18

Click here to load reader

Apostila - Recursos Ergogênicos e Nutricionais para a hipertroifia

Embed Size (px)

DESCRIPTION

 

Citation preview

Page 1: Apostila  - Recursos Ergogênicos e Nutricionais para a hipertroifia

Universidade Veiga de Almeida Pós-Graduação Lato-Sensu em Musculação ou Fisiologia do Exercício Disciplina: Nutrição Aplicada à Atividade Física II Prof(a): Letícia Azen Alves, Ms E-mail: [email protected]

RECURSOS ERGOGÊNICOS NUTRICIONAIS PARA HIPETROFIA E REDUÇÃO DO PERCENTUAL DE GORDURA

O QUE SÃO OS “SUPLEMENTOS” NUTRICIONAIS?

De acordo com o Ministério da Saúde, em portaria de no 32, publicada no Diário Oficial em 1998, suplementos são somente vitaminas e/ou minerais isolados ou combinados entre si, desde que não ultrapassem 100% da IDR (Ingestão Diária Recomendada). Acima destas dosagens são considerados como medicamentos, podendo ser de venda livre quando não ultrapassam em até 100% a IDR, e vendidos somente com prescrição médica quando apresentam valores acima destes limites.

Os suplementos Vitamínicos e/ou de Minerais são definidos como alimentos que servem para complementar com estes nutrientes a dieta diária de uma pessoa saudável, em casos onde a sua ingestão, a partir da alimentação, seja insuficiente ou quando a dieta requer suplementação.

Já produtos como Albumina, Aminoácidos, Hipercalóricos, Bebidas Isotônicas e produtos à base de carboidratos são considerados, de acordo com a portaria de no 222 publicada, pelo Ministério da Saúde, em 1998, Alimentos para Praticantes de Atividade Física, uma categoria de produtos com finalidade e público específicos - um subgrupo dos chamados Alimentos para Fins Especiais. Pelas normas brasileiras estes produtos são divididos somente em 5 categorias da seguinte forma: 1- Repositores Hidroeletrolíticos: São produtos com concentrações variadas de carboidratos e eletrólitos (cloreto e sódio), que podem ter a adição de vitaminas e/ou minerais, com o objetivo de repor o líquido e sais perdidos na transpiração, durante a prática de exercícios. 2) Repositores Energéticos: São produtos que apresentam no mínimo 90% de carboidratos em sua composição, podendo ser acrescidos de vitaminas e minerais, com a finalidade de manter os níveis adequados de energia para atletas. 3) Alimentos Protéicos: São produtos com a predominância de proteínas (no mínimo 51% do valor calórico), sendo que existe a obrigatoriedade de que pelo menos 65% da proteína seja de alto valor biológico, ou seja, proteína completa (origem animal). Estes produtos podem conter carboidratos e gordura, desde que o somatório energético de ambos não ultrapasse o das proteínas. 4) Alimentos Compensadores: São produtos que devem conter concentração variada de macronutrientes (proteínas, carboidratos e gorduras), visando à adequação destes nutrientes na dieta de praticantes de atividade física. Os Alimentos Compensadores devem obedecer os seguintes requisitos, no produto pronto para consumo: • Carboidratos: abaixo de 90% • Proteínas: do teor de proteínas presente no produto, no mínimo, 65% deve corresponder à

proteína de alto valor biológico; • Gorduras: do teor de gorduras, a relação de 1/3 gordura saturada, 1/3 monoinsaturada e 1/3

gordura polinsaturada; • Opcionalmente estes produtos podem conter vitaminas e/ou minerais desde que não

ultrapassem as IDR’s de adultos. 5) Aminoácidos de Cadeia Ramificada:

Page 2: Apostila  - Recursos Ergogênicos e Nutricionais para a hipertroifia

2

São produtos formulados a partir de concentrações variadas de aminoácidos de cadeia ramificada, com o objetivo de fornecimento de energia para atletas. Nestes produtos os aminoácidos de cadeia ramificada (valina, leucina e isoleucina), isolados ou combinados, devem constituir, no mínimo 70% dos nutrientes energéticos da formulação, fornecendo na ingestão diária recomendada até 100% das necessidades diárias de cada aminoácido. Podemos citar neste grupo os Aminoácidos Ramificados, BCAA 1500, BCAA 2000 e BCAA.

RECURSOS ERGOGÊNICOS Substâncias ou artifícios utilizados visando a melhora da performance.

Ergon (trabalho) + Gennan (produzir)

São classificados em 5 categorias de “ajuda”: a) Nutricional b) Farmacológica c) Fisiológica d) Psicológica e) Mecânica ou biomecânica Fonte: WILLIAMS, Melvin H. The Ergogenic Edge: Pushing the Limits of Sports Performance. Ed. Human Kinetics, 1998

AMINOÁCIDOS DE CADEIA RAMIFICADA Definição: os aminoácidos de cadeia ramificada compreendem três aminoácidos essenciais: Leucina, Isoleucina e Valina, popularmane conhecidos como BCAAs (Branched Chain Amino Acids). Metabolismo: • São conhecidos pelos seus efeitos benéficos sobre o aumento da síntese protéica no fígado e

economia de nitrogênio. • São utilizados para síntese de 1/3 da proteína muscular. • Atuam como uma importante fonte de energia para o músculo esquelético durante períodos de

estresse metabólico, por meio da estimulação da síntese de Glutamina e Alanina (Gliconeogênese) (PDR, 2001).

Efeitos Ergogênicos propostos: • poupam glicogênio (Blomstrand & Newsholme, 1996) • promovem a hipertrofia muscular por alterações hormonais, como o aumento da Testosterona

(Carli et al., 1992), GH (Castell & Newsholme, 1997) e insulina (Hickson & Wolinsky, 1994). • ação anti-catabólica (Sehena et al., 1992; McLean et al., 1994) • retardam a Fadiga Central (Blomstrans et al., 1991)

Doses estudadas: de 77 a 100mg/kg/dia Apresentação: cápsulas Efeitos Colaterais: altas doses (acima de20g/dia) podem provocar: • transtornos gastrointestinais (diarréia) • excessos podem comprometer a absorção de outros aminoácidos (Williams, 1998)

Page 3: Apostila  - Recursos Ergogênicos e Nutricionais para a hipertroifia

3

CREATINA

Definição: • é uma amina, normalmente encontrada em alimentos de origem animal, sintetisada no fígado,

rins e pâncreas a partir dos aminoácidos glicina, arginina e metionina

Principais Fontes de Creatina: Alimento Quantidade de Creatina

g/kg Bacalhau 3 Arenque 6,5-10 Linguado 2 Salmão 4,5 Carne de boi 4,5 Carne de porco 5 Leite 0,1

Fonte: BALSON et al., 1994 Turnover diário: 2g (1g síntese endógena + 1g alimentação → 2g excretados na forma de Creatinina). Efeitos ergogênicos propostos:

• aumento da força explosiva (potência) (Stout et al., 1999, Kilduff et al., 2002); • aumenta a massa corporal magra (Alves & Dantas, 2002, Kilduff et al., 2002); (devido à

retenção hídrica?) • diminui o tempo de recuperação entre esforços repetitivos de alta intensidade e curta

duração (predominância do Sistema Energético ATP-CP) (Cottrell et al., 2002). Retenção hídrica: mito ou fato?

