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OTÁVIO LAGE FILHO ASSUME ADIAL Industrial Pró www.adial.com.br REVISTA DE NEGÓCIOS DA ADIAL Maio 2017 – ANO IX edição 84 TRABALHISTA REFORMA AVANÇA CONVÊNIO 100 RENOVADO PELO CONFAZ ENTREVISTA FERNANDA TERRA ENTIDADE RECONHECE CONQUISTAS DA GESTÃO CESAR HELOU ADIAL 84_Layout 1 05/05/2017 12:40 Page 1

ADIAL 84 Layout 1 05/05/2017 12:40 Page 1 Industrial Pró · A dinâmica da economia se repete no ciclo evolutivo das entidades. A Associação Pró-Desenvolvimento Industrial do

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OTÁVIO LAGE FILHO ASSUME ADIAL

IndustrialPró

www.adial.com.br REVISTA DE NEGÓCIOS DA ADIAL Maio 2017 – ANO IX

edição

84

TRABALHISTAREFORMA AVANÇA

CONVÊNIO 100RENOVADO PELO CONFAZ

ENTREVISTAFERNANDA TERRA

ENTIDADE RECONHECE CONQUISTAS DA GESTÃO CESAR HELOU

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ExpedienteEditorial

A dinâmica da economia se repete no ciclo evolutivo das entidades. AAssociação Pró-Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás (ADIAL)iniciou, desde abril, um novo ciclo com a eleição e posse de Otávio Lagede Siqueira Filho na presidência da entidade, em substituição a CesarHelou, que comandou a entidade entre 2011 e 2017. Com uma transiçãotranquila já iniciada com prestigiada posse oficial da nova diretoria, rea-lizada no último dia 3. Alguns temas desta edição da PRÓ-INDUSTRIAL,já eram discutidos no evento, ocorrido no Memoratto. O setor produtivodestaca a evolução legislativa das questões fiscais, com a aprovação noCongresso da terceirização e evolução da Reforma Trabalhista.

Nesta edição vamos avançar em pontos deste texto, que passou na Câ-mara e vai para o Senado. Estes dois saltos legislativos – terceirização e re-forma da CLT – são de extrema importância para criação de novas vagasno mercado de trabalho. Em boa parte, regulamenta e amplia o que, nasúltimas décadas, trabalhadores e empresários já concordavam e, pela in-flexibilidade das leis, não se praticava. Debatemos também nesta edição adecisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a inconstitucionalidadeda inclusão do ICMS na Base de Cálculo do PIS/Cofins, que foi declaradocomo de Repercussão Geral. A tributarista Fernanda Terra amplia o temae esclarece seus efeitos para o empresariado. É importante destacar aindaa polêmica da renovação do Convênio 100, pelo Confaz. Ameaçado de nãoser renovado, tal acordo que isenta de ICMS o transporte interestadual deinsumos agrícolas tem impacto relevante para a economia goiana.

Boa Leitura, Leandro Resende.

ADIAL ‐ Rua Dr. Olinto Manso Pereira, 837, 4º andar ‐Ed. Rizzo Plaza, Setor Sul, Goiânia Goiás. CEP: 74.083‐

060 Fone: (62) 3922‐8200

www.adial.com.br

SUMÁRIO

Renovações

PRÓ-INDUSTRIAL

Pró‐Industrial2

Presidente do Conselho de Administração

Otávio Lage de Siqueira Filho

Conselho Nato Cyro Miranda, José Alves Filho, Alberto Borges e Cesar Helou

Vice‐Presidente Financeiro Cesar Helou

Vices‐Presidentes e Conselheiros Alexandre Baldy Sant’anna Braga, Alfredo

Ses�ni Filho, Ananias Jus�no Jayme, AngeloTomaz Landim Júnior, Carlos Luciano Mar‐�ns Ribeiro, Domingos Sávio Gomes de Oli‐

veira, Domingos Vilefort Orzil, HeribaldoEgídio da Silva, José Alves Filho, José Do‐

mingos Francischinelli, José Carlos Garrotede Souza, Márcio Botelho Teixeira, MarleyAntônio da Rocha, Maximiliani LiubomirSlivnik, Olímpio José Abrão, Paulo SérgioGuimarães Santos, Ronaldo Aspesi, ValdoMarques, Vanderlan Vieira Cardoso e Wil‐

son Luiz da Costa.

Presidente ADIAL‐LOGRivas Rezende da Costa

Conselheiro Vice Presidente ADIAL‐LOGGlorivan França e José Costa Pereira Filho

Conselho Fiscal ‐ Efe�vos André Luiz Bap�sta Lins Rocha, Antônio Be‐nedito dos Santos, Evaristo Lira Baraúna e

Romar Mar�ns Parreira;

Conselho Fiscal ‐ Suplentes Luciano Araújo Carneiro, Luiz Alberto Rassi,Ricardo Vivolo e Sebas�ão Osmar Alber�ni.

Diretor Execu�voEdwal Freitas Por�lho “Chequinho”

Produção e EdiçãoLeandro Resende ‐ Contemporânea

ImpressãoPoligráfica

ANÚNCIOS: (62) 3922‐8200

Maio 2017 Nº 84

Ano IX

EDITORIAL Renovação 2. // ADIAL 2017‐2020 En�dade inicia 5ºciclo 3‐5.//CONGRESSOReforma trabalhista avança 6‐7.//ARTIGOSucessão familiar 8.// NOTAS INDUSTRIAIS FCO, MME, Créditode ICMS 9.// CONVÊNIO 100 Renovado.// ENTREVISTA FernandaTerra 13‐15.// MARKETING & PRODUTOS Lançamentos da indús‐tria 16‐17.//LEITURA Livros Empresariais 18.// OPINIÃO OtávioLage de Siqueira Filho 19//

EMPRESAS, MARCAS E INSTITUIÇÕES CITADAS NA EDIÇÃOSTF (2), Confaz (2, 12), Memora�o (3,4), O POPULAR (4), Grupo Jalles Machado (4), FórumEmpresarial (4), Fieg (4), Acieg (5), Fecomércio (5), Facieg (5), MGC (5), Saneago (5), Lide(5), Sifaeg/Sifaçúcar (5), Secima (5), SED (5),   TST (7), Sefaz‐GO (9, 12), MME (9), Abiove

(9), Aprobio (9), Ubrabio (9), Brasilcom (9), Sindicom (9), IBGE (9), STN (12), PGFN (12, 15),Ministério da Fazenda (12), Receita Federal (12), Comsefaz (12), Terra e Vecci Advogados(13, 14), STF (14), Hypermarcas (16), Creme Mel (16), Nestlé (16), Danone (16), NaturAll

Bo�le Alliance (16), Mitsubishi (17), Del Valle/Coca‐Cola (17) e Unilever (17).

