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Curitiba, sexta-feira, 17 de setembro de 2010 - Ano XII - Número 591 Jornal-Laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade Positivo [email protected] DIÁRIO d o B R A S I L Brasil gera dois milhões de empregos no ano País atingiu o maior número de criação de vagas de emprego no período entre janeiro e agosto. Os dados foram divulgados pelo Ministério do Trabalho. Para o Ministro Carlos Lupi, a expectativa é de um número ainda melhor em setembro. Pág. 3 O Coritiba volta para casa neste final de semana. A partida contra a Portuguesa no sábado, às 15h50 , marca o reencontro da torcida com o time coxa-branca. Após cumprir a pena de dez mandos de campo aplicadas por causa da confusão que ocorreu no último jogo da equipe em 2009, a expectativa é de que o time embale e garanta o retorno à Série A do Campeonato Brasileiro. Gustavo Alberge Neymar: talento e imaturidade Pág. 6 Coluna A volta do Coritiba Págs. 4 e 5

LONA 591 - 17/09/2010

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JORNAL LABORATÓRIO DIÁRIO DO CURSO DE JORNALISMO DA UNIVERSIDADE POSITIVO.

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Curitiba, sexta-feira, 17 de setembro de 2010 - Ano XII - Número 591Jornal-Laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade Positivo [email protected]

DIÁRIO

do

BRASIL

Brasil gera dois milhõesde empregos no ano

País atingiu o maior número de criação de vagas de emprego no período entre janeiro e agosto. Os dadosforam divulgados pelo Ministério do Trabalho. Para o Ministro Carlos Lupi, a expectativa é de um número aindamelhor em setembro.

Pág. 3

O Coritiba volta para casa nestefinal de semana. A partida contraa Portuguesa no sábado, às15h50 , marca o reencontro datorcida com o time coxa-branca.Após cumprir a pena de dezmandos de campo aplicadas porcausa da confusão que ocorreuno último jogo da equipe em2009, a expectativa é de que otime embale e garanta o retornoà Série A do CampeonatoBrasileiro.

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Neymar: talentoe imaturidade

Pág. 6

Coluna

A volta do Coritiba

Págs. 4 e 5

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Curitiba, sexta-feira, 17 de setembro de 20102

OpiniãoReitor: José Pio Martins.Vice-Reitor: Arno Anto-nio Gnoatto; Pró-Reitorde Graduação: RenatoCasagrande; Pró-Reitorde Planejamento e Ava-liação Institucional: Cos-me Damião Massi; Pró-Reitor de Pós-Gradua-ção e Pesquisa e Pró-Reitor de Extensão: Bru-no Fernandes; Pró-Reitorde Administração: ArnoAntonio Gnoatto; Coor-denador do Curso deJornalismo: Carlos Ale-xandre Gruber de Cas-tro; Professores-orienta-dores: Ana Paula Mira eMarcelo Lima; Editores-chefes : Daniel Castro( c a s t r o l o n a @ g m a i l .com.br), Diego Henriqueda Silva ([email protected]) e NathaliaCavalcante ([email protected]) .

“Formar jornalistas comabrangentes conheci-mentos gerais e huma-nísticos, capacitação téc-nica, espírito criativo eempreendedor, sólidosprincípios éticos e res-ponsabilidade social quecontribuam com seu tra-balho para o enriqueci-mento cultural, social,político e econômico dasociedade”.

O LONA é o jornal-laboratório diário doCurso de Jornalismo daUniversidade Positivo –UPRedação LONA: (41)3317-3044 Rua Pedro V.Parigot de Souza, 5.300 –Conectora 5. CampoComprido. Curitiba-PR- CEP 81280-30. Fone(41) 3317-3000

Expediente

Missão docursode Jornalismo

Nesta época de eleição, o vandalismo aumentou. E eume pergunto: qual a linha que separa o vandalismo dojogo sujo durante a campanha? Nenhuma. Todos os diaseu vejo placas rasgadas, pichadas, rasuradas. Pessoascedem espaço nos seus quintais e calçadas para colocaras placas dos candidatos, mas com as atitudes violen-tas ficam intimidadas. E com toda razão, afinal, são

Suelen Lorianny

Só camisinhanão basta

O Ministério da Saúde divulgou recentemente uma pes-quisa que aponta que os jovens de 13 a 18 anos mantêmuma vida sexualmente ativa, porém encontram dificulda-des em ter acesso à camisinha. Por causa disso, o Minis-tério da Saúde lançou em conjunto com o Ministério daEducação uma máquina que distribui camisinhas a jovensde escolas públicas. Basta o adolescente possuir uma se-nha – que é dada pela escola – para retirar os preservati-vos. Em Florianópolis, onde o projeto foi testado, já ge-rando polêmica entre pais, alunos e profissionais da edu-cação, 190 camisinhas – das 300 disponíveis – foram re-tiradas. Sucesso? Não acredito nisso.

O sexo já está mais do que mais banalizado, principal-mente no ambiente dos jovens. O que antes era uma coisadiferente, especial, aguardada, hoje já virou rotina. Nãoimporta mais com quem você se deita, mas sim com quan-tas pessoas você se deita. O que aumenta, e, muito, a pro-liferação das doenças sexualmente transmissíveis e daaids. Nesse sentido, a máquina acaba se tornando uma ati-tude extremamente positiva, principalmente se lembrarmosde que estamos no Brasil, o país da hipocrisia. Faz-se detudo, mas evita-se falar. Dessa forma, como foram cons-tatados pela pesquisa, muitos adolescentes encontram di-ficuldades em ter o tema sexo discutido sem restriçõesdentro de casa. O papel, então, acaba sendo transferidopara a escola.

Aliás, não é de hoje que o papel de educar está sendotransferido para a escola. A família, como instituição, jámostra há tempos sinais de falência. O que antes era de-ver da esfera privada passa a ser obrigação da esfera pú-blica, da escola. Daí algumas usarem o slogan como:“Educação para a vida”. Não se ensina mais apenas ma-temática, química, geografia, mas a como se portar na so-ciedade civil.

Por isso, apenas fornecer camisinha não basta. Se aconversa sobre o sexo ainda hoje, em pleno século XXI éum tema espinhoso no seio familiar, a escola deve, alémde distribuir camisinhas aos jovens instruí-los a comousá-la, e a falar abertamente sobre sexo, sem o tabu quetanto atormenta o país da hipocrisia.

Willian Bressan

O sexo já está mais do quebanalizado principalmente noambiente dos jovens.O que antes era uma coisadiferente, especial,aguardada, hoje já virourotina

Vandalismocompublicidadede candidatos

Só em São José dosPinhais um doscandidatos com comitêno município já registroumais de 40 placas dasua campanhadestruídas

vandalismos praticados durante a noite e quase nuncaos praticantes são pegos. Vandalismo é uma ação de vi-olência, pichação, destruição, contra patrimônios públi-cos, históricos e privados. É um ato ilegal. Devemos en-tender que causar danos é crime. Sim, crime. E quem opraticou precisa ser punido.

A lei diz que a pena para esse tipo de crime é de uma seis meses de prisão ou multa. Só em São José dos Pi-nhais um dos candidatos com comitê no município já re-gistrou mais de 40 placas da sua campanha destruídas.Há menos de 30 dias das eleições, tais atos crescem nacidade. E isso me leva a pensar que estamos vivenciandouma atitude antidemocrática. Respeito e jogo limpo não exis-tem mais, se é que um dia existiram. Apenas competiçãocorrompida e violência de uma maneira que todos fin-gem não enxergar, mas ela acontece por aí. Será que umdia iremos encontrar um lugar onde o respeito e demo-cracia realmente falem mais alto? Espero que sim. Paraisso acontecer muita coisa precisa mudar, pois o van-dalismo é consequência da inexistência de boa educa-ção. Mas aí já é outro ciclo vicioso implantado pelo nos-so governo.

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Curitiba, sexta-feira, 17 de setembro de 2010 3

No dia 14 de setembro come-çou na capital paranaense a Bi-enal Brasileira de Design 2010,que irá durar até dia 31 de outu-bro. A grandeza do eventoabrange um tema que está rode-ando o mundo: “Design, Inova-ção e Sustentabilidade”. Preten-de debater sobre como projetar,produzir e consumir bens, satis-fazendo as demandas do mun-do atual, sem comprometer o fu-turo do planeta.

O evento é fruto de uma parce-ria entre o Centro de Design doParaná e da Federação das Indús-trias do Estado do Paraná (FIEP)por meio do Centro Internacionalde Inovação (C2i), sob curadoriada jornalista especializada emdesign Adélia Borges.

Guardar somente aos profis-sionais de design um assunto tão

Suelen Lorianny ousado e ao mesmo tempo ur-gente seria impossível. Porisso, a edição 2010 da Bienaltraz uma novidade: uma pro-gramação plural em espaçosdiversificados, para democra-tização do acesso do público.Em nove mostras, o eventoapresenta o melhor da produ-ção da indústria nacional. Asexposições reúnem contribui-ções criativas do passado cujainfluência permanece até hoje.

No Jardim Botânico e noParque Barigui acontece a mos-tra com tema “Sustentabilida-de: e eu com isso?”, que trazuma exposição de cartazes iné-ditos elaborados em torno daquestão e que pretende buscarnovos olhares que coloquem emdiscussão e reflitam sobre o ter-mo sustentabilidade, sua con-ceituação, uso e consequências.Além de 20 peças criadas por

artistas visuais e jovens designersconvidados. No Museu Oscar Ni-emeyer, o tema é “A reinvenção damatéria”, onde apresenta um focoem matérias-primas brutas e suatransformação, por meio da inte-ligência humana em objetos sus-tentáveis. Mas tem muito mais,ainda existem outras sete mostrasespalhadas pela cidade.

