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PLANO DE DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL 2017 - 2021
INSTITUTO SUPERIOR DE MONTES CLAROS (MANTENEDORA)
FACULDADE DE COMPUTAÇÃO DE MONTES CLAROS
(MANTIDA)
Montes Claros/MG Junho de 2017
ÍNDICE
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO .......................................................................................... 9
1 PERFIL INSTITUCIONAL ..................................................................................................... 10
1.1 HISTÓRICO DA FACOMP ............................................................................................. 10
1.2 MISSÃO .......................................................................................................................... 11
1.3 OBJETIVOS E METAS DA INSTITUIÇÃO .................................................................... 11
1.3.1 Objetivos Gerais ........................................................................................................ 12
1.3.2 Objetivos Específicos ................................................................................................ 12
1.3.3 Metas .......................................................................................................................... 13
1.4 ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICA ............................................................................ 16
2 PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ............................................................... 16
2.1 INSERÇÃO REGIONAL .................................................................................................. 16
2.2 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E TÉCNICO-METODOLÓGICOS GERAIS QUE NORTEIAM AS PRÁTICAS CADÊMICAS .............................................................................. 18
2.3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ................................................................ 20
2.3.1 Plano para Atendimento às Diretrizes Pedagógicas .............................................. 20
2.3.1.1 Inovações Consideradas Significativas ..................................................................... 20 2.3.1.1.1 Flexibilidade dos Componentes Curriculares ................................................. 20
2.3.1.1.2 Aproveitamento de Estudos e Competências Desenvolvidas no Trabalho .. 21
2.3.1.2 Oportunidades Diferenciadas de Integralização Curricular ................................... 21
2.3.1.3 Atividade Prática Profissional, Complementar e de Estágio ................................... 22 2.3.1.3.1 Políticas de Estágio ............................................................................................ 23
2.3.1.3.2 Prática Profissional ........................................................................................... 25
2.3.1.3.3 Atividades Complementares ............................................................................ 26
2.3.1.4 Desenvolvimento de Materiais Pedagógicos ............................................................ 27
2.3.1.5 Incorporação de Avanços Tecnológicos. ................................................................... 28 2.3.1.5.1 Sistemas de Controle Acadêmico ..................................................................... 28
2.3.1.5.2 Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA ...................................................... 28
2.3.1.5.3 Plataforma Pincel e Blackboard ....................................................................... 29
2.3.1.5.4 Ambiente Colaborativo ..................................................................................... 29
2.3.1.5.5 Mídias Sociais .................................................................................................... 30
2.3.1.5.6 Site Institucional ................................................................................................ 30
2.3.2 Políticas de Ensino .................................................................................................... 30
2.3.2.1 Diretrizes e Princípios para a Construção do Perfil do Egresso .............................. 30 2.3.2.1.1 Competências Humanas .................................................................................... 31
2.3.2.1.2 Competências Tecnológicas .............................................................................. 31
2.3.2.1.3 Competências de Gestão ................................................................................... 31
2.3.2.2 Diretrizes e Princípios Pedagógicos para a Concepção de PPC ............................... 32
2.3.2.3 Diretrizes e Princípios para a Seleção de Conteúdos ............................................... 34
2.3.2.4 Diretrizes e Princípios Pedagógicos Integradores e Metodologias Ativas de Ensino e Aprendizagem ....................................................................................................................... 35
2.3.3 Políticas de Incentivo à Pesquisa ............................................................................. 37
2.3.3.1 Procedimentos para Estímulo à Produção Acadêmica ............................................ 37
2.3.3.2 Iniciação Científica .................................................................................................... 39
2.3.4 Políticas para a Pós-Graduação ............................................................................... 41
2.3.5 Políticas para a Extensão.......................................................................................... 42
2.3.6 Políticas para a Gestão .............................................................................................. 45
2.3.6.1 Integração da Faculdade com a Comunidade .......................................................... 45 2.3.6.1.1 Comunicação Interna ........................................................................................ 45
2.3.6.1.2 Canais de Comunicação ..................................................................................... 45
2.3.6.1.3 Comunicação Externa ....................................................................................... 46
2.3.6.1.4 Canais de Comunicação ..................................................................................... 46
2.3.6.1.5 Imagem Pública da IES ...................................................................................... 47
2.3.6.2 A Faculdade e os Desafios do Futuro ........................................................................ 47
2.3.6.3 A Pluralidade de Ideias .............................................................................................. 47
2.3.6.4 Processo Contínuo de Avaliação Institucional ......................................................... 47
2.3.7 Políticas de Responsabilidade Social ...................................................................... 47
2.3.7.1 Desenvolvimento Social da Região ........................................................................... 48
2.3.8 Processo de Avaliação do Ensino Aprendizagem ................................................... 48
2.3.8.1 Atividades Práticas .................................................................................................... 49
2.3.8.2 Chats e Fóruns de Discussões .................................................................................... 50
2.3.8.3 Provas ......................................................................................................................... 50
2.3.8.4 Estudos de Recuperação ............................................................................................ 52
2.3.8.5 Sigilo e Segurança nas Avaliações de Aprendizagem .............................................. 52
2.3.8.6 Registro Acadêmico ................................................................................................... 52
2.3.9 Interação na Educação a Distância .......................................................................... 53
3 IMPLEMENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA ................. 55
3.1 IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO – ABERTURA DE CURSOS DE GRADUAÇÃO PRESENCIAL ............................................................................. 55
3.2 IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO - PROGRAMA DE ABERTURA DE CURSOS DE GRADUAÇÃO A DISTÂNCIA ................................................. 55
3.3 IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO - PROGRAMA DE ABERTURA DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU .......................................... 56
3.4 IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO - PROGRAMA DE ABERTURA DE POLOS DE APOIO PRESENCIAL................................................................ 57
4 CORPO DOCENTE ...................................................................................................... 59
4.1 COMPOSIÇÃO ................................................................................................................ 59
4.2 TITULAÇÃO ................................................................................................................... 59
4.3 REGIME DE TRABALHO .............................................................................................. 61
4.4 EXPERIÊNCIA ACADÊMICA NO MAGISTÉRIO SUPERIOR E FORA DELE ............. 61
4.5 PLANO DE CARREIRA .................................................................................................. 61
4.6 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO ............................................................. 63
4.7 PROCEDIMENTOS PARA SUBSTITUIÇÃO (DEFINITIVA E EVENTUAL) DOS PROFESSORES DO QUADRO ................................................................................................ 65
4.8 CRONOGRAMA E PLANO DE EXPANSÃO DO CORPO DOCENTE ........................... 66
5 CORPO DE TUTORES ................................................................................................ 66
5.1 COMPOSIÇÃO ................................................................................................................ 66
5.2 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL .................................................................................... 67
5.3 POLÍTICAS DE QUALIFICAÇÃO E PLANO DE CARREIRA ....................................... 67
5.4 REGIME DE TRABALHO E PROCEDIMENTOS DE SUBSTITUIÇÃO EVENTUAL .. 69
5.5 CRONOGRAMA DE EXPANSÃO ................................................................................... 69
5.6 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO ............................................................. 70
6 CORPO TECNICO-ADMINISTRATIVO ...................................................................... 71
6.1 POLÍTICA PARA FORMAÇÃO E QUALIFICAÇÃO PERMANENTES DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ............................................................................................... 71
6.2 REGIME DE TRABALHO .............................................................................................. 74
6.3 CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO ....................................................... 74
7 CORPO DISCENTE ..................................................................................................... 76
7.1 FORMAS DE ACESSO .................................................................................................... 76
7.1.1 Processo Seletivo ...................................................................................................... 76
7.1.1.1 Vestibular Tradicional ou Agendado ........................................................................ 76
7.1.1.2 ENEM .......................................................................................................................... 77
7.1.1.3 Transferências ........................................................................................................... 77 7.1.1.3.1 Voluntária .......................................................................................................... 77
7.1.1.3.2 Por Ofício ............................................................................................................ 78
7.1.1.4 PROUNI ...................................................................................................................... 78
7.1.1.5 Obtenção de Novo Título ou Nova Graduação ......................................................... 78
7.2 CATÁLOGO DE CURSOS ............................................................................................... 79
8 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ......................................................................... 79
8.1 ÓRGÃOS NORMATIVOS, DELIBERATIVOS E CONSULTIVOS ................................. 80
8.1.1 Conselho Superior .................................................................................................... 80
8.1.2 Colegiado de Curso ................................................................................................... 81
8.1.2.1 Núcleo Docente Estruturante (NDE) ........................................................................ 82
8.1.3 Comissão Própria de Avaliação - CPA ..................................................................... 82
8.2 ÓRGÃOS EXECUTIVOS ................................................................................................. 82
8.2.1 Diretoria .................................................................................................................... 82
8.2.1.1 Direção Geral ............................................................................................................. 83
8.2.1.2 Direção Acadêmica .................................................................................................... 84
8.2.1.3 Direção de Educação a Distância ............................................................................. 85
8.2.2 Coordenadoria de Pós-Graduação Pesquisa e Extensão - COPPEX ...................... 86
8.2.3 Da Coordenação de Curso ........................................................................................ 86
8.3 ÓRGÃOS DE APOIO ADMINISTRATIVO .................................................................... 88
8.3.1 Divisão de Controle e Registro Acadêmico ............................................................. 88
8.3.2 Tesouraria ................................................................................................................. 89
8.3.3 Coordenação de Tecnologia da Informação e Comunicação – COTIC .................. 89
8.3.4 Coordenação de Polo de Apoio Presencial e Logística........................................... 90
8.3.5 Coordenação de Tutoria ........................................................................................... 91
8.3.6 Coordenação de Produção e Controle de Materiais Didáticos e Logística ........... 91
8.4 ÓRGÃOS SUPLEMENTARES ........................................................................................ 93
8.4.1 Biblioteca ................................................................................................................... 93
8.4.2 Coordenadoria de Estágios ...................................................................................... 93
8.4.3 Coordenadoria de TCC .............................................................................................. 93
8.4.4 Coordenadoria Pedagógica ...................................................................................... 94
8.5 NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD ........................................................ 96
8.6 ORGANOGRAMA INSTITUCIONAL E ACADÊMICO .................................................. 96
9 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES ................................................... 97
9.1 PROGRAMAS DE APOIO PEDAGÓGICO E FINANCEIRO ......................................... 97
9.1.1 Apoio Pedagógico...................................................................................................... 97
9.1.2 Apoio Financeiro ....................................................................................................... 97
9.2 ESTÍMULOS À PERMANÊNCIA ................................................................................... 98
9.2.1 Programas de Nivelamento ...................................................................................... 98
9.2.2 Programa de Apoio Psicopedagógico ...................................................................... 99
9.2.2.1 Programa de Monitoria ............................................................................................. 99
9.3 ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL ..................................................................................... 99
9.4 ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS .................................................................... 100
10 INFRA-ESTRUTURA ................................................................................................ 100
10.1 INFRAESTRUTURA FÍSICA........................................................................................ 100
10.2 BIBLIOTECA ................................................................................................................ 102
10.2.1 Área .......................................................................................................................... 102
10.2.2 Espaço para Estudos ............................................................................................... 102
10.2.3 Horário De Funcionamento ..................................................................................... 102
10.2.4 Pessoal Técnico-administrativo .............................................................................. 103
10.2.5 Serviços Oferecidos ................................................................................................ 103
10.2.6 Formas de Atualização ........................................................................................... 104
10.2.6.1 Compra ..................................................................................................................... 104
10.2.6.2 Doação ..................................................................................................................... 105
10.2.6.3 Permuta ................................................................................................................... 105
10.2.6.4 Avaliação da Coleção ............................................................................................... 106
10.2.6.5 Descarte ................................................................................................................... 106
10.3 LABORATÓRIOS ......................................................................................................... 107
10.3.1 Relação Equipamento/Aluno/Curso ..................................................................... 108
10.3.2 Inovações Tecnológicas Significativas .................................................................. 108
10.4 RECURSOS TECNOLÓGICOS E DE ÁUDIOVISUAL .................................................. 109
10.5 PLANO DE PROMOÇÃO DE ACESSIBILIDADE E DE ATENDIMENTO DIFERENCIADO A PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS ............................... 109
10.5.1 Dispositivos, Sistemas e Meios de Comunicação para o Auxílio de Deficientes Visuais 110
10.5.2 Serviços de Tradutor e Intérprete da Língua Brasileira de Sinais - Libras ........ 110
10.5.3 Equipamentos Disponibilizados e Acesso as Novas Tecnologias de Informação e Comunicação ......................................................................................................................... 111
10.5.4 Recursos Didáticos de Apoio a Educação de Alunos Surdos ou com Deficiência Auditiva .................................................................................................................................. 112
10.5.5 Atendimento Prioritário e Tratamento Especial .................................................. 112
10.6 CRONOGRAMA DE EXPANSÃO DA INFRAESTRUTURA PARA O PERÍODO DE VIGÊNCIA DO PDI. ............................................................................................................... 113
11 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 115
11.1 PROCEDIMENTO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ................................... 115
11.1.1 Metodologias ........................................................................................................... 115
11.1.2 Formulários e Etapas .............................................................................................. 116
11.1.3 Coleta e Tabulação de Dados e Relatório Geral .................................................... 117
11.1.4 Divulgação e as Formas de Utilização dos Resultados. ........................................ 117
11.1.5 Comissão Própria de Avaliação – CPA ................................................................... 118
12 ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS ................................................... 118
12.1 SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA ......................................................................... 118
12.1.1 Demonstrativo de Capacidade e Sustentabilidade Financeira ............................ 118
TABELAS
Tabela 1a- Programação de Abertura de Cursos de Graduação Presenciais
Tabela 1b- Programação de Abertura de Cursos de Graduação à Distância
Tabela 2 - Programação de Abertura de Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu
Tabela 3 - Programação de abertura de Cursos de Extensão
Tabela 4 - Cronograma de Expansão do Corpo Docente (Titulação)
Tabela 5 - Cronograma de Expansão do Corpo Docente (Regime de Contrato)
Tabela 6 - Cronograma de Expansão do Corpo de Tutores (Regime de Contrato)
Tabela 7 - Cronograma de Expansão do Corpo de Tutores (Regime de Contrato)
Tabela 8 – Cronograma de Expansão da Infraestrutura Física
Tabela 9 – Acervo
Tabela 10 – Cronograma de Expansão do Acervo
Tabela 11 - Laboratórios de Informática
Tabela 12 - Laboratórios Específicos
Tabela 13 – Equipamentos de Apoio
Tabela 14 – Planejamento Econômico-Financeiro
Tabela 15 – Previsão Orçamentária para Alocação de Recursos
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
9
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
Instituição Faculdade de Computação de Montes Claros – FACOMP
Nome e cargo do dirigente Prof. Valdir Henrique Valério– Diretor
Natureza jurídica: Pessoa Jurídica de Direito Privado - Com fins lucrativos - Sociedade Mercantil ou Comercial.
Numero do CNPJ 05.850.453/0001-20
Mantenedora/Código e MEC Instituto Prominas Serviços Educacionais LTDA / Código: 11897
Mantida/Código e MEC Faculdade de Computação de Montes Claros / Código: 3657
Endereço da sede: Rua Lirio Brant, nº 511, Bairro Melo, CEP 39.401-063 – Montes Claros /MG
Endereço da página institucional na Internet www.prominasmoc.com.br
Situação da unidade Em funcionamento
Norma de criação
Portaria MEC n° 1.479, de 03 de maio de 2005, publicada no D.O.U. no dia 04 de maio de 2005
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
10
Este PDI foi elaborado para atender a política de expansão da FACOMP tendo em vista a
mudança de gestão e as demandas regionais com oferta de cursos nas diversas áreas de
atuação nas modalidades presencial e a distância.
Neste momento, com sua experiência em tecnologia a FACOMP pleiteia o credenciamento
em Educação à Distância tendo em vista que já possui credenciamento para oferta
presencial.
A elaboração deste documento respeitou as políticas já existentes para os cursos
presenciais e vem acrescentar políticas específicas para os cursos a distância.
1 PERFIL INSTITUCIONAL
O perfil institucional aborda a missão e o histórico da FACOMP, estabelecendo os objetivos e
metas institucionais por meio de sua atuação acadêmica.
1.1 HISTÓRICO DA FACOMP
A Instituição foi credenciada pela Portaria MEC n° 1.479, de 03 de maio de 2005, publicada
no D.O.U. no dia 04 de maio de 2005, tendo naquele momento o ato de autorização para
início das atividades por meio do curso de Bacharelado em Sistemas de Informação,
autorizado pela Portaria MEC nº 1.480, de 03 de maio de 2005, publicada no D.O.U. no dia
04 de maio de 2005.
Conforme proposta do Plano de Desenvolvimento Institucional de 2005-2010, no ano de
2008, possibilitado por meio da Portaria n° 575 de 29 de Novembro de 2007, publicado no
D.O.U. em 30 de Novembro de 2007 iniciou-se as atividades do curso Superior de Tecnologia
em Análise e Desenvolvimento de Sistemas.
No ano de 2008 ocorreu, também, o reconhecimento do curso de Bacharelado em Sistemas
de Informação, tendo os atos autorizativos editados pela Portaria n° 857, de 17 de
Novembro de 2008, publicado no D.O.U em 18 de Novembro de 2008.
Posteriormente, no ano de 2009, foi autorizado o curso de Tecnologia em Redes de
Computadores, através da portaria n° 54 de 20 de Fevereiro de 2009, publicado no D.O.U.
no dia 26 de fevereiro de 2009.
O ano de 2010 foi marcado pela proposição e implantação de cursos de pós-graduação lato
sensu, com o curso de Especialização em Computação com ênfase em Segurança da
Informação em Redes de Computadores.
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
11
No ano de 2011, foi autorizado o curso Superior de Tecnologia em Gestão da Tecnologia da
Informação, através da Portaria MEC n° 235, de 06 de Dezembro de 2010, publicada no
D.O.U em 09 de Dezembro de 2010.
Nesse mesmo ano houve reconhecimento do curso de Tecnologia em Análise e
Desenvolvimento em Sistemas, por meio da Portaria nº 472 de 22 de Novembro de 2011,
publicado no D.O.U. em 24 de Novembro de 2011.
No ano de 2012 houve dois momentos importantes para a instituição: o reconhecimento do
curso de Tecnologia em Redes de Computadores, pela Portaria nº 39 de 19 de abril de 2012,
publicado no D.O.U. no dia 20 de abril de 2012 e a renovação do reconhecimento do curso
de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento em Sistemas pela Portaria nº 286 de 21 de
Dezembro de 2012 e publicado no D.O.U. em 27 de Dezembro de 2012.
Em 2013, o Curso de Tecnologia em Gestão Tecnologia da Informação foi reconhecido pela
Portaria do MEC n° 519, de 15/10/2013, publicada no D.O.U. no dia 16/10/2013.
No ano de 2014 ocorreu a renovação do reconhecimento do curso de Bacharelado em
Sistemas de Informação, estando os atos autorizativos aguardando publicação.
Em 08 de Maio de 2017 houve mudança de gestão e consequentemente alteração na razão
social da mantenedora que deixou de ser INSTITUTO SUPERIOR DE MONTES CLAROS LTDA
e passou a ser FACULDADE PROMINASMOC LTDA com nome fantasia FACOMP
PROMINASMOC.
No mesmo ano, foi solicitada ao MEC a alteração do representante legal, mudança de
mantença e de endereço.
A nova gestão, em respeito a universalização do ensino superior propõe diversificar a área
de atuação e ampliar a oferta de cursos, especialmente na modalidade de Educação a
Distância.
1.2 MISSÃO
A missão da FACOMP é de promover ensino, pesquisa e extensão, nas modalidades presencial
e a distância formando profissionais capazes de desenvolver a sociedade, buscando um ensino
de qualidade, dentro de uma visão holística e transformadora, integrando teoria e prática.
1.3 OBJETIVOS E METAS DA INSTITUIÇÃO
Nessa seção são apresentados os objetivos e metas que regem a FACOMP.
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
12
1.3.1 Objetivos Gerais
São Objetivos Gerais da FACOMP:
I. Ministrar o Ensino Superior na modalidade à distância aproveitando a experiência
que a instituição desenvolveu com a oferta de cursos presenciais na área de
Tecnologia;
II. Ampliar a oferta de cursos presenciais nas diversas áreas do conhecimento;
III. Desenvolver a Pesquisa Científica;
IV. Praticar a Extensão;
V. Formar profissionais e pesquisadores;
VI. Promover a formação de profissionais capazes de se posicionarem de forma
consciente e crítica diante da realidade social, política, econômica e educacional
brasileira;
VII. Possibilitar a expressão de diferentes linhas de pensamento;
VIII. Promover a criação e a transmissão do saber e da cultura em todas as suas
manifestações;
IX. Absorver experiências e divulgar as próprias, pelo intercâmbio com instituições e
órgãos de ensino, pesquisa e extensão do País e do exterior;
X. Participar ativamente, com a comunidade local e regional, da identificação, estudo e
solução dos problemas econômicos, sociais e culturais, estimulando a integração
ampla e criativa dos seus docentes e discentes;
XI. Atuar no desenvolvimento do País, especialmente no Estado de Minas Gerais e da
Região.
1.3.2 Objetivos Específicos
São objetivos específicos da FACOMP:
I. Formar diplomados nas diversas áreas do conhecimento, especialmente nas áreas
de gestão e negócios, e Informação e Comunicação, aptos para a inserção em setores
profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e
colaborar na sua formação continuada;
II. Realizar estudos nos domínios da ciência e da tecnologia por ela abrangidos,
relacionando essas atividades com as necessidades do desenvolvimento econômico
e social da sua região de influência;
III. Contribuir para a melhoria da qualidade de vida da comunidade regional a que se
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
13
integra;
IV. Estimular o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo;
V. Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o
desenvolvimento da ciência e da tecnologia, da criação e difusão destas, e desse
modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;
VI. Promover a divulgação de conhecimentos científicos e tecnológicos que constituem
patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações
ou de outras formas de comunicação;
VII. Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento profissional e possibilitar a
correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo
adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada
geração;
VIII. Estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, prestar serviços
especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade.
1.3.3 Metas
O Plano de Desenvolvimento Institucional proposto tem como metas:
META 1: ENSINO: EXPANSÃO DA OFERTA DE CURSOS E ELEVAÇÃO DA TAXA DE
MATRÍCULA
I. Elevar a taxa de matrícula assegurada a qualidade da oferta e expansão para, pelo
menos, 50% de ingressantes;
II. Ofertar o ensino à distância, criando uma gestão própria para os cursos EAD, com a
definição de um gestor próprio e uma estrutura física própria denominada NÚCLEO
DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD;
III. Implantar cursos de graduação presenciais e a distância nas diversas áreas do
conhecimento, especialmente tecnologia, gestão e negócios, informação e
comunicação;
IV. Implantar novos cursos de Pós-Graduação presenciais e lançar cursos de pós-
graduação lato sensu na modalidade a distância, conforme cronograma que integra o
PDI desta instituição.
META 2: PESQUISA
I. Criar Grupos de Pesquisa;
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
14
II. Lançar uma revista científica com publicações da comunidade acadêmica;
III. Criar programa de incentivo para participação da comunidade acadêmica em
eventos científicos e para àqueles que desejarem publicar suas produções;
IV. Propor à mantenedora uma rubrica para a pesquisa, especialmente para
implantação do programa de Iniciação Científica.
META 3: EXTENSÃO
I. Desenvolver o programa de extensão, investindo em atividades, como:
a. Institucionalizar o Dia Nacional da Responsabilidade Social e o Dia da
Consciência Negra com obrigatoriedade de participação de todos os cursos;
b. Incentivar a institucionalização da representatividade discente através da
implantação do Diretório Acadêmico;
c. Oferecer cursos nas áreas de Educação á Distância e Inclusão Social e em
outras áreas de interesse da comunidade acadêmica;
d. Promover, pelo menos, 2 eventos semestrais envolvendo a participação da
comunidade em geral;
e. Oferecer serviços à comunidade através dos cursos.
META 4: FORMAÇÃO CONTINUADA EM SERVICO
I. Oferecer para docentes e técnicos administrativos cursos gratuitos para formação e
qualificação em Educação à Distância;
I. Incentivar a formação continuada com oferta de bolsas e outros incentivos para
corpo docente e técnicos-administrativos.
META 5: EXPANSÃO DA INFRAESTRUTURA
I. Ampliar os espaços físicos especialmente em relação ao NÚCLEO DE EDUCAÇÃO À
DISTÂNCIA – NEAD com criação de ambientes, como:
a. Sala de tutores;
b. Salas de aula com sistema multimídia;
c. Auditório com sistema multimídia;
d. Salas de Tempo Integral;
e. Coordenação de Polos;
f. Coordenação de Distribuição de Materiais e Logística;
g. Diretoria de EaD;
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
15
h. Laboratórios 2 e 3 com programas para atendimento à pessoas com
deficiências;
i. Núcleo de Atendimento Psicopedagógico;
II. Aumentar o número de salas, laboratórios, centro administrativo, área de
convivência e lazer para novos cursos.
III. Implantar o Plano de Acessibilidade e Atendimento Prioritário com:
a. Instalação de Piso Tátil;
b. Instalação de Mapa Tátil;
c. Eliminação de barreiras arquitetônicas e colocação de barras com corrimãos
guarda corpo;
d. Construir banheiros individuais e adaptados;
e. Disponibilizar programas para pessoas com baixa visão e audição em
computadores dos laboratórios de informática e biblioteca;
f. Disponibilizar laboratório multifuncional com recursos para pessoas com
eficiência;
g. Reservar lugares especiais no Centro de Atendimento ao Acadêmico,
biblioteca auditório, salas de aula, laboratórios e estacionamento.
META 6: VALORIZAÇÃO DO DOCENTE, TUTOR E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
I. Registrar o Plano de Carreira;
II. Implementar as ações do plano de carreira.
META 7: PÓS-GRADUAÇÃO
I. Expandir a oferta de Cursos de Pós-Graduação lato sensu nas modalidades
presencial e a distância.
II. Implantar programa de pós-graduação stricto sensu - mestrado e doutorado - em
parceria com instituições credenciadas em regime de minter e dinter.
META 8: UNIVERSALIZAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR
I. Aderir aos programas FIES e PROUNI;
II. Desenvolver o Plano de Financiamento Próprio;
III. Oferecer condições especiais para o acesso ao ensino superior dos egressos de
escolas públicas;
IV. Aderir ao Programa Educa + Brasil;
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
16
V. Oferecer condições especiais de pagamento para:
a. Filhos de funcionários;
b. Professores e Técnicos-Administrativos sindicalizados;
c. Parentes de acadêmicos;
d. Egressos de escolas públicas;
e. Candidatos a ingresso acima de 40 anos.
1.4 ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICA
A FACOMP atuará nas diversas áreas do conhecimento, especialmente nas áreas de gestão e
negócios e informação e comunicação, através dos cursos de Bacharelado, Tecnológicos,
Licenciaturas e de Pós-Graduação nas modalidades presencial e à distância - EaD.