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ADIAL 2017-2020

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NOVA DIRETORIA ASSUME ADIAL, PRESTA HOMENAGEM À GESTÃO CESAR HELOU, E DEFENDE AÇÕES DESENVOLVIMENTISTAS

ADIAL entra no 5º ciclo e busca novas conquistas

“A ADIAL se destaca pelo

diálogo con�nuoentre seus dirigentes,

os filiados e osetor público.”OTÁVIO LAGE DE SIQUEIRA FILHO

presidente da ADIAL

A ADIAL (Associação Pró-DesenvolvimentoIndustrial do Estado de Goiás) demonstra sua

força política, integração do setor e consolidaçãodos projetos e ações da entidade. A transição daGestão Cesar Helou, presidente da entre 2011 e

2017, para a Gestão Otávio Lage de SiqueiraFilho, eleito para o mandato 2017-2020, ocorreu,no último dia 03 de maio, em clima harmônico,

reunindo importantes líderes empresariais, políti-cos e classistas, no Memoratto. Otavinho, eleito

em 10 de abril, é o 5º presidente da entidade, fun-dada em 1995, e recebeu de todos ex-presidentes daADIAL ampla declaração de apoio. A ADIAL re-força a sua missão de defender as políticas de des-

envolvimento do Estado, de captar novosinvestimentos para Goiás e, com novos serviços

lançados no mandato anterior, de oferecer ao em-presário associado benefícios e melhores condiçõesde gestão do seu negócio. Durante a posse, CesarHelou foi homenageado pela equipe da ADIAL e

ADIAL Negócios, além de ter apresentado oquadro da galeria dos ex-presidentes da ADIAL.

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ADIAL 2017-2020

O direcionamento da gestão de umaentidade empresarial começa nodiscurso de posse. A mensagem doempresário Otávio Lage de SiqueiraFilho, presidente da ADIAL no triênio2017-2020, demonstrou confiança deum líder em suas ideias, na suaDiretoria e equipe. Prestigiado porlíderes empresariais, políticos e classista,Otavinho destacou a postura dasdiretorias que o antecederam, citandoque o legado na ADIAL dosempresários Cyro Miranda, José AlvesFilho, Alberto Borges e Cesar Helouamplia a responsabilidade para a novadiretoria, mas ao mesmo tempo,estimula, pois todos se mantiveram evão continuar unidos com a entidade.

Em seu discurso, Otavinho tambémdefendeu os incentivos fiscais para odesenvolvimento regional e acontinuidade das reformas trabalhista,previdenciária e tributária. “Apesar dedoloridas no começo, a médio e longoprazos essas mudanças serão muitoboas para todos”, disse o novopresidente ao jornal O Popular.

Da mesma forma, o discurso deencerramento de mandato tem umvalor histórico e simbólico muitoparticular. Cesar Helou, que “entregouo bastão” da presidência da ADIAL aOtavinho, foi muito aplaudido aoresumir em poucos minutos o que suaDiretoria construiu nestes anos detrabalho contínuo na entidade.

“Em seis anos, trabalhamos muito.A economia não foi favorável. Apolítica, também não. Mas fechamos omandato com mais que o dobro deassociados que começamos e comnovos serviços oferecidos. Tivemosnegociações duras, tanto no âmbito

federal quanto no estadual. Todos osembates difíceis com o governoestadual foram na base do argumento,pois precisávamos preservar osinvestimentos das empresas e osempregos, mas o governo tambémenfrentava problemas de caixa. Nosdebates, sempre fomos respeitosos erespeitados”, lembrou Cesar, quedestacou a capacidade, visão eexperiência de Otávio Lage Filho.

REPERCUSSÃOO vice-governador José Eliton

destacou a força da ADIAL e suas boaspráticas de gestão. “É uma entidaderealmente preocupada com odesenvolvimento d o Estado de Goiás.Em nome do governo de Goiás e dogovernador Marconi Perillo, destacoque a ADIAL não se omite de participare contribuir nos debates que tratam dofuturo do Estado. É uma entidademoderna, que compreende aimportância das políticas deconvergência e colaboração.”

Os ex-presidentes Cyro Miranda,José Alves Filho e Alberto Borgesreforçaram a confiança na gestão deOtávio Lage Filho e reforçaram atradição familiar nos negócios. “OOtavinho é um ótimo gestor, experientee com vivência privada e pública paraconduzir as negociações da ADIAL”disse José Alves.

“O Otavinho é muito preparado. Ofato de conhecer todos os problemasque envolvem a atividade empresarialde perto vai garantir que a entidademantenha sua postura séria e atuante”,disse Cyro Miranda.

Para Alberto Borges, a nova gestãodá muita segurança aos empresários.“Nós empresários queremos crescer,gerar empregos e fortalecer a economia.A ADIAL nos representa. Acreditamosmuito na gestão do Otavinho.”

Líderes do Fórum Empresarialestiveram presentes na posse edestacaram a força da ADIAL. ParaPedro Alves, presidente da Fieg, o novopresidente da ADIAL é um competente

Otavinho assume ADIAL edefende reformas para o País

Otavinho durante dis‐curso de posse da ADIAL

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empresário e compreende anecessidade do desenvolvimentoeconômico e social. “O Otavinho somamuito no Fórum Empresarial. AADIAL faz uma transição competente,pois são dois grandes líderes.”

Euclides Barbo, presidente daAcieg, destaca ainda o desempenhoempresarial dos negócios do GrupoJalles Machado, onde Otávio LageFilho é presidente. “São váriasgerações de líderes. Poucas famíliasconseguiram esse mérito. A história eos resultados são credenciais paraOtavinho a assumir a ADIAL.”

José Evaristo, da Fecomércio,acredita que será uma gestão tão bem-sucedida quanto a do Cesar Helou.“São dois líderes respeitados e que, emcomum, conhecem a indústria comopoucos.” Para Ubiratan Lopes, daFacieg, Otavinho faz parte de umasafra de grandes líderes classistas.“Soma para o Fórum Empresarial etambém para a ADIAL, entidade quetem força e lideranças.”

Para Pedro Bittar, do MGC, Goiásse profissionalizou empresarialmentenos últimos 30 anos e o Grupo JallesMachado sempre esteve à frente daevolução da gestão. “A equipe técnicada ADIAL é muito competente.Quando se coloca na liderançaempresários como Cesar e o Otavinho,transmite confiança ao industrial.”

O presidente da Saneago, JallesFontoura de Siqueira, destaca que aOtavinho é um gestor por natureza,experiente em entidades empresarias,e vivência com setor público, o quefacilita na defesa das bandeirasempresariais. “O País precisa deempreendedores comprometidos ecriativos, para ajudar a reorganizar anossa economia.”

Para o presidente do Lide Goiás,do Sifaeg/Sifaçúcar, André Rocha, oCesar Helou fez uma grande gestão,fez crescer a entidade, apesar do difícilmomento econômico. “O Otavinhochega a presidência por vários fatores,mas principalmente, por competência.Será um grande mandato.”

Para Hélio de Souza, deputado

estadual, o Poder Legislativo reconhecea força da ADIAL. “O Otavinhorepresenta capacidade e liderança.”

Para o secretário Vilmar Rocha, daSecima, a ADIAL é uma entidadeconsolidada. “É hoje uma das principaisrepresentantes do empresariado goiano.O Otavinho na presidência representabem essa sequência de grandes líderesque a história da ADIAL proporcionou.”

