RELATÓRIO PARA EMISSÃO DO PARECER PRÉVIO CONTAS/2009 …consulta.tce.sc.gov.br/RelatoriosDecisao/... · 2012-11-19 · DMU/Relatório de Contas Anuais do Município de São José/2009

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA

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RELATÓRIO PARA

EMISSÃO DO PARECER

PRÉVIO

CONTAS/2009

São José

DMU/Relatório de Contas Anuais do Município de São José/2009 2

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ................................................................................................... 4

REINSTRUÇÃO...................................................................................................6

A.1 - Planejamento ............................................................................................. 6

A.1.1 - Tramitação das Leis Orçamentárias .................................................... 7

A.1.1.1 - Plano Plurianual - PPA ..................................................................... 7

A.1.1.2 - Diretrizes Orçamentárias - LDO ....................................................... 7

A.1.1.3 - Orçamento Anual (Fiscal e Seguridade Social) - LOA ..................... 7

A.1.2 - Realização de Audiências Públicas ..................................................... 8

A.1.3 - Orçamento Anual ................................................................................ 8

A.2 - Execução Orçamentária .......................................................................... 10

A.2.1 - Apuração do Resultado Orçamentário .............................................. 10

A.2.2 - Receita .............................................................................................. 13

A.2.3 - Despesas .......................................................................................... 18

A.3 - Análise Financeira ................................................................................... 21

A.3.1 - Movimentação Financeira ................................................................. 21

A.4 - Análise Patrimonial .................................................................................. 23

A.4.1 - Situação Patrimonial ......................................................................... 23

A.4.2 - Variação do Patrimônio Financeiro ................................................... 25

A.4.3 - Variação Patrimonial ......................................................................... 27

A.4.4 - Demonstração da Dívida Pública ...................................................... 28

A.4.5 - Comportamento da Dívida Ativa........................................................ 30

A.5 - Verificação do Cumprimento de Limites Constitucionais/Legais .............. 31

A.5.1 - Aplicação de Recursos na Manutenção e Desenvolvimento do Ensino

...................................................................................................................... 32


A.5.2 - Despesas com Ações e Serviços Públicos de Saúde (artigo 198 da

Constituição Federal c/c artigo 77 do Ato das Disposições Constitucionais

Transitórias - ADCT) ..................................................................................... 36

A.5.3 - Despesas com pessoal (artigo 169 da Constituição Federal,

regulamentado pela Lei Complementar nº 101/2000)................................... 38

A.5.4 - Verificação dos Limites Legais do Poder Legislativo......................... 40

A.6 Da Gestão Fiscal do Poder Executivo........................................................ 43

A.6.1 - Metas realizadas em relação às previstas ........................................ 44

A.6.2 - Metas Bimestrais de Arrecadação - L.C. nº 101/2000, art. 4º, § 1º e

art. 8º c/c arts. 9º e 13º ................................................................................. 44

A.7 - Do Controle Interno.................................................................................. 45

A.8 - Outras Restrições .................................................................................... 47

CONCLUSÃO ................................................................................................... 89



DIRETORIA DE CONTROLE DOS MUNICÍPIOS - DMU

PROCESSO PCP-10/00065402

UNIDADE Município de São José

RESPONSÁVEL Sr. Djalma Vando Berger - Prefeito Municipal (gestão 2009-2012)

ASSUNTO Reinstrução das contas prestadas pelo Prefeito Municipal

referente ao ano de 2009, por determinação do Conselheiro

Relator do processo, nos termos do art. 52 da Lei Complementar

nº 202/2000

RELATÓRIO N° 3655/2010

INTRODUÇÃO

O Município de São José está sujeito ao regime de fiscalização

contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial deste Tribunal de

Contas, nos termos da Constituição Federal, art. 31; da Constituição Estadual,

art. 113; da Lei Complementar Estadual nº 202, de 15/12/2000, arts. 50 a 54;

da Resolução nº TC 06/2001, 13/12/2001 (RITC), arts. 82 a 94; e da Resolução

nº TC 16/94, de 21/12/1994, arts. 20 a 26.

Em atendimento às disposições dos arts. 20 a 26 da citada Resolução nº

TC 16/94 e art. 22 da Instrução Normativa TC nº 02/2001, bem como, a

Instrução Normativa n° 04/2004, art. 3°, I, a Prefeitura encaminhou, por meio

documental, o Balanço Anual do exercício financeiro de 2009 - autuado como

Balanço Consolidado do Município (Processo nº PCP-10/00065402) e o

Balanço da Prefeitura Municipal, referente a Prestação de Contas do Prefeito,

protocolizado sob o nº 003762, de 26/02/2010, bem como bimestralmente, por


meio eletrônico, as informações dos registros contábeis e de execução

orçamentária.

A análise das contas em questão procedeu-se através de exame de

consistência dos documentos e informações acima mencionados, bem como,

verificação dos aspectos constitucionais e legais que norteiam a Administração

Pública Municipal, com abrangência e particularidades próprias da metodologia

aplicada. Considerando o resultado da análise do processo em causa, tem-se a

evidenciar o que segue:

II – DA MANIFESTAÇÃO DO PREFEITO MUNICIPAL

Procedido o exame das contas do exercício de 2009 do Município, foi

emitido o relatório nº 2236/2010 de 06/07/2010, integrante do Processo nº PCP

– 10/00065402.

Referido processo seguiu tramitação normal, sendo encaminhado ao

Exmo. Conselheiro Relator, que decidiu devolver à DMU para que esta

encaminhasse ao Responsável, Sr. Djalma Vando Berger, no sentido de

manifestar-se sobre as restrições contidas no citado Relatório, nos termos do

art. 52 da Lei Complementar nº 202/2000 e art. 57, § 3º do Regimento Interno,

o que foi efetuado através do ofício nº TCE/DMU 10.534/2010 de 24/08/2010.

Considerando a necessidade de manifestar-se de forma adequada no

pleno exercício do contraditório e ampla defesa, o Sr. Djalma Vando Berger,

Prefeito Municipal, solicitou através do Ofício 580/2010/ASSGP de 09/09/2010,

protocolado neste Tribunal sob nº 16217/2010 de 10/09/2010 (fl. 876 dos

autos), pedido de prorrogação de prazo por mais 20 dias.

Em atendimento ao Ofício 580/2010/ASSGP, a prorrogação solicitada foi

acrescida em 20 dias, findando o prazo em 01/10/2010, conforme Of.

TCE/DMU nº 12.708/2010 de 16/09/2010 (fl. 878 dos autos).

Conforme solicitação do Exmo. Conselheiro Relator, o Prefeito

Municipal, pelo Ofício 639 de 30/09/2010, protocolado sob nº 17418/2010 de

01/10/2010 (fl. 879 dos autos) apresentou alegações de defesa (assim como

remeteu documentos) sobre as restrições contidas no aludido relatório, estando

anexadas às folhas 880 a 1234 dos autos.

Considerando que o Exmo. Conselheiro relator, em seu despacho (fl.

873) determinou que o Responsável se manifestasse notadamente acerca das

restrições contidas nos itens A.1 e A.2 da conclusão do citado Relatório, nesta

oportunidade, somente serão analisadas por esta Instrução referidas restrições,

ainda que tenha o Responsável se manifestado sobre as demais.


Assim, retornaram os autos a esta Diretoria para a devida reinstrução.

III – DA REINSTRUÇÃO

Nestes termos, procedida a reinstrução, apurou-se o que segue:

A.1 - Planejamento

Para equalizar as demandas da coletividade com as possibilidades da

Administração Pública, o planejamento é um instrumento essencial para

eficiência e efetividade na aplicação dos recursos públicos municipais, visando

a intervenção governamental bem sucedida na sociedade e na economia.

Neste sentido, a Constituição Federal e a Lei de Responsabilidade Fiscal

estabelecem 3 (três) instrumentos para operacionalização do planejamento,

que deve ser dinâmico e participativo, adaptando-se ao interesse público no

momento de sua execução orçamentária e financeira:

- Plano Plurianual (art. 165, § 1º, da CF/88) - PPA: estabelece diretrizes,

objetivos e metas, de forma abrangente e concentrando-se nos programas de

duração continuada, com o objetivo de nortear a aplicação dos recursos

públicos, constituindo-se em um planejamento para 4 (quatro) anos, a ser

elaborado no 1º ano do mandato para execução até o 1º ano do mandato

subsequente;

- Lei de Diretrizes Orçamentárias (art. 165, § 2º, CF/88) - LDO:

estabelece a ligação entre o PPA e o orçamento (LOA), viabilizando a

implementação dos programas planejados de acordo com as possibilidades da

Administração para cada exercício, com a orientação do orçamento através da

definição de prioridades e metas.

- Lei Orçamentária Anual (art. 165, § 5º, da CF/88) - LOA: objetivando a

gestão anual dos recursos públicos pela Administração, o orçamento destina-

se à estimação das receitas (origens) e fixação das despesas (aplicação), para

execução do planejamento durante o exercício, respeitando o estabelecido pelo

PPA e LDO.


A.1.1 - Tramitação das Leis Orçamentárias

A.1.1.1 - Plano Plurianual - PPA

O Projeto do Plano Plurianual do Município, para os exercícios

financeiros de 2006/2009, foi encaminhado para apreciação do Poder

Legislativo em 29/07/2005. O Poder Legislativo, por sua vez, devolveu o

Projeto para sanção do Poder Executivo em 26/10/2005, resultando na Lei nº

4391/2005, de 26/10/2005, restando CUMPRIDO o disposto no art. 35, § 2º,

inciso I, do ADCT.

A.1.1.2 - Diretrizes Orçamentárias - LDO

O Projeto das Diretrizes Orçamentárias do Município, para o exercício

em exame, foi encaminhado para apreciação do Poder Legislativo em

15/04/2008. O Poder Legislativo, por sua vez, devolveu o Projeto para sanção

do Poder Executivo em 25/06/2008, resultando na Lei nº 4666, de 25/06/2008,

restando CUMPRIDO o disposto no art. 35, § 2º, inciso II, do ADCT.

A.1.1.3 - Orçamento Anual (Fiscal e Seguridade Social) - LOA

O Projeto do Orçamento Anual (Fiscal e Seguridade Social) do

Município, para o exercício em exame, foi encaminhado ao Poder Legislativo

para apreciação em 30/10/2008. O Poder Legislativo, por sua vez, devolveu o

mesmo ao Poder Executivo para sanção em 22/12/2008, resultando na Lei nº

4735/08, de 22/12/2008, restando NÃO CUMPRIDO o disposto no art. 35, § 2º,

inciso III, do ADCT.

A Lei Orçamentária Anual, para o orçamento fiscal, estimou a receita em

R$ 477.052.369,00 e fixou a despesa em R$ 477.052.369,00.


A.1.2 - Realização de Audiências Públicas

A.1.2.1 - Plano Plurianual - PPA

O parágrafo único do art. 48, da Lei Complementar Federal nº 101/00

prescreve que a Administração Municipal deverá realizar audiências públicas

para elaboração e discussão do Projeto do Plano Plurianual.

