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Curitiba, quinta-feira, 28 de maio de 2009 - Ano XI - Número 495 Jornal-Laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade Positivo [email protected] DIÁRIO d o B R A S I L Gustavo Krelling/LONA Ensaio mostra as tradicionais marionetes da cidade de Praga, capital da República Tcheca - Pág 8 Criado há três anos, o Twitter, página de relacionamentos da in- ternet, conta com cerca de 250 mil participantes brasileiros. Com al- gumas diferenças das outras re- des, como número limitado de ca- racteres e a preferência pela divul- gação de pequenos textos jornalís- ticos, o programa também está sen- do usado por empresas que dese- jam divulgar seus produtos e ser- viços de forma rápida e barata. Páginas 4 e 5 Páginas 4 e 5 Páginas 4 e 5 Páginas 4 e 5 Páginas 4 e 5 Municípios têm até amanhã para vacinar idosos O prazo de vacinação de pessoas com mais de 60 anos contra a gripe terminou, mas os municípios que não atingiram a meta têm até amanhã para cumprir os números estipulados pelo Ministério da Saúde. A expectativa era de que pelo me- nos 80% dos idosos de cada município fossem vacinados. O Paraná chegou bem perto dessa meta, mas mesmo assim continuará com a imunização até nesta sexta. Curitiba foi o grande destaque. Informações do Sistema de Informação do Progra- ma Nacional de Imunizações apontam que a capital paranaense vacinou quase 95% da população que se enquadra na campanha. Página 3 Página 3 Página 3 Página 3 Página 3 Twitter muda conceito de redes sociais Palestra sobre aspectos da justiça acontece amanhã no campus da UP Os palestrantes são da Universidade de Paris-Sorbonne e fa- larão ao público sobre a reforma da justiça administrativa, a proteção do patrimônio público, licitações e os direitos funda- mentais, entre outros temas. O evento acontece nesta sexta-fei- ra e começa a partir das 9h30min no Auditório do Bloco Bege da Universidade Positivo. Página 3 Página 3 Página 3 Página 3 Página 3 Divulgação

LONA 495- 28/05/2009

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JORNAL-LABORATÓRIO DIÁRIO DO CURSO DE JORNALISMO DA UNIVERSIDADE POSITIVO.

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Curitiba, quinta-feira, 28 de maio de 2009 - Ano XI - Número 495Jornal-Laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade Positivo [email protected]

DIÁRIO

do

BRASIL

Gustavo Krelling/LONA

Ensaio mostra as tradicionais marionetes da cidadede Praga, capital da República Tcheca - Pág 8

Criado há três anos, o Twitter,página de relacionamentos da in-ternet, conta com cerca de 250 milparticipantes brasileiros. Com al-gumas diferenças das outras re-des, como número limitado de ca-racteres e a preferência pela divul-gação de pequenos textos jornalís-ticos, o programa também está sen-do usado por empresas que dese-jam divulgar seus produtos e ser-viços de forma rápida e barata.

Páginas 4 e 5Páginas 4 e 5Páginas 4 e 5Páginas 4 e 5Páginas 4 e 5

Municípios têmaté amanhã paravacinar idososO prazo de vacinação de pessoas com mais de 60 anos contra a gripe terminou,mas os municípios que não atingiram a meta têm até amanhã para cumprir osnúmeros estipulados pelo Ministério da Saúde. A expectativa era de que pelo me-nos 80% dos idosos de cada município fossem vacinados. O Paraná chegou bemperto dessa meta, mas mesmo assim continuará com a imunização até nesta sexta.Curitiba foi o grande destaque. Informações do Sistema de Informação do Progra-ma Nacional de Imunizações apontam que a capital paranaense vacinou quase 95%da população que se enquadra na campanha.

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Twitter muda conceito de redes sociais

Palestra sobre aspectos da justiçaacontece amanhã no campus da UP

Os palestrantes são da Universidade de Paris-Sorbonne e fa-larão ao público sobre a reforma da justiça administrativa, aproteção do patrimônio público, licitações e os direitos funda-mentais, entre outros temas. O evento acontece nesta sexta-fei-ra e começa a partir das 9h30min no Auditório do Bloco Begeda Universidade Positivo.

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Divulgação

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Curitiba, quinta-feira, 28 de maio de 20092

Expediente

O LONA é o jornal-laboratório diário do Curso de Jornalis-mo da Universidade Positivo – UP,

Rua Pedro V. Parigot de Souza, 5.300 – Conectora 5. CampoComprido. Curitiba-PR - CEP 81280-30. Fone (41) 3317-3000

Reitor: Oriovisto Guimarães. Vice-Reitor: José Pio Martins.Pró-Reitor Administrativo: Arno Antônio Gnoatto; Pró-Rei-tor de Graduação: Renato Casagrande; Pró-Reitora de Ex-tensão: Fani Schiffer Durães; Pró-Reitor de Planejamento eAvaliação Institucional: Renato Casagrande; Coordenadordo Curso de Jornalismo: Carlos Alexandre Gruber de Cas-tro; Professores-orientadores: Ana Paula Mira, Elza Apa-recida e Marcelo Lima; Editores-chefes: Antonio CarlosSenkovski, Camila Scheffer Franklin e Marisa Rodrigues.

