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INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS PARANÁ Semanas Epidemiológicas 18 a 20/2014 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE CIEVS DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

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INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS – PARANÁ

Semanas Epidemiológicas 18 a 20/2014

CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

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EVENTOS ESTADUAIS Semanas Epidemiológicas 18 a 20/2014

CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

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• Local de ocorrência: Paraná • Data da informação: 19/05/2014 • Origem da informação: GAL-LACEN-PR/CIEVS

Monitoramento das Doenças Respiratórias

Frequência de agentes virais respiratórios identificados por semana epidemiológica(SE) de início dos sintomas, Paraná, SE 01/2013 a 20/2014

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Monitoramento das Doenças Respiratórias • Local de ocorrência: Paraná • Data da informação: 19/05/2014 • Origem da informação: GAL-LACEN-PR/CIEVS Distribuição dos vírus respiratório identificado segundo faixa etária, Paraná, SE 01/2013 a 20/2014

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< 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 e mais Fonte: SESA/LACEN-GAL/CIEVS. Dados atualizados em 19/05/2014, sujeitos a alteração

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Monitoramento das Doenças Respiratórias • Local de ocorrência: Paraná • Data da informação: 19/05/2014 • Origem da informação: GAL-LACEN-PR/CIEVS

Distribuição do vírus Influenza por subtipo e faixa etária, Paraná, SE 01/2013 a 20/2014.

Fonte: SESA/LACEN-GAL/CIEVS. Dados atualizados em 19/05/2014, sujeitos a alteração

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Monitoramento das Doenças Respiratórias • Local de ocorrência: Paraná • Data da informação: 19/05/2014 • Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS Distribuição dos vírus Influenza por subtipo identificado segundo faixa etária, Paraná, SE 01/2013 a 20/2014

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DENGUE • Local de ocorrência: Paraná • Data da informação: 06/05/2014 • Origem da informação: Sala de Situação da Dengue/SVS/SESA

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Foram notificados da semana 31/2013 (primeira semana de agosto) a semana 18/2014, 36.989 casos suspeitos de dengue com 8.528 confirmados, 6.126 por laboratório e 2.399 clínico-epidemiológico, sendo 8.100 casos autóctones e 428 casos importados, destes, 16.324 foram descartados. Na Figura 1 a distribuição dos casos notificados e confirmados (autóctones e importados) de dengue no Paraná. Dados da Planilha Paralela do Estado/PR comparados com SINAN on line. Quanto à classificação final (Tabela 1), dos 36.989 notificados, 12.137 (32,8%) permanecem em investigação, 8.439 (22,8%) foram confirmados como Dengue, com confirmação de 70 casos de Dengue com Sinais de Alarme (DSA) e 19 casos de Dengue Grave (DG). Ocorreram 3 (três) óbitos por dengue no período. Podemos observar da Figura 2, que no período da semana 31/2013 a 18/2014, dos 399 municípios do Paraná, 126 (31,6%) que tiveram ocorrência de caso(s) autóctone(s) com incidência variando de 10.985,9 a 0,1 casos/100.000 habitantes. Destes 126 municípios, 17 apresentam situação epidêmica, ou seja, incidência superior a 300 casos por 100.000 habitantes. São municípios da maior para a menor incidência: Marilena, Nova Londrina, Indianópolis, Cidade Gaúcha, Guaíra, Itaúna do Sul, Tamboara, Missal. Os municípios com maior número de casos notificados são Maringá (7.055), Londrina (5.115) e Nova Londrina (1.500). Os municípios com maior número de casos confirmados são: Maringá (2.184), Nova Londrina (1.342) e Marilena (785 casos).

Figura 2 – Classificação dos municípios segundo incidência de dengue por 100.000 habitantes – Paraná – semana 31/2013 a 18/2014*

Figura 3 – Distribuição proporcional de casos confirmados de dengue por faixa etária e sexo, semana epidemiológica de início dos sintomas 31/2013 a 18/2014, Paraná – 2013/2014.

Para maiores detalhes do Informe Técnico da Sala de Situação da Dengue no Paraná: http://www.dengue.pr.gov.br/

0,44 1,06 2,25

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DENGUE – PARANÁ 2013/2014*Período

2013/2014

MUNICÍPIOS COM NOTIFICAÇÃO 291

REGIONAIS COM NOTIFICAÇÃO 22

MUNICÍPIOS COM CASOS CONFIRMADOS 164

REGIONAIS COM CASOS CONFIRMADOS 19MUNICÍPIOS COM CASOS AUTÓCTONES 126

REGIONAIS COM CASOS AUTÓCTONES

(2ª, 8ª, 9ª, 10ª, 11ª, 12ª, 13ª, 14ª, 15ª, 16º, 17ª, 18ª, 19ª e 20ª)14

TOTAL DE CASOS 8.528

TOTAL DE CASOS AUTÓCTONES 8.100

TOTAL DE CASOS IMPORTADOS 428

TOTAL DE NOTIFICADOS 36.989

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RAIVA ANIMAL • Local de ocorrência: Castro, Paraná • Data da informação: 19/05/2014 • Fonte da informação: Coordenação do Programa

Estadual de Controle da Raiva /DVVZI/CEVA/ SVS/SESA

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Caso de raiva em um bovino no município de Castro, referente a semana epidemiológica (SE) 20. Diagnóstico realizado pelo Centro de Diagnósticos Marcos Enrietti (CDME).

Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Castro,_Paran%C3%A1

A raiva é uma zoonose viral, que se caracteriza como uma encefalite progressiva aguda e letal. A transmissão da raiva se dá pela penetração do vírus contido na saliva do animal infectado, principalmente pela mordedura e, mais raramente, pela arranhadura e lambedura de mucosas. O vírus penetra no organismo, multiplica-se no ponto de inoculação, atinge o sistema nervoso periférico e, posteriormente, o sistema nervoso central. A partir daí, dissemina-se para vários órgãos e glândulas salivares, onde também se replica e é eliminado pela saliva das pessoas ou animais enfermos. Todos os mamíferos são suscetíveis a infecção pelo vírus da raiva. A imunidade é conferida por meio de vacinação, acompanhada ou não por soro; dessa maneira, pessoas que se expuseram a animais suspeitos de raiva devem receber o esquema profilático, assim como indivíduos que, em função de suas profissões, se mantém constantemente expostos. Há muitas interfaces entre a raiva humana e a animal. Na vigilância da raiva, os dados epidemiológicos são essenciais tanto para os profissionais de saúde, para que seja tomada a decisão de profilaxia de pós-exposição em tempo oportuno, como para os veterinários, que devem adotar medidas de bloqueio de foco e controle animal. Assim, a integração entre assistência médica e a vigilância epidemiológica são imprescindíveis para o controle dessa zoonose. Os casos de raiva em animais de produção (bovinos, equinos e outros), devem ser notificados imediatamente às autoridades da agricultura para o desencadeamento das ações de controle: indicação de vacinação nos rebanhos, captura e controle de morcegos hematófagos e educação sanitária. (Fonte: Guia de vigilância epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 7ª ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009. Caderno13).

