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Diário Oficial Eletrônico Quarta-Feira, 18 de julho de 2018 - Ano 10 nº 2457 __________________________________________________________________________________________________________________ Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina www.tce.sc.gov.br Luiz Eduardo Cherem (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Vice-Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall (Corregedor-Geral), Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Herneus de Nadal e José Nei Alberton Ascari. Auditores: Sabrina Nunes Iocken, Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi. Ministério Público Junto ao TCEProcuradores: Aderson Flores (Procurador-Geral), Cibelly Farias Caleffi (Procuradora-Geral Adjunta), Diogo Roberto Ringenberg. Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3648. e-mail [email protected]. Índice DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA.......................................... 2 MEDIDA CAUTELAR CONCEDIDA........................................................................................................................................................................... 2 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL ................................................................................................................................................................... 2 Poder Executivo ............................................................................................................................................................................................ 2 Administração Direta .................................................................................................................................................................................. 2 Autarquias .................................................................................................................................................................................................. 7 Fundações .................................................................................................................................................................................................. 8 Empresas Estatais ................................................................................................................................................................................... 16 Poder Legislativo ......................................................................................................................................................................................... 16 Poder Judiciário ........................................................................................................................................................................................... 17 Tribunal de Contas do Estado ..................................................................................................................................................................... 17 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL................................................................................................................................................................. 17 Balneário Arroio do Silva ............................................................................................................................................................................. 17 Balneário Camboriú ..................................................................................................................................................................................... 18 Blumenau .................................................................................................................................................................................................... 18 Bom Jardim da Serra ................................................................................................................................................................................... 19 Botuverá ...................................................................................................................................................................................................... 19 Brusque ....................................................................................................................................................................................................... 20 Florianópolis ................................................................................................................................................................................................ 20 Fraiburgo ..................................................................................................................................................................................................... 21 Garopaba..................................................................................................................................................................................................... 22 Guaraciaba .................................................................................................................................................................................................. 22 Imbituba ....................................................................................................................................................................................................... 23 Itapema........................................................................................................................................................................................................ 26 Mafra ........................................................................................................................................................................................................... 26 Marema ....................................................................................................................................................................................................... 26 Navegantes ................................................................................................................................................................................................. 27 Palhoça ........................................................................................................................................................................................................ 27 Palmeira ...................................................................................................................................................................................................... 28 Pinheiro Preto .............................................................................................................................................................................................. 29 Pomerode .................................................................................................................................................................................................... 30 Rio do Oeste ................................................................................................................................................................................................ 30 Santa Terezinha .......................................................................................................................................................................................... 31

Tribunal de Contas SC - Diário Oficial Eletrônicoconsulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2018-07-18.pdf · 2018-07-17 · O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, por meio

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Diário Oficial Eletrônico Quarta-Feira, 18 de julho de 2018 - Ano 10 – nº 2457

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Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina www.tce.sc.gov.br

Luiz Eduardo Cherem (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Vice-Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall (Corregedor-Geral), Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Herneus de Nadal e José Nei Alberton Ascari. Auditores: Sabrina Nunes Iocken, Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi. Ministério Público Junto ao TCE– Procuradores: Aderson Flores (Procurador-Geral), Cibelly Farias Caleffi (Procuradora-Geral Adjunta), Diogo Roberto Ringenberg. Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3648. e-mail [email protected].

Índice

DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA .......................................... 2

MEDIDA CAUTELAR CONCEDIDA ........................................................................................................................................................................... 2

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL ................................................................................................................................................................... 2

Poder Executivo ............................................................................................................................................................................................ 2

Administração Direta .................................................................................................................................................................................. 2

Autarquias .................................................................................................................................................................................................. 7

Fundações .................................................................................................................................................................................................. 8

Empresas Estatais ................................................................................................................................................................................... 16

Poder Legislativo ......................................................................................................................................................................................... 16

Poder Judiciário ........................................................................................................................................................................................... 17

Tribunal de Contas do Estado ..................................................................................................................................................................... 17

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL ................................................................................................................................................................. 17

Balneário Arroio do Silva ............................................................................................................................................................................. 17

Balneário Camboriú ..................................................................................................................................................................................... 18

Blumenau .................................................................................................................................................................................................... 18

Bom Jardim da Serra ................................................................................................................................................................................... 19

Botuverá ...................................................................................................................................................................................................... 19

Brusque ....................................................................................................................................................................................................... 20

Florianópolis ................................................................................................................................................................................................ 20

Fraiburgo ..................................................................................................................................................................................................... 21

Garopaba ..................................................................................................................................................................................................... 22

Guaraciaba .................................................................................................................................................................................................. 22

Imbituba ....................................................................................................................................................................................................... 23

Itapema ........................................................................................................................................................................................................ 26

Mafra ........................................................................................................................................................................................................... 26

Marema ....................................................................................................................................................................................................... 26

Navegantes ................................................................................................................................................................................................. 27

Palhoça ........................................................................................................................................................................................................ 27

Palmeira ...................................................................................................................................................................................................... 28

Pinheiro Preto .............................................................................................................................................................................................. 29

Pomerode .................................................................................................................................................................................................... 30

Rio do Oeste ................................................................................................................................................................................................ 30

Santa Terezinha .......................................................................................................................................................................................... 31

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São João Batista ......................................................................................................................................................................................... 31

Taió .............................................................................................................................................................................................................. 32

Tubarão ....................................................................................................................................................................................................... 32

Vargem ........................................................................................................................................................................................................ 33

PAUTA DAS SESSÕES .................................................................................................................................................................................... 33

Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação e Audiência

Medida Cautelar Concedida O Plenário do Tribunal de Contas ratificou em sessão ordinária realizada em 16/07/2018, nos termos do §1º do Art. 114-A do Regimento

Interno deste Tribunal, a medida cautelar exarada no Processo nº @REP-18/00507370 pelo Auditor Cleber Muniz Gavi em 11/07/2018, publicada no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal em 13/07/2018, que determinou cautelarmente, até deliberação ulterior deste Tribunal, a sustação do Edital de Pregão Presencial nº 11/2018, lançado pela Prefeitura Municipal de São Cristóvão do Sul, que tem por objeto a aquisição de uniformes destinados aos alunos da rede municipal de ensino.

Marcos Antonio Fabre Secretário Geral e.e.

Administração Pública Estadual

Poder Executivo

Administração Direta

Processo n.: @REP 17/00615588 Assunto: Representação de Agente Público - Comunicação da ANTAQ - Irregularidades concernentes à pretensão de retirada de recursos do caixa do Porto de São Francisco do Sul Interessados: Adalberto Tokarski, Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ Responsável: João Raimundo Colombo Unidade Gestora: Gabinete do Governador do Estado - Gabgov Unidade Técnica: DCE Decisão n.: 387/2018 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 1 Conhecer do Relatório e considerar a presente Representação procedente, decidindo pela regularidade dos atos em virtude do cumprimento da decisão cautelar exarada neste processo, nos termos do art. 36, §2º, “a”, da Lei Complementar n. 202/2000. 2 Recomendar à SCPar Porto de São Francisco do Sul S.A. e ao Governador do Estado que observem a legislação federal e o Convênio de Delegação n. 01/2011, bem como sejam respeitadas as prerrogativas da ANTAQ, estabelecidas no inciso XVI do artigo 27 e inciso IV do artigo 78-A da Lei n. 10.233/2001, alterada pela Lei n. 12.815/2013. 3 Determinar o arquivamento do Processo. 4 Dar ciência desta Decisão ao Responsável e Interessados nominados no item 3 desta deliberação. Ata n.: 37/2018 Data da sessão n.: 13/06/2018 - Ordinária Especificação do quórum: Luiz Eduardo Cherem, Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Herneus De Nadal e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken LUIZ EDUARDO CHEREM Presidente ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Relator Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

1. Processo n.: RLA-15/00189593 2. Assunto: Auditoria de Regularidade Registros Contábeis e Execução Orçamentária sobre verificação da regularidade quanto ao cumprimento do art. 42 da Lei Complementar n. 101/2000 pelo Poder Executivo Estadual

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3. Responsáveis: Janio Wagner Constante e Tânia Maria Eberhardt 4. Unidade Gestora: Secretaria de Estado da Fazenda 5. Unidade Técnica: DCG 6. Acórdão n.: 0243/2018 VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos Auditoria de Regularidade Registros Contábeis e Execução Orçamentária sobre verificação da regularidade quanto ao cumprimento do art. 42 da Lei Complementar n. 101/2000 pelo Poder Executivo Estadual. Considerando que foi procedida à audiência dos Responsáveis; Considerando as justificativas e documentos apresentados; ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em: 6.1. Aplicar aos Responsáveis a seguir identificados, com fundamento no art. 70, inciso II, da Lei Complementar n. 202/2000, c/c o art. 109, inciso II, do Regimento Interno deste Tribunal (Resolução n. TC-06/2001, de 28 de dezembro de 2001), as multas a seguir discriminadas, em face do descumprimento de normas legais ou regulamentares, fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico do TCE - DOTC-e -, para comprovar a este Tribunal de Contas o recolhimento ao Tesouro do Estado das multas cominadas, ou interpor recurso na forma da lei, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, inciso II, e 71 da citada Lei Complementar: 6.1.1. a Sra. TANIA MARIA EBERHARDT – ex-Secretária de Estado da Saúde, inscrita no CPF sob o n. 379.700.979-87, as seguintes multas: 6.1.1.1. R$ 1.136,52 (mil, cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos), em face de autorizar o cancelamento indevido de despesas liquidadas no montante de R$ 115.983.852,36 (cento e quinze milhões, novecentos e oitenta e três mil, oitocentos e cinquenta e dois reais e trinta e seis centavos), em violação ao princípio orçamentário da anualidade e ao ciclo regular da despesa pública, em desobediência aos arts. 62 e 63 da Lei n. 4.320/1964 (item 2.5 do Relatório de Instrução DCG/CAAC n. 028/2016); 6.1.1.2. R$ 1.136,52 (mil, cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos), em face de autorizar a liquidação de despesas sem o prévio empenho, no montante de R$ 7.510.193,70 (sete milhões, quinhentos e dez mil, cento e noventa e três reais e setenta centavos), em violação ao art. 60 da Lei n. 4.320/1964 (item 2.5 do Relatório DCG); 6.1.1.3. R$ 1.136,52 (um mil, cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos), em face de deixar de determinar ao órgão interno de contabilidade, o registro contábil pertinente no Balanço Contábil da Secretaria de Estado da Saúde, na conta 2.1.8.9.1.28.00.000 - Credores a Pagar Sem Execução Orçamentária, no valor de R$7.510.193,70 (sete milhões, quinhentos e dez mil, cento e noventa e três reais e setenta centavos), em violação ao art. 135 da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007 (item 2.5 do Relatório n. DCG). 6.1.2. ao Sr. JÂNIO WAGNER CONSTANTE – ex-Superintendente de Gestão Administrativa da Secretaria de Estado da Saúde, inscrito no CPF sob n. 246.198.509-00, as seguintes multas: 6.1.2.1. R$ 1.136,52 (mil, cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos), em face de proceder o cancelamento indevido de despesas liquidadas no montante de R$115.983.852,36 (cento e quinze milhões, novecentos e oitenta e três mil, oitocentos e cinquenta e dois reais e trinta e seis centavos), em violação ao princípio orçamentário da anualidade e ao ciclo regular da despesa pública, em desobediência aos arts. 62 e 63 da Lei n. 4.320/1964 (item 2.3 do Relatório DCG); 6.1.2.2. R$ 1.136,52 (mil, cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos), em face de deixar de determinar, mediante órgão interno de contabilidade, o registro contábil pertinente no Balanço Contábil da Secretaria de Estado da Saúde, na conta 2.1.8.9.1.28.00.000 - Credores a Pagar Sem Execução Orçamentária, no valor de R$7.510.193,70 (sete milhões, quinhentos e dez mil, cento e noventa e três reais e setenta centavos), em violação ao art. 135 da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007 (item 2.3 do Relatório n. DCG). 6.2. Recomendar ao gestor da Secretaria de Estado da Fazenda – SEF que proceda, por meio da Diretoria do Tesouro Estadual, à fiscalização rotineira do nível de despesas liquidadas e posteriormente canceladas no âmbito estadual, a partir das novas funcionalidades desenvolvidas no SIGEF (@PMO-16/00488428), impugnando aquelas que não apresentarem justificativas adequadas, com vistas ao devido acompanhamento da execução orçamentária e financeira do Estado, no cumprimento das atribuições decorrentes do art. 134 da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007 e do art. 5º, incisos IV, VII, IX, XIII, XXI e XXVII, do Decreto (estadual) n. 982/2007. 6.3. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Relatório de Instrução DCG/CAAC n. 028/2016 e do Parecer n. MPC/52743/2017, aos Responsáveis nominados no item 3 desta deliberação, ao Sr. Antônio Marcos Gavazzoni e à Secretaria de Estado da Fazenda. 7. Ata n.: 38/2018 8. Data da Sessão: 18/06/2018 - Ordinária 9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Wilson Rogério Wan-Dall, Cesar Filomeno Fontes, Herneus De Nadal, José Nei Alberton Ascari e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) 10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias Caleffi 11. Auditores presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000) CESAR FILOMENO FONTES Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFI Procuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

PROCESSO Nº:@APE 17/00021440 UNIDADE GESTORA:Polícia Militar do Estado de Santa Catarina RESPONSÁVEL:Paulo Henrique Hemm ASSUNTO: Ato de Transferência para a Reserva Remunerada de Anésio Jochem RELATOR: Herneus de Nadal UNIDADE TÉCNICA:Divisão 3 - DAP/COAPII/DIV3 DECISÃO SINGULAR:GAC/HJN - 526/2018 Tratam os autos de ato de transferência para reserva remunerada de Anésio Jochem, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos em que dispõe a Constituição Estadual, em seu artigo 59, inciso III, e artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202, de 15/12/2000 e art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC 06/01 e Resolução nº TC-35/2008. Após análise dos documentos acostados, a Diretoria de Controle de Atos de Pessoal elaborou Relatório n° DAP-2779/2018, no qual considerou o ato de transferência para a reserva remunerada em conformidade com as normas legais que regem a matéria, sugerindo o seu registro. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, por meio do Parecer n° MPC/1122/2018, manifestou-se no sentido de acompanhar o entendimento exarado pela área técnica.

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Considerando a regularidade do ato de transferência para a reserva remunerada, ora analisado, entendo que o mesmo está em condição de ser registrado. Diante do exposto, com fundamento nos §§ 1°, 2° e 3° do artigo 38 do Regimento Interno, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, §2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de transferência para a reserva remunerada do militar Anésio Jochem, da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, no posto de 3º Sargento, matrícula nº 914863901, CPF nº 614.361.359-15, consubstanciado no Ato nº 450/2016, de 13/06/2016, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão à Polícia Militar do Estado de Santa Catarina. Publique-se. Florianópolis, 11 de julho de 2018. HERNEUS DE NADAL Conselheiro Relator

PROCESSO Nº:@APE 17/00037606 UNIDADE GESTORA:Polícia Militar do Estado de Santa Catarina RESPONSÁVEL:Paulo Henrique Hemm ASSUNTO: Ato de Transferência para a Reserva Remunerada de Dilnei Francisco dos Passos RELATOR: Herneus de Nadal UNIDADE TÉCNICA:Divisão 3 - DAP/COAPII/DIV3 DECISÃO SINGULAR:GAC/HJN - 528/2018 Tratam os autos de ato de transferência para reserva remunerada de Dilnei Francisco dos Passos, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos em que dispõe a Constituição Estadual, em seu artigo 59, inciso III, e artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202/2000 e art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC 06/01 e Resolução nº TC-35/2008. Após análise dos documentos acostados, a Diretoria de Controle de Atos de Pessoal elaborou Relatório n° DAP-2769/2018, no qual considerou o ato de transferência para a reserva remunerada em conformidade com as normas legais que regem a matéria, sugerindo o seu registro. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, por meio do Parecer n° MPC/1123/2018, manifestou-se no sentido de acompanhar o entendimento exarado pela área técnica. Considerando a regularidade do ato de transferência para a reserva remunerada, ora analisado, entendo que o mesmo está em condição de ser registrado. Diante do exposto, com fundamento nos §§ 1°, 2° e 3° do artigo 38 do Regimento Interno, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, §2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de transferência para a reserva remunerada do militar Dilnei Francisco dos Passos, da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, no posto de 3º Sargento, matrícula nº 918216001, CPF nº 507.002.439-68, consubstanciado no Ato 319/2016, de 01/06/2016, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão à Polícia Militar do Estado de Santa Catarina. Publique-se. Florianópolis, 11 de julho de 2018. HERNEUS DE NADAL Conselheiro Relator

PROCESSO Nº:@APE 17/00057399 UNIDADE GESTORA:Polícia Militar do Estado de Santa Catarina RESPONSÁVEL:Paulo Henrique Hemm INTERESSADO:Polícia Militar do Estado de Santa Catarina ASSUNTO: Registro de Ato de Transferência para a Reserva Remunerada de Joatan Carlos Pereira RELATOR: Sabrina Nunes Iocken UNIDADE TÉCNICA:Divisão 3 - DAP/COAPII/DIV3 DECISÃO SINGULAR:COE/SNI - 488/2018 Tratam os autos da análise de ato de transferência para reserva remunerada, o qual foi submetido à apreciação deste Tribunal nos termos do disposto no artigo 59, inciso III da Constituição Estadual, no artigo 1º, inciso IV da Lei Complementar nº 202/00, no artigo 1º, inciso IV do Regimento Interno do Tribunal de Contas (Resolução nº TC-06/01) e na Resolução nº TC-35/08. O ato sob exame foi fundamentado no artigo 22, XXI, da CF/88 c/c o artigo 4º, do Decreto Lei n. 667/69 e artigo 107, da CE/89 e também com base na portaria nº 2400/GEREH/DIGA/GAB/SSP/2010 e ainda com base no inciso IV do § 1º e inciso II do artigo 50, inciso I do artigo 100, inciso I do artigo 103, e § 3º do artigo 104, da Lei n. 6.218, de 10 de fevereiro de 1983. A Diretoria de Atos de Pessoal (DAP) elaborou o Relatório Técnico n. 2595/2018, assinado pelo Auditor Fiscal de Controle Externo Diego Jean da Silva Klauck, no qual sugeriu ordenar o registro do ato de transferência para reserva remunerada. O Ministério Público de Contas, no Parecer n. 1094/2018, de lavra do Exmo. Procurador Dr. Aderson Flores, acompanhou o posicionamento do Corpo Instrutivo. Vindo o processo à apreciação desta Relatora, destaco que o ato sob exame está em consonância com os parâmetros constitucionais e legais vigentes. O discriminativo das parcelas componentes dos proventos foi devidamente analisado e os dados pessoais e funcionais do militar foram discriminados no anexo do Relatório elaborado pela DAP. Diante do exposto e considerando a manifestação da (DAP) e o Parecer do Ministério Público junto a este Tribunal, ambos opinando pelo registro ato de transferência para reserva remunerada, depois de analisar os autos, com fundamento nos §§ 1°, 2°, 3° e 4° do artigo 38 do Regimento Interno, bem como no disposto no parágrafo único do artigo 34 da Lei Complementar n. 202/00, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de transferência para a reserva remunerada do militar JOATAN CARLOS PEREIRA, da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, no posto de 3º Sargento, matrícula nº 914426-9-01, CPF nº 645.830.749-72, consubstanciado no Ato n. 231/2016, de 08/03/2016, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão à Polícia Militar do Estado de Santa Catarina. Publique-se. Florianópolis, 11 de julho de 2018 Sabrina Nunes Iocken Relatora

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PROCESSO Nº:@APE 17/00711382 UNIDADE GESTORA:Polícia Militar do Estado de Santa Catarina RESPONSÁVEL:Paulo Henrique Hemm ASSUNTO: Registro de Ato de Transferência para a Reserva Remunerada de Dorvalino Leite RELATOR: Herneus de Nadal UNIDADE TÉCNICA:Divisão 3 - DAP/COAPII/DIV3 DECISÃO SINGULAR:GAC/HJN - 529/2018 Tratam os autos de ato de transferência para reserva remunerada de Dorvalino Leite, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos em que dispõe a Constituição Estadual, em seu artigo 59, inciso III, e artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202/2000 e art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC 06/01 e Resolução nº TC-35/2008. Após análise dos documentos acostados, a Diretoria de Controle de Atos de Pessoal elaborou Relatório n° DAP-2931/2018, no qual considerou o ato de transferência para a reserva remunerada em conformidade com as normas legais que regem a matéria, sugerindo o seu registro. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, por meio do Parecer n° MPC/1103/2018, manifestou-se no sentido de acompanhar o entendimento exarado pela área técnica. Considerando a regularidade do ato de transferência para a reserva remunerada, ora analisado, entendo que o mesmo está em condição de ser registrado. Diante do exposto, com fundamento nos §§ 1°, 2° e 3° do artigo 38 do Regimento Interno, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, §2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de transferência para a reserva remunerada do militar Dorvalino Leite, da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, no posto de Subtenente, matrícula nº 92049541, CPF nº 630.995.789-91, consubstanciado no Ato nº 224/2017, de 07/03/2017, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão à Polícia Militar do Estado de Santa Catarina. Publique-se. Florianópolis, 11 de julho de 2018. HERNEUS DE NADAL Conselheiro Relator

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 18/2018

O Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, no uso das suas atribuições, tendo conhecimento da informação

TCE/DCG 14/2018 da Diretoria de Controle de Contas de Governo, e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo, conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual, e em cumprimento ao disposto no inciso II do § 1º do art. 59 da Lei Complementar nº 101/2000 e no § 3º do art. 27 da Resolução nº 06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o Senhor Paulo Eli, Excelentíssimo Secretário da Fazenda do Estado de Santa Catarina, que:

I - A despesa líquida de pessoal do Poder Executivo do Estado de Santa Catarina, no 1º Quadrimestre de 2018, ultrapassou 90% do limite máximo legal previsto na alínea “c” do inciso II do art. 20 da Lei Complementar nº 101/2000, atingindo o percentual de 48,99% da Receita Corrente Líquida Ajustada do período.

Notifique-se. Publique-se. Florianópolis, 16 de julho de 2018.

