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Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 11-12

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TPC — Em folha solta, a caneta, escreve o texto pedido no item 3./3.1 da p. 16. Recopio-o, para o caso de ainda não teres acesso ao livro. No final do teu texto, indica o número de palavras. 

Relê as frases finais da crónica de João de Mancelos:

Daniel Pennac afirmou que amar os protagonistas dos livros é um direito do leitor. E constitui, acrescento, o nosso passaporte para o sonho neste mundo demasiado real. (ll. 36-38)

 

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Redige um texto, devidamente estruturado, com um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas palavras, em que apresentes uma reflexão sobre a perspetiva apresentada na citação.

Fundamenta o teu ponto de vista, recorrendo, no mínimo, a dois argumentos, e ilustra cada um deles com, pelo menos, um exemplo significativo.

Não é análise da citação; é uma reflexão nossa (em que recorreremos, a dada altura, à

citação).

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GRUPO III[O grupo III pretende avaliar a capacidade de

escrita.Recorda as fases que deve seguir a

elaboração de um texto — planificação, textualização e revisão — e respeita-as, aplicando-te na redação também ao nível da correção linguística.

Utiliza uma caligrafia legível e não te esqueças de estruturar devidamente a tua composição, marcando com parágrafos as mudanças de assunto e utilizando conectores adequados nas ligações frásicas e interfrásicas.

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Como o tema do texto que deves produzir pode partir de uma citação, deves remeter para os elementos nela presentes que suscitam a tua reflexão ou comprovam as tuas afirmações.

É igualmente muito importante recorrer ao número de argumentos e de exemplos solicitados no enunciado da pergunta e res peitar os limites de extensão indicados.]

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Neste grupo deves redigir um texto expositivo-argumentativo, focando, por norma, um tema atual, respeitando todas as instruções fornecidas: 

A. que tenha entre duzentas e trezentas palavras.

Atenção aos desvios: escrever mais de trezentas palavras ou menos de duzentas implica uma desvalorização que pode ir até aos cinco pontos. Se não escreveres pelo menos oitenta palavras a tua resposta é classificada de imediato com zero pontos, independentemente do conteúdo do texto que tenhas escrito.

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B. que respeite o tema da citação apresentada (mesmo que não tenhas percebido bem a citação, normalmente o respetivo tema é destacado no enunciado da pergunta — «apresente uma reflexão sobre a importância da literatura para o ser humano»). C. que apresente, no mínimo, dois argumentos e que cada um deles seja ilustrado com, pelo menos, um exemplo significativo.

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Ter mais atenção ao enunciado das perguntas

– O que era de Pennac «leitores têm o direito de amarem os protagonistas»/ o que era do cronista (João de Mancelos): «demasiado real»

– O tema (leitura, gosto da leitura, livros, protagonistas dos livros)

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___--->|___ = fazer margem de parágrafo

translineação

__________ = não fazer parágrafo

______§ ___| = fazer parágrafo

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Não transpor conteúdos de outras disciplinas (Psicologia, História, Filosofia, etc.)

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Como diz Daniel, …

Como diz Pennac, …

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Mas, no entanto,

E, no entanto,

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remontam a

remetem para

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ir de encontro a

ir ao encontro de

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Faz com que

Faz que

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positivismootimismo

negativismoceticismo (cepticismo)

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tudo e todosalgo ou alguémnada ou ninguémtodo e qualquerum certo e determinado

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a mente

faz a diferença

zona de conforto

amigo do meu amigo

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O tema é o mesmo em ambos os poe-mas — a dor de pensar provocada pela intelectualização do sentir. O poeta gosta-ria de ser como a ceifeira, ter a sua alegre inconsciência, mas, ao mesmo tempo, saber-se possuidor dessa inconsciência. Do mesmo modo, gostaria de ser como o gato que apenas sente («sentes só o que sentes», v. 8) e, por isso, é feliz («és feliz porque és assim», v. 9), enquanto o poeta pensa («vejo-me e estou sem mim, / conhe-ço-me e não sou eu», vv. 11-12). [87 palavras]

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v. 3 Porque é que, pr’a ser feliz,v. 4 É preciso não o saber?

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O que faz que o pronome («o») tenha de ficar anteposto ao verbo (o infinitivo «saber») é o facto de a frase ser negativa.

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Vejamos algumas circunstâncias que obrigam à alteração da ordem mais normal no português europeu (a da ênclise): estar a frase na negativa, ficar o pronome numa subordinada completiva, tratar-se da variante sul-americana do português, ter a frase certos advérbios.

Completa a coluna da direita:

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Próclise:– Não o disse propositamente.

Mesóclise:

– Vendê-lo-ão em breve.

Ênclise:– Comprei-a a bom preço.

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Mesóclise

– tornar-se-ia (*tornaria-se)– vê-lo-emos (*veremo-lo)

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Stora, por favor, dê-mo.

negativa >

Stora, por favor, não mo dê. 

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Comprei-o.

subordinação completiva >

Já te disse que o comprei. 

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Minas revela-se linda.

variante brasileira >

Minas se revela linda, né.

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Registo-o.

presença de certos advérbios >

Talvez o registe.

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Tem que ver com outras pessoas que afetam-me.

Tem que ver com outras pessoas que me afetam.

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[…] à necessidade de os sujeitos poéticos libertarem-se

[…] à necessidade de os sujeitos poéticos se libertarem

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A última quadra é a que mais incorpora-se.

A última quadra é a que mais se incorpora.

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O herói também depara-se.

O herói também se depara.

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O tema de «Dístico», de Sebastião da Gama, é quase o mesmo do do poema de Pessoa «Gato que brincas na rua» — também aqui o sujeito poético se dirige a quem considera, quase com inveja, ser feliz (no caso, a criança que brinca) —,

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mas a perspetiva é diferente: no poema de Sebastião da Gama o ser bafejado pela sorte não funciona como contraponto do sujeito poético e é apenas objeto de um aviso acerca da vida adulta.

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O vocativo da quintilha é «Ó meu menino que brincas / o dia todo na rua / e ainda pensas que a Vida / é só a vida que é tua,». Além da vírgula que fecha o vocativo, não é preciso outra, já que a subordinada adjetiva relativa que começa com o «que» é restritiva (o sujeito poético chama um específico «meu menino», o que brinca o dia todo na rua e ainda pensa que a vida é só a que é dele).

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Vocativonome oração subordinada adjetiva relativa restritivaGato que brincas na rua como se fosse na cama,

Predicadoinvejo a sorte que é tuaverbo complemento direto

oração subordinada adjetiva relativa restritiva

oração subordinada adverbial causalporque nem sorte se chama

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Todo o nada que és é teu

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No dicionário que consultamos, o verbete de «dístico» regista também as aceções ‘letreiro’, ‘rótulo’, ‘divisa’. Estes três significados têm em comum a ideia de ‘aviso, informação útil’, pelo que o título «dístico» deve querer destacar o caráter didático, instrucional, do conselho a que corresponde todo o poema.

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TPC — Escreve o comentário pedido no item 2 da p. 46 (o 2.º parágrafo serão as ll. 11-17).