22856037 Apostila Operacao de Porticos e Pontes Rolantes

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CESP UHE Ilha Solteira Operao de Prticos e Pontes Rolantes 2009Operao de Pontes Rolantes e Prticos CESP UHE Ilha Solteirandice 1. Responsabilidades 2. Funcionamento bsico dos principais sistemas 2.1 Estrutura 2.2 Alimentao 2.3 Freios 2.4 Tambores enroladores 2.5 Cabos de ao 2.6 Caixa de gui ncho 2.7 Acionamento 2.8 Protees eltricas 3. Tcnicas de transporte amarrao de carga 3. 1 Dispositivos de fixao 3.2 Amarrao de carga 3.3 Inspeo 3.4 Cabos de ao 3.5 Laos 4. E entos de fixao 4.1 Olhais 4.2 Porca Olhal 4.3 Manilhas 4.4 Manilha Reta Pesada 4.5 Manilha Curva 4.6 Gancho Olhal 4.7 Anis de Carga 5. Boas prticas de operao 5.1 Para da e partida progressivas 6. Limites e peculiaridades dos equipamentos 3 5 5 6 7 10 11 12 13 14 16 16 18 20 21 24 25 25 26 27 28 29 30 31 32 32 33 Pgina 2Operao de Pontes Rolantes e Prticos CESP UHE Ilha Solteira 1. Responsabilidades A operao de Prticos e Pontes Rolantes s pode ser realizada por funcionrio devidamente treinado e credenciado pela empresa. Neste manual iremos nos referir a este pes soal como operadores. Tanto o operador quanto a pessoa que realiza a amarrao da carg a so responsveis pela escolha dos equipamentos utilizados para o iamento da carga. Para esta escolha, deve-se levar em considerao o peso da carga, os recursos existe ntes para amarrao e o percurso a ser realizado durante o transporte da carga. expressamente PROIBIDO: Improvisar material de amarrao Transportar peas que tenham componentes soltos e possam se soltar Transportar pessoas sobre a carga As regras contidas na instruo IO/OP/03 devem ser respeitadas durante todas as oper aes de manuteno nas instalaes CESP. Para os operadores de Prticos e Pontes Rolantes ortante destacar algumas em especial: Pgina 3Operao de Pontes Rolantes e Prticos CESP UHE Ilha Solteira 1. OBJETIVO Estabelecer normas e procedimentos com vistas a garantir a segurana d o pessoal e dos equipamentos na operao e manuteno do sistema eletro energtico da Cesp . 3. DIRETRIZES e) No so permitidas improvisaes de qualquer natureza em mquinas, ferr amentas, equipamentos de proteo individual e coletiva, dispositivos de manuteno, etc ; h) Todo servio executado, acima de 2 metros do nvel do solo dever ter seu risco d e queda sob controle atravs da utilizao de equipamento adequado; 5.2. DO RESPONSVEL PELA EQUIPE c) Certificar-se de que os empregados esto devidamente instrudos com r elao aos itens das normas de segurana aplicveis aos servios que sero executados; d) Ad vertir pronta e adequadamente os empregados sob sua responsabilidade, quando dei xarem de cumprir as normas de segurana do trabalho; f) Proibir que os integrantes de sua equipe utilizem ferramentas e equipamentos inadequados ou defeituosos; 5 .4. DO EMPREGADO a) Interromper suas tarefas exercendo o direito de recusa, semp re que constatarem evidncias de riscos graves e iminentes para sua segurana e sade ou a de outra pessoa, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierrquico, que diligenciar as medidas cabveis. b) Zelar pela sua segurana e sade e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas aes ou omisses no trabalho; c) Responsabi lizar-se junto com a empresa pelo cumprimento das disposies legais e regulamentare s, inclusive quanto aos procedimentos de segurana e sade; f) Alertar os companheir os de trabalho quando estes executarem os servios de maneira incorreta ou atos