Upload
others
View
6
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
1
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
A IMPORTÂNCIA DA OTIMIZAÇÃO NA GESTÃO DE PROCESSOS, GESTÃO ELETRÔNICA DOCUMENTAL E DE
INFORMAÇÕES ARQUIVÍSTICAS DE UMA EMPRESA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS NO RAMO DA
ENGENHARIA
Bianca de Souza Rodrigues
ORIENTADOR: Prof. Vinícius Calegari orientador)
Rio de Janeiro 2017
DOCUMENTO P
ROTEGID
O PELA
LEID
E DIR
EITO A
UTORAL
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
Apresentação de monografia à AVM como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em MBA em Gestão Empresarial. Por: Bianca de Souza Rodrigues
A IMPORTÂNCIA DA OTIMIZAÇÃO NA GESTÃO DE PROCESSOS, GESTÃO ELETRÔNICA DOCUMENTAL E DE
INFORMAÇÕES ARQUIVÍSTICAS DE UMA EMPRESA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS NO RAMO DA
ENGENHARIA
Rio de Janeiro 2017
3
AGRADECIMENTOS
Agradeço à Deus por ter me ajudado à manter a fé nos momentos mais difíceis dessa jornada. À minha querida mãe, que sempre me apoiou e me incentivou nas horas em que o cansaço e o desânimo.
4
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho à minha mãe, Glória Maria Lima de Souza, por me apoiar incondicionalmente.
5
RESUMO
Este trabalho visa mostrar que muitas empresas de médio porte que prestam
serviços de terceirização no ramo da engenharia consultiva ainda não se
conscientizaram sobre a importância da otimização dos processos
administrativos que envolvem uma organização. O assunto visa chamar a
atenção para que as organizações que possuem filiais espalhadas por diversos
lugares compreendam que a disponibilização de informações e documentos
entre Matriz e filiais precisa ser tanto eficaz quanto eficiente. As empresas que
atuam no ramo da terceirização de serviços em engenharia consultiva são
convidadas a participar de processos licitatórios à convite do contratante.
Geralmente esses convites atendem a todo o território nacional e as
organizações apresentam suas propostas para participar das concorrências.
Consequentemente, após análise criteriosa por parte da contratante, a
empresa que possui a melhor proposta está apta para executar os serviços
solicitados no escopo do convite. No entanto, nem sempre a Matriz da empresa
ganhadora está alocada no mesmo lugar que o cliente. E quando isto ocorre, a
empresa realiza o tráfego de seus documentos através de malote/SEDEX (via
Correios) para que suas respectivas filiais possam enviar seus documentos ao
cliente. Este método de envio de documentos pode acarretar uma demora na
disponibilização, além de extravios/perdas, de documentos importantes. Para
que isto ocorra de forma rápida, segura e visando otimizar os processos, se faz
necessário a implementação de um sistema de gestão integrada através da
GED – Gestão Eletrônica de Documentos, onde os clientes internos possam ter
acesso aos mais variados documentos e informações que os setores da
organização (RH, financeiro, suprimentos, TI, contabilidade, comercial) podem
disponibilizar para consulta e impressão, caso necessário. Além disso, os
clientes internos poderiam inserir dados relevantes dos seus clientes externos
neste sistema a fim de otimizar o tempo dos colaboradores que atuam na
Matriz. A ideia é estabelecer uma conexão entre os setores da organização
com suas respectivas filiais, evitando assim o retrabalho, o desperdício de
tempo e a demora no envio/entrega de documentos.
6
METODOLOGIA
A realização deste trabalho contou com a técnica de Mapeamento de
Processos. De acordo com Kintschner (2003), esta técnica é a ferramenta que
melhor reproduz a posição atual e permite uma visão futura dos negócios da
instituição. O método de abordagem é o dedutivo, que segundo Marconi e
Lakatos (2006) é caracterizado pela ligação da teoria e a ocorrência dos fatos.
Quanto aos objetivos à classificação da pesquisa é exploratória de natureza
qualitativa, Gil (2002, p.133) define que “esta análise é menos formal do que a
análise quantitativa, pois nesta última seus dados podem ser definidos de
maneira relativamente simples”. A pesquisa bibliográfica, documental e
entrevista foram os procedimentos adotados para a coleta de dados no
presente trabalho.
O objeto de estudo deste trabalho é uma empresa prestadora de serviços no
ramo da engenharia consultiva, situada no estado de São Paulo e que possui
diversas Filiais espalhadas pelo Brasil. O processo especificamente estudado é
o de envio, recebimento e arquivamento dos mais diversos tipos de
documentos (fiscais, tributários e previdenciários), que envolve apenas três
funcionários da área de Recursos Humanos (o gerente do RH e dois auxiliares
administrativos – um responsável pelos assuntos referentes às demissões e
folha de pagamento e outro responsável pelas admissões e benefícios).
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I
Gestão de processos 10
CAPÍTULO II
Tecnologia da Informação 13
CAPÍTULO III
GED – Gestão Eletrônica de Documentos 30
CONCLUSÃO 38
BIBLIOGRAFIA 39
ÍNDICE 40
8
INTRODUÇÃO
A escolha deste tema visa retratar a vivência em uma empresa que presta
serviços no ramo da engenharia consultiva e que sempre se destacou no
mercado. No entanto, com a demanda crescente de contratos firmados com
uma importante organização na área petrolífera, os setores da empresa
passaram a receber muitas solicitações vindas dos clientes internos e, com
isso, o atraso e a demora na disponibilização de dados e documentos, impacta
nos prazos estabelecidos pelo cliente final e nas avaliações realizadas para
verificar se as empresas contratadas estão agindo conforme o acordado em
contrato. Portanto, faz-se necessário realizar um estudo sobre como a empresa
pode otimizar o tempo de seus setores e seus clientes internos a fim de
disponibilizar dados e documentos importantes para apresentação e
comprovação dos mesmos junto ao cliente. A ideia principal é que todos os
setores da empresa façam uma interface rápida e eficiente, através de um
sistema de gestão integrado, com as suas filiais e principalmente com os
colaboradores que atuam no local onde o cliente está alocado. Esta
comunicação facilitaria a disponibilização dos mais diversos dados,
documentos e arquivos referentes ao cliente e aos contratos em andamento.
Seguindo esta linha de raciocínio, o primeiro passo a ser adotado é a
implementação do GED – Gestão Eletrônica de Documentos que atue em
conjunto com um sistema de gestão integrado onde se permita o arquivamento
de toda a documentação realizado pela Matriz e que são relevantes aos
clientes internos, como por exemplo, documentos fiscais, trabalhistas e
previdenciários. Com isto, os clientes internos que atuam fora da Matriz, teriam
acesso e permissão para impressão, e assim, cumpririam com êxito os prazos
estabelecidos pelo cliente final. A utilização desse sistema também evitaria o
consumo excessivo de papel, já que a Matriz é responsável por enviar todo e
qualquer tipo de documentação em meio físico que em alguns casos,
dependendo do cliente, só aceita que a documentação seja entregue por meio
digital.
9
Todos os documentos enviados pela Matriz são de extrema importância e
devem ser entregues ao cliente final. Os mesmos devem ser organizados de
maneira a estar acessível sempre que possível para seus colaboradores. Cabe
ressaltar que, por isso, se faz importante ter um gerenciamento documental.
