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VIAÇÃO COMETA, A MELHOR EMPRESA DO ANO DE 2015 interbuss P O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A | A N O 6 | N ° 2 7 5 | 2 0 D E D E Z E M B R O D E 2 0 1 5 Empresa foi a mais votada na categoria Nacional ANTT; Conheça nesta edição as outras viações e categorias votadas no Prêmio InterBuss 2015 ÔNIBUS DE CAMPINAS: UM BALANÇO DE 2015 VOLTAMOS NO DIA 10/01/2016. FELIZ ANO NOVO! VIAÇÃO COMETA, A MELHOR EMPRESA DO ANO DE 2015

Revista InterBuss - Edição 275 - 20/12/2015

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Edição com 44 páginas • Concluída às 21h50 (18/12) Destaques: • Conheça as melhores empresas do ano • Ônibus de Campinas faz balanço negativo do ano • Esta é nossa última edição do ano, voltamos em 10/01/2016. Boas festas a todos!

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 275 - 20/12/2015

VIAÇÃO COMETA, A MELHOR EMPRESA DO ANO DE 2015

interbussP O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A | A N O 6 | N ° 2 7 5 | 2 0 D E D E Z E M B R O D E 2 0 1 5

Empresa foi a mais votada na categoria NacionalANTT; Conheça nesta edição as outras viações e categorias votadas no Prêmio InterBuss 2015ÔNIBUS DE CAMPINAS: UM BALANÇO DE 2015

VOLTAMOS NO DIA 10/01/2016. FELIZ ANO NOVO!

VIAÇÃO COMETA, A MELHOR EMPRESA DO ANO DE 2015

Page 2: Revista InterBuss - Edição 275 - 20/12/2015

CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

interbuss

UMA REVISTAPARA QUEM QUERSABER TUDOSOBRE TRANSPORTE

NO BRASILE NO MUNDO.TODO DOMINGO,UMA NOVA EDIÇÃO.

P O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A

Page 3: Revista InterBuss - Edição 275 - 20/12/2015

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Page 4: Revista InterBuss - Edição 275 - 20/12/2015

NESTA EDIÇÃO

28 ÔNIBUS DE CAMPINASAndamos no BYD de Campinas e avaliamos

33 PRÊMIO INTERBUSS 2015Conheça as melhores empresas do ano em 10 categorias

38 REDE SOCIALO seu espaço na InterBuss

14 ADAMO BAZANIColunistas | Bumlai liga Lava Jato a Santo André

6 NOSSA OPINIÃO2015, um ano de muitos pontos baixos

7 A IMAGEM MARCANTEA foto que marcou a semana no setor de transportes

8 TODA SEMANAAs notícias mais importantes da semana

22 PÔSTERNeobus Mega BRS, por Anderson Ribeiro

24 DEU NA IMPRENSAAs notas da imprensa especializada

40 FOTOS DA SEMANAAs melhores fotos de ônibus da semana

SUMÁRIO

PRÊMIO INTERBUSS 2015

Cometa é a mais votada na ANTT

Conheça as demais vencedoras nas 10 categorias do Prêmio InterBuss 2015

42 JOSÉ EUVILÁSIOColunistas | Os ônibus natalinos paulistanos

20 GEORGE ANDRÉ SAVYColunistas | Os pensamentos da população sobre ônibus

16 MARISA VANESSA N. CRUZColunistas | Andando no BRT Move, de Belo Horizonte

22

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ANO 6 | Nº 275 | DOMINGO, 20 DE DEZEMBRO DE 2015 | 1ª EDIÇÃO | CONCLUÍDA À 22h15 (6ª)EDIÇÃO COM 44 PÁGINAS

ÔNIBUS DE CAMPINASAndamos no BYD de Campinas e avaliamos

PRÊMIO INTERBUSS 2015Conheça as melhores empresas do ano em 10 categorias

REDE SOCIALO seu espaço na InterBuss

DEU NA IMPRENSAAs notas da imprensa especializada

FOTOS DA SEMANAAs melhores fotos de ônibus da semana

Cometa é a mais votada na ANTT

Conheça as demais vencedoras nas 10 categorias do Prêmio InterBuss 2015 33

E veja também: andamos no ônibus elétrico da Itajaí

Um balanço do ano de 2015no transporte de Campinas

ÔNIBUS DE CAMPINAS

28

Chile será o primeiro país a receber a nova carroceria

Caio Induscar lança novoMondego para exportação

TODA SEMANA

12

Veja o relato de viagem de Marisa pelo BRT mineiro

Marisa Vanessa: Andamosno BRT Move de B. Horizonte

VIAGENS & MEMÓRIA

16

O que as pessoas pensam sobre o transporte público

George André Savy: Os ônibusque são do “governo”

HISTÓRIA EM ÔNIBUS

18

Equipamento é pioneiro na Van Hool pela Europa

Allison vai equipar ônibus daVan Hool pela primeira vez

DEU NA IMPRENSA

25JOSÉ EUVILÁSIOColunistas | Os ônibus natalinos paulistanos

Page 6: Revista InterBuss - Edição 275 - 20/12/2015

Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELLuciano de Angelo Roncolato

REVISÃOLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à todos os colaboradores de todo o país pelas fotos enviadas esta semana para capa, ma-térias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao final de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos auto-rais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por escrito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a re-produção também é autorizada apenas após um pe-dido formal via e-mail. As imagens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da revista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessi-dade de pedido.

PARA ANUNCIAREnvie um e-mail para [email protected] ou ligue para (19) 99483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos!

PARA ASSINARPor enquanto, a Revista InterBuss está sendo dis-ponibilizada livremente apenas pela internet, através do site www.revistainterbuss.com.br. Por esse mo-tivo, não é possível fazer uma assinatura da mesma. Porém, você pode se inscrever para receber um aler-ta assim que a próxima edição sair. Basta enviar uma mensagem para [email protected] e faremos o cadastro de seu e-mail ou telefone e você será avisado.

CONTATOA Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conver-sar com qualquer pessoa de nossa equipe de coluni-stas ou de repórteres. Envie seu e-mail para [email protected] ou [email protected]. Procuramos atender a todos o mais rápido possível.

A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe desde 2000, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte na-cional, sempre para trazer tudo para você em primei-ra mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Por-tal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integran-tes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidam-ente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo dentro do site e da revista. Qualquer pessoa que dis-ser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identificada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passadas ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em con-tato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 99483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

E chegamos a mais um final de ano. Ao longo das cinquenta edições publicadas nos últimos doze meses trouxemos muitas informações do setor de transportes tanto nacional quanto internacional. Na edição de aniversário de cinco anos, publicada em julho, realizamos uma grande mudança estrutural e gráfica, levando até você, caro leitor, um novo conceito em publicação especializada em transporte. Também nos reposicionamos no mercado, levando o antigo Portal In-terBuss a se centrar apenas na publicação da revista, dando mais atenção ao setor de informações. Também nos tornamos mais críticos, não procurando entrar em polêmicas mas opinando sobre os mais diversos assuntos que mexem com a vida de todos, sempre na área de transporte público. Não podemos nos esquecer das grandes matérias e coberturas de eventos do setor, nos quais estivemos presentes para levar até você as informações mais precisas e as tendências de mercado. O ano de 2015 não foi muito bom para os transportes no Brasil. Diversas empresas encerraram as atividades, outras tantas perderam suas linhas, tivemos grandes remanejamentos dentro do âmbito nacional, uma queda histórica na venda de carrocerias e chassis de ônibus por conta da crise financeira pela qual o Brasil passa há alguns meses, e aparentemente sem perspectiva de melhora. A crise foi tema de diversos editoriais ao longo do ano e também de matérias de nossos colunistas e de diversos outros artigos que ilustraram as edições de 2015. Também abrimos espaço para o debate acerca do Uber, serviço de carona paga que chegou ao Brasil e criou grande polêmica com os motoristas de táxi em todas as cidades onde está operando. Neste ano também batemos o recorde de número de páginas, com edições regulares de 32 páginas desde a estreia do novo layout (no começo a revista circulava com uma média de 20 a 24 páginas). Com a am-pliação do conteúdo, o nosso leitor tem mais opções para se informar e explorar os assuntos de seu interesse. A nossa plataforma de armazenamento também foi alterada, passamos a postar as edições no Issuu ao invés de diretamente em nosso servidor, que já estava ficando sobrecarregado e causando problemas de acesso em diversos dias da semana, sobretudo no pico de downloads. No Issuu, plataforma que é internacional e reúne várias outras publicações importantes de diversos países, com um simples cadastro o leitor pode baixar a edição da semana quando desejar e sem nenhum custo. Por sinal, continuamos oferecer aos leitores a publicação sem custo algum. Procuramos manter a edição digital, que é de baixo custo e de mais facilidade de atualização, pois assim continuamos a oferecer sempre edições atualizadas e com uma periodicidade mais curta, ou seja, manter ela semanalmente, ao contrário de outras publicações do mercado que estão com periodicidades mensais ou até bimensais, não de qualidade inferior porém em um mundo em que as informações chegam numa velocidade cada vez maior, as publicações impressas têm cada vez mais perdido espaço para as digitais, que são mais baratas, mais fáceis de serem lidas e são atualizadas mais rapidamente. Com esse formato, conseguimos manter a liderança na velocidade de atualização de fatos e informações. Caso mudássemos para o formato impresso, além do custo extremamente alto da manutenção, não teríamos como fazer uma revista semanal e ainda teríamos que vender as edições, onerando o leitor. O projeto ainda existe, mas pelo menos por enquanto se manterá engavetado pois a versão digital tem se mostrado mais interessante e viável no momento. A todos os nossos amigos leitores, anunciantes, colunistas, colaboradores, colecionadores e empresários, nós da InterBuss desejamos um natal iluminado e cheio de amor, e que o ano de 2016 seja pelo menos um pouco melhor que este, que possamos conviver em fraternidade e continuar lutando pelos nossos ideais sempre da melhor forma possível. A nossa próxima edição será publicada em 10 de janeiro do próximo ano, iniciando mais um ciclo de 50 edições. Nosso muito obrigado, e até à volta!

A preferência pelo digital e mais um ano que se finda

EditorialNOSSA OPINIÃOEXPEDIENTE

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A IMAGEM MARCANTE

Rio de Janeiro, RJDomingo, 13 de Dezembro de 2015

Um ônibus da linha 352 (Castelo - Riocentro), que trafegava em altavelocidade, de acordo com os passageiros, se acidentou na cidade

do Rio de Janeiro e deixou cinco mortos e 35 feridos. O veículobateu em um muro no último túnel da Linha Amarela, no sentido

Barra da Tijuca. A foto é do site César Galeano Repórter.

Page 8: Revista InterBuss - Edição 275 - 20/12/2015

Parentes de presos atacam ônibus urbano em Teresina

INCÊNDIO • Veículo foi parcialmente destruído e deixou cobrador ferido em Salvador

Familiares dos detentos da Casa de Custódia em Teresina obrigaram todos os passageiros de um ônibus a descer e ape-drejaram o veículo. Eles protestam por falta de informações dos presos que realizam uma rebelião dentro do presídio desde o início da manhã desta quarta-feira (16). Desesperadas com a situação, al-gumas mulheres decidiram jogaram pedras e tentaram atear fogo no veículo, mas foram contidas por uma viatura da Polícia Militar. “Isso é tudo culpa do governo que não se preocupa em resolver a situação dos presos. Isso não pode acontecer. A gente já soube que tem morto e vários feridos lá dentro”, disse aos prantos uma senhora que tem um irmão e marido presos na penitenciária. Esta é a segunda vez que os famili-ares protestam por causa de rebeliões den-tro da Casa de Custódia. Na segunda-feira (14), eles fizeram uma barricada na rotatória que dá acesso ao presídio e muitos moto-ristas tiveram que subir pelo canteiro para desviar. Um ônibus intermunicipal, que ten-tou passar pela rodovia fazendo um desvio, chegou a ser apedrejado pelos manifestan-tes e deixou os passageiros ainda mais re-voltados. Também no primeiro dia de pro-testo, familiares foram para a lateral do presídio e soltaram fogos em direção a área interna da Casa de Custódia, mas acabaram sendo contidos por policiais militares que recolheram os artefatos.