qu e possam gerar acidentes; g) Comunicar imediatamente ao seu superior e aos compa nheiros de trabalho, qualquer acidente ou incidente, por mais insignificante que seja, ocorrido consigo prprio ou terceiros, para que sejam tomadas as providncias cabveis; 9. SEGURANA DURANTE MANOBRAS b) O empregado que manda executar determina da manobra ou trabalho torna-se automaticamente responsvel pela ordem dada, deven do tomar as precaues necessrias para eliminar ou reduzir ao mnimo a possibilidade de risco de acidentes, o que no exclui a necessidade de uma execuo consciente por par te de quem efetua a manobra ou trabalho; d) Manobra no deve ser feita precipitada mente, mesmo em caso de emergncia; Pgina 4Operao de Pontes Rolantes e Prticos CESP UHE Ilha Solteira 2. Funcionamento bsico dos principais sistemas 2.1 Estrutura Uma ponte rolante composta basicamente pelos seguintes sistemas: Fonte: Manual Villares P&HTranslao o nome dado ao eixo imaginrio paralelo ao caminho de rolamento. Direo o nom do eixo imaginrio perpendicular ao caminho de rolamento. Suspenso o nome dado ao eixo de deslocamento da caixa de gancho, tambm conhecida por moito. Para os prticos adota-se a mesma nomenclatura, visto que seus sistemas so praticamente idnticos a os das pontes rolantes. Pgina 5Operao de Pontes Rolantes e Prticos CESP UHE Ilha Solteira 2.2 Alimentao O sistema de alimentao eltrica constitui uma das grandes diferenas prticos. Devido al tura do caminho de rolagem, a maioria das pontes rolantes permite a instalao de ba rramentos de alimentao, Barramento 440V Ponte rolante 10T Galeria de filtros entre pontes e como vemos na figura ao lado. J os prticos, cujos caminhos de rolamento esto no mesmo nvel por onde transitam pess oas e veculos, precisam de um sistema de alimentao mais seguro. Na figura ao lado v emos o mecanismo enrolador de cabos do prtico 160T. No detalhe, vemos o dispositi vo responsvel pela alternncia do sentido de giro do enrolador O cabo de alimentao, tambm chamado de jibia, ancorado no centro do caminho de rolame nto do prtico. Assim, o enrolador precisa alternar o sentido de giro, para enrola r ou desenrolar o cabo corretamente. Note tambm que a jibia fica alojada em uma ca naleta de proteo, de maneira a diminuir o risco de ruptura do cabo caso algum vecul o cruze o caminho de rolamento. Pgina 6Operao de Pontes Rolantes e Prticos CESP UHE Ilha Solteira 2.3 Freios Os sistemas de frenagem de pontes e prticos so considerados vitais para a garantia de segurana das manobras. O mecanismo de suspenso conta com acionamento automtico do freio, cuja atracao ocorre quando o manete colocado na posio central (zero). Freio de servio da Suspenso Ponte 35T Alm freio do sistema de o convencional, mecanismo de suspenso conta com um dispositivo conhecido por Magnetorque ou freio eletrodinmico de correntes de Foucault, que tem a funo de controlar a velocidade mxi ma de descida da carga, evitando que o mecanismo de descida dispare e atinja vel ocidades maiores do que a de projeto. No entanto, o operador deve estar atento ao tempo de resposta do freio, principa lmente quando estiver baixando carga. O tempo de parada maior quanto maior for o peso da carga. Por isso, recomenda-se uma desacelerao gradativa do sistema, de mo do a realizar uma aproximao suave e controlada da carga. Pgina 7Operao de Pontes Rolantes e Prticos CESP UHE Ilha Solteira J para a translao, podemos encontrar equipamentos com frenagem automtica temporizada e frenagem a pedal, ou