VISÃO GLOBAL SOBRE OS DIVERSOS VISÃO GLOBAL SOBRE OS DIVERSOS TIPOS DE DEFICIÊNCIASTIPOS DE DEFICIÊNCIAS

ALEXANDRE LUIZ ALVESALEXANDRE LUIZ ALVES PROF. DE EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADAPROF. DE EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

APRESENTAÇÃO DA APRESENTAÇÃO DA MATÉRIAMATÉRIA

• CARGA HORÁRIACARGA HORÁRIA

• OBJETIVOSOBJETIVOS• DESENVOLVIMENTO DOS CONTEÚDOS DESENVOLVIMENTO DOS CONTEÚDOS

E DAS AULASE DAS AULAS

• COMPLEXIDADE DO TEMACOMPLEXIDADE DO TEMA

• ESTÁGIOS E PALESTRASESTÁGIOS E PALESTRAS

• DESTINATÁRIOSDESTINATÁRIOS

O QUÊ É (D)EFICIÊNCIA? O QUÊ É (D)EFICIÊNCIA?

• PARA ONUPARA ONU Toda perda ou Toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou função psicológica, fisiológica ou anatômica. anatômica.

• LEGALMENTE LEGALMENTE Art 3º, Inc. I e II Art 3º, Inc. I e II - Dec 3.298/99 (Reg. da Lei nº - Dec 3.298/99 (Reg. da Lei nº 7.853/89) 7.853/89)

Art 3º, Inc. I e II - Dec 3.298/99 Art 3º, Inc. I e II - Dec 3.298/99 (Reg. da Lei nº 7.853/89) (Reg. da Lei nº 7.853/89)

• I – I – DeficiênciaDeficiência – toda perda ou anormalidade de – toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que gere incapacidade para o anatômica que gere incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano.considerado normal para o ser humano.

• II – II – Deficiência permanenteDeficiência permanente – aquela que – aquela que ocorreu ou se estabilizou durante um período de ocorreu ou se estabilizou durante um período de tempo suficiente para não permitir recuperação ou tempo suficiente para não permitir recuperação ou ter probabilidade de que se altere, apesar de ter probabilidade de que se altere, apesar de novos tratamentos. novos tratamentos.

BREVE HISTÓRICOBREVE HISTÓRICO• O “TRATAMENTO” EVOLUIU COM A SOCIEDADEO “TRATAMENTO” EVOLUIU COM A SOCIEDADE• PREVISÃO DA MENOS VALIA – PIEDADEPREVISÃO DA MENOS VALIA – PIEDADE• IDADE MÉDIA – POSSESSÃO DEMONÍACAIDADE MÉDIA – POSSESSÃO DEMONÍACA• RENASCIMENTO – MUDANÇA DE CONCEPÇÃORENASCIMENTO – MUDANÇA DE CONCEPÇÃO• SÉC XVIII – BUSCA-SE MAIOR COMPREENSÃO A SÉC XVIII – BUSCA-SE MAIOR COMPREENSÃO A

PARTIR DO DESENVOLVIMENTO DA CIÊNCIAPARTIR DO DESENVOLVIMENTO DA CIÊNCIA• PERÍODO PÓS 2ª GRANDE GUERRA MUNDIAL – PERÍODO PÓS 2ª GRANDE GUERRA MUNDIAL –

GRANDE Nº DE LESÕES ADQUIRIDASGRANDE Nº DE LESÕES ADQUIRIDAS• ATUALMENTE – DEFICIENTES COMO ATUALMENTE – DEFICIENTES COMO

PROTAGONISTAS DE REIVINDICAÇÕESPROTAGONISTAS DE REIVINDICAÇÕES

COMO PORTAR-SE DIANTE DE COMO PORTAR-SE DIANTE DE UMA PPNE UMA PPNE (Pessoa Portadora de Necessidades (Pessoa Portadora de Necessidades

Especiais)Especiais)

• A CONVIVÊNCIA DIMINUI OU EXTINGUE O A CONVIVÊNCIA DIMINUI OU EXTINGUE O DESCONFORTODESCONFORTO

• NÃO FAÇA DE CONTA QUE A DEFICIÊNCIA NÃO NÃO FAÇA DE CONTA QUE A DEFICIÊNCIA NÃO EXISTEEXISTE

• NÃO SUBESTIME AS POSSIBILIDADES, NEM NÃO SUBESTIME AS POSSIBILIDADES, NEM SUPERESTIME AS DIFICULDADES E VICE-VERSASUPERESTIME AS DIFICULDADES E VICE-VERSA