Rebelião em dois presídios Dois dias após a rebelião que teve a participação de mais de 800 presos na Casa de Custódia de Teresina, os detentos voltaram a se exaltar no maior presídio do estado no início da manhã desta quarta-feira (16). De forma simultânea, os presos da Penitenciária Mista Juiz Fontes Ibiapina, em Parnaíba, também fazem uma rebelião. Na noite de terça-feira (15) eles chegaram a atear fogo em algumas celas. Segundo a Polícia Militar de Parnaí-ba, pelo menos três feridos foram encamin-hados para o Hospital Regional Dirceu Arco-verde (Heda). Já em Teresina, sete detentos da Casa de Custódia ficaram feridos durante

o confronto com a Tropa de Choque. No en-tanto, agentes contestam os dados e falam em mais de 10. Os conflitos nesses presídios acon-tecem na mesma semana em que os agen-tes penitenciários decidiram entrar em greve. De acordo com Kleiton Holanda, dire-tor do sindicato que representa a categoria, relatou que na por volta das 20h da terça-feira houve um motim no pavilhão B, que tem 212 presos, com o intuito de chamar a atenção dos policiais e assim facilitar a fuga dos presos do pavilhão C. Coronel Júlia Beatriz, do Gerencia-mento de Crise da Polícia Militar, chegou à Casa de Custódia e antes de entrar no presí-dio falou com a imprensa. “Vamos ver como está a situação. O diálogo ele pode existir, mas depende de como os ânimos estão lá dentro. Temos que averiguar, se houver a possibilidade de diálogo, vamos dialogar,

do contrário, partiremos para outra alterna-tiva”, disse. Do lado de fora, gritos e lágrimas de familiares apreensivos por notícias. “Isso é tudo culpa do governo que não se preocupa em resolver a situação. Isso não pode acontecer. A gente soube que tem morto lá dentro e ferido”, disse aos prantos uma senhora que tem um irmão e marido presos na penitenciária. Ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também foram enviadas ao local, além de viaturas do Corpo de Bombeiros. A todo momento era possível ouvir disparos vindos de dentro do presídio e segundo Kleiton Holanda, a situação nos pavilhões estava bastante tensa e os presos reclamam principalmente da superlotação. A Casa de Custódia tem capacidade para apenas 330 presos, mas atualmente mantém encarcera-dos mais de 850 homens.

TODA SEMANA AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANANO SETOR DE TRANSPORTES

Piauí

G1 Piauí | Notícias

interbuss | 20.12.201508

IRREGULAR Um primo da vítima também teve que viajar em pé em ônibus da empresa. Foto: Divulgação da empresa

VANDALISMO Ônibus foi depredado ao tentarem fechar a BR-316. Foto: G. Almeida

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AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANANO SETOR DE TRANSPORTES

20.12.2015 | interbuss 09

Intermunicipais de Santos vão às ruas com baratas

São Paulo

Ônibus intermunicipais e munici-pais de Santos estão levando passageiros indesejados nos últimos dias. Os veículos que transportam milhares de pessoas estão infestados de baratas, de acordo com rela-tos dos usuários. Os bichos têm sido vistos em grande quantidade nesta semana, em dife-rentes linhas e veículos, obrigando os pas-sageiros a ficarem de pé durante a viagem. “Tinham baratas no chão, no esto-fado, no teto, em tudo quanto é lugar, de to-dos os tamanhos”, relembra o teleoperador Leandro Vilela Reis, de 26 anos, que usou o ônibus intermunicipal 931 para ir de casa, em Praia Grande, ao trabalho, em Santos, na tarde de segunda-feira (14). Ele afirma que a situação é recor-rente, mas se tornou caótica por conta do forte calor e da enorme quantidade de bara-tas, que, nas contas dele, passavam de 100. “A partir do momento que todos os pas-sageiros ficaram de pé, a revolta foi geral. Pagamos R$ 4,30 para vir de Praia Grande, em um trajeto de duas horas, e temos que dividir o ônibus com barata”, reclama. No mesmo veículo estava a tam-bém teleoperadora Vanessa Galhardo Faia, de 25 anos. Ela estava sentada no banco logo atrás do motorista. “Quando olhei para frente, a bolsa do motorista estava cheia de baratas. Tinham muitas. Imagina quantas baratas entraram ali desde que ele começou a trabalhar”, afirma. “Foi muito chato. Hon-estamente não espero passar por isso nova-mente”. No coletivo da linha 4, onde estava a professora aposentada Ivânia Maria Costa Trapassi, de 59 anos, na tarde dessa terça-feira (15), a presença das baratas criou pâni-co entre os passageiros. “Uma mocinha es-tava se sentindo mal pelo pânico que tinha de barata. Pediram para o motorista parar o ônibus e ela desceu”. Durante a viagem, os usuários ti-veram de ficar em pé. “O banco de idosos estava repleto. Dali de dentro saíam todas as baratinhas. Ninguém merece pagar pas-sagem para andar em ônibus sujo e ainda com barata”, critica Ivânia. Na linha 80, a infestação era trata-da com piada, segundo a diarista Rosemeire

A Tribuna | Notícias

LIMPEZA? PÔnibus da Viação Piracicabana circula com baratas. Foto: A TribunaThomaz Rosa de Carvalho, de 54 anos, que utilizou o ônibus nessa terça. “Na hora que eu cheguei na porta, o louco do motorista falava assim: ‘pode entrar, seja bem-vindo ao castelo do baratoide’”. A princípio, Rosemeire não enten-deu o motivo da fala do motorista, mas logo percebeu que havia algo errado: “Quando atravessei a catraca, vi todo mundo de pé e os bancos todos vazios. Uma moça virou para mim e disse que o ônibus estava cheio de baratas”. Uma passageira com quem a diarista conversou afirmou que um veículo da linha 25 também estava com infestação. Já a teleoperadora Mariana Donati, de 20 anos, teve o azar de fazer duas viagens ao lado de baratas: a primeira, na segunda-feira, na linha intermunicipal 940, e a outra na terça, na linha municipal 8. “Tava calor e o ônibus cheio de baratas, as pessoas que-riam sentar e não conseguiam”, conta. “Eram baratinhas pequenininhas. Parece que os ônibus têm ninhos ou as baratas vêm da

garagem, porque os veículos estavam em-pesteados”.

Resposta Em nota, a Viação Piracicabana disse que a frota passa diariamente por lim-peza e higienização, tanto na área interna como na área externa dos veículos. Quanto à dedetização, informou que é mantida de acordo com o prazo de validade de seis me-ses. “Todo o procedimento é realizado por um técnico da empresa terceirizada HidroLimp, que faz a aplicação do produto nos ônibus dentro das garagens durante a madrugada. Mesmo com o prazo de vali-dade sendo maior, fazemos a manutenção do procedimento mensalmente justamente com o objetivo de combater a presença de pequenos insetos em seu interior”, afirma a empresa responsável pelo transporte públi-co, que pediu a colaboração da população em não deixar lixo nos veículos.

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TODA SEMANA

Belo Horizonte vai testar o ônibus elétrico chinês

Belo Horizonte pode voltar a ter ôni-bus elétricos em suas ruas e avenidas, depois de 43 anos. O coletivo do gênero começa a ser testado no início da próxima semana. O veí-culo já era para estar em operação, que sofreu atrasos por causa da falta de documentação exigida para fazer o seguro. As primeiras via-gens serão feitas com a linha 5503 A, que in-terliga o Bairro Goiânia, na Região Nordeste, ao Centro da capital mineira. O ônibus elétrico K9, da empresa chinesa BYD, já está em BH desde novem-bro, como adiantou o blog Faixa Exclusiva. O coletivo de piso baixo foi cedido à Viação

Torres, operadora do Consórcio BH Leste. Ele passou por testes de vistoria da BHTrans. Foram feitas algumas adequações exigidas pela autarquia e foi liberado para rodar. Porém, segundo o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Hori-zonte (SetraB-BH), a fabricante não enviou a documentação exigida para fazer o seguro. Os documentos chegaram nessa terça-feira. Estão sendo feitos os últimos ajust-es, como a instalação da cadeira do cobra-dor, da catraca e do validador de cartão BH Bus, para serem iniciados os testes. Segundo o Setra, no início da próxima semana, o ôni-bus elétrico deve começar a rodar. Durante os trajetos, que são feitos com passageiros

como nos veículos comuns, serão realizadas medições de gastos, conforno, autonomia, entre outros quesitos. Ônibus elétricos não são novidade em BH: os trólebus (coletivos conectados à rede elétrica) foram utilizados na cidade até 1963 e só não voltaram a circular na Aveni-da Cristiano Machado, na década de 1980, por entraves políticos. Como principais atra-tivos, a BYD aponta que o elétrico chinês apresentou boa relação custo/benefício em pesquisa internacional sobre mobilidade não poluente. O veículo que será usado na capital mineira é equipado com baterias de fosfato de ferro e tem autonomia de 250 quilômetros.

Minas Gerais

Bruno Freitas | Estado de Minas

interbuss | 20.12.201510

NOVIDADES Testes irão ser feitos em uma linha que opera na cidade de Belo Horizonte. Foto: Bruno Freitas

Page 11: Revista InterBuss - Edição 275 - 20/12/2015

Motoristas paralisam atividades emBlumenau pelo 13º

20.12.2015 | interbuss 11

Notas Rápidas

Começou às 11h30 desta sexta-feira (18) uma paralisação da frota de ônibus de Blumenau, no Vale do Itajaí. Na quinta-feira (17), o sindicato da categoria de motorista e cobradores da região deu a prefeitura prazo de um dia para pagamen-to do 13º salário dos trabalhadores. No início desta tarde, os ônibus começaram a parar de passar nos pontos da cidade, segundo informações da RBS TV. Pela manhã, as empresas começaram a recolher alguns ônibus de circulação para tentar evitar que motoristas os levassem até a prefeitura, como combinado no dia anterior com o sindicato. Em nota divulgada no inícioda tar-de, a prefeitura informou que, por causa da paralisação, os corredores de ônibus estão liberados para os veículos menores, “com exceção o da rua Dois de Setembro, que é no contrafluxo da via”. “Enquanto houver paralisação, os corredores exclusivos per-manecerão liberados”, informou a prefei-tura. Conforme o presidente do Sin-dicato dos Empregados nas Empresas Permissionárias no Transporte Coletivo Urbano de Blumenau (Sindetranscol), Ari Germer, a paralisação aconteceu pela ação das empresas. “Nós anunciamos ontem que íamos parar ao meio-dia, mas as em-presas é que provocaram a paralisação ao retirar os ônibus de circulação, já que sabi-am que não teriam como nos pagar”, disse

Germer. De acordo com o presidente, os trabalhadores não receberam até o meio-dia o pagamento do 13º salário. Uma as-sembleia será realizada na frente da em-presa de ônibus Glória para decidir como será a mobilização. Toda a frota de ônibus do Consórcio Siga, de 188 veículos, foi pre-judicada, informou o sindicato. De acordo com a prefeitura de Blumenau, o pagamento do 13º salário dos trabalhadores do transporte coletivo não é responsabilidade do município. “Os compromissos trabalhistas são firmados entre empresa e empregado apenas. No-tificamos as três empresas pelo descum-primento de várias cláusulas contratuais, entre elas o não pagamento de salários dos funcionários”, declarou a administra-ção por meio de sua assessoria. O Consórcio Siga, que presta o ser-viço de transporte coletivo em Blumenau, formado pelas empresas Nossa Senhora da Glória, Rodovel e Verde Vale, tem prazo de 15 dias para apresentar uma defesa pelo não cumprimento de cláusulas contratuais. Além disso, ele terá que comprovar planos de recuperação financeira e operacional do sistema de transporte da cidade. As respostas às notificações serão avaliadas pela comissão especial formada por funcionários de carreira do município. Essa avaliação vai indicar à administração pública a viabilidade de manutenção do sistema ou ruptura do contrato de con-cessão.

G1 Santa Catarina | Notícias

Olívio Dutra é assaltado eagredido emlotação no RS

O ex-governador do Rio Grande do Sul, Olívio Dutra, 74, foi agredido durante um assalto na manhã desta sexta-feira (18) em Porto Alegre. Conforme o relato do pe-tista, ele entrava em um ônibus-lotação na Avenida Farrapos, na zona norte da capital, quando os bandidos anunciaram o assalto. Olívio relata que estava pegando o dinheiro para pagar a tarifa quando os criminosos, que já estavam no lotação, anunciaram o assalto: “eles me viram com a minha carteirinha na mão, deram um bote, eu tentei segurar, e aí me deram uma ‘pau-lada’ na cabeça”, afirmou. A polícia confirma que outros pas-sageiros também foram assaltados, mas apenas o político foi agredido. O ex-gover-nador foi encaminhado para atendimento médico no Hospital de Pronto Socorro e passa bem. “Eu tonteei, sangrou um pouco, acho que quebraram algo na minha ca-beça”, disse. Ele já foi liberado, e garantiu que mesmo depois do fato vai seguir usando o transporte coletivo, do qual é defensor: “Já estou bem e me recuperando em casa. E já aviso que não vou mudar meu hábito de usar o transporte coletivo de nossa cidade”, escreveu, no Facebook. Um dos assaltantes foi preso e en-caminhado para reconhecimento por parte das vítimas.

