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PRIMEIROS SOCORROS INSTRUTOR DE APH Enf.: ELOILSON CARNEIRO

Aula sobre Hemorragias

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PRIMEIROS SOCORROS

INSTRUTOR DE APH

Enf.: ELOILSON CARNEIRO

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HEMORRAGIA

É a ruptura de vasos sanguíneos.

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HEMORRAGIA

A gravidade da hemorragia se mede através da quantidade e da rapidez do sangue perdido.

A perda excessiva de sangue pode levar o indivíduo ao choque hipovolêmico e a morte.

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HEMORRAGIA DIVIDE-SE

INTERNA: Geralmente não visível.

EXTERNA: Se avaliarmos bem a cena e o paciente, visualizaremos a perda de sangue.

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HEMORRAGIA INTERNA

Difíceis de ser reconhecido porque o sangue se acumula nas cavidades do corpo. Como:

Estômago

Cavidade craniana

Pulmões Bexiga

Abdome

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SINAIS E SINTOMAS

pulso rápido e fraco; respiração rápida e artificial; pele pálida, fria e úmida; sudorese; pupilas dilatadas.(midríase) Fraqueza Frio Sede

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IDENTIFICAÇÃO

Além dos sinais clínicos.

Acidente automobilístico

Ferimento por projétil de arma de fogo, faca ou estilete, principalmente no tórax ou abdome

Acidente em que o corpo suportou grande pressão (soterramento, queda).

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IDENTIFICAÇÃO

Se houver hemorragia nasal, oral, e auricular(nariz, boca e ouvido) pode haver comprometimento cerebral(TCE)

Escarros sanguinolentos> provavelmente problema no pulmão

Vômito sanguinolento> provavelmente problema no estômago

Fezes sanguinolentas> Provável problema intestinal

Perda de sangue na vagina> Pode ser abortivo.

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CLASSIFICAÇÃO

Arterial: sangue vermelho vivo, rico em oxigênio, e a perda é pulsátil, obedecendo às contrações sistólicas do coração.

Venosa:  sangue vermelho escuro, pobre em oxigênio, e a perda é de forma contínua e com pouca pressão.

Capilar: pequenas perdas de sangue, em vasos de pequeno calibre que recobrem a superfície do corpo.

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DETER A HEMORRAGIA

Elevar o membro acima do nível do coração dificultando a chegado do sangue no mesmo.( se houver dor parar imediatamente)

Tamponamento: método mais usado para estancar as hemorragias, com pano limpo, gases, copressas...)

Torniquete: ultimo método a ser utilizado. Procedimento bastante perigoso, pode haver prejuízo para orgãos e menbros.

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EPISTAXE

O sangramento pelo nariz é freqüente, devido a alta vascularização de tal área.

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TÉCNICAS UTILIZADAS NO CONTROLE DE HEMORRAGIAS

1. Pressão direta sobre o ferimento. 2. Elevação de membro. 3. Compressão dos pontos arteriais. Observação: em casos de amputação

traumática, esmagamento de membro e hemorragia em vaso arterial de grande calibre, devemos empregar a combinação das técnicas de controle de hemorragia.

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PRESSÃO DIRETA SOBRE O FERIMENTO

Coloque sua mão enluvada diretamentamente sobre o ferimento e aplique pressão apertando o ponto de hemorragia; a pressão da mão poderá ser substituída por um curativo (atadura e gaze), que manterá a pressão na área do ferimento. A interrupção precoce da pressão direta ou retirada do curativo, removerá o coágulo semi-formado, reiniciando a hemorragia.

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PRESSÃO DIRETA

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ELEVAÇÃO DE MEMBRO Eleve o membro de modo que o ferimento

fique acima do nível do coração. Essa técnica pode ser usada em conjunto com a pressão direta nas hemorragias de membro superior ou inferior.

Os efeitos da gravidade vão ajudar a diminuir a pressão do sangue, auxiliando no controle da hemorragia. Essa técnica não deve ser empregada quando houver suspeita de fratura, entorse ou luxação.

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COMPRESSÃO DOS PONTOS ARTERIAIS

Comprima a artéria que passe rente a uma superfície do corpo próximo a uma estrutura óssea. O fluxo de sangue será diminuído, facilitando a contenção da hemorragia (hemostasia). Essa técnica deverá ser utilizada após a pressão direta ou quando a pressão direta com elevação do membro tenham falhado.

No membro superior, o ponto de compressão é a artéria braquial (próxima ao bíceps), conforme figura; e no membro inferior é a artéria femural (próxima à virilha).

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TRATAMENTO PRÉ-HOSPITALAR:

exponha o local do ferimento; efetue hemostasia; afrouxe roupas; previna a perda de calor corporal; não dê nada para o paciente comer ou

beber; ministre oxigênio suplementar, se

necessário; estabilize e transporte o paciente. Observação: a primeira técnica a ser

empregada em hemorragias visíveis é pressão direta sobre o ferimento.