• A DEFICIÊNCIA NÃO TORNA UMA PESSOA MELHOR A DEFICIÊNCIA NÃO TORNA UMA PESSOA MELHOR OU PIOR QUE OUTRAS OU PIOR QUE OUTRAS

• A DEFICIÊNCIA DIFICULTARÁ A REALIZAÇÃO DE A DEFICIÊNCIA DIFICULTARÁ A REALIZAÇÃO DE ALGUMAS TAREFAS, MAS FACILITARÁ A ALGUMAS TAREFAS, MAS FACILITARÁ A REALIZAÇÃO DE OUTRASREALIZAÇÃO DE OUTRAS

• A MAIORIA DOS DEFICIENTES NÃO SE A MAIORIA DOS DEFICIENTES NÃO SE INCOMODAM EM RESPONDER ALGUMAS DÚVIDASINCOMODAM EM RESPONDER ALGUMAS DÚVIDAS

• SEMPRE QUE QUISER AJUDAR UM DEFICIENTE, SEMPRE QUE QUISER AJUDAR UM DEFICIENTE, OFEREÇA AJUDA, MAS AGUARDE A RESPOSTAOFEREÇA AJUDA, MAS AGUARDE A RESPOSTA

• NÃO FAÇA AQUILO QUE LHE INCOMODANÃO FAÇA AQUILO QUE LHE INCOMODA• HAJA COM NATURALIDADE MESMO DIANTE DE ERROSHAJA COM NATURALIDADE MESMO DIANTE DE ERROS

COMPREENSÃO DO COMPREENSÃO DO DESENVOLVIMENTO HUMANODESENVOLVIMENTO HUMANO

ESTATÍSTICAS – CENSO 2000ESTATÍSTICAS – CENSO 2000

• DEF. VISUAL – 48,1 % DEF. VISUAL – 48,1 % ((16.573.937)16.573.937)

• DEF. AUDIO COMUNICAÇÃO DEF. AUDIO COMUNICAÇÃO 16,7 % (16,7 % (5.750.809) 5.750.809)

ESTATÍSTICAS – CENSO ESTATÍSTICAS – CENSO 20002000

• DEF. MENTAL – 8,3 % DEF. MENTAL – 8,3 % ((2.848.684)2.848.684)

• DEF. MOTORA 4,1 % DEF. MOTORA 4,1 % ((9.301.825 ) 9.301.825 )

MÉDIA NACIONAL – 14,5%MÉDIA NACIONAL – 14,5%(APROX. 24,5 MILHÕES DE PESSOAS NO BRASIL)(APROX. 24,5 MILHÕES DE PESSOAS NO BRASIL)

DEFICIÊNCIAS PRIMÁRIASDEFICIÊNCIAS PRIMÁRIAS• DEFICIENTES DA VISÃODEFICIENTES DA VISÃOPOUCA VISÃO - CEGOSPOUCA VISÃO - CEGOS• DEFICIENTES DA ÁUDIO-COMUNICAÇÃODEFICIENTES DA ÁUDIO-COMUNICAÇÃOPOUCA AUDIÇÃO – SURDOSPOUCA AUDIÇÃO – SURDOS• DEFICIENTES MENTAISDEFICIENTES MENTAISDEPENDENTES – TREINÁVEIS – EDUCÁVEISDEPENDENTES – TREINÁVEIS – EDUCÁVEIS• DEFICIENTES FÍSICOSDEFICIENTES FÍSICOSDISFUNCIONADOS – EPILÉTICOS – DISFUNCIONADOS – EPILÉTICOS –

PARALÍTICOS (MEDULARES E CEREBRAIS)PARALÍTICOS (MEDULARES E CEREBRAIS)

DEDICIÊNCIA VISUAL (DV)DEDICIÊNCIA VISUAL (DV)

• CONCEITOCONCEITO

• CEGUEIRA LEGAL CEGUEIRA LEGAL - - acuidade visual igual ou inferior a acuidade visual igual ou inferior a 20/200 no melhor olho após correção, ou campo 20/200 no melhor olho após correção, ou campo visual restrito que seu maior diâmetro visual restrito que seu maior diâmetro compreendendo uma distância angular inferior a 20 compreendendo uma distância angular inferior a 20 graus (20/200)graus (20/200)

• CEGUEIRA TOTAL CEGUEIRA TOTAL – Incapacidade de reconhecer – Incapacidade de reconhecer uma luz forte direcionada diretamente aos olhos.uma luz forte direcionada diretamente aos olhos.

