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Especialistas dizem que são os consumidores quem dita, a partir de agora, as tendências na promoção imobiliária (Página 08) Mudança de paradigma no imobiliário obriga promoção a criar novos produtos Quarta-feira 2 Junho 2010 Cascais Comercialização avança no condomínio The Valley PUBLICIDADE

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Especialistas dizem que são os consumidores quem dita, a partir de agora, as tendências na promoção imobiliária (Página 08)

Mudança de paradigma no imobiliário obriga promoção a criar novos produtos

Quarta-feira2 Junho 2010

Cascais Comercialização avança no condomínio The Valley PUBLICIDADE

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2 • Público Imobiliário • Quarta-feira 2 Junho 2010

Abertura

“Jardim Vista usufrui de uma posição proeminente no sector do paisagismo em Portugal”Richard Westcott, administrador da Jardim Vista, fez balanço dos 20 anos da empresa e traçou objectivos para o futuro

Rui Pedro Lopes

PÚBLICO Imobiliário – A Jardim Vista está a comemorar 20 anos de actividade em Portugal. Que balanço faz destas duas décadas de vida?Richard Westcott – O balanço é muito positivo. Nas duas últimas décadas, a empresa expandiu a sua actividade, incluindo presentemente delegações no Algarve, em Lisboa, na Madeira e no Sul de Espanha, tendo estado envolvida em projectos tão marcantes como o Oceanário ou o Pavilhão de Macau, na Expo 98, o Parque Empresarial da Quinta da Fonte, a vasta intervenção na marina e os jardins de cobertura no Ocean Village de Gibraltar, os jardins formais no histórico Convento do Espinheiro, em Évora, ou os jardins luxuriantes implementados ao longo dos anos em prestigiados condomínios de Portugal e Espanha. Posso afirmar que, actualmente, a Jardim Vista usufrui de uma posição proeminente no sector do paisagismo em Portugal.Quais foram os momentos mais marcantes da empresa ao longo da sua existência?Os momentos mais marcantes foram sem dúvida os projectos mais emblemáticos desenvolvidos pela Jardim Vista. Actualmente, trabalhamos com alguns dos maiores projectos turísticos do país, nomeadamente com a Imocom, no projecto paisagístico do Palácio da Quinta e na implementação do projecto no Monte Santo Resort. É a continuação de uma relação de sucesso que começou com o Hilton As Cascatas Resort, em Vilamoura. Com o Grupo Oceânico fomos responsáveis pelo Amendoeira Golf Resort. No passado já trabalhamos, por exemplo, com o Grupo Bernardino Gomes para o Santa Eulália Resort e agora para o seu novo projecto em Olhão, o Real Marina Hotel & Spa; com o promotor Newlyn, no Victoria Boulevard e n’O Pomar, em Cabanas de Tavira e com o promotor E3 – Property no projecto Palmyra; o Pine Hill Residences, em Vilamoura, e o Vale da Lapa, no Carvoeiro e o Monte Rei Resort. Somos ainda responsáveis

pela implementação e manutenção dos jardins do Convento do Espinheiro, em Évora. Também nos marcou o trabalho realizado na Expo’98, designadamente no Oceanário e no Pavilhão de Macau, e ainda a Quinta da Fonte, sendo que neste último, passados 15 anos, ainda continuamos a fazer a manutenção do espaço. O Fórum Almada também teve grande importância, em particular pela sua dimensão, embora também tenhamos participado no Fórum Algarve, Fórum Madeira e Fórum Aveiro. Em Espanha, mais propriamente em Marbelha, posso destacar os promotores espanhóis La Quinta e La Perla, e projectos particulares como La Zagaleta e Sierra Blanca. Também em Gibraltar, destacamos o grande contrato com o projecto Ocean Village.

E que projecto lhe deu mais satisfação?Talvez o projecto Ocean Village, em Gibraltar, por ser o mais desafiante, uma vez que se tratou de um projecto muito grande, feito num curto espaço de tempo e em circunstâncias difíceis. O foco da empresa quando surgiu era a concepção de jardins para particulares, mas depois resolveram começar a desenhar jardins e espaços verdes para grandes empreendimentos. Foi uma aposta arriscada?Foi uma aposta que se veio a revelar um sucesso para a empresa. Ao longo destes 20 anos, temos tido uma excelente receptividade às nossas propostas quer a

