Injetáveis

PREPARAÇÕES PREPARAÇÕES PARENTERAISPARENTERAIS

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PREPARAÇÕES PARENTERAIS

Preparações parenterais...

São formas farmacêuticas que tem a característica comum de serem preparadas para que sejam estéreis, ou seja livres de contaminação por m.o.

Preparações estéreis livres de pirogênio destinados a administração parenteral.

Vantagens da via parenteral

• Não existe absorção do medicamento pelo organismo;

• Possibilidade de liberação controlada do medicamento no organismo;

• Permite a administração de fármacos irritantes;

• A administração é possível mesmo sem a cooperação do paciente;

Vantagens e Desvantagens

...Como Vantagens

• Propicia meios para restaurar o equilíbrio ácido-base e o volume sanguíneo do organismo;

• Permiti a manutenção ou reposição das reservas orgânicas nutricionais e de água em pacientes incapazes de manter uma ingestão adequada

• Evita a ação do suco gástrico e o efeito de primeira passagem;


Desvantagens:

• Exige maior aptidão, conhecimento e prática para ser empregada;

• É necessário que se mantenha assepsia;

• Existe a possibilidade de a aplicação ser dolorosa;

• Possui custo elevado;


...Desvantagens:

• Não existe recuperação depois que o fármaco é injetado;

• Não aceita todos os tipos de medicamentos;

• Possibilidade dos fármacos sofrerem efeito de primeira passagem nos pulmões;

• Existe a probabilidade de ocorrência de reações desfavoráveis

Formas farmacêuticas relacionadasFormas farmacêuticas relacionadas

Empregam-se preparações aquosas, sendo a sua quase totalidade sob a forma de solução.

Secundariamente, esta via serve para administrar suspensões aquosas ou emulsões de óleo em água.

Em qualquer destes dois últimos casos, é fundamental que as partículas suspensas ou emulsionadas apresentem diâmetros inferiores a 7µ (via de regra, entre 1 e 2µ), valor médio do diâmetro dos eritrócitos


Formas farmacêuticas relacionadasFormas farmacêuticas relacionadas

Considerações...

A forma farmacêutica de um medicamento para uso parenteral depende:

◦ Da natureza do fármaco, com relação a suas características físicas e químicas;

◦ De determinadas considerações terapêuticas


Apresentações para as formas farmacêuticas injetáveis

Soluções prontas;

Pós ou liofilizados solúveis para reconstituir ou diluir com solventes;

Suspensões prontas, pós ou liofilizados insolúveis para reconstituir ou diluir com um veículo;

Emulsões e líquidos concentrados para serem diluídos antes da administração



Liofilizado solúvel para reconstituir ou diluir em frasco-ampola;

Formas farmacêuticas e apresentações de medicamentos injetáveis

Solução pronta em ampola

Emulsão concentrada para diluir em frasco-ampola Suspensão pronta para reconstituir ou

diluir em ampola e frasco-ampola

RDC n°45 de 12/03/2003

Regulamento Técnico de Boas Práticas de utilização das soluções parenterais em Serviços de saúde;

Manipulação de Soluções injetáveis


Vias de Administração Vias de Administração ParenteralParenteral

MEDICAMENTOS PARA INJEÇÃO

Intra-articular, intra-sinovial, intra-espinal, intratecal, intra-arterial, intracardíaca.

Maioria dos injetáveis

Intravenosa, intramuscular, intradérmica, subcutânea



Via intravenosa

◦ Medicamentos IV – ação rápida concentração do medicamento alcançada com

precisão;

◦ Importantes nas emergências;◦ Não pode ser recuperado (aspecto negativo);◦ Dose IV ≠ da dose Oral;

Efeito da superdosagem e subdosagem

Via intramuscular:

◦ Efeitos menos rápidos porém mais duradouros;

◦ Administração: soluções aquosas ou oleosas e suspensões;

◦ Velocidade de absorção: > em fármacos em solução e < em fármacos em suspensão;

◦ Preparações aquosas são mais bem absorvidas q as preparações oleosas;

◦ Volume de administração limitado: 5ml (região glútea) e de 2ml (músculo deltóide do braço);


Via subcutânea:

◦ Injeção de pequenas quantidades de medicamentos;

◦ Locais: tecidos intersticiais frouxos da face lateral do braço, na parte superior da coxa e abdome;

◦ Quantidade máxima de fármaco: 1,3 mL;

