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As 5 Melhores Técnicas de Estudo para Fixar na Memória o Conteúdo Estudado 1 - Fazer Resumos Fazer resumos é de longe a melhor maneira de gravar o conteúdo, pois você recebe a informação e é obrigado a processar essa informação no cérebro para elaborar uma simplificação dessa informação. Dessa forma você compreende primeiro, gera o conhecimento sobre o assunto e repassa isso para outro meio. Mas para ser realmente eficiente, os resumos devem ser bem resumidos mesmo, não adianta copiar e transcrever alguns trechos inteiros, o que deve ser feito é dar o seu entendimento sobre o assunto. Além disso, os resumos devem ser consultados periodicamente (isso dá pra ser feito tranquilamente com um plano de estudos bem elaborado) para garantirem a fixação dos conceitos, por isso devem ser bem curtos mesmo, o ideal é de no máximo uma página para serem revistos em um simples passar de olhos, coisa de segundos ou poucos minutos. Essa dica vale ouro: Os resumos ficaram ainda mais eficientes depois da invenção dos mapas mentais, é impressionante o nível altíssimo de aprenzidado e memorização que os mapas mentais proporcionam as pessoas. Para quem ainda não conhece, mapas mentais são, basicamente, resumos em formato de diagramas com desenhos e informações ligadas em tópicos. Explicarei detalhadamente como fazer resumos em forma de mapas mentais em outro artigo. 2 - Fazer Simulados Testar o cérebro é sem dúvida a segunda melhor forma de fixar o conteúdo, intercale exercícios sempre que estiver estudando e seu cérebro entenderá que vai precisar acessar essas informações que estão sendo adquiridas. Então ele vai deixá-las em um lugar fácil de serem acessadas, ou seja, você vai se lembrar do que estudou com mais facilidade. 3 - Auto Explicação

Tecnicas de Estudo

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As 5 Melhores Técnicas de Estudo para Fixar na Memória o Conteúdo Estudado

1 - Fazer Resumos

Fazer resumos é de longe a melhor maneira de gravar o conteúdo, pois você recebe a informação e

é obrigado a processar essa informação no cérebro para elaborar uma simplificação dessa

informação. Dessa forma você compreende primeiro, gera o conhecimento sobre o assunto e

repassa isso para outro meio.

Mas para ser realmente eficiente, os resumos devem ser bem resumidos mesmo, não adianta copiar

e transcrever alguns trechos inteiros, o que deve ser feito é dar o seu entendimento sobre o assunto.

Além disso, os resumos devem ser consultados periodicamente (isso dá pra ser feito tranquilamente

com um plano de estudos bem elaborado) para garantirem a fixação dos conceitos, por isso devem

ser bem curtos mesmo, o ideal é de no máximo uma página para serem revistos em um simples

passar de olhos, coisa de segundos ou poucos minutos.

Essa dica vale ouro: Os resumos ficaram ainda mais eficientes depois da invenção dos mapas

mentais, é impressionante o nível altíssimo de aprenzidado e memorização que os mapas mentais

proporcionam as pessoas.

Para quem ainda não conhece, mapas mentais são, basicamente, resumos em formato de

diagramas com desenhos e informações ligadas em tópicos. Explicarei detalhadamente como fazer

resumos em forma de mapas mentais em outro artigo.

2 - Fazer Simulados

Testar o cérebro é sem dúvida a segunda melhor forma de fixar o conteúdo, intercale exercícios

sempre que estiver estudando e seu cérebro entenderá que vai precisar acessar essas informações

que estão sendo adquiridas. Então ele vai deixá-las em um lugar fácil de serem acessadas, ou seja,

você vai se lembrar do que estudou com mais facilidade.

3 - Auto Explicação

A auto explicação é a ação de tirar o cérebro da inércia da leitura e fazê-lo processar as informações

estudadas e transforma-las em conhecimento.

Basicamente consiste em explicar pra você mesmo em voz alta aquilo que você acabou de

entender, não é ler em voz alta, é explicar o que acabou de entender, como se tivesse explicando

para outra pessoa.

É uma dicas muito simples, mas muito poderosa. Seguindo este mesmo conceito, se você tiver a

oportunidade de explicar a outra pessoa, o benefício é ainda maior.

4 - Acrônimos

Acrônimos são siglas que você inventa para gravar assuntos que não exigem apenas entendimento

do assunto, mas também uma decoreba básica, por exemplo:

Quais são os princípios do direito administrativo?

Resposta: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência

Ou seja, nesse caso não basta você compreender os assuntos, você deve decorar esses 5 termos e

utilizando a técnica dos acrônimos você pode fazer o seguinte, separe as primeiras letras de cada

palavra e perceba como fica mais fácil:

Legalidade

Impessoalidade

Moralidade

Publicidade

Eficiência

L I M P E

É só lembrar do acrônimo LIMPE e fazer a associação depois, fica bem mais fácil decorar a

resposta.

5 - Associações e Vínculos

Fazer associações e vínculos também é útil para decorar listas, números e assuntos com muitos

detalhes que são necessários serem decorados.

Por exemplo:

Quantos membros compôem o Tribunal Superior de Justiça?

Resposta: 33

A sigla do Tribunal Superior de Justiça é TSJ e 33 é a idade de cristo, então você pode associar o

TSJ com o J de Jesus e lembrar da idade dele.

Assim se cair na prova você irá se lembrar facilmente do número 33.

E tanto os acrônimos como as associações devem constar nos resumos para facilitar a

memorização.

Essas são as melhores técnicas para fixar o conteúdo na memória, utilize-as e tenha muito sucesso,

mas não esqueça das regras básicas de concentração que são fundamentais para que essas

técnicas tenham efeito.

3 Mitos Sobre Memorização

1 - Ler Várias e Várias Vezes até Gravar

Já foi o tempo em que acreditávamos nisso, diversos estudos comprovaram que quando se trata de

adquirir grandes quantidades de conhecimento, apenas ler por ler não funciona.

Talvez funcionasse para decorar regrinhas para a prova no tempo de escola, mesmo assim não era

o meio mais eficiente.

Como você aprendeu acima, é melhor estudar do jeito certo uma vez do que ficar lendo várias vezes

sem a concentração ideal e sem as técnicas corretas.

2 - Grifar ou Sublinhar Trechos

Não serve para absolutamente nada, mesmo que você volte e releia esses termos grifados isso não

significa que você processou essa informação e transformou ela em conhecimento e gravou na sua

memória. Além disso, não é muito prático ficar folheando livros e apostilas em busca desses termos.

Não fique triste se você faz isso, eu mesmo já fiz muito, só depois de gastar muitas canetas marca-

texto é que eu fui descobrir que estava perdendo tempo. Antes tarde do que nunca, rs.

3 - Escutar ou Ver Alguém Explicando

Alguns acham que o problema está na leitura e que quando um professor explica fica mais fácil de

gravar a matéria. Na verdade não importa se a informação veio de um livro, apostila, vídeo-aula,

áudio-aula ou pessoalmente, o que importa é como estava o seu nível de concentração e como você

processou essas informações.

Se você chegou ao final deste artigo, parabéns!!! Essas informações são valiosíssimas e podem

transformar completamente a sua aprendizagem.

Para não “esquecer” o que aprendeu aqui, rs, pratique a técnica da auto-explicação e repita para

você mesmo o que acabou de aprender e como vai utilizar nos seus estudos!

Compartilhe essas dicas com seus amigos que estejam estudando para alguma prova, com certeza

eles vão gostar!

Boa sorte e muito sucesso!!!

Leandro Lima

Você sabe quando começar a revisar o conteúdo estudado para concurso? Todo candidato sabe que é importante fazer revisões periódicas, mas há muita

dúvida com relação ao momento em que isso deve acontecer. Até porque, com

o passar do tempo, a quantidade de informações em cada matéria só cresce e

fica cada vez mais difícil de ser administrada. Na mesma proporção, vai

aumentando o risco de muita coisa cair no esquecimento.

No início do estudo todo mundo tem a sensação de que estuda e não aprende.

Não é apenas impressão, mas realidade, porque é o primeiro contato do

cérebro com aquele conteúdo, principalmente se for uma disciplina nunca vista

na vida. Há um fato importante a ser considerado nesse contexto: a

memorização acontece de forma gradual e exige sucessivas repetições. Mas ela

só será efetiva se você compreender realmente o que está estudando. Então, o

processo começa com o entendimento dos conteúdos, para depois se iniciar a

fixação dos mesmos.

Vale ressaltar que estamos falando de revisões. Isso  implica duas coisas. Em

primeiro lugar, é preciso construir um bom material para isso (veja aqui como

fazer); e, em segundo, na hora de revisar use somente o material que preparou

(caso contrário, levará um tempo enorme). O material original só deverá ser

consultado quando você perceber que suas anotações não estão sendo

suficientes e precisam de mais esclarecimentos.

Vamos listar, então, alguns momentos importantes para fazer revisões e como

elas devem ser efetuadas.

Antes de começar a aula seguinte da matéria

De maneira geral, as aulas presenciais duram em torno de 3 horas; quanto às

vídeo aulas, também é comum o aluno usar turnos de 2 a 3 horas. Assim, deve

ser possível reler as anotações que você fez no acompanhamento da aula em

aproximadamente 15 a 20 minutos. A proposta é uma leitura atenta, claro, mas

sem grandes profundidades, apenas para relembrar o que foi dado na aula

anterior e já "entrar no clima" da disciplina antes mesmo de a nova aula

começar. Além disso, é a oportunidade de ver mais uma vez a matéria e, talvez,

levantar dúvidas.

No fim de semana

Reservar um tempo no fim de semana para rever todo o conteúdo novo da

semana é uma excelente maneira de começar a fixação das informações.

Se o aluno conseguir fazer isso desde o início, vai conquistar uma boa base, o

que será muito útil quando os conteúdos se avolumarem.