nível privado, quer através dos promotores imobiliários. Tanto uns como outros consideram, nos dias que correm, que os espaços verdes são um aspecto muito importante e mesmo fundamental em qualquer projecto.Ou seja, a arquitectura paisagística é já hoje encarada como uma mais-valia no desenho de qualquer projecto? A arquitectura paisagística tornou-se numa actividade cada vez mais procurada, pois quer os promotores, quer os particulares, aperceberam-se da grande importância que o paisagismo tem para qualidade de vida. Houve sem dúvida uma alteração de mentalidades, pois nota-se gradualmente uma necessidade e preocupação com o exterior, que tem de ser limpo, funcional e atraente.Referiu numa entrevista que “o jardim funciona como a sala exterior de uma casa”. Esse conceito tem sido assimilado pelos promotores nacionais?O paisagismo em geral tornou-se numa actividade mais reconhecida em todo o mundo e hoje em dia é visto como uma mais-valia no quotidiano e bem-estar das pessoas. A arquitectura paisagística acompanhou a evolução do turismo no Algarve e nos últimos anos têm sido desenvolvidos projectos mais conscientes das áreas ao ar livre.É mais difícil desenvolver espaços verdes para um projecto de turismo residencial ou para um edifício de escritórios ou mesmo centro comercial?Não é mais difícil, é diferente. Criar um projecto de paisagismo implica que se satisfaça o cliente, os utilizadores; se complemente a arquitectura e se integre na envolvente, e todas estas componentes estão presentes em diferentes graus nas tipologias de projectos que mencionou.Em que ponto, está a ideia de abrirem um escritório no Porto?Neste momento encontra-se em stand-by. Continuamos a servir os nossos clientes no Norte a partir de Lisboa.Além de Portugal, a Jardim Vista têm escritórios em Espanha. Como tem decorrido a vossa actividade nesse país? Há seis anos atrás abrimos uma delegação em Espanha, em Marbelha e aí temos trabalhado

com promotores espanhóis como o La Quinta, La Perla, e temos tido bastantes projectos particulares também no segmento residencial alto (La Zagaleta e Sierra Blanca). Na sequência da nossa expansão para Espanha, acabámos por conseguir realizar uma grande operação em Gibraltar, para o projecto Ocean Village. Só esse contrato rendeu cerca de quatro milhões de euros.A actual crise condicionou de algum modo aquilo que era a vossa estratégia de crescimento? Estamos actualmente numa grave recessão económica a nível mundial, mas a Jardim Vista tem aproveitado este momento para redesenhar a empresa, para que se torne mais eficiente e temos realmente sido apoiados pela nossa forte presença no mercado. Angola continua a ser um mercado para onde ponderam expandir a empresa? Sim. Estamos fortemente empenhados em desenvolver projectos em Angola. Este país representa uma grande oportunidade de negócio, dado o elevado investimento imobiliário e turístico para aí projectado. É um local onde vai haver muita procura pela nossa actividade e a Jardim Vista já respondeu a diversos pedidos de projectos de paisagismo nesta zona.Existe algum projecto/trabalho que gostaria de fazer e que ainda não teve oportunidade?Um grande parque público.Quais são os objectivos futuros da empresa?Para o futuro, a Jardim Vista quer continuar a crescer. No prazo de cinco anos, pretendemos ser uma empresa substancialmente maior do que neste momento. A Jardim Vista tem actualmente uma grande visibilidade no mercado nacional e pretende no futuro ter uma presença mais forte em mercados como o Norte de Portugal, Lisboa, Espanha, Angola e possivelmente uma presença em Cabo Verde.

“Os espaços verdes são um aspecto muito importante e mesmo fundamental em qualquer projecto”, sublinha Richard Westcott

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Público Imobiliário • Quarta-feira 2 Junho 2010 • 3

Mercados

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Licenciamento de projectos no Porto caiu 68% em 2009

A explicação para que a redução do número de fogos seja bastante inferior à redução no número de projectos li-cenciados prende-se com o facto desta última ter sido feita sobretudo sobre moradias, um segmento no qual os projectos registaram uma descida de -78% face a 2009.

Quanto ao número de obras realiza-das em edificado, o número de licen-ças foi de 130 unidades em 2009, o que comparado com os dados do Instituto Nacional de Estatística reflecte uma quebra de apenas 2% face a 2008. Não considerando as moradias, 76% dos projectos de remodelação no conce-lho do Porto dizem respeito a edifícios com menos de 10 fogos.

Já no concelho de Matosinhos, os dados Ci/CM Matosinhos revelam que se observou uma quebra de 51% no número de fogos licenciados em 2009, enquanto que em Gaia, de acordo com dados Ci/CM Gaia, a descida anual no volume de fogos licenciados foi de 70%, passando de 776 em 2008 para

122 em 2009. Esta quebra explica-se pela redução em 80% do número de novos edifícios com mais de 20 fogos, pois tratava-se da tipologia dominante em 2008.

