41
Cap. 5 – Introdução à análise diferencial de escoamentos 5.1 – Conservação da massa 5.2 – Função corrente 5.3 – Movimento de um elemento fluido - Cinemática 5.4 – Equação da Quantidade de Movimento

Cap. 5 – Introdução à análise diferencial de escoamentos 5.1 – Conservação da massa 5.2 – Função corrente 5.3 – Movimento de um elemento fluido - Cinemática

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Cap. 5 – Introdução à análise diferencial de escoamentos 5.1 – Conservação da massa 5.2 – Função corrente 5.3 – Movimento de um elemento fluido - Cinemática

Cap. 5 – Introdução à análise diferencial de escoamentos

5.1 – Conservação da massa

5.2 – Função corrente

5.3 – Movimento de um elemento fluido - Cinemática

5.4 – Equação da Quantidade de Movimento

Page 2: Cap. 5 – Introdução à análise diferencial de escoamentos 5.1 – Conservação da massa 5.2 – Função corrente 5.3 – Movimento de um elemento fluido - Cinemática

5.1 – Conservação da massa

5.1.1 – Coordenadas retangulares

...2

dx

!2

1

x2

dx

x

2

2

2

2dxx

Expansão em série de Taylor :

Page 3: Cap. 5 – Introdução à análise diferencial de escoamentos 5.1 – Conservação da massa 5.2 – Função corrente 5.3 – Movimento de um elemento fluido - Cinemática

2

dx

x2dxx

2

dx

x

uuu 2dxx

2

dx

x2

dx

x2dxx

2

dx

x

uu

2

dx

x

uuu 2dxx

Desprezando termos de ordem superior:

Page 4: Cap. 5 – Introdução à análise diferencial de escoamentos 5.1 – Conservação da massa 5.2 – Função corrente 5.3 – Movimento de um elemento fluido - Cinemática

Fluxo de massa através da superfície de controlede um volume de controle diferencial retangular

SCAd.V

dz.dy2

dx

x

uu

2

dx

xm EX

EXm

DXm

dz.dy2

dx

x

uu

2

dx

xm DX

Page 5: Cap. 5 – Introdução à análise diferencial de escoamentos 5.1 – Conservação da massa 5.2 – Função corrente 5.3 – Movimento de um elemento fluido - Cinemática

dz.dy2

dx

x

uu

2

dx

xm EX

dz.dy2

dx

x

uu

2

dx

xm DX

dz.dy.dxx

u

xu

2

1dz.dyum EX

dz.dy.dxx

u

xu

2

1dz.dyum DX

dVx

u

xumm DXEX

dV

x

umm DXEX

Page 6: Cap. 5 – Introdução à análise diferencial de escoamentos 5.1 – Conservação da massa 5.2 – Função corrente 5.3 – Movimento de um elemento fluido - Cinemática

Fluxo de massa total através da superfície de controlede um volume de controle diferencial retangular

dVx

udz.dy.dx

x

u

xumm DXEX

dVy

vdx.dz.dy

y

v

yvmm DyEy

dVz

wdy.dx.dz

z

w

zwmm DzEz

dVz

w

y

v

x

uAd.V

SC

Page 7: Cap. 5 – Introdução à análise diferencial de escoamentos 5.1 – Conservação da massa 5.2 – Função corrente 5.3 – Movimento de um elemento fluido - Cinemática

SC

VC Ad.Vt

dV0

Conservação da massa para um volume de controle diferencial retangular

dVz

w

y

v

x

u

t

dV0 VC

dVz

w

y

v

x

udV

t0

No volume de controle diferencial a massa específica é independente do volume

0z

w

y

v

x

u

t

Equação diferencial para o princípio da conservação da massa

Page 8: Cap. 5 – Introdução à análise diferencial de escoamentos 5.1 – Conservação da massa 5.2 – Função corrente 5.3 – Movimento de um elemento fluido - Cinemática

kz

Uj

y

Ui

x

UUk

zj

yi

xUUgrad

Operador GRADIENTE (sobre campo escalar U)

kAjAiA.kz

jy

ix

A.Adiv 321

Operador DIVERGENTE (sobre campo vetorial A)

z

A

y

A

x

AA.Adiv 321

Page 9: Cap. 5 – Introdução à análise diferencial de escoamentos 5.1 – Conservação da massa 5.2 – Função corrente 5.3 – Movimento de um elemento fluido - Cinemática