Só para deixar claro, este é o momento da revisão. O estudo terá sido feito em

outro momento, durante a semana ou até no fim de semana mesmo, de acordo

com a sua programação.

Uma vez por mês

Utilizar um turno de estudo por mês para relembrar o que foi visto nos últimos

30 dias permite refrescar na memória o que pode estar  ficando adormecido.

Revisões periódicas

De tempos em tempos – e isso vai variar de acordo com a extensão da matéria

–, é importante fazer uma pausa no estudo e revisar todo o conteúdo estudado

até ali antes de continuar avançando. Pode ser a cada 2 meses, a cada 4 ou a

cada 6, por exemplo. A cada momento desses, o conteúdo visto nos últimos 2,

4 ou 6 meses será revisto mais uma vez.

Quando concluir a teoria

Quando o estudo da teoria de uma matéria chegar ao fim, é hora de revisar

tudo, desde o início, e iniciar a etapa em que o candidato vai apenas fazer uma

revisão completa de tempos em tempos e resolver muitas provas anteriores. 

Quando sair o edital

Quando o edital é publicado, é imprescindível revisar o conteúdo completo da

disciplina, para chegar à prova com todas as informações prontas para serem

acessadas. É também esse o momento de decorar os detalhes que sempre

escapam e que não dependem de lógica ou compreensão: prazos, alíquotas,

etc.

Apesar de esta coluna ser dedicada aos candidatos a concursos públicos,

lembro que o vestibular se encaixa perfeitamente nas situações relatadas.

Sendo assim, as orientações acima servem também para alunos que vão

prestar o Enem ou algum vestibular isolado.

Gostaria de fazer uma última observação: exceto na revisão rápida antes da

aula, a revisão deve ser sempre acompanhada da resolução de alguns

exercícios didáticos, para que possa ocorrer uma efetiva fixação dos conteúdos

e percepção das dúvidas existentes.

1. Falta de estratégia

Imagine uma partida de voleibol. Sem organização e estratégia, a vitória vira um fator de sorte ou depende de um lampejo de talento individual. E isso não existe quando a “competição” é um concurso público, afirma João Mendes, coordenador do curso Ênfase.

“Ninguém passa por sorte. Deve haver organização, disciplina, estudo estratégico do que mais cai em prova”, diz Mendes.

2. Estudar nervoso ou ansioso

“Nervosismo e ansiedade são inimigos silenciosos e cruéis”, diz o professor João Mendes. Na hora da prova, estes sentimentos podem desestabilizar dramaticamente o candidato.

E, no momento da preparação são os grandes vilões da concentração e comprometem toda a produtividade do concurseiro.

3. Não desvendar o estilo da banca

Cada banca examinadora tem seus “fantasmas”. Ignorar que existam estilos e orientações diferentes entre elas é um erro, segundo João Mendes. 

“O concurseiro deve saber o que a banca mais cobra, o que mais gosta e onde normalmente coloca a casca de banana”, diz ele.

4. Exagerar na maratona de estudos

“A mente funciona como os músculos. Precisa de estímulos diários. Mas não adianta tentar estudar todo o conteúdo programático de um concurso em um só dia”, diz Gladstone Felippo, especialista em concursos.

De acordo com ele submeter-se a uma rotina exaustiva de estudos pode deixar a pessoa tão cansada que, no dia seguinte, não conseguirá ler uma só linha. “E esse cansaço poderá permanecer por dias”, diz Felippo.

5. Ignorar sinais do corpo de que é hora de parar

A perda de tempo é grande quando o estudante tenta ultrapassar seus limites, forçando uma concentração que não é mais possível. “Ultrapassar os limites pode causar desânimo e aquela sensação de estudar muito e não saber nada”, Felippo.

Segundo o especialista, o concurseiro deve ler até o momento em que a mente ainda consegue absorver o conteúdo. “Na hora em que os olhos começarem a passar direto pelas linhas, pare e recomece no dia seguinte”, diz Felippo.

Uma dica interessante, segundo ele, é fazer uma pausa de 15 a 20 minutos a cada 1 hora de estudos. “Candidato que não descansa está fadado a ser seu próprio algoz”, concorda Lilian Furtado, coordenadora do site Gabarita Português.

Jargões como “dormir é para os fracos” ou “concurseiro não dorme” são, na verdade, contraproducentes.“Uma boa noite de sono é fundamental para o rendimento. Não há como o desempenho não ser afetado, se o concurseiro está dormindo apenas quatro horas por dia”, diz Emerson Castelo Branco, professor do curso online do site Agora Eu Passo.

6. Estudar com anotações de outras pessoas ou material inadequado

Apostilas e cadernos com anotações pessoais são muito particulares, na opinião de Felippo.

“A leitura de material com observações erradas podem conduzir a erro na hora da prova, ou desestabilizar o candidato por achar que há algo errado no que leu”, diz Felippo.

“É de suma importância ter materiais e aulas de qualidade, que estejam de acordo com tudo o que vem acontecendo em relação à matéria e à forma como a banca trabalha o assunto”, diz Lilian Furtado, coordenadora do site Gabarita Português.

7. Dedicar-se a concursos de linhas diferentes ao mesmo tempo

Áreas fiscais, tribunais, carreiras policiais. Não é estratégico abraçar o mundo dos concursos públicos de uma só vez.

De acordo com Felippo, o risco corre é alto para o concurseiro que “atira para todos os lados”. “Ele pode acabar sendo reprovado em todos porque se desviou do planejamento”, diz.

“Candidato sem 'norte' é candidato perdido e, consequentemente, o concurso será perdido”, diz Lilian Furtado, coordenadora do curso online Gabarita Português.

8. Não “estudar” o edital

“Não ler o edital é o maior, e mais primário erro de qualquer pessoa que queira se dedicar a uma carreira pública”, diz Sergio Camargo, professor e advogado especializado em concursos.

9. Fugir do conteúdo programático do concurso

“Outro dia, presenciei uma aluna estudando História do Direito Penal para determinado concurso. Perguntei-lhe porque estava estudando essa matéria. Ela me respondeu que um professor disse que era muito importante. Eu peguei o edital e expliquei que a matéria não estava no edital. Dei-lhe uma bronca! Tempo vale ouro”, conta Emerson Castelo Branco, professor do curso online Agora Eu Passo.

Ler mais do que o necessário, investir tempo em material complementar recomendado pode significar perda de tempo precioso de estudo do conteúdo programático previsto no edital. “Concentre-se no programa do concurso” também recomenda Felippo.

10. Falta de equilíbrio entre as disciplinas

A medida do equilíbrio no estudo das diferentes disciplinas é a preparação do concurseiro. Segundo Felippo, é melhor dedicar mais tempo às matérias em que há menos domínio, e, não, o contrário.

“Estudar muito uma só matéria vai te fazer gabaritá-la, mas certamente não irá classifica-lo. É preferível saber pouco de muito, a muito de pouco”, diz o especialista.

11. Estudar na véspera do concurso

Recorrer a livros e apostilas faltando horas para o concurso gera mais estresse do que aprendizado, segundo Sergio Camargo, professor e advogado especializado em concursos.

“Véspera e dia de prova é para o candidato relaxar, ir ao cinema, preparar-se mentalmente para a avaliação que está prestes a fazer, de maneira serena”, recomenda o especialista.

O aluno deve abusar de simulados. Testes ajudam a criar memória de longa duração. "Quando o aluno faz e refaz exercícios, cria memória de longo prazo. Isso inibe a insegurança na hora de uma prova, por exemplo."

Resumos e fichamentos são poderosos argumentos para a memória. "O ideal é o aluno prestar atenção, fazer a confirmação e, depois de explicar o conteúdo para si mesmo, ele pode escrever", afirma Renato Alves. O método deve ser "aula-cérebro-papel"

Durante a leitura, o aluno deve resistir à ideia de marcar o texto. "Primeiro, é melhor explicar para ele mesmo cada trecho do texto sobre o que o texto fala e só após entender o conteúdo, fazer anotações"

Ler e reler são importantes estratégias para a memorização. "A primeira é superficial, apenas ajuda a preparar a memória; já a releitura dá início à fixação do conteúdo", afirma o treinador mnemônico Renato Alves.

"Uma vez que você assistiu aula e leu um livro, você vai fazer a confirmação e jogar isso para a memória e, mentalmente, repassar o conteúdo. Submeter o conteúdo às nossas três memórias: a memória visual (que fazemos relação com imagens), a auditiva (ler em voz alta, por exemplo) e sinestésica (contar aquilo com gestos e movimentos) é uma ótima forma de estimular a memória"

Reler e pesquisar o conteúdo que foi passado na aula naquele dia ajuda na hora da aprendizagem.

Como fazer um resumo eficiente para estudar para as provas: 1. Entenda o que é o resumo

Para fazer um bom resumo, é essencial entender de que se trata essa técnica. Um resumo é

um texto abreviado escrito a partir de outro texto. A composição deve ser coerente, mas

devem ser destacados apenas os pontos mais importantes do texto principal.

 

Como fazer um resumo eficiente para estudar para as provas: 2. Leia o material inteiro e

com atenção Um resumo de qualidade exige que o estudante conheça o conteúdo do texto

principal. Ou seja: você precisa ler com atenção todas as páginas que precisará resumir. Não

se apresse e pule partes, você pode perder alguma informação importante. Leia com calma,

procurando entender do que se trata aquele texto e procurando por informações relevantes,

como nomes, datas, causas e consequências.

 

Como fazer um resumo eficiente para estudar para as provas: 3. Sublinhe os pontos

principais Após realizar a primeira leitura de reconhecimento, volte ao início do texto

buscando aquelas informações que você classificou como relevantes. Sublinhe todas elas

para que a informação salte aos olhos quando você for resumir o conteúdo.

 

Como fazer um resumo eficiente para estudar para as provas: 4. Saiba que informações

incluir Um bom resumo deve responder afirmativa e claramente a uma lista de perguntas.

