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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL - PDI - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ituverava

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL - PDI · do curso já existente e para implantação de novos projetos. Durante os próximos cincos anos o objetivo da Faculdade de Filosofia,

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

- PDI -

Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ituverava

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SUMÁRIO 1  PERFIL INSTITUCIONAL .................................................................................................................. 3 1.1  HISTÓRICO DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO .................. 3 1.2  MISSÃO ......................................................................................................................................... 4 1.3  OBJETIVOS E METAS ................................................................................................................. 5 1.4  QUADRO RESUMO DOS PRINCIPAIS INDICADORES DE DESEMPENHO ....................... 6 1.5  ÁREA DE ATUAÇÃO ACADÊMICA .......................................................................................... 8 2  PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL - PPI .......................................................................... 9 2.1  INSERÇÃO REGIONAL ............................................................................................................... 9 2.2  PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS GERAIS QUE NORTEIAM AS PRÁTICAS ACADÊMICAS DA INSTITUIÇÃO ................................................................................. 9 2.3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DA INSTITUIÇÃO ................................................ 11 2.3.1   PLANO PARA ATENDIMENTO ÀS DIRETRIZES PEDAGÓGICAS – CRITÉRIOS GERAIS 11 2.3.1.1 Perfil do Egresso ............................................................................................................................. 11 2.3.1.2 Seleção de Conteúdos ..................................................................................................................... 12 2.3.1.3 Princípios Metodológicos ............................................................................................................... 12 2.3.1.4. Processos de Avaliação ................................................................................................................... 13 2.3.2  INOVAÇÕES CONSIDERADAS SIGNIFICATIVAS, ESPECIALMENTE QUANTO À FLEXIBILIDADE DOS COMPONENTES CURRICULARES ................................................................ 17 2.3.3  OPORTUNIDADES DIFERENCIADAS DE INTEGRALIZAÇÃO DOS CURSOS ................ 18 2.3.4  AVANÇOS TECNOLÓGICOS .................................................................................................... 18 2.4  POLÍTICA DE ENSINO .............................................................................................................. 19 2.5  POLÍTICA DE EXTENSÃO ........................................................................................................ 20 2.6  POLÍTICA DE PESQUISA .......................................................................................................... 20 2.7  POLÍTICAS DE GESTÃO ........................................................................................................... 21 3  CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO PARA O PERÍODO DE VIGÊNCIA DO PDI. .......................................................................................................... 23 3.1  RELAÇÃO DOS CURSOS OFERECIDOS ................................................................................. 23 3.1.1   Letras ..................................................................................................................................... 23 3.1.2   Matemática ............................................................................................................................ 23 3.1.3   Estudos Sociais ...................................................................................................................... 24 3.1.4  Pedagogia ............................................................................................................................... 24 3.1.5   Ciências Biológicas ............................................................................................................... 24 3.1.6   Administração ........................................................................................................................ 25 4  PERFIL DO CORPO DOCENTE ....................................................................................................... 28 4.1  QUADRO DE DOCENTES ......................................................................................................... 28 4.2  PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO E APRIMORAMENTO DOCENTE DA FFCL. ............. 28 4.3  PLANO DE CARREIRA DO PESSOAL DOCENTE DO MAGISTÉRIO SUPERIOR ............ 29 ANEXOS ..................................................................................................................................................... 39 5  ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA IES ............................................................................... 50 5.1  ESTRUTURA ORGANIZACIONAL, INSTÂNCIAS DE DECISÃO E ORGANOGRAMA INSTITUICIONAL E ACADÊMICO ......................................................................................................... 50 5.2  ÓRGÃOS COLEGIADOS: COMPETÊNCIAS E COMPOSIÇÃO ............................................ 54 

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5.3  ÓRGÃOS DE APOIO ÁS ATIVIDADES ACADÊMICAS ........................................................ 56 6  POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES ..................................................................... 58 6.1  CORPO DISCENTE ..................................................................................................................... 59 6.1.1  CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DE NOVOS ALUNOS ........................................................... 59 6.1.2  CALENDÁRIO ACADÊMICO ............................................................................................ 60 6.1.3  MATRÍCULA ........................................................................................................................ 60 6.1.5  AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ACADÊMICO ............................................................ 63 6.1.6  SISTEMA DE CONTROLE FINANCEIRO ........................................................................ 65 6.3  PROGRAMA DE NIVELAMENTO ............................................................................................ 66 7  INFRAESTRUTURA .......................................................................................................................... 67 7.1   INFRAESTRUTURA FÍSICA ..................................................................................................... 67 7.2  BIBLIOTECA ............................................................................................................................... 71 7.2.1  ACERVO POR ÁREA DE CONHECIMENTO ................................................................... 71 7.2.2  ESPAÇO FÍSICO .................................................................................................................. 72 7.2.3  HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO E ACERVO .............................................................. 73 7.2.4  PESSOAL TÉCNICO ............................................................................................................ 73 7.2.5  ORGANIZAÇÃO ................................................................................................................. 73 7.2.6  FORMAS DE ATUALIZAÇÃO E EXPANSÃO DO ACERVO ......................................... 74 7.2.7  SERVIÇOS OFERECIDOS .................................................................................................. 75 7.2.8   REGULAMENTO DAS BIBLIOTECAS ............................................................................. 75 7.3  LABORATÓRIOS E RECURSOS DE INFORMÁTICA ............................................................ 78 7.3.1  RECURSOS DE INFORMÁTICA DISPONÍVEIS .............................................................. 79 7.4  ATENDIMENTO ÀS PESSOAS PORTADORAS DE NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS OU MOBILIDADE REDUZIDA ........................................................................................... 79 8  PROGRAMA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL - FFCL ........................................................... 80 8.1  JUSTIFICATIVA .......................................................................................................................... 80 8.2  AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .................................................................................. 80 9  ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS ....................................................................... 85 

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL - PDI 1 PERFIL INSTITUCIONAL 1.1 HISTÓRICO DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO

Desde 1966, a população de Ituverava lutava pela instalação de uma Faculdade na cidade,

para evitar que seus jovens tivessem que se deslocar da cidade para obter uma profissão de nível

universitário. Várias tentativas fracassaram. Em janeiro de 1971, a Loja Maçônica União Ituveravense

interessou-se pelo assunto, constituindo a Fundação Educacional de Ituverava – FEI e, engajada

fortemente na criação de um instituto isolado de ensino superior, obteve, a 29 de junho de 1971, o Parecer

Nº 485/71 do Conselho Federal de Educação que resultou no Decreto Federal nº 69.058, de 12 de agosto,

autorizando o funcionamento da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ituverava.

Na sua criação, a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ituverava, apresentou apenas

cursos de Licenciatura: Letras, Pedagogia, Ciências/Matemática e Estudos Sociais. Esta situação

permaneceu inalterada por um longo período, demonstrando uma estagnação. Com a publicação da LDB

em 1996, teve início um grande processo de renovação e por que não dizer de revolução no ensino desse

país. O ensino superior necessitava de uma maior organização e dinamismo o que propiciou novos

comportamentos e procedimentos. As instituições de ensinos passaram a sofrer um processo de avaliação

externa inicialmente (Condições de oferta e Exame Nacional de Cursos) e posteriormente realizando

auto-avaliações.

Com a Faculdade de Filosofia não foi diferente. Os seus cursos que se apresentavam como

estruturas rígidas e imutáveis, passaram a ter a necessidade de reciclar os seus docentes, adequar as

condições didático-pedagógicas e melhorar as condições de infra-estrutura.

A Fundação Educacional de Ituverava, mantenedora da referida Faculdade ciente dessas

novas modificações vem apoiando todas as iniciativas de modernização e adequação à nova ordem e de

valores da educação superior brasileira. E com isso, espera continuar prestando um inestimável papel

social que é o de permitir que alunos carentes consigam obter um diploma universitário.

No início dos anos 2000, a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ituverava, já

apresentando uma nova estrutura organizacional tem seu novo regimento aprovado. Com este documento,

a IES ratifica uma das suas disposições inatas; que é a formação de professores através da criação o

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Instituto Superior de Educação e posteriormente com o do pedido autorização do curso de Normal

Superior e a Licenciatura em Ciências Biológicas.

O pedido de autorização dos cursos de Administração com habilitações em Agronegócios e

Gestão de Negócio revela maturidade em relação a uma expectativa da sociedade de Ituverava e região

que necessitava de um curso de suprisse a necessidades dos setores da Agropecuária, da Agroindústria e

do Comércio.

O primeiro Plano de Desenvolvimento Institucional (2003-2008) da Faculdade foi um

documento elaborado em uma fase de intensa transformação que nem sempre permitiu a participação de

todos os setores acadêmicos da instituição. O conhecimento do teor deste documento ficou restrito

principalmente aos setores administrativos e aos docentes. Esta situação foi plenamente observada no

Seminário de Auto-avaliação realizada no último ano.

Uma das principais deliberações desta reunião foi a necessidade da confecção de um novo

documento, que demonstrasse o verdadeiro momento da Faculdade e as suas principais metas para os

próximos cinco anos.

Os dirigentes da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, atentos às novas

transformações do mundo contemporâneo e os avanços tecnológicos, sentem a necessidade de oferecer o

Ensino a Distância, já que esta modalidade de ensino vem sendo difundida de forma avassaladora pela

região.

Assim neste novo documento, a comunidade Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras

estará demonstrando as suas ações para o próximo cinco anos.

1.2 MISSÃO

A Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ituverava é um estabelecimento particular

de ensino superior, que busca uma formação humanística, crítica e reflexiva, preparando profissionais

competentes e atualizados para o mercado de trabalho e principalmente engajados na melhoria da

sociedade de nosso país.

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1.3 OBJETIVOS E METAS

A Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ituverava é um estabelecimento particular

de ensino superior, que tem como objetivos: a formação de profissionais de nível superior que sejam

capazes de atuar de forma consciente e com responsabilidade. Esta Faculdade tem como meta o

desenvolvimento de uma política consistente no ensino. A Fundação Educacional de Ituverava,

juntamente com a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ituverava reconhecem a importância da

abertura de novos cursos superiores, já que são conscientes da importância de Ituverava como um pólo

Educacional da Alta Mogiana.

Esse compromisso social com a região está sendo consolidado com a recente implantação

do Núcleo de Educação a Distância – NEAD, responsável pela implantação dos futuros curso à Distância.

A oferta de curso de graduação e pós-graduação a distância é um dos objetivos mais

importantes para a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ituverava. Para isso, a mantenedora –

Fundação Educacional de Ituverava vem oferecendo todas as condições para a oferta dos cursos à

distância.

A primeira ação será o credenciamento da Faculdade junto ao Ministério da Educação

como prevê o Decreto nº5622 de 2005 para a oferta de cursos à distância. Posteriormente, serão

solicitados os seguintes cursos de Graduação: Licenciatura em Pedagogia, Bacharelado em Administração

de Empresas, Licenciatura em Geografia, Licenciatura em Letras – habilitação Português e Espanhol,

Licenciatura em História e Licenciatura em Matemática.

A abertura de seis cursos novos de graduação à distância, nos próximos cinco anos, visa

ampliar ainda mais o leque de opções à comunidade atendida pela Faculdade de Filosófica, Ciências e

Letras de Ituverava, conseguindo atender uma parcela da população que apresenta dificuldades em

freqüentar um curso presencial e que está consciente da forma de funcionamento de um curso a Distância.

A oferta de cursos de Pós-graduação Lato-Sensu à distância também permitirá a Faculdade

reforçar o seu portfólio de curso de Especialização. A intenção é que todos os cursos Presenciais sejam

oferecidos também a distância durante os próximos cincos anos

Quanto aos cursos presenciais, a Faculdade também tem interesse em oferecer novas

opções para Ituverava e região. Destacamos o curso de Ciências Contábeis e os de engenharia de

Produção, Civil e Mecânica.

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Os programas de Pós-graduação Lato-Sensu da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras

apresentam cursos estruturados que com o passar do tempo vem adquirindo qualidade e principalmente

credibilidade junto aos diferentes segmentos, em âmbito regional e estadual. Este fato tem despertado um

compromisso ainda maior da Mantenedora em propiciar condições de infra-estrutura. Assim a Fundação

Educacional de Ituverava sabe da necessidade de constantes investimentos para manutenção da qualidade

do curso já existente e para implantação de novos projetos.

Durante os próximos cincos anos o objetivo da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras

de Ituverava, é de contar com os seguintes cursos de especialização : 1.Letras: Lingüística, Letramento

Estudos Literários; 2.Educação Especial ; 3.Educação Matemática; 4.Brasil Leitura dos séculos XX e

XXI; 5. Psicopedagogia numa Abordagem Clínica e Ensino-Aprendizagem 6.Educação Infantil;

7.Alfabetização; 8.Gestão Financeira; 9.Gestão Estratégica de Marketing; 10.Gestão Estratégica de

Pessoas; 11.Especialização em Biotecnologia Vegetal; 11.Especialização em Fermentação; 12.Ensino da

biologia e as novas tecnologias; 13. Estudo de Biodiversidade

A Faculdade, além de apresentar uma Coordenadoria específica de Pós-graduação, possui

condições apropriadas com uma estrutura física instalada, invejável, juntamente com um corpo docente

muito bem qualificado.

A Faculdade A Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ituverava apresenta todos os

seus cursos reconhecidos cujas as condições serão descritas posteriormente.

Não se pode esquecer de mencionar o fato de que a Fundação Educacional de Ituverava

vem durante estes anos, possibilitando o acesso do aluno carente ao ensino superior, através de um grande

número de Bolsas de Estudos. Uma oferta maior de cursos, sem dúvida, possibilitará um maior ingresso

de alunos de baixa renda de Ituverava e Região.

1.4 QUADRO RESUMO DOS PRINCIPAIS INDICADORES DE DESEMPENHO

SITUAÇÃO ATUAL SITUAÇÃO FUTURA Cursos de graduação e Pós-graduação Lato-Sensu - Presenciais

Cursos de Graduação e Pós-Graduação Lato-Sensu – Presenciais e a Distância

Cursos de Graduação somente presenciais Cursos de Graduação semi-presenciais segundo a portaria portaria 4059 de 10/12/2004.

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CURSOS DE GRADUAÇÃO PRESENCIAIS 1. Licenciatura em Pedagogia 2. Licenciatura em Letras: Habilitação Inglês /Português 3. Licenciatura em História 4. Licenciatura em Matemática 5. Licenciatura em Ciências Biológicas 6. Bacharelado em Administração-Noturno 7. Normal Superior

CURSOS DE GRADUAÇÃO PRESENCIAIS 1. Licenciatura em Pedagogia 2. Licenciatura em Letras, Habilitação: Português/Inglês

3. Licenciatura em Matemática 4. Licenciatura em Ciências Biológicas 5. Bacharelado em Administração-Noturno e Diurno 6. Licenciatura em História 7. Bacharelado em Ciências Contábeis 8. Bacharelado em Engenharia de Produção. 9. Bacharelado em Engenharia Civil. 10. Bacharelado em Engenharia Mecânica.

CURSOS LATO-SENSU - PRESENCIAIS 1. Letras: Lingüística, Letramento Estudos Literários; 2. Educação Especial; 3. Educação Matemática; 4. Brasil leituras do século XX e XXI; 5. Psicopedagogia numa Abordagem Clínica e Ensino-Aprendizagem 6. Gestão Financeira

CURSOS LATO-SENSU - PRESENCIAIS 1. Letras: Lingüística, Letramento Estudos Literários; 2. Educação Especial; 3. Educação Matemática; 4. Brasil Leitura dos séculos XX e XXI; 5. Psicopedagogia numa Abordagem Clínica e Ensino-Aprendizagem 6. Educação Infantil; 7. Alfabetização 8. Gestão Financeira; 9. Gestão Estratégica de Marketing ; 10. Gestão Estratégica de Pessoas 11. Especialização em Biotecnologia Vegetal 12. Especialização em Fermentação 13. Ensino da biologia e as novas tecnologias 14. Estudo de Biodiversidade

CURSOS DE GRADUAÇÃO A DISTÂNCIA

NENHUM

CURSOS DE GRADUAÇÃO A DISTÂNCIA 1. Pedagogia 2. Bacharelado em Administração de Empresas 3. Licenciatura em Geografia 4. Licenciatura em Letras: Habilitação Português/Espanhol 5. Licenciatura em Matemática 6. Licenciatura em História

CURSOS LATO-SENSU – A DISTÂNCIA

CURSOS LATO-SENSU – A DISTÂNCIA 1. Letras: Lingüística, Letramento Estudos

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NENHUM Literários; 2. Educação Especial ; 3. Educação Matemática; 4. Brasil Leitura dos séculos XX e XXI; 5. Psicopedagogia numa Abordagem Clínica e Ensino-Aprendizagem 6. Educação Infantil; 7. Alfabetização 8. Gestão Financeira; 9. Gestão Estratégica de Marketing ; 10. Gestão Estratégica de Pessoas 11. Especialização em Biotecnologia Vegetal 12. Ensino da biologia e as novas tecnologias 13. Estudo de Biodiversidade

1.5 ÁREA DE ATUAÇÃO ACADÊMICA

A FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCAS E LETRAS DE ITUVERAVA é uma

Instituição Superior de Ensino, de acordo com o Decreto Federal nº 69.058, de 12 de agosto de 1971, que

no momento prioriza a oferta de cursos de nível, , bacharelado e licenciatura além de cursos de

Especialização Lato sensu , e que pretende expandir sua atuação com a implantação do Ensino a

Distância.

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2 PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL - PPI

2.1 INSERÇÃO REGIONAL

Tradicionalmente a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ituverava tem servido aos

habitantes das cidades: Ituverava, Igarapava, Miguelópolis, Jeriquara, Aramina, Buritizal, Guará, São

Joaquim da Barra, Ipuã, Orlândia, Sales Oliveira, Nuporanga, Conquista e entre outras. Estes municípios

encontram-se numa distância média de 50 Km.

Os cursos da Faculdade apresentam características próprias. São todos noturnos,

apresentando um valor de mensalidade muito inferior quando comparados a centros maiores. Esta

condição vem permitindo que alunos das cidades citadas acima, de baixa renda, consigam estudar. Além

disso, a Fundação Educacional de Ituverava, mantenedora da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de

Ituverava, mantém convênios com prefeituras da região. Nestes convênios as prefeituras e a Fundação

proporcionam Bolsas de Estudos de forma solidária.

O município de Ituverava conta com uma malha rodoviária moderna permitindo que todos

os alunos viagem diariamente com segurança. Na maioria das cidades, existe um sistema gratuito de

transporte.

Há 36 anos a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras proporciona educação de qualidade

à jovens da região da Alta Mogiana, consolidando a sua posição de liderança regional na área de

Educação Superior.

2.2 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS GERAIS QUE

NORTEIAM AS PRÁTICAS ACADÊMICAS DA INSTITUIÇÃO

A Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ituverava, tem como princípio básico o de

proporcionar Educação de Qualidade, Inclusiva incentivando o valor da inserção e do desenvolvimento

pessoal do egresso numa sociedade justa. Assim, deve ser incansável em busca de uma excelência

acadêmica, a instituição prioriza a formação integral do ser humano, fortalecendo o ensino de

humanismo, ético e aquele que forma cidadãos preocupados com o bem comum.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional afirma em seu art. 1º: “A educação abrange os

processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas

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instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas

manifestações culturais”.

Se conseguirmos cumprir o preceituado no dispositivo legal, faremos um deslocamento

significativo no sujeito da educação em direção a uma sociedade mais desejada e mais harmônica com o

paradigma atual.

A educação é apontada por muitos especialistas de reconhecido mérito científico como uma das

únicas saídas para o Brasil do século XXI. Sob o prisma dos indicadores socioeducacionais da

Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), da Organização de

Cooperação e Desenvolvimento Econômico da Europa (OCDE) e do próprio Instituto Nacional de

Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), é extremamente grave em relação à qualidade do ensino

oferecido pelas escolas, bem como em termos das próprias práticas pedagógicas que ainda vigoram nas

salas de aula. Se, por um lado, avançamos ao estender efetivamente, em pouco mais de 20 anos, a

cobertura, em todo o território nacional, no ensino fundamental, por outro lado, não podemos deixar de

reconhecer que as desigualdades econômicas e sociais existentes continuaram marcando de forma

irremediavelmente negativa a escola básica e o ensino superior no Brasil ((Ferreira, 2005). .

Os princípios que norteiam as políticas de Ensino da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de

Ituverava são: a procura da excelência acadêmica, melhoria contínua das condições do processo de

ensino-aprendizagem, pluralidade, inclusão social , gestão democrática e colegiada, auto-avaliação

contínua, além da diversificação de cursos oferecidos: modalidades presencial e a distância.

A Faculdade, como instituição educacional, destina-se a promover a educação, sob múltiplas

formas e graus, a ciência e a cultura geral, tem por finalidade:

I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo;

II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimentos, aptos para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua;

III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura;

IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou de outras formas de comunicação;

V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos

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numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração;

VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;

VII - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição; e

VIII - estimular a investigação dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestando serviços educacionais e assessorias, estimulando parceria com a comunidade, estabelecendo relações para o desenvolvimento da sociedade.

IX - formar profissionais qualificados, segundo as tendências da política, pedagogia e da

filosofia, que tenham domínio das diferentes tendências teóricas-meodológicas, para atuarem no Ensino

Fundamental e na Educação Infantil, através da criação do Instituto Superior de Educação

2.3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DA INSTITUIÇÃO

2.3.1 PLANO PARA ATENDIMENTO ÀS DIRETRIZES PEDAGÓGICAS – CRITÉRIOS

GERAIS

2.3.1.1 Perfil do Egresso

A concepção dos currículos dos cursos de graduação da Faculdade de Filosofia, Ciências e

Letras de Ituverava, baseia-se partir de uma visão institucional, do perfil do egresso que pretende formar

da sua inserção regional e do seu papel social. A maior dificuldade deste ato é a construção de uma

estrutura curricular integrado possibilitando que aluno seja o sujeito da sua aprendizagem.