Conselheiro Luiz Eduardo Cherem

Presidente

Processo n.: @APE 14/00481977 Assunto: Ato de Aposentadoria de José Carlos da Silva Responsável: Antenor Chinato Ribeiro Unidade Gestora: Ministério Público de Santa Catarina - Procuradoria Geral de Justiça Unidade Técnica: DAP Decisão n.: 425/2018 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 1. Fixar prazo de 30 (trinta) dias a contar da publicação desta decisão no Diário Oficial Eletrônico do TCE – DOTC-e, nos termos do art. 36, § 1º, “b”, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, para que o Ministério Público de Santa Catarina - Procuradoria Geral de Justiça, por meio do seu titular, adote as providências cabíveis com vistas ao exato cumprimento da lei e comprove-as a este Tribunal, a fim de sanar a seguinte restrição: 1.1. Necessidade de retificação do Ato n. 205 de 02/06/2014 e do Ato nº 319, de 09/07/2014 de proventos do servidor José Carlos da Silva, no que tange à proporcionalidade dos proventos de aposentadoria, passando de 98,38% para 95,05%, considerando o tempo de contribuição de 33 anos, 03 meses e 08 dias, bem como, de aplicação do referido percentual no cálculo dos proventos de aposentadoria do inativando, haja vista que o cálculo dos proventos deve ser feito de forma proporcional ao tempo de contribuição, nos termos da EC nº 70/2012. 2. Dar ciência da Decisão ao Ministério Público do Estado de Santa Catarina – Procuradoria-Geral de Justiça. Ata n.: 40/2018 Data da sessão n.: 25/06/2018 - Ordinária Especificação do quórum: Wilson Rogério Wan-Dall, Cesar Filomeno Fontes, Herneus De Nadal, José Nei Alberton Ascari e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores Auditores presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Presidente (art. 91, parágrafo único, da LC n. 202/2000) CLEBER MUNIZ GAVI Relator Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

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1. Processo n.: LRF-17/00318702 2. Assunto: Verificação da Lei de Responsabilidade Fiscal – Relatório de Gestão Fiscal referente ao 1º quadrimestre de 2017 3. Responsável: Sandro José Neis 4. Unidade Gestora: Ministério Público de Santa Catarina - Procuradoria Geral de Justiça 5. Unidade Técnica: DCG 6. Decisão n.: 0402/2018 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 1. Conhecer do Relatório de Instrução que trata dos dados do Relatório de Gestão Fiscal pertinente ao 1º quadrimestre de 2017, encaminhado, por meio documental pelo Ministério Público de Santa Catarina, de conformidade com o previsto nos arts. 54 e 55 da Lei Complementar n. 101/2000, para considerar regulares, nos termos do art. 36, § 2º, “a”, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, os dados examinados. 2. Dar ciência desta Decisão ao Ministério Público de Santa Catarina 3. Determinar o arquivamento do presente processo. 7. Ata n.: 38/2018 8. Data da Sessão: 18/06/2018 - Ordinária 9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Wilson Rogério Wan-Dall, Cesar Filomeno Fontes, Herneus De Nadal e José Nei Alberton Ascari 10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias Caleffi 11. Auditor(es) presente(s): Cleber Muniz Gavi ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000) WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFI Procuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

1. Processo n.: REP 15/00501511 2. Assunto: Irregularidades no Edital de Concurso Público n. 001-2015/DP/CBMSC, para ingresso no Curso de Formação de Oficiais do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Santa Catarina. 3. Interessado(a): Diogo Roberto Ringenberg Responsável: César Augusto Grubba 4. Unidade Gestora: Secretaria de Estado da Segurança Pública 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão n.: 0396/2018 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 6.1. Conhecer dos Relatórios de Instrução nºs 7501/2015 e 1216/2017 para considerar procedente a Representação; 6.2. Recomendar à Secretaria de Estado de Segurança Pública que, doravante, em futuros Editais de Concurso Público: 6.2.1. Preveja a possibilidade de inscrição e de interposição de recursos por outros meios de acesso, além da internet, a fim de viabilizar a participação do maior número de interessados possível, em observância ao art. 37, I, da Constituição Federal; 6.2.2. Garanta a isenção de pagamento de taxas para candidatos hipossuficientes, em conformidade com a Lei nº 11.289/1999 e arts. 5º, caput c/c 37, I da Constituição Federal. 6.3. Dar ciência desta Decisão, do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam, a Secretaria de Estado de Segurança Pública, ao Comando- Geral do Corpo de Bombeiro Militar de Santa Catarina e ao representante, Sr. Diogo Roberto Ringenberg – Procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas. 7. Ata n.: 38/2018 8. Data da Sessão: 18/06/2018 - Ordinária 9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Wilson Rogério Wan-Dall, Cesar Filomeno Fontes, Herneus De Nadal, José Nei Alberton Ascari e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) 10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias Caleffi 11. Auditores presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000) JOSÉ NEI ALBERTON ASCARI Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFI Procuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

Processo n.: @REP 18/00133003 Assunto: Representação (art. 113, § 1º, da Lei nº 8.666/93) acerca de supostas irregularidades no edital de Pregão Eletrônico n. 14/2018/MP, para serviços de gerenciamento do fornecimento de combustíveis, lubrificantes e aditivos, peças e serviços para manutenção de veículos e equipamentos. Interessados: Cristine Angulski da Luz, Fernando Fabro Tomazine, João Márcio Oliveira Ferreira e MPSC - 9ª Promotoria de Justiça da Comarca de Tubarão, (Prime Consultoria e Assessoria Empresarial) Responsável: Sandro José Neis Procurador: Anselmo da Silva Ribas Unidade Gestora: Ministério Público de Santa Catarina - Procuradoria Geral de Justiça Unidade Técnica: DLC Decisão n.: 411/2018 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide:

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1. Considerar improcedente a Representação formulada pela empresa PRIME Consultoria e Assessoria Empresarial Ltda., com fundamento no §1º do art. 113 da Lei Federal nº 8.666/1993, contra o Edital de Pregão Eletrônico n. 14/2018/MP, do Ministério Público de Santa Catarina - Procuradoria Geral de Justiça para serviços de gerenciamento do fornecimento de combustíveis, lubrificantes e aditivos, peças e serviços para manutenção de veículos e equipamentos, no tocante ao seguinte fato: 1.1. As previsões do item 8.4 e do 8.4.1 do Anexo III do Edital que estabelecem o preço máximo do combustível aceito pela Unidade não se enquadram no disposto no inciso I do §1º, do artigo 3º da Lei nº 8.666/1993 (item 2 do Relatório DLC). 2. Dar ciência da Decisão aos Interessados e Responsáveis nominados nesta deliberação. 3. Determinar o arquivamento dos autos, com fundamento no art. 5º, I, da Instrução Normativa n. TC 21/2015. Ata n.: 39/2018 Data da sessão n.: 20/06/2018 - Ordinária Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Wilson Rogério Wan-Dall, Cesar Filomeno Fontes, José Nei Alberton Ascari e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores Auditores presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000) SABRINA NUNES IOCKEN Relatora Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Autarquias

1. Processo n.: REC 17/00855031 2. Assunto: Recurso de Embargos de Declaração contra Acórdão exarado no Processo n. REC-16/00030324 - Recurso de Reexame contra Acórdão exarado no Processo n. RLA-12/00285490 3. Interessada: Lyana Carrilho Cardoso Procuradores constituídos nos autos: Felipe Cesar Lapa Boselli e outros (de Lyana Carrilho Cardoso) 4. Unidade Gestora: Departamento Estadual de Infraestrutura - DEINFRA 5. Unidade Técnica: DRR 6. Acórdão n.: 0239/2018 ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em: 6.1. Julgar os Embargos de Declaração opostos nos termos do art. 78 da Lei Complementar n. 202/2000, contra o Acórdão n. 0633/2017, exarado na Sessão Ordinária de 01/11/2017, nos autos do Processo n. REC-16/00030324 para, no mérito, dar provimento ao Recurso de Reexame, cancelando a multa estabelecida no item 6.2.5 do Acórdão n. 0788/2015. 6.2. Dar ciência deste Acórdão à Interessada nominada no item 3 desta deliberação, aos procuradores constituídos nos autos e ao Departamento Estadual de Infraestrutura – DEINFRA. 7. Ata n.: 38/2018 8. Data da Sessão: 18/06/2018 - Ordinária 9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Wilson Rogério Wan-Dall, Cesar Filomeno Fontes, Herneus De Nadal, José Nei Alberton Ascari e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) 10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias Caleffi 11. Auditores presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000) SABRINA NUNES IOCKEN Relatora Fui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFI Procuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

Processo n.: @RLA 16/00555710 Assunto: Auditoria Financeira sobre Programa de Infraestrutura Logística de Santa Catarina - Etapa VI - exercício de 2016 - co-financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) Interessado: Wanderley Teodoro Agostini Unidade Gestora: Departamento Estadual de Infra-Estrutura - DEINFRA Unidade Técnica: DAE Decisão n.: 356/2018 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 1. Conhecer do Relatório de Auditoria realizada no Deinfra, com abrangência sobre o Programa Rodoviário do Estado de Santa Catarina – Etapa VI, relativo ao exercício de 2016, para considerar regulares, com fundamento no art. 36, § 2º, "a", da Lei Complementar Estadual n. 202/2000, os atos examinados no presente processo. 2. Recomendar ao Deinfra, na condição de Órgão Executor: 2.1. Que na prorrogação substancial de prazo ou modificação de valor de contratos sujeitos à revisão “Ex-ante”, observe as determinações estabelecidas no item 3, Apêndice 1, das Políticas para Aquisição de Bens e Contratação de Obras GN – 2349-9; no item 3, Apêndice 1, das Políticas para Seleção e Contratação de Consultores GN – 2350-9 e; no Artigo 7.01, (b), do Contrato de Empréstimo n. 2900/OC-BR ou, caso seja pactuado com o Banco alguma alteração em relação às suas normas, formalize documentalmente e apresente à equipe de auditoria, conforme item 3.3.1 do Relatório de Auditoria;

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2.2. Que execute as obras de pavimentação e reabilitação da Rodovia SC 467 – trecho Jaborá – Ouro (trecho 1) e da BR-153/Jaborá (trecho 2) com a devida cobertura de serviços de supervisão técnica e ambiental, como determina o Plano de Aquisições do Programa, conforme item 3.3.2 do Relatório de Auditoria. 3. Dar ciência desta Decisão, do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam, bem como do Relatório de Auditoria de fls. 404-473 deste processo ao Sr. Wanderley Teodoro Agostini e ao Deinfra. Ata n.: 35/2018 Data da sessão n.: 04/06/2018 - Ordinária Especificação do quórum: Wilson Rogério Wan-Dall, Cesar Filomeno Fontes, José Nei Ascari e Sabrina Nunes Iocken (Relatora - art. 86, caput, da LC n. 202/2000) Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias Caleffi Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz Gavi WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Presidente (art. 91, parágrafo único, da LC n. 202/2000) SABRINA NUNES IOCKEN Relatora (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) Fui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFI Procuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

PROCESSO Nº:@APE 17/00364135 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV RESPONSÁVEL:Adriano Zanotto INTERESSADOS:Secretaria de Estado da Educação ASSUNTO: Ato de Aposentadoria de Maristela Pires Thomaz RELATOR: Herneus de Nadal UNIDADE TÉCNICA:Divisão 2 - DAP/COAP I/DIV2 DECISÃO SINGULAR:GAC/HJN - 522/2018 Tratam os autos de ato de aposentadoria de Maristela Pires Thomaz, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos em que dispõe a Constituição Estadual, em seu artigo 59, inciso III, e artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202, de 15/12/2000 e art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC 06/01 e Resolução nº TC-35/2008. Após análise dos documentos acostados, a Diretoria de Controle de Atos de Pessoal elaborou o Relatório n° DAP-2112/2018, no qual considerou o ato de aposentadoria em conformidade com as normas legais que regem a matéria, sugerindo o seu registro. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, por meio do Parecer n° MPC/1127/2018, manifestou-se no sentido de acompanhar o entendimento exarado pela área técnica. Considerando a regularidade do ato de aposentadoria, ora analisado, deverá o ato ser registrado. Diante do exposto, com fundamento nos §§ 1°, 2° e 3° do artigo 38 do Regimento Interno, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria Maristela Pires Thomaz, servidora da Secretaria de Estado da Educação, ocupante do cargo de professor, nível MAG 10/E, matrícula nº 161225504, CPF nº 552.028.029-00, consubstanciado no Ato nº 2251/IPREV, de 22/08/2014, com efeitos a partir de 27/08/2014, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV. Publique-se. Florianópolis, 11 de julho de 2018. HERNEUS DE NADAL Conselheiro Relator

Fundações

1. Processo n.: PCR 13/00691910 2. Assunto: Prestação de Contas de Recursos de Transferências Voluntárias repassados à Associação Ponte Preta Esporte Clube, de Florianópolis – NE 300 (R$ 34.300,00) NL 1305, de 25/05/2011 - Projeto Esporte é Saúde 3. Responsáveis: Adalir Pecos Borsatti, Juraní Acélio Miranda, Rosane Aparecida Weber, Associação Ponte Preta Esporte Clube e Altair Manoel da Costa Filho Procuradores constituídos nos autos: José Silvestre Cesconetto Junior (de Altair Manoel da Costa Filho e de Associação Ponte Preta Esporte Clube), Leonir Baggio e outros (de Juraní Acélio Miranda) e João Hercilio L. de Oliveira e outros (de Adelir Pecos Borsatti) 4. Unidade Gestora: Fundação Catarinense de Esporte - FESPORTE 5. Unidade Técnica: DCE 6. Acórdão n.: 0257/2018 VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à prestação de contas de recursos Transferências Voluntárias repassados à Associação Ponte Preta Esporte Clube NE 300 (NL 1305), no valor de R$ 34.300,00, de 25/05/2011 - Projeto Esporte é Saúde. Considerando que os Responsáveis foram devidamente citados; Considerando as alegações de defesa e documentos; ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em: 6.1. Julgar irregulares, com imputação de débito, na forma do art. 18, inciso III, alíneas “b” e “c”, c/c o art. 21, caput, da Lei Complementar estadual n. 202/2000, as contas de recursos repassados à Associação Ponte Preta Esporte Clube, por meio da Nota de Empenho n. 2011NE000300 (2011NL001305), no valor de R$ 34.300,00 (trinta e quatro mil e trezentos reais), transferidos em 25.05.2011. 6.2. Condenar, SOLIDARIAMENTE, nos termos do art. 18, § 2º, da Lei Complementar estadual n. 202/2000, o Sr. ALTAIR MANOEL DA COSTA FILHO, a pessoa jurídica ASSOCIAÇÃO PONTE PRETA ESPORTE CLUBE, o Sr. ADALIR PECOS BORSATTI, o Sr. JURANI ACÉLIO MIRANDA e a Sra. ROSANE APARECIDA WEBER, todos qualificados nos autos, ao recolhimento da quantia de R$ 34.300,00 (trinta e quatro mil e trezentos reais), referente à Nota de Empenho n. 300/2011 (NL 1305/2011), fixando-lhes o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação do Acórdão no Diário Oficial Eletrônico do TCE (DOTC-e), para comprovar, perante este Tribunal, o recolhimento do valor do débito

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ao Tesouro do Estado, atualizado monetariamente e acrescido dos juros legais (arts. 21 e 44 da Lei Complementar estadual n. 202/2000), partir de 25.05.2011 (data do repasse), sem o que, fica desde logo autorizado o encaminhamento de peças processuais ao Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, para que adote providências à efetivação da execução da decisão definitiva (art. 43, inciso II, da Lei Complementar estadual n. 202/2000), em face da não comprovação da boa e regular aplicação dos recursos públicos, contrariando o disposto no art. 144, § 1º, da Lei Complementar estadual n. 381/2007, conforme segue: 6.2.1. De responsabilidade do Sr. ALTAIR MANOEL DA COSTA FILHO e da ASSOCIAÇÃO PONTE PRETA ESPORTE CLUBE, sem prejuízo da cominação da multa prevista no art. 68 da Lei Complementar estadual n. 202/2000, em face da: 6.2.1.1. ausência de comprovação material da realização do projeto proposto, no montante de R$ 34.300,00 (trinta e quatro mil e trezentos reais), em desacordo ao disposto no art. 70, incisos IX, X e XXI, do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, no art. 144, § 1º, da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007, no art. 9º da Lei (estadual) n. 5.867/1981 e nos arts. 49 e 52, incisos II e III, da Resolução n. TC-16/1994 (item 2.3.1.1 do Relatório DCE/CORA/Div.1 n. 204/2017); 6.2.1.2. ausência de comprovação do efetivo fornecimento dos materiais, aliado a descrição insuficiente da nota fiscal apresentada e agravado pela não juntada de outros elementos de suporte, no montante de R$ 34.300,00 (trinta e quatro mil e trezentos reais) (valor incluído no item 3.2.1.1), em afronta ao disposto no art. 70, § 1º, do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, nos arts. 49, 52, incisos II e III, e 60, inciso II, da Resolução n. TC-16/1994, no art. 144, § 1º, da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007 e no art. 9º da Lei (estadual) n. 5.867/1981 (item 2.3.1.2 do Relatório DCE). 6.2.2. De responsabilidade do Sr. JURANI ACÉLIO MIRANDA, em função de irregularidades constatadas na concessão dos recursos que corroboraram para a ocorrência do dano apurado, no valor de R$ 34.300,00 (trinta e quatro mil e trezentos reais), em face da: 6.2.2.1. irregular concessão/repasse de recursos pela FESPORTE, unidade não legitimada para tal, nos termos dos arts. 1º, § 1º, inciso II, 17 e 23 do Decreto estadual n. 1.291/2008, em burla aos procedimentos e requisitos exigidos na legislação para repasse de recursos do SEITEC, previstos nas Leis Estaduais ns. 13.336/2005 (SEITEC), 13.792/2006 (PDIL) e 14.367/2008 (Conselhos), bem como no Decreto estadual n. 1.291/2008 e aos princípios e demais disposições constitucionais aplicáveis à espécie ditados pelo art. 37, caput, da Constituição Federal e pelo art. 16, caput e § 5º, da Constituição Estadual (item 2.2.1.1 do Relatório DCE); 6.2.2.2. repasse de recursos mesmo diante da ausência de documentos legalmente exigidos na tramitação inicial do projeto visando à liberação de recursos públicos, contrariando os itens 5, 14 e 19 do Anexo V do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, por força dos arts. 30 e 36, § 3º, do mesmo Decreto, c/c o art. 37, caput, da Constituição Federal e o art. 16, caput e § 5º, da Constituição Estadual (item 2.2.1.2 do Relatório DCE); 6.2.2.3. repasse de recursos mesmo diante da ausência de análise preliminar acerca do estatuto social da entidade proponente e de parecer jurídico do projeto, descumprindo os arts. 1º, §§ 1º e 2º, e 36, § 3º, do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, c/c o art. 37, caput da Constituição Federal e o art. 16, caput e § 5º, da Constituição Estadual (item 2.2.1.3 do Relatório DCE); 6.2.2.4. repasse de recursos mesmo diante da ausência de elaboração da demonstração formal do enquadramento do projeto proposto pela entidade no Plano Estadual da Cultura, do Turismo e do Desporto (PDIL), em desacordo com o art. 1º, c/c art. 6º da Lei (estadual) n. 13.792/2006 e o art. 3º, c/c o art. 37, caput, da Constituição Federal e o art. 16, caput e § 5º, da Constituição Estadual (item 2.2.1.4 do Relatório DCE); 6.2.2.5. repasse de recursos mesmo diante da ausência de Parecer Técnico e Orçamentário emitido pelo SEITEC, em desacordo ao disposto nos arts. 11, inciso I, 17, 18 e 36, § 3º, do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, bem como aos princípios constitucionais e à necessidade de fundamentação dos processos administrativos, previsto no art. 37, caput, da Constituição Federal e o art. 16, caput e § 5º, da Constituição Estadual (item 2.2.1.5 do Relatório DCE); 6.2.2.6. repasse de recursos mesmo diante da ausência de detalhamento e definição da contrapartida social no processo de concessão, em desacordo com os arts. 52 e 53 do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, que regulamenta a Lei (estadual) n. 13.336/2005, e o art. 130 da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007 (item 2.2.1.6 do Relatório DCE); 6.2.2.7. repasse de recursos mesmo diante da ausência da celebração do contrato de apoio financeiro, em descumprimento ao disposto no art. 1º, caput, c/c o art. 37, inciso II, do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, nos arts. 60, parágrafo único, e 61, c/c o art. 116, da Lei n. 8.666/1993 e nos arts. 120 e 130 da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007 (item 2.2.1.7 do Relatório DCE); 6.2.2.8. repasse de recursos mesmo diante da ausência de avaliação, pelo Conselho Estadual de Esporte, quanto ao julgamento do mérito do projeto apresentado pela entidade, descumprindo as exigências contidas no art. 10, § 1º, da Lei estadual n. 13.336/2005, com redação dada pela Lei n. 14.366/2008, nos arts. 10 e 11 da Lei (estadual) n. 14.367/2008 e nos arts. 9º, § 1º, 10, inciso II, e 19 do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, c/c o art. 37, caput, da Constituição Federal e o art. 16, caput e § 5º, da Constituição Estadual (item 2.2.1.8 do Relatório DCE); 6.2.2.9. repasse de recursos mesmo diante da ausência de aprovação do projeto pelo Comitê Gestor do SEITEC, descumprindo exigência dos arts. 9º e 10 do Decreto (estadual) n. 1.291/2008 e do art. 10, § 1º, da Lei (estadual) n. 13.336/2005, assim como o princípio constitucional da legalidade e a necessária motivação dos processos administrativos, previstos no art. 37, caput, da Constituição Federal e no art. 16, caput e § 5º, da Constituição Estadual (item 2.2.1.9 do Relatório DCE). 6.2.3. De responsabilidade do Sr. ADALIR PECOS BORSATTI, em face das omissões que corroboraram para a ocorrência do dano apurado (item 3.2 do Relatório DCE), no valor de R$ 34.300,00 (trinta e quatro mil e trezentos reais), nos seguintes termos: 6.2.3.1. atuação omissa e negligente que possibilitou que houvesse a irregular concessão de recursos do SEITEC a terceiros pela FESPORTE, unidade não legitimada para tal, nos termos dos arts. 1º, § 1º, inciso II, 17 e 23 do Decreto estadual n. 1.291/2008, em burla aos procedimentos e requisitos exigidos na legislação para repasse desses recursos, abordados nos itens 2.2.1.2 ao 2.2.1.9 do Relatório DCE, infringindo as Leis (estaduais) ns. 13.336/2005 (SEITEC), 13.792/2006 (PDIL) e 14.367/2008 (Conselhos), bem como o Decreto (estadual) n. 1.291/2008 e os princípios e demais disposições constitucionais aplicáveis à espécie ditados pelo art. 37, caput, da Constituição Federal e pelo art. 16, caput e § 5º, da Constituição Estadual; 6.2.3.2. ausência de supervisão, ante a ausência do parecer técnico e financeiro do setor de prestação de contas, tratado no art. 71, incisos I e II, do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, não atendendo ao princípio da motivação dos atos administrativos, disposto no art. 16, § 5º, da Constituição do Estadual (item 2.2.1.10 do Relatório DCE); 6.2.3.3. inexistência da atuação do Controle Interno na prestação de contas, contrariando o art. 74 da Constituição Federal e de forma análoga prevista no art. 62 da Constituição Estadual, os arts. 11 e 60 a 63 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 e os arts. 2º, §§ 1º e 3º, inciso III, do Decreto (estadual) n. 2.056/2009 (item 2.2.1.10 do Relatório DCE); 6.2.3.4. irregular baixa da responsabilidade pela prestação de contas sem análise fundamentada e sem manifestação do gestor, em desacordo com o art. 71, incisos I e II, do Decreto estadual n. 1.291/2008, a Lei n. 9.784/1999, em seus arts. 2º, caput, parágrafo único, incisos VII e VIII, 47, caput, e 50, inciso VII e § 1º, e a Constituição Estadual, no § 5º do art. 16, assim como os arts. 11 e 60 a 63 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 (item 2.2.2.1 do Relatório DCE). 6.2.4. De responsabilidade da Sra. ROSANE APARECIDA WEBER, em face da irregular baixa da responsabilidade pela prestação de contas sem análise fundamentada e sem manifestação do gestor, em desacordo com o art. 71, incisos I e II, do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, a Lei n. 9.784/1999, em seus arts. 2º, caput, parágrafo único, incisos VII e VIII, 47, caput, e 50, inciso VII e § 1º, e a Constituição Estadual, no § 5º do art. 16, assim como os arts. 11 e 60 a 63 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 (item 2.2.2.1 do Relatório DCE).

