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1 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL PDI

1 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL PDI · • efetiva integração entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão; ... 10.7 OBJETIVOS E METAS PARA A INFRAESTRUTURA FÍSICA

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1 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

2 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

© UnP – Natal 2017

Todos os direitos reservados à UnP

UNIVERSIDADE POTIGUAR – UnP

ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR

PRESIDENTE:

Marcus Peixoto

REITORA:

Profª. Sâmela Soraya Gomes de Oliveira

PRÓ-REITORA ACADÊMICA:

Profª Sandra Amaral de Araújo

Sistema Integrado de Bibliotecas da UnP – SIB/UnP

Apoio

Catalogação na fonte: Biblioteca Unidade Roberto Freire Direitos desta edição reservados à Universidade Potiguar

U58p Universidade Potiguar. Laureate International Universities

Plano de desenvolvimento institucional (PDI) – 2017 a 2021. Natal: Edunp, 2017.

135p. 1.Plano de desenvolvimento institucional. 2. Universidade Potiguar

- PDI. I.Título. RN/UnP/BCRF CDU: 658

3 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Universidade Potiguar – UnP Av. Eng. Roberto Freire, nº 2184 Capim Macio

CEP 59082-902. Natal-RN E-mail: [email protected]

4 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

2017 – 2021

5 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

APRESENTAÇÃO

O presente documento contém a versão atualizada e aperfeiçoada do

Plano de Desenvolvimento Institucional, da Universidade Potiguar (UnP),

constituindo referência para o período 2017-2021.

Essa atualização resulta de uma análise das informações advindas da

avaliação institucional interna e externa e de novas demandas postas pela

sociedade e pela própria UnP, atentando-se, porém, para a necessidade de dar

continuidade a:

• busca pela excelência acadêmica e compromisso com a formação

cidadã e com o desenvolvimento sustentável econômico e

socioambiental do Estado, da Região e do País;

• efetiva integração entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão;

• fortalecimento dos princípios curriculares de contextualização,

integração teoria-prática e interdisciplinaridade;

• reforço às estratégias de continuidade de estudos.

O planejamento, desenvolvimento e avaliação das ações definidas ou

redimensionadas sob essas orientações atendem à legislação e normas

estabelecidas para o Sistema Federal de Ensino Brasileiro e estão perfilados aos

quatro pilares estratégicos institucionais: qualidade acadêmica, compromisso

social, empregabilidade e internacionalidade.

Como principal instrumento de planejamento e gestão da Universidade

este PDI irá nortear o indispensável alinhamento do dia a dia acadêmico ao perfil

da gestão e aos compromissos assumidos pela Instituição com a formação

profissional e cidadã e com o desenvolvimento sustentável da sociedade local,

regional e nacional.

6 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

SUMÁRIO 1 PERFIL INSTITUCIONAL ............................................................................... 9

1.1 MISSÃO, VISÃO, PRINCÍPIOS E FINALIDADES ............................................ 9

1.2 HISTÓRICO ................................................................................................................. 11

1.2.1 Áreas de atuação .................................................................................................. 15

1.2.1.1 ENSINO SUPERIOR PRESENCIAL ............................................. 15

1.2.1.2 EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA .......................................................... 26

1.2.1.3 PESQUISA .................................................................................... 27

1.2.1.4 EXTENSÃO, RESPONSABILIDADE SOCIAL E INCLUSÃO

SOCIAL ..................................................................................................... 28

1.2.1.5 ACESSIBILIDADE EDUCACIONAL ............................................. 35

1.2.1.6 EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS, AMBIENTAL E DAS

RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E

CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA ........................................ 37

1.2.1.7 EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO ....... 39

1.2.2 REGIONALIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE ..................................................... 40

2 PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL – PPI ..................................... 40

2.1 POLÍTICAS PARA O ENSINO, A PESQUISA E A EXTENSÃO ............... 40

2.1.1 Políticas para o ensino ...................................................................................... 42

2.1.2 Políticas para a pesquisa .................................................................................. 46

2.1.3 Políticas para a extensão .................................................................................. 49

2.2 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR .......................................................................... 50

2.2.1 Ensino de graduação .......................................................................................... 50

2.2.2 Pós-graduação ...................................................................................................... 53

2.2.3 Flexibilização curricular .................................................................................... 53

2.3 METODOLOGIA ......................................................................................................... 56

2.4 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM .................................................................... 59

3 PROGRAMAÇÃO ACADÊMICA .................................................................. 61

3.1 ENSINO ......................................................................................................................... 61

3.1.1 Objetivos e metas para o ensino de graduação, pós-graduação,

pesquisa e extensão. ..................................................................................................... 61

3.1.2 Implantação de cursos de graduação ......................................................... 64

7 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

3.1.3 Pós-Graduação Lato Sensu ............................................................................. 67

3.1.4 Novos cursos de pós-graduação stricto sensu ...................................... 67

3.1.5 Instalação de Polos de Apoio Presencial .................................................. 68

3.2 PESQUISA ................................................................................................................... 68

3.3 EXTENSÃO.................................................................................................................. 69

4 RESPONSABILIDADE SOCIAL ................................................................... 70

4.1 DEFESA DOS DIREITOS HUMANOSE INCLUSÃO SOCIAL ................... 70

4.2 RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL .................................................... 71

4.3 DEFESA DO PATRIMÔNIO CULTURAL E DA PRODUÇÃO ARTÍSTICA

................................................................................................................................................. 72

5 COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA .................................................... 73

5.1 A COMUNICAÇÃO NA UnP .................................................................................. 73

5.2 VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ....... 73

5.3 OBJETIVOS E METAS PARA A COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA

................................................................................................................................................. 74

6 PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .................................. 75

6.1 PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO ...................................................................... 75

6.1.1 Estrutura de Planejamento ............................................................................... 76

6.1.2 Comissão Própria de Avaliação ..................................................................... 77

6.1.3 AVALIAÇÃO INTERNA ....................................................................................... 78

6.2 MELHORIA CONTÍNUA DA QUALIDADE ........................................................ 80

7 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO UnP ................................................................ 83

7.1 INSTÂNCIAS ADMINISTRATIVAS ...................................................................... 83

7.2 GESTÃO ....................................................................................................................... 85

7.3 AUTONOMIA DA UNIVERSIDADE ..................................................................... 87

8 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAL ................................................ 90

8.1 POLÍTICAS DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE DOCENTES .......... 91

8.2 PLANO DE CARREIRA DOCENTE .................................................................... 93

8.3 POLÍTICA DE QUALIFICAÇÃO DOCENTE ..................................................... 95

8.4 POLÍTICA DE ACOMPANHAMENTO DO TRABALHO DOCENTE ........ 96

8.5 POLÍTICA DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DO CORPO TÉCNICO

ADMINISTRATIVO ........................................................................................................... 97

8.6 OUTRAS POLÍTICAS E PROGRAMAS DE PESSOAL ............................... 99

8 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

8.7 OBJETIVOS E METAS PARA A ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE

PESSOAL .......................................................................................................................... 102

9 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO E APOIO AOS DISCENTES .................. 104

9.1 SERVIÇOS E SETORES DE APOIO AOS ESTUDANTES ....................... 104

9.1.1 Serviços .................................................................................................................. 104

9.1.2 Setores .................................................................................................................... 105

9.2 EDUCAÇÃO INCLUSIVA E ACESSIBILIDADE ............................................ 107

9.3 REPRESENTATIVIDADE ESTUDANTIL ......................................................... 111

9.4 ATIVIDADES JUNTO AOS EGRESSOS ......................................................... 111

9.4.1 Acompanhamento .............................................................................................. 111

9.4.2 Ações de Apoio e de Continuidade de Estudos ................................... 112

9.5 OBJETIVOS E METAS PARA A POLÍTICA DE ATENDIMENTO AOS

DISCENTES ...................................................................................................................... 112

10 INFRAESTRUTURA FÍSICA ..................................................................... 115

10.1 CAMPUS NATAL – SEDE .................................................................................. 116

10.2 CAMPUS MOSSORÓ .......................................................................................... 121

10.3 NÚCLEO INTEGRADO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO – NIPEC

............................................................................................................................................... 121

10.4 ESTRUTURA FÍSICA DOS POLOS DE APOIO PRESENCIAL ............ 122

10.5 SISTEMA INTEGRADO DE BIBLIOTECAS (SIB/UnP) ........................... 122

10.6 RECURSOS TECNOLÓGICOS ........................................................................ 128

10.7 OBJETIVOS E METAS PARA A INFRAESTRUTURA FÍSICA E

ACADÊMICA .................................................................................................................... 129

11 SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA ....................................................... 130

11.1 ORÇAMENTO PARA O PERÍODO 2017-2021 ........................................... 131

11.2 PLANO DE INVESTIMENTOS .......................................................................... 133

11.3 OBJETIVOS E METAS PARA ASUSTENTABILIDADE FINANCEIRA

............................................................................................................................................... 133

9 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

1 PERFIL INSTITUCIONAL

1.1 MISSÃO, VISÃO, PRINCÍPIOS E FINALIDADES

A Missão, a Visão e os Princípios Institucionais integram o perfil

institucional como elementos norteadores da tomada de decisões e do

provimento de recursos e investimentos que assegurem o cumprimento dos

compromissos assumidos com o desenvolvimento sustentável do Estado, da

Região e do País.

Missão

Formar cidadãos comprometidos com os valores éticos, culturais, sociais

e profissionais, contribuindo – através do ensino, da pesquisa e da extensão de

excelência – para o desenvolvimento sustentável do Rio Grande do Norte, da

Região e do País.

Visão

Ser uma universidade de excelência na formação cidadã, pela prática

efetivamente integrada do ensino, da pesquisa e da extensão, por uma gestão

ética, ágil e inovadora e pela participação constante no desenvolvimento

sustentável do Rio Grande do Norte, da Região e do País.

Princípios

A Universidade, na forma de seu Estatuto/2015, é regida pelos seguintes

princípios:

• defesa dos direitos humanos;

• exercício pleno da cidadania;

• liberdade no ensino, na pesquisa e na divulgação da cultura, da arte e

do saber;

• igualdade de acesso aos bens culturais e serviços prestados à

comunidade;

• pluralidade de ideias e concepções pedagógicas;

• participação e a descentralização na gestão acadêmica e

administrativa;

• valorização do profissional da educação;

10 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

• preservação do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável;

• participação integrada e solidária no processo de desenvolvimento

socioeconômico, artístico, cultural, científico e tecnológico do

Estado, da Região e do País.

Finalidades

De acordo com o seu Estatuto, a UnP, como instituição pluridisciplinar

formadora de quadros profissionais de nível superior, promotora da pesquisa

e da extensão e, sob a forma de uma comunidade inspirada nas liberdades

fundamentais, tem como objetivo geral a promoção do bem comum pelo

desenvolvimento das ciências, das letras e das artes, pela difusão e

preservação da cultura e pelo domínio e cultivo do saber humano em suas

diversas áreas.

Integram o conjunto das finalidades da Universidade os objetivos

institucionais declarados no Estatuto, definidos da seguinte forma:

• formar profissionais em diferentes áreas do conhecimento humano,

contribuindo para a sua educação contínua;

• estimular, no processo de formação profissional, o desenvolvimento

de uma postura ética, empreendedora e crítica;

• primar por uma permanente atualização dos projetos pedagógicos

de seus cursos, em consonância com a dinâmica das exigências e

necessidades do mercado de trabalho;

• realizar a pesquisa científica, visando ao desenvolvimento da

ciência e da tecnologia e à solução de problemas sociais,

econômicos e educacionais;

• estabelecer uma interação com a comunidade, pelo exercício das

funções básicas de ensino, pesquisa e extensão;

• promover e preservar manifestações artístico-culturais e técnico-

científicas;

• difundir resultados da pesquisa e da criação cultural;

• estimular e possibilitar o acesso permanente às novas tecnologias

da informação para todos os segmentos da comunidade acadêmica;

• contribuir para o desenvolvimento sustentável do Rio Grande do Norte.

11 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

1.2 HISTÓRICO

Com mais de 35 anos de funcionamento, a – UnP, com sede em Natal,

capital do Rio Grande do Norte – RN, iniciou suas atividades em 1981 (Parecer

CFE n. 170, de 18 de fevereiro de 1981; Decreto n. 85.828/1981, D.O.U. de 20

de março de 1981). Seu credenciamento, como Universidade data de 1996, por

meio de Decreto de 19 de dezembro desse ano (D.O.U. de 20 de dezembro de

1996). O recredenciamento foi formalizado de acordo com a Portaria MEC n.

529, de 10 de maio de 2012 (D.O.U. de 11 de maio de 2012).

Mantida pela APEC – Sociedade Potiguar de Educação e Cultura Ltda. –

pessoa jurídica de natureza privada, constituída como empresa limitada com

finalidade lucrativa, a UnP é a única Universidade particular do RN, atuando ao

lado de três outras instituições públicas, da mesma natureza: Universidade

Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, Universidade Estadual do Rio Grande

do Norte – UERN e Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA, as

duas últimas com sede em Mossoró/RN, onde funcionam também campus do

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte –

IFRN e faculdades isoladas.

A UnP tem a sua estrutura física assim organizada:

a) Campus:

• Campus Natal, com cinco Unidades – Floriano Peixoto, Salgado

Filho, Nascimento de Castro, Roberto Freire e João Medeiros

(criada no final de 2013);

• Campus Mossoró, fora da sede, autorizado nos termos da

Portaria/MEC n. 2.849, de 13 de dezembro de 2001.

b) Polos de educação a distância:

• localizados no interior e na capital do Rio Grande do Norte (RN) e

em outras Unidades da Federação – regiões Nordeste, Sul e

Centro-Oeste;

c) Núcleo avançado:

• Núcleo Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão (NIPEC), em

Parnamirim – município da Grande Natal.

12 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

A história institucional contém dois períodos distintos de organização

acadêmica:

• como Faculdade;

• como Universidade.

A publicação do ato de credenciamento da Universidade, em 1996, é

a referência limítrofe dessas fases da evolução histórica.

O período como Faculdade, de 1978 a 1996, caracteriza a Instituição

em dois grandes momentos:

• Faculdade isolada, sob a denominação de Faculdade de

Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas;

• Faculdades Integradas, sob a denominação de Faculdade Unificada

para o Ensino das Ciências, adotada a sigla UNIPEC.

O destaque histórico na fase de Faculdades Integradas (Faculdade

Unificada) ocorreu em 1991, quando o então Conselho Federal de Educação

aprovou e autorizou a implementação do processo para sua transformação

em Universidade. Por consequência, a Instituição vivenciou transformações e

inovações estruturais que significaram a implantação experimental da

estrutura proposta para a Universidade – denominada Universidade Potiguar

– UnP, sob a orientação de um Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI.

A coincidência desse credenciamento com a edição da Lei nº 9.394/96

– Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, em dezembro de

1996, motivou uma imediata atualização do PDI, adequando-o à nova

realidade.

Foram, então, redefinidas as bases político-filosóficas da Instituição,

suas políticas acadêmicas e administrativas, o modelo de gestão e a

distribuição dos recursos humanos, tudo isso como objetivos e metas do PDI

– 1997/2001.

A partir de 2002, um novo período de desenvolvimento institucional se

inicia com o terceiro PDI – período 2002-2006. A perspectiva, nesse momento

institucional, era consolidar a atuação no ensino, expandir os serviços

13 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

educacionais no Estado do Rio Grande do Norte e aprimorar a integração do

ensino com a pesquisa e com a extensão.

Em 2004, por circunstâncias da história da educação superior nacional,

houve uma alteração e atualização no PDI 2002-2006, com a edição de um novo

documento com extensão até 2011, este inserido no sistema SAPIENS do MEC.

Naquele momento foram introduzidos os desafios da educação a distância, a

consolidação dos cursos nas diversas áreas do conhecimento e em bases

sustentáveis para a expansão da Universidade no Estado.

No mesmo ano, o início da Educação a Distância – EaD na Universidade

Potiguar é marcada com a instalação do Núcleo de Educação a Distância

(NEaD), responsável por articular, planejar, coordenar e ofertar as ações de

educação a distância, organizando – se uma estrutura tecnológica, financeira e

de recursos humanos necessária à sua plena viabilização, destacando-se a

utilização e aperfeiçoamento do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), então

denominado UnP Virtual.

Em fevereiro de 2005, a Universidade é credenciada para a oferta cursos

de pós-graduação em nível lato sensu (Portaria MEC n. 1618/2005), apta a

desenvolver os cursos de especialização em Gestão Educacional e em Meio

Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.

Em 2006 registra-se outro marco histórico. É quando a UnP é

credenciada, por 5 (cinco) anos, para o desenvolvimento de cursos de graduação

e pós-graduação a distância em todas as Unidades da Federação, conforme a

Portaria MEC nº 837, de 3 de Abril de 2006.

Três fatores, alinhados às orientações normativas que regem o Sistema

Federal de Ensino, levaram a Universidade a apresentar um novo PDI para o

período de 2007 a 2016: a informação de que, apesar de a nova versão 2002-

2011 ter sido inserida no SAPIENS, para o MEC permanecia formalmente

considerada a vigência do PDI 2002-2006; a criação, em 2004, do Sistema

Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES; a edição do Decreto

5.773, de 09 de maio de 2006, que dispõe sobre o exercício das funções de

regulação e avaliação de instituições de educação superior, estabelecendo,

inclusive, orientações sobre os elementos constitutivos de um plano de

desenvolvimento institucional.

14 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Desde novembro de 2007 a Universidade integra a Laureate International

Universities, e, assim sendo, alunos, professores e colaboradores são parte de

uma comunidade acadêmica internacional, com oportunidades de formação e

atuação mundial por meio de programas de intercâmbio.

A partir desse momento, a evolução histórica institucional, já marcada

pelo contínuo crescimento e qualidade de suas iniciativas, segue com

redimensionamentos e aperfeiçoamentos, considerando a condição de

internacionalidade da UnP e os resultados da avaliação institucional.

Os desdobramentos advindos dessa dinâmica mostram-se sob as mais

diversas formas, com destaque para a ampliação e diversificação da oferta de

serviços educacionais apoiadas em eficientes processos de gestão e numa

infraestrutura acadêmica, administrativa e tecnológica em constante

atualização.

A expressiva expansão da oferta do ensino, de forma integrada com a

pesquisa e a extensão, ocorrida principalmente nas áreas da saúde e das

engenharias, vem sendo orientada e regulada por meio de decisões dos

Colegiados Superiores e do Comitê Acadêmico, assegurando-se uma gestão

participativa e a formalização de estratégias necessárias ao cumprimento dos

dispositivos legais e normativos estabelecidos pelo MEC para o Sistema

Federal de Ensino, assim como o fortalecimento das interações UnP e

sociedade. Tudo isso, destaque-se, referenciado por quatro pilares

estratégicos institucionais:

• Qualidade Acadêmica, trabalhada, entre outros mecanismos:

• pela constante capacitação de professores, seja internamente

(atualização didático pedagógica e oferta de pós-graduação),

seja no âmbito das iniciativas da Laureate International

Universities;

• apoio à preparação de alunos para avaliações externas – Exame

Nacional de Estudante (Enade), exames específicos de

entidades de classe – e avaliações internas, com destaque para

os Exames Integrados (Exin);

• na integração do planejamento com a avaliação institucional,

considerando dados internos (obtidos pela Comissão Própria de

15 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Avaliação, mediante aplicação de instrumentos e análise,

sistematização e divulgação dos resultados obtidos junto aos

diversos segmentos acadêmicos; coordenação da construção de

planos de melhoria) e dados externos advindos de avaliações

conduzidas pelo INEP/MEC, conforme disposições da Lei

10861/2004;

• Empregabilidade, concebida como uma das condições que

o profissional deve apresentar com vistas à sua adequação às

renovadas exigências do mercado, assentadas em uma formação

geral;

• Internacionalidade, na perspectiva de uma formação multicultural

que contemple os principais requisitos de empregabilidade global,

compreendendo intercâmbios, premiações por pesquisas e relatos de

melhores práticas de desenvolvimento curricular;

• Compromisso Social, entendido no sentido amplo de justiça,

equidade e inclusão social, com a viabilização e/ou suporte a projetos,

eventos extracurriculares realizados dentro e fora da Universidade.

O enfoque estabelecido pela Universidade para os seus cursos,

programas e projetos é que sejam organizados à base da integração ensino/

pesquisa/extensão com vistas a uma formação profissional e cidadã.

1.2.1 Áreas de atuação

A UnP atua na educação superior, modalidades presencial e a distância,

e na educação profissional técnica de nível médio (modalidade presencial).

A atuação institucional no Nordeste e em outras regiões do Brasil se dá

pela oferta da educação a distância, essencialmente em nível de graduação.

1.2.1.1 ENSINO SUPERIOR PRESENCIAL

GRADUAÇÃO – LICENCIATURAS E BACHARELADOS

A evolução histórica da oferta do ensino de graduação, licenciaturas,

bacharelados e tecnológicos, na Universidade Potiguar, alinha-se ao cenário

nacional de expansão de cursos, com destaque para a área da saúde. Iniciada

16 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

no início dos anos 1990, com a licenciatura em Ciências Biológicas, e ampliada

a partir da constituição da UnP como IES universitária, esta área é uma das que

congregam o maior número de cursos, 23 (vinte e três) – bacharelados e

licenciaturas, aos quais se somam 2 (dois) cursos superiores de tecnologia,

totalizando 25 (vinte e cinco). Seguida pela Escola de Gestão e Negócios

(Quadros 1 e 2).

Quadro 1 – Cursos de Graduação – oferta presencial – 2017 Natal e Mossoró

ORDEM CURSO GRAU ESCOLA LOCAL DE OFERTA

1 ADMINISTRAÇÃO BACHARELADO EGN CAMPUS MOSSORÓ

2 ADMINISTRAÇÃO BACHARELADO EGN CAMPUS NATAL – Unidade Floriano

Peixoto

3 ADMINISTRAÇÃO BACHARELADO EGN CAMPUS NATAL -

Unidade João Medeiros

4 ADMINISTRAÇÃO BACHARELADO EGN CAMPUS NATAL - Unidade Roberto

Freire

5 ARQUITETURA E

URBANISMO BACHARELADO EADM

CAMPUS NATAL - Unidade Roberto

Freire

6 ARQUITETURA E

URBANISMO BACHARELADO EADM CAMPUS MOSSORÓ

7 BIOMEDICINA BACHARELADO ES CAMPUS NATAL -

Unidade Salgado Filho

8 CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO BACHARELADO ECE CAMPUS NATAL - Unidade Roberto

Freire

9 CIÊNCIAS BIOLÓGICAS BACHARELADO ES CAMPUS NATAL -

Unidade Salgado Filho

10 CIÊNCIAS BIOLÓGICAS LICENCIATURA ES CAMPUS NATAL -

Unidade Salgado Filho

11 CIÊNCIAS CONTÁBEIS BACHARELADO EGN CAMPUS MOSSORÓ

12 CIÊNCIAS CONTÁBEIS BACHARELADO EGN CAMPUS NATAL - Unidade Floriano

Peixoto

13 CIÊNCIAS CONTÁBEIS BACHARELADO EGN CAMPUS NATAL - Unidade Roberto

Freire

14 CIÊNCIAS CONTÁBEIS BACHARELADO EGN CAMPUS NATAL -

Unidade João Medeiros

15 DIREITO BACHARELADO ED CAMPUS MOSSORÓ

16 DIREITO BACHARELADO ED CAMPUS NATAL - Unidade Floriano

Peixoto

17 DIREITO BACHARELADO ED CAMPUS NATAL -

Unidade João Medeiros

17 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

18 DIREITO BACHARELADO ED CAMPUS NATAL - Unidade Roberto

Freire

19 EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO ES CAMPUS MOSSORÓ

20 EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO ES CAMPUS NATAL -

Unidade Salgado Filho

21 EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA ES CAMPUS NATAL -

Unidade Salgado Filho

22 ENFERMAGEM BACHARELADO ES CAMPUS NATAL -

Unidade Salgado Filho

23 ENFERMAGEM BACHARELADO ES CAMPUS MOSSORÓ

24 ENGENHARIA AMBIENTAL E

SANITÁRIA BACHARELADO ECE

CAMPUS NATAL - Unidade Nascimento

de Castro

25 ENGENHARIA CIVIL BACHARELADO ECE CAMPUS NATAL -

Unidade Nascimento de Castro

26 ENGENHARIA CIVIL BACHARELADO ECE CAMPUS NATAL -

Unidade Nascimento de Castro

27 ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO

BACHARELADO ECE CAMPUS NATAL -

Unidade Nascimento de Castro

28 ENGENHARIA DE

AUTOMAÇÃO E CONTROLE BACHARELADO ECE

CAMPUS NATAL - Unidade Nascimento

de Castro

29 ENGENHARIA DE ENERGIA BACHARELADO ECE CAMPUS NATAL -

Unidade Nascimento de Castro

30 ENGENHARIA DE PETRÓLEO

E GÁS BACHARELADO ECE

CAMPUS NATAL - Unidade Nascimento

de Castro

31 ENGENHARIA DE

PRODUÇÃO BACHARELADO ECE

CAMPUS NATAL - Unidade Nascimento

de Castro

32 ENGENHARIA DE

PRODUÇÃO BACHARELADO ECE

CAMPUS NATAL - Unidade Nascimento

de Castro

33 ENGENHARIA ELÉTRICA BACHARELADO ECE CAMPUS NATAL -

Unidade Nascimento de Castro

34 ENGENHARIA ELÉTRICA BACHARELADO ECE CAMPUS NATAL -

Unidade Nascimento de Castro

35 ENGENHARIA MECÂNICA BACHARELADO ECE CAMPUS NATAL -

Unidade Nascimento de Castro

36 ENGENHARIA MECÂNICA BACHARELADO ECE CAMPUS NATAL -

Unidade Nascimento de Castro

37 ENGENHARIA QUÍMICA BACHARELADO ECE CAMPUS NATAL -

Unidade Nascimento de Castro

38 ENGENHARIA TÊXTIL BACHARELADO ECE CAMPUS NATAL -

Unidade Nascimento de Castro

18 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

39 FARMÁCIA BACHARELADO ES CAMPUS NATAL -

Unidade Salgado Filho

40 FARMÁCIA BACHARELADO ES CAMPUS MOSSORÓ

41 FISIOTERAPIA BACHARELADO ES CAMPUS NATAL -

Unidade Salgado Filho

42 FISIOTERAPIA BACHARELADO ES CAMPUS MOSSORÓ

43 FONOAUDIOLOGIA BACHARELADO ES CAMPUS NATAL -

Unidade Salgado Filho

44 HISTÓRIA LICENCIATURA EED CAMPUS NATAL - Unidade Floriano

Peixoto

45 JORNALISMO BACHARELADO ECA CAMPUS NATAL - Unidade Roberto

Freire

46 LETRAS - PORTUGUÊS LICENCIATURA EED CAMPUS NATAL - Unidade Floriano

Peixoto

47 LETRAS -

PORTUGUÊS/INGLÊS LICENCIATURA EED

CAMPUS NATAL - Unidade Floriano

Peixoto

48 MEDICINA BACHARELADO ES CAMPUS NATAL -

Unidade Salgado Filho

49 MEDICINA VETERINÁRIA BACHARELADO ES CAMPUS NATAL -

Unidade Salgado Filho

50 NUTRIÇÃO BACHARELADO ES CAMPUS NATAL -

Unidade Salgado Filho

51 NUTRIÇÃO BACHARELADO ES CAMPUS MOSSORÓ

52 ODONTOLOGIA BACHARELADO ES CAMPUS NATAL -

Unidade Salgado Filho

53 PEDAGOGIA LICENCIATURA EED CAMPUS NATAL - Unidade Floriano

Peixoto

54 PSICOLOGIA BACHARELADO ES CAMPUS NATAL -

Unidade Salgado Filho

55 PSICOLOGIA BACHARELADO ES CAMPUS MOSSORÓ

56 PSICOLOGIA BACHARELADO ES CAMPUS NATAL -

Unidade João Medeiros

57 PUBLICIDADE E PROPAGANDA

BACHARELADO ECA CAMPUS NATAL - Unidade Roberto

Freire

58 RELAÇÕES INTERNACIONAIS BACHARELADO EGN CAMPUS NATAL - Unidade Roberto

Freire

59 SERVIÇO SOCIAL BACHARELADO ES CAMPUS NATAL - Unidade Roberto

Freire

60 SERVIÇO SOCIAL BACHARELADO ES CAMPUS MOSSORÓ

61 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO BACHARELADO ES CAMPUS NATAL - Unidade Roberto

Freire

19 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

62 TURISMO BACHARELADO EH CAMPUS NATAL - Unidade Roberto

Freire

Fonte: UnP/Pró-Reitoria Acadêmica. Natal, dez/2016. * Legenda: EGN: Escola de Gestão e Negócios; ECE: Escola de Engenharias e Ciências

Exatas; EADM: Escola de Arquitetura, Design e Moda; ES: Escola da Saúde; ED: Escola do

Direito; EH: Escola de Hospitalidade; EED: Escola de Educação; ECA: Escola de

Comunicação e Artes. Listagem com previsão de oferta/2017

CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA

O ensino de graduação tecnológica/UnP também vem se expandindo

e diversificando, com registro de 25 (vinte e cinco) cursos. Das sete Escolas

organizadas pela UnP, apenas Direito e Educação não têm esse tipo de oferta.

(Quadro 2).