• A Creatina é uma substância osmoticamente ativa. Com isso, o aumento intracelular de Cr pode induzir o fluxo de água para o interior das células (Mujika et al., 2000);

• Sendo assim, Kern et al. (2001) acreditam que a suplementação de Cr pode melhorar a resistência durante atividades físicas realizadas sob elevadas temperaturas.

A hipertrofia da massa muscular ocorre devido à maior síntese de proteína miofibrilar?

Poucos estudos propuseram que a Cr induz ao aumento da síntese protéica (Volek et al., 1997). A grande maioria sugere que o aumento da MCIG, na fase inicial, se deva, quase que exclusivamente, à retenção hídrica e que, a longo prazo, poderia haver hipertrofia, desde que a suplementação fosse associada a um trabalho muscular específico (Mujika et al., 2000). A Creatina aumenta a força explosiva?

A grande parte das pesquisas que buscaram observar os efeitos ergogênicos da suplementação com creatina sobre a força explosina mostraram resultados positivos (Rico-Sanz & Marco, 1999; Stout et al., 1999). No entanto, os estudos realizados, por exemplo por Ledford & Branch (1999) e Alves & Dantas (2002) falharam em demonstrar tal efeito. A suplementação de Cr pode ser realizada por mulheres?

Segundo Larson-Meyer et al. (2000), a suplementação aumentou significativamente a força e a massa corporal magra (em menor proporção) de 14 jogadoras de futebol, as quais receberam a seguinte suplementação: Carga: 15g/dia (2x7,5g), durante 5 dias + Manutenção: 5g/dia, durante 12 semanas.

Page 4: Apostila  - Recursos Ergogênicos e Nutricionais para a hipertroifia

4

Quais são os efeitos da suplementação de Cr em vegetarianos? Segundo Burke, D. G. et al. (2003), os 18 vegetarianos que receberam suplementação de

Creatina (Carga: 0,25g/kg de MCM/dia, durante 7 dias + Manutenção: 0,0625g/kg de MCM/dia, durante 49 dias) apresentaram maior aumento nas concentrações musculares CP, massa corporal magra e força em relação aos 24 não-vegetarianos, provavelmente, devido às menores concentrações musculares de Cr pré-suplementação, verificadas através de biopsia, demonstrando que indivíduos que apresentam menores concentrações musculares de Cr poderão responder melhor à suplementação.

Quais são os efeitos da suplementação de Cr em idosos?

De acordo com Rawson et al. (2002), após a suplementação de Cr (20g/dia, durante 5 dias), indivíduos jovens apresentam maior capacidade de armazenamento de CP do que indivíduos idosos (35% vs 7%, respecitvamente).

Segundo Gotshalk et al. (2002) a suplementação de Cr parece ser uma estratégia terapêutica de grande valia para idosos, visando atenuar a perda de força muscular, melhorando assim a autonomia. Doses recomendadas:

carga: • 20-30g/dia, divididas em 4-6 tomadas de 5g, durante 5 a 7 dias (Harris et al., 1992; Balsom et

al., 1994; Hultman et al., 1996); • 0,3g/Kg de MCT/dia, divididas em 4-6 tomadas de 5g, durante 5 a 7 dias (Hultman et al., 1996); • 3g/dia, durante 28 dias (Hultman et al., 1996); • 5g/dia, durante 10 semanas (Pearson et al., 1999); • 0,1g/kg de MCM/dia em dose única, durante 21 dias (Burke et al., 2000).

manutenção: • 2-5g/dia, durante 28 dias (?) • 0,03g/Kg de MCT/dia, durante 28 dias (?) (Hultman et al., 1996) OBS: Especula-se que os estoques se mantenham aumentados, pelo menos, durante 1 mês após

a parada do período de carga (Maganaris & Maughan, 1998) Influência do carboidrato:

• Estudos demonstram que combinando Cr com carboidratos simples, como a glicose, pode haver um maior aumento no armazenamento de Cr no músculo em até 60% quando comparado ao uso de Cr apenas (Green et al., 1996)

Influência da cafeína:

• A Cafeína parece exercer um efeito contrário ao do carboidrato no que diz respeito ao armazenamento de Cr no músculo (5mg de cafeína/kg x 0,5 g de Cr/kg) (Vandenberghe et al., 1996)

Apresentação:

• pó (pura ou com carboidrato) • comprimido (pura) • líquida (com carboidrato) • jujuba

Efeitos Adversos: aparentemente a suplementação de Cr não leva a efeitos colaterais, mas existem algumas especulações:

• distensões musculares • caimbras • diminuição da produção endógena • possível sobrecarga renal

Page 5: Apostila  - Recursos Ergogênicos e Nutricionais para a hipertroifia

5

• para alguns, o aumento do volume muscular (ganho de peso) pode representar um efeito indesejado

HMB

Definição: O Beta-hidroxi-beta-metilbutirato é um metabólito do aminoácido essencial leucina (BCAA) Síntese: A produção endógena de HMB varia de 200 a 400mg/dia, dependendo da ingestão diária de leucina. Aproximadamente 5% da leucina ingerida é convertida a HMB.

60g de leucina 3g de HMB: 18 litros de leite ou 2,3kg de carne

Efeitos Ergogênicos propostos: O mecanismo de ação do HMB é desconhecido, mas existem algumas especulações: • ação anti-catabólica e/ou diminui a lesão muscular (Nissen et al., 1996, Kinitter et al.,2000, Jowko et al., 2001) • aumento de força (Nissen et al., 1996, Panton et al.,2000, Jowko et al.,2001); • aumento de massa muscular (Nissen et al., 1996, Gallagher et al., 2000, Panton et al.,2000, Jowko et al.,2001); • melhora da imunidade em modelo animal (Peterson et al., 1999, Siwicki et al., 2000); • redução da gordura corporal (Vukovich et al., 2001). HMB + Creatina:

Jówko et al. (2001) compararam, em 40 indivíduos que realizaram simultaneamente exercício contra-resistência, os efeitos das suplementações de Cr e HMB, isoladas (20 gramas Cr/dia, durante 7 dias, seguidos por 10 gramas de Cr/dia, durante 14 dias, ou 3 gramas de HMB por dia, durante 3 semanas) ou em combinação (Cr + HMB) sobre o aumento da massa corporal magra (MCM) e da força.

Os autores sugeriram que, provavelmente, o mecanismo de ação de ambos seja distinto, uma vez que seus efeitos no aumento da MCM e força foram somados. CREATINA: induziu o aumento da MCM (0,92kg versus o aumento verificado no grupo que ingeriu HMB isoladamente (0,39kg)), em função do aumento do conteúdo de água no músculo. HMB – promoveu retenção de nitrogênio = efeito anti-catabólico (inibiu a elevação da enzima CK e a excreção urinária de uréia). Entretanto, O’ Connor & Crowe (2003) não observaram melhora das capacidades aeróbicas e anaeróbicas em 27 indivíduos altamente treinados os quais receberam suplementação de Creatina + HMB ou HMB. ATENÇÃO:

A maioria dos estudos verificou os efeitos ergogênicos do HMB em pessoas iniciantes. Entretanto um outro grupo de pesquisadores investigou se os efeitos do HMB poderiam ser similares em atletas treinados. Mero (1999) juntou 40 atletas experientes no treinamento contra-resistência e suplemenetou 0,3 ou 6,0 gramas de HMB por dia, durante 28 dias. Não foram encontradas diferenças significativas no ganho de massa muscular, redução do percentual de gordura e aumento da força. Estes mesmos resultados foram observados por Slater et al. (2001), mediante a suplementação com 3,0 g de HMB por dia em atletas de força. Esses dados expõem que os resultados obtidos em indivíduos destreinados e/ou em início de treinamento, provavelmente, não serão evidenciados em atletas com uma rotina intensa de treinamento. Doses mais estudadas: 3,0 gramas

Page 6: Apostila  - Recursos Ergogênicos e Nutricionais para a hipertroifia

6

Efeitos Adversos: não foram relatados Sugestão de uso: usar o HMB sempre durante as semanas iniciais de um novo programa de treinamento. Quando retornamos de um período de descanso, ou quando o treinamento é alterado e/ou torna-se mais intenso, os novos exercícios proporcionam maiores danos no tecido muscular e a sua recuperação torna-se mais dificultada.

