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0 INSTITUTO PAULISTA DE ENSINO E PESQUISA IPEP PDI Plano de Desenvolvimento Institucional Atualização/Aditamento 2015/2019 Faculdades Integradas IPEP- São Paulo e Campinas Faculdade de Tecnologia IPEP- São Paulo Faculdade de Tecnologia IPEP - Campinas São Paulo, Janeiro de 2015

PDI Plano de Desenvolvimento Institucional - ipep.com.br · O PDI com término de implantação em 2014, formalmente aprovado pelos órgãos oficiais, serviu de escopo para esta atualização

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INSTITUTO PAULISTA DE ENSINO E PESQUISA – IPEP

PDI

Plano de Desenvolvimento Institucional

Atualização/Aditamento 2015/2019

Faculdades Integradas IPEP- São Paulo e Campinas

Faculdade de Tecnologia IPEP- São Paulo

Faculdade de Tecnologia IPEP - Campinas

São Paulo, Janeiro de 2015

1

Sumário

Considerações Iniciais - Apresentação ............................................................................................. 4

Introdução ......................................................................................................................................... 6

1 – Perfil Institucional ...................................................................................................................... 9

1.1 Breve Histórico ....................................................................................................................... 9

1.2 Inserção Regional .................................................................................................................. 10

1,3 Missão, Visão e Concepção .................................................................................................. 13

1.4 Objetivos e Metas Institucionais ........................................................................................... 17

1.4.1 Objetivos Institucionais .................................................................................................. 17

1.4.2 Constituem Metas Institucionais para o período 2015/2019 .......................................... 18

1.5 Áreas de Atuação Acadêmica ............................................................................................... 22

1.6 Projeto Pedagógico Atualizado - PPI .................................................................................... 26

1.7 Consolidação e Fortalecimento das Políticas de Qualidade ................................................. 74

2. Gestão da Instituição e Orgãos Colegiados ................................................................................ 75

2.1 Organização Administrativa Institucional ............................................................................ 75

2.1.1 Organização Administrativa Acadêmica........................................................................ 77

2.1.2 Orgãos Colegiados: Atribuições, Competências e Composição .................................... 84

2.1.3 Orgãos de Apoio às Atividades Acadêmicas ................................................................. 84

2.1.4 Autonômia das Faculdades Mantidas em Relação as Mantenedores ............................. 87

2.1.5 Relações e parcerias com a comunidade, Instituições e Empresas ................................ 87

2

2.2 Organização e Gestão de Pessoal ......................................................................................... 96

2.2.1 Corpo Docente ............................................................................................................... 96

2.2.2 Corpo Técnico Administrativo ..................................................................................... 102

2.3 Modernização da Gestão Institucional ................................................................................ 103

2.4 Política de Atendimento aos Discentes ............................................................................... 104

2.4.1 Formas de Acesso, Programas de Apoio Pedagógico e Financeiro ............................. 104

2.4.2 Atendimento Psicopedagógico ao Aluno, Politicas de Atendimento........................... 106

2.4.3 Organização e Representação Estudantil ..................................................................... 107

2.4.4 Acompanhamentos dos Egressos ................................................................................. 107

3.Oferta de Cursos e Programas (Presenciais e a Distância) ........................................................ 107

3.1 Cursos Instalados ................................................................................................................ 108

3.2 Aplicação de Cursos e Vagas Implantação e Desenvolvimento da Instituição 2015/2019 110

3.2.1.Abertura Graduação, Licenciatura e/ou Curso Superior de Tecnologia ...................... 110

3.2.2.Programa de Abertura pós Graduação e/ou Extensão .................................................. 111

3.3 Cursos na Modalidade não presencial - EAD ..................................................................... 111

4.Infra Estrutura das Faculdades IPEP 2015/2019 ....................................................................... 113

5.Projeções Econômicas e Financeiras para o Quinquênio 2015/2019 ........................................ 118

6.Avaliação e Acompanhamento do Desenvolvimento Institucional 2015/2019 ........................ 120

6.1 Comissão Própria de Avaliação – C.P.A. ........................................................................... 120

6.1.1 Planejamento ................................................................................................................ 120

6.2 Metodolgia – Processo de Auto Avaliação. ........................................................................ 122

3

6.2.1 Etapas de Avaliação Interna – Auto Avaliação ............................................................ 123

6.2.2 Informações Validas e Confiáveis ............................................................................... 123

6.2.3 Desenvolvimento das Etapas........................................................................................ 124

6.3 Conscientização SINAES. .................................................................................................. 125

6.4 Estruturação de Métodos para avaliaçãop de Dados dos Resultados das Dimensões. ....... 125

6.4.1 Planejamento e Avaliação Institucional ....................................................................... 125

6.4.2 Estrutura das Dimensões .............................................................................................. 126

6.4.3 Análise Crítica dos Resultados .................................................................................... 127

6.4.4 Ciclo dos Processos de Auto Avaliação - CPA ............................................................ 129

6.5 Avaliação e Acompanhamento do Desenvolvimento Institucional. ................................... 132

6.5.1 Consolidação ................................................................................................................ 133

6.5.2 Sintese do Balanço Crítico do projeto Auto Avaliativo da IES ................................... 134

6.6 Conclusão ........................................................................................................................... 135

7. Anexos ...................................................................................................................................... 135

4

Considerações Iniciais- Apresentação

A presente atualização do Plano de Desenvolvimento Institucional Integrado do FIPEP/FATEC de

São Paulo e Campinas – PDI, aborda em seu escopo os principais itens relativos à prospecção de

sua atuação no tempo, observando-se as normalizações pertinentes emanadas de órgãos do

Ministério da Educação – MEC. Permite a execução do fazer acadêmico de forma democrática e

aberta, contemplando os interesses da comunidade e consolidando o processo de mudança cultural,

partindo das inovações iniciadas no PDI anterior. Desta forma, através de uma avaliação crítica,

comparticipação dos diferentes segmentos que compõe a comunidade , possibilitou a inserção de

propostas inovadoras que atendam os desafios atuais.A sua apresentação esta dividida em três

grandes blocos de informações, sendo:

I – Apresentação da Instituição: seu histórico, contextualização e inserção regional, análise do

contexto geo-político-econômico-educacional da região de abrangência, descrição de sua estrutura

física e de recursos humanos atuais (2015/1), a relação dos cursos ofertados e seus dados, o Projeto

Pedagógico Institucional em sua versão atualizada, declaração de seus objetivos e metas, sua

Missão, Visão,Concepção e demais dados descritivos do panorama Institucional em 2015/1;

II – Prospecção do desenvolvimento das Faculdades no quinquênio 2015/2019:que indica a

expansão da oferta de cursos e vagas, considerando como referencial as grandes áreas do

conhecimento alinhadas aos respectivos eixos tecnológicos, a sua infraestrutura, o

desenvolvimento e expansão de seu quadro de colaboradores, a expansão de recursos de biblioteca

e de multimeios, a implementação de Políticas Acadêmicas e Institucionais para o período, dentre

outros dados importantes relativos ao futuro da IES;

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III –Apresentação de Documentos de relevância formal, na forma de Anexos:que permite a

compreensão da proposta de atualização, perpassando pela ordem fiscal e parafiscal da

Mantenedora, Regimento Integrado das Faculdades, minuta das políticas a serem implementadas

no quinquênio, entre outros.

O PDI com término de implantação em 2014, formalmente aprovado pelos órgãos oficiais, serviu

de escopo para esta atualização. É importante o registro, de que, o Plano de Desenvolvimento

Institucional Integrado do IPEP – 2010/2014 foi formalmente validado nas avaliações externas,

procedidas por Comissões de Especialistas do INEP/MEC, para efeito de

recredenciamento/reconhecimento de cursos, tendo a IES, em tais avaliações, obtido conceitos

favoráveis. Desta forma, com base nas avaliações internas efetivadas pela Comissão Própria de

Avaliação, Comissões Externas designadas pelo INEP/MEC, associadas à práxis dos atores

institucionais,foi possível, através de trabalho coletivo, a construção desse novo desenho

Institucional.

Vale ressaltar que está contido no corpo deste PDI, o texto integral do Projeto Pedagógico

Institucional (PPI), que contempla: inovações no processo de ensino aprendizagem, ações de

responsabilidade social, de inserção regional, de inclusão social, dentre outras questões relevantes.

Por fim, destacam-seos textos de Políticas Acadêmicas e Políticas Institucionais contidas nos

anexos deste Plano, os quais abordam questões estruturantes da intervenção universitária em seu

contexto interno e externo, atendem às exigências sociais e legais vigentes.

6

Introdução

A consolidação dos projetos e metas transcritas neste documento representa o esforço conjunto das

aspirações mais legítimas da comunidade interna do IPEP, constituída por corpo diretivo, docente,

corpo discente, coordenadores de cursos e pessoal administrativo, todos engajados no ideal

associado ao desenvolvimento sustentável da região de abrangência da IES. A presente atualização

do Plano de Desenvolvimento Institucional Integrado – PDI decorre do amadurecimento das

Faculdades IPEP e de sua Mantenedora, possível em função da convergência de pontos relevantes

identificados por meio da práxis educacional, de maneira geral, e de maneira mais pragmática,

decorrente das análises realizadas no âmbito acadêmico, por seus atores, dos resultados de duas

avaliações institucionais internas procedidas pela Comissão Própria de Avaliação, pelos

procedimentos da Certificação ISO – Fundação Vanzolini, e processos de Recredenciamento de

Cursos, efetivados por Comissão de Especialista designadas pelo INEP/MEC. A análise dos

resultados das avaliações procedidas em si, aliadas ao reposicionamento institucional, frente às

demandas da sociedade e mercado de trabalho da região metropolitana de São Paulo e Campinas,

possibilitaram a releitura da atuação Institucional, desembocando naturalmente na atualização,

necessária, do planejamento estratégico. Revitalização de matrizes curriculares de cursos a partir

de atualização do Projeto Pedagógico Institucional - PPI e divulgação de novas normalizações

oficiais; a identificação da necessidade de implementação de políticas acadêmicas e institucionais

de forma sistematizada; a compreensão e apropriação das recomendações suscitadas nas avaliações

procedidas possibilitaram este novo planejamento, que em seu bojo apresenta a realidade

Institucional na atualidade e prospecta sua atuação e desenvolvimento no tempo. O PLANO DE

DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL INTEGRADO E ATUALIZADO representa o instrumento

estratégico com o qual se pode monitorar e acompanhar resultados futuros, baseados nas condições,

conhecimentos e informações atuais. Atende às exigências do Sistema Federal de Ensino, contidas

na Lei 9.394/96 e no Decreto 3.860/2001 – bem como, outras informações/normas subsequentes

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disponibilizadas por meio do Censo Educacional, resultados de ENADEs, Plano Nacional de

Educação, Plano de Desenvolvimento da Educação, etc. e tem o objetivo de fixar as bases para as

ações planejadas e revigoradas da Instituição, no quinquênio 2015-2019, considerando as

circunstâncias atuais,da conjuntura sócio-político-econômica e as especificidades local e regional.

Sua importância decorre de uma nova realidade econômica e social, em que a valorização do

conhecimento e o domínio das habilidades e competências superam os tradicionais meios de

produção da educação baseados apenas em conteúdos, estabelecendo uma performance tecnológica

calcada na valorização da educação e das tecnologias, essenciais para o incremento da

produtividade de forma a possibilitar alcances de patamares elevados de competitividade entre as

nações e busca da melhoria da qualidade de vida para os cidadãos.

Ajustadas e integradas ao seu tempo, as Faculdades IPEP avaliam a formulação cooperativa desta

atualização de PDI como um dos esforços de modernização administrativa e didático-pedagógica,

articulado a uma série de outras iniciativas desdobradas no Projeto Pedagógico Institucional, na

Avaliação Institucional Interna e em pesquisas de demandas do mercado de trabalho e sociais.

Tendo neste documento definido as escolhas, o IPEP, por meio de suas mantidas,demonstra

amadurecimento diante dos novos desafios que o novo século vem confirmando, sob o signo da

mutabilidade global.

Maior desafio, no entanto, é o compromisso de tornar esta atualização exeqüível: tarefa de todos

na busca de educação de qualidade, alinhada às expectativas das gerações presentes, que reclamam

por um diferenciado padrão educativo e de formação profissional e social, baseado em habilidades

e competências e a partir de novos modelos e práticas educacionais e facilitadoras/promotoras de

aprendizagem.

O Projeto Pedagógico Institucional analisado e revigorado, assim como Plano de Desenvolvimento

Institucional atualizado que segue, constituem instrumentos de realização histórica, no plano de

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ações típicas de uma Instituição voltada e comprometida com o ensino e, principalmente, a

aprendizagem. Portanto, não é um mero documento burocrático, mas sim uma referência viva por

sua natureza; ponderada por sua expressão; diretiva e factível quanto às metas, objetivos e

procedimentos. Instrumento balizador de novas experiências educacionais e institucionais, este

PDI representa, sim, o grande desafio de mutações positivas e necessárias no âmbito institucional

e em todos que compõem o IPEP e suas mantidas.

Prof. Érico Rodrigues Bacelar

Diretor Geral

9

1 Perfil Institucional

1.1. Breve Histórico

O INSTITUTO PAULISTA DE ENSINO E PESQUISA-IPEP é uma instituição privada sem fins lucrativos,

constituída em 1.992. Suas origens, no entanto, remontam aos anos 80 do século passado, a partir

da ação, na área do ensino superior, que seus fundadores desenvolveram no então chamado Instituto

Bucker de Educação. Dedicado ao ensino nos termos do Artigo 209 e princípios estabelecidos no

Artigo 206, incisos “II” e “III” da Constituição Federal, o IPEP mantém unidades educacionais de

ensino superior em São Paulo e,em Campinas, denominadas “Faculdades Integradas IPEP”,

“Faculdade de Tecnologia IPEP de São Paulo” e a “Faculdade de Tecnologia IPEP, de Campinas”,

ministrando cursos de bacharelado nas áreas das Ciências Sociais Aplicadas, de Engenharias e de

Graduação Tecnológica, organizados conforme os eixos tecnológicos: Ambiente e Saúde, Gestão

e Negócios, Hospitalidade e Lazer, Infraestrutura, Informação e Comunicação e Controle e

Processos Industriais . O IPEP oferece, também, cursos de pós-graduação lato sensu desde a sua

criação, na década de 80, sendo um dos pioneiros a lançar um Programa MBA, feito em cooperação

com uma universidade estrangeira, a Universityof Dallas, de Dallas, Texas, EUA.

A sede do IPEP está localizada em São Paulo, Capital, na Rua Pirapitingui, 186 - Liberdade/SP.São

dois os Campi da IES: em São Paulo, Campus Liberdade (Rua Pirapitingui nº 186, no Bairro da

Liberdade); e Campus Campinas (Rua José de Alencar nº 470 – Centro/CPS). Em meados dos anos

noventa, o IPEP juntou-se à Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e com um grupo de

empresas e pessoas do setor de serviços de transporte marítimo para criar a Escola de Shipping&

Trading de São Paulo, a primeira do país na modalidade.

Na linha do ensino profissional, o IPEP trabalhou na execução dos projetos do PLANFOR - Plano

Nacional de Formação de Mão de Obra e, desde 1999, mediante convênio, o IPEP/IPEC vem

10

trabalhando no PROEP - Programa de Expansão do Ensino Profissional, ambas iniciativas do

Governo Federal. Naquele, o objetivo era a requalificação do trabalhador e, neste, a implantação

do CETEC - Centro Tecnológico de Educação Continuada de Campinas, que deve dedicar-se ao

ensino técnico-profissional na área das telecomunicações.

Para a realização de estudos e pesquisas, o IPEP criou o CPPg - Centro de Pesquisa e Pós

Graduação, unidade responsável pelos trabalhos de extensão, os quais, vinculados à atividade

acadêmica, constituem uma forma de a unidade desenvolver pesquisa aplicada, consultoria e

produzir conhecimento em gestão, economia e informática.

O modelo de trabalho do CPPg do IPEP é inovador, uma vez que procura estabelecer um elo

duradouro entre a instituição acadêmica e as empresas e instituições brasileiras, procurando

conciliar e atender suas necessidades com os conhecimentos e os recursos de que dispõe,

executando estudos e pesquisas que possam autofinanciar-se.

1.2.Inserção Regional

A atuação do IPEP (e do seu associado IPEC), feita a partir das cidades onde mantém unidades

educacionais em funcionamento, irradia-se pelas cidades componentes das duas Regiões

Metropolitanas mais importantes do país: a de São Paulo e a de Campinas. É das cidades-sedes

dessas regiões e dos municípios que as compõem que provém o alunado dos cursos regulares de

níveis médio e médio profissionalizante do ColégioTécnico Bento Quirino e dos cursos de

bacharelado, tecnológicos e de pós-graduação ministrados nas Faculdades mantidas. Deve-se

mencionar, além disso, que os cursos de pós-graduação lato sensu alcançam populações residentes

em áreas que extrapolam os limites dessas duas regiões metropolitanas do Estado de São Paulo.

Os dados referentes à Região Metropolitana de São Paulo-RMSP, colhidos junto a ONU, ao IBGE

e à Fundação SEADE, indicam que ela é a maior área metropolitana do país e a quarta maior

aglomeração urbana do planeta, abrigando uma população de 20 milhões de habitantes,

correspondente a cerca de 10% da população brasileira. Isto quer dizer que, aproximadamente, um

em cada 10 brasileiros mora na Grande São Paulo. Ocupa uma área de 8.051 km², isto é, 0,1% do

11

território brasileiro, onde estão 39 municípios. Interessante mencionar que a RMSP tem

aproximadamente as mesmas dimensões de muitas nações.

Quanto aos aspectos econômicos, o PIB da cidade de São Paulo ficou no topo da lista considerado

o município mais rico do Brasil. Em 2012, seu PIB representou 35% do PIB estadual e 11% do

PIB nacional.Os órgãos de planejamento e de informações estatísticas do Governo do Estado de

São Paulo destacam que a RMSP detém a centralização do comando do grande capital privado e

que nela estão localizadas as sedes brasileiras das mais importantes corporações econômicas de

porte mundial, sejam elas industriais, comerciais ou financeiras, e ultimamente, notadamente do

setor terciário e da construção civil. Daí o surgimento de uma série de serviços sofisticados:

planejamento, publicidade, marketing, informática, telecomunicações, seguro, finanças,

consultorias e hotelaria, entre outros.

Por sua vez, a Região Metropolitana de Campinas, criada pela Lei Complementar n° 870, de

19/06/2000,é formada por 20 municípios: Americana, Artur Nogueira, Campinas, Cosmópolis,

Engenheiro Coelho, Holambra, Indaiatuba, Itatiba, Jaguariúna, Monte-Mor, Nova Odessa,

Paulínia, Santa Bárbara d'Oeste, Santo Antônio da Posse, Sumaré, Valinhos, Vinhedo, Hortolândia,

Pedreira, e Morungaba. Esses municípios ocupam uma área de 794,433 km², sendo que

238,323 km² estão em perímetro urbano e os 556,11 km² restantes constituem a zona rural. Em

2014, sua população foi estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em1 154 617

habitantes, sendo o terceiro município mais populoso de São Paulo (ficando atrás de Guarulhos e

da capital) e o décimo quarto de todo o país.

Contígua à Região Metropolitana de São Paulo, a RMC constitue um parque industrial moderno e

diversificado, que possui estrutura agrícola e agroindustrial significativa e desempenha relevantes

atividades terciárias. Destaca-se ainda a presença de centros inovadores no campo das pesquisas

científicas e tecnológicas, originários de iniciativas governamentais, ou de corporações privadas.

Ressalte-se, por fim, a localização em Campinas do Aeroporto de Viracopos, o segundo maior do

país, localizado no extremo sul do município, é o segundo maior terminal aéreo de cargas do país,

abarcando 18,1% do fluxo total de mercadorias nos aeroportos.

12

Atualmente, de cada três toneladas de mercadorias exportadas e importadas no Brasil, uma passa

por Viracopos. Constitui uma alternativa aeroviária para a região da Grande São Paulo.Na região

norte, localiza-se o Aeroporto Campo dos Amarais (IATA: CPQ, ICAO: SDAM), destinado aos

aviões de pequeno e médio porte, assim como o ensino de pilotagem.

A região abriga mais de 15 mil indústrias, 50 mil empresas de serviços e 60 mil empresas

comerciais, muitas das quais entre as 1.000 maiores e melhores do Brasil, segundo a revista Exame,

tais como Honda, Toyota, Unilever, Mann, 3M do Brasil, Sherwillians, Bosch, Pirelli, Dell, IBM,

BASF. Dow Química, Transitions Opticall, Villares, SEMESA, Ericsson, Singer, Goodyear,

CPFL, Elektro, D’Paschoal. Sotreq.Valeo, Rigesa, International Paper, Nortel, Lucent, Sansung,

Motorola, Medley, Cristália, Romi, Tenneco, General Eletric, Texas Instruments, Mabe, EMS

Farma, MDS Farma, Altana, Solectron, MagnettiMarelli, Amsted Maxon, Eaton, Galvani, Selmi,

Nutron, AmBev, Caterpillar, Bombardier, AtentoBrasil, ACS, Dedic e muitasoutras. O pólo

petroquímico é centrado em Paulínia, a poucos quilômetros de Campinas, junto à Refinaria do

Planalto Paulista da Petrobrás (REPLAN), a maior do Brasil uma das maiores da América Latina,

e tem empresas como Du Pont, Chevron, Shell, Exxon, Equipe, Eucatex, Rhodia, e outras. Tem o

maior aeroporto de carga de importação/exportação e que é o hub das empresas Azul e Trip. As

maiores empresas tem um faturamento global de mais de 80 bilhões de dólares, maior do que

muitos países latino-americanos. O PIB consolidado da Região Metropolitana alcançou, em 2012,

a cifra de R$ 110.229.437.000,00.

Os vários estabelecimentos de ensino fundamental contavam com 131.873 alunos matriculados em

2012 e 6.868 docentes. O ensino médiocontava, nesse mesmo ano, com 43.707 alunos

matriculados e 2.939 docentes. Conforme censo escolar de 2013, 2.645 jovens e adultos estavam

matriculados no Ensino de Jovens e Adultos (EJA).

Na região de Campinas, 85% dos alunos de cursos superiores encontram-se matriculados em em

IES do setor privado. Entre a população economicamente ativa, conforme mapa do ensino superior

no Estado de São Paulo,o número de trabalhadores empregados com nível superior completo em

Campinas é de 248.260 ou 11,3% do total. O maior contingente de trabalhadoes da região é

13

formado por pessoas com ensino médio completo: 854.380 ou 39% do total.

A intensa demanda de uma economia tecnicamente avançada por profissionais especializados, os

números expressivos de alunos matriculados no ensino básico e, principalmente, o enorme

contingente de trabalhadores formados apenas no ensino fundamental e médio sustentam um

grande demanda pelos cursos superiores oferecidos pelo IPEP.

1.3.Missão, Visão e Concepção

A missão do IPEP, como instituição de ensino superior a serviço do desenvolvimento do País, foi

consubstanciada em afirmação de propósitos que decorreude princípios de seus idealizadores e

fundadores, abaixoexpressa, e que vem norteando as ações institucionais:

Missão do IPEP:

“Desenvolver, orientar e estimular as competências pessoais e profissionais dos nossos alunos,

aprimorando suas capacidades empreendedoras para que se realizem como cidadãos no

universo do trabalho”

A MISSÃO do IPEP se concretiza por meio de instrumentos e ações pedagógicas contemporâneas

que promovem a educação e conhecimentos contínuos, contribuindo para a formação de

profissionais qualificados tecnicamente e com desenvolvido senso de responsabilidade sócio-

ambiental.Complementarmente à MISSÃO e de forma convergente, o IPEP mantém Política

Institucional de Qualidade, descrita como segue:

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“Formar Profissionais que atendam as exigências do universo do trabalho, aprimorando

continuamente os modelos educacionais e os processos internos, construindo o conhecimento,

atendendo os requisitos do cliente e a legislação em vigor ¨ .

Concepções e Princípios,considerados pelas Faculdades IPEP, para o desenvolvimento de sua

Missão e consecução de sua Visão:

- Educação e Conhecimento Contínuos:compreende-se que a formação universitária é uma – de

muitas e intermináveis - etapa do processo educacional; de acúmulo de conhecimentos; de domínio

de tecnologias e aquisição de cultura, e assim, aponta para o princípio de que a formação ocorre de

forma constante, sendo relevante que os atores institucionais (professores, alunos e corpo

administrativo) assim se posicionem frente ao processo educacional;

- Ferramentas Pedagógicas Científicas e Tecnológicas Contemporâneas: os processos e métodos

educacionais utilizados na Instituição devem estar profundamente sintonizados com os avanços da

atualidade em cada área, e mais, o estímulo aos atores institucionais pela busca contínua de

atualização e domínio qualificado dos avanços construídos pela humanidade devem ser

incorporados à cultura de formação contínua;

- Formação de Profissionais Qualificados Tecnicamente: os egressos de todos os cursos - em

qualquer modalidade, nível ou área,promovidos pelo IPEP – devem desenvolver e/ou aperfeiçoar

durante seus estudos na Instituição bases sólidas para o exercício profissional, aprimorando um

conjunto de atitudes, habilidades necessárias e suficientes para o ingresso e permanência no

mercado de trabalho, além de adquirirem competência técnica para a emissão de respostas

tecnicamente qualificadas, frente aos problemas com que irão se deparar na atividade profissional;

- Senso de Responsabilidade Sócio- Ambiental: os atores institucionais devem contribuir, em suas

atuações e em qualquer contexto, com a ampliação da cidadania, promovendo a superação de

diferenças entre indivíduos. Defendendo-se, aqui, que a competência profissional perpassa pelo

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aspecto ético, sendo indissociável de sua dimensão social na esfera pública e privada, devendo ser

exercida para contribuição do desenvolvimento cultural e econômico sustentável da sociedade, bem

como para promoção de relações baseadas no bem estar e na justiça. Complementarmente e sem

abandonar o dinamismo do mercado de trabalho e as expectativas particulares de cada indivíduo,

a instituição e seus atores devem atuar no sentido de promover a compreensão do necessário retorno

social da capacitação e qualificação desenvolvida em prol de uma sociedade mais justa e igualitária,

ecologicamente viável.

Por conta, do amadurecimento natural da Instituição, o IPEP efetivou em suas mantidas uma

releitura de sua Visão:

Sermos até 2019, uma Instituições de Ensino Superior de destacada projeção e reconhecimento

regional na oferta qualificada de cursos, projetos acadêmicos e projeto sócio - ambientais

diversificados. ¨

As Faculdades IPEP caracterizam-se como instituições voltadas para o fomento de ações sociais,

científicas e educacionais, e que assumem a educação como processo integrado e contínuo de

aquisição de práticas sociais e técnico/educacionais, construídas dialeticamente e historicamente.

Constituem-se como instituições privadas de ensino que contribuem com a inserção de cidadãos

no ensino superior por meio da oferta qualificada de vagas em diversos cursos, áreas e níveis.

Contribuem para a melhoria da sociedade por meio do desenvolvimento da cultura e tecnologia,

visando a superação dos desafios que a contemporaneidade impõe, notadamente no sentido da

construção de ações socialmente compromissadas com o desenvolvimento das pessoas, da região

e do País”.

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1.4 – Objetivos e Metas Institucionais

Considerando a implementação de considerável parcela de metas traçadas e estabelecidas no PDI

2010/2014, e tendo presente os resultados das avaliações procedidas na Instituição - quer

internamente por meio da Comissão Própria de Avaliação e Certificação ISO, ou externamente por

conta de visitas de Comissão de Especialistas do INEP com vistas a autorização/reconhecimento

de Cursos, foi possível foi estabelecer novo elenco de objetivos e metas para o período 2015/2019,

exequíveis e afinadas com o porte e história recente das Faculdades, a saber:

1.4.1 – Objetivos Institucionais

- Possibilitar educação continuada, proporcionando atualização e aperfeiçoamento de profissionais

na área técnica, em sintonia com o mundo do trabalho, quer por meio de metodologias consagradas,

quer por meio de novas tecnologias como EAD e atividades complementares;

- Formar profissionais capacitados por meio dos cursos superiores;

- Assegurar a formação integral dos seus discentes, objetivando a formação de graduados e pós-

graduados com visão empreendedora e elevado senso crítico;

- Produzir e disseminar conhecimentos, objetivando a construção de novos saberes e novas

tecnologias;

- Promover a produção de pesquisa científica e tecnológica voltada à melhoria da aprendizagem e

atendimento das necessidades regionais;

- Prestar serviços de consultoria, assistência técnica e tecnológica ao setor produtivo e à

comunidade em geral;

- Desenvolver a Responsabilidade e Inclusão Social com ações contínuas e permanentes no âmbito

da Instituição;

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- Contribuir na sensibilização dos atores institucionais na consecução de ações de inclusão social

e práticas afirmativas de inserções de nichos sociais específicos ao ensino superior e setores

produtivos;

- Assegurar um modelo pedagógico flexível, que possibilite atualização curricular, face às

mudanças e exigências do mundo do trabalho, com introdução de metodologias de aprendizagem

contemporâneas como EAD, em cursos integrais e/ou parciais, na forma da legislação vigente;

- Tornar-se competitiva nas diversas áreas de atuação, como também ser auto-sustentável em

programas especiais, mediante parcerias e geração de recursos;

- Desenvolver e manter quadro de pessoal qualificado e motivado para o desenvolvimento de

atividades acadêmicas;

- Contribuir com o acesso democrático de jovens e adultos das diferentes classes sociais ao ensino

superior de qualidade, por meio da expansão da oferta qualificada de cursos e vagas;

- Contribuir para o desenvolvimento econômico e social da região de inserção e abrangência da

IES;

- Desenvolver na IES, condições necessárias para que até 2019 , a mesma seja credenciada como

Centro Universitário;

- Desenvolver na IES as condições necessárias,para que obtenha até 2016 , o credenciamento para

funcionamento de cursos na modalidade a distância ( EAD)

1.4.2 – Constituem Metas Institucionais para o período 2015/2019

- Manter e aperfeiçoar, conforme ISO 9001, continuamente acultura institucional de planejamento,

de registro, de acompanhamento e de avaliação de toda a rotina acadêmica e institucional, por meio

de procedimentos e metodologias específicas e associadas ao Programa de Avaliação Institucional

Interna e de Certificação da Qualidade;

- Consolidar continuamente,até 2019,o Programa de Avaliação Interna Continuada e de Qualidade

de forma permanente, por meio de atualização e modernização de instrumentos e procedimentos

18

de avaliação, observando-se as dimensões do SINAES (Sistema Nacional de Avaliação do Ensino

Superior) e normalizações atualizadas a cada época, bem como as diretrizes internacionais de

qualidade atestadas por Certificações ISO;

- Possibilitar de forma permanente, a promoção da qualificação inicial e contínua dos membros da

Comissão Própria de Avaliação (CPA), do Núcleo Docente Estruturante e integrantes dos demais

órgãos colegiados, através da promoção de cursos e eventos específicos na IES;

- Promover a ampliação e renovação do acervo de Biblioteca, semestralmente, segundo a política

orçamentária da Entidade Mantenedora e a expansão de cursos e vagas;

- Promover a ampliação e modernização de ambientes acadêmicos como: salas de leitura (em grupo

e individual), laboratórios de informática e laboratórios específicos em conformidade com projetos

de cursos no período 2015/2019;

- Revisar, até final de 2015, os instrumentos, métodos e formulários de planejamento,

acompanhamento, avaliação e registro das ações acadêmicas;

- Atualizar as matrizes curriculares de cursos existentes, em consonância ao PPI revisado, ao PDI

2015/2019, e novas normalizações legais publicadas, inserindo disciplinas não presenciais e

atividades complementares na forma da legislação em vigor;

- Protocolizar solicitação de autorização de novos cursos para implementação, no quinquênio

2015/2019 e/ou efetivar aquisições e fusões de outras IES, com perfil e identidade similares aos

das Faculdades IPEP;

- Buscar em cada processo seletivo o aumento do número de vagas autorizadas em todos os cursos

já ofertados, estabelecendo meta de ocupação de 80% das vagas iniciais;

19

- Criar e/ou atualizar Políticas Acadêmicas e Institucionais sustentáveis, conforme descritas no

PDI, com implementação contínua e observando-se orçamento geral aprovado pela Entidade

Mantenedora;

- Expandir e aprimorar continuamente a tecnologia de acesso sem fio/cabo à rede mundial de

computadores no âmbito da Instituição;

- Revigorar normas e procedimentos gerenciais no âmbito da Instituição, promovendo de forma

contínua e persistente cursos e ações de qualificação do corpo de gestores e técnico administrativo

da IES, consolidando a cultura de planejamento, registro, acompanhamento e avaliação, por meio

das políticas específicas, já implementadas;

- Aumentar o vínculo de docentes com as atividades da Instituição com ampliação sustentável de

professores em regime de dedicação parcial e integral em pelo menos 20% até final de 2016, a

partir de projetos específicos de extensão, iniciação científica, atividades complementares e

atividades de avaliação, em consonância à Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional e normas

subseqüentes, bem como disponibilidade financeira da IES em cada período;

- Desenvolver ações que possibilitem a melhoria contínua do índice de professores titulados nos

cursos e IES - atingindo, até 2019, percentual de 40% de professores com qualificação Stricto

Sensu - observando-se políticas específicas sustentáveis e as características e dificuldades geo-

econômico-educacionais da região de abrangência da Instituição, tendo presente o exposto na Lei

de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, notadamente o contido no artigo 52;

- Intensificar ações de práticas investigativas e de extensão, por meio de disciplinas específicas de

cada curso, além de ações institucionais planejadas anualmente, com a finalidade de integração

entre o ensino, a pesquisa e a extensão, partindo do PPI e do PPC de cada curso atualizado e do

balizamento oportunizado por políticas específicas sustentáveis, com planejamento em 03 ( três)

etapas progressivas – 2015/2016/2017;

20

- Otimizar recursos de gestão informatizada da Instituição como um todo, e dos registros e controles

acadêmicos, de forma particular, a partir de 2015/1, com aquisição/desenvolvimento de softwares

específicos, com conclusão até 2019;

- Realizar durante a implementação deste PDI e dentro dos prazos legais:diligência para

autorização e reconhecimento de cursos, de credenciamento e recredenciamento de novas mantidas

, da oferta de cursos a distância ( EAD) e do Centro Universitário;

- Implantar os Indicadores Acadêmicos com foco em 03 aspectos (Evasão escolar x Inadimplência,

Número de ingressantes x rematriculados e Número de Alunos por turma/sala/curso);

- Expandir e consolidar a oferta de cursos de pós graduação Lato Sensu nos campos do saber,

abrangidos na atuação da Instituição, com oferta regular e intensificada de programas;

- Aumentar área física dos campis da IES até 2019;

- Criar condições, até 2019, para oferta de 02 ( dois) cursos de pós graduação Stricto Senso

recomendado pela CAPES;

– Concluir a implantação da Ouvidoria online na IES até 2014 – Órgão assessor da Diretoria, que

se constituirá em veículo de comunicação entre a comunidade interna e externa com a Instituição,

com independência e autonomia para encaminhamentos diversos, com retornos aos usuários no

prazo máximo de 48 horas.