Assim, tendo como local de divulgação o Jornal de Circulação Estadual,

a audiência foi realizada no dia 30/06/2005, nas dependências da Câmara

Municipal de Vereadores, EM CUMPRIMENTO ao disposto no ordenamento

acima.

A.1.2.2 - Diretrizes Orçamentárias - LDO



para elaboração e discussão da Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Assim, tendo como local de divulgação o Mural Público, a audiência foi

realizada no dia 14/04/2008, nas dependências da Prefeitura Municipal de São

José, EM CUMPRIMENTO ao disposto no ordenamento acima.

A.1.2.3 - Orçamento Anual - (Fiscal e Seguridade Social) - LOA



para elaboração e discussão do Projeto da Lei Orçamentária Anual.

Assim, tendo como local de divulgação o Jornal de Circulação Estadual,

a audiência foi realizada no dia 29/09/2008, nas dependências da Auditório da

Prefeitura de São José, EM CUMPRIMENTO ao disposto no ordenamento

acima.

A.1.3 - Orçamento Anual

O Orçamento Anual do Município, aprovado pela Lei nº 4.735/2008, de

22/12/2008, estimou a receita e fixou a despesa em R$ 477.052.369,00 , para

o exercício em exame. A dotação 'Reserva de Contingência' foi orçada em R$

12.695.000,00 (Reserva Matemática do RPPS – R$ 12.500.000,00 e Reserva

de contingência – R$ 195.000,00), que corresponde a 2,66% do orçamento.


A.1.3.1 - Créditos Orçamentários e Adicionais

Os créditos autorizados - compostos pelos créditos orçamentários

(previstos inicialmente na Lei Orçamentária) e os créditos adicionais

(resultantes das alterações durante o exercício) - podem ser assim

demonstrados:

Descrição Valor (R$)

Créditos Orçamentários 477.052.369,00

Ordinários 464.357.369,00

Reserva de Matemática do RPPS 12.500.000,00

Reserva de Contingência 195.000,00

(+) Créditos Adicionais 41.252.305,23

Suplementares 37.511.669,23

Especiais 3.740.636,00

(-) Anulações de Créditos 39.670.270,15

Orçamentários/Suplementares 39.670.270,15

(=) Créditos Autorizados 478.634.404,08

Fonte: Anexo 11 – Comparativo da Despesa Autorizada com a Realizada e Sistema e-Sfinge.

Como recursos para abertura de Créditos Adicionais, foram utilizados os

seguintes:

Recursos para abertura de créditos adicionais Valor (R$) %

Recursos de Excesso de Arrecadação 24.097,00 0,06

Recursos de Anulação de Créditos Ordinários 39.670.270,15 96,16

Superávit Financeiro 1.557.938,08 3,78

T O T A L 41.252.305,23 100,00

Fonte: Sistema e-Sfinge.

(*) Obs.:

- A Inconsistência relativa ao montante dos créditos adicionais e recursos para abertura destes,

informados via sistema e-Sfinge está registrada no item A.8.1 deste relatório.

- As restrições relativas aos atos de alteração orçamentária ocorridos no exercício estão

registradas nos itens A.8.2, A.8.3 e A.8.4, deste relatório.


Os créditos adicionais1 abertos no exercício examinado atingiram o

montante de R$ 41.252.305,23, equivalendo a 8,65% do total orçado. Daqueles

créditos, os suplementares representam 90,93% e os especiais 9,07%.

As anulações de dotações efetuadas foram da ordem de R$

39.670.270,15, equivalendo a 8,32% das dotações iniciais do orçamento.

A.2 - Execução Orçamentária

A.2.1 - Apuração do Resultado Orçamentário

A execução orçamentária do Município pode ser demonstrada,

sinteticamente, da seguinte forma:

Previsão/Autorização Execução Diferenças

RECEITA 477.052.369,00 249.644.302,69 227.408.066,31

DESPESA 478.634.404,08 215.895.751,16 262.738.652,92

Superávit de Execução Orçamentária

33.748.551,53

Considerando o Orçamento Centralizado (Prefeitura Municipal) e o

conjunto do orçamento das demais Unidades tem-se a seguinte execução

orçamentária:

RECEITAS EXECUÇÃO

Da Prefeitura 171.703.720,20

Das Demais Unidades 77.940.582,49

TOTAL DAS RECEITAS 249.644.302,69

DESPESAS



TOTAL DAS DESPESAS 215.895.751,16

SUPERÁVIT 33.748.551,53

Obs.: Na apuração da Receita tanto da Prefeitura como das Demais Unidades foram

consideradas as Transferências Financeiras Concedidas e Recebidas, conforme dados do

Balanço Orçamentário - Anexo 12 da Lei nº 4.320/64 da Unidade Prefeitura Municipal.

1 Os créditos adicionais podem ser suplementares (reforço de dotação orçamentária), especiais

(despesas não previstas no orçamento inicial) e extraordinários (despesas urgentes e

imprevisíveis, na forma da CF e legislação pertinente).


Ajuste do resultado consolidado de execução orçamentária

Na apuração do resultado da execução orçamentária do exercício em

análise serão desconsideradas as despesas liquidadas em 2008 e

empenhadas em 2009 no valor de R$ 2.576.701,68, as quais foram incluídas

no resultado orçamentário do exercício anterior:

RECEITAS EXECUÇÃO



TOTAL DAS RECEITAS 249.644.302,69

DESPESAS


(-) Da Prefeitura: Despesas liquidadas em 2008 e empenhadas

em 2009 (ajuste no exercício anterior) (conforme relatório item

A.8.9 do Relatório n º 4.003/2009 de contas anuais de 2008 –

PCP-09/00179279) (*)

2.274.585,27


(-) Das Demais Unidades (Fundação Educacional e Fundo de

Saúde): Despesas liquidadas em 2008 e empenhadas em 2009

(ajuste no exercício anterior) (conforme relatório item A.8.9 do

Relatório n º 4.003/2009 de contas anuais de 2008 – PCP-

09/00179279) (*)

302.116,41

TOTAL DAS DESPESAS 213.319.049,48

SUPERÁVIT 36.325.253,21

(*) Despesas excluídas do cálculo porque foram consideradas na apuração do resultado

orçamentário no exercício de 2008.

Resultado Consolidado Ajustado

O resultado orçamentário consolidado ajustado apresentou um

Superávit de execução orçamentária de R$ 36.325.253,21 representando

14,55% da receita arrecadada do Município no exercício em exame, o que

equivale a 1,75 da arrecadação mensal - média mensal do exercício.

Salienta-se que o resultado consolidado Superávit de R$ 36.325.253,21

é composto pelo resultado do Orçamento Centralizado - Prefeitura Municipal

Superávit de R$ 17.819.575,20 e do conjunto do Orçamento das Demais

Unidades Municipais Superávit de R$ 18.505.678,01.


Impacto do Resultado da Execução Orçamentária da Prefeitura no

Orçamento Consolidado

O Orçamento Centralizado (Prefeitura Municipal) teve como resultado o

Superávit de execução orçamentária de R$ 17.819.575,20, face ao confronto

da Receita Arrecadada de R$ 171.703.720,20 (ajustada pela dedução das

transferências financeiras líquidas realizadas de R$ 45.950.264,53), e a

Despesa Realizada R$ 153.884.145,00.

Dessa forma, conclui-se que o Resultado da Execução Orçamentária da

Prefeitura R$ 17.819.575,20, interferiu Positivamente no Resultado Ajustado

da Execução Orçamentária do Município.

A Prefeitura e as demais unidades gestoras municipais produzem um

resultado superavitário

UNIDADES RESULTADO VALORES R$

PREFEITURA SUPERÁVIT 17.819.575,20

DEMAIS UNIDADES SUPERÁVIT 18.505.678,01

TOTAL SUPERÁVIT 36.325.253,21

O resultado do orçamento consolidado, Superávit de R$ 36.325.253,21

deu-se em razão do resultado positivo do orçamento centralizado (Prefeitura

Municipal), Superávit de R$ 17.819.575,20, sendo aumentado face ao

desempenho positivo em conjunto das demais unidades gestoras municipais,

Superávit de R$ 18.505.678,01.

Resultado Orçamentário Consolidado Ajustado Excluído o Resultado

Orçamentário do Instituto de Previdência do Servidor

Desconsiderando o resultado orçamentário do Instituto de Previdência

do Servidor, o Município passa a ter a seguinte execução orçamentária:

RECEITA DESPESA Resultado

Prefeitura e Demais Unidades 249.644.302,69 213.319.049,48 36.325.253,21

(-) Instituto de Previdência do

Servidor 15.414.394,16 2.022.512,07 13.391.882,09

Resultado Ajustado 234.229.908,53 211.296.537,41 22.933.371,12


O resultado orçamentário consolidado, excluído o Instituto de

Previdência Assistência do Servidor, apresentou um Superávit de execução

orçamentária de R$ 22.933.371,12 representando 9,79 % da Receita

Arrecadada do Município no exercício em exame, o que equivale a 1,17

arrecadações mensais (média mensal do exercício).

A.2.2 - Receita

No âmbito do Município, a receita orçamentária pode ser entendida

como os recursos financeiros arrecadados para fazer frente às suas despesas.

A receita arrecadada do exercício em exame atingiu o montante de R$

249.644.302,69 equivalendo a 52,33% da receita orçada.

A.2.2.1 - Receita por Origem

As receitas por origem e a participação absoluta e relativa de cada uma

delas no montante da receita arrecadada, são assim demonstradas:

RECEITA POR ORIGEM 2007 2008 2009

Valor (R$) % Valor (R$) % Valor (R$) %

Receita Tributária 40.827.570,81 21,85 53.370.024,15 23,34 58.815.668,21 23,56

Receita de Contribuições 10.424.584,09 5,58 11.658.712,82 5,10 11.265.485,63 4,51

Receita Patrimonial 3.510.430,02 1,88 4.681.258,90 2,05 8.241.208,60 3,30

Receita de Serviços 116.176,22 0,06 28.085,56 0,01 744,00 0,00

Transferências Correntes 107.277.180,60 57,40 129.357.316,66 56,57 140.693.102,20 56,36

Outras Receitas Correntes 15.425.498,73 8,25 15.838.736,99 6,93 22.701.575,83 9,09

Operações de Crédito -

Empréstimos Tomados 2.490.061,67 1,33 284.651,81 0,12 0,00 0,00

Alienação de Bens 77.159,77 0,04 4.204.968,23 1,84 1.514.939,55 0,61

Transferências de Capital 1.816.900,47 0,97 6.884.353,91 3,01 19.263,85 0,01

Receita Intraorçamentária

Corrente 4.916.227,23 2,63 2.365.717,11 1,03 6.392.314,82 2,56

TOTAL DA RECEITA

ARRECADADA 186.881.789,61 100,00 228.673.826,14 100,00 249.644.302,69 100,00


Participação Relativa da Receita por Origem na Receita Arrecadada - 2009

A.2.2.2 - Receita Tributária

A receita tributária compreende os ingressos financeiros oriundos dos

tributos de competência do próprio município.