Este estudo tem como objetivo mostrar que, ainda hoje, muitas empresas de
prestação de serviços de terceirização no ramo da engenharia consultiva ainda
não se deram conta de que é necessário informatizar a organização como um
todo no intuito de disponibilizar os arquivos de diversos documentos. Os
métodos antigos que ainda são utilizados impactam fortemente no bom
andamento de um serviço. A adoção de um sistema de gestão integrado onde
haja um gerenciamento dos processos e arquivamento de documentos fiscais
assim como de outras naturezas, será de grande utilidade tanto para a Matriz
quanto para as suas filiais.
10
CAPÍTULO I
GESTÃO DE PROCESSOS
É uma orientação conceitual que visualiza as funções de uma organização com
base nas sequências de suas atividades, ao contrário da abordagem funcional
tradicional, em que as organizações estão separadas por área de atuação,
altamente burocratizadas e sem visão sistêmica do trabalho que realizam.
Segundo Barbará (2006, p. 137), pode-se definir processo como um conjunto
de ações ordenadas e integradas para um fim produtivo específico, ao final do
qual serão gerados produtos e/ou serviços, e/ou informações. Processos são
resultados do sistema de ação, representados por fluxos de atividades ou
eventos.
Isto significa que é importante que as organizações adotem um gerenciamento
coordenado, através de um sistema de gestão integrado junto a um software,
com o intuito de otimizar o tempo de quem precisa acessar determinados
dados.
Segundo Beuren (2000), aliado a gestão de processos está a gestão da
informação que sugere que os gestores sejam suficientemente perspicazes
para não dispersar recursos que tenham em mãos, mesmo que tais recursos
estejam, em determinado momento, materializados sob formas não
mensuráveis objetivamente.
Uma parte muito importante para a gestão de processos de negócio é a
documentação. A documentação de todos os processos da organização facilita
a comunicação interna a todos os níveis. O maior desafio numa organização é
manter toda a documentação atualizada e acessível. Uma grande ajuda para a
manutenção da documentação atualizada é a utilização de Intranet/Internet da
organização ou de Portais Colaborativos conjugados a ferramentas de Gestão
de Processos de Negócio (BPM – Business Process Management).
11
A gestão de processos realizada de forma eficaz melhora a capacidade de uma
organização de antecipar, gerir e responder às mudanças no mercado e a
maximizar as oportunidades empresariais. A gestão de processos adequada
pode também reduzir as insuficiências e os erros resultantes de uma
redundância de informações e ações empresariais.
Indo mais além, uma gestão orientada a processos, permite compreender
como de fato produtos e serviços são criados na organização, à medida que
mostra claramente os problemas, “gargalos” e ineficiências que em uma
organização tradicional seriam mais difíceis de identificar. A Gestão de
Processos ajuda as organizações em:
• Reduzir tempos de ciclos dos processos;
• Diminuir custos;
• Melhorar a eficiência e eficácia interna;
• Melhorar a qualidade do trabalho desenvolvido;
• Aumentar a satisfação dos Clientes, Colaboradores e Investidores.
1.1. Prestação de serviços
Com o desenvolvimento econômico dos países, cada vez mais nos deparamos
com uma gama de empresas que prestam serviços nos mais diferentes ramos.
Na definição de Limeira (2006, p. 106) “serviço é um bem intangível, podendo
ser entendido como uma ação ou um desempenho que cria valor por meio de
uma mudança desejada no cliente ou em seu benefício”. Os serviços são
aperfeiçoados, conduzem a resultados lucrativos e dispõem de diversas
oportunidades competitivas no mercado. Citam ainda que os serviços tem alta
representatividade na economia mundial, além de incentivar inovações (SILVA;
NEGRI; KUBOTA, 2006).
De acordo com Gianesi e Corrêa (2001) os serviços devem oferecer projetos
específicos, assistências especializadas, entre outros, ao cliente com o objetivo
12
de diferenciar o pacote de serviço oferecido pelo prestador ao mercado,
criando um diferencial competitivo em relação aos concorrentes.
“Sobreviver num mercado competitivo representa o grande desafio das
empresas nos dias de hoje, justificando assim corresponder às necessidades e
expectativas dos clientes” (SHIGUNOV; SHIGUNOV, 2003, p. 1).
Para que uma empresa do ramo da engenharia consultiva se destaque perante
seus concorrentes, é preciso mostrar quais são seus diferenciais no que diz
respeito ao serviço prestado. Um dos problemas mais encontrados neste ramo
é o fato da Matriz da empresa ser em outro Estado diferente do Estado do
cliente. Isso acarreta e dificulta muito o envio/recebimento de toda a
documentação pertinente ao cliente final. Extrapolar o prazo solicitado pelo
cliente traz problemas sérios e que impactam diretamente na liberação do
pagamento feito pelo cliente final.
1.2. Serviços de engenharia consultiva
Os trabalhos de engenharia consultiva são em sua maior parte prestados a
clientes na base de confiança mútua. Isto é, ainda que haja procedimentos
licitatórios, o cliente jamais contratará uma consultoria em que não deposite
confiança. A consultoria de engenharia obedece às estipulações do cliente,
quando este solicita modificações de escopo ou programação dos trabalhos.
Em conseqüência, quando ocorre algum resultado insatisfatório, surgem
disputas de demorada solução. Também o ponto de vista inicial do cliente pode
demonstrar-se errado após uma análise racional. Isto tudo torna a garantia um
item contra-indicado para os trabalhos de consultoria que obedecem em
princípio às ordens do cliente. No entanto, as leis de licitação têm incluído a
necessidade das empresas da área consultiva garantirem suas propostas e
seus contratos. É portanto inescapável contratar-se garantia.
Portanto, é de extrema relevância que as empresas tenham um suporte
integrado com todos os setores a fim de garantir que todos os serviços e
prazos serão cumpridos durante todo o contrato.
13
CAPÍTULO II
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
O termo "Tecnologia da Informação" serve para designar o conjunto de
recursos tecnológicos e computacionais para a geração e uso da informação. A
TI está fundamentada nos seguintes componentes (Rezende, 2000):
• hardware e seus dispositivos e periféricos;
• software e seus recursos;
• sistemas de telecomunicações;
• gestão de dados e informações.
O principal benefício que a tecnologia da informação traz para as organizações
é a sua capacidade de melhorar a qualidade e a disponibilidade de informações
e conhecimentos importantes para a empresa e para seus clientes. Os
sistemas de informação mais modernos oferecem às empresas oportunidades
sem precedentes para a melhoria dos processos internos e dos serviços
prestados ao cliente final.
O mercado dinâmico e altamente competitivo como o dos dias atuais faz com
que as empresas se esforcem na busca pela excelência, fator fundamental
para uma organização que objetiva a caracterização de seus serviços. Para
isso, a velocidade e a visão geral do negócio, que agiliza e facilita a tomada de
decisão, são fundamentais, o que tornou a Tecnologia da Informação (TI) um
importante diferencial competitivo.
A competitividade que vem sendo requerida das empresas tem exigido um
processo de gestão ágil e inteligente, no qual a gestão da informação é crucial
para a sobrevivência destas. Dentro deste contexto, a adoção e a
implementação de tecnologias da informação, muitas vezes, têm levado ao
desperdício e à frustração pela inobservância de determinados empecilhos
quando da decisão em implantar um sistema.