Terra | Notícias

Page 12: Revista InterBuss - Edição 275 - 20/12/2015

Caio lança novo Mondego para o mercado externo

A Caio Induscar está lançando para o mercado externo a nova versão do Mon-dego, veículo de motor traseiro, desenvolvi-do para o segmento urbano. A primeira unidade do novo Mon-dego foi adquirida por clientes do Chile, tradicional mercado dos produtos Caio, en-carroçada sobre chassi Mercedes-Benz. O urbano chega com linhas har-mônicas e fortes. Com o objetivo de concili-ar tecnologia com baixo custo de manuten-ção, vários itens foram projetados com

essa finalidade, dentre eles: luz de posição dianteira em LED; espelho retrovisor fixado na coluna do veículo e arcos de roda com-pactados junto à carroceria. Um grande diferencial do modelo é o conjunto óptico intercambiável entre outros modelos da marca Caio, diminuindo o custo de manutenção, reforçando a iden-tidade da marca. Conta com porta tipo fole, para-brisa com nova curvatura para garan-tir maior visibilidade, novo cockpit e pai-nel, entrada de ar forçada para a cabine do motorista, e placas de LED embutidas nos itinerários, o que facilita a visualização e au-

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Caio Induscar | assessoria

interbuss | 20.12.201512

menta a vida útil do componente. O modelo possui rampas para faci-litar o acesso de pessoas com necessidades especiais e espaço para acomodar cadeira de rodas, o que garante total acessibilidade. As carrocerias possuem com-primento total de 13.150 mm e capacidade para transportar 32 passageiros sentados, incluindo portador de necessidades especi-ais, com lotação total de 88 pessoas. Investir em melhorias constantes, oferecendo produtos que atendam às ne-cessidades específicas de cada cliente, faz parte da missão da Caio Induscar.

TODA SEMANANovidade

Modelo foi remodelado e as primeiras unidades já foram encaminhadaspara o Chile, onde irão circular em empresas que operar o BRT Transantiago

Page 13: Revista InterBuss - Edição 275 - 20/12/2015

20.12.2015 | interbuss 13

Brasil Sul fecha compra de 29 novos Marcopolo

A Marcopolo irá fornecer 29 ônibus para o programa de renovação de frota da Brasil Sul Linhas Rodoviárias, de Londrina, um dos principais operadores de transporte do Paraná. Desenvolvidos para atender linhas de médias e longas distâncias, os modelos Paradiso 1600 LD (Low-Driver) e Paradiso 1800 Double Decker (dois pisos) serão utilizados no deslocamento de pas-sageiros nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo. Segundo Paulo Corso, diretor de operações comerciais da Marcopolo, a renovação de frota permite à operadora oferecer veículos diferenciados e que se de-

stacam pelo conforto, versatilidade e design arrojado e moderno. “A Brasil Sul optou por adquirir 13 unidades do modelo Paradiso 1600 LD e 16 do Paradiso 1800 DD porque oferecem elevado padrão de qualidade, conforto e segurança para os passageiros. Outro critério foi a o menor custo de opera-ção”, destaca o executivo. As unidades do modelo Paradiso 1800 DD possuem chassi Mercedes-Benz O500 RSD e capacidade para transportar 44 passageiros em poltronas semileito 1060 su-per soft com descansa-pernas regulável no piso superior e seis poltronas leito no piso inferior. Os veículos têm sistema de áudio e vídeo com monitores de LCD, ar-condicio-nado, sanitário no piso inferior, geladeira,

Da Marcopolo | assessoria tomadas de força para celular junto às pol-tronas, iluminação decorativa no piso infe-rior e sistema de gravação de imagem com três pontos. Com capacidade para transportar 44 pessoas em poltronas semileito 1060 super soft com descansa-pernas regulável, o Paradiso 1600 LD foi desenvolvido para ser uma solução versátil e diferenciada para o segmento rodoviário, que alia conforto e amplo espaço para bagagens. O mode-lo tem chassi Mercedes-Benz O500 RSD e conta com sistemas de ar-condicionado e audiovisual, monitores LCD, vidros cola-dos, toalete, painel de instrumentos com acabamento soft touch e camarote do mo-torista auxiliar com ambiente cliamtizado.

Pedido da empresa paranaense que não pára de crescer inclui, além dostradicionais veículos Low Driver, 16 unidades de Double Decker, todos MB

Mercado

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No próximo dia 2 de fevereiro de 2016, empresas ou consórcios com interes-se na construção e operação do BRT de So-rocaba devem apresentar as propostas para o novo serviço de transportes na cidade. O novo edital foi publicado nesta terça-feira, dia 15, pela prefeitura. A previsão é de que assinatura do contrato ocorra em abril de 2016, com proje-tos e obras sendo executados em 19 meses a partir desta data, se não houver nenhum trâmite que impeça o andamento da licitação. De acordo com a prefeitura, o BRT deve ter 16,7 quilômetros de corredores ex-clusivos para ônibus e 28 estações de em-barque e desembarque e quatro estações de integração. O edital foi refeito por sugestão do TCE – Tribunal de Contas do Estado que havia apontado falhas no modelo de con-cessão. Além disso, a prefeitura aproveitou para atualizar os valores de remuneração das empresas. Os cálculos eram de agosto de 2014 e agora levam em conta valores atualizados de setembro de 2015, neste período houve elevação da inflação. A tarifa-técnica máxima para cada passageiro transportado é de R$ 4,43. No

Obras do BRT de Sorocabadevem começar em abril de 2016

entanto, o que vai definir as empresas ou consórcios vencedores será a menor pro-posta de tarifa. O prazo de concessão é de 20 anos. Em nota, a prefeitura diz que o BRT deve op-erar com uma frota de 125 ônibus, incluindo articulados e reservas que devem transpor-tar 180 mil passageiros, reduzindo o tempo de viagem em mais de 20%. Para viabilizar o BRT, a Prefeitura obteve financiamento de aproximadamente R$ 134 milhões do Governo Federal, por meio do programa Pró-Transporte – Mobi-lidade Médias Cidades, obtidos por seleção do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). Na semana passada, o prefeito An-tonio Carlos Pannunzio esteve em Brasília e, na ocasião, obteve a informação do ministro das Cidades, Gilberto Kassab, que o recurso está reservado para esta finalidade. O BRT funcionará em conjunto ao modelo atual, permitindo integração aos Terminais Santo Antônio e São Paulo, às seis Áreas de Transferências e a integração tem-poral entre diferentes linhas, com o paga-mento de uma única tarifa. Serão três cor-redores de BRT: Ipanema, Itavuvu e Oeste. Ao todo, está prevista a construção

de 28 estações e mais 04 de integração, 96 abrigos de parada, 03 terminais, pátio de es-tacionamento e manutenção do BRT. Serão instalados 16,7 km de corredores bidirecio-nais exclusivos para ônibus, com desem-barque em nível pela esquerda do coletivo, junto ao canteiro central, e onde serão ins-taladas as estações. Também haverá 11,2 km de faixas bidirecionais e 12,9 km unidi-recionais em seis corredores estruturais ex-clusivos para circulação de ônibus com de-sembarque à direita pela escada, em pontos normais (como os atuais). Para execução do projeto será necessária a desapropriação de 16 imóveis no valor total de R$ 24,4 milhões. Estão previstas, ainda, a adequação de vias adjacentes, em calçadas, ciclovias, mobiliário urbano, paisagismo nas áreas de influência das estações e abrigos, entre outras intervenções. A concessionária es-tará responsável por 17 linhas no eixo BRT e deverá operar com uma frota de 125 ônibus, incluindo a quantidade reserva. A previsão é de que entre 150 mil e 180 mil usuários do transporte coletivo poderão ser atendi-dos pelo sistema alimentador diariamente e o tempo de viagem terá uma redução da ordem de 20%.

Prefeitura lançou novo edital de licitação após observações do

TCE e atualização de valores

NOSSO TRANSPORTEADAMO BAZANI | [email protected]

COLUNAS

ÔNIBUS EM SOROCABA Sistema de BRT deve atender a 180 mil passageiros por dia. Foto: Wesley Araujo

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Réu no processo da Operação Lava Jato, o pecuarista José Carlos Bumlai, apontado pelas investigações como amigo do ex presi-dente Luiz Inácio Lula da Silva, usando esta condição ara operações tidas como ilegais, confessou que o empréstimo que adquiriu junto ao banco Schahin, em 2004, no valor de R$ 12 milhões foi mesmo para o PT. Segundo Bumlai, em depoimento que durou mais de 6 horas nesta segunda-feira, 14 de dezembro de 2015, na Polícia Federal, o negócio foi sugerido pelo presidente do banco Sandro Tordin. Segundo disse, foi Tordin que falou em tomar um empréstimo para passar o dinheiro ao PT. A polícia federal investiga a legali-dade do empréstimo que foi repassado antes de chegar ao PT para contas do Grupo Bertin, que foi sócio de Bumlai. Em troca do empréstimo que nunca foi pago pelo PT, de acordo com investigações da Polícia Federal, a Schahin Óleo e Gás con-quistou um contrato de R$ 1,6 bilhão para a op-eração do navio sonda Vitória 10.000 em 2009, com um contrato sem licitação. De acordo com informações de Bumlai, à Polícia Federal, metade do valor do empréstimo foi para o PT de Santo André. O depoimento de Bumlai e o rastreamento do dinheiro batem com a versão do operador do mensalão, apresentada em 2012, Marcos Valério de Souza, condenado a 40 anos pelo esquema. Os recursos foram, ainda de acordo com as operações, para o empresário de ôni-bus Ronan Maria Pinto que teria usado o di-nheiro para comprar o jornal Local Diário do Grande ABC. Ronan Maria Pinto, o secretário de obras de Celso Daniel, Klinger Luiz de Oliveira ,e o empresário Sérgio Gomes da Silva, o Sombra, que estava no carro no momento do sequestro junto com Celso Daniel, foram condenados à prisão no final de novembro por participação em esquema de corrupção envolvendo em-presas de ônibus em Santo André durante a gestão de Celso Daniel. Segundo o Ministério Público Estadu-al de São Paulo, este esquema teria resultado no assassinato do prefeito. Ronan Maria Pinto, ainda de acordo com as investigações, teria achacado mem-bros da alta cúpula do PT, como o ex- ministro Gilberto Carvalho e o ex-ministro José Dirceu, para não contar o que sabia sobre o partido no caso Celso Daniel e para não envolver o nome do ex -presidente Luiz Inácio Lula da Silva no assassinato Celso Daniel.

CORRUPÇÃO E ÔNIBUS: Réu em processo da Operação Lava Jato, Bumlai confessa que parte de empréstimo investigado foi para o PT de Santo André

A polícia estranha o fato de as autori-dades não terem sido procuradas pelo partido, caso a extorsão tivesse ocorrido. Ronan nega as acusações e diz que o esquema não existiu. Ronan, Klinger e Sombra respondem em liber-dade por brechas na legislação brasileira. Sombra e Klinger foram condenados a 15 anos, seis meses e 19 dias de reclusão, em regime fechado, bem como ao pagamento de 78 dias multa pelos crimes de concussão, cor-rupção passiva, por várias vezes. Já Ronan Ma-ria Pinto foi condenado a 10 anos, quatro me-ses e 12 dias de reclusão, em regime fechado, bem como ao pagamento de 48 dias multa pelos crimes de concussão e corrupção ativa, por várias vezes. Ronan Maria Pinto e os outros conde-nados negam que tenha existido o esquema de corrupção em Santo André e que se envolv-eram em alguma irregularidade. A Polícia Civil de São Paulo concluiu por duas vezes que o assassinato do prefeito de Santo André tratou-se de um crime comum comandado por criminosos comuns também. Mas a família de Celso Daniel e o Ministério Pú-blico Estadual de São Paulo não entenderam desta forma. De acordo com as investigações dos promotores, foi justamente este esquema de corrupção envolvendo os transportes por ôni-bus na cidade de Santo André que motivou o assassinato de Celso Daniel em 2002. Segundo as apurações sobre o esquema de corrupção, os donos de empresa de ônibus que não pa-gassem a propina sofriam grandes retaliações pela prefeitura sob o comando do PT em Santo André. Um dos casos mais emblemáticos foi da Viação São José de Transportes, à época da família Gabrilli. O empresário Luiz Alberto Ân-gelo Gabrilli Filho, pai da deputada Mara Ga-brilli, se negou a pagar as propinas que depois, segundo as investigações, eram encaminhadas para o PT nacional. A Viação São José teve serviços sobre-postos por empresas que pagavam no esque-ma. Uma das linhas mais importantes da São José era a T 45 que foi sobreposta pela linha B 47 da Viação Padroeira do Brasil. A Viação Padroeira do Brasil pertencia na época a Baltazar José de Souza, concunhado de Ronan Maria Pinto e parceiro de negócios do parente. Foi justamente na garagem da Via-ção Padroeira, localizada no Jardim Bom Pas-tor, que foi guardada Pajero onde estava Celso Daniel com Sombra no dia em que somente o

prefeito foi levado pelos criminosos. As sobre-posições de linhas constam na decisão da juíza que resultou na condenação à prisão de Ronan Maria Pinto, Sérgio Gomes da Silva, o Sombra, e Klinger Luiz de Oliveira.