GLUTAMINA

Definição: Aminoácido não-essencial, sintetizado no tecido muscular, a partir de outros aminoácidos, tais como: ácido glutâmico, valina e isoleucina. Em algumas condições como trauma, septicemia e câncer e, eventualmente, no esforço físico extremo, a concentração intracelular e plasmática de Glutamina pode diminuir em até 50%. Assim, quando a demanda é maior que a síntese estabelece-se um quadro de deficiência e, por esta razão, este aminoácido foi recentemente reclassificado como “condicionalmente essencial” (CURI, 2000).

A Glutamina, juntamente com os BCAAs, formam o conjunto de aminoácidos mais abundante no músculo e os mais importantes energeticamente. Estudos recentes sugerem maior importância da Glutamina, em comparação à Alanina, no processo Gliconeogênico Hepático em humanos (VAN HALL et al., 1998). Funções no organismo:

• importante para o crescimento e manutenção das células; • é utilizada como substrato energético para células de divisão rápida (ex. enterócitos); • atua na síntese protéica como um importante doador de nitrogênio; • nos rins, participa do controle do equilíbrio ácido-básico como o mais importante substrato

para síntese de amônia, além de atuar na síntese de íons Bicarbonato; • no fígado, pode servir como substrato gliconeogênico.

Síndrome do Over Training:

“Exercícios prolongados ou treinamento exaustivo sem períodos de recuperação suficientes alteram os processos de produção e liberação da Glutamina pelo músculo, diminuem a disponibilidade desse aminoácido para as células do sistema imune e podem provocar imunossupressão, tornando atletas susceptíveis a processo infecciosos” (NIEMAN, 1999). Efeitos Ergogênicos propostos: com base no que foi relatado anteriormente, existem algumas propostas em relação aos efeitos da suplementação de Glutamina:

• ação anti-catabólica; • representa uma fonte de energia em situações de demanda energética aumentada; • auxilia na remoção dos metabólitos da atividade física; • fortalece o sistema imune.

Doses estudadas: 15 a 20g Efeitos colaterais: não foram relatados

Page 7: Apostila  - Recursos Ergogênicos e Nutricionais para a hipertroifia

7

CLA Definição:

O CLA (Conjugated Linoleic Acid) ou Ácido Linoléico Conjugado represente um grupo de isômeros do ácido linolêico (W-6) que diferem deste por apresentar duplas ligações conjugadas. Fontes Alimentares: carnes, aves, ovos, leite e derivados (ex. queijos e iogurtes) Obtenção:

É obtido por tratamento especial dos W-6 presentes nos óleos de girassol. Foi originalmente encontrado nos fosfolipídeos e TG do leite. Existem evidências de que o leite humano também o contém. Mecanismos de ação propostos:

• anti-aterogênico (reduz níveis de colesterol e triglicerídios no sangue) (Gavino et al., 2000);

• aumento da massa muscular (Park et al., 1997); • redução do percentual de gordura, provavelmente devido a alterações na expressão

gênica do tecido adiposo, levando à diminuição do mesmo e/ou aumento da lipólise (Lee, Pariza, Ntambi, 1998; Park et al., 1998; Blankson et al., 2000; Choi et al., 2000; PDR, 2001);

• redução da atividade da enzima lipase lipoprotéica e das concentrações intracelulares de triglicerídios (Deckere et al., 1999).

A maioria das pesquisas foi conduzida com modelo animal, portanto, podemos afirmar

que a suplementação com CLA funciona em humanos?

BLANKSON H. et al. Conjugated linoleic acid reduces body fat mass in overweight and obese humans. J Nutr, v.130, n.2, p.2943-8, 2000.

n: 60 indivíduos obesos (IMC > 25-35) Suplementação: 5 grupos: placebo (9g de óleo de oliva), 1,7g CLA, 3,4g CLA, 5,1g CLA e 6,8g CLA, durante 12 semanas Resultado: todos os indivíduos que receberam CLA apresentaram redução significativa do percentual de gordura em comparação com o grupo placebo; a redução da gordura corporal foi significativamente maior tanto no grupo que recebeu 3,4g CLA quanto no grupo que recebeu 6,8g CLA. Não foram observadas alterações na MCM e no perfil lipídico.

PETRIDOU, A., MOUGIOS, V., SAGREDOS, A. Supplementation with CLA: isomer incorporation into serum lipids and effect on body fat of women. Lipids, v. 38, n. 8, p.

805-811, 2003 n: 16 mulheres não-obesas sedentárias Suplementação: 2,1g de CLA ou placebo/dia, durante 45 dias Resultado: apesar de ter havido aumento dos níveis séricos de CLA, a suplementação não promoveu alteração no perfil lipídico e na composição corporal dos indivíduos.

RISERUS, U., et al. CLA and body regulation in humans. Lipids, v. 38, n. 2, p. 133-137, 2003

Ao analisarem 41 artigos os autores concluíram que a suplementação com CLA pode auxiliar na redução do percentual de gordura, particularmente na região abdominal, mas parece não ter efeito sobre a massa corporal magra. PINKOSKI, C., et al. Conjugated Linoleic Acid Suplementation During Strenght Training.

Medicine & Sciance in Sports and Exercise, v. 36, n. 5, S284, 2004

Page 8: Apostila  - Recursos Ergogênicos e Nutricionais para a hipertroifia

8

n: 37 homens e 40 mulheres, com idade média de 25 anos Suplementação: 5g de CLA ou placebo/dia, durante 14 semanas Resultado: o grupo que recebeu CLA apresentou aumento significativo da massa corporal magra, maior perda de gordura corporal, maior aumento na TBM e da força. Doses estudadas: 2 a 6 gramas/dia Apresentação: cápsulas Efeitos Adversos: doses acima de 2g: náuseas (PDR, 2001)

L-CARNITINA

Definição: No passado já foi considerada um aminoácido por ser sintetizada partir de 2 aminoácidos Atualmente é considerada uma substância “vitamin-like” por apresentar uma estrutura química semelhante às vitaminas do complexo B, em particular a Colina Síntese:

• é sintetizada nos rins, cérebro e, principalmente, no fígado a partir de 2 aminoácidos (lisina e metionina), Niacina (vit. B3), Piridoxina (vit. B6), Ácido Fólico, Ácido Ascórbico (vit. C) e ferro.

Consumo alimentar, necessidades diárias e excreção:

• Quem ingere alimentos de origem animal consome facilmente cerca de 50 mg de Carnitina por dia

• Alguns autores dizem que devemos ingerir de 150 a 250 mg/dia para que as demandas possam ser supridas (Neumann, 1996) e outros sugerem em torno de 250 a 500 mg/dia (Craython, 1998).