14
No início, a computação era tida como um mecanismo que tornava possível
automatizar determinadas tarefas em grandes empresas e nos meios
governamentais. Com o avanço tecnológico, as "máquinas gigantes"
começaram a perder espaço para equipamentos cada vez menores e mais
poderosos. A evolução das telecomunicações permitiu que, aos poucos, os
computadores passassem a se comunicar, mesmo estando em lugares muito
distantes geograficamente. Como conseqüência, tais máquinas deixaram de
simplesmente automatizar tarefas e passaram a lidar com Informação.
A Tecnologia de Informação (TI) veio a este mercado tão competitivo para
somar. E hoje é um dos componentes mais importantes do ambiente
empresarial, sendo essencial para os três níveis da empresa (estratégico, tático
e operacional). (ALBERTIN; ALBERTIN. 2009) ressalta que o uso da TI deve
estar relacionado com as necessidades da empresa, de forma que contribua
para seu desempenho e lucratividade.
(BEAL. 2009, p.78) lembra que “por muito tempo a TI foi considerada um
“centro de custo” que a princípio não gerava qualquer retorno para o negócio”.
Mas com a crescente redução do custo dos computadores e redes de
comunicação, aliada ao aumento da facilidade de uso desses equipamentos,
fez com que as organizações passassem a dispor de uma infra-estrutura de TI
cada vez mais completa e complexa, com capacidade de uso não apenas na
automação de tarefas, mas no processamento e acesso a dados e
informações, controle de equipamentos nos processos de trabalho e nas
conecção de pessoas, funções, escritórios e organizações.
A TI está enriquecendo todo o processo organizacional, auxiliando na
otimização das atividades, facilitando a comunicação e melhorando o processo
decisório, pois as informações são mais eficientes e eficazes, chegam ao
gestor com mais velocidade e precisão (BEAL, 2009).
A informação é inclusive um fator que pode determinar a sobrevivência ou a
descontinuidade das atividades de um negócio. E isso não é difícil de ser
entendido. Basta imaginar o que aconteceria se uma organização perdesse
15
todas as informações de seus clientes. Apesar de possível, muito dificilmente
uma empresa de grande porte consegue perder suas informações.
A TI é algo cada vez mais comum no dia-a-dia das pessoas e das empresas.
Tudo gira em torno da informação. Portanto, quem souber reconhecer a
importância disso, certamente se tornará um profissional com qualificação para
as necessidades do mercado. Da mesma forma, a empresa que melhor
conseguir lidar com a informação, certamente terá vantagens competitivas em
relação aos concorrentes.
O ambiente empresarial está mudando continuamente, tornando-se mais
complexos e menos previsíveis, e cada vez mais dependentes de informação e
de toda a infra-estrutura tecnológica que permite o gerenciamento de enormes
quantidades de dados. A tecnologia está gerando grandes transformações, que
estão ocorrendo a nossa volta de forma ágil e sutil. É uma variação com
conseqüências fundamentais para o mundo empresarial, causando
preocupação diária aos empresários e executivos das corporações, com o
estágio do desenvolvimento tecnológico das empresas e/ou de seus processos
internos. A convergência desta infra-estrutura tecnológica com as
telecomunicações que aniquilou as distâncias está determinando um novo perfil
de produtos e de serviços.
No cenário atual, a velocidade das mudanças e a disponibilidade de
informações crescem de forma exponencial e globalizada. A sobrevivência das
empresas está relacionada, mais do que nunca, à sua capacidade de captar,
absorver e responder as demandas requeridas pelo ambiente. A nova realidade
provoca uma reorganização intensa na sociedade, gerando modificações nas
organizações (TAPSCOTT, 1997, p. 82). O impacto deste fenômeno é
observável em todas as empresas, independentemente de seu porte ou ramo
de atividade. A intensidade do impacto, obviamente, varia em função da
concorrência e da turbulência do ambiente de cada setor.
Os benefícios que a tecnologia da informação traz para as organizações é a
melhoria dos relacionamentos com fornecedores e clientes, inovação de
produtos e serviços, novos canais de vendas e distribuição, promoção de
produtos e serviços, customização e, massa, novas oportunidades de negócio,
16
estratégia competitiva, economia direta e utilização de infra-estrutura pública,
(ALBERTIN; ALBERTIN, 2009). Os sistemas de informação mais modernos
oferecem às empresas oportunidades sem precedentes para a melhoria dos
processos internos e dos serviços prestados ao consumidor final.
2.1. Tecnologia da informação como suporte à gestão da
informação
A tecnologia da informação alterou o mundo dos negócios de forma
irreversível. Desde que foi introduzida sistematicamente, em meados da
década de 50, houve uma mudança radical no modo de operar das
organizações (MCGEE e PRUSAK, 1994). Na atualidade, tanto sob a
perspectiva acadêmica quanto do mundo dos negócios, é uma questão de
grande relevância. Antonialli (1996) concorda que fortes tendências e fatores
tecnológicos são os responsáveis por contínuas adaptações da postura
estratégica empresarial.
A tecnologia da informação abrange uma gama de produtos de hardware e
software capazes de coletar, armazenar, processar e acessar números e
imagens, que são usados para controlar equipamentos e processos de trabalho
e conectar pessoas, funções e escritórios dentro das empresas e entre elas
(WALTON, 1993). A tecnologia da informação corresponde a objetos
(hardware) e veículos (software) destinados a criar sistemas de informações
que, por sua vez, resultam da implementação da TI através do uso de
computadores e da telecomunicação (BALARINE, 2002).
De um modo mais amplo, pode-se afirmar que a tecnologia da informação
refere-se a um conjunto de hardware e software que tem, como função, o
processamento das informações, que implica coletar, transmitir, estocar,
recuperar, manipular e exibir dados, tarefas que podem estar incluídas em
microcomputadores, conectados a redes ou não, mainframes, scanners
(leitoras) de códigos de barra, estações de trabalho, softwares como planilhas
eletrônicas ou banco de dados, além de outros (CAMPOS FILHO,1994).
17
Albertin (1996) apresenta também uma abrangente definição da tecnologia da
informação, uma vez que a conceitua como tudo aquilo com que se pode obter,
armazenar, tratar, comunicar e disponibilizar a informação. Para o autor,
investimentos em TI são expressivos e as empresas esperam, através destes,
ampliar a relação de objetivos gerenciais que venham a influenciar o seu
desempenho.
A tecnologia da informação é considerada relevante para as organizações,
pois:
• proporciona a inovação de muitos produtos e serviços e viabilizado o
surgimento de importantes capacidades dentro das organizações como, por
exemplo: entrega on-line de informação; acesso eletrônico a serviços;
habilidade de solicitar e obter serviços específicos; pagamento e apresentação
eletrônica de contas e habilidade de utilizar vários produtos de software, sem
que seja preciso realimentar os dados (ALBERTIN, 2000);
• trata-se de uma das maiores e mais poderosas influências no planejamento
das organizações, podendo inclusive colaborar com a estratégia competitiva
das empresas por oferecer vantagens competitivas; diferenciar produtos e
serviços; melhorar o relacionamento com clientes; facilitar a entrada em alguns
mercados; possibilitar o estabelecimento de barreiras de entrada, auxiliar a
introdução de produtos substitutos e permitir novas estratégias competitivas
com o uso de sua própria tecnologia (ALBERTIN, 2001);
• é responsável pelo armazenamento de dados provenientes do ambiente
externo. A ferramenta mestra para esta função é o banco de dados - repositório
central de todas as informações pertinentes ao relacionamento de uma
empresa com seus clientes e/ou fornecedores (NEWEL, 2000).