Vdiv)V.(z

w

y

v

x

u

Princípio da conservação da massa (forma compacta) 0

tV.

Escoamento incompressível , = constante :

0z

w

y

v

x

uou0V.

Escoamento compressível , regime permanente :

0z

w

y

v

x

uou0V.

Page 10: Cap. 5 – Introdução à análise diferencial de escoamentos 5.1 – Conservação da massa 5.2 – Função corrente 5.3 – Movimento de um elemento fluido - Cinemática

Determinar: a) a taxa de variação da massa específicab) (t).

0z

w

y

v

x

u

t

Um amortecedor a gás na suspensão de um automóvel comporta-se como um dispositivo pistão-cilindro. Num instante em que o pistão está em L=0,15 m afastado da extremidade fechada do cilindro, a massa específica do gás é uniforme em 18 kg/m3 e o pistão começa a mover-se, afastando-se da extremidade fechada do cilindro, com V=12 m/s.

A velocidade do gás é unidimensional e proporcional à distância em relação à extremidade fechada; varia linearmente de zero, na extremidade, a u=V no pistão.

Avalie a taxa de variação da massa específica do gás nesse instante. Obtenha uma expressão para a massa específica como uma função do tempo.

Page 11: Cap. 5 – Introdução à análise diferencial de escoamentos 5.1 – Conservação da massa 5.2 – Função corrente 5.3 – Movimento de um elemento fluido - Cinemática

Escoamento unidimensional

0x

u

t

xu

x

u

x

u

t

Não há variação espacial de no volume : 0x

x

u

t

Como:L

V

x

u

L

xVu

L

V

t

Page 12: Cap. 5 – Introdução à análise diferencial de escoamentos 5.1 – Conservação da massa 5.2 – Função corrente 5.3 – Movimento de um elemento fluido - Cinemática

Com esta derivada obtém a taxa de variação da massa específica no instante inicial (item a):

00

0t L

V

t

]s.m/kg[440.115,0

1218

t3

0t

Notando que L é variável no tempo: t.VL)t(L 0

)t.VL(

V)t(

)t(L

V)t(

t 0

dt)t.VL(

Vd

0

t

00 )t.VL(

Vdtd0 VtL

Llnln

0

0

0

0

0 L/Vt1

1)t(

Page 13: Cap. 5 – Introdução à análise diferencial de escoamentos 5.1 – Conservação da massa 5.2 – Função corrente 5.3 – Movimento de um elemento fluido - Cinemática

5.1.2 – Coordenadas cilíndricas

0tz

)V()V(

r

1

r

)Vr(

r

1 zr

Em coordenadas cilíndricas o operador vetorial é dado por:

zk

r

1

rr

0t

V.

Page 14: Cap. 5 – Introdução à análise diferencial de escoamentos 5.1 – Conservação da massa 5.2 – Função corrente 5.3 – Movimento de um elemento fluido - Cinemática

0tz

)V()V(

r

1

r

)Vr(

r

1 zr

Escoamento incompressível , = constante :

Escoamento compressível , regime permanente :

0z

VV

r

1

r

)rV(

r

1 zr

0z

)V()V(

r

1

r

)Vr(

r

1 zr

Princípio da conservação da massa em coordenadas cilíndricas

Page 15: Cap. 5 – Introdução à análise diferencial de escoamentos 5.1 – Conservação da massa 5.2 – Função corrente 5.3 – Movimento de um elemento fluido - Cinemática

