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EDITORIAL Informativo Semanal Páginas 01 e 02 EDITORIAL Prêmio à Sustentabilidade Páginas 03 e 04 PEQUENAS NOTAS AGRICULTURA COM MAIS CRÉDITO Informativo Semanal 17 anos Estiagem prolongada causa déficit de 10 mi t na safra de cana no NE. Página 05 NOTÍCIA DA CNA CNA defende linha de crédito para pequena e média agroindústria. Páginas 05 e 06 Página 04 ESPAÇO DO AGROPACTO Resumo da runião do dia 23/04/2013 FIQUE SABENDO NOTA DE PESAR Página 02 Ano 17 - Nº 694 - 24/04 a 07/05/2013 Prêmio à sustentabilidade (*) MAPA constitui Comissão Técnica de PI para carne suina. Consumo de tomate é baixo no Brasil. Agricultura sustentável - esse tema motivou uma reunião, recentemente realizada em Berlim, na Alemanha, interessada em descobrir os caminhos futuros do campo. Parecer unânime: é preciso unificar a agenda da produção com a da preservação. Nada se concluiu, porém, sobre os custos dessa equação. Quem pagará a conta? No gelo atípico deste início da primavera europeia, participaram do encontro cerca de 90 pessoas, oriundas de vários países. Durante dois dias especialistas em certificação, pesquisadores universitários, operadores de mercado, ambientalistas, agricultores e diretores de empresas, de diversos ramos da agroindústria e do comércio de alimentos, trocaram suas figurinhas carimbadas. Todos sacramentaram os conceitos básicos da sustentabilidade. Ressaltar o óbvio, às vezes, é necessário. Por mais que alguns políticos, ou organizações civis, queiram assenhorear-se da problemática ecológica, tomando como seu privilégio decifrá-la, formou-se certo consenso na sociedade mundial em favor da sustentabilidade. Sente-se, com maior ou menor idealismo, que a pegada ecológica sobre os recursos naturais periga romper os limites do planeta. Vislumbram-se, em decorrência, modificações na produção material, no consumo e no comportamento da civilização humana. Ninguém defende a destruição ambiental. Existe também boa concordância quanto à necessidade de mensurar a sustentabilidade. No início do movimento ambientalista, gritar era fundamental para fazer avançar a consciência sobre os problemas ecológicos. Predominavam os discursos inflamados. Agora, mais que falar, é preciso fazer. E a ação prática somente poderá ter seus resultados aquilatados por meio da metodologia científica. Medir para manejar. Inúmeros protocolos se definem, mundo afora, estabelecendo critérios, mais ou menos rígidos e abrangentes, para verificar a sustentabilidade. Muitos deles, seus prós e contras, foram discutidos nessa reunião em Berlim. A empresa alemã Basf, promotora do evento, apresentou seu método, chamado AgBalance, pelo qual quantifica, com 69 indicadores distribuídos em 16 categorias, o “balanço energético” de uma empresa rural, incluindo todos os elos da cadeia produtiva. Muito interessante. O enfoque do measure and management domina a agenda mundial da sustentabilidade. Presente na Alemanha, o representante da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) enfatizou a importância das “métricas” ao falar sobre o Global Livestock Environmental (GLE), patrocinado pelo órgão da ONU. Susanne Stalder, por sua vez, seguiu na mesma linha com o Response Inducing Sustainability Evaluation (Rise), um protocolo seguido por 1.350 produtores rurais, localizados em 37 países. Caminho sem volta. Comandado pela Stanford University (Califórnia), com a participação das importantes entidades ambientalistas WWF e TNC, o Natural Capital Project (NatCap) detalhou seu sistema integrado de avaliação de serviços ambientais. Grandes redes de varejo, como a norte-americana Walmart, e as multinacionais de alimentos Nestlé e PepsiCo deixaram clara a força da mudança que chega pelo lado dos consumidores. Rigorosos critérios, como os do Sustentability Consortium, começam a impor-se aos fornecedores de matérias- primas, especialmente alimentos. Fica claro que os requisitos da produção sustentável exercem, progressivamente, forte pressão sobre os agricultores. E aqui reside a grande questão. A modificação tecnológica nas práticas agrícolas, tornando-as mais amigáveis da natureza, nem sempre operam a favor da rentabilidade dos negócios rurais. Os processos sustentáveis geram, muitas vezes, custos que comprometem a sobrevivência econômica do produtor rural. São os trade-offs. Esse viés, o da economia, normalmente tem sido minimizado nas discussões sobre o desenvolvimento A modificação tecnológica nas práticas agrícolas, tornando-as mais amigáveis da natureza, nem sempre operam a favor da rentabilidade dos negócios rurais. Os processos sustentáveis geram, muitas vezes, custos que comprometem a sobrevivência econômica do produtor rural. São os trade-offs

Jornal Agropacto - 06.05.2013

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Informativo Quinzenal do Agropacto

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Page 1: Jornal Agropacto - 06.05.2013

EDITORIAL

Informativo Semanal

Páginas 01 e 02

EDITORIAL Prêmio à Sustentabilidade

Páginas 03 e 04

PEQUENAS NOTAS

AGRICULTURA COM MAIS CRÉDITO

Informativo Semanal17 anos

Estiagem prolongada causa déficit de10 mi t na safra de cana no NE.