“Formar jornalistas com abran-gentes conhecimentos gerais ehumanísticos, capacitação téc-nica, espírito criativo e empre-endedor, sólidos princípios éti-cos e responsabilidade socialque contribuam com seu traba-lho para o enriquecimento cul-tural, social, político e econômi-co da sociedade”.

Missão do cursode Jornalismo

OpiniãoMundo

para Curitiba

A VerdadeiraFutebol

Thomas Mayer Rieger

Na última segunda-feira(25), o governo da Coreia doNorte confirmou a realização deum teste nuclear, desrespeitandoa Resolução do Conselho de Se-gurança da ONU. O ocorrido sepassou nas proximidades da ci-dade de Kilju, ao norte do país,e provocou tremores de terra en-tre 4,5 e 5,3 na escala Richter.Além do teste, foi confirmado olançamento de três mísseis decurto-alcance no mar entre opaís e o Japão. Os explosivostêm potência semelhante aosusados no fim da Segunda Guer-ra Mundial na cidade japonesade Hiroshima.

A intenção norte-coreana éde ser reconhecida pelos EstadosUnidos como potência nuclear,tanto que o ataque foi perpetra-do no dia dos veteranos de guer-ra norte-americanos. A reaçãoda comunidade internacionalveio rapidamente, e o teste foicondenado inclusive pela tradi-cional aliada norte-coreana, aChina. A Coreia da Norte já so-fria sanções desde 2006, quandorealizou outro teste nuclear.Como se já não bastasse, na ter-ça-feira, dia 26, o país disparoumais dois mísseis de curto-al-cance nas proximidades da ci-dade de Hamhung, em represá-lia às reprovações recebidas pe-los líderes mundiais.

Desde Hiroshima e Naga-zaki, o mundo vive emconstante preocu-pação com oavanço das tec-

nologias de armas de destruiçãoem massa. As nações do globomantêm seus olhos abertos e qual-quer manifestação favorável ao de-senvolvimento tecnológico destetipo de armas é condenada. Infe-lizmente, em vez de se preocuparcom a segurança mundial, a vigi-lância dos países acaba configu-rando um quadro de disputa en-tre superioridade bélica e econô-mica, ignorando o principal fatorde preocupação: as vidas huma-nas. Agora corremos o risco deacompanhar mais um combatearmado, considerando a hostili-dade norte-coreana em relação auma investida norte-americana,dizendo estar pronta para enfren-tar qualquer ataque advindo dosEstados Unidos.

Kim Jong-il, o ditador da Co-reia do Norte, anunciou que o tes-te militar contribui para defendera soberania do país e o socialis-mo e garantir a paz e a seguran-ça na península coreana e na re-gião em torno dela com o poder daSongun, sua política de ênfase mi-litar. É uma política agressiva ebaseada no medo. Não há comoum país alegar defender a paz ea segurança se utiliza de meios fe-rozes e nocivos para tal. O Con-selho de Segurança da ONU or-ganiza uma nova série de sançõesobjetivando controlar o avançonuclear norte-coreano. As naçõesdo mundo estão unidas para im-pedir a proliferação da Indústria

da Morte.O teste nuclear rea-lizado pela Coreia

do Norte não re-presenta ape-nas uma amea-ça à paz na re-gião, mas emtodo o mundo.Ele é uma

afronta à vida.

Danilo GeorgeteEmanuele PecuchRenan Leutner

No próximo domingo (31), aFederação Internacional de Asso-ciações de Futebol (FIFA) vaianunciar quais serão as 12 sub-sedes da Copa do Mundo de2014, que acontecerá pela segun-da vez no Brasil. Curitiba é umaforte candidata, devido ao incrí-vel projeto que foi apresentadopara a comissão da entidade.

A Arena da Baixada estásendo concluída, respeitandotodas as recomendações do ca-derno de encargos da FIFA, algoque ajuda muito na hora da es-colha das cidades que vão rece-ber os jogos. O estádio do Clu-be Atlético Paranaense fica naárea central da cidade e esse éum dos itens mencionados pelaorganizadora da Copa. Em rela-ção à acessibilidade do público,os fartos transportes coletivos ea proximidade da futura linhado metrô, que estará pronto em2014 e ocupará o lugar dos bi-articulados na paisagem curiti-

bana, facilitará a chegada dopúblico ao estádio.