Quadro 2 – Cursos de Graduação Tecnológica, 2017 modalidade presencial

ORDEM CURSO GRAU ESCOLA LOCAL DE OFERTA

1 CST EM COMÉRCIO

EXTERIOR TECNOLÓGICO EGN

CAMPUS NATAL - Unidade Roberto Freire

2 CST EM DESIGN DE

INTERIORES TECNOLÓGICO EADM

CAMPUS NATAL - Unidade Roberto Freire

3 CST EM DESIGN DE

INTERIORES TECNOLÓGICO EADM CAMPUS MOSSORÓ

4 CST EM DESIGN DE

MODA TECNOLÓGICO EADM

CAMPUS NATAL - Unidade Roberto Freire

5 CST EM DESIGN DE

PRODUTO TECNOLÓGICO EADM

CAMPUS NATAL - Unidade Roberto Freire

6 CST EM DESIGN

GRÁFICO TECNOLÓGICO EADM

CAMPUS NATAL - Unidade Roberto Freire

7 CST EM ESTÉTICA E

COSMÉTICA TECNOLÓGICO ES

CAMPUS NATAL - Unidade Salgado Filho

8 CST EM

FOTOGRAFIA TECNOLÓGICO ECA

CAMPUS NATAL - Unidade Roberto Freire

9 CST EM

GASTRONOMIA TECNOLÓGICO EH

CAMPUS NATAL - Unidade Roberto Freire

10 CST EM GESTÃO

COMERCIAL TECNOLÓGICO EGN

CAMPUS NATAL - Unidade Roberto Freire

11 CST EM GESTÃO

COMERCIAL TECNOLÓGICO EGN

CAMPUS NATAL - Unidade João Medeiros

12 CST EM GESTÃO DA

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

TECNOLÓGICO ECE CAMPUS NATAL -

Unidade Roberto Freire

13 CST EM GESTÃO

FINANCEIRA TECNOLÓGICO EGN

CAMPUS NATAL - Unidade Floriano

Peixoto

20 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

14 CST EM GESTÃO

PÚBLICA TECNOLÓGICO EGN

CAMPUS NATAL - Unidade Roberto Freire

15 CST EM JOGOS

DIGITAIS TECNOLÓGICO ECE

CAMPUS NATAL - Unidade Roberto Freire

16 CST EM MARKETING TECNOLÓGICO EGN CAMPUS MOSSORÓ

17 CST EM MARKETING TECNOLÓGICO EGN CAMPUS NATAL - Unidade Floriano

Peixoto

18 CST EM PETRÓLEO

E GÁS TECNOLÓGICO EGN CAMPUS MOSSORÓ

19 CST EM PRODUÇÃO

AUDIOVISUAL TECNOLÓGICO ECA

CAMPUS NATAL - Unidade Roberto Freire

20 CST EM

RADIOLOGIA TECNOLÓGICO ES

CAMPUS NATAL - Unidade Salgado Filho

21 CST EM RECURSOS

HUMANOS TECNOLÓGICO EGN CAMPUS MOSSORÓ

22 CST EM RECURSOS

HUMANOS TECNOLÓGICO EGN

CAMPUS NATAL - Unidade Roberto Freire

23 CST EM RECURSOS

HUMANOS TECNOLÓGICO EGN

CAMPUS NATAL - Unidade João Medeiros

24 CST EM REDES DE COMPUTADORES

TECNOLÓGICO ECE CAMPUS NATAL -

Unidade Roberto Freire

25 CST EM

SEGURANÇA NO TRABALHO

TECNOLÓGICO ECE CAMPUS NATAL -

Unidade Nascimento de Castro

Fonte: Pró-Reitoria Acadêmica. Natal, dez/2016. * Legenda: EGN: Escola de Gestão e Negócios; ECE: Escola de Engenharias e Ciências

Exatas; EADM: Escola de Arquitetura, Design e Moda; ES: Escola da Saúde; ED: Escola

do Direito; EH: Escola de Hospitalidade; EED: Escola de Educação; ECA: Escola de

Comunicação e Artes. Listagem com previsão de oferta/2017.

ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO

Oferta lato sensu

A pós-graduação, desenvolvida principalmente em nível lato sensu,

teve início nos anos 1990, atendendo a demandas da sociedade. São cursos

de especialização nos campos da educação, gestão e negócios, engenharia,

hospitalidade, tecnologia e informática, meio ambiente e ciências jurídicas,

cabendo à Escola da Saúde a maior oferta. Considerando o ano de 2016,

tivemos 73 (setenta e três) cursos em oferta, sendo 57 (cinquenta e sete) no

Campus Natal e 16 (dezesseis) no Campus Mossoró. (Quadro 3).

21 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Quadro 3 – Oferta de Cursos Lato Sensu – 2016, modalidade presencial

CAMPUS ESCOLA CURSO

Mossoró

Direito

Direito Penal e Processo Penal

Direito Previdenciário

Direito Trabalhista e Processo Do Trabalho

Engenharias e Ciências

Exatas

Energias Renováveis

Engenharia De Instalações Prediais

Engenharia De Segurança Do Trabalho

Gerenciamento De Obras

Gestão e Negócios

MBA Executivo em Estratégias De Negocios

MBA Executivo em Gestão de Pessoas

MBA Executivo em Gestão de Projetos

MBA Executivo em Gestão Financeira

MBA Executivo em Planejamento Tributário

Hospitalidade Gastronomia

Saúde

Enfermagem em Urgência, Emergência e Trauma

Nutrição Clínica Funcional

Políticas Públicas De Atenção A Família

Natal

Comunicação e Artes

Comunicação Digital

Comunicação e Marketing Digital

Cultura da Moda

Design De Interação

Direito

Ciências Forenses e Perícia Criminal

Direito Administrativo e Gestão Pública

Direito Constitucional e Tributário

Direito Penal e Processo Penal

Direito Previdenciário

Direito Privado Civil, Empresarial e Consumidor

Direito Processual Civil

Direito Trabalhista e Processo do Trabalho

Educação

Docência no Ensino Superior

Educação Infantil

Especialização em Libras

Gestão Escolar

Psicopedagogia

Engenharias e Ciências

Exatas

Arquitetura De Interiores

Computação Forense

Energias Renováveis

Engenharia de Instalações Prediais

Engenharia de Segurança do Trabalho

Ergonomia

22 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Gerenciamento De Obras

Licenciamento e Certificação Ambiental

Master em Arquitetura, Design de Interiores e Iluminação

Perícia e Patologia das Edificações

Gestão e Negócios

MBA Executivo em Controladoria e Auditoria

MBA Executivo Em Estratégias de Negócios

MBA Executivo Em Gestão de Pessoas

MBA Executivo em Gestão de Projetos

MBA Executivo em Gestão Empresarial

MBA Executivo em Gestão Financeira

MBA Executivo em Logística

MBA Executivo em Marketing Estratégico

Hospitalidade

Confeitaria e Panificação

Gastronomia Regional Brasileira

Segurança dos Alimentos em Unidades Gastronomicas

Saúde

Análises Clínicas

Bioquímica e Biologia Molecular Aplicada a Saúde

Cosmetologia Estética

Disfagia

Enfermagem em Dermatologia e Tratamento de Feridas

Enfermagem em Oncologia

Enfermagem em Urgência, Emergência e Trauma

Enfermagem Ginecológica e Obstétrica

Fisiologia do Exercício e Prescrição Clínica

Fisioterapia Em Terapia Intensiva Com Enfase Na Uti Adulto E Neonatal

Neuropsicologia

Nutrição Clínica Funcional

Nutrição Esportiva

Políticas Públicas De Atenção A Família

Prescrição Farmacêutica E Farmacologia Aplicada

Psicologia Clínica e Psicoterapia Infantil

Psicologia Organizacional e do Trabalho

Saúde Pública

Terapia Intensiva Fonte: Diretoria de Pós-Graduação. Natal, dez/2016.

23 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Oferta stricto sensu

Na medida da consolidação dos cursos lato sensu, a Universidade

passa a agrupá-los por área, constituindo programas, posteriormente am-

pliados com o acréscimo do nível stricto sensu. Constituem exemplos os

Programas de Pós-Graduação em:

• ADMINISTRAÇÃO (PPGA/UnP), com Mestrado profissional em

Administração, (Portaria MEC Nº 1077, de 31 de agosto de 2012, D.O.U.

13/09/2012, seção 1, p. 25 ).

• Conceito CAPES: 4 (quatro).

• Área de concentração: gestão estratégica de negócios.

• Linhas de pesquisa: i) estratégia e competitividade; ii) gestão estratégica

de pessoas.

• Objetivos: i) formação de mestres capazes de promover o

desenvolvimento de Pequenas e Médias Empresas (PME’s) da região,

utilizando o conhecimento científico da administração para gerar

soluções éticas, criativas e competitivas voltadas para ações inovadoras

e empreendedoras; ii) desenvolver competências indispensáveis ao

assessoramento a PME’s em sua gestão estratégica, visando a melhoria

do seu desempenho econômico-financeiro e o aumento da

competitividade no mercado, tendo a gestão de pessoas como fator

estratégico de desenvolvimento empresarial e regional.

• Local de funcionamento: Campus Natal.

• ADMINISTRAÇÃO (PPGA/UnP), com Mestrado acadêmico em

Administração, (criado em 21 de março de 2014, pela Resolução nº 005/2014 –

ConSUni-UNP, e recomendado na 163ª Reunião do Conselho Técnico Científico

da Educação Superior (CTC-ES) da CAPES, com conceito “4”, publicado em 25

de abril de 2016).

• Área de concentração: estudos organizacionais

• Linhas de pesquisa: i) empreendedorismo e Inovação; ii) estratégia e

organizações.

• Local de funcionamento: Campus Natal

24 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

• ADMINISTRAÇÃO (PPGA/UnP), com Doutorado em Administração (criado

em 21 de março de 2014, pela Resolução nº 005/2014 – ConSUni-UNP, e

recomendado na 163ª Reunião do Conselho Técnico Científico da Educação

Superior (CTC-ES) da CAPES, com conceito “4”, publicado em 25 de abril de 2016.

• Área de concentração: estudos organizacionais.

• Área de concentração: estudos organizacionais

• Linhas de pesquisa: i) empreendedorismo e Inovação; ii) estratégia e

organizações.

• Local de funcionamento: Campus Natal

• BIOTECNOLOGIA, oferta do mestrado profissional em biotecnologia

(recomendado pela CAPES, conceito 3).

• Área de concentração: biotecnologia.

• Linhas de pesquisa: i) biofármacos e biomateriais; ii) biopros-pecção de

produtos naturais.

• Objetivos: i) capacitar profissionais qualificados para o exercício da

prática profissional avançada e transformadora de bioprodutos e

bioprocessos; ii) transferir conhecimentos para a sociedade, atendendo

a demandas específicas e de arranjos produtivos para o

desenvolvimento, de modo a propiciar recursos humanos ao sistema

público e priva, e para o efetivo e sistemático desenvolvimento da

Biotecnologia no País.

• Local de funcionamento: Campus Natal, Unidade Salgado Filho.

• BIOTECNOLOGIA, oferta do mestrado acadêmico em biotecnologia da

saúde (recomendado pela CAPES, conceito 3)

• Área de concentração: biotecnologia.

• Linhas de pesquisa: i) biofármacos e biomateriais; ii) biopros-pecção

molecular e melhoramento vegetal.

• Objetivos: um de seus principais objetivos é acelerar o processo de

integração de linhas de pesquisa, através da criação do seu Núcleo de

Inovação Tecnológica (NIT) integrando esforços de vários núcleos de

pesquisa para uma efetiva formação de recursos humanos capacitados

para um concreto desenvolvimento científico e tecnológico, e assim

25 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

produzir impacto socioeconômico na melhoria da qualidade de produção

científica do corpo docente e discente da UnP onde a Biotecnologia tem

inserção;

• Local de funcionamento: Campus Natal, Unidade Salgado Filho.

• Laboratórios disponibilizados para ambos os metrados em biotecnologia:

i) biologia dos sistemas orgânicos; ii) microbiologia e imunologia; iii)

parasitologia e hematologia; iv) química, bioquímica e bromatologia; v)

biologia molecular e genética; vi) botânica; vii) zoologia; viii) práticas

histológicas; ix) biotecnologia.

• Acrescentam-se ainda o herbário e o biotério.

• ENGENHARIA DE PETRÓLEO E GÁS (PPgEPG), cujo Mestrado

também profissional (Portaria MEC Nº 1325, de 21 de setembro de

2011, D.O.U 22/9/2011, seção 1, p. 634), tem a mesma

denominação que o Programa.

• Conceito CAPES: 3 (três).

• Áreas de concentração: i) automação de processos industriais

(Campus Natal); ii) engenharia de poço (Campus Mossoró); iii)

tecnologias ambientais (Campi Natal e Mossoró).

• Linhas de pesquisa: i) automação de processos industriais; ii)

engenharia de poço; iii) tecnologias ambientais.

• Objetivos: i) formação de mestres capazes de promover o

desenvolvimento técnico-científico da região, gerando soluções

técnicas, éticas e competitivas voltadas para ações inovadoras

na área de petróleo e gás natural; ii) desenvolvimento de

competências indispensáveis ao gerenciamento dos processos

produtivos na indústria do petróleo e gás natural, de forma a

possibilitar a melhoria do seu desempenho econômico-financeiro

e o aumento da competitividade no mercado, observando sempre

as condições ambientais, de saúde e segurança das pessoas.

• Locais de funcionamento: Campus Natal e Campus Mossoró.

• Laboratórios de: i) de informática com softwares específicos

instalados; ii) química; iii) física; iv) eletrônica; v) automação; vi)

26 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

mecânica dos fluidos; vii) materiais e equipamentos da indústria

de petróleo.

• PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO, Mestrado

também profissional (Portaria MEC n.919, de 18 de agosto de

2016.)

• Conceito CAPES: 3 (três).

• Área de concentração: Psicologia Organizacional e do Trabalho.

• Linhas de pesquisa: saúde do trabalhador e processos de gestão e

comportamento do consumidor.

• Objetivo: visa a capacitação de profissionais para o estudo de

técnicas, processos, ou temáticas que atendam às demandas

emergentes no mercado de trabalho, mais especificamente de

micro e pequenas empresas, empresas familiares e organizações

públicas.

• Local de funcionamento: Campus Natal.

1.2.1.2 EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

A Universidade vem avançando na educação a distância

principalmente a partir de 2011, embora tenha ofertado em 2006, parceria1

com o Instituto São Damasino de Ciências Jurídicas LTDA, as Especializações

em Direito Público e em Advocacia Empresarial. No ano 2013 destaca-se a

oferta de MBA em: Gestão de Pessoas, Gestão Financeira de Empresas,

Gestão Empresarial e Marketing, com funcionamento nos Polos Zona Norte,

Caicó e Currais Novos, os dois últimos localizados no interior do RN.

No período 2011 a 2016.2 registram-se 18 (dezoito) cursos de

graduação a distância, oferta iniciada com cursos da Escola de Gestão e

Negócios. (Quadro 4).

1 Parceria e oferta finalizadas atualmente.

27 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Quadro 4 – Oferta de Cursos Graduação – 2011 a 2016.2, modalidade a distância

ORDEM CURSO GRAU ESCOLA

1 ADMINISTRAÇÃO BACHARELADO EGN

2 CIÊNCIAS CONTÁBEIS BACHARELADO EGN

3 CST EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE

SISTEMAS TECNOLÓGICO

ECE

4 CST EM GESTÃO AMBIENTAL TECNOLÓGICO ECE

5 CST EM GESTÃO COMERCIAL TECNOLÓGICO EGN

6 CST EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS TECNOLÓGICO EGN

7 CST EM GESTÃO FINANCEIRA TECNOLÓGICO EGN

8 CST EM GESTÃO HOSPITALAR TECNOLÓGICO EGN

9 CST EM GESTÃO PÚBLICA TECNOLÓGICO EGN

10 CST EM LOGÍSTICA TECNOLÓGICO EGN

11 CST EM MARKETING TECNOLÓGICO EGN

12 CST EM NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS TECNOLÓGICO EGN

13 CST PROCESSOS GERENCIAIS TECNOLÓGICO EGN

14 EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO ES

15 ENFERMAGEM BACHARELADO ES

16 LETRAS - LÍNGUA PORTUGUESA LICENCIATURA EED

17 PEDAGOGIA LICENCIATURA EED

18 SERVIÇO SOCIAL BACHARELADO ES

Fonte: Pró-Reitoria Acadêmica. Natal, dez/2016. * Legenda: EGN: Escola de Gestão e Negócios; ECE: Escola de Engenharias e

Ciências Exatas; EADM: Escola de Arquitetura, Design e Moda; ES: Escola da Saúde;

ED: Escola do Direito; EH: Escola de Hospitalidade; EED: Escola de Educação; ECA:

Escola de Comunicação e Artes.

1.2.1.3 PESQUISA

As políticas institucionais relativas à pesquisa são implementadas a partir

de grupos e linhas estabelecidas institucionalmente e tem os objetos de estudo

delimitados conforme necessidades identificadas durante as práticas clínicas,

estágios supervisionados obrigatórios, atividades realizadas junto às

comunidades, atendidos os critérios de relevância social e institucional e

coerência com a formação profissional e com a natureza da área do

conhecimento em que se situam os cursos.

A organização da pesquisa compreende os Comitês de Pesquisa

(ComPesq) e de Ética em Pesquisa em seres humanos (CEP). Este é um órgão

colegiado interdisciplinar e independente vinculado a Pró-Reitoria Acadêmica,

de caráter consultivo, deliberativo e educativo, criado para defender os

interesses dos participantes da pesquisa em sua integridade e dignidade, assim

como para contribuir no desenvolvimento da pesquisa dentro de padrões éticos

28 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

de acordo com a Resolução 466/12. Compete ao CEP/UnP analisar todos os

protocolos de pesquisa envolvendo seres humanos e material deles advindos,

inclusive os multicêntricos, cabendo-lhe a responsabilidade primária pelas

decisões sobre os aspectos éticos, científicos e metodológicos, incluindo a

pertinência e o alcance sócio-científico da pesquisa a ser desenvolvida na

Instituição, de modo a garantir e resguardar a integridade e os direitos dos

voluntários participantes das pesquisas.

Acrescenta-se o Comitê de Ética no Uso de Animais da Universidade

Potiguar (CEUA/UnP), órgão colegiado de caráter consultivo, deliberativo e

educativo, que tem por finalidade analisar, emitir parecer e expedir certificados

à luz dos princípios éticos no uso de animais em ensino e pesquisa. Credenciado

ao Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA)

conforme consta do Extrato de Parecer nº 260/2014-CONCEA, tem em suas

atribuições e competências o disposto na Lei 11.794/08, ao Decreto 6899/09 da

Presidência da República e às Normas e Regulamentos do Conselho Nacional

de Controle de Experimentação Animal (CONCEA) e da própria Instituição.

O financiamento dos projetos é efetivado, principalmente, com recursos

da própria UnP, tais como o Fundo de Apoio à Pesquisa (FAP) e o Programa de

Bolsas de Iniciação Científica (ProBIC).

Existem grupos (cadastrados no CNPq) e linhas como forma de se

estabelecer sintonia com as diferentes realidades e direcionar os projetos da

iniciação científica e os trabalhos de conclusão de curso da graduação e da

pós-graduação.

1.2.1.4 EXTENSÃO, RESPONSABILIDADE SOCIAL E INCLUSÃO SOCIAL

A Universidade desenvolve diversos programas e projetos de extensão

e ação comunitária, algumas das quais expressando a responsabilidade social

e possibilitando a inclusão social, efetivada a partir de uma concepção ampla

que se situa no âmbito dos direitos humanos os quais, por sua vez, se

orientam pelas condições de acesso, por todos os indivíduos, aos bens,

serviços e produtos, independente de origem econômica e social, raça, cor,

cultura, credo e gênero.

29 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

EXTENSÃO

• Ligas Acadêmicas do curso de Medicina: têm por finalidade o

aperfeiçoamento dos discentes participantes em áreas específicas

da medicina, de modo que, após a conclusão da atividade

desenvolvida, eles estejam aptos a exercer a função vinculada à

área estudada. Na Liga Acadêmica de Medicina os discentes

desenvolvem, de forma voluntária, atividades de ensino e pesquisa,

de atendimento ao público, e, ainda, participam de cursos, projetos

e afins, voltados para o seu aperfeiçoamento, de modo a

complementar a formação acadêmica em uma área específica do

campo médico.

• UnATI: Programa em execução desde a década de 90 que tem

possibilitado a integração e inclusão social e cultural de pessoas

acima de 40 anos, com o desenvolvimento de atividades

diversificadas (cursos de língua estrangeira, informática, pintura,

viagens, palestras) que interferem positivamente na sua qualidade

de vida.

• Coral UnP: formado em 1992, constitui a primeira atividade de

extensão da UnP. Tem realizado importantes apresentações em

eventos internos na Universidade, além de representá-la em

apresentações externas em eventos locais, nacionais e internacionais.

• Pro transplante: projeto em parceria com o Instituto do Bem, oferece

novas opções para atender pacientes do Sistema Único de Saúde

(SUS) em diferentes especialidades da medicina.

• Projeto Eu Sou Doador: outra parceria com o referido Instituto, que

visa educar a população do RN sobre a doação de órgãos e

transplantes, na perspectiva de reduzir a alarmante taxa negativa de

doação de órgãos no RN e, indiretamente, aumentar a eficácia dos

transplantes de órgãos.

• Minuto UnP: Espaço de experimentação em produção de rádio/áudio,

aliando teoria e prática, explorando aspectos da comunicação, cultura,

tecnologia, cidadania, difusão técnico-científica, artística e de

entretenimento, produzindo interface com o mercado profissional,

dando suporte as atividades institucionais de ensino, pesquisa e

30 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

extensão, desenvolvendo habilidades e competências dos estudantes

com criatividade e autonomia.

• UnP no Ar: o projeto acontece sob a orientação de professores dos

cursos de jornalismo e audiovisual, que orientam os alunos para

produzirem matérias telejornalísticas fazendo cobertura em

congresso e demais eventos acadêmicos e consequentemente

aliando a teoria à prática.

• Agência Escola: a Agência Escola de Comunicação desenvolve

juntamente com os alunos (bolsistas e voluntários) atividades ligadas

à área correlata. Os estudantes do Curso de Jornalismo da UnP

aprendem e desenvolvem habilidades através de técnicas e práticas

relacionadas à profissão, como por exemplo o blog Verbelize

(verbalize.net.br), que apresenta uma linha editorial voltada para o

público jovem, universitário, com um texto jornalístico em linguagem

descontraída. O Verbalize está dividido nas seguintes editorias: Blog,

Entrevistas, Opinião, esporte, Comportamento, Cultura, Caleidoscópio

e Tudo + e é mantido pelos alunos, sob a orientação de docentes.

Já os alunos o Curso de Publicidade desenvolve, campanhas

publicitárias para eventos internos da universidade e atendendo a

solicitações de instituições sem fins lucrativos. Também são os

responsáveis pela manutenção e hospedagem do Blog Verbalize,

cuidando do layout, que segue a vertente flat design, valorizando o

conteúdo em detrimento de formas simples e paleta de cores

equilibrada.

• Pré-Consultores: programa que premia os melhores planos de ação

desenvolvidos pelos alunos. Por meio de atendimentos gratuitos, são

selecionadas empresas para acompanhamento e assessoria por

alunos sob a supervisão de professores. Os empresários recebem

consultoria quanto às ações gerenciais adequadas que propiciem o

desenvolvimento sustentável dos seus negócios. Criado em 2011, o

Pré-Consultores é um dos projetos/UnP que fazem parte do Centro de

Empreendedorismo, o Empreende.

31 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

• Cessão de infraestrutura física para o funcionamento da Escola

Municipal 4º Centenário, em Natal, propiciando o acesso de crianças

ao ensino fundamental.

Assinala-se ainda a prestação de serviços à comunidade, sob o princípio

da integração ensino, pesquisa e extensão, o que é possibilitado pela estrutura

e organização de ambientes didáticos especializados na própria Universidade:

• Centro Integrado de Saúde (CIS/UnP) – congregando clínicas e

laboratórios dos cursos da Escola da Saúde, oferece serviços

médicos, odontológicos, estéticos e cosméticos; fisioterapêuticos,

fonoaudiológicos, de nutrição, enfermagem; em análises clínicas e

toxicológicas – realização de exames clínico-laboratoriais de auxílio

a diagnóstico das patologias às comunidades menos favorecidas).

• Centro de Informações sobre Medicamentos e Plantas Medicinais –

CIMPLAM – tem como objetivo reunir, analisar, avaliar e fornecer

informações sobre medicamentos e plantas medicinais. Atende

usuários internos (alunos, professores e funcionários) e usuários

externos (farmacêuticos, enfermeiros, médicos, pacientes e o

público em geral), oriundos dos diversos serviços de saúde de Natal

e outros município do RN.

• Serviço Integrado de Psicologia (SIP) – com atuação em

atendimento clínico individual e grupal, consultoria-escola em

Psicologia do Trabalho e Organizações, Avaliação Psicológica e

Orientação Profissional através do NATO (Núcleo de Avaliação,

Trabalho e Organização) e atendimento no campo da Psicologia

Social e Comunitária através do NUPSC (Núcleo de Psicologia

Social e Comunitária).

• Núcleo de Prática Jurídica – proporciona à população de baixa

renda, na forma da lei, acesso rápido à justiça, ao mesmo tempo em

que oferece ao aluno do Curso de Direito atividades de estágio nas

áreas civil e trabalhista.

Em relação à defesa do patrimônio cultural e da produção artística

aponta-se o Festival de Música da UnP, projeto o cultural que tem como

32 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

objetivo identificar os talentos musicais dentro da Universidade Potiguar (Natal

e Mossoró), e como isso valorizar os alunos, docentes, colaboradores e alunos

de escolas parceiras, abrindo um espaço para que os mesmos possam

apresentar o seu trabalho. Os vencedores recebem premiação financeira,

além do reconhecimento pela comunidade acadêmica e sociedade geral. Há

o Coral da UnP, composto por professores, alunos e funcionários, com 20

anos de apresentações locais, nacionais e internacionais. Além do Núcleo de

Cinema e Vídeo, espaço de fomento audiovisual sob a coordenação de

docente, unindo teoria à prática, buscando orientar os discentes na produção

de materiais audiovisuais, cinematográficos, televisivos e digitais com teor

artístico, jornalístico e publicitário.

Na educação a distância destacam-se os cursos de extensão:

• Formação em Tutoria e Formação em EaD;

• Minicursos em EaD;

• Oficinas Aprender a Aprender;

• Tecnologias na Formação Profissional, entre outros.

EXTENSÃO E RESPONSABILIDADE SOCIAL

Apoiada na sua proposta pedagógica, a UnP assume a responsabilidade

de contribuir, pela disseminação de conhecimentos técnico-científicos e

tecnologias, e mediante a prestação de serviços, para o atendimento a

demandas postas pela sociedade brasileira, considerando a sua inserção no

cenário internacional.

Gradualmente, a responsabilidade social/UnP é fortalecida, sobremaneira

quando passa a se constituir, ela própria, em um dos pilares estratégicos

institucionais, trabalhado sob a condução Pró-reitoria de Graduação.

As ações institucionais, nesse sentido, são materializadas por meio da

extensão, principalmente, tendo à frente linhas geradoras de serviços e produtos

direcionados para o desenvolvimento econômico, político, socioambiental,

educacional e cultural da população brasileira, em especial do povo potiguar.

Destaca-se a prestação de serviços em saúde, jurídicos e educacionais;

a transferência de tecnologias, a exemplo das relacionadas a fármacos e

33 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

medicamentos, na área da saúde, em função da melhoria da qualidade de vida

das pessoas nos contextos local, regional e nacional.

O significado das ações já desenvolvidas é reconhecido pela sociedade

em geral, tendo a UnP recebido o selo de Instituição Socialmente

Responsável anualmente desde 2008, concedido pela Associação Brasileira

de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES).

Principais iniciativas:

• Ação Global em parceria com o SESI.

• Dia Nacional de Ação Voluntária, parceria com a Fundação

Bradesco, com envolvimento de alunos, professores e

funcionários/UnP em ações nas áreas de saúde, educação e

cidadania;

• Dia da Responsabilidade Social no Ensino Superior;

• Programa Iniciativa Jovem UnP – Prêmio Laureate Brasil:

incentiva e premia empreendedores sociais da região Nordeste,

valorizando o seu trabalho e empenho na transformação social.

• Global Day of Services – ação de voluntariado realizado em toda

a Rede Laureate Universities. O objetivo é unir estudantes,

professores, colaboradores e comunidade, promovendo o

voluntariado, e proporcionando à comunidade a vivência da

responsabilidade social (ações voltadas para crianças em situação

de risco).

Acrescentam-se programas e outros eventos, entre os quais:

34 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

• Trote Solidário – atividade promovida pelos Centros Acadêmicos,

com a intenção de introduzir os novos alunos no ambiente

universitário através de ações sociais, apoiando instituições e

comunidades.

• Programa Menor Aprendiz – parceira com o Governo do RN,

objetiva oportunizar aos adolescentes condições de crescimento

pessoal e profissional, inclusive com possibilidades de contratação

pela UnP, conforme desempenho apresentado.

• Compartilhando Talentos – convênio com o Instituto Compartilhar

(do Técnico da Seleção Masculina de Vôlei do Brasil, Bernardinho)

que visa mudar a realidade de crianças de baixa renda através do

esporte, ao mesmo tempo em que propicia aos estudantes da

Escola da Saúde a oportunidade de vivenciar a responsabilidade

social em sua essência.

• Projeto Forças no Esporte – convênio com as Forças Armadas e

Prefeitura Municipal de Parnamirim, atendendo em torno de 200

crianças do ensino fundamental. Abrange ações em educação,

saúde e práticas esportivas durante todo o período letivo.

• Oferta da educação profissional técnica de nível médio pela Escola

Potiguar de Formação Técnica, credenciada para funcionamento em

Natal e Mossoró.

• UnP Orienta – programa que atende escolas de Natal, Mossoró e

cidades circunvizinhas com os seguintes objetivos: oferecer apoio

acadêmico e pedagógico à escola parceira e ao seu corpo docente;

prestar esclarecimentos e orientações ao alunado de nível médio

referentes à vida universitária, ao perfil acadêmico e profissional do

ingresso nos cursos superiores; assegurar a participação de alunos e

docentes em eventos promovidos pela Universidade; facilitar o acesso

e o conhecimento prévio, por parte dos alunos, do ambiente e das

condições de oferta do ensino superior pela Universidade; orientar e

apoiar os alunos concluintes do ensino médio na participação em

processos seletivos referentes ao ingresso na Universidade.