mesmo uma combinao destes dois sistemas. Na figura ao lado vemos o sistema de frenagem da translao da ponte de 35T. Note a tubulao que leva o le o de freio at os atuadores, que por sua vez deslocam o disco de freio responsvel p ela parada do motor. Este tipo de freio s destravado quando energizado. Por isso este freio assume tambm a funo de freio estacionrio, bastando q ue a chave geral de alimentao do equipamento seja desligada. Por isso no se deve te ntar empurrar uma ponte desenergizada. Em algumas pontes, como por exemplo as de 350 kN localizadas na sala de mquinas da UHE Trs Irmos, o sistema de frenagem da t ranslao uma conjugao de pedal e freio eltrico temporizado. Quando o manete colocado a posio zero, um rel temporizado comea a contar o tempo antes de atracar o freio est acionrio. Enquanto isso, o operador pode adiantar a parada da ponte, acionando o pedal do freio, ou aguardar que o freio eltrico atraque (cerca de 5 segundos aps o posicionamento do manete em zero). Caso o operador queira realizar uma aproximao mais suave, basta acionar brevemente o manete de translao no sentido do movimento, zerando assim o rel temporizado, que recomear a contagem do tempo. Uma prtica que d eve ser evitada a de aplicar o pedal de freio com o manete de translao acionado. O simples fato de descansar o p sobre o pedal de freio pode ser suficiente para pr ovocar atrito entre os componentes do freio, podendo at ocorrer a atuao do rel trmico de proteo da translao. Pgina 8Operao de Pontes Rolantes e Prticos CESP UHE Ilha Solteira Os prticos contam com um sistema extra de frenagem da translao. So sistemas mecnicos bem simples, mas de alta confiabilidade. Na figura ao lado vemos o freio estacionrio dos prticos 280T. Note que h uma chave micro que s acionada quando o freio liberado importante que o ope rador acione os freios estacionrios assim que terminar de executar a manobra. Por estarem instalados ao ar livre e devido ao seu tamanho, os prticos esto sujeitos s foras do vento, que podem moviment-los caso no esteja devidamente travado. Em algu ns casos necessrio um sistema de ancoragem mais robusto, tanto na translao quando n a direo. o que acontece com o prtico de 750 kN instalado na crista da barragem da U HE Trs Irmos. Ancoragem da translao Ancoragem do carro Pgina 9Operao de Pontes Rolantes e Prticos CESP UHE Ilha Solteira 2.4 Tambores enroladores Os cabos de ao do sistema de suspenso ficam acomodados no tambor, cujas ranhuras f acilitam a distribuio uniforme do cabo. Na figura ao lado, vemos a chave limite do tipo engrenagem, instalada nas pontes de 35T, responsvel pela proteo dos limites de curso superior e inferior. A c have sincronizada com o tambor por meio de corrente, sendo que o limite inferior acio nado quando restarem apenas duas voltas de cabo no tambor. O limite superior aci onado quando o moito atinge 150mm do batente. O operador deve redobrar a ateno toda vez que efetuar manobras perto de tais limites. O ideal que as chaves de proteo no sejam solicitadas durante a operao normal do equipamento, ficando apenas como pro teo caso algo saia do controle. Pgina 10Operao de Pontes Rolantes e Prticos CESP UHE Ilha Solteira 2.5 Cabos de ao Os cabos de ao esto entre os componentes mais solicitados e, por isso, suscetveis a o desgaste durante a operao normal dos prticos e pontes rolantes, por isso, o operador deve estar atento a qualquer sinal de anormalidade que possa aparecer. Na figura ao lado, vemos u m caso em que