Mas não é só pela Arenaque Curitiba é uma forte candi-data. Os pontos turísticos e agastronomia também ajudam acapital paranaense nessa “dis-puta”. Outra vantagem da cida-de é a grande rede de hotéis, osvários shoppings e os parques.

Inovação. Essa é a palavraque define o sistema viário da ci-dade, sistema que já foi copiadopor 86 cidades do mundo, o quechamou a atenção da FIFA.

A Secretaria de SegurançaPública já se encontra bem adi-antada com a possibilidade dea capital ser escolhida. Segun-do informações da Secretaria,”o grupo antibombas do Para-ná, o melhor do país, já traba-lha pensando na copa, e atécomeça a oferecer cursos às ou-tras cidades candidatas”.

O projeto de Curitiba para aCopa é muito bom, mas prevêuma perda irreparável à cidade;a praça Afonso Botelho, que selocaliza em frente à Arena daBaixada, será destruída para ce-

der lugar a um estacionamento,que terá em torno de 10.000 milvagas, algo que vai deixar a “Ca-pital ecológica” menos preocu-pada com o meio ambiente.

Devido a um projeto comple-to, e por ser um Estado bem ati-vo nas competições futibolísticasdo país e da América Latina, Cu-ritiba tem todas as chances de serescolhida pela segunda vezcomo sub-sede da Copa, já queem 1950 o Estádio Durival de Bri-to (Vila Capanema) recebeu doisjogos da copa.

Antes da escolha da FIFA,Curitiba já começou a gerar em-pregos e depois de eleita haveráum aumento significativo de tra-balho na capital. Outro pontoque vale ser frisado é o retornoeconômico estado em uma copa.

A Copa de 2014 em Curiti-ba vai deixar um legado imen-so para a cidade, em relação aotransporte, turismo, segurança,e a cidade vai ser divulgada nomundo inteiro. Será um eventoque vai trazer alegrias e inves-timentos para o estado e melho-ria para todos.

SongunSongun Um legadoUm legado

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Foto: Danilo Georgete

ErramosDiferente do que foi publica-do no trecho em destaque damatéria “ Cedo demais paradecidir”, nas páginas 4 e 5 daedição de segunda-feira, dia25 de maio, Gisele Tomich épedagoga, e não psicóloga.

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GeralSaúde

Alessandra AntunesDayane Machado

A Campanha Nacional deVacinação contra a gripe parapessoas com 60 anos ou maisdeste ano já foi finalizada emCuritiba. Quase 94% dos idososda capital foram vacinados.

Esta vacinação tinha o pra-zo para acabar no dia 8 de maio.Como muitos municípios aindanão haviam completado a meta– que era de imunizar 80% dapopulação alvo – ela foi prorro-gada até o dia 22. Porém, o Mi-nistério da Saúde precisou esten-der novamente o prazo, pois al-guns municípios do Estado ain-da não imunizaram o número depessoas determinado.

De acordo com a responsá-vel pela vacinação no Paraná,Beatriz Bastos Thiel, os municí-pios que não imunizaram pelomenos 80% das pessoas quepossuem mais de 60 anos deidade têm até esta sexta-feira(29) para cumprir a meta. Se-gundo Beatriz, esta prorrogaçãofunciona da mesma maneira emtodo o país. “a orientação doMinistério da Saúde é a mesmapara os 27 estados”, explica.

Segundo o Sistema de Infor-mação do Programa Nacionalde Imunizações (SI – PNI), o Pa-raná imunizou cerca de 79,92%dos idosos do estado. Mesmocom o número aproximado dameta, municípios que não al-cançaram 80% continuarão avacinação até amanhã. Curitibafoi a capital que teve a maior co-

Curitiba supera metaestipulada para campanhade vacinação de idososMunicípios que não vacinaram 80% da população alvo têm até sexta-feira para cumprir estimativa do Ministério da Saúde

bertura vacinal na região sul esudeste do país. Quase 94% dosidosos da capital paranaenseforam imunizados, enquantoVitória, no Espírito Santo - aúnica outra capital da regiãoque cumpriu a meta - vacinoucerca de 82%.

Para a responsável pela cen-tral de vacinas de Curitiba, Ra-quel Farion, o grande númerode imunizações na cidade sedeve à iniciativa dos profissio-nais de vacinar as pessoas emlocais diferenciados. “O pesso-al vai atrás da população, não

fica esperando na unidade desaúde”, explica. Segundo ela, senão fosse adotado este método,a meta não seria atingida.

De acordo com Raquel, a va-cina beneficia a saúde das pes-soas que são imunizadas: “oidoso que toma a vacina da gri-pe tem maior qualidade devida”, afirma.