A análise da evolução futura do mer-cado pode também ser feita pela ob-servação das obras que entraram em carteira ao longo de 2009, dados esses resultantes do tratamento da informa-ção disponibilizada à Ci pela ADENE, tratando-se de investimentos ainda não licenciados, em fase de aprecia-ção pelos municípios. Assim, na Área Metropolitana do Porto, conforme essa fonte, entraram em carteira projectos que totalizaram os 3 mil fogos, numa descida de 31% face aos 4.500 fogos licenciados em 2008.

No âmbito dos protocolos estabeleci-dos entre a Confidencial Imobiliários (Ci) e as autarquias do Porto, Gaia e Matosinhos (a partir dos quais se tor-na possível analisar a evolução do mercado sob a perspectiva dos novos projectos submetidos para constru-ção), os dados Ci/CM Porto revelam que a actividade de licenciamento no concelho do Porto contraiu cerca de 68% em 2009, com o licenciamento de 45 novos projectos a comparar com os 140 projectos licenciados no ano anterior. Este conjunto de projectos totaliza os 696 fogos novos em 2009 - dos quais 97% são apartamentos -, sendo a redução neste indicador de apenas 14% face a 2008.

ASSOCIAÇÃO DOS PROFISSIONAIS E EMPRESAS DE MEDIAÇÃO IMOBILÁRIA DE PORTUGALPatrocinadores:

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O PORTAL IMOBILIÁRIO DAO PORTAL IMOBIL

ASSOCIAÇÃO DOS PROFISSIONAIS E EMPRESAS DE MEDIAÇÃO IMOBILIÁRIA DE PORTUGAL

PORTOVOLUME DE PROJECTOS (2009)

Edifício até 10 fogos Edifício de 10 a 20 fogos Edifício com mais de 20 fogos Moradias

FONTE CI/CM PORTO

22%

53%

18%

27%

PORTO VOLUME DE FOGOS (2009)

Edifício até 10 fogos Edifício de 10 a 20 fogos Edifício com mais de 20 fogos Moradias

FONTE CI/CM PORTO

9%

86%

PORTO - OBRAS EM EDIFICADO EDIFÍCIOS DE APARTAMENTOS (2009)

Cintura Exterior Cintura Interior Núcleo Histórico Núcleo Litoral

FONTE CI/CM PORTO

24%

32%

36%

8%

PORTO - OBRAS EM EDIFICADO EDIFÍCIOS DE APARTAMENTOS (2009)

Edifício até 10 fogos Edifício de 10 a 20 fogos Edifício com mais de 20 fogos

76%

16%

8%

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ActualidadePúblico Imobiliário • Quarta-feira 2 Junho 2010 • 5

Rui Pedro Lopes

Projecto da Sonae Sierra e da ING Real Estate Development situado em Itália. Investimento total ultrapassa os 125 milhões de euros

A Sonae Sierra e a ING Real Estate Development anunciaram que 50 por cento da Área Bruta Locável (ABL) do novo centro comercial Le Terrazze, em La Spezia (Itália), está já comer-cializada.

Representando um investimento de mais de 125 milhões de euros, o novo centro comercial irá criar cerca de 500 novos postos de trabalho e tem aber-tura prevista para o último trimestre de 2011.

O Le Terrazze, com um ABL total de 38.500 m2, será o maior centro co-mercial com hipermercado da região de La Spezia.

“O sucesso comercial do centro já está assegurado pela presença de mar-

Le Terrazze com 50% da sua ABL comercializada

cas como a Ipercoop, Euronics, Tonic, Play Park, Scarpamondo, Deichmann, Sasch, Cisalfa e Den Store”, anuncia-ram as empresas promotoras.

A B. Prime foi a consultora imobiliá-ria seleccionada para comercializar o edifício de escritórios Serpa Pinto, conce bido pelo arquitecto Gonçalo Byrne. Este novo espaço, com cerca de 840 m², situa-se na zona do Chiado, em Lisboa.

O edifício Serpa Pinto é “o ideal para a instalação de uma sede corporativa, destacando-se tanto pela sua locali-zação, como pela sua arquitectura”, revela a B.Prime em comunicado, informando ainda que este projecto possui áreas que variam entre os 257 e os 325 m² por piso.

A Casais Engenharia e Construção está a construir um novo hotel de luxo na Quinta da Marinha, em Cascais, conce-bido pelo arquitecto João Paciência. A empreitada geral de construção inclui o Onyria Quinta da Marinha Boutique Hotel, um Clubhouse e 12 apartamen-tos turísticos.