35 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

1.2.1.5 ACESSIBILIDADE EDUCACIONAL

Compreendida como uma das estratégias de inclusão social, a

acessibilidade educacional2, em seus aspectos didático-pedagógicos,

psicológicos e atitudinais, tem como centro aglutinador, executor e orientador

das ações institucionais o Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico

(NAPe/UnP), responsável pelo planejamento, execução e avaliação das

atividades envolvendo alunos e suas famílias e o corpo docente.

Constituído por psicólogos, pedagogos, intérpretes de Libras e ledor, o

NAPe, em relação ao corpo discente que requer atendimento educacional

especializado, vem realizando:

a) cadastro de alunos da graduação e pós-graduação por tipo de

deficiência;

b) apoio ao professor no trato com aluno com deficiência;

c) capacitação docente e do pessoal técnico-administrativo;

d) coordenação das atividades dos intérpretes de Libras e do ledor;

e) suporte e intervenção junto a portadores de transtorno mental,

dislexia, Síndrome de Asperger;

f) orientações e suporte às famílias;

g) digitalização de referências bibliográficas para alunos cegos ou com

baixa visão.

Ações e recursos utilizados3

DEFICIÊNCIA VISUAL

Disponibiliza-se, no NAPe, um computador e scanner com programas

(Winvox, Dosvox, Recongnitaplus 3.0 e Standard OCR 3.2, Agnvox e

Papovox) permitindo que o material acadêmico seja digitalizado,

transformando-o em arquivo audível e transferível para os endereços

eletrônicos dos alunos, possibilitando-lhes fazer uso dos textos no momento

de sua conveniência. Também compõe a equipe do NAPe o profissional Ledor

2 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico – NAPe. Política de inclusão social. Natal, 2013 3 Informações transcritas de UNIVERSIDADE POTIGUAR. Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico – NAPe. Política de inclusão social. Natal, 2013

36 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

que acompanha o aluno cego em suas necessidades de leitura,

especificamente em suas avaliações.

DEFICIÊNCIA AUDITIVA

Na Instituição são disponibilizados para todos os alunos surdos, profi

ssionais intérpretes de Língua dos Sinais – Libras – durante as aulas, e em

todas as atividades acadêmicas.

TRANSTORNOS GLOBAIS DE DESENVOLVIMENTO

Caso haja necessidade, o NAPe dispõe de profissionais capacitados

para treinar professores para aplicação de atividades para desenvolvimento

dos processos mentais superiores envolvendo, principalmente, controle

consciente do comportamento, atenção e lembrança voluntária, memorização

ativa, pensamento abstrato, raciocínio dedutivo e capacidade de

planejamento.

O NAPe dispõe de profissionais capazes de direcionar os alunos com

dificuldade de aprendizagem a atividades de enriquecimento de forma a

possibilitar a vivência de aprendizagens desafiadoras, auto-seletivas e

baseadas em problemas reais, além de favorecer o conhecimento avançado

em uma área específica, estimular o desenvolvimento de habilidades

superiores de pensamento e encorajar a aplicação destas em situações

criativas e produtivas em Projetos de Pesquisa e Extensão.

O NAPe possui pedagogo capacitado na aplicação métodos e técnicas

que facilitem a aprendizagem de alunos com distúrbios correlatos à

comunicação e aprendizagem. Também os Psicólogos da equipe estão aptos

para atender e acompanhar os alunos em suas dificuldades subjetivas que

interferem nas atividades acadêmicas.

ACESSIBILIDADE ATITUDINAL

A acessibilidade atitudinal situa-se também nesse contexto, mas vai além,

ao ter como essência as múltiplas interações aluno com deficiência/ demais

alunos/professores/pessoal técnico-administrativo, requerendo posturas

diferenciadas em salas de aula, laboratórios, espaços de convivência,

bibliotecas, setores institucionais.

37 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Salientam-se as ações de capacitação desenvolvidas pelo NAPe, com

ênfase nas estratégias que devem ser adotadas pelos professores nos espaços

acadêmicos para fortalecer atitudes de respeito ao diverso e ao diferente e para

contribuir com o progresso do aluno com deficiência.

1.2.1.6 EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS, AMBIENTAL E DAS

RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA

AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA

O entendimento institucional é o de que a educação em direitos humanos,

ambiental e das relações étnico-raciais são dimensões intercomplementares do

processo formativo. Assim sendo, tudo o quanto até aqui realizado pode

abranger as três dimensões, simultaneamente, ou focalizar uma delas. Mesmo

quando se particulariza, por exemplo, a educação das relações étnico-raciais, a

essência é a mesma que a da educação em direitos humanos e a da educação

ambiental: a dignidade humana.

Regidas por essa lógica, as atividades, diversificadas e situadas no

ensino, na pesquisa e na extensão, têm compreendido:

a) organização de estruturas curriculares que ensejam estudos e

práticas:

• de natureza mais geral – Sociedade e Educação das Relações

Étnico-raciais; Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável;

Sociedade, Direito e Cidadania; Antropologia e Cultura Brasileira,

por exemplo);

• situados em determinada área do conhecimento – Estilo de Vida,

Saúde e Meio Ambiente; Programa Interdisciplinar Comunitário

(PIC), cursos da saúde; Legislação do Petróleo, Saúde, Segurança

e Meio Ambiente, área de engenharias e exatas, entre outras;

• específicos de um curso – Desenvolvimento de Comunidade, em

Serviço Social; História da Alimentação e da Gastronomia (discussões

sobre o significado do alimento como símbolo nas diversas culturas

religiosas e a alimentação no contexto multicultural); Fundamentos da

Hospitalidade (aspectos relacionados a ambiente, cultura e

hospitalidade), integrantes do CST em Gastronomia;

38 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

b) produção de e-books sob a supervisão do Núcleo de Educação a Distância:

• sociedade e educação das relações étnico-raciais;

• desenvolvimento e sustentabilidade ambiental;

c) realização de eventos: palestras, feiras, exposições, trabalhos, seminários,

entre outras atividades, salientando-se o congresso científico e mostra de

extensão realizado anualmente pela UnP;

d) projetos de extensão integrados ou organizados por curso:

• Hospitalidade Solidária: o Natal da Heltor Carrilho.

• Tijolo ecológico como alternativa para alvenarias de vedação;

Arquitetura sustentável nas edificações urbanas no município de

Mossoró-RN (ambos de Arquitetura e Urbanismo, Mossoró);

e) programas institucionais – defesa do meio ambiente:

• Barco-Escola Chama Maré – em parceria com o Instituto de Defesa do

Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (IDEMA), visa proporcionar a

estudantes e professores da rede pública e privada de Natal e do interior

do Estado, bem como a grupos organizados da sociedade civil, uma

estrutura flutuante que funciona como espaço pedagógico de educação

ambiental, voltado para uma reflexão crítica sobre questões ambientais

do rio Potengi, em perspectiva multidisciplinar, abordando aspectos

histórico-culturais, ecológicos, econômicos e sociais;

• Projeto Ecorecifes – em parceria com o IDEMA. Ação de educação

ambiental orientando nativos e turistas, nas Áreas de Proteção Ambiental

dos Recifes de Corais, adotando práticas de gestão sustentável;

• Projeto Energia Verde – parceria com o IDEMA e a Companhia

Energética do Rio Grande do Norte (COSERN), objetiva a restauração

de área degradada por meio da aplicação de metodologias que

possibilitam o restabelecimento dos serviços ambientais dos

ecossistemas, nas áreas desprovidas de vegetação. Pretende-se o

aumento da biodiversidade, com essências nativas do Bioma Mata

Atlântica, recompondo a mata natural e devolvendo ao local o equilíbrio

dos processos ambientais ali atuantes anteriormente;

39 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

• Bosque das Mangueiras – parceria com a Prefeitura do Natal,

desenvolvimento de ações de educação ambiental.

f) No mestrado profissional em Administração identificam-se, entre

inúmeras outras dissertações:

• gestão ambiental em hotéis do RN vinculados à associação roteiros

de charme;

• desenvolvimento local sustentável: estudo do evento “chuva de bala

no país de Mossoró”;

• meio ambiente e questões de saúde na perspectiva dos

consumidores;

• comportamento verde: fatores determinantes da prática de coleta

seletiva e reciclagem entre consumidores usuários das redes

sociais digitais.

1.2.1.7 EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO

A partir de 2012, a UnP amplia a sua atuação através da parceria com a

Escola Potiguar de Formação Técnica, credenciada para funcionamento em

Natal e em Mossoró, conforme Portarias – SEEC n. 635, de 20 de junho de 2012

(D.O.E. 23.06.2012) e n. 269, de 18 de março de 2013 (D.O.E. 21.03.2013),

respectivamente. Em 2014 a oferta foi ampliada através do Programa Nacional

de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – PRONATEC.

A oferta inicial abrange cursos de educação profissional de nível técnico,

denominados e organizados por eixos tecnológicos, conforme as diretrizes

curriculares4 nacionais5 e o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos6, propiciando

à população potiguar a sua inclusão socioeducacional e uma formação de

qualidade orientada ao mercado de trabalho.

4 BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação – CNE. Parecer n. 11, de 9 de maio de 2012. Diretrizes curriculares nacionais para a educação profissional técnica de nível médio. (D.O.U. 4/set./2012). 5 Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação – CNE. Câmara de Educação Básica – CEB. Resolução n. 6, de 20 de setembro de 2012. Define Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio. (D.O.U. 21/ set./2012) 6 BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Catálogo Nacional de Cursos Técnicos. Brasília, 2012

40 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

1.2.2 REGIONALIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE

A Universidade desenvolve uma estratégia de regionalização no

interior do Rio Grande do Norte, especificamente em Mossoró, com a

estruturação de um Campus, cuja estrutura possibilita a oferta do ensino

presencial e a distância.

Na região Seridó do Estado encontravam-se, até o ano 2013, dois polos

de apoio presencial (EAD): Caicó e Currais Novos. Também pela educação a

distância a Universidade chega aos estados nordestinos de Pernambuco e

Ceará.

Assinala-se o Núcleo Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão

(NIPEC), onde a Universidade desenvolve atividades teóricas, discussões e

estudos de caso relacionados aos estágios supervisionados e outras

atividades de ensino, pesquisa e extensão, mediante convênios com as

Secretarias Estadual e Municipal de Saúde. Registra-se a Unidade Docente

Assistencial Aluízio Alves (UDA), integrada à rede assistencial de Parnamirim

enquanto uma Unidade SUS, participando do sistema de referência e contra-

referência do fluxo dos pacientes desse Sistema no âmbito municipal.

2 PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL – PPI

2.1 POLÍTICAS PARA O ENSINO, A PESQUISA E A EXTENSÃO

As políticas da Universidade Potiguar para o ensino, a pesquisa e a

extensão levam em conta as demandas econômicas, políticas, socioambientais,

educacionais e culturais, em coerência com a missão institucional. É central nas

iniciativas institucionais a formação de profissionais éticos que possam contribuir

efetivamente para a constituição da cidadania, compreendida, neste Projeto,

como o estado de determinado indivíduo ou grupo de indivíduos de poderem

usufruir dos direitos humanos:

Internacionalmente reconhecidos, como os direitos civis, políticos,

sociais, econômicos, culturais e ambientais, sejam eles individuais,

coletivos, transindividuais ou difusos, que se referem à

necessidade de igualdade e de defesa da dignidade humana.

41 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Atuando como linguagem internacional que estabelece a sua

conexão com os estados democráticos de direito, a política dos

direitos humanos pretende fazer cumprir: a) os direitos humanos

que estão preconizados e trabalhar pela sua universalização e b)

os princípios da contemporaneidade: da solidariedade, da

singularidade, da coletividade, da igualdade e da liberdade.7

Numa síntese, trata-se da necessidade de que o indivíduo ou grupos de

indivíduos se vejam respeitados em sua diversidade e se sintam reconhecidos

em sua condição humana como sujeitos integrantes de uma determinada

sociedade, instituída social e historicamente, na qual todos têm direito a uma

vida digna subjetiva (acesso ao conhecimento sistematizado, à cultura, à

educação, aos instrumentos científico-metodológicos necessários à produção) e

objetiva (acesso aos bens materiais).

Destaca-se, nesse sentido, a necessidade da formação de pessoas

críticas e criativas, com domínio de conhecimentos, técnicas e tecnologias

próprias do seu campo de atuação para intervir na sociedade; com capacidade

para questionar não só a realidade, mas a si próprias, sob os princípios da

ética e da estética; com autonomia intelectual para continuar aprendendo em

perspectiva de aprofundamento de estudos, sobretudo em relação às matrizes

teórico-metodológicas que sustentam o exercício profissional.

A implementação desses princípios exige que:

a) as atividades de ensino sejam integradas à pesquisa e à extensão,

adotando-se ferramentas tecnológicas para a sua realização – tanto

as situadas nas Novas Tecnologias da Comunicação e Informação

(NTICs), quanto aquelas próprias de determinada área do

conhecimento ou de um dado campo profissional especializado;

b) a pesquisa se constitua em instrumento para o questionamento e

interpretação de conhecimentos técnico-científicos, com

consequentes apreensão da realidade e identificação de formas de

intervenção, para que tenha sentido;

7 BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Conselho Plano. Parecer n. 8, de 6 de março de 2012. Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos. P. 3 (D.O.U. 30/ mai./2012).

42 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

c) a extensão seja entendida como forma privilegiada de aproximação

da Universidade com a sociedade, e se constitua em fonte de

disseminação de conhecimentos e tecnologias, estabelecendo-se

processos de interação entre alunos e professores e diferentes

grupos sociais, a partir de atividades circunscritas ao ensino e à

pesquisa;

d) os projetos pedagógicos dos cursos sejam continuamente

atualizados, e os princípios curriculares de contextualização,

interdisciplinaridade e flexibilização curricular, fortalecidos.

O propósito é que o egresso domine saberes, técnicas, tecnologias e

métodos da área objeto da sua formação profissional; possa reconhecer-se e

assumir-se como ser histórico-social, portanto, com condições de intervir,

decidir, valorar, superar; integrar conhecimentos a vivências cidadãs; dominar

e interpretar várias linguagens, estruturando-se um profissional que dialoga

com a ciência e a técnica, mas que é capaz de manter-se em equilíbrio consigo

e com os outros e com o meio ambiente.

2.1.1 Políticas para o ensino

GRADUAÇÃO

O ensino de graduação deve ter como centro de suas atividades o modelo

curricular por competência, compreendida como a mobilização de recursos

cognitivos, psico-motores e afetivos para a realização de uma dada ação,

com sucesso. No plano geral, a perspectiva é aperfeiçoar a organização

curricular por competência, conforme as diretrizes curriculares nacionais

estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação para os cursos de

graduação e para a educação profissional de nível técnico, estabelecendo-se o

trabalho pedagógico sustentado em quatro grandes competências: aprender a

conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver, aprender a ser8, que deverão

8 DOLLORS, Jacques et al. Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da

Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI. Disponível em www.pucsp.

br/ecopolitica/documentos/cultura _da_paz/docs/Dellors_alli_Relatorio_Unesco_Educa-cao_tesouro_descobrir_2008.pdf> Acesso: 28 ag.2014.

43 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

integrar-se por elementos comuns relacionados à formação geral; atualização

continuada; domínio e uso das tecnologias; contextualização (experiências

pessoais, sociais e de trabalho); apreensão e vivência de valores/respeito ao

pluralismo de ideias e à diversidade; preservação socioambiental.

À luz das quatro competências, cada curso, sob a condução do seu

Núcleo Docente Estruturante (NDE), terá que definir outras competências que

caracterizem a área do conhecimento em que esteja situado e as que delimitem

o campo epistemológico específico do objeto/processo de formação,

considerando o ordenamento legal e normativo estabelecido oficialmente para a

educação superior brasileira, as referências contextuais nacionais, regionais e

locais e suas articulações com o cenário internacional, e as peculiaridades e

diretrizes da Universidade.

O resultado dessa dinâmica estará expresso no projeto pedagógico de

curso, cujo redimensionamento levará em conta, também, a necessidade de: a)

assumir uma concepção de educação que tem como essência o reconhecimento

da historicidade dos sujeitos e do seu potencial criador e transformador; b) dar

continuidade às ações de capacitação com foco no reposicionamento do

professor e do aluno nos processos de ensino--aprendizagem: da transmissão

de conhecimentos à mediação pedagógica; da recepção e memorização de

conteúdos à condição de sujeito da própria aprendizagem.

Sob essa perspectiva, os cursos devem fortalecer as estratégias

metodológicas já adotadas, ou criar novas, em função: a) da centralidade do

aluno nos processos de ensino e aprendizagem; b) da implementação dos

princípios curriculares de interdisciplinaridade, associação teoria-prática e

contextualização, com sustentação na integração ensino, pesquisa e extensão,

e de forma a evidenciar os quatro pilares estratégicos institucionais (qualidade

acadêmica, internacionalidade, empregabilidade e compromisso social).

Diante de uma realidade em constantes, rápidas e complexas

transformações, os processos de formação exigem ainda a flexibilização

curricular, a articulação com os demais níveis de educação, em especial, no

caso das licenciaturas, com a educação básica, e dos cursos da saúde, com

o Sistema Único de Saúde (SUS); o contato com diferentes espaços

socioprofissionais seja pelos estágios supervisionados, seja pelas práticas

inerentes à cada disciplina curricular.

44 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

PÓS-GRADUAÇÃO

A pós-graduação, por sua natureza, promoverá o aprofundamento e a

inovação de conhecimentos técnicos e científicos adquiridos durante a

graduação, fomentando estudos e pesquisas que possam responder, de modo

criativo, aos problemas que se apresentam social e ambientalmente. Este é

um propósito que traz subjacente o entendimento de que a ciência não é

neutra, tem um sentido histórico, sendo produzida pelo homem em um certo

tempo, em um certo lugar e em uma certa cultura.

Assim sendo, os cursos de pós-graduação devem propiciar ao aluno

não somente o acesso ao conhecimento, mas às respectivas matrizes teórico-

metodológicas, ao mesmo tempo reconhecendo que o desenvolvimento da

ciência, da técnica e da tecnologia tem conduzido a limites mais tênues entre

os vários campos do saber, requerendo aproximações entre um e outro

campo.

Com vistas à realização de cursos de qualidade e que atendam a

demandas sociais emergentes, são estabelecidas as seguintes outras bases

de orientação à pós-graduação:

a) a necessidade de que sejam estudados os fatores políticos,

econômicos, sociais e culturais que circunstanciam o

desenvolvimento científico e tecnológico e os métodos de produzir

e inovar o conhecimento;

b) as demandas e perspectivas que se apresentam à inovação do

conhecimento e ao progresso da ciência;

c) as demandas e perspectivas que se apresentam à atuação

profissional consideradas as realidades nacional, regional e local e as

macrotendências mundiais;

d) a articulação de experiências de cursos de pós-graduação lato sensu

à oferta de cursos stricto sensu, constituindo-se programas de

mestrado e doutorado;

e) a delimitação de estudos e pesquisas dos quais alunos e professores

da graduação possam participar.

Por fim, entenda-se que a pós-graduação e a pesquisa são

intercomplementares, constituindo uma unidade de natureza epistemológica –

45 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

na medida em que deve ser regida pelo rigor do método e de natureza prática –

porque orientada pela realidade.

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

A EaD é regida pela concepção de educação explicitada neste

documento: um processo histórico de construção e reconstrução humana,

pressupondo a independência e interdependência dos sujeitos e a realização de

processos de ensino-aprendizagem que compreendam as dimensões

humanística, técnico-científica e profissional/cidadã. Por conter peculiaridades,

a educação a distância deve ser implementada como:

Mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e

aprendizagem [...] com a utilização de meios e tecnologias de

informação e comunicação, com estudantes e professores

desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos

diversos9.

Com a sua oferta, pois, a Universidade atende a demandas educacionais,

socioambientais e culturais, e, ao mesmo tempo, evidencia uma das formas de

implementação da sua responsabilidade social, na medida em que mais pessoas

têm a oportunidade de ingressar em cursos de nível superior.

Sob a responsabilidade do Núcleo de Educação a Distância (NEaD)10,

que tem como competência principal elaborar, gerenciar, supervisionar,

implementar e avaliar a política de oferta de atividades educacionais a distância

na UnP, o processo formativo a distância pressupõe uma ação educativa

metódica e intencional, construída por meio de interações aluno/objeto de

estudo/professor/tutor a distância, com a utilização do Ambiente Virtual de

Aprendizagem (AVA), propiciando ao aluno:

9 BRASIL. Presidência da República. Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005. Regulamenta o art. 80 da LDB, que estabelece as diretrizes e bases da Educação a Distância. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Decreto/D5622. htm>. Acesso em: 10 fev. 2010. 10 Órgão criado conforme Resolução nº 079/2004 -ConSUni/UnP e atuação regulamentada por

Regimento Interno específico e Regulamento de Educação a Distância, Universidade Potiguar

46 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

a) o desenvolvimento da sua autonomia intelectual e de uma postura

colaborativa e crítica;

b) a construção de competências, principalmente a partir da interação

com docentes e tutores;

c) a superação de eventuais dificuldades de aprendizagem, de modo

que ele possa lidar com desafios durante o processo formativo e

com outros que venha a encontrar no mercado de trabalho.

Nesse sentido, é fundamental o uso, pelo docente, de múltiplos

recursos que explorem as possibilidades cognitivas dos alunos, atribuindo--

lhes a centralidade na construção de suas aprendizagens.

Contudo, a educação mediada por tecnologias não pode ficar restrita à

modalidade de ensino a distância. Os alunos da modalidade presencial

também precisam lidar com recursos tecnológicos interativos seja pela própria

dinâmica metodológica dos processos de ensino-aprendizagem adotados pela

UnP, seja pelas atuais exigências do mercado de trabalho, e, ainda, pelo

próprio dia a dia das pessoas que se veem às voltas com o uso de

computadores e de outros recursos comunicacionais.

Sob essa perspectiva, a operacionalização da EaD reforça os

compromissos sociais e éticos da UnP, contribuindo para a inclusão

socioeducacional e cultural de diferentes segmentos da população brasileira.

2.1.2 Políticas para a pesquisa

A pesquisa é entendida como fonte do cultivo do saber humano e,

assim sendo, está estruturada institucionalmente de forma a promover a

produção de conhecimentos e a contribuir para a criação e preservação do

patrimônio artístico-cultural e ambiental (físico e natural).

Isso requer o estudo sistemático de temas relevantes do ponto de vista

social, técnico-científico e tecnológico, cultural e humanístico, a partir do

questionamento crítico e contínuo da realidade, com vistas a respostas

criativas e efetivas para problemas identificados em comunidades e

organizações, consideradas em especial as áreas do conhecimento para as

quais a UnP forma profissionais.

47 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Este é um processo em que o aluno deve aprender a pesquisar numa

dinâmica que envolve o ensino e a extensão, mediante atividades práticas em

laboratórios, estágios supervisionados e trabalhos de conclusão de curso, ou

atividades de disciplinas cujas especificidades exigem o contato com a

comunidade, como o Projeto Interdisciplinar Comunitário (PIC), unidade

curricular de bacharelados da Escola da Saúde. Sob essa lógica encontram-

se as possibilidades abertas pelas metodologias ativas que, por suas

peculiaridades, colocam os alunos em espaços reais de trabalho.

Nas licenciaturas, em particular, a pesquisa (ou investigação) que se

desenvolve no âmbito do trabalho de professor refere-se, antes de mais nada, a

uma atitude cotidiana de busca de compreensão dos processos de

aprendizagem e desenvolvimento de seus alunos e à autonomia na interpretação

da realidade e dos conhecimentos que constituem seus objetos de ensino.11

Nesse sentido, os docentes pesquisadores e formadores dos diversos

profissionais devem desenvolver projetos de pesquisa a partir das demandas

das diferentes realidades e com base em mapas conceituais e metodológicos,

sob o critério da aplicabilidade dos saberes produzidos.

As atividades de investigação realizadas na graduação terão sido

significativas a ponto de que, na pós-graduação, o aluno apresente mais

desenvoltura do ponto de vista da sua inserção crítica e resolutiva na realidade

e da utilização da metodologia científica. Nos dois níveis, graduação e pós-

graduação, a relevância da pesquisa encontra-se também na disseminação dos

resultados, por diferentes formas e meios, chegando aos diversos segmentos

sociais e às diferentes organizações, delineando-se aí uma das estratégias de

integração com a extensão.

Estes pontos referenciais pressupõem a compreensão da pesquisa como

responsabilidade social e como eixo articulador das atividades de ensino e de

extensão, propiciando o fluxo teoria, prática, teoria.

11 BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Parecer n. 9, de 8 de maio de 2001. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. P. 33. (D.O.U. 18/1/2002, Seção 1, p. 31).

48 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

A PESQUISA DESDE 2014

Com vistas ao aperfeiçoamento da lógica organizacional da pesquisa,

inclusive ampliando-se a integração da graduação com a pós-graduação stricto

sensu, prevê-se uma estrutura básica de pesquisa constituída no mínimo por um

professor e um aluno colaboradores. A estes, acrescentam-se professores que

apresentam expressiva publicação, assim como alunos que necessitam de

auxílio financeiro para dedicarem-se à pesquisa, conformando-se uma situação

em que:

a) a esses professores serão atribuídas horas de dedicação à pesquisa;

b) aos alunos, desde que vinculados a pesquisadores stricto sensu,

pode ser concedida bolsas de iniciação científica. Os que colaboram

com os professores da graduação têm acesso a bolsas de iniciação

à pesquisa.

Essa estrutura básica de pesquisa recebe a denominação “células de

pesquisa”, as quais podem ser simples, com apenas 3 participantes, no caso

o líder, um professor colaborador e um aluno de graduação, como também

complexas, com o líder de projeto de pesquisa, ou seja, o núcleo da célula,

sem o qual ela não existe, e um ou mais professores pesquisadores

colaboradores com horas dedicadas à pesquisa, professores voluntários, um

bolsista de iniciação científica, um ou mais bolsistas de iniciação à pesquisa

além dos alunos voluntários, os quais aproveitariam essas atividades como

atividades complementares.

As células de pesquisa, representadas pelos seus líderes de projeto de

pesquisa, devem estar integradas em Grupos de Pesquisa do CNPq de acordo

com suas afinidades a determinadas áreas de pesquisa.

Toda essa estrutura é auto-regulada por interesses individuais, ou seja,

o professor pesquisador que está no nível de graduação terá interesse em

verificar se seus alunos voluntários ou bolsistas estão pesquisando e

contribuindo com os dados das pesquisas, o líder de projeto de pesquisa vai

se preocupar em que o professor pesquisador publique artigos com sua

coautoria. O líder do Grupo de Pesquisa do CNPq, e que também é um dos

pesquisadores que faz parte desse grupo, terá interesse que os seus pares

49 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

apresentem resultados para que seu grupo aspire, ou mantenha, o status de

“linha de pesquisa”. E por fim, um programa de mestrado será regulado pelas

avaliações da CAPES.

Um programa stricto sensu, é um órgão individual, formados por suas

células e agrupamentos de células de pesquisa que, de acordo com sua

complexidade e maturação, pode vir a contribuir para a geração de outros

programas stricto sensu.

2.1.3 Políticas para a extensão

A extensão é compreendida como elemento articulador entre a

Universidade e a sociedade, estabelecendo-se uma dinâmica de interações

em que, aos alunos, é propiciada a construção de competências sob os

princípios da integração teoria-prática, interdisciplinaridade e

contextualização; aos diferentes grupos sociais, são oportunizadas várias

formas de retorno das atividades realizadas por meio do ensino e da pesquisa,

principalmente o acesso ao conhecimento, a tecnologias e a serviços nas

diversas áreas focalizadas pela UnP em seus processos formativos, do que

deve resultar a inclusão social.

Nesse sentido, a extensão se associa à responsabilidade social da UnP

e constitui importante componente da formação profissional e cidadã, na medida

do contato e de vivências de docentes, discentes, tutores e preceptores com

pessoas de comunidades e do mercado de trabalho. Isto pode se dar sob a forma

de cursos, programas, projetos e eventos organizados e implementados pela

própria Universidade, ou em parceria com órgãos governamentais e não

governamentais, públicos e privados; de forma presencial, ou on line,

considerando as possibilidades postas pelos diversos canais de comunicação

virtual da UnP.

As iniciativas de extensão, tendo como linhas prioritárias a geração de

serviços e produtos (viabilizados por programas e projetos) e o desenvolvimento

de pessoas devem priorizar as demandas econômicas, socioambientais,

ocupacionais, tecnológicas, educacionais e culturais, enfatizando--se ações de

inclusão social.

50 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Subjacente a essas linhas, reafirme-se, está a compreensão de que a

extensão, embora estruturada na Universidade, deve partir, necessariamente,

de situações identificadas na comunidade, para que tenha relevância social. É

nesse sentido que estão delimitados os seguintes eixos em torno dos quais

estarão as atividades de extensão e responsabilidade social/UnP:

• atenção à saúde;

• direito e cidadania ;

• tecnologia e meio ambiente;

• empreendedorismo e sustentabilidade;

• educação, comunicação e arte.

Tais eixos constituem desdobramentos de temáticas mais amplas que

tratam das condições de vida material e subjetiva de pessoas e coletividades e

dizem respeito a: trabalho e tecnologias; direitos constitucionais;

desenvolvimento econômico e equilíbrio ambiental; comunicação, educação e

cultura.

Como lastro das atividades que irão dar vida a esses eixos está a

exigência de que os cursos, programas, projetos e eventos ensejem a

interdisciplinaridade e promovam melhorias na vida dos diferentes públicos

atendidos.

2.2 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

2.2.1 Ensino de graduação

A organização curricular da graduação presencial e a distância,

estruturada de acordo com as diretrizes curriculares nacionais e outros

instrumentos legais e normativos pertinentes, compreende Ciclos de

Integração Institucional, eixos de integração e disciplinas.

Os ciclos de integração Institucional representam a totalidade do

processo formativo de cada curso, guardam relações entre si, e têm as

seguintes denominações:

a) geral e humanístico, comportando uma base de conhecimentos

necessários à educação continuada e à apreensão de conceitos

iniciais que circundam o exercício do futuro profissional;

51 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

b) básico profissionalizante, contendo os elementos que irão compor a

base para a compreensão do objeto da profissão;

c) profissionalizante, que compreende estudos específicos e mais

verticalizados de um determinado curso, consolidando-se, nessa

etapa, o processo de formação em nível de graduação.