-Implementara partir de 2015/1, metodologias de aprendizagem, com a utilização de tecnologias

contemporâneas e não presenciais (EAD), na forma regulamentada e de acordo com necessidades

pedagógicas inovadoras, a partir da reestruturação das matrizes curriculares;

✓ Implantar nova unidade física para São Paulo - Colégio e Faculdade

✓ Construir um auditório na Unidade José de Alencar, até 2016;

✓ Criar a Secretaria Virtual e implantar a Central de Atendimento ao aluno em 2016;

✓ Implantar o Sistema de Gerenciamento Eletrônico de Documentos (GED), com a

digitalização dos documentos das Secretarias Acadêmicas;

21

✓ Tornar obrigatório, a partir de 2016,a Pesquisa Sócio Econômica para alunos ingressantes;

✓ Atualizar /ampliar , até 2018, os laboratórios para os cursos de Edificações, Nutrição,

Gastronomia, Mecatrônica e Química para as Unidades de Campinas;

Vale ressaltar que as metas estabelecidas para o quinquênio 2015/2019 estão em sintonia com as

exigências formais para oferta de cursos de nível superior em faculdades isoladas, e mais, com o

porte e histórico das Faculdades IPEP, de sorte a torná-las efetivamente exeqüíveis.

1.5. Áreas de Atuação Acadêmica

As áreas de atuação acadêmica da instituição, definidoras da sua abrangência, configuram um

universo de unidades educacionais estruturadas em termos de colégio técnico, faculdades, centros

de pesquisa e pós-graduação, configurando-se a atuação em diversos níveis e modalidades de

ensino. Figuram como instituições de atuação abrangente do IPEP e seu associado IPEC:

• Colégio Bento Quirino (Campinas), mantido pelo IPEC;

• Faculdades Integradas IPEP (São Paulo e Campinas);

• Faculdades de Tecnologia IPEP de São Paulo;

• Faculdade de Tecnologia IPEP de Campinas;

• Centro de Pesquisa & Pós Graduação (São Paulo e Campinas)

Atualmente, o Colégio Técnico Bento Quirino mantém, em nível médio e pós médio, mais de 25

opções de cursos técnicos de qualificação profissional e 02 cursos de especialização de nível médio

. Além da excelência do ensino, seus programas orientam-se para o pleno atendimento das

22

demandas do mercado; visando proporcionar aos alunos não só as competências técnicas requeridas

pela área de atuação escolhida, como também a necessária versatilidade para desenvolver e

articular habilidades, exercitar o empreendedorismo como ferramenta indispensável no mundo do

trabalho e, conseqüentemente, contribuir com a elevação do índice de empregabilidade dos

egressos. Vale o registro de quea metodologia de trabalho do Colégio Técnico Bento Quirino foi

inspirada nas experiências dos colégios comunitários norte-americanos.

Os Eixos Tecnológicos de atuação, do Colégio Bento Quirino, bem como os respectivos cursos que

elas abrangem, são as evidenciados a seguir:

1 – Ambiente e Saude

Análises Clínicas, Biotecnologia, Enfermagem, Farmácia, Nutrição e Dietética, Radiologia,

Enfermagem do Trabalho (Especialização);

2 - Infraestrutura

Desenho da Construção Civil e Edificações;

3 – Gestão e Negócios

Administração, Contabilidade, Comercio Exterior e Logística;

4 – Controle e Processos Industriais

Automação Industrial , Eletrônica , Mecatrônica e Química;

5 – Informação e Comunicação

Informática , Informática para a Internet, Programação de Jogos Digitais;

6 - Turismo, Hospitalidade e Lazer

Cozinha;

23

7 - Produção Cultural e Design

Produção de Moda, Design de interiores e Publicidade;

8 - Segurança

Segurança doTrabalho.

As Faculdades Integradas IPEP-FIPEP (São Paulo e Campinas) atuam hoje nas áreas das Ciências

Sociais Aplicadas, das Engenharias e Tecnologias, ministrando os seguintes cursos :

1- Ciências Sociais Aplicadas :

Administração: São Paulo e Campinas;

Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda: São Paulo e Campinas;

Comunicação Social com habilitação em Rádio , TV e Multimidia – Campinas;

2- Engenharias e Tecnologias:

Sistemas de Informação: São Paulo e Campinas;

Ciência da Computação: São Paulo e Campinas;

Tecnologia em Construção de Edifícios: São Paulo e Campinas;

As Faculdades de Tecnologia IPEP-FATEC de São Paulo e de Campinas, inseridas e

comprometidas com a “cadeia produtiva do sistema de ensino” que a instituição desenvolveu e

promove, diretamente e com as unidades vinculadas, atuam nas chamadas áreas profissionais.

Trata-se de uma forma de obter densidade e escala, ao mesmo tempo em que ganha profundidade

nos conhecimentos que produz, trabalha e transmite.

24

Assim, os eixos tecnológicos de atuação das FATEC-IPEP são: Ambiente e Saúde, Gestão e

Negócios, Informação e Comunicação, Hospitalidade e Lazer, Infraestrutura e Controle e Processos

Industriais. Nos eixos elencados, os cursos autorizados e em funcionamento, são os seguintes:

FATEC – Campinas – Cursos Tecnológicos :

1 - Gestão e Negócios:

Comércio Exterior , Gestão Comercial, Gestão da Qualidade e Marketing;

2 - Infraestrutura:

Controle de Obras, Construção de Edifícios;

3 - Informação e Comunicação:

Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Sistema para a Internet, Redes de Computadores,

Segurança da Informação;

4 - Ambiente e Saúde:

Gestão Ambiental;

5- Hospitalidade e Lazer:

Gastronomia;

FATEC – São Paulo– Cursos Tecnológicos:

1 - Gestão e Negócios:

Gestão Comercial, Gestão Mercadológica , Gestão da Qualidade e Logística;

2 - Informação e Comunicação:

25

Banco de Dados, Redes de Computadores;

3 - Controle e Processos Industriais:

Gestão da Produção Industrial.

Da mesma forma, os cursos de pós-graduação Lato Sensu oferecidos, primam pelo foco na

profissionalização, privilegiando os aspectos práticos em detrimento ao exclusivo e formal

academicismo. Inseridos no Programa de Desenvolvimento Gerencial e no Programa de

Desenvolvimento Tecnológico, os cursos oferecidos ao mercado podem variar ,de períodos em

períodos, em função da dinâmica de mercado e novas demandas.

1.6. Projeto Pedagógico Institucional Atualizado – PPI

Considerandomos dados descritos na apresentação desta atualização de PDI, foi possível à

comunidade acadêmica do IPEP, por seus atores, efetuar novo desenho de Projeto Pedagógico

Institucional. Tal documento aborda itens importantes da proposta pedagógica da IES como:

integração de ações de ensino/pesquisa/extensão, inovações pedagógicas e metodológicas,

flexibilização curricular, inclusão social, responsabilidade social, dentre outros aspectos relevantes

à vida universitária. O PPI é apresentado, na íntegra, em negrito e em itálico, na seqüência.

26

Projeto Pedagógico Institucional – PPI - Ações Para Uma Educação Transformadora

Apresentação

O presente Projeto Pedagógico Institucional – PPI constitui importante marco na história

do IPEP, sendo fruto de REFLEXÕES E PESQUISAS no âmbito acadêmico, por seus

atores e segundo normalizações em vigor, bem como conseqüência do amadurecimento

histórico da Instituição e suas Faculdades. Sua atualização ocorre a partir de matriz

originada quando do credenciamento da IES e converge para uma estruturação

modernizadade sistemas e processos educacionais e administrativos.

Representa uma releitura e reposicionamento institucional frente ao que a IES pode

oferecer como contribuição para o desenvolvimento social, ao mesmo tempo em que

expressa a crença em uma sociedade mais igualitária. A relevância histórica desta

atualização de PPI reside nos seguintes aspectos:

1 – A reconstrução em si do Projeto, onde as contribuições e discussões promovidas pelos

gestores e atores institucionais explicitam as aspirações destes, notadamente no sentido de

ampliar o conceito de organicidade de sistemas e referências educacionais assumidas

coletivamente e aplicá-las em contextos mais abrangentes;

2 – Seu desenho conceitual e operacional, que possibilita, efetivamente, práticas de

integração entre ensino, pesquisa e extensão no âmbito das atividades acadêmicas

cotidianas, sendo defendido o aprendizado também pelo desenvolvimento da pesquisa, da

27

extensão e de atividades complementares, de forma integrada no âmbito das disciplinas e

no cotidiano acadêmico;

3 – Sua natural articulação com metas traçadas estrategicamente no âmbito institucional,

que apontam para o crescimento institucional quantitativo qualificado,sustentado por um

conjunto de políticas que orientam e viabilizam o projeto voltado para a transformação

social e institucional; apontando, inclusive, para as metas maiores da instituição, voltadas

para sua expansão organizada e matricial em termos de processos administrativos e

acadêmicos.

O Projeto Pedagógico Institucional se constitui em importante referencial metodológico e

conceitual para a consecução da missão e visão institucional, pois estabelece caminhos e

trajetos para a condução das ações acadêmicas e balizamento para sua implementação.

Traz, a possibilidade do exercício de recriar a educação, sintonizada com o dinamismo

que a contemporaneidade nos impõe, em todos os setores. É uma declaração de quem

somos e como queremos contribuir para uma sociedade melhor. O PPI personifica o

exercício e esforço para a prática de uma educação que provoque qualificação

técnica/administrativa, reflexões sociais e compromisso com o futuro institucional.

Dr. Érico Rodrigues Bacelar

Diretor Geral

28

A Instituição que Somos e a Sociedade que Queremos

É consenso afirmar- se que os países, que alcançaram um bom desenvolvimento econômico

e social apostaram numa séria política educacional tomando-a como prioridade. Por outro

lado, sabe-se que a educação, por si só, não altera radicalmente o padrão de vida das

populações, mas constitui um elemento insubstituível para consolidar a cidadania,

mobilizando a capacidade de participação e o entendimento crítico do contexto social,

aportando possibilidades de mudanças.

Historicamente, temos convivido no Brasil, com um sistema de educação que se organiza,

ainda, a partir de um modelo institucional burocrático, e conservador em algumas de suas

ações.Para apresentar um breve panorama da educação brasileira, a partir das

concepções e tendências educacionais que sintetizam o sentido da educação conforme a

estrutura social e natureza das relações de poder entre grupos e classes sociais,

recorremos a autores como Luckesi, Saviani e Ghiraldheli, que desvendam, sob a

perspectiva filosófica, histórica e política, os avanços do pensamento pedagógico

brasileiro. Assim, a partir de Luckesi, podemos considerar que a educação adquire três

interpretações fundamentais para o entendimento das políticas públicas educacionais e

organização do sistema de ensino.

A Educação como Redenção, tenta dirimir as mazelas sociais primando pela disciplina e

a ordem; a Educação como Reprodução da sociedade, que investe na manutenção do

¨status quo¨ ,reforçando os fatores de exclusão social; e a Educação Transformadora -

que atua como instância mediadora e instrumento de compreensão crítica dos fenômenos

sociais, econômicos e políticos, possibilitando mudanças.

29

A primeira tendência parte do princípio de uma sociedade harmoniosa e coesa onde os

desvios devem ser corrigidos e os indivíduos integrados à ordem social vigente. A

finalidade é manter e conservar a sociedade, consubstanciando os modos de vida

existentes, cumprindo a função de ajustamento e adaptação dos indivíduos.

Esse modelo de educação, que se estabelece de forma exógena às necessidades reais da

sociedade, cumpre a função de “reforçar os laços sociais, promover coesão e garantir a

integração de todos os indivíduos no corpo social” SAVIANI (1987:8). Reflete-se aí o

sentido ingênuo e ao mesmo tempo alienado da concepção de educação como um

instrumento poderoso, que influencia a sociedade interferindo para manter e conservar as

estruturas, trazendo à integração os desviados e marginalizados, redimindo-os para o

convívio harmonioso na sociedade. Estamos, portanto, abordando aqui uma teoria não

crítica da educação na visão de Saviani, uma vez que a educação não considera a

contextualização da sociedade da qual faz parte. Educação e Sociedade são ¨constructos¨

independentes e a educação se constitui de forma descontextualizada e dissociada da

história.

A segunda tendência que concebe a educação como reprodução da sociedade, interpreta

a mesma como sendo radicalmente determinada pelos condicionantes econômicos, sociais

e políticos da sociedade, portanto, reproduzindo idéias, conservando práticas e

perpetuando estratégias que alienam a vontade, limitam a liberdade e impedem a

criatividade. Essa posição, considerada crítica ou crítico-reprodutivista - uma vez que

enxerga a educação somente como um elemento de reprodução da sociedade sempre

30

sujeita aos seus condicionamentos - é perpassada pela perplexidade do imobilismo das

políticas pedagógicas, eximindo o professor, bem como outros agentes de comprometerem-

se com a perspectiva de mudança.

No âmbito dessas duas tendências – redentora e reprodutora, (altamente repressoras e

discriminatórias uma vez que reproduzem as diferenças sociais e perpetuam o status quo),

pensar uma política voltada paraa formação de cidadãos exclui a reflexão histórica e

circunstanciada às condições sociais que envolvem radicalmente cada época. Importa

promover uma formação profissional que resulte de um modelo hegemônico, representado

pela ideologia vigente, creditando somente à educação - e não a um conjunto de ações

políticas e sociais -, o poder de colocar o homem no caminho certo; caminho este,

previamente escolhido pela sociedade estabelecida, cuja organização se torna

inquestionável. Essa tendência situa o indivíduo como instrumento de reprodução da

hegemonia social, cuja experiência subalterna, segue as orientações normativas do sistema

com suas ordenações verticais, centralizadoras e hierarquizadas.

Considerando que os marginalizados socialmente são aqueles que não possuem força

material (capital econômico) e os marginalizados culturalmente, os que não possuem força

simbólica (capital cultural) essas tendências influenciam a implementação de políticas

assistencialistas e compensatórias impermeáveis à participação democrática reforçadora

de uma educação para o enquadramento do homem, tornando-o subalterno, passivo e

obediente.

A terceira tendência, que considera a educação como elemento para transformação da

sociedade, funciona como instrumento de mediação contra-hegemônica, capaz de criar um

31

novo projeto social, se for conjugada a outros mecanismos políticos e sociais,

reestruturadores da ordem social em vigor. Nessa tendência a educação adquire um papel

ativo, existindo a possibilidade de ação intencional para efetuar mudanças, a partir dos

próprios condicionantes históricos. Nessa perspectiva, professores e alunos vão

adquirindo autonomia progressiva e se instituem como sujeitos dos processos educativos

em pauta. Os processos educativos tendem a reconhecer os contextos históricos e as

condições de vida nas quais seus atores estão inseridos, tomando esse conhecimento

localizado como ponto de partida para a evolução da experiência educativa. Épara esta

terceira tendência que esse PPI converge.

Avanços Científicos e Tecnológicos e Novas Demandas da Educação.

A pós-modernidade caracteriza-se pelo surgimento de novos paradigmas em todos os

campos do saber, propiciando aos envolvidos nas questões da educação,a compreensão de

que é urgente e inadiável estabelecer uma nova condição de trabalho para o educador que

realiza a sua prática docente numa sociedade onde o conhecimento adquire caráter

dialético, amplo e aberto à incorporação de novos conteúdos culturais e de novos

paradigmas sociais e pedagógicos.

As mudanças sociais e tecnológicas, cada vez mais aceleradas, e as novas demandas

sociais e econômicas se refletem nas exigências da Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional – Lei n.º 9394/96, desafiando as escolas e especialmente os órgãos estruturadores

dos sistemas de ensino, para realizarem transformações, por vezes radicais na forma de

gestão política, administrativa e pedagógica. Tais transformações nas instituições de

ensino devem favorecer a construção de um novo perfil profissional, mais compatível com

32

a vocação científica, econômica e estética dessa sociedade que se denomina como

sociedade do conhecimento e da informação, e que revela a marca da nossa época,

potencializando os avanços conquistados nesse novo contexto epistemológico, político,

social e econômico.

Na escola e nas salas de aula, visões, imagens e sons desse novo mundo habitado por uma

cultura fotocêntrica (imagens e informações por meios computacionais),

auditiva,televisual e virtual, devem se articular aos conteúdos e metodologias viabilizados

pelos diferentes currículos e programas – entendidos estes dois últimos como formas de

política cultural, solicitando dos educadores uma competência permanentemente

atualizada e reconstruída à luz das inovações culturais e técnico-pedagógicas,

favorecendo a tradução dos novos códigos que permeiam as diferentes linguagens criadas

pelo homem.

Esse percurso inovador possibilita o exercício da autonomia, enfatizando a capacidade

criativa de educadores e discentes (atores) atentos às descobertas e mudanças que

propõem um redirecionamento do processo educativo, considerando-se os avanços

científicos do conhecimento e as conseqüentes transformações que acompanham o

mercado de trabalho.Assim, é necessário estabelecer uma nova síntese teórica sobre a

dinâmica do processo ensino-aprendizagem. Nesse sentido, uma nova proposta de

pedagogia se desenvolve. Alguns estudiosos, como KELLNER (1996:106) por exemplo,

apontam que a nova pedagogia deve ter o intuito de “estender as noções de leitura, escrita

e textualidade a uma variedade de textos culturais, que vão de tratados filosóficos a filmes

e romances populares” - pois estamos numa sociedade semiúrgica (mediada pelo

33

computador e seus recursos) que se caracteriza pela frenética proliferação de signos,

símbolos e imagens, exigindo dos educadores uma nova postura metodológica.

Nessa perspectiva, dentre outras da atualidade, amplia-se a função da formação inicial e

continuada, cujo processo formativo deve contribuir para tornar os indivíduos mais

autônomos e capazes de se emancipar das formas contemporâneas de dominação,

tornando-se cidadãos mais ativos, competentes e motivados para se envolverem nos

processos de transformação educacional e social.

Frente a essas reflexões, é necessário redesenhar os processos de formação docente,

tomando por base o paradigma do aprender a aprender, para que os mesmos, em sua

qualificação, possam conceber outras formas de aprendizagem por meio das práticas de

extensão, atividades complementares e da pesquisa, inclusive no cotidiano acadêmico,e,

principalmente, com a UTILIZAÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS E PROCEDIMENTOS

DE APRENDIZAGEM COM FERRAMENTAS DE EAD E ATIVIDADES

COMPLEMENTARES. É assim que se instituem os programas de formação inicial e

continuada, com caráter permanente e progressivo, entendendo-se que a educação não se

esgota na graduação de nível superior e nem apenas na sala de aula, uma vez que o

desenvolvimento acelerado do conhecimento e das novas tecnologias exige atualização

contínua.

Os estudos realizados sucessivamente por DEMO (1993;1995;1996), apontam, por sua

vez, que o desafio central das instituições formadoras – sejam escolas de nível médio ou

universidades -, em relação ao processo de formação inicial e continuada, situa-se na

34

questão da pesquisa e leitura, compreendida como princípio científico e educativo e

estratégia de geração de conhecimento e de promoção da cidadania. Para DEMO (1993)

¨ Em primeiro lugar, pesquisa significa diálogo crítico e criativo com a realidade,

culminando na elaboração própria e na capacidade de intervenção (...) pesquisa funda o

ensino e evita que este seja simples repasse copiado. Quem pesquisa tem o que ensinar;

deve pois ensinar porque ensina a produzir, não a copiar Nesta perspectiva, torna-se

necessário formar os profissionais para o enfrentamento dos desafios que caracterizam a

contemporaneidade e suas nuances, preparando-os, inclusive, para o exercício do

pensamento crítico sobre a forma como aprendem ( aprender a aprender) .

Por conta dessas considerações preliminares, inúmeras questões devem ser levantadas,

conduzindo-nos à reflexão que se insere como preocupação geral no contexto deste Projeto

Pedagógico:

➢ Como é possível desenvolver um processo de formação em sintonia com os avanços da

ciência e da tecnologia, que valorize ao mesmo tempo a sensibilidade e a capacidade

criativados atores do processo educacional?

➢ O que fazer para assegurar a conquista da autonomia, capaz de promover o

desenvolvimento de uma inteligência coletiva e a descoberta de talentos para a ciência, a

tecnologia, a política e a arte?

➢ Como ensinar um novo olhar sobre o mundo, contribuindo para a atuação de cidadãos

preparados para interagir e atuar em um ambiente pedagógico favorável à participação,

capaz de propiciar o aprofundamento da vocação humana para a solidariedade, a

harmonia e a generosidade?

35

➢ Como assegurar a necessária competência enquanto categoria condizente com a

marca do sujeito capaz de, permanentemente, fazer e refazer o conhecimento sobre o

mundo, recriando a própria história?

Entende-se que é exatamente na confluência dessas indagações que se deve situar a

intervenção deste Projeto Pedagógico Institucional. O PPI apoiará estrategicamente os

processos de formação dos egressos e também dos professores, propiciadores de uma

prática profissional e cidadã de melhor qualidade, capaz de contribuir para a superação

dos limites postos pela realidade sócio-geo-educacionaldo País.

Portanto, com base nesses aportes contextuais, situados na perspectiva teórico-reflexiva,

evidencia-se que é mister compreender dialeticamente os profissionais lançados ao

mercado em seus nexos e intercâmbios possíveis, enfatizando o contexto relativo às

questões tecnológicas aliadas às questões de responsabilidade social e de desenvolvimento

sustentável. Vale ressaltar que compreende-se que toda metodologia de ensino se articula

com uma opção política e envolve uma teoria apropriada para compreender e interpretar

os conteúdos que ajudam a reconhecer a realidade em cada momento novo da história que

protagonizamos. Os conceitos defendidos por SILVA (1997:77), afirmam que para o ato

de educar duas opções são possíveis:

1 - Educar para a adaptação ao meio, ou seja, submeter os alunos à ordem estabelecida,

tornando-os dóceis e submissos às estruturas sociais vigentes. Neste caso, a pregação do

conformismo e da obediência, com o objetivo de conservar ou reproduzir os valores

vigentes, são a tônica das ações executadas pelos educadores; ou, 2 -educar para a

36

transformação e libertação, ou seja, submeter as contradições e os valores presentes à

crítica, de modo que a convivência social possa ser melhorada e paulatinamente

transformada.

O conhecimento dessas opções nos alerta para o reconhecimento das diferentes

abordagens teórico-metodológicas subjacentes à prática pedagógica, exigindo, num

processo de formação inicial, o acompanhamento sistemático das ações formadoras, que

sob a forma de monitoramento se instale efetivamente como elemento avaliador, visando à

melhoria dos processos em execução, sem perder de vista as referências adotadas.

As ações de monitoramento e avaliação estabelecidas como acompanhamento da prática

executada, e em execução, identificarão importantes elementos que subsidiarão

permanentemente as programações inicialmente apresentadas, balizando os projetos que

poderão ser redimensionados, no intuito de melhorar o desempenho institucional,

respondendo adequadamente às demandas da sociedade e da legislação em vigor. Isso

implica a escolha de um determinado modelo de educação, entre as tendências que se

estabeleceram no cenário da educação brasileira: concepção redentora, bancária,

reprodutora, ou dialética e mediadora da transformação social. O compromisso do IPEP,

declarado e explicitado neste Projeto Pedagógico Institucional aponta claramente que os

atores institucionais atuarão sob a égide mutante desta última opção.

Objetivos Gerais do PPI

Apresentadas as premissas político/ideológicas deste PPI, de forma sintética, passamos a

indicar seus objetivos mais claros e declarados, sem esgotar, no entanto, os que se

desdobram a partir desses:

37

➢ Contextualizar a atuação Institucional no universo qualificado da educação superior

do País, sintonizada com as políticas de governo edemandas sociais dos alunos;

➢ Contribuir, com orientações metodológicas diferenciada, para o aperfeiçoamento

técnico e humano dos alunos e demais atores institucionais;

➢ Explicitar princípios e conceitos compartilhados pelos atores institucionais, associados

à educação integrativa, com utilização de métodos contemporâneos de aprendizagem

como instrumentos de EAD e atividades complementares;

➢ Explicitar o papel dos educadores e da educação superior no âmbito institucional e

social;

➢ Explicitar e contribuir de forma incisiva para a consecução da Missão e Visão

Institucional;

➢ Viabilizar a operacionalização pedagógica e administrativa do processo educacional

por meio de métodos e políticas acadêmicas e institucionais declaradas e

sistematicamente articuladas entre si e permeadas em todos os Projetos de Cursos, com

intervenções e núcleos comuns associados à Missão e Visão Institucional ;

➢ Apresentar nova forma de ações pedagógicas e administrativas a serem desenvolvidas

pelos atores institucionais, notadamente voltadas para atividades complementares,

estudos e atividades pautados em saberes úteis e contextualizados; além do exercício

integrador entre os diversos conteúdos, habilidades e competências desenvolvidos;

➢ Consolidar quadro de referências para a atualização contínua dos Projetos

Pedagógicos dos Cursos e outros projetos acadêmicos, de forma integrada e

articulada;

38

➢ Contribuir com a intensificação de atividades acadêmicasextra sala formal de aula e

voltadas para a formação global, qualificada e comprometida com o desenvolvimento

regional e nacional, considerando as potencialidades dos alunos e professores e a

realidade sócio-educacional dos mesmos, por meio de atividades e conteúdos

contextualizados ;

A confecção deste documento norteador das ações acadêmicas do IPEP foi de complexa

elaboração, pois fruto de um consenso possível dentre a diversidade de orientações

teóricas e técnicas dos atores institucionais, comuns e relevantes no ambiente

universitário. Assim, representando um consenso possível, não tem a pretensão de esgotar

as possibilidades de criação e de exercício de ações pedagógicas distintas e inovadoras,

mas, por se tratar de orientação oficial, deve ser incorporado na práxis pedagógica em seu

contexto macro e cotidiano, pois legitima princípios gerais e normalizações

compromissadas pelo IPEP, interna e externamente, para consolidação de sua Missão.

Este PPI deve ser assumido como diretriz e ser defendida e disseminada por todos os

agentes responsáveis por sua implementação e desdobramentos.

Posicionamento Institucional

O Instituto de Paulista de Ensino e Pesquisa - IPEP, a partir de sua história e

posicionamento social, sustentada por políticas acadêmicas e institucionais, assume, como

principal posicionamento, o desenvolvimento de sua Missão , que consequentemente leva

à consecução de sua Visão.

39

MISSÃO

¨ Desenvolver, Orientar e Estimular as Competências pessoais e profissioanis dos nossos

alunos, aprimorando suas capacidades empreendedoras para que se realizem como

cidadãos no universo do trabalho”

VISÃO

¨ Sermos, até 2015, uma das Instituições de Ensino Superior de destacada projeção e

reconhecimento regional na oferta qualificada de cursos, projetos acadêmicos e projetos

sócio - ambientais diversificados. ¨

Para o desenvolvimento da Missão nas IES, são utilizados instrumentos e ações

pedagógicas contemporâneasque promovam a educação e conhecimentos contínuos,

contribuindo para a formação de profissionais qualificados tecnicamente e com

desenvolvido senso de responsabilidade sócio-ambiental.

Complementarmente à Missão e de forma convergente, o IPEP mantém a Política

Institucional de Qualidade , descrita como segue:

¨Formar profissionais que atendam as exigências do universo do trabalho, aprimorando

continuamente os modelos educacionais e os processos internos, construindo o

conhecimento, atendendo os requisitos do cliente e a legislação em vigor”

Para desenvolvimento de sua Missão e consecução de sua Visão, as Faculdades IPEP se

descrevem a partir da seguinte Concepção:

40

¨ As Faculdades IPEP caracterizam-se como instituições voltada para o fomento de ações

sociais, científicas e educacionais, e que assumem a educação como processo integrado e

contínuo de aquisição de práticas sociais e técnico/educacionais construídas

dialeticamente e historicamente. Constituem-se como instituições privada de ensino que

contribuem com a inserção de cidadãos no ensino superior por meio da oferta qualificada

de vagas em diversos cursos, áreas e níveis. Contribuem para a melhoria da sociedade por

meio do desenvolvimento da cultura e tecnologia, visando a superação dos desafios que a

contemporaneidade impõe, notadamente no sentido da construção de ações socialmente

compromissadas com o desenvolvimento das pessoas, da região e do País. ¨ Concepções

e Princípios,considerados pelas Faculdades IPEP, para o desenvolvimento de sua Missão

e consecução de sua Visão:

- Por promoção de educação e conhecimento contínuos compreende:que a formação

universitária é uma – de muitas e intermináveis - etapa do processo educacional; de

acúmulo de conhecimentos; de domínio de tecnologias e aquisição de cultura, e assim,

aponta para o princípio de que a formação ocorre de forma constante, sendo relevante que

os atores institucionais (professores, alunos e corpo administrativo) assim se posicionem

frente ao processo educacional;

- Por ferramentas pedagógicas, científicas e tecnológicas contemporâneas compreende-se

que:os processos e métodos educacionais utilizados na Instituição devem estar

profundamente sintonizados com os avanços da atualidade em cada área, e mais, que o

estímulo aos atores institucionais pela busca contínua de atualização e domínio qualificado

dos avanços construídos pela humanidade devem ser incorporados à cultura de formação

contínua;

- Por profissionais qualificados tecnicamente compreende que:os egressos de todos os

cursos - em qualquer modalidade, nível ou área promovidos pelo IPEP – devem

41

desenvolver e/ou aperfeiçoar durante seus estudos na Instituição bases sólidas para o

exercício profissional, desenvolvendo e/ou aprimorando um conjunto de atitudes,

habilidades e competências necessárias e suficientes para o ingresso e permanência no

mercado de trabalho e desenvolvimento no mesmo por meio de respostas tecnicamente

qualificadas frente aos problemas com quais irá se deparar na atividade profissional,

princípio plenamente articulado com outros contidos na Missão;

- Por desenvolvido senso de responsabilidade sócio-ambiental compreende que:os atores

institucionais devem contribuir, em suas atuações e em qualquer contexto, com a

ampliação da cidadania, promovendo a superação de diferenças entre indivíduos.

Defendendo-se, aqui, que a competência profissional perpassa pelo aspecto ético, sendo

indissociável de sua dimensão social na esfera pública e privada, devendo ser exercida

para contribuição do desenvolvimento cultural e econômico sustentável da sociedade, bem

como para promoção de relações baseadas no bem estar e na justiça. Complementarmente

e sem abandonar o dinamismo do mercado de trabalho e as expectativas particulares de

cada indivíduo, a instituição e seus atores devem atuar no sentido de promover a

compreensão do necessário retorno social da capacitação e qualificação desenvolvida em

prol de uma sociedade mais justa e igualitária, ecologicamente viável.

Princípios Norteadores, Operacionais e Acadêmicos

1 – Referenciais Primordiais Para Cursos, Ações Acadêmicas e Institucionais

Por conta de diversos estudos relativos à legislação e normas da educação brasileira -

especialmente a partir da promulgação da Lei 9.394/96 (LDBEN) -, de documentos

emanados de órgãos como UNESCO e ONU; o contido nostextos das Diretrizes

Curriculares Nacionais e correlatos, bem como a partir de experiências acumuladas na

42

práxis pedagógicas de docentes da IES; possível foi traçar princípios e concepções que

norteiam todas as ações e atividades do Instituto Paulista de Ensino e Pesquisa – IPEP e

suas Faculdades:

➢ Desenvolvimento contínuo de uma cultura acadêmica voltada para praticas de

Planejamento, Acompanhamento, Registro e Avaliação de toda e qualquer atividade no

âmbito da Instituição. Defende-se, como princípio institucional, que as ações do

cotidiano devem ser planejadas coletivamente para definição de metas, objetivos,

atores responsáveis e metodologias adequadas, comuns e articuladas; bem como a

avaliação dos resultados alcançados no tempo, para se corrigir fragilidades e destacar

potencialidades dos processos. O registro e acompanhamento de ações, de processos e

de eventos garantem a construção da história da IES, e poderão servir como

referenciais a serem analisados sistematicamente. O registro de ações ocorre por meio

de listas de presenças, atas, fotografias, projetos e respectivos relatórios, reportagens

publicadas, editais, etc.

➢ Gestão Participativa de Processos – Caracterizado como promoção de fóruns de

construção coletiva e dialética de ações associadas às atividades fim da IES,

congregando o maior número possível de categorias de atores e visões distintas para

consensos e estímulo à implementação de projetos assumidos coletivamente;

➢ Organicidade de Ações, Sistemas e Processos – Caracterizado pela articulação de

várias instâncias, sistemas e processos institucionais, administrativos e acadêmicos de

forma integrada, dialética, comuns e dinâmicas entre diversos cursos, por meio de

atividades complementares, estudos de casos e avaliações integradas.