Para que você consiga estudar a partir dele, é preciso que você responda em seu texto

informações sobre qual é o tema principal; quais são os temas secundários; se existem

relações entre os temas principais e secundários e, caso a resposta seja afirmativa, quais

relações são essas; como o tema é desenvolvido ao longo do texto e qual a conclusão

apontada no texto.

 

Como fazer um resumo eficiente para estudar para as provas: 5. Produza um novo texto

Após entender quais questões devem ser respondidas em seu texto, volte ao material

sublinhado e reorganize-o de maneira coerente. Então comece a escrever o seu resumo

mantendo em mente que as informações do texto principal devem ser utilizadas apenas

como base, de modo que você deverá produzir um texto inteiramente novo.

Em contrapartida, terminar o livro, fechá-lo e escrever um sumário obriga o leitor a entender os principais aspectos da obra, seu desenvolvimento e a organizar essas ideias de maneira que elas façam sentido para si mesmo. A partir disso, a pessoa deve escrevê-las para que fiquem gravadas em sua mente. Além de raciocinar, escrever vai ajudá-la a repetir as informações e consequentemente memorizá-las com maior facilidade. "A equação é sempre a mesma: quanto maior o esforço, maior o aprendizado", conclui Coyle.

Os métodos favoritos de se preparar para provas escolares não são os que garantem os melhores resultados para os estudantes, segundo uma pesquisa feita por um grupo de psicólogos americanos.

Universidades e escolas sugerem aos estudantes uma grande variedade de formas de ajudá-los a lembrar o conteúdo dos cursos e garantir boas notas nos exames.

Entre elas estão tabelas de revisão, canetas marcadoras, releitura de anotações ou resumos, além do uso de truques mnemônicos ou testar a si mesmo.

Mas segundo o professor John Dunlosky, da Kent State University, em Ohio, nos Estados Unidos, os professores não sabem o suficiente sobre como a memória funciona e quais as técnicas são mais efetivas.

Dunlosky e seus colegas avaliaram centenas de pesquisas científicas que estudaram dez das estratégias de revisão mais populares, e verificaram que oito delas não funcionam ou mesmo, em alguns casos, atrapalham o aprendizado.

Por exemplo, muitos estudantes adoram marcar suas anotações com canetas marcadoras.

Mas a pesquisa coordenada por Dunlosky - publicada pela Associação de Ciências Psicológicas - descobriu que marcar frases individuais em amarelo, verde ou rosa fosforescente pode prejudicar a revisão.

"Quando os estudantes estão usando um marcador, eles comumente se concentram em um conceito por vez e estão menos propensos a integrar a informação que eles estão lendo em um contexto mais amplo", diz ele.

"Isso pode comprometer a compreensão sobre o material", afirma.

Mas ele não sugere o abandono dos marcadores, por reconhecer que elas são um "cobertor de segurança" para muitos estudantes.

Resumos e mnemônicosA EFICIÊNCIA DE CADA TÉCNICA

Interrogação elaborativa -ser capaz de explicar um ponto ou um fato -MODERADOAuto-explicação - como um problema foi resolvido -MODERADOResumos - escrever resumos de textos - BAIXOMarcar ou sublinhar trechos- BAIXOMnemônocos - escolher uma palavra para associar à informação - BAIXOCriação de imagens - formar imagens mentais ao ler ou escutar - BAIXOReleitura - BAIXOTeste prático - Auto-teste para checar o conhecimento - principalmente com o auxílio de cartões de memória -ALTOPrática distribuída - espalhar o estudo em um longo período de tempo - ALTOPrática intercalada - alternar entre diferentes tipos de problemas - MODERADO

Os professores regularmente sugerem ler as anotações e os ensaios das aulas e fazer resumos.

Mas Dunlosky diz: "Para nossa surpresa, parece que escrever resumos não ajuda em nada".

"Os estudantes que voltam e releem o texto aprendem tanto quanto os estudantes que escrevem um resumo enquanto leem", diz.

Outros guias para estudo sugerem o uso de truques mnemônicos, técnicas para auxiliar a memorização de palavras, fórmulas ou conceitos.

Dunlosky afirma que eles podem funcionar bem para lembrar de pontos específicos, como "Minha terra tem palmeiras, onde canta o sabiá, Seno A Cosseno B, Seno B Cosseno A", para lembrar a fórmula matemática do seno da soma de dois ângulos: sen (a + b) = sena.cosb + senb.cosa.

Mas ele adverte que eles não devem ser aplicados para outros tipos de materiais: "Eles não vão te ajudar a aprender grandes conceitos de matemática ou física".

Repetição

Image captionSegundo pesquisadores, apenas marcar trechos de textos não funciona para ajudar a memorização

Então, o que funciona?

Somente duas das dez técnicas avaliadas se mostraram efetivas - testar-se a si mesmo e espalhar a revisão em um período de tempo mais longo.

"Estudantes que testam a si mesmos ou tentam recuperar o material de sua memória vão aprender melhor aquele material no longo prazo", diz Dunlosky.

"Comece lendo o livro-texto e então faça cartões de estudo com os principais conceitos e teste a si mesmo. Um século de pesquisas mostra que a repetição de testes funciona", afirma.

Isso aconteceria porque o estudante fica mais envolvido com o tema e menos propenso a devaneios da mente.

"Testar a si mesmo quando você tem a resposta certa parece produzir um rastro de memória mais elaborado conectado com seus conhecimentos anteriores, então você vai construir (o conhecimento) sobre o que já sabe", diz o pesquisador.

'Prática distribuída'

Porém a melhor estratégia é uma técnica chamada "prática distribuída", de planejar antecipadamente e estudar em espaços de tempo espalhados - evitando, assim, de deixar para estudar de uma vez só na véspera do teste.

Image captionEstudo pode ajudar professores a orientar alunos sobre como estudar para as provas

Dunlosky diz que essa é a estratégia "mais poderosa". "Em qualquer outro contexto, os estudantes já usam essa técnica. Se você vai fazer um recital de dança, não vai começar a praticar uma hora antes, mas ainda assim os estudantes fazem isso para estudar para exames", observa.

"Os estudantes que concentram o estudo podem passar nos exames, mas não retêm o material", diz.

"Uma boa dose de estudo concentrado após bastante prática distribuída é o melhor caminho", avalia.

Então, técnicas diferentes funcionam para indivíduos diferentes? Dunlosky afirma que não - as melhores técnicas funcionam para todos.

E os especialistas acreditam que esse estudo possa ajudar os professores a ajudar seus alunos a estudar.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Como fazer resumos

O leitor deverá perdoar meus 2 dias de silêncio, mas segunda-feira defendi minha dissertação de mestrado na UFMG, de modo que andei muito atarefado. Felizmente, a banca composta pelos professores Fernando Jayme e Sérgio Arenhart (UFPR) houve por bem me aprovar!

Bem, voltemos ao blog.

Um assunto líder das questões que recebo é como fazer resumos para estudar. Não é um tema fácil, mas tentarei analisá-lo da forma mais objetiva possível.

1) Em primeiro lugar, resumo é um método de fixação, não é um fim em si mesmo. Não faça resumos apenas para aliviar sua consciência. Faça porque é um método de fixação que funciona para você. Mais detalhes sobre isso estão nas postagens anteriores, sobre métodos de fixação, veja aqui.

2) O melhor resumo é o resumo inútil. É aquele que você aprende tanto quando faz que depois poderia até jogá-lo fora, porque já sabe tudo o que está ali. Se você sente essa sensação quando termina o resumo, está no caminho certo.

3) Para conseguir o que está no item acima, uma boa dica é não copiar o que você lê, mas reescrever com suas palavras. Isso faz com que o texto tenha que ser processado pelo cérebro, o que ajuda a fixação.

4) Apesar do resumo digitado ser mais organizado (muito mais!), tenho a sensação de que o resumo manuscrito ajuda a fixação. Acho que o movimento das mãos ajuda a ativar a memória cinestésia, muito mais que a digitação (isso é só a minha sensação, não quer dizer que seja uma verdade biológica, mas acho que é assim).

5) Não é essencial ficar variando cores, usando marca-texto, fazendo desenhos e esses bordados todos, mas se isso ajudar, vá fundo. O importante é que dê certo.

6) Existe uma técnica de resumo chamada de mapa mental, em que você coloca a ideia no meio da página e vai puxando ramos com palavras-chave, apenas para ajudar a lembrar os temas. A aparência final é como várias raízes saindo de uma árvore central. Já fiz isso no passado, e acho que funciona bem. O problema é que o direito é uma matéria muito

discursiva, em que acaba sendo necessário anotar muitos detalhes, o que dificulta a elaboração de um mapa. Mas, se conseguir, é uma boa.

7) Resuma tudo o que puder: leis, informativos, doutrina, outros resumos etc. A questão do resumo, como disse, não é o resumo em si, mas a fixação que ele acarreta. A única ressalva que faria são as leituras de última hora, uma ou duas semanas antes do concurso. Aí o tempo para a prova é pequeno, o que evita que você esqueça, e a demora para fazer o resumo deixa de ser compensadora.

8) Tente criar analogias e métodos minemônicos que funcionam para você. Em geral, não gosto dessas dicas enlatadas de cursinho, com musiquinhas etc. Muitas vezes dá trabalho para decorar a música, e depois é perigoso você esquecer o que ela significa. O importante é fazer analogias que tenham significado para você.

Resumos funcionam. Aliás, não é por outro motivo que nossas professoras primárias nos mandavam fazer cópias das coisas que erravamos. O problema é que é trabalhoso e demorado, mas se você conseguir superar esse obstáculo, terá o prazer, na hora da prova, de lembrar até em que lugar da página está aquela informação.

O desafio da elaboração de resumosSe tem uma coisa que sempre me interessou foi a dificuldade na criação e adoção de um método de fixação para os estudos. Eu me impressiono como, mesmo considerando que tenho uma boa memória, não lembro absolutamente mais nada de direito de família e sucessões, matérias que, venhamos e convenhamos, são muito chatas, mas que eu estudei bastante na faculdade. 

