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JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDA
Rua Gonçalo Cristóvão, 14, R/C • 4000-263 PortoTel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335 • E-mail: [email protected]
consulta rápida
Edição nº 9/2012 2012-05-12PROPRIEDADEJORNAL FISCAL, LDA
EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE
E FINANÇAS LDA
NIPC n.º 504277758
Ficha Técnica
Director-Geral:Miguel Peixoto de Sousa
Subdirector:J. Peixoto de Sousa
Coordenador de Edição:Miguel Peixoto de Sousa
ÁREA FISCAL
Filipe BandeiraRute BarreiraSandra SilvaInês Reis
ÁREA LABORAL
Filipe BandeiraPedro Campos
EDIÇÃO GRÁFICA
Rosa Ribeiro
REVISÃO
Vítor Teixeira
Redacção e Produção:Rua Gonçalo Cristóvão, 14, R/C4000-263 PortoTel.: 223 399 403Fax: 222 005 335E-mail: [email protected]
Impressão:Martigraf4445-225, Alfena
Registo n.º 122774 DGCSDepósito Legal n.º 130 050/98Periodicidade quinzenal (21 n.os/ano)Tiragem desta edição: 1500
IRCTributação das despesas confidenciais. Regime da transparência fiscal 7/2012
IRSCaducidade do direito de impugnar. Notificação pessoal 9/2012
OUTContabilidade. Responsabilidade da seguradora de um TOCpor danos causados aos seus clientes 17/2012
DDGDevolução de notificação efetuada por carta registada 17/2012
CSCAlterações ao CIRE entram em vigor a 20 de maio de 2012 4/2012
TSSSubsídio de desemprego. Trabalhadores dependentes.Esclarecimentos práticos 18/2012
AFTDerrama para cobrança em 2012. Retificação 15/2012
1(1)
INDJORNAL FISCAL
Referência INDÍndice AlfabéticoIND 9/2012
Data: 2012-05-12
1(3)
JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDARua Gonçalo Cristóvão, 14, R/C • 4000-263 Porto
Tel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335 • E-mail: [email protected]
A
ACTIVIDADE ECONÓMICA
- alteraçõs ao CIRE entram em vigor a 20 de
Maio, CSC 4/2012
- arbitragem voluntária, nova lei, DDG 2/2012
- A União Europeia e a Fiscalidade,
OUT 4/2012
- pagamento com cartões de crédito e de
débito, comunicação dos bancos ao fisco,
DDG 9/2012
- produtos de tabaco manufaturado,novo
modelo de estampilha fiscal, AFT 10/2012
- regime de apoio ao microcrédito bancário nos
Açores, OUT 12/2012
- setor económico primário, moratória no
reembolso de operações de crédito, OUT 15/2012
- reembolso de operações de crédito, OUT 15/2012
- taxa de juro comercial, descida no 1º
semestre de 2012, AFT 2/2012
AGENDA FISCAL
- agenda 1º semestre de 2012, AFT 5/2012
ARRENDAMENTO
- arrendamento urbano, proposta de alteração,
OUT 1672012
- reavaliação do regime de renda apoiada, OUT
1/2012
C
CONTRIBUIÇÕES E IMPOSTOS
- averbamentos matriciais de heranças
Este índice inclui todas as referências existentes noJornal Fiscal e é actualizado em cada edição. Seráfeita menção quando existir informação que digarespeito a várias referências.
O conteúdo das referências é especificado através deletras e algarismos. Os algarismos indicam a sequênciadentro da referência do ano respectivo, i.e., IRS2/2000 significa que pode encontrar a informação no2º trabalho do separador IRS.
Algumas referências contêm as siglas:- JUR (Jurisprudência) – indica que o artigo tem porbase a decisão de um tribunal;- DA (Doutrina Administrativa) – indica que o artigotem por base decisões administrativas.
Abreviaturas:
Índice (Alfabético/Temático) INDImposto sobre o Valor Acrescentado IVAImposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas IRCImposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares IRSOutros Impostos OUTBenefícios Fiscais BEFDireitos, Deveres e Garantias dos Contribuintes DDGContabilidade e Sociedades Comerciais CSCTrabalho e Segurança Social TSSAgenda Fiscal e Tabelas AFT
indivisas sem partilha, OUT 5/2012
- correio postal eletrónico, DDG 6/2012 e DDG
14/2012
- devolução de notificação efetuada por carta
registada, DDG 17/2012
- informações vinculativas, revogação apósaplicação pelo contribuinte, DDG 8/2012
I
INCENTIVOS
- regulamento do SI Qualificação de PME, OUT11/2012
- regime de apoio ao microcrédito bancário nos
Açores, OUT 12/2012
- Revitalizar, programa, OUT 9/2012
- SIDER: regulamento”Desenvolvimento da
Qualidade e Inovação” objeto de revisão, OUT
6/2012
- SIDER: actualização da regulamentação, OUT
7/2012
IMPOSTOS ESPECIAIS SOBRE O CONSUMO
- eletricidade tributada em sede de impostossobre o Consumo, OUT 10/2012
- Madeira, novas taxas, IVA 7/2012
- produtos de tabaco manufaturado,novo
modelo de estampilha fiscal, AFT 10/2012
- taxas de imposto sobre os produtospetrolíferos e energéticos, OUT 3/2012
IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS
- regras no pedido de avaliação do IMI, OUT
13/2012
- taxas de IMI relativas a 2011 a pagar em
2012, AFT 11/2012
IRC- aluguer de longa duração, IRC 6/2012
- convenções sobre supla tributação, quadro
síntese, AFT 3/2012 e AFT 14/2012
- correio postal electrónico, DDG 6/2012
- custos de provisões para créditos de
cobrança duvidosa, exercício a que se devem
imputar, IRC 1/2012
- derrama para cobrança em 2012, AFT 4/2012
- derrama para cobrança em 2012, retificação
AFT 15/2012
- faturas falsas, fundamentação substancial,
IRC 4/2012
- holdings, regime fiscal, IRC 3/2012
- preços de transferência, IRC 5/2012
- programas informáticos de faturação, alterações
às regras de certificação prévia, CSC 2/2012
- recurso ao aluguer de longa duração-ALD, IRC
6/2012
- regras sobre a uti l ização de programas
informáticos de faturação, IRC 7/2012
- tributação das despesas confidenciais, regime
da transparência fiscal, lei interpretativa, IRC 7/
2012
IRS- ajudas de custo, tributação, prova do seu
carater remuneratório, IRS 4/2012, IRS 6/2012
- caducidade do direito de impugnar,
notificação pessoal, IRS 9/2012
JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDARua Gonçalo Cristóvão, 14, R/C • 4000-263 Porto
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JORNAL FISCAL
Referência INDÍndice AlfabéticoIND 9/2012
Data: 2012-05-12
2(3)
IND
- correio postal electrónico, DDG 6/2012 e
DDG 14/2012
- declaração modelo 3, novos impressos para
2012, IRS 1/2012
- deduções à coleta, limite para 2012,
IRS 3/2012
- deduções à coleta indexadas ao IAS, IRS 7/
2012
- entrega da declaração modelo 3 do IRS,
perguntas/respostas, IRS 8/2012
- Madeira, pede inconstitucionalidade da
sobretaxa, IRS 2/2012
- obrigações acessórias a cumprir em 2012,
modelo 10, 39 e 37, IRS 5/2012
- tabelas de retenção na fonte para 2012 -
Continente, AFT 7/2012
- tabelas de retenção na fonte para 2012 -
Madeira, AFT 8/2012
IVA- alterações ao CIVA decorrentes do OE para
2012, esclarecimentos da administração fiscal,
IVA 2/2012
- bens e serviços sujeitos a novas taxas,
IVA 1/2012
- despesas de remodelação de imóvel destinado
a turismo rural, dedução em sede de IVA, IVA 5/
2012
- Madeira, novas taxas, IVA 7/2012
- responsabilidade por dívidas contraídas na
constância do matrimónio, IVA 6/2012
- revogação do regime especial de tributação dos
combustivies gasosos, OE para 2012, 3/2012
- taxas, novas para a Madeira, IVA 7/2012
O
ORÇAMENTO DO ESTADO
- Orçamento dos Açores para 2012, IRC 2/2012
- Orçamento retificativo para 2012, alterações
fiscais, OUT 14/2012
P
PROCESSO TRIBUTÁRIO
- acordos sobre troca de informação em matéria
fiscal, AFT 12/2012
- correio postal eletrónico, DDG 6/2012
- CPPT, falta de citação, nulidade e caducidade
do direito, DDG 7/2012
- devolução de notificação efetuada por carta
registada, DDG 17/2012
- garantia dos contribuintes em face de ato
tributário desfavorável, DDG 15/2012
- infrações fiscais cometidas por pessoas
coletivas, coimas, AFT13/2012
- informações vinculativas, revogação após
aplicação pelo contribuinte, DDG 8/2012
- juros a pagar ao Estado, contabilização, DDG
11/2012
- juros de mora sem limitação temporal,
aplicação no tempo, DDG 12/2012
- pagamento em prestações, DDG 13/2012
- valor a considerar para efeitos de suficiência
da prestação de garantia em execução fiscal,
OUT 8/2012
R
REGISTOS
- Registo predial, certidões “on-line”, DDG 4/2012
S
SOCIEDADES COMERCIAISI
- contabilidade, responsabilidade da seguradora
de um TOC por danos causados aos seus
clientes, OUT 17/2012
- farmácias, constituição de sociedades
comerciais, CSC 1/2012
- alteraçõs ao CIRE entram em vigor a 20 de
Maio, CSC 4/2012
- procedimento pré-judicial de liquidação das
instituições sujeitas à supervisão do Banco de
Portugal, CSC 3/2012
- programas informáticos de faturação, alterações
às regras de certificação prévia, CSC 2/2012
T
TRABALHO
- Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT),
dispensa de comunicações pelas empresas, TSS
6/2012
- cessação do contrato de trabalho por acordo,
TSS 15/2012- combate ao desemprego, programa de
relançamento do serviço público, TSS 9/2012
- estímulo 2012, regulamento do Instituto do
Emprego e Formação Profissional, TSS 11/2012
- incapacidade temporária para o trabalho, TSS
10/2012- incentivos ao emprego, medida estímulo 2012,
TSS 8/2012
- Legislação laboral, o que muda, TSS 5/2012
- parentalidade, regime de horário flexível para
pais, TSS 16/2012
- pensões mínimas, novos montantes,TSS 1/2012
- renovação extraordinária dos contratos a termo,
TSS 2/2012
- resolução do contrato com justa causa,
TSS 4/2012
- subsídio de desemprego, trabalhadoresdependentes, esclarecimentos práticos, TSS 18/
2012
- subsídio de doença, montantes mais reduzidos,
TSS 17/2012
- subsídios de férias e de Natal, TSS 3/2012- subsídios sociais, segurança social fixa datas de
pagamento, TSS 12/2012
- taxas, segurança social, AFT 6/2012
- trabalhadores independentes, esclarecimentos da
Segurança Social quanto à declaração do valor da
atividade, TSS 7/2012
TRIBUNAIS
- acções executivas, meios de pagamento das
compensações aos defensores/patronos
oficiosos, DDG 5/2012- acesso electrónico da Comissão para a
eficácia das execuções do CITIUS e SISAAE,
DDG 2/2012
- análise do acórdão do Tribunal Constitucional,
OUT 2/2012
- contabilidade, responsabilidade da seguradorade um TOC por danos causados aos seus
clientes, OUT 17/2012
-custas processuais, reforma do regulamento,
AFT 9/2 012
- fiscalização do pagamento de compensações
aos defensores/patronos, DDG 5/2012- proposta de revisão do Código de Processo
Civil, DDG 10/2012
- regulamento das custas processuais, entrada
em vigor, DDG 16/2012
INDJORNAL FISCAL
Referência INDÍndice AlfabéticoIND 9/2012
Data: 2012-05-12
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JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDARua Gonçalo Cristóvão, 14, R/C • 4000-263 Porto
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- trabalhadores independentes, novo regime de
proteção no desemprego, TSS 13/2012
- trabalhadores por conta de outrem, condições
de atribuição de subsídio de desemprego, TSS
14/2012
JORNAL FISCAL
Referência INDÍndice TemáticoIND 9/2012
Data: 2012-05-12
IND
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JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDA
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IVA- Bens e serviços sujeitos a novas taxas 1/2012- Esclarecimentos da Administração Fiscal sobre as alterações ao CIVA decorrentes do OE para 2012 2/2012- Revogação do Regime especial de tributação dos combustiveis gasosos. OE para 2012 3/2012- Dedução de IVA de veículo de profissional liberal 4/2012- Despesas de remodelação de imóvel destinado a turismo rural. Dedução 5/2012- Responsabilidade por dívidas contraídas na constância do matrimónio 6/2012- Madeira. Novas taxas de IVA e IEC 7/2012
IRC- Custos de provisões para créditos de cobrança duvidosa. Imputação 1/2012- Orçamento dos Açores para 2012 2/2012- Holdings. Regime fiscal 3/2012- IRC. Faturas falsas. undamentação substancial 4/2012- IRC. Preços de transferência 5/2012- Recurso ao aluguer de longa duração - ALD 6/2012-Tributação das despesas confidenciais. Regime da transparência fiscal. Lei interpretativa 7/2012
IRS- Declaração modelo nº 3. Novos impressos para 2012 1/2012- Madeira pede inconstitucionalidade da sobretaxa de IRS 2/2012- IRS. Limites das deduções à colecta para o ano de 2012 3/2012- Tributação de ajudas de custo apenas quando a Administração fiscal prova carácter remuneratório 4/2012- Obrigações acessórias a cumprir em 2012: Modelos 10, 39 e 37 5/2012- Tributação de ajudas de custo 6/2012- Deduções do IRS indexadas ao IAS 7/2012- Entrega da declaração modelo 3 do IRS. Perguntas/respostas 8/2012- Caducidade do direito de impugnar. Notificação pessoal 9/2012
OUT- Arrendamento. Reavaliação do regime de renda apoiada 1/2012- Análise do acordão nº 485/2011 do Tribunal Constitucional 2/2012- Taxas dos Impostos sobre os Produtos Petrolíferos e Energéticos 3/2012- A união europeia e a fiscalidade 4/2012- Averbamentos matriciais de heranças indivisas sem patilha 5/2012- SIDER: Regulamento”Desenvolvimento da Qualidade e Inovação” objeto de revisão 6/2012- SIDER: atualização da regulamentação 7/2012
Este índice inclui todas as referências existentes noJornal Fiscal e é actualizado em cada edição. Seráfeita menção quando existir informação que digarespeito a várias referências.