OUTROS EMPRESÁRIOSDE ÔNIBUS CONFIRMARAM Não foi apenas a família Gabrilli que confirmou esquema de corrupção envolvendo as empresas de ônibus em Santo André. Ou-tros donos de viações na região do ABC Pau-lista também relataram saídas de recursos para funcionários da prefeitura e para Ronan Maria Pinto. O empresário de transporte, João An-tônio Setti Braga, em depoimento à CPI criada em Santo André para apurar o esquema, na sessão do dia 10 de julho de 2002, confirmou que R$ 2,5 milhões foram retirados do caixa da empresa Expresso Nova Santo André, entre o final de 1997 e o início de 2000, para serem entregues a representante da prefeitura no es-quema. Setti Braga disse que a quantia em dinheiro vivo era entregue a Ronan Maria Pinto, um dos sócios da empresa Expresso Nova Santo André, que foi criada em 1997 para operar no lugar das linhas da EPT – Empresa Pública de Transportes, cujo braço operacional foi privatizado. A propina era co-brada para os donos de empresa de ônibus operarem com tranquilidade. Eram donos da Expresso Nova Santo André, João Antônio Setti Braga, Ronan Maria Pinto, Luiz Alberto Gabrilli, Baltazar José de Sousa e Carlos Sófio. “O dinheiro era para ser entregue a pessoas da prefeitura como um custo político para poder operar as linhas com tranquilidade na cidade” – disse na CPI. Setti Braga disse à CPI que deixou a Nova Santo André no início de 2000 por não concordar com os métodos da administração da empresa -à época, a cargo de Ronan e Ga-brilli. Setti Braga foi o quarto empresário de ôni-bus a confirmar na CPI, na ocasião, que havia pagamento de propina. Os outros empresários foram Rosângela Gabrilli, Luiz Alberto Gabrilli Neto e Sebastião Passarelli. “O custo de R$ 100 mil por mês foi trazido a nós (sócios da empresa Nova santo André) pelo Ronan, que foi nomeado pelo Klinger como uma espécie de interlocutor en-tre a empresa e a prefeitura. Como a maioria concordou, eu tive de acatar (o pagamento de propina).” – disse Setti Braga na ocasião.

De acordo com as investigações, dinheiro

foi destinado aoempresário de ônibus

Ronan Maria Pinto, condenado a prisão

que responde emliberdade

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BRT MINEIRO O sistema MOVE de Belo Horizonte, incluindo o cartão de embarque BHBUS para qualquer linha de ônibus da região metropolitana

VIAGENS & MEMÓRIAMARISA VANESSA N. CRUZ | [email protected]

Andando de MOVE em Belo Horizonte Belo Horizonte é uma das mais importantes cidades do país. E a cada ano, como em todos os outros municípios im-portantes, crescem em população e tam-bém de frota automotiva, gerando cada vez mais quilômetros de trânsito. E para racio-nalizar o transporte de massa, substituindo o transporte individual por coletivo, o jeito é partir para a troncalização e criação de no-vos corredores. É a segunda vez que visito Belo Horizonte, sendo que a primeira foi em 2007, em um encontro de busólogos a nível nacional. De lá pra cá, muita coisa mudou. Não havia estrutura tronco-alimentadora no sistema de transportes na época, e a par-tir de 2014, de olho na Copa do Mundo, foi inaugurado o MOVE, um sistema de trans-porte rápido por ônibus. Com a implantação de canaletas e estações com cobertura e pagamento de passagem no pré-embarque ao longo da cidade, Belo Horizonte mereceu essa mod-ernidade, revitalizando ruas do centro e principais avenidas importantes da cidade. Para conhecer ainda mais o sistema MOVE, basta digitar em um site de buscas “Mapa Move”. Aparecerá na busca o título “Move-Informações-Corredores”. Lá você obtém o mapa completo do MOVE e o mapa ampliado do centro da cidade onde percorre o novo sistema.

Conhecendo o sistema Fui visitar o MOVE no último sába-do, dia 12, com a Associação Paulista de Busólogos – APBUS. Vi pessoalmente os componentes do sistema, como ônibus, corredores, estações... e os números das linhas. Após almoçar, fui com a galera para andar de MOVE, mas antes disso, tivemos de comprar o cartão de embarque, fornecido pela gerenciadora de transporte urbano da cidade.

A compra do cartão BHBUS Próximo à estação Rio de Janeiro, avistei uma banca que vende cartões BH-BUS, tanto presencial quanto eletrônico. Fui experimentar a máquina, e em seguida, in-serir créditos. Inicialmente, depositei uma nota de dois reais. A tela da máquina permitiu es-colher a opção “Comprar cartão”. Confirmei, e imediatamente recebi o cartão da BHBUS. Em seguida, inseri um valor ad-equado para eu poder andar no sistema de

COLUNAS

ônibus da cidade. Concluído. Comparando com outras metrópoles que utilizam bilhete para paga-mento de tarifa de ônibus, essa de Belo Hor-izonte me surpreendeu. Compra de cartões via automação comercial? Bela alternativa! Não me lembro de ter visto compra de cartões via máquina em alguma outra ci-dade. Deve ter, mas não conheço.

Embarque Na estação Rio de Janeiro, passam as linhas 50 (Centro – Pampulha Direto), 51 (Centro – Pampulha via Hospitais), além de outras. Esta estação fica no meio das esta-ções São Paulo e a estação metropolitana Espírito Santo. Ao entrar na estação Rio de Ja-neiro, passei pela catraca com o cartão BH-

BUS, e dirigi-me à plataforma de embarque e desembarque dos ônibus. Esse sistema é semelhante às estações-tubo de Curitiba e às estações BRT de Recife, com portas au-tomáticas que dão acesso ao embarque e ao desembarque, caso algum ônibus esta-cione por lá. Peguei o Mascarello Gran Metro sobre chassi Volvo B340M, prefixo 40550, da Viação Fênix, integrante do Consórcio Dom Pedro II. Após o ônibus partir, o veículo fez parada na Estação Carijós, localizada tam-bém no centro da cidade, e em seguida o ônibus partiu viagem, sem parada de esta-ções, até a Pampulha, via corredor Antônio Carlos. A viagem durou menos de 20 minutos. Ao avistar a pista do aeroporto de Pampulha, vejo que já estamos próximos da

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BRT MINEIRO O sistema MOVE de Belo Horizonte, incluindo o cartão de embarque BHBUS para qualquer linha de ônibus da região metropolitana

chegada. Lá, não chamamos de terminais de ônibus. Chamamos de Estações de Trans-ferência Move. Desembarquei, observando como é a transferência. Adorei. Lá tem bebedou-ros, sanitários a R$ 0,50, bancos para sentar, e um acesso superior que direciona a um terminal anexo, de onde saem as linhas ali-mentadoras. Com o cartão BHBUS, você tem direito a integração gratuita. Observação: lembrando que, no sentido contrário, ao pegar uma linha ali-mentadora, você paga a tarifa de linha ali-mentadora, e ao desembarcar na estação de transferência e embarcar em uma linha MOVE, você paga a diferença da tarifa MOVE, e somando as duas passagens, re-sultará no preço da tarifa MOVE, que é mais cara que uma linha alimentadora.

Fiquei uma hora por lá, observan-do a lagoa da Pampulha de longe e o pouso de aeronaves de pequeno porte na pista do aeroporto. (E uma curiosidade: em 2007, pousava até 737 da Varig por lá, na Pampul-ha! E era meu primeiro voo). Na volta, voltei de Neobus Mega BRT articulado, esquecendo de anotar o prefixo, e dessa vez eu cronometrei. Em 14 minutos, voltamos para a Estação Rio de Ja-neiro. A minha visita a Belo Horizonte não foi simplesmente aventureira, foi uma con-fraternização entre entusiastas da região metropolitana de São Paulo que foram se divertir em uma outra metrópole. Mas pelo menos, embarcando em uma linha do MOVE, já deu até para notar a melhoria, para os mineiros, de locomoção em trans-

porte coletivo. Sem esquecer da versão inter-municipal, o MOVE Metropolitano, que contempla os municípios de Ribeirão das Neves, Santa Luzia e Vespasiano, e de lá, saem linhas alimentadoras para outras ci-dades da região metropolitana. O que gostei de Belo Horizonte? Lá existem números de linhas de ônibus que coincidem com as de São Paulo. Segue a lista: 2101, 2104, 2290, 4032, 4113, 4114, 5031, 5106, 6030, 9501... E o último recado: evitem andar sozinho no centro de Belo Horizonte, principalmente à noite. Desejo a todos um Natal cheio de alegrias e um próximo ano novo cheio de realizações. Muito obrigada e até 2016!

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MUITO OBRIGADO!A TODOS NOSSOS AMIGOS,

LEITORES E ANUNCIANTES POR MAIS UM ANO JUNTOS.

FELIZ NATAL E UM ÓTIMO 2016!interbuss

P O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A

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MUITO OBRIGADO!A TODOS NOSSOS AMIGOS,

LEITORES E ANUNCIANTES POR MAIS UM ANO JUNTOS.

FELIZ NATAL E UM ÓTIMO 2016!interbuss

P O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A

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HISTÓRIA EM ÔNIBUSGEORGE ANDRÉ SAVY | [email protected]

COLUNAS

A palavra de ordem foi captada por um jornalista da Globo e veiculada no programa Fantástico durante um período crítico de ataques aos ônibus neste ano de 2015. O episódio expõe uma situação que já era esperada no Brasil em longo prazo: a associação do transporte privado ao poder público, ou seja, “as empresas são do governo”, o Estado é dono de tudo. Nós, que estamos mais inteirados do mun-do do transporte de passageiros, sabemos que no Brasil empresas públicas como a CMTC tiveram um triste fim há mais de quinze anos. É difícil encontrar empresas estatais operando linhas urbanas nesta ou naquela cidade, mas existem geren-ciadoras, sobretudo no transporte me-tropolitano em diversas capitais. Existem as autarquias que controlam o sistema de transporte em muitos municípios. Enfim, órgãos fiscalizadores do poder público encarregados de gerir todo o sistema, operações, itinerários, horários, etc. E foi através destes que, paulatinamente, pre-feituras e governos estaduais passaram a interferir no setor privado de transporte de tal forma que os empresários ficaram totalmente amarrados nas mãos do poder público a partir de contratos feitos sem participação (fiscalização) de setores or-ganizados da sociedade. O passageiro de ônibus urbano ou suburbano hoje não tem mais a noção de qual empresa utiliza, qual é a melhor, pois toda reclamação ou elogio vai para a gerenciadora (entenda-se prefeitura ou Estado). Os empresários já não precisam se preocupar em cons-truir a melhor imagem de suas empresas ao público como trinta anos atrás, pois ela não aparece mesmo. Num breve histórico compreen-deremos as mudanças nesses trinta anos. Na maior cidade da América La-tina operava a maior empresa pública, a CMTC. Embora fosse totalmente gerida pela prefeitura, não havia o interesse político em grafar o nome da prefeitura nos ônibus. Bastava CMTC. Paulistanos sa-biam que era da prefeitura e isso bastava. Logo após o fim do regime militar, Jânio Quadros, um político de esquerda nacio-nalmente conhecido, assumiu a prefeitura de São Paulo. Ele decidiu mexer na ima-gem da CMTC de forma extraordinária, trocando os tradicionais tons bege e azul por um vermelho vibrante e grafias em amarelo. Ladino, associou essa imagem aos ônibus vermelhos de Londres para a

“Quebra que é do Governo”

imprensa, tanto que solicitou a criação do ônibus de dois andares. Para comple-tar o registro de seu governo, implantou nos ônibus da CMTC o desenho de uma vassoura, símbolo que já usava desde a época de sua candidatura à presidência. Estava dado o pontapé para outros gover-nos ampliarem o marketing político/par-tidário no transporte. Após sua administ-ração, entrou o PT na capital paulista, que decidiu mexer no conjunto com a implan-tação da municipalização. Evidente que mexer na estrutura do sistema não implica em mudança no rótulo, afinal, o governo Olavo Setúbal em 1977 implantou, após um minucioso estudo técnico, a divisão da capital em 23 microrregiões para 23

operadoras, nascendo o padrão chamado popularmente de “saia e blusa”. Diferente de outros padrões nascidos de estudos técnicos similares, o da capital paulista foi, sem dúvida, o que menos dificultou a vida do usuário, já que a cor da “saia” indi-cava a região de operação e a “blusa” era reservada para o empresário disponibi-lizar a cor de sua empresa, caso quisesse. Portanto, não era necessário mexer em algo que funcionava perfeitamente. Mas o governo em questão quis mexer no ró-tulo para sinalizar as mudanças feitas com a municipalização. E o trabalho com as 23 microrregiões e suas identidades em 1977 foi literalmente eliminado, sendo resum-ido a quatro sinais gráficos com quatro

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cores dentro de um padrão que extinguiu totalmente a comunicação visual de cada empresa. Na inexistência de uma legislação específica sobre comunicação visual para o transporte público no país, construída e consultada a partir de estudos feitos por profissionais da área, os partidos encon-traram aí a brecha para substituir os estu-dos técnicos para orientação aos usuários pelo marketing político. A interferência no privado dessa forma brusca não intimi-dou nem mesmo os partidos que se au-toproclamam de centro ou centro-direita. Bastava convencer os empresários das supostas vantagens em ocultar suas mar-cas do público. Deu tão certo que o pro-

cesso é contínuo, numa velocidade cada vez maior. Em mais alguns anos todo o transporte urbano e suburbano por ôni-bus no país não estará mais identificado pela cor da empresa como ocorre no setor rodoviário de longa e média distância e de fretamento. Ele carregará a imagem das autarquias e empresas do governo que gerenciam o sistema, cuja imagem pode ser trocada a cada mudança partidária, a cada troca de governo, implicando num gasto de verba pública totalmente desne-cessário, porém sustentado pela “legali-dade” do direito dos partidos ao seu mar-keting, às suas logomarcas. Isso num país, que diferente de Canadá, Suécia e outros, possui atualmente cerca de 13 milhões de

analfabetos (segundo os últimos levanta-mentos do IBGE) e um número não calcu-lado de semianalfabetos e pessoas com problemas de vista que utilizam este meio de transporte. Pessoas que se orientam por cores e sinais gráficos, mas que diante desta padronização crescente sem crité-rios técnicos como os usados em Curitiba ou na São Paulo de Olavo Setúbal, tendem a contribuir para a lentidão e o atraso do sistema, sinalizando para o ônibus errado ou dependendo de outros passageiros para perguntar a linha. E para piorar, te-mos aí o caso citado no início do texto. Os ônibus – privados – estão virando alvo de ataques ao governo, afinal, carregam a marca do governo!

