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Operação de migração para o novo data center da Celepar - … · 2018-04-30 · O caderno será organizado através de três unidades didáticas, sendo a primeira unidade referente

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RAFAELA DOMIT MAURE

ATIVIDADES ADAPTADAS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA: Resgatando o

respeito às diferenças individuais!

CERRO AZUL

2016

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PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO

TÍTULO:

ATIVIDADES ADAPTADAS NAS AULAS DE

EDUCAÇÃO FÍSICA: Resgatando o respeito às

diferenças individuais!

AUTORA: Rafaela Domit Maure

DISCIPLINA/ÁREA: Educação Física

ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: Colégio Estadual Princesa Isabel

MUNICÍPIO: Cerro Azul

NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO:

Área Metropolitana Norte

PROFESSOR ORIENTADOR: Carlos Eduardo da Costa Schneider

INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR:

Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR

RESUMO:

A Educação Física aplicada como ação pedagógica,

favorece a construção de atitudes dignas e de respeito

entre os educandos, surgindo a necessidade de

professores criativos, preocupados com os objetivos da

aprendizagem e na promoção de valores, incorporando o

verdadeiro significado à sua prática, possibilitando assim,

tornar as suas aulas diferentes e interessantes,

atendendo a realidade da sua escola, de cada turma,

dando significado às aulas de Educação Física em seu

ambiente escolar, desconstruindo conceitos e valores já

implantados, visando assim , também, a desconstrução

de atitudes de desrespeito às diferenças individuais

encontradas nas aulas de Educação Física.

PALAVRAS CHAVE: Educação Física; diferenças individuais; respeito.

FORMATO DO MATERIAL DIDÁTICO:

Caderno Pedagógico

PÚBLICO ALVO: Alunos do 7º ano do Ensino Fundamental Final

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As aulas de Educação Física muitas vezes, sem perceber ou não, tem reforçado em

sua prática um modelo em que se pauta na competição e na performance do aluno, ou seja,

na prática esportiva e na aquisição da aptidão física, esquecendo-se do seu caráter

pedagógico e formador. A partir dessa realidade, torna-se necessário criarmos a partir das

nossas aulas, uma identidade para a Educação Física em nossa escola, dando-a significado

em nosso contexto escolar, resgatando valores que realmente possam privilegiar as ações

do coletivo sobre o individual, possibilitando o respeito às diferenças e às limitações

individuais, garantindo uma aula mais solidária e humanizada.

Devido a essas dificuldades, o presente caderno pedagógico apresenta-se como uma

ferramenta a ser utilizada para a mediação e inserção de conteúdos adaptados nas aulas de

Educação Física, criando possibilidades e com o objetivo de desenvolver um trabalho

motivacional e reflexivo nas aulas, de forma a estimular e transformar as práticas

pedagógicas em ações críticas, reflexivas e transformadoras.

Para proporcionar aos alunos uma prática reflexiva, a propostas de pesquisa vem de

encontro a aplicação e a vivência de atividades adaptadas na Educação Física, onde o

aluno poderá se colocar no lugar do outro, sentindo as suas dificuldades conforme as suas

limitações, tentando se superar a cada dificuldade encontrada, possibilitando-lhe enxergar o

outro como diferente de si, compreendendo as diferenças individuais como parte da

diversidade humana, indo em busca, em cada aula, da reflexão, da aplicação de novos

conceitos e atitudes em relação a diferença do outro.

Ao analisarmos a realidade de hoje, percebemos que, torna-se imprescindível

conhecer, reconhecer e valorizar a diversidade de características existentes entre os nossos

alunos, planejando o conteúdo e as atividades como instrumentos para o desenvolvimento

de todos, favorecendo a aprendizagem integral dos alunos, independente das suas

diferenças e limitações, aprendendo e resignificando conceitos, valores e atitudes

compatíveis com as finalidades da educação. Dentro desse contexto podemos observar que,

a Educação Física escolar tem um valor inestimável no processo educativo e na vida do

aluno, tendo a possibilidade de agregar valores humanos em suas aulas, buscando a

Apresentação

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formação de um cidadão mais crítico, reflexivo e humanizado, contribuindo assim com a

formação e o desenvolvimento integral do aluno. Para que o processo de ensino-

aprendizagem seja realmente significativo ao aluno, caberá ao professor criar e mediar

situações onde os alunos além de aprender o conteúdo, poderão também aprender com

seus erros, percebendo, de forma reflexiva, fatores que faltam compreender ou contrapor,

para aplicação de atitudes mais humanizadas, mais justas e com respeito durante as aulas,

reconhecendo as diferenças do outro e respeitando-as.

Pedrinelli (2002, p. 54) nos faz refletir que, devemos considerar e respeitar

as diferenças individuais, criando a possibilidade de aprender sobre você

mesmo e sobre cada um dos outros, em uma situação de diversidade de

idéias, sentimentos e ações [...], assim, aprendendo e crescendo com o outro!

(RE) CONHECER E VIVENCIAR

PARA RESPEITAR!

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Na Educação Física podemos visualizar claramente a diversidade existente em nosso

cotidiano escolar, bem como, perceber em cada aluno as suas diferenças individuais, onde

cada um deste, apresenta-se com as suas habilidades, dificuldades e limitações, e que,

muitas vezes, não são aceitas pelos colegas, pois o desenvolvimento da aula e a mediação

do(a) professor(a), não torna-se propício para a igualdade de participação e para a

formação do cidadão reflexivo e consciente.

Surge assim a necessidade de novas estratégias serem experimentadas em nossas aulas,

para que possamos verificar se com a sua aplicação o processo de ensino aprendizagem

dos nossos alunos está sendo realmente significativo e se estamos conseguindo atribuir

valores às nossas aulas, enfim de todos olharmos para a Educação Física Escolar,

realmente no contexto da Educação e entendermos a importância desta na escola, assim

compreenderemos o seu objetivo principal de tornar os alunos cidadãos críticos, reflexivos e

autônomos responsáveis pelos seus atos, visando à transformação da sociedade.

Dentro desse contexto da Educação Física Escolar, os PCNs, em 1997, já nos

evidenciavam que as aulas de Educação Física deveriam ser desenvolvidas na perspectiva

“de possibilitar oportunidades a todos os alunos para que desenvolvessem as suas

potencialidades, de forma democrática, não seletiva, visando sua formação e aprimoramento

humano”.

Finck (2011, p.68) enfatiza que, “o mundo de hoje requer cidadãos que tenham não só

conhecimentos, mas também que saibam como utilizá-los em benefício de si e dos

outros [...]. E, ainda que, [...] por meio de um projeto político pedagógico diferenciado,

a escola poderá buscar a formação do aluno como cidadão, para que ele possa atuar

na sociedade de forma que venha contribuir na sua melhoria.”

ESPORTES E ATIVIDADES ADAPTADAS EM BUSCA DOS VALORES HUMANOS NA EDUCAÇÃO FÍSICA!

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Seja qual for o objeto de conhecimento no processo de ensino-aprendizagem da Educação

Física, a individualidade e as características dos alunos devem ser consideradas, assim

como as potencialidades valorizadas e as limitações respeitadas [...] (Finck, 2011, p.33).

Em concordância com as citações já realizadas, Pedrinelli (2002, p.54), nos faz refletir que,

devemos considerar e respeitar as diferenças individuais, criando a possibilidade de

aprender sobre você mesmo e sobre cada um dos outros em uma situação de diversidade

de idéias, sentimentos e ações [...].

De acordo com a diversidade de ações, compreende-se ainda, segundo SALERNO;

ARAÚJO (2007 apud Salerno, 2009) a relevância na vivência de esportes adaptados na

escola, estas podendo ser efetivadas como prática para os alunos explorarem os

movimentos de forma diferenciada, proporcionando a estes a experiência e a vivência dos

movimentos adaptados, com suas dificuldades e limitações, bem como a superação dessas

limitações na execução das atividades.

Dessa forma, percebe-se que o papel do professor deixou de ser a de transmissor de um

conhecimento, pelo fato da escola não ser mais o único meio de divulgação do

conhecimento, ela é, sim, um espaço que pode discutir um fato, teorizá-lo, compreendê-lo,

reconstruí-lo (ALARCÃO, 2003).

Podemos verificar a partir das citações já realizadas, a grande importância da Educação

Física no processo de formação de pessoas conscientes e reflexivas, onde estas poderão

aprender com seus próprios erros, percebendo, também de forma reflexiva, os fatores que

faltam para compreender ou contrapor para se tornar um cidadão melhor.Neste sentido, o

professor terá um papel de grande responsabilidade nesse processo, proporcionando aos

seus alunos práticas bem planejadas e reflexivas, podendo intervir de forma a incentivar a

interação entre as pessoas, tanto pelo incentivo quanto pela elaboração de aulas que

possibilitem a participação efetiva de todos,independente das suas habilidades e/ou

limitações, mediando conhecimentos com fins educacionais para a formação desse cidadão.

Para obtermos resultados realmente significativos, a Educação Física aplicada como ação

pedagógica, necessita de professores criativos, preocupados com os objetivos da sua

prática, incorporarando o verdadeiro valor e significado à mesma, possibilitando assim,

tornar as aulas diferentes e interessantes, de acordo com a realidade de cada escola, de

cada turma, dando significado às aulas de Educação Física em seu ambiente escolar,

responsabilizando-se pelo cidadão que estará a formar. Como educadores, devemos

observar que a Educação Física constitui um espaço de construção social, onde todos

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participam e onde interagem entre sí, tornando-se fundamental e de suma importância que

os seus objetivos não se direcionem somente para as conquistas das melhoras motoras,

mas sim, para a busca de um envolvimento social mais amplo, propiciando a participação de

todas as crianças, independentemente do seu nível de desenvolvimento, das suas

dificuldades e limitações, problematizando e dando sentido aos seus conteúdos,

resignificando-os, desenvolvendo assim atitudes humanizadas, reflexivas e com valores,

colaborando para o processo de transformação de uma sociedade mais justa e mais

humana.