uma das voltas do cabo de ao no se acomodou de maneira correta no ta mbor. Isso pode acontecer quando o cabo desenrolado at ficar frouxo ou quando h gr ande balano do moito durante a suspenso. Alguns defeitos podem comprometer o cabo de ao, sendo necessria sua substituio. Basicamente, um cabo de ao formado por um conjunto de pernas torcidas ao redor de um outro cabo de ao ou cnha mo, denominado alma. As pernas so formadas por arames especiais. Os cabos usados em pontes e prticos possuem alma de fibra, o que garante maior flexibilidade e lubrificao entre seus arames Pgina 11Operao de Pontes Rolantes e Prticos CESP UHE Ilha Solteira Ao perceber qualquer anormalidade nos cabos de ao, o operador deve interromper a manobra e solicitar a equipe de manuteno para que avalie a situao. Algumas vezes a o corrncia de alguns desses defeitos no compromete imediatamente a operacionalidade do equipamento, podendo programar a troca dos cabos em um perodo de maior disponi bilidade. 2.6 Caixa de guincho Moito ou caixa do guincho so os nomes dados ao mecanismo de acoplamento da carga a o equipamento de elevao. Uma estrutura de ao liga o gancho a um arranjo de polias p or onde correm os cabos. O gancho possui ainda um mancal que permite seu giro, d e maneira a facilitar o posicionamento da carga durante seu carregamento e descarregamento. Pgina 12Operao de Pontes Rolantes e Prticos CESP UHE Ilha Solteira 2.7 Acionamento Na figura ao lado, temos a vista da cabine de operao de uma 35T. das Pelos pontes de manetes, tambm chamados de chaves o combinadoras, pode operadorrealizar movimentos simultneos de suspenso, direo e translao, com diferentes possibili dades de velocidade em cada estgio. No h movimento enquanto os manetes permanecem n a posio central, tambm chamada de posio zero. Quando a chave geral de alimentao da pon e estiver desligada, o religamento somente acontecer se os trs manetes estiverem n a posio zero. Algumas pontes de nossa instalao podem ser comandadas por meio de boto eiras, permitindo que um nico operador possa amarrar e conduzir a carga. A ponte de 20T, localizada no HM (Hall de Montagem), conta com botoeira rdio-controlada. As botoeiras no permitem muitas opes de velocidade para cada eixo, portanto alguns cuidados devem ser tomados na aproximao da carga, visando principalmente a diminuio do balano da carga no momento da parada. O ideal que o operador, antes de colocar a carga, simule os movimentos e observe o comportamento do equipamento e os tem pos de resposta do comando em cada eixo. Somente a prtica garantir a segurana duran te as manobras. Pgina 13Operao de Pontes Rolantes e Prticos CESP UHE Ilha Solteira 2.8 Protees eltricas Nesta figura vemos o dispositivo de aterramento de uma ponte rolante. O correto aterramento elimina os riscos de cho que eltrico caso ocorra falha na isolao de motores e demais equipamentos energizado s. Ao lado vemos uma outra proteo importante, a proteo contra descarrilamento. Consiste em uma chave micro cuja atuao ocorre quando alguma das rodas afasta-se do trilho de rolamento. Isso pode acont ecer quando existem esforos laterais atuando no prtico, seja por desbalanceamento da carga, vento ou outro fator externo.Esta proteo desliga todo o comando do prtico e faz com que os freios estacionrios atraquem. O equipamento s ser energizado nova mente se os micros voltarem para a posio original. Proteo de descarrilamento da translao do prtico 160T Pgina 14Operao de Pontes Rolantes e Prticos CESP UHE Ilha Solteira Aqui vemos o detalhe dos micros de proteo de cabo frouxo, dispositivo essencial para equipamentos que trabalham com viga pescadora. Esta proteo desliga o comando do si stema de suspenso, permitindo apenas o funcionamento do comando de subida. 