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I L-H" ÇOLIEC'ÇÃO pode ser cortado; Jqt ESTADOS' UNIDOS DO I3R,ASI,L DIARID DO CONGRESSO NACIONAL ANO 1- N: 1f CAPiTAL fEDERAL' SEXTA-FEIRA, 11 DE OUTUBRO DE 19t' Obras Públicac Saúde Pública João Botelho. Castelo Branco. Pereira da 511\':<. Lee.poldo Peres. Deodoro 'Mend,onça. Agostinho Monteiro. severíano Nunes. Pauro Sarasate. En1anl Sátiro. Aluisio AlveS". '-,João Amazonas, Amando Fontes, Reuniões. às segundas-felras, às 1. horas, na S:l-Ia Bueno Brandão, . Secrctálio - Carlos Ta\'arcs QtI' , L3'l'a, O:1ci:11 Legislativo. - P:'cslC:cnte. - nodrigucs 5enbra Machalo Coelho. Asdrubal Soares, Pat'ljós. Vltorino Freire. Daniel Faraco. Plínio Lemos. LO:;les Cançado. coetac Rodrigues. Freitas Cavalcanti. Antônio José da Sl1Ya. ,Osvaldo Paeheee ,. Teódulo Albuquerque. às 14. hornL Secretário - Júlia da C, R.' PcssOlo OI, Leg. , Auxiliw' - Maria Jo"G!a Lessa, ' ReUllfõ:!s às segundas-Iclra s ISalãe Kob:'el, secretário - Cid Ve:cz; Redação M:lnocl Duarte - Presíednte , Luiz Cláudio' - Hercphilo Azambuja , WelllngtonBrandão, Antenor Bozéa. P.eunióes, ctlàriamentc, às 14 horo.a" no Gabln\'!te do Diretor Geral da Se. cretaria, Secretário - Luis M:':';;1 de A. Mac-Dowcll c;:l Cost:l. Novel! Júnio:' - -.... Miguel Co:.;ta F:;1Jo - side:ltt'. Fonscc:l. Legislação Social Indúl::tria e Comercio DEPUTADOS Daníe! ds Carvalho Munhozde Mzlo, ' Nób:'eg:l. Piza Sobr11111o. C:ll',OS' C:tf6 Fi:hJ. Mllton Prntes. GastonEng1cl't. Lauro Lopes, Aderbal Silva. Arl Viana, José Varela, J anduhy camcíro. Joáo Abdala. Jales Machado. Tavares do Amaral. Leomil. Euzébio 'Roch:t Crlsplm. Mario Brant. Sténio Gomes. C-.1.fWlo Branco .,-. P:'csidente. Bacta -Neves - Vice·r>rcs!dente, Bcnedito Vabdnl'cs, Jarbas Maranhf:..o, Elol Rocha. João Batelho, Al..es· Palma. Martiniano Araujo. Bl'igldo Tinoco. Nesta:- D\l:ll'te, e,'::i1:11,':as as s::rulldas c quíntas-Ieíras. às- 14 hO:::3 - Sala Peixoto Fi'llo". secreuirio - Cid Bu:!rque ti", Pla:l0 Gusmáo,Oficlal Lc'ó:slatlvo e1. M.l da , Dacti/ógra/l1 '- A 1;: j ra !,:U:l:: Tel:3. João - IJlxtc:-ic,·. Mag:llhá!s Plnto - N;o.· ,01011a1. Segadas Via:1a - T:':\1l::1:10, IllÔ"E- t:"1a .e RELATORES Aloisio do Cast:'a - Just:ça, Ama::al Pel:.oto - Muril1ha. Ba:'b::sa Lima - Guerra. D:oc:écio. Dua:·to -Aeronáut:c::l, Horácio Laicr - Israel Pinheiro - Agrlcultul'u. O:lan:1o Br::sll - e SaM2, Raul B:l:-bcsa - Pl'esidênela d:l Ro· !}úb!ioa c órgãos imediatos, Alloma:-B;:.lc:::':'o - V:açáo e Obras cen«. llrepori l"ranco Renault Leite. José Armando. Alvaro Castelo, ulic-ério AlvES, Oscar Carneiro, Lima. Cavalca.l1tL Rafael ,Cincura, , Monteiro de CaSt:'o, Fernandes 'râvors., Vargas Neto. Mauricio GrC'.bo!s. - às 14 horas. Sem'etárlo -JoãoB, Al:l1Eir:';. P.::;'- ·-:'t,ugnl. or. Leg. Jc:"o Her.:'1Cluo - Artur Eel'!:::.:::ies F!l'1io - Vkc·P:'c- eídente,. GUl'gel do' An13:-al Altlno Arantcs Hermes Lima. clemente Ma.'il'.nl Reuniões - Terças e 'saxtas-Ieíras, às l4haras (Salão Nobl'e) secreta:rio - Júlia de C, I'<:sson., Of. Leg. ,l.uxilicw - Maria Jescfn LC::3:a. Oiploma.cia O Tratado:. Finançal:: e Orçc.mcnto Sousa Costa .... Presidente.' l-Io:-âcio Lnfc:- - "",' , CAMARA'COS Educação e' Cultllr4 A·ltmntrr,i1clo RcquHio Prcsi- dente. Gilberto Freire - Vlcc-Pl'csldCl1tc, Osvaldo Lima. José Maria Al:ümim. Eurico Sales. Pedro Vergara. César Costa. J õnas Cor1'elo.. Antero Leivâs. Be111 Carvalho. Aureliano Leite. Erasto Gaertner, Guaracl Silveu·a. Jorge Amado, Dcodol'O Mendonç:t. ReUlliõc;s, às cjuartas-fclms, ns 15 horas, 110' 4.° andar, Secretú,rio - Mal'ict M. LOl>es' de Sou::a, Of. Legislativo, Au:ril'iar - Gilda ele Asz:s n:;Jl!1:IH- cano, Of. Lcrrl::latlvo I, Comissão Executiva Conctitu:ção C JU:otiça PrIJsidente - ,Sr. Honório Monteir::l. 1.° Vice-Presidente - Sr. COl1- dê. 2.° Vice-Presidente - é:. Lamcll'a Blttencourt. ' 1.° Secretário - Sr. EurIco ele SOUZ'l Leão. 2.° Secretário - Sr, Lauro M0:1tcl1C- gro. 3.° Secretário - Sr; Ruy Almeida. 4.° Secretário - Sr. Hugo- Cnrnzfr'l Secretários Suplentes: Srs.' Pais.d; Gotlól. Ferreira Lima. Afo:1S0 l\b- tos .e Bizefrcdo Pacheco. ' RELAÇÃO -DAS COMISSõES , Agricultura José Jomi - Prcsi:iente , Galeno Para.n11:l:i-Y1ce-!'r:sldc:ltc Paulo Fernandes Duque Mesquita. Regis de Olivei::" Medeiros Nct:> Sampaio Vidal Mércio Teixeira. Dantas Júnior RUIPnlmelra Dolor de Andrade , Epilogo de Caml'c3 Leandro Maciel Rubens' de Melo 'Ag'ostltlho de Oliveira. Reuniões - 11 noras (Sali'io NDbl'o) Secretario - Júlb da C. m;;':'l,'O Pessoa, Oí', Leg", A:!.r:iliccr - Ma:.-ia Jose!n Lessa, ,Agameml1:>:l - Presi- dente Gustavo Capánemn Vice-Presi- dente Adroaldo Mesquita Leopoldo Peres Vieira' de Mclo AlltÔllio Felichmo' (H'acho Cal'doso Atal1ba Nogueira Samuel Duarte Eduardo Duvlvicr Plínio Barreto Passos Flores da Cunh& Edl1;al', de Ca1::-es de Brito

r~o I L-H Jqt ESTADOS' UNIDOS DO I3R,ASI,L DIARID DO ...imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD11OUT1946.pdf · Luiz Cláudio'-Vicc-Pr"siden~e. Hercphilo Azambuja, WelllngtonBrandão,

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ÇOLIEC'ÇÃOpode ser cortado;

JqtESTADOS' UNIDOS DO I3R,ASI,L

DIARID DO CONGRESSO NACIONALANO 1- N: 1f CAPiTAL fEDERAL' SEXTA-FEIRA, 11 DE OUTUBRO DE 19t'

Obras Públicac

Saúde Pública

João Botelho.Castelo Branco.Pereira da 511\':<.Lee.poldo Peres.Deodoro 'Mend,onça.Agostinho Monteiro.severíano Nunes.

Pauro Sarasate.En1anl Sátiro.Aluisio AlveS".

'-,João Amazonas,Amando Fontes,Reuniões. às segundas-felras, às 1.

horas, na S:l-Ia Bueno Brandão, .

Secrctálio - Carlos Ta\'arcs QtI' ,L3'l'a, O:1ci:11 Legislativo.

a~::::no I:'()n~:!s'- P:'cslC:cnte.Os~al.roStudart - Vlac-P;;:~;':cn~.

nodrigucs 5enbraMachalo Coelho.Asdrubal Soares,N~'~:on Pat'ljós.Vltorino Freire.Daniel Faraco.Plínio Lemos.LO:;les Cançado.coetac Rodrigues.Freitas Cavalcanti.Antônio José da Sl1Ya.

,Osvaldo Paeheee ,.Teódulo Albuquerque.

Reunlões.qulnto.s~ieil'lls,às 14. hornL

Secretário - Júlia da C, R.' PcssOloOI, Leg. ,

Auxiliw' - Maria Jo"G!a Lessa, '

ReUllfõ:!s às segundas-Iclra s ISalãeKob:'el,

secretário - Cid Ve:cz;

RedaçãoM:lnocl Duarte - Presíednte ,

Luiz Cláudio' - Vicc-Pr"siden~e.

Hercphilo Azambuja ,WelllngtonBrandão,Antenor Bozéa.P.eunióes, ctlàriamentc, às 14 horo.a"

no Gabln\'!te do Diretor Geral da Se.cretaria,

Secretário - Luis M:':';;1 de A.Mac-Dowcll c;:l Cost:l.

Novel! Júnio:' - Pl'e::::,::::1t~,

-....Miguel Co:.;ta F:;1Jo - V;,~~-,t"~,side:ltt'.

F.:r::~i:·a L:nl~.01!~to Fonscc:l.

Legislação Social

Indúl::tria e Comercio

DEPUTADOS

Daníe! ds Carvalho

Munhozde Mzlo,Fa:l"~ndo ' Nób:'eg:l.Piza Sobr11111o.C:ll',OS' Mari:;h~lla.C:tf6 Fi:hJ.

Mllton Prntes.GastonEng1cl't.Lauro Lopes,Aderbal Silva.Arl Viana,José Varela,J anduhy camcíro.Joáo Abdala.Jales Machado.Tavares do Amaral.Jo~ Leomil.Euzébio 'Roch:tJo~é Crlsplm.Mario Brant.Sténio Gomes.

C-.1.fWlo Branco .,-. P:'csidente.

Bacta -Neves - Vice·r>rcs!dente,

Bcnedito Vabdnl'cs,Jarbas Maranhf:..o,Elol Rocha.João Batelho,Al..es· Palma.Martiniano Araujo.Bl'igldo Tinoco.Nesta:- D\l:ll'te,

R~uniõos e,'::i1:11,':as as s::rulldas cquíntas-Ieíras. às- 14 hO:::3 - Sala"C~,:'los Peixoto Fi'llo".

secreuirio - Cid Bu:!rque ti", Pla:l0 dcValorjzaç~o.~col1ômic.Gusmáo,Oficlal Lc'ó:slatlvo e1. M.l da A~azonl:l ,

Dacti/ógra/l1 '- A 1;: j ra !,:U:l::Tel:3.

João C:~'c,r<:s - IJlxtc:-ic,·.Mag:llhá!s Plnto - Co:~:;:':zzo N;o.·

,01011a1.

Sega das Via:1a - T:':\1l::1:10, IllÔ"E­t:"1a .e ~Ccmé=cio.

RELATORES

Aloisio do Cast:'a - Just:ça,

Ama::al Pel:.oto - Muril1ha.

Ba:'b::sa Lima - Guerra.

D:oc:écio. Dua:·to -Aeronáut:c::l,

Horácio Laicr - Rec~ita,

Israel Pinheiro - Agrlcultul'u.O:lan:1o Br::sll - Ed~ação e SaM2,

Raul B:l:-bcsa - Pl'esidênela d:l Ro·!}úb!ioa c órgãos imediatos,

Alloma:-B;:.lc:::':'o - V:açáo e Obras·Públ~'c~s.

H~ito:: cen«.llrepori l"rancoRenault Leite.José Armando.Alvaro Castelo,ulic-ério AlvES,Oscar Carneiro,Lima. Cavalca.l1tLRafael ,Cincura, ,Monteiro de CaSt:'o,Fernandes 'râvors.,Vargas Neto.Mauricio GrC'.bo!s.

l-te1!niõ~3' - As·(lU~=l:=.~.1";;:':·ns às14 horas.

Sem'etárlo -JoãoB, Al:l1Eir:';. P.::;'­·-:'t,ugnl. or. Leg.

Jc:"o Her.:'1Cluo - P::<'3i:lmt~.

Artur Eel'!:::.:::ies F!l'1io - Vkc·P:'c­eídente,.

GUl'gel do' An13:-alAltlno ArantcsHermes Lima.clemente Ma.'il'.nl

Reuniões - Terças e 'saxtas-Ieíras,às l4haras (Salão Nobl'e)

secreta:rio - Júlia de C, Ri:J~i::oI'<:sson., Of. Leg.

,l.uxilicw - Maria Jescfn LC::3:a.

Oiploma.cia O Tratado:.

Finançal:: e Orçc.mcntoSousa Costa .... Presidente.'

l-Io:-âcio Lnfc:- - ,'i'c~·P:'·csidcnt':.

"",' ,

CAMARA'COS

Educação e'Cultllr4

A·ltmntrr,i1clo RcquHio Prcsi-dente.

Gilberto Freire - Vlcc-Pl'csldCl1tc,

Osvaldo Lima.José Maria Al:ümim.Eurico Sales.Pedro Vergara.César Costa.J õnas Cor1'elo..Antero Leivâs.Be111 Carvalho.Aureliano Leite.Erasto Gaertner,Guaracl Silveu·a.Jorge Amado,Dcodol'O d~ Mendonç:t.ReUlliõc;s, às cjuartas-fclms, ns 15

horas, 110' 4.° andar,Secretú,rio - Mal'ict M. LOl>es' de

Sou::a, Of. Legislativo,

Au:ril'iar - Gilda ele Asz:s n:;Jl!1:IH­cano, Of. Lcrrl::latlvo I,

Comissão Executiva

Conctitu:ção C JU:otiça

PrIJsidente - ,Sr. Honório Monteir::l.

1.° Vice-Presidente - Sr. B~rto COl1­dê.

2.° Vice-Presidente - é:. Lamcll'aBlttencourt. '

1.° Secretário - Sr. EurIco ele SOUZ'lLeão.

2.° Secretário - Sr, Lauro M0:1tcl1C-gro.

3.° Secretário - Sr; Ruy Almeida.

4.° Secretário - Sr. Hugo- Cnrnzfr'lSecretários Suplentes: Srs.' Pais.d;

Gotlól. Ferreira Lima. Afo:1S0 l\b­tos .e Bizefrcdo Pacheco. '

RELAÇÃO -DAS COMISSõES

, Agricultura

José Jomi - Prcsi:iente

, Galeno Para.n11:l:i-Y1ce-!'r:sldc:ltcPaulo FernandesDuque Mesquita.Regis de Olivei::"Medeiros Nct:>Sampaio VidalMércio Teixeira.Dantas JúniorRUIPnlmelraDolor de Andrade

, Epilogo de Caml'c3Leandro MacielRubens' de Melo Bra~a.

'Ag'ostltlho de Oliveira.

Reuniões - Qtlartas-rdl'a~, ~s 11noras (Sali'io NDbl'o)

Secretario - Júlb da C. m;;':'l,'OPessoa, Oí', Leg",

A:!.r:iliccr - Ma:.-ia Jose!n Lessa,

,Agameml1:>:l M:l3l1h~cs - Presi­dente

Gustavo Capánemn Vice-Presi-dente

Adroaldo MesquitaLeopoldo PeresVieira' de McloAlltÔllio Felichmo'(H'acho Cal'dosoAtal1ba NogueiraSamuel DuarteEduardo DuvlvicrPlínio BarretoGlbrl~l PassosFlores da Cunh&Edl1;al', de Arl'llC!~

Ca1::-es de Brito

...198 Scxta-f~ira 11c,

. DIARIOOOCONORESSO NACIONAC Outubro. ele 1946

competência, - Após llgoeiro debate,ficO. resolvido que o· Presid.ente se en­tenderá com os Ministros, a cujapas­ta o assunto se ache afeto. - Pas­sandoa tl'at·ar da questão orçamen­táríu, Presidente diz acreditar queinterpreta o pensamento da Comissãoponto em votação uma resolução nosentido de que a Comissão apresenteuma emenda mandando incluir e es­pecificar na Despesa as verbas quecorrespondem ElOO artigo.s198 c 199da Constituição c ao artigoo29 dasDisposições Transitórins, relativos àexecução do plano de defesa contraas sêcas do Nordeste, vnlorização eco­nômica da Amazõnia, c plano de apro-

\veitamento do São Francisco.. Diz oueas percentagens de que fala a leiCOlls,titudonal não se acham díscrírní­nadas na Despesa; que é impossívelestabelecer-se Verbas na Receita, poisdecorrem de impostos que deverãoser criados; acrescenta que o Oovárnopreviu um sU7)ercwit de mais de 600mil Contos. - Diz o Deputado AsdrubalSoares que o superavit foi arrnnjadopara CObrir as despesas com n realran­cão daqueles planos. - Com a palav~:\o Denutado Daniel Faraco nrooõe-sea redigir a emenda, que. assinada po,~todos, é encnmínhada li Mesa, parasua publicação e remessa à Oornlssâode Finanças. -Nada mais havendoa tratar, é levantada n sessão. - Epara constar, lavrei apresente ataque vai por mim assínadn .

Sala das Sessões, 10 clc OU~Ubl'O rle1946. - JúZia da Costa Ribeiro Pcs­soa. Secretária.

Comissão de Saúde Públic~

ATA DA SEGUNDA REUN1~O

Sob a presidência do Senhor No··ve1li . Junior, presente-s os SenhoresMiguel Couto Filho, Vice-Presidente.Alcedo Coutinho, Fr6is da Moto.. Ben-,jamin Farall, Romão Junior, B:l;l'ardLima, Ruy Snntos, Ferreirn. Líma,faltando os Senhores Ollnto 1<'onse­ca, Odilon Soares, José Maria Melo,Alarico Pacheco e Raul Pila, reuniu­se a Oomíssão de Saúde Pública. naSala Paula Guimarães, aos oito diasdo mês de outubro de mil novecen­tos e quarenta e .seis, às quinze 110­ras,

Lida a ata, o sr. Benjamin Farahnota. que seu nome não consta daenumeração dos que não comparece­ram à reunião anterior e o Sr. Froísda Mata justifica sua ausência, porignorar a hora daquela reunida. OSr. Presidente esclarece que a esco­lha dos membros da Mesa desta Co­missão foi feita por eleição e os Se­nhores Romão J.unior, Benjamin Fa­rah e Fr6is da Mata declaram que.se E:stlvessem pl'esemtcs, votariam '110SSenhores. Novelli JU1ü01' e MirruelCouto Filho.

Em seguida, foi aprovada a a.a.

Com a palavra, o Sr. Ruy ~(.!ltosrefere-se ao interêsse demon,stradopela U.D.N. relativamente à ';élúdepública e, fazendo consiaerações emtÔl'110 \leste assunto, diz que. noBrasil, se fazem empl'éstimos paracustear vários sel'viços, exceto o,;' re­ferentes à Saúde pública.

Comparece o Sr. Lcão S::lInptilo,Continuando, o SI', Ruy ::::antos

apresenta dois requerimen tos ~ um:~proposição, que, depois de dlscuLdos,são aprovados pela Comissão, ClL'ven­do o item b cio requerimento relatl­voa0 Ministério da Educação esten_der-se aos 6rgãos estaduais, qn~ su­perintendem os .serviços sanitá:ll1s,

:f:ste é o tecrdo P1'i111ci1'0 rcquc1'l­mmto:

"P.equeremcsque, pcr intermédioda Mesa da Assembléia, sejam soll­cItadas ao Ministro da Educação eSz.úde as seguintes providências:

11) remessa com urgência il. Comis­são de Saúdc, de tôdn. a legislaçãofederP.I que interessa a Cem!sslio.

Cr$ 56,00Cr$ ~8,OO

crs 38.00

a dar .pareceres sõbre os detalhes rl.~

plenário, procurando realízar obra ;;,einiciativa própria, Julga ínteressan­te con tacto COIU o Ministro da Via­ção, a fim de se tomar pé sõbre asquestões de obras públicas no Bras!!.Sugere. entendimento do Presidente elaComissão com o Ministro nesse seu­tido, achando mesmo ímprescíndívo;a presença de um funcionário daquê­le Ministério na Comissão, um ele­mento de categoria incumbido de ex­por os problemas queprecísam ae so­lução.

O Presidente acha desnecessário:julga que o caso é mais pata umaexposição por meio de relatório es­crito. - O Deputado Daniel. Faracodiz ainda que leu no Diário do Con­areeso, distribuído hoje, que a Co­missão de Agricultura, em sua reuníãoordinária de 9 do corrente, por suges­tão cio Deputado Medeiros Neto re­solveu tomar a si a iniciativa da re­gulamcntaçãoe aplicação do dísposí­tívo constttucíonal relativo ao aprn­veHamento do São Francisco. Datavênia. discorda da. opinião do Dep:1­tado Medeiros Neto..11:dis,eutivel quea iniciativa da regulamentação '10art, 29 das Disposições Transitóriascaiba a esta ou àquela Comissão. Mas,se a alguma cabe. só poderá pel"te~­cer à de Obras Públicas, sem pre­Juízo da ação conjunta com as cleitlalSComissões, cujo conCUrso seria l'ee'~­

bido com a. maior satisfação, Su­gere. assim, ao .Presidente que, nO~'1­

tcndimento que irã ter com os Mi­nistros da Vial}ão e da Agricultura,procure obter, de modoespecia!, eLe­mentos informativos, níio só em rela­ção. ao plano de apl'"oveitamento c1LlSãc> Francisco, mas, ainda em relaçãoao plano de valorização eeonõmknda Amazônia, - Diz o DC'putaco Frei­tas Cavalcanti que, de acôrdocoma letra constitucional, teriam de par­tir da elaboração de um plano, Quecabe ao Executivo. diz o Presicem~:

'11 Comissão cabe estudar êssc plano.'-O Deputado Freitas Ca\'alca ~tlcomidcra o plano da mais aHn im­pol'târ..:eia. acrc.~centando· que o Pr:l;1­dente da Comissão conhece o assunto1l1U;to üe perto, não só 1>01' tê-lo ,,"s­tudadÇl, mn.s também por ser um P.tl­g'~,lhelro de !.tunde e rceonhC'Cida

FUNCIONAmosICapital e Interior:

70,CO I Anual ; ..35,00I semestre ' •. , ..

Exterior:

110,00 I Anual._ ..

DI".TO"

FRANCISCO DE PAULA AQUIL.l;:S

E 'x P E C I E N T' EIM P R E NSA N·A CI O N AL

MURILO FERREIRA ALVES "EUCLIDES DESLANDES

DIÁRIO CO CONGRESSO NACIONALImpresso nas oficinas da Imprensa Nacional

Avenida Fodrlgues Alves, ,

As assil1aturas dos órgãos oficiais. semestrais ou anuais, tcrminar em30 t<d ,1unho e 31 de Dezembro,

O registro de assinatura é [cito â vistct do comprovante do recolhi­mento,

Os ctieques e 'VaZes postais deverüo ser emiLidosem .taeor do tes01L'reiroOs ,suplcmentos às edições dos órgélos ojiciais serão tomeciãc» aos

assinantes somente mediante solicitação,O c'USto do número atrasado ser(i acrescido de CI'~ O,lú e, 'Por exercício

decorrido,cobrar.se-ão meis C:'$ 0,50,da Imprensa Nacional.

ASSISi\TUnAS

RE!'ARTIÇÕr:s E P,\RTICULAI\I::S

CapiLal e J nterior:

Anual Cr$semestre , .. ,...... Cr$

Exterior:

Anual , , Cr$

Parij6s, Vitorino Freire,. Daniel Pa­raco, Freitas Cavalcanti, Antonio J03éda Silva, Osvaldo Pacheco. TeóduloAlbuquerque, Machado Coelho, estevereunida a' Comissão de Obras Púbtí­cas.- 11: lida e aprovada a ata dareunião anterior, - Inicialmente. oPresidente declara que não há mate­ria a distribuir, e aproveita a opor­tunldade para agradecer, infinita­mente penhorado, a tocos OS colegasa escolha do seu nome para a pre­sidência da Comissão, escolha queatribui à camaradas-em. Diz ter sid!lsurpreendido, mas espera que na con­vlvêncía dêsses meses que ainda res­tam de trabalhos legislativos conse­guir:?, uma colaboração' preciosa paraque a sua gestão não passeem brancanúvem, De sua parte, apesar :le con-

E '30 vencido como está de ter esgotado sua, capacidade, envídarã os melhores es­

forços no sentido de realizar o máxí­mo para obter um granderendímentode trabalho. Embora parecendo res­trito. acha que o setor ria Comissãode Obras Públicas é tão amplo, rãopesado, tão cheio de. ônus, que ea'laum dos seus membros' terá multo oque fazer quando os serviços legis­lativos estiverem perfeitamente 01'-ga:1izaclos, ComW1ica que foi distri­buida a Proposta do Orçamento, ho.­ver.do apen(l,~ o 'Prazo de 72 horaspara apr~sel1taç:-. de cmendas.

Propõe ver-se o que há de., f(uhona PrOi)osta com relação à Obl'US oú­blicas, a fim deapresental'-se emen­da em. conjunto. Diz que, POr simc~mo, já verificou uma redução de50";;, elas verbas do plano de e{Juip;l.mento: aCI'cwenta que as pel'cen',~­gens relativas aos phmos de 001':1.',de que cogita a Constituição. sõbre oS~'io Francisco, a Amazônia, etc., ndose acham discriminadas. tendo .fie,t:locondicionadas ao superavit, que ~Ô

s~ró. apurado em :948; acha que o'Orçamento deve ser delineado de acor-do com alei. fixando as importãu(,i:,\,;,e que, em face dessa emenda 3 sera])resent3da. talvez o superavit nãoche~ue a existir, - O Deputado D:vnielFaraco, reportando-se ao fa,o r:enão haver matéria a ser distribUlrja,declara que é possivel haverpou~a

até o fim ela legl.~latura, mas :I'.l:~aque a Comis'ião nãr. ~ deverá limitar

Tomada 'de Contas

ATAS DAS COMISSõES

G~tú!io 110u:'a - Presidente.

Celso Machado -Vlce-Presldel1t~.

Juscelino Kubitscheck.Eunáplo Queirós,Antônio Mário Mafra.Rogério Vieira.João Gomes Martins JúnicrDiógenes Magalhães.Ponce de Arruda.Ulisses Lins de Albu:jue:'qt:e,Nicolau Vergueiro. .Romeu Lourenção,Manuel Novais.Jurandil' Pires.Severiano Nunes.Pedroso Júnior.Munhoz da Rocha.

Transporte e Comunicações

Artur Bernardes. - Presidente.Fernando Flores - více-presídoare.

Arruda Câmara,Brochado da Rc~.•Silvestre PérickJ.Alfredo Sá.Pereira :la Silva.Negl'elros Falcão.;Bitrencourt Azambuja ,Adelmar Rocha,José Bonifácio.Abelardo Mata.Euclides FiguelrcC:oOsórlo Tuiutl.Rocha Ribas.

Reuniões às quartas-feiras, ?t.s.14-ras, na sala "Bueno Brandã~'.

Secretário - Carlos Tavaresele Lira, Oficial Legislativo.

Segural"lça Nacional

Bayard Lima. "-Odilon Soares.José Maria Melo.Leão Sampaio.RUi Santcs.Alarico Pacheco.Romão Júnior.Benjamin Farah.Alcedo .Coutinho.Raul Pl11a,Reuniões às terças-feiras, às 15 no­

rasvno 4.° andar.Secretário - Maria M. Lc1pes

de Sousa, or, LeS. L.Au.xiliar ~ Gilda de Assis. p.~­

r.ubUcano, or. LeS. I.

Tecdomiro Fcnseca.José Neíva,Areia Leão.Duarte de Oliniru.Huns Jordan.Orísanto Moreim da nccha.Osmar de Aquíno,João Mendes.José Cândido Ferraz.José de Borba,Luís Lago.Beníclo Fcntenele.Jaci Figueiredo.Reuniões às sextas-feiras, às

horas, 1,0 4.° andar.

Secretário -Maria. M. Lcnesde Sousa, Of. Leg. I. -

..A.uxiliar - Gilda de Assis Re­publicano, Of. Leg. l,

Comissão de Obras Públicas. Ata da primeira reunião 'ordinál"a,rcalizada 110 dia 10 de outubro de1946', às 14 horas.

Sob a prc-,ldêncla do Sr. DeputadoGercino Pontes, presentes os 9r3.Deputados As:JrubalSoares, Nelsc:,

Sextd.-feH-a 1l Outubro 'de 1946 199

O!1cio:Do Ministério das Re1~6es Exte­

riores, de 1 do mês fluente, prestandoinformaç6es sóbre soldados da. bor.xacha que démandaram paises es.tra.ogeiros. .

- A quem fez a requisl~o.

alo deferidos os seguintes

RJ:~t1EllDttNTo.

Solicita ao Poder ExeclttIVo in­formaç6es relativa.~ ao fabrico 1;0

• pais de oxlgbtlo e hidrogênio.

N," 43 - 1946

Requel1'o que a Mesa da CAmal'&solicite ao Podel'Executivo as Infor­mações llegl1h1tes:

1 - Existe, na Base Aél'ca de Sant..Cl'UZ, uma. fábrica de oxigênio· e hi.dl'ogênfo P01' electrólise da água, mon.tada pelo Go"êrno Alemão ou porco.lnpa.llhia. dessa nnclonalidnde. para.abastecimento de diri;;fvcis? No caso

(0) Não foi re"isto pelo orador,

O. SR. JURANDIR PIRES (')(Sóbre a ata) - SI', .Presidente, d/!.sefo retifica.r. apenas, um êrro de nú­mero, mas desuma ímportàncía,

Quando falava. ontem. o lideI' d:amaioria e o General Flores ela Cunha,em aparte, indagava qual o volumedas emlss'l,:s realizadas no corrente.ano, tive ensejo de responder, de me­mento, que era, simplesmente, de doisbillóes de cruzeiros. Esta soma saiuimpressa. como sendo. de cínco milllÓ.:lSde cruzeiros. Estaria, de qualquer. ma.neíra, fora da ordem de grandeza.~ ous-eriam dezesesseís bílíões, que é II quan.tldnd& .cmitldl\ desde que estamos nocorrente inflacionlsta; ou então ape­nas dois bllióes de crueaíros, que liconfesslldo comoemítído pelo Govêrnano primeiro semestre do corrente ano.(~['Uito bem,)

Em seguida, é aprovada a atada sessão anterior.

O SR,· PRESIDENTE -- PC$I;a-s,r; 1\Ieiturn do expediente.

O SR, SOUSALEAO (1,0 SecTettJ.­no) - Procede à leitura do seguinte

EXPEDIENTE

"Solicita li Mesa d4 Câmara 'ft­fornt4çóes relativas aos anais diAssembléia Constituinte"_

Requel:o que a M~a :n!orme o se­!U1nt~:

. 4) Qual foi a tl:a:;~m do 1,° v01u.1Jne dos "Anais" tia Ass~mbléla Naeio­\na1 Cons:.ltu1:1t~ de 194.S? ... b) se easa mesma t~q-em foi man«tida para o avolumes subseqüentes ?

c) Como foi feita a d~i;t:Jbu1ção aosCO:.1st1tu~ntes de 1948?

d) Quais as bibUotecas públlcas·­f,zderais, estaduais -e m.Unicipais_ínstítuíçôes jurfdicas e órgãos dos Po.deres Judic~árioe Executi\·o, contem.plados l1PSS!\ distr1buição e com quan.tos exemplares? '

e) Se foi providellciada a distribui.ção para as blbllotC<ll\.S dos Congres­sos dos pai!:,:s est:allgelros cam osquais o Brnsl1 mantem relações?

I) Quais os órgãos da imprensa quert<:~l:leram. os volumes já publlendos ?

g) Se ex~ste um plaaoOde distribui- 'çio para as b:bliot;....ac:!s das futurasAssembléias Constituintes E~taduais?

h) Se foi fac11ita.<lo no público aaquisição dêst,:s volum:s?

Sa.la .das sessões, ell1 9 de outub~',;)de 1946, - Campos Verg(ll.

Amazonas:severíano Nunes.

Piauf:José Cé.ndido,A~eImar Rocha.

Ceàrá:Paulo BUllsa.te,José de Borba.Alencar ArarJpe.

Rio G. do. N':Jl'tC:José Augusto.,Aluisio Alves.

. Bahia:-......

Manuel Novaes.Rafatl Cincurá.

Espírito Santo:LuísCltudio.

SAo Paulo:'

Aureliano Leite.Paraná:

Erasto Oatrtner.Rio G. do Sul:

Osório Tuyuty.

Partfdo Trabal1tuta Brtuileiro

Distrito Fed:ral:·Segadàs Viana,Antll1lio· Silva.Barreto Pinto.

São Paul-o:Pedroso. Júnior.EUlõébio Rocha.

Partido Comunista do Brasil

Rio de Janeiro:Alcides Babença.

Partido Rtpublicano

Minas Gerais:Daniel Carvalho,Bernard.e! FUho.Mário Brant.

Pa,'tl/fo SocÜlI Progre.•si!ta

Ooiás~ .O,aleno Paranhos,Guilherme xavier.

Paranâ:Joio Aguiar.

santa .Catarina:Otacilio Costa,

Rio G. do Sul:

Daniel Faraoo,Manuel Duarte,Bittencourt Azambujll.Mércio Teixeira.Hel'ophllo Azambuja.

União Democrática Nad:m61

Ceará:Stênlo QoOmes,

Bn.hJa:Te6dulo Allmquerque,

Esquerda De77WCrritica'

OoiáB:Domingos Ve-lA!<:O (80).

O SR. PRESIDENTE - A lista depresença aCl'8a o comparecimento ele80 Senhores Deputados,

EstA aberta a sessl\o.

O SR. LAURO. MONTENEGRO(2,0 Secretário) .- Procede à leiturada ata da' liellllão antecedent~l. a qunl• posta em dlscussAo,

Partfdo Socfcl Democráttco

Honól'io Montei~CI,Be·rto ccndé.Sousa Leão.Lauro Montenegro.Rui Almeida.Hugo Oarneiro.

. Caiado Godol.

As 14 hortui comparecent 011. Se­1lJtOTes:

Amazonas:Pereira da Silva,

Par':Nelson ParijÓ!o

Maranhão:Crepory Franco~,Odilon Soares.

Piau[:Areia Leio,

Ceará:M~relra da Rocha.

Rio a. do Nort~:

Valtredo Gurgd.Para1ba:

Jandui Carneiro.Bamuel Duarte.J'osé Joti11:

Pernambuco:Agamemnon M:tgalh~~s,Gel'c1no Ponteli.Oscar Carneiro.

Alagou:hletieli<>s Neto.

Ba.hia:Regls Pacheco,Negre1l"oa Falcão.Eunápio de Queil'or.Fróes da· Mota.Aristides Milton.

rio da. Educaçlo e outra, DO Depar­toAmento da Criança.

O . sr, Alcedo Coutinho INgere anOBlcaçiio de um membro da. Comis­MO pll.ro. averiguara atual situaçAodo I, S. B., eendQ nomeado o sr,Benjamin Farah. .

Depois de falara Sr.S~mpaloLeão, levanta-se a. sessão às 14 ho­ras e vinte minutos, sendo eewcca­da outra para a próxima. terça-fei­ra, às 16 horas, no 4.° andar cio Palá.­cio Tiradentes,

EspíriooSant<>:Ar! Viana.Alvaro Castelo,As<lrubal Soares.