O conteúdo das referências é especificado através deletras e algarismos. Os algarismos indicam a sequênciadentro da referência do ano respectivo, i.e., IRS2/2000 significa que pode encontrar a informação no2º trabalho do separador IRS.
Abreviaturas:
Índice (Alfabético/Temático) INDImposto sobre o Valor Acrescentado IVAImposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas IRCImposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares IRSOutros Impostos OUTBenefícios Fiscais BEFDireitos, Deveres e Garantias dos Contribuintes DDGContabilidade e Sociedades Comerciais CSCTrabalho e Segurança Social TSSAgenda Fiscal e Tabelas AFT
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JORNAL FISCAL
Referência INDÍndice TemáticoIND 9/2012
Data: 2012-05-12
IND
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- Prestação de garantia para efeitos de execução fiscal. Suficiência 8/2012- Programa REVITALIZAR 9/2012- Eletricidade tributada em sede de Impostos especiais sobre o consumo 10/2012- Alterações ao Regulameto do SI Qualificação de PME 11/2012- Regime de apoio ao microcrédito bancário nos Açores 12/2012- Regras no pedido de apoio de avaliação do IMI 13/2012- Orçamento retificativo. Alterações fiscais introduzidas 14/2012- Setor económico primário. Moratória no reembolso de operações de crédito 15/2012- Arrendamento urbano. Proposta de alteração 16/2012
DDG- Acções executivas. Meios de pagamento dos agentes de execução 1/2012- Acesso eletrónico da Comissão para a eficácia das execuções ao Citius e SISAAE 2/2012- Nova lei da arbitragem voluntária 3/2012- Registo predial. Certidões “on-line” 4/2012- Medidas de fiscalização do pagamento das compensações aos defensores/patronos oficiosos 5/2012- Correio postal electrónico 6/2012- CPPT. Falta de citação. Nulidade e caducidade do direito 7/2012- Informações vinculativas. Revogação após a aplicação pelo contribuinte 8/2012- Pagamentos com cartões de crédito e de débito. Comunicação dos bancos ao fisco 9/2012- Proposta de revisão do Código de Processo Civil 10/2012- Execução orçamental altera contabilização de juros a pagar ao Estado 11/2012- Juros de mora sem limitação temporal. Aplicação no tempo 12/2012- Plano de pagamento em prestações 13/2012- Obrigatoriedade de caixa postal electrónica 14/2012- Garantias dos contribuintes em face de um ato tributário desfavorável 15/2012- Revisão ao Regulamento das Custas Processuais 16/2012- Devolução de notificação efetuada por carta registada 17/2012
CSC- Farmácias. Constituição de Sociedades Comerciais 1/2012- Programas informáticos de faturação. Alterações às regras de certificação prévia 2/2012- Procedimento pré-judicial de liquidação das instituições sujeitas à supervisão do Banco de Portugal 3/2012- Alterações ao CIRE entram em vigor a 20 de maio de 2012 4/2012
TSS- Pensões mínimas. Novos montantes 1/2012- Renovação extraordinária dos contratos a termo 2/2012- Eliminação dos subsídios de férias e de Natal 3/2012- Resolução do contrato com justa causa 4/2012- O que muda na legislação laboral 5/2012- Autoridade para as Condições de Trabalho. Dispensa de Comunicações pelas empresas 6/2012- Trabalhadores independentes. Esclarecimentos da segurança social quanto à declaração do valor da atividade 7/2012- Incentivos ao emprego. Medida de estímulo 2012 8/2012- Combate ao desemprego. Programa de relançamento do serviço público 9/2012- Verificação da incapacidade temporária para o trabalho 10/2012- Medida Estímulo 2012. regulamento do Instituto de Emprego e Formação Profissional 11/2012- Subsídios sociais. Segurança Social fixa datas de pagamento 12/2012- Trabalhadores independentes. Novo regime de protecção no desemprego 13/2012
JORNAL FISCAL
Referência INDÍndice TemáticoIND 9/2012
Data: 2012-05-12
IND
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JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDA
Rua Gonçalo Cristóvão, 14, R/C • 4000-263 PortoTel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335 • E-mail: [email protected]
- Trabalhadores por conta de outrem. Condições de atribuição de subsídio de desemprego 14/2012- Cessação do contrato de trabalho por acordo 15/2012- Proteção na parentalidade. regime de horário flexível para pais 16/2012- Subsídio de doença. Montantes mais reduzidos 17/2012- Subsídio de desemprego. Trabalhadores dependentes. Esclarecimentos práticos 18/2012
AFT- IRS. Tabelas práticas do IRS para 2012 1/2012- Taxas de juros comercial desce para 8% no 1º semestre 2/2012- Quadro-síntese das Convenções sobre dupla tributação 3/2012- Derrama para cobrança em 2012 4/2012- Agenda fiscal para 2012. 1º Semestre 5/2012- Taxas. Segurança social 6/2012- IRS. Tabelas de retenção na fonte 2012 - Continente 7/2012- IRS. Tabelas de retenção na fonte 2012 - Madeira 8/2012- Reforma do regulamento das custas processuais 9/2012- Produtos de tabaco manufaturado. Novo modelo de estampilha fiscal 10/2012- Taxas de IMI relativas a 2011 a pagar em 2012 11/2012- Acordos sobre troca de informação em matéria fiscal 12/2012- Infrações fiscais cometidas por pessoas coletivas 13/2012- Convenções sobre dupla tributação 14/2012- Derrama para cobrança em 2012. Retificação de taxas 15/2012
Referência IRC Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Coletivas IRC 7/2012
JORNAL FISCAL Data: 2012-05-12
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JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDA Rua Gonçalo Cristóvão, 14, 1º • 4000-263 PORTO
Tel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335 NOTA: O JORNAL FISCAL proporciona informação de carácter genérico, pelo que é aconselhável uma consulta profissional, antes de ser tomada qualquer decisão sobre os assun-tos apresentados. *Direitos reservados (copyright).
IRC. Tributação das despesas confidenciais. Regime da transparên-cia fiscal Lei interpretativa
«I - O regime da transparência fiscal traduz-se na imputação aos membros dos ACE
dos lucros e prejuízos dos ACE e apenas esses, para evitar que o lucro tributável fos-se tributado duplamente, como rendimentos do ACE e dos respectivos membros, entendeu o legislador estabelecer, no art. 12º do CIRC, segundo redacção dada pelo art. 32º, nº 4, da Lei nº 109-B/2001, de 27 de Dezembro, que os ACE não eram tribu-tados em IRC, pelo que esta pretensa ”isenção” só pode valer e ser interpretada tendo presente a sua razão de ser, e que era evitar dupla tributação em relação aos rendi-mentos que eram imputados aos seus membros; II - As tributações autónomas, embora formalmente inseridas no Código do IRC, sem-pre tiveram um tratamento próprio, uma vez que não incidem sobre o rendimento, cuja formação se vai dando ao longo do ano, mas antes sobre certas despesas avulsas que representam factos tributários autónomos, sujeitos a taxas diferentes das de IRC; III - Quando o art. 32º, nº 4, da Lei nº. 109º-B/2001 veio acrescentar ao art. 12º do CIRC que ficavam ressalvadas da não tributação em IRC as “tributações autónomas”, o legislador mais não veio fazer do que explicitar o que já resultava igualmente da aplicação do regime especial da transparência fiscal e do das tributações autónomas; IV - A ser assim, por mera interpretação declarativa, baseada no elemento racional, no fim visado com a denominada “isenção” do art. 12º do CIRC, a referência nele feita às «sociedades e outras entidades a que, nos termos do art. 6º do CIRC, seja aplicável o regime da transparência fiscal», deveria, já à face da redacção inicial, ser interpretada como reportando-se apenas e na medida em que o regime da transparência fiscal transpunha obrigações tributárias para os respectivos membros, o que de todo em todo excluía as tributações autónomas atenta a sua natureza e finalidade. V - A alteração introduzida ao art. 12º do CIRC pela Lei nº 109-B/2001 não configura uma lei inovadora, porque de facto nada inovou, tendo-se limitado a explicitar o que já decorria da ordem jurídica e de forma clara por aplicação das regras de interpretação e aplicação da lei, pelo que, se a regra de direito era certa na legislação anterior e a nova lei o vem apenas confirmar de modo expresso, não se vê razão para não consi-derar esta norma como interpretativa, nada impedindo a sua aplicação desde o início de vigência da norma interpretada».
O caso: Impugnação judicial. Liquida-ção adicional do IRC. Tributação autó-noma das des-pesas.
Neste processo, o STA foi chamado a pronunciar-se sobre uma sentença do Tribunal Tributário de Lisboa que julgou improcedente a impugnação judicial deduzida por umAgrupamento Complementar de Empresas (ACE) contra a liquidação adicional de IRCrelativo ao exercício de 1995, por tributação autónoma de despesas confidenciais. Talimpugnação judicial foi deduzida na sequência do indeferimento de reclamação graciosapreviamente apresentada.
Referência IRC Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Coletivas IRC 7/2012
JORNAL FISCAL Data: 2012-05-12
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JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDA Rua Gonçalo Cristóvão, 14, 1º • 4000-263 PORTO
Tel.: 223 399 403 • Fax: 222 005 335 NOTA: O JORNAL FISCAL proporciona informação de carácter genérico, pelo que é aconselhável uma consulta profissional, antes de ser tomada qualquer decisão sobre os assun-tos apresentados. *Direitos reservados (copyright).
A questão em causa Aplicação do Decreto-Lei nº 192/90, de 9.7
O ora recorrente foi citado, em 13/09/1996, da instauração de uma liquidação adicionaldo IRC, pelo facto de a quantia referente a despesas confidenciais não ter sido sujeita atributação autónoma, com base no disposto no n.º 1 do artigo 4º do Decreto-Lei n.º 192/90, de 9 de Julho.
Esta norma dispunha que “as despesas confidenciais ou não documentadas efetuadas
por sujeitos passivos de IRS que possuam ou devam possuir contabilidade organizada, no âmbito do exercício de atividades comerciais, industriais ou agrícolas, ou por sujeitospassivos de IRC são tributadas em IRS ou IRC, consoante os casos, a uma taxa de 25%,sem prejuízo do disposto na alínea h) do n.º 1 do artigo 41º do Código do IRC”.
Regime da transparência fiscal
Por sua vez, o regime da transparência fiscal, encontrava-se consagrado, à data da liquidação impugnada, no artigo 5º do Código do IRC, cujo nº 2, no que ao caso interes-sa, dispunha que “os lucros ou prejuízos do exercício, apurados nos termos deste Códi-go, dos agrupamentos complementares de empresas e dos agrupamentos europeus deinteresse económico, com sede ou direção efetiva em território português, que se consti-tuam e funcionem nos termos legais, são também imputáveis diretamente aos respecti-vos membros, integrando-se no seu rendimento tributável”.
Entretanto, o artigo 12º do Código do IRC, na redação que vigorava à data dos factos,
estabelecia que “as sociedades e outras entidades a que, nos termos do artigo 5º, seja aplicável o regime de transparência fiscal não são tributadas em IRC”.
Acontece que, posteriormente, a Lei nº 109-B/2001, de 27 de Dezembro, dizendo
expressamente tratar-se de lei interpretativa (nos termos do n.º 4 do artigo 32º), veio alte-rar a redação do artigo 12º do Código do IRC, passando a referir que “as sociedades eoutras entidades a que, nos termos do art. 6º, seja aplicável o regime da transparênciafiscal não são tributadas em IRC, salvo quanto às tributações autónomas”.
Artigo 12º do Código do IRC
Ou seja, estão em causa nestes autos os regimes da transparência fiscal e das tributa-ções autónomas, as alterações introduzidas na redação do artigo 12º do Código do IRC, a questão de saber se a redacção introduzida pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezem-bro, ao artigo 12º tem ou não natureza interpretativa e se a aplicação dessa norma ao caso em apreço é ou não inconstitucional, por violação do artigo 103º, n.º 3, da Consti-tuição da República Portuguesa (CRP).
Factos provados A sentença do tribunal “a quo” deu como assentes os seguintes factos: a) A ora recorrente é um Agrupamento Complementar de Empresas (ACE).