Há, na minha visão, 3 possíveis métodos de fixação que já abordei aqui. 

1 - A releitura dos materiais, que me parece praticamente inviável de ser adotada para concursos, dada a extensão do material;

2 - O sublinhamento dos livros e releitura apenas das partes sublinhadas. Há várias técnicas para isso, inclusive com o uso de várias cores, discutidas por alguns professores na internet. É uma técnica boa, mas com o risco de que, como sublinhar é muito fácil, você acabe terminando com uma parte substancial do livro para reler depois; 

3 - Elaborar resumos.

Eu já disse que os resumos são a técnica que mais me agrada. Embora lentos e dolorosos para elaborar, matéria resumida é matéria lembrada. Você dificilmente vai se esquecer daquilo que resumiu, porque seu cérebro precisa processar a informação e transformá-la em um escrito de sua autoria. Isso faz com que a informação seja internalizada e compreendida antes de você passar adiante. 

O lado ruim, certamente, é a demora e o trabalho que dá para elaborar o resumo. Como eu costumo valorizar mais a qualidade do que a quantidade do estudo, acho que isso é um preço interessante a se pagar. Aqui vão algumas dicas para melhorar o seu desempenho, caso a elaboração de resumos também seja a sua preferência: 

1 - Comece pelas matérias principais: resumos são demorados. Se você começar a estudar por direito empresarial, vai levar muito tempo até cobrir as matérias mais cobradas na maioria dos concursos. Se você está prestando, por exemplo, PFN, deve começar por direito tributário, assim, poderá cobrir o maior número de questões no menor tempo. 

2 - Pense bem se vale à pena: resumir é doloroso. Será que é válido resumir direito agrário? Provavelmente não. Mas essa é uma decisão que depende do seu grau de fixação com outros métodos de estudo. Se ele for baixo, então o resumo será válido.

3 - Sublinhe primeiro, resuma depois: com o tempo, eu cheguei à conclusão de que se você lê um segmento inteiro do livro antes de fazer o resumo, a compreensão global da matéria facilita a sua percepção de quais são os pontos principais, o que reduz o tamanho e a dificuldade na elaboração do resumo. Assim, o ideal é que você leia um capítulo, ou alguns subitens de um capítulo, sublinhando o que leu, para depois elaborar o resumo, apenas com base no sublinhado. Pode parecer um retrabalho, mas não é. Você vai escrever menos.

4 - Seja sucinto: o pior resumo é o resumo gigante. Se você não consegue uma média de, pelo menos, 1 página de resumo para 10 de texto, seu resumo vai ficar grande demais. Lembre-se de que você não está escrevendo um livro. O resumo só tem que fazer sentido para você mesmo. Não escreva nada que você acha que se lembraria de qualquer jeito, seja em razão de sua experiência prévia, do conhecimento acumulado ou porque você considera aquela informação óbvia. Essa é a dica mais difícil e só com o tempo você vai conseguir colocá-la em prática com mais desenvoltura.

5 - Escreva à mão: essa dica é polêmica e eu já a havia dado aqui no blog há algum tempo. Eu sempre achei que escrever à mão é melhor que fazer resumos digitados. Tenho a impressão de que o movimento das mãos para desenhar as letras é positivo para ativar o cérebro, mais do que a digitação. Pois bem, recentemente, pesquisadores da Universidade de Princeton concluíram que quem escreve à mão aprende mais e melhor. Vejam só:

"pesquisa de Pam Mueller, da Universidade de Princeton (EUA), e Daniel Oppenheimer, da Universidade da Califórnia em Los Angeles (EUA), mostra que quem toma nota à mão aprende mais e melhor. Para chegar a esse resultado, eles dividiram estudantes em dois grupos: os que anotavam à mão e os que o faziam com laptops. Ao final, os dois grupos – que assistiram a aulas sobre biologia, religião, bioquímica, matemática, economia etc. – foram julgados nos quesitos memória, entendimento, capacidade de síntese e de generalização.

Os voluntários que anotaram à mão – apesar de terem perdido no que diz respeito à quantidade de dados registrada – acabaram se saindo melhor nos itens acima. Os resultados estão em Psychological Science. E o início do título é criativo: ‘A caneta é mais poderosa que o teclado’.

Fazer sem pensar

Por quê? Mueller e Oppenheimer acreditam que escrever à mão requer um processo cognitivo distinto do envolvido em teclar. Segundo eles, quem anota manualmente tem que ouvir, digerir e resumir a informação, pois não se tem a velocidade obtida ao se datilografar. E assim se captura a essência do conteúdo, obrigando o cérebro a se esforçar, o que aumentaria a compreensão e a retenção dos dados.

Ao se teclar, o cérebro não processaria o significado da informação, pois a velocidade da datilografia não deixaria muito tempo para se elucubrar sobre o conteúdo daquilo que se anota. Ou seja, teclar é algo, digamos, robotizado. Ou, como se diz popularmente, ‘fazer sem pensar’, ‘ligar no automático".

Ordem e métodoNão sei se já contei isso aqui, mas minha leitura favorita de juventude (e, ainda hoje, apreciada sempre que tenho tempo) eram os romances de Agatha Christie. Particularmente, aqueles com Hercule Poirot. O detetive belga criado pela “Rainha do Suspense” sempre fazia piadas com uma clara referência a Sherlock Holmes, dizendo que o jeito de se resolver um mistério não era rastejando como um cão perdigueiro, mas com o uso das “pequenas células cinzentas” e, especialmente, com ordem e método.

Acho que o que falta para muitos candidatos em concurso é exatamente ordem e método. Principalmente para quem está começando a estudar, o campo de estudo parece tão vasto e os concorrentes parecem tão mais avançados que bate um desespero de querer tirar a diferença. Daí começam os erros, dentre os quais catalogo:

1. Valorizar mais o tempo e o número de páginas lido que a qualidade do estudo – já tratei muito desse tema aqui.

2. Estudar muitas horas em um dia e depois ficar dois ou três sem estudar nada.3. Matricular-se em sucessivos cursos e cursinhos, comprar variadas aulas pela internet, comprar uma montanha de livros, como se a reunião de acervo fosse suficiente para absorver o conhecimento.4. Comparar-se com todos os colegas: quem estuda mais, quem tirou a nota maior na prova anterior, quem faz a pergunta mais inteligente para o professor etc.5. Começar a fazer todos os concursos que surgem, sem priorizar nenhum. Tenta-se estudar “pelo edital”, alterando a todo momento o foco de estudo.6. Culpar-se. Todo momento de lazer acarreta culpa por não estar estudando.

Acho que vou parar por aqui. Já são problemas demais. Vou tentar dar algumas orientações em relação a esses obstáculos que muitos encontram.

A dica geral é: planeje-se. Eu sei que isso é muito difícil (para mim, foi muito difícil). Estabeleça metas, horários de estudo e, principalmente, uma estratégia de estudo. O que eu chamo de estratégia de estudo:1. Objetivo: Qual é o meu objetivo, em qual concurso quero passar? É possível traçar um objetivo de longo prazo e um de curto prazo, especialmente quando se trata de cargos que exigem efetivo exercício2. Tempo e espaço: De quanto tempo eu disponho diariamente para estudar? Em que lugar?3. Ponto de partida: Por qual matéria vou começar? Em quanto tempo pretendo terminar essa matéria? Qual a base de conhecimento que eu tenho dessa matéria?4. Metodologia: Vou estudar essa matéria assistindo aulas, lendo livros, lendo resumos?5. Método de fixação: Como vou estudar essa matéria? Lerei várias vezes, farei resumo ou grifarei o livro? Lembre-se que, de acordo com o grau de conhecimento prévio, o método de fixação pode variar de uma matéria para outra.

Já tratei de vários desses assuntos em postagens anteriores, mas quero retomar alguns deles, porque acho, sinceramente, que os candidatos estão cada vez mais perdidos com o excesso de ferramentas de estudo e de conhecimento disponível. É claro que é bom que o acesso a isso seja facilitado. Hoje, por exemplo, não é necessário mais se mudar para a capital para estudar, o que ocorria há poucos anos. Por outro lado, sem ordem e método, o candidato não progride. Se desgasta muito e não obtém resultados.

Eu convidaria meus leitores que se sentem nessa situação ao seguinte exercício: tome dez minutos para escrever sua linha geral de concursos: objetivo, tempo e espaço, ponto de partida, metodologia e método de fixação. Com isso você poderá avaliar onde estão seus problemas. Nas próximas postagens buscarei guiá-los por esse processo de avaliação, com o objetivo de identificar qual é o ponto que você precisa melhorar para obter a almejada aprovação. Com ordem e método, espero que você possa identificar sua fraqueza e o que vem afastando-o de seu objetivo.

Fazer um resumo é uma das mais excelentes técnicas para memorizar o conteúdo que vai cair na prova. Muitas pessoas pegam o livro, fazem um resumo e estudam para a avaliação dessa maneira, tirando geralmente notas boas.

Especialistas afirmam que através do método de criar um resumo do texto a ser estudado, a capacidade do estudante de memorizar aumenta em 50%. E isso é excelente, principalmente para quem está com um concurso público batendo na sua porta e há uma tonelada de textos a serem estudados.

Portanto, aqui você vai aprender a fazer resumos de uma maneira eficiente, de modo a alcançar os seus objetivos.

1. LEIA O CONTEÚDOTalvez, na época da faculdade, você era acostumado a fazer trabalhos sem nem ler o conteúdo direito. Pois bem, se alguns professores pegaram leve com você, não significa que as bancas examinadoras vão fazer o mesmo, mas não vão mesmo! Então, procure ler o conteúdo.

Olha, isso é excelente para as suas pretensões e isso nós vamos falar mais à frente. Ler o texto completo é uma necessidade que não dá para virar as costas. Por exemplo, caso, na hora da prova, alguma coisa que não caiu no seu resumo esteja presente, você ainda terá aquelas informações tiradas na leitura do livro guardadas na sua mente. É só vasculhar.