Quadro Demonstrativo da Receita Tributária

RECEITA TRIBUTÁRIA 2007 2008 2009


Receita de Impostos 34.620.706,30 84,80 42.283.359,81 79,23 46.867.305,77 79,69

IPTU 14.753.548,46 36,14 15.850.374,52 29,70 17.279.989,44 29,38

IRRF 3.314.388,82 8,12 4.274.750,31 8,01 3.476.825,29 5,91

ISQN 12.526.128,53 30,68 16.423.147,72 30,77 18.031.852,33 30,66

ITBI 4.026.640,49 9,86 5.735.087,26 10,75 8.078.638,71 13,74

Taxas 6.206.864,51 15,20 11.086.664,34 20,77 11.947.549,91 20,31

Contribuições de Melhoria 0,00 0,00 0,00 0,00 812,53 0,00

TOTAL DA RECEITA TRIBUTÁRIA 40.827.570,81 100,00 53.370.024,15 100,00 58.815.668,21 100,00

23,56

4,51

3,3

56,36

9,09

0,61

0,01

2,56

Receita Tributária

Receita de Contribuições

Receita Patrimonial

Transferências Correntes

Outras Receitas Correntes

Alienação de Bens

Transferências de Capital

Receita Intraorçamentária Corrente

0 10 20 30 40 50 60


Participação Relativa dos Impostos na Receita Tributária - 2009

A.2.2.3 - Receita de Contribuições

As receitas de contribuições compreendem o somatório das receitas de contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de intervenção nas respectivas áreas.

Quadro Demonstrativo da Receita de Contribuições

RECEITA DE CONTRIBUIÇÕES 2009

Valor (R$) %

Contribuições Sociais 4.069.709,02 1,63

Contribuições Econômicas 7.195.776,61 2,88

Contribuição para o Custeio do Serviço de

Iluminação Pública - COSIP 7.195.776,61 2,88

Total da Receita de Contribuições 11.265.485,63 4,51

TOTAL DA RECEITA ARRECADADA 249.644.302,69 100,00

29,38

5,91

30,66

13,74

IPTU

IRRF

ISQN

ITBI

0 5 10 15 20 25 30 35


A.2.2.4 - Receita de Transferências

A receita de transferências é constituída pelos recursos financeiros

recebidos de outras Pessoas de Direito Público, basicamente dos governos

Federal e Estadual, e de Pessoas de Direito Privado.

Quadro Demonstrativo da Receita de Transferências

RECEITA DE

TRANSFERÊNCIAS 2007 2008 2009


TRANSFERÊNCIAS

CORRENTES 107.277.180,60 57,40 129.357.316,66 56,57 140.693.102,20 56,36

Transferências Correntes da

União 39.088.264,15 20,92 45.198.254,08 19,77 46.553.843,65 18,65

Cota-Parte do FPM 28.576.395,95 15,29 35.874.952,74 15,69 34.022.657,40 13,63

(-) Dedução de Receita para

formação do FUNDEB - FPM (4.709.608,67) (2,52) (6.298.115,43) (2,75) (6.513.597,47) (2,61)

Cota do ITR 15.381,88 0,01 17.136,08 0,01 12.237,54 0,00

(-) Dedução do Imposto

Territorial Rural para formação

do FUNDEB - ITR

(988,91) 0,00 (2.283,97) 0,00 (2.447,33) 0,00

Cota do IPI s/Exportação

(União) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,19

Transferências Financeiras do

ICMS - Desoneração L.C. nº

87/96

391.486,54 0,21 415.645,99 0,18 414.619,32 0,00


Formação do FUNDEB - ICMS

Desoneração - L.C. N.º 87/96

(65.221,59) (0,03) (76.180,34) (0,03) (82.923,84) 0,17

Transferência de Recursos do

Sistema Único de Saúde - SUS -

Repasses Fundo a Fundo

(União)

9.103.505,67 4,87 9.415.666,37 4,12 11.067.891,39 4,43

Transferência de Recursos do

FNAS 1.184.575,14 0,63 1.004.971,60 0,44 1.095.210,15 0,44

Transferências de Recursos do

FNDE 3.910.060,63 2,09 4.082.699,82 1,79 4.611.941,84 1,85

Outras Transferências da União 681.662,94 0,36 763.761,22 0,33 1.928.254,65 0,59

Transferências Correntes do

Estado 42.572.231,98 22,78 51.594.109,54 22,56 55.409.977,54 22,20

Cota-Parte do ICMS 38.341.181,50 20,52 48.903.284,63 21,39 53.861.900,04 21,58



formação do FUNDEB - ICMS (6.500.128,44) (3,48) (8.940.350,22) (3,91) (10.765.150,49) (4,31)

Cota-Parte do IPVA 9.752.626,39 5,22 11.572.948,02 5,06 13.849.834,89 5,55

(-) Dedução do IPVA para

formação do FUNDEB - IPVA (546.880,83) (0,29) (1.541.030,80) (0,67) (2.767.177,54) (1,11)

Cota-Parte do IPI sobre

Exportação 1.288.634,01 0,69 1.468.903,23 0,64 1.244.725,01 0,50


formação do FUNDEB - IPI s/

Exportação

(208.581,20) (0,11) (244.719,32) (0,11) (237.290,36) (0,10)

Cota-Parte da Contribuição de

Intervenção no Domínio

Econômico - CIDE

445.380,55 0,24 375.074,00 0,16 223.135,99 0,09

Transferências

Multigovernamentais 24.616.719,39 13,17 30.756.881,80 13,45 36.682.440,84 14,69

Transferências de Recursos do

FUNDEB 24.616.719,39 13,17 30.756.881,80 13,45 36.682.440,84 14,69

Transferências de Convênios 999.965,08 0,54 1.808.071,24 0,79 2.046.840,17 0,82

TRANSFERÊNCIAS DE

CAPITAL 1.816.900,47 0,97 6.884.353,91 3,01 19.263,85 0,01

TOTAL DAS RECEITAS DE

TRANSFERÊNCIAS 109.094.081,07 58,38 136.241.670,57 59,58 140.712.366,05 56,37

TOTAL DA RECEITA

ARRECADADA 186.881.789,61 100,00 228.673.826,14 100,00 249.644.302,69 100,00

A.2.2.5 - Receita de Dívida Ativa

A dívida ativa origina-se dos créditos da fazenda pública lançados e não

arrecadados até a data de seus vencimentos. A arrecadação a título de dívida

ativa, no exercício em exame, foi da ordem de R$ 5.717.053,01, conforme

demonstrado no quadro abaixo:

Quadro Demonstrativo da Receita de Dívida Ativa

DEMONSTRATIVO DA RECEITA DE

DÍVIDA ATIVA 2007 2008 2009


Receita da Dívida Ativa Tributária 7.568.704,31 100,00 5.447.646,57 100,00 5.717.053,01 100,00

TOTAL DA RECEITA DA DÍVIDA

ATIVA 7.568.704,31 100,00 5.447.646,57 100,00 5.717.053,01 100,00


A.2.2.6 - Receita de Operações de Crédito

Durante o exercício não houve operações dessa natureza.

A.2.3 - Despesas

A despesa orçamentária é aquela realizada pela administração pública

para a manutenção e o funcionamento dos serviços públicos, bem como, para

a produção, aquisição ou constituição de bens que integrarão o patrimônio

público ou para uso da comunidade, devidamente autorizada por lei.

A despesa realizada no exercício em exame do Município atingiu o

montante de R$ 215.895.751,16 equivalendo a 45,11% da despesa autorizada.

A.2.3.1 - Despesas Empenhadas por Função de Governo

As despesas por função de governo e as participações absoluta e

relativa, de cada uma delas no montante da despesa empenhada, são assim

demonstradas:

DESPESA POR FUNÇÃO DE

GOVERNO 2007 2008 2009


01-Legislativa 7.805.941,81 4,18 8.719.105,21 4,06 9.936.262,26 4,60

02-Judiciária 42.966,93 0,02 149.267,22 0,07 3.183,28 0,00

04-Administração 26.939.943,85 14,44 30.887.803,79 14,39 31.478.301,61 14,58

06-Segurança Pública 3.947.341,04 2,12 4.580.734,24 2,13 3.158.271,91 1,46

08-Assistência Social 5.510.186,77 2,95 6.193.677,53 2,88 6.322.310,08 2,93

09-Previdência Social 9.196.580,73 4,93 9.737.720,46 4,54 12.383.503,60 5,74

10-Saúde 30.303.490,18 16,24 33.276.445,46 15,50 36.102.067,95 16,72

11-Trabalho 1.315.339,33 0,70 1.217.805,02 0,57 1.294.810,11 0,60

12-Educação 60.835.649,96 32,60 73.999.661,50 34,46 70.076.013,93 32,46

13-Cultura 2.828.346,30 1,52 3.398.529,99 1,58 2.785.717,15 1,29

15-Urbanismo 26.432.876,52 14,16 28.318.106,47 13,19 30.772.953,64 14,25

16-Habitação 70.535,68 0,04 0,00 0,00 0,00 0,00

18-Gestão Ambiental 1.079.605,52 0,58 1.594.591,41 0,74 981.166,83 0,45


19-Ciência e Tecnologia 3.600,00 0,00 0,00 0,00 7.000,00 0,00

20-Agricultura 83.253,50 0,04 131.199,05 0,06 157.372,00 0,07

27-Desporto e Lazer 1.554.810,70 0,83 1.989.261,51 0,93 1.771.833,82 0,82

28-Encargos Especiais 8.677.393,95 4,65 10.516.446,01 4,90 8.664.982,99 4,01

TOTAL DA DESPESA

REALIZADA 186.627.862,77 100,00 214.710.354,87 100,00 215.895.751,16 100,00

A.2.3.2 - Demonstrativo das Despesas Empenhadas por Elemento

segundo os Grupos de Natureza de Despesa

As despesas empenhadas2 por elementos são assim demonstradas:

DESPESA POR ELEMENTOS 2007 2008 2009


DESPESAS CORRENTES 157.650.844,11 84,47 188.808.386,39 87,94 198.981.065,30 92,17

Pessoal e Encargos 89.525.533,64 47,97 111.232.338,78 51,81 115.103.217,26 53,31

Aposentadorias e Reformas 3.093.003,95 1,66 3.074.495,41 1,43 3.122.842,98 1,45

Pensões 309.106,75 0,17 424.421,03 0,20 470.338,79 0,22

Contratação por Tempo

Determinado 21.720.098,00 11,64 28.412.582,54 13,23 25.396.494,10 11,76

Salário-Família 186.213,82 0,10 199.258,49 0,09 210.373,90 0,10

Vencimentos e Vantagens

Fixas - Pessoal Civil 47.745.850,52 25,58 61.246.553,07 28,53 65.525.054,18 30,35

Obrigações Patronais 13.363.171,82 7,16 15.534.662,32 7,24 18.014.280,11 8,34

Outras Despesas Variáveis -

Pessoal Civil 2.909.812,30 1,56 1.958.814,56 0,91 1.763.046,10 0,82

Outras Despesas de Pessoal

Decorrentes de Contratos de

Terceirização

26.483,65 0,01 263.180,71 0,12 490.460,38 0,23

Despesas de Exercícios

Anteriores 1.660,31 0,00 16.445,26 0,01 29.824,98 0,01

Ressarcimento de Despesas de

Pessoal Requisitado 170.132,52 0,09 101.925,39 0,05 80.501,74 0,04

Juros e Encargos da Dívida 2.255.517,28 1,21 2.439.290,22 1,14 2.203.372,46 1,02

2 Atendendo exclusivamente às definições dispostas na Portaria Interministerial STN/SOF nº

163, de 04/05/01, e alterações (disponível no site da Secretaria do Tesouro Nacional - STN:

www.tesouro.fazenda.gov.br).