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b) Foi emitida à recorrente a liquidação n.º 2310200067 relativa a IRC do exercício de
1995; c) A liquidação mencionada na alínea anterior resulta da tributação autónoma à taxa de
25 por cento; d) Em 04/02/1997 a recorrente apresentou reclamação graciosa da liquidação mencio-
nada em a). e) Por despacho de 21/02/2002 a reclamação graciosa foi indeferida. f) A petição inicial foi apresentada em 11/03/2002. A posição do recorrente O recorrente sustenta, em síntese: - Ao aplicar aos autos o artigo 12º do Código do IRC tal como alterado pela lei
nova, o tribunal “a quo” incorreu em erro na aplicação do direito; - A alteração do artigo 12º do Código do IRC consistiu na adição de uma exceção
a uma isenção de tributação – passou-se a tributar as entidades do artigo 6º, nas quais se inclui a recorrente, enquanto antes desta alteração não eram tributadas;
- Para que a tributação, à luz da redação introduzida pela Lei n.º 109-B/2001, de
27 de Dezembro, fosse legítima, seria necessário que esta tivesse naturezainterpretativa; mas não basta que a lei nova se auto-atribua esta natureza, é necessário verificar caso a caso se efetivamente estamos perante uma norma interpretativa;
- A lei interpretativa, segundo a doutrina e a jurisprudência, é aquela que apenas
intervém para decidir uma questão de direito cuja solução é controvertida ou incerta, consagrando um entendimento a que a jurisprudência, pelos seus pró-prios meios, poderia ter chegado e que não traz nada de substancialmente novoem relação à lei interpretada;
- Em relação ao artigo 12º, estamos perante uma norma inovadora e, como tal,
não se verifica a exceção ao princípio da retroatividade. Por esta razão, mantém-se a aplicação do n.º 3 do artigo 103º e do artigo 2º, ambos da CRP, concluindo--se que a decisão do tribunal “a quo” viola esta norma constitucional, incorrendo na consequente inconstitucionalidade.
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A decisão do STA: No que concerne ao regime da transparência fiscal e ao regime das tributações autóno-
mas, importa salientar o seguinte: Objetivo do regime de trans-parência fiscal
Com o objetivo de evitar abusos, resultantes da faculdade de escolher a forma societária apenas para conseguir uma poupança fiscal, o regime da transparência fiscal traduz-se na imputação aos sócios de determinadas sociedades ou membros de certas entidades da matéria coletável da sociedade ou entidade, desconsiderando-se, assim, a pessoa jurídica destas últimas.
Este regime dispõe essencialmente que a matéria coletável das sociedades civis não
constituídas sob forma comercial, das sociedades de profissionais e das sociedades de simples administração de bens eram imputados aos sócios ou membros, respetivamente, integrando-se no seu rendimento tributável para efeitos de IRS ou IRC, consoante ocaso.
Para os ACE e os AEIE, a imputação é igualmente feita aos respetivos membros, mas
visa os lucros ou prejuízos. Neutralidade fiscal
Com este regime teve-se em vista alcançar a neutralidade fiscal, combater a evasão fis-cal e eliminar a dupla tributação económica dos lucros distribuídos aos sócios.
Quanto às tributações autónomas, verifica-se que sob esta designação se escondem
realidades muito diversas, incluindo as despesas confidenciais ou não documentadas,que são tributadas autonomamente.
Objetivo da cria-ção das taxas de tributação autó-noma
Em rigor, as taxas de tributação autónomas foram criadas para serem aplicadas adeterminado tipo de despesas com vista a dissuadir as sociedades, no caso de IRC, aapresentá-las com regularidade e de elevado montante, para evitar que os sujeitos pas-sivos de IRC utilizem determinadas despesas para proceder à distribuição camuflada de lucros e para evitar a fraude e a evasão fiscal.
Em face do exposto, o regime da transparência fiscal não é mais do que um mecanismo
adotado pelo legislador para a tributação do rendimento de determinadas pessoas coleti-vas, caracterizado por abstrair da sua personalidade jurídica, imputando-se a matéria coletável ou do lucro tributável, gerado no âmbito da sua atividade, à esfera patrimonial dos respetivos sócios ou membros, por razões de neutralidade, combate à evasão fiscale sobretudo eliminar a dupla tributação.
Tributações autónomas. Não tributa rendimen-tos mas sim despesas
Por sua vez, em relação às tributações autónomas, verifica-se que, pese embora tratar-se de uma forma de tributação prevista no Código do IRC, nada tem que ver com a tribu-tação do rendimento, mas sim com a tributação de certas despesas, que o legisladorentendeu, pelas razões atrás apontadas, fazê-lo de forma autónoma.
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Desta forma, as tributações autónomas constituem realidades fiscais completamente
diferentes do regime da transparência fiscal, quer porque a tributação autónoma não atinge o rendimento, mas sim a despesa enquanto tal, quer porque cada despesa é havida como constituindo facto tributário autónomo sujeito a taxas diferentes das de IRC.
E, não obstante as despesas confidenciais só virem a ser tributadas conjuntamente com
o IRC, a verdade, porém, é que a matéria colectável sujeita à incidência das taxas de tributação autónoma é o mero somatório das diversas parcelas de despesa.
Seguidamente, importa averiguar se a alteração introduzida ao artigo 12º do Código do
IRC pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro, pese embora se auto-atribua natureza interpretativa, tem ou não essa natureza.
Ora, a não tributação em IRC das entidades referidas no artigo 6º do Código do IRC
(anterior 5º) já resultava pura e simplesmente da aplicação do regime da transparênciafiscal.
Isto é, bastava a mera aplicação do artigo 6º para se concluir que as entidades sujeitas
ao regime da transparência fiscal não eram tributadas em IRC, pois tributados eram osrespectivos sócios ou membros.
Mas como o regime da transparência fiscal se traduzia na imputação aos membros dos
ACE dos lucros e prejuízos dos ACE e apenas esses, para evitar que o lucro tributávelfosse tributado duplamente, como rendimentos do ACE e dos respectivos membros,entendeu o legislador estabelecer, no artigo 12º, que os ACE não eram tributados em IRC.
Esta pretensa “isenção” só pode valer e ser interpretada tendo presente, precisamente, a
sua razão de ser, e que era evitar dupla tributação em relação aos rendimentos queeram imputados aos seus membros.
Assim, não obstante o artigo 12º sistematicamente integrar o capítulo das “isenções”,
substantivamente não se pode falar em isenção. E facilmente se conclui que a sujeição dos ACE ao regime da transparência fiscal nada
tem que ver com o regime das tributações autónomas, que não comungam da naturezade rendimento.
Assim sendo, quando o artigo 32º, n.º 4, da Lei nº. 109º-B/2001 veio acrescentar ao refe-
rido preceito que ficavam ressalvadas da não tributação em IRC as “tributações autóno-mas”, o legislador mais não veio fazer do que explicitar o que já resultava igualmente daaplicação do regime especial da transparência fiscal e do das tributações autónomas.
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Ao contrário do alegado pelo recorrente, a nova redação dada ao artigo 12º não poderia
ser interpretada no sentido de pretender criar uma “exceção a uma isenção” em tributa-ções autónomas.
O objectivo do legislador visou, sim, evitar a dupla tributação. Exclusão da tri-butação dos ACE em IRC
E a exclusão da tributação dos ACE em IRC, em resultado do regime da transparênciafiscal, nunca poderia implicar qualquer isenção em tributações autónomas porque asdespesas confidenciais não são qualificadas como custos para o cálculo do rendimentoem IRC.
Se a tributação das despesas autónomas, que não são lucros nem perdas, nem alteram
o lucro tributável, não é imputada aos membros dos ACE, nunca se justificaria consagrarnesta sede uma isenção, uma vez que a tributação autónoma não é transmitida para osmembros dos ACE.
Em face do exposto, a alteração introduzida ao artigo 12º não é uma lei inovadora, por-
que de facto nada inovou, tendo-se limitado a explicitar o que já decorria da ordem jurídi-ca e de forma clara por aplicação das regras de interpretação e aplicação da lei.
Ora, se a regra de direito era certa na legislação anterior e a nova lei o vem apenas con-
firmar de modo expresso, não se vê razão para não considerar esta norma como inter-pretativa, nada impedindo a sua aplicação desde o início de vigência da norma interpre-tada.
Assim, enquanto norma interpretativa, a nova redacção do artigo 12º aplica-se mesmo
aos processos anteriores, sem que daí possa advir qualquer ilegalidade ou inconstitucio-nalidade.
Conclusão Em conclusão, o STA, desatendendo à argumentação do recorrente, não julgou merecer
a sentença recorrida qualquer censura, que considerou dever manter-se, e, consequen-temente, negou provimento ao presente recurso, confirmando a decisão recorrida.
Referências: - Acórdão do STA de 21/03/2012 – Proc. n.º 0830/11 - Código do IRC - Decreto-Lei n.º 192/90, de 9 de Julho - Lei nº 109-B/2001, de 27 de Dezembro
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IRS. Caducidade do direito de impugnar. Notificação pessoal «I - O artigo 140º, n.º 4, alínea a), do CIRS, na redação que lhe foi dada pela Lei n.º
60-A/2005, de 30 de Dezembro, estabelece um “dies a quo” especial no prazo de 90 dias para impugnar atos de liquidação de IRS: em vez de se contar o prazo a partir do termo final do prazo para o pagamento voluntário (cfr. artigo 102º, n.º 1, alínea a), do CPPT), conta-se “a partir dos 30 dias seguintes ao da notificação da liquidação”. II - Ainda que a notificação da liquidação adicional de IRS tenha sido pessoal, o que implica o respeito pelas regras da citação pessoal (cfr. art. 38º, n.º 6, do CPPT), isso não significa que ao prazo para impugnar a liquidação de IRS haja de aplicar-se a dilação prevista na alínea a) do n.º 1 do artigo 252º-A do CPC quando a notificação tenha sido efetuada nos termos do artigo 240.º do CPC. III - É que, por um lado, essa notificação não constitui o “dies a quo” do prazo para impugnar, mas apenas para efetuar o pagamento voluntário e, por outro lado, as razões que levaram o legislador a conceder tal dilação no caso da citação não se verificam relativamente à notificação do ato tributário de liquidação, que ocorre, ou na sequência da declaração do contribuinte, ou no termo de procedimento em que este já teve oportunidade de participar».
O caso: Caducidade do direito de impugnar
A questão controvertida resulta de uma sentença proferida pelo Tribunal Administrativoe Fiscal de Lisboa que absolveu da instância a Fazenda Pública, por julgar procedente a exceção por ela invocada da caducidade do direito de impugnar, com o fundamentode que a petição inicial apresentada pelos recorrentes deu entrada fora do prazo previs-to para deduzir impugnação.
Com efeito, os recorrentes – que haviam impugnado judicialmente a liquidação adicio-
nal de IRS e juros compensatórios de 2002, pedindo a sua anulação com fundamentona caducidade do direito à liquidação ou, subsidiariamente, na inexistência de facto tri-butário e no erro na quantificação da matéria coletável – não se conformaram com a sentença do Tribunal a quo e interpuseram recurso para o Supremo Tribunal Adminis-trativo (STA).
Contagem da notificação
Na opinião dos recorrentes, o prazo para liquidação do IRS terminou, não a 23 de Julho, como constava da nota de liquidação, mas sim, atendendo à forma como foram citados os recorrentes, em 25 de Julho de 2007, pelo que só no dia seguinte – 26 de Julho de 2007 – se iniciou a contagem do prazo para deduzir a impugnação, tendo tal prazo apenas terminado em 24 de Outubro de 2007. Logo, a impugnação deduzida em23 de Outubro (conforme registo postal) foi deduzida tempestivamente, não tendoassim caducado o direito dos recorrentes de impugnar a liquidação de IRS em causa,pelo que, e em consequência, deveria ser julgada a impugnação deduzida pelos recor-rentes.
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Acrescentam os recorrentes que para efeitos do pagamento voluntário o que releva é,
não a data indicada como limite no ofício por que foram notificados da liquidação e para procederem ao pagamento do imposto liquidado, mas, ao invés, a data correspondenteao decurso do prazo previsto no artigo 104º do Código do IRS, de 30 dias a contar danotificação, acrescido de 5 dias de dilação, nos termos do artigo 252º, n.º 6 do Código de Processo Civil (CPC), em virtude de ter sido citado com hora certa, nos termos doartigo 240º deste Código. E, contando o prazo de 90 dias para a impugnação judicialdesde essa data, haveria de se concluir que a petição inicial deu entrada dentro do pra-zo.
Questão a decidir: A questão que importa apreciar e decidir no presente recurso é, pois, a de saber se o
Tribunal a quo fez errado julgamento ao considerar caducado o direito dos recorrentesde impugnar, o que passa por estabelecer em que data se devem estes considerar noti-ficados da liquidação.
Factos provados: Foram dados como provados na 1ª instância os seguintes factos: A) Em 18/6/2007 foi emitido mandato para notificação dos ora recorrentes da nota de
cobrança, liquidação de IRS e liquidação de juros; B) Na mesma data foi emitida certidão marcando hora certa indicando-se o dia
19/6/2007 para a notificação por se ter constatado a ausência de quem pudesse aceitara notificação;
C) Em 19/6/2007 foi emitida certidão de verificação de hora certa, indicando ausência
de pessoas no local e de que foi afixada nota contendo o objeto da notificação e indi-cando o local onde se encontram os documentos;
D) Através de ofício de 20/6/2007, enviado por carta registada, foram os recorrentes
informados de que a notificação se considerou efetuada em 19/6/2007; E) Em anexo ao referido ofício foram remetidas as liquidações referidas em A), onde se
indica como prazo limite de pagamento o dia 23/07/2007; F) Em 23/10/2007 deu entrada no Tribunal Tributário de Lisboa a impugnação das liqui-
dações de IRS objeto do presente recurso;
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G) Por despacho de 28/11/2007 foram os recorrentes convidados a apresentar petição
inicial aperfeiçoada, bem como para juntar cópia das liquidações impugnadas; H) Em 04/12/2007 os recorrentes remeteram por via postal a petição inicial corrigida. A decisão do Tribunal de Recurso: Sobre a questão a decidir, o STA veio tecer as seguintes considerações: Prazo para deduzir opois-ção. 90 dias
- Quando os vícios imputados ao ato impugnado apenas podem determinar aanulabilidade do mesmo, em regra, o prazo para deduzir impugnação judicial éde 90 dias, a contar do termo final do prazo para o pagamento voluntário, de acordo com o artigo 102º, n.º 1, alínea a), do Código de Procedimento e deProcesso Tributário (CPPT);
Prazo para pagamento voluntário. 30 dias após a noti-ficação
- Como tal, é decisivo estabelecer o dies ad quem do prazo para pagamento voluntário, o qual, a menos que se encontre regulado expressamente pelas leistributárias, é de 30 dias após a notificação, como estatui o artigo 85º, n.ºs 1 e 2,do CPPT, o que significa que, para efeitos da determinação do termo final doprazo para pagamento voluntário, se deve relevar, não a data apontada na notade liquidação, mas antes o disposto na lei quanto ao prazo para o pagamentovoluntário: esta é, pois, a regra geral;
Liquidação adi-cional. Prazo para pagamento voluntário conta-se a partir do trigésimo dia posterior à notifi-cação da liqui-dação.