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interbuss ANDERSON RIBEIRONeobus Mega BRSColetivos Padova, em Campinas/SP

ANDERSON RIBEIRONeobus Mega BRSColetivos Padova, em Campinas/SP

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ANA decora aviões commotivos do filme Star Wars

Desde outubro, viajar pela com-panhia aérea japonesa All Nippon Arways (ANA) tornou-se uma experiência divertidís-sima. Ao todo, três aeronaves foram person-alizadas externamente e internamente com o tema Star Wars, sendo duas inspiradas no robô R2-D2 e a outra no BB-8, conforme ma-téria divulgada em 21 de agosto. Surpreen-dentemente, além do aspecto decorativo, a ANA tem promovido algumas ações com os personagens para receber os passageiros, bem com dentro das aeronaves. Porém, se você quiser embarcar em uma dessas via-gens, saiba que os aviões estão operando em rotas a partir do Japão. Como estratégia de marketing, associar um serviço com uma marca tão forte, como é “Star Wars”, e às vésperas do lançamento do Episódio 7, a ANA acertou “na mosca”. Sua marca foi valorizada e pro-cura por seus serviços cresceu. Esta inicia-tiva está repercutindo internacionalmente através de matérias e da forte exposição nas mídias sociais. Em 2013, a Ford desenvolveu uma ação especial com o tema Star Wars para a Comic Con (maior evento geek do planeta) daquele ano, em San Diego, nos Estados Unidos. Veja alguma imagens do serviço que está sendo oferecido pela ANA no Japão:

DEU NA IMPRENSA RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIASDA IMPRENSA ESPECIALIZADA

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Do site | notícias

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Allison equipa ônibus da Van Hool na Europa

Para atender a Van Hool, fabricante de ônibus da Bélgica e com forte atuação no mercado europeu, a Allison Transmission teve suas transmissões especificadas para a linha TX. Dessa forma, o primeiro veículo equipado com a transmissão Allison T525R é um ônibus TX17 Altano de 13,20 metros, com 3 eixos e motor PACCAR MX13 com potências de 375 e 510 cv. O primeiro cliente é a operadora de ônibus belga, De Zigeuner. A parceria marca, também, o primeiro ônibus Van Hool equipado com uma transmissão Allison para o mercado europeu, considerando que as empresas atuam há décadas na América do Norte com ônibus equipados com as transmissões automáticas. Na Europa, a Allison colocará à disposição três novos modelos xFE (eco-nomia extra de combustível): o xFE™ T3280 xFE™, T3325 xFE™ e T3375 xFE™. Os novos modelos “xFE” para ôni-bus incorporam a mais avançada tecnologia de economia de combustível, apresentando eficiência de até 7% acima da economia já conquistada pelos pacotes FuelSense®. Ao incorporar relações de marchas maximiza-das integradas ao pacote Max da tecnologia FuelSense®, as transmissões xFE foram pro-jetadas para permitir lock-up já na primeira marcha, operando em baixas rotações em marchas mais altas para maior economia de

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIASDA IMPRENSA ESPECIALIZADA

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combustível. Recentemente, a Allison Transmis-sion realinhou o portfólio da linha Torq-matic® para incluir modelos adicionais da transmissão, que refletem o desenvolvim-ento de equipamentos e softwares para maior eficiência de combustível. Os recém

apresentados modelos de transmissões to-talmente automáticas T1000, T2100 e T2200 substituem os modelos existentes 1000, 2100 e 2200, disponíveis para aplicações em micro ônibus, ônibus médios e grandes por toda a Europa, Ásia-Pacífico, Austrália e América Latina.

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DEU NA IMPRENSA

Prosegur fecha comprade oito caminhões Scania Um contrato firmado entre a Prose-gur, que atua com segurança privada, e a Scania prevê o fornecimento de oito novos caminhões, sendo cavalos mecânicos P 310 4×2 e seis semipesados P 310 6×2. Com o incremento dos novos caminhões, a frota da companhia passa de 19 para 27 uni-dades, com objetivo de atender o aumento na demanda pelo serviço de transporte de cargas especiais. A frota está preparada para trans-portar desde cargas com alto valor como joias, relógios, papel moeda, barras de ouro, até itens com alto índice ou risco de sinis-tralidade como eletroeletrônicos, celulares, medicamentos, cigarro, micro processa-dores, cartões telefônicos, entre outros. A área especial para atender a esses clientes foi criada após a publicação da portaria 781/2010, que regulamenta esse tipo de transporte pelas empresas de segurança. Desde que foi iniciado, o departamento de cargas especiais da Prosegur teve cresci-mento de 320% no número de clientes e 418% em faturamento neste setor. Para Alessandro Abrahão, diretor-geral de Logística de Valores da Prosegur no Brasil, são vários os fatores que aumentam a procura pelo transporte de cargas especiais. Um deles é a expressiva e crescente partici-pação do modal rodoviário no transporte de cargas no Brasil, que atingiu 59% em 2014. Apesar de ser um modal importante para o transporte de cargas, a rodovia apresenta maior vulnerabilidade a ataques e roubos, com os criminosos agindo cada vez mais de maneira ostensiva e equipada. Cenário – Segundo estimativa da NTC&Logística, o Brasil chega a perder por ano cerca de R$ 1 bilhão com o roubo de cargas. Somente em 2014, foram registra-dos 17,5 mil roubos de cargas, número 42% maior que em 2010 (12,3 mil). “Nesse con-texto, cresce a necessidade de uma solução que ultrapasse a expectativa do serviço convencional, oferecendo itens de seguran-ça que dificultem a ação criminal”, ressalta Abrahão. O serviço da Prosegur contempla transporte, escolta, seguro, rastreamento, monitoramento, gestão de risco e interven-ção remota, reduzindo os custos do cliente

e aumentando a segurança para a operação. Dentro de um procedimento padrão, uma empresa de eletroeletrônicos, por exem-plo, precisa contratar várias companhias terceirizadas para cada uma destas fases da operação. Em pouco mais de quatro anos, a Prosegur já realizou mais de 2.750 ope-rações em todo o país com sinistralidade zero, o que corresponde a R$ 2,5 bilhões em cargas de alto valor transportadas no período, sem nenhuma incidência de sinis-tro. “O bom resultado tem feito com que o segmento ganhe cada vez mais importân-cia para a operação da Prosegur no Brasil. Já investimos mais de R$ 6 milhões entre 2011 e 2014 somente em frota. A previsão é que mais R$ 11 milhões sejam direcionados até 2017, já incluindo essa parceria com a Sca-nia, o que amplia nossa frota neste ano”, de-

staca o executivo. O segmento de cargas de alto valor inclui desde joias, relógios, bolsas, medi-camentos, celulares, chips, cartões, ingres-sos de eventos a eletroeletrônicos, como monitores, TVs e computadores. Os eletro-eletrônicos representam 80% do transporte das cargas especiais. A região Sudeste, es-pecialmente São Paulo (interior e capital) é a que mais contrata este tipo de serviço. Frota – A concessionária Codema foi a responsável pela negociação e a MTX Blindados está fazendo a adaptação dos caminhões e carretas. “São os primeiros caminhões blindados da história da Scania no Brasil. Estamos muito satisfeitos por ter-mos vencido esta concorrência, oferecendo nossas soluções para uma empresa da im-portância da Prosegur”, afirma Victor Car-valho, diretor de Vendas da Scania no Brasil.

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Page 27: Revista InterBuss - Edição 275 - 20/12/2015

20.12.2015 | interbuss 27

Ford divulga imagens da maisnova versão da picape Ranger

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A Fiat revelou a traseira da caminhon-ete Toro, na versão Vol-cano, que será lançada no primeiro semestre de 2016. A fotografia revela um design moderno e agressivo. A montadora também revelou um teaser com uma cena de Star Wars. No Oriente Mé-dio, o carro foi apresen-tado como Fullback.

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Fiat revela a traseira da sua nova picape, o Toro, ou Fullback

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Em 2016, a Ford irá lançar a cami-nhonete média Nova Ranger em vários países da América do Sul, incluindo o Brasil. As fotos divulgadas pela montadora apresentam a versão topo de linha Limited. A linha da Nova

Do site | notícias Ranger será montada na fábrica de Pacheco, na Argentina, como parte de um ciclo de in-vestimentos de US$220 milhões na unidade industrial. Externamente, o modelo se destaca pelo design agressivo da dianteira que inclui o capô e a nova grade trapezoidal, alinhada com a tendência global de design da marca

para veículos utilitários. Os faróis têm um de-senho afilado, no qual se destacam os proje-tores internos. Na versão da foto, sobressaem também os para-choques e faróis de neblina com novo formato. A cor selecionada é o ver-melho Toscana, que valoriza o grafismo de muita personalidade da Nova Ranger.

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Presente e Futuro

Fábio Tanniguchi |[email protected] Após a apresentação do primeiro ônibus elétrico a entrar em operação no Sistema InterCamp, em julho, começaram a ser finalizados mais veículos do mesmo modelo nos galpões da chinesa BYD em Campinas/SP. Atualmente, operam na Itajaí Transportes Coletivos quatro veículos, to-dos na linha 220 (Terminal Campo Grande / Cambuí / Centro). O BYD K9, modelo que está sen-do usado, é de padrão convencional, com quatro portas (duas de cada lado) e pouco mais de vinte assentos. A autonomia é de cerca de 250 km e a Itajaí vem divulgando que ela é suficiente para usar por quase toda a escala da linha. Vale lembrar que, além dos elétricos, a 220 também opera com um ônibus híbrido (com chassi Volvo) e com outros veículos convencionais diversos da empresa. Por volta das 15h35, o carro 2029 chegou à parada da Avenida John Boyd Dunlop, em frente ao hipermercado Enxuto e ao Unimart Shopping. O embarque foi no sentido Cambuí e vamos acompanhar a via-gem até o Terminal Campo Grande. A lota-ção era boa, com todos os bancos ocupados e cerca de cinco pessoas em pé.

www.onibusdecampinas.com.brO Ônibus de Campinas andou em um dos ônibuselétricos da Itajaí e conta todos os detalhes

No ponto seguinte, em frente ao Atacadão Dunlop, alguns menores de idade, que visivelmente eram pedintes que se deslocavam para algum semáforo de grande movimento, embarcaram e pularam a catraca. O motorista até tentou recusar o embarque, mas o semáforo havia fechado e os menores estavam batendo na porta dianteira do veículo, ameaçando quebrá-la. Triste realidade de uma cidade sem lei, onde o motorista de ônibus trabalha com medo e não tem a quem recorrer. O carro seguiu viagem e passou em frente à garagem da VB3 por volta das 15h43. Impressionaram as rápidas arranca-das do ônibus, que tem o torque máximo disponível a qualquer momento justamente por ser de tração elétrica. O silêncio a bordo é outro destaque, dando mais conforto aos passageiros e, principalmente, ao motorista. Na Avenida Barão de Itapura, mui-tos passageiros desembarcam, inclusive os menores que pularam a catraca. O grande número de desembarques na avenida é uma situação comum na 220 e na 211, que faz trajeto igual a ela entre o Terminal Campo Grande e o Centro de Convivência. A 220 foi criada inicialmente como um reforço à 211, mas agora ambas demoram muito para pas-sar e possuem trajetos distintos no sentido

Campo Grande. A realidade é que nenhuma das duas linhas atende bem o usuário, por pura e simples falta de visão da Emdec. Saindo da Barão de Itapura, en-trando na Rua Jorge Krug, grande lentidão em virtude de uma obra de manutenção da Sanasa, companhia de água e esgoto de Campinas. Durante o congestionamento, com o carro parado, ficou muito perceptível a falta de circulação de ar dentro do ônibus. As janelas possuem abertura pequena e os vidros-bandeira inferiores são travados em virtude de normas da Emdec. Infelizmente, a Emdec não percebe que ônibus de piso baixo podem muito bem ter abertura infe-rior das janelas sem interferir na segurança. Ao final da Jorge Krug, a linha se-gue pela Rua Santos Dumont, já entrando no bairro Cambuí. Depois, entra na Rua Olavo Bilac e segue em frente pela Avenida Júlio de Mesquita. Já eram 16h10 quando o 2029 cruzou o Colégio Progresso. Ao longo da avenida, o carro volta a ter lotação com-pleta dos bancos. Às 16h12, o carro passou pelo Centro de Convivência. No final da Júlio de Mesquita, a linha segue pela Avenida Moraes Sales por uma quadra até a Rua Coronel Quirino, através da qual chega-se à Avenida Aqui-dabã, já na região do Bosque dos Jequitibás.

