Módulo I - TEORIAS DA COMUNICAÇÃOx

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  • 8/3/2019 Mdulo I - TEORIAS DA COMUNICAOx

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    Mdulo I

    Ana Paula Amaral

    Prof Coordenadora

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    O que a comunicao?Todos a conhecem, poucos a sabem definir!!

    Relaes interpessoais e ev s o Jornais Forma de vestir Crtica literria

    Considerando a sua diversidade, para que seja passvel de estudo sonecessrias vrias abordagens disciplinares.

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    Vamos abordar:

    Modelos de Comunicao e Funes da Linguagem

    Interaco e Comunicao no Verbal

    Aptides a desenvolver por um bom comunicador

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    ESCOLA PROCESSUAL

    COMUNICAO COMO UM PROCESSO

    =

    de A para B

    Esta Escola estuda o modo como os emissores e receptorescodificam e descodificam a mensagem e o modo como so usados os

    meios e os canais de comunicao.

    Aborda conceitos, como eficcia, exactido e fracasso.

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    ESCOLA PROCESSUAL

    As suas preocupaes principais so: me o

    O canal O transmissor O receptor

    O rudo O feedback

    Relacionam-se comoprocesso de enviaruma mensagem

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    ESCOLA PROCESSUAL

    Modelo de Shannon e Weaver (1949)

    considerado uma das principais fontes do estudo dacomunicao;

    um exemp o c aro a sco a rocessua , ven o a comun ca ocomo transmisso de mensagens;

    um modelo bsico, a comunicao vista como um simplesprocesso linear, facto que suscitou muitas crticas.

    Fonte deinformao

    Trans-missor

    sinal Sinalrecebido

    Receptor Destino

    Fonte de rudo

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    ESCOLA PROCESSUAL

    Modelo de Shannon e Weaver (1949)

    Identificaram trs nveis de problemas no estudo da comunicao:

    Nvel A (problemas tcnicos):Com ue reciso se odem transmitir os smbolos de

    comunicao? Nvel B (problemas semnticos):Com que preciso os smbolos transmitidostransportam o significado pretendido?

    Nvel C (problemas de eficcia):

    Com que eficcia o significado recebido afecta aconduta da maneira desejada?

    O interesse em estudar a comunicao a estes nveis, reside em compreendercomo podemos melhorar a preciso e eficcia do processo.

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    ESCOLA PROCESSUAL

    Modelo mais complexo

    EMISSOR CANAL RECEPTOR

    Significado Codificao Mensagem Descodificao Compreenso

    Retroinformao

    Comunicao = transmisso de informao de um emissor para um receptoratravs de um canal de comunicao

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    ESCOLA PROCESSUAL

    Obstculos: u o no cana

    Qualidade da descodificao Qualidade da codificao Diferentes interpretaes

    Etc.

    Nota: imagem das figuras geomtricas

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    ESCOLA PROCESSUAL

    Funes da LinguagemO modelo da comunicao de Shannon acabou por invadir o campo

    lingustico e dar consistncia ao estudo das funes da linguagem.

    1. Funo descritiva: a mais usada na linguagem humana. A nossalinguagem pode descrever factos, coisas e estados de coisas domundo. Cada palavra corresponde a algo exterior.

    2. Funo injuntiva: tende a suscitar uma determinada aco ouresposta do receptor. Pode tratar-se de uma ordem (imperativo)ou de um pedido (apelativo). A forma interrogativa tambm podeconsiderar-se.

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    ESCOLA PROCESSUAL

    Funes da Linguagem (cont.)

    3. Funo expressiva: implica uma orientao para o emissor, ele

    prprio o referente das suas mensagens. Manifesta-se porinterjeies, acentuaes de voz ou efeitos irnicos. Pode incluir-se na mesma funo todo um conjunto de frases, que vo desdequeixas at manifestao de desejos e promessas.

    4. Funo ftica: tem por objectivo a manuteno do canal em boascondies. Por exemplo,, nas conversaes telefnicas, quando sepede para falar mais alto.

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    ESCOLA PROCESSUAL

    Funes da Linguagem (cont.)

    5. Funo metalingustica: linguagem sobre a prpria linguagem.

    Por exemplo, quando perguntamos o que queres dizer comisso?

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    ESCOLA SEMITICA

    Ao estudo dos signos e da forma como eles funcionam chama-seSEMITICA.

    Semitica tem trs reas de estudo principais:

    O signo propriamente dito; Os cdigos ou sistemas em que os signos se organizam; Acultura no interior da qual estes cdigos e signos se encontram

    organizados.

    Os dois principais modelos da significao foram criados por: 1)Pierce e 2) Saussure. Para Saussure o signo composto por um significante (imagem

    do signo tal como a percebemos, ex. marcas no papel) e por umsignificado (conceito mental atribudo).