- Mas porque estamos perante uma liquidação adicional de IRS, existe regraespecial que afasta a aplicação da anterior: relativamente à impugnação deatos de liquidação de IRS, o prazo de impugnação inicia-se a partir dos 30 dias seguintes ao da notificação da liquidação (cfr. artigo 140º, n.º 4, alínea a) doCódigo do IRS), afastando-se, por isso, o termo do prazo de pagamento volun-tário como termo inicial do prazo. Ou seja, estabelece-se um dies a quo espe-cial no prazo de 90 dias para impugnar: em vez de se contar o prazo a partir dotermo final do prazo para o pagamento voluntário, conta-se a partir do trigésimo dia posterior à notificação da liquidação.
- Daí que, no caso em análise, a fim de averiguar da caducidade do direito de
deduzir impugnação judicial, importa saber em que data ocorreu a notificaçãoda liquidação, pois é a partir daí que se contam os 30 dias, findos os quais seinicia o prazo de 90 dias para impugnar.
A este respeito, acrescenta o STA que a Administração Tributária promoveu a notifica-
ção da liquidação por contacto pessoal, ao abrigo do n.º 5 do artigo 38º do CPPT.
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Notificação pessoal
E como à notificação pessoal se aplicam as regras sobre a citação pessoal, o funcioná-rio encarregado da notificação, porque não lhe foi possível o contacto direto com osnotificandos, deixou nota com indicação de hora certa e, no dia e hora designados, nãoencontrando de novo os notificandos nem pessoa em condições de lhes transmitir a notificação, procedeu à afixação da nota de notificação em 19/06/2007; no dia seguinteenviou-lhes carta registada a comunicar a data e o modo por que a notificação foi efe-tuada, sendo que a notificação assim efetuada considera-se pessoal.
Não se questionando o cumprimento das formalidades respeitantes à notificação nem a
respetiva validade, esta considera-se efetuada em 19/06/2007, ou seja, na data da afi-xação da nota.
É a partir dessa data que começa a contar-se o prazo de 30 dias findo o qual se iniciará
o prazo para impugnar: o trigésimo dia após a notificação foi a 19/07/2007. O prazo de 90 dias para impugnar tem, pois, início em 20/07 2007, o que situa o dies
ad quem em 18/10/2007. Todavia, embora os recorrentes sustentem que haveria de se aplicar a dilação de cinco
dias, esta tese não é de acolher, pois o facto de o n.º 6 do artigo 38º do CPPT disporque às notificações pessoais se aplicam as regras sobre a citação pessoal, tal significaapenas que na realização da notificação pessoal a Administração Tributária deve res-peitar as formalidades que a lei impõe para a citação pessoal, de modo a assegurar aefetiva comunicação com o destinatário.
Mas isso não significa que haja de se aplicar ao termo inicial do prazo para impugnar a
dilação que a lei adjetiva prevê para o uso dos meios de defesa no caso da citaçãopessoal em pessoa diversa do réu.
Dilação Com efeito, a lei apenas impõe essa dilação relativamente ao “prazo de defesa do
citando”, o que bem se compreende, pois esse acréscimo ou alongamento do prazopara exercício dos meios de defesa apenas faz sentido em relação aos meios de defe-sa cujos prazos que se contam a partir da data da citação.
Prazo para impugnar
Já relativamente ao prazo para impugnar, o mesmo não se conta da data da notifica-ção, mas, como já mencionado, e nos termos do artigo 140º, n.º 4, do CIRS, a partirdos 30 dias seguintes ao da notificação da liquidação, motivo por que não faz sentidosustentar aqui a aplicação da dilação de cinco dias, uma vez que a lei já fixa uma dila-ção bem superior àquela.
Por outro lado, não há razão alguma para equiparar a notificação à citação para efeitos
de aplicação da referida dilação. São, pois, bem distintas a natureza e finalidade da citação no processo de execução fiscal e da notificação de um ato tributário de liquida-ção.
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Além disso, a notificação do ato tributário de liquidação tem lugar no âmbito de um pro-
cedimento em que o notificando já está presente, pelo que não se verificam os motivos que levaram o legislador a fixar aquela dilação no caso da citação.
Por tudo isto, ao prazo para deduzir impugnação judicial não é aplicável a dilação de
cinco dias prevista no artigo 252º-A, n.º 1, alínea a), do CPC. Assim, em face do exposto, e considerando que a notificação se considera efetuada em
19/06/2007 e que o prazo de 90 dias para deduzir impugnação judicial se conta a partirdos 30 dias seguintes ao da notificação da liquidação, não restam dúvidas que quandoa petição deu entrada em juízo – em 23/10/2007 – estava já findo o prazo para impug-nar.
Conclusão: Em conclusão, o STA não atendeu à argumentação dos recorrentes, tendo decidido
negar provimento ao recurso e manter a decisão recorrida. Referências: - Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo, de 21/03/2012 – Proc. n.º 01129/11 - Código do IRS - Código de Procedimento e de Processo Tributário - Código de Processo Civil
Referência OUT Outros Impostos OUT 17/2012
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Contabilidade. Responsabilidade da seguradora de um TOC por danos causados aos seus clientes
I – O aconselhamento do técnico oficial de contas sobre a opção de regime fiscal não
pode ser considerada como uma consultadoria autónoma da prestação de serviços que consiste em elaborar as contas do cliente. II - E isto porque a elaboração de contas favoráveis constitui um pressuposto dessa prestação.
O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) pronunciou-se sobre o âmbito de cobertura do
seguro de responsabilidade civil profissional dos técnicos oficiais de contas e considerouque esse seguro contratado com a Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas para cober-tura dos danos causados no exercício daquela atividade engloba os que resultem da nãoopção pelo regime fiscal mais adequado para o cliente e do consequente agravamento doimposto a pagar.
De acordo com o referido tribunal, o aconselhamento do técnico oficial de contas sobre a
opção de regime fiscal a adotar não pode ser separada e autonomizada da função de elaboração das contas do cliente. Ambas as funções integram a atividade do técnico ofi-cial de contas, sendo que a prestação de um adequado serviço de contabilidade só épossível quando acompanhada por um correto serviço de aconselhamento que permita a elaboração de contas que sejam, na medida do possível, favoráveis aos interesses docliente.
“...no caso, fazer a distinção entre as funções contabilísticas e as de consultadoria, o cer-
to é que estas últimas são também funções profissionais, derivadas da lei que define o estatuto profissional – cf. DL nº 452/99 de 05.11 - . Ora, tendo em conta os termos da apólice, que refere unicamente a cobertura dos danos causados a terceiros ou a clientesno exercício da “actividade de técnico oficial de contas”, é manifesto que a atividade de consultadoria está também incluída na previsão da apólice...”
O caso Um técnico oficial de contas exigiu da sua companhia de seguros que cobrisse as indem-
nizações que estava obrigado a pagar aos seus clientes por prejuízos causados no exer-cício da sua atividade profissional.
“...AA moveu a presente acção ordinária contra Companhia de Seguros ..., SA, pedindo
que a ré fosse condenada a pagar-lhe a quantia de € 30.170,62, acrescida de juros, à taxa legal, desde a citação, correspondente ao valor total das indemnizações, pagas peloautor, por prejuízos causados a clientes seus, no exercício da respetiva atividade profis-sional, e alegadamente cobertas por contrato de seguro de responsabilidade civil, cele-brado entre a ré e a Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas.”
Referência OUT Outros Impostos OUT 17/2012
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A seguradora recusou esse pagamento alegando que esses prejuízos não estavam
cobertos pelo seguro de responsabilidade civil profissional que tinha celebrado com aCâmara dos Técnicos Oficiais de Contas, uma vez que se tratava de factos que não se enquadravam no âmbito dessa atividade.
Sentença: Foi proferida sentença na qual se considerou a acção parcialmente procedente, conde-
nando-se a ré a pagar ao autor a quantia de € 14.862,36. Recurso para a Relação: A seguradora recorreu para o Tribunal da Relação, tendo sido absolvida do pedido. Recurso para o Supremo Tribunal de Justiça: O Supremo decidiu revogar a decisão da Relação e decidir a favor do contabilista. Entendeu o Supremo que ambas as atividades constituíam funções próprias dos técnicos
oficiais de contas e que uma não podia ser separada da outra na medida em que a con-tratação de um serviço de contabilidade pressupõe a elaboração de contas que sejam o mais favoráveis possíveis ao cliente.
O Supremo ordenou, assim, o regresso do processo à Relação para que esta se pronun-
ciasse sobre as questões que tinham ficado por apreciar em virtude da sua decisão favo-rável à seguradora.
“... o aconselhamento sobre o melhor regime fiscal e sobre os procedimentos para o obter
não pode ser encarado como uma consultadoria à parte, desligada do que seja a boa diligência na realização da contabilidade. A elaboração de contas favoráveis é um pres-suposto da prestação de serviços do TOC, que não pode ser autonomizado. Deste modo, o autor, se falhou no dito aconselhamento, falhou na devida elaboração dascontas e será, nessa medida, responsável. Tal responsabilidade é a que está prevista no seguro em litígio.”
Referências:
- Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça, de 26.4.2012, Processo nº 417/09.
Referência DDG Direitos, Deveres e Garantias dos Contribuintes DDG 17/2012
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Devolução de notificação efetuada por carta registada
Tendo sido suscitada a dúvida sobre se a presunção prevista no nº 1 do artigo 39º do CPPT pode funcionar, nas situações em que a notificação efetuada por carta registada, ao abrigo do disposto no nº 3 do artigo 38º do CPPT, é devolvida, a Auto-ridade Tributária divulgou o seu entendimento. Assim:
A presunção do nº 1 do artigo 39º do CPPT, de que as notificações por carta registada
se presumem feitas no 3º dia posterior ao do registo ou no 1º dia útil seguinte quando aquele seja dia não útil, só pode funcionar nos casos em que a carta não seja devolvi-da, como se pressupõe no nº 2, em que apenas se admite a possibilidade de ilidir apresunção demonstrando que a notificação ocorreu em data posterior à presumida e já não quando a notificação não tiver ocorrido.
Presunção do 3º dia útil
Com efeito, nesta situação, quando, a carta vem devolvida, a consequência lógica que a lei deduz do registo da carta, ou seja, que se presume que demora três dias a ser posta ao alcance do destinatário, deixa de poder ser feita.
Sistema Eletróni-co de Citações e Notificações
A mesma situação se verifica quando por consulta ao Sistema Eletrónico de Citações e Notificações (SECIN), se conclui que a notificação não foi entregue.
Notificação ineficaz
Consequentemente, em caso de litígio em que seja invocada a falta de notificação daliquidação no prazo de caducidade, se não tiver sido remetida nova carta registadacom aviso de receção para notificação, esta não pode ter-se por realizada, sendo con-siderada a notificação ineficaz.
Normas que regulam os efei-tos da devolução da notificação
As únicas normas que regulamentam os efeitos da devolução da notificação são os nºs 5 e 6 do artigo 39º do CPPT, os quais se referem exclusivamente à devolução decarta registada com aviso de receção e não à devolução da carta registada sem aviso de receção.
Administração tributária, seguindo a posi-ção da jurispru-dência
Assim, e não contendo o artigo 39º do CPPT uma resposta direta relativamente aos efeitos decorrentes da devolução da carta registada simples, a jurisprudência do STA,numa interpretação desta norma em conformidade com a garantia constitucional danotificação prevista no nº 3 do artigo 268º da CRP, defende, pelo menos no que se refere aos particulares, que se deve aplicar o regime que está previsto para a forma denotificação com aviso de receção, pois em ambas as formas de notificação o conflito de interesses é semelhante, divergindo apenas quanto ao meio de provar a receção efetiva, pelo que devem ter semelhante tratamento quando a carta registada é devolvi-da.
Deste modo, no caso de notificações efetuadas por carta registada, nos termos do dis-
posto no nº 3 do artigo 38º do CPPT, e caso a mesma venha devolvida, deve ser apli-cado o regime dos nºs 5 e 6 do artigo 39º do CPPT.
Referências: Ofício nº 60 088/2012, de 19.4.2012, da Dir. de Serviços de Justiça Tributária, da AT
Referência CSC Contabilidade e Sociedades Comerciais CSC 4/2012
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Alterações ao CIRE entram em vigor a 20 de Maio de 2012 A sexta alteração ao Código da Insolvência e da Recuparação de Empresa (CIRE)
entra em vigor no dia 20 do corrente mês de Maio. O diploma ora aprovado, para além de introduzir alterações a diversas disposições do CIRE, vem também simplificar formalidades e procedimentos.
Esta reforma tem como objectivo principal reorientar o CIRE para a promoção da
recuperação, privilegiando-se sempre que possível a manutenção da empresa emdificuldade no giro comercial, criando-se uma nova oportunidade antes da liquidação do seu património.
Por outro lado, reforça-se a responsabilidade dos devedores, bem como dos seus
administradores, de direito ou de facto, no caso de estes terem sido causadores da situação de insolvência com culpa.