De acordo com a Secretariade Saúde do Estado do Para-ná (SESA), a população quepossui mais de 60 anos repre-senta 10,6% do total de habi-tantes do estado.

Marisa Rodrigues

A Pró-Reitoria de Extensão em parceria com a coorde-nação do curso de Direito da Universidade Positivo pro-movem amanhã (29) a Palestra Internacional em Direito.Com tradução simultânea, o evento terá a participação dosprofessores da Universidade de Paris - Sorbonne GérardLéon Marcel Marcou, Samir Salemkour, David Capitant eThales Morais da Costa.

Os temas abordados serão sobre a reforma da justiçaadministrativa, a proteção do patrimônio público, licita-ções e os direitos fundamentais , além de direitos huma-nos e econômicos.

O coordenador do curso de direito da UP, professorMarcos Alves da Silva, destaca a importância e influênciado direito francês nos países da América Latina, principal-mente no Direito Privado, Administrativo e Humano.

O coordenador também lembra que o evento faz partedas comemorações do Ano da França no Brasil, excelenteperíodo para constituir novas parcerias. “Esse evento podeser o primeiro passo para nós estabelecermos um intercâm-bio com a Universidade de Paris e seus professores, o queseria de extrema importância para a UP, pois eles possuemampla pesquisa nas principais áreas do direito”.

Serviço: Palestra Internacional em DireitoData: 29 de maioLocal: Auditório do Bloco BegeHorário: 9h30Inscrições pelo site www.up.edu.br, por meio dos links extensão/cursos/complementação curricular da graduaçãoMais informações pelo telefone (41) 3317-3404 ou pelo [email protected]

Professores da Universidadede Paris-Sorbonne ministrampalestra sobre Direito na UP

Arquivo PMCL

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EspecialTwitter

140 caracteres de famaRede de relacionamento possui oito milhões de usuários no mundo; cerca de 250 mil internautas utilizam o serviço no Brasil

Giovanna Lima

Existe um novo verbo paraos internautas de plantão: twit-tar. O verbo faz referência a fa-zer postagens no twitter, umaferramenta parecida com ummicroblog, em que as pessoaspostam links que consideraminteressantes, comentam atuali-dades ou simplesmente contamo que estão fazendo. O diferen-te do Twitter é que os textospostados pelos usuários sãoobjetivos (no máximo 140 carac-teres), as informações são publi-cadas em tempo real e vocêpode seguir seus amigos e sabero que eles têm a dizer.

A sintaxe social oferecidapelo Twitter deu certo. O pro-grama foi criado em 2006 e atu-almente já tem oito milhões de

usuários no mundo. Só no Bra-sil são 250 mil usuários, e o nú-mero tende a crescer. De acordocom o publicitário Bruno RegoBarros de Almeida Leite, o pro-grama fez sucesso por váriossegmentos: “é um bom divulga-dor, no caso de quem tem site oublog, serve também como ferra-menta de trabalho – para humo-ristas como Danilo Gentili – quefazem piadas e ficam mais fa-mosos pelo humor, e para al-guns exibicionistas, serve comouma espécie de Big Brother.”

O jornalista, blogueiro e di-retor de conteúdo da PólvoraComunicação, Alexandre Ina-gaki, revela que se interessoupela ferramenta após perceberque alguns blogueiros estavamaderindo à nova ferramenta.Para @inagaki (no Twitter se

coloca o sinal de arroba na fren-te do nome do usuário para vi-sitar seu perfil) “o Twitter écomo uma conversa de MSN fei-ta em público que permite a tro-ca rápida de informações, atra-indo públicos mais específicoscomo jornalistas e publicitári-os”.

Vivemos em uma era de hi-percomunicação. Segundo oblogueiro, usuário do Twitter esócio diretor da Pólvora Comu-nicão, Edney Souza, mais co-nhecido no mundo virtual porInterney, isso acontece porquetodo receptor virou emissor denotícias. Mas, para ele, isso temuma consequência negativa:“Não fomos educados para ser-mos emissores, com isso acaba-se expondo muito do que é pri-vado em canais públicos, justa-

mente por ainda não compreen-der como esses mecanismosfuncionam”. Alexandre Inagakiconcorda: “Toda pessoa preci-sa ter noção de que tudo que es-creve na internet acaba se tor-nando acessível a qualquer umque navegue pela Web”.

Um ponto óbvio é que todosque estão nas redes sociaiscompartilham informações poriniciativa própria. O que acon-tece, porém, é que muitos nãopercebem que estão transfor-mando suas vidas em “realityshows’: “Muitos sequer têm anoção, diga-se de passagem, deque ‘bigbrotherizam’ suas vi-das pessoais, revelando infor-mações sobre seus empregos,namoros, amizades, famílias”,afirma Inagaki. Para o jornalis-ta, isso pode se transformar emuma desvantagem para as rela-ções: “Se você falar mal de seuemprego no Twitter, seu chefepoderá descobrir. Se você dei-xar um recado no Orkut deuma ex, sua namorada poderáespiá-lo e não ficar muito felizcom isso. Tenho lá minhas dú-vidas se isso pode ser chama-do de “vantagem’”.