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6.3 Aplicar aos Responsáveis elencados na sequência a multa prevista no art. 68, caput, da Lei Complementar estadual n. 202/2000 (multa proporcional ao dano causado), de acordo com os percentuais que seguem, fixando-lhes o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação do Acórdão no Diário Oficial Eletrônico do TCE – DOTC-e, para comprovar a este Tribunal de Contas o recolhimento ao Tesouro do Estado da multa cominada, ou interpor recurso na forma da lei, sem o que, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, inciso II, e 71 da citada Lei Complementar: 6.3.1. Sr. ALTAIR MANOEL DA COSTA FILHO, já qualificado, multa correspondente a 10% (dez por cento) do dano ocasionado, valor este equivalente a R$ 3.430,00 (três mil e quatrocentos e trinta reais), sujeito a atualização monetária, na forma do art. 108, caput, do Regimento Interno; 6.3.2. Sr. ADALIR PECOS BORSATTI, já qualificado, multa correspondente a 5% (cinco por cento) do dano ocasionado, valor este equivalente a R$ 1.715,00 (mil e setecentos e quinze reais), sujeito a atualização monetária, na forma do art. 108, caput, do Regimento Interno. 6.3.3. Sr. JURANI ACÉLIO MIRANDA já qualificado, multa correspondente a 5% (cinco por cento) do dano ocasionado, valor este equivalente a R$ 1.715,00 (mil e setecentos e quinze reais), sujeito a atualização monetária, na forma do art. 108, caput, do Regimento Interno. 6.3.4. Sra. ROSANE APARECIDA WEBER, já qualificada, multa correspondente a 5% (cinco por cento) do dano ocasionado, valor este equivalente a R$ 1.715,00 (mil e setecentos e quinze reais), sujeito a atualização monetária, na forma do art. 108, caput, do Regimento Interno. 6.4. Declarar o Sr. Altair Manoel da Costa Filho e a pessoa jurídica Associação Ponte Preta Esporte Clube, já qualificados, impedidos de receber novos recursos do erário, até a regularização do presente processo, nos termos do que dispõe o art. 16, § 3º, da Lei (estadual) n. 16.292/2013, c/c o art. 1º, § 2º, inciso I, alíneas “b” e "c", da Instrução Normativa n. TC-14/2012 e o art. 61 do Decreto (estadual) n. 1.309/2012. 6.5. Encaminhar ao Ministério Público do Estado de Santa Catarina cópia da presente decisão e voto, bem como cópia dos Relatórios de Instrução constantes dos autos, com vistas à instrução do Inquérito Civil n. 06.2015.00007722-6, em curso na 27ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital. 6.6. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Relatório DCE/CORA/Div.1 n. 204/2017, aos Responsáveis nominados no item 3 desta deliberação, aos procuradores constituídos nos autos e à Fundação Catarinense de Esporte (FESPORTE). 7. Ata n.: 38/2018 8. Data da Sessão: 18/06/2018 - Ordinária 9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Wilson Rogério Wan-Dall, Cesar Filomeno Fontes, Herneus De Nadal e José Nei Alberton Ascari 9.2. Conselheiro que alegou impedimento: Cesar Filomeno Fontes 10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias Caleffi 11. Auditor(es) presente(s): Cleber Muniz Gavi ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000) CLEBER MUNIZ GAVI Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFI Procuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

1. Processo n.: PCR 13/00695150 2. Assunto: Prestação de Contas de Recursos Repassados à Associação Recreativa Cultural Esportiva Bangu - NE n. 301 (R$ 20.000,00), NL n. 1306, de 25/05/2011 - Projeto Material Esportivo para Categorias Fraudinha, dente de leite, mirin e juvenil, juniores e outros. 3. Responsáveis: Adalir Pecos Borsatti, Jurani Acélio Miranda, Rosane Aparecida Weber, Associação Recreativa Cultural Esportiva Bangu, de Florianópolis, e José Carlos Antunes Procuradores constituídos nos autos: Leonir Baggio e outros (de Jurani Acélio Miranda) José Silvestre Cesconetto Junior (de José Carlos Antunes e Associação Recreativa Cultural Esportiva Bangu) Frozza & Advogados Associados (de Adalir Pecos Borsatti)4. Unidade Gestora: Fundação Catarinense de Esporte - FESPORTE 5. Unidade Técnica: DCE 6. Acórdão n.: 0255/2018 VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à prestação de contas de recursos repassados à Associação Recreativa Cultural Esportiva Bangu - NE n. 301 (R$ 20.000,00), NL n. 1306, de 25/05/2011 - Projeto Material Esportivo para Categorias Fraudinha, dente de leite, mirin e juvenil, juniores e outros. Considerando que os Responsáveis foram devidamente citados; Considerando as alegações de defesa e documentos apresentados; ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em: 6.1. Julgar irregulares, com imputação de débito, na forma do art. 18, inciso III, alíneas “b” e “c”, c/c o art. 21, caput, da Lei Complementar estadual n. 202/2000, as contas de recursos repassados à Associação Recreativa, Cultural e Esportiva Bangu, por meio da Nota de Empenho n. 2011NE000301 (2011NL001306), no valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), transferidos em 25.05.2011. 6.2. Condenar, SOLIDARIAMENTE, nos termos do art. 18, § 2º, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, o Sr. JOSÉ CARLOS ANTUNES, a pessoa jurídica ASSOCIAÇÃO RECREATIVA, CULTURAL E ESPORTIVA BANGU, o Sr. ADALIR PECOS BORSATTI, o Sr. JURANI ACÉLIO MIRANDA e a Sra. ROSANE APARECIDA WEBER, todos qualificados nos autos, ao recolhimento da quantia de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), referente à Nota de Empenho n. 301/2011 (NL 1306/2011), fixando-lhes o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação do Acórdão no Diário Oficial Eletrônico do TCE (DOTC-e), para comprovar, perante este Tribunal, o recolhimento do valor do débito ao Tesouro do Estado, atualizado monetariamente e acrescido dos juros legais (arts. 21 e 44 da Lei Complementar Estadual n. 202/2000), partir de 25.05.2011 (data do repasse), sem o que, fica desde logo autorizado o encaminhamento de peças processuais ao Ministério Público de Contas, para que adote providências à efetivação da execução da decisão definitiva (art. 43, inciso II, da Lei Complementar estadual n. 202/2000), em face da não comprovação da boa e regular aplicação dos recursos públicos, contrariando o disposto no art. 144, § 1º, da Lei Complementar estadual n. 381/2007, conforme segue: 6.2.1. De responsabilidade do Sr. JOSÉ CARLOS ANTUNES e da ASSOCIAÇÃO RECREATIVA, CULTURAL E ESPORTIVA BANGU, sem prejuízo da cominação da multa prevista no art. 68 da Lei Complementar estadual n. 202/2000, em face da: 6.2.1.1. ausência de comprovação material da realização do projeto proposto, no montante de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), em desacordo com o disposto no art. 70, incisos IX, X e XXI, do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, no art. 144, § 1º, da Lei Complementar (estadual) n.

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381/2007, no art. 9º da Lei estadual n. 5.867/1981 e nos arts. 49 e 52, incisos II e III, da Resolução n. TC-16/1994 (item 2.3.1.1 do Relatório DCE/CORA/Div.1 n. 313/2017); 6.2.1.2. ausência de comprovação do efetivo fornecimento dos materiais, aliado à descrição insuficiente das mercadorias na nota fiscal apresentada e agravado pela não juntada de outros elementos de suporte, no montante de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) – valor incluído no item 6.2.1.1 desta deliberação, em afronta ao disposto no art. 70, incisos IX, X e XXI, e § 1º, do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, nos arts. 49, 52, incisos II e III, e 60, inciso II, da Resolução n. TC-16/1994, no art. 144, § 1º, da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007 e no art. 9º da Lei (estadual) n. 5.867/1981 (item 2.3.1.2 do Relatório n. 313/2017); 6.2.1.3. não emissão de cheque cruzado, no valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) – valor incluído no item 6.2.1.1 desta deliberação, em desobediência ao art. 58, § 2º, do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, bem como ao art. 144, § 1º, da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007 e aos arts. 47, 49 e 52, incisos II e III, da Resolução n. TC-16/1994 (itens 2.2.1.3 do Relatório DCE/CORA/Div.1 n. 77/2016 e 2.3.2 do Relatório n. 313/2017); 6.2.1.4. utilização de conta bancária não individualizada e vinculada ao projeto, não contemplando o repasse dos recursos, apresentando lançamentos estranhos e saldo incompatível, em afronta aos arts. 58, § 1º, do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, aos arts. 47, 49 e 52, incisos II e III, da Resolução n. TC-16/1994 e ao art. 144, §1º, da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007 (itens 2.2.1.4 do Relatório n. 77/2016 e 2.3.3 do Relatório n. 313/2017). 6.2.2. De responsabilidade do Sr. JURANI ACÉLIO MIRANDA, em função de irregularidades constatadas na concessão dos recursos que corroboraram para a ocorrência do dano apurado, no valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), em face da: 6.2.2.1. irregular concessão/repasse de recursos pela FESPORTE, unidade não legitimada para tal, nos termos dos arts. 1º, § 1º, inciso II, 17 e 23 do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, em burla aos procedimentos e requisitos exigidos na legislação para repasse de recursos do SEITEC, previstos nas Leis (estaduais) ns. 13.336/2005 (SEITEC), 13.792/2006 (PDIL) e 14.367/2008 (Conselhos), bem como no Decreto (estadual) n. 1.291/2008 e aos princípios e demais disposições constitucionais aplicáveis à espécie ditados pelo art. 37, caput, da Constituição Federal e pelo art. 16, caput e § 5º, da Constituição Estadual (item 2.2.1.1 do Relatório n. 313/2017); 6.2.2.2. repasse de recursos mesmo diante da ausência de documentos legalmente exigidos na tramitação inicial do projeto visando à liberação de recursos públicos, contrariando os itens 5, 14 e 19 do Anexo V do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, por força dos arts. 30 e 36, § 3º, do mesmo Decreto, c/c o art. 37, caput, da Constituição Federal e o art. 16, caput e § 5º, da Constituição Estadual (item 2.2.1.2 do Relatório n. 313/2017); 6.2.2.3. repasse de recursos mesmo diante da ausência de análise preliminar acerca do estatuto social da entidade proponente e de parecer jurídico do projeto, descumprindo os arts. 1º, §§ 1º e 2º, e 36, § 3º, do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, c/c o art. 37, caput, da Constituição Federal e o art. 16, caput e § 5º, da Constituição Estadual (item 2.2.1.3 do Relatório n. 313/2017); 6.2.2.4. repasse de recursos mesmo diante da ausência de elaboração da demonstração formal do enquadramento do projeto proposto pela entidade no Plano Estadual da Cultura, do Turismo e do Desporto (PDIL), em desacordo com o art. 1º, c/c art. 6º da Lei (estadual) n. 13.792/2006 e o art. 3º, c/c o art. 37, caput, da Constituição Federal e o art. 16, caput e § 5º, da Constituição Estadual (item 2.2.1.4 do Relatório n. 313/2017); 6.2.2.5. repasse de recursos mesmo diante da ausência de Parecer Técnico e Orçamentário emitido pelo SEITEC, em desacordo com o disposto nos arts. 11, inciso I, 17, 18 e 36, § 3º, todos do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, bem como aos princípios constitucionais e à necessidade de fundamentação dos processos administrativos, previsto no art. 37, caput, da Constituição Federal e o art. 16, caput e § 5º, da Constituição Estadual (item 2.2.1.5 do Relatório n. 313/2017); 6.2.2.6. repasse de recursos mesmo diante da ausência de detalhamento e definição da contrapartida social no processo de concessão, em desacordo com os arts. 52 e 53 do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, que regulamenta a Lei (estadual) n. 13.336/2005, e o art. 130 da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007 (item 2.2.1.6 do Relatório n. 313/2017); 6.2.2.7. repasse de recursos mesmo diante da ausência da celebração do contrato de apoio financeiro, em descumprimento ao disposto no art. 1º, caput, c/c o art. 37, inciso II, do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, nos arts. 60, parágrafo único, e 61, c/c o art. 116, da Lei n. 8.666/1993 e nos arts. 120 e 130 da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007 (item 2.2.1.7 do Relatório n. 313/2017); 6.2.2.8. repasse de recursos mesmo diante da ausência de avaliação, pelo Conselho Estadual de Esporte, quanto ao julgamento do mérito do projeto apresentado pela entidade, descumprindo as exigências contidas no art. 10, § 1º, da Lei (estadual) n. 13.336/2005, com redação dada pela Lei n. 14.366/2008, nos arts. 10 e 11 da Lei (estadual) n. 14.367/2008 e nos arts. 9º, § 1º, 10, inciso II, e 19 do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, c/c o art. 37, caput, da Constituição Federal e o art. 16, caput e § 5º, da Constituição Estadual (item 2.2.1.8 do Relatório n. 313/2017); 6.2.2.9. repasse de recursos mesmo diante da ausência de aprovação do projeto pelo Comitê Gestor do SEITEC, descumprindo exigência dos arts. 9º e 10 do Decreto (estadual) n. 1.291/2008 e do art. 10, § 1º, da Lei (estadual) n. 13.336/2005, assim como o princípio constitucional da legalidade e à necessária motivação dos processos administrativos, previstos no art. 37, caput, da Constituição Federal e no art. 16, caput e § 5º, da Constituição Estadual (item 2.2.1.9 do Relatório n. 313/2017). 6.2.3. De responsabilidade do Sr. ADALIR PECOS BORSATTI, em face das omissões que corroboraram para a ocorrência do dano apurado, no valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), nos seguintes termos: 6.2.3.1. atuação omissa e negligente que possibilitou que houvesse a irregular concessão de recursos do SEITEC a terceiros pela FESPORTE, unidade não legitimada para tal, nos termos dos arts. 1º, § 1º, inciso II, 17 e 23 do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, em burla aos procedimentos e requisitos exigidos na legislação para repasse desses recursos, abordados nos itens 2.2.1.1 a 2.2.1.9 do Relatório n. 313/2017, infringindo as Leis (estaduais) ns. 13.336/2005 (SEITEC), 13.792/2006 (PDIL) e 14.367/2008 (Conselhos), bem como o Decreto (estadual) n. 1.291/2008 e os princípios e demais disposições constitucionais aplicáveis à espécie ditados pelo art. 37, caput, da Constituição 6.2.3.2. ausência de supervisão, ante a ausência do parecer técnico e financeiro do setor de prestação de contas, tratado no art. 71, incisos I e II, do Decreto estadual n. 1.291/2008, não atendendo ao princípio da motivação dos atos administrativos, disposto no art. 16, § 5º, da Constituição Estadual (item 2.2.1.10 do Relatório n. 313/2017); 6.2.3.3. inexistência da atuação do Controle Interno na prestação de contas, contrariando o art. 74 da Constituição Federal e, de forma análoga, prevista no art. 62 da Constituição Estadual, os arts. 11 e 60 a 63 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 e os arts. 2º, § 1º, e 3º, inciso III, do Decreto (estadual) n. 2.056/2009 (item 2.2.1.10 do Relatório n. 313/2017); 6.2.3.4. irregular baixa da responsabilidade pela prestação de contas sem análise fundamentada e sem manifestação do gestor, em desacordo com o art. 71, incisos I e II, do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, os arts. 11 e 60 a 63 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 e o § 5º do art. 16 da Constituição Estadual (item 2.2.1.11 do Relatório n. 313/2017). 6.2.4. De responsabilidade da Sra. ROSANE APARECIDA WEBER, em face da irregular baixa da responsabilidade pela prestação de contas sem análise fundamentada e sem manifestação do gestor, em desacordo com o art. 71, incisos I e II, do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, a Lei n. 9.784/1999, em seus arts. 2º, caput, parágrafo único, incisos VII e VIII, 47, caput, e 50, inciso VII e § 1º, e a Constituição Estadual, no § 5º do art. 16, assim como os arts. 11 e 60 a 63 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 (item 2.2.2.1 do Relatório n. 313/2017). 6.3. Aplicar aos Responsáveis elencados na sequência, a multa prevista no art. 68, caput, da Lei Complementar Estadual n. 202/2000 (multa proporcional ao dano causado), de acordo com os percentuais que seguem, fixando-lhes o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação do Acórdão no Diário Oficial Eletrônico do TCE – DOTC-e, para comprovar a este Tribunal de Contas o recolhimento ao Tesouro do Estado da

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multa cominada, ou interpor recurso na forma da lei, sem o que, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, inciso II, e 71 da citada Lei Complementar: 6.3.1. ao Sr. JOSÉ CARLOS ANTUNES, já qualificado, multa correspondente a 10% (dez por cento) do dano ocasionado, valor este equivalente a R$ 2.000,00 (dois mil reais), sujeito a atualização monetária, na forma do art. 108, caput, do Regimento Interno; 6.3.2. ao Sr. ADALIR PECOS BORSATTI, já qualificado, multa correspondente a 5% (cinco por cento) do dano ocasionado, valor este 6.3.3. ao Sr. JURANI ACÉLIO MIRANDA, já qualificado, multa correspondente a 5% (cinco por cento) do dano ocasionado, valor este equivalente a R$ 1.000,00 (mil reais), sujeito a atualização monetária, na forma do art. 108, caput, do Regimento Interno. 6.3.4. ao Sra. ROSANE APARECIDA WEBER, já qualificada, multa correspondente a 5% (cinco por cento) do dano ocasionado, valor este equivalente a R$ 1.000,00 (mil reais), sujeito a atualização monetária, na forma do art. 108, caput, do Regimento Interno. 6.4. Declarar o Sr. José Carlos Antunes e a pessoa jurídica Associação Recreativa, Cultural e Esportiva Bangu, já qualificados, impedidos de receber novos recursos do erário, até a regularização do presente processo, nos termos do que dispõe o art. 16, § 3º, da Lei (estadual) n. 16.292/2013, c/c o art. 1º, § 2º, inciso I, alíneas “b” e "c", da Instrução Normativa n. TC-14/2012 e o art. 61 do Decreto (estadual) n. 1.309/2012. 6.5. Encaminhar ao Ministério Público do Estado de Santa Catarina cópia da presente decisão e do voto, bem como cópia dos relatórios de instrução constantes dos autos, com vistas à instrução do Inquérito Civil n. 06.2015.00009296-0, em curso na 27ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital. 6.6. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam aos Responsáveis nominados no item 3 desta deliberação, aos procuradores constituídos nos autos e à Fundação Catarinense de Esporte (FESPORTE). 7. Ata n.: 38/2018 8. Data da Sessão: 18/06/2018 - Ordinária 9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Wilson Rogério Wan-Dall, Cesar Filomeno Fontes, Herneus De Nadal e José Nei Alberton Ascari 9.2. Conselheiro que alegou impedimento: Cesar Filomeno Fontes 10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias Caleffi 11. Auditor(es) presente(s): Cleber Muniz Gavi ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000) CLEBER MUNIZ GAVI Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFI Procuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

1. Processo n.: PCR 13/00695584 2. Assunto: Solicitação de prestação de contas de recursos repassados da Associação Beneficente Recreativa Cultural e Educacional Terra Santa, NE 820, no valor de R$ 62.650,00 - NL 3969, de 30/09/2011 - Projeto Desenvolvendo o Esporte 3. Responsáveis: Sérgio Ricardo da Silva, Associação Beneficente Recreativa Cultural e Educacional Terra Santa, de Florianópolis, Adalir Pecos Borsatti, Jurani Acélio Miranda e Rosane Aparecida Weber Procuradores constituídos nos autos: Leonir Baggio e outros (de Juraní Acélio Miranda), João Hercílio L. de Oliveira e outros (de Adalir Pecos Borsatti) e José Cesconetto Junior (de Associação Beneficente, Recreativa, Cultural e Educacional Terra Santa e Sérgio Ricardo da Silva)4. Unidade Gestora: Fundação Catarinense de Esporte - FESPORTE 5. Unidade Técnica: DCE 6. Acórdão n.: 0258/2018 VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à solicitação de prestação de contas de recursos repassados da Associação Beneficente Recreativa Cultural e Educacional Terra Santa, NE 820, no valor de R$ 62.650,00 - NL 3969, de 30/09/2011- Projeto Desenvolvendo o Esporte. Considerando que os Responsáveis foram devidamente citados; Considerando as alegações de defesa e documentos anexados; 6.1. Julgar irregulares, com imputação de débito, na forma do art. 18, inciso III, alíneas “b” e “c”, c/c o art. 21, caput, da Lei Complementar estadual n. 202/2000, as contas de recursos repassados à Associação Beneficente, Recreativa, Cultural e Educacional Terra Santa, por meio da Nota de Empenho n. 2011NE000820 (2011NL003969), no valor de R$ 62.650,00 (sessenta e dois mil e seiscentos e cinquenta reais), transferidos em 30.09.2011. 6.2. Condenar, SOLIDARIAMENTE, nos termos do art. 18, § 2º, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, o Sr. SÉRGIO RICARDO DA SILVA, a pessoa jurídica ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE, RECREATIVA, CULTURAL E EDUCACIONAL TERRA SANTA, o Sr. ADALIR PECOS BORSATTI, o Sr. JURANI ACÉLIO MIRANDA e a Sra. ROSANE APARECIDA WEBER, todos qualificados nos autos, ao recolhimento da quantia de R$ 62.650,00 (sessenta e dois mil e seiscentos e cinquenta reais), referente à Nota de Empenho n. 820/2011 (NL 3969/2011), fixando-lhes o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação do Acórdão no Diário Oficial Eletrônico do TCE (DOTC-e), para comprovar, perante este Tribunal, o recolhimento do valor do débito ao Tesouro do Estado, atualizado monetariamente e acrescido dos juros legais (arts. 21 e 44 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000), a partir de 30.09.2011 (data do repasse), sem o que, fica desde logo autorizado o encaminhamento de peças processuais ao Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, para que adote providências à efetivação da execução da decisão definitiva (art. 43, inciso II, da Lei Complementar estadual n. 202/2000), em face da não comprovação da boa e regular aplicação dos recursos públicos, contrariando o disposto no art. 144, § 1º, da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007, conforme segue: 6.2.1. De responsabilidade do Sr. SÉRGIO RICARDO DA SILVA e da ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE, RECREATIVA, CULTURAL E EDUCACIONAL TERRA SANTA, sem prejuízo da cominação da multa prevista no art. 68 da Lei Complementar estadual n. 202/2000, em face da: 6.2.1.1. ausência de comprovação material da realização do projeto proposto, no montante de R$ 62.650,00 (sessenta e dois mil e seiscentos e cinquenta reais), em desacordo ao disposto no art. 70, incisos IX, X e XXI, do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, no art. 144, § 1º, da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007, no art. 9º da Lei (estadual) n. 5.867/1981 e nos arts. 49 e 52, incisos II e III, da Resolução n. TC-16/1994 (item 2.3.1.1 do Relatório de Instrução DCE/CORA/Div.1 n. 0297/2017); 6.2.1.2. ausência de comprovação do efetivo fornecimento dos materiais, aliado a descrição insuficiente das mercadorias na nota fiscal apresentada e agravado pela não juntada de outros elementos de suporte, no montante de R$ 62.650,00 (sessenta e dois mil e seiscentos e cinquenta reais), valor incluído no item 6.2.1.1 desta deliberaão, em afronta ao disposto no art. 70, incisos IX, X e XXI, e § 1º, do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, nos arts. 49, 52, incisos II e III, e 60, inciso II, da Resolução n. TC-16/1994, no art. 144, § 1º, da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007 e no art. 9º da Lei (estadual) n. 5.867/1981 (item 2.3.1.2 do Relatório n. 0297/2017); 6.2.1.3. não emissão de cheque cruzado, no valor de R$ 62.650,00 (sessenta e dois mil e seiscentos e cinquenta reais), valor incluído no item 6.2.1.1 desta deliberação, em desobediência ao art. 58, § 2º, do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, bem como ao art. 144, § 1º, da Lei