Rio de Janeiro:Eduardo Duviv1eJ'•.Carlos Pinto.Heitor Collet.Bastos Tavares.

. Acllrelo Tórres.Br1glda Tinoco.'.Miguel Cout<l.

Minas Gerais:Benedito Valadal:'Cll.Duque de Mesquita.Israel Pinheiro.Joio Henrique.Alfredo M.

São Paulo:Oofredo Teles.HorácloL:lfer.Ah'el Palma,

14,1 SESS~O EM 10DEOUTU­BRO DE 1946

desde leis criadoras de servíços Méregulamentos e portarlaa tra.çador8llete normas sanitárias;

b) remessa de dados estatlstícosreferentes ao estado sanitário do Paisnos últimos dez a110S, IncidênctulO demoléstias, aparelhagem hospttetar,postos de puericultura, laetârlos, dis­tribuição de médíeos no il'lteriol' bra­síleíro, etc,"

O segundo requerimento assim reea:"Requeremos que, por Intermédío

da. Mesa da Assembléia, seja solící­tada" a remessa pelo MinistérIo doTrabalho dosegulnte mnteria.l:

6) lt!gislação em ,rigor e revcgadas6bl'e a previdência social;

~) legislação sOlJl'e a. criação deserviços médicos e dentários nos (a- PR-E6ID.!:NCIA DO SR, HONORIOversos institutos de previdênCia. com MONTEIRO, PRESIDENTEo quadrQ das respectivas organiza-çõcs;

c) dados estatisticoss6bre os rere­rídos serviços, eom a. Incidên,·.l a demotéstías nas diversas categorias detrabl\lhadores. "

E esta foi a propoaiç~o:

"Considerando que . o Regimentoda CAmara dos Deputados é omis­so no que se refere ao fU':lCionamen­to das diversas comíssêes;

e considerando que se impõe a fi­xo.ção de uma· nol'ma de proceder departe do sr. presidente no que diztespeito à distribuição da. maté:'~;a.

nos relatores;

pl'opoA\Or; o &eiuinte:11) o presidente orsanilará uma

lista de ·lnembros da Comjssl\o, aten,dendo ao pl'incipiode que nio sesucederão deputados do mesmo par­tido, sempre que possivel;. b) adist.rlbuiçAo da mat~tia a~çar obedecerl\ a 'eMa escala:.. c) com a aprovação dopreBiden~,

poc1eri I.m deputado em seNio. abrirmio em favor de um seueompanhei·ro especlaUllaclo, a matéria que lhecoubo relatar: . .

ti) o direito de pedido de vlBtas deum processado só será dado a um re­presentante de cada partido:

e) só excepciollalmcnte Be1'á vo­tado, no mesmc dia da. apresenta-·çl0, o projeto de comissão ou o subs­titutivo ~ relator:

f) a C·omisftio sol1cita.l'á, à. ·Mesaprovidências no se11tido de lhe serpermitido ouvir téCnicos dos maisvariados assuntos;

t/) oa relatórios da Comls!io serãolIempre o mais completo p0ll81vel, deIUodo • fical' bem esclarecido o pie­nirio em torno da matéria,"

Durante a discussão da, m:\tériatranscrita, fa.laram também os se­nhores Benjamin Farah e AlccdcCouti~o.

O lIen1101' Ruy,Santos solicita pl'O­vidências no sentido de serem for­necido!l aos membros da Comissãoexemplares do Rpsimento.,

O Ilenhor Pl'esidente fala sObre opl'oblema .da lepra no Brl\8il e re­lembra os acontecimentos do lepro­

Jlf.rlo de santo Angelo, que tanta C~-lêUlna. levll.':ltou 110 seio da Assem·bléia Nacional Constituinte. Vai ve­

dficar se a Com1seAo ele &\\\de PÜ­bUca, embora de caráter permanen­te, se pode constltulrem comissao

de inquérito, a fim de serem n,mnn­dOfl lIoIgum de seus membros paravlaltl\l' os leprosários.-Tendo recebido um convite do Mi­

nistério da· Educaçllo, relativo àsfestlv1dades da Semana da Criança,nomeia 08 senhores Miguel Couto Fi­lia0, Alcedo Coutinho. e Benjami':1Parah para eonlllareeerem a uma ee­ftm6nia que terA luSlU' no Ministé-

~ ~oo Sexta-feirâ 11 DIARIO' DOeOt~cRESSO'-N'ACIONA"t.!

N," 45-19·13

r soucuo ao Poder Ex':cu~!l;o i!l­formes relativos fi empré$timospelas Caixas Eccnômicas a cr­combatentes das Fôrças ,trma­das,"

af.l,rmaUvo, com a participação do vidas de' red~, di fOSSllS, Isslnalan3o­:BrllllU l1a, iuerra., essa fábrica foi ín- se&Jnda O número de casas esgotadascorporada ao PatrirnOnlo, Nacional e não esgotadas.com Co!' respectivo. hangar, prédios, Sala das Sessões, 9.10-946. -.. !,tan­utensillos e demaís 1n~ta.laçoes, ti:- riclo Grabois. _ João 'Amazonas, ,_cando tudo sob o contrõle do. Minis- Milton Caíres de Brito. Ak;!1~oteri~ ~a Aeronáutica?, <;>cuvaesse, Mi- Coutinho, ....., Aletcies Saoença.Jústmo.o hangnr, prédio, utensüíos e Osvaldo Pacliecc, Agostinho I:!)ínstàlacões rererídos, mantendo te- Oliveirachada apenas a fábrica de oxigênio •e hldl'c,!ênlo? Atendendo ao· tempodecorrido. sofreu êsse estabelecímen-to industrial Pl'é'Juizos decorrente da.talt:l de conservação e uso?

::l - Quais as necesldadcs, em qua­lldade equantldade, ele oxigênio doMinistério da Ae1'onáutica? Quuis asverbas despendidas na aquisição deoxígêníc rpara o serviço militar?

3 ....., Tendo sido lJ, fábrica destina­do. ao abastecimento dos grandes: di­l·lgiveis alernãe..:; que visitaram o Paísqual é a sua capacídade de produçãode hidrogênio e oxigênio? Produzoxigênio comercial, medicinal e deaviatão?

4 - Qua.l a. oligtmindustrial ecomercial do oxigênio e do lUdrogê­nío usados pelos MInll1térioll milita­reli e estabelecimentos pertencentesà União?

5 - Considerando o teor de purezaelo oxigênio c do hidrogênio' produzi­dos pela. ex-fábrica alemã· e o preçomédio de ambos OiS produtos,. corren­te no mercado, a quanto m~nta.ria li.redução das despesas com .o uso dafábrica? Atendendo à capacidade deprodução dêsse estabelecimento índus­trial,poderia o Govêmo abastecer omercado dos doís produtos, correspon­dendo, inclusive. às necessidades dosnossos hospitais?

ti - Foi feito, 110 Ministério lia Ae­ronáutica. aígum estudo das condi­ções técnicas da. fábrica, do seu fun­cionamento e do cálculo das despesaspara isso necessárias? Quais as con­eíusões üêsse estudo e que provídên-

. elas foram tomadas?., - Pretende o Govêrno entregar a.

particulares, firma, emprêsa ou socle­(jade para sua exploração, mediantequalquer natureza de contrato ou não?Tem curso no Ministério da Aeronáu­tica - alguma proposta riesse senti­do? Quais as condições?

Sala das Sessões, em 10 cl~ outubrode 1946. __ o Calé Filho,

N.O 44 ~ 1045

Solicita ao Poder Exccut!1Jn !1'­formar. elas providênciastomaclaspa·rct dcbclar o surto âe tifo nestacapital.

m:Qu-:::r.:r,l!:NTO

No registro dos acontecimentos :'1'­lacionados com ti. existência das na­ções .amigas, destaca-se, nesta data,o aniveraárío vda Repúbllca Chinesa,instaurada à 10 de outubro .de 1901.comemorando êste auspicioso acon­tecimento, requer a Comissão de Di­plomacia e Tratados a inserção .naata de um voto de congratulações como altivo povo Chinês, dando-se destademonstração de amizade dos repre­sentantes dopavo do Brasil com 15-

.Sexta.feira 11 . DIÁRIO DO CONCRESSO NACIONA~'. Outubro de 1940 :lU1

Jação. Tra.to.-se de lei vigenf;,ep01' armadas, O cont::.íl'iofo1 sempre o dobra It a.tlvkl1W~ do EstaJ.>: manu- 1nItitu1ç6e1, 114 Illini"hv.1e dOi ~Cll$prazo determinado, e não hli. nt::.o,t!vo que se f~z: fixar as fOrças armadas tencão da ordem juridiea e rcaJ!za.ç1io que .. governMem. O que ela aspira (jpara que só essa lei .seja1'evi'llta, quan- cm função do orçamento aprovado. dos serviços púbtícos, um poder que se faça respeitar pelo<lo tôdas as outras dr. ditadul'li con- Dêste modo, creio ter esclarecido n Imensos são os encargos que ~á culto li. legalidade, não temer pcl'l pe-tínuam em vigor. . questão de ordem do nobre Deputado, agora Incumbem à Câmara e ao Sena- rlgo de seus excessos, O que ela es-

O SR, CAF~ FILHO - ~tou le- / O SR. ALCEDO COUTINHO (Pe- do, quando a função legislativa lhes é pera é uma política de a,firmações C::1.vantando uma questão de ordem. la ordem) - Sr. Presidente, pedi a devolvída após oito anos de cxercícío ras que projete os comprorníscos nc_O Sr,Brochado cl.a Rocha - B cu pa.lavra para encaminhar il. Mesa te- de poder díscrícíonârío , E quando se justa medida do seu alcance prático.

procurando colaborar com V, El::,~. a querímento que diz respeito ao recen- considera a prernéncía e relevâncía dos Cançada até o esgotamento, a Naçooquem voto tôda simpatia. te sur-to de tifo em torno do qual tem problemas nacionais, avulta, sem dú- exige uma revísãosubstancíat em vii·

O ~R. CA~ FILHO _ E está co- havido muítn c~nfusão no Senado, na vida. o sentímcnto de nossa rcsponsa- rios setores da atividade adrnínístratl-h\>crando com esclaracímentos q1JS cãmara c no seio da própria pO~1Ula' bílídade, va: desburocratização. dos mínístéríos

I cão. . . Nenhum outro parlamento, cn.l. ter- técnicos; reabílítaçâo das legitlm2.svalem ma s que a questão de ordem. ,..~ I' I'. I • Em que pesem os discursos aqui Pl·O. ras amel'lc~n_as. imciou o C:{.',1·ClCl0 de normas da prev dêncía social, cujosConstituem quase uma so uçao. 1"'I'l'''lCS e' as exptícacões dada.. s pelo suas atríbuíções em círcunstáncías co- institutos se devem cles::>l:.- cla condirácO Sr. Brochado ela Rocha - Muito - ~ "... - .Ilustre colega Sr, Jandui Carneiro, mo as atuaís , . artificial de bancos de ínvcstímentó.r:cbrígado a V. Ex,~. nessa baneada no intuito de esclare- Na ordem externa, S::llln'ls.de uma aplicação dos fundos cêsses Instítutos

O SR. CAFI::FILHO. - A llU~St.k\o cer definitivamente a questão, envia guerra que foi uma re'y?l'J.çaoml1l~- nos seus verdadeiros objetivos; íncen­de ontem. que vou síntetízar, é a se- a V, Ex,~ requerimento, cuja fínalíds- dlal, cuíos reflexos n~ vina Interna ao tívos à vida rural; orçamentos equilí­g'uinte: tendo nOonstltulçãoesta-:;~- de é averiguar a l'ealamplitu,:ie tio 1J~IS. ainda no~ ma.l1tem 110, ,v.o.:,.uc~ de brados, primeiro paESO para uma mce­lecldo expressamenta ji comoetêncía atual surto de tifo bem como as cau- graves pertUlbaçoes: A \i..o.,,~ dos da sã,.indispensável agente de confiodo Poder L~g'i3Iatlvo p:\rg, votar n lei sas permanentes que Jetermlnam II principias c\.!s·tou rumas, sllcn1iclO:l. ança, bem estar e normalídadc nade fixação das fôrças armadas .. , d I i te t dias de fellc1CÚlde e paz que se foram vída do Pais. .

O Sr. Brochado da Bocna >« A :ei en, c~ a iex s n e. E .1\ ,: p .• i- para sempre. Fomos recondusídos, na Se pudermos corresponder à. ccnse.-'em vlg'c~ é um ato J.z';l'lslo.tivo. En.!'.ln nho a V. x:" S., l~~;\ ordem interior, à. tradição repubíícsna êncía social do nosso povo. legislanc\o,

O SR, CAFl": FILHO - ,., V. E::.~. ~jft~i °b re3erido requerímento , lL~, do govêrno rcpresentatívo. 110 dcson- ao revés do que se tem feito, emsm-íntérnrete do pensamento da Càml.·a Ul o em . . rclar de uma críse, perante a qual a tonta cem as solícítações do nosso pro-elos Deputa,do; n1. qualidade ri~ seu O SR. OSÓRI? ;UIUTI iPela ar- pior atitude será o meio dos nrohle- gresso material e c'3piritual, teremosP::siC:en~t', entenda que podemos aceí- dem) '7 Sr. prfdd~~~, P;d a pa~a- mas quo ela suscita ou o sentimento dado eloqüente testemunho. das vírtu-tal' n legislação (lllterloT de flx'.I.';ão vra pala encaminhal M~sa/~~l li- de Incapacidade para l·esJlvê·los, das e c"pllcidade do sistema rCIPTes"~d fO j qutrimento de inserção no 1!. ano (10 Ce:'ta.mel1te cometemc·s erros a qU:ê ~t' ~se .. ~ I i· .•••

essas rças, ·cu. te ulga. que cabe r.o Congresso Nacional do manif.õ::sto ult.- ~. nt"ibul oarte dos sofr:m"'l!"" ta 1VO. .0.0 contr~ro, por nércia,Pc:lt'~ .Executivo~nvial' a pro~cgt:l. e mamente f·eito ao Rio Grande do Sul, -filO': N ã. •• '''~ que comc·~lsmo ou l'eceio de en!1'entar ll~l\ nós vot4·la.,c~poSI~':ldo a o,intão pelo "Grêmio dos ProfessOres do Ins- :1. .....~m a aç. o. Boluçõ~s corajosas que o. Brasil reela-do noore col{)ga Sr, Brocha.do dn Rc· tituto de Educação" dêsse Estado, Enü'isteoce o espetáculo Je\ unI pais ma, atrairmos o descrédito, odesa­ch'!? '" lém do c11spo~tlvo consmu~k- A meu ver, êsse doCumento honl'a cml'obrxldo, com seus tl':tllSn01·t~s preç·o da consciência política satura':lana!. M, artigo regimental em 1.).~11:l. a cultura e a orientação civica doma- des!lfganiza.dc.s: com suas nt1vldrtt'les dc decepções, teremos feito dQ. Co:l~·vigê::lc!a, que l'eoColl1~nda a votaçl(G gistérl0 gaúcho, Há pâginasverdadei- l'urah e111 defícitde b::aços; com sens titulçíio de 1946 uma obra semsentldodo Inicio da leOl'lslatura,EnoCdlltra'm~- r:l.lnente notáveis 110 ma.nlfesto,. dig~ cJpit.als concentrados I1lli"l1o. JlIlnm'ia politico. T-eremfls reduzido a mesqu;'11.:l'3 no periodo hliclal da l-egislatul'a, nas d·~ leitura e msditaçií.o d<ls b1·asi· ::1.V:·lltm'el.1'a e· audaz; com ·.)S maIo> da nhas proporções êsse estatuto que é 8Não sel com~ cc·nslde:rar êsse OerfOd?, l21r05. Fala da educação mal fund:l.- inf1sçúo; com o tl'e%l1endo desiJust.a- expressli.o das forças .reno'·a<loras dtte ,·.,rda.de oue comsçou ta.rde·, h,'a m~ntacla. e mnl dirigida, levando I:1dl- mento social provocado pelo desequlli- pais. Terem06 condenado à inutW'dos prazos fixado; na n:ónria(,0l1E- viduos e m.çôes à falê.ncia; preconiZJ. brio entre o pode1' d.e coml>r<\. c o pro- dadeo esfôrço dos que tudo fi~l'aUltltu.l.ção e no Regimento,'Mas, ::epi- a. concentração das tôrças educacio- co das utilldades; com a c:JI'l'ldJ. ao por conciliara. t~nlca da i.íberdade Ito. en<:ont!'3mo.n05 n:> inicio d4 le- llais,para formação de elementos ca- iuero- fácil, ferbzrnente dlsi>utada no os v!llores da democracia com. as con'glsktura, O Regiment:> manda que pazcs. padr3es morais que reergam .(1. declive das competições fr,'l.udale~1t::s; tingenclas sociais do nosso tempo. Te·nessa fase seja ,'ot':\da ll. fixado das Nação; mostra o elo que une o pro- C0111 sU:leconomia de paradoxos, tIa loemos Oferecido aos pal'tldárlos dOIfôrças armadas. A Câmara.' vai vo- blema da Democracia com a educa- qUlll a polltic.a <to ca.fé constihill'l reRimes de fOrça pretexto p&ra se jus't t · . çã.o; demo:>.stl'a que a coesão l1acio- e·~.··~""plo· o·rltn·l·te, O q"- "'l'~ ap."1'S~·Jlta ti!lcarem e rCl10vare·m seus p·.'oce~c:aro,.crçl·men o,eom \'::rbas oCorres- . 1 d' bt'd'" d ••"".. "..... '""" v - - ..

d Ô na po e e (leve ser o ,a a ..ra,'es a outro.> constrates que seria longo es- de p:opaganda demagógic.:l.pon ~M&J às í rç:l'> armada:.s, Pel'- educa~Ao; l'e!·el':!-s2, em intel'"ssantis- . ç.a tI' t I í i"unto: vamos yotar o crçamento bom simn passagem, e QU3 diz multo ele m1U. 1', eon as es lUa s se~s ve S Uma Constituição não vive senãJconhecer a !I]:a~io das fôrças, UI1 "1:\- perto com os Estados do Sul, à. assimi- ~.U,~~d? co~p:u'amos. ~om ~,llo03Sa, a penetra a cOn!ciênda popular, se na~mêS "otal' a f1xRcão c1·es~RS fô:ç"s. l:tçA.o do.> núcl3cs de colonizr,ção es- ~ltu",?a.o el~ alguns ~~es \'ull1lfos. encontra ai a 'ressonânda dos interé'J'felt:l. peh :P()d~l' E:,ecutivo ao temuo trang::ira, Faz umaalusáo especial R.. . ~c: mais que entIepelos l?1~losa ses com os. quais a Nação se iden::.em que llClUnula.va ,::s 'U:1~'-"'_' do L·a._ ba.ses do cal'Ater 113cio:1al, mediante eVldencin da tenacldade. da de.:1sfILl, da fica p. nada vale a. aparênda trel' '.i 1 ......~ b1'avura Co.'1lQus argentinos e Ul'IJ- • 1~ .." I . ' •. ,'

gslatlvo? . o dominio da llngua e conhecim~nto guai(1! abrem o seu caminho, descn... rc~a. cos p.~ce tos con~idos em s:~E' n· millha qU{lttio de {):'de::'l, Se- dos fato.> hlstô:1cos e geográficos, sig- vclvem suas fÔl'ças ativas, erguem a texto, se o legislador Ol dlnárlo :la.

nhor Presidente, nificativc>s das nossr.s trll.dir.6es e re- panache d~ uma existênela hl"l1har.t~, realizar e construir objetiv~mente.E:.tou certo de qus V·, EX,a d::tl'á. pres'lntemoente da ullidadc pátria, Oha- 1)<:10 hábil a.pl'ovcltamento di) posÚ- Ta~pcu~o .valerá. a Ccnsttluiçao se os

"c21'tada. interpretaçã<l RoeMO, com ma a atençiÍi> para C3 objdi';os da bilidades, ficamos aqui U1Jem.s [1 ad- o~t.os 6~gaos do Es:ad~~~?,l1can:lo 0\1(\s esdar<:cimontos juridic:s qu~ i:C,s- c:lucaeão e para ll. preccupação qu~ mirar a gr:mdeza dêsse exsmp~o quase exe~utando as leis eoqu",,~l.ll1 o papelsui, de!1tro da Constl·tuleão e :1~ ll'~~;;a elEVem ter os goven10s quanto à 1'000S- t:esc::cntes de nosso destino, con"t,itu<:,lonal que Ih~~ foi atribu{d~lei regtmcnt:tl. (Muito bem,.l' tltuição do pai3 à posicib adequada a Qt1ando 110'> referimos à. 1'0aJl.da:le na dn'!sao dllf com1J~'"en<:ins, No sl.i-

uma. evoluç1i.<l l'lo~mal. - ol'asileil'a é n .... térn10.s ele fl'.-l:!ebn'.::> t~~a que adotamos. ll1s:Plr,ado na.)u.-O SR. PRESIDENTE - Se ~:n "".. ~ ~ rl~Ptudêncla. 1 átl i t,ental1dl, aquzstão de ordem do nobre Há uma passagem a rzsp~ito da va- ,pes~i.l11i:;mo, E' na l1nguegem do 1:. .~. '. e 1.:1. pr ~a Cías ns luUt-

De t de' lorlzação do homem brasileiro para a remNllável. do Inexorável, dI) Impia- çoes amerlcanllS, o governo popular tÓPl;l a o. afe Filho estabele~ as re~onstrução do país, dentro cl.'Í de- .~âve1 u.bJsmode desgraças ,,\ qne tel'in- terá existência se cad~ u!n dos l}()dc­

l;;&U1ntes premissas: ·é da competêu- mocracla, acons-e11.1alldo, a êSSE; !lrOpÓ- mos descido e do qual dU'/idam até res se contiver n·:>s ll1niues que 1111':5Clll. <lo Poder Legislativo fixar as fÔl" I forem assinaladosças armadas' o P"del' Lo'" I ti i s to, uma verdadeira cruzada pela l1ue nos possamos salvar alguns eSl1í-. ' '." .

• ' "'. ~""s a vo a n- S'rand~za nacional. . ritos alarmados, Entre a.posl;l.'l)fcs cis D~~Empanhalá el1~ao o Le~lslatlvo Ilda na~ 11~ou ~ efetivo das f~rças ar- J!:ssemo.nlft:sto é um vel'ciadel1'o pro- desespê:'o estalam as esta'jstlca~. funçao talvez m.als ardua. 11. de lança:'mnd;s, (?ntr~t..nto. a propCSla de. 01'· grama de re<:onstruçãu nacional, den- São realmente imJ)l'essionn.nte~. Niic as bases. da. açao ndmi!llstl'ativa q'.laI;',~m~nto está no.Ocngl'esso, dep:n· tI'O da democracia. . tanto porém que nos dêm a sensação o ~Ec!.ltn'o dEsen\'olv'e~, a.,c::::nando oc:endo d~ aprovaçao, . O trecho relativo ê. missão do pro- de qu~ estamos perdidos (':11 mrio a a?a~e;llamento ele qtl~ CllS1JO~. E o J'.l.~.~ .P'J~SlVd••vot::r~se ~ orçammto r~·1 r~ss~r c~nstltul um cap.itulo, II meu. um mundo de Yent.Ul·as. At.:'lwe,)';~\- d1C!~rlO será a garantl:t sup:ema da fI.

l"u1VO ~s fô.Ç:ls UlmilCll\S, E:m que S~ ver, 110tav~l, ajustado as l\~alidades mos um ciclo h!stó::ico, iOol'ln;<,mos !lO dehC1n-de ao compro:ni:::ôo cC:l"l:itu~í,j·tenh.:. lIxedo o seu efetivo? . bra.sileiras. Tl'at."L ainda o manifesto mesmo plano de contr::diçiks, parti. nal. impondo uma. disciplina Í\. ~çao

Esta a qU~stão ele o:'coel11. da responsabilidade dos governos fe- Ih:mdon herança material e eEp::lhl- dosoutrcs noderES e.r:ssegurnn:lo. jJ':!'• N:a realidade, é ~a cotnp:;té:~cia p:'!. deral e estaduais na exccução .ds um .:tI de uma civilização em crise, l'~' e,ssa disciplina ambiente nec::~á:!o j,

,atwu, do LegislatIVO fixar o cf'etivo programa educac!onalpara a dsmo- preciso vêr o fEnômeno um pouco nc:- ll\)~rdade dos cidadãos.das forças ·nl'mr.dr.s. e o Regimento cracin. Os I1nperat1vos da hora deei· ma (;0 hOl'izonts 10:al e imed!at(l~ Se lt função política do P:ll'la:ncl',toprevê o 010:10 dessa 'f1:mção, ACOntece ~Iva que estamos vh'~ndo são focaliza· E ::lnte o Quadro, cheio de tel'l'lvei;:; é d.ellcada 110 atual r~gime. f&;:e à :m-por~m, que llas {'nCOl1tl'~moscom dois dos com a maior mestria, :ldl'ertêl1clas, melancólico e lliqu:"t.ê.:1- torldnde quase in~ontrastãv"l do Exc-meses c pouoC.o, apenas, de t~mpo pal'a ~á um grande npêlo .5~ povo ga.ú?ho te, não importa, já ngora, 1'~l'olvcr {r- eutivo. avulu de significado a Sll:l.pr~mulg~rJ::Js vitais para o paÍ5. Nua n,f!n1 de que, nas pro~llllns el:1:;c:s. ros. fal\'o para neles cncoat:'Al' a li. fnnçã.o técnica no C~:ll:loda clab<:l·~~.58:1a passlv·el, nomomcnto, discutir- 1111.0 malbarate o seu VO.O. ..• ~'f>.? de 110ve~ caminhos e iUllJcdil' oIçãn legíslativa.se um~\lei ci.e fixnçilo .dcs efetivcs d:ls BSE·e do~um<.nt9. em minha O;l:a.ao, tll'ma onde OS erros sc g::ar:!m, . F'ol considerando fi i.l11 PO:..tã:lcia clr,:;..fôrças armadas, p::tra só então co"'(- ê no't;i'~el ~u::mto à fol'1l1a e os l\el~~ se aspecto que J'n ' Al;.1:'.::e .da :1nro\,uh;lo 0'0· 0I'ço"1011fO 'CC:1C~:tcs 11M.desmerecem ele sua Prl- ,O que CUll1pl'e é m::tcl' 111fi.oS ao (;'a- 1)\1 0 " , ••• l"e.ncz ,tiO SUl\, )~ro.D i ," 'u••• , nlo1'~o~l""'a"a balho el:l .1·Ccol'.truç·...;o, aSSOeõrLll.d·' no- T.,S~'l!l a. o.g.a.}1)zacuJ (lOS OO:l~'~'.\Os:: decorre· fi mC::Esid'lC'" r'··s· a'l' -- u_"~,, .,. o, ..- ," I een COS ~"X1IltU"~ c10 t I I t

t ' .• ,~... ... S 13 0'0- n-ot' ..os qu~ Mobo 11''''11'"'11°1' I" todesquantos 5'." most,·e ...... capaze~. n . '. ""',' ~.. eg ,S,:1,.lVO,cu ·ll' c ap:'O\'al' o o~çam·:'lto . ,_ ,.• co •• ,. ~ .'"~ o'· .. ·" ,. - ,-_... -:> proJet.o da COl t t ie o Itin:lo.oo com ~o·':"~· -: aom. t.~ de C:\101'. peço a V. EX,a. 81'. Pre- p::10", p:'opúsitos, pdo llat:.i,)tbno, pe- . ., ~:~ u ,a rep,to .ca-npd:ls-~ c 0

0 ~::tl.O cl::tS.rOlças ,u:-I S:t:;;!l:t.", ins~rc~o do manifesto o. nnt' la, ~il~ee~'idndc elo se:1tim::lt:J eC:~l sl1aa 1'~f:l1.Ed·span11a, ldela ollod:tundi'l· ~~';D~, o qu. r.,Ltt' Cll1 kl ante:·lOl·. m~ l'p~~l'l no D'rir'o d:J CO'I(J7'CSSO Na" ~."" Q. I.C 1 c,~ a p'J1' uma cme11 a eu...•l:~SS~: l:es~;1.1?ã~ni'o l'es.ult~ pr;ten: C!;;lf'I:~(~!IIi1.0'/le;n:~lWil~ bem.l ·Cl1:~·au a 11:11':\ de hsrmoniz.'1l'. o n::s- ma hO.(I.l.~::,.oI~!;l.~,l. Cia ec.:npe!~;),cla do. Pu- O SR. PP..ESIDENTI:' _ V. D;." :~r:'. 1:0 p:::!1::nn:nt.o político C0111 cs dc~ejcs Ninguém hoje CO:1t~St:t (\ 'l~.l~ldt\de(1." L~::';l_.a".\o a flxac,tO das fO:'ç:ls ° '""cUdo da Nação. Esta só pe<le ordem, segou- ou a necessidade dessa colabOl\iÇÜO,n,rml\dns. Ehs s~r;;o fixadas no In:· "'o· SR.'SAMUEIJ DUAR·CF. _ lj; 1':::11:;:1 Po?l·U 03 que t1'sbn.1l1am. justi...:: O progresso da ciência. a comolr.xi­CIO (~a l~Jis1atUl·a. Nop:óxlmo al'l,J, o [;c'lltinlc clisc7!r.~o) - SI', Presit1c:~: pl\ra l:'i vitímas da!)l'"s~ão eeonô:ntc:t. dade dos fenômenos l'ociais e' eco­ou n.mda. .llO c:;l'r.:!nte oxeJ'cieio, ll1:S·· te, Srs. De'lutados: _ Votadn t\ C::Jl1i" O qll~ quer ::t Nação é que seu Po·dC\r nômicos exigem o conheClme~1to foe­mo~ pcderao 013.5 ser mcd~fic:l<lJS, mas, titui':f\o, Abre-se ao Poder Legisltití- Lr3 j S!r, t ivo lhe clê.numa hora de so- guro, a. experiéneia dos h0l11C1H cie.lá ..í, em runçI'lO.· sem duv!cl:1, dJ 01'- ',0 a t:1l'efa· ele' com'Oleta.la non Srll5 fl'in:c:1~cS,unÍ\·crsais. le1s .honestas q\j~ l1eJ<'6cios, a pcricia. dos profissional"~'n.mento ap:·ovado. Allás, nunca se objetivosgel'l\ls, r~' oC::'ln')O clus i:is :l n3') Cle.sllt.ldam, que a nao fl'lçam dr.. o tirocinlo dos estudiosos. uma SO:11,~~rocedell do:lcutro medo, A ap:·ovação·"rgtlnic"ls, desti1l::ldllS lt c1ãr forma ~ tC"(~1r êsse r~Rimc outrora desvirtuado de valores nem semnrc predomílUmtec.o 01'<;an1ento jamllis rstcv~ SUbordi-!o.i..el1siío no Ilensamcnto constitucifl- pcl::.s oJigal'qllia.~, ·0 que ela prete:lÜ~ no seio cl.:l.~ nssc1l1blélas :·cP:·CSC:1t:!!..nada" fll:aç'?o do e:ct;"o d::s f6:'ç.15 11~.1, 110'3 c1:l!s ~;!}xtos em q,l~ EC cb;· ,) o rCla~·:il11:nto eln fé J)Orm13r nas' vas.

202 Sexta-feira 11.. -DI04RIO DO CONORESSONACIONAL Outubro de 1946 .

que ~neflclas8e o homem liob o ponto mesmo. O clinico, porém, avisadode VIsta. no só concra • tUberculo.:ie, dessa. 10rma de tuberculos·e, tão bemmas também contra as demais íntec- deurita por Brasunig, sob • denoml­ções, Aqui conv!ria encarar B. ques- nação' de "t.ubereulosls ínapercepta"tio como problema geral ce saúde não delxarll. de llensar nela e de sepública, cuJasdespcsas não ocorre- socorrer dos raíos, X, para tir.o.r qual-

. ., t d tuber quer dúvida.riam unicamen e por causa ue . - O dispensário. sem fug~" às diretrl-culose, senão. em rllzão do beneficla~zes clássicas do seu. ~«ealizador. omento da.raça, o qUe é dever preclpuo grande, médíeoe8<l~ Robert Philíp,de todo homem de responsabilidade. tel'á. a-o mesm& tempo, a. finalidadeCria.-se. assim, uma. raça forte. d i 4-A ~A ti I

2) "'.roflla-'a pela terapêutica. 'e propore onar a terapeu ca pe ose. ....colapso aos doentes passiveis de tra.­

Aproveita-se tudo que n experiência tamento ambulatório. Ter' pediatrs.nos tem ensinado 11. respeito. Dar-se- especializado para atender aesfllhosá um pII.pel prepcndeiante à colap- dos doentes e qUe se encarre.gará da.sc;.:.rapía sobsua.~ tOl"mas medicas va<:in~ão peloB. C. O., e um corpoe cirúrgica, O ci1spensárloé a. alma. de enfermeiras vis1tadoras que leva.­para essa proülaxía, Seu desiderato l'á. ao dispensário íníormes muito im­será o diagnóstico precoc!!. Para isso, portantes da ambiênc1a do doente.ínvestíeará, Incessantemente. tnves- Ao la:do disso, será também suatlgando, achará somejamente, Só função levantar os cadastros tuber..não acha Q.uem não procura. Os gas- culíníco c roentgenfotográfico, pelotos realizados nesse iuquérito não se- menos de dlversas amestras de classesrão pequenos, mas os resultados, sem sociais. E' preciso o.ue sefaça o recen..dúvida, serão compesadcres. Como seamento dos doentes prectóríos . Nãomatéria desta, natureza. a pl'cdlgali- sabemos a quanto monta o númerodade não só e desculpável, senão leu- dos nesses tuberculosos e confessandováveI. Descoberto o caso .precoce nossa ignorância dêsse fato,confes.a terapêutica. orçará a.qullSe cento samos a nossa inferioridade em frente

d ao combate que devemos travar. Todospor. cento de cura. Assim, computa a percebem que êsse dado é ímprsscín­a despesa e bem pesados os benetí- ·d· b h E 4-__

cios, com o individuo reíntecrado na ível parauma oa eampan a. ......." dos nós nos admíramós de ainda nãesociedade com todos os ntributos da o termos feito. e1epeis que Manuel desaúde, e que .deíxa c\eser pêso morto Abreu descobriu a roentgenfolografiB..para ser fonte de prdução. nã oha- que torna real1záVlel o exame ra:dioló.verá propriamente no rigor da ex- gico das populações, de modo prático,pressão. despesa, mas bom emprêgo se!1'uro e barato. . 'de ca.pital; em todo caso, certa.mellte, À profilaxia que se obtém assimvalorização do homem brasileiro. . l~ela terapêutica salvadora, extlnguin-

A tuberculose. entre nós. está e~ do os foccs de bacilos dos lntilviduosfase epidêmica. Torna-se urge.nte o contaglantes é a mais inf,e1'(lssante,seu combate. E' necessário a~redi-la ·porque beneficia, 0110 mesmo tempo, opara vencê-Ia,Não se jUs~lfica. no individuo e a. coletiVidade. EI1qullntomOlnento atual. que fiquemos passl- nlio YJ de.;cobrir o medicamento espe.vos, diante dela; assistindo à devasta- cinco, terá ela· a primazia entre aScao silenciosa, e por isso ciespercebl- três medidas profiláticlls acima refe­da, Que vai .causando assustadora- ridas. O .Stlcesso de um caso arrasta­mente ao nosso povo. Tivesse ela a rã, connseqüent·emente outros casos aomarcha estrepitosa de outrns. Tives- dispensário, Que pelas suns quallda­se a hediondez da lepra, teria ao me- des de centro terapêutico atrairá maisnos uma vantagem na, sua profilaxia, facl1mente o doente, do o.ue se fôssee seria o isolamento voluntário do simples órgão de dias;nóstico, como

, t' auerla Robert Phllio. O custeio c1€:;~.dop.nte. Ao invés. desperta Slmna .l3.. doentes tornar-se-á muito mais b:ll'a_Os nossos grandes poeta$ emUltos .dos nossos grandes homens morreram to, pormte fa·rão a.ssim o tratamcntGde tuberculose. A Uterl1t\.tra roman- ambulatório.tlzou tisicasque se tornaram céleb~s. 3.) Hcsoit:llizr.ção do eo~nte. HáMas quanto é falso tudo it"!eJ Que clacntc.~ não mills pl1ssivels C~ tr:lta­Quadros tristíssimos se nos deparam, mento ambulatório, e que viVem emdià1'iamente,a nós médicos. aue assis- promireuidade Com pessoas sãs, cons..timos impotentes a essa c·t!lfa mn·c~- titulndo grave perigo par:1. sua am­bra. lú.gubre, sinistra e tanto malS biêncill, poraue sáo diss·emlnadores dadolorosa. quanto suas' vítimas são seu mal. Vão morrer de tub~reulose,crianças, jovens ou adultos m~os, Que mas não mO\'l'erão sozinhos. Em mé­deveriam viver para. o engrandeclmen- dia. levarão mais cin-co. De Quem &to da pátria. Assistimos impotentes, culna? Dél~s, não. Nossa. exclusiva­porque multas VêllCS o diagnóstico dei- meilt.enossa, Pol'qu-~ nada. flz.e11'losxou de ser precoCe. por. motivosmúl- para evitar n dis~emina.ção da doen­tiplos. mas principalmente por falta de qa, ql'e os atin!l'iu. :tles, es d-centes,quem o pudesse fazel'. E nestas clr- são vitimas multiplleandas dessa in­-cumtânclas, o médico sofre,. por se~úl'ia dos governos e da sociedade. ever vencido pela fata11da·:t~. 'C. sofre se prevalecesse o altTt1lsmo, como jápelo desejo i1'l'eallzado de niío ter en· acentuei, de muito ,fá teríamos leItoscontra'doo caso em estado lr.~nos -em hospital para· albergar êsses in­avançado. felizes. A desvantagem que se nos an.