Apesar de sua notória importância, não basta apenas coletar e armazenar
dados. É essencial transformá-los em informações relevantes ao processo de
gestão estratégica. Logo, para o sucesso e a viabilidade de seu emprego,
principalmente no ambiente das pequenas empresas, é necessário utilizar uma
ferramenta que forneça respostas rápidas aos usuários finais da maneira mais
simples e econômica possível.
18
Para implantar com êxito uma tecnologia de informação, as empresas precisam
levar em conta algumas condições básicas, como: integrá-la a outras
ferramentas de gestão, considerando que adotá-la é apenas uma variável de
decisão estratégica, e ter consciência de que os benefícios realmente
significativos virão a médio e longo prazo (SILVA e FISCHMANN, 2002).
Walton (1993) esclarece que, para facilitar a implementação da tecnologia da
informação na empresa, é necessário criar uma visão estratégica, isto é, uma
visão que, no contexto estratégico, seja não só capaz de alinhar as estratégias
de negócios, de organização e de tecnologia da informação, mas também de
abranger a estratégia competitiva e os modelos organizacionais que poderão
direcionar o sistema de tecnologia da informação ou ser direcionados por ele.
Para o autor, a tecnologia da informação abrange três ângulos que formam o
denominado triângulo estratégico.
Para Laurindo et al. (2001) é necessário utilizar a tecnologia da informação sob
o enfoque da eficácia de seu emprego, comparando e analisando os resultados
de sua aplicação no negócio das organizações, os impactos de seu uso na
operação e estrutura das empresas. Após estudarem os modelos que tratam
do papel da tecnologia da informação nas organizações, ou seja, de como ela
pode contribuir de modo eficaz para seu sucesso ou maior competitividade, os
autores destacam os seguintes pontos relevantes:
• necessidade de uma clara visão estratégica tanto do negócio quanto da TI, ou
seja, necessidade de que se considere a TI um meio para obtenção de
vantagens competitivas no negócio, um meio voltado ao mercado e ao usuário
de TI;
• manutenção da vantagem competitiva por mais tempo, com base na gestão
da TI e no alinhamento estratégico com o negócio;
• consideração de aspectos técnicos e operacionais, para que se atualizem as
evoluções em TI e haja uma integração entre as estratégias e sua estrutura;
• busca da eficácia, não somente da eficiência, por medir os resultados
relativamente aos objetivos e às metas da organização;
19
• importância de um bom relacionamento entre os executivos de TI e dos
negócios;
• avaliação da TI a partir de critérios variados, abrangendo aspectos técnicos,
organizacionais e estratégicos;
• gestão e avaliação dinâmicas da TI, com acompanhamento contínuo e
flexível, a fim de que se possam promover mudanças e atualizações externas.
Na atual economia de informação, a concorrência entre as empresas baseia-se
em sua capacidade de adquirir, tratar, interpretar e utilizar a informação de
forma eficaz (McGEE e PRUSAK, 1994). A tecnologia da informação, que
apoia todos estes processos, pode ser um fator importante no aperfeiçoamento
do uso da informação estratégica presente no ambiente, informação esta capaz
de criar grande valor e manter as organizações unificadas.
Sendo a informação um bem que agrega valor a uma empresa ou a um
indivíduo, é necessário fazer uso de recursos de TI de maneira apropriada, ou
seja, é preciso utilizar ferramentas, sistemas ou outros meios que façam das
informações um diferencial competitivo (ALBERTIN; ALBERTIN, 2009). Além
disso, é necessário buscar soluções que tragam bons resultados, mas que
tenham o menor custo possível. A questão é que não existe "fórmula mágica"
para determinar como utilizá-la da melhor maneira as informações. Tudo
depende da cultura, do mercado, do segmento e de outros aspectos
relacionados ao negócio ou à atividade. As escolhas precisam ser bem feitas.
Do contrário, gastos desnecessários ou, ainda, perda de desempenho e
competitividade podem ocorrer.
Em decorrência deste fato, a maior parte dos dirigentes de empresas de
pequeno porte não visualiza a tecnologia da informação como uma ferramenta
capaz de auxiliar no processo decisório e cumprir propósitos estratégicos,
empregando-a, muitas vezes, apenas em tarefas administrativas e
operacionais. Um motivo que contribui para que a tecnologia da informação
ainda não se encontre disseminada no segmento das pequenas empresas é a
falta de sua adequação a este ambiente, no qual é implementada, sem que se
considerem suas especificidades de gestão. A literatura sobre o assunto
20
apresenta uma série de barreiras a serem transpostas, para se utilizar a
tecnologia da informação no processo estratégico das pequenas organizações,
tais como: implementar tecnologias acessíveis financeiramente, conseguir
maior envolvimento do proprietário-dirigente no processo de implementação,
fornecer treinamento e educação apropriados aos funcionários e proprietários.
Assim sendo, no âmbito das pequenas empresas, é relevante fazer pesquisas
que viabilizem a adequação da tecnologia da informação às suas
necessidades, para melhoria de sua gestão estratégica.
2.2. Gestão de pequenas empresas
Pode-se notar que a relevância das pequenas empresas é inquestionável para
o bem-estar econômico, pois "elas produzem uma parte substancial do total de
bens e serviço" e, além disso, "na medida em que fornecem novos empregos,
introduzem inovações, estimulam a competição, auxiliam as grandes empresas
e produzem bens e serviços com eficiência". (LONGENECKER, MOORE e
PETTY, 1997, p.34).
A pequena empresa é uma organização que pode ser administrada ou dirigida
por uma única pessoa. No caso de as competências decisórias ficarem a cargo
do proprietário, isto é, não serem delegadas, tudo fica sob o peso de sua
gestão centralizada e de sua própria avaliação (GONÇALVES e KOPROWSKI,
1995).
De acordo com Van Horn2 apud Lima (1999), as pequenas organizações
possuem cinco características relevantes no processo estratégico e que podem
ser vistas como particularidades em comparação às empresas de grande porte:
• técnicas e procedimentos administrativos pouco desenvolvidos ou
inexistentes, para avaliar com regularidade a posição estratégica e controlá-la,
de modo que as informações relevantes para o processo estratégico nem
sempre estão disponíveis ou são confiáveis, a natureza destas informações é
mais qualitativa do que quantitativa e os agentes em geral não sabem que
informações são estrategicamente importantes;
21
• membros da administração ou colaboradores são em geral pessoas formadas
na prática do trabalho quotidiano, de forma que os dirigentes estabelecem a
estratégia confiando em informações e experiências armazenadas em sua
memória, fator que influencia diretamente não apenas a maneira como o nível
hierárquico inferior percebe suas tarefas e seus métodos de trabalho mas
também seu próprio modo de comunicação com os superiores;
• tipos de atividade (produtos, tecnologias, serviços, know-how) planejados em
número limitado, na maioria das vezes para alcançar um grupo específico de
consumidores ou determinadas áreas geográficas, o que contribui para que
estas empresas tenham uma base comercial mais restrita em relação às
grandes e sejam mais vulneráveis a um declínio da atividade comercial;
• recursos e capacidade restritos, especialmente quanto ao capital
(empréstimos difíceis e fluxo de caixa reduzido) e à formação daqueles que
atuam na administração e assessoria cujas habilidades e informações
necessárias ao planejamento estratégico adequado são com freqüência
insuficientes. Assim, além do tamanho da empresa, também a atitude dos
dirigentes configura-se como barreira ao processo estratégico;
• cargos administrativos e algumas atividades em geral sob a responsabilidade
de membros da família do fundador da empresa, o que favorece uma presença
maior de argumentos não racionais no processo de tomada das decisões
estratégicas importantes.