5.2 – Função corrente para escoamento incompressível bidimensional

0z

w

y

v

x

u

t

O objetivo é descrever matematicamente várias configurações geométricas de escoamentos bidimensionais:

0y

v

x

u

Se uma função contínua, chamada função corrente, for definida de modo que:

xve

yu

0xyyxy

v

x

u 22

A função corrente satisfaz a equação da continuidade (eq. da cons. da massa) :

Page 16: Cap. 5 – Introdução à análise diferencial de escoamentos 5.1 – Conservação da massa 5.2 – Função corrente 5.3 – Movimento de um elemento fluido - Cinemática

As linhas de corrente são linhas traçadas no campo de escoamento tais que, em um dado instante, são tangentes à direção do escoamento, em cada ponto.

k)vdxudy()jdyidx()jviu(0rdV

Sendo um elemento de comprimento da linha de corrente:rd

Assim, a equação de uma linha de corrente em um escoamento bidimensional é :

0vdxudy

0dyy

dxx

Substituindo as equações da função corrente, tem-se, para um linha de corrente:

xve

yu

Page 17: Cap. 5 – Introdução à análise diferencial de escoamentos 5.1 – Conservação da massa 5.2 – Função corrente 5.3 – Movimento de um elemento fluido - Cinemática

As linhas de corrente instântaneas

0dyy

dxx

Para uma linha de corrente:

Entre dois pontos quaisquer:

ddyy

dxx

Para uma profundidade unitária,a vazão através de AB é:

2

1

2

1

y

y

y

ydy

ydyuQ

Ao longo de AB, x=constante, e . Portanto:

12

y

y

2

1

2

1

ddyy

Q

dyyd

Page 18: Cap. 5 – Introdução à análise diferencial de escoamentos 5.1 – Conservação da massa 5.2 – Função corrente 5.3 – Movimento de um elemento fluido - Cinemática

Em coordenadas cilíndricas :

0V

r

)rV( r

rVe

r

1Vr

Princípio da Conservação da Massa, escoamento bidimensional:

Velocidade radial, tangencial e respectiva função corrente

Page 19: Cap. 5 – Introdução à análise diferencial de escoamentos 5.1 – Conservação da massa 5.2 – Função corrente 5.3 – Movimento de um elemento fluido - Cinemática

Dados: Campo de velocidade, com A = 2 s-1.jAyiAxV

Determinar: (a) Função corrente

(b) Trace gráficos no primeiro e segundo quadrantes

xve

yu

Do campo de velocidade dado :y

Axu

Integrando com relação a y : )x(fAxy)x(fdyy

A função f(x) pode ser avaliada usando-se a equação para v :

dx

)x(dfAy

xv

Ayv 0dx

)x(df cAxy

Page 20: Cap. 5 – Introdução à análise diferencial de escoamentos 5.1 – Conservação da massa 5.2 – Função corrente 5.3 – Movimento de um elemento fluido - Cinemática

A constante é arbitrada como zero de modo que a linha de corrente através da origem seja designada como 01

)m/s/m(xy2 3

Page 21: Cap. 5 – Introdução à análise diferencial de escoamentos 5.1 – Conservação da massa 5.2 – Função corrente 5.3 – Movimento de um elemento fluido - Cinemática

5.3 – Movimento de um elemento fluido Cinemática

Elemento infinitesimal de fluido

Page 22: Cap. 5 – Introdução à análise diferencial de escoamentos 5.1 – Conservação da massa 5.2 – Função corrente 5.3 – Movimento de um elemento fluido - Cinemática

5.3.1 Aceleração de uma partícula fluida em um campo de velocidade

Translação Rotação

Deformação Angular Deformação Linear

Page 23: Cap. 5 – Introdução à análise diferencial de escoamentos 5.1 – Conservação da massa 5.2 – Função corrente 5.3 – Movimento de um elemento fluido - Cinemática

