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Gestão de Processos
Departamento de Gestão Estratégica
Secretaria da Fazenda
Benefícios da gestão de processos
Medir o desempenho e otimizar os
processos realizados
pela organização.
Subsidiar a proposição de normas
visando aprimorar o
processo
• Ao longo do tempo, os processos passam a conter ineficiências diversas e precisam ser revisados/aprimorados para, por exemplo:
- Racionalizar atividades desnecessárias (que não agregam valor)
- Gerenciar gargalos- Diminuir redundâncias
• Possibilita mudanças na própria legislação visando promover a eficiência do processo, como por exemplo nos casos de:
- Legislação obsoleta (ex. exige uma série de procedimentos que não agregam valor)
- Legislação pouco clara sobre determinados procedimentos a serem adotados
A implantação da gestão de processos tende a gerar uma série de benefícios por meio da transformação e inovação na forma como as organizações trabalham.
Situar cada processo em relação a atividades/serviços prestados pela organização e seus objetivos estratégicos
Adotar a visão por processo ao invés da visão meramente funcional
Monitorar o desempenho da organização
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Vantagens estratégicas da gestão de processos
Fonte: Apresentações do seminário de GP na Sefaz/SP – BB (Figura 1), Carlos Bassi (figura 2) e Instituto Publix (Figura 3)
- Simplificação de procedimentos, reduzindo custos e prazos dos serviços gerando satisfação nos contribuintes e cidadãos.
As transformações e inovações promovidas nos processos, mais do que benefícios para a própria organização e para as pessoas que os executam, buscam garantir o melhor cumprimento da finalidade da instituição.
- Investimentos em infraestrutura, tecnologia e serviços eletrônicos que facilita a vida dos usuários.
- Criação de novos canais de comunicação e transparência na relação com o cidadão.
Gestão de processos na Sefaz/SP
Dificuldades de padronização: Cada área realiza a gestão de processos à sua maneira (ferramentas, metodologias, etc.)
Ausência de visão sistêmica: Em muitos casos, não é possível ver de maneira clara a contribuição do processo para o todo.
Desafios metodológicos: Alguns sistemas podem ser desenvolvidos sem um trabalho prévio de mapeamento e workflow, ocasionando dificuldades operacionais e de manutenção.
A gestão de processos na Sefaz/SP vinha sendo implantada de maneira descentralizada para atender necessidades pontuais de suas unidades, sem que houvesse uma iniciativa estruturada. Abaixo, algumas desvantagens desse modelo de atuação:
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A partir de 2012 foi iniciado um projeto para desenvolver uma metodologia de gestão de processos para a Secretaria da Fazenda com a respectiva aplicação em processos pilotos.
O resultado desse trabalho foi a construção de um modelo de atuação fundamentado sobre as bases do BPM Cbok.
Além dessa metodologia, foi desenvolvida uma primeira versão do SGP – sistema para gestão de processos.
• O DGE (Departamento de Gestão Estratégica) ficou responsável pelas seguintes atividades:
– Desenvolvimento e atualização de metodologia relacionada ao tema;
– Realização de eventos que promovam a disseminação da cultura de “Gestão de Processos” (ex. seminários);
– Oferta de serviços relacionados à “Gestão de Processos”, para as diferentes áreas da Sefaz/SP, incluindo suporte metodológico, ferramental e apoio técnico especializado.
Recentemente, por meio do Decreto que reorganizou a estrutura da Sefaz/SP, as atribuições técnicas sobre o tema gestão de processos foram expressamente vinculadas ao Departamento de Gestão Estratégica, que passou a centralizar algumas atividades desta natureza.
Reunião inicial / Definição de Escopo
• Apresentação da metodologia e definição das delimitações do trabalho em conjunto com a área demandante. (serão tratados todos os processos? processos específicos decorrentes de alterações recentes em legislação?).
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Plano de Trabalho
Fluxos e Manuais (1ª versão)
Validação
Publicação
• Especificação detalhada dos processos que serão mapeados.• Planejamento das atividades (definição de responsáveis,
cronograma, etc).
• Desenho dos fluxos de processo, manuais descritivos e proposição do plano de melhorias.
• Validação do trabalho pela área demandante
• Entrega dos produtos finais para a área demandante e publicação dos trabalhos em um sistema específico
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Etapa Descrição
O DGE atende as demais áreas da Sefaz/SP e conduz trabalhos de gestão de processos em 5 etapas principais:
Identificação dos Processos
• Os processos da área que estão dentro do escopo delimitado são identificados e listados.