2.9 Chave geral A figura abaixo mostra o painel com o disjuntor geral da ponte 35T. Note o carto vermelho (CIO Carto de Impedimento Operativo) colocado no painel. Isso indica que a ponte est temporariamente impedida de operar. O operador deve estar atento ess e tipo de impedimento, pois equipamentos que compartilham o barramento de alimen tao no podem se desenergizados totalmente, com a retirada da gaveta. So desligados localmente, na chave geral, pois se a gaveta for extrada, as outras pontes alimen tadas pelo barramento tambm ficaro fora de operao. Pgina 15Operao de Pontes Rolantes e Prticos CESP UHE Ilha Solteira 3. Tcnicas de transporte e amarrao de carga 3.1 Dispositivos de fixao A segurana de qualquer manobra de transporte de carga com prticos e pontes rolante s depende diretamente da adequao dos equipamentos utilizados para a amarrao da carga . Os bons projetos contemplam o dimensionamento dos pontos de amarrao de modo a fa cilitar o transporte adequado dos equipamentos. Olhais para encaixe das manilhas Furo com rosca para Parafuso Olhal Furos para encaixe das manilhas Olhais fixos Pgina 16Operao de Pontes Rolantes e Prticos CESP UHE Ilha Solteira A pessoa responsvel pela amarrao deve, primeiramente, conhecer o peso da carga, pois s assim conseguir escolh er o material adequado. Deve-se optar sempre pelo material mais robusto possvel, adequado com os pontos de fixao existentes na pea a ser transportada. Olhais e manilhas disponveis na ferramentaria da UHE Ilha Solteira Alguns equipamentos no podem ser iados para transporte, como o caso do compressor mostrado na foto abaixo. Note que existem duas aberturas inferiores para o encai xe do garfo de uma empilhadeira. Uma amarrao tradicional fatalmente danificaria as chapas se proteo do container. Pgina 17Operao de Pontes Rolantes e Prticos CESP UHE Ilha Solteira 3.2 Amarrao de carga Uma carga amarrada em mais de um ponto tem seu peso distribudo de acordo com as f oras resultantes que interagem no conjunto. Observe a tabela abaixo: Fonte: SIVA Indstria e Comrcio de Artefatos de Arame e Ao Ltda Repare que para uma mesma carga, temos uma distribuio diferente do peso em cada pe rna dos cabos, dependendo exclusivamente do ngulo formado entre a carga e a perna do cabo. As costumam cintas, possuir correias um selo e eslingas a indicando variao de sua capacidade em funo do tipo de amarrao Fator de trabalho conforme amarrao Etiqueta com especificaes Pgina 18Operao de Pontes Rolantes e Prticos CESP UHE Ilha Solteira Vantagens do Trabalho co m Cintas e Eslingas de Polister Fatores Cintas / Eslingas de Polister Aproximandamente 1/3 do peso do lao de cabo de ao com a mesma carga Peso de ruptur a. Menor peso proporciona facilidade no manuseio e na preparao do material a ser ia do. Resultado: produtividade iamento. No danifica a superficie do material a ser ia do. O posicionamento das eslingas fcil e rpido. Pode ainda Estabilidade ajudar na conformao do material durante o iamento devido maior rea de contato. Resultado: Iamen to mais prtico e seguro. Durvel Durabilidade contra ataques qumicos. Facilmente oxi dvel em exposio a cidos, alcalinos e at umidade baixa excessiva. Devido Pode danifica r o material a ser iado. Posicionamento