Os eixos de integração agrupam estudos teórico-metodológicos que

apresentam uma base conceitual comum ou de aproximação entre seus

elementos constitutivos, sendo organizados por Escola, segundo a área de

conhecimento, e por cada curso, conforme suas especificidades.

As disciplinas, por sua vez, representam recortes dos blocos de

conhecimento, delimitando-se campos de teorias e práticas em um nível

particular. As disciplinas integram as estruturas curriculares das graduações

como obrigatórias – definidas nos níveis institucional, das escolas e dos

cursos – e optativas.

As disciplinas obrigatórias estão organizadas pelos níveis:

a) institucional: presentes nas estruturas curriculares de todas as

graduações, e situam-se no ciclo de formação geral e humanística;

b) de cada escola: selecionadas sob o critério da relevância para a

compreensão da área em que se situa o curso e das possibilidades

c) de desenvolvimento de um trabalho interdisciplinar. Podem estar

contidas nos ciclos básico profissionalizante e profissionalizante;

d) de cada curso: selecionadas com base nas determinações das

respectivas diretrizes curriculares nacionais e conforme a sua

relevância para a construção do perfil profissional do egresso e

atingimento dos objetivos de uma dada graduação. Podem estar

localizadas nos três ciclos de formação.

A totalidade da organização de cada curso (ciclos/blocos de

conhecimentos/disciplinas) deve estar focalizada em um modelo curricular por

competência, conforme as diretrizes curriculares nacionais definidas pelo

Conselho Nacional de Educação (CNE) para cada graduação (bacharelados e

52 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

licenciaturas) e diretrizes curriculares nacionais gerais, também emitidas por

esse Conselho, para os cursos superiores de tecnologia.

A perspectiva é que as estratégias de implementação desse modelo

sejam aperfeiçoadas gradualmente, e, ao mesmo tempo, fortalecidas ou

ampliadas as formas de flexibilização curricular e de integração entre os cursos,

sobretudo entre aqueles integrantes de uma mesma Escola.

Especificidades da oferta EaD

As graduações a distância apresentam dois formatos12 de oferta:

a) online, aulas a distância por meio de ambiente virtual de

aprendizagem e mediada por professores-tutores a distância ou

professores e tutores presenciais; encontro presencial obrigatório

organizado para avaliação individual da aprendizagem, com

previsão de encontros presenciais opcionais que atendam às

necessidades de socialização e de complementação dos

processos ensino-aprendizagem.

b) semipresencial, com dois encontros presenciais semanais

obrigatórios para discussões e troca de experiências sobre

conteúdos e estudo de casos; realização de atividades práticas,

com complementação de atividades realizadas em ambiente

virtual de aprendizagem, além de disciplinas ofertadas a distância.

Em cada um desses formatos é assegurada a realização de encontro

presencial de avaliação da aprendizagem, como estabelecido pelo artigo 4º do

Decreto n. 5622/200513, e procedimentos e instrumentos previstos no projeto

pedagógico de cada curso (PPC).

12 Novas forma de oferta poderão ser adotadas, caso as avaliações dos cursos assim o indiquem 13 BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Sub Chefi a para Assuntos Jurídicos. Decreto n. 5622, de 19 dezembro de 2005. Regulamenta o art. 80 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional

53 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

2.2.2 Pós-graduação

A oferta da pós-graduação/UnP ocorre nos níveis lato sensu e stricto

sensu, correspondentes, até 2016, a cursos de especialização e de mestrado,

respectivamente.

LATO SENSU – ESPECIALIZAÇÃO

Os cursos de especialização, modalidades presencial e a distância,

encontram-se organizados por módulos, compreendidos como o conjunto de

disciplinas que compõem uma determinada série. A oferta é planejada de

acordo com as demandas sócio-profissionais regionais e locais, que

determinam também a continuidade de um curso, ou não.

Agrupadas e organizadas conforme cada área do conhecimento para a

qual a Universidade forma profissionais, as especializações passam a compor

‘programas de pós-graduação’, estabelecendo-se uma linha de

aprofundamento de estudos com a pós-graduação stricto sensu.

Conforme a legislação e normativos pertinentes, os cursos têm carga

horária mínima de 360 horas e o trabalho de conclusão de curso (TCC) é

componente curricular obrigatório.

STRICTO SENSU – MESTRADO E DOUTORADO

A organização dos mestrados e doutorados é feita em linha de

continuidade em relação à graduação e, principalmente, à especialização,

constituindo-se, gradualmente, como programas de pós-graduação por área.

Os mestrados e doutorados são estruturados sob a forma de crédito.

2.2.3 Flexibilização curricular

As estratégias de flexibilização curricular na graduação compreendem,

principalmente, as atividades complementares, a oferta de disciplinas

optativas, os estágios supervisionados não obrigatórios e o aproveitamento de

estudos e experiências anteriores.

54 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Nos cursos superiores de tecnologia, em particular, assinalam-se

essas mesmas estratégias, excetuando-se as atividades complementares, e

acrescentam-se as certificações intermediárias.

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

As atividades complementares, normatizadas pela Resolução Nº

024.2/2012 – ConEPE, contribuem para diversificar a trajetória acadêmica do

estudante, ao mesmo tempo fortalecendo a relação entre a realidade

profissional e o curso.

Essas atividades são desenvolvidas por todos os bacharelados e

licenciaturas, com o apoio de professores, como relevante momento da

formação profissional na medida da sua compatibilidade com o perfil profissional.

Em geral, as atividades complementares compreendem a participação do

aluno em palestras, conferências, simpósios; frequência a cursos presenciais ou

a distância; disciplinas frequentadas em outro curso ou IES; encontros

estudantis, iniciação científica; extensão e ação comunitária, monitoria, dentre

outras, conforme especificações de cada PPC.

DISCIPLINAS OPTATIVAS E ELETIVAS14

As disciplinas optativas têm a oferta no formato semipresencial, para os

cursos reconhecidos, utilizando-se as Novas Tecnologias da Informação e

Comunicação (NTICs) e recursos didáticos específicos sob o acompanhamento

do NEaD.

Há optativas institucionais, essenciais à formação geral e humanística,

ofertadas aos alunos de todas as graduações e as inerentes a uma determinada

área do conhecimento/Escola, cursadas pelos alunos cuja graduação integre

essa área. Algumas das quais com conteúdos relacionados à educação

ambiental, das relações étnico-raciais e em direitos humanos, abertas a todos

os cursos: Antropologia e Cultura Brasileira, Desenvolvimento Humano e Social,

Desafios Contemporâneos, Tecnologias na formação profissional, por exemplo.

14 BRASIL. Ministério da Educação. Portaria n. 4059, de 10 de dezembro de 2004. (D.O.U.13/12/2004, Seção 1, p. 34

55 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Particularidades encontram-se em Libras, optativa para bacharelados e

cursos superiores de tecnologia, mas obrigatória para fonoaudiologia e

licenciaturas, nos termos do Decreto n. 5626/2005.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO NÃO OBRIGATÓRIO

Esta modalidade de estágio, prevista em todos os projetos pedagógicos

dos cursos de graduação, é implementada em conformidade com a Lei Nº

11788/2008, Regulamento de Estágios/UnP e os manuais específicos de cada

curso.

Os estágios não obrigatórios podem ser contabilizados como atividades

complementares (exceto nos CSTs, cujas estruturas curriculares não prevêm

esse componente curricular), desde que respeitados os critérios previstos nos

PPCs, entre os quais o da compatibilidade do plano de estágio com o perfil

profissional do egresso.

APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E EXPERIÊNCIAS

ANTERIORES

Com base no art. 41 da Lei Nº 9394/1996, os cursos promovem o

aproveitamento de estudos e experiências profissionais anteriores na área/

objeto da formação do aluno, considerando a sua compatibilidade com o perfil

profissional do egresso e demais critérios explicitados nos respectivos projetos

pedagógicos.

A definição das estratégias de avaliação depende da natureza do

objeto a ser avaliado: se estudos ou experiência profissional.

No caso de aproveitamento de estudos uma das alternativas é a

realização de exame de proficiência (na forma de teste, prova, por exemplo),

devendo haver uma equivalência de, no mínimo, 75% dos conteúdos da carga

horária já integralizada pelo aluno e o estipulado pelo curso na sua estrutura

curricular.

Se for aproveitamento de experiência profissional podem ser adotados:

observação do desempenho do estudante em situação de trabalho e portfólio.

Outras formas de avaliação são possíveis a partir de definições do NDE e do

Conselho de Curso registradas nos PPCs.

56 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

CERTIFICAÇÕES INTERMEDIÁRIAS

Previstas para os cursos superiores de tecnologia, conforme

Resolução CNE/CP Nº 3/2002, as certificações intermediárias têm delimitação

conforme a estrutura curricular de cada curso, observada a necessidade de

que o(s) certificado(s) corresponda(m) a uma ocupação identificável no

mercado de trabalho.

2.3 METODOLOGIA

Um dos pressupostos básicos da metodologia de ensino-

aprendizagem/UnP é o de que o aluno é sujeito da própria aprendizagem, o

que significa aceitar a ideia de que ensinar não é transferir conhecimento, mas

criar as possibilidades para a sua produção15. Cabe ao professor, portanto,

efetivar a mediação pedagógica.

Ganham sentido, portanto, técnicas e procedimentos que instiguem o

estudante a observar, a entrar em contato com as realidades de trabalho e

com as comunidades, num processo de reflexão/crítica/identificação de

problemas, busca por soluções, considerando os princípios de

interdisciplinaridade, integração teoria-prática, contextualização.

Isto assim deve ser feito, por cada curso, de forma a estimular o discente

a fundamentar, critica e cientificamente, suas ideias, posições e conceitos a

respeito de fatos e fenômenos, promovendo-se a sua autonomia intelectual.

É preciso, nesse processo, o desenvolvimento de projetos integrados

(pesquisa, extensão ou de estudos/atividades) intra e intercursos,

preferencialmente de uma mesma área, observadas as peculiaridades dessa

área e as inúmeras possibilidades de um diálogo interdisciplinar. Também

devem ser considerados os critérios da relevância dos resultados desses

projetos para a comunidade e a racionalidade de espaços físicos, recursos

humanos, financeiros, materiais e de equipamentos.

Além disso, procedimentos metodológicos diversificados são necessários

e, assim como no caso de projetos, a sua seleção será referenciada pelas

15 FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. Reimp. 2010 (Coleção Leitura). P. 22.

57 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

competências e habilidades configuradas no perfil profissional do egresso, pelos

objetivos do curso e pela natureza e especificidade de cada disciplina.

De qualquer forma, no projeto pedagógico de curso há que se explicitar

uma metodologia que:

a) seja diversificada e flexível, com foco no aprender a aprender e no

aprender a pensar, valendo-se, inclusive, das possibilidades abertas

pelas ferramentas da educação a distância;

b) estimule mais o raciocínio e menos a simples memorização, mediante

o desenvolvimento da capacidade de analisar, explicar, avaliar, prever,

argumentar e intervir em situações novas, estabelecendo-se, o mais

possível, o contato do aluno com realidades do seu campo de atuação

profissional, o que compreende as dimensões da cidadania e do

empreendedorismo;

c) promova o estudo de problemas comuns à área do conhecimento em

que está situado o curso e, ao mesmo tempo, motive a adoção de

práticas que fomentem a criatividade, a iniciativa, a solidariedade, a

criação científica, artística e cultural;

d) potencialize a interação professor-aluno, aluno-aluno, com vistas à

produção ou reelaboração coletiva do conhecimento e à valorização

das experiências do estudante.

Nesse sentido, e a título de exemplificação, apontam-se:

problematização, estudo de caso e aprendizagem baseada em problemas;

visitas técnicas; aulas de campo, aulas expositivas/dialogadas, entrevistas com

profissionais e atividades de investigação sobre as peculiaridades dos processos

de trabalho a partir de indicadores como incorporação de tecnologias, formas de

gestão e de realização dos processos e condições de trabalho do profissional.

Isso tudo está associado à necessidade de utilização de recursos

tecnológicos educacionais, com ênfase no ambiente virtual de aprendizagem

(AVA), sobretudo como estímulo à curiosidade e à autonomia intelectual e

como estratégia de pesquisa em fontes diversas e relevantes de informação.

Por fim, importa retomar a ideia de que a aprendizagem exige

mobilização intelectual, afetiva e física do aluno em um processo de co-

responsabilidade aluno/professor. É fundamental que o aluno, por meio das

58 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

situações didático-pedagógicas promovidas no seu curso e numa dinâmica de

complexidade gradual, possa manipular materiais e equipamentos, construir,

observar e vivenciar situações de diferentes realidades, estabelecer

comparações e relações, situar fatos no tempo e no espaço; ler, questionar,

refletir, redigir; propor hipóteses, experimentar, enunciar conclusões,

conceituar, sintetizar, criar.

O significado que uma dinâmica dessa natureza venha a assumir pode

ser encontrado a partir dos resultados que evidenciem os progressos do

estudante, passíveis de identificação nas ações de avaliação.

ACESSIBILIDADE PEDAGÓGICA E ATITUDINAL

Essencialmente relacionada à postura e às estratégias de ensino-

aprendizagem adotadas pelos professores, a acessibilidade pedagógica

pressupõe formas de trabalho diversas, conforme as necessidades

educacionais especiais (NEEs) apresentadas pelos alunos (portador de

deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/

superdotação). (Quadro 5). Pretende-se a eliminação de barreiras que

dificultem ou impeçam a sua participação nas atividades curriculares e a sua

permanência na UnP.

Essa perspectiva de atuação pressupõe: a) processos de capacitação

docente desenvolvidos pelo NAPe/UnP; b) utilização de diferentes recursos

metodológicos e tecnológicos.

Deve ser levado em conta o fato de que algumas situações exigem uma

atuação mais específica que extrapola a ação pedagógica docente, sendo

necessárias redes interprofissionais de atuação e de participação das famílias

Respeitadas as orientações e procedimentos do NAPe e legislação e

normas pertinentes.

59 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Quadro 5 – Atendimento a alunos deficientes – principais atividades e recursos

TIPO DE NECESSIDADE

ATIVIDADE/RECURSO PREVISTO RESPONSABILIDADE

Cegueira ou baixa visão

Disponibilização de computador escanner com programas Winvox, Dosvox,Recongnitaplus 3.0 e Standard OCR3.2, Agnvox e Papovox para digitalização da bibliografia a ser utilizada pelo aluno e posterior envio por e-mail.

NAPe

Profissional ledor nas atividades pedagógicas;

Flexibilização das atividades pedagógicas;

NAPe e docentes das disciplinas

Adequação das atividades de avaliação da aprendizagem (instrumentos diferenciados; ampliação do tempo, entre outros);

Informação prévia ao aluno sobre eventuais mudanças no arranjo físico da sala de aula ou de laboratórios;

Docentes das disciplinas

Surdez ou Deficiência Auditiva

Disponibilização de intérprete de LIBRAS ao aluno; Formação em educação inclusiva para o corpo docente;

NAPe e docentes das disciplinas

Deficiência mental

Adequação das atividades de avaliação da aprendizagem (instrumentos diferenciados; ampliação do tempo, entre outros);

NAPe e docentes das disciplinas

Estabelecimento de uma rede articulada de profissionais, tais como: pedagogo, psicólogo, psicopedagogo, neurologista, assimcomo de professores com habilitação para suporte necessário em sala de aula.

NAPe e docentes das disciplinas

Surdo-cegueira

Profissional intérprete de LIBRAS com habilitação em surdo-cego, pois a maneira de executar o uso da LIBRAS nesses casos possui especificidades no uso do tato e no conhecimento da vibração das cordas vocais. NAPe e docentes das

disciplinas Disponibilização do sistema BRAILE que também pode ser utilizado no processo educacional desse tipo de aluno.

Articulação das duas modalidades LIBRAS TÁTIL e BRAILE para o processo de aprendizagem.

2.4 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação da aprendizagem deve ser implementada conforme a

sistemática estabelecida pelo Regimento Geral da UnP, constituindo-se como

um processo contínuo que considera as peculiaridades do modelo curricular

por competência, adotado pelas graduações/UnP a partir das diretrizes

60 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

curriculares nacionais, assim como a centralidade do aluno nos processos de

ensino e aprendizagem.

Cada projeto pedagógico de curso, portanto, terá delimitado as

competências a serem trabalhadas.

Nesse sentido, é preciso que estudante e professor assumam papeis

diferenciados daqueles característicos das práticas avaliativas que focalizam

apenas a memorização, sob o pressuposto de que ambos se colocam em

função de um mesmo objetivo: a construção das competências que delimitam

o perfil profissional conforme o projeto pedagógico de cada curso.

Isso, por sua vez, exige que os critérios procedimentos e instrumentos

de avaliação da aprendizagem estejam em coerência com:

a) os conteúdos previstos nos planos de ensino e efetivamente

estudados nas disciplinas;

b) os procedimentos metodológicos adotados pelo professor;

c) as características dos alunos/turmas, do ponto de vista do seu

contexto econômico, social e cultural;

d) as peculiaridades do aluno que apresenta necessidades educacionais

especiais, considerando orientações do Núcleo de Acessibilidade e

Apoio Psicopedagógico/UnP;

e) a perspectiva de que se busca a independência/autonomia e avanço

crescente do aluno, a partir de situações pedagógicas por meio das

quais ele reconheça seus limites, mas, ao mesmo tempo, consiga ir

além, identificando as possibilidades de progresso a partir desses

mesmos limites.

Destaca-se a importância de que o professor desenvolva os processos

avaliativos de tal modo que os resultados apresentados pelo aluno evidenciem

a apreensão dos fundamentos científicos dos conteúdos e das respectivas

formas de aplicá-los, e, ao mesmo tempo, as atitudes esperadas do futuro

profissional, focalizando-se, assim, a totalidade das aprendizagens.

Valorizam-se, nessa perspectiva, instrumentos de avaliação como o

portfólio16, relatórios de aulas práticas, de estágios supervisionados obrigatórios

16 Para maiores detalhes v. VILLAS BOAS, Benigna de Maria. Portfólio, avaliação e tra-balho pedagógico. 7. ed. Campinas, SP: Papirus, 2010

61 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

e não obrigatórios, de visitas técnicas; registros de mostras, de resultados de

pesquisa, entre outros, cuja definição, a critério do professor, deve estar

associada às especificidades dos conteúdos estudados e habilidades e atitudes

a avaliar.

A definição dos critérios orientadores da avaliação da aprendizagem fica

na dependência da natureza e especificidades do curso e das disciplinas

distribuídas na estrutura curricular, embora se possam apontar como exemplos

gerais: envolvimento do aluno com as atividades curriculares; postura ética;

assiduidade; domínio dos conteúdos estudados; uso da língua culta e dos

recursos do ambiente virtual de aprendizagem; atitudes que expressem uma

convivência harmoniosa e solidária.

Importa ao final que a avaliação seja vivida por alunos e professores como

trabalho conjunto que se afasta do caráter punitivo e se constitua em referência

para avanços qualitativos, a fim de que possa ter significado.

3 PROGRAMAÇÃO ACADÊMICA

3.1 ENSINO

A organização e a estrutura de cursos e programas de ensino, pesquisa

e extensão a se implantar na Universidade, no período 2017 a 2021, estão em

consonância com a sua missão, objetivos e políticas institucionais, e têm como

referências principais:

• estudos prospectivos de tendências do mercado profissional e de

demandas sociais, do ponto de vista do ensino, da pesquisa e da

extensão;

• resultados da autoavaliação institucional.

3.1.1 Objetivos e metas para o ensino de graduação, pós-graduação,

pesquisa e extensão.

Para o período 2017-2021 ficam estabelecidos os objetivos e metas

indicados nos quadros 7 e 8 apresentados na sequência, conforme as funções

universitárias – ensino, pesquisa e extensão, e sob os pilares estratégicos

institucionais: qualidade acadêmica, internacionalidade, empregabilidade e

responsabilidade social.

62 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Quadro 7 – Objetivos e metas estabelecidos para o ensino, 2017-2021, Natal e

Mossoró

OBJETIVOS METAS

Garantir o cumprimento dos critérios legais e normativos estabelecidos para os cursos de graduação (bacharelados, licenciaturas e superiores de tecnologia) e pós-graduação já implantados e a implantar.

Fortalecer as formas de trabalho direcionadas para a educação

em direitos humanos, ambiental e das relações étnico-raciais.

Ampliar, quando necessário, as estratégias de atendimento

a alunos com necessidades educacionais especiais.

Desenvolver estratégias para mensuração constante dos índices de evasão e trancamento de matrícula nos diversos cursos da Graduação, com vistas à implementação de programas que minimizem esses índices, quando necessário, e incrementem o sentimento de pertencimento do aluno à UnP.

de Graduação e de Garantir a participação dos alunos nos programas Pós-Graduação. de monitoria, iniciação científica e extensão, como forma de fortalecer o processo formativo.

Incrementar a produção do conhecimento científico pela instalação e desenvolvimento de centros de excelência em pesquisa e extensão.

Promover o fortalecimento contínuo dos Pilares

Estratégicos: qualidade acadêmica, empregabilidade, internacionalidade e responsabilidade social.

Estimular o desenvolvimento e aperfeiçoamento das práticas pedagógicas do corpo docente e atuação dos Núcleos Docentes Estruturantes (NDEs).

Aprimorar o acompanhamento do desempenho acadêmico dos estudantes, com vistas a estabelecer novos métodos de ensino, estilos de aprendizagem e atividades de nivelamento.

Consolidar processos de de forma a enriquecer e diversificar o percurso

Aprimorar a oferta de disciplinas eletivas e optativas de forma semipresencial.

Manter as atividades complementares como componentes curriculares obrigatórios (bacharelados e licenciaturas).

63 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Manter as estratégias de estímulo à pesquisa

Incrementar a institucional, à extensão e responsabilidade social. Fortalecer a integração teoria prática, a interdisciplinaridade

indissociabilidade entre

e a contextualização, definindo objetos de pesquisa e

as atividades de ensino,

atividades de extensão comuns aos cursos, por área.

pesquisa, iniciação

Aperfeiçoar os mecanismos de integração

científica e de extensão e

entre a graduação e a pós-graduação.

responsabilidade social.

Assegurar a continuidade e aperfeiçoamento dos

mecanismos de divulgação da produção científica.

Manter um processo Promover análises dos resultados da autoavaliação dos cursos

continuado de revisão

e dos respectivos projetos pedagógicos promovida pela CPA.

dos projetos pedagógicos

de cada curso, de

Redimensionar os projetos de cursos, assegurando-se a

modo a acompanhar a

atualidade do perfi l do egresso e sua coerência com as

evolução de tecnologias e

peculiaridades regionais e locais e com a formação cidadã.

procedimentos didáticos

e as demandas sociais.

Aperfeiçoar continuamente o uso de ferramentas Ampliar os mecanismos tecnológicas próprias da educação a distância.

institucionais de educação

Promover, anualmente, programas de capacitação de docentes

a distância com vistas

no uso de ferramentas e tecnologias de educação a distância.

a sua consolidação. Expandir a utilização de ferramentas EaD

como apoio ao ensino presencial.

64 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

3.1.2 Implantação de cursos de graduação

Quadro 6 – Instalação de novos cursos em Natal e Mossoró –

bacharelados/licenciaturas, presenciais – 2017-2021

CURSOS DE GRADUAÇÃO

LOCAL DE OFERTA ANO DE IMPLANTAÇÃO

2017 2018 2019 2020 2021

AVIAÇÃO CIVIL NATAL TURNOS N

Bacharelado VAGAS 120

BIOMEDICINA MOSSORÓ TURNOS M/N

Bacharelado VAGAS 160

DESIGN DE ANIMAÇÃO NATAL E TURNOS M//N

Bacharelado MOSSORÓ VAGAS 120

DESIGN DE GAMES NATAL E TURNOS M/N

Bacharelado MOSSORÓ VAGAS 120

DESIGN DIGITAL NATAL E TURNOS M/N

Bacharelado MOSSORÓ VAGAS 120

CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO

MOSSORÓ TURNOS M/N

Bacharelado VAGAS 120

ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO

MOSSORÓ TURNOS M/N

Bacharelado VAGAS 120

ENGENHARIA MECATRÔNICA

NATAL TURNOS M/N

Bacharelado MOSSORÓ VAGAS 120

ENGENHARIA DE PETRÓLEO E GÁS

MOSSORÓ TURNOS

M/N

Bacharelado VAGAS 120

MEDICINA MOSSORÓ TURNOS M/N M/N

Bacharelado VAGAS 120 120

MEDICINA VETERINÁRIA

MOSSORÓ TURNOS M/N

Bacharelado VAGAS 120

ODONTOLOGIA MOSSORÓ TURNOS M/N

Bacharelado VAGAS 120

RELAÇÕES INTERNACIONAIS

MOSSORÓ TURNOS M/N

Bacharelado VAGAS 120

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

MOSSORÓ TURNOS M/N

Bacharelado VAGAS 120

65 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Quadro 7 – Implantação de cursos de graduação tecnológica – modalidades

presencial, Natal e Mossoró, 2017-2021

CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA/

LOCAL DE OFERTA/ TURNO/ VAGA

ANO DE IMPLANTAÇÃO

2017 2018 2019 2020 2021

ALIMENTOS NATAL TURNOS N D/N

MOSSORÓ VAGAS 120

AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

NATAL TURNOS D/N

MOSSORÓ VAGAS 120

BANCOS DE DADOS NATAL TURNOS D/N

MOSSORÓ VAGAS 120

DESIGN DE PRODUTO

NATAL TURNOS M/N

MOSSORÓ VAGAS 120

ENERGIAS RENOVÁVEIS

NATAL TURNOS D/N

MOSSORÓ VAGAS 120

GESTÃO DE SEGURANÇA PRIVADA

MOSSORÓ TURNOS D/N

VAGAS 120

GESTÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

MOSSORÓ TURNOS D/N

VAGAS 120

GESTÃO DO AGRONÉGOCIO

MOSSORÓ TURNOS D/N

VAGAS 120

GESTÃO HOSPITALAR

NATAL TURNOS D/N

MOSSORÓ VAGAS 120

HOTELARIA NATAL TURNOS D/N

MOSSORÓ VAGAS 120

INVESTIGAÇÃO E PERÍCIA JUDICIAL

NATAL TURNOS D/N

MOSSORÓ VAGAS 120

PRODUÇÃO AUDIOVISUAL

MOSSORÓ TURNOS D/N

VAGAS 120

PRODUÇÃO TÊXTIL NATAL TURNOS D/N

MOSSORÓ VAGAS 120

RADIOLOGIA MOSSORÓ TURNOS D/N

VAGAS 120

REDES DE COMPUTADORES

MOSSORÓ TURNOS D/N

VAGAS 120

SEGURANÇA PÚBLICA

NATAL TURNOS D/N

MOSSORÓ VAGAS 120

66 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

SERVIÇOS PENAIS NATAL TURNOS D/N D/N

MOSSORÓ VAGAS 120

SISTEMAS PARA INTERNET

NATAL TURNOS D/N

MOSSORÓ VAGAS 120

Quadro 8 – Instalação de novos cursos de Educação a distância –

bacharelados/licenciaturas e graduação tecnológica, 2017-2021

CURSO GRAU

ANO DE IMPLANTAÇÃO/VAGAS

2017 2018 2019 2020 2021

ALIMENTOS TECNOLÓGICO 120

AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL TECNOLÓGICO 120

BANCOS DE DADOS TECNOLÓGICO 120

DESIGN DE MODA TECNOLÓGICO 120

DESIGN DE PRODUTO TECNOLÓGICO 120

DESIGN GRÁFICO TECNOLÓGICO 120

ENERGIAS RENOVÁVEIS TECNOLÓGICO 120

ENGENHARIA CIVIL BACHARELADO 120

ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

BACHARELADO 120

ESTÉTICA E COSMÉTICA TECNOLÓGICO 120

FISIOTERAPIA BACHARELADO 120

FOTOGRAFIA TECNOLÓGICO 120

GASTRONOMIA TECNOLÓGICO 120

GESTÃO DE SEGURANÇA PRIVADA

TECNOLÓGICO 120

GESTÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

TECNOLÓGICO 120

GESTÃO DO AGRONÉGOCIO

TECNOLÓGICO 120

HISTÓRIA LICENCIATURA 120

HOTELARIA TECNOLÓGICO 120

INVESTIGAÇÃO E PERÍCIA JUDICIAL

TECNOLÓGICO 120

JOGOS DIGITAIS TECNOLÓGICO 120

JORNALISMO BACHARELADO

NUTRIÇÃO BACHARELADO 120

PRODUÇÃO AUDIOVISUAL TECNOLÓGICO 120

PRODUÇÃO TÊXTIL TECNOLÓGICO 120

PUBLICIDADE E PROPAGANDA

BACHARELADO 120

67 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

RADIOLOGIA TECNOLÓGICO 120

REDES DE COMPUTADORES

TECNOLÓGICO 120

SEGURANÇA PÚBLICA TECNOLÓGICO 120

SERVIÇOS PENAIS TECNOLÓGICO 120

SISTEMAS PARA INTERNET TECNOLÓGICO 120

3.1.3 Pós-Graduação Lato Sensu

Os cursos (especialização) serão criados de acordo com as demandas

do mercado profissional e da sociedade.

3.1.4 Novos cursos de pós-graduação stricto sensu

Entre as mais importantes metas institucionais constantes da

atualização do presente documento destacam-se a consolidação e expansão

da pós-graduação stricto sensu. Esta meta envolve elevar a quantidade dos

cursos de mestrado ofertados e a implantação de, pelo menos, um curso de

doutorado, garantidas a sua aprovação e recomendação pela Coordenação

de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-CAPES.

Pretende-se priorizar, a partir da experiência consolidada com os

mestrados profissionais, a instalação de mestrados acadêmicos e, ao mesmo

tempo, consolidar e ampliar a oferta em nível de doutoramento.