Descrição
Exemplo Ilustrativo
Priorização dos Processos
• Os processos identificados são priorizados com o uso de ferramentas (ex. matriz GUT e matriz decisória)
Processo
Processo 1
Processo 2
Processo 3
Processo 4
Processo Prioridade
Processo 3 10
Processo 4 8
Processo 2 6
Processo 1 5
Caso a área não tenha definido os processos que serão mapeados, os mesmos serão identificados e priorizados com o auxílio do DGE
1 Definição de Escopo
• O plano de trabalho consiste no planejamento das atividades que serão executadas e inclui:
– Classificação do processo em “novo” ou “revisão”
– Objetivo estratégico associado ao processo
– Responsáveis pelo trabalho (área e DGE)
– Prazos (início e fim previsto) detalhados por atividade
Definições
Em seguida, para cada um dos processos é definido um plano de trabalho referente às atividades que serão executadas
Figura Ilustrativa do plano de trabalho2 Plano de Trabalho
Entrevistas com os colaboradores
ligados ao processo
Levantamento de Informações em
documentos diversos
Inserção dos dados do
processo no sistema Business
Studio
Desenho dos fluxos
Na etapa 3, que trata do mapeamento dos processos, são realizadas entrevistas e levantadas informações junto as áreas para permitir que os fluxos de processos sejam desenhados
3 Fluxos e Manuais (1ª versão)
Conectores de sequência Gateways
Atividades do processo
Atividade realizada por um usuário, com auxilio de um aplicativo de software
Indica uma atividade automatizada, que não exige interação do usuário
É a estrutura, horizontal, que organiza todo o processo. Cada uma das raias (em azul) representa um participante do processo.
Se usado na divisão, somente um dos caminhos alternativos poderá ser escolhido.
Fluxo de sequência (Sequence flow):Representa o fluxo de sequência em que as atividades são realizadas no processo.
Fluxo de mensagem (Message flow): Representa o fluxo das mensagens entre o emissor e o receptor.
Raia de piscina
Os fluxos dos processos são desenhados utilizando-se a notação BPMN. Abaixo, alguns dos principais artefatos utilizados:
Se usado na divisão, divide o fluxo em dois ou mais, que serão executados paralelamente.
3 Fluxos e Manuais (1ª versão)
Descrição
• Documento no qual são registradas e priorizadas algumas oportunidades de melhoria identificadas para o processo após atividade de análise detalhada dos fluxos.
Plano de Melhorias
Manual descritivo
do processo
Parâmetros Associados
• Melhoria identificada• Atividade impactada• Esforço de implantação• Impacto da implantação
Após a conclusão do trabalho de mapeamento, é elaborado um manual descritivo do processo. Além disso, a partir da análise dos fluxos, é desenvolvido um plano de melhorias para os processos mapeados.
• Documento que descreve como cada uma das atividades do processo é realizada.
• Permite o registro do conhecimento da área (garante a continuidade das atividades, e facilita a capacitação de novos servidores)
• Nome da atividade• Responsável pela
execução• Descrição da atividade
(passo-a-passo)
3 Fluxos e Manuais (1ª versão)
• Os materiais desenvolvidos na etapa 3 precisam ser aprovados pela equipe da UA.
• Esta aprovação se dá em dois momentos distintos:
– Pela equipe de responsáveis da área, ao longo do desenvolvimento do trabalho;
– Pelos gestores, em reunião final realizada especialmente para este fim;
4 Validação
Na sequência, o material produzido é validado pela área demandante
• O SGP (Sistema de Gestão de Processos) é um sistema que armazena os processos mapeados e pode ser acessado pela intranet da Sefaz/SP.
• Os materiais finais do trabalho de processos são classificados e publicados no SGP.
• Estes materiais podem ser acessados pela área demandante bem como pelas demais áreas da Sefaz/SP.
Definições Figura Ilustrativa do SGP
Por fim, todo o trabalho é entregue à área demandante e publicado no SGP, administrado pelo DGE
5 Publicação
• Mapeamento do processo para implantação do Sistema de Auditoria Eletrônica (SAE) no órgão de Controle Interno do Estado de São Paulo.
• Mapeamento dos processos referentes a Nota Fiscal Paulista para registro de informações e melhoria da gestão do Sistema.