2 PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL
O Projeto Político Institucional retrata o propósito da FACOMP no tocante ao ensino,
pesquisa e extensão, baseado no contexto regional e nos princípios filosóficos e teórico-
metodológicos gerais que norteiam as práticas da instituição.
2.1 INSERÇÃO REGIONAL
A distribuição espacial das Instituições de Ensino Superior no Estado de Minas Gerais
apresenta características bem marcantes. Existe uma forte concentração de Instituições nas
regiões Central, Sul, da Mata e do Triângulo Mineiro. Essas regiões, em conjunto, abrigam
11, das 15 universidades existentes no Estado. Ao mesmo tempo, regiões como o Norte de
Minas, Vales do Jequitinhonha e Mucuri, que ocupam 32,6% da área total do Estado e
abrigam mais de 3 milhões de habitantes (em 2010, ano do último senso, a população
recenseada foi de 3.111.940 habitantes), em 182 municípios, contam com apenas três
universidades.
A essas universidades juntam-se algumas unidades de IF’s, faculdades isoladas e alguns
cursos presenciais e a distância oferecidos por instituições de outras regiões. É grande a
carência de cursos, especialmente nas áreas tecnológicas. Contribuir para suprir essa
carência é contribuir para minorar as diferenças socioculturais, por aqui tão significativas.
Deste modo, a necessidade social de criação de cursos de nível superior na cidade de
Montes Claros, em especial cursos relacionados à área de tecnologia, gestão e negócios e
informação e comunicação, tem sua importância destacada, pois objetiva atender à grande
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
17
demanda existente no Norte de Minas, Vale do Mucuri, Vale do Jequitinhonha e Sul da
Bahia, fomentada por jovens que concluíram o ensino médio e não têm oportunidade de
ingressar em um Curso Superior.
Além disso, no âmbito nacional, os cursos tecnológicos, gestão e negócios e informação e
comunicação ofertados no país, têm sido bastante procurados por pretensos acadêmicos,
tendo em vista a absorção do formado pelo mercado de trabalho. Esse mercado apresenta-
se promissor para analistas, contadores, gestores, programadores de sistemas
computacionais, gerenciador de recursos computacionais, administrador de redes, entre
outros.
O setor de tecnologia registra expansão entre 10% e 12% em 2012, enquanto o setor de
telecomunicações cresce em torno de 8%, segundo estimativas da consultoria IDC Brasil. A
Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação
(BRASSCOM) estima um crescimento entre 10% e 15% para o ano de 2014. Em 2013, o
setor teria faturado US$ 85,1 bilhões, calcado na demanda interna. Apenas US$ 2,4 bilhões
teriam vindo de exportações. Somado a telecomunicações - setor chamado de TIC - o
faturamento seria de US$ 165,69 bilhões. Nesse cenário, um dos principais desafios para a
área de TI é suprir a carência de profissionais para atender o crescimento do mercado. O
estudo realizado pela RCR Consultoria para a BRASSCOM em 2011, referente à demanda e
oferta do mercado de profissionais de TI, revelou que poderá haver uma carência de pelo
menos 45 mil profissionais até 2015.
Estima-se que, atualmente, o número de profissionais capacitados não supre 50% das
necessidades do país, e que nos próximos 10 anos haverá uma carência de 100.000
profissionais de informática no Brasil. Mesmo nessas regiões - Norte de Minas, Sul da Bahia,
Vales do Mucuri e do Jequitinhonha, que carregam profundas dificuldades
socioeconômicas, a procura por profissionais da área de desenvolvimento de sistemas
computacionais, desenvolvimento WEB, administração e gerência de banco de dados;
administração e gerência de sistemas computacionais, gerência de TI, segue a tendência
nacional; isto é, maior que a oferta.
Por isso, a FACOMP se apoia na premissa que é necessário formar profissionais que possam
lidar com recursos de software e hardware existentes no ambiente de tecnologia de
informação, formar profissionais para atuar na gestão e negócios e informação e
comunicação de forma a proporcionar às empresas e à sociedade profissionais qualificados
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
18
para as exigências do mercado atual e assim, contribuir para o desenvolvimento regional e
para a promoção social das pessoas da região onde está inserida.
2.2 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E TÉCNICO-METODOLÓGICOS GERAIS QUE
NORTEIAM AS PRÁTICAS CADÊMICAS
A FACOMP entende que o processo de ensino-aprendizagem se constitui a partir das
relações entre os sujeitos, em torno de um objeto, e que nestas relações estão presentes
também imaginações, emoções, prazeres, valores, crenças e concepções a respeito do
mundo e do homem.
Deste modo, os princípios metodológicos da Faculdade partem da análise do processo de
ensino e sua relação com o contexto global do fenômeno educativo, bem como procuram
configurar o ensino e a aprendizagem como uma dinâmica interativa, situada
historicamente, destacando-se o papel do professor e do acadêmico.
Sob uma ABORDAGEM HUMANÍSTICA, a Faculdade vê a educação como um processo
humano e social pelo qual o ser humano se faz, construindo o mundo e a história. É sob esse
prisma que a Instituição se propõe a desenvolver o ensino, a pesquisa e a extensão,
considerando o acadêmico como sujeito do seu próprio desenvolvimento, possibilitando a
elaboração da experiência humana de forma crítica e criativa.
Sob uma ABORDAGEM COGNITIVISTA, entende- se que o aprender é uma ação cognitivo-
reflexiva, além de prática. O indivíduo, através de suas propriedades, apreende o
conhecimento e reflete sobre ele, recriando-o. A abordagem cognitivista vê o homem como
um sujeito livre, autônomo, capaz de ações responsáveis e consequentes, e nesse sentido,
embasa ações libertárias visando o bem da humanidade e dos indivíduos como um todo.
Sob uma ABORDAGEM SOCIOCULTURAL, a Faculdade não vê o homem como um ser
isolado. Ele é fruto e semente da sociedade. Seu objetivo é a construção de novas relações. A
Faculdade identifica-se com essa visão e assume uma proposta pedagógica que contempla o
compromisso com a democracia social e com o desenvolvimento cultural, científico,
político, econômico e tecnológico.
A ABORDAGEM METODOLÓGICA de ensino da Faculdade também estará centrada no uso
de tecnologias modernas para o ensino e a prática da pesquisa e da extensão. Isto requer
uma atualização constante com relação ao uso de novas técnicas e tecnologias no ensino de
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
19
conteúdos. Como a evolução tecnológica é uma constante, será necessário um contínuo
processo de mudança nas práticas pedagógicas, visando manter-se atual a esta evolução.
Neste sentido, a indústria e o meio empresarial devem ser parceiros constantes da
academia, e esta deve estar ciente das necessidades e expectativas do mercado de trabalho,
visando manter uma seleção de conteúdos sempre adequada às expectativas e demandas
futuras.
Tendo por base os princípios metodológicos já citados, o trabalho educativo e formativo
profissional da FACOMP se define a partir dos seguintes princípios filosóficos:
I. aprender a aprender, visando uma situação de aprendizagem que vislumbre
a autonomia do aprendiz para uma educação permanente e continuada;
II. aprender a fazer, visando a construção de um homem com condições de
aprender a fazer o novo, ou o inusitado, não se submetendo à tecnologia,
mas dominando-a;
III. aprender a conviver, visando a corresponsabilidade em relação ao bem-
estar do outro, solidarizando-se com ele e sendo tolerante com as
diferenças, buscando sempre um convívio harmonioso e solidário.
IV. aprender a ser, entendendo que o homem não é um ser acabado e que cada
momento deve aprender a ser mais humano;
V. aprender ao longo de toda a vida, entendendo que o que se sabe ou se
aprende só mostra quão longo é o caminho e que vantagens se tem ao
dedicar a vida a aprender sempre mais.
Além destes aspectos, baseando-se nos princípios da psicologia educacional e da
abordagem cognitivista, a Faculdade usará a seguinte organização para o processo de
ensino/aprendizagem:
I. o professor será o gestor do ambiente de aprendizagem e não um
repassador de conteúdos conceituais;
II. as disciplinas serão organizadas de modo a facilitar e estimular os grupos de
discussão, visando encorajar e viabilizar a interação e processo de
aprendizagem em grupo;
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
20
III. será oferecido amplo material para busca de conhecimento, visando
habilitar os acadêmicos a se responsabilizarem por suas atividades de
aprendizagem;
IV. o conteúdo programático das disciplinas será organizado de forma
ordenada, de tal forma que os conceitos venham sendo construídos e
apresentados de forma lógica e incremental;
V. O conteúdo das disciplinas irá evoluir de conceitos e exemplos simples para
problemas complexos, requerendo o uso dos conceitos apresentados na
construção das soluções para os problemas;
VI. Quando novos conceitos forem apresentados, deverão ser associados com os
princípios e conceitos anteriormente aprendidos;
VII. Serão estabelecidos níveis de competência, de modo a desenvolver a
habilidade dos acadêmicos e estimular maior entendimento dos conceitos
estudados;
VIII. As avaliações serão projetadas para testar a compreensão dos acadêmicos e
suas habilidades de usar os conceitos trabalhados e o retorno destas
avaliações deverá ser o mais rápido possível;
IX. algumas das avaliações serão formativas, no sentido de permitir aos
acadêmicos saber o nível dos seus conhecimentos, outras serão
compreensivas, de modo a avaliar a competência dos acadêmicos em usar os
conteúdos estudados.
2.3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
2.3.1 Plano para Atendimento às Diretrizes Pedagógicas
O planejamento de atendimento às diretrizes pedagógicas aqui exposto baseia-se nos
critérios gerais em relação a:
2.3.1.1 Inovações Consideradas Significativas
2.3.1.1.1 Flexibilidade dos Componentes Curriculares
As políticas que norteiam a elaboração da estrutura curricular dos cursos devem conter
uma proposta de carga horária mínima em horas que permita a flexibilização do tempo de
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
21
duração do curso de acordo com a disponibilidade e esforço do acadêmico. Deve, também,
permitir que o acadêmico aprofunde seus conhecimentos em áreas de sua preferência,
através de optativas, de programas de extensão e iniciação científica.
2.3.1.1.2 Aproveitamento de Estudos e Competências Desenvolvidas no Trabalho
O estudo de equivalência de estudos, para efeito de aproveitamento, faz-se, em termos de
qualidade e densidade, tomando-se o programa da disciplina para o exame da densidade.
Nos casos em que se verifique a necessidade de adaptação de estudos para efeito de
equivalência, realiza-se a mesma sob direta supervisão e orientação do professor da
disciplina correspondente.
Dependendo das competências desenvolvidas no trabalho, as mesmas poderão ser
aproveitadas para redução do tempo de integralização conforme preconiza a lei, e
normatizadas pelo Conselho Superior.
2.3.1.2 Oportunidades Diferenciadas de Integralização Curricular
São oportunidades diferenciadas de integralização dos cursos:
a) PROJETOS INTEGRADORES, momento de discussão e debate sobre a utilização dos
conteúdos estudados durante o semestre no exercício profissional, através de
demonstração práticas e investigação científica;
b) APROVEITAMENTO DE ESTUDOS, realizados com êxito em outras instituições,
devidamente credenciadas por órgãos governamentais, que auxiliem na formação do perfil
profissional desejado;
c) EXTRAORDINÁRIO APROVEITAMENTO - Os acadêmicos que tenham extraordinário
aproveitamento nos estudos, demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de
avaliação específicos, aplicados por Banca Examinadora Especial, poderão ter abreviada a
duração dos seus cursos nos termos da legislação vigente.
c) ATIVIDADES COMPLEMENTARES, com distribuição de atividades diferenciadas e carga
horária máxima para cada uma, como forma de garantir a diversidade na formação do perfil
profissional;
d) INCORPORAÇÃO DE AVANÇOS TECNOLÓGICOS – disponibilização pela IES da plataforma
Blackboard através do Núcleo de Educação Aberta e a Distância – NEAD, como forma de
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
22
aproveitamento dos 20% da carga horária permitida por lei, após o reconhecimento dos
cursos presenciais, possibilitando ao acadêmico outra forma de aquisição do conhecimento.
2.3.1.3 Atividade Prática Profissional, Complementar e de Estágio
Acadêmicos aprendem melhor quando o conhecimento se torna significativo, assim, a
FACOMP acredita que um ensino contextualizado, ou seja, quando o acadêmico aplica um
conhecimento em um ambiente complexo e real, propicia a construção do conhecimento de
forma integrada e totalizadora. Desta forma, a situação de aprendizagem ideal ocorre
quando os conhecimentos são contextualizados e significativos, seja através de problemas
simples ou complexos do mundo real.
No entanto, conforme a especificidade da formação desejada, o estágio poderá ser
dispensado e incorporado práticas laboratoriais, simulações e outras estratégias que
melhor desenvolverá as competências e habilidades dos futuros profissionais.
Na FACOMP, o termo “prática” será utilizado de diversas maneiras para propiciar
experiências reais do mercado de trabalho aos seus acadêmicos. Deste modo, a Faculdade
entende por “prática” qualquer exercício ou atividade individual ou em grupo que propicie
aos seus acadêmicos a aplicação dos conceitos estudados.
A prática pode e deve ser inserida em todos os níveis dos currículos da Faculdade. Os
grandes desafios que se apresentam para os professores são os de encontrar ou
desenvolver os problemas práticos e estabelecer um sistema de avaliação para os trabalhos
em grupo. O uso deste tipo de abordagem, de forma sistemática, deve ser promovido e
nortear a metodologia pedagógica da Faculdade. Isto requer um trabalho inovador e
dedicado por parte dos professores, de modo a tornar estas experiências efetivamente
educacionais. Evidentemente, serão necessárias constantes inserções dos professores da
Faculdade no mundo real, notadamente mediante projetos de pesquisa ou de trabalhos
aplicados ao meio empresarial.
Em suma, os acadêmicos necessitam, além de um sólido e completo conjunto de
fundamentos teóricos e conceituais, da habilidade de desenvolver soluções práticas, além
de desenvolver habilidades comunicativas e cooperativas, visando construir e desenvolver
soluções aceitáveis e adequadas.
Neste sentido, a experiência acadêmica do profissional da FACOMP deve incluir
frequentemente a contextualização da teoria na prática e vice-versa. Os acadêmicos devem
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
23
trabalhar no desenvolvimento de soluções totais ou parciais de problemas dos quais eles
não conheçam ainda as soluções, ou realizar processos de reengenharia estudando soluções
propostas para determinados problemas, analisando os pontos fracos e fortes de cada
solução, suas limitações e potencialidades.
2.3.1.3.1 Políticas de Estágio
A FACOMP considera de grande importância a sua interação com o meio empresarial por
meio de parcerias, possibilitando aproximar os meios empresariais e acadêmicos, no
conhecimento mútuo. Assim, um dos grandes desafios da Faculdade é o de despertar e
estimular as potencialidades da interação entre as empresas e a academia.
O Estágio compreende o período em que o acadêmico em formação ou qualificação
profissional desenvolve atividades típicas da profissão em que almeja ingressar, sob a
orientação e supervisão de profissionais já qualificados. Existem profissões cuja
regulamentação legal prevê a obrigatoriedade do estágio, exigindo que as instituições de
ensino o prevejam em suas matrizes curriculares. Esta modalidade é caracterizada como
Estágio Supervisionado. A outra modalidade é denominada Estágio Extracurricular e se
caracteriza como atividade optativa.
O Estágio Supervisionado consta de atividades de prática pré-profissional, exercidas em
situações reais de trabalho, com a finalidade de proporcionar a complementação da
formação acadêmica. Estas atividades, regidas pela Lei no 6.494/77 e regulamentada pela
LEI Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008 permitem, ainda, que o acadêmico tenha acesso
ao seu futuro campo de atuação profissional, num contato direto com questões práticas e
teóricas, mediante um determinado número de horas, que variam de acordo com o curso.
Além da oportunidade de colocar em prática os conceitos aprendidos na faculdade, durante
a formação do acadêmico, também cria a oportunidade de desenvolver novos
conhecimentos e relações interpessoais.
O Estágio Supervisionado será avaliado ao longo do período letivo, por meio de um
processo de contínua verificação do rendimento obtido pelo acadêmico, não sendo,
portanto, um evento particular ou isolado.
O Estágio também é uma oportunidade de reflexão do acadêmico sobre questões práticas
da vida profissional, mediante o contato direto com esta realidade, sob a orientação
pedagógica da Faculdade.
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
24
O objetivo geral do Estágio é proporcionar ao acadêmico a articulação teórica-prática por
meio do desenvolvimento de atividades típicas de sua formação, devendo incluir estudo de
casos concretos e a resolução de problemas. Em termos mais específicos, o Estágio deve
oportunizar ao acadêmico:
I. integração ao meio profissional;
II. vivência no ambiente organizacional;
III. abordagem de problemas dentro de uma perspectiva científica e tecnológica
que inclua a aplicação de metodologias, técnicas e ferramentas.
Para ser caracterizado como complementação da formação curricular, o Estágio
Supervisionado deve ser condizente com o currículo do curso de graduação do acadêmico.
Para cada acadêmico, é obrigatória a integralização da carga horária total do Estágio
Supervisionado previsto no currículo de seu curso, nela podendo-se incluir as horas
destinadas ao planejamento, orientação paralela e avaliação das atividades. A escolha e a
opção do campo de estágio é de responsabilidade do acadêmico, conforme seus interesses
nas áreas de atuação do seu curso de graduação. O estágio supervisionado pode ser
remunerado ou não, ficando a critério do acordo pré-estabelecido entre a Faculdade e a
empresa.
Os estágios serão coordenados por um Coordenador de Estágios, professor da FACOMP que
será designado para orientar os acadêmicos na realização dos seus estágios, coordenar os
trabalhos e avaliar os resultados.
São atribuições dos estagiários:
I. participar ativamente das atividades de estágio que lhe forem atribuídas;
II. cumprir a carga horária e o horário estabelecido para o estágio;
III. participar de reuniões e/ou sessões de avaliação;
IV. elaborar e apresentar um relatório de cada etapa do estágio;
V. elaborar um relatório final do estágio.
Antes de serem encaminhados para as empresas onde estagiarão, os acadêmicos deverão
receber informações gerais sobre o estágio, a forma como este será desenvolvido e as
formas de avaliação.
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
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2.3.1.3.2 Prática Profissional
A experiência dos acadêmicos da FACOMP deve incluir frequentemente a contextualização
da teoria na prática e vice-versa. Deste modo, a Faculdade deve propiciar experiências reais
do mercado de trabalho aos seus acadêmicos.
Além dos Estágios Curriculares e Extracurriculares descritos no item anterior, a FACOMP
irá favorecer a prática profissional de seus acadêmicos, irá fomentar a criação de Empresas
Júnior para os seus cursos da área de gestão.
O objetivo da Empresa Júnior será colocar os acadêmicos em contato direto com o mercado
de trabalho e proporcionar às empresas um trabalho de alta qualidade, incentivando o
espírito empreendedor dos acadêmicos da Faculdade e abrindo espaço para a capacitação
técnico-científica destes acadêmicos.
Sempre que surgir uma proposta de projeto, a Coordenadoria da Empresa Júnior realizará
uma análise da proposta, sendo esta sempre acompanhada por um professor coordenador.
Em seguida, será selecionado um grupo de acadêmicos aptos a desenvolver o trabalho. O
próximo passo será a elaboração de um orçamento e de um cronograma para a execução do
projeto. Após a aprovação da proposta por parte do cliente, assina-se o contrato e tem
início o desenvolvimento do trabalho.
As Diretorias da Empresa Júnior emitirão, periodicamente, um relatório ao cliente,
informando-o do andamento do projeto. Finalmente, concluído o trabalho, o projeto é
entregue e a Empresa Júnior fica à completa disposição do cliente para esclarecer eventuais
dúvidas e qualquer outro tipo de consulta sobre o mesmo, de modo a zelar pelo bom
encaminhamento posterior do projeto. É ainda de competência das Diretorias da Empresa
Júnior, a busca de contratos de trabalho e a coordenação dos consultores responsáveis pela
realização dos projetos.
São membros em potencial da Empresa Júnior todos os acadêmicos da FACOMP dos cursos
de gestão, sendo que, para cada projeto a ser realizado, é selecionado um grupo de
acadêmicos que preencham os requisitos de qualificação para a área de interesse. A
fiscalização da Empresa Júnior é responsabilidade de um conselho deliberativo, constituído
por uma equipe composta de acadêmicos e professores dos cursos de graduação da
FACOMP.
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
26
2.3.1.3.3 Atividades Complementares
Tendo em vista a importância da vivência científica, fora de sala de aula, proporcionando
aos acadêmicos conhecer novas realidades e, aliado ao fato de que muitos acadêmicos, em
diversos cursos, formam-se sem participar de nenhuma atividade científica da área de
atuação, surge a necessidade das atividades complementares.
A FACOMP está engajada no estabelecimento sistemático de propostas de atividades
complementares. Entre as modalidades destas atividades, devem ser contempladas as
seguintes formas:
I. participação em eventos tais como: simpósios, seminários, congressos,
palestras e encontros;
II. atuação em núcleos temáticos;
III. atividades de extensão;
IV. atividades de pesquisa;
V. estágios extracurriculares;
VI. atividades de iniciação científica;
VII. publicação de trabalhos;
VIII participação em órgãos colegiados;
IX. atividades de monitoria;
X. produção técnico-científica;
XI. programas especiais de capacitação discente;
XII. atividades laboratoriais extraclasse;
XIII. ações sociais.
As Atividades Complementares deverão ser programadas pelos coordenadores de cada
curso, com a participação do seu corpo docente e discente.
As Atividades Complementares realizadas para cumprir requisito curricular deverão ser
registradas em documento próprio, obedecendo as normas estabelecida no Projeto
Pedagógico de cada curso.
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
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2.3.1.4 Desenvolvimento de Materiais Pedagógicos
A função principal dos materiais pedagógicos é de representar condições que favoreçam um
“diálogo didático”, servindo para orientar o aprendizado, proporcionando ajuda para
entender de maneira eficaz os conteúdos e propor espaços para participação e a
contextualização para a construção do conhecimento.
Como forma de enriquecer o processo ensino-aprendizagem e incentivar os acadêmicos a
utilizarem as novas tecnologias, a instituição adotará, tanto para os cursos presenciais para
disciplinas que integralizam os 20% a distância, como propriamente nos cursos de EAD:
1. Cadernos Didáticos com desenvolvimento dos conteúdos constantes das matrizes
curriculares de cada curso;
2. E-Books;
3. Videoaulas;
4. Textos complementares;
5. Slides.
Para complementar os objetivos do material didático, a FACOMP implantará:
1. Laboratórios com software específicos;
2. Laboratórios de Informática com consulta à internet por Banda Larga no sistema
megafull;
3. Ambiente Virtual de Aprendizagem, para disponibilização do material didático;
4. Multimeios (projetores, TVs, vídeos, smartboard) para implementação das
atividades propostas pelos materiais didáticos.
Para viabilizar o desenvolvimento de material didático, foi necessário:
1. Firmar parceria com a SAGAH para fornecimento de E-Books, Videoaulas e caderno
didático;
2. Considerável investimento em infraestrutura tecnológica;
3. Implantação de 2 Laboratórios de Informática com acesso à Internet através de
sistema banda larga;
4. Atualização de equipamentos e softwares;
5. Capacitação dos professores formadores para construção das salas virtuais com
inserção do material didático;
6. Capacitação dos tutores para desenvolvimento de competências e habilidades para
orientação no desenvolvimento dos conteúdos constantes do material didático,
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
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interação aluno – professor – tutor, controle de participação dos acadêmicos nas
atividades, aplicação de provas e supervisão de estágio.
7. Capacitação de pessoal do setor de tecnologia para dar suporte:
a. Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA, onde são desenvolvidas as salas
virtuais;
b. Mentor e Pincel – Sistemas de controle acadêmico, onde a comunidade
acadêmica acompanha o desenvolvimento dos conteúdos e dos acadêmicos,
integrado por:
i. Aproveitamento dos acadêmicos;
ii. Atas de Resultados Finais;
iii. Diários de Classe;
iv. Lista de Matriculados;
v. Histórico Parcial e Integral;
vi. Cronograma das Aulas.
O caderno didático, em situações especiais, estará disponível para o acadêmico em forma
impressa, assim como os demais materiais.
2.3.1.5 Incorporação de Avanços Tecnológicos.
A FACOMP incorporou avanços tecnológicos, como:
2.3.1.5.1 Sistemas de Controle Acadêmico
Os sistemas de controle acadêmico Mentor e Pincel, permite:
I. Controle do trabalho docente com ambientes para lançamento de: frequência,
notas, plano de ensino, ata de resultado final;
II. Vinculação de professores, horários, verificação de avaliações e lançamentos de
conteúdos das disciplinas pelos coordenadores de curso;
III. Listas dos acadêmicos matriculados;
IV. Canal de interação dos usuários e gerenciadores do sistema;
2.3.1.5.2 Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA
Os cursos de graduação, extensão e pós-graduação a distância da FACOMP irão adotar o
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) – Plataforma Pincel.
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
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Os cursos presenciais usarão para desenvolvimento dos 20% da carga horária
semipresencial o Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA – Blackboard.
2.3.1.5.3 Plataforma Pincel e Blackboard
Pelas Plataformas Pincel (cursos a distância) e Blackboard (20% da carga horária dos
cursos presenciais), softwares para produzirem e gerenciarem atividades educacionais
baseadas na Internet e/ou em redes locais, o acadêmico terá acesso as salas virtuais e aos
seguintes recursos didáticos:
I. Caderno Didático com conteúdos de cada disciplina;
II. Fóruns de discussões;
III. Chats (salas de bate-papo);
IV. Manual do Acadêmico com orientação didática, que servirá de apoio ao aprendizado
de cada unidade do conteúdo programático;
V. Manuais da Plataforma Pincel e Blackboard com orientações de utilização e acessos;
VI. Biblioteca Virtual.
VII. Material de apoio.
2.3.1.5.4 Ambiente Colaborativo
Com o advento da Internet, o correio eletrônico passou a ser incorporado à prática da
Educação a Distância. O ambiente é dotado de ferramentas de apoio ao trabalho
cooperativo, e à recuperação, filtragem de informação e produção coletiva do conhecimento.
O perfil dinâmico é usado no manuseio de grande volume de informações, reduzindo assim
as barreiras da comunicação.
O ambiente está estruturado em quatro camadas:
I. a primeira é o núcleo, responsável pelo sistema de armazenamento de dados do
programa de EaD (arquivos e mensagens).
II. a segunda é responsável pela comunicação e interação (correio, transferência de
arquivos, etc).
III. a terceira é a dos serviços inteligentes para a recuperação de informação e
roteamento de mensagens.
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
30
IV. a quarta é a de trabalho. Nela se concentram as ferramentas de apoio, assim como o
trabalho individual.