Promovem-se também a simplificação de procedimentos, o ajustamento de prazos, a
possibilidade de adaptação do processo ao caso concreto, o reforço das competênciasdo juiz em termos de gestão processual, a delimitação clara do âmbito de responsabilidade dos administradores da insolvência, o reforço da tutela efetiva dosdependentes do devedor insolvente com direito a alimentos e a melhoria da articulaçãoentre a ação executiva e o processo de insolvência.
A grande novidade desta reforma passa pela criação do processo especial de
revitalização. Pretende-se que este processo seja um mecanismo célere e eficaz que possibilite a
revitalização da empresa que se encontre em situação económica difícil ou em situação de insolvência meramente iminente mas que ainda não tenha entrado em situação deinsolvência atual, ou seja, que se apresente em condições para laborar e que sejapossível a sua recuperação através de negociações com os credores.
Este processo destina-se a quem se encontre em situação económica difícel, ou seja, a
quem se encontre com dificuldade de cumprir pontualmente as suas obrigações por faltade liquidez ou por não conseguir obter crédito.
O processo especial de revitalização inicia-se pela manifestação de vontade do devedor
e de, pelo menos, um dos seus credores, por meio de declaração escrita, de encetaremnegociações conducentes à revitalização daquele por meio da aprovação de um plano derecuperação.
O devedor terá de comunicar ao Tribunal competente para declarar a sua insolvência que
pretende dar início às negociações conducentes à sua recuperação.
Referência CSC Contabilidade e Sociedades Comerciais CSC 4/2012
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A partir desse momento deixa de ser possível instaurar quaisquer ações para cobrança
de dívidas contra o devedor e, durante todo o tempo em que perdurarem as negociações,suspendem-se, quanto ao devedor, as ações em curso com idêntica finalidade,extinguindo-se aquelas logo que seja aprovado e homologado plano de recuperação,salvo quando este preveja a sua continuação.
O juiz decide se deve homologar o plano de recuperação ou recusar a sua homologação,
nos 10 dias seguintes à receção do mesmo. Esta decisão irá vincular os credores,mesmo aqueles que não participaram nas negociações.
Durante o processo especial de revitalização, as garantias convencionadas entre o
devedor e os seus credores, com a finalidade de proporcionar àquele os necessáriosmeios financeiros para o desenvolvimento da sua atividade, mantêm-se mesmo que, findo o processo, venha a ser declarada, no prazo de dois anos, a insolvência dodevedor.
Os credores que, no decurso do processo, financiem a atividade do devedor
disponibilizando-lhe capital para a sua revitalização gozam de privilégio creditóriomobiliário geral, graduado antes do privilégio creditório mobiliário geral concedido aostrabalhadores.
Passamos a analisar este novo processo especial de revitalização:
Finalidade O processo especial de revitalização destina-se a permitir ao devedor que,
comprovadamente, se encontre em situação económica difícil ou em situação deinsolvência meramente iminente, mas que ainda seja suscetível de recuperação,estabelecer negociações com os respetivos credores de modo a concluir com esteacordo conducente à sua revitalização.
Este processo tem carácter urgente e pode ser utilizado por todo o devedor que,
mediante declaração escrita e assinada, ateste que reúne as condições necessárias paraa sua recuperação.
Noção de Situação económica difícil
Entende que se encontra em situação económica difícil o devedor que enfrentardificuldade séria para cumprir pontualmente as suas obrigações, designadamente por terfalta de liquidez ou por não conseguir obter crédito.
Requerimento e formalidades
O processo especial de revitalização inicia-se pela manifestação de vontade do devedor e de, pelo menos, um dos seus credores, por meio de declaração escrita, de encetaremnegociações conducentes à revitalização daquele por meio da aprovação de um plano derecuperação.
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Esta declaração deve ser assinada por todos os declarantes. Encontrando-se o devedor
na posse de tal declaração, deverá fazer o seguinte: - Comunicar que pretende dar início às negociações conducentes à sua
recuperação ao juiz do tribunal competente para declarar a sua insolvência, devendo este nomear administrador judicial provisório e de tal nomeação dar conhecimento, por notificação, ao devedor;
- Remeter ao tribunal cópias dos documentos elencados no n.º 1 do artigo 24.º,
que passamos a transcrever: “...a) Relação por ordem alfabética de todos os credores, com indicação dos respectivos
domicílios, dos montantes dos seus créditos, datas de vencimento, natureza e garantiasde que beneficiem, e da eventual existência de relações especiais, nos termos do artigo 49.º; b) Relação e identificação de todas as acções e execuções que contra si estejampendentes; c) Documento em que se explicita a actividade ou actividades a que se tenha dedicadonos últimos três anos e os estabelecimentos de que seja titular, bem como o que entenda serem as causas da situação em que se encontra; d) Documento em que identifica o autor da sucessão, tratando-se de herança jacente, os sócios, associados ou membros conhecidos da pessoa colectiva, se for o caso, e, nas restantes hipóteses em que a insolvência não respeite a pessoa singular, aqueles quelegalmente respondam pelos créditos sobre a insolvência; e) Relação de bens que o devedor detenha em regime de arrendamento, aluguer oulocação financeira ou venda com reserva de propriedade, e de todos os demais bens edireitos de que seja titular, com indicação da sua natureza, lugar em que se encontrem,dados de identificação registral, se for o caso, valor de aquisição e estimativa do seuvalor actual; f) Tendo o devedor contabilidade organizada, as contas anuais relativas aos três últimosexercícios, bem como os respectivos relatórios de gestão, de fiscalização e de auditoria,pareceres do órgão de fiscalização e documentos de certificação legal, se foremobrigatórios ou existirem, e informação sobre as alterações mais significativas dopatrimónio ocorridas posteriormente à data a que se reportam as últimas contas e sobreas operações que, pela sua natureza, objecto ou dimensão extravasem da actividadecorrente do devedor; g) Tratando-se de sociedade compreendida em consolidação de contas, relatóriosconsolidados de gestão, contas anuais consolidadas e demais documentos de prestaçãode contas respeitantes aos três últimos exercícios, bem como os respectivos relatórios de fiscalização e de auditoria, pareceres do órgão de fiscalização, documentos decertificação legal e relatório das operações intra-grupo realizadas durante o mesmo período;
Referência CSC Contabilidade e Sociedades Comerciais CSC 4/2012
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h) Relatórios e contas especiais e informações trimestrais e semestrais, em base individual e consolidada, reportados a datas posteriores à do termo do último exercício acuja elaboração a sociedade devedora esteja obrigada nos termos do Código dosValores Mobiliários e dos Regulamentos da Comissão do Mercado de ValoresMobiliários; i) Mapa de pessoal que o devedor tenha ao serviço. 2. O devedor deve ainda: a) Juntar documento comprovativo dos poderes dos administradores que o representeme cópia da acta que documente a deliberação da iniciativa do pedido por parte dorespectivo órgão social de administração, se aplicável; b) Justificar a não apresentação ou a não conformidade de algum dos documentosexigidos no n.º 1....”
Tramitação processual
Posteriormente o devedor comunica, por meio de carta registada, a todos os seus credores que não hajam subscrito a declaração acima mencionada que deu início a negociações com vista à sua revitalização, convidando-os a participar, caso assim o entendam, nas negociações em curso.
Reclamação de créditos
Os credores (qualquer um deles) dispõem de 20 dias contados da publicação no portal Citius do despacho que nomear o administrador judicial provisório para reclamar créditos, devendo as reclamações ser remetidas ao administrador judicial provisório, competindo a este, no prazo de cinco dias, elabora uma lista provisória de créditos.
Lista provisória de créditos
A lista provisória de créditos é apresentada na secretaria do tribunal e publicada no portalCitius, podendo ser impugnada no prazo de cinco dias úteis, dispondo o juiz de idêntico prazo para decidir sobre as impugnações apresentadas.
Não sendo esta impugnada, a lista provisória de créditos converte-se em lista definitiva. Conclusão das negociações
Findo o prazo para impugnações, os declarantes dispõem do prazo de dois meses para concluir as negociações encetadas.
Este prazo pode ser prorrogado, por uma só vez, por um mês, mediante acordo prévio
escrito entre o administrador judicial provisório nomeado e o devedor, devendo esseacordo ser junto aos autos e publicado no portal Citius.
Durante as negociações o devedor presta toda a informação pertinente aos seus
credores e ao administrador judicial provisório que haja sido nomeado. Os credores quedecidam participar nas negociações em curso declaram-no ao devedor por carta registada, podendo fazê-lo durante todo o tempo em que perdurarem as negociações,sendo tais declarações juntas ao processo.
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O administrador judicial provisório participa nas negociações, orientando e fiscalizando o
decurso dos trabalhos e a sua regularidade. Incorrecções das comunicações
O devedor, bem como os seus administradores de direito ou de facto, no caso de aqueleser uma pessoa coletiva, são solidária e civilmente responsáveis pelos prejuízoscausados aos seus credores em virtude de falta ou incorreção das comunicações ouinformações a estes prestadas, correndo autonomamente ao presente processo a açãointentada para apurar as aludidas responsabilidades.
Durante todo o tempo em que perdurarem as negociações, fica impedida a instauração
de quaisquer ações para cobrança de dívidas contra o devedor, suspendendo-se, quanto a este, as ações em curso com idêntica finalidade, extinguindo-se aquelas logo que seja aprovado e homologado plano de recuperação, salvo quando este preveja a sua continuação.
Estando nomeado administrador judicial provisório, o devedor fica impedido de praticar
atos de especial relevo, sem que previamente obtenha autorização para a realização daoperação pretendida por parte do administrador judicial provisório. Esta autorização deveser requerida por escrito pelo devedor ao administrador judicial provisório e concedidapela mesma forma.
A falta de resposta do administrador judicial provisório ao pedido formulado pelo devedor
corresponde a declaração de recusa de autorização para a realização do negóciopretendido.
Processos de insolvência anteriores
Os processos de insolvência em que anteriormente haja sido requerida a insolvência do devedor suspendem-se desde que não tenha sido proferida sentença declaratória da insolvência, extinguindo-se logo que seja aprovado e homologado plano de recuperação.
Aprovação do plano de recuperação
Concluindo-se as negociações com a aprovação unânime de plano de recuperaçãoconducente à revitalização do devedor, em que intervenham todos os seus credores,este deve ser assinado por todos, sendo de imediato remetido ao processo, parahomologação ou recusa da mesma pelo juiz, acompanhado da documentação quecomprova a sua aprovação, atestada pelo administrador judicial provisório nomeado,produzindo tal plano de recuperação, em caso de homologação, de imediato, os seusefeitos.
O juiz decide se deve homologar o plano de recuperação ou recusar a sua homologação,
nos 10 dias seguintes à receção da documentação respectiva. Esta decisão do juizvincula os credores, mesmo que não hajam participado nas negociações, e é notificada,publicitada e registada pela secretaria do tribunal.
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Conclusão sem aprovação de plano de recuperação
Caso o devedor ou a maioria dos credores concluam antecipadamente não ser possívelalcançar acordo, ou caso seja ultrapassado o prazo para esse efeito, o processo negocialé encerrado, devendo o administrador judicial provisório comunicar tal facto ao processo, se possível, por meios eletrónicos e publicá-lo no portal Citius.
Nos casos em que o devedor ainda não se encontre em situação de insolvência, o
encerramento do processo especial de revitalização acarreta a extinção de todos os seusefeitos.
Estando o devedor já em situação de insolvência, o encerramento do processo de
revitalização acarreta a insolvência do devedor, devendo a mesma ser declarada pelojuiz no prazo de três dias úteis, contados a partir da receção pelo tribunal da comunicação que não é possível chegar a acordo.
O devedor pode terminar as negociações a todo o tempo, independentemente de
qualquer causa, devendo, para o efeito, comunicar tal pretensão ao administrador judicialprovisório, a todos os seus credores e ao tribunal, por meio de carta registada.
O termo do processo especial de revitalização nestes casos impede o devedor de
recorrer ao mesmo pelo prazo de dois anos. Havendo lista definitiva de créditos reclamados, e sendo o processo especial de
revitalização convertido em processo de insolvência o prazo de reclamação de créditosdestina-se apenas à reclamação de créditos não reclamados.
Garantias As garantias convencionadas entre o devedor e os seus credores durante o processo
especial de revitalização, com a finalidade de proporcionar àquele os necessários meiosfinanceiros para o desenvolvimento da sua atividade, mantêm-se mesmo que, findo o processo, venha a ser declarada, no prazo de dois anos, a insolvência do devedor.
Os credores que, no decurso do processo, financiem a atividade do devedor
disponibilizando-lhe capital para a sua revitalização gozam de privilégio creditóriomobiliário geral, graduado antes do privilégio creditório mobiliário geral concedido aostrabalhadores.
Homologação de acordos extrajudiciais de recuperação de devedor
O processo especial de revitalização pode ainda iniciar-se pela apresentação pelo devedor de acordo extrajudicial de recuperação, assinado pelo devedor e por credores, sendo posteriomente nomeado pelo juiz um administrador judicial provisório.
Neste caso a secretaria deve notificar os credores que constam da lista de créditos
relacionados pelo devedor da existência do acordo, ficando este patente na secretaria dotribunal para consulta; e de publicar no portal Citius a lista provisória de créditos.
Referência CSC Contabilidade e Sociedades Comerciais CSC 4/2012
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Convertendo-se a lista de créditos em definitiva, o juiz procede, no prazo de 10 dias, à
análise do acordo extrajudicial, devendo homologá-lo se respeitar a maioria exigida. Revogações O n.º 4 do artigo 31.º (relativo à adopção de medidas cautelares) e o artigo 190.º (sobre o
suprimento da inabilidade) do CIRE ficam revogados. Entrada em vigor Estas alterações são aplicáveis a partir de 20 de Maio de 2012 Referências: - Lei n.º 16/2012, de 20 de Abril
Referência TSS Trabalho e Segurança Social TSS 18/2012
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Subsídio de desemprego (trabalhadores dependentes): esclarecimentos práticos
Na sequência das mais recentes alterações ao regime de proteção no desemprego
dos trabalhadores por conta de outrem, importa apontar o entendimento da Segurança Social relativamente a algumas questões relacionadas com as regras de atribuição das prestações de desemprego, como, por exemplo, o prazo de garantia e os formulários e documentos a entregar quer pelo trabalhador desempregado, quer pela entidade empregadora.
