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CURSO ON-LINE – PACOTE DE QUESTÕES COMENTADAS P/ MPU AFO - TÉCNICO ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SÉRGIO MENDES
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Aula 2 CICLO ORÇAMENTÁRIO
Olá amigos! Como é bom estar aqui!
Motivação é quando se tem uma razão para agir. Ter motivação significa ter um
desejo por trás de suas ações. Ela é responsável pela persistência de uma
pessoa para atingir uma meta.
Há casos em que a motivação existe de forma fácil e natural no aluno. Ela pode
surgir pela própria curiosidade ou pela vontade de se progredir na vida.
Entretanto, para muitos, manter-se motivado é um desafio.
Uma excelente forma de motivação é através da visualização. Visualizar seu
objetivo e sentir as sensações do sucesso — como se ele já tivesse acontecido
— faz com que você se torne mais confiante. Se o seu objetivo é passar em um
grande concurso, imagine você sendo aprovado, depois de tanto esforço e
dedicação. Sinta a emoção como se você tivesse acabado de ver o seu nome
na lista de aprovados.
Outra maneira de obter motivação é mantendo contato com pessoas com os
mesmos sonhos e ideais que o seu. Criar grupos de estudo com pessoas
otimistas e animadas — um incentivando e ajudando o outro — faz com que
todos se mantenham ativos e estudando de forma eficiente. (extraído de texto
da Simplus, com adaptações).
Vamos lá! Mantenha a motivação! Vamos estudar nesta aula o Ciclo
Orçamentário!
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Fórum: entendo que o estudante deve ter liberdade de utilizar o fórum, mas
vamos fazer algumas padronizações, para que esse instrumento fique mais
organizado e menos repetitivo. Antes de fazer a pergunta:
• Leia a aula até o fim, pois pode ser que a dúvida seja respondida na
própria aula;
• Verifique se a sua pergunta já foi respondida satisfatoriamente no fórum.
As dúvidas costumam ser comuns;
• Verifique se é o Pacote correto;
• Verifique se a sua pergunta corresponde à matéria daquele professor. O
ideal é que a sua dúvida seja postada na aula que a matéria foi dada,
mas pelo menos deve ser em aula do mesmo professor.
De forma alguma tenho intenção de restringir o fórum. A ideia é facilitar
consultas posteriores dos alunos.
Segue a nossa programação:
• Aula 1: Orçamento na Constituição da República.
• Aula 2: Ciclo Orçamentário.
• Aula 3: Orçamento público. Orçamento público no Brasil. Tipos de
créditos orçamentários. Orçamento-programa. Planejamento no
orçamento-programa.
• Aula 4: Receita Pública: Conceituação e classificação da receita pública.
Classificação orçamentária de receita pública por categoria econômica
no Brasil.
• Aula 5: Despesa Pública: Classificação de gastos públicos.
• Aula 6: Lei de Responsabilidade Fiscal.
Como você percebeu na aula 1, a Lei de Responsabilidade Fiscal estará
contextualizada, nos acompanhando em todo o curso. Os temas não
abordados nas 5 primeiras aulas estarão na aula 6.
E vamos às questões sobre o Ciclo Orçamentário!
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1) (CESPE – Analista Judiciário – Administração - TRE/BA – 2010) O processo
orçamentário é autossuficiente: cada etapa do ciclo orçamentário envolve
elaboração e aprovação de leis independentes umas das outras.
O ciclo orçamentário corresponde ao período de tempo em que se processam
as atividades típicas do orçamento público, desde sua concepção até a
apreciação final.
É um processo contínuo, dinâmico e flexível, por meio do qual se
elabora/planeja, aprova, executa, controla/avalia a programação de dispêndios
do setor público nos aspectos físico e financeiro.
O exercício financeiro coincide com o ano civil, ou seja, inicia-se em 1.º de
janeiro e se encerra em 31 de dezembro de cada ano, conforme dispõe o
art. 34 da Lei 4.320/1964.
Atenção: o ciclo orçamentário não se confunde com o exercício financeiro.
Aquele envolve um período muito maior, iniciando com o processo de
elaboração do orçamento, passando por discussão, execução e encerramento
com o controle.
No nosso país identificam-se, basicamente, quatro etapas no ciclo ou processo
orçamentário:
• elaboração/planejamento da proposta orçamentária;
• discussão/estudo/aprovação da Lei de Orçamento;
• execução orçamentária e financeira; e
• avaliação/controle.
Conforme estudamos desde o início do curso, as Leis que compõem o ciclo
orçamentário (PPA, LDO e LOA) são interligadas e dependentes. Resposta: Errada.
2) (CESPE – Inspetor de Controle Externo - TCE/RN – 2009) A primeira etapa
do processo de elaboração orçamentária deve ser sempre o estabelecimento
da meta de resultado fiscal.
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O primeiro ponto do ciclo orçamentário é a elaboração da proposta, a qual
consiste nas atividades preliminares relacionadas à alocação de recursos,
considerando o cenário fiscal. Assim, o Manual de Elaboração do PPA, ao
tratar do tema Cenário Fiscal, esclarece como ocorre a alocação de recursos.
A consistência fiscal é elemento central para sua posterior execução, motivo
pelo qual o cenário fiscal é uma das etapas mais relevantes do processo de
elaboração. A compatibilidade entre capacidade de financiamento e dispêndio
dos recursos previstos ocorre em função de um processo de alocação de
recursos que se compõe das seguintes etapas: fixação da meta fiscal,
projeção das receitas, projeção das despesas obrigatórias e apuração das
despesas discricionárias.
A primeira etapa é a fixação da meta fiscal, em que as metas de resultado
fiscal para o período são definidas. Dada a orientação da política fiscal, de
estimular o crescimento da economia sem que isso represente riscos à sua
estabilidade, as metas fiscais são definidas tendo em vista a produção de
resultados primários positivos compatíveis com a redução da relação dívida
pública sobre o Produto Interno Bruto – PIB.
Logo, a primeira etapa do processo de elaboração orçamentária deve ser
sempre o estabelecimento da meta de resultado fiscal.
Resposta: Certa.
3) (CESPE – Especialista em Regulação - ANATEL – 2009) O estabelecimento
de limites a serem observados pelos órgãos e entidades da administração na
elaboração de suas propostas orçamentárias setoriais é necessário para o
atendimento das despesas obrigatórias e demais despesas destinadas à
manutenção de seus níveis atuais de funcionamento, além da conveniência de
dar continuidade aos projetos já iniciados.
No ciclo orçamentário, vimos que a primeira fase é a elaboração da proposta.
Vimos também que a elaboração da proposta é dividida em quatro passos:
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(1°) fixação da meta fiscal;
(2°) projeção das receitas;
(3°) projeção das despesas obrigatórias; e
(4°) apuração das despesas discricionárias.
Já estudamos, na questão anterior, a fixação da meta fiscal. O passo seguinte refere-se à projeção das receitas não financeiras. De
maneira geral, as receitas não financeiras são as receitas administradas
(impostos e contribuições em geral), a arrecadação líquida do INSS e as
receitas não administradas (dividendos, receitas próprias, etc.). Para estimativa
da receita líquida disponível para alocação, desconta-se da receita total o
montante das transferências para Estados e Municípios, previstas na
Constituição.
A etapa seguinte de construção do cenário fiscal refere-se à projeção de recursos destinados às despesas obrigatórias, as quais constituem
obrigações constitucionais ou legais da União.
As principais despesas obrigatórias estão associadas ao pagamento de
pessoal e encargos, de benefícios da previdência e assistenciais vinculados ao
salário-mínimo e subsídios e subvenções, entre outros. A alocação das
despesas obrigatórias é realizada posteriormente de forma diferenciada, dado
que, por força de determinação legal, não existe discricionariedade por parte do
gestor público quanto ao montante de recursos a ser associado a essas
despesas.