Quadro 10 – Implantação de cursos de pós-graduação stricto sensu

CURSOS PREVISTO ANO DE IMPLANTAÇÃO

2017 2018 2019 2020 2021

Mestrado Acadêmico em Energias X

Mestrado Acadêmico em SAÚDE E AMBIENTE

X

Doutorado em PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO

X

Doutorado em BIOTECNOLOGIA X

Doutorado em SAÚDE E AMBIENTE X

68 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

3.1.5 Instalação de Polos de Apoio Presencial

Os polos de apoio presencial são ativados/criação de acordo com as

demandas do mercado – cidades interioranas do RN e em outros estados do

Brasil por meio de convênios/parcerias.

A programação para o período 2017-2021 compreende o credenciamento

dos seguintes polos:

Quadro 11 – Implantação de Polos de Educação a Distância

POLO/MUNICÍPIO - UF ANO DE IMPLANTAÇÃO

2017 2018 2019 2020 2021

AÇU -RN X

APODI-RN X

JOÃO CÂMARA -RN X

MACAU-RN X

NOVA CRUZ – RN X

PAU DOS FERROS - RN X

SANTA CRUZ – RN X X

TIBAU DO SUL – RN X

3.2 PESQUISA

As atividades de pesquisa devem ser continuamente aperfeiçoadas de

forma que os seus resultados cheguem efetivamente à sociedade sob a forma

de conhecimentos e tecnologias que promovam melhorias socioambientais,

econômicas, educacionais e culturais. (Quadro 12).

Quadro 12 – Objetivos e metas estabelecidos para a pesquisa, 2017-2021, Natal

e Mossoró

OBJETIVOS METAS

Ampliar a participação de alunos e docentes nas edições do congresso científico e mostra de extensão/UnP.

Fortalecer os mecanismos de divulgação dos trabalhos de pesquisa nos níveis local, nacional e internacional.

Elevar a capacidade de geração de

Fortalecer linhas de pesquisa com compromisso

de desenvolvimento regional e inclusão social;

conhecimentos e tecnologias nas

Reforçar pesquisas voltadas para

diversas áreas trabalhadas pela UnP.

o desenvolvimento de tecnologias

69 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

limpas e economia solidária.

Apoiar o funcionamento dos Comitês institucionais de pesquisa com seres humanos e animais.

Instalar Centros de Excelência de fomento à pesquisa.

Promover a ampliação da produção

Aperfeiçoar a estrutura e o

científica de alunos e professores.

Implantar ‘células de pesquisa’ como estratégia

desenvolvimento da pesquisa

de realização de pesquisas integradas ao ensino.

institucional, ao mesmo tempo

Adotar novos critérios para a concessão

fortalecendo a pós-graduação e a

de estímulo financeiro ao professor

sua integração com a graduação.

pesquisador e de bolsas de iniciação científica

e de iniciação à pesquisa ao aluno.

3.3 EXTENSÃO

Para a extensão, os objetivos e metas previstas focalizam programas

institucionais, abrangendo a participação de toda a comunidade acadêmica;

projetos integrados por Escola e por peculiaridades de cursos; eventos e

cursos, em coerência com a Política Nacional de Extensão. (Quadro 13).

Quadro 13 – Objetivos e metas estabelecidos para a extensão 2017-2021,

Natal e Mossoró OBJETIVOS METAS

Intensificar as relações da Instituição com os

diversos setores da sociedade mediante manutenção

e ampliação de convênios e parcerias.

Estimular a comunidade interna a participar

de iniciativas que evidenciem o compromisso,

a responsabilidade e a participação da UnP nas

soluções para problemas identificados.

Ampliar a divulgação e participação da

comunidade acadêmica nos programas, projetos

e ações de responsabilidade, sustentabilidade socioambiental e inclusão social.

70 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Promover a ampliação,

Fortalecer o atendimento à comunidade por meio

desenvolvimento e do Núcleo de Prática Jurídica, Sistema Integrado de

consolidação de programas,

Psicologia – SIP e Clínica Integrada da Saúde – CIS.

projetos e ações por meio

Promover fóruns de discussões com instituições

dos quais a Universidade

públicas, privadas e ONGs, com foco em temas

evidencie formas de atuais de responsabilidade social, sustentabilidade e

integração com a sociedade.

divulgação de experiências com projetos sociais.

Ampliar as iniciativas de inclusão socioeducacional e cultural.

Reforçar programas, cursos, projetos e atividades de

extensão direcionados para a educação ambiental, das

relações étnico-raciais e em direitos humanos.

Divulgar e estimular a produção bibliográfica, técnica e artística dos projetos de extensão.

Fortalecer o Programa UnP Orienta, ampliando a

divulgação das informações sobre o Ensino Superior aos

estudantes do Ensino Médio, de Natal e Mossoró.

4 RESPONSABILIDADE SOCIAL

4.1 DEFESA DOS DIREITOS HUMANOSE INCLUSÃO SOCIAL

O compromisso social da Universidade Potiguar perpassa todos os

programas e projetos institucionais e PPCs, por meio de ações que têm como

referências as necessidades de inclusão social, a defesa dos direitos humanos

e do meio ambiente, a preservação do patrimônio cultural e da produção artística

e cultural. Pretende-se o envolvimento da comunidade interna e externa no

enfrentamento dos desafios colocados pela realidade, na construção e

socialização de um conhecimento coletivo e transformador. (Quadro 14).

71 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Quadro 14 – Objetivos e metas – defesa dos direitos humanos e inclusão

social

OBJETIVOS METAS

Realizar ações de promoção da

cidadania e de igualdade racial.

Estimular a participação da comunidade universitária em programas e projetos voltados para pessoas em situação de vulnerabilidade econômica, social ou ambiental.

Fortalecer e ampliar convênios e parcerias com entidades governamentais e não governamentais e outras IES que atuem na defesa dos direitos humanos.

Ampliar as iniciativas de educação das relações étnico-raciais e em direitos humanos.

Assegurar a continuidade dos serviços prestados à comunidade por meio das clínicas e Núcleo de Práticas Jurídicas/UnP.

Promover a acessibilidade educacional (física, atitudinal e pedagógica) de alunos e colaboradores/ UnP como uma das estratégias de inclusão social.

Assegurar a continuidade de diferentes formas de acesso à UnP, considerando inclusive a participação em programas do Governo Federal, como FIES e ProUni

Reforçar a aproximação UnP/sistema educacional público e privado, principalmente por meio das licenciaturas.

4.2 RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

Quadro 15 – Objetivos e metas – responsabilidade socioambiental OBJETIVOS METAS

Intensificar as relações da Instituição

com os diversos setores da sociedade civil

organizada e o sistema produtivo.

Incrementar ações e projetos de cooperação internacional.

Fortalecer programas de intercâmbio internacional (corpo docente e discente).

Estimular na comunidade interna a vocação para o compromisso, a Fortalecer ações de compromisso responsabilidade e a participação social.

social da UnP com a sociedade. Ampliar programas, projetos e ações de

responsabilidade social e de sustentabilidade por

meio de iniciativas institucionais e por atividades

72 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

de pesquisa e de extensão das Escolas e respectivos

cursos e, ainda, por meio de convênios.

Apoiar iniciativas internas e participar de parcerias

com entidades externas com vistas à realização e

disseminação de práticas de preservação ambiental.

Assegurar a continuidade de práticas de educação

ambiental, como as realizadas pelo Barco Escola.

4.3 DEFESA DO PATRIMÔNIO CULTURAL E DA PRODUÇÃO ARTÍSTICA

Como um dos propósitos da Universidade, a preservação do

patrimônio cultural e artístico-cultural terá a sua viabilização a partir de

objetivos e metas atualizados para o período 2017-2021. (Quadro 16)

Quadro 16 – Objetivos e metas – defesa do patrimônio cultural e da produção

artística

OBJETIVOS METAS

Expandir os mecanismos e procedimentos de preservação do patrimônio histórico e cultural

Assegurar a continuidade de projetos que registrem patrimônios históricos e culturais, principalmente em áreas geográficas de alcance da UnP, incluindo-se projeto de restauro de igrejas.

Implementar parcerias públicas e privadas para conservação de acervo cultural e histórico do Rio Grande do Norte.

Apoiar iniciativas dos cursos/UnP que promovam a catalogação do acervo, processos de tombamento, implementação de projetos de educação patrimonial, registro do patrimônio imaterial.

Expandir as ações de expressão artística

73 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

5 COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA

5.1 A COMUNICAÇÃO NA UnP

A comunicação da Universidade Potiguar está ajustada às suas propostas

de modernização, arrojo e inovação. Os seus veículos refletem e difundem as

normas e valores institucionais, garantem a participação da comunidade na

formação desses valores e solidificam a cultura interna, o desenvolvimento

organizacional e, principalmente, promovem a integração entre as diferentes

comunidades. Isso se dá porque a comunicação afeta o modo como os alunos,

professores e colaboradores percebem a si mesmos, seu trabalho e a

organização. Dessa forma, os veículos de comunicação funcionam como

ferramenta de informação e feedback, promovendo o constante desenvolvimento

da Instituição e de suas interações com a sociedade.

5.2 VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

A Universidade Potiguar tem investido em estratégias e meios para

comunicação interna e externa, priorizando o uso das versões digitais – Intranet,

Extranet e o seu Portal – como fontes de informações para funcionários,

estudantes e público externo. Dessa forma, oferece vantagens na área de

comunicação, como rapidez na divulgação atualizada das notícias, diminuição

das despesas de produção e distribuição dos veículos de informação e

interatividade, tornando o processo de comunicação mais intenso.

A troca de informações entre funcionários, docentes e estudantes

também é feita online e as melhorias constantes no Sistema de Autoatendimento

e no Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA vêm solidificando e

personalizando a relação com o público interno e externo. Esses processos

disponibilizam informações rápidas, fáceis, inteligentes e tecnologias que

simplificam a socialização de dados de interesse, de forma segura entre

funcionários, docentes, parceiros, estudantes e egressos, onde estiverem.

Através do seu Site, a Universidade Potiguar coloca a serviço da

comunidade informações sobre as atividades de ensino, pesquisa e extensão

das Escolas, além de documentos institucionais, como o Calendário

Acadêmico, editais, portarias, Estatuto e Regimento Geral, regulamentos e

74 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

outras normas; PDI, Autoestudos, além de textos normativos emanados dos

Colegiados Superiores (ConSUni e ConEPE).

A Universidade possui, além do Site, outros canais de comunicação

com seus diversos públicos: cartazes e panfletos informativos dos eventos; e-

mails internos instantâneos; comunicação com público externo; jornal virtual

“UnP em Foco”; informações dos cursos afixadas nas Centrais do Aluno;

potencializando a capacidade de comunicação entre os colaboradores; e

produção de vídeos institucionais.

Como principais canais de divulgação para o público externo podem

ser destacados: redes sociais, assessoria de imprensa, emissoras de

televisão e rádio, jornais e outdoor, para divulgação de cursos, dos

vestibulares e de informações, ações e eventos institucionais.

5.3 OBJETIVOS E METAS PARA A COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA

As ações desenvolvidas pela UnP nessa área são de responsabilidade

do Setor de Marketing, com abordagem dos públicos interno e externo, de

forma que, simultaneamente, fica fortalecida a integração entre os membros

da comunidade acadêmica e destacada a imagem de credibilidade

institucional construída junto à sociedade regional e local. (Quadro 17).

Quadro 17 – Previsão de objetivos e metas OBJETIVO METAS

Avaliar a efetividade dos processos de comunicação institucional.

Atualizar, permanentemente, o portal e demais veículos de comunicação da Instituição

e veículos adequados de comunicação com a comunidade interna e externa, em nível de excelência na eficácia.

Manter, permanentemente, a divulgação dos cursos de graduação, pós-graduação e extensão, por meio de programa específico de marketing (Jornal e Mídias sociais, site institucional).

Ampliar a divulgação das ações decorrentes dos processos de autoavaliação interna e externa.

75 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Gerar maior presença/participação da UnP na internet, principalmente pelas redes sociais: Twitter (@unpsocialclube), Facebook (facebook. com/unpsocialclube) e Youtube (youtube.com/unpsocialclube) com postagem de notícias, fotos e vídeos de acordo com a demanda.

Promover o relacionamento da Universidade com a mídia, através das ações de comunicação.

6 PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

6.1 PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO

A experiência da Universidade, ao longo de sua história, apresenta

significativos avanços nas práticas do planejamento e da gestão, o que decorre

das relações que se estabelecem entre essas práticas e os resultados da

avaliação institucional conduzida pela Comissão Própria de Avaliação

(CPA/UnP).

Desenvolvidas de forma sistemática, as atividades de planejamento são

de natureza participativa, na medida em que, organizadas pelo Comitê

Acadêmico, contam com representantes dos vários segmentos acadêmicos, e

têm legitimação pelos Colegiados Superiores. A Reitoria é o órgão que valida os

planos, acompanha o processo e analisa os resultados. Essas atividades

implicam no comprometimento da Administração Superior com o planejamento.

O planejamento da Universidade tem como principais instrumentos: o

Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), que contém o Projeto Pedagógico

Institucional (PPI); os planos anuais dos setores e órgãos acadêmicos e

administrativos; os projetos pedagógicos de cursos (PPCs), alinhados à missão

e visão da UnP, e estruturados conforme legislação e normas pertinentes.

76 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

6.1.1 Estrutura de Planejamento

Compõem a estrutura de planejamento da Universidade Potiguar o

Comitê Acadêmico e a Avaliação Institucional.

O Comitê Acadêmico, em constante articulação com a avaliação

institucional, tem a função de gerir estrategicamente a Universidade. Suas

atribuições, indicadas no Regimento Geral, referem-se, entre outras, a: análise

de planos de ação propostos pela Reitoria e de programas estratégicos

institucionais; definição de estratégias e de ações prioritárias considerando os

recursos disponíveis, as metas institucionais e resultados da avaliação

institucional, sempre em sintonia com os pilares estratégicos institucionais.

A avaliação institucional, atividade de natureza permanente, tem por

objetivo o aprimoramento da eficácia institucional e da efetividade acadêmica

e social, por meio da valoração da prática dos princípios, finalidades e

objetivos da Universidade. Integrada ao Sistema Nacional de Avaliação da

Educação Superior (SINAES), a avaliação contempla a análise global e

integrada das dimensões, estruturas, relações, compromisso social,

atividades, finalidades e responsabilidades sociais da Universidade, como

instituição de educação superior, e de seus cursos, programas e projetos, sob

a coordenação da CPA/UnP.

A metodologia de planejamento inicia-se com a análise, pela

Administração Superior e Comitê Acadêmico, dos objetivos e metas do PDI,

assim como dos resultados da avaliação institucional interna e externa.

Ao final de cada ano é elaborado, pela CPA/UnP, um autoestudo

avaliativo sobre o desempenho institucional, cujo conteúdo subsidia a adoção

de mudanças e ajustes necessários ao aprimoramento permanente dos

cursos, programas e projetos, da gestão e do próprio planejamento

institucional e da avaliação.

Periodicamente, a UnP revisa e atualiza o PDI, partindo da análise do

ambiente interno e externo e dos resultados do processo de avaliação,

apoiando os processos decisórios e de planejamento.

77 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

6.1.2 Comissão Própria de Avaliação

Desde a década de 90, a Universidade vem desenvolvendo,

sistematicamente, processos de avaliação interna, com vistas ao

aperfeiçoamento da sua gestão, bem como dos cursos, programas e projetos

que desenvolve.

A implementação das práticas avaliativas, centradas nas dimensões

estabelecidas pela Lei Nº 10861, de abril de 2004, que dispõe sobre o Sistema

Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), é assumida pela

CPA/UnP, instituída pela Portaria 39/2004 – Reitoria e com dinâmica de

funcionamento explicitada em Regimento próprio.

A Comissão, conforme a referida Lei, implementa o Projeto de

Autoavaliação Institucional de modo que, ao final de cada etapa prevista, haja

um conjunto de dados relevantes à tomada de decisões que, implementadas,

resultem no alcance dos padrões de qualidade estabelecidos oficialmente.

A CPA/UnP é integrada por representantes dos vários segmentos da

Universidade, Campi Natal e Mossoró, e da sociedade civil organizada,

apresentando a seguinte composição:

I – Campus Natal

a) dois (2) representantes do segmento docente;

b) dois (2) representantes do segmento técnico administrativo;

c) dois (2) representantes do segmento discente;

d) um (1) representante da sociedade civil organizada.

II – Campus Mossoró

e) dois (2) representantes do segmento docente;

f) dois (2) representantes do segmento técnico administrativo;

g) dois (2) representantes do segmento discente;

h) um (1) representante da sociedade civil organizada.

São objetivos da CPA/UnP:

• propor e coordenar o processo de autoavaliação contemplando as

dimensões previstas na legislação em vigor e os documentos

78 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

institucionais, especialmente o PDI e o Projeto de autoavaliação

Institucional;

• subsidiar o planejamento e a administração da Universidade.

6.1.3 AVALIAÇÃO INTERNA

As avaliações internas, conduzidas pela CPA, a partir do Projeto de

Autoavaliação Institucional, são um importante instrumento de gestão

acadêmica, administrativa e pedagógica, na medida em que fornecem subsídios

à tomada de decisões necessárias à melhoria constante das iniciativas

institucionais, em geral, e da sala de aula, em particular.

Como atualização para 2014-2016, fez-se novo diagrama do processo de

autoavaliação (Figura 1), com etapas claras e bem definidas, em continuidade a

um processo participativo junto à comunidade acadêmica.

Figura 1 – Processo de Autoavaliação Institucional

No início de cada ano são efetivadas as atividades de planejamento

interno da CPA, encerrando-se com o Autoestudo, documento consolidador

de todo o processo de autoavaliação do período estudado.

• 1ª etapa – Planejamento: envolve ações prévias ao lançamento

dos questionários, dentre elas reuniões entre os membros da

Comissão para definição e comunicação de assuntos como:

79 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

revisão/validação dos questionários, novas metodologias e

tecnologias, datas de aplicação, etc.

• 2ª etapa – Divulgação/Sensibilização: comunicação de impacto

para toda a comunidade interna sobre as atividades da

autoavaliação institucional planejadas para o ano.

• 3ª etapa – Aplicação dos Questionários: disponibilização dos

questionários (validados) na forma eletrônica no Sistema de

Autoatendimento (site da UnP) pela equipe da TI/UnP, no período

pré-definido.

• 4ª etapa – Coleta e Análise de Dados: de forma quantitativa e

qualitativa em período pré-definido. Os dados de cada curso são

coletados automaticamente via Sistema por um técnico da CPA,

transformados em Relatórios de Autoavaliação Institucional de

forma gráfica de modo a facilitar a análise dos dados em relação à

média institucional de cada indicador.

• 5ª etapa – Apresentação dos Resultados: disponibilizados nos

Relatórios de Autoavaliação de cada curso, oficializam os dados

coletados e analisados, a serem posteriormente utilizados pelos

gestores de cada curso na tomada de decisão.

• 6ª Etapa – Elaboração e Acompanhamento do Plano de Ação de

Melhorias: documento no qual são formalizados as propostas e

recomendações de melhorias em relação às fragilidades encontradas,

visando subsidiar o processo decisório dos gestores (coordenadores

de curso, administradores, etc.) na superação de obstáculos internos

ou externos.

• 7ª Etapa – Retorno à Comunidade: socialização dos resultados para

os públicos interessados nos resultados do processo de

autoavaliação, divulgados para buscar o comprometimento de todos

os envolvidos.

• 8ª etapa – Confecção do Relatório de Autoavaliação Institucional:

etapa final do processo de autoavaliação da Instituição no ano. Este

documento é revestido de fundamental importância, por que faz a

integração de todas as avaliações setoriais e pontuais desenvolvidas

distribuídas nas 10 dimensões do SINAES.

80 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

6.1.4 Avaliação Externa

A Comissão Própria de Avaliação – CPA/UnP também tem como

atribuição o acompanhamento dos resultados das avaliações externas,

destacando-se:

• Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE): para o

acompanhamento do ENADE, de acordo com cada ciclo avaliativo, é

formada anualmente uma comissão (envolvendo, principalmente,

alunos, NDEs e coordenações de curso) para planejar e implementar

ações com vistas ao sucesso do aluno nesse Exame. As ações

institucionais ficam a cargo Coordenação de Qualidade Acadêmica e,

as específicas, das Coordenações de Curso (com os respectivos

NDEs). Periodicamente são realizados encontros para o alinhamento

das ações com acompanhamento da CPA/UnP.

• Conceito Preliminar de Curso (CPC): os indicadores que compõem

o cálculo do CPC também são analisados pela CPA/ UnP em conjunto

com o Comitê Acadêmico, estabelecendo-se estratégias acadêmicas,

pedagógicas e administrativas para fortalecimento dos padrões de

qualidade alcançados, ou para conseguir avanços.

• Conceito de Curso (CC): são realizadas simulações de avaliação

in loco pela CPA/UnP seguindo os critérios definidos no instrumento

de avaliação do Ministério da Educação – MEC / INEP. São

construídos relatórios dessas simulações e o conteúdo discutido

com Coordenadores de Curso e Diretores de Escola para tomada

de decisões a curto e médio prazos, sempre com vistas a

aperfeiçoamentos.

6.2 MELHORIA CONTÍNUA DA QUALIDADE

A melhoria da qualidade na educação, em suas diferentes dimensões

e níveis de ensino, tem sido objeto de incontáveis estudos, debates,

produções acadêmicas e experiências educacionais.

Na Universidade Potiguar, isto não tem sido diferente. Na atualização

deste PDI a Instituição fez questão de inserir os reforços contínuos dos

padrões qualitativos já alcançados e, ao mesmo tempo, adotar estratégias

81 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

para superação ou, pelo menos, redução dos fatores que impactam

negativamente esses padrões.

A Pró-Reitoria de Graduação da UnP, tem um amplo projeto que prevê

a coordenação de ações pontuais e continuadas de melhoria e de

sensibilização da comunidade acadêmica, trabalhando em conjunto com a

CPA, Coordenação de Qualidade Acadêmica e com o Núcleo de

Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico – NAPe. O que se espera é uma

avaliação positiva interna e externa à Universidade.

Para fortalecer o processo de qualidade, a CPA/UnP vem trabalhando

desde 2005 à luz das melhores práticas de avaliação institucional buscando

ferramentas que possam contribuir de forma efetiva e eficaz para este

processo.

6.3 OBJETIVOS E METAS PARA O PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO

INSTITUCIONAL

A área relativa ao planejamento, gestão e avaliação institucional

compreende o nível decisório da Universidade que transforma sua missão,

suas políticas e seus objetivos em metas que permitem o acompanhamento e

avaliação da efetividade do planejamento.

Quadro 18 – Planejamento e avaliação: objetivos e metas

OBJETIVOS METAS

Elaborar, no início de cada ano, um autoestudo que

demonstre o desempenho institucional do ano anterior,

tendo como base o PDI, os relatórios das avaliações

internas e externas e documentos setoriais pertinentes.

Utilizar os instrumentos de

Atualizar/aperfeiçoar os instrumentos do

planejamento e da gestão institucional. planejamento e os resultados avaliativos nos processos de Atualizar o Projeto de Autoavaliação

Institucional. gestão, com vistas à viabilização

dos princípios e pilares Elaborar, no 2º semestre de cada ano, para o

82 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

estratégicos institucionais.

ano subsequente, orçamento e Capex por curso/

setor e projetos específicos sob a orientação do

setor Administrativo e Comitê Executivo.

Realizar, mensalmente, o acompanhamento

da execução orçamentária e do Capex.

Implementar articulações entre o PDI, a

autoavaliação institucional e as avaliações

externas, de forma a subsidiar a tomada de decisão

nas esferas acadêmica e administrativa’.

Aperfeiçoar o sistema de gestão e de informação

acadêmico-administrativa, com apoio das

tecnologias adequadas, estabelecendo interfaces

com os setores administrativos pertinentes.

Atender as demandas identificadas no processo

Elevar continuamente a qualidade

de avaliação institucional e promover mudanças

dos serviços administrativos alinhadas à missão institucional.

e a excelência acadêmica.

Melhorar, a cada ciclo avaliativo, a performance

nas avaliações externas (ENADE, CPC e exames

promovidos por entidades de classe), como

também garantir bons resultados nas avaliações

in loco (processos de autorização, reconhecimento

e renovação de reconhecimento de cursos, como

também de recredenciamento institucional).

registrar e divulgar as ações de melhorias efetivamente

executadas a partir das fragilidades apontadas

nos relatórios de avaliação interna e externa.

83 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

7 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO UnP

7.1 INSTÂNCIAS ADMINISTRATIVAS

A estrutura organizacional da Universidade compreende a Administração

Superior e a Administração Acadêmica, considerando a atualização do Estatuto

da Universidade Potiguar realizada em 2012.

A ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR abrange a Presidência, os órgãos de

natureza deliberativa – Conselho Superior Universitário (ConSUni) e Conselho

de Ensino, Pesquisa e Extensão (ConEPE) e a Reitoria, como órgão executivo.

a) Presidência

• É o órgão provedor das condições necessárias à execução da

política institucional da Universidade, conduzindo as suas relações

com a Mantenedora.

• A função de Presidente é exercida pelo Diretor Presidente da

Sociedade Potiguar de Educação e Cultura (APEC), mantenedora

da Universidade.

b) Colegiados Superiores, que viabilizam uma administração

participativa

O ConSUni é o órgão máximo de natureza normativa, deliberativa,

jurisdicional e consultiva. Tem em sua composição, conforme o Estatuto, art. 12:

I. o Reitor, seu Presidente;

II. o Pró-Reitor Acadêmico;

III. o Diretor do Campus Fora de Sede;

IV. o Presidente da Comissão Própria de Avaliação (CPA/UnP);

V. um representante dos Coordenadores de Curso de graduação;

VI. um representante dos Coordenadores de Curso de pós-gra-

duação;

VII. um representante do Corpo Docente do Campus Natal;

VIII. um representante do Corpo Docente do Campus Fora de Sede;

IX. um representante do Corpo Discente;

X. um representante da Instituição Mantenedora;

XI. um representante dos Diretores de Escola;

XII. um representante do Corpo Técnico-Administrativo;

84 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

O ConEPE, órgão de natureza consultiva, deliberativa e normativa, tem

a função de orientar e supervisionar o ensino, a pesquisa e a extensão.

Compõem este Conselho, conforme o Estatuto, art. 16:

I. o Reitor, seu Presidente;

II. o Pró-Reitor Acadêmico;

III. o Diretor do Campus Fora de Sede;

IV. um representante dos Diretores de Escola;

V. um representante dos Coordenadores de Curso de graduação;

VI. um representante dos Coordenadores de Curso de pós-

graduação;

VII. um representante dos Coordenadores de Pesquisa;

VIII. um representante dos Coordenadores de Extensão e de

Internacionalidade;

IX. um representante do Corpo Docente por Escola;

X. um representante do Corpo Discente;

XI. um representante da Instituição Mantenedora.

c) Reitoria:

I. o órgão executivo da instância superior da Universidade, responsável

por sua administração geral, segundo os parâmetros financeiros e

administrativos estabelecidos pela Mantenedora, e suas relações

com órgãos governamentais, com instituições congêneres nacionais

e internacionais e com a sociedade, em consonância com os

princípios filosóficos, os objetivos institucionais e com os

procedimentos definidos neste Estatuto e no Regimento Geral;

O Reitor é designado pelo Presidente, para mandato de dois anos,

permitida a recondução; é apoiado pelo Pró-Reitor Acadêmico,

igualmente designado pelo Presidente da UnP, para mandato de dois

anos, com possibilidade de recondução;

São órgãos da Reitoria:

• Gabinete do Reitor;

85 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

• Pró-Reitoria Acadêmica;

• Diretoria de campus fora de sede;

• Diretoria de Escolas;

• Diretoria de Pós-Graduação Lato Sensu;

• Núcleo de Educação a Distância;

• International Office;

• Secretaria Geral da UnP;

• Assessorias, órgãos especiais e órgãos suplementares.

ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA

Inclui:

a) Estrutura de planejamento: Comitê Acadêmico e a Avaliação Institucional,

com atuação articulada em função do cumprimento da missão (Estatuto

2012, art.27 a 31; Regimento Geral, art. 56 a 62);

b) Órgão de natureza deliberativa, consultiva e auxiliar – Conselho de Curso

(ConseC).

c) Órgãos executivos:

– Pró-Reitoria Acadêmica;

– Diretoria de Campus Fora de Sede;

– Diretorias de Escolas;

– Diretoria de Pós-Graduação Lato Sensu;

– Coordenadorias de Curso.

7.2 GESTÃO

A gestão da Universidade é efetivada considerando:

a) A sua Missão e Visão;

b) As diretrizes e normas emanadas dos Colegiados Superiores, assim

como orientações da Presidência e da Reitoria;

c) As políticas definidas no presente documento e conteúdos dos

demais instrumentos do planejamento institucional;

86 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

d) As demandas da avaliação institucional, indicadas em: i) relatórios

de eventos para socialização dos resultados da avaliação interna;

ii) relatórios parciais e finais emitidos pela CPA/UnP;

iii) relatórios do INEP resultantes das avaliações in loco;

e) Necessidades sociais e educacionais identificadas mediante: i)

pesquisa sobre demandas por cursos de nível superior e de

educação profissional de nível técnico apresentadas pela

população;

ii) relatórios de estágios; iii) atividades de extensão; iv) prestação

de serviços em clínicas, laboratórios e outros ambientes específicos

de práticas e práticas clínicas.

Os princípios da Universidade estão indicados no seu Estatuto,

requerendo ações que promovam, por exemplo, a defesa dos direitos

humanos, a formação cidadã, o respeito à pluralidade de ideias e de

concepções pedagógicas, a participação integrada e solidária no processo de

desenvolvimento sustentável e na preservação do meio ambiente; a inclusão

social.