◦ Medicamentos irritantes ou suspensões: produzem endurecimento, necrose, abscesso e dor;

◦ Usada para administração Vacinas (rábica e sarampo) Anticoagulante (heparina) Hipoglicemiantes (insulina)


Via intradérmica:◦ Máximo de fármaco a ser administrado: 0,1 mL;◦ Usadas em reações de hipersensibilidade

Provas alérgicas Aplicação de vacinas: BCG

◦ Local mais apropriado: face anterior do antebraço Pobre em pelos Possui pouca pigmentação Possui pouca vascularização Ter fácil acesso a leitura

Acesso especializado: uso de catéteres;


Tipos Oficiais de InjetáveisTipos Oficiais de Injetáveis Cinco tipos (USP):

◦ 1. INJEÇÃO: Preparação líquida é um fármaco ou solução deste (ex. insulina injetável);

◦ 2. PARA INJEÇÃO: pó- adição de veículos gera soluções (ex. cefuroxima p/ injeção);

◦ 3. EMULSÃO INJETÁVEL: preparação líquida ou fármaco dissolvido em um meio emulsionado (ex. propofol);

◦ 4. SUSPENSÃO INJETÁVEL: preparação líquida de sólidos dispersos em meio líquido (ex. Susp. de acetato de metilprednisolona).

◦ 5. PARA SUSPENSÃO INJETÁVEL: pó adicionado de veículos adequados gerando suspensões (ex. Imipenem e cilastatine p/ suspensão injetável);

Solventes e veículos para os Solventes e veículos para os injetáveisinjetáveis

Água para injeção (USP):◦ Purificada por destilação ou osmose reversa;◦ Não necessita ser estéril mas livre de pirogênio;◦ Coleta, acondicionamento e armazenamento;

Água estéril para injeção (USP):◦ Livre de pirogênio◦ Ausência de adjuvantes;◦ Usos: solvente, veículo ou diluente;


Água Bacteriostática para Injeção (USP)

◦ Água estéril para injeção contendo um ou mais adjuvantes;

◦ Acondicionamento: seringas ou frascos de 30 mL;◦ Usos;◦ Volumes maiores que 5 mL◦ Exigência no rótulo da declaração:

NÃO USAR EM NEONATOS

Injeção de Cloreto de Sódio (USP)

◦ Solução isotônica estéril de cloreto de sódio em água;◦ Ausência de conservantes;◦ Usos: preparações de soluções ou suspensões;

Injeção de Cloreto de Sódio Bacteriostática (USP)

◦ Solução isotônica estéril de NaCl em água para injeção;

◦ Contém um ou mais agentes antimicrobianos adequados;

◦ Acondicionamento – não mais que 30mL;◦ Usos: medicamentos;◦ NÃO USAR EM NEONATOS;


Solução de Ringer Injetável (USP)

◦ Solução estéril de cloreto de sódio, cloreto de potássio e cloreto de cálcio em água para injeção;

◦ Usos: veículo p/medicamentos ou reposição de eletrólitos;

◦ SOLUÇÃO DE RINGER LACTATO

Reposição de eletrólitos e alcalinizante sistêmico


Veículos não-aquososVeículos não-aquosos Condições

◦ Não devem ser irritantes ou tóxicos;◦ Não devem possuir atividade farmacológica;◦ Não interagir como fármaco;◦ Estabilidade físico-química;◦ Viscosidade;◦ Temperatura adequada;◦ Pureza;

Veículos empregados◦ óleos vegetais fixos, glicerina, polietilenoglicóis,

propilenoglicol, etanol; Outros

◦ oleato de etila, miristato de isopropila, e dimetilacetamida;

Devem ser administradas por via intramuscular;

Adição de adjuvantesAdição de adjuvantes

Finalidade◦ Aumentar a estabilidade e adequabilidade;

Principais adjuvantes◦ conservantes, ◦ tampões,◦ solubilizantes, ◦ antioxidantes;

Substâncias que conferem cor são proibidas em soluções parenterais;

Adição de N2 para evitar reações químicas entre o O2 e o fármaco;

PRODUTOS ESTÉREISPRODUTOS ESTÉREIS

o Isentos de M.O. viáveis;o Isento de componentes tóxicos;o Isento de pirogênio;o Nível excepcional de pureza.