Com prazo de execução de cerca de 12 meses, a obra tem um área total de 13.368m². O hotel de luxo terá 90

B. Prime comercializa edifício de escritórios Serpa Pinto

Casais constrói hotel de luxo na Quinta da Marinha

Este empreendimento de escritórios “caracteriza-se pela sua imponente fa-chada, cuja traça original foi respeita-da, e pelo seu interior, em open space, totalmente novo. Conta, igualmente, com 18 lugares de estacionamento em cave e foi pensado para nele funciona-rem empresas que valorizem a estética e o conforto”, indica o mesmo docu-mento. P.F.

quartos, um restauramte e um centro de Talassoterapia. O Clubhouse inco-porará uma loja de golfe, um bar/res-taurante e outras lojas de apoio, além dos 12 apartamentos turísticos.

Entretanto, a Casais encontra-se em fase de negociação para a construção de várias infra-estruturas hoteleiras em Marrocos, onde tem em fase de desenvolvimento o hotel Four Seasons Resort Marrakech, a maior obra da empresa em curso naquele país afri-cano.

O centro comercial irá colocar à disposição, da sua área de influên-cia de 210 mil habitantes, um total de 108 lojas, incluindo um hipermerca-do Ipercoop com 7.500 m2 de área de venda, nove lojas de grande dimensão

e 16 restaurantes e bares, além de um Centro de Lazer Familiar, um clube de Fitness e um parque de estacio-namento gratuito com 2.000 lugares cobertos.

A arquitectura deste projecto é ins-pirada na zona costeira de La Spezia e nas cores e paisagens da costa da Ligúria. “A estrutura, composta por níveis diferentes e perfeitamente in-tegrada na área adjacente, é o resul-tado de um complexo estudo do meio ambiente e da zona envolvente de Le Cinque Terre. As soluções arquitectó-nicas integram-se no contexto natural: desde as cores (ocre, verde, castanho) até à própria denominação, o centro comercial está intimamente ligado à região que é caracterizada pelos tradi-cionais terraços”, constata um comu-nicado das entidades promotoras.

O Le Terrazze será a primeira fase de um projecto de requalificação urbana mais vasto, com mais 100.000 m2 de projectos residenciais, de escritórios e de serviços, que serão desenvolvidos por terceiros nos próximos anos.

Projecto foi concebido pelo arquitecto Gonçalo Byrne

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Opinião6 • Público Imobiliário • Quarta-feira 2 Junho 2010

O desinvestimento do País na construção e no imobiliário teve consequências directas para todos os agentes económicos que integram esta fileira, mas também efeitos muito preocupantes para o emprego do sector, como resulta do facto de se terem já perdido cerca de 206 mil postos de trabalho desde o início daquela que é a mais dura e longa crise que esta fileira de actividades já enfrentou.

Conscientes do actual quadro conjuntural, transmiti ao Presidente Cavaco Silva o empenhamento da CPCI na procura de soluções que ajudem o País a enfrentar a crise, reafirmando o importante papel que, neste contexto, as empresas da fileira poderão desempenhar, em resposta aos desafios colocados pelo desenvolvimento económico e social de Portugal, face a um quadro competitivo que tem escala mundial e se revela cada vez mais exigente.

Mas, ainda, realcei que a Confederação entende que a recuperação das finanças públicas só pode ser conseguida, também, através do crescimento económico. Nesse sentido, houve a preocupação de sensibilizar o Presidente da República para a importância de se acelerarem investimentos essenciais para o País, tais como os investimentos de proximidade, lembrando que estes, sendo fundamentais para se atingirem os níveis de desenvolvimento e crescimento necessários para o Portugal criar emprego e vencer a crise, podem ainda beneficiar de uma elevada comparticipação dos fundos comunitários e exigem um reduzido investimento do Estado.

Falamos, então, de áreas de intervenção que devem ser privilegiadas e avançar de imediato, até porque garantem

FIABCI, as Nações Unidas do Imobiliário

Presidente da República recebe confederação da construção e do imobiliário

No passado dia 25 de Maio, o Presidente da Repú-blica recebeu em audiência a CPCI – Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário. O en-contro, que se centrou na análise e debate sobre a

grave situação que a fileira da construção e do imobiliário atravessa, visou, também, apresentar formalmente ao Che-fe de Estado a nova estrutura de cúpula do sector.

Antes da análise feita ao actual contexto económico, financeiro, político e social do País, houve tempo para enunciar as razões que presidiram à criação da CPCI e destacar a sua ampla representatividade, já que integra praticamente todas as associações empresariais das diferentes actividades que constituem este vasto sector.