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    ESCOLA SEMITICA

    COMUNICAO COMO GERADORA DE SIGNIFICAO

    leva a um novo conjunto de termos: Signo Significao cone

    ndice Denotar e conotar

    Referem-se avrias formas de

    criar significao

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    ESCOLA SEMITICA

    No incide nas fases do processo. Incide no texto e na interaco do texto com a sua cultura produtora

    rece tora.

    Se a minha significao for diferente da do outro: No considerado um fracasso na comunicao; Mas sim, como indicador de diferenas culturais ou sociais.

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    ESCOLA SEMITICA

    Processo pelo qual uma pessoa se

    ESCOLA PROCESSUAL

    Aquilo que constitui o

    INTERACO SOCIAL

    re ac ona com a ou ra, ou a ec a o

    seu comportamento, estado deesprito ou reaco emocional.

    O que transmitido pelo processo decomunicao, a inteno umfactor crucial.

    uma sociedade ou cultura.

    Construo de signos quepela interaco com oreceptor produz significados(a nfase desloca-se do emissor parao texto e para a forma como

    lido).

    MENSAGEM

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    Situao prtica ()

    Livro de apoio:

    Fiske, J. Introduo ao Estudo da Comunicao. Edies ASA,1993.

    pp. 13-21

    pp. 61-69pp. 91-98

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    ESCOLA DE PALO ALTO

    Comeou a desenvolver-se, a partir dos anos 50, uma nova correntede pensamento que procurava estudar o fenmeno da

    .

    Impulsionada por Gregory Bateson, esta corrente ficou conhecidacomo a Escola de Palo Alto.

    Ao contrrio dos linguistas e semiticos, que partiram do estudodas mensagens j constitudas, esta corrente centrou-se nosprprios processos de comunicao, se possvel em estadonascente.

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    ESCOLA DE PALO ALTO

    1 axioma: no se pode no comunicar

    AXIOMAS DA COMUNICAO

    (Pragmatics of Human Comunication, Watzlawick, 1967)

    o o o comportamento tem va or e mensagem

    Actividade/ InactividadePalavras / Silncio

    A nossa comunicao pode ser silenciosa e de tal modo automtica, que

    podemos no estar conscientes de que estamos a comunicar. Julius Fast

    Vo gerar determinadoscomportamentos nos outros,da o seu valor de mensagem.

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    1 axioma: no se pode no comunicar

    No podemos dizer que a comunicao s acontece quando :

    Intencional Consciente Bem sucedida

    ESTAMOS CONSTANTEMENTE A TRANSMITIR MENSAGENS!!!

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    2 axioma: toda a comunicao tem um aspecto decontedo e um aspecto de relao; o segundo classifica

    o primeiro, uma metacomunicao.

    Coloca a questo da comunicao no constituir um processo linear,

    em diversos canais a vrios nveis.Os significados das mensagens pode ser diferente quando se muda

    de relao, por ex. de uma relao familiar para uma relao detrabalho.

    A considerao destes 2 nveis de comunicao coloca 2 problemasinteressantes:

    1- Acomunicao paradoxal: contradio do significadoveiculado por cada um dos nveis

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    2 axioma: toda a comunicao tem um aspecto decontedo e um aspecto de relao; o segundo classifica

    o primeiro, uma metacomunicao.

    2- Feed-back( a nvel metacomunicativo que o receptor recebe o- , , , ,

    interlocutor pode:a) confirmar a locuo e o seu direito de emitir opinies;

    b) rejeitar as suas opinies;c) desconfirmar o seu papel de emissor de opinies (a que

    tem efeitos mais devastadores).

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    3 axioma: a natureza de uma relao est na contingnciada pontuao das sequncias comunicacionais entre os

    comunicantes.

    Qualquer mensagem tem um significado diverso consoante a pontuao, as.

    interpretao depende de que a recebe.

    Eu retraio-me porque implicas comigoEu s implico contigo porque te retrais

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    4 axioma: os seres humanos comunicam digital eanalogicamente

    Comunicao digital aquela que veiculada por mensagens discretase, portanto, descontnuas.

    -

    nome: Eu estou zangado ou Im angry representam o mesmo.- Mais adaptadas ao nvel dos contedos.

    Comunicao analgica aquela que contnua.

    - Corresponde aos cones e signos; ex: a zanga pode serexpressa pela elevao do tom de voz, face vermelha, etc.- Mais importantes na relao.

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    5 axioma: as permutas comunicacionais so simtricasou complementares, segundo se baseiem na igualdade

    ou na diferena.

    Relaes complementares: quando agressividade de uma,

    responder com submisso.

    Relaes simtricas: se agressividade se responder comagressividade ou a submisso despertar submisso.