Um ponto interessante e im-portante proporcionado peloTwitter é que a própria redefunciona como filtro de infor-mações, pois permite que o usu-

ário tenha acesso (siga) somen-te ao que (ou a quem) ele consi-derar relevante.

Famosos do TwitterAs pessoas vagam online

por grande parte do seu dia.Participam de fóruns, discus-sões, leem blogs, visitam sites,compartilham informações emredes sociais. Os especialistaschamam isso de superexposi-ção. Devido a essa grande ex-posição, algumas pessoas, vo-luntariamente ou não, se tor-nam celebridades da internet.A fotógrafa Tessália Serighelli,conhecida na rede como@twittess é um exemplo disso.Ela se dedica de forma fiel eintensa ao seu Twitter, que éum dos mais visitados do país.Aliás, é a mulher mais segui-da no Brasil, com mais de 30mil adeptos. Enquanto o Ed-ney passa de uma a seis horaspor dia no Twitter, Tessáliaafirma que passa quase 24 ho-ras usando o serviço. “Sempreestou com meu celular e quan-do penso ou vejo alguma coi-sa nova coloco no Twitter”.Tessália revela que redes soci-ais são ótimas para fazer ami-zades de acordo com interes-ses e afinidades. Ela conheceuseu melhor amigo pelo Orkut.Apesar dos milhares de segui-

Lista dos usuários mais seguidos no Twitter. @twittess está em 7° lugar e @interney em 8º

“O Twitter é como uma conversa deMSN feita em público que permite atroca rápida de informações, atraindopúblicos mais específicos comojornalistas e publicitários”ALEXANDRE INAGAKI, JORNALISTA, BLOGUEIRO E DIRETOR DE

CONTEÚDO DA PÓLVORA COMUNICAÇÃO

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Curitiba, quinta-feira , 28 de maio de 2009 5

dores que tem no Twitter, en-tre eles usuários dos EstadosUnidos, França, Portugal eGrécia, a fotográfa revela quenão conhece nem mil dessaspessoas.

Edney está em 8º lugar en-tre os usuários mais seguidosdo Brasil, com mais de 28 milseguidores. Fazendo umacomparação, ele tem mais se-guidores que a população dobairro Bacacheri, em Curitiba.Edney conta que existem as-suntos da sua vida pessoalque prefere não publicar nes-sa rede social: “Antes de pu-blicar algo no blog ou no Twit-ter eu sempre penso no que aspessoas que me acompanhamfariam com aquela informa-ção”.

Inagaki, que tem o perfil en-tre os 50 mais visitados do Bra-sil, diz que as novas tecnologi-as tornaram-se responsáveispor permitirem que as pessoasbisbilhoteiem mais: “Se antiga-mente havia o ditado ‘minhavida é um livro aberto’, hoje emdia podemos adaptá-lo paraminha vida é um blog (ou umOrkut, ou um Facebook, ou umTwitter) aberto”. Para o jornalis-ta, isso é natural, já que a curi-osidade é uma característicademasiadamente humana.

Outra questão diz respeitoaos ‘twitteiros’ estarem se tor-nando os mais novos formado-res de opinião. O publicitárioBruno Leite crê que existem pes-soas buscando audiência noTwitter justamente para ganha-rem fama e serem consideradosformadores de opinião, assimcomo colunistas de revistas oujornais. A Tessália assume termuito cuidado sobre o que ecomo vai falar: “Se você não ti-

ver cautela, os assuntos podemrepercutir de maneira indeseja-da.” A fotógrafa revela aindaque conhece casos de pessoasque perderam seguidores e ga-nharam uma má reputação noTwitter por postagens agressi-vas ou preconceituosas. ParaAlexandre Inagaki, o indivíduoprecisa ser livre para fazer o quequiser, “desde que não prejudi-que nem difame outras pesso-as”.

O diferencial de Inagaki, Ed-ney e Tessália é que eles pos-tam vários links no Twitter. Afotógrafa fez até uma enquetepara descobrir o que seu públi-co alvo preferia para segmentarsuas postagens. Edney e Tessá-lia utilizam o critério de publi-car temas que gostam e queconsideram interessantes paraas pessoas que os seguem. Ina-gaki segmenta seus links de for-ma diferente: “Todo link que eujulgo que possa interessar amais pessoas além do meu cír-culo de amigos pessoais é po-tencialmente ‘twittável’.”

