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Curso Proteção Respiratória na
Indústria da Madeira-Série Solução SST-
Aula 1
Departamento RegionalCoordenadoria de Educação
Local, 00 de mês de ano.
Introdução
Nas atividades de trabalho existem inúmeros contaminantes que, por ficarem suspensos no ar, podem resultar em intoxicações e doenças respiratórias nas pessoas desprotegidas.
Objetivo
Compreender que a indústria madeireira atual é uma indústria sustentável, cujo processo envolve cobertura florestal, extração e beneficiamento da madeira e que, como em qualquer indústria, é importante proteger-se dos resíduos industriais, que podem causar doenças.
Disponível em: http://office.microsoft.com. Acesso em: 27 abr. 2010.
Notícias da Mídia
Alguns trabalhadores apresentam rinite alérgica em decorrência da exposição ao pó de madeira.
Disponível em: www.amazon.com.br. Acesso em: 27 abr. 2010.
Alguns trabalhadores apresentam rinite alérgica em decorrência da exposição ao pó de madeira.
Disponível em: www.amazon.com.br. Acesso em: 27 abr. 2010.
Máquinas muito antigas e sem proteção para o trabalhador aumentam a necessidade de atenção para o uso de EPI.
Revista FAE BUSINESS, 9 setembro 2004.
Máquinas muito antigas e sem proteção para o trabalhador aumentam a necessidade de atenção para o uso de EPI.
Revista FAE BUSINESS, 9 setembro 2004.
Notícias da Mídia
Conceito - Indústria Madeireira
Setor da atividade industrial baseado no processamento da madeira, desde o plantio até a transformação em objetos de uso prático, passando pela extração, corte, armazenamento, tratamento bioquímico e modelagem.
Disponível em: http://office.microsoft.com. Acesso em: 27 abr. 2010.
Cobertura florestal
A crescente demanda por matéria-prima do setor madeireiro vem reforçando a importância de incentivos e investimentos em florestas plantadas (ABRAF1, 2007).
As exigências do consumidor consciente fazem com que as indústrias se preocupem e façam uso dos recursos naturais de forma adequada e sustentável.
Composição do ar limpo
Disponível em: http://crv.educacao.mg.gov.br. Acesso em: 27 abr. 2010.
Sistema respiratório
Disponível em: http://acmarretti.wordpress.com. Acesso em: 27 abr. 2010.
Defesas naturais
Pelos
Cílios
Muco
Disponível em:http://pt.wikipedia.org. Acesso em: 27 abr. 2010.
Principais agentes presentes
defensivos agrícolas (no campo);
produtos químicos (no tratamento da madeira e na industrialização); e,
poeiras da madeira (processo de beneficiamento e industrialização);
SESI, 2008.
Defensivos agrícolas
Também conhecidos como agroquímicos ou agrotóxicos, são produtos empregados para evitar ou reduzir os danos econômicos causados por pragas, doenças e ervas invasoras na área florestal.
Disponível em: http://4.bp.blogspot.com. Acesso em: 27 abr. 2010.
Defensivos agrícolas
Manuseio
Manuseio e aplicação
Atividades consideradas de maior risco, pois o usuário irá manipular um produto altamente concentrado.
Defensivos agrícolas
Fundacentro, 2002.
Velocidade aproximada do ar na altura do bico
Descrição Sinais visíveis Pulverização
Menos que 2,0 km/h CalmoA fumaça sobe verticalmente.
Pulverização não
recomendável
De 2,0 a 3,2 km/hQuase calmo
A fumaça é inclinada.Pulverização
não recomendável
De 3,2 a 6,5 km/h Brisa leveAs folhas oscilam. Sente-se o vento na face.
Ideal para pulverização
De 6,5 a 9,6 km/h Vento leveFolhas e ramos finos em constante movimento.
Evitar pulverização
De 9,6 a 14,5 km/hVento
moderado
Movimento de galhos. Poeira e pedaços de papel são levantados.
Impróprio para pulverização
Defensivos agrícolas - aplicação
Disponível em: www.andef.com.br. Acesso em: 20 mar. 2010.
Boné Árabe
Viseira
Respirador com carvão ativado
Jaleco de algodão com hidrorrepelente
Avental Impermeável
Luva de nitrila ou neoprene
Calça de algodão com hidrorrepelente
Bota de borracha
EPI
Disponível em: http://www.nsafra.com.br. Acesso em: 24 mar. 2010.