Assim o aluno deve apresentar ao final do curso deverá apresentar:

Postura a ética e compromisso com o desenvolvimento região;

· Competência técnica e empreendedora;

· Formação humanística;

· Visão crítica;

· Espírito investigativo;

· Capacidade de aprendizagem autônoma e continuada;

Habilidades para desenvolver ações multiprofissionais

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2.3.1.2 Seleção de Conteúdos

A seleção de conteúdos ministrados pelos cursos da Faculdade de Filosofia, Ciências e

Letras de Ituverava visam garantir os seguintes aspectos:

▪ A interdisciplinaridade sempre que possível assim como a correlação entre teoria e prática;

▪ A aquisição gradual de conhecimentos e habilidades, permitindo uma aprendizagem para um

competente desempenho profissional;

▪ A formação de um aluno com pensamento lógico-crítico;

▪ A Valorização da pesquisa como um instrumento de conhecimento analítico e transformador;

▪ Promover ações de recuperação de conteúdos, principalmente para alunos ingressantes e com

defasagem de conteúdos.

2.3.1.3 Princípios Metodológicos

O desenvolvimento de um curso compreende ações pedagógicas destinadas a incentivar a

reflexão, o posicionamento crítico e a prática operacional dos conceitos relativos às disciplinas que

compõe a sua grade curricular.

No que tange à metodologia, a abordagem será feita sob duas linhas de orientação:

a) exploração temática sob o ângulo teórico, com referências aplicativas e problemáticas; e,

b) constante avaliação crítica das questões estudadas, mediante discussões em seminários.

O corpo discente terá como principais atividades a serem desenvolvidas:

a) leitura de textos indicados;

b) discussão em grupos e apresentação de resultados;

c) trabalhos individuais e em grupos; e,

d) prática.

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2.3.1.4. Processos de Avaliação

Quanto ao processo de avaliação de aprendizagem do corpo discente, porém levando em

consideração as disposições regimentais. A avaliação e o aproveitamento da aprendizagem do rendimento

escolar constam de quatro verificações de aprendizagem e um exame final, fixados no calendário escolar.

Quanto às formas de verificação de aprendizagem, esta poderá ser através de provas escritas ou orais,

bem como outros meios previstos no plano de ensino de cada disciplina.

Os alunos também serão avaliados pelo desempenho e trabalhos individuais e de grupo,

realizados em seminários. A avaliação será efetuada com vistas a constatar o nível de compreensão

alcançado pelo aluno, segundo uma perspectiva funcional. O objetivo é verificar a operacionalização dos

conceitos básicos em nível mínimo aceitável. Tudo deve girar em torno de situações problematizadas,

relevando igualmente o grau de consciência crítica correspondente.

Da Avaliação do Desempenho Escolar

Art. 1º De acordo com o regimento da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ituverava, a avaliação

da aprendizagem e do desempenho acadêmico são feitos por disciplina, incidindo sobre a freqüência e o

aproveitamento das atividades e dos conteúdos ministrados em cada uma delas.

Art. 2º A freqüência às aulas e a participação nas demais atividades acadêmicas são direitos dos alunos

aos serviços educacionais prestados pela Instituição e são permitidas apenas aos alunos regularmente

matriculados, nos termos do Contrato de Prestação de Serviços assinado entre as partes.

§ 1º Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado na disciplina o aluno

que não obtiver freqüência regular mínima de 75% (setenta e cinco por cento) das aulas e demais

atividades programadas, após as avaliações ou processos de recuperação.

§ 2º É dado tratamento excepcional para alunos amparados por legislação específica, no caso de

dependências e adaptações ou gestação, sendo-lhes atribuídos, nesses casos, como compensação das

ausências às aulas, exercícios domiciliares supervisionados, com acompanhamento docente, segundo

normas estabelecidas pela Congregação.

Art. 3º O aproveitamento acadêmico é avaliado através do acompanhamento contínuo do aluno e dos

resultados por ele obtidos nas provas escritas ou trabalho de avaliação de conhecimento, nos exercícios de

classe ou domiciliares, nas outras atividades acadêmicas, provas parciais e possíveis exames.

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§ 1º Compete ao professor da disciplina elaborar os exercícios acadêmicos sob forma de provas de

avaliação e demais trabalhos, bem como julgar e registrar os resultados.

§ 2º Os exercícios acadêmicos e outras formas de verificação do aprendizado previstos no Plano de

Ensino da disciplina, e aprovados pelo órgão competente, sob forma de avaliação, visam 'a aferição do

aproveitamento acadêmico do aluno.

Art. 4º A cada verificação de aproveitamento, é atribuída uma nota expressa em grau numérico de 0

(zero) a 10 (dez), com variação de 0,5 (meio) ponto, inclusive no caso de arredondamento da média final

de aproveitamento, para o 0,5 (meio) ponto superior, quaisquer que sejam os décimos ou centésimos

encontrados.

Parágrafo único. Haverá durante cada ano letivo, para as disciplinas anuais, ao menos 04 (quatro)

trabalhos de avaliação oficiais para a verificação do aprendizado, aplicados nos termos das normas

aprovadas pelo Conselho de Administração Superior.

Art. 5º Atendida a exigência de freqüência regular mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às aulas e

demais atividades programadas, o aluno é considerado aprovado na disciplina, sendo dispensado de

prestar exames finais, quando obtiver média anual igual ou superior a 7,0 (sete inteiros).

§ 1º O aluno que obtiver média anual maior ou igual a 4,0 (quatro inteiros) e menor que 7,0 (sete

inteiros), deverá prestar exame final na respectiva disciplina.

§ 2º O aluno que estiver prestando exame final, para aprovação, deverá obter, no mínimo, média igual

ou maior que 5,0 (cinco inteiros) entre sua média anual e a nota do exame.

§ 3º As disciplinas práticas, de projetos ou de caráter experimental, em função da não aplicabilidade de

provas escritas ou de exames finais, terão sua forma de avaliação definida em norma específica aprovada

pelo Conselho Pedagógico.

§ 4º O aluno que obtiver média anual menor que 4,0 (quatro) em qualquer disciplina, é considerado

reprovado na mesma.

§ 5º Poderá haver prova supletiva de cada disciplina, como alternativa para o aluno que faltar à prova

escrita oficial de avaliação, nos termos das normas aprovadas pelo Conselho Pedagógico.

Art. 6º A média anual será obtida através da média aritmética das médias parciais das provas parciais

oficiais e outros trabalhos acadêmicos realizados nas várias etapas do ano letivo ou das respectivas

disciplinas com periodicidade diversa.

§ 1º Entende-se por exame final a prova que será realizada após o término do ano letivo, onde será

atribuída nota de 0 (zero) a 10 (dez), para os alunos inclusos no § 1º do artigo anterior.

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§ 2º As médias parciais oficiais levarão em conta outros trabalhos de avaliação do aprendizado

realizados pelos docentes ao longo dos anos letivos parciais.

§ 3º Os pesos utilizados na ponderação para os cálculos da média anual, realizados ao longo do ano

letivo, serão fixados em norma específica aprovada pelo Conselho Pedagógico.

§ 4º As disciplinas de periodicidade diversa das aqui estabelecidas terão suas formas e critérios de

avaliação fixados em norma específica aprovada pelo Conselho Pedagógico.

Art. 7º O aluno reprovado em até 02 (duas) disciplinas na série anterior é promovido à série seguinte e

poderá cursar aquelas disciplinas em regime de dependência, nos termos das normas fixadas pelo

Conselho de Administração Superior.

Parágrafo único. A Faculdade poderá oferecer cursos, disciplinas ou atividades programadas em horários

especiais, com metodologia adequada para os alunos em dependência ou adaptação, como forma de

recuperação, em períodos especiais e na forma que se compatibilizem com as suas atividades regulares,

aprovadas pelo Conselho de Administração Superior.

Da Segunda Chamada

O aluno que perder provas nas datas previstas (referem-se às avaliações marcadas com antecedência), tem

o direito à nova avaliação, desde que requerido junto à Secretaria da Faculdade, no período estabelecido

em Calendário, devendo apresentar a justificativa que possa comprovar o motivo de sua ausência na data

dos exames para análise do Conselho Pedagógico. Será vetado o direito ao aluno que não apresentar

justificativa de sua ausência .

Procedimento: Requerimento ao Conselho Pedagógico, anexando o documento comprobatório da falta.

Taxa de recolhimento

NOTA: A Coordenação afixará, no mural da sala de aula, o dia e horário das provas de 2ª chamada, e a

relação dos alunos será entregue a cada professor.

Não será concedida nova oportunidade ao aluno que não requerer ou deixar de comparecer à prova da 2ª

(segunda) chamada.

Não será concedida 2ª (segunda) chamada para as provas finais a não ser os casos estabelecidos em lei.

Revisão de Provas

O estudante tem direito à revisão de prova, desde que requerido até 5 (cinco) dias após o conhecimento do

resultado.

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2.3.1.5 - Atividade prática profissional, complementares e de estágios.

A Coordenadoria Geral de Estágios tem como objetivos, orientar, esclarecer e fazer o

encaminhamento documental do estágio, juntamente com os Orientadores, Supervisores, Coordenadores e

Estagiários, de forma a viabilizar a realização do estágio dos Cursos da Faculdade de Filosofia, Ciências e

Letras de Ituverava.

Estas normas foram elaboradas, atendendo à nova LDB (Lei de Diretrizes Básicas)

número 9.394 de 20-12-96, que determina:" Os sistemas de ensino estabelecerão as normas para a

realização dos estágios dos alunos regularmente matriculados no ensino médio ou superior em sua

jurisdição." A norma legal que dispõe sobre estágios de estabelecimento de ensino superior, a Lei 6.494,

de 07-12-77, Regulamentada pelo Decreto-Lei 87.497, de 18-08-97, cujas normas, de caráter geral, são

seguidas de instruções específicas, para cursos da área educacional, técnica e profissionalizante.

O acompanhamento possibilitará ao estagiando um aprofundamento maior no

cumprimento do estágio, suplementando-o, independentemente da área de atuação.

A conclusão do Curso não se efetivará sem que o aluno tenha atendido a todas as

formalidades exigidas para estágio, bem como seu cumprimento completo, sem o qual não poderá receber

o diploma, nem mesmo exercer legalmente a profissão regulamentada.

Consideram-se como Estágio Curricular, as atividades de aprendizagem profissional,

cultural e social, proporcionadas ao aluno pela participação em situações reais de vida e trabalho, na área

de habilitação, realizadas juntamente com conveniados e a Instituição de Ensino, na comunidade local e

regional, junto às entidades fornecedoras de estágios, sob a responsabilidade e Coordenação da Instituição

de Ensino.

O Estágio é uma situação transitória, de preparação, uma fase de aprendizagem,

observação, análise, planejamento e execução, cujo objetivo básico é propiciar ao aluno a

complementação do ensino, cujo acompanhamento é avaliado em conformidade com o currículo escolar,

conteúdo programático e, também, pelo calendário escolar, a fim de se constituir em instrumento de

integração, treinamento e aperfeiçoamento técnico, cultural, científico e relacionamento humano.

De acordo com a Legislação os alunos estão obrigados ao cumprimento de uma carga

horária mínima determinada para cada curso ou habilitação. As atividades correspondentes a estas horas

serão discriminadas e orientadas pelo supervisor de estágios.

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Atividades Complementares

As atividades complementares poderão constituídas por atividades de pesquisa, extensão,

seminários, simpósios, congressos, conferências, monitoria, iniciação científica e disciplinas não previstas

no currículo pleno, ajustadas entre os alunos e a coordenação do Curso ou Responsável por estas

atividades.

O aluno poderá participar de projetos e programas de pesquisas individualmente ou no

auxílio ao professor.

A extensão constitui um campo possível para as iniciativas docentes e discentes de

aprimoramento, intercâmbio, divulgação do conhecimento, prestação de serviços à comunidade e pela

necessária inserção do saber jurídico e seus futuros operadores na própria realidade política, econômica,

social e cultural do País e, em especial, da Região.

O aluno poderá participar de eventos diversos, programados ou indicados pelo Curso;

empresa júnior; projetos e convênios envolvendo a Faculdade; atividades junto à comunidade em outros

programas instituídos pelo Curso;

Os alunos deverão cumprir, obrigatoriamente, 200 horas de Atividades Complementares

durante o Curso.

Todas as atividades deste artigo devem ser comprovadas ao Coordenador do Curso através

de formulário adequado, pelo próprio aluno, vedado o preenchimento da carga horária global mínima com

um só tipo de atividade.

O Coordenador encaminhará à Secretaria Geral do Curso as comprovações das atividades

para efeito de registro no histórico escolar.

O Colegiado de Curso poderá baixar normas complementares para cada tipo de atividade,

especificando a exigência de certificados de freqüência e participação, carga horária cumprida, relatório

de desempenho e relatórios individuais circunstanciados que possibilitem a avaliação e o

acompanhamento do percurso curricular do discente.

2.3.2 INOVAÇÕES CONSIDERADAS SIGNIFICATIVAS, ESPECIALMENTE QUANTO À

FLEXIBILIDADE DOS COMPONENTES CURRICULARES

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A Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ituverava promove, na maioria das vezes, a

flexibilidade curricular através de disciplinas optativas e das atividades complementares. A especificidade

de cada curso deve definir a flexibilização pretendida. Logo, o projeto político pedagógico é o orientador

para este objetivo.

2.3.3 OPORTUNIDADES DIFERENCIADAS DE INTEGRALIZAÇÃO DOS CURSOS

As formas de integralização dos cursos da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ituverava

são definidas pelas características dos cursos. Os cursos são noturnos, seriados e semestrais com poucas

alternativas para a integralização dos cursos. A seguir apresentamos os artigos que tratam da

Integralização.

Art. 69. Para obtenção do grau acadêmico em cada curso, o aluno deve cumprir integralmente o currículo

estabelecido, elaborado de acordo com a legislação em vigor e com as disposições deste Regimento.

§ 1º O ano letivo prolongar-se-á, sempre que necessário, para que se completem os dias e horas letivas

previstas, bem como para o integral cumprimento do conteúdo e carga horária, estabelecidos nos

programas das disciplinas do curso a que se refere.

§ 2º A integralização curricular, feita pelo regime seriado semestral pode, entretanto, oferecer disciplina

com periodicidade diversa, segundo os critérios aprovados pelo Conselho de Administração Superior.

Art. 70. Entre os períodos letivos regulares, podem ser executados programas de ensino de recuperação,

reposição de aulas ou atividades de disciplinas especiais, de dependências ou de adaptações, e outras

atividades extracurriculares ou de pesquisa e extensão, objetivando a utilização dos recursos materiais e

humanos disponíveis e o funcionamento contínuo da Faculdade.

2.3.4 AVANÇOS TECNOLÓGICOS

A Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ituverava vem apresentando avanços

tecnológicos, principalmente no que se refere com a comunicação com os alunos. O sistema de notas já é

totalmente informatizado. As próximas ações permitiram que todos as solicitações dos alunos sejam feitas

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pela página da Faculdade de Filosofia. Outra expectativa refere-se a implementação de disciplinas semi-

presenciais, segundo a portaria Portaria Nº 4.059, de 10 de Dezembro de 2004

2.4 POLÍTICA DE ENSINO

Segundo Luckesi (1996), adquirir conhecimentos não é compreender a realidade retendo

informações, mas utilizando-se destas para desvendar o novo e avançar, porque, quanto mais competente

for o entendimento do mundo, mais satisfatório será a ação do sujeito que a detém. Complementa ainda o

autor que conhecimento é a explicação/ elucidação da realidade e decorre de um esforço de investigação

para descobrir aquilo que está oculto, que não está compreendido ainda. Só depois de compreendido em

seu modo de ser é que um objeto pode ser considerado conhecido.

A faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ituverava, acredita que Ensino, é a

principal via do indivíduo para adquirir e ampliar o Conhecimento. Acredita-se que constitua a forma

mais democrática para a formação de uma sociedade justa e igualitária.

Assim, apresentamos, em linhas gerais, a política de ensino da Instituição nos próximos

cinco anos:

1. Aprimoramento constante dos cursos e as suas matrizes curriculares, em todos os níveis

de ensino, baseados em uma de formação continuada do indivíduo;

2. Introduzir a modalidade semi-presencial nos cursos das lenciaturas

3. Investir na formação e qualificação dos docentes e do pessoal técnico-administrativo de

apoio, como forma de garantir a qualidade na geração e disseminação do conhecimento;

4. Investir em ações constante de nivelamentos dos ingressantes nos diferentes cursos da

IES.

5. implementar e aperfeiçoar recursos didático-pedagógicos, buscando agregar as novas

tecnologias à metodologia didática e facilitar o desenvolvimento do ensino;

6. Estimular as atividades extracurriculares do corpo discente, permitindo que aluno tenha

uma vivência acadêmica com desenvolvimento de competências e habilidades que

favoreça a colocação profissional.

7. Atualizar os recursos laboratoriais, infra-estrutura e equipamentos;

8. Estimular uso da informática, principalmente na modalidade de ensino a distância;

9. Manutenção de um acervo atualizado da Biblioteca e investir em bibliotecas digitais;

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10. Estimular, na medida do possível, a implantação de atividades extracurriculares como

monitorias, estágios, programas de iniciação científica, iniciação didática, etc;

11. Manutenção de formas de acompanhamento dos egressos, por meio de sua participação

em atividades profissionais,

12. Fortalecer os cursos existentes e implantar novos cursos de pós-graduação lato sensu,

buscando atender às necessidades da região;

13. Investir na Informatização de serviços aos alunos, melhorando o atendimento à

comunidade acadêmica.

14. Manter um processo de avaliação institucional, contínuo como o forma de garantir os

índices de qualidade de ensino.

2.5 POLÍTICA DE EXTENSÃO

A Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ituverava, entende por Atividades de

Extensão as ações que estejam associadas a Ensino e Pesquisa abertas às comunidades, para difusão dos

conhecimentos resultantes da sua criação cultural, técnica, tecnológica ou de pesquisa.

A Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ituverava mantém uma coordenadoria de

Extensão atuante que coordena os cursos e programas de extensão em articulação permanentemente com

os seus responsáveis por meio de reuniões periódicas para elaboração e manutenção dos referidos

programas.

2.6 POLÍTICA DE PESQUISA

A política de pesquisa da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ituverava foi

baseada em aspectos e características de seus cursos. No entanto, acredita-se que a sua importância é

fundamental para a formação consistente e completa dos alunos permitindo que o mesmo enfrente o

mercado de trabalho cada vez mais competitivo. Basicamente a pesquisa executada pela FFCL está

associada aos projetos pedagógicos dos cursos, objetivando a qualidade do ensino e a formação do aluno,

fazendo parte do processo de ensino-aprendizagem.

É necessário salientar que o tipo de pesquisa desenvolvida pela Faculdade de Filosofia,

Ciências e Letras de Ituverava não pode e não deve ser comparado com aquele desenvolvido em

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Universidades e Centro de Pesquisas. Estes locais apresentam estrutura e dotação orçamentária realizando

desde a pesquisa classificada como básica, como aquela de aplicação prática.

A ações de pesquisa proposta pelos cursos da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de

Ituverava, objetivam a introdução dos alunos à metodologia e técnicas de pesquisa para cultivar uma

mente sempre aberta à mudança. Essas são as grandes qualidades, não só dos cientistas, mas dos grandes

profissionais, dos empreendedores e conquistadores de todos os tempos.

A pesquisa é também parte do processo permanente de formação e capacitação do docente.

O estabelecimento de linhas de pesquisa específicas de cada curso, apoiando o projeto pedagógico e

configurando um determinado perfil de curso, confere uma maior continuidade às pesquisas,

aprofundando o conhecimento em determinadas áreas .

2.7 POLÍTICAS DE GESTÃO

A Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ituverava é uma Faculdade onde os Alunos,

Professores e a Comunidade têm influência nas decisões que são tomadas na Instituição. Esta

participação é prevista no regimento e realizada através de ampla discussão dos temas relevantes, através

dos diversos conselhos e colegiados que a compõe.

As opiniões e contribuições dos diversos segmentos da Comunidade acadêmica, são de

extrema importância para que a sua construção se dê de forma sustentável, continuada, buscando sempre

maior qualidade acadêmica, uma ampla inserção regional e com participação ativa no desenvolvimento

econômico e social da região em que está inserida.

2.8 RESPONSABILIDADE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO, ENFATIZANDO A

CONTRIBUIÇÃO À INCLUSÃO SOCIAL E AO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E

SOCIAL DA REGIÃO.

A contribuição social da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ituverava pode ser

avaliada por vários aspectos. Inicialmente poderíamos citar que o municípios em torno apresentam uma

“PIB per-capita” considerada baixa, com raras exceções, segundos dados obtidos do IBGE (Tabela 3).

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Esta situação é confirmada pelas informações coletadas dos ingressantes mostrando que o a aluno da

Faculdade apresenta uma renda média de um salário mínimo.

A FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ITUVERAVA, mantenedora da Faculdade de

Filosofia, Ciências e Letras de Ituverava apresenta um programa de bolsa essencial para a maioria dos

alunos, somente no ano de 2007 foram oferecidos um valor próximo a R$1.6000.000 em bolsas de

estudos.

Desde do início das suas atividades, a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de

Ituverava, vem praticando preços de mensalidade, muito abaixo da média regional. Esta política de

ofertas de bolsas de estudos aliadas a mensalidades baixas, permitiu que a sua Mantenedora recebesse o

Certificado de Nacional de Assistência Social – CNAS.

A Faculdade também participa de vários programas sociais que permitem o acesso do

aluno carentes a Cursos Superiores, como o Fies- Financiamento Estudantil, o Prouni que são oferecidos

pelo governo Federal. Já com o governo Estadual podemos citar o programa Escola da Família, onde o

estudante presta serviço em Escolas Estaduais aos finais de Semana, sendo a sua mensalidade paga pelo

Estado (50%) e pela Mantenedora (50%).