2.3.1.5.5 Mídias Sociais
Para divulgação de informações a FACOMP utiliza redes sociais, como:
I. Facebook;
II. Instagram.
2.3.1.5.6 Site Institucional
O site institucional fornece informações acadêmicas sobre os cursos, notícias e acessos à:
I. Biblioteca virtual;
II. Correio eletrônico;
III. Fale conosco;
IV. Sistema de Controle Acadêmico;
V. Ouvidoria.
2.3.2 Políticas de Ensino
As políticas de ensino estão pautadas nas Diretrizes Curriculares Nacionais e demais
políticas de educação.
2.3.2.1 Diretrizes e Princípios para a Construção do Perfil do Egresso
A FACOMP entende que as competências a serem desenvolvidas dependem da construção
coletiva e que deverão englobar o conjunto de atividades vivenciadas pelo acadêmico,
durante o período de sua formação.
Além disto, a capacitação deve incluir o desenvolvimento de habilidades de relacionamento
interpessoal, comunicação e trabalho em equipe, na medida em que são características
necessárias para a atuação profissional.
Assim, o egresso da FACOMP deverá dispor de uma sólida formação conceitual
(conhecimento explícito) aliada a uma capacidade de aplicação destes conhecimentos
científicos em sua área de atuação (conhecimento tácito) de forma a agregar valor
econômico às organizações e valor social ao indivíduo e à comunidade.
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
31
Neste sentido, as competências (conhecimento explícito + conhecimento tácito) a serem
desenvolvidas podem ser agrupadas em:
2.3.2.1.1 Competências Humanas
A FACOMP entende a concepção programática de formação e desenvolvimento da pessoa
humana, tendo em vista as seguintes dimensões:
a) dimensão axiológico-ética, que deverá perpassar todos os níveis da relação
educacional, através da prática dos princípios éticos e do respeito à dignidade humana,
objetivados em posturas pedagógicas que articulem os conhecimentos e a adesão dos
valores morais à conduta social;
b) dimensão sociopolítica, através da abordagem crítico-reflexiva da realidade e do
conhecimento, refletindo-se nas situações de ensino-aprendizagem direcionadas ao
desenvolvimento de capacidades e habilidades capazes de instrumentalizar a participação
solidária e corresponsável no contexto social;
c) dimensão sociocultural, otimizada em situações de ensino-aprendizagem
apropriadas ao diálogo através das várias estruturas simbólicas que permitem aos
indivíduos e grupos sociais compreender e expressar o real.
2.3.2.1.2 Competências Tecnológicas
Por ser uma Faculdade que até a presente data estava voltada especialmente para cursos da
área de tecnologia, gestão e negócios e informação e comunicação, ela entende que:
a) o desempenho das atividades exige uma ação profissional fundamentada no
conhecimento teórico-prático aprofundado da aplicação das soluções oferecidas pela
tecnologia aos problemas existentes nas unidades de negócio das organizações;
b) os conhecimentos técnicos e as práticas específicas da profissão, articulados com os
recursos e métodos de ensino-aprendizagem, com vistas ao aperfeiçoamento de
habilidades, são fundamentais às competências necessárias ao exercício da profissional de
seus acadêmicos.
2.3.2.1.3 Competências de Gestão
A FACOMP entende que as competências de gestão são indispensáveis os acadêmicos da
Instituição visto que estes devem:
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
32
a) definir estratégias de gestão tecnológica, levando-se em conta o alinhamento com as
estratégias de negócio das organizações, no âmbito dos processos e da produção,
objetivando proporcionar vantagens competitivas para as organizações.
b) compreender a dinâmica empresarial decorrente de mercados e das novas
necessidades sociais, ambientais e econômicas, participando do desenvolvimento e
implantação de novos modelos de competitividade e produtividade nas organizações.
2.3.2.2 Diretrizes e Princípios Pedagógicos para a Concepção de PPC
O Projeto Político Pedagógico, como instrumento político, cultural e científico, decorrente
de construção coletiva, deverá englobar o conjunto de atividades vivenciadas pelo
acadêmico, durante o período de sua formação, e pressupõe a adoção dos seguintes
princípios:
I – Concepção programática de formação e desenvolvimento da pessoa humana,
tendo em vista:
a) os pressupostos axiológico-éticos que deverão perpassar todos os níveis da
relação educacional, através da prática dos princípios éticos e do respeito à
dignidade humana, objetivados em posturas pedagógicas que articulem os
conhecimentos e a adesão dos valores morais à conduta social;
b) a dimensão sociopolítica, através da abordagem crítico-reflexiva da realidade e
do conhecimento, refletindo-se nas situações de ensino-aprendizagem
direcionadas ao desenvolvimento de capacidades e habilidades capazes de
instrumentalizar a participação solidária e co-responsável no contexto social;
c) a dimensão sociocultural, otimizada em situações de ensino-aprendizagem
apropriadas ao diálogo através das várias estruturas simbólicas que permitem
aos indivíduos e grupos sociais compreender e expressar o real;
d) a dimensão técnico-científica, evidenciada pelo domínio dos fundamentos
científicos vinculados ao conteúdo de cada Curso, de modo a desenvolver a
capacidade criativa de aperfeiçoar os processos tecnológicos que sustentam o
desenvolvimento econômico e social;
e) a dimensão técnico-profissional, envolvendo conhecimentos técnicos e práticas
específicas da profissão, articulados com os recursos e métodos de ensino-
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
33
aprendizagem, com vistas ao aperfeiçoamento de habilidades, capacidades e
competências necessárias ao exercício profissional.
II – Articulação de estrutura, disciplinas e atividades curriculares, voltadas à
dinâmica da realidade, ao trabalho e à função social da Faculdade objetivando:
a) atender as necessidades de transformação social, intervenção responsável e
participação solidária;
b) assegurar contínua atualização quanto às exigências de desenvolvimento
cultural, científico e tecnológico;
c) atender ao disposto na legislação educacional e profissional;
d) manter coerência em relação ao mercado e ao mundo do trabalho.
III – Tratamento das disciplinas e atividades, bem como sua estrutura e
operacionalização, com flexibilidade, de modo que:
a) as práticas e experiências pedagógicas, sociais e profissionais assistidas e/ou
supervisionadas, tenham espaços efetivos reservados;
b) o intercâmbio discente com outras instituições de ensino, nacionais e
internacionais, seja oportunizado;
c) as necessidades e interesses dos acadêmicos sejam contemplados e valorizados;
d) os acadêmicos participem do seu processo de desenvolvimento humano e
profissional, como sujeitos co-responsáveis.
IV – Preservação da harmonia e do equilíbrio das diferentes disciplinas e atividades
que compõem o currículo, no que respeita a encadeamento, distribuição, sequencia,
carga horária e regime de funcionamento;
V – Ação articulada e cooperativa dos professores, enquanto principais agentes
responsáveis pela efetivação do Projeto Pedagógico dos Cursos e participação
conjunta dos acadêmicos e egressos, no seu processo de desenvolvimento humano e
profissional de forma contínua e autônoma.
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
34
2.3.2.3 Diretrizes e Princípios para a Seleção de Conteúdos
A seleção de conteúdo é compreendida pela FACOMP não como enumeração de disciplinas,
mas como estabelecimento de um campo de questionamento de temas relevantes, propício
ao amadurecimento intelectual e motivador para a prática profissional. Sua sustentação
depende não apenas do cumprimento da legislação em vigor, mas também de um plano de
desenvolvimento de habilidades intelectuais e práticas, esperadas no perfil do egresso.
A racionalização da Matriz Curricular, no interior do Projeto Político-Pedagógico de um
Curso, deverá levar em conta os modos como as disciplinas se relacionam entre si e o papel
dessas relações para se chegar ao perfil de egresso.
As conexões entre ensino, extensão e pesquisa, capazes de tornar o processo de formação
mais produtivo, devem ocorrer por iniciativa tanto de professores como de acadêmicos. No
processo de formação, acadêmicos e professores são responsáveis pelos resultados. Ambos
devem estar atentos à realidade externa, sendo hábeis para observar as demandas por ela
colocadas.
Cada vez mais, problemas sociais, econômicos e culturais que repercutem na prática do
cotidiano devem ser considerados na vivência acadêmica diária e nas relações
estabelecidas no processo de ensino e aprendizagem. Em todas as áreas do conhecimento, e
em todos os níveis de formação, a Faculdade entende ser imprescindível a presença, na
formação do acadêmico, de estudos de ética.
Para além dos limites dos cursos regulares, a FACOMP deve cumprir seu papel de oferecer
oportunidades novas, permanentemente, valorizando a perspectiva de formação
continuada, incentivando, quando for viável, a realização de Cursos e de Programas
Especiais de Formação Pedagógica e Tecnológica, principalmente nesta região do Norte de
Minas, distante dos grandes centros de referência.
Para a composição de seus currículos e consequentemente seleção dos conteúdos, a
FACOMP utiliza subconjuntos coerentes e bem estruturados de disciplinas nos cursos
oferecidos. O elenco, a abrangência e a profundidade em relação às matérias abordadas nas
disciplinas serão ditados pelo curso pretendido, através do seu Núcleo Docente
Estruturante – NDE, e pelo perfil de profissional que se deseja formar.
A Instituição entende que alguns conteúdos são inerentes a todos os cursos da Faculdade,
sendo estes conteúdos dispostos nos seguintes núcleos:
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
35
I. Ciências da Natureza, que desenvolvem no acadêmico a habilidade para
aplicação do método científico;
II. Contexto Social e Profissional, que fornece o conhecimento sociocultural,
antropológico e organizacional, propiciando uma visão humanística das
questões sociais e profissionais, em consonância com os princípios da ética;
III. Fundamentos da Computação, que compreende o núcleo de matérias que
envolvem os aspectos tecnológicos;
IV. Sistemas de Informação, que compreende o núcleo de matérias que
capacitam o acadêmico a utilizar os recursos de Tecnologia de Informação
na solução de problemas de setores produtivos da sociedade;
V. Matemática, que propicia a capacidade de abstração, de modelagem e de
raciocínio lógico, constituindo a base para várias matérias da área de
computação.
2.3.2.4 Diretrizes e Princípios Pedagógicos Integradores e Metodologias Ativas de
Ensino e Aprendizagem
A abordagem metodológica de ensino da FACOMP está centrada no uso de tecnologias para
o ensino e a prática de pesquisa e extensão. Isto requer uma atualização constante com
relação ao uso de novas técnicas e tecnologias no ensino. Como a evolução tecnológica é
uma constante, faz-se necessário um contínuo processo de mudança nas práticas
pedagógicas, visando manter a Faculdade em dia com estas mudanças, especialmente em
relação a educação a distância.
As mudanças na área tecnológica não se referem somente ao objeto de pesquisa e estudo
do professor, mas também das próprias adoções e usos de novas tecnologias no ensino. Por
ministrar conteúdos absolutamente aplicados, a indústria e o meio empresarial devem ser
clientes e fornecedores constantes da academia e esta deve estar ciente das necessidades e
expectativas do mercado de trabalho, visando manter os cursos sempre adequados às
expectativas e demandas futuras do mercado.
Na esfera técnica, no tocante ao uso da infraestrutura tecnológica, parcerias com empresas
serão estimuladas, possibilitando aproximar os meios empresariais e acadêmicos no
conhecimento mútuo. O grande desafio da Faculdade é o de despertar e estimular as
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
36
potencialidades da interação entre as empresas e a academia, no tocante ao
desenvolvimento e aplicação de metodologias e tecnologias. Uma das importantes
mudanças que a sociedade está demandando, é uma nova postura dos meios acadêmicos e
empresariais, no sentido de atuarem como parceiros na educação de conteúdos de base
técnica e aplicados.
As estratégias pedagógicas desenvolvidas contemplam a priorização de metodologias ativas
de ensino-aprendizagem e utilização de recursos tecnológicos, com:
I. Estímulo à interação social e à comunicação, promovendo atividades de grupo, que
envolvam cooperação e troca de ideias;
II. A interdisciplinaridade através de projetos integradores, entendida como esforço
que busca a visão global, a proposição de situações-problema, que estimulem a
reflexão e levem os estudantes a analisar, criticar, sintetizar, julgar;
III. O desenvolvimento da capacidade de aprender a aprender, que engloba o aprender a
ser, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a conhecer;
IV. O procedimento de autoavaliação com os estudantes de avaliação constante do
processo ensino-aprendizagem com auxílio da Comissão própria de Avaliação - CPA;
V. O desenvolvimento de mecanismos de articulação e de integração entre os
diferentes cursos e dos cursos com as redes estabelecidas nas políticas públicas e
privadas, através de programas de extensão;
VI. A atualização do processo de avaliação interna e externa como processo mediador
de transformações que visem à melhoria da qualidade, através de capacitações
permanentes.
A Instituição busca formas de assegurar um ensino que conjugue a diversidade do
conhecimento, levando em conta a individualidade e subjetividade do acadêmico, com a
incorporação de valores para o pleno exercício da cidadania.
Tendo em vista os princípios da Instituição, missão e as políticas dos cursos, pretende-se
criar um programa permanente de melhorias, contando com a participação da comunidade
acadêmica. Algumas diretrizes básicas já estão traçadas:
I. Priorização das atividades que articulam ensino, pesquisa e extensão;
II. Incentivo à pesquisa e à produção científica;
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
37
III. Ampliação das atividades de extensão comunitária;
IV. Maior articulação com as empresas da região;
V. Implantação de um programa de capacitação permanente de professores;
VI. Interação com outros cursos;
VII. Informatização de disciplinas e atividades acadêmicas;
VIII. Melhoria dos recursos audiovisuais;
IX. Formação de grupos permanentes de diálogo entre os professores.
2.3.3 Políticas de Incentivo à Pesquisa
2.3.3.1 Procedimentos para Estímulo à Produção Acadêmica
Espera-se do novo profissional a capacidade de dar respostas concretas e imediatas aos
problemas que surgem em sua atividade diária, quando engajado no mercado de trabalho. A
investigação do desconhecido ajuda a formar uma mente organizada no método científico,
na análise crítica frente a novos desafios e na proposição e verificação experimental de
hipóteses de trabalho a serem testadas de forma sistemática. O espírito analítico-crítico, a
inovação de soluções, a engenhosidade e o empreendedorismo, entre outras, são qualidades
trabalhadas no cotidiano da pesquisa, importantes, também, no processo de formação do
acadêmico por desenvolver neste, características desejáveis como autoconfiança, liderança
e versatilidade.
Por sua vez, a participação em pesquisas de ponta, assim consideradas por representarem
avanços significativos no conhecimento humano ou, tecnologicamente, melhorias
importantes na qualidade de vida do cidadão, contribui para o desenvolvimento, no
acadêmico universitário, de um sentimento de inclusão em sua comunidade. Estas
pesquisas de ponta, na maioria das vezes de caráter multidisciplinar, estimulam a formação
do cidadão, capacitando-o a trabalhar integrado em equipes, reconhecendo o papel do
indivíduo e valorizando o trabalho do conjunto, aspectos estes hoje considerados
fundamentais na formação de um profissional de sucesso.
A FACOMP propõe, portanto, uma política que prioriza o incentivo ao desenvolvimento da
pesquisa, em todas as áreas do conhecimento, como forma de contribuir com a promoção da
inovação tecnológica, o intercâmbio e a divulgação científica, cultural e artística e contribuir,
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
38
significativamente, para a formação de recursos humanos mediante o aprimoramento do
corpo docente e do desenvolvimento acadêmico-profissional do acadêmico.
Nessa premissa, a FACOMP pretende lançar uma revista científica denominada "Revista
Perspectiva Tecnológica e de Gestão", destinada prioritariamente à publicação de trabalhos
oriundos da comunidade acadêmica da FACOMP, sendo estes relacionados às diversas áreas
do conhecimento de sua atuação.
A FACOMP, também, entende que o Ensino articula-se com a Pesquisa no momento em que,
nas atividades em sala de aula, o professor ministra aulas que são conduzidas mediante
atividades que estimulem a elaboração e solução de problemas por parte dos próprios
educandos, tais como: projetos, trabalhos em grupo, apresentação de painéis e seminários.
Desta forma, o professor não se constitui num transmissor de informação, mas sim num
facilitador para a busca dessa informação e o acadêmico constrói seu próprio conhecimento,
na medida em que formula questões para pesquisa e procura as respostas.
A FACOMP reconhece e apoia as atividades de incentivo à pesquisa, dentre as quais destaca-
se:
I. Realização de convênios com instituições vinculadas à pesquisa;
II. Concessão de auxílio para projetos de pesquisa;
III. Divulgação do resultado das pesquisas realizadas em periódicos
institucionais e outros, nacionais e/ou internacionais;
IV. Concessões de bolsa para pesquisadores;
V. Manutenção de intercâmbio com instituições científicas, buscando incentivar
contatos entre pesquisadores e desenvolvimento de projetos comuns;
VI. Realização de eventos científicos para estimular o debate de temas
científicos;
VII. Adoção de regime especial de trabalho para pesquisadores.
A FACOMP incentiva amplamente a participação de seus alunos em eventos internos e
externos, possuindo, inclusive, políticas de concessão de auxílio, tanto financeiro quanto
logístico e operacional, para que os alunos possam participar dos mais variados tipos de
eventos: congressos, seminários, simpósios, workshops, palestras, encontros, dentre outros.
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
39
Além destes incentivos, a própria faculdade realiza vários eventos todos os semestres, onde
são desenvolvidas diversas atividades científicas, técnicas, esportivas e culturais, sendo
estes eventos amplamente divulgados tanto à comunidade interna quanto à comunidade
externa. Dentre estes eventos podemos citar:
I. Feira de Software;
II. Semana do TI Verde;
III. Oficinas Artísticas e Culturais;
IV. Semana Científica.
2.3.3.2 Iniciação Científica
A FACOMP tem total comprometimento com a formação integral do ser humano,
preparando seus acadêmicos para a atividade profissional a ser exercida na sociedade,
estando ciente de que a qualidade desta formação é avaliada, em última instância, pelo
sucesso que o egresso da Faculdade atinge em sua vida profissional. Deste modo, a FACOMP,
tem entre seus objetivos, e de acordo com os princípios éticos e comunitários que a regem, o
desenvolvimento do espírito crítico entre seus acadêmicos e difusão do conhecimento por
todos os meios ao seu alcance.
Como forma de reforçar e efetivar este comprometimento, a Faculdade institui o Programa
de Iniciação Científica, que tem como objetivos:
I. Aplicar o método científico como integrante do processo de ensino-
aprendizagem;
II. Avaliar e acompanhar o desempenho do acadêmico de iniciação científica até
sua graduação e possível ingresso na pós-graduação;
III. Contribuir para uma melhor qualificação de acadêmicos candidatos a
programas de pós-graduação;
IV. Vincular pesquisadores e professores da Faculdade a atividades relacionadas
com a formação do acadêmico;
V. Estimular a produtividade científica na Faculdade;
VI. Estimular o desenvolvimento do pensar criativo do acadêmico;
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
40
VII. Incentivar a formação de recursos humanos em ciência e tecnologia;
VIII. Proporcionar, ao acadêmico, conhecimentos práticos e metodologias
próprias de áreas específicas do conhecimento, pela participação em
projetos de pesquisa desenvolvidos por pesquisadores qualificados.
São candidatos ao Programa de Iniciação Científica da Faculdade todos os seus acadêmicos
de cursos de graduação que apresentem bom desempenho acadêmico, sendo que, aos
acadêmicos de maior destaque, devidamente indicados por um professor orientador,
poderão ser concedidas bolsas de iniciação científica.
A participação no Programa de Iniciação Científica será considerada como uma atividade de
formação científico-pedagógica voluntária do acadêmico de graduação. Aos acadêmicos de
maior destaque, nos critérios de avaliação da seleção do Programa de Iniciação Científica,
poderão ser concedidas bolsas de iniciação científica.
As bolsas serão concedidas anualmente para um período de doze meses, compreendido
entre janeiro a dezembro. O valor mensal da bolsa, bem como o número de bolsas a serem
concedidas será autorizado anualmente pelo Diretor da Faculdade.
Além de seu próprio Programa de Iniciação Científica, outro instrumento que deverá
propiciar o sucesso do desenvolvimento da iniciação científica na Faculdade é o Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC). Por meio desse Programa, o Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) concede bolsas a acadêmicos
de graduação, integrados em projetos de pesquisa, coordenados por um professor-
pesquisador.
Segundo a conceituação formal do CNPq,
o PIBIC é um programa centrado na iniciação científica de novos
talentos em todas as áreas do conhecimento, administrado
diretamente pelas instituições. Voltado para o acadêmico de
graduação e servindo de incentivo à formação, privilegia a
participação ativa de bons acadêmicos em projetos de pesquisa com
qualidade acadêmica, mérito científico e orientação adequada,
individual e continuada.
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
41
A Faculdade também buscará inserir seus acadêmicos no Programa Especial de
Treinamento (PET). Com filosofia diferenciada do PIBIC, o Programa Especial de
Treinamento, mantido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior
(CAPES), possibilita condições para que acadêmicos de graduação, com elevado
desempenho acadêmico, desenvolvam pesquisas e trabalhos de enriquecimento curricular,
sob a orientação de um professor tutor.
Todos os projetos (Programa de Iniciação Científica, PIBIC e PET) devem culminar com um
trabalho final avaliado e valorizado, fornecendo retorno imediato ao bolsista, com vistas à
continuidade de sua formação.
Desse modo, a cultura da investigação e da descoberta deve estar presente em todo o
universo das atividades ao longo da graduação: nas aulas, nos projetos, na preparação de
seminários, etc. Ao mesmo tempo, o envolvimento com atividades de conteúdo
preponderantemente tecnológico é também fundamental à formação do acadêmico da
FACOMP.
2.3.4 Políticas para a Pós-Graduação
A FACOMP, como importante polo de geração de conhecimento da região Norte Mineira,
Vale do Mucuri, Jequitinhonha e Sul da Bahia irá atender às demandas da sociedade no
tocante ao ensino de pós-graduação em todos os níveis.
São objetivos da Pós-Graduação:
Visar à preparação de profissionais para o prosseguimento das atividades acadêmicas
através de programa de pós-graduação stricto sensu;
Propiciar a qualificação profissional, para uma melhor inserção e atuação no mercado
de trabalho, através de uma constante atualização e aprofundamento de conhecimentos
em determinada ocupação ou especialidade profissional;
Propiciar a obtenção de certificado com reconhecimento profissional através da
qualificação técnica de profissional que exerce atividade especializada dentro de sua
profissão;
Possibilitar a capacitação técnica, científica ou cultural em novas áreas do
conhecimento, especialmente naquelas interdisciplinares.
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
42
Diante da diversidade de objetivos e da natureza transitória dos cursos de pós-graduação
lato sensu, urge a implantação de uma política institucional que contemple uma avaliação
acadêmica sistemática que assegure a qualidade da formação oferecida nesse nível de
ensino, bem como o atendimento à demanda social por um ensino de qualidade
comprometido com a formação continuada de profissionais e acadêmicos das mais diversas
áreas.
Dentro da política de avaliação, a Coordenação de Pós-Graduação criará uma Comissão de
Avaliação, com composição a ser definida, que ficará responsável pela elaboração do projeto
institucional voltado para a avaliação dos cursos de pós-graduação lato sensu, a ser
implementada.
A interação da FACOMP com a sociedade, através da oferta de cursos de pós-graduação lato
sensu, deve se constituir em um mecanismo importante de identificação de temas de
relevância acadêmica com vistas à implantação de programas de pós-graduação stricto
sensu.
A FACOMP irá promover estudos para criar mecanismos que incentivem a oferta desses
cursos visando detectar as áreas de carência de pós-graduação, assumindo, assim seu papel
de agente formador de recursos humanos.
No que concerne ao ensino nos níveis de mestrado e doutorado será proposto a criação de
cursos profissional e acadêmico próprio ou em parceria, convênios com outras instituições,
para atender a grande demanda da região que atualmente se consolida como polo
universitário, observando os indicadores de qualidade e produtividade estabelecidos pela
CAPES e a dimensão e o perfil do corpo docente disponível.
2.3.5 Políticas para a Extensão
A extensão na FACOMP é pautada pelas reflexões e orientações emanadas pelos órgãos
colegiados, que definem como diretrizes:
a) a interdisciplinaridade, como meio de interação entre as áreas do conhecimento,
necessária tanto na reflexão como na ação extensionista, pelo seu envolvimento com a
complexidade da realidade;
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
43
b) a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, que ao efetivar um fazer
acadêmico articulado propicia mudanças no processo pedagógico, na produção e
democratização do conhecimento;
c) a relação dialógica entre a faculdade e a sociedade, na medida em que ocorre a troca
entre os saberes acadêmico e popular, com respeito e sem autoritarismo;
d) a transformação da sociedade, no sentido que a ação extensionista promova impactos
sociais com a melhoria da qualidade de vida da população, de forma sustentável e sem
dependência.
A partir dessas referências e da compreensão de que a extensão deve se constituir em um
trabalho social útil, a FACOMP apresenta como eixos da sua política de extensão:
Valorização acadêmica da extensão, com a busca de mecanismos para o reconhecimento
da extensão como componente curricular essencial na formação do futuro profissional
cidadão;
Institucionalização da extensão, como processo contínuo de afirmação, como vetor nas
matrizes gerenciais da Faculdade e reconhecida nos processos de registro e avaliação
acadêmico-administrativos;
Cidadania e Direitos Humanos, que irá se constituir em um marco no caminhar da
extensão, como orientação para ação junto aos segmentos explorados e oprimidos,
desrespeitados em seus direitos;
Produção e difusão cultural, pela importância como elemento fundamental na união e
fortalecimento da identidade local e de grupos sociais, no seu sentido antropológico e
contemplando as mais diversas formas de manifestações e linguagens;
Políticas Públicas e Ação comunitária, como orientação para o acompanhamento e
contribuição na implementação de políticas públicas de interesse social, nas mais
diversas áreas (comunicação, gestão, cultura, direito e justiça, educação, meio ambiente,
saúde, tecnologia, trabalho, etc) e apoio aos processos organizativos e comunitários.
Estratégias e Ações
a) Implantar, consolidar a Extensão como fator de inserção da Faculdade na
sociedade.
Estratégias:
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
44
Definição de uma política que priorize recursos orçamentários para realização de
projetos sociais;
Criação de um fundo para atendimento das demandas sociais;
Implementação de ações para captação de recursos em fontes de fomento para projetos
sociais;
Manutenção de parcerias para custeio de projetos sociais.
Ações:
Incentivar a participação da comunidade universitária em projetos sociais;
Estimular a realização de projetos sociais que revertam em carga horária curricular;
Melhorar a eficiência na divulgação dos programas, subprogramas e ações de extensão
previstas na política de extensão da Faculdade.
b) Desenvolver mecanismos de articulação interna e externa para promoção e
difusão cultural
Estratégias:
Credenciamento da faculdade como empreendedora cultural para beneficiar-se das Leis
de Incentivo à Cultura;
Divulgação interna do uso e benefícios das leis de incentivo cultural.
