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Universidade Federal de Mato Grosso Universidade Aberta do Brasil Instituto de Linguagens Letras Português/Espanhol Estágio Supervisionado- Língua Espanhola Equipe: Prof. Dr. Sérgio Flores Pedroso Profa. Ma. Rosária Ormond Setembro / 2015

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Universidade Federal de Mato GrossoUniversidade Aberta do Brasil

Instituto de Linguagens

Letras Português/Espanhol

Estágio Supervisionado- Língua Espanhola

Equipe: Prof. Dr. Sérgio Flores PedrosoProfa. Ma. Rosária Ormond

Setembro / 2015

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EMENTA: Fundamentação teórica do desenvolvimento dos estudos da linguagem e o seu reflexo metodológico. A evolução do comunicativo ao discursivo. A pós-modernidade e o que justifica as posturas curriculares, metodológicas e didáticas.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

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Unidade I - 1ª SEMANA (18/09 a 24/09)Uma visão teórico-metodológica sobre o ensino de línguas estrangeiras: concepção de ciência, concepção de linguagem, concepção de língua estrangeira e de seu ensino. A língua espanhola.

 - Leitura das Orientações Curriculares de MT.

CONTEÚDO

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Unidade II – 2ª Semana 25/09 a 01/10O ensino de línguas estrangeiras através do tempo. Estratégias metodológicas.

 Texto para leitura e comentários: Ensino de línguas: passado, presente e futuro. (Vilson Leffa)

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Unidade III – 3ª Semana 02/10 a 08/10 Línguas estrangeiras, sociedade e história.

Efeitos metodológicos da necessidade do estudo das línguas estrangeiras. Por que a gramática... ainda?

  Texto para leitura e comentários: Da

teoria à prática: análise do discurso e ensino de línguas não-maternas. (Sérgio Flores Pedroso)

 

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Você deverá fazer uma leitura criteriosa dos textos e as suas dúvidas ou a sua necessidade de esclarecimentos resultará do contato com os professores-pesquisadores para as discussões acontecerem de modo mais produtivo e esclarecedor. Poderá, ainda, tirar as dúvidas acerca de algum aspecto dos textos por meio do Fórum de Dúvidas.

METODOLOGIA

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No final de cada unidade você deverá redigir um texto com três parágrafos( com mais de 8 linhas cada um). Este trabalho será feito em dupla ou em grupo de três.A avaliação final será individual e também consistirá na produção de um texto de uma lauda em que se fará referência a aspectos abordados ao longo do módulo e considerados relevantes para o professor de língua espanhola. Sugerimos uma bibliografia complementar que pode servir de suporte para a escrita desse texto que deverá ser enviado ao professor-pesquisador para seu parecer.Os textos devem ser produzidos respeitando as normas da ABNT como é conhecido por todos.

 

AVALIAÇÃO

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Área de LinguagensConceito de linguagem

A linguagem resulta da prática social e simultaneamente propicia essa prática e a modifica em função das condições existentes. (p.64)

Orientações Curriculares do estado de Mato Grosso

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Tornar a experiência escolar uma vivência tal que o aluno possa compreender e usar as diferentes linguagens – verbal, visual, gestual, corporal, etc. – na constituição de sua identidade, buscando desenvolver sua expressividade, construir sentidos e conhecimentos a partir da interação que estabelece com o mundo.(p.65)

Função

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1. Ler e interpretar diferentes linguagens;2. Fazer uso da expressão oral na exposição

de ideias, pontos de vista e argumentos;3. Analisar fatos e ideias constantes da

realidade, estabelecendo relações e formulando hipóteses;

4. Interpretar os recursos expressivos das diferentes linguagens relacionando textos e seus contextos de acordo com condições e razões de sua produção;

5. Produzir textos nas diferentes linguagens.(p.65)

Metas

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1. Ensinar a língua em função do seu uso prático na oralidade e na escrita visando conseguir um nível de proficiência que torne possível a interação com indivíduos que têm essa língua como materna;