Projetada a receita líquida, descontado o montante de recursos correspondente
à meta de resultado primário e da previsão das despesas obrigatórias, tem-se
então o montante de recursos que os órgãos setoriais poderão manejar para
alocação no seu conjunto de programas para o período do plano. Essa etapa é
denominada de apuração das despesas discricionárias.
O montante de recursos previstos para a realização das despesas
discricionárias será distribuído pelo Ministério do Planejamento entre os órgãos
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setoriais, tendo como base para essa repartição o perfil de gasto de cada órgão
e as prioridades de governo. Definido o limite de gasto discricionário para o
período, cada Ministério procederá à alocação desses recursos em seus
respectivos programas, devendo ter como parâmetro para essa repartição a
orientação estratégica de governo e as orientações estratégicas dos
ministérios. O estabelecimento de limites a serem observados pelos órgãos e
entidades da administração na elaboração de suas propostas orçamentárias
setoriais é necessário para o atendimento das despesas obrigatórias (3° passo)
e demais despesas destinadas à manutenção de seus níveis atuais de
funcionamento (discricionárias - 4° passo), além da conveniência de dar
continuidade aos projetos já iniciados.
Resposta: Certa
4) (CESPE – Contador – Ministério dos Esportes - 2008) A administração do
processo de elaboração do projeto de lei orçamentária por meio de cronograma
gerencial e operacional, com etapas claramente especificadas e produtos
definidos e configurados, é desejável porque envolve a necessidade de
articulação de tarefas complexas e a participação de diferentes órgãos —
central, setoriais e unidades orçamentárias.
O Manual Técnico de Orçamento – MTO determina o papel dos agentes no
processo de elaboração do Orçamento, individualizando as atribuições da
Secretaria de Orçamento Federal (SOF), dos órgãos setoriais e das unidades orçamentárias.
A SOF tem entre suas atribuições principais a coordenação, a consolidação e a
elaboração da proposta orçamentária da União, compreendendo os
orçamentos fiscal e da seguridade social. O orçamento de investimentos cabe
ao Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais
(DEST), órgão de assistência direta e imediata ao Ministro de Estado do
Planejamento, sendo ligado diretamente à Secretaria-Executiva. Assim, o
DEST é responsável pela elaboração do Programa de Dispêndios Globais –
PDG – e da proposta do Orçamento de Investimentos das empresas estatais
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não dependentes.
A classificação institucional, estudada em aula sobre Despesas Públicas,
reflete a estrutura organizacional e administrativa governamental e está
estruturada em dois níveis hierárquicos: órgão orçamentário e unidade
orçamentária. As dotações orçamentárias, especificadas por categoria de
programação em seu menor nível são consignadas às unidades orçamentárias,
que são as estruturas administrativas responsáveis pelas dotações e pela
realização das ações.
Vamos começar com este desenho apenas para encadear as ideias no que se
refere aos agentes no processo de elaboração do Orçamento:
Exemplo: Ministério da Defesa
Exemplo: Comando do Exército
Exemplo: Batalhão
Vimos que a elaboração da proposta de lei orçamentária, por meio de
cronograma gerencial e operacional, com etapas claramente especificadas e
produtos definidos e configurados, é desejável porque envolve a necessidade
de articulação de tarefas complexas. Por esse desenho, vemos que há a
participação de diferentes órgãos — central (Ministério do Planejamento, por
meio da SOF), setoriais e unidades orçamentárias.
Resposta: Certa
(CESPE – Analista Administrativo – ANEEL – 2010) Acerca do processo de
elaboração do projeto de lei orçamentária anual (PLOA), julgue o item seguinte.
UO
UA
SOF
SETORIAL
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5) O processo de elaboração do PLOA se desenvolve no âmbito do Ministério
da Fazenda e envolve um conjunto articulado de tarefas complexas,
compreendendo a participação dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário,
o que pressupõe a constante necessidade de tomada de decisões nos seus
vários níveis.
Veremos agora as atribuições dos agentes. O mais importante é entender
como funciona o processo, o que facilita a compreensão. Estudaremos as
atribuições da Secretaria de Orçamento Federal (SOF), dos Órgãos Setoriais e
das Unidades Orçamentárias (UO), fazendo menção às Unidades
Administrativas (UA).
Nesta questão veremos as atribuições da SOF.
Secretaria de Orçamento Federal: o trabalho desenvolvido pela SOF, no
cumprimento de sua missão institucional, como órgão específico e singular de
orçamento do Órgão Central do Sistema de Planejamento e de Orçamento
Federal, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, compreende:
• definição de diretrizes gerais para o processo orçamentário federal;
• coordenação do processo de elaboração dos Projetos de Lei de
Diretrizes Orçamentárias Anuais – PLDO e do orçamento anual da
União;
• análise e definição das ações orçamentárias que comporão a estrutura
programática dos órgãos e unidades orçamentárias no exercício;
• fixação de normas gerais de elaboração dos orçamentos federais;
• orientação, coordenação e supervisão técnica dos órgãos setoriais de
orçamento;
• fixação de parâmetros e referenciais monetários para a apresentação
das propostas orçamentárias setoriais;
• análise e validação das propostas setoriais;
• consolidação e formalização da proposta orçamentária da União; e
• coordenação das atividades relacionadas à tecnologia de informações
orçamentárias necessárias ao trabalho desenvolvido pelos agentes do
sistema orçamentário federal.
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O processo de elaboração do PLOA se desenvolve no âmbito do Ministério do Planejamento e envolve um conjunto articulado de tarefas complexas. Por ser
responsável pela consolidação e formalização da proposta orçamentária da
União, a SOF conta com a participação dos Poderes Legislativo, Executivo e
Judiciário, o que pressupõe a constante necessidade de tomada de decisões
nos seus vários níveis.
Resposta: Certa
6) (CESPE – Contador – Ministério dos Esportes - 2008) O órgão setorial
desempenha papel de articulador no processo de elaboração do orçamento,
atuando horizontalmente no processo decisório e integrando os produtos
gerados no nível setorial.
Órgão Setorial: o órgão setorial desempenha o papel de articulador no seu
âmbito, atuando verticalmente no processo decisório e integrando os produtos
gerados no nível subsetorial, coordenado pelas unidades orçamentárias. Sua
atuação no processo de elaboração envolve:
• estabelecimento de diretrizes setoriais para elaboração da proposta
orçamentária;
• avaliação da adequação da estrutura programática e mapeamento das
alterações necessárias;
• formalização ao Ministério do Planejamento da proposta de alteração da
estrutura programática;
• coordenação do processo de atualização e aperfeiçoamento da
qualidade das informações constantes do cadastro de programas e
ações;
• fixação, de acordo com as prioridades setoriais, dos referenciais
monetários para apresentação das propostas orçamentárias das
unidades orçamentárias;
• definição de instruções, normas e procedimentos a serem observados
no âmbito do órgão durante o processo de elaboração da proposta
orçamentária;
• coordenação do processo de elaboração da proposta orçamentária no
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âmbito do órgão setorial;
• análise e validação das propostas orçamentárias provenientes das
unidades orçamentárias; e
• consolidação e formalização da proposta orçamentária do órgão.
Exemplos: Setorial do Ministério da Educação, do Ministério da Saúde, etc.
Resposta: Errada
7) (CESPE– Planejamento e Execução Orçamentária– Min. da Saúde – 2008)
Cabe aos órgãos setoriais de orçamento a análise e validação das propostas
orçamentárias das unidades administrativas.
Agora é a vez das Unidades Orçamentárias:
Unidade Orçamentária: a unidade orçamentária desempenha o papel de
coordenadora do processo de elaboração da proposta orçamentária no seu
âmbito de atuação, integrando e articulando o trabalho das unidades
administrativas componentes. Trata-se de momento importante do qual
dependerá a consistência da proposta do órgão, no que se refere a metas,
valores e justificativas que fundamentam a programação.
