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CASO CLÍNICOAvaliação prAvaliação préé operatória no operatória no paciente cirúrgico com câncer de paciente cirúrgico com câncer de
pulmãopulmão
Dra Sonia Maria Dra Sonia Maria FaresinFaresin
20112011
Ca pulmão não pequenas célulasCa pulmão não pequenas células
Curativo: Curativo: remoção tu com margem de remoção tu com margem de
segurança + retirada de linfonodossegurança + retirada de linfonodos
LobectomiaLobectomia
Ressecabilidade: Ressecabilidade: Broncoscopia, TC tórax, Broncoscopia, TC tórax,
PET scan , MediastinoscopiaPET scan , Mediastinoscopia
Operabilidade: Operabilidade: Testes de função pulmonarTestes de função pulmonar
Tratamento cirúrgicoTratamento cirúrgico
Morbidade - MortalidadeMorbidade - Mortalidade
Takeda. Ann Thorac Surg 2006; 82:232Takeda. Ann Thorac Surg 2006; 82:232Licker. Ann Thorac Surg 2006;81:1830Licker. Ann Thorac Surg 2006;81:1830Song. Ann Thorac Surg 2006; 81:1974Song. Ann Thorac Surg 2006; 81:1974Leo. J Thorac Cardiovasc Surg Leo. J Thorac Cardiovasc Surg 2006;132:5192006;132:519
49% Complicações pulmonares
35% Complicações cardíacas
2 a 12% Mortalidade Idade do doente Co-morbidades Volume ressecção parênquima Ressecção ampliada Estadiamento do tumor QT ou RT neoadjuvante
História e exame físico
Espirometria
Difusão de monóxido de carbono
Teste de exercício cardiopulmonar
Cintilografia Wyser C. Am J Respir Crit Care Med 1999; 159:1450Colice G . CHEST 2007; 132:S161Charloux A. Breathe 2011; 7:221
AvaliaçAvaliaçãão pro préé-operat-operatóóriaria
História e exame físico
Idade
Pneumopatia crônica melhor estado clínico
Condição cardiovascular (10% Maiores; 50% menores)
Perda de peso maior 10% nos últimos 6 meses
Grau de dependência
Alterações cognitivas e AVC prévio
Tabagismo
AvaliaçAvaliaçãão pro préé-operat-operatóóriaria
Charloux A. Breathe 2011; 7:221
Colice G. CHEST 2007; 132:S161
Maiores Síndromes coronarianas instáveis, arritmias e valvulopatias graves, IC descompensada
Intermediários
Angina moderada, IM prévio, IC compensada, DM e IRC
Menores Idade avançada, ECG anormal, ritmo não sinusal, HAS não controlada, AVC prévio, baixa tolerância ao exercício
AvaliaçAvaliaçãão pro préé-operat-operatóóriaria
AvaliaçAvaliaçãão pro préé-operat-operatóóriaria
Charloux A. Breathe 2011; 7:221
Avaliação cardiológica pré-operatória Indíce risco cardíaco revisado ≥ 2
Cirurgia alto risco Doença cardíaca isquêmica prévia - IAM ou angina AVC ou ataque isquêmico transitório DM insulino dependente História prévia ICC C sérica > 2,0 mg/dL
Qualquer condição cardíaca requerendo medicação
Suspeita de nova condição cardíaca Doente incapaz de subir 2 lances de escada
Passo 1: EspirometriaPasso 1: Espirometria
Michael et al. Chest 2003; 123:S105
VEF1 > 1,5L LobectomiaVEF1 > 2,0L ou > 80% previsto PneumonectomiaSem doença intersticial
RISCO ACEITÁVEL
VEF1 < 1,5L LobectomiaVEF1 < 2,0L ou < 80% previsto Pneumonectomia
PROSSEGUIR COM AVALIAÇÃO
Integridade da membrana alvéolo-capilar
Troca gasosa
Valor DCO melhor prognosticador de morte
Doentes com VEFVEF11 normal e DCO alterado
ACCP: VEFVEF11 < 80% prev ou dispnéia ou DPI no
RX
ERS e BTS: TODOS CANDIDATOS Ferguson et al. Thorac Cardiovasc Surg 1988; 96:894
Liptay et al. J Surg Oncol 2009; 100: 703
Passo 1: DCOPasso 1: DCO
Cálculo da função residualMétodo simplificado Pulmões = 19
segmentosCintilografia perfusãoTC de tórax
Michael et al. Chest 2003; 123:S105
LSD 3LSD 3
LSE 3LSE 3
LID 5LID 5
LM 2LM 2
LIE 4 LIE 4 Lingula 2Lingula 2
VEFVEF1 1 ppo = VEFppo = VEF11 pré-operatório X pré-operatório X n° de segmentos restantes
VEFVEF11 pré-operatório = 2 L ou 76% prev pré-operatório = 2 L ou 76% prev
Ressecção LSD 3 segmentos funcionantes
19 seg ---------------------- 76%