Dado o campo de velocidade, , determine a aceleração de uma partícula fluida,

)t,z,y,x(VV

pa

)t,z,y,x(V]V tp

)dtt,dzz,dyy,dxx(V]V dttp

t

V

dt

dz

z

V

dt

dy

y

V

dt

dx

x

V

dt

Vda pppp

p

dtt

Vdz

z

Vdy

y

Vdx

x

VVd pppp

, a variação da velocidade da partícula, ao mover-se da posição para é dada por:

pVd

r

rdr

Page 24: Cap. 5 – Introdução à análise diferencial de escoamentos 5.1 – Conservação da massa 5.2 – Função corrente 5.3 – Movimento de um elemento fluido - Cinemática

wdt

dzev

dt

dyu

dt

dx ppp

t

V

z

Vw

y

Vv

x

Vu

dt

Vda p

p

Para lembrarmo-nos de que o cálculo da aceleração de uma partícula fluída em um campo de velocidade requer uma derivada total, esta recebe o símbolo . Assim: DtVD

t

V

z

Vw

y

Vv

x

Vua

Dt

VDp

A derivada total, é usualmente chamada de derivada substancialDtVD

Page 25: Cap. 5 – Introdução à análise diferencial de escoamentos 5.1 – Conservação da massa 5.2 – Função corrente 5.3 – Movimento de um elemento fluido - Cinemática

t

V

z

Vw

y

Vv

x

Vu

Dt

VDap

aceleração total de uma

partícula

aceleração convectiva

aceleração local

V.Vz

Vw

y

Vv

x

Vu

t

VV.Va

Dt

VDp

t

V

y

Vv

x

Vu

Dt

VD

Para escoamento bidimensional :

t

V

x

Vu

Dt

VD

Para escoamento unidimensional :

Page 26: Cap. 5 – Introdução à análise diferencial de escoamentos 5.1 – Conservação da massa 5.2 – Função corrente 5.3 – Movimento de um elemento fluido - Cinemática

t

u

z

uw

y

uv

x

uu

Dt

Dua

px

t

v

z

vw

y

vv

x

vu

Dt

Dva

py

t

w

z

ww

y

wv

x

wu

Dt

Dwa

pz

Em coordenadas cilíndricas (três componentes da aceleração total) :

Em coordenadas retangulares (três componentes da aceleração total):

t

V

z

VV

V

r

V

r

VVa

t

V

z

VV

z

VVV

r

V

r

VVa

t

V

z

VV

r

VV

r

V

r

VVa

zzz

zzrz

zr

r

rrz

2rr

rr

p

p

p

Page 27: Cap. 5 – Introdução à análise diferencial de escoamentos 5.1 – Conservação da massa 5.2 – Função corrente 5.3 – Movimento de um elemento fluido - Cinemática

Dados : Escoamento permanente, unidimensional, incompressível, através do duto convergente mostrado.

iL

x1VV 1

Determinar : (a) A componente x da aceleração de uma partícula movendo-se no campo de escoamento

(b) Para a partícula localizada em x=0 em t=0, obtenha uma expressão para a sua:

(1) Posição , xp , como uma função do tempo.(2) Componente x da aceleração, axp

. como uma função do tempo.

Page 28: Cap. 5 – Introdução à análise diferencial de escoamentos 5.1 – Conservação da massa 5.2 – Função corrente 5.3 – Movimento de um elemento fluido - Cinemática

5.3.2 Rotação dos fluidos

A rotação , , de uma partícula fluida é definida como a velocidade angular média de quaisquer duas linhas perpendiculares que se cruzam nocentro da partícula.