De acordo com o art. 14 da Lei 4.320/1964, constitui unidade orçamentária o
agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que
serão consignadas dotações próprias. Em casos excepcionais, serão
UO
UA
SOF
SETORIAL
Voltemos ao nosso desenho. O processo é
vertical, há uma clara subordinação técnica entre
os agentes. Além disso, se estamos falando do
órgão setorial, a integração será entre os produtos
gerados no nível subsetorial, ou seja, abaixo do
Setorial. Lembre-se que o processo é vertical.
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consignadas dotações a unidades administrativas subordinadas ao mesmo
órgão.
As unidades orçamentárias são responsáveis pela apresentação da
programação orçamentária detalhada da despesa por programa, ação
orçamentária e subtítulo. Seu campo de atuação no processo de elaboração
compreende:
• estabelecimento de diretrizes no âmbito da unidade orçamentária para
elaboração da proposta orçamentária;
• estudos de adequação da estrutura programática do exercício;
• formalização ao órgão setorial da proposta de alteração da estrutura
programática sob a responsabilidade de suas unidades administrativas;
• coordenação do processo de atualização e aperfeiçoamento das
informações constantes do cadastro de ações orçamentárias;
• fixação, de acordo com as prioridades, dos referenciais monetários para
apresentação das propostas orçamentárias das unidades
administrativas;
• análise e validação das propostas orçamentárias das unidades administrativas; e
• consolidação e formalização da proposta orçamentária da unidade
orçamentária.
Exemplos: cada uma das Universidades Federais, cada um dos Institutos
Federais de Educação, etc.
Logo, cabe às Unidades Orçamentárias a análise e validação das propostas
orçamentárias das unidades administrativas.
Resposta: Errada
8) (CESPE – Contador – Ministério dos Esportes - 2008) No primeiro momento,
a proposta é feita pelos órgãos setoriais no SIDORnet e, em seguida,
encaminhada às suas respectivas unidades orçamentárias para análise,
revisão e ajustes.
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Primeiro, desconsiderem o SIDORnet. Hoje, a proposta é feita no Sistema
Integrado de Planejamento e Orçamento – SIOP (a sigla é invertida mesmo,
não é SIPO). No entanto, ainda não vi nenhum edital exigindo o SIOP.
Já vimos as atribuições dos agentes. Para entender de vez, vou fazer uma
explicação bem informal. O que vem a seguir é para facilitar o entendimento de
todas as atribuições acima, não para escrever em uma prova discursiva. É uma
explicação bem simplificada:
SOF: coordenação, diretrizes e consolidações gerais. Todos os órgãos
setoriais seguem a SOF e sugerem alterações a ela. A SOF analisa e valida o
que vem de todos os órgãos setoriais.
Órgão Setorial: meio-de-campo entre a SOF (geral) e a UO (específica).
Coordenação, diretrizes e consolidações intermediárias, ou seja, apenas no
seu âmbito. Segue as regras gerais da SOF. O Setorial analisa e valida o que
vem de todas as suas UOs.
Unidade Orçamentária (UO): é quem efetivamente recebe a dotação
diretamente na LOA. É onde você vê o crédito consignado. Coordenação,
diretrizes e consolidações específicas, ou seja, apenas no seu âmbito restrito.
Segue as regras gerais da SOF e as regras intermediárias do órgão setorial a
que está ligado. A UO analisa e valida o que vem das suas UAs.
Unidade Administrativa (UA): não tem dotação consignada diretamente na
LOA. Depende da UO, que descentraliza o crédito para a UA. Segue as regras
gerais da SOF, as intermediárias do Órgão Setorial e as específicas da UO a
que está ligada.
Agora, releia as atribuições segundo o MTO tentando relacionar com a
explicação bem simplificada.
Voltando a questão, relembro que há uma subordinação técnica. Quem está
“em cima”, analisa, revisa e ajusta de quem está “em baixo”. A questão diz que
a proposta dos órgãos setoriais (“de cima”) é encaminhada às suas respectivas
unidades orçamentárias para análise, revisão e ajustes (“em baixo”). Ou seja,
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está dizendo que o soldado está dando ordens ao sargento ou que agora
helicóptero está cortando grama (risos). Na verdade, os órgãos setoriais (“de cima”) analisam, validam e ajustam as propostas das unidades orçamentárias (“de baixo”). Resposta: Errada
9) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTAQ – 2009) Cada unidade gestora,
no seu âmbito de atuação, desempenha papel de coordenadora do processo
de alterações orçamentárias.
Cada unidade orçamentária, no seu âmbito de atuação, desempenha papel de
coordenadora do processo de alterações orçamentárias.
O conceito de Unidade Gestora (UG) não aparece na elaboração do
orçamento, apenas na execução. A UG é uma unidade orçamentária ou administrativa investida do poder de gerir recursos orçamentários e financeiros, próprios ou sob descentralização.
Resposta: Errada
10) (CESPE - Analista Judiciário – Controle Interno - TJDFT - 2008) Cada
tribunal, no âmbito da União, dos estados e do DF, tem a prerrogativa
constitucional de elaborar a própria proposta orçamentária, mas todos estarão
sujeitos aos limites estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
Agora vamos falar dos demais Poderes e do Ministério Público.
Consoante a LRF, o Poder Executivo de cada ente colocará à disposição dos
demais Poderes e do Ministério Público, no mínimo trinta dias antes do prazo
final para encaminhamento de suas propostas orçamentárias, os estudos e as
estimativas das receitas para o exercício subsequente, inclusive da corrente
líquida, e as respectivas memórias de cálculo.
Isso ocorre porque todos os Poderes (Legislativo, Judiciário e mais o Ministério
Público) elaboram suas propostas orçamentárias parciais e encaminham
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para o Poder Executivo, o qual é o responsável constitucionalmente pelo
envio da proposta consolidada ao Legislativo.
Consoante o art. 99 da CF/1988, ao Poder Judiciário é assegurada autonomia
administrativa e financeira. O § 1.º ressalta que os tribunais elaborarão suas
propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
Logo, o Poder Judiciário é obrigado a elaborar sua proposta orçamentária
dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.
Resposta: Certa
11) (CESPE– Planejamento e Execução Orçamentária– Min. da Saúde – 2008)
No exercício da independência garantida pela CF, cabe ao Poder Judiciário
fixar de forma autônoma os limites para suas propostas orçamentárias.
Repetindo: ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e
financeira. No entanto, os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias
dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
Logo, o Poder Judiciário é obrigado a elaborar sua proposta orçamentária
dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.
Resposta: Errada
12) (CESPE - Analista Judiciário – STJ - 2008) A CF assegura autonomia
administrativa e financeira ao Poder Judiciário; com isso, a proposta
orçamentária elaborada pelo STJ não precisa obedecer aos limites estipulados
aos poderes na LDO.
Repetindo mais uma vez: ao Poder Judiciário é assegurada autonomia
administrativa e financeira. No entanto, os tribunais, como o STJ, elaborarão
suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados
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conjuntamente com os demais Poderes na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
Logo, o STJ é obrigado a elaborar sua proposta orçamentária dentro dos
limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.
Resposta: Errada
13) (CESPE – Promotor – MPE/RN – 2009) O MP, apesar de dotado de
autonomia financeira, não é obrigado a elaborar sua proposta orçamentária
dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.
E o Ministério Público?
De acordo com o art. 127 da CF/1988, ao Ministério Público é assegurada
autonomia funcional e administrativa. O § 3.º ressalta que o Ministério Público
elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na Lei de
Diretrizes Orçamentárias.
Logo, o Ministério Público também é obrigado a elaborar sua proposta
orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes
orçamentárias.