Mas aí você pode dizer: eu já estou fazendo o resumo porque eu não consigo memorizar com facilidade! Então nós respondemos: a nossa mente age de uma maneira associativa na maioria das vezes. A partir do momento que você já tem algo facilmente memorizado, conexões com outros componentes do assunto que ficaram guardados na sua mente podem chegar mais rápido à sua consciência. Então, se lembrar não vai ser tão complicado assim.

2. LER NOVAMENTE E FAZER MARCAÇÕESLer uma vez não basta. Isso acontece porque a nossa mente sempre vai deixar passar alguma coisa. Na segunda leitura você vai perceber coisas que tinham passado batidas na primeira vez que você se aventurou por aquele conteúdo.

Mas, ler uma segunda vez somente não é o suficiente. Você terá que fazer alguma coisa a mais: fazer marcações de texto. Vá marcando o que for importante, grife ideias, faça anotações. Esse vai ser o seu esboço do resumo. Então, vá destacando tudo o que você acha importante. Não tenha medo de estar marcando demais, o processo seletivo vem depois.

3. FAÇA UM FICHAMENTOÉ quase como um resumo. Mas o que é mesmo um fichamento? Bem, existem vários tipos, mas ao que nós vamos nos ater é o modelo detalhado, no qual você ficha, ou seja, recorta do texto trechos que juntos sintetizem o que o autor quis passar.

Mas, além de sair destacando vários trechos, você também vai comentá-los, interligando todos os textos através dos seus comentários e com isso você vai criando a estrutura do seu resumo.

Essa, na nossa opinião, é uma das melhores formas de estudar um conteúdo. Ele fica grudadinho na sua mente.

4. HORA DE FAZER UM RESUMOVai ser tranquilo demais depois de tudo o que você já fez. Pegue suas anotações e o seu fichamento e vá juntando tudo, de acordo com a ordem dentro do texto original. Depois vá eliminando aquilo que só está ocupando espaço ou destoando do resto.

Ao escrever um resumo sempre se lembre de falar na terceira pessoa, usar aspas nas citações e colocar o número da página. E também entenda que não é para copiar o texto, diminuir o número das palavras e trocar algumas. Você vai pegar a ideia central do que foi dito e explicá-la com as suas palavras de uma maneira rápida e fácil de entender.

Você não comentou o fichamento feito na etapa passada? Pois é, é basicamente aquilo o que você fará.

5. COPIE TUDO MANUALMENTEDepois que terminar o seu resumo, que provavelmente você fez no computador ou notebook, pegue o seu bloco de notas e vá escrevendo tudo novamente, só que dessa vez na caneta.

Se fazer um resumo aumenta em 50% a sua capacidade de memorização, copiar o resumo para o papel aumenta ainda mais. Vários candidatos a concursos públicos dizem que escrever ajudou-os a fixar e entender de uma maneira muito mais avançada.

Agora que você já sabe as dicas, não perca mais tempo e memorize esse assunto de uma forma muito mais sistematizada, eficiente e organizada.

O X do problema: fixação - Parte 1

Já expus anteriormente que um problema para o interessado em concursos públicos é a base. Quem tem boa base, terá mais facilidade, pois tem menos conteúdo para estudar. Mas, resolvida essa questão, qual o primeiro passo?

Para mim, o grande problema daquele que inicia seus estudos é: como encontrar um método de fixação adequado. Sim, porque não adianta estudar tudo e depois não se lembrar de nada. Ou, como diria uma amiga, não adianta comer livro se na hora a prova você não vomita nada!

Vou expor o caminho que considero correto, em alguns passos:

1) Veja quantas horas você consegue estudar com produtividade: entenda uma coisa, de uma vez por todas. Estudo não se mede em “horas-bunda”. Não adianta estudar dez horas por dia e, ao final do dia, ligar para o amigo que estuda com você e fazer inveja: “Fulano, hoje estudei 10 horas”! Como quem diz: “Se você não estudou dez horas, eu vou passar e você não”!

Isso é uma grande bobagem. O raciocínio subjacente a essa frase é: se eu estou sofrendo para estudar 10 horas por dia, eu mereço passar e, por isso, vou passar. As pessoas associam o sofrimento ao merecimento. É uma idéia incutida em nosso subconsciente, acredito eu, até mesmo pela nossa matriz religiosa, no sentido de que quem padece é redimido, quem espera alcança e por aí vai.

Caros amigos, gostaria muito de concordar com esse raciocínio, mas, no que se refere a concursos públicos, ele simplesmente não é verdadeiro. Não adianta nada sofrer. Tem gente que sofre e passa, tem gente que não sofre e passa, e tem gente que sofre, sofre, sofre, e mesmo assim não passa. E a pessoa acaba se sentindo injustiçada.

É preciso entender que não existe um medidor de sofrimento na prova, que atribui mais pontos a quem sofreu mais. Em geral, aliás, é o contrário: quem sofreu muito se pressiona mais na hora da prova e, por isso, vai mal.

Assim, acabe com esse negócio de sofrer. E o primeiro passo para isso é não estudar nem um minuto além daquilo que rende para você.

E como vou saber quanto é que rende para mim. É assim:

a) Se você começou a viajar, pare.

b) Se você está com dificuldade de entender a matéria, pare.

c) Se você termina a página sem lembrar o que leu no início, pare.

d) Se, ao final de uma hora, você não lembra do que leu no início dessa hora, pare. 

Entenda bem: é preferível ler 10 páginas por dia, e ter certeza que, se cair alguma coisa dessas 10 páginas você sabe responder, do que ler 100 e não conseguir responder absolutamente nada dessas 100.

Na atual circunstância, a matéria exigida pelos concursos, e a respectiva bibliografia, é praticamente infinita. Assim, não adianta se desesperar e querer ler tudo, estudar tudo, porque sempre vai faltar alguma coisa. Mais importante é ter certeza de que aquilo que você estudou, se for cobrado, você acerta. Meu lema sempre foi: errar o que eu não estudei, tudo bem. Errar o que eu estudei é imperdoável! E é por isso que é tão importante encontrar um método de fixação.

O X do problema: fixação - Parte 3Como muita gente quer fazer resumos, mas não sabe como, aqui vão algumas dicas:

I) O tamanho do resumo é inversamente proporcional ao seu conhecimento prévio da matéria. Lembre-se: o resumo é para você, e para mais ninguém. Assim, não se preocupe em fazer um resumo, como diria uma professora minha, “historicamente correto e completo”. Mantenha em mente a seguinte pergunta: se isso que eu estou lendo cair na prova, eu sei responder? Se a resposta for sim, não coloque no resumo. Se a resposta for não, resuma. Então, quanto mais você souber, menor ficará o resumo.

Nesse mesmo contexto, só invente de digitar resumo se você digitar mais rápido do que escrever manualmente. Caso contrário, deixe de frescura e faça do jeito que for mais fácil para você (P.S.: sou péssimo de digitação, então fiz todos os meus resumos à mão. A grande vantagem da digitação é que se você for ler outro livro do mesmo assunto, pode completar dentro do mesmo resumo. Se for manual, ficará tudo picado. Mas, ainda assim, não acho que valha perder tempo com isso. Só se for para ganhar).

II) Procure identificar as partes mais importantes do livro. Não dá para valorizar tudo do mesmo jeito, ou o resumo fica imenso. É preciso assumir alguns riscos, dando mais atenção a pontos que lhe parecem mais importantes, e menos a outros que parecem mais periféricos. Há risco de errar? Claro! Mas isso faz parte do pacote. Afinal, vale à pena perder mais tempo resumindo os detalhes do sistema penal alburniano ou as teorias da relação de causalidade?

III) Um bom resumo deve conter, em média, 10 páginas do livro em uma página de resumo. Como há trechos que merecem mais detalhes, e outros menos, pode haver página do resumo que contemple apenas 2 do livro, e outras que contemplem 30. É normal. O importante é manter uma meta média de 10 páginas do livro por 1 do resumo. De novo, é certo que os resumos das matérias que você sabe menos ficarão bem maiores do que isso. Mas compense nas matérias que você sabe mais. Conseguindo isso, um livro como o manual de Direito Penal, volume 1, do Cézar Roberto Bitencourt, que está hoje por volta de 800 páginas, será resumido em 80, ficando facílimo de reler na véspera da prova toda a parte geral do direito penal, em pouquíssimo tempo. Eu resumi o referido livro do Bitencourt, que acho ótimo (logo falarei de bibliografia). Minha edição tinha 750 páginas mais ou menos, e o meu resumo, 83. Ficou ótimo e, às vésperas de todas as provas, eu estudava toda a parte geral do direito penal em menos de 1 hora. 

IV) Feito o resumo, acredite nele. Abandone o texto original. Se tiver que ler mais alguma coisa dessa matéria, leia outro autor, para ver as coisas de outra perspectiva. 

V) Especialmente para as “ladies”: não peca tempo bordando o resumo se isso não for auxiliar sua memorização.

A grande desvantagem do resumo é que leva muito tempo para fazer. Um livro que você leria em semanas levará mais de mês. Mas, na minha visão, a fixação da matéria compensa o ônus.

Depois da 1ª leitura, você pode reler o matéria e procurar as palavras chaves. Tenha em mente que nem tudo é importante e que você não deve sublinhar a frase inteira. Escolha uma ou duas palavras que resumam os conceitos, a finalidade e a aplicação da matéria. Use perguntas como guia, por exemplo: O que é isso? Pra que serve? Como é aplicado? Como a banca cobraria isso?

Escreva o resumo com suas palavras e use as palavras chaves que você escolheu, como se você estivesse explicando para alguém.

Antes de concluir leia e releia seu resumo. Certifique-se que todas as informações que você precisa estão organizadas de maneira clara e concisa e se for necessário, faça alterações.