Tive, naturalmente, oportunidade de referir ao Senhor Presidente da República o peso social e económico da construção e do imobiliário, lembrando que o sector é responsável por 18% do PIB e por metade do investimento nacional (49,7%), que assegura cerca de 820.000 postos de trabalho (15,8% do emprego total) e representa 20% das empresas existentes em Portugal, isto é, 220.000 empresas em actividade.

Mas foi a preocupante realidade que as empresas do Sector enfrentam que, naturalmente, centrou as nossas atenções, até porque as actuais dificuldades não decorrem, unicamente, da crise global que afectou o País. Na verdade, a sua origem data já de 2002, ano em que se iniciou um longo caminho descendente, que nos últimos oito anos se traduziu numa quebra de actividade acumulada de 31%.

Luís Lima

Fundada em Paris, no ano de 1948, Federação Inter-nacional dos Profissionais do Sector Imobiliário, cuja sigla FIABCI foi obtida pelas iniciais do nome da organização em francês - Fédération Internatio-

nale des Administrateurs de Biens et Conseils lmmobiliers - congrega mais de uma centena de associações imobiliárias nacionais de 60 países.

A FIABCI é uma instituição com o estatuto de consultora (equipada a Organização não Governamental) do Conselho Económico e Social das Nações Unidas (ECOSOC), que reflecte de forma global todas as questões que se colocam ao desenvolvimento dos mercados imobiliários em todo o Mundo.

O 61º Congresso do FIABCI em que, recentemente participei na Indonésia, chefiando uma delegação da APEMIP; permitiu, como era de esperar, uma frutuosa discussão de novas ideias para o desenvolvimento do sector imobiliário a nível global, nomeadamente nas zonas em que a crise financeira mundial se está a fazer sentir mais.

A discussão no seio da FIABCI é verdadeiramente pluridisciplinar, já que, esta federação congrega profissionais de todas as áreas do saber que, directa ou indirectamente, se relacionam com o imobiliário, dos promotores e construtores aos comerciais, dos advogados aos arquitectos.

A globalidade desta Federação – a que a APEMIP pertence como principal organização portuguesa – afere-se, pelo número de línguas oficiais da própria organização, num total de cinco, a saber, o Inglês, o Francês, o Alemão, o Espanhol e o Japonês.

Muitos consideram a FIABCI como a verdadeira organização das Nações Unidas do Imobiliário, o que transforma os seus congressos anuais em autênticas assembleias gerais plenárias, num exercício quase tão diplomático como o que preside à própria Organização das Nações Unidas.

Tendo como base de actuação princípios chave como os que defendem que todas as parcerias, entre público e privado, nomeadamente aquelas que passam pelos sectores académicos, devem orientar-se no sentido do benefício do público consumidor.

um rápido retorno dos investimentos a efectuar, como é o caso da renovação das escolas, hospitais, edifícios ligados à justiça e à segurança, a água e ambiente, as energias renováveis, a conservação e modernização das redes rodoviária e ferroviária, os portos e a logística. E também, obviamente, da reabilitação urbana, um segmento de mão-de-obra intensiva, que é transversal a todas as actividades da fileira.

O objectivo da audiência foi alertar o Chefe de Estado para a importância que os projectos de proximidade e a reabilitação podem ter para a dinamização de muitas indústrias portuguesas de bens transaccionáveis, contribuindo, também por essa via, para o reequilíbrio das contas públicas que, naturalmente, deve ser um objectivo a perseguir.

A verdade é que para além do emprego directo e indirecto gerado por este tipo de obras, a esmagadora maioria dos materiais utilizados é de origem nacional, bem como toda a cadeia de valor da construção e do imobiliário, que é o maior empregador do País.

É, aliás, do conhecimento geral aquilo que tem sido a opção da generalidade dos países da Europa e do Mundo para enfrentarem a crise e revitalizarem as suas economias. Mas, naturalmente, a CPCI deixou bem vincada a sua convicção de que também em Portugal a retoma só será efectiva e consequente com uma forte aposta na construção e no imobiliário, uma fileira empresarial que promove o investimento, cria emprego e é geradora de riqueza.Presidente da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário

Uma presença portuguesa condigna no quadro da diplomacia económica que, hoje, marca a própria recuperação das economias, nomeadamente neste sector da Construção e do Imobiliário que tem de procurar negócios e investidores em todo o Mundo, e, não esperar que os negócios descubram o melhor local para se concretizarem.Presidente da [email protected]

Reis Campos

Isto, num quadro económico em que o direito à propriedade, nomeadamente à propriedade imobiliária, é um dos pilares das economias que fazem mover as democracias, como aliás a História recente nos ensina e prova, potenciando o próprio sector imobiliário como um sector fundador dos modernos Estados de Direito.