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Complementar (estadual) n. 381/2007 e aos arts. 47, 49 e 52, incisos II e III, da Resolução n. TC-16/1994 (itens 2.2.1.3 do Relatório de Instrução DCE/CORA/Div. 1 n. 0530/2015 e 2.3.2 do Relatório n. 297/2017). 6.2.2. De responsabilidade do Sr. JURANI ACÉLIO MIRANDA, em função de irregularidades constatadas na concessão dos recursos que corroboraram para a ocorrência do dano apurado, no valor de R$ 62.650,00 (sessenta e dois mil e seiscentos e cinquenta reais), em face da: 6.2.2.1. irregular concessão/repasse de recursos pela FESPORTE, unidade não legitimada para tal, nos termos dos arts. 1º, § 1º, inciso II, 17 e 23 do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, em burla aos procedimentos e requisitos exigidos na legislação para repasse de recursos do SEITEC, previstos nas Leis (estaduais) ns. 13.336/2005 (SEITEC), 13.792/2006 (PDIL) e 14.367/2008 (Conselhos), bem como no Decreto (estadual) n. 1.291/2008 e aos princípios e demais disposições constitucionais aplicáveis à espécie ditados pelo art. 37, caput, da Constituição Federal e pelo art. 16, caput e § 5º, da Constituição Estadual (item 2.2.1.1 do Relatório n. 0297/2017); 6.2.2.2. repasse de recursos mesmo diante da ausência de documentos legalmente exigidos na tramitação inicial do projeto visando à liberação de recursos públicos, contrariando os itens 5, 14 e 19 do Anexo V do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, por força dos arts. 30 e 36, § 3º, do mesmo Decreto, c/c o art. 37, caput, da Constituição Federal e o art. 16, caput, e § 5º da Constituição Estadual (item 2.2.1.2 do Relatório n. 0297/2017); 6.2.2.3. repasse de recursos mesmo diante da ausência de análise preliminar acerca do estatuto social da entidade proponente e de parecer jurídico do projeto, descumprindo os arts. 1º, §§ 1º e 2º, e 36, § 3º, do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, c/c o art. 37, caput, da Constituição Federal e o art. 16, caput e § 5º, da Constituição Estadual (item 2.2.1.3 do Relatório n. 0297/2017); 6.2.2.4. repasse de recursos mesmo diante da ausência de elaboração da demonstração formal do enquadramento do projeto proposto pela entidade no Plano Estadual da Cultura, do Turismo e do Desporto (PDIL), em desacordo com o art. 1º, c/c art. 6º da Lei (estadual) n. 13.792/2006 e o art. 3º, c/c o art. 37, caput, da Constituição Federal e o art. 16, caput e § 5º, da Constituição Estadual (item 2.2.1.4 do Relatório n. 0297/2017); 6.2.2.5. repasse de recursos mesmo diante da ausência de Parecer Técnico e Orçamentário emitido pelo SEITEC, em desacordo ao disposto nos arts. 11, inciso I, 17, 18 e 36, § 3º, todos do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, bem como aos princípios constitucionais e à necessidade de fundamentação dos processos administrativos, previsto no art. 37, caput, da Constituição Federal e o art. 16, caput e § 5º, da Constituição Estadual (item 2.2.1.5 do Relatório n. 0297/2017); 6.2.2.6. repasse de recursos mesmo diante da ausência de detalhamento e definição da contrapartida social no processo de concessão, em desacordo com os arts. 52 e 53 do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, que regulamenta a Lei (estadual) n. 13.336/2005, e o art. 130 da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007 (item 2.2.1.6 do Relatório n. 0297/2017); 6.2.2.7. repasse de recursos mesmo diante da ausência da celebração do contrato de apoio financeiro, em descumprimento ao disposto no art. 1º, caput, c/c o art. 37, inciso II, ambos do Decreto estadual n. 1.291/2008, nos arts. 60, parágrafo único, e 61, c/c o art. 116, todos da Lei federal n. 8.666/1993 e nos arts. 120 e 130 da Lei Complementar estadual n. 381/2007 (item 2.2.1.7 do Relatório n. 0297/2017); 6.2.2.8. repasse de recursos mesmo diante da ausência de avaliação, pelo Conselho Estadual de Esporte, quanto ao julgamento do mérito do projeto apresentado pela entidade, descumprindo as exigências contidas no art. 10, § 1º, da Lei (estadual) n. 13.336/2005, com redação dada pela Lei n. 14.366/2008, nos arts. 10 e 11 da Lei (estadual) n. 14.367/2008 e nos arts. 9º, § 1º, 10, inciso II, e 19 do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, c/c o art. 37, caput, da Constituição Federal e o art. 16, caput e § 5º, da Constituição Estadual (item 2.2.1.8 do Relatório n. 0297/2017); 6.2.2.9. repasse de recursos mesmo diante da ausência de aprovação do projeto pelo Comitê Gestor do SEITEC, descumprindo exigência dos arts. 9º e 10 do Decreto (estadual) n. 1.291/2008 e do art. 10, § 1º, da Lei (estadual) n. 13.336/2005, assim como o princípio constitucional da legalidade e à necessária motivação dos processos administrativos, previstos no art. 37, caput, da Constituição Federal e no art. 16, caput e § 5º, da Constituição Estadual (item 2.2.1.9 do Relatório n. 0297/2017). 6.2.3. De responsabilidade do Sr. ADALIR PECOS BORSATTI, em face das omissões que corroboraram para a ocorrência do dano apurado, no valor de R$ 62.650,00 (sessenta e dois mil e seiscentos e cinquenta reais), nos seguintes termos: 6.2.3.1. atuação omissa e negligente que possibilitou que houvesse a irregular concessão de recursos do SEITEC a terceiros pela FESPORTE, unidade não legitimada para tal, nos termos dos arts. 1º, § 1º, inciso II, 17 e 23 do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, em burla aos procedimentos e requisitos exigidos na legislação para repasse desses recursos, abordados nos itens 2.2.1.2 ao 2.2.1.9 do Relatório n. 297/2017, infringindo as Leis (estaduais) ns. 13.336/2005 (SEITEC), 13.792/2006 (PDIL) e 14.367/2008 (Conselhos), bem como o Decreto (estadual) n. 1.291/2008 e os princípios e demais disposições constitucionais aplicáveis à espécie ditados pelo art. 37, caput, da Constituição Federal e pelo art. 16, caput e § 5º, da Constituição Estadual; 6.2.3.2. ausência de supervisão, ante a ausência do parecer técnico e financeiro do setor de prestação de contas, tratado no art. 71, incisos I e II, do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, não atendendo ao princípio da motivação dos atos administrativos, disposto no art. 16, § 5º, da Constituição Estadual (item 2.2.1.10 do Relatório n. 0297/2017); 6.2.3.3. inexistência da atuação do Controle Interno na prestação de contas, contrariando o art. 74 da Constituição Federal e de forma análoga prevista no art. 62 da Constituição Estadual, os arts. 11 e 60 a 63 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 e os arts. 2º, §§ 1º e 3º, inciso III, do Decreto (estadual) n. 2.056/2009 (item 2.2.1.10 do Relatório n. 0297/2017); 6.2.3.4. irregular baixa da responsabilidade pela prestação de contas sem análise fundamentada e sem manifestação do gestor, em desacordo com o art. 71, incisos I e II, do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, os arts. 11 e 60 a 63 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 e o § 5º do art. 16 da Constituição Estadual (item 2.2.1.11 do Relatório n. 0297/2017). 6.2.4. De responsabilidade da Sra. ROSANE APARECIDA WEBER, em face da irregular baixa da responsabilidade pela prestação de contas sem análise fundamentada e sem manifestação do gestor, em desacordo com o art. 71, incisos I e II, do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, a Lei n. 9.784/1999, em seus arts. 2º, caput, parágrafo único, incisos VII e VIII, 47, caput, e 50, inciso VII e § 1º, e a Constituição Estadual, no § 5º do art. 16, assim como os arts. 11 e 60 a 63 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 (item 2.2.2.1 do Relatório n. 0297/2017). 6.3. Aplicar aos Responsáveis elencados na sequência, a multa prevista no art. 68, caput, da Lei Complementar estadual n. 202/2000 (multa proporcional ao dano causado), de acordo com os percentuais que seguem, fixando-lhes o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação do Acórdão no Diário Oficial Eletrônico do TCE – DOTC-e, para comprovar a este Tribunal de Contas o recolhimento ao Tesouro do Estado da multa cominada, ou interpor recurso na forma da lei, sem o que, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, inciso II, e 71 da citada Lei Complementar: 6.3.1. ao Sr. SÉRGIO RICARDO DA SILVA, já qualificado, multa correspondente a 10% (dez por cento) do dano ocasionado, valor este equivalente a R$ 6.265,00 (seis mil e duzentos e sessenta e cinco reais), sujeito a atualização monetária, na forma do art. 108, caput, do Regimento Interno; 6.3.2. ao Sr. ADALIR PECOS BORSATTI, já qualificado, multa correspondente a 5% (cinco por cento) do dano ocasionado, valor este equivalente a R$ 3.132,50 (três mil, cento e trinta e dois reais e cinquenta centavos), sujeito a atualização monetária, na forma do art. 108, caput, do Regimento Interno; 6.3.3. ao Sr. JURANI ACÉLIO MIRANDA, já qualificado, multa correspondente a 5% (cinco por cento) do dano ocasionado, valor este equivalente a R$ 3.132,50 (três mil, cento e trinta e dois reais e cinquenta centavos), sujeito a atualização monetária, na forma do art. 108, caput, do Regimento Interno;

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6.3.4. a Sra. ROSANE APARECIDA WEBER, já qualificada, multa correspondente a 5% (cinco por cento) do dano ocasionado, valor este equivalente a R$ 3.132,50 (três mil, cento e trinta e dois reais e cinquenta centavos), sujeito a atualização monetária, na forma do art. 108, caput, do Regimento Interno. 6.4. Declarar o Sr. Sérgio Ricardo da Silva e a pessoa jurídica Associação Beneficente, Recreativa, Cultural e Educacional Terra Santa, já qualificados, impedidos de receber novos recursos do erário, até a regularização do presente processo, nos termos do que dispõe o art. 16, § 3º, da Lei (estadual) n. 16.292/2013, c/c o art. 1º, § 2º, inciso I, alíneas “b” e "c", da Instrução Normativa n. TC-14/2012 e o art. 61 do Decreto (estadual) n. 1.309/2012. 6.5. Encaminhar ao Ministério Público do Estado de Santa Catarina cópia da presente decisão e do voto, bem como cópia dos Relatórios de Instrução constantes dos autos, com vistas à instrução do Inquérito Civil n. 06.2015.00009299-3, em curso na 27ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital. 6.6. Dar ciência deste Acórdão, bem como do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, aos Responsáveis nominados no item 3 desta deliberação, aos procuradores constituídos nos autos e à Fundação Catarinense de Esporte (FESPORTE). 7. Ata n.: 38/2018 8. Data da Sessão: 18/06/2018 - Ordinária 9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Wilson Rogério Wan-Dall, Cesar Filomeno Fontes, Herneus De Nadal e José Nei Alberton Ascari 9.2. Conselheiro que alegou impedimento: Cesar Filomeno Fontes 10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias Caleffi 11. Auditor(es) presente(s): Cleber Muniz Gavi ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000) CLEBER MUNIZ GAVI Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFI Procuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

1. Processo n.: PCR 13/00720872 2. Assunto: Solicitação de prestação de contas de recursos repassados ao Instituto Catarinense do Desporto - NE 825/2011 (R$ 188.720,00) - NL 3975, de 30/09/2011 - Projeto Beto Carrero Mountain Bike 2011 3. Responsáveis: Eduardo Gonçalves da Costa, Instituto Catarinense do Desporto, Adalir Pecos Borsatti, Jurani Acélio Miranda e Sports do Marketing e Eventos Esportivos Ltda. Procuradores constituídos nos autos: Cley Capistrano Maia de Lima e outros (de Sports do Marketing e Eventos Esportivos Ltda.), Leonir Baggio e outros (de Juraní Acélio Miranda) e Ian Regis da Motta (de Instituto Catarinense de Desporto e Eduardo Gonçalves da Costa) e Frozza & Advogados Associados (de Adalir Pecos Borsatti)4. Unidade Gestora: Fundação Catarinense de Esporte - FESPORTE 5. Unidade Técnica: DCE 6. Acórdão n.: 0259/2018 VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à solicitação de prestação de contas de recursos repassados ao Instituto Catarinense do Desporto - NE 825/2011 (R$ 188.720,00) - NL 3975, de 30/09/2011 - Projeto Beto Carrero Mountain Bike 2011. Considerando que os Responsáveis foram devidamente citados; Considerando as alegações de defesa e documentos anexados; 6.1. Julgar irregulares, com imputação de débito, na forma do art. 18, inciso III, alíneas “b” e “c”, c/c o art. 21, caput, da Lei Complementar estadual n. 202/2000, as contas de recursos repassados ao Instituto Catarinense do Desporto, por meio da Nota de Empenho n. 2011NE000825 (2011NL003975), no valor de R$ 188.720,00 (cento e oitenta e oito mil e setecentos e vinte reais), transferidos em 30.09.2011. 6.2. Condenar, SOLIDARIAMENTE, nos termos do art. 18, § 2º, da Lei Complementar estadual n. 202/2000, o Sr. EDUARDO GONÇALVES DA COSTA, a pessoa jurídica INSTITUTO CATARINENSE DO DESPORTO, o Sr. ADALIR PECOS BORSATTI e o Sr. JURANI ACÉLIO MIRANDA, todos qualificados nos autos, ao recolhimento da quantia de R$ 121.260,00 (cento e vinte e um mil e duzentos e sessenta reais), fixando-lhes o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação do Acórdão no Diário Oficial Eletrônico do TCE (DOTC-e), para comprovar, perante este Tribunal, o recolhimento do valor do débito ao Tesouro do Estado, atualizado monetariamente e acrescido dos juros legais (arts. 21 e 44 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000), partir de 30.09.2011 (data do repasse), sem o que, fica desde logo autorizado o encaminhamento de peças processuais ao Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, para que adote providências à efetivação da execução da decisão definitiva (art. 43, inciso II, da Lei Complementar estadual n. 202/2000), em face da não comprovação da boa e regular aplicação dos recursos públicos, contrariando o disposto no art. 144, § 1º, da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007, conforme segue: 6.2.1. De responsabilidade do Sr. EDUARDO GONÇALVES DA COSTA e do INSTITUTO CATARINENSE DO DESPORTO, em face da: 6.2.1.1. ausência de comprovação do efetivo fornecimento dos materiais e prestação dos serviços, aliado à descrição insuficiente das despesas nas notas fiscais apresentadas e agravado pela não juntada de outros elementos de suporte a demonstrar o emprego dos materiais e serviços no projeto proposto, no montante de R$ 118.660,00 (cento e dezoito mil e seiscentos e sessenta reais), em afronta ao disposto no art. 70, incisos IX, X e XXI, e § 1º do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, nos arts. 49, 52, incisos II e III, 60, incisos II e III, e 65, da Resolução n. TC-16/1994, no art. 144, § 1º, da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007 e no art. 9º da Lei (estadual) n. 5.867/1981 (item 2.2.1.1 do Relatório de Instrução DCE/CORA/Div.1 n. 0265/2017); 6.2.1.2. ausência de comprovação da entrega dos objetos para premiação adquiridos, de forma a apurar a destinação dada aos equipamentos, no valor de R$ 2.600,00 (dois mil e seiscentos reais), contrariando o disposto nos arts. 42, XIII, “b”, 65 e 70, X, do Decreto (estadual) n. 1.291/2008 e no art. 144, § 1º, da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007 (item 2.2.1.2 do Relatório DCE); 6.2.1.3. indevida realização de despesas intrínsecas à capacidade operacional da entidade proponente para a realização do projeto incentivado, no montante de R$ 67.460,00 (sessenta e sete mil e quatrocentos e sessenta reais), valor já incluído no item 6.2.1.1 desta Deliberação, contrariando o disposto no art. 1º, § 2º, do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, bem como no art. 37, caput, da Constituição Federal e no art. 16, caput, da Constituição Estadual (item 2.2.1.3 Relatório DCE). 6.2.2. De responsabilidade do Sr. JURANI ACÉLIO MIRANDA, em função de irregularidades constatadas na concessão dos recursos que corroboraram para a ocorrência do dano apurado, no valor de R$ 121.260,00 (cento e vinte e um mil e duzentos e sessenta reais), em face da: 6.2.2.1. irregular concessão/repasse de recursos pela FESPORTE, unidade não legitimada para tal, nos termos dos arts. 1º, § 1º, inciso II, 17 e 23 do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, em burla aos procedimentos e requisitos exigidos na legislação para repasse de recursos do SEITEC, previstos nas Leis (estaduais) ns. 13.336/2005 (SEITEC), 13.792/2006 (PDIL) e 14.367/2008 (Conselhos), bem como no Decreto (estadual) n. 1.291/2008 e aos princípios e demais disposições constitucionais aplicáveis à espécie ditados pelo art. 37, caput, da Constituição Federal e pelo art. 16, caput e § 5º, da Constituição Estadual (item 2.1.1.1 do Relatório DCE);

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6.2.2.2. repasse de recursos mesmo diante da ausência de documentos legalmente exigidos na tramitação inicial do projeto visando à liberação de recursos públicos, contrariando o Anexo V do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, por força dos arts. 30 e 36, § 3º, do mesmo Decreto, c/c o art. 37, caput, da Constituição Federal e o art. 16, caput, e § 5º da Constituição Estadual (item 2.1.1.2 do Relatório DCE); 6.2.2.3. repasse de recursos mesmo diante da ausência de análise preliminar acerca do estatuto social da entidade proponente e de parecer jurídico do projeto, descumprindo os arts. 1º, § 1º, 2º, inciso I, e 36, § 3º, do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, c/c o art. 37, caput, da Constituição Federal e o art. 16, caput e § 5º, da Constituição Estadual (item 2.1.1.3 do Relatório DCE); 6.2.2.4. repasse de recursos mesmo diante da ausência de elaboração da demonstração formal do enquadramento do projeto proposto pela entidade no Plano Estadual da Cultura, do Turismo e do Desporto (PDIL), em desacordo com o art. 1º, c/c art. 6º da Lei (estadual) n. 13.792/2006 e o art. 3º, c/c o art. 37, caput, da Constituição Federal e o art. 16, caput e § 5º, da Constituição Estadual (item 2.1.1.4 do Relatório DCE); 6.2.2.5. repasse de recursos mesmo diante da ausência de Parecer Técnico e Orçamentário emitido pelo SEITEC, em desacordo ao disposto nos arts. 11, inciso I, 17 e 18 e 36, § 3º, do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, bem como aos princípios constitucionais e à necessidade de fundamentação dos processos administrativos, previsto no art. 37, caput, da Constituição Federal e o art. 16, caput e § 5º, da Constituição Estadual (item 2.1.1.5 do Relatório DCE); 6.2.2.6. repasse de recursos mesmo diante da ausência de detalhamento e definição da contrapartida social no processo de concessão, em desacordo com os arts. 52 e 53 do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, que regulamenta a Lei (estadual) n. 13.336/2005, e o art. 130 da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007 (item 2.1.1.6 do Relatório DCE); 6.2.2.7. repasse de recursos mesmo diante da ausência da celebração do contrato de apoio financeiro, em descumprimento ao disposto no art. 1º, caput, c/c o art. 37, inciso II, ambos do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, nos arts. 60, parágrafo único, e 61 c/c o art. 116, da Lei n. 8.666/1993 e nos arts. 120 e 130 da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007 (item 2.1.1.7 do Relatório DCE); 6.2.2.8. repasse de recursos mesmo diante da ausência de avaliação, pelo Conselho Estadual de Esporte, quanto ao julgamento do mérito do projeto apresentado pela entidade, descumprindo as exigências contidas no art. 10, § 1º, da Lei (estadual) n. 13.336/05, com redação dada pela Lei (estadual) n. 14.366/2008, nos arts. 10 e 11 da Lei (estadual) n. 14.367/2008 e os arts. 9º, § 1º, 10, inciso II, e 19 do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, c/c o art. 37, caput, da Constituição Federal e o art. 16, caput, e § 5º da Constituição Estadual (item 2.1.1.8 do Relatório DCE); 6.2.2.9. repasse de recursos mesmo diante da ausência de aprovação do projeto pelo Comitê Gestor do SEITEC, descumprindo exigência dos arts. 9º e 10 do Decreto (estadual) n. 1.291/2008 e do art. 10, § 1º, da Lei (estadual) n. 13.336/2005, assim como o princípio constitucional da legalidade e à necessária motivação dos processos administrativos, previstos no art. 37, caput, da Constituição Federal e no art. 16, caput e § 5º, da Constituição Estadual (item 2.1.1.9 do Relatório DCE). 6.2.3. De responsabilidade do Sr. ADALIR PECOS BORSATTI, em face das omissões que corroboraram para a ocorrência do dano apurado, no valor de R$ 121.260,00 (cento e vinte e um mil e duzentos e sessenta reais), nos seguintes termos: 6.2.3.1. atuação omissa e negligente que possibilitou que houvesse a irregular concessão de recursos do SEITEC a terceiros pela FESPORTE, unidade não legitimada para tal, nos termos dos arts. 1º, § 1º, inciso II, 17 e 23 do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, em burla aos procedimentos e requisitos exigidos na legislação para repasse desses recursos, abordados nos itens 2.1.1.1 ao 2.1.1.9 do Relatório n. 265/2017, infringindo as Leis (estaduais) ns. 13.336/2005 (SEITEC), 13.792/2006 (PDIL) e 14.367/2008 (Conselhos), bem como o Decreto (estadual) n. 1.291/2008 e os princípios e demais disposições constitucionais aplicáveis à espécie ditados pelo art. 37, caput, da Constituição Federal e pelo art. 16, caput e § 5º, da Constituição Estadual; 6.2.3.2. ausência de supervisão, ante a ausência do parecer técnico e financeiro do setor de prestação de contas, tratado no art. 71, inciso I e II, do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, não atendendo ao princípio da motivação dos atos administrativos, disposto no art. 16, § 5º, da Constituição Estadual e aos comandos dos arts. 2º, caput, parágrafo único, incisos VII e VIII, 47, caput, e 50, inciso VII e § 1º, da Lei n. 9.784/1999 (item 2.1.1.10 do Relatório DCE); 6.2.3.3. inexistência da atuação do Controle Interno nas prestações de contas, contrariando o art. 74 da Constituição Federal e de forma análoga previsto no art. 62 da Constituição Estadual, os arts. 11 e 60 a 63 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 e os arts. 2º, § 1º e 3º, inciso III, do Decreto (estadual) n. 2.056/2009 (item 2.1.1.10 do Relatório DCE). 6.3. Aplicar aos responsáveis elencados na sequência, a multa prevista no art. 68, caput, da Lei Complementar estadual n. 202/2000 (multa proporcional ao dano causado), de acordo com os percentuais que seguem, fixando-lhes o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação do Acórdão no Diário Oficial Eletrônico do TCE – DOTC-e, para comprovar a este Tribunal de Contas o recolhimento ao Tesouro do Estado da multa cominada, ou interpor recurso na forma da lei, sem o que, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, inciso II, e 71 da citada Lei Complementar: 6.3.1. ao Sr. EDUARDO GONÇALVES DA COSTA, já qualificado, multa correspondente a 10% (dez por cento) do dano ocasionado, valor este equivalente a R$ 12.126,00 (doze mil e cento e vinte e seis reais), sujeito a atualização monetária, na forma do art. 108, caput, do Regimento Interno; 6.3.2. ao Sr. ADALIR PECOS BORSATTI, já qualificado, multa correspondente a 5% (cinco por cento) do dano ocasionado, valor este equivalente a R$ 6.063,00 (seis mil e sessenta e três reais), sujeito a atualização monetária, na forma do art. 108, caput, do Regimento Interno. 6.3.3. ao Sr. JURANI ACÉLIO MIRANDA, já qualificado, multa correspondente a 5% (cinco por cento) do dano ocasionado, valor este equivalente a R$ 6.063,00 (seis mil e sessenta e três reais), sujeito a atualização monetária, na forma do art. 108, caput, do Regimento Interno. 6.4. Aplicar ao Sr. EDUARDO GONÇALVES DA COSTA, já qualificado, as multas a seguir relacionadas, previstas no art. 70 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias a contar da publicação do acórdão no DOTC-e, para comprovar perante este Tribunal o recolhimento dos valores ao Tesouro do Estado, sem o que fica, desde logo, autorizado o encaminhamento de peças processuais ao Ministério Público junto ao Tribunal de Contas para que adote providências à efetivação da execução da decisão definitiva (art. 43, inciso II, e 71 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000), nos seguintes termos: 6.4.1. R$ 1.200,00 (mil e duzentos reais), em face da ausência de demonstração de todas as receitas obtidas com a cobrança de taxa de inscrição e de ingressos dos participantes e acompanhantes para o evento "Beto Carrero Mountain Bike 2011”, sem previsão no P lano de Aplicação e demonstrado que foram empregados na realização do evento, contrariando os arts. 44, inciso I, e 70, inciso XIII, do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, caracterizando auto-remuneração do proponente, o que é vedada pelo art. 44, inciso II, do referido Decreto (item 2.2.2 do Relatório DCE); 6.4.2. R$ 1.200,00 (mil e duzentos reais), em face da indevida realização de despesas sem comprovação de três orçamentos originais ou justificativas da escolha, contrariando o disposto no art. 48, incisos I e II, do Decreto (estadual) n. 1.291/2008 (item 2.2.3 do Relatório DCE). 6.5. Declarar o Sr. Eduardo Gonçalves da Costa e a pessoa jurídica Instituto Catarinense do Desporto, já qualificados, impedidos de receber novos recursos do erário, até a regularização do presente processo, nos termos do que dispõe o art. 16, § 3º, da Lei (estadual) n. 16.292/2013, c/c o art. 1º, § 2º, inciso I, alíneas “b” e "c", da Instrução Normativa n. TC-14/2012 e o art. 61 do Decreto (estadual) n. 1.309/2012. 6.6. Encaminhar ao Ministério Público do Estado de Santa Catarina cópia da presente decisão e do voto que a fundamenta, com vistas à instrução do Inquérito Civil n. 06.2015.00007723-7, em curso na 27ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital. 6.7. Dar ciência deste Acórdão, bem como do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, aos Responsáveis nominados no item 3 desta deliberação, aos procuradores constituídos nos autos e à Fundação Catarinense de Esporte - FESPORTE. 7. Ata n.: 38/2018 8. Data da Sessão: 18/06/2018 - Ordinária