Assim, neste trinta e cinco anos de existência, a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras

de Ituverava, vem proporcionando um ensino de Qualidade a uma parcela da população que normalmente

não apresenta muitas condições econômicas para freqüentar um Curso Superior.

Outro ponto a se destacar que esta mesma parcela da população, normalmente, freqüenta

uma Escola Pública que não fornece condições mínimas aprendizagem, o que resulta em uma grande

defasagem de conhecimentos. Assim estes, alunos devem sofrer, principalmente, nos primeiros meses dos

cursos, ações que visam o “nivelamento” , alcançando o mínimo de condições para prosseguir em um

curso Superior.

Os professores, Coordenadores e Direção da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de

Ituverava têm consciência de que a sua situação não se revela das mais confortáveis; já que, diferente das

Escolas Públicas que recebem alunos oriundos normalmente de escolas particulares e com maior

quantidade de conhecimento. O alunos que normalmente ingressam em Instituições particulares devem

ser inicialmente recuperados e posteriormente preparados para o mercado de trabalho que se apresenta

cada vez mais competitivo.

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3 CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA

INSTITUIÇÃO PARA O PERÍODO DE VIGÊNCIA DO PDI.

3.1 RELAÇÃO DOS CURSOS OFERECIDOS

- LICENCIATURAS

3.1.1 Letras

Área de conhecimento: Letras

Habilitações: Licenciatura Plena em Língua Portuguesa e Língua Inglesa e Respectivas Literaturas

Status legal: Reconhecido pela Portaria Ministerial nº 257, de 26/01/2006

Regime letivo: Semestral

Duração regular: 4 anos

Nº de vagas oferecidas: 100

Sistema de admissão: Processo seletivo

Nº máximo de alunos por turma: 50

3.1.2 Matemática

Área de conhecimento: Ciências Exatas

Habilitações: Licenciatura Plena em Matemática

Status legal: Reconhecido pela Portaria Ministerial nº3878, de 24/11/2004

Regime letivo: semestral

Duração regular: 4 anos

Nº de vagas oferecidas: 50

Sistema de admissão: Processo seletivo

Nº máximo de alunos por turma: 50

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3.1.3 Estudos Sociais

Área de conhecimento: Ciências Humanas

Habilitações: Licenciatura Plena em História

Status legal: Reconhecido pela Portaria Ministerial nº 377, de 10/06/1987

Regime letivo: Semestral

Duração regular: 4 anos

Nº de vagas oferecidas: 90

Sistema de admissão: Processo seletivo

Nº máximo de alunos por turma: 50

3.1.4 Pedagogia

Área de conhecimento: Ciências Humanas

Habilitações: Supervisão Escolar; Administração Escolar; Orientação Educacional e Magistério das

Matérias Pedagógicas do Ensino Médio.

Status legal: Reconhecido pela Portaria Ministerial nº 150, de 30/05/2006. Reconhecido pelo Decreto

nº 76.208/75 – 04/09/1975

Regime letivo: Semestral

Duração regular: 4 anos

Nº de vagas oferecidas: 110

Sistema de admissão: Processo seletivo

Nº máximo de alunos por turma: 55

3.1.5 Ciências Biológicas Área de conhecimento: Ciências Humanas Habilitações: Ciências Biológicas Status legal: Reconhecido pela Portaria Ministerial nº 136, de 30/05/2006 Regime letivo: Semestral Duração regular: 4 anos Nº de vagas oferecidas: 100 Sistema de admissão: Processo seletivo Nº máximo de alunos por turma: 50

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BACHARELADOS

3.1.6 Administração

Área de conhecimento: Ciências Humanas

Habilitações: Gestão de Negócios e Agronegócios

Status legal: Reconhecido pela Portaria Ministerial nº 138, de 30/05/2006

Regime letivo: Semestral

Duração regular: 4 anos

Nº de vagas oferecidas: 200 ( 100 para cada habilitação)

Sistema de admissão: Processo seletivo

Nº máximo de alunos por turma: 50

Apresentamos a seguir o cronograma de abretura de novos cursos durante a vigência do PDI.

Tabela I - Programação de abertura de cursos de Graduação -Presencial

Nome do curso Habilitação Modalidade Nº de alunos

por turma Nº

turmasTurno(s) de

Funcionamento Local de Funcionamento

Ano previsto para a solicitação

Bacharelado em Ciências Contábeis

PRESENCIAL 50 2 NOTURNO CAMPUS I – FUNDAÇÃO

EDUCACIONAL DE ITUVERAVA 2011

Bacharelado em Engenharia de Produção

PRESENCIAL 50 1 NOTURNO CAMPUS I – FUNDAÇÃO

EDUCACIONAL DE ITUVERAVA 2013

Bacharelado em Engenharia Civil

PRESENCIAL 50 1 NOTURNO CAMPUS I – FUNDAÇÃO

EDUCACIONAL DE ITUVERAVA 2013

Bacharelado em Engenharia Mecânica

PRESENCIAL 50 1 NOTURNO CAMPUS I – FUNDAÇÃO

EDUCACIONAL DE ITUVERAVA 2013

Tabela II - Programação de abertura de cursos a Distância

Nome do curso Habilitação ModalidadeAbrangência geográfica

Pólos de apoio presencial Ano previsto para a

solicitação

Licenciatura em Pedagogia Distância Ituverava e

Região CAMPUS I – FUNDAÇÃO

EDUCACIONAL DE ITUVERAVA 2009

Licenciatura em História Distância Ituverava e

Região CAMPUS I – FUNDAÇÃO

EDUCACIONAL DE ITUVERAVA 2011

Licenciatura em Geografia Distância Ituverava e

Região CAMPUS I – FUNDAÇÃO

EDUCACIONAL DE ITUVERAVA 2011

Licenciatura em Letras: Português/Espanhol Distância Ituverava e

Região CAMPUS I – FUNDAÇÃO

EDUCACIONAL DE ITUVERAVA 2012

Licenciatura em Matemática Distância Ituverava e

Região CAMPUS I – FUNDAÇÃO

EDUCACIONAL DE ITUVERAVA 2012

Bacharelado em Administração de Empresas

DistânciaItuverava e

Região CAMPUS I – FUNDAÇÃO

EDUCACIONAL DE ITUVERAVA 2013

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Tabela III - Programação de abertura de cursos de Pós-graduação - Presencial

Nome do curso Modalidade Nº de

alunos/turma Nº

turmasTurno(s) de

Funcionamento Local de Funcionamento

Ano previsto para a solicitação

1.Letras: Lingüística, Letramento Estudos Literários;

Lato-sensu 30 2 Noturno/diurno Campus I –Fundação

Educacional de Ituverava 2009

2.Educação Especial ; Lato-sensu 30 2 Noturno/diurno Campus I –Fundação

Educacional de Ituverava 2009

3.Educação Matemática; Lato-sensu 30 2 Noturno/diurno Campus I –Fundação

Educacional de Ituverava 2009

4.Brasil Leitura dos séculos XX e XXI; Lato-sensu 30 2 Noturno/diurno Campus I –Fundação

Educacional de Ituverava 2009

5.Psicopedagogia numa Abordagem Clínica e Ensino-Aprendizagem

Lato-sensu 30 2 Noturno/diurno Campus I –Fundação

Educacional de Ituverava 2009

6.Educação Infantil; Lato-sensu 30 2 Noturno/diurno Campus I –Fundação

Educacional de Ituverava 2009

7.Alfabetização Lato-sensu 30 2 Noturno/diurno Campus I –Fundação

Educacional de Ituverava 2009

8.Gestão Financeira; Lato-sensu 30 2 Noturno/diurno Campus I –Fundação

Educacional de Ituverava 2009

9.Gestão Estratégica de Marketing; Lato-sensu 30 2 Noturno/diurno Campus I –Fundação

Educacional de Ituverava 2009

10.Gestão Estratégica de Pessoas Lato-sensu 30 2 Noturno/diurno Campus I –Fundação

Educacional de Ituverava 2009

11.Especialização em Biotecnologia Vegetal

Lato-sensu 30 2 Noturno/diurno Campus I –Fundação

Educacional de Ituverava 2009

12.Especialização em Fermentação Lato-sensu 30 2 Noturno/diurno Campus I –Fundação

Educacional de Ituverava 2009

13.Ensino da biologia e as novas tecnologias

Lato-sensu 30 2 Noturno/diurno Campus I –Fundação

Educacional de Ituverava 2009

14. Estudo de Biodiversidade Lato-sensu 30 2 Noturno/diurno Campus I –Fundação

Educacional de Ituverava 2009

Tabela IV - Programação de abertura de cursos de Pós-graduação - a distância.

Nome do curso Modalidade Nº de

alunos/turma Nº

turmasTurno(s) de

Funcionamento Local de Funcionamento

Ano previsto para a solicitação

1.Letras: Lingüística, Letramento Estudos Literários;

Lato-sensu

30 2 Noturno/diurno Campus I –Fundação

Educacional de Ituverava 2009

2.Educação Especial ; Lato-sensu

30 2 Noturno/diurno Campus I –Fundação

Educacional de Ituverava 2009

3.Educação Matemática; Lato-sensu

30 2 Noturno/diurno Campus I –Fundação

Educacional de Ituverava 2009

4.Brasil Leitura dos séculos XX e XXI; Lato-sensu

30 2 Noturno/diurno Campus I –Fundação

Educacional de Ituverava 2013

5.Psicopedagogia numa Abordagem Clínica e Ensino-Aprendizagem

Lato-sensu

30 2 Noturno/diurno Campus I –Fundação

Educacional de Ituverava 2009

6.Educação Infantil; Lato- 30 2 Noturno/diurno Campus I –Fundação 2009

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sensu Educacional de Ituverava

7.Alfabetização Lato-sensu

30 2 Noturno/diurno Campus I –Fundação

Educacional de Ituverava 2009

8.Gestão Financeira; Lato-sensu

30 2 Noturno/diurno Campus I –Fundação

Educacional de Ituverava 2009

9.Gestão Estratégica de Marketing ; Lato-sensu

30 2 Noturno/diurno Campus I –Fundação

Educacional de Ituverava 2009

10.Gestão Estratégica de Pessoas Lato-sensu

30 2 Noturno/diurno Campus I –Fundação

Educacional de Ituverava 2009

11.Especialização em Biotecnologia Vegetal

Lato-sensu

30 2 Noturno/diurno Campus I –Fundação

Educacional de Ituverava 2013

12.Ensino da biologia e as novas tecnologias Lato-sensu

30 2 Noturno/diurno Campus I –Fundação

Educacional de Ituverava 2013

13. Estudo de Biodiversidade Lato-sensu

30 2 Noturno/diurno Campus I –Fundação

Educacional de Ituverava 2009

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4 PERFIL DO CORPO DOCENTE

4.1 QUADRO DE DOCENTES

O corpo docente da FFCL/FE é formado por profissionais capacitados, titulados e

contratados em regime de trabalho compatível com as necessidades do curso. O quadro docente da

FFCL/FE é assim distribuído:

Número total de Docentes: 58

Número de Docente com Titulação de Doutor: 7

Número de Docente com Titulação de Mestre: 35

Número de Docente com Titulação de Especialista: 16

Número de Docente contratados em Regime de Tempo Integral: 15

Número de Docente contratados em Regime de Tempo Parcial: 25

Número de Docente contratados em Regime de Tempo Especial: 18

Pode-se notar, que o corpo docente da FFCL/FE possui 72,41% de seus corpo docente com

titulação mínima de mestre.

4.2 PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO E APRIMORAMENTO DOCENTE DA FFCL.

O referido programa tem como objetivo:

a) Implementar programa de atualização pedagógica relacionado ao cotidiano escolar.

b) Promover avaliação docente e desenvolver seminários de divulgação, debate e reflexão do diagnóstico

apresentado.

c)Criar condições de capacitação para coordenadores de curso através de programas de aperfeiçoamento e

atualização.

d)Promover política de aprimoramento que possibilite o desenvolvimento profissional e de cidadania ao

docente.

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e) Incentivar a produção intelectual.

Como citado anteriormente, está sendo implantado um novo plano de Carreira de docentes

que será exposto a seguir:

4.3 PLANO DE CARREIRA DO PESSOAL DOCENTE DO MAGISTÉRIO SUPERIOR

CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO

Art. 1 – A Fundação Educacional de Ituverava, com sede à Rua Coronel Flauzino Barbosa Sandoval, 1259, em Ituverava, SP, Brasil, pessoa jurídica de direito privado, na forma estatutária, sem fins lucrativos, filantrópica, com CNPJ n. 45.332.194/0001-60, Inscrição estadual e Municipal isenta, aqui denominada simplesmente de Fundação, procurando atender aos padrões de qualidade pertinentes a atividades docentes, às exigências legais trabalhistas, ao Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) de suas mantidas, FAFRAM/FE- Faculdade Dr. Francisco Maeda e FFCL/FE- Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ituverava, e às exigências da Legislação da Educacional Nacional- LDB, institui o presente Plano de Carreira do Corpo Docente- PCD e os anexos referente a Produção Científica, Intelectual e Docência com suas pontuações e Níveis de Referências. § Primeiro - Para efeito de implantação, o PCD e suas posteriores alterações dependem da aprovação do Conselho Curador da Fundação Educacional de Ituverava, com a prévia manifestação da Diretoria das mantidas e da Diretoria Executiva da Fundação. § Segundo– Os anexos correspondem a: Tabela I- Produção Científica, Intelectual e Docência e suas pontuações. Tabela II- Níveis de Referência e suas pontuações. § Terceiro – As Tabelas Salariais para docente horista, docente em tempo integral e docente em tempo parcial, encontra-se no setor de Recursos Humanos da Fundação.

CAPÍTULO II – FINALIDADES E OBJETIVOS Art. 2- O PCD tem por finalidade regulamentar os procedimentos operacionais e normativos da política salarial da Fundação junto às suas mantidas, FAFRAM/FE e FFCL/FE como:

1. Estabelecimento de provimentos de cargos e funções. 2. Estabelecimento direitos e cargos, direitos e vantagens. 3. Definição dos respectivos deveres e responsabilidades

Art. 3- São objetivos fundamentais do PCD:

I- Orientar o ingresso, a promoção, o regime de trabalho e as atividades do Corpo Docente. II- Valorizar os recursos humanos visando alcançar alto nível de profissionalização e

desenvolvimento pessoal. III- Estimular o Docente para o exercício eficiente e eficaz das funções que lhe cabe

desempenharem, com qualidade e ética profissional. IV- Promover o crescimento funcional do Docente.

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V- Criar condições de atratividade para profissionais qualificados que atuam no mercado de trabalho.

VI- Possibilitar condições para promoção e ascensão funcional, visando o crescimento profissional do docente dentro da carreira e no exercício de suas atividades.

CAPÍTULO III - DOS CONCEITOS Art. 4- O PCD da Fundação adota os seguintes conceitos, e entre eles destaca-se:

I - Magistério Superior é o exercício da docência, em nível superior, através do desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão, e das demais atribuições específicas previstas no Regimento Geral das mantidas e na legislação em vigor.

II - Ingresso é o ato de vincular o profissional da educação superior à Instituição, por meio de contrato de trabalho, atendidas as condições legais, regimentais e as relativas a este PCD.

III - Enquadramento é a fixação do docente em uma determinada categoria funcional, observados os critérios estabelecidos neste PCD.

IV - Cargo é o conjunto de funções com atribuições, responsabilidades, características de trabalho e faixa salarial semelhantes. É um subgrupo da categoria funcional.

V - Acesso é a progressão do docente de uma para outra categoria, de valor maior, mediante a apresentação de título exigido para a categoria pretendida, observado os critérios e os procedimentos deste PCD.

VI – Função é o detalhamento funcional do cargo de forma mais específica, tendo denominação própria e faixa salarial correspondente. É um subgrupo do cargo, podendo, inclusive, dependendo da atividade, ser identificada com nomenclatura igual ao cargo.

VII – Nível é o desdobramento que identifica a posição do cargo na estrutura da categoria funcional, segundo o grau de exigência do cargo, permitindo identificar a situação do ocupante na estrutura hierárquica e da remuneração da Instituição.

VIII - Referência é a posição ocupada pelo docente, dentro de uma mesma categoria, decorrente do processo de promoção que considera a pontuação obtida na estrutura horizontal de pontos, mediante processo periódico de avaliação do desempenho e da produtividade científico-acadêmica, conforme estabelecido neste PCD.

IX - Promoção é a passagem do docente de uma para outra referência, de valor maior, dentro da mesma categoria funcional, mediante avaliação de desempenho relativo à produtividade, e à quantidade de pontos obtida em um determinado período, conforme estabelecido neste PCD.

X – Categorial funcional é o conjunto de cargos correlatos, agrupados de acordo com a natureza dos requisitos básicos exigidos.

XI - Quadro de Lotação corresponde à definição da quantidade total de cargos/funções disponibilizados para um determinado setor/departamento por determinado período, ouvida a Mantenedora.

XII - Vagas são as posições não ocupadas no quadro de lotação.

CAPÍTULO IV - DAS ATIVIDADES ACADÊMICAS Art. 5- Consideram-se, pra fins deste PCD, como atividades próprias do Corpo Docente que integra o Magistério Superior da Fundação:

I - As pertinentes ao ensino, à pesquisa e à extensão, que visem à produção, à transmissão e à difusão do conhecimento.

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II - As que se estendem à comunidade, sob forma de eventos, publicações e serviços especiais. III - As inerentes às funções de direção e coordenação de cursos e programas. IV - As aulas de professor-tutor nos cursos de graduação, pós-graduação, extensão e capacitação

profissional. V - As atividades de Coordenação de Cursos e de Assessoria. VI - As atividades de Coordenação ou supervisão de projetos específicos de cursos de graduação,

pós-graduação, extensão e capacitação profissional. VIII - As atividades de supervisão e orientação de estágios, monitorias, iniciação científica e de

trabalho de conclusão de curso. IX - Coordenação e encargos na administração dos diversos laboratórios e

setores. X - Atividades de coordenação e supervisão junto aos órgãos criados para aprimoramento dos

cursos. XI - As atividades desenvolvidas na área de pesquisa ou concernentes a produção, ampliação,

revisão ou aprofundamento do conhecimento. XII - Outras atividades de pesquisa e extensão que atendam a Comunidade.

§ 1º - Na ocorrência da concomitância do exercício de duas funções Professor e Administrativo, a relação de trabalho será disciplinada em contrato entre as partes. § 2º - O docente que assumir função gratificada de direção, inclusive coordenação de curso de graduação e coordenação de programa, deverão ministrar aulas dentro de sua área de atuação.

CAPITULO V - DO CORPO DOCENTE Art. 6- O Corpo Docente é constituído por:

I- Professor Integrante do Quadro de Docente das mantidas, FAFRAM/FE e FFCL/FE. II- Professores Colaboradores.

§ 1º - O professor Colaborador poderá ser ou contratado em caratê de substituição eventual ou para desenvolvimento de Programas especiais de Ensino, pesquisa e extensão. § 2º – Quando ocorre a contratação de professor Colaborador, esta será feita nos termos das normas específicas aprovadas pelo Conselho de Administração Superior da Mantida interessada, com anuência da Entidade Mantenedora, quando couber, por período determinado.

CAPITULO VI - DOS DOCENTES NÃO INTEGRANTES DA CARREIRA Art. 7- A Fundação poderá contar no seu quadro com professores não vinculados à sua carreira docente, na condição de Professor Visitante ou de Professor Convidado. Art. 8- O Professor Visitante é o docente com titulação mínima de especialista, que por iniciativa e conveniência da Fundação ou suas Mantidas é chamado a prestar serviços em programa especial de ensino, pesquisa ou extensão, por tempo determinado. Parágrafo único. A remuneração do Professor Visitante será fixada à vista da qualificação, experiência profissional e/ou notório saber, e paga como serviço autônomo. Art. 9- O Professor Convidado é o docente com titulação mínima de especialista, que por iniciativa e conveniência da Fundação ou suas Mantidas é chamado a prestar serviços em programa especial de ensino, pesquisa ou extensão.

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Parágrafo único. A remuneração do Professor Convidado será fixada à vista da qualificação, experiência profissional e/ou notório saber, e paga como serviço autônomo. Art. 10- O professor Convidado ou professor Visitante não terá vinculo empregatício com a Fundação, e nem com suas mantidas.

CAPÍTULO VII - DA CARREIRA DOCENTE Art. 11- O Quadro de Carreira Docente da Fundação é composto em 5 categorias funcionais, observando-se, para cada uma, a disponibilidades de vagas definidas como lotação, conforme quadro abaixo: Quadro 1: Categorias funcionais da Carreira Docente da Fundação e Lotação no Quadro de Lotação

Carreira

Cargo

Categoria Funcional Vagas no quadro de

lotação Sigla Descrição

Docente Professor do Magistério Superior

DNS V Professor Doutor 20% DNS IV Professor Doutor/Mestre 25% DNS III Professor Doutor/Mestre/

Especialista 20%

DNS II Professor Graduado/ Especialistas/Mestre

25%

DNS I Professor Auxiliar 10% Parágrafo único - Cada categoria funcional compreende 4 (quatro) níveis de referência: A; B; C e D, exceto a de Professor Auxiliar, cuja progressão horizontal e vertical obedece a processo contínuo de atualização, produção científica, conjugada com o tempo de permanência no Magistério Superior da Fundação. Art. 12- Para as categorias funcionais de Professor Auxiliar, Professor Especialista, professor Mestre e Professor Doutor são exigidos as seguintes critérios:

I - para a categoria funcional DNS V: docentes, portadores do título de Doutor, obtido em cursos credenciados e reconhecidos na forma da lei, com experiência profissional comprovada, relevante e aplicável às atividades acadêmicas sob sua responsabilidade;

II - para a categoria funcional DNS IV: docentes, portadores do título de Mestre e/ou de Doutor, obtido em cursos credenciados e reconhecidos na forma da lei, com experiência profissional comprovada, relevante e aplicável às atividades acadêmicas sob sua responsabilidade;

III - para a categoria funcional DNS III: docentes portadores do título de Especialista, Mestre e/ou Doutor, obtido em cursos credenciados e reconhecidos na forma da lei, com experiência profissional comprovada, relevante e aplicável às atividades acadêmicas sob sua responsabilidade;

IV - para a categoria funcional DNS II: docentes especialistas e/ou mestres em cursos credenciados e reconhecidos nos termos da lei, com experiência profissional comprovada, relevante e aplicável às atividades acadêmicas sob sua responsabilidade.