Já o secretário e empresário FranciscoPontes, da SED, comemora, como filiadoda ADIAL, a escolha de Otavinho. “Éum expoente da nossa geração comlarga experiência em negociações comagentes públicos.”

Para os empresários Sandro Mabel,Rodrigo Penna de Siqueira e Zé Garrote,a ADIAL trabalhará unida como sempreo fez. Para Sandro, um dos fundadores, aentidade se diferencia pela união e forçana argumentação de suas teses. Rodrigodestaca a importância da entidadeacompanhar e se posicionar sobre asreformas e lembra que logo virá aimportante reforma tributária, que afetadiretamente a indústria goiana.“Otavinho assume após um trabalhomuito bom do Cesar. A ADIAL sempreatua unida, para manter o legado jáconstruído e, com o tempo, trazerinovações”, disse Zé Garrote.

Nas fotos, os quatro ex‐pre‐sidente com Otavinho, que,ao lado, discursa. Embaixo,Cesar Helou sendo home‐nageado, abraçado pelonovo presidente e aplau‐dido por José Eliton, e, aolado, momento da festa deposse no úl�mo dia 3

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EMPREGO

A notícia de que foi aprovada, emdefinitivo, a Reforma Trabalhista,está cada vez mais perto de ocorrer.O primeiro passo foi dado. Aprovadana Câmara dos Deputados, na últimasemana de abril, o Projeto de Lei6787/16, enviado pelo governofederal, traz uma série deatualizações da Consolidação dasLeis Trabalhistas (CLT), com seusmais de 900 artigos, para regulardetalhes da relação empregador eempregado, baseado mais napacificação e acordos – sem tirardireitos fundamentais – eminimizando a judicializaçãotrabalhista brasileira.

O projeto que está avançando dámais poder a acordos entre os doislados, prevalecendo a base dademocracia e da economia demercado, que é a livre negociação empontos, claro, que são negociáveis. Anova legislação prevê que onegociado entre empresas etrabalhadores vai prevalecer sobre alei para alguns pontos (confira noquadro o que pode e o que não pode sermodificado).

Nas novas regras, o trabalho

intermitente é regulamentado. Amodalidade prevê que o trabalhadorpode ser pago por períodostrabalhados – diferente da opção docontrato de trabalho quando otrabalhado é contratado por umperíodo de 30 dias de serviço e pagoem forma de salário. Pelas novasregras, o trabalhador também podeser contratado por jornada ou diária

e, proporcionalmente, receber seupagamento, que deve incluir férias,FGTS, Previdência e 13º salário. Estenovo formato de trabalhointermitente proíbe contratação deprofissionais que são disciplinadospor legislação específica.

DEMISSÃOOutra mudança está na rescisão

Reforma trabalhista avança no Congresso

APÓS SER APROVADANA CÂMARA DOS DEPUTADOS, RE-FORMA VAI PARA

O SENADO

SAIBA MAISO QUE É NEGOCIÁVEL ENTRE EMPREGADOR E EMPREGADO COM O PROJETO DE REFORMA TRABALHISTA

‐ Parcelamento das férias em até três vezes‐ Jornada de trabalho, com limitação de 12 horas dia e 220 horas mês‐ Par�cipação nos lucros e resultados‐ Jornada em deslocamento‐ Intervalo entre jornadas (limite mínimo de 30 minutos)‐ Extensão de acordo cole�vo após a expiração‐ Entrada no Programa de Seguro‐Emprego‐ Plano de cargos e salários‐ Banco de horas, garan�do o acréscimo de 50% na hora extra‐ Remuneração por produ�vidade ‐ Trabalho remoto‐ Registro de ponto.

NÃO PODE SER MODIFICADO, VALE A CLT‐ Fundo de garan�a‐ Salário mínimo‐ 13º salário ‐ Férias proporcionais ‐ Seguro família (bene�cios previdenciários)‐ Hora extra de 50% acima da hora normal‐ Licença‐maternidade de 120 dias‐ Aviso prévio proporcional ao tempo de serviço ‐ Normas rela�vas à segurança e saúde do trabalhador

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contratual. Antes feita apenas nosindicato, a homologação dademissão passa a ser feita naprópria empresa – com a presençados advogados das duas partes, coma possibilidade de assistência dosindicato. Objetivo da medida,segundo o relator deputado RogérioMarinho, é agilizar o acesso doempregado a benefícios como saquedo FGTS.

Os sindicatos continuarãoatuando nos acordos (cada vez comum peso mais forte na novalegislação) e nas convençõescoletivas, mas os representantes dostrabalhadores dentro das empresasnão precisam mais sersindicalizados.

A contribuição sindical, antesobrigatória, passa a ser optativa. Opagamento hoje é feito uma vez porano com desconto equivalente a um

dia de salário do trabalhador.No entanto, diferente do que

ocorre hoje, o empregado nãopoderá mais faltar às audiênciasjudiciais – hoje este pode se ausentarde até três sessões na Justiça doTrabalho. Com as novas regras, otrabalhador é obrigado acomparecer e arcar com as custas doprocesso, caso perca a ação.

Um aspecto moderno da novalegislação é a regulamentação damodalidade de trabalho por homeoffice (trabalho em casa), que podeser acordado previamente com asduas partes, inclusive com o uso deequipamentos e gastos com energia einternet bancados pela empresa.

JUSTIÇA TRABALHISTAO projeto aprovado na Câmara

dos Deputados torna mais rigorososos pressupostos para uma ação

trabalhista, limita o poder detribunais de interpretarem a lei eonera o empregado que entrar comação por má fé. Para criar ou alterarsúmulas nos tribunais, passa a serexigida a aprovação de ao menosdois terços dos ministros doTribunal Superior do Trabalho(TST). “Além disso, a matéria tem deter sido decidida de forma idênticapor unanimidade em pelo menosdois terços das turmas, em pelomenos dez sessões diferentes”,aponta o texto.

A legislação abre a possibilidadede jornada de 12 horas, com 36 horasde descanso – modelo de contratomuito comum em algumascategorias. Neste formato, explica orelator, o trabalhador contratado por12x36 é favorecido, pois trabalha nomês 176 horas, enquanto a jornada de44 horas por semana, acumulam 196horas por mês. Para impedir que sejademitido o trabalhador efetivo paraser recontratado como terceirizado, anova legislação propõe salvaguarda,como uma quarentena de 18 meses.

As novas regras propõem aindaque as relações contratuais firmadasentre empregador e empregadoportador de diploma de nívelsuperior e que receba salário mensaligual ou superior a duas vezes olimite máximo dos benefícios doRegime Geral de Previdência Socialprevalecem sobre o que está escritona CLT.

Sobre banco de hora, pelas regrasatuais, o excesso de horas em um diade trabalho pode ser compensado emoutro dia, desde que não exceda, noperíodo máximo de um ano, à somadas jornadas semanais de trabalhoprevistas, nem seja ultrapassado olimite máximo de dez horas diárias.O projeto que vai para o Senadopermite que o banco de horas sejapactuado por acordo individualescrito, desde que a compensação serealize no mesmo mês.