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Presente e FuturoO Ônibus de Campinas andou em um dos ônibuselétricos da Itajaí e conta todos os detalhes

O 2029 foi ganhando mais pas-sageiros ao longo da Aquidabã, começando a ficar com várias pessoas em pé. Fica bas-tante clara a falta de espaço no veículo, uma vez que não chega a embarcar muita gente e, mesmo assim, o corredor começa a ficar apertado. Entrando na Rua José Paulino, já no Centro, o 2029 cruza vias centrais impor-tantes como Moraes Sales, Campos Sales, General Osório e Benjamin Constant. En-tretanto, pouca gente sobe, uma vez que a linha demora muito para passar. Muita gente que mora na região do Campo Grande aca-ba optando em usar a linha 212 (Terminal Itajaí / Corredor Central) na Moraes Sales ou a linha 213 (Terminal Itajaí / Rodoviária) que passa na própria José Paulino. Às 16h28, o BYD K9 chegou ao último semáforo da José Paulino. Na Avenida Senador Saraiva, a mesma cena se repete: pouca gente sobe no veículo. Ali também passa a linha 213, citada no parágrafo anterior, e a Moraes Sales, onde passa a 212, não está muito longe. O motorista, na pressa de compensar o atraso em virtude das obras na Jorge Krug, passou reto pelo ponto da Senador Saraiva próximo ao calçadão da 13 de Maio. O 2029 passa pelo Viaduto Miguel Vicente Cury e acessa a Rua Francisco Te-odoro, na Vila Industrial. Dali até voltar para a Avenida John Boyd Dunlop são poucos pontos, onde sobem poucos passageiros. O trecho é vencido com boa agilidade. Às 16h48, o 2029 passa novamente na frente do hipermercado Enxuto e do Unimart Shopping, agora no sentido Ter-minal Campo Grande. Há boa troca de pas-sageiros, uma vez que ali muita gente vem de regiões diferentes da cidade e acaba fa-zendo baldeação para as diversas linhas em direção aos bairros ao longo da avenida e aos terminais Campo Grande e Itajaí. Apesar do já conhecido trânsito carregado na John Boyd Dunlop em dia útil, o 2029 segue até o Terminal Campo Grande com agilidade. Inclusive uma dica aos usuários que estão na parada do Enxuto e vão ao terminal é sempre usar linhas co-adjuvantes, como a 220, a 210 e a 211, pois elas param menos nos pontos intermediári-os e chegam mais rápido que a 212. Exatamente oito minutos após sair do ponto do Enxuto, o veículo passou pelo ponto em frente ao supermercado Covabra do cruzamento conhecido como “Balão do Londres”. Com muita agilidade do veículo e

do motorista, o BYD K9 foi se enfiando no meio de carros e caminhões ganhando es-paço. Quando não há corredor exclusivo, o fato de ser um veículo convencional ajuda bastante. Às 17h10, o veículo passou em fr-ente à Pirelli, no Jardim Florence. Três minu-tos depois, passou pela passagem inferior à linha férrea da ALL. Trata-se de um local crítico, onde há afunilamento do trânsito, mas a passagem foi bem tranquila. Pelas subidas e descidas de alta velocidade entre o Florence e o Campo Grande, o BYD mostrou que seu forte é an-dar abaixo de 50 km/h. Nas subidas mais íngremes, dificilmente passou dos 30 km/h e só conseguiu chegar a 70 km/h em uma descida. Um ponto de ônibus é bastante irritante aos motoristas: é o que fica logo antes do Jardim Nova Esperança. Fica exata-mente no começo da subida mais íngreme da região. A saída com bom torque do con-junto elétrico até anima um pouco mas logo se torna um marasmo. O desempenho não chega perto do Mega B7R da Itajaí, que vai vencendo a subida sem dificuldades. Após 1h43 dentro do ônibus, às 17h18, o 2029 finalmente desembarcou os passageiros no Terminal Campo Grande. Detalhe que o ciclo da linha, segundo a Emdec, é de até 100 minutos, ou seja 1h40. Considerando que não computamos o tempo entre o Terminal Campo Grande e o Enxuto na ida, houve um atraso de pelo me-nos 15 minutos. A realidade é que o ciclo da linha 220 está completamente defasado em rela-ção ao trajeto excessivamente extenso rea-lizado pela linha. A Emdec precisa rever essa linha, pois é longa demais, atrasa demais e acaba não atraindo muitos passageiros. Quanto ao BYD K9, ele se mostrou

adequado à linha, apesar de alguns pontos negativos. Entretanto, percebe-se que o veículo não tem condições físicas de operar em linhas de maior carregamento, em vir-tude do espaço interno bastante limitado. No geral, o desempenho no trânsito urbano comum é bastante satisfatório, os passage-iros e o motorista desfrutam do silêncio a bordo e toda a área urbana se beneficia com a emissão zero de poluentes pelo veículo. Agora cabe à CPFL Energia fazer a infraestrutura elétrica para a garagem da Itajaí Transportes. Segundo informações da Itajaí obtidas pela Folha de S. Paulo, o carre-gamento dos BYD K9 que estão na garagem é feito por meio de um gerador a diesel. Chega a ser nonsense, principalmente con-siderando que a CPFL Energia participa de inúmeros encontros, exposições e debates sobre mobilidade sustentável expondo ser uma empresa alinhada a um futuro com veículos elétricos. Mas não é como a con-cessionária vem agindo com a Itajaí Trans-portes. Infelizmente, toda a imprensa campineira que foi andar no ônibus elétrico não questionou como eram feitas as recar-gas. Precisou vir um veículo de comunica-ção paulistano para levar à tona um fato, no mínimo, curioso. De qualquer forma, o ônibus elé-trico a baterias tem seu potencial. A inicia-tiva da Itajaí Transportes Coletivos merece elogios, ainda que os veículos operem em regime de aluguel. Afinal, a Itajaí mostra sua coragem, sua confiança na cidade e seu comprometimento por um transporte co-letivo melhor. Não é por acaso que a Itajaí se elege mais uma vez como a melhor em-presa do Sistema InterCamp na opinião dos usuários que acompanham a página Ônibus de Campinas e a InterBuss.

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ver o desenvolvimento e a reurbanização do entorno dos terminais de ônibus, além de promover a criação de novos locais de emprego. A Emdec disse ao G1, em outubro, que o município vai poupar anualmente R$ 9 milhões com a medida. Para entrar em vigor, o projeto precisa ser sancionado pelo prefeito Jonas Donizette (PSB).

Pontos de ônibus Na segunda (14), a Câmara apro-vou, em segunda discussão, a terceirização dos 5,2 mil pontos de ônibus de Campinas. Em novembro, o secretário de Transportes, Carlos José Barreiro, afirmou ao G1 que 10% das estruturas devem ser trocadas em até três anos e a medida deve gerar economia anual estimada em R$ 5 milhões aos cofres públicos. A empresa a ser contratada por

Câmara aprovaconcessão dos terminais A Câmara de Campinas (SP) apro-vou, em 2ª discussão, em uma sessão ex-traordinária nesta terça-feira (15), o projeto de lei, enviado pelo Executivo, que permite terceirizar à iniciativa privada, mediante lici-tação, a administração dos 11 terminais de ônibus, além das estruturas previstas quan-do houver efetiva implantação dos corre-dores do BRT (ônibus de trânsito rápido) - terminais e estações de transferência. A concessão deve valer por 20 anos e poderá ser prorrogada uma vez por mais dez. De acordo com o projeto, a con-cessionária ganhadora da licitação será res-ponsável pela execução e manutenção de todas as obras de melhorias nos terminais da cidade. Além disso, ela poderá explorar os espaços comercialmente. Na justificativa do projeto, o Execu-tivo destaca que a terceirização vai promo-

Vereadores aprovaram projeto de lei

G1 Campinas | notícia meio de processo licitatório terá de garantir a requalificação dos pontos, incluindo pa-dronização arquitetônica. Em contrapartida, ela poderá realizar a exploração publicitária dos pontos de ônibus e terá de repassar um percentual que será definido em acordo.

Danificados Uma reportagem feita em outu-bro pelo Jornal da EPTV, afiliada da TV Globo, mostrou a situação precária dos terminais de ônibus de Campinas. Os espaços apresentam danos estruturais, ausência de materiais básicos como pa-pel higiênico, e desperdício de água em alguns bebedouros. Os problemas foram constata-dos em nove dos 11 terminais visitados. Na época, a Emdec disse que fazia trabalhos de conservação, mas que planejava terceirizá-los para economizar e melhorar os serviços para os passageiros.

Crise? (4) VB3 tem mais doisatrasos generalizadospor falta de diesel

No último dia 11, sexta-feira, mais uma vez os usuários do Sistema Inter-Camp enfrentaram problemas no início da manhã. Os veículos da VB3 saíram da garagem com atraso em virtude da falta de combustível. Segundo a empresa, houve um problema no bico de abastecimento com-binado com um suposto atraso na carreta de diesel. Mais uma conversa estranha, pois o mesmo bico de combustível abas-teceu normalmente os ônibus rodoviários e de fretamento da VB e da Lirabus, além dos metropolitanos da VB, que ficam na mesma garagem. Em reportagem da EPTV, foi levan-tado com a Emdec que o número de panes secas aumentou 586% em relação ao mes-mo período de 2014. Foram 151 infrações de janeiro a outubro de 2015 contra 22 no mesmo período de 2014. Ainda segundo a Emdec, todas as 151 infrações eram dire-cionadas para a VB1 ou para a VB3.

Finalmente, após muitos meses de crise e de ações pífias da Emdec, o se-cretário de Transportes, Carlos José Bar-reiro, decidiu pela abertura de processo administrativo contra a VB Transportes e Turismo. No dia 18/12, mais atrasos acon-teceram na VB3. O fato foi noticiado pela EPTV e mais uma vez a VB3 alegou atraso na carreta de combustível. Ainda segundo a VB3, os atrasos foram de apenas 17 minu-tos. Não é o que as imagens de telespecta-dores comprovaram. Em uma das filma-gens, foi flagrada uma fila de ônibus no Jardim Eulina aguardando espaço para abastecimento no Posto Garcia enquanto o céu estava visivelmente claro. Com certe-za, já eram mais de 6h da manhã. Conside-rando que a operação se inicia por volta das 5h, não é plausível que os atrasos ten-ham sido de apenas 17 minutos. Em outra filmagem de um telespectador, foi flagrado um grande amontoado de ônibus no Posto Garcia sendo abastecidos. Fica claro que a situação está

longe da normalidade. Alegar atraso na carreta tantas vezes, ou é sinal de incom-petência logística, ou é sinal de que estão escondendo outros motivos. Até porque, da mesma forma que em outras vezes, não faltou diesel para os ônibus de freta-mento, de linhas rodoviárias e metropoli-tanas que ficam na mesma garagem. É necessário que o secretário Bar-reiro tenha em mente que abrir um pro-cesso administrativo não vai resolver os problemas. É de conhecimento geral que todos os casos enfrentados pelos usuários de pane seca e de descumprimento de or-dem de serviço por falta de combustível ou de pagamento dos funcionários es-tiveram concentrados na VB, enquanto as demais empresas operavam normal-mente. Portanto, abrir um processo ad-ministrativo e concluir que simplesmente a VB teve azar e não pôde fazer nada para evitar os pro-blemas não será aceitável. Se o prefeito Jonas Donizette quiser mesmo se reeleger, é bom cuidar de sua imagem. É só uma dica para 2016.