Juros sobre a Dívida por

Contrato 2.255.517,28 1,21 2.439.290,22 1,14 2.203.372,46 1,02

Outras Despesas Correntes 65.869.793,19 35,29 75.136.757,39 34,99 81.674.475,58 37,83

Aposentadorias e Reformas 958.471,74 0,51 1.295.472,03 0,60 1.615.746,14 0,75

Pensões 165.977,21 0,09 218.127,41 0,10 331.247,21 0,15

Diárias - Civil 209.672,95 0,11 189.169,32 0,09 235.149,00 0,11

Auxílio Financeiro a

Estudantes 116.283,68 0,06 22.272,40 0,01 1.274,10 0,00

Material de Consumo 10.404.338,52 5,57 11.409.195,77 5,31 11.150.305,90 5,16

Premiações Culturais,

Artísticas, Científica, Desportiva

e outras

11.470,10 0,01 54.904,00 0,03 31.570,00 0,01

Material de Distribuição

Gratuita 7.115.835,99 3,81 5.728.951,44 2,67 6.436.357,01 2,98

Passagens e Despesas com

Locomoção 116.075,55 0,06 74.509,89 0,03 244.413,85 0,11

Serviços de Consultoria 533.341,69 0,29 345.627,84 0,16 253.997,00 0,12

Outros Serviços de Terceiros -

Pessoa Física 2.823.860,39 1,51 3.741.526,02 1,74 1.583.287,08 0,73


Pessoa Jurídica 37.427.510,47 20,05 43.559.755,91 20,29 46.367.828,25 21,48

Contribuições 703.761,34 0,38 465.206,00 0,22 772.582,03 0,36

Subvenções Sociais 1.781.530,33 0,95 1.714.754,88 0,80 2.033.172,48 0,94

Auxílio-Alimentação 865.916,08 0,46 232.692,03 0,11 3.346.520,69 1,55

Obrigações Tributárias e

Contributivas 1.822.457,11 0,98 2.251.518,34 1,05 1.444.137,09 0,67

Outros Auxílios Financeiros a

Pessoas Físicas 240.893,69 0,13 174.596,31 0,08 306.830,00 0,14

Sentenças Judiciais 422.137,02 0,23 709.895,19 0,33 1.037.531,36 0,48


Anteriores 150.196,93 0,08 185.632,87 0,09 1.850.046,86 0,86

Indenizações e Restituições 62,40 0,00 28.149,74 0,01 28.837,28 0,01

Outras Despesas Correntes

não classificadas de acordo com

a codificação da Portaria 163

0,00 0,00 2.734.800,00 1,27 2.603.642,25 1,21

DESPESAS DE CAPITAL 28.977.018,66 15,53 25.901.968,48 12,06 16.914.685,86 7,83

Investimentos 24.685.240,70 13,23 20.676.714,64 9,63 12.798.953,94 5,93

Material de Consumo 38.479,40 0,02 71.094,00 0,03 0,00 0,00


Pessoa Jurídica 61.317,21 0,03 48.632,00 0,02 564.717,36 0,26


Auxílios 2.493,61 0,00 49.472,54 0,02 36.000,00 0,02

Obras e Instalações 19.869.230,59 10,65 15.123.607,33 7,04 10.272.419,40 4,76

Equipamentos e Material

Permanente 4.012.148,19 2,15 2.510.587,42 1,17 1.859.613,14 0,86

Aquisição de Imóveis 601.571,70 0,32 2.279.559,46 1,06 0,00 0,00

Sentenças Judiciais 0,00 0,00 0,00 0,00 66.204,04 0,03


Anteriores 100.000,00 0,05 593.761,89 0,28 0,00 0,00

Amortização da Dívida 4.291.777,96 2,30 5.225.253,84 2,43 4.115.731,92 1,91

Principal da Dívida Contratual

Resgatado 4.291.777,96 2,30 5.225.253,84 2,43 4.115.731,92 1,91

Despesa Orçamentária 186.627.862,77 100,00 214.710.354,87 100,00 215.895.751,16 100,00

A.3 - Análise Financeira

A.3.1 - Movimentação Financeira

O fluxo financeiro3 do Município no exercício foi o seguinte:

FLUXO FINANCEIRO Valor (R$)

SALDO DO EXERCÍCIO ANTERIOR 50.510.056,94

Caixa 17.198,69

Bancos Conta Movimento 2.008.220,41

Vinculado em Conta Corrente Bancária 3.436.615,74

Aplicações Financeiras de Recursos Próprios 42.005.187,27

Aplicações Financeiras de Recursos Vinculados 3.042.834,83

(+) ENTRADAS 355.572.638,97

Receita Orçamentária 249.644.302,69

3 Para efeitos da presente análise, considerou-se como composição das contas de natureza

financeira dos seguintes grupos de contas: A) Realizável: Somatório das contas:

1.1.2.0.00.00.00 - Créditos em Circulação, 1.1.4.0.0.00.00 - Valores Pendentes a Curto Prazo,

1.2.1.1.0.00.00 - Depósitos Compulsórios, 1.2.2.0.0.00.00 - Créditos Realizáveis a Longo Prazo

B) Outras Operações: Somatório das contas 2.1.4.0.0.00.00 - Valores Pendentes a Curto

Prazo, 2.2.1.0.0.00.00 - Depósitos Exigíveis a Longo Prazo e 2.1.2.9.0.00.00 - Outras

Obrigações C) Restos a Pagar: 2.1.2.2.1.00.00 - Entidades Credoras


Receitas Correntes Arrecadadas 241.717.784,47

Receita Intraorçamentária Corrente 6.392.314,82

Receitas de Capital Arrecadadas 1.534.203,40

Transferências Financeiras Recebidas (Orçamentária) 45.991.366,27

Extraorçamentárias 59.936.970,01

Realizável 4.705.006,73

Restos a Pagar 25.240.639,46

Consignações - Entrada 18.827.068,95

Depósitos de Diversas Origens 4.569.829,97

Serviço da Dívida a Pagar 2.995.957,16

Outras Operações 426.195,21

Transferências Financeiras Recebidas 31.243,25

Acréscimos Patrimoniais (reversão da provisão para perdas

investimentos) 2.784.445,21

Acréscimos Patrimoniais (cancelamento de restos a pagar) 345.850,58

(-) SAÍDAS 307.793.893,77

Despesa Orçamentária 215.895.751,16

Despesas Correntes 191.266.086,28

Despesas de Capital 16.848.481,82

Despesas Intra-Orçamentárias 7.781.183,06

Transferências Financeiras Concedidas 45.991.366,27

Extraorçamentárias 45.906.776,34

Realizável 3.620.847,20

Restos a Pagar 12.719.556,13

Consignações - Saída 19.057.324,12

Depósitos de Diversas Origens 4.664.729,36

Serviço da Dívida a Pagar 2.995.957,16

Outras Operações 426.195,21

Transferências Financeiras Concedidas 47.134,30


Decréscimos Patrimoniais 2.375.032,86

SALDO PARA O EXERCÍCIO SEGUINTE 98.288.802,14

Caixa 17.198,69

Banco Conta Movimento 7.698.468,37

Bancos Conta Vinculada 14.833.830,31



Fonte: Balanço Financeiro e Relatório de Contas do exercício anterior.

Obs.: A divergência entre as transferências financeiras concedidas e recebidas demonstradas

no Anexo 13 - Balanço Financeiro está registrada no item A.8.9 deste relatório.

OBS.: Por sua vez, as disponibilidades financeiras da Unidade Prefeitura

Municipal apresentaram-se da seguinte forma:

DISPONIBILIDADES Valor (R$)

Caixa 17.198,69

Bancos c/ Movimento 5.499.042,64

Vinculado em C/C Bancária 13.835.564,78



TOTAL 33.874.974,01

A.4 - Análise Patrimonial

A.4.1 - Situação Patrimonial

A situação patrimonial do Município está assim demonstrada:


BALANÇO PATRIMONIAL

ATIVO 2008 2009 PASSIVO 2008 2009

Financeiro 52.068.859,42 98.784.186,44 Financeiro 23.342.108,40 35.558.778,52

Disponível 50.489.315,59 98.288.802,14 Depósitos 2.705.380,65 2.380.291,78

Caixa 17.198,69 17.198,69 Consignações 2.504.134,45 2.273.890,16

Bancos Conta

Movimento

1.987.479,06 7.698.468,37 Depósitos de

Diversas

Origens

201.246,20 106.401,62

Bancos Conta

Vinculada

3.436.615,74 14.833.830,31 Restos a

Pagar

20.626.180,44 33.167.999,43

Aplicações

Financeiras de

Recursos

Próprios

42.005.187,27 68.104.151,47 Obrigações a

Pagar

20.626.180,44 33.167.939,43

Aplicações

Financeiras de

Recursos

Vinculados

3.042.834,83 7.635.153,30 Outras

Obrigações a

Curto Prazo

10.547,31 10.547,31

Realizável 1.579.543,83 495.384,30

Créditos a

Receber

444.073,18 168.508,29

Devedores -

Entidades e

Agentes

306.134,66 306.134,66

Valores

Pendentes a

Curto Prazo

829.335,99 20.741,35

Permanente 288.901.453,84 307.907.222,90 Permanente 95.300.196,38 165.393.686,57

Dívida Ativa 188.187.183,63 203.359.357,67 Dívida

Fundada

Interna

10.212.852,70 5.809.930,28

Créditos

Inscritos em

Dívida Ativa a

Longo Prazo

188.187.183,63 203.359.357,67 Débitos

Consolidados

16.694.713,07 14.541.585,93

Imobilizado 100.714.270,21 104.547.865,23 Precatórios a

Pagar

223.603,21 178.793,99

Bens Móveis

e Imóveis

100.714.270,21 104.547.865,23 Dívidas

Renegociadas

232.293,60 25.508,08

Bens

Imóveis

69.022.850,13 69.758.971,23 Obrigações a

Pagar

16.238.816,26 3.851.685,24

Bens Móveis 31.691.420,08 34.788.894,00 Diversos 68.392.630,61 14.337.283,86


Provisões Matemáticas

Previdenciárias

145.042.170,36

ATIVO REAL 340.970.313,26 406.691.409,34 PASSIVO

REAL

118.642.304,78 200.952.465,09

SALDO

PATRIMONIAL

SALDO

PATRIMONIAL

222.328.008,48 205.738.944,25

TOTAL 340.970.313,26 406.691.409,34 TOTAL 340.970.313,26 406.691.409,34

Fonte: Balanço Patrimonial

A.4.2 - Variação do Patrimônio Financeiro

A.4.2.1 - Variação do Patrimônio Financeiro Consolidado

A variação do patrimônio financeiro do Município é assim demonstrada:

Grupo Patrimonial Saldo inicial Saldo final Variação

Ativo Financeiro 52.068.859,42 98.784.186,44 46.715.327,02

Passivo Financeiro 23.342.108,40 35.558.778,52 (12.216.670,12)

Saldo Patrimonial Financeiro 28.726.751,02 63.225.407,92 34.498.656,90

Obs.: A Divergência entre a variação do saldo patrimonial financeiro (R$ 34.498.656,90) e o

resultado da execução orçamentária (superávit no valor de R$ 33.748.551,53), no valor de R$

750.105,37 refere-se em parte ao cancelamento de Restos a Pagar (R$ 345.850,58) e ao

ajuste líquido da provisão para perdas e investimentos (R$ 409.412,35), sendo que a

divergência restante está registrada no item A.8.4, deste relatório.

