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Tipo de Documento: Área de Aplicação: Título do Documento: N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página: SUMÁRIO 1 FINALIDADE 2 ÂMBITO DE APLICAÇÃO 3 NORMAS COMPLEMENTARES 4 CONSIDERAÇÕES BÁSICAS 5 ATERRAMENTO SIMPLES COM UMA HASTE 6 ATERRAMENTO SIMPLES COM 3 HASTES EM LINHA 7 ATERRAMENTO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO PRIMÁRIA COMPACTA 8 ATERRAMENTO DE TRANSFORMADOR RURAL E DE PEQUENAS LOCALIDADES 9 ATERRAMENTO DE TRANSFORMADOR MONOFÁSICO (MRT) 10 ATERRAMENTO ESPECIAL NA REDE URBANA COM NEUTRO MULTIATERRADO 11 ATERRAMENTO ESPECIAL NA INEXISTÊNCIA DE NEUTRO MULTIATERRADO 12 ATERRAMENTO ESPECIAL - LOTEAMENTOS ISOLADOS COM NEUTRO MULTIATERRADO E LOTEAMENTOS COM CARACTERÍSTICAS URBANAS, LOCALIZADO EM ÁREA RURAL 13 ATERRAMENTO ESPECIAL EM PROFUNDIDADE 14 ATERRAMENTO APLICANDO BENTONITA EM SOLOS COM RESISTIVIDADE ALTA 15 ATERRAMENTO DE CONSUMIDORES SECUNDÁRIOS 16 ATERRAMENTO DE QUADRO DE MEDIDORES COLETIVOS Orientação Técnica Distribuição Aterramentos na Distribuição 185 Instrução 1.3 Ronaldo Antônio Roncolatto 29/03/2010 1 de 31 IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA

Aterramentos na Distribuição - GED 185 - 29-03-2010

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SUMÁRIO

1 FINALIDADE

2 ÂMBITO DE APLICAÇÃO

3 NORMAS COMPLEMENTARES

4 CONSIDERAÇÕES BÁSICAS

5 ATERRAMENTO SIMPLES COM UMA HASTE

6 ATERRAMENTO SIMPLES COM 3 HASTES EM LINHA

7 ATERRAMENTO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO PRIMÁRIA COMPACTA

8 ATERRAMENTO DE TRANSFORMADOR RURAL E DE PEQUENAS LOCALIDADES

9 ATERRAMENTO DE TRANSFORMADOR MONOFÁSICO (MRT)

10 ATERRAMENTO ESPECIAL NA REDE URBANA COM NEUTRO MULTIATERRADO

11 ATERRAMENTO ESPECIAL NA INEXISTÊNCIA DE NEUTRO MULTIATERRADO 12 ATERRAMENTO ESPECIAL - LOTEAMENTOS ISOLADOS COM NEUTRO MULTIATERRADO E LOTEAMENTOS COM CARACTERÍSTICAS URBANAS, LOCALIZADO EM ÁREA RURAL

13 ATERRAMENTO ESPECIAL EM PROFUNDIDADE

14 ATERRAMENTO APLICANDO BENTONITA EM SOLOS COM RESISTIVIDADE ALTA

15 ATERRAMENTO DE CONSUMIDORES SECUNDÁRIOS

16 ATERRAMENTO DE QUADRO DE MEDIDORES COLETIVOS

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17 ATERRAMENTO DE CÂMARAS TRANSFORMADORAS, CABINES E OUTROS

18 ATERRAMENTO DE CERCAS

18.1 CERCAS PARALELAS

18.2 CERCAS TRANSVERSAIS

18.3 CERCAS TRANSVERSAIS – SECCIONAMENTO COM MOURÃO 19 PALETTE / ROTEIRO PARA PROJETO DE ATERRAMENTO 20 ATERRAMENTO TEMPORÁRIO DE REDES AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA 21 MEDIÇÕES DE RESISITVIDADE DO SOLO E DE RESISTENCIA DE ATERRAMENTO 22 ESTRATIFICAÇÃO DE SOLO E CÁLCULO DE RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO 23 FISCALIZAÇÃO E RECEBIMENTO DO SISTEMA DE ATERRAMENTO - OBRA PRÓPRIA E DE TERCEIRO 24 REGISTRO DE REVISÃO

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Aterramentos na Distribuição

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1 FINALIDADE Esta Orientação Técnica tem como objetivo estabelecer critérios básicos para elaboração de projetos e execução do sistema de aterramento das instalações e equipamentos utilizados nas redes de distribuição nas áreas urbana e rural da CPFL. Visa também estabelecer critérios de projetos e execução de aterramento, de cabine particular, posto de transformação, loteamentos elaborados por terceiros, nas áreas urbana e rural. Tem ainda, como objetivo, identificar eventuais condições inseguras nas instalações elétricas de edifícios até o centro de medição.

2 ÂMBITO DE APLICAÇÃO Áreas de Distribuição da CPFL Paulista, CPFL Piratininga, CPFL Santa Cruz, CPFL Mococa, CPFL Leste Paulista, CPFL Sul Paulista e CPFL Jaguarí. 3 NORMAS COMPLEMENTARES - CPFL - GED 3613 - Aterramento e Montagem - CPFL - GED 3667 - Projeto de Rede de Distribuição - Cálculo Elétrico - CPFL - GED 120 - Projetos de Redes Aéreas de Distribuição Rural - CPFL - GED 998 - Haste Terra de Cantoneira - 2,40 metros - CPFL - GED 986 - Haste Terra de Cobre-Aço - 2,40 metros - CPFL - GED 708 - Medição da Resistividade do Solo - CPFL - GED 709 - Medida de Resistência de Aterramento - CPFL - GED 150 - Medidor de Resistência de Aterramento - Tipo Alicate - CPFL - GED 2912 - Estratificação de Solo e Cálculo de Resistência de Aterramento - CPFL - GED13080 - Aterramento aplicando Bentonita em solos com resistividade alta - CPFL - GED11227- Procedimentos para Inspeção e Recebimento de Obras - CPFL - GED 119 - Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo - CPFL - GED 2855 - Fornecimento de Tensão Primária 15 kV e 25 kV - volume I - CPFL - GED 2861 - Fornecimento em Tensão Primária 15 kV e 25 kV - volume 4 -2 - Desenhos 19, 20,21,22 - CPFL - GED 2859 - Fornecimento em Tensão Primária 15 kV e 25 kV - volume 4 -1 –

Desenhos 7, 8, 9, 10 - CPFL - GED 10561 - Aterramento Temporário de Redes Aéreas de Distribuição Primária e

Secundária - CPFL - GED 13 - Fornecimento em Tensão Secundária de Distribuição CPFL - GED 5045 - Roteiros - Aterramento - CCM 2004 - CPFL - GED 11847 - Rede Primária Compacta 15kV e 25kV Estruturas Básicas Montagem - CPFL - GED 3597 - Rede Secundária com Cabos Multiplexados – Montagem 4 CONSIDERAÇÕES BÁSICAS 4.1 O aterramento do neutro da rede, para-raios, reguladores, religadores, chaves a óleo,

transformadores, etc, destina-se à proteção de pessoas e do próprio equipamento contra

descargas atmosféricas e vazamentos de corrente, conduzindo à terra as correntes e

assegurando o bom funcionamento dos equipamentos de proteção do sistema elétrico.