2. Propiciar o acesso à produção oral e/ou escrita dirigida à esses indivíduos;

3. Conseguir um interação bem-sucedida com pessoas de língua materna diversa através da LE em estudo;

Língua estrangeira: objetivos

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4. Instaurar uma postura relativizadora do que naturalmente se considera único: língua, cultura, valores e comportamentos próprios, contribuindo, assim, para a formação de uma postura crítica;

5. Repensar e reforçar os conhecimentos próprios da língua materna.

Trata-se de aproximar a prática pedagógica das propostas dos PCN´s e OCN´s.(p.86)

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O que justifica a inclusão da LE no currículo do Ensino Médio é a necessidade de fornecer uma formação educacional adequada e de qualidade aos aprendizes dessa língua, a fim de que os mesmos sejam capazes de usar as multimodalidades linguísticas, bem como tenham acesso às novas tecnologias de informação. (p.87)

O ensino de LE no estado de MT

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Livros didáticos e material educacional para o autoestudo e para aprendizagem, via ludicidade, são necessários para que os usuários adquiram um certo nível de letramento nas novas tecnologias. O professor sempre deve adequar o seu modo de ensinar às circunstâncias existentes.(p.88)

O material didático

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A Língua espanhola ensinada como língua estrangeira tem também como referência a língua escrita. Isto contribui para que a língua espanhola que se ensina seja aceita como referência em todos os países hispanofalantes, mesmo que sua oralização obrigue a recorrer a traços específicos da variedade do professor ou dos materiais em uso. (p.95)

Aspectos linguísticos- Que língua ensinar?

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A presença da língua materna (LM) na enunciação em língua estrangeira (LE) é tão inevitável, que a LM é aqui considerada coo a plataforma que permite o processo de imersão na aprendizagem. Assim, não se pretende o absurdo de que professores e alunos consigam abrir mão da própria identidade para assumir outra mais conveniente. (p.98)

LE X LM

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O ensino de línguas estrangeiras não é um processo de clonagem de sujeitos estrangeiros, mas de habilitação do sujeito-aluno para enunciar com a maior proximidade do uso natural de uma língua através da qual o mundo é descrito e explicado de modo diferente com meios significantes também diferentes. Por outro lado, também não é um processo de recriação de um modo de expressão verbal já existente com meios alheios. (p.98)

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A proposta de um método depende da percepção que o proponente tem de língua. Para alguns pesquisadores, por exemplo, língua é simplesmente um sistema independente composto de partes separadas umas das outras; nessa perspectiva cartesiana, para adquirir uma língua basta adquirir cada uma de suas partes.

Já quem vê língua, não como um sistema independente, mas como prática social, não consegue desmontá-la em elementos menores, porque a vê atrelada à comunidade que a usa; a língua, nessa perspectiva, não existe fora do evento comunicativo que a constitui. (p.392)

Ensino de línguas: passado, presente e futuro (Vilson Leffa)

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O ensino de línguas caracteriza-se também pela dualidade de sistemas linguísticos, envolvendo não só a língua a ser estudada mas também a L1 do aluno, que pode desempenhar um papel maior ou menor na aprendizagem da L2, dependendo do conceito que se tem de língua e de sua aprendizagem.(p.393)

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O método, na sua essência, é um roteiro que se propõe para chegar a um objetivo. Na sua forma mais tradicional, pode ser resumido pelo uso da sigla SOPA (LEFFA, 2008a), assim constituída: (1) Seleção dos itens linguísticos a serem trabalhados pelo professor; (2) Ordenação dos itens, de acordo com algum critério pré-estabelecido (relevância, facilidade, etc.); (3) Prática dos itens selecionados para que sejam fixados pelos alunos; (4) Avaliação da aprendizagem realizada pelos alunos. (p.393)

Os métodos

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Amostra de alguns métodos de ensino de línguas. • Método da Tradução e da Gramática (KELLY, 1969);• Método Direto (DILLER, 1978); • Método Áudio-lingual (MOULTON, 1966); • Silent Way (GATTEGNO, 1972); • Suggestopedia (LOZANOV, 1982);• Community Language Learning (CURRAN, 1976); • Total Physical Response (ASHER, 1982); • Abordagem Comunicativa (WIDDOWSON, 1978).