A gestão institucional dispõe do SISTEMA ACADÊMICO FI-

NANCEIRO (SAF), programado internamente, por meio do qual ficam

delimitados os processos e procedimentos necessários a:

• Realização de matrícula e de sua renovação;

• Controle de pagamento e mensalidades;

• Funcionamento da Secretaria Geral (setor responsável pela

organização, registro e controle acadêmico);

• Gestor de carga horária docente.

O SAF agiliza os procedimentos acadêmicos e administrativos, e

permite que todos os cursos e setores da UnP funcionem em um mesmo

padrão de gestão.

87 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

7.3 AUTONOMIA DA UNIVERSIDADE

EM RELAÇÃO À MANTENEDORA

A autonomia da Universidade, em suas relações com a Mantenedora,

está delimitada no Estatuto da Universidade e no Regimento Geral, sendo

viabilizada principalmente pelo funcionamento dos Colegiados Superiores e do

Comitê Acadêmico.

A Mantenedora, respeitadas as prerrogativas legais que regem as

Instituições de Ensino Superior, especialmente no que se refere ao princípio da

autonomia universitária, responde pela Universidade perante as autoridades

constituídas e a comunidade externa.

7.4 OBJETIVOS E METAS PARA A

ORGANIZAÇÃO E GESTÃO

A dimensão organização e gestão institucionais compreende a forma

como a Universidade define sua estrutura organizacional, administrativa e

instâncias de decisão, especialmente, o funcionamento e a representatividade

dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a Mantenedora

e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos

decisórios.

Quadro 19 – Objetivos e metas para a organização e gestão/UnP OBJETIVOS METAS

1. Atualizar

continuamente a

documentação

Assegurar,

continuamente, o

cumprimento

institucional

considerando as

demandas da

exigência legal

relativa ao regime

de legais e

normativas assim

como a trabalho e à Definir, anualmente, o quadro de pessoal

88 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

titulação dos

docentes.

docente e técnico-administrativo de acordo

com as necessidades institucionais.

dinâmica interna da UnP. Definir, anualmente, os critérios

para a distribuição de carga horária

docente para as atividades de ensino,

pesquisa, extensão e administração.

Garantir o funcionamento dos Colegiados

2. Reorganizar o Estatuto e o Regimento

Superiores e dos Conselhos de Cursos,

de modo a fortalecer o processo

Geral. decisório, com base na pluralidade de

3. Aperfeiçoar documentos que contenham

ideias e de concepções pedagógicas.

diretrizes acadêmicas e curriculares.

Aprimorar os procedimentos para a

Qualquer duvida, entre em contato

prévia aprovação de projetos de cursos,

de pesquisa e de extensão e de outras

decisões da gestão universitária.

Garantir o funcionamento do Comitê

Definir continuamente procedimentos

de Pesquisa – ComPesq/UnP de modo

a assegurar o mérito científico, o para aprimorar o funcionamento de órgãos acompanhamento e o controle

das pesquisas. especiais, suplementares e de assessoramento, Adequar, permanentemente, a como apoio à Administração Superior estrutura organizacional dos

Órgãos da Universidade e ao aperfeiçoamento Suplementares com vistas a

assegurar a dos instrumentos de gestão. qualidade do atendimento e as

condições de trabalho dos funcionários.

Aperfeiçoar o banco de dados dos

profi ssionais acadêmicos e administrativos,

89 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

e atualização contínua das informações.

Implementar o Projeto de Adequação

Adequar e aprimorar os sistemas

Acadêmica, considerando as necessidades

de melhorias aperfeiçoamentos informatizados da UnP às novas

dos módulos acadêmicos. demandas do ensino, da pesquisa, Promover melhorias contínuas

nas da extensão e da gestão. ferramentas do site/UnP, em

especial no

que se refere às necessidades acadêmicas

e administrativas de alunos e docentes.

Aprimorar os processos do Sistema

Integrado de Bibliotecas – SIB/UnP.

Integrar ações e iniciativas dos projetos e

Elaborar, aprovar e divulgar, anualmente,

programas institucionais em calendários

os Calendários Acadêmico e de Eventos

anuais para as atividades administrativas, na comunidade universitária;

de extensão, responsabilidade social e Aplicar critérios para análise e de pesquisa, com vistas à integração

recomendação ao ConEPE, de programas

da comunidade acadêmica e desta pesquisas e de extensão a serem com a comunidade externa. apoiadas com recursos próprios.

Aprimorar, permanentemente, o uso

Propiciar maior segurança para a

de recursos tecnológicos no acesso de pessoas aos campi e suas unidades

comunidade universitária. físicas, como as catracas eletrônicas,

câmeras eletrônicas, entre outros.

Fortalecer mecanismos de articulação com organizações governamentais e não-

Estabelecer novas parcerias e convênios com

90 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

governamentais, para realizar atividades

organizações e instituições governamentais

educacionais e de investigação, com

e não-governamentais, nos âmbitos

vistas a uma crescente integração ao regional, nacional e internacional. desenvolvimento local e regional.

8 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAL

Os pressupostos que fundamentam as concepções de Educação

adotadas pela Universidade Potiguar e os compromissos assumidos com a

qualidade da educação são inseparáveis da importância representada pelo fator

humano na realização das práticas pedagógica e científica.

Por fator humano, na abordagem do presente documento, consideram-se

os docentes envolvidos na realização das atividades fim de ensino, pesquisa e

extensão, assim como os colaboradores técnico-administrativos responsáveis

pelas atividades-meio de apoio às atividades acadêmicas, tais como serviços de

bibliotecas, secretaria acadêmica, centrais de atendimento, núcleos de apoio

pedagógico e as atividades de funcionamento geral da Instituição.

A competência para reconhecer as características humanas, relacionais

e profissionais de cada grupo e definir políticas coerentes com suas motivações

constitui o principal fundamento da filosofia de gestão de pessoas da

Universidade Potiguar.

Dessa forma, as políticas e programas de gestão de pessoas visam

conciliar a qualidade de vida no trabalho, a satisfação profissional de seus

colaboradores e a qualidade dos resultados nas atividades que constituem os

objetivos da Instituição.

Para tanto, as políticas e programas são elaboradas em sintonia com as

peculiaridades de cada grupo profissional, sustentadas pelos valores comuns

que permeiam a convergência de propósitos dos diferentes segmentos no

cumprimento das finalidades institucionais.

Assim como em outras organizações complexas e intensivas de

conhecimentos, o corpo docente da Universidade se caracteriza pela

diversidade e pelo diálogo de ideias entre atores com elevada qualificação e

autonomia intelectual, imbuídos de forte comprometimento com o conhecimento,

91 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

mas igualmente motivados pelas oportunidades de participação nos processos

políticos de decisão relacionados à pesquisa, à extensão, aos programas de

ensino, seus conteúdos e metodologias.

Sua escala de motivações é influenciada pelas possibilidades de

produção e disseminação de conhecimentos, do que decorre a importância de

valorização das realizações intelectuais, pedagógicas e científicas nas

políticas de promoção e de recompensas por mérito acadêmico no plano de

carreira descrito no presente capítulo.

Os níveis elevados de qualificação não se restringem ao corpo docente,

pois igualmente diversificados são os perfis profissionais e as competências

dos colaboradores técnico-administrativos, muitos dos quais detentores de

credenciais profissionais tão elevadas quanto aquelas encontradas entre

docentes e pesquisadores.

As políticas destinadas a esses grupos valorizam ações que

evidenciam a importância das atividades meio para o cumprimento das

finalidades de ensino, pesquisa e extensão, o que favorece a percepção do

sentido de suas atividades no conjunto de realizações da Instituição.

São igualmente valorizadas as oportunidades de movimentação

desses colaboradores entre os diferentes setores da Instituição, o que amplia

a percepção global dos vínculos e interdependências entre os processos e

favorece a transposição de conhecimentos entre áreas funcionais adjacentes,

além de representar oportunidades para novos desafios, aprendizados e

realizações.

Em resumo: a importância das pessoas para o cumprimento das

finalidades da Universidade Potiguar se traduz num conjunto de políticas e

ações voltadas para a seleção, a qualificação e o reconhecimento de seus

colaboradores, de forma coerente com as características humanas e

profissionais de cada grupo, permeadas pela constante atenção à qualidade

do clima organizacional e de vida no trabalho.

8.1 POLÍTICAS DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE DOCENTES

A seleção de novos docentes obedece, assim como a seleção de

colaboradores administrativos, a um processo estruturado que se inicia com

as aprovações do número de vagas e respectivos perfis, prospecção de

92 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

candidatos, seleção colaborativa entre a área de Recursos Humanos e a área

acadêmica, contratação e programas de integração.

A indicação das vagas de contratação aprovadas para cada semestre

subsequente e dos perfis docentes necessários ocorre estritamente no âmbito

acadêmico, liderado pelo colegiado de diretores de escola, com aprovação final

pela Pró-Reitoria Acadêmica e Reitoria. A aprovação de novas vagas (aumentos

de quadro) ocorre em situações de justificada necessidade, como a criação ou

ampliação de cursos e abertura de novas Unidades e novos campi, de forma que

sejam priorizadas as atribuições de aulas aos professores integrantes do quadro.

Finalizadas as aprovações de contratações de substituição de

professores desligados e/ou de aumento de quadro, a equipe de Coordenadores

Administrativos Acadêmicos e Diretores de Escola iniciam a prospecção interna

de professores que possam atender às necessidades identificadas, com base

nos perfis de competências previamente elaborados pelas coordenações dos

cursos solicitantes. Não havendo adequação entre os professores que

apresentam as manifestações de interesse e as características das vagas, ou

não havendo interessados, inicia-se a prospecção externa de candidatos, com

base em divulgação externa, banco de currículos disponíveis e indicações de

candidatos pelas próprias coordenações de curso.

Concluída a prospecção externa, inicia-se um trabalho de seleção

conduzido de forma colaborativa entre a equipe de Recursos Humanos, as

coordenações dos cursos e os profissionais integrantes do Núcleo de

Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico, na condução de entrevistas e

avaliações dos candidatos em aulas teste, nas quais são avaliadas suas

competências pedagógicas e conhecimentos nas áreas de docência

pretendidas.

São também ponderados os aspectos relacionados à titulação, à

produção acadêmica e ao potencial dos candidatos para o desenvolvimento de

atividades de apoio ao ensino e às coordenações na gestão dos cursos.

As aprovações dos candidatos são definidas pelas equipes acadêmicas

de avaliação, seguidas pelos procedimentos de coleta de documentação,

comprovantes de atividades acadêmicas e celebração dos contratos de trabalho

pela equipe de Recursos Humanos.

93 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Assim como no caso dos colaboradores técnicos e administrativos, os

novos docentes são submetidos a um programa estruturado de aculturação e de

integração na Instituição, conduzido pela equipe de Recursos Humanos e Pró-

Reitoria Acadêmica.

Adicionalmente, todos os novos docentes participam de um intenso

programa de integração com os cursos, como parte das Semanas Acadêmicas

de Planejamento realizadas no início de cada semestre letivo, durante a qual

os mesmos têm a oportunidade de interação com os professores

anteriormente integrantes do quadro. Participam igualmente de oficinas,

palestras, treinamentos e todas as demais atividades realizadas durante a

Semana Acadêmica.

8.2 PLANO DE CARREIRA DOCENTE

O Plano de Carreira Docente (PCD) instituído pela Universidade

Potiguar estabeleceu instrumentos, critérios e procedimentos para as

movimentações na carreira de docência, com base em critérios transparentes

e objetivos de elegibilidade para progressão vertical entre as categorias

funcionais, além de avaliação de mérito e de senioridade para progressão

horizontal em cada categoria. Os procedimentos estabelecidos no Plano

garantem a transparência, a objetividade e a imparcialidade na aplicação

desses critérios.

Ao privilegiar o reconhecimento por mérito com base em valores

inerentes à prática acadêmica de docência e de pesquisa, o Plano de Carreira

representa um importante fator de atração e retenção de talentos, assim como

um importante mecanismo de incentivo ao aprimoramento profissional e ao

desenvolvimento pessoal. Homologado pelo Ministério do Trabalho e

Emprego, o Plano congrega todos os docentes contratados no Regime da

Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

O Plano em vigor estabelece quatro categorias funcionais, definidas

com base em níveis mínimos de titulação e outros critérios de pontuação

atribuídos a fatores considerados como relevantes para os objetivos

institucionais:

94 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Nível de Desenvolvimento Titulação Categoria Funcional

1. DNS I: Graduados;

2. DNS II: Especialistas, Mestres e/ou Doutores;

3. DNS III: Mestres e/ou Doutores;

4. DNS IV: Doutores.

As categorias funcionais são diretamente proporcionais às exigências

de titulação, experiência e mérito profissional. Cada categoria profissional

possui oito (8) níveis funcionais – da letra “A” até letra “H” – cuja progressão

obedece a processo contínuo de atualização profissional e produção científica,

conjugado com o tempo de permanência no exercício do magistério na

Universidade.

Para enquadramento de professor no quadro permanente do Plano de

Carreira Docente, são exigidas as seguintes condições:

I. possuir vínculo contratual como professor da Universidade;

II. encontrar-se no exercício de suas funções;

III. existir vaga da categoria no quadro de lotação docente;

IV. outras condições estabelecidas pelo ConSUni.

A progressão horizontal é a passagem do docente de um para outro nível

de referência, em uma mesma categoria. Constituem requisitos básicos para a

progressão horizontal:

I. tempo mínimo de dois (2) anos de serviço em atividades docentes

na Universidade;

II. o resultado da avaliação de desempenho docente em atividades de

ensino sequencial, de graduação e de pós-graduação;

III. a participação em atividades de pesquisa;

IV. a participação em atividades de extensão e ação comunitária;

V. a produção científica e intelectual correspondente ao período

avaliativo;

VI. o resultado da avaliação de desempenho em atividades gerenciais

na Instituição;

VII. o tempo de experiência em atividade docente na Universidade, no

nível que estiver ocupando.

95 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Ao docente integrante da carreira é assegurada ascensão vertical de

acordo a documentação do Plano de Carreira Docente.

8.3 POLÍTICA DE QUALIFICAÇÃO DOCENTE

A política de qualificação docente está expressa no Plano Institucional de

Capacitação Docente (PICD), que abrange três níveis de ação:

a) Titulação: aprofundamento de conteúdos específicos e de

referenciais teórico-metodológicos, que viabilizem a produção de

conhecimentos, mediante a qualificação profissional em cursos de

pós-graduação;

Atualização didático-pedagógica: acesso do professor a novos

conhecimentos e tecnologias e realização de estudos que motivem a busca

por uma (re) significação do seu papel e das práticas pedagógicas que

desenvolve. Busca-se, assim, construir ou consolidar competências

profissionais relacionadas, por exemplo, ao domínio de conteúdos das

disciplinas; a um tratamento metodológico desses conteúdos, considerando

as experiências trazidas pelos alunos e seus interesses, assim como as

peculiaridades daqueles que apresentam necessidades educacionais

especiais; ao planejamento das situações de aprendizagem e de formas de

avaliação da aprendizagem; ao envolvimento dos alunos na iniciação

científica em extensão e ação comunitária; à exploração das ferramentas

multimídia; ao auto-desenvolvimento docente e à utilização de ferramentas da

educação a distância. A atualização didático-pedagógica pode ocorrer

mediante as seguintes atividades: i) fórum do ensino superior (temas relativos

à atualização dos projetos pedagógicos dos cursos; educação à distância;

avaliação da aprendizagem; desenvolvimento de competências e certificações

intermediárias; licenciaturas; responsabilidade social da UnP); ii) oficinas

pedagógicas e cursos de capacitação em docência no ensino superior,

realizadas pelo Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico (NAPe);

b) Apoio institucional à participação dos professores em eventos

científicos, como estímulo ao desenvolvimento e divulgação de

estudos e pesquisas.

96 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

8.4 POLÍTICA DE ACOMPANHAMENTO DO TRABALHO DOCENTE

O acompanhamento e avaliação da atividade docente, como parte da

organização do processo pedagógico na UnP, propõe-se à melhoria de

desempenho acadêmico, com vistas à otimização de resultados.

Nesse sentido, a Instituição, por intermédio de uma série de atores

(Diretores de Escolas, Coordenadores de Cursos, profissionais do Núcleo de

Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico e membros da Comissão Própria de

Avaliação), acompanha e avalia de alguma forma a atividade docente, através

de registros acadêmicos, quanto ao cumprimento de programas e execução

dos objetivos propostos, em consonância com a proposta da avaliação

institucional, de forma a considerar:

• O dimensionamento da carga horária no semestre feito pelo professor,

especificando as disciplinas, turmas, cursos atendidos, bem como

horários disponíveis para pesquisa, extensão, supervisão e outras

atividades administrativas, quando couber;

• O desenvolvimento do Plano de Ensino, levando-se em conta a

bibliografia utilizada em vista a ementa e aos objetivos propostos pela

disciplina, no início de cada semestre;

• Reuniões sistemáticas sobre o Projeto Pedagógico do Curso, para

avaliação, planejamento e correções necessárias;

• Acompanhamento dos registros do professor, quanto à frequência,

assiduidade e avaliação do aluno;

• Relatórios e avaliações de orientações de Estágios e Tutoria, quando

couber;

• Contatos informais com professores e alunos, por parte dos

Coordenadores de Curso, enfocando relacionamento professor/ aluno,

engajamento nas atividades do curso, etc.;

• Resultados das avaliações do discente em relação aos indicadores de

desempenho do professor.

Além disso, o Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico –

NAPe/UnP, prima pelo acompanhamento e a avaliação do trabalho docente,

97 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

antevendo as ações dos professores desde a organização do seu tempo até o

planejamento das ações educacionais que serão desenvolvidas ao longo do

semestre letivo, objetivando principalmente:

1. Promover a discussão e o encaminhamento de problemáticas em

relação à prática pedagógica;

2. Discutir e analisar, em conjunto com a Coordenação de Qualidade

Acadêmica e a Pró-Reitoria Acadêmica, os indicadores da avaliação

institucional para a definição de ações pedagógicas;

3. Oportunizar aos docentes encontros sobre a prática pedagógica.

4. Dar suporte pedagógico e psicológico aos docentes em suas funções

acadêmicas, observados aspectos relacionados à inclusão sócio-

educacional;

5. Promover espaços de discussão do campo pedagógico, através de

cursos, oficinas e fóruns

Todas estas ações têm como propósitos: i) interagir criativamente face às

dificuldades pedagógicas identificadas pelos cursos; ii) apoiar às Coordenações

de Curso em atividades e programas institucionais que visem a atualização

curricular; iii) selecionar, em consenso com os docentes, procedimentos didático-

metodológicos para melhor atender às necessidades dos alunos e a natureza

das disciplinas; iv) orientar para a resolução de problemas e enfrentar desafios

oriundos da implantação dos novos modelos curriculares nos cursos; v)

incorporar ao trabalho docente, novas metodologias de ensino e avaliação da

aprendizagem e; vi) dar suporte didático pedagógico aos docentes.

8.5 POLÍTICA DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DO CORPO TÉCNICO

ADMINISTRATIVO

A operacionalização da política de Recrutamento e Seleção da Área de

Recursos Humanos é realizada por meio de um processo sistematizado que

se aplica tanto às contratações externas quanto às promoções internas. Esse

processo é constituído pelas seguintes etapas:

a) As vagas de recrutamento externo são anunciadas em canais de

qualidade compatível com as oportunidades divulgadas: Site

institucional, sites de recrutamento, mídias sociais, jornais e

98 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

revistas, de acordo com as características das publicações dos

veículos e perfis desejados de profissional em cada caso;

b) A divulgação interna das oportunidades é realizada para todas as

áreas da Universidade, por meio de canais eletrônicos e

convencionais. São publicadas as descrições de cada vaga

disponível, com descrição do perfil de atividades, requisitos

necessários e desejáveis, definidos pelos Gestores Requisitantes;

c) A área Recursos Humanos realiza a triagem dos candidatos que

preencherem os requisitos necessários, conforme as características

das vagas disponíveis;

d) O processo de seleção poderá acontecer em qualquer dependência

da Universidade e no horário que a área de Recursos Humanos

definir, sendo o candidato abordado por telefone ou e-mail.

Para o processo de seleção interna ou externa são utilizadas

combinações entre as metodologias de seleção a seguir relacionadas. A

escolha das metodologias é contingencial ao perfil da vaga à qual se aplica o

processo de seleção e ao grau de refinamento desejado em relação à

identificação de candidatos com características de competências e

habilidades que atendam a demandas diferenciadas ou específicas.

a) Triagem de Currículos;

b) Dinâmica de Grupo;

c) Entrevista com Recursos Humanos;

d) Entrevista com Requisitante;

e) Entrevista com Gerente ou Diretor da área quando houver

necessidade;

f) Aplicação de testes técnicos;

g) Aplicação de ferramentas de avaliação de perfil comportamental.

h) Referências Profissionais.

O processo de seleção é inicialmente efetuado no âmbito interno da

instituição, salvo em situações em que a especificidade da vaga requeira

recrutamento externo de pessoa(s) com qualificações específicas. Não havendo

candidatos selecionados no processo de seleção interna ou não havendo

99 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

interessados, inicia-se o processo de seleção externa. Todo o processo é

mediado pela equipe de Recursos Humanos, não havendo procedimentos

diretos entre a área interessada e os candidatos.

Eventualmente, são utilizados serviços de consultorias externas

especializadas em casos específicos (vagas estratégicas ou com especificidade

alta), ou quando os procedimentos descritos anteriormente não possibilitarem a

aprovação de candidatos.

Finalizado o processo de seleção e de contratação, os novos

colaboradores são submetidos a um programa de integração que envolve o

conhecimento sobre princípios e valores institucionais, entrevistas com

colaboradores de áreas afins, vivência das situações de trabalho, simulações e

treinamentos específicos em relação às vagas ocupadas.

8.6 OUTRAS POLÍTICAS E PROGRAMAS DE PESSOAL

De forma a garantir transparência no estabelecimento de políticas,

diretrizes e normas relativas à gestão dos recursos humanos docentes e técnico-

administrativos, bem como garantir a comunicação com todos os colaboradores,

a Universidade Potiguar mantém, em seu Portal, um ambiente específico para

publicação dos principais documentos. A seguir é apresentada a relação das

demais políticas e programas relacionados ao quadro de pessoal da Instituição.

A) POLÍTICAS E PROGRAMAS DE RELAÇÕES TRABALHISTAS

• Folha de Pagamento – Visa estabelecer as diretrizes e critérios

para realização do processo de pagamento dos colaboradores da

Universidade Potiguar, respeitando as orientações do Acordo

Coletivo de Trabalho e as determinações legais regidas pela CLT,

abrangendo todos os colaboradores administrativos e docentes

ativos de todas as áreas, contratados por regime CLT.

• Desligamento Administrativo e Docente – A política conceitua os

diversos tipos de desligamentos e sua aplicabilidade, esclarecendo

termos e nomenclaturas importantes relacionadas ao processo,

estabelecendo assim responsabilidade, critérios e prazos.

• Férias – Política criada para orientar os colaboradores quanto aos

principais conceitos, nomenclaturas e aplicação da legislação

100 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

trabalhista, relacionadas à concessão, prazos e pagamentos de

férias.

B) PROGRAMAS DE REMUNERAÇÃO E BENEFÍCIOS

• Plano de Carreira Docente: tem como finalidade principal

assegurar a qualidade do ensino de nível superior, através do

incentivo, reconhecimento e valorização quanto ao nível de

desenvolvimento e de desempenho do Quadro Permanente de

Docentes da Universidade Potiguar.

• Bolsa de Estudo para Colaboradores: visa estabelecer diretrizes

e critérios para a concessão de bolsas de estudo para a Graduação

e Graduação e Tecnológica, Pós Graduação Lato Sensu e Stricto

Sensu, aos colaboradores e dependentes, respeitando as

orientações dos Acordos Coletivos de Trabalho (docentes e

administrativos), visando incentivar o desenvolvimento dos mesmos

inseridos nesta Universidade.

• Bônus Executivo e Acadêmico: esta norma tem como objetivo

estabelecer um programa de bônus executivo, que permita à

Universidade alinhar o planejamento estratégico e objetivos

corporativos às metas individuais, dos colaboradores elegíveis da

Universidade Potiguar, visando o reconhecimento e a recompensa

pelos resultados do negócio e objetivos individuais alcançados.

C) PROGRAMAS DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

• Programa de Recrutamento Interno: visa promover a valorização

dos colaboradores e a geração de oportunidades internas para todos,

reduzindo o turnover e impactando positivamente a motivação das

pessoas e o clima organizacional.

• Programa de Desenvolvimento da Liderança: objetiva aprimorar e

desenvolver os líderes da Universidade (CEO, Reitor, Pró-Reitor,

Diretores, Gerentes, Coordenadores e Supervisores) através de

treinamentos que atendam à estratégia e desenvolvimento da

Instituição.

101 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

• Capacitação dos Técnicos Administrativos: sempre que há

necessidade específica são aplicadas capacitações, treinamentos e

ações possibilitando o crescimento profissional, vinculando a

qualificação à apresentação dos resultados esperados pela instituição.

Podem ocorrer treinamentos técnicos, comportamentais e de

integração.

• Carreira dos Técnicos Administrativos: em busca do

desenvolvimento profissional dentro da Instituição, é utilizada uma

tabela salarial com base no mercado que possibilita a Instituição

acompanhar a evolução, em níveis, dentro das posições para a

promoção dos colaboradores.

• Prêmio Mérito Acadêmico: que visa à efetivação da política de

incentivo e reconhecimento dos docentes e Coordenadores de Curso

UnP pela qualidade acadêmica no desenvolvimento de suas práticas

pedagógicas. Existem duas categorias de premiação acadêmica,

coordenador e professor. Atualmente o professor é avaliado pela

pesquisa da Comissão Própria de avaliação – CPA (pelos alunos) e

essa média gera um “ranking”. O coordenador tem uma composição

mais completa e a média da CPA entra como um dos itens do cálculo

final. Os melhores professores por cada curso recebem uma medalha

e/ou um certificado. Essa premiação é entregue na reunião de

abertura do semestre. O melhor professor por Escola (campus Natal e

campus Mossoró) recebe uma viagem internacional com fins

acadêmicos. Para os coordenadores de curso, o que obtiver melhor

índice geral, envolvendo todos os campi, é também premiado com

viagem internacional.

• Gestão por Competência: o sistema de gestão de performance

oferecido aos colaboradores UnP visa o trabalho com equipes mais

coesas e alinhadas e com objetivos ajustados.

• Avaliação de Desempenho Anual e Probatória: busca, através

do feedback, proporcionar a sinergia e o comprometimento dos

colaboradores no desenvolvimento de suas competências em

atingir, e até superar resultados organizacionais.

102 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

8.7 OBJETIVOS E METAS PARA A ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE

PESSOAL

A área relativa à gestão do pessoal docente e técnico-administrativo

refere-se à distribuição e capacitação das pessoas para as atividades de

trabalho acadêmico e administrativo, estruturadas na Instituição, e ao uso de

instrumentos de gestão, como o Plano de Carreira Docente; Plano de Carreira,

Cargos e Salários do Pessoal Técnico-Administrativo; o Plano Institucional de

Capacitação Docente, dentre outros.

Quadro 20 – Organização de e Gestão de Pessoas, objetivos e metas.

OBJETIVOS METAS

Assegurar a continuidade do Programa Adotar estratégias diversificadas de

de Oportunidades de Carreira da Rede

Laureate Brasil – Job Posting, com planos

incentivo ao autodesenvolvimento

de ação baseados nos pilares de crescimento

funcional como requisito para a excelência

e desenvolvimento, de forma a oferecer acadêmica e da prestação dos serviços.

aos colaboradores UnP oportunidades

internas e desenvolvimento profissional.

Elaborar e desenvolver, anualmente, um plano

de capacitação para a equipe de dirigentes da Instituição contemplando, sobretudo, as

questões inerentes à gestão do ensino superior.

Valorizar os colaboradores, através da Realizar, anualmente, treinamento dos implementação dos efeitos dos respectivos funcionários que atuam nos órgãos planos de carreira e de capacitação. suplementares, zelando pela qualidade na prestação dos serviços.

Utilizar mecanismos uniformes de controle e registro das ações de incentivo à capacitação docente e administrativa.

Adotar critérios de avaliação anual Estabelecer um perfi l funcional

do desempenho dos gestores para

prover a adequação do perfil funcional para os gestores, visando adequar as

com as atividades e atribuições.

103 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

responsabilidades e exigências dos cargos Dar continuidade ao Programa de

Treinamentos à realização de serviços com excelência.

da Academia de Desenvolvimento da Liderança para os gestores da UnP.

Identifi car o perfi l funcional dos docentes Adotar critérios de avaliação anual do para adequar as responsabilidades e desempenho do corpo docente para demais exigências da carreira funcional prover a adequação do perfi l funcional à realização de serviços com excelência. com as atividades e atribuições.

Identifi car o perfi l funcional do corpo Adotar critérios de avaliação anual do técnico-administrativo para adequar

desempenho do corpo técnico-administrativo

as responsabilidades e exigências da para prover a adequação do perfi l funcional realização de serviços com excelência. com as atividades e atribuições.

Acompanhar a execução do Plano Institucional

Atualizar, permanentemente, a política

de Capacitação Docente (PICD) e do

Programa de Apoio a Capacitação Docente de recrutamento, seleção e capacitação do (PACD) para fins de aprimoramento. corpo docente e técnico-administrativo.

Revisar e melhorar, anualmente, os processos

internos de Recrutamento e seleção

Aprimorar, permanentemente, a execução

Acompanhar a execução do Plano de Carreira

do Plano de Carreira Docente. Docente para fins de aprimoramento.

Aprimorar, permanentemente, Acompanhar a execução do Plano de Carreira,

a implementação do Plano de Cargos e Salários do Pessoal Técnico- Carreira, Cargos e Salários do Administrativo, como um compromisso Pessoal Técnico-Administrativo. institucional com seus colaboradores.

Implementar, anualmente, cursos

Promover oportunidades de elevação da titulação, atualização técnica e didático-pedagógica do corpo docente.

de desenvolvimento acadêmico e de

capacitação docente que abordem Práticas Pedagógicas no Ensino Superior

Ofertar bolsas de desconto aos docentes nos programas de Mestrado UnP

104 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Promover maior estímulo à pesquisa, Aumentar, a cada ano, a divulgação produção de conhecimentos, ampliação e o apoio ao docente quanto à sua e disseminação da produção intelectual. participação em eventos científicos.