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9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Wilson Rogério Wan-Dall, Cesar Filomeno Fontes, Herneus De Nadal e José Nei Alberton Ascari 9.2. Conselheiro que alegou impedimento: Cesar Filomeno Fontes 10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias Caleffi 11. Auditor(es) presente(s): Cleber Muniz Gavi ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000) CLEBER MUNIZ GAVI Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFI Procuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

Empresas Estatais

1. Processo n.: RLA 12/00493173 2. Assunto: Auditoria Ordinária sobre análise da situação econômico-financeira e patrimonial da estatal em liquidação, e identificar os motivos de não efetivar extinção mesmo estando ela há mais de 23 anos em liquidação 3. Responsável: Miguel Ximenes de Melo Filho4. Unidade Gestora: Companhia de Distritos Industriais de Santa Catarina - CODISC 5. Unidade Técnica: DCE 6. Decisão n.: 0393/2018 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 6.1. Conhecer dos Relatórios de Auditoria e considerar regulares, com fundamento no art. 36, §2º, “a”, da Lei Complementar n. 202/2000, os atos administrativos relativos à análise da situação econômico-financeira e patrimonial da Companhia de Distritos Industriais de Santa Catarina - CODISC. 6.2. Recomendar ao atual titular da Companhia de Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina – CODESC, como liquidante da CODISC, ou quem vier a substituir tal empresa nesta função, que efetue as correções das demonstrações financeiras, a fim de que expressem a realidade patrimonial da entidade, na forma prevista pelos arts. 175 a 177 da Lei n. 6.404/1976, bem como nos princípios da oportunidade, da competência e da prudência, insculpidos, respectivamente, nos arts. 6, 9 e 10 da Resolução CFC n. 750/1993 (item 4.4.2 do Relatório de Auditoria DCE/Insp.3/Div.9 n. 060/2013). 6.3. Determinar aos atuais titulares dos órgãos e entidades estaduais a seguir elencados, ou quem vier a substituí-los, que remetam trimestralmente à Coordenadoria das Empresas Estatais (CEST), da Diretoria de Controle da Administração Estadual (DCE) desta Corte, a contar da data de publicação do Acórdão no Diário Oficial do Tribunal de Contas, até que extinta a CODISC: 6.3.1. À CODESC, como liquidante da CODISC, relatório informando as medidas adotadas em atendimento ao disposto nos arts. 2º, 5º, 7º e 9º, §1º, do Decreto (estadual) n. 1.543/2013, e as provas documentais correspondentes; 6.3.2. à Secretaria de Estado da Administração, relatório informando as medidas adotadas em atendimento ao disposto no art. 3º do Decreto (estadual) n. 1.543/2013, e as provas documentais correspondentes; 6.3.3. à Procuradoria Geral do Estado, relatório informando as medidas adotadas em atendimento ao disposto no art. 4º do Decreto (estadual) n. 1.543/2013, e as provas documentais correspondentes; 6.3.4. ao Grupo Gestor de Governo, órgão vinculado ao Gabinete do Governador, informar dos desdobramentos e providências adotadas acerca das disposições contidas no art. 9º do Decreto (estadual) n. 1.543/2013, e as provas documentais correspondentes. 6.4. Dar ciência desta Decisão, bem como do Relatório e Voto que a fundamentam, ao Responsável nominado no item 3 desta deliberação, à Companhia de Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina – CODESC e à Secretaria de Estado da Administração. 6.5. Determinar o arquivamento dos presentes autos. 7. Ata n.: 38/2018 8. Data da Sessão: 18/06/2018 - Ordinária 9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Wilson Rogério Wan-Dall, Cesar Filomeno Fontes, Herneus De Nadal, José Nei Alberton Ascari e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) 10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias Caleffi 11. Auditores presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000) HERNEUS DE NADAL Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFI Procuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

Poder Legislativo

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 19/2018

O Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, no uso das suas atribuições, tendo conhecimento da informação nº

11/2018 da Diretoria de Controle de Contas de Governo, e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo, conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual, e em cumprimento ao disposto nos incisos I e II do § 1º do art. 59 da Lei Complementar nº 101/2000 e no § 3º do art. 27 da Resolução nº 06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o Sr. Aldo Schneider, Excelentíssimo Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, que:

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I - A despesa total de pessoal da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, no 1º Quadrimestre de 2018, ultrapassou 90% do limite máximo legal previsto na alínea “a” do inciso II, c/c § 1º, do art. 20 da Lei Complementar nº 101/2000, atingindo o percentual de 1,94% da Receita Corrente Líquida Ajustada do período.

Notifique-se. Publique-se. Florianópolis, 16 de julho de 2018.

Conselheiro Luiz Eduardo Cherem

Presidente

Poder Judiciário

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 20/2018

O Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, no uso das suas atribuições, tendo conhecimento da Informação

TCE/DCG nº 12/2018 da Diretoria de Controle de Contas de Governo, e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo, conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual, e em cumprimento ao disposto no inciso I do § 1º do art. 59 combinado com o art. 9º da Lei Complementar nº 101/2000 e no § 3º do art. 27 da Resolução nº 06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o Sr. Rodrigo Tolentino de Carvalho Collaço, Excelentíssimo Senhor Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina, que:

I - A despesa líquida de pessoal do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina, no 1º Quadrimestre de 2018, ultrapassou 90% do limite máximo legal previsto na alínea “b” do inciso II do art. 20 da Lei Complementar nº 101/2000, atingindo o percentual de 5,55% da Receita Corrente Líquida Ajustada do período.

Notifique-se. Publique-se. Florianópolis, 16 de julho de 2018.

Conselheiro Luiz Eduardo Cherem

Presidente

Tribunal de Contas do Estado

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 21/2018

O Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, Conselheiro Luiz Eduardo Cherem, no uso das suas atribuições,

tendo conhecimento da informação TCE/DCG nº 13/2018 da Diretoria de Controle de Contas de Governo, e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual, cumprindo ao disposto no inciso I do § 1º do art. 59, combinado com o art. 9º, da Lei Complementar nº 101/2000, declara-se ciente que:

I - A despesa líquida de pessoal do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, no 1º Quadrimestre de 2018, ultrapassou 90% do limite máximo legal previsto na alínea “a” do inciso II, c/c § 1º, do art. 20 da Lei Complementar nº 101/2000, atingindo o percentual de 0,83% da Receita Corrente Líquida Ajustada do período.

Notifique-se. Publique-se. Florianópolis, 16 de julho de 2018.

Conselheiro Luiz Eduardo Cherem

Presidente

Administração Pública Municipal

Balneário Arroio do Silva

1. Processo n.: TCE 12/00227023 2. Assunto: Tomada de Contas Especial – Conversão do Processo n. DEN-12/00227023 - Denúncia acerca de irregularidades envolvendo atraso nos relatórios mensais, despesas com diárias, adiantamento de vencimentos e recolhimento de INSS a maior 3. Responsável: Heraldo Henrique Caetano4. Unidade Gestora: Câmara Municipal de Balneário Arroio do Silva 5. Unidade Técnica: DMU 6. Acórdão n.: 0247/2018 VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à Tomada de Contas Especial pertinente a irregularidades praticadas no âmbito da Câmara Municipal de Balneário Arroio do Silva. Considerando que o Responsável foi devidamente citado; Considerando que não houve manifestação à citação; ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em: 6.1. Julgar irregulares, com imputação de débito, na forma do art. 18, inciso III, alíneas “c” e "d", c/c o art. 21, caput, da Lei Complementar n. 202/2000, as contas pertinentes à presente Tomada de contas Especial, que trata da análise de irregularidades constatadas quando da auditoria realizada na Câmara Municipal de Balneário Arroio do Silva, com abrangência sobre atraso nos relatórios mensais, despesas com diárias, adiantamento de vencimentos e recolhimento de INSS, em decorrência de Denúncia formulada a este Tribunal de Contas, e condenar o Responsável – Sr. Heraldo Henrique Caetano – Presidente da Câmara Municipal de Balneário Arroio do Silva no exercício de 1º/01/2011 a

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31/12/2012, CPF n. 912.519.909-91, ao pagamento das quantias abaixo relacionadas, fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas para comprovar, perante este Tribunal, o recolhimento dos valores dos débitos aos cofres do Município, atualizados monetariamente e acrescidos dos juros legais (arts. 40 e 44 da Lei Complementar n. 202/2000), calculados a partir das datas de ocorrência dos fatos geradores dos débitos até a data do recolhimento, ou interpor recurso na forma da lei, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial (art. 43, II, do mesmo diploma legal): 6.1.1. R$ 31.800,00 (trinta e um mil e oitocentos reais), em face da concessão de diárias, com ausência de assinatura do solicitante e do solicitado, especificação genérica dos motivos da viagem e ausência de comprovação do cumprimento do objeto da viagem, em descumprimento aos arts. 62 da Resolução n. TC-16/94 e 1°, § 3°, e 2° da Lei (municipal) n. 523/2007 (item 3.1.1 da Conclusão do Relatório de Reinstrução DMU n. 2406/2016); 6.1.2. R$ 16.259,50 (dezesseis mil, duzentos e cinquenta e nove reais e cinquenta centavos), em face da ausência de restituição de adiantamentos de salários, em descumprimento aos arts. 4º c/c 12º, 62 e 63 da Lei n. 4.320/64 (item 3.1.2 da Conclusão do Relatório DMU); 6.1.3. R$ 27.250,00 (vinte e sete mil, duzentos e cinquenta reais), decorrente da emissão e desconto de cheques sem correlação com a execução orçamentária (pagamento de INSS), em descumprimento aos arts. 4º c/c 12, § 1º, da Lei n. 4.320/64 (item 3.1.3 da Conclusão do Relatório DMU). 6.2. Dar ciência deste Acórdão, bem como do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, ao Denunciante, aos Responsável nominado no item 3 desta deliberação e à Câmara Municipal de Balneário Arroio do Silva. 7. Ata n.: 38/2018 8. Data da Sessão: 18/06/2018 - Ordinária 9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Wilson Rogério Wan-Dall, Cesar Filomeno Fontes, Herneus De Nadal e José Nei Alberton Ascari 10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias Caleffi 11. Auditores presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000) HERNEUS DE NADAL Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFI Procuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

Balneário Camboriú

1. Processo n.: REP 12/00409482 2. Assunto: Representação de Agente Público acerca de supostas irregularidades concernentes ao pagamento de honorários médicos 3. Interessado(a): Orlando Angioletti Junior 4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão n.: 0395/2018 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1°, inciso XVI, da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 6.1. Extinguir o processo sem o julgamento de mérito, com fundamento no art. 57 c/c art. 485, inciso X, do Código de Processo Civil, conforme autorização prevista no art. 308 do Regimento Interno desta Casa. 6.2. Dar ciência desta Decisão, bem como do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam, ao Representante‘2 e à Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú. 6.3. Determinar o arquivamento do feito. 7. Ata n.: 38/2018 8. Data da Sessão: 18/06/2018 - Ordinária 9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Wilson Rogério Wan-Dall, Cesar Filomeno Fontes, Herneus De Nadal, José Nei Alberton Ascari e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) 10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias Caleffi 11. Auditores presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000) JOSÉ NEI ALBERTON ASCARI Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFI Procuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

Blumenau

Processo n.: @APE 17/00626350 Assunto: Ato de Aposentadoria de Margarete Kraus Responsável: Elói Barni Unidade Gestora: Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau - ISSBLU Unidade Técnica: DAP Decisão n.: 415/2018 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 1. Denegar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - regra de transição (art. 3º da EC 47/05), submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, II, c/c o art. 36, §2º, “b‟, da Lei Complementar n. 202, de 15 de dezembro de 2000, de MARGARETE

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KRAUS, servidora da Prefeitura Municipal de Blumenau, ocupante do cargo de Analista de Políticas Públicas, Classe I3II, C, matrícula nº 101028, CPF nº 641.689.569-20, consubstanciado na Portaria nº 5991/2017, de 27/07/2017, com vigência a partir de 1 de agosto de 2017, considerada ilegal conforme análise realizada, em razão da seguinte irregularidade; 1.1. ausência de comprovação do tempo mínimo de 15 anos na carreira de Analista de Políticas Públicas, para concessão de benefício com fundamento na regra de transição do art. 3º da Emenda Constitucional n. 47/2005. 2. Determinar ao Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau - ISSBLU que adote providências a fim de efetuar a anulação do ato de aposentadoria representado pela Portaria nº 5991/2017, de 27/07/2017, devendo a unidade adotar as providências necessárias ao imediato retorno da servidora ao serviço, sob pena de responsabilidade da autoridade administrativa omissa, conforme estabelecido pelo artigo 41, caput, do Regimento Interno deste Tribunal (Resolução nº TC-06/2001, de 03 de dezembro de 2001). 3. Comunicar as providências adotadas a este Tribunal de Contas, impreterivelmente no prazo de 30 dias, a contar da publicação desta Decisão no Diário Oficial Eletrônico do TCE – DOTC-e, nos termos do que dispõe art. 41, §1º, do Regimento Interno (Resolução nº TC-06/2001, de 03 de dezembro de 2001), sob pena de responsabilidade da autoridade administrativa omissa, inclusive em relação aos pagamentos irregulares, ou interponha recurso, conforme previsto no art. 79 da Lei Complementar n. 202, de 15 de dezembro de 2000. 4. Alertar o Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau - ISSBLU que o não cumprimento dos itens 3.2. desta deliberação, implicará na cominação das sanções previstas no art. 70, VI e §1º, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000. 5. Alertar o Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau - ISSBLU quanto à obrigatoriedade de se observar o devido processo legal quando houver pretensão, pela via administrativa, de suprimir vantagens ou de anular atos administrativos, mesmo quando for por orientação do Tribunal de Contas, assegurando ao servidor, nos termos do inciso LV do art. 5º da Constituição Federal, o direito ao contraditório e à ampla defesa, mediante regular processo administrativo, como forma de precaução contra eventual arguição de nulidade de atos por cerceamento de defesa. 6. Determinar à Secretaria Geral deste Tribunal, que acompanhe a deliberação constante do item 3.2 desta decisão e cientifique a Diretoria Geral de Controle Externo – DGCE e a Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP, após o trânsito em julgado, acerca do cumprimento da determinação para fins de registro no banco de dados. 7. Dar ciência da Decisão ao Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau – ISSBLU. Ata n.: 39/2018 Data da sessão n.: 20/06/2018 - Ordinária Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Wilson Rogério Wan-Dall, Cesar Filomeno Fontes, Herneus De Nadal, José Nei Alberton Ascari, Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores Auditores presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000) GERSON DOS SANTOS SICCA Relator (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Bom Jardim da Serra

Processo n.: @DEN 17/00261328 Assunto: Denúncia acerda de supostas irregularidades concernentes ao descumprimento da Lei Federal n. 12527 - Acesso à Informação Interessado: Jaime Luiz Klein. Responsável: Serginho Rodrigues De Oliveira Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Bom Jardim da Serra Unidade Técnica: DMU Decisão n.: 418/2018 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 1. Julgar extinta a presente Denúncia, sem julgamento de mérito, com fundamento no art. 308 do Regimento Interno desta Casa c/c art. 485, VI, do Código de Processo Civil. 2. Dar ciência desta Decisão, do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam ao Denunciante e à Prefeitura Municipal de Bom Jardim da Serra. 3. Determinar o consequente arquivamento dos autos. Ata n.: 40/2018 Data da sessão n.: 25/06/2018 - Ordinária Especificação do quórum: Wilson Rogério Wan-Dall, Cesar Filomeno Fontes, Herneus De Nadal, José Nei Alberton Ascari e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores Auditores presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Presidente (art. 91, parágrafo único, da LC n. 202/2000) JOSÉ NEI ALBERTON ASCARI Relator Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Botuverá

Processo n.: @REP 17/00118797 Assunto: Representação (art. 113, § 1º, da Lei nº 8.666/93) acerca de supostas irregularidades no Edital de Pregão Presencial nº 07/2017 - aquisição de pneus e câmaras de ar

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Interessado: Roda Brasil Pneus Ltda Responsável: José Luiz Colombi Procuradores constituídos nos autos: Matheus Camargo Mattiello e outro Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Botuverá Unidade Técnica: DLC Decisão n.: 366/2018 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 1. Determinar, com fulcro no parágrafo único do artigo 6º da Instrução Normativa n. TC-0021/2015, o arquivamento dos autos, em face da revogação do Edital de Pregão Presencial n. 07/2017, da Prefeitura Municipal de Botuverá. 2. Determinar, com fundamento no art. 7º, inciso II, da Instrução Normativa n. TC-0021/2015, à Prefeitura Municipal de Botuverá, na pessoa do seu Prefeito Municipal, Sr. José Luiz Colombi, que, em editais futuros e de objeto semelhante, não inclua cláusula com caráter restritivo à competitividade, como aquela constante no item 2.1.4, do Edital de Pregão Presencial n. 07/2017. 3. Dar ciência desta Decisão ao Responsável, aos procuradores constituídos, à Prefeitura Municipal de Botuverá e ao seu Controle Interno. Ata n.: 36/2018 Data da sessão n.: 11/06/2018 - Ordinária Especificação do quórum: Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Herneus De Nadal e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias Caleffi Auditor(es) presente(s): Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz Gavi WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Presidente (art. 91, parágrafo único, da LC n. 202/2000) CESAR FILOMENO FONTES Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFI Procuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

Brusque

PROCESSO Nº:@APE 16/00389012 UNIDADE GESTORA:Instituto Brusquense de Previdência de Brusque INTERESSADOS:Prefeitura Municipal de Brusque RESPONSÁVEL:Cristiano Bittencourt ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Valdemiro Siegel RELATOR: Herneus de Nadal UNIDADE TÉCNICA:Divisão 4 - DAP/COAPII/DIV4 DECISÃO SINGULAR:GAC/HJN - 532/2018 Tratam os autos de ato de aposentadoria de Valdemiro Seigel, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos em que dispõe a Constituição Estadual, em seu artigo 59, inciso III, e artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202/2000 e art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC 06/2001 e Resolução nº TC-35/2008. Após análise dos documentos acostados, a Diretoria de Controle de Atos de Pessoal elaborou o Relatório n° DAP-2600/2018, no qual considerou o ato de aposentadoria em conformidade com as normas legais que regem a matéria, sugerindo o seu registro. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, por meio do Parecer n° MPC/AF/1163/2018, manifestou-se no sentido de acompanhar o entendimento exarado pela área técnica. Considerando a regularidade do ato de aposentadoria, ora analisado, deverá o ato ser registrado. Diante do exposto, com fundamento nos §§ 1°, 2° e 3° do artigo 38 do Regimento Interno, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de Valdemiro Siegel, da Prefeitura Municipal de Brusque, ocupante do cargo de Agente de Serviços Especiais, Categoria I, Padrão de Vencimento G, Faixa Nível I, matrícula nº 6335-00, CPF nº 887.002.409-15, consubstanciado no Ato nº 1039/2016, de 25/05/2016, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto Brusquense de Previdência de Brusque. Publique-se. Florianópolis, 11 de julho de 2018. HERNEUS DE NADAL Conselheiro Relator

Florianópolis

Processo n.: @APE 16/00566321 Assunto: Ato de Aposentadoria de Dileia Terezinha Cividini Boeira Interessado: Prefeitura Municipal de Florianópolis Responsável: Alcino Caldeira Neto Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF Unidade Técnica: DAP Decisão n.: 405/2018 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 1. Fixar prazo de 30 (trinta) dias a contar da publicação desta decisão no Diário Oficial Eletrônico do TCE – DOTC-e, nos termos do art. 36, § 1º, “b”, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, para que o Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF, por meio do seu titular, adote as providências cabíveis com vistas ao exato cumprimento da lei e comprove-as a este Tribunal, a fim de sanar as seguintes restrições;

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1.1. Ausência de remessa do embasamento legal que autorize a verba “Projeção Salarial – Lei 3008/88 c/c Lei 8911/12” a incidir na base de cálculo dos adicionais quinquênio e triênio, nos termos da Lei 1218/74 e LC 063/2003. 1.2. Incorporação de gratificação pelo exercício de cargo em comissão ou função gratificada à aposentadoria, ausente a comprovação do exercício no cargo ou na função pelo tempo mínimo exigido em lei, de 06 anos consecutivos ou 10 alternados, bem como da memória de cálculo do valor devido a ser incorporado, em desatendimento ao art. 1º da Lei Municipal nº 7502/2007. 2. Dar ciência desta Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis – IPREF. Ata n.: 38/2018 Data da sessão n.: 18/06/2018 - Ordinária Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Wilson Rogério Wan-Dall, Cesar Filomeno Fontes, Herneus De Nadal e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias Caleffi Auditores presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000) CESAR FILOMENO FONTES Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFI Procuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