As especificidades das pequenas empresas, sobretudo seu papel de geradoras
de empregos, despertaram a atenção de observadores que acreditam ser o
conhecimento mais profundo da gestão neste setor um aspecto que contribui
para ajudar a administrá-lo e, conseqüentemente, para diminuir a taxa de
mortalidade de que são vítimas suas empresas (LEONE, 1999). A autora
classifica as características específicas das empresas de pequeno porte em
três tipos: as organizacionais, que se relacionam à forma como se estruturam e
organizam; as decisionais, que se referem à sua maneira de tomar decisão e
as individuais, que relacionam o comportamento do seu dirigente no exercício
de suas funções.
22
Da mesma forma, estudos realizados pelo Grupo de Estudos Organizacionais
da Pequena Empresa (GEOPE), do Departamento de Engenharia de Produção
da Escola de Engenharia de São Carlos/Universidade de São Paulo
(NAKAMURA, 2000; MOTTA, 2000; TERENCE, 2002) organizaram as
particularidades das pequenas organizações em três categorias:
• particularidades estruturais, que se referem a aspectos internos, decorrentes
de sua organização, entre as quais estão: a informalidade das relações, a
administração não-profissional, a propriedade e a administração exercidas pela
mesma pessoa, a estrutura organizacional não formalizada e reduzida, a falta
de recursos, a inadequação ou não utilização das técnicas gerenciais;
• particularidades contextuais, que se relacionam com o ambiente externo e
refletem no processo estratégico, mas não são controláveis pela ação
individual dos dirigentes empresariais, e;
• particularidades comportamentais, que dizem respeito a aspectos pessoais do
pequeno empresário, refletindo seus valores, suas ambições e ideologias, sua
visão etc., e que, de forma geral, implicam conservadorismo, individualismo,
centralização de poder, tendência ao obsoletismo, falta de habilidade na gestão
do tempo e utilização do improviso no do planejamento da ação, decorrentes
de uma gestão intuitiva.
O processo estratégico nas pequenas organizações deve ser um contínuo
aprendizado. Com o tempo, seus membros vão aprendendo cada vez mais
sobre as capacidades e limitações destas empresas, as ameaças e
oportunidades de seu ambiente e o próprio processo. Por isso, é importante
que os administradores das pequenas empresas percebam que, nestas, o
processo estratégico não implica necessariamente alto custo.
Conseqüentemente, a gestão estratégica de seu ambiente não precisa ser
cara, exigindo grande investimento em tecnologia complexa, quantitativa ou
mesmo muito formal, podendo ser realizada em escala modesta, com
participação de funcionários e concentração nas informações relevantes para
seu negócio e suas necessidades (TERENCE, 2002).
23
Barbosa e Teixeira (2003) afirmam a importância de se estabelecerem
condições que favoreçam o pensamento estratégico nas pequenas empresas,
de forma que venham a ter base para competir em um ambiente de mudanças
rápidas.
A atual pressão ambiental, gerada pela crescente competitividade, parece
impor, para as pequenas empresas, a necessidade de atuarem na coleta de
informações do ambiente - clientes, fornecedores, concorrentes e agentes
legais, sociais e tecnológicos, entre outros. Estas informações são muito úteis
para tais organizações, em particular no processo decisório. Entretanto, como o
pequeno empresário não tem consciência da importância da análise ambiental,
não percebe a necessidade de se fazer um esforço objetivo e imaginoso para
averiguar as possibilidades futuras. Nota-se ainda que, nas empresas de
pequeno porte, o tempo despendido na procura de informações é variável e
não é gasto de modo sistemático (MENEZES e ALMEIDA, 1997).
Para os autores mencionados acima, as informações necessárias para o
processo estratégico da empresa de pequeno porte, na visão dos empresários,
dependem da situação da empresa, ou seja, se está em dificuldades
financeiras, necessita de informações do sistema financeiro ou se o mercado
está favorável, necessita de informações sobre clientes e assim por diante.
Este enfoque denota uma necessidade situacional e até mesmo reativa. Como
o pequeno empresário não possui conhecimento amplo das diversas
informações que podem ser úteis à sua empresa nem de suas respectivas
fontes, assim como sabe pouco sobre as atividades de seus concorrentes, a
utilização que faz das informações é inferior ao nível de importância que atribui
a elas.
24
2.3. A Tecnologia da Informação como suporte à gestão
estratégica da informação
Uma das maiores dificuldades encontradas pelas pequenas empresas é obter
informações sobre os ambientes internos e externos, imprescindíveis à tomada
de decisões, uma vez que todas parecem ser importantes e merecer que sejam
analisadas. Desta forma, é conveniente compreender as razões pelas quais
não é fácil, para tais empresas, conseguir vantagens efetivas com o uso da
tecnologia da informação, embora esta possa auxiliar a gestão estratégica da
informação, por disponibilizar variáveis apropriadas e significantes ao processo
decisório (Vasconcelos Filho, 1985).
Segundo Migliato (2003), em relação à gestão da informação, a pequena
empresa apresenta as seguintes especificidades na gestão da informação: os
dirigentes tendem a não dar a devida atenção à informação, que é, de forma
geral, obtida casualmente; a ação sobre as informações é subestimada; os
dirigentes têm dificuldades em obter informações externas, pois seu sistema de
informações é simples e; os dirigentes não possuem o hábito de procurar
informações e questionar, e assim, têm dificuldades para desenvolver qualquer
tipo de análise de seu ambiente.
Portanto, as pequenas organizações apresentam dificuldade em trabalhar com
a informação como recurso estratégico. Por este motivo, considera necessário
auxiliá-las, oferecendo-lhes os meios de capacitação empresarial, entre os
quais a tecnologia da informação, que se configura como um importante
impulso, capaz de torná-las mais eficientes e competitivas (RODRIGUES,
2002).
O número de empresas de pequeno porte que utilizam a tecnologia da
informação vem aumentando nos últimos anos. Segundo pesquisa realizada no
Estado de São Paulo, 47% das pequenas empresas estavam informatizadas
em 2002, representando um crescimento de 51% em comparação com os
resultados de 1997 (31%). Porém, há uma heterogeneidade no nível de
informatização por setores, por segmentos específicos de atividade e por
tempo de funcionamento das organizações. Em geral, a informatização é maior
25
no setor industrial, em atividades mais sofisticadas, em empresas de maior
porte, com mais estrutura e tempo de fundação (SEBRAE, 2003).
Uma característica marcante das pequenas empresas é não possuir, em geral,
sistemas informatizados e, como conseqüência, ter de fazer todos os seus
controles por meio de papeladas intermináveis (BERALDI e ESCRIVÃO FILHO,
2000). As pequenas empresas carecem, portanto, de tecnologias que lhes
dêem suporte e melhorem a qualidade tanto dos seus processos decisórios
estratégicos quanto da gestão estratégica de seus negócios. Estes autores
consideram que a razão deste fato é a falta de ferramentas computacionais
adequadas ao contexto das pequenas organizações, uma vez que as
empresas geradoras destas ferramentas estão voltadas para as de maior porte,
e assinalam a necessidade de um banco de dados que armazene
exclusivamente os estratégicos, aqueles que sirvam de apoio às atividades
destas empresas, como o fornecimento de informações estratégicas
necessárias ao seu processo decisório (BISPO e GIBERTONI, 2002).
