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Programa de Formação e Mobilização Social para Convivência com o Semiárido MANEJO SUSTENTAVEL DA AGROBIODIVERSIDADE

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Programa de Formação e Mobilização Social para

Convivência com o Semiárido

MANEJO SUSTENTAVEL DA AGROBIODIVERSIDADE

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I Apresentação

• Características (demográficas, geográficas) do SAB e das ASD• Base produtiva; dinamismo econômico; potencial do SAB• Universo da agricultura familiar; vulnerabilidade dos agricultores

familiares• Impactos da desertificação e das mudanças climáticas na região• Antecedentes: P1MC e P1+2; presença e acúmulo da ASA nos

núcleos e núcleos expandidos de desertificação (Gilbués, Cabrobó, Seridó, Irauçuba).

• Acervo de tecnologia (social, infra-estrutural e agroecológico) disponível para CSA; potencial para combate a desertificação e mitigação e adaptação as mudanças climáticas

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II Justificativa

• Importância da AF para a segurança alimentar e nutricional no NE• Previsão de impacto das mudanças climáticas na base produtiva

agrícola no NE• Proposta de ação sistêmica, considerando o complexo solo – água

- biodiversidade• Justiça social; segurança hídrica e acesso descentralizado a água e

a terra• Fortalecimento agricultores e comunidades para o manejo

sustentável• Reestruturação e regularização fundiária• Complementaridade P1MC, P1+2 e PMSAB; referencias PAN-

Brasil, PAEs, Plano Nacional Mudança do Clima, ‘Bioma Caatinga’

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III Histórico da ASA

• Antecedentes pré 1999• COP3 Recife• Declaração Semiarido• Convivência com o SAB• ENCONASAs• P1MC e P1+2: resultados e aprendizagens• Cobertura regional• Conhecimentos e capacidades presentes na ASA• A ASA como ator político e social no SAB

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IV Objetivos do ProgramaFoco central do Programa:

Melhoria da base produtiva da AF no SAB, através da recuperação de áreas degradadas, de microbacias e de cursos d’água, buscando aumentar a agrobiodiversidade.

• Aumentar autonomia dos agricultores e suas comunidades• Aumentar segurança alimentar e nutricional da população nordestina• Facilitar a transição para a produção agroecológica• Aumentar a renda familiar das famílias agricultoras• Recuperar áreas degradadas e microbacias• Promover sistematização de conhecimento acerca da regeneração de solos e cursos

d’água degradados; divulgar este conhecimento• Fortalecimento das organizações da sociedade civil para o combate a desertificação

e dos efeitos das mudanças climáticas• Articular atores locais, regionais e territoriais para o combate a desertificação e dos

efeitos das mudanças do clima, bem como para a recuperação de solos e cursos d’água degradados

• Difundir uma imagem positiva do SAB, baseada no seu potencial

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V Metodologia, Estratégias e Componentes

introdução:• Organização da comunidade para melhoria da base produtiva e

transição para agroecologia• Diagnósticos iniciais das propriedades participantes do programa,

valorizando a caminhada das comunidades e o olhar dos agricultores; baseado nisso, estabelecer um ‘marco zero’ por fins de monitoramento

• Planejamento participativo junto a comunidade a as famílias de agricultores

• [Analise de cadeias produtivas existentes e potencias; acesso a mercado]

• [Organização para produção e acesso a mercado]• Inclusão de jovens e mulheres

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5.1 Princípios

• Autonomia dos agricultores• Acesso a água para consumo e produção• Acesso a conhecimentos acerca da agroecologia; assessoria

técnica adequada• Procedimentos participativos baseados na educação popular

buscando fortalecimento e empoderamento dos agricultores: ‘aprender juntos e fazendo’

• Implementação de acordo com prioridades identificadas pelas comunidades

• Modelo de gestão descentralizada; papel importante para comissões comunitárias

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5.2 Estratégias

• Busca de ‘soluções sistêmicas’• Informação para as comunidades afetadas por desertificação e

mudança do clima• Diagnostico participativo para identificação de prioridades e seleção

de famílias/propriedades• Oferta de tecnologias sociais e produtivas de acordo com

especificidades da região, dos solos e dos cursos d’água• Articulação de atores locais e regionais relevantes; envolvimento de

comissões municipais; elaboração de ‘pactos municipais’ baseados em indicadores regionais e vinculados ao universo da AF

• Capacitação para atores estratégicos, entre estes famílias selecionadas, comissões comunitárias, comissões municipais e Conselhos Municipais relevantes

• Intercâmbios de experiência para fins de aprendizagem e motivação• Incentivo financeiro para transição para agroecologia e recuperação

de solos e cursos d’água degradados: ‘Bolsa Semiárido’