➢ Responsabilidade Social – Formação orientada para o compromisso de superação de

desigualdades sociais e avanços no nível de qualidade de vida de cada indivíduo e da

coletividade;

43

➢ Consciência Ecológica – Desdobramento importante do princípio de Responsabilidade

Social, aborda questões relevantes e contemporâneas concernentes ao desenvolvimento

de sociedades sustentáveis, bem como conscientização/sensibilização permanente

relativos à preservação ambiental, se constituindo este princípio, também, como Tema

Transversal deste PPI;

➢ Sólida Referência Científica – Fundamentação e desenvolvimento de atividades

acadêmicas sob rigorosos princípios teóricos e metodológicos consagrados pela

ciência;

➢ Abordagens Contextualizadas – Princípio que deve nortear não apenas as atividades

de práticas como estágios e ações de extensão, se caracterizam como a inclusão de

dados e casos extraídos da realidade concreta do exercício profissional em cada área

e disciplina, de forma particular, e que envolva questões geo-econômico-sociais,

notadamente em avaliações e discussões em aula;

➢ Orientação Para Formação Continuada – Entendida como cultura e valor a ser

desenvolvido no transcorrer dos estudos na Instituição, como forma de construir

atividades acadêmicas e hábitos persistentes e complementares às atividades

circunscritas a sala de aula junto aos discentes e docentes;

➢ Cultura de Pesquisa do Cotidiano Social, Técnico e Tecnológico – Definida, aqui, como

práticas voltadas para o desenvolvimento do espírito científico aplicados à realidade

cotidiana e profissional na sociedade. De forma pragmática, associa-se ao princípio de

contextualização da educação e da pesquisa, devendo ser fomentada em diversas

frentes e formas, inclusive no âmbito das práticas facilitadoras da aprendizagem, sendo

a própria¨sala de aula¨ e métodos utilizados, objetos de pesquisas que viabilizam

aprendizagem;

44

➢ Valorização das Experiências Individuais dos Atores – Representa o reconhecimento

que se deve ter com relação aos conhecimentos, habilidades e competências que cada

ator do processo educacional possui, quer seja discente ou docente, como forma de

promover a formação integrada e integradora, geradora de novos conhecimentos e

reflexões. Possibilita ambiente acolhedor e favorável ao processo educacional;

➢ Reconhecimento da Transitoriedade do Conhecimento – Princípio que defende novas

descobertas e possibilita quebra de paradigmas consolidados, porém, se destacando

que as condições históricas e sociais são determinantes para construção de saberes

próprios de cada época;

➢ Ênfase na Pesquisa Contínua e Aplicação de Tecnologias Decorrentes de Avanços

Culturais, Científicos e Tecnológicos – O exercício de atualização constante de

programas, matrizes curriculares, inovações tecnológicas de instrumentos e métodos

utilizados no ensino e trabalho, em cada área, devem ser incorporados e/ou propostos

pelos atores do processo educacional, como esforço de superação entre o

distanciamento da universidade e mercado de trabalho. Complementarmente, o próprio

ambiente escolar (sala de aula) deve ser assumido como objeto de pesquisa e aplicação

de novas tecnologias, visando o aprimoramento do processo de aprendizagem.

➢ Afirmação da Dimensão Humana na Educação – Princípio que resguarda o processo

educacional voltado para as dimensões ética, afetiva, estética e política do ser humano,

visando sua felicidade e bem estar, assim como da coletividade.

➢ Utilização de novas metodologias de aprendizagem com ferramentas de EAD e de

atividades não presenciais, na forma das normalizações em vigor

Os princípios gerais defendidos neste PPI não esgotam as inúmeras possibilidades de

desdobramentos decorrentes no exercício do processo de aprendizagem. Propõem-se,

45

justamente, a instigar tais desdobramentos segundo a ótica de uma educação humanizada

e responsável, mas desenvolvida técnica e metodologicamente.

2 – Referenciais Para Formalização de Cursos, Programas e Projetos

Apresentados os princípios gerais defendidos neste estatuto educacional, importante que

se indique a metodologia de aplicação e desenvolvimento dos mesmos, alinhados à

estrutura dos cursos e ações didático-pedagógicas e administrativas, bem como à Visão e

Concepção Institucional. Assim, antes de se apresentar a metodologia de

operacionalização e sistematização da ação educacional proposta por este PPI,necessário

conceituar alguns termos e expressões que serão utilizados:

➢ Habilidades e Competências – Em decorrência de concepções teóricas educacionais de

base construtivista (ver PERRENOUD – 1999), entende-se por habilidades e

competências o conjunto de saberes úteis à tomada de decisões práticas frente aos

problemas e necessidades de ordem profissional, pessoal ou social. Analogicamente

pode se afirmar que são conhecimentos e atitudes aplicados na prática cotidiana das

pessoas, de forma produtiva e positiva. A abordagem por habilidades e competências

como produto educacional ressalta a utilização de saberes úteis, favorece a

significação das ações educacionais – pois aponta a real utilidade de saberes na vida

cotidiana. Desta forma, o âmago da formação educacional volta-se para a significação

de conteúdos erelação que os mesmos possuem entre si e com a realidade. A

significação dada aos conteúdos, a partir de sua contextualização e aplicação prática,

apóia-se na crença de desenvolvimento de capacidades cognitivas (capacidades de

inteligências e saberes acumulados, inclusive nas experiências pessoais e cotidianas).

Ocorre que as competência ultrapassam meramente as capacidades cognitivas e

perpassam por determinações afetivas, pela especificidade do objeto de conhecimento,

pelo espírito investigativo e pelo contexto em que se insere a intervenção do sujeito.

46

Importante que as ações, projetos e cursos da Instituição expressem claramente o rol

básico de habilidades e competências necessárias para a atuação competente nos dias

atuais;

➢ Saberes – Conjunto articulado de conhecimentos, atitudes, habilidades, competências,

domínio de técnicas, cultura adquirida e vivências que cada indivíduo constrói na

transcorrer de sua vida acadêmica e pessoal;

➢ Interdisciplinaridade – Caracteriza-se pela possibilidade de relação e articulação

entre estudos, leituras e possibilidades de intervenções entre programas de disciplinas

de cursos de um mesmo campo do saber e entre campos do saber complementares, para

possibilitar o desenvolvimento de habilidades e competências conceituadas

anteriormente. A interdisciplinaridade surge como possibilidade de superação da

fragmentação do conhecimento difundido na modernidade até final do século 20,

decorrentes da abordagem positivistapredominante nas ciências até então.

➢ Transdisciplinaridade – Caracteriza-se pela interlocução de saberes relativos a áreas

ou campos de conhecimento distintos, mas que promovem a formação integral e

possibilita o desenvolvimento de habilidades, competência e atitudes para além da

atuação profissional. Por meio da transdisciplinaridade pode-se promover a

integração da ciência e saberes, fragmentados no transcorrer da evolução do

conhecimento;

➢ Transversalidade – Operacionalizada por meio de temas transversais, refere-se a

necessidades de reflexões e estudos de aspectos da contemporaneidade que

ultrapassam o conteúdo programático específico de cada disciplina, possuindo

relevância para a prática pedagógica e a formação ética e cidadã da

profissionalização. Os Temas Transversais devem, nos projetos de cursos e outros,

serem tratados multidisciplinarmente e persistentemente de forma contextualizada,

47

contribuindo, assim, com o desenvolvimento de saberes atuais, relevantes e socialmente

úteis (competências).

Convém ressaltar que embora se defenda - desde documentos oficiais do MEC - a formação

baseada em habilidades e competências, o IPEP não abre mão , no processo formativo, do

desenvolvimento sistematizado de conteúdos, pois são tais conteúdos que possibilitam,

também, o reconhecimento da realidade, sendo os mesmos construídos historicamente no

seio da ciência e da academia - ou pela sociedade nacional e local - e que explicitam a

visão de mundo e um conjunto de significados compartilhados socialmente. O que se

propõe neste PPI é uma transformação na forma de o professor atuar, de interagir

conteúdos ao universo desenhado da contextualização, do desenvolvimento de habilidades

e competências, de forma concomitante e complementar, por meio de metodologias que

valorizem e possibilitem o exercício de práticas de extensão e de pesquisa no âmbito de

cada disciplina, e focada na aplicação concreta do universo profissional e social .

➢ Eixos de Formação – Os Eixos de Formação se caracterizam como roteiros que

sistematizam a complementaridade dos conteúdos e ações de disciplinas de um mesmo

curso e/ou área de conhecimentos. Possibilitam a articulação de saberes no sentido

vertical da organização curricular dos cursos, devendo estar presentes e identificados

em todas as matrizes curriculares do IPEP. Os Eixos de Formação propostos neste PPI

são, de certa forma, a síntese daqueles que compõem as Diretrizes Curriculares de

Cursos propostas por órgãos do MEC;

➢ As Linhas de Pesquisa e Extensão do IPEP estão indicados neste PPI, sendo que as

atividades desenvolvidas extra sala, decorrentes de tais linhas, devem ser registradas

em formulários específicos e gerarem produtos de conhecimento e/ou saberes

(relatórios, textos científicos, textos jornalísticos, resenhas, painéis, seminários,

48

simpósios, etc.), sendo computada carga horária de tais atividades e agregadas ao

histórico do aluno e matrizes curriculares.

3 – Metodologia, Operacionalização e Sistematização da Ação Educacional

A implementação dos princípios e concepções adotados por este PPI, exige que se

estabeleçam metodologias apropriadas para a operacionalização e sistematização das

ações educacionais e para integração entre ensino/pesquisa e extensão de forma

contextualizada. Diante da flexibilização possibilitada a partir da divulgação das

Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) e promulgação da Lei 9.394/96 (LDBEN),

importante se efetuar um recorte das diversas variações conceituais e interpretações de

princípios organizativos de projetos de cursos, de pesquisa e de extensão que possibilitam

a composição e articulação sistemática e orgânica (no sentido de integração e de

organismo vivo) das ações acadêmicas dos cursos, compostos dos princípios e conceitos

já descritos. Desta forma, o Projeto Pedagógico Institucional do IPEP defende, a seguir,

as diretrizes operacionais e sistêmicas que devem nortear todas as ações da Instituição.

3.1 – Eixos de Formação:

Como já conceituado, o Eixo de Formação sistematiza a complementaridade dos

conteúdos, habilidades e competências, princípios e valores dos cursos e projetos na

Instituição no sentido vertical da organização de tal sistematização (matrizes curriculares

e PPCs). Esta organização gera maior significação para docentes e discentes ao longo do

processo acadêmico, além de favorecer o progressivo aprofundamento de trabalhos e a

percepção de diferentes níveis de complexidade e complementaridade dos mesmos.

Possibilita, também, a realização de reuniões regulares entre docentes de um mesmo Eixo,

promovendo melhor atendimento de metas estabelecidas conjuntamente.

49

O Eixo de Formação é, dentre as metodologias de articulação, o elemento que mantém

maior formalismo curricular, tendo em vista que explicita, nas matrizes curriculares e

ações acadêmicas, os conteúdos, as habilidades e as competências definidas para as

unidades programáticas e disciplinas. Vale ressaltar que a organização por Eixo mantém

certo distanciamento de posicionamentos tradicionais de organização curricular na

medida em que propõe o encadeamento de ações por similaridade e proximidade,

identificando saberes comuns que devem ser trabalhados de forma complementar uns aos

outros. O Eixo articula os saberes e unidades programáticas em função de sua finalidade

e dimensão formativa (teórico-epistemológica, profissionalizante, de ações investigativas,

de ações extensionistas, etc.).

Neste ponto identifica-se a dimensão orgânica do Eixo, tendo em vista que possibilita a

implementação desejada de interdisciplinaridade, bem como a interlocução entre

conceitos. Os Eixos de Formação propostos neste PPI devem estar explicitados nos

Projetos de Cursos e outros, não esgotando, porém, a incorporação de designação distinta

em função de determinadas Diretrizes Curriculares, ou outras identificadas e propostas no

âmbito dos Colegiados de Cursos. Importante explicitar que os Eixos propostos neste PPI

representam uma síntese dos contidos na maioria das Diretrizes Curriculares publicadas

por órgãos do MEC, sendo que as disciplinas e ações que compõem cada um, no IPEP,

são definidas e comuns, no que possível, a diversos cursos.

São Eixos de Formação do IPEP:

Eixo de Formação Básica e Humanística – Aborda e congrega ações acadêmicas e

unidades programáticas que perpassam o estudo de processos e conceitos iniciais e gerais

que constituem o saber científico de uma determinada área, curso ou campo do

conhecimento, bem como aqueles que representam a evolução histórica da ciência ou

formação específica. Não deve ser entendido como disciplinas que compõem as séries

50

iniciais de determinados cursos, mas sim matriz que deve estar distribuída no transcorrer

de toda a formação acadêmica, com suas releituras e críticas contemporâneas, comuns a

diversos cursos. Este Eixo identifica claramente as ações de formação básica ecidadã,

voltadas para a formação do senso ético e de responsabilidade sócio - ambiental;

Eixo de Formação Científica – Congrega ações, disciplinas e projetos comuns entre

diversos cursos que objetivam o despertar do espírito científico e a aquisição e domínio de

metodologias e linguagens relativas a este universo. No IPEP, preferencialmente, as

atividades deste Eixo devem ocorrer no transcorrer de todos os semestres em disciplinas

diversas, sendo seus produtos apresentados na forma de monografias, trabalhos de

conclusão de curso, textos científicos, resenhas, textos jornalísticos, artigos, painéis e

demais formas de disseminação do conhecimento científico; sempre associados ao campo

de conhecimento e práxis profissional;

Eixo de Formação Técnico/Específico – Associado diretamente aos saberes inerentes a

determinada (e específica) profissão e respectivo mercado de trabalho, perpassando por

instrumental, teorias, habilidades, competências e metodologias desta profissão;

Eixo de Formação Prático/Profissional – Voltado para saberes relacionados a inserção

dos estudantes no mercado de trabalho e campo de atuação, bem como para a

experimentação de intervenções assistidas em diferentes contextos profissionais e sociais,

de forma simulada e, preferencialmente, real.

3.2 – Temas Transversais –

Possibilitam a formação de saberes qualificados e articulados às demandas sociais,

contemporâneas e futuras (saberes úteis). Apresenta-se como elemento articulador da

interdisciplinaridade e transdisciplinaridade, pois perpassa por todos os cursos e

disciplinas. Possui o caráter de promover reflexões a respeito de posicionamentos éticos,

51

políticos, culturais e sociais como valores agregados aos saberes úteis dos profissionais e

cidadãos. Os Temas Transversais, ao serem assumidos em determinadas ações e/ou

disciplinas, devem ser construídos e trabalhados por docentes quanto a sua relevância

social, estando o sucesso de tal inserção intimamente associada a qualificação de cada

docente, devendo, porém, ser defendidos institucionalmente e acompanhados

sistematicamente.

No IPEP, propõem-se como Temas Transversais relevantes, sem , contudo, esgotar a

propositura de inserção de outros por curso ou globalmente:

1 – Ética e Responsabilidade Sócio - Ambiental;

2 – Tecnologia e Humanidade;

3 – Arte e Cultura;

4 – Pluralidade Cultural, Diversidade e Inclusão Social;

5 – Saúde e Bem Estar;

6 – Desenvolvimento Tecnológico e Regional;

7 – Direitos Humanos e Cidadania.

8 – Internacionalização e Globalização.

Poderão os temas transversais compor disciplinas, ações e projetos específicos, sendo,

porém, desejável que diversas disciplinas e docentes se apropriem de tais e desenvolvam

reflexões no âmbito das aulas e atividades acadêmicas cotidianas, promovendo a formação

integral, interdisciplinar e, principalmente, transdisciplinar e pandisciplinar.

3.3 – Núcleos Geradores de Pesquisa e de Extensão

52

Os Núcleos Geradores de Pesquisa e de Extensão são assumidas institucionalmente e

remetem à associação de projetos e ações de pesquisa/iniciação científica e de extensão a

certos aspectos de interesse institucional, possibilitando recortes da realidade para

intervenções concretas e sistêmicas na sociedade. Assim, todo e qualquer projeto de

iniciação científica e/ou de extensão devem estar associados, preferencialmente e a partir

de suas especificidades,a tais Núcleos. Mesmo os projetos de extensão deverão explicitar

a qual Núcleo esta associado (ainda que não atrelado a uma disciplina), assim como os

projetos de iniciação científica e/ou atividades investigativas. Vale ressaltar que as

atividades decorrentes dos Núcleos desenvolvidos extra-sala de aula formal, deverão

compor a carga horária da matriz curricular de cada curso, bem como o histórico escolar

do aluno, se sistematicamente acompanhadas, registradas e avaliadas por docente no

âmbito das disciplinas. Os Núcleos Geradores de Pesquisa e de Extensão possibilitam o

exercício da construção de saberes úteis na práxis social e científica, devendo ser

assumidas institucionalmente em cada curso.Possibilitam, ainda, a necessária

operacionalização da integração entre o ensino, a pesquisa e a extensão, pois perpassam,

como os Temas Transversais, por diversas possibilidades de interlocução comuns entre

diversos cursos ou campos do saber.

São Núcleos Geradores de Pesquisa e de Extensão - associados preferencialmente às

disciplinas de Cursos:

1 – Tecnologia e Desenvolvimento Regional;

2 – Mercado de trabalho - tendências e necessidades projetadas;

3 – Cidadania e Desenvolvimento Sócio - Ambiental;

4 – Universidade e Saberes Úteis;

5 – Educação, Diversidade e Inclusão Social;

53

6 – Cultura e Regionalidade;

7 – Escola de Negócios e Empreendedorismo.

Sinteticamente, os Projetos Pedagógicos de Cursos – PPCs, os Projetos de Iniciação

Científica e os Projetos de Extensão do IPEP devem estar sistemática e organicamente

articulados a partir de três dimensões comuns a qualquer curso ou campo do saber:

- Verticalmente por Eixos de Formação;

- Transversalmente por Temas Transversais;

- Horizontalmente por Núcleos Geradores de Pesquisa e de Extensão.

3.4 – Atividades Complementares e Outras Atividades Acadêmicas

Para além das disciplinas que compõem as matrizes curriculares dos cursos e programas

do IPEP,metodologicamente na operacionalização das ações acadêmicas, este PPI

propõe, em consonância com as diretrizes e normalizações do MEC que apontam para a

flexibilização de estudos com vistas ao desenvolvimento de habilidades e competências e

autonomia crescente dos discentes, outras atividades que devem ser incorporadas ao

cotidiano acadêmico e carga horária dos cursos:

Estudos Dirigidos – Representam a sistematização acompanhada de freqüência de alunos

em ambientes de estudos como bibliotecas, laboratórios e museus, computados na carga

horária total dos cursos e no histórico escolar do aluno, devendo, para tanto, serem

rigidamente acompanhado por registro de atividades desenvolvidas por meio de

formulários específicos. Assim, cada curso (ou conjunto de cursos) deverá estabelecer,

para cada período letivo ou semestre, o mínimo de horas que cada aluno deverá dispor

54

para estudos e leituras individuais na Biblioteca da Instituição ou nos Laboratórios, em

determinadas disciplinas, em horário extra sala de aula;

Atividades de Extensão e de Pesquisa do Cotidiano (iniciação científica) – Tendo presente

os Núcleos Geradores de Pesquisa e de Extensão, os discentes deverão desenvolver ações

de pesquisa e de extensão no âmbito de determinadas disciplinas e/ou projetos. Caberá a

cada curso estabelecer quais as disciplinas indicadas para o desenvolvimento sistemático

de tais atividades, a carga horária mínima que cada discente deverá cumprir nas

atividades e/ou projetos associados, em qual período letivo ocorrerão, indicação do

rigoroso processo de registro, de acompanhamento e de avaliação das atividades

desenvolvidas em horário extra-sala de aula, incorporando-se tal carga horária à matriz

curricular e histórico escolar do aluno;

Atividades Complementares – Compreendem o conjunto de atividades relativas a eventos

científicos e acadêmicos desenvolvidos na Instituição (como semanas culturais, fóruns de

debates, palestras multiprofissionais, apresentações artísticas, etc.) ou fora dela e que o

aluno deverá comprovar participação por meio de certificados homologados pelos

Coordenadores de Curso, onde tal carga horária são incorporadas à matriz curricular e

histórico escolar do aluno.

Desta forma, a matriz curricular de cada curso do IPEP deverá abranger: Eixos de

Formação; Temas Transversais; Núcleos Geradores de Pesquisa e de Extensão , Estudos

Dirigidos atrelados a determinadas disciplinas; Atividades Complementares (com

indicação de carga horária mínima definida para cada período letivo e/ou semestre) e

Atividades de Estágio, observando-se o contido nas normas e na legislação correlata,

utilizando-se tecnologias inovadoras e de EAD, inclusive.

3.5 – Principais Habilidades e Competências Abordadas pelos PPCs

55

De maneira geral, as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para o Ensino Superior

apresentam a relação de habilidades e competências gerais e específicas a serem

desenvolvidas em cada curso. De forma global, pôde-se estabelecer, a partir do conjunto

das DCNs publicadas, o elenco mínimo de competências que todos os cursos do IPEP

devem se apropriar em seus PPCs, acrescentando tantas outras possíveis e indicadas pelos

Colegiados de Cursos ou institucionalmente. São:

➢ Decisão qualificada;

➢ Enfrentamento qualificado de problemas e sua resolução;

➢ Atitudes críticas e criativas;

➢ Domínio de linguagens, métodos e técnicas da área de conhecimento/curso;

➢ Construção de argumentações qualificadas e sua adequada apresentação técnica;

➢ Independência/autonomia e postura proativa;

➢ Iniciativa e planejamento de ações;

➢ Trabalho em equipe multiprofissional;

➢ Aplicação de saberes úteis de forma contextualizada às necessidades;

➢ Liderança e relacionamento construtivo;

➢ Leitura, compreensão e construção de textos.

3.6 - A Verificação do Processo de Ensino/Aprendizagem

O Instituto Paulista de Ensino e Pesquisa, em consonância com os princípios declarados

neste PPI, concebe o processo de ensino-aprendizagem como elemento e instrumento

56

formativo do discente. Sabendo-se que o indivíduo é indissociável de sua dimensão

cognitiva, afetiva, social e cultural, há de se considerar a interação destes aspectos no

processo. Desta forma, a verificação da aprendizagem na Instituição resgata a função

formativa da avaliação, se sobrepondo à questão normativa, porém sem abandoná-la, pois

os méritos nas aquisições e desenvolvimento de habilidades e competências, além de

conteúdos (cujo conjunto aplicado de forma útil e positiva denomina-se,aqui, de saberes),

há de ser também resguardado, pois aufere significado à avaliação e êxitos conquistados.

Os erros e/ou fragilidades da aprendizagem devem, quando ocorrerem, serem explicitadas

e refletidas, de sorte a promover sua superação.

Apresentadas as premissas básicas sobre a avaliação do processo de ensino-

aprendizagem, e declarada a ênfase na aprendizagem,, ressaltamos, dentro da propositura

integradora deste PPI, considerações sobre a aferição da aprendizagem e a forma de

expressão em índices (nota):

Avaliação como processo contínuo – Assim como o processo de aprendizagem ocorre de

forma contínua e integrada, também a avaliação se enquadra nessa premissa. Desta forma,

deverá o professor prever instrumentos diversos e momentos distintospara efetuar a

avaliação;

Contextualização da Avaliação – Com o advento da LDB e normas associadas, a formação

focada em habilidades e competências cria como objetivo da educação, além da ampliação

da cidadania e capacitação técnico-profissional, a aplicação de saberes úteis na vida

cotidiana. Desta forma, o processo de avaliação deve privilegiar a expressão destes

saberes por meio de questões associadas à vida profissional e social objetiva e a

possibilidade de explicitação, pelos discentes, destes saberes e competência. A esta

associação da avaliação aplicada à realidade chamamos de contextualizada, devendo os

professores dirigir seus instrumentos de avaliação para tal princípio, notadamente no

57

aproveitamento de atividades de extensão e de pesquisa/iniciação científica desenvolvidas

no âmbito das disciplinas, além de aplicação de provas e exames contextualizados, sendo

recomendável, ao menos, dois momentos e instrumentos de avaliação a cada semestre;

sendo um aplicado de forma transdisciplinar (abordando todos os saberes de determinado

período do curso de forma integrada);

Avaliação como instrumento formativo e de aprendizagem – A avaliação no IPEP é

concebida dentro do contexto normativo que resguarda a aquisição mínima de técnicas,

métodos e conteúdos para atuação profissional competente, mas explicita as dificuldades

enfrentadas pelos alunos para promover a reflexão e superação das mesmas de forma

sistêmica e tecnicamente acompanhada;

Aferição da aprendizagem (notas e médias) – A expressão da aprendizagem e de saberes

(compreendido como conjunto integrado de conhecimentos/conteúdos, habilidades,

competências, atitudes aplicados na resolução de problemas e questões do dia-a-dia

profissional e social) ocorre por meio de índices que variam de zero a dez pontos.

Aavaliação ocorre mediante verificações parciais (recomenda-se o mínimo de duas a cada

semestre e com instrumentos diversificados) durante todo o período letivo , sendo

considerado para aferição de tal verificação: provas escritas, preleções, pesquisas,

argüições, trabalhos práticos/extensão, seminários, provas inter e trasndisciplinares, etc.

de forma a promover a avaliação continuada e diversificada. Destaque-se que todas as

avaliações procedidas devem ser debatidas com os discentes após sua realização, de forma

a que a avaliação cumpra sua função formativa. Aos discentes com maior grau de

dificuldade, atenção especial deve ser dada pelo docente nas orientações de superação.

Defende-se que, em um dos momentos de avaliação, seja aplicado uma Avaliação

Integrada entre as diversas disciplinas, sendo o índice de tal avaliação considerado na

composição da média de cada aluno em determinado semestre. Tal avaliação deve ser

58

composta por questões contextualizadas e sua nota compartilhada por todas as disciplinas

de determinado semestre do curso.

3.7 – Itens Formais de Apresentação de Projetos Pedagógicos de Cursos do IPEP

(Graduação e Pós Graduação Lato Sensu):

A propositura e atualização dos PPCs do Instituto Paulista de Ensino e Pesquisa e suas

Faculdades, em consonância com contido e assumido coletivamente neste PPI, deverão ser

organizados e apresentados observando-se o seguinte roteiro (que não impossibilita a

inclusão de outros elementos considerados relevantes pelosCursos, ou ainda, exigidos em

normas específicas):

Capa – Com apresentação da Instituição, do Curso e Ano;

Sumário – Organização dos itens constitutivos do Projeto e indicação de sua localização

seqüencial no texto;

Apresentação/Contextualização do Projeto em seu tempo, localização e necessidades de

mercado (justificativa); além de formas de concepção e desenvolvimento da construção do

mesmo;

Dados gerais sobre o IPEP e sua Mantenedora – Apresentação de dados formais da

Mantenedora, apresentação de dados gerais da Instituição e seu histórico, objetivos,

Missão, Visão, Concepção, estrutura acadêmica e administrativa e inserção da proposta

do curso no contexto institucional/regional;

Dados Sintéticos do Curso e/ou Sumário Executivo– Apresentação do Curso com sua

identificação, data e dados de sua autorização/credenciamento ou recredenciamento - para

aqueles de graduação já em funcionamento e em atualização -, carga horária total e sua

composição (atividades em sala, atividades complementares, carga horária de estágios a

59

cada período, carga horária de Trabalho de Conclusão de Curso ou similar, etc), turno de

funcionamento, número de vagas anuais e/ou semestrais, tempo mínimo e máximo de

integralização, número de alunos por turma e/ou atividades, regime de matrícula,

legislação e normas que regem o curso;

Dados Conceituais do Curso – Justificativa detalhada para sua criação ou atualização,

concepção do curso, objetivos gerais e específicos do curso, perfil desejados dos egressos

(considerar conhecimentos específicos, habilidades e competências, princípios e valores e

expressar de forma distinta cada item);

Programas das Disciplinas – Identificação das disciplinas, Eixo de Formação aos quais

estão vinculadas (eventualmente, mais do que um), indicação – quando for o caso – de

atividades de extensão/de pesquisa/de estudo dirigido associados, indicação de sua

ementa, explicitação de seus objetivos, explicitação de habilidades e competências,

princípios e valores que abordará, indicação de bibliografia básica e complementar e de

outros recursos relevantes utilizados;

Referências – Referências legais, bibliográficas e outras utilizadas;

Anexos – Ata de Conselho aprovando a proposta e/ou Portaria/Resolução da Diretoria,

Regulamento de Estágios, Plantas de Laboratórios, Regulamento de Biblioteca, Políticas

Relevantes, Plano de Ação do Curso, Plano de Trabalho de Docentes/Modelo, etc.

Vale ressaltar que o modelo referencial acima se presta a perpassar por elementos

essências da composição de um Projeto de Curso, constituindo-se como modelo

orientativo, não restringindo, evidentemente, iniciativas e criações complementares, seus

desdobramentos e adequações, inclusive relativos a normas específicas emanadas de

órgãos oficiais, sendo, porém, importante roteiro a ser considerado na propositura de

cursos no âmbito da Instituição.

60

3.8 – Itens Formais de Apresentação de Projetos Acadêmicos, de Extensão e de

Pesquisa/Iniciação Científica.

De sorte a fornecer referenciais relativos aos projetos acadêmicos que possibilitem a

necessária articulação, sistematização e organicidade propostos por este PPI, são

apresentados itens que deverão estarminimamente explicitados em qualquer projeto no

âmbito do IPEP, sendo recomendável a criação de formulários específicos que abordem,

de forma sintética e ordenada:

Identificação do Projeto – Nome, setor/órgão/curso de origem, se de pesquisa ou de

extensão;

Indicação do Núcleo Gerador de Pesquisa e de Extensão ao qual está associado e, sendo

o caso, a disciplina ao qual esta associado;

Nome do responsável;

Período de realização, local e horário;

Breve justificativa do projeto;

Objetivos do Projeto – Gerais e Específicos, considerando-se o contido neste PPI;

Público Alvo – Alunos contemplados (identificação e quantificação), público externo

contemplado (especificar), outras categorias contempladas;

Síntese de metodologia de desenvolvimento;

Indicação de recursos (expectativa de receita);

Indicação de Patrocinadores e indicação de patrocínio (se produtos, serviços,

recursosfinanceiros, materiais, etc..)

61

Como será divulgado, registrado e avaliado (o evento e, sendo o caso, alunos

participantes);

Se gerará produtos acadêmicos (reflexo na imagem, artigos, patentes, etc.);

Planilha de Custos – Receitas X Despesas;

Parecer da Coordenação de Curso ao qual está associado;

Parecer da Direção;

Anexos.

G – Políticas Acadêmicas e Institucionais de Apoio à Consecução do PPI e Projetos

Acadêmicos

As Políticas e ações desenhadas para apoio na consecução do projeto

institucionalcompõem um cenário de articulações necessárias relacionadas a

interdisciplinaridade, transdisciplinaridade e a formação continuada de discentes e

docentes do IPEP, dentre outros itens abordados neste PPI. De forma a orientar as

instâncias acadêmicas, executivas e superiores da Instituição, neste PPI são apresentadas

possibilidades e sugestões que precedem estudos mais detalhados realizados por grupos

de trabalhos no âmbito da IES e Entidade Mantenedora no quinquênio2014/2019para

delineação e propositura de políticas, com respectivas aprovações nos Colegiados da IES

e, no que importa, na Entidade Mantenedora.

São Políticas Sugeridas Para Sustentação deste PPI para desenvolvimento no quinquênio

2015/2019:

62

1 –Programa de Capacitação e Qualificação Docente;

2 –Programa de Orientação e Acompanhamento Docente;

3 –Política de Atualização e Expansão do Acervo da Biblioteca;

4 –Regulamento da Monitoria;

7 –Programa de Iniciação Científica;

8 –Programa de Acompanhamento de Egressos;

9 –Política de Publicações Acadêmicas;

10 – Política de Acompanhamento e Orientação Discente;

11 – Normas Gerais de Trabalho de Conclusão de Cursos – Graduação;

14 – Programa de Qualificação de Pessoal Técnico Administrativo;

15 – Regulamento Geral da Biblioteca;

17 – Atualização do Programa de Avaliação Interna;

18 – Política Geral de Extensão;

19 – Plano de Carreira de Pessoal Técnico Administrativo;

20 – Programa de Nivelamento e Formação Continuada;

Atuação e Participação de Atores Institucionais na Consecução, Acompanhamento e

Atualização do PPI e Projetos Acadêmicos.

63

O Instituto Paulista de Ensino e Pesquisa consolida em seu Projeto Pedagógico

Institucional – PPI orientações amadurecidas ao longo de sua existência. Instrumento que

propõe uma educação transformadora, prevê flexibilizações de sorte a promover a

necessária adaptação da educação proposta às necessidades mutantes e emergentes no

meio produtivo e sociedade, ofício imanente da universidade, oferecendo,

concomitantemente, quadro de referências articulado e orientadorde inserções e inovações

nas práticas acadêmicas.

Dessa forma, por se tratar de¨documento vivo¨ e em permanente transformação – pois em

sintonia com seu tempo -, espera-se que a cada quinquênio possa ser reavaliado por grupo

de docentes e equipe multiprofissional, a partir da práxis educacional. Se antes os Projetos

de Cursos e as ações acadêmicas do IPEP eram decorrentes de normalizações externas,

com a atualização deste PPI passam a ser contextualizados, também, na região de

abrangência da IES e segundo sua Missão e princípios assumidos coletivamente em seu

seio. Como conseqüência imediata, as instancias, órgãos e atores do IPEP devem

reafirmar suas responsabilidades e compromissos educacionais e institucionais e

implementar ações de transformações:

- Observar normas, procedimentos e instrumentos indicados neste estatuto;

- Adequar as novas propostas de PPCs, Projetos Acadêmicos, ações de extensão, de

pesquisa e produções internas a nova ordem de orientações;

- Integrar os Projetos de Cursos, Ações Acadêmicas e as Políticas Acadêmicas,

progressivamente e de acordo com cronograma estabelecido no Planejamento

Institucional;

- Promover a disseminação contínua dos métodos, sistemas, princípios e valores contidos

neste PPI, por meio de reuniões articuladas entre direção e coordenadores, direção e

64

professores, coordenadores com professores e alunos, coordenadores e direção com

pessoal administrativo, de forma persistente e contínua, consolidando, concomitantemente,

uma cultura de planejamento, de registro, de acompanhamento e de avaliação em todas as

ações e áreas.

A disseminação deste PPI junto à comunidade acadêmica deve ser tratada de forma

diferenciada, pois de vital importância para o seu sucesso. A compreensão orgânica do

proposto e a apropriação do que disposto como orientações pedagógicas e técnicas por

toda a comunidade acadêmica é condição primeira para alcance das metas institucionais.

De forma pontual, recomenda-se ações mínimas e permanentes que devem ocorrer para a

disseminação do PPI, a saber:

- Junto aos alunos – A exposição e apresentação formal do PPI deve ser realizada na

primeira semana letiva dos cursos, contextualizando os mesmos no âmbito global de

intervenções, assim como as disciplinas e ações dentro do projeto institucional. Tal

apresentação deve contemplar a concepção do PPI; concepção de educação para o IPEP;

matrizes curriculares e PPI – sistematização e organicidade; apresentação sucinta dos

Eixos de Formação, dos Núcleos Geradores de Pesquisa e de Extensão e dos Temas

Transversais; princípios que norteiam as atividades complementares; perfil de egresso

abordando conteúdos, habilidades e competências, princípios e valores a serem

desenvolvidos e aprimorados; avaliação do processo de aprendizagem; apresentação

sucinta da Avaliação Institucional Interna; os recursos disponibilizados; etc.

Complementarmente, cada professor, também no início de cada semestre, deverá declarar

e apresentar as formas e critérios de avaliação; o conteúdo de sua disciplina e as

habilidades e competências que se espera desenvolver e aprimorar; associação de sua

disciplina aos Eixos de Formação, aos Núcleos Geradores de Pesquisa e de Extensão e aos

Temas Transversais;princípios e valores de destaque na disciplina; associação de sua

65

disciplinas com outras do mesmo Eixo de Formação e do curso; bibliografia e outros

recursos utilizados em sua disciplina; laboratórios utilizados e suas normas. Ainda, deverá

cada Coordenador de curso, junto com ingressantes, efetuar visita monitorada às

dependências da IES, facilitando a integração e inserção do aluno na cultura acadêmica,

possibilitando ambiente, de princípio, favorável ao processo de diálogo educacional;

- Junto aos Docentes – Todos os docentes, em períodos de planejamento de semestre, devem

participar de atividades de preparação e qualificação promovidas pela Direção e ou

Coordenação de seu curso, perpassando, em discussões e reflexões, pelo PPI e seus

princípios: associação de sua disciplina com os Eixos de Formação; se é eleita para

desenvolvimento de atividades de extensão ou atividades de pesquisa e a quais Núcleos se

associa; ; organização de Atividades Complementares previstas no âmbito do Curso e IES

como semanas culturais, seminário, simpósios; formas de registros de Atividades

Complementares; formas de construção de avaliações contextualizadas; formas de

promover a inter e transdisciplinaridade; etc.

O contínuo fomento motivacional dos atores institucionais, aliado a práticas participativas

nos processos de decisão e construção dos projetos e ações institucionais possibilitam,

efetivamente, o delinear de uma identidade institucional, que revelada e conhecida, torna-

se capaz de promover a educação transformadora que se almeja, em prol de uma sociedade

e cidadão/profissional que se deseja.

De forma pragmática, a disseminação deste PPI deve ser de responsabilidade de todos os

atores institucionais. Cabe à Mantenedora da IES o desenvolvimento de formas de

divulgação permanente do PPI e seus princípios por meio de sua publicação impressa em

número suficiente para que os atores institucionais, em cada categoria, tenham acesso ao

seu texto integral. Cabe ainda à Entidade Mantenedora, publicar na integra este PPI no

66

Portal da IES, assim como produzir banners e cartazes com seus princípios para afixação

em locais estratégicos dos campi universitário.

Aos Coordenadores de Cursos cabe a explanação aos discentes e docentes sobre os

princípios, valores, métodos e procedimentos contidos neste documento, bem como o

contínuo e sistemático acompanhamento de sua implementação e resultados.

Cabe aos Professores, sob orientação e acompanhamento dos Coordenadores,

apresentarem aos discentes, em cada turma e período, a contextualização de sua disciplina

no âmbito do PPI.

Cabe à Direção Geral e Administrativa da IES, isoladamente ou conjuntamente, promover

ações e eventos constantes e contínuos de capacitação de docentes e de pessoal

administrativo sobre o contido neste PPI, bem como prover a IES de infra-estrutura

adequada para a sua consecução.

Cabe aos alunos, professores e demais atores da Instituição, efetuar o estudo apurado deste

PPI, de forma a dar efetividade e significação à sua consecução qualificada.

Considerações Finais e Desafios.

O Projeto Pedagógico Institucional do Instituto Paulista de Ensino e Pesquisa, e de Suas

Faculdades, representa um documento de compromisso coletivo, firmado, basicamente, em

três aspectos:

- O primeiro de efeito interno à IES, posto que fora construído por sua coletividade e que

estabelece as responsabilidades coletivas e normativas de cada segmento;

67

- O segundo diz respeito a formalização legal junto a órgãos do Ministério da Educação –

MEC, posto ser documento orientativo solicitado enquanto atendimento às normas em

vigor e motriz de acompanhamentos e avaliações procedidas por tais órgãos;

- O terceiro, mais inquietante, aponta para a busca contínua e crítica por adequações

qualificadas do processo de ensino e aprendizagem, articulado ao sistema produtivo e com

as diversas demandas da sociedade.

O Projeto pedagógico Institucional do IPEP é, para além de documento que transcreve

suas metodologias e ações, a síntese de proposta dirigida para a própria transformação

da Instituição e, para tanto, alguns desafios se descortinam para sua efetividade:

- Manutenção de sua metodologia como contemporânea frente às mudanças contínuas de

normas relativas ao ensino superior, volatilidade do mercado de trabalho e da tecnologia,

plasticidade do perfil de egressos, características de alunos e docentes da Instituição... este

PPI tem a pretensão de ter possibilitado referenciais básicos e flexíveis para tal ¨mutação

¨ contínua;

- Preservação do caráter crítico e emancipador da educação frente às contradições

inerentes da contemporaneidade (massificação, globalização, produção em escala, etc.) e

próprias do processo educacional, principalmente no tocante à reprodução ou

transformação social... é sobre a profunda reflexão do papel da educação na sociedade

que o IPEP deseja imprimir, na oferta de seus cursos e ações, o senso crítico necessário

em seus atores para construção de um projeto de sociedade, um projeto de Nação;

- Democratização da educação por meio da oferta qualificada de cursos, vagas e ações

acadêmico/educacionais de sorte a colaborar para a elevação do nível de escolaridade e

qualificação profissional dos cidadãos... não apenas compreendida em ampliação de

68

oportunidades, mas a favor de uma nova ordem social alicerçada na promoção da justiça

social e desenvolvimento da capacidade humana, em toda sua exuberância;

- Aprimoramento da cultura da Instituição com o compartilhamento de valores orientados

de práticas acadêmicas e gerenciais, anunciando atualizada ordem institucional com

respectivas acomodações e adaptações.

- Melhoria efetiva na qualidade do ensino, desafio primeiro e permanente do IPEP, que

deve engendrar os esforços e comprometimento dos atores institucionais - o que importa

apontar para necessidade de capacitações internas contínuas, acompanhamento de

discentes e de docentes, projetos articulados em diversos níveis e áreas, interação

teoria/prática; são alguns dos exemplos de desdobramentos que se deseja para conferir a

sustentação necessária para vencer este maior desafio.

Somente com a percepção proativa dos atores da instituição e o compromisso dos mesmos

com o aqui acordado será possível vencer os desafios.

Apenas o cumprimento coletivo de nossa Missão, com responsabilidade, compromisso

social e qualidade almejados, dará significado a este Projeto: educação transformadora

de cidadãos, de instituições e da sociedade.

J. Referências

- BRAGA, Ana Maria. Reflexões sobre a superação do conhecimento fragmentado nos

cursos de graduação. In: Leite, Denise (Org.). Pedagogia Universitária: conhecimento,

ética e política no ensino superior. Porto Alegre, Universitária/UFRGS. 1999.

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69

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- BRASIL. Plano de Desenvolvimento da Educação. Ministério da Educação/MEC.

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Políticos. São Paulo, Cortez, 2001.

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- VYGOTSKY, L. A Formação Social da Mente. São Paulo, Martins Fontes, 1987.

70

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políticos. São Paulo: Cortez, 2001.

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- DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. São Paulo: Cortez, 1994

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido: saberes necessários à prática educativa. São

Paulo: Paz e Terra, 2000.

- JANISCH, A. P.; BIANCHETTI, L. (org) Interdisciplinaridade. Rio de Janeiro: Vozes,

1995.

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estudos culturais em educação. Rio de Janeiro: Vozes, 1996

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Associação Brasileira de Mantenedores de Estabelecimentos de Ensino Superior, 2002.

- PAES de Barros, R.; Henriques, R.; Mendonça R. Pelo Fim das Décadas Perdidas:

Educação e Desenvolvimento Sustentado no Brasil. Rio de Janeiro: IPEA, 2002.

- PERRENOUD, Philippe. A pedagogia na escola das diferenças: fragmentos de uma

sociologia do fracasso. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2001.

- SILVA. Tomaz Tadeu. (org.). O currículo e os novos mapas culturais. Rio de Janeiro:

Vozes, 1997.

71

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- VYGOTSKY, L. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1987. - Brasil.

Lei 10.172 de 09 de janeiro de 2001. Plano Nacional de Educação. 200.

- BRASIL. Lei 9.394 de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

-Plano Nacional de Educação – 2000 – MEC

- BRASIL. Constituição Brasileira de 1988.

- BRASIL. Ministério da Educação. Plano Nacional de Educação. 2000.

- RIBEIRO, Darcy. A universidade necessária. 3. ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1978.

- RIBEIRO, Darcy. A universidade necessária. 3 ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1978.

- MEC/INEP/SESu – Informes Estatísticos – Censo Educacional - 2008

Iniciação à competência reconstrutiva do professor básico. São Paulo: Papirus, 1995

Desafios modernos da educação. Petrópolis. RJ. Vozes. 1993

Política social, educação e cidadania. Campinas. São Paulo: Papirus, 1994

Construir as competências desde a escola. Rio Grande do Sul: Artes Médicas, 1999. ¨

Sítios Virtuais

www.abmes.org.br

www.ibge.gov.br

72

www.inep.gov.br

www.mec.gov.br

www.semesp.gov.br

www.usp.edu.br¨¨ ¨¨

73

1.7 –Consolidação e Fortalecimento das Políticas de Qualidade

A partir de 2003, com o propósito de dotar suas unidades educacionais mantidas de padrões de

qualidade que as diferenciassem perante a sociedade e o mercado, os quadros diretivos do IPEP e

do IPEC decidiram buscar a certificaçãode um Sistema de Gestão da Qualidade-SGQ, baseado nas

normas internacionais ISO 9001:2000. Com efeito, no final daquele ano, após a organização e

estruturação do SGQ, a Fundação Vanzolini, da Universidade de São Paulo-USP, outorgou às duas

instituições o respectivo Certificado de Qualidade, renovado continuamente e que atest6a a

qualidade de processos gerencias e acadêmicos de forma independente.

A busca e a conseqüente conquista da certificação ISO 9001:2000 levaram o IPEP e o IPEC a

definir uma política de qualidade para orientar todo o trabalho didático-pedagógico, de pesquisa e

extensão realizado pelas instituições, de forma a contribuir comos mesmos padrões e índices de

qualidade defendidos pelo MEC, por meio do SINAES e suas dez Dimensões. Referida política

deve ser entendida, então, como a orientação que contribui com as demais diretrizes acadêmicas e

institucionais. Referendada e aprovadapela Fundação Vanzolini, da Universidade de São Paulo,

como órgão certificador, está assim definida:

POLÍTICA DA QUALIDADE DO IPEP

“ Contribuir para a melhoria do ensino no País, através da formação de profissionais com ética,

habilidades e competências que atendam as exigências do mercado de trabalho, bem como

incentivar a especialização e atualização docente nas diversas áreas ddo saber, atendendo aos

requisitos co cliente, da legislação educacional e aprimorando nossos processos internos”

Certificação ISO 9001:2000- Fundação Vanzolini- Universidade de São Paulo, outubro 2003.

Tal política de qualidade converge para a melhoria das ações institucionais e consecução da Missão

e Visão do IPEP. Nesse contexto, a meta principal estabelecida para as Faculdades Integradas IPEP

e para as Faculdades de Tecnologia IPEP é formar profissionais qualificados e criativos, em

sintonia com as exigências do universo do trabalho.

74

Desta forma, a busca continua da melhoria de processos e manutenção da certificação de qualidade

auferida, se constitui em meta diferenciada a ser consolidada no qüinqüênio 2015/2019.

2 . Gestão Da Instituição e Órgãos Colegiados

A organização administrativa da instituição está formalizada nos seus estatutos e nos manuais de

procedimentos internos devidamente aprovados pelos órgãos diretivos. A estruturação

administrativa das unidades educacionais, ou seja, a chamada organização administrativa

acadêmica, está definida nos respectivos regimentos. No entanto, para assegurar dinamismo na

gestão, tanto administrativa como acadêmica, o Conselho Superior pode (e assim o tem feito)

aprovar a criação de unidades administrativas, serviços especializados ou mesmo conselhos que

proporcionem à instituição melhores índices de produtividade, eficiência e eficácia no uso dos

recursos e no alcance dos seus objetivos fundamentais. Adiante se explicita cada um desses níveis,

tomando como base aqueles instrumentos, bem como as decisões do Conselho Superior.

2.1 - Organização Administrativa Institucional

O organograma da página seguinte fornece uma visão panorâmica da estrutura administrativa

institucional da Mantenedora e Mantidas. O órgão dirigente máximo da Mantenedora é a Diretoria

Executiva, auxiliada no cumprimento da sua missão por unidades especiais de assessoramento em

áreas específicas: marketing educacional, sistema integrado de gestão (ERP), planejamento

estratégico, assuntos jurídicos, auditoria interna, tecnologia e informática. Em seguida, observa-

seas Diretorias especializadas, que se constituem em unidades de apoio operacional: finanças,

administração e desenvolvimento institucional. As unidades educacionais mantidas, das quais

adiante se falará, são conceituadas, para fins de gestão,como “unidades de gestão de negócios”,

sendo observadas as formas consagradas de administração colegiada, com representatividade de

atores das diversas instâncias e níveis acadêmico-institucional

75

IPEP/IPEC: Organização Administrativa Institucional

DIRETORIA EXECUTIVA

DIRETORIA GERAL

DIRETORIA FINANCEIRA DIRETORIA

ADMINISTRATIVA

DEPTO. PLANEJ. E OPERAÇÕES FINANCEIRAS

DEPTO. CONTROLADORIA

DEPTO. DE ORGANIZAÇÃO

E MÉTODOS

DEPTO. DE SERVIÇOS

ADMINISTRATIVOS

DEPTO. DETECNOLOGIA INFORMAÇÃO

DEPTO. PESSOAL

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL GERAL

DEPTO. DE CUSTOS E

ORÇAMENTOS

COORDENAD. DO SISTEMA BIBLIOTECAS

CONSELHO SUPERIOR

ASSESSORIA DE MARKETING

ASSESSORIA JURÍDICA

ASSESSORIA PLANEJAMENTOESTRATÉGICO

CONSELHO EDITORIAL

AUDITORIA INTERNA

UNIDADES DE APOIO

UNIDADES DE GESTÃO DE NEGÓCIOS

DIR. DE ENSINO

FIPEP SP/CPS

DIR. PESQUISA E EXTENSÃO

SP / CPS

DIR. DE ENSINO BENTO QUIRINO

CPS

DIR. DE ENSINO EGO SUM

SP

DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO

CPS

DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO

NATAL

MANTENEDORA IPEP / IPEC

ASSESSORIA E R P

SECRETARIAGERAL

C P A

COORDENAÇÃOPEDAGÓGICA

DIR. DE ENSINO

FATEC SP/CPS

76

2.1.1 - Organização Administrativa Acadêmica

A organização administrativa acadêmica das Faculdades Mantidas está definida no regimento

Integrado das mesmas, aprovado pelos órgãos reguladores do MEC. De acordo com seus

regimentos unificados, constituem-se em estabelecimento particular de Ensino Superior mantido

pelo Instituto Paulista de Ensino e Pesquisa - IPEP, pessoa jurídica de direito privado, sem fins

lucrativos, com sede no município de São Paulo e com Estatuto Registrado sob o nº 281963 no 3º

Registro Civil de Pessoas Jurídicas, na Rua XV de Novembro, 80, São Paulo, Capital.

As Faculdades do Grupo IPEP tem a seguinte estrutura administrativa e colegiada:

I) Conselho Superior;

II) Diretoria;

III) Conselhos de Cursos;

IV) Coordenadoria de Cursos;

V) Núcleo Docente Estruturante (NDE) e

VI) Comissão Própria de Avaliação..

Ao Conselho Superior e demais órgãos colegiados aplicam-se as seguintes normas:

i) os conselhos funcionam com a presença da maioria de seus membros, e

decidem por maioria simples de votos dos presentes, salvo nos casos em que

se exija "quorum” especial, previsto no Regimento Geral;

ii) os presidentes dos conselhos participam da votação e, no caso de empate, tem

o voto de qualidade;

iii) As reuniões que não se realizarem em datas pré-fixadas no calendário anual,

aprovadas pelo Conselho Superior, serãoconvocadas com antecedência

77

mínima de 48 horas, salvo em caso de urgência, constando da convocação a

pauta dos assuntos; e

iv) das reuniões será lavrada ata, lida e assinada na mesma sessão ou na seguinte.

I) Conselho Superior

O Conselho Superior, órgão superior da estrutura administrativa, é constituído de representantes

de diversas instâncias e níveis que compõem a IES, com aplicação dos princípios de administração

colegiada:

▪ pelo Diretor Geral, que o preside;

▪ pelo Vice-diretor geral

▪ pelo Diretor de Ensino;

▪ pelo Diretor de Pesquisa e Extensão;

▪ por dois representantes docentes;

▪ por dois representantes da comunidade;

▪ por dois representantes da entidade Mantenedora, por ela indicados;

▪ por um representante discente, aluno regularmente matriculado na Faculdade.

Os representantes docentes serão eleitos pelos seus pares e terão mandato de um ano, renovável. O

mandato da representação discente será de um ano. Os representantes da comunidade serão

escolhidos pelo Diretor Geral e terão mandato de um ano, podendo haver recondução. O Conselho

Superior reúne-se ordinariamente no início de cada ano letivo e, extraordinariamente, quando

convocado pelo Diretor Geral,ou mediante requerimento de 1/3 (um terço) dos membros que o

constituem.

As competências do Conselho Superior são as seguintes:

78

➢ fixar diretrizes básicas para as atividades a serem desenvolvidas pelas Faculdades, de forma a

garantir a consecução de seus objetivos institucionais e os da entidade Mantenedora na

totalidade de seus aspectos filosóficos e educacionais;

➢ propor eventuais alterações no Regimento e suas respectivas normas complementares,

submetendo-as à Mantenedora e aos órgãos competentes;

➢ homologar a designação de Diretor de Ensino e de Coordenadores de Cursos;

➢ sugerir à Mantenedora a criação, modificação e expansão de cursos, bem como a ampliação e

diminuição de vagas dos cursos de graduação, de acordo como os órgãos competentes, quando

for o caso;

➢ sugerir ao Diretor Geral a criação de novos cargos para compor a Diretoria;

➢ decidir sobre recursos interpostos pelos demais órgãos sobre matéria didática, didático-

científica e disciplinar;

➢ decidir sobre a concessão de dignidades acadêmicas;

➢ apreciar o relatório anual da Faculdades preparado pela Diretoria;

➢ submeter à aprovação da Mantenedora, acordos e convênios, com entidades nacionais e

estrangeiras, que sejam de interesse das Faculdades;

➢ sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento das Faculdades, bem como

opinar sobre assuntos pertinentes que lhe sejam encaminhados pelo Diretor Geral;

➢ exercer as demais funções que lhe sejam previstas em lei e no Regimento Geral; e

➢ interpretar o Regimento Geral e baixar normas complementares.

II) Da Diretoria

79

A Diretoria é o órgão de superintendência, administração, coordenação e fiscalização executiva, e

é constituída por:

➢ Diretor Geral;

➢ Vice-Diretor Geral

➢ Diretor de Ensino; e

➢ Diretor de Pesquisa e Extensão.

O Diretor Geral em suas ausências e impedimentos temporários é substituído pelo Vice-diretor

Geral, Diretor de Ensino ou pelo Diretor de Pesquisa e Extensão, nesta ordem. Os Diretores de

Ensino e de Pesquisa e Extensão, em suas ausências temporárias, são substituídos pelo Diretor

Geral. Os diretores em seus afastamentos ou impedimentos terão substituição indicada pela

Mantenedora. Os diretores são designados pela entidade Mantenedora.

O Diretor Geral tem mandato com duração de 2 (dois) anos, podendo ser reconduzido e suas

atribuições são as seguintes:

➢ Representar as Faculdades junto às pessoas ou instituições públicas ou privadas;

➢ convocar e presidir as reuniões do Conselho Superior.

➢ Aprovar o plano anual de atividades das Faculdades, elaborado pelos órgãos Colegiados

conjuntamente.

➢ Elaborar a proposta orçamentária a ser encaminhada à Mantenedora.

➢ Conferir grau, assinar diplomas, títulos e certificados escolares isoladamente ou em

conjuntocom o Diretor de Ensino;

➢ Cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento e demais normas pertinentes;

80

➢ Resolver os casos omissos do Regimento "ad referendum" do Conselho Superior; examinar em

grau de primeiro recurso os processos contra o Diretor de Ensino, o Diretor de Pesquisa e

Extensão e demais funcionários administrativos, cabendo recurso especial ao Conselho

Superior.

➢ Aprovar a contratação de coordenadores, submetendo-a à decisão da Mantenedora .

➢ Autorizar as publicações, sempre que envolvam responsabilidades das Faculdades.

➢ Autorizar a realização do processo seletivo, designando comissão “ad hoc”, se for o caso;

➢ Exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e no Regimento.

As atribuições do Diretor de Ensino constituem-se em:

➢ coordenar a execução do plano anual de atividades de ensino da Faculdade, junto a seus órgãos

colegiados, e submetê-lo à aprovação do Diretor Geral;

➢ conferir grau, assinar diplomas, títulos e certificados escolares, em conjunto ou isoladamente

com o Diretor Geral;

➢ cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento e demais normas pertinentes;

➢ fiscalizar o cumprimento do regime escolar e execução dos programas e horários;

➢ zelar pela manutenção da ordem e disciplina no âmbito da Faculdade, respondendo por abuso

ou omissão;

➢ elaborar os currículos dos cursos de graduação, bem como suas modificações, ouvido o

Conselho de Coordenadores, submetendo-os à homologação pelo Conselho Superior;

➢ convocar as eleições para a escolha dos representantes do corpo docente junto aos órgãos

colegiados da Faculdade;

81

➢ propor à entidade Mantenedora, após aprovação do Diretor Geral, a contratação de pessoal

docente, neste caso ouvido o Conselho de Coordenadores;

➢ propor Plano de Carreira Docente, bem como as suas modificações, ouvido o Conselho de

Coordenadores, para aprovação junto à Mantenedora;

➢ examinar, em grau de recurso, os processos administrativos contra os Coordenadores de

Cursos;

➢ elaborar o calendário escolar;

➢ dirigir os serviços relativos à Secretaria;

➢ fixar o calendário escolar, horário de aula e das verificações da aprendizagem, início e término

de cada período letivo e dos dias de atividades escolares;

➢ aprovar planos de ensino, adoção de livros e material didático propostos pelos órgãos

colegiados;

➢ apurar ou mandar apurar irregularidades que venha a tomar conhecimento na abrangência da

sua área, nomeando comissão de sindicância, “ad hoc”, quando for o caso;

➢ zelar pela manutenção e conservação dos bens patrimoniais da sua área;

➢ controlar a aplicação de medidas necessárias à observância das normas de segurança e higiene

nas salas de aulas e outros locais de trabalho, do seu setor; e

➢ representar a Faculdade junto às pessoas ou instituições públicas e privadas, nos assuntos

pertinentes à sua área de atuação.

Ao Diretor de Pesquisa e Extensão compete:

➢ coordenar a execução do plano anual de atividades de pesquisa, junto a seus órgãos colegiados

pertinentes e submetê-lo à aprovação do Diretor Geral;

82

➢ cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento e demais normas pertinentes;

➢ zelar e fiscalizar a produção das pesquisas conforme especificadas nos planos;

➢ gerir o pessoal da área de pesquisa aprovado pelo Diretor Geral de acordo com procedimentos

previstos no Regimento;

➢ propor e organizar as equipes de pesquisa conforme especificado nos planos e orçamentos

aprovados nos órgãos regimentais e legais competentes;

➢ prestar contas das pesquisas, seus resultados técnicos e financeiros aos órgãos colegiados

pertinentes, Diretor Geral e Conselho Superior;

➢ propor áreas de pesquisa, bem como o coordenador de cada área, ouvido o Conselho de

Pesquisa, para aprovação do o Diretor Geral;

➢ propor à entidade Mantedora, após aprovação do Diretor Geral, a contratação das equipes de

pesquisa;

➢ apurar ou mandar apurar irregularidades que venha a tomar conhecimento na abrangência da

sua área, nomeando comissão de sindicância, “ad hoc”, quando for o caso;

➢ zelar pela manutenção e conservação dos bens patrimoniais da sua área;

➢ controlar a aplicação de medidas necessárias à observância das normas de segurança e higiene

nas salas de aulas e outros locais de trabalho, do seu setor;

➢ zelar pelo desempenho dos serviços e atividades de difusão e de integração entre a comunidade

e a Faculdade; e

➢ representar a Faculdade junto às pessoas ou instituições públicas e privadas, nos assuntos

pertinentes à sua área de atuação.

83

2.1.2 -Órgãos Colegiados: atribuições, competências e composição

Na instituição, são seis os órgãos colegiados: O Núcleo Docente Estruturante (NDE), o Colegiado

de Curso,o Conselho de Coordenadores e o Conselho de Pesquisa e Extensão, a Comissão Própria

de Avaliação (CPA) e o Conselho Superior, tendo, em todos eles, representantes de todas as esferas

e níveis institucionais,incluindo corpo docente e discente, com direito a voz e voto.

2.1.3 -Órgãos de Apoio às Atividades Acadêmicas

De forma a dar efetividade às decisões Colegiadas das Faculdades, foram instituídos órgãos

suplementares de apoio em nível executivo das ações cotidianas no âmbito institucional, estando,

dentre estes órgãos, as Vice Diretorias, Coordenação de Curso e Secretaria Geral.

Os Coordenadores de Cursos, por sua vez e na qualidade de executores do trabalho acadêmico,tem

as seguintes atribuições:

i. distribuir encargos de ensino entre professores, respeitadas as especialidades, e coordenar-

lhes as atividades;

ii. aprovar os programas, planos de ensino e de aulas das suas disciplinas;

iii. elaborar os projetos de ensino e executá-los, depois de ouvido o Núcleo Docente

Estruturante;

iv. pronunciar-se sobre aproveitamento de estudos e adaptações de alunos transferidos ou

diplomados;

v. propor a admissão, promoção e afastamento de seu pessoal docente;

vi. elaborar o plano e o calendário anual de atividades, em consonância com os demais

coordenadores e supervisão do diretor de ensino;

vii. propor a admissão de monitores; supervisionar e fiscalizar a execução das atividades

programadas, bem como a assiduidade dos professores;

84

viii. apresentar anualmente à Diretoria de Ensino relatório de suas atividades e das do seu Curso;

ix. sugerir a contratação ou dispensa do pessoal docente;

x. exercer as demais atribuições que sejam previstas em lei e no Regimento.

A Secretaria Geral é órgão de supervisão ao qual compete centralizar todo o registro da

documentação institucional relativa às unidades educacionais das Faculdades, sob a orientação da

Diretoria Geral. Suas responsabilidades são as seguintes:

i. Acompanhamentos dos processos regulatórios dos cursos mantidos pela instituição junto

ao MEC;

ii. coleta, sistematização e divulgação da legislação educacional pertinente;

iii. supervisão da emissão de diplomas e certificados;

iv. supervisão da execução do manual de normas e procedimentos internos nas secretarias das

unidades;

v. acompanhamento das atualizações dos registros das unidades junto ao MEC;

vi. participação, acompanhamento e registro das reuniões do conselho superior (COSUP).

Por outro lado, o apoio técnico-administrativo é suprido pelas Secretarias das Faculdades, pelos

serviços de documentação, pela monitoria de laboratórios e pelo pessoal auxiliar de apoio

administrativo.

A Secretaria Acadêmica é órgão de apoio ao qual compete centralizar todos os assentamentos e

registros escolares de alunos ede docentes das Faculdades, sob a orientação da Diretoria. A ela

compete a guarda de todos os livros de escrituração escolar, arquivos, prontuários dos alunos e

demais assentamentos em livros fixados pelo Regimento e pela legislação vigente. Compete ao

Secretário Acadêmico:

85

i) chefiar a Secretaria, fazendo a distribuição eqüitativa dos trabalhos aos seus auxiliares,

para bom andamento dos serviços;

ii) comparecer as reuniões dos Conselhos, secretariando-as e lavrando as respectivas atas;

iii) abrir e encerrar os termos referentes aos atos escolares, submetendo-os à assinatura do

Diretor de Ensino;

iv) organizar os arquivos e prontuários dos alunos, de modo que se atenda, prontamente, a

qualquer pedido de informação ou esclarecimentos de interessados ou da direção da

Faculdade;

v) redigir editais dos processos seletivos, chamadas para exames e matrículas;

vi) publicar, de acordo, com o Regimento, o quadro de notas de aproveitamento de provas,

exames, e a relação de faltas, para conhecimento dos interessados;

vii) trazer atualizados os prontuários de alunos e dos professores;

viii) organizar as informações e os documentos necessários para a elaboração dos relatórios

da Diretoria;

ix) realizar o controle de freqüência do corpo discente e docente da Faculdade; e

x) acatar, cumprir e fazer cumprir as determinações da Direção e exercer as demais

funções que lhe forem confiadas.

As Faculdades dispõem de Serviço de Documentação especializado para uso do corpo acadêmico,

e da comunidade, sob a responsabilidade de profissional legalmente habilitado, e organizado de

modo a atender aos objetivos dos cursos.

Da mesma maneira, as Faculdades contam com laboratórios de informática, laboratórios

especializados e com outras instalações técnicas que têm por objetivo disponibilizar suporte ao

processo de aprendizagem e às atividades de pesquisa, sob responsabilidade de profissionais,

86

supervisionadas pelo Diretor de Ensino.

Os serviços de Manutenção e Limpeza, de Portaria, de Protocolo e Expedição, Vigilância e

Segurança, e outros de caráter auxiliar são realizados sob responsabilidade da Entidade

Mantenedora, funcionando cada unidade como orientadora do processo, quando necessário, e

como fiscalizadora da execução, em termos de atendimento e qualidade dos serviços.

2.1.4 -Autonomia das Faculdades Mantidas em relação à Mantenedora

O Instituto Paulista de Ensino e Pesquisa - IPEP é responsável, perante as Autoridadese o público

em geral, pelas Faculdades mantidas. É de sua responsabilidade também a gestão orçamentária e

econômico-financeira da instituição. Com isso, é de sua competência as providências necessárias

ao bom funcionamento das unidades educacionais, respeitados os limites da lei. Nesse sentido, o

IPEP considera seu dever inarredável prover adequadas condições para o funcionamento das

Faculdades, colocando à disposição das mesmas os bens imóveis e móveis necessários,

assegurando-lhes, ainda, os suficientes recursos econômico-financeiros de custeio, dentro das

possibilidades orçamentárias.

Definida a responsabilidade do IPEP, instituiu-se o modelo de governança participativa, exercitada

de maneira autônoma pelo Conselho Superior - COSUP, onde a participação do IPEP é minoritária,

limitada a 20% (vinte por cento), conforme Regimento Unificado aprovado. Muito embora o

Regimento estabeleça a necessidade de apenas uma reunião anual, o COSUP passou a reunir-se

com maior regularidade, onde pretende-se que se transformou-se em órgão colegiado operacional

e de gestão acadêmica efetiva e dentro dos princípios modernos de governança corporativa das

mantidas, com total autonomia em suas deliberações.

2.1.5 - Relações e parcerias com a comunidade, instituições e empresas

A Instituição tem estabelecido com a sociedade parcerias que visam a possibilitar a oferta de ensino

de qualidade com valores compatíveis com a renda da comunidade; de cooperar com as empresas

na formação de profissionais com habilidades e competências que atendam às reais demandas por

87

mão de obra qualificada e, além disso, oferecer à comunidade as oportunidades de elevação e

inserção sociais. Para tanto, estabeleceram-se a formalização de acordos de cooperação técnica,

social e acadêmica.

As entidades com as quais a instituição mantém tais acordos de cooperação são selecionadas por

meio de pesquisas, considerando os ramos de atividade e correlação com os cursos ministrados.

Periodicamente, para estreitar e atualizar o relacionamento com essas organizações conveniadas

são realizadas visitas, entrega de material de divulgação, coleta de informações sobre o andamento

do convênio, necessidades ainda não atendidas, críticas, comentários e sugestões.