Nista-Piccolo (2012, p.23), nos faz refletir que, só uma sociedade integrada por pessoas

educadas, cientes de seus direitos e deveres, que vivenciam valores éticos como

solidariedade, convivência e respeito, que buscam superações e/ou transcendências, pode

lutar por conquistas significativas no sentido da melhoria de sua vida e da vida do planeta.

Acreditamos que, a aula de Educação Física poderá proporcionar a construção de

atitudes dignas e de respeito por parte do educando, de acordo com esta análise,

propõe-se a aplicação do caderno pedagógico, pois estamos preocupados com uma

Educação Física mais humana, pois acreditamos que, com a vivência de atividades

adaptadas, colocando-se no lugar do outro, sentindo as suas dificuldades e

limitações, irá possibilitar ao educando a (re)construção de atitudes de solidariedade,

de respeito, de aceitação às diferenças, minimizando assim os pré conceitos, já

estabelecidos, em relação às diferenças individuais.

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Fonte: Domínio Público

??????????????

VOCÊ INCLUI EM SUAS AULAS CONTEÚDOS E METODOLOGIAS QUE

POSSIBILITEM AOS SEUS ALUNOS PENSAREM CRITICAMENTE SOBRE

ATITUDES DE DESRESPEITO?

AS SUAS AULAS, ESTÃO TENDO UM ENCAMINHAMENTO INCLUSIVO,

QUE POSSIBILITEM MUDANÇAS DE ATITUDES EM RELAÇÃO ÀS

DIFERENÇAS INDIVIDUAIS?

A atitude dos alunos diante das diferenças individuais é algo que

se construirá na convivência, na experiência e dependerá muito da

atitude em que o professor irá adotar. É possível sim, integrar todos

os educando ao grupo, respeitando suas limitações, e, ao mesmo

tempo, dando oportunidade para que desenvolvam suas

potencialidades, assim, entendendo as limitações do outro e

respeitando-as!

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A presente proposta vem contribuir com uma nova ação pedagógica a ser

aplicada nas aulas de Educação Física, como meio motivacional, reflexivo e

conscientizador, possibilitando aos alunos a prática de esportes e atividades

adaptadas, proporcionando aos mesmos, aprender, reconhecer e vivenciar as

diferenças individuais, colocando-se no lugar do outro, “sentindo na pele” as suas

dificuldades, as suas limitações, bem como as superações necessárias para a

execução de cada movimento, indo em busca ao respeito às diferenças do outro.

O caderno pedagógico apresentará atividades teóricas e a vivência prática

referente às deficiências visual, auditiva e motora, onde as mesmas serão

realizadas na intenção de proporcionar ao educando o reconhecimento das

diferenças individuais, enxergar o outro como diferente de si, com suas próprias

limitações e dificuldades, bem como a superação a cada movimento executado,

“sentindo na pele” a dificuldade do outro.

A proposta de trabalho auxiliará os professores na inserção de conteúdos

adaptados e novas estratégias em suas aulas, tendo como preocupação o resgate

dos valores humanos, proporcionando o reconhecimento e o respeito às

características individuais de cada pessoa, tanto na execução das aulas de

Educação Física, bem como em seu contexto escolar.

O caderno será organizado através de três unidades didáticas, sendo a primeira

unidade referente à deficiência visual, a segunda unidade referente à deficiência

auditiva e a terceira unidade referente à deficiência motora. As mesmas terão como

objetivo geral a análise da aplicação de atividades adaptadas, se estas irão

proporcionar aos alunos uma maior conscientização e respeito em relação às

diferenças e limitações individuais encontradas nas aulas de Educação Física.

As unidades serão organizadas conforme as estratégias abaixo:

ESPORTE E ATIVIDADE ADAPTADA NA ESCOLA:

UMA NOVA PROPOSTA PEDAGÓGICA!

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Conversa diagnóstica para idenificar o conhecimento prévio do aluno sobre o

conteúdo que será abordado;

Fonte: Domínio Público

Conhecimentos teóricos sobre as deficiências visual, motora e auditiva, suas

dificuldades, limitações e superação, através de textos e vídeos informativos,

cenas paralímpicas, discussões / contextualizações em sala sobre o tema

abordado;

Fonte: Domínio Público

Prática contendo a aplicação de atividades adaptadas conforme as deficiências

motora, visual e auditiva. “SENTIR NA PELE” a dificuldade do outro!

Fonte: Domínio Público

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Diário de Bordo: Elaboração do diário ao final de cada aula, para anotação dos

sentimentos e sensações sentidas pelos alunos durante a execução das

atividades propostas;

Fonte: Domínio Público

Confecção de uma apostila contendo novas atividades adaptadas e sugestão do

que precisa mudar nas atividades desenvolvidas na Educação Física, para que

todos tenham direito e respeito na participação da aula.

Fonte: Domínio Público

Análise / interpretação dos dados e resultados obtidos conforme informações

contidas no diário de bordo do aluno e da professora.

RESULTADOS ESPERADOS COM A APLICAÇÃO DAS ATIVIDADES

ADAPTADAS!

-Reconhecimento das diferenças individuais, respeitando as

diferentes habilidades e limitações;

- Mudança de comportamento e atitudes durante as aulas;

- Aquisição de valores e respeito às diferenças;

- Educação Física como possibilidade de superação, reflexão e

aprendizagem.

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É interessante atividades de simulação para crianças consideradas normais

vivenciar uma deficiência. Essas experiências permitem que eles percebam melhor as dificuldades das pessoas portadoras de deficiência e como elas podem se sentir eventualmente. (Ministério da Educação e do Desporto/ MEC, 2007).

É fundamental que os participantes sejam incentivados a dizer como se sentiram durante as atividades, principalmente naquelas em que são simuladas vivências de deficiências, pois sabemos que estas podem se constituir em experiências muito enriquecedoras e marcantes para a pessoa. Compartilhar esses sentimentos com os demais é sempre muito frutífero para todos. (Ministério da Educação e do Desporto/ MEC, 2007).

Estas atividades darão oportunidade para ao aluno conhecer suas possibilidades e seus limites, favorecendo a confraternização entre eles. (Ministério da Educação e do Desporto/ MEC, 2007).

Segue abaixo propostas de atividades inclusivas e simulações de algumas deficiências, onde estas serão aplicadas para crianças consideradas normais, na tentativa do resgate ao respeito às diferenças individuais nas aulas de Educação Física.

Fontes: Domínio Público

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- Proporcionar o conhecimento e o reconhecimento das diferenças individuais encontradas nas

aulas de Educação Física e compreender que as condições de deficiência também fazem parte

dessas diferenças;

- Conhecer os conceitos da deficiência visual;

- Propor reflexões acerca das suas dificuldades, limitações e diferenças, bem como a superação das

pessoas portadoras dessa deficiência;

- Vivenciar na prática a deficiência visual, sentido na pele as suas dificuldades, limitações, bem como

a superação destas na execução dos movimentos.

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A turma será organizada em círculo, de forma que todos possam se ver e ao mesmo tempo ver o (a) professor (a). Antes de iniciar o bate-papo diagnóstico, o (a) professor (a) deverá preparar os assuntos que serão propostos à turma, utilizando uma pergunta instigante, um problema que leve à criação de hipóteses, um assunto que demande opiniões dentro do contexto que será trabalhado. A mediação das conversas poderá ser feita possibilitando o entendimento da realidade do aluno referente ao tema, ajudando a compreensão dos alunos com mais dificuldade de compreensão e proporcionando a socialização do tema proposto.

Será verificado através desta conversa diagnóstica, o conhecimento do aluno sobre o tema proposto e a partir da sua realidade, propor as demais atividades teóricas e práticas, possibilitando o seu entendimento e aprendizagem sobre o assunto, visando atingir os objetivos buscados com a aplicação das aulas.

Os assuntos que serão propostos para a turma, serão de acordo com o conhecimento e realidade dos alunos, sendo estes aplicados conforme o conteúdo e objetivos proposto para cada unidade, sendo nesta primeira unidade, a aplicação de temas e conteúdos sobre a Deficiência Visual.

Num primeiro momento o (a) professor (a) irá utilizar algumas perguntas visando instigar os (as) alunos (as) a falar sobre o tema, como: Somos todos iguais? Quais são as diferenças que podemos perceber entre as pessoas? Somos iguais nas aulas de educação física? As pessoas deficientes fazem parte dessa diversidade?

Num segundo momento o (a) professor (a) propõe algumas situações problemas que leve à reflexão e a criação de hipóteses por parte dos (as) alunos (as), como: Se reconhecemos as diferenças existentes entre as pessoas, por que não nos respeitamos? Porque as diferenças não são respeitadas na educação física, já que as habilidades das pessoas são diferentes?

Num terceiro momento, um assunto será aplicado para que os (as) alunos (as) consigam opinar dentro do contexto que será trabalhado, como: Será que reconhecendo e vivenciando as dificuldades e limitações do outro, passaremos a respeitá-lo? Será que você consegue reconhecer quais são as diferenças do outro na prática da educação física? Você consegue respeitá-las ou só pensa em vencer?