lento e complicado. Exige o uso de luvas para manuseio seguro. Maior nas rapidez operaes e de Devido ao maior peso, dificul ta a instalao e manuseio das eslingas. Cabos de bitolas maiores podem causar probl emas ergonmicos. (ex.: dores nas costas) Eslingas de Cabo de Ao Menor raio de dobramento devido maior flexibilidade. Resultado: maior durabilida de. Pequeno espao necessrio devido menor custo para alta de flexibilidade, pode ocorrer fadiga e consequente ruptura. armazenagem Armazenagem Resultado: armazenagem. necessrio grande espao para flexibilidade e baixo peso especfico. armazenagem, totalmente livre de umidade. Inspeo fcil e simples, podendo ser realizada pelo prprio usurio ao iar o material. Dev ido elasticidade, o Segurana polister quando aspectos. Fonte: http://www.hipertek.com.br Inspeo difcil e complexa. Exige tcnico altamente especializado. Em caso de sobrecarg a, pode romper bruscamente. estica antes de romper sobrecarregado. Resultado: Iamento mais seguro em todos os Pgina 19Operao de Pontes Rolantes e Prticos CESP UHE Ilha Solteira 3.3 Inspeo Inspecionar as cintas antes de cada uso (observando se h danos) e assegurar que a identificao e especificao esto corretas (etiqueta do produto). Caso haja dvida quant a adequao para o uso, ou se quaisquer marcaes forem perdidas ou se tornarem ilegveis , deve-se retirar a cinta de servio e envi-la uma pessoa treinada para anlise. Prot eger as cintas de bordas cortantes, frico e abraso, utilizando-se reforos e protees co mplementares, de modo a garantir a segurana e vida til da cinta. Verificar a existn cia de cantos vivos e preparar protees para evitar danos cinta. No utilizar em ares tas sem as devidas protees ou arrastar a carga com a cinta. Nunca utilizar cintas danificadas (gastas por abraso, cortes no sentido transversal ou longitudinal, ra chaduras na superfcie, ataque qumico ou danos por aquecimento ou frico). Fita de Inspeo Alguns fabricantes instalam uma fita extra no corpo da cinta, o que garante a co rreta inspeo de cortes laterais. O aparecimento da fita de inspeo indica que o corte lateral foi superior ao permitido por norma e a cinta deve ser retirada de uso. Fonte: http://www.hipertek.com.br Pgina 20Operao de Pontes Rolantes e Prticos CESP UHE Ilha Solteira 3.4 Cabos de ao Apesar da grande difuso das cintas de fibra de polister, os cabos de ao ainda so bas tante utilizados para a suspenso de carga. Sua robustez o torna ideal para aplicaes em ambientes agressivos e sujeito a qualquer tipo de intemprie. Toro Toro regular direita Toro regular esquerda Toro lang direita Toro lang esquerda Fonte: http://www.krk.com.br Alma dos cabos de ao Alma de Fibra AF (Alma de Fibra Natural Ex. Sisal) AFA (Alma de Fibra Artificial Ex. Polietileno) Maior Flexibilidade e Menor Resistncia Trao Alma de Ao AA (Alma constituda por uma perna) AACI (Alma constituda por um cabo ind ependente) Menor Flexibilidade e Maior Resitncia Trao Fonte: SIVA Indstria e Comrcio de Artefatos de Arame e Ao Ltda Pgina 21Operao de Pontes Rolantes e Prticos CESP UHE Ilha Solteira Para o dimensionamento d o cabo a ser utilizado, deve-se levar em conta, entre outros fatores, o fator de segurana exigido para a aplicao, a flexibilidade exigida, o atrito a que o cabo su bmetido, ao sentido de toro, ambiente de trabalho e a carga mxima de trabalho. TABELA DE FORMAO X CARGA DE RUPTURA Carga de ruptura mnima efetiva a 180/200 Kgf/mm Dimetro Peso aprox. Kg/m linear 6x7 6x19 6x25 mm 1,60 2,00 2,40 3,20 4,00 4,80 6,40 8,00 9,50 11,50 13,00 14,50 16,00 19,00 22 ,00 26,00 29,00 32,00 38,00 45,00 52,00 polegadas 1/16" 5/64" 3/32" 1/8" 5/32" 3/16" 1/4" 5/16" 3/8" 7/16" 1/2" 9/16" 5/ 8" 3/4" 7/8" 1" 1.1/8" 1.1/4" 1.1/2" 1.3/4" 2" 0,012 0,015 0,021 0,037 0,061 0,0 86 0,154 0,244 0,341 0,473 0,627 0,781 0,968 1,380 1,880 2,450 3,170 3,910 5,630 7,660 10,000 alma de fibra 176 240 340 600 950 1.340 2.380 3.830 5.320 7.200 9.350 11.800 14. 