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IV - para a categoria funcional DNS I: docentes especialistas em cursos credenciados em Faculdade/Universidades reconhecidos nos termos da lei. Art. 13- A Fundação regulamentará, anualmente, a distribuição de vagas fixadas no quadro de lotação, considerando para isso a distribuição dos percentuais definidos no Quadro 1, deste capítulo. Art. 14- A contratação ou dispensa de Docentes, nos termos da legislação em vigor, é de competência da Fundação, ouvida a respectiva Mantida.

CAPITULO VIII – DA ADMISSÃO E INGRESSO NA CARREIRA Art. 15- O ingresso na carreira do magistério da Fundação ocorre com a admissão, sob o regime exclusivo da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, e obedece aos critérios estabelecidos neste Plano de Carreira Docente. § 1º - O processo de seleção para ingresso na carreira do magistério é realizado por uma Banca Examinadora designada pela Diretoria da Mantida com anuência da Diretoria Executiva da Fundação, e compreende as etapas de análise curricular, entrevista e prova didática. § 2º - A contratação de docente é da competência da Fundação. Quando contratado, o docente selecionado passa a integrar a Carreira Docente da Fundação. § 3º - O ingresso de docente, em qualquer das categorias Profissionais, previstas no artigo 11, deste PCD, far-se-á no nível inicial da categoria. § 4º - O reingresso de docente na Fundação poderá ocorrer na mesma categoria e nível funcional que ocupava quando do desligamento, observando-se o Art. 15 deste PCD e a respectiva existência de vaga no Quadro de Lotação.

CAPÍTULO IX - DA DISPENSA Art.16 - A dispensa do docente integrante do Plano de Carreira da Fundação Educacional de Ituverava dar-se-á nas seguintes condições:

I - por justa causa, conforme prescreve a CLT. II - sem justa causa, nos seguintes casos: - conforme prescreve a CLT.

- não-cumprimento do que prescreve o Regimento Geral da Mantida da Fundação que estiver vinculado. - extinção ou transformação de disciplinas ou funções, inexistindo função ou disciplina afim. - não-atingimento da pontuação mínima em duas avaliações consecutivas.

CAPITULO X - DA EVOLUÇÃO E DOS NÍVEIS DE REFERÊNCIA Art. 17- O enquadramento nas categorias funcionais (promoção vertical) previstas no artigo 11 será realizado em função da análise da documentação apresentada pelo interessado, observados os critérios estabelecidos pela Fundação e a disponibilidade de vagas.

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Art. 18- O enquadramento nos vários níveis (promoção horizontal), em função da produção científica, intelectual e acadêmica, será feita a cada dois anos, em época a ser definida pela Diretoria Executiva da Fundação. Art. 19- O enquadramento do Docente será feita através dos requisitos regulamentado nos Capítulo XI e XII deste PCD.

CAPÍTULO XI - DA PROMOÇÃO HORIZONTAL Art. 20 - A promoção horizontal é a passagem do docente de um para outro nível de referência, em uma mesma categoria. Art. 21 - Constituem requisitos básicos para progressão horizontal:

I - tempo mínimo de dois (2) anos de serviço em atividades docentes no magistério superior na Fundação;

II - encontrar-se no exercício de suas funções; III - a participação em atividades de pesquisa; IV - a participação em atividades de extensão e ação comunitária; V - a produção científica e intelectual correspondente ao período avaliativo; VI - o resultado da avaliação de desempenho em atividades gerenciais na Instituição; VII - o tempo de experiência em atividade docente na Fundação, no nível que estiver ocupando. VIII - outras condições estabelecidas pela Fundação.

§ 1º - Aos requisitos básicos de que trata o caput deste artigo é conferida uma pontuação a ser aplicada na progressão horizontal, em conformidade com o Tabela 1, anexo integrante deste PCD. § 2º - A contagem de pontos para a progressão horizontal é realizada a cada dois anos, através da atualização dos dados pessoais pelo docente, até o dia 31 de dezembro de cada ano. § 3º - Para indicar progressão horizontal, a Comissão de Enquadramento e Avaliação Docente promoverá a apuração dos dados de que trata o parágrafo anterior, até o final do mês de fevereiro do ano seguinte. § 4º - A vigência de nova situação funcional, quando houver, dar-se-á sempre a partir do mês de março do ano seguinte. Art. 22- O período de tempo para a progressão horizontal corresponde a um interstício mínimo de dois (dois) anos. Art. 23- A contagem de interstício, para efeito de promoção, será interrompida e desconsiderada, quando houver a suspensão do exercício do magistério por motivo de:

I - gozo de licença para tratar de assunto particular. II - penalidade disciplinar. III - faltas não abonadas ou não justificadas em número superior a 3 (três) por semestre,

intercaladas ou não, contadas na unidade dia. IV – licença médica desacompanhada de parecer médico do perito da Instituição.

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CAPÍTULO XII - DA PROMOÇÃO VERTICAL Art. 24- A promoção vertical é a passagem do docente para outra categoria funcional dentro da carreira. Art. 25- Ao docente integrante da carreira é assegurada promoção vertical de acordo com as seguintes condições:

I - o docente ocupante da categoria funcional DNS II que obtiver o título de Especialista, Mestre ou Doutor, comprovado pela Comissão de Enquadramento e Avaliação Docente, poderá ascender para o nível A da Categoria DNS III, desde que exista disponibilidade de vaga no quadro de lotação docente da Fundação.

II – o docente ocupante da categoria funcional DNS III que obtiver o título de Mestre ou Doutor, comprovado pela Comissão de Enquadramento e Avaliação Docente, poderá ascender para o nível A da Categoria DNS IV desde que exista disponibilidade de vagas no quadro de lotação docente da Fundação.

III - o docente ocupante da categoria funcional DNS IV que obtiver o título de Doutor, comprovado pela Comissão de Enquadramento e Avaliação Docente, poderá ascender para o nível A da Categoria DNS V, desde que exista disponibilidade de vaga no quadro de lotação docente da Fundação.

CAPÍTULO XIII – DO REGIME DE TRABALHO Art. 26 - O Docente integrante do plano de Carreira do Corpo Docente da Fundação Educacional de Ituverava fica sujeito a um dos seguintes Regimes de Trabalho:

I – Regime de Tempo Integral (TI)- é enquadrado neste regime todo docente que cumpre uma carga horária de 40 horas semanais de trabalho, distribuídas ou não em atividades de ensino, pesquisa, extensão, planejamento, gestão acadêmica ou administrativa.

II – Regime de Tempo Parcial (TP): é enquadrado neste regime todo docente que cumpre uma carga horária em período inferior a 30 horas semanais de trabalho, distribuídas ou não nas atividades de ensino, pesquisa, extensão, gestão acadêmica ou administrativa.

III – Regime Horista (RH): é enquadrado neste regime todo docente que cumpre sua carga horária semanal, em atividades de ensino, independente da carga horária, e desde que não se enquadrem outros regimes.

CAPÍTULO XIV - DOS SALÁRIOS Art. 27 - Os integrantes do plano de Carreira do Corpo Docente serão remunerados em conformidade com o PCD e com a Tabela Salarial da Mantenedora-Fundação. Parágrafo único - Para fins de remuneração de que trata o caput deste artigo, o valor atribuído à hora aula corresponde às aulas efetivamente ministradas e registrada, segundo o Plano de Ensino, incluindo planejamento e preparação, avaliação dos alunos e desempenho, registro e controle acadêmico Art. 28 - A hora- aula tem duração de 50 minutos, tanto no período diurno quanto no noturno. Art. 29 - A remuneração das horas aulas terá seus valores definidos e diferenciados ou não, para cada Mantida existente na Fundação. § 1º - A remuneração das horas aulas de cada Mantida terá seus valores definidos, e diferenciados ou não, para cada uma das seguintes atividades acadêmicas:

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I - Aulas nos Cursos de Graduação presencial. II - Aulas nos cursos de Graduação à distância. III - Aulas nos Cursos de Pós-graduação presencial. IV - Aulas nos cursos de Pós-graduação à distância. V - Aulas nos cursos de Extensão e Capacitação profissional presencial. VI - Aulas nos cursos de Extensão e Capacitação profissional à distância

§ 2º - As horas/atividades quando exercidas no preenchimento de cargos regimentais com mandatos e em projetos específicos da Fundação, serão definidas por prazo determinados. § 3º - Na remuneração das horas aulas já esta embutida atividades relacionadas a reuniões pedagógicas. Art. 30- A distribuição do número de horas aulas e horas atividades destinadas ao Ensino será proposta pela Coordenação específica dos Cursos e aprovada pela Diretoria da Mantida Parágrafo único – O Docente em Regime Parcial (RP) ou em Regime Horista (RH) não terá direito a horas atividades, e sim remuneração por orientação em Trabalho de Conclusão de Curso, desde que comprovada perante a Fundação, através de Formulário próprio.

CAPÍTULO XV - DA GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO Art. 31 - Pelo exercício de funções administrativas na Fundação haverá a percepção de gratificação de função, que integrará temporariamente a remuneração do docente, com carga horária de 40 horas semanais, ou seja em TI. § 1º - A nomeação de cargos, para funções administrativas, será de acordo com o Regimento interno das Mantidas da FE ou do Estatuto Geral da Fundação. § 2º – O Docente em funções administrativas deverá, efetivamente, cumprir sua carga horária sob pena de perder a referida função. Art. 32- A atribuição de valores para a gratificação de função deverá considerar:

I - o grau de complexidade das decisões a serem tomadas e sua influência nas estratégias e resultados da Fundação ou de suas mantidas;

II - a responsabilidade inerente à função no que diz respeito ao desempenho de pessoas sob a sua liderança;

III - a utilização de recursos técnicos e a gestão do patrimônio da Fundação. Art. 33 -. A gratificação percebida pelo docente durante o exercício de função gerencial, em qualquer nível, incorporará, para efeito, à remuneração de seu cargo na carreira, após 8(oito) anos de exercício na mesma função. Art. 34 - O docente exonerado das funções previstas neste capítulo poderá, de acordo com a conveniência institucional, retornar ao cargo original com a percepção da respectiva remuneração.

CAPITULO XVI - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 35- Os direitos dos funcionários, Professores do Magistério Superior, e Auxiliares da Administração estão definidos nas Convenções Coletivas de trabalho do Ensino Superior do estado de São Paulo, firmadas pelo Sindicato da Entidades Mantenedoras de Estabelecimento de Ensino Superior do Estado de

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São Paulo- SEMESP, e pela Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo- FETEE, para região de Ribeirão Preto, SP. Art. 36 - O Plano de Capacitação Docente integra a política de treinamento e desenvolvimento da Instituição e prevê os seguintes procedimentos:

I - encaminhamento obrigatório das solicitações de licença para capacitação de docentes pelas Mantidas à Mantenedora.

II - redução de atividades de pesquisa e extensão durante a realização do curso. III - compromisso de permanência do docente após a conclusão do curso, por tempo igual ao do

afastamento, sob pena de ressarcimento à Fundação dos valores percebidos no período do curso, como bolsa ou ajuda de custo.

IV - obrigatoriedade de apresentação de relatórios semestrais, com visto do orientador ou coordenador de curso, durante o período de afastamento. Parágrafo único – O Docente da categoria funcional DNS I não se enquadra nestas condições, ou seja, não têm direitos a essas vantagens. Art. 37- Os afastamentos para realizar cursos de pós-graduação ou de aperfeiçoamento profissional, participar de eventos científicos –cultural ou em outro tipo de evento, é objeto de regulamentação do Conselho de Administração Superior das mantidas, com anuência da Fundação. § 1º – o afastamento parcial das atividades acadêmicas com a manutenção de todas as vantagens e benefícios da carreira para professores que estejam cursando mestrado ou doutorado; § 2º – a Fundação, o seu critério, poderá conceder auxílio constituído de Bolsa ou ajuda de custo. § 3º – o docente beneficiado deverá permanecer após a conclusão do curso, por tempo igual ao do afastamento, sob pena de ressarcimento à Instituição dos valores percebidos no período do curso, como bolsa ou ajuda de custo. § 4º – O Docente da categoria funcional DNS I não se enquadra nestas condições, ou seja, não têm direitos a essas vantagens.

CAPÍTULO XVI - DAS DISPOSIÇÕES TRANSISTÓRIAS Art. 38- Será assegurado aos atuais docentes a opção pelo enquadramento de novas situações implantadas no PCD. § 1º – Os docentes atuais terão o prazo de 60 (sessenta), dias a contar da data de notificação pelo setor de Recursos Humanos, sobre esse PCD para manifestarem sua opção. § 2º - O docente que não manifestar opção por enquadramento, na forma definida neste PCD, passará a integrar um Quadro Docente em Extinção, permanecendo na categoria e nível funcional que ocupa, sem direito ao acesso à progressão horizontal ou ascensão vertical. Art. 39 - Para efeito de reenquadramento dos atuais professores na carreira docente deste PCD, serão respeitados os níveis funcionais ora ocupados conjuntamente com tempo de serviço na Fundação, até o limite das vagas de lotação. § 1º – Este reenquadramento será normatizado pela Fundação. § 2º – Os Professores que atualmente, além de ensino exercem atividades administrativas terão prioridades no reenquadramento.

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Art. 40 - É facultado ao docente requerer a suspensão do contrato de trabalho para tratar de interesse particular, por até 2 (dois) anos), o que fica condicionado aos interesses institucionais, podendo prorrogá-lo somente 1 vez. Art. 41- Fica fixado o prazo de 90 (noventa) dias, a contar da notificação sobre o início da vigência deste PCD, para a regularização da situação funcional de docente que estiver com seu contrato de trabalho suspenso, após o que será declarado extinto seu vínculo com a Instituição. Art. 42- Para efeito de cálculos, o valor da hora-aula do professor é multiplicado pelo fator de remuneração incluindo o repouso semanal. Art. 43- Para efeito do presente PCD, a primeira progressão horizontal, ou seja, a primeira avaliação docente, levará em consideração o tempo decorrido desde a sua contratação na Fundação até a homologação do presente PCD. Art. 44- Os casos omissos serão dirimidos pelo Procurador Jurídico da Fundação e, quando necessário, submetidos à apreciação da Diretoria Executiva ou Conselho Curador da Fundação. Art. 45 – Este Plano de Carreira Docente poderá ser reformulado ou alterado no todo ou em parte, mediante proposta da Diretoria Executiva da Fundação, ou das Mantidas, ou por 2/3 dos membros do Conselho de Administração Superior das Mantidas, que será analisada pelo do Conselho Curador da Fundação, que poderá ou não acatar. Art. 46 - O presente Plano de Carreira Docente - PCD entra em vigor na data de sua homologação, revogadas as disposições em contrário. Ituverava, novembro de 2009. Presidente da Fundação Educacional de Ituverava Aprovado pelo Conselho Curador da Fundação em: ____________________.

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ANEXOS

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Tabela 1: Requisitos para Progressão horizontal e suas pontuações1

Requisitos Pontos

1. Livros editados 1.1.- Autor ou co-autor 10 1.2. Colaboração em livros como autor de parte de publicação (capítulos ou partes)

5

2. Artigos e eventos científicos 2.1. Artigos publicados em periódicos especializados, revistas técnicas ou congêneres, nacionais e estrangeiros de ampla circulação na área de sua especialidade (computados até 2 por ano).

20

2.2. Artigos publicados em revistas de divulgação de ampla circulação na área de sua especialidade (computados até 2 por ano)

10

2.3. Trabalho apresentado em evento científico (congressos, seminários, workshop, entre outros) e não publicado

5 por trabalho

2.4. Trabalhos publicados em anais (Resumo expandido) 10 por trabalho 2.5. Resumo publicado em Anais de Evento Científico 5 por trabalho 2.6. Participação em palestras em eventos científicos ou em cursos 5 por palestra 2.7. Trabalho publicado em revista de cunho cultural (computados até 2 por ano)

5 por trabalho

2.8. Somente participação em eventos científicos (computados até 2 por ano)

5 por participação

2.9. Participação em Eventos Científicos ou Cursos de Capacitação promovidos pela Fundação

15 por participação

3. Cursos 3.1. . Participação em cursos presenciais na área (computados até 1 por ano)

10 por curso

3.2. Participação de Cursos presenciais em áreas correlatas. (computados até 1 por ano)

5 por curso

3.3. Participação em cursos à distancia na área (computados até 1 por ano) 5 por curso 3.4. Participação de Cursos à distância em áreas correlatas. (computados até 1 por ano)

3 por curso

4. Atividades de extensão e ação comunitária. 4.1. Participação efetiva e sistemática em atividades de extensão ou comunitária com duração de no mínimo 120 horas (Computados até 2 por ano)2

15 por

participação 4.2. Participação em eventos na área de extensão ou comunitária (computados 2 por ano)

5 por participação

5. Orientações 5.1. Orientação acadêmica em Programas de Iniciação Científica com Bolsa (Computados até 2 por ano)

5 por orientação

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5.2. Orientação acadêmica em Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação (Computados até 4 por ano)2

10 por trabalho

5.3. Orientação acadêmica em Trabalho de Conclusão de Curso de Pós-graduação Lato sensu (Computados até 4 por ano)2

15 por orientação

5.4. Orientação acadêmica em Trabalho de Conclusão de Curso de Pós-graduação Stricto sensu a ser oferecido pelas mantidas da Fundação (Computados até 2 por ano)2

20 por

orientação 5.5. Orientação acadêmica de alunos em projetos de pesquisa (computados até 4 por ano)2

10 por aluno

5.6. Orientação de Monitores junto à Fundação (computados até 2 por ano)

5 por monitor

6. Participação em Bancas 6.1. Participação em Bancas de Trabalho de Conclusão de Curso de graduação (computados até 4 por ano)

5 por participação

6.1. Participação em Bancas de Trabalho Conclusão de Curso de Pós-graduação Lato sensu (computados até 4 por ano)

10 por participação

6.1. Participação em Bancas de mestrado ou Doutorado (computados até 2 por ano)

15 por participação

7. Tempo de experiência de Ensino na Fundação 7.1. Pontuação correspondente a cada ano de serviço na FE 10 7.2. Pontuação correspondente a cada disciplina/módulo ministrada nos cursos de Pós-graduação das mantidas da Fundação (computadas até 3 por ano)

5 por disciplina

8. Outras Atividades 8.1. Projeto ou publicação de trabalho científico ou cultural que acarrete sensível melhoria na Fundação ou nas Mantidas, inclusive com captação de recursos, bens para aplicação (investimento) direto nos Campus da Fundação, apresentados encadernados segundo as normas de técnicas da Fundação (computados até 2 por ano)2

20 por projeto

8.2. Trabalhos de conclusão de projetos de pesquisa ou extensão, apresentados encadernados segundo as normas de técnicas da Fundação (computado até 2 por ano)2

10 por trabalho

8.3. Participação em Coordenação ou na Organização de Eventos Científicos - Culturais (computado 1 por ano)

5 por participação

1.Todas as atividades deverão ser comprovadas. O interessado deverá apresentar a cópia e o original para autenticação no setor responsável. 2.Os relatórios deverão ser entregues encadernados segundo as normas da Fundação, e ter anuência do setor responsável da Mantida.

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Tabela 2: Tabela de pontuação para as referências nas categorias funcionais do Quadro de Carreira de Docente da FE. Categorias Funcionais Referências e suas pontuações

A B C D DNS V - Professor Doutor 60 140 220 300 DNS IV - Professor Doutor/ Mestre 40 100 180 240 DNS III - Professor Doutor/Mestre/ Especialista

60 140 220

DNS II- Professor Graduado/ Especialistas/ Mestre

60 140 220

Cronograma e plano de expansão do corpo docente existente e pretendido para o período do vigência do PDI - Titulação Número de docentes 2009 2010 2011 2012 2013

Titulação de Doutor: 7 9 11 13 15

Titulação de Mestre: 35 37 39 41 43

Titulação de Especialista: 6 16 14 12 10 8

TOTAL 58 60 62 64 66

Cronograma e plano de expansão do corpo docente existente e pretendido para o período do vigência do

PDI - Regime

Número de docentes 2009 2010 2011 2012 2013

Regime de Tempo Integral: 15 18 20 22 24

Regime de Tempo Parcial: 25 27 29 31 33

Regime de Tempo horista: 18 15 13 11 9

TOTAL 58 60 62 64 66

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CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO

A Fundação Educacional de Ituverava reformulando a sua política de valorização do seu

pessoal técnico-administrativo, com incentivo na sua formação escolar, principalmente no que se refere à

complementação de estudos. A seguir está o modelo de plano de carreira do corpo técnico administrativo

da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ituverava

PLANO DE CARREIRA DO PESSOAL TÉCNICO - ADMINISTRATIVO

CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO Art. 1 – A Fundação Educacional de Ituverava- FE, com sede em Ituverava,SP, Brasil, pessoa jurídica de direito privado, na forma estatutária, sem fins lucrativos, filantrópica, com CNPJ de n. 45.332.194/0001-60,Inscrição estadual e Municipal isenta, procurando atender aos padrões de qualidade pertinentes a atividades do Corpo Técnico-Administrativo implementando a política de sua valorização em consonância com as necessidades e diretrizes institucionais e com as exigências legais trabalhistas, ao Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Fundação Educacional de Ituverava, e às exigências da Legislação da Educacional Nacional- LDB, institui o presente Plano de Carreira do Corpo Técnico-Administrativo –PCTA CAPÍTULO II – FINALIDADES E OBJETIVOS Art. 2- O PCTA tem por finalidade regulamentar os procedimentos operacionais e normativos da política salarial da FE como:

1. Promover a valorização do Corpo Técnico-Administrativo da FE, através da identificação e aprimoramento de aptidões e habilidades técnico-profissionais;

2. Definir uma estrutura de cargos e salários capaz de possibilitar um equilíbrio e coerência entre os valores efetivamente pagos e os serviços realizados;

3. Possibilitar o reconhecimento efetivo ao mérito profissional através de uma progressão funcional com base na Avaliação de Desempenho;

4. Implementar critérios para a avaliação da oferta de cargos e salários, como forma de preservar, atrair e manter na Instituição os melhores profissionais do mercado de trabalho.