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RAIVA HUMANA • Local de ocorrência: Zoológico de Curitiba, Paraná • Fonte da informação: Coordenação do Programa Estadual de Controle

da Raiva /DVVZI/CEVA/ SVS/SESA e RICMAIS

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Foram localizados os dois homens que tiveram contato com o um morcego contaminado pelo vírus da raiva, em Curitiba, no último dia 21 de abril. A Secretaria Municipal de Saúde informou que, depois dos alertas disparados na imprensa e nas redes sociais, os dois homens se apresentaram a uma unidade de saúde e já foram medicados. Um dos homens encontrou o morcego marrom próximo à jaula do Chimpanzé. O animal é insetívoro (não hematófago), da espécie Myotis, bastante comum na região da capital. O segundo homem localizado é um amigo do rapaz que encontrou o mamífero. Os dois são moradores da região metropolitana e, por questões éticas, não terão os nomes divulgados. Curitiba está livre da raiva humana desde 1975, quando foi registrado o último caso. A doença é grave, tem grande probabilidade de levar à óbito, e pode afetar todos os mamíferos, inclusive os humanos. Não é preciso ser picado por um animal contaminado para pegar raiva, um contato simples já é suficiente para a transmissão do vírus. Orienta-se às pessoas para nunca matar ou manipular diretamente um morcego. Se possível, o mesmo deve ser capturado, isolando-o com panos, em caixas de papel, balde ou mantê-lo em ambiente fechado para posterior captura por pessoas capacitadas. Se possível, enviar o morcego para identificação e diagnóstico laboratorial da raiva. Para isso, entrar em contato com a secretaria municipal, ou Centro de Controle de Zoonoses (CCZs) ou secretaria estadual de saúde. Deve-se ressaltar que um morcego é considerado suspeito de estar infectado com o vírus da raiva quando for encontrado em horário e local não habitual.

Fonte: http://1.bp.blogspot.com/_u5OyQskt51o/TPGrImIf_RI/AAAAAAAAARo/0vV1pgw6AR0/s1600/IMG_0016-2.jpg

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EVENTOS NACIONAIS Semanas Epidemiológicas 18 a 20/2014

CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

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ANVISA • Local de ocorrência: Brasil • Data da informação: 16/05/2014 • Origem da informação: ANVISA

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

A Anvisa determinou, nesta sexta-feira (16/05), a

suspensão da distribuição, comércio e uso, em todo o país,

dos lotes 2505222 do produto Bepeben 1.200.000UI pó

injetável e ainda do lote 2501078 do produto Bepeben

600.000 UI solução injetável. O laboratório Teuto Brasileiro

SA, fabricante dos produtos, comunicou o recolhimento

dos lotes devido à mistura de rótulos entre as duas

concentrações identificadas em algumas cartonagens

hospitalares de ambos os produtos.

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SARAMPO • Local de ocorrência: Brasil • Data da informação: 07/05/2014 • Origem da informação: Secretaria de Saúde do Estado do

Ceará

COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Foram notificados 415 casos suspeitos de sarampo, no Ceará, entre 25/12/2013 e 12/05/2014. Dentre os casos notificados 38,8% (161/415) foram confirmados, 59,5% (247/415) foram descartados e 1,7% (7/415) estão em investigação epidemiológica. A semana epidemiológica (SE) com o maior número de casos notificados foi a 5 (26/01 a 01/02/2014) com 23% (95/415) das notificações, porém, a SE com o maior número de casos confirmados foi a 4 (19/01 a 25/01/2014), com 24,2% (39/161) das confirmações. Sendo que 40,3% (65/161) de todos confirmados ocorreram após o dia 01/02/2014, data posterior ao início da campanha de vacinação.

Distribuição espacial dos casos de sarampo em investigação e confirmados, Ceará, 2013 e 2014*.

Fonte: SESA-CE/COPROM/NUVEP.* Dados sujeitos à revisão.

Cobertura Vacinal de VTV, em crianças de 12 meses, 2013*, Ceará.

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EVENTOS INTERNACIONAIS Semanas Epidemiológicas 18, 19 e 20/2014

CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

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NOVO CORONAVÍRUS - MERS-CoV • Local de ocorrência: Mundial • Data da informação: 16/05/2014 • Fonte da informação: Centro Europeu de Prevenção e Controle

das Doenças ECDC)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Desde abril de 2012 até 16 de maio de 2014, 621 casos confirmados em laboratório de Mers-CoV foram relatados por autoridades de saúde em todo o mundo, incluindo 188 óbitos. Dos casos, 96 (18%) eram trabalhadores de saúde. Os seguintes países têm relatado casos Mers-CoV: Oriente Médio: Arábia Saudita : 511 casos/160 óbitos; Emirados Árabes Unidos: 67 casos/9 óbitos; Quatar : 7 casos/4 óbitos; Jordânia: 9 casos / 4 óbitos; Omã: 2 casos/2 óbitos; Kuwait: 3 casos/1 óbito; Egito: 1 caso/0 óbito; Yemen: 1 caso/1 óbito; Líbano: 1 caso/ 0 óbito. Europa: Reino Unido(UK): 4 casos/3 óbitos; Alemanha: 2 casos/1 óbito; França: 2 casos/1 óbito; Itália: 1 caso/0 óbito; Grécia: 1 caso/0 óbito; Holanda: 2 casos / 0 óbito. África: Tunísia: 3 casos/1 óbito. Ásia: Malásia: 1 caso/1 óbito; Filipinas: 1 caso/0 óbito. Américas: Estados Unidos: 2 casos/0 óbito. A maioria dos casos ocorreram no Oriente Médio, ou há ligação direta com um caso primário infectado no Oriente Médio, ou retornou desta área. A fonte do vírus ainda é desconhecida, mas o padrão de transmissão aponta para um reservatório animal no Oriente Médio, a partir de que os seres humanos esporadicamente são infectadas através de transmissão zoonótica. Não há nenhuma evidência de transmissão sustentada entre os seres humanos. O Mers-CoV é geneticamente distinto do coronavírus que causou o surto de SARS. A transmissão secundária a partir do caso importado foi relatada no Reino Unido, França e Tunísia. Em abril de 2014, quatro países (Filipinas, Grécia, Malásia e Egito) notificaram casos importados da Península Arábica. Em maio os EUA ea Holanda relataram os primeiros dois casos importados da Arábia Saudita (Figura 2) .