Ações:
Desenvolver projetos culturais para habilitar-se ao Programa de Leis de Incentivo à
Cultura;
Divulgar internamente o uso de benefícios das leis de incentivo cultural;
Capacitar a Coordenação de ensino, pesquisa e extensão para assessoria na elaboração,
encaminhamento e na captação de recursos das leis de incentivo à cultura.
Dentre outros, são eventos de extensão previstos em calendário:
I. Semana Científica – Jornada de Educação, Gestão e Saúde;
II. Dia Nacional da Responsabilidade Social;
III. Dia da Consciência Negra;
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
45
IV. Dia do Estudante;
V. Dia do Professor;
VI. Dia da Profissão – de acordo com cada curso;
VII. Feira das Profissões.
2.3.6 Políticas para a Gestão
As políticas para a gestão aqui apresentadas são aquelas que deverão nortear o
planejamento e a gestão institucional:
2.3.6.1 Integração da Faculdade com a Comunidade
A ação da FACOMP é pensada como resposta às demandas das comunidades do seu entorno.
Nas propostas e ações de interação deve, por um lado, fazer intervir o conjunto de seu
potencial humano (docentes, tutores, técnico-administrativos e acadêmicos) e, por outro,
garantir uma resposta ágil e de qualidade, com ideias e propostas inovadoras. Fator
primordial para o alcance desses objetivos é a disposição dos administradores de envolver-
se na busca de respostas às necessidades dos diversos setores.
As iniciativas serão adotadas, como o aumento substancial dos projetos de pesquisa e
extensão, as parcerias no âmbito Federal, Estadual e Municipal e diversas instituições, tais
como: escolas, creches, secretarias municipais e órgãos públicos.
2.3.6.1.1 Comunicação Interna
Por comunicação interna entende-se toda a atividade desenvolvida em contexto
institucional que é responsável pela produção e fluxo de informação, entre os atores
institucionais, e que está inerente a toda a atividade desenvolvida pelos mesmos. Neste
âmbito destacam-se, sobretudo as atividades de seleção e distribuição de notícias, a
produção e gestão de conteúdos multimídia, a organização de atividades de formação como
seminários e workshops e ainda a concepção e elaboração de propostas relacionadas com o
desenvolvimento cultural.
2.3.6.1.2 Canais de Comunicação
A comunicação com o público interno pode ocorrer por vários meios, com o intuito de
promover, integrar e socializar as informações acadêmicas, necessárias ao público interno
institucional (discentes, docentes, funcionários técnicos administrativos e diretorias). Por
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
46
exemplo: ambiente virtual de sistema acadêmico, portal institucional, correio eletrônico,
memorandos, relatórios, eventos, ouvidoria, folhetos, cartazes, avisos orais e impressos em
salas e/ou setores, apostilas, folders, manuais, regulamentos, projetos de cursos, portarias
institucionais e vários outros.
A instituição faz uso intenso de seus sistemas de gestão acadêmica, denominados de Mentor
e Pincel para promoção da divulgação de dados relativos ao desempenho estudantil, com a
disponibilização de dados de frequência, notas, trabalhos e materiais necessários ao
processo de ensino aprendizagem, possibilitando o uso eficaz das tecnologias de informação
e comunicação para sistematização dos mecanismos necessários ao acompanhamento e
controle acadêmico por meio dos atores: discentes, docentes, diretoria e órgãos de apoio e
suplementares da instituição.
2.3.6.1.3 Comunicação Externa
Por comunicação externa entende-se todo o relacionamento e troca de informação com a
sociedade externa e o selo da imagem pública da IES como uma instituição consolidada. A
FACOMP também faz uso eficaz de seus meios informacionais e uso adequado de canais de
divulgação nas mídias sociais. Além disso, procura estabelecer um contato direto com a
sociedade por meio de seu sítio institucional www.faculdadesprominas.com.br
ouvidoria, avaliação institucional, empresa júnior, fundação e coordenadoria de extensão, e
de diversos serviços destinados à comunidade.
2.3.6.1.4 Canais de Comunicação
A comunicação externa compreende toda a informação que esteja relacionada com as
atividades que a instituição desenvolve. Essa informação vai no sentido de promover a
imagem da empresa, nomeadamente através da divulgação na imprensa dos
acontecimentos que esta realiza. Essas ações são desenvolvidas em torno da gestão da sua
imagem institucional e estão associadas às temáticas e aos conceitos que as formalizam.
A comunicação com o público externo pode ser realizada pelos mesmos variados meios
apontados na comunicação interna, quer sejam ou não de responsabilidade de uma área de
comunicação. Além dos já citados para a comunicação interna, acrescenta-se: fax, jornais,
revistas, balanços, outdoor, assessoria de imprensa e vários outros.
Contatos com empresas diversas na região promovem uma interação direta na indicação e
divulgação de empregos e estágios, o que auxilia no processo de divulgação das atividades
da IES.
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
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2.3.6.1.5 Imagem Pública da IES
A FACOMP entende que os canais de informação e comunicação internos e externos
favorecem a articulação entre as distintas áreas da instituição e a sociedade, resultando em
uma efetiva formação de seus alunos e em uma verdadeira contribuição à região onde está
inserida.
2.3.6.2 A Faculdade e os Desafios do Futuro
A dinâmica das sociedades, neste início de século, aponta para algumas questões que
marcarão o futuro. Destaca-se, entre elas, a crescente exigência de qualidade, cuja
concretização é possível somente com um desenvolvimento integral da sociedade.
A articulação entre ensino, pesquisa e extensão, consolidada em ações pontuais de grande
relevância social, valorizada nos projetos políticos-pedagógicos e solicitada por todos os
segmentos da sociedade.
A FACOMP com certeza não se acomodará sobre os êxitos alcançados. A evolução da
sociedade e da ciência exige novas ações e posturas frente ao aumento de desafios.
2.3.6.3 A Pluralidade de Ideias
A FACOMP como polo qualificado de criação e difusão de ideias, deve assegurar o debate
como prática acadêmica cotidiana, contribuindo para o amadurecimento de novos
comportamentos e de novas propostas. A discussão dessas ideias, essência dessa proposta,
deve garantir a geração de diretrizes inovadoras que produzam soluções de alcance social.
O ponto crucial das discussões deve ser o respeito a todos os posicionamentos responsáveis
e democráticos.
2.3.6.4 Processo Contínuo de Avaliação Institucional
Avaliação institucional é uma necessidade permanente, decorrente da crescente cobrança
da sociedade sobre as instituições privadas em geral, e do papel, tanto científico quanto
sociopolítico, atribuído à educação superior. O acompanhamento dos resultados dessas
avaliações deverá subsidiar o planejamento estratégico dos diversos setores que são
utilizados na melhoria crescente da qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão.
2.3.7 Políticas de Responsabilidade Social
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
48
2.3.7.1 Desenvolvimento Social da Região
A FACULDADE DE COMPUTAÇÃO DE MONTES CLAROS possui, em seu Regimento, diversos
objetivos sociais previstos e aprovados, que são:
I. Formar profissionais qualificados de nível superior, nos cursos que ministra;
II. Realizar estudos nos domínios da ciência e da tecnologia por ela abrangidos,
relacionando essas atividades com as necessidades do desenvolvimento econômico
e social da sua região de influência;
III. Prestar assistência técnica qualificada a empreendimentos públicos e privados, em
seu campo de atuação;
IV. Contribuir para a melhoria da qualidade de vida da comunidade regional a que se
integra.
A FACOMP, no desenvolvimento de suas atividades educacionais, estende à comunidade,
sob a forma de cursos e serviços especiais, as atividades de ensino e os resultados dos
estudos que lhe são inerentes, procurando:
I. Proporcionar a seus acadêmicos oportunidade de participação em programas de
melhoria das condições de vida da comunidade municipal e regional;
II. Assegurar aos discentes meios para a realização de programas culturais, artísticos,
cívicos e desportivos;
III. Estimular no âmbito da Faculdade atividades de educação física e desportos;
IV. Incentivar, de um modo geral, programas que visem à formação cívica, considerada
indispensável à criação em seus alunos de uma consciência de direitos e deveres do
cidadão e do profissional.
Para o alcance de seus objetivos sociais, a FACOMP, observados os princípios éticos
norteadores de suas iniciativas e empreendimentos, através da Entidade Mantenedora,
firma acordos, convênios e/ou contratos com entidades públicas e particulares, nacionais,
estrangeiras ou internacionais, e, em especial, com empresas regionais.
A observância à esses objetivos destaca o papel da instituição na contribuição efetiva de sua
contribuição na inclusão social e desenvolvimento econômico e social da região ao qual se
insere.
2.3.8 Processo de Avaliação do Ensino Aprendizagem
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
49
A avaliação do desempenho do acadêmico para fins de promoção, conclusão de estudos e
obtenção de diplomas ou certificados dar-se-á no processo, através de:
I. Cumprimento das atividades práticas programadas que envolvem:
a. Cursos Presenciais: laboratórios, atividades acadêmico-científico-culturais,
relatórios, visita técnica, resenha, dinâmicas, oficinas e outras determinadas
pelo professor;
b. Cursos à distância: glossário, laboratórios, seminários, webfolio, relatórios,
visita técnica, webquestion, resenha, dinâmicas, oficinas e outras
determinadas pelo professor;
II. Realização de exames, conforme modalidade de ensino, podendo ser:
a. Provas presenciais e/ou;
b. Provas online.
III. Realização de atividades de aprendizagem;
IV. Fóruns;
V. chats;
VI. Realização de Estudos de Recuperação e Dependência;
VII. Realização de uma prova final para aqueles que não obtiverem, nas avaliações
referidas no Inciso II, o mínimo de setenta (70) pontos, observadas as exigências
mínimas específicas de frequência e aproveitamento.
Entretanto, outros instrumentos poderão ser adotados pelos docentes, tais como testes e
séries de exercícios - como incentivo ao estudo continuado de verificação parcial da
aprendizagem, como também elaboração e apresentação de seminários, elaboração de
projetos ou de relatórios técnicos, participação em fóruns de discussão e chats.
Os sistemas de avaliação da aprendizagem são continuamente aperfeiçoados de forma que
não permitam apenas detectar o nível de aprendizado do acadêmico, mas também as falhas
de todo o processo de ensino.
Cada disciplina deverá distribuir cem (100) pontos, de unidade não fracionável, sendo
cinquenta (50) para ter condições de entrar no exame final e setenta (70) pontos para ser
aprovado direto.
2.3.8.1 Atividades Práticas
a. Integram as atividades práticas:
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
50
i. Visitas técnicas;
ii. Simulações;
iii. Práticas Laboratoriais;
iv. Estágio Curricular;
v. Dinâmicas;
vi. Oficinas;
vii. Seminários.
b. Para registro das atividades práticas poderão ser utilizados os seguintes recursos:
i. Autoavaliação;
ii. Relatórios;
iii. Webfolios;
iv. Resenha e outros.
Para as Atividades Práticas serão distribuídos 20 pontos.
2.3.8.2 Chats e Fóruns de Discussões
Os chats desenvolvidos por cada conteúdo da modalidade a distância terão o valor total de 5
pontos e os fóruns de discussão 15 pontos.
2.3.8.3 Provas
As provas abrangem:
1. Na modalidade presencial:
a. 2 provas presenciais, valendo 30 pontos cada;
b. 4 atividades, valendo 10 pontos cada.
2. Na modalidade a distância;
a. 1 prova presencial, valendo 50 pontos;
b. 1 prova online, valendo 30 pontos e mais;
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
51
c. 1 atividade de aprendizagem elaborada pelo professor formador, valendo 15
pontos;
d. Participação nos fóruns e chats, valendo 5 pontos.
Para a prova presencial serão distribuídos 35 pontos, para a prova online 10 pontos, e mais
15 pontos das atividades de aprendizagem totalizando 60 pontos.
1. Periodicidade das provas
As avaliações serão realizadas em 4 etapas, sendo:
1. No transcorrer da disciplina com participação nas atividades propostas pelos
professores e nos chats e fóruns quando for cursos a distância;
2. Na conclusão da metade do conteúdo com a primeira prova para cursos presenciais
e prova online, quando for curso a distância;
3. Na conclusão da disciplina com a prova presencial para os cursos das modalidades
presenciais e a distância;
4. Na conclusão de cada conteúdo com atividades de aprendizagem para os cursos das
modalidades presenciais e a distância.
2. Desempenho Mínimo
O desempenho mínimo do acadêmico para aprovação é de 70 (setenta) pontos entre
atividades e provas. Está automaticamente reprovado na disciplina o acadêmico que não
tenha um mínimo de setenta e cinco por cento (75%) de participação nas atividades ou não
tenha alcançado (50) pontos dos (100) pontos distribuídos.
3. Responsáveis pela Elaboração e Correção das Provas
São responsáveis pela elaboração e correção das provas os professores das disciplinas e
pela programação e correção das atividades dos cursos a distância, os tutores.
4. Tipos de Questões Utilizadas nas provas
As provas, obrigatoriamente, deverão conter:
a. 10 (dez) questões, no mínimo contendo 80% de questões objetivas e 20% de
subjetivas;
b. Abordagem, de pelo menos, 50% do conteúdo programado para a disciplina.
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
52
2.3.8.4 Estudos de Recuperação
O acadêmico terá a cada disciplina que não atingiu o aproveitamento mínimo, poderá
utilizar das seguintes oportunidades sem acúmulo das mesmas:
I – Prova Final como 2ª oportunidade valendo 100 pontos;
II – Recuperação de estudos com 1 trabalho com 20 questões valendo 40 pontos e uma
prova com 20 questões valendo 60 pontos, podendo nos casos dos cursos a distância ser
online.
III – Dependência com 1 atividade avaliativa com 30 questões valendo 40 pontos; 1 prova
com 15 questões valendo 20 pontos, no caso dos cursos a distância podendo ser online, e 1
avaliação presencial valendo 40 pontos.
Para aprovação o acadêmico deverá atingir 70% (setenta por cento) de aproveitamento.
2.3.8.5 Sigilo e Segurança nas Avaliações de Aprendizagem
As provas serão postadas no A.V.A (Pincel) pelo professor através da seu loguin e senha e só
será liberado acesso para o coordenador do curso que irá liberar para impressão e
reproduçao. Depois a equipe de impressão irá envelopá-las, lacrá-las e depois encaminhá-
las para a equipe de aplicadores, que no caso dos cursos a distância ´são os tutores
presenciais que deverá abri-las somente na presença dos acadêmicos que irão fazê-las.
Dentro do envelope será encaminhada a Ata da Prova que será assinada pelos presentes.
Após a conclusão, as provas deverão voltar para o mesmo envelope que deverá ser lacrado
com a lista de presença assinada e encaminhado ao professor da disciplina.
2.3.8.6 Registro Acadêmico
O professor registra a frequência, para cada aula ou atividade desenvolvida nos casos dos
cursos a distância, através do sistema de controle acadêmico PINCEL adotado pela
instituição. Cabe ao acadêmico acompanhar o registro da sua frequência às aulas.
Os professores dispõem do prazo de 5 (cinco) dias para encaminhamento, à Coordenação do
Curso, dos resultados de avaliações.
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
53
2.3.9 Interação na Educação a Distância
O acadêmico é o foco dos cursos oferecidos e um dos pilares para garantir a qualidade de
um curso a distância através da interação com professores, tutores e técnicos
administrativos através das TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação).
A interação é um componente fundamental no processo de construção do conhecimento e
na instituição está ancorado em um sistema de comunicação que permite ao acadêmico
resolver, com rapidez, questões referentes ao material didático e seus conteúdos, bem como
aspectos relativos à orientação de aprendizagem como um todo, articulando o acadêmico
com docentes, colegas, coordenadores de curso e disciplinas, bem como com os
responsáveis pelo sistema de gerenciamento acadêmico e administrativo.
O recurso da comunicação através do correio, será utilizado em casos muito específicos, de
acadêmicos que residem em locais isolados e sob condições muito peculiares em que
sempre será admitida essa forma de comunicação, quando assim exigir, resguardando a
prioridade para as telecomunicações:
I. Telefone;
II. Correio eletrônico;
III. Teleconferência;
IV. Fórum de debate em rede etc.
Será privilegiada e garantida, a relação entre colegas de curso como forma de contribuir
para evitar o isolamento e manter um processo instigante, motivador de aprendizagem,
facilitador de interdisciplinaridade e de adoção de atitudes de respeito e de solidariedade ao
outro, possibilitando ao aluno a sensação de pertencimento ao grupo.
Sempre que necessário, serão adotados momentos de encontros presenciais, sendo:
I. Sua frequência determinada pela natureza da área do curso oferecido, e pela
metodologia de ensino utilizada;
II. Haverá um encontro presencial no início do processo, obrigatório, para que os
alunos conheçam professores, técnicos de apoio e seus colegas, facilitando,
assim, contatos futuros à distância;
III. Os encontros presenciais se darão da seguinte forma:
a. Encontro para apresentação do Módulo Introdutório;
b. Encontro para a realização das provas presenciais;
c. Encontro para abertura de cada módulo (disciplina);
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
54
d. Encontros para desenvolvimento de atividades práticas, de extensão e
pesquisa.
Para assegurar a comunicação/interatividade/tutoria professor/tutor-aluno, a instituição
vai:
I. Apresentar como se dará a interação entre acadêmicos e professores (tutores,
professores orientadores), ao longo do curso, especificando o projeto
pedagógico para a tutoria e a forma de apoio logístico a ambos;
II. Quantificar o número de professores/hora disponíveis para os atendimentos
requeridos pelos acadêmicos;
III. Informar a previsão dos momentos presenciais planejados para o curso e qual a
estratégia a ser usada;
IV. Informar aos acadêmicos, desde o início do curso, nomes, horários, formas e
números para contato com professores e pessoal de apoio;
V. Informar locais e datas de provas e datas limite para as diferentes atividades
(matrícula, recuperação e outras);
VI. Descrever o sistema de orientação e acompanhamento do acadêmico,
garantindo que os estudantes tenham sua evolução e dificuldades regularmente
monitoradas e que recebam respostas rápidas a suas perguntas bem como
incentivos e orientação quanto ao progresso nos estudos;
VII. Assegurar flexibilidade no atendimento ao acadêmico, oferecendo horários
ampliados e/ou plantões de atendimento;
VIII. Dispor de Centros de Atendimento ao Acadêmico com implantação do 0800 e
Fale Conosco;
IX. Adotar sistema de videoconferências, chats na Internet, telefones e outros
conforme o caso;
X. Facilitar a interação entre acadêmicos, sugerindo procedimentos e atividades,
abrindo sites e espaços que incentivem a comunicação entre colegas de curso;
XI. Acompanhar os profissionais que atuam fora da sede, assegurando aos
acadêmicos o mesmo padrão de qualidade;
XII. Abrir espaço para uma representação de estudantes que estudam a distância,
de modo a receber Feedback e aperfeiçoar os processos.
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
55
3 IMPLEMENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA
3.1 IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO – ABERTURA DE
CURSOS DE GRADUAÇÃO PRESENCIAL
Tabela 1a- Programação de Abertura de Cursos de Graduação Presenciais
Nome do curso Grau Nº
Vagas CH
Turno(s) de Funcionamento
Regime de Matrícula
Ano previsto
para a solicitação
Relações Públicas Bacharel 40 3.000 Noturno Seriado
Semestral 2018
Engenharia de Computação
Bacharel 40
3.600 Noturno Seriado
Semestral 2019
Relações Internacionais
Bacharel 40
3.400 Noturno Seriado
Semestral 2020
3.2 IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO - PROGRAMA DE
ABERTURA DE CURSOS DE GRADUAÇÃO A DISTÂNCIA
Tabela 1b- Programação de Abertura de Cursos de Graduação à Distância
Nome do curso Grau
Nº de Vagas Anuais
CH Mínima
Integralização Regime de Matrícula
Ano previsto para a
solicitação
Administração Bacharel 200 3.400 4 anos Seriado
Semestral
2017
Ciências Contábeis Bacharel 200 3.400 4 anos Seriado
Semestral
Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos
Tecnólogo 200 1.700 2 anos Seriado
Semestral
Tecnologia em Gestão Pública
Tecnólogo 200 1.700 2 anos Seriado
Semestral
Tecnologia em Logística
Tecnólogo 200 1.700 2 anos Seriado
Semestral
Biblioteconomia Bacharel 200 2.400 3 anos Seriado Semestral
2018
Letras/Português Licenciado 200 3.200 4 anos Seriado Semestral
Tecnologia em Gestão de Marketing
Tecnólogo 200 1.700 2 anos Seriado
Semestral
Formação de Licenciado 200 3.200 4 anos Seriado
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
56
Docente para a Ed. Básica – Habilitação em Ed. Especial
Semestral
Tecnologia em Gestão de Serviços Jurídicos
Tecnólogo 200 1.700 2 anos Seriado
Semestral
Tecnologia em Gestão da Qualidade
Tecnólogo 200 1.700 2 anos Seriado
Semestral
2019
Letras/Libras Licenciatura
200 3.200 4 anos Seriado Semestral
Tecnologia em Jogos Digitais
Tecnólogo 2.000 3 anos Seriado
Semestral
Publicidade e Propaganda
Bacharel 200 3.000 4 anos Seriado
Semestral
Tecnologia em Gestão Comercial
Tecnólogo 200 1.700 2 anos Seriado
Semestral
Tecnologia em Gestão Ambiental
Tecnólogo 200 1.700 2 anos Seriado
Semestral
2020
Tecnologia em Negócios Imobiliários
Tecnólogo 200 1.700 2 anos Seriado
Semestral
Tecnologia em Gestão Financeira
Tecnólogo 200 1.700 2 anos Seriado
Semestral
Tecnologia em Marketing
Tecnólogo 200 1.700 2 anos Seriado
Semestral
3.3 IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO - PROGRAMA DE ABERTURA
DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
Tabela 2 - Programação de Abertura de Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu
Nome do curso Carga
Horária Nº de
alunos/turma Ano previsto para a
implantação
Especialização em Desenvolvimento de Jogos Digitais
480 40
2018 Especialização em Direito Eletrônico 480 40
Especialização em Desenvolvimento de Tecnologias Digitais
480 40
Especialização em Gestão da Qualidade 480 40
2019 Especialização em Administração de Banco de Dados
480 40
Especialização em Gestão de Projetos 480 40
Especialização em Gestão de Recursos 480 40 2020
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
57
Tabela 3 - Programação de abertura de Cursos de Extensão
Nome do curso Modalidade Nº de
alunos/turma Nº
turmas Turno(s) de
Funcionamento
Ano previsto para a
implantação
Desenvolvimento Ágil Modular 20 03 Matutino e Vespertino
2018
Desenvolvimento para Dispositivos
Móveis Modular 20 02
Matutino e Vespertino
2018
Desenvolvimento Web
Modular 20 02 Matutino e Vespertino
2019
Gestão Informacional Modular 20 02 Matutino e Vespertino
2019
Planejamento e Administração de
Redes Modular 20 02
Matutino e Vespertino
2020
Redes Móveis Modular 20 02 Matutino e Vespertino
2020
Segurança da Informação
Modular 20 02 Matutino e Vespertino
2021
Tecnologias da Informação e Comunicação
Modular 20 02 Matutino e Vespertino
2021
3.4 IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO - PROGRAMA DE ABERTURA DE POLOS DE APOIO PRESENCIAL
Para os cursos na modalidade Educação a Distância serão determinados 50 (cinquenta)
Polos de Apoio Presencial, preferencialmente em cidades mineiras e serão respeitadas as
especificidades do curso em relação a demanda regional.
Humanos
Especialização em Gestão Pública 480 40
Especialização em Logística 480 40
Especialização em Administração 480 40
Especialização em Planejamento Estratégico
480 40
Especialização em Liderança e Coaching 480 40
2021 MBA em Gestão da Qualidade 480 40
MBA em Gestão Financeira 480 40
MBA em Comunicação e Semiótica 480 40
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
58
O polo de apoio presencial é a unidade operacional para desenvolvimento descentralizado
de atividades pedagógicas e administrativas relativas aos cursos e programas ofertados à
distância, de suma importância na operacionalização dos cursos.
Nessas unidades serão realizadas atividades presenciais, tais como:
I. Avaliações dos acadêmicos;
II. Defesas de trabalhos de conclusão de curso;
III. Aulas laboratoriais (quando for o caso);
IV. Orientações de Estágio Supervisionado (quando for o caso);
V. Orientações tutoriais;
VI. Vídeoconferências;
VII. Atividades de estudo individual ou em grupo com utilização do laboratório de
informática e biblioteca.
Os polos funcionarão nos seguintes dias e horários determinados pela Coordenação do Polo
devendo cobrir de segunda a sábado os 3 (três) turnos em sistema de revezamento.
Através dos polos a instituição viabilizará a expansão, interiorização e regionalização da
oferta de educação no a ser ofertada, portanto, estão estruturados de forma a respeitar as
particularidades regionais e locais, bem como as particularidades dos cursos e suas áreas de
conhecimento, na promoção do desenvolvimento social, econômico e cultural.
O Polo de Apoio Presencial deverá apresentar identificação inequívoca da IES responsável
pela oferta dos cursos, manter infraestrutura física, tecnológica e de pessoal adequada ao
projeto pedagógico dos cursos a ele vinculados, ao quantitativo de estudantes matriculados
e à legislação específica, para a realização das atividades presenciais, especialmente:
I. salas de aula ou auditório;
II. laboratório de informática;
III. laboratórios específicos presenciais ou virtuais;
IV. sala de tutoria;
V. ambiente para apoio técnico-administrativo;
VI. acervo físico ou digital de bibliografias básica e complementar;
VII. recursos de Tecnologias de Informação e Comunicação -TIC; e
VIII. organização dos conteúdos digitais.
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
59
4 CORPO DOCENTE
4.1 COMPOSIÇÃO
Na composição do corpo docente da FACOMP são observados os requisitos de titulação e da
experiência profissional e acadêmica, sendo este regido pela política de qualificação
docente e o plano de carreira docente.
No caso da Educação a Distância, entende-se como corpo docente da instituição, na
modalidade EaD, todo profissional, a ela vinculado, que atue como:
I. Autor de materiais didáticos;
II. Coordenador de curso;
III. Professor responsável por disciplina, e outras funções que envolvam o
conhecimento de conteúdo, avaliação, estratégias didáticas, organização
metodológica, interação e mediação pedagógica, junto aos estudantes, descritas no
PDI, PPI e PPC.
4.2 TITULAÇÃO
O Corpo Docente da FACOMP é constituído de professores com, no mínimo titulação de
especialista organizados em4 (quatro) níveis, a saber:
I. Assistente para portadores de certificado de Especialização;
II. Adjunto para portadores de título de Mestre;
III. Titular - para portadores de título de Doutor.
IV. Pleno para titulares de livre docência.
A titulação é indispensável para o docente proposto à admissão e deve ser demonstrada
pela posse de diploma registrado, expedido por curso superior em que tenha cursado
matéria ou disciplina idêntica ou afim à que vai lecionar, e pelo menos no mesmo nível de
complexidade.