Fraiburgo

PROCESSO Nº:@LCC 18/00496823 UNIDADE GESTORA:Consórcio Intermunicipal Catarinense - CIMCATARINA RESPONSÁVEL:Eloi Ronnau INTERESSADOS: ASSUNTO: Edital nº 002/2018 - Chamada Pública para pré-qualificação de bens e Pregão Eletrônico nº 007/2018 para aquisição de pneus e correlatos. RELATOR: Cesar Filomeno Fontes UNIDADE TÉCNICA:Divisão 4 - DLC/CAJU/DIV4 DECISÃO SINGULAR:GAC/CFF - 512/2018 Os presentes autos examinam, nos termos da Instrução Normativa TC n. 21/2015, o Edital n. 002/2018, lançado pelo Consórcio Intermunicipal Catarinense – CIMCATARINA, objetivando a Chamada Pública para pré-qualificação de bens e o Edital de Pregão Eletrônico n. 007/2018, que tem por objeto a aquisição de pneus e correlatos. Em cumprimento à Decisão n. 0107/2018, exarada nos autos do Processo n. ADM 18/800044401, o presente processo, antes presidido pelo Conselheiro Vice-Presidente Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, foi redistribuído para minha relatoria. Autuado como LCC e submetido à Diretoria de Controle de Licitações e Contratações para análise, pronunciou-se a DLC por meio do Relatório n. 397/2018, no sentido de que a chamada pública tem por escopo principal a pré-qualificação de licitantes, com o propósito de antecipar a verificação quanto à habilitação dos mesmos, em situações nas quais o objeto a ser licitado detenha grande complexidade. Assinala, ainda, a área técnica, consoante o disposto no Prejulgado 2151, que tratou de produtos médico/hospitalares, que a chamada pública também se presta para pré-qualificar produtos, quando estes apresentem certas peculiaridades que determinem a necessidade de pré-qualificação. Nesse sentido, não vê no objeto a ser qualificado no Pregão Eletrônico n. 007/2018, pneus e correlatos, as características que tornem imperiosa a antecipação de amostra dos produtos aos futuros fornecedores; com a consequente avaliação (por profissionais tecnicamente qualificados) dos produtos, com base nos requisitos previstos em edital; para, após avaliação, a aprovação ou reprovação dos produtos, conforme apresentem ou não desempenho considerado satisfatório. Também esclarece que não se faz apropriado buscar a padronização diante do objeto licitado pelo Consórcio Intermunicipal Catarinense – CIMCATARINA, por se caracterizarem como bens comuns. Entende a DLC que a aquisição de bens desta natureza, a priori, prescinde de processo prévio de padronização, porque tal procedimento visa, essencialmente, assegurar que os bens a serem adquiridos pela Entidade Licitadora funcionarão ou serão integrados, de modo pleno, com aqueles que a Administração já possui. No que descabe arguir a necessidade de padronização, posto que os produtos poderiam ser utilizados com quaisquer outros anteriormente adquiridos pela Administração. No mais, como bem demonstrado no relatório técnico, considerando entendimentos desta Corte de Contas e de outros Tribunais de Contas, o rol de exigências constantes no item 4.3 do Edital n. 002/2018, implica em restringir ou frustrar o caráter competitivo, com possível ofensa ao art. 3º, § 1º, I, da Lei n. 8.666/93 c/c art. 3º, II, da Lei Federal n. 10.520/02, no que vê como apropriada a via cautelar para suspender o procedimento. Nesse sentido alerta a DLC: No caso, se encontra presente o requisito do fumus boni iuris, pois não restou configurada a complexidade do objeto a ser licitado de forma a justificar a adoção do instituto de pré-qualificação e de inclusão de cláusula restritiva à ampla competitividade do certame. Verifica-se a possível existência de um periculum in mora inverso em virtude da descontinuidade de fornecimento de pneus aos Municípios consorciados. Há que se considerar, no entanto, que o periculum in mora reverso no caso é mais facilmente sanável com a realização de licitação por pregão por tais municípios do que contratações irregulares com restrição à competitividade. Assim, pode ser determinada a suspensão dos atos referentes ao Edital n. 002/2018 - Chamada Pública para pré-qualificação de bens e Pregão Eletrônico n. 007/2018 para aquisição de pneus e correlatos. Por conceber que os apontamentos feitos pela Diretoria de Controle de Licitações e Contratações sujeitam os procedimentos encetados pelo Consórcio Intermunicipal Catarinense – CIMCATARINA, no caso o Edital de Chamamento Público n. 002/2018 e o Pregão Eletrônico n. 007/2018, a impugnações por parte de interessados em fornecer pneus e correlatos aos municípios associados, dada a restrição à competitividade, entendo cabível a suspensão cautelar dos procedimentos, em razão do risco da descontinuidade na aquisição de tais produtos. Assim, considerando eventuais problemas que possam decorrer de pretensas aquisições de pneus e correlatos pelos municípios associados ao Consórcio Intermunicipal Catarinense – CIMCATARINA, baseados no Edital n. 002/2018 de Chamada Pública para pré-qualificação de bens e no Pregão Eletrônico n. 007/2018, DECIDO SINGULARMENTE: 1 - Determinar, cautelarmente, ao Consórcio Intermunicipal Catarinense– CIMCATARINA que suspenda os atos referentes ao Edital n. 002/2018 – Chamada Pública para pré-qualificação de bens e Pregão Eletrônico n. 007/2018 para aquisição de pneus e correlatos, com

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fundamento no art. 29 da Instrução Normativa TC 21/2015 c/c o art. 114-A do Regimento Interno desta Casa – Resolução n. TC-06/2001, até que o Tribunal se manifeste conclusivamente a respeito da matéria. 2 - Determinar a audiência do Sr. Elói Ronnau – Diretor Executivo do CIMCATARINA e subscritor do Edital n. 002/2018 - Chamada Pública para pré-qualificação de bens e Pregão Eletrônico n. 007/2018 para aquisição de pneus e correlatos, nos termos do art. 29, § 1º, da Lei Complementar n. 202, de 15 de dezembro de 2000, c/c art. 5º, II, da IN TC 21/2015, para, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento da deliberação, com fulcro no art. 46, I, b , do mesmo diploma legal, c/c o art. 124 do Regimento Interno (Resolução n. TC-06, de 28 de dezembro de 2001), apresentar alegações de defesa, em razão das seguintes irregularidades: 2.1 - opção pela pré-qualificação para aquisição de pneus e correlatos, visto que tal instrumento somente pode ser utilizado nos casos em que o objeto licitado for bastante específico e complexo recomendando uma análise mais detida, em face do disposto no art. 114 da Lei n. 8.666/93 e Prejulgado n. 2151 desta Corte; 2.2 - exigências restritivas, sendo elas: a) certificado de aprovação conforme ISO/TS 16949; b) homologação da marca junto às montadoras automotivas; c) declaração do fabricante de que a marca possui corpo técnico no Brasil para realizar possíveis análises e processos de garantia, d) declaração de montadora de que a marca do pneu apresentado é utilizada em sua linha de montagem e e) registro da marca junto à Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos – ANIP, afetando indevidamente a competitividade, em afronta ao disposto nos artigos 3º, § 1º, I, da Lei n. 8.666/93, e 3º, II, da Lei n. 10.520/02. Por fim, determino à Secretaria Geral que proceda à ciência da presente Decisão aos interessados e ao responsável, remetendo-lhes cópia deste ato, bem como do Relatório n. DLC. Publique-se. Gabinete, em 13 de julho de 2018. CÉSAR FILOMENO FONTES CONSELHEIRO RELATOR

Garopaba

Processo n.: @REP 17/00298400 Assunto: Representação (art. 113, § 1º, da Lei nº 8.666/93) acerca de supostas irregularidades no edital de Tomada de Preços n. 001/2017, para serviços de manutenção, melhoria e ampliação do Sistema de Iluminação Pública do Município Interessada: Fernanda Cristina Leme (Worldcom Comercial Ltda. – ME) Responsável: Paulo Sérgio de Araújo Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Garopaba Unidade Técnica: DLC Decisão n.: 397/2018 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 1. Conhecer da presente Representação, uma vez que foram preenchidos os requisitos previstos no artigo 113, § 1º, da Lei nº 8.666/1993 c/c o artigo 66, parágrafo único, da Lei Complementar nº 202/2000 e, arts. 22 e seguintes da Instrução Normativa nº TC 0021/2015. 2. Julgar extinto o presente processo em razão da perda superveniente do objeto, com o consequente arquivamento dos autos, nos termos do artigo 6º, parágrafo único, da Instrução Normativa n. TC-21/2015 c/c artigo 65, §3º, da Lei Complementar n. 202/2000. 3. Dar ciência da Decisão, do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam, à Representante – Worldcom Comercial Ltda. Me e a Prefeitura Municipal de Garopaba. Ata n.: 38/2018 Data da sessão n.: 18/06/2018 - Ordinária Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Wilson Rogério Wan-Dall, Herneus De Nadal, José Nei Alberton Ascari e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias Caleffi Auditores presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000) JOSÉ NEI ALBERTON ASCARI Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFI Procuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

Guaraciaba

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 401/2018

O Diretor da Diretoria de Controle dos Municípios, por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina através da Portaria nº 050/2017 no uso de suas atribuições e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual e em cumprimento ao disposto no art. 59, § 1º, inciso I c/c artigo 9º da Lei Complementar nº 101/2000 e no art. 27, I, da Resolução nº 06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o/a Chefe do Poder Executivo de GUARACIABA com base nos dados remetidos por meio do Sistema e-Sfinge, que:

A meta bimestral de arrecadação prevista até o 3º Bimestre de 2018 não foi alcançada pois do valor previsto de R$ 16.279.395,09 a arrecadação foi de R$ 15.915.400,82, o que representou 97,76% da meta, portanto deve o Poder Executivo promover limitação de empenho e movimentação financeira conforme dispõe o artigo 9º da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Notifique-se o/a responsável pelo Controle Interno por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 16/07/2018.

Moises Hoegenn

Diretor

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Imbituba

PROCESSO Nº:@REP 18/00487670 UNIDADE GESTORA:Prefeitura Municipal de Imbituba RESPONSÁVEL:Rosenvaldo da Silva Júnior INTERESSADOS:Prefeitura Municipal de Imbituba, Rodson Luiz Lopes ASSUNTO: Irregularidades no edital de Pregão Presencial n. 68/2018, para serviços de manutenção em redes de iluminação pública, melhoria, ampliação, software de gerenciamento, tele-atendimento e fornecimento de materiais. RELATOR: Gerson dos Santos Sicca UNIDADE TÉCNICA:Divisão 3 - DLC/COSE/DIV3 DECISÃO SINGULAR:COE/GSS - 473/2018 Tratam os autos de exame de Representação realizada por Engeluz Iluminação e Eletricidade Ltda. (fls. 02-19), por meio do seu procurador, Sr. João Guilherme Duda, nos termos nos termos do art. 113, §1º, da Lei (federal) nº 8.666/93, disciplinado pela Resolução nº TC-07/2002 e pelo art. 25, VII, da Resolução nº TC-11/2002, alterado pela Resolução nº TC-10/2007. Veio acompanhada dos documentos de fls. 20-99, e foi protocolada às 14:36h do dia 04.07.2018, sob o número 21983/2018. O representante insurgiu-se contra o Edital de Pregão Presencial nº 68/2018, promovido pelo Poder Executivo Municipal de Imbituba, que tem por objeto a contratação de serviços de manutenção em redes de iluminação pública, melhoria, ampliação, software de gerenciamento, tele-atendimento e fornecimento de materiais, com valor estimado de R$ 1.455.967,81 (um milhão, quatrocentos e cinquenta e cinco mil, novecentos e sessenta e sete reais e oitenta e um centavos). Para tanto, alegou supostas irregularidades no certame, assim resumidas pela DLC: - Adoção da modalidade pregão em desacordo com o art. 1º, caput, parágrafo único da Lei (federal) nº 10.520/02; - Lançar licitação para contratação de objeto coincidente com contrato cujo prazo de execução possui parcela de tempo coincidente, o que seria um ato de improbidade; - Exigência de prova de registro no CREA/SC em desacordo com o art. 3º, § 1º, inciso I c/c art. 30, inciso I da Lei (federal) nº 8.666/93; - Exigência de custos obrigatórios aos licitantes para prévia contratação de profissional para habilitação técnica e com limitação temporal em desacordo com o art. 3º, inciso I c/c art. 30, inciso II e § 1º, inciso I e § 5º da Lei (federal) nº 8.666/93; - Ausência de orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários em desacordo com o art. 7º, § 2º, inciso II e art. 40, inciso X da Lei (federal) nº 8.666/93. Pede a concessão de cautelar para o fim de sustar o referido procedimento licitatório. O corpo instrutivo exarou o Relatório nº DLC – 389/2018 e sugeriu o deferimento do pedido cautelar de sustação do Edital de Pregão Presencial nº 68/2018, nos seguintes termos (fls. 101-114): Considerando a possibilidade de conhecimento da Representação condicionada ao preenchimento integral dos requisitos de admissibilidade exigidos pela Instrução Normativa n. TC-021/2015; Considerando o exíguo prazo até a realização do certame; Considerando a existência de fumus boni iuris e de periculum in mora suficiente para justificar a concessão de medida cautelar; Considerando que a abertura dos envelopes de propostas e documentações está marcada para o dia 06/07/2018 às 16:00 h; Considerando o Processo nº REP 17/00531210; Considerando a reincidência da irregularidade; Considerando uma possível análise técnica mais abrangente em momento posterior a este. Diante do exposto, a Diretoria de Controle de Licitações e Contratações sugere ao Exmo. Sr. Relator: 3.1. Conhecer da Representação interposta pela empresa Engeluz Iluminação e Eletricidade Ltda. contra supostas irregularidades concernentes ao Edital de Pregão Presencial nº 41/2018, com regime de execução empreitada por preço global e do tipo menor preço global, lançado pela Prefeitura Municipal de Imbituba/SC, conforme previsto no § 1º do artigo 113 da Lei (federal) n. 8.666/93 c/c artigo 65 e 66 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, fixando prazo para apresentação de procuração específica e documento oficial com foto do responsável conforme os requisitos do artigo 24 e §1º da Instrução Normativa n. TC-021/2015. 3.2. Determinar, cautelarmente, ao Sr. Rosenvaldo da Silva Júnior, Prefeito Municipal de Imbituba/SC, CPF n. 932.790.199-15, com fundamento no art. 114-A do Regimento Interno deste Tribunal c/c art. 29 da Instrução Normativa n. TC-21/2015, a imediata sustação do pregão presencial nº 41/2018, na fase em que se encontra, até manifestação ulterior que revogue a medida ex ofício, ou até a deliberação pelo Egrégio Tribunal Pleno, devendo a medida ser comprovada em até 5 (dias), em face da seguinte irregularidade: 3.2.1. Exigência de prova de registro no CREA/SC em desacordo com o art. 3º, § 1º, inciso I c/c art. 30, inciso I da Lei (federal) nº 8.666/93; 3.2.2. Ausência de orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários em desacordo com o art. 7º, § 2º, inciso II e art. 40, inciso X da Lei (federal) nº 8.666/93 3.3. Determinar a conversão dos presentes autos em Processo de LCC e, após, o retorno dos autos à DLC para análise técnica. 3.4. Dar ciência do Relatório e da Decisão à Prefeitura Municipal de Imbituba/SC, ao seu Controle Interno e à Representante. Vieram os autos a este Relator em 05.07.2018, às 18:12 horas, face à necessidade de apreciação do pedido cautelar, pois o Edital de Pregão Presencial tinha abertura das propostas prevista para as 16 horas do dia 06.07.2018, Em consulta ao site da Prefeitura Municipal de Imbituba, constatei que a abertura do certame foi adiada para o dia 17.07.2018, às 16 horas, haja vista alteração no edital, qual seja a supressão das alíneas “a”, “b” e “b1” do item 7.7 do Edital. Tendo em vista o novo lapso temporal até a data de abertura do certame, determinei o retorno dos autos, para que Diretoria de Controle de Licitações e Contratações analisasse as irregularidades remanescentes indicadas pela Representação não examinadas em razão do curto prazo entre o protocolo e a data inicialmente aprazada para a abertura dos envelopes com as propostas, bem como indicação das possíveis irregularidades que tornariam necessária a conversão dos autos em processo de análise de Edital de Licitação (LCC), retornando os autos a este Relator em tempo hábil para a apreciação do pedido cautelar (fls. 115-120). A diretoria técnica procedeu à análise de todos os elementos trazidos na Representação, e exarou o Relatório nº DLC – 410/2018 (fls. 121-131), sugerindo o seguinte encaminhamento: Considerando que foi representada a esta Corte de Contas supostas irregularidades concernentes ao Edital do Pregão Presencial n. 41/2018, para contratação de empresa especializada em serviços de manutenção em redes de iluminação pública, melhoria, ampliação, software de gerenciamento de manutenção via web, tele atendimento de solicitações de manutenção e fornecimento de materiais do sistema de iluminação pública, no município de Imbituba; Considerando a análise dos requisitos de admissibilidade exigidos pela Instrução Normativa n. TC-021/2015, constante do Relatório n. DLC – 389/2018; Considerando que, na análise de mérito, concluiu-se pela procedência de parte das alegações da Representante; Considerando que, na presente análise do Edital do Pregão Presencial n. 41/2018, foram considerados somente os aspectos constantes da presente Representação;

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Considerando que, em face da irregularidade apontada, não se vislumbra a necessidade imperiosa da conversão do presente Processo em LCC, como anteriormente sugerido. Considerando a necessidade de concessão de medida cautelar para sustar o andamento do certame; Diante do exposto, a Diretoria de Controle de Licitações e Contratações sugere ao Exmo. Sr. Relator: 3.1. Conhecer da Representação interposta pela empresa Engeluz Iluminação e Eletricidade Ltda. contra supostas irregularidades concernentes ao Edital de Pregão Presencial n. 41/2018, lançado pela Prefeitura Municipal de Imbituba/SC, conforme previsto no § 1º do artigo 113 da Lei (federal) n. 8.666/93 c/c artigo 65 e 66 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, fixando prazo para apresentação de procuração específica e documento oficial com foto do responsável conforme os requisitos do artigo 24 e §1º da Instrução Normativa n. TC-021/2015. 3.2. Determinar cautelarmente ao Sr. Rosenvaldo da Silva Júnior, CPF n. 932.790.199-15, Prefeito Municipal de Imbituba, com base no art. 114-A do Regimento Interno, a imediata sustação do Edital do Pregão Presencial n. 41/2018, na fase em que se encontra, até manifestação ulterior que revogue a medida ex ofício, ou até a deliberação pelo Egrégio Tribunal Pleno, devendo a medida ser comprovada em até 5 (cinco) dias, em face da seguinte irregularidade: 3.2.1. Ausência de orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários em desacordo com o art. 7º, § 2º, inciso II e art. 40, inciso X da Lei (federal) nº 8.666/93. 3.3. Determinar a audiência do Sr. Rosenvaldo da Silva Júnior, CPF n. 932.790.199-15, Prefeito Municipal de Imbituba, para, nos termos do art. 29, §1º, da Lei Complementar Estadual nº 202, de 15 de dezembro de 2000, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento da deliberação, com fulcro no art. 46, I, b, do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno (Resolução nº TC-06, de 28 de dezembro de 2001) e com o art. 5º, II, da Instrução Normativa n. TC-21/2015, apresente alegações de defesa, adote as medidas corretivas necessárias ao exato cumprimento da lei ou promova a anulação da licitação, se for o caso, tendo em vista a irregularidade apontada no Pregão Presencial n. 41/2018, lançada pela Prefeitura Municipal de Imbituba e descritas no item 2.5 do presente Relatório, irregularidades estas, ensejadoras de aplicação de multa. 3.4. Dar ciência deste Relatório e da Decisão à Prefeitura Municipal de Imbituba, ao Controle Interno do Município, bem como à Representante. Retornaram os autos a este Relator em 16.07.2018, às 13:31 horas. É o relatório. Passo a decidir. O pedido cautelar toma por fundamento o poder geral de cautela, inerente à atuação dos Tribunais de Contas no seu dever de zelar pela preservação do erário e do patrimônio público, bem como pela obediência aos princípios que regem a Administração Pública. A possibilidade desta Corte expedir provimentos cautelares sem a oitiva da parte contrária, por meio de decisão fundamentada, compõe a esfera de atribuições institucionais, uma vez vocacionado pela própria Constituição da República a neutralizar situações de lesividade e de dano atual, ou iminente, ao erário. A atribuição desses poderes explícitos, tratada pelo art. 71 da Constituição Federal, pressupõe a conferência de poderes implícitos, a serem efetivados por meio de provimentos cautelares. Tal possibilidade foi, inclusive, referendada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por intermédio do MS 24.510-7. Ademais, o artigo 29 da Instrução Normativa nº TC-0021/2015 cumulado com o artigo 114-A do Regimento Interno desta Corte de Contas possibilita ao Relator por meio de despacho monocrático, inclusive inaudita altera parte, a sustação do procedimento licitatório em casos de urgência: Art. 114-A. Em caso de urgência, havendo fundada ameaça de grave lesão ao erário ou fundados indícios de favorecimento pessoal ou de terceiros, bem como para assegurar a eficácia da decisão de mérito, mediante requerimento, ou por iniciativa própria, o Relator, com ou sem a prévia manifestação do fiscalizado, interessado, ou do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, determinará, através de decisão singular, à autoridade competente a sustação do ato até decisão ulterior que revogue a medida ou até a deliberação pelo Tribunal Pleno. Após esses esclarecimentos, passo à análise dos requisitos necessários para concessão de cautelar inaudita altera parte, que se trata de providência processual voltada, no caso, a acautelar os efeitos externos ou secundários da providência final. Sem constituir um prejulgamento, a medida cautelar tem por finalidade proteger o patrimônio público, bem como a legalidade e/ou os princípios inerentes à Administração Pública, suspendendo os efeitos do ato lesivo até julgamento do mérito. Os requisitos exigidos para a concessão da tutela cautelar são a fundada ameaça de grave lesão ao erário ou ao direito dos interessados no edital, o fumus boni iuris, e o periculum in mora, traduzido na situação de perigo da manutenção da questão supostamente ilegal. Quanto ao fumus boni iuris, a DLC procedeu à análise preliminar do mérito das supostas irregularidades apontadas. Em relação à suposta ilegalidade do uso da modalidade Pregão para os serviços de manutenção em redes de iluminação pública, melhoria, ampliação, software de gerenciamento, tele-atendimento e fornecimento de materiais, os quais seriam “complexo”, o corpo instrutivo destacou: [...] se o serviço de engenharia for tal que possa ser objetivamente definido no edital, e que todos os licitantes recebam igualmente as informações quanto à complexidade do serviço e o nível exigido de capacitação, garantindo a disputa justa entre os interessados, não há irregularidade na adoção do pregão como modalidade licitatória. [...] existe entendimento do Tribunal de Contas da União, conforme o Acórdão n. 2.079/2007 – Plenário TCU: Voto: De tudo isso, percebe-se que o pregão apenas é vedado nas hipóteses em que o atendimento do contrato possa ficar sob risco previsível, pela dificuldade de transmitir aos licitantes, em um procedimento enxuto, a complexidade do trabalho e o nível exigido de capacitação. [...] Assim, não há comprovação que a adoção da modalidade pregão no procedimento licitatório dos serviços constantes do objeto em questão esteja em desacordo com o artigo 1º da Lei n. 10.520/2002. De acordo com a manifestação do corpo instrutivo, pois não há nos autos demonstração da dificuldade de delimitação dos serviços e do objeto a serem contratados. Em relação a suposta irregularidade na licitação de objeto já contratado com vigência prevista para após a expiração da validade das propostas no certame, a diretoria inferiu que: Ocorre que a empresa Engeluz Iluminação e Eletricidade Ltda., ora Representante, possui contrato firmado com o Município de Imbituba, sob o n. 2018/10 - A/00 (fls. 80 a 99), decorrente do Pregão n. 29/2017, cujo objeto é o mesmo que consta no Edital em análise. Reclama, a Representante, da publicação de edital cujo objeto coincide com contrato em curso, uma vez que o Contrato n. 2018/10 – A/00 foi assinado em 23 de fevereiro de 2018 e possui vigência de 12 meses. A Representante informa ainda da existência da Ação n. 0300363-48.2018.8.24.0030 na 2ª Vara da Comarca de Imbituba, que trata de irregularidades ocorridas no procedimento licitatório do Pregão n. 29/2017, que deu origem ao contrato ora em andamento. Nessa ação, foi proferida sentença (fls. 26 a 37) concedendo mandado de segurança para de anular todos os atos realizados após a publicação da errata de 09 de agosto de 2017 naquele processo licitatório. Entretanto, conforme a Representante, tal sentença seria provisória, ainda sujeita a apelação pelas partes. Alega a Representante que a sentença é dúbia quanto à nulidade do Contrato em execução, e que a extinção desse contrato dependeria ainda de procedimento administrativo ou de ordem judicial expressa nesse sentido. A Representante entende que há precipitação da Administração em concretizar sentença carente de trânsito em julgado, e que a publicação do presente Edital poderá implicar em indenização do antigo contratado ou dos atuais licitantes que irão incorrer em custos sem saber da “licitação dupla de um mesmo objeto”.

