Transferência de Calor Com Mudança de Fase_TCfichT04CV11_14

Embed Size (px)

Citation preview

  • 8/16/2019 Transferência de Calor Com Mudança de Fase_TCfichT04CV11_14

    1/16

    Transferência de Calor 352006/2007 – 1º Semestre

    FEUP/DEMEGI

    11ª AULA TEÓRICA23 de Outubro de 2006

    Convecção Natural: Convecção numa placa vertical.Números adimensionais.

    Na convecção natural o campo da velocidade (escoamento) não é independente do campo datemperatura como acontece na convecção forçada: ao contrário, o escoamento desenvolve-se numcampo mássico (gravítico, centrífugo ou equivalente) quando a ocorrência de uma diferença detemperatura provoca uma diferença de massa volúmica.

    Para um fluido incompressível e supondo um regime permanente, é possível chegar à expressão daquantificação da transferência de calor por convecção natural.

    Uma força mássica F actua na direcção do campo mássico sempre que há uma variação damassa volúmica . No campo gravítico:

    gVF

    (2.46)

    Donde a força mássica será:

    TggVF

    f (2.47)

    onde é o coeficiente de expansão térmica

    (por unidade de volume):

    pT1

    (2.48)

    Para os gases:T1

    (2.49)

    Onde T é a temperatura absoluta em K .

    Para os líquidos, o coeficiente estágeralmente registado em tabelas. Na tabela A2

    indicam-se os valores de para a água.

    Nu = f (Gr, Pr, geometria), em que:

    2

    32

    LLTgGr (número de GRASHOF) (2.50)

    onde T = T P - T , g é a aceleração da gravidade e L é o comprimento característico dageometria. As propriedades do fluído ( -massa volúmica e -viscosidade dinâmica) são lidas àtemperatura do filme calculada pela média aritmética entre a temperatura do fluido fora dacamada limite térmica (T ), e a temperatura na parede (T P).

    Há casos em que Nu = f (Ra, geometria), onde:

    Ra L = Gr L . Pr (número de RAYLEIGH) (2.51)

  • 8/16/2019 Transferência de Calor Com Mudança de Fase_TCfichT04CV11_14

    2/16

    Transferência de Calor 362006/2007 – 1º Semestre

    FEUP/DEMEGI

    Tipos de convecção natural:

    1) CONVECÇÃO NATURAL JUNTO DE SUPERFÍCIES SÓLIDAS

    a) NUMA FACE APENAS b) EM CAVIDADES

    2) CONVECÇÃO NATURAL NÃO CONFINADA

    FORMAÇÃO DE PENACHOS

    Em todos estes casos, a transferência de calor é quantificável por correlações do tipo:Nu = f (Gr, Pr) ou Nu = f (Ra, Pr)

    Questões teóricas

    T11.1 -Experimente o efeito da convecção natural resultante de um radiador em sua casa. Verifique ainstabilidade típica dum escoamento turbulento.T11.2 - Identifique um caso de convecção natural junto a uma parede no sentido descendente.T11.3 - A porta de vidro de um fogão (75x80cm) está, em

    regime permanente, à temperatura de 230 oC.

    a) Calcule o fluxo de calor (W/m 2) por convecçãob) Calcule a potência total de aquecimento por

    convecção

    Questões práticas

    _

  • 8/16/2019 Transferência de Calor Com Mudança de Fase_TCfichT04CV11_14

    3/16

    Transferência de Calor 372006/2007 – 1º Semestre

    FEUP/DEMEGI

    12ª AULA TEÓRICA25 de Outubro de 2006

    Convecção Natural: Correlações para geometrias diversas.

    Conforme ocorre para a generalidade dos problemas de convecção, a geometria tem um papeldecisivo no campo da temperatura e no cálculo da transferência de calor por convecção natural.

    Geometrias típicas são:

    placa plana (vertical) - altura L placa horizontal - L ref cilindro vertical - altura L ; ( D/L ) cilindro horizontal - diâmetro D esfera - diâmetro D cavidade - ( L/W, L/H, )

    Cada um desses casos apresenta especificidades de tratamento nomeadamente: a placa horizontal , onde é essencial saber se o aquecimento se faz do lado superior ou

    inferior da placa; o cilindro vertical , onde a relação D/L é crítica quanto ao poder ou não aproximar o

    comportamento da convecção natural na superfície lateral do cilindro vertical ao de uma placavertical (nos casos em que D/L é significativo tal aproximação não é possível e há que ter emconta o efeito da curvatura do cilindro), e;

    a cavidade , onde se verifica uma série deefeitos associados à geometria, à espessura H, àlargura W e à inclinação bem assim como àlocalização da superfície de temperatura maiselevada.