Os doentes chegam tardiamente ao tolha no combate :10 mal ê qUe a tu­mé-dico. Por isso é qu·e devemos des- bcrculose é subrept1c1a; mata. matacobrir o doente. principalmente den- muito. porém 1nat.'t em surdina. Nãotre os seus familiares. porque n tu- faz nlarido. Poucos vêm a sua, tl'a­berculose é uma dcenca. de grupo. Igédia. Multo.~ não ti qtlerem ver. Pas_Para n cata do tuberculoso, temes os sam indti'el'entes. Chega-se ao absur_ralos X. a pes·quisa das reações à do mesmo ele tê-la como ocJo::nça da d.tubercu1ina e a bo.cllos-copia. s::m pres- v:l1lzação. Triste civilização essa. cujGcindir em todo caso do exame clí- apanágio é um número quase nstro­nico meticuloso. do Qual não se de- nOmico de óbitos e de r.loentes!verá privar nenhum doente. porqt:·z Sr. Presidente, Sr~. Dellutados:tt tUOercuJose, cOllqunl1to apI'Csznte Para dal'mos combate à tubêr-:lulose.certascaro.cter!stlcas não 'Pede fugir às é preciso. ant·es ele tuc.o. que tenha­leis. da patologia, que é uma só para mos os técnicos. Há hospitais T"'ontcstóCas as doenças. Não lül.\'crâ supre- pura tuberculosos que não funcionammacia dêste oU daquele pro·:t'sso <le por falta de técnicos. E se quisesse­diagnóstico. Todos os meios são 'U,eis mos pôr em prática des'de lo~o uma.e se completam: os raios X. pOl'ém, cllmpanha eficiente, esba1'rariamos comoferecem uma ma-ior facilidade p9.ra llma diflculdntle. que. é a falta deo exame das massas, com p~'1uenís~[ma tét'nicos.].."ercentn,gem de causas .ce êl'ro, isto é, Autor de umn indicação dUl':l1lte ti.1'1'1'05 ca.sos de tuberculose 1)csitlva Constituinte, sugel'in·r.o ao Govêrno an~o evidenclada na radiografia. mas criação da caetGll'ade Tisiolc~a nasque. se pode comprovar pelo c~"mc Faculdades ll1! Me<1lcina do Pais, voltobacteriológico. Por isso ê. C"~~ • "'0 ho.1e à m~ma balha.imoresclndivel o exame c1in'c~ :- A n-ur.ha indkação foi sub8cl'itll porllafio pelos demais métO'dos d~ 1 ~;·~·,1- qua~ todos os nléàict>S da CDnstltu1n­tório. Há casos de tubel'culo.~ ~ que t.~ e stlsdtou nos meios medicos desta .evoluem com um mlnimo de sintoma:- I Cuoital o maior entusiasmo, porquec que passam despcrc€lbldoll I'O~ ·i~so toclOll rcconheecm • nceesstdo.de da

E quando as llllStre • competfucla "acaba com a tuberculose nos outros,de seus .membrol fOrça 6 reconhecer para Que ela. uão je acabei ti e a06Que. sem conta.tocom os eentecs do outros.'!trabalho. a.fastados da profissão,cn- Quando Robert Koch, em l382,descontrariam ainda no tunlulto e na Im- ~obrlu o bacllo da tuberculose, àprovízação dos debates fator ecntrãrío humanidade, já atvoraçada com ano rendimento de' sua cultt·,ra. especía- descoberta do contágio, em 1865, POI'Jízada; VUletnin, sorriu uma. grande espe-

Dai a. oportunidade de apelcrmos rança, a esperança do exzermínío dopara a e.juda dos técmcoa, em assuci<\- .mal. Porque se mo cxtlnr;tt1ria açâo ou isoladamente, sempre que nos tuberculose?propusermos a votar projetes de JOl, Se ao menos eonheçcssemos li. suacuja matéria. reclame essa asslstêueín. causa, a SUa propagação, nos seriaOu isso ou faremos obra confusa caõ, fácil, certamente nos seria possíveltíca e empírica. extingui-la. Entretanto, a esperança

Não é que se conceda pi'imaôo ab- se desréz, porque não conseguimossoluto à autoridade desses órgãcs que, extingui-la, mesmo depois de conne­multiplicados por ai afóra a prôposíto cídas a sua causa e a sua propaga­de qualquer reforma admínístratíva ção,durante o regime discricionário. aca- Os médicos. porém, não desanimam;baram crlando Tócos de burocracia e são tenazes; combatem sem alaridoacarretando severos ônus ao Tesonro. as maiores batalhas; ganham semO que. se pretende é que se nfiJ Ie- jactância. as mais belas vitórias dagísle fora da realidade. O que se 01'1)- humanidade e quesão as vitórias depugna é o prestigio da própria' lei Pasteur, de Forlanln1. de Osvaldopelos resultados que, possa atingir. em Cruz, de Fleming e ele tantos e tan­lugar de- desacreditá-Ia pel·) .de~?Ju~- tos outros. As vêzes também perdemtamento de métodos ou ausencia de nos combates dos Quais entretanto.obJetividade. . _ ressurgem com mais o.rdor.

Quando a norma pOSItiva nao se Iimpregna da atmosréra exterior 'w·~ e.. Surge enté.o Carlo Forlallinl., pro'o reservatérío de experiências neces-] fessou em Pavía, o • qua.l,cm 1894,sárío à ação parlamentar; quando a publicou seus prtmeírcs Casos de curalei se Converte em produto de gabi- de ~uQ~rculose pelo pneumotorax te·nete, manipulado pelo capricho cr rapeutlco, sua descoberta genial. quepelo interêsse ou pelo arJitrio. seja fêz verdadeira revolução na· tis:olo­ato de um ditador. seja dz uma maio- gia. Que progride mais nos' últimosria condescendente ou menos :ltellta 50 anos Que nos séculos antecedentes.ir. ~ravidade de seu objeto. - a· Naç;;o O pneumotorax tet:apêutlco, comodeixa de consentir nessa aparente ma- todos sabem. é a melhor arma contranUestação da soberaniu. porque a ~(!- a. tuberculose, Seu fundamento fi­melhante processo de legislar repuglla siàlágico é a elaoticidaete pulmonar,admitir ~ vinculo de uma repres:mt:l,. evidenciada por Carson; seus funda­ção consciente. mentas clínicos foram as obscrvações

",eis assim obrigam por l1~a COne11- clillica~, principalmente. de P~taill:gência de fôrça: nunca as pres:iglurlÍ sua açao, ainda não bem esclar,:cid~,aquela autoridade que nasce da nllan- ~as, em llllhas gerais. mec{mlc~. suaça intima entre !I ncrma ele dir~lt:> e unportâ~cia - ~ m.elhor e mllls se­a necessidade social que lhe cO:'res- guro ·melO de cUIa (la tUb~rculose. Oponde. progresso foi extraordlnl'i.r:o.. C?m

l" o

E'tempo de...colocar nosso dcrcr de a~~ento do pneumotoralt ter~1)eut•.:oparlamentares no ;:)lano ela :llltura pOCie-se falar na cura da tubmculose.atingido pelo povo 'brasileiro, at:'a";ês Em Yl1U~to.s Casos substituiu soslnhoda expressão de St',as elites. a ~rapeu"icn, 0l! completou-~ em

Sem dúvida não estaremos aqui ~ui,os ou.tros. Nao só a tern~eutlca8àmente empenhados na feitura t,!~- ficou enriquecida. A prof1laxl!!'. danica das leis. porque out:oos imperiosos tuberculose, a patologia respirator:a ecompromissos ped~m a co!~trjbt!içito a cirurgia pulmonar devem ao pneu­dos ,.epresentantes do povo. A~ó~f\ motorax o seu grl\Jlde il1cr~mento. .Jaquele papel, cabe-llos um~ cIta fun- para.doxo eto fato da t.erapeutica. ~mção crítica e fiscalizadora. em tudo vez de decorrer da patologia, servl1'­ouanto clizrespeito I'.os Interêss~3 da lhe de c.:nsln{\-mento. é a!lenas aparen­Nacão. nas três ordens de seu ,111'.1111. te. porque o pneumotorax. condlc'o­polltico .. Do mais longínquo dl.strito nando o colápso do pulmão. favore­à Capital da República. o Parlamcnr.o cc a cicatrização das lesões com oestá a serviço de todo o bras:leiro apag{l.mento das cavernas e li nega­que apele para essa tribuna protegida. tivacão do escarro. e cria, assim. umpel.., magestade da Constituição. E novo. estado para o pulmão. no qualestá também a se'rvi~o ela Humt.ni- a hematose "ai proceder·se melhor,dade. nos idea.is de Paz, frate1'1lidtlàe visto como desaparece o ar residual.e concórdia com as outras nações, Ora. foi justamente a observnçúo deainda pelo compromisso cOilstitncio- pneumotorax espollt~lleo. durante nno.l que no,~ vincula a êssesprincípios evolução de casos de tuberculor,e. come pela formação moral de nosso povo. grandes melhoras para o doente. em

Ponhamos o Legislativo em fr3.:11;a oportunidade excepcional. que levoue leal cDlaboração com o Execut.iva; Forlanlni a criar. deliberadamente. oprocurem os partidos aqui repres~n- o1leumotora.'-: artificial ou terapêutico.tados 3€ir sempre pOr motivos 'PoU- Isto é. aoenas um fato corriaueil'oticas, ao ill\'és de moti\'os pessonls. em ciência. decorrente da verdaele.quando chamados a deliberar em Achada. umaverdac',:, Tllnguém lhetõrno dos altos temas brasileiros. e node Pl'eVer ascollseaüências, com:>teremos correspondldo ao pensam,mto James Carson não TJrevira as que de­da Constituição. . veria ter a sua descolnrta d". clastl-

Será I1sse culto aos princípios fnu- cidade nUlm0113.r. em 1819. No ·CElSO.do.men.tais o primeiro pa~so pal'ao uQl'i. foi a. patologia. oue nbrlu :t ve­renascmlellto das institulçoes. E C;IOIl reda para a teranêutlca. pois Clue.ao Parlamento 'preparar.as bas~s d~~.~apartindo dessa afecção do aparelhotarefa cOllstrutl\'a. (Mudo bem;iI/.!n:·ol rc~piratório, auc é o derrame gasosobem. Palmas.) terapêutico. Dcnois.o pneumot.ora.\:

O SR. ODILON SOARES (Lê o terapêutico.'-:oqls. o pnel'm~tornx!Jegl:il1te discurso) - Sr. Presidente·:;erapêu~lco ,'eioelucidal' multa coisaSrs. Deputados: é muito justo o an- para lt patologia c a cUnlc'l.seio com Que muitos flquf têm pro- A profilaxia da tuberculose. numturado,. trazendo "aliosas' contribui- plano econômico de campanha. reduz­ções, l'esolver O problemanntltuber- sen iml>edil' a. sua propn~aGão. ecul080 entre nós. ou pelo menos .. mio na.ra ser eficaz preclsa atender. nonor3r as suas tristes conseQüências. mesmo tempo, aos três scgtlintesJá desiludidos do altruismo huma.no. itCl1S:preferimos apelar para o egoismo. 1) Higienizaçáoda habitaG1ío. all­pOrque. à luz de uma 1ilosofia pessi- mcntacáo racional, melhor padrão demista. êste anseio é. em última a11á- viela.. luta contra. o alcoolismo. etc.lL~e. egoista.. O egolsmo, neste caso( enfim o combate 1I~ outras CR\lSaS deli justificável. Parodiando o prece!- comprometlmentoda saúde. Isttl é.to bíblico. dir-se-d compropl'lcdade: uma m'ofílaxia l!l'ral. ,incxpccificll.

Sextli~feirti 1f' DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL Óutubro de 1946 203-

.m,edida. Das nossas escolas saem osmédicos. tomo eu sai. sem O preparosuãcíente nessa especialidade. da'qualIlÓ mais tarde tive noções mais per­feitas, adquírídas no excelente Ser­viço de Tuberculose da Policlínica Ge~ral, sob a sábia oríentaeão do ProfessorAfonso Mac-Dowell. Quando se escre­'Ver a história da tuberculose no Brasil.o nome dêsse emérito protesor ocupa­rá o lugar que lhe cabe como pioneiroe o maior ímpulsíonador dessa espe­c1al~.~ade entre nós . .Aescola que crioudístmgue-se pelo número e qualidadedos cl1scipulos, Não se deve esquecertambém o préstimo do curso espe­ciallzado da Saúde Pública. na for­mação. de técnicos. Continuariamêsses cursos. dando os benefícios Ines.timáveis no Brasil,

As vantagens da cátedra, de .Tisio­lo.gia serão Imensas. e não é necessá­rio enaltecê-las; Os países civilizadosde muito já contam com o ensino daTlsiolo:;ria' nas suas Faculdades Médicas. Nós' apenas em algumas Fa­eulda des partículares,

Por Isso,Sr. Presidente e 5rs, Depu.tados, submeto à apreciação de VV. Ex.celências o projeto de criação da ca­delra. de Tlsiologla nas nossas Facul~dades de Medicina e espero que os.Ilustres colegas de representaçionãonenzuem oseu benepláclo a essa medi.dade. pela qual começo a8 que. se hãode propor para a campanha antltu~berculosa, nesta casa do CongressoNaclonal. onde têm eco o sofrimt!ntodoPavo e li ~'andeza da Nação.(MUito bem; muito, Palmas,)

O SR, PRESIDENTE- Está findaa hora destinada ao expediente.

Vai-se passar à ·ordem do dIa(~aI18a.) .

.r; comparecem mais os senho­res:

Partido Social Demcc.rútico

Àcre:·;:Gastelo Branco.

Pará:Lnmelra Blttencourt.Carla.! Nogueira.João Botelho.Rocha Ribas. )

Marunhão:Vltorino Freire".José Nelva.MonsoMatos.

Piauí:Renault Leite.Sigefrcdo l'achccõ,

Ceará:Frota Gentil,Osvaldo Studart.Raul Barbosa.

Rio GI'ande do NOl·te:Deocléclo Dual·tll.José Varela.. Pernambuco:JnrbasMaranhãl).Ulisses Llm,Ferreira Lima.Barbosa' Uma.

Alagôas:José Maria.Afonso de C:1r\"(l.II1.,..

Bahia:Lauro de .Fl'eitllli.Vieira de Melo,Altamirando Requit.o.Aristides Milton.

Espírito Santo:Cal'los Llndemberg,EUl'lco Sales. .

Distl'lto. Federl\l:Jonas Cm'l·eia.José Romero.Amaral Peixoto.

Rio de Janeiro:Paulo Fernandes.Oetúllo Moura.

Minas Gerais:Gustavo Cspanem....Celso. Machadll.Lahyr Tostes.

São Paulo:Antônio Fellci::m".José Armando.Sampaio Vidal.Mllcllado Coelho.

Mato Grosso:Ponce de AITuda.Sant~ Catnrinll;

Orlnndo Brasil,

Rio Grande do SUl:

Brochado da Rocha..Damaso Rocl~.

Antero LelvRs.Bayard Lima.Pedro Vergara.

União Democrática NacLonal

-Pará:

Agostinho MOl1teirCl.Epllogo Campos.

Maranhão:Antenor Bogért.

Ceará:Fernandes Tã,·o:ou.BelU Cnrvalllo•.Fernandes Teles.Leão SampalCl.

Parai1Jn:João úrsulo.Fernando Nóbrer;a.Osmar Aquín«,

Pernambuco:Lima Cavalcanti.Alele .Sampaio.Gilberto Freyre,

Ala:;6as:Freitas Ca"alctintl

Bahia:Jurac1 Magalhãea.Clelnente MaI'1ani.A1Iomar· Baleeiro.Alberico Fraga.

Distrito Federal:Euclides Figueiredo.Jurandir Pires.

Rio. de Janeiro:Prado KéUy•Romá!) Júnior,Josó LeomU.

Minas Gerais:Monteiro de oastre.Magalhlies. Pinto,Gabriel Passos.

São Paulo:Paulo Nogueira.

Santa Catarina:Tavares d'Amaral.Tomás Fontes.

Pm'tido TraIJQJMútll. 1ll'asile1m

AmazOllt\s:Leopoldo Neve::.

Bahia:Luís La.go.

Distrito Fedeml:Benjamin Farah.VàJ'gas Neto.Gurgel do AmaratBenic10 Fontenele.

Minas Geràl!l:Lérl Santos.

Sfio Paulo:

Romeu Flori.

Pc:ríido Comu1tÍsta do BrasfC

rernnmbuco:Agostinho ouveíra,Alcêdo Coutinho,

Distrito Federal:Joãe. Amazonas .Mauricio GrabolS.

São I:-aulo:osvaldo Pacheco.caíres de Brito.

Partido Republicano

Minas Gerais:Jaci Figueiredo.

--Partido Social Progressista

Pará:Deodoro de Mendonça.'

Partido Democrata Crtsran

São Paulo:Manuel Vitor.

Deixam<1e comparecer os Se~nnores:

Partido ,Social Democrático

,Amazonas:

LeopoWo Peres.Cosme Ferreira..

Pará:Duarte de Ollwli ra,

Maranhão:Luis Carvalho.

Cear':Almeida Monte.

R, G. do No:1:c:

Mota Neto,

Pe:nambUCO:

OsvalCio LIma.Costa POrto.Pessoa. ouerra,

AlàgOas:

Silvestre Péricles.AntOnio Mafra.

Sergipe:

Leite Neto,Graccho Cardoso.

Bahia:Aloisio de castro,

Espírito Santo:

Vieira· de Rezende,

Minas Gerais:

JlI!Celino Kubitschek.Rodrigu1!3 Seabra.Pedro Dutra.Blas Fortes.Cristiano Machado.Wellington BrandiioJoaquim Libánlo.José Alkmim.Augusto Viegas,Rodrigues Perell'a,'.OUnto Fonseca..Milton Prates ,

S10 Paulo:Novc:i Júnior,Cesar Costa.Martins FiU10,Silvio de Campol!.Atallba. Nogueh'll.João Abclala.Batista Pel'clr:l.,

Go;á~:

Diógenes Magalhães.João d·Abreu.

Mato Grosso:Al'gemiro FJalllo. ,MartJni:mo Araújo~

P:::r:má:Fz::nn-ndo F1orcs.Munl10zde Me:i>.Lauro Lopes,Aramls Atalde.Gomy Júnior.

Santa Catarina:

Adcrbal Silva.Roberto orcseemeacher•Rogério Vieira.Bans Jordan.

R. G. do8ul:

Gaston Englert.Adroaldo Costa.lllói Rocha.Teodomil'o Fonseca.Sousa Costa.Glicério Alves.NJcol.1.u Verguelro.

União DemoeróticG NaeloH'

Maranhão:

Alarico Pacheco:

Piauí:

Antônio Correia:Coelho Rodrigues:

Ceará:Gentil !3al'reira:Egberto .Rodrigue..Edgar de Arruda.

Paraíba:Argemiro .Figueirec1...João Agri>pino. .PUnio Lemos.Ernani Sátiro.Osmar Aquino.

Alagoas:

Mário Gomes.Rui Palmeira..

sergipe:

Leandro Maciel.Beribaldo Vieira..

Bahia:

Otávio Manga~lra.Luis Viana.Dantas Júnior.Nestor Duarte.João Mendes.Rui Santos.

Rio de Janeiro:

Soares Filho.Minas Gerais:

José BOllifá.clo;Milton Campos.Lopes Catiçado.Licurgo Leite.Romeu. Lourenção.Pl1nio Barreto.Toledo Fim.

.~oraÚl Andrade.Goiás:

Jaíes Machado.Mato Grosso:

Dol01' de Andrad~'Agrícola de Barr06.R. G. do Sul:Flores da Cunha.

Pm'tido Trabal1Lista BI'GIOt'"

DisU'ito Federal:Baet:l. Neves.

Rio de Janeiro:

Abelat"do Mata

e·OfAFifO ,DO' CONORESSO, NACIONAL Outubro de 1946

N." 17 - DE 1046

..Fixa.' os "cnclmelltos anuaIs eto.~Juizes do Tribunal Federal de Re­cursos c d(),~ 1!1illist~'os do SIl'JrCJ::llTribunal Feclcml". ' .

(Justiça 11.010, -- Flnal1Çn,)O CcnQ;r~sso N:tcional. decreta:Art. 1.°. São fix:::dcs em ,Cr$ .",

165.000.CO anuais, os vencimentos e>.)sJuizes do T~'ibunal' Fodel'al de Rr-curWH. '

Ar!. 2.°. S2:·ÜO' dr C;'S 180,CCO.OO~11uais, os v=ncilnentc~ ·dr:s n1Ílü.:t!"-~sdo Suprc:mo Tribunal FecC'al.

Art. 3.°., Fica. o Poder Executil'o(l uto!'izado n 11 bl'il' o crédito especialde Cr$ 500.CCO,OC para. atender às des­pesar com a. instalação c pagamentodc pesso:ti do Tribun~: Fcdernlde Rc­C!U'sos: revogadas as disposiçõcs emcontrlirio. - '-c<mundo Barreto Pinto.

PRo.1.i:TO

(Justiça n.O ·9 - L. Social ...

N.o 16 - 19i1l

Entende àsemprêsas C01lt!;r:;cn­diclu 110 Decreto-lei n.O 7.524, de5 de' Maio de 1945, as di.sposir;0l!sdo Deereic-tei m." 0.411, de ~3 eleJunho, de 1946. e dá outras tuo­vidênelas

VAoaerou não considerados c:O- 3) de 751,00 a Cl'$ 1.250,00, aumentos-de saláríos concedidos pwíete de deUberllǧ.a dois projet~. , um, aumento ,·de·. •••. •.••• :!O':~ citado Decreto-lei pelo acõrdo de 5 de~ De ac6rdo com o art , 167, do, 4) de Cr$ 1.251,00 a Cr$ '.... Dezembro de 1945, ou se da mesma re-Regimento, s,!l.osuoes"si'/ame!:t~ !l~ 3.00,0,00.,um aumento de •• 10% sulta saldo que permita atender 11

d d 'lb '" ~{' •• E per enta majoração de salários estabelecida 11"S,dose "julgados objeto e e. era- PlIi1·.. gr.....o: umco, ssas c', - te Decreto-lei, fica ínstítuídu uma. Co.ção os seguintes gens serão ajustadas aos casos jndl- missão, Especial, a ser desígnada 'Jelc

vlduaís, de modo' que nenhum empre- Presidente da República e que dever-icado venha a 'receber menos que ou-tro. cujo salárfo, antes, lhe era in- apresentar relatório nté:n de agôsteferior. do corrente ano.

Al't; 5.0 _ ~sses aumentos de snll1.~ Art. 3.° Se do exame da evnt:;rios, calculados sôbre os salários b~. "Taxas Adlcíonaís do Decreto-lcl nú-S·I·COS de dezembro de 19~4. entrarao mero 7 .524", a Comissão .a que alude

o artigo .anteríor averiguar que dI+,asem vigor no dia 15 de mala do ,C()o7:~ taxas são ínsurícícntes para atender:ente 0:::0, para ns seguintes empre- aos aumentos de salários concedídcssas: . no correr de 1!)45, os deficlts dêsse ma.

Comp:mhia do Can'is, Luze Força do, verificados correrão jn~eB'rahnent~elo Rio de Janeiro, Limitada: por conta das companhías, e, ,a:'~

Société Anonyme du , Gaz de Rio atender aos encargos, resultantes de·::e Janeiro: • presente Decreto-lei, ficam elevadas

Th:; São.Paulo Tramway, Light and tarifas dos servícos de energia elétrica,Power C:'Il1'Jany. Límíted: gás, água e telefone, na base de 7,5~Í'

Tlle SIm 'Paelo Gás comnany, Li- (sete e meio por cento) , sõbre os pre-:l1ited:, ços vigentes em 1 de maio de 1945, 6

Companhia TelefõnicaB:'(:sihil'a: as passagens de bondes na base deTlle City' ot santos tmnrcvements Cr$ 0.07.5 (sete e melo centavos), U.

companv, Lírníted; xando o Po;tcl'Concedente os novosCompanhia Ferro Carrll do J'''- preços das passagens nas dl!erente~

dlm Botânico: seções dos percurscs.BraziUanHyc.rc-Eletrfc' Com:n:l:Y, Pará.grafo üníco, A base do aumen-

Límíted: , to de .taríras c:stabelecldo neste artigoSão Paulo Electric Company, l.Jl1Ü- poderá sofrer as reduções que a Oonns-

"'~d' são criada neste Decreto-lei índícar, II..c'o:nPlmhi~ Itu~na FOrça e La?:: .rfm de que aarrecedaçãc dêssa acres-

C:mp:mhin.Ferro Carril Carioca; elmo tarítâríonão ultrapasse o quan-Emprês:t Luz c Fôrça de Jundlai, tU771, índíspensável à satlsiÍnção dos no.

S. A.: vos encargos.Companhia F.ôrça e Luz Norte de Art. 4.° :l!:sse acréscímo de taríms,

São Paulo; qUe só poderâ ser cobrado a partir deCompanhia Luz e Fôrça 'de Gur.l'~- 1 de janeiro de 1947, e as taxas adícío..

ctl1'guetá.; nals criadas nos artigos 1.° e 2.° daCompanhia Fôrçn. e Luz de J2l'D,rci, Decreto-lei. n.o7 .524, de ,5 de Maio de

c Guararsma: . 1945, ficam incorporadas, desde o 1l1t-Empl'êsas de Melhcr~me,ntcs de PÔ':- cio de sua coarança, para. todos os

to Fellz, S. A.: efeitos, às tarifas normaIs. das Com-Emp~'ês:L de Ekt.r!cid::!c,o SJ.:> 1'::'&.110 panhias refendas no artigo 5.° do nl':;O-

e Rio S. A.: mo Decreto-lr:.Emprêsa Hldroelétl'lcn da Sel'i'a da Art. 5.a As Compallhias. ae cou.um

acôrdo com os Sindicatos Representa-:g(}caina, S. A.: tlvos dos Empregados, adotarão m~-

Parágrafo único. As taxlS :l.di!::o- dldas para coibir a falta de freqiien­nais referIdas no pr,~::ente Decreto- ciD. e recusa ao h'abalho $em C:?U~:Lld p:·derão ser cobradas a partir de jUstlficaoa.15 de Maio corrente, p,elas compa- Art. 6.0 O presente D:'cl'~rO-:ti ~t\­nhias referidas1Joo art. 5.°, sIm'lltâ- trará em vigor na dat:\ c;e sua. i-'u:..~i­neamente com a efetivação do 'a"u. cação. revogadas riS disposições emmento de salários. contrár::>.' Art. 6.° - Qualquer outra cmp~e- Rio de Janeiro. 23 de Junho de 19'W.sa de serviços de utilida.d~ púb);/:a 123,0 da Imle.')2lJ:lênch e 58." da Rn._,dLop'l- 't d d fque preen a gozar os avores do pública. - Eurico G. D~iha.. -'- OC!ll~pre~::nte Decreto-lei, requerê-lo-á ao cílio Ncgrão de Lima.Poder Públic) concedente des :;elvi~ A Comissão E':2,~ut:va. cUlllpl'il~jo I)

~03 respectivos. dI~posto no artigo 167 elo R2;;imrntllArt. 7.° - A presente lei tS'l'â ...·i- I11terno; opIna no scnt"do de que ,:,'ja

riêncin a ccl1tnr da da t:l da sua pu- .tUlg~1do objeto de deliberação o in'c­':Jlicação. Jêto apl'csentado pelo Sr. Brcchado ih

Rio de J::tnciro. 5 de Maio d.:'! 1045 Ro~ha e outrcs csten::e1:,do às Eml)~'.}­124.° da Independência e $7.0 da RI'- s::.s ccnven6nais de serviço J:úblko uSpública. - Getulio Vargas. - Alc- favores de aumento de salâric.~. 2e­xandrc 11'larcondcs Filho. - 'A91l- gundo- de'crcto fcde1'al (9.·1.11 de 2'::memnon 'Magalhães. - Jodo de 1!fo;7:.- d,c .itll1ho de 11:46'1, 'C.onça Lima, -:... Apolonio Sale:;. Saladns Sessões. 10 ele O"itlbl'O d,;

Decreto-lei n.O 9.411 - de 28 de ju- l!J1G. - llonório Monteiro. - Euricolho ele lS4G ..,... Autoriza aumentos de de SOUBet Leão. - Louro },fonle'l'i)­salários dos eml).re!!'ados da Conlpa-, gro. - Rui Almeida. -' II~~(jo em'-

- neiro. .uh!a de Carris. Luz e Fôrça do RIo ae _ As Ccmissões de Constittú~30 ~Janeiro, Limitada, e Companhias A'i-

, d 1 J,usti,ça; L2~1,,:la"'.. C~o Sc<:ial .'" rlp Fi!1~\~1-~CCla as: a ter:t tarIfas; institui U1U(( ç(:s.Comissão EspecIal para estudar :lo si-tuação dessas Companhias em face daarrccnc1ação elas taxas adicIonais cria­das pelo De·crcto-le'í n.o 7.524, de ~ ck!Maio ele 1945, e dá outras provIdências, I

O PresIdente da Re,pública, usan~cl'da atrtbulç[o, que lhe e,onfere o artlgo,180C!a Constituição, decreta:

Art. 1.0 As Companhias rcrêl':C~:tS1~0 artigo 5.° do Decreto-lei n.O '1.5::-'1,de 5 de Maio de 1945. aumentarllo,cem efeIto a partir de 1 de junho cle19-16. os salários dcs seus emprcg:ld:);",em vigor nesta data, em conseqüên'.:iaà() aeôrdo celebl'ado em 5 de dezembr')de 1945, na fe:ma constante da tnbelr,que a êste a,companha a aceita pei:.'"emp;'egndos em plebiscito.

Art. 2.0 A fim de upu:al' :ú~ a arre­cadação glob::tl feita pelas referida.Comp::tnl1üls das taxas adicionaIs cria.

~'Jr;. das pelo Decreto-lei n:o 7.524, de 'ideMaio de 1945, é suficiellte 1JUra at,m­

:~rV; der a tõ~.~s ns rlc!="l1csns o~·lt1l1clq.s rl,83

Art, 4.° - As ta:,;asndicionnis crl:t-·das pelos artigos 1.0 e 2.° do D::~reto':lei n.O 7,524, de 5 de Maio do:! 1945.ficam. it:corporadcs. de::de o inie\o dacobrança, para tod:s os efeItos. àshrlfas normais dael11prêsa que ti­ver deferido seu pedIdo. nos têrmQsào art. 1.0 da presente LeL

Art. 5,° - Revogam-se assições em contrário.

,Salad::s Se~sões. 9 de Odubro de1946. -'- Brochado da Rocha.- B,t­t",neow·t Azambuja.' ,Flor'?s (iaCunha. "- Café Filho.

D~cret:-leí 11.0 7.524 - De f1 t'eMaio de 1945 - 'Cria ta~::::s ::ldk: c­nais'sôbre preços dos fOl'nrcimElJ!csde ene!'gia elétrica. de gás. ág'.:=t, t~­lefones e trallSportes coletivos. ~):!Ht:ll;!mento ce salários de cl1l:J"'e3"}(1~", C'da, outras pl'Ovldêl1cias.

FiltaW;'as, . ,I

O Congresso Nacionnl, decreta :Art. 1.0..;... As dísposíçõcs elo D..cre­

to-lei n. o 9.411, de:::9 de J1.lnlia de1946. são extensivas às demaís vcm­prêsas concesstonârías de serviço pú­blíco sujeítas ao regime do Der:~eto­

lei n.o 7.524, de 5 de Mal:> de 191fo,

Idesde que o requeiram, mediante pe­tlcão devidamente documentada e 00­tenham deferimento pelo Mlnbi.iiriodo Trabalho, Indtistria e coméroío

Art. 2.° - O Ieferímento :ímpor-t.'l.rá na ocrígação de concederem fiesseus empregados um aumento de sa­Iáríos, na conformidade da tabela cueacompanha o citado' Drcreto-Ieí nú­mero 9.411, de' 28 de Jtmho de 1946,ou ao ela proporcional, C,1S0 não exls­h ccneordãneía em 2:3 (dois tê:'~0;)

dos salârícs pagos.

Art, 3.° - O Ministêrlo do '11'11.­l~alho,Indústria 'e Comércio, em cadacaIO. desigmrâ accmissão especJ:ll,bab~ando Instruções para o seu :fur:­cion.1.msnto. bem ccmo flxará :IS da­t.?s em que passarão a vigorar o au~

menta de s:liirics e o acré:::cim:> deta~·ifas.

o Pre::ldenteda Repúl;!ica. ':.ls"mdoG:l atribu;ç::':> que lhe confere ) m·.tig) 180 da Ccr.~tituição, decrc::::

Art. 1.0 - Até ·que seja rcgubmc:1­ta~lo o alto 147 da Constituição, écl'lada uma taxa adicional de dez porcento sôore os ,preços dos fOl'!le';i­?1entos de energ'ia elétrIca, de ~~ás,il:;ua, e te!cfoncs.

Art. 2.0 - Fieaill as elJ1prês~s q',lc-exploram o .serviço público de tl':ltlS­portes coletlv:s urbanos aut:dz~ld:);a cobrar uma taxa adicicn:t! Jc Cr$0,10. por pass:tgcm. '

Art. 3.° - Estas taxas ~:::ciGl1[\isdestlnam~se ao a umcnto de sulár:';dos empregados e, todo e OU~lqtlê'"sal~:J. que, eventualmente possa '~~rver~fleaGO terá a nplieação que fó)',emao, acordada com o pcder c)nc~­dent:o.

Art. 4." - O, ~ull1e"tos e'e o.· ..tJ'Ir;cbedecerão à sciw'intc't~bcl:1: ~;~~~11;­dos sôbl'e os salários bá~lccs tlr de-

cio z::ml;1'o de 1044: .d:' li pnru os empregados que re-

ce-cem um subiria básico aI:;CrS 500,00., um' aumento de

21 de Cr$ 501.00 a Cr$ 750.00,I um atl111('I1I" ele .

O:':DE:'1 DO DIA

Partlc'!o Libertaclor

Partido Repll",Uca11i)

Pcrlido Soe:,77 l'ro:/I"cssisla

Partido Dcmocrc;:a Crisfrir,

R. G. do St.:l:

Pe:-::::mb~:o :

Partiâo Comunista cio Brasil

São P::lu:o:

Se:-gipe:

Cen~á:

São Paulo:

Pemambuco:

D:st:'ico FCG::l'al:

R. G. dô Sul:

Minas GeraIs:

Ez~quiel Mendes.