MÉTODOS DE ESTERILIZAÇÃO MÉTODOS DE ESTERILIZAÇÃO

ESTERILIZAÇÃO POR VAPORESTERILIZAÇÃO POR VAPOR

Aplicação: materiais e preparações farmacêuticas que podem suportar as temperaturas necessárias, não sendo afetadas pela umidade;

Ampolas, frascos vazios, objetos de vidro, compressas e instrumentos cirúrgicos;

Não indicado: óleos, gorduras, preparações oleosas e outras preparações não penetradas pela umidade.

MÉTODOS DE ESTERILIZAÇÃO


ESTERILIZAÇÃO POR CALOR SECOESTERILIZAÇÃO POR CALOR SECO

Estufas;

Substâncias não efetivamente esterilizadas por calor úmido;

exposições não menos que 2 horas

- Óleos fixos;- Glicerina;- Derivados do petróleo;- Pós estáveis ao calor.

Desidratação da célula microbiana, seguida de um lento processo oxidativo.


ESTERILIZAÇÃO POR FILTRAÇÃOESTERILIZAÇÃO POR FILTRAÇÃO

Remoção física de m.o. por adsorção sobre um meio filtrante ou por tamisação;

Sustâncias termosensíveis;


ESTERILIZAÇÃO POR GÁSESTERILIZAÇÃO POR GÁS

Tempo de exposição aumentados

Útil em: materiais e utensílios médico-cirúrgicos dentro da embalagem plástica e antes da sua expediçãoPreparações enzimáticas termolábeis; Certos antibióticos e outros medicamentos.

Mecanismo de ação: esterificação de grupos carbonila, hidroxila, amino e sulfidrila


ESTERILIZAÇÃO POR RADIAÇÃO IONIZANTEESTERILIZAÇÃO POR RADIAÇÃO IONIZANTE

raios γraios Xraios

catódicos

fármacos, soro, vacinase material médico


VALIDAÇÃO DO PROCESSO DE VALIDAÇÃO DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃOESTERILIZAÇÃO

Testes de esterilidade: crescimento microbiano (rejeição)

Indicador biológico: m.o. específicos e resistentes a determinados processos de esterilização

UtilidadeEsporos + carreador (integridade física) =>

efeito da esterilização Esporos + unidades representativas do produto

=> esterilização é avaliada com base nessas amostras


PIROGÊNIOS E TESTES PARA PIROGÊNIOSPIROGÊNIOS E TESTES PARA PIROGÊNIOS

PirogêniosLipopolissacarídeos(Gram -) =

Endotoxinas Hidrossolúveis e termoestáveis

TESTES PARA PIROGÊNIOSTESTES PARA PIROGÊNIOS


Temp. e tempo monitorados

Formação de géis pelos amebócitos obtida de caranguejo na espécie Limulus polyphemus

PREPARAÇÃO INDUSTRIAL DE PRODUTOS PREPARAÇÃO INDUSTRIAL DE PRODUTOS PARENTERAISPARENTERAIS

Procedimentos assépticos para a preparação dos produtos;

luzes U.V., filtração do ar, equipamentos de fabricação estéreis e roupas de trabalho esterilizadas.



Preparo de soluções parentais:

◦ Material-prima => dissolvidas => filtradas => transferência para recipientes finais => esterilizados => testes quanto à esterilidade e à presença de pirógenos




Acondicionamento na forma de sólidos.Evitar a formação de cake e facilitar a

dissolução => liofilização.O sistema ADD-Vantage

Recipientes de plástico I.V. flexível parcialmente cheio com o diluente e um frasco de vidro com o fármaco na forma sólida ou líquida.


Liofilização de antibióticos


Preparações Parenterais de Pequeno Preparações Parenterais de Pequeno VolumeVolume

Sistemas pré-misturados de administração intravenosa:◦ Vantagens

Exigem pouca ou nenhuma manipulação para adequá-las ao paciente;

A economia proporcionada pode ser significativa;

Maior prazo de validade; Redução do desperdício.

◦ Desvantagens Não oferecem flexibilidade na mudança de

volume ou concentração; Alguns produtos precisam ser descongelados.


Preparações parenterais de grande volumePreparações parenterais de grande volume

São soluções que em geral, são administradas por infusão intravenosa para repor líquidos corporais ou eletrólitos ou para fornecer nutrientes.

São adminstrados: eletrólitos, vitaminas e antineoplásicos.

Volume diário:◦ 100 mL a 1L, por infusão intravenosa, com sistemas de

controle e velocidade de infusão.

Não deve conter agentes bacteriostáticos e outros adjuvantes farmacêuticos.