Além de mostras, a iniciativaagrega um seminário internacio-nal, ações educativas com a par-ticipação das escolas, ações inte-rativas na internet e ações cultu-rais paralelas, com atividadespropostas pela comunidade.Tudo isso acontece em museus,parques, universidades e em pon-tos turísticos da cidade.

Paralelas às ações principaisda Bienal 2010, acontecem maisde 20 iniciativas culturais alinha-das ao tema, para fazer Curitibafervilhar durante o período do

Curitiba é sede da Bienal Brasileira de Design neste ano e promove 45 dias de palestras, mostras, seminários e exposições

O mês de agosto representouuma quebra de recorde na eco-nomia brasileira. Segundo da-dos divulgados ontem pelo Mi-nistério do Trabalho no relató-rio do Cadastro Geral de Empre-gados e Desempregados (Ca-ged), o número de empregos ge-rados com carteira assinada en-tre janeiro e agosto foi de1.954.531.

A quantidade de vagas é re-corde para o período. Em 2008,foram registradas 1, 803 milhãode empregos no mesmo interva-lo de tempo, maior número atéentão.

O mês de agosto apresentou299 mil vagas criadas, um au-

Daniel Castro

País quebra recorde nonúmero de empregosDe acordo com o Ministério do Trabalho, período entre janeiro e agosto registrou dois milhões de vagas de trabalho

mento considerável com rela-ção a julho, quando foram cri-adas 182 mil. Comparado como mesmo mês do ano passado,a subida foi de 23,7%, já queem 2009 foram gerados242.126 postos.

O Ministro do Trabalho,Carlos Lupi, afirmou à im-prensa que faltam 545.469postos para atingir a metapretendida no ano, que é de2,5 milhões. Ainda segundoo ministro, o mês de setembropromete uma nova marca his-tórica, e o principal respon-sável pela conquista é o au-mento real do salário.

Os três estados da regiãoSul apresentaram os seus me-lhores desempenhos em rela-ção à criação de empregos

neste mês. Outro fato relevante éo desempenho das regiões me-tropolitanas dos estados anali-sados pela pesquisa (Bahia, Ce-ará, Minas Gerais, Pará, Pernam-buco, Paraná, Rio de Janeiro, Es-pírito Santo e São Paulo), quesuperaram o interior pela segun-da vez no ano.

Para o coordenador dos cur-sos de Economia e Comércio Ex-terior da Universidade Positivo,Jackson Bittencourt, é importan-te ressaltar que esse número cor-responde às vagas formais.

Para ele, o forte crescimentoeconômico do país correspondea três setores da economia. Emprimeiro lugar o setor de servi-ços, que faz parte do setor terci-ário juntamente com o comércio.Em segundo, as indústrias em

geral, e em terceiro a constru-ção civil, que teve altas expres-sivas em 2010.

Bittencourt aponta aindaoutro fator para o aumento devagas.

“Os meses de agosto e se-tembro são responsáveis peloaquecimento para a produçãode bens para o Natal”. Porisso, a alta expectativa do Mi-nistério do Trabalho para orestante do ano é justificada.

Para 2011, independente-mnte do presidente que assu-mir, o coordenador continuaotimista.

“A economia não para. Écomo um automóvel que está a120km/h. Só acontece algumacoisa se bater em uma mura-lha”, compara.

“A economia nãopara. É como umautomóvel queestá a 120 km/h.Só acontecealguma coisa sebater em umamuralha.”

JacksonBittencourt,economista eprofessor

Uma cidade moderna e sustentável

evento.Mais informações e inscrições para o evento você encontra no

site http://www.bienalbrasileiradedesign.com.br.

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Curitiba, sexta-feira, 17 de setembro de 20104

Juventude

Depois de quatro meses,o Coritiba volta ao Couto Pe-reira neste sábado, às 15h50,quando recebe a Portuguesa,pela 22ª rodada da Série B.A última partida aconteceuno dia 1º de maio, em umamistoso contra o Botafogo.O jogo festivo foi válido paraa entrega de faixas para oCampeão Paranaense e olançamento da nova camisaque o Coritiba está usandona temporada. O empate em2 a 2 também serviu comopreparatório para a disputado Campeonato Brasileiro.Depois disso, foram dez jo-gos na Arena Joinville, emJoinville (SC).

Ansiedade no retornoO clima de expectativa é

Diego Sarza eMiguel Basso Locatelli

enorme no Coritiba. Apóscumprir a maior pena im-posta a um clube de futebol,os jogadores e a comisão téc-nica do Coxa aguardam an-siosamente o retorno a seuestádio.

O técnico Ney Franco,que reclamava bastante dafalta de tempo para treina-mentos por conta do maiornúmero de viagens, come-mora a possibilidade de vol-tar a poder mandar jogos emCuritiba.

Segundo o treinador, apresença em massa da torci-da é um motivador a maispara o time. "Um gramadoexcelente, com as dimensõesque gostamos e montamos operfil para a temporada. Fi-camos na expectativa de queperante o nosso torcedor

possamos fazer uma boapartida", comenta.

Depois de jogos com bai-xa presença da torcida emSanta Catarina, o grupo al-viverde está feliz com a mo-bil ização dos torcedores,que prometem lotar o Couto."Em Joinville, a maioria dosjogos teve o estádio vazio,essa expectat iva de casache ia nos mot iva a indamais", fala Ney Franco.

Apesar do ambiente decomemoração, os jogadoresdo Coritiba estão cientes deque a volta para casa carre-ga uma expectativa positivaainda maior por parte da tor-cida. "A responsabilidadeaumenta. A sensação é dife-rente por tudo que aconte-ceu, temos essa responsabil-dade de levar o Coritiba à

vitória para dar isso ao nos-so torcedor", diz Jéci, zaguei-ro e capitão do time.

As filas ao redor do está-dio para compra de ingressose, sobretudo, para a associa-ção ao clube têm sido come-moradas pela diretoria. Otreinador do Coxa aguarda oapoio vindo das arquibanca-das. "É o momento de nos aju-dar. A torcida do Coritiba fazuma diferença enorme, faci-lita o nosso trabalho, motivaos atletas. É o momento. Pe-dimos essa parceria, paraajudar o Coritiba a retornarà Série A", enfatiza.

A disputa por uma vagana Série A do ano que vemestá equilibrada. Vários ti-mes têm condição de acesso,e poder jogar ao lado dos tor-cedores pesa positivamentepara o alviverde. "Todos nósesperávamos isso. Agora é ahora de voltar para casa, fa-zer um grande jogo dianteda nossa torcida que vaicomparecer em peso.”

No final de anteontem, 28mil ingressos tinham sidovendidos. De acordo com aassessoria de comunicaçãodo Coritiba, caso o ritmo desaída de bilhetes persistanessa intensidade, até hoje acarga máxima deve ser esgo-tada.

Queda, confusão e puniçãoNo dia 6 de dezembro de

2009, o torcedor coxa-bran-ca lotou o Couto Pereira paraajudar a equipe a se livrar dorebaixamento para a série B.Foram mais de 30 mil pesso-as empurrando o time, paratentar não manchar o ano doCentenário. O Coritiba pre-cisava vencer para se man-ter na divisão de elite do fu-tebol brasileiro.

Entretanto, o gol de Mar-

Futebol

retorna ao Couto Pereira buscando Equipe volta a jogar no Alto da Glória e a promessa é de casa cheia

Coritibaquinhos, aos 27 minutos doprimeiro tempo, para o Flu-minense, deixou a torcidaaflita. Poucos minutos de-pois, aos 35, o zagueiro Pe-reira empatou e deu uma es-perança ao torcedor. O pri-meiro tempo acabou empata-do e tudo seria definido emapenas 45 minutos. O segun-do tempo foi tenso, com jo-gadores e torcedores nervo-sos. O resultado foi 1 a 1 e oCoritiba voltou para a se-gunda divisão, depois detrês anos.

Quando o jogo terminou,alguns "torcedores" invadi-ram o gramado no Alto daGlória. Confusão entre torce-dores, policiais e jogadorestransformou uma partida emuma verdadeira guerra.

Nove dias depois de todaa confusão, aconteceu o pri-meiro julgamento no Superi-or Tribunal de Justiça Des-portiva (STJD). O coxa foipunido com a perda de 30mandos de campo e umamulta de R$ 610 mil. A dire-toria, com ajuda do setor ju-rídico do clube, membros dogoverno e polícia, recorreu àdecisão e, no dia 11 de mar-ço deste ano, conseguiu a re-dução da pena. Dos 30 jogos,o STJD puniu o Coritiba coma perda de 10 jogos e a mul-ta caiu para R$ 100 mil.

A nova casaO Coritiba conseguiu atu-

ar o Campeonato Paranaen-se e a Copa do Brasil no seuestádio. A pena valeu sópara as dez primeiras parti-das do clube na Série B. Al-gumas c idades surgiramcomo opções, como Parana-guá, Joinville, Florianópolis,mas havia uma indefinição.Até que no final do mês deabril, o Coritiba formalizou,

Equipe treina de olho na Portuguesa

Site Oficial do Coritiba

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a liderança da

séri

e

juntamente com a cidadede Joinville, uma parce-ria para o uso da ArenaJoinville.

A partir daí, a direto-ria se mobilizou para le-var os torcedores ao es-tádio. Foram realizadasdiversas ações em Curi-tiba e em Joinville. Ostorcedores poderiam seassociar ao clube, garan-tindo acesso livre em to-dos os jogos na cidadecatarinense. Além disso,houve uma redução nospreços para os sócios-torcedores do JoinvilleEsporte Clube (JEC).

No dia 14 de maio,aconteceu a pr imeirapartida na Arena. O em-pate em 1 a 1 contra oAmérica-MG, deu umasensação de intranqüili-dade, pois havia umacerta desconfiança sobreo rendimento da equipelonge do Couto Pereira,que precisava se acostu-mar com o gramado, es-tádio, a cidade. Mas oretrospecto jogando emJoinville foi bom, tanto éque a equipe cumpriu apena e está na quarta co-locação, com 37 pontos.Se o campeonato acabas-se hoje, a equipe estariade volta à primeira divi-são. Nesses dez jogos, oCoritiba venceu seis, em-patou duas e perdeuduas. A equipe marcou16 gols e sofreu nove,com aproveitamento de66,6%. Em relação aopúblico, o clube não tevemuito lucro, pelo públi-co abaixo do esperado.Foram mais de 30 milpessoas nos jogos, commédia superior à 3.300torcedores por partida.

Com esta frase o Coritiba retorna neste sábado aoCouto Pereira. No último dia 27, ocorreu o lançamentode um contador virtual no site oficial do clube, mostran-do quanto tempo faltava para o retorno ao Couto. Alémdisso, foi feito um vídeo em alusão ao retorno dos jogosno estádio. O estádio também possui um contador emsua área externa.

A promessa para este sábado é de casa cheia. Até omeio da semana, cerca de 20 mil ingressos já foram ven-didos para sócios e torcedores. Os bilhetes custam entreR$ 50 e R$ 120.

Busca pela liderançaO jogo contra a Portuguesa vale a liderança para o

Coritiba. Apesar da quarta colocação, a equipe está ape-nas dois pontos do líder, Figueirense, que já jogou narodada e foi derrotado, em casa, para o América-MG,que está em terceiro, por 1 a 0. Além do coxa, o outromembro do G4 que ainda não atuou na rodada é o Bahia,que é o vice-líder com 37 pontos e vai até São Paulo en-frentar a Ponte Preta.

A expectativa fica por conta do retorno de Tcheco aoAlto da Glória. O jogador chegou ao alvi-verde por em-préstimo, já está no Boletim Informativo Diário (BID) daCBF e deve fazer sua estreia. Quem também pode voltarà equipe é o goleiro Edson Bastos, recuperado de umalesão na mão e o volante Léo Gago, que cumpriu suspen-são na última rodada. Porém, Dudu, Marcos Aurélio eLeandro Donizete podem desfalcar o time.

(14/05/2010) Coritiba 1 x 1 América-MG(25/05/2010) Coritiba 2 x 1 Brasiliense(01/06/2010) Coritiba 2 x 1 Ponte Preta(13/07/2010) Coritiba 0 x 0 Bragantino(24/07/2010) Coritiba 2 x 1 Sport(10/08/2010) Coritiba 1 x 2 São Caetano(14/08/2010) Coritiba 2 x 0 Bahia(24/08/2010) Coritiba 0 x 2 Duque de Caxias(31/08/2010) Coritiba 3 x 0 Icasa(07/09/2010) Coritiba 3 x 1 Náutico

Confira os jogos do Coritibana Arena Joinville

“Um amor,um lugar”

Site

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Tcheco chega para conduzir o time à série A

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Neymar é craque! Isso é fato.Joga bola como poucos, issoquando o garoto quer jogar bolamesmo e não ficar dando umade cai-cai.

O “mini craque” já mostrouque sabe lidar com a bola nospés, mas com as palavras e ascríticas o menino ainda nãosabe como agir. Torcedor ferre-nho do Santos, presenciei numsábado à noite no Pacaembu oprimeiro jogo profissional doNeymar durante o paulista de2009. Saindo do banco, o entãogaroto de 17 anos mudou a par-tida com jogadas fantásticas eum passe para gol. Vitória, boaestreia e sair aclamado pela tor-cida, tive a certeza de que esta-va presenciando o nascimentode um dos grandes jogadoresdo futebol mundial. Talvez eutenha me equivocado um pou-co.

Grandes jogadores nascemda humildade, algo que o “mo-leque” da Vila ainda parece nãoter em certos momentos. Poucomais de um ano após ter visto aestreia dele pelo Santos, tive achance de falar com ele no finaldo jogo contra o Atlético-PR naArena da Baixada. Achei-o mui-to simpático e extrovertido, porincrível que pareça. Humildetambém.

Mas o menino prodígio doSantos não tem a cabeça no lu-gar; dar chapéu com o jogo pa-rado, bater pênalti com cavadi-nha em final de campeonato,não são coisas de craque. O su-cesso subiu a cabeça dele e nãoo culpo por isso. Afinal, qualgaroto de 18 anos não ficariadeslumbrado e achando quepode tudo, com o dinheiro queele ganha e com a forma que amídia o trata? Eu ficaria!

Outro grande culpado dasatitudes do Neymar é o SantosFutebol Clube, que trata o joga-dor como Deus; nunca vi umjogador ser tão bem tratado

como ele. Talvez o único quefique acima seja o Rei Pelé.

Nesta semana, o Ney (comoé chamado pelo colegas de clu-be) se envolveu em duas polê-micas (se continuar assim vairoubar a fama de bad boy deEdmundo). A primeira no jogode domingo contra o Ceará,quando saiu discutindo com ovolante do Vozão. Na últimaquarta, o bate-boca foi com otécnico do Santos, Dorival Jr.Tudo começou porque o técni-co não deixou ele bater o pê-nalti. Aí Neymar mostrou queé menino mesmo, rebolou coma bola, não passou a pelotapara os companheiros, ignorouorientações. Dorival deveria terdado uma de Capitão Nasci-mento e falado: você é um mo-leque, não merece usar essa far-da!

Depois do jogo Neymar cor-

reu para o twitter e falou quefoi discussão de quem quervencer e que está junto com oprofessor Dorival. Se é verda-de ou não só o tempo nos dirá.Mas também não é pra exage-rar como o técnico René Simõesfez, falando que estamos crian-do um monstro. Não foi a pri-meira e nem vai ser a última vezque um jogador discute e trocaxingamentos com o técnico.

A verdade é que o queanda acontecendo com o ga-roto Neymar, que tem todas asqualidades para ser um dosmelhores jogadores do mun-do, serve de alerta para osclubes, pois acompanhamen-to psicológico não é só coisade louco, é um trabalho im-portante principalmente comgarotos que da noite para odia se tornam astros, e ficamentre o céu e o inferno.

Menino prodígio&problemático

Paola Pruchneski

Divu

lgaç

ão

A França vem adotandouma medida polêmica: nasúltimas semanas, ela já des-mantelou dezenas de acam-pamentos ciganos e mandoumilhares de pessoas de vol-ta a seus países natais, usan-do como justificativa o fatode elas viverem de maneirailegal, terem ligações com ocrime organizado, tráfico dedrogas e com a exploraçãoinfantil. Prontamente, o Par-lamento Europeu determi-nou que o país interrompes-se imediatamente a políticade expulsão dessas pessoas.Em resposta, o ministro fran-cês da imigração, Eric Bes-son, disse que a medida nãoseria revogada. O Vaticano,outros países europeus, aONU e até o líder cubano Fi-del Castro se pronunciarame criticaram duramente a me-dida francesa.

A Comissária Europeiade Justiça, Viviane Reding,chegou a comparar a expul-são dos ciganos à deporta-ção de judeus da Françapara campos de concentra-ção nazistas na SegundaGuerra Mundial. O presiden-te Nicolas Sarkozy disse, en-tão, ontem, que seu país fi-cou chocado com as compa-rações da funcionária e su-geriu que a comissária rece-besse os ciganos expulsosem seu país, Luxemburgo. Enão para por aí: no mesmodia, em Bruxelas, numa reu-nião de líderes da União Eu-ropeia, Sarkozy discutiu como presidente da Comissão, oportuguês José Manuel Du-rão Barroso. Mesmo comtantas críticas, o presidenteda França se mostrou irredu-tível: não irá interromper apolítica de deportação.

Existem dois debatesprincipais relativos à expul-são cigana do território fran-cês. O mais evidente e o quetem mais impacto no cená-

Explodam as

ciganas

Esporte

Danilo GeorgeteEscreve quinzenalmente sobre esporte,às [email protected]

rio internacional é, naturalmen-te, o desrespeito aos direitos hu-manos. É inadmissível que umpaís aja de uma maneira exclu-dente descarada, considerandoque vivemos numa era em queONUs e Unescos priorizam tãodeclaradamente a manutençãoe o respeito à dignidade huma-na. Culpar apenas um grupo depessoas por crimes e pela vio-lência existentes em todo o paísé, além de incoerente, imoral.

O segundo debate, não tãofacilmente percebido por paísesque não estão no continente eu-ropeu, é relativo à internaciona-lidade e à soberania de Estadosquando incluídos num blocosupranacional. Os ciganos vêmde países como a Romênia e aBulgária, que são Estados-mem-bro da União Europeia. De acor-do com as regras dessa, os cida-dãos de qualquer país-membrotêm o direito do livre-trânsitopor todos os vinte e sete inte-grantes do bloco. Ou seja: ser umcidadão de país integrante daUnião Europeia lhe dá o direitode atravessar quaisquer frontei-ras. Ao expulsar os ciganos, por-tanto, a França está expulsandopessoas que, pela lei europeia,têm o direito de estar no territó-rio do qual estão sendo manda-dos embora.

Não é cabível esse tipo dedesunião dentro de um blocochamado de “União” Europeia.Ao decidir expulsar os ciganos,Nicolas Sarkozy entra em umasituação cada vez mais compli-cada. Ele, que pretendia resga-tar sua decadente popularidadecom essa medida que visa “aunidade nacional” e a “proteçãoda população francesa”, acabouse afundando ainda mais. Já épassado o tempo de os france-ses, famosos mundialmente porsuas passeatas e manifestaçõespúblicas, mostrarem que vive-mos no século XXI e que autori-tarismo étnico no “continente doprimeiro mundo” é uma gigan-tesca incompatibilidade.

Thomas MayerEscreve quinzenalmente sobre relaçõesinternacionais, às [email protected]

Relações Internacionais

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Curitiba, sexta-feira, 17 de setembro de 2010 7

Paol

a Pr

uchn

eski

Juventude

Nada como comer um beloprato de comida, bem feito e deboa aparência. É o que se tentafazer quando se lida com pane-las na cozinha, mesmo com cer-ta dificuldade. Muitos tentamaté garantir o efeito esperado,mas outros já encontram pro-blemas, como vários adultosque não puderam aprender acozinhar e buscam retomar otempo perdido nos cursos degastronomia.

A gastronomia é considera-da um meio de conseguir pra-zer através da elaboração e as-sociação de alimentos, ofere-cendo uma forma diferente deconhecer outras culturas, via-jar por diversos paladares, des-pertando a curiosidade de mui-tos. É um processo que está fa-zendo sucesso no mundo intei-

Paola Pruchneski ro, garantindo aprendizadorápido e com custos mais bai-xos, pois ninguém quer passartanto trabalho e demora semobter os resultados prometidosgastando demais.

Para explicar melhor comoisso acontece, Eliane Guima-rães, chefe de cozinha e donada Escola Gastronômica Co-quilles, relata que o perfil dosalunos que buscam os cursosbásicos de gastronomia variamuito. Vai desde pessoas quenunca cozinharam até aquelasque buscam a profissionaliza-ção nesse ramo. Alguns que-rem aprender a cozinhar pra-tos específicos, como confeitosportugueses, preparar alimen-tos no micro-ondas, mesas defechamento.

O curso mais procurado ul-timamente tem sido o de micro-

ondas, por adultos de 30 a 75anos, pois querem cozinharbem mais rápido, usando umamáquina que facilite tudo, pre-parando a comida sem perdero sabor, de acordo com o que achefe ensina.

“As pessoas não queremmais passar tanto trabalho nacozinha, sujar tantos utensíli-os, querem mesmo é comer oalimento sem ter preocupaçõescom outras coisas”, é o que dizquando defende o uso do mi-cro-ondas.

A chefe de cozinha diz queé possível, sim, aprender a fa-zer pratos sofisticados, mesmosem nunca ter tido contato coma gastronomia. O aluno quan-do começa a fazer o curso pri-meiramente aprende a fazer obásico, fritar um bife, fazerfrango, arroz, feijão e salada,

uma refeição completa, ensina-dos desde a primeira aula. Jána segunda aula, começa a termais noção de outros pratosmais elaborados e com maiortempo de preparo. O curso bá-sico é composto de oito aulas,no qual estão inclusos o mate-rial de cozinha, talheres, pane-las e a comida.

A procura pelo curso au-mentou bastante, em se compa-rando com alguns anos atrás.Agora todos sabem que podemcozinhar, tendo acesso maiorem um lugar mais perto, demodo fácil, aprendendo diver-sas culturas, através do gostode cada comida diferente.

Houve casos de pessoas quese formaram chefes de cozinha,abriram ou trabalham em al-gum restaurante reconhecido ehoje fazem parte dos nomesmais conhecidos da gastrono-mia.

Júlio César Carvalho é umadas pessoas que fez o curso degastronomia e aprendeu diver-

Aprendizado

tarde demais paraé

Adultos buscam cursos de gastronomia para aprender essa arte

Nunca

cozinhar

“As pessoas não querem mais passar tantotrabalho na cozinha, sujar tantos utensílios,querem mesmo é comer o alimento sem terpreocupações com outras coisas”.Eliane Guimarães,chefe de cozinha

sas coisas que poderiam serusadas para ser um chefe decozinha.

Mas, como já tem sua car-reira sólida, sendo engenheiro,professor de biotecnologia in-dustrial na UFPR, diz que porenquanto não pensa em levaro aprendizado sobre a cozinhacomo profissão.

Ele prefere vê-la dentro dasua casa, sabendo fazer seuspratos favoritos, os que preci-sa comer e os mais rápidos defazer.

Ele diz que fez o curso paraaprender como deixar cadaprato mais apresentável, saberdegustar mais os alimentos,aprender novas culturas.

Não deseja usar os ensina-mentos da área para se profis-sionalizar, não gosta de pen-sar que algo interessante e queserve como uma distração po-deria virar uma obrigação. Porenquanto, prefere ver esse ladoda cozinha como uma novaarte, alcançada por muitos.