Resposta: Errada
14) (CESPE – Especialista em Regulação - ANATEL – 2009) Em face da
independência, os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário elaboram suas
próprias propostas orçamentárias, de acordo com os critérios e limites
estabelecidos pela Lei de Diretrizes Orçamentárias. O Ministério Público integra
a proposta do Executivo. As agências reguladoras, por sua autonomia,
encaminham suas propostas diretamente ao Congresso Nacional.
A questão começou bem. Todos os Poderes, de acordo com os critérios e
limites estabelecidos pela LDO, elaboram suas propostas orçamentárias
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parciais e encaminham para o Poder Executivo, o qual é o responsável
constitucionalmente pelo envio da proposta consolidada ao Legislativo.
Depois a questão desandou. O Ministério Público não integra a proposta do
Executivo. De acordo com o art. 127 da CF/1988, ao Ministério Público é
assegurada autonomia funcional e administrativa. No entanto, da mesma forma
que os Poderes, o Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária
dentro dos limites estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
Ainda, as agências reguladoras não encaminham suas propostas diretamente
ao Congresso Nacional. Seguem as mesmas regras gerais de todas as
unidades orçamentárias.
Até mesmo o Legislativo envia a sua proposta ao Executivo, para que depois
ela volte consolida na forma de Projeto de Lei Orçamentária ao Congresso
Nacional.
Resposta: Errada
15) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) O Poder
Executivo Federal tem o dever de, até 31 de agosto do primeiro ano do
mandato presidencial, enviar ao Congresso Nacional a proposta de LDO.
Vamos falar de iniciativas e prazos:
Segundo o art. 165, I a III, da Constituição Federal de 1988:
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo
estabelecerão: I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.
De acordo com esse artigo, as leis do PPA, LDO e LOA são de iniciativa do
Poder Executivo: Presidente, Governadores e Prefeitos.
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Na esfera federal, a Constituição Federal, em seu art. 84, XXIII, determina que
a iniciativa das leis orçamentárias é de competência privativa do Presidente da
República:
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
(...)
XXIII – enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de
diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta
Constituição.
No entanto, importantes doutrinadores consideram tal competência exclusiva.
A diferença que se faz é que a competência exclusiva é indelegável e a
competência privativa é delegável. O problema é que a CF/88 não é
rigorosamente técnica nesse assunto. No caso das leis orçamentárias, seriam
matérias de competência exclusiva do presidente da república, porque são
atribuições indelegáveis.
Segundo o art. 85 da CF/1988, constituem crime de responsabilidade os atos
do Presidente da República que atentem contra a lei orçamentária.
Na esfera federal os prazos para o ciclo orçamentário estão no § 2.o, I a III,
do art. 35 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT):
§ 2.º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, §
9.º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas:
I – o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício
financeiro do mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro
meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para
sanção até o encerramento da sessão legislativa;
II – o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito
meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para
sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa;
III – o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses
antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o
encerramento da sessão legislativa.
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Nos estados e municípios os prazos do ciclo orçamentário devem estar,
respectivamente, nas Constituições Estaduais e nas Leis Orgânicas.
Logo, o Poder Executivo Federal tem o dever de, até 31 de agosto do primeiro
ano do mandato presidencial, enviar ao Congresso Nacional a proposta do
Plano Plurianual. Resposta: Errada
16) (CESPE - Analista Judiciário – STJ - 2008) Dependerá de lei complementar
a regulamentação do PPA, da LDO e do orçamento anual, no tocante a
exercício financeiro, vigência, prazos, elaboração e organização. A referida lei
deverá estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração
direta e indireta e condições para instituição e funcionamento dos fundos.
Enquanto isso, na esfera federal, os prazos para o ciclo orçamentário estão
estabelecidos no ADCT.
Nas próximas questões trataremos da Lei Complementar não editada sobre o
nosso tema.
Veja os incisos I e II do § 9.o do art. 165 da CF/1988:
§ 9.º Cabe à lei complementar:
I – dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e
a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da
lei orçamentária anual;
II – estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração
direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de
fundos.
Tal Lei Complementar ainda não foi editada. Enquanto isso, na esfera federal,
os prazos para o ciclo orçamentário estão estabelecidos no Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT).
Resposta: Certa.
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17) (CESPE– Gestão Econômico-Financeira e de Custos- Min. da Saúde-2008)
No primeiro ano do mandato presidencial, não há condições objetivas de
compatibilizar a LDO com o PPA.
Observe os prazos das leis orçamentárias:
PRAZOS
PPA: Encaminhamento ao CN: até 4 meses antes do encerramento do 1.° exercício financeiro (31.08).
Devolução para sanção: até o encerramento da sessão legislativa (22.12).
LDO: Encaminhamento ao CN: até 8 meses e 1/2 antes do encerramento do exercício financeiro (15.04).
Devolução para sanção: até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa (17.07).
LOA: Encaminhamento ao CN: até 4 meses antes do encerramento do exercício financeiro (31.08).
Devolução para sanção: até o encerramento da sessão legislativa (22.12).
Repare que no 1.° ano do mandato do Executivo é aprovada a LDO para o ano
seguinte antes do envio do PPA! E mais, o PPA é enviado e aprovado nos
mesmos prazos da LOA! Veja que incongruência, pois neste primeiro ano não
há integração. A LDO deveria sempre seguir o planejamento do PPA.
A CF fala em “até”. No entanto, na prática, as três leis orçamentárias são
sempre encaminhadas no limite do prazo.
Logo, no primeiro ano do mandato presidencial, não há condições objetivas de
compatibilizar a LDO com o PPA, pois a LDO para o ano seguinte é aprovada
antes do envio do PPA.
Resposta: Certa
18) (CESPE - Analista Judiciário – STF - 2008) Tem-se observado, no Brasil,
que o calendário das matérias orçamentárias e a falta de rigor no cumprimento
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dos prazos comprometem a integração entre planos plurianuais e leis
orçamentárias anuais.
Vale ressaltar que o calendário das matérias orçamentárias e o não
cumprimento de prazos nos trazem diversos problemas.
Quanto ao calendário, já vimos que temos problemas em virtude da não edição
da Lei Complementar sobre o assunto. Temos que no 1.° ano do mandato do
Executivo é aprovada a LDO para o ano seguinte antes do envio do PPA. E
mais, o PPA é enviado e aprovado nos mesmos prazos da LOA!
Quanto ao não cumprimento de prazos, com destaque para o nível federal, já
houve ano em que a LOA foi aprovada pelo congresso no fim do ano
subsequente, ou seja, no final do ano em que deveria estar em vigor. Para
a LOA-2010 isso não ocorreu e o Congresso aprovou o orçamento às 23h30
do dia 22 de dezembro de 2009, meia hora antes do prazo final. A falta de rigor
nos prazos também compromete a integração entre PPA e LOA.
Resposta: Certa
19) (CESPE – Administrador – Ministério da Previdência Social – 2010) O
calendário estabelecido no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias
para a tramitação do plano plurianual (PPA), da LDO e da lei orçamentária
anual (LOA) provoca distorções, como, por exemplo, o fato de somente para o
terceiro ano do mandato presidencial o projeto da LDO ser encaminhado após
a aprovação do respectivo PPA.
Esta questão derrubou muita gente. Tente entender a explicação com calma
que verá que não é tão difícil.
Vimos que no primeiro ano de mandato temos problema no ciclo orçamentário
em virtude dos prazos de encaminhamento. Lembre-se que no primeiro ano
são elaboradas as leis para o segundo ano.
No segundo ano, não há problemas de compatibilização, pois o PPA do
governante estará em vigor e só teremos que nos preocupar com os prazos de
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LDO e LOA que são coerentes. Lembre-se que no segundo ano são
elaboradas as leis para o terceiro ano.