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Esta Diretoria entende que a irregularidade apontada não merece prosperar. Não há qualquer ilegalidade no lançamento do procedimento licitatório quanto aos motivos apontados pela Representante. A Administração não poderá, eventualmente, manter dois contratos distintos com o mesmo objeto, devendo proceder a anulação ou distrato do contrato anterior, o que não impede que, por sua decisão, realize antecipadamente o procedimento licitatório, evitando assim a paralização (sic) da prestação dos serviços à população do município. Sem reparos ao apontamento da DLC, porque, a priori, não há ilegalidade no lançamento de edital de licitação enquanto ainda vigente contrato com o mesmo objeto. Em relação às irregularidades na exigência de prova de registro no CREA/SC e exigência de prévia contratação de profissional para habilitação técnica e com limitação temporal, a diretoria técnica destacou que, com supressão das alíneas “a”, “b” e “b1” do Edital por meio de errata publicada no dia 05.07.2018, as irregularidades foram afastadas. Quanto à ausência de orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários, da mesma forma não merece reparos a posição da DLC: A Representante aponta também, nas fls. 15 a 18 do presente processo, a deficiência do projeto básico da licitação, uma vez que na planilha orçamentária constante do Anexo VIII do Edital (fls. 65 a 74) verifica-se a total inexistência de preços unitários. Tal situação vai de encontro ao disposto no art. 40, inciso X da Lei (federal) nº 8.666/93 que exige critérios de aceitabilidade de preços unitários e global, além de contrariar o art. 7º, § 2º, inciso II do mesmo diploma legal [...] Verifica-se, ainda, que serviços constantes do objeto do certame, como o software de gerenciamento via web e o tele atendimento de solicitações de manutenção, sequer estão listados na planilha orçamentária, estando ausentes quaisquer indicações dos critérios de recebimento e medição de tais serviços. Além disso, a ausência de critérios de medição dos serviços, juntamente com a inclusão no Edital de um Modelo de Proposta no qual as licitantes devem apresentar o valor total de suas propostas acompanhado do valor mensal em 12 parcelas iguais, sugere a possibilidade de que na execução do contrato não seja realizada medição afetiva dos serviços prestados, realizando pagamentos baseados somente em parcelas mensais fixas, o que configuraria grave irregularidade. Por fim, não há qualquer indicação de como a Administração chegou ao valor de R$ 1.455.967,81 (um milhão, quatrocentos e cinquenta e cinco mil, novecentos e sessenta e sete reais e oitenta e um centavos) por ano para o certame, prejudicando a formulação de propostas por parte das interessadas. Fica, desta forma, configurada grave irregularidade no presente Pregão, na medida em que a necessidade de haver orçamento na forma de planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários, além de exigência legalmente obrigatória, traz riscos de danos ao erário público abrindo margem para sobrepreços, aditamentos com sobrepreço, inviabilidade de o pregoeiro ou sua equipe avaliarem a exequibilidade e aceitabilidade das propostas, superfaturamento, entre outros. Adequado o raciocínio preambular apresentado pela diretoria técnica. É imprescindível a definição de orçamento com estimativa de quantitativos máximos e mínimos e preços unitários de cada serviço a ser contratado, conforme prevê o art. 3º da Lei (federal) nº 10.520/2002. O orçamento com quantitativos e preços unitários não necessariamente deve constar no edital, mas estar prevista a possibilidade de sua consulta aos interessados. Tal medida homenageia o princípio da publicidade, além de conferir subsídios ao licitante para a apresentação da proposta, trazendo maior segurança ao administrador público na obtenção da ofertam mais favorável ao erário. Ademais, a falta de tal elemento conduz à inobservância de dispositivo da Lei (federal) nº 8.666/93 aplicado subsidiariamente ao Pregão. Verifico que o Edital de Pregão Presencial tem abertura das propostas prevista para as 16:00 horas do dia 17.07.2018, restando caracterizado o periculum in mora (perigo na demora) da concessão da medida cautelar, o qual reside na possibilidade de continuidade do procedimento licitatório. Ressalto, ademais, que a negativa do pedido elaborado pelo representante pode retirar a utilidade de eventual medida futura deste Tribunal. Ao final, verifico que a responsabilidade pelo Pregão Presencial coube ao subscritor do Edital, Sr. Fernando Melo da Silva, Pregoeiro Oficial do Município de Imbituba. Ante o exposto, e dispensada a necessidade de conversão dos autos em Edital de Licitação (LCC), conforme bem ponderou a diretoria técnica, DECIDO por: 1 – Conhecer da Representação, por estarem presentes os pressupostos de admissibilidade do art. 66 da Lei Complementar (Estadual) nº 202/2000 (Lei Orgânica deste Tribunal), em relação à seguinte irregularidade: 1.1 – Ausência de orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários em desacordo com o art. 7º, § 2º, inciso II e art. 40, inciso X da Lei (federal) nº 8.666/93 (item 2.5 do Relatório nº DLC – 410/2018). 2 – Não conhecer da Representação em face das supostas irregularidades relativas à adoção da modalidade pregão para a contratação dos serviços em exame, à licitação de objeto já contratado com vigência prevista para após a expiração da validade das propostas no certame, bem como em face das exigências de prova de registro no CREA/SC e de prévia contratação de profissional para habilitação técnica e com limitação temporal. 3 – Deferir a medida cautelar para sustar o Pregão Presencial nº 41/2018 que tem como objeto a contratação de serviços de manutenção em redes de iluminação pública, melhoria, ampliação, software de gerenciamento, tele-atendimento e fornecimento de materiais, lançado pelo Poder Executivo Municipal de Imbituba, por estarem presentes os pressupostos do art. 29 da Instrução Normativa nº TC-0021/2015 c/c o artigo 114-A do Regimento Interno desta Corte de Contas, até deliberação ulterior deste Tribunal. 4 – Determinar a audiência do Sr. Fernando de Melo da Silva , Pregoeiro Oficial do Município de Imbituba e subscritor do edital, nos termos do art. 29, § 1º, da Lei Complementar Estadual nº 202/2000 para que, no prazo de 30 (trinta) dias a contar do recebimento da deliberação, com fulcro no art. 15, I da Instrução Normativa nº TC-0021/2015, apresentar justificativas em face da irregularidade descrita no item 1.1 desta Decisão, passível de aplicação de multa prevista no art. 70 da Lei Complementar nº 202/2000, adotar as medidas corretivas necessárias ao exato cumprimento da lei, ou promover a anulação da licitação, se for o caso. Dê-se ciência imediata desta Decisão e do Relatório Técnico n° DLC – 410/2018 (fls. 121-131) ao Sr. Rosenvaldo da Silva Júnior, Prefeito Municipal de Imbituba, e ao Sr. Fernando de Melo da Silva, Pregoeiro Oficial do Município de Imbituba e subscritor do edital. Dê-se ciência, também, ao representante. Submeta-se a medida cautelar ao Plenário na próxima Sessão, nos termos do § 1º do Artigo 114-A do Regimento Interno desta Corte de Contas. Ato contínuo, remetam-se os autos à Diretoria de Controle de Licitações e Contratações para apreciação das justificativas apresentadas em face da audiência. Publique-se na íntegra. Gabinete, em 16 de Julho de 2018 Gerson dos Santos Sicca Relator

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Itapema

Processo n.: @REC 16/00407282 Assunto: Recurso de Reconsideração contra decisão exarado no Processo n. TCE- 1100032506 - Tomada de Contas Especial Interessado: Giliard Reis Procuradores: Rodrigo Valgas dos Santos, Ruy Samuel Espíndola e Paulo Afonso Malheiros Cabral Unidade Gestora: Câmara Municipal de Itapema Unidade Técnica: DRR Acórdão n.: 238/2018 ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em: 1. Conhecer do Recurso de Reconsideração, interposto nos termos do art. 77 da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, contra Deliberação nº 0339/2016, exarada na Sessão do dia 15/06/2016, nos autos do Processo nº TCE – 11/00032506, e no mérito negar-lhe provimento, ratificando na íntegra a Deliberação Recorrida. 2. Dar ciência deste Acórdão ao Recorrente, Sr. Giliard Reis, seus procuradores e a Câmara Municipal de Itapema. Ata n.: 38/2018 Data da sessão n.: 18/06/2018 - Ordinária Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Wilson Rogério Wan-Dall, Cesar Filomeno Fontes, Herneus De Nadal, José Nei Alberton Ascari e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias Caleffi Auditor(es) presente(s): Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000) HERNEUS DE NADAL Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFI Procuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

Mafra

ERRATA Processo n. RLA-15/00533553 Acórdão n. 0222/2018, exarado na Sessão Ordinária de 04/06/2018 e publicado no Diário Oficial Eletrônico do TCE/SC n. 2447, de 04/07/2018 Assunto: Auditoria ordinária para verificação da regular manutenção e execução das rotinas a que está adstrito legalmente o Instituto Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Município de Mafra – IPMM Onde se lê no item 3 do Acórdão: Sérgio Gilso Werka Leia-se: Hebert Gilso Werka

Marcos Antonio Fabre Secretário Geral e.e.

Marema

Processo n.: @REP 16/00351554 Assunto: Representação acerca de irregularidades em processo licitatório e despesas decorrentes. Interessado: Chanquerli Fernando Cherobim Responsável: Marcos Pedro Batistel Procuradores: Luís Antônio Cipriani (de Vanderlei Antônio Calderan) e Adriano Francisco Conti (de Marcos Pedro Batistel) Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Marema Unidade Técnica: DLC Acórdão n.: 245/2018 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 1. Considerar parcialmente procedente, nos termos do art. 27, parágrafo único, da IN nº TC – 0021/2015, o mérito da representação, no que se refere às contratações diretas de serviços de manutenção de veículos e máquinas pesadas da frota municipal, no exercício de 2016. 2. Aplicar multa no valor de R$ 1.136,52 (mil, cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos) ao Sr. Marcos Pedro Batistel – Prefeito Municipal de Marema à época, inscrito no CPF/MF sob o nº 005.075.359-28, com fundamento no art. 70, II, da Lei Complementar Estadual nº 202/2000, c/c o art. 109, II, do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina (Resolução nº TC-06/2001), fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias a contar da publicação do acórdão no Diário Oficial Eletrônico - DOTC-e, para comprovar ao Tribunal o recolhimento das multas ao Tesouro do Estado, sem o que fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos artigos 43, II, e 71 da Lei Complementar n.º 202/2000, em relação às seguintes irregularidades; 2.1. Realização de despesas com conserto de veículos da frota municipal, no montante de R$ 105.842,93, sem a comprovação da existência de processos licitatórios, em afronta ao artigo 37, XXI, da Constituição Federal, e artigo 2º da Lei 8666/93; 2.2. Realização de despesas com conserto de máquinas pesadas da frota municipal, no montante de R$ 324.214,91, sem a comprovação da existência de processos licitatórios, em afronta ao artigo 37, XXI, da Constituição Federal, e artigo 2º da Lei 8666/93.

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3. Recomendar à Prefeitura Municipal de Marema que nos próximos procedimentos licitatórios para aquisição de sêmen seja exigida a comprovação de teste de progênie na aquisição ou parecer devidamente fundamentado atestando a necessidade de controle da qualidade genética. 4. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, ao Representante, aos Responsáveis, aos procuradores e à Prefeitura Municipal de Marema. Ata n.: 38/2018 Data da sessão n.: 18/06/2018 - Ordinária Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Wilson Rogério Wan-Dall, Cesar Filomeno Fontes, Herneus De Nadal, José Nei Alberton Ascari e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias Caleffi Auditores presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000) HERNEUS DE NADAL Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFI Procuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

Navegantes

Processo n.: @REP 16/00043906 Assunto: Representação (art. 113, §1º, da Lei n. 8.666/93) acerca de supostas irregularidades no edital da Concorrência n. 186/2015 (Objeto: Concessão dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário) Interessado: Tito Flávio Reis Garbelotto Responsáveis: Roberto Carlos de Souza e Emílio Vieira Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Navegantes Unidade Técnica: DLC Acórdão n.: 244/2018 ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em: 1. Conhecer do Relatório DLC-79/2018, que analisou o cumprimento de Decisão Plenária nº 437/2017, em relação à determinação de anulação do Edital de Concorrência Pública n. 186/2015. 2. Considerar cumprida de maneira extemporânea a Decisão Plenária nº 437/2017, em relação ao Edital de Concorrência Pública n. 186/2015, lançado pela Prefeitura Municipal de Navegantes, que teve como objeto a concessão dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário pelo período de 35 anos, conforme item 2 do Relatório DLC 79/2018. 3. Aplicar multa de R$ 1.136,52 (mil cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos) ao Sr. Emílio Vieira – Prefeito Municipal de Navegantes, CPF n. 716.701.659-49, em face de deixar de cumprir, injustificadamente, no prazo estabelecido, Decisão do Tribunal, nos termos do art. 70, § 1º, da Lei Complementar n. 202/2000, c/c o art. 109, §1º, do Regimento Interno, conforme item 2 do Relatório DLC 79/2018, fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas, para comprovar ao Tribunal o recolhimento da multa ao Tesouro do Estado, sem o que, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, II, e 71 da Lei Complementar n. 202/2000. 4. Determinar o arquivamento dos presentes autos, após cumprido o previsto no item 3 desta deliberação. 5. Dar ciência da decisão ao Senhor Emílio Vieira, à Procuradoria Jurídica e ao Controle Interno do Município de Navegantes. Ata n.: 38/2018 Data da sessão n.: 18/06/2018 - Ordinária Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Wilson Rogério Wan-Dall, Cesar Filomeno Fontes, Herneus De Nadal, José Nei Alberton Ascari e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias Caleffi Auditores presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000) CESAR FILOMENO FONTES Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFI Procuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

Palhoça

PROCESSO Nº:@APE 17/00520013 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Palhoça - IPPA RESPONSÁVEL:Milton Luiz Espindola INTERESSADO:Prefeitura Municipal de Palhoça ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Ari Cesar Lentz RELATOR: Sabrina Nunes Iocken UNIDADE TÉCNICA:Divisão 2 - DAP/COAP I/DIV2 DECISÃO SINGULAR:COE/SNI - 494/2018 Tratam os autos da análise de ato de aposentadoria, o qual foi submetido à apreciação deste Tribunal nos termos do disposto no artigo 59, inciso III da Constituição Estadual, no artigo 1º, inciso IV da Lei Complementar n. 202/00, no artigo 1º, inciso IV do Regimento Interno do Tribunal de Contas (Resolução n. TC-06/01) e na Resolução n. TC-35/08.

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O ato sob exame foi fundamentado no artigo 40, § 1º, inciso III, alínea “b” da Constituição Federal de 1988, e art. 23 da Lei Municipal n. 1320/01 A Diretoria de Atos de Pessoal (DAP), sugeriu, por meio do Relatório Técnico n. 2536/2018, elaborado pelo Auditor Fiscal de Controle Externo Jenivaldo Jaime Rosa, ordenar o registro do ato de aposentadoria O Ministério Público de Contas, no Parecer n. 1103/2018, de lavra do Exmo. Procurador Dr. Aderson Flores, acompanhou o posicionamento do Corpo Instrutivo. Vindo o processo à apreciação desta Relatora, destaco que o ato sob exame está em consonância com os parâmetros constitucionais e legais vigentes. O discriminativo das parcelas componentes dos proventos foi devidamente analisado e os dados pessoais e funcionais do servidor foram discriminados no anexo do Relatório elaborado pela DAP. Diante do exposto e considerando a manifestação da (DAP) e o Parecer do Ministério Público junto a este Tribunal, ambos opinando pelo registro do ato de aposentadoria, depois de analisar os autos, com fundamento nos §§ 1°, 2°, 3° e 4° do artigo 38 do Regimento Interno, bem como no disposto no parágrafo único do artigo 34 da Lei Complementar n. 202/00, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de Ari César Lentz, servidor da Prefeitura Municipal de Palhoça, ocupante do cargo de Médico, nível 1 - 118 - 2A - G, matrícula nº 40015-01, CPF nº208.676.200-30, consubstanciado na Portaria nº 036/2017, de 14/06/2017, com vigência a partir de 30/06/2017, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Palhoça – IPPA. Publique-se. Florianópolis, 11 de julho de 2018. Sabrina Nunes Iocken Relatora

Palmeira

PROCESSO Nº:@REP 18/00468960 UNIDADE GESTORA:Prefeitura Municipal de Palmeira RESPONSÁVEL:Fernanda de Souza Cordova ASSUNTO: Irregularidades concernentes a sucessivas nomeações da servidora Patrícia Xavier Atanásio Coelho Mello configurando a prática de nepotismo. DECISÃO SINGULAR:GAC/LRH - 485/2018 A senhora Cibelly Farias Caleffi, Procuradora do Ministério Público de Contas, apresentou a este Tribunal representação, com pedido de medida cautelar, ante suposta irregularidade praticada na Prefeitura Municipal de Palmeira, pela nomeação de Patrícia Xavier Atanásio Coelho Mello para o exercício do cargo de Secretária Municipal de Saúde, caracterizando possível prática de nepotismo, em afronta aos princípios que regem a Administração Pública insculpidos no art. 37, da Constituição Federal, assim como a Súmula Vinculante n. 13 e jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, bem como ausência de necessária qualificação técnica. A senhora Procuradora do MPjTC requer que este Tribunal determine, cautelarmente, o imediato afastamento da mencionada agente do cargo que ocupa, com base na Teoria dos Poderes Implícitos e no Poder Geral de Cautela conferido ao Tribunal de Contas. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) examinou a representação e ressaltou que sendo oriunda de membro do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas dispensa o exame da admissibilidade (parágrafo único do art. 101 do Regimento Interno do Tribunal de Contas). Com referência à ilegalidade noticiada, tem-se que pelo Decreto Municipal n. 1404/2018, de 02.05.2018, a Prefeita Municipal de Palmeira (senhora Fernanda de Souza Cordova), nomeou a senhora Patrícia Xavier Atanásio Coelho Mello para ocupar o cargo de provimento em comissão de Secretária Municipal de Saúde (fl. 41). Tal nomeação seria ilegal, porquanto: a senhora Patrícia Xavier Atanásio Coelho Mello possui parentesco por afinidade com o senhor Sandro Alex Masselai, Vice-Prefeito de Palmeira (cunhada), situação que se enquadra na Súmula Vinculante n° 13 do STF; a servidora foi nomeada, de forma sucessiva, num período de 2 anos, para ocupar três cargos comissionados junto à Prefeitura de Palmeira, apesar do comprovado parentesco com o Vice-Prefeito do Município; a senhora Patrícia Xavier Atanásio Coelho Mello não seria detentora de qualificação técnica compatível com os cargos para os quais fora nomeada; nas duas primeiras nomeações, para Secretária de Administração - Decreto Municipal n. 1218, de 03/01/2017 - fl. 23) e para Secretária Adjunta de Assistência e Promoção Social (Decreto n. 1.367, de 02/02/2018 - fl. 32), foi em seguida exonerada tendo em vista questionamento sobre a questão do parentesco e da falta de qualificação técnica (teria grau de instrução superior incompleto na área de Pedagogia, incompatível com os cargos). a primeira exoneração (Ofício n. 45/2017 GAB/FSC - fl. 29) decorreu de Notificação Recomendatória n. MPC/603/2017 (fl.25) do MPjTC, quando alertou a Prefeita sobre a caracterização de nepotismo e a ausência de qualificação técnica; a segunda exoneração também resultou da expedição de Notificação Recomendatória do MPjTC (fls. 33-36), pois poucos meses da primeira exoneração foi novamente nomeada para o cargo de Secretária Adjunta de Assistência e Promoção Social; na manifestação sobre a segunda exoneração, a Prefeita de Palmeira encaminhou documento onde consta que a exoneração decorreu de situação de nepotismo” e da inexistência de qualificação técnica da Sra. Patrícia Xavier Atanásio Coelho Mello para ocupar o cargo de Secretária Adjunta de Assistência e Promoção Social; no entanto, dois meses depois, a senhora Fernanda de Souza Cordova, Prefeita de Palmeira, nomeou a senhora Patrícia Xavier Atanásio Coelho Mello para ocupar o cargo de provimento em comissão de Secretária Municipal de Saúde (fl. 41). tal fato, além de repetir nomeação que caracteriza situação de nepotismo, seria forma de burlar questionamentos anteriores. A Diretoria de Controle, depois da análise da representação e da documentação, concluiu que efetivamente há ilegalidade: há aparente ilegalidade na nomeação em face do parentesco existente com o atual Vice-Prefeito do Município, consoante a Súmula Vinculante n. 13 do STF, que veda contratação de familiares até 3º grau, inclusive por afinidade, bem como o Prejulgado n. 2072, deste Tribunal de Contas; a proibição também se aplica ainda que o nomeado não seja parente da autoridade nomeante; o STF consolidou entendimento no sentido de excepcionar da situação de nepotismo o preenchimento de cargos de natureza política, mas desde que o caso concreto não demonstre troca de favores ou fraude à lei para fins de enquadramento na Súmula Vinculante n. 13, bem como que o nomeado detenha qualificação técnica necessária para o desempenho do cargo político, de modo que sua nomeação se dê, primordialmente, pela sua reconhecida competência profissional na área de atuação; no caso relatado nestes autos, não foi comprovada a compatibilidade da formação profissional da agente com as funções inerentes ao cargo ocupado;