Muitas vezes ficamos em dúvida se nosso resumo está bom, se conseguimos fazer as anotações certas, se não nos esquecemos de alguma informação importante. Se isso acontecer com você, leve 2 coisas em consideração:

1) Seu resumo não é uma obra acabada, ele pode e deve receber alterações;

2) A melhor maneira de descobrir se seu resumo está eficiente é através da realização de questões sobre o assunto estudado.

Quando você errar uma questão, analise se a resposta não estava no seu resumo. Se você não a encontrou, inclua essa informação no seu resumo.

Confira abaixo algumas dicas de como elaborar um bom resumo:

1 – Faça, mentalmente, perguntas sobre o texto que será resumido, como: o que está sendo dito/explicado/comentado? Qual é o problema central levantado pelo autor? Quais relações estão sendo estabelecidas? Quais as soluções propostas?

2 – Se o resumo for de um texto: selecione as informações mais relevantes de cada parágrafo com base nas perguntas que ensinamos no passo número um.

3 – Se o resumo for de um livro: ao invés de resumir cada parágrafo, resuma capa capítulo com as informações feitas a si mesmo.

4 – Após selecionar as informações, interprete e escreva com suas próprias palavras o que entendeu, com as ideias mais relevantes.

5 – Para facilitar, elabore tópicos esquemáticos com sua própria elaboração de ideias.

Aprenda como fazer um resumo eficiente com essas três técnicas

básicas:

apagamento;

generalização;

construção;

Como fazer um resumo

No apagamento você deve cortar as partes desnecessárias, como

adjetivos e advérbios, ou frases equivalentes a eles. Por exemplo: 

"O velho jardineiro trabalhava muito bem. Ele arrumava muitos jardins

diariamente." Com o apagamento, a mesma frase poderia ficar assim:

"O jardineiro trabalhava bem."

O adjetivo “velho” e o advérbio “muito” foram eliminados, assim como

a segunda frase, que é redundante.

Como fazer um resumo

A generalização consiste em reduzir os elementos com o mesmo campo semântico ou significado na frase. Por exemplo:

"Pedro comeu picanha, costela, alcatra e coração no almoço." 

As palavras em destaque são carnes. Generalizando, podemos

resumir a frase a "Pedro comeu carne no almoço."

Como fazer um resumo

Por último, na construção, você substitui uma sequência de fatos por

um único, que pode ser presumida a partir dela. Por exemplo:

"Maria comprou farinha, ovos e leite. Foi para casa, ligou a batedeira,

misturou os ingredientes e colocou-os no forno." Todas as ações nos

remetem a uma síntese: "Maria fez um bolo."

Releia o seu texto à medida que for escrevendo para verificar se as

ideias estão claras e sequenciais. Analise se os conceitos

apresentados estão de acordo com a opinião do autor, pois

comentários pessoais devem ficar de fora do resumo. Por fim, para

conseguir estudar a partir do seu resumo, verifique se ele responde as

principais perguntas sobre o tema principal e os temas secundários,

buscando sempre relação entre eles.

O fato de sintetizar um texto ou capítulos longos pode se tornar um ótimo hábito e auxiliá-lo muito em todas as disciplinas, pois estará atento às ideias principais e se lembrará dos pontos chaves do conteúdo.

Expor o texto em um número reduzido de linhas não parece ser fácil? Não se preocupe, a seguir estão alguns passos para se fazer um bom resumo e se dar bem:

- Faça uma primeira leitura atenciosa do texto, a fim de saber o assunto geral dele;

- Depois, leia o texto por parágrafos, sublinhando as palavras-chaves para serem a base do resumo;

- Logo após, faça o resumo dos parágrafos, baseando-se nas palavras-chaves já destacadas anteriormente;

- Releia o seu texto à medida que for escrevendo para verificar se as ideias estão claras e sequenciais, ou seja, coerentes e coesas.

- Ao final, faça um resumo geral deste primeiro resumo dos parágrafos e verifique se não está faltando nenhuma informação ou sobrando alguma;

- Por fim, analise se os conceitos apresentados estão de acordo com a opinião do autor, porque não cabem no resumo comentários pessoais.

MATERIAL - No final de cada dia, reúna os livros, apostilas, cadernos, vídeos e qualquer outro material que tenha estudado durante o dia.

SELEÇÃO - Faça uma análise de tudo que estudou durante o dia e selecione as informações importantes; aquelas que você deseja memorizar ou que tem, por exemplo, a chance de cair numa prova para a qual esteja se preparando. Selecione o que é importante, Perguntando a si mesmo:

1) Das informações que aprendi hoje o que preciso memorizar?

2) O que é importante e tem chance de cair na prova?

3) Quais são os conceitos, regras, fórmulas, leis, etc. que preciso ter bem arquivados

em minha memória?

DIVISÃO – Se a informação a ser memorizada é muito extensa, divida ela em diversas

partes. Procure fazer uma divisão lógica do conteúdo, organizando as informações por

assuntos. Quanto mais extensa for a informação (como é o caso da matéria de direito)

mais divisão por assuntos você deve criar.

Pergunte a si mesmo:

1) Qual a melhor maneira de dividir essa informação por assuntos? 

2) Em quantos assuntos ela se divide ou pode se dividir?

COMPACTAÇÃO - Depois de ter selecionado as informações importantes, passe-as

para seu sistema de revisão. Ao anotar as informações, procure resumir ao máximo.

Escreva somente aquilo que for realmente importante e use poucas palavras. Elimine

tudo que não for essencial para sua compreensão. Isso vai diminuir seu trabalho na

hora de fazer as revisões e vai facilitar a memorização.

Eu chamo essa técnica de “compactação de memória” que é um sistema muito

semelhante a compactação de informações que se faz no computador através do

Winzip, para que a informação caiba num espaço menor e seja enviada com mais

facilidade pela internet.

Pergunte a si mesmo:

1) Que palavras podem ser eliminadas? 

2) Quais são as palavras essenciais para a compreensão dessas informações?

Veja abaixo os exemplos:

Exemplo de compactação errada: 

Triângulo Equilátero - Triângulo Equilátero é aquele que tem três lados iguais e três

ângulos também iguais

Exemplo de compactação certa: 

Triângulo Equilátero - Três lados e três ângulos iguais

TRADUÇÃO - Ao fazer suas anotações procure traduzir termos complicados numa

linguagem que seja acessível para você. Escreva a explicação, aquilo que você deseja

lembrar, isso vai facilitar o resgate da informação no futuro. Suponhamos, por

exemplo, que você tenha acabado de estudar os ossos do corpo humano. Você pode

então traduzir o nome científico de cada osso, de uma forma que se torne fácil para

você recordar. 

Pergunte a si mesmo:

1) Como eu posso traduzir essa informação para facilitar a memorização? 

2) Quais são as palavras mais simples para descrevê-la?

Veja abaixo os exemplos:

Clavícula - Osso dos ombros

Patela - Osso do meio do joelho

Tíbia - Osso da canela

CORES - Se possível, procure trabalhar com 3 cores diferentes em suas anotações.

Usando cores diferentes suas anotações ficarão mais atraentes e mais bem

organizadas. Abuse de sublinhados e marcas coloridas. Use o realce amarelo (no

Word) ou caneta-marcador de cor amarelo para marcar as coisas mais importantes.

Amarelo ajuda na memória.

DESENHOS - Aposte em desenhos e gráficos para esclarecer ideias complicadas.

Agora que aprendeu como resumir de forma eficiente, aprenda a estratégia correta de

como "revisar", de como "ler" esse resumo na hora em precisar revisá-los, acessando

o artigo: "Como Revisar Seu Conhecimento".

1. Leitura: antes de fazer um resumo o passo mais importante é ler e reler o conteúdo a ser resumido, quantas vezes necessário for. A leitura, além de ser uma forma eficiente de estudar, também contribui para que você interprete o conteúdo de forma mais clara e objetiva.2. Pontos: o segundo passo é encontrar no conteúdo a ser resumido os pontos chaves e os conceitos fundamentais do mesmo. Você não precisa resumir todo o texto, você precisa dos pontos importantes para assim assimilar o conteúdo. Ressalte a essência do texto e organize as ideias principais, reunindo palavras chaves e frases relevantes.3. Esquema: o terceiro passo consiste em realizar um esquema que organize todas as ideias principais do assunto. Para isso, é preciso entender o que o texto está dizendo e como explicar o conteúdo. Uma dica é destrinchar os assuntos em tópicos, e assim desenvolver um esquema em que batendo o olho em uma única frase você se recorde de todo o conteúdo ligado a ela.4. Interpretação: como dito várias vezes não basta copiar o texto. É preciso escrevê-lo com suas próprias palavras. Depois de ter realizado todos os

passos ditos anteriormente, irá tirar nota 10 quando escrever com suas palavras. Comece pelo básico e vá distribuindo os assuntos principais.5. Checagem: o último passo tem como objetivo verificar a eficácia do resumo. É preciso observar e analisar se o que foi exposto no resumo está de acordo com a opinião e conceitos apresentados pelo autor. Por isso, leia com atenção o que foi resumido para garantir a eficiência do mesmo.

O X do problema: fixação - Parte 53) Faça revisões – a revisão está umbilicalmente ligada ao seu método de fixação. Mas é importante rever a matéria estudada, uma vez que não é possível reter tudo por muito tempo. E é preciso fazer a revisão sem ter que estudar tudo de novo, afinal de contas, o tempo é limitado. É por isso que não gosto da releitura como método de fixação. A bibliografia é tanta que refazer o que já foi feito impede que você avance. Mas é preciso ter ciência de que é necessário rever, e o melhor é que seu método de fixação permita que você o faça com eficiência. Assim:

a) Se você faz resumos, releia exclusivamente o resumo. Esqueça a obra resumida. Se tiver que ler mais alguma coisa desse tema, leia outro autor e seu resumo do anterior.

b) Se o seu método é grifar, leia apenas o que grifou. Não caia na tentação de ler mais um pouquinho para ver se você não esqueceu nada importante. O perfeccionismo não é amigo do candidato.

c) Se o seu método é reler, procure pelo menos pular aqueles capítulos menos importantes, como introdução, história etc. Assim, você elimina um bom número de páginas, que, podem sim, cair (aliás, hoje, qualquer coisa pode cair), mas a possibilidade é bem menor.