E porque a questão derrubou muita gente? Porque ela fala em compatibilidade
“para” o terceiro ano, ou seja, ela trata da elaboração no segundo ano. Muita
gente entendeu que a questão falava em “no” terceiro ano, ou seja, que
teríamos problemas na elaboração no primeiro e no segundo ano, o que
deixaria a questão errada, pois temos incompatibilidade apenas na elaboração
no primeiro ano.
Logo, somente para o terceiro ano do mandato presidencial (ou seja, no segundo ano) o projeto da LDO pode ser encaminhado após a aprovação do
respectivo PPA.
Resposta: Certa
20) (CESPE – Analista Administrativo - ANATEL – 2009) Em atendimento ao
disposto no texto constitucional, estabelecendo a necessidade de lei
complementar em matéria orçamentária, editou-se a Lei de Responsabilidade
Fiscal (LRF), que preencheu as lacunas da Lei nº 4.320/1964.
Cuidado: a Lei Complementar 101, de 4 de maio de 2000, conhecida como Lei
de Responsabilidade Fiscal (LRF), estabelece normas de finanças públicas
voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, porém sua função não foi de
preencher as lacunas da Lei 4.320/1964. Ela também não é a Lei prevista no
§ 9.º do art. 165, apesar de tratar de alguns temas comuns. Outra lei
complementar deve ser editada. Atualmente, na ausência dessa lei, naquilo
que a Lei 4.320/1964 não dispõe, é a LDO que preenche esse vácuo legislativo. Resposta: Errada.
21) (CESPE– Gestão Econômico-Financeira e de Custos- Min. da Saúde-2008)
Segundo a Constituição Federal, a definição sobre o que deve acontecer na
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hipótese de o Congresso Nacional não votar a proposta de lei orçamentária
anual até o final do exercício financeiro deve constar da LDO.
A Lei 4.320/1964 dispõe sobre o caso do Executivo não enviar no prazo a sua
proposta para apreciação do Legislativo:
Art. 32. Se não receber a proposta orçamentária no prazo fixado nas
Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios, o Poder Legislativo
considerará como proposta a Lei de Orçamento vigente.
Assim, caberá ao Poder Legislativo apreciar novamente o orçamento vigente como se fosse uma nova proposta! Ignora que diversos programas se exaurem
ao longo do exercício, mas essa é a única previsão legal, já que a CF/1988 não
traz nenhuma diretriz.
Atenção: tal previsão está na Lei 4.320/1964 e não na Constituição Federal.
E se o Poder Executivo enviar a proposta e o Congresso Nacional não votá-la,
como afirma a questão?
O caso do Legislativo não devolver o PLOA para a sanção é tratado apenas
nas LDOs, que estabelecem regras para a realização de despesas essenciais
até que ele seja devolvido ao Executivo.
Porém não há nenhuma previsão constitucional, contrariando a afirmativa da
questão.
Resposta: Errada.
22) (CESPE – Administrador – Ministério dos Esportes - 2008) Se o projeto de
lei orçamentária não for aprovado pelo Congresso Nacional antes do início do
exercício financeiro a que se refere, a programação de todas as dotações dele
constantes poderá ser executada, desde que respeitado o limite de um doze
avos do total de cada ação, multiplicado pelo número de meses decorridos até
a sanção da respectiva lei.
Como vimos, o caso do Legislativo não devolver o PLOA para a sanção é
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tratado apenas nas LDOs, que estabelecem regras para a realização de
despesas essenciais até que ele seja devolvido ao Executivo.
E o que as LDOs dizem? A cada ano, as LDOs determinam que se o Projeto de Lei Orçamentária –
PLOA não for sancionado pelo Presidente da República até 31 de dezembro do
ano corrente, a programação dele constante poderá ser executada até o limite
de 1/12 (um doze avos) do total de cada ação prevista no referido Projeto de
Lei, multiplicado pelo número de meses decorridos até a sanção da respectiva
lei. Por exemplo, se o PLOA não for aprovado até o fim de março (3 meses) do
ano que deveria estar em vigor, cada ação poderá ser executada em 3/12 do
valor original.
No entanto, o limite previsto de 1/12 ao mês não se aplica ao atendimento de
algumas despesas, de acordo com o que determinar a LDO daquele ano. Por
exemplo, as despesas com obrigações constitucionais ou legais da União e o
pagamento de bolsas de estudos podem ser dispensadas da regra pela LDO e
serem executadas como se o PLOA já tivesse sido aprovado.
O importante é saber que se o PLOA não for aprovado pelo Congresso
Nacional antes do início do exercício financeiro a que se refere, a programação
das dotações dele constantes poderá ser executada, desde que respeitado o
limite de um doze avos do total de cada ação, multiplicado pelo número de
meses decorridos até a sanção da respectiva lei. No entanto, há inúmeras exceções, logo tal regra não se aplica a todas as dotações como afirma a questão. Resposta: Errada.
23) (CESPE – Analista Técnico Administrativo – DPU – 2010) A competência
para rejeição do projeto de lei de diretrizes orçamentárias é do Congresso
Nacional, que pode entrar em recesso por ocasião da sua aprovação ou
rejeição.
Quanto à rejeição das Leis Orçamentárias, há impossibilidade do Poder
Legislativo rejeitar o PPA e a LDO. A CF/1988 estabeleceu que ambas devem
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ser devolvidas para a sanção, ficando afastada a possibilidade de rejeição.
Também a sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação da LDO.
Resposta: Errada
24) (CESPE – Analista Técnico Administrativo – DPU – 2010) A rejeição ao
projeto de lei orçamentária anual é inadmissível, devendo as deliberações
continuar até a sua aprovação.
Em relação à LOA, é permitida a rejeição, pois, segundo o § 8.o do art. 166:
§ 8.º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto
de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão
ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou
suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.
Logo, PPA e LDO não podem ser rejeitadas pelo Legislativo. Em relação à
LOA, é permitida a rejeição.
Resposta: Errada
25) (CESPE – AFCE – TCU – 2009) Cabe a uma comissão mista permanente
de senadores e deputados o exercício do acompanhamento e da fiscalização
orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões do Congresso
Nacional e de suas casas.
A fase de discussão corresponde ao debate entre os parlamentares sobre a
proposta, constituída por: proposição de emendas, voto do relator, redação
final e proposição em plenário.
Segundo o art. 166 da CF/1988, os projetos de lei relativos ao plano plurianual,
às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão
apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento
comum.
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Consoante a CF/1988, caberá à Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:
I – examinar e emitir parecer sobre os projetos relativos ao PPA, LDO, LOA,
créditos adicionais e sobre as contas apresentadas anualmente pelo
Presidente da República;
II – examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais
e setoriais previstos nesta Constituição e exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais
comissões do Congresso Nacional e de suas Casas criadas de acordo com
a CF/1988.
Logo, cabe a uma comissão mista permanente de senadores e deputados,
dentre outras atribuições constitucionais, o exercício do acompanhamento e da
fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões do
Congresso Nacional e de suas casas.
Resposta: Certa
26) (CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) Ao examinar o
projeto de lei relativo ao orçamento anual da União, os deputados federais
podem apresentar emendas modificando os recursos destinados de dotações
para pessoal e serviço da dívida. Já os senadores podem aprovar emendas
modificando a dotação orçamentária referente às transferências tributárias
constitucionais para estados, municípios e Distrito Federal.
As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual.
As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso: I – sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes
orçamentárias;
II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de
anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:
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a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito
Federal; ou
III – sejam relacionadas:
a) com a correção de erros ou omissões; ou
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei (são chamadas de emendas de
redação, pois visam melhorar o texto, tornando-lhe mais claro e preciso).
Logo, ao examinar o projeto de lei relativo ao orçamento anual da União, tanto
os Deputados Federais como os Senadores podem apresentar emendas. No
entanto, não poderão anular os recursos destinados às dotações para pessoal,
ao serviço da dívida e às transferências tributárias constitucionais para
estados, municípios e Distrito Federal.