9 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO E APOIO AOS DISCENTES

A Universidade desenvolve o Programa de Apoio ao Estudante (PAE),

cujo objetivo é propiciar aos alunos uma efetiva integração acadêmica, por meio

de projetos e programas de ensino, pesquisa e extensão, da prestação de

serviços e de outras ações de inclusão socioeducacionais e culturais que

favoreçam o seu desenvolvimento acadêmico.

9.1 SERVIÇOS E SETORES DE APOIO AOS ESTUDANTES

9.1.1 Serviços

Os principais serviços oferecidos aos estudantes compreendem:

• apoio à participação em eventos científicos;

• divulgação da produção científica por meio de eventos, como o

congresso científico e mostra de extensão/UnP; seminários, fóruns

realizados pelos cursos; veiculação de revistas eletrônicas da UnP

organizadas por Escola;

• atividades de nivelamento;

• o autoatendimento, disponível no portal da Instituição, que permite o

acesso do aluno às informações da biblioteca, aos dados financeiros

e registros da Secretaria, bem como a realização de matrícula via

internet; verificação da estrutura curricular, do plano de ensino e do

acompanhamento de notas;

• ambiente virtual de aprendizagem (AVA);

• portal de estágio e empregabilidade, com espaços para as empresas

disponibilizarem vagas de estágio e emprego;

• serviços na área da saúde, com exames clínicos e laboratoriais,

atendimentos especializados, consultas, tratamentos e cuidados de

medicina e odontologia, entre outros;

105 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

• serviços de consultoria, de assessoria e de assistência jurídica, por

meio do Núcleo de Prática Jurídica;

• acompanhamento psicológico, quando necessário, pelo Serviço

Integrado de Psicologia (SIP);

• acompanhamento a alunos pelo Núcleo de Acessibilidade e Apoio

Psicopedagógico (NAPe).

Outras iniciativas institucionais

• programas de financiamento estudantil do Governo Federal:

concessão de bolsas – PROUNI, ProEduc e ProSuperior; FIES e

PraValer;

• programas de bolsas acadêmicas, previstos no Regimento Geral da

Universidade: i) monitoria (ProBoM); ii) iniciação científica (ProBIC);

iii) extensão (ProBEx).

• programa VOE, compreendendo oportunidades de estágios

exclusivos para alunos/UnP.

9.1.2 Setores

Ainda como estratégia de apoio a seus estudantes a Universidade

disponibiliza os setores:

a) Ouvidoria

Um dos órgãos especiais da estrutura da Universidade Potiguar, a

Ouvidoria tem a função de interagir com a comunidade interna e externa, com

a seguinte missão:

Buscar o aprimoramento dos serviços educacionais prestados pelos setores da

Universidade Potiguar, em um trabalho que tem como objetivo a manutenção de um

diálogo permanente entre a Instituição, seus alunos e o público externo.

Instalada conforme Resolução Nº 001/2003 – ConSUni/UnP, a

Ouvidoria funciona na Unidade Roberto Freire, do Campus Natal, utilizando

os seguintes meios de comunicação:

• atendimento presencial na sala da Ouvidoria;

106 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

• Formulário eletrônico em link disponível no site Institucional;

• E-mail: [email protected];

• Telefone: (84) 3215-1308;

• Nos corredores das salas de aula;

• Nas Centrais de Atendimento.

Os serviços desenvolvidos pela Ouvidoria contemplam desde o

acolhimento e integração do estudante quando do seu ingresso na Instituição,

até o acompanhamento e orientação frente às dificuldades com que se depara

ao longo de sua formação, de forma que obtenha respostas a problemas no

tempo mais rápido possível.

A Ouvidoria encontra-se sob a coordenação de um profissional que tem

amplo conhecimento de todos os setores da Instituição. Sempre que necessário

os alunos podem procurar o ouvidor e terão a garantia de que os assuntos serão

encaminhados e de que receberão uma resposta através da identificação e

contato quando do preenchimento do protocolo.

São elaborados relatórios periódicos, encaminhados à Administração

Superior da Universidade para adoção de medidas necessárias à melhoria do

atendimento ao aluno e aos que buscam a Universidade.

b) International Office

O International Office da Universidade Potiguar, viabiliza as iniciativas,

programas e serviços de internacionalidade entre a UnP e demais instituições da

Rede Laureate: intercâmbios no exterior; professores de IES internacionais

trazidos ao Brasil; atividades de acolhimento a alunos estrangeiros; biblioteca

com acervo virtual internacional; materiais de outros países para estudo em sala

de aula; concursos internacionais e programas de dupla titulação (alunos

recebem um diploma válido no Brasil e outro válido no exterior). Em 2016

registra-se a participação de 10 alunos/UnP em intercâmbio e de 63 de outras

instituições da Rede Laureate do exterior, totalizando uma mobilidade de 73

alunos.

Assinalam-se ainda:

• implementação de calendário anual de internacionalidade (eventos);

107 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

• visitas de docentes de IES da Rede (Universidad Europea de Madrid

– Espanha; Universidad del Valle de México – México) e de

palestrantes da Espanha;

• oferta de cursos internacionais (Empreendedorismo para alunos da

Escola de Gestão; Presentation Skills para estudantes dos últimos

períodos);

• oferta à comunidade acadêmica e ao público externo de curso de

inglês, o Laureate English Program – LEP, em parceria com a

Universidade de Cambridge;

• implementação, no Rio Grande do Norte, do EducationUSA

Advising Center, órgão do Departamento de Estado do Governo

Americano que divulga o ensino superior nos EUA (informações

sobre oportunidades de estudo em instituições educacionais desse

país).

c) Núcleo de Estágio e Empregabilidade (NEE/UnP)

O NEE/UnP é responsável pelos procedimentos formais relacionados

aos estágios supervisionados obrigatórios e não obrigatórios (Lei

11788/2008).

Destaca-se também o alumni UnP, canal virtual que possibilita a

aproximação e/ou reaproximação entre alunos, ex-colegas de turma, pro-

fessores e Universidade, proporcionando mecanismos para realização de

estágios e ingresso no mercado de trabalho e criando oportunidades de

networking para os egressos.

9.2 EDUCAÇÃO INCLUSIVA E ACESSIBILIDADE

A Política de Educação Inclusiva e de Acessibilidade é implementada

pelo Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico – NAPe, visando a

otimização do ensino desenvolvido pela Universidade no cumprimento de sua

missão e das visões dela decorrentes.

Entre as principais questões que se apresentam diante da inclusão de

sujeitos com necessidades educacionais especiais no ensino superior está o

processo de formação docente e dos discursos e representações sociais

sobre aqueles a serem incluídos. O desenvolvimento de fóruns, oficinas e

108 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

cursos fazem parte da competência e compromisso do NAPe em incrementar

a formação pedagógica na instituição com relação a capacitação docente

permanente. Exemplo disso é a Especialização em Práticas Pedagógicas no

Ensino Superior, que teve a finalidade de capacitar pedagogicamente o maior

número de professores da instituição, contendo em sua estrutura curricular,

um módulo voltado a Educação Inclusiva. Nesse módulo trabalham-se

aspectos sócio antropológicos da exclusão-inclusão e da diferença

fomentando discussões acerca da ensinagem para os alunos com

necessidades especiais na Educação Superior. Ainda aborda-se o tema da

saúde mental e da alteridade e produção de subjetividade.

Tal especialização foi planejada e elaborada no ano de 2010 entre

professores e vagas para docência assistida (profissionais que tenham interesse

na docência indicados pelos diretores das escolas, para que possam

experimentar a convivência com professores da instituição).

A busca permanente por capacitação docente visa agregar ao saber,

reflexão acerca das práticas, com posicionamento crítico, considerando que:

a educação deve mostrar que não há conhecimento que não

esteja, em algum grau, ameaçado pelo erro e pela ilusão. A teoria

da informação mostra que existe o risco do erro sob o efeito de

perturbações aleatórias ou de ruídos, em qualquer transmissão de

informação, em qualquer comunicação de mensagem (MORIN,

pag. 20).

Para tanto, o investimento institucional na instrumentalização do docente

tem por objetivos, além das práticas inerentes à sala de aula, outros desafios no

sentido de capacitar o docente de acordo com perspectivas contemporâneas e

novas tecnologias, considerando aspectos humanos e éticos como a temática

acerca da Inclusão no Ensino Superior.

A Política de Educação Inclusiva e de Acessibilidade na Universidade

Potiguar passou a ser discutida diante do crescente surgimento de sujeitos com

necessidades especiais na Instituição. Deste modo fez-se necessário a

construção de novas estratégias que auxiliem o processo de ensino-

aprendizagem desses alunos, dentre os quais, destacamos a função do ledor

para os alunos cegos e do intérprete para alunos surdos como agentes de

109 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

mediação das informações, somando ao acompanhamento psicopedagógico já

existente.

O Intérprete de LIBRAS acompanha o aluno em sala de aula com a função

de ser o agente mediador na comunicação do aluno com os professores

favorecendo na apreensão dos conteúdos acadêmicos ministrados.

O Ledor tem a função não apenas de ler textos, livros ou apostilas para

os alunos com deficiência visual, mas também de digitalizar o material didático

necessário para o discente. O conteúdo digitalizado é salvo em pen-drive, CD ou

enviado por e-mail para que o aluno tenha acesso utilizando programas de leitura

de tela instalados nos computadores das Unidades do campus Natal e do

campus Mossoró.

Outra demanda acerca de educação inclusiva é a de sofrimento

psíquico que chega ao NAPe proveniente de dificuldades de aprendizagem e/

ou de transtorno mental, incluindo o transtorno do espectro autista, que é

atendido e devidamente acompanhado pelos pedagogos e/ou psicólogos que

compõem a equipe. Esse atendimento é de extrema complexidade

necessitando muitas vezes de outras instâncias para encaminhamento clínico

e da participação dos familiares dos alunos.

a) Ações e recursos voltados para alunos com deficiência física ou

mobilidade reduzida

São realizados periodicamente uma série de investimentos para o

ajuste e melhorias dos espaços físicos e equipamentos da UnP, como

adaptação das instalações às normas vigentes no que se refere à segurança

e à acessibilidade dos estudantes e colaboradores em todas as quatro

Unidades do campus Natal e do campus Mossoró, bem como nos Polos de

apoio à Educação a Distância, como nos casos especificados a seguir:

• Eliminação de barreiras arquitetônicas para circulação, permitindo

acesso aos espaços de uso coletivo;

• Reserva de vagas em estacionamentos nas proximidades das

unidades de serviço;

• Construção de rampas com corrimões e colocação de elevadores,

facilitando a circulação de cadeiras de rodas;

110 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

• Adaptação de portas e banheiros com espaço suficiente para

permitir o acesso de cadeiras e rodas;

• Colocação de barras de apoio nas paredes dos banheiros;

• Instalação de lavabos, bebedouros e telefones públicos em altura

acessível aos usuários de cadeira de rodas.

b) Participação no Vestibular

O candidato com necessidades especiais tem à disposição salas

especiais oferecidas no período do Vestibular dependendo do caso. No

processo seletivo também são disponibilizados serviços importantes, como

facilidade no acesso das salas de aula, professor ledor, provas ampliadas e

prorrogação do tempo para o término da prova uma vez que o candidato

realiza abertura de requerimento constante no Edital de Vestibular.

c) Acessibilidade no Transporte – PRAE

A UnP aderiu ao Programa de Acessibilidade Especial – Porta a Porta

– PRAE, da Prefeitura Municipal de Natal, que tem como objetivo geral

oferecer um serviço de transporte especial, visando a inclusão social a

população com mobilidade reduzida, devido a uma deficiência, à idade ou a

qualquer outro fator. É um serviço gratuito de transporte PORTA A PORTA

com veículos acessíveis e adaptados para o transporte de pessoas

comprovadamente com mobilidade reduzida, devido a uma deficiência, à

idade ou a qualquer outro fator, mas que não corra risco de vida, não estando

em uma situação de urgência ou emergência.

d) Acesso ao Ambiente de Trabalho

Também merece destaque o Setor de Empregabilidade que, por sua vez,

tem projetos de parcerias com empresas e instituições para desenvolvimento de

programas de integração entre o ensino e o serviço, mediante planejamento,

desenvolvimento e avaliação de atividade de capacitação de estudantes com

deficiência física, auditiva e visual para o trabalho na empresa. Divulga no portal

de empregos/UnP, diversas oportunidades de estágios, trainee e vagas efetivas

para estudantes com necessidades especiais, bem como disponibiliza para as

empresas os currículos dos estudantes interessados, caso solicitado.

111 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Essa Política está em constante transformação, acompanhando as

demandas e o desenvolvimento das discussões teóricas acerca do tema, bem

como, as orientações das Políticas Nacionais.

9.3 REPRESENTATIVIDADE ESTUDANTIL

Registra-se a existência de representação estudantil, concretizada por

meio da participação do aluno nos órgãos Colegiados Superiores, ConSUni e

ConEPE, assim como no conselho de curso, conforme o Estatuto da

Universidade.

Há ainda os representantes de turma, que se articulam com as

coordenações de curso em função da solução de problemas e de adoção de

estratégias de aperfeiçoamento didático-pedagógico e do desempenho docente,

considerando, inclusive, resultados da autoavaliação institucional.

Os alunos têm assegurada a sua organização como Diretório Central dos

Estudantes (DCE) e como Centros Acadêmicos (CA), de conformidade com a

legislação pertinente e com o disposto no Estatuto e no Regimento Geral da

Universidade.

9.4 ATIVIDADES JUNTO AOS EGRESSOS

9.4.1 Acompanhamento

O acompanhamento dos egressos é um desafio que todas as

universidades enfrentam, pois não é fácil manter atualizados os contatos com

aqueles que já deixaram a instituição. E qualquer ação a ser feita com relação

a esse público depende dessa possibilidade de contato. O feedback do aluno

egresso é crucial para que a UnP possa avaliar o processo formativo nas

diferentes carreiras e a sua adequação ao mercado de trabalho e ao mundo

profissional.

Outro grande projeto é a avaliação, por meio de pesquisa, da inserção

e do desempenho de egressos no mercado profissional. Os resultados dessa

avaliação possibilitam às coordenações dos cursos redefinirem suas

estratégias de inserção dos alunos no mercado de trabalho.

Na avaliação da inserção e do desempenho de egressos, como

instrumento de gestão dos egressos, são considerados como principais

112 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

indicadores: i) nível de empregabilidade em cada Escola; ii) nível salarial; iii)

vínculo com a Universidade, via estudo continuado; dentre outros.

9.4.2 Ações de Apoio e de Continuidade de Estudos

Ex-alunos da Universidade Potiguar contam com:

• disponibilização do “Portal de Empregos UnP” para estreitar os

laços dos alunos e egressos com o mercado de trabalho. As

empresas divulgam suas vagas de estágio e/ou emprego no portal

e alunos e egressos podem se candidatar às vagas num processo

automatizado mediante cadastro;

• realização de Workshops de Empregabilidade com abordagem dos

mais variados temas: gerenciamento de tempo, elaboração de

currículo, estabelecimento e cumprimento de metas, adaptação a

mudanças profissionais, entre outros;

• desenvolvimento do projeto de Coaching de Carreiras com

agendamento de sessão com profissional habilitado para

planejamento de carreira e aprimoramento de habilidades

profissionais.

Do ponto de vista do aprofundamento e continuidade de estudos, a

Universidade disponibiliza a seus egressos uma oferta diversificada de cursos

de pós-graduação lato sensu (especialização), aos quais se acrescentam os

mestrados profissionais e Acadêmicos em Administração e Biotecnologia;

mestrados profissionais em Psicologia Organizacional e do Trabalho e

Engenharia de Petróleo e Gás e do Doutorado em Administração.

9.5 OBJETIVOS E METAS PARA A POLÍTICA DE ATENDIMENTO AOS

DISCENTES

Os principais objetivos relacionados à política de atendimento aos

estudantes referem-se, principalmente, ao seu desenvolvimento acadêmico e à

sua plena integração à Universidade, prevendo-se também metas voltadas para

os egressos.

113 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Quadro 21 – Política de Atendimento aos Discentes, objetivos e metas. OBJETIVOS METAS

Realizar serviços de apoio aos estudantes, por meio de projetos, programas acadêmicos e estruturas institucionais, visando sua efetiva integração à comunidade universitária.

Divulgar entre os alunos os programas, serviços e setores de apoio à sua ambiência acadêmica e

ao seu desenvolvimento científico-cultural. Acompanhar as demandas dos alunos, os registros dos atendimentos e serviços prestados e sua efetividade.

Manter o apoio pedagógico aos estudantes, por meio

Promover condições para que do NAPe, paralelamente ao acompanhamento de

o estudante possa aprender a

alunos com necessidades educacionais especiais.

Ampliar a oferta de atividades de nivelamento

aprender, a ser e a agir ética e profi ssionalmente, por meio de forma integrada nas Escolas. da implementação de ações Incrementar, a cada ano, a participação dos socioeducacionais, culturais, alunos nas edições do congresso científico e ambientais, científicas e mostra de extensão em Natal e Mossoró. tecnológicas, integradas ao Assegurar e acompanhar as estruturas e ensino, à pesquisa e à extensão. procedimentos adotados pelos estudantes no exercício da representação estudantil.

Intensificar a divulgação e estímulo ao intercâmbio, através de visitas em sala de aula, apresentações às turmas de primeiro período, disseminação da importância da internacionalidade no currículo

acadêmico e profissional dos estudantes e professores

Aumentar a oferta de cursos de língua estrangeira a alunos e funcionários UnP em parceria com universidades do exterior.

Implementar e divulgar, calendário de internacionalidade com palestrantes internacionais na Instituição e videoconferências

Implementar o projeto de integração e engajamento de alunos brasileiros em iniciativas sociais e educacionais destinadas a alunos estrangeiros.

Ampliar as atividades de Construir portfólio de Programas Acadêmicos

114 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

de Férias (Holiday Courses), de forma a cooperação, intercâmbio e

atrair alunos de diferentes continentes programas com finalidades

Participar, anualmente, de feiras internacionais de internacionalização e

para promover a UnP e obter leads de acolhimento aos estrangeiros.

alunos internacionais em potencial

Participar, divulgar e organizar prêmios internacionais que promovam o compromisso social da Universidade Potiguar como: Here for Good, Prêmio James McGuire, Prêmio David Wilson.

Desenvolver novos materiais de outros países para aplicação em sala de aula.

Desenvolver projetos de cooperação com universidades estrangeiras, centros culturais e câmaras de comércio para o incentivo à pesquisa e produção científica conjunta através do Centro de Estudos em Relações Internacionais.

Continuar a oferta gratuita de Programa de Português para estrangeiros.

Promover cursos customizados com módulos de curta duração com certificados internacionais no Brasil, tanto para alunos como para professores.

Acompanhar, semestralmente, as fragilidades

Assegurar a manutenção apontadas pelos alunos nos relatórios

de autoavaliação de cada curso. do estudante na Instituição

Divulgar, permanentemente, tipos e formas de observados os critérios

acesso à prestação de serviços e programas de de qualidade do ensino

ação social para a comunidade acadêmica.

e de atendimento a Revisar, reestruturar e reorientar anualmente a atuação necessidades

específicas. da Central de Atendimento para manter o nível de

satisfação dos alunos com os serviços da UnP.

Manter a Ouvidoria adequadamente estruturada e

dotada dos recursos necessários, para ser um canal

eficiente de comunicação da comunidade universitária

Desenvolver programas, serviços

com os diversos níveis de decisão da Universidade.

Ampliar e estimular a implementação de

115 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

e estruturas de suporte, com

mecanismos de convívio social interno e externo. mecanismos diversificados, Implementar pesquisas anuais com o egresso a fim

de para o apoio ao estudante e ao

estimular o vínculo com a UnP pela participação em egresso, visando a continuidade de

estudos integrados à Instituição.

cursos de pós-graduação e em projetos de pesquisa

e extensão; e adotar estratégias que permitam a adequada inserção desses no mercado de trabalho.

Adotar estratégias que facilitem a inserção do egresso no mercado de trabalho.

Aprimorar continuamente o portal eletrônico Integrar os estudantes ao com a oferta de estágios e divulgação dos estágio e às oportunidades de currículos junto às empresas parceiras.

emprego. , visando prepará-los

Manter os procedimentos de formalização dos estágios

para uma adequada inserção supervisionados obrigatórios e não obrigatórios.

na atividade profissional.

Realizar eventos anuais com a participação de empresas na Instituição, visando a inserção dos alunos na atividade profissional.

Diversificar os serviços Aprimorar as ferramentas do portal UnP

Virtual, de modo a sempre melhorar a possibilitados pelas tecnologias

comunicação, a navegabilidade e agilizar da informação e comunicação

os serviços por eles demandados. ofertados pela Instituição.

10 INFRAESTRUTURA FÍSICA

A infraestrutura física da Universidade, conforme seu Estatuto, é

constituída de campus na sede e fora da sede; núcleos avançados; polos de

educação a distância. Encontram-se em funcionamento o Campus Natal, com

cinco unidades; o Campus Mossoró, na região Oeste do Estado; o Núcleo

Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão (NIPEC), estruturado em Parnamirim,

município da Grande Natal. Os polos EaD situam-se na sede e no interior do RN

e em outras Unidades da Federação.

116 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Nos ambientes, diversificados, encontram-se equipamentos de

informática, além de outros específicos e tecnologicamente avançados,

adequados às atividades acadêmicas, didático-pedagógicas e administrativas.

Isso resulta de significativos investimentos realizados pela Mantenedora,

gerando alto padrão de qualidade que diferencia a Universidade Potiguar de

inúmeras outras instituições de ensino superior universitárias situadas na Região

Nordeste.

A Universidade adota uma política de racionalização de uso dos recursos

físicos, principalmente pelo compartilhamento de laboratórios, muitos dos quais

multidisciplinares, e salas de aula, todos instalados em infraestrutura de elevada

qualidade.

10.1 CAMPUS NATAL – SEDE

O Campus Natal, sede da Universidade, é composto por cinco unidades,

identificadas com o nome da rua ou avenida onde se encontram instaladas.

UNIDADE FLORIANO PEIXOTO

Está localizada na Avenida Floriano Peixoto, 295, Petrópolis. Funcionam

cursos de pós-graduação lato sensu e cursos de graduação: bacha

relados em Administração, Ciências Contábeis e Direito; licenciaturas em

História, Letras Português, Letras Português/Inglês e Pedagogia; os Cursos

Superiores de Tecnologia em Marketing e Gestão Financeira.

Encontram-se disponíveis aos docentes: sala de professores

equipadas com computadores ligados à rede e à internet e mobiliário,

gabinetes de atendimento ao aluno, sala de apoio para docentes em regime

de tempo integral devidamente equipada. Aos alunos é oferecido: laboratório

de Línguas, laboratório de Matemática, laboratório de Estudos Históricos;

além de, biblioteca, auditório, sala de professores, salas de direção do curso

117 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

e gabinetes de atendimento individual ao aluno. Também estão

disponibilizados os seguintes laboratórios de informática com respectivos

equipamentos:

UNIDADE SALGADO FILHO

Está situada na Avenida Senador Salgado Filho, 1.610, no bairro Lagoa

Nova, onde funcionam os cursos de graduação da área de saúde: Ciências

Biológicas (bacharelado e licenciatura), Biomedicina, Medicina, Medicina

Veterinária, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Farmácia, Odontologia, Nutrição,

Enfermagem, Educação Física (bacharelado e licenciatura); os Cursos

Superiores de Tecnologia em Estética e Cosmética e Radiologia. Nesta

Unidade encontra-se em funcionamento o mestrado em Biotecnologia.

Encontram-se disponíveis à comunidade acadêmica: sala de

professores equipadas com computadores ligados à rede e à internet e

mobiliário, gabinetes de atendimento ao aluno, sala de apoio para docentes

em regime de tempo integral devidamente equipada. Estão disponíveis aos

alunos os laboratórios da Área Básica: Laboratórios multifuncionais 1, 2 e 3.

Devidamente equipados para atender as práticas das diferentes disciplinas da

Escola da Saúde. Laboratórios de Estrutura e Função e habilidades para

atender as disciplinas de morfologia humana e sistemas corporais, bem como

disciplinas correlatas

Há também os laboratórios específicos dos cursos da saúde: la-

boratório de Toxicologia e Biotecnologia; laboratório de Biologia Molecular e

Genética; laboratório de Geociências; laboratório de Microbiologia dos

Alimentos; laboratório de Nutrição Experimental; laboratório de Avaliação

Nutricional (Habilidades); laboratório de Técnicas Dietéticas; laboratório de

Habilidades Clínicas em Enfermagem; laboratório de Fisiologia do Exercício

Físico; laboratório de Cineantropometria/Medidas e Avaliação; laboratório de

Cinesiologia/Biomecânica; laboratório de Farmacotécnica; laboratório de

Tecnologia Farmacêutica; laboratório Controle de Qualidade de Fármacos e

Medicamentos; Central Analítica e Laboratório de Toxicologia; laboratório de

Análises Clínicas e Toxicológicas; laboratório de Estética Facial e Corporal;

laboratório de Práticas em Hidroterapia e Terapias Capilares; LACT; Ginásio

Terapêutico; Piscina Terapêutica; laboratório de Dermato – Funcional;

118 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

laboratório de Fisioterapia em Ginecologia e AngioVascular; Sala de

Nebulização; Sala de Desinfecção; laboratório de Ginecologia-proctologia;

Academia de Ginástica e Musculação; laboratórios de Neurologia Adulto e

Pediátrico; laboratório de Reabilitação Cardiorrespiratória; laboratório de

Uroginecologia e Obstetrícia; laboratório de Voz; laboratório de Audiologia (com

sete salas de audiologia, sala de atendimento médico-otorrinolaringológico,

salas de atendimento para fonoterapia e salas de supervisão); laboratório

Morfofuncional; Clínicas e laboratórios Pré-clínicos Multidisciplinares de

Odontologia; laboratório de Radiologia (com quatro consultórios); laboratório de

Apoio às Atividades de Prótese; laboratório de Pesquisa em Materiais;

Laboratório de Órteses e Próteses; laboratório de Recursos Terapêuticos

Ocupacionais; laboratório de Tecnologia Assistiva; laboratório de Atividades de

Vida Diária; Herbário.

Inclui também a Pharmácia Universitária (localizada em via pública) e o

Centro de Informações sobre Medicamentos e Plantas Medicinais.

Destacam-se, ainda, nesta Unidade, o Centro Integrado da Saúde

(CIS/UnP) e o Hospital Simulado. O CIS conta com 22 (vinte e dois) consultórios

destinados a avaliações, orientações, práticas ambulatoriais e terapêuticas, com

clínicas que contemplam as áreas da saúde, como: Edu-cação Física, Estética

e Cosmética, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina,

Nutrição, Odontologia e Psicologia.

O Hospital Simulado é o único do Norte e Nordeste, contando com 4

UTI’s, enfermaria com leitos e simuladores, 4 consultórios simulados, 4 salas

de controle, 4 salas de observação/avaliação e mais 4 salas de

observação/consultório.

Conta, também, com sala de direção do curso, sala dos professores e

de coordenação de trabalhos, salas de atendimento ao aluno, sala de apoio

aos docentes em regime de tempo integral, a Central de Atendimento e os

laboratórios de informática.

UNIDADE NASCIMENTO DE CASTRO

Está localizada na Avenida Nascimento de Castro, 1507, no bairro de

Dix-Sept Rosado, onde funcionam o Mestrado em Petróleo e Gás, os cursos

de especialização de toda a Escola de Engenharia e Ciências Exatas, os

119 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

cursos de graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária, Engenharia Civil,

Engenharia de Computação, Engenharia de Petróleo e Gás, Engenharia de

Produção, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Petróleo e Gás

(Tecnológico) e Segurança no Trabalho (Tecnológico). Na Unidade também

funcionam cursos técnicos.

Encontram-se disponíveis aos docentes: sala de professores

equipadas com computadores ligados à rede e à internet e mobiliário, gabinete

de atendimento ao aluno, sala de apoio para docentes em regime de tempo

integral. Encontram-se instalados doze laboratórios de informática, laboratório

de Robótica, laboratório de Redes, laboratório de Automação, laboratório de

Eletrônica, dois laboratórios de Física, dois laboratórios de Química do

Petróleo, laboratório de Materiais e Equipamentos da Indústria do Petróleo,

laboratório de Conforto Ambiental, laboratório de Geociências, laboratório de

Segurança do Trabalho, Hidráulica Geral e Mecânica, laboratório de

Equipamentos Topográficos e de Cartográfica, Oficina de Maquetes e cinco

Ateliês.

Nesta unidade localizam-se, ainda, a Biblioteca Setorial, o Arquivo Geral

e uma Central de Atendimento e os laboratórios de informática.

UNIDADE ROBERTO FREIRE

Está localizada na Avenida Engenheiro Roberto Freire, 2184, no bairro

de Capim Macio, onde está instalada a sede da Presidência, da Reitoria, da

Pró-Reitoria Acadêmica, da Secretaria Geral, da Secretaria dos Colegiados,

da Ouvidoria e, ainda, dos setores administrativos, financeiro e de

assessoramento à Reitoria.

Nesta Unidade funcionam os cursos de graduação: Administração,

Arquitetura, Ciências da Computação, Direito, Gestão Comercial

(Tecnológico), Gestão da Tecnologia da Informação (Tecnológico) Gestão em

Recursos Humanos (Tecnológico), Gastronomia (Tecnológico), Serviço

Social, Psicologia, Ciências Contábeis, Design Gráfico (Tecnológico), Design

de Interiores (Tecnológico), Produção Audiovisual (Tecnológico), Jogos

Digitais (Tecnológico) Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Redes de

Computadores (Tecnológico) Relações Internacionais, Turismo, Sistemas da

Informação. Também funciona nessa Unidade o Polo Zona Sul (EAD) e a

120 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Graduação Executiva – GEX, que oferta cursos na modalidade EAD

(semipresencial). A partir de 2014 passou a abrigar o curso de pós-graduação

stricto sensu em Administração e os de pós-graduação latu sensu das Escolas

de Gestão e Negócios, de Direito, de Comunicação e Artes, de Hospitalidade

e de Educação.