Neste contexto, foi muito fácil à delegação da APEMIP que tive a honra de chefiar no 61º Congresso da FIABCI, contribuir de forma muito positiva – passe a imodéstia – para o bom êxito dos trabalhos, como aliás o comprova as responsabilidades acrescidas que a própria APEMIP trouxe de Bali, no âmbito da actuação da Federação na Europa.

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Actualidade8 • Público Imobiliário • Quarta-feira 2 Junho 2010

Marc Barros

A partir de agora, são os consumidores quem dita as tendências na promoção imobiliária. Indústrias criativas e oferta de novos produtos imobiliários entre as soluções de oferta

A criatividade dos operadores será um dos factores a marcar a diferença no mercado imobiliário, tendo em conta a presente conjuntura. Porém, como definir e estimular a criatividade no imobiliário? Este foi o mote que este-ve na base da conferência promovida pela revista Vida Imobiliária, que con-tou com a participação de Francisco Rocha Antunes, ‘chairman’ do Urban Land Institute (ULI) Portugal, e de Carlos Martins, director de projecto da Guimarães - Capital Europeia da Cultura (CEC) 2012.

Se “a criatividade pressupõe um grande esforço de inovação”, no imobiliário tem como função central “encontrar novas formas de ocupação do espaço”, apontou Rocha Antunes. Porém, sublinhou, “as relações en-tre o que é novo e o que já lá está são complexas”, sendo que, neste âmbito, a arquitectura joga um papel impor-tante.

Na sua perspectiva, como em to-das as crises, também esta contribui-rá para alterar os paradigmas sobre os quais os operadores olharão para

A Montiterras Investment colocou a empresa Garcias no Parque Logístico do Passil, que é propriedade do fundo ESAF. A área ocupada totaliza 10.000 metros quadrados.

Nuno Esteves, responsável da área de Investimento da Montiterras, afir-mou que a empresa “conseguiu apre-

sentar a solução que melhor se ade-quava às especificações da Garcias”, sublinhando que o imóvel é “em betão pré-esforçado e edificado segundo os mais elevados padrões de qualidade construtiva praticados no sector”.

“A localização privilegiada do Parque na saída Sul da Ponte Vasco da Gama, entre Alcochete, Montijo e Rio Frio, foi um dos factores deter-minantes na escolha”, notou Nuno Esteves.

Com a entrada da empresa Garcias, o Parque Logístico do Passil fica ape-nas com um lote de terreno disponí-vel, com 76.000 metros quadrados e capacidade edificante de 29.000 metros quadrados. P.F.

Montiterras Investment colocou Garcias no Parque Logístico do Passil

Promoção obrigada a criar novos produtos devido à mudança de paradigma no imobiliário

o mercado. A partir de agora, disse, “são os compradores quem ditam as tendências”, e já não os promotores. Por outro lado, “o comprador quer ser valorizado” e apenas “quem conseguir provar o que diz é ouvido”.

O responsável da ULI Portugal apon-tou um conjunto de novas tendências de mercado, que apontam no sentido de “um consumo com pés assentes na terra”, no qual “os compradores não querem fantasias”. “A urbanidade ter-na”, a procura de “espaços de traba-lho abertos para nómadas urbanos”, a necessidade de ser “estruturalmente sustentável” num mundo “mais liga-do com menos fios”, entram em linha com estas considerações.

A letra RO impacto destas mudanças no imobi-liário já se faz sentir, considera Rocha Antunes, para quem “a letra R” está no centro das alterações. “Renda e ren-dimento são a base de qualquer solu-

ção”. “Recursos partilhados” na “pro-moção de formatos novos”, “accionar a rede”, “reabilitação, reconversão, repromoção” de imóveis já existentes, são alguns dos aspectos que os ‘deve-lopers’ deverão ter em conta.

Na opinião de Rocha Antunes, o “crédito fácil acabou” e, por isso, os consumidores “estão mais pobres”. O desafio passa por “identificar o que estes querem e o que podem pagar”. A compra de casa deixou de ser a for-ma principal de acesso à habitação, sendo que os níveis de arrendamento aumentarão.

Nesse sentido, a criatividade deve-rá ser implementada na procura de novas soluções, algo que poderá ser difícil para quem, “nos últimos 20 anos, ditava a procura” e dedicou-se à promoção para venda. Doravante, será necessário “alterar a proposta de serviço ou valor”, no sentido da “pro-

cura de renda”. Rocha Antunes acon-selha os promotores a “usarem regras de gestão de outras indústrias, como a hotelaria ou os cuidados de saúde” e a criar “capacidades para simplificação de processos”.