Resposta: Errada
(CESPE – Analista – SERPRO – 2008) A lei orçamentária anual (LOA), a lei
das diretrizes orçamentárias (LDO) e o plano plurianual (PPA) são instrumentos
de planejamento da ação governamental. Com relação às características
desses instrumentos, julgue o item a seguir.
27) As emendas ao projeto de LDO não poderão ser aprovadas quando forem
incompatíveis com o PPA.
A LDO deve seguir o planejamento do PPA. Logo, a LDO e qualquer tentativa
de alteração dela deve estar em consonância com o PPA. Assim, as emendas
ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual. Resposta: Certa
28) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) As emendas
apresentadas ao texto da Lei Orçamentária somente poderão ser aprovadas
caso indiquem os recursos necessários, por meio da anulação de despesas.
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Vimos que as emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos
que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso sejam compatíveis com
o PPA e a LDO; indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os
provenientes de anulação de despesa (excluídas as que incidam sobre
dotações para pessoal e seus encargos; serviço da dívida; transferências
tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal) ou sejam
relacionadas com a correção de erros ou omissões; ou com os dispositivos do
texto do projeto de lei.
Logo, as emendas podem ser aprovadas caso indiquem os recursos
necessários, por meio da anulação de despesas ou sejam relacionadas com a
correção de erros ou omissões; ou com os dispositivos do texto do projeto de
lei.
Resposta: Errada
29) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Para a
aprovação de um plano plurianual é exigido o voto favorável da maioria simples
de cada casa do Congresso Nacional.
Importante: diferença entre sessão conjunta e sessão unicameral: quando
ocorrem as sessões conjuntas do Congresso Nacional, os parlamentares se
reúnem no mesmo espaço para apreciarem juntos os projetos, porém, havendo
a fase de votação, a maioria deve ser alcançada tanto no âmbito dos Senadores
quanto no âmbito dos Deputados Federais. A discussão é conjunta, mas, na hora da votação, procede-se como se houvesse votação simultânea na
Câmara e no Senado. Na verdade, a sessão é conjunta, porém a votação é
bicameral. Ao contrário, na sessão unicameral, a votação é “por cabeça”. Considera-se o
todo, independentemente de o parlamentar ser Senador ou Deputado. Cada
parlamentar tem direito a um voto e a apuração é feita considerando que há
uma única votação. Por exemplo, se estiverem presentes os 594 congressistas
(senadores + deputados), a maioria será alcançada pela metade +1, não
importando se é voto de senador ou deputado. A votação unicameral
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aconteceu na revisão constitucional.
Nas leis orçamentárias (PPA, LDO e LOA), a discussão é conjunta, mas, na hora
da votação, procede-se como se houvesse votação simultânea na Câmara e no
Senado, ou seja, a maioria deve ser alcançada em cada casa do Congresso
Nacional. A aprovação se dá por maioria simples, pois apesar do ciclo
diferenciado, as leis orçamentárias são leis ordinárias.
Resposta: Certa
30) (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2010) Nos projetos orçamentários
de iniciativa exclusiva do presidente da República são admitidas, em caráter
excepcional, emendas parlamentares que impliquem aumento de despesas.
Segundo o art. 63 da CF/1988, a regra é que não será admitido aumento da
despesa prevista nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da
República, ressalvadas as emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou
aos projetos que o modifiquem e as emendas ao projeto de lei de diretrizes
orçamentárias. Assim, não será admitido aumento da despesa prevista no
projeto de lei do Plano Plurianual.
Relembro que a iniciativa das leis orçamentárias pode ser considerada tanto
exclusiva como privativa.
Logo, são admitidas nos projetos orçamentários de iniciativa exclusiva do
presidente da República, em caráter excepcional, emendas parlamentares que
impliquem aumento de despesas.
Resposta: Certa
31) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Na concepção
de autores como Alesina, a CF diminuiu o grau de hierarquização do
orçamento público, cujo processo se teria tornado mais colegial. Não obstante,
a regra é a de que não se deve admitir aumento da despesa prevista nos
projetos de iniciativa exclusiva do presidente da República.
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Apesar das exceções, segundo o art. 63 da CF/1988, a regra é que não será
admitido aumento da despesa prevista nos projetos de iniciativa exclusiva do
Presidente da República.
Resposta: Certa
(CESPE - Analista Judiciário - TRT- 17ª Região - 2009) O ciclo orçamentário,
também denominado processo orçamentário, corresponde ao período de
tempo em que se processam as atividades típicas do orçamento público, desde
sua concepção até sua apreciação final. Com relação ao período de discussão,
votação e aprovação do orçamento público, julgue o item que se segue.
32) A LRF não permite que o produto da reestimativa da receita orçamentária,
feita no âmbito do Poder Legislativo, seja utilizado como fonte de recursos para
a aprovação de emendas parlamentares.
No afã de conseguir mais recursos para emendas, o Poder Legislativo poderia
tentar, sem embasamento técnico, reestimar os valores de receitas
apresentados pelo Poder Executivo. Para prevenir isso, o § 1.o do art. 12
da LRF determina:
§ 1.º Reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só será admitida se
comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal.
Atenção: repare que a LRF é restritiva, porém admite reestimativa da receita
pelo Poder Legislativo se comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou
legal.
Resposta: Errada
33) (CESPE – Analista Judiciário – TST – 2008) Os recursos correspondentes
às dotações orçamentárias destinadas ao Poder Judiciário ser-lhe-ão
entregues até o dia 20 de cada mês, na proporção das liberações efetuadas
pelo Poder Executivo às suas próprias unidades orçamentárias.
A fase de execução orçamentária e financeira consiste na arrecadação
das receitas e realização das despesas. É a transformação, em
realidade, do
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planejamento elaborado pelos chefes do Executivo e aprovado pelo Legislativo.
Segundo o art. 168 da nossa Constituição, os recursos correspondentes às
dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e
especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do
Ministério Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues, em
duodécimos, até o dia 20 de cada mês. O artigo ainda ressalta que será na
forma da Lei Complementar, que ainda não foi editada.
Logo, a entrega dos recursos será em duodécimos e não na proporção das
liberações efetuadas pelo Poder Executivo às suas próprias unidades
orçamentárias.
Resposta: Errada
34) (CESPE – Analista Judiciário – Administração - TRE/BA – 2010) Os
recursos legalmente vinculados a uma finalidade específica devem ser
utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que
em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso.
A LRF trata do assunto “execução orçamentária e cumprimento das metas” nos
seus arts. 8.º e 9.º. Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos
termos em que dispuser a LDO, o Poder Executivo estabelecerá a programação
financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso.
Destaca, ainda, que os recursos legalmente vinculados à finalidade específica
serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso. Resposta: Certa.
35) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) As despesas
discricionárias, que só podem ser realizadas após efetuadas as despesas
obrigatórias, podem ser financiadas por receitas vinculadas para as quais não
houver programação específica.
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Como vimos, os recursos legalmente vinculados à finalidade específica serão
utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda
que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso. Logo, as receitas vinculadas para as quais não houver programação específica
não podem financiar despesas discricionárias.
Resposta: Errada
36) (CESPE – Contador – Ministério dos Esportes - 2008) O controle da
execução orçamentária deve compreender, simultaneamente, a legalidade dos
atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização da despesa, o
nascimento ou a extinção de direitos e obrigações; a fidelidade funcional dos
agentes da administração responsáveis por bens e valores públicos; e o
cumprimento do programa de trabalho, expresso em termos monetários e em
termos de realização de obras e prestação de serviços.
O Orçamento surge como um instrumento de controle. Tradicionalmente, é
uma forma de assegurar ao Executivo (controle interno) e ao Legislativo
(controle externo) que os recursos serão aplicados conforme previstos e
segundo as leis. Atualmente, além desse controle legal, busca-se o controle
de resultados, em uma visão mais completa da efetividade das ações
governamentais.