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MERS-CoV (continuação) • Local de ocorrência: Mundial • Data da informação: 16/05/2014 • Fonte da informação: Centro Europeu de Prevenção e Controle das

Doenças ECDC)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A taxa de letalidade é de 30%. Para os casos onde a idade e o sexo são conhecidos, a relação do sexo masculino para o feminino é de 1,7:1. Entre os 617 casos com idade conhecida, a idade média é de 48,5 anos. Dos 543 casos para os quais são conhecidas a idade e sexo, 245 (45%) foram do sexo masculino com idade entre 40 anos e acima. O número de casos notificados aumentou significativamente: em abril foram notificados 233 casos e 181 casos em maio. Entre março de 2013 e março de 2014, a média mensal de casos notificados foi de 15. Entre esses 414 casos, 348 (84%) foram relatados por Arábia Saudita, 50 casos (12%) pelos Emirados Árabes Unidos, seis casos foram relatados pela Jordânia, dois casos por Estados Unidos e Holanda, um caso cada pelo Egito, Grécia, Malásia, Filipinas, Líbano e Iêmen (Figura 4). A causa do rápido aumento de casos em abril é desconhecida.

A Directora Geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, em 14 de maio de 2014 não considerou a Síndrome Respiratória pelo Coronavírus do Oriente Médio (Mers-CoV) um Surto de Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). Esta decisão baseou-se no parecer do Comité de Emergência da OMS no âmbito do RSI, em Mers-CoV. No entanto, o comitê indicou que, com base em informações atuais, "a gravidade da situação aumentou em termos de impacto na Saúde Pública, mas que não há evidências de transmissão de humano para humano sustentado."

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POLIOMIELITE • Local de ocorrência: Atualização Global • Data da informação: 13/05/2014 • Origem da informação: European Centre for Disease Prevention and Control

(ECDC) e Iniciativa Global de Erradicação da Pólio

COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A poliomielite, uma doença evitável por vacina, incapacitante e potencialmente fatal que afeta principalmente crianças, está perto de ser erradicada como um resultado de esforços globais de saúde pública. A poliomielite ainda é endêmica no Afeganistão, Paquistão e Nigéria. A poliomielite foi declarada emergência de saúde pública de preocupação internacional (ESPII) em 05 de maio de 2014 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), Diretor-Geral. Como resultado da ESPII, a OMS emitiu recomendações temporárias para controlar a propagação do poliovírus. Um novo caso de poliomielite devido ao poliovírus selvagem tipo 1 (WPV1) foi relatado no estado nigeriano de Yobe, com início da paralisia em 19 de abril. Este é o primeiro caso neste estado desde julho de 2013. Seqüenciamento genético está em curso para determinar a origem do vírus. Dois novos casos WPV1 foram relatados no Paquistão (um de Waziristão do Norte, Áreas Tribais sob Administração Federal - FATA - e um da Gadap , maior Karachi), elevando o número total de casos WPV1 para 61 casos em 2014. O caso mais recente de WPV1 teve início da paralisia em 20 de abril (a partir de Waziristão do Norte ).

Fonte: http://www.polioeradication.org/Dataandmonitoring/Poliothisweek/Poliocasesworldwide.aspx

Fonte: http://www.polioeradication.org/Dataandmonitoring/Poliothisweek/Poliocasesworldwide.aspx

Fonte: http://www.polioeradication.org/Dataandmonitoring/Poliothisweek/Poliocasesworldwide.aspx

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ENCEFALITE BOVINA ESPONGIFORME • Local de ocorrência: Porto Esperidião, Mato Grosso • Data da informação: 02/05/2014 • Fonte da informação: Organização Mundial de Doença Animal (OIE) e

ProMed-PORT

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

O sistema brasileiro de vigilância para a encefalopatia espongiforme bovina

(BSE), identificou uma infecção subclinica pelo Prion em 14 de abril de 2014

em um bovino fêmea de 12 anos enviada para abate, após alguns problemas

durante o transporte. O animal nasceu e foi criado na mesma fazenda de

criação de bovino. A carne e outros produtos deste animal não entraram na

cadeia alimentar de outros animais e não há risco para a população humana.

O rastreando dos movimentos dos animais desde 2000, estabeleceu-se que

alguns animais de coorte da fazenda haviam sido transferidos para outras 10

propriedades em três municípios do estado de Mato Grosso. Durante a

investigação epidemiológica, 49 animais da coorte, que não apresentavam

sinais clínicos da doença, foram destruídos. As amostras de tecido nervoso

foram retirados dos animais e testados no Laboratório Nacional da

Agricultura e, todos foram negativos em 1 de Maio de 2014. Todas as

medidas de controle de acordo com o Código Sanitário dos Animais

Terrestres da OIE já foram aplicados, a fim de fechar o surto e só os

resultados dos testes realizados no laboratório de referência em Weybridge

(Reino Unido) estão pendentes.

A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) confirmou como "atípico" o

caso de encefalopatia espongiforme bovina.

O resultado foi divulgado pelo Ministério da Agricultura. Em nota, ele

também ressaltou que não houve "diagnóstico conclusivo que possa ser

usado para classificá-lo de forma inequívoca até o momento". Ou seja, a OIE

não conseguiu identificar a origem da doença e optou por respaldar os

exames feitos pelo laboratório da rede estatal Lanagro, em Recife.