Passado

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• Memorização do léxico; • Ensino de regras sintáticas;• Dedução; • Tradução de textos para a língua L1; • Versão de textos para a L2; • Ênfase na língua escrita; • Ênfase na literatura da L2.

Características do Método da Tradução.

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O ensino de línguas não deve acontecer em um mundo abstrato, meramente teórico e construído por autoridades, seja no sentido autoritário, com base no poder, seja no sentido autorizado, como base no saber, mas deve estar situado em um determinado contexto, com base na realidade, garantindo ao professor a opção de agir dentro daquilo que é plausível em seu contexto (PRABHU, 1990). “Qualquer pedagogia com base no pós-método tem que ser construída pelo próprio professor, levando em consideração particularidades políticas, culturais, sociais e linguísticas” (KUMARAVADIVELU, 2006b, p.69). (p.399)

Presente

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A pedagogia de projetos é um dos exemplos que podem ser apresentados de como implementar essa integração (HERNÁNDEZ, 1998; MACHADO, 2000; ALMEIDA, 2002; PRADO 2009). De acordo com Prado (2009, p. 4): A pedagogia de projetos, embora constitua um novo desafio para o professor, pode viabilizar ao aluno um modo de aprender baseado na INTEGRAÇÃO entre conteúdos das várias áreas do conhecimento, bem como entre diversas mídias (computador, televisão, livros) disponíveis no contexto da escola. (Ênfase no original.).(p.400)

Possibilidades

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O ensino de línguas no presente caracteriza-se, assim, por três grandes linhas de ação. A primeira é a substituição da abordagem comunicativa, como proposta unificada de ensino, por uma série de estratégias diversificadas que buscam atender as condições de aprendizagem do aluno, a realidade do professor e o contexto em que tudo isso ocorre, variando sempre de um lugar para outro. A segunda linha de ação diz respeito à integração da aprendizagem das línguas com o seu entorno, levando em consideração a realidade social do aluno(...) (p.402)

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Falar do futuro é navegar na incerteza. O que segue, portanto, é de natureza especulativa e baseia-se no pressuposto de que só é possível prever o futuro quando se olha para o passado. Proponho que estamos no caminho da invisibilidade, levados pelo desejo de ver menos e fazer mais, paradoxalmente acarretando um aumento da influência do professor e da autonomia do aluno. (p.404)

Futuro: invisibilidade

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Para o professor, a perda gradual de sua visibilidade, descendo do estrado e sumindo pelas margens, não significa perda de poder. Pelo contrário, quanto mais longe dos olhos do aluno ficar o professor, maior poderá ser sua ação sobre ele, desde que seja capaz de se preparar para ocupar os espaços que se abrem entre ele e o aluno, abrangendo áreas cada vez maiores. Para atuar adequadamente sobre esses espaços, surge a necessidade de investir mais no planejamento, preparação e avaliação do conteúdo a ser distribuído aos alunos (...) (p.405)Para o futuro, vejo na invisibilidade do professor feito instrumento a possibilidade de trabalhar com o aluno; não contra ele. (p.406)

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Para o futuro, especulo que o professor trabalhará na invisibilidade, para tornar o conhecimento mais visível para o aluno, posicionando-se ao seu lado, na sua retaguarda, ou do outro lado do conteúdo, mas sempre deixando desobstruído o espaço que fica entre o aluno e o conhecimento. Quanto mais invisível for a atuação do professor perante o aluno, mais visível será o objetivo da aprendizagem. (p.407)