400 20.600 27.900 36.000 45.200 55.300 78.200 alma de ao 260 360 640 1.040 1.450 2.570 4.150 5.710 7.730 10.000 12.700 15.500 2 2.100 29.900 38.600 55.900 68.500 96.400 alma de fibra alma de ao alma de fibra alma de ao 620 1.400 2.500 3.900 5.500 7.500 9.700 12.200 15.100 21.600 29.200 37.900 47.70 0 58.500 112.000 124.000 146.000 660 1.500 2.700 4.100 5.900 8.000 10.400 13.200 16.200 23.200 31.400 40.700 51.3 00 63.000 89.700 139.000 156.000 620 1.400 2.480 3.860 5.530 7.500 9.710 12.200 15.100 21.600 29.200 37.900 47.70 0 58.500 83.500 146.000 660 1.500 2.660 4.150 5.940 8.060 10.410 13.110 16.230 23.220 31.400 46.900 59.0 00 72.500 103.150 180.000 Fonte: OKUBO Mercantil Na tabela acima, o fabricante informa a carga de ruptura para cada configurao de c abo. Pgina 22Operao de Pontes Rolantes e Prticos CESP UHE Ilha Solteira Abaixo, uma tabela com o s fatores de segurana para cada aplicao: Cabos guia esttico Esteios Guinchos Aplicao x Fator de Segurana Aplicao Fator de Segurana 3a4 4a5 5 5 5a6 5a6 6 6a8 6a8 7 8 7a8 9 a 11 Mquinas de terraplanagem Levantamento de carga "Slings" (laos) Planos inclinados ( sobre trilhos) Pontos rolantes Guindates / torres de perfurao Talhas eltricas e pne umticas Pontes rolantes de fornos siderrgicos Elevadores de baixa velocidade Eleva dores de alta velocidade Vamos tomar como exemplo o procedimento para escolher um cabo para iar uma carga de 1.000, usando o lao na vertical. Fazemos o seguinte clculo: Carga ser transportada = 1.000 Kg Tipo de Servio = Iamento com lao (Eslinga) Fator de segurana = 5 (Em funo do tipo de servio) Carga Real = Carga * Fator de Segurana = 1.000Kg * 5 = 5.000Kg De acordo com a ta bela de carga de ruptura, podemos utilizar o cabo de 3/8" 6x25+AF, cuja carga de ruptura de 5.530Kg Utilizamos o cabo de ao na construo 6x25 por ser mais flexvel qu e o 6x7, porm a carga de ruptura da construo 6x7 (5.320Kg) j atenderia a necessidade . Pgina 23Operao de Pontes Rolantes e Prticos CESP UHE Ilha Solteira 3.5 Laos Os laos so cabos de ao com alas especialmente tranadas para facilitar a amarrao. As alas podem ser atadas com presil has prensadas de ao ou alumnio. Mtodo de formao do laoInspeo de cabos Ao fazer uso de laos de cabos de ao, importante verificar suas condie antes de coloc-lo em servio. Observe as seguintes caractersticas: Perda do dimetro mximo admissvel para cabos com 6 pernas de 6 a 8%; Verificao do nmero de fios partido s. O tolerado para cabos com 6 pernas, por exemplo, no mximo 6 arames partidos em um comprimento de 6 vezes o dimetro do cabo (no mais que 3 arames partidos na mes ma perna); Verificao do desgaste por abraso nos arames externos; Danos no trancame to, nas presilhas ou acessrios; Verificao de corroso; Verificao de deformao ou amassa tos ao longo do cabo. Pgina 24Operao de Pontes Rolantes e Prticos CESP UHE Ilha Solteira 4. Elementos de fixao 4.1 Olhais Fonte: SIVA Indstria e Comrcio de Artefatos de Arame e Ao Ltda Pgina 25Operao de Pontes Rolantes e Prticos CESP UHE Ilha Solteira 4.2 Porca olhal Fonte: SIVA Indstria