• VISÃO DE PERCURSOVISÃO DE PERCURSO – – PERCEPÇÃO DE MOVIMENTO PERCEPÇÃO DE MOVIMENTO – PERCEPÇÃO DE LUZ– PERCEPÇÃO DE LUZ

É A PERDA TOTAL OU PARCIAL DA VISÃO, NECESSITANDO O SEU PORTADOR, DE RECURSOS

ESPECÍFICOS, MÉTODO BRAILLE, BENGALA E OUTROS, PARA ALFABETIZAÇÃO E SOCIALIZAÇÃO

DV – PROBLEMAS NO DV – PROBLEMAS NO DESENVOLVIMENTODESENVOLVIMENTO• 85% DOS ATOS DO COTIDIANO DECORREM 85% DOS ATOS DO COTIDIANO DECORREM

DE UM ESTÍMULO VISUALDE UM ESTÍMULO VISUAL• NÃO ACARRETA DIRETAMENTE QQ NÃO ACARRETA DIRETAMENTE QQ

DEFICIÊNCIA FÍSICA OU MOTORA – MAS DEFICIÊNCIA FÍSICA OU MOTORA – MAS ATRASA O DESENVOLVIMENTOATRASA O DESENVOLVIMENTO

• FALTA DE ESTIMULAÇÃO (INTRÍNSECA E FALTA DE ESTIMULAÇÃO (INTRÍNSECA E EXTRÍNSICA)EXTRÍNSICA)

• FALTA DO MODELO VISUALFALTA DO MODELO VISUAL• TRABALHO DE EXERCÍCIOS DE CORREÇÃO TRABALHO DE EXERCÍCIOS DE CORREÇÃO

POSTURALPOSTURAL• TENDÊNCIA A LENTIDÃO NA MARCHATENDÊNCIA A LENTIDÃO NA MARCHA• FALTAM-LHE EXPERIÊNCIAS E NÃO FALTAM-LHE EXPERIÊNCIAS E NÃO

CAPACIDADECAPACIDADE

SUGESTÕES NO TRATO COM O SUGESTÕES NO TRATO COM O DVDV • EXAGERE NA VERBALIZAÇÃOEXAGERE NA VERBALIZAÇÃO• ESTEJA SEMPRE ATENTO A POSTURA ESTEJA SEMPRE ATENTO A POSTURA • INCENTIVE O MOVIMENTOINCENTIVE O MOVIMENTO• TRABALHE FLEXIBILIDADE E CORRIDASTRABALHE FLEXIBILIDADE E CORRIDAS• MANTENHA AMBIENTE COM CORES MANTENHA AMBIENTE COM CORES

CONTRASTANTESCONTRASTANTES• NÃO MUDE AS COISAS DO LUGARNÃO MUDE AS COISAS DO LUGAR• AJUDE O ALUNO A CRIAR SEU MAPA COGNITIVO AJUDE O ALUNO A CRIAR SEU MAPA COGNITIVO

E TRABALHE COM TODOS OS SENTIDOSE TRABALHE COM TODOS OS SENTIDOS• VERIFIQUE A BAGAGEM QUE O ALUNO POSSUIVERIFIQUE A BAGAGEM QUE O ALUNO POSSUI• TRABALHE COM PISTAS AUDITIVASTRABALHE COM PISTAS AUDITIVAS• VERIFIQUE ATIVIDADES CONTRA-INDICADASVERIFIQUE ATIVIDADES CONTRA-INDICADAS

DEFICIÊNCIA DEFICIÊNCIA AUDITIVAAUDITIVA

CONCEITO CONCEITO ““É a diminuição da capacidade de É a diminuição da capacidade de

percepção normal dos sons, sendo percepção normal dos sons, sendo considerado surdo o indivíduo cuja considerado surdo o indivíduo cuja audição não é funcional na vida comum, audição não é funcional na vida comum, e parcialmente surdo aquele cuja e parcialmente surdo aquele cuja audição, ainda que deficiente, é audição, ainda que deficiente, é funcional com ou sem prótese auditiva”.funcional com ou sem prótese auditiva”.