Página 05

NOTÍCIA DA CNA CNA defende linha de crédito parapequena e média agroindústria.

Páginas 05 e 06

Página 04

ESPAÇO DO AGROPACTO

Resumo da runião do dia 23/04/2013

FIQUE SABENDO

NOTA DE PESARPágina 02

Ano 17 - Nº 694 - 24/04 a 07/05/2013

Prêmio à sustentabilidade (*)

MAPA constitui Comissão Técnica dePI para carne suina.

Consumo de tomate é baixo no Brasil.

Agricultura sustentável - esse tema motivou umareunião, recentemente realizada em Berlim, na Alemanha,interessada em descobrir os caminhos futuros do campo.Parecer unânime: é preciso unificar a agenda da produçãocom a da preservação. Nada se concluiu, porém, sobreos custos dessa equação. Quem pagará a conta?

No gelo atípico deste início da primavera europeia,participaram do encontro cerca de 90 pessoas, oriundasde vários países. Durante dois dias especialistas emcertificação, pesquisadores universitários, operadores demercado, ambientalistas, agricultores e diretores deempresas, de diversos ramos da agroindústria e docomércio de alimentos, trocaram suasfigur inhas car imbadas. Todossacramentaram os conceitos básicos dasustentabilidade.

Ressa ltar o óbvio, às vezes, énecessário. Por mais que alguns políticos,ou organizações civ is, queiramassenhorear-se da problemática ecológica,tomando como seu privilégio decifrá-la,formou-se certo consenso na sociedademundial em favor da sustentabilidade.Sente-se, com maior ou menor idealismo,que a pegada ecológica sobre os recursosnaturais periga romper os limites doplaneta. Vislumbram-se, em decorrência,modif icações na produção material, noconsumo e no comportamento dacivilização humana. Ninguém defende adestruição ambiental.

Ex iste também boa concordância quanto ànecessidade de mensurar a sustentabilidade. No iníciodo movimento ambientalista, gritar era fundamental parafazer avançar a consciência sobre os prob lemasecológicos. Predominavam os discursos inflamados.Agora, mais que falar, é preciso fazer. E a ação práticasomente poderá ter seus resultados aquilatados por meioda metodologia científica. Medir para manejar.

Inúmeros protocolos se definem, mundo afora,estabelecendo cri tér ios, mais ou menos r ígidos eabrangentes, para verificar a sustentabilidade. Muitosdeles, seus prós e contras, foram discutidos nessa reunião

em Berlim. A empresa alemã Basf, promotora do evento,apresentou seu método, chamado AgBalance, pelo qualquant if ica, com 69 indicadores d istribuídos em 16categorias, o “balanço energético” de uma empresa rural,incluindo todos os e los da cadeia produtiva. Muitointeressante.

O enfoque do measure and management domina aagenda mundial da sustentab ilidade. Presente naAlemanha, o representante da Organização das NaçõesUnidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) enfatizoua importância das “métricas” ao falar sobre o GlobalLivestock Environmental (GLE), patrocinado pelo órgão

da ONU. Susanne Stalder, por sua vez,seguiu na mesma linha com o ResponseInducing Sustainability Evaluation (Rise), umprotocolo seguido por 1.350 produtoresrurais, localizados em 37 países. Caminhosem volta.

Comandado pela Stanford University(Cali fórnia), com a participação dasimportantes entidades ambientalistas WWFe TNC, o Natural Capital Project (NatCap)detalhou seu sistema integrado de avaliaçãode serviços ambientais. Grandes redes devarejo, como a norte-americana Walmart,e as multinacionais de alimentos Nestlé ePepsiCo deixaram clara a força da mudançaque chega pelo lado dos consumidores.Rigorosos cri tér ios, como os doSustentability Consortium, começam aimpor-se aos fornecedores de matérias-

primas, especialmente alimentos.Fica claro que os requisitos da produção sustentável

exercem, progressivamente, forte pressão sobre osagricultores. E aqui reside a grande questão. A modificaçãotecnológica nas práticas agrícolas, tornando-as maisamigáveis da natureza, nem sempre operam a favor darentabil idade dos negócios rurais. Os processossustentáveis geram, muitas vezes, custos quecomprometem a sobrevivência econômica do produtorrural. São os trade-offs.