Vale ressaltar que o IPEP concebe que é exatamente por meio das parcerias com entidades da

comunidade que se apresentam novas proposições para a estruturação de cursos, cuja necessidade

é identificada pelos agentes dessas mesmas entidades.

Uma lista sintética das entidades e empresas com as quais a instituição mantem convênios revela

o seguinte panorama:

a- Entidades Conveniadasde São Paulo:

ABET – Associação Beneficente dos Empregados em Telecomunicações

Accor Brasil S/A

ADCON – Associação dos Administradores, Economistas e Contadores

ADRIA – Alimentos do Brasil LTDA

AECESP – Associação dos Engenheiros das Companhias Energéticas de SP

AFCRAZ – Associação dos Funcionários da Cruz Azul de SP

APCEF/SP – Associação de Pessoal da Caixa Econômica Federal de SP.

ARCO – Associação Recreativa dos Correios Sucursal de SP

Associação Atlética Goodyear

Associação de Empregados da Embratel em SP

Associação Desportiva Classista Bayer

Associação dos Funcionários da Fundação para Desenvolvimento da Educação

88

Associação dos Funcionários da Pro-Matre Paulista

Associação dos Funcionários e Servidores da Secretaria da Fazenda do Est. de SP

Associação dos Inspetores Fiscais das PM de SP

Associação dos Servidores da Companhia Estadual de Casas Populares

Associação dos Técnicos das Empresas Energéticas do Estado de SP

Associação SABESP

C&C – Casa e Construção LTDA

Center Castilho – Materiais para construção e Acabamentos LTDA

CIP – Companhia Industrial de Peças

Companhia Brasileira de Distribuição (Pão de Açúcar)

Companhia de Processamento de Dados de São Paulo – PRODESP

Companhia do Metropolitano de SP

Consulters – Assessoria em Informática LTDA

COOPERTEL – Coop. de Economia e Credito Mutuo dos Empregados de Grupo da Telefônica

COOPMIL – Cooperativa Econômica de Credito Mutuo dos Policiais Militares do Estado de

SP

ECONOMUS – Instituto e Seguridade Socialdo Banco Nossa Caixa S.A.

EMPAX – Embalagens LTDA

Fundação Antônio Prudente – Hospital do Câncer

GBOEX – Grêmio Beneficente

Grêmio Recreativo Cultural CET

Grêmio Recreativo e Cultural SPTRANS

Grêmio Recreativo e Esportivo Yamaha

Grêmio Recreativo SAAB – SCANIA

GRENS – Grêmio Recreativo e Esportivo NEC

Hospital Santa Paula S/A

Hotéis OTHON

Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

Intercam Corretora de Câmbio

89

ITAMBE – Planejamento e Administração Imobiliária LTDA

Mendes Junior – Tranding e Engenharia S/A

MOBITEL S/A – (DEDIC) (com valores diferenciados)

NR Administração de Negócios e Recursos Humanos – (Pamcary)

ORBRAL – Organização Brasileira de Prestação Serviços LTDA

SABESP – Companhia de Saneamento Básico de SP

SABÓ – Industria e Comércio LTDA

SAESP – Sindicato dos Administradores no Estado de SP – CRA

SEAAC – Sind. Empregados de Agentes Autônimos do Correio e de Assessoria Periciais,

Informações, Pesquisas e de Empresas de Serviços Contábeis de Campinas e região, Sindicato

dos Bancários de SP, Osasco e Região.

SETTAPORT – Sind. Empreg.Terrestres em Transp.Aquaviários e Oper. PortuáriosEst. SP

SINDALESP - Sindicato dos Servidores Públicos do Poder Legislativo do Estado SP

Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região

Sindicato dos Economistas no Estado de SP

Sindicato dos Empregados no Comércio de SP

Sindicato dos Securitários do Estado de SP

Sindicato dos Trabalhadores em Entidades de Assistência ao Menor e Família do Estado de SP

Sindicato dos Trabalhadores em Telemarketing

Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de

São Paulo, Mogi da Cruzes e Região

Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de

Guarulhos, Arujá, Mairiporã e Santa Isabel

Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Petroquímicas, Farmacêuticas, Tintas e

Vernizes, Plásticos, Resinas Sintética e Similares do ABCD, Mauá, Ribeirão Pires e Rio

Grande da Serra

Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de

Guarulhos, Arujá, Mairiporã e Santa Isabel

90

Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Petroquímicas, Farmacêuticas, Tintas e

Vernizes, Plásticos, Resinas Sintética e Similares do ABCD, Mauá, Ribeirão Pires e Rio

Grande da Serra

SINDIFÍCIOS – Sindicato dos Empregados de Edifícios de São Paulo

SINDIVIÁRIOS – Sindicato dos Trabalhadores no Sistema de Operação, Sinalização,

Fiscalização, Manutenção, Planejamento Viário e Urbano do Estado de SP

SINDMINP – Sindicato dos Servidores Públicos do Estado de São Paulo

SINSEP – Sindicato das Secretarias do Estado de SP

SINSEXPRO – Sindicato dos Servidores das Autarquias de Finalização do Exército

Profissional no Estado de SP

SINTAEMA – Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente – SP

SINTEC – SP Sindicato dos Técnicos Industriais de Nível Médio do Estado de SP

SINTETEL – Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações e Operadoras

de Mesas Telefônicas no Estado de SP

SISCOM – Sistema de Cobrança Modular LTDA

SITESP – Sindicato dos Técnicos de Apoio à Arrecadação Tributária de S.Paulo

Sociedade Beneficente de Senhoras – Hospital Sírio Libanês

SPIDER – Tecnologia Indústria Comercio

STAR – Semp Toshiba

STIEESP – Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Energia Elétrica de SP

TABS Brasil

UNIBANCO – União dos Bancos Brasileiros S/A

Walita Clube

SINTEC – SP Sindicato dos Técnicos Industriais de Nível Médio do Estado de SP

b) Entidades Conveniadas de Campinas

A&P Assessoria Empresarial LTDA ME

Andorinha Comercial Ltda

91

AllergisaPesquisa Clínica Derm. Cosmética

Associação Brasileira de Tecnologia de Luz Sincroton

Associação dos Empregados da Embrapa Monitoramento por Satélite

Associação dos funcionarios da Robert Bosch ( Bosch )

Associação dos Servidores Públicos Municipais de Campinas

Associação Paulista dos Servidores Públicos

Atento Brasil S.A

Associação Recreativa dos Funcionários da ECT

ATHOL Supletivos Brasil e Central

Bella Imagem Studios Fotográficos

Belgo Bekaert Arames

Bridgestone

Broadcast Comercio e Serviços em Audio

Ceva Saúde Animal Ltda.

Club MedIndiá LTDA

Clube Petros( Petrobrás)

Conduscamp

Conselho Regional de Corretores de Imoveisda 2° Regiao ( CRECI )

Crespo e Caires Advogados Associados

Consórcio Construtor Viracopos

E.M.S. S/A

92

ECO System Preservação do meio Ambiente LTDA

EverestEletrecidadeLtda

Escola Criativa

FUNCAMP / GGBA ( UNICAMP )

Fundação CPQD( CPQD )

Galvani Ind. Com. E Serviços S.A

GALENAQuimica e Farmaceutica

GREMDEC

Honda

HP Laboratório de Análises Clínicas S/S Ltda

Hunter Douglas do Brasil LTDA

IBM Brasil

InmetricsLtda

Incotela Indústria e Comércio

JNS Engenharia, Consultoria e Gerenciamento Ltda

KärcherIndustria e Comercio

Lan University

LIONFER

Magic Taste Comércio de Alimentos LTDA ( Mc DonaldsBarãoo Geraldo )

Martin Engineering LTDA

Mckin Foods ( Mc Donalds Av. Brasil )

93

Mckin Foods ( Mc Donaldstaquaral )

Melfood Comércio de Alimentos LTDA ( Mc DonaldsGlicerio )

MOBITEL S/A ( Contax)

Neo Consultoria e Assesssoria em Informática Ltda

NET Serviços

Ossea Technology

OsteocampImplantes

Pro fast ( MC Donalds Av. Aboliçao)

Pro fast ( MC Donalds Av. Washington Luis )

Pro food( MC Donalds Norte Sul)

Pro service (MC DonaldsIguatemi )

R Cervellini Revestimentos (RC Pisos)

Roberta Chiquesi Firmino

Santa Amélia Engenharia Ltda.

Sabi c InnovativePlastics South AmericaIndustria e Comércio de Plásticos Ltda

Sacaria Bonsucesso Ind. E Com. Ltda

Sapore

SellerMint Magazine LTDA

Shalom Instituto Educacional Ltda.

Sidnei Donizetti

Sindicato do Bombeiros Prof. Civis e Salva Vidas das Empresas e Prestação de Serviço

94

Sindicato dos Empregados em Pet Shops

SINDFORTE

Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Campinas e Região - SEEB

Sindicato dos Empregados de Cooperativas Médicas no Estado de São Paulo

Sindicato dos Trabalhadores em Sistemas Eletrônicos de Segurança Privada do Estado de São

Paulo

Sintercamp Sindicato de Refeições Coletivas de Campinas e Região

ULTRAPAN Industria e Comércio LTDA

Sindicato de Trabalhadores em Assistência Técnica SP

Sindicato dos Empreg. em Empresas de Processamento de Dados , ServComp, Inform e

TecInforEsp ((SINDPD)

Sindicato dos Policiais Civis da Região de Campinas- SINPOL

Sindicato dos Securitários do Estado de SP

Sindicato dos Trab. Nas Ind. Do Vestuário de Campinas e Região (SINDCPS)

Sindicato dos Trabalhadores em Pesquisa ,ciência e Tecnologia – (SINTPQ)

Sindicato dos Empregados no Comércio de Campinas, Paulínia e Valinhos - (SECCAMP)

Sindicato dos Vigilantes de Campinas (SINDIVIGILANCIA)

Sindicato dos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (SINFAR)

Sindicato dos Empreendedores Individuais de Ponto Público Fixo e Móvel de Campinas -

SINDIPEIC

Sindicato Trabalhadores daIndústria de Alimentação de Campinas – (SITAC)

SINDIFARMA –Sind. dos Auxiliares e técnicos de Farmácias, Similares e Manipulações do

Est. SP

SINPOSPETRO

SINSAUDE

95

SINTERCAMP

Tecnogem AlambradosLTDA.

UNIODONTO

Versátil Projetos e Construções EPP

2.2 - Organização e Gestão de Pessoal

A gestão de pessoal é efetivada pela Entidade Mantenedora que conta, para tanto, com um

Departamento especializado e com profissionais habilitados para o exercício da função. Em termos

tecnológicos, o Departamento trabalha com o apoio de sistema informatizado para o registro,

acompanhamento, apontamento e preparação da folha de pagamento mensal. Para o cumprimento

das obrigações de natureza previdenciária os sistemas do IPEP estão conectados eletronicamente

com os da Caixa Econômica Federal, o que proporciona facilidades na prestação de informações

ao quadro de pessoal, seja ele docente ou técnico-administrativo.

2.2.1 -Corpo docente

O quadro docente, no início do período letivo de 2015,é constituído de 75% especialistas e 55%

mestres/doutores. As tabelas adiante detalham a localização dos professores por unidade

educacional em que estão vinculados.

O Conselho Superior da Instituição aprovou o Plano de Carreira docente – PCD, cujo texto

encontra-se protocolado na Delegacia do Ministério do Trabalho, para homologação. Os objetivos

do referido PCD são promover e valorizar o corpo docente, fomentando sua produção técnica,

cientifica e cultural, bem como seu desempenho profissional na instituição, estabelecendo as

condicionantes para a ascensão na carreira.

O corpo docente é constituído pelas categorias de professores no sentido vertical e em níveis no

horizontal para efeito de progressões, considerando-se o mérito e antiguidade, assim como

disponibilidades financeiras da Entidade Mantenedora a cada época.

96

Anualmente são realizadas as simulações necessárias para os enquadramentos e progressões pelo

Conselho Superior, que disponibiliza vagas em determinadas categorias e níveis de acordo com

estudos orçamentários a cada época, por meio de Editais específicos a cada período. Pretende-se,

no qüinqüênio de abrangência deste PDI e em decorrência da consolidação da IES, intensificar-se

as ações de enquadramentos funcionais de docentes.

97

FIPEP/FATEC-IPEP –Corpo Docente: Titulação Geral dos Professores

FIPEP/FATEC-IPEP – TITULAÇÃO CORPO DOCENTE

Atualização – Janeiro 2015

Titulação

FIPEP - Campinas FIPEP – São Paulo FATEC –São Paulo FATEC - Campinas

Qtde

% Qtde % Qtde % Qtde %

Graduado - - - - - - - -

Especialista 22 74% 06 60% 06 60% 18 75%

Mestre 04 13% 03 30% 03 30% 04 16%

Doutor 04 13% 01 10% 01 10% 02 9%

Pós-doutorado - - - - - - - -

Total 30 100,0 10 100,0 10 100,0 24 100

98

Corpo Docente: Titulação por Curso – FIPEP – JANEIRO de 2015

Curso

FIPEP

Unidade - Campinas Unidade – São Paulo

Graduado Especialista Mestre Doutor Total Graduado Especialista Mestre Doutor

Qt % Qt % Qt % Qt % Qt % Qt % Qt % Qt % Qt %

Administração

de Empresas - - 11 65,0 04 23,0 02 11,0 17 100 06 60% 03 30% 01 10%

Comunicação

Social RTM - - 09 75,0 01 8,0 02 17,0 12 100 - - - - - - - -

Comunicação

Social PP - - 07 78,0 01 11,0 01 11,0 09 100 - - - - - - - -

Ciências da

Computação - - 05 56,0 02 22,0 02 22,0 09 100

- - - - - - - -

Sistema de

Informação - - 02 40,0 01 20,0 02 40,0 05 100

- - - - - - - -

Corpo Docente: Titulação por Curso – FATEC – JANEIRO DE 2015

Curso

FATEC - Campinas FATEC – São Paulo

Graduado Especialista Mestre Doutor Total Graduado Especialista Mestre Doutor Total

Qt % Qt % Qt % Qt % Qt % Qt % Qt % Qt % Qt % Qt %

Gestão Comercial - - 06 60,0 3 30,0 1 10,0 10 100 - - 06 60% 03 30% 01 10% 10 100%

Sistemas Para Internet - - 05 72,0 1 14,0 1 14,0 7 100 - - - - - - - - - -

Banco de Dados - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Software e Hardware - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Gestão da Qualidade - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Gestão de Produção - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Construção Edifícios - - - - 04 50% 03 38% 01 12% 08 100%

99

Nota Os Coordenadores de Cursos possuem cargos de confiança e dedicação integral à atividades da IES

Gestão em Logística - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Análise e Desenv. Sistemas 07 70,0 01 10,0 02 20,0 10 100 - - - - - - - - - -

Redes de Computadores 06 75,0 01 12,5 01 12,5 8 100 - - - - - - - - - -

Comércio Exterior - - - - - - - - - -

Controle de Obras - - - - - - - - - -

Gastronomia 08 67,0 03 25,0 1 8,0 12 100 - - - - - - - - - -

Gestão Ambiental - - - - - - - - - -

Marketing 05 72,0 1 14,0 1 14,0 7 100 - - - - - - - - - -

Segurança da Informação - - - - - - - - - -

100

2.2.2- Corpo Técnico-Administrativo

Considera-se membro do corpo técnico-administrativo da Instituição todo empregado não docente

ou que atua na atividade meio da IES. Assegura-se a esse quadro de colaboradores equidade de

tratamento e remuneração condizente com a formação e função; condições de trabalho alinhadas

com a natureza da instituição educacional e oportunidades de aperfeiçoamento técnico-profissional.

O quadro a seguir detalha os cargos e funções do corpo técnico-administrativo em 2015/1.

IPEP: TABELA DE CARGOS E FUNÇÕES

CARGO SIGLA FUNÇÕES/QUANTIDADES – 2015

Estagiário EST Administrativo

Monitor MON Administrativo

Office-Boy OFB Administrativo

Auxiliar

Administrativo AUA

Aux. de Limpeza, Atendente, Recepcionista, Porteiro, Inspetor de Alunos, Aux. de

Compras, Aux. de Manutenção, Aux. do Depto. Pessoal, Aux. de Secretaria, Vigia,

Aux. de Tesouraria, Aux. Gráfico

AuxiliarTécnico AUT Aux. de Biblioteca,de Contabilidade, Ascensorista, Motorista

Assistente

Administrativo ASA

Ass. de Tesouraria, Supervisor de Limpeza, Ass. Financeiro, Ass. de Pessoal, Ass. de

Cobrança, Ass. do Depto. Pessoal, Comprador Jr.; Ass. de Secretária; Comprador; Ass.

de Coordenador.

Assistente Técnico AST Assistente de Biblioteca, Jurídico, de Manutenção, Técnico de Suporte, de Laboratório,

de Manutenção, Assistente de Marketing, Impressor de Off Set, Assistente Contábil,

Web Designer, Técnico de lab. Rádio e TV.

Secretário SEC Secretário Escolar / administrativo

Secretário Geral Supervisão/Orientação:secretaria acadêmica

Supervisor SUP Chefe de Setor, Coordenador Técnico, Encarregado de Recebimento, de Contas a Pagar,

de Contabilidade, Supervisor de Off Set, Supervisor de Secretaria, Coordenador de

Marketing.

Analista ANA Analista de Suporte, Analista de O&M, Analista de Sistemas, Analista Programador

Serviço Apoio ao

estudante SAE

Serviço de Orientação/AcompanhamentoEstudantes

Bibliotecário BIB Administrativo

101

Advogado ADV Administrativo

Coordenador de

Cursos COC

Coordenaseu respectivo curso

Gerente de

Departamento GED

Chefe de Departamento

Diretor de Ensino DE Supervisiona seu respectivo instituto

Vice Diretor de

Ensino VID

Participa,com a Direção de Ensino na supervisão do Instituto

O Plano de Cargos e Salários de Pessoal Administrativo contempla três categorias – Junior, Pleno e

Sênior, cada qual com Três Níveis.

2.3 - Modernização da Gestão Institucional

Em termos de modernização da gestão institucional, o IPEP programou e vem realizando

investimentos para a implantação de mecanismos informatizados, certo de seu caráter determinante

para a modernização da organização e consciente, também, da necessidade de atendimento adequado

aos objetivos de sua “Política de Qualidade”, que visa prover o mercado com um produto/ensino que

agregue melhorias contínuas às expectativas e anseiosdos seus alunos e, por extensão, da sociedade.

Dentre os diversos mecanismos disponíveis, destaca-se o ERP - Enterprise Resource Planning,

entendido como Sistema Integrado de Gestão - SIG como espinha dorsal do sistema de informações

da organização, que tem como característica aconvergência, em um único repositório, de todos os

dados por ele manipulados, o que contribui para a otimização da aquisição de dados, bem como para

a consistência das informações dele extraídas.

O benefício maior do ERP/SIG é a integração das informações corporativas num único banco de

dados, o que se reflete também na maior integração das atividades, a qual, por sua vez, resulta em

informações mais rápidas e precisas, gerando subsídios para a tomada de decisão. Considerando a

velocidade de transformação do mercado e do alto grau de competitividade gerado pela globalização,

torna-se essencial para a empresa o uso de sistemas eficientes de informação, que acompanhem seu

desenvolvimento e demandem investimentos compatíveis com seu porte.

102

O sistema contempla rotinas tais como: processo seletivo, matrículas por período e/ou disciplinas,

histórico escolar / acadêmico, avaliação institucional, configurador de requerimentos, rotinas

operacionais, entre outras. Também controla processos financeiros, geração de boletos, cobrança

eletrônica de títulos, contabilização dos resultados por disciplinas, cursos e áreas, entre outros.

Possui máxima integração com a Folha de Pagamento, considerando hora/aula, pesquisas e

atividades extra-curriculares dos professores.

2.4 -Políticas de Atendimento aos Discentes

2.4.1 - Formas de acesso, programas de apoio pedagógico e financeiro

O estudante acessa os cursos da instituição por meio de Edital de Abertura do Processo Seletivo

Unificado, que aborda o local das provas e cursos oferecidos, as portarias de autorização, o número

de vagas, o período, a forma de inscrição, os mecanismos de seleção, a forma de matrícula e outras

informações gerais. Os Editais são divulgados nos meios de comunicação escrita e em consonância

às normas em vigor.

A seleção dos candidatos é efetivada por grupos de alunos, obedecendo-se à ordem de inscrição no

processo seletivo, abrangendo a realização de sessões de orientação vocacional, análise curricular

do ensino médio e prova de redação e de conhecimentos gerais.

A orientação vocacional, quando utilizada, não se constitui em fase eliminatória do processo

seletivo, destinando-se a aferir a aptidão do candidato para com a carreira e para esclarecê-lo sobre

o conteúdo programático dos estudos que irá desenvolver. A análise curricular destina-se a aferir o

desempenho escolar do candidato durante os seus estudos no ensino médio através da apuração da

média das notas obtidas nas diversas disciplinas. A prova de redação objetiva aferir a proficiência

dos candidatos no uso da Língua Portuguesa, como instrumento de comunicação e de organização e

expressão do pensamento, bem como seus conhecimentos sobre assuntos da atualidade. Com a

implementação do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM, a IES passou a adotar tal resultado

em substituição de provas específicas. A classificação do candidato no grupo será apurada através

da média aritmética do resultado do seu desempenho escolar no segundo grau, e da Prova de Redação

103

e de Conhecimentos Gerais, e/ou baseado no desempenho do mesmo no ENEM. A classificação dos

candidatos é realizada pela ordem decrescente das médias apuradas no grupo dos que se submeteram

à seleção. Em havendo empate na classificação dos candidatos, prevalecerá, quando da matrícula, o

critério da idade, priorizando-se o mais idoso.

Para integralização do curso será sempre exigido o cumprimento da carga horária total prevista no

projeto pedagógico do curso - PPC e na legislação, incluindo-se a carga horária de atividades não

presencias, estágios, trabalhos de conclusão de cursos, atividades complementares, visitas técnicas,

etc.

Quanto aos programas de apoio financeiro aos estudantes, desde o inicio de funcionamento das

Faculdades, o IPEP criou, pioneiramente, um Programa de Concessão de Bolsas de Estudo (parciais),

em consonância com sua política de ensino de qualidade, considerando a renda da população à qual

serve. A concessão de bolsas de estudo não está vinculada ao processo seletivo de ingresso aos cursos

das faculdades mantidas pelo IPEP. Cada curso/habilitação dispõe de critérios internos para

distribuição das bolsas. Os candidatos a bolsas de estudo entram em contato com o Setor de Relações

com a Comunidade - RCC (órgão criado especialmente para atendimento dos alunos em orientações

administrativas e institucionais) daunidade respectiva, para a devida inscrição. Há uma

provacomposta por: uma redação e conhecimentos geraisno limite do aprendizado do ensino médio.

As bolsas de estudo são parciais e semestrais e podem ser prorrogadas até o final do curso.

Ainda dentro dos mecanismos de apoio econômico-financeiro ao estudante, a instituição oferece ao

alunado todas as facilidades administrativo-institucionais para que ele possa obter o Financiamento

Estudantil (FIES) eseja beneficiado com o chamado “passe escolar”, tanto em São Paulo como em

Campinas.

2.4.2 - Atendimento Psicopedagógico ao Aluno – Políticas de Atendimento

O apoio e atendimento dado aos estudantes das Faculdades IPEP no sentido de estimular sua

permanência na IES e orientá-los frente às questões de ordem acadêmica, institucional e social é

realizado por dois setores especialmente voltados para estes atendimentos:Setor de Relações Com a

104

Comunidade – RCC, e o Serviço de Apoio ao Estudante – SAE (conduzidos por profissionais

capacitados e treinados). Além desses dois setores com atribuições específicas de atendimento aos

alunos em várias demandas, há igualmente disponibilizado enquanto cultura institucional, o trabalho

de atendimento efetivado diretamente pelos Coordenadores de Cursos, além do atendimento

prestado por representantes da Diretoria em cada unidade. Vale destacar que tanto o SAE quanto o

RCC assumem funções de ouvidoria da IES de forma agregada, efetivando encaminhamentos e

devolutivas pertinentes a cada caso.

O Setor de Relações Com a Comunidade – RCC atua como canal de encaminhamentos

administrativos e orientações institucionais aos alunos e comunidade como um todo.

Já o Serviço de Apoio ao Estudante-SAE, à frente do qual está um profissional com sólidos

conhecimentos de psicologia e pedagogia, tem por objetivo acompanhar o aluno no processo ensino-

aprendizagem, orientando-o em diversas situações, visando aprimorar o seu relacionamento com a

realidade social, profissional e acadêmica. Tendo como foco principal o aluno, constitui atribuição

do SAE a interlocução de encaminhamentos e necessidades dos alunos junto aos professores,

Coordenadores de Curso, diversos setores e Direção.

A comunicação em tempo real e a transparência das atividades são asseguradas também por meio

eletrônico, pelo portal do IPEP na Internet – www.ipep.edu.br – que, além de todas as informações

de natureza institucional, veicula informações úteis para o aluno, tais como: o conteúdo do acervo

das bibliotecas,textos de caráter acadêmico, notícias do dia-a-dia da instituição e da educação

brasileira em geral, dados sobre o corpo docente e um canal aberto para comunicação com todas as

unidades acadêmicas e administrativas da instituição.

2.4.3 -Organização e Representação Estudantil

Em cada uma das Faculdades está disponibilizado, e encontra-se em plena utilização, espaços para

participação e convivência estudantil. A instituição proporciona todo o apoio institucional e material

para a consolidação dos respectivos Diretórios Acadêmicos. Paralelamente, cada turma de qualquer

dos Cursos das Faculdades IPEP elegem um representante oficial, que participa de diversas reuniões,

105

avaliações e encaminhamentos junto à Direção e Coordenações de Cursos. Também, os discentes

possuem representatividade nos órgãos colegiados de encaminhamentos e deliberações, com direito

a voz e voto, na forma regulamentada no Regimento Geral da IES e aprovadas pelo MEC.

2.4.4 -Acompanhamento dos Egressos

Faz parte da programação quinquenal, o estímulo à criação de uma Associação de Ex-Alunos, com

o propósito de facilitar o desenvolvimento e a consolidação de uma rede de relacionamentos,

fornecer informações sobre o mercado de trabalho e atender aos egressos em suas demandas

profissionais. Desta forma, o IPEP pretende, por meio do RCC e do SAE, construir até 2016, banco

de dados de egressos e promover eventos específicos a partir de Política especifica anexada e este

PDI.

3 -Oferta de Cursos e Programas (Presenciais e a Distância)

O presente Plano de Desenvolvimento Institucional, lastreado na experiência da instituição na área

técnica, prevê o fortalecimento da área de tecnologia, assim como da área de bacharelado no período

da sua vigência (2015/2019). Propõem-se a ampliação na oferta de cursos e vagas modelada por

bloco de carreira para os cursos de bacharelado, e por área profissional para os cursos de tecnologia;

nos mesmos termos do PDI anterior aprovado pelo MEC. Tal enfoque procurou vislumbrar maior

flexibilidade para a implantação dos cursos, tendo em vista satisfazer a real necessidade de

associação da vocação institucional x realidade/necessidades das comunidades onde a instituição

está inserida, a cada época.

Oportunamente, à época de abertura de cada curso, e baseado em pesquisas de demandas reais, o

IPEP produzira o competente aditamento a este PDI, seguindo as exigências da legislação correlata

quanto à abertura de novos cursos.

As informações referentes à ampliação de cursos por área e vagas estão divididas, didaticamente,

em três etapas: Na primeira, informa-se sobre os cursos atualmente oferecidos pelas unidades

educacionais, tanto de São Paulo, Capital, como de Campinas. A seguir, descreve-se o programa de

implantação de novos cursos no período considerado pelo PDI – e, finalmente, a terceira etapa trata

de analisar a proposta da instituição para os cursos à distância - EAD.

106

3.1 - Cursos Instalados:

Os cursos presenciaisoferecidos pelas FIPEP e pelas FATEC-IPEP, de São Paulo e de Campinas,

constam da tabela abaixo:

Faculdades Integradas IPEP – FIPEP

Cursos Turno Local

Administração de Empresas. Noturno São Paulo e Campinas

Ciência da Computação

Noturno Campinas

Noturno São Paulo

Sistemas de Informação Noturno São Paulo e Campinas

Comunicação Social – Publicidade e

Propaganda Noturno São Paulo e Campinas

Comunicação Social -Rádio, TV e

Multimídia Noturno

São Paulo e Campinas

107

Faculdades Tecnologia FATEC - IPEP

Habilitação Turno Local

Gestão Comercial Noturno São Paulo e Campinas

Banco de Dados Noturno São Paulo

Construção de Edifícios Noturno São Paulo e Campinas

Gestão da Qualidade Noturno São Paulo e Campinas

Gestão da Logística Noturno São Paulo

Gestão Educacional Noturno São Paulo

Gestão da Produção Industrial Noturno São Paulo

Sistemas para Internet Noturno Campinas

Redes de Computadores Noturno São Paulo e Campinas

Gestão Ambiental Noturno Campinas

Comércio Exterior Noturno Campinas

Controle de Obras Noturno Campinas

Marketing Noturno Campinas

Gastronomia Noturno Campinas

Segurança da Informação Noturno Campinas

As respectivas matrizes curriculares de cada curso do IPEP e suas Faculdades atualizadas,

encontram-se arquivadas na Secretaria de cada unidade educacional. O diretor de ensino dispõe de

versão eletrônica e impressa do Plano Pedagógico de Curso. Os Planos de Ensino estão disponíveis

na biblioteca e nos arquivos dos Coordenadores de cada Curso.

108

3.2–Ampliação de Cursos e Vagas- Implantação e Desenvolvimento da Instituição –

2015/2019

Os quadros demonstrativosapresentados a seguir, informam as metas da instutuição, para

implantação no presente PDI

3.2.1 – Abertura graduação, Licenciatura e/ou Curso Superior de Tecnologia

Ano

Pretendido Curso Pretendido Modalidade Turno

No

Vagas/Ano Carga Horária

2015 Tecnologia em Gestão da Qualidade Presencial Noturno 80 1600

2015 Bacharelado em Engenharia Produção Presencial Noturno 80 3600

2015 Tecnologia em Recursos Humanos Presencial Noturno 80 1600

2015 Bacharelado Administração EAD ---- 200 3200

2015 Tecnologia em Recursos Humanos EAD ----- 200 1600

2015 Tecnologia em Logística EAD ---- 200 1600

2015 Tecnologia em Gestão Hospitalar EAD ----- 200 1600

2015 Licenciatura em Pedagogia EAD ----- 200 3000

2016 Tecnologia em Construção de Edifícios EAD ---- 200 2400

2016 Tecnologia em Gastronomia EAD ---- 200 1600

2016 Tecnologia em segurança Privada Presencial ----- 80 1600

2016 Tecnologia em Gestão Financeira EAD ---- 200 1600

2016 Tecnologia em Radiologia EAD ---- 200 2400

2017 Tecnologia em Processos Gerenciais EAD --- 200 1600

2017 Tecnologia em Marketing EAD ---- 200 1600

2017 Tecnologia em Gestão Comercial EAD --- 200 1600

2018 Tecnologia em Análise de Sistemas EAD --- 200 2400

2018 Bacharelado em Engenharia de

Produção EAD --- 200 3600

2019 Gestão Pública EAD --- 200 1600

2019 Tecnologia em Redes de Computadores EAD --- 200 2400

109

3.2.2 - Programa de abertura pós-graduação e/ou extensão

Ano

Pretendido Curso Pretendido Tipo Modalidade Turno

NoVagas/A

no

Carga

Horária

2015 Especialização em

Planejamento Urbano Lato-sensu Presencial Noturno 50 360 h/a

2015 MBA em Gestão Estratégia de

Empresas e Negócios Lato-sensu Presencial

Noturno 50 360 h/a

2015 MBA em Gestão de Pessoas Lato-sensu Presencial Noturno 50 360 h/a

2015 MBA em Gestão Escolar Lato-sensu Presencial Noturno 50 360 h/a

2015 Técnicas de Negociação Extensão EAD --- 100 20h

2015 Planejamento Estratégico de

Negócios Extensão EAD

--- 100 20h

2015 Noções de RH Extensão EAD --- 100 20h

2015 Liderança e Motivação Extensão EAD --- 100 20h

2015 Administração Financeira Extensão EAD --- 100 20h

2016 MBA em Gestão financeira,

Auditoria e Controladoria Lato-sensu Presencial

Noturno 50 360 h/a

2016

MBA em Gestão Comercial,

Vendas e Atendimento ao

Cliente

Lato-sensu Presencial

Noturno 50

360 h/a

2016 Especialização em Logística

com Ênfase em Supply Chain Lato-sensu Presencial

Noturno 50 360 h/a

2016 Libras Extensão EAD --- 100 40h

2017 MBA em Gestão de Projetos Lato-sensu Presencial Noturno 50 360 h/a

2017 Especialização em Marketing Lato-sensu Presencial Noturno 50 360 h/a

2018 MBA em Gestão de

Organizações do Ramo da

Saúde

Lato-sensu Presencial

Noturno 50

360 h/a

3.3 -Cursos na Modalidade Não Presencial - EAD

O IPEP, para o período 2015/2019, programoua consolidação definitiva da utilização da tecnologia

do ensino a distância - EAD. É importante ressaltar que , a instituição vem trabalhando desde 2010,

no sentido de criar uma cultura apropriada para utilização de ferramentas e procedimentos

imanentes, valendo-se do ambiente virtual Moodle, plataforma administrada pela própria IES . Neste

sentido, foram desenvolvidase realizadas oficinas para a capacitação de docentes e discentes para

utilização das ferramentas e plataforma disponibilizada, bem como, sendo oferecidas disciplinas e

110

desenvolvimento de projetos de pesquisas, com utilização de tecnologia de ensino aprendizagem

por métodos de EAD, de acordo com a Portaria Nº 4059/2004.

A proposta para o ensino a distância na instituição é, para os cursos já implantados ou em fase de

desenvolvimento de conteúdo, atingir, até final de 2015 -20% (vinte por cento) das disciplinas e/ou

cargas horárias de cada curso, previstas em norma específica. A partir da práxise dos resultados

satisfatórios apresentados, a IES, tem como meta , consolidar cursos integralmente na sistemática

EAD, nas diversas áreas e/ou campos do saber, observada a legislação em vigor e o contido neste

PDI.

111

4- Infra Estrutura das Faculdades IPEP - 2015/2019

A infra-estrutura imobiliária utilizada para abrigar os cursos atualmente oferecidos pela Instituição está detalhada no quadro abaixo:

ÁREAS OCUPADAS PELOS CURSOS ATUAIS (m2)

]

Especificação

ÁREAS OCUPADAS

Bacharelado

e Tecnologia

SP

Bacharelado e

Tecnologia CP

Pós Graduação

Campinas/FCP

Salas de aula 750 3.250 600

Direção/Coordenação/Apoio Pedagógico 80 160 80

Apoio Administrativo 80 420 80

Biblioteca/Sala de Estudos 100 740 100

Laboratórios 320 910 100

Auditório 120 400 400

Convivência 400 650 650

Outros 70 1.250 240

TOTAL 1.920 7.780 2.259

NOTAS:

1. As instalações físicas dos cursos de Tecnologia e Bacharelado no Município de Campinas, SP, ocupam o mesmo campus.

112

Para estimar as necessidades de infra-estrutura e de mão-de-obra em decorrência das metas propostas

neste PDI, foram adotados os índices físicos e financeiros a seguir descritos. Ressalte-se, de pronto,

que tais índices foram estabelecidos partindo-se depremissas da própria instituição e/ou em

informações disponíveis no site do INEP-MEC, conforme descritivo básico a seguir apresentado:

a) As salas de aula devem manter a relação de 1,25 m2/aluno;

b) Dos cursos ofertados, 20% das vagas serão oferecidas no período diurno para os cursos de

tecnologia e 25% delas para os cursos de bacharelado e o restante no período noturno;

c) O índice de permanência/continuidade dos alunos medidos (ingressantes/formados) nos

cursos de bacharelado, tem, historicamente, se estabelecido em 50% (cinquenta por cento) e

em 65% (sessenta e cinco por cento) nos cursos de tecnologia.

Considerou-se, ainda, que esses índices são alcançados pelas seguintes médias de evasão, inter anos:

• Bacharelado (4 anos): 30% no primeiro ano; 20% no segundo ano e 10% no terceiro ano. O

índice estatístico de evasão no quarto ano foi considerado desprezível. Assim, temos que é de

2,76 a relação entre o número de alunos ingressantes (número de vagas), para o número total de

alunos no quarto ano de implementação dos Cursos;

• Tecnologia (2 ou 3 anos): Embora ainda elevado no primeiro ano, 25%, apresenta-se

relativamente baixo no segundo ano, 14%. Assim, temos que é de 2,40 a relação entre alunos

ingressantes (nº de vagas) e o número total de alunos na instituição.

d) Da interpolação entre o número de vagas solicitadas para os cursos do campus Campinas e

os índices retro-estabalecidos, tem-se que a área construída total, deve ser de:

2.000 vagas em bacharelado (75%) = 1.500 vagas, e

2.100 vagas em tecnologia (80%) = 1.680 vagas.

113

Assim, tem-se: (1.500 x 2,764 + 1.680 x 2,4) = 8.000 alunos (aprox.)

• 8000 alunos x 2,5 m2/aluno = 20.000 m2;

e) Para o campus São Paulo, as instalações que abrigam os cursos de bacharelado não

comportam mais, fisicamente, a instalação de novos cursos e, no caso dos cursos de

tecnologia, há espaço suficiente para mais 03 (três) cursos com 80 vagas por curso. Para

atender as projeções estabelecidas neste Plano e com a mesma orientação da alínea anterior,

tem-se:

a. Bacharelado: 1.400 vagas (75%) = 1.050 vagas

1.050 vagas x 2,764 = 2.900 alunos

2.900 alunos x 2,5 m2= 7.000 m2 (aprox.)

b. Tecnologia: 1.500 vagas (80%) = 1.200 vagas

1.200 vagas x 2,4 = 2.880 alunos

2.880 alunos x 2,5 = 7.200 m2;

f) Para cálculo do corpo docente a ser agregado na vigência deste PDI, representado por horas

a serem disponibilizadas, observou-se asorientações emanada do Parecer CNE/CSE nº

329/2004, de 11 de novembro de 2004, o que resultou nos quadros de DB-01 e DB-02, para

os cursos de bacharelado;

QUADRO DB-1

(Bacharelado Campus São Paulo)

114

2.3. ANO 2015 2016 2017 2018 2019

Nº H.A 3.600 5.200 10.400 20.800 50.400

QUADRO DB-2

(Bacharelado Campus Campinas)

2.4. ANO 2015 2016 2017 2018 2019

Nº H.A. 17.500 21.100 26.300 35.500 39.100

g) Para os cursos de tecnologia, obedeceu-se as orientações emanadas da Resolução CNE/CES

nº 436/2001 de 02 de abril de 2001,que resultou nos quadros DT-01 e DT-02;

QUADRO DT-1

(Tecnologia Campus São Paulo)

2.5. ANO 2010 2011 2012 2013 2014

Nº H.A. 8000 13.600 24.000 25.600 28.600

QUADRO DT-2

115

(Tecnologia Campus Campinas)

2.6. ANO 2010 2011 2012 2013 2014

Nº H.A. 16.000 23.600 44.000 56.800 72.000

h) Em função dos quadros acima obtidos, considerando professores em tempo parcial (20

ha/semana) a duração de 200 dias letivos e valor médio da hora-aula, tem-se o valor total que

irá ser acrescido no planejamento financeiro do Plano. O número de professores, poderá

variar conforme disponibilidades do corpo docente já existente, ou especificidades

requeridas, mantendo-se, porém, as proporções de cargas horárias estabelecidas para efeito

de planejamento neste PDI;

i) Para os auxiliares de ensino, atendimentos nasbibliotecas e laboratórios, foram adotados os

índices já utilizados na instituição.

Dessa forma, fica ratificada e confirmada a proposta de novos cursos (já) exposta neste PDI, a partir

da qual foi, igualmente, construído o quadro de áreas adicionais necessárias.

No que concerne ao Campus das Faculdades de Campinas, importante destacar que o FIPEP, por

meio de concorrência Pública, adquiriu área de 103.000 metros quadrados da Companhia Paulista

de Obras e Serviços - CPOS, dos quais 15.000 estão destinados a construção de moderno complexo

educacional do grupo, atendendo plenamente as necessidades de expansão previstas. Os dados do

terreno adquirido e a planta básica do empreendimento (em fase de projeto), encontra-se anexado a

este PDI

5 -Projeções Econômicas e Financeiras Para o Qinqüênio 2014/2019

A gestão econômico-financeira do IPEP e de suas Faculdades, é realizada de forma integrada,

reunindo os interesses dos institutos e das unidades educacionais que fazem parte da Instituição.

Destaca-se que, como o PDI inicial aprovado pelos órgãos do MEC, este aditamento possui a

116

singularidade de abranger todas as mantidas em um planejamento único - de forma

integrada/unificada e desburocratizada.

Como norma de gestão, tanto as despesas de custeio como os investimentos nas atividades meio e

fim têm sido realizado com recursos próprios, evitando-se a recorrência ao mercado financeiro para

qualquer finalidade. As instituições não apresentam dívidas de longo prazo em seus balanços. O

exigível de curto prazo está relacionado unicamente a crédito de fornecedores. No entanto, deve-se

registrar que, ultimamente, a inadimplência vem se tornando um problema de destaque que exige,

muitas vezes, o exercício de medidas extra-administrativas para adequada gestão de custeios.

Não se pode deixar de mencionar que o baixo nível de renda, o desemprego e a inexistência de

formas não convencionais de financiamento para a educação contribuem enormemente para a

fragilidade econômico-financeira das instituições particulares de ensino, agregado às dificuldades

imanentes do mercado com a atuação de grandes grupos internacionais com propostas mercantilistas.

Ainda assim observa-se que o IPEP tem conseguido manter seu equilíbrio de receitas e despesas com

segurança.No entanto, os objetivos e as metas programadas para o qüinqüênio não poderão ser

atingidas dentro da rigidez do modelo de gestão atualmente utilizado.

Haverá necessidade da recorrência a aportes de recursos de terceiros para a concretização do

programa de implantação de novos cursos, conforme adiante se demonstra. Mas, é importante

ressaltar que o montante de recursos que se prevê levantar em agências se demonstra relativamente

baixo em relação ao dispêndio programado e ao patrimônio já consolidado pela Instituição.

117

DEMONSTRATIVO FINANCEIRO

2014 2015 2016 2017 2018 2019

Resultado de Exercícios anteriores 9356 17720 17898 18091 18298 18524

Resultado de exercícios anteriores (1) 8197 - - - - -

Saldo do Exercício 167 178 192 207 226 249

Fonte de Financiamento (2) - - - - - -

“Novo” Saldo Acumulado 17720 17898 18091 18298 18524 18773

(1) Resultado acumulado de exercícios anteriores do Instituto Paulista de Ensino e Cultura – IPEC, instituição educacional voltada ao ensino

médio, mantenedora do Colégio Politécnico Bento Quirino em Campinas – SP– CNPJ nº 00.503.348/0001-00. (Dados extraídos do

balanço encerrado em 31/12/2014). Este instituto congrega o projeto educacional dos dirigentes do IPEP.

(2) Financiamento a ser captado no mercado financeiro (BNDES).

5. Projeção Econômica e Financeira- Quinquêncio 2015/2019

PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA - FLUXO DE CAIXA

(Valor em milhar)

2014 2015 2016 2017 2018 2019

RECEITA

Mensalidades 7.283 7.783 8.378 9.048 9.863 10.849

Programas Sociais (FIES/EF) 497 531 572 617 673 740

Consultorias e Pesquisas

TOTAL 1 7.780 8.314 8.950 9.666 10.536 11.589

DESPESAS

Salários com Encargos 1.408 1.505 1.620 1.749 1.907 2.097

Fomento à Pesquisa e ao Ensino 3.394 3.627 3.904 4.217 4.596 5.056

Fornecedores 113 121 130 140 153 168

Alugueis e Impostos 797 852 917 990 1.079 1.187

Reforma e Manutenção Predial 168 180 193 209 228 250

Aquisição de acervo 11 12 13 14 15 16

Aquisição de laboratórios 0 0 0 0 0 0

Aquisição de terrenos 0 0 0 0 0 0

Construções (Projetos e Obras) 342 365 393 425 463 509

Publicidade e Propaganda 315 337 362 391 427 469

Serviços de Terceiros 380 406 437 472 515 566

Financeiras 354 378 407 440 479 527

Diversos 316 338 364 393 428 471

TOTAL 2 7.598 8.120 8.740 9.440 10.289 11.318

Saldo Anual (1 - 2) 182 195 209 226 246 271

Acumulado 182 377 586 812 1.058 1.330

1) Dados de 2014, de acordo com balanço

118

6 -Avaliação e Acompanhamento do Desenvolvimento Institucional 2015/2019

6.1 Comissão Própria de Avaliação- C.P.A.

Constituição da CPA* – De acordo com o disposto no art.11 da Lei nº 10.861/04, foi constituída a

CPA* com as funções de coordenar e articular o seu processo interno de avaliação e disponibilizar

informações. Nossa CPA é composta por:

Que possuem representatividade por São Paulo e Campinas:

a) Coordenador de CPA;

b) Representante do Corpo Docente;

c) Representante do Corpo Técnico-Administrativo;

d) Representante da Sociedade Civil Organizada;

Que possuem representatividades distintas em São Paulo e Campinas:

a) Representantes do Corpo Discente;

Na instituição, a Comissão Própria de Avaliação, tendo representações de todas as esferas e níveis

institucionais, com direito a voz e voto, Como propositura de inovação e tendo presente o porte a

IES, possuem as suas eleições através de Portaria Institucional dos membros legais previstos pelos

SINAES, porém, suas proposituras decisórias são registradas nas Atas de Reuniões realizadas pelos

membros (gestores de dimensões) e validados pela Direção e Coordenação da CPA.

6.1.1 - Planejamento

Em meados de 2006 as Faculdades Integradas IPEP e a Faculdade de Tecnologia IPEP, bem como

o Colégio Politécnico Bento Quirino - IPEC conseguiram ,depois de muito esforço, implementar um

Sistema de Gestão da Qualidade baseado num processo de melhoria contínua. Como resultado deste

119

magnífico e gratificante trabalho, em 2007 nossas Instituições obtiveram um reconhecimento único

e internacionalmente, a Certificação na Norma de Qualidade ISO 9001:2000, Certificação esta

concedida pela Fundação Carlos Alberto Vanzolini, órgão certificador ligado à Universidade de São

Paulo - USP e um dos mais respeitados do Brasil e no MUNDO. Desde 2007 o as Faculdades

Integradas IPEP, Faculdade de Tecnologia IPEP e o Colégio Politécnico Bento Quirino – IPEC, em

suas unidades situadas em São Paulo e Campinas tornaram-se as primeiras instituições no estado de

São Paulo a serem certificadas pela Norma ISO 9001 de Qualidade, provando que a qualidade quanto

à gestão da infraestrutura de educação técnica-profissionalizante e superior e de seus serviços, bem

como a capacidade de sua equipe é mundialmente reconhecida e valorizada. Como não podia deixar

de ser, e implementando uma serie de melhorias necessárias até mesmos nas melhores instituições

do país, como a nossa, em 2009 nossas Instituições foram novamente reconhecidas pela excelência

dos serviços e com exaltação particular na sua qualidade educacional de ponta, e a manutenção do

seu Certificado de Qualidade na versão 2008 da ISO 9001, mais moderna e atualizada, comprovou

o que o mundo todo já sabia, que o Colégio Bento Quirinoe oIPEP mais uma vez tiveram a excelência

do seu Sistema de Gestão da Qualidade e sua competência educacional que somente uma instituição

com mais de um século de serviços de alta qualidade poderia ter. Nossa opção por adotar um Sistema

de Gestão de Qualidade é conseqüência do compromisso com nossos valores institucionais de dar

sempre o melhor ensino e a melhor administração educacional que somente um grupo centenário

pode ter. Através desta ferramenta de gestão implantada em nossas Instituições é possível garantir o

que a infraestrutura para o aprendizado aconteça e a melhoria contínua sejam os instrumentos de

gestão que melhoram ainda mais a capacidade de nosso grupo e conseqüentemente de nossos alunos.

Com o compromisso de uma atuação cada vez mais profissional, as Faculdades Integradas IPEP,

Faculdade de Tecnologia IPEP e o ColégioBento Quirino - IPEC se destacam cada vez mais no

mercado do setor educacional que se encontra cada dia mais competitivo.Toda a equipe que vai dos

nossos professores, coordenadores, secretarias, direção, administrativo possuem o compromisso no

atendimento às necessidades do aluno, que conta com tais obrigações dispostas até mesmo no

contrato de prestação de serviços de tais agentes educacionais, e gera uma gestão eficaz do

conhecimento, que também é aplicada a toda nossa documentação acadêmica ( planos de ensino,

planos de aula, atividades programadas, etc.), garantindo a explicitação desse conhecimento e

120

conseqüentemente a possibilidade de medir e controlar o nível do ensino. Para nossas Instituições a

Qualidade e a Disciplina não se desassociam e nesta relação não cabe a convivência com situações

que afetam a aprendizagem e a imagem centenária e nos dá a garantia de continuarmos melhorando

sempre e cada dia mais. Com foco no atendimento compromissado, gerenciado e transparente ao

aluno, e buscando sempre apoiá-lo no processo de formação e atendê-lo no que for possível, dentro

e fora da sala de aula* contamos com um gerenciamento de processos que compõe uma rede dirigida

para o aprendizado do aluno que permite a integração de todos os setores, fazendo com que os

problemas apareçam e sejam solucionados através dos instrumentos da Qualidade (Fale Conosco,

Caixa de Sugestões, SAE, SOE, SACP)*, produzindo uma evolução e a consolidação das melhores

práticas. Além de permitir que os serviços possam ser medidos, acompanhados e gerenciados. *

SAE: Serviço de Atendimento ao Aluno. SOE: Serviço de Orientação ao Estudante. SACP:

Solicitação de Ação Corretiva e Preventiva.

6.2- Metodologia – Processo de Auto- Avaliação

Em consonância com as diretrizes da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior –

CONAES* e com a Política da IES*, o processo de auto-avaliação tem a finalidade de identificar os

pontos fortes, fragilidades e oportunidades de melhoria da IES*, proporcionando definições de ações

abrangendo toda a comunidade acadêmica com o objetivo central de aprimorar o processo

educacional.

A equipe de coordenação do projeto de auto-avaliação, com a função de planejar e organizar as

atividades, manter o interesse pela avaliação, sensibilizando a comunidade e fornecendo

assessoramento aos diferentes setores da IES*, e refletir sobre o processo, foi composta, além dos

membros da CPA*, que interagem de forma corporativa, por representantes de diversos segmentos

da Instituição, denominados Gestores das dimensões.

O Plano de Trabalho da auto-avaliação é representado por um Cronograma de Auto-Avaliação

preponderante na obtenção da eficiência de todo processo de avaliação interna.

121

A metodologia de trabalho para cumprimento das ações mencionadas no Plano de Trabalho foi

desenvolvida em observância às diretrizes orientativas do SINAES* e descrevem as ações realizadas

de forma a sistematizar na Instituição todo processo de avaliação interna.

A participação de integrantes da Instituição no processo de auto-avaliação, denominados como grupo

de trabalho, foi fundamental para o auxílio na construção do conhecimento gerado na avaliação.

O Compromisso dos dirigentes da IES* foi evidenciado por meio da participação ativa do corpo

diretivo como Gestor de dimensões ou integrantes dos grupos de trabalhos, proporcionando ao

processo a profundidade e seriedade almejada.

6.2.1 – Etapas da Avaliação Interna : Auto Avaliação

As etapas de desenvolvimento contemplam as seguintes sub-etapas:

Planejamento - O planejamento do projeto de auto-avaliação do SINAES* com objetivo,

estratégias, metodologia, recursos e calendário das ações avaliativas, bem como os prazos para

execução das principais ações e datas dos eventos foram estabelecidos na metodologia do projeto.

Sensibilização – Os eventos de sensibilização para o envolvimento da comunidade acadêmica na

construção da proposta avaliativa foram previstos nas ações do projeto de auto-avaliação e podem

ser evidenciados, tanto por meio de registros disponíveis na IES*, quantos pela descrição das

atividades de desenvolvimento descritas na etapa a seguir.

6.2.2 - Informações Válidas e Confiáveis

A informação necessária ao processo avaliativo são disponibilizadas com presteza e de forma

objetiva, possibilitando a coleta de dados, análise e interpretação da situação da IES* em todas as

suas dimensões.

122

Os resultados obtidos na primeira fase de auto-avaliação, realizados pelos próprios gestores e seus

respectivos grupos de trabalho, proporciona a Instituição a elaboração do Plano de Atendimento às

Dimensões, com o foco de planejar ações destinadas à superação das dificuldades e ao

aprimoramento institucional.

6.2.3 -Desenvolvimento das Etapas

Estruturação das Dimensões na IES*: A estruturação foi oriunda da análise das Diretrizes

orientativas do SINAES* com relação aos processos da Instituição dando origem ao macro-

fluxo(que permeia todo projeto de auto avaliação, disponiblizado abaixo:

Macro Fluxo do Processo de Avaliação

123

6.3- Conscientização SINAES*

Ministrada pelo Coordenador da CPA* e Conselho Superior da Instituição, com intuito de

conscientizar e sensibilizar os membros da IES* da relevância do projeto de auto avaliação para a

Instituição e para o segmento educacional de todo País e compor os grupos de trabalho do projeto

avaliativo. Neste sentido são realizadas Reuniões Trimestrais da CPA / SINAES*.

6.4-Estruturação de Métodos para Análise de Dados dos Resultados das Dimensões

Reunião com a Alta Direção realizada de acordo com Crornograma de Trabalho, sendo que a

disseminação de resultados às dimensões se realiza através do site institucional

6.4.1– Planejamento e Avaliação Institucional

A Lei 10.861/2004 e Portaria 40/2007A Lei 10.861/2004 veio ao encontro do Sistema de Gestão da

Qualidade já implementado e mantido pelas Faculdades Integradas IPEP, considerando que as dez

dimensões previstas na legislação já estavam contempladas no escopo do nosso sistema.A legislação,

porém, a nosso ver, não previa algumas atividades importantes para a instituição, o que nos levou

institui-la acrescentando a Dimensão 11 ao SGQ. Nossa opção por adotar um Sistema de Gestão de

Qualidade é conseqüência do compromisso com nossos valores institucionais de dar sempre o

melhor ensino e a melhor administração educacional que somente um grupo centenário pode ter.

Através desta ferramenta de gestão implantada em nossas Instituições é possível garantir o que a

infraestrutura para o aprendizado aconteça e a melhoria contínua sejam os instrumentos de gestão

que melhoram ainda mais a capacidade de nosso grupo e conseqüentemente de nossos alunos. Como

resultado deste magnífico e gratificante trabalho, em 2007 nossas Instituições obtiveram um

reconhecimento único e internacionalmente, a Certificação na Norma de Qualidade ISO 9001:2008,

em suas unidades situadas em São Paulo e Campinas tornaram-se as primeiras instituições no estado

de São Paulo a serem certificadas pela Norma ISO 9001 de Qualidade, provando que a qualidade

quanto à gestão da infraestrutura de educação técnica-profissionalizante e superior e de seus

serviços, bem como a capacidade de sua equipe é mundialmente reconhecida e

124

valorizada.Certificação esta concedida pela Fundação Carlos Alberto Vanzolini, órgão certificador

ligado à Universidade de São Paulo - USP e um dos mais respeitados do Brasil e no MUNDO.

A Democratização da CPA Para maior envolvimento da comunidade acadêmica, a Comissão Própria

de Avaliação não foi a única responsável pela implantação do sistema de gestão. Para cada Dimensão

foi nomeado um gestor com a responsabilidade de coordenar, supervisionar, aprovar e assegurar o

cumprimento das atividades relativas à Dimensão, interagindo em todas as Unidades contempladas

pela Dimensão sob sua Gestão e com os demais gestores, coordenando e apoiando os grupos de

trabalho na execução das atividades.

6.4.2 – Estrutura das Dimensões

1.Visão de Macro-Processo:Define os Objetivos da Dimensão, o Planejamento de atividades de

acordo com a necessidade , os recursos necessários para a execução das atividades, os procedimentos

praticados e sua contribuição com os indicadores da Dimensão;

2.Matriz de Competência: Define cargos e funções necessárias ao desenvolvimento das atividades

da Dimensão, constantdoos níveis de escolaridade e de experiências mínimas.

3.Normas e Procedimentos:São codificadas e divulgadas através do Manual de Normas e

Procedimentos da Instituição, além da intranet.

4.Controle de Registros e Documentos Externos: Cada Dimensão possui um quadro que os

identifica e demonstra os locais de armazenamento, com o objetivo de facilitar o acesso aos

documentos, na ausência do gestor.

5. Planejamento de Melhorias: Cada gestor pode programar ações que contribuirão para a melhoria

contínua da dimensão sob sua responsabilidade. Este documento é submetido à aprovação da

Diretoria e, após aprovado, é acompanhado pelo gestor da Dimensão.

125

6. Monitoramento da Satisfação: Discentes, Docentes e Colaboradores São aplicadas pesquisas

semestrais com nossos discentes e anuais com nossos docentes e colaboradores, onde são definidas

as seguintes responsabilidades:

a - Coordenação da CPA: Aplicar as pesquisas de satisfação ; Acompanhar o

desenvolvimento da aplicação ; divulgar na intranet os resultado.

b- Gestores das dimensões: Analisar os resultados junto aos colaboradores envolvidos no

processo; propor, ações de correção ou de melhoria da satisfação (alunos, professores,

colaboradores), acompanhar as ações definidas nas Atas de Análise de Dados e alimentar a planilha

de indicadores

6.4.3 – Analise Crítica dos Resultados

Os gestores das Dimensões são convocados a participar de reuniões trimestrais de auto-avaliação de

seus processos, buscando a melhoria contínua do Sistema de Gestão.

A auto-avaliação interna é realizada ao menos uma vez ao ano, englobando todos os processos.

Também é realizada e uma avaliação externa anualmente pela Fundação Carlos Alberto Vanzolini.

O Planejamento de Avaliação é divulgado aos envolvidos,pela Coordenação da CPA . Os avaliadores

preenchem um relatório, onde apontam os pontos fortes, os pontos fracos e as oportunidades de

melhoria que julgar necessária para cada Dimensão avaliada Para cada item constatado durante as

avaliações devem-se solicitar ações. Capacitação dos Avaliadores: Os avaliadores são treinados pela

Comissão Própria de Avaliação e são nomeados de acordo com os critérios de ter participado com

aprovação do curso de avaliação interna promovido pela CPA e ter independência da atividade

avaliada.

Com foco no atendimento compromissado, gerenciado e transparente ao aluno, e buscando sempre

apoiá-lo no processo de formação e atendê-lo no que for possível, dentro e fora da sala de aula*

contamos com um gerenciamento de processos que compõe uma rede dirigida para o aprendizado

do aluno que permite a integração de todos os setores, fazendo com que os problemas apareçam e

126

sejam solucionados através dos instrumentos da Qualidade (Fale Conosco, Caixa de Sugestões, SAE,

SOE, SACP)*, produzindo uma evolução e a consolidação das melhores práticas. Além de permitir

que os serviços possam ser medidos, acompanhados e gerenciados.

127

6.4.4- Ciclo dos Processos de Auto-Avaliação- CPA:

Nossa instituição pede aos discentes (alunos) para avaliar seus cursos, pois esta é a única forma de

poder tomar decisões com base na opinião de quem realmente importa. Portanto, nós avaliamos

para:

128

a- Quem participa da auto-avaliação – CPA?

b- O que é avaliado?

129

c - Como Funciona?

Os alunos, funcionários, professores e coordenadores são convidados a participar uma vez ao ano da

Pesquisa, respondendo as questões online em qualquer lugar e a qualquer hora (exceto os alunos de

ensino médio colégio - diurno) ou nos laboratórios das unidades;

O universo amostral da pesquisa é de no mínimo 50% alunos por turma por turma e para as turmas

com menos de 30 alunos, já para os demais membros da insituição convidamos TODOS a participar.

Uma vez acessada, serão apresentadas várias questões em que o aluno dará sua opinião atribuindo

conceitos: Ótimo, Bom, Regular ou Insuficiente.

Esses conceitos são transformados no Índice de Qualidade – IQ que é um valor calculado a partir de

uma distribuição normal padronizada, com a utilização da média aritmética simples corrigida pelo

desvio padrão, onde nossa meta por item avaliado é de 75%.

Os itens avaliados abaixo desta meta se transformam em processos de melhoria, onde os gestores

responsáveis devem elaborar um Plano de Ação visando melhoras ou correções no processo durante

o semestre com base nos resultados e comentários feitos durante a pesquisa.

Algumas ações que resultaram das Pesquisas com base em solicitações feitas pelos alunos:

01. Renovação do parque tecnológico – Unidades José de Alencar, Jequitibás (Campinas) e

Liberdade (São Paulo);

02. Mudança do layout e material das carteirinhas de controle de acesso;

03. Implantação do programa FIES;

04. Instalação das catracas para implantação de controle de acesso;

05. Intensificação de eventos acadêmicos;

06. Construção do Teatro José de Alencar (em andamento);

07. Ampliação de infraestrutura internet - sinal wi-fi (em andamento);

08. Reformulação do site institucional e criação de novos canais de atendimento virtual;

130

09. Reformulação das grades curriculares - Faculdade;

10. Mudança de fornecedor terceirizado (Cantina);

11. Divulgação das informações institucionais em nosso site www.ipep.edu.br;

12. Aquisição de novas carteiras para salas de aula (em andamento);

13. Reformulação dos laboratórios de Radio, TV e Multimídia, Edificações, e Enfermagem;

14. Ampliação dos acessos aos alunos – Biblioteca Virtual;

15. Reformulação do portal EAD;

6.5 – Avaliação e Acompanhamento do Desenvolvimento Institucional

É realizado a partir de metas macro Institucionais traçadas no PDI; bem como metas setoriais

desdobradas em ações das atividades fim – a educação – e as atividades meio – suporte às atividades

fim. O acompanhamento e gestão do desenvolvimento Institucional é realizadopor meio dos

procedimentos estabelecidos por normalizações emanadas do MEC e de seus órgãos. São utilizados

instrumentos específicos,por meio de relatórios, balanços e auditorias periódicas, por meio de ações

legais e formais. A partir do ano de 2003, a estrutura organizacional das instituições foi remodelada

e focada em um Sistema de Gestão da Qualidade com base nas normas ISO 9001:2008; para o qual

foi obtida a competente certificação, outorgado pela Fundação Vanzolini, da Universidade de São

Paulo, e que tem sido sucessivamente renovada e convergindo, de forma complementar, com o que

estabelecido pela Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que criou o SINAES - Sistema Nacional de

Avaliação do Ensino Superior . Desta forma, o IPEP integrou o sistema das normas ISO 9001:2008

para cumprir o que determina a legislação. Também, encontra-se implementada a CPA - Comissão

Própria de Avaliação, com a função precípua de planejar, organizar e executar todas as atividades e

tarefas de acompanhamento e avaliação, considerando o Ciclo Avaliativo definidos no SINAES e

suas dez dimensões. O IPEP, desde seu PPI, concebe a avaliação como instrumento propício para

identificar potencialidades e corrigir fragilidades, aprimorando o Planejamento de ações e

instrumentos de gestão administrativa e acadêmica. Vale ressaltar que os relatórios oriundos da

Avaliação Institucional Interna, procedida de forma independente pela CPA, tem sido enviada ao

131

MEC tempestivamente, bem como apresentadas nas consecutivas Comissões de Verificação ̈ in loco

¨ , procedidas pelo INEP.. Há se destacar que as auditorias realizadas pelo INEP/MEC têm produzido

importantes contribuições de acompanhamento e melhorias institucionais.

Resumidamente, destacam-se como ações do acompanhamento do desenvolvimento Institucional:

a) Resultados das Avaliações Procedidas Pelo INEP/MEC;

b) As dez dimensões do SINAES;

c) Os formulários de Avaliação produzidos pelo INEP/CONAES;

d) Os instrumentos e procedimentos de avaliação, registro, controle e planejamento instituídos

pela CPA;

e) Os formulários de controles de resultados e procedimentos convergentes ao SINAES,

auditados pelo Sistema de Gestão da Qualidade;

f) Gestão Integrada de Processos Informatizada;

g) Diligenciamento efetivado pelos Colegiados Institucionais;

h) Diligenciamentos efetuados pelas Coordenações de Cursos e Gerentes/Chefias de Setores.

6.5.1 – Consolidação

- O Relatório: traduz todo processo de auto-avaliação da Instituição, de forma a não só manter o

histórico, bem como para registrar os resultados obtidos e as ações planejadas para conquistar o

objetivo de todo processo, o de aprimorar os processos educacionais da IES*.

- A Divulgação:pressupõe a oportunidade de tornar públicas as intenções desta Instituição perante o

Ensino Superior de todo País, por meio de sua disponibilização na Internet e Intranet da IES* e por

reuniões planejadas especificamente para este fim com a comunidade acadêmica.

132

- O Balanço Crítico: ocorre em reunião formal com o Conselho Superior da Instituição e membros

integrantes da CPA*.

6.5.2- Síntese do Balanço Crítico do projeto auto-avaliativo da IES*

Consideramos que as estratégias utilizadas no processo de auto-avaliação se constituiu numa

sistemática que foi alinhada por meio das diretrizes orientativas de implantação do SINAES*,

levando-nos a um Plano de Trabalho, traduzido no cronograma do projeto e na metodologia

desenvolvida especificamente para este fim.

A metodologia utilizada foi à segmentação da IES* nas 11 dimensões (Missão, PDI* e PPI*/

Políticas para o Ensino/ Responsabilidade Social/ Comunicação com a Sociedade/ Políticas de

Recursos Humanos/ Organização e Gestão/ Infra-estrutura/ Avaliação e Qualidade/CPA Políticas de

Atendimento/ Sustentabilidade Financeira e Gestão Administrativa), como forma de obtenção de

informações e dados relativos à Instituição, sendo extremamente positiva para o alcance do objetivo

principal, que é o de identificar aspectos frágeis e reforçar os pontos fortes, oportunizando definições

de ações focadas no aprimoramento do processo educativo, com o envolvimento de toda

comunidade acadêmica.

6.6 - Conclusão:

Concluímos que os requisitos do SINAES* em todas as suas dimensões estão estruturados, por meio

dos planos de atendimento e visões de macro-processos. A partir deste balanço crítico do processo

de avaliação interna, ações corretivas e de melhoria foram estabelecidas e incorporadas ao Plano de

133

Atendimento ao SINAES*, e devidamente monitorado pelos membros da CPA*, responsáveis

pelacoordenação e execução do processo.

E destes responsáveis, deverão ser desenvolvidas ações voltadas à sensibilização e formalização do

processo de auto-avaliação. Estas ações deverão ser disseminadas e desenvolvidas de forma

sistemática na IES*.

7 - ANEXOS

Constituem parte integrante deste Plano de Desenvolvimento Institucional, os documentos:

➢ Políticas Acadêmicas e Institucionais para o Qüinqüênio 2015/2019;

➢ Regimento Unificado das Faculdades IPEP;

➢ Relatório de Avaliação do SINAES;

➢ Plano de Carreira Docente;

➢ Projetos Pedagógicos dos Cursos Ofertados em 2015;

➢ Documentação Fiscal e Parafiscal do IPEP;

➢ Outros anexos..