Ser celebridade do mundovirtual traz fama no mundoreal. Tanto Edney como Tessá-lia já se sentiram espionadosao estarem em locais públicos.“Às vezes vou a eventos e em-presas e depois, quando che-co o Twitter, vejo pessoas men-cionando que me viram e meencontraram. Quando é al-guém que não veio falar pes-soalmente comigo fica aquelasensação de que a pessoa ficouobservando de longe e 'twit-tando'”. Tessália revela que,antes a ir a um evento há cer-ca de duas semanas, recebiamensagens em seu Twitter depessoas dizendo que iriamprocurá-la. “Eles diziam: va-

mos ver se ela é de verdade, senão é um velho barbudo”.

Vantagem corporativaNão são somente pessoas

que curtem as novidades dainternet que aderem ao Twitter.Algumas empresas tambémencontraram no serviço umaforma de se relacionar comseus consumidores. O relaçõespúblicas e editor de redes soci-ais Rodrigo Schimit conta queo site Hagah resolveu partici-par do Twitter porque, além deoutras empresas aderirem, ébom para divulgar os serviços

da empresa e de forma gratui-ta. Desde novembro do anopassado, o site tem um perfilno Twitter. Lá, são publicadasnotícias locais sobre esportes,cultura, lazer e gastronomia. Oeditor de redes sociais revelaque as notícias são seleciona-das de acordo com a atualida-de: “Se tem um produto novono mercado, um restaurante re-cém-inaugurado ou um eventopara próxima semana, com cer-teza publicaremos. De acordocom Rodrigo, existem profissi-onais responsáveis por cobrircada uma dessas áreas e são

eles mesmos que escrevem noTwitter.

O público tem gostado danovidade. O site Hagah de Cu-ritiba já possui cerca de 750 se-guidores. Rodrigo Schimitd afir-ma que a empresa recebe mui-tos retornos e que o site tentadar as respostas para os usuá-rios o mais rápido possível.Para ele, o Twitter proporcionapara as empresas, além deacompanhar o usuário, ver oque está sendo produzido depositivo e de negativo.

@twittess é a mulher com mais seguidores do país no Twitter

“Sempre estou com meu celular equando penso ou vejo alguma coisanova coloco no Twitter”TESSÁLIA SERIGHELLI, TAMBÉM CONHECIDA COMO @TWITTESS,FOTÓGRAFA

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Fotos: divulgação

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ColunaEsporte

Festa emBrasília

Fotos: divulgação

Gabriel Hamilko

Terça-feira (26) foi dia de festa na capital brasileira paratoda a turma de Requião. Após sua tradicional Escola do Go-verno, em que ele fala tudo o que quer e todos o aplaudemde pé, o governador foi festejar no planalto central com seubrother, Eduardo Requião - que foi tirado do porto e manda-do para Brasília, para deixar o parente longe das críticas da“imprensa marrom” que é a paranaense, sempre achinca-lhando a família Requião.

A festa era para a inauguração do moderno escritório darepresentação do Governo Estadual em Brasília. A estruturafoi reformada e tem como objetivo tentar ampliar as açõesdo governo no plano social.

Mas, no meio de toda a onda de campanha que já enfren-tamos, faltando mais de um ano para as eleições de 2010,seria muita inocência acreditar que tanto barulho em finalde temporada seja para aproveitar algo de útil para o gover-no estadual.

A inauguração da secretaria e toda a agitação em voltadela desenrolaram várias ações que apimentam ainda maisa adiantada campanha de bastidores que presenciamos. Ro-berto Requião sempre sonhou com a presidência e suas ad-jacências, por isso ficar próximo à Brasília sempre é bom,mas, há algum tempo, vendo seu sonho ruir lentamente, elenão desiste da capital federal e coloca na sua cabeça que quervoltar ao Senado, motivado pelas pesquisas.

Portanto, uma representação próxima ao poder federal émuito importante para manter seus contatos, ainda maisquando o representante requianista é o próprio Requião.

Outro fato que chamou a atenção foi a descontração comÁlvaro Dias (PSDB). Rival nas últimas eleições e irmão do seuatual rival, Requião pareceu se esquecer das brigas e farpasque trocaram ao longo do tempo e o aceitou como seu novocolega. Aliás, não só Requião parece ter deixado todas as má-goas para trás, mas o senador tucano também, que (fazendoum flashback) disse na semana passada que sua candidatu-ra ao governo do PSDB poderia agregar o próprio Requião nacampanha. É, os tempos mudam e na política tudo pode seesperar. A reaproximação seria vantajosa para os dois.

Enquanto isso, na relação Requião X Osmar, o outro ladoda família Dias, a cortesia não é nem um pouco perceptível,nem mesmo em relação a quem ameaça se aliar ao seu rivaldo momento.

Em entrevista ao repórter André Gonçalves, da Gazeta doPovo, Requião não mediu as palavras e opinou sobre a pa-quera do PT com Osmar: “Uma asneira, uma rematada as-neira do PT”.