O professor e o futuro

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A história do ensino de linguas não-maternas- (LNM) mostra a história das respostas que a didática tem dado às necessidades sempre renovadas das práticas sociais, dadas as relações internacionais e a configuração sociopolítica do mundo em momentos determinados, cujos efeitos nas diversas áreas do saber se dão mediados pelo desenvolvimento científico. Essa sucessão de respostas representa, através de cada um dos patamares que a configuram no nosso campo de ação, uma justificação para a necessidade de aprender uma LNM. (p.197)

Da teoria à prática: análise do discurso e ensino de línguas não-maternas (Sérgio Flores Pedroso)

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A postura textual, aborda e reformula o trabalho com a leitura e a escrita na língua materna (LM), propiciando que o aluno reflita sobre o funcionamento da língua na variedade de situações da interação verbal- os gêneros discursivos - e sobre como operar com os recursos que a língua oferece para materializar propostas individuais de sentido - coesão e coerência -, adequando os textos a cada situação. Pesquisadores e professores do ensino de LNM, inscritos na linguística textual, adequaram parte desse arcabouço teórico aplicando-o também em função do aperfeiçoamento da produção oral, que é o lado comumente privilegiado da produção linguística neste ensino. (p.199)

A postura textual

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A abordagem comunicativa vinha conseguindo dar conta de uma das expectativas principais da dinâmica do capitalismo: a preferência pelo imediatismo de resultados. Contudo, as novas cobranças da sociedade pós-moderna não são consideradas entre as ferramentas teóricas e práticas de que dispõe esse movimento. A reformulação discursiva, junto com a textual, por isso, se propõe a contribuir para reforçar uma aproximação crítica do ensino de LNM. (p.200)

A abordagem comunicativa

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Todo LD é concebido para apresentar práticas pedagógicas com a maior aproximação possível da ideia de máxima correção. Isso transforma em modelo as propostas nele contidas. No sentido dessas tarefas escolares, o LD de LNM é um exemplo acabado de organização do trabalho com a língua em contexto pedagógico, em que um dos objetos do desejo do professor são os exercícios mecanicistas que ele propõe. Em geral, neles se reproduz a concepção de transparência da linguagem, de relação simétrica linguagem/mundo. Isso reforça a assunção de um saber decifrável na linguagem, como decorrência do fato de que ela é considerada preponderantemente unívoca e leva à atribuição de verdade de que o LD usufrui. (p.201 e 202)

O LD de LNM

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A proposta discursiva para a área das LNM não tem como ser excludente. Ela é forçosamente inclusiva num nível de abrangência que até agora inexistia, daí certas resistências e algumas alegações que amparam essa atitude porque quebram tradições. O contexto ideal de aplicação dos pressupostos que aqui foram postos para funcionar é o dos cursos de formação de professores. (p.213)

Mudam-se os tempos, mudam-se as necessidades.

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Há também um aspecto a que atentam os teóricos com pouca frequência: a abordagem comunicativa deve sua existência à formação de pessoas proficientes em LNM, mas não de professores de línguas. O movimento comunicativo surgiu e tem se desenvolvido em função da criação de um nível de proficiência de uso não profissionalizante. (p.213)

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A participação da postura discursiva - e também da textual - no ensino de LNM, envolve a discussão com os pressupostos da abordagem comunicativa, mas não na beligerância, já que não se trata do apagamento de uma das partes pela outra. Trata-se de imprimir modificações à outra parte, cuidando zelosamente de não prejudicar o que dela se considera positivo, que não são poucos aspectos, e que por isso mesmo, afinal de contas, redunda no aperfeiçoamento daquilo a que todo profissional das LNM aspira: conseguir o maior nível de proficiência - e aqui digo - enunciativa nos seus discípulos com as ferramentas mais efetivas e no menor tempo possível.(p.214)

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MUCHAS GRACIAS!