    Os relacionamentos saudveis tendem a equilibrar a simetria com acomplementaridade.

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    COMUNICAO NO VERBAL

    I POSTURA CORPORAL (estados emotivos, ressentimentos)

    Totalidade do Cor o

    Inclinao do corpo para a frente Corpo inclinado para trs Posicionamento de lado Postura corporal rgida Corpo retrado

    link lie to me

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    COMUNICAO NO VERBAL

    Contacto Ocular , ,

    Fugas constantes de olhar Olhar fixo Olhar vago, confuso.

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    COMUNICAO NO VERBAL

    Movimentos e Gestos

    Gestos excessivos denotando impacincia Gestos adequados s palavras Rigidez nas maneiras e gestos Mimetizao dos gestos e movimentos do outro

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    COMUNICAO NO VERBAL

    Expresso Facial ,

    Sobrancelhas e comissuras labiais (muito elevadas -> interrogao;elevadas -> surpresa) Testa (muito franzida -> enfado; franzida -> confuso, dvida)

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    Expresso facial

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    COMUNICAO NO VERBAL

    II CARACTERSTICAS VOCAIS

    Tom de voz: Apropria o Demasiado elevado Demasiado baixo Acima/ Abaixo do interlocutor

    Ritmo: Apropriado Demasiado lento Demasiado rpido

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    COMUNICAO NO VERBAL

    FUNES

    1- Veicular informao indicial

    Informaes sobre o orador e a sua situao, atravs das quais o ouvintefica a conhecer a sua identidade, emoes atitudes, posio social, etc

    2- Gerir a interaco

    A utilizao de certos gestos, posies e tom de voz permite dominar arelao, ser conciliador ou ser indiferente.

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    COMUNICAO NO VERBAL

    Argyle (1972) faz uma lista de 10 cdigos apresentativos:

    1. Contacto fsico2. Proximi a e

    3. Orientao4. Aparncia5. Movimentos de cabea6. Expresso facial

    7. Gestos8. Postura9. Movimentos do olhos e contacto visual10.Aspectos no verbais do discurso

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    BOM COMUNICADOR

    Resulta:

    1. Talento especial2. Conjunto e t cnicas apren i as

    Para comunicar no basta conhecer ou sentir, fundamental ser capaz de transmitir esses pensamentos e sentimentos.

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    BOM COMUNICADOR

    Uma comunicao eficaz quando

    Palavra Tom e voz

    Gestos Contexto

    Curiosidade:

    Pesquisas neurolingusticas sugerem que o peso da palavra na influnciainterpessoal , apenas, de 7%, apesar de, nas ltimas dcadas oHomem ter hipertrofiado a influncia da comunicao verbal (CV) emdetrimento da comunicao no verbal (CNV).

    ons uem um o o coeren e, que gua

    mensagem transmitida

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    BOM COMUNICADOR

    Um bom comunicador deve estar alerta para os seguintes obstculos:

    1. Erros de comunicao

    2. Resistncia mudana3. Sistema de valores4. As nossas realidades

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    BOM COMUNICADOR

    1. Erros de comunicao

    Por exemplo: - memorandos mal escritos- solicitaes mal entendidas- conversaes mal encaminhadas- recados mal transmitidos, etc

    Os erros de comunicao so responsveis, no s pela maioria dos

    conflitos interpessoais, como tambm pela maior parte dosproblemas do Homem.

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    BOM COMUNICADOR

    2. Resistncia mudana

    Resistimos mudana porque: Evitamos o que desconhecido Protegemo-nos de eventuais problemas

    Refgio nos valores e hbitos conhecidos

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    BOM COMUNICADOR

    2. Resistncia mudana

    Zona deconforto

    desconhecido

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    BOM COMUNICADOR

    2. Resistncia mudana

    Quando ocorre uma grande resistncia mudana desencadeiam-sedificuldades em:

    Fazer novas aprendizagens Mudar de atitude Estabelecer relaes interpessoais

    As dificuldades s permanecem at a aprendizagem ser efectuada e onovo deixar de ser novo.

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    BOM COMUNICADOR3. Sistema de Valores

    4. Linguagem cria RealidadesNas interpretaes e explicaes que fazemos dos factos projectamos:

    A nossa personalidade s nossos va ores

    CRIAMOS UMA NOVA REALIDADE A NOSSA REALIDADE

    Diferentes implicaes no: Estilo comunicacional Comportamento Estilo de vida

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    BOM COMUNICADORO modo como se interpretam os acontecimentos pode influenciar

    negativamente ou positivamente a relao com os outros

    As nossas avaliaes / interpretaes so positivas

    Emoes positivosRelao com o mundo e com o prprio mais adequada

    Comunicao desenvolvida mais eficaz

    Relaes com os outros facilitada

    PENSAMENTO EMOO COMPORTAMENTO

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    BOM COMUNICADOR

    Um bom comunicador deve procurar desenvolver as seguintesaptides:

    1. Estar em sintonia2. Saber escutar

    3. Saber perguntar4. Criar uma aura de poder interpessoal5. Gerar confiana

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    BOM COMUNICADOR1. Estar em sintonia

    comunicar V e NV de uma forma congruente ser emptico

    Empatia: capacidade de ver o mundo pelos olhos do outro

    Capacidade de se colocar no lugar do outro Carl Rogers

    Consiste em perceber correctamente o quadro de referncia interno do outro com ossignificados e componentes emocionais que contm, como se fosse a outrapessoa, porm sem perder nunca essa condio de como se.

    A empatia implica, por exemplo, sentir a dor ou o prazer do outro como ele o sente eperceber suas causas como ele a percebe, porm sem perder nunca de vista quese trata da dor ou do prazer do outro. Se esta condio de como se estpresente, encontramo-nos perante um caso de identificao.

    (aptido fundamental no aconselhamento psicolgico)

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    BOM COMUNICADOR

    1. Estar em sintonia (cont.)

    Do ponto de vista no verbal Ritmo e tom de voz

    Postura corporal (simetria corporal)

    A comunicao uma dana. Quando assume a posio do outro, asintonia plena. A msica uma s.

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    BOM COMUNICADOR

    2. Saber escutar

    Quem controla uma conversa no quem fala, mas sim quem escuta.

    ,

    O facto da pessoa - se sentir considerada- sentir que desperta interesse e- sentir que ouvida

    Desperta nela emoes e atitudes positivas

    Mais importante que saber falar saber ouvir

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    BOM COMUNICADOR3. Saber perguntar

    Quem perguntaCOMO?

    PORQU?

    Obtm as informaes que necessitapara tomar qualquer deciso

    Quando fazemos uma pergunta a algumele sente-se considerado e ouvido

    contribuindo da melhor forma para a comunicao

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    BOM COMUNICADOR4. Aura de poder interpessoal

    Profissionalismo Conhecimento Aura de poder que facilita as

    Experincia Credibilidade

    Relaes e as negociaes interpessoais

    O poder profissional depende do conhecimento e da competncia,mas o indivduo no atingir o sucesso profissional, se no conseguirmostrar aos outros as suas capacidades (poder pessoal).

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    BOM COMUNICADOR5. Gerar confiana

    Para despertar confiana no outro existem 8 factores essenciais:

    1. Aparncia: de acordo com o que estiver a fazer no momento.

    2. Aperto de mo: em pocas remotas, era o cdigo de que ambas aspartes estavam desarmadas. Mas, dependendo do modo como dado e do tempo de durao, transmite outras mensagens.

    3. Nome: ouvir o seu nome significa que est presente no mundo,

    que as pessoas esto a interagir consigo e que solicitam a suaparticipao ( a ponte que estabelece o contacto mais estreito).

    4. Tom e ritmo de voz e postura corporal: muitas vezes mudam osignificado das palavras (o corpo fala em conjunto com a voz).

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    BOM COMUNICADOR5. Gerar confiana

    5. Caractersticas comuns: se duas pessoas praticamente diferente em tudotiverem um ponto em comum, esse pormenor simblico poder sersuficiente para facilitar a comunicao.

    6. Sorria, nem que seja por economia! Para franzir a testa utilizamos 32m scu os, para sorr r somente 2 .

    7. Conhecer o sistema de valores do outro. Os valores variam de indivduopara indivduo, mas tambm consoante o grupo social. Mas no bastaconhecer o sistema de valores do outro, importante conhecer-se a siprprio, ao seu sistema de valores, para melhorar as relaes interpessoaisque estabelece.

    8. Capacidade de observao: quanto mais pensar sem fazer julgamentos,mais aguda ser a sua capacidade de observao, passando a ter maispoder sobre as circunstncias, facilitando o processo comunicacional emelhorando a sua capacidade de relacionamento.

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    BOM COMUNICADORAvalie se capaz de estabelecer uma relao de confiana:

    1. Aquilo que diz aquilo que pensa?2. O que diz em pblico o que diz em particular?

    Se houver coerncia nas suas afirmaes, nas diferentes situaes dodia-a-dia os outros tero mais confiana em si.

    Se for reconhecido como competente e sincero adquire umpoder especial na sua comunicao.

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    BOM COMUNICADORNa sua aco comunicativa esteja sempre atento s perguntas

    bsicas: O que quer comunicar? A quem? Com quem?

    Onde? Quando? Porqu?

    Assim, conseguir ultrapassar alguma distraco eventual, que porvezes nem se apercebe, e estar a abrir hipteses para que sepossa estabelecer uma comunicao eficaz.