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Distribuição

Aterramentos na Distribuição

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O aterramento rural destina-se a proteção de pessoas, de animais e do próprio equipamento elétrico contra descargas atmosféricas e vazamentos de corrente conduzindo à terra as correntes e assegurando o bom funcionamento dos equipamentos de proteção do sistema elétrico. 4.2 O padrão da CPFL determina a existência do neutro contínuo e multiaterrado nos seguintes casos:

- Área urbana com rede secundária;

- Área urbana com rede secundária e primária;

- Alimentadores – desde a S/E (o neutro é interligado ao sistema de terra da S/E) até a área urbana onde é interligado ao neutro da rede.

Nos casos de alimentadores extensos e de linhas rurais não é lançado o condutor neutro.

4.3 Nos locais onde existe o neutro contínuo e multiaterrado, os aterramentos estão todos interligados e se auxiliam mutuamente. Nos casos onde não existe neutro contínuo e multiaterrado, o aterramento local deverá ser auto-suficiente. 4.4 O Padrão Técnico GED 3613 Aterramento e Montagem, define os diversos tipos de aterramentos a serem utilizados e os cuidados especiais a serem tomados em cada caso. 5 ATERRAMENTO SIMPLES COM 1 HASTE Aterramento Simples: Constitui-se basicamente de um determinado comprimento de arame de aço zincado de 6,05mm² de diâmetro (4 BWG) conectado a uma haste cantoneira perfilada de aço zincado de 2,40m de comprimento. É aplicado somente onde existe o neutro contínuo e multiaterrado. Deve ser instalado nos seguintes pontos da rede de distribuição urbana: a.1) nos transformadores de distribuição (ver montagem GED 3613 item 8 para rede primária e secundária nua e item 11 para rede primária compacta e rede secundária multiplexada) e nos para-raios (ver montagem GED 3613 item 20); a.2) nos seccionamentos e fins de linhas definitivos das redes secundárias ( ver montagem GED 3613 item 5 para rede nua e item 6 para rede multiplexada), excluindo-se os construídos unicamente para sustentação mecânica do cruzamento secundário; a.3) a cada 300 m, aproximadamente, de modo que nenhum ponto da rede fique a mais de 200m de um ponto de aterramento, seja este aterramento simples com uma haste ou aterramento simples com 3 hastes; a.4) Temos padronizadas duas formas de instalar o condutor de descida:

- Internamente ao poste de concreto, quando o aterramento é executado junto com a rede;

- externamente ao poste, quando o aterramento é executado em poste de concreto existente ou de madeira.

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Distribuição

Aterramentos na Distribuição

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Para ambos os casos ver montagem GED 3613 item 5 rede secundária nua, item 6 rede secundária multiplexada e item 7 rede primária compacta. Nota: Tendo sido projetados os aterramentos conforme os itens a.1 e a.2, se faz a verificação do item a.3 adicionando aterramentos intermediários caso for necessário ou mesmo em um fim de linha não definitivo, se estiver a mais de 200 m do último aterramento.

6 ATERRAMENTO SIMPLES COM 3 HASTES EM LINHA Aterramento com três hastes cantoneira em linha: Constitui-se basicamente de um determinado comprimento de arame de aço zincado de 6,05mm² de diâmetro (4 BWG) conectado a três hastes cantoneira perfilada de aço zincado de 2,40m de comprimento em linha. É aplicado somente onde existe o neutro contínuo e multiaterrado.

Deve ser instalado nos seguintes pontos da rede de distribuição urbana:

a1) transformadores de distribuição em fim de linha (ver montagem GED 3613 item 9 para transformador em rede primária e secundária nua e item 12 para transformador em rede primária compacta e rede secundária multiplexada) e a2) nos para-raios em fim de linha (ver montagem GED 3613 itens 9 e 12). 7 ATERRAMENTO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO PRIMÁRIA COMPACTA Tipos de padrões de aterramentos ao longo da Rede Primária Compacta: 7.1 Aterramento Provisório: As estruturas CEATT (em tangente) e CE2PT (em ângulo) padronizadas no GED 11897 Rede Primária Compacta 15kV e 25kV - Estruturas Básicas Montagem, itens 8.1 e 8.2 respectivamente, são utilizadas para instalação de aterramento provisório em locais onde não existem estruturas com equipamentos. 7.2 Aterramento em Rede Primária Compacta: O cabo mensageiro deve ser aterrado em todos os pontos de instalação de equipamentos, nas estruturas de transição, nas estruturas de aterramento temporário e a cada 150m, caso não haja nenhuma das estruturas anteriores, conforme itens 7, 11 e 12 do GED 3613 Aterramento Montagem. 7.3 Estrutura de para-raios ao longo da rede e no final da rede primária: No GED 4268 Rede Primária Compacta Para-Raios - Montagem padroniza a estrutura de para-raios ao longo da rede primária sendo adotada onde não exista estrutura de equipamentos. Nos finais de rede elétrico (onde não haja continuidade de rede) é necessário a instalação de para-raios.

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Aterramentos na Distribuição

185 Instrução 1.3 Ronaldo Antônio Roncolatto 29/03/2010 5 de 31

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8 ATERRAMENTO DE ESTRUTURA DE TRANSFORMADOR RURAL E DE PEQUENAS LOCALIDADES 8.1 Aterramento simples: Este tipo de aterramento é utilizado nos seguintes pontos da RDR: a1) Em alimentadores com neutro multiaterrado. Neste caso os aterramentos devem estar distanciados aproximadamente de 300m aproximadamente de forma que nenhum ponto do neutro diste mais de 200m de um ponto de aterramento, seja ele simples ou não. a2) Em circuitos de telefonia, sinalização e telecomando com o condutor superior multiaterrado, no mesmo espaçamento do item anterior. Detalhe montagem no GED 3613 itens 8 e 11.

8.2 Aterramento simples com 3 hastes alinhadas: Se uma pequena localidade possuir mais de 4 transformadores de distribuição com os neutros Interligados serão utilizados Aterramento Especial para Transformador. Detalhe de montagem GED 3613 itens 9 e 12.