São Paulo:

Hugo BCl'ghl.Guaraci Silvci.ra ,

Paraná:

A:'tu~' Fis$:her.

Rio, de Jj.r.2i~·:J'

C:::'l.:~no Si:va..

Felipe Balbi.Artur Bem:::·dcs.

1o.!a:anhão:

Lh:o Mache_do.

Arruda Clm::r:l.

..'\bílioFemandes,

~Iu:1hoz da Rcch:t

Ilnhia:

Ca:'10s Mal'ighella.

:José Crispim.JOl'ge Amado.

R. G. do Sul:

:''\m:wclo Fontes.

João Adeodalo.

Si'io Paulo:

Dlstr; to Fe,der~!:

:ea tista N~to.

o 5R. PRESIDEl'l''I'E - A listaprese!:ça acusa o' compa:-ccin1rnto171 51'S. D~putac1(;s.

Vai-sc prccec:er no w,~açao d~1 m'}­~r!a que fe acha ôõb:'e a m~sa.

Sexta-fefrà 1'I DIARIOOO cor~CRESSO NACIONAL: Outubro de 1946 20fl,.1

Justificação Discussão tLnlca do requ.Cl'Í1n'cllto que esclarecem c documentem um dl"-I O Sr. Joúo Botelho -- A emend3n,o 30, l1.e 1946, João Bot~7ho e' curso. . oferecida pelo Sr. Leopoldo Fel'.es,.

O projeto decorre de uma exlgên- outros, no sentido da nome::çi!o ckt Com efeito, as alfândegas cle Belém um dos grandes def.ensores da Ama-cIa. constitucional: Disposiçóes Tran- Comissão do Plano de Va!ori::aIJ(;o c ele Manaus, no inicio da República, zônla, .como V. Ex," sabe, mereceusitórias - art. 14, § 1,0 - primeira EconómJca .ela Amazónia, sempre produziram muito mais do que acolhida de todos os componentes daparte. as outras alfândegas do país. Os da- bancada daquela região, porque nós,

Logo após o pI'azo designado no O SR. PRESIDENTE-En~l'J. em dosestatisticos que dormem nos ar- da. Amazônia, pensamos como um sónrt, 3.0 o ccnsressc Nacional fixará discussão o requerimento. quívos comprovam à sacledade quanto homem e aein:os. como uma só ca-em lei os vencimentos dos ·Juizes do O SR. JOAO BOTELHO (*) a Amazônia produziu para o resto do beça em questoesque Interessam aoTribunal Federal de R~cursos. Sr. Presídente, Srs. Deputados: o re- Braaíl, Com a débacle da borracha, Erasil. Não nos aníma o cspínto re-

Os julzzs do Tribunal de Ap~lação querímento assinado POI' todos os re- em conseqüência das plantações co glcnalísta , . 'do Distrito, por fOrça do dísposto-no presentantes da Amazônia nesta Casa Oriente. com o descaso do poder csn- O SR. PEREIRA DA SILVA - Foi~3,o do art. 25 da Constituição Fe- teve a tlnal1dade de illstituir uma trai durante decênios a fio, a Amazô- justamente o que acabei de afl.rma1'.deral perceberão Cr$ 135.000,00, que Comissão especial para tratar do p1:l- nía viveu solltárla, sózínlia •. lutanda . Tal emenda, recebendo a mais en­são os vencímentos dos desembarga- no. de valorização econômica da' re- cada vez mais pelo en31'andedm~nto tus:âsticaacolhlda tia totalidad(; dasdores do'l'ribumü de Apelaçã·o de São ~ião. do Brasil. bancadas do Amazcnas, do Pars, de

· Paulo. ,!,rabalho sobreltumano~ trabal,h.o de Osvaldo Cruz. que lhe pervazou os Mato Gresso, do Acre, de Goiás, me-O Tribunal de Rec~mos poc!·e ser LHas, 'por assim dizer, nao há. ou,:ida llmítes: Osvaldo Cruz, que esteve na receu, igualn~ente, o fPeio dos. vui­

eonsíderado da .mesma categoría do alguma, ressentia-se .0 nosso :ç.egi"la- campanha santo. da saúde na Ama- tcs maís emínentes c:aConstltuinteTrtbunal de Apelação elo Distl'ito. tivo de uma comissão que dele se' zõnln que assistiu ao sacriflcio de 10:- de 1946, razao pCI'qUC a sua aprova»

'Ambos ccntítuem segunda instância enc~n'egass:!..Com eleito: a Consti- Ihare~ de vidas nàquela época, em que çâo, com uma salva de palmas u?li­e a diferença consiste em que o pri- tuíção ,de 1946, no seu o.rt: 19~ ,p~l'ó.- a febre amarela assolava a. regiã.o, em nl1?e e estrepitosa, foi um episodiomeiro tem a competência privativa. c grafo üníco, com sadio espírltc Cle,n~- que a malária intensiva procurava ínédíto, e comoyente no plenário daespecial das causas em que é Interessa- clonalidade C' com a vontade "prmta- vítimas a cada porta de choupana: Gra,nde ocmíssão. . • _"da a Fazenda Pública, enquanto o Tri- ria, .como já disse no meu reql!,;rimen- Osvaldo Cl'UZ, um sullsta,.contl'1blliu E de justiça que ."'.l,cmbrEmoo:>, nes­bunal .de. Justiça do Distrito conhece to, de fa~er da Amazônia regrao rl'~- com a ajuda do Govêl'no da Repú, ta hera, a unidade de v!stasqU';: nosdos demais feitos cíveísou criminais, dutiva para o resto' do país, desper- blica paro.. que a Amazônia PU~E.'Ss~ lIIÚU a todos e. as atívídades !nces­excluídos, apenas, os que torem da tandc-Ihevas diquezas que ,~ivem, e sobreviver. . . s~~tes desenvolvidas, no sentído dacompetência privativa do T.P. R. jazem no seu subsolo ou sôbre» '.10.0. Passal'am-S:l os anos e a última Vitoria ela. emenda Leopoldo Peres,

O reajustamento dos ministros do salientou a necessidade de ser ampa- guerra \'CIo comprovar o que vale a patos n~bres lideres das. bancadas da· Supremo' Tribunal é mais do que Jus- rada a AmazOnill.. Amazônía: todos sabemos como :-I:'S- Amaz~nlll, entre cs_QuaIS estavam os

tlficado. Já percebem Cr$ 14.500,O~, . srs, Representanbs, quem quer ,ue pondeu ao apêlo das Nações Unid~s ~C~!\CiOres. Magalhaes :no.rat~ e AI­mensais. Apenas uma cUferença a mais tenha' passado pela Ame.zOnia, quem na célebre batalha da borracha. varo Ac!oUo, ambos do Pará, Alva:o

· para perfazer fi total de quinze mil quer que tenha conhecimento. pela ra- O Sr. Deodoro de Mendonça _. Ar. .Maia e Valdemar Pedrosa, do Ama-erueeíros, o que é mais do que razoá- ma de seus problemas, quem quer que palavras sentenciosas de osvaieo CI'L1:1 zonas: lOS Deputad~s HugoCarneilOvel, tratando-se de ministro da mais tenha ràpldamente procurado it;'1z.s- fOl'aro estas: o saneamento da Am:l- e Caste.c: Dranco. do AcrJ!, - .('em aalta eõrte judiclárlr do Pais. tlg:lr as. ~ece:sidades da A~a~vma: zõnia se faráquandõ. o Govârno cc-o co~~mlçao,aflnal!da todcs nos, qU~

E' também Ílldis ensAvel concedar o quem. quel. qu.., enfin!, brasl1•.iIO. se t:mnino.r. E' isso que deve entrar 110 qU,:lEmo~ o Bra;s~ _do futuro ~()rta_. clit i i i'l . P instaI ã 'o in.teresse pelas questoes .e1a pátl b, pl",.no de recuperação da Ainazônin.. lecldo pe.a_ vo.lonz"çao econOlJlic'4 da

cre ~igU;:1 f~Ja da mane1r~ÇaOqrie ha-de cOlwlr Que na. A~a~onla 1':?3ic!~ O SR. JOAO BOTELHO _ E nãe quela regiao, cubiçada por· tadcs OS~~VOjaneiro dê lof7 epossa fUl1ci01íar u~ dos arandes celeil'os da nacional!- ;) só i3eo. Teremos também e1:l :li:o, , gflJ.ndes países in~u.striallzados ~~~

· la te' d:..de. d~" ou'rossetares de atividade como t.m fOlr.~ de mate1'li.l prima, e .Iiregu rmen , _. . •.~ • d' • .t' ui· '"i:' '1 bem, talVEZ melhcl' do que nos, avtL-

Sala d.as Sessozs, em 1,°' doe outubro O hO:llcm cU, dlsp~l.·so na im~ml- oda e t.car,ao ec co-pror .:5.0:1'-\, ll~r as riquezas da região amazôni-de 1946. - Edmundo Sal'Teto Pi1ltO, dúo das t:lrr",sllil1dll. em formaç1i.o: do] transportes." . Po '" c; e o pêso decisivo de seu aplcve!-

O pro,J.eto, transcrito em .seguida, sujeito às endemias e no deSamp:ll'o. osn. PRESIDENTE -; lh_n~u? I tamento indu<trial na balano,:a ct,.dC! .Sr. Barreto Pinto. obede::~, s;m tem produ.zida a· riqueza coletiv,tdo ~~~á qucse fin~o o t:!mpo CiO que d1:;- p,c.speridade c~ontinental. .duvida, a um imperativo const.tuc.o- Brasil. . 1·0. o nobre olador, " "r, Não foi. entretanto, sóêsec :ncvi-nal e é d~lfno d·:! ~odo aprêço. .HoUV<l mesmo co!cg:lS que, fa.zendo ? ,SR, J?AO"~OTEL...rO - \0,1 mento, Não foi, apenas, essa como-

Não POCiI~, porem, a Comissão. Exe- coro eom o orador, em vár1:ls p~.~s~- tel ml~ar. ~l. n Pr."idente, O"" r:r:.te ul1idacle de ação e de propósi-cutiva acous·elhar a sua aprovaçao no gens, em. que justificavam m:lildns ,0.1 ~quet1m.nto, que .esto~ ,d_,~":. tcs que conduziU à vitória completatrâmite. prdiminar. nos têl'mos em sóbre a Anlazônia,fl'is:\l'am qu~ a I'C- c.enoo. e que s.Jra também. oOJelo .e:~l ri o nosso ponto de vista. Sr. Presi_que está. à vista -das 1'aZÕ~s qU-~ vão glii.o.no iníclo ãa República e no fi,nul palavru de outr~ comp:lllhel!?... de ~::~- dente. O Brasil c:~ leSte e do 1)01'-.ser alinhadas. do Império. contli.buiu com suas 1'en- ca~a, da Amaz0l,tla, o ilus.t~ COI~::~ deste veiu fraternalmente ao 110SSg.á...... ~ t '.~~ '. , "f"'o das em gr:)nde doses e em 1;1'('.11% ~r. P.J~eira da ~llv:l, visa sobretu;lo.a encontro,· cem a sua irrestrita soli.

DiZ? par "ra.o ,e:""euo c.o... a•. 1", part~ para a riqueza elos demais Es,· .ormaçao cspeculca de uma('o:nlSS~.O darieC:ade .26 da ].Cva COl1stltu.çao brasil.lra, tados do Brasil. E foi.cel'tamellte, em qu:! se encarregue, dentro destl C.1S·1, Mas. já' nessa altura da elabor.:\ç:1~

.. § 3.° Os t:,:sembargadores do TI·t- conseqüência de meditarem os Cem·, de Ol:lent.,ar e eneamit:hlW o plano c:e da Carta Constitt:clonal. surgia o pro.'bunal e,~ Just:ça do DistrltoF~d~rol tituintes de 46 quão útil seria e se:'á valortzaç~,o da Amazonla. afim ~c blema do aproveitam:!nto total da:terãov~llcimentos não inferiores à para a nacionalidade ampal'ar a Amit- que, com a ajuda de to~cs os c~1~ci:13 p()~sibi1ldac~s Ecenêmicas do rio S&mais alta remuneração dos ~nagistl':l.- zônia e seus filhos, que aI! lut:tm ;1:la brasileiros amantes da patr1a.: que :!.qUl ! J:i'l'anci~co, "cujo pC'tencial híd~átlllcIdcs de igual cat·egcria nos Estados". "gl':llldeza do. Brasil, e pens~.ndl) em co:::lt1.n~am conosco. e nos dno a con· p'Ecisa ser utll!.zado imediatamente

'" '0' '. vê v"n"i- todo seu passado de glórias e .no seu t~lo.ulçao de sua? luzes" possa a l.m:'.· co::10 f::;n~.2 de en2rgi:l indls.pen::.áveDCP~.~ ••1ddo~.~cmbo~:e r1 •.'- os, ~D:- _ futuro rIsonho, que os ConstituintC's zoma. 'dentro desses vmte. ane~ í'i~1. ao desenvolvimento do parque indu!),

m·entc.> CiO~ ~,,~m a• .,a ••o.,.s ClO :s 1 4" t b 1 ~. C t\t" - d"ul'cS I· . I d " E d ' .trito Fod~ral de uma lei de" Est"do· ~ e . :.l es a e ec"tam na ons - mgao a ~ .,}', m:? c vancs sta os Irmaos .•' ~U i- . o:> d. - ., obrio'lto"iedade do eml)l'i!go ele 3 .oi, . O Sr, l1:{;o CarneIro - Ser na r~:-,·

c não ela n ao. o mesmo se 'I. con- o'b .c;.' • :1 d - ' f' do.' lidade o col~lt·o do mundo n~ p"o. O Sr. j'"I::deiro~ Neto - E' Col1l so'seqüent~lUellte, c.cm os vencimentos ~~n~~ a ren. ~ns:c~tçao, an .1111 ~b~m f~('ia de H~~boIÚ • ~ ". beja r;lzio que v, EX,a articu2a (ccs juíZI'S do Trlbunal .de R~cU!'z:;3 -:. anos c • vos,. os. os .i!- O· SR JOAO BO'TET liO ." PI'OU.c,~ic.·;o "e que n:;o ·~o· ·a .\'a,'orl·,. , . ~'b ' . sllell'OS, dannos uma p.ova de 'l.n11- ' . ~ -, " •~.'"" ~ "-e dos Mimstros do Supr.mo Tl'l u.la,., d' ti ., d l-ribulr com juros o l11ulto C'l'~ o zação da 1.mazônla. senão tambc:n (

Pal'ec~, pois, 'i1, Com'ssão E:,:~cutiva za e"'IRl •.lUfa.z~~.Ht·dl'ecuperan. °t:.a P:!r:t BrasJl lhe vf\i ofere~er. (!I!uUo 'l;;m; do São Francisco significará o inicieque sera de bom alvitre aconselhar o m~ 101 utU10 a nossa pa tu, ~"', b '1' c1 ,., - .,' E " D

b 'titutivo tt" d"v,oTlÍ s'r C'l- O Sr. Deodol'O de lIfendonça - PE- l .. ,tl,O 011_, Pa ".as,) . ,a reuellçao econolmea co ras:., Ium su, s ,_~ ~ o • ':.. i " t • ,0 diria licença para juntar às suas pa- O ,SR. P;EREIRA DA SILVA. IIr: o falo, entre as prelín1Íl1ares levanta·vl:ldo as Cemisso.s d~ Co••st tUIÇU.o - I t- I i d' '.1 00._ ·'l"n··'· dzoc"rsoI • SI' PI'os'del' das !Jara. o so~rg'uim:llto' do B: asll

• '3.."'. t o t'l avras. ao C"le as o 110SS0 que~'lÇto u .....:-J h ... 1;, u~" .• - • ..... 4-

Justlja e ct.~ Fl!1!lllÇ:tS conJun am,~n_. 'M", r. . te: O requerimento do nobre ))~pu. V. Ex." pcderá sugzrir o aYJroveita.c~n; .o projeto do, Sl''~7;r,!':t? Pmto. I 1.",10,la 1Dmo, . , tado pe~o Estado do Pará SI', João mento dêsses dcls r.;r~llC:es ~i)ten-redig-Ido ncs segu:ntes t.l.l••S. • ~ SR. JOAO BOTELHO - !',I::it:;- Bctelho está apoiado p~lcs demais clais: Amazcnr.s e sÍío Fnlncisco e

O Ccngresso Nacional de<:l:eta:, o..ll'lgado a V, ~x,u. rspresentant·es da Amaz~'mia. nesta c.e:lse,~~ente valcl';:::::ção dos respecti-Art. 1.0 Os v,encimentos (leS juíz::s O SI', Deodolo de lIfendonqa ... C:\m elo Congresso NaClCl1al. Isto \D., ~a.ES.

elo '1'ribunal.ó~ Recursos são fixaC:os· e de amor pela t~r.ra. e.m ;rue lU~CC" implic~ no reconhecimento. p01' to- ,~. SR. PE~EIRADA SILVA-· em 'll1ant'áigual à quo pel'ceberem os mos, CJu~a A111a;zonia ~ tao prec~csa dcs nos, da necessidade da m"dic!a I Ivnuto ~,2Tadeeld.o I?clo aparte do no­

Deszmbm'gadores do 'l'l'ibunal de Jus- ~o BraSIl que amda. 11~ste momellt? proposta, para que melhor e mais b.re. colega. Comclde com l!:e:1 r~.tiça do Distrito Fcd~l'::l. . c o seu produto prmc1pal que ezta eficIentemente se pl'oces~e o pla:lo de cloemio, cemo V. Ex," wra mal~

sen::o ti'o~ado pelo pão que o l'r:lsileiro valorização econômica da região C0111- adiantE.'. 'P::m:grafo único .. Sempre que, ,e111 c·,tá comendo. . preendlda na bacia do Grande Rio, Era necessário o enll'osa:::entC' da,~

virt:ude do p=:rágrafo 3.0

do artlgoo26 O SR. JOÃO BOTELHO '- PC:'fd- Os Constituintes de 1946, Sr, Pre- ·c.uas .inlciativas. igualmente grandio-

<ia Cc::::tituiçaÇlf·:deral, forem aum.n- tamente, sidente. atenderam, movidos pelo sas, 19'ualmente propulsoras dc pl'O-t!ldcs os ven~lmentos dos desemb~r- O Sr. lIugo Canteiro -V, Ex." po- mais são patriotismo. aos apelos e gl'esso <io Br~sil.gaC!:::'~s do Tl'lbunal de Jl;1stiça do D1S- dcria l1ustr:u'seu brilhante discurso sugestões dos representantes da Ama- V1mos. cntuo, ::lo prcpcsiçfio de, no­trlto Fcd2ral, os vencimentos <!os C:ell1onstl'ando qu~ nos anos de 190:.1 e zünia, bem compreenck'!ndo que o pro- bre DepUtado 81'. Clemente MarianiMinlstl'vs do Supremo Tribunal s'e:~ao, 1910 a renda produzida. pel::1. export,,- blema econômico do Brasll tem no e outros como. se fêra uma peçaautomàt:e:ull::nte. aumentados d::t ção da bOl'l'acll:1 do Território do Acre ::tPl'overtamento das imensas1'ique?as ccmplementar de um sistema 1'e­quantia que corresponda a 20 PO:·. ~.:n~ cobriu vantajosamente as despl:::;(\~ que jazem em potencial na planície cuperativo de energias desperdiçadasto sôb1'e o~ Ye~2c~ment,~~ l~:~'ceo:'dos feitas pela União quanclo da assinatu. imensurr..vel, a chavc de seu resolvi- dur;::nte séculc~. qt:e era ,?li~ter a.do­pelos mesm~s D~s.mbal"adel.s. ,_ ra do Tratado de .Petrópolis, que C11- mento, t:::'-se, formcen<!o. a UlHao, por lllt-

Art. :1 ,.0 .Rc\'og:un-se as dlspcs:ço·es tregou õ. soberania nacional aqltl~lc Foi, portallto, um granele .~21'viço, pcs~ção .ccI~slituci9·r:al, os elementosem contr~'irlO, ,. , "'0 " Território, como parte integrante do não a um simples Estado. não ape- ll:dISpe?SaVeIS a~ eXIlo de UlUa phl~

Sala ~~, CCll11SS<l? OU.~.::'IO a" n 194.... Amazonas. Seria interessante V. EX,n nas a uma tI,etermi!tad~ r~g'ião bl'a- l1ltlcaç.a~. de.sen:lçc,s nlt alt.ura ~e no.s­- f.l0ll~no :'.1onte/~o. ~'.;-~~~:nt7' _ isso declaraI' para conhecimento das sl!eira,. mas a Naçao llltelra, senão sa~uflclencla. te~l1lca c ·dc no"s:\ O.t-Elln~o ac So.tsa l:cu~, 0

1 o~:l.tá.lio. _ eminentes. companheiros de Casa, . no CO~ltin::nte americano e ao num- pacI<la~e !ie l'enllzr,I', _, ..Lat~lO M0!lI.ene~lo, 2·l?7;cIetáno, . O SR. JOAO BOTELHO- Mllitc do, afmal, a bem inspirada P:'uposi- E fel aI que os amazol1ld:cs. pl.OV:\­.RUt A,Zmcl.d~. 3. Sepr.et:J.llo. - llUgOI obrigado. O aparte ele V. Ex.n é e;ê;;;s~s ção do nobre Deputado amazonense ram a gral1deza <1e \1111, painollsmo,Canteiro. 4, Secretar o, , . ' __._ e meu dl!ao amiGO. SI', L~l)polclo :-.f"stando ele rcz o espll'lto de seus

O SR, PRESIDENTE - passa-SI" a i (") N"o foi revisto· !)elc orndor, Peres parES na Assembléh N:<ciond Com.n1atéría constante eia ordem dod 1\, . , ... "

206 ·Sexta·felra 11 ·;I)I~RIO DOCONORESSO NACIONAl;~

.' Outubro de 1946

autarquía utilizou autonzaeão con­tida citado decreto, vlndo errarsltuacão exceção para' São Pauloem detrimento economia míneíra,Enquanto São Paulo com popula­ça pouco maior ~n::ts obtevecota prcducão cinco milhões sa­ccs, êste Estado obteve apenas1,256,560, Tomamos liberdade su­gerir VOSSê11Ci.:t seja examinadorelatório Sr. Nélson Coutlnl:Q,Chefe seção Assistência. ProduçãoI, A,' A. /cue foi adotado Comis­são Ex.,cutiva .como norma orien­tadora, Verá Vossêncía só forama tendídas exlgênc.as São Pauloficando Minas cujas condiçõestransporte são evidentemente maísprecárias grandemente prejudica­da Outrossim, enquanto ..SãoPa'ulo obteve cota 840,756 sacospara móntagem novas usinas ereajusta.mento cngenhos vturbína­dores nosso E'é"ttldo que conta commaior produção país aeúcar baíxutipo em nada foi contemplado êssetítulo. Confian.te presidente. t090S05 bras:leiros saberá fazer JustlçaM:nas Gerais apresentamos respe~­tosas saudações, - José Cont}­nentino, Presidente AssccíaçãoComercial Minas" •

Sr. Pr,:sidente, como se concluí.dês­ses dois telegramas, a economia mi­neira, vale d:zer. o povo I11lne~ro. con­tinua torpedeado pelo Instltuto doAçúcar e do AleooI.'ConlP'atulo-m~ com São Paulo p~13

brilhante atuação de seus homens pu­blicos,. .administradores e polítícos,que, aínda agora, fazem va~l:! ~euprestigio para contOl'l1ar as cUf1cula~.des que oI~stltuto do ~ç~car e c~Aleool vai criando por toda parte 11.economia popular e nacional.

São Paulo, !LeI às trad:çõ:s ce seuSgrandes homens, como Campos .S~lcs,Rodrigues Alves, Francisco GJ.:cerio,para s6 falar dos mortos, .vai ma~­tendo seu valimento e sua mf1uêncla,para que não seJa suplan.tado por au­tarquias . como o Institut-o do Açúcare do AleooI. que prc::uram cUfic~ltare Embaraçar noss9. economia,

·Minas também, Srs, Rôprcsental1tJs,conta em s·eu passado, com noml:scomo' Raul Boal'es, JaCtO Pinheiro,Afonso Pena. que impuseram na po-­lit'ca 11:lcional. e 1105 Conseli10S doGàvêl'l1o Federal, prcstí::I'1o e u1fluên­cia equivalentes aos do Estado de Sã(lPaulo; 'Minas dispõe. ainda, d·e re-.ser\'as· morais e politicas Que muitc)nos valem - aí estão Venceslau Braz,Artur Bernardes e Melo Viana, capa0

zos d~ restaurar o pr.:sti~io momen­tâneamente perdido, pois estou certode que será restabelecido em benefi­cio da nossa economia.

PiFado ao Part:do Social Demo­crâtiéo, amigo. ))õssoal e p~litlco d(lGeneral Eurico Dutra. e. malS do queIsso admirador de suas qualidndes demilItar e virtudes de homem público,tendo batalhado pela vitólia de su~causa no pleito de 2 de clJ,zembro. façodaoui um apêlo. uma exortacão a Sua.Ex. a , 110 sent'do de Que mande aus"cultar a op'nião pública, pal'a ouv.iras Queixas, l'eclamaçõ,,'se protestosde tôda llarte contra essas autarquias.das quais :to mais 11o~iva à econominnl1.clO·lal é o Instituto elo Açúcar ,~ doAkool.

Sr. Prcsidente, as cidad·es do inte.1'101' de Minas' lli'i,o têm acúcar 11e111álcool: a Capltal da República ofe­rece. dlàl'iamente. o espetáculo de·r.;rada11te d,=fllas imensas de famlliasà procura de açúcar. acontecendo, nãoraro. ao chegar a vez de muitos quedurante várias horas permaneceram fi.csnera, es~otar-sc o produto. . .

Onde, Srs. D,putados, a "Crdad~?

Se há acúcar nas usinas, é, cntao,por incap<'1Cidade, por maldade ou sa­botagem que o Instituto oculta. dimi­nui e faz com Que falte o alimento'Oara o consumo do público. se nãohá abw1dâncJa de acúcar n15 usinas,nor oue insistem. estas em fabricar oâlcool?

Poda:a responder, Srs. Rcpr<!sel1­tantes dizendG Que, sem pos~ibillda­de de' aumcnbr o p'réço do. a~úcal',l'eC01'1'em à. nrodllcão cio álcool. com~

tituinte qua.lqú~reaervll.Quanto a. wna mente çolorldaa. dc401 perquirentes, te', do meu apolo, de corllÇão,. ao re­feição regionalista. quc acaso pudes-. óculos rebrilhando. sabedoria. de ga- querímenco•.fie ser emprestada à sua iniciativa. elll binete, êssea técnicos, _. BalVO exces- A valorização da 13acla Amazônicafavor da execução de um plano na- sões hOlÚ'osfsBlmas, - pelas provídên- não é somente anseio de seus habí­cíonal devalorízaçâo econômica. da re- clas que adota.vam, pelas .diretivas tantes: é um sonho caro de todos osgtão planícíáría. NumentcncUmcnto que estabeleciam para a realização brusíleíros , Nestas condições, peço ticordialisslmo com os autoresda emen- dos .lier.viços, apenas forneciam an- aprovação do requerimento, tPalmas.)da. sôbre o aproveitamento racional tecipadamentea prova dodesconhe- . O SR, PRElSID'ENTE - Vousub'll1e_das posslbllidades econômicas do São cime~'to da. realídaele amazônica e te·r a votos o requerimento,Francisco, que viam, dada-a angústia matavam, logo de inicio, toda. proba- AJpl'o.'ado, .dcs recursos rínanceíros da União estar biUdade de êxito para os seus pla- O SR. PRESIDENTE - EI:1 obedífugindo a oportunidade da. realização nos de reallza~ão. . êncía à dellberação da Casa, nomciõde um velho e afagado sonho de pro- Oslegillladores seguíram por sua para constítuír a Comissão os 51'S,gresso de uma população imensa e capaz vez, a mesma. técnica. C~nhecendc;' João Botelho, Castelo Branco, Pereirade grandes realizações. os amazônídas bem os p1'oblemas e. as ccndíções de da Silva, Leopoldo Peres, Deodoro dcederam, com o mais sincero dos vida do. Rio e de São Paulo legisla- Mendonça, Agostinho Monteiro c Seentusiasmos, num gesto da mais varn com o mesmo sentido ~ objeti- veríano Nunes,fraternal das compreensões patrlótí- vando os mesmos resultados para a Esgotada a matéria da ordem do dia,cas, uma parte da ccntríbu.çâo de terra longínqua onde os 6lhos de dou a palavra, para explicação pes­4 % sôbre as rendas tributárias da Deus quase não podem vencer o fl'011- soai, ao Sr. Alfredo Sá,União, que lhe fôra conürmada no dente verde-escuro da floresta para O SR, ALFREDO SÁ (Para expU­Projeto substitutivo, assegurando as- procurar o homem que em m~io da cação pessoal) - êr , Presidente, vousim, aos seus cómpatrícíos de leste e brutalidade da selva e das águas ler, para que faça parte dos "Anais"de nordeste. a abertura imediata de até parece o mais insigni!lca.nte es- da Câmara dos Deputados, ofício e te­um 110VO ciclo de cívüízacão. e de pro- pécírnen da Criação,., legrama que recebi da Assccíacão CO.-gresso na região irmã do São Pran- Ora, Sr, Presidente, precísamos rnercial de Belo Horizonte, referentes.cisco! acabar de vez com essas normas ne- ainda, a êsse malfadado assunto do

Não saliento o episódio cem outro in- gatívas de trabalhar dentro do Brn- Instituto do A~úcar e do Alcool emtuito senão para demonstrar que nós sü, para. o Brasil .e pelo Brasil. A nosso pa ís.da Amazônia somos assim ~ bem guerra nos easínou muita coisa. AJ O oficlo éo seguinte:brasileiros! Colocamos o Brasil acima nações não podem mais perder tem- "Eln 3 de outubro de 19-1,5 _de tudo. Qualquer lJedação de chão 1'0 no aproveitamento de suas ríque- Exmo. SI', Deputado Alfredo Sf.brasileiro para nós como se fôra a pr6- zas vitais, tracando planos rorc da Palâcío Tiradente _ Rio.prfa Amazônía. por que é Brasil! realidade .de su~ vida, longe do pa- cem o presente vimos trazer ao

Mas, 51', Presidente, com essa di- nora~a exístencíal que lhes é. carac- conhecimento de V, Ex," a in-gressão em tôrno do requerimento que terístíco, distante das equ~ç()~S que clusa cópia do telegrama que en-ora se debate, qu!s apenas salientar se d~monstram fundamentals as rea- víamos ao Sr. Presidente da Re-a importância ea movimentação da I1zaço~s d~ bem coletívo. _ publica, acêrca do critério recen-campanha que culrríinou no or~cna- A., exeeuçao d~s serviços que a naeao temente adotado pelo Instituto domento constitucional da execucao de des·~ja. v.er imealata:mente atacados na Açúcar edo Alcool para a dístrí-um plano de valorização econômica da Alamazon,:a, como _llltegrant.e de um ,buição das quota.s ele produção' deAmazõnia, que mereceu, não apenas o p ~p d. valorizaçao econôlDlca de uma a.çúcar aos diversos E..stados.apoio dos Ccnstituintes de 1946, m~s regl~O que sa~emos Unl manancial C·cmopodcrá verificar 'I. EX,a,as simpatias. e os aplausos de dOlS ine~a~:iveil de nquezas. deyeJicar sob o nosso Estado acaba de sofrergrandes 'l! ilustres brasileiros - o Sr. a .,Vlll'l.:.anc a de. uma ~sãç,..foAtJê" mais um grande golpe desferidoGeneral Eurico Gaspar Dutra, Presi- ~~ orga:uzada d~ com li pela autarquia açucal'eira, cujosdente da República e o Sr. Nereu Ra- fé~ljFo~osiçao do nobre ~olega para. cbjetives tkm sido até agora o demos, Vice-Presidp.nw. então dirigit:- ens'~, S.. Deputado Joao Botelho do.t i a r ssa p~C'dcção cana-do com !!1'al1de dignidade e sll~edona Essa comissão deverá ser ouvida obri: 7~.r:U r .0 • ., t·t . - +;.. • - , VJCl ua Ccmissão da Oons 1 tuçao. g~l~mente, nao sà:ncnte quanto à Com efeito, o Instituto do Açú<;a!