COMO VOTARAM OS DEPUTADOS GOIANOS

Deputados goianos que votarama favor da Reforma Trabalhista:

‐ ALEXANDRE BALDY ‐ CÉLIO SILVEIRA‐ DANIEL VILELA ‐ FÁBIO SOUSA

‐ GIUSEPPE VECCI ‐ HEULER CRUVINEL ‐ JOVAIR ARANTES ‐ LUCAS VERGÍLIO

‐ MAGDA MOFATTO‐ MARCOS ABRÃO‐ PEDRO CHAVES

‐ ROBERTO BALESTRA‐ THIAGO PEIXOTO

Deputados goianos que votaram contra‐ Delegado Waldir

‐ Flávia Morais ‐ Rubens Otoni

Deputado goiano ausente‐ João Campos.

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ARTIGO

Planejamento sucessório e perpetuidade dos negócios

No Brasil, ainda hoje, a pre-sença empresarial mais comum éa da empresa familiar. Nessa “es-pécie” de sociedade, os sócios fun-dadores gerem o negócio edurante a vida vão incluindo seusherdeiros e sucessores na em-presa, até que estes o substituampela passagem da vida. Esse mo-delo é seguido independente-mente da atividade exercida ou doporte da empresa, ou seja, a maio-ria dessas empresas sempre é ad-ministrada pelos própriosmembros da família.

Nas empresas familiares,quase sempre há presença de duasgerações. Isto resulta em um conflitoeminente de ideias e interesses, afinalsão relações pessoais. Isso é caracte-rística comum às demais organiza-ções, porém com o diferencial demisturar laços afetivos, ideias e evo-luções de pensamento diferentes, oque torna extremamente difícil sepa-rar o emocional do profissional.

Neste contexto, a sucessão familiartorna-se um desafio difícil de ser co-locado em pauta, pois trata-se decomo será garantida e gerida a conti-nuidade da empresa e sua perpetui-dade ao longo das gerações. Por isso,o tema sucessão nas empresas fami-liares é de suma importância, devidoà possibilidade de que cada vez maisas empresas deixem de existir por nãose organizarem em relação a sucessãoda gestão. O desafio da sucessão estáligado diretamente ao planejamentode continuidade dos negócios anga-riados ao longo de uma vida.

Nesse cenário temos a figura daHolding. Esse modelo societário é ex-tremamente interessante, principal-mente, sob o aspecto fiscal e deorganização societária. Por meio deletemos possibilidade de redução dacarga tributária conforme cada caso eainda benefícios imediatos como or-

ganização da sociedade, planeja-mento, controle, administração, ouseja, melhora de diversos aspectos in-ternos e externos.

A criação da Holding dentro deum modelo de planejamento societá-rio visa solucionar problemas de su-cessão dentro da empresa, treinandosucessores para alcançar os cargos dedireção e principalmente para capaci-tar estes sucessores, criando regrasclaras sobre a administração e conti-nuidade da sociedade.

A Holding possibilita ainda resol-ver questões relativas a herança, subs-tituindo os testamentos, podendoindicar os sucessores da sociedade,sem atrito ou litígios judiciais, possibi-litando ainda a criação de regras quesão estabelecidas e acordadas entre ossócios e familiares para que se garantao modelo de gestão, negócios e regrasda própria sucessão dentro da socie-dade familiar, como os regimes de ca-samentos, autorização do cônjuge emvenda de imóveis, procurações, entreoutros, fazendo prevalecer as disposi-ções de última vontade daquele que sepreocupou com a organização e a su-cessão de seu negócio.

Porém, falar de sucessão em vidaé um assunto delicado e para muitagente ainda é um tabu. Mas quem se

organiza ao longo da vida, ecom fruto do trabalho angariaum bom patrimônio precisacomeçar a pensar em como irátransmiti-lo a seus descen-dentes e garantir que ele nãopare em si mesmo. O melhor énão adiar a decisão, pois, emmuitos casos, realizar a par-tilha em vida sai mais baratopara os herdeiros e evita confli-tos familiares e processos deinventário e partilha que se ar-rastam ao longo de anos, alémde dar a possibilidade daqueleque construiu tamanho patri-

mônio de criar as regras que acha per-tinente para a perpetuação do negócioou a preservação do patrimônio queconstruiu.

O processo sucessório deve serbem planejado e levar em considera-ções as particularidades de cada famí-lia e empresa. A presença dofundador ou patriarca/matriarca e aparticipação de todos os membros sãode suma importância para dar segui-mento ao processo.

Mesmo sabendo ser notório queabordar e planejar a sucessão não sejauma tarefa simples, é evidente a im-portância da sucessão na empresacom o intuito de organizar a transição,que é inevitável, aproveitando então,para se fazer de maneira planejada.

Diante deste contexto, a qualidadee o sucesso da sucessão está no enten-dimento dos membros de que exis-tem dois ambientes separados aserem considerados: empresa e famí-lia, além da clara e transparente trocade informações entre os interessados.Sendo assim, não deixe para depois, acondução de um planejamento suces-sório na transferência e continuidadedo trabalho de uma vida faz toda di-ferença, e é dando o primeiro passoque isso pode se concretizar. Orga-nize-se. Pense nisso!

Fabio Almeida, especialista em

sucessão familiar e organização patrimonial

Carolina Soares, advogada

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9 Pró‐Industrial

NOTAS INDUSTRIAIS

Produção industrial recua A produção industrial brasileira

recuou 1,8% entre fevereiro e março.Segundo a Pesquisa Industrial Mensal, noúltimo dia 3, pelo Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística (IBGE), o indicadorsegue sem registrar desempenho positivoneste início de ano (neste tipo decomparação), que também teve umaqueda de 0,4% e uma estabilidade naprodução em fevereiro.A produção teve

crescimento de 1,1% na comparação commarço de 2016 e de 0,6% no acumulado.Mas na média móvel trimestral, houverecuo de 0,7%. Em 12 meses, o indicadoracumula queda de 3,8%.Na passagem defevereiro para março deste ano, as quatrograndes categorias econômicas daindústria tiveram resultado negativo, comdestaque para os bens de consumoduráveis, que recuaram 8,5%.

Foram publicadas no Diário Oficial doEstado, do último dia 04, as cinco InstruçõesNormativas que estabelecem a forma deressarcimento de parcelas do ICMS pagasantecipadamente em 2015 e 2016 porsegmentos da indústria e comérciobeneficiários do programa Fomentar e Produzire dos subprogramas Logproduzir eCentroproduzir.

Segmentos da indústria e do comércio,beneficiárias do programa Fomentar e Produzir,e dos subprogramas Logproduzir eCentroproduzir que efetuaram o pagamento doICMS normal, ou seja, anteciparam parcelas doimposto em 2015 e 2016, têm direito aoressarcimento a partir da apuração de maio de2017. O ressarcimento será feito em 36parcelas, com direito a apropriação de ICMSmês a mês.