Asneira petista

Política

Giulia Lacerda

“Hoje não posso”, “não te-nho tempo”, “estou cansado”,“hoje está chovendo”, “amanhãeu vou” são apenas algumasdas desculpas que ouvimos poraí para evitar a prática esporti-va. Nesses últimos tempos, aspessoas são facilmente entreti-das com tantas coisas que aca-bam esquecendo, ou não lem-brando, de cuidar da sua saúde.Aqueles que foram persistentesdurante a fase inicial de treino,sem dúvida, hoje gozam de umavida muito mais tranquila, masos que desistem logo no começoenxergam a atividade físicacomo um monstro a ser comba-tido. E, para estes, existe ummundo de impedimentos que osmantém bem longe do esporte.

Mas isso não é novidadepara ninguém. Novidade éo exemplo dado por atle-tas muçulmanas quenão abriram mão desua religião e nem dosonho de ser torna-rem atletas de ponta.Roqaya Al Ghasaraorgulhou o seu país,Bahrein, onde as tra-dições religiosas sãomuito rigoro-

sas, ao participar das Olimpía-das usando véu. A atleta foi aprimeira mulher do seu país aganhar o ouro nos Jogos Asiáti-cos e no Circuito Internacionalde Atletismo. A atitude de Ro-qaya fez aumentar a procura demeninas pelo atletismo no país,agora certas de que não preci-sam se desfazer de seus costu-mes para praticar o esporte.Além disso, Al Ghasara desmis-tificou a visão de que o uso dovéu seja obrigatório e uma formade repressão, afirmando que seuuso é uma questão de escolha.

Enquanto muitos lutam con-tra a atividade física, outros tan-tos lutam contra o preconceitopara mostrar que é possívelmanter o esporte em equilíbriocom a religião. Nas últimasOlimpíadas, um número consi-derável de atletas muçulmanas

provou isso. Egi-to, Irã, Afega-

nistão e Iê-men fo-ram re-presenta-dos pormulheresdispostasa quebrar

estere-

ótipos.No ano passado o Irã apre-

sentou o “burquíni”, uma vesti-menta bastante restritiva quepossibilita as mulheres irem apraia e praticarem esportescomo a natação, sem desrespei-tar a cultura muçulmana. O“burquíni” deixa de fora apenaso rosto e os pés, permitindo, des-ta forma, a participação de mu-lheres em competições internaci-onais. Se o modelo for aceito ofi-cialmente, regras como a do vô-lei terão de ser burladas paraque as muçulmanas possamcompetir em todas as modalida-des sem contrariar suas tradi-ções. Com as restrições de al-guns esportes, essas mulheresque querem seguir carreira es-portiva são obrigadas a praticaratividades como tiro com arco,taekwondo e canoagem. Mas asituação está mudando, e é visí-vel o avanço da participação fe-minina no cenário esportivomundial, as atletas de religiõesmuito conservadoras mostramque são capazes de competirigualmente. As atletas muçul-manas são prova viva de queninguém precisa desistir de suacultura e seus ideais parapraticar um es-porte.

Exemplode ouro

A atleta Roqaya Al Ghasara

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GeralGrandes debates Educação

Conversaçãogarante fluência

em idiomas

Livrarias e escolas promovem atividadesvoltadas a alunos de diferentes línguas

Ailime Kamaia EspinolaMoreira

Ter domínio de uma se-gunda língua abre portas nomercado de trabalho, facilita ainteração intercultural e am-plia o leque de estudos. Parapromover e aprofundar o co-nhecimento de uma segundalíngua, livrarias e escolas deidiomas têm se unido e reali-zado diversos eventos em Cu-ritiba.

Um exemplo dessas inici-ativas é da Livrarias Curitiba,que promove um Clube deConversação semanalmente.Hoje a rede conta com a par-ceria de duas escolas de idio-mas, o Centro Europeu (in-glês, francês, espanhol e itali-ano) e o Inter Americano (in-glês). A didática nesses even-tos pode variar, pois são asescolas e os professores queescolhem o tema que será abor-dado e a melhor maneira deconduzi-lo.