Depois de realizado o diagnóstico da turma, conforme o assunto proposto, o (a) professor (a) explicará a sequência das atividades, estas partindo para as vivências práticas da Deficiência Visual, das anotações diárias das sensações e sentimentos em seus diários de bordo, bem como a confecção de novas atividades adaptadas propostas pelos alunos, todas reunidas em uma apostila ao final das unidades, servindo de complemento para as aulas de educação física em outros anos e/ou por outros professores.

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Após o reconhecimento da realidade da turma, do conhecimento que os alunos tem referente a

deficiência visual, o (a) professor (a) irá proporcionar aos alunos conhecimentos teóricos sobre a

deficiência, suas dificuldades , limitações, bem como, a sua superação perante as dificuldades

enfrentadas. O conteúdo será aplicado através de textos e vídeos informativos, cenas paralímpicas,

discussões e contextualizações em sala sobre o tema abordado.

A deficiência visual é definida como a perda total ou parcial, congênita ou adquirida, da visão. O

nível de acuidade visual pode variar, o que determina dois grupos de deficiência:

- Cegueira - há perda total da visão ou pouquíssima capacidade de enxergar, o que leva a pessoa a

necessitar do Sistema Braille como meio de leitura e escrita.

- Baixa visão ou visão subnormal - caracteriza-se pelo comprometimento do funcionamento visual dos olhos,

mesmo após tratamento ou correção. As pessoas com baixa visão podem ler textos impressos ampliados ou

com uso de recursos óticos especiais.

Fonte: Domínio Público

http://www.fundacaodorina.org.br/deficiencia-visual/

http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_dv.pdf

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A deficiência visual, em qualquer grau, compromete a capacidade da pessoa de se orientar

e de se movimentar no espaço com segurança e independência, tornando necessário o

treinamento da orientação e da mobilidade, permitindo que a pessoa se movimente e se

oriente com segurança na escola, em casa, no trânsito, em locais públicos etc.

Além da família, a escola e a sociedade também podem e devem contribuir no sentido de

ajudar a enfrentar os obstáculos colocados pela deficiência, as questões relacionadas a

preconceitos, mitos e estigmas podem ser debatidas e analisadas por todos, professores,

alunos e funcionários. Ao abrir suas portas igualmente para os que enxergam e os que não

enxergam, a escola deixa de reproduzir a separação entre deficientes e não-deficientes,

que muitas vezes é retratada na sociedade (Brasil, 2000).

De acordo com Fonseca apud Santos(2011), os estágios de desenvolvimento motor da

criança cega apresentam as seguintes defasagens:

- mobilidade prejudicada;

- equilíbrio falho;

- esquema corporal e cinestésico não internalizado;

- locomoção dependente;

- postura defeituosa;

- expressão corporal e facial muito raras;

- lateralidade e direcionalidade não estabelecidas;

- Inibição voluntária não controlada;

- falta de resistência física; tônus muscular inadequado;

- falta de auto iniciativa para ação motora;

- coordenação motora bastante prejudicada.

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Para a demonstração da superação das pessoas portadoras da deficiência visual às

dificuldades enfrentadas em seu dia a dia, serão utilizadas cenas paralímpicas, onde os

alunos poderão analisar as dificuldades e as limitações da deficiência, bem como a

superação a cada movimento. O objetivo das cenas paralímpicas é que os alunos reflitam

sobre as diferenças entre as pessoas, suas habilidades, limitações e que todos nós temos

que nos superar a cada dia, e que, pessoas com alguma deficiência, momentâneas ou não,

consegue se superar, mas precisa de espaço, acesso e de respeito para uma vida adaptada,

mas normal dentro das suas possibilidades.

Fonte: Domínio Público

Respeitamos as habilidades ou dificuldades do nosso colega?

Estamos dando espaço na aula para que os nossos colegas desenvolvam as suas

habilidades ou vençam as suas dificuldades? Ou estamos somente preocupados com

o resultado da atividade? De sermos o melhor?

Sugestões:

http://globoplay.globo.com/v/3722170/

https://www.youtube.com/watch?v=29Qf5bZ_lsk

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Fontes: Domínio Público

A prática de atividade física adaptada nas aulas de Educação Física, proporcionando

possíveis adaptações...!

Material: Vendas pretas para todos os alunos

Local: Quadra ou pátio

Descrição da dinâmica: Distribuir venda para cada aluno (a) da turma para que eles possam tapar os olhos. Na medida em que forem vendados, o professor encaminhará cada aluno para um local onde não fiquem próximos uns dos outros, após todos estarem vendados e nos seus devidos locais, o professor começará a dinâmica fazendo a seguintes reflexões: Como é a sensação de não enxergar nada? Agora que não está enxergando, podemos utilizar outros sentidos para perceber o que está ao nosso redor? Conseguimos ouvir sons que não eram percebidos antes? Por que isso acontece? Quando a visão não pode ser utilizada, os outros sentidos podem suprir essa necessidade?

Devido à deficiência, a pessoa cega ou com baixa visão, terá que aprender a identificar diversos sons para ajudar na sua locomoção... Vamos agora tentar usar sons diferentes para nos orientar?

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Material: Vendas

Local: Quadra ou pátio

Descrição da dinâmica: Os alunos serão separados em duplas, sendo um deles vendado, o aluno que ficará sem venda será o guia, guiará o seu colega, utilizando apenas a voz, mas sem tocá-lo. Após o tempo determinado trocar o guia. A atividade será aplicada primeiramente com o guia próximo ao guiado, depois com uma distância maior entre eles. Para aumentar o grau de dificuldade da atividade, espalhar os guias pelo local da atividade, pedir para que o aluno vendado localize o seu guia, através de comandos de voz, tentar achá-lo e chegar até ele.

Material: Vendas, apito, bolas

Local: Quadra ou pátio

Descrição da dinâmica: Formação de quatro grupos, cada um escolhe dois representantes que serão vendados e colocados em um local demarcado para o inicio da atividade, num ponto específico e mais distante do ponto de saída da atividade, o professor irá colocar um estímulo sonoro, podendo ser apito, bolas batendo no chão, despertador, e outros; ao sinal, os alunos representantes, vendados, deverão localizar e seguir até o estímulo sonoro, não podem receber estímulos dos colegas, vence o primeiro que chegar até o som; troca-se a funções para que todos vivenciem a atividade. Para aumentar o grau de dificuldade da atividade, poderá ser incrementada colocando um som diferente para cada grupo.

Material: Vendas e bola com guizo

Local: Quadra ou pátio

Descrição do jogo: Os alunos formarão duplas, sendo que um da dupla estará com venda. O professor fará uma espécie de ninho do tesouro em alguns cantos da quadra, utilizando bolas com guizo. O colega vidente da dupla se separa e fica em um lugar próximo dos ninhos para auxiliar o outro colega a chegar ao ninho. As dicas poderão ser de forma simbólica. Exemplo: "10 passos de elefante para frente", "20 passos de formiga para o lado direito", etc. (DIEHL, 2006).

Material: Vendas, bolas com guizo (caso não tenha bola com guizo, a bola poderá ser colocada dentro de sacolas plásticas)

Local: Quadra ou pátio

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Descrição: Duas fileiras com o mesmo número de participantes, todos os alunos deverão usar vendas, dispostas nas laterais da quadra, viradas para o centro. Cada aluno receberá um número que será o mesmo para as duas fileiras. Quando o professor falar um número, os representantes do número deverão ir em direção da bola que estará sendo movimentado pelo professor no centro da quadra. Vence a equipe que marcar mais pontos.

Devido à deficiência, a pessoa cega ou com baixa visão, terá que aprender a identificar os objetos utilizando o tato... Vamos então tentar usar o tato para nos orientar?

Material: Vendas, objetos como: lápis, frutas, livro, brinquedos, etc.

Local: Quadra ou pátio

Descrição da dinâmica: Os alunos deverão ser divididos em dois ou três grupos. Cada participante terá a oportunidade de sentir, com os olhos vendados, os objetos que serão dados pelo professor. O grupo que mais objetos acertar será o grupo vencedor. (DIEHL, 2006).

Material: Vendas

Local: Quadra ou pátio

Descrição da dinâmica: O professor deverá misturar a turma pela quadra, vendar um dos aluno e colocá-lo em frente a um dos colegas, onde este deverá pelo tato, identificar qual é o colega, se acertar troca a função, caso não identifique, terá mais uma chance.

Devido à deficiência, a pessoa cega ou com baixa visão, terá que aprender a Explorar os Sentidos... Vamos agora explorar os nossos sentidos?

Material: Vendas, quantidade correspondente à metade da turma

Local: Quadra ou pátio

Descrição da dinâmica: As crianças ficarão em duplas, uma com olhos vendados e a outra sem a venda que será o guia.As duplas ficarão de braços dados e deverão percorrer diversos trajetos dentro da escola como

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exemplo ir ao banheiro, para a sala,até ao bebedouro, etc). É importante que quem estiver como guia oriente com responsabilidade para evitar acidentes.As funções serão trocadas para que ambas as crianças experimentem a sensação de andar de olhos fechados.

Material: Vendas, quantidade correspondente à metade da turma

Local: Quadra ou pátio

Descrição da dinâmica: Dividir a turma em dois grupos, sendo o primeiro grupo formado por alunos vendados, que representarão os “deficientes visuais” e, o segundo grupo que serão os guias. Os alunos vendados irão receber uma bengala ou cabo de vassoura para auxiliar em seu deslocamento. O trajeto da caminhada será realizado nos locais de acesso dos alunos, como, entrar na escola e ir para sala de aula; da sala de aula ao bebedouro; do bebedouro para a quadra. - Os alunos guias não deverão conduzir fisicamente o aluno vendado,irão auxiliá-lo verbalmente, mas deverão garantir a sua segurança quando necessário. A troca de funções será executada ao término do trajeto.