NO SITEAs regras constam nas Instruções Normativas

assinadas pelo secretário da Fazenda, FernandoNavarrete com os números: IN 1.330/17/; IN1.331/17; IN 1.332/17; IN 1.333/17 e IN1.334/17. Também estão publicadas no sitewww.sefaz.go.gov.br, nos menus Legislação >Tributária > Normas Recentes e, depois emInstruções Normativas de abril.

Instruções paracreditar ICMS

antecipado sãopublicadas

Otávio Lage Filho empossadono Conselho do FCO

O presidente da ADIAL, Otávio Lagede Siqueira Filho, foi empossado comomembro do Conselho do FundoConstitucional do Centro‐Oeste (FCO). Anomeação aconteceu no dia 17 de abril,durante a 300ª reunião do Conselho deDesenvolvimento do Estado de Goiás, noPalácio das Esmeraldas.

Otávio Lage de Siqueira Filho enalteceua participação da ADIAL no FundoConstitucional do Centro‐Oeste. “Aparticipação da ADIAL no FCO foi umaarticulação do ex‐presidente Cesar Heloujunto ao governador Marconi que incluiu anossa instituição no Conselho. Nós tivemosa alegria de ser empossado, representando

a ADIAL e todas as indústrias implantadasem Goiás, que participam dos programasde incentivos fiscais”, ressalta.

Fernando Navarrete assinou instruções

Otavinho fala durante reunião do FCO

MME inicia plano com setor privado para antecipar o B10

O setor de biodiesel deve dar umsalto de produção nunca visto antes. Nemmesmo nos primeiros dois anos do setor,quando em 18 meses o uso de biodieselcresceu 3%. Isso por que em março de2018 o Brasil deverá estar usando B10 emtodo seu território.

O plano conjunto de antecipação doB10 foi definido hoje em uma reunião noMinistério de Minas e Energia, emBrasília. Dela participaram o secretárioMarcio Félix; as associações de biodieselAbiove, Aprobio e Ubrabio; as associações

de distribuidoras de combustívelBrasilcom e Sindicom; e as representantesda indústria automotiva Anfavea, oSindipeças e a Petrobras. Todos essesgrupos, alguns com mais ou outros commenos resistência, concordam que B10seja antecipado para março de 2018.

Dentro desse plano está também aantecipação do B9 para algum momentoantes da chegada do B10. O período exatodepende ainda de conversas com asassociações das distribuidoras e as daindústria automotiva.

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CONVÊNIO 100

O Conselho Nacional de PolíticaFazendária (Confaz) prorrogou cercade 300 convênios de Imposto sobreCirculação de Mercadorias e Serviços(ICMS). Entre os mais importantespara Goiás, está o convênio 100/97 quetrata da redução da base de cálculo doICMS na comercialização interestadual

de insumos agropecuários e nasoperações de equipamentos industriaise implementos agrícolas. A decisão foitomada durante reunião extraordináriado Confaz, no último dia 25, emBrasília. Ao todo, Goiás participa de 56dos cerca de 300 convênios quevenceriam no dia 30 de abril deste mês.O impasse sobre a prorrogação dosbenefícios estava para ser resolvidodesde a última reunião do Confaz, queocorreu no dia 7 de abril, em Cuiabá.

Entre outros de interesse de Goiás,foram mantidos também os convênios73/10 que concede isenção de ICMS emoperações com medicamentos paratratamento de portadores de H1N1, e o38/12 que trata da isenção do ICMS nas

saídas de veículos destinados a pessoasportadoras de deficiência física, visual,mental ou autista.

O convênio 100, que isenta de ICMSo transporte interestadual de insumosagrícolas, terá validade até o dia 31 deoutubro deste ano. O benefício éconcedido para compra de insumosagrícolas oriundos de outros Estados, oque faz com que a alíquota passe de 9%e 17% para patamares entre 3% a 4%. Oconvênio esteve ameaçado de não serrenovado devido a uma decisãojudicial que determinava que o Estadodo Rio de Janeiro não poderia abrirmão de receitas, impossibilitando ovoto fluminense para que houvesseesse desconto.

Confaz prorroga convêniosde ICMS para Goiás

12 Pró‐Industrial

DOS 300 CONVÊNIOS

PRORROGADOS PELO CONFAZ, 56

INTERESSAM A GOIÁS

Sefaz já informou órgãos da renovaçãoA superintendência da Receita de

Goiás informa que os convênios deICMS que tiveram o prazo prorrogadopelo Confaz no final do mês passadoestão automaticamente validados noEstado, antes mesmo da publicação dodecreto do governador Marconi Perillo.

Para evitar problemas com oscontribuintes, o superintendenteAdonídio Neto Vieira Juniordistribuiu no último dia 4,memorando para as unidadesadministrativas tomaremconhecimento das mudanças e dosnovos prazos dos convêniosrenovados recentemente. Diante doatual cenário que o setor tem vivido,com altos custos de produção, arenovação do convênio proporcionauma certa tranquilidade ao produtor.Essa vitória só foi possível devido a

várias entidades terem apoiado arenovação, pois, no Confaz, asdecisões só podem ser tomadas se osvotos forem unânimes. Havia umrisco de não renovar.

De acordo com o presidente daAprosoja Brasil, Marcos da Rosa, aFrente Parlamentar da Agropecuária,por meio do deputado Nilson Leitão,obteve uma medida jurídica no Estadodo Rio de Janeiro para que o voto fossecomputado dando unanimidade navotação do Confaz e renovando esterebate de ICMS.

CONFAZA 164ª Reunião Ordinária do

Conselho Nacional de PolíticaFazendária (Confaz) e da 15ª Reuniãodo Comitê dos Secretários de Estadoda Fazenda (Comsefaz) foi realizada

no Mato Grosso. O Confaz reúnerepresentantes do Ministério daFazenda, Receita Federal, Secretariado Tesouro Nacional (STN),Procuradoria-Geral da FazendaNacional (PGFN) e os secretáriosestaduais de Fazenda e do DistritoFederal.

Nas reuniões são abordadas açõesnecessárias à elaboração de políticas eharmonização de procedimentos enormas inerentes às questõestributárias dos Estados e do DistritoFederal. O convênio nº 100/97, queconcede benefícios fiscais para vendasinterestaduais de insumosagropecuários e o convênio nº 52/1991,que reduz a base de cálculo do ICMSnas operações interestaduais demáquinas e equipamentos industriaise agrícolas estão na pauta do encontro.