Prazo de garantia Para ter direito ao subsídio de desemprego é necessário ter trabalhado como
dependente e descontado para a Segurança Social ou para outro regime obrigatório de proteção social durante pelo menos 450 dias nos 24 meses imediatamente anteriores à data do desemprego.
Redução do prazo de garantia
A partir de 1 de julho de 2012, para a atribuição do subsídio de desemprego é necessário ter trabalhado como contratado e descontado para a Segurança Socialdurante pelo menos 360 dias, nos 24 meses imediatamente anteriores à data do desemprego.
Nota: este novo prazo de garantia só se aplica aos requerimentos apresentados a partir
de 1 de Julho de 2012, ainda que o desemprego tenha ocorrido em data anterior. Trabalhar menos dias pode conferir o direito ao subsídio social de desemprego. Contagem do prazo de garantia Contam para o prazo de garantia: - todos os dias em que trabalhou como contratado; - os dias em que trabalhou no mês em que foi despedido; - os dias de férias a que tinha direito e que foram pagos mas que não foram
gozados; - os dias em que esteve a receber subsídio da segurança social no âmbito da
proteção na doença e na parentalidade;
Referência TSS Trabalho e Segurança Social TSS 18/2012
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- os dias em que trabalhou num país da União Europeia ou Suíça; - os dias em que trabalhou na Islândia, Noruega ou Liechtenstaine; - os dias em que trabalhou em países com os quais Portugal tenha acordos de
segurança social que permitam contabilizar o período de descontos nessespaíses para ter acesso ao subsídio de desemprego português;
- até 120 dias em que esteve a receber subsídio da segurança social de doença
ou maternidade que tenha determinado o registo de remunerações porequivalência, se for trabalhador doméstico ou agrícola.
Não contam para o prazo de garantia: - os dias em que esteve a receber prestações de desemprego; - os dias em que trabalhou com contrato a tempo parcial, ou exerceu atividade
independente e recebeu simultaneamente subsídio de desemprego parcial. Acumulação do subsídio com outras prestações Não pode acumular com: - pensão da segurança social ou de outro sistema de proteção social obrigatório
(incluindo a função pública e sistemas de segurança social estrangeiros); - pré-reforma; - pagamentos regulares feitos pelos empregadores por ter terminado o contrato de
trabalho; - outros subsídios que compensem a perda de remuneração do trabalho (subsídio
de doença, subsídio parental inicial ou por adoção, etc.). Pode acumular com: - indemnizações e pensões por riscos profissionais (doenças profissionais e
acidentes de trabalho) e equiparadas (deficientes das Forças Armadas);
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NOTA: O JORNAL FISCAL proporciona informação de carácter genérico, pelo que é aconselhável uma consulta profissional, antes de ser tomada qualquer decisão sobre os assuntos apresentados. *Direitos reservados (copyright).
- bolsa complementar por realizar trabalho socialmente necessário [quem fizer
trabalho socialmente necessário promovido pelo centro de emprego tem direito a receber mais 20% do valor do indexante dos apoios sociais (IAS = 419,22 euros)].
Requerimento: formulários e documentos a entregar Modelo RP5000 – Requerimento de prestações de desemprego (preenchido
online pelo funcionário do centro de emprego). Nota: Por motivos técnicos, não é possível a apresentação do requerimento na
Segurança Social Direta, podendo apenas ser apresentado no centro de emprego; Modelo RP5044 – Declaração de situação de desemprego passada pela
entidade empregadora ou pela Autoridade para as Condições de Trabalho - ACT(se a entidade empregadora se recusar/não puder fazê-lo);
Modelo GD 018 – Declaração de salários em atraso passada pela entidade
empregadora ou pela Autoridade para as Condições de Trabalho - ACT (quando o contrato é suspenso por salários em atraso).
Modelo RP 5059 – Majoração do montante do subsídio de desemprego
(disponível em www.seg-social.pt). Nota: O requerimento deve ser apresentado, preferencialmente, na Segurança Social
Direta em www.seg-social.pt. Pode, ainda, ser entregue em qualquer serviço de atendimento da segurança social ou enviado pelo correio para o Centro Distrital de Segurança Social da área da residência do beneficiário.
Documentos necessários Documentos de identificação
Deve identificar-se com um documento de identificação: bilhete de identidade ou cartãodo cidadão para os cidadãos portugueses, autorização para viver e trabalhar em Portugal para cidadãos de países terceiros e bilhete de identidade ou passaporte válido para cidadãos da União Europeia e cartão de contribuinte fiscal.
Declaração da entidade empregadora
Declaração da entidade empregadora que comprova o desemprego e indica a data da última remuneração (Modelo RP5044).
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Formas de entrega
Pode ser entregue:
- diretamente pela entidade empregadora, através da Segurança Social Direta (só
com autorização do trabalhador, devendo o empregador entregar uma cópia aotrabalhador);
- em papel pelo trabalhador no centro de emprego. ACT Se a entidade empregadora se recusar ou não puder entregar a declaração comprovati-
va do desemprego, nomeadamente, por falecimento do empregador, será a Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) a passá-la, no prazo de 30 dias a partir da data em que o trabalhador a pede.
Situações em que é necessário apresentar outros documentos: Se o empregador terminar o contrato com justa causa:
prova de ação judicial do trabalhador contra a entidade empregadora. Se o trabalhador terminar o contrato com justa causa:
só é necessária a apresentação da prova de ação judicial contra a entidadeempregadora quando o beneficiário invoca justa causa de despedimento e oempregador, na declaração Modelo RP5044, indica motivo diferente do invocadopelo trabalhador e que caracterize o desemprego como voluntário, nomeadamente o motivo de denúncia do contrato de trabalho/demissão poriniciativa do trabalhador.
Se o trabalhador suspender o contrato por salários em atraso Formulário GD 018, devidamente preenchido (nestes casos não é apresentada a
declaração de situação de desemprego Modelo RP5044-DGSS); prova da comunicação à entidade empregadora e à ACT. Períodos de atribuição do subsídio Idade do beneficiário e tempo de descontos
O período de concessão do subsídio de desemprego e do subsídio social dedesemprego inicial é fixado em função da idade do beneficiário e do número de mesescom registo de remunerações (descontos para a Segurança Social), desde a última vezem que esteve desempregado com direito a subsídio.
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Contagem do tempo de des-contos
Para a contagem dos meses com descontos considera-se, além do tempo que trabalhou com contrato ou a recibos verdes, o tempo em que esteve a receber subsídio de doençaou subsídios no âmbito da proteção na parentalidade, concedidos após o fim do períodode concessão das prestações devidas pela última situação de desemprego. Não conta otempo em que o beneficiário esteve a receber subsídio de desemprego.
Redução dos períodos de subsídio
O Decreto-Lei nº 64/2012, de 15 de março, em vigor desde o dia 1 de abril de 2012,introduziu alterações ao regime de proteção no desemprego, tendo procedido à reduçãodos períodos de atribuição do subsídio de desemprego.
Salvaguarda de direitos
Para efeitos de salvaguarda de direitos, importa ter presente que os beneficiários que em31 de março de 2012 já têm garantido, nos termos do quadro seguinte, determinadoperíodo de concessão do subsídio, tendo em conta a idade e o período de descontos naquela data, mantêm esse período de concessão do subsídio na primeira situação dedesemprego subsidiado ocorrida após 1 de abril de 2012:
Idade do Beneficiário
Nº de meses com descontos
para a SS
Durante quanto tempo recebe
Nº de dias Acréscimo
Menos de 30 anos 24 ou menos 270 -
Mais de 24 360 + 30 dias por cada 5 anos com registo de remunerações
Igual ou superior a 30 anos e inferior a 40 anos
48 ou menos 360 -
Mais de 48 540 + 30 dias por cada 5 anos com registo de remunerações nos últimos 20 anos
Igual ou superior a 40 anos e inferior a 45 anos
60 ou menos
540 -
Mais de 60 720 + 30 dias por cada 5 anos com registo de remunerações nos últimos 20 anos
Mais de 45 anos
72 ou menos 720 -
Mais de 72 900 + 60 dias por cada 5 anos com registo de remunerações nos últimos 20 anos
Relativamente aos beneficiários que fiquem desempregados a partir de 1 de abril de
2012 e que, em 31 de março, não tinham prazo de garantia para aceder ao subsídio dedesemprego, os períodos de duração do subsídio são os referidos no quadro seguinte:
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Idade do Beneficiário
Nº de meses com descontos
para a SS
Durante quanto tempo recebe
Nº de dias Acréscimo
Menos de 30 anos
Menos de 15 150 + 30 dias por cada 5 anos com registo de remunerações nos últimos 20 anos
Igual ou superior a 15 e inferior a 24
210
Igual ou superior a 24
330
Igual ou superior a 30 anos e inferior a 40 anos
Menos de 15 180 + 30 dias por cada 5 anos com registo de remunerações nos últimos 20 anos
Igual ou superior a 15 e inferior a 24
330
Igual ou superior a 24
420
Igual ou superior a 40 anos e inferior a 50 anos
Menos de 15 210 + 45 dias por cada 5 anos com registo de remunerações nos últimos 20 anos
Igual ou superior a 15 e inferior a 24
360
Igual ou superior a 24
540
Mais de 50 anos
Menos de 15 270 + 60 dias por cada 5 anos com registo de remunerações nos últimos 20 anos
Igual ou superior a 15 e inferior a 24
480
Igual ou superior a 24
540
Nota: Se um beneficiário que esteja a receber subsídio de desemprego for trabalhar no
decorrer dos primeiros 6 meses de atribuição daquele subsídio, o período de registo de remunerações que contou para atribuição do subsídio de desemprego que estava a receber também conta para a determinação do período de concessão e acréscimos numa posterior situação de desemprego, mas não é considerado para prazo de garantia.
Referências: Decreto-Lei nº 64/2012, de 15 de Março; www.seg-social.pt
Referência AFT Agenda Fiscal e Tabelas AFT 15/2012
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Derrama para cobrança em 2012 Retificação de taxas
Foram recentemente alteradas pela Administração Fiscal as taxas de derrama, a aplicar ao exercício de 2011, para cobrança em 2012, relativamente aos municípios de Reguengos de Monsaraz (distrito de Évo-ra), Castelo de Vide (distrito de Portalegre), Paços de Ferreira (distrito do Porto) e Cartaxo (distrito de San-tarém). Publica-se seguidamente a nova tabela com as correções ora introduzidas. Refira-se que a anterior tabela de taxas de derrama consta do artigo AFT 4/2012.