POLÍTICAS ACADÊMICAS E INSTITUCIONAIS PARA O QÜINQÜÊNIO 2015/2019

134

1 -POLÍTICA DE ATUALIZAÇÃO E EXPANSÃO DO ACERVO DAS BIBLIOTECAS

Art. 1º - A presente Política de Atualização e Expansão do Acervo das Bibliotecas IPEP regulamenta

a forma e periodicidade de ações com vistas ao aprimoramento contínuo da qualidade dos recursos

disponibilizados à comunidade universitária da IES.

Art. 2º - A atualização e expansão do acervo da Biblioteca, tanto no que diz respeito a livros e

periódicos como de outros recursos informacionais,ocorre por meio de:

I – Pesquisas realizadas continuamente pelo pessoal técnico da Biblioteca;

II – Indicação de Professores, Coordenadores de Cursos (Graduação e Pós – Graduação), Diretores

e Alunos;

III – Indicação de Editoras e Funcionários Administrativos;

IV – Indicação de pesquisadores, conferencistas e técnicos vinculados a cada área de conhecimento.

Parágrafo Primeiro – No que diz respeito à aquisição de livros, a cada início de período letivo,

sistematicamente por ocasião da realização de reuniões de planejamento, os professores de cada

disciplina apresentam ao respectivo Coordenador a indicação dos títulos a serem adquiridos,

observando-se os seguintes parâmetros:

a – Nas disciplinas de cursos em implantação, os professores responsáveis devem indicar três títulos

da bibliografia básica e três da complementar, no período letivo que antecede o início das mesmas;

b – Nos cursos regulares e implantados, a cada ocorrência de uma determinada disciplina, o professor

responsável deverá proceder à indicação de um novo título da bibliografia básica e um da

complementar;

135

Parágrafo Segundo – Complementarmente à indicação de livros efetivadas por Professores e

Coordenadores na forma elencada no parágrafo anterior, os técnicos da Biblioteca devem agregar às

solicitações de compra de livros, continuamente, as indicações procedidas por conferencistas,

pesquisadores e alunos, além dos títulos de destaque referenciados por pesquisas realizadas junto às

editoras, ou ainda, que devam ser atualizadas por questões temporais de reedições recentes;

Parágrafo Terceiro – Os números de exemplares de cada novo título devem, respeitados os

referenciais orçamentários em cada período, obedecer aos indicativos contidos em orientações

emanadas pelos órgãos oficiais e/ou Coordenações de Cursos;

Parágrafo Quarto – Na indicação de livros para aquisição os Professores, Coordenadores de

Curso,pessoal técnico de biblioteca e demais Colaboradores da Instituição apresentarão,

necessariamente, o título completo da obra, a identificação de seu autor, editora e edição mais recente

e/ou atualizada;

Parágrafo Quinto – No que diz respeito à aquisição e atualização de periódicos, fitas de vídeos e de

CD-ROMS, a cada início de período letivo, o Colegiado de cada Curso, por ocasião do planejamento

semestral, deverá indicar os títulos a serem adquiridos, devendo privilegiar os apontados pelas

agências de fomento científico e que atendam áreas de conhecimento globalmente, observando-se

os seguintes critérios :

a – Proporcionalidade eqüitativa entre periódicos e CDs nacionais e internacionais;

b - Prioridade para itens/títulos indicados pela CAPES e/ou Comissões de Especialistas do MEC;

Parágrafo Sexto – Caberá à Coordenação da Bibliotecao acompanhamento e a renovação de

assinaturas de periódicos indicados pelos Colegiados de Cursos;

Parágrafo Sétimo – A ampliação na aquisição de assinaturas de periódicos obedecerá a

disponibilidades orçamentárias a cada época, garantindo-se, todavia, títulos suficientes para o

atendimento aos padrões mínimosde qualidade dos programas de pós - graduação, bem como

136

aqueles apontados, em cada caso, pelos Manuais de Avaliação das Condições de Ensino e/ou por

Comissões de Especialistas do MEC;

Art. 3º - A cada início de bimestre, obriga-se a Coordenação da Biblioteca a emitir relatório de novas

aquisições de acervo efetivadas no período anterior, divulgando amplamente o mesmo junto aos

Coordenadores de Cursos, Professores e Alunos.

Art. 4º - As solicitações indicadas na presente Política são de responsabilidade dos Coordenadores

de Cursos, Professores, Alunos e Técnicos da Biblioteca, cada qual em seu âmbito.

Art. 5º - As solicitações de que trata a presente Política devem ser encaminhadas para a Diretoria

nos períodos indicados, devendo esta enviar listagens para a provação da Mantenedora, que

determinará o conseqüente processo de orçamentação e compra.

Art. 6 º - Os casos omissos na presente Política serão resolvidos pela Diretoria Geral.

Art. 7 º - Esta Política entra em vigor a partir da data de sua publicação, revogando-se as disposições

em contrário.

São Paulo, 09 de janeiro de 2015

Érico Rodrigues Bacelar

Diretor Geral

2- PROJETOS PEDAGÓGICOS : PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO

137

Art. 1º O Programa de Acompanhamento dos Projetos Pedagógicos reestrutura e disciplina os

procedimentos relativos ao estudo, debates e aprimoramento dos Projetos dos Cursos das Faculdades

IPEP, em seus vários aspectos e dimensões.

Art. 2º O Programa de Acompanhamento dos Projetos Pedagógicos tem por objetivos:

I- Constituir-se em "fórum" permanente de discussão, avaliação e aprimoramento dos

Projetos de Cursos da Instituição;

II- Promover eventos, intra e inter cursos, de reflexão dos Projetos de Cursos nas dimensões

legal, institucional, regional e nacional;

III- Promover os meios necessários para o acompanhamento das políticas educacionais do

País, para ações de adequação dos Projetos de Cursos da Instituição às demandas identificadas;

IV- Disponibilizar, de forma sistemática, informações legais, educacionais, tecnológicas e

pedagógicas a todos os setores da Instituição, constituindo canais oficiais de informações e

orientações a discentes, docentes, Corpo Diretivo e Coordenadores de Cursos a respeito de Projetos

de Cursos, conteúdos e ações pedagógicas pertinentes.

Art. 3º O Programa de Acompanhamento dos Projetos Pedagógico é desenvolvido e implementado

pelo Conselhos de Cursos e Coordenações, com participação dos respectivo Núcleo Docente

Estruturante de cada Curso, se o mesmo estiver constituído.

§ 1º Os trabalhos de reestruturação e revisão de cursos é presidido pelo respectivo Coordenador;

§ 2º Compete ao Presidente distribuir atividades e funções aos outros membros do grupo de trabalho;

§ 3º Os membros do grupo de trabalho se reúnem formalmente uma vez por bimestre, no mínimo, e

propõe ações e diligências de forma sistematizada a cada curso.

138

§ 4º Cada Coordenador de Curso, no âmbito de seu curso, promove reuniões com os respectivos

docentes e representantes discentes de forma a possibilitar a plena participação desses no processo

de avaliação, conhecimento e aprimoramento do Projeto do Curso.

Art. 4º Ao final do primeiro semestre dos períodos letivos, cada Coordenador de Curso deve

apresentar:

I- Formulários específicos de avaliação dos Projetos de Cursos quanto a conteúdos e

atividades, considerando as Diretrizes Curriculares Nacionais de cada Curso, indicadores presentes

em documentos publicados por Órgãos Oficiais, o Projeto Pedagógico Institucional e demais

Políticas e Programas Acadêmicos;

II- Sistema de informações legais aos setores da Instituição, que propicie o fluxo contínuo

de dados atualizados,

III- Sistema formal de orientação geral aos componentes da Comunidade Acadêmica e/ou

cursos quanto a objetivos, perfil de egresso, habilidades e competências esperadas e quanto a

conteúdos e atividades curriculares contidas no Projeto Pedagógico Institucional, considerando as

Diretrizes Curriculares Nacionais e outros documentos orientativos e de avaliação;

IV- Cronograma e Plano de Ação de atividades do grupo de trabalho para o ano letivo

subseqüente;

V- Propositura de atividades de capacitação e qualificação docentes, com cronogramas e

eventos definidos.

Art. 5º O Coordenador de Curso realiza, no inicio de cada semestre, um evento magno junto aos

professores dos cursos, no período apontado para o Planejamento Pedagógico, com o objetivo de

apresentar e promover a reflexão acerca dos princípios relevantes a serem observados no

desenvolvimento dos conteúdos e atividades em cada disciplina que compõem os diversos cursos da

Instituição, sendo tal evento organizado e caracterizado como de capacitação docente .

139

Art. 6º Cada Coordenador de Curso deverá,ao final de cada semestre, emitir relatório de avaliação

pedagógica de seu curso, aplicando os formulários específicos e outras formas de

acompanhamento/avaliação, apontando os principais aspectos positivos e fragilidades no

desenvolvimento do curso, considerando-se o planejado e o atingido, indicando ações de

aperfeiçoamento e de saneamento para o semestre seguinte, juntamente com os membros do grupo

de trabalho e/ou Núcleo Docente Estruturante do Curso.

Parágrafo único. O relatório referido neste artigo, deverá ser apresentado e discutido junto aos

professores e representantes discentes do curso e encaminhado ao Diretor de Ensino, para definição

de ações convergentes.

Art. 7º Os dados relevantes advindos do Programa incorporam-se ao Programa de Avaliação

Institucional Contínuae ao Sistema de Gerenciamento da Qualidade da IES.

Art. 8º O presente Programa entra em vigor na data de sua publicação, observadas asdemais

formalidades, sendo revogadas as disposições contrárias.

São Paulo, 09 de janeiro de 2015

Érico Rodrigues Bacelar

Diretor Geral

140

3-REGULAMENTO DA MONITORIA

I - DA MONITORIA

Art. 1º A monitoria, para as disciplinas que compõem os cursos das Faculdades IPEP, tem os

seguintes objetivos:

I -Desenvolver, aprimorar e ampliar conhecimentos dos discentes;

II - Aperfeiçoar e complementar as atividades ligadas ao processo de ensino, pesquisa e extensão.

Art. 2º A monitoria destina-se a todos os alunos regularmente matriculados na Faculdade, mediante

processo seletivo e indicação de vagas a cada período.

Art. 3ºA monitoria terá duração de um semestre letivo, podendo ser prorrogada por igual período,

desde que não ultrapasse a 2 anos.

Art. 4º A monitoria caracteriza-se como atividade individual não restrita ao horário específico da

disciplina monitorada, não podendo ser cumpridas monitorias em 2 (duas) ou mais disciplinas

simultaneamente.

Art. 5º A monitoria não será remunerada e não constituirá vínculo empregatício do Monitor com a

Entidade Mantenedora, uma vez que seu objetivo é o aprimoramento do ensino assim como a

instrumentação para futura carreira acadêmica.

Art. 6º Pode ser concedida, a critério da Entidade Mantenedora,bolsa de estudos aos monitores no

valor correspondente a, no máximo, um terço do valor da mensalidade do curso de origem do

monitor, excluídas as taxas de matrículas, devendo o monitor, nestes casos, cumprir carga horária

mínima de atividades de monitoria.

§1º Para receber o benefício constante do caput deste artigo, o monitor deve ter dedicação de, no

mínimo 12 horas semanais, efetivamente cumpridas no exercício das funções da monitoria;

141

§2º O controle das horas trabalhadas é efetivado por meio de formulário próprio, supervisionado

pelo professor responsável, devendo ser encaminhado à Coordenação de Curso ao final de cada mês;

§3º A bolsa de estudos eventualmente concedida perdura pelo mesmo período do exercício das

funções de monitor, excetuando-se os períodos de férias e de recessos escolares.

II - DAS INSCRIÇÕES PARA A MONITORIA

Art. 7º As inscrições deverão ser efetivadas na Coordenação de Curso respectivo, mediante

preenchimento de requerimento próprio, segundo normas emanadas por editais publicados por cada

Coordenador e obedecendo-se vagas aprovadas pela Mantenedora a cada período.

Art. 8º Poderão candidatar-se à Monitoria, os alunos que tenham cursado, com excelente aprovação,

a disciplina que pretendem monitorar.

Art. 9º As inscrições para a prova de seleção de alunos para a monitoria são obrigatórias e devem

atender aos requisitos estabelecidos em Edital.

Art. 10. Não poderá inscrever-se para concorrer à monitoria o aluno que já tenha exercido as funções

de monitor em uma mesma disciplina por 2 (dois) períodos letivos, mesmo que não consecutivos.

Parágrafo Único – Por motivo disciplinar, administrativo, acadêmico ou financeiro, poderá a

monitoria ser suspensa e/ou cancelada a qualquer tempo pela Coordenação e/ou Diretoria da

Instituição, sem que importe qualquer direito ao aluno monitor, declarando expressamente o mesmo,

sua concordância com o exposto neste Programa no ato de inscrição.

Art.11. É vedado ao candidato concorrer a monitoria de 2 (duas) ou mais disciplinas,

simultaneamente.

Parágrafo único. A infração do disposto no caput deste artigo implicará na eliminação do candidato.

Art. 12. Não serão aceitos como monitores alunos:

142

I - Em regime de dependência e/ou adaptação;

II - Que não tenham efetivado sua inscrição no prazo estipulado;

III - Que não tenham sido selecionados pelos respectivos professores na data prevista;

IV - Que já tenham sido dispensados das funções de monitor conforme previsto no art.24;

V - Que tenham sofrido penalidades disciplinares.

III - DA SELEÇÃO

Art. 13. A seleção dos monitores se fará por prova classificatória realizada no final do semestre letivo

que antecede o exercício da monitoria, em data fixada e divulgada por Edital, com antecedência

mínima de 7 (sete) dias, ou ainda segundo outras normas emanadas pela Coordenação de Curso.

Parágrafo único. Para inicio do exercício das atividades, o monitor deve comprovar sua matrícula no

semestre em que irá exercer a monitoria, bem como a aprovação na disciplina em que desempenhará

as funções de monitor.

Art. 14. O concurso de monitores será realizado em data e horário estipulados em Editais.

Art. 15. Os candidatos à monitoria serão avaliados e classificados pelo professor responsável pela

disciplina e Coordenador de Curso, segundo critérios próprios, levando-se em conta:

I - Rendimento obtido no exame de seleção;

II - Habilidades e competências na área de conhecimento:

III - Desempenho obtido durante o curso;

IV - Resultados apurados em outras áreas;

V - Disponibilidade de horário;

143

VI – Vagas disponibilizadas pela Entidade Mantenedora.

Art. 16. Após a seleção, o professor responsável pela disciplina deverá comunicar à Coordenação a

relação dos alunos selecionados e suplentes, se houver, no prazo máximo de 7 (sete) dias.

Art. 17. Os candidatos terão conhecimento dos resultados da Seleção por meio de Editais, assinados

pelo respectivo Coordenador de Curso e Diretor Geral.

Parágrafo único. Os candidatos classificados deverão comparecer à Coordenação do respectivo

Curso para formalizar sua efetivação na função e informar a disponibilidade de horário, dentro dos

prazos estipulados em Editais de Convocação, estando a homologação final da indicação a cargo da

Diretoria, podendo esta vetar a indicação ou mesmo cancelar a seleção por motivo de ordem

administrativa, disciplinar ou orçamentária, sem que importe em qualquer direito aos candidatos .

IV - DA PROGRAMAÇÃO DA MONITORIA

Art. 18. O Professor da disciplina deverá apresentarprograma de atividades de monitoria para

apreciação do Coordenador de Curso, anexo à relação de alunos monitores selecionados e eventuais

suplentes.

Art. 19. No programa de monitoria deverão constar as atividades dos alunos de acordo com os

objetivos e funções pertinentes à monitoria.

Art. 20. Os alunos monitores serão orientados pelo professor responsável pela disciplina.

V - DOS ALUNOS MONITORES

Art. 21. São atribuições do aluno monitor:

I - Acompanhar os trabalhos da disciplina em que estiver vinculado;

II - Exercitar os alunos no emprego e manejo do material e aparelhagem didáticos e na realização de

trabalhos práticos de acordo com a orientação do professor responsável pela disciplina;

144

III - Zelar pela conservação dos aparelhos e do material de ensino pertencentes aos laboratórios e

oficinas vinculados a sua disciplina;

IV - Colaborar na realização de trabalhos escolares conforme orientação do professor responsável

pela disciplina;

V - Preparar e organizar material didático e audiovisual conforme orientação do professor

responsável pela disciplina;

VI - Orientar grupos de estudo teóricos e práticos, de alunos regulares bem como de alunos em

regime de dependência/adaptação, na disciplina em questão;

VII - Acatar as orientações do professor responsável e as contidas neste Regulamento;

VIII – Acompanhar e registrar, em conformidade com orientações do Professor e/ou Coordenador,

atividades de Extensão, científicas, de práticas investigativas e de extensão em formulários próprios.

Art. 22. No decorrer do período letivo, os monitores deverão:

I- Apresentar os relatórios mensais de atividades desenvolvidas;

II- Assinar o livro de presença referente aos plantões obrigatórios, conforme horário

estipulado pelos professores.

Art. 23. O monitor poderá ser dispensado da monitoria, a qualquer tempo, por desempenho

insatisfatório, questões administrativas e/ou econômicas, sendo comunicado, nestes casos, pelo

Coordenador do respectivo Curso.

Art. 24. O cancelamento da monitoria poderá ocorrer, ainda, por solicitação do Professor da

disciplina quando:

145

Art. 25. Caberá ao Coordenador de Curso, por solicitação do professor responsável pela

disciplina eassegurado ao Monitor o recurso da defesa, julgar o pedido de cancelamento da monitoria

e emitir parecer final.

Parágrafo único. O cancelamento da monitoria impedirá inscrição futura para nova

habilitação em qualquer disciplina.

Art. 26. O Aluno monitor poderá requerer seu desligamento da monitoria, a qualquer tempo.

VI - DA VERIFICAÇÃO DO APROVEITAMENTO

Art. 27. Todas as atividades relativas à monitoria devem constar de relatório elaborado pelo

professor responsável.

Art. 28. Findo o período de monitoria, desde que cumprido integralmente o programa e lista

de competências, o professor responsável deverá enviar relatório e parecer final individual de cada

aluno monitor à Coordenação de Curso.

Parágrafo único. O julgamento do desempenho do aluno monitor deve considerar a

assiduidade, o interesse, a pontualidade, a responsabilidade, a capacidade de estudo, a organização,

a habilidade, o empenho, a dedicação e a aprendizagem adquirida e/ou demonstrada no transcorrer

da monitoria.

Art. 29. Caberá à Secretaria Geral, após a homologação do relatório e do parecer final pela

Coordenação, expedir o certificado de monitoria, em duas vias , sendo uma arquivada no prontuário

do aluno monitor.

Art. 30. Todos os benefícios e prerrogativas da função de monitor tem como base a data

em que for aprovada sua indicação formal pela Diretoria.

VII - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

146

Art. 31. Os casos omissos ou não previstos neste Regulamento serão resolvidos pela

Diretoria.

Art. 32. Este regulamento entra em vigor na data de sua publicação, observadas as demais

formalidades, revogadas as disposições em contrário.

São Paulo, 09 de janeiro de 2015.

Érico Rodrigues Bacelar

Diretor Geral

147

4 - PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Art. 1º O Programa de Iniciação Científica institui e disciplina formas de inserção de

atividades de investigativas nos programas e currículos de diversos períodos dos cursos da

instituição.

Art. 2º O Programa de Iniciação Científica tem por objetivos:

I- Promover atividades de práticas investigativas em todos os cursos oferecidos pela

Instituição;

II- Instituir a prática de pesquisa como ação cotidiana e de formação contínua nos

programas e currículos dos cursos;

III- Contribuir para a aquisição, por parte dos discentes, de habilidades investigativas e

competências científicas no transcorrer do curso;

IV- Intensificar o exercício da investigação do cotidiano e/ou acadêmica a partir de

princípios e normas metodológicas consagradas;

V- Possibilitar aos discentes, estudos aprofundados sobre o cotidiano social e de cada

profissão e/ou área de atuação.

Art. 3ºO Programa de Iniciação Científica independe do Trabalho de Conclusão de Cursos

e de disciplinas associadas à metodologia científica, estando porém, articulado aos mesmos;

Art. 4º As atividades e práticas investigativas permeiam todos os períodos dos cursos.

§ 1º Cada Curso, colegiadamente, deverá eleger uma ou mais disciplinas em que, a cada

semestre/ano, exigir-se-á um trabalho de investigação, segundo metodologias e normas consagradas

e sob supervisão do professor responsável pela disciplina, sendo tal trabalho validado para compor

a media e carga horária do aluno naquela disciplina;

148

§ 2ºA escolha de uma disciplina não exclui iniciativas similares de outros professores e/ou

disciplinas do mesmo período;

§ 3º Cabe aos professores e Coordenadores de Cursosa orientação e normalizações relativas

aos métodos e formatação dos trabalhos investigativos;

§4º Toda e qualquer iniciativa de iniciação científica, práticas investigativas ou pesquisas

acadêmicas deverão, necessariamente, estarem associadas aos Núcleos Geradores dee Pesquisa e de

Extensão indicados no Projeto Pedagógico Institucional, necessariamente.

Art. 5º Os trabalhos de investigação relevantes são publicados nos veículos de divulgação

científico/acadêmica da Instituição, podendo ser apresentados/divulgados, preferencialmente, em

eventos institucionais específicos.

Parágrafo Único – Os produtos dos alunos em cada disciplina podem ser construídos de

forma individual ou coletiva, podendo ser apresentados na forma de banners, textos jornalísticos,

resenhas, fichamentos, textos científicos, artigos de revistas, monografias, coleta de dados

estatísticos e outras formas relacionadas à expressão de resultados de práticas de investigação.

Art. 6º De forma ideal, deve-se estimular as práticas investigativas articuladas às atividades

de extensão do curso/Instituição.

Art. 7º O acompanhamento de práticas de investigação e de projetos de pesquisa, deverá

ser efetuado por Comissão de Ética e Pesquisa da IES, constituída na forma indicada em

normalizações oficiais e vinculada à Diretoria de Ensino e Geral, a partir de formulários específicos.

Art. 7º O presente Programa de Iniciação Científica entra em vigor na data de sua

publicação, observadas as demais formalidades, revogadas as disposições em contrário.

149

São Paulo, 09 de janeiro de 2015.

Érico Rodrigues Bacelar

Diretor Geral

150

5 - PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS

Art. 1º - O presente Programa normaliza e disciplina os procedimentos relativos ao

acompanhamento de alunos egressos das Faculdades IPEP, sendo implementado e desenvolvido

pelas Coordenações de Cursos, Coordenadores/Supervisores de Estágio e Técnico do RCC.

Art. 2º - O Programa de Acompanhamento de Egressos tem por objetivos:

I- Constituir banco de dados sobre alunos formados por curso, semestre e ano;

II- Constituir banco de dados relativos à inserção dos egressos no mercado de trabalho de

forma a subsidiar o redimensionamento de ações acadêmicas e institucionais em cada curso e na

própria instituição;

III- Possibilitar a análise/avaliação do perfil profissional proposto por cada curso da

Instituição e o seu redimensionamento, em conformidade com as demandas identificadas no campo

da atuação profissional;

IV- Avaliar as demandas por cursos de especialização, extensão, seqüenciais, pós-graduação

e outros, de forma a promover/contribuir com a formação continuada do egresso;

V- Promover encontros de egressos para intercâmbio de informações sobre a formação

oferecida pela Instituição, sobre o campo de trabalho e sobre perfil profissional proposto e o

confronto deste com as necessidades do mercado;

VI- Possibilitar avaliação das propostas e projetos da Instituição a partir da leitura/análise dos

egressos, complementando o Programa de Avaliação Institucional;

VII- Promover eventos acadêmicos específicos para os egressos de forma a contribuir com a

formação continuada e estabelecer/fortalecer os vínculos dos egressos com a Instituição;

VIII- Acompanhar o desenvolvimento profissional do egresso da Instituição de forma a

orientá-los quanto à sua formação continuada e seu desenvolvimento profissional/carreira;

151

IX- Identificar atuações relevantes de egressos da Instituição para o fortalecimento da

imagem institucional e valorização da Comunidade Acadêmica.

Art. 3º - O Programa de Acompanhamento de Egressos é sistematicamente apresentado e

organicamente implantado;

Parágrafo Primeiro -A sistematização do Programa aponta para a seqüência das ações, seu

desenvolvimento e sua abrangência a cada ano;

Parágrafo Segundo - A organicidade do Programa caracteriza-se pelo inter-relacionamento

entre todas as etapas e dados colhidos durante o processo, apresentados em relatórios e análises

construídas anualmente pelos membros do RCC.

Art. 4º - Para a implementação sistemática prevê-se um cronograma básico a ser proposto

no primeiro semestre de implementação do Programa, podendo ser realimentado e/ou reformado

periodicamente e, necessariamente, a cada qüinqüênio, sempre pelo RCC.

Art. 5º - Cabe ao Setor de Relacionamento com a Comunidade - RCC a coordenação e

desenvolvimento do Programa de Acompanhamento de Egressos e emissão de respectivos relatórios.

§ 1º - Os profissionais do RCC, através de seus gestores e/ou envolvidos no Programa, são

os responsáveis pela elaboração dos instrumentos e metodologias de trabalho, devendo apresentar

relatório estatístico e analítico de resultados anualmente, sempre no mês de outubro, ressaltando os

principais aspectos identificados e considerando os objetivos e cronograma básico estabelecidos.

§ 2º – O RCC deverá desenvolver Plano deAção Qüinqüenal e Anual, organizado por

semestre, considerando os objetivos, períodos, ações e procedimentos, produtos e cronograma

básico, submetendo-os à apreciação da Direção sempre no mês de fevereiro de cada ano.

Art. 6º - Os resultados apresentados através do Programa são amplamente divulgados e

apropriados pelos órgãos da Instituição para encaminhamentos e redefinições de ações/projetos e

inseridos, no que relevantes, no Relatório de Avaliação Institucional a cada período.

152

Art. 7º - Ao final do primeiro qüinqüênio de implementação do presente Programa, a

Instituição promoverá encontros de reflexão entre os gestores/professores envolvidos e os

representantes dos setores que compõe a Comunidade Acadêmica, de forma a se redesenhar e

otimizar o mesmo.

Art. 8º -Cabe à Coordenação do RCC a construção e implementação de formas e

instrumentos de coleta de dados relativos aos egressos na forma impressa, eletrônica e por meio de

entrevistas pessoais com egressos, representantes da sociedade e do mercado de trabalho.

Parágrafo Único – Os instrumentos de que trata o caput ,após aprovados pela Diretoria e

demais órgãos pertinentes, incorporam-se ao presente Programa, cabendo ao RCC o registro e

controle, bem como a guarda, dos dados do processo para consultas.

Art.9º - Para atendimento no contido nestePrograma, deverão os gestores do RCC:

I - A organizar, divulgar e realizar, no mínimo, umencontro de egressos por ano, em cada

curso e/ou área de conhecimento;

II – Desenvolver ações que estimulem a formação continuada de egressos por meio de

divulgação de eventos de interesse profissional de cada curso/área, promovidos pela Instituição;

III - Propor mecanismos de atualização de dados cadastrais dos egressos e o

desenvolvimento de ações de fidelização dos mesmos com as Faculdades em termos de formação

continuada, buscando alternativas criativas para o sucesso deste princípio;

IV – Formatar,na página eletrônica da Instituição, portal para que ex - alunos possam efetuar

cadastro de seus dados e atuação de forma contínua, de forma a possibilitar alimentação permanente

de banco de dados de egressos.

Art. 10 - Este Programa de Acompanhamento de Egressos entra em vigor a partir da data

de sua assinatura, observadas as demais formalidades, revogadas as disposições em contrário.

153

São Paulo, 09 de janeiro de 2015

Érico Rodrigues Bacelar

Diretor Geral

154

6- POLÍTICA DE PUBLICAÇÕES ACADÊMICAS do IPEP

Art. 1º - A Política de Publicações Acadêmicas atualiza e normaliza as ações e os veículos

de divulgação acadêmica/científica das Faculdades IPEP.

Art. 2º - A Política de Publicações Acadêmicas objetiva:

I- Promover a divulgação da produção científica/acadêmica de discentes e docentes da

Instituição;

II- Constituir veículos de divulgação contínua da produção científica/ acadêmica dos

membros da comunidade acadêmica;

III- Estimular, no âmbito institucional, a produção científica/acadêmica;

IV- Contribuir para o fortalecimento da imagem institucional das Faculdades como

promotora de conhecimentos e saberes;

V- Promover o intercâmbio com outros veículos e agências de fomentocientífico/acadêmico

para desenvolvimento de parcerias em publicações e/ou desenvolvimento de projetos comuns.

Art. 3º - A Política de Publicações Acadêmicas é coordenada por Editor Geral, designado

pela Diretoria, sendo desenvolvida, acompanhada, avaliada e implementada por um Conselho

Cientifico/Editorial abrangendo as áreas de conhecimento dos cursos ofertados pela Instituição, com

um professor representante de cada curso, indicados pelos respectivos Coordenadores, também

membros, sempre no mês de fevereiro de cada ano.

Art. 4º - Ao Conselho Científico/Editorial compete:

155

I- Estimular a produção acadêmico/científica na Instituição;

II- Apontar os princípios que devem ser observados, segundo normas consagradas, para

publicação de artigos/pesquisas nos veículos da Instituição;

III- Avaliar a congruência e fidedignidade de métodos e resultados de pesquisas para

publicação em veículo da Instituição, ou em outras agências de fomento;

IV- Avaliar, para publicação na Revista Acadêmica do IPEP e Anais de eventos científicos,

os artigos/trabalhos/resenhas/pesquisas oriundas do corpo docente e discente;

V- Diligenciar a produção, formatação, impressão e distribuição dos veículos de divulgação

da produção acadêmica/científica da Instituição, nos prazos respectivos;

VI- Sugerir medidas de aperfeiçoamento do processo de produção, formatação, impressão e

distribuição dos veículos de divulgação da produção acadêmico/científica da Instituição;

VII- Responsabilizar-se pela organização e publicações de artigos Inéditos;

VIII- Possibilitar e indicar convênios com outras agências/veículos de publicações

acadêmico/científicas, com o intuito de viabilizar o envio e recebimento de artigos e trabalhos.

IX – Estimular e acompanhar a produção acadêmica e científica no âmbito dos cursos de graduação

e pós-graduação, cada qual eu sua área de conhecimento/nível;

XI – Captar e avaliar artigos, resenhas e pesquisas, de acordo com as normas consagradas, para

publicação ;

XII – Propor cronograma anual de publicações do IPEP diligenciando sua execução;

XIII – Contribuir, efetivamente, na execução das ações que visem estimular e promover publicações

acadêmicas e científicas na Instituição.;

156

XIV – Criar mecanismos para publicação no Portal da Instituição, de revista eletrônica dos cursos

da IES.

Art. 5º- Poderão constituir publicações das Faculdades IPEP:

I-Cadernos IPEP de Graduação,

II – Cadernos IPEPde Pós – Graduação;

III - Jornal de Eventos Acadêmicos;

IV – Revista Eletrônica IPEP;

V – Portal IPEP

VI – Blogs;

VII – Outros Veículos.

Art. 6º - O Editor Geral deverá apresentar à Diretoria, até 10 de fevereiro de cada ano, os

nomes indicados para a composição dos Conselho Científico/Editorial das Faculdades, sendo que

estes deverão apresentar, até o dia 28 de fevereiro de cada ano, cronograma de publicações e

respectivas ações pertinentes a cada caso.

Art. 7º - O Conselho Científico/Editorial deverá apresentar, no prazo de sessenta dias de

sua designação pela Diretoria, normas gerais de publicações, a serem observadas pelos autores dos

trabalhos, em qualquer veículo de publicação institucional.

157

Parágrafo Único – Cabe à Diretoria da Faculdade diligenciar ações junto a Entidade

Mantenedora no sentido de disponibilizar recursos tecnológicos e humanos suficientes para a

implementação da presente Política.

Art. 8º - A Política de Publicações Acadêmicas do IPEP entra em vigor na data de sua

assinatura, observadas as demais formalidades, revogadas as disposições em contrário.

São Paulo, 09 de janeiro de 2015.

Érico Rodrigues Bacelar

Diretor Geral

158

7- PROGRAMA DE ORIENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DOCENTE

Art. 1º O presente Programa de Orientação e Acompanhamento Docente institui e disciplina

atividades e procedimentos de acompanhamento, avaliação e orientação docente nas Faculdades

IPEP.

Art. 2º O Programa de Acompanhamento Docente tem por objetivos:

I- Identificar potencialidades e fragilidades na atuação docente em sala de aula e em outras

atividades acadêmicas;

II- Indicar ações de saneamento de deficiências da atuação docente por meio de

eventosinternos e/ou externos de qualificação;

III- Acompanhar e orientar o docente frente a seu papel, considerando os objetivos e Missão

da Instituição e de seus cursos, bem como as Diretrizes Curriculares Nacionais e princípios

Institucionais declarados no PPI;

IV- Acompanhar e orientar o docente no desenvolvimento de técnicas e métodos

pedagógicos associados ao Projeto de cada curso e ao Projeto Pedagógico Institucional;

V- Analisar a qualidade da atuação docente no âmbito institucional para promover

otimizações.

Art. 3ºO Programa de Acompanhamento Docente é desenvolvido, acompanhado, avaliado

e implementado pela Coordenação de Curso e Diretoria de Ensino, além da Comissão Própria de

Avaliação, segundo procedimentos específicos.

Art. 4º Ao final de cada semestre, a Coordenação de Curso deve apresentar:

159

I- Formulários específicos de avaliação docente a serem aplicados semestralmente,

considerando-se a auto-avaliação docente, o desenvolvimento profissional quanto à titulação e

qualificação, pontualidade, atendimento as normas administrativas e demais informações

consideradas relevantes na atuação docente;

II- Relatório de resultados da avaliação docente no semestre em curso;

III- Indicação de ações e procedimentos para o aperfeiçoamento da atuação docente a partir

de deficiências identificadas;

IV- Sistema formal de orientação docente para o aprimoramento da atuação e qualificação,

a ser implementado pelos cursos.