O pouco uso da TI em pequenas empresas deve-se possivelmente ao fato de a
maior parte das pesquisas sobre sua utilização ser realizada em grandes
empresas. Embora o custo da tecnologia já seja mais acessível e os resultados
das investigações apontem para o seu emprego em empresas de qualquer
porte, acredita-se que estes resultados não se aplicam às necessidades e à
realidade das pequenas empresas. (RIEMENSCHNEIDER e MYKYTYN JR,
2000).
As soluções oferecidas pela tecnologia da informação não estão disseminadas
nas empresas de pequeno porte porque, em geral, exigem uma mudança de
atitude do dirigente, não se prestando apenas a atendê-lo em suas
necessidades imediatas e concretas. Para a incorporação da tecnologia da
informação pelas pequenas empresas, espera-se uma adaptação do dirigente
à tecnologia e não o inverso, comportamento este que modificaria o conceito
que a indústria de tecnologia da informação tem sobre as pequenas
organizações, ao argumentar que são antiquadas e avessas à tecnologia
(FIRMINO, 2003).
26
No entanto, inúmeros empresários utilizam a tecnologia da informação como
suporte ao negócio, demonstrando que esta tecnologia tem lugar no setor das
empresas de pequeno porte desde que a indústria reconheça que é necessário
oferecer soluções de acordo com a necessidade do segmento. Os pequenos
negócios precisam de aplicações que facilitem o dia-a-dia e ajudem a
incrementar a produtividade de forma concreta ou mesmo a enxergar novas
perspectivas de negócio, mas com a mínima mobilização de ativos
tecnológicos e sem a perturbação cultural que as grandes revoluções
provocam (FIRMINO, 2003).
Palvia e Palvia (1999) conduziram um estudo em pequenas empresas com o
objetivo de avaliar a variável "satisfação com o uso da TI em ambientes
diferentes dos das médias empresas", uma vez que, no segmento das
pequenas organizações, há predominância de sistemas de gerenciamento de
informações que ainda são informais, cujos principais usuários são seus
proprietários, que freqüentemente realizam funções da TI de caráter
substitutivo, como operador do sistema, analista, programador, entre outras.
Os resultados da pesquisa mostraram que a principal insatisfação, na pequena
empresa onde se utiliza a TI, diz respeito ao treinamento, à educação dos
usuários, que representa um dilema para a organização, uma vez que seu
proprietário se ocupa com tarefas cotidianas e não dispõe de tempo e recursos
necessários para um treinamento apropriado. Além desse, outras exigências
geram insatisfação como: manutenção de softwares, quando estes precisam
ser modificados ou melhorados, documentação, manuais de procedimentos
que orientam o uso e conserto do sistema e ainda o suporte dos vendedores,
uma ajuda que deve ser disponibilizada em caso de erros no software (PALVIA
e PALVIA, 1999).
O uso da tecnologia da informação nas empresas de pequeno porte está em
constante progresso, porém, ainda é considerado fraco relativamente à sua
aplicação em médias e grandes empresas. Apesar de as tendências indicarem
crescimento no emprego de tecnologias da informação em pequenas
organizações, deve-se considerar o fato de que são utilizadas essencialmente
para realizarem tarefas operacionais e administrativas, não para cumprirem
27
propósitos estratégicos ou auxiliarem na tomada de decisões (PALVIA e
PALVIA, 1999; FULLER, 1996).
A tecnologia da informação deve ser usada de acordo com os objetivos
estratégicos das pequenas organizações, atendendo-se às suas necessidades
atuais e futuras, uma prática que, no entanto, é limitada nestas empresas onde
o futuro estratégico não é diagnosticado e, conseqüentemente, não planejado.
A propósito, ressalta-se que seus proprietários sabem disto e têm aversão ao
planejamento (FULLER, 1996).
A necessidade de uma perspectiva estratégica para a tecnologia da informação
implica, pois, o envolvimento do dirigente da pequena empresa. Fuller (1996)
argumenta que o envolvimento e o entusiasmo do proprietário na
implementação da TI é um fator de sucesso.
A distinção entre o uso da tecnologia da informação em processos de gestão e
em atividades estratégicas não se apresenta de maneira clara na literatura.
Segundo Fuller (1996), para a tecnologia da informação ter um valor
estratégico necessita ser parte integral das funções estratégicas da empresa.
Para Bispo e Gibertoni (2002) é de suma importância que a pequena
organização utilize a tecnologia da informação para dar o devido suporte ao
gerenciamento de suas estratégias.
2.4. Vantagens da utilização da TI na gestão das pequenas empresas
Atualmente, alguns mitos já foram superados e argumentos favoráveis aos
investimentos em tecnologia são analisados. Algumas das principais vantagens
para as pequenas empresas empregarem seus recursos em tecnologia da
informação podem ser:
• automatizar tarefas específicas, que passam a ser realizadas em menos
tempo, resultando na diminuição do custo, da monotonia de executar tarefas
repetitivas, na melhora do processo produtivo, por focar as tarefas mais
importantes, obtendo maior produtividade (ZIMMERER e SCARBOROUGH,
1994; GUIA DE TECNOLOGIA, 2003) e aumento da competitividade (PRATES,
SARAIVA e CAMINITI, 2003);
28
• auxiliar o gerente a testar algumas decisões antes de colocá-las em prática,
propiciar a melhoria das informações para tomada de decisões, tornando-as
mais acuradas, disponibilizar a informação em tempo oportuno e aprimorar o
controle interno das operações e capacita o reconhecimento antecipado de
problemas (ZIMMERER e SCARBOROUGH, 1994);
• possuir atendimento satisfatório ao cliente: decorrência de uma tecnologia
bem aplicada, que, por satisfazer o cliente, pode torná-lo fiel, mesmo sem o
uso de sistemas complexos de fidelização empregados em grandes empresas.
Pode-se utilizar, de modo eficiente, uma tecnologia simples e acessível às
micro e pequenas organizações como uma linha telefônica e um identificador
de chamadas, que possibilita identificar o cliente e oferecer-lhe um atendimento
personalizado (GUIA DE TECNOLOGIA, 2003; ZIMMERER e
SCARBOROUGH, 1994);
• integrar o uso da tecnologia que pode proporcionar vendas maiores para
clientes potenciais, talvez por levarem o processo de compra para portais que
fazem transações eletrônicas entre empresas ou por meio de compras
eletrônicas (GUIA DE TECNOLOGIA, 2003);
• utilizar a internet como uma ferramenta capaz de expandir mercados,
essencial para a comunicação com parceiros de negócios e clientes, um
recurso disponível às organizações de todos os portes, inclusive às micro e
pequenas empresas (GUIA DE TECNOLOGIA, 2003; BERALDI, 2002).