Preparações parenterais de grande Preparações parenterais de grande volumevolume

São embaladas em grandes recipientes de dose única.

É responsabilidade do farmacêutico conhecer as características de compatibilidade física e química da substância que está sendo adicionada a solução.

É preciso ter cuidado com as incompatibilidades associadas com a co-administração de infusões múltiplas a um paciente.

Essas soluções são empregadas na terapia de manutenção e reposição.

TERAPIA DE MANUTENÇÃO

◦ É utilizada quando os pacientes são impossibilitados de ingerir nutrientes ou líquidos por via oral por períodos prolongados;

◦ São usadas soluções de conteúdo calórico- MNT (Mistura de Nutrientes Totais)


Para utilizar essas preparações o farmacêutico deve levar em consideração:

◦ A ordem e a mistura do substrato;

◦ Diferenciar entre as várias marcas de substrato e suas propriedades físico-químicas;

◦ determinar o tipo de bolsa plástica mais adequada;

◦ Determinar se ( e de que modo) essas solução deve ser filtrada antes da infusão;

◦ Indicar como o produto deve ser armazenado e avaliar as possíveis complicações.


TERAPIA DE MANUTENÇÃO

TERAPIA DE REPOSIÇÃO◦ Utiliza-se quando há grande perda de água ou

eletrólitos como vômito ou diarréria grave.

Água administrada hemólise dos eritrócitos

Solução de dextrose ou eletrólitos com tonicidade adequada


NUTRIÇÃO PARENTERAL◦ Consiste na infusão de nutrientes básicos suficientes

para permitir o crescimento e a síntese de tecidos ativos;

Características:◦ Alimentação intravenosa de longa duração;

◦ Possuem soluções protéicas contendo alta concentração de glicose, eletrólitos, vitaminas e etc.

◦ São administradas na veia cava superior (solução com mais de 10% de glicose).


Abreviações são usadas nos hospitais para descrever a ordem desejada para a nutrição parenteral:

NPTVC (Nutrição Parenteral Total em veia Central) NPT (Nutrição Parenteral Total) NPP (Nutrição Parenteral periférica)


NUTRIÇÃO ENTERAL

Os produtos da nutrição enteral são administrados oralmente, por tubo nasogástrico, gastronomia e jejunostomia com cateter;

É utilizada quando o trato gastrintestinal é incapaz de absorver nutrientes;

Vantagens em relação a nutrição parenteral;

Composição.


DISPOSITIVOS PARA INFUSÃO

Aumento da utilização da via intravenosa ( cerca de 40%);

Desenvolvimento de tecnologia na industrialização desses dispositivos;

Vantagens:◦ Boa relação custo/benefício;◦ Oferece maior exatidão do que os tradicionais◦ Várias doses e medicamentos incompatíveis podem

ser administrados separadamente.


Outros produtos injetáveis- implantes

São objetos estéreis, pequenos, em geral de fora cilíndrica;

São destinados a ser implantado subcutaneamante;

Tem a finalidade de permitir liberação continua do medicamento por período prolongado;

São inseridos sobre apele com injetor especial;

São formulados sem aglutinantes,diluentes ou excipientes;

Com exemplo temo o contraceptivo Levonorgestrel implantável.


ACONDICIONAMENTO, ROTULAGEM E ARMAZENAMENTO ACONDICIONAMENTO, ROTULAGEM E ARMAZENAMENTO DE INJETÁVEISDE INJETÁVEIS

Recipientes de dose única

◦ Limpidez ◦ Capelas de fluxo laminar◦ EPI`s


ACONDICIONAMENTO, ROTULAGEM E ACONDICIONAMENTO, ROTULAGEM E ARMAZENAMENTO DE INJETÁVEISARMAZENAMENTO DE INJETÁVEIS

Recipientes de dose múltiplas ( [ ], qualidade e pureza)Borrachas natural (látex) A tampa é lacradaCerca de 10 doses


ACONDICIONAMENTO, ROTULAGEM E ACONDICIONAMENTO, ROTULAGEM E ARMAZENAMENTO DE INJETÁVEISARMAZENAMENTO DE INJETÁVEIS

Os rótulos devem conter:◦ Nome da preparação;◦ % do fármaco;◦ Quantidade da substância ativa presente;◦ Via de administração;◦ Condições de estocagem e prazo de validade;◦ Nome do fabricante e do distribuidor;◦ Nº do lote.


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