kji zyx

Page 29: Cap. 5 – Introdução à análise diferencial de escoamentos 5.1 – Conservação da massa 5.2 – Função corrente 5.3 – Movimento de um elemento fluido - Cinemática

xx

vvv 0

yy

uuu 0

t

xlim

tlim

0t0ta0

t

ylim

tlim

0t0tb0

x

v

t

xtxxvlim

txx

v

0ta0

y

u

t

ytyyulim

tyy

u

0tb0

Page 30: Cap. 5 – Introdução à análise diferencial de escoamentos 5.1 – Conservação da massa 5.2 – Função corrente 5.3 – Movimento de um elemento fluido - Cinemática

y

u

x

v

2

1z

x

w

z

u

2

1e

z

v

y

w

2

1yx

ky

u

x

vj

x

w

z

ui

z

v

y

w

2

1kji zyx

VVRotacional

V2

1

Vorticidade : V2

Circulação : C

sd.V

Coordenadas cilíndricas:

zV

r

1

r

rV

r

1

r

V

z

Vr

z

VV

r

1V rzrz

Page 31: Cap. 5 – Introdução à análise diferencial de escoamentos 5.1 – Conservação da massa 5.2 – Função corrente 5.3 – Movimento de um elemento fluido - Cinemática

5.3.3 Deformação dos fluidos

A deformação angular de um elemento fluido envolve variações no ângulo entre duas linhas perpendiculares

Taxa de deformação angular:

dt

d

dt

d

dt

d

Page 32: Cap. 5 – Introdução à análise diferencial de escoamentos 5.1 – Conservação da massa 5.2 – Função corrente 5.3 – Movimento de um elemento fluido - Cinemática

x

v

t

xtxxvlim

t

x/lim

tlim

dt

d0t0t0t

y

u

t

ytyyulim

t

y/lim

tlim

dt

d0t0t0t

Taxa de deformação angular no plano xy será : y

u

x

v

dt

d

dt

d

dt

d

Page 33: Cap. 5 – Introdução à análise diferencial de escoamentos 5.1 – Conservação da massa 5.2 – Função corrente 5.3 – Movimento de um elemento fluido - Cinemática

Determinar : (a) As posições dos pontos a´,b´,c´ e d´ em t= 1,5 s.(b) Taxa de deformação angular.(c) Taxa de rotação de uma partícula fluida.

Dados : Campo de velocidade, U= 4 mm/s e h= 4 mm. Partículas fluidas marcadas em t=0 formando uma cruz, como mostrado:

i)hy(UV

A taxa de deformação angular é: ]s/rd[1h

U0

h

1U

x

v

y

u

A rotação é: ]s/rd[5,0h

U

2

1

h

U0

2

1

y

u

x

v

2

1z

Page 34: Cap. 5 – Introdução à análise diferencial de escoamentos 5.1 – Conservação da massa 5.2 – Função corrente 5.3 – Movimento de um elemento fluido - Cinemática

5.4 – Equação da quantidade de movimentoUma equação dinâmica descrevendo o movimento do fluido pode ser

obtida aplicando-se a segunda lei de Newton a uma partícula

sistemadt

PdF

A quantidade de movimento do sistema é: dmVP)sistema(massasistema

Para um sistema infinitesimal de massa dm:

sistemadt

VddmFd

t

V

z

Vw

y

Vv

x

Vudm

Dt

VDdmFd

Page 35: Cap. 5 – Introdução à análise diferencial de escoamentos 5.1 – Conservação da massa 5.2 – Função corrente 5.3 – Movimento de um elemento fluido - Cinemática

5.4.1 Forças atuando sobre uma partícula fluida

As forças que atuam sobre um elemento fluido podem ser classificadas como de massa ou de superfície.

As de superfície incluem tanto as normais quanto as tangenciais (de cisalhamento).