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Michal Gartenkraut

ENTREVISTA

Pró‐Industrial13

ICMS no PIS/Cofins:Hora de fazer a conta de

quanto pagou a mais

Fernanda TerraAdvogada tributarista e sócia na Terra e Vecci Advogados

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Pró‐Industrial14

Notícia boapara ocontri-buinte étão raraquequando

ocorre, nem parece verdade. Mas,desta vez, a vitória foi mesmo dooutro lado do balcão, ficou paraquem paga impostos. Os minis-tros do Supremo Tribunal Fede-ral (STF) entenderam que o valorarrecadado a título de ICMS nãose incorpora ao patrimônio docontribuinte e, dessa forma, nãopode integrar a base de cálculodessas contribuições. A tributa-rista Fernanda Terra, sócia daTerra e Vecci Advogados Associa-dos, aponta que a decisão in-fluencia outras dez mil ações queestavam suspensas em várias ins-tâncias do Judiciário esperando ojulgamento do STF. Se todos oscontribuintes que teriam direito arestituir o que foi pago “a mais”nestes últimos cinco anos, aUnião terá de devolver mais deR$ 100 bilhões em processos po-tenciais. Se recuar até 2003, ogoverno teve uma arrecadação“extra” de R$ 250 bilhões. ParaFernanda Terra, é importante osempresários, que podem ter di-reito a compensar ou restituir,iniciarem o levantamento destesvalores. Confira a seguir os prin-cipais trechos da entrevista:

Qual embasamento da de-cisão sobre a inconstituciona-lidade da inclusão do ICMSna base de cálculo do PIS/Co-fins?

No dia 15 de março último,por maioria de votos, o Plená-

rio do Supremo Tribunal Fede-ral (STF), decidiu que o Im-posto Sobre Circulação deMercadorias e Serviços (ICMS)não integra a base de cálculodas contribuições para o Pro-grama de Integração Social(PIS) e a Contribuição para oFinanciamento da SeguridadeSocial (Cofins). Para o STF, in-clusão é inconstitucional. Osministros entenderam que ovalor arrecadado a título deICMS não se incorpora ao pa-trimônio do contribuinte e,dessa forma, não pode integrara base de cálculo dessas contri-buições, que são destinadas aofinanciamento da seguridadesocial. O processo, protocoladoem dezembro de 2007, foi jul-gado e declarado como de Re-percussão Geral, fazendo comque a decisão alcance todas asdiscussões em trâmite, inclu-sive no âmbito do CARF. A re-latora e atual presidente doSTF, ministra Carmen Lucia,manteve a costumeira coerên-cia, relatando seu voto tal qualo fez na decisão do REn.240.785/MG, julgado em2014, quando aquela Cortetambém afirmou a inconstiu-cionalidade do ICMS na Basede Cálculo do Pis e da Cofins,num placar de 7 a 2. No en-tanto, a decisão anterior teveefeito somente entre as partes.Desta vez, o placar foi maisapertado, 6 a 4, mas a decisão,ampla. O que a ministra fezquestão de lembrar, ao advertirum ministro que defendia acorrente contrária, afirmandoserenamente que: “em quepese seu direito de divergir,afirmar que é óbvio não é pos-

sível, senão esta Corte, nãoteria decidido há dois anos,com 7 votos entre 9, de umaCorte respeitadíssima, que erainconstitucional.”

Decisão pode gerar discus-são e expandir para outros tri-butos?

A despeito da aparente sur-presa do contribuinte, não tãoacostumado com boas notíciasem âmbito tributário, e do alar-deado prejuízo ao qual a Uniãotinha obrigação de se preparar,tal qual as empresas se perdes-sem. A questão é: o impostonão poderá compor a base decálculo das contribuições, emais com o sistema de prece-dentes do Novo Código deProcesso Civil. O racional dadecisão deverá ser utilizadopara novas discussões, relacio-nada a outros tributos. O posi-cionamento do STF deverá serseguido em mais de 10 mil pro-cessos sobrestados em outrasinstâncias, segundo dados dopróprio governo.

“A relatora eatual presi-

dente do STF,ministra Car-mem Lúcia,manteve acostumeiracoerência.”

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E as possíveis modula-ções?

Há possibilidade que, pormeio de embargos declarató-rios, a Fazenda Nacionalconsiga limitar o alcance tem-poral desta decisão. No julga-mento, ao fazer suasustentação oral o ProcuradorChefe da PGFN, requereu quea decisão só fosse válida a par-tir de 1º de janeiro de 2018,modulando, portanto o seuefeito. Ao final do julgamento,porém, novamente de formaserena e coerente, a presidenterelatora, informou que nãohavia pedido escrito de modu-lação e, portanto a questãonão seria apreciada. O que le-vantou as mais prováveis eimprováveis discussõesquanto ao tema, deixandoaparentemente em aberto umatese discutida há duas déca-das. É possível afirmar que amodulação de efeitos da deci-são judicial em detrimento dosinteresses do contribuinte nãoestá em linha com a Constitui-ção – “a doutrina da modula-ção dos efeitos das pronúnciasde inconstitucionalidade mos-tra-se não só incompatívelcom as singularidades do Di-reito Tributário, senão tam-bém flagrantementeatentatória à supremacia daConstituição”. E ainda que oSupremo Tribunal Federaltenha utilizado tal dispositivonão se tem notícia de que o fezcontrário ao contribuinte. No-tícias posteriores à decisãodão conta de que o governo fe-deral já fala em subir impostospara compensar perdas. Co-

gita-se, ainda nos bastidores,que as alíquotas do PIS/Cofinsserão elevadas para compen-sar a saída do ICMS da basede cálculo, de forma a não pre-judicar a arrecadação.

Como o contribuinte devefazer?

Neste sentido, conside-rando o axioma jurídico ‘Dor-mientibus Non Sucurrit Ius’ (oDireito não socorre aos quedormem), o contribuinte, seainda não o fez, deve o quantoantes se resguardar judicial-mente. Deve avaliar, com suaassessoria jurídica, os riscosde reduzir a base de cálculoimediatamente, considerandoque se houver autuação é in-constitucional então defensá-vel; se houver modulação, adecisão valerá para fatos gera-dores futuros. E, por último emais importante, levantar oquanto antes os valores quepodem ser restituidos e oucompensados; se possuirem

ação judicial deverão contarcinco anos do protocolo paratrás, até o trânsito em julgadoda ação, quando poderão entãorealizar a compensação; se nãopossuirem, devem fazê-lo como fim de buscar a restituiçãoquinquenal. Desde o encerra-mento do julgamento arregi-mentamos um quartel generalpara elucidar dúvidas e deixaros números prontos para as de-cisões dos empresários.

E o argumento de rombonas contas públicas?

O poderio de convenci-mento da União, especial-mente com argumentosconsenquencialistas, não pas-sou a existir agora em março.Ele já existe há muito tempo.O alarde de rombo nas contasda União é conhecido, está noAnexo V da LDO, e mencionaR$ 250 bilhões desde 2014. Oque fez o STF foi cumprir fiel-mente seu papel de guardiãoda Constituição e afirmar cate-goricamente que ele modularáos efeitos, de maneira drástica,cerceando o direito do contri-buinte, não encontra dado derealidade até o momento. Nãoé o caso de otimismo exacer-bado, mas de se viver um diade cada vez, especialmente,considerando uma economiaque engatinha em sua recupe-ração. A tese em discussão es-tava desacreditada, e saiuvencedora. Pode ser que hajamodulação, pode ser que a Re-ceita Federal encontre formasde mitigar o cálculo, mas até láo contribuinte é o vencedor datese e deve agir como tal.

Pró‐Industrial15

“O contri-buinte, seainda não o fez, deve o

quanto antesse resguardar

judicial-mente.”

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MARKETING & PRODUTOS

Creme Mel

NaturALL

A Creme Mel Sorvetes, empresa genuinamente goiana,completa 30 anos em 2017. E, para comemorar o seu sucesso nomercado brasileiro, está lançando seis novos produtos de uma sóvez. São quatro picolés, o Chocolate ao Leite, os sabores de uva emorango da nova linha KidMel e o sorvete no palito Iogurte Gregocom Frutas Vermelhas; além de dois sorvetes no pote, sabor LimãoSiciliano Super Premium e o Nós 2 Iogurte Grego com Maracujá.Essas delícias chegam na primeira quinzena de maio aos mais de 15mil pontos de venda ativos em todo Brasil. Diferentes formatos etamanhos, em sabores naturais da fruta; cítricos; cremosos; e umalinha especial para crianças, as novidades são variadas e prometemagradar a toda a família. O sabor Limão Siciliano, que conquistou osconsumidores em forma de sorvete no palito, agora também podeser apreciado em pote de 1,5 litros. O produto é o novo integranteda linha Super Premium da marca, completando o time formadopelos sabores Sublimel Black e Iogurte com Frutas Vermelhas. Opicolé Chocolate ao Leite é outra novidade que entra no mercadocom sabor inigualável e com preço imbatível, R$2,50. De tãosaboroso, difícil será se contentar com apenas um.

A Danone e a Nestlé Waters, as duas maiores empresas de águaengarrafada do mundo, se juntaram à startup Origin Materials, com sede emSacramento, Califórnia, para formar a NaturALL Bottle Alliance. As empresasvisam acelerar o desenvolvimento para lançar em escala comercial umagarrafa de PET fabricada com recursos 100% sustentáveis e renováveis. Oprojeto como matéria‐prima utiliza biomassa derivada de papelão eserragem, a fim de não competir com a produção de alimentos paraconsumo humano ou animal. Depois de identificar a abordagem exclusiva daOrigin Materials separadamente, as duas empresas decidiram se unir paraacelerar o desenvolvimento da tecnologia. Danone e Nestlé Waters estãofornecendo expertise e equipes, além de apoio financeiro.

A empresa de produtos famacêuticos Hypermarcas teve lucro líquidode 183,5 milhões de reais no primeiro trimestre, queda de 81,8 por centoante mesma etapa do ano passado, quando o resultado tinha sidoinfluenciado por efeito não recorrente.

No primeiro trimestre de 2016, a Hypermarcas teve lucro de um bilhãode reais, em resultado inflado pela entrada dos recursos da venda dosbraços de cosméticos e de preservativos, que rendeu 890 milhões de reais.Em termos comparáveis, o lucro das operações continuadas subiu 114 porcento no comparativo anual, para 252,3 milhões de reais no primeirotrimestre, uma vez que a redução da dívida fez a companhia ter receitafinanceira de 14 milhões de reais, contra de despesa de 148,7 milhões dereais em igual etapa de 2016. O resultado operacional da companhiamedido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização(Ebitda, na sigla em inglês) das operações continuadas foi de 349,4 milhõesde reais, alta de 12,6 por cento ante mesmo período de 2016.

Hypermarcas

Sucesso na década de 90, o chocolate Turma da Mônica devevoltar às prateleiras de supermercados do Brasil para fazer aalegria do público saudoso. A notícia foi dada pelo próprioMaurício de Sousa, que participou do Wave Festival in Rio,festivalde criatividade latino‐americana realizado nesta semana, no Riode Janeiro. Acompanhado da filha, Mônica Sousa, diretoracomercial da empresa (e inspiração para a mais famosa daspersonagens da turma), Mauricio exibiu um vídeo com diversosprodutos licenciados e negócios do grupo. Quando o telão exibiuas imagens do chocolate da Turma da Mônica, o criador dospersonagens contou a novidade.

Nestlé

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17 Pró‐Industrial

O mercado nacional apresenta um consumo per capita deapenas 10 xícaras de chá ao ano – assumindo assim a posição77 em ranking feito pelo Euromonitor. Porém o aumento daprocura por bem‐estar somado aos inúmeros benefícios dabebida têm impulsionado o mercado e representam umaoportunidade enorme para a marca. O lançamento aconteceem um momento em que as pessoas buscam uma maiorconexão consigo mesmas e com o mundo à sua volta,preocupadas em encontrar um balanço no dia a dia incluindomais momentos de pausa e de troca com outras pessoas.“Com uma linha variada de produtos ao redor do mundo,Lipton traz ao Brasil uma combinação perfeita das folhas dochá com o refrescante sabor das frutas que, além de ajudarema manter a saúde em dia, estimulam o corpo e a mente deuma forma gostosa”, reforça Carolina. O portfólio de Liptontraz uma linha especial de Chás Verdes proveniente daCamellia Sinensis. A linha inclui o Chá Verde Clássico, CamelliaSinensis; Chá Verde com Hortelã; Chá Verde Sabor Laranja eMaracujá; e o Chá Verde Sabor Frutas Vermelhas.

A Del Valle apresenta novas embalagens para o 100% Suco (Uva, Laranja eMaçã) e Laranja Caseira em garrafas de PET de 300 mililitros. A marca apostaem inovação nessa mudança: saem as caixinhas em Tetra Pak e entramgarrafinhas, aumentando o volume de 250 mililitros para 300 mililitros. “Vamosauxiliar os adultos que buscam um suco nutritivo em uma embalagem maisprática, que pode ser carregada para todos os lugares. Mudamos para ajudar onosso consumidor, entendemos que assim vamos facilitar a inclusão de sucosda fruta na dieta diária das pessoas. A embalagem de PET traz maisconveniência para a nutrição em qualquer momento. As pessoas terão maisfacilidade para beber no carro, na rua, no trabalho, na faculdade ou ondequiserem. Além disso, transmite um conceito de naturalidade e trabalha oatributo de modernidade que Del Valle está sempre em busca”, diz Ana Curi,gerente da Del Valle. A nova embalagem utilizará o processo hot fill, quedispensa a necessidade de adicionar conservantes ao produto.

Del Valle

Unilever

AMitsubishi transformou sua fábrica em uma pista decorrida de rua para 400 pessoas no dia 8 de abril, entre

funcionários e convidados. A iniciativa ocorreu na cidadede Catalão, Goiás, que abriga a planta da empresa há

quase 20 anos, e contou com a participação doscolaboradores. “Queremos buscar melhor qualidade devida e bem‐estar para os nossos colaboradores, além depromover um evento que envolva a cidade de Catalão”,

comenta Fernando Matarazzo, diretor industrial daMitsubishi. A prova teve cinco quilômetros e passou pelalinha de produção da fábrica, cruzou a área de estoque e

também a área externa, onde ficam os veículos apósserem produzidos. As inscrições foram abertas para

amigos e parentes dos funcionários, sendo que cada umpôde levar cinco convidados. A empresa estuda a

possibilidade de expandir o formato. Além da prova, amontadora faz diversas outras iniciativas relacionadas à

bem‐estar e saúde.