8.3 Aterramento especial na rede sem neutro multiaterrado: Se uma pequena localidade possuir até 4 transformadores, deverão ser aplicados aterramentos com três hastes de aço galvanizado alinhadas – ver montagem GED 3613 itens 9 e 12, e o transformador que estiver no local de mais fácil aterramento deverá ser aterrado conforme o item “Aterramento Especial na Rede sem Neutro Multiaterrado”, e os neutros devem ser interligados a ele. Ver detalhe de montagem GED 3613 item 17. 8.4 Valores Admissíveis de Resistência de Aterramento:

Tipo de Aterramento Resistência de Aterramento (Ω) Tolerância (Ω)

Simples qualquer - Especial com Neutro Multiaterrado qualquer - Especial sem Neutro Multiaterrado 25 + 25

Trafo de distribuição em localidade que possui:

- mais de 4 trafos - menos de 4 trafos

qualquer 25

-

+ 25

Nota: valores máximos para terreno seco (não pode ser medido em período de chuvas)

8.5 Tratando-se de instalação de transformador rural da CPFL, para todo transformador, a

área de projetos de redes de distribuição, deverá solicitar a medição de resistividade do solo local, de acordo com o GED 708 “Medição de Resistividade do Solo”, para que se possa definir o arranjo mais adequado do sistema de aterramento (Módulo Básico mais Módulos Adicionais ou Aterramento em Profundidade descrito no capítulo 13). Tratando-se de instalação de transformador rural particular, o número de Módulos

Adicionais será aquele necessário para se obter o valor de resistência dada no capítulo 21. Ver detalhe de montagem GED 3613 item 17 podendo ser aplicado até 20 hastes

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Distribuição

Aterramentos na Distribuição

185 Instrução 1.3 Ronaldo Antônio Roncolatto 29/03/2010 6 de 31

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cantoneira no transformador.

Sugestão: Quando não se praticar as medições de resistividade do solo, recomenda-se que seja adotado como projeto de aterramento, o Módulo Básico (4 hastes) mais dois Módulos Adicionais (com 2 hastes cada), totalizando 8 hastes. Após a execução, proceder à medição do valor da resistência de aterramento, de acordo com o GED 709 “Medição de Resistência de Aterramento” com valores admissíveis no capítulo 21. Não se obtendo valor adequado, incrementar Módulos Adicionais tantos quantos necessários, e confirmar valor da resistência de aterramento, respeitando os parâmetros do capítulo 21.

8.6 É imprescindível que os transformadores rurais fiquem localizados distantes de no mínimo 30m das edificações que abriguem pessoas ou animais. Distâncias menores que a citada, aumentam os riscos às exposições das tensões perigosas de toque ou de passo, durante a ocorrência de surtos atmosféricos e curto-circuitos, o que exigirá a apresentação de projeto de aterramento a ser providenciado pelo interessado de forma a garantir os potenciais de segurança. 8.7 É recomendável que o neutro da rede secundária rural seja aterrado um vão antes das residências ou de outros pontos de consumo de energia elétrica. A CPFL não deve fiscalizar as instalações após a medição de consumo, no entanto, será conveniente que o proprietário, ou o interessado, seja alertado da necessidade de fincar hastes de aterramentos naqueles pontos. 8.8 Devem ser conectados ao mesmo condutor de descida ao aterramento: a carcaça do transformador, para-raios e quadro de medidores. Nota: Todo transformador em área rural deverá ser medida ou exigido laudo de medição de resistência de aterramento, de acordo com o GED 709 “Medição de Resistência de Aterramento” com valores admissíveis no capítulo 21.

9 ATERRAMENTO DE ESTRUTURA DE TRANSFORMADOR MONOFÁSICO (MRT) COM HASTE COBREADA 9.1 Detalhe de montagem ver GED3613 item 10 cabo de descida do poste e item 15 malha de aterramento - utilizar hastes cobreadas de 5/8” de 3,00m ;

9.2 Os anéis que circundam os postes, destinam-se a reduzir a tensão de passo e de toque em ocasiões de defeitos;

9.3 Tomar cuidados especiais para evitar que os eletrodos de terra fiquem encostados ou muito próximos de encanamentos enterrados;

9.4 Fixar o eletroduto de PVC com bandagem de 5 voltas de arame espaçados de 1metro;

9.5 Para postes duplo T considerar os componentes para aterramento interno; 9.6 Transformadores em área rural, principalmente MRT, deverá solicitar laudo ou medir a resistência de aterramento de acordo com o GED 709 “Medição de Resistência de Aterramento” com valores admissíveis no capítulo 21.

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Distribuição

Aterramentos na Distribuição

185 Instrução 1.3 Ronaldo Antônio Roncolatto 29/03/2010 7 de 31

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Sugestão: Quando não se realizar as medições de resistividade do solo, recomenda-se que seja adotado como projeto de aterramento, o Módulo Básico ( com 4 hastes) mais dois Módulos Adicionais ( com 2 hastes cada). Após a execução, proceder à medição da resistência de aterramento, de acordo com o GED 709 “Medição de Resistência de Aterramento” com valores admissíveis no capítulo 21. Não se obtendo valor adequado incrementar Módulos Adicionais tantos quantos necessários e confirmar valor da resistência de aterramento respeitando os parâmetros do capítulo 21.

10 ATERRAMENTO ESPECIAL NA REDE URBANA COM NEUTRO MULTIATERRADO Constitui-se basicamente de um anel de cabo de cobre nú 02AWG em volta do poste com um determinado comprimento conectado às três hastes cilíndricas cobreadas de 14,5mm² de diâmetro e 3,00m de comprimento. O Aterramento Especial deverá ser executado nos seguintes pontos da rede de distribuição Urbana conforme detalhe de montagem GED 3613 item 13:

- Chaves à Óleo; - Bancos de Capacitores; - Religadores; - Exceção aos Reguladores de Tensão cuja malha de terra tem uma particularidade conforme montagem GED 3613 item 21. Obrigatório: Todo equipamento 15 kV em área urbana deverá ser realizada medição de resistência de aterramento, de acordo com o GED 709 “Medição de Resistência de Aterramento” com valores admissíveis no capítulo 21.

11 ATERRAMENTO ESPECIAL NA INEXISTÊNCIA DE NEUTRO MULTIATERRADO Constitui-se basicamente de dois anéis concêntricos de cabo de cobre nú 02AWG, enterrados a profundidades diferentes, conectado a quatro hastes cilíndricas cobreadas, emendadas ou não, de 14,5mm² de diâmetro e 3,00m de comprimento, que poderá ser complementado (caso não se obtenha o valor mínimo de aterramento) por Módulos Adicionais (até 8 MA’s), constituídos de duas hastes, emendáveis ou não, e 6,00m de cabo de cobre nú 02AWG. Detalhe de montagem ver GED 3613 item 14. Este tipo de aterramento será utilizado pela CPFL, para os seguintes equipamentos, sempre que no local do aterramento não houver neutro contínuo e multiaterrado: - Chaves Tripolares de Operação em Carga; - Bancos de Capacitores; - Religadores; - Seccionalizadores; - Para-raios em linha rural; - Exceção aos Reguladores de Tensão cuja malha de terra tem uma particularidade conforme montagem GED 3613 item 21.

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Distribuição

Aterramentos na Distribuição

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11.1 Por ocasião do projeto de instalação de equipamento 15kV deverá ser feita a medição de resistividade do solo local, de acordo com o GED 708 “Medição de Resistividade do Solo”, para que se possa definir o arranjo mais adequado do sistema de aterramento (Módulo Básico mais Módulos Adicionais ou Aterramento em Profundidade descrito no capitulo 13). É recomendável que os equipamentos distem mais de 30m de residências, currais, bicas de água, etc. 11.2 O aterramento Módulo Básico será constituído de dois anéis concêntricos de cabo de cobre n.º 02AWG enterrados em profundidades diferentes com o intuito de atenuar as tensões de passo e de toque, eventualmente ocasionadas por vazamentos elétricos na estrutura, e de quatro hastes emendadas ou não, dependendo do grau de penetrabilidade do terreno, conectadas ao anel externo e igualmente espaçadas entre si. 11.3 O aterramento Módulo Básico poderá ser complementado pelos Módulos Adicionais de aterramento, que são constituídos de duas hastes, emendáveis ou não, e 6m de cabo de cobre n.º 2AWG. O projetista poderá orçar, além do aterramento Módulo Básico, de 1 a 8 Módulos Adicionais, dependendo do resultado da medição de resistividade efetuada no local. O número máximo de pontos de fincamento das hastes será vinte, considerando 1 haste em cada ponto (o número máximo de hastes será vinte). Ver montagem GED 3613 item 14. Nos casos em que for necessário fincar em cada ponto mais de uma haste emendada, deverá ser reduzido proporcionalmente o número de pontos de fincamento de modo a não ultrapassar em nenhum caso o número máximo de hastes, executando sempre, no mínimo, o aterramento Módulo Básico.

11.4 Nos casos em que, se prever que não será possível obter a resistência máxima admissível com vinte hastes, deverá ser verificada a possibilidade de utilizar o Aterramento em Profundidade. Caso não seja recomendável a aplicação de Aterramento em Profundidade descrito no capítulo 13, deverá ser encaminhado para análise da Divisão de Engenharia de Manutenção - DEEM.

11.5 Quando os referidos equipamentos forem instalados próximos à malha do neutro multiaterrado, deverá ser feita a extensão do neutro, através da posteação existente, até o poste do equipamento e interligar com o aterramento especial proposto.

Essa extensão deverá ser feita sempre que o equipamento distanciar até 500m do neutro da rede ou a distâncias maiores quando as condições do solo não permitirem a obtenção de baixos valores de resistência de aterramento. A secção desse condutor neutro será escolhida conforme a Tabela 1 a seguir:

TABELA 1 - Bitola do Neutro em Função da Bitola dos Condutores da Rede Primária

Rede Primária (CA ou CAA) Neutro (CA ou CAA) 4 AWG 4 AWG 2 AWG 2 AWG

1/0 AWG 2 AWG 4/0 AWG 2 (1/0) AWG

336,4 MCM 3/0 AWG 336,4 MCM 1/0 (4/0) AWG 477 MCM 1/0 (4/0) AWG

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Distribuição

Aterramentos na Distribuição

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Nota: As secções dos cabos entre parênteses devem ser usadas nas saídas de subestações até 500 m para dentro da cidade. 11.6 No caso de extensão do neutro, deverá ser observado o item 5 a2.

Obrigatório: Todo equipamento classe 15 kV em área rural antes da elaboração do projeto deverá ser realizada medição da resistividade do solo de acordo com o GED 708 “Medição de Resistividade do Solo” e após a execução exigir a medição da resistência de aterramento, de acordo com o GED 709 “Medição de Resistência de Aterramento” com valores admissíveis no capítulo 21. Detalhe do aterramento especial na inexistência de neutro multiaterrado

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Distribuição

Aterramentos na Distribuição

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11.7 O aterramento a ser utilizado na Inexistência de Neutro Contínuo e Multiaterrado, nas

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Aterramentos na Distribuição

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extremidades de circuitos de telefonia, sinalização e telecomando em condutor multiaterrado,

em rede secundária, para-raios de linha BT e AT e em redes de proteção, deverá ser o

aterramento simples com três hastes cantoneira alinhadas.

a) Nestas situações adotar o aterramento conforme GED 3613 Aterramento e Montagem itens 9 e 12. b) Deverão ser tomados os mesmos cuidados contidos no item 11.2. c) É recomendável que o neutro da rede secundária rural seja aterrado um vão antes das residências ou de outros pontos de consumo de energia elétrica. A CPFL não deve fiscalizar as instalações após a medição de consumo, no entanto, será conveniente que o proprietário, ou o interessado, seja alertado da necessidade de executar aterramentos naqueles pontos. Neste ponto também poderão ser instalados os para raios BT de 127V. 12 ATERRAMENTO ESPECIAL - LOTEAMENTOS ISOLADOS COM NEUTRO MULTIATERRADO E LOTEAMENTOS COM CARACTERÍSTICAS URBANAS, LOCALIZADO EM ÁREA RURAL 12.1 Nos casos de loteamentos isolados, normalmente de características urbanas mas construído na área rural e alimentado por trecho de alimentador ou rede primária sem neutro contínuo e multiaterrado, devem ser utilizados o sistema de aterramento simples com três hastes de aço galvanizado alinhadas. Detalhe de montagem no GED 3613 item 16.

Sugestão: Em áreas mais críticas, mesmo com neutro contínuo e multiaterrado, os transformadores poderão ser aterrados com três hastes cantoneira alinhadas.

12.2 Aterramentos em loteamentos com características urbanas, localizados na área rural: 12.2.1 Loteamentos situados a distâncias de até 500m do perímetro urbano, deverão ter o neutro interligado com a rede urbana, usando a bitola definida na Tabela X da Norma Técnica (GED 3667 - Projeto de Rede de Distribuição - Cálculo Elétrico). Esse neutro deverá ser aterrado em ponto intermediário, de modo a obedecer à regra de um aterramento a cada 300m. 12.2.1 Os loteamentos deverão ter o neutro contínuo e multiaterrado, conforme o item 30 da Norma Técnica GED 3667, nas partes aplicáveis e alguns detalhes descritos a seguir: 12.2.1.1 Loteamentos com mais de quatro transformadores, utilizarão aterramento com três hastes cantoneira em linha, e os neutros dos vários setores de transformador devem ser interligados. Os pontos a serem aterrados são os definidos na Norma Técnica GED 3667 Projeto de Rede de Distribuição - Cálculo Elétrico. Quando as redes secundárias forem construídas de forma gradativa, à medida que forem sendo ligados os consumidores, impossibilitando dessa forma, a interligação do neutro desde o início, os transformadores e para-raios deverão ser aterrados com três hastes zincadas (detalhe de montagem GED 3613).

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185 Instrução 1.3 Ronaldo Antônio Roncolatto 29/03/2010 13 de 31

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Nesse caso, os seccionamentos e fins de linha provisórios da rede secundária deverão receber aterramento simples. 12.2.1.2 Loteamentos com mais de um e até quatro transformadores, utilizarão aterramentos com três hastes em cada transformador e para-raios conforme montagem GED 3613 item 9 para rede primária e secundária nua e item 12 para rede primária compacta e rede secundária multiplexada. Os seccionamentos e fins de linha da rede secundária, provisórios ou definitivos, deverão receber aterramento simples conforme montagem GED 3613 item 5 para rede secundária nua e item 6 para rede secundária multiplexada. 12.2.1.3 Loteamentos com um transformador deverão receber o aterramento simples com três hastes neste equipamento. Os fins de linha das redes secundárias receberão aterramento simples. 12.2.1.4 Na entrada do loteamento, deve ser escolhido o poste mais conveniente, para se instalar um conjunto de para-raios com aterramento simples com uma haste detalhe de montagem GED 3613 item 20. 12.2.1.5 Nos casos dos itens 12.2.1.3 e 12.2.1.4 acima, deverão ser efetuadas as medições das resistências dos aterramentos, cujos valores máximos estão estabelecidos no capitulo 21. Não se obtendo valores dentro dos parâmetros, os aterramentos deverão receber melhoria através de hastes adicionais paralelas ou profundas. Portanto, para se evitar imprevistos ou desperdícios, é recomendado que se faça, de início, um levantamento da resistividade do solo no local e se elabore o projeto do aterramento, definindo a configuração mais adequada sob os aspectos técnicos e econômicos. 13 ATERRAMENTO ESPECIAL EM PROFUNDIDADE 13.1 Este tipo de aterramento, executado com equipamento de perfuração, é constituído de um cabo de cobre nº 2AWG, de comprimento igual à profundidade perfurada, de modo que a resistência de aterramento obtida seja inferior a 25ohms.

13.2 É recomendada sua instalação, em substituição ao Aterramento Especial na inexistência de neutro contínuo e multiaterrado, desde que seja constatada a sua vantagem através da medição da resistividade do solo e da estratificação do solo. Quando a camada mais profunda for de resistividade maior que a das camadas superiores, esse aterramento não será vantajoso. 13.3 A aplicação desse tipo de aterramento deverá seguir as seguintes etapas:

13.3.1 Efetuar a medição de resistividade do solo no local escolhido e levantar a curva ρ x a no formulário apropriado, e sem escala, seguindo o documento GED 708. 13.3.2 Se a curva se aproximar daquela dada na figura 1, o aterramento profundo poderá ser aplicado com vantagens em relação ao do capítulo 10. 13.3.3 Se a curva se aproximar daquela dada na figura 2, o aterramento profundo não será efetuado.

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13.3.4 Se a curva se aproximar daquela dada na figura 3, será necessário estratificar o solo em camadas horizontais para escolher o tipo de aterramento mais adequado. GRÁFICOS

13.4 Se a curva ρ x a for do tipo da figura 1, a profundidade do aterramento deverá ser estimada com a utilização da Tabela 2 e seguindo os seguintes passos :

13.4.1 A cada 1,5 m perfurado efetuar a leitura da resistência de aterramento, até a profundidade de 6m. Assim, das quatro leituras obtidas escolher a maior e relacioná-la à profundidade correspondente que serão chamadas de R0 e L0, respectivamente.

13.4.2 Obter a leitura da resistência para (L0 + 3m) e ( L0 + 6m ). Assim, chamando de R1 a leitura obtida para ( L0 + 3m ) e R2 para ( L0 + 6m ), fazer a seguinte operação:

R0 - R1 R1 - R2

---------------- = K1 e ----------------- = K2 3 3

13.4.3 K1 - K2 deverão ser comparados com o valor de K correspondente a R0 na Tabela 2, para L0 dado.

- Se K1 e K2 são maiores ou iguais a K, a perfuração pode ser feita até obter o valor

de 25ohms. - Se K1 ≥ K são maiores ou iguais a K, a perfuração pode ser feita até obter o valor

da resistência de aterramento para ( L0 + 9m ), R3 R0 - R1

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- Se ---------------- = K3 ≥ K , continuar a perfuração até encontrar o valor de 3

25ohms. Se K3 < K não perfurar mais de 20m. - Se K1 < K e K2 < K não continuar a perfuração por mais de 20m. Nos dois últimos casos (perfurações até 20m) proceder à nova furação espaçada de

5m, no mínimo, para que, em paralelo com a primeira, obter valor inferior a 25ohms.

TABELA 2 - Valores de K para um determinado L0 e R0

Para Lo = 1,5 m Para Lo = 3,0 m Para Lo = 4,5 m Para Lo = 6,0 m

R0 ( Ω ) K 200 118

R0 ( Ω) K R0 ( Ω ) K R0 ( Ω ) K

250 169 300 154 300 220 350 194 350 271 400 139 400 234 400 322 450 167 450 274 450 372

500 71 500 194 500 314 500 423 550 87 550 222 550 354 550 474 600 103 600 250 600 394 600 525 650 118 650 278 650 434 650 575 700 134 700 306 700 474 700 626 750 150 750 334 750 514 750 677 800 166 800 362 800 554 800 728 850 182 850 390 850 594 850 779 900 198 900 418 900 634 900 829 950 213 950 446 950 674 950 880

1000 229 1000 474 1000 714 1000 931 1500 387 1500 754 1500 1113 1500 1439 2000 546 2000 1034 2000 1513 2000 1947 2500 704 2500 1314 2500 1912 2500 2454 3000 862 3000 1594 3000 2312 3000 2962 3500 1020 3500 1874 3500 2711 3500 3470 4000 1179 4000 2154 4000 3110 4000 3978 4500 1337 4500 2434 4500 3510 4500 4486 5000 1495 5000 2714 5000 3909 5000 4993

14 ATERRAMENTO APLICANDO BENTONITA EM SOLOS COM RESISTIVIDADE ALTA O princípio de funcionamento consiste, essencialmente, na redução da resistividade do solo ao redor do eletrodo de terra, através da adição de um material adequado, e, como a resistividade do solo original é melhorada, o resultado final corresponde a um aumento virtual do diâmetro do eletrodo original, reduzindo-se conseqüentemente o valor da resistência de aterramento. São argilo-minerais especiais, provenientes de cinzas vulcânicas. Apenas algumas cinzas vulcânicas se transformaram em bentonitas utilizáveis industrialmente.

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Nas redes de distribuição de energia elétrica com a utilização da Bentonita obtemos uma melhora nos aterramentos elétricos. Sua composição tem alta performance para dispersão de descargas elétricas nos aterramentos de para-raios. A instalação de para-raios em locais de baixa dissipação elétrica precisa da ação de SOLOGEL, que é uma bentonita sódica com alto nível de delaminação (inchamento). Essa propriedade expõe microlâminas com cargas negativas e positivas, aumentando a dissipação de descargas elétricas nos aterramentos de para-raios. A bentonita sódica expande-se quando molhada, possivelmente absorvendo muitas vezes sua massa seca em água. Por causa de suas excelentes propriedades, o aterramento realizado com a bentonita sódica mostrou ser eficaz na redução da resistência de aterramento bem como no tempo de duração da sua ação como redutor. Detalhe de utilização no GED 13080. Para gerar a solicitação de reserva de material, utilizar o seguinte código: 40 000 015 699 - Para CPFL Paulista, CPFL Piratininga, CPFL Santa Cruz, CPFL Jaguarí, CPFL Mococa, CPFL Leste Paulista e CPFL Sul Paulista. 15 ATERRAMENTO DE CONSUMIDORES SECUNDÁRIOS Ver GED 13 Fornecimento em Tensão Secundária de Distribuição item 10. 15.1 A entrada consumidora deve possuir um ponto de aterramento destinado ao condutor neutro do ramal de entrada e da caixa de medição, quando for metálica. Nas instalações onde o condutor de Proteção PE chega somente até o quadro de distribuição interna do cliente, o barramento de proteção deve ser interligado com o barramento de neutro - (sistema PEN – NBR 5410). O condutor de proteção PE, destinado a proteção da instalação interna do cliente, pode ser interligado à haste de aterramento da entrada consumidora, no ponto de conexão neutro / terra, no interior da caixa de proteção - (sistema PE – NBR 5410). 15.2 O condutor de aterramento deve ser fio ou cabo de cobre nú ou isolado, sem emenda e não ter dispositivo que possa causar sua interrupção. No caso de padrão compacto este procedimento é desnecessário, uma vez que o aterramento é integrado com a ferragem interna do poste. Vide NBR 5410. O condutor de aterramento deve ser protegido mecanicamente por meio de eletroduto.

15.3 Os tipos de hastes devem ser de acordo com o item 11.6 e instalados conforme desenho 12 do GED 13. Hastes cantoneira de 2,40m.

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15.4 No caso de padrão compacto deverá ser utilizada a haste de aço-cobreada, diâmetro 1/2", e comprimento de 1,20m, conforme desenho 12 do GED 13 Fornecimento em Tensão Secundária de Distribuição.

15.5 O ponto de ligação do condutor de aterramento à haste deve estar protegido com massa calafetadora e ser acessível por ocasião da vistoria do padrão de entrada. Somente depois de aprovada a montagem da entrada consumidora, a haste poderá ser coberta, visando reconstruir o piso. No caso de padrão compacto, este procedimento é desnecessário.

15.6 O aterramento integrado a estrutura do poste auxiliar, é aceito nos padrões de entrada conforme GED 4162 Poste com Caixas de Medição e Proteção Incorporados e nos padrões de entrada conforme GED 4216 Padrão Compacto, fabricados por fornecedores homologados

20x20x20 cm

Nota : Ver item 10

Vide GED 13 - Des. 12 - 1/4 - Aterramento Padrão de Entrada

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pela CPFL. Deve ser construído com componentes bimetálicos, para evitar corrosão galvânica. Vide GED 12050 Aterramento Integrado a Estrutura do Poste Auxiliar.

Dispositivo de conexão do neutro Dispositivo de conexão da haste

Dispositivo de conexão aparente na face do poste 16 ATERRAMENTO DE QUADRO DE MEDIDORES COLETIVOS Sistema de Aterramento de quadro de medidores coletivos detalhado no GED119 Fornecimento de Energia a Edifícios de Uso Coletivo.

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17 ATERRAMENTO DE CÂMARAS TRANSFORMADORAS, CABINES E OUTROS Detalhamento no GED 2855 Fornecimento em Tensão Primária 15 kV 25 kV - Volume I e GED 2859 Fornecimento em Tensão Primária 15 kV 25 kV - Volume 4_1 - desenhos 7,8,9 e 10. Des 7 - 1/2 - Posto de Transformação ao Tempo em Poste Singelo Circular, de Concreto, até 300 kVA - Sistema de Aterramento vide desenho 20. Des 8 - Posto de Transformação em Plataforma, até 300 kVA - Sistema de Aterramento vide desenho 20. Des 9 - Posto de Transformação ao Tempo e no Solo - Detalhes de Aterramento das Cercas e Alambrados. Des 10 - Posto de Transformação ao Tempo e no Solo - Medição na Média Tensão. Sistema de Aterramento vide desenho 21. Os sistemas de aterramento para os postos de medição e transformação, devem ser feitos sob os postos de acordo com o GED 2861 Fornecimento em Tensão Primária 15 kV 25 kV – Volume 4_2 – desenhos 19, 20, 21 e 22, sendo necessário além do apresentado em desenho, a instalação de um anel circundando o perímetro da edificação, atendendo no mínimo o disposto na NBR-14039, interligado ao sistema de aterramento citado e afastado de aproximadamente 1,00 metro do perímetro, a no mínimo 60cm de profundidade, podendo haver extensões para fora das áreas indicadas, para atingir os valores mínimos exigidos. Outras configurações serão admitidas desde que seja apresentado projeto completo, inclusive os cálculos de tensão de passo, de toque, de transferência, atendendo no mínimo as prescrições de segurança das pessoas e funcionais da instalação, conforme disposto na NBR-14039. Detalhe de Aterramento vide os desenhos:

Des 19 - Posto de Transformação em Poste Singelo - Medição Afastada Des 20 - 1/4, 2/4 e 3/4 - Posto de Posto de Transformação em Poste ou Plataforma - Medição Indireta em Baixa Tensão Des 20 - 4/4 - Medição Afastada do Posto de Transformação - neutro multi aterrado. Des 21 - Cabine Blindada - Entrada Aérea e Subterrânea. Des 22 - Posto de Transformação abrigado - exemplo abaixo.

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A

MALHA DE ATERRAMENTO

300

MALHAANEL

A

ANEL

NOTAS

PARA-RAIOS

TUBO PVC3/4"

1) Toda parte metálica não energizada (telas e equipamentos) deverá ser aterrada através de cabo de cobre de, no mínimo, 25mm².

300

DETALHE - 1

HASTE DE TERRA300

CORTE A-A

2) Detalhes vide item 9 do GED-2855.

CAIXA 300x300 OU MANILHA DE DIÂMETRO DE 250mm

1000

10001000

3000 (máximo)

DE 35mm²

DETALHE-1

HASTE

ANEL DEATERRAMENTO

MALHA DE ATERRAMENTO

CABO DE COBRE NU (MALHA) DE 50mm² 1000

3) Externamente à cabine, conexões mecânicas (com conetores de aperto) ou com solda exotérmica, devem atender ao disposto no item 9 do GED-2855.

5) Dimensões em milímetros.4) O número de conexões entre malha e anel externo, apresentado no desenho, podem variar em função dos cálculos de aterramento do projetista.

Desenho 22 - Exemplo de Aterramento em Posto de Transformação Abrigado - GED 2861.

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18 ATERRAMENTO DE CERCAS Este tipo de aterramento se destina a proteção de animais e pessoas nas imediações das linhas de distribuição de energia elétrica.

18.1 CERCAS PARALELAS – detalhe de montagem GED 3613 item 18. Notas: 1- Os aterramentos deverão ser feitos a cada 125m ao longo de todo trecho enquanto houver

paralelismo;

2- A ligação da cerca à haste terra deve ser feita o mais próximo possível da cerca;

3- Em cercas paraguaias a ligação da cerca à haste terra deve ser feita com dois arames da cerca em paralelo.

18.2 CERCAS TRANSVERSAIS - detalhe de montagem GED 3613 item 18.

300

4 3

2

1 5

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Notas: 1- A ligação da cerca a haste terra deve ser feita o mais próximo possível da cerca;

2- Os aterramentos devem ser feitos o mais próximo possível do seccionamento;

3- As duas hastes devem ser interligadas com dois arames de cerca paraguaia em paralelo (em cercas paraguaias) ou arame 4 BWG.

18.3 CERCAS TRANSVERSAIS – SECCIONAMENTO COM MOURÃO - detalhe de montagem GED

3613 item 18.

300

2

3

2

1

300

3

250 250

4 4

1 ou 2 fios de arame de cerca paraguaia em paralelo

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Notas: 1- A ligação da cerca a haste terra deve ser feita o mais próximo possível da cerca;

2- Os aterramentos devem ser feitos o mais próximo possível do seccionamento;

3- As duas hastes devem ser interligadas com dois arames de cerca paraguaia em paralelo (em cercas paraguaias) ou arame 4 BWG.

19 PALETTE / ROTEIRO PARA PROJETO DE ATERRAMENTO Alguns roteiros dos principais tipos de aterramento nos depósitos 5000, P500, SC50, LS50,SP50, JG50 e MO50. ROTEIRO TIPO DE ATERRAMENTO A2828 Aterramento de transformador urbano - em tangente A2826 Aterramento de transformador urbano - fim de rede primária aérea A2827 Aterramento de transformador urbano - fim de rede primária compacta A0641 Aterramento de transformador rural - módulo básico A0643 Aterramento de transformador rural - módulo adicional A0745 Aterramento Especial Urbano - equipamento 15 kV para neutro 2AWG A0576 Aterramento Especial Urbano - equipamento 15 kV para neutro 70mm² A0547 Aterramento Especial Urbano - foi cancelado A0631 Aterramento Especial Rural - equipamento 15 kV - módulo básico A0259 Aterramento Especial Rural - equipamento 15 kV - módulo adicional A0041 Aterramento de cerca Ver demais opções no GED 5045 Roteiros - Aterramento 20 ATERRAMENTO TEMPORÁRIO DE REDES AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA A Orientação Técnica GED 10561 tem por finalidade estabelecer procedimentos para utilização do aterramento provisório, na manutenção ou construção de redes e linhas aéreas urbanas e rurais de distribuição primária ou secundária, desenergizadas.

300

2

3

2

1

300

3

250 250

4 4

1 ou 2 fios de arame de cerca paraguaia em paralelo

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CONCEITOS BÁSICOS Conjuntos de aterramento: Equipamento utilizado em redes elétricas desenergizadas com a finalidade de proteger o eletricista na sua área de trabalho, escoando para a terra a energia da linha indevidamente energizada por um dos fatores abaixo: - descargas elétricas atmosféricas; - indução eletrostática proveniente de nuvens carregadas; - contato com outros condutores energizados; - tensão induzida por linhas adjacentes; - erros de manobra; - fonte de alimentação de terceiros. 21 MEDIÇÕES DE RESISTIVIDADE DO SOLO E DE RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO 21.1 A Orientação Técnica GED 708 Medição de Resistividade do Solo define os procedimentos para efetuar a medição de resistividade do solo. 21.2 A Orientação Técnica GED 709 Medida de Resistência de Aterramento define os procedimentos para efetuar a medição de resistência de aterramento. 21.3 A Orientação Técnica GED 150 Medidor de Resistência de Aterramento - Tipo Alicate define os parâmetros técnicos do equipamento. 21.4 O quadro a seguir estabelece em quais tipos de aterramento deverá ser medida a resistência de aterramento, a resistividade do solo e os valores admissíveis de resistência.

RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO TIPO DE ATERRAMENTO MEDIÇÃO VALOR

( Ω ) TOLERÂNCIA

(Ω)

MEDIÇÃO DE RESISTIVIDAD

E DO SOLO Simples Não - - Não

Especial com Neutro Multiaterrado Sim Qualquer - Não Especial sem Neutro Multiaterrado Sim 25 - Sim Transformador de Consumidor Rural Sim 10 (1)

25 (2) + 10 +25

(**) (**)

Trafo de Distribuição em Localidade que

possui : - mais de 4 trafos - menos de 4 trafos

Não Sim (***)

-

25

- 0

Não Sim

Consumidor na Rede Secundária Não - - Não Quadro de Medidores Coletivos na

Rede Secundária com : - até 5 medidores

- mais de 5 medidores

Não (*) Sim

-

25

- 0

Não Não

Cabines

Sim

10 (1) 25 (2)

0 0

Não Não

Em profundidade Sim 25 0 Sim

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(1) - valor máximo para terreno úmido (2) - valor máximo para terreno seco.

* - Quando se tratar de edifício deverá ser medido a resistência de aterramento e seu valor não deverão ultrapassar 25ohms.

** - Quando se tratar de transformador da CPFL, a medição de resistividade deverá ser efetuada.

*** - A medição de resistência de terra será feita apenas no ponto em que se fizer o aterramento de transformador rural.

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Formulário para coleta de dados de medições de resistividade do solo.

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185 Instrução 1.3 Ronaldo Antônio Roncolatto 29/03/2010 27 de 31

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22 ESTRATIFICAÇÃO DE SOLO E CÁLCULO DE RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO A Orientação Técnica GED 2912 tem como objetivo estabelecer a metodologia de cálculo de estratificação do solo e das resistências de aterramento, bem como padronizar formulário, para o registro dos valores calculados.

23 FISCALIZAÇÃO E RECEBIMENTO DO SISTEMA DE ATERRAMENTO - OBRA PRÓPRIA E DE TERCEIRO Para inspeção e recebimento dos sistemas de aterramentos das redes de distribuição primária e secundária, de equipamentos 15kV, em áreas urbanas e rurais, executados por empreiteira do CCM ou por terceiros (particulares, contratados), deverão obedecer aos seguintes procedimentos: 23.1 Obras executadas pela contratada CCM - loteamentos, transformadores em áreas urbanas e rurais: Na inspeção e recebimento de obras próprias em áreas urbanas e rurais executadas pela contratada CCM, deverá ser exigido medição da resistência de aterramento de todos os transformadores. Obras como loteamentos e núcleos habitacionais deverão ser inspecionadas dois conjuntos de aterramento de transformadores. Fica a critério dos SD’s definir quais conjuntos de aterramentos serão inspecionados. Em áreas urbanas com neutro contínuo e multiaterrado as medições da resistência de aterramento deverão ser feitas no recebimento da obra de acordo com o GED709 Medida de Resistência de Aterramento item 3.1 que orienta sobre a medição utilizando o Medidor de Resistência de Aterramento - Tipo Alicate, pois é quando se garante a condição de neutro multiaterrado. Nas áreas urbanas, opcionalmente e quando possível, realizar essas medições de acordo com o GED 709 Medida da Resistência de Aterramento item 3.2 que adota outro método, o da queda de tensão utilizando aparelho Medidor de Resistência de Aterramento apropriado. Em áreas rurais sem neutro contínuo e multiaterrado seguir os critérios de medição de resistência de aterramento de acordo com o GED 709 Medida da Resistência de Aterramento item 3.2. Proceder à inspeção da execução do sistema de aterramento conforme orientações no item 23.5. Sugestão: O técnico de inspeção e recebimento de obras deverá adotar critério amostral mensal para checar o sistema de aterramento e validar o valor da resistência de aterramento apresentada. 23.2 Obras executadas por terceiros (particulares, contratados) - loteamentos, transformadores em áreas urbanas e rurais:

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O técnico da CPFL na inspeção e recebimento de obras como loteamentos e núcleos habitacionais em áreas urbanas e rurais executados por terceiros (particulares, contratados) deverá exigir laudo da medição de resistência de aterramento e inspecionar dois conjuntos de aterramentos de transformadores dessa obra. Fica a critério dos SD’s definir quais conjuntos de aterramentos serão inspecionados. Obrigatoriamente quando o construtor da obra for terceiro (particulares, contratados), deverá ser exigida a presença de um representante do construtor para que o técnico de inspeção e recebimento de obras da CPFL, proceda à inspeção e recebimento da obra no que se refere ao do aterramento de postos transformadores. Em áreas urbanas com neutro contínuo e multiaterrado para as obras definidas pelos SD’s, as medições deverão ser checadas conforme orientações no GED 709 Medida da Resistência de Aterramento item 3.1. Nas áreas urbanas, opcionalmente e quando possível, realizar essas medições de acordo com o GED 709 Medida da Resistência de Aterramento item 3.2. Em áreas rurais sem neutro contínuo e multiaterrado para checar as medições seguir os critérios de acordo com o GED 709 Medida da Resistência de Aterramento item 3.2. Proceder à inspeção da execução do sistema de aterramento conforme orientações no item 23.5. Ressaltamos que o laudo de medição da resistência de aterramento, deverá ser apresentado para todos os transformadores. Sugestão: O técnico de inspeção e recebimento de obras deverá adotar critério amostral mensal para checar o sistema de aterramento e validar valor da resistência de aterramento apresentada. 23.3 Obras executadas por terceiros (particulares, contratados) - transformadores em cabine, plataforma ou poste singelo em áreas urbanas e rurais: O técnico de análise de projetos dos SD’s, deverá sempre solicitar apresentação de laudo de medição da resistência de aterramento no ato da apresentação do seu projeto. Proceder à inspeção da execução do sistema de aterramento conforme orientação no item 23.5. Sugestão: O técnico de inspeção e recebimento de obras deverá adotar critério amostral mensal para checar o sistema de aterramento e validar o valor da resistência de aterramento apresentada. 23.4 Obras executadas pela contratada CCM - equipamentos classe 15 kV em áreas urbanas e rurais: Os SD’s deverão exigir da contratada CCM, laudo de medição da resistência de aterramento de todas as obras de equipamento classe 15 kV. Em áreas urbanas onde há neutro contínuo e multiaterrado, o técnico de inspeção e

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recebimento de obras deverá checar essas medições procedendo conforme o GED 709 Medida de Resistência de Aterramento item 3.1. Nas áreas urbanas, opcionalmente e quando possível, realizar essas medições de acordo com o GED 709 Medida da Resistência de Aterramento item 3.2. Em áreas rurais sem neutro contínuo e multiaterrado para checar as medições seguir os critérios de acordo com o GED 709 Medida da Resistência de Aterramento item 3.2. Proceder à inspeção da execução do sistema de aterramento conforme orientações no item 23.5. Sugestão: O técnico de inspeção e recebimento de obras deverá inspecionar o sistema de aterramento detalhadamente e validar valor da resistência de aterramento apresentada pela contratada CCM para todos os equipamentos classe 15 kV. 23.5 Pontos importantes a serem inspecionados e verificados no sistema de aterramento das redes de distribuição: - Os aterramentos devem ser cuidadosamente examinados, uma vez que são feitos para a proteção de pessoas e equipamentos; - Nas redes de distribuição, deverão ser verificadas as seguintes ligações à terra: pontos neutros de transformadores de distribuição ligados em estrela do lado de baixa tensão, para-raios, tirante, cercas, seccionamentos de rede secundária, massa ou carcaça de transformadores de distribuição, reguladores de tensão, religadores, seccionalizadores, auto-booster, capacitores, chaves a óleo, seccionadoras trifásicas, PTR’s, etc; - Nos sistemas de aterramentos deve-se verificar sempre: continuidade do circuito, desde a sua conexão superior no componente a ser aterrado, até a descida à terra. No caso em que a descida do cabo for externa , verificar se o eletroduto de proteção está firmemente fixado ao poste; - No caso de transformadores, deverá ser verificado se o tanque foi ligado à terra, observar se os para-raios foram instalados nas estruturas transformadoras. Nas áreas urbanas, confirmar continuidade do sistema de aterramento à terra conforme GED 709 Medida de Resistência de Aterramento item 3.1 que orienta sobre a medição utilizando o Medidor de Resistência de Aterramento - Tipo Alicate, após sua interligação ao neutro da rede, pois é quando se garante a condição de neutro multiaterrado; - Nas medições da resistência de aterramento proceder conforme GED 709 Medida de Resistência de Aterramento itens 3.1 e 3.2. Ficar atento às situações onde temos rede com neutro contínuo e multiaterrado e redes sem neutro contínuo e multiaterrado; - Muito importante checar a qualidade das conexões; - A extremidade superior das hastes deverão ficar à vista para serem examinadas e o aterramento deverá ser medido pelo terceiro quando executar a obra ( nas verificações amostrais e de surpresa);

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- Em áreas urbanas onde houver movimento de pedestres, a critério da CPFL, o técnico deverá acompanhar a execução do aterramento e após medição e aprovação do sistema, autorizar o imediato fechamento das valetas e buracos; - Por motivo de segurança, as valetas deverão ser fechadas e socadas, e os buracos sobre as hastes deverão ser tampados com tábuas ou chapas, afim de aguardar a inspeção, para posterior fechamento. 24 REGISTRO DE REVISÃO Este padrão foi desenvolvido com a colaboração dos seguintes profissionais das empresas CPFL :

Empresa Colaborador CPFL Paulista Marcelo Moraes CPFL Piratininga Antonio Carlos de A. Cannabrava CPFL Santa Cruz Amaury Haga CPFL Mococa, CPFL Jaguarí, CPFL Leste Paulista, CPFL Sul Paulista

Luiz Carlos Delalíbera

Alterações efetuadas:

Versão anterior Data da versão anterior Alterações em relação à versão anterior

1.2 02 04 07 Revisão e unificação das normas e padrões de aterramento de redes de distribuição para as empresas do grupo

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