No processo seletivo para composição do corpo docente de algum curso o coordenador,
juntamente com Núcleo Docente Estruturante – NDE, deve considerar, pelo menos, 60%
dos docentes previstos para a primeira metade do curso com titulação em programas de
pós-graduação stricto-sensu reconhecidos pela Capes ou revalidada por Universidades
brasileiras e, pelo menos, 75% de todos os docentes previstos com formação específica nos
conteúdos que serão ministrados.
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
60
A FACOMP pode servir-se de docente aprovado oficialmente para outras instituições de
ensino superior, ou com pós-graduação stricto sensu na área, para, como visitante, ministrar
ensino em disciplinas de sua notória especialidade.
O convite a professor visitante deve partir do Coordenador de Curso e ser aprovado pelo
Diretor da Faculdade.
São direitos e deveres gerais do Corpo Docente:
I. participar, diretamente ou por representação, com direito a voz e voto, na
forma do Regimento Institucional, dos órgãos colegiados de decisão da
FACOMP;
II. votar e ser votado nas eleições para as representações docentes, ressalvados
os impedimentos previstos no Regimento Institucional;
III. apelar de decisões dos órgãos administrativos, observada a hierarquia
institucional, encaminhando o respectivo recurso através do Diretor da
FACOMP;
IV. receber remuneração e tratamento social condizente com a atividade do
magistério e os recursos e apoios didáticos e administrativos necessários ao
desenvolvimento regular de suas atividades de ensino;
V. aplicar a máxima diligência no exercício das atividades educacionais de que
esteja incumbido, propugnando pela melhoria constante, qualitativa e
quantitativa, do produto escolar;
VI. qualificar-se permanentemente, em busca de formação humanística e
tecnológica que lhe assegure condições efetivas de contribuir na educação
do homem e na formação do profissional;
VII. contribuir para a manutenção da ordem e disciplina no seu âmbito de
atuação e pelo crescente prestígio da instituição no ambiente social;
VIII. desenvolver todas as suas atividades em absoluta consonância com as
disposições regimentais reguladoras, cumprindo e fazendo cumprir
obrigações e compromissos, no seu âmbito de atuação.
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
61
4.3 REGIME DE TRABALHO
O regime de trabalho dos docentes de ensino superior contratados pela FACOMP, são os
seguintes:
I. HORISTA - número de horas-aula semanais, acrescido de 20% para efeito de
desempenho de atividades extraclasse;
II. TEMPO PARCIAL - 12 horas semanais de trabalho a 39 horas semanais, acrescidas
de 20% para efeito de desempenho de atividades extraclasse;
III. TEMPO INTEGRAL - 40 horas semanais de trabalho, acrescidas de 20% para efeito
de desempenho de atividades extraclasse.
4.4 EXPERIÊNCIA ACADÊMICA NO MAGISTÉRIO SUPERIOR E FORA DELE
Para ingresso na carreira docente da FACOMP, são requisitos em relação a experiência
profissional, respeitando o grau do curso (Bacharelado, Tecnólogo ou Licenciatura):
I. No Magistério Superior ou na Área de Formação – pelo menos, 2 anos de experiência
acadêmica na educação superior ou profissional fora do magistério na área do curso.
II. No Magistério da Ed. Básica – pelo menos, 5 anos de experiência acadêmica na
educação básica quando se tratar dos cursos de licenciatura.
III. Na Educação à Distância – pelo menos, 1 ano de experiência ou curso na área.
Os docentes dos cursos da instituição devem, além da experiência no magistério superior,
deverá possuir fora dele no desenvolvimento de projetos de ensino, pesquisa e extensão,
consultorias, atuarem em órgãos públicos e/ou privados em funções estratégicas do negócio
e experiência em lideranças de projetos, contribuindo assim para a formação acadêmica do
aluno, tornando o curso de alta qualidade.
4.5 PLANO DE CARREIRA
A política de capacitação/qualificação dos docentes está descrita no Programa de
Qualificação Docente (PQD) tem por objetivo promover a melhoria da qualidade do ensino,
da pesquisa e da extensão, a qual só poderá ser alcançada através de cursos de Pós-
Graduação Lato Sensu e Stricto Sensu, assim como de atualização e aperfeiçoamento
profissional, visando o aprofundamento dos conhecimentos científicos, tecnológicos e
profissionais, especialmente em EaD.
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
62
A Instituição oferecerá aos seus docentes alguns incentivos para qualificação, além daqueles
que estão previstos no Plano de Carreira (ascensão por titulação e por avaliação de
desempenho):
I. bolsas de Estudo para cursos de doutorado, mestrado, especialização ou
aperfeiçoamento, preferencialmente em instituições brasileiras;
II. concessão de bolsas aos recém-mestres e recém-doutores que manifestem o
interesse em fazer parte da carreira de magistério da Instituição;
III. concessão de auxílio para os docentes participarem de congressos, seminários e
eventos similares, de acordo com a área de atuação ou em área afim;
IV. incentivos à publicação de teses, dissertações, monografias e outros trabalhos
acadêmicos ou profissionais;
V. possibilitar uma infraestrutura que permita a impressão ou edição das produções
científicas, com o patrocínio da FACOMP;
VI. licença especial, sem perda do vencimento (integral ou parcial), para participar de
programas de Pós-Graduação, de treinamento ou aperfeiçoamento.
Os docentes da FACOMP poderão se inscrever no PQD, de acordo com os seguintes critérios:
I. nos programas de doutorado terão prioridade os docentes que possuam, no mínimo,
o título de mestre;
II. nos programas de mestrado terão prioridade os docentes que possuam, no mínimo o
título de especialista;
III. nos cursos de especialização terão prioridade os docentes que ainda não possuam o
título de especialista;
IV. nos cursos de treinamento, atualização ou aperfeiçoamento, os que estejam atuando
na área do curso ou área afim;
V. quando for o caso, se levará em conta o tempo de antiguidade do docente na
Instituição.
O PQD será administrado por uma Comissão Permanente, composta por 03 (três)
professores, designada pela FACOMP, de acordo com as normas regimentais, cabendo à
Comissão Permanente do PQD:
I. gerenciar todas as atividades de apoio administrativo e financeiro aos cursos e aos
participantes;
II. elaborar relatórios periódicos sobre o funcionamento dos programas;
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
63
III. analisar as propostas dos interessados e selecionar os candidatos para os
programas, sendo os critérios estabelecidos e demais normas específicas;
IV. resolver os casos omissos.
Os professores terão remuneração definida pela política salarial fixada pela FACOMP, com o
objetivo de valorização permanente do profissional, de modo a estimular e incentivar a
carreira docente.
Para efeito de remuneração a professores do quadro de carreira, presume-se que, na
medida em que o docente progride no escalonamento do quadro, eleva-se sua remuneração.
A carreira do magistério da FACOMP será estruturada no seguinte escalonamento:
I. Nível "E" - Docente Especialista;
II. Nível "M" - Docente Mestre;
III. Nível "D" - Docente Doutor;
IV. Nível "L" - Livre-Docente.
Para promoção ou ingresso nos diferentes níveis da carreira docente, serão usados ainda
outros critérios, como o notório saber e a ocupação do cargo relacionado à área que se
candidata.
Em se tratando dos docentes que atuarão na modalidade de educação a distância, serão
oferecidos 3 cursos de aperfeiçoamento, gratuitamente. São eles:
I. Curso de Formação de Professores em Ambientes Virtuais de Aprendizagem
Carga horária: 180 horas
II. Curso de Atualização em Organização Didático-Pedagógico na Modalidade EAD
Carga horária: 20 horas
III. Curso Formação Professores em Design de Materiais Didáticos
Carga horária: 180 horas
4.6 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO
O ingresso na carreira docente será feito por exame de títulos ou processo seletivo aberto
ao público, tendo por base as normas fixadas pelo Conselho Superior, ouvidos os colegiados
competentes, respeitada a legislação pertinente e o disciplinamento contido no Plano.de
Carreira Docente e far-se-á no nível e padrão correspondente à titulação, devidamente
comprovada.
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
64
Os docentes em regime horista pertencem a Quadro Temporário e terão acesso ao Plano de
Carreira Docente através de processo seletivo ou de enquadramento, à vista de sua
titulação.
O ingresso no quadro Docente é condicionado à existência de vagas e, quando esgotada a
possibilidade de seleção interna, ocorrerá mediante processo seletivo externo, de caráter
classificatório, do qual deverão constar:
I - prova de títulos;
II - prática didática.
O processo seletivo será aberto por solicitação do coordenador do curso e anunciado por
Edital, com antecedência mínimo de trinta dias, discriminando a data, hora e local do
processo, a disciplina a ser ministrada, as exigências do cargo quanto à titulação específica,
o número de vagas, o tempo de validade do processo, o regime e horas de trabalho, os
resultados mínimos que devem ser alcançados pelo candidato, a remuneração e o nível de
enquadramento no plano de cargos e salários, bem como os documentos necessários e as
exigências do cargo em relação ao ocupante.
O processo seletivo será realizado por uma comissão designada pela diretoria a qual será
responsável pela coordenação da elaboração e aplicação das provas, pela avaliação dos
resultados e pelo encaminhamento para a Administração para publicação por Edital, até 10
(dez) dias após a sua realização. Após aprovação no processo seletivo o candidato é
admitido por ato do Diretor.
A admissão é feita mediante contrato por período experimental de até 90 dias (noventa)
dias (período de experiência). Neste período de experiência docente admitido receberá o
piso salarial, sem enquadramento no plano de carreira. O início das atividades do docente
depende do exame médio prévio, da documentação e do atendimento das exigências legais
junto à diretoria competente.
Em caráter especial, o Diretor pode contratar profissionais, não integrantes do Corpo
Docente da Instituição, na categoria de professor visitante ou substituto.
Em se tratando de Educação a Distância, são critérios para contratação além dos citados
acima:
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
65
I. Titulação mínima de especialista, com experiência de magistério superior de, no
mínimo, três (3) anos, sendo pelo menos três (1) ano em educação a distância.
II. Qualificação ou experiência profissional de, pelo menos, um (1) ano, comprovadas
através de certificados de participação em cursos específicos na área e/ou
documento que comprova a experiência.
4.7 PROCEDIMENTOS PARA SUBSTITUIÇÃO (DEFINITIVA E EVENTUAL) DOS
PROFESSORES DO QUADRO
Em caso de ausência do professor, sua substituição deverá ser solicitada pelo Coordenador
do Curso, com justificativa por escrito, e autorizada pelo Diretor da Instituição, obedecendo
o regimento da FACOMP. Em casos que possuam divergências entre o docente e o
Coordenador de Curso, deve-se convocar o Conselho Superior para deliberações.
Os procedimentos para substituição eventual dos professores obedecerão aos critérios
estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, Convenção Coletiva do Trabalho, Regimento
Interno e Plano de Carreira e Salários, garantindo os direitos do docente e daquele que o
substituirá.
Para tanto, conta com os seguintes procedimentos:
a) Manter Banco de Dados de professores eventuais nas diversas áreas do conhecimento;
b) Promover processos seletivos para contratação docente com classificação para
substituição eventual;
c) Manter no NEAD - Núcleo de Educação Aberta e à Distância, salas montadas com
exercícios para casos de faltas, sem necessidade eminente de contratação de eventual;
d) Distribuição de carga horária de forma a possibilitar o docente assumir aulas eventuais.
Nos impedimentos eventuais de titular de cargo ou ocupante de função atividade, será
contratado docente que fará jus a salário igual ao que seria pago ao substituído, inclusive as
férias e recessos escolares proporcionais para aqueles que mantiverem a contratação acima
de 30 dias e/ou terminarem o semestre ou ano letivo, observado o disposto no parágrafo
único da Cláusula sobre Remuneração dos Períodos de Recessos, Férias e Exames da
Convenção Coletiva do Trabalho - CCT estadual, ressalvadas as vantagens do substituído
que tenham caráter pessoal, bem como a classificação no quadro hierárquico docente do
estabelecimento de ensino, aprovado pelo órgão próprio do sistema de ensino ou Ministério
do Trabalho ou sindicatos signatários.
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
66
4.8 CRONOGRAMA E PLANO DE EXPANSÃO DO CORPO DOCENTE
Tabela 4 - Cronograma de Expansão do Corpo Docente (Titulação)
TITULAÇÃO ANO I
% ANO II
% ANO III
% ANO IV
% ANO V
%
Especialista 5 26% 6 23% 7 25% 5 17% 4 14% Mestre 11 58% 12 52% 14 50% 16 53% 18 51% Doutor 3 16% 5 21% 7 25% 9 30% 13 35% TOTAL 19 100% 23 100% 28 100% 30 100% 35 100%
Inicialmente, o quadro docente está constituído para o 1º ano de cada curso proposto por
74% dos docentes previstos para a primeira metade do curso com titulação em programas
de pós-graduação stricto-sensu reconhecidos pela Capes ou revalidada por Universidades
brasileiras e todos com formação específica nos conteúdos que serão ministrados. A partir
daí os cursos deverão manter a média, de no mínimo, 70% do corpo docente com titulação
de mestre ou doutor.
Tabela 5 - Cronograma de Expansão do Corpo Docente (Regime de Contrato)
REGIME DE CONTRATO
ANO I
% ANO II
% ANO III
% ANO IV
% ANO V
%
Horista 0 - 4 17% 6 20% 6 20% 7 20% Parcial 16 84% 13 57% 15 53% 16 53% 18 52%
Integral 3 16% 6 26% 7 27% 8 27% 10 28% TOTAL 19 100% 23 100% 28 100% 30 100% 35 100% Inicialmente, o quadro docente está constituído para o 1º ano de cada curso proposto por
100% com previsão de contrato em tempo parcial ou integral e a partir deverá manter, no
mínimo 70% em regime parcial ou integral.
5 CORPO DE TUTORES
Integram o corpo social dos cursos a distância, os tutores. Entende-se por tutor da
instituição, na modalidade EaD, todo profissional de nível superior, a ela vinculado, que
atue na área de conhecimento de sua formação, como suporte às atividades dos docentes e
mediação pedagógica, junto a estudantes, na modalidade de EaD.
5.1 COMPOSIÇÃO
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
67
Na composição do corpo de tutores dos cursos de educação à distância, a FACOMP
observará os requisitos de titulação e da experiência profissional e acadêmica, sendo este
regido pela política de qualificação docente e o plano de carreira docente.
São requisitos de titulação dos tutores dos cursos EaD da FACOMP:
1. 40% de graduação na área, mínimo;
2. 33% dos tutores com titulação obtida em programas de pós-graduação lato sensu,
mínimo.
3. 67% dos tutores com titulação obtida em programas de pós-graduação stricto sensu,
mínimo.
5.2 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
O corpo de tutores deverá ser formado obedecendo os seguintes requisitos em relação à
experiência profissional:
1. 60% de tutores do curso previsto devem possuir experiência mínima de 3 anos em
cursos a distância e/ou curso de qualificação profissional em EAD;
2. 20% de tutores do curso previsto deve possuir experiência mínima de, pelo menos,
1 ano em cursos a distância;
3. 20% de tutores do curso previstos devem possuir curso de qualificação profissional
em EAD.
5.3 POLÍTICAS DE QUALIFICAÇÃO E PLANO DE CARREIRA
A política de capacitação/qualificação dos tutores para EaD, envolve:
I. Tutores a distância - atuam a partir da instituição, mediando o processo pedagógico
junto a estudantes geograficamente distantes, e referenciados aos pólos descentralizados
de apoio presencial. Sua principal atribuição é o esclarecimento de dúvidas através fóruns
de discussão pela Internet, pelo telefone, participação em videoconferências, entre outros,
de acordo com o projeto pedagógico. O tutor a distância tem também a responsabilidade de
promover espaços de construção coletiva de conhecimento, selecionar material de apoio e
sustentação teórica aos conteúdos e, frequentemente, faz parte de suas atribuições
participar dos processos avaliativos de ensino-aprendizagem, junto com os docentes.
II. Tutores Presenciais - atendem os estudantes nos pólos, em horários pré-estabelecidos.
Este profissional deve conhecer o projeto pedagógico do curso, o material didático e o
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
68
conteúdo específico dos módulos sob sua responsabilidade, a fim de auxiliar os estudantes
no desenvolvimento de suas atividades individuais e em grupo, fomentando o hábito da
pesquisa, esclarecendo dúvidas em relação a conteúdos específicos, bem como ao uso das
tecnologias disponíveis. Participa de momentos presenciais obrigatórios, tais como
avaliações, aulas práticas em laboratórios e estágios supervisionados, quando se aplicam. O
tutor presencial deve manter-se em permanente comunicação tanto com os estudantes
quanto com a equipe pedagógica do curso.
A Instituição oferecerá aos seus tutores alguns incentivos, além daqueles que estão
previstos no Plano de Carreira (ascensão por titulação e por avaliação de desempenho):
a) Bolsas de Estudo para o curso de doutorado, mestrado, especialização ou
aperfeiçoamento preferencialmente em instituições brasileiras;
b) Concessão de bolsas aos recém-graduados, em Cursos de Especialização - Lato Sensu
- ou manifestem o interesse em fazer parte da carreira de magistério da instituição;
c) Concessão de auxílio para os tutores participarem de congressos, seminários e
eventos similares, de acordo com a área de atuação ou em área afim;
d) Divulgação e/ou publicação de teses, dissertações, monografias e outros trabalhos
acadêmicos ou profissionais;
e) Possibilitar uma infraestrutura que permita a impressão ou edição das produções
científicas, com o patrocínio da instituição;
f) Licença especial, sem perda do vencimento (integral ou parcial), para participarem
de programas de Pós-Graduação, de treinamento ou aperfeiçoamento.
É fundamental que os tutores da EaD sejam capacitados para o desenvolvimento de
habilidades e competências ao longo dos cursos, envolvendo os temas:
1. Módulo Introdutório: Os fundamentos da EaD e o modelo de tutoria;
2. Módulo I: A utilização de material didático, recursos tecnológicos disponíveis e mídias
de comunicação.
3. Módulo II: O conteúdo e o perfil do egresso a ser formado.
Os módulo I e II serão atualizados permanentemente com aprofundamento para aqueles
que já os concluíram.
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
69
5.4 REGIME DE TRABALHO E PROCEDIMENTOS DE SUBSTITUIÇÃO EVENTUAL
São os seguintes regimes de contrato de trabalho dos tutores:
I - Regime Parcial - 12 horas (até 40% do corpo de tutores) - tutor com a função de auxiliar
o professor formador.
II - Regime Parcial - 20 horas (até 40% do corpo de tutores) - tutor com a função de:
1. atender os estudantes nos pólos, em horários pré-estabelecidos;
2. auxiliar os alunos no desenvolvimento de suas atividades individuais e em grupo;
3. Participar de momentos presenciais obrigatórios, quando se aplicam;
4. Manter-se em permanente comunicação tanto com os estudantes quanto com a equipe
pedagógica do curso.
III - Regime Integral 40 horas (até 20% do corpo de tutores) - tutor que acumula as funções
listadas nos itens I e II.
Os procedimentos para substituição eventual dos tutores são os mesmos adotados para o
corpo docente os quais obedecem a critérios estabelecidos pelo Ministério do Trabalho,
Convenção Coletiva do Trabalho, Regimento Interno e Plano de Carreira e Salários,
garantindo os direitos do docente e daquele que o substituirá.
Nos impedimentos eventuais de titular de cargo ou ocupante de função atividade, será
contratado tutor que fará jus a salário igual ao que seria pago ao substituído, inclusive as
férias e recessos escolares proporcionais para aqueles que mantiverem a contratação
acima de 30 dias e/ou terminarem o semestre ou ano letivo, observado o disposto no
parágrafo único da Cláusula sobre Remuneração dos Períodos de Recessos, Férias e
Exames da Convenção Coletiva do Trabalho -CCT estadual, ressalvadas as vantagens do
substituído que tenham caráter pessoal, bem como a classificação no quadro hierárquico
de tutor da instituição, aprovado pelo órgão competente ou Ministério do Trabalho ou
sindicatos signatários.
5.5 CRONOGRAMA DE EXPANSÃO
Tabela 6 - Cronograma de Expansão do Corpo de Tutores (Regime de Contrato)
TITULAÇÃO ANO I
% ANO II
% ANO III
% ANO IV
% ANO V
%
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
70
Graduados 0 0 2 10% 3 10% 4 11% 5 11% Especialista 5 34% 7 30% 9 30% 11 30% 13 30% Mestre 9 60% 12 52% 15 50% 18 48% 21 48% Doutor 1 6% 2 8% 3 10% 4 11% 5 11% TOTAL 15 100% 23 100% 30 100% 37 100% 44 100%
66% dos tutores previstos para a primeira metade de cada curso proposto são graduados
com titulação obtida em programas de pós-graduação stricto sensu, e a atuação de cada um
no curso é condizente com a respectiva formação acadêmica.
Tabela 7 - Cronograma de Expansão do Corpo de Tutores (Regime de Contrato)
REGIME DE TRABALHO
ANO I
% ANO II
% ANO III
% ANO IV
% ANO V
%
Horista 0 0 8 35% 11 35% 13 35% 16 35% Parcial 14 94% 12 52% 14 47% 17 46% 19 43% Integral 1 6% 3 13% 5 18% 7 19% 9 22% TOTAL 15 100% 23 100% 30 100% 37 100% 44 100%
60% ou mais do corpo de tutores indicado para a primeira metade de cada curso proposto
devem ter previsão de contrato em tempo parcial ou integral.
5.6 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO
A instituição recrutará os tutores através de processo seletivo podendo ser composto de:
I - Prova didática; ou
II - Prova de títulos; e
III - Entrevista.
O processo seletivo será realizado por uma comissão ou banca examinadora designada
pela instituição, em conformidade com o que preceitua o regimento interno.
A admissão de profissionais para o quadro de tutores far-se-á inicialmente, através de
seleção interna, e somente depois de esgotada as possibilidades será realizada seleção
externa mediante processo seletivo de caráter classificatório.
A contratação do tutor será efetivada pela mantenedora, por nomeação da Diretoria e dar-
se-á sob o regime da CLT, obedecendo às seguintes fases:
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
71
I - Proposição e comprovação da necessidade da contratação do tutor pelo Coordenador de
Curso;
II - Expedição de edital de processo seletivo pela Diretoria;
III - Avaliação, pela Diretoria Acadêmica da competência técnica e didática do tutor a ser
contratado.
A admissão do tutor somente se efetivará se forem atendidos os seguintes requisitos:
I. Existência de vaga aprovada pela Coordenação de EAD;
II. Qualificação específica em educação a distância ou experiência mínima de 1 (um) ano
em EAD;
III. Apresentação de currículo com cópia dos documentos que comprovem o seu
conteúdo;
IV. Apresentação de todos os documentos exigidos pelo setor de Recursos Humanos da
instituição;
V. Cumprimento dos demais requisitos exigidos pelo Edital do processo seletivo, pelo
PCC e pelo Regimento Interno da Instituição.
O ingresso do tutor no Quadro da Instituição ocorrerá após o cumprimento de 90
(noventa) dias efetivos de serviço em regime de experiência.
6 CORPO TECNICO-ADMINISTRATIVO
6.1 POLÍTICA PARA FORMAÇÃO E QUALIFICAÇÃO PERMANENTES DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
A política para formação e qualificação permanentes contempla três segmentos:
I. Dimensionamento das necessidades institucionais, com definição de modelos de
alocação de vagas, que contemplem a diversidade da Instituição;
II. Programa de capacitação e aperfeiçoamento;
III. Programa de avaliação de desempenho.
O DIMENSIONAMENTO DAS NECESSIDADES INSTITUCIONAIS é determinado pela/s:
I. Demandas instituídas pela implantação de cada curso autorizado;
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
72
II. Políticas de extensão e pesquisa a serem implantadas;
III. Gestão e administração dos cursos;
IV. Políticas de inclusão social;
V. Atividades de direção, assessoramento, chefia, coordenação e assistência.
VI. Adequação do quadro de pessoal às demandas institucionais.
O PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO será implementado, em
consonância com as diretrizes nacionais, nas seguintes linhas de desenvolvimento:
I. O papel do técnico-administrativo na instituição – ações que visam o desenvolvimento
do pensamento crítico acerca do seu papel na Instituição, seu papel enquanto
profissional e de sua cidadania, bem como a sua integração na Instituição;
II. A Atuação na Modalidade EaD - oferta de ações para qualificação para atuação na
gestão da modalidade de educação a distância;
III. Geral - capacitação visando a conscientização sobre seu papel social e sobre a
importância dos aspectos profissionais vinculados à formulação, ao planejamento, à
execução e ao controle das metas institucionais;
IV. Educação Continuada - visa ao desenvolvimento integral do técnico-administrativo,
com incentivo para prosseguir os estudos;
V. Gestão - ações voltadas para a preparação do técnico-administrativo para atividades
de gestão, que deverão se constituir em pré-requisitos para o exercício de funções
de chefia, coordenação, assessoramento e direção;
VI. Interambientes –ações de capacitação visando tornar viáveis atividades relacionadas e
desenvolvidas em mais de um ambiente e/ou órgão;
VII. Específicas - ações de capacitação para o desempenho de atividades vinculadas ao
exercício profissional conforme a modalidade de ensino (presencial, educação a
distância).
Dessa forma, podem-se considerar como sendo ações de capacitação:
I. Participação em Eventos Científicos - seminários; simpósios; jornadas; semanas
científicas; congressos; encontros, palestras, workshops;
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
73
II. Participação em Cursos de Qualificação, especialmente na modalidade Educação à
Distância;
III. Integração a grupos de estudos e de trabalho;
IV. Participação em projetos institucionais e acadêmicos;
V. Participação em atividades teórico práticas – oficinas, treinamento em serviço;
VI. Produção científica;
VII. Qualquer atividade que proporcione novos conhecimentos;
O programa de capacitação tem por objetivo promover um crescente aumento de qualidade
nas atividades técnicas e administrativas exercidas pelos funcionários, a qual só poderá ser
alcançada através de cursos de treinamento e atualização profissional, visando o
aprofundamento e o aperfeiçoamento dos conhecimentos científicos, tecnológicos e
profissionais. A Instituição oferecerá ao seu corpo técnico-administrativo alguns incentivos,
além daqueles que estão previstos no Plano de Carreira (ascensão por promoção e
progressão):
I bolsas de estudo para cursos de treinamento, especialização ou aperfeiçoamento,
preferencialmente em instituições brasileiras;
II concessão de bolsas de estudo nos cursos oferecidos pela faculdade;
III concessão de auxílio para os funcionários participarem de congressos, seminários e
eventos similares, de acordo com sua área de atuação ou em área afim;
IV licença especial, sem perda do vencimento (integral ou parcial), para participar de
programas especialização, de treinamento ou aperfeiçoamento.