Estão disponíveis aos alunos: três laboratórios (cozinhas) de

Gastronomia, o Laboratório-Enoteca de Gastronomia, o laboratório de

Fotografia, o laboratório de Rádio, o laboratório de Jornalismo, o laboratório

de TV e Cinema, o laboratório de Design Gráfico e de Design de Interiores, o

laboratório de Turismo, o laboratório de Serviço Social, brinquedoteca, o ateliê

de produção gráfica, duas salas de pranchetas, uma sala de pintura em tela e

uma sala de dança.

Encontram-se disponíveis aos docentes: sala de professores

equipadas com computadores ligados à rede e à internet e mobiliário,

gabinetes de atendimento ao aluno, sala de apoio para docentes em regime

de tempo integral devidamente equipada.

Há também uma Central do Aluno, a Central do Candidato, o Núcleo

de Educação a Distância – NEaD, a Biblioteca, a Secretaria Geral, Núcleo de

Acessibilidade e Apoio Psico-Pedagógico – NAPe, Coordenação de

Qualidade Acadêmica, International Office, Núcleo de Estágio e de

Empregabilidade.

Conta também com a Comissão Própria de Avaliação – CPA/UnP, o

Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento - CPSA, o Call

Center, a Gerência de Pós-Graduação, o setor de Marketing, o setor de

Medicina no Trabalho, o Núcleo de Projetos, o Serviço Integrado de Psicologia

– SIP e a Universidade Aberta para a Terceira Idade – UnATI. Também

encontram-se disponíveis à comunidade acadêmica dezoito laboratórios de

informática.

UNIDADE JOÃO MEDEIROS

Uma das grandes realizações do ano de 2013 foi a inauguração Polo

Zona Norte, localizado na Avenida João Medeiros Filhos, 2300, bairro Potengi –

Natal, que fica nas instalações do Shopping Estação, e oferece uma

infraestrutura com salas climatizadas, biblioteca, laboratórios e estacionamento,

121 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

além de ser localizada numa importante via, de fácil acesso a ônibus e pedestres.

Há oferta de cursos nas modalidades semipresencial/ EAD e tradicional, dentre

eles: Administração, Ciências Contábeis, CST em Análise e Desenvolvimento de

Sistemas, CST em Gestão Comercial, CST em Gestão Financeira, CST em

Gestão Pública, CST em Gestão de Recursos Humanos, CST em Marketing,

CST em Logística, CST de Negócios Imobiliários, Letras, Pedagogia, Serviço

Social e Educação Física.

10.2 CAMPUS MOSSORÓ

Localizado na cidade de Mossoró, na região Oeste do Estado, a 280

km da capital, o campus está localizado à Av. João da Escóssia, 1561, no

bairro Nova Betânia.

Funcionam nesse campus os cursos de graduação em Administração,

Arquitetura e Urbanismo, Ciências Contábeis, Direito, Enfermagem,

Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Engenharia de Mecânica e

Engenharia Elétrica, Fisioterapia, Design de Interiores (Tecnológico); Gestão

Comercial (Tecnológico); Gestão em Recursos Humanos (Tecnológico);

Marketing (Tecnológico); Nutrição; Farmácia, Educação Física (bacharelado);

Petróleo e Gás (Tecnológico); Segurança do Trabalho (Tecnológico) e Serviço

Social. Abriga também cursos de pós-graduação lato sensu e stricto sensu,

além do Polo Mossoró (EAD).

Está dotado de Central de Atendimento ao Aluno, Central do

Candidato, biblioteca, laboratórios das áreas básicas da saúde e de

engenharias, além dos específicos de cada curso, secretaria setorial, sala de

professores, sala de apoio aos professores em regime de tempo integral, sala

de coordenação dos cursos, gabinetes de atendimento ao aluno, praça de

alimentação e dependências administrativas, além dos seguintes laboratórios

de informática e respectivos equipamentos.

10.3 NÚCLEO INTEGRADO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO – NIPEC

O Núcleo Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão (NIPEC) é focado

no desenvolvimento da comunidade residente no Município de Parnamirim-

RN, sendo as ações e programas específicos elaborados em comum acordo

122 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

entre a Universidade e a Prefeitura Municipal, objetivando promover o

desenvolvimento humano, a qualidade de vida e a cidadania, por meio de

programas integrados no ensino, na pesquisa e na extensão. O Núcleo é

composto de: auditório; 30 (trinta) consultórios odontológicos completos (com

raios X, esterilização, compressores, etc); sala para os professores; sala de

reuniões; almoxarifado; sala de diretoria; secretaria; biblioteca e banheiros.

10.4 ESTRUTURA FÍSICA DOS POLOS DE APOIO PRESENCIAL

Para oferta da educação a distância a Universidade disponibiliza:

a) polos próprios, estruturados: i) em duas das Unidades do Campus

Natal (Roberto Freire e João Medeiros, sob as denominações Zona

Sul e Zona Norte, respectivamente); ii) no Campus Mossoró; iii) em

duas cidades do interior do RN (Caicó e Currais Novos), todos em

funcionamento com recursos da APEC;

b) polos em convênio com outras IES localizadas em outros estados das

regiões Norte, Nordeste, Sul e Centro-Oeste, organizados e mantidos

conforme termos dos respectivos convênios

Os polos, em geral, têm na sua estrutura: recepção, salas de aula,

biblioteca, sala da coordenação do polo, sala de tutoria, espaço de convivência

e banheiros, observados os critérios de acessibilidade. Encontram--se também

disponíveis laboratórios de informática e outros ambientes de práticas, a

depender das especificidades dos cursos ofertados em cada polo.

10.5 SISTEMA INTEGRADO DE BIBLIOTECAS (SIB/UnP)

O Sistema Integrado de Bibliotecas (SIB/UnP) é composto por 7 (sete)

bibliotecas: no Campus Natal, uma em cada Unidade 5 (cinco); uma no Campus

Mossoró, e outra no NIPEC, está voltada para a área da saúde. Há também

bibliotecas em Currais Novos e Caicó, no interior do RN, onde funcionam polos

EaD da própria Universidade Potiguar, como também nos polos conveniados

fora do Estado do RN.

123 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Infraestrutura

O espaço físico disponibilizado aos usuários do SIB/UnP (quadro 27)

busca atender ao conjunto de qualidades desejáveis para bibliotecas

universitárias. Os ambientes são climatizados, com iluminação adequada à

leitura em grupo e individual; a trabalho em grupo e leituras rápidas. Existe livre

acesso dos usuários aos acervos, à exceção das bibliotecas do NIPEC e as dos

polos EaD.

Quadro 27 – Infraestrutura das Bibliotecas UnP

Área Total

Qtde. Cabines Qtde. Total de Total de

BIBLIOTECA

para Estudo Cabines Mesas de assentos

(m2) Individual para Estudo Estudo disponíveis

em Grupo

Natal – Unid. 680,43 17 06 17 113

Floriano Peixoto

Natal – Unid. 797,90 36 15 25 217

Salgado Filho

Natal – Unid. 817,172 20 12 24 169

Nascimento de Castro

Natal – Unid. 1.097,65 46 13 27 193

Roberto Freire (Polo Zona Sul)

Natal – Unid. João

56,25 0 0 4 16

Medeiros (Polo Zona Norte)

Polo Currais

26,10 02 0 01 06

Novos

Polo Caicó 32,35 02 0 01 06

Polo Mossoró 789,72 35 06 23 126

Fonte: SIB/UnP, dez/2016

124 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Acervo

O acervo atual (2017) é composto de 36.130 títulos, 325.668

exemplares de obras (dados coletados em out.2016), mais de 37.000

periódicos eletrônicos, 8.184 multimeios (DVD, CD-ROM, Fitas de vídeo) e 16

bases de dados, entre outros meios de informação, contemplando todas as

áreas do conhecimento. Existem ainda o Projeto de Repositório Institucional com

cerca de mais de 16.000 (dezesseis mil) trabalhos de conclusão de curso –

TCCs, totalmente acessível via internet e bases de dados disponíveis para

comunidade acadêmica. (Quadro 28).

Quadro 28 – Relação das Bases de Dados UnP

BASE DE DADOS FORNECEDOR

EMERALD EMERALD

Atheneu DOT LIB

UPTODATE UPTODATE

Proquest Medical Library, Medline e PROQUEST

Latin American Newsstand

Academic Search Premier, Dentistry & oral Science Source, Ebsco Discovery Service - EDS, Ebook Colection(EBSCOhost), Engineering Tecnology, Healt:Nursing/Academic EBSCO

ABNTNet (Normas ABNT) ABNT

VLEX V3 SERVICE Fonte: SIB/UnP, dez/2016

O acervo é totalmente informatizado e organizado em dois módulos, com

atualização e manutenção realizadas pela Gerência de Tecnologia de

Informação da UnP:

c) o Módulo Biblioteca possibilita eficiente controle das tarefas de catalogação,

classificação, habilitação de usuários por categoria, empréstimo domiciliar,

devolução e renovação, consulta por palavras-chave, assunto, título, autor e por

registro de todos os documentos cadastrados no sistema. É possível também

consultar a quantidade de títulos e exemplares, inclusive acessando todas as

bibliotecas do SIB/UnP, facilitando o controle automático das reservas e a

visualização da disponibilidade das obras para empréstimo.

125 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

d) o Módulo Empréstimo, aperfeiçoado em 2011.2 mediante implantação de

uma ferramenta da Universidade Potiguar, permite que o próprio usuário realize

suas rotinas de empréstimo e devolução de materiais, através de terminais

próprios de atendimento. Essa rotina torna o processo ágil, seguro e eficaz –

uma vez que todas as ações são confirmadas através da digital do usuário. Para

fins de controle e segurança todas as operações geram e-mail comprobatório,

enviado automaticamente para o e-mail cadastrado do usuário.

Pessoal Técnico Administrativo

O SIB/UnP é vinculado à Diretoria de Operações/APEC e administrado por uma

gerência geral com apoio do bibliotecário coordenador e de Bibliotecários para

cada uma das bibliotecas, Analistas de biblioteca, assistentes e auxiliares de

biblioteca.

Serviços Oferecidos

O empréstimo de acervos (livros, CD-ROM, etc) se dá nos limites quantitativos

das obras disponíveis e nos prazos previstos no Regulamento Interno do SIB.

Destacam-se os seguintes serviços oferecidos de apoio a pesquisa à

comunidade acadêmica:

• Autoatendimento – Os serviços de atendimento ao usuário estão interligados

em rede, e viabilizados por um sistema que permite ao usuário consultas,

empréstimos/devolução, renovação e reservas on-line a partir de qualquer

biblioteca da UnP. A renovação e as reservas também podem ser feitas através

do Autoatendimento, disponibilizado pela internet, home page da UnP;

• Consulta local / empréstimo – A consulta local está aberta à comunidade

acadêmica da Universidade Potiguar e aos demais interessados da comunidade

externa, desde que respeitadas as regras de acesso. O empréstimo domiciliar é

reservado apenas ao corpo docente, discente, professores e funcionários da

UnP, obedecendo ao prazo especificado para cada categoria, conforme norma

do SIB/UnP;

• Orientação bibliográfica – O SIB/UnP orienta trabalhos técnico-científicos às

normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); realiza serviços

de catalogação na fonte, gratuitamente para a comunidade acadêmica, de

acordo com o Código de Catalogação Anglo-Americano (AACR2).

126 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

• Visita orientada – Indicada para os novos usuários ou solicitada com

antecedência de 48 horas por professores, para grupos de alunos, com vistas a

familiarizá-los com os serviços, normas e uso da biblioteca.

• Catálogo de Trabalho de Conclusão de Cursos (TCC’s) – Permite o acesso

do usuário à produção intelectual do corpo discente da UnP, existente no acervo

(disponível apenas para consulta interna, salvo a que tiver autorização do autor

para empréstimos/consultas).

• Multimídia e Internet – As bibliotecas do SIB (Natal e Mossoró) têm

laboratórios de informática com computadores à disposição do usuário para

pesquisas e trabalhos. É oferecida também, em todo o setor, internet sem fio

para uso de computadores pessoais (notebook) desde que haja utilização de

login e senha de usuário da UnP.

• Acesso a bases de dados nacionais e internacionais – O SIB/ UnP

disponibiliza pesquisas bibliográficas a bases de dados via internet, on-line, nas

diversas áreas do conhecimento.

A política da universidade para os próximos cinco anos é continuar o

investimento em aquisições de livros, readequações dos espaços físicos e em

tecnologia da informação para ampliar a funcionalidade das bibliotecas,

consolidando, conforme meta constante deste PDI, o Sistema Integrado de

Bibliotecas – SIB/UnP.

• Autoatendimento – Os serviços de atendimento ao usuário estão

interligados em rede, e viabilizados por um sistema que permite ao usuário

consultas, empréstimos/devolução, renovação e reservas on-line a partir

de qualquer biblioteca da UnP. A renovação e as reservas também podem

ser feitas através do Autoatendimento, disponibilizado pela internet, home

page da UnP;

• Consulta local / empréstimo – A consulta local está aberta à comunidade

acadêmica da Universidade Potiguar e aos demais interessados da

comunidade externa, desde que respeitadas as regras de acesso. O

empréstimo domiciliar é reservado apenas ao corpo docente, discente,

professores e funcionários da UnP, obedecendo ao prazo especificado

para cada categoria, conforme norma do SIB/UnP;

127 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

• Levantamento bibliográfico – para fins de aquisição e pesquisa,

mediante agendamento com prazo de retorno de 72 horas –setenta e duas

horas.

• Orientação bibliográfica – O SIB/UnP orienta trabalhos técnico-

científicos às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas

(ABNT); realiza serviços de catalogação na fonte, gratuitamente para a

comunidade acadêmica, de acordo com o Código de Catalogação Anglo-

Americano (AACR2), em um prazo de 72 horas.

• Visita orientada – Indicada para os novos usuários ou solicitada com

antecedência de 48 horas por professores, para grupos de alunos, com

vistas a familiarizá-los com os serviços, normas e uso da biblioteca.

• Catálogo de Trabalho de Conclusão de Cursos (TCC’s) – Permite o

acesso do usuário à produção intelectual do corpo discente da UnP, existente

no acervo (disponível apenas para consulta interna, salvo a que tiver

autorização do autor para empréstimos/consultas).

• Multimídia e Internet – As bibliotecas do SIB (Natal e Mossoró) têm

laboratórios de informática com computadores à disposição do usuário

para pesquisas e trabalhos. É oferecida também, em todo o setor, internet

sem fio para uso de computadores pessoais (notebook) desde que haja

utilização de login e senha de usuário da UnP.

• Acesso a bases de dados nacionais e internacionais – O SIB/ UnP

disponibiliza pesquisas bibliográficas a bases de dados via internet, on-

line, nas diversas áreas do conhecimento.

A política da universidade para os próximos três anos é continuar o

investimento em aquisições de livros, readequações dos espaços físicos e em

tecnologia da informação para ampliar a funcionalidade das bibliotecas,

consolidando, conforme meta constante deste PDI, o Sistema Integrado de

Bibliotecas – SIB/UnP.

128 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

10.6 RECURSOS TECNOLÓGICOS

Softwares

A adoção de estratégias de integração dos softwares periféricos a um

controle central resultou na melhora da integração de dados e sistemas.

As estratégias para área de tecnologia permitem prover a Universidade

da condição de excelência nos serviços.

Cabe especial registro a disponibilização e o uso dos recursos da internet

e dos sistemas corporativos como efetivos instrumentos de trabalho e de apoio

à tomada de decisão.

A Instituição dispõe ainda de diversas ferramentas acadêmicas e

administrativas desenvolvidas internamente, com equipamentos e pessoal

qualificado para suporte e desenvolvimento, além ferramentas adquiridas do

mercado nacional e internacional:

• Inscrição de Processo Seletivo;

• Pré-Matrícula Online;

• Gestor de Carga Horária Docente;

• Plano de Ensino;

• Cronograma de Aula;

• Diário Eletrônico;

• Auto-Atendimento Online (serviços ao aluno);

• Aplicativo Mobile (serviços ao aluno);

• Plataforma de Aulas Online (Blackboard);

• Sistema Integrado de Bibliotecas;

• SIB Atendimento (Toten de auto-serviço da Biblioteca);

• Sistema de Protocolo (SPG);

• Sistema de Avaliação Institucional;

• Integração com Portal Docente Laureate (LNPS);

• Correção Automatizada de Concursos (SAF/KaptureAll);

• Sistema de Núcleo de Estágios (NEE);

• Sistema para Controle de FIES (MaisFIES);

• Sistema de Controle de Eventos (SICOE);

• Sistema de ERP (Peoplesoft);

• Sistema para Clínicas e Hospitais (Totvs Saúde);

129 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

10.7 OBJETIVOS E METAS PARA A INFRAESTRUTURA FÍSICA E

ACADÊMICA

Os objetivos e metas para a infraestrutura compreende os aspectos

físicos, com foco nos espaços e recursos tecnológicos necessários à

execução dos cursos, programas e projetos, e os acadêmicos, relacionados

às peculiaridades das atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Quadro 29 – Infraestrutura Física e Acadêmica, objetivos e metas.

OBJETIVOS METAS

Adequar a infraestrutura física aos padrões de qualidade e às necessidades da comunidade acadêmica e de expansão da Universidade, em consonância com as prioridades institucionais, resultados da avaliação institucional e critérios de sustentabilidade financeira.

Reordenar, requalificar e expandir a infraestrutura física do campus Natal, campus Mossoró, núcleo avançado (NIPEC) e Polos próprios da UnP.

Melhorar continuamente as condições de infraestrutura física para pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida e portadores de necessidades educacionais especiais (visual e auditiva).

Incrementar/atualizar as condições de apoio tecnológico, dos recursos didáticos e de informática dos laboratórios e de outros ambientes de práticas, assim como das bibliotecas.

Adequar a infraestrutura acadêmica aos padrões de qualidade definidos para as diversas áreas de atuação da Universidade, observando o princípio da efetividade e de racionalidade no uso dos recursos de apoio às atividades-fim.

Manter as condições de excelência de funcionamento dos laboratórios e de outros ambientes de práticas de cursos de graduação e pós-graduação.

Disponibilizar, de forma permanente, espaços físicos, materiais e equipamentos necessários ao desenvolvimento de projetos de atividades físicas, desportivas e culturais que favoreçam bem-estar da comunidade acadêmica.

Ampliar gradativamente o acervo bibliográfico, conforme demandas dos cursos já existentes, dados da avaliação institucional e necessidades apontadas por novos cursos, programas e projetos presenciais e Ead.

Manter em condições de excelência os espaços físicos das bibliotecas do SIB/UnP.

Aprimorar os processos e procedimentos de manutenção, aquisição e atualização dos recursos tecnológicos de comunicação e informação com vistas ao fortalecimento da excelência acadêmica e das interações internas e externas.

Acompanhar e avaliar periodicamente o desempenho de recursos tecnológicos em comunicação e informação.

Prover recursos tecnológicos atualizados necessários à eficiente comunicação interna e externa.

130 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Ampliar, anualmente, as ferramentas eletrônicas como suporte à gestão e ao funcionamento das atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Adequar os sistemas acadêmicos e administrativos às necessidades de desenvolvimento de novos cursos, programas, projetos, e de setores institucionais.

Implantar o modelo on line de projeto pedagógico de curso.

Aprimorar os processos e procedimentos de gestão pelos sistemas de suprimentos e patrimônio e outros correlatos a serem desenvolvidos no período.

Elaborar, implementar e acompanhar a matriz de investimentos para cada campus e unidades em implantação.

11 SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA

A Universidade é financeiramente mantida pela Sociedade Potiguar de

Educação e Cultura Ltda (APEC), que lhe disponibiliza cerca de 90% dos

recursos da receita total.

A APEC possui patrimônio econômico, financeiro e imobiliário constituído

por bens móveis e imóveis, avaliado acima de R$ 30,0 milhões, sendo a

execução orçamentária da sua gestão administrativa adequada e compatível

com seu porte.

A tabela a seguir é apresentada como exemplo da composição das fontes

de receita da Universidade, no exercício de 2016.

TABELA 01 – Receitas da UnP / 2016 DESCRIÇÃO DAS RECEITAS VALOR-R$

Receita da Graduação 270.170.486

Receita da Pós Graduação 15.357.316

Receita de EAD + GEX 5.762.216

Receita da Extensão 410.420

Outras Receitas 4.402.834

RECEITA BRUTA 296.103.271

Bolsas de Estudos (28.227.972)

Descontos Concedidos (56.826.737)

Devedores de Mensalidades (6.811.296)

RECEITA LÍQUIDA 204.237.265

Fonte: Balancete APEC /2016

131 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

O montante de receitas aferidos pela Instituição no balanço 2016

demonstra que a Universidade possui sustentabilidade para manter sua

estrutura e apoiar investimentos.

Estes resultados decorrem da observância do conceito de

sustentabilidade, que na Universidade possui especial importância, visto que

é um de seus princípios filosóficos. Por isso, todos os gestores são desafiados

a considerar a sustentabilidade em seus projetos e decisões.

TABELA 02 – Custos e Despesas da UnP / 2016 DESCRIÇÃO DOS CUSTOS VALOR

CUSTO ADMINISTRATIVO 135.626.284

Custo de Pessoal 118.462.526

Consumo de Materiais 3.740.060

Conservação e Manutenção 1.291.487

Outros Custos 12.132.213

DESPESAS OPERACIONAIS 41.500.698

Outras Despesas 24.458.010

Alugueis 10.723.116

Serviços Gráficos/Publicidade 6.319.573

DESPESAS TRIBUTÁRIAS 9.715.026

DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS 6.622.695

TOTAL GERAL 193.464.705

Fonte: Balancete APEC/ 2016

As tabelas de receitas e de custos apresentadas acima foram a base

referencial para a realização da base de cálculo destinada a projeções do

orçamento deste PDI para os próximos 5 anos.

11.1 ORÇAMENTO PARA O PERÍODO 2017-2021

O orçamento deve ser instrumento regular da gestão e ser projetado

para um crescimento institucional permanente, com a manutenção do controle

da inadimplência, conforme Tabela a seguir:

132 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

TABELA 03 – Orçamento PDI 2017/2021

1- Receita

Ano da Ocorrência

Descrição das Receitas 2017 2018 2019 2020 2021

RECEITA GRADUAÇÃO 410.112.644 451.772.151 481.776.916 525.499.605 573.582.582

RECEITA WORKING ADULT 723.735 15.616.257 19.545.620 22.947.637 26.951.296

RECEITA TÉCNICOS 8.640.063 8.650.424 10.811.764 13.581.885 16.648.235

RECEITA PÓS-GRADUAÇÃO 13.975.193 16.416.773 20.142.077 24.000.556 27.884.201

RECEITA DIVERSAS 37.109.510 8.700.613 9.135.644 9.592.426 10.072.048

RECEITA BRUTA 470.561.145 501.156.219 541.412.020 595.622.110 655.138.362

BOLSAS DE ESTUDOS -50.574.505 -54.834.784 -57.205.191 -61.841.977 -68.081.433

DESCONTOS CONCEDIDOS -101.978.799 -110.912.440 -114.346.711 -123.012.899 -137.067.354

INADIMPLÊNCIA ESTIMADA -8.963.688 -9.068.512 -10.003.255 -11.113.593 -12.177.903

RECEITA PREVISTA 309.044.154 326.340.483 359.856.863 399.653.641 437.811.672

2 - Custos e Despesas Orçamentários

Ano da Ocorrência

Custo e Despesas Orçamentários 2017 2018 2019 2020 2021

PESSOAL DOCENTE -85.765.338 -91.829.557 -99.957.452 -

110.129.555 -

118.844.352

PESSOAL ADMINISTRATIVO -26.140.674 -26.500.850 -28.249.657 -30.255.411 -32.598.761

ENCARGOS SOCIAIS -36.537.729 -41.259.524 -44.490.640 -48.424.134 -51.857.577

VIAGENS E ESTADIAS -1.745.762 -1.982.640 -2.081.772 -2.185.860 -2.295.153

CONSULTORIA -5.335.853 -5.120.422 -5.349.763 -5.721.272 -6.007.335

MANUTENÇÃO -4.091.972 -4.224.155 -4.435.526 -4.657.504 -4.890.541

ALUGUEIS -17.213.000 -17.834.279 -18.725.993 -19.662.293 -20.645.408

PROPAGANDA E PUBLICIDADE -6.397.000 -6.791.608 -7.296.934 -7.853.820 -8.438.183

DESPESAS GERAIS -39.746.962 -43.243.188 -44.520.644 -46.664.500 -49.014.127

DESPESAS TRIBUTÁRIAS 0 0 0 0 0

DESPESAS FINANCEIRAS 0 0 0 0 0

DESPESAS ADMINISTRATIVAS 0 0 0 0 0

Custo e Despesas Orçamentários -

222.974.291 -

238.786.224 -

255.108.381 -

275.554.350 -

294.591.437

EBITDA (Report) 86.069.863 87.554.259 104.748.482 124.099.291 143.220.235

3 - Resumo dos Orçamentos

Rubricas 2017 2018 2019 2020 2021

Receitas Previstas 318.007.842 335.408.994 369.860.118 410.767.234 449.989.575

Custos e Despesas Orçamentárias -

231.937.979 -

247.854.736 -

265.111.636 -

286.667.943 -

306.769.340

Investimentos Previstos 11.222.017 14.388.383 13.254.846 16.750.403 15.562.924

Fonte: Contabilidade APEC/2016

133 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

11.2 PLANO DE INVESTIMENTOS

A destinação de recursos para investimentos contempla todas as áreas

da Instituição a perspectiva de investimentos da UnP para os próximos três anos

poderá representar uma média anual em torno do montante de R$ 15

milhões/ano, distribuídos para biblioteca (incluindo o acervo físico e eletrônico e

mobiliários); equipamentos para laboratórios; informática (incluindo locação de

equipamentos, aquisição de mobiliários); investimento em novas tecnologias e

equipamentos para o EAD; e outros investimentos como: novos imóveis,

instalações físicas e pessoal para o apoio ao ensino, pesquisa e extensão

universitária, conforme a Tabela a seguir, que compreende o período de 2017 a

2021.

Tabela 04 – Plano de Investimentos 2017-2021

DESCRIÇÃO DOS ANO DE OCORRÊNCIA

INVESTIMENTOS 2017 2018 2019 2020 2021

BIBLIOTECA 291.506 50.258 71.176 45.357 41.031

LABORATÓRIOS 3.790.393 5.221.525 4.903.718 4.765.232 4.582.158

INFORMÁTICA 3.508.784 2.024.411 1.517.448 6.038.429 5.001.800

OUTROS 3.631.334 7.092.189 6.762.504 5.901.386 5.937.935

INVESTIMENTOS PREVISTOS 11.222.017,00 14.388.383,30 13.254.846,26 16.750.403,03 15.562.924,46

Fonte: LRP_FP&A APEC/2017

Pelas expectativas contidas no presente PDI, tornam-se perfeitamente

factíveis os investimentos necessários ao desenvolvimento da potencialidade

educacional da Institucional ora projetados, pois as atividades educacionais,

acadêmico-científicas constam do cronograma orçamentário para obtenção dos

resultados esperados.

11.3 OBJETIVOS E METAS PARA ASUSTENTABILIDADE FINANCEIRA

A área relativa à sustentabilidade financeira abrange o provimento dos

recursos financeiros para viabilizar uma gestão econômico e financeira

necessária ao bom funcionamento de cursos e programas já implementados,

bem como para viabilizar investimentos necessários à expansão de cursos e

programas, em consonância com a missão, políticas objetivos e metas

institucionais.

134 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Considera-se como princípio da sustentabilidade para aprovação de

cursos e programas/atividades, a utilização de instrumentos financeiros de apoio

à gestão: o orçamento, o controle de custos e a busca por parcerias para

incrementar o montante e a desconcentração de recursos financeiros.

A gestão financeira é compartilhada entre a mantenedora e a mantida,

realizada em setores e equipes específicas e em sintonia de trabalho

institucional.

Quadro 30 – Sustentabilidade Financeira, objetivos e metas.

OBJETIVOS METAS

Utilizar os instrumentos de gestão financeira e orçamentária, por meio dos projetos, planos anuais e setoriais de trabalho, visando à autossustentação dos cursos e programas.

Adotar estudos de viabilidade técnica, econômica e financeira como condição essencial para aprovação de projetos e cursos.

Utilizar o orçamento e planos de metas, como referências para a avaliação das atividades.

Acompanhar mensalmente o desempenho econômico-financeiro de projetos e cursos.

Adotar o orçamento como processo de gestão, visando servir de referência para a avaliação das atividades.

Elaborar orçamentos anuais para gestão da instituição, definindo investimento financeiro para as atividades de ensino, pesquisa, iniciação científica, extensão, além da infraestrutura física e administrativa;

Realizar reavaliações mensais do orçamento global da Instituição;

Adotar estratégias para conquista de parcerias, para viabilizar a oferta ampliada de produtos e serviços educacionais.

Constituir como desafio permanente da Instituição a adoção de procedimentos que visem a diversificação das fontes de recursos a serem buscadas por meio de convênios e parcerias com instituições

Adotar estratégias para mobilização de recursos que garantam a execução dos investimentos necessários da Instituição.

Garantir, anualmente, um montante de receitas para assegurar condição de sustentabilidade, devendo manter a estrutura de funcionamento dos cursos e programas e apoiar investimentos.

Aprimorar os registros contábeis e gerenciais relativos aos incentivos à capacitação de docentes e de técnicos-administrativos para a busca permanente da excelência nas atividades acadêmicas e administrativas.

Adotar estratégias de gestão e controle de custos nas atividades, programas e cursos, como um dos critérios de aferição da sustentabilidade.

Adotar procedimentos administrativos financeiros para otimizar a definição de carga horária.

135 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI