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Panorama da evolução dos Indicadores do Programa de Controle
do Câncer do Colo do Útero
VII Encontro Nacional para o Controle do Câncer do Colo do Útero e de MamaRio de Janeiro, 04 a 06 de maio de 2011
O diagnóstico da situação do câncer do colo do útero permite delimitar as principais questões a serem enfrentadas pelas
administrações locais para a melhoria das ações de rastreamento.
Acompanhar a evolução histórica (Tempo), identificar locais mais críticos (espaço) e avaliar o população alvo (pessoa) são
imprescindíveis para o monitoramento das ações
Indicadores para o acompanhamento e avaliação das ações de controle do câncer de colo do útero
4.1) Qualidade da Informação:
Consistência da base de dados
Consistência da informação
4.2) Indicadores de desempenho
oferta de exames
periodicidade da citologia
qualidade da amostra
acompanhamento dos resultados alterados
4.3) Indicadores de resultados
Qualidade da informação: Consistência da base de dados
Os dados disponíveis representam a totalidade dos exames realizados. Há sub-informação?
Variação percentual entre os dados informados no SISCOLO e no SIA
verificar perdas de dados que comprometem a análise de indicadores de desempenho e resultados do programa de controle do câncer do colo do útero.
Fonte:SIA e SISCOLO/DATASUS. Dados atualizados em abril de 2011.
Percentual de perda de dados dos exames citopatológ icos informados no SISCOLO em relação ao SIA. Brasil, 2 004 a 2009.
0%
5%
10%
15%
20%
2004 2005 2006 2007 2008 2009
Variação percentual entre os dados informados no SISCOLO e no SIA
Fonte: SIA e SISCOLO/DATASUS
Avaliação da consistência da base de dados do exame histopatológico informados no SISCOLO em relação ao SIA por UF. 2009
-80,0%
-60,0%
-40,0%
-20,0%
0,0%
20,0%
40,0%
Histo 22% 17% 14% 6% 6% 5% 5% 4% 2% 1% 1% 0% -2% -4% -5% -8% -9 % -12% -14 % -16% -2 9% -48% -62% -5%
RS DF GO AM PA PE ES MG TO SC MT RO RN MS CE PI AC SP PR BA PB MA AL Bras il
Os resultados dos exames histopatológicos contribuem no acompanhamento das mulheres com exames alterados, melhorando a informação do seguimento (associação
de exames)
Qualidade da informação: Consistência da base de dados
Percentual de laudos citopatológicos “outras neoplasias”na requisição do exame histopatológico
Fonte: SIA e SISCOLO/DATASUS
Na solicitação do exame histopatológico é obrigatória a informação do exame citopatológico alterado, entretanto o campo de “outras neoplasias” têm sido utilizado
de forma inadequada.
Qualidade da informação: Consistência da informação
Indicadores de desempenho: oferta de exames
Distribuição proporcional de exames citopatológicos por faixa etáriaDentre os exames que são ofertados, qual percentual é direcionado para a população alvo.
Distribuição proporcional de exames citopatológicos por faixa etária. Brasil, 2005-2010
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
2005 2006 2007 2008 2009 2010
0 a 19 20 a 24 25 a 59 60 anos ou mais
Fonte: SISCOLO/DATASUS. Dados atualizados em abril de 2011.
Indicadores de desempenho: oferta de exames
Distribuição proporcional de exames citopatológicos por faixa etáriaDentre os exames que são ofertados, qual percentual é direcionado para a população alvo.
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro Oeste Brasil
Distribuição proporcional de exames citopatológicos por faixa etária. Brasil, 2010
0 a 19 20 a 24 25 a 59 60 anos ou mais
Fonte: SISCOLO/DATASUS. Dados atualizados em abril de 2011.
Indicadores de desempenho: oferta de exames
Razão entre exames citopatológicos e população feminina na faixa etária de 25 a 59 anos
Capacidade da rede assistencial de ofertar exames citopatológicos do câncer do colo do útero para a população alvo
Meta pactuada 2010: 0,20Fonte: SISCOLO/DATASUS. Dados atualizados em abril de 2011.
Razão entre exames citopatológicos do colo do útero e a população feminina de 25 a 59 anos. Brasil e Regiões, 2004 a 2010
0,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
Região Norte Região Nordeste Região Sudeste Região Sul Região Centro-Oeste
Brasil
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Indicadores de desempenho: oferta de exames
Percentual da meta alcançada: Razão entre exames citopatológicos e população feminina na faixa etária de 25 a 59 anos
UF residência Anual Meta pactuada % Meta alcançadoMinas Gerais 0,21 0,22 94%Pernambuco 0,19 0,20 93%Acre 0,28 0,30 92%Sao Paulo 0,16 0,18 92%Paraná 0,19 0,21 90%Rondônia 0,20 0,22 90%Mato Grosso 0,21 0,25 83%Amazonas 0,14 0,17 83%Espírito Santo 0,21 0,26 83%Ceará 0,20 0,24 82%Goiás 0,14 0,18 80%Brasil 0,16 0,20 79%Mato Grosso do Sul 0,21 0,27 78%Tocantins 0,21 0,28 76%Rio Grande do Norte 0,20 0,27 76%Piauí 0,24 0,33 74%Roraima 0,22 0,30 73%Paraíba 0,22 0,30 72%Rio Grande do Sul 0,14 0,20 70%Distrito Federal 0,11 0,15 70%Sergipe 0,14 0,20 70%Santa Catarina 0,16 0,24 68%Amapá 0,10 0,16 61%Alagoas 0,12 0,20 60%Rio de Janeiro 0,11 0,20 57%Bahia 0,10 0,20 49%Pará 0,07 0,16 46%Maranhao 0,04 0,17 22%
Fonte: SISCOLO/DATASUS. Dados atualizados em abril de 2011.
Indicadores de desempenho: periodicidade da citologia
Percentual de citologia anterior na população feminina de25 a 59 anos
Verificar capacidade do programa em captar mulheres que estão realizando exames pela primeira vez.
Percentual de citologia anterior na população femi nina de 25 a 59 anos. Brasil, 2007-2010
0,0%
20,0%
40,0%
60,0%
80,0%
100,0%
2007 2008 2009 2010
Não Não sabe Sim
Fonte: SISCOLO/DATASUS. Dados atualizados em abril de 2011.
Indicadores de desempenho: periodicidade da citologia
Percentual de citologia anterior não informada na população feminina de 25 a 59 anos
Citologia anterior não informada para mulheres de 2 5 a 59 anos.Brasil e Grandes Regiões, 2010
4,0%
5,0%
6,0%
7,0%
8,0%
9,0%
10,0%
2007 2008 2009 2010
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
Fonte: SISCOLO/DATASUS. Dados atualizados em abril de 2011.
Indicadores de desempenho: periodicidade da citologia
Periodicidade do exame citopatológico em mulheres de 25 a 59 anos
Avaliar se o exame está sendo ofertado conforme a periodicidade recomendada. Exames realizados em períodos curtos demonstram que a oferta de exames são direcionados às mesmas mulheres todos os anos
Periodicidade do exame citopatológico em mulheres d e 25 a 59 anos.Brail, 2007-2010
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
20,0%
25,0%
30,0%
35,0%
40,0%
45,0%
50,0%
1 2 3 4
Ignorado/Branco Mesmo ano 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos ou mais
2007 2008 2009 2010
Fonte: SISCOLO/DATASUS. Dados atualizados em abril de 2011.
Indicadores de desempenho: periodicidade da citologia
Periodicidade do exame citopatológico em mulheres de 25 a 59 anos
Exames com repetição no mesmo ano. Exames realizados em períodos curtos demonstram que a oferta de exames são direcionados às mesmas mulheres todos os anos
Percentual de exames repetidos no mesmo ano.
Brasil e Grandes Regiões, 2010
0,0%
1,0%
2,0%
3,0%
4,0%
5,0%
6,0%
7,0%
8,0%
2007 2008 2009 2010
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro Oeste
Brasil
Fonte: SISCOLO/DATASUS. Dados atualizados em abril de 2011.
Indicadores de desempenho: qualidade da amostra
Percentual de amostras rejeitadas As lâminas rejeitadas representam as lâminas descartadas ao chegar ao laboratório, por falta de condições de processamento para leitura e diagnóstico.
Perncetual de amostras rejeitadas. Brasil, 2010
0,00
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
Acre
Ala
goas
Am
azonasBah
iaD
istr
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edera
l
Mat
o Gro
sso
Mat
o Gro
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o Sul
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do Nort
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Rio G
rande
do Sul
Roraim
a
Santa
Cat
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a
Serg
ipe
Toca
ntins
Brasi
l
10.895 amostras rejeitadas no Brasil em 2010.
Fonte: SISCOLO/DATASUS. Dados atualizados em abril de 2011.
Indicadores de desempenho: qualidade da amostra
Motivo de rejeição das amostrasAs lâminas rejeitadas representam as lâminas descartadas ao chegar ao laboratório, por falta de condições de processamento para leitura e diagnóstico.
Fonte: SISCOLO/DATASUS, 2011
Motivo de rejeição das amostras. Brasil, 2010
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Acre
Alago
asAm
azonasBah
iaD
istri
to F
edera
l
Mat
o Gro
sso
Mat
o Gro
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o Sul
Min
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do Nort
e
Rio G
rande
do Sul
Roraim
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Santa
Cat
arin
a
Serg
ipe
Toca
ntins
Brasil
outras
alheias ao laboratório
lâmina danificada
erro de identificação
Indicadores de desempenho: qualidade da amostra
Percentual de amostras insatisfatórias
Reforça a necessidade de investimento na qualificação profissional. A identificação de onde se concentra o problema e realizar ações pontuais para a melhora da qualidade do exame de Papanicolau.
1º trimestre 2010 2º trimestre 2010
2007
20052002
2009
Indicadores de desempenho: qualidade da amostra
Percentual de amostras insatisfatórias
Fonte: SISCOLO/DATASUS. Dados atualizados em abril de 2011.
Indicadores de desempenho: qualidade da amostra
Percentual de representatividade do epitélioVerificar o percentual de amostras com representatividade da zona de transformação, uma vez que é principalmente nesta área que surgem as lesões precursoras do câncer do colo do útero.
70%
53%69%
51%
67%
49%
67%
47%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
< 49 anos 50 anos ou
mais
< 49 anos 50 anos ou
mais
< 49 anos 50 anos ou
mais
< 49 anos 50 anos ou
mais
2007 2008 2009 2010representativo EC/ZT Só escamoso
Fonte: SISCOLO/DATASUS. Dados atualizados em abril de 2011.
Representatividade da Zona de Transformação nas amostras de exame citopatológico colo do útero, por faixa etária e ano. Brasil, 2007 a 2010
Indicadores de desempenho: acompanhamento dos resultados alterados
Percentual de seguimento informado para mulheres com lesões de alto grau
Avaliar o grau de informação sobre o seguimento das mulheres com lesão de alto grau realizado durante o ano, de acordo com a meta nacional estabelecida no Pacto pela Saúde .
Fonte: SISCOLO/DATASUS, 2011.
Percentual de Seguimento Informado mulheres com diagnóstico de lesão de alto grau. Brasil, 2004-2010
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
ano do diagnóstico
Resultado a ser avaliado
em 2011
Indicadores de resultados
Índice de positividade
Expressa a prevalência de alterações celulares nos exames e a sensibilidade do processo do rastreamento em detectar lesões na população examinada.
Fonte: SISCOLO/DATASUS. Dados atualizados em abril de 2011.
Indicadores de resultados
Distribuição das lesões de alto grau
Fonte: SISCOLO/DATASUS. Dados atualizados em abril de 2011.
Taxa de lesão de alto grau entre os exames realizados, por 1.000 exames
citopatológicos. Regiões Nordeste e Norte. 2007 a 2010
0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0
Rondônia
Acre
Amazonas
Roraima
Pará
Amapá
Tocantins
Maranhao
Piauí
Ceará
Rio Grande do Norte
Paraíba
Pernambuco
Alagoas
Sergipe
Bahia 2007
2008
2009
2010
Indicadores de resultados
Distribuição das lesões de alto grau
Fonte: SISCOLO/DATASUS. Dados atualizados em abril de 2011.
Taxa de lesão de alto grau entre os exames realizados, por 1.000 exames
citopatológicos. Regiões Centro Oeste, Sul e Sudeste. 2007 a 2010
0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0
Minas Gerais
Espírito Santo
Rio de Janeiro
Sao Paulo
Paraná
Santa Catarina
Rio Grande do Sul
Mato Grosso do Sul
Mato Grosso
Goiás
Distrito Federal 2007
2008
2009
2010
Razão entre NIC III e carcinoma invasivo. Brasil,
2002 a 2010.
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
3,50
4,00
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Indicadores de resultados
Razão NICIII/Carcinoma Invasivo
Quanto maior a razão observada, demonstra a capacidade do programa em detectar lesões precursoras e menos casos de câncer invasivo.
Fonte: SISCOLO/DATASUS. Dados atualizados em abril de 2011.
Indicadores de resultados
Taxa de Mortalidade por câncer do colo do útero
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
8,0
9,0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Capitais Brasil Linear (Capitais) Linear (Brasil)
Taxas de mortalidade por câncer de Colo do útero ajus tada por idade pela população mundial, por 100.000 mulheres, nas capitais e no Brasil, entre 199 0 e 2007
Taxa de Mortalidade por câncer do colo do úteroIndicadores de resultados
Fonte: Atlas de mortalidade / Instituto Nacional de Câncer. –Rio de Janeiro: INCA, 2011
Taxa de Mortalidade por câncer do colo do úteroIndicadores de resultados
Taxas corrigidas de mortalidade por câncer do colo do útero:
• Brasil - acréscimo de 103,4%;
• Capitais da região Sul – acréscimo de 35%;
• Interior da região Nordeste – acréscimo de 339%;
• Óbitos por câncer de útero sem especificação de localização anatômica =
maiores acréscimos na magnitude das taxas.
Para refletir...
Câncer de colo do útero: 2a causa de morte por câncer para população feminina até 2005.
Brasil: tendência descendente;
Estados e capitais: tendência decrescente
Municípios do interior:
* Norte e Nordeste: aumento* Sudeste e Sul: queda* Centro-Oeste: estável