Esse viés, o da economia, normalmente tem sidominimizado nas discussões sobre o desenvolvimento

A modificaçãotecnológica nas práticasagrícolas, tornando-as

mais amigáveis danatureza, nem sempre

operam a favor darentabilidade dos

negócios rurais. Osprocessos sustentáveisgeram, muitas vezes,

custos que comprometem asobrevivência econômicado produtor rural. São os

trade-offs

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CONSULTAPara maiores esclarecimentos sobre as in-formações aqui divulgadas, favor comunicar-se com a SECRETARIA EXECUTIVA DOPACTO DE COOPERAÇÃO DAAGROPECUÁRIA CEARENSE.Endereço: Rua Edite Braga, 50 -Jardim América - 60.410-436 Fortaleza - CETelefones: (0xx85) 3535-8006 Fax: (0xx85) 3535-8001E-mail: [email protected]: www.agropacto-ce.org.br

Nº 694

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PRODUTOR RURAL: Pague a Contribuição Sindical Rural em benefício da

manutenção do Sistema Sindical Rural

17 anos

Órgão de divulgação de assuntos deinteresse do Setor Agropecuário e do Pactode Cooperação da Agropecuária Cearense.

Coordenação e Elaboração: GerardoAngelim de Abuquerque - Chefe de Gabineteda FAECCoordenador Geral do Agropacto:FLÁVIO VIRIATO DE SABOYA NETO(Presidente da FAEC) Membros do Comitê Consultivo: Setor PúblicoEvandro Vasconcelos Holanda Júnior - EmbrapaCaprinos e OvinosLuis Antônio Maciel de Paula - UFCJosé Alves Teixeira - BNBLucas Antonio de Sousa Leite - EmbrapaAgroindustria TropicalTarcíscio Forster Gerotto - BBRaimundo Reginaldo Braga Lobo - ADECE

Setor PrivadoFrancisco José de Sousa - CS da CajuculturaÁlvaro Carneiro Júnior - CS de LeiteCristiano Peixoto Maia - CS do CamarãoAfro Moura Negrão Júnior - CS da CarnaúbaEuvaldo Bringel Olinda - Instituto Frutal e CS daFruticulturaCamilo Diógenes - CS da TilápiaJoão Teixeira Júnior - UNIVALEPaulo Roque Selbach - CS. FloresVinícius Araújo de Carvalho - CS do MelCarlos Prado - Itaueira AgropecuáriaJoão Nicédio Alves Nogueira - OCB/CELuiz Prata Girão - BETÂNIAPaulo Jorge Mendes Leitão - SEBRAE-CEFrancisco Ricardo Beltrão Saboia - FIEC

Secretária Executiva:Teresa Lenice Nogueira da Gama MotaSecretária de Apoio:Kamylla Costa de AndradeEditoração Digital:Brunno CarvalhoMaria Helena Monte LimaTaquigrafia:Irlana GurgelPatrocínio:BANCO DO BRASIL S/ABANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/ASEBRAE/CE

sustentável . Carrega-se noecologicamente correto, destaca-se osocialmente justo, mas se esquece doeconomicamente viável, deformandoo famoso tripé da sustentabilidade. Porisso os agricultores começam, elestambém, a definir seus protocolos deconduta. Richard Wilkins, presidenteda poderosa American SoybeanAssociation (ASA), que representa 275mil produtores norte-americanos, com30 milhões de hectares de cultivo,deixou claro em Berlim que eles nãoaceitam os ditames que lhes queremimpor. Articulada com o Departamentode Agricultura dos Estados Unidos(USDA), a ASA está definindo umprotocolo próprio, no qual o requisitoda produção sustentável mantenha, enão roube, a terra herdada dosantepassados.

No Brasil, ninguém melhor que aAssociação dos Produtores de Soja deMato Grosso (Aprosoja) se dedica aotema. Sua proposta Soja Plus segue alinha da produção sustentável, comrespeito às leis trabalhistas e aoCódigo Florestal. Presente em Berlim,

seu representante questionou:estariam os mercados consumidores,na Europa ou alhures, dispostos apagar um “prêmio” à sustentabilidade?Não, responderam.

Sinuca de bico. Todos defendemo desenvolvimento sustentável, mascada qual o define, e o mensura,conforme lhe convém. Nesse jogo deinteresses, estoura a correnteprodutiva no elo mais fraco: osagricultores. Assim não dá. Na buscada sustentabilidade, as empresas, osconsumidores ou os governos, emnome da sociedade, precisam auxiliar,e não sufocar os produtores rurais. Háuma agravante: as regras dasustentabilidade precisam levar emconta as dificuldades inerentes aosagricultores familiares dos países emdesenvolvimento. Não funcionará naÁsia, nem na África ou no Brasil umprotocolo refinado, elaborado pela elitedos países ricos.