Porque muito trabalhamos e por- p t !lcação ,dos serV2ços: como refe- e do ALcool, ,através de sua Co-que grandiosa para o Brasil foi a rel1 e~.ente a distribuiçao eqilitati~a mL~são.txecutlva, usando da au-nossa vitória, não queremos ver des- ~o~.<'~'~~~~:i ~~ favor de cada reglao torização que lhe foi conferida pe~obaratados os nossos e,<;forços, anula- N';, o ~ c~a _a, . _ Decreto-lei federal n, o 9,827, dedos os nossos propósitos, desviadas de ';:;:-0 ~~:.n~~sao deve:;M, estar -e l() dc·setembro p, findo. aum.en-as nossas intenções compreendidas cedo. d a a~ - os . omens c'o?he- tou' as quotas delll'odução deperfeitamente pelos elaboraclores da ress~~~s ~o:r~!~~r; ~ireta~~nte ~te- açúcar de todos os E~tados pro-Carta Co:~stitucional de 1946, por colaborar <Xlm e!icfê;~fo, sposh s .:1 dutores, adotando, pocrem, um cri-uma. orientação errada que acasove- me.nt d' a e· ccn eel.- tério com o qua.l o govoêmo e asnha. a ser seguida, 11a planificação que~ or":l~~~s.a,ana obra que o Brasl! entidades que têm por princi!laldos serviços com os quais óe.seja a fut~ro :conómicPoriandugatrr~nlti:l""Ide seu escopo z.elar pelos interê.sses vitais

- "'- fl~·~" a rCC7ia·o ~~azõ- . '" - s la, ""cs cor- d nomi ml'n~ira na-o podemnaçao "".le ~lCoO o ...... rigirão os erros indicando di t' a eco. a . ~ ,nica. quer no te~re~o ~o desenvolvi- seguras da 'ex~cução dO;I~norei~~~ em ab.s~luto, concord~r ..menta de suas mdus~tlas1 meios ~e gral, pelos técnicos pelos bed De acordo com o cntério adota-transportes e comumcaçoe:i, Condl- especializados a quém venh;~ b~:es do, Minas Gerais teve a sua quo-ções sanitárias e ~~pov~amento, quer responsabilidàde da execução m~t;ritJ ta de produção o:; aumentada deno se':ltido da valo.iznçao do home.m, do grandioso cometim"nto 624.000 para 1.2uíl,3'80 sacos, nocomo fator. primordial d!l' I?roduçao, Bem sabemos que a ConsÚtui ão ins- passo que a. de Sao Pa13I'O, pora Q..uem se aeve dar assistenCl:l e con- tituiuo Conselho Nacional deÇEcono- exemplo, foi elevada para o.OW,OOOdiçoes de vida capazes de fixá-lo de- mia ainda não organizado. a em de sacos.finitivamente ao solo do para1so/t incumbe estudar a vida eco~õmi~udo Levando êsse f:to ao cOlll1eci-Verde, . .. . pais esugerlr ao poder competente as nlento de ':' Ex. , eorJtamos com

.' O fracasso das U11clatlvas do g9- medidas que consid.erar necessárias, o seu Ya)IO~O emp~nho junt-o avérno federal em favor da Amazo- (art. 205 e seu § 2,0), quem de dll'elto, a fim dc ~ue s:-nia, no sentido do resolvimento par- As atribuições dêsse organismo en- ja repar~da essa grar.de mjust:-cial. de se)ls. pr:oblen:as, cuja c~m- tretanto, de maneira alguma poderão c:a cClnet.l;1a con~ra o. nCiSSO Esta-plexidade e mdlsfarçavel" tem sldo, colidir com as da Comissão cuja cria- do, qu:: la está mclUldo entr.e csexatamente.! a f~lta de cO.!-lheeimen- ção se pede na pr<Jposta em debate. Ao unidades impcrtudoras de açucar,to da ~egiao, cUJa.s. condiçoes_de YJ- contrârlo, os dois órgãos se.C<lmpJ.etam, quando pcdcria produ~l' pura s:uda, CUjas pecullarldades, nao sao numa cooperação absolutamente indis- consumo e uma apr.ocIRvel ex~o.-consideradas previa~ente, res1;1lt!in- pensável entre o poder administrativo ta-;ão,. .do imenso dispcrdl:lo dos dinMu·os e. o legislativo, mesmo porque a exe- Aproyeitamos o eme,lo para 1'e;-públicos, .~em Qualquer proyetto pa- cu~ão do plano'de valorização econõ- terar tl V. EX,a os l1CSSCS. ma,sra. a reglao e, mUlto menos, para a mlca da Amazônia, não mais depende elevados protestos de estlIna enação. Traçou-se sempre planos de de sug~stões, O assunto está de tal consideração,subscrcvmdo-nos,serviços para a Amazônla,com o forma debatido e estudado, sob todos ~tl,e:lclosan1ente,afastamento completo dos homens os seus aspectos. que nada mais resta . - .. I deda terra, dos conhecedore.s das pe, sinão criar o Departamento Nacional . poela A<;sccIaçao ComerCIa ..culiarid8ldes da vida reglOnal, .dos d:1. Amazônia que sugiro neste momen- Mmas, - Paul? Macedo . G07~tl.'O,capazes de explicar o "porquê" de to ao Congr~sso Nacional. a fim de . 1.° Vice-'~)re~sldente em .(Xenícl~,'certos acontecimentos ou as. razões ser traçado o planodc serviços. de que - Eduardo Smtoes, S:cretáno Gera,l ,da. inexequibilitlade, . nesta ou na- resultará a recuperação para o mundo O teler.;rama refer:do, está aSSJn1quel8, zO:J.aplaniciárla, dt:; d~terml- civilizado de uma região que b:::m me- l'edigldo:nada proY~dêncla; ou a mutllldade rece. a .honra divina tória ~e .ser a mais "Preside11t:) Etulco DUW'a!'-e :uma 01?ra ou. cstabelecimento ou bl'asllell'a das terras b~~sl!elrns, , Palácio Catet:l _ Rio _ D, F, _mlclativa. mdustrIal em determinadc, Ern. o que tinha a Olzer, Sr. Prcsl- Tomando conhecim.:nto decreto-local. Tais planos f~ram concebidos dcnte, (Muito bem; muito bem. PaZ- 1~1 9.827 de 10 correl1te e resolu-e delineados,' na maloria dos. casos, mas.) . .. . ção Comissão Executiva Institutono recesso dos gabinetes ministc- Em ~q:;u,cla. c c11cerraàa a Acílcar Alcool em reunião real!-fiais. diante, às.vezes, de mapas geo- discu.õ~ão e lU1UllCÜlda.. a 1'otnção 7i1cta 14 dêste mêR. seJ;:undo in-gráf!cos, lamentavelme!lte crra~os, da. I· do rcquerllnento, forma :mprensa. ped1mos vêniaregiao das á.guas-~ra':ldcs, Maos es- O SR, HORACIO LAFER {Para e11- manifestar VO&'iênc;a decepçãopalmadas ~óbrc as clU'tasvistoslt- .('aminlutr a votaçrio) - 81". Prrsiden-' aqui relnnnte pela fOl'ma aquela

20'Outuilro de 1946=Sexh·feira 1154

melo de preju~. a.inda mais. a O 3r, S4itos2"4tJarea Aliás. o CllÚS, motivadas pelo transcurso do l,~ é que essas festas, a Q.ue Pllr último m.1

.economia. nacícnaj , preço que apontei é o !iJca.do pelo lns- centenário de nascimento do magno estou ref'erindo, devem assumir ca....F~ço um llpêlo ao General Dutra dtuto doAJcool e do Açú<:ar, para. li poeta Castro Ah:es. ter nacional. (1ftuttQ,bem.)

para. QUe extlnRa.cssas autarquias. a venda do produto. Desnecessário será. 51's. Dcputadcs, Dest'arte, vai scrreal1zado,nll cl­"ran~'e causa da situação de cons- O SR. ALmEDO'SA _ SaV. Ex." recordar-vos a glória. ímarcescíve; do ,dade do Salvador, um congresso dn

'trp.nKlmento em Que vive o povo; a não é usíneíro, defende os ínterêsses cantor de "Os Escravos", poeta málÚ~ Academias de Letras do Brasll sob o'verdadeira determínante da atmosre- déles contra a evidência dos tatos mo do Brasil, não dito por um. seu pa.trocínioda AC:l't!'emia de Letras dan de ant:,patia, de animosidade. dl~ segw;do o testemunho quase unãnlm~ conterrâneo, mas afirmo.dopela pala- Bahia,'prevençâo que se vai criando no povo desta Câmara. vra autorizllda de Georges Le Gentil, Ia eu referindo, entretanto, qua:','\:d~contra o ~ovêrno da República. Maisuma vez 'venho reclamar -con na Sorbonne, quando aaseveram S'!J: tive a honra de ser aparteadc pelo no., Essas autarquias, Srs, Representantes. 'tra. as l1uta.rqUi~s, os institutos e, ins: o poema "Os Escravos'''" R par das bre colega Sr. Deput':tdo .~urellan~são a fôrça ma:s nociva que hoje atua tituiçães nocivas à economia popular páginas maravl1hosas da Caban!l. do Leite. que Ca'stro Alves, o cantor ó.~,contra oS interêsses do povo. fa~end() O Sr. Celrlos Pinto _ O malSla;:Pal Tomás" - capitulo portentoso da liDel'daGe,dormc, ainda, hoje. num t'í-,com qu~ o mesmo sofra t6da..s as prí- timável, em tudo Isso _ e os &:lpre- campanha antl-esclavagista' dos Esta~ mulo emprestado, no Cemitério. d(l'vaeões e termentcs. sentantcs (lo 'povo precisam saber' _ dos U~idos - ser o poema "Os Es~ Campo Santo. OS' seus despojos lá se

O sr, Celrlcn Pinto _ Y. EI;,. dá é qne, neste ambiente de falta e de cravos ,repito, por excelência, "poc. encontram, ~l:l. hospitalidade genero-.licença para um aparte? miséria, aínda hl1 multas, e bem elz- ma americana, Incorporado à líteratu- Silo doe uma. 1amllla 11. que ~e achava.

vadas, para quem fa.brica açúcar para ra ou à poética universal.. !lgado.Não é possível 'sc~lhores, o can,O SR. ALFREDO SÁ - Pois não. distribUir ao povo. EUJne com rome- Vamos comemorar, portanto, o 1.0 tor das nossas máximas glórias e da..O Sr. Ca.rZo$ PInto - Ainda ontem, to, 81'S. Deputados, 11 subir à irlblma centenárl~ dq nascimento de ,9:.stro nossa. llber.~a.de, o cantor da. "Ode RfJ;

tut.procurado aqui na. Câmara por 'para mostrar que, ainda há pOUCOS Alves. aquele gênío legítimo, que t~o bem 2 de Julho , ~ont1nue fruindo oscno ,uma comissão de homens de respon- diaB, umlavraaor fol multado nor- sou~ cantar o Brasil e os. braslleíroa,' eterno num túmulo de favor. Por istosabl11dade do Municlpio de VllI!souras, qlle fa'bricou açúcar . . que tão bem soube levar para as suas es- é que a Academia de Letras da Ban;a.Não hav'enrlo conseguido l!'eQ\1'er um • trotes algo de sublime e de tolv~n- pretende dali retirar-lhe os despcsjes ,saco de açúc3r no respectivo Instituto, 'O SR. ALFREiDO SA - Minas G::_dicatório, qual o esplrito de justiça e tra.mpol'tá-los,num préstito cívico,avisavam aos representantes do povo raís, depois de ter seus engenhos que- social cantando nos primores da "0:\- para a SUa sede, donde os tran!forírll. .brasileiro que iam prati~r o "càlllbio brados e seus canaviais mcendícdos, ehoeíra de Paulo Afonso" ~ pua um Jazigo de.t'initivo.negro", sofre, hoJ.e, falta absoluta do produ- srs. Deputados, quase que rol" sín- SI'S. Deputados, cheguei ao pente

to, que não consegue adquirir nem no to tentado a transformar .êste fim. crucial desta. minha modesta alocuçá')O SR. ALFREDO SA - Reglstro cã.mbio negro, Vive sofrendo comple- melanc6licode .sessão numa tert"J1l:1 intercalada na. hora das cxpllcaçõ"s

o aparte de V. Ex.a com muita pra- ta privação, literária, pera f:;:lar do grande vate, pessoais. Com que recursos poderl~ AIzer, pois vem eonrírmar, justamente, O S J _..U, 'L. que tio bem conheceis. M:l.s uão tc- A(lad~mla de L"-trasda Bah!a realizar,o que estou declarando. lO r, uM,....r Pire« - Perm.~:: V. mais 11 amec.çn, que a tanto não me tais comemorações, cónstítuídas oor

Insisto no meu apêlo ao eminente ~·ciUDà aparte, Nêste estado de ca- abalançarei. A glória de C:\stro AI~ prá3titos cívíecs, sessões mágnas por

P Id te d Re'bli fi d r n a o pr~uto, que todos .11ÓS co- ves estê. em seu nome, e depois em um congresso de Ac~demias de Letra:;

n~: :ro de acora~:m c:' p~trlo~lsm~: nhecemos e sentimos no, Brasil Intel- sua obra, aquela n-aAgnificll. obra neé- do Brasil, se não corrermos em socorroextinguir êsseslnstitutos, que. enten- ~o, como se explica a recente medi- t1ca., na qual, corno símbolo lie-ins- de seu patrimônio: e' de seus cofres? '.d.o em face da Constituição, não mais t a, 11\~~dando, obrigatõriamen.te mlS· plraçlto e de gênio, poderfamOll,.cm Para is.to, censegUintemente, !!'Sere- 'podem existir. E aos que vivem .se lo- urar cool motor à. gasolina? primeira plana, encontrar as estrc!~s ve-me o. Presidente da Academia decupletando à custa das pr1vaç6~s, das O SR. ALFREDO SA _ Explica-se eternas e lapidares das "Vozes d'Afri- ~tras da Bahia as seguint·:s laeOnica4necessidades, dos suplícioS, enfim, rle como meio cie proteger os interêss:'s cn" e do "Navio Negreiro", linhas:uma enorme série de aofrim'elto do dos Ill>ineiros. Não pode haver out;a Mas, a que vem tudo isso? Tudo "Aca.dllmicoAltl1.miran::lo R,e.povo, como diàriamente verlf1camcs,a e:.:plicaçl0, poli; um p1'oduto puro 113110 vem.a prop6slto de um apêlo c:,ue quião. . ,êsses tarel uma advertência: leIO- mais barato, é cOfl'ompidopoala mis~ me chegll da minha. terra, da Aca- Tendo resolvido a Academia itebrem-se .de C!ue .o dies irce pode che- tura e vencllQo a preço mais elevado. demia de Letras' da Bahia, de· Que ~Oll Letras da. B:l.hia. tomar a. si a ~o- .gar, e o PO\'O, cansado, ~rá um gesto Para. final1z:u', Sr, Presidente, di- m~desto membro, (nfio apoiados) nu- memoração festiva do centenârio 'cioele revolta, e, saberão procurá-los. rei que o Instituto de AçúC!lr ou está ma carta de seu ilustre Presidente. o na.$cimmto <:0 imc,rtal castro ~ll- '

sabotando o ,govêrno com. a criallão Or. Luis Pinto de Carvalho, hon1'tl Ve3 em mar"'o' de 1947 pretendenO Sr, João Amazonas - Y, Ex.a de um am-biente de 'antipatia e p~e- da ciência e das letras de nossop~,,!s, <lo 'dar a su~ festas aspecto v~r: .

fala de falta de açúcar nas cidades venção. ou agindo maldosamente., con.- professor emérito. da Faculdade dI! <ladeiramenté :;Iorl!l:cador, como de .mt.1Wirlls ~ assim tllombém &e manlfes- tra. o povo, indiferente no sofrimento Medicina.da.Bahia.. justo e direito, sem ter meiotou o' nosso ilustre colega, Sr. Carlos e penuria. das populações ou ainda Como sabeis, as AcadeJtllas de Le- venbo soli<:ltar de V Ex "OIPinto, em relação ao Estado do Rio. agl:tdo com absoluta inc~pacidacie : tr.fts do Brasll, dispersas pelo Estarios,' . _ ' .' ....Desejo acrescentar' que é doloroso O eneP<lla no exereicio das suas funçõe~ nao possuem,via de regra, patrimli- I0Jr. Hugo C:z. ne.ro - :l!:see aspecto'que asslst1nlos-na Capital da Riepúbl1- Por consegtúnte é ato de coragom .::I. mo, As pequenas subvenções de (Iue g o ãlcador inicl0U-se hoje com a belaca: filas interm1ná.veis. onde, às ve- patriotismo a extinção dêe~s insti: são dotadas, anualmente mal cnegio.m oraç o de V, Ex.l'.zes, Se permanece durante quarenta ~ tutos. (Muito bem). . para o custelo de suas secretarias. O SiR. ALTAMIRANOO REQUIAOalto horas, e, afinal. não se CUl1segue . Recebe, entretanto, agora. a Aca- - Muito agrll'CIecido b I'ominirno sequer dêsse produto. Disse e repitoqua .~ revolta podE demia. de minha terra o pesado õnlls f.O no re coeg.l.

surgir, e ai dos explor&.óores no dia de' patrocinar as tes.tas co.memoraU- ..... '. corno dígno· R-ep:resenta!1teO SR. ALFREDO SA- Agradcço, em que I vad la d i i á d tI'também, o .l1n orte com que me hem'a ' e o pc necessidade. o VIlS o pr me ro. centen rio do, nasci- que, es·e g ':::.OSO Estado no Con-

.... povo tiver de l'eivindicar os seus di- mento de Castro Alves, E é jus'o C)l"C gresso F~deral,clpelando para IAV. Ex.-, o qual vem em apoio das reitols e chamar ao ajuste de cOOLas a est,as alturas de nosso progresso,.de seus noores sentimentos de cult;ll';Lidéias que estou emitindo. aque es que procuram se locupletl\r é nossa evolução social e política não c civismo, qUEira empenhar-;:e'

O Sr, Caires de Brito _ Chegud enriquecer à custa da pobreza, do so- consintamos mais, em nome clc" pp.n- para que seja induído no orça-há poucos d!asdo Estado da Bahld, frim'ento e do su.\?lIcio dos menos fa- ~amento braslleil'o e da justiça da pos- mento do ano vindouro, ou <la [0r. ;e verifiquei a situação vexatória pOl' yorecidos. (Muito bem,' mt!fto !)em, teridade, que aquêle grande ~antot m3. por 'lue fôr mais prático e 1';\-que pass!\ o povo: o açúcnr- d~sapa- PalmaS). dos escravos e da liberdade. durma zcável, verbn f2pecial que Auxiiiereeeu do mercado, mas aumentado O 8R ALTAMIRANDO R _ por mais tempo .. , . a Ac~demia nl reaiizaçãj) do seuexag~r~tl:'lmente o preço, apax·::ceu ·no- (Pelra eXpll· 1 ' EQUIaO O S A ' L' . projeto de comemoral;&!s na ..I.vamente. . CClÇf.IO pessoa .) - Sr. Pro- ", urellano elte -V, Ex.Q tura do g'êniodo in~omparávo'

sidente, a velha Bahia, heráldica e trata da comemoração da fumhwão baia·no. -_.O Sr. Medeiros Neto -o lame1\- t!adicional, que nasceu com .') Bra- da cidade do Salvador, na Bahia, e do

tável é que os armázens do Nordeste .sll, do primeiro quartel no séculCJ XV!, 1lasclmento de Castro Alves - t1m~l Pretende a Acad~mia promove:!'estão abarrotacos de sacos de açúcar, a Bahia daquêle Brasil do vell~l'and~ pol0 quarto centenário e outrl1 p~lo ccnferencias, préstitos cívicos d~sem que haja possipilidade de expor- Gonçalo Coelho, que lhe fundou as primeiro centenário? caráter popula:" com o transportetação, para o Sul, primeiras feitorias, e de Cristóvão ...a- O 5R ALTAMIRANDO REOUIAO dos restos mOl·t!U~ do Pc,eta paratl

ques, que .lhe repeliu os primeiros in- _ . ~ - sua sede, c. mala um Congre~":>O Sr. H'ugo Carneiro -,O povo eg- V6.sores. sepultando-os nas águas r:ar- Exatamente. das ,AcademlB:s c lnt~lectuais elo

til adquirindo o açúcar a seis cruzel- bosas do caudaloso Paraguassu; li O Sr. Aureliano Leite _ Pesso aflr- BraSIl, re.::olvl':lo pela Federq,çãoros o quilo. Ainda hoje, ao sair de Bahia de civilização quiu:'.riseeuh'll' mar a V. ,Ex."qu~ a bancada da União das A1::ademias, C?t:t scode no DI!-casa, fui pl'cctU'ado por um cidadão manda-me que l'ecorde aos Srs: De. DemocrátIca NacIonal de São Paulo, trito Federal. Facl,l ,ecmpremde~que me pediu protestássenl0s aqui putados a aproximação da pam::agenl que represento, prestlgia inteiramente que. paralever a. cfeltc êss:l 1al'gOcontra o preço .conslderàvelmente e"a- do quarto centenário de funçi'io de as comemorações de que V. Ex," se programa. terá a Aca'demia de en-gerado do produto. su:t S'lorlosa Capital, 110 próximo 'ano faz o inicia:dor dessa tribuna, !frentar desp~sas sl:pe!icrcs às Stl~,

O Sr. Segad4s Viana _ Posso in- de ~949.· 'O ~)R. ALTAMIRANDO R.E -üIAO posses norm~is; Jazao, pela::zunlformal' que as populações das ilhas tJa E a a11tlga metrópole dos Caplti:i.er _ Outra. cousa não oderia .e~ eo e- cstá na o0!1.igen",H\;, ~lrei nles.U1o,GU:l.11ab:ua, principalmente Gov~rna- f" ordJcnladnça e dos Ouvidores Gerius, rada do gral}de espíXto de p~atriot~ c ~~s ~á~;~aop'ú~fi SC,lcltar aID:JpCj,3dor e Paquetá. há quatro meses não oS a ca esmores e de Nossa 5~- homem de letms historiadornotávf'l . s' . cos, quer n:',lln,c -conseguem adquirir açúcar, tendo quo crhor~ dfSI Mp.ravilh:\S, 11. ve1111i cida- como V. Ex,. é. si., Deput:ldo Aurdia:: f~~spe~:t~~iSpoou ledera~s: cjl!elançar mão dê rapaduras, Enquanto e co on a, cujo casario, g!hnp[\ndo no Leite ... i' ~gar l11emorl~ C\oisso, oseom~l'cil\ntes retêlno açúc:t:', pelas encostas verdes e esp1pando-l1c • ' '. ~c?mparávelPoeta dosEscravo~ IIpara vendê-lo a pl'eçll exa~:rad(J aos no alto da ,montanha, parece aCClli~r O S, , Aureliano LeIte - Multo ob~i- d1V1da de h~nrn: para. com ehveranistas. . para os céus llZU~S as Sl.lll.S âl1Sias !r- g::'do. V. Ex.Ré muito generoso, contraíà~ pc.:\. \encl'açao de tQd~

, reprimiveis c;}eengralldeclmento e "c- 'O BR ALTAMI . ' a. Bahia.O Sr. Bastos Tavares - Posso ga- cuperação, naquêle ambiete que Rt1~· . R.:\N~O ~Q~\O O SAl' L: . .'

~antirlque ~ açúca1' está scndo vendi- denomluou :saturadu dI!' ellplrltuAll- ~I'e' ~~~~rl~o110SI;0 patl'lln6n:o CU.ou- o no~e o~~~O~n;roj~~np-.~l'~;~WJ~o pe as USlUas de Campos ao pl'::ço (Jade, "ninho murmuroso de eterna poe- • .' e nós da bancada l>!luli~~:\ da U'

de Cr$ 130,00, o saco. sia", em que sempre se acastelaram (Cor.tinuando) D.N.: o lIIpoiaremos. ,_., .O sr. Ca.rlos Pinto - L"'m~nto que fS melhores aspiraÇões ele nossa r;eu- . Eu eSCllU'CCcl'el Que. o p1'imeil'o cell- O BR ALTAMIRANDO REQUBC

o no'bre colega não me v.enda açúcar. C. ten6.rio de Ca.stro Alves seré. como q,le - Desde já. fico muito "ra'o A 'yem Campos, para. ClutregA-Io .popu- Como ato Introdutório da(1l1~l:.t co- um ato introdutório à comemorac;iio ~ - ., .. .la.Çã~i fluminense, minorando-lha, a m~oração, prepa.~am--se .aif, ,a.r" d~ quartl) centenário da. fU11.daçl\o «"..1 ~.Qui~ra, porém, antes. de receber eg·m1!1é •.a. I n1a.tço vlndoUl'o, r~.l\s dVLellS (l so- cMc..1e. do Snlva:dor, E 1101' t.sto l)l~o!e generO!iO e j\.l'S't() :J,pOlo, depo~it.llr

208 Sext..~t'ira·'1 Outubro de 1946

ESTABr.LECJDA A ]"ORiI'1A DE:PAGAMBNTO DE 0ftATIF'ICA­c;OES PO~ TZ.l',i!?'o DE SE3.VI­ço,

D::.da nova redução ao :::.rtigo11;·2, do Re9:'~!la:'nento Gerarda Po!í;;:a r,t1í!itar do D:::'ci'~oFede,',.!.

O SR. ~.1EDEIROSNETO - V, :8.';,",cem a propcsíção que levanta, (;01.1;)0·ra com ornou pensamento.

O Sr. nroenaao da r.ocha - Alíá«.estou de pleno acôrdo com o .iluztrecolega. V. Ex." tem tóda r:tzilo.

-meu apêlo.. ecl1nome da B!\.bla; 1Wõ raç6ês elO' I.' centeM.Tiodo Grande ·MS.' FIco. assegurada scs O Sr. Brochado da Rocha -- Nãomães da ho~u-áda. ComissAo de P'lnàn- Castro AlVe8, UIl\n1c:omo, :\0 t. o een- cabos c soldados das. referidas cor- terão de se acabar, desde que se pa-ças desta Cas'l representada agora, no tenlt.rlo da !undaçio ela ckiMie do S:l.l- porações uma gratificação adicional guemaos soldados de pclicia os SI\-'plenário. pelo seu Vice-Presideutc, o .vador•. " '. corréspondenteac tempodeserví- lárics de acôrdo com as suas neces-:s~. Deputatl,p.Horácio Lafer. Pretcn- O SR ALTAMIRANOO REQUlliO co, nas seguintes proporções: np6s sídades de vida. E' preciso que'oJ 501-dia ft'.ze-Io ainda .de referêncJa. ao\l'e- M i . z muit 'l':1.t "v o 1,0 ano de prnça, Cr$ 250,00: e dados eejam remunerados corno pro-Iator do orcamento do Mlnistérlo.da - a > a s uma ve . o I,., ).., do '1.° ano em diante mais crs fissionais, A íncorporação de recru-Edu-:açáo,lia.q:.;zln. oomíssão, Sl·. Ex., em nome da Bahia. 50,00, por triênio de serviço. k1.S às fileiras é uma forma, que o Es~Deputado Orlando Br:o.siL CGl\lO, po- O 'sr. Negreiros Falcão - Com o cUs' Art ,4.0 A gratifl.c::t,áo. adicional, tado. cncc-ntl:~.. de ~~ter solcl~~o, d.erém, S. Ex,", bem assim o Presidente curso de V. Ex." e os apartes que te- d que t,..'ta o artigo anterior será pnlícía :: .sa1ano baixo, seduaindo-osda co.níssão, estão a:U':':1t2S no mo- ,1110 a honra de dar julgo-me dedn- l'ne"'or~ol'a·~da. aos vencirnen.tos das c011! f'acilldades el~ cons.e~UI.l' sua q11:-m211t~, di1'i5o ao Ilustre Vice ·?Tesidell-cumbido da honrosa missão, também "''' ta ~"A com o serviço mílítar. praças a· o.u·~. ela se refere p(1,l'a ""~~' •. UJ.J.'.te e atual lld er da mníoria , Deputado aln!m cometida pela culta Academia ~Hc:·2.clo Larer. esse a.pêlo íncísívo, jus- de Letras da Bahia, em carta que re- todos 05 ereítos; lnclusívo a re-to e precedente da Bahia. cz\:;i do grande vcíentfsta e provecto forma.

O Sr. Negreiros Falcão .- V. E::." acaüêmícc Prof , Pinto de C','t!TaIM. Art. 5." A presente leI enrraré13:;\ em "~IY~ dE' t odcs ~';~J~romln- O SR. ALTAMIP.AND'Ü HEQUlii..o em vígc; a partir d.:l 1.0 de janeironheírcs da bancada. quanto a c;',.e __ Para terminal', Sr. Presidente, de 1948, ficando o Govêrno auto-magno assunto, não é verdade ? acredito CO:1ÜIl' com tcío o opôl/) da rízado a providenciar quanto à. ver-

CO!l1,isoão de Frnancas dcsta Dasa pa- ba nceessária à. respectiva dcs-O sa. ALTfuVJR.ANDiJ IlEQ'.TIj,O·· ... O SR, rvIEDEIROS NETO- Acc:-- E~t:l.,.a faland:: em. meu ncme i:1(,i- ra oauxillo que solícito para a Aca- pesa. to 03 esclarecimentos de V. Ex:', quaY;·::;\.1:o.1. para atender a uma solícíta- demia d:l Letras da Bahia. a uxillo que Art. 6.° Revogam·se as clis:)C3i- sao abs clutarnente insuspeitos, e cor-cão t:lr:lbém individual do ~lust ...e }'l':'· deve !,~" minúsculo relatívamente, di- çõcs em ccntráríc. robcram comigo na necessídado desídente C:Zl Academia de I.el:·;n 11:l ante do sa Ido orçamentário l?"·cvist.o 1" 1Ba hía , no sucenn»: de Ci'S 671.000. ooe.oo, Sr. Presidente, dmelo ccn tlnuida- me .101' remuneraçae para os ';;0 ::15-

anunciado na tn:.s-pkiosa p:'C::)(J~trL ])'J- de &0 que d':l~crevi de início, cumpre- dos e cabos da Policia Milltal·.O Sr, Ne{j;'eiros Faldo "- Pi" a ra lN7. :no re:s:llta:·. de fato, as cO'::1diçóes Tudocres-cc, nC"Zte Bradl, na (lrc.elll

pergunta just<lme:1te po!'quc, tonel.l :'C, Sem pre:::;"al' de qualq:le~: l:n:j1·,m·· clamol'csa' de penúria. e pab::,?za em vertical. atingindo aqueles quc jí ;;~ocobido c:nta idfnt:ea :i. que V. Ex," d,tUlcuto do C'lninente lLd(!' (i:t I:,aio. que os cabos c scldados da Policia bem co:npensados .. Mas. g.:milmente,}'cceb:õu. era meu d-esejo ;3~n~ll:';:;:' o ria e Vico-Presid:mteàa C"mlssao de Militar se debai.em llesta ca'!)'tal. os mais esquecidcs são ospio:rm~21ia110bre o:·a<!or. para que ~" f:z.e~3~ í:1- Finanças, Que o~a m~ h?l1ra com a SEa Se"\:l1do rt3 (3t:tí.sti~as oíici::.is. for- aqulnhaados. Uss.<: fenômeno, q:J~ :ilte~prete do senti:' de todc; nós (1:1 atenção.des~o de~ta tr1\)U1;ól" eerto (1~ necidas pel:> pró:Jrio Minis~brie ,1:\ dá na .órbita administrativa. do Bm­b;mcada pe->s~dista, no selltic.io de ~·c:' (!ue meu, apelo 1;8:; pode.:a t1el.:.nr" c\~ Educação e Saúde. êssc;i' pobres (.~:'. sil, é .t:~ retrato fiel dê3se passo dl~coletivo o pedido,. uma ve·z que todo:; SE.':". atel1thdo. (lo:U.t.?,.!,cm. 'i~gl:~?, ~~'::.~I·1 "idores ero B~asi.l. E3 acham .de ta.I nOSS:l histõ:ia. cvide>::cí,..do por tõd.,.r~conhecc~os a 11ee~.sidad~ indisT,le!1- Pam~as. o orado, c v':>:tmcn,.~c_,I';I' ,. maneira angt.:"lados pela. fome tla pal'~\!, pela. fo·me, lniséria e esta:!G dosanll de se:' atel1dido o ap~10 0,'<), (,1- mcntado) • 'd • I 'd .,. que cJ.~,,'·-6 's carenc"a. Geralmente, O, prêmio lI>n'i,,~jo acs nob-·es co,::r.na')h~:I'O" da' . e01'1'0. os pe a. o.n~a, .. ' "'•.,... atinge aquêles já pr.emiados e. sem-Câm::ra. A medida' P13It;:ld;'- é'c:o O SIL PRESIDE~TE - ~n~~ ?(ll ql::l mo:·r~m. 8?t;:; SlV> vltimDf. d.:l. ~ol. pre, 11ii.O vêm para mim{)sear (: aca­carátel' 1).a~ionr.l; é um desejo à3 1:1-[":1:' r.pal:wra ao o!'Udo:' segumt·~, C'~- b~rculc33. E dISSO de~rre a P.l:lbt~n- rlnhar aquêJts que não estáa (l':i~~:"'­dos 03 br:'tslleiros vê-h !rlunf~~ltc; é S3jo lembal' aos 81'S, J?eputados c;u·~ ci:,m:quc1a. corp~racao, de lUa c.a- pia.dc., nem cem a possitilidade dauma homenagem que t'J:ios t;6~ .~:.r:IJ'" o praZJ para apl'e:;,';!ntaçao da elmn.'''ls 1'0 Que excede ~ ~. 000 homens. matar fi fome,lt obrigação -ele prcstc.r ~1ão só 1\0 ao p~'ojeto dcorçr,mznto c::m~c;an\ 3. U,.tc fato, alias, cumpre Sah?llts,· c Osencargcs da:s. PcEcias l.tiUtares,baiano eminente, mas ao br'.1sileiro in- co:r.;:r d·e ama;.hã~ no. sábado, mesnJç> eviclenpiar: é not~do em quas~ t1c1:ls n~ste instant3, são com,lexoset010sli3TIc c:ru~ enriqu:esu as l:t::'a~ pát:i:;s. qU3 l~rio haja sossao, a Mesa recebera as UnIdades ecngeneres, E3<liadó:\s e nos tabemos quantos ... Na ho:~. em'. .. . as emen:ins. Dê~se modo, o prazo ter- aquarteladas sob as cX)lensas e IBtrc- "pe o B '1 t.(

O a]><:lo, de V, Ex." com o ~?OliO 0p':J minará na segunda-feira.. cL.~io dos Estaàos. Pela' minha pró. '1-' , • ~'asl ocs", ccnturb::.d:lmel1l:en:>~r~s ~o-:.gas dest..." Cas'J., e,~~\l cerco, Tem a palavra o nob:'~ D:;put:.do Ipria terra pc;so afirmar.quem tal ,Toa- n~ llmlBr de uma era, que êl~ ainda.',K·ra atCrt<llttO. 81'•. Medeiros N~to. neira se2.nezmtiam e se debatel~ cs '::,a:> perlustrou, s:m reto Canú:l;10, é

- 'O.do ampa·ro 2 os qU:l pl·cclsam.O 8R, ALTAMIR1....';DO RLQt:IAO O SR, !\IEDEffiOS NZTO (Para ex· ~old::-dos e os cabes da Policia U~- As Policias Mílitar.es, apesar d;sso

-~'!'acleço o (.~ela~ecimento 'b 1l0- 1 S· P 'd t litar de ."la~oas. em fac3 da lJ;!.;·ca assu."nem u..... a b'lld ' •b I .. . ". p/i.ccrçâo pes~oa,) - r. re,sr en :', ••cmun;'ra~a-o qu" 1111'S cabe. O.~,"\l co-., .u:\. r'~.sporu;::t 1 aoe .:nu1rz co ega, qUI: e pcs:tlva mr.rwc:;taçao 8:·s. De"u:ados, n:'';:a Casa do PO\'o, .., d-'f' - ld .1. -'- 'lra. c em colaborar com o a,-,e'cI'no

de ao.óio de tôda a banca.da tio· P.·l;'·" bl l11"n"ant" tem 1 ICU at.c em m~s- p w, •é SZ:11n.re procede:lte s:tu:.r pro em:t:, ~.... - ..., . ara q~·e li. o-d"·m u(lbF"a cej "t"tido a que pertenço, Mas, já a gC,):'a , p' I mo procurando, de e:Jc:ntrar çl:::'1:~1-' ac,ma da tUd~ 'par 'i li"'da pc .. ,"otellho. também. o deve: de esdarecer, de c~dem popular parr. debat~s. 0- os tos para int6graçã,oda unidad." ").1) b iÍ'- , a a e <:1 ade d,ISem·bor a n"ao· hou"ess~ ~;do ·,".U·,.O'.·I''''a':o em equação, quando em funçao do be- " ~'~ " .~ pai t· ·.h -.' ,'~' _ ,.ras erros, cumpdnde, ecmo tal, r,xe&_

• ..,. ~.' n'fício co'etivo é algo d" proful1da- s.u c_ma.. (IO._ o 000 en o eon,~r tlgiá.las "mp"rol-las pr:rte<>'ê 1 t

a ciecl.ará-Io. pela bar..c:l.da d~" União 111v

"'l ' e liga'do à 'estrutura e' ao o-gani.- s:do com algullS. Dz!,utad03, :lCst1 cundá-Ids h 1'" -~:u '~f'''iff''-'' -E~s, u-De.mccrlitbt Na.c!o:lal. seçúo· da B:-;.- m.-o· ""tal de~'·a Câmara • Ca~a, .o. fenômen~ se rep;:oduz e :'c medida. U'l'g.~nt~'um~a~'1>I~'ll~' " r;:illa.hl'a ncnl t;;~ pou~o pelos ··~n.r~~e·· ,. '.. l' t':! i" d F- ~ -, ,o ml'1°~ "-

• ~. • '"'" v , .." ~~ a- Po~"o nl'sto ln'u pensan"nto &'11101' amp la. por o as as un uac.es. a .. .,- vantaêl.a pa~'· "3."o'l+r', '6 f 'l'~~" ';tantes do Partido Social Progre€.;i.;:a, "M • ..,' d"- . f t Im d ".'€~ .'" " .u•• o< (... ·c lc:~a'::l'"P:'e::i"cnte, trago, a esta r:,itura dos nos- eraia~, c.mo ao cçmt eco•• :,." CIO Bra'i!. -qu~ conto com txlo o apóio. qUfr' cie " t d br so. e d lnisérla cOln "'le

ti ' ~os t:aball1cs, problema a.'e ordememi·l.e_.._~ 1:lO .c '. '. a . '. _ "'.. ,A 7 dC. Janoü'o de 194a, o P:,'sl·d."'..~t~::'fuiree:a â::.o~;~~;~h,:a:t:%:":·, dada n(!nbment:l popular, a fim de S3r dl,~- es",~~ ho:n'~ns ilr;:am, mau.g.aCl? <.s Lmharc:;. c'.m a colab{)'·a.... 'on';' ".

cutido, .e dél.e o Poder E=-ecuth{o trr:.r servI'::J~ ~;tC3t::dos 'z·~ B:asll e :l i,~'- d{! seu Mll1l.stro da .1ust;c~liOoP~'~-;:i~~O Sr. Negreiros Falcão - Alépo:·· as ncce~s;;'riase oportunas c~l1clusões, dem public:l... ~ampab ~:·ia. bailC:?ra éle~~ct~ -d;tn-'

que parece indiscutivel que. quand'.l ;;:\1 para a';11' ~omo deve e é oJ?or.tuno. O;1t1'o motivo a ::s,:inala:' é q::e nlL':- CIO nev,. r::C!:lção :lO art. 142. doR-­t.rata dos il1tfrês~es da Bah:la, não Sl·. Pr(s~dente. a horas SImIlares a to~ j:'i não wtr:tID p:':ra as polici:is ll~la~õ:lto Geral da Policia Mi1l';ar do(i,ve existir àistinção el1:re pm·tid0S esta,. :~c~bia nest~ Cas~_.0::tel1l um:l.milita::::s. ~:!rl~O Fedl:ral. Mediante ês&e cH-e banea<ias. Todos têm agid:> e "g-em Co.mIS'~? de oficl,al.s,~uperro_es dn Po- c:~"o, .~s soldados e cabos (las :::-'.\Jí-de man~ira uniforme. com lJS 0)1103 llc:a Mllltar do D..s,rhO Federa1,.~ q1Hl Aliás, é o bteroelamento que fc~'- 'C.1Q.s hi1.:.11tares eram con.t.empln':los 11-0fito~ na grar~dez3 da nossa ~:-;tl·:;m~ei· me propllnha ~m p:·oble~1a. ~ '~Im ~e muI:; aqui, dEvido ao fato de. náoscn- ',ócom o abC'no de família. s:mão hl~~­ela B:::hi::l. que f" re.iubila tOf1:l. \'ez q...e que eu o voentl1asse, aqUI, O~J~tl\'al1UO <io êles po:·tadores de. lic·en~as -=,,~fe· bón cem ilma g-rat.if1c".cáo nd·'''·· '1os ~elJS illho., unidos. Jef:::lçlcm cs o beneflciode seu~ subol'dmados. as ridas pelo Exército, nã'J podem in- e, ainda, com o m'onte"l'~ • ! ...}.1.,ieus [.:l'!~ados i:ltt-.6ssC5. b ld d E Ih . '5 n '1' , est dI'" ..... 'J.- c~ QS e so a os.. • cu, CO!!! ga ~:'- corpo:")~'-Sc a 11 ICla~ a ua., O!·a. Sr'. Presidente" ê""~s '" ..•

O Sr. Aureliano Leite - O ~:;S~:~l::O. dIa d'alma e profunda emoçao. aeclt<Ji Sr. Pr~sirlente, os tiro; de g:len-a, _ dois nFãs _ "s~in~cl;;;-;)~;'·c. ~osaliás. é de interÊ:se nacb:1d e ]l~W a. inetunb.ênci~, o. c::lmotimcnto, POl'- com ca:nddade puramente ~Jrmul!s- vérn~ Li~l~ares, chc~aram Jn-'?c_ e'~:8j>enns (1::1 B3hia. quan~o nele VI a Juste:,:a c~m q.u~ :,e tlca. h:tbllltam homens com'J r~S21'· camin!1::;·:IQs n ImPl'ensrL O"ct "1 . N;'

O SR ALTAHIF: "',DO "- IrerJ"tla e ~e ext~rnava obra mentOl·J::t. vistas: no entanto, o E;;:ércit~ não se sabe por f'U'C rnão 'pOr;;q~,~" ;tO,. . .' .•~.... }?'Y.Q~!AO .8:', PreSIdente, tenl10 em meu poder r.ch:t pC2si\'cl que as refc::rid~.s cC:'j~(.· nos arquivos' ela TIl ~ ." "~ ,.,...1'"I:n

-.. _':1. bancaaa UClC:lIS,3. dn J:hlhlr. l1áloes~jo'co de Ul11 deC"."'to (lU~ vir'a' tr·a·- "Ç-~- r-t,]'-m ant"s n IJrop'-;;r'" tl'v~~om 6 "li 'd 1 P.('!lS:: ,e .1amfilS(1(;'" rnp"~oel1t'ntc" ·un. , ,.,,,. ':'. - :". • '.- • ro< O.~~ "~." , ,,'a. ',c· ~.,.." PUu c. ad:: aeVlOa no 6"- .