Destacam-se entre os fatores de êxito na utilização da tecnologia da
informação em pequenas organizações, a percepção da necessidade de seu
emprego pelos usuários e o apoio da cúpula administrativa. Mesmo resistindo
inicialmente, após a implantação da tecnologia da informação, os usuários e os
dirigentes percebem sua importância nos processos, à medida que esta
aumenta a capacidade de trabalho, levando a empresa a aumentar sua
competitividade. Apesar de, na maioria das organizações, considerar-se a
tecnologia da informação como um custo e não uma vantagem competitiva,
constatou-se numa pesquisa realizada, que os níveis hierárquicos superiores
apoiaram o processo de implantação a partir do momento que constataram que
29
não haveria outra maneira de permanecer no negócio, caso não melhorassem
os controles gerenciais e aumentassem a produtividade (PRATES, SARAIVA E
CAMINITI, 2003).
Um argumento que as micro e pequenas empresas usam para evitar a
tecnologia da informação é de que é algo complexo e que representa um alto
custo para o negócio. Entretanto, com a crescente evolução tecnológica houve
um grande avanço em termos técnicos e também de interface com os usuários,
o que tornou seu uso cada vez mais simples. Além disso, as ferramentas de
informática estão mais acessíveis a cada dia que passa, não sendo mais
exclusivas apenas das organizações de grande porte (Guia de Tecnologia,
2003).
Destaca-se que, embora as empresas estejam visualizando como a tecnologia
da informação pode ser útil, ainda não conseguiram avaliar, em termos de
custo/benefício, o investimento realizado. Os benefícios estão relacionados
com a melhoria de compreensão das funções produtivas, principalmente o
aumento da satisfação do usuário, em melhoria de controles dada pelo
aumento de velocidade de resposta (PRATES, SARAIVA e CAMINITI, 2003).
30
CAPÍTULO III
GED – GESTÃO ELETRÔNICA DE DOCUMENTOS
A sigla GED significa Gerenciamento Eletrônico de Documentos ou Gestão
Eletrônica de Documentos.
Em linhas gerais, podemos descrever GED como um conjunto de tecnologias
que permite a uma empresa gerenciar seus documentos em forma digital.
Esses documentos podem ser das mais diversas origens, tais como papel,
microfilme, imagem, som, planilhas eletrônicas, arquivos de texto etc.
As principais tecnologias relacionadas a GED são:
- Capture: Acelera processos de negócio através da captação de documentos e
formulários, transformando em informações confiáveis e recuperáveis,
passíveis de serem integradas a todas as aplicações de negócios.
- Document Imaging (DI): É a tecnologia de GED que propicia a conversão de
documentos do meio físico para o digital.
Trata-se da tecnologia mais difundida do GED, muito utilizada para conversão
de papel em imagem, através de processo de digitalização com aparelhos
scanners.
- Document Management (DM) (Gerenciamento de Documentos): É a
tecnologia que permite gerenciar com mais eficácia a criação, revisão,
aprovação e descarte de documentos eletrônicos.
Dentre as suas principais funcionalidades estão o controle de informações
(autoria, revisão, versão, datas etc.), segurança, busca, check-in / check-out e
versionamento.
- Workflow / BPM: Controla e gerencia processos dentro de uma organização,
garantindo que as tarefas sejam executadas pelas pessoas corretas no tempo
previamente definido.
31
Organiza tarefas, prazos, trâmites, documentos e sincroniza a ação das
pessoas.
COLD/ERM: Tecnologia que trata páginas de relatórios, incluindo a captura,
indexação, armazenamento, gerenciamento e recuperação de dados.
Esta tecnologia permite que relatórios sejam armazenados de forma otimizada,
em meios de baixo custo, mantendo-se sua forma original.
- Forms Processing (processamento de formulários): Tecnologia que possibilita
reconhecer as informações e relacioná-las com campos em bancos de dados,
automatizando o processo de digitação.
Neste sistema são utilizados o ICR (Intelligent Character Recognition) e OCR
(Optical Character Recognition) para o reconhecimento automático de
caracteres.
- Records and Information Management (RIM): É o gerenciamento do ciclo de
vida de um documento, independente da mídia em que se encontre.
Através de um sistema RIM gerencia-se a criação, armazenamento,
processamento, manutenção, disponibilização e descarte dos documentos, sob
controle de categorização e tabelas de temporalidade.
Conforme visto acima, a GED possui diversas tecnologias que podem auxiliar
as empresas no quesito armazenamento de documentação. No caso das
empresas do ramo da engenharia consultiva, a tecnologia Document Imaging
(DI) que visa converter o documento em meio físico para arquivo. Através de
um fluxo de trabalho, o documento é digitalizado e arquivado num sistema
onde possibilite a organização a localizá-lo sempre que necessário
Para entender de que forma o GED melhora o fluxo informacional, buscou-se
na literatura sobre o assunto algumas definições de GED.
32
Setti (2008, p.7) define que
A Gestão Eletrônica de Documentos (GED) é um recurso
que oferece agilidade e o acesso às informações. Ela visa
solucionar o problema principal dentro das organizações,
que é o acúmulo de papel, não só causado pelos arquivos
correntes, temporários e inativos, mas também pelo
relacionamento que se dá com o ciclo de vida do
documento, determinado conforme o tipo de negócio.
Para Silva (2010, p.2)
O Sistema de Gerenciamento Eletrônico de Documentos é
um conjunto de tecnologias como: Document Management
(gerenciamento de documento), Document Imaging
(gerenciamento de imagens), Workflow Management
(gerenciamento do fluxo de trabalho), COLD (gravação
direta do computador para disco ótico), COM
(microfilmagem de informação gerada em computador), etc;
que permite o gerenciamento de documentos de forma
digital. Tais documentos podem ser das mais variadas
origens e mídias, já criados na forma digital.
Segundo Moreira (2006, p. 18)
O GED objetiva gerenciar o ciclo de vida das informações
desde sua criação até o seu arquivamento. As informações
podem, originalmente, estar registradas em mídias
analógicas ou digitais em todas as fases de sua vida.
Funciona com hardwares e softwares específicos e usa a
tecnologia da informática para captar, armazenar, localizar
e gerenciar documentos.
33
Quanto à acessibilidade e disponibilidade dos arquivos, Laserfiche (2002) apud
Moreira (2006, p.27) afirma que,
Um sistema GED deve oferecer diferentes caminhos para
acessar arquivos. Um amplo nível de acesso economiza
recursos financeiros, capital intelectual e sistema de rede.
O método mais comum de acesso é pelo computador do
usuário. Todo sistema GED deve prover uma interface
cliente-servidor que permita escaneamento, indexação e
recuperação de documentos. Sem essa interface básica, o
sistema não pode funcionar.
Com base nas definições apresentadas acima, pode-se dizer que o GED deve
ser visto como uma ferramenta de apoio aos processos importantes e
necessários à garantia de crescimento e sobrevivência das empresas.
3.1. Vantagens da implementação do GED
Um bom projeto de GED leva benefícios significativos para a empresa, que são
perceptíveis em praticamente todos os seus departamentos. Seguem alguns
benefícios:
• Extrema velocidade e precisão na localização de documentos.
• Ilimitadas possibilidades de indexação e localização de documentos.
• Melhor qualidade no atendimento ao cliente. O GED proporciona respostas
rápidas e precisas.
• Mais agilidade em transações entre empresas.
• Gerenciamento automatizado de processos, minimizando recursos humanos
e aumentando a produtividade.
• Melhoria no processo de tomada de decisões.
• Maior velocidade na implementação de mudanças em processos.