• A Carnitina é excretada na forma de Carnitina ou Acilcarnitina

Principais Fontes de L-carnitina: Alimento Quantidade de Carnitina

mg/100g Carneiro 210

Cordeiro 80

Boi 60 Porco 30 Coelho 20 Frango 7,5

Adaptado: NEUMANN, G. Effect of L-carnitine on athletic performance. In: LOSTER, H. S. H. Carnitine – Pathobiochemical Basics and Clinical Applications. Ponte Press Bochum, 1996

Armazenamento: é armazenada no músculo esquelético (90%), músculo cardíaco, rim, testículos e cérebro Fórmulas Químicas:

• D-carnitina (tóxica) • L-carnitina (única fórmula sintetizada no nosso organismo e presente nos suplementos)

Page 9: Apostila  - Recursos Ergogênicos e Nutricionais para a hipertroifia

9

Qual a sua função no nosso organismo? A membrana interna da mitocôndria é impermeável aos acil-CoAs de cadeia longa (ácidos graxos ativos de cadeia longa). Com isso, eles não conseguem atingir o sítio mitocondrial da β-oxidação.

Carnitina + acil-CoA ⇔ acilcarnitina + CoA Acilcarnitinas de cadeia longa atravessam a mitocôndria e regeneram as acil-CoAs na matrix mitocondrial, onde estas estarão disponíveis para oxidação. Mecanismos de ação propostos:

• aumenta a queima de gordura (por aumentar o transporte de ácidos graxos de cadeia longa para o interior da mitocôndria);

• poupa glicogênio (pois o organismo passaria a dar prioridade aos ácidos graxos como substrato energético);

• diminui a síntese de ácido lático (a suplementação de L-carnitina ativaria a Piruvato Desidrogenase, enzima responsável pela conversão do Piruvato a Acetil-CoA, desviando-o da síntese de ácido lático) (Silipradi et al., 1990).

Podemos afirmar que a suplementação de L-carnitina funciona?

“Estudos clínicos experimentais que procuraram investigar os efeitos da suplementação de L-carnitina sobre a performance durante o exercício não nos permitem chegar a conclusões definitivas. A maior parte das investigações mostra que a administração de L-carnitina promoveu aumentos nas concentrações plasmáticas, mas sem aumento no conteúdo muscular” (Brass, 2000; Dyck, 2000).

Doses estudadas: 2 a 6g/dia Doses recomendadas: 1 a 2 g/dia Apresentação: líquida ou comprimido Efeitos Adversos: ainda não foram relatados, porém alguns costumam relatar taquicardia e aumento da sudorese e rubor.

CAFEÍNA

Definição: grupo de componentes denominados trimetilxantinas Doses estudadas: de 3,0 a 15mg/Kg de MCT OBS: Doses de 3,0 a 6,5mg/Kg de MCT tem mostrado efeitos ergogênicos sem serem consideradas doping. Efeitos Ergogênicos propostos:

• aumenta a queima de gordura (↑ as taxas de ácidos graxos livres no sangue) • poupa glicogênio • ação estimulante do SNC (Williams, 1998; Ryan, 1999) • exerce efeito sobre a contração muscular (facilita o transporte de Cálcio) (Dodd et al.,

1993) • aumenta o consumo de O2 (Engels et al., 1999) • acelera o metabolismo (Engels et al., 1999) • efeito anorético (Raccota et al., 1994)

Page 10: Apostila  - Recursos Ergogênicos e Nutricionais para a hipertroifia

10

ATENÇÃO!!! • Geralmente o efeito da Cafeína é acentuado com a abstinência desta substância por 4 dias,

seguida da ingestão feita de 3 a 4 horas antes do exercício” (Burke & Deakin, 1994; Driskell, 2000);

• Uma dieta rica em carboidrato realizada tanto alguns dias antes do teste quanto na refeição pré-teste, pode servir para inibir o efeito da Cafeína sobre a maior liberação de ácidos graxos livres no sangue (Weir et al., 1987)

Efeitos Adversos (tolerâncias individuais):

• ↑ a PA • nervosismo • tremor • ansiedade • taquicardia • rubor facial • ↑ temperatura corporal • insônia • distúrbios gastrointestinais • efeito diurético → desidratação

Aspectos legais e éticos: a detecção de 12mcg de cafeína/mL de urina era considerada doping. Esta quantidade seria detectada com o consumo de, aproximadamente, 800mg de cafeína (+ ou - 8 xícaras de café). Porém, de acordo com WAA (World Anti-Doping Agency), a partir de 01/01/2004, ela foi retirada da lista de estimulantes proibidos.

Principais fontes alimentares de Cafeína

Fontes Quantidade de Cafeína (mg)

1 xícara (150mL) de café infusão 103 1 xícara (120mL) de café expresso 120

2g de pó de café instantâneo 60

2g de café descafeinado 3 1 xícara de chá infusão 1 min 9-33 1 xícara de chá infusão 3-5 min 20-50

1 xícara (180mL) de chá verde 30 1 colher de chá preto instantâneo 25-50 1 lata (350mL) de Pepsi® 38

1 lata (350mL) de Coca-cola® 33

1 lata (350mL) de Coca-cola Light® 45

1 lata de Red Bull Energy Drink® 80

1 barra (30g) de chocolate escuro ao leite 1-15

1 barra (30g) chocolate escuro meio amargo 5-35 1 xícara (150mL) de chocolate quente 12-15

1 copo (300mL) de Ice Tea® 32

Fonte: CARDOSO & MARTINS. Interações Droga-Nutriente. 1998; Rótulo dos produtos industrializados(®)

Page 11: Apostila  - Recursos Ergogênicos e Nutricionais para a hipertroifia

11

BIBLIOGRAFIA

1. ALVES, Letícia Azen & DANTAS, Estélio Henrique Martin. Efeitos da dose de manutenção após o período de carga da suplementação de Creatina. Fitness & Performance, v. 1, n. 5, p. 17-25, 2002

2. ANDERSON, M. E., BRUCE, C. R., FRASER, S. F. et al. Improved 2000-meter rowing performance in cpmpetitive oarswomen after caffeine ingestion. Int J Sports Nutr, v. 10, p. 464-475, 2000

3. ANDERSON, M. J., COTTER, J. D., GARNHAM, A. P. et al. Effect of glycerol-induced hyperhydration on thermoregulation metabolism during exercise in the heat. Int J Sports Nutr, v. 11, p. 315-333, 2001

4. ASTRAND, P. & RODAHL, K. Tratado de Fisiologia do Exercício. 2a ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987

5. BACURAU, Reury Frank. Nutrição e Suplementação Esportiva. São Paulo: Phorte Editora Ltda., 2000

6. BALSOM, P. D., EKBLOM B., SODERLUND K. et al. Creatine supplementation and dynamic high-intensity intermittent exercise. Scand J Med Sci Sports, v.3, p.143-149, 1993

7. BALSOM, P. D. HARRIDGE, S. D. R., SODERLUND K. et al. Creatine supplementation per se does not enhance endurance exercise performance. Acta Physiol Scand, v. 149, p. 521-523, 1993

8. BALSOM, P. D., SODERLUND K., EKBLOM B. Creatine in humans with special reference to creatine supplementation. Sports Med, v. 14, p. 268-280, 1994

9. BALSOM, P. D., SODERLUND K., SJODIN B. et al. Skeletal muscle metabolism during short duration high-intensity exercise: influence of creatine supplementation. Acta Physiol Scand, v. 154, p. 303-310, 1995

10. BANGSBO, J., JACOBSEN, K., NORDBERG, N. et al. Acute and habitual caffeine ingestion and metabolic responses to steady-state exercise. J Appl Physiol, v. 72, n. 4, p. 1297-1303, 1992

11. BASSIT, R. A., SAWADA, L. A., BACURAU, R. F. P. et al. The effect of BCAA supplementation upon the immune response of triathletes. Med Sci Sports Exerc, v. 32, n. 7, p. 1214-1219, 2000.