.., '-._, . a .. -' q - pe,'.I.•C_.ll a z"r' a bar1a o b'11"fl"IO a eooes cabes "or'v'~t'." '''''a o B"'Sll v'-"o t·'l C"'· o'a'o (U ". . t ., .~.,-. '. d L',· "..." 1. '.... ...... '" ·l.~ ...... "', ~~~ :-' ....... " ....~ t .L........ ~ ..1.... U 'I ~ ... 0Drf's,~n 1, e (VI" ... ·',..,:\.• ca.lerma c et.aso<v mm.llt tprra, e s"ldaclcs da Polícia Militar cuja si- ~;1n'V'n"iu el1t·"\o on~rar e '1:11P·"". "':l'anto d ;":." -....... (l p~:1-cs Srs. Aloísio de Carvalho Fiiilll Se· t· -:'". . •• ;. : .; 1- .,". ':_ ' . " .~ ,' ...•~. --' '." . o \.:~;err1o.1.1.1d.o'·. e . S,· . L" V'· ..;, t. ua",;O cc f?ll1C e mrsella se l=:,m n~.n-I·'t ,~I~U~Ç ..tO e.n qu=:" dIa a d,a. ,l~ p". S:tO c3 se:rmnt::,s (lê)A ').: . ~ ~'. U!S. lan::t, 1.• êpU ,lClO, v:mdo con:muamcnt::,. lf.cir.s militares se encontram.

~;' o" ~ e~cb.la!;,1, COl1l~ eu: <j !nc,.ll:u Tem o seguint~ leor ê::sc esbú~J :ie I . , , ._.a.~dJ CiO Pres:·...er.te (la :~,;;U~ICm.l~l. p,'oj"lo' ILél O Sr, BrOC,La.CiO da Rootla - Prn,'o~ucro . crer, cons3quentemcnte, que '. Ique, 10:1~e de On3l'al'. êsse disp;:,it;\'cpode:'iôl [al,,"' por S. Exas. de \"tz CJt1t Iela lei do' serviço milit:l.r r~.m fec:ll·os cO:1h:ço, ele sobra, faço j:Js:iça ;lUS PrtOJETO DI: Ll:r Ital' [t qllCstiIo elas polícias milí.;:rG,'.~eus sentlmc:1tos de bl'Jsilol:'o,c, W'I Al't. 1.0 Os eabc3 e s~l:iados dalO ml(;l'.LO r,c:'t1ta nfco é tun h:-::nem~:ctudo, no caso, dG baiano",; Po.:;cia Milit:!r.e c~o C~rpo de Bom- crici:::nt=:' p:lra o polldemsnto, Pie" ..

() .SI', Negreiros Falcão ._ ,:;c:no beJ\cs elo DistrIto Pedal'al, que :'ia. :l.o E::t:;;do, 11~:' intem1édio ?~ .n:;~()b3:~'VOU o nobre Deputado ::;1'. Au- C?lha:'em ~O ~ll~OS ou l1111lS ele se~'- }lo!Jo:a, o O:1t1: de tO!'l1ar mo\)tll:,:a.·;~lrelinno Leite, o nssunt'J é "!:lillter&ssc "~ç~, contnbUlrao p.arn o MO;l~Cj):ú ês~c rec: l'L:t. E:::c ônus dcve c:: '::1' : t·nRcio:lal. merecmdo. portanto, o~~~ll;,ar !'a COnfOl"~~1dr'~.~"d~.•~le:l1 g;G ... ~:-r1o !f."~:'al.. L~n6c,. po:";•. ,.lc ,"1'lIuóio de t.odos nós que 1101> senlill1r1S ~loO.. flcand.'J.-ll1 .., as~·ou. n.uos tl um s::crlflc.a :rnpest:> l~S PCh':l~S, érêllzes com a solidaríeda':i~ tie 8::0 as Sl1:~<; fnnlll.llls todos. os dlr~ltcs um b:n:fi~:o Cjt:c lhe O:lto:"P aPaulo e tod05 05 co1egtls 110 prei10 c. vantn:'-':~13 ou l':::l)CcUra J:';-tsb- 'U.:i:o.de ci\'isrno a de patriotismo que glo!';' C;l10,

fica o imortal poeta dos eseraV'Js.

O Sr, Aurelia.Tlo Leite - P'J.~o. M::··mal'. sendo membro Ob5CUl'~. rm~~·a.ria Academia de Let:'os de São Pado,que aquele sodalício ~c a.s.sodari, da iro:mf'ir;t melho,' possÍl'el, ils e:J:11cm')-

Sex"ta-feira 1'1 DIARIO DO CONORESSO NACIONAL Outubro de'1 946 209

ClU)W DO DIA

EXPEDIENTE

ORÇAivIENTO' DA .REPúBLICA

Estâ tôbre a mesa, .durante trêssessões, o Orçamento Gilral da Repú­blica, a fim de receber emendas, emdiscussão única, (l,O dia) .

Leva.nta-se .0. sessãe, às 16 herase 40 minutos.

Dl.scussilo única do parecer n.o 1, de1946, concedenâo licença ao Sr. Deopu­t:ldo Edgard Batist:l Peel'lra.

Oficio do Inten'el1tor Federal. subs­tltuto, do Estndo de Mato Grosso.agradecendo comunicação da eleiçiloda Mesa do Senado. (Inteirada.)

Telegrama do Presidente do Sindi­cato do.s Trabalhadores 1111 Indústria.Metalúrgica do Rio ele J::meiro, de­nt1'\'lc!nndo erisc que llmcaça :lquc!a

FEDERALSENADO

Alvllro. Maia.V,aldemar Pedrosll.AIvaro Adolfo.Clodomir C'ardoso.Matias Olímpio.Plinio Pompeu.Ferreira. de SOU2!lt.Novais Filho.Etelvino Lins.Cícero de Vasconcelo&Durval Cruz.Aloisio de Carvalho.Pinto Ateixo.Atillo Vivaqua, .Henrique de Novais,Alfredo -Neves.Hamilton Nogueira..Carlos Prestes.Melo Viana..Dario Cal·doso.Jollo Vilasboas.Vespasiano Martln!.Iv!) d'AqUino.ErnE.''!t-. DOl'neles (~4'.

VlIl'C~S

Sc~:Or$ 480,00.

Ca.b08:C'r$ 700,00.

ATA DA14~ SESSÃO EM 10DE OUTUBRO DE 1946

PRESID:G.'NOIA DOS aRe, NEREURAMOS - PREsroEN'1'E: MELOVIANA - VICE-PRJESIDENTE EJOAO VILLASBOAS - 2. ° SECR'E":TARIO.

VaofttogellS

Etapa mensal de Cr$ 1'93,000, pagae,m. dinheiro. quando' a praça nãoé arl'ar"~hllJd,a. Fardamento sujeito àreccrte sob expenS3S do militar. 4pares Ó 'borneii1Uns por ano.

DesvantagensNlo tem férias anuais. N,ã~ C:eix~

pensá,apara a famil1a. Nã,o tem di­reito a D.Jbon·o ch f,a.mllla.. Em d·esacôrdo, insisto, cem a si-

Criado o montepio para a8 fa.mflias dos cabos e demaispraças do serviço ativo e re­formados da Polrcia_ Militardo Distr:to Federal.

Mer~em -: repito - m.el'ccem oS((uordas civis e os guardas munici-

. pais os salários que têm, que aind'llsão insuficientes; entendo, entl'ets'l~­

10, que também os cabos e sol<iadosda Polícia. Militar, para q,ue nãomc,rrll.m de feme, devem ser ,tão bemcontemplac!.os quanto aqueles ..

Sáo êsses os quadros rel,a.tivos àGuarda Civil, Guarda Municipal cPolicia Militar I C01W de Bom­hpirl\R.