Balanço de forças (dir.x) que atuam nas 6 superfícies do elemento

Page 36: Cap. 5 – Introdução à análise diferencial de escoamentos 5.1 – Conservação da massa 5.2 – Função corrente 5.3 – Movimento de um elemento fluido - Cinemática

dydx2

dz

zdydx

2

dz

z

dxdz2

dy

ydxdz

2

dy

y

dzdy2

dx

xdzdy

2

dx

xdF

zxzx

zxzx

yxyx

yxyx

xxxx

xxxxxS

Balanço de forças (dir.x) que atuam nas 6

superfícies do elemento :

Page 37: Cap. 5 – Introdução à análise diferencial de escoamentos 5.1 – Conservação da massa 5.2 – Função corrente 5.3 – Movimento de um elemento fluido - Cinemática

dydxdzz

dxdzdyy

dzdydxx

dF zxyxxxxS

dVzyx

dF zxyxxxxS

dVzyx

gdFdFdF zxyxxxxxSxCx

dVzyx

gdFdFdF zyyyxyyySyCy

dVzyx

gdFdFdF zzyzxzzzSzCz

Força infinitesimal resultante de superfície na direção x:

Forças infinitesimais resultante (de campo e de superfície) nas direções x,y e z:

Page 38: Cap. 5 – Introdução à análise diferencial de escoamentos 5.1 – Conservação da massa 5.2 – Função corrente 5.3 – Movimento de um elemento fluido - Cinemática

5.4.2 Equação diferencial da Quantidade de Movimento

t

V

z

Vw

y

Vv

x

Vudm

Dt

VDdmkdFjdFidFFd zyx

Dt

Du

z

uw

y

uv

x

uu

t

u

zyxg zxyxxx

x

Dt

Dv

z

vw

y

vv

x

vu

t

v

zyxg zyyyxy

y

Dt

Dw

z

ww

y

wv

x

wu

t

w

zyxg zzyzxz

z

Equação diferencial da Quantidade de Movimento nas direções x,y e z:

Page 39: Cap. 5 – Introdução à análise diferencial de escoamentos 5.1 – Conservação da massa 5.2 – Função corrente 5.3 – Movimento de um elemento fluido - Cinemática

5.4.3 Fluidos Newtonianos : a Equação de Navier-Stokes

y

u

x

vyxxy

z

v

y

wzyyz

x

w

z

uxzzx

x

u2V.

3

2pxx

y

v2V.

3

2pyy

z

w2V.

3

2pzz

Para um fluido newtoniano, as tensões viscosas são proporcionais às taxas de deformação angular.

As tensões podem ser expressas em termos dos gradientes de velocidade e das propriedades dos fluidos (em coordenadas retangulares), como segue (p é a pressão termodinâmica local) :

Correlações para tensões superficiais no elemento fluido infinitesimal

Page 40: Cap. 5 – Introdução à análise diferencial de escoamentos 5.1 – Conservação da massa 5.2 – Função corrente 5.3 – Movimento de um elemento fluido - Cinemática

z

u

x

w

zx

v

y

u

yV.

3

2

x

u2

xx

pg

Dt

Dux

y

w

z

v

zV.

3

2

y

v2

yx

v

y

u

xy

pg

Dt

Dvy

V.3

2

z

w2

zy

w

z

v

yz

u

x

w

xz

pg

Dt

Dwz

Substituindo as correlações para tensões superfíciais na equação diferencial para quantidade de movimento do elemento fluido infinitesimal :

Estas equações do movimento fluido são chamadas de equações de Navier-Stokes.

Page 41: Cap. 5 – Introdução à análise diferencial de escoamentos 5.1 – Conservação da massa 5.2 – Função corrente 5.3 – Movimento de um elemento fluido - Cinemática

As equações de Navier-Stokes são simplificadas quando aplicadas a escoamento incompressível (=cte) e fluidos de viscosidade também constante.

2

2

2

2

2

2

x z

u

y

u

x

u

x

pg

z

uw

y

uv

x

uu

t

u

2

2

2

2

2

2

y z

v

y

v

x

v

y

pg

z

vw

y

vv

x

vu

t

v

2

2

2

2

2

2

z z

w

y

w

x

w

z

pg

z

ww

y

wv

x

wu

t

w

Para o caso de escoamento sem atrito , as equações acima se resumem à equação de Euler:

0

pgDt

VD