Material: Vendas, quantidade correspondente à metade da turma

Local: Quadra ou pátio

Descrição da dinâmica: Em trios, um aluno (a) vendado e dois como guia, estando um guia de cada lado do aluno vendado, estes posicionados em uma linha de saída na quadra, onde, após um sinal do(a) professor(a), deverão atravessar a quadra o mais rápido possível. É importante salientar para as crianças que os (as) guias não podem puxar o(a) colega de olhos vendados. Ao final do percurso trocam-se os alunos vendados, para que todos vivenciem a atividade.

Material: Vendas, quantidade correspondente à metade da turma

Local: Quadra ou pátio

Descrição: Na quadra, o (a) professor (a) pedirá para que os alunos separem-se em duplas, sendo que um componente da dupla terá os olhos vedados e ambos terão que dar as mãos. Em seguida, o professor demarcará em linha reta, um ponto de partida e de chegada, para a realização da corrida. Sem soltar as mãos do seu companheiro, cada dupla terá que correr o mais rápido possível até o ponto de chegada. Após o término o companheiro trocará de função com o seu colega.

Devido à deficiência, a pessoa cega ou com baixa visão, terá que se adaptar as atividades esportivas, aprendendo a perceber e a explorar os movimentos adaptados!

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Material: Vendas

Local: Quadra ou pátio

Descrição da dinâmica: A dinâmica será desenvolvida com a utilização de várias bolas adaptadas, podendo ser envolta em sacolas plásticas, para fazer barulho para identificação do som. Pedir para que os alunos posicionem-se ao lado do colega, vendem os olhos com uma venda e cada um com uma bola adaptada, devendo percorrer um determinado percurso, conduzindo a bola, utilizando a audição para a orientação, na primeira vivência o aluno vendado terá um guia para ajudar na orientação e locomoção do seu colega. Na sequência da atividade executar aumentando o grau de dificuldade, executando-a sem o guia.

Material: Vendas para os olhos, cones, bolas

Local: Quadra ou pátio

Descrição: Os participantes serão separados em 2 equipes: equipe A e equipe B; cada equipe deverá formar duplas, sendo um dos membros da dupla vendado e o outro com as mãos amarradas servindo como guia, podendo apenas falar com seu companheiro.

Coloca-se um cesto num canto da área que será desenvolvida a atividade, fazendo uma marcação no chão a uma distância de 2m do cesto;

• As equipes A e B alternadamente enviarão uma dupla por vez para tentar realizar a cesta; • A bola será entregue para o participante vendado e o participante que está com as mãos amarradas deverá

conduzi-lo até a marca no chão e orientar para que o participante vendado lance a bola ao cesto; • Vence a equipe que conseguir realizar mais cestas.

Material: Vendas para os olhos, cones, bolas de futsal.

Local: Quadra ou pátio

Descrição: Os alunos estarão separados em duplas e espalhados pela quadra, cada dupla tomará conta de um cone. Uma pessoa da dupla deverá manter certa distância do cone, ter os olhos vendados e dominar a bola com os pés. O seu companheiro de duplas deverá conduzi-lo por estímulos sonoros (orientar sua direção falando: para frente, para direita) até o aluno que estiver vendado, acertar bola no cone. Depois de certo tempo trocar a venda de pessoa.

Material: Vendas, bola de borracha envolta em sacolas ou bolas adaptadas com guizo

Local: Quadra

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Descrição: Para iniciar a atividade será feito uma disputa de pênaltis, onde os batedores ficarão com olhos vendados e o(a) goleiro(a) sem a venda. Após a vivência do chute e defesa sem enxergar, será organizado uma partida de futebol de duplas. Nessa partida, uma criança servirá de guia para outra criança que ficará com os olhos vendados. Somente as crianças de olhos vendados poderão chutar a bola. Após um tempo determinado, as crianças deverão trocar de função. Nessa partida os goleiros(as) poderão jogar sem as vendas. Para aumentar o grau de dificuldade, os goleiros não poderão realizar defesas com os braços, dificultando a sua atuação.

Material: Vendas, bola de futsal adaptado.

Local: Quadra

Descrição: Dividir a turma em grupos de 5 alunos, onde estes deverão usar uma venda nos olhos, com exceção do goleiro;

- Cada grupo deverá escolher um colega que ficará do lado de fora do jogo, impossibilitado de encostar-se à bola, para servir de guia usando apenas a sua voz. Além do goleiro esse aluno terá a função de orientar seus colegas vendados para a direção do gol adversário.

- Escolher um espaço pequeno para prática, evitando locais com risco de lesão;

- Adquirir uma bola adaptada para o jogo ou adaptar a bola convencional.

http://www.youtube.com/watch?v=mdX2nFFeO28

http://www.youtube.com/watch?v=6XOrK_dXH0g

Material: Vendas, bola de futsal adaptado

Local: Quadra

Descrição: Divida a turma em quatro equipes mistas com o mesmo número de jogadores em cada equipe. Construa dois campos com as seguintes dimensões; dezoito metros de comprimento por nove metros de largura. O gol tem nove metros de comprimento por um metro e vinte centímetros de altura, se a quadra que você utiliza para dar aulas for menor faça uma adaptação no tamanho do gol e nas dimensões da quadra.

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O goalball é disputado por seis jogadores ao mesmo tempo, três em cada lado, esses jogadores são ao mesmo tempo goleiros e arremessadores. Os três jogadores que compõem a equipe devem estar vendados para que não possam enxergar a bola e os seus adversários, e iniciam o jogo posicionados em frente ao seu gol. O objetivo do jogo é marcar gols na equipe adversária e proteger o seu gol defendendo as bolas que forem arremessadas pela equipe adversária na sua direção, neste jogo é proibido chutar a bola com o objetivo de marcar gols os pés só podem ser usados no momento de defender a bola. A bola deve possuir guizos ou placas de metal que produzem um ruído semelhante à de um chocalho, permitindo que o jogador possa se posicionar em campo através desse som. Cada equipe terá mais do que três jogadores, mas apenas três iniciaram jogando os demais ficam na reserva e aguardam a sua vez de entra na quadra.

O arremesso deve ser feito de forma rasteira com objetivo de acertar o gol adversário. A partida oficial dura vinte minutos divididos em dois tempos de dez minutos, ganha o jogo quem fizer mais gols.

É necessário fazer o máximo de silêncio possível para que os colegas possam escutar o som dos guizos e acompanhar a movimentação da bola.

http://www.youtube.com/watch?v=X492Z01-Gk8

http://www.youtube.com/watch?v=-MLbC3er2Fc

- Caso não tenha uma quadra de vôlei no local, deixar que os alunos preparem o campo de jogo com cordas e barbante com fitas adesivas; o gol poderá ser marcado com cones ou até mesmo com colegas parados sobre a linha; cada jogador poderá marcar sua referência com fita ou corda para que se localize quando vendado.

As atividades desta unidade estão sendo sugeridas para a realização de aproximadamente

12 / 15 aulas, estas desenvolvidas de acordo com o objetivo da unidade a que estão

inseridas. Para a aplicação das mesmas poderão ser utilizados e se necessário,

recursos físicos e materiais adaptados disponíveis na escola.

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Discutir com a turma aspectos relacionados às atividades vivenciadas, como:

- Quais foram as principais dificuldades para se locomover sem a ajuda da visão?

- É mais fácil ser guiado através de um comando verbal ou deslocar-se por

conta própria?

- Qual é a pior sensação de não ter a visão para poder movimentar-se?

- Quais foram os sentimentos sentidos enquanto realizavam as atividades?

- Quais os comentários e conclusões acerca das atividades vivenciadas?

- Quais poderiam ser as soluções para superar o desrespeito às diferenças encontradas

nas vivências?

Após as discussões e reflexões efetuadas a partir das aulas aplicadas, os alunos irão anotar em seu caderninho, adotando-o como diário de bordo, os sentimentos e as sensações sentidas por eles na vivência das dificuldades, das limitações e da superação da deficiência visual no decorrer das aulas. Além das anotações, os alunos irão propor novas atividades adaptadas para que sejam desenvolvidas nas aulas de educação física, buscando com elas a participação de todos e o respeito às diferenças entre as pessoas, tais atividades deverão também serem registradas no diário de bordo.

Além da discussão final, das informações contidas no diário de bordo, o professor deverá observar e analisar todo o processo prático da vivência dos alunos no que diz respeito à integração, participação, expressividade, cumplicidade e consciência corporal durante as atividades e na execução dos movimentos, visando analisar se houve ou não, a aproximação entre os objetivos da aula e a concretização da mesma.

Page 27: Operação de migração para o novo data center da Celepar - … · 2018-04-30 · O caderno será organizado através de três unidades didáticas, sendo a primeira unidade referente

- Proporcionar o conhecimento e o reconhecimento das diferenças individuais encontradas nas aulas

de Educação Física e compreender que as condições de deficiência também fazem parte dessas

diferenças;

- Conhecer os conceitos da deficiência auditiva;

- Propor reflexões acerca das suas dificuldades, limitações e diferenças, bem como a superação das

pessoas portadoras dessa deficiência;

- Vivenciar na prática a deficiência auditiva, sentido na pele as suas dificuldades, limitações, bem

como a superação destas na execução dos movimentos.