Forma dos agentes químicos
Poeiras Material sólido quebrado, moído ou triturado. Quanto menor, mais tempo fica em suspensão
(NO AR): chance de inalação.
Névoas Material líquido SPRAY Quebra mecânica, resultando em pequenas
gotículas.
..
.
.
.
OLIVEIRA e DIETRICH, s.d.
Fumos
Na fundição de metais, o vapor resfria rapidamente, criando partículas muito finas.
Vapores
Evaporação de líquidos ou sólidos. Geralmente são caracterizados pelos odores.
Gases
Substâncias que na CNTP (Condições Normais de Temperatura e Pressão) encontram-se na forma gasosa. OLIVEIRA e DIETRICH, s.d.
Os produtos químicos podem ser de tipo:
Disponível em: http://factor-segur.pt. Acesso em: 27 abr. 2010.
Sintomas de intoxicação
Intoxicação aguda
Intoxicação crônica
Disponível em: http://sons.festim.net. Acesso em: 27 abr. 2010.
O que fazer em casos de intoxicação?
Disponível em: http://www.gojuryu.com.br. Acesso em: 27 abr. 2010.
Chame imediatamente:
•Corpo de Bombeiros: 193
•SAMU: 192
Informações importantes podem ser obtidas no Centro de Informações Toxicológicas
(CIT) – 0800 722 6001
Principais doenças
Asma ocupacional
Pneumoconiose
Doenças granulomatosas
Asma ocupacional
Pulmões normais
Disponível em: http://asmasobcontrole.com.br. Acesso em: 27 abr. 2010.Disponível em: http://www.engtrab.com.br. Acesso em: 27 abr. 2010.
Asma
Disponível em: http://www.msd-brazil.com. Acesso em: 27 abr. 2010.
Figura 1 Figura 2 Figura 3
Sintomas da asma ocupacional
Dispnéia (falta de ar)
Tosse
Sibilos
Espirros
Lacrimejamento
Disponível em: http://portalsaofrancisco.com.br. Acesso em: 27 abr. 2010.
Diagnóstico da asma ocupacional
Disponível em: http://www.asmasobcontrole.com.br. Acesso em: 27 abr. 2010.
Prevenção e tratamento da asma
Disponível em: http://www.asmasobcontrole.com.br. Acesso em: 27 abr. 2010.
Pneumoconiose
Vista frontal dos pulmões (cortados)
Disponível em: http://portalsaofrancisco.com.br. Acesso em: 27 abr. 2010.
Sintomas da pneumoconiose
Disponível em: http://pat.feldman.com.br. Acesso em: 27 abr. 2010.
Diagnóstico da pneumoconiose
Publio, 2008.
Espirometria
Prevenção da pneumoconiose
Publio, 2008.
Doenças granulomatosas
Doença potencialmente letal.
Nessa doença, os vasos sanguíneos dos pulmões inflamam e pode haver uma destruição parcial do tecido pulmonar.
Sintomas e diagnóstico da granulomatosa
Disponível em: http://clinotavora.planetaclix.pt. Acesso em: 27 abr. 2010.
Tratamento da granulomatosa
Caso não seja tratada, a doença pode piorar rapidamente e levar à morte.
Por essa razão, o tratamento deve ser iniciado imediatamente após o estabelecimento do diagnóstico.
Fatores que podem desencadear uma doença profissional
a concentração do agente contaminante no ambiente de trabalho;
o tempo de exposição;
as características pessoais de cada indivíduo;
a presença de vários agentes contaminantes ao mesmo tempo;
a falta da devida proteção.
O que devemos fazer para nos protegermos?
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Agradecemos sua
participação e
esperamos você na
próxima aula.
Curso Proteção Respiratória na
Indústria da Madeira- Série Solução SST -
Aula 2
Departamento RegionalCoordenadoria de Educação
Local, 00 de mês de ano.
Resgatando os principais temas da aula 1
Você aprendeu sobre a indústria madeireira e suas atuações sustentáveis;
conheceu o sistema respiratório e seu mecanismo de funcionamento;
foi instruído sobre os riscos dessa atividade profissional; foi informado sobre as principais doenças respiratórias
relacionadas às atividades profissionais da Indústria Madeireira, suas formas de diagnóstico e tratamento.
Usando-se equipamento de proteção individual – EPI.