    Uma outra questão essencial é saber se se admite tep cT oute

    p cq .As fórmulas dadas na aulareferem-se às paredes isotérmicas. Algumas modificações aparecem (ver referências bibliográficas)no caso de tep cq .

    A quantificação da transferência de calor depende do regime ser laminar ou turbulento. O critériode separação é dado pelo Número de Rayleigh ( Ra = Gr.Re ). No entanto, não existe um simplesvalor crítico de Ra pelo que só é possível apresentar para cada geometria uma banda de valorescorrespondente a um intervalo de transição entre laminar e turbulento.

    Questões teóricasT12.1 -Calcule o coeficiente de convecção natural na parede de uma sala (T p = 18 oC; T ar = 20 oC; L = 4 m).T12.2 –Idem, para o junto ao tecto (convecção natural com a dimensão da sala 5 x 5 metros).T12.3 - Estime o calor libertado por convecção natural por um radiador de óleo de 1500 W de potência.

    O calor que não é transferido por CN sê-lo-á por radiação. Verifique a proporção de um e outro. A parte por radiação será estabelecida, nesta fase, por diferença.

    Questões práticasPII.7, PII.8, e PII.9

  • 8/16/2019 Transferência de Calor Com Mudança de Fase_TCfichT04CV11_14

    4/16

    Transferência de Calor 382006/2007 – 1º Semestre

    FEUP/DEMEGI

    Correlações para a convecção natural em diversas geometrias:Nas correlações que se apresentam a seguir, as propriedades dos fluidos sãodeterminadas para a temperatura do filme de fluido.

    Placa vertical (aquecida ou arrefecida) de altura L :

    Regime Laminar (RaL < 109):4/1

    LRa59,0Nu (2.52)

    Regime turbulento:5/2

    LRa021,0Nu (2.53)

    Cilindro vertical (aquecido ou arrefecido) de altura L : As equações para a placa vertical podem ser, também, aplicadas a cilindros verticais de altura L,se a espessura da camada limite ( ) for muito menor que o diâmetro do cilindro (D). Para queesta condição se verifique é necessário que:

    Placa horizontal : n

    L Pr)Gr(CNu ref (2.54)

    Sendo o número de Grashof calculado com a expressão 2.50, substituindo L por L ref determinado

    da seguinte forma:

    PALref (2.55)

    onde A é a área superficial da placa e P o seu perímetro.

    As constantes C e n, a usar na equação 2.54, dependem da orientação da superfície que influencia oescoamento, como se mostra na figura:

    e os seus valores são:

    4/1LGr

    35 LD

    Tab. 12.1 - Coeficientes C e n para Placas HorizontaisORIENTAÇÃO

    DA PLACA C n VALIDADE

    0,54 1/4 10 4 < Ra Lref

  • 8/16/2019 Transferência de Calor Com Mudança de Fase_TCfichT04CV11_14

    5/16

    Transferência de Calor 392006/2007 – 1º Semestre

    FEUP/DEMEGI

    Cilindro horizontal: n

    D Pr)Gr(CNu (2.56) Sendo o número de Grashof calculado com a expressão 2.50, substituindo L pelo diâmetro ( D) docilindro. As constantes C e n são:

    Tab. 12.2 - Coeficientes C e n para Cilindros Horizontais

    RaD10 -10 < Ra D

  • 8/16/2019 Transferência de Calor Com Mudança de Fase_TCfichT04CV11_14

    6/16

    Transferência de Calor 402006/2007 – 1º Semestre

    FEUP/DEMEGI

    Correlações para fendas rectangulares inclinadas ( 70º):

    cosRa 8,1sen17081cosRa1708144,11Nu H

    6,1*

    H

    *3/1H 15830

    cosRa (2.60)