DA – GRAUS DA PERDA DA – GRAUS DA PERDA AUDITIVAAUDITIVA

• Deficiência auditiva leve – perda auditiva Deficiência auditiva leve – perda auditiva de até 40 decibéis (dB)de até 40 decibéis (dB)

• deficiência auditiva moderada – perda deficiência auditiva moderada – perda auditiva entre 40 e 70 dBauditiva entre 40 e 70 dB

• deficiência auditiva severa – perda deficiência auditiva severa – perda auditiva entre 70 e 90 dBauditiva entre 70 e 90 dB

• deficiência auditiva profunda – perda deficiência auditiva profunda – perda auditiva acima de 90 Dbauditiva acima de 90 Db

Obs – Obs – Decibéis é a medida da intensidade (volume) Decibéis é a medida da intensidade (volume) dos sonsdos sons

EXEMPLIFICANDOEXEMPLIFICANDO

DECIBÉISDECIBÉIS TIPO DE RUÍDO TIPO DE RUÍDO

• 0 - 200 - 20 farfalhar das folhas farfalhar das folhas

• 20 – 4020 – 40 conversação silenciosa conversação silenciosa

• 40 – 6040 – 60 conversação normal conversação normal

• 60 – 8060 – 80 ruído médio de fábrica ou trânsito ruído médio de fábrica ou trânsito

• 80 – 10080 – 100 apito de guarda e ruído de apito de guarda e ruído de caminhãocaminhão

• 100 – 120100 – 120 ruído de discoteca e de avião decolandoruído de discoteca e de avião decolando

COMO SE PORTAR DIANTE DE COMO SE PORTAR DIANTE DE UMA PESSOA DEF. AUDITIVAUMA PESSOA DEF. AUDITIVA

• Para chamar a atenção acene para ela ou a toquePara chamar a atenção acene para ela ou a toque• Fale de maneira clara, pronunciando bem as Fale de maneira clara, pronunciando bem as

palavras, use a sua velocidade normal, a não ser palavras, use a sua velocidade normal, a não ser que lhe peçam para falar mais devagarque lhe peçam para falar mais devagar

• Use um tom normal de voz. Gritar nunca adiantaUse um tom normal de voz. Gritar nunca adianta • Fale diretamente com a pessoa, não de lado ou Fale diretamente com a pessoa, não de lado ou

atrás dela atrás dela • Faça com que a sua boca esteja bem visível Faça com que a sua boca esteja bem visível • Tente ficar num lugar iluminado. Evite ficar Tente ficar num lugar iluminado. Evite ficar

contra a luzcontra a luz• Se você souber alguma linguagem de sinais, Se você souber alguma linguagem de sinais,

tente usá-la. tente usá-la.

DEFICIÊNCIA MENTAL OU DEFICIÊNCIA MENTAL OU INTELECTUALINTELECTUAL

CONCEITOCONCEITO Desenvolvimento mental Desenvolvimento mental

incompleto ou inadequado incompleto ou inadequado acarretando transtornos acarretando transtornos para uma adequação social para uma adequação social independente ou independente ou autônoma. Incapacidade de autônoma. Incapacidade de um comportamento um comportamento intelectual dentro das intelectual dentro das habilidades permitidas pela habilidades permitidas pela idade cronológica, idade cronológica, verificada por meio de verificada por meio de testes psicométricos.testes psicométricos.

DM – CONSIDERAÇÕES DM – CONSIDERAÇÕES GERAISGERAIS

Q.I. =Q.I. = IDADE MENTAL IDADE MENTAL x 100.x 100. IDADE REALIDADE REAL

• GRADUAÇÃO SEGUNDO A OMSGRADUAÇÃO SEGUNDO A OMS Profunda:Profunda: QI abaixo de QI abaixo de

2020 Severa: Severa: QI entre 20 e 35QI entre 20 e 35 Moderada: Moderada: QI entre 36 e QI entre 36 e

5252 Leve: Leve: QI entre 53 e 70QI entre 53 e 70 • SUPERDOTADOSSUPERDOTADOS

DM – DESENVOLVIMENTO DE UMA DM – DESENVOLVIMENTO DE UMA SESSÃOSESSÃO

1) 1) ASPECTO PSICOMOTORASPECTO PSICOMOTOR Estimula Estimula o aluno a pensar e agir simultaneamenteo aluno a pensar e agir simultaneamente

2) 2) RECREATIVO RECREATIVO Tem como Tem como vantagem agir de forma direta no vantagem agir de forma direta no desenvolvimento de todo o corpo, de desenvolvimento de todo o corpo, de acordo com a atividade desenvolvida, acordo com a atividade desenvolvida, sem a monotonia de aulas calcadas em sem a monotonia de aulas calcadas em repetições. Estimula, também, a repetições. Estimula, também, a sociabilidade.sociabilidade.