• Mapeamento/melhoria dos processos da Escola Fazendária – FAZESP – Trabalho em andamento.
A equipe do DGE vem realizando uma série de trabalhos na Secretaria da Fazenda. Dentre esses, destacam-se:
REVISÃO DE PROCESSOSA EXPERIÊNCIA DO DEPARTAMENTO DE CONTROLE E
AUDITORIA (DCA) NO DESENHO DA AUDITORIA ELETRÔNICA PARA O CONTROLE INTERNO DO
ESTADO DE SÃO PAULO
Apresentação do DCA
Cenário do Departamento antes do mapeamento e da revisão do macroprocesso
Definição do macroprocesso de auditoria
Sistematização do processo
Benefícios
Visão do DCA“Ser Reconhecido pelo Governo e Sociedade do Estado de São Paulo como órgão de excelência no apoio à gestão e ao
aprimoramento de políticas públicas, por meio das melhores práticas de controle, avaliação e orientação.”
Missão do DCA“Contribuir para a melhoria da gestão dos recursos e das políticas públicas, por meio de ações de controle,
avaliação e orientação.”
Apresentação do Departamento de Controle e Avaliação
Atividades do Departamento de Controle e Avaliação
Realizar Ações de ControleRealização de auditorias em órgãos e entidades da administração pública paulista visando analisar e avaliar aspectos de conformidade, gestão e desempenho.
Analisar e Avaliar Despesas e Custos Públicos
Análises e avaliações de despesas e custos dos órgãos e entidades da administração pública paulista.
Apoiar o Sistema Estadual de Controladoria
Realização de vistorias em entidades do terceiro setor.Prestação de informações conforme legislação vigente.
Controlar Entidades do Terceiro Setor
Cadastramento e controle da execução de parcerias firmadas entre o governo do Estado de São Paulo e Entidades do Terceiro Setor
Assessorar o Gabinete do Secretario
Atendimento de demandas do GS
• Inexistência de gestão orientada a processos
• Conhecimento concentrado nas pessoas
• Dificuldade para registrar e internalizar o conhecimento existente no Departamento
• Risco de descontinuidade e perda de conhecimento ao longo do tempo
• Apenas parte do processo de auditoria está automatizada
Cenário do Departamento antes do mapeamento e da revisão do macroprocesso
Definição do macroprocesso de auditoria
Interação: SAE e Processo Básico de Auditoria
PLANEJAMENTO
• Seleção de auditados• Plano de Auditoria• Plano Operacional
EXECUÇÃO
• Pré-Auditoria• Projeto de Auditoria• Exames• Notificação• Manifestação
RELATÓRIO
• Irregularidades• Pontos de Melhoria• Recomendações• Boas Práticas
MONITORAMENTO
• Plano de Ação• Ações de Monitoria• Relatório de Impacto
SAE
Sistematização do Processo SAE – Sistema de Auditoria Eletrônico
Automação do Processo de AuditoriaWORKFLOW
Inteligência de Auditoria Ambiente Analítico (Cruzamento de Bases de Dados)
FERRAMENTAS
Armazenamento e Compartilhamento do Conhecimento do DCA
GESTÃO DO CONHECIMENTO
BENEFÍCIOS
Autoconhecimento e reflexão (Por que eu faço isso?)• Atividades consideradas “isoladas” faziam parte de
um processo (visão do todo)• Necessidade de inserção de etapas dentro do
processo• Necessidade de revisão e aperfeiçoamento de
etapas que já existiam
Identificação de pontos de melhoria• Plano de auditoria – Instrução Interna• Monitoramento – Relatório de Impacto• Encaminhamento de relatórios para outros órgãos de
controle – Corregedoria, Tribunal de Contas, Ministério Público, etc.
BENEFÍCIOS
• Definição de pontos estratégicos para acompanhamento do processo por meio de indicadores
• Sistematização do processo
• Celeridade processual
• Maior eficiência operacional
• Emissão de relatórios gerenciais
• Emissão de relatórios consolidados
• Indicadores de desempenho
BENEFÍCIOS
• Eliminação do processo em papel
• Armazenamento de papeis de trabalho de forma eletrônica
• Organização e estruturação de dados
• Memória eletrônica de todos os trabalhos de auditoria
• Armazenamento, compartilhamento, disseminação e proteção do conhecimento do DCA
OBRIGADO !Sugestões, dúvidas e demais informações podem ser
encaminhadas para os e-mails: [email protected]@fazenda.sp.gov.br