Continente e Regiões Autónomas
MUNICÍPIO TAXA NORMAL TAXA REDUZIDA DISTRITO DE AVEIRO
ÁGUEDA 1,50% ALBERGARIA-A-VELHA 1,50% ANADIA 1,50% AROUCA 1,50% AVEIRO 1,40% 1,30% CASTELO DE PAIVA ESPINHO 1,50% 1,25% ESTARREJA 1,50% SANTA MARIA DA FEIRA 1,50% ÍLHAVO 1,50% MEALHADA 1) 1,00% MURTOSA OLIVEIRA DE AZEMÉIS 1,20% 0,75% OLIVEIRA DO BAIRRO 1,50% OVAR 1,50% S. JOÃO DA MADEIRA 1,14% 1,00% SERVER DO VOUGA 1,50% VAGOS 1,25% 0,25% VALE DE CAMBRA 1,50% 1,00%
DISTRITO DE BEJA
ALJUSTREL 1) 1,10%
ALMODÔVAR 1,50% 1,00%
ALVITO
BARRANCOS
BEJA 1,50% 1,00%
CASTRO VERDE 1) 1,50%
CUBA 1,50%
FERREIRA DO ALENTEJO 1,50%
MÉRTOLA
MOURA 1,50% 0,50%
ODEMIRA 1,00% 0,50%
OURIQUE
SERPA 1) 1,50%
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VIDIGUEIRA 1,00% 0,01%
DISTRITO DE BRAGA
AMARES
BARCELOS 1) 1,20%
BRAGA 1,50%
CABECEIRAS DE BASTO 1,50%
CELORICO DE BASTO
ESPOSENDE
FAFE 1,50%
GUIMARÃES 1,50% 1,25%
PÓVOA DE LANHOSO
TERRAS DE BOURO 1,20% 0,05%
VIEIRA DO MINHO 1) 1,50%
V. N. FAMALICÃO 1,20%
VILA VERDE 10) 1,50% 1,00%
VIZELA 1,00%
DISTRITO DE BRAGANÇA
ALFÂNDEGA DA FÉ 1,50%
BRAGANÇA
CARRAZEDA DE ANSIÃES
FREIXO ESPADA À CINTA 1,50%
MACEDO CAVALEIROS 1) 1,50%
MIRANDA DO DOURO 1,50% 0,01%
MIRANDELA
MOGADOURO
TORRE DE MONCORVO
VILA FLOR
VIMIOSO
VINHAIS 1,50% 0,01%
DISTRITO DE CASTELO BRANCO
BELMONTE
CASTELO BRANCO
COVILHÃ 1) e 8) 1,50%
FUNDÃO 3) 1,50% 0,75%
IDANHA-A-NOVA
OLEIROS
PENAMACOR
PROENÇA-A-NOVA
SERTÃ 1,50% 0,25%
VILA DE REI 1,50% 0,50%
VILA VELHA DE RÓDÃO 1,20% 0,60%
DISTRITO DE COIMBRA
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ARGANIL
CANTANHEDE 1,50%
COIMBRA 1,50% 1,20%
CONDEIXA-A-NOVA
FIGUEIRA DA FOZ 1,50% 1,00%
GÓIS
LOUSÃ 1) 1,30%
MIRA
MIRANDA DO CORVO 1) 1,15%
MONTEMOR-O-VELHO 1,40% 0,70%
OLIVEIRA DO HOSPITAL
PAMPILHOSA DA SERRA
PENACOVA
PENELA
SOURE 1) 1,40%
TÁBUA
VILA NOVA DE POIARES 1,50%
DISTRITO DE ÉVORA
ALANDROAL 1,50%
ARRAIOLOS 1,50% 0,75%
BORBA 1,50%
ESTREMOZ 1,00% 0,40%
ÉVORA 1,30% 0,50%
MONTEMOR-O-NOVO 1,50% 1,00%
MORA 1,50%
MOURÃO 1,50%
PORTEL 1,50% 0,75%
REDONDO
REGUENGOS MONSARAZ 1,50% 0,75%
VENDAS NOVAS 1,50%
VIANA DO ALENTEJO 1,00%
VILA VIÇOSA 1,50% 0,50%
DISTRITO DE FARO
ALBUFEIRA 1,50% 0,75%
ALCOUTIM
ALJEZUR
CASTRO MARIM
FARO 1,50%
LAGOA
LAGOS 1,50%
LOULÉ 1,50%
MONCHIQUE
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OLHÃO
PORTIMÃO
S.BRÁS DE ALPORTEL
SILVES
TAVIRA 0,50%
VILA DO BISPO
VILA REAL STO. ANTÓNIO
DISTRITO DA GUARDA
AGUIAR DA BEIRA
ALMEIDA
CELORICO DA BEIRA
FIGUEIRA C. RODRIGO 1,50% 0,50%
FORNOS DE ALGODRES 4) 1,50%
GOUVEIA 1,50% 1,00%
GUARDA 0,50% 0,25%
MANTEIGAS
MEDA
PINHEL
SABUGAL
SEIA 1,50%
TRANCOSO
V. N. FOZ CÔA
DISTRITO DE LEIRIA
ALCOBAÇA 1,30% 1,00%
ALVAIÁZERE
ANSIÃO
BATALHA 1,20% 0,95%
BOMBARRAL 1,00% 0,50%
CALDAS DA RAINHA 1,00%
CASTANHEIRA DE PÊRA 1,50%
FIGUEIRÓ DOS VINHOS
LEIRIA 1,50% 1,25%
MARINHA GRANDE 1,50% 0,75%
NAZARÉ
ÓBIDOS
PEDRÓGÃO GRANDE 5) 1,50% 0,50%
PENICHE
POMBAL 1) 1,50%
PORTO DE MÓS 1,40%
DISTRITO DE LISBOA
ALENQUER 1) 1,50%
AMADORA 1) 1,50%
Referência AFT Agenda Fiscal e Tabelas AFT 15/2012
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ARRUDA DOS VINHOS 1,50% 1,20%
AZAMBUJA 1,50%
CADAVAL
CASCAIS 9) 1,50% 0,75%
LISBOA 1,50% 0,75%
LOURES 1,50% 1,00%
LOURINHÃ 1,00%
MAFRA 1,50%
ODIVELAS 2) 8) 1,50%
OEIRAS 1,50% 1,40%
SINTRA 1) 1,50%
SOBRAL MONTE AGRAÇO 7) 1,50% 1,00%
TORRES VEDRAS 1,50%
VILA FRANCA DE XIRA 1) 1,50%
DISTRITO DE PORTALEGRE
ALTER DO CHÃO 1) 0,75%
ARRONCHES
AVIS 1) 1,00%
CAMPO MAIOR 1,50%
CASTELO DE VIDE
CRATO
ELVAS 0,75%
FRONTEIRA 0,75%
GAVIÃO
MARVÃO 0,80%
MONFORTE
NISA 1,50% 0,75%
PONTE DE SOR
PORTALEGRE 1) 0,75%
SOUSEL 0,50% 0,25%
DISTRITO DO PORTO
AMARANTE
BAIÃO
FELGUEIRAS 1,50% 1,00%
GONDOMAR 1,50% 1,30%
LOUSADA
MAIA 1,50% 1,00%
MARCO DE CANAVEZES 1,50%
MATOSINHOS 1,50% 0,50%
PAÇOS DE FERREIRA 1,50% 0,50%
PAREDES 1,50% 1,00%
PENAFIEL 1,50%
Referência AFT Agenda Fiscal e Tabelas AFT 15/2012
JORNAL FISCAL Data: 2012-05-12 6(9)
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PORTO 1,50% 1,40%
PÓVOA DE VARZIM
SANTO TIRSO 1,50% 1,25%
TROFA 1,50%
VALONGO 1,50%
VILA DO CONDE 1,50%
VILA NOVA DE GAIA 1,50%
DISTRITO DE SANTARÉM
ABRANTES 1,50%
ALCANENA 1,50%
ALMEIRIM 1,50% 1,00%
ALPIARÇA 1,50% 1,00%
BENAVENTE 1,50% 0,50%
CARTAXO 1) 8) 0,67%
CHAMUSCA 1,00%
CONSTÂNCIA 1,50%
CORUCHE 1,50%
ENTRONCAMENTO 1,50%
FERREIRA DO ZÊZERE
GOLEGÃ 1,50%
MAÇÃO
OURÉM 1,40% 1,25%
RIO MAIOR 1,40% 1,00%
SALVATERRA DE MAGOS 1,50% 1,00%
SANTARÉM 1,50%
SARDOAL 1) 1,50%
TOMAR 1,50% 0,40%
TORRES NOVAS 1,50% 0,05%
VILA NOVA BARQUINHA
DISTRITO DE SETÚBAL
ALCÁCER DO SAL 1,50% 1,25%
ALCOCHETE 1,50%
ALMADA 1) 1,50%
BARREIRO 1,50% 0,01%
GRÂNDOLA 1,40% 0,70%
MOITA 1,50% 1,20%
MONTIJO 1,50%
PALMELA 1,50% 1,00%
SANTIAGO DO CACÉM 1,50%
SEIXAL 1,50% 1,00%
SESIMBRA 1,50%
SETÚBAL 1,50%
Referência AFT Agenda Fiscal e Tabelas AFT 15/2012
JORNAL FISCAL Data: 2012-05-12 7(9)
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SINES 1) 1,50%
DISTRITO DE VIANA DO CASTELO
ARCOS DE VALDEVEZ
CAMINHA 1,50%
MELGAÇO
MONÇÃO
PAREDES DE COURA 1,20% 1,00%
PONTE DA BARCA 6) 1,50% 0,50%
PONTE DE LIMA
VALENÇA 1,50% 0,50%
VIANA DO CASTELO 1,50%
VILA NOVA DE CERVEIRA 1,20% 1,00%
DISTRITO DE VILA REAL
ALIJÓ 1,50% 1,20%
BOTICAS
CHAVES 3) 1,50%
MESÃO FRIO
MONDIM DE BASTO
MONTALEGRE 1) 1,50%
MURÇA
PESO DA RÉGUA 1,50% 1,25%
RIBEIRA DE PENA
SABROSA
STA. MARTA PENAGUIÃO
VALPAÇOS
VILA POUCA DE AGUIAR 1) 1,50%
VILA REAL 8) 1,50%
DISTRITO DE VISEU
ARMAMAR 1,20% 0,50%
CARREGAL DO SAL
CASTRO DAIRE
CINFÃES
LAMEGO 1) 1,50%
MANGUALDE 1,00%
MOIMENTA DA BEIRA
MORTÁGUA 1,00% 0,25%
NELAS 1,50%
OLIVEIRA DE FRADES 1,50% 1,00%
PENALVA DO CASTELO
PENEDONO
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RESENDE 1) 1,50%
SANTA COMBA DÃO 1,50%
S. JOÃO DA PESQUEIRA
S. PEDRO DO SUL 1,50%
SÁTÃO
SERNANCELHE
TABUAÇO 1,20% 0,50%
TAROUCA
TONDELA 1,50%
VILA NOVA DE PAIVA
VISEU 1,50% 1,35%
VOUZELA 1,50% 1,25%
DISTRITO DE ANGRA DO HEROÍSMO
ANGRA DO HEROÍSMO
CALHETA 1,50%
SANTA CRUZ GRACIOSA
VELAS
VILA PRAIA DA VITÓRIA
DISTRITO DA HORTA
CORVO
HORTA 1) 1,50%
LAJES DAS FLORES
LAJES DO PICO
MADALENA
SANTA CRUZ FLORES
S.ROQUE DO PICO
DISTRITO DE PONTA DELGADA
LAGOA 0,95% 0,50%
NORDESTE 1) 0,90%
PONTA DELGADA 1,50% 0,75%
POVOAÇÃO 0,90%
RIBEIRA GRANDE 1,00%
VILA FRANCA DO CAMPO 1,50%
VILA PORTO
DISTRITO DO FUNCHAL
CALHETA
CÂMARA DE LOBOS
FUNCHAL
MACHICO
PONTA DO SOL
PORTO MONIZ
PORTO SANTO
Referência AFT Agenda Fiscal e Tabelas AFT 15/2012
JORNAL FISCAL Data: 2012-05-12 9(9)
JORNAL FISCAL - EDIÇÃO DE LEGISLAÇÃO, FISCALIDADE E FINANÇAS, LDA Rua Gonçalo Cristóvão, 14, 1º • 4000-263 PORTO
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NOTA: O JORNAL FISCAL proporciona informação de carácter genérico, pelo que é aconselhável uma consulta profissional, antes de ser tomada qualquer decisão sobre os assun-tos apresentados. *Direitos reservados (copyright).
RIBEIRA BRAVA
SANTA CRUZ
SANTANA
S. VICENTE
1. sujeitos passivos cujo volume de negócios no período anterior não ultrapasse 150 000 euros.
2. entidades que se instalaram durante o período de 2010 no concelho e que criaram três ou mais novos postos de trabalho.
3. entidades que tenham domicilio fiscal no concelho.
4. sujeitos passivos com lucro tributável até 4.999,00 euros.
5. entidades com sede no concelho e com volume de negócios inferior a 75 000 euros.
6. sujeitos passivos com um volume de negócios inferior a 20 000 euros. 7. entidades que se tenham constituído e tenham instalado a sua sede no concelho nos anos de 2010 e 2010 ou que tenham alterado a sua sede social para o concelho no mesmo período.
8. aplicável a sujeito passivo identificado pelo município. 9. isenção do pagamento da derrama pelo período de dois anos, para as empresas que se fixem no concelho em 2012, desde que criem e mantenham mais de 5 postos de trabalho.
10. entidades que se instalem no conselho durante esse período 3 ou mais postos de trabalho.
Referências:
Ofício-Circulado nº 20160, de 19 de Abril de 2012, da Direção de Serviços do IRC (AT – Autoridade Tributária e Aduaneira);
Ofício-Circulado nº 20158, de 3 de Fevereiro de 2012, da Direção de Serviços do IRC (AT – Autoridade Tributária e Aduaneira).