O laboratório brasileiro classificou o caso como atípico devido ao fato de o animal não ter desenvolvido a doença nem ter morrido por causa dela. O Lanagro detectou que uma deficiência na formação de proteína, a chamada marcação priônica, se desenvolveu por causa da idade avançada do animal - ela ocorre normalmente em bovinos acima de dez anos, por causa do envelhecimento das células. A vaca nelore tinha 12 anos. O caso clássico da doença ocorre em rebanhos mais jovens, de até 7 anos, que é a média de idade-limite dos animais comercializados no mercado. Nesses casos, a enfermidade pode ser causada pela alimentação à base de farinha de osso e carne. O laboratório de Weybridge, do Reino Unido, informou que no dia 9 de maio/2014, que todas as características do caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), registrado no Estado do Mato Grosso, indicam se tratar de um caso atípico (H-BSE), apesar de não haver um diagnóstico conclusivo que possa ser usado para classificá-lo de forma inequívoca até o momento. Para o laboratório de referência da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), todos os dados disponíveis sobre esta situação apoiam o entendimento de se tratar de um caso atípico. Ainda segundo o laboratório, as informações observadas e o exame (immunopathology) não mostram nenhuma das características que apontariam para um caso clássico da enfermidade. Ao contrário, reforçam a consistência de um caso atípico. EEB atípica: é causada por príons ligeiramente diferentes da causa clássica. A diferença é relacionada à massa molecular do príon, que pode ser menor (conhecido como L-EEB) ou maior (H-EEB). Ocorre em animais mais velhos acima de 9 anos. Trata-se de uma manifestação rara, cuja origem não está totalmente esclarecida. Ainda assim, a teoria mais aceita é que esta apresentação é uma forma espontânea da doença, não sendo relacionada com a ingestão de alimentos contaminados. Segundo a OIE, no entanto, o leite, a gelatina e a carne produzida, não apresentam risco de transmissão.

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CHIKUNGUNYA • Local de ocorrência: Global • Data da informação: 16/05/2014 • Origem da informação: Organização Panamericana de Saúde

(OPAS)/Organização Mundial da Saúde (OMS) e Centro de Pesquisas de Doenças Infecciosas / Universidade de Minnesota (CIDRAP)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Chikungunya é um vírus transmitido pela picada de mosquitos, como o Aedes aegypti; albopictus e Aedes. Ela provoca febre alta, dor nas articulações, dor de cabeça e muscular. Embora raramente causa a morte, a dor nas articulações podem durar meses ou anos e, por vezes, tornar-se uma causa de dor crônica e incapacidade para algumas pessoas. Não há nenhum tratamento específico ou vacina disponível para prevenir a infecção do vírus. A OPAS / OMS recebeu em 6 de dezembro de 2013, a confirmação dos primeiros casos de transmissão autóctone do vírus Chikungunya nas Américas.

Fonte: http://www.ecdc.europa.eu/en/Pages/home.aspx

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EBOLA • Local de ocorrência: África Ocidental • Data da informação: 15/05/2014 • Origem da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS

Há um surto da doença em curso vírus de Ebola (EVD) na África Ocidental afetando a Guiné e a Libéria, com início em fevereiro de 2014. Este é o primeiro surto na região.

Guiné Um total cumulativo de 248 casos clínicos de doença por vírus Ebola (EVD), incluindo 171 óbitos foram registradas. Desde 9 de Maio de 2014, houve cinco novos casos de Ebolavirus confirmados por PCR e não houve óbitos entre os casos confirmados. Houve uma reclassificação dos casos através da investigação retrospectiva, trouxe o número total de 138 casos confirmados incluindo 92 óbitos; 67 casos prováveis e 57 óbitos (3 novos óbitos prováveis na comunidade); e 43 casos suspeitos (22 óbitos). A distribuição geográfica dos casos clínicos de EVD desde o início do surto é a seguinte: Conakry (50 casos, incluindo 24 óbitos), Guekedou (163/119), Macenta (22 /17), Kissidougou (8/6), Dabola (4/4), e Djinguiraye (1/1). O total acumulado de casos laboratorialmente confirmados e óbitos desde o início do surto é: Conakry (40 casos, incluindo 20 óbitos); Guekedou (83/ 60); Macenta (12/10); Kissidougou (2/1); e Dabola (1/1). Não houveram novos casos de EVD em: Kissidougou desde 1 de abril, Macenta desde 9 de abril, e Conakry desde 26 de abril. Em Djinguiraye e Dabola os últimos casos foram notificados no final de março de 2014. Se não houver casos adicionais identificados em Conakry, o período de observação dos contatos termina em 17 de maio. Libéria e Serra Leoa Não houve novos alertas, tanto na Libéria como em Serra Leoa. Na Libéria, após a revisão e consolidação dos dados, o número acumulado de casos é de 12 (6 confirmados, 2 prováveis e 4 suspeitos). Não houve nenhuma mudança no número de óbitos (11) e a data de início do mais recente caso confirmado ou provável é 6 de Abril de 2014. O número de casos confirmados em laboratório estão sujeitas a alterações como os resultados laboratoriais. A malária, febre tifóide, shigelose, cólera, leptospirose, peste, rickettsiose, febre recorrente, meningite, hepatite e outras febres hemorrágicas virais são os diagnósticos diferenciais a considerar nestes pacientes.

O vírus Ebola pode causar surtos em humanos com uma taxa de

letalidade de até 90%. O Ebola apareceu pela primeira vez em 1976, em dois focos simultâneos, em Nzara, Sudão e em Yambuku, República Democrática do Congo (RDC). O último foi em uma aldeia situada perto do rio Ebola, o qual deu o nome à doença. O Ebola foi introduzido na população humana por meio de contato direto com o sangue, secreções, órgãos ou outros fluidos corporais de animais infectados. Na África, a infecção foi documentada através da manipulação de chimpanzés infectados, gorilas, morcegos, macacos, antílopes florestais e porcos-espinhos, encontrados mortos ou doentes na floresta tropical. Mais tarde o Ebola se espalhou na comunidade através da transmissão de pessoa a pessoa, por meio de contato com sangue, secreções, órgãos ou outros fluidos corporais de pessoas infectadas. Cerimônias fúnebres onde os enlutados têm contato direto com o corpo da pessoa falecida, também podem desempenhar um papel na transmissão do Ebola. A transmissão via semem infectado pode ocorrer até sete semanas após a recuperação clínica. Período de incubação varia de 2 a 21 dias. Sinais e sintomas observados: febre, vómitos, diarréia, garganta inflamada, dores articulares e musculares, dor de estômago, dor de cabeça, erupções cutâneas, olhos vermelhos, soluços e sangramentos. (Fonte: OMS)

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SARAMPO • Local de ocorrência: Atualização • Data da informação: 19/05/2014 • Origem da informação: Centro de Controle e Prevenção de