Segundo a Lei 4.320/1964:
Art. 75. O controle da execução orçamentária compreenderá:
I – a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a
realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações;
II – a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens
e valores públicos;
III – o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários e
em termos de realização de obras e prestação de serviços.
A Lei 4.320/1964 determina a coexistência de dois sistemas de controle da
execução orçamentária: interno e externo. O controle interno é aquele realizado
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pelo órgão no âmbito da própria Administração, dentro de sua estrutura. O
controle externo é aquele realizado por uma instituição independente e
autônoma.
Logo, a questão reproduz exatamente o art. 75 da Lei 4320/64.
No memento apresentarei as atribuições constitucionais dos controles interno e
externo. Dê pelo menos algumas lidas, pois pode aparecer alguma coisa na
prova, apesar de não ser tão comum.
Resposta: Certa.
E aqui terminamos a aula 2.
Até o nosso próximo encontro!
Forte abraço!
Sérgio Mendes
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MEMENTO II
ELABORAÇÃO
O ciclo orçamentário não se confunde com o exercício financeiro.
O Poder Executivo de cada ente colocará à disposição dos demais Poderes e do Ministério Público, no
mínimo trinta dias antes do prazo final para encaminhamento de suas propostas orçamentárias, os
estudos e as estimativas das receitas para o exercício subsequente, inclusive da corrente líquida, e as
respectivas memórias de cálculo.
Todos os poderes (Executivo, Legislativo, Judiciário e mais o Ministério Público) elaboram suas
propostas orçamentárias e encaminham para o Poder Executivo.
Reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só será admitida se comprovado erro ou omissão
de ordem técnica ou legal.
PRAZOS
PPA:
Encaminhamento ao CN: até 4 meses antes do encerramento do 1.° exercício financeiro (31.08).
Devolução para sanção: até o encerramento da sessão legislativa (22.12).
LDO:
Encaminhamento ao CN: até 8 meses e 1/2 antes do encerramento do exercício financeiro (15.04).
Devolução para sanção: até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa (17.07).
LOA:
Encaminhamento ao CN: até 4 meses antes do encerramento do exercício financeiro (31.08).
Devolução para sanção: até o encerramento da sessão legislativa (22.12).
LEI COMPLEMENTAR
Cabe à lei complementar prevista no § 9.º do art. 165 da CF e ainda não editada:
I – dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do PPA, LDO e LOA;
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II – estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos.
A LRF não é a Lei Complementar do § 9.º do art. 165.
Na ausência dessa Lei, quem cumpre esse vácuo legislativo a cada ano é a LDO.
Porém na esfera federal os prazos para o ciclo orçamentário estão no ADCT.
DISCUSSÃO
Os projetos de lei relativos ao PPA, à LDO, à LOA e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas
Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.
COMISSÃO MISTA
Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:
I – examinar e emitir parecer sobre os projetos relativos ao PPA, LDO, LOA, créditos adicionais e sobre
as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República;
II – examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos na
Constituição e exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das
demais comissões do Congresso Nacional e de suas Casas criadas de acordo com a CF/1988.
Os projetos de lei relativos ao PPA, LDO, LOA e créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas
do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.
O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos
projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja
alteração é proposta.
O Presidente da República envia mensagem (e não emenda) ao Congresso nacional propondo as
modificações nas LOAs. Já as alterações propostas pelos parlamentares ocorrem por meio de emendas.
EMENDAS
Serão apresentadas também na Comissão Mista que emitirá seu parecer, e apreciadas, na forma
regimental, pelo Plenário das duas casas do Congresso Nacional.
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As emendas ao projeto da LDO não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o PPA.
As emendas ao PLOA ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:
I – sejam compatíveis com o PPA e LDO;
II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa,
excluídas as que incidam sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e DF; ou
III – sejam relacionadas:
a) com a correção de erros ou omissões; ou
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.
Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do PLOA, ficarem sem despesas
correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares,
com prévia e específica autorização legislativa.
CONTROLE
O controle da execução orçamentária compreenderá:
I. A legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização da despesa, o nascimento
ou a extinção de direitos e obrigações.
II. A fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens e valores públicos.
III. O cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários e em termos de realização de
obras e prestação de serviços.
Segundo a CF/1988, os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada,
sistema de CONTROLE INTERNO com a finalidade de:
Avaliar o cumprimento das metas previstas no PPA, a execução dos programas de governo e das LOAs;
Comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária,
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financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de
recursos públicos por entidades de direito privado;
Exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;
Apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
Segundo a CF/1988, o CONTROLE EXTERNO, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com
o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:
Apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que
deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;
Julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da
administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder
Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que
resulte prejuízo ao erário público;
Apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na
administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público,
excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de
aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento
legal do ato concessório;
Realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de
inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial,
nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário;
Fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, de
forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo;
Fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou
outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;
Prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer de suas Casas, ou por qualquer
das respectivas Comissões, sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e
patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas;
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Aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções
previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;
Assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da
lei, se verificada ilegalidade;
Sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e
ao Senado Federal;
Representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados.
Ainda segundo a CF/1988:
A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da
administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das
subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e
pelo sistema de controle interno de cada Poder.
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LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA
1) (CESPE – Analista Judiciário – Administração - TRE/BA – 2010) O processo
orçamentário é autossuficiente: cada etapa do ciclo orçamentário envolve
elaboração e aprovação de leis independentes umas das outras.
2) (CESPE – Inspetor de Controle Externo - TCE/RN – 2009) A primeira etapa
do processo de elaboração orçamentária deve ser sempre o estabelecimento
da meta de resultado fiscal.
3) (CESPE – Especialista em Regulação - ANATEL – 2009) O estabelecimento
de limites a serem observados pelos órgãos e entidades da administração na
elaboração de suas propostas orçamentárias setoriais é necessário para o
atendimento das despesas obrigatórias e demais despesas destinadas à
manutenção de seus níveis atuais de funcionamento, além da conveniência de
dar continuidade aos projetos já iniciados.
4) (CESPE – Contador – Ministério dos Esportes - 2008) A administração do
processo de elaboração do projeto de lei orçamentária por meio de cronograma
gerencial e operacional, com etapas claramente especificadas e produtos
definidos e configurados, é desejável porque envolve a necessidade de
articulação de tarefas complexas e a participação de diferentes órgãos —
central, setoriais e unidades orçamentárias.
(CESPE – Analista Administrativo – ANEEL – 2010) Acerca do processo de
elaboração do projeto de lei orçamentária anual (PLOA), julgue o item seguinte.
5) O processo de elaboração do PLOA se desenvolve no âmbito do Ministério
da Fazenda e envolve um conjunto articulado de tarefas complexas,
compreendendo a participação dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário,
o que pressupõe a constante necessidade de tomada de decisões nos seus
vários níveis.
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6) (CESPE – Contador – Ministério dos Esportes - 2008) O órgão setorial
desempenha papel de articulador no processo de elaboração do orçamento,
atuando horizontalmente no processo decisório e integrando os produtos
gerados no nível setorial.
7) (CESPE– Planejamento e Execução Orçamentária– Min. da Saúde – 2008)
Cabe aos órgãos setoriais de orçamento a análise e validação das propostas
orçamentárias das unidades administrativas.
8) (CESPE – Contador – Ministério dos Esportes - 2008) No primeiro momento,
a proposta é feita pelos órgãos setoriais no SIDORnet e, em seguida,
encaminhada às suas respectivas unidades orçamentárias para análise,
revisão e ajustes.
9) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTAQ – 2009) Cada unidade gestora,
no seu âmbito de atuação, desempenha papel de coordenadora do processo
de alterações orçamentárias.