Desenvolvimento sustentávelexige parcerias, não se enfia na goelado agricultor. Senão, azeda a comida.(*) Xico Graziano Engenheiro Agrônomo

É com profunda tristeza que os integrantesdo Sistema FAEC/SENAR comunicam ofalecimento do Engenheiro Agrônomo CLINTONSABOYA VALENTE, ocorrido no dia 6 do mês deabril último findo, ocasionado por uma insidiosaenfermidade que o levou para um mundo melhor.

Tratava-se de um grande e operoso técnico,que prestou ao setor agropecuário cearensedestacados e proveitosos serviços, em prol dodesenvolvimento crescente da agropecuária doCeará, notadamente na área de assistênciatécnica e extensão rural, junto à então ANCAR/

CE e à EMATERCE, além de haver exercido, com muita competência ededicação, a Defesa Civil da antiga SAAb – Secretaria de Agricultura eAbastecimento do Ceará.

Na FAEC, por mais de dez anos, ocupou o cargo de Chefe doDepartamento Técnico onde, também, prestou relevantes serviços,em proveito do setor e do Sistema Sindical deste Estado.

Que o nosso Deus Supremo o acolha no recôndito daqueles quemerecem o melhor da vida divina.

Nota de Pesar

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Fique Sabendo

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Estiagem prolongada causa déficit de 10 mi t na safra de cana no NE

MAPA constitui Comissão Técnica de PI para carne suína

Em 2013 a estiagemprolongada no nordestedesfavoreceu algumas produçõesde cana-de-açúcar na região. Deacordo com o primeirolevantamento de safra 2013/14,divulgado pela CompanhiaNacional de Abastecimento(CONAB), as diversas questõesclimatológicas, como os baixosíndices de chuva, por exemplo, queprovocam atrasos consideráveis nodesenvolvimento da cana.

 Segundo  a  Climatempo,  naregião da zona da matanordestina, onde está localizadoo maior número de canaviais,entre maio e junho de 2012, aschuvas ocorreram com maisregularidade, o que ajudou a

aumentar a umidade no solo e,consequentemente, favoreceu o bomdesenvolvimento da produção noperíodo.

 Para  a  safra  deste  ano,  a  faltade umidade do solo prejudica aformação dos canaviais emdesenvolvimento. Wellington SilvaTeixeira, gerente de alimentos básicosda CONAB, explica que a seca afetamuito a produção dos canaviais, poisà medida que a cana vai sendocortada é preciso que haja umidadesuficiente no solo para que no anoseguinte, continue a produção e oscanaviais saudáveis. Ainda de acordocom Teixeira, “alguns produtoresutilizam a irrigação complementar, masem muitas áreas produtoras adependência é única e exclusivamentedas chuvas”, completa o gerente.

 De  acordo  com  AlexandreNascimento, meteorologista daClimatempo, as chuvas têm caídofrequentes sobre a zona da matanordestina colaborando com oaumento da umidade no solo.

O mapa de chuva para ospróximos 15 dias, mostra que noextremo norte da Bahia e na faixalitorânea entre Sergipe ePernambuco, é esperado um volume

chuva entre 70 e 150 milímetros.No interior destes Estados, achuva pode acumular até 70milímetros, informa a Climatempo.

A safra de 2013 de cana deaçúcar finalizou a colheita com umnúmero menor do que no anopassado, quando foram colhidosum total de 66 milhões detoneladas. Apesar daconcentração do plantio estarlocalizada na faixa l itorânea,principalmente em Alagoas ePernambuco, onde as chuvas sãomais frequentes, houve umdecréscimo de 10 milhões detoneladas devido à estiagemprolongada ocorrida durante oplantio e o desenvolvimento dacultura.

Roberto Alves de Andrade,engenheiro agrônomo da CONABconfirma que toda a áreadestinada a esta safra já foicolhida, rendendo um total de 56milhões de toneladas. A falta dechuva em algumas áreasnordestinas afeta diretamente ovolume de cana esperado e aexpectativa é que, na próximasafra, com o fim da estiagem, oscanaviais se desenvolvam melhor.

Com o objetivo de elaborarNorma Técnica Específica paraProdução Integrada (PI) de carnesuína, o Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento (MAPA)instituiu a Comissão Técnica daProdução Integrada Agropecuáriada Carne Suína. Com as novasregras, empresas e produtoresrurais poderão se habilitar parareceber o selo “Brasil Certificado”,reconhecido internacionalmente,com garantias do Inst ituto

Nacional de Metrologia, Qualidade eTecnologia (Inmetro).