Mitsubishi

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A NOVA ERA NO DIGITALBitcoins, Blockchain, criptomoedas, transações em rede... se essas palavras ainda nãoestão no seu vocabulário, é bom se preparar. Muito em breve, você estará utilizandoalgum serviço ou produto que utilize o Blockchain, uma tecnologia que promete causaruma revolução no mundo, assim como aconteceu com o surgimento da internet. É oque explica Don Tapscott, renomado autor canadense, no livro "Blockchain Revolution",o único livro sobre o assunto em português, no Brasil.

LEITURA EMPRESARIAL

SPRINT, RÁPIDO E BARATOComo inovar? Por onde começar? Como montar uma boa equipe? Que forma terá uma ideiaquando for colocada em prática? São muitas as perguntas que martelam na cabeça de quem

precisa tirar ideias do papel, mas já existe um caminho infalível para responder a todas elasrapidamente: o sprint. Sprint serve para equipes de todos os tamanhos, de pequenas

startups até os maiores conglomerados, e pode ser aplicado por qualquer um que tenhauma grande oportunidade, problema ou ideia e precise começar a trabalhar já.

COMO PENSAMOS ORIGINAISQual é o segredo das pessoas originais? Será que a criatividade é uma qualidade inata ouuma habilidade que pode ser estimulada ou mesmo aprendida? Em seu novo livro, AdamGrant desmistifica muitas das crenças que existem em torno das mentes criativas. AdamGrant demonstra como a originalidade pode ser impulsionada, indicando a melhor forma dese expressar sem ser silenciado, como conquistar aliados em ambientes improváveis,escolher o momento certo de agir e lidar com o medo e a insegurança.

O NEGÓCIO DO SÉCULO XXINeste livro, Robert Kiyosaki evidencia por que você precisa construir seu próprionegócio ‐ e qual tipo de negócio exatamente você deve construir. E mostra queisso não significa apenas modificar o tipo de negócio com o qual você estátrabalhando hoje. Trata‐se de uma leitura obrigatória para todos que desejamcontrolar seu futuro financeiro e assumir de vez o controle de sua fonte derenda, do seu próprio negócio.

O INVESTIDOR INTELIGENTEMaior consultor de investimento do século XX, Benjamin Graham ensinou e inspirou pessoas de todo

o mundo. O conceito de “valor de investimento” protegia os investidores de erros substanciais e osensinou a desenvolver estratégias de longo prazo, fazendo com que O investidor inteligente se

tornasse a Bíblia do mercado de ações desde sua primeira publicação, em 1949.

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19 Pró‐Industrial

OPINIÃO

ADIAL: continuidadee expansão

A nova diretoria da ADIAL (Asso-ciação Pró-Desenvolvimento Indus-trial do Estado de Goiás), quecomandará a entidade de 2017 a 2020,deu início a uma harmônica transição,dando continuidade aos projetos econceitos centrais das gestões ante-riores, e reafirmando seus princípiosde dedicação aos temas empresariaise sempre estimulando a renovação deideias. A nossa associação mantémsua postura séria e ética, destacandoa manutenção do diálogo contínuoentre seus dirigentes e os empresáriosfiliados.

Suceder Cesar Helou, um presi-dente qualificado e admirado portodos nós, será um desafio, um dosmais relevantes da minha carreira,mas também um orgulho. É um mo-mento expansionista na ADIAL, deserviços e associados, e vamos agre-gar pessoas e ideias criativas. Comtrabalho, humildade e, sempre, ou-vindo os empresários, vamos conti-nuar a trilhar o planejamentoestratégico da entidade.

A nossa ADIAL tem, em seu qua-dro de filiados, a representatividadede mais de 80% do PIB industrialgoiano. Mais que isso, a ADIALconquistou a confiança por seu tra-balho sério e hoje somos, até pelas de-mandas que recebemos diariamente,depositários da confiança de umaparcela importante da indústriagoiana.

Cesar, ao ingressar no ConselhoNato da Entidade, vai reforçar o papelde referência para nossa Diretoria epara as futuras gestões, estando nomesmo patamar dos empresários epresidentes Cyro Miranda, José AlvesFilho e Alberto Borges, seus anteces-sores e colegas deste valioso time de

conselheiros, que a ADIAL tem. Cesarrecebeu a entidade grande e, comamplo apoio de todos, a entregoumaior, em todos indicadores.

Como nos ensina Charles Darwin,na Teoria da Evolução das espécimes,os que sobrevivem não são os maisfortes, mas os que mais rapidamentese adaptam às novas condições ou si-tuações impostas. Teremos pela frentemuitos desafios e teremos que usar dacriatividade, união e trabalho para so-brevivermos.

Eu, falando também em nome danossa diretoria, vou me empenhardiuturnamente pelo desenvolvi-mento econômico e social de Goiás.Na medida em que fortalecemosnosso relacionamento com nossos co-laboradores, fornecedores, parceiros,governo, entidades de classe, dare-mos resposta ao chamamento que ti-vemos para investir em Goiás,gerando empregos, impostos e desen-volvimento social.

A ADIAL trabalha com estas pre-missas. E, por atuarmos com ética ecorreção, sempre fomos respeitadospor todos. Queremos manter estepapel de equilíbrio.

Temos de lutar diariamente paramanter nossa diversificação e expan-são do setor industrial. Os incentivosfiscais são nosso motor de cresci-mento. E, felizmente, temos no gover-nador Marconi Perillo um verdadeiroentusiasta dos incentivos fiscais, men-tor do Produzir; um desenvolvimen-tista responsável, um defensor daspolíticas de desenvolvimento regio-nal. E o nosso vice-governador JoséEliton, tem somado forças na mesmadireção.

A questão dos incentivos fiscaisnos preocupa, pois, a indústria é uma

das maiores forças transformadorasdo Estado, determinante para a eco-nomia, e é um dos caminhos para am-pliar o nosso desenvolvimento.

Na ADIAL, temos projetos impor-tantes em andamento. Vamos darcontinuidade em todos. São aprova-dos por nossos filiados, são inova-dores no setor de entidadesempresariais. Seremos uma gestão decontinuidade.

Reforço o papel do empresário nofuturo do País. Vivemos um momentode crise, uma recessão histórica, e, aomesmo tempo, um período refor-mista, vital para retomada do cresci-mento. Aprovada a Terceirização,avançando a Reforma Trabalhista e daPrevidência, e logo virá a Reforma Tri-butária. Precisamos aproveitar o mo-mento, acompanhar e cobraragilidade nas reformas. A ADIAL vaicumprir seu papel trabalhandopróximo aos nossos parlamentares.

Na estrada da vida sempre encon-tramos desafios. Procurei sempreouvir os conselhos dos mais idosospara errar menos e superar os obstá-culos. Nosso pai sempre foi umexemplo de empreendedor na inicia-tiva privada e como político que foi,por pouco tempo, deixou uma marcade trabalho que fez a diferença para onosso Estado. Sempre procuramos se-guir seu exemplo de humildade, tra-balho, seriedade, determinação,iniciativa, diálogo e o bom senso parasuperar os desafios.

Assim o faremos, com uma gestãocompartilhada e participativa.

Otávio Lage de Siqueira Filho é empresário e presidente da ADIAL

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