TRABALHO PSICOMOTOR COM TRABALHO PSICOMOTOR COM DEF. MENTAIS - OBJETIVOSDEF. MENTAIS - OBJETIVOS

1) Adquirir a organização de seu esquema 1) Adquirir a organização de seu esquema corporal e sua orientação no espaço. corporal e sua orientação no espaço.

2) Desenvolver a estruturação temporal.2) Desenvolver a estruturação temporal.3) Desenvolver um bom equilíbrio.3) Desenvolver um bom equilíbrio.4) Adaptar-se ao meio.4) Adaptar-se ao meio.5) Realizar atividades menos egocêntricas e de 5) Realizar atividades menos egocêntricas e de

maior utilidade, ampliando a noção de maior utilidade, ampliando a noção de responsabilidade social e de trabalho responsabilidade social e de trabalho prolongado.prolongado.

6) Desenvolver atividades que propiciem a 6) Desenvolver atividades que propiciem a reeducação motora e, tanto quanto possível, reeducação motora e, tanto quanto possível, a realização pessoal.a realização pessoal.

SÍNDROME DE DOWNSÍNDROME DE DOWN

• Sinônimo de Sinônimo de Deficiência Deficiência Mental?Mental?

• Características Características físicasfísicas

• Características Características Psicológicas Psicológicas

DEFICIÊNCIA FÍSICADEFICIÊNCIA FÍSICACONCEITOCONCEITO

Comprometimento do Comprometimento do aparelho locomotor que aparelho locomotor que compreende o sistema ósteo-compreende o sistema ósteo-articular, o sistema muscular articular, o sistema muscular e o sistema nervoso. as e o sistema nervoso. as doenças ou lesões que doenças ou lesões que afetam quaisquer desses afetam quaisquer desses sistemas, isoladamente ou sistemas, isoladamente ou em conjunto, podem produzir em conjunto, podem produzir quadros de limitações físicas quadros de limitações físicas de grau e gravidade de grau e gravidade variáveis, segundo o(s) variáveis, segundo o(s) segmento(s) corporais segmento(s) corporais afetados e o tipo de lesão afetados e o tipo de lesão ocorrida.ocorrida.

CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO

• MONOPLEGIA - um só membro afetadoMONOPLEGIA - um só membro afetado• HEMIPLEGIA - afetamento de um dos lados do corpoHEMIPLEGIA - afetamento de um dos lados do corpo• TRIPLEGIA - três membros são afetadosTRIPLEGIA - três membros são afetados• PARAPLEGIA - são afetados os membros inferioresPARAPLEGIA - são afetados os membros inferiores• DIPLEGIA - todos os membros (principalmente osDIPLEGIA - todos os membros (principalmente os inferiores)inferiores)• TETRAPLEGIA - quatro membros afetados TETRAPLEGIA - quatro membros afetados

DF – CAUSAS MAIS COMUNSDF – CAUSAS MAIS COMUNS

•PARALISIA CEREBRALPARALISIA CEREBRAL

•HEMIPLEGIASHEMIPLEGIAS

•LESÃO MEDULARLESÃO MEDULAR

•AMPUTAÇÕESAMPUTAÇÕES

•MALFORMAÇÕES CONGÊNITASMALFORMAÇÕES CONGÊNITAS

•ARTROPATIASARTROPATIAS

PARALESIA CEREBRALPARALESIA CEREBRAL

CONCEITOCONCEITO GGrupo de síntomas incapacitantes rupo de síntomas incapacitantes permanentes, resultantes de dano às permanentes, resultantes de dano às áreas do cérebro responsáveis pelo áreas do cérebro responsáveis pelo controle motor. É um problema não controle motor. É um problema não

progressivo que pode ter origem progressivo que pode ter origem antes, durante ou logo após o antes, durante ou logo após o

nascimento (pré, peri ou pós natal) e nascimento (pré, peri ou pós natal) e se manifesta sobre a perda ou no se manifesta sobre a perda ou no

comprometimento do controle sobre a comprometimento do controle sobre a musculatura voluntária (designa um musculatura voluntária (designa um distúrbio de movimento ou postura).distúrbio de movimento ou postura).