O confronto entre o Ativo Financeiro e o Passivo Financeiro do exercício

encerrado resulta em um Superávit Financeiro de R$ 63.225.407,92 e a sua

correlação demonstra que para cada R$ 1,00 (um real) de recursos existentes,

o Município possui R$ 0,36 de dívida a curto prazo.

Em relação ao exercício anterior, ocorreu variação positiva de R$

34.498.656,90, passando de um superávit financeiro de R$ 28.726.751,02

para um superávit financeiro de R$ 63.225.407,92.

OBS.: Confrontando-se o Ativo Financeiro da Unidade Prefeitura

Municipal (R$ 34.064.223,65) com seu Passivo Financeiro (R$ 33.254.413,57),

apurou-se um Superávit Financeiro de R$ 809.810,08 e a sua correlação

demonstra que para cada R$ 1,00 (um real) de recursos existentes, a

Prefeitura Municipal possui R$ 0,98 de dívida a curto prazo.


A.4.2.3 - Variação do Patrimônio Financeiro Consolidado Ajustado

Excluído o Instituto de Previdência do Servidor

Excluindo o resultado do Instituto de Previdência do Servidor, apura-se o

seguinte resultado do Patrimônio Financeiro nos exercícios de 2008 e 2009:

Resultado do Patrimônio Financeiro em 2008

Grupo Patrimonial Município Instituto/Fundo Saldo

Ajustado


Passivo Financeiro 23.342.108,40 219.190,43 23.122.917,97

Resultado do Patrimônio Financeiro em 2009

Grupo Patrimonial Município Instituto/Fundo Saldo

Ajustado


Passivo Financeiro 35.800.894,93 15.362,86 35.785.532,07

Com a exclusão do Patrimônio Financeiro do Instituto/Fundo, a variação

do Patrimônio Financeiro do Município passa a ter a seguinte demonstração:

Grupo Patrimonial Saldo inicial Saldo final Variação


Passivo Financeiro 23.122.917,97 35.785.532,07 (12.662.614,10)

Saldo Patrimonial Financeiro (12.651.394,21) 7.803.851,84 20.455.246,05

O confronto entre o Ativo Financeiro e o Passivo Financeiro do exercício

encerrado resulta em um Superávit Financeiro de R$ 7.803.851,84 e a sua

correlação demonstra que para cada R$ 1,00 (um real) de recursos existentes,

o Município possui R$ 0,82 de dívida a curto prazo.

Em relação ao exercício anterior, ocorreu variação positiva de R$

20.455.246,05, passando de um déficit financeiro de R$ 12.651.394,21 para

um superávit financeiro de R$ 7.803.851,84.


A.4.3 - Variação Patrimonial

Variação patrimonial é qualquer alteração sofrida pelo patrimônio,

resultante ou independente da execução orçamentária.

O quadro abaixo demonstra as variações ocorridas no patrimônio do

Município, no período analisado:

VARIAÇÕES RESULTANTES DA EXECUÇÃO

ORÇAMENTÁRIA Valor (R$)

Receita Efetiva 286.423.171,86

Receita Orçamentária 249.644.302,69

Transferências Financeiras Recebidas (Orçamentária) 45.991.366,27

(-) Mutações Patrimoniais da Receita 9.212.497,10

Alienação de Bens - Mutações 1.514.939,55

Liquidação de Créditos 7.697.557,55

Despesa Efetiva 254.269.703,32

Despesa Orçamentária 215.895.751,16

Transferências Financeiras Concedidas (Orçamentária) 45.991.366,27

(-) Mutações Patrimoniais da Despesa 7.617.414,11

Aquisição de Bens 3.501.682,19

Desincorporações de Passivos 4.115.731,92

RESULTADO PATRIMONIAL DA GESTÃO ORÇAMENTÁRIA 32.153.468,54

Variações Ativas 377.894.691,71

Interferências Ativas - VAIEO 342.869.150,24

Incorporação de Ativos 22.869.731,59

Ajustes de Bens, Valores e Créditos 10.678,68

Desincorporações de Passivos 9.014.835,41

Cancelamento de Restos a Pagar 345.850,58

Ajustes de Obrigações 2.784.445,21

(-) Variações Passivas 428.484.076,86

Interferências Passivas - VPIEO 342.885.041,29


Provisões 82.426.382,40

Ajustes de Obrigações 3.172.653,17

RESULTADO PATRIMONIAL-IEO (50.589.385,15)

RESULTADO PATRIMONIAL

Resultado Patrimonial da Gestão Orçamentária 32.153.468,54

(+)Resultado Patrimonial-IEO (50.589.385,15)

RESULTADO PATRIMONIAL DO EXERCÍCIO (18.435.916,61)

Ativo Real Líquido do Exercício Anterior 222.328.008,48

(+)Resultado Patrimonial do Exercício (18.435.916,61)

SALDO PATRIMONIAL NO FIM DO EXERCÍCIO 203.892.091,87

Fonte: Demonstração das Variações Patrimoniais

*Obs: A Divergência no valor de R$ 1.846.852,38, entre o saldo patrimonial demonstrado no

Anexo 14 - Balanço Patrimonial (R$ 205.738.944,25) e o apurado no Anexo 15 –

Demonstração das Variações Patrimoniais (R$ 203.892.091,87) está evidenciada no item

A.8.5, deste relatório.

A.4.4 - Demonstração da Dívida Pública

A.4.4.1 - Dívida Consolidada

Denomina-se dívida consolidada as obrigações decorrentes de

financiamentos ou empréstimos que representem compromissos assumidos,

cujo resgate ultrapasse doze meses.

No exercício, a dívida consolidada do Município teve a seguinte

movimentação:


MOVIMENTAÇÃO DA DÍVIDA CONSOLIDADA

MUNICÍPIO PREFEITURA

Saldo do Exercício Anterior 26.907.565,77 26.907.565,77

(-) Operações de Crédito - Em Contratos 2.329.246,94 2.329.246,94

(+) Operações de Crédito - Em Contratos 305.969,64 305.969,64

(-) Outras Desincorporações de Passivos 1.786.484,98 1.786.484,98

(+) Outras Incorporações de Obrigações 2.866.683,53 2.866.683,53

(-) Desincorporações de Passivos 5.612.970,81 5.612.970,81

Saldo para o Exercício Seguinte 20.351.516,21 20.351.516,21

A evolução da dívida consolidada, considerando o Balanço Consolidado

do Município nos últimos três anos, e a sua relação com a receita arrecadada

em cada exercício são assim demonstradas:

Saldo da Dívida Consolidada 2007 2008 2009


Saldo 27.784.810,50 14,87 26.907.565,77 11,77 20.351.516,21 8,15

A.4.4.2 - Dívida Flutuante

Designa-se dívida flutuante aquela contraída pelo tesouro, por um

período inferior a doze meses, quer na condição de administrador de bens de

terceiros, confiados a sua guarda, quer para atender as momentâneas

necessidades de caixa.

No exercício, a dívida flutuante do Município teve a seguinte

movimentação:

MOVIMENTAÇÃO DA DÍVIDA FLUTUANTE Valor (R$)

Saldo do Exercício Anterior 23.342.108,40

Consignações – Entrada 18.827.068,95

Depósitos de Diversas Origens – Entrada 4.569.829,97

Restos a Pagar-Entrada 25.240.639,46


Outras Operações – Entrada 426.195,21

Serviço da Dívida a pagar - Entrada 2.995.957,16

Consignações - Saída 19.057.324,12

Depósitos de Diversas Origens - Saída 4.664.729,36

Restos a Pagar - Saída 12.719.556,13

Outras Operações - Saída 426.195,21

Serviço da Dívida a Pagar - Saída 2.995.957,16

Saldo para o Exercício Seguinte 35.538.037,17

Obs.:

a) A divergência no total de R$ 20.741,35 entre o saldo da dívida flutuante apurado no Anexo 17 – Demonstração da Dívida Flutuante e o Anexo 14 – Balanço Patrimonial está apontada no item A.8.6, deste relatório.

b) A divergência no montante de R$ 20.675,66 entre o saldo da conta restos a pagar registrado no Anexo 14 – Balanço Patrimonial e o registrado a partir da movimentação apurada no Anexo 13 - Balanço Financeiro está apontada no item A.8.7, deste relatório.

c) A divergência no montante de R$ 54,81 entre o saldo da conta DDO – Depósito de Diversas Origens registrado no Anexo 14 – Balanço Patrimonial e o registrado a partir da movimentação apurada no Anexo 13 - Balanço Financeiro está apontada no item A.8.8, deste relatório.

A evolução da dívida flutuante, nos últimos três anos, e a sua relação

com o ativo financeiro em cada exercício são assim demonstradas:

Saldo da Dívida Flutuante 2007 2008 2009


Saldo 28.680.235,27 29,03 23.342.108,40 23,63 35.538.037,17 35,98

A.4.5 - Comportamento da Dívida Ativa

No exercício, a Dívida Ativa do Município teve a seguinte movimentação:

MOVIMENTAÇÃO DA DÍVIDA ATIVA Valor (R$)

Saldo do Exercício Anterior 188.187.183,63

Recebimento de Dívida Ativa 7.697.557,55

Dívida Ativa - Inscrição 22.869.731,59

Saldo para o Exercício Seguinte 203.359.357,67


A.5 - Verificação do Cumprimento de Limites Constitucionais/Legais

A Legislação estabelece limites mínimos para aplicação de recursos na Educação e Saúde, bem como os limites máximos para despesas com pessoal e remuneração de agentes políticos. A seguir, analisar-se-á o cumprimento destes limites pelo Município.