Art. 3- São objetivos fundamentais do PCTA: VII- Orientar o ingresso, a promoção, o regime de trabalho e as atividades do Corpo

Administrativo. VIII- Valorizar os recursos humanos visando alcançar alto nível de profissionalização e

desenvolvimento pessoal. IX- Estimular o Técnico-Administrativo para o exercício eficiente e eficaz das funções que

lhe cabe desempenharem, com qualidade e ética profissional. X- Promover o crescimento funcional do Técnico Administrativo.

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XI- Criar condições de atratividade para profissionais qualificados que atuam no mercado de trabalho.

XII- Possibilitar condições para promoção e ascensão funcional, visando o crescimento profissional do Técnico-Administrativo dentro da carreira e no exercício de suas atividades.

CAPÍTULO III- DOS CONCEITOS Art. 4- O PCTA da FE adota os seguintes conceitos:

Categoria Funcional

É o conjunto de cargos correlatos, agrupados de acordo com a natureza dos requisitos básicos exigidos.

Cargo É o conjunto de funções, com atribuições, responsabilidades, características de trabalho e faixa salarial semelhantes. É um subgrupo da categoria funcional

Função

É o detalhamento funcional do cargo de forma mais específica, tendo denominação própria e faixa salarial correspondente. É um subgrupo do cargo, podendo, inclusive, dependendo da atividade, ser identificada com nomenclatura igual ao cargo.

Faixa Salarial É a amplitude salarial contemplada pelos valores fixados para cada função.

Condições de Ingresso no Cargo

São os requisitos mínimos indispensáveis para o ingresso do candidato no cargo

Nível

É o desdobramento que identifica a posição do cargo na estrutura da categoria funcional, segundo o grau de exigência do cargo, permitindo identificar a situação do ocupante na estrutura hierárquica e da remuneração da Instituição.

Descrição do Cargo

É o registro formal das atividades que constituem o conteúdo ocupacional dos cargos.

Cargo de Confiança

É o conjunto de atribuições, responsabilidades e características de caráter não efetivo e de natureza temporária, com denominação própria e salário correspondente à gratificação de função.

Razão É a constante representada pela relação entre o valor monetário de um padrão e o anterior, expresso em percentual. Admissão

É o ingresso do profissional na Instituição, por meio de contrato de trabalho, de acordo com este Plano de Carreira e com as exigências legais.

Avaliação de Desempenho

É o processo que visa mensurar o desempenho dos funcionários com base em critérios específicos, alicerçando, assim, a possibilidade de promoção funcional.

Enquadramento É a fixação do funcionário em um determinado cargo, função ou nível, observados os critérios estabelecidos neste Plano.

Interstício É o intervalo de tempo necessário para que o funcionário faça jus à promoção.

Promoção Funcional

É toda movimentação na carreira funcional do funcionário, seja pela progressão horizontal seja pela ascensão funcional.

Progressão Horizontal É a elevação horizontal do funcionário ao padrão imediatamente superior ao seu, na mesma função, cargo ou categoria funcional. Ascensão Funcional É a passagem do funcionário para uma função superior à exercida, podendo haver mudança de cargo e categoria funcional. Quadro de Carreira É o conjunto de cargos e respectivas funções, agrupados em carreiras funcionais. Carreira Funcional

É a representação das possibilidades de crescimento profissional, retratada pelos níveis dos cargos agrupados segundo a remuneração, as complexidades crescentes e os pré-requisitos de provimento exigidos.

Quadro de Lotação

Corresponde à definição da quantidade total de cargos/funções disponibilizados para um determinado setor/ departamento por determinado período, pela Diretoria Executiva.

CAPÍTULO IV - DAS ATIVIDADES TÉCNICAS Art. 5- Para fins deste PCTA, são consideradas atividades técnico-administrativas: I - O exercício de cargos e funções de natureza gerencial e executiva da Administração Superior da FE; II – O exercício de cargos e funções de natureza executiva da Administração Acadêmica da FE; III - outras atividades gerenciais técnicas e de apoio administrativo da FE. CAPITULO V- DA CARREIRA TÉCNICO-ADMINISTRATIVA Art. 6- Carreira funcional é a representação das possibilidades de crescimento profissional, retratada pelos níveis dos cargos agrupados segundo a remuneração, as complexidades crescentes e os pré-requisitos de provimento exigidos.

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§ Primeiro- O Quadro da Carreira Técnico-Administrativa da FE é composto por um conjunto de categorias, cargos e respectivas funções, agrupados em carreiras funcionais. § Segundo- Cargo é o conjunto de funções com atribuições, responsabilidades, características de trabalho e faixa salarial semelhantes. É um subgrupo da categoria funcional. § Terceiro- Cargo de confiança é o conjunto de atribuições, responsabilidades e características de caráter não efetivo e de natureza temporária, com denominação própria e salário correspondente à gratificação de função. § Quarto- Função é o detalhamento funcional do cargo de forma mais específica, tendo denominação própria e faixa salarial correspondente. É um subgrupo do cargo, podendo, inclusive, dependendo da atividade, ser identificada com nomenclatura igual ao cargo. CAPITULO VI – DAS CATEGORIAS FUNCIONAIS Art. 7- Categoria funcional é o conjunto de cargos correlatos, agrupados de acordo com a natureza dos requisitos básicos exigidos para sua ocupação. § Primeiro - O PCTA estrutura-se em três categorias funcionais: I - Pessoal Técnico-Administrativo de Nível Básico; II - Pessoal Técnico-Administrativo de Nível Médio; III - Pessoal Técnico-Administrativo de Nível Superior. Art. 8- Para cada categoria de cargos adota-se, neste Plano, um escalonamento ascendente do nível inicial ao nível final e suas respectivas faixas salariais, cuja progressão horizontal obedece a processo contínuo de atualização profissional, levando se em consideração, também, o tempo de permanência no Corpo Técnico-Administrativo da FE. § Primeiro- Por Nível entende-se o desdobramento que identifica a posição do cargo na estrutura da categoria funcional, segundo o grau de exigência do cargo, permitindo identificar a situação do ocupante na estrutura hierárquica da Fundação Educacional de Ituverava. § Segundo- Por Faixa Salarial entende-se a amplitude salarial contemplada pelos valores a serem fixados para cada função. § Terceiro- Para cada padrão da faixa salarial haverá a correspondência de um valor monetário estabelecido pela Fundação Educacional de Ituverava. Art. 9- A composição do Quadro da Carreira Técnico-Administrativa da FE, com a indicação de cada categoria funcional e seus respectivos cargos, no quadro de lotação, constam de quadros integrantes deste Plano, como anexos, na seguinte forma: I- O quadro de Carreira Técnico-Administrativa, com a indicação da nomenclatura do cargo e da função, bem como a correlação com cargos e respectivas nomenclaturas anteriormente adotados, constitui o Anexo .............. deste Plano; II - o Quadro de Lotação dos cargos e funções da Carreira Técnico -Administrativa, com a indicação dos requisitos necessários e dos requisitos desejáveis, constitui o Anexo ............ deste Plano. CAPÍTULO VII - DOS REQUISITOS MINIMOS PARA PREENCHIMENTO DE CARGOS Art. 10- O preenchimento de cargos, em cada categoria funcional, subordina-se aos seguintes requisitos mínimos: I - na categoria: Técnico-Administrativo de Nível Básico – TNB: comprovante de conclusão do ensino fundamental; II - na categoria: Técnico-Administrativo de Nível Médio – TNM: comprovante de conclusão do ensino médio;

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III - na categoria: Técnico-Administrativo de Nível Superior –TNS: comprovante de conclusão de curso de graduação. § 1º As condições complementares para o preenchimento dos cargos integrantes do Quadro do Pessoal Técnico-Administrativo da FE constam, também, do Anexo ..................... deste Plano § 2º A documentação comprobatória de nível superior e de conclusão do ensino médio e fundamental somente serão considerados quando expedidos por instituição credenciada e reconhecida na forma da lei. CAPITULO VIII – DA ADMISSÃO E INGRESSO NA CARREIRA Art. 11- Os funcionários técnico-administrativos são admitidos, sob regime exclusivo da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, e obedece aos critérios estabelecidos neste Plano de Carreira. § 1º Cabe ao Departamento de Recursos Humanos a responsabilidade pelo processo de recrutamento e seleção para o preenchimento de cargos, em conformidade com normas estabelecidas pela Diretoria Executiva da FE. § 2º A designação para o exercício de cargos de confiança, além do contrato de que trata o caput deste artigo, é feita na forma estabelecida no Estatuto Geral da FE. Art. 12- O enquadramento, em qualquer dos cargos/funções integrantes das categorias funcionais previstas neste PCTA, será feito sempre no padrão salarial inicial. Art. 13- O ingressante em cargo de carreira técnico-administrativa da FE cumprirá estágio probatório por 03 (três) meses, conforme estabelecido na legislação trabalhista, sendo, no período, submetido à avaliação do desempenho funcional. Durante o estágio probatório, o funcionário fará jus a um salário de admissão definido pela FE, sempre menor que padrão salarial inicial do cargo/função pretendido. Parágrafo único- A Fundação Educacional de Ituverava poderá contar no seu quadro de pessoal com Técnico-Administrativo Terceirizado o qual não terá vinculo empregatício com a FE, e nem fará jus a este PCTA. Art. 14- O reingresso de funcionário, a critério da Instituição, poderá, excepcionalmente, ocorrer na mesma categoria, nível e faixa funcionais que ocupava quando do desligamento. CAPÍTULO IX - DA DISPENSA Art.16 - A dispensa do docente integrante do Plano de Carreira da Fundação Educacional de Ituverava dar-se-á nas seguintes condições:

I - por justa causa, conforme prescreve a CLT. II - sem justa causa, nos seguintes casos: - conforme prescreve a CLT

- não-cumprimento do que prescreve o Regimento Geral da Mantida da Fundação que estiver vinculado. - extinção ou transformação de disciplinas ou funções, inexistindo função ou disciplina afim.

- não-atingimento da pontuação mínima em duas avaliações consecutivas. CAPITULO X – DO REGIME DE TRABALHO Art. 15- Os funcionários técnico-administrativos serão contratados sob regime de trabalho definido na Consolidação das Leis do Trabalho – CLT. § 1º Qualquer alteração na jornada de trabalho deve atender ao interesse específico da FE. § 2º Em caráter de justificada excepcionalidade será admitida alteração na jornada de trabalho para atender conveniência do funcionário e/ou Instituição, desde que igualmente atendido o critério definido no caput deste artigo.

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CAPITULO XI – DO ENQUADRAMENTO Art. 16- O enquadramento inicial, em cargo/função e padrão salarial integrantes das categorias definidas neste PCTA, será feito mediante análise de documentos que comprovem o atendimento do respectivo requisito básico definido no Art. 10 e das condições complementares definidas pela Instituição. Parágrafo único. O enquadramento inicial em; cargo, nível e padrão salarial, integrante das carreiras funcionais, dar-se-á imediatamente depois do cumprimento do estágio probatório pelo funcionário ingressante, observando-se o seguinte procedimento: I - durante o estágio probatório, o contratado é submetido a uma avaliação de desempenho; e obtendo avaliação positiva, será enquadrado no padrão inicial do cargo/função ou, caso contrário, será dispensado; III - havendo interesse da FE, poderá o contratado que não tiver obtido avaliação positiva ser submetido a uma nova avaliação para enquadramento, no prazo máximo de noventa dias. Art. 17- A regra definida no caput do artigo anterior aplica se, também, para a definição de novo enquadramento de funcionário em cargo/função e padrão salarial, quando de sua movimentação na carreira, respeitado o período mínimo de 3 (Três) anos. Parágrafo único - O tempo mínimo para a primeira promoção é contado da data do enquadramento inicial do funcionário. CAPITULO XII – DO PROCESSO Art. l8- O processo de movimentação instala-se mediante requerimento do funcionário, em impresso próprio, junto ao Departamento de Recursos Humanos, devidamente instruído com a respectiva documentação comprobatória. Art. l9- O pedido de enquadramento será apreciado por uma Comissão de Enquadramento e Avaliação de Desempenho, designada pela Diretoria Executiva FE. Art. 20- A contagem de interstício, para efeito de promoção, será interrompida e desconsiderada, quando houver a suspensão do exercício da atividade por motivo de: I - gozo de licença para tratar de assunto particular. II - penalidade disciplinar. III - faltas não abonadas ou não justificadas em número superior a 3 (três ) por semestre, intercaladas ou não, contadas na unidade dia. IV – licença médica desacompanhada de parecer médico do perito da Instituição. CAPÍTULO XIII - PROMOÇÃO FUNCIONAL Art. 21- A promoção funcional é um ato administrativo gerador de movimentação na carreira funcional, aqui compreendida como seqüência de posições ocupadas pelo funcionário no quadro de carreira durante sua vida profissional. Art. 22- A promoção funcional se dá pela progressão horizontal e pela ascensão vertical, estabelecida pela Diretoria Executiva, referendada pelo Conselho de Curadores da Fundação Educacional de Ituverava. CAPÍTULO XIV - DA PROGRESSÃO HORIZONTAL Art. 23- A promoção horizontal é a passagem do Técnico-Administrativo de um para outro nível de referência, em uma mesma categoria/Cargo. Art. 24- O tempo mínimo para a progressão horizontal é de 3 (três) anos de serviço em atividades Técnica- administrativas na Fundação.

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Art. 25- Para a progressão horizontal serão considerados alternadamente, as avaliações de desempenho e o tempo de serviço na Fundação, observando-se, ainda, a existência de padrão salarial superior ao já ocupado e a obtenção de avaliação positiva. CAPÍTULO XV- DA ASCENSÃO FUNCIONAL Art. 26- A ascensão funcional é a passagem do funcionário para uma função superior à exercida, podendo haver mudança de cargo e/ou categoria funcional. Art. 27- A ascensão funcional poderá ocorrer em qualquer época, ressalvadas as necessidades e conveniências da Fundação e observadas às seguintes condições: I - existência de vaga na função pretendida; II - habilitação do candidato à função; III - resultado na Avaliação de Desempenho; § 1º A quantidade de vagas no quadro de lotação é determinada pela Diretoria Executiva FE e poderá ser alterada de acordo com a necessidade e a conveniência FE. § 2º O processo seletivo constituir-se-á de entrevista e, quando necessário, avaliação de conhecimentos específicos. § 3º A validade do resultado do processo seletivo para a ascensão funcional é de dois anos, período em que os candidatos aprovados podem ser convocados, por ordem de classificação, mesmo quando da abertura de novas vagas. Art. 28- A concessão de ascensão funcional é formalizada por meio de ato da Diretoria Executiva da FE. CAPÍTULO XVI- AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO Art. 29- A avaliação de desempenho é uma apreciação sistemática do desempenho de cada pessoa na função e o seu potencial de desenvolvimento futuro. Art. 30- Na avaliação de desempenho, a FE adotará um sistema de Gestão de Performance, adequado às necessidades da Instituição, elaborado pela Diretoria Executiva e referendado pelo Conselho Curador da FE. Art. 31- Para que o funcionário possa pleitear a sua progressão horizontal, a sua nota de avaliação deverá ser igual ou maior que 60% (sessenta por cento) da pontuação máxima que pode ser obtida na avaliação de desempenho. CAPÍTULO XVII- AVALIAÇÃO DO TEMPO DE EMPRESA Art. 33- Tempo de empresa é o período que o funcionário possui na instituição desde sua admissão. Art. 34- Para efeitos de progressão por tempo de serviço serão considerados os funcionários que possuírem mais de 3 (Três) anos de empresa, no período de avaliação. CAPÍTULO XVIII- DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 35- Adota-se, neste Plano, uma nomenclatura de cargos/funções que possibilita a definição clara de suas respectivas competências, viabilizando a administração do plano pelo enquadramento dos funcionários atuais e orientação nas contratações futuras e, ainda, pela movimentação do pessoal na carreira funcional. Art. 36- Os cargos/funções, atualmente existentes na Fundação, serão adequados à nomenclatura e às características definidas neste PCTA, estabelecendo-se, por conseqüência, uma respectiva correspondência, sem prejuízo para seus ocupantes.

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§ 1º A adequação dos atuais cargos/funções da Fundação, na forma definida no caput deste artigo, será feita por meio de estudo de correspondência de cargos. § 2º Caso o funcionário manifeste, de forma expressa, opção pelo não enquadramento no novo PCTA, este passará a integrar um quadro de funcionário em Extinção, permanecendo na categoria e nível funcional que ocupa, sem direito ao acesso à progressão horizontal ou ascensão vertical. Art. 37- As funções gratificadas da estrutura técnico-administrativa da FE serão providas através de portaria do Presidente da FE. Art. 38- A gratificação percebida por funcionário durante o exercício de função gratificada não se incorpora, para qualquer efeito, à remuneração de seu cargo de carreira funcional. Art. 39- Na hipótese do exercício de cargo de confiança ou de função gratificada, por ocupante de cargo da Fundação, não se considera alteração unilateral a determinação do empregador para que o mesmo reverta ao cargo anteriormente ocupado, deixando o exercício funcional do cargo de confiança. Art. 40- A aprovação, a regulamentação deste PCTA e suas posteriores alterações dependem da aprovação do Conselho Curador da Fundação Educacional de Ituverava, com a prévia manifestação da Diretoria Executiva da FE. Art. 41- Os casos omissos serão dirimidos pelo Procurador Jurídico da Fundação e, quando necessário, submetidos à apreciação da Diretoria executiva ou Conselho Curador da Fundação. CAPÍTULO XIX - DAS DISPOSIÇÕES TRANSISTÓRIAS Art. 42- Para efeito de implantação, o PCTA e suas posteriores alterações dependem da aprovação do Conselho Curador da Fundação Educacional de Ituverava, com a prévia manifestação da Diretoria das mantidas e da Diretoria Executiva da FE. Art. 43- Para efeito de re-enquadramento dos atuais Técnico-Administrativos na PCTA, serão respeitados os níveis funcionais ora ocupados. Art. 44- É facultado ao Administrativo requerer a suspensão do contrato de trabalho para tratar de interesse particular, o que fica condicionado aos interesses institucionais. Art. 45- Fica fixado o prazo de 90 (noventa) dias, a contar da notificação sobre o início da vigência deste PCTA, para a regularização da situação funcional de Administrativo que estiver com seu contrato de trabalho suspenso, após o que será declarado extinto seu vínculo com a Instituição. Art. 46- Para efeito do presente Plano, a primeira progressão horizontal ocorrerá em xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, tendo como base a avaliação Administrativa do biênio xxxxxxxxxxxxx. Art. 47- O presente Plano de Carreira Administrativo - PCTA entra em vigor na data de sua aprovação, revogadas as disposições em contrário. Ituverava, 17 de agosto de 2008. Presidente da Fundação Educacional de Ituverava Homologação Mantenedora

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5 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA IES 5.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL, INSTÂNCIAS DE DECISÃO E

ORGANOGRAMA INSTITUICIONAL E ACADÊMICO

A Administração da Faculdade será exercida pelos seguintes órgãos :

I-Administração Superior:

a)Conselho de Administração Superior

b)Diretoria Geral

II -Administração Básica:

a)Conselho Pedagógico

b)Coordenadoria do Instituto Superior de Educação

c)Coordenadoria de Cursos

d)Comissões Especiais

O Conselho de Administração Superior, órgão máximo de natureza deliberativa,

normativa, consultiva e recursal é constituído: a)pelo Diretor Geral, seu Presidente; b) pelo

Coordenador do Instituto Superior de Educação c)pelos Coordenadores de Curso; d)pelo Coordenador de

Pós-graduação; e)pelos Coordenadores de Programas de Extensão; f)por dois representantes do corpo

docente, com no mínimo 01 (um) ano de dedicação na Instituição; g)por um representante do corpo

discente; h)por três representantes da Mantenedora, por ela indicados; i)pelo Secretário Geral.