Parágrafo Único. Os relatórios citados neste artigo serão analisados pelos Coordenadores

de Cursos, membros da Comissão Própria de Avaliação e Corpo Diretivo da Faculdade, para

definição de ações convergentes que viabilizem o aperfeiçoamento da atuação de docentes em seu

conjunto.

Art. 5º Os dados coletivos e relevantes advindos do Programa de Orientação e

Acompanhamento Docente incorporam-se ao Programa de Avaliação Interna.

Art.6º Cabe aos Coordenadores de Cursos desenvolverem ações e eventos qualificados de

orientação didático-pedagógica e normativa aos docentes da IES.

Art. 7º - Resguardado o caráter formativo global da avaliação e orientação docente, havendo

necessidade, a Coordenação de cada curso deverá efetuar orientações individuais para superação de

aspectos específicos da atuação docente.

Art. 8º - Cabe à CPA manter e disponibilizar para consultas, legislação educacional e

normas oficiais atualizadas relacionadas ao ensino superior para correta orientação formal de

docentes e demais interessados.

160

Art. 8º-O Programa de Orientação e Acompanhamento Docente entra em vigor na data de

sua publicação, observadas as demais formalidades e revogadas as disposições contrarias.

São Paulo, 10 de janeiro de 2010.

Érico Rodrigues Bacelar

Diretor Geral

161

8- PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E DE QUALIFICAÇÃO DOCENTE

Art. 1º O presente Programa de Capacitação e Qualificação Docente institui a disciplina as ações de

apoio à qualificação e aperfeiçoamento do Corpo Docente das Faculdades IPEP.

Art. 2º Constituem objetivos deste Programa:

I- Estimular a qualificação e o aperfeiçoamento contínuo do Corpo Docente da Instituição;

II- Indicação as formas de apoio institucional ao Corpo Docente quanto a qualificação e

aperfeiçoamento contínuos;

III- Contribuir para a melhoria do processo educacional da Instituição;

IV- Possibilitar acesso dos docentes a informações, métodos, tecnologias

educacionais/pedagógicas modernas;

V- Contribuircom o desenvolvimento Institucional;

VI- Estimular a participação de docentes em ações internas e externas de qualificação e

aperfeiçoamento;

VII- Estimular a formação pós-graduada de docentes.

Art. 3º As ações de qualificação e capacitação docente são agrupadas em três modalidades:

I- Capacitação Interna;

II- Capacitação Externa;

III- Estudos Pós-Graduados.

162

Art. 4º A Capacitação Interna caracteriza-se por atividades e/ou cursos promovidos ou patrocinados

pela Faculdade, em seuâmbito.

§ 1º Os cursos e/ou atividades da Capacitação Interna abrangem:

I- Métodos e Instrumentação didático/pedagógica;

II- Disseminação de princípios contidos no Projeto Pedagógico Institucional e no Plano de

Desenvolvimento Institucional;

III- Políticas e Diretrizes educacionais oficiais;

IV- Técnicas, Instrumentos e Conteúdos específicos a cada curso e/ou área de conhecimento;

V- Disseminação de instrumentos e técnicas de planejamento;

VI- Disseminação de instrumentos e técnicas de avaliação;

VII- Instrumentação em recursos de informática;

VIII- Otimização de canais de Comunicação e aprimoramento das Relações Humanas;

IX- Avaliação Institucional e de cursos;

X- Exame Nacional de Desempenho Educacional - ENADE;

XI- Planejamento Institucional e Pedagógico.

§ 2º A Capacitação Interna ocorre através de cursos, palestras, simpósios, mesas redondas, grupos

de estudo, leituras dirigidas, e outras formas de comunicação.

§ 3º As Faculdades IPEP estimula a contribuição que os professores/cursos podem oferecer entre si

no âmbito da Capacitação Interna.

163

§ 4º São oferecidos pela Instituição, no mínimo, três programas anuais de Capacitação Interna ao

Corpo Docente.

Art. 5º A Capacitação Externa caracteriza-se pela participação do docente em

cursos/eventos/seminários/congressos, com apio da Faculdade, propostos por órgãos de classe e

outros agentes de fomento científico e acadêmico externos à Instituição.

§ 1º Para beneficiar-se da modalidade de Capacitação Externa, o docente deve:

Preferencialmente, apresentar trabalho científico e/ou acadêmico no evento com créditos para as

Faculdades IPEP;

I- Pertencer, há pelo menos três ano, ao quadro de docentes da Faculdade;

II- Ter dedicação de, no mínimo, doze horas às atividades da Faculdade;

III- Inscrever-se, com um mês de antecedência do evento, na Secretaria da Faculdade,

segundo normas contidas emformulário específico.

§ 2º As vagas oferecidas para a Capacitação Externa são definidas pela Entidade Mantenedora e

distribuídas entre os diversos cursos em função do número de professores, sendo possível a

realocação;

§ 3º Por solicitação das Coordenações de Cursos e anuência da Diretoria Geral, pode a Entidade

Mantenedora, a seu juízo, dispor de verba suplementar para atender solicitações justificadas de

participação de docentes em eventos externos fora do período estabelecido no § 1 °, alínea IV supra;

§ 4º Como subsídio para a Capacitação Externa, a Instituição dispõe do valor de até 08 horas/aula

por professor/evento, correspondente a Categoria em que se encontra o docente no Plano de Carreira

Do Magistério Superior;

§ 5º A participação do docente em eventos de Capacitação Externa está sujeita ao atendimento do

elencado nos parágrafos deste artigo, bem como a aprovação do Coordenador de Curso e Diretoria,

164

levando-se em conta a justificativa do docente interessado, a pertinência e aderência do evento à

disciplina/área/curso a que o docente esteja vinculado e a relevância do evento.

Art. 6º A modalidade Estudos Pós-Graduados caracteriza-se pelo programa de subsídios oferecido

pela Faculdade aos docentes vinculados a programas de Pós-Graduação ¨Lato e Strito Sensu" .

§ 1º Para usufruir dos benefícios oferecidos pela Modalidade Estudos Pós- Graduados, o docente

deverá:

I - Pertencer ao quadro docente da Faculdade há pelo menos quatro anos;

II - Inscrever-se em processo seletivo próprio no mês de março de cada ano, na Secretaria Geral;

III- Comprovar matrícula em programa de mestrado ou doutorado recomendado/ credenciado pela

CAPES, através de documentos oficiais;

IV - Ter dedicação de, no mínimo, vinte horas às atividades da Faculdade;

V - Comprovar participação em, pelo menos, um evento científico por ano nos últimos três anos;

VI - Comprovar, pelo menos, duas publicações científico/acadêmicas nos últimos três anos.

§ 2º As vagas oferecidas para os Estudos Pós-Graduados são definidas anualmente pela Entidade

Mantenedora e distribuídas proporcionalmente entre os diversos cursos em função do número de

professores, sendo possível a realocação;

§ 3º Como subsídio para os Estudos Pós-Graduados, a Instituição dispõe do valor de até 05 horas/aula

por professor/mês, correspondente à categoria em que se encontra o docente no Plano de Carreira do

Magistério Superior;

§ 4º A participação do docente na modalidade Estudos Pós-Graduados está sujeito ao atendimento

do elencado nos parágrafos deste artigo, bem como a aprovação do Coordenador de Curso e

165

Diretoria, levando-se em conta a justificativa do docente interessado, a pertinência e aderência do

Programa de mestrado ou doutorado à disciplina/área/curso a que o docente esteja vinculado.

§ 5º O docente, participante da modalidade Estudos Pós-Graduados deve firmar o compromisso de

permanecer na Instituição por período igual ao gozado durante o subsídio.

Art. 6º O Programa de Capacitação Docente entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as

disposições em contrario.

São Paulo, 09 de janeiro de 2015

Érico Rodrigues Bacelar

Diretor Geral

166

9 - PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO:PESSOAL TÉCNICO ADMINISTRATIVO

Art. 1º O presente Programa institui e disciplina as ações voltadas ao desenvolvimento e

aprimoramento do Pessoal Técnico-Administrativo, doravante designados Colaboradores, das

Faculdades IPEP no âmbito das competências, responsabilidades e serviços prestados à comunidade.

Art. 2° O Programa de Qualificação de Pessoal Técnico-Administrativo tem por objetivos:

I- Intensificar a participação dos Colaboradores nos processos de desenvolvimento integral

da Instituição;

II- Qualificar e Capacitar os Colaboradores quanto ás competências técnicas e

comportamentais que intensifiquem uma atuação eficaz e eficiente na prestação dos serviços à

comunidade e setores da Instituição;

III- Possibilitar aos colaboradores o desenvolvimento de leitura dos Sistemas Institucionais

e sua contextualização social, política e educacional nos âmbitos regional e nacional;

IV- Possibilitar a reflexão, e redefinição em âmbito institucional, da missão de cada

Departamento e de cada função administrativa;

V- Possibilitar, no âmbito institucional, a reflexão a respeito de paradigmas e novos desafios

impostos;

VI- Sistematizar o oferecimento de Programas de Treinamento e Qualificação dos

Colaboradores;

VII- Sistematizar a avaliação dos serviços prestados pelos setores e do desempenho dos

Colaboradores da Instituição, de forma a identificar novas demandas de ações de aperfeiçoamento;

VIII- Implementar sistemas de seleção de novos colaboradores;

167

IX- Contribuir para a otimização do "clima organizacional" e com isso, para os objetivos da

Instituição;

X- Constituir-se em programa de formato contínuo de aperfeiçoamento e qualificação de

colaboradores e da própria Instituição.

Art. 3º O Programa de Qualificação de Pessoal Técnico-Administrativo é desenvolvido e gerenciada

pelo Setor de Recursos Humanos,com assistência dos Coordenadores de Cursos e Diretoria.

Art. 4º Os setores atendidos pelo presente Programa são:

I- Biblioteca;

II- Setor de Audiovisual;

III- Secretaria Geral;

IV- RCC;

V- Recepção e Portaria;

VI- Departamento Pessoal e RH;

VII- Secretaria de Setores e/ou Coordenadores;

VIII- Setor de Manutenção;

IX- Assessorias de Laboratórios, dentre outros.

Art. 5ºOs recursos para o desenvolvimento do Programa são previstos em Planilhas de Custos da

Instituição.

Art. 6º O Programa abrange os seguintes tópicos e periodicidade:

I- Treinamento Interno – em número mínimo de três a cada ano;

168

II- Avaliação de Desempenho – uma vez a cada ano;

III- Recrutamento e Seleção de Pessoal – conforme necessidade;

IV- Descrição e Análise de Cargos e Salários – Revisão anual;

V- Concessão de Bolsas de Estudos na forma de desconto de mensalidades em cursos

regulares na Instituição;

VI- Treinamento Externo por Coordenadores de áreas/setores, que atuarão como

multiplicadores de tais conhecimentos e qualificação no âmbito da IES.

§ 1º Os programas de Treinamento podem ser desenvolvidos interna ou externamente, por

profissionais da Instituição ou contratados, conforme a especificidade identificada;

§ 2º Precede o oferecimento de Treinamento o respectivo levantamento de necessidades e de

demandas Institucionais, considerando-se, inclusive, o Programa de Avaliação Interna da Instituição

e a Avaliação de Desempenho de Pessoal Técnico Administrativo;

§ 3º Na Avaliação de Desempenho, os Encarregados de Setores e/ou Departamentos são também

avaliados pelos componentes do setor;

§ 4º A Descrição e Análise de Cargos são efetuadas pelo Setor e Recursos Humanos da Instituição,

segundo orientações emanadas pela Entidade Mantenedora.

Art. 7º Os formulários, calendário, cronograma e metodologias de trabalho do Programa são

desenvolvidos e propostos pelo Departamento de Recursos Humanos no primeiro bimestre de cada

ano, e são aprovados pela Diretoria da Instituição.

Parágrafo único – Os formulários para o desenvolvimento dos trabalhos, após aprovação da

Diretoria, integram o presente Programa.

169

Art. 8º O Departamento de Recursos Humanos deve emitir relatórios de atividades desenvolvidas e

de resultados obtidos a cada semestre, encaminhando-os aos Órgãos da Instituição.

Art. 9º O presente Programa de Qualificação de Pessoal Técnico-Administrativo entra em vigor na

data de sua publicação, revogadas as disposições em contrario.

São Paulo, 09 de janeiro de 2015

Érico Rodrigues Bacelar

Diretor Geral

170

10 - POLÍTICA DE UTILIZAÇÃO, ATUALIZAÇÃO E DE MANUTENÇÃO DOS

LABORATÓRIOS

Art. 1º A presente Política disciplina e normaliza as ações voltadas para a manutenção, conservação,

utilização e atualização de equipamentos e materiais disponibilizados à Comunidade Acadêmica das

Faculdades IPEP.

Art. 2º Os laboratórios e outros espaços especializados disponibilizados pelas Faculdades são

administrados e supervisionados por técnicos com formação e experiência pertinentes.

§ 1º Cabe ao técnico responsável por cada laboratório a preparação do mesmo para as atividades

programadas por professores e alunos das diversas disciplinas e cursos;

§ 2º O técnico juntamente com os professores envolvidos nas atividades, são os responsáveis pela

correta utilização de equipamentos e materiais dos laboratórios, orientando e acompanhando o

manuseio correto e adequado dosmesmos;

§ 3º Cabe ao técnico responsável por cada laboratório a realização de testes de funcionamento de

equipamentos e materiais, informando à Diretoria, continuamente, sobre a necessidade de reparos

e/ou regulagens necessárias, a serem realizadas por equipe própria de manutenção ou por empresas

especializadas, conforme o caso;

§ 4º O técnico responsável por cada laboratório é incumbido de acompanhar todos os reparos e/ou

regulagens necessárias dos equipamentos e materiais de laboratórios, de forma a garantir o pleno

funcionamento dos mesmos, sob supervisão dos Coordenadores de Cursos.

§ 5º A cada semestre, o técnico responsável por cada laboratório deverá emitir à Diretoria solicitação

de aquisição/atualização de novos equipamentos e/ou materiais necessários para o

171

semestre subseqüente, ouvido os Coordenadores de Cursos e os professores envolvidos nas

.atividades programadas;

Art. 3º As aquisições e atualizações dos equipamentos e materiais utilizados nos laboratórios e

espaços especializados ocorrem a partir de solicitações justificadas dos técnicos de laboratórios,

professores e Coordenadores de cursos, sempre no semestre que antecede o previsto para sua

utilização, nos meses de abril e outubro respectivamente, ou a qualquer tempo nos casos

emergenciais.

§ 1º As solicitações são efetuadas em formulários próprios encaminhados à Direção que,

considerando as justificativas e seu caráter emergencial, determinará o respectivo orçamento, a ser

apresentado para deliberação da Entidade Mantenedora;

§ 2º Os recursos para aquisição, atualização e manutenção de equipamentos de laboratórios e de

espaços especializados são previstos em Planilhas de Custo da Instituição, a cada ano;

§ 3º A Entidade Mantenedora poderá, a seu critério e considerando as justificativas apresentadas,

liberar recurso complementar aos previstos em Planilha de Custos (verba de contingência), para

manutenções emergenciais.

Art. 4º As Faculdades IPEP mantém equipe própria para realização de manutenção preventiva e

corretiva de equipamentos e materiais de laboratórios e outros espaços especializados, bem como

manutenção predial.

§ 1º A equipe de manutenção é composta por técnicos de informática e laboratórios específicos, por

eletricistas, pedreiros, encanadores e mestres de obras, supervisionados por profissional capacitado;

§ 2º Nos casos de manutenção e regulagens altamente especializados, a Diretoria da Faculdade

convocará empresas do ramo específico para efetivação do trabalho.

Art. 5º Os serviços de regulagem e/ou manutenção altamente especializadas dos equipamentos de

laboratórios e de outros espaços especializados, serão realizados, preferencialmente, nos meses de

172

,julho e janeiro de cada ano, de forma a se garantir o excelente funcionamento desde o inicio de cada

semestre.

Parágrafo Único. Os serviços de regulagem e/ou manutenção altamente especializados são

solicitados através de formulários próprios preenchidos por técnicos de laboratórios, professores ou

Coordenadores de cursos, e enviados à Diretoria que, observadas as justificativas e/ou caráter

emergencial, determina a realização de orçamento e o encaminhamento do mesmo à Entidade

Mantenedora para deliberação.

Art. 6º Os recursos para efetivação de manutenção, aquisição e regulagem de materiais e

equipamentos são previstos nas Planilhas de Custos da Instituição, a cada ano.

Art. 7º Os casos omissos no presente Programa serão resolvidos pela Diretoria da Faculdade, ouvida

a Entidade Mantenedora.

Art. 8º A presente Política entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em

contrário.

São Paulo, 09 de janeiro de 2015.

Érico Rodrigues BAcelar

Diretor Geral

173

11 – PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO - PLANO INSTITUCIONAL PDI

Art. 1º O Programa de Acompanhamento do Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI, institui

e disciplina procedimentos de verificação da implementação das ações previstas no referido

Planejamento.

Art. 2º O Programa de Acompanhamento do Plano de Desenvolvimento Institucional objetiva:

I- Acompanhar a atuação das Comissões constituídas para a implantação de Programas e

Políticas contidas no PDI;

II- Orientar os professores, funcionários e discentes envolvidos no desenvolvimento e

implantação de Programas e Políticas Acadêmicas/ Institucionais contidas no PDI;

III- Fazer com que se cumpram prazos e cronogramas de ações e produtos indicados no PDI;

IV- Promover a plena divulgação do PDI, sua metodologia, cronograma e produtos à

Comunidade Acadêmica;

V- Avaliar a qualidade da implantação de Programas e Políticas contidas no PDI,

promovendo o aperfeiçoamento das ações;

VI- Promover a articulação das ações das Comissões constituídas para a consecução das

Políticas e Programas do PDI;

VII- Promover a avaliação e complemento do PDI conjuntamente com a Comunidade

Acadêmica:

VIII- Fornecer formas e meios de avaliação contínua do desenvolvimento do PDI e promover

o realinhamento de ações e metodologias;

IX- Emitir relatórios de avaliação da implantação do PDI.

174

Art. 3º O Programa de Acompanhamento do PDI é sistematicamente apresentado e organicamente

implantado.

§ 1º A sistematização do Programa aponta para a seqüência das ações, e seu desenvolvimentono

tempo.

§ 2º A organicidade do Programa caracteriza-se pelo inter-relacionamento entre suas etapas,

produtos e metas apresentadas globalmente.

Art. 4º Para implementação sistemática do Programa, prevê-se:

I- Reuniões bimestrais entre os gestores dos diversos Programas e Políticas do PDI com a

Comissão de Acompanhamento do PDI;

II- Propositura, por parte da Comissão de Acompanhamento do PDI, de orientações e

avaliações do desenvolvimento do PDI durante os trabalhos de Planejamento Pedagógico da

Instituição;

III- Confecção, aplicação e análise de formulários específicos de avaliação de implantação

do PDI com periodicidade mínima anual;

IV- Encontros semestrais com representantes discentes, Coordenadores de Cursos,

representantes administrativos e Corpo Diretivo da Instituição para divulgação e análise do PDI,

promovidos pela Comissão de Acompanhamento do PDI;

V- Reforma e complemento do PDI a cada qüinqüênio com base no acompanhamento

realizado.

Art. 5º O Programa de Acompanhamento do PDI é implementado por uma Comissão composta pelo

Diretor Geral, seu presidente, pelo Diretor de Ensino, pelo Presidente da CPA, pelos Coordenadores

de Curso e pelo Gestor do RCC.

175

Art. 6º Semestralmente a Comissão de Acompanhamento do PDI emite aos Órgãos da Instituição

relatórios de resultados e dificuldades no desenvolvimento do PDI.

Art. 7º Os dados relevantes colhidos pelo Programa de Acompanhamento do PDI incorporam-se ao

Programa de Avaliação Interna.

Art. 8º O presente Programa de Acompanhamento do PDI entra em vigor na data de sua publicação,

revogadas as disposições em contrario.

São Paulo, 09 de janeiro de 2015.

Érico Rodrigues Bacelar

Diretor Geral

176

12 - REGULAMENTO DE UTILIZAÇÃO/ATUALIZAÇÃO E MANUTENÇÃO DE

RECURSOS AUDIOVISUAIS

Art. 1º O presente Regulamento disciplina a forma de requisição, a política de atualização e a rotina

de manutenção dos recursos audiovisuais das Faculdades IPEP.

I - Da Requisição dos Recursos Audiovisuais

Art. 2º O Departamento dos Recursos Audiovisuais tem sob sua responsabilidade os equipamentos

e materiais necessários ao bom desenvolvimento das aulas;

§ 1º É de responsabilidade dos técnicos, alunos e usuários em geral, a utilização consciente e

cuidadosa dos equipamentos e materiais disponibilizados para uso nas aulas;

§ 2º É vedada a retirada de qualquer equipamento ou material do recinto da Faculdade, sem a

autorização expressa da Diretoria;

§ 3º Caberá exclusivamente aos Técnicos de Recursos Audiovisuais a responsabilidade pelos

aparelhos colocados sob sua guarda;

§ 4º A Secretaria Geral deverá fixar na sala dos professores, no inicio de cada semestre a relação

dos materiais didáticos disponíveis;

177

§ 5º A reserva dos equipamentos para sua utilização em sala de aula é atribuição exclusiva do

professor nos primeiros dias de cada mês, junto aos Técnicos de Audiovisuais, em formulário

próprio, observando-se o contido nos Planos Acadêmicos e Planos de Ensino;

§ 6º É vedado ao aluno a reserva de qualquer equipamento sem que um professor se responsabilize

pelo mesmo;

§ 7º Os danos provocados pelo uso inadequado dos equipamentos e/ou materiaisAudiovisuais, por

parte de qualquer usuário, incorrerá em indenização e reparação à Instituição, independente das

sanções Regimentais e/ou legais que possam ser aplicadas.

II - Do Programa de Manutenção dos Equipamentos

Art. 3º Cabe aos Técnicos do Departamento de Recursos Audiovisuais a realização de testes de

funcionamento de equipamentos e materiais, informando a Diretoria, continuamente, sobre a

necessidade de reparos e/ou regulagens necessárias a serem realizadas por equipe de manutenção da

Faculdade, ou por empresas especializadas, conforme o caso.

III - Do Programa de Atualização dos Equipamentos do Departamento de Audiovisual

Art. 4º Ao fim de cada semestre, os Técnicos do Departamento do Audiovisual das Faculdades

deverão emitir à Diretoria solicitação da aquisição/atualização de novos equipamentos e/ou materiais

necessários para o semestre subseqüente, ouvido os Coordenadores de Cursos e os professores

envolvidos nas atividades.

§ 1ºAs solicitações serão feitas em formulários próprios encaminhados à Diretoria das Faculdades,

que considerando seu caráter emergencial, determinará o respectivo orçamento a ser apresentado

para deliberação da Mantenedora;

178

§ 2ºOs recursos para aquisição, manutenção e atualização dos Recursos Audiovisuais, além de outros

espaços especializados, são previstos em Planilhas de Custo da Instituição a cada ano;

§ 3º A Entidade Mantenedora poderá, a seu critério e considerando as justificativas apresentadas,

liberar recurso complementarpara as aquisições e/ou manutenções emergenciais.

Art. 5° Os casos omissos no presente Regulamento serão resolvidos pela Diretoria das Faculdades,

ouvida a Entidade Mantenedora.

Art. 6ºO presente Programa entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em

contrario.

São Paulo, 09 de janeiro de 2015.

Érico Rodrigues Bacelar

Diretor Geral

179

13 - POLÍTICA GERAL DE EXTENSÃO DAS FACULDADES IPEP

Art.1º - A Política Geral de Extensão institui, disciplina e normaliza os Programas, Projetos e Ações

Comunitárias e de Extensão das Faculdades IPEP.

Art.2º - Compete aos Coordenadores, sob orientação da Diretoria de Ensino, o fomento, organização,

registro e avaliação dos Programas, Projetos e Ações Comunitárias e de Extensão do IPEP,

observado o contido na presente Política, no Plano Nacional de Extensão, no Projeto Pedagógico

Institucional e nas normas emanadas dos Órgãos Superiores da Instituição.

Parágrafo Primeiro – As Coordenações de Cursos e demais setores institucionais são solidariamente

responsáveis pela propositura e desenvolvimento de Programas, Projetos e Ações Comunitárias e de

Extensão, cada qual em seu âmbito e nível;

Parágrafo Segundo – Poderá cada coordenação de curso compor Grupo Gestor de Extensão, para a

efetivação do planejamento, desenvolvimento e acompanhamento dos Programas, Projetos e Ações

Comunitárias e de Extensão;

Parágrafo Terceiro – O Grupo Gestor de Extensão corresponde a um conselho provisório, consultivo

e deliberativo, das atividades e eventos comunitários e de extensão, sendo constituído por e/ou

funcionários e alunos;

Parágrafo Quarto – Cabe ao Grupo Gestor de Extensão a indicação de estratégias, planos de ação,

acompanhamento e avaliação das atividades e eventos comunitários e de extensão, além da plena

articulação e comunicação com a comunidade interna e externa.

Art.3º - Compreende-se por Programas de Extensão o conjunto de atividades e/ou ações de extensão

articuladas com determinados objetivos definidos, de caráter contínuo e permanente,

preferencialmente desenvolvidos em comunidades específicas e congregando alunos e professores

de diversos cursos ou área de conhecimento, e propostos em nívelInstitucional.

Parágrafo Único – Constituem Programas de Extensão :

180

I - Atendimentos realizados a comunidade externa pelas empresas júniores,escritório de assistência,

etc.,

II - Atendimentos contínuos à comunidade geral e/ou específica na área de esportes/educação,

assistência à terceira idade, assistência à infância e juventude, assistência à saúde, assistência à

família, etc.;

III - Os Fóruns de Debates e Orientações Educacionais que congregam a implementação de várias

ações e projetos, de diversos cursos e áreas, em determinado contexto geograficamente definido.

IV – As Semanas Acadêmicas de Cursos no âmbito da IES.

Art.4º - Compreende-se por Projetos de Extensão o conjunto de ações comunitárias ou de extensão

de caráter temporário e periodicidade definida, preferencialmente desenvolvidas por alunos e

professores de um determinado curso e/ou área de conhecimento.

Parágrafo Único – Constituem Projetos de Extensão :

I – Eventos culturais e comunitários;

II – Exposições, feiras, apresentações artísticas e/ou culturais, festivais, etc.;

III – Palestras, cursos de curta duração, campanhas, oficinas, conferências, concursos, etc.

Art.5º - Compreende-se por Ações de Extensão as iniciativas de extensão com caráter eventual e

esporádico, propostas no âmbito de Programas e Projetos, ou isoladamente, ou ainda e

preferencialmente,no contexto das diversas disciplinas dos cursos da Instituição.

Art.6º - Os Programas, Projetos e Ações Comunitárias e de Extensão são debatidos e planejados

anualmente, em momentos específicos de planejamento pedagógico.

181

Parágrafo Primeiro – Os Programas, Projetos e Ações Comunitárias e de Extensão devem estar,

declaradamente, associadas a um dos Núcleos Geradores de Pesquisa e de Extensão, indicados no

Projeto Pedagógico Institucional.;

Parágrafo Segundo – Cada Curso deve desenvolver, no mínimo, três ações de extensão no âmbito

das disciplinas, a cada período letivo, preferencialmente,associadas a programas e aos fóruns de

promoção educacional e social, junto à comunidade interna e externa;

Parágrafo Terceiro – Cada Curso deve desenvolver, no mínimo, três Projetos de Extensão, sendo um

deles na forma de ¨ semana cultural ¨, anualmente;

Parágrafo Quarto – Os discentes envolvidos em Programas, Projetos e Ações Comunitárias e de

Extensão são avaliados pelos docentes responsáveis no âmbito das disciplinas associadas e/ou

relacionadas a cada contexto;

Parágrafo Quinto – Os Programas, Projetos e Ações Comunitárias e de Extensão são propostos e

apresentados em formulários específicos e que abordam, no mínimo, datas/períodos de realização

do evento, disciplinas envolvidas e docentes responsáveis, objetivos gerais e específicos,

profissionais externos participantes, alunos participantes, declaração a que Núcleo Gerador de

Pesquisa e de Extensão esta associado, recursos necessários e forma de avaliação dos discentes;

Parágrafo Sexto – Dar-se-á preferência e se estimulará as atividades comunitárias e de extensão

associadas às práticas investigativas e de pesquisa, no âmbito das disciplinas;

Parágrafo Sétimo – Dar-se-á preferência, para efeito de alocação de recursos, aos Programas e

Projetos Comunitários e de Extensão desenvolvidos institucionalmente e que congreguem alunos e

professores de diversos cursos e áreas de conhecimento, observando-se regras orçamentárias,

contingências econômicas à época e relevância estratégica do evento;

Parágrafo Oitavo – Os Programas, Projetos e Ações Comunitárias e de Extensão vinculados às

disciplinas e desenvolvidas em seu âmbito não requerem, necessariamente, aporte de recursos por

182

estarem associadas aos conteúdos das disciplinas e seremdesenvolvidas/acompanhadas por professor

responsável em sala de aula;

Parágrafo Nono – Os Programas, Projetos e Ações Comunitárias e deExtensão devem ser registrados

em formulários próprios e em relatórios desenvolvidos pelos discentes e docentes responsáveis;

Parágrafo Décimo – Cabe aos Coordenadores o registro e publicização de calendário semestral de

extensão, nos meses de janeiro e julho de cada ano, bem como a emissão de relatório de atividades

do semestre em curso nos meses de junho e dezembro de cada ano;

Parágrafo Décimo Primeiro – Cabe, igualmente aos Coordenadores de Cursos, aos Gestores de

Extensão e aos Professores, cada qual em seu âmbito e nível, a orientação, desenvolvimento, registro

e avaliação dos eventos comunitários e de extensão;

Parágrafo Décimo Segundo – Os relatórios quantitativos e analíticos das atividades comunitárias e

de extensão emitidos incorporam-se, naquilo que relevante, ao Programa de Avaliação Interna.

Art.7º - O financiamento dos Programas, Projetos e Ações Comunitárias e de Extensão ocorre pelo

aporte semestral de recursos pela Entidade Mantenedora da Faculdade, segundo planilhas de custos

e respeitando-se contingências orçamentárias e, também, por meio de patrocínios externos e por

resultados dos eventos que geram receitas.

Art.8º - A presente Política Geral de Extensão entra em vigora partir da data de sua assinatura,

observadas as demais formalidades, revogando-se as disposições em contrário.

São Paulo, 09 de janeiro de 2015.

Érico Rodrigues Bacelar

Diretor Geral

183

14 - PROGRAMA DE NIVELAMENTO E FORMAÇÃO CONTINUADA DAS

FACULDADES IPEP

Art. 1º - O presente Programa de Nivelamento e Formação Continuada institui disciplinas

que promovem a integração de conhecimentos específicos associados ao domínio e expressão de

idéias e saberes associados à linguagem, à lógica e à pesquisa dos discentes dos diversos cursos das

Faculdades IPEP.

Art. 2º - O Programa de Nivelamento e Formação Continuada objetiva:

I- Oferecer, através de disciplinas especiais e de caráter optativo, conteúdos e

atividades comuns e complementares a todos os cursos da Instituição;

II- Constituir-se em programa de nivelamento discente nas áreas de linguagem e

expressão, lógica e cultura geral;

III- Promover e fortalecer os princípios da formação continuada;

IV- Contribuir para a flexibilização curricular e para a formação discente;

V- Possibilitar o exercício da reflexão em grupos heterogêneo quanto à formação.

Art. 3º - As disciplinas de Nivelamento oferecidas pelo Programa são:

I- Construção e expressão de textos;

II- Fundamentos de lógica e matemática.

Art. 4º - A disciplina de Formação Continuada oferecida pelo Programa é:

I - Práticas Investigativas – Métodos.

Parágrafo Primeiro -As disciplinas deste Programa, de caráter optativo, poderão ser

oferecidas simultaneamente a cada semestre, preferencialmente aos sábados;

184

Parágrafo Segundo – As disciplinas são abertas aos discentes que cursam qualquer período

dos diversos cursos das Faculdades;

Parágrafo Terceiro – As disciplinas,ofertadas sem custos para os discentes. incorporam-se

ao histórico escolar do mesmo, devendo o discente, para tanto, atender aos requisitos para aprovação

nas mesmas;

Parágrafo Quarto - Cabe às Coordenações de Cursos definir programas, conteúdos e

atividades de cada disciplina, a cada semestre, observando-se a utilização de metodologias e práticas

didáticas inovadoras que possibilitem a estimulação do aprendizado de forma diferenciada;

Art. 5º - A carga horária das disciplinas deste Programa corresponde a 40 horas/aula cada.

Art. 6º - Cabe aos Professores e Coordenadores a orientação, ou mesmo indicação, de alunos

que necessitam se inscrever nas disciplinas de Nivelamento, tendo estes prioridade na ocupação de

vagas disponibilizadas a cada semestre.

Parágrafo Único – No caso de indicação de discente para o Programa, o mesmo apresentará

carta firmada por Professor e/ou Coordenador que emitiu tal orientação.

Art. 7º - Cabe à Diretoria, ouvida a Mantenedora e considerando a quantidade de inscritos

e disponibilidades de recursos físicos envolvidos, a definição do número de turmas das disciplina

deste Programa, a cada período.

Art. 8º - Este Programa caracteriza-se como um projeto piloto a ser reavaliado, realimentado

e expandido, de forma a constituir-se em núcleo de formação continuada e complementar.

185

Art. 9º -Este Programa de Nivelamento e Formação Continuada entra em vigor a partir da

data de sua assinatura, revogadas as disposições em contrário.

São Paulo, 09 de janeiro de 2015.

Érico Rodrigues Bacelar

Diretor Geral