PC – CLASSIFICAÇÃO PC – CLASSIFICAÇÃO NEUROMOTORANEUROMOTORA

(LIGADA AO TÔNUS MUSCULAR (LIGADA AO TÔNUS MUSCULAR APRESENTADO)APRESENTADO)

• A) A) ESPÁSTICAESPÁSTICA – (Incidência +/- 75%) – (Incidência +/- 75%) Hipertonia – Gera Deformidades Hipertonia – Gera Deformidades ÓsseasÓsseas

• B) B) EXTRAPIRAMIDALEXTRAPIRAMIDAL

Atetose: Alternam o tônusAtetose: Alternam o tônus

Coréia: Contrações involuntáriasCoréia: Contrações involuntárias

• C) C) ATAXIAATAXIA – Compromete o equilíbrio – Compromete o equilíbrio e a coordenação. e a coordenação.

Podemos fazer a Podemos fazer a diferença...diferença...

EDUCAÇÃO

Pressione ENTER

A professora Teresa A professora Teresa conta que no seu primeiro dia de conta que no seu primeiro dia de

aula parou aula parou em frente aos seus alunos da 5ª série em frente aos seus alunos da 5ª série

primária e, primária e, como todos os demais professores, como todos os demais professores, lhes disse que gostava de todos por lhes disse que gostava de todos por

igual. igual.

No entanto, No entanto, ela sabia que isto era quase ela sabia que isto era quase

impossível, impossível, já que na primeira fila estava já que na primeira fila estava

sentado sentado um garotoum garoto chamado Ricardo.

Ela, aos poucos, notava que ele Ela, aos poucos, notava que ele não se dava bem com os colegas de não se dava bem com os colegas de classe e muitas vezes suas roupas classe e muitas vezes suas roupas

estavam sujas estavam sujas e cheiravam mal.e cheiravam mal.

Houve até momentos em que ela Houve até momentos em que ela sentia sentia

um certo prazer em lhe dar notas um certo prazer em lhe dar notas vermelhas vermelhas

ao corrigir suas provas e trabalhos.ao corrigir suas provas e trabalhos.

Ao iniciar o ano letivo, Ao iniciar o ano letivo, era solicitado a cada professor era solicitado a cada professor

que lesse com atenção a ficha escolar que lesse com atenção a ficha escolar dos alunos, para tomar conhecimento dos alunos, para tomar conhecimento

das anotações. das anotações. Ela deixou a ficha de Ricardo por Ela deixou a ficha de Ricardo por

último. último. Mas quando a leu foi grande a sua Mas quando a leu foi grande a sua

surpresa...surpresa...

Ficha do 1º ano:

“Ricardo é um menino brilhante e simpático. Seus trabalhos sempre

estão em ordem e muito nítidos.

Tem bons modos e é muito agradável estar perto dele.”

Ficha do 2º ano:

“Ricardo é um aluno excelente e muito querido por seus colegas,

mas tem estado preocupado com sua mãe

que está com uma doença grave e desenganada pelos médicos.

A vida em seu lar deve estar sendo muito difícil.”

Ficha do 3º ano:

“A morte de sua mãe foi um golpe muito duro para Ricardo. Ele procura fazer o melhor,

mas seu pai não tem nenhum interesse e

logo sua vida será prejudicada se ninguém

tomar providências para ajudá-lo.”

Ficha do 4º ano:

“Ricardo anda muito distraído e não mostra interesse algum pelos

estudos. Tem poucos amigos e muitas vezes

dorme na sala de aula.”

Ela se deu conta do problema Ela se deu conta do problema e ficou terrivelmente envergonhada... e ficou terrivelmente envergonhada... E ficou pior quando se lembrou dos E ficou pior quando se lembrou dos lindos presentes de Natal que ela lindos presentes de Natal que ela recebera dos alunos, com papéis recebera dos alunos, com papéis coloridos, exceto o de Ricardo, coloridos, exceto o de Ricardo, que estava enrolado num papel de que estava enrolado num papel de

supermercado.supermercado.