A Produção Integrada é umsistema de produção agropecuária,baseado nas boas práticasagropecuárias, que garantepreservação do meio ambiente,sanidade e bem-estar dos animais.O Mapa, em parceria com váriosórgãos, está elaborando normas deprodução integrada para cadeia doleite, mel, carne suína, carne bovina,carne ovina e leite de caprinos. Até2015, pelo menos cinco cadeiasprodutivas devem ter suas normaspublicadas. A part ir daí, osprodutores e agroindústrias queaderirem ao sistema, e seadequarem ás regras, poderãoreceber o selo “Brasil Certificado”.

A PI é de adesão voluntária eao adotar a técnica, as propriedadese agroindústrias deverão atenderaos requisitos da Norma Técnica

Específ ica (NTE) da cadeiaprodutiva em questão. A NTE porsua vez, será elaborada pelaComissão Técnica da ProduçãoIntegrada Agropecuária da CarneSuína, designada pelo secretáriode Desenvolvimento Agropecuárioe Cooperativismo (SDC) do Mapa,Caio Rocha, por meio da portarianº 56, de 19 de abril de 2013.

Caio Rocha explica que aoaderir à PI, os produtores ruraisserão auditados por empresascredenciadas pelo Inmetro epoderão receber o selo “BrasilCertificado” que garante que oproduto é de qualidade. “Oconsumidor que observar a nossamarca poderá f icar tranqüiloquanto à qualidade do produto,porque o selo comprova que aempresa seguiu as orientaçõesdeterminadas pelo Ministério daAgricultura”, disse.

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Notícia da CNA

Fique Sabendo

Consumo de tomate é baixo no Brasil

CNA defende linha de crédito para pequena e médiaagroindústria

Embora o País sejareconhecido como um dos 10maiores produtores de tomate demesa no mundo, o brasileiroconsome pouco deste fruto. Amédia anual per capita nãoultrapassa 4,9 kg segundo aPesquisa de Orçamento Familiar doIBGE, enquanto em alguns paísesda Europa chega a 40 kg.

O tema foi discutido no 4ºSeminário Nacional de Tomate de Mesa,realizado no Centro de Convenções daUniversidade de Campinas (Unicamp).A palestra “Estratégias para alavancaro consumo de tomate de mesa noBrasil” coordenada pelo diretor deComunicação da Rede Hortifruti, FábioHertel.

Segundo o pesquisador PauloCésar Tavares de Melo, coordenadortécnico do evento, o consumo dehortaliças no geral é baixo no Brasil.Além disso, quanto menor a faixa derenda, mais baixo é o consumo. “Asfamílias com faixas de renda de até R$830,00 e até R$ 1.245,00 adquiremanualmente 3,1 kg e 4,3 kg. Nosdomicílios com faixa superior a R$6.225,00, essa aquisição é de 8,2 kg”,conta Melo.

Além do poder aquisitivo,outro fator que contribui para obaixo consumo do tomate é aqualidade do tipo predominantehoje no mercado, pouco rico emsabor e aroma. Outro aspectoapontado por especialistas é oimpacto das informaçõesrelacionadas ao uso de defensivosagrícolas na lavoura e seus riscosao meio ambiente e à saúde doconsumidor.

“Frequentemente, sãodivulgadas notícias na mídiataxando o tomate, que mostrammaior contaminação por resíduo deagrotóxicos. Com isso, a aquisiçãoe o consumo de hortaliças sofregrande impacto”, revela opesquisador.

A presidenta daConfederação da Agricultura ePecuária do Brasil (CNA), KátiaAbreu, defendeu hoje (18) acriação de l inha de créditoespecial financiar pequenas emédias agroindústrias. SegundoKátia, que é senadora pelo PDSdo Tocant ins, o objet ivo éfortalecer as empresas de menorporte, que, por falta de “capitalde giro”, têm sido absorvidas porgrandes companhias.

Trata-se de um gargalo muitoimportante, e pouca gente fala sobreele, disse a senadora. “Estamosvendo, todos os dias, grandesagroindústrias, que são meia dúziano país, comprando e, muitas vezes,fechando pequenas e médiasempresas para aumentar monopólioe o controle de preços. Queremoslinha de crédito específica para queo BNDES [Banco Nacional deDesenvolvimento Econômico eSocial], por intermédio dos bancos,possa criar capital de giro, uma linhaespecífica para a pequena e a médiaagroindústria brasileiras.”

A proposta de financiamentoespecial para o setor consta do novoPlano Agrícola e Pecuário (PAP) 2013/2014, apresentado por Kátia Abreuem audiência na Comissão deAgricultura do Senado. A senadoraressaltou que, apesar de o BNDES terautonomia, é preciso que o governointervenha para que o empréstimoalcance agroindústrias de todos osportes. De acordo com a senadora,

o governo precisa se manifestarpôr “o pé no freio”.

“Quer emprestar para osgrandes, tudo bem, mas nãopode deixar de emprestar paraos pequenos e médios[agroindustriais] do país. Nãopodemos assistir a isso debraços cruzados. O dinheiro épara todos, principalmente paraquem mais precisa, que sãopequenos e médios agricultoresdo país”, disse a senadora.