12. BLANCHARD, M. A., JORDAN, G., DESBROW, B. Et al. The influence of diet and exercise on muscle and plasma glutamine concentrations. Med Sci Sports Exerc, v. 33, n. 1, p. 69-74, 2001

13. BECQUE, M. D., LOCHMANN, J. D., MELROSE, D. R. Effects of oral creatine suplementation on muscular strength and body composition. Med Science Sports Exerc, v. 32, n. 3, p. 654-658, 2000

14. BELL, D. G. et al. Reducing the dose of combined caffeine and ephedrine preserves the ergogenic effects. Aviat Space Env Med, v. 71, p. 415-419, 2000

15. BELL, D. G., JACOBS, I., ELLERINGTON, K. Effects of caffeine and ephedrine ingestion on anaerobic exercise performance. Med Sci Sports Exerc, v. 33, n. 8, p. 1399-1403, 2001.

16. BLANKSON, H. et al. Conjugated linoleic acid reduces body fat mass in overweight and obese humans. Journal of Nutrition, v.130, n.2, p.2943-2948, 2000.

17. BLOMSTRAND, E., HASSEN, P.,EKBLOM. B. et al. Administration of branched-chain amino acids during on plasma concentration of some amino acids. Eur J Appl Physiol, v. 63, p. 63-88, 1991

18. BLOMSTRAND, E., ANDERSON, S., HASSMEN, P. et al. Effect of branched-chain amino acid and carbohydrate supplementation on the exercise-induced change in plasma and muscle concentration of amino acids in human subjects. Acta Physiol Scand, v. 153, p. 87-96, 1995

19. BLOMSTRAND, E., HASSMEN, P., EKBLOM, B. et al. Influence of ingestion a solution of branched-chain amino acids on perceived exertion during exercise. Acta Physiol Scand, v. 159, p. 41-49, 1997

Page 12: Apostila  - Recursos Ergogênicos e Nutricionais para a hipertroifia

12

20. BLOMSTRAND, E., SALTIN, B. BCAA intake affects protein metabolism in muscle after but not during exercise in humans. Am J Physiol Endocrinol Metab, v. 281, p. 365-374, 2001

21. BOND, V., GRESHAM, K., MCRAE, I. et al. Caffeine ingestion and isokinetic strenght. British Journal of Sports Med, v. 20, p. 135-137, 1986.

22. BRASS, E. P. Supplemental carnitine and exercise. Am J Clinl Nutr, v. 72, p. 618-623, 2000 23. BROOKS, D. E., McINTOSH. Turnover of carnitine by rat tissues. Biochem J, v. 148, p. 439-

445, 1975. 24. BURKE, L. & DEAKIN. V. Clin Sports Nutr. McGraw-Hill, 1994. 25. BURKE, D. G. et al. The effect of continuous low dose creatine supplementation on force,

power, and total work. Int J Sport Nutr, v. 10, p. 235-244, 2000 26. Burke, D. G. et al. Effect of Creatine and weight training on muscle creatine and

performance in vegetarians. Medicine & Science in Sports and Exercise, v. 35, n. 11, p. 1946-1955, 2003

27. CARDOSO, S. P. & MARTINS, C. Interações Droga-Nutriente. Curitiba: Nutroclínica, 1998 28. CARLI, G., BONIFAZI, L., LODI, L. et al. Changes in the exercise-induced hormone

response to branched chain amino acid administration. Eur J of Appl Physiol, v. 64, p. 272-277, 1992

29. CASTELL, L. M. et al. Some aspects of the acute phase responses after a marathon race, and the effects of glutamine supplementation. Eur J Appl Physiol, v. 75, p. 47-53, 1997

30. CERRETELLI, P., & MARCONI, C. L-carnitine Suplementation in Humans. The effects on Physical Performence. Int J Sports Med, v. 11, p. 1- 14, 1990

31. COLOMBANI, P., WENK, C., KUNZ, I., et al. Effects of L-carnitine supplementation on physical performance and energy metabolism of endurance-trained athletes: a double-blind crossover field study. Eur J Appl Physiol, v. 73, n. 5, p. 434-439, 1996

32. COTTRELL, G. T., COAST, J. R., HERB, R. A. Effect of recovery interval on multiple-bout sprint cycling performance after acute creatine supplementation. J Strenght Cond Res, v. 16, n. 1, p. 109-116, 2002

33. CRAYTHON, R. The Carnitine Miracle. Evans, 1998 34. CURI, R Glutamina: metabolismo e aplicações clínicas e no esporte. Rio de Janeiro: Ed.

Sprint, 2000 35. DANTAS, Estélio Henrique Martin. A Prática da Preparação Física. 5a ed. Rio de Janeiro:

Shape, 2003 36. DAWSON, B., CUTLERM M., MOODY, A et al. Effects of oral creatine loading on single and

repeated maximal short sprints. Austr J Sci Med Sport, v. 27, n. 3, p. 56-61, 1995 37. DECOMBAZ, J., DERIAZ, O, ACHESON, K., et al. Effect of L-carnine on submaximal exercise

metabolism after depletion of muscle glycogen. Med Sci Sports Exerc, v. 25, n. 6, p. 733-740, 1993

38. DELANGHE, J., SLYPERE, J. P. de, BUYZERE, M. de et al. Normal references values for Creatine, Creatinine, and Carnitine are lower in vegetarians. Clinical Chemistry, v. 35, n. 8, p. 1802-1803, 1989

39. DELANY, J. P. & WEST, D. B. Changes in body composition with conjugated linoleic acid. Journal of the American College Nutrition, v.19, n.4, p.S487-S493, 2000.

40. DODD, S. L., HERB, R. A, POWERS, S. K. Caffeine and Exercise Performance. Sports Med, v. 15, n. 1, p. 14-23, 1993

41. DRISKELL, Judy A Sports Nutrition. CRC, 2000 42. DULLOO, A. G., GEISSLER, C. A., HORTON, T. et al. Normal caffeine consumption:

influence on thermogenesis and daily energy expenditure in lean and posobese human volunteers. Am J Clin Nutr, v. 49, p. 44-50, 1989.

43. EARNEST, C. P., ALMADA, A L., MITCHELL T. L. The effect of creatine monohydrate ingestion on anaerobic power indices, muscular strenght and body composition. Acta Physiol Scand, v. 153, p. 207-209, 1995

Page 13: Apostila  - Recursos Ergogênicos e Nutricionais para a hipertroifia

13

44. ENGELS, H., WIRTH, J. C., CELIK, S. et al. Influence of caffeine on metabolic and cardiovascular functions during sustained light intensity cycling and at rest. Int J Sports Nutr, v. 9, p. 361-370, 1999

45. ENGELHARDT, M., NEUMANN, G., BERBALK A et al. Creatine supplementation in endurance sports. Med Sci Sports Exerc, v. 30, n. 3, p. 1123-1129, 1998

46. FEBRAIO, M. A, FLANAGAN, T. R., SNOW R. J. et al. Effect of Creatine supplementation on intramuscular TCr, metabolism and performance during intermittent, supramaximal exercise in humans. Acta Physiol Scand, v. 155, p. 387-395, 1995

47. FRANCAUX, M. & POORTMANS, J. R. Effect of training and creatine supplementation on muscle strength and body mass. Eur J Appl Physiol, v. 80, p. 165-168, 1999

48. GALLAGHER, P. M. CARRITHERS, J. A., GODARD, M. P. et al. β-hydroxy-β-methylbutyrate ingestion, Part I: effects on strength and fat free mass. Med Sci Sports Exerc, v. 32, n. 12, p. 2109-2115, 2000

49. GAVINO, V. C. et al. An isomeric mixture of conjugated linoleic acids but not pure cis-9, trans-11-octadecadienoic acid affects body weight gain and plasma lipids in hamsters. J Nutr, v.130, n.1, p.27-29, 2000.