    Nesta expressão, a notação ... * significa que quando as grandezas dentro do respectivo parentesisforem negativas, se anulam. Isto significa que se Ra H cos for igual a 1708 não haverá escoamentono interior da cavidade.

    cosRa17081466,11NuH

    (2.61)

    252,0H cosRa229,0Nu (2.62)

    285,0H cosRa157,0Nu (2.63)

    L/H 12

    0 < 70º

    1708 < Ra H cos 5900

    0 < 70º

    5900 < Ra H cos 9,23x104

    0 < 70º

    9,23x10 4 < Ra H cos 106

    0 < 70º

  • 8/16/2019 Transferência de Calor Com Mudança de Fase_TCfichT04CV11_14

    7/16

    Transferência de Calor 412006/2007 – 1º Semestre

    FEUP/DEMEGI

    13ª AULA TEÓRICA06 de Novembro de 2006

    Transferência de Calor com Mudança de Fase:CondensaçãoCondensação em filmeCorrelações

    A transferência de calor associada a um processo de mudança de estado, por envolver o calorlatente, é sempre um fenómeno muito mais intenso do que a generalidade dos fenómenos deconvecção que envolvem apenas transporte de calor sensível (compare-se o calor específico daágua, c p = 4,18x10

    3 J/kgK, com o calor latente de vaporização, q lv = 2,5x106 J/kgK).

    Os processos de transferência de calor com mudança de fase são: condensação vaporização: evaporação e ebulição solidificação fusão sublimação

    A mudança de fase tem lugar a temperatura constante, embora sempre sob a presença de uma T .

    No nosso curso iremos debruçar-nos brevemente sobre a condensação e a ebulição.

    CONDENSAÇÃO:A condensação tem lugar sempre que o vapor entre em contacto com uma superfície que está auma temperatura T p < T v (saturação) àquela pressão.

    A condensação junto a uma superfície pode ser: em gotas ou em filme . A condensação em gotasseria sempre a desejável. Mas tal não é sempre fácil de obter e de controlar.

  • 8/16/2019 Transferência de Calor Com Mudança de Fase_TCfichT04CV11_14

    8/16

    Transferência de Calor 422006/2007 – 1º Semestre

    FEUP/DEMEGI

    A transferência de calor por condensação em filme é também ela, função do regime (laminar outurbulento) e da geometria.

    Apresenta-se um modelo para o cálculo da transferência por condensação para diversas geometrias:

    Placas planas com inclinação de º:4/1

    psatll

    3lvvll

    z TT4zqseng

    Nu

    (3.1)

    Nesta expressão, e nas seguintes, as propriedades do vapor (índice v) são lidas à temperatura do

    vapor no estado de saturado (T sat), e as propriedades do líquido condensado (índice l) são lidas àtemperatura do filme de condensado, calculada pela média aritmética entre a temperatura dovapor no estado saturado e a temperatura da parede (T p). O calor latente de vaporização (q lv)também é estimado à temperatura do vapor no estado de saturado.

    Condensação em filme laminar de superfícies planas verticais:

    Espessura da camada limite:4/1

    lvvll

    psatllz

    qg

    zTT4 (3.2)

    Coeficiente de transferência de calor local:4/1

    psatl

    lv3lvll

    z zTT4qg

    (3.3)

    Valor médio:4/1

    psatl

    lv3lvll

    LTT

    qg

    943,0 (3.4)

    Onde L é a altura da superfície.

  • 8/16/2019 Transferência de Calor Com Mudança de Fase_TCfichT04CV11_14

    9/16

    Transferência de Calor 432006/2007 – 1º Semestre

    FEUP/DEMEGI

    Caudal de condensado

    valor local:

    l

    3zvllz 3

    gbm (3.5)

    sendo b é a largura da placa. O valor médio para toda a placa :

    lv

    psat

    lv q)TT(A

    qQm

    (3.6)

    onde:

    )TT(AQ psat (3.7)

    é o fluxo de calor total transferido em toda a superfície.

    Condensação em filme turbulento de superfícies planas verticais:Em certas condições, o escoamento do filme de condensado pode tornar-se turbulento. O critério

    para a transição entre o regime laminar e o turbulento é o número de Reynolds, cujo valor crítico éde 1800.

    l

    zz b

    m4Re (3.8)

    Correlação experimental para determinar o valor médio do coeficiente de transferênciade calor:

    4,0L

    3/1

    2l

    3lvll Reg0076,0 (3.9)

    Condensação no exterior de tubos verticais:

    Pode usar-se as correlações indicadas para a superfícies planas verticais desde que o raio exterior do tubo sejamuito superior à espessura da camada limite calculadacom a expressão 3.2, em z = L:

    R >> L

    Neste caso, o número de Reynolds determina-se daseguinte forma:

    Dm4Re L

    l

    D (3.10)

    onde Lm se calcula com a expressão 3.5 (para z = L)ou 3.6.

    Re L > 1800

  • 8/16/2019 Transferência de Calor Com Mudança de Fase_TCfichT04CV11_14

    10/16

    Transferência de Calor 442006/2007 – 1º Semestre

    FEUP/DEMEGI

    Condensação em filme no exterior de tubos horizontais e esferas:A transição entre o regime laminar e o turbulento dá-se para Re D = 3600. Normalmente oescoamento é laminar porque ocorre sempre a separação do escoamento de condensado em duasmetades como se observa na figura.

    Para tubos horizontais isolados e esferas , em regime laminar, o coeficiente médio decondensação pode ser expresso por:

    4/1

    psatl

    lv3lvll

    DTTqg

    C

    (3.11)

    onde C = 0,729 para o tubo e C = 0,8 15 para a esfera. D é o diâmetro exterior do tubo ou esfera.Para feixes de tubos alinhados na vertical , (regime laminar):

    4/1

    psatl

    lv3lvll

    DNTTqg

    729,0

    (3.12)

    onde N é o número de tubos alinhados na vertical.

    Condensação no interior de tubos horizontais:As condições no interior dos tubos são complexas e dependem fortemente da velocidade dacorrente de vapor no interior do tubo:

    Para velocidades baixas do vapor (C m,v), isto é:

    00035DC

    Rev

    iv,mvvapor (3.12

    a condensação ocorre como se mostra na figura. O condensado flui da partesuperior do tubo para a inferior e a corrente formada desloca-selongitudinalmente na direcção da corrente de vapor.

    As propriedades do vapor e a sua velocidade média são estimadas nascondições de entrada no tubo.

    Nesta situação, o coeficiente de transferência de calor calcula-se com a expressão:

    4/1

    ipsatl

    lv3lvll

    DTT'qg

    555,0

    (3.14)

    sendo o calor latente de vaporização modificado (q’ lv) calculado por:

    )TT(c8

    3q'qpsatl,plvlv

    (3.15)

  • 8/16/2019 Transferência de Calor Com Mudança de Fase_TCfichT04CV11_14

    11/16

    Transferência de Calor 452006/2007 – 1º Semestre

    FEUP/DEMEGI

    Para velocidades elevadas do vapor (C m,v) o escoamento torna-se anelar. O vapor ocupao núcleo central com um diâmetro que vai diminuindo, na direcção do escoamento, àmedida que a camada de condensado aumenta.

    Neste caso, pode usar-se a expressão empírica:

    3/18,0lv

    i

    l PrReD

    026,0 (3.16)

    onde:

    2/1

    v

    lv,mvl,ml

    l

    ilv CC

    DRe (3.17)

    Nesta equação, a velocidade média é calculada considerando que toda a área de escoamento éocupada pelo condensado (C m,l) ou pelo vapor (C m,v).

    Questões teóricasT13.1 - Explicar porque a transferência por condensação é melhor em gotas do que em filme.T13.2 –Explique como na condensação em filme o coeficiente de transferência em regime turbulento

    cresce com z e, em regime laminar, diminui com z .

    Questões práticasPIII.1 e PIII.2

  • 8/16/2019 Transferência de Calor Com Mudança de Fase_TCfichT04CV11_14

    12/16

    Transferência de Calor 462006/2007 – 1º Semestre

    FEUP/DEMEGI

    Página em branco

  • 8/16/2019 Transferência de Calor Com Mudança de Fase_TCfichT04CV11_14

    13/16

    Transferência de Calor 472006/2007 – 1º Semestre

    FEUP/DEMEGI

    14ª AULA TEÓRICA08 de Novembro de 2006

    Transferência de Calor com Mudança de Fase:EbuliçãoEbulição em reservatórioCorrelações

    A ebulição ocorre quando um líquido está em contacto com uma superfície que é mantida a umatemperatura (T p) acima da temperatura de saturação (T sat) do líquido (para a pressão reinante).

    A ebulição pode ocorrer de duas formas: Ebulição em vaso, com superfícies planas verticais e horizontais e fios ou cilindros

    imersos . Ebulição em escoamento , quando há movimento do fluido provocado por meiosexternos.

    Ebulição em vaso Na ebulição em vaso, há vários regimes como se observa na curva de ebulição em vaso para a água(pressão atmosférica):

    I Convecção natural

    II Nucleaçãoa) Formação de bolhas isoladasb) Formação de colunas de bolhas

    III Nucleação parcial e filme instável de vaporIV Filme de vapor

  • 8/16/2019 Transferência de Calor Com Mudança de Fase_TCfichT04CV11_14

    14/16

    Transferência de Calor 482006/2007 – 1º Semestre

    FEUP/DEMEGI

    Factores que influenciam a ebulição nucleada:

    estado do fluido: propriedades físicas (da fase líquida e da fase vapor); pressão; interfacefluido/superfície (tensão superficial); grau de pureza (partículas ou gás dissolvido)

    estado das superfícies: cavidades (dimensão, forma); estado superficial (oxidação); gás nascavidades

    geometria campo gravítico

    Correlações para a ebulição em vaso: Ebulição nucleada:

    O fluxo de calor para o regime de ebulição nucleada (II), determina-se com a expressão:

    3

    nlvf ,s

    l,p2/1

    vllvl PrqC

    Tcgqq (3.18)

    Os índices l e v indicam o líquido saturado e o vapor saturado. A tensão superficial do líquido( em N/m) introduz o efeito significativo desta propriedade na formação das bolhas de vapor.Os seus valores estão registados na tabela 14.1,para a água.

    O coeficiente C s,f e o expoente n dependem da combinação líquido-superfície (material). Natabela 14.2 indica alguns dos valores mais representativos.

    Tab. 14.1 - Tensão Superficial da Água

    T x 103 T x 103

    (oC) (N/m) (oC) (N/m)

    0 75,5 90 60,5

    10 74,3 100 58,9

    20 72,7 120 55,6

    30 70,9 140 51,5

    40 69,2 160 47,2

    50 67,5 180 42,9

    60 65,8 200 38,5

    70 64,1 300 15,0

    80 62,3 374 0,0

    O fluxo crítico pode ser calculado com:

    2/1

    l

    vl4/1

    2v

    vllvvcrit

    gq24

    q (3.19)

    Nos sistemas em que o fluxo de calor é imposto, não se deve ultrapassar o valor do fluxo crítico pois o material sólido pode atingir temperaturas de fusão.

  • 8/16/2019 Transferência de Calor Com Mudança de Fase_TCfichT04CV11_14

    15/16

    Transferência de Calor 492006/2007 – 1º Semestre

    FEUP/DEMEGI

    Ebulição em filme (IV):

    Na ebulição em filme que ocorre em superfícies externas de tubos horizontais, o coeficientetotal de transferência de calor calcula-se da seguinte forma:

    rdcv 43

    (3.20)

    sendo o coeficiente de convecção calculado por:

    4/1

    lv

    v,p

    ev

    lvvvlvcv q

    Tc4,01

    TDqg

    62,0 (3.21)

    (onde as propriedades do vapor são estimadas à temperatura do filme, e l e q lv são

    determinados à temperatura de saturação)e o coeficiente de transferência de calor por radiação por:

    satp

    4sat

    4p

    rd TTTT

    (3.22)

    Ebulição em escoamento Associada à ebulição de um líquido que se escoa num tubo cuja parede está a uma temperatura

    superior à temperatura de saturação do líquido. Tem fases, ou regimes, idênticas aos da ebuliçãoem vaso.

    I Convecção forçada, só de líquido

    II Ebulição nucleada. Escoamento com bolhas

    III CoalescenciaIV Secagem da parede. Escoamento anelar com eventuais gotas

    V Convecção forçada, só de vapor

  • 8/16/2019 Transferência de Calor Com Mudança de Fase_TCfichT04CV11_14

    16/16