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Pequena Notas

Espaço do Agropacto

Safra brasileira será maior que a anterior: O sexto levantamento da Conab – Companhia Nacional deAbastecimento revisou para baixo os números referentes à produção de soja e milho de primeira safra no País

em 2012/2013. A produção de soja está estimada em 82,06 milhões de toneladas na temporada atual. Estevolume é 1,6% menor que o previsto no relatório anterior, de fevereiro. Em relação a 2011/2012, quando foramcolhidas 66,38 milhões de t de soja, a produção deverá ser 23,6% maior. Para o milho de primeira safra, estãoprevistas 34,79 milhões de t, em 2012/2013, 0,9% menos em relação à previsão de fevereiro. Na comparação coma safra passada, são esperados, 2,7% a mais de milho na primeira safra.

Mercado de Commodities: Na Bolsa de Chicago, o mercado de soja para maio/13 apontou leve alta, sustentadapelo sentimento de estoques baixos nos Estados Unidos, que mantém os preços em alta. Com isso, os futurospara maio/13 fecharam a US$ 31,30 por saca, equivalente a R$ 63,35 por saca. Para os contratos mais longos,

julho/13 o preço apontado foi de US$ 29,95 por saca, correspondente a R$ 60,61 por saca. Já no mercado do milho,a sessão foi de perda, haja vista o tempo com condições favoráveis ao plantio. Maio/13 fechou a US$ 15,08 por saca,equivalente R$ 30,52 por saca. O contrato para julho fechou a US$ 14,50 por saca, equivalente a R$ 29,35 por saca.Quanto ao mercado do trigo, a influência negativa de outros mercados pressionou os preços do cereal. Maio/13negociado a US$ 15,36 por saca, equivalente a R$ 31,08 por saca. No mercado doméstico dia de baixa para a sojae o milho. De acordo com a SEAB o preço médio da soja foi de R$ 51,85 por saca, queda de R$ 0,33 por saca. Nomercado do milho, a média estadual fechou a R$ 19,52 por saca, recuo de R$ 0,24 por saca. Para o trigo, preçosestáveis a R$ 39,04 por saca.

Aumentam os abates na Austrália: Segundo projeções do Australian Bureau of Agricultural and ResourceEconomics (ABARE), o abate de bovinos na Austrália deverá aumentar 3,0% em 2012/2013, totalizando 8,1milhões de cabeças. Para 2013/2014, a Agência projeta novo aumento de 3,0%, com um abate total de 8,4

milhões de cabeças. Em curto prazo, o aumento deverá ocorrer em função do maior abate de fêmeas, com alta de8,0% na primeira metade de 2012/2013, frente ao período passado. Até 2017/2018, as projeções apontam para oabate de 8,8 milhões de cabeças, 8,6% acima do atual patamar.

FAO faz parceria com Embrapa: No último dia 25 de fevereiro, a Embrapa e a FAO – Organização dasNações Unidas para a Alimentação e Agricultura estabeleceram oficialmente uma parceria para identificaroportunidades em que a experiência e o conhecimento brasileiro podem contribuir para a luta contra a fome.

“A nossa prioridade é a segurança alimentar e para alcançar esse objetivo é necessária uma produção agrícolamelhor e mais sustentável”, afirmou o Diretor Geral da FAO, José Graziano da Silva, enfatizando que a Embrapa podedar uma importante contribuição para alcançar tal objetivo. No âmbito do acordo, a Embrapa vai colocar um técnicona sede da FAO para identificar os principais programas e projetos, nos quais a experiência brasileira pode contribuirpara fomentar o conhecimento e a transferência de tecnologia nas áreas da agricultura, da segurança alimentar e dagestão sustentável dos recursos naturais.

Resumo da reunião do AGROPACTO de 23 de abril de 2013TEMA: “Propostas e Estratégias de Enfrentamento para a Seca Nordestina, com ênfase no Ceará”PALESTRANTES: Deputados Federais, Antonio Balhman Cardoso Nunes e Raimundo Gomes de Matos;Deputado Estadual, Antonio Hermínio Bezerra Resende; Prefeito de Piquet Carneiro e Vice-Presidente daAPRECE, Expedito José do Nascimento, Vice-Presidente Regional da Federação da Agricultura e Pecuária doEstado do Ceará – FAEC, Luís Mendes Sousa Andrade e o técnico da CNA, Edvaldo Santos Brito.

O Sr. Coordenador F láv ioSaboya procedeu a abertura dareunião apresentando um filmeproduzido pela Federação do RioGrande do Norte, que reflete arealidade do sertão nordestino.