Já a Livraria Fnac recente-mente reformulou seu modelode clube de conversação. Oseventos que aconteciam sem-pre na segunda-feira e eramchamados de Segunda Lín-gua Estrangeira não tinhamuma periodicidade definida,além de também serem no for-mato palestra. O último even-to nesses moldes foi em outu-bro do ano passado. Para esteano, Luiz Alberto Moura, ge-rente de comunicação da loja,e sua equipe fizeram algumasmudanças para que seja maisatraente e interativo com osfrequentadores da loja. Atual-mente, esses eventos ocorrem

de dois em dois meses e a prin-cipal novidade foi abrir ummaior espaço para a participa-ção dos clientes e frequentado-res da loja, criando um climade “bate-papo”. As escolas de-finem o tema da conversação,que pode ser em espanhol (or-ganizado pelo Centro Culturalda Espanha), inglês (Influx),francês (Aliança Francesa) oualemão (Instituto Goethe). A mé-dia de participantes por evento,em ambas as livrarias, é de 15a 20 pessoas, sendo que a mai-oria comparece às lojas exclusi-vamente para participar dessasatividades. A grande parte já éfluente na língua abordada edeseja apenas praticar ou tirareventuais dúvidas.

Além dos eventos promovi-dos entre as parcerias, as pró-prias escolas costumam organi-zar datas para que os alunospossam praticar a língua esco-lhida. A rede Influx tem seu“Conversation Day”; assimcomo o Centro Cultural da Es-panha constantemente realizaseus bate-papos tendo comotema uma iguaria típica de umpaís de língua mãe espanholae com a degustação desse pra-to.

Essas atividades são capa-zes de “levar para dentro daslojas um público apaixonadopor cultura, interessado emdesbravar os conhecimentosde idiomas e países distantes”,diz Cecília Pimenta, gerente deMarketing do Grupo LivrariasCuritiba. Além disso, possuema capacidade de divulgar amarca das escolas e trazereventuais clientes para as li-vrarias.

Cariem Lucena

Aconteceu ontem (27) noauditório do bloco azul daUniversidade Positivo a tercei-ra edição dos Grandes Debatesda Rede Teia de Jornalismo.“Culto ao corpo: busca de saú-

de ou ditadura da moda?” foio tema discutido pelo publici-tário Ernani Buchmann, pelacoordenadora do curso de psi-cologia da UP, Fernanda Guti-errez, por Renato Bertão, coor-denador do curso de Design-Projeto Visual da UP e pelo co-

Debate discutiuculto ao corpo

Fábio Muniz/LONAordenador do curso de medici-na da UP, Ipojucan Calixto.

Para Ernani Buchman, a mí-dia contribui para que padrõesde beleza sejam impostos e se-guidos de forma, muitas vezes,imprópria. “A preocupação exa-gerada com o corpo e com a saú-de muitas vezes pode ser preju-dicial para o indivíduo, princi-palmente quando ele não corres-ponde ao padrão esperado,quando podem começar a surgircomportamentos inadequados”.

A psicóloga Fernanda Guti-errez afirmou que a saída parasuperar os problemas causadospela ditadura da beleza é tam-bém de responsabilidade dopróprio indivíduo. “As pessoasdeixaram de se ver somentecomo consumidores, se torna-ram também, mercadorias. Parase manter no mercado de traba-lho ou para ser aceito por essasociedade de consumo, acabamreproduzindo padrões criadospor outros, buscando aparentarser alguém que não é”.

A Universidade Positivo e a Associação Brasileira de Anunciantes rea-lizam, de 29 de maio a 6 de junho, o primeiro Curso de Mídia UP/ABA.Voltado para profissionais de marketing e de comunicação, o curso trazrepresentantes de destaque em diversos segmentos para discutir facetas doatual mercado de mídia mundial.

As inscrições para o Curso de Mídia UP/ABA podem ser realizadasaté hoje, lembrando que os professores e alunos da Universidade Positivopoderão participar como associados da ABA, aproveitando o valor promo-cional. Os inscritos para o Curso de Mídia UP/ABA terão a oportunidadede participar do fórum Mídia, a nova fronteira, que a Associação Brasilei-ra de Anunciantes realiza hoje, a partir das 9h, também na UniversidadePositivo.

Curso traz novidadessobre o mercado de mídia

Com mediação do coordenador do Curso de Jornalismo da UP,Alexandre Castro, debate teve a participação de especialistas

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Curitiba, quinta-feira, 28 de maio de 20098

EnsaioMarionetes de Praga

Texto e fotos: Gustavo Krelling

Estáticas em vitrines, aparentemente sem vida, repousam na loja aquecida pela calefação con-trastando com o frio das ruas cobertas pela neve. Elas estão à espera de um dono para lhes con-ceder vida. Essas são as belas marionetes de Praga, capital da República Tcheca. A cidade temuma longa tradição com bonecos, que são feitos à mão e suas roupas sob medida. O custo deuma marionete média fica em torno de 100 reais e pode ser encontrada em quase todas as ruelasda cidade. Além disso, elas também estão nos palcos. Em cartaz em Praga, permanentemente, aópera Don Giovanni de Mozart é estrelada por bonecos no Teatro Nacional de Marionetes dePraga. Após o espetáculo, é possível comprar uma marionete de Don Giovanni ou de Mozart.

As belasmarionetes

de Pragamarionetes