A - RECEITAS COM IMPOSTOS (INCLUÍDAS AS

TRANSFERÊNCIAS DE IMPOSTOS) Valor (R$) %

Imposto Predial e Territorial Urbano 17.279.989,44 10,99

Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza 18.031.852,33 11,47

Imposto sobre a Renda e Proventos de qualquer

Natureza 3.476.825,29 2,21

Imposto s/Transmissão inter vivos de Bens Imóveis e

Direitos Reais sobre Bens Imóveis 8.078.638,71 5,14

Cota do ICMS 53.861.900,04 34,27

Cota-Parte do IPVA 13.849.834,89 8,81

Cota-Parte do IPI sobre Exportação 1.244.725,01 0,79

Cota-Parte do FPM 34.022.657,40 21,64

Cota do ITR 12.237,54 0,01

Transferências Financeiras do ICMS - Desoneração

L.C. nº 87/96 414.619,32 0,26

Receita de Dívida Ativa Proveniente de Impostos 4.729.008,54 3,01

Receita de Multas e Juros provenientes de impostos,

inclusive da dívida ativa decorrente de impostos 2.189.343,05 1,39

TOTAL DA RECEITA COM IMPOSTOS 157.191.631,56 100,00

B - DEMONSTRATIVO DA RECEITA CORRENTE LÍQUIDA DO

MUNICÍPIO Valor (R$)

Receitas Correntes Arrecadadas 262.086.371,50

(-) Receita de Compensação entre Regimes de Previdência 203.749,87

(-) Contribuição dos Servidores ao Regime Próprio de Previdência

e/ou Assistência à Saúde do Servidor 3.381.063,33

(-) Dedução das receitas para formação do FUNDEB 20.368.587,03

TOTAL DA RECEITA CORRENTE LÍQUIDA 238.132.971,27


A.5.1 - Aplicação de Recursos na Manutenção e Desenvolvimento

do Ensino

C - DESPESAS COM EDUCAÇÃO INFANTIL Valor (R$)

Educação Infantil (12.365) 18.271.838,73

TOTAL DAS DESPESAS COM EDUCAÇÃO INFANTIL 18.271.838,73

D - DESPESAS COM ENSINO FUNDAMENTAL Valor (R$)

Ensino Fundamental (12.361) 41.689.521,71

Educação de Jovens e Adultos destinada ao Ensino Fundamental

(12.366) 779.876,51

TOTAL DAS DESPESAS COM ENSINO FUNDAMENTAL 42.469.398,22

E - DEDUÇÕES DAS DESPESAS COM EDUCAÇÃO INFANTIL Valor (R$)

Despesas com recursos de convênios destinados à Educação

Infantil (conforme sistema e-Sfinge fls. 747 e 755 dos autos) 1.044.218,03

Despesas excluídas por não serem consideradas como de

manutenção e Desenvolvimento do Ensino (Anexo 1 a, deste

relatório)

26.486,00

TOTAL DAS DEDUÇÕES COM EDUCAÇÃO INFANTIL 1.070.704,03

F - DEDUÇÕES DAS DESPESAS COM ENSINO FUNDAMENTAL Valor (R$)

Despesas com recursos de convênios destinados ao Ensino

Fundamental (12.361) e Ensino de Jovens e Adultos (12.366)

(conforme sistema e-Sfinge fl. 755 dos autos)

2.627.092,66

Despesas excluídas por não serem consideradas como de

manutenção e Desenvolvimento do Ensino (Anexo 1 b, deste

relatório)

213.539,00

Outras despesas dedutíveis com Ensino Fundamental (Anexo 1 c,

deste relatório) 331.588,75

Cancelamento de Restos a Pagar (conforme sistema e-Sfinge fl.759

dos autos) 318.002,00

TOTAL DAS DEDUÇÕES COM ENSINO FUNDAMENTAL 3.490.222,41


A.5.1.1 - Aplicação do percentual mínimo de 25% da receita de impostos, incluídas as transferências de impostos (artigo 212 da CF)

Componente Valor (R$) %

Total das Despesas com Educação Infantil (Quadro C) 18.271.838,73 11,62

(+) Total das Despesas com Ensino Fundamental

(Quadro D) 42.469.398,22 27,02

(-) Total das Deduções com Educação Infantil (Quadro

E) 1.070.704,03 0,68

(-) Total das Deduções com Ensino Fundamental

(Quadro F) 3.490.222,41 2,22

(-) Ganho com FUNDEB 16.313.853,81 10,38

(-) Rendimentos de Aplicações Financeiras dos

Recursos do FUNDEB 29.986,46 0,02

Total das Despesas para efeito de Cálculo 39.836.470,24 25,34

Valor Mínimo de 25% das Receitas com Impostos

(Quadro A) 39.297.907,89 25,00

Valor acima do Limite (25%) 538.562,35 0,34

O demonstrativo acima evidencia que o Município aplicou o montante de

R$ 39.836.470,24 em gastos com manutenção e desenvolvimento do ensino, o

que corresponde a 25,34% da receita proveniente de impostos, sendo aplicado

a maior o valor de R$ 538.562,35, representando 0,34% do mesmo parâmetro,

CUMPRINDO o expresso no artigo 212 da Constituição Federal.

A.5.1.2 - Aplicação do percentual mínimo de 60% dos recursos oriundos do FUNDEB na remuneração dos profissionais do magistério (art. 22 da Lei nº 11.494/2007)

Componente Valor (R$)

Transferências do FUNDEB 36.682.440,84

(+) Rendimentos de Aplicações Financeiras das Contas do

FUNDEB 29.986,46

Total dos Recursos Oriundos do FUNDEB 36.712.427,30

60% dos Recursos Oriundos do FUNDEB 22.027.456,38

Total dos Gastos Efetuados c/ Profissionais do Magistério em Efet.

Exerc. Pagos c/ Recursos do FUNDEB* 30.169.422,20

Valor Acima do Limite (60 % do FUNDEB c/ Profissionais do

Magistério) 8.141.965,82

*Fonte: Sistema e-Sfinge - Especificação das Fontes de Recursos: 18, Grupo de Destinação 1

(fls. 765 a 779)


Conforme demonstrativo acima, evidencia-se que o Município aplicou o

valor de R$ 30.169.422,20, equivalendo a 82,18% dos recursos oriundos do

FUNDEB, em gastos com a remuneração dos profissionais do magistério,

CUMPRINDO o estabelecido no artigo 60, inciso XII do Ato das Disposições

Constitucionais Transitórias (ADCT) e artigo 22 da Lei nº 11.494/2007.

A.5.1.3 - Aplicação do percentual mínimo de 95% dos recursos oriundos do FUNDEB em despesas com manutenção e desenvolvimento da educação básica (art. 21 da Lei nº 11.494/2007)


Transferências do FUNDEB 36.682.440,84

(+) Rendimentos de Aplicações Financeiras das Contas do

FUNDEB 29.986,46

Total dos Recursos Oriundos do FUNDEB 36.712.427,30

95% dos Recursos do FUNDEB 34.876.805,94

Despesas com manutenção e desenvolvimento da educação

básica empenhadas e liquidadas com recursos do FUNDEB e as

não liquidadas com cobertura financeira (*)

36.258.663,80

Valor Acima do Limite (95% do FUNDEB com manutenção e

desenvolvimento da educação básica) 1.381.857,89

(*) Valor apurado conforme quadro abaixo.


Transferências do FUNDEB em 2009 36.682.440,84

(+) Rendimentos de aplicação Financeira do FUNDEB 29.986,46

(-) Saldo Financeiro do FUNDEB em 31/12/2009 (Sistema e-

Sfinge, fl. 751)

4.211.660,76

(+) Despesas empenhadas e liquidadas e as não liquidadas, com

recursos do FUNDEB, inscritas em Restos a Pagar com

disponibillidade dos recursos do FUNDEB (sistema e-Sfinge, fl.

754)

3.915.157,26

(-) Despesas consideradas indevidas para custear com recursos

do FUNDEB, conforme empenhos relacionados a seguir

157.260,00

(=) Total de utilização dos recursos do FUNDEB no exercício

de 2009

36.258.663,80


Fonte

Recurso NE

Data

Empenho Credor

Vl.

Empenho

(R$)

Vl.

Liquidado

(R$)

Vl. Pago

(R$) Histórico

19 7026 15/12/2009

INFODIGITAL

INFORMATICA LTDA ME

8.460,00 0,00 0,00

PELA DESPESA EMPENHADA, CONTRATAÇÃO DE EMPRESA

ESPECIALIZADA PARA A LOCAÇÃO MENSAL DE SOLUÇÃO

DESTINADA NAS UNIDADES DA PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ, PELO PRAZO DE

(TRINTA E SEIS) MESES, COM PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E

FORNECIMENTO DE INSTALAÇÃO, MANUTENÇÃO

CORRETIRA E EVOLUTIVA, CONFIGURAÇÃO, ASSISTÊNCIA

A OPERAÇÃO, SEM COMO OS EQUIPAMENTOS, SUPRIMENTOS

E SOFTWARES AO FUNCIONAMENTO DA SOLUÇÃO OFERTADA. PP Nº 088/2009

19 7027 15/12/2009

INFODIGITAL

INFORMATIC

A LTDA ME

16.920,00 0,00 0,00

PELA DESPESA EMPENHADA,

CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA A LOCAÇÃO MENSAL DE SOLUÇÃO

DESTINADA NAS UNIDADES DA PREFEITURA MUNICIPAL DE

SÃO JOSÉ, PELO PRAZO DE (TRINTA E SEIS) MESES, COM

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E FORNECIMENTO DE

INSTALAÇÃO, MANUTENÇÃO CORRETIRA E EVOLUTIVA,

CONFIGURAÇÃO, ASSISTÊNCIA A OPERAÇÃO, SEM COMO OS EQUIPAMENTOS, SUPRIMENTOS

E SOFTWARES AO FUNCIONAMENTO DA SOLUÇÃO

OFERTADA. PP Nº 088/2009

19 1721 23/04/2009 PERES MÜLLER LTDA

131.880,00 79.907,14 79.907,14

PELA DESPESA EMPENHADA

PARA FORNECIMENTO DE COMBUSTÍVEIS(GASOLINA

COMUM, ÁLCOOL COMUM E ÓLEO DIESEL) PARA ATENDER A

FROTA DA PMSJ CONFORME AUTORIZAÇÃO DE EMPENHO E

FORNECIMENTO SMA Nº 047/2009.

TOTAIS 157.260,00 79.907,14 79.907,14

Conforme demonstrativo acima, evidencia-se que o Município aplicou o

valor de R$ 36.258.663,80, equivalendo a 98,76% dos recursos oriundos do

FUNDEB, em despesas com manutenção e desenvolvimento da educação

básica, CUMPRINDO o estabelecido no artigo 21 da Lei nº 11.494/2007.