Ao Conselho de Administração Superior compete:

a)zelar pelos objetivos institucionais da Faculdade e do ISE;

b)elaborar e aprovar, acordes com a legislação educacional vigente, as normas acadêmicas que

regem as atividades de ensino, pesquisa e extensão da Faculdade;

c)regulamentar, por meio de resoluções, os atos normativos internos e os decorrentes das

competências regimentais;

d)submeter à aprovação da Mantenedora o planejamento geral da Faculdade para o ano seguinte,

até o final do mês de novembro de cada ano;

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e)exercer o poder disciplinar e apreciar, em grau de recurso, os processos que lhe forem

encaminhados pela Diretoria Geral;

f)aprovar a criação, modificação e extinção de cursos seqüenciais, de graduação, pós-graduação,

aperfeiçoamento e extensão, seus currículos plenos e vagas, por proposta da Diretoria Geral,

decidindo as questões sobre a sua aplicabilidade e de acordo com a aprovação dos órgãos

competentes do Ministério da Educação, na forma da lei;

g)aprovar o Calendário Acadêmico das atividades acadêmicas da Faculdade e do ISE e as normas

complementares à legislação sobre currículo, plano de curso, programa, plano de ensino,

matrículas, transferência, métodos de ensino-aprendizagem, avaliação de desempenho acadêmico,

aproveitamento de estudo, programa de pesquisa e extensão, dependência ou em processo de

adaptação curricular, processo seletivo e outros assuntos que se incluam no âmbito de suas demais

competências;

h)aprovar regulamentos dos órgãos internos;

i)apurar responsabilidade do Diretor, Coordenadores e outros, quando, por omissão ou tolerância,

permitirem ou favorecerem o não cumprimento da legislação, deste Regimento, de regulamentos

ou de outras normas internas complementares;

h)intervir, esgotadas as vias ordinárias, nos demais órgãos internos;

i)interpretar o presente Regimento e decidir os casos omissos, ouvido o órgão interessado;

A Diretoria Geral, exercida pelo Diretor Geral, é o órgão executivo superior de

coordenação e fiscalização das atividades da Faculdade com as seguintes competência:

a) superintender todos os serviços e execução administrativa e acadêmica da Faculdade e do ISE,

zelando, inclusive, pela observância dos horários de funcionamento de todas as atividades;

b) representar a Faculdade e do ISE junto às pessoas ou instituições públicas ou privadas;

c) convocar e presidir o Conselho de Administração Superior, com direito de voz e voto de

qualidade;

d) constituir Comissões para resolver matérias de interesse da Faculdade e do ISE;

e) presidir a todos os atos acadêmicos a que estiver presente;

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f) cumprir o Calendário Acadêmico, aprovado pelo Conselho de Administração Superior;

g) conferir grau e assinar, com o Secretário Geral, diplomas, certificados, certidões e demais

documentos pertinentes expedidos pela Faculdade e pelo ISE;

h) assinar a correspondência oficial, termos e despachos lavrados em nome da Faculdade e do ISE;

i) regulamentar as atividades do pessoal técnico-administrativo;

j) encaminhar à Mantenedora a contratação ou dispensa de docentes, observadas as disposições

legais, as deste Regimento e dar-lhes posse;

l) supervisionar as atividades institucionais nas áreas econômico-financeiras e os serviços de apoio

de tesouraria e contabilidade respectivos, nos termos delegados pela Mantenedora;

m) remeter, aos órgãos competentes da área da educação, processos, petições e relatórios das

atividades e ocorrências verificadas na Instituição, quando for o caso;

n) exercer o poder disciplinar de acordo com as normas vigentes;

o) homologar a designação do Coordenador do ISE e dos Coordenadores de Cursos;

p) encaminhar anualmente à Mantenedora, nos prazos estabelecidos, o relatório das atividades

acadêmicas e administrativas da Faculdade, relativos ao ano anterior;

q) resolver os casos urgentes ou omissos, “ad referendum” do Conselho de Administração

Superior, ou por delegação da Mantenedora, quando for o caso, nos termos da legislação;

r) propor ao Conselho de Administração Superior concessão de títulos honoríficos e prêmios;

s) autorizar pronunciamento público que envolva sob qualquer forma a Faculdade e do ISE;

t) exercer quaisquer outras atribuições previstas em lei e neste Regimento.

O Conselho Pedagógico será constituído: a) Diretor Geral (presidente); b)Coordenador do

Instituto Superior de Educação; c)Coordenadores dos Cursos; d) por um representante do corpo discente,

indicado na forma da legislação vigente, com mandato de 1 (um) ano, vedada a recondução.

Ao Conselho Pedagógico, órgão consultivo e deliberativo, de coordenação didático-

pedagógica e de assessoria à Faculdade e do ISE, compete supervisionar as atividades didáticas e

pedagógicas dos cursos e programas afetos.

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São competências do Conselho Pedagógico:

a) deliberar sobre providências destinadas a resolver questões relativas a processos que envolvam

o corpo discente e seus recursos, em primeira instância;

b) emitir parecer sobre questões de ordem disciplinar, como instância recursal, sobre deliberações

da comissão disciplinar;

c) opinar sobre o planejamento geral dos trabalhos da Faculdade e do ISE, bem como alteração

curricular e questões relativas à sua aplicabilidade;

d) sugerir nomes de docentes, à Diretoria Geral, para compor Comissões;

e) aprovar a realização de cursos de pós-graduação em nível de especialização ou

aperfeiçoamento, e os de extensão, aprovando os planos propostos pela Coordenação específica,

elaborados de acordo com a legislação;

f) elaborar as normas de transferência, bem como plano de estudos de adaptação, além de critérios

para equivalência de estudos, dependência, adaptação, encaminhando à aprovação do Conselho de

Administração Superior;

g) aprovar as ementas, programas e bibliografia básica e complementar das disciplinas, com seus

respectivos planos de ensino;

h) aprovar os projetos de cursos especiais, extracurriculares e outros;

i) aprovar normas acadêmicas complementares às do Conselho de Administração Superior e

praticar os demais atos de sua competência, como instância de recursos, segundo os dispositivos

neste Regimento, dos regulamentos das Unidades de Apoio Pedagógico e Administrativo da

Faculdade e do ISE e aquelas delegadas ou definidas pela Diretoria Geral e as demais que recaiam

no âmbito de suas competências.

A Coordenadoria do Instituto Superior de Educação, exercida pelo Coordenador Geral, é o

órgão executivo superior de coordenação e fiscalização dos Cursos de Licenciatura da Faculdade.

São atribuições do Coordenador Geral:

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a) apreciar e fiscalizar os projetos pedagógicos dos Cursos de Licenciatura, de Formação

Pedagógica, Programas de Educação Continuada, Cursos de pós-graduação, de caráter

profissional;

b) sugerir e planejar medidas para aperfeiçoar o perfil dos profissionais na área de educação a

serem formados em função de suas características profissionais e sociais;

c) organizar e propor cursos de aperfeiçoamento e extensão, juntamente com os Coordenadores

dos Cursos de Licenciatura necessários ou úteis à formação profissional dos alunos de

licenciatura;

d) organizar e propor cursos de pós-graduação de caráter profissional, programas de formação

continuada, programas de formação pedagógica para portadores de diploma de curso superior;

e) promover o entrosamento dos Cursos de Licenciatura, propiciando indispensável

interdisciplinaridade e a relação teoria-prática, necessários à formação profissional prevista;

f) fiscalizar a execução do Projeto Institucional-Pedagógico para os cursos de Licenciatura;

g) propor medidas para o aperfeiçoamento do ensino, da pesquisa e da extensão na área da

educação;

h) encaminhar à Conselho Pedagógico as reformulações do Projeto Institucional-Pedagógico das

Licenciaturas;

i) Rever e atualizar, juntamente com os coordenadores dos cursos de Licenciatura, o Projeto

Institucional-Pedagógico dos Cursos de Licenciatura;

j) fiscalizar a elaboração, reformulação e execução dos Projetos Pedagógicos dos cursos de

Licenciatura;

l) Exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e neste Regimento.

5.2 ÓRGÃOS COLEGIADOS: COMPETÊNCIAS E COMPOSIÇÃO

O Curso é a menor fração da estrutura da Faculdade e do ISE para todos os efeitos da

organização administrativa. O Curso compreende disciplinas que constam de seu currículo e congrega os

docentes que as ministram. O elenco das disciplinas do currículo pleno de cada Curso é proposto pelo

Coordenador de Curso ao Conselho de Administração Superior, para aprovação. Cada Curso é dirigido

por uma Coordenadoria que deve justificar-se pela natureza e amplitude do campo de conhecimento

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abrangido e pelos recursos materiais e humanos necessários ao seu funcionamento. A Coordenadoria

pode agregar vários Cursos, em função de suas afinidades ou características gerais de organização, com

prévia aprovação da Diretoria Geral.

A reunião de todos os docentes do Curso e um representante do corpo discente, eleito por

seus pares, constitui o Colegiado de Curso, para efeito de planejamento didático-pedagógico e de

avaliação do desempenho do respectivo Curso.

São atribuições do Coordenador de Curso:

a) preparar, em cada período letivo, plano de atividades, atribuindo encargos de ensino, estágio e

pesquisa aos seus membros, procurando entrosar as diversas disciplinas do Curso, tendo em vista

o cumprimento dos programas e seus objetivos;

b) representar o Curso junto às autoridades e órgãos da Faculdade;

c) coordenar a elaboração e sistematização das ementas e planos de ensino das disciplinas do

currículo do curso, para apreciação e aprovação do Conselho Pedagógico;

d) fomentar e incentivar a produção científica e intelectual do corpo docente;

e) dar cumprimento às decisões, perante os corpos discente e docente, os órgãos de registro e

controle e o setor de arquivo de documentação acadêmica da Faculdade;

f) instruir processos e dar parecer sobre assuntos de ordem didático-científica, quando solicitado

pelo Conselho Pedagógico, pela Diretoria Geral ou qualquer outro órgão da Faculdade;

g) apresentar semestralmente, à Diretoria Geral, relatório de suas atividades e do seu Curso, bem

como as indicações bibliográficas, a relação de material didático e os bens tecnológicos com

orientação de utilização, necessários ao cumprimento das metas estabelecidas para o período

letivo;

h) exercer as demais atribuições que lhe sejam delegadas pela Diretoria Geral e as previstas na

legislação ou neste Regimento, nos regulamentos das Unidades de Apoio Pedagógico e

Administrativo da Faculdade e aquelas que recaiam no âmbito de suas competências;

i) apresentar ou entender-se com a Diretoria Acadêmica sobre sugestões ou deliberações emanadas

do Colegiado do Curso, que devam ser encaminhadas ao Conselho Pedagógico para aprovação;

j) desempenhar outras atividades de sua competência e praticar atos inerentes às finalidades da

organização didático-administrativa da Faculdade, necessários à eficiência e eficácia do processo

ensino-aprendizagem.

São competências do Colegiado de Curso:

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a) elaborar, pelos seus docentes, os planos de ensino, programas, bibliografias e ementas de cada

disciplina conforme as exigências do projeto pedagógico do curso, antes do início de cada período

letivo, com a devida atualização, para a aprovação do Conselho Pedagógico;

b) sugerir medidas para aperfeiçoar o perfil profissional de cada Curso, em função de suas

características profissionais e sociais;

c) planejar a distribuição eqüitativa, ao longo do período letivo, dos trabalhos acadêmicos a serem

exigidos dos alunos, nas várias disciplinas do curso, de acordo com o calendário acadêmico;

d) organizar e submeter à aprovação do Conselho Pedagógico, a realização de extraordinários,

seminários ou conferências, necessárias ou úteis à formação profissional dos alunos;

e) indicar ao Coordenador do Curso, bibliografia específica necessária aos planos de ensino, em

tempo hábil para constar do plano orçamentário;

f) promover o entrosamento das matérias de sua área com as demais, propiciando indispensável

interdisciplinaridade e a compatibilização de conteúdos programáticos, necessários à formação

profissional prevista;

g) zelar pela execução das atividades e dos planos de ensino das disciplinas do curso;

h) propor medidas para o aperfeiçoamento do ensino, da pesquisa e da extensão;

i) apreciar e opinar, por escrito, sobre processos de admissão, transferência e aproveitamento,

aceleração, dependência e adaptação de estudos;

5.3 ÓRGÃOS DE APOIO ÁS ATIVIDADES ACADÊMICAS

As Comissões Especiais Permanentes são órgãos de apoio da administração da Faculdade,

compostas de 3 (três) membros cada uma, criadas com vistas a dar flexibilidade e velocidade aos

processos de ingresso à primeira série dos cursos e de aplicação dos regulamentos disciplinares aos

corpos discente, docente e administrativo da Instituição.

A Comissão de Ingresso ou Admissão aos Cursos, obedecidas as normas do Conselho de

Administração Superior, tem por objeto a definição dos procedimentos para ingresso ou admissão de

candidatos à primeira série dos cursos. São atribuições desta Comissão :

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a) investigar, junto às Coordenarias de Curso, o perfil do público de seu interesse;

b) propor critérios para a política de ingresso ou admissão de alunos, com vista a alcançar o

objetivo institucional da Faculdade;

c) analisar e deliberar sobre pleitos especiais e recursos interpostos, contra decisões dos

responsáveis pelo ingresso ou admissão de alunos;

d) acompanhar e supervisionar os trabalhos dos responsáveis pela elaboração e aplicação dos

procedimentos para o sistema estabelecido para o ingresso ou admissão de alunos;

e) estabelecer convênio, se esta for a determinação dos órgãos superiores da administração da

Faculdade, com instituições congêneres para o processo seletivo de ingresso de alunos à primeira

série dos cursos de graduação.

f) a qualificação do corpo docente em efetivo exercício nos cursos de graduação;

g) a descrição dos recursos materiais à disposição dos alunos;

h) o elenco dos cursos reconhecidos e/ou em processo de reconhecimento, assim como os

resultados das avaliações realizadas pelo Ministério da Educação;

i) o valor dos encargos educacionais a serem assumidos pelo aluno e as normas de reajustes

aplicáveis no período letivo a que se refere.

A Comissão Disciplinar é órgão de natureza deliberativa em matéria de disciplina e

manutenção da ordem e respeito no âmbito da Instituição, cabendo-lhe zelar pelo bom e fiel cumprimento

dos princípios e normas éticas que regem a Faculdade e o ISE.

São atribuições e competências da Comissão Disciplinar:

a)submeter, elaborar e propor alteração dos códigos de princípios e normas da Faculdade,

obedecidas as disposições do presente Regimento;

b)cumprir e fazer cumprir o regime disciplinar do presente Regimento estabelecido para os

corpos docente, discente e técnico-administrativo;

c)instaurar sindicâncias, julgar, determinar e aplicar as penalidades cabíveis aos infratores

docentes, discentes da Instituição, na justa medida da gravidade de que é revestida;

d)das penas disciplinares aplicadas aos infratores caberá recurso, ao Conselho de

Administração Superior da Faculdade;

Os Cursos de pós-graduação, stricto sensu, credenciados pelos órgãos competentes,

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prestam-se ao aprofundamento dos estudos superiores de portadores de diploma de graduação ou

equivalente, e tem por escopo o atendimento às clientelas internas e externas à Instituição.

O regime dos cursos de pós-graduação, lato sensu, de especialização e aperfeiçoamento, é

tratado em regulamentação específica para cada caso, aprovada pelo Conselho de Administração

Superior.

Compete à Coordenadoria de Pós-graduação a realização de cursos de pós-graduação e de

aperfeiçoamento, por campo de conhecimento, sob a responsabilidade de um Coordenador. São

atribuições deste último:

a) coordenar o Curso e manter articulação permanente com os seus co-responsáveis por meio de

reuniões periódicas com os respectivos docentes, para elaboração e manutenção do projeto

pedagógico de cada Curso;

b) acompanhar e avaliar a execução dos planos de ensino dos agentes responsáveis por sua

execução;

c) encaminhar ao Diretor Geral, proposta de alteração do currículo do curso, adequada ao seu

projeto pedagógico;

d) propor alterações nos programas das disciplinas, objetivando compatibilizá-los;

A Faculdade mantém cursos, atividades e serviços de extensão abertos às comunidades de

sua inserção, para a difusão dos conhecimentos resultantes da sua criação cultural, técnica, tecnológica ou

de pesquisas. São atribuições do Coordenador de Programa de Extensão:

a) coordenar os cursos e programas de extensão em articulação permanente com os seus co-

responsáveis por meio de reuniões periódicas com os respectivos docentes, para elaboração e

manutenção do projeto pedagógico de cada curso ou programa;

b) acompanhar e avaliar a execução dos cursos e programas de extensão e dos agentes

responsáveis por sua execução;

c) encaminhar ao Diretor Geral, relatórios periódicos, circunstanciados, das atividades de

extensão, comprobatórios da suas adequações aos fins propostos no plano pedagógico de

desenvolvimento da Instituição ou propondo alterações nos programas, objetivando compatibilizá-

los com aqueles fins.

6 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES

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6.1 CORPO DISCENTE

6.1.1 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DE NOVOS ALUNOS

Os processos estabelecidos para ingresso aos cursos da Faculdade, destinam-se a avaliar a

formação recebida pelo candidato em estudos anteriores e a classificá-lo, dentro do limite das vagas

fixadas, autorizado ou aprovado pelo órgão competente, oferecidas para o curso de sua opção. As

inscrições para o Processo Seletivo aos cursos da Faculdade, são abertas em Edital, publicado pelo

Diretor Geral.

Por ocasião do anúncio do Processo Seletivo a Faculdade, minimamente, tornará público:

a) qualificação do corpo docente em efetivo exercício nos cursos de graduação;

b) descrição dos recursos materiais à disposição dos alunos;

c) elenco dos cursos reconhecidos e/ou em processo de reconhecimento, assim como os resultados

das avaliações realizadas pelo Ministério da Educação;

d) valor dos encargos educacionais a serem assumidos pelo aluno e as normas de reajustes

aplicáveis no período letivo a que se refere.

O processo seletivo é de caráter classificatório, pela ordem decrescente dos resultados

alcançados pelo candidato.

As inscrições para processo seletivo são abertas em edital, do qual constarão os cursos

oferecidos com as respectivas vagas, o prazo de inscrição, a documentação exigida para a inscrição, a

relação das provas, os critérios de classificação e demais informações úteis. O processo seletivo, abrange

conhecimentos comuns às diversas formas de escolaridade do ensino médio, sem ultrapassar este nível de

complexidade, a serem avaliados em provas, na forma disciplinada pela Comissão de Ingresso ou

Admissão aos Cursos.

A classificação é feita pela ordem decrescente dos resultados obtidos, sem ultrapassar o

limite de vagas fixado, excluídos os candidatos que não obtiverem os níveis mínimos. A classificação

obtida é válida para a matrícula no período letivo para o qual se realiza a seleção, tornando-se nulos seus

efeitos se o candidato classificado deixar de requerê-la ou, em o fazendo, não apresentar a documentação

regimental completa, dentro dos prazos fixados.

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Na hipótese de restarem vagas poderá realizar-se novo processo seletivo, ou nelas poderão ser

matriculados portadores de diploma de graduação devidamente registrado, ou transferidos de outro curso

ou Instituição.

6.1.2 CALENDÁRIO ACADÊMICO

O ano letivo, independente do ano civil, é de, no mínimo, 200 dias letivos de atividades

acadêmicas efetivas, não computados os dias reservados a exames, podendo ter duração diversa conforme

aprovado pelo Conselho de Administração Superior, na forma da legislação.

Para obtenção do grau acadêmico em cada curso, o aluno deve cumprir integralmente o

currículo estabelecido, elaborado de acordo com a legislação em vigor e com as disposições do

Regimento da FFCL.

O ano letivo prolongar-se-á, sempre que necessário, para que se completem os dias e horas

letivas previstas, bem como para o integral cumprimento do conteúdo e carga horária, estabelecidos nos

programas das disciplinas do curso a que se refere.

A integralização curricular, feita pelo regime seriado semestral pode, entretanto, oferecer

disciplina com periodicidade diversa, segundo os critérios aprovados pelo Conselho de Administração

Superior.

Entre os períodos letivos regulares, podem ser executados programas de ensino de

recuperação, reposição de aulas ou atividades de disciplinas especiais, de dependências ou de adaptações,

e outras atividades extracurriculares ou de pesquisa e extensão, objetivando a utilização dos recursos

materiais e humanos disponíveis e o funcionamento contínuo da Faculdade.

6.1.3 MATRÍCULA

A matrícula inicial, ato formal de ingresso no curso e de vinculação à Faculdade, realiza-se na

Secretaria Geral, em prazos estabelecidos no calendário acadêmico, instruído o requerimento com a

seguinte documentação:

I - Certidão de nascimento e/ou casamento;

II - Certificado ou diploma de curso do ensino médio ou equivalente e respectivo histórico

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escolar;

III - Prova de quitação com o serviço militar e obrigações eleitorais, quando for o caso;

IV - Carteira de Identidade;

V - Comprovante de pagamento ou de isenção da primeira mensalidade; e

VI - Contrato de Prestação de Serviços Educacionais devidamente assinado pelo candidato,

ou por seu responsável, no caso de menor de 21 anos.

No caso de diplomado em curso superior de graduação, é exigida a apresentação do

diploma devidamente registrado.

A matrícula é feita por série, no curso pretendido, quando regimentalmente reconhecido o

direito deste ato.

A matrícula é renovada semestralmente, mediante requerimento pessoal do aluno e

assinatura do contrato entre as partes, no prazo estabelecido no Calendário Acadêmico.

A não renovação ou não confirmação da matrícula, independentemente de justificativa, no

prazo estabelecido, implicará, a critério do Diretor Geral, o abandono de curso e a desvinculação do

aluno, podendo a mesma utilizar-se de sua vaga.

A Faculdade, quando da ocorrência de vagas, poderá abrir matrículas nas disciplinas de

seus cursos para alunos não regulares, que demonstrem capacidade de cursá-las com proveito, mediante

processo seletivo prévio.

É concedido o trancamento da matrícula para o efeito de, interrompidos temporariamente

os estudos, manter o aluno com sua vinculação ao curso e seu direito à renovação e matrícula.

O aluno que interrompeu seus estudos por trancamento, poderá retornar ao curso, nos

termos de seu plano de estudos aprovado pela Coordenação de Curso.

É concedido, também, o cancelamento de matrícula mediante requerimento pessoal.

Os portadores de diplomas de curso de graduação, no processo de adaptação com vistas à

complementação das disciplinas necessárias para integrar o currículo, poderão cursar as disciplinas em

falta para completar o novo curso, em horários ou períodos especiais, nos termos da norma aprovada pelo

Conselho de Administração Superior.

Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrem por meio

de provas e outros instrumentos de avaliação específica, aplicados por banca examinadora especial,

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poderão ter abreviada a duração de seus Cursos, obdecidas as normas aprovadas pelo Conselho de

Administração Superior e do sistemas de ensino.

6.1.4 TRANSFERÊNCIA E DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

No limite das vagas existentes e mediante processo seletivo, a Faculdade aceitará

transferências de alunos regulares para cursos afins aos seus, mantidos por estabelecimento de ensino

superior nacional ou estrangeiro, na época prevista no calendário acadêmico.