Acredite nesse seu amigo: fixar é muito mais importante que estudar. Você também vai passar!

Ler não é apenas passar os olhos no texto. É preciso saber tirar dele o que é mais

importante, facilitando o trabalho da memória. Saber resumir as idéias expressas em um

texto não é difícil. Resumir um texto é reproduzir com poucas palavras aquilo que o autor

disse.

Para se realizar um bom resumo, são necessárias algumas recomendações:

1. Ler todo o texto para descobrir do que se trata.

2. Reler uma ou mais vezes, sublinhando frases ou palavras importantes. Isto ajuda a

identificar.

3. Distinguir os exemplos ou detalhes das idéias principais.

4. Observar as palavras que fazem a ligação entre as diferentes idéias do texto, também

chamadas de conectivos: "por causa de", "assim sendo", "além do mais", "pois", "em

decorrência de", "por outro lado", "da mesma forma".

5. Fazer o resumo de cada parágrafo, porque cada um encerra uma idéia diferente.

6. Ler os parágrafos resumidos e observar se há uma estrutura coerente, isto é, se todas

as partes estão bem encadeadas e se formam um todo.

7. Num resumo, não se devem comentar as idéias do autor. Deve-se registrar apenas o

que ele escreveu, sem usar expressões como "segundo o autor", "o autor afirmou que".

8. O tamanho do resumo pode variar conforme o tipo de assunto abordado. É

recomendável que nunca ultrapasse vinte por cento da extensão do texto original.

9. Nos resumos de livros, não devem aparecer diálogos, descrições detalhadas, cenas ou

personagens secundárias. Somente as personagens, os ambientes e as ações mais

importantes devem ser registrados. 

Resumo Indicativo Indica apenas os pontos principais do texto, não apresentando dados qualitativos, quantitativos, etc.

Resumo Informativo Informa suficientemente ao leitor, para que este possa decidir sobre a conveniência da leitura do texto inteiro. Expõe finalidades, metodologia, resultados e conclusões. 

Resumo crítico (resenha) Resumo redigido por especialistas com análise interpretativa de um documento.

Dicas de como resumir ou sintetizar:1. Leia o texto inteiro. Nunca se deve fazer o resumo com base na leitura isolada dos parágrafos. Faça rascunho das ideias principais encontradas em cada parágrafo e no texto como um todo.2. Procure ser bem objetivo. Não deixe que inferências suas prejudiquem o resumo. Observe as relações entre as ideias sempre segundo o autor. Perceba qual foi a intenção dele.3. Agora, resuma as ideias apresentadas. Embora não seja obrigatório, procure iniciar pela ideia principal e depois os argumentos, exemplos e relações feitas pelo autor.

O bom resumo pede, antes de tudo, a compreensão do texto como um todo. Não se deve resumir logo na primeira leitura. Procure não apenas condensar os segmentos, mas produzir um texto com unidade, objetividade, coerência, coesão e manutenção do sentido original.

Resumo: técnica de estudo

  1 Concepção e validade 

A NBR 6028, da Associação Brasileira de Normas Técnicas, define resumo como “apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto”. Completa-se a definição afirmando ser o resumo: uma apresentação sintética e seletiva das idéias de um texto, ressaltando a progressão e a articulação delas. Nele devem aparecer as principais idéias do autor do texto.”

A finalidade do resumo é difundir as principais idéias do autor lido, de modo a influenciar e estimular o leitor à leitura do texto completo. Neste sentido, os resumos somente serão válidos quando explicitarem, de forma sintética e clara, tanto a natureza da pesquisa realizada, quanto os resultados e as conclusões mais importantes. 2 Como resumir: noções técnicas 

Resumir significa fazer um comentário de alguma coisa. Um resumo deverá ser fiel às idéias do autor, apresentar uma estrutura capaz de revelar o fio condutor por ele traçado e expressar tal capacidade de síntese que se destaquem os conceitos fundamentais do texto. Também, é imprescindível ter um cunho pessoal que demonstre a assimilação individual do pesquisador que, alicerçado em seus interesses básicos, traçará os objetivos do resumo, classificando, informando ou criticando. Para melhor aproveitamento da leitura é preciso entender o texto, pois impossível resumir sem compreendê-lo. Para a identificação precisa do tema, não se deve resumir antes de ler o texto todo.

Veja-se, por partes, como fazer para encontrar a idéia principal de um parágrafo, de um capítulo ou uma secção, na obra. 

Como encontrar a idéia principal no parágrafo? 

Um parágrafo é uma idéia; um conjunto de frases que forma um todo constituído de uma idéia fundamental, em torno do qual giram idéias secundárias em determinado número de linhas.

Entendido o que seja um parágrafo deve-se enumerá-los no texto e, em seguida, sublinhar as idéias principais, fazendo-o com inteligência. Sublinhar com inteligência é uma arte que permite ao pesquisador colocar em destaque as idéias principais, as palavras-chave e os detalhes importantes. O ato de sublinhar favorece marcar o que é principal em cada parágrafo, permitindo realizar a revisão imediata. É importante sublinhar somente as idéias principais e os detalhes importantes. Não se deve sublinhar em demasia.

Observe-se que um parágrafo contém, como já foi referido, uma só idéia e geralmente começa com uma frase importante. Esta, em seguida, é explicada, ilustrada, acompanhada de frases que o resumem. Neste caso, a idéia principal está no início do parágrafo. Mas, atente-se que, isso não é regra. Muitas das vezes a idéia principal encontra-se no final do parágrafo. Na maioria das vezes, a idéia principal é parte de uma oração e não a oração inteira. Pode-se resumi-la em poucas palavras conforme o exemplo abaixo:

Parágrafo matriz para resumo:Contra a possibilidade de uma ciência do comportamento há um

outro argumento, a propósito do qual, ao longo dos séculos, se acumula uma literatura tão ampla quão pouco esclarecedora. Refiro-me ao argumento do livre-arbítrio: não podemos formular leis relativas ao comportamento humano, porque os seres humanos são livres para escolher a maneira como irão agir. Reluto em dar atenção a essa discussão fútil, mas a omissão completa poderia ser, suponho eu, chocante; creio que o argumento é de importância especialmente para as ciências

do comportamento, que deveriam, examiná-lo dos pontos de vista psicológico e sociológico para saber por que é tão persistentemente apresentado e por que merece acolhida tão firme.

Seguindo as indicações aqui estabelecidas pode-se extrair a idéia principal assim: Contra a possibilidade de uma ciência do comportamento, há o argumento do “livre-arbítrio”: não podemos formular leis de comportamento humano; os homens são livres para escolher. O argumento merece exame dos pontos de vista psicológico e sociológico.

É fundamental, para o bom entendimento do texto, adquirir o hábito de identificar a idéia principal em todos os parágrafos que se lê. 

Como encontrar a idéia principal de um capítulo ou secção, na obra? 

Cabe em qualquer leitura atentar para o sumário da obra, procurando informações nos títulos, subtítulos, intentando captar os passos do autor. Há de se observar a hierarquização das idéias: a mais geral para todo o trecho e as menos gerais apresentadas logo abaixo desta. O autor geralmente procura distribuir as idéias, valorizando-as.

Exemplo de hierarquização de idéias em um capítulo:3 TEORIA DA PENA DE MORTE3.1 Conceito de pena3.2 Teorias da pena3.2.1 Teorias da Retribuição (absolutas),3.2.2 Teorias da Prevenção ou Teorias Finalistas (relativas)3.2.3 Teorias Ecléticas (mistas)3.3 Conceito de pena de morte

 O que são detalhes importantes?

 O próprio autor indica o que é importante para expressar seu pensamento.

Assim, os exemplos, os argumentos, as ressalvas, as exceções, são detalhes importantes. Exemplo:

Nem todas as figuras que tipificam crimes contra a Administração Pública elencadas no Código Penal, do art. 312 ao art. 359, servem de base para a imputação do crime de lavagem. Por exemplo, o disposto no art. 322, ao indicar que praticar violência, no exercício de função ou a pretexto de exercê-la é um crime de violência arbitrária e, não obstante praticado por funcionário público contra a Administração Pública, não guarda vínculo com a ocultação ou dissimulação de bens, direitos ou valores tocantes aos crimes de lavagem. (grifo nosso) (MOTA, 1996). 

Finalmente, como redigir o resumo? 

Segundo a NBR 6028 da ABNT, deve-se evitar o uso de parágrafos no meio do resumo. Portanto, o resumo é constituído de um só parágrafo, com no máximo 500 palavras. (Esse é o resumo que se faz nas monografias de graduação, dissertações e teses).

Para formular um resumo com a finalidade de aprendizado, alguns lembretes são necessários: sublinhar depois da primeira leitura feita, porquanto ter-se-á a noção do que trata o texto; sempre reconstruir o parágrafo a partir das palavras sublinhadas, num movimento integrador de idéias; evitar as locuções: “o autor descreve [...]” ou “neste artigo, o autor expõe que [...]”

Como se pode perceber, há algumas regras para a confecção do resumo, quais sejam: supressão, generalização, seleção e construção. Estas regrinhas, na verdade são etapas do próprio resumo.

Na supressão eliminam-se as palavras secundárias do texto (assim como: exemplos, reforços, esclarecimentos, advérbios, adjetivos, preposições, conjunções) desde que não se prejudique a compreensão.

A generalização permite a substituição de elementos específicos por outros genéricos (exemplos: 1. no lugar de maçã, limão, pêra e laranja, usar a palavra frutas; 2. no lugar de regiões norte, sul, leste e oeste, do Brasil, utilizar regiões do Brasil).

A seleção elimina as informações secundárias com a valorização das primárias.