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NOTÍCIAS LEGAIS 9/2012 De 17 de Abril a 4 de Maio de 2012
FISCALIDADE
LEGISLAÇÃO Dupla Tributação Dec. do PR n.º 79/2012, de 16.4 Ratifica a Convenção entre a República Portuguesa e a República do Panamá para Evitar a Dupla Tribu-
tação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento, assinada na cidade do Panamá em 27 de agosto de 2010
Dec. do PR n.º 80/2012, de 16.4 Ratifica o Acordo entre a República Portuguesa e a Região Administrativa Especial de Hong Kong da República Popular da China para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento, assinado em Hong Kong em 22 de março de 2011
RAR n.º 48/2012, de 16.4 Aprova a Convenção entre a República Portuguesa e a República do Panamá para Evitar a Dupla Tribu-tação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento, assinada na Cidade do Panamá a 27 de agosto de 2010
RAR n.º 49/2012, de 16.4 Aprova o Acordo entre a República Portuguesa e a Região Administrativa Especial de Hong Kong da República Popular da China para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento, assinado em Hong Kong em 22 de março de 2011
Dec. do PR n.º 81/2012, de 17.4 Ratifica a Convenção entre a República Portuguesa e o Japão para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento, assinada em Lisboa em 19 de dezembro de 2011
Decreto do Presidente da República n.º 82/2012, de 17.4
Ratifica o Acordo entre a República Portuguesa e o Estado do Qatar para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento, assinado em Doha em 12 de dezembro de 2011
Decreto do Presidente da República n.º 83/2012, de 17.4
Aprova o quadro com a disponibilidade máxima de agraciados em cada grau da Ordem Militar de Avis
Resolução da Assembleia da República n.º 50/2012, de 17.4
Aprova a Convenção entre a República Portuguesa e o Japão para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento, assinada em Lisboa em 19 de dezembro de 2011
Resolução da Assembleia da República n.º 51/2012, de 17.4
Aprova o Acordo entre a República Portuguesa e o Estado do Qatar para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento, assinado em Doha em 12 de dezembro de 2011
Enquadramento orçamental – procedimentos até 2012
Port. n.º 103/2012, de 17.4 Procede à revisão do calendário de implementação da estratégia e dos procedimentos a implementar até 2015
Financiamento da avaliação de prédios urbanos Port. n.º 106/2012, de 18.4 Regula o regime de financiamento da avaliação geral de prédios urbanos
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PRODER
Port. n.º 104/2012, de 17.4 Suspende temporariamente certas condições de acesso e compromissos aos beneficiários da Medida n.º 2.1 «Manutenção da atividade agrícola em zonas desfavorecidas», da Medida n.º 2.2 «Valorização dos modos de produção», da Ação n.º 2.2.1 «Alteração dos modos de produção», da Ação n.º 2.2.2 «Prote-ção da biodiversidade doméstica», de alguns apoios da Medida n.º 2.4 «Intervenções territoriais integra-das» e da Ação n.º 2.3.2 «Ordenamento e recuperação de povoamentos», do Programa de Desenvolvi-mento Rural do Continente, designado por PRODER, e prevê a intervenção das estruturas locais de apoio (ELA) na definição de orientações e na autorização de ajustamentos de compromissos mediante análise das situações concretas e a evolução da situação climática
Orçamento Açores
DLR n.º 18/2012/A, de 18.4 Primeira alteração ao Decreto Legislativo Regional n.º 3/2012/A, de 13 de janeiro, que aprova o Orça-mento da Região Autónoma dos Açores para o ano de 2012
Taxas sobre produtos vinícolas
DL n.º 94/2012, de 20.4 Revê o regime das taxas incidentes sobre os vinhos e produtos vínicos
Madeira - Suspensão da tributação de dividendos e juros
RALRA Madeira n.º 21/2012/M, de 24.4 Resolve solicitar ao Governo da República a suspensão da tributação de dividendos e juros pagos por entidades licenciadas no Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM) a sócios ou acionistas não residentes
DOUTRINA ADMINISTRATIVA Procedimentos a adotar no caso de devolução de notificação efetuada por carta registada Ofício nº 60 088/2012, de 19.4.2012, da Dir. de Serviços de Justiça Tributária, da AT
Esclarece as dúvidas suscitadas sobre se a presunção prevista no nº 1 do artigo 39º do CPPT pode funcionar, nas situações em que a notificação efetuada por carta registada ao abrigo do disposto no nº 3 do artigo 38º do CPPT DDG 17/2012
ACÓRDÃOS Acórdãos do Supremo Tribunal Administrativo
Imposto especial de jogos Processo n.º 077/12, de 12/04/2012 Considera que “I - Da leitura conjugada do art. 7º do CIRC com o nº 2 do art. 84º do Decreto-Lei nº
422/89, de 2 de Dezembro, resulta que o que o legislador quer tributar em imposto especial de jogo em vez de tributar em IRC são os rendimentos resultantes directamente da actividade de jogo bem como de quaisquer actividades a que as empresas concessionárias estejam obrigadas no âmbito dos respectivos contratos de concessão. II - As tributações autónomas, nas quais se incluem as despesas confidencias, embora previstas no CIRC e tributadas conjuntamente com o IRC, nada têm que ver com a tributação do rendimento, nem com o exercício de uma actividade, uma vez que incidem sobre certas despesas, que constituem factos tributá-rios autónomos, às quais se aplicam taxas diferentes das do IRC, que o legislador quis tributar de forma autónoma para evitar que pudesse haver rendimentos que escapassem a tributação. III - O legislador criou as taxas de tributação autónoma com vista a penalizar a realização de determina-das despesas uma vez que devem ser tributadas na pessoa/empresa que suporta o respectivo custo, dada a impossibilidades de o serem na pessoa que recebe as importâncias, pois se assim não fosse estaríamos a aceitar que fosse recebido rendimento que não pode ser tributado quer em sede de IRC quer em sede de IRC, por se desconhecer o destinatário. IV - Assim sendo, não são ilegais as liquidações adicionais em IRC relativas aos exercícios de 2001, 2002 e 2003, no que se refere a tributação autónoma por despesas confidenciais ainda que contabiliza-das por empresas concessionárias no exercício exclusivo da actividades de jogo.”
Impugnação – IRS
Processo n.º 01147/11, de 28/03/2012 Considera que “I - A partir da data da entrada em vigor da Lei n.º 60-A/05, de 30 de Dezembro (Orçamen-to do Estado para 2006), o prazo para deduzir impugnação judicial contra um acto de liquidação de IRS é de 90 dias (artigos 140.º n.º 1 do CIRS e 102.º n.º 1 do CPPT), contados a partir dos 30 dias seguintes ao da notificação da liquidação (artigo 140.º n.º 4, alínea a) do CIRS) II - Este prazo de 30 dias a que alude o artº 140 nº 4, al. a) do CIRS refere-se ao termo inicial da conta-gem do prazo de impugnação e não ao prazo de impugnação propriamente dito. III - A regra da al. e) do artº 279º do Código Civil, que dispõe que o prazo que termine em domingo ou dia feriado se transfere para o primeiro dia útil e que aos domingos e dias feriados são equiparadas as férias judiciais, aplica-se, apenas, ao termo fixado para a prática de um acto em juízo, o que não é o caso do prazo de 30 dias referido no artº 140º nº 4, al. a), do CIRS. IV - De igual modo não serão aplicáveis ao cômputo do prazo do artº 140 nº 4, al. a) do CIRS as regras do artº 72º do Código de Procedimento Administrativo, que se referem à contagem dos prazos procedi-mentais, em processo administrativo.”
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Acórdãos do Tribunal Central Administrativo – Norte
Mais – valias Processo n.º 00011/04.7BEMDL, de 29/03/2012
Considera que “I – Nos termos do disposto no artigo 10°, n° 1, al. a) do CIRS, conjugado com o nº4, al. a) do mesmo preceito legal, constituem mais-valias os ganhos obtidos que, não sendo considerados rendi-mentos empresariais e profissionais, de capitais ou prediais, resultem de alienação onerosa de direitos reais sobre bens imóveis, sendo que o ganho sujeito a IRS é constituído pela diferença entre o valor de realização e o valor de aquisição, líquidos da parte qualificada como rendimento de capitais, sendo caso disso. II - Nos termos do disposto no artigo 44º, nº3 do CIRS (actual, 46º, nº3), o valor de aquisição de imóveis construídos pelos próprios sujeitos passivos corresponde ao valor patrimonial inscrito na matriz ou ao valor do terreno, acrescido dos custos de construção devidamente comprovados. III - A comprovação dos custos de construção, que o Recorrente pretende ver acrescidos ao valor de aquisição, recai sobre o sujeito passivo, pois que o ónus da prova dos factos constitutivos dos direitos recai sobre quem os invoque (cfr. artigo 74º, nº1 da LGT e 342º, nº1 do Código Civil). IV - Em matéria de obrigação de comprovar os elementos das declarações estabelece o CIRS (anterior-mente no artigo 119º e actualmente no artigo 128º) que as pessoas sujeitas a IRS devem apresentar, no prazo que lhes for fixado, os documentos comprovativos dos rendimentos auferidos, das deduções e abatimentos e de outros factos ou situações mencionadas na respectiva declaração, quando a Direcção-Geral dos Impostos os exija. V - Não logrando o Impugnante, ora Recorrente, demonstrar os custos de construção que pretendia ver acrescidos ao valor do terreno, para efeitos de cálculo do respectivo valor de aquisição, como, sublinhe-se, lhe competia, não merece censura a actuação da Administração Tributária quando os desconsiderou ao abrigo do artigo 46º, nº 3 do CIRS.”
DIREITO DO TRABALHO E DA SEGURANÇA SOCIAL LEGISLAÇÃO Qualificações profissionais Port. n.º 107/2012, de 18.4 Especifica as profissões regulamentadas abrangidas na área da economia e designa a respetiva autori-
dade competente para proceder ao reconhecimento das qualificações profissionais
Açores – bolsas de estudo DRR n.º 10/2012/A, de 30.4 Procede à regulamentação do Decreto Legislativo Regional n.º 15/2011/A, de 30 de maio, e do Decreto
Legislativo Regional n.º 14/2011/A, de 26 de maio, relativos à atribuição de bolsas de estudo para forma-ção profissional e para trabalhadores-estudantes matriculados no ensino superior.
Acidentes de trabalho – atualização das pensões Port. n.º 122/2012, de 3.5 Procede à atualização anual das pensões de acidentes de trabalho. DF 2012-05-03
ACÓRDÃOS Supremo Tribunal de Justiça Cumulação da indemnização por acidente de viação e de acidente de trabalho Proc. nº. 3075/05.2TBPBL.C1.S2, de 24.4.2012 Considera que: “I - As indemnizações por acidente que seja simultaneamente de viação e de traba-
lho não são cumuláveis, mas sim complementares até ao ressarcimento total do prejuízo sofrido, pelo que o lesado não poderá receber as duas indemnizações integral e autonomamente, dado que tal equivaleria a reparar duas vezes o mesmo dano, com o consequente enriquecimento ilegítimo. II - À indemnização global de € 39 567,50, atribuída ao autor para readaptação da sua casa, em virtude da dificuldade de locomoção de que ficou a sofrer em razão do acidente, cumpre descontar o valor de € 4279,206 que lhe havia sido atribuído no foro laboral para esse fim. III - Provado que, em razão do acidente ocorrido a 13-01-2003 e das consequentes lesões sofridas, o autor, nascido a 30-08-1957, se encontra impossibilitado de andar, movendo-se em cadeira de rodas, necessitando da ajuda de terceira pessoa para a prática dos actos normais do dia-a-dia; tem incontinência urinária e fecal, o que o obriga ao uso permanente de fraldas, sofrendo de frequentes infecções urinárias; tem uma incapacidade para o trabalho equivalente a 100%; tem muita dificuldade em falar, não sendo perceptível tudo o que diz; sofreu muitas dores e incómodos, por decorrência das lesões e do seu tratamento, situação que se mantém actualmente e manterá no futuro; tem dificuldades em dormir; após o acidente, não mais manteve relações sexuais com a sua esposa; sente-se triste e frustrado; sabe que sua esposa também está a sofrer, o que aumenta o seu próprio sofrimento; tem consciência da total dependência da sua vida em relação aos que o rodeiam, apre-sentando-se por vezes apático e chorando muitas vezes, sendo que antes do acidente era saudável e feliz, ponderando estes elementos e ainda o valor actual da moeda, na ausência de culpa no evento do lesado, mostra-se equilibrado o montante de € 115 000 fixado pela Relação a título de indemnização por danos não patrimoniais. IV - O acentuado dano biológico, concretizado das gravíssimas limitações corporais de que o autor ficou a padecer, foi ressarcido através da indemnização fixada em termos de danos não patrimoniais, não se mostrando necessário efectuar qualquer valoração autónoma. V - O dano biológico não necessita, normalmente, de valorização em termos de indemnização autó-
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noma, devendo-se, casuisticamente, proceder à respectiva valoração, quer como dano patrimonial, quer como dano não patrimonial; se esse prejuízo teve repercussões, no futuro, em termos de perda da capacidade de ganho, durante o período activo do lesado, deverá ser atendido como dano patri-monial; se se traduz, apenas, numa afectação da sua potencialidade física, psíquica ou intelectual em termos vindouros para os actos da vida corrente, deverá ser considerado no âmbito dos danos não patrimoniais.”
CONTABILIDADE E SOCIEDADES COMERCIAIS
LEGISLAÇÃO Distribuição de videogramas DLR n.º 19/2012/A, de 18.4 Regula o exercício da atividade de edição, reprodução, distribuição ou troca de videogramas
Embarcações de passageiros – medidas de segurança DL n.º 93/2012, de 19.4 Transpõe a Diretiva n.º 2010/36/UE, da Comissão, de 1 de junho de 2010, que altera a Diretiva n.º
2009/45/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, estabelecendo-se regras comuns de seguran-ça, relacionadas com a construção e os equipamentos dos navios de passageiros e das embarca-ções de passageiros de alta velocidade que efetuam viagens domésticas, destinadas a assegurar um elevado nível de segurança que contribua para o reforço da segurança do transporte marítimo e evite, simultaneamente, distorções de concorrência entre os operadores
Insolvências – alterações ao CIRE Lei n.º 16/2012, de 20.4 Procede à sexta alteração ao Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas, aprovado pelo
Decreto-Lei n.º 53/2004, de 18 de março, simplificando formalidades e procedimentos e instituindo o processo especial de revitalização CSC 4/2012
Serviços postais
Lei n.º 17/2012, de 26.4 Estabelece o regime jurídico aplicável à prestação de serviços postais, em plena concorrência, no território nacional, bem como de serviços internacionais com origem ou destino no território nacional e transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 2008/6/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de fevereiro de 2008
Empreendedorismo jovem
RAR n.º 58/2012, de 3.5 Recomenda ao Governo a promoção de incentivos ao empreendedorismo jovem
ACÓRDÃOS Tribunal Constitucional Enriquecimento ilícito Acórdão do Tribunal Constitucional n.º 179/2012, de 19.4
Pronuncia-se pela inconstitucionalidade das normas constantes do artigo 1.º, n.os 1 e 2, e do artigo 2.º do Decreto n.º 37/XII, da Assembleia da República (crime de enriquecimento ilícito)
Supremo Tribunal de Justiça
Recurso da matéria de facto – prova gravada
Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça n.º 3/2012, de 18.4
Visando o recurso a impugnação da decisão sobre a matéria de facto, com reapreciação da prova gravada, basta, para efeitos do disposto no artigo 412.º, n.º 3, alínea b), do CPP, a referência às concretas passagens/excertos das declarações que, no entendimento do recorrente, imponham decisão diversa da assumida, desde que transcritas, na ausência de consignação na acta do início e termo das declarações
Exoneração - insolvência
Proc. nº. 434/11.5TJCBR-D.C1.S1, de 19.4.2012 Considera que “1. O pedido de exoneração do passivo restante tem como objectivo primordial con-ceder uma segunda oportunidade ao indivíduo, permitindo que este se liberte do passivo que possui e que não consiga pagar no âmbito do processo de falência. 2. Do facto de o devedor se atrasar na apresentação à insolvência não se pode concluir imediata-mente que daí advieram prejuízos para os credores. 3. O devedor não tem que fazer prova dos requisitos previstos no nº1 do artigo 238º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas.”