Lembrou que abriu o pacote com Lembrou que abriu o pacote com tristeza, enquanto os outros garotos tristeza, enquanto os outros garotos

riam ao ver que era riam ao ver que era uma pulseira faltando algumas pedras uma pulseira faltando algumas pedras e um vidro de perfume pela metade. e um vidro de perfume pela metade.

Apesar das piadas ela disse que o Apesar das piadas ela disse que o presente presente

era precioso e pôs a pulseira no era precioso e pôs a pulseira no braço braço

e um pouco de perfume sobre a mão. e um pouco de perfume sobre a mão.

Naquela ocasião Ricardo ficou um Naquela ocasião Ricardo ficou um pouco mais pouco mais

de tempo na escola do que o de de tempo na escola do que o de costume. costume.

Relembrou, ainda, que ele lhe disse:Relembrou, ainda, que ele lhe disse:- A senhora está cheirosa como

minha mãe!

E, naquele dia, depois que todos se E, naquele dia, depois que todos se foram, foram,

a professora chorou por longo a professora chorou por longo tempo...tempo...

Em seguida, decidiu mudar sua Em seguida, decidiu mudar sua maneira maneira

de ensinar e passou a dar mais de ensinar e passou a dar mais atenção atenção

aos seus alunos, especialmente a aos seus alunos, especialmente a Ricardo.Ricardo.

Com o passar do tempo ela notou Com o passar do tempo ela notou que o garoto só melhorava. que o garoto só melhorava.

E quanto mais ela lhe dava carinho e E quanto mais ela lhe dava carinho e atenção, mais ele se animava. atenção, mais ele se animava.

Ao finalizar o ano letivo, Ao finalizar o ano letivo, Ricardo saiu como o melhor da Ricardo saiu como o melhor da

classe.classe.

Seis anos depois, recebeu uma carta Seis anos depois, recebeu uma carta de Ricardo contando que havia de Ricardo contando que havia

concluído o segundo grau concluído o segundo grau e que ela continuava sendo a melhor e que ela continuava sendo a melhor

professora que tivera. professora que tivera.

As notícias se repetiram As notícias se repetiram até que um dia ela recebeu uma até que um dia ela recebeu uma

carta assinada carta assinada pelopelo Dr. Ricardo Stoddard,Dr. Ricardo Stoddard, seu seu

antigo aluno, antigo aluno, mais conhecido comomais conhecido como Ricardo.Ricardo.

Mas a história não terminou aqui... Mas a história não terminou aqui...

Tempos depois recebeu o convite de Tempos depois recebeu o convite de casamento e a notificação do casamento e a notificação do

falecimento do pai de Ricardo. falecimento do pai de Ricardo. Ela aceitou o convite e no dia do Ela aceitou o convite e no dia do

casamento estava usando a pulseira casamento estava usando a pulseira que ganhou de Ricardo anos antes, e que ganhou de Ricardo anos antes, e

também o perfume.também o perfume.

Quando os dois se encontraram, Quando os dois se encontraram, abraçaram-se por longo tempo e abraçaram-se por longo tempo e

Ricardo Ricardo lhe disse ao ouvido:lhe disse ao ouvido:

“Obrigado por acreditar em mim e me fazer sentir importante,

demonstrando-me que posso fazer a diferença.”

E com os olhos banhados em lágrimas sussurrou:

“Engano seu! Depois que o conheci aprendi a lecionar e a ouvir os apelos silenciosos que ecoam na alma do

educando.

Mais do que avaliar as provas e dar notas,

o importante é ensinar com amor mostrando que sempre é possível

fazer a diferença...”

(Autor Desconhecido)

Afinal, o que realmente faz a

diferença?

É o fazer acontecer a solidariedade, a

compreensão, a ajuda mútua

e o amor entre as pessoas...O resto vem por acréscimo...

É este o segredo do Evangelho.

Tudo depende da Pedagogia do AmorPedagogia do Amor.

“Nisto todos saberão que sois meus discípulos:

Se vos amardes uns aos outros como eu vos amei” (Jo 13, 34-35)

UMA ATITUDE PODE MUDAR UMA ATITUDE PODE MUDAR A VIDA DE UMA PESSOAA VIDA DE UMA PESSOA

MUITO OBRIGADOMUITO OBRIGADOPELA ATENÇÃOPELA ATENÇÃO