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ESTADO DE CHOQUE

Conceito É uma reação do organismo a uma condição

na qual o sistema circulatório não fornece circulação suficiente para cada parte vital do corpo. Uma das funções do sistema circulatório é distribuir sangue com oxigênio e nutrientes. Quando isso, por qualquer motivo, deixa de acontecer e essa condição não for revertida, ocorre o que denominamos estado de choque.

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CAUSAS

Coração: insuficiência cardíaca: o coração não consegue bombear suficiente quantidade de sangue para o organismo ou pára de funcionar.

Vasos sangüíneos: quando os vasos sangüíneos, por algum motivo, dilatam, impedindo que o sistema permaneça corretamente preenchido.

Volume de sangue circulante: o sistema circulatório deve obrigatoriamente ser um sistema fechado. Quando os vasos são lesados, há uma diminuição nesse volume, podendo levar ao estado de choque.

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TIPOS DE CHOQUE

O choque pode ser classificado de várias formas porque existem mais de uma causa para ele. É fundamental que o socorrista entenda de que forma os pacientes podem desenvolver o choque.

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TIPOS DE CHOQUE

Choque hipovolêmico: é causado pela redução acentuada do volume circulante no organismo, devido à perda de sangue (também chamado de choque hemorrágico), plasma (queimaduras, contusões e lesões traumáticas) ou líquido (desidratação provocada por vômito ou diarréia).

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TIPOS DE CHOQUE

Choque distributivo: ocorre quando o volume sanguíneo é anormalmente deslocado no sistema vascular, tal como ocorre quando ele se acumula nos vasos sanguíneos periféricos. O choque distributivo pode ser causado por perda do tônus vascular. Os vários mecânismos que levam a vasodilatação inicial no choque distributivo subdividem-se em neurogênico, anafilático e séptico.

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TIPOS DE CHOQUE

Choque neurogênico: é causado quando o sistema nervoso não consegue controlar o calibre dos vasos sangüíneos, que ocorre como conseqüência de lesão na medula espinhal. O volume de sangue disponível é insuficiente para preencher todo o espaço dos vasos dilatados.

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TIPOS DE CHOQUE

Choque anafilático: é causado quando uma pessoa entra em contato com uma substância na qual é alérgica, pelas seguintes formas: ingestão, inalação, absorção ou injeção . O choque anafilático é o resultado de uma reação alérgica severa e que ameaça a vida. Apresentando alguns sinais e sintomas característicos, como: prurido e ardor na pele, edema generalizado e dificuldade para respirar.

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TIPOS DE CHOQUE

Choque séptico: é causado quando microorganismos lançam toxinas que provocam uma dilatação dos vasos sangüíneos. O volume de sangue torna-se insuficiente para preencher o sistema circulatório dilatado. O choque séptico ocorre geralmente no ambiente hospitalar e, portanto, é pouco observado pelos socorristas.

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TIPOS DE CHOQUE

Choque cardiogênico: é causado pela falha do coração no bombeamento sangüíneo. A inadequada função cardíaca pode ser causada pelo enfraquecimento do músculo cardíaco, das válvulas e do sistema de condução elétrica.

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SINAIS E SINTOMAS GERAIS DO ESTADO DE CHOQUE

Inquietação ou ansiedade; Respiração rápida e superficial; Pulso rápido e fraco; Pele fria; Sudorese; Palidez ou cianose; Pupilas dilatadas;

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SINAIS E SINTOMAS GERAIS DO ESTADO DE CHOQUE

Sede; Náuseas e vômitos; Frio; Fraqueza; Tontura; Hipotensão; Alteração do nível de consciência; e Enchimento capilar acima de 2 segundos.

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TRATAMENTO PRÉ-HOSPITALAR DO ESTADO DE CHOQUE

Avalie nível de consciência. Posicione a vítima deitada (decúbito dorsal). Abra as VA estabilizando a coluna cervical. Avalie a respiração e a circulação. Efetue hemostasia. Afrouxe roupas. Previna a perda de calor corporal. Não dê nada de comer ou beber. Eleve os membros inferiores, após posicionar

o paciente sobre uma maca rígida, exceto se houver suspeita de

traumatismo crânio-encefálico (TCE).

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TRATAMENTO PRÉ-HOSPITALAR DO ESTADO DE CHOQUE

Imobilize fraturas. Ministre oxigênio suplementar. Transporte o paciente imediatamente para o

hospital.

Observação: na entrevista, pergunte ao paciente se ele é alérgico a alguma substância e se teve contato com ela. No mais, trate igualmente como outro choque já visto anteriormente. Nesse caso, a vítima precisa receber medicamentos para combater a reação alérgica.