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5.3 Público alvo

• Agricultores familiares• Comunidades de agricultores familiares• Comissões comunitárias• Comissões municipais do P1MC e P1+2• Conselhos de Gestão relevantes• Organizações e órgãos parceiros• Entidades da sociedade civil envolvidas na execução• Jovens

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5.4 Componentes

5.4.1 Critérios de seleção e cadastramento

5.4.2 Aumentar as capacidades

5.4.3 Implementações

5.4.4 Troca de experiências; intercâmbios

5.4.5 Comunicação e Sistematização

5.4.6 Planejamento, Monitoramento e Avaliação

5.4.7 Custeio

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5.4.1 Critérios de seleção e cadastramento

• Propriedades com áreas (%?) e/ou cursos d’água afetados por degradação

• Presença de estrutura de gestão de P1MC e/ou P1+2• Características populacionais (de acordo com critérios de prioridade

do P1MC)• Vida comunitária expressiva• Conjuntura política local-microrregional-territorial favorável

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5.4.2 Aumentar as capacidades

• Atividades de capacitação e informação para: – 1) Equipes das Unidades Microrregionais e Territoriais; – 2) Agricultores, suas famílias e suas comunidades; – 3) Comissões comunitárias e municipais – 4) Conselhos Municipais de Gestão relevantes

• Conteúdos:• Bioma Caatinga: características, importância, contexto e ameaças• Desertificação e mudanças climáticas: causas, efeitos e perspectivas• Contextualização da AF na atualidade• Princípios de manejo sustentável do solo• Princípios da preservação dos cursos d’água• Princípios da agroecologia; perspectivas de produtividade• Tecnologia de recuperação de solo e cursos d’água• Princípios de planejamento participativo

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5.4.3 Implementações

De acordo com o preparo da comunidade, condições locais e as especificidades do solo/água:

• Adaptações infra-estruturais para armazenamento de água (ex. P1+2)• Recuperação processual de áreas degradadas (recuperação de

infraestrutura ecológica)• Bancos de sementes• Viveiros de mudas comunitários• Apicultura• Hortas; quintais produtivos• Criação de pequenos animais• Sistemas de micro- irrigação • Assessoria em agroecologia, agrofloresta e mandalas• Assessoria para acesso a mercados• [etc.]

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5.4.4 Troca de experiências; intercâmbios

Os intercâmbios visam ampliar a base de conhecimento agroecológico e seu potencial para a recuperação de áreas degradadas:

• Troca permanente de experiência dentro da comunidade, entre agricultores experimentadores e demais membros da comunidade

• Eventos de intercambio entre comunidades• Eventos de intercambio temáticos (entre apicultores, criadores de

pequenos animais, ...)• Eventos de informação para as comunidades do entorno

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5.4.5 Comunicação e Sistematização

• Comunicação externa: cartilhas, boletins e radioprogramas• Comunicação interna: avaliações, produção de manuais técnicos• Encontros anuais de sistematização

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5.4.6 Avaliação participativa

• Avaliação comunitária trimestral• Avaliação municipal e/ou microrregional/territorial anual• Planejamento estratégico trienal do programa; ajustes semestrais

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5.4.7 Custeio

• Pagamento por serviços ambientais e facilitação para transição para agroecologia: ‘Bolsa Semiarido’ por ha em recuperação

• Equipes de educadores capacitados baseados em UGMs e UGTs – dois por UGM/UGT

• Meios de comunicação• Meios de transporte• Investimentos em infraestrutura nas propriedades e comunidades

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5.5 Metas/indicadores

[a definir]• [quantidade de área recuperada]• [microbacias adotadas por comunidades]• [quantidade de carbono seqüestrado]• [numero de comunidades/agricultores/famílias/jovens envolvidos]• [quantidade de propriedades em transição para agroecologia]• [Envolvimento de organizações parceiras: INCRA, EMBRAPA

SEMIARIDO, UF Rurais, INSA ...]

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VI Planejamento, Monitoramento e Avaliação

• Visão de resultados a alcançar em médio prazo (10 anos)• Princípios de programa trienal• Planejamento de 1 ano para programa piloto; negociação junto a

MMA• Ampliação gradual para outras regiões

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VII Memória de cálculo

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Notas Técnicas a serem elaboradas para 1) discussao interna e 2) possivel inclusao no texto do programa.

• Cadeias Produtivas e Acesso aos Mercados para Agricultura Familiar.

• Debate Bioma Caatinga.• Perspectivas pós COP15/UNFCCC;

Mecanismo de Desenvolvimento Limpo e possíveis conexões com o programa.