Doenças (CDC)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, cerca de 26.014 casos suspeitos, 6.016 casos confirmados e 41 óbitos por sarampo foram notificados nas Filipinas desde 1 de Janeiro a 20 de abril de 2014. Maioria dos casos são de Manila Metropolitan, Calabarzon e Central Luzon. No entanto, Austrália, Canadá, Japão, Nova Zelândia, Reino Unido e os Estados Unidos têm relatado casos em viajantes que retornam das Filipinas. A maioria destes casos foram entre crianças não vacinadas com menos de 2 anos de idade. A Organização Mundial de Saúde e do Departamento de Saúde das Filipinas estão trabalhando para controlar o surto, incluindo campanhas de vacinação. O sarampo ainda é comum em muitas partes do mundo, incluindo alguns países da Europa, Ásia, Pacífico e África, os viajantes com sarampo continuam transmitindo a doença para os EUA. Desde 1 de Janeiro a 16 de maio de 2014, 216 casos de sarampo têm sido relatados nos Estados Unidos para o Centro Nacional de Imunização do CDC e Doenças Respiratórias (NCIRD). O CDC recomenda que os viajantes com roteiro turísitico para as Filipinas devem se proteger e vacinar contra o sarampo. Os médicos devem estar alerta com sinais e sintomas compatíveis ao sarampo, ao prestar atendimento em pacientes com febre e erupções cutâneas, especialmente se o paciente fez uma viagem internacional recente.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Filipinas

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SARAMPO • Local de ocorrência: Global • Data da informação: 11/05/2014 • Origem da informação: Promed -mail

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Américas

O número de casos de sarampo nos Estados Unidos está próximo ao

recorde anual recente de 220, que foi em 2011. O surto de sarampo em

Ohio continua a crescer segundo o Departamento de Saúde de Ohio

relatando um total de 44 casos para 2014, desde 07 de maio de 2014. Este

é o segundo surto, e terminou agora no sul da Califórnia, que chegou a 59

casos.

Os últimos totais nacionais foi liberado pelo Centro de Controle de Doenças

em 7 de maio de 2014. Em 2 de maio de 2014, o CDC recebeu relatos de

168 casos de sarampo em 15 estados. Desde essa data, as notícias têm

adicionado casos singulares em Minnesota, Pensilvânia e na Virgínia. O

surto de Ohio também quase dobrou de acordo com a suas notificações.

Através de 07 de maio de 2014, por meio de relatórios de notícias e fontes

de agências de saúde pública, parece que o número de casos de sarampo

nos Estados Unidos chegou a 189.

Singapura

Houve um aumento nos casos de sarampo, em Singapura ano de 2014,

nos últimos dois anos .

Embora toda criança tem que ser protegida contra o sarampo até a idade

de 18 meses, cerca de metade dos 99 casos infectados desde janeiro 2014

eram crianças.

Só na semana passada, sete pessoas foram diagnosticadas com a infecção

pelo vírus do sarampo. Quatro eram crianças e o restnate ainda com

informaçoes adicionais de vacinação pendente. Houve 46 casos de

sarampo no total em (2013) e 38 em 2012.

https://www.google.com.br/search?q=singapura&client=firefox-a&hs=8aJ&rls=org.mozilla:pt-BR:official&channel=sb&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=izRxU6WFGKWgsQTS5YHYDQ&ved=0CAkQ_AUoAg&biw=1680&bih=904#facrc=_&imgdii=h_kETBTwNYujzM%3A%3BezIIfbBOzwsNCM%3Bh_kETBTwNYujzM%3A&imgrc=h_kETBTwNYujzM%253A%3BtljlUkDZXCRO9M%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.vacationstogo.com%252Fimages%252Fports%252Fmaps%252F344_w.gif%3Bhttp%253A%252F%252Fportugues.vacationstogo.com%252Fcruise_port%252FSingapore.cfm%3B700%3B457

QTS5YHYDQ&ved=0CAkQ_AUoAg&biw=1680&bih=904#channel=sb&q=estados+unidos&rls=org.mozilla:pt-BR:official&tbm=isch&facrc=_&imgdii=_&imgrc=hxR-Os-qsaKGJM%253A%3BquXvm87jzplEBM%3Bhttp%253A%252F%252F3.bp.blogspot.com%252F-5yzdJjHRyiA%252FUaxmkMXI6KI%252FAAAAAAAAUso%252FXiALFHUdEJo%252Fs1600%252Fmapa-dos-Estados-Unidos-da-America-not1.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Fprofessormarcianodantas.blogspot.com%252F2013%252F06%252Fo-aumento-da-pobreza-e-o-racismo-nos.html%3B736%3B461

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FEBRE Q • Local de ocorrência: Alemanha • Data da informação: 11/05/2014 • Origem da informação: Promed

COMENTÁRIOS ADICIONAIS: No município de Sulzfeld, Distrito Rhoen-Grabfeld, desde janeiro de 2014, 12 pessoas foram confirmadas com a febre Q. De acordo com a autoridade de saúde competente, mais 25 pessoas são suspeitas de casos de febre Q, a maior parte dos casos encontram-se no centro de Sulzfeld. Segundo informações oficiais, algumas pessoas afetadas apresentam quadro de de infecções pulmonares ou pneumonia. Seis pacientes foram hospitalizados. O agente patogênico pode ser transmitido a partir de carneiros. Foí confirmada a presença da bactéria em cinco ovelhas. Estas ovelhas foram desinfetados e agora estão alojados em um estábulo. O último caso foi registrado em 28 abril de 2014. Investigação ainda está sendo desencadeada pois o período de incubação em seres humanos é geralmente de 2 a 3 semanas. Os sintomas geralmente são febre, calafrios, dores musculares e dor de cabeça severa. A infecção por febre Q em mulheres grávidas no 1º trimestre de gravidez pode levar, em muitos casos, ao aborto. Para as pessoas com doenças cardíacas há um risco de que a infecção por febre Q possa evoluir de forma crônica. As pessoas podem ser infectadas pela bactéria da febre Q pela poeira de rebanhos infectados a uma distância de até 2 km. A transmissão direta de febre Q de pessoa para pessoa, pode ser considerado um evento raro. O departamento de saúde convocou a população de Sulzfeld para uma reunião de orientações prevista para 15 de maio de 2014, sendo ofertado a população exame de sangue.

https://http://www.mygermancity.com/rhoen-grabfeld-district acesso em 12/05/14 às 10:13 h

Distrito Rhön-Grabfeld Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Rh%C3%B6n-Grabfeld

http://pt.wikipedia.org/wiki/Alemanha

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COQUELUCHE • Local de ocorrência: Atualização_ EUA • Data da informação: 14/05/2014 • Origem da informação: ProMED-mail

COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Califórnia (Condado de Sacramento) Segundo as Autoridades de saúde está ocorrendo um surto de coqueluche, com 69 casos confirmados em 2014. Em 2013, cerca de 59 casos foram registrados em todo o ano. 11 dos 69 são crianças e muitos são adolescentes, sendo que as instituições como escolas e creches estariam enquadradas dentro dos grupos mais suscetíveis. Califórnia Casos de coqueluche estão em ascensão no Condado de Napa e seus municípios vizinhos, em 2014, 17 casos foram notificados neste ano, a maioria em crianças em idade escolar do ensino médio, nove deles nas últimas duas semanas. A última epidemia na Califórnia foi em 2010, quando houve 9.100 casos em todo o estado e 10 óbitos de bebês. As autoridades de saúde referem que a coqueluche é cíclica e ocorre os picos a cada 3 a 5 anos. Houve 49 casos de coqueluche ou pertussis , em todo o Condado de Contra Costa, tem se observado uma elevação de casos de coqueluche em 2014, com 9 casos da doença foram encontrados em uma única escola. Uma criança do Condado de Placer foi a óbito de coqueluche em 07 de maio de 2014, sendo a segunda fatalidade infantil de coqueluche em 2014 na Califórnia, não foi confirmada a idade da criança. As autoridades recomendam estar vacinando todas as mulheres grávidas, principalmente entre 27 e 36 semanas ao longo de sua gestação. Pensilvânia ( Condado de Allegheny) Até agora, 11 casos de coqueluche foram confirmados e o primeiro caso foi confirmado em abril de 2014. Carolina do Sul ( Condado de Pickens ) Autoridades de saúde do Estado estão intensificando estado de alerta para os serviços de saúde desde que houve um pico de casos ao longo das últimas semanas. Na mesma época, em 2013, haviam 66 casos em todo o estado. Dos 30 casos notificados no Estado em 2014, 13 foram no Condado de Pickens,

incluindo 2 casos no West End Primária e Floresta Acres Fundamental que foram relatados em março de

2014, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde e Controle Ambiental (DHEC).

Haviam 24.231 casos de coqueluche em 2013 em todo o país, e o DHEC relatou 212 na Carolina do Sul

em 2013.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos

https://www.google.com.br/search?q=coqueluche&client=firefox-a&hs=6GR&rls=org.mozilla:pt-BR:official&channel=sb&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=EYF2U-ibNpTQsQSTw4H4Dw&ved=0CAgQ_AUoAQ&biw=1680&bih=916#facrc=_&imgdii=_&imgrc=LGmI9TLKiQUeUM%253A%3BiljllLHldsCp6M%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.jacuipenoticias.com.br%252Fsaude%252Fagosto%252Fcoqueluche-tosse.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.jacuipenoticias.com.br%252Fsaude%252Fagosto%252Fcoqueluche.htm%3B280%3B373

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CAXUMBA • Local de ocorrência: Atualização Estados Unidos (Ohio ) • Data da informação: 17/05/2014 • Origem da informação: ProMed-mail

COMENTÁRIOS ADICIONAIS: O número de casos de caxumba na área central do estado de Ohio

subiu para 361casos. O surto é nos municípios em Franklin, Delaware,

e Madison, de acordo com o Departamento de Saúde Pública de

Colombo.

A maioria desses casos, 208, estão relacionadas à Universidade Estadual de Ohio, cujo principal campus está situado na capital do estado norte-americano do Ohio, Columbus, e nos condados de Franklin (97,80%), Delaware (1,46%) e Fairfield (0,74%). As idades dos pacientes variam de 4 meses a 80 anos de idade. O Departamento de Saúde solicitou para se certificarem das doses da vacina MMR (sarampo, caxumba e rubéola). Os sintomas da caxumba incluem febre, dores de cabeça, cansaço e inchaço das glândulas salivares. No entanto, os surtos de caxumba entre populações vacinadas têm sido relatados com frequência nos últimos anos, especialmente entre os estudantes universitários, onde a intensidade da exposição entre os alunos presumivelmente supera imunidade induzida pela vacina (http://wwwnc.cdc.gov/eid/article/20/4 / 13 - 1681_article.htm ). Talvez enfraquecimento da imunidade pós- vacinação e diferenças antigênicas entre cepas de surto e os vírus vacinais são explicações adicionais para caxumba surtos em populações altamente vacinadas (http://cid.oxfordjournals.org/content/47/11/1458.full ).

Condados de Ohio Fonte: http://es.wikipedia.org/wiki/Ohio

https://www.google.com.br/search?q=caxumba&client=firefox-a&hs=4k2&rls=org.mozilla:pt-BR:official&channel=sb&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=Nep5U9PhOI7gsASt9oDgAQ&sqi=2&ved=0CAYQ_AUoAQ&biw=1680&bih=916#facrc=_&imgdii=_&imgrc=ZzEwMT_KxFWtnM%253A%3Bn1V5NnUw7Ol-uM%3Bhttp%253A%252F%252Fblogelseviersaude.elsevier.com.br%252Fwp-content%252Fuploads%252F2013%252F02%252FSem-t%2525C3%2525ADtulo11.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Fblogelseviersaude.elsevier.com.br%252Fciencias-basicas%252Fvrus-da-caxumbahistologiaebiologiacelular%252F%3B561%3B371

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CÓLERA • Local de ocorrência: Atualização África e Ásia • Data da informação: 17/05/2014 • Origem da informação: ProMed-mail

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Somália (Middle Juba )

Confirmados três óbitos de crianças e 50 em condições críticas no surto de cólera na cidade de Buale, região central de Jubba. A cólera eclodiu há 3 dias na cidade de Buale. A falta de suprimentos médicos para a cidade está a afetando o estado de saúde das crianças e outras pessoas na região desde que a cidade está sob o controle de militantes do Shabab. O número de óbitos poderá ser mais intenso se a situação médica continuar. O Hospital Geral na cidade Baule serve como base militar para os militantes

desde a sua chegada a cidade, 3 anos atrás.

Filipinas ( Cotabato do Norte ) Um surto de cólera na cidade de Alamada , na província de Cotabato, com pelo menos oito óbitos, com confirmação laboratorial. Foram analisados mais de 700 casos suspeitos. Dados da Secretaria Municipal de Saúde de Alamada, informou que 769 foram encaminhados para hospitais ou clínicas, com 438 testes positivos para Vibrio cholerae. Segundo o Departamento de Saúde de Alamada Municipal, foi emitido Estado de Calamidade em 14 de Maio de 2014. Nepal (Região Central) Testes no Laboratório Nacional de Saúde Pública confirmaram a presença de cólera no Distrito de Rautahat (Região Central). O início dos casos iniciou nas últimas 4 semanas em Gaidatar, Aldeia de Rautahat. Na vila, 435 pessoas se queixaram de gastroenterite nos últimas

semanas.