A construção é a fase na qual o autor cria uma nova frase, respeitando o conteúdo daquela que lhe inspirou (paráfrase).

Na formulação do resumo, o problema deve ser enunciado e as principais descobertas e conclusões devem ser mencionadas, na ordem em que aparecem no trabalho. O tratamento dado ao tema pode ser traduzido mediante uso de palavras como preliminar, minucioso, experimental,teórico. O resumo será redigido na terceira pessoa do singular (de preferência), em períodos curtos e com palavras acessíveis a qualquer leitor potencialmente interessado.

3 Tipos de resumo 

Para o pesquisador, constitui-se o resumo num eficaz instrumento de trabalho. É uma síntese da obra em estudo e, sendo assim, pode apresentar-se sob três diferentes formas: resumo indicativo, resumo informativo, resumo crítico.

O resumo indicativo ou descritivo elimina quaisquer dados que não sejam aqueles essenciais. Refere-se às partes mais importantes do texto e, por ser tão simplificado, não dispensa a leitura do original.

Exemplo:ROCCO, Maria Thereza Fraga. Crise na linguagem: a redação no vestibular. São Paulo: Mestre Jou, 1981. 184 p.

Estudo realizado sobre redações de vestibulandos da FUVEST. Examina os textos com base nas novas tendências dos estudos da linguagem, que buscam erigir uma gramática do texto, uma teoria do texto. São objetos de seu estudo a coesão, o clichê, a frase feita, o ‘não-texto’ e o discurso indefinido. Parte de conjecturas e indagações, apresenta os critérios para a análise, o candidato, o texto e farta exemplificação.

O resumo informativo reproduz com fidelidade a matriz, no que diz respeito às idéias principais e detalhes importantes.

Exemplo:ROCCO, Maria Thereza Fraga. Crise na linguagem: a redação no vestibular. São Paulo: Mestre Jou, 1981. 184 p.

Examina 1500 redações de candidatos a vestibulares (1978), obtidas da FUVEST. O livro resultou de uma tese de doutoramento apresentada à USP em maio de 1981. Objetiva caracterizar a linguagem escrita dos vestibulandos e a existência de uma crise na linguagem escrita, particularmente desses indivíduos. Escolheu redações de vestibulandos pela oportunidade de obtenção de um corpus homogêneo. Sua hipótese inicial é a da existência de uma possível crise na linguagem e, através do estudo, estabelecer relações entre os textos e o nível de estruturação mental der seus produtores. Entre os problemas, ressaltam-se a carência de nexos, de continuidade e quantidade de informações, ausência de originalidade. Também foram objeto de análise condições externas como família, escola, cultura, fatores sociais e econômicos. Um dos critérios utilizados para a análise é a utilização do conceito de coesão. A autora preocupa-se ainda com a progressão discursiva, com o discurso tautológico, as contradições lógicas evidentes, o nonsense, os clichês, as frases feitas. Chegou à conclusão de que 34,85 dos vestibulandos demonstram incapacidade de domínio dos termos relacionais: 16,95 apresentam problemas de contradições lógicas evidentes. A redundância ocorreu em 15,25 dos textos. O uso excessivo de clichês e frases feitas aparece em 69,05 dos textos. Somente em 40 textos verificou-se a presença de linguagem criativa. Às vezes o discurso estrutura-se com frases bombásticas, pretensamente de efeito. Recomenda a autora que uma das formas de combater a crise estaria em se ensinar a refazer o discurso falho e a buscar a originalidade, valorizando o devaneio.

O resumo crítico apresenta uma crítica congruente, com alicerce científico a respeito do texto em estudo. Será nesse caso, um resumo interpretativo, denominando-se resenha.

Cabe salientar que a resenha não é um simples resumo. Este é apenas um elemento da estrutura da resenha. O resumo não admite o juízo valorativo, o comentário, a crítica. A resenha exige tais elementos.

Exemplo de resenha de obra considerada no todo:MELLO, Celso D. de Albuquerque. Curso de direito internacional público. 12. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 1999. 2 v. 1644 p.

 

O Direito Internacional Público (DIP) é o ordenamento jurídico da sociedade humana na sua ampla acepção e, assim, há de ser eminentemente dinâmico, acompanhando-lhe a evolução. Interessa não apenas ao especialista, mas a todos. Toda a vida política, econômica, social e cultural está se internacionalizando, e o Direito Internacional é o instrumento deste processo. O Autor revela a preocupação de produzir obra de profundidade aliada à informação científica atualizada, indispensável ao estudo de um Direito que exige um cotejo permanente com os fatos, no seu desdobramento interminável. Esta 12ª edição apresenta-se revista, ampliada e atualizada, levando em consideração as transformações ocorridas no DIP após a última edição. Inicia a obra com uma excelente resenha doutrinária. Enumera e critica o melhor do pensamento jurídico internacionalista, sem que o Autor omita a sua posição, definida com clareza. A bibliografia citada não pretende ser exaustiva. Ela representa, de um modo geral, as fontes consultadas para a elaboração do capítulo ou parágrafo. Serve também de guia aos alunos para a elaboração de seus trabalhos práticos. Referindo-se a esta obra, disse o grande internacionalista Professor Franchini Netto: “o Autor, com modéstia, afirma que o livro se destina aos estudantes. Tenho a segurança de que maior é a área de sua utilidade. É obra que consagra seu jovem e brilhante Autor. Um trabalho que merece o aplauso dos estudiosos”.

Em geral, o bom resumo deve responder a todas estas perguntas:

# Qual é o tema principal?

# Quais são os temas secundários?

# Há relação entre os temas principais e secundários? Se sim, quais?

# Onde e como se desenvolve o tema ou a ação?

# Qual é a conclusão do tema ou da ação?

Como identificar o tópico frasal em uma sentença

Instruções1. 1

Leia o tópico frasal e certifique-se de compreendê-lo. Se você não sabe o que a frase está dizendo ou o que significa, vai acabar tendo dificuldade em identificar seu tema e ideia central. Se a sentença que você está analisando não é isolada ou identificada como parte de um exercício de gramática, leia o parágrafo inteiro ao qual a sentença está conectada.

2. 2Identifique o sujeito e os substantivos da sentença. Na maioria das vezes o tema de um tópico frasal é o seu sujeito. Por exemplo, "As montanhas do Colorado são as mais bonitas na América", "montanhas do Colorado " é o sujeito da frase e o tema deste tópico frasal. Quando um tópico frasal começa com o pronome "lá" ou "isso", olhe para o elemento que "lá" ou "isso" está substituindo. Por exemplo: "Lá

encontramos belas montanhas" = "Belas montanhas estão lá". Por isso, "belas montanhas" é o tema.

3. 3Identifique a ideia central. A ideia de controle é ou uma opinião que precisa ser provada, ou uma ideia que leva a uma lista de coisas que precisam ser desenvolvidas. O exemplo, "Colorado tem as mais belas montanhas" é uma opinião. Alguém pode pensar que Montana ou Tennessee tem montanhas mais belas. Perguntando "Como você sabe?", pode ajudar a identificar a ideia central de um tópico frasal baseado em opinião. Identificar listas exige uma pergunta como "Quais são ...". Por exemplo, "O ciclo de vida de um sapo tem duas etapas." Quais são as duas etapas? Esta pergunta leva a uma lista. "O ciclo de vida do sapo" é o tema, e "tem duas etapas" é a ideia central. Assim, o restante de um parágrafo com este tópico iria discutir cada uma das duas etapas do ciclo de vida de um sapo.

4. 4Pratique. Identificar o tema e a ideia central de uma frase não é fácil no início, mas com a prática, isso se tornará automático para você. Há muitos exercícios práticos e questionários on-line, tais como o "grammar-quizzes.com" (exercícios em inglês). Consulte a seção Recursos para obter mais exercícios on-line que vão ajudá-lo a praticar.

O que você deve fazer é evitar ler muitas vezes o mesmo conteúdo. Ao invés disso, é recomendado uma única leitura e, depois, escrever um resumo.

A elaboração de pequenos resumos ao término de cada tópico do livro que está sendo estudado. A elaboração de resumos, feitos de CABEÇA, não só ajudam a delimitar o que não foi apreendido com a leitura inicial como é uma importantíssima etapa de fixação do conteúdo. Se você lembra, o conteúdo, ao menos naquele momento está fixado. Revisão do conteúdo estudado dentro de um período em específico, de preferência, logo após esgotar a matéria. É importante avançar na matéria sem esquecer o que ficou para trás.

É preciso ler, compreender, reforçar o conteúdo e disponibilizá-lo com constância, seja dando aulas (para si mesmo), elaborando resumos sem efetuar nenhuma consulta ou resolvendo exercícios.

O processo da aprendizagem compreende:Input: auditivo, visual, tácilo-quimnestésico, etc.Cognição: atenção, memória, integração, processamento simultâneo e

sequencial, compreensão, planificação, autoregulação, etc.

Output: falar, discutir, desenhar, observar, escrever, contar, resolver exercícios, etc.

Retroalimentação: Repetir, organizar, controlar, regular, realizar, etc.Assim, o estudante deve estabelecer etapas dentro do processo de aprendizagem para reter com mais qualidade e por mais tempo a informação estudada. Assistir uma aula, compreender seu conteúdo, explicar a si mesmo o que aprendeu, externar o que aprendeu escrevendo, conversando, resolvendo problemas, e, repetir o processo para o reforço do objeto de aprendizagem tende a produzir efeitos muito positivos para a fixação do conteúdo. Melhor dizendo, estabelece-se uma rotina para a criação da chamada memória de longo prazo.Essa é a logica dos estudos. A busca pela retenção do conteúdo seguindo uma metodologia clara, sem pular etapas e com facilidade, produz resultados consistentes e permitem a apreensão do conteúdo com qualidade.Um estudo de qualidade exige tempo, paciência, disciplina e dedicação, mas o resultado final é o melhor possível dentro das capacidades e limitações de cada indivíduo.