Os funcionários técnico-administrativos do FACOMP poderão se inscrever no programa, de
acordo com os seguintes critérios:
I. nos cursos de graduação, terão prioridade os funcionários que ainda não possuam
curso superior;
II. nos cursos de especialização, terão prioridade os funcionários que ainda não
possuam o título de especialista;
III. nos cursos de treinamento, atualização ou aperfeiçoamento, os que estejam em
exercício;
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
74
IV. quando for o caso, se levará em conta o tempo de antiguidade do funcionário na
instituição.
O PROGRAMA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO é um instrumento gerencial que permite
ao administrador mensurar os resultados obtidos pelo técnico-administrativo ou pela
equipe de trabalho, mediante critérios objetivos decorrentes das metas institucionais,
previamente pactuadas com a equipe de trabalho.
A avaliação é realizada pela Comissão Própria de Avaliação –CPA considerando o padrão de
qualidade de atendimento à comunidade acadêmica definido pela instituição, com a
finalidade de subsidiar a política de desenvolvimento institucional e a do técnico-
administrativo.
6.2 REGIME DE TRABALHO
O regime jurídico dos empregados técnico-administrativos da FACOMP é o estabelecido na
Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.
Além da CLT, o regime de trabalho deve respeitar as devidas Convenções Coletivas de
Trabalho.
A carga horária semanal dos empregados técnico-administrativos está diretamente
relacionada com o seu regime de trabalho, podendo se enquadrarem como:
1. Tempo Parcial – com carga horária mínima de 12 horas e máxima de 39 horas;
2. Tempo Integral – com carga horária de 40 a 44 horas semanais.
Em se tratando do coordenador de EAD é obrigatório o regime de tempo integral com, pelo
menos, quarenta (40) horas semanais, plenamente dedicadas à coordenação.
6.3 CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO
O ingresso no quadro Técnico-Administrativo é condicionado à existência de vagas e,
quando esgotada a possibilidade de seleção interna, ocorrerá mediante processo seletivo
externo, de caráter classificatório, do qual deverão constar:
I - provas de conhecimento específico para o exercício do cargo;
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
75
II - prova de títulos;
III - prática técnica específica, quando o cargo exigir.
O processo seletivo será aberto por solicitação do diretor administrativo e anunciado por
Edital, com antecedência mínimo de trinta dias, discriminando a data, hora e local do
processo, o cargo a ser preenchido, as exigências do cargo quanto à titulação específica, o
número de vagas, o tempo de validade do concurso, o regime e horas de trabalho, os
resultados mínimos que devem ser alcançados pelo candidato, a remuneração e o nível de
enquadramento no plano de cargos e salários, bem como os documentos necessários e as
exigências do cargo em relação ao ocupante.
O processo seletivo será realizado por uma comissão designada pela diretoria
administrativa a qual será responsável pela elaboração e aplicação das provas, pela
avaliação dos resultados e pelo encaminhamento para a Administração, para publicação
por Edital, até 10 (dez) dias após a sua realização.
Após aprovação no processo seletivo o candidato é admitido por ato do Diretor.
A admissão é feita mediante contrato por período experimental de até 90 dias (noventa)
dias (período de experiência). Neste período de experiência os empregados admitidos
receberão o piso salarial, sem enquadramento no plano de carreira. O início das atividades
do empregado depende do exame médio prévio, da documentação e do atendimento das
exigências legais junto à diretoria competente.
Em caráter especial, o Diretor pode contratar profissionais, não integrantes do Corpo
Técnico Administrativo da Instituição, por prazo determinado para a execução de tarefas
específicas.
Em se tratando de Educação a Distância, são critérios para contratação além dos citados
acima:
I. Coordenador de EAD - a titulação mínima de Mestre, com experiência de magistério
superior de, no mínimo, quatro (4) anos, sendo pelo menos três (3) anos em
educação a distância.
II. Gestão de EAD – Técnicos Administrativos em Geral - qualificação ou experiência
profissional de, pelo menos, um (1) ano, comprovadas através de certificados de
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
76
participação em cursos específicos na área e/ou documento que comprova a
experiência.
III. Gestão Tecnológica EAD - qualificação ou experiência profissional de, pelo menos,
um (1) ano na área de infraestrutura tecnológica.
IV. Produção de Material Didático para EAD - qualificação ou experiência profissional
de, pelo menos, um (1) ano
V. Gestão das Bibliotecas dos Pólos de Apoio Presencial. - qualificação ou experiência
profissional de, pelo menos, um (1) ano para atuar na gestão de um sistema de
bibliotecas com diferentes unidades.
7 CORPO DISCENTE
O corpo discente é formado por acadêmicos regularmente matriculados com as seguintes
políticas:
7.1 FORMAS DE ACESSO
As formas de acesso aos cursos oferecidos pela FACOMP se dão por Processo Seletivo ou
Transferência.
7.1.1 Processo Seletivo
7.1.1.1 Vestibular Tradicional ou Agendado
O Processo Seletivo tem por objetivo classificar os candidatos no limite das vagas fixadas
para os cursos e levará em consideração os seguintes critérios:
I. A seleção para provimento de vagas nos cursos de graduação oferecidos pela
FACOMP compreenderá provas de conhecimentos, mediante aplicação de provas
objetivas e de redação;
II. Os candidatos serão selecionados por curso/turno, segundo o seu desempenho no
processo seletivo e de acordo com o número de vagas;
III. Poderão inscrever-se no processo seletivo da FACOMP os candidatos que tenham
concluído o ensino médio ou equivalente;
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
77
IV. A seleção dos candidatos será feita com base nas normas vigentes de avaliação, de
classificação e de seleção de candidatos ao processo seletivo da FACOMP;
V. A classificação será feita por ordem decrescente de pontuação;
VI. Para fins de desempate, no preenchimento das últimas vagas do processo seletivo,
serão utilizados os critérios abaixo, na seguinte ordem de desempate:
1. maior número de pontos obtidos na prova de redação;
2. maior número de pontos obtidos na prova de Língua Portuguesa e Literatura;
3. maior número de pontos obtidos nas provas de núcleo específico;
4. mais idoso.
VII. O candidato que necessitar de tratamento especial deverá apresentar junto à
Comissão do Processo Seletivo, atestado médico, descrevendo suas necessidades,
para que a possa estudar a possibilidade de atendê-lo;
VIII. Na impossibilidade de atendimento, a Comissão do Processo Seletivo comunicará ao
candidato através do endereço por este citado, o indeferimento do pedido;
IX. De acordo com a legislação em vigor, as provas do processo seletivo abrangerão
conhecimentos comuns às diversas matérias do ensino médio;
X. Em caso de existência de vagas remanescentes, ou seja, não preenchidas pelos
candidatos classificados na lista de suplência e 2ª opção de curso, a FACOMP poderá
oferecê-las, mediante publicação de edital em sua sede.
7.1.1.2 ENEM
O candidato classificado no ENEM poderá utilizar sua nota para fins de classificação no
processo seletivo da FACOMP. A nota obtida no ENEM poderá ser aproveitada,
proporcionalmente, desde que comprovada e autorizada pelo candidato no ato da inscrição;
Se a nota da prova de múltipla escolha do ENEM for superior à nota da prova de múltipla
escolha do processo seletivo, prevalecerá a nota do ENEM.
7.1.1.3 Transferências
7.1.1.3.1 Voluntária
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
78
A FACOMP, no limite das vagas existentes e mediante Processo Seletivo, pode aceitar
transferência de acadêmicos provenientes de cursos idênticos, afins ou equivalentes,
autorizados ou reconhecidos, mantidos por estabelecimentos de ensino superior nacionais
ou estrangeiros, feitas as necessárias adaptações curriculares, em cada caso, de acordo com
as disposições legais vigentes, as normas oficiais e o disposto neste PDI.
A FACOMP proporciona ao acadêmico que para ela se transfere, orientação e
aconselhamento, visando esclarecer, convenientemente, sobre as diferenças de currículos e
conteúdos e o quadro de adaptações a que se sujeitará.
Do acadêmico transferido para a FACOMP, exige-se, encaminhada pela instituição de
origem, devidamente autenticados, o histórico escolar do curso até então realizado e o
programa das disciplinas concluídas.
7.1.1.3.2 Por Ofício
O acadêmico que necessite mudar seu domicílio para exercer cargo ou função pública
federal, o servidor público, civil ou militar, e de seus dependentes, legalmente
caracterizados e identificados, aceita-se transferência ex-offício em qualquer época do ano
letivo e independentemente da existência da vaga, desde que requerida em razão de
comprovada remoção ou transferência de ofício, que acarrete mudança de residência para o
município-sede da FACOMP ou localidade próxima desta.
7.1.1.4 PROUNI
É um programa do Ministério da Educação, criado pelo Governo Federal, que oferece bolsas
de estudos em instituições de educação privadas. As bolsas concedidas podem ser parciais
ou integrais. Estão aptos a concorrer às bolsas de estudos do ProUni os acadêmicos que
fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM, no ano anterior ao seu ingresso, e que
obtiveram a nota mínima de 500 pontos no Exame.
7.1.1.5 Obtenção de Novo Título ou Nova Graduação
É um acesso através de vagas remanescentes oferecidas àqueles candidatos que já possuem
uma graduação e está em busca de outra.
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
79
7.2 CATÁLOGO DE CURSOS
A FACOMP encarrega-se de oferecer aos candidatos, catálogo de cursos contendo
informações detalhadas, o qual estará disponível nas Coordenadorias de Cursos e na Divisão
de Controle e Registro Acadêmico da Faculdade.
8 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
A administração da FACULDADE DE COMPUTAÇÃO DE MONTES CLAROS é exercida pelos
seguintes órgãos gerais:
I. Órgãos Colegiados Normativos, Deliberativos e Consultivos:
a. Conselho Superior;
b. Colegiado do Curso;
i. Núcleo Docente Estruturante – NDE;
c. Comissão Própria de Avaliação - CPA
II. Órgãos Executivos:
a. Diretoria:
i. Direção Acadêmica;
ii. Direção Administrativa;
iii. Direção de EAD.
b. Coordenação de Pesquisa e Extensão – COPEX.
c. Coordenação de Curso.
III. Órgãos de Apoio Administrativo
a. Secretaria;
b. Tesouraria;
c. Coordenação de Tecnologia da Informação e Comunicação – COTIC
d. Coordenação de Polo de Apoio Presencial;
e. Coordenação de Tutoria;
f. Coordenação de Produção de Materiais Didáticos e Logística.
IV. Órgãos Suplementares
a. Coordenação de Estágio;
b. Coordenação de TCC;
c. Coordenação Pedagógica.
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
80
O Conselho Superior, o Colegiado de Curso e a CPA são os órgãos colegiados da FACULDADE
DE COMPUTAÇÃO DE MONTES CLAROS, funcionando e deliberando com a presença da
maioria de seus membros, e decidindo por maioria de votos, ressalvados os casos previstos
no Regimento Interno.
O Colegiado do Curso conta com o apoio do Núcleo Docente Estruturante – NDE.
8.1 ÓRGÃOS NORMATIVOS, DELIBERATIVOS E CONSULTIVOS
8.1.1 Conselho Superior
O Conselho Superior, órgão supremo de deliberação nos campos administrativo, didático-
científico, disciplinar e recursal, é constituído:
I. pelo Diretores;
II. pelos Coordenadores de Curso;
III. por um professor eleito pelos seus pares;
IV. por um professor indicado pela Diretoria;
V. por um representante discente.
Compete ao Conselho Superior, no âmbito da FACULDADE DE COMPUTAÇÃO DE MONTES
CLAROS:
I. aprovar modificações na estrutura institucional, em qualquer plano;
II. aprovar este Regimento e as alterações que lhe forem propostas, para
encaminhamento à aprovação da Entidade Mantenedora e do órgão superior
competente do Sistema de Ensino;
III. aprovar o orçamento anual e os planos de aplicação dos recursos vinculados;
IV. aprovar convênios, acordos e contratos, para encaminhamento à decisão final
da Entidade Mantenedora, inclusive no que concerne à avaliação
institucional;
V. aprovar a concessão de títulos honoríficos;
VI. aprovar símbolos e insígnias da Faculdade;
VII. reunir-se solenemente nas cerimônias de colação de grau;
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
81
VIII. tomar conhecimento do relatório semestral das atividades e avaliá-los;
IX. resolver, em grau de recurso, os problemas que lhe sejam apresentados, no
âmbito de sua competência;
X. exercer outras atribuições que lhe estejam previstas neste Regimento;
XI. solucionar, nos limites de sua competência, os casos omissos neste
Regimento e as dúvidas que surgirem da sua aplicação;
XII. aprovar o calendário escolar e fiscalizar o seu cumprimento;
XIII. aprovar os planos dos cursos de aperfeiçoamento, extensão e especialização.
8.1.2 Colegiado de Curso
A coordenação didática e a integração de estudos será efetuada pelo Colegiado de Curso.
O Colegiado de Curso será constituído de:
I. um presidente, sendo este o Coordenador de Curso;
II. um professor indicado pelo Diretor, dentre os membros da FACULDADE DE
COMPUTAÇÃO DE MONTES CLAROS;
III. um professor eleito por seus pares, dentre os membros do Departamento da
FACULDADE DE COMPUTAÇÃO DE MONTES CLAROS;
IV. um representante discente eleito por seus pares, com esta finalidade.
São atribuições do Colegiado de Curso:
I. estabelecer o perfil profissional e a proposta pedagógica do curso;
II. elaborar o seu regimento interno;
III. elaborar, analisar e avaliar o currículo dos Cursos e suas alterações;
IV. analisar, aprovar e avaliar os planos de ensino das disciplinas dos Cursos,
propondo alterações quando necessárias;
V. fixar normas quanto à matricula e à integralização dos Cursos, respeitando o
estabelecido pelo Sistema Federal de Educação;
VI. deliberar sobre os pedidos de prorrogação de prazo para conclusão dos cursos;
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
82
VII. deliberar, em grau de recurso, sobre decisões do Presidente do Colegiado de
Curso;
VIII. exercer as demais atribuições conferidas por lei e neste Regimento.
8.1.2.1 Núcleo Docente Estruturante (NDE)
O NDE é o órgão destinado a elaborar e organizar o ensino nos cursos oferecidos pela
FACOMP e acompanhar sua execução.
O NDE é responsável pela concepção, atualização e implementação dos Projetos
Pedagógicos de Curso.
O Núcleo Docente Estruturante é constituído por 5 (cinco) professores, eleitos por seus
pares, com titulação mínima de Mestre e comprovada experiência profissional e acadêmica,
tendo mandato de 2 (dois) anos.
8.1.3 Comissão Própria de Avaliação - CPA
A CPA é um órgão colegiado cujo objetivo é coordenar e articular o processo interno de
avaliação, bem como sistematizar e disponibilizar os dados da autoavaliação institucional,
segundo regras da Lei 10.861/2004.
A CPA é constituída, por:
I. dois representantes docentes;
II. dois funcionários técnico-administrativos;
III. dois representantes discentes;
IV. um representante de Entidade Civil Organizada.
8.2 ÓRGÃOS EXECUTIVOS
8.2.1 Diretoria
A Diretoria é o órgão executivo-gerencial que coordena, fiscaliza e superintende as
atividades institucionais, formada por:
I. Direção Geral;
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
83
II. Direção Acadêmica, no âmbito dos cursos presenciais;
III. Direção de EAD, no âmbito dos cursos de Educação a Distância.
8.2.1.1 Direção Geral
Compete ao Diretor Geral:
I. Cumprir e fazer cumprir este Regimento e o PDI (Plano de Desenvolvimento
institucional);
II. Convocar e presidir as reuniões do CONSU;
III. Fazer cumprir as decisões do CONSU;
IV. Representar a instituição junto às entidades públicas e privadas;
V. Fazer cumprir as deliberações do CONSU;
VI. Manter contato com a comunidade interna e externa no sentido de divulgar as ações
institucionais e estabelecer parcerias e/ou outras formas de cooperação para
viabilização de projetos de ensino, extensão e pesquisa;
VII. Encaminhar aos órgãos competentes projetos, relatórios técnicos e financeiros,
semestralmente e ou quando forem solicitados;
VIII. Supervisionar a utilização dos recursos financeiros, após aprovação no CONSU,
prestando contas à mantenedora;
IX. Encaminhar as demandas administrativas, financeiras e acadêmicas à mantenedora
para aprovação de gastos;
X. propor à Diretoria Acadêmica, em conjunto com os demais coordenadores,
planejamento estratégico para a execução das ações em curto, médio e longo prazos;
XI. Propor à Mantenedora a admissão e a dispensa de pessoal;
XII. expedir convocação de reuniões do Conselho Superior e a elas presidir, bem como a
todas as comissões de que fizer parte;
XIII. propor, para deliberação do CONSU, a oferta de vagas para os vestibulares de
ingresso nos cursos de graduação e de pós-graduação presenciais e EaD e, em
seguida, encaminhá-las à Diretoria Acadêmica para promulgação do processo
seletivo;
XIV. Propor, as seleções para tutor presencial e a distância e docentes de um modo geral
para o ingresso nos cursos de graduação, pós-graduação e de extensão, bem como
para o provimento de funções na área administrativa e de coordenador de polo;
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
84
XV. Propor abertura de novos cursos, bem como fechamento e remanejamento de
turmas.
XVI. Propor alterações neste Regimento.
8.2.1.2 Direção Acadêmica
A Direção Acadêmica é o órgão executivo-gerencial que coordena, fiscaliza e superintende
as atividades desenvolvidas no âmbito da Educação Presencial.
Compete ao Diretor Acadêmico:
I. Superintender todo o serviço da instituição, no campo pedagógico,
gerenciando as suas atividades;
II. Representar a faculdade junto as pessoas e instituições públicas e privadas;
III. Relacionar-se com a Entidade Mantenedora, prestando as informações
solicitadas e cumprindo, no que couber, as suas determinações;
IV. Cumprir e fazer cumprir as deliberações dos órgãos colegiados e as
disposições regimentais e as do Contrato Social da mantenedora que se
apliquem à faculdade;
V. Planejar e coordenar a elaboração da proposta orçamentária para o semestre
letivo e o plano de aplicação dos recursos previstos, para encaminhamento à
aprovação do CONSU;
VI. Zelar pela manutenção da ordem e disciplina no âmbito da instituição,
respondendo por abuso ou omissão e aplicando penas, quando necessário, na
forma deste Regimento;
VII. Designar a Comissão Própria de Avaliação - CPA, dentre professores
qualificados para o assunto, podendo terceirizar o procedimento, se aprovado
pela Entidade Mantenedora;
VIII. Fiscalizar a observância do calendário letivo e a execução dos horários e
programas;
IX. Conferir grau e assinar os diplomas correspondentes;
X. Expedir e assinar os certificados relativos à conclusão de cursos especiais ou
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
85
disciplinas;
XI. Responder consultas que lhe sejam feitas pelos Colegiados de Cursos e
diligenciar para que tenham rápido andamento os processos nesses órgãos e
nos demais setores institucionais;
XII. Propor à Diretoria Geral a admissão e a dispensa de pessoal;
XIII. Designar o Secretário Geral, o Bibliotecário e outros dirigentes e
Coordenadores da instituição com anuência da diretoria geral;
XIV. Distribuir e remover internamente empregados, de acordo com as
necessidades do serviço;
XV. Autorizar férias e licenças regulamentares;
XVI. Encaminhar ao Colegiado de Curso a indicação de professores;
XVII. Propor alterações neste Regimento.
8.2.1.3 Direção de Educação a Distância
A Diretoria de Educação à Distância é o órgão executivo-gerencial que coordena, fiscaliza e
superintende as atividades desenvolvidas pelo Núcleo de Educação à Distância – NEAD.
Compete ao Diretor de Educação à Distância:
I. Superintender todo o serviço do NEAD;
II. Representar o NEAD junto as pessoas e instituições públicas e privadas;
III. Relacionar-se com a Entidade Mantenedora, prestando as informações
solicitadas e cumprindo, no que couber, as suas determinações;
IV. Cumprir e fazer cumprir as deliberações dos órgãos colegiados e as
disposições regimentais e as do Contrato Social da mantenedora que se
apliquem à faculdade;
V. Planejar e coordenar a elaboração da proposta orçamentária do NEAD para o
semestre letivo e o plano de aplicação dos recursos previstos, para
encaminhamento à aprovação do CONSU;
VI. Zelar pela manutenção da ordem e disciplina no âmbito do NEAD,
respondendo por abuso ou omissão e aplicando penas, quando necessário, na
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
86
forma deste Regimento;
VII. Fiscalizar a observância do calendário letivo e a execução dos horários e
programas;
VIII. Responder consultas que lhe sejam feitas pelos Colegiados de Cursos e
diligenciar para que tenham rápido andamento os processos nesses órgãos e
nos demais setores institucionais;
IX. Propor à Diretoria Acadêmica a admissão e a dispensa de pessoal;
X. Designar coordenadores que integram o NEAD, bem como técnicos, com
anuência da diretoria acadêmica;
XI. Distribuir e remover internamente empregados, de acordo com as
necessidades do serviço;
XII. Autorizar férias e licenças regulamentares dos professores, tutores e técnicos
administrativos que trabalham vinculados ao NEAD;
XIII. Encaminhar ao Colegiado de Curso a indicação de professores para a função
de coordenador de disciplina ou tutor;
XIV. Participar de órgãos colegiados.
8.2.2 Coordenadoria de Pós-Graduação Pesquisa e Extensão - COPPEX
A Coordenadoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão (COOPEX) é o órgão responsável
pela organização, criação, manutenção e supervisão das atividades de pesquisa, pós-
graduação e extensão do Curso.
8.2.3 Da Coordenação de Curso
A coordenação de curso será exercida por um docente, de tempo parcial ou integral,
nomeado pelo Diretor Geral, após deliberação do Conselho Superior.
São atribuições do coordenador de curso:
I. Presidir o NDE;
II. Presidir o colegiado do curso;
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
87
III. Coordenar, organizar, administrar, executar e atualizar o projeto político
pedagógico do curso, juntamente com o Núcleo Docente Estruturante – NDE, bem
como seu cumprimento;
IV. Manter a ordem e disciplina nos serviços sob sua responsabilidade;
V. Organizar reuniões mensais com os docentes do curso e tutores;
VI. Participar das reuniões semanais com a Diretoria Acadêmica ou Diretoria de
EAD;
VII. Representar a direção quando solicitada;
VIII. Responsabilizar-se pelo controle das atividades acadêmicas (frequência dos
professores e acadêmicos, lançamentos de notas pelos professores, sistema de
avaliação e dependências, dentre outros);
IX. Analisar os Planos de Ensino das disciplinas ofertadas, postados no sistema de
controle acadêmico, para liberação de acesso do professor;
X. Fiscalizar o cumprimento, por parte dos professores, do Plano de Atividades,
assim como, dos Planos de Ensino das respectivas disciplinas.
XI. Conhecer o Projeto Político-Pedagógico do curso e cuidar para que sejam
concretizadas suas propostas;
XII. Realizar seleção de professor, esclarecendo junto a esses profissionais as
atribuições de cada categoria;
XIII. Realizar seleção de tutores e coordenadores de tutoria, quando se tratar de cursos
a distância;
XIV. Promover a implantação do Plano de Capacitação e Formação Continuada para
docentes e tutores;
XV. Participar dos cursos de formação e reuniões pedagógicas;
XVI. Elaborar o cronograma de atividades do curso;
XVII. Promover a abertura dos cursos nos polos, juntamente com o coordenador de
tutoria, quando se tratar de cursos a distância;
XVIII. Organizar e coordenar reuniões sistemáticas com a equipe de professores;
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
88
XIX. Organizar e coordenar reuniões sistemáticas com equipe de tutores, quando se
tratar de cursos a distância;
XX. Planejar atividades pertinentes ao curso;
XXI. Elaborar mensalmente relatórios de acompanhamento e avaliação,
encaminhando-os à Diretoria Acadêmica ou de EAD, quando se tratar de cursos a
distância;
XXII. Desenvolver, junto com a equipe de trabalho projetos de extensão, pesquisa e
eventos acadêmicos.
XXIII. Selecionar e preparar todo o conteúdo curricular articulado a procedimentos e
atividades pedagógicas;
XXIV. Identificar os objetivos referentes a competências cognitivas, habilidades e atitudes;
XXV. Coordenar a elaboração do material didático para cursos e programas a distância,
junto com a equipe multidisciplinar;
XXVI. Apreciar, de forma avaliativa, o material didático, antes e depois de ser impresso,
videogravado, audiogravado, indicando correções e aperfeiçoamentos, no caso da
modalidade a distância;
XXVII. Motivar, orientar, acompanhar e avaliar os acadêmicos;
XXVIII. autoavaliar-se continuamente como profissional participante do coletivo de um
projeto de ensino superior a distância.
8.3 ÓRGÃOS DE APOIO ADMINISTRATIVO
São órgãos de apoio administrativo, a Divisão de Controle e Registro Acadêmico e a
Tesouraria.
8.3.1 Divisão de Controle e Registro Acadêmico
A Divisão de Controle e Registro Acadêmico (DCRA) é o órgão central de registro e controle
das atividades acadêmicas e obedece a regulamento próprio, aprovado pela Entidade
Mantenedora.
Compete ao Coordenador da DCRA:
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
89
I. organizar, coordenar e administrar os serviços da DCRA, fazendo cumprir os
horários e as tarefas que lhe são afeitas;
II. propor à Mantenedora o Regulamento dos Serviços da DCRA e as alterações que
nele se fizerem necessárias;
III. expedir certidões, atestados e declarações;
IV. comparecer às reuniões do Conselho Superior para prestar as informações que
lhe forem solicitadas;
V. manter a ordem e a disciplina nos serviços sob sua responsabilidade;
VI. abrir e encerrar os termos de colação de grau e outros;
VII. redigir, assinar e mandar afixar ou publicar editais e avisos, depois de visados
pelo Diretor da FACULDADE DE COMPUTAÇÃO DE MONTES CLAROS;
VIII. assinar com o Diretor da FACULDADE DE COMPUTAÇÃO DE MONTES CLAROS:
a. os diplomas e certificados conferidos pela FACULDADE DE
COMPUTAÇÃO DE MONTES CLAROS, providenciando-lhes o registro
oficial;
b. os termos de colação de grau e outros;
IX. cumprir e fazer cumprir as ordens e instruções emanadas da Diretoria da
FACULDADE DE COMPUTAÇÃO DE MONTES CLAROS no âmbito de sua
competência;
X. zelar pelo rápido andamento de papéis e processos em curso, procurando
dinamizar, na Faculdade, o processo decisório;
XI. reunir os dados e documentos necessários à elaboração do relatório semestral
do Diretor da FACULDADE DE COMPUTAÇÃO DE MONTES CLAROS;
XII. ter sob sua guarda os livros, documentos, materiais e equipamentos da DCRA;
XIII. manter em dia os assentamentos dos acadêmicos.
8.3.2 Tesouraria
Os encargos de Tesouraria e Contadoria são exercidos por intermédio da Entidade
Mantenedora, a quem compete a arrecadação dos rendimentos financeiros das atividades
desenvolvidas e a cobertura das despesas realizadas, de acordo com o orçamento.