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A turma será organizada em círculo, de forma que todos possam se ver e ao mesmo tempo ver o (a) professor (a). Antes de iniciar o bate-papo diagnóstico, o (a) professor (a) deverá preparar os assuntos que serão propostos à turma, utilizando uma pergunta instigante, um problema que leve à criação de hipóteses, um assunto que demande opiniões dentro do contexto que será trabalhado. A mediação das conversas poderá ser feita possibilitando o entendimento da realidade do aluno referente ao tema, ajudando a compreensão dos alunos com mais dificuldade de compreensão e proporcionando a socialização do tema proposto.

Será verificado através desta conversa diagnóstica, o conhecimento do aluno sobre o tema proposto e a partir da sua realidade, propor as demais atividades teóricas e práticas, possibilitando o seu entendimento e aprendizagem sobre o assunto, visando atingir os objetivos buscados com a aplicação das aulas.

Os assuntos que serão propostos para a turma, serão de acordo com o conhecimento e realidade dos alunos, sendo estes aplicados conforme o conteúdo e objetivos proposto para cada unidade, sendo nesta segunda unidade, a aplicação de temas e conteúdos sobre a Deficiência Auditiva.

Num primeiro momento o (a) professor (a) irá utilizar algumas perguntas visando instigar os (as) alunos (as) a falar sobre o tema, como: É difícil não escutar? Como você se sentiria se não conseguisse escutar?

Num segundo momento o (a) professor (a) propõe algumas situações problemas que leve à reflexão e a criação de hipóteses por parte dos (as) alunos (as), como: Como você faria para se comunicar com as outras pessoas? Como você faria para pedir algo?

Num terceiro momento, um assunto será aplicado para que os (as) alunos (as) consigam opinar dentro do contexto que será trabalhado, como: Será que reconhecendo a dificuldade de não escutar, passaremos a respeitar as diferenças do outro?

Depois de realizado o diagnóstico da turma, conforme o assunto proposto, o (a) professor (a) explicará a sequência das atividades, estas partindo para as vivências práticas da Deficiência Auditiva, das anotações diárias das sensações e sentimentos em seus diários de bordo, bem como a confecção de novas atividades adaptadas propostas pelos alunos, todas reunidas em uma apostila ao final das unidades, servindo de complemento para as aulas de educação física em outros anos e/ou por outros professores.

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Após o reconhecimento da realidade da turma, do conhecimento que os alunos tem referente a

deficiência auditiva, o (a) professor (a) irá proporcionar aos alunos conhecimentos teóricos sobre a

deficiência, suas dificuldades , limitações, bem como, a sua superação perante as dificuldades

enfrentadas. O conteúdo será aplicado através de textos e vídeos informativos, cenas paralímpicas,

discussões e contextualizações em sala sobre o tema abordado.

É a perda parcial ou total da audição, causada por má-formação (causa genética), lesão na orelha ou nas

estruturas que compõem o aparelho auditivo.

A deficiência auditiva moderada é a incapacidade de ouvir sons com intensidade menor que 50 decibéis e

costuma ser compensada com a ajuda de aparelhos e acompanhamento terapêutico. Em graus mais

avançados, como na perda auditiva severa (quando a pessoa não consegue ouvir sons abaixo dos 80 decibéis,

em média) e profunda (quando não escuta sons emitidos com intensidade menor que 91 decibéis), aparelhos e

órteses ajudam parcialmente, mas o aprendizado de Libras e da leitura orofacial, sempre que possível, é

recomendado. Perdas auditivas acima desses níveis são consideradas casos de surdez total. Quanto mais

agudo o grau de deficiência auditiva, maior a dificuldade de aquisição da língua oral. É importante lembrar que

a perda da audição deve ser diagnosticada por um médico especialista ou por um fonoaudiólogo.

Fonte: Domínio Público

http://novaescola.org.br/conteudo/273/o-que-e-

deficiencia-auditiva

http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_da.pdf

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De acordo com citações contidas no Caderno da Tv Escola N.1 (Brasil, 2000), do Ministério

da Educação, podemos verificar que a deficiência auditiva traz muitas limitações para o

desenvolvimento do indivíduo. Considerando que a audição é essencial para a aquisição da

linguagem falada, sua deficiência influi no relacionamento da mãe com o filho e cria lacunas

nos processos psicológicos de integração de experiências, afetando o equilíbrio e a

capacidade normal de desenvolvimento da pessoa.

Para que possa expressar seus desejos e suas necessidades, utilizando gestos e/ou sons,

a criança surda deve ser exposta a uma linguagem compreensível para ela, como

contribuição a sua socialização, para isso, é importante deixar claro quais são suas

limitações e quais suas possibilidades.

http://www.dominiopublico.gov.br/download/text

o/me000345.pdf

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Para a demonstração da superação das pessoas portadoras da deficiência auditiva às

dificuldades enfrentadas em seu dia a dia, serão utilizadas cenas paralímpicas, onde os

alunos poderão analisar as dificuldades e as limitações da deficiência, bem como a

superação a cada movimento. O objetivo das cenas paralímpicas é que os alunos reflitam

sobre as diferenças entre as pessoas, suas habilidades, limitações e que todos nós temos

que nos superar a cada dia, e que, pessoas com alguma deficiência, momentânea ou não,

consegue se superar, mas precisa de espaço, acesso e de respeito para uma vida

adaptada, mas normal dentro das suas possibilidades.

Fonte: Domínio Público

Respeitamos o nosso colega com suas habilidades e/ou dificuldades?

Estamos dando espaço na aula para que os nossos colegas desenvolvam as suas

habilidades ou vençam as suas dificuldades? Ou estamos somente preocupados em

sermos o melhor?

SUGESTÕES:

https://www.youtube.com/watch?v=qy5y1PzuOls

https://www.youtube.com/watch?v=GHSQVcRwR7I

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Fonte:Domínio Público

A prática de atividade física adaptada nas aulas de Educação Física, proporcionando possíveis reconstruções ...!

Material: Papel e caneta

Local: Quadra

Descrição: Propor a vivência de situações em que cada aluno irá representar uma pessoa que perdeu a fala e/ou audição, simulando situações em que não será possível a utilização da linguagem verbal e nem escrita. Para que essa situação aconteça, o professor irá entregar para os(as) alunos(as) algumas perguntas, estes deverão ler e refazê-las aos colegas sem a utilização da fala ou da escrita. Qual é o seu nome? Que horas são? Posso ir ao banheiro? Estou com fome; Reclamar que o colega lhe bateu; Pedir um lápis emprestado.

Devido à deficiência, a pessoa surda irá se comunicar através de gestos... Vamos tentar?

Material: Papel e caneta

Local: Quadra

Descrição: Todos os alunos receberão um papel com o nome de um animal, sendo que cada um tem seu par.

Cada aluno terá que imitar seu animal através de gestos tentando localizar seu par. A atividade termina quando

todos encontrarem seu par. (DIEHL, 2006)

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Material: Papéis

Local: Quadra

Descrição: Dividir a sala em grupos, cada grupo receberá um papel com uma mensagem escrita. Cada grupo

deverá transmitir sua mensagem exclusivamente por gestos para outros grupos. (Ministério da Educação e do

Desporto/ MEC, 2007).

Material: Papel e caneta

Local: Quadra

Descrição: Reunir os alunos na sala de aula e dividir a turma em duas equipes, informar aos alunos, que durante a realização desta atividade, deverão observar como os colegas estão se movimentando para fazer as mímicas. Organizado as equipes, o professor deve:

1. Informar que cada equipe deverá, em cada rodada, escolher um representante para fazer a mímica sorteada;

2. Apresentar as categorias que serão utilizadas no jogo, como por exemplo: nomes de música, objeto, animal, desenho animado, filme, profissões, etc.

3. Escrever ou desenhar o nome de cinco itens para cada categoria; 4. O nome e/ou desenho serão colocados em caixinhas separadas para serem sorteadas pelos

representantes que fará a mímica para sua equipe; 5. Definir o tempo limite para a realização da mímica – sugestão de ser no máximo um minuto; 6. O representante de um grupo sorteará o item a ser representado. Mostrará aos coordenadores do grupo

adversário e, a partir da sua autorização, iniciará o tempo de apresentação; 7. O representante que sorteou o tema deverá fazer a mímica para que sua equipe possa adivinhar. Nesse

momento ela não pode falar ou emitir qualquer som; 8. O representante pode fazer qualquer tipo de sinal e gestos; 9. A equipe não pode perguntar ao seu representante, mas poderá conversar entre si, dar palpites. Se a

equipe acertar, ganha um ponto que é cumulativo; 10. Vence a equipe que tiver maior número de pontos.

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=24180

acesso no dia 26/10/1016

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Devido à deficiência, a pessoa surda, terá que aprender a Explorar os Sentidos... Vamos agora explorar os nossos sentidos?

Material: Filmes

Local: Quadra

Descrição: O professor pode propor aos alunos a assistirem trechos de filmes sem som, tentando entender a história e o que as pessoas estão falando. (Ministério da Educação e do Desporto/ MEC, 2007).

Material: Bolas

Local: Quadra

Descrição: Os alunos estarão dispostos em círculo e, parados, deverão ouvir as batidas bola no ritmo estipulado pelo professor; ao bater a bola o professor demonstrará que: 1 batida de bola os alunos deverão executar a corrida; 2 batidas de bola deverão executar um salto; 3 batidas de bola a execução da caminhada em diferentes direções. Ao sinal do professor os alunos estarão dispostos pela quadra e atentos aos estímulos sonoros para execução dos movimentos.