50. GIAMBERARDINO, M. A, GRAGANI, L., VALENTE, R., et al. Effects of Prolonged Administration on Delay Muscle Pain and CK Release After Eccentric Effort. Intl J Sports Med, v. 17, p. 320-324, 1996

51. GREEN, A L., SIMPSON, E. J., LITTLEWOOD, J. J. et al. Carbohydrate ingestion augments creatine retention during creatine feeding in humans. Acta Physiol Scand, v. 158, p. 195-202, 1996

52. GREEN, A L., HULTMAN, E., MACDONALD I. A et al. Carbohydrate ingestion augments skeletal muscle creatine accumulation during creatine supplementation in humans. Am J Physiol, v. 271, p. 821-826, 1996

53. GREENHAFF, P. L., CASEY, A, SHORT, A H. et al. Influence of oral creatine supplementation on muscle torque during repeated bouts of maximal voluntary exercise in man. Clin Sci, v.84, p.565-571, 1993

54. GREENHAFF, P. L. BODIN, K., SODERLUND, K. et al. Effect of oral creatine supplementation on skeletal muscle phosphocreatine resynthesis. Am J Physiol, v. 266, p. 725-730, 1994

55. HAFF, G. G. & KIRKSEY, K. B. Creatine supplementation. Nat Strenght Cond Assoc, v. 21, n. 4, p. 13-23, 1999

56. HARRIS, R. C., SODERLUND, K., HULTMAN, E. Elevation of creatine in resting and exercised muscle of normal subjects by creatine supplementation. Clin Sci, v.83, p.376-374,1992

57. HISCOCK, N. & MACKINNON, L. T. A comparison of plasma glutamine concentration in athletes from different soports. Med Sci Sports Exerc, v. 30, n. 2, p. 1693-1696, 1998

58. HULTMAN, E., SODERLUND, K., TIMMONS, J. A et al. Muscle creatine loading in men. J Appl Physiol, v.81, p. 232-237, 1996

59. INDER, W. J., SWANNEY, M. P., DONALD, R. A et al. The effect of glycerol and desmopressin on exercise performance and hydration in triathletes. Med Sci Sports Exerc, v. 30, n. 8, p. 1263-1269, 1998

60. INGWALL, J. S. Creatine and the control of muscle-specific protein synthesis in cardiac and skeletal muscle. Circ Res, v. 38, n. 8, p. 115-123, 1976

61. IVY, J. L., CORTEZ, M. Y., CHANDLER, R. M. et al. Effects of pyruvate on the metabolism and insulin resistance of obese Zucker rats. Am J Clin Nutr, v. 59, n. 2, p. 331-337, 1994.

62. IVY, J. L. Effects of pyruvate and dihydroxyacetone on metabolism and aerobic endurance capacity. Med Sci Sports Exerc, v. 30, n. 6, p. 837-843, 1998.

63. JÓWKO, E., OSTASZEWSKI, P., JANK, M. et al. Creatine and β-Hydroxy-β-Methylbutyrate (HMB) additively increase lean body mass and muscle strength during a weight-training program. Nutr, v. 17, p. 558-566, 2001

Page 14: Apostila  - Recursos Ergogênicos e Nutricionais para a hipertroifia

14

64. JUHN, M., O´KANE, J. W., VINCI, D. M. Oral creatine supplementation in male collegiate athletes: a survey of dosing habits and side effects. J Am Dietetic Assoc, v. 99, n. 5, 1999

65. JÚNIOR, Antônio Herbert Lancha. Nutrição e Metabolismo Aplicados à Atividade Motora. Atheneu: São Paulo, 2002

66. KALMAN, D., COLKER, C. M., WILETS, I. et al. The effects of pyruvate supplementation on body composition in overweight individuals. Nutr, v. 15, n. 5, p. 337-340, 1999

67. KEAST, D. et al. Depression of plasma glutamine concentration after exercise stress and its possible influence on the immune system. Med J Aus, v. 162, p. 15-18, 1995

68. KILDUFF, L. P., VIDAKOVIC, P., COONEY, G. et al. Effects of creatina on isometric bench-press performance in resistance-trained humans. Med Sci Sports Exerc, v. 34, n. 7, p. 1176-1183, 202

69. KIRKSEY, B., STONE, M. H., WARREN, B. J. et al. The effects of 6 weeks of creatine monohydrate supplementation on performance measures and body composition. J Strength Cond Res, v. 13, n. 2, p. 148-156, 1999

70. KNITTER, A. E., PANTON, L., RATHMACHER, J. A. et al. Effects of β-hydroxy-β-methylbutyrate on muscle damage after a prolonged run. J Appl Physiol, v. 89, p. 1340-1344, 2000

71. KREIDER, R. B., FERREIRA, M., WISON, M. et al. Effects of creatine supplementation on body composition, sterngth and sprint performance. Med Sci Sports Exerc, v. 30, n. 1, p. 73 – 82, 1998

72. KREIDER, R. B. Creatine supplementation: analysis of ergogenic value, medical safety, and concerns. Journal of Exercise Physiology, v. 1, n. 1, [http://www.css.edu/users/tboone2/asep/jan3.htm], 1998

73. KREIDER, R. B. et al. Effects of conjugated linoleic acid supplementation during resistance training on body composition, bone density, strength, and selected hematological markers. Journal of Strength and Conditioning Research, v.16, n.3, p.325-334, 2002.

74. KUIPERS, H. Training and Overtraining: na introduction. Med Sci Sports Exerc, v. 30, p. 1137-1139, 1998

75. Larson-Meyer et al. The Effect of creatine supplementation on muscle strenght and body composition during off-season training in female soccer player. Journal of Strenght and Conditioning Research, v. 14, n. 4, p. 434-442, 2000

76. LUBECK, Walter. L-Carnitine: The Supernutriente for Fitness. Lotus Press Sahsngri-la, 2000 77. MacLEAN D. A., GRAHAM, T. E., SALTIN, B. Branched-chain amino acids augment ammonia

metabolism while attenuating protein breakdown during exercise. Am J Physiol, v. 26, p. 1010-1022, 1994

78. MADSEN, K., MACLEAN D. A, KIENS, B., et al. Effects of glucose plus branched-chain amino acids, or placebo on bike performance over 10Km. J Appl Physiol, v. 81, n. 6, p. 2644-2650, 1996.