Controle da utilização de recursos para o exercício subsequente (art. 21, § 2º da Lei nº 11.494/2007


Saldo Financeiro do FUNDEB em 31/12/2009 (Conforme Sistema e-Sfinge,

fl. 751) 4.211.660,76

(-) Despesas empenhadas e liquidadas com recursos do FUNDEB, inscritas em Restos a Pagar (sistema e-Sfinge, fl. 754)

3.915.157,26

(=) Recursos recebidos do FUNDEB em 2009 que não foram utilizados 296.503,50

http://esfingeweb.tce.sc.gov.br:8080/EsfingeWeb/PesquisaApoioCons.do




A.5.1.4 - Aplicação do percentual mínimo de 5% dos recursos

oriundos do FUNDEB em despesas com manutenção e desenvolvimento

da educação básica (art. 21 da Lei nº 11.494/2007)


Recursos recebidos do FUNDEB no exercício anterior que não

foram utilizados (conforme Relatório nº 4.003/2009, de contas

anuais do exercício de 2008, PCP-09/00179279)

22.451,69

Despesas custeadas com o saldo do exercício anterior até o 1º

trimestre deste exercício (sistema e-Sfinge fl.758 dos autos) 0,00

Despesas custeadas com o saldo do exercício após o 1º trimestre

deste exercício 0,00

Saldo do Exercício Anterior do FUNDEB não utilizado 22.451,69

Conforme demonstrado acima, evidencia-se que o Município deixou de

utilizar saldo remanescente dos recursos do FUNDEB do exercício anterior no

total de R$ 22.451,69, mediante abertura de créditos adicionais,

DESCUMPRINDO o estabelecido no artigo 21, § 2º da lei nº 11.494/2007.

Apura-se em decorrência a seguinte restrição:

A.5.1.4.1 – Não abertura de crédito adicional no 1º trimestre de 2009

e consequente realização da despesa com o saldo remanescente dos

recursos do FUNDEB do exercício de 2008 (R$ 22.451,69), em

descumprimento ao artigo 21, § 2º da Lei Federal nº 11.494/2007

A.5.2 - Despesas com Ações e Serviços Públicos de Saúde (artigo

198 da Constituição Federal c/c artigo 77 do Ato das Disposições

Constitucionais Transitórias - ADCT)

G - DESPESAS COM AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE

SAÚDE Valor (R$)

Atenção Básica (10.301) 36.102.067,95

TOTAL DAS DESPESAS COM AÇÕES E SERVIÇOS

PÚBLICOS DE SAÚDE DO MUNICÍPIO 36.102.067,95


H - DEDUÇÕES DAS DESPESAS COM AÇÕES E SERVIÇOS

PÚBLICOS DE SAÚDE Valor (R$)

Despesas com Recursos de Convênios Destinados às Ações e

Serviços Públicos de Saúde (conforme sistema e-Sfinge fl. 757

dos autos)

10.524.599,32

Despesa excluídas por não serem consideradas como de Ações e

Serviços Públicos de Saúde (Anexo 2, deste relatório) 399.318,53

TOTAL DAS DEDUÇÕES COM AÇÕES E SERVIÇOS

PÚBLICOS DE SAÚDE DO MUNICÍPIO 10.923.917,85

DEMONSTRATIVO PARA VERIFICAÇÃO DO CUMPRIMENTO DO

ARTIGO 198 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL C/C ARTIGO 77 DO ATO DAS

DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS – ADCT


Total das Despesas com Ações e Serviços Públicos de

Saúde (Quadro G) 36.102.067,95 22,97

(-) Total das Deduções com Ações e Serviços Públicos

de Saúde (Quadro H) 10.923.917,85 6,95

TOTAL DAS DESPESAS PARA EFEITO DO

CÁLCULO 25.178.150,10 16,02

VALOR MÍNIMO A SER APLICADO 23.578.744,73 15,00

VALOR ACIMA DO LIMITE 1.599.405,37 1,02

O percentual mínimo de aplicação em Ações e Serviços Públicos de

Saúde para o exercício de 2009 é de 15% das receitas com impostos, inclusive

transferências; estabelecido no inciso III do artigo 77 do Ato das Disposições

Constitucionais Transitórias - ADCT.

Pelo demonstrativo acima, constata-se que o montante aplicado foi da

ordem de R$ 25.178.150,10, correspondendo a um percentual de 16,02% da

receita com impostos, inclusive transferências, ficando evidenciado que o

município CUMPRIU o referido dispositivo constitucional.


A.5.3 - Despesas com pessoal (artigo 169 da Constituição Federal,

regulamentado pela Lei Complementar nº 101/2000)

I - DESPESAS COM PESSOAL DO PODER EXECUTIVO Valor (R$)

Pessoal e Encargos 108.827.435,89

TOTAL DAS DESPESAS COM PESSOAL DO PODER

EXECUTIVO 108.827.435,89

J - DESPESAS COM PESSOAL DO PODER LEGISLATIVO Valor (R$)

Pessoal e Encargos 6.275.781,37

TOTAL DAS DESPESAS COM PESSOAL DO PODER

LEGISLATIVO 6.275.781,37

L - DEDUÇÕES DAS DESPESAS COM PESSOAL DO PODER

EXECUTIVO Valor (R$)

Despesas de Exercícios Anteriores 0,00

TOTAL DAS DEDUÇÕES COM DESPESAS DE PESSOAL DO

PODER EXECUTIVO 0,00

M - DEDUÇÕES DAS DESPESAS COM PESSOAL DO PODER

LEGISLATIVO Valor (R$)

Despesas de Exercícios Anteriores 29.824,98

TOTAL DAS DEDUÇÕES COM DESPESAS DE PESSOAL DO

PODER LEGISLATIVO 29.824,98


A.5.3.1 - Limite máximo de 60% da Receita Corrente Líquida para os

gastos com pessoal do Município (Prefeitura, Câmara, Fundos,

Fundações, Autarquias, Empresas Estatais Dependentes) – Artigo 169 da

Constituição Federal, regulamentado pela Lei Complementar nº 101/2000


TOTAL DA RECEITA CORRENTE LÍQUIDA 238.132.971,27 100,00

LIMITE DE 60% DA RECEITA CORRENTE LÍQUIDA 142.879.782,76 60,00

Total das Despesas com Pessoal do Poder Executivo 108.809.096,23 45,69

Total das Despesas com Pessoal do Poder

Legislativo 6.294.121,03 2,64

Total das Deduções das Despesas com Pessoal do

Poder Executivo 0,00 0,00


Poder Legislativo 29.824,98 0,01

TOTAL DA DESPESA PARA EFEITO DE CÁLCULO

DA DESPESA COM PESSOAL DO MUNICÍPIO 115.073.392,28 48,34

VALOR ABAIXO DO LIMITE DE 60% 27.806.390,48 11,66

O demonstrativo acima comprova que, no exercício em exame, o

Município aplicou 48,34% do total da receita corrente líquida em despesas com

pessoal, CUMPRINDO a norma contida no artigo 169 da Constituição Federal,

regulamentada pela Lei Complementar nº 101/2000.


gastos com pessoal do Poder Executivo (Prefeitura, Fundos, Fundações,

Autarquias, Empresas Estatais Dependentes) – Artigo 20, III, 'b' da Lei

Complementar nº 101/2000




Total das Despesas com Pessoal do Poder Executivo 108.809.096,23 45,68


Poder Executivo 0,00 0,00

Total das Despesas para efeito de Cálculo das

Despesas com Pessoal do Poder Executivo 108.809.096,23 45,68

VALOR ABAIXO DO LIMITE 19782.708,26 8,32


O demonstrativo acima comprova que, no exercício em exame, o Poder

Executivo aplicou 45,68% do total da receita corrente líquida em despesas com

pessoal, CUMPRINDO a norma contida no artigo 20, III, 'b' da Lei

Complementar nº 101/2000.


gastos com pessoal do Poder Legislativo (Câmara Municipal) – Artigo 20,

III, 'a' da Lei Complementar nº 101/2000




Total das Despesas com Pessoal do Poder

Legislativo 6.294.121,03 2,64


Poder Legislativo 29.824,98 0,01

Total das Despesas para efeito de Cálculo das

Despesas com Pessoal do Poder Legislativo 6.264.296,05 2,63

VALOR ABAIXO DO LIMITE 8.023.682,23 3,37

O demonstrativo acima comprova que, no exercício em exame, o Poder

Legislativo aplicou 2,63% do total da receita corrente líquida em despesas com

pessoal, CUMPRINDO a norma contida no artigo 20, III, 'a' da Lei

Complementar nº 101/2000.


A.5.4 - Verificação dos Limites Legais do Poder Legislativo

A.5.4.1 - Remuneração Máxima dos Vereadores de 20 a 75% daquela estabelecida para os Deputados Estaduais (artigo 29, inciso VI da CF)

MÊS REMUNERAÇÃO DE

VEREADOR

REMUNERAÇÃO DE

DEPUTADO

ESTADUAL

%

JANEIRO 6.563,26 14.634,07 44,85

FEVEREIRO 6.563,26 14.634,07 44,85

MARÇO 6.563,26 14.634,07 44,85

ABRIL 6.563,26 14.634,07 44,85

MAIO 6.945,24 14.634,07 47,46

JUNHO 6.945,24 14.634,07 47,46

JULHO 6.945,24 14.634,07 47,46

AGOSTO 6.945,24 14.634,07 47,46

SETEMBRO 6.945,24 14.634,07 47,46

OUTUBRO 6.945,24 14.634,07 47,46

NOVEMBRO 6.945,24 14.634,07 47,46

DEZEMBRO 6.945,24 14.634,07 47,46

Fonte: Sistema e-Sfinge fl. 760 dos autos.

A remuneração dos vereadores não ultrapassou o limite de 50,00%

(referente aos seus 199.280 habitantes, segundo dados divulgados pelo IBGE -

estimativa de 2008) da remuneração dos Deputados Estaduais, CUMPRINDO

o disposto no artigo 29, inciso VI da Constituição Federal.

A.5.4.2 - Limite máximo de 5% da receita do Município para a

remuneração total dos vereadores (artigo 29, inciso VII da CF)

RECEITA TOTAL DO MUNICÍPIO

REMUNERAÇÃO

TOTAL DOS

VEREADORES

%

(*)243.251.987,87 1.361.658,61 0,55


(*) Já deduzida a receita intraorçamentária.

O montante gasto com a remuneração dos vereadores no exercício foi

da ordem de R$ 1.361.658,61, representando 0,55% da receita total do

Município (R$ 243.251.987,87). Desta forma, fica evidenciado o

CUMPRIMENTO do estabelecido no artigo 29, VII da Constituição Federal.