O Sr. Lu ís Mendes de SousaAndrade apresentou as propostas eestratégias de enfrentamento para aseca, Com ênfase para o Ceará, entreelas: Perfurar 100 poços profundos(no aquífero Arenito-açu, na faixa de250 metros a 400 metros deprofundidade) na Chapada do Apodi-CE, para compor a reserva estratégicade água, em 2013, na possibilidade deoutra seca, em 2014, com a suspensãoda água para a irrigação; Implantarpivôs centrais em perímetros deirrigação públicos e privados, para aprodução de forragem; Construirmais açudes públicos; Instalar novosdessa lin izadores e reativar osexistentes; Implementar aconstrução de barragens subterrâneas,também, nas pequenas e médias

propriedades rurais; Incentivar aimplantação de 10 mil hectares -PROMOVALE (área irrigável de 16 milhectares, entre Morada Nova eBanabuiú) – para a produção deforragem para a pecuária de leite. Hoje,existem 6 mil hectares em produçãoirrigada, sendo a maioria para aprodução de forragem; Implantar 2(dois) hectares irrigados com forrageirade rebrota, com potencia lidade esegurança hídrica, aplicados em quasetodo estado do Ceará, contemplandoa agricultura familiar e o pequeno emédio produtor rural; Executar umPrograma de Produção de forragens,ao longo dos Canais do Trabalhador eda Integração; Implantar, nosperímetros irrigados, de forma contínuae sustentável, a bovinocultura de leite;

Page 6: Jornal Agropacto - 06.05.2013

Executar um Programa de reservaestratég ica de forragem naspropriedades selecionadas, com acomercia lização a exemplo doprograma “Venda Balção” da CONABpara o milho, ficando os produtorescomo fiéis depositários; Autorizar aoutorga de água para pequenosprodutores com áreas potenciais parairrigação (canal da integração, canaldo trabalhador); Perenizar o RioCoreaú e do Açude Angicos (Coreaú)e Gangorra (Granja) para oabastecimento d´água para aslocalidades das zonas rurais num raiode 20km e viabilizando a pequenairrigação às margens do rio citado;Acelerar as obras da transposiçãodas águas do Rio São Francisco;Programa de revitalização do RioJaguaribe, no qual deverá constar, aperenização à montante do AçudeOrós; Viabilizar crédito para custearo deslocamento de ida dos rebanhospara os estados do PI, MA e PA e eretorno para o local de origem. O Sr.Edvaldo Bri to apresentou aproblemática de reinserção dosprodutores rura is na economianacional: Mutuários adimplentes em31.12.2011, houve prorrogação dasparcelas vencidas e vincendas, triênio2012-2014; Pagamento em 10 anos;Pronafinaos – 1° parcela em 2016 (Bônus 80%); Demais produtores -1°parce la em 2015. Mutuáriosinadimplentes em 31.12.2011;Liquidar dívidas com desconto deaté 85% em 30.12.2014; Liquidarsuas operações com base na Lei12.716/2012; Somatór io valorfinanciado de até R$ 100 mil; Limitepara concessão do novo crédito R$200 mil. A Lei 12.249/10 exclui:Securitização, PESA e DAU; OutrasFontes de Recursos (FAT, BNDES,RECIN, MCR6-2  e  MCR6-4);Operações acima de R$ 35 mil; Bancodo Brasil (exceto PRONAF). Óbices daLei 12.716: Exigência de avalista paraas operações que não possuemgarantias reais; Ainda traz restriçõespara os municípios localizados forado semíárido; As dívidas do Bancodo Brasil não estão enquadradas.Mostrou exemplo concreto derenegociação e da ineficácia das leisde renegociação das dívidas rurais noNordeste, apresentando sugestões,tais como: Desburocratizar Resoluçãodo CONDEL/SUDENE, a f im defacilitar o procedimento de liquidaçãodos saldos devedores com base novalor presente das garantias; Bônusde ad implência di ferenciado dasoperações SEC, PESA formalizadasna Região SUDENE; Não incluir nosomatório para enquadramento doartigo 69 e 70 da Lei 12.249 asoperações de credito emergencial, de1998. E, a inda, uma propostaespecíf ica para o Nordeste, comregra para a renegociação e aliquidação. Finalizou mostrando asprováveis causas da pequena

quantidade de contratação dos demaisprodutores, entre elas: as propostasnão analisadas nas agências; exigênciade projetos comprovando a capacidadede pagamento, incluindo na analise osa ldo devedor das operações;Exigir garant ias  (maioria  dosprodutores não possui sobra degarantia, pois o seu patrimônio encontra-se comprometido comfinanciamentos anteriores); demora naanalise dos pleitos, tem-se o exemplode um produtor que deu entrada no seupleito em junho de 2011 e até o dia 28de fevereiro de 2013, a sua operaçãode crédito emergencial não foicontratada, ou seja não existeprioridade para a contratação dessasoperações, pelas agências do BNB.