Material: Papel nas cores vermelha, verde e amarelo

Local: Quadra

Descrição: Os alunos estarão dispostos em círculo e, deverão observar a demonstração das cores e dos números indicados pelo professor, estímulos estes que irão designar a tarefa a ser efetuada, ou seja, os números para a formação dos grupos e as cores para executarem os movimentos proposto pelo professor. Ao sinal do professor os alunos estarão dispostos pela quadra e atentos aos estímulos visuais para execução dos movimentos, devendo executar os movimentos conforme os estímulos recebidos, por exemplo, se o professor mostrar a cor verde e fizer o número três, os alunos deverão correr em trios e assim por diante, conforme o estímulo visual recebido.

Cor vermelha – Pare ! Cor amarela – Ande ! Cor verde – Corra !

Devido à deficiência, a pessoa surda irá se comunicar através da Língua Brasileira de Sinais, LIBRAS... Vamos tentar?

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Material: Papéis e impressão

Local: Quadra

Descrição: O professor colocará um alfabeto em LIBRAS no quadro, num local onde todos tenham acesso, se

for preciso poderão ser colados vários alfabetos para uma melhor visualização dos alunos. Os mesmos

deverão observar o alfabeto e formar o seu nome através dos gestos propostos pelo alfabeto.

Material: Papéis e impressão

Local: Quadra

Descrição: Dividir os participantes em 4 grupos e entregar cópias do alfabeto em Libras para cada grupo;

os participantes deverão treinar e decorar os sinais que compõem os seus nomes; cada membro do grupo se

apresenta em Libras e vence o grupo que conseguir pronunciar mais nomes em Libras sem errar.

Devido à deficiência, a pessoa surda, terá que se adaptar as atividades esportivas, aprendendo a perceber e a explorar os movimentos adaptados! Vamos tentar?!

Material: Cartões coloridos e bola.

Local: Quadra

Descrição: Os alunos ficarão em circulo passando a bola atendo aos cartões que serão mostrados pelo

professor. Estes cartões terão códigos previamente combinados: Amarelo significa o arremesso da bola para

qualquer colega; Vermelho significa que se deve quicar a bola e passá-la; o Azul significa arremesso da bola

para um menino; o cartão rosa indica posse de bola para uma menina. Adaptação: Pode-se também utilizar

outros cartões com outros códigos. Por exemplo, verde para mudar o sentido da bola. (DIEHL, 2006)

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Material: 8 cones, 8 coletes, 2 bandeiras de cores diferentes

Local: Quadra

Descrição: Os alunos serão divididos em duas equipes, com o mesmo número de participantes. A atividade

será realizada em uma quadra de futsal, onde não serão utilizadas as traves do gol, e sim 8 cones, que serão

montadas 4 goleiras nos cantos da quadra. As equipes deverão marcar gol em duas goleiras designadas para

elas. Vence a equipe que fizer o maior número de gols. Poderão ser usadas as mesmas regras do futsal. O

professor deverá usar duas bandeiras: uma verde e outra vermelha. Quando ocorrer falta o professor levantará

a bandeira vermelha, a verde para sinalizar o início e o termino do jogo. Adaptação: Este jogo pode ser jogado

com ou sem goleiro. (DIEHL, 2006)

As atividades desta unidade estão sendo sugeridas para a realização de aproximadamente

10 horas/aulas, estas desenvolvidas de acordo com o objetivo da unidade a que estão

inseridas. Para a aplicação das mesmas poderão ser utilizados e se necessário,

recursos físicos e materiais adaptados disponíveis na escola.

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Discutir com a turma aspectos relacionados às atividades vivenciadas, como:

- Quais foram as principais dificuldades encontradas sem a ajuda da audição?

- Qual é a pior sensação de não ter a audição? De não poder ouvir?

- Quais foram os sentimentos sentidos enquanto realizavam as atividades?

- Quais os comentários e conclusões acerca das atividades vivenciadas?

- Quais poderiam ser as soluções para superar o desrespeito às diferenças encontradas

nas vivências?

Após as discussões e reflexões efetuadas a partir das aulas aplicadas, os alunos irão anotar em seu caderninho, adotando-o como diário de bordo, os sentimentos e as sensações sentidas por eles na vivência das dificuldades, das limitações e da superação da deficiência auditiva no decorrer das aulas. Além das anotações, os alunos irão propor novas atividades adaptadas para que sejam desenvolvidas nas aulas de educação física, buscando com elas a participação de todos e o respeito às diferenças entre as pessoas, tais atividades deverão também serem registradas no diário de bordo.

Além da discussão final, das informações contidas no diário de bordo, o professor deverá observar e analisar todo o processo prático da vivência dos alunos no que diz respeito à integração, participação, expressividade, cumplicidade e consciência corporal durante as atividades e na execução dos movimentos, visando analisar se houve ou não, a aproximação entre os objetivos da aula e a concretização da mesma.

Page 38: Operação de migração para o novo data center da Celepar - … · 2018-04-30 · O caderno será organizado através de três unidades didáticas, sendo a primeira unidade referente

- Proporcionar o conhecimento e o reconhecimento das diferenças individuais encontradas nas aulas

de Educação Física e compreender que as condições de deficiência também fazem parte dessas

diferenças;

- Conhecer os conceitos da deficiência motora;

- Propor reflexões acerca das suas dificuldades, limitações e diferenças, bem como a superação das

pessoas portadoras dessa deficiência;

- Vivenciar na prática a deficiência motora, sentido na pele as suas dificuldades, limitações, bem

como a superação destas na execução dos movimentos.

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A turma será organizada em círculo, de forma que todos possam se ver e ao mesmo tempo ver o (a) professor (a). Antes de iniciar o bate-papo diagnóstico, o (a) professor (a) deverá preparar os assuntos que serão propostos à turma, utilizando uma pergunta instigante, um problema que leve à criação de hipóteses, um assunto que demande opiniões dentro do contexto que será trabalhado. A mediação das conversas poderá ser feita possibilitando o entendimento da realidade do aluno referente ao tema, ajudando a compreensão dos alunos com mais dificuldade de compreensão e proporcionando a socialização do tema proposto.

Será verificado através desta conversa diagnóstica, o conhecimento do aluno sobre o tema proposto e a partir da sua realidade, propor as demais atividades teóricas e práticas, possibilitando o seu entendimento e aprendizagem sobre o assunto, visando atingir os objetivos buscados com a aplicação das aulas.

Os assuntos que serão propostos para a turma, serão de acordo com o conhecimento e realidade dos alunos, sendo estes aplicados conforme o conteúdo e objetivos proposto para cada unidade, sendo nesta terceira unidade, a aplicação de temas e conteúdos sobre a Deficiência Motora.

Num primeiro momento o (a) professor (a) irá utilizar algumas perguntas visando instigar os (as) alunos (as) a falar sobre o tema, como: Como você iria se sentir se não conseguisse andar mais? Ou se não conseguisse movimentar algum dos seus membros inferiores ou superiores?

Num segundo momento o (a) professor (a) propõe algumas situações problemas que leve à reflexão e a criação de hipóteses por parte dos (as) alunos (as), como: Como você faria para se movimentar? Como você iria adaptar seus movimentos na educação física?

Num terceiro momento, um assunto será aplicado para que os (as) alunos (as) consigam opinar dentro do contexto que será trabalhado, como: Será que sentido a dificuldade de não conseguir andar ou não conseguir movimentar alguma parte do seu corpo, você passará a respeitar as diferenças do seu colega?

Depois de realizado o diagnóstico da turma, conforme o assunto proposto, o (a) professor (a) explicará a sequência das atividades, estas partindo para as vivências práticas da Deficiência Motora, das anotações diárias das sensações e sentimentos em seus diários de bordo, bem como a confecção de novas atividades adaptadas propostas pelos alunos, todas reunidas em uma apostila ao final das unidades, servindo de complemento para as aulas de educação física em outros anos e/ou por outros professores.

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Após o reconhecimento da realidade da turma, do conhecimento que os alunos tem referente a

deficiência motora, o (a) professor (a) irá proporcionar aos alunos conhecimentos teóricos sobre a

deficiência, suas dificuldades , limitações, bem como, a sua superação perante as dificuldades

enfrentadas. O conteúdo será aplicado através de textos e vídeos informativos, cenas paralímpicas,

discussões e contextualizações em sala sobre o tema abordado.

Deficiência motora corresponde a uma disfunção, de caráter congênito ou adquirido, que afeta a motricidade dos indivíduos (mobilidade, coordenação, fala). Pode ter um caráter definitivo– estável – ou evolutivo – com tendência a modificar-se com o tempo. Pode decorrer de lesões: - Neurológicas (anomalias do Sistema Nervoso Central ) - Neuromusculares (alterações nos grupos musculares) - Ortopédicas (alterações nas estruturas ósseas ou ósseo-articulares) - De má formação (congênita). De acordo com a parte do corpo que se encontra afetada, denominam-se: - Monoplegias: paralisias num membro do corpo. - Hemiplegias: paralisias em metade do corpo. - Paraplegias: paralisias da cintura para baixo. - Tetraplegias: paralisias do pescoço para baixo. - Amputado: falta de um membro do corpo.

Fonte:DomínioPúblico

http://www.luzimarteixeira.com.br/wp-

content/uploads/2010/05/definicao-e-classificacao-da-

deficiencia-fisica.pdf

http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_df.pdf

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Dependendo da área do cérebro afetada, a pessoa com deficiência motora poderá

apresentar, também, dificuldades na aquisição da linguagem, na leitura, na escrita, na

percepção espacial e no reconhecimento do próprio corpo.