79. MAGAL, M., WEBSTER, M. J., SISTRUNK, L. E., et al. Comparison of glycerol and water hydratation regimens on tennis-related performance. Med Sci Sports Exerc, v. 35, n. 1, p. 150-156, 2003

80. MAGANARIS, C. N. & MAUGHAN, R. J. Creatine supplementation enhances maximum voluntary isometric force and endurance capacity in resistance trained men. Acta Phisiol Scand, v. 163, p. 279-287, 1998

81. MERO, A Leucine supplementation and intensive training. Sports Med, v. 27, p. 345-358, 1999

82. MIHIC, S., MACDONALD, J. R., MCKENZIE, S. et al. Acute creatine loading increases fat-free mass, but does not affect blood pressure, palsma creatinine, or CK activity in men and women. Med Sci Sports Exerc, v. 32, n. 2, p. 291-296, 2000

83. MINISTÉRIO DA SAÚDE – Secreataria de Vigilância Sanitária – Diário Oficial da União. Portaria no 33 jan/98

Page 15: Apostila  - Recursos Ergogênicos e Nutricionais para a hipertroifia

15

84. MINISTÉRIO DA SAÚDE – Secreataria de Vigilância Sanitária – Diário Oficial da União. Regulamento Técnico para Fixação de Identidade e Qualidade. Alimentos para Praticantes de Atividade Física. Portaria no 222 março/98

85. MITTLEMAN, K. D., RICCI, M. R., BAILEY, S. P. Branched-chain amino acids prolong exercise during heat stress in men and women. Med Sci Sports Exerc, v. 30, n. 01, p. 83-91, 1998

86. MONTNER, P., STARK, D. M., MURATA, G. et al. Pre-exercise glycerol hydration improves cycling endurance time. Int J Sports Med, v.17, n. 1, p. 27-33, 1996

87. MUJIKA, I., CHATARD, J., LACOSTE, L. et al. Creatine supplementation does not improve sprint performance in competitive swimmers. Med Sci Sports Exerc, v. 28, p. 1438-1435, 1996

88. MUJIKA, I. & PADILLA, S. Creatine supplementation as an ergogenic aid for sports performance in highly trained athletes: A critical review. Int J Sports Med, v.18, p.491-196, 1997

89. MUJIKA, I., PADILLA, S., IBANEZ, J. et al. Creatine supplementation and sprint performance in soccer player. Med Sci Spors Exerc, v. 32, n. 2, p. 518-525, 2000

90. NEUMANN, G. Effect of L-carnitine on athletic performance. In: LOSTER, H. S. H. Carnitine – Pathobiochemical Basics and Clinical Applications. Ponte Press Bochum, 1996

91. NIEMAN, D. C. Immune responses to heavy exertion. J Appl Physiol, v. 82, p. 1385-1394, 1997

92. NIEMAN, D. C. Exercise and resistence to infection. Can J Physiol Pharmacol, v. 76, p. 573-580, 1998

93. NIEMAN, D. C. Exercise and immune function: recent developments. Sports Med, v. 27, p. 73-80, 1999

94. NISSEN, S., SHARP, R, RAY, M. et al. Effect of leucine metabolite B-hydroxy-B-methylbutylbutyrate on muscle metabolism during resistance-exercise training. J Appl Physiol, v. 25, n. 5, p. 2095-2104, 1996

95. NISSEN, S. & ABUMRAD, N. Nutritional role of the leucine metabolite β-hydroxi-β-methylbutyrate (HMB). Nut. Bioch, v. 8, p. 300-311, 1997

96. O´CONNOR & CROWE. Effects of B-hydroxy-b-metylbutyrate and Creatine monohydrate supplementation on the aerobic and anaerobic capacity of highly trained athletes. J. Sports Md. Phys Fitness, v. 43, p. 64-68, 2003

97. PANTON, L. RATHMACHER, J. BAIER, S. et al. Nutritional supplementation of the Leucine metabolite β-hydroxi-β-methylbutyrate (HMB) during resistance training. Nutr, v. 16, n. 9, p. 734-739, 2000

98. PANTON, C. D., HOPKINS, W. G., VOLLEBREGT, L. Little effect of caffeine ingestion on repeated sprints in team-sport athletes. Med Sci Sports Exerc, v. 33, n. 5, p. 822-825, 2001

99. PARIZA, M. W., PARK, Y., COOK, M. E. Mechanisms of action of conjugated linoleic acid: evidence and speculation. Proc Soc Exp Biol Med, v.223, n.1, p.8-13, 2000.

100. PARK, Y. et al. Effect of conjugated linoleic acid on body composition in mice. Lipids, v.32, n.8, p.853-858, 1997.

101. PDR for Nutritional Supplements. Mecical Economics, 2001 102. PEARSON, D. R., HAMBY, D. G., RUSSEL, W. et al. Long-term effects of creatine

monohydrate on strength and power. J of Strenght Cond Res, v. 13, n. 3, p. 187-192, 1999 103. PEETERS, B. M., LANTZ, C. D., MAYHEW, J. L. Effect of oral creatine monohydrate

and creatine phosphate supplementation on maximal strenght indices, body composition, and blood pressure. Jl of Strenght Cond Res, v. 13, n. 1, p. 3-9, 1999

104. PETERSON, A L., QURESHI, M. A, FERKET, P. R., et al. In vitro exposure with β-hydroxy-β-methylbutyrate enhances chicken macrophage growth and function. Veterinary Immunology and Immunopathology, v. 67, p. 67-78, 1999

105. PETERSON, A L., QURESHI, M. A, FERKET, P. R., et al. Enhancement of cellular and humoral immunity young broilers by the dietary supplementation of β-hydroxy-β-

Page 16: Apostila  - Recursos Ergogênicos e Nutricionais para a hipertroifia

16

methylbutyrate. Immunopharmacology and Immunotoxicology, v. 21, n. 2, p. 307-330, 1999

106. PETRIDOU, A., MOUGIOS, V., SAGREDOS, A. Supplementation with CLA: isomer incorporation into serum lipids and effect on body fat of women. Lipids, v. 38, n. 8, p. 805-811, 2003

107. PINKOSKI, C., et al. Conjugated Linoleic Acid Suplementation During Strenght Training. Medicine & Sciance in Sports and Exercise, v. 36, n. 5, S284, 2004

108. PLISK, S. S. & KREIDER, R. B. Creatine Controversy? Nat Strength Cond Assoc, v. 21, n. 1, p. 14-23, 1999

109. POORTMANS, J. R. & FRANCAUX M. Long-term oral creatine supplementation does not impair renal function in health athletes. Med Sci Sport Exerc, v. 31, n. 8, p. 1108-1110, 1999

110. PREEN, D., DAWSON, B., GOODMAN, C. et al. Pre-exercise oral creatina ingestion does not improve prolonged intermittent sprint exercise in humans. J Sports Med Phys Fitness, v. 42, n. 3, p. 320-329, 2002

111. RANSONE, J. W. & LEFAVI, R. G. The Effects of Dietary L-carnitine on aerobic Exercise Lactate in Elite Male Athletes. J Strength Cond Res, v. 11, n. 1, p. 4-7, 1997

112. RISERUS, U., et al. CLA and body regulation in humans. Lipids, v. 38, n. 2, p. 133-137, 2003

113. ROBERGS R. A & GRIFFIN S. E. Glycerol: Biochemistry, pharmacokinetics and clinical and pratical applications. Sports Med, v. 26, n. 3, p. 145-167, 1998

114. ROHDE, T., MACLEAN, D., PEDERSEN, B. K. Effect of Glutamine supplementation on changes in the immune system induced by repeated exercise. Med Sci Sports Exerc, v. 30, n. 6, p. 856-862, 1998