“Novos produtos imobiliários”, “reutilização de espaços antigos para usos novos”, “novas combinações de serviços imobiliários” ou a “identifi-cação de tipos de produtos desconhe-cidos no mercado local mas testados em outros mercados” são algumas das alternativas propostas por Rocha Antunes. E recordou: “Nas crises an-teriores, foram novos actores quem percebeu para onde o imobiliário ti-nha que ir”.

Indústrias criativas geram oportunidadesEstes novos actores poderão não ser aqueles que, mais tradicionalmente, estão ligados ao sector. Segundo Carlos Martins, o tempo em que as “cidades eram definidas através de um PDM” por “mera ocupação do solo” acabou. O responsável do projecto Guimarães CEC 2012 afirmou que as indústrias criativas encontram uma implantação particular no Porto e Norte do país e estão particularmente “associadas às cidades e sistemas urbanos”.

Estas assentam sobre a “cultura, economia e território urbano”, três grandes áreas com diversas dimen-sões de análise, entre as quais “o pla-neamento cultural, as relações entre economia e criatividade e a competi-tividade dos lugares”. Carlos Martins recordou que, em 2050, 75 por cento dos habitantes do planeta viverá em meios urbanos. Por isso, é “necessário encontrar uma nova forma de pensar as cidades”.

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Esta evolução enfrenta “o processo de mudança de modelos económicos”, conducentes a “cidades desindustriali-zadas” e “sectores que foram perden-do funções, como os serviços”. Estes geraram “espaços desactivados que podem cair numa espiral de perda de valor”, que “pode ser irrecuperável”, sobretudo nos centros das cidades, es-tima.

No Porto, alguns sintomas de reac-tivação relacionam-se com as indús-trias criativas, sejam no turismo, na diversão nocturna ou nas artes, secto-res que promovem investimento novo no centro da cidade.

Neste ponto, Carlos Martins intro-duziu as noções de “clusters criati-vos”, com “bairros e distritos cultu-rais criativos”. Por norma, estes são formados por “pessoas que procuram espaços para habitar e trabalhar” ten-do como principal motivação os baixos preços. Porém, no médio prazo, estes “valorizam os mesmos espaços”, origi-nando uma subida das rendas pagas. “Quando saem, deixam espaços mais valorizados”, referiu.

Por outro lado, as indústrias criati-vas “requerem novos espaços e novas infra-estruturas de consumo, de estu-do e de trabalho”, capazes de “promo-verem encontros e, por vezes, tensões” entre as diversas correntes e tendên-cias. Ou seja, verifica-se a “disrupção das noções de local, comunidade e lugar”, criando novas oportunidades para os operadores imobiliários.

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Actualidade10 • Público Imobiliário • Quarta-feira 2 Junho 2010

Rui Pedro Lopes

Responsáveis do centro comercial dizem que foi ultrapassada a barreira dos 13 milhões de visitantes

Os responsáveis do Dolce Vita Tejo fi-zeram um “balanço positivo” do pri-meiro ano de actividade deste centro comercial, sublinhando que o projecto correspondeu “plenamente às expec-tativas” e que ultrapassou a barreira dos 13 milhões de visitantes.

“Um ano depois, o Dolce Vita Tejo afirma-se cada vez mais como um cen-tro supra-regional, com uma área de influência de cerca de dois milhões de habitantes, provenientes de seis conce-lhos da Grande Lisboa – Lisboa, Loures, Oeiras, Odivelas, Sintra e Amadora – e inclusive da região Oeste”, revela um comunicado.

Composto por 300 lojas, entre as quais 11 salas de cinema, 30 restauran-tes e um hipermercado, distribuídas por uma área comercial com 122 mil metros quadrados, “a abrangência e variedade da oferta comercial é um dos pontos fortes do Dolce Vita Tejo”, constatam os seus responsáveis. A taxa de ocupação comercial é neste

Pavitábua apresentou novos produtos

A Pavitábua apresentou recentemen-te dois novos produtos, o pavimento deck em bambu para aplicação no ex-terior e os painéis de carpintaria em bambu.

Estes novos produtos “vêm com-plementar a gama de produtos da Pavitábua, que têm tido uma crescen-te procura no nosso mercado. O deck em bambu para aplicações no exterior tem como principal vantagem o seu processo de fabrico, patenteado com “Tecnologia Lamelas” – prensagem de compactação a quente”. Por seu lado, os painéis de carpintaria em bambu “são uma solução alternativa ao con-traplacado, lamelados e aglomerado de madeira tropical”, pode ler-se num comunicado enviado à imprensa.