A última vez que a cólera foi detectado na vila foi há 5 anos, e afetou mais

de 100 pessoas e 2 óbitos.

https://www.google.com.br/search?q=colera&client=firefox-a&hs=5V3&rls=org.mozilla:pt-BR:official&channel=sb&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=mPV5U7qVGtHlsATBq4HQBg&ved=0CAgQ_AUoAQ&biw=1680&bih=916#facrc=_&imgdii=Q8xG5EUklTDUPM%3A%3BM56mv5XkzN_NGM%3BQ8xG5EUklTDUPM%3A&imgrc=Q8xG5EUklTDUPM%253A%3BWNyMqwyL2n8DgM%3Bhttp%253A%252F%252F4.bp.blogspot.com%252F-SwWkTBjeQEE%252FUhoo5q33gaI%252FAAAAAAAANy8%252FAHfveVjvMqU%252Fs1600%252Fc%2525C3%2525B3lera%252Bhavana.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Falagoasreal.blogspot.com%252Fsearch%252Flabel%252Fm%2525C3%2525A9dico%3B225%3B224

https://www.google.com.br/search?

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ESQUISTOSSOMOSE • Local de ocorrência: SUDÃO - (Darfur) • Data da informação: 17/05/2014 • Origem da informação: ProMed-mail

COMENTÁRIOS ADICIONAIS: O Ministério da Saúde revelou que o Estado de Darfur está na lista de estados sudaneses mais atingidas por esquistossomose (bilharziose). Em particular a população de Darfur do Sul está sofrendo com a doença, registando o aumentou 70 %, o que traz para um nível de igualdade com o estado de Kordofan do Norte. As taxas de mortalidade por esquistossomose são muito altos, segundo Ministério da Saúde informou à imprensa em 6 de maio de 2014. Não há localidades no Sudão livre de bilharziose. A esquistossomose é um tipo de infecção causada por parasitas que vivem em água doce, como rios ou lagos, em regiões tropicais e subtropicais de todo o mundo. Os sintomas podem desenvolver algumas semanas depois que alguém é infectado e incluem sintomas de gripe, como febre e dores musculares, erupção cutânea e tosse. Os sintomas mais graves podem desenvolver po varios meses e, possivelmente, anos após a infecção e incluem cistite, sangue na urina, diarreia com sangue, dor abdominal ou caimbras, vomitos com sangue e paralisia das pernas, referem a este quadro como esquistossomose crônica. A esquistossomose é endêmica no Sudão. Uma pesquisa recente do Kordofan do Sul do Estado (Infecção Abou Zeid - AH et al Esquistossomose entre alunos do ensino fundamental em uma zona de guerra, Estado de Kordofan do Sul, Sudão: um estudo transversal BMC Public Health 2013 Apr 11; 13:643) encontraram uma prevalência de 27% em crianças em idade escolar. Outra pesquisa do EstadoRio Nilo (análise Elmadhoun WM et al Situação da esquistossomose e helmintos transmitidos pelo solo no Rio Nilo Estado, Sudão Trans R Soc Trop Med Hyg 2013 Mar ; . . . 107 (3) :195-9) constatou que a prevalência de Schistosoma haematobium, em escolares do Estado do Rio Nilo foi de 1,7 por cento, com variação entre localidades (intervalo = 0,58-3,5 por cento) . Não foi detectado Schistosoma mansoni , ea taxa de prevalência de helmintos intestinais foi de 0,1 por cento. A esquistossomose ou bilharzíase é uma doença crônica causada por platelmintos parasitas e multicelulares do gênero Schistosoma. É a mais grave forma de parasitose por organismo multicelular, matando milhares de pessoas por ano. Existem seis espécies de Schistosoma que podem causar a esquistossomose ao homem: S. hematobium, S. intercalatum, S. japonicum, S. malayensis, S. mansoni e S. mekongi. Destas, apenas S. mansoni é encontrada no continente americano.

https://www.google.com.br/search?q=esquistossomose&client=firefox-a&hs=oSi&rls=org.mozilla:pt-BR:official&channel=sb&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=yu95U9WLJKzjsATimoIw&ved=0CAgQ_AUoAQ&biw=1680&bih=916#facrc=_&imgdii=_&imgrc=3JMvVjaA-kc-AM%253A%3BLnGbQm2mDsLXVM%3Bhttp%253A%252F%252F3.bp.blogspot.com%252F-5x8KiA8M734%252FUGjqW2SY6VI%252FAAAAAAAAEjg%252F6XWm4zGQ15A%252Fs1600%252FEsquistossomose.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Frycaepoderosa.blogspot.com%252F2012%252F09%252Fhelmintos-esquistossomose-vermes.html%3B750%3B558

http://pt.wikipedia.org/wiki/Darfur

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RAIVA ANIMAL • Local de ocorrência: Oruro, Bolívia e Bali, Indonésia • Data da informação: 24/04/2014 • Fonte da informação: Organização das Nações

Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e Edição Impressa do La Razon

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

A Unidade de Zoonoses do Departamento de Saúde (Sedes) de Oruro relatou o primeiro caso de raiva felina de 2014, cujo animal mordeu uma pessoa de 20 anos no membro inferior. O animal foi sacrificado e uma amostra de seu cérebro foi enviado para o Instituto Nacional de Laboratórios de Saúde (Inlasa) de La Paz. O gato entrou em uma casa, localizada em Pagador (área norte de Oruro ) e agrediu imediatamente as pessoas que estavam no local e uma delas foi mordida. Presume-se que a transmissão no gato tenha ocorrido através da mordida de um cachorro. Em 2013 também ocorreu um caso de raiva felina. As autoridades de saúde realizaram busca ativa de cães e gatos na área para captura e controle de emergência, a fim de prever e controlar a propagação do vírus. Também destinaram 500 doses para vacinar todos os cães e gatos na área circundante .