115. ROWBOTTOM, D. G., KEAST, D., MORTON, A R. The emerging role of glutamine as an indicator of exercise stress and overtraining. Sports Med, v. 21, p. 80-97, 1996

116. RYAN, Monique. Complete Guide to Sports Nutrition. Ed. Velo Press, 1999 117. SAHELIAN, R. & TUTTLE, D. Creatine Nature´s Muscle Builder. Ed. Avery Publishing

Group, 1997 118. SASAKI, H., TAKAOKA, I., ISHIKO, T. Effects of sucrose or caffeine ingestion on

running performance and biochemical responses to endurance running. Int J Sports Med, v. 8, p. 203-207, 1987

119. SCHEETT, T. P., WEBSTER, M. J., WAGONER, K. D. Effectiveness of glycerol as a rehydrating agent. Int J Sports Nutr, v. 11, p. 63-71, 2001

120. SILIPRADI, N., DI LISA, F., PIERALISI, G., et al. Mebabolic changes by maximal exercise in human subjects following l-carnitine administration. Biochimica et Biophysica Acta, v. 1034, p. 17-21, 1990

121. SIWICKI, A. K., JÚNIOR, J. C. F., NISSEN, S. et al. In vitro effects of β-hydroxy-β-methylbutyrate (HMB) on cell-mediated immunity in fish. Veterinary Immunology and Immunopathology, v. 76, p. 191-197, 2000.

122. SLATER, G., JENKINS, D., LOGAN, P. et al. β-Hydroxy-β-Methylbutyrate (HMB) supplementation does not affect changes in strength or body composition during resistance training in trained men. Int J Sports Nutr, v. 11, p. 384-396, 2001

123. STANKO, R. T., REYNOLDS, H. R., LONCHAR, K. D. et al. Plasma lipid concentrations in hiperlipidemic patients consuming a high-fat diet supplemented with pyruvate for 6 wk. Americam J Clin Nutr, v. 56, n. 5, p. 950-954, 1992.

124. STANKO, R. T., REYNOLDS, H. R., HOYSON, R. et al. Pyruvate supplementation of a low-cholesterol, low-fat diet: effects on plasma lipid concentations and body composition in hyperlipidemic patients. Am J Clin Nutr, v. 59, n. 2, p. 423-427, 1994.

125. STEENGE, G. R., LAMBOURNE, J., CASEY, A et al. Stimlulatory effect os insulin on creatine accumulation in human skeletal muscle. Am J Physiol, v. 275. E974-979, 1998

126. STOUT, J. R., ECKERSON, J. M., HOUSH T. J. et al. The effects of creatine supplementation on anaerobic capacity. J Strenght Cond Res, v. 13, n. 2, p. 135-138, 1999

Page 17: Apostila  - Recursos Ergogênicos e Nutricionais para a hipertroifia

17

127. TARNOPOLSKY, M. A Protein, Caffeine, and Sports. Phys Sports Med, v. 21, n. 3, p. 137-147, 1993

128. TESCH, P. A, THORSSON A., FUJITSUKA N. Creatine phosphate in fiber types of skeletal muscle before and after exhaustive exercise. J Appl Physiol, v. 66, n. 4, p. 1756-1759, 1989

129. THOMPSON, C. H., KEMP, G. J., SANDERSON, A L. et al. Effect of creatine on aerobic and anaerobic metabolism in skeletal muscle in swimmers. Brit J Sports Med, v. 30, p. 222-225, 1996

130. VAN BAAK, M. A., SARIS, W. H. M. The effects of caffeine on endurance performance after nonselective β-adrenergic blockade. Med Sci Sports Exerc, v. 32, n. 2, p. 499-503, 2000

131. VAN HALL, G, SARIS, W. H. M., WAGENMAKERS, A J. M. Effect of carbohydrate supplementation on plasma glutamine during prolonged exercise and recovery. Int J Sports Med, v. 19, p. 82-86, 1998

132. VAN KOEVERING, M. & NISSEN, S. Oxidation of leucine and α-ketoisocaproate to β-hydroxy-β-metylbutyrate in vivo. Am J Physiol, v. 262, E:27-31, 1992

133. VAN SOEREN, M. H., SATHASIVAM, P., SPRIET, L. et al. Caffeine metabolism and epinephrine responses during exercise in users and nonusers. J Appl Physiol, v. 75, n. 2, p. 805-812, 1993

134. VOLEK, J. S., KRAEMER, W. J., BUSH, J. A et al. Creatine supplementation enhances muscular performance during high-intensity resistance exercise. J Am Diet Assoc, v. 97, p. 756-770, 1997

135. VOLEK, J. S., DUNCAN, N. D., MAZZETTI, S. A. et al. Performance and muscle fiber adaptations to creatine supplementation and heavy resistance training. Med Sci Sport Exerc, v. 31, n. 8, p. 1147-1156, 1999

136. VUKOVICH, M.; COSTILL, D; FINK, W. Carnitine supplementation: effect on muscle carnitine and glycogen content during exercise. Med Sci Sports Exerc, v. 126, n.9, p. 1122-1129, 1994

137. VUKOVICH, M., STUBBS, N. B., BOHLKEN, R. M. body Composition in 70-year-old adults responds to dietary β-hydroxy-β-methylbutyrate similarly to that of young adults. J Nutr, v. 131, p. 2049-2052, 2001

138. WAGNER, D. R. Hyperhydrating with glycerol: implications for athletic performance. J Am Dietetic Assoc, v. 99, n. 2, p. 207-212, 1999

139. WALKER, J. B. Creatine: Biosynthesis, Regulation and Fuction. Adv Enzymol, v. 50, p. 177-242, 1979.

140. WALSH, N. P. et al. The effects of high-intensity intermittent exercise on the plasma concentrations of glutamine and organic acids, Eur J Appl Physiol, v. 77, p´. 434-438, 1998

141. WEIR, J., NOAKES, T. D., MYBURGH, K. et al. A high carbohydrate diet negates the metabolic effects of caffeine during exercise. Med Sci Sports Exerc, v. 19, p. 100-105, 1987

142. WEST, D. B. et al. Effects of conjugated linoleic acid on body fat and energy metabolism in the mouse. American Journal of Physiology, v.275, n.3, p.R667-R672, 1998.

143. WILLIAMS, J. H. Caffeine, neuromuscular function and high-intensity exercise performance. J Sports Med Physical Fitness, v. 31, n. 3, p. 481-489, 1991

144. WILLIAMS, M. H. & BRANCH, D. Creatine Supplementation and Exercise Performance: An Update. J Am Col Nutri, v.17, n.3, p.216-234, 1998

145. WILLIAMS, Melvin H. The Ergogenic Edge: Pushing the Limits of Sports Performance. Human Kinetics, 1998

146. WILLIAMS, Melvin H. Nutrition for Health, Fitness and Sport. Ed. Ms Graw Hill. 5a ed., 1999

147. WILLIAMS, Melvin H., KREIDER, Richard B., BRANCH, J. David. Creatine: The Power Supplement. Ed. Human Kinetics, 1999

Page 18: Apostila  - Recursos Ergogênicos e Nutricionais para a hipertroifia

18

148. ZAMBELL, K. L. et al. Conjugated linoleic acid supplementation in humans: effects on body composition and energy expenditure. Lipids, v.35, n.7, p.777-782, 2000.

149. ZIEGENFUSS, T. N., LOWERY, L. M., LEMON, P. W. R. Acute fluid volume changes in men during three days of creatine supplementation. J Exerc Physiol, v. 1, n. 3, p. 1-10, 1998