16 seg ---------------------- X
Ressecção pulmão D 10 segmentos funcionantes
19 seg ---------------------- 76%
9 seg ---------------------- X
Cálculo do VEF1ppo
64%64%
36%36%
Edwards JG. Thorax 2001Edwards JG. Thorax 2001Nakahara K. Ann Thorac Surg 1984Nakahara K. Ann Thorac Surg 1984
Cálculo do VEF1ppo
VEFVEF1 1 ppo = VEFppo = VEF11 pré-operatório X (1 – a/b) pré-operatório X (1 – a/b)
a = na = n segmentos não obstruídos a serem segmentos não obstruídos a serem ressecadosressecados
b = nb = n total de segmentos não obstruídos total de segmentos não obstruídos
Patência do brônquio
Segmento preservado
BroncoscopiaBroncoscopiaTC tóraxTC tórax
PD = 55% PE = 45%
Passo 2: Cintilografia perfusãoPasso 2: Cintilografia perfusão
PneumonectomiaVEFVEF1 1 ppo = VEFppo = VEF11 pré-operatório X (1 – FP) pré-operatório X (1 – FP)
FP = fra;ao de perfusao do pulmao a ser FP = fra;ao de perfusao do pulmao a ser retiradoretirado
> 20 mL/Kg/min ou > 75% prev Risco aceitável
10 – 20 mL/kg/min ou 40 a 75% prev Risco x benefício
< 10 mL/Kg/min ou < 40% prev Alto risco
Passo 3: TECP máximoPasso 3: TECP máximoVOVO2 2 máximomáximo
TC6M - Não se presta para fins de avaliação pré-operatória
Teste de “Shuttle” ACCP: < 25 voltas em 2 testes VO2máx < 10mL/kg/min ERS: < 400 m VO2máx < 20mL/kg/minBTS : > 400 m Boa reserva
Teste da escadaACCP: 5 lances VO2máx > 20mL/kg/min < 1 lance VO2máx < 10mL/kg/minERS: galgar > 22 m VO2máx >15mL/kg/min velocidade > 15 m/min VO2máx >20mL/kg/min
Testes simplificados de tolerância ao exercício
BTS - Thorax 2001;56:89
Bolliger et al - Curr Opin Pulm Med 2003;9:321
Michael et al - Chest 2003; 123:S105
Cárdenas et al - Neumol y Cir Tórax 2006; 65:68
Colice et al - Chest 2007; 132:S161
Brunelli et al - Eur Respir J 2009; 34:17
Lim et al – Thorax 2010; 65: iii1
AvaliaçAvaliaçãão pro préé-operat-operatóóriaria
ESPIROMETRIA
VEF1 > 1,5L LobectomiaVEF1 > 2,0 L PneumonectomiaVEF1 > 80% previsto
VEF1 < 1,5L LobectomiaVEF1 < 2,0 L PneumonectomiaVEF1 < 80% previsto
Suspeita de doença intersticial
Não Sim
Medição Dco
Dco > 80% Dco < 80%
CintilografiaVEF1ppoDcoppo
VEF1ppo E Dcoppo > 40%
VEF1ppo OU Dcoppo < 40%
VO2pico > 15 ml/kg/min
VO2pico 10- 15 ml/kg/min
VO2pico < 10 ml/kg/min
TECP
RISCO ACEITÁVEL
RISCO ELEVADO DESCONSIDERAR PROCEDIMENTO
Figura 3: Algoritmo proposto pela ACCP em 200722
ACCP - 2007
AvaliaçãoCardiológica OK
CintilografiaVEF1ppo DCOppo
< 35% prev < 10 ml/kg/min
ERS - 2009
VEF1
DCO + Ambos > 80%
Liberado para PNEUMONECTOMIA
Um < 80%
TECPVO2 pico
> 75% prev > 20 ml/kg/min
35 - 75% prev 10 - 20 ml/kg/min
Ambos > 30%
Um < 30%
VO2pico ppo
Liberado até calculado
Não aconselhavel lobectomia ou ressecçoes maiores
< 35% prev < 10 ml/kg/min
> 35% prev > 10 ml/kg/min
Preparo pré-operatório
00.5
11.5
22.5
33.5
4
L
CVF VEF1
D0D15
81%73%
p < 0,01
*
*
*
*
*
Kobayashi et al. Respirology 2009
N = 102 Ca + DPOC 21 Tiotrópio
N = 40 DPOC + RM Corticóide oral
Bingol et al. Anesthesiology 2002
CirurgiaAdmissãoGrupo IPrednisolona - 20 mg 10d
Grupo IIPlacebo
Alta 3°mes
R
Preparo pré-operatório
VEF1 pós Bd
Preparo pré-operatório
*
52%
54%
56%
58%
60%
62%
64%
Grupo I Grupo II
Admissão
Pré-op
* * 63 *
5657
58
Bingol et al. Anesthesiology 2002
Grupo I Grupo IIReintubação 0 * 4Intubação (d)
6,8 + 1,7 * 14,9 + 3,7
UTI (d) 1,4 + 0,68 * 5,2 + 3,2Hospital (d) 8,3 + 1,2 * 12,9 +
2,9
VEF 1
pós
Bd
Resumindo Avaliação de operabilidade é multidisciplinar
Pneumologista - Papel central
Idade não é fator limitante
Avaliação cardiológica direcionada a sub grupos de doentes
Avaliação pulmonar segue fluxograma variável de acordo com a disponibilidade de exames
Fluxograma de 2009: DCO obrigatória, TECP antes função regional e valores de corte do VEF1
ppo e DCO ppo e DCO ppo cairam para 30%
OBRIGADA