A adequação da estrutura física da escola será primordial para receber alunos com essa

deficiência, rampas, elevadores, corrimões e banheiros adaptados serão necessarios para

atender às crianças com diferentes dificuldades de locomoção. Para facilitar a mobilidade

dos alunos nas atividades desenvolvidas em sala, poderá ser utilizado tecnologias assistivas

ou aumentativas, respeitando o tempo de aprendizagem de cada aluno.

Refere-se ao comprometimento do aparelho locomotor, que compreende o sistema

osteoarticular, o sistema muscular e o sistema nervoso. As doenças ou lesões que afetam

quaisquer sistemas,isoladamente ou em conjunto, podem produzir quadros de limitações

físicas de grau e gravidade variáveis, segundo os segmentos corporais afetados e o tipo de

lesão ocorrida.

A pessoa com deficiência motora é incapaz, com alguma ou grande dificuldade permanente

de caminhar ou subir escadas e apresenta defeitos físicos com alterações ortopédicas ou

neurológicas, necessitando de métodos, recursos didáticos e equipamentos especiais para

sua educação. Ela ressente-se de uma variedade de condições neuro - sensoriais que a

afeta em termos de mobilidade, de coordenação motora geral ou da fala, como decorrência

de lesões nervosas, neuromusculares e osteoarticulares, ou ainda, de má - formação

congênita ou adquirida. Dependendo do caso, as pessoas que tem problemas de locomoção

conseguem movimentar-se com a ajuda de prótese, cadeira de rodas ou de outros aparelhos

auxiliares. Ao desenvolver determinadas habilidades, essas pessoas podem ter condições

de ir de um lugar para outro, manipular objetos, trabalhar, ser autônomas e independentes.

http://www.mpgo.mp.br/portalweb/hp/41/docs/dife

rentes_deficiencias_e_seus_conceitos.pdf

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Para a demonstração da superação das pessoas portadoras da deficiência motora às

dificuldades enfrentadas em seu dia a dia, serão utilizadas cenas paralímpicas, onde os

alunos poderão analisar as dificuldades e as limitações da deficiência, bem como a

superação a cada movimento. O objetivo das cenas paralímpicas é que os alunos reflitam

sobre as diferenças entre as pessoas, suas habilidades, limitações e que todos nós temos

que nos superar a cada dia, e que, pessoas com alguma deficiência, momentânea ou não,

consegue se superar, mas é preciso de espaço, acesso e de respeito para uma vida

adaptada, mas normal dentro das suas possibilidades.

Fonte: Domínio Público

O que devo melhorar para ajudar o meu colega menos habilidoso? Ou com

dificuldades? Será que eu respeito o meu colega como ele é?

Como devem ser as aulas de educação física para que todos tenham as mesmas

possibilidades de superação e desenvolvimento nas aulas?

SUGESTÕES:

http://globoplay.globo.com/v/5330738/

https://www.youtube.com/watch?v=4G14WKR9uhg

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Fonte: Domínio Público

A prática de atividade física adaptada nas aulas de Educação Física, proporcionando uma interação social positiva e com respeito!

Material: Cadeiras de rodas

Local: Quadra

Descrição: Os alunos irão vivenciar situações em que não terão a mobilidade dos membros inferiores. A turma será dividida em dois grupos, onde um grupo realizará a atividade proposta enquanto o outro espera pela sua vez, observando e se preciso garantindo a segurança dos colegas que realizam a atividade. Os alunos deverão ficar sentados em uma cadeira de rodas e realizar algumas tarefas do seu cotidiano escolar como: se movimentar de um lado à outro na quadra, utilizar o bebedouro, deslocar-se pelo pátio da escola, ir deslocando-se até a sala de aula. Após realizar o trajeto, trocam-se as funções.

Material: Camisetas dos próprios alunos

Local: Quadra

Descrição: Os alunos irão vivenciar situações em que não terão a mobilidade dos membros superiores, simulando ações que não será possível a utilização dos braços. Para que isso ocorra, será pedido aos/as alunos/as que coloquem as mãos no bolso da calça ou vista a camiseta, por cima dos braços, evitando assim, a sua utilização durante a atividade. Os alunos deverão ficar nesta posição, imobilizados e realizar algumas tarefas do seu cotidiano escolar como: levar a sua mochila da quadra até a sala, beber água na garrafinha, enxugar o rosto no papel toalha, abrir uma bala, etc.

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Devido à deficiência, o deficiente motor, terá que aprender a Explorar os Sentidos... Vamos agora explorar os nossos sentidos?

Material: Coletes coloridos, 1 bola.

Local: Quadra

Descrição: Todos os alunos deverão estar sentados na quadra, independente de ter ou não comprometimento motor. A turma deverá se dividir em dois grupos, onde cada grupo deverá usar coletes de cores diferentes para se distinguir melhor. A delimitação do espaço será de acordo com o número de participantes. O grupo que tiver com a posse de bola deverá tentar realizar 10 passes jogando com as mãos, conseguindo, marcará ponto. Caso a bola caia no chão, ou seja, interceptada pelo grupo adversário, a contagem será zerada. Vence o grupo que fizer mais pontos. O tempo do jogo será determinado pelo professor.

Adaptação: Se houver um cadeirante, o grupo adversário deverá ter um participante de sua equipe sentado em uma cadeira. Caso tenha mais de um cadeirante, o número de participantes em cadeiras deverá ser aumentado. No decorrer do jogo, todos os alunos deverão ficar pelo menos uma vez sentados na cadeira.

Variação: O professor poderá aumentar ou diminuir o espaço do jogo e o número de passes para realizar um ponto. (DIEHL, 2006)

Material: 1 bola de vôlei.

Local: Quadra

Descrição: Os alunos estarão dispersos sentados pela quadra de voleibol, similar, dois deles sentados nas pontas. Os alunos das pontas iniciarão a troca de passes de bola, enquanto os alunos do centro da quadra tentarão pegá-la sem tirar o quadril do chão. O aluno que conseguir pegar a bola troca de lugar com aquele que a jogou. (DIEHL, 2006)

Material: 1 bola

Local: Quadra

Descrição: Um dos alunos será designado a ser o pegador, os demais serão os fugitivos, todos deverão estar

sentados de forma dispersa pela quadra. Tanto os pegadores quanto os fugitivos não poderão se levantar,

deverá se locomover sentados. O pegador terá uma bola na mão, onde tentará arremessar nos colegas.

Aquele que for atingido pela bola passará a ser pegador, aumentando o número de caçadores. (DIEHL, 2006).

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Material: 1 bola, 1 rede medindo 1m de altura.

Local: Quadra

Descrição: Serão formados dois times, com 5 alunos em cada time sentados livremente em cada lado da

quadra de vôlei, que estará dividida pela rede. Ao sinal do professor, o aluno de fora da quadra, fará o

lançamento da bola para quadra adversária utilizando as duas mãos. Após o lançamento, o arremessador

retorna para dentro da quadra. Um componente da equipe adversária deverá pegá-la, passando em seguida

para um de seus colegas do time. Todos os participantes do time deverão pegar a bola, que será devolvida a

equipe adversária pelo quinto participante, sem deixar que a bola caia ou segurá-la por mais de 5 segundos.

Realizada a ação completa, a equipe marca um ponto. Caso a bola caia no chão, ou seja, passada para o

campo adversário sem que todos os componentes tenham segurado a bola, será saque da equipe adversária.

Vence a equipe que marcar 20 pontos primeiro. Adaptação: Se caso a turma tenha mais de 10 componentes,

ela poderá ser dividida em dois grupos. Cinco ficarão em posições numeradas pré-definidas dentro da quadra e

o restante se posicionará em coluna fora da quadra. Haverá sempre um rodízio antes da realização do saque.

O jogador que tiver na posição 5 deverá sair, o primeiro da coluna que estava fora da quadra deverá entrar na

posição 1, sendo que o que estava na 1 deverá ir para a posição 2 e o da 2 ir para a 3 e assim

sucessivamente. Quando houver um cadeirante em alguma equipe, o professor poderá colocar uma cadeira

em alguma das posições da equipe adversária. (DIEHL, 2006)

Material: Balões e barbantes.

Local: Quadra

Descrição: Os alunos estarão livres pela quadra, sentados no chão ou na cadeira de rodas. Os alunos

sentados amarrarão os balões na cintura, os cadeirantes estarão com os balões amarrados atrás da cadeira.

Cada participante deverá tentar estourar o balão do colega e proteger o seu. Vence aquele que ficar com o

balão intacto enquanto os outros estiverem com os seus estourados. (DIEHL, 2006)

Devido à deficiência, a pessoa terá que se adaptar as atividades esportivas, conforme a sua necessidade, aprendendo a perceber e a explorar os movimentos adaptados! Vamos tentar?!

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Material: Rede, bola e postes de voleibol

Local: Quadra

Descrição: Propor aos alunos a vivência do voleibol adaptado, onde os participantes devem jogar sentados no chão, simulando a deficiência, o professor poderá utilizar colchonetes pelo chão para que fique mais confortável para os alunos. Para a execução da partida a rede deve estar mais baixa que a convencional, para que seja possível lançar a bola por cima da mesma, estando na posição sentada, para isto é preciso adaptar a altura da rede de vôlei colocando sua borda inferior rente ao chão, para que fique mais baixa e remarcar o tamanho da quadra.