e Comrcio de Artefatos de Arame e Ao Ltda Pgina 26Operao de Pontes Rolantes e Prticos CESP UHE Ilha Solteira 4.3 Manilhas Fonte: SIVA Indstria e Comrcio de Artefatos de Arame e Ao Ltda Pgina 27Operao de Pontes Rolantes e Prticos CESP UHE Ilha Solteira 4.4 Manilha reta pesada Fonte: SIVA Indstria e Comrcio de Artefatos de Arame e Ao Ltda Pgina 28Operao de Pontes Rolantes e Prticos CESP UHE Ilha Solteira 4.5 Manilha curva, tambm chamada de manilha em lira Fonte: SIVA Indstria e Comrcio de Artefatos de Arame e Ao Ltda Pgina 29Operao de Pontes Rolantes e Prticos CESP UHE Ilha Solteira 4.6 Gancho Olhal Fonte: SIVA Indstria e Comrcio de Artefatos de Arame e Ao Ltda Pgina 30Operao de Pontes Rolantes e Prticos CESP UHE Ilha Solteira 4.7 Anis de Carga Fonte: SIVA Indstria e Comrcio de Artefatos de Arame e Ao Ltda Pgina 31Operao de Pontes Rolantes e Prticos CESP UHE Ilha Solteira 5. Boas prticas de operao 5.1 Parada e partida progressivas Todos os sistemas de freio de um prtico ou ponte rolante so projetados para atuare m sob qualquer condio de marcha. Porm, a prtica nos mostra que alguns cuidados tomad os na operao cotidiana dos equipamentos podem prolongar significativamente a vida t il das lonas de freio, dos tambores e discos. Tomemos como exemplo as movimentaes de suspenso e direo, cuja frenagem acontece automaticamente quando o manete colocad o na posio central (zero). Se o operador diminui progressivamente a posio do manete durante a aproximao, isso faz com que o freio atraque numa condio bem mais suave do que quando passamos diretamente do 3 ou 4 ponto ao zero do manete. Com o conjunto girando em baixa rotao, o atrito dos elementos do freio na hora da frenagem gera m enos calor, o que aumenta a vida til das lonas. Para as aproximaes de translao esta p rtica tambm ajuda na durabilidade dos sistemas, porm devemos lembrar que alguns equ ipamentos possuem frenagem automtica na translao, comandada alguns segundos aps a co locao do manete na posio zero. Na UHE Ilha Solteira, por exemplo, as pontes de 280 T trabalham assim. O mesmo acontece nas pontes de 350 kN da UHE TRI. Neste caso, quando o operador deseja realizar uma aproximao suave na translao, deve diminuir gra dativamente o ponto do manete at a posio zero, voltando a coloc-la na posio 1 antes da atracao do freio e volt-la zero, fazendo isso repetidamente at que a velocidade per mita o acionamento do pedal de freio e a parada completa do equipamento. Portant o, o operador deve estar atento para estes detalhes e fazer alguns testes antes de amarrar a carga, com o objetivo de se familiarizar com o equipamento e assim descobrir os melhores meios para realizar uma aproximao suave quando estiver com c arga. Pgina 32Operao de Pontes Rolantes e Prticos CESP UHE Ilha Solteira 6. Limites e peculiaridades dos equipamentos Como j foi dito anteriormente, os sistemas eletromecnicos dos prticos e pontes rola ntes so projetados para funcionar sob qualquer condio de operao. Portanto, contam com vrios dispositivos de proteo que garantem que os limites no sejam ultrapassados. O operador deve ter conscincia de que tais dispositivos no devem ser acionados desne cessariamente. Durante a operao, os limites do equipamento devem ser respeitados c om uma certa margem de segurana, no devendo o operador deixar para os dispositivos de fim-de-curso a responsabilidade da parada dos movimentos.Pgina 33Elaborao: Seo de Manuteno Mecnica Complementar OOIIMC CESP - UHE Ilha Solteira 1 ereiro 2009ed