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embora a legislação municipal não exija diploma de nível superior como requisito para ocupar o cargo de Secretário Municipal, nem seja determinante para o desempenho satisfatório das funções, tal cargo é responsável pelas diretrizes/ações básicas de determinada área, demandam conhecimentos técnicos e prática no segmento, a fim de garantir eficiência na atuação da administração (formação acadêmica compatível ou prática profissional na respectiva área); a própria Chefe do Executivo (fls. 39-40) confirmou a exoneração do cargo anterior ante a “inexistência de qualificação técnica da Sra. Patrícia Xavier Atanásio Coelho Mello para ocupar o cargo de Secretária Adjunta de Assistência e Promoção Social”; se a agente não detinha qualificação técnica, conforme apontado em março de 2018 para ocupar o cargo de Secretária Adjunta na área de assistência social, não parece razoável supor tenha obtido a qualificação necessária para a pasta da saúde em apenas dois meses, já que nomeada para o cargo no mês de maio; há fortes indícios de nomeações sucessivas alicerçadas no parentesco (por afinidade) existente entre a agente e o Vice-Prefeito do Município, chanceladas pela Chefe do Executivo Municipal; na estrutura organizacional da Secretaria Municipal de Saúde de Palmeira existe o cargo de Secretário Adjunto, preenchido, parecendo mais indicado para a substituição da titular da pasta durante o período da licença-maternidade (motivo da nomeação ora discutida), considerando a prévia atuação na área e intimidade com as ações em andamento. a situação afronta aos princípios da impessoalidade e da moralidade (art. 37, caput, da Constituição Federal), reforçadas pelas sucessivas nomeações e exonerações, depois das recomendações recebidas do Ministério Público de Contas, aparentando acatamento as orientações, mas não cumprindo na prática; o STF confirmou a competência do TCU para verificar a legalidade da nomeação de admissão de servidor em comissão, inclusive quando se trata de nepotismo cruzado (MS 24020, Relator Ministro Joaquim Barbosa, Segunda Turma, julgamento em 6.3.2012, DJe de 13.6.2012), pois afeto à questão dos princípios da moralidade e impessoalidade, A Diretoria de Controle, no exame preliminar, conclui que “a nomeação da Sra. Patrícia Xavier Atanásio Coelho Mello, para ocupar o cargo de Secretária Municipal de Saúde do Município Palmeira, vislumbra afronta direta aos princípios administrativos elementares do art. 37, caput, da Constituição Federal, à Súmula Vinculante n. 13, do Supremo Tribunal Federal, e ao Prejulgado n. 2072 desta Corte de Contas”. Em decorrência, o órgão técnico desta Corte sugere o deferimento da medida cautelar requerida pela Representante, pois configurados os pressupostos da plausibilidade jurídica (fumus boni iuris) e o risco de perecimento do direito em razão da demora em sua proteção (periculum in mora), nos termos do § 9º do art. 114-A do Regimento Interno do Tribunal de Contas, para sustar o ato editado pela Prefeita Municipal de Palmeira (Decreto Municipal n. 1404/2018) de nomeação da senhora Patrícia Xavier Atanásio Coelho Mello para exercer o cargo de Secretária Municipal de Saúde, caracterizando prática de nepotismo, aliada ao desprovimento da necessária qualificação para o exercício do cargo, em dissonância dos princípios insculpidos no ao art. 37, caput, da Constituição Federal, ao previsto na Súmula Vinculante n. 13, do Supremo Tribunal Federal e Prejulgado n. 2072 desta Corte de Contas. Vindo os autos a este Relator e examinadas as peças processuais, nota-se que houve uma nova nomeação logo depois de exoneração por existência de nepotismo e ausência de qualificação técnica para cargo de Secretário. Ora, em tese, se não havia condições de manter a senhora Patrícia Xavier Atanásio Coelho Mello no cargo de Secretária Adjunta de Assistência e Promoção Social por ocorrência de nepotismo, em princípio, não poderia ser nomeada para o cargo de Secretária Municipal de Saúde no mesmo Município, salve se nesse ínterim tenha havido alguma modificação na condição de parentesco. No entanto, não há nos autos elementos de convicção para afirmar que houve caracterização de nepotismo. Nesse sentido, entendo excessiva, neste momento, a expedição de cautelar suspendendo o ato de nomeação, inclusive porque se trataria de medida extremada, relativa a ato de pessoal em caso de cargo de livre nomeação. Desse modo, considero pertinente a prévia oitiva da senhora Prefeita Municipal de Palmeira, autoridade nomeante, acerca dos indícios da prática de nepotismo na nomeação da senhora Patrícia Xavier Atanásio Coelho Mello para o cargo interino de Secretária Municipal de Saúde, inclusive à vista dos precedentes em relação à mesma pessoa. Assim, deixo para examinar a cautelar requerida para após a manifestação da Chefe do Poder Executivo municipal de Palmeira. Também cabe alertar a Chefe do Poder Executivo municipal que a manutenção da senhora Patrícia Xavier Atanásio Coelho Mello no cargo interino de Secretária Municipal de Saúde, uma vez tomando conhecimento da existência de nepotismo, e sendo isso confirmado, os valores pagos podem ser considerados irregulares e passíveis de imputação de débito a ser reparado pessoalmente pela autoridade nomeante. Ante o exposto, nos termos dos artigos 100 a 102 do Regimento Interno desta Casa (Resolução n° TC-06/2001), decido: Conhecer da Representação formulada pela Sra. Cibelly Farias Caleffi, Procuradora do Ministério Púbico de Contas, acerca de indício de prática de nepotismo na nomeação da senhora Patrícia Xavier Atanásio Coelho Mello para exercer o cargo de Secretária Municipal de Saúde do Município de Palmeira. Determinar audiência, nos termos do art. 29, § 1º, c/c art. 35 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, da senhora Fernanda de Souza Córdova, CPF n. 007.142.639-66, Prefeita Municipal de Palmeira, para apresentação das justificativas a este Tribunal de Contas, em observância ao princípio do contraditório e da ampla defesa, no prazo de 30 (trinta) dias a contar do recebimento da n otificação, a respeito da seguinte irregularidade apontada na Representação: Nomear a senhora Patrícia Xavier Atanásio Coelho Mello para exercer o cargo de Secretária Municipal de Saúde, caracterizando prática de nepotismo, aliada ao desprovimento da necessária qualificação para o exercício do cargo, em dissonância dos princípios insculpidos no ao art. 37, caput, da Constituição Federal, ao previsto na Súmula Vinculante nº 13, do Supremo Tribunal Federal e Prejulgado n. 2072 desta Corte de Contas. Alertar à Chefe do Poder Executivo municipal que a manutenção da senhora Patrícia Xavier Atanásio Coelho Mello no cargo interino de Secretária Municipal de Saúde, uma vez tomando conhecimento da existência de nepotismo, e uma vez efetivamente confirmado, os valores pagos podem ser considerados irregulares e passíveis de imputação de débito a ser reparado pessoalmente pela autoridade nomeante, além de aplicação de sanções previstas na Lei Complementar nº 202/2000. 4. Determinar à Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP deste Tribunal que adote as providências para apuração dos fatos apontados nos presentes autos, inclusive inspeções e auditorias que se fizerem necessárias. 4. Dar ciência à representante e aos demais Conselheiros e Auditores substitutos de Conselheiros. Florianópolis, 12 de julho de 2018. LUIZ ROBERTO HERBST CONSELHEIRO RELATOR

Pinheiro Preto

PROCESSO Nº:@APE 16/00575070 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos de Pinheiro Preto - IPREPI INTERESSADOS:Prefeitura Municipal de Pinheiro Preto RESPONSÁVEL:Bernardete Pasetto Farina

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ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Marta Gottselig Volpato RELATOR: Herneus de Nadal UNIDADE TÉCNICA:Divisão 2 - DAP/COAP I/DIV2 DECISÃO SINGULAR:GAC/HJN - 536/2018 Tratam os autos de ato de aposentadoria de Marta Gottselig Volpato, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos em que dispõe a Constituição Estadual, em seu artigo 59, inciso III, e artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202, de 15/12/2000 e art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC 06/01, de 03/12/2001 e Resolução nº TC-35/2008. Após análise dos documentos acostados, a Diretoria de Controle de Atos de Pessoal elaborou o Relatório n° DAP-2249/2018, no qual considerou o ato de aposentadoria em conformidade com as normas legais que regem a matéria, sugerindo o seu registro. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, por meio do Parecer n° MPC/AF/1185/2018, manifestou-se no sentido de acompanhar o entendimento exarado pela área técnica. Considerando a regularidade do ato de aposentadoria, ora analisado, deverá o ato ser registrado. Diante do exposto, com fundamento nos §§ 1°, 2° e 3° do artigo 38 do Regimento Interno, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de Marta Gottselig Volpato, servidora da Prefeitura Municipal de Pinheiro Preto, ocupante do cargo de Professor com Especialização, Referência I, matrícula nº 39601, CPF nº 509.275.239-49, consubstanciado na Portaria nº 0002, de 14/10/2016, com vigência a partir de 14/10/2016, alterado pela Portaria nº 0003/2016, de 19/10/2016, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos de Pinheiro Preto - IPREPI. Publique-se. Florianópolis, 12 de julho de 2018. HERNEUS DE NADAL Conselheiro Relator

Pomerode

Processo n.: @REP 17/00253228 Assunto: Representação de Conselheiro - Comunicação à Ouvidoria n. 308/2016 - acerca de supostas irregularidades concernentes à suspensão e cancelamento de créditos tributários relativos ao ISS Interessado: Julio César Garcia, Responsável: Rolf Nicolodelli Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Pomerode Unidade Técnica: DMU Decisão n.: 351/2018 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 1. Conhecer da Representação, por preencher os requisitos e formalidades dos arts. 65 e 66 da Lei Complementar n. 202/2000, e, considerá-la improcedente, em face da não confirmação da irregularidade apontada pelo comunicante. 2. Recomendar ao gestor do Município de Pomerode que adote as providências necessárias ao pleno funcionamento do Conselho Municipal de Contribuintes. 3. Dar ciência da Decisão, do Relatório e Voto do Relator e do Relatório Técnico ao comunicante e ao representado. 4. Determinar o arquivamento dos autos. Ata n.: 35/2018 Data da sessão n.: 04/06/2018 - Ordinária Especificação do quórum: Wilson Rogério Wan-Dall, Cesar Filomeno Fontes, Herneus De Nadal, José Nei Ascari e Sabrina Nunes Iocken (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias Caleffi Auditor presente: Gerson dos Santos Sicca WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Presidente (art. 91, parágrafo único, da LC n. 202/2000) CESAR FILOMENO FONTES Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFI Procuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

Rio do Oeste

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 400/2018

O Diretor da Diretoria de Controle dos Municípios, por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina através da Portaria nº 050/2017 no uso de suas atribuições e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual e em cumprimento ao disposto no art. 59, § 1º, inciso I c/c artigo 9º da Lei Complementar nº 101/2000 e no art. 27, I, da Resolução nº 06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o/a Chefe do Poder Executivo de RIO DO OESTE com base nos dados remetidos por meio do Sistema e-Sfinge, que:

A meta bimestral de arrecadação prevista até o 3º Bimestre de 2018 não foi alcançada pois do valor previsto de R$ 15.715.145,00 a arrecadação foi de R$ 11.513.843,42, o que representou 73,27% da meta, portanto deve o Poder Executivo promover limitação de empenho e movimentação financeira conforme dispõe o artigo 9º da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Notifique-se o/a responsável pelo Controle Interno por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 14/07/2018.

Moises Hoegenn Diretor

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Santa Terezinha

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 399/2018

O Diretor da Diretoria de Controle dos Municípios, por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina através da Portaria nº 050/2017 no uso de suas atribuições e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual e em cumprimento ao disposto no art. 59, § 1º, inciso II da Lei Complementar nº 101/2000 e no artigo 27, II da Resolução nº TC-06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o/a Chefe do Poder Executivo de SANTA TEREZINHA, com base nos dados remetidos por meio do Sistema e-Sfinge, que:

A Despesa Total com Pessoal do Poder Executivo do Município no período examinado (1º quadrimestre de 2018) representou 51,29% da Receita Corrente Líquida (R$ 20.251.421,70), ou seja, acima de 90% do limite legal previsto na alínea “b” do inciso III do artigo 20 da Lei Complementar nº 101/2000, que corresponde a 48,6%.

Notifique-se o/a responsável pelo Controle Interno por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 14/07/2018

Moises Hoegenn Diretor

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 398/2018

O Diretor da Diretoria de Controle dos Municípios, por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa

Catarina através da Portaria nº 050/2017 no uso de suas atribuições e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual e em cumprimento ao disposto no art. 59, § 1º, inciso I c/c artigo 9º da Lei Complementar nº 101/2000 e no art. 27, I, da Resolução nº 06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o/a Chefe do Poder Executivo de SANTA TEREZINHA com base nos dados remetidos por meio do Sistema e-Sfinge, que:

A meta bimestral de arrecadação prevista até o 2º Bimestre de 2018 não foi alcançada pois do valor previsto de R$ 7.239.333,64 a arrecadação foi de R$ 6.843.890,72, o que representou 94,54% da meta, portanto deve o Poder Executivo promover limitação de empenho e movimentação financeira conforme dispõe o artigo 9º da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Notifique-se o/a responsável pelo Controle Interno por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 14/07/2018.

Moises Hoegenn

Diretor

São João Batista

Processo n.: @REP 12/00176283 Assunto: Representação acerca de irregularidades concernentes à utilização de equipamentos e mão-de-obra da municipalidade na execução de obras contratadas Interessados: Avelino Farias, Vera Lucia Peixer de Amorim e Ademir Jose Rover Responsável: Aderbal Manoel dos Santos Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de São João Batista Unidade Técnica: SEG Decisão n.: 391/2018 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 1. Arquivar o processo, com fundamento no art. 46, IV da Resolução TC 09/2002, uma vez que o processo cumpriu o objetivo para o qual foi constituído. 2. Dar Ciência da Decisão aos Interessados e Responsável do item 3 desta Deliberação. Ata n.: 38/2018 Data da sessão n.: 18/06/2018 - Ordinária Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Wilson Rogério Wan-Dall, Cesar Filomeno Fontes, Herneus De Nadal, José Nei Alberton Ascari e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias Caleffi Auditores presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000) CESAR FILOMENO FONTES Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFI Procuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

Processo n.: @REP 12/00176526 Assunto: Representação acerca de irregularidades concernentes à utilização de equipamentos e mão-de-obra da municipalidade na execução de obras contratadas Interessados: Avelino Farias, Vera Lucia Peixer de Amorim e Ademir Jose Rover Responsável: Aderbal Manoel dos Santos Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de São João Batista Unidade Técnica: DMU

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Decisão n.: 392/2018 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 1. ARQUIVAR o processo, com fundamento no art. 46, IV da Resolução TC 09/2002, uma vez que o mesmo cumpriu o objetivo para o qual foi constituído. 2. Dar Ciência da Decisão aos Interessados e Responsáveis nominados no item 3 desta Deliberação. Ata n.: 38/2018 Data da sessão n.: 18/06/2018 - Ordinária Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Wilson Rogério Wan-Dall, Cesar Filomeno Fontes, Herneus De Nadal, José Nei Alberton Ascari e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias Caleffi Auditores presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000) CESAR FILOMENO FONTES Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFI Procuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

Taió

1. Processo n.: REP 13/00762796 2. Assunto: Representação de Agente Público acerca de supostas irregularidades na realização do XX Carnaval de Rua de Taió (2013) 3. Interessados: Arno Xavier e Iara Mariza Bonin Procuradores constituídos nos autos: Marco Vinicius Pereira de Carvalho (de Hugo Lembeck)4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Taió 5. Unidade Técnica: DMU 6. Decisão n.: 0394/2018 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1° da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 6.1. Conhecer do Relatório de Reinstrução n. DMU-3172/2016 para considerar improcedente a representação interposta pela Câmara Municipal de Taió, acerca da realização do XX Carnaval de Rua de Taió, realizado em 2013. 6.2. Dar ciência desta Decisão aos Interessados nominados no item 3 desta deliberação, aos Srs. Geziel Balcker e Hugo Lembeck, ao procurador constituído nos autos e aos Poderes Executivo e Legislativo Municipais de Taió. 6.3. Determinar o arquivamento dos autos. 7. Ata n.: 38/2018 8. Data da Sessão: 18/06/2018 - Ordinária 9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Wilson Rogério Wan-Dall, Cesar Filomeno Fontes, Herneus De Nadal, José Nei Alberton Ascari e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) 10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias Caleffi 11. Auditores presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000) HERNEUS DE NADAL Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFI Procuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

Tubarão

1. Processo n.: RLI-14/00511124 2. Assunto: Inspeção Ordinária para verificação das condições de manutenção e segurança da Policlínica Central, Farmácia Central, Centro Epidemiológico e Unidade Básica de Saúde Oficinas I - Tubarão. 3. Interessado(a): Ministério Público de Santa Catarina - Procuradoria Geral de Justiça Responsável: Joares Carlos Ponticelli 4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Tubarão 5. Unidade Técnica: DLC 6. Acórdão n.: 0242/2018 VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à Inspeção Ordinária para verificação das condições de manutenção e segurança da Policlínica Central, Farmácia Central, Centro Epidemiológico e Unidade Básica de Saúde Oficinas I – Tubarão, pela Prefeitura Municipal de Tubarão. Considerando que foi efetuada a audiência do Responsável; Considerando as alegações de defesa e documentos anexados: ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 c/c o art.113 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em: 6.1. Aplicar ao Sr. Joares Carlos Ponticelli - Prefeito Municipal de Tubarão, inscrito no CPF sob o n. 481.036.329-53, conforme previsto no art. 70, §1º, da Lei Complementar n. 202/2000 c/c o art. 109, §1º, do Regimento Interno desta Corte de Contas, a multa no valor de R$ 568,26 (quinhentos e sessenta e oito reais e vinte e seis centavos), por deixar de cumprir, injustificadamente, o Acórdão n. 0758/2016, fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas – DOTC-e -, para comprovar

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a este Tribunal o recolhimento ao Tesouro do Estado da multa cominada, ou interpor recurso na forma da lei, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, II, e 71 da mencionada Lei Complementar. 6.2. Assinar o prazo de 60 (sessenta) dias, com fundamento no art. 59, IX, da Constituição Estadual, a contar da data da publicação desta Decisão no Diário Oficial Eletrônico deste Tribunal de Contas, para que a Administração Municipal de Tubarão providencie e comprove ao TCE/SC a correção dos problemas apontados pela Instrução (Relatório DLC n. 621/2014), cumprindo com sua competência constitucional de conservar o patrimônio público (art. 23, I, da Constituição Federal e art. 45 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF). 6.3. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Relatório de Instrução DLC n. 621/2014, ao Prefeito Municipal e à Controladoria Geral do Município de Tubarão, bem como ao Ministério Público Estadual. 7. Ata n.: 38/2018 8. Data da Sessão: 18/06/2018 - Ordinária 9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Wilson Rogério Wan-Dall, Cesar Filomeno Fontes, Herneus De Nadal, José Nei Alberton Ascari e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) 10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias Caleffi 11. Auditores presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000) CESAR FILOMENO FONTES Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFI Procuradora-Geral Adjunta do Ministério Público junto ao TCE/SC

Vargem

Processo n.: @PCP 16/00380570 Assunto: Pedido de Reapreciação do Parecer Prévio - Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2015 Interessado: Francisco de Assis da Silva Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Vargem Unidade Técnica: DMU Decisão n.: 385/2018 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 1. Não conhecer do presente Pedido de Reapreciação, tendo em vista a ausência do preenchimento dos requisitos de admissibilidade, quais sejam, legitimidade, tempestividade, cabimento e adequação. 1. Dar ciência ao Sr. Nelson Gasperim Junior - ex-Prefeito Municipal de Vargem, e aos Poderes Executivo e Legislativo daquele Município. Ata n.: 37/2018 Data da sessão n.: 13/06/2018 - Ordinária Especificação do quórum: Luiz Eduardo Cherem, Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Herneus De Nadal e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Sabrina Nunes Iocken LUIZ EDUARDO CHEREM Presidente WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Relator Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC

Pauta das Sessões

Comunicamos a quem interessar, de acordo com o artigo 249 do Regimento Interno do Tribunal de Contas, aprovado pela Resolução TC-06/2001, que constarão da Pauta da Sessão de 23/07/2018 os processos a seguir relacionados: RELATOR: WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Processo/Unidade Gestora/Interessado-Responsável-Procurador @REP-17/00666816 / SAMAE / Diogo Roberto Ringenberg, Elcio Carlos de Oliveira @REP-17/00788172 / PMItapema / Fernando Augusto do Espírito Santo Bento, Observatório Social de Itapema, Nilza Nilda Simas RELATOR: CESAR FILOMENO FONTES Processo/Unidade Gestora/Interessado-Responsável-Procurador RLA-15/00645351 / TJ / César Augusto Grubba, Jose Antonio Torres Marques, Gean Marques Loureiro, Katherine Schreiner, Napoleão Bernardes Neto, Sandro José Neis, Ralf Zimmer Junior, Patricia Morastoni Sasse RLA-16/00229910 / DEINFRA / Wanderley Teodoro Agostini, Paulo Roberto Meller TCE-10/00786649 / PMPenha / Aquiles José Schneider da Costa, Sergio De Mello, Benjamim Duarte da Silva Neto, Evandro Eredes dos Navegantes, Lucas Zenatti, Juliano Luis Cavalcanti, Neriane Ribas Oliveira RELATOR: HERNEUS DE NADAL Processo/Unidade Gestora/Interessado-Responsável-Procurador @REC-17/00179150 / FUNDESPORT / Marcos Vinicius de Matos @REC-17/00817962 / FUNDESPORT / Gilmar Knaesel

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RELATOR: JOSÉ NEI ALBERTON ASCARI Processo/Unidade Gestora/Interessado-Responsável-Procurador @REP-18/00089195 / ALESC / Lornarte Sperling Veloso, Vanio Cardoso Darella, João Batista Rodrigues, Diogenes Duarte Barros de Medeiros, Trivale Administração Ltda., Aldo Schneider, Wanderley Romano Donadel, Rafael Migliorini RELATOR: GERSON DOS SANTOS SICCA Processo/Unidade Gestora/Interessado-Responsável-Procurador PCR-14/00234104 / FMEFpolis / Erasmo Marcelo Damiani, Edio Manoel Pereira, Sibele Driemeyer, Associação Instituto Yoshimi Inoue do Brasil, Paulo Roberto Avelar Costa, Bruno Jackson Severino RELATOR: CLEBER MUNIZ GAVI Processo/Unidade Gestora/Interessado-Responsável-Procurador TCE-11/00349453 / FUNCULTURAL / Cesar Souza Junior, Paulo Ramos Derengovski, Hilario Fred Voigt, Edson Busch Machado, Gilmar Knaesel, Noel Antônio Baratieri, Priscila Nunes Farias, Ricardo Vieira Grillo, Maicon José Antunes, Gladimir Murer Junior TCE-11/00451304 / FUNTURISMO / Gilmar Knaesel, Espólio de Moacir Benvenutti Filho, Cesar Souza Junior, Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo de SC, Alberto Gonçalves de Souza Júnior RELATOR: SABRINA NUNES IOCKEN Processo/Unidade Gestora/Interessado-Responsável-Procurador REP-15/00109077 / PMPrincesa / Oli do Nascimento, Diogo Roberto Ringenberg REP-15/00119544 / PMCBaixo / Diogo Roberto Ringenberg, Moacir Rabelo da Silva REP-15/00453525 / PMSHelena / Cibelly Farias Caleffi, Gilberto Giordano

Além dos processos acima relacionados, poderão ser incluídos na pauta da Sessão na data suprarreferida os processos cujas discussões foram adiadas, bem como aqueles dos quais foi solicitado vista e que retornam ao Plenário no prazo regimental, nos termos dos arts. 214 e 215 do Regimento Interno deste Tribunal.

Marcos Antonio Fabre Secretário-Geral e. e.