A transferência “ex-officio” será efetivada na forma da lei, entre instituições vinculadas a

qualquer sistema de ensino, em qualquer época do ano e independente da existência de vaga, quando se

tratar de aluno servidor público federal civil ou militar, ou seu dependente, se requerida em razão de

comprovada remoção ou transferência de ofício, que acarrete mudança de domicílio para o município, ou

para localidade mais próxima desta.

O requerimento de matrícula por transferência é instruído com a documentação,

anteriormente descrita, além do histórico escolar do curso de origem, programas e cargas horárias das

disciplinas nele cursadas com aprovação, e guia de transferência expedida pela instituição de origem

devidamente autenticada.

A documentação pertinente à transferência, necessariamente original, não poderá ser

fornecida ao interessado, tramitando diretamente entre as instituições.

O aluno transferido está sujeito às adaptações curriculares que se fizerem necessárias,

sendo aproveitados os estudos realizados com a aprovação no curso de origem, se equivalentes, nos

termos das normas internas e da legislação pertinente.

O aproveitamento de estudos é concedido com requerimento do interessado, e as

adaptações ao currículo em vigor são determinadas nos termos de um plano de estudos de adaptação

elaborado de acordo com as normas aprovadas pelo Conselho de Administração Superior e da legislação

pertinente.

Mediante a apresentação da declaração de vaga emitida pelo estabelecimento de destino, a

Faculdade concede transferência de aluno nela matriculado.

Não é concedida transferência a aluno, enquanto se encontre respondendo à sindicância,

inquérito administrativo ou cumprindo penalidade disciplinar, nos termos da legislação e deste

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Regimento.

O deferimento do pedido de transferência implica o encerramento das obrigações da

Instituição previstas no contrato celebrado entre as partes, resguardado o direito de ações judiciais

cabíveis para a cobrança de débitos financeiros do aluno, na forma da lei.

6.1.5 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ACADÊMICO

A avaliação da aprendizagem e do desempenho acadêmico são realizados por disciplina,

incidindo sobre a freqüência e o aproveitamento das atividades e dos conteúdos ministrados em cada uma

delas.

A freqüência às aulas e demais atividades escolares, permitida apenas aos matriculados, é

obrigatória:

Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado na disciplina o

aluno que não obtiver freqüência regular mínima de 75% (setenta e cinco por cento) das aulas e demais

atividades programadas, após as avaliações ou processos de recuperação.

É dado tratamento excepcional para alunos amparados por legislação específica. No caso

de dependência e adaptação ou gestação, sendo-lhes atribuídos nesses casos, como compensação das

ausências às aulas, exercícios domiciliares supervisionados, com acompanhamento docente, segundo

normas estabelecidas pelo Conselho de Administração Superior.

O aproveitamento acadêmico é avaliado através do acompanhamento contínuo do aluno e

dos resultados por ele obtido nas provas escritas ou trabalhos de avaliação de conhecimento, nos

exercícios de classe ou domiciliares, nas outras atividades acadêmicas, provas parciais e possíveis

exames.

Compete ao professor da disciplina elaborar os exercícios acadêmicos sob forma de provas

de avaliação e demais trabalhos, bem como julgar e registrar os resultados.

Os exercícios acadêmicos e outras formas de verificação do aprendizado previstos no plano

de ensino da disciplina, e aprovados pelo órgão competente, sob forma de avaliação, visam a aferição do

aproveitamento acadêmico do aluno.

A cada verificação de aproveitamento, é atribuída uma nota expressa em grau numérico de

0 (zero) a 10 (dez), com variação de 0,5 (meio) ponto, inclusive no caso de arredondamento da média

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final de aproveitamento, para 0,5 (meio) ponto superior, quaisquer que sejam os décimos ou centésimos

encontrados.

Haverá durante cada período letivo, ao menos 02 (dois) trabalhos de avaliação oficiais para

a verificação do aprendizado, aplicados nos termos das normas aprovadas pelo Conselho de

Administração Superior.

Atendida a exigência de freqüência regular mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às

aulas e demais atividades programadas, o aluno é considerado aprovado na disciplina, sendo dispensado

de prestar exame final, quando obtiver média igual ou superior a 7,0 (sete inteiros).

O aluno que obtiver média maior ou igual a 3,0 (três inteiros) e menor que 7,0 (sete

inteiros), deverá prestar exame final na respectiva disciplina.

O aluno que estiver prestando exame final, para aprovação, deverá obter, no mínimo,

média igual ou maior que 5,0 (cinco inteiros) entre sua média semestral e a nota do exame.

As disciplinas práticas, de projetos ou de caráter experimental, em função da não

aplicabilidade de provas escritas ou de exame final, terão sua forma de avaliação definida em norma

específica aprovada pelo Conselho Pedagógico.

O aluno que obtiver média semestral inferior a 3,0 (três) em qualquer disciplina, é

considerado reprovado na mesma.

Poderá haver prova supletiva de cada disciplina, como alternativa para o aluno que faltar à

prova escrita oficial de avaliação, nos termos das normas aprovadas pelo Conselho Pedagógico.

A média será obtida através da média aritmética das notas das provas parciais oficiais e

outros trabalhos acadêmicos, realizados nas várias etapas do período letivo das respectivas disciplinas

com periodicidade diversa.

Entende-se por exame final a prova que será realizada após o término do período letivo,

onde será atribuída nota de 0 (zero) a 10 (dez), para os termos do § 1º do artigo anterior.

Os pesos utilizados na ponderação para o cálculo da média semestral das provas parciais,

realizadas ao longo do período letivo, serão fixados em norma específica aprovada pelo Conselho

Pedagógico.

As disciplinas de periodicidade diversa das aqui estabelecidas terão suas formas e critérios

de avaliação fixados em normas específicas aprovada pelo Conselho Pedagógico.

O aluno reprovado em até 02 (duas) disciplinas na série anterior é promovido à série

seguinte e poderá cursar aquelas disciplinas em regime de dependência, nos termos das normas fixadas

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pelo Conselho de Administração Superior.

A Faculdade poderá oferecer cursos, disciplinas ou atividades programadas em horários

especiais, com metodologia adequada para os alunos em dependência ou adaptação, como forma de

recuperação, em períodos especiais e na forma que se compatibilizem com as suas atividades regulares,

aprovadas pelo Conselho de Administração Superior.

O aluno reprovado em mais de duas disciplinas, deverá cursa-las novamente e repetir o

período em que estava, ficando dispensado daquelas disciplinas em que já obteve aprovação

Atualmente a Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ituverava conta com um sistema

de acompanhamento e registro acadêmico totalmente informatizado. O SISTEMA DE CONTROLE

DIDÁTICO – S.C.D. desenvolvido na própria instituição permite um controle seguro e eficaz sobre a

vida acadêmica do aluno. Está em fase de implantação um sistema de consulta de nota e outros serviços

através de um Portal da FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ITUVERAVA

6.1.6 SISTEMA DE CONTROLE FINANCEIRO

Os assuntos Financeiros deverão ser tratados exclusivamente com a Mantenedora.

O Boleto de pagamento será emitido mensalmente, em via única; Constam no Boleto de

pagamento: nome do aluno, curso e código de matrícula, além da data de vencimento, mês de referência e

valor da mensalidade.

Não serão aceitos pagamentos sem o devido Boleto; O extravio do Boleto acarretará a

solicitação de segunda via, mediante pagamento de taxa.

A Segunda via não isenta o aluno do pagamento de multa, em caso de mensalidade

vencida. Os pagamentos das mensalidades, até a data de vencimento, podem ser efetuados em qualquer

agência bancária.

Mensalidades atrasadas deverão ser pagas somente no Banco Autorizado, acrescidas de

multa e correção monetária devidas.

Serão aceitos os pagamentos efetuados por meio de Documento de Ordem de Crédito

(DOC), Ordem de Pagamento (OP), Depósitos Bancários, etc., conseqüentemente, não haverá quitação do

débito.

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A data normal de vencimento das mensalidades está fixada no quinto dia útil de cada mês;

esta data poderá ser prorrogada ou antecipada, sendo o aluno avisado com antecedência, em ambos os

casos.

A multa e a correção monetária serão cobradas conforme a legislação respectiva.

6.2 APOIO PSICOPEDAGÓGICO

A Resolução da Conselho de Administração Superior de 01/2005 determina que o apoio

pisicopedagógico objetiva auxiliar o aluno no aspecto emocional, durante as diferentes etapas do curso da

Faculdade. Tem como funções a triagem, diagnóstico e as orientações cabíveis ao aluno no que se refere

à: sua satisfação com o desempenho escolar; falta de motivação para o estudo; crises em relacionamentos;

dificuldades com cursos e ou professores; dúvidas sobre a Faculdade ou quanto sua vocação com a carreia

que escolheu; privações, estresse, cansaço, solidão, angústia e demais problemas que possam afetar a sua

aprendizagem.

Para tanto, serão oferecidos atendimentos individuais grupos de iscussão/reflexão, palestras ou

quaisquer outros meios tecnicamente apropriados para discussão, esclarecimentos ou orientações.

6.3 PROGRAMA DE NIVELAMENTO

Considerando os objetivos gerais e específicos de cada curso, no desenvolvimento do

ensino das disciplinas propostas pela grade curricular, são levados em consideração os as características

particulares dos ingressantes. Todas as atividades previstas em sala de aula (ou laboratório) devem levar

em conta o desenvolvimento do senso crítico do aluno e estimular, sempre que possível, o auto-

aprendizado, de modo a se formar profissionais independentes e com capacidade de desenvolver o

conhecimento adquirido.

O Programa de Nivelamento tem como objetivo principal diagnosticar e minimizar

possíveis deficiências do aluno ingressante, através da revisão/complementos de conteúdos básicos de

algumas disciplinas consideradas essenciais. Esses conteúdos são ministrados em horários extra-classes,

geralmente aos sábados .

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A Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ituverava mantém um atendimento psico-

pedagógico a todos seus alunos. Os alunos com dificuldade de aprendizagem ou de relacionamento são

encaminhados a este serviço.

6.4 ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL (ESPAÇO PARA PARTICIPAÇÃO E CONVIVÊNCIA

ESTUDANTIL)

A Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras incentiva a organização estudantil, através de

Centros Acadêmicos. A maioria dos cursos apresentam este tipo de representação e os mesmos são

responsáveis entre outros pela organização das Semanas de Estudos de cada Curso.

6.5 ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS

A Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ituverava mantém um cadastro

relativamente atualizado de egressos. Novas ações vem sendo implementadas como a realização de

pesquisas regulares segundo as propostas da sua Auto-Avaliação Institucional

7 INFRAESTRUTURA

7.1 INFRAESTRUTURA FÍSICA

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Campus 1 Descrição Quantidade Área

construída m2

Área construída total m2

Salas de aula 11 96 1056 Salas de aula 10 80 800 Salas de aula 2 115 230 Laboratório de Informática 1 64 64 Laboratório Multidisciplinar 1 100 100 Sala de coordenação 1 30 30 Sala dos professores 1 65 65 Salas de coordenação 4 32 128 Secretaria e dependências 1 130 130 Sanitários da secretaria 3 4 12 Biblioteca 1 430 430 Galpão 1 1 200 200 Galpão 2 1 300 300 Cantina 1 1 36 36 Cantina 2 1 18 18 Cozinha 1 24 24 Auditório –I 1 300 300 Auditório - II 1 150 150 Sanitários docentes 2 10 20 Sal de recreação 1 75 75 Almoxarifado 1 70 70 Sanitários dos funcionários 2 18 36 Sanitários discentes 1 1 64 64 Sanitários docentes 2 1 64 64 Arquivo morto 1 64 64 Sala de recepção 2 15 30 Portaria 1 90 90 Área de circulação 1331,22 Total 6.132,32 Campus 2 - BLOCO 1 Descrição Quantidade Área

construída m2

Área construída total m2

Laboratório de Informática 1 96 96

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Salas de aula 11 96 1056 Sanitários 2 32 64 Área de Circulação e pátio - - 991,25 Total 2207,25 ADMINISTRAÇÃO - BLOCO 2 Descrição Quantidade Área

construída m2

Área construída total m2

Sala do Diretor 1 22,5 22,5 Sala do Vice-diretor 1 12 12 Sala dos professores 1 22,5 22,5 Secretaria 1 55 55 Sanitários 2 6,00 12,0 Área de circulação 1 48,5 48,5 Total 172,5 BIBLIOTECA Descrição Quantidade Área

construída m2

Área construída total m2

BIBLIOTECA 1 650 650 Videoteca 1 25 25 Total 675 LABORATÓRIOS E BIBLIOTECAS - BLOCO 4 Descrição Quantidade Área

construída m2

Área construída total m2

Laboratório de análises gerais 1 144 144 Laboratório de física e química de solos

1

102

102 Laboratório de análise de sementes

1

160

160 Laboratório de Fruticultura

1

100

100 Laboratório didático 1 1 114 114 Laboratório didático 2 1 114 114 Microbiologia e Fitopalogia 1 56 56 Botânica 1 56 56 Nematologia e extração 1 33 33 Herbário 1 114 114 Sala de professores 9 12 98 Sala de Geologia 1 40 40 Cozinha e dispensa 1 27 27

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Sanitário dos docentes 2 10 20 Sanitário dos discentes 2 12 24 Pátio e área de circulação 1 674,87 674,87 Total 1886,87 DIRETÓRIO ACADÊMICO - BLOCO 5 Descrição Quantidade Área

construída m2

Área construída total m2

Diretório e sala de conveniência 1 176,43 176,43 Total 176,43 PAVILHÃO DE ZOOLOGIA - BLOCO 6 Descrição Quantidade Área

construída m2

Área construída total m2

Laboratório de invertebrados 1 42 42 Laboratório de vertebrados 1 50 50 Sala de extração 2 6,5 13 Sala de Microscopia 1 6 6 Almoxarifado 1 6 6 Sanitário 2 3,5 7,0 Área de circulação 1 23 23 Total 147,0 DEPARTAMENTO DE MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA - BLOCO 6 Descrição Quantidade Área

construída m2

Área construída total m2

Galpão 1 525 525 Total 525

ACESSO À INTERNET

A Fundação já conta com um Link de 4Mb que apresenta as seguintes características:

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Internet de alta velocidade e conexão rápida 24 horas;

Simetria na velocidade de Downloads e Uploads;

Flexibilidade de velocidades que variam de 64 Kbps a 2 Mbps;

Link de acesso exclusivo via Par Metálico, Cabo Óptico

Customização de SLA (Service Level Agreement) e gerência da utilização do link (gráfico);

Laboratórios de ficam abertos e à disposição do corpo docente e discente da Faculdade das

8h às 22h30m, nos dias úteis.

A Instituição conta com técnicos, em sua estrutura de funcionários, que executam

atualizações e manutenções de softwares e gerenciamento de rede

7.2 BIBLIOTECA

Cada uma das faculdades mantidas pela Fundação Educacional de Ituverava (FEI) possui

sua própria biblioteca. Desse modo, a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FFCL) possui sua

biblioteca setorial, localizada no Campus I, enquanto a biblioteca da FAFRAM/FEI está localizada no

Campus II.

Apesar de serem espaços distintos, com acervos próprios, as duas bibliotecas são acessíveis

a todos os alunos matriculados nos diversos cursos oferecidos pelas mantidas da FEI. Daí porque, ainda

que sucintamente, proceder-se-á à descrição de ambas.

7.2.1 ACERVO POR ÁREA DE CONHECIMENTO

Área de conhecimento Quant. Ano I

Livros Ciências Agrárias 7275

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Ciências Biológicas 1913

Ciências da Saúde 194

Ciências exatas e da terra 2930

Ciências Humanas 6260

Ciências Sociais Aplicadas 6688

Engenharias 67

Lingüísticas letras e arte 8260

Generalidades 263

Periódicos Nacionais 166

Internacionais 42

Revistas Atualizações e Conhecimentos Gerais e Específicos 15/mês

Jornais Cidade, Região e Economia 10

Fitas de Vídeo Vários gêneros 559

DVDs Vários gêneros 148

Mapas Vários gêneros 69

CD ROM Vários gêneros 150

7.2.2 ESPAÇO FÍSICO

a) Campus I:

BIBLIOTECA DA FFCL/FEI

DESCRIÇÃO QUANTIDADE ÁREA m2

Acervo 1 200 m2

Sala de leitura 1 120 m2

Sala de estudo em grupo 6

2

7,62 m2

7,28 m 2

Sala de vídeo 1 25,59 m 2

Sala de estudo de professores 1 25,59 m 2

Box para estudo individual 20 24 m²

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b) Campus II

A Biblioteca da FAFRAM/FEI está localizada no Bloco 3.

BIBLIOTECA DA FAFRAM/FEI

DESCRIÇÃO QUANTIDADE ÁREA M2

Sala de estudo em Grupo 6 54

Sala de estudo individual 36 40

Acervo 1 172

Sala da bibliotecária 1 9

Sala de Leitura 1 333,32

Videoteca 1 25

Total 675

7.2.3 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO E ACERVO

As Bibliotecas da Fundação Educacional de Ituverava têm seus horários de funcionamento

de segunda à sexta, das 7h às 22h30, e no sábado, das 8h às 17h.

7.2.4 PESSOAL TÉCNICO

A administração da biblioteca fica a cargo de uma bibliotecária, devidamente inscrita no

Conselho Regional de Bibliotecárias, e mais três auxiliares com treinamento específico.

Bibliotecária responsável: Vera M. Chaud de Paula – CRB-8/2567

7.2.5 ORGANIZAÇÃO

A habilidade em fazer pesquisa em bibliotecas começa com a compreensão de como elas

são organizadas e com a familiaridade na utilização dos seus recursos.

As Bibliotecas da Fundação Educacional de Ituverava possuem um Guia do Usuário

organizado com o objetivo de informar os serviços por ela oferecidos; serve como agente colaborador de

informação manual e on line, formas de obtenção de documentos, normalização de referências

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bibliográficas, diretrizes para a elaboração de trabalhos científicos e demais serviços oferecidos à

comunidade de usuários.

O acervo da Biblioteca está organizado por Assunto através do Sistema de Classificação de

Dewey – CDD. 21. ed.

Autores identificados pela Tabela Cutter.

Catalogação - AACR2

O acervo (livros, teses, monografias...) está totalmente informatizado através do Banco de

Dados Biblio’s FEI, permitindo recuperação rápida e precisa das informações.

- Sistema de Busca Biblio’s FEI, permitindo a localização e recuperação por Autor / Título

/ Editora / Assunto / Área / Classificação / Cutter.

- Acesso às Referências Bibliográficas elaboradas segundo a ABNT – NBR 6023.

- Base de Dados Cadastral dos usuários contendo os vínculos institucionais e dados

pessoais para transações de empréstimo e reserva de material.

A Biblioteca está cadastrada ao Sistema de Comutação Bibliográfica – COMUT.

Os computadores permitem o acesso à Internet em tempo integral.

7.2.6 FORMAS DE ATUALIZAÇÃO E EXPANSÃO DO ACERVO

Existe uma política de aquisição, expansão e atualização do acervo, considerando a

proposta pedagógica dos cursos, permitindo o crescimento racional e equilibrado das diferentes áreas do

acervo.

A atualização reserva especial papel às sugestões e indicação dos docentes, aptos a

determinar as obras necessárias aos cursos, e, também, aos discentes, que são os primeiros a identificarem

as necessidades e eventuais falhas e carências.

O acervo é atualizado periodicamente durante todo o ano, levando-se em conta as

prioridades básicas dos usuários com relação às coleções já existentes e as atividades de ensino e pesquisa

a serem desenvolvidas.

A interação contínua que há com os usuários, tem como resultado, um número significante

de visitas e empréstimos diários.

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7.2.7 SERVIÇOS OFERECIDOS

A Biblioteca é aberta a toda comunidade, sendo o empréstimo domiciliar facultado apenas

aos usuários inscritos na Biblioteca e permitido somente aos alunos, docentes e funcionários da Fundação

Educacional de Ituverava. Os vídeos VHS e DVDs devem ser assistidos na Videoteca, instalada dentro da

Biblioteca.

Há ainda, serviço de reprografia.

7.2.8 REGULAMENTO DAS BIBLIOTECAS

DO REGULAMENTO E SUA APLICAÇÃO

DISPOSIÇÕES GERAIS

Ficam sujeitos a este regulamento todos os usuários das Bibliotecas pertencentes à

Fundação Educacional de Ituverava, independente da sua condição de enquadramento.

CAPÍTULO I

DA CONSTITUIÇÃO E FINALIDADE

Art. 1º. As bibliotecas prestam serviços aos professores, alunos, administração,

funcionários e à comunidade em geral, oferecendo-lhes os serviços de:

a) Referência;

b) Empréstimo;

c) Orientação bibliográfica;

d) Acesso à Internet;

e) Outros.

CAPÍTULO II

DO PESSOAL

Art. 2º. Cabe ao Bibliotecário: Adquirir, registrar, classificar, catalogar, preparar

tecnicamente e transcrever no banco de dados, todo o material bibliográfico solicitado pelas Faculdades,

colocando-os pronto para a circulação;

a) Controlar o uso das obras da Biblioteca, sendo-lhe facultativo colocar em reserva ou em

regime especial de circulação as obras mais procuradas.

Art. 3º. O Bibliotecário é responsável:

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a) Por todos os materiais bibliográficos, móveis e utensílios existentes nas dependências

da Biblioteca, no período de funcionamento;

b) Pela direção do pessoal alocado na Biblioteca, devendo comunicar à Diretoria, por

escrito, qualquer irregularidade, para as devidas providências;

c) Pela manutenção da disciplina e ordem da Biblioteca.

CAPÍTULO III

DO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

Art. 4º. O horário da Biblioteca para atendimento ao público será: de segunda a sexta-

feira, das 7h00 às 17h00 e das 19h00 às 22h30. Aos sábados, das 8h00 às 11h30 e das 13h00 às 17h00.

Parágrafo único: No período de férias escolares, o horário de funcionamento será de

segunda a sexta-feira, da 7:00 h. às 17:00 h.