O EPI estabelece um certo grau de proteção, entretanto o usuário deverá manter atenção ao que está fazendo e procurar se expor o mínimo necessário.
O risco pode ser administrado
O empregador avalia os riscos para a segurança e a saúde dos trabalhadores de acordo com a presença de agentes prejudiciais.
A empresa assegura que os riscos sejam minimizados.
Disponível em: http://office.microsoft.com. Acesso em: 27 abr. 2010.
Medidas dePrevençãoColetiva
Fundacentro, 2002.
EPI - Equipamentos de Proteção Individual
O uso dos EPI é fundamental para reduzir o risco de absorção do produto tóxico pelo organismo,
protegendo a saúde do trabalhador.
A empresa fornece aos empregados,
gratuitamente, EPI adequado ao risco, em
perfeito estado de conservação e
funcionamento, nas seguintes situações:
NR6 – 6.3
Respiradores
Disponível em: http://www.rubberplastic.com.br. Acesso em: 27 abr. 2010.
com filtros mecânicos (contra partículas);
com filtros químicos (contra gases ou vapores nocivos).
Respiradores
Disponível em: http://dmvr.com.br. Acesso em: 27 abr. 2010.
Disponível em: www.3m.com.br. Acesso em: 10 mar. 2010.
Em um respirador deve-se considerar
a eficiência do filtro;
a vedação;
o tempo de uso.
Treinamento
Todo o usuário recebe treinamento inicial, quando designado para uma atividade. Esse treinamento pode se repetir, quando necessário, a cada 12 meses.
ANDEF, 2006.
Uso correto dos respiradores descartáveis
1 2 3
Disponível em: www.3m.com.br. Acesso em: 10 mar. 2010.
Uso correto dos respiradores não descartáveis
Disponível em: www.3m.com.br. Acesso em: 10 mar. 2010.
Cuidados com o respirador
Disponível em: www.3m.com.br. Acesso em: 10 mar. 2010.
Procedimentos para evitar contaminação
Usar o EPI necessário, em bom estado e de forma adequada;
lavar bem as mãos e o rosto antes de comer, beber ou fumar;
tomar banho com bastante água e sabão ou sabonete, lavando bem o couro cabeludo, as axilas, as unhas e as regiões genitais;
mantenha sempre a barba bem feita, unhas e cabelos cortados.
Procedimentos para lavar os EPI
Os EPI devem ser lavados separadamente da roupa comum.
As vestimentas de proteção devem ser enxaguadas com bastante água corrente para diluir e remover os resíduos.
A lavagem deve ser feita de forma cuidadosa, com sabão neutro. O enxágue deve remover todo o sabão.
Controle médico
Nos trabalhadores expostos aos contaminantes o exame clínico é realizado anualmente, enquanto os exames toxicológicos têm uma periodicidade semestral. Não deixe de fazer os exames!
Disponível em: http://www.ssm.gov.mo. Acesso em: 27 abr. 2010.
Atividade em Grupo
PARA REFLETIR
Não existem substâncias seguras.
Existem formas seguras de utilizá-las!
ALVES FILHO, J. P. Cartilha do Trabalhador: Prevenção de Acidentes no Uso de Agrotóxicos. Fundacento: 2002.
ANDEF – Associação Nacional de Defesa Vegetal. de Manual de uso Correto e Seguro de Produtos Fitossanitários / Agrotóxicos.
BAGATIN, E. et.al. Doenças Granulomatosas Ocupacionais. Jornal Brasileiro de Pneumologia 2006;32(Supl 1):S69-S84.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Pneumoconioses. Editora do Ministério da Saúde, Brasília, 2006.
CARNEIRO, L. REACH. Nos Serviços de Segurança e Saúde no Trabalho. ACT – Autoridades para as Condições de Trabalho. Porto, Portugal: Setembro/2009.
LIMA, M. M. T. M Desafios e Resultados da Boa Prática da Higiene Ocupacional: Alguns Estudos no Campo da Avaliação das Poeiras. XIII Simpósio do ISMAI Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho. Maia, Portugal: novembro de 2008.
PLUBIO, A. Z. Prevalência de sintomas respiratórios entre trabalhadores da indústria moveleira, da cidade de Votuporanga – SP. Tese de Doutorado apresentada à Pós-Graduação da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, para obtenção de título de Doutor em Saúde Coletiva, área de concentração em Saúde Coletiva. Campinas, São Paulo: 2008.
Referências
Obrigada pela Atenção.