Fábio Tanniguchi |[email protected]

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Fim de ano. É hora de olhar para trás e fazer balanços. O Ônibus de Campinas aproveita para fazer um balanço de 2015 do ponto de vista do transporte coletivo urba-no da cidade. Com certeza, ninguém esperava que o transporte coletivo campineiro en-frentaria tantos acontecimentos. O ano começou com a polêmica do fim do paga-mento em dinheiro dentro dos ônibus e terminou com a maior empresa operadora passando por uma suposta crise financeira, prejudicando especialmente os usuários. Quanto ao episódio do fim do pagamento em dinheiro dentro dos ônibus, na prática isso não ocorreu. No final de 2014, a Transurc, com aval da Prefeitura, divulgou um processo ambicioso para acabar com o pagamento em dinheiro. Foi iniciada a ven-da de cartões unitários e de duas viagens, para usuários eventuais. O cadastramento do Bilhete Único foi facilitado e os postos nos terminais tiveram horário de funcio-namento ampliado. A expectativa é que as pessoas se acostumassem a usar o Bilhete Único e os cartões avulsos para então aca-

bar com os cobradores e permitir apenas o embarque com cartões. E não é que enganaram a popula-ção? O fim dos cobradores aconteceu, re-tirando um peso considerável da folha de pagamento das empresas. Entretanto, os cartões avulsos acabaram sendo extintos em junho. Os motoristas, desde o fim dos cobradores, no início do ano, passaram a ex-ercer dupla função. Em maio, a VB Transportes en-tregou 41 novos articulados para as regiões do Ouro Verde e do Campo Belo. Todos com 21 metros de comprimento, carroceria Caio Millennium BRT e chassi Volvo B340M. Atualmente, operam nas linhas 117 (DIC VI / Corredor Central), 121 (Terminal Ouro Verde / Corredor Central), 131 (Terminal Vida Nova / Corredor Central) e 190 (São Domingos / Corredor Central). Em agosto, a Prefeitura lançou o Busão na Hora. Foi nada mais que o lança-mento do CittaMobi em Campinas. Desde o início de 2015, a Cittati Tecnologia iniciou a instalação e os testes do monitoramento da frota pela tecnologia AVL (Automatic Ve-hicle Location). Além de ajudar os usuários fornecendo informações através do Cit-

Hora de passar a régua2015 termina e transporte campineiro sai pior do que entrou

taMobi, o monitoramento da frota auxilia as empresas e cooperativas na gestão opera-cional e deveria ajudar a Emdec na fiscaliza-ção do cumprimento de partidas. Entretan-to, apesar da Emdec ter inaugurado o NUMT (Núcleo de Monitoramento de Transporte), lá ainda não é feito nenhum trabalho de fis-calização, não sendo aplicadas multas. Mas, sem dúvidas, o que marcou 2015 foi a crise na VB Transportes. Com maior ênfase no segundo semestre, ocor-reram greves por falta de pagamento de salários e/ou benefícios e atrasos e paralisa-ções por falta de combustível. O maior prej-udicado foi o usuário do Sistema InterCamp, que passou a acordar diariamente temendo que possa não ter ônibus rodando na linha que precisa pegar. No meio dessa crise, a Prefeitura de Campinas permaneceu imóvel. A Emdec se limitou às ações dos agentes, que faziam multas. Somente em dezembro, o secre-tário de Transportes, Carlos José Barreiro, resolveu abrir um processo administrativo. Coincidentemente, isso ocorreu após a im-prensa começar a pressionar mais a Emdec. A InterBuss também se posicionou e ajudou a pressionar o Poder Público. Na edição 272,

Fábio Tanniguchi |[email protected]

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Fábio Tanniguchi e Luciano Roncolato es-creveram artigos criticando fortemente a falta de atitude da Emdec e da Prefeitura de Campinas. O BRT, tão prometido pela gestão Jonas Donizette, ainda não saiu do papel. A propósito, nem saiu o edital de licitação das obras. As datas prometidas pelo prefeito Jo-nas Donizette e pelo secretário Carlos José Barreiro são postergadas sumariamente. Entretanto, pelo menos os munícipes pu-deram conhecer um pouco do projeto básico na audiência pública realizada no dia 15/10. Foram divulgados os trajetos dos corredores Ouro Verde, Campo Grande e Perimetral, com projeções gráficas dos tre-chos mais simbólicos. Foi mostrada tam-bém a identidade visual do serviço, que foi batizado de Rapidão. Por fim, enquanto esperava-se uma grande renovação de frota na VB3, os veícu-los novos que seriam usados aqui foram remanejados para Guarulhos. Já rodam na Viação Campo dos Ouros, do mesmo grupo. Enquanto isso, mais de 60 veículos da VB3 que deveriam ser trocados neste ano irão rodar mais um pouco. Situação que não é novidade, pois já aconteceu no passado. E a VB Transportes não será a única, porque a Coletivos Pádova ainda opera com veículos convencionais ano 2004. Passando a régua nesses acontec-imentos, podemos concluir que 2015 não foi um ano fácil no transporte campineiro. Não foi um ano fácil principalmente para quem depende de ônibus. Com as reduções de frota autorizadas pela Emdec, os usuári-os agora esperam mais tempo nos pontos e a lotação voltou a atingir níveis excessivos em algumas linhas. Sem contar toda a crise na VB Transportes já citada. Infelizmente, 2016 não tende a ser muito melhor do que 2015. É preciso muita fé para acreditar que o processo adminis-

trativo instaurado pela Emdec contra a VB Transportes resultará em alguma ação con-creta. Com a crise econômica se agravan-do, se o número de passageiros continuar caindo, pode ser que a Emdec reduza ainda mais as tabelas de horários a pedido das empresas. Afinal, o Poder Público irá tentar de todas as maneiras evitar um aumento na tarifa, pois 2016 é um ano eleitoral. Esse é outro ponto preocupante, pois a crise na VB Transportes coloca em xeque o equilíbrio econômico-financeiro do sistema. O aumento do diesel em virtude dos prejuízos passados da Petrobras, o au-mento do dólar, a inflação em alta e as in-certezas políticas na esfera federal colocam todos em uma situação financeira mais a-pertada. Não custa lembrar que o óleo die-sel representa parte significativa do valor da tarifa, dividindo com o custo da mão-de-ob-ra mais da metade do bolo. Evidentemente que todos os aumentos nos itens da plani-lha de custos precisam ser repassados de al-guma maneira. Ou o usuário do transporte paga com uma tarifa mais alta, ou todos os munícipes pagam com o aumento do subsí-dio. O prefeito Jonas Donizette aumentou o subsídio no final deste ano, mas não se sabe se ele irá cobrir os aumentos de custos mais recentes e os que virão ao longo de 2016. Jonas Donizette precisa agilizar os processos do BRT, pois, caso contrário, se tudo continuar atrasando como ocorre hoje, é possível que as obras dos corredores só comecem depois das eleições. Os cor-redores BRT foram a principal promessa de campanha do prefeito e o processo andou com certa morosidade durante o mandato.Pelo menos, a Emdec conseguiu emplacar a mudança na legislação para permitir a con-cessão dos pontos de ônibus, terminais e estações de transferência. Com a concessão dos pontos de ônibus, finalmente poderá voltar a ser explorada publicidade nos

abrigos, o que permitirá custo zero de ma-nutenção para o Poder Público. A empresa ganhadora irá explorar, manter e atualizar a estrutura dos pontos de ônibus na cidade. A concessão dos terminais e estações de transferência também irá trazer benefícios, pois a gestão dessas estruturas fugiu do controle da Emdec. Os banheiros dos ter-minais, devido a atos de vandalismo, não possuem papel higiênico, nem descarga a válvula e nem torneiras propriamente ditas. A concessão deverá trazer um padrão de qualidade mínimo a essas estruturas, já que a empresa ganhadora será responsável por explorar, manter e reformar as estruturas. Quanto ao Ônibus de Campinas, 2015 foi o ano em que colocamos um novo espaço, dentro da InterBuss, onde é publi-cado conteúdo crítico com posições bem definidas. Trata-se de um espaço impor-tante para a InterBuss, que sempre esteve ligada a Campinas, e para o leitor, que agora pode alimentar seu background para refle-tir com mais consistência sobre os assuntos do transporte campineiro. Além disso, o Ônibus de Campinas ganhou domínio próprio, sendo facilmente acessado pelo www.onibusdecampinas.com.br. Muito mais intuitivo. E nada disso seria possível sem você, que acompanha nosso trabalho e confia nele. É com muita alegria que acom-panhamos o aumento no engajamento de usuários do Facebook nos posts da página do Ônibus de Campinas. A página passou das 4200 curtidas e está em pleno cresci-mento. A você, muito obrigado! Um Feliz Natal e um 2016 repleto de saúde, prosperi-dade e alegria. E que todos os momentos difíceis que eventualmente cada um de nós poderá enfrentar neste próximo ano sirva para crescermos ainda mais. Forte abraço!

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Os melhores do anoPRÊMIO INTERBUSS 2015

Conheça as melhoresempresas de ônibus do ano

ITAJAÍ TRANSPORTES COLETIVOSITAJAÍ TRANSPORTES COLETIVOS1º • ITAJAÍ | 51%

2º • VB 1 | 20,4%

3º • EXPRESSO CAMPIBUS | 14,3 %

4º • COLETIVOS PÁDOVA | 8,2%

5º • ONICAMP | 4,1%

6º • VB 3 | 2%

Melhor empresa de ônibus urbano de Campinas - Sistema InterCamp

TRANSPORTADORA SALAMANCA 1º • SALAMANCA | 22,9%

2º • OURO VERDE | 16,7%

3º • METRÓPOLIS

E BOA VISTA | 12,5 % CADA

4º • RÁPIDO LUXO CAMPINAS | 10,4%

5º • VB E JOTA JOTA | 8,3% CADA

6º • FÊNIX | 6,3%

7º • CAMPESTRE | 2,1%

Melhor empresa de ônibus metropolitano de Campinas - Sistema EMTU

TRANSPORTADORA SALAMANCA

VENCEDORA NESTA CATEGORIA EM 2014 | ITAJAÍ TRANSPORTES COLETIVOSPOSIÇÃO DA VENCEDORA NO PRÊMIO INTERBUSS 2014 | 1º LUGAR

VENCEDORA NESTA CATEGORIA EM 2014 | AUTO VIAÇÃO OURO VERDEPOSIÇÃO DA VENCEDORA NO PRÊMIO INTERBUSS 2014 | 3º LUGAR

Pesquisa foi realizada na semana passada com internautas e leitores

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PRÊMIO INTERBUSS 2015

VIAÇÃO SANTA BRÍGIDAVIAÇÃO GATO PRETO (1)

1º • SANTA BRÍGIDA E GATO PRETO 1 | 17%2º • SAMBAÍBA | 12,8%

3º • TUPI E GATO PRETO 8 | 8,5%

4º • QUALIBUS, VIA SUL,MOBIBRASIL, CAMPO BELO, GATUSA E ALFA RODOBUS | 4,3% CADA

5º • AMBIENTAL, ALLIANZ, CIDADE DUTRA, VIP 7 E TRANSPPASS | 2,1% CADA

6º • SPENCER, NORTEBUS, VIP 3, TRANSUNIÃO, EXPRESS, PÊSSEGO, MOVE, IMPERIAL, TRANSWOLFF, A2, TRANSKUBA E TRANSCAP | NÃO FORAM CITADAS

Melhor empresa de ônibus urbano de São Paulo - Sistema SPTrans

1º • METRA | 28,9%2º • PÁSSARO MARRON | 17,8%

3º • ATUAL | 6,7 %

4º • URUBUPUNGÁ, VILA GALVÃO, TRANSDUTRA, JACAREÍ E RIGRAS | 4,4% CADA

5º • PIRAJUÇARA, RAPOSO TAVARES, DEL REY, E. O. GUARULHOS,SERVENG, CS BRASIL, EAOSA, MOBI BRASIL, PARQUE DAS NAÇÕES,RIBEIRÃO PRIRES E OUTROS | 2,2% CADA

6º • MIRACATIBA, CAIEIRAS, RALIP, ETT CARAPICUÍBA, MORATENSE, BENFICA BARUERI, GUARULHOS TRANSPORTES, REAL, VIPOL,MAIRIPORÃ, ARUJÁ, RADIAL, ABC,EXPRESSO SBC, IMIGRANTES,PUBLIX, RIACHO GRANDE, SÃO CAMILO, SÃO JOSÉ, TRANS-BUS, TRIÂNGULO, TUCURUVI, URBANA E VIPE | NÃO FORAM CITADAS

Melhor empresa de ônibus metropolitano de São Paulo - Sistema EMTU

METRA SISTEMA DE TRANSPORTES

VENCEDORA NESTA CATEGORIA EM 2014 | VIAÇÃO SANTA BRÍGIDAPOSIÇÃO DA VENCEDORA NO PRÊMIO INTERBUSS 2014 | 1º (BRÍGIDA) E 7º (G.PRETO1)

VENCEDORA NESTA CATEGORIA EM 2014 | METRAPOSIÇÃO DA VENCEDORA NO PRÊMIO INTERBUSS 2014 | 1º LUGAR

VIAÇÃO SANTA BRÍGIDAVIAÇÃO GATO PRETO (1)

METRA SISTEMA DE TRANSPORTES

Page 35: Revista InterBuss - Edição 275 - 20/12/2015

20.12.2015 | interbuss 35

1º • VB | 25%

2º • EXPRESSO DE PRATA | 21,88%

3º • VIAÇÃO COMETA | 12,5%

4º • BRAGANÇA, BREDA TURISMO, ADAMANTINA, FÊNIX, ITAMARATI, ITAJAÍ, NOSSA SENHORA DEFÁTIMA, PARATY, PEVÊ-TUR,REUNIDAS PAULISTA, TRANSDUTRA, DANÚBIO AZUL E MINA DO VALE | 3,13% CADA