CAPÍTULO IV

DA INSCRIÇÃO

Art. 5º. Poderá inscrever-se na Biblioteca como usuário dos serviços, os docentes, alunos,

administração e funcionários da Fundação Educacional de Ituverava.

Parágrafo único: A Biblioteca é aberta à comunidade em geral, para leitura e pesquisa, sem

a possibilidade de retirada do acervo.

Art. 6º. A inscrição será feita mediante:

a) Apresentação do R.G;

b) 2 (duas) fotos 3x4 recentes;

c) Documento de vinculação com a FEI;

d) Preenchimento e assinatura da ficha de inscrição.

Art. 7º. O usuário inscrito receberá uma carteirinha, documento indispensável e

intransferível, para sua identificação nas rotinas de empréstimos, devoluções e reservas.

Art. 8º. A renovação da inscrição será feita anualmente.

Art.9º. Qualquer alteração de endereço e/ou outras alterações na vida acadêmica deverão

ser imediatamente comunicadas à Biblioteca, para atualização.

CAPÍTULO V

DO EMPRÉSTIMO

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Art. 10º. Para empréstimo, será indispensável a apresentação da ficha de inscrição do

usuário.

Art. 11. O cartão de empréstimo é de uso exclusivo do titular da inscrição.

Art. 12. É vedado ao aluno, em débito com a Biblioteca, um novo empréstimo, até que

seja feita a regularização.

Parágrafo único - A Biblioteca poderá solicitar a devolução da obra antes do prazo, caso

seja necessário.

Art. 13. Aos usuários inscritos é facultado o empréstimo, nas seguintes condições:

Categoria Quantidade Prazo para devolução

a) Alunos de Graduação 5 7 dias

b) Docentes 10 10 dias

c) Alunos de Pós - Graduação 10 15 dias

d) Funcionários 3 5 dias

Parágrafo único: O material bibliográfico poderá ser renovado, por 3 (três) vezes

consecutivas, desde que não esteja reservado.

Art. 14. Não serão emprestados (as):

a) Obras de referência;

b) Periódicos;

c) Coleção especial;

d) Obras reservadas pelos docentes para pesquisa;

e) Outras obras, a juízo da direção da Biblioteca.

CAPÍTULO VI

DAS PENALIDADES

Art. 15. O usuário é responsável pelas obras em seu poder, devendo devolvê-las na data

marcada, ficando sujeito às penalidades:

§ 1º. Extravio de obras: a indenização dar-se-á por reposição da obra, não sendo possível,

mediante reposição por outro título equivalente. Não serão aceitas cópias reproduzidas;

§ 2º. O reaparecimento da obra extraviada, quando ocorra sem culpa da Biblioteca, não

implicará na devolução da obra, objeto da reposição;

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§ 3º. No caso de dano à obra é de responsabilidade do usuário repará- la.

§ 4º. Para aluno, multa por dia de atraso, em valor a ser estabelecido pelo bibliotecário;

§ 5º. Para professores, comunicação imediata da Biblioteca à Coordenadoria Pedagógica

do respectivo curso, que solicitará, através de memorando, a devolução da obra, e tomarão as

providências que se fizerem necessárias.

§ 6º. O aluno que repassar a obra a terceiros, responderá por todas as penalidades previstas

neste regulamento.

§ 7º. A liberação do empréstimo será concedida pelo bibliotecário, imediatamente após a

quitação dos débitos.

CAPÍTULO VII

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 16. O acervo da Biblioteca está informatizado, facilitando o acesso por meio do

Sistema de Busca "BIBLIOSFEI”, onde o usuário tem acesso, pelo computador, à parte física da obra,

seu conteúdo, área e referência bibliográfica atualizada nas normas da ABNT.

Art. 17. É proibido fumar e comer nas dependências da Biblioteca.

Art. 18. As questões não previstas neste Regulamento serão apreciadas e resolvidas pelo

Bibliotecário, juntamente com a Direção das Faculdades e Colégio.

7.3 LABORATÓRIOS E RECURSOS DE INFORMÁTICA

São locais específicos que reúnem condições e segurança indispensáveis à experimentação

científica e a comprovação dos conhecimentos expostos teoricamente. Estruturas planejadas para a

prática pedagógica na área de ciências físicas, biológicas e programas de saúde. Desenvolverão no

educando habilidades que desencadeará a exploração do seu potencial, onde terá condições básicas de

construir o seu próprio saber. Ficando assim, apto a transferir posteriormente o conhecimento científico a

partir do cotidiano.

Em função das diferentes circunstâncias que envolvem os usuários dos laboratórios

(alunos, docentes, técnicos e comunidade) foram realizados estudos criteriosos a fim de organizar os

recursos gerais, obtendo-se, assim, um aproveitamento satisfatório que atende a maioria das necessidades

das disciplinas envolvidas nas diferentes atividades propostas.

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7.3.1 RECURSOS DE INFORMÁTICA DISPONÍVEIS Os recursos de Informática disponíveis são:

Equipamentos Especificação Quant.

Computadores Pentium IV, Athon 2,3 GH e

Semprom 2,4 GH com 256 Mb.

60

Impressoras Laser 2

Projetores Data-show 14

Retroprojetores 10

Televisores 29 polegadas 4

7.4 ATENDIMENTO ÀS PESSOAS PORTADORAS DE NECESSIDADES EDUCACIONAIS

ESPECIAIS OU MOBILIDADE REDUZIDA

A FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ITUVERAVA, sempre apresentou cuidados com as

necessidades de pessoas com pessoas portadoras de deficiências ou como mobilidade reduzida. Nos dois

campi desta mantenedora as construções seguem as normas técnicas para acessibilidade.

A partir deste ano, a Língua Brasileira de Sinais será matéria do curso de Pedagogia, e de

todas as Licenciaturas. Para os cursos de Bacharelado, a mesma será oferecido como matéria optativa.

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8 PROGRAMA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL - FFCL

8.1 JUSTIFICATIVA

Preocupada com a qualidade de suas ações, a Instituição acredita que a avaliação é um

veículo imprescindível para o conhecimento dos indicadores de sucesso e de obstáculos de seu projeto

pedagógico.

O programa pressupõe que se adote procedimentos científicos que permitam a discussão

coletiva em todas as esferas da comunidade acadêmica e que os próprios sujeitos do processo sejam

também os avaliadores. Os efeitos produzidos por este processo influenciarão, de maneira favorável, a

dinâmica organizacional no que se refere à mobilização de seus quadros docente, discente, técnico

administrativo e mantenedora em torno da qualidade do ensino. Além disso, é imprescindível que haja um

fortalecimento do vínculo entre a escola e a comunidade.

O modelo de escola que se objetiva é aquele em que o ensino, a pesquisa e a extensão

devem ser sistematicamente integrados e voltados para os problemas da sociedade.

Essa preocupação deve nortear as ações cotidianas da prática universitária, necessitando da

vontade política de todos os que participam desse processo, principalmente os professores, principais

agentes no ensino.

Existe no âmbito da Instituição um consenso de que a auto-avaliação, propiciará a

construção de uma consciência institucional nos diversos segmentos, com vistas a compatibilização da

política nacional de educação superior e o projeto pedagógico da Instituição.

8.2 AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Objetivos

Objetivo geral

O objetivo geral do Projeto de Auto- Avaliação Institucional da FFCL é avaliar o

desempenho da instituição em conjunto com a comunidade, de modo a rever e aperfeiçoar o projeto

acadêmico e sócio-político a fim de melhorar a qualidade de ensino e aprimorar as atividades

desenvolvidas.

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Objetivos específicos

Promover um diagnóstico da Instituição através de avaliações interna e externa, visando o

auto-conhecimento e favorecendo a constante auto-crítica da instituição;

Aprimorar a qualidade do ensino e promover uma melhor inter-relação entre as dimensões

ensino, pesquisa, extensão e administração; construir o projeto pedagógico institucional, a fim de

subsidiar o planejamento das atividades da instituição;

Propor condições de desenvolvimento sintonizadas com a comunidade e fortalecer

seu compromisso social; elevar o nível de sua produção acadêmica e de seus serviços mobilizar a

comunidade acadêmica na identificação e definição de políticas e ações globais.

Pressupostos

Esta proposta está baseada no Roteiro de Auto-Avaliação Institucional 2004 do SINAES –

SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR e busca relacionar todos

os seus princípios básicos que são:

Responsabilidade social com a qualidade de educação superior;

Reconhecimento da diversidade do sistema;

Respeito à identidade, à missão e à história das instituições;

Globalidade, isto é, compreensão de que a instituição deve ser avaliada a partir de um conjunto

significativo de indicadores de qualidade, vistos em sua relação orgânica e não de forma isolada

Continuidade do processo avaliativo.

Este documento será organizado em três grandes núcleos:

1.Núcleo Básico e Comum: Tópicos comuns a todas as IES que devem integrar os processos de

avaliação.

2. Núcleo de temas optativos: Tópicos apresentados de acordo com a realidade de cada IES, porém não

menos importante para o projeto de avaliação institucional.

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3. Núcleo de documentação, dados e indicadores: Este núcleo será responsável pela coleta de dados,

indicadores e documentos que serão utilizados na análises e interpretações dos resultados.

A auto-avaliação desta IES iniciou-se a partir da nomeação dos integrantes da CPA através das

Portarias 05/08 e 08/08 (Tabela 1).

A composição de tal comissão foi baseada no artigo 11 da Lei 10861 que instituiu o SINAES, que

assegura a participação de todos os segmentos da comunidade acadêmica.

A escolha dos membros, docentes, discentes e Técnico Administrativo da CPA foi baseada

principalmente na sua participação da vida acadêmica da IES, no entanto devemos dar destaque ao

cuidado na escolha dos membros que representam a Sociedade a fim de que se tenha um retrato fiel de

como a Sociedade “enxerga “ a nossa instituição.

Tabela 1:Composição da Comissão Própria de Avaliação da FFCL – Ituverava - SP

NOME SEGMENTO ESCOLARIDADE FUNÇÃO

Vilma de Lima Barreto Técnico

Administrativa

Especialista Coordenadora

Antonio Carlos de Andrade Discente Graduando Participante

Antonio Luís de Oliveira Docente Doutor Participante

Carlos Fernando Rossato Técnico

Administrativa

Graduado Participante

Dorival da Silva Pereira Sociedade Civil Graduado Participante

Eduardo Frizi Nascimento Discente Graduando Participante

Maria Eloísa de Souza Ivan Docente Mestre Participante

Pedro César Galassi Sociedade Civil Graduado Participante

A escolha do Senhor Dorival da Silva Pereira foi motivada pela experiência em educação e

ajuda humanitária que o mesmo apresenta. O seu nome foi prontamente sugerido pela Loja Maçônica

União Ituveravense, uma importante e atuante entidade organizada da cidade de Ituverava.

O Senhor Pedro César Galassi foi escolhido pela sua representatividade junto ao setor

produtivo da cidade de Ituverava, já que o mesmo é atualmente Presidente da Associação Comercial de

Ituverava.

Vale ressaltar que este dois membros aceitaram prontamente ao convite o que revela uma

boa “intimidade” da Faculdade e a sociedade civil de Ituverava.

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Desde do mês de outubro esta comissão vem realizando reuniões quinzenais afim de

programar todas as suas atividades e principalmente elaborar o projeto de auto avaliação.

A sensibilização da comunidade acadêmica será iniciada em fevereiro de 2005 quando a

CPA - Comissão Própria de Avaliação, proporá e executará diversas ações de reflexão com a comunidade

acadêmica, analisando, inclusive, seu Programa de Auto Avaliação Institucional.

O modelo de Auto-Avaliação Institucional proposto para o FFCL estará inserido no

próprio Planejamento da Instituição, a partir de uma visão integradora, conforme descreveremos a seguir:

Inicialmente será observada a realidade regional na qual a Instituição está inserida com

seus problemas políticos, econômicos, sociais, educacionais e culturais, suas características e

necessidades. Após refletir sobre estes parâmetros avaliados anteriormente a comunidade acadêmica

definirá o perfil da FFCL, sua missão, seus compromissos, sua filosofia e seus objetivos gerais. É o ideal

a ser alcançado pela instituição.

Consciente da sua Concepção e Ideal, a Instituição voltar-se-á sobre si mesma, analisando

sua realidade, corpo discente, corpo docente, corpo técnico administrativo, atividade acadêmica, modelo

organizacional, espaço físico, recursos materiais, situação patrimonial e econômico-financeira.

Consciente de sua concepção, a Instituição compara o real com o ideal, medindo a

distância entre um e o outro e definindo através do Diagnóstico, as necessidades a serem satisfeitas para

que se efetue a mudança.

Como documentos principais para avaliação podemos citar: Plano de Desenvolvimento

Institucional, Projetos Pedagógicos, Pesquisa e Extensão, Programa de Pós-Graduação, Planejamento das

atividades técnico-administrativas. Vale ressaltar que a avaliação, como função diagnóstica, já está

presente no contexto do próprio planejamento e será contínua estando presente no decorrer de cada fase

do processo de execução do planejamento e assim os dados a serem levantados serão quantitativos e

qualitativos:

a) Quantitativos: os dados serão buscados nas fontes: Centro de Processamento de Dados;

Secretaria Geral, Tesouraria, Biblioteca, Departamento de Pessoal e outros;

b) qualitativos: os dados qualitativos serão obtidos mediante aplicação de questionários e

realização de entrevistas para uma melhor e maior captação de percepção dos agentes, sendo que o

público alvo dos questionários e entrevistas será: Interno: alunos (sobretudo formandos dos dois

últimos anos); professores; funcionários; coordenações acadêmicas e administrativas; Externo:

egressos dos cursos, empresários, empregadores, comunidade em geral.

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Os questionários devem levantar opiniões sobre:

- fatores relativos às condições para o desenvolvimento das atividades curriculares (contextos +

insumos): recursos humanos, infra-estrutura, perfil profissional visado, aspectos curriculares,

organização, funcionamento e gestão.

- fatores relativos ao processo pedagógico e organizacional utilizado no desenvolvimento das

atividades curriculares: enfoque curricular, corpo docente, disciplinas e atividades, corpo discente,

eficiência e eficácia do curso, integração com a comunidade.

- fator relativo aos resultados alcançados: qualidade do curso.

Uma vez coletados, processados e organizados, os dados serão divulgados e deverão analisá-los,

numa perspectiva de reflexão e auto-avaliação.Os relatórios serão produzidos pela Comissão

Própria de Avaliação para ser consolidado globalmente.

As dimensões avaliadas serão aquelas citadas na Lei 10861:

Missão e o plano de desenvolvimento Institucional

A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas formas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, monitoria e demais modalidades.

A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, de memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural;

A comunicação com a sociedade;

As políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico-administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e as suas condições de trabalho;

Organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios;

Infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação;

Planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácias da auto-avaliação;

Políticas de atendimento aos estudantes;

Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior.

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9 ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ITUVERAVA

FLUXO DE CAIXA PROJETADO E ANÁLISE DE INVESTIMENTOS Fundamento Legal:- LEI: 11698/2007 E LEI 11941/2009

UNIDADE GERADORA DE CAIXA: FFCL

GRADUAÇÃO 2009 2010 2011 2012 2013Quantidade de Alunos 867 920 965 985 1005

Mensalidade Média

641,00

670,00

700,00

732,00

765,00

Receita Bruta Anual

6.668.964,00

7.396.800,00

8.106.000,00

8.652.240,00

9.225.900,00

(-) Bolsa de Estudos

(1.865.675,52)

(2.069.291,22)

(2.267.693,41)

(2.420.506,74)

(2.580.990,95)

(-) Descontos

(157.194,13)

(174.349,95)

(191.066,50)

(203.941,92)

(217.463,66)

(-) Cancelamentos

(660.470,05)

(732.552,29)

(802.788,89)

(856.886,52)

(913.699,73)

(=) RECEITA LÍQUIDA 3.985.624,31

4.420.606,54

4.844.451,20

5.170.904,81

5.513.745,66

CUSTOS

Doutores

406.130,81

450.455,03

493.644,35

526.909,62

643.642,71

Mestres

1.167.626,09

1.295.058,22

1.419.227,50

1.514.865,15

1.558.292,88

Especialistas

507.663,52

563.068,79

617.055,43

658.637,02

677.518,64

Administração e Apoio

291.910,51

323.768,98

354.811,72

378.721,46

403.831,42 Total Custo com Mão-de-Obra

2.373.330,93

2.373.330,93

2.373.330,93

2.373.330,93

2.373.330,93

Outros custos

578.283,20

578.283,20

578.283,20

578.283,20

578.283,20 (=) TOTAL DOS CUSTOS

2.951.614,13

3.273.746,78

3.587.631,32

3.829.391,47

4.083.287,42

(-) DESPESAS

229.958,69

255.055,87

279.510,45

298.345,85

318.126,75

SUPERÁVIT (1) 804.051,49

891.803,89

977.309,43 1.043.167,50

1.112.331,49

EAD

Página 86 de 88

Quantidade de Alunos 1150 2800 4000 4200 4400

Mensalidade Média

209,00

218,41

228,23

238,50

249,24

Receita Bruta Anual

2.884.200,00

7.338.408,00

10.955.194,80

12.020.587,49

13.159.681,26

(-) Bolsa de Estudos

(806.869,15)

(2.052.955,77)

(3.064.769,69)

(3.362.818,54)

(3.681.485,63)

(-) Descontos

(67.983,47)

(172.973,59)

(258.224,86)

(283.337,23)

(310.186,80)

(-) Cancelamentos

(342.768,87)

(872.123,23)

(1.301.955,39)

(1.428.570,55)

(1.563.944,62)

(=) RECEITA LÍQUIDA 1.666.578,51

4.240.355,41

6.330.244,86

6.945.861,17

7.604.064,21

CUSTOS

Doutores

155.202,54

517.177,52

772.072,15

893.259,91

1.026.802,26

Mestres

620.810,15

1.477.650,05

2.205.920,44

2.382.026,42

2.567.005,66

Especialistas

124.162,03

295.530,01

441.184,09

476.405,28

513.401,13

Administração e Apoio

126.245,74

321.213,08

479.525,23

526.159,06

576.018,90 Total Custo com Mão-de-Obra

1.026.420,46

2.611.570,66

3.898.701,91

4.277.850,67

4.683.227,95

Outros custos

250.096,48

250.096,48

250.096,48

250.096,48

250.096,48 (=) TOTAL DOS CUSTOS

1.276.516,93

2.861.667,13

4.148.798,39

4.527.947,15

4.933.324,43

(-) DESPESAS

99.452,75

253.042,40

377.756,16

414.492,94

453.771,08

SUPERÁVIT (2) 290.608,82

1.125.645,87

1.803.690,32 2.003.421,08

2.216.968,70

PÓS-GRADUAÇÃO

Quantidade de Alunos 75 30 35 35 35

Resultado médio por aluno

35,45

37,04

38,71

40,45

42,27

SUPERÁVIT (4) 2.658,68

1.111,33

1.354,90 1.415,87

1.479,58

(=) SUPERÁVIT TOTAL

1.097.319,00

2.018.561,10

2.782.354,64 3.048.004,44

3.330.779,77

(+) Aluguéis Evitados

142.488,75

148.900,74

155.601,28

162.603,34 169.920,49

(+) Depreciação

Página 87 de 88

35.271,63 36.858,86 38.517,51 40.250,79 42.062,08

(+) PDD

487.148,48

540.314,79

592.119,80

632.021,05

673.925,25 (-) Rateio administração geral

(823.534,01)

(860.593,04)

(899.319,72)

(939.789,11)

(982.079,62)

(-) Risco com Inadimplência

(1.135.151,58)

(1.259.039,52)

(1.379.755,35)

(1.472.733,09)

(1.570.378,10)

(=)FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL

(196.457,72)

625.002,94

1.289.518,15 1.470.357,42 1.664.229,86

FLUXO DE CAIXA DESCONTADO

(184.901,39)

553.635,82

1.075.079,66 1.153.737,91

1.229.047,36 INVESTIMENTOS A REALIZAR

50.000,00

575.000,00

12.000,00

-

-

INVESTIMENTOS A REALIZAR (VP)

47.058,82

509.342,56

10.004,48

-

-

RESUMO DESCRITIVO VALORES

FLUXO DE CAIXA DESCONTADO 3.826.599,36 INVESTIMENTOS A REALIZAR 2009 A

2013

(566.405,86) INVESTIMENTOS REALIZADOS ATÉ

2008

(4.890.297,14)

TOTAL DOS INVESTIMENTOS

(5.456.703,00)

VALOR PRESENTE LÍQUIDO(VPL)

(1.630.103,64) TIR(TAXA INTERNA DE RETORNO) -8,64%

TMA(TAXA MÍNIMA DE ATRATIVIDADE)

6,25%

PERDA SOBRE A TMA -14,89%

OUTROS INDICADORES UTILIZADOS

Incremento nas Receitas(meta inflação) 4,50%

Meta de Redução de Evasão 20%

TMA -> TJLP 6,25%

Inadimplência 17,02%

Página 88 de 88

IMPAIRMENT VALORES QUADRO VPL(VALOR PRESENTE LÍQUIDO)

ANO SAÍDA ENTRADA SALDO

VALOR CONTÁBIL 5.900.412,77 2008

(5.456.703,00)

(5.456.703,00)

(-) DEPRECIAÇÃO ACUMULADA (1.010.115,63) 2009

(184.901,39)

(5.641.604,39)

2010

553.635,82

(5.087.968,57)

(=) VALOR CONTÁBIL LÍQUIDO 4.890.297,14 2011

1.075.079,66

(4.012.888,91)

(-) VALOR PRESENTE LÍQUIDO(IMPAIRMENT)

(1.630.103,64) 2012

1.153.737,91

(2.859.151,00)

(=) VALOR CONTÁBIL AJUSTADO

3.260.193,50 2013

1.229.047,36

(1.630.103,64)