34
• Obtenção de vantagem competitiva sustentável.
• Possibilidade de implementação de trabalho virtual, com redução de
despesas.
• Redução de custos com cópias, já que há disponibilização de documentos em
rede.
• Melhor aproveitamento de espaço físico.
• Disponibilização instantânea de documentos (sem limitações físicas).
• Evita extravio ou falsificação de documentos.
• Agilidade em processos legais, nos quais é fundamental o cumprimento de
prazos.
• Aproveitamento da base de informática já instalada na empresa.
• Integração com outros sistemas e tecnologias.
• Tecnologia viabilizadora de outras, como ERP, SCM, CRM e BI.
• Continuidade de negócios: o GED é de grande auxílio para políticas de
recuperação de documentos e manutenção das atividades da empresa em
casos de acidentes.
• Facilitação às atividades que envolvem colaboração entre pessoas e equipes.
35
Quadro 1 – Vantagens entre recuperação em papel e em GED
3.2. Desvantagens da implementação do GED
De acordo com os estudos feitos sobre o assunto em questão, a
implementanção da GED não possui muitas desvantagens, se comparadas à
quantidade de benefícios que o sistema traz em prol das organizações.
No entanto, esta implementação deve ser feita por profissionais aptos e
qualificados que garantam o perfeito funcionamento do sistema.
Uma das desvantagens que podemos encontrar é com relação a resistência de
alguns usuários, já que para esta implementação ocorra, serão necessários
treinamentos, mudança de conceitos e garantir que esta reformulação se faz
necessária para a melhoria do serviço.
“Com a tecnologia que muda constantemente, as mídias vão ficando cada vez
mais obsoletas, assim o sistema tem que ser adequado às mudanças e aberto
a adaptações.” (BAHIA; FACHIN, 2011, p.16).
36
Bahia e Fachin (2011, p.16) afirmam que “alguns documentos podem não ser
aceitos em formato digital, exigindo-se o original como verídico. É o caso de alguns documentos jurídicos, que podem não ter valor algum no formato
digital”.
Quadro 2 – Desvantagens entre recuperação em papel e em GED
3.3. Aplicação do GED
Segue abaixo algumas aplicações da GED que auxiliariam os serviços
desempenhados pelas empresas do ramo da engenharia consultiva:
• Ações de apoio aos processos de fiscalização;
• Apoio documental a sistemas de GIS;
• Controle de depósitos e pagamentos em retaguarda de agências bancárias;
• Controle de documentos arrecadatórios de tributos, impostos, taxas e multas
em organismos governamentais;
• Controle do processo de compras;
• Desenho de engenharia e relatório técnico;
• Disponibilização de documentos oficiais, tais como diário oficial;
• Documentação cadastral e societária de empresas;
• Documentação de auditoria (fiscal, contábil, operacional etc.);
• Documentação de contratação;
• Documentação de logística de transportes;
• Documentação dos sistemas de qualidade - ISO 9001, Excelência em
Serviços, Inmetro etc;
• Documentação e processos jurídicos;
• Documentação e relatórios diversos, incluindo contábeis e financeiros;
37
• Documentação eletrônica de escritórios (exemplo: arquivos Word, Excel,
Power Point etc.);
• Forms Processing - Processamento de Formulários;
• Gerenciamento de documentação em benefícios, incluindo áreas de Recursos
Humanos e fundos de pensão;
• Gestão de contratos em geral;
• Processamento de prontuário das áreas de recursos humanos, incluindo
recrutamento e seleção;
38
CONCLUSÃO
Mediante o exposto, identificou-se que é possível utilizar a
tecnologia da informação de forma mais ampla e em prol do bom andamento
do serviço desempenhado na organização. A implementação do sistema
apresentado neste trabalho nas empresas de médio porte e que prestam
serviços de engenharia consultiva, ajudará a empresa como um todo. Com
isso, será possível que todo e qualquer tipo de documento esteja disponível
para consulta bem como impressão para os colaboradores internos
independente do local que os mesmos atuam. Cabe ressaltar que muitas vezes
o excesso de burocracia faz com que as empresas prefiram manter os
documentos em meio físico, ocupando assim um espaço dentro da
organização. No entanto, para quem atua fora da Matriz, ter acesso à esta
ferramenta ajuda muito na otimização dos mais diversas tipos de processos
administrativos.
Com a implementação da GED, os setores de Recursos Humanos e
Contabilidade não receberiam tantas demandas via telefone/email. Eles
disponibilizariam os documentos mais impactantes e que são exigidos pelo
cliente final e, ao mesmo tempo, os colaboradores internos teriam o acesso e
permissão para baixar/imprimir a documentação.
A grande dificuldade é que hoje em dia, a maioria dos documentos
vem em meio físico e nem sempre é possível que a Matriz envie por email, pois
depende do tamanho do arquivo. O meio de envio mais utilizado pelas
empresas ainda é o malote (via Correios), que apesar de ser a maior e melhor
organização do país que trata dos mais diversos tipos de deslocamento, não
garante 100% que a sua correspondência chegue da forma correta. Por
diversas vezes, no meio do caminho, algum documento é extraviado/roubado.
39
BIBLIOGRAFIA
JONES, G. D. C; SILVA, V. R. Análise do gerenciamento do processo de
recebimento e arquivamento de documentos fiscais em uma empresa
prestadora de serviços contábeis mineira, 2012.
BEAL, A. Introdução à gestão de tecnologia da informação, 2001.
DIAS, A. B. A gestão eletrônica documental como melhoria do fluxo de
informação, 2011.
ALVARENGA, T. F. O uso da tecnologia da informação para otimização dos
processos no setor comercial da empresa Sinergia Representações Técnicas,
2012.
PAIM, R., CARDOSO, V., CAULLIRAUX H. & CLEMENTE, R. Gestão de
Processos: Pensar, Agir e Aprender, 2009.
GED Gestão Eletrônica de Documentos, Google Analytics, Disponível em:
<http:// http://www.ged.net.br/definicoes-ged.html> Acesso em 29 de Janeiro de
2017.
A importância da tecnologia da informação nas empresas, Google Analytics,
disponível em: <http://www.webartigos.com/artigos/a-importancia-da-
tecnologia-da-informacao-nas-empresas/95285/> Acesso em 05 de Janeiro de
2017.
A tecnologia da informação como suporte à gestão estratégica da informação
da pequena empresa, Google Analytics, disponível em: <
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1807-
17752004000100003> Acesso em 05 de Janeiro de 2017.
40
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 02 AGRADECIMENTOS 03 DEDICATÓRIA 04 RESUMO 05 METODOLOGIA 06 SUMÁRIO 07 INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I
Gestão de processos 10
1.1. Prestação de serviços 11
2.2. Serviços de engenharia consultiva 12
CAPÍTULO II
Tecnologia da informação 13
2.1. Tecnologia da informação como suporte à gestão da informação 16
2.2. Gestão de pequenas empresas 20
2.3. A Tecnologia da Informação como suporte à gestão
estratégica da informação 24
2.4. Vantagens da utilização da TI na gestão das pequenas empresas 27
CAPÍTULO III
GED – Gestão eletrônica de documentos 30
3.1. Vantagens da implementação do GED 33
3.2. Desvantagens da implementação do GED 35
3.3. Aplicação do GED 36
CONCLUSÃO 38 BIBLIOGRAFIA 39