"Art. 142 -Os cabos de esquadra, GUARIDA CIVI(, tueco cl.acla. aos Guarclll8 civis e mu- classe. pe1l1 fl11ta de carvão e coqu.

~~~~:, n~~~t~~\ca~~gtr~::~~ih~~~~ WNCL~CJ , ~~I~i;S'MÍ;~~:I~9Ic:r: C~SP~ :bo~~: ~~;l~~~k&nfe~::'d:.)que ped~ pro,'l-soldados, soldados llrtlflees, eorneteí- ~or.wllt6s; beírcs c,l>e'd'e.oean. rl,zldammte, à.se- O SR'.PRESIDENTE - Contir.uftros, tambores e clarins e outros asse- c:1 gulnte distrlibulc;ilo de serviço: a hora do expedíents ,molhados perceberão, além des veneí- "F" • • -- 1.400,00 Entra. para o serviço It. () horas O SR. ,HAMILTON NOGUEIRA _mentes tabelados.jlldS Secgu$in~eoSoogoratbi-) ::HG:: ._ .' 11·6955'O()..~Oo eLa ma.nhi~ e sai ãS

d12.dAPreDsenlta-sie, Peço a palavra.

ficações: a) Enga. a os r _ , ; ,',vem E:;gU ..a, nav.se e a e esac 'l. O SR. PRES'IDENTE - Tenl a pa-Re.enganjadcs, Cr$ 250,00; C) OS que "1" • • .. 2.:7.5'0,03 para. a necessâría rubrica do Co- lavra () nobre senador,contarem mais de 10 anos de servi- míssárlo, Dai, seque para. o Ql.ln.:'- O SR. HAMILTON NOGUEIRA -co, Cr$. aoo,oo; d) Os que contarem Fiscais: tel da. tu·a, COI'pera·!i8.o, onde fará 81',' Presidente. não' pretendia volta!'11111,ls de 15 anos de serviço, Cr$ 350,00: cr$ er"tre-g,a do armamento. Per tnuíto a tratar da febre tlfoide, que assclae) osquc~ont:1rem mais de 20 anos ".1" ••• ,............. 2.500,00 rá.pido q.t:.e o faça, somente che~a esta cidade, senão para trazer um J'f(l-de serviço, Cr$ 400,00. "K" .... ' lO ...... '..... 3.330,00 ao Quc:.rtel, às 13 horas. Isto f~ito. Jeto de deresa sanitária do Dist~itQ

. dlri,g~-t'e ao ref,eitórLo da SU1\. trnt- Federal, depois de-ouvírcs cutortdadesParágrafo único - E.>sa t;ratificn-, Vantagens dade, cnd·~ encontrará ref~içãe, competentes. No entanto, dois motí-

cão é Incorporada aos vencímentos pa- gUl!rd~.C:a.C:esd·e às 10 heras..F'inda vos me trazem novamente a esta trí-. J:a todos os efeitos". Abono c:~ i'amilla: unif.cr.:ne, ca.1.. a l·e!eiç~.o, e, estando dcsígnado buna:cm primeiro lugar, a necessí-'

Art. 2.0 _ A gratUicaçáo estabeleci- çac100 e eq,uipamento; pel1l!i.o para para serviçc às ,18 noras, ~everâ. dade de fazer algumas consíderaçõssda no artigo 142 do Regul~,mento Ge- e'spoOsa. e mhl>s; e.posoentadcria. cem f,omu:r pera.. il. c.;,evi,da Inspeção, às em tôrno do discurso ontem pronun­ral com a reda.ção deda no artigo an- vencímentos integraill; lioonça., sem 17 horas. S",o-lhe faculta.dlas 3ha- clado na Câmara dos Daputadcs, pelQterior será paga, a partir de. 1.0 de ja- perda de vencímeneos, pa.ra trata- ras de ~cLga. Nêss,e espaça d'e.te;m'PJ , Ilustre parlamentar 81'. Janduf ear­neirode 1946, a todos os cabos de mento de saúde;fériasanl1'al.s, rc- nã.o. pene o..Eold.ado da,r as.sistêncla neiro;em segundo lugar porque tenho~squa.dra, "abos artífIces, cabos cor- gime coe feLga intexcalnd,a. ~id·:ua famihll. pcís, geralment~, re- dados novos, e concretos que ajudarão" ... - , .. n,es morreS ou (m sUlmbios i 1 1neteírcs. tambores, clarins e outros longi11 ucs ., a. ccnstru l' aque o p ano, , . .nssemelhades: soldados, soldados er- OOAiRlDA MU1N'JlOIPAL Eis ~ Sr' Presi.den.t" o que me O nobre Seno.dor Ivo D Aqu.no 1'1'1-tifices, eornetelros, tambores e ela- VlKCUlllr.'CS comp~'Ua d1cer nêst ..-' instante • nê~: sou mUito bem, nesta 9~sa, a necesei-rins e outros asseme1hados que p~e. te fti'n de s~10. E:m que o iel ji. dad~ d~ educ~çio sanítãría, que d,;ve?ncherem as condlCJ6es exigidas n~s. Em getVü; se vai perdendo no doe<llmio GO ccaso co~.çal ~~a. Escola e e, ~e~is, ser.. i'_it~ta lei. Cr$ 1.1S~,OO. e nós pe-rlustr.a,mos para em dia m-e- constantemente: ~a~ OflCin:.s, pel_s a.u

VtlMogell8 11 t" ui" d d h'-tó-i c: toridad'es sanitánas.Art. 3/ -.As despesas rE15ultantes Atbc,node fam1lia. Pa.rc1a. e equí- ler, na con.n ,..a·e 'ilo '" • a ~ Mas essa educação pode e dev·e &er

desta. le1. s;:.rao atendidas,· em 1946, ~11'to•. RegIme ae fologa. in,tel'ca_Brasil, olhando doe olhos a~~t,cs ~r_ l~vada a efeito também pelo Parla­pelll8. do.açoes próprias, ~~e serão .=.. Férias a.nu&is, / PensA0 plllra °lc~~tC'~: ~J~s(e~da.~~iC1' po~ mento. e é nesse sentido qwe considero<Jportunamente suplemen a as nas espO!a e f1lboa APô&entadorla cem toei . - b. . tod .• da mais alta importânciA o debatenas mesmas. concUç6es ~ta3~el~i~s venc1m~Mcs ln~raJa. Licença. re-SO.f~:mcs~ f:~spo~ q: ;d~~e que se está -travando aqui c na Cimarapelo Dec~eto-lei n.o 8.512, e e e- mU:o"1,~raoa psra. tratl\1JM11'to de ,EllÚ- pCI'CI\<e' o Brasil nio é doa ricos' dos Deputados.zembro ae 1945. d'!.ôte 611 d br .' t ' Se todos nós, que temos c.~~nto nes-

Art.•.0 - Esta lei entra em 'vi~or bé:en(1.!U'n~'be:: m~it~be~' ~- ta Casa, afastarmos nosso narcisismont\ ~ata de sua pUbUcaÇ~:"revoga as POUC'IA WLITAR E OORlPO :DE mas') . J.' - e fizermos um exame de coru:ci~ncia.as dIsposições em contrár1o • - BOMBJaiRiOlS' cl1egari!mosà conclusão de que, duran-

O SR. Pl'bESIDlEN'JiE - NllcOa mais te os oito mes·es de convivio na Assem.havendo a tratar, vou levantar a bléia Consmulnte, slimc~ enriquecidassesslLo, d.esignando Dsra a e·ee.manllã pela contribuiçio que mutuamen~a &e$uinte nos demos. cada 'um na esfer:l. de seus

conhecl~ento.s; Questões de' ordemeconômica, sociológica, de saúde pú­bllc:l e d,e ordem politlca toramdelnt!·das naquela Cas:l. P01' técnicos especia­lizados, e todos lucramos, como tam­bêm lucrou o povo brasileiro, com_essasma.gnificas liçóes. Por que - nao háa menor d,úvida - qualquer um denós, qu~ vá a.' quaiquer recanto do'Brasil. veriflczrá eomo f<lra.m os nossostrabalhos' acompanhades, às vêzes atél1ecorados 05 apartes que demos naAsszmbléia. E' por isso qut' precisa­n:os manter sempre viva a chama daPatlamento, e é por isso que digo que,em matéria. d~ saúde pública, êsses.debates tervcm para cscla:'zce:' ,e c::1)­cal'.

E r.aturalmente, mcessã.rio s,c torna.c!:c~recer e <1e;;fazer algur:lus incom­

Dcix2.l'am d:l c:lmparec~r cs Srs. pl'eensões que ~r GuesMs c\{! termi-Sma<1eres: nololtia. possam existir entre as ::flr-

mações do ncbr~ Deputado JanauhyMagalhães Barda, Cameiro e as qu~ tenho feito msbOlavo de Oliveira. Casa,Georgino Avelino. Em primeil'o lUiar quero defendel'-Adaibel'to Ribeiro. me de Ullla acusa~ão. Fui acusadoVergniaud Wal:<1el'!~~', de ter faltado à ética profissionr.l e'Góis Mcnt·ell·o. ,à, ética cristã. a'firmativa. que muitoVálter Franco. me checou. Não faltei à ét:-::a pro-Pereira Pinto. 1'issional. Qualquer um de nôs i'altaLevindo Coelho. à ética profissional, quando. de algum

As 14 hOl'as e ao minutos CCIl1- Marcondes Filho. modo. fêre a outro prefissional c empnreeerl'.l11 es 51'S. Senadores: Pedro. Ludovico . segundo lugar. quando revelames um

Rcberto alasse:-. segredo profissicnal. Não se trataGetúlio Vargas (H). disso, pcrém, Estamos em face <1a-

O SR. P0 Ti'SIDEI~T" _ A 115Jo quilo que, justamente. é a. nossa fun­"'"" '" v_ ção:.cuidarmcse zelarmos pelo bem

de presença acusa o comp~recimento comum. E' para isso que aqui esta­de ~4 S·rs. ,Sel1·cdores. E~ta. aberta li. mos traballull1!do. Enltretanto. para.sessao. V:'.l-.sC p::oceder ~. leitura aO. zelar pelo bem comum é precl~o con~1C·ata. - cer a reaUdade qualquer que ela seja.

- O SR. 2.° SEC~TARIO procede Não faltei, também. à, ética cristl\;à leitura da ata da ses~ãoantcricr não falei aos preceitos da caridad~.que é. sem debate. aprovada. Diz o nobre Deputado que alarmel 1\

3 ° Q • população, que a a.pavorei. e que uniO SR," ',. ",'ECR,ETARI9' ~erv~m- I::ristão não deve amedrontar ninguém.

do. de 1. , p.ocede à lelttl.l1 <'In -~. nem deve dizer coisas trágicas. NáIJgumtc sei qual a rellll.'ião do nobre Depu~do.

mas nós. católicos, recebemos, toclosos dias uma lição: li de meditarmolla todo instante sobre a morte. NãohÁ nada mais tl'âgico pura um lmr­.guês do que a 11lOrto. c por 1sso elc­Y~mosmed1tar sôbre cla. porque ··clll.vem como um ladr5.o··, seg'undo diz aEscrlturll. Todos os dins devemos ta.­2er nosso el<i<Ulle de comciência e êssecxamc, quasi sempre, nos rco:olo. cols~!1c~pantos:lS,

O Presidênte da nepúbUc::. ~ssinou oseguinte decreto-lei:

Art. 1.0 - Fica crlado para os ca­bos de· esquadra, cabo;;;. c.'rtiflces. ca·1los corneteiros, tambores. clarins . eoutros assemelhados; soldados, solda­dos artiflces. e outros assemelhados,corneteiros, tambores, e clarins dapolicia Mlllt:lr do Distrito Federal, commais de 10 ànos de serviço mll1t:11' e:larao 05 reformados com qualquer tem1'0 de serviço a partir da data destedecreto~lei o regime do Montepio Mi­litOl' em vigor, com os onuse va11-

" tagen:s correspondentes. ,Art. 2.0 - A he.,bllitação dos her·

deiros c O pagamento da pensão demOlltepio obedecerão à legislaçãoatual. '

Art. 3.0 - Est.'\ lei entra em vigor nadata da sua publicação: revogadas ::5disposições em contrário.A~é hoje, SI'. 'Presiden:t~. n:tda f<ll

l'esolvi~o, não se chegando à soluçãoopcrtuna. Gomo êss,es d'Ecretes exls­',em nos arquivos do GoV'êrno, calbetrazê-Io,s à baila, à tona" à. superfi·de, para q.ue sirvam de inspiraçãoao GOVêl'110 atual e encontrem a~al1ção, a homolc,ga,ção que já édada pela c,onsciênda nacional.

Sr. 'Pre'sidente, a Guarda Civil eti. Guarda Municipal. de conform.::­dade com quadros que vou m.::st~·al·,l'e'ccibem 'V'encimrntos que lw;rapas­sam de tõda con.jetW'.a do lnelhoraqurnhoa....r'cl""to qu'c quis·ess,emo! paraOR (ls'<bes e soldadcs da Policia Mi-litar. .

"21,0 Sexta-feirâ"lFI .

Out.,brode 1946'

cc-me que ficou receloso de o!cndt>.la majestade do sr. Ministro da Edu·caçlíoe, no seu discurso, quando fê.referêncla à citada. autoridade, ale.gou que ó Sr. Ministro "num gestode gentileza fornecera ao Senado essasinformações"•

Agradecemos a gentileza, mas numregime democrático, como o nosso,não se fornecem ínrormnçõos só Dal~entileza, mas por dever. ,

O Sr. rerreir« dc Sousa - P01'obrigação.

O SR. HAMILTON NOQUEIRA _Perfeítarnento, Não só por dever, maspor obrigação, podemos exigir ínror­mações sempre que as .julgarmos ne­cesárías. S. Ex.R declara. também queessas informações não competem aoSr. Ministro, Por nada ter que vêrcom a Saúde Pública do Dístrtto Fc~deral. Sei que administrativamente aquestão está afeta. ao Distrito Fe.deral, Mas o Ministério da Educa.ção c Saúde tem a SUPervisão detais problemas e tem que SC. manterem contato com aS'autoriclndcs sa­nltárias de tôda a nação,

Estou analísandr, .as Informaçõesobtidas na Secretaria de Assistênciae Saúde que talvez agora. o DerlU~tado Jnndui Carneiro atribua ll. suo.responsabllldade a outro técnico, co­mo já o fêz, a :fim de não menn,drar o Sr. Secretário de EducaçAo.

Mas, 8r. Presidente, ainda há algu,;.mas afirmações que não correspondemà realidade. Por exemplo, S. Ex." nt'g[tà minha peSSoa competência tAc!lica.Não obstante o grande elolrio qua mefaze ~izer que 80U um ilustre protes.SOl' (não sei se é verdade). aflnna quenão sou técnlco, mas um ·tf!órico.

Ora, é verdadeiramente· deseleianteter alruém de falar de si próprio; en.tretanto, :fui· acusado e tenho que medefender. NAo sou llr.l teórico no as.sunto. Dis.se, em roeucllscurso quI'por clrcUIlBtâncias i!8peclals, f!U erâmédico sanitaris~a. Essascircunst!1n~cias especiais nno decorreram dll DE'.nhuma amizade miniBterial porl!m deconcurso realizado no Rio'de Janel.ro, em 1921, no qUal entraram 80 cnn.didadtos, obtendo eu o primeiro· 1 •gar. Eram examinadores Carlos Ch:f.gas, AntOnio AuatregésUo, Tllner eteAbreu; LeitAo da Cunha. e TeO!lloTOrres. Tratava-se de concur~o prll,.tieo, para médicos, para téeni('o~ Porconseguinte devo ter aJguma c....e.riência no asaunto. ~I'

Nega-me, também, S. Ex." qualquerautoridade em matéria de cura dedoenças. infecciosas; afirma que SO\1 •um teórlco. Tenho que protestar. Fizconcurso para docente da Cad"lra d >

Hlg~ene de Doenças Tropicais; ~POllsU~o t tulo de docente. Fui diretor lIeum hospital de doenças transmlss1.~fir furante 18 anos; por Igual temp:J

r Ir enfermaria, de onde salrllM di':versos trabalhos, inclusive do Dl' Talcidio de Oliveir~: sôbre U A Plas~oqUI:na na malAria , e do Dr Salvado"leJo, sóbre a "Revisão Tei'apêutlca':da malária", que obteve o prêml~"Miguel Pereira", da Faculdade' deMecUclna,

Não sou, pois, tão teórico como afir.ma o nobre deputndo i Devo )lOllI.lU!í'alguma experiênCia no assunte

Feitas estas l'essalvas, auásunlpouco acanhadamente, mas nec/!8liâ­rias, porquanto fui chamado n êllReterreno, voltaremos àlIquestões deordem geral, O Sr. Deputado JaduíCarneiro. se escandaliza por ter (lUafirmado a existência de formas in...dlgnosticáveis cllIúcamente. "Onde jáse viu - indaga- falar em casos detifo clinicamente indiagnosticávell!l~"

Onde foi que vi isso? Tenho li dis~poslçAo de S. Ex," os trabalhos deAnderson e Arnsterls, "Controll\blePlzeazes" onde se encontram 01'1 gri,.ficas que estudei, mostrando jusm.mente o que alo êsses casos cllnlcn.mente irreconhecfvell!l. Mas, para nAotrazer muitos llvros, tenho aQui o deBarros Barreto. onde fle encontrsllltambém 08 referidos lriflc:os, llpre.senta·11do os casos de infecçllcl 11"

Afirma n1nda o nobre Deputadó quea epidemia está. em díclínío, De fatoestá, deve estar e deveria estar, nãosomente pela cloração da água comopela vacinação em massa. E, mesmoque não .houvesse cloração. e vacina­çio, também teria que estar dírnínu­Indo, .porque em tôdo. epidemia háco­meço, a seguir. o auge e por fim, odecréseímo. Por que razão? Porque i\doença não ataca tôdas as pessoas,mas as pessoas em estado de recep­tlvídade, Numa cidade, em que o tifoé endêmíco, grande número de pes­soas, que tiveram a. doença adquiri­ram imunidade duradoura, por largotempo. A doença ataca os Indiví­duos .suscetíveís. Esgotados êsses, nãohá mais nínguem ou, pelo menos pou­ea. gente para ficar doente. J!: lógico,é natural. De maneira que, sem que­rer absolutamente retírar :as glórias~a. Saúde Pública,porque, de fn.to, osm.edi90s têm trabalhado, devo dizerque ~ natural que tenha havido de­crescrmo da epidemia.

Mas surge, agora, um aspecto novo,e que vem confirmar um ponto,emque fui infirmado pelo :DeputadoJ~ndul Carneiro. Na minha exposi~çao, referi-me i\,. questão dos porta.dores d germes e S. EX,A acboues­pantosa a minha elassificacão depor.tadores latentes ou potenelCÍis e porta.dores ativos, Ora, isto ê questão cor­r~quelra em Qualquer tratado de hí­glene~ S. E~.a, porém, acha que essaquestão é díscutrve]. Não é questãodiscutível. A questão é da mais alta.importAneia, e tanto é assim. queps­tamos verificando êsse outro ladomais grave da matéria que trouxehoje ao conhecimento da Casa. Tra­ta~se da questlio da curva de morbt.dade. se a curva de morbidadeestá baixando no 9°, lOQ e llQ dis.tritos saIútárlos, na cidade, no en~tanto, !lão mostra queda: ao contrA­rio, até a Ilemalll\ atrazadl\ mostrouascensáo. Por que?

O Sr. Alofsio ele Carvalho - Aliáso Deputado Jandul Carneiro foi aPllr~teado no seu d1S'ltU'so par ilustres re.presentantes, qUê informaram a exis­tência de tifo na Oávea. na LagoaRodrlgo de Jl'reftas. O. Deputado Eu­clldes Plguelredo fez referência a. ummUltar morto de tifo na Vila Militar.o Deputado Jandu( Carneiro teve SUaCI\lIO mortal de tifo. na Gávea. ODeputado Hugo Carneiro ffz também·alusão a um caso ra.tal. De modo queO Deputado andul Carneiro .teve ">uaafirmativa rebatida pelos Pl'Óprlos co­legas da Câmara dos Deputados.

O SR. HAMILTON NOQUEIRA _Agradeço o aparte de V. Ex,". &tescasos e outros que conheço decorremdo eontato com· os portadores d~germes, que são. aquêles Individuascurados,· sobretudo os que tra.balhp..mnos restaurantes da cidade, nos tUga~res, em que, pelo men06 90%· dasinstalações sanltd.rlas - todos nós ~O.nhecemos essas instalações doeentroda cidade, da zona comercial, doscafés, restaurantes, botequins _ nãoobedecem às disposições da Sallde Pú~bUca, Quase tOdas privadas, nos ho~

téis e restaurantes do Rio de Janei­ro, estão colocadas junto às cozinhas,Por outro lado, nem todo individuotem educação sanitária, Os germesse eliminam tanto pelas fezes comopela urina e nem todos têm o hábitode lavar as mãos. ÀS vêzcs, se ntêm e procuram uma pia, ou nãoencontram a pia, ou, se a encontramnão encontram a água. Esta é a si·tuação que pode ser verificada porquantos têm oportunidade de almo~çar no centro da. cidade, onde cor­rem permanentemente o risco da :::on­tamlnação. Pela húormaç'o. que· re­cebi e que trouxe ao conhecimento doSenado, não há decrescêncla da,::ur~

va . São dados concretos, obtidos namesma fonte, em que o nobre Dcpu­tado Janduf .Carneiro procurourecc~

ber Informações.Quando, aqui, declarei que B. Exce·

lêncla não estava em dlllCordànclacomigo e, sIm, com o. 8r. Mlni$tro daEducaçáo, o nobre o.putAdo pare-

o grande escritor Joseph de Mala- dadomça.'. qUl1nd~ .. verWca umtre, num dos seus admir'vels l1vroll, demo acentuado da curva. arere-sedeixou-nos êste pensamento, digno tItl a exill~ndll.cio uma epidemia. Nliomedítaçâo! "O Que li a consciência de há neceseídade, para certas doenças,um patife, eu não l!Iel porque nunca o de casos numerosos, se, no Rio de J!I.fui; mas o que é a eonscíêncía de um neíro, ocorressem, atualmente, 4 ou 5homem honrado cu gel••• é uma eoll!5~ casos de peste bubônica, .têcníeamenteespantosa,", teríamos uma epidemia de pestabu-

Assim, um exame de conscíêncía n~ bõníca, Se ocorressem dez casos defaz ficar em contacto comessa cotsa febre amarela, tratar-se-Ia técnica.espantosa. que é a nossa consciência, mente <1e uma epidemia de febre ama­para que 'Possamos faur t1 nossa. re- rela. Em relação à febre tlfold.e, não,construção moral. . i rl

E é por essa razão qu:! u&o !altei, porque a oeorrenc a para tanto,te atambém, à ética cristã. queser maior. Para esta doença re-

Por outro lado, e entrando no ter- vestir a forma. epidêmlcll, haveria ne­reno técnico, o nobre -Deputado, se eessídade di! casos maís numerosos,bem que já um pouco liberto de certa No Rio de Janeiro, nestes vintenostalgia do "meu ufanismo naeío- anos, a presente epídemía de tifo tinal", tão em voga nos últimos anos, a maior .que se tem observado. O fatoaínda.recua um pouco _ ja não aür- é .índíscutível, porquanto nos foi apre­ma que os casos são poucos. tle j4. sentado pelos próprios dados ofielais.reconhece .que nossa mortalidade de Por outro Indo, não há. necessídade,tebre tLfOldc é muito elevada mesmo também, de que a doença se manifesteJUl, endemieidade normal. De fato, o em t6da a cidade. O nobre Deputado,Rio de Janeiro nll.o é mai~ ume, el- em seu discurso, fez um grande elogio,dadc para ter·fe-bre tlfólde epidêmica; que reforço, ao Pro Paranhos Fon­pode tê-la ainda, como a tém tôdas tenelle, um dos grandes higienistas'ag grandes ch:lades do mundo. Nova brasileiros e que foi professor de S.York tem um coe·flclente de mortall· Ex.a. Pois bem, o próprio Paranhosdadc de 0,1 por cem mn, dessa dosn- Fontenelle Vai desmentir o conceitoça ao passo que nés temos, em média, de seu discípulo. No seu "Compêndio deum coeficiente de 7 por cem mil, por, Higiene", quinta edlçio, a pl\glnasconseqüência 70 \'êzes mais. No en- 144,ParcnhosF'ont.cnolle afirma o se­tanto, ela ..é uma doença. perfeitamen· gulnte:tee\'lttvel como epidemia. Nlo exa-{l'eroportanto, quando nflnno a exís- "Epidemia é a ocorrêncía detêncía dessa doença. muitos casos ÓI\ mesmo. doença,

Discorda o nobre Deputado do meu especialmente il\leetuOtla dentroeoneeíto de epldemia- entra.ndo as- de curto intervalo c redUllcl.a áreasim no terreno técníce - e mostra de e~J)t!ço".que não há uma epidemia e sim umsurto epidêmico. IMO, na ·bOCa de um Quer d.iaer, que o mest.l'e de S. Ex.aadvogado estaria certo, seria admislll •. nos dA·uma clef1niliAo perfeita de epí­vet uma cert mal blli"'~d ui dem1a. Quer diaer que, infellzmente,trata-se de ~oçõe~a'f~a~e:~:qde dentro (!o conceito e&trlctamente téc­epidemiologia. QUlIo]quergue seJa CJ nlco, estamos no Rio de Janeiro comtratatUsta, nacional como Barros Bar. uma. epidemia de tifo.réto, Fontenelle, Afrânio Peixoto, ou Como .eu o afirmara, o Deputadof!strangelro, como Frost•. Mustard cujo Jandul Carneiro no seu último dis­livro tenho aqui, Anderson, Armtem, curso já está ma18 próximo da dolo­Rosenan ou Burnet, êste último com rosa realldadc, porque nos mostrama.gnificos estudos s6bre ecologia roé. aquilo que chamei o estado primé.rlodica, em todos êles verlficamos que da higiene, e que wna leitura de. Ro·f!lCÍlil.em quatro modos de ocorl'ência aenan, feita hoje, velo reforçar:fl~a~~ dceh~a.em dete1'lt1ilUlda loca- "'JI'ebre tÍfo1de nasc1dades é

Se os C:tScs sUl'.gem Isoladl1mente, sinal de c:lvlllzaçlo Inferior. E IlÓeles constituem l\. esporadicldalfe. A os povos, Quedo cuidam do sa-epide1lÜl1 é ocorrência .habltual de uma neaJ11(lnlió, são Mu6ks que maisdoença. A rebre tiróide é ~ndêm:lc.!l. sofrem."sempre exls~ entre nós, como. a1l6s, Desejo a<:rescentar, aiOr3 algunsno mundo inte.t1'o. JIf. a. epidemia, dados novos, dados que, SClundo o M­apresenta duas definições. Voltarei bre Peputado, podem a"'a.vorar a po-a êste assunto, porque êstc é .0 "nosso ponto discutido. Exlate fi. pWlIoÇio, por inoportunos. Porque, pa-n!llmente a. pandemla quando a doen•.ra S. Ex.~, certamente nem t6d&s asea. 1!5! dls!'emina por uma cidade In. verc4Mies devem ser ditas. Mas nos re­t~ira, um continente lnt.eiro, em curto gimes· democrt.tlcos pena0 eu tbdas ase!lllaçO de tempo... verdades devem sel' dtta6. Por êsse

O Sr • Ferreira lU SOUU1 _ Como mot.ivo, vou repetir inf<JllMl\ções' .fI-t) fascismo. (Riso.) dedignas que obtive hoje.

O SR. HArMILTp~ NOGUEIRA - E: t h: h obt ã. " como foi :l "'st.e ne-u., no século 'm se em ~o, ouve. W"II.C o deX ......... 12 ruturas de· encanamentos digua

IV que passam em Ramos, encanamentosNo mundo Inoo:l.erno só n gripe é ~ses que atravessam valas, cncana­

Jwndêm1ca.Ora.eln todO! os traU\<listas. s6 en. mentos co11130 cm de diâmetro, podcn­

contramo!\ t'sta!'l quat.ro t1efil1lc;;'<;' do abaste<:er, .portanto, todo um Dig­ní~o .há .distinção alguma entre ~ J~ trlto. No mesmo mês, em encanamen­epidêmico c epidlmia em fnc~ de umn. tos de 10 e 20 em de diâmetro, foramepldémico @ epldl'mla. encontrados 210 rombos, na Ulesma

Niio se pode dbcr q~ estamos zonn. de Ramos. Evidentemente, com~em face <le uma epi<:lemia somen- pl'eende-se que a contaminaçlio é hl·te quando o número d«l casos é drlca; compreende-se que, qUlLndo amuito grande I!. Quando tOda uma ci- igua PIUISB em pequena quantidade ­ciaàe estejn. atingida. Que desgraça, e sempre passa em pequena quantol­n. nossa, se para tanto, tôda o nossa ~3.d~ - elewrmina II SUCÇão daquelascidade! tive,q:'lC que estaI' devJst.aõa agu;;;, que se. encontram nas valas,pela febretifólde. cqntmninando as águas dos encana-

O .nobre deputado considcl'a surto mentos. E mesmo que exista l!, clora­.-pldemlco, quando os C!1sos da doen~a ção elA dose eficiente no reservatórioI3c locnlizanl em determinadas zonas. no fim de algum tempo de passagem:~nnita4me S. Ex.~, dizer-lhe que há a. ausl!.ncl3. de cloro livre nessas

f!rra sob dois lISpectOS. Erra, )lrlmel- águas, que, por'conscqtl/!ncla, não sãoro, ao conlliderar que. para IIC admitir deslnfetadas. Vemos que isso deter­o conceito de epidemia, sejanetesBá~ mina situação bem grave.ria a. existência de muiliós e:lSo~. ~modo genérico, não podemos aceitar Isso é tanto mais p<!l'ig-oso, porquetal assercão. Pela~ dct'lnlções élbsicas se tram da repctiçlio do que aconteceudc um Fr~t, ele um BnrrOll BArreto. naquela zona em 1940, qUando Déciode um Fontenelle,. de um Carlos Parrclras estudou a epidemia de tl!o,Chagas, epidemia ~ 6 desvio da In· ocorrida. n.'1.quele mesmo local e pu­'~idénell\ normal endêmica. bl1cou seu trablllho na "Folha :Medi-\ Quando estabelecemos \Im gráfico ca". Port.nnto. era I! é csl:.a l\ situa­

e\nstltuldo curo· coordtmadM .carte.sla.- çl0 da 7.Ona. Eu nl'i.o t:'OllX<) a lMmeftM, e IIcompal\.hllmos a dl~tt·l·btllçl\o, ln!undado,

Sexta·feira 11 DIÁRIO DO CONORESSO NACIONAL. Outubro de 1946 211

diagnosticáveis cl1n1camente, Trata- to e com ô que estou de pleno acõr- que S, Ex.- confunde a hlgl.ene p~. -As declarações do 5en:l.dor Ba-se, é claro, de doenças que revestem do. tIm higienista deve serrum clí- blica ou sQclal com os preceitos ou milton Noguelr14 .ão verdaclelrassíntõmes comuna .. tOdas; não existe nlÇ.o. Aliás, foi O po':l.tode vista que normas indlviduals de higiene. e merecem .. atenção das :.uto-sintoma clinico algum particular por sempre defendi em minhas aulas, O SR. HAMILTON NOGUEIRA ridades. E' verdade que o I'av1-que possam S81' aferidas. Isto 'aeonte- pois semprecombatl o sanítarísmo '- E' claro. lhão Carlo,'J Chagas, do llcspl-ce em qualquer infecção. E', aliás, eoí- puro. Sobretudo no Brasil, onde eon- O Sr. Aloisio de Carvctlho,- ]!ls· tal Sáol"rttncisco de Assis, c;;tãsu banalfssima para quem cuida elo ,tamos com POUCQS médicos e poucos sas normas, esses preceitos de hl· tecnicamente Ilpare!hado para re-assunto a cabeceira do doente e tem sanitaristas obl'igados B. ir, às vezes, giene individual acompanham a. te- ceber poriadorea de moléstias ín-certa experiência. a zonas distantes, se êsses homens rapêutíca, estão à cabeceira do uoen- fecto-çontag1osas, Há. 6 uieses

S Ex" pergunta' ainda, qUI'.1 o 11- nAQ forem clinicas não poderão fazer te com os médicos que cuidam do que rorarn concluídas as obras nvro' ond~ li que. na sua terra, .João o diagnóstico das doenças transmís- enfermo. Portanto, quando V. Ex," Que foi submetido c desdeBlisaPessOa o coeficiente de mortalidade síveís. :tles têm de ser esseneíalmen- diz que, pràtlcamente, a. higiene ces- data continua fechado ... "e~ rébre Ufolde é.de 20 a 35 mil. De- te cllnlcos.. sa quando começo. ao ternpêutl:~a, V. A outra 'pel'gUnta do jornalist,l. se)-~afla-me que demonstre tal aflrmn- Por outro Iado, o sanltarlsmo pu- Ex,- está. certo. bre !lo causa, respondeu:tlva Em seu dlscur~o faz ~pologio. ro limita a mentalidade do médico. , O SR.. HAMILTON NOGUEIRA - "Não há .motívo a'parente, Nií.odo Jeu mestre Barros Barreto, -de que deve ter aformaçáo de patolo- ll:, aliás, ponto de vista mais que pa- se justifica mesmo que , Pavi-fato wn de nossos grandcshir,ienis- gista c de clinico. Isso é rundsmen- cífico. lhll.o Carlos Chagas, podendotas ~ e diz ter sído, nessa época. di- tal-em sua estrutura, estou de pleno O sr. Ferreira de Souza - A hl- .prestar enormes serviços à. po-reter de saúde em seu Estado. Np.3ba l:cOrdo. giene é social. pulação, esteja fechado. I\. su-ocasíão Jo~o de Barros Barreto d!rl- No entanto, se são coisas que se O SR. HAMILTON NOGUEIRA - gestão elo Senador earíoca de re-gia o Departamento Nacional de flnú- completam, não se confundem. São Mas, contlnuando,prctestou S. Ex," colher ali~ OSti!OSOB é oportunade pública do qual só saiu no go- dois plo.nos diferentes. A higiene é contra. a. paz armada de um nepar- e InteUgente e não há l'azão 1)!U'avemo proviSório. Pois bem. é essa essencialmente mcdici':la preventiva. tamento de saúde. desalojar os pobres tubercuroscseminente autoridade que. no seu "Tra· O médico só se utiliza da meãícína Ora é preferível essa paz armada do Hospital. TOrre/i Homem. Te-tado de Higr.lene:', segundovol1lme, curativa. (lUa~dO aquela. fracasso~ ~u é preicl'Íveltêrmos apar~lhc.gzn;sem~ mos ali 70 leitos. mas a suvca-edição tle 194a pags. 566, nos mostre, ~uancL:> os recursos de que di..põe pre pronta para o trabalho a ser pacídade pode fàcllmente ~~1' au ...n gradação de'coefic1ente de morttlJ~- d~. lnSU!1Ci.entes para. enfrentar a .mos forçados a improvisar proceslSo; 1 montada para receber 80cioen-tlade em dl"ersas cidades do Brasi.. doença, _ depoís da porta estar arrombada, de- tes. Isso mesmo que lhe dl~(); jáChegando ao terceiro grupo, de .mor- ,como é possivel combater a. sm pois que a doença se Instale, ,o dísse, ontem, o Sr. Hamiltontal1dade fl~vada. api)nta co~flclen~s ,li;- sem tratá-la? ,s: a sífilis existe E' multo fâcil ser otímísta Ci1Ja~l' , N:lguel1'll, que me procuro li paraacima de 15 por 100 mil, Bell'm eSaü e porque po~~rla seI evitada. Ai per. do não estamos do lado do corte. tratar do llssunto,.Luis' entre 15 e 30 está Macel1: com gunta. S. ex, . ~as haverá outro pro- E' multo louvável Querer enfeitar o Sou contra a utlliz::ção elo IJos-coeficIente variando entre 20, e 35 por cesso de tratar esse mal? ambiente Quando não queremos ver n pltal Tôrl'es Homem,. em vntucecem mil, Fortaleza. A resposta é multo simples, B,:,~- tragédia que se passa em derredor, de têrrnos um outro muítc me-

Mais adiante, no quarto RI'UPO, com ta ler QS anais de qualquer ccnaree- . Tem razão o jornalista J~l Q" Silo lhor aparelllC',do para o fim de-coeficiente acima de 2Q.por 100 mil, so de SlfiUgrafla. Não precisamos ir veira. quando, em crônica Ú" días sejado,"estão Pôrto Alegre e JoaoPess()a. A multo longe.• Na Primeira. Semana. atraz, a mim endereçada, dizia: - Por conseqiiência, tudo quantor.fir.-llão sel' que hl".Ja êrro de imrrensa. Nacional c~.n.ra asíf1lis, numa tese "Mas os nlQrtos não ressuscitam... " mei tem sido confl1mndo. VoltlU'elaqui está: "João PessOa, coeflriente que nprese,.,tei e foi aprovada por Não ressuscitarão l'ealmentl: os somente atl'ntar dêsta assuntu dade 20 a 35 por cem mil". duzentos. médicos, presentes. afirmei mortos da zona da Leopoldlna, ~CJmo ,tribuna para, depois de ouvir as au-

Eis, portanto, a prova provada felt,a ~U:ífIll11 ~ni~oed~~;~ll;are~~a~e evitar não ressuscitarão os demais· que pa- toridades Intel'essadas no mesma.)lor ,seu mestre. receram nesta cidade. Devemos tra· apresenta.r projeto de Defesa Sanitá.

O Sr. Aloísto de Carvalho -. O Não a educação sexual. comQé balhar para salvar essas vidas. por-I ria. do DiatritG Federal .E se ês<edeputado Janduí carneirüo

ê~eíl~~i!e, compreendida, vul::armente. pelos. 11- que não valem apenastIu:mtitativa- projeto não aparecer, a' l'esporJ~a.bi.

em seu discurso, ao qulnq n Q a vros pornogrâ,fi:os, chamados de se- mente; valem quatitativamente. O in- lidadedecorrerá da indiferença da-1945. xologia'e por certos boletins andro- divlduo tem seu valor eterno e, para queles que respondem r.ela SaúdcPú_

O· Sr. Ferreira de S~U8a 194r- o U· lógic03 que. às vezes, entram debai- nós. crlstll.os - já que S. Ex,& se bIlca da nossa Capita. (Muito bem;vro de :Barros Barreto ·Zdhe "Á r xo das portas das nossas casas, con- mostra tão profundamente cristác a muito bem. Palmas.)

O Sr, J1 !Jlsio de Ca.rva. o - ve· tra nossa. vontade, como essa lHe· ponto de se referir à minha falta O SR, PRESIDENTE - Continua adade é que aquêle ilustre Deputado ratura. de porta de engraxate, que de ética cristã. - não é 8unerfluo hora do. expediente. .1ala em coeficiente de febre Et1f~lde verit1camos por toda. parte.. lembrar o conceito de que cada. alma O SR. ~ERREIRA DE SOUZA _e para~Ufo, Pode ser que S. x. se O Que se chama, educação sexual humana. qualquer que I:ej:l. o indi- Peço a palavra,tenho. referido cnlllobadament~ às éa orientação da sexua.lidade para a víduo, mesmo o ma1's miseníve!. tem O SR. PRESIDENTE - T{lm a paln..duo.s doenças. sua. finalidade biológica, que é a pro- valor eterno, vra o nobre Senador.

O SR. lIAMILTON NOGUEIRA criação dentro do matrimônio mo':l.O- Por Isso mesmo cumpre-nos t~:lba. O SR. .FERREIRA DE SOUZA (*)_ Aliás, essas doenças sii.o tôdall en- gAnimo, estável e lndissoluvel, tese lhar para têrmos tulla ss.úde itíbll- - Passo as mãos de V. Ex,'" ~enhc-rS'lQbadasnum. só coeficiente, Ma.s que se pode prQvar cientificamente, ca perfeitamente e.p~r~lhada. Pl'esldente, em nome ela COml5'SllO en-.mesmo aí,S. Ex.", quando fala nessaa Esta tese -Lemsido (I,provada em to: O último conceito é a respeito dos carregadlL de elaborar ? projeto docomparações e, sobretudo, quando S3 dos os congressos e lembro·me ate hospitais, Acentuei desta trib')na a RegimentQ, o parecer sobre as enlen- .

\ l'efere ao Rio de. Ja':leiro, para ciizer de. que o Professor Fernando Maga. 800assez dosleltos de hospitais. S, das apr~s~l1tada's ao mesmo. Requeiraque minha afirmação .está errada, a~- lhaes, .com aquela ~erve admirável e Ex," dlz, ao contrárIo, que não há ; V: Ex, qUa consulte a Casa sôbrese"cra que o coeficiente do qulnque- intellgeneia. privilegiada, no Primei- !)Queos leitos. Temos 42 leitos 1)1\1'11 ,.e. l11depelldendo de C'It'~lquer prar.o.nlQ 1941.1945 não é de 9,3. como afiro ro Congresso de Eugenia. realizado Isolamento. outros tantos no F:,wi- o as~ul1to pode s-e;' inclllfao na Ord~mlnei. ma~ de sels vírgula e tantos. na. Pr~ia Vermelha, defendendo a lhão Clementlno Fra.ga, tantos do do,pia de ~manha.

.. Eu uãQ cllsse tal, mas, sim, que contl":lencla, lançoumlío . de ~rgu- hospital TOrres Homem e tanto:~ do () Não foi revisto pelo orador,no ano de 1946 !lo coeficiente de. mor .. mento ,algo aberrante, dizendo, hospital São Francl.co d" A""is sõ . O SR. PRESIDENTE - O Sel1hortalldade por feore tlfólde era ês

1se._ "Meus Senhores, a prova de bre o qual falei aqtll. " .", .• - ~;~~{oF;~~e~~~e~:à~o~~n'efaelboatlorr da

No entanto S Ex IL refere·sc ao (lU n- t 6 u v rdad está em ..'" '[l o. ' . 1945 . . que es a. ma ,e e, I Se . a. Saúde Pública, que S, 11::::." projeto elo Ri::gilnento, requer dispensaqUõni~r dAI~~:f~- de 'Car,lJI1ZILo _ 05 que t uma t:sEe~b.ó~ de1 ineon~( defende. está tão bem aparelhada a do interstício de praxe a t111t de quecO"'ficleiltes são dlvel'sos; são coisa..; t:en le~, e(sR,' v)o an o pe a. con - ponto de nllo poder sofrer nanhunla ? projeto. bem C:>1l1? us emendaR. se-

~ n~nc ·a ISO acusação como explicar que essa Jum sublllet.ldos a dIscussão e ,"oc:ll'á().deferentes.. . S .d Pú·· bl1 I ' . na sessão d h- .O SR, lIAMILTON NOGUEIRA Mas, tirando o aspecto de 1rreve- au e ca, numa c dade em que '., ,_ e ~l11an" n,

Exatamente' SbO diferentes.. l'ênch ou de ironia em terreno clen.- morrem 7,000. tUherc.U1oso.s por ano./. 0."',51:>, Slm",:lor.c" que aprov:1l11 o I'C·-E:I!lm S; Presidente cU teda da tí!1ço: em qualquer cO":lgI'esso, o que se utilize dos hospitais destinados a quermlellto de S. Ex," qLlc:l'Um lc'.'uu-n' r~~iar' mtiltos aspect~s do dlscur.. se "cl'lfica é essa educação sexual essa doença? , . tSI'-sc.. (Pausa).s; d~ Deputado Janduí Ca1'lleiro, mas perfeitamente orientada.. con:o explicar que nesta, (!dade, Esta aprovado.nã.o quero fazer monopólio da. trIbu- Re~onhecemos, p.or~anto. ate a nc- ~ue a:1\:ia. carece de 2.600 leltos para Contluna a hO~':1 CQ rxpccilentr,na desta Casa e, multo menos. trans· cessidade da terllpeutlca, qUlLndo ma- lu2boeorcu ~sos edque dispõe apenl'l,s ge ° SR. FERREIRA DE SOUZA _fornuí.la lluma Academia de Medici- logra a higiene. Por isso mesmo ci . s~ man e esvas1al' o Pavll!l:ao Peço a pala vrn.lUl.. ~fr~nio Peixoto. com seu esplrito ementmo Fraga e o H?spital.Tor-, O SR. PRESIDENTE - Tem i1 pa-

Para ternllnar, pOl'ém, desejo fa- cmtllante. no COllgresso de Higiene reso

Homem, para substItuí-los 1)(}1 Jn.vra o 110bre Senador,lar, sõbre a parte flnal do dlscur- da Bahia. em conferência adt:lirável dO~l1te,s de outros hospitais? O SR. FERREIHADE SOUZA (*)sode S. E:,," reafirmando unl ponto chamava "de lnals_ bela história do S ~~el ~l.zer, evid~ntemente, que esta - SI', Presidente, os jornais da tardede vista que constitui verdadeIro es- mUI~d,oH ':" redençao higiênica d:J. :LU e ubllca nao está. np~r~lhtl~a de ~)l1tem e alguns matutinos de hojecàndalo para o ilustre Deputado, Is· AmerlCn, llbertnda do. febre amarela, e :lt?U fazendo tal aflmlllçao Pll!:l. n~tlc.:jamter o SI'. Presidente da RC4to é. que a hlgiene.pràtlcamente, ~Q e':ltanto, não temos nenhum re- do - a ;de meios adequados,. Nuo p~bl;ca .col1vldndo uma da.;; mais 110­termina qUlL'.ldo começa a terapêu· medio contra a febre amarela, De- acu~~fi n_Jnguem, porque complC'lmdo t~veJ~' flgul'i1s da ciêncln juridica na ..tlca. ' belamo·la nn América e no Bl'asll as. cudadcs de todos aguele5 ql1e clOnal, o SI', Profcssôl' Halmcll1u!lI\

S. Ex.", escandalizado. per;;un ta; Ílnicamente empregando prooossos esta~ trabalhando. que estao no co- C uimarãcs para os funções de minis..como pode Um higienista ufastar '1 de higiene prcventl"a. . a~al1. o e 2ue Que:em trabalhar e náo tI'O do Sup,l'emo T,ri,bullal Federal.

tera êutie'? Sáo terreno '11~e ,~e Dai a razao do primado (la. higlc- Ispoem e recmsos, _ EstranheI 11, llotlCl:'l. c10 convite for.con~lIndei;1 Como se pode combater no, PO!' isso mesmo digo sempre aos Quanto ao hospital Sao Fra,:clsco mal. porquanto a Constituição de lll46a slfills s~m o bismuto, o arsêl1l'~o meus alunos na. Escola de, M~dlcina de. tss.ls• reafirmo o que já nf!rmeí.. ao contrãriodas dc 1891 e 1934. deter:

e n cnicillna? Como ccmbat,~r t\ que essa é a Cadeir)\ maIS impor- pre<: samente. desta tribuna: !-lu!', ofe. mina se submeta. ao Senado, não lLmalál?ra s::n a quli'lina? Como um ~~.- tEln~e d~ curso. '1:.emos que lidar com reiido diversas vezedli Prefell:urt1, foi nomeação, mas a !!scolhn., li ,indlcaçfto,llltar1sta pode deixaI' de "er c11nlco a terapeutica. Nao afastamos nem pe; me~ma .recusa, o. .. pOl'qt~e n nomcuçao, mio dlzer, l\ fi·

ou p;tO·logis-tn?· , desprezamos a. clínica. Mas é preol- d ~raf el'lUmar, iCIto o tcstell1.1nho xação dcIlnitln'l do n:>me escolhido, seAqui há' desculpem-me a expres- so t'listlnguir os dois campos que se do ~o essor M~r ~t d". Fonseca, um ío.z npõs o pronunciamento do Se­