10) (CESPE - Analista Judiciário – Controle Interno - TJDFT - 2008) Cada
tribunal, no âmbito da União, dos estados e do DF, tem a prerrogativa
constitucional de elaborar a própria proposta orçamentária, mas todos estarão
sujeitos aos limites estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
11) (CESPE– Planejamento e Execução Orçamentária– Min. da Saúde – 2008)
No exercício da independência garantida pela CF, cabe ao Poder Judiciário
fixar de forma autônoma os limites para suas propostas orçamentárias.
12) (CESPE - Analista Judiciário – STJ - 2008) A CF assegura autonomia
administrativa e financeira ao Poder Judiciário; com isso, a proposta
orçamentária elaborada pelo STJ não precisa obedecer aos limites estipulados
aos poderes na LDO.
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13) (CESPE – Promotor – MPE/RN – 2009) O MP, apesar de dotado de
autonomia financeira, não é obrigado a elaborar sua proposta orçamentária
dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.
14) (CESPE – Especialista em Regulação - ANATEL – 2009) Em face da
independência, os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário elaboram suas
próprias propostas orçamentárias, de acordo com os critérios e limites
estabelecidos pela Lei de Diretrizes Orçamentárias. O Ministério Público integra
a proposta do Executivo. As agências reguladoras, por sua autonomia,
encaminham suas propostas diretamente ao Congresso Nacional.
15) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) O Poder
Executivo Federal tem o dever de, até 31 de agosto do primeiro ano do
mandato presidencial, enviar ao Congresso Nacional a proposta de LDO.
16) (CESPE - Analista Judiciário – STJ - 2008) Dependerá de lei complementar
a regulamentação do PPA, da LDO e do orçamento anual, no tocante a
exercício financeiro, vigência, prazos, elaboração e organização. A referida lei
deverá estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração
direta e indireta e condições para instituição e funcionamento dos fundos.
Enquanto isso, na esfera federal, os prazos para o ciclo orçamentário estão
estabelecidos no ADCT.
17) (CESPE– Gestão Econômico-Financeira e de Custos- Min. da Saúde-2008)
No primeiro ano do mandato presidencial, não há condições objetivas de
compatibilizar a LDO com o PPA.
18) (CESPE - Analista Judiciário – STF - 2008) Tem-se observado, no Brasil,
que o calendário das matérias orçamentárias e a falta de rigor no cumprimento
dos prazos comprometem a integração entre planos plurianuais e leis
orçamentárias anuais.
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19) (CESPE – Administrador – Ministério da Previdência Social – 2010) O
calendário estabelecido no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias
para a tramitação do plano plurianual (PPA), da LDO e da lei orçamentária
anual (LOA) provoca distorções, como, por exemplo, o fato de somente para o
terceiro ano do mandato presidencial o projeto da LDO ser encaminhado após
a aprovação do respectivo PPA.
20) (CESPE – Analista Administrativo - ANATEL – 2009) Em atendimento ao
disposto no texto constitucional, estabelecendo a necessidade de lei
complementar em matéria orçamentária, editou-se a Lei de Responsabilidade
Fiscal (LRF), que preencheu as lacunas da Lei nº 4.320/1964.
21) (CESPE– Gestão Econômico-Financeira e de Custos- Min. da Saúde-2008)
Segundo a Constituição Federal, a definição sobre o que deve acontecer na
hipótese de o Congresso Nacional não votar a proposta de lei orçamentária
anual até o final do exercício financeiro deve constar da LDO.
22) (CESPE – Administrador – Ministério dos Esportes - 2008) Se o projeto de
lei orçamentária não for aprovado pelo Congresso Nacional antes do início do
exercício financeiro a que se refere, a programação de todas as dotações dele
constantes poderá ser executada, desde que respeitado o limite de um doze
avos do total de cada ação, multiplicado pelo número de meses decorridos até
a sanção da respectiva lei.
23) (CESPE – Analista Técnico Administrativo – DPU – 2010) A competência
para rejeição do projeto de lei de diretrizes orçamentárias é do Congresso
Nacional, que pode entrar em recesso por ocasião da sua aprovação ou
rejeição.
24) (CESPE – Analista Técnico Administrativo – DPU – 2010) A rejeição ao
projeto de lei orçamentária anual é inadmissível, devendo as deliberações
continuar até a sua aprovação.
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25) (CESPE – AFCE – TCU – 2009) Cabe a uma comissão mista permanente
de senadores e deputados o exercício do acompanhamento e da fiscalização
orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões do Congresso
Nacional e de suas casas.
26) (CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) Ao examinar o
projeto de lei relativo ao orçamento anual da União, os deputados federais
podem apresentar emendas modificando os recursos destinados de dotações
para pessoal e serviço da dívida. Já os senadores podem aprovar emendas
modificando a dotação orçamentária referente às transferências tributárias
constitucionais para estados, municípios e Distrito Federal.
(CESPE – Analista – SERPRO – 2008) A lei orçamentária anual (LOA), a lei
das diretrizes orçamentárias (LDO) e o plano plurianual (PPA) são instrumentos
de planejamento da ação governamental. Com relação às características
desses instrumentos, julgue o item a seguir.
27) As emendas ao projeto de LDO não poderão ser aprovadas quando forem
incompatíveis com o PPA.
28) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) As emendas
apresentadas ao texto da Lei Orçamentária somente poderão ser aprovadas
caso indiquem os recursos necessários, por meio da anulação de despesas.
29) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Para a
aprovação de um plano plurianual é exigido o voto favorável da maioria simples
de cada casa do Congresso Nacional.
30) (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2010) Nos projetos orçamentários
de iniciativa exclusiva do presidente da República são admitidas, em caráter
excepcional, emendas parlamentares que impliquem aumento de despesas.
31) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Na concepção
de autores como Alesina, a CF diminuiu o grau de hierarquização do
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orçamento público, cujo processo se teria tornado mais colegial. Não obstante,
a regra é a de que não se deve admitir aumento da despesa prevista nos
projetos de iniciativa exclusiva do presidente da República.
(CESPE - Analista Judiciário - TRT- 17ª Região - 2009) O ciclo orçamentário,
também denominado processo orçamentário, corresponde ao período de
tempo em que se processam as atividades típicas do orçamento público, desde
sua concepção até sua apreciação final. Com relação ao período de discussão,
votação e aprovação do orçamento público, julgue o item que se segue.
32) A LRF não permite que o produto da reestimativa da receita orçamentária,
feita no âmbito do Poder Legislativo, seja utilizado como fonte de recursos para
a aprovação de emendas parlamentares.
33) (CESPE – Analista Judiciário – TST – 2008) Os recursos correspondentes
às dotações orçamentárias destinadas ao Poder Judiciário ser-lhe-ão
entregues até o dia 20 de cada mês, na proporção das liberações efetuadas
pelo Poder Executivo às suas próprias unidades orçamentárias.
34) (CESPE – Analista Judiciário – Administração - TRE/BA – 2010) Os
recursos legalmente vinculados a uma finalidade específica devem ser
utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que
em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso.
35) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) As despesas
discricionárias, que só podem ser realizadas após efetuadas as despesas
obrigatórias, podem ser financiadas por receitas vinculadas para as quais não
houver programação específica.
36) (CESPE – Contador – Ministério dos Esportes - 2008) O controle da
execução orçamentária deve compreender, simultaneamente, a legalidade dos
atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização da despesa, o
nascimento ou a extinção de direitos e obrigações; a fidelidade funcional dos
agentes da administração responsáveis por bens e valores públicos; e o
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cumprimento do programa de trabalho, expresso em termos monetários e em
termos de realização de obras e prestação de serviços.
GABARITO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
E C C C C E E E E C E E
13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
E E E C C C C E E E E E
25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
C E C E C C C E E C E C
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