Melhor empresa de ônibus suburbano de São Paulo - Sistema Artesp

1º • COMETA | 47,37%

2º • EXPRESSO DE PRATA | 13,16%

3º • LIRABUS E VIAÇÃO SANTA CRUZ

| 5,26 % CADA

4º • ANDORINHA, CATARINENSE,

CRISTÁLIA, ITAMARATI, GARCIA,

MACACARI, PÁSSARO MARRON,

VB, VIA SOL, DANUBIO AZUL E

PIRACICABANA | 2,63% CADA

Melhor empresa de ônibus rodoviário de São Paulo - Sistema ARTESP

VENCEDORA NESTA CATEGORIA EM 2014 | EXPRESSO DE PRATAPOSIÇÃO DA VENCEDORA NO PRÊMIO INTERBUSS 2014 | 3º LUGAR

VENCEDORA NESTA CATEGORIA EM 2014 | VIAÇÃO COMETAPOSIÇÃO DA VENCEDORA NO PRÊMIO INTERBUSS 2014 | 1º LUGAR

VB TRANSPORTES

VIAÇÃO COMETA

VB TRANSPORTES

VIAÇÃO COMETA

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interbuss | 20.12.201536

PRÊMIO INTERBUSS 2015

1º • COMETA | 27,78%

2º • CAPELLINI, CMW E

LIRABUS | 5,56% CADA

3º • ASTER TURISMO, BOZZATO,

EXCLUSIVA, EXPRESSO DE PRATA,

IPOJUCATUR, JC TURISMO, JSL,

MONTE ALEGRE TURISMO, NAMBEI

TURISMO, NUNES, PETITTO,

RÁPIDO CAMPINAS, RENALITA,

SANTA CRUZ, TRANSMIMO, VB,

VENETUR, SANTA RITA DE CÁSSIA,

VIAÇÃO GARCIA E VILA ÉLVIO | 2,78%

CADA

Melhor empresa de ônibus de fretamento de S. Paulo - Sistema ARTESP

1º • 1001 | 48,15%

2º • FLORES E ÚTIL | 7,41% CADA

3º • BREDA RIO, FACIL/UNICA,

NOSSA SENHORA DA PENHA,

RECREIO, RESENDENSE,

SAMPAIO, VAB - VIAÇÃO ALÔ

BRASIL, VIAÇÃO MAUÁ E VIAÇÃO

VERA CRUZ (RJ 205) | 3,7 % CADA

NENHUMA | 3,7%

Melhor empresa de ônibus intermunicipal do Rio de Janeiro

VENCEDORA NESTA CATEGORIA EM 2014 | VIAÇÃO COMETAPOSIÇÃO DA VENCEDORA NO PRÊMIO INTERBUSS 2014 | 1º LUGAR

VENCEDORA NESTA CATEGORIA EM 2014 | AUTO VIAÇÃO 1001POSIÇÃO DA VENCEDORA NO PRÊMIO INTERBUSS 2014 | 1º LUGAR

VIAÇÃO COMETA

AUTO VIAÇÃO 1001

VIAÇÃO COMETA

AUTO VIAÇÃO 1001

Page 37: Revista InterBuss - Edição 275 - 20/12/2015

20.12.2015 | interbuss 37

1º • COMETA | 18,18%2º • VIAÇÃO GARCIA | 13,64%

3º • GONTIJO E BRASIL SUL | 9,09% CADA

4º • CATARINENSE | 6,82%

5º • PÁSSARO MARRON, REALEXPRESSO E TRANSBRASILIANA | 4,55 % CADA

6º • ANDORINHA, CAMBUÍ, UNIDA MANSUR, GUANABARA, ITAMARATI, GADOTTI, KAISSARA, LIRABUS, N. S. DA PENHA, PLUMA, PRINCESA DOS CAMPOS, 1001 E ÁGUIA BRANCA | 2,27% CADA

Melhor empresa de ônibus rodoviário do Brasil - Sistema ANTT

1º • JABOUR | 22%

2º • BREDA RIO | 14,6%

3º • SAENS PEÑA | 12,2%

4º • TRANSLITORÂNEA E SÃOSILVESTRE | 7,3% CADA

5º REDENTOR, LITORAL RIO, EXPRESSO PÉGASO, BRASO LISBOAE N. S. DE LOURDES | 4,9% CADA

6º • REAL AUTO ÔNIBUS, MATIAS, PARANAPUAN, VILA REAL EOUTROS | 2,4% CADA

7º • SANTA ISABEL, IDEAL,PENDOTINA E SANTA MARIA | NÃO FORAM CITADAS

Melhor empresa de ônibus municipal do Rio de Janeiro

VENCEDORA NESTA CATEGORIA EM 2014 | VIAÇÃO GARCIA E VIAÇÃO ITAPEMIRIMPOSIÇÃO DA VENCEDORA NO PRÊMIO INTERBUSS 2014 | 2º LUGAR

VENCEDORA NESTA CATEGORIA EM 2014 | AUTO VIAÇÃO JABOURPOSIÇÃO DA VENCEDORA NO PRÊMIO INTERBUSS 2014 | 1º LUGAR

VIAÇÃO COMETAVIAÇÃO COMETA

AUTO VIAÇÃO JABOURAUTO VIAÇÃO JABOUR

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interbuss | 20.12.201538

O lento definhamento dasempresas do Grupo Santa CruzUma das empresas mais tradicionais de São Paulo e de Minas Gerais,o grupo Santa Cruz, que também congrega outras empresas como aNasser e a Cristália, está se definhando aos poucos. Os herdeiros daempresa estão se desfazendo de todas as linhas e na semana passadafoi a vez da Nasser passar suas linhas para a Rápido D’Oeste. O assuntodeu o que falar nas redes sociais e nos sites especializados.

REDE SOCIAL O SEU ESPAÇOAQUI NA INTERBUSS

AS MELHORES DO FACEBOOK

DEU O QUE FALAR

A continuação das decisões da ANTT acerca das interestaduaisNa semana passada mais decisões da ANTT foram publicadas, causandogrande furor nas redes sociais, nos sites especializados e nos fórunsespecializados em transporte. O Expresso Nordeste ganhou umaautorização especial para operar linha entre as cidades de Campinas, nointerior de São Paulo, e Toledo, no interior do Paraná. Outras decisõestambém deram o que falar.

Junior Almeida | Neobus New Road N10 Scania K310

Almir Correia | Marcopolo Paradiso GV 1150 Scania K124

José Franca | Marcopolo Torino MBB OF-1519Rodrigo Gomes | Marcopolo Torino MBB OF-1418

Page 39: Revista InterBuss - Edição 275 - 20/12/2015

20.12.2015 | interbuss 39

Aqui publicamos a foto de ônibus mais bonita da semana, colhida em redes sociais.Não são consideradas fotos publicadas em sites pessoais ou em outros sites.

O SEU ESPAÇOAQUI NA INTERBUSS

A continuação das decisões da ANTT acerca das interestaduaisNa semana passada mais decisões da ANTT foram publicadas, causandogrande furor nas redes sociais, nos sites especializados e nos fórunsespecializados em transporte. O Expresso Nordeste ganhou umaautorização especial para operar linha entre as cidades de Campinas, nointerior de São Paulo, e Toledo, no interior do Paraná. Outras decisõestambém deram o que falar.

DICA DE COMUNIDADE

Araújo ADT Desenhoshttps://www.facebook.com/groups/271929672913093/

A FOTO DA SEMANA

Rodrigo GomesMarcopolo Torino MBB OF-1721 E5 | Viação Campos dos Ouros

Grupo criado para postagens de desenhos de ônibus de qualquer desenhista e de qualquer empresa. O grupo é aberto e não necessita de autorização prévia para acessar.

Almir Correia | Marcopolo Paradiso GV 1150 Scania K124

José Franca | Marcopolo Torino MBB OF-1519

Page 40: Revista InterBuss - Edição 275 - 20/12/2015

SEM FRONTEIRAS | www.semfronteirasfotos.com.br

interbuss | 20.12.201540

FOTOS DA SEMANA

Rafael CaldasCMA Cometa Scania K124IB | Helios Coletivos e Cargas

UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOSPUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

Douglas AndrezMarcopolo Paradiso G7 1200 Scania K380 | Transbraz

Rafael CaldasMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RSD | Expresso do Sul

Douglas AndrezMarcopolo Paradiso G4 1400 Scania K112 | Paraúna

Rafael CaldasComil Campione Invictus 1200 MBB O-500RSD | Novo Horizonte

Douglas AndrezComil Svelto MBB OF-1620 | Viação Goianésia

Page 41: Revista InterBuss - Edição 275 - 20/12/2015

20.12.2015 | interbuss 41

UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOSPUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

Douglas AndrezMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RSD | Efal

Douglas AndrezComil Campione Vision 4.05 HD MBB O-500RSD | Nandotur

Douglas AndrezBusscar Vissta Buss LO MBB O-500R | Expresso União

Rafael CaldasNeobus New Road N10 MBB O-500RSD | Emtram

Douglas AndrezMarcopolo Paradiso G7 1200 Scania K420 | Gontijo

Rafael CaldasCaio Millennium BRT MBB OF-1724 | Viação Jardins

Envie o endereço da sua galeria, juntamente com uma ou duas fotos com a descrição do ônibus fotografado e fazemos adivulgação neste espaço, sem custo algum! Mande um e-mail para [email protected] com os dados e aguarde!ENVIE SUA FOTO!

SEM FRONTEIRAS | www.semfronteirasfotos.com.br

Page 42: Revista InterBuss - Edição 275 - 20/12/2015

interbuss | 20.12.201542

Ideia surgida há quatro anos virou a mais nova tradição paulistana

CIRCULANDOJOSÉ EUVILÁSIO SALES BEZERRA | [email protected]

COLUNAS

Uma ideia surgida há quatro anos foi crescendo, crescendo até que virou tradição. Trata-se da decoração natalina nos ônibus da frota paulistana. Este ano temos um recorde de veículos decorados: 54. Além disso, a iniciativa, antes restrita às maiores operadoras, este ano foi abra-çado por todas elas. Todas as operadoras paulistanas possuem ao menos um veículo enfeitado. E, com o maior número de a-desões, as atenções se voltam para quem capricha mais. As que tiveram os melhores en-feites foram as viações Sambaíba e Campo Belo – esta última enfeitando, inclusive, o salão de passageiros. No entanto, a Sam-baíba se sobressai pela equipe de Papais e Mamães Noéis. No último final de semana fizemos uma viagem no Superarticulado Caio Millennium BRT 2 3112. O veículo saiu lotado dda Praça Charles Miller, em frente ao Estádio do Pacaembu. Ele fez todo o ro-teiro, ida e volta, completamente lotado. No ônibus, as Mamães Noéis não deixavam o pique dos passageiros cair. Foi “zoeira” do começo ao fim. O ônibus DD – Dentre os ôni-bus natalinos, um veículo, que ainda não está operando comercialmente, chamou a atenção: trata-se do ônibus de dois an-dares que, futuramente, irá operar em uma linha turística que passará pelos princi-pais pontos da capital paulista. O veículo tem carroceria Marcopolo Viale DD Sunny e está montado sobre chassi Volvo B215L e pertence à Sambaíba Transportes. Além deste, há outro ônibus, convencional com motor traseiro, caracterizado para operar nessa linha turística mas que não participa dos eventos natalinos. A futura linha turística passará por pontos conhecidos da cidade, como o Parque do Ibirapuera e a Estação da Luz. Ainda não há data para que essa nova linha comece a operar. A tarifa também não foi divulgada mas, pelo adesivo que estava no vidro dianteiro do ônibus, ela custará R$ 35,00. É provável que essa tarifa, como em serviços semelhantes de outras ci-dades, como Curitiba por exemplo, dê di-reito a um ou mais reembarques gratuitos quando o passageiro optar por ficar em um ponto turístico. Enquanto não opera comercial-mente, o evento natalino serve de teste operacional para o veículo. Teste esse que já deu um fruto. No primeiro domingo do

Os ônibus natalinos paulistanos

“comboio” natalino, o ônibus DD não con-seguiu passar pelo túnel de acesso à Ave-nida Paulista, de quem vem da Rua da Con-solação. Tudo porque a saída do túnel não tem altura suficiente para a passagem do ônibus. A organização não havia pesquisa-do se o trajeto não havia obstáculos para o veículo. No segundo domingo, o problema já havia sido corrigido, colocando o ônibus

em um trajeto que não havia obstáculos a sua passagem. Essa iniciativa dos ônibus natali-nos é muito interessante. Ele ajuda a trazer o sistema de transporte para mais próximo do usuário, dando a ele um caráter mais humano, diferente das dificuldades que vi-vemos e vemos todos os dias nas condições sofridas do transporte urbano.

NATALINOS No topo, o 2 3112, o superarticulado natalino da Sambaíba, com arcondicionado e muita festa durante a viagem; Acima, o ônibus DD da futura linha turística: na primeira viagem, quase fica entalado no acesso à Paulista

Page 43: Revista InterBuss - Edição 275 - 20/12/2015

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Page 44: Revista InterBuss - Edição 275 - 20/12/2015

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