O (a) professor (a) poderá propor uma progressão da atividade, para começar, alterar algumas regras para facilitar a movimentação da atividade, como por exemplo, permitir que a bola seja agarrada pelos participantes e depois repassada. Após o primeiro contato com a atividade, vivenciá-la rebatendo a bola, dependendo da dificuldade, permitir um quique no chão antes de rebater a bola, após aumentar o grau de dificuldade da atividade, permitindo somente rebater abola. As crianças poderão se locomover, mas sem a utilização das pernas, com o objetivo de acertar a bola, fazendo-a cair na quadra adversária. Aos alunos será permitido deitar, sentar, ajoelhar e rolar. Não será permitido agachar, ficar de pé, ou saltar, não sendo permitido apoiar os pés no chão. Serão mantidas equipes com 6 alunos para cada time na realização da partida. Será usada a mesma bola utilizada em jogos convencionais de vôlei, caso a turma apresente dificuldade pelo peso da bola, pode-se adaptar com uma bola mais leve, maior e mais lenta, como por exemplo, a bola de plástico grande.

Material: Bola, cesta e cadeira de rodas

Local: Quadra

Descrição: Propor aos alunos a vivência do deslocamento na cadeira de rodas, devido à falta de cadeiras na

escola para a execução do basquete adaptado, será proporcionado aos alunos à vivência do arremesso na

cadeira de rodas.

As atividades desta unidade estão sendo sugeridas para a realização de aproximadamente

10 horas/aulas, estas desenvolvidas de acordo com o objetivo da unidade a que estão

inseridas. Para a aplicação das mesmas poderão ser utilizados e se necessário,

recursos físicos e materiais adaptados disponíveis na escola.

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Discutir com a turma aspectos relacionados às atividades vivenciadas, como:

- Quais foram as principais dificuldades encontradas?

- Qual é a pior sensação de não poder se movimentar?

- Quais foram os sentimentos sentidos enquanto realizavam as atividades?

- Quais os comentários e conclusões acerca das atividades vivenciadas?

- Quais poderiam ser as soluções para superar o desrespeito às diferenças encontradas

nas vivências?

Após as discussões e reflexões efetuadas a partir das aulas aplicadas, os alunos irão

anotar em seu caderninho, adotando-o como diário de bordo, os sentimentos e as

sensações sentidas por eles na vivência das dificuldades, das limitações e da superação da

deficiência motora no decorrer das aulas. Além das anotações, os alunos irão propor novas

atividades adaptadas para que sejam desenvolvidas nas aulas de educação física, buscando

com elas a participação de todos e o respeito às diferenças entre as pessoas, tais atividades

deverão também serem registradas no diário de bordo.

Além da discussão final, das informações contidas no diário de bordo, o professor deverá

observar e analisar todo o processo prático da vivência dos alunos no que diz respeito à

integração, participação, expressividade, cumplicidade e consciência corporal durante as

atividades e na execução dos movimentos, visando analisar se houve ou não, a

aproximação entre os objetivos da aula e a concretização da mesma.

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Ao término da aplicação das unidades didáticas, as atividades confeccionadas pelos alunos

e anotadas em seu diário de bordo, serão reorganizadas e com a utilização destas,

confeccionada uma apostila.

A apostila será composta das atividades adaptadas elaboradas pelos alunos ao final de cada

unidade didática, referente ao tema nela proposto, estas poderão servir de material

complementar nas aulas de outros professores, auxiliando-os na inserção de atividades

adaptadas em suas aulas, com o objetivo do reconhecimento das diferenças individuais,

reconhecendo o outro como diferente de sí, identificando as habilidades e/ou as dificuldades

do outro e respeitando-o.

Fonte: Domínio Público

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As propostas curriculares atuais, bem como a legislação vigente, primam por conceder uma

grande importância à avaliação, reiterando que ela deve ser contínua, formativa e

personalizada, concebendo-a como mais um elemento do processo ensino-aprendizagem, o

qual nos permite conhecer os resultados de nossas ações didáticas e, por conseguinte,

melhorá-las (ZACHARIAS, 2008).

A avaliação adotada neste caderno pedagógico será a avaliação formativa,

informando onde houve avanços no processo ensino-aprendizagem, compreendendo

que cada aluno aprende de uma forma diferente e em um determinado tempo, com

habilidades, facilidades e dificuldades diferentes, a avaliação citada nos possibilita a

construção de uma prática avaliativa mais justa, não valorizando apenas o aspecto

quantitativo que se dá por intermédio de notas e conceitos.

Segundo Zacharias (2008) sobre a avaliação formativa: Não tem como objetivo classificar

ou selecionar. Fundamenta-se nos processos de aprendizagem, em seus aspectos

cognitivos, afetivos e relacionais; fundamenta-se nas aprendizagens significativas e

funcionais que se aplicam em diversos contextos e se atualiza o quanto for preciso para que

se continue aprender. Este enfoque tem um princípio fundamental: deve-se avaliar o que se

ensina, encadeando a avaliação no mesmo processo de ensino-aprendizagem. Somente

neste contexto é possível falar em avaliação inicial (avaliar para conhecer melhor o aluno e

ensinar melhor) e avaliação final (avaliar ao finalizar um determinado processo didático).

Qual deveria ser então, de acordo com a autora, o sentido e a finalidade da avaliação?

Fonte: Domínio Público

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- Conhecer melhor o aluno: suas competências curriculares, seu estilo de aprendizagem,

seus interesses, suas técnicas de trabalho. A isso pode ríamos chamar de avaliação inicial;

- Constatar o que está sendo aprendido: o professor vai recolhendo informações, de

forma contínua e com diversos procedimentos metodológicos e julgando o grau de

aprendizagem, ora em relação a todo grupo-classe, ora em relação a um determinado aluno

em particular;

- Adequar o processo de ensino aos alunos, tendo em vista os objetivos propostos;

- Julgar globalmente um processo de ensino-aprendizagem: ao término de uma

determinada unidade, por exemplo, se faz uma análise e reflexão sobre o sucesso

alcançado em função dos objetivos previstos e revê-los de acordo com os resultados

apresentados.

Sendo assim Zacharias (2008), aponta as características de uma avaliação de acordo com

as finalidades citadas acima:

A avaliação deve ser contínua e integrada ao fazer diário do professor:o que nos

coloca que ela deve ser realizada sempre que possível em situações normais, evitando a

exclusividade da rotina artificial das situações de provas, na qual o aluno é medido somente

naquela situação específica, abandonando-se tudo aquilo que foi realizado em sala de aula

antes da prova. A observação, registrada, é de grande ajuda para o professor na realização

de um processo de avaliação contínua.

A avaliação será global: quando se realiza tendo em vista as várias áreas de capacidades

do aluno: cognitiva, motora, de relações interpessoais, de atuação , etc.

A avaliação será formativa: se concebida como um meio pedagógico para ajudar o aluno

em seu processo educativo.

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A avaliação será realizada no decorrer da aplicação do caderno pedagógico visando

avaliar o processo pedagógico do (a) professor (a), bem como o desenvolvimento e a

aprendizagem dos alunos, levando em consideração a sua aprendizagem inicial sobre

o tema proposto, bem como o seu desenvolvimento motor, cognitivo, afetivo e

relacional, durante a aplicação das atividades práticas referente aos conteúdos

aplicados em cada unidade didática.

A mesma será aplicada para a análise da realização ou não dos objetivos propostos

em cada unidade didática, refletindo e replanejando ações que propiciem aos alunos

uma prática mais reflexiva e formativa, indo em busca do respeito às diferenças

individuais na Educação Física, reconhecendo o outro como diferente de si, com suas

habilidades e dificuldades, mas mesmo assim respeitando-o.

Fontes: Domínio Público

Anexo II – Formação em ação - Fragmentos do texto Avaliação Formativa e seu sentido de

melhoria do processo de ensino aprendizagem. ZACHARIAS, Vera L.C. Avaliação Formativa

e seu sentido de melhoria do processo de ensino aprendizagem. Salvador-BA, 2008.

http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/formacao_acao/2semestre2016/fa_cge_anexo2.pdf

( Acesso 30/11/16)

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ALARCÃO, I. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. São Paulo: Cortez, 2003.

Anexo II – Formação em ação - Fragmentos do texto Avaliação Formativa e seu sentido de melhoria do processo de ensino

aprendizagem. ZACHARIAS, Vera L.C. Avaliação Formativa e seu sentido de melhoria do processo de ensino

aprendizagem. Salvador-BA, 2008. Acesso 30/11/2016. Disponível em:

http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/formacao_acao/2semestre2016/fa_cge_anexo2.pdf .

Caderno da Tv Escola N.1 (Brasil, 2000), do Ministério da Educação, Deficiência Auditiva. Acesso 06/12/2016. Disponível

em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000345.pdf .

DIEHL, Rosilene Moraes. Jogando com as Diferenças: jogos para crianças e jovens com deficiência. São Paulo- SP. Phorte,

2006.

FINCK, Silvia Christina Madrid. A Educação Física e o esporte na escola: cotidiano, saberes e formação/Silvia Christina

Madrid Finck. - 2. ed.rev.- Curitiba: Ibpex, 2011.

Ministério da Educação e do Desporto/ MEC, 2007.

NISTA-PICCOLO, Vilma Lení. Esporte para a vida no Ensino Médio / Vilma Lení Nista-Piccolo, Wagner Wey Moreira;

colaboração no repertório de atividades de Raquel Stoilov Pereira, Evando Carlos Moreira, Alessandra Andrea Monteiro. –

1. Ed. – São Paulo: Telos, 2012.

PEDRINELLI, V. J. Possibilidade na diferença: o processo inclusivo, de todos nós. Revista Integração, ano 14, 2002.

(Edição Especial)

SALERNO, Marina Brasiliano. Interação entre alunos com e sem deficiência na Educação Física escolar: validação de

instrumento / Marina Brasiliano Salerno. - Campinas, SP: [s.n], 2009.