Os primeiros casos de raiva em Bali foram relatados em 2008. O Centro de Gestão de Crise da FAO para a Saúde Animal estabeleceu um projeto de assistência técnica com o Governo da Indonésia com o objetivo de melhorar a coordenação dos esforços de controle, capacitação, e resposta rápida a surtos, com o objetivo final de estabelecer um programa nacional de controle da raiva através dos esforços combinados do governo e outras organizações parceiras. Como resultado do programa, os casos de raiva humana foram reduzidos de onze por mês em 2010 para apenas um por mês, no ano seguinte. Após uma vacinação em massa de cães, houve outra grande redução em 2012 e 2013, para apenas um caso humano em 2013. Quando os países, como o Canadá, Austrália e Reino Unido emitiram alertas de viagem à região, a indústria do turismo de Bali (que representa quarenta por cento das receitas do turismo da Indonésia) sofreram as consequências econômicas e turísticas. Desde agosto de 2012, apenas três casos foram relatados, com diminuições semelhantes também no número de casos de animais infectados. O sucesso da campanha levou a um maior investimento no controle da raiva pelo governo, e reduziu a necessidade de financiamento contínuo pela FAO. Em 2013, 95% do financiamento para as medidas de controle partiram do governo. O sucesso do programa é devido à cooperação entre os serviços de saúde animal e humana. Como o caso de uma aldeia no distrito Bangli, um menino de cinco anos foi mordido por um cão raivoso em seu quintal. Seguindo o protocolo, a assistência que atendeu a criança chamou a equipe de resposta rápida local, que localizou o cão raivoso. Quando os resultados chegaram indicando que o cão foi positivo para a raiva, iniciou-se a vacinação profilática de pós-exposição e o soro antirrábico. Realizou-se a vacinação de emergência em todos os cães na área afetada. Os resultados deste projeto estão sendo incorporados a um Plano Diretor Nacional para o Controle da Raiva, que está em fase de finalização. No futuro, será implementado em escala nacional, e servirá de modelo para o controle da raiva e da eliminação nas outras vinte e três províncias da Indonésia onde a raiva é endêmica. Além disso, a estratégia está sendo adotada por vários outros países da Ásia, e espera-se que esta seja uma contribuição considerável para a política de controle da raiva no Sudeste Asiático e um provável Roteiro para o Controle da Raiva da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) viabilizando o controle da raiva humana nestes países até 2020.

Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Oruro,_Bolivia

Bali Fonte: https://www.google.com.br/maps/place/Bali/@-10.4845137,105.9247725,5z/data=!4m2!3m1!1s0x2dd22f7520fca7d3:0x2872b62cc456cd84

Indonésia Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Indon%C3%A9sia

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INFLUENZA AVIÁRIA A(H5N6) • Local de ocorrência: China (Província de Sichuan) • Data da informação: 09/05/2014 • Fonte da informação: ProMed-PORT

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Homem de 49 anos, residente de Nanchong, na Província de Sichuan, foi a óbito por Influenza aviária A(H5N6), sendo o primeiro caso fatal no mundo provocado por esta variante. Tinha história de contato com aves. Especialistas acreditam que esta infecção foi um caso individual e que o risco de propagação é reduzido.

Existem nove subtipos de vírus H5 conhecidos: H5N1, H5N2, H5N3, H5N4, H5N5, H5N6, H5N7, H5N8 e H5N9. A infecção pelo vírus H5 é esporádica em seres humanos, como o vírus H5N1 de alta patogenicidade e circulante entre aves na Ásia e no Oriente Médio, muitas vezes resultando em pneumonia grave, com mortalidade de aproximadamente 60% em todo o mundo.

Fonte: https://www.google.com.br/search?q=Sichuan&client=firefox-a&hs=Lf9&rls=org.mozilla:pt-BR:official&channel=sb&tbm=isch&imgil=ekD4_2sAXvm2RM%253A%253Bhttps%253A%252F%252Fencrypted-tbn0.gstatic.com%252Fimages%253Fq%253Dtbn%253AANd9GcTdBcesYLNqZe7JEcJQ6Y_AiMqVZM0njZC7TEmGNnE44bRpWS1B%253B700%253B453%253BoYTNIr8r-fYreM%253Bhttp%25253A%25252F%25252Fwww.ccpit-sichuan.org%25252Fsccoic%25252Fglance.asp&source=iu&usg=__xnXiN-bpJ_9I2moSYJJ0o_-kEa4%3D&sa=X&ei=Poh7U-7zJ8XJoAS2joGoAw&ved=0CFUQ9QEwCQ#facrc=_&imgdii=ekD4_2sAXvm2RM%3A%3BxYKaB0Z1O00jvM%3BekD4_2sAXvm2RM%3A&imgrc=ekD4_2sAXvm2RM%253A%3BoYTNIr8r-fYreM%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.ccpit-sichuan.org%252Fsccoic%252Fimages%252Fcountry%252FChinamap-sichuan.gif%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.ccpit-sichuan.org%252Fsccoic%252Fglance.asp%3B700%3B453

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• Local de ocorrência: Global • Data da informação: 16/05/2014 • Origem da informação: Centro de Pesquisas de Doenças Infecciosas /

Universidade de Minnesota (CIDRAP) e Organização Mundial da Saúde (OMS)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

A Influenza A(H7N9) foi detectado em pacientes na China e o

monitoramento de casos humanos iniciou em a partir de 31 de março de

2013. Não há casos autóctones relatados fora da China. A maioria dos casos

foi por transmissão zoonótica, em que o vírus é transmitida aos seres

humanos esporadicamente em estreito contato com o reservatório animal

(aves com os seres humanos). A transmissão sustentada pessoa-a-pessoa

não foi documentada. A transmissão atingiu o pico em duas ondas distintas,

a razão para este padrão não foi estabelecida.

INFLUENZA A(H7N9)

China Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:China_Jilin.svg

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Fontes utilizadas na pesquisa • MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância Epidemiológica. 7ed. Brasília: 2009

• Site consultado: <http://portal.saude.gov.br/>

• Site consultado: <http://www.cdc.gov/>

• Site consultado: <http://www.ecdc.europa.eu/en/Pages/home.aspx/>

• Site consultado: <http://www.defesacivil.pr.gov.br/>

• Site consultado: <http://www.promedmail.org/>

• Site consultado: <http://www.healthmap.org/>

• Site consultado: <http://new.paho.org/bra/>

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• Site consultado: <http://www.who.int/en/>

• Site consultado: <http://www.oie.int/>

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• Site consultado: <http://www.clicrbs.com.br/>

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• Site consultado: <http://www.usda.gov/>

• Site consultado: <http://www.pt.euronews.com />

• Site consultado: <http://www.usno.navy.mil/jtwxbr/>

• Site consultado: < http://www.cidrap.umn.edu/infectious-disease-topics/h7n9-avian-influenza#literature/>

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