Para Francisco Quintino, responsá-vel da marca, “os produtos ecológicos inovadores da Pavitábua, devido à sua componente sustentável, vêm de en-contro às necessidades dos clientes mais exigentes. Acreditamos que a sustentabilidade ambiental é, e será no futuro, uma grande preocupação dos nossos clientes”.

Europ Assistance entra no mercado imobiliário

A Europ Assistance vai iniciar a sua actividade no mercado imobiliário, através de uma parceria estabelecida com a ComprarCasa. O acordo permite aos clientes desta rede imobiliária a subscrição do seguro de Assistência ComprarCasa ou Assistência ComprarCasa VIP.

“Este serviço de assistência, que po-de ser contratado na altura em que o cliente adquire o imóvel, abarca um conjunto de serviços de assistência lar, protecção jurídica, serviços de mudan-ças, assistência médica permanente e serviço informativo”, revela um comu-nicado da Europ Assistance.

A Sotheby’s International Realty Portugal encontra-se a comercializar o condomínio The Valley, em Cascais. Promovido pelo Ingasur – Grupo Imobiliário, o projecto ocupa uma área de cerca de 12.750 m² e repre-senta um investimento de 25 milhões de euros.

Localizado no Parque Natural de Sintra-Cascais, o condomínio é cons-tituído por seis moradias (tipologias entre o V3 e o V5) e 24 apartamentos (tipologias T1, T1 Duplex, T2,T3, 74 Duplex e T5) “rodeados de espaços verdes e de lazer”.

O The Valley caracteriza-se, segun-do os responsáveis da Sotheby’s, pela “excepcional arquitectura moderna, privacidade e permanente contacto com a natureza, sendo possível des-frutar de grandes áreas, piscinas e ter-raços panorâmicos com vista para os jardins”. P.F.

Dolce Vita Tejo faz balanço positivo do primeiro ano de funcionamento

momento de 98 por cento, acima dos 93 por cento verificados aquando da abertura do centro comercial.

Uma das apostas que os responsá-veis consideram um “caso de sucesso”

foi o KidZania, um parque temático dirigido a famílias, com “grande carác-ter pedagógico e lúdico”. Este espaço oferece a possibilidade às crianças de exercerem cerca de 60 profissões, de-signadamente bombeiro, jornalista, médico ou cozinheiro, numa cidade construída à sua escala, com activida-

des que acompanham os conteúdos escolares. Até ao final de Março, o KidZania foi visitado por mais de 230 mil pessoas.

Sotheby’s Realty comercializa The Valley em Cascais

Projecto é composto por 300 lojas

A Jones Lang LaSalle, através dos Departamentos de Retail Leasing e Office Agency, está a comercializar, em regime de co-exclusividade com a empresa António Azevedo Coutinho, a componente de lojas e escritórios do empreendimento Alto dos Moinhos, situado em Lisboa e promovido pela J. A. Santos Carvalho.

“Estamos muito empenhados em conseguir atrair novos lojistas para este empreendimento de referência, que, por si só, tendo em conta a sua dimensão, garante uma população consumidora bastante relevante. È importante reunir uma oferta de con-veniência complementar à já existente e que permite, por um lado, que os habitantes do empreendimento pos-sam fazer as suas compras neste local, bem como atrair novos consumido-res externos ao empreendimento”, sublinhou Patrícia Araújo, directora do Departamento de Retail Leasing da Jones Lang LaSalle.

Já Mariana Seabra, directora de Office Agency da mesma consultora, salientou que “na área dos escritó-

rios estamos a trabalhar para captar empresas que procuram espaços de pequena e média dimensão, num edifí-cio de uso misto, de grande qualidade e com boas acessibilidades. Existem várias empresas, nomeadamente ga-binetes de contabilidade, profissionais liberais, advogados, entre outras, que valorizam e privilegiam este tipo de escritório devido à proximidade que conseguem com os seus públicos”.

A consultora é responsável pela comercialização das lojas e escritó-rios disponíveis, num total de apro-

Jones Lang LaSalle comercializa lojas e escritórios no Alto dos Moinhos

ximadamente 3.000 m² e 9.000 m², respectivamente. A rua comercial do empreendimento deverá estar conclu-ída em breve, integrando para já uma oferta composta por um minimercado Ten to Ten, uma farmácia Lusíadas, uma loja 5 à Sec, agência de viagens, agências bancárias, além de serviços de restauração e cafetaria. P.F.

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