DebatesFacultada a palavra aos

componentes da mesa, o primeiro amanifestar-se foi o Sr. DeputadoAntônio Balhman, sobre a necessidadede colocar soluções definitivas para aseca, ta is como a interligação debacias. Como presidente da FrenteParlamente para a Fruticultura falousobre a batalha de toda a bancada doCeará, para trazer o milho para oNordeste. Em seguida, o DeputadoRaimundo Gomes de Matos evidencioua necessidade da mudança doassistencia lismo para as soluçõesplanejadas a médio e longo prazos.Convidou para a Audiência Pública naComissão de Agricultura no dia 7/5/13,em Brasília. O Sr. Coordenador disseque o objetivo daquela reunião eracolher propostas que seriamsistematizadas e consolidadas no dia6, quando se real izaria o próximoAgropacto. O Sr. Deputado HermínioResende falou dos recursos quevinham sendo gastos em cisternas, dorecurso de 9 bilhões anunciados pelaPresidenta Dilma e disse que o Brasiltinha recurso para perdoar as dívidasrurais e cabia à bancada nordestinapressionar. O Sr. Expedito José doNascimento observou que ainda nãohavia nenhuma solução concreta e que,uma medida importante seria recebermáquinas para a desobstrução depequenos açudes, cacimbas ebebedouros e passou ao Dr. Flávio assugestões da Aprece. O Sr. RobérioPereira de Messias disse que o BNB jáhavia chegado a 2 bilhões de reais noCeará, em recursos emergenciais doGoverno Federal a juros baixos; que obanco, na renegociação, não podefazer além do estabelecido em leis eresoluções, mas part icipava dasdiscussões e era sensível à causa dosprodutores. O Sr. Antonio Rodrigues deAmorim falou das ações da SDA, emrelação às secas, destacando que haviamuitas cisternas cheias com a poucaágua que caiu nos últimos dias. O Sr.Coordenador destacou a fundamentalparticipação e parceria da ADECE nosprojetos de produção de forragem. OSr. José Antunes acrescentou a propostade REFIS para as agroindústrias em

níveis estadual e municipal na regiãodo polígono das secas. O Sr. HenriqueMatias falou pelo Municíp io deQuixeramobim, pediu que colocassepara as pessoas que fazem aavaliação, que o rebanho precisariade, no mínimo, quatro anos paracomeçar a produzir, e não ter iacondições de pagamento. O Sr. MauroRicarte refere-se à inversão devalores existente no Brasil, que aspolít icas públ icas eram maisdestinadas a quem não produz. Falousobre a situação dos assentamentosde Quixeramobim e os benefíciosassistencialistas das bolsas, com osquais eram agraciados. O Sr. CiriloVidal fez uma explanação no sentidode dar maior ciência aosParlamentares para defender asituação do Estado do Ceará, emBrasíl ia. O Sr. Francisco Gadelhaincluiu o silo, inclusive de superfíciecomo estrutura importante para aconvivência com a seca, dentro doplanejamento de prevenção, assimcomo o levantamento dos existentes,para a recuperação. O Sr. HenriqueMatias de Paula Neto, Presidente doSindicato Rural de Caucaia pediu quetodas as promessas feitas no Comitêdas Secas no d ia 8/4, fossemcumpridas, lembrando que algumascoisas já haviam sido conseguidas.O Sr. Francisco José de Sousa(Franzé), Presidente do SindicatoRural de Horizonte agradeceu aosparlamentares e às entidadespresentes, pelo trabalho que vinhasendo realizado em favor do setor e,entre outras considerações, falou daimportância das tecnologiasexistentes, para a prevenção dassecas e ressaltou a necessidade deassistência técnica continuada para acajucultura, sob pena de sua extinção.O Sr. João Bat ista Ponte fezcomplementações acerca dasnecessidades da cajucultura, emre lação, também, ao créd ito erenegociação de dívidas. O Sr. BessaJúnior opinou que seria essencialorganizar as estratégias e sugestõescomo sugerido pe lo DeputadoRaimundo Gomes de Matos e colocou-se à disposição da FAEC para o quese fizesse necessário. O Sr. DeputadoAntonio Balhman comunicou quetramitava no Planalto o projeto de suaautoria, para cr iação da AgênciaNacional de Agroquímicos. O Sr.Roberto Poti manifestou sua emoçãoao assistir o filme e destacou comoprincipal necessidade do setor, a açãopolítica. O Sr. Reginaldo Lobo disseque não dava mais para haverreunião para discutir propostas, queo grande esforço estava em comolevar aquelas sugestões para o campodas soluções. O Sr. Coordenadorinformou que a próxima reunião doAgropacto ocorreria no dia 6/5/2013,agradeceu a presença de todos eencerrou a reunião.