Eliane nacozinha,

mostrando umapanela chinesa

que faz ocozimento avapor, pois érevestida de

madeira

Algumasaulas sãorealizadasaqui, podendoreceber amaioria dosalunos egruposfechados paraos cursos

Paola Pruchneski

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Curitiba, sexta-feira, 17 de setembro de 20108

MenuFelipe GollnickNathalia Cavalcante

O blog Defenestrando, mantido pelos alunos de jornalismo FelipeGollnick e Matheus Chequim, realiza hoje no Wonka Bar a primeiraNoite Defenestrada. A festa, que entre outros motivos serve para co-memorar os cinco anos do blog, contará com as bandas Yokofive eHomemade Blockbuster. A discotecagem fica por conta da equipedefenestrada.

Quando: Sexta (17/9), a partir das 22hOnde: Wonka Bar, Rua Trajano Reis, 326, São FranciscoPreço: R$ 8 até meia-noite, depois R$ 12

Chega às telas paranaenses uma das produções nacionais maisaguardadas do ano. O Bem Amado, de Guel Arraes, adaptação daobra de Dias Gomes, estreia hoje. O enredo conta a his-

Noite Defenestrada

Nesta sexta-feira a trupe do Teatro Mágico traz a Curitiba o espetá-culo “Segundo Ato”, para a divulgação do DVD que intitula a apre-sentação. O show conta com performances circences e músicas como“Cidadão de Papelão”, “O Mérito e o Monstro”, “Separô”, entreoutras.

O Bem Amado

Divu

lgaç

ão

Em cartaz no Cinemark Barigüi, Ci-nemark Mueller, Cineplex Batel(Shopping Novo Batel), CinesystemCidade, Cinesystem Curitiba, Ci-nesystem Total, UCI Estação, UCIPalladium e Unibanco (ShoppingCrystal).

Onde: Moinho EventosQuando: 17/09/2010, às 22hPreço: R$ 58 inteira e R$ 29 meia

tória do prefeito de Sucupira, Odo-rico Paraguaçu, interpretado porMarco Nanini, que tem como metainaugurar o cemitério da cidade.

Divulgação

O Teatro Mágico

Cultura

Divulgação

Manoela Militão

O centro cultural Solar doRosário, apesar de existir desde1992, é pouco conhecido e lem-brado pela população curitiba-na. Localizado no centro histó-rico da cidade, o Solar funcio-na em um belo casarão do sécu-lo XIX. Assim como outros des-ta época, o casarão mistura vá-rios estilos arquitetônicos. Acasa em si já merece uma visi-ta. Mas não é só isso que o So-lar oferece aos visitantes. Alémdisso, é possível encontrar cur-sos, oficinas, antiquário, obrasde arte, molduraria, livros, edi-tora, jardim de esculturas, res-taurante e até um delicioso cafécolonial.

O solar do Rosário foi aber-to em 1992, após dois anos derestauração, por uma iniciativaprivada de Regina e João Casti-llo, que buscaram um local deintegração e cultura para os cu-ritibanos. O Solar utiliza as leis

Arte, história earquiteturaSolar do Rosário abriga conhecimento, gastronomia e lazer com um toquemuito familiar

de incentivo à cultura munici-pal e federal para realizar pro-jetos culturais, como publica-ções de livros de escritores lo-cais e palestras públicas. Al-guns exemplos destas obrassão: Coleção “Pintores Contem-porâneos do Paraná”, “Pintoresda Paisagem Paranaense”,“Poty – o lirismo dos anos 90”,“Arte do Paraná – para jovensde 8 a 80 anos”. Somente pelostítulos é possível perceber a va-lorização da cultura regional.

O advogado Julio Goes é umgrande frequentador do Solar,especialmente da livraria. Paraele, ir ao centro cultural é umaforma de entrar em contato coma cultura paranaense. “Fre-quento o Solar do Rosário des-de que abriu, seja para livros,cartões especiais ou um cafezi-nho, o local não desaponta. Oatendimento é muito bom esempre encontro boas obras, li-terárias ou artísticas.’’ A livra-ria vende especialmente livros

culturais e voltados para as ar-tes. É possível encontrar umgrande número de obras liga-das às artes visuais, música egastronomia.

Além disso, são oferecidos àpopulação um grande númerode cursos que abrangem dife-rentes áreas. Por exemplo, cur-sos de pintura, de línguas, cur-sos de fotografias, práticos, demúsica, enfim a variedade éimensa.

Valéria Silva faz aulas depintura e língua inglesa no So-lar do Rosário e afirma ter sesurpreendido com o local.“Quando comecei, não imagi-nava que fosse tão sério. Mas osprofessores são muito bons ededicados; é um local de socia-lização muito interessante e re-almente muito organizado.’’

ServiçoO solar do Rosário fica na

Rua Duque de Caxias, n. 4, empleno centro histórico e cultu-ral da cidade.