8.3.3 Coordenação de Tecnologia da Informação e Comunicação – COTIC
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
90
A Coordenadoria de Tecnologia da Informação e Comunicação é responsável pela
supervisão das atividades da informática no âmbito administrativo e organizacional da
FACULDADE DE COMPUTAÇÃO DE MONTES CLAROS, na forma do Regulamento específico.
8.3.4 Coordenação de Polo de Apoio Presencial e Logística
A Coordenação de Polo de Apoio Presencial e Logística será exercida por um profissional, de
tempo parcial ou integral, nomeado pela Diretoria de EAD, após consulta ao Diretor Geral.
Compete ao Coordenador de Polo de Apoio Presencial e Logística:
I. Acompanhar e avaliar a estrutura de atendimento dos polos nos diversos aspectos:
infraestrutura, recursos humanos, equipamentos e mobiliário, internet, cursos
ofertados, número de acadêmicos e demais aspectos;
II. Promover encontros, seminários, conferências e atividades com os agentes que
atuam nos polos;
III. Fazer o levantamento da necessidade e da demanda de oferta de cursos nos níveis
de graduação, extensão e pós-graduação nos polos;
IV. Fortalecer o desenvolvimento das ações socioculturais e educativas de iniciativa dos
polos;
V. Auxiliar as demais Coordenações da EaD no que concerne às informações e ações
relativas aos polos;
VI. Proceder ao levantamento das necessidades de materiais de consumo e materiais
didáticos dos cursos ofertados nos polos;
VII. Controlar a distribuição de recursos materiais de consumo dos cursos ofertados nos
polos;
VIII. Orientar os coordenadores de polo sobre os procedimentos com relação ao
funcionamento dos polos;
IX. Proceder a visitas in loco aos polos, objetivando fortalecer suas ações, e apresentar
relatório à Direção Geral;
X. Viabilizar a interação entre o mantenedor e os Polos, propondo todas as
ações necessárias para o fortalecimento das ações dos polos;
XI. Providenciar a criação do sistema de banco de dados dos polos e sua atualização
periódica;
XII. Receber, conferir e distribuir os materiais didáticos para as coordenações de curso;
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
91
XIII. Elaborar relatório semestral e encaminhar para direção geral informando sobre as
atividades desenvolvidas no polo pelos docentes, discentes, coordenadores e
técnicos-administrativos.
8.3.5 Coordenação de Tutoria
A Coordenação de Tutoria será exercida por um docente, de tempo parcial ou integral,
nomeado pelo diretor geral com anuência do Diretor de EAD.
Compete ao Coordenador de Tutoria:
I. Planejar e conduzir curso de formação de tutores e de reuniões pedagógicas;
II. Acompanhar e supervisionar o trabalho dos tutores (a distância e presenciais),
dando-lhes a assistência necessária;
III. Participar dos encontros nos polos;
IV. Elaborar relatórios de acompanhamento e avaliação e encaminhá-los, em
conjunto com a coordenação do curso, à Coordenação Pedagógica;
V. Manter contato com a Coordenação de Polo, a fim de estar ciente de toda a
dinâmica desenvolvida nos polos, contribuindo para a solução de possíveis
problemas que dificultem o bom andamento do curso;
VI. Participar de seletivos de tutores;
VII. Intermediar as relações entre os professores formadores e tutores.
8.3.6 Coordenação de Produção e Controle de Materiais Didáticos e Logística
A Coordenação de Produção e Controle de Materiais Didáticos será exercida por um
profissional, de tempo parcial ou integral, nomeado pelo diretor geral e indicado pelo
diretor de EAD.
Compete ao Coordenador de Produção e/ou Controle de Materiais Didáticos:
I. Realizar a gestão do uso e da qualidade do material didático utilizado pelos
cursos da instituição;
II. Orientar e acompanhar processo de elaboração de materiais didáticos e
execução de serviços relativos aos objetos de aprendizagem em EaD;
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
92
III. Definir, junto com o técnico de TV, procedimentos de gravação e de reprodução
de vídeoaulas, CD/DVD, videoconferências, bem como a criação de objetos e
ferramentas de aprendizagem audiovisuais, entre outros;
IV. Acompanhar o planejamento, a gravação e edição das videoaulas, bem como a
elaboração de outras ferramentas e de materiais de aprendizagem;
V. articular, junto às demais IES que ofertam cursos em educação a distância, a
seleção de materiais didáticos já produzidos ou a produção conjunta de
materiais específicos;
VI. Organizar o acervo de materiais dos cursos: impressos, videoaulas,
videoconferências gravadas, filmes e textos complementares propostos e
utilizados pelos professores, entre outros;
VII. Avaliar a qualidade da produção do material didático e o ambiente de
aprendizagem;
VIII. Elaborar e encaminhar relatórios solicitados pela Direção Geral;
IX. Distribuir o material didático aos polos de apoio presencial;
X. Elaborar roteiro de produção de materiais didáticos impressos, mantendo-o
atualizado e em conformidade com as diretrizes dos Referenciais de Qualidade
para a Educação Superior a Distância, estabelecidos pelo MEC;
XI. Solicitar aquisição/reprodução de materiais didáticos;
XII. Providenciar o licenciamento dos materiais didáticos da EaD, bem como a
disponibilização junto à CAPES;
XIII. Avaliar o nível de qualidade dos livros didáticos e serviços técnico-pedagógicos
e, conforme deliberação da instituição, providenciar o respectivo ISBN;
XIV. Atestar o recebimento dos materiais didáticos da EaD;
XV. Providenciar a diagramação dos livros didáticos, de fôlderes e de outros
materiais didáticos da EaD;
XVI. Planejar, juntamente com as coordenações, a aquisição e a reprodução de
materiais didáticos e as estratégias de seu uso;
XVII. Providenciar a revisão textual dos materiais didáticos impressos, incluindo a
verificação das normas da ABNT e dos critérios referenciais de qualidade da
Educação Superior a Distância, estabelecidos pelo MEC;
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
93
XVIII. Verificar a adequação do livro didático à ementa das disciplinas, observando-se
a integração entre as unidades de aprendizagem e os princípios que orientam
os cursos de EaD.
8.4 ÓRGÃOS SUPLEMENTARES
São órgãos suplementares da FACULDADE DE COMPUTAÇÃO DE MONTES CLAROS: a
Biblioteca, a Coordenadoria de Estágios, a Coordenadoria de TCC, a Coordenadoria de
Empresa Junior e a Coordenadoria Pedagógica.
8.4.1 Biblioteca
A Biblioteca, destinada a professores, acadêmicos, funcionários e à comunidade, é
organizada de modo a atender aos objetivos do estabelecimento e obedece a regulamento
próprio, aprovado pela Mantenedora.
A Biblioteca funcionará durante os períodos de trabalho escolar e no decorrer das férias,
nos horários estabelecidos em seu regulamento.
8.4.2 Coordenadoria de Estágios
A Coordenadoria de Estágios é responsável pelos programas de estágio supervisionado
(curricular) e de estágio extracurricular (atividades complementares).
Inclui-se na competência da Coordenadoria, a administração do Núcleo de Prática
Educacional, que é encarregado de supervisionar as atividades de Prática e Estágio
Supervisionado dos acadêmicos do Curso de Graduação.
O Coordenador de Estágios é designado pelo Diretor Acadêmico no âmbito dos cursos
presenciais e Diretor de EAD no âmbito dos cursos a distância, dentre os professores em
exercício.
A Coordenadoria de Estágios obedece a Regulamento próprio.
8.4.3 Coordenadoria de TCC
A Coordenadoria de TCC é responsável pela supervisão das atividades referentes ao
Trabalho de Conclusão do Curso (TCC).
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
94
A Coordenadoria de TCC é designada pelo Diretor Acadêmico no âmbito da Educação
Presencial e pelo Diretor de EAD no âmbito da Educação a distância, dentre os professores
do Curso.
A Coordenadoria de TCC obedece a Regulamento próprio.
8.4.4 Coordenadoria Pedagógica
A Coordenação Pedagógica tem por finalidade o desenvolvimento das atividades de ensino,
pesquisa e extensão, na área Educacional.
Compete a Coordenação Pedagógica:
I. Assessorar o diretor em questões relacionadas a:
a. Superintendência dos serviços no campo pedagógico:
i. Participar de todas as reuniões dos órgãos colegiados,
especialmente do colegiado de curso;
ii. Garantir a frequência do corpo docente na ministração de aulas
considerando pontualidade e assiduidade;
iii. Controlar a frequência do corpo docente através de supervisão
direta do registro através do ponto;
iv. Supervisionar o cumprimento do calendário acadêmico,
incluindo o cronograma de eventos;
v. Supervisionar de forma direta a execução das atividades
docentes e de coordenação de curso;
vi. Cumprir e fazer cumprir as deliberações dos órgãos colegiados
e as disposições regimentais e as do Contrato Social da
mantenedora;
vii. Zelar pela manutenção da ordem e disciplina no âmbito da
instituição, respondendo por abuso ou omissão e aplicando
penas, quando necessário, na forma regimental;
viii. Responder consultas que lhe sejam feitas pelos órgãos
colegiados;
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
95
ix. Supervisionar o Centro Pedagógico.
b. Representação da instituição
i. Participação da cerimônia de colação de grau;
ii. Participação de reuniões em que for designada pela diretoria
acadêmica;
iii. Participação em eventos científico-culturais;
c. Gestão acadêmica
i. Encaminhar ao Colegiado de Curso a indicação de professores
titulares;
ii. Supervisionar de forma direta o registro das atividades
realizadas pelos docentes no sistema acadêmico, especialmente
em relação ao plano de ensino e cronograma de atividades;
iii. Atendimento aos coordenadores de curso naquilo que lhe
couber;
iv. Atendimento ao corpo discente naquilo que lhe couber;
v. Planejar e coordenar a elaboração da proposta orçamentária
de cada curso, para o semestre letivo, e o plano de aplicação
dos recursos previstos, para encaminhamento à diretoria
acadêmica;
vi. Propor à diretoria acadêmica a admissão e a dispensa de
pessoal sob sua supervisão direta;
vii. Garantir condições para realização de atividades propostas
pelos cursos;
viii. Garantir a realização de eventos acadêmicos e científicos que
contribuam para o cumprimento da missão institucional.
ix. Dirimir dúvidas quanto ao caráter legal de determinada
disciplina, ou atividades de pesquisa e extensão.
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
96
Os Coordenadores Pedagógicos serão indicados, pela Diretoria Geral.
8.5 NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD
O Núcleo de Educação a Distância (NEAD) é uma unidade de ensino vinculada diretamente à
Diretoria, sendo competente para implementar políticas e diretrizes da Educação a
Distância (EaD) no âmbito institucional.
Constituem o NEAD:
I. Diretoria da Educação à Distância;
II. Coordenação de Curso;
III. Coordenação de Polo de Apoio Presencial e Logística;
IV. Coordenação de Tutoria;
V. Coordenação de Produção e/ou Controle de Materiais Didáticos;
VI. Coordenação de Tecnologias da Informação e Comunicação – COTIC.
8.6 ORGANOGRAMA INSTITUCIONAL E ACADÊMICO
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
97
9 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES
As políticas de atendimento aos discentes da FACOMP são implantadas no âmbito dos
cursos presenciais dos cursos de Educação à Distância e estão pautadas nos princípios de
apoio pedagógico e financeiro, estímulos ao acesso e à permanência, organização
estudantil e acompanhamento dos egressos.
As políticas de atendimento aos discentes são desenvolvidas pelos:
I. Coordenações de Curso, Pedagógica e de EAD;
II. Centro de Atendimento ao Acadêmico – CAA;
III. Núcleo de Educação a Distância – NEAD;
IV. Núcleo de Estágio e Empregabilidade - NESE,
V. Núcleo de Apoio Social e Psicopedagógico –NAPSI.
9.1 PROGRAMAS DE APOIO PEDAGÓGICO E FINANCEIRO
9.1.1 Apoio Pedagógico
O apoio pedagógico é realizado pelas coordenações de curso e pedagógica, pela diretoria
acadêmica e pelas tutorias e diretoria de EAD, no caso de Educação à Distância.
9.1.2 Apoio Financeiro
A FACOMP em respeito as condições socioeconômicas regional ela disponibiliza aos
acadêmicos os seguintes programas:
I. PROUNI - Adesão ao programa governamental de universalização da Educação
Superior direcionado aos estudantes carentes;
II. FIES – Adesão ao Programa de Financiamento Estudantil do Governo Federal, para
aqueles que necessitarem;
III. Financiamento Próprio – A FACOMP tem o programa com financiamento de até 70%
do valor da mensalidade a ser pago após a conclusão do curso pelo acadêmico. É
oferecido para aqueles acadêmicos que não foram beneficiados pelo FIES e PROUNI
e gostariam de fazer num curso superior.
IV. Bolsas de Estudo nas modalidades:
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
98
a. Sindical – para professores ou seus dependentes de 10% a 40%, de acordo
com disponibilidade emitida pelo Sindicato dos Professores; para técnicos-
administrativos ou seus dependentes de 10% a 50%, de acordo com
disponibilidade emitida pelo Sindicato dos Técnicos-Administrativos;
b. Família – para parentes de 1º grau de acadêmicos de 20%. Cada parente tem
direito ao desconto.
c. Administrativa – para funcionários de 10 a 70% de acordo com faixa salarial:
i. 1 salário – 70%
ii. Acima de 1 salários a 2 salários – 60%
iii. Acima de 3 salários a 4 salários – 50%
iv. Acima de 4 salários a 5 salários – 40%
v. Acima de 5 salários a 6 salários – 30%
vi. Acima de 6 salários a 7 salários – 20%
vii. Acima de 7 salários – 10%
V. Desconto de Adimplência - Há um desconto de 10% para os acadêmicos que
pagarem no dia estipulado.
Além dos programas acima a FACOMP oferece bolsas para egressos que queiram continuar
o estudo através do programa de formação continuada - pós-graduação (isenção da
primeira parcela e 30% de desconto do valor da mensalidade) ou uma segunda graduação
(30% de desconto no valor da mensalidade).
9.2 ESTÍMULOS À PERMANÊNCIA
Os estímulos ao acesso e permanência são desenvolvidos através de:
9.2.1 Programas de Nivelamento
A FACOMP em decorrência das dificuldades específicas em determinadas áreas de formação
básica e até mesmo instrumental da região, mantém mecanismos de nivelamento nas
seguintes áreas:
I. Informática para todos os acadêmicos ingressantes para utilização da plataforma
Pincel e outros recursos tecnológicos essenciais utilizados no processo de ensino e
aprendizagem;
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
99
II. Língua Inglesa; oferecida como uma disciplina extracurricular;
III. Língua Portuguesa, oferecida como uma disciplina extracurricular;
IV. Fundamentos da Matemática, oferecida como uma disciplina extracurricular;
V. Módulo Introdutório Curricular de Educação à Distância, para todos os cursos e seus
ingressantes dos cursos da modalidade EAD.
9.2.2 Programa de Apoio Psicopedagógico
O programa contribui para o desenvolvimento acadêmico e o processo de adaptação do
acadêmico, numa concepção de intervenção que integra os aspectos emocionais e
pedagógicos e desenvolve e articula ações pedagógicas que viabilizem a qualidade no
desempenho do processo de ensino-aprendizagem.
Realizado por um psicólogo, que também é docente da IES em parceria com as
coordenações de curso, pedagógica e de EAD o atendimento se estende aos familiares,
quando necessário. As atividades de apoio psicopedagógico pode se desenvolver no Núcleo
de Apoio Psicopedagógico _ NAPP, em sistema de processo cooperativo entre os
participantes do processo ensino e aprendizagem ou em outro espaço determinado pelo
professor atendente.
9.2.2.1 Programa de Monitoria
É um recurso pedagógico utilizado pelos cursos para melhoria da aprendizagem daqueles
acadêmicos que apresentam dificuldade no acompanhamento dos conteúdos, seja na
modalidade presencial ou a distância.
A monitoria é exercida por acadêmicos selecionados na própria faculdade e estes recebem
bolsa de estudos pela monitoria.
9.3 ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL
A FACOMP disponibiliza espaços para a convivência acadêmica, como:
I. Quadra Poliesportiva;
II. Refeitório amplo com cantina;
III. Auditório;
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
100
IV. Área Livre.
9.4 ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS
Visando uma constante avaliação dos objetivos da Faculdade, e até mesmo a condição de
propiciar aos ex-alunos uma possibilidade de continuidade na sua qualificação profissional,
a Faculdade mantém uma política de acompanhamento de egressos, que envolve as
seguintes atividades:
I. cadastro de egressos, com informações pessoais e profissionais;
II. pesquisa de satisfação dos egressos;
III. pesquisa de satisfação dos empregadores;
IV. formação continuada por meio de cursos de pós-graduação e cursos de extensão;
V. incentivo à participação dos eventos promovidos pela Faculdade;
VI. encontro anual dos alunos egressos da Faculdade.
10 INFRA-ESTRUTURA
10.1 INFRAESTRUTURA FÍSICA
Tabela 8 – Infraestrutura
Código Identificação Infra Estrutura
425977 Auditório Auditório / Centro de Convenções / Anfiteatro
425982 Biblioteca Central Biblioteca
426075 Centro de Atendimento Acadêmico Espaço Para Atividade Administrativa
426077 Centro de Pós Graduação Espaço do Docente e Tutor
426088 Coordenação de Polos Espaço Para Coordenação
426074 Coordenadoria de Estágio Espaço Para Coordenação
426082 Coordenadoria de Informática Espaço Para Coordenação
426076 Coordenadoria de Pesquisa E Extensão
Espaço Para Coordenação
426090 Coordenadoria de Tecnologia da Informação e da Comunicação
Espaço Para Coordenação
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
101
Código Identificação Infra Estrutura
425992 Copa Espaço do Funcionário
425978 Diretoria Espaço Para Atividade Administrativa
426087 Diretoria Ead Espaço Para Atividade Administrativa
426081 Divisão de Controle e Registro Acadêmico
Espaço Para Atividade Administrativa
426078 Empresa Júnior Outras Instalações
426083 Estacionamento Outras Instalações
434185 Gabinetes Para Docente Tempo Integral
Espaço do Docente e Tutor
433815 Jardim/Pomar Área de Lazer / Espaço Livre
425983 Laboratório De Informática I
Espaço Para Aula Prática (Laboratório, Consultório, Oficina, Núcleo de Prática, Hospital)
425984 Laboratório De Informática II Laboratório de Informática
425985 Laboratório De Informática III
Espaço Para Aula Prática (Laboratório, Consultório, Oficina, Núcleo de Prática, Hospital)
433750 Lanchonete Cantina / Cozinha / Lanchonete
426079 Mecanografia Outras Instalações
426084 Núcleo de Apoio Psicopedagógico Outras Instalações
426089 Núcleo de Distribuição de Materiais e Logística
Espaço Para Atividade Administrativa
433746 Quadra Poliesportiva Espaço de Educação Esportiva
426071 Sala de Coordenação 1 Espaço Para Coordenação
426072 Sala de Coordenação 2 Espaço Para Coordenação
426073 Sala de Coordenação 3 Espaço Para Coordenação
425986 Sala de Estudo em Grupo Sala de Estudos (Individual/Grupo)
425989 Sala de Estudo Individual Sala de Estudos
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
102
Código Identificação Infra Estrutura
(Individual/Grupo)
433805 Sala de Professores Espaço do Docente e Tutor
433792 Sala de Recursos Audiovisuais Espaço Multimeios
425979 Sala de Reuniões Outras Instalações
426086 Sala de Tutores Espaço do Docente e Tutor
433737 Salas de Aula Sala de Aula
426080 Tesouraria Espaço Para Atividade Administrativa
10.2 BIBLIOTECA
A biblioteca da FACOMP tem como principal objetivo proporcionar à comunidade
acadêmica, técnica e administrativa, o acesso aos recursos informacionais para
desenvolvimento do ensino e apoio à pesquisa e extensão, contando com um acervo
especializado, que contempla as áreas pertinentes aos cursos ministrados pela Faculdade.
A Biblioteca possui um regulamento próprio dos serviços oferecidos aos usuários,
elaborado de acordo com a filosofia e objetivos da Faculdade.
10.2.1 Área
A área física destinada a biblioteca é de 120,10m²
10.2.2 Espaço para Estudos
O espaço da biblioteca para estudos está organizado em:
I. Espaço para Estudos Individuais: 70,80m2
II. Espaço para Estudos em Grupo: 10,70m2
III. Espaço para Consulta ao Acervo: 28,60 m2
IV. Espaço para Acesso a Internet: 10 m2
10.2.3 Horário De Funcionamento
A biblioteca funciona ininterruptamente, devendo seu calendário ajustar-se ao dos cursos.
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
103
Os recessos que forem necessários pra fins de inventario do acervo e reorganização da
Biblioteca devem ser realizados em períodos não letivos, devidamente comunicados aos
leitores.
O horário de funcionamento da Biblioteca será fixado, semestralmente, pela Administração
da Biblioteca, mediante portaria.
O atendimento para empréstimo e renovação de material bibliográfico pode ser realizado
de forma online.
A Diretoria juntamente com a Coordenação da Biblioteca poderá estabelecer horário
especial de funcionamento da biblioteca em períodos de recesso e férias acadêmicas.
10.2.4 Pessoal Técnico-administrativo
A biblioteca é coordenada por um profissional com formação em biblioteconomia e registro
no CRB.
O Coordenador tem apoio administrativo de:
I. 2 Auxiliares de Biblioteca;
II. 1 estagiário;
III. 1 Técnico em Informática.
10.2.5 Serviços Oferecidos
A biblioteca oferece os seguintes serviços;
I. Aquisição e divulgação do material bibliográfico disponível relativo aos
programas de ensino, pesquisa e extensão da Instituição e de interesse da
comunidade acadêmica da Instituição.
II. Empréstimo, reserva e devolução de material bibliográfico;
III. Orientações de consulta à internet do acervo;
IV. Indicações de referências bibliográficas para trabalhos científicos e
acadêmicos;
V. Manutenção de intercâmbio com pessoas e instituições ligadas aos objetivos
e interesses da Biblioteca e da Instituição, possibilitando a criação de redes
especializadas de informação;
VI. Tratamento técnico do acervo;
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
104
VII. Sistema de Classificação CDD (Classificação Decimal Dewey), para
catalogação, o código AACR e para normalização bibliográfica, as normas de
documentação da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
Para o gerenciamento das principais atividades da Biblioteca - estruturação da base de
dados bibliográficos, base de dados dos usuários, serviços de empréstimos, consulta,
reservas, estatísticas e controle patrimonial – é utilizado o software Pincel. Por meio deste
software, o usuário pode consultar o acervo, fazer reservas e dar sugestões para melhorias
do acervo e dos serviços.
A biblioteca mantém um conjunto de periódicos especializados que contemplam diversas
áreas, permitindo, aos acadêmicos, estudos que complementam as matérias lecionadas,
suprindo também as necessidades de bibliografia para as atividades de pesquisa e extensão.
Possui ainda jornais e revistas em quantidade pertinente, atualizados regularmente.
10.2.6 Formas de Atualização
A atualização do acervo se dá nas seguintes situações:
10.2.6.1 Compra
A compra se dá através da solicitação das coordenações de curso ao bibliotecário que
seguirá os seguintes procedimentos:
a. Encaminhar a solicitação original ao Diretor para aprovação;
b. Após aprovação, acompanhar o processo de licitação e de compra;
c. Informar ao solicitante, formalmente, o andamento da aquisição;
d. Receber o material adquirido, mediante conferencia com as notas fiscais emitidas,
formalizando, se for o caso, possível falhas, e/ou declarando o recebimento, no verso
das notas fiscais, mediante data e assinatura;
e. Remeter ao Setor Financeiro as notas fiscais recebidas e conferidas;
f. Acompanhar, sistematicamente e de forma continua, o recebimento dos fascículos
das publicações periódicas, sobretudo, no caso de compra, considerando,
essencialmente, sua periodicidade (diária, semanal, quinzenal, mensal, bimestral,
semestral, etc);
g. Efetuar a estatística;
h. Encaminhar ao processo técnico.
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
105
10.2.6.2 Doação
Sistematicamente, a cada início de ano, a Biblioteca deve encaminhar oficio circular às
instituições-editoriais de livros e periódicas (outras faculdades/universidades; embaixadas;
órgãos governamentais federais, estaduais e municipais; instituições de pesquisa,
associações e/ou sindicatos de classe; organizações não-governamentais etc.), solicitando o
encaminhamento das publicações sob sua responsabilidade, excluindo - se, obviamente, as
editoras comerciais.
No caso de doações remetidas sem solicitação, é fundamental que a Biblioteca possa dispor
livremente das obras recebidas, integrando ao acervo somente o que interessa e evitando
exigências incompatíveis com a expansão ordenada de bibliotecas universitárias, tais como
a de armazenar a doação, em separado. É recomendável que profissionais de informação
procedam a uma seleção prévia do material in loco.
De forma geral, as etapas que devem ser seguidas são:
a. Agradecer o recebimento do material doado;
b. Colocar à disposição da Comissão de Seleção itens sobre os quais restam dúvidas
sobre sua adequação;
c. Encaminhar, para permutar ou doação com outras instituições, os materiais
considerados inadequados aos interesses da Instituição;
d. Efetuar a estatísticas e encaminhar ao processamento técnico.
10.2.6.3 Permuta
Além de se incorporar a novos programas cooperativos que visam à permuta de material, a
biblioteca deve preparar, a cada ano, uma lista de duplicata e uma lista de desmanda.
Quanto os passos de operacionalização, no caso de permuta, estes são similares à doação,
sendo os seguintes:
a. Agradecer o recebimento do material recebido por permuta;
b. Colocar à disposição da Comissão de Seleção itens sobre os quais restam dúvidas
sobre sua adequação;
c. Encaminhar para permuta ou doação a outras instituições, os materiais
considerados inadequados aos interesses da Instituição;
d. Efetuar a estatística e encaminhar para processamento técnico de todo o material.
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
106
10.2.6.4 Avaliação da Coleção
Dentre as atividades das bibliotecas, uma das mais importantes é a avaliação da coleção. A
comparação sistemática e continua entre o solicitado e o existente permite a formação e
manutenção de uma coleção atualizada, completa e adequada às necessidades dos usuários,
o que torna a avaliação elemento essencial para o desenvolvimento da coleção.
Sua consecução pressupõe os seguintes passos:
a. Levantamento detalhado do acervo atual, o que pressupõe análise quantitativa e
qualitativa;
b. Registro acerca do uso do material existente;
c. Levantamento da documentação sobre o status quo dos temos preferenciais, além
do acervo;
d. Contato com a Comissão de Seleção, a fim de determinar interesses e expectativas da
comunidade acadêmica.