são, um dock-tail de col~as boas e completam mas nã.o se conftt':1de~, os omens m s ...~lOS. do Bl'a!>11 fi llado.certas e de coisas erradas, Gosto O Sr. Aloisio de Carval/l.o - Nao inca?,az de me~tir. repehndo a,o jol'- .Desejal'!a. por Is.~o. saber se chegou:sem ra c'e falar rl111el1'o das cal. sei se com.'reendl bem o Sr. Deputa- nal Diretrizes. no dia 8 dêste mês, à Mesa alguma C011.<ulta on indl­:ias Pposlllvll.S. n~Jito que' est~ cer. do Jandul nnrnplrn: mO!! Dnrece-mc o Oj!lJ me ha vil'. djtn na véspera: (~aç{io. do sr. Presidente da Rl:lJÚbll.

'212 Sexta·felra 1.1 DIÁRIO DO CONORESSONACIONAC Outuoro de 1946 .,ca sôbre a esco1h. do Sr. Hahnemann vel JlovidlUlu&o público, que accmpa- O SR.. CARLOS PRESTES (*) do Sr. Getúlio Vargas, apontava-Ih.Guimarll.es. nha. o noticlarlo. Sr, Preslde11te, srs, Senadores: como causa a guerra,

Minha eonsuítn nada adianto. s6~e .. O SR. FER~DE SOUSA ..;... O Ontem foram pronunciadas, na Câ- A guerra, diziam, era n causa. run­e voto que enuncíareí, Entendo que o motivo da. minha. Indagaçãc, é ter sido mara dos Deputados. algumas pala- damental da carestia da vida. e dI)nome. npontado é de pessoa do mais a netlcia puollcada igualmente com .. o vras ·que não podem deixa.r de ecoar proeessc.fntlaelonârío em nossa terra.elevado vt:101', que cesresponds per- mesmo destaque, em todos os [crnaís, nesta Casa. Refiro-me ao discurso do Afirma agora., no entanto, o nobrefeitamente aos requisitos constítucto- adiantando-se até que o convite foi nobre representante de São Paulo, 13c- Deputado Sr. Horácio Larer, que 03nr,:, - notável saber e reputação iH· aceíto, Parece que 11à.O se trata de furo nhor Horário Lafer, líder do p:t"·tido dois fatores máximos da. ínüação sãobada -Desejo apenas saber se já"ein de reportagem, mas de ínrcrrnação da maioria. a compra das letras de exportação eà Mesa qualql'~ indicação, uma Y::!Z rcrnceíca por pessoa que tenha, de . A todos os patriotas que se lntcrcs- os âeticits orçamentários. .que se deu pub:icidadz a convite de- fato; autoridade. Esta a razão do meu sam pela solução paeifics. dos nreble- São iustnmcntec::;s:1S, em nessa op!.flnltivo e declaradamente aceito. . pcdído de esclarecimento. mas difíceis da. hora que travcsscrnos, não, as causas fundamentais da in.

O SR. CLODOMIR CARDOSO. - O SR, IVO D'AQUINO - N.'io pcs- as palavras prorerídas : por S. Ex." fiação, Diriamos, porém, ao contrá­A consulta do Presidente ao Senado há S:J 'adiantar a. V, Ex .",ne!l1 csrcu au- trouxeram, ,sem· dúvida. um novo rio de S. Ex.": .dcJicitsorçamentáriosde ser po.steríor à que o Presidente de-, tcrízado a di.zer se houve escolha do alento, A mm~, representante; no .se- e compra de cambiais, porque, runda ­v:: r~,~er ao.,.,.seu candidato. . í lustrc íurísta professor Hahrme man ~ad~, d~ Partido Comunista ~o, Bra- damentalmants, o primeiro passo, a

O SR. F~RREIRA DE SOUZA -I G uímarães para M.:nist:o do S"p::::no sll,. impoe-se cç>mç> um dever fellcltat a causa originária da inflacão está, sem.Não se trata ele Iormalidades em rc- TriblL'1al F'edcral . maioria e o. próprio govc.rno pelos con- dúvida, nos âeticits orçalnent;r.rlos.lnção à pessoa, 03 jC:::1ai:; ;:ub:ica:'::.m O SR. FERREIA DE SOaSA _ ceítos emítídos poraqrde ilustre De- A inflação, como já tivemos ocasiãoe é preciso esela,l'ecer. , ." Escclha que, desde j:'o cdíanto, multo putado. .,.. de dizer em diversos documentos de

Se o Sr.. Presidente na. &puollca hcnrarín o S:wr"l11:J T;'ibun:::l Fed.:::'oJ, O P::rtldo Ccmunísta, aur.anb os nosso Partido e em discursos por mimnão Iêz a' consulta em caráter derínítí- O SR, IVÕ D'AQUINO _ A rs~ meses já decorridos ~o Oovêrno do pronunciados. teve origem em 10 devo, l~ ele bca pratica que não 53 dêcclh:l. a :~:. submetida à deríbcracão do q-enenü ,Dutra. ;zm ,sldo a mal'Jl:. .'"i- novembro. Díssolvído o Parlamento, opublícídade r.o fato antes de c::::l~~;l· Sws.do é aquela fe:ta per meio .de tírna. Vlm?s S?"renCl:J as, c~ms:=quel1- Po~er E:czcutlvo, como é sabido, atri-tado o scnaco, . ccrnunícacão cfic:al. Isto 1\. que o Se~ eras de arbitrariedades e violências po- buíu-se todos os poderes. A inflação

O SR CLODOMIR CA~DOSO Inado Federal recebe do s-.: PrEsidm- lidais. coptra as quais temos protes- tem em sí muito fator moral, A pos-., . ...'., ..,-- te da Ronúo'ica naturalmente ror I tado. Alem disso, partido do prole- síbílídade de emitire a facilidade Ca.

Nao sei por que, ~lia:;, dependendo à~ ~ •. '. : -': .S ' Mt, lot,: cio -J' ,c, n- taríado, como é o nosso, contundo em própria emissão, criam condíções. paraSenado a, nomeaçac, o convite t::n tsrméd;o co ~. ~1.•. 0 a us••ca . 5""U f1'lcl'ras realmente "randc nl'l- q"'" ela ~e proce~~~.'d d' , ' "'oIl1er'e denc's d' rn~"1Jf" éson ('. •..,'" , ~ . ., "'. - o_~51 o CCll lCIonal. ~ I. I' - ~~... -~ "-1 mero de operários e Influ!lld:J ""'rn O Sr, .Fcrreir.a de So".:" _ !'~ o ""'1_.

O SR .. FERRELqA. DE SOUSA - p.:d.icnte é que. c E::laa':J pc:!e P:'C:1I.m-

1

d·.U'vlda jltnto às 'r.r·al1dns or;"a·I'li"z~.". ...." - ~Li ~E, • d di~ I 1 c·'- S" '" • .. .. Slls abyssum invocat. •. a raza.:l o meu pc c~o ce esc ~::2-1 .... -.. ções operárias, sentimosprofun:ia- O SR. CARLOS PRESTE:; _ E~:a~c:m~nto ~t. ~e..p.. ~:t~nd:J s Z~. 111f91'o O S:?, PETI:::EL~ DE SOUS.'\. _ .mentz a c:'isc e::onõmicl pcr que \)as- ta.mente.lU:'.do s~ ha ln:l:::;~;lO ap::s~l1t;da. r.e~_1 Mi..nha cc:~sult; à M~sa, foi no ~:nti~ sa o país. e a situação de m.13érla, Dissolvido o Pill'lamento a 10 dI}~e smtldc? • . do d~ ~:Jb:r ~~ já. ll:n'l:l "'e::~1:klo qu:ü~ muitas v~zes de fome, do prol~tlria- novembro, o Governo ditatorial teve

O Sr. A10~10 ~ C~r!)~llIO -A mel! I qt1~r ccmunlc?ç,io a rcspeito, do e das grandes massas trabalhu.do- plenn liberdade para emitir. Dese-v:r. o ccnv:.e c dC!l~;tl\'O po:que, f011. O SR, IVO D'AQUIN':) _ r:o meu ras, E não somente no interior do jando apresentar as "grandes obras'.ac:::m~:~h~.o de ~ons:lt9. F;,() )u.:'lS.~:l c:1ténd:".~, nãoh.á. qualquer d~~atm~ão pais. como a~é na,s grandes c:lpitals. da .ditadw'a, jogou-se aos pla.nos dosque _sl1~_d~.a. ao S•. H"nem,,:'m, O.n:.- pa:'a cem o Se:1ad:l d:! HC!)·dbl:'ca em i:lclllslve o R10 de ·Janefro. empreendimentos de fachada, de cará.-marae·s, com.o GcnsuJtor da ?emlbllca'l sc veíe:!!:::' a n::: :i::'a de f;::t.::'.1.3 11:l- t~l' suntuál-io e C3 custeou com ~111.i:>-

O SR. FERREIRA DE? EC~USA ::- :me.']ó:s, A opinião do Sr. Horá.cio L:<fcr. os soes, visando assim cobrir dejicils;O Sr. Hal1eman:t Glllmara€s na:l O Sr. Aloísio de CarzxllhCJ _ V. conceitos por S. E::,'" emitidos a l'CS- O Sr, Ferreira de Sousa _ Sobre-

' d C H Ilelto da .Inflação e suas. caUsas, das t dCli:êrce m:us o,· ell'go e c.'1S:.1ooO:' Ex." e::::1cc:d'l ou que dcv::! han~ ':1';')- li" u, .0, porque foram. fechada~ n~ 1""S1'-G 1 d R 1 11 L' providências necessárias para l' VI"'- b 1 d d - "_Era il .epuo ea. vir.mmt::, Aprovacão d:J Se::r,dc" la, e ainda o que di:z:,110 fim do s::u II a es da critica. .. ~ ~r, Alo,isio ~c Cc:n'alho - f. ::c- O S!:, IVO D'AQUINO - C011S- discurso. s6bre a tendência r,::llt,ã,'iCl do O sn..CARLOS PRESTES - Não

tlc1a e dos jCl'l1alS. tantemcnte "emos nos jO~11als nomes r.tual govêmo, que deseja reaL.'ue:1te, l~avia crltlca, E fi situação ainda mai,,;o SR. FZRR.EIRA DE EOUSA - O de r.:.s!oas escol~dns ou cO:l"idadas a. colaboração de todos os patt'lotas se, agravou, porque, com as cm;ssóe3,

Pr,::>!. Hanem::mn Gulma1'ãe~ é m('m- pera cst~ cu ::q,uele cargo. para resolver os sérios probl~mas de..- os•preços subiam, os lucro3 das em.bro do Tribul1alSu'Derio~ Elcitc:al. O Sr. AlotslO ~e Cal'valho - V. ta hora, trouxeram.nos, como jCt tive presas, e particularmente dos gl·andes·como jurista r. ts:nbéin, professor :la E::." ~c.::mo.t~m sldo anont?so CO:110 ocasião de dizer, 110VO alento, Lev?o- lnd~strlais de São Paulo, aumentavamFa:uldade de Di:eit:l d::, U:liversida- o pc:mv:l Mlnlstro da, Ecluc::ç;.lo. ln:l3 sinceramente a sério as palavra3 ràpldamcnte, e no proletariado 11á()de Noacionr..l. O SR. IVO D'AQUINO _ o; jor. pronUllciadr,s por S, Ex.". Para Ulll e~'a permitido luta.' por melhor salã-

O f t L ~ 1', a Pcà o parr.ldo como o nosso, muitas das a1'ir- rIO. As, condições de vida. cOlitinu~.a :l C:lusou-mz es.:' ..1 .}s. , ,. nalist"s adiantam noticia no a!an • vam pesslma~: a diferença entre o~::. simples l1ctida. InE, nno deveria lC',;;'á"d de .lnfo1'mar o públic:l. mações do nobre líder da mail)l'iJl, custo das utilidades e o saláriopcree_ts: sido d:tdo à. publicidade, a:1tcs da O Sr Aloísio de Carvcllho - V E··II. toma.das à primeira vista, pode~'ianl bido, auumentav~ dia :l dia. E, comoa:.;diên~ja do Senud<J,. Mit:ha consul- c:J:1::crda (l11 que deve 11:1.'.' Cl' ap'rcv~~ assemelhar-se a irol1la, a falta dcPl'l\- V. Ex. s. sabem, durante os anos queta. repito. é no sent1do ae ~abé: se çi<o prévia. do Sen::do? tlca no falar, empregando palavras bo- 5ucederam ao 10 de novembro de 1937'chegou à Mêsa al<illma indicação do O SR, IVO D'AQUL1'\O'~ ll,![m b~ altas. mas seguidas t.1.e ato:: conttá.rios a greve do proletariado passou ~S;" P:esidente da RrnúbEca sób:'e 11(,,- tulto é deix2r l;::n cl::ro o o.u~ d:.s;Jõ: àquilo que se pretendesse. ser um crime. Sem dúvida, o aumentonl,;;;ciio cl~ minist:o .do SUi)r:mo Tr;- ~ Constit:li!;ão. Nós mesmos, da tribunad.l. AS3~m· de ~alários 'seria a única maneira debunal Fed"ral. IMlllln bem,) , .SfÍnodemos reputar a escolll:-. C01110 bléia. Constituinte, tivemos, mais de f~ear, diminuir o processo de infla.- '

O SR. PRESID-ENTZ - CC:lt:ll:':::· oficial depois. d~ no~ ser l'ol11uuicadll. uma "ez, ocasião de lembrar as no- çao, porque, com êssc aumento osa: l1::.ra do t'xpcdien t.e. I O Sr. Aloísio de Carvalho - A C:,· bres pala.vras do Sr, Presidente da Re· lucros ~,:riam menores, a especuláção

O RR, IVO D'AQUINO - Pc,:,o n, lllunicação oficial a quc V, EX,a ~e pública, ao tom~r posse dêsse alto dlminu1l'111, Os lucros excessivos e ap~l.;av::?· Irefere será. a remessa a:l Senauo elo cargo: ..Seria - dizia S. Ex.· - o espepulação 'deco!l'em da própria In.

O SR, PR.ESIDE..""T:iZ - Tem a p;;.- decreto do Govêrno. nomeando? Presidente de todos os b::asilei.ros". flaçao. A inflaçao acarret:! inevital. '!"lavra0 nchl',o SE:l1ador. O SR. IVO D'AQUINO -P;;:l~:O vell11ente a cspzculação.

O SR. IVO D'AQUI~O (Peta or- que nIlo, uma vez que o dcc~'eto já. Infelizmente, ná: é o que yzm n,r-'::n-n.em) (0) - S~. P,tsid~'1tc, o a!,;3un- envolve a nomeacão. Conform'~ \'e~ tecendo •. Esperamos, porém, que, já . Sr, . Presidente, alegramo-nos, portoo de' QU" ncsba õ::: cojitar o nobre rlficamos. a Constltuh:áo a.tl'al diffrc agora. ante as afirmaçõescateg6rieas ISSO, com. os conceitos do nobre lide.'Senado:' F:r:·<!ra. d:::. S{)usa poc::: ~c':' da de 1891 e da de 1934, P;:las 1lX1- do líder da. maioria, feitas ontem na da 1ll.aiorla, no afirmar, de .lnaneirl:\.c~1a:-F.cido da. seg·i1il1~::! forma: teriores, fazia-se a..nomelu:âo e uepo!., Câmara dos Del?utados, as palavras categorlca, em discurso emlnentenllm.

A Co'1sti~"icão <l~termina quI.' n e~- pedia-se a prol'acao do Senado, A de S. Ex." o Presidente da República te poUtlco, que o Poder. Executivo jár.clha. d·c Ministrcs d() Sllnr~n10 'l'ri- Co:lstitul:;:ão atual é expressa: a C~- se transformem em realiclade. encon~rou as. causas fundamentais datlllll'll F('c1C':lll ~p. ia ~ubmetida ao voto Ic:llhu.. . i.nflaçao. ,Rec011hecera ol'igp.ln do ··êrro

d t ' Entre as ~cclara.ções do nobre. Depu- c, seln duvida, meio caminho andado'ti., Seu" :l, Evidm c:ncn.C'. r;";lt. esco- () Sr. Ferreira dI! SOl/,Ia. - F;' CJ- t.ado HoráclO Larer, que desejO ~es- para cUmilu't-lo. Esperamos que' deJha. !;l! reveste. ~:t CC:nU11;C.,r.:~o . fi:) mu~:lcada ao Senado a indicr,ç~o, saltar, encontram-se algumas relatlvas agom em diante sCJ'an1 l'~al tS c1 ("e á" '~-1'1'1 C <o CXlst'~:'í. ' .'. . I tr r m" t' ~, ", men e,U1Z o,, ,o ex,,,. ,.,. , , a cnseeconOln cu q~e ~ aves",n 0"'.1 amaCias medldrts que enfrente1'111 !el~"ão l\ e~t:'. Ca::! qUllÔ:> fÔl' O SR, IVO D'AQUIN'O - ... ou Confessamo-nos sat1sfe1tos, por~ul) crise econômica, Não será a ~ aofeH!l O!idalmrn tê, indicação, é presente ao SC11ado c S0- conc~rdam com o.. noss? ponto devlst,\ ge!n, rápida f~ dcflação, porq~e p~s~,~~

('\ S!, P:'zSictel1\8 da Rénúbtica n:":l mcntcdepois,?e ~'prDva.da ~3. f.~z a repetldame11tc m..nlfes.ac;to ct;ll11;!me- lnedlo podem matar o doentenc.:h evldr·"te:11cnt,. s'~·J:n2te:' à nl)ro- nomc~ção. Nao ha d~c:'eto lmClaJ- rosos documentos a ~'espe1to,nao ~o das Os Ministros da Fazenda P~.;tCl'iol'esva~ão e''l S211:Jd.0· I'l l:om~. (1 1 i:ldiCO,d OI l11cnte, n.l~s a ]Jrop.osta do EX:8C.'U: .•vo. ca~~~? fundamenta,ls da sltllaçao de ao Sr. S,9llsa Costa _ que tcntarall1.p~r8 n SU1):'''''','l Trihm131 Fed:r:!!, ~?m f:st~ C'~coll1c det~rmlnado nome. f:1z mlsella en~ que vIve o nos.so povo, a defl:lçao - o ilus're cnge 1 jr"wid::: p:'e','l~:l1:r::C, :! l),,:e:'.. c:::ec- () C::ll1\::ltC. co:nU:llca o fat.o ao S:?nn- como tambelll, sóbre as soluçocs apre- Pires. do R;o c d" . n 1e 1'0"':dn do e este o ap:'ov:l ou naO, Pa,'el!'!~ sentadas para enfrentar tão sério pro- titular, S:'.· G~stã~POltirl~..'latual.... .. Imc. csta :t interpretação ver:lac1ei:':\ blema. , . tentaram a defla" ....T· "" ""

. To:1o~ rC~0n~~:C:!11as-, c::\~, 11:J mO-I do t::,xto constitucional. Pela prImeIra vez um l'epi'csentante ambos foram cbrin'aÇdaooo' "'~.. en"',l1t:J,mento, ~ muil:l (jlfícilgu:;~õ.:::.rscg:c· E', .Sr; Presidente, o QUZ (':ltcndo' G ';'no afl'rn n cat~"" '1' 110 te t d " ... '" COlhI .• li \on-

1 f n tlO OV~l _ 1.. . ' ~",01 C:ll.!1 ·a e. a emltJr. lnclu~l'V' t, . "I!-:. d~5r.tos flue, de a ':!,'~lm·, O:1'1a. c - :1e meu dever cscl~recer fób:'e ,15 pa- que a inflaçao é deVIda aos clejlclt3 "êrno qu~ já lançou ·mio·1? a. ua: ",0-VdVClll in t~:-&;se \1úblico, .A imprensn lal'ras proferidas pclonobrc Sen::1101' Há ano.· e meio ou dois anos a.Inda so Se"'ul1do' ap'a,.te· que ~ ~ib,e ,rectlr-não está a{l,~l'ita n cen':Ul':t nem n Ferreira ele Sousa, a I fi - . t "', ., nilo .01 C"'l1~. t . . se negava L n a.çao em nossa ermo testado pelo nobre Iid ,; . • . ~.c-.:::,1aucr !'c5t~:ção: mUlto r.o eOfL rar;o. O SR. PRESIDENTE - Re5p:ll~- Assim o fazia o SI', Sousa Costa cm até atinn'i- c'n":I bili" e~ lia, malO!l~,c::; .lorl1alist;:~, PC:l r,:-.tul'cza. tic W:l dondo à consulta elo nobre Senador 1943 e 1944. ,:os c>'" • oro" ele c:'llZ('l-f:lTIcil:J ", Ferreira de Sousn .. devo dcclar::tr que A !nfoiação é um longo p,·occsso de A' 11 -

O· Sr, A70'·'s!o ~c Carl'all,o - Está a Mesa não recebeuqualqncr ~Jllil1· n P L ·te1'" t . t " . 1ll açao. é prc.eesso íJlle se 11ão..nos. os ,loll~e~1 c. conquan o acc!- ,pede detel' ria noitn par 1'0 1"par:col1do a té que !oiV. Ex," q;::m nioacfl.o sobre escolha ou il~dic.:lclio de lando-se a 1l1flaçao, apontavam-se as são' possivOI" p~ovidênela~ fI' \1" •. ".ll?ebl o ful'l'l ~. hn'lrrmfl. momb:'o elo Supremo Tnb:m::tl J"e- causas mais diversas para justificar ,~,e eouillb:~~ ; situ'lÇ- ~ ~u~e,}~ :l:c

O RR, IVO D'AQUI!\O - .,. r;LO dera!. ,a ~riseeconõ~ica. Em plena Assem- é a (f!fel'e~;ça entre ~ :it~lo d;J~,.~:~ll'~Il~Jl1'il"1~:1'0S :t tr.nt:-.r 11· c'lt:l1"il:l des- CO;ltlnua a horlt do (;XnOdlc1tc, biela Constltumtc. o Sr. Deputado .mento dos meios d,np t '~""~a.s notíd~~ e adia:'!t.á-l:ls. Aliás .. CS~::l O SR. CARLOS PRESTES - Peço Sousa Costa, responsável máximo ritmo de cresdmcnt; d:ga::llcll ~ e o,. 51':1. rl'''~10, ~::.u mister. A P;'CflSSélO a· nah"ra, . _ pelos negócios d:! Fazcl1ua. no Gov~1'no pl'odução n" t !l~'J~lça(). Adc ll1rl~oii<t.". I'm c'· J t.al"1 01' te- ê~Sf' en- O SR. PRESIDE:-:iTE - Te:n a pa~ . t. ao :ume~:ou; c,u:'~nl,) rs-"3."'')' r·'-'l('"'' o tn:lis <1·":':'.>.1 11::::•. J.11';'1l o llob:',c Se:l:lclor. j CO) !\'io fe; "0"'0'0 p"':J C""ci'. , ;}l~,.,ntnos, nom"Sl:n0 lltmo em que- au-,,, .d , "... .,. o. • . .. . ....... .. ."... .. ... :l!'am os meIos d~ pl\.~:\nJC:T;t:).

Sexta·feira: 11· DIARIOOO CONCRESSO NACIONAL' Outubro de 1946 213'

•E;' o que temos dito, Sr. Presidente, que,automátlca e instan·t'\neamen·"7.• Eiiminação n:J,'medlda do nísta. dentre 03 da "cposíção, apesar

~m diversos documentos üe nosso Pr.r- te, adaptem a variação dos salá· possível do intermediário na. ven- de 'não ter votado em seu nome para0,tido, inclusive num lido em reunião dos ao encarecimento da vida..• da de nossos produtos ao estran- alto posto que hoje exerce, foi o pri4

. fCIo Comitê Nacional. geíro, como já se vinha fazendo metro a declarar-se pronto a apillarDesde o ano passado a-pontlivamos Esta é uma afirmação progressista, com sucesso. em real benerícío do o govêrno,

essas causas, mostrando COMt> a infla- coma qual nos' solidarizamos, por pequeno produtor, com a expor- Nossa' política. tem sido a da mão eS-IÇã() brasileira é .completamente dife- estar in~gralmentede acOrdo com tação do cacau". tendida para todos os brasileiros./l'ente da dos Estados Unidos. Na Amé. os nossos pontos de vista a respeito "S. o Impôsto de 50% a 100% só- Cremo~ qu~ .os problemas de nossa.aíca do Norte, originou-se sem düví- da solução do. problema da inflação. bne a valorização de imóveis a Pátria ..s,ao.sel'l0Je complexos, e, por

... Nesse sentido, tomoa.liberdade de el r IV'!da, da guarra , Em nossa. pátria, po- ler conclusões nossas, teses. que con- ser cobrado em tõdas as transa- consequel~cla,.nao po 'em se reso ·1rém, prende-se particularmente ao ae- tínuamos a defender, que são chama. ções entre vivos e sôbre as he- dos por. um 50 Pn.:tl~O, por uma classe~icit. ranças". social Isolada - ~ao problemas que

o Sr. Ferreira de Sousa -- V. Ex. ll das pelo proletariado os onze pontos O Govêrno lançou um ímpôsto de exigem o. cclabcração de to~os cs bra-!pode acrescentar que, nos Estudes Uni- dopl'oble~a. da inflação: onze me- G% sôbre a valorízação de ímõveís. sliel,ros democratas ~ patriotas .dos, a inflação foi acompanhada do didas, consideradas neccssárías e .ur· "9. o 'Melhoria lenta, mas firme, ~el~ ha pcu<:cs alas, em nota. daaumento da produção, ào passo que gentes, .que apresent,?mos em agos}o da taxa cL: câmbio do cruzeiro sô- Comíssâo Exec~tlva do nosso Partãdo,áquí houve a inflação com a produção ..do ano passado, nao com~ solução bre as moedas estrange'ras". tínhamos ccasíão de declarar:estacionada. mílagrossa, mas corno sugestão a dís- "10. Utl'llZ'ação ímedíata dos - - f t· t .!" eutír. I - "~ ';A Nr.ç3l0 e e ivamen e anseia

O SR CARLOS PRESTES _ E' !â- .. sa dos ouro' no estrangeiro para por uma completa e ímedíata re..cll ·compreendera diferença entre as Infelizmente. êsse debate, só foi aquisição de navios, material fero composição ministerial, dmho..duas 1nflações. No Brasil, cs de!icits passível den.tro do nosso ~róprio Par· rovilirlo, usinas e material elétrl- mens que mereçam a confiançae as restrições políticas impediram que tido, porque os demais nao tomaram co, cammhões, tratores e maquio popular e sejam capazes de debe ..o proletariado lutasse por melhores conhecimento da nosso trabalho. Nem naría agrícola". lar. apoiados em tôdas as fôrçascondíçõesde vida e fizeram com que a própria. imprensa quis comentá-la. "11. Elevação pond/,rávf1, isto democrátícas, Do crise econõmíca eos recursos da inflaçú,o se acumulas- Bem nenhuma pretensão, apresen- é, de cento po.r cento pelo menos politica qu-e seasrava,sem: nas mlos de uma. minoria, deter- tamos como providência necessárias dos salir~os mínímos; e elevação A Comissão Exectuiva, redirlll3mínando, portanto, a especulaçao, a e urgentes, em .nossa reunião, as que geral de todos os salários e ven- pois, a sua posição de apoio aoscompra e venda de terrenos na eída, passo a ler: cimentos inferiores a mil ou mil atos demccrátíeos do Govêrno e ade,' a construção de prédios, de edifí- "I) Equillbrio orlramentário ri- e quinhl~ntos crueeíros", favor da formaçã!l de um minis-elos que se valorizam da noite para o gorosa redução de. despesas, &us. Eis. sr. PresidéIÍ,te, as nosas su- tério de confiança nacional, capasdia. Nos Estados Unidos, entretanto, pensão ~e t~das as obras suntuá· gestões, que como vê, V• Ex.-, estão ~icifl~~~~~m~r~~~n:~~:~~~om a produção da guerra, aumenta- rias. e, nãe .urgentes. tanto pelo de' acOrdo. justamente no que toca à tir um clima de liberdade ede~~i raPidahJnented OStra'q~.:os bede ope- 'govêmo federal" como pe],os dos elevaçio' de salárIos. com o ponto de ordem indis~nsável ao pregressoli'" ,os, as oras e .......0, m co· Estados e Municfpios." vista, agoradefl:ndido pelo nobre lf. ..~IDo os S!l.lá.r108. Isto quer dizer queos. der da -"i -Ia . C" d """ do país".,meios de pagamento foram ter às Posteriormen.te. completamos êste ..... o.. na ..mara os ...,~pu·

d1n.. alei tados. Sr. Horklo Lafer. . Estas palavras, vimo-las repetindo.mães do proletar.bdo, das grlU1des item, pe ..o que os s . os orçamen- Depois de tantareaçio, durante os desde o ano passado, desde que nOlIOmassas consum1dor~, sem qtle a Pl·O· tários nos Estados sejam objeto de eco- meses do atual govêmo, compreende. Partido passou a .ter vida legal •. send..odução dos bens. de consumo sumell· nomia e recolhidos aos cofres federais, se que.o povo nã.o confia com mu:ta reconhecido como igual aos e.<!mais.Jtasse no mesmo ritmo. A produção onde os de/icits sâo r,ada vez maiores. rapidez em tantas palavras bonitas. Apesar de vitimas de violências pc_~ed1cava-se toda to guerra. . . E isto porque eJn todos os Estados há Muitos dizzm que aio palavras em llciais, cometidas, aqui na Capital"

FOram dais processos perfeitamellte saldos provindos da maior verba de vésperas de eleição. O lidu da maio- pelo atual Chefe de Policia. 81'. Parei-Olstlntos. arrecac1ação, constituida de impostos ria assim o afirma, po,rque o Govêrno ra Lira e em Sio Paulo pelo Senhor

M h and ' 'A" 1 ou de taxa.ção que é· a4-V(llorem. f oi lá i OU i S-.....:nh t t ri· as, ceg o ao e&....o at~ , pre· como os de venda. e consIgnações, que quer. azer aumentove sa r o, em ve ra uuu o, e -por. ou ras.au o -elsamos ~entar honesta e sIncera· aumentam. com a lnt'''.1I0 'o.r& mui- vésperas .de eleições, dades arbitrárias, espalhadas-por todomente a situação. . ......... • Nós, comuni&tas, nllo qU~l'Izmos to- pais, temos· sido defensores da demo-

se não é pQyivel' })assu' imediata. tos adminlstradores dos Est:ldos, ven- má·las nesse.' &entido. Acreditamos, cracia, criticando bse fatos e protes­mente à defla910 como enfrentar o do aumentar a receita., supõem que ante.!; qUe seja.m a expressão da sin.ee- tando contra fIes dentro da leI,fazen­IProblema. ? '. isso é consequência da. benemerênCia ridade do Govêmo e do desejo real do uso de· todos recursos legais,.:~lu.

Be se trata 'de uma diferença no de suas administrao6es, quando na 4e a«rtaf•. C1"l!mos que o govêrno sivea tribuna parlamentar. Jamaisrftmo de crescpnentt>. d08 meios de veretade o aumento resulta principal· esteja realmente disD6sto a enfrentar negamos o nosso apoio e onosso aplau.jpagamento, por- um lado. e d!l. pró· mente da lnflal;lo., OS governantes os problemas da Jnf1açAo, da carestia 50 às afirmaç6es e, pr1nciPaIm~nte, ao.dução, por outro, cabe a08 governan· dos Estados nio do mais do que de- da vida e da tome. A verdade é que atos realmente demoeritiC<ls emana.ús 'fazer esforços. para di..nlnuir as legados do Poder ~vo :redera1. a situaçl0, que at~~ atravessa- dOI do govêmo. .despesas, para reduai-1u de fato e. ao Aquela.·obrlgaçAo lhes devia ser Sm- 1n08, nio· pode, de forme. algum.., eon. E1a, 81'. Presiden.te,o . motivo pormesmo tempo, para estlm11lal' a pro- pOl!lta. . tinuar. que n'os alel1'amoseom 'as palavruduC;l.o. Mas' esJ:1mula-ta com' efielên· "2. 0 Nenhuma emiaio -de pa. Sr. Prestdente, â&e8unda parte do pronuneladaa. peloUder da maioria e.ela•. verl.flcando ·q.uaisos produtos de pel-moeda, seJa para o que f6r. discurso do nobre liderda maioria. é de modo especial, com aquelas com queque realmente necessitamos a fim de e redução ao minimo indispensf.- eminentemente polftica. E nós, partido enCtlrrou o seu discurso. Disse êle:abastecer nossos mereac:losi.nternos de vel doapêlo ao crédito. Buspen.. Drlnoritário.partldo que,co~o já disse, "Assim, Sr. Pr~sidente,estendoconsumo, E orietltar o credito nesse do du compra de OW'O pelo Te- tem siCSo Vítima di! violê~aa e arbi· a mio .. todos os brastlieros,dese..ilentido. . sourO,OI trarledades, durante os meses do atual jando O concurso e a colaboração· A deflaçio do crédito tenbda pelo Esta parte, em verdlld~, está reli.- Govêrno. recebemos as declarações do detllclas as fOrças pol1ticas, emi-atual Mlriis:tro da Fazenda. sõmente UZada. nobra Deputado com a maior sa-tis· #nente Chefe da Nação, aspira, aci.determinarê. a agravaçio l\a.pr~r1a "3.0) Estimulo" produçio de façio. Referindo.me a viol&clas, ma de tudo, a união g~ral, em~1\flaçlLo. Em vez de meUlorar, pelo Ví"eresespeelalmente nu pro- ctevo ~:mbrar. em apoio de minhas beneUcio dos sagrados interêssefeontrâzlo, agrava a especulaçio. O go· x1~idades dos centros de maior afirmativas. que h4 pouco mais de da Pátria".lVêmo, mais dia menos dia" se verá t d t • um mês. a 30·e 31 d·e a!tOsto, as sedes . ,obrigado a fazer novas emlssõcs Foi consumo, com a ,en rega e er dos nossos comitês distr~tais, nesta ca- Coincid,em o pensam·ento do n-o:n'1sem dllvida esta a conseqüê.'lcia de·tO. ras gratuitamente a fnmflias carn- p!tal, as dOCOI11itê ,metropolitano e orador cem. os nossos objetiNs.dA a política defladonária do govér. ponesos que se comprometam a. do. comitê nacional, foram invadidas São tambem .as nossas aspirações,111) expIom·las imediatamente. Est!- pela políefa, fa.tos que tiveram reper- sem que b~. postos no Go-

. mulo e apolo ao cooperativismo 11- cussio no pais int,.-iro. vêrno•. &em que solicltemos ao podP.r· _Conhecemos, por eXE'm:>lo, a sitlta. vre e demoerâtleo. pelo crédito ba" - ~utivo -o qu,e quer que seja paraçao precária. doa pecuaristas em Mato rato e.se possível, senl juros; au- Como dizia. um partido. como o o nosso Par,tido. . .Grosso e Goiás.: Qual a CaU39,? A cii. xiUo financeiro e técnico ao pe· nosso, ,que vem sofrendo essas perse· Basta·nos r:clMnar os àireHoõ quemlnuic;io do crédito.. O ~ovêl'l1o rcs- queno agricultor C, se fOr necessá guiçóes do atual govêrno. através da com1>etem a ~ partI<i,o po.Ut.i<:.:> le-Itringiu ~ crédito aos criadores, que rio, fixt\~o e garantia de preço autor~dade arbitrária do seu choefl~ de galizaclo, isto e. o direito de luta!' .,nlo puderam, da noIte para ° dIa, en· mínimo para a pro.dllçlo aconse- policiA do Distrito Federal, não »Ode pelos preceitcs da Comtituição queZrentaressa restrição. Isso acarret.a, lhada pelo Govê1'11"." deixar de oroduzir _ maior satlafação promU!lgamos.C0I110 conseqüência, a diminuIção da . . palAvras tão sensataS. como as se. Den;tro dos nosses pontos :1e vista,produçAo. E esta diminuiçio da pro· Assim, os técnicos do Govêrno acon- guintes. pronunciadas pelo nobre lider formulBil11lOs os mais sinceros ....0~.'5c1uçAo, evidentemente, agrava. o pro. selharllo a. produção de determinados da maioria: pa.ra que o Poder Executivo pass,e~esso de inflaçAo. artigos, ass~-;:urando-lhe o preço mi- "O Sr. Presidente da Re1)ública de. das palavras ào seu Hwtre lid;r nllo

O Sr. Ferreira de Sousa - Foi elUi· nimo. seja, acima de tudo, a pacificação dos Càmara dos De'put.SJC!<l'S a um:l. atua-tamente o que se deu em U1l4 e 1926. "4. O) Redução do impósto de espiritos que, enqUadrlldos em parti. çio prátlc9..NAoserviu llinda de lição aos nossos (',onsumt> e de todos os impostos dos, conforme é normal nor regimes Infell~nte, a redidad.e ainda éadministradores.' A deflação rápida é sObre as trocas l,.tel'l\as quedevem democr'ticos, devem sobretll-do se unir dif·eren,te. Há. POUCC3 dias, por ,~xem..~onveniente. ser o mais ràpitlamente possível em torno do ~rasil. Neste estado de pl0. baseado em disJ}osltivo consti-

O SR. CARLOS PRESTES- S. clesembaraçadas .de todos os obs- esplrlto, a.Ex. embora grato ao.s .no- tuciooal, o Ooonité Metr(}polit~no da:ti1x••, o Sr. Deputado Horâdo Lafer, ticulos atuais. ti tâveis trabalhos, patrióticos e eflclen- nosso. partido .resolv'eu prcmrmr IJmapresentá. uma das soluç6es il1dispen. tes, de t~40s os seus mlnistros. pre. com1clo em pr.~ pú:blica., :l111r~m ..fiA.veis a elevação dos nfvds de vida .. 5.° Aumento ~o impOsto sõ- tende faze: ,a reorganização completa do-o para. o dia de hoje,e chega. a dizer: bM a renda. de maneiraprogres- do MInistéI10, atendendo, sobretudo, Com êste objetivo, cc,municclI à

"A elevação de salários e vcnci· siva. Um novo impOsto sõbre o ao caráter teenico e aos valores huma· autorid,a.de p-olicl,al que o comido. rea...mentos processa-s,e mais lentamen· capital. Empréstimos forca elos sO- nos, prOCU1'andOCOncili~; todos os b1'a- llzar-se-ia no dia lO, às 13 horas.te do que o encareclmr:nto das bre os lucros extraordinários" em sileiros ~e. bca. \ r tade .'. . no Lal'g,o da. Carieca. Pcis bem. Qcoisas. Daí o deseq.:Uibrlo nos or- eeeola fort,em·ente prolU'fssiva . S. Ex. demonstra um dese.!.,) de U1?-I. delegado d.a Ordem' 8:::ial dcsIHCl1Cl.1çamentos daqueles. que tra.balham. "6.° Reduzir ao mfnimo qua!- dade. tss-e. Sr. Presidente, e tambem em sentido contrário. Tôdas ~.s <a..Cabe à Comissão de I,eglsla~ão ouer tabelamento de preços. cUJO o nosso pento de vista. 'Fem constl~ pitais Lonelres, Paris,. Wl:sh:n..Social estudar a obrigatoriedade do único fim d,eve !I,r o de evitar a tuldo· o esoopO da atuaçao do Pal·· gton _ dí::>póem d.e locais pU'a co-levantamento mensal e urgente espcculacão e o acnmbl\rc!lInen~o tido. ~ntes mesmo do General Dutra micios pÚ'bticos. Mas aq\l~la aut.ori.dos lnellcesdo custo de vida e de dos nrodutos de prime:ra l1eCeSSl- assumlr o p0ge!', logo qu~ foI. pro· dade não se con!orm~u i'&J<.e ,~sc()ooum sistema variável ae ~lá"ins dade". clamado. sua vltol'la, o Parttdo ComuM lhido tO Lal'g'o da C9.1'i.::o[\. .

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214Sext?-feira 11 DIARIO.DO CONORESSO- "r.lACiof,lAL ," Outubro de 1946 . "

"Há. alguns dIas. o Comité Me­tropolitano do PCB comunicou noD2partamento Federal de Segu~

rança. Pública que faria realizar,no dia lO, às 18 hora.s, um comi­cio de regozijo pela. promulgaçl0da Constituição, no Largo daCa­rioca, local anteriormente de~er'minado pela. policia para. reuni6~sdessa natureza.

Sabado último, o Coronel Im­bassaf, Diretor da Divisão de Se­gurança PoUtlca e Social,. cient.i­cou êste Comité, di: que o comi­cio só poderia ser realizado naPraia. do Russell. .

Achando que tal local, desloca­do como li do centro da cidade e,portanto, dedifícll ~so, pre­judica a realizaçAo, do comicto,constituindo na prática uma res­trição ~ liberdade de reuniAo a.s­

,segurada. pela Carta. Constitucio-nal, o Comité Metropolitano pro·curou entrar em entendimento

ORDEM DO DIA

Dlsc\Ulsio e votação do Projeto dfde Regimento Interno.

(Le1IClnta-,e G IU'ao lu !fi 1M-ras ec'nco'm'nuto.!. ) .

o SR.- PRESIDENTE - Continuaa hora do expediente. (Pausa.)

Não havendo mais quem peça apa­lavra, passarei ~ Ordem do Dia.<Pausa.)

A Ordem do Dia consta de t.raba­lho da Comissão de Regimento.

Nada mais havendo a. tratar. ....0"11.encerrar a sessão, ,designando pana de ama-nhi, a segUinte,:

como Coronel' 1mbasslÚ, a fim I Sr. Presidente. depols de uma nota.de' expol'oS , bCOnVe!lie.ntes ,da dessa 11aturezae de tais incidentes, 'realização docomicio no,(lu.ele lo- o discurso do nobre líder da maíoríac 311, c, ao .me:;:l~o tem~o! índícar trouxe-nos novas esperanças de Queoutros Iocaís IDalS propicios. como é rpor exemplo a Pro.ça Barão :lo Oov mo quer, e.et1vamen~e, nlodifi­Rio Branco, na' Esplanada do car sua 'oríentação, cumprir aConsw

castezo. Entl·ctanto. apesar de tituiç.ão,' resolver os eraves prcblemastodos os esrorços dasenvolvídos que afligem nossa Pátria; enfim. de­nesse sentido, não quis o coronel deseja enfrentá-los, melhorar a sítua­Imbassai receber o representante ção de miséria do povo e minorar ado Cel:11ité Metropolitano. terrível carestia. Mas, para tanto

Ontem, à tarde, estiveram \10 é .•. ' •Ministério da Justiça o senadnr ~l m <lo efetivo apo,;o popular, o 00-0Luis Carlos Prestes e o Deputa1J vêrno precisa ~r~_r para seu seio,MauricioGl'abois. que foram aten- homens de prestígío entre as massas,dídos com natural solicitude pelo afastando dos postos de direção :-~­Exmo. ,Sr. Ministro da Justiça, manescentes do fascismo, como o Sr.Dr. Benedito CostB Neto. Nessa Pereira Lira, representante da Llghtocasião. os parlamentarescomu- no oovêmo, que não defende' abso­nístas, ,entre . outros ,assuntos,lutamente os Interesses do povo. 'SÕ­a:OOrdaram a realização ~o comi- .mente assim poderão inspirar conrían,CIO marcado pelo Comite Metro· ça as ,palavras dos representantes dopolítano para o pró~lmo dia 10, partido maiorítárío nas Casas doOcn­mostrando. a S. Ex. os fnconve- "resso e merecer o respeito do Paisníentes acima mencionados. Em". .resposta a essas considerações. o S~o os votos sinceros que formula-'Ministro da Justiça disse ser fir- m03, reiterando nosso, completo .de­me propósíto seu cumprir rígoro- sejo, realmente sincero. de colaborarsamente a Constituição. assegu- cC?m o Govêrno. sem ambIcionar, posorando os direitos nela inscritos. tos, sem pretenderpClsiç6es, mas ape~Afirmou que levaria em conta. as nll.3com o objetivo de solucionar "ponderaçóes que lhe eram feitas, crise desta hora e cumprir a. Consti..não resolvendo o assunto no mo- tuição promulgada. a 18 de setembrô.mento porque desejava, êle pró- <Multo bem. Muito bem.)prio, verificar os melhores locaispara a re~lização de comicios noDistrito Federal. .

Em vista .dessas dec:::raç6es. ematenção à atitude de S:Ex,n,e levando em conta os têrmosprovocadores da nota, do CoronelImbassai, mas tambêmde acOrdocom a nossa vontade inabalávelde defender a ordem democrátif}acontra lI8, cHatas' do grupo fas­cista, o Comité Metropolitano re­solveu transferir' o cOlnicio do dia10 paro; b dia 22 ,do corrente., àmesma hora, data em que espe~'aestejam, definitivamente determi­nad06 OS looais, de reuni6es PúbU­cas no centro da cidade, como sedá em t6das as grande capitaisdo mundo civilizado."

RJo de Janeiro, 8 de setem'bl'o194:6. ~ O secretariado do ComitéMetropolitano do POD."

E' pl'eoeisoootar que êsse local, Iízcu, Porque, em face', dos têrmoscomo sucedeu com outros. 1101. desi';;- prcvocadores da nota t:> S::. Coro~

. "nado ',pelo Mi:l,h:tro J'do AI~e.rto nel Imoassai, resolvemos tr:msf>ori~(11:2":1:10 Ch~~? da Pc!:::ia, P:l.T3 11 o comícíc, para mostrar o 110SS.;)J'e'?!i2ia~ã() c-e c:.:!1!z!os. pre>pó.>1to ,de cola'b·orar.ãoccm o go-

e-Jc::d-eq~" pceterícrmente. não vêrno , ESlJeramcs" porém, qua, SU~bn:ye n':::'~t:m9. me:l1da pclícíel, EJwc,elênda, o S'r.· Ministro da JI\S~1n·d!cando íceaís próprios para Co- tlça exerça diretamente a sua ín­mícícs] flu'ênda sê/Jr<e o C'hef'~ de Polkia ou

1'3'noro os motivos pelos qu·aiz o, o substltu,a, po-rque muito mal êled·eiegado d·a Ordscn Social não per- tem causado ao próprio Gov'êrno emíta comícios no Largo da Ca- aos fórcs de cívüízação e democraciaríoca . " de' nessa pátria, como. a_g'.o·ra. mesmo,

Por trazer d:ificulda·des ao trã.n- a Ordern <los AdV'J(~'ados. em ,ASSê!ll~I!ito? Não, um3- vez que. ali, se ve- bléia mem·orãv'elmantf,estou ..dficaram eornícíosdurante tôda. a caen- NfSt,as condíções, esperamos que oi))S.l1ha eleítoral, s.emnenhum íací- Ministro da Justlç:J, des1~e'os lo~

- 4ente. O Delegado, 'como o fêz em cais de ccmícío .1nOOo dêste mo, quando transferiu Quero, Sr.' P-r's'sidente, ler simp]$­~a ]panema o local .para o 00- mente a nota do Comité M,etropoli­tlicio do nosso Plartido,deslgtlou, tano de nosso Parttdo a respeito dodesta va, a~aia do Russel. .Fa- assunto. não só para mostrar comomos forçados a adiar o comícío, para agLnle:s, reaknente, d-entro do mas­evitaracontecimelJltosidêntlcos-ac-sque mo sentkto das palavras ontem ·pro­são do conhecimento de .tôda ,a po- f-erid,asp-elo nobre lid·er da maíóría,il>ulaç~. A nossa. insistência em es- mas tamoém onC'530 grande esfôrçocolher o La.rgo da ca-noea. juS'tifi. de colaeoraçãc e eJ.etiv,o a.pôio 9.0

. ca-se por se tratar de um ponto govêrno, 'tud,o e'nv1·d!andopara aíu­anais central e de maisfá.cil acesso d~-lo a resolver os sérios p:ro,blemasJ)a.ra os operários, moradores nos s-U- desta ho·!'a.. .búl1bios.Como desejassemos, um Eis a' nota do referido Comi~é,lWlÕrdo, <> representa.nte do C.amité transferindo a realização do comi­M.:.tropol1tano procurou entender-Sê cio:d11'e·tamente com o' doeleg-ado da. Or­demSOcia.1 mas essa.a.utorlda.de, ps.­l"ece-me que se julgando colcea.domuito alto, nuou-&ea recebEr osrepresentantE4 do nessa Partido, que '.lhe ~am apenas solicitar determinas­'Se quats os lugates ~bl1cos de co­micio na cllipital de um pais" que,hoje, yive em regime d,emócrá­tico.

Dean'tecla negMàve., eu e o Depu­tado Graroois procuramos o Sr. Mi­nistro da JustiÇa ~ n06SO antigocolega na A&<Jemblê1a. Constituinte ­Dr. Bent'&to C05ta Neto, e fornosl>or S. Ex.- recebidos com a defe­rência a que, aUás, temos direito,eomo representa.ntes do povo. Dof!I1tendlmenoto que tiwmcs com SuaDr.cel&lc1& e das suas af1rmaÇ6es,depreendemos serse.u de6e'jo que aConstituiçA.o aeja cumprida d:e fatoem nDISSa p't11a.

NI.o obsbllonte. cremos ser cUt1clipen. S. Ex.· conseg.u1r a designaçAoimediata. de loca.la para. comícios.

Jl: o comicio, atinaI, não se rea.-

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