10.2.6.5 Descarte
Tanto quanto a seleção do material a ser adquirido, o descarte dos itens que devem ser
expurgados é parte integrante do processo de formação de acervo. Diante das limitações de
espaço físico e de recursos financeiros para conservação de itens obsoletos ou inadequados
ao público-leitor, utilizando-se o termo descarte como a ação de retirar da coleção aqueles
materiais informacionais desnecessários, e desacreditados à comunidade usuária, esta deve
ocorrer, no mínimo, a cada cinco anos.
Os responsáveis pelo descarte são os membros integrantes da Comissão de Seleção formada
por indicação da direção, devendo incluir, três especialistas ou professores, no mínimo, de
cada área ou curso.
A fim de evitar a perda de obras de valor e de gerar problemas de ordem administrativa, o
descarte deve observar, sempre, os seguintes requisitos:
a. Inadequação do conteúdo para os cursos desenvolvidos na Instituição;
b. Obsolescência do material;
c. Desgaste de exemplares (mutilados pelo uso ou pelos usuários), cujo preço não
justifica o gasto de restauração ou encadernação;
d. Desuso flagrante do material;
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
107
e. Número excessivo de copias de um mesmo título, em relação à demanda;
f. Idioma inacessível à comunidade.
10.3 LABORATÓRIOS
Tabela 11 - Laboratórios de Informática
NOME Equipamento Especificação
Laboratório de
Informática I 26 Computadores
AMD Sempron 2300+ 1.58GHz
512 MB RAM, 30 Gb de HD
Laboratório de
Informática II 26 Computadores
Intel Celeron 2.66 GHz
1 Gb de RAM, 80 Gb de HD
Laboratório de Redes
10 Computadores
Intel Celeron , 1.80 GHz
2 Gb de RAM, 120 Gb de HD
Tabela 12 - Laboratórios Específicos
Equipamento Especificação Quantidade
Computadores
Intel Celeron , 1.80 GHz
2 Gb de RAM, 120 Gb de HD
26
Computadores
Intel Core I3 3220 3.30GHz
4 Gb de RAM, 500 Gb de HD
26
Tabela 13 – Equipamentos de Apoio
Equipamento Quantidade Ano I Ano II Ano III Ano IV Ano V
Impressoras Multifuncionais 04 04 04 05 06 07
Projetores Multimídia 09 09 09 14 16 18
Retroprojetores 02 02 02 02 02 02
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
108
DVD 01 01 01 01 01 01
Home theater 01 01 01 01 01 01
10.3.1 Relação Equipamento/Aluno/Curso
A FACOMP possui, na atualidade, 3 (três) laboratórios de informática com 80 (oitenta)
computadores destinados aos acadêmicos da instituição, sendo que a relação
equipamento/acadêmico é 1/2.
Nas atividades envolvendo prática laboratorial o professor responsável poderá utilizar do
recurso de subdivisão da turma para a disponibilidade de 1 computador por acadêmico.
10.3.2 Inovações Tecnológicas Significativas
As inovações tecnológicas significativas identificadas na instituição estão presentes na
abordagem de tecnologias de informação e comunicação no processo de ensino
aprendizagem.
Com o crescimento e desenvolvimento das tecnologias e da internet, o processo de ensino
aprendizagem também teve que se adaptar às realidades apresentadas pela sociedade, com
interesses, por exemplo, em novos meios de diversão e entretenimento.
A facilidade de acesso, as possibilidades de aquisição e a adoção em massa do computador
pessoal, possibilitaram a disseminação e acesso da informação, gerando a preocupação com
a disseminação do acesso à educação, com necessidade de outros meios de educar, bem
como a existência de outras tendências no mundo da educação, como a importância da
educação à distância e novas formas de ensino na educação presencial, mediadas pelas
Tecnologias da Informação e Comunicação - TICs
No intuito de adaptar-se a realidade apresentada, a instituição tem por meio de sua
plataforma Pincel possibilitado o uso de ferramentas diversas para contribuir com soluções
no ambiente educacional para professores, alunos, técnico-administrativos e gestores
através da TICs, sendo chats, simulados, disponibilidade de material, consulta ao acervo da
biblioteca, planos de ensino, reserva de livros, consulta ao boletim e histórico escolar,
lançamento de notas, frequências, produção de materiais para alunos na midiateca,
comunicação com o aluno, criação de atividades, banco de questões em que é possível
manter histórico de questões para utilizar em avaliações que geram vários gabaritos e
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
109
vários tipos de provas diferentes para impressão ou aplicação on-line, controle financeiro,
gestão de biblioteca, gestão de secretaria, entre outros.
No sítio institucional as TIC’s estão presentes na divulgação de projetos, eventos, avaliações
institucionais, ouvidoria e informativos diversos, de forma a propiciar a população
acadêmica um meio de acesso à informação, bem como desenvolvimento de novas formas
de interação, que não somente a presencial.
10.4 RECURSOS TECNOLÓGICOS E DE ÁUDIOVISUAL
A FACOMP dispõe de recursos tecnológicos e de audiovisual, como:
I. Projetores Multimídia;
II. Impressoras Multifuncionais;
III. Sistema de Som;
IV. Outros equipamentos para auxílio ao professor em suas atividades didáticas.
10.5 PLANO DE PROMOÇÃO DE ACESSIBILIDADE E DE ATENDIMENTO DIFERENCIADO A PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
A FACOMP, dentro das suas políticas de inclusão vem adequando sua infraestrutura para
promoção da acessibilidade e atendimento prioritário nas instalações físicas da sua sede e
dos polos de apoio à educação a distância, a saber:
I. Eliminação de barreiras arquitetônicas para circulação do acadêmico permitindo o
acesso aos espaços de uso coletivo;
II. Reservas de vagas em estacionamento nas proximidades das unidades de serviço;
III. Construção de rampas com corrimão e guarda-corpo, bem como colocação de
elevadores, facilitando a circulação de cadeira de rodas;
IV. Adaptação de portas e banheiros com espaço suficiente para permitir o acesso de
cadeira de rodas, bem como colocação de barras de apoio promovendo mais
segurança na utilização do espaço;
V. Lavabos e bebedouros em altura acessível aos usuários de cadeira de rodas;
VI. Ambientes acadêmicos com áreas de circulação que permite a tráfego de cadeiras de
rodas.
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
110
10.5.1 Dispositivos, Sistemas e Meios de Comunicação para o Auxílio de Deficientes Visuais
A FACOMP disponibiliza os seguintes dispositivos, sistemas e meios de comunicação para
auxílio aos deficientes visuais:
I. Piso tátil mas áreas de circulação da instituição, laboratórios, salas de aula,
auditório/sala de videoconferência, biblioteca, banheiros e áreas de convivência;
II. Mapa tátil de identificação dos espaços de uso da comunidade acadêmica;
III. Equipamento para ampliação de textos para atendimento a aluno com visão
subnormal;
IV. Sistema DOSVOX disponibilizado em computadores;
V. Lupas, réguas de escrita;
VI. Software de ampliação de tela do computador;
VII. Sistema de síntese de voz;
VIII. Sorobã;
IX. Reglete;
X. Punção e outros dispositivos de informática.
A FACOMP se compromete, formalmente, a ampliar seus equipamentos através de sala de
apoio contendo:
a) Máquina de datilografia Braille;
b) Impressora Braille acoplada a computador;
c) Plano de aquisição gradual de acervo bibliográfico em fitas de áudio;
d) Equipamento para ampliação de textos para atendimento a aluno com visão
subnormal;
e) Scanner acoplado a computador;
f) Plano de aquisição gradual de acervo bibliográfico dos conteúdos básicos em Braille.
10.5.2 Serviços de Tradutor e Intérprete da Língua Brasileira de Sinais - Libras
A FACOMP tem contratado no seu quadro de pessoal, um profissional tradutor e intérprete
da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, com as seguintes atribuições:
I. Capacitar os profissionais que atuam na biblioteca;
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
111
II. Capacitar professores, especialmente aqueles que atuam nas licenciaturas, em
relação ao conhecimento acerca da singularidade linguística da pessoa surda,
manifesta em sua produção escrita, e de como deve considerá-la em situações de
avaliação, de forma gradativa;
III. Melhorar a comunicação entre comunidade acadêmica e pessoas surdas ou com
deficiência auditiva;
IV. Auxiliar os colegiados de curso na implantação das políticas de atendimento aos
PNEs, especialmente surdos ou deficientes auditivos;
V. Auxiliar na divulgação da LIBRAS para a comunidade acadêmica.
10.5.3 Equipamentos Disponibilizados e Acesso as Novas Tecnologias de Informação e Comunicação
Para que os discentes tenham acesso às novas tecnologias de informação e comunicação
será garantida à equipe pedagógica capacitações frequentes e além disso, outras ações, tais
como:
a) Laboratório multifuncional com disponibilização de recursos visuais multimídias
através da tecnologia da informação e comunicação;
b) Atualização do site institucional para atender condições de ampliação da tela e texto,
melhorando a acessibilidade do site;
c) Disponibilização de telefone com transmissão de textos;
d) Implantação de sinalização nas rotas de fuga e saídas de emergência com informações
visuais e sonoras para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida;
e) Manutenção e sinalização das vias de circulação interna da FACOMP.
A organização de salas com recursos multifuncionais também se constitui como espaço de
promoção da acessibilidade curricular aos discentes dos cursos da FACOMP, onde se
realizem atividades da parte diversificada, como o uso e ensino de códigos, linguagens,
tecnologias e outros aspectos complementares à escolarização, visando eliminar barreiras
pedagógicas, físicas e de comunicação.
Nestas salas, os discentes podem ser atendidos individualmente ou em pequenos grupos,
sendo que o número de acadêmicos por docente no atendimento educacional especializado
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
112
deve ser definido, levando-se em conta, fundamentalmente, o tipo de necessidade
educacional que os acadêmicos apresentam.
10.5.4 Recursos Didáticos de Apoio a Educação de Alunos Surdos ou com Deficiência Auditiva
São recursos didáticos de apoio a educação de alunos surdos ou com deficiência auditiva:
I. Serviços de tradutor e intérprete da LIBRAS;
II. Garantia de LIBRAS em todos os currículos dos cursos ofertados pela FACOMP, sendo
obrigatório como conteúdo nas Licenciaturas e como optativa nos bacharelados;
III. Garantia aos surdos ou deficientes auditivos, de ações didáticas, conforme descrito a
seguir:
a. Oferta de curso de LIBRAS aos professores, especialmente das licenciaturas, que
terão conhecimento acerca da singularidade linguística da pessoa surda, manifesta
em sua produção escrita, e de como deve considerá-la em situações de avaliação, de
forma gradativa;
b. Flexibilidade na correção das provas escritas, valorizando-se o conteúdo semântico;
c. Incentivo ao aprofundamento da língua portuguesa, principalmente na modalidade
escrita;
d. Garantia da presença de Profissional Intérprete da LIBRAS em todas as reuniões de
que participem surdos;
e. Capacitação dos bibliotecários no conhecimento da LIBRAS;
f. Divulgação de informações aos docentes para que se esclareça especificidades
linguísticas dos surdos.
10.5.5 Atendimento Prioritário e Tratamento Especial
Fica garantido atendimento prioritário, conforme dispositivos legais, às gestantes e idosos.
Essa prática inclui:
a) Divulgação, em lugar visível, do direito ao atendimento prioritário.
b) Disponibilidade de assentos de uso preferencial sinalizados.
c) Preferência no atendimento.
Existem casos excepcionais em que o aluno incapacitado de frequentar os trabalhos
escolares, nos termos da Lei, para resguardar o seu direito à Educação, terá assegurado um
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
113
regime de exercícios domiciliares. Esse tratamento especial consiste na atribuição, ao
acadêmico, de exercícios domiciliares, com indicação e acompanhamento docente, para
compensar sua ausência às aulas.
10.6 CRONOGRAMA DE EXPANSÃO DA INFRAESTRUTURA PARA O PERÍODO DE VIGÊNCIA DO PDI.
SALAS DE AULA
JAN
20
17
JUL
20
17
JAN
20
18
JUL
20
18
JAN
20
19
JUL
20
19
JAN
20
20
JUL
20
20
JAN
20
21
Auditório 1 1 1 1 2 2 2 2 2
Biblioteca Central 1 1 1 1 1 2 2 2 2
Centro de Atendimento Acadêmico
1 1 1 1 1 2 2 2 2
Centro de Pós Graduação
1 1 1 1 2 2 2 2 2
Coordenação de Polos 0 0 0 20 30 40 50 50 50 Coordenadoria de Estágio
1 1 1 1 1 1 1 1 1
Coordenadoria de Informática
1 1 1 1 1 1 1 1 1
Coordenadoria de Pesquisa e Extensão
1 1 1 1 1 1 1 1 1
Coordenadoria de Tecnologia da Informação e da Comunicação
1 1 1 1 1 1 1 1 1
Copa 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Diretoria 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Diretoria Ead 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Divisão de Controle e Registro Acadêmico
1 1 1 1 1 1 1 1 1
Empresa Júnior 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Estacionamento 1 1 1 1 2 2 2 2 2
Gabinetes Para Docente Tempo Integral
5 5 5 5 5 6 7 8 9
Jardim/Pomar 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Laboratório de Informática I
1 1 1 1 1 1 1 1 1
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
114
SALAS DE AULA
JAN
20
17
JUL
20
17
JAN
20
18
JUL
20
18
JAN
20
19
JUL
20
19
JAN
20
20
JUL
20
20
JAN
20
21
Laboratório de Informática II
1 1 1 1 1 1 1 1 1
Laboratório de Redes 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Lanchonete 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Mecanografia 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Núcleo de Apoio Psicopedagógico
1 1 1 1 1 1 1 1 1
Núcleo de Distribuição de Materiais e Logística
1 1 1 1 1 1 1 1 1
Quadra Poliesportiva 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Sala de Coordenação 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Sala de Coordenação 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Sala de Coordenação 3 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Sala de Coordenação 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Sala de Coordenação 5 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Sala de Coordenação 6 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Sala de Coordenação 7 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Sala de Coordenação 8 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Sala de Coordenação 9 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Sala de Estudo em Grupo
1 1 1 1 1 1 1 1 1
Sala de Estudo Individual
1 1 1 1 1 1 1 1 1
Sala de Professores 1 1 1 1 2 2 2 2 2
Sala de Recursos Audiovisuais
1 1 1 1 1 1 1 1 1
Sala de Reuniões 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Sala de Tutores 1 1 1 1 1 2 2 3 3
Salas de Aula 12 12 14 14 16 16 18 18 20
Tesouraria 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
115
11 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL
11.1 PROCEDIMENTO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
O projeto de autoavaliação institucional envolve as 10 dimensões especificadas no art. 3º
da Lei nº 10.861 de 14 de abril de 2004. Para realização da autoavaliação institucional a
Comissão Própria de Avaliação (CPA), responsável pela sua implantação, pauta nas
seguintes dimensões:
1. Missão e PDI;
2. Política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação e a extensão;
3. Responsabilidade social da IES;
4. Comunicação com a sociedade;
5. As políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e técnico-administrativo;
6. Organização de gestão da IES;
7. Infraestrutura física;
8. Planejamento de avaliação;
9. Políticas de atendimento aos estudantes;
10. Sustentabilidade financeira.
Serão utilizados os seguintes procedimentos:
1. Avaliação do corpo docente e tutores;
2. Avaliação da instituição, realizada pelo corpo discente, corpo docente e técnicos
administrativos;
3. Avaliação do corpo discente, realizada pelo corpo docente e tutores;
4. Análise dos formulários encaminhados pela ouvidoria;
5. Observação realizada pela CPA;
6. Entrevistas, realizadas pela CPA, sobre vida acadêmica.
11.1.1 Metodologias
Para o desenvolvimento da Autoavaliação serão utilizados os seguintes procedimentos
metodológicos:
1º. Seleção dos partícipes – participarão do processo de Autoavaliação Institucional
docentes, discentes e corpo técnico-administrativo.
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
116
2º. Seleção das dimensões a serem avaliadas – as dimensões serão as 10 (dez) divulgadas
pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES).
3º. Etapas – A autoavaliação acontecerá em 2 (duas) etapas:
1º Semestre – Avaliação Docente e de Tutores;
2º Semestre – Avaliação do Corpo Técnico-administrativo.
4º. Tabulação dos Dados – será realizada tabulação dos dados com geração de gráficos e
relatórios parciais.
5º. Divulgação dos Resultados – a divulgação do resultado será realizada mediante
apresentação de relatórios e gráficos à comunidade acadêmica.
11.1.2 Formulários e Etapas
Os instrumentos utilizados para a obtenção dos dados da avaliação interna são formulários
(entrevistas, observações e relatórios da ouvidoria) e questionários. Todos os envolvidos
no preenchimento dos questionários devem participar na avaliação de todas as dez
dimensões, em maior ou menor grau, observando-se o seu envolvimento institucional e sua
capacidade de avaliar estas dimensões.
Os instrumentos utilizados para a obtenção dos dados da avaliação externa são Relatórios
de visita in loco realizada por comissão de avaliação e relatórios do Censo
A partir de 2014 acrescentou-se como indicador a ser também observado o Relato
Institucional.
Deste modo, a instituição busca informações suficientes para a produção de relatórios
capazes de atender às diferentes perspectivas de um processo avaliativo e que possa
estabelecer ações acadêmicas e administrativas baseadas no resultado da Autoavaliação e
das avaliações externas, fornecendo subsídios para ações de melhorias contínuas.
A autoavaliação será constituída das seguintes etapas:
1. Sensibilização da comunidade acadêmica para participação na autoavaliação
institucional;
2. Coleta de dados através dos instrumentos abaixo;
3. Discussão dos resultados com tabulação dos dados;
4. Divulgação dos resultados através de reuniões, gráficos e relatórios;
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
117
5. Emissão de Relatórios com encaminhamento à diretoria acadêmica para integração ao
Plano de Gestão da IES;
6. Elaboração do Relatório Parcial da CPA;
7. Elaboração do Relatório Institucional (RI) e postagem no sistema E-MEC.
11.1.3 Coleta e Tabulação de Dados e Relatório Geral
A coleta de dados sobre as dez dimensões citadas, bases para o acompanhamento e
avaliação do desempenho institucional, são obtidas pelas seguintes ações:
I. Avaliação Interna – coordenada e desenvolvida pela Comissão Própria de Avaliação
– CPA com participação:
a. Discentes;
b. Docentes;
c. Ex-alunos;
d. Técnicos-administrativos;
e. Representantes da sociedade externa.
f. Gestores.
II. Avaliação externa, realizada por comissão designada pelo MEC/INEP, envolvendo:
a. Autorização do Curso;
b. Reconhecimento do Curso;
c. Renovação de Reconhecimento do Curso.
III. ENADE – Exame Nacional de Desempenho do Acadêmico, realizo pelo MEC.
A tabulação das respectivas avaliações será realizada através de relatórios parciais, finais e
gráficos.
11.1.4 Divulgação e as Formas de Utilização dos Resultados.
Serão utilizados os seguintes instrumentos para coleta de dados, análise, tabulação e sua
divulgação:
1. Questionários disponibilizados para preenchimento através do Sistema de Controle
Acadêmico;
2. Roteiro de entrevistas;
3. Formulários da Ouvidoria;
4. Formulários de Observações;
5. Programa Excel para tabulação de dados e elaboração dos gráficos;
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
118
6. Sistema Acadêmico para implementação dos questionários (coleta de dados);
7. Tecnologias de Informação e Comunicação para divulgação dos resultados e
sensibilização da comunidade acadêmica.
Os resultados serão utilizados para nortear as ações da gestão, corrigir distorções e realizar
ajustes pedagógicos de forma a garantir a qualidade dos serviços oferecidos.
11.1.5 Comissão Própria de Avaliação – CPA
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) criada na IES terá como atribuição conduzir os
processos de avaliação interna da instituição, de sistematização e de coleta de informações
está assim constituída:
I. 2 representantes do Corpo Docente, sendo 1 coordenador e 1 coordenador adjunto;
II. 2 representantes do Corpo Técnico - Administrativo;
III. 2 representantes do Corpo Discente;
IV. 1 representante da Sociedade Civil;
V. 2 representantes da mantenedora.
A CPA terá como atribuições:
1. Levantar dados e informações a respeito da IES e posteriormente sistematizá-las,
analisá-las e coletivamente discutir os seus significados, identificando os pontos fracos,
fortes e potencialidades, estabelecendo estratégias para superação dos problemas;
2. Sensibilizar a comunidade e assessorar os diferentes setores da IES, refletindo sobre
o andamento do Ensino, Pesquisa, Extensão e Gestão;
3. Elaborar um Plano de Trabalho que inclua cronograma, distribuição de tarefas e
recursos humanos, materiais e operacionais para desenvolvimento das atividades
propostas;
4. Analisar as informações coletadas, emitindo relatórios parciais e finais;
5. Divulgar o resultado da avaliação à comunidade acadêmica;
6. Realiza balanço crítico.
É importante ressaltar que a CPA exerce, obrigatoriamente, um trabalho desvinculado da
mantenedora e da administração da IES.
12 ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS
12.1 SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA
12.1.1 Demonstrativo de Capacidade e Sustentabilidade Financeira
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
119
Demonstrativo Financeiro 2017 RECEITAS
Anuidade / Mensalidade(+): R$ 1.620
Bolsas(-)
R$ -194.4
Diversos(+) R$ 16.20
Financiamentos(+)
R$ 32.40
Inadimplência(-) R$ -113.4
Serviços (+)
R$ 16.20
Taxas(+) R$ 16.20
DESPESAS
Acervo Bibliográfico (-) R$ -32.40
Aluguel(-)
R$ -240.0
Despesas Administrativas(-) R$ -16.20
Encargos(-)
R$ -44.06
Equipamentos(-) R$ -16.20
Eventos(-)
R$ -16.20
Investimento (compra de imóvel)(-) R$ -16.20
Manutenção (-)
R$ -16.20
Mobiliário (-) R$ -16.20
Pagamento Pessoal Administrativo(-)
R$ -97.20
Pagamento Professores(-) R$ -162.0
Pesquisa e Extensão (-)
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
120
R$ -16.20
Treinamento(-) R$ -16.20
Totalização 2017 RECEITAS: R$ 1.393.200,00 DESPESAS: R$ -705.264,00 R$ 687.936,00 Demonstrativo Financeiro 2018
RECEITAS Anuidade / Mensalidade(+)
R$ 14.84
Bolsas(-) R$ -148.4
Diversos(+)
R$ 148.4
Financiamentos(+) R$ 296.8
Inadimplência(-)
R$ -1.039
Serviços (+) R$ 148.4
Taxas(+)
R$ 148.4
DESPESAS Acervo Bibliográfico (-)
R$ -296.8
Aluguel(-) R$ -508.8
Despesas Administrativas(-)
R$ -148.4
Encargos(-) R$ -403.7
Equipamentos(-)
R$ -148.4
Eventos(-) R$ -148.4
Investimento (compra de imóvel) (-)
R$ -148.4
Manutenção (-)
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
121
R$ -148.4
Mobiliário (-) R$ -148.4
Pagamento Pessoal Administrativo(-)
R$ -890.6
Pagamento Professores(-) R$ -1.484
Pesquisa e Extensão (-)
R$ -148.4
Treinamento(-) R$ -148.4
Totalização 2018 RECEITAS: R$ 14.398.680,00 DESPESAS: R$ -4.771.996,80 R$ 9.626.683,20 Demonstrativo Financeiro 2019
RECEITAS Anuidade / Mensalidade(+)
R$ 39.93
Bolsas(-) R$ -399.3
Diversos(+)
R$ 399.3
Financiamentos(+) R$ 798.7
Inadimplência(-)
R$ -2.796
Serviços (+) R$ 399.3
Taxas(+)
R$ 399.3
DESPESAS Acervo Bibliográfico (-)
R$ -798.7
Aluguel(-) R$ -539.3
Despesas Administrativas(-)
R$ -399.3
Encargos(-)
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
122
R$ -1.086
Equipamentos(-) R$ -399.3
Eventos(-)
R$ -399.3
Investimento (compra de imóvel)(-) R$ -399.3
Manutenção (-)
R$ -399.3
Mobiliário (-) R$ -399.3
Pagamento Pessoal Administrativo(-)
R$ -2.396
Pagamento Professores(-) R$ -3.993
Pesquisa e Extensão (-)
R$ -399.3
Treinamento(-) R$ -399.3
Totalização 2019 RECEITAS: R$ 38.736.920,00 DESPESAS: R$ -12.008.947,20 R$ 26.727.972,80 Demonstrativo Financeiro 2020
RECEITAS Anuidade / Mensalidade(+)
R$ 72.40
Bolsas (-) R$ -724.0
Diversos (+)
R$ 724.0
Financiamentos (+) R$ 1.448
Inadimplência (-)
R$ -5.068
Serviços (+) R$ 724.0
Taxas(+)
R$ 724.0
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
123
DESPESAS Acervo Bibliográfico (-)
R$ -1.448
Aluguel(-) R$ -571.6
Despesas Administrativas(-)
R$ -724.0
Encargos(-) R$ -1.969
Equipamentos(-)
R$ -724.0
Eventos(-) R$ -724.0
Investimento (compra de imóvel) (-)
R$ -724.0
Manutenção (-) R$ -724.0
Mobiliário (-)
R$ -724.0
Pagamento Pessoal Administrativo(-) R$ -4.344
Pagamento Professores(-)
R$ -7.240
Pesquisa e Extensão (-) R$ -724.0
Treinamento(-)
R$ -724.0
Totalização 2020 RECEITAS: R$ 70.235.760,00 DESPESAS: R$ -21.367.265,28 R$ 48.868.494,72 Demonstrativo Financeiro 2020
RECEITAS Anuidade / Mensalidade(+)
R$ 72.40
Bolsas(-) R$ -724.0
Diversos(+)
R$ 724.0
Financiamentos(+)
Plano de Desenvolvimento Institucional – Facomp
124
R$ 1.448
Inadimplência (-) R$ -5.068
Serviços (+)
R$ 724.0
Taxas(+) R$ 724.0
DESPESAS
Acervo Bibliográfico (-) R$ -1.448
Aluguel(-)
R$ -571.6
Despesas Administrativas(-) R$ -724.0
Encargos(-)
R$ -1.969
Equipamentos(-) R$ -724.0
Eventos(-)
R$ -724.0
Investimento (compra de imóvel (-) R$ -724.0
Manutenção (-)
R$ -724.0
Mobiliário (-) R$ -724.0
Pagamento Pessoal Administrativo(-)
R$ -4.344
Pagamento Professores(-) R$ -7.240
Pesquisa e Extensão (-)
R$ -724.0
Treinamento(-) R$ -724.0
Totalização 2021 RECEITAS: R$ 105.132.480,00 DESPESAS: R$ -32.211.724,80 R$ 72.920.755,20