A.5.4.3 - Limite máximo de 5 a 8% da receita tributária e das

transferências previstas no § 5º do art. 153 e nos arts. 158 e 159 da CF,

efetivamente realizada no exercício anterior, para o total da despesa do

Poder Legislativo, excluindo-se os inativos (artigo 29-A da CF)

RECEITA TRIBUTÁRIA E DE TRANSFERÊNCIAS

CONSTITUCIONAIS DO EXERCÍCIO ANTERIOR Valor (R$) %

Receita Tributária 58.817.670,72 35,01

Transferências Constitucionais (§ 5º do artigo 153, e

artigos 158 e 159 da C.F.) 98.252.870,69 58,48

Receita de Contribuições dos Servidores ao Regime

Próprio de Previdência e/ou Assistência Social 3.648.943,53 2,17

Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação

Pública - COSIP do exercício anterior 7.278.910,34 4,33

Total da Receita Tributária e de Transferências

Constitucionais* 167.998.395,28 100,00

Despesa Total do Poder Legislativo 9.936.262,26 5,91

Inativos/Pensionistas 65.516,04 0,04

Total das despesas para efeito de cálculo** 9.870.746,22 5,88

Valor Máximo a ser Aplicado 13.439.871,62 8,00

Valor Abaixo do Limite 3.569.125,40 2,12

*Fonte: Relatório de Contas do exercício anterior**Fonte: Balanço Consolidado - Unidade:

Câmara Municipal.

O montante da despesa do Poder Legislativo foi da ordem de R$

9.870.746,22, representando 5,88% da receita tributária do Município, e das

transferências previstas no § 5º do artigo 153, e artigos 158 e 159 da CF,

arrecadadas no exercício de 2008 (R$ 167.998.395,28). Desta forma, fica

evidenciado que o Poder Legislativo CUMPRIU o limite de 7,00% (referente

aos seus 199.280 habitantes, segundo dados divulgados pelo IBGE -

estimativa de 2008), conforme estabelecido no artigo 29-A da Constituição

Federal.


A.5.4.4 - Limite máximo de 70% da receita da Câmara para o total da

despesa relativa à folha de pagamento, inclusive dos vereadores (artigo

29-A, § 1º, da CF)

RECEITA DO PODER LEGISLATIVO

DESPESA COM

FOLHA DE

PAGAMENTO

%

9.977.364,00 5.185.844,87 51,98

Fonte: Balanço Consolidado - Unidade: Câmara Municipal.

O montante da despesa com folha de pagamento foi da ordem de R$

5.185.844,87, representando 51,98% da receita total do Poder (R$

9.977.364,00). Desta forma, fica evidenciado que o Poder Legislativo

CUMPRIU o estabelecido no artigo 29-A, § 1º da Constituição Federal.

Ressalta-se que o Tribunal de Contas entendeu, conforme decisão no

Processo nº CON 01/01918283, parecer nº 674/01, que a 'Receita do Poder

Legislativo' é aquela consignada no orçamento municipal para as dotações

destinadas à Câmara, considerando as alterações orçamentárias efetuadas; ou

o valor do limite estabelecido no caput do artigo 29-A da Constituição Federal

(5 a 8% da receita tributária e de transferências do exercício anterior), face ao

disposto no §2º deste dispositivo, que remete ao Prefeito Municipal crime de

responsabilidade, caso efetue repasse a maior do que o limite estabelecido.

Desta forma, utiliza-se, dos dois parâmetros, o menor valor como base de

cálculo para verificação do limite estabelecido no §1º do artigo 29-A da

Constituição Federal.

A.6 Da Gestão Fiscal do Poder Executivo

Na análise dos dados de gestão fiscal informados pela Prefeitura,

através do Sistema e-Sfinge, consoante dispõe o artigo 26 da Lei Orgânica do

TCE e o § 5º do artigo 27 do Regimento Interno (Resolução nº TC-06/2001),

ressaltou-se o que segue:


A.6.1 - Metas realizadas em relação às previstas

A.6.1.1 - Meta Fiscal de resultado nominal prevista na LDO, em

conformidade com a L.C. nº 101/2000, art. 4º, § 1º e art. 9º

Período Prevista na LDO -

R$

Realizada no

Exercício R$ Diferença R$

Exercício de 2009 (2.129.117,80) (34.254.929,56) (32.125.811,76)


A meta fiscal do resultado nominal4 prevista para o exercício de 2009 foi

alcançada.

A.6.1.2 - Meta Fiscal de resultado primário prevista na LDO, em

conformidade com a L.C. nº 101/2000, art. 4º, § 1º e art. 9º

Período Prevista na LDO -

R$

Realizada no


Exercício de 2009 (58.028.747,00) (1.288.627,61) 56.740.119,39


A meta fiscal do resultado primário5 prevista para o exercício de 2009 foi

alcançada.

A.6.2 - Metas Bimestrais de Arrecadação - L.C. nº 101/2000, art. 4º, §

1º e art. 8º c/c arts. 9º e 13º

Período Prevista na LOA -

R$

Realizada no


Até o 1º Bimestre 39.493.951,00 47.579.333,83 8.085.382,83

Até o 2º Bimestre 83.596.023,00 83.982.244,04 386.221,04

Até o 3º Bimestre 130.167.570,00 122.643.659,69 (7.523.910,31)

Até o 4º Bimestre 211.193.842,00 160.270.831,48 (50.923.010,52)

Até o 5º Bimestre 339.357.729,00 200.661.212,12 (138.696.516,88)

Até o 6º Bimestre 477.052.369,00 249.644.018,10 (227.408.350,90)

Fonte: Sistema e-Sfinge fl.763 dos autos.

4 Calculado através da soma do Resultado Primário com o total de juros nominais relativos à

dívida pública, o Resultado Nominal busca indicar a necessidade de financiamento do ente.

5 O Resultado Primário evidencia a compatibilidade dos gastos com a arrecadação, indicando a

capacidade do ente público de saldar suas dívidas de forma sustentável.


A meta fiscal da receita prevista até 6º bimestre/2009 não foi

alcançada, sujeitando por esta razão, o Município a estabelecer limitação de

empenho e movimentação financeira, conforme dispõe o artigo 9º da LRF.

A.7 - Do Controle Interno

O Controle Interno na Administração Pública é aquele que se realiza

internamente, ou seja, através dos órgãos componentes da própria estrutura

administrativa que pratica e fiscaliza os atos sujeitos ao seu controle.

Na Constituição Federal de 1988, as regras que estabelecem a

competência do Sistema de Controle Interno, no plano federal, estão

insculpidas no caput do artigo 70, que dispõe:

Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e

patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta,

quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das

subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso

Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno

de cada Poder (grifo nosso).

No caso dos Municípios, respeitando sua autonomia deferida pelo texto

Constitucional, o Sistema de Controle Interno está previsto no artigo 31, porém,

a cargo do Poder Executivo.

Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo

Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle

interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei (grifo nosso).

A partir do exercício de 2000, a Lei Complementar nº 101, de 04 de maio

de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal, consoante dispositivos previstos no

artigo 59, impõe que a fiscalização da gestão fiscal se faça através do sistema

de controle interno, exigindo o acompanhamento concomitante da gestão

orçamentária, financeira e patrimonial da Administração Pública, determinando

inclusive o atingimento de metas estabelecidas pelo sistema de planejamento e

a obediência de condições e limites de despesas e controle de dívidas.

O Município de São José instituiu o Sistema de Controle Interno através

da Lei Municipal nº 4.105/2003, de 30/12/2003 portanto, dentro do prazo

previsto no art. 119 da Lei Complementar 202/2000.

Para ocupar o cargo do responsável pelo órgão central de controle

interno, foi nomeado através da Portaria nº 29.574, em 02/01/2009, o Sr. José

Sebastião Nunes, Chefe do Controle Interno e Auditoria, cargo comissionado.


A partir do exercício de 2005, a obrigatoriedade da remessa do Relatório

de Controle Interno, passou a ser bimestral, coincidindo a distribuição dos

meses que comporão esses períodos com o exercício financeiro, conforme

disposto no art. 2º, parágrafo 5º da Resolução TC nº - 11/2004, de 06/12/2004,

que alterou o art. 5º e respectivos parágrafos, da Resolução nº TC -16/94.

Verificou-se que o Município de São José encaminhou os relatórios de

controle interno referentes ao 1º, 2º, 3º, 4º, 5º e 6º bimestres, conforme tabela a

seguir, cumprindo o disposto no art. 5º da Res. nº TC - 16/94, com nova

redação dada pela Resolução nº TC - 11/2004.

Período Data que deveria ter

sido enviado Data da

Remessa Nº do Protocolo

Nº de dias de atraso

1º Bimestre 30/03/2009 12/05/2009 9549 43

2º Bimestre 30/05/2009 10/06/2009 12015 11

3º Bimestre 30/07/2009 12/08/2009 16451 13

4º Bimestre 30/09/2009 08/10/2009 19864 8

5º Bimestre 30/11/2009 22/12/2009 24201 22

6º Bimestre 30/01/2010 04/03/2010 4420 33

Ante o exposto, apura-se que o Município encaminhou com atraso os

relatórios do 1º ao 6º Bimestre em contrariedade ao consignado no art. 3º da

LC 202/00 c/c com o art. 5º, § 3º da Res. nº TC - 16/94, alterada pela

Resolução nº TC - 11/2004.

Na análise preliminar efetuada nos Relatórios remetidos, não foram

verificadas irregularidades ou ilegalidades levantadas pelo Órgão de Controle

Interno, com referência a execução do orçamento e dos registros contábeis,

bem como com relação aos atos e fatos da administração municipal.

Portanto, para fim de emissão de Parecer prévio, diante dos fatos acima

elencados, a seguinte restrição comporá a conclusão deste Relatório:

A.7.1 - Remessa com atraso do relatório de Controle Interno relativo

ao 1º bimestre (43 dias), 2º bimestre (11 dias), 3º bimestre (13 dias), 4º

bimestre (8 dias), 5º bimestre (22 dias) e 6º bimestre (33 dias), remetidos

em 12/05/2009, 10/06/2009, 12/08/2009, 08/10/2009, 22/12/2009 e 04/03/2010,

respectivamente, denotando descumprimento ao disposto no art. 3º da LC

202/00 c/c com o art. 5º, § 3º da Res. nº TC - 16/94, alterada pela Resolução

nº TC - 11/2004


A.8 - Outras Restrições

A.8.1 - Remessa irregular das informações relativas às alterações

orçamentárias realizadas no exercício de 2009, por meio do sistema e-

Sfinge, em afronta ao art. 3º da Lei Complementar 202/2000 c/c a Instrução

Normativa TC-04/2004 alterada pela Instrução Normativa TC-01/2005,

prejudicando a análise das referidas informações

O Município de São José informou via sistema e-Sfinge – módulo planejamento as alterações orçamentárias. Todavia, como pode-se atestar conforme fls. 549 a 580 referidas informações não guardam relação com as informações do relatório circunstanciado (fls. 203 a 206 dos autos) e Balanço Anual Consolidado, expedidos pela própria Unidade.

Um exemplo das divergências constatadas está nas anulações de créditos, sendo informado o valor de R$ 39.670.270,15, todavia no mesmo sistema apura-se total de recursos proveniente da anulação de créditos no valor de R$ 38.534.609,05. Outra informação divergente diz respeito aos recursos para suplementação de créditos especiais que segundo o Anexo 11, Comparativo da Despesa Autorizada com a Realizada foi de R$ 3.229.500,00 (fl. 194 dos autos), o relatório circunstanciado evidencia o valor de R$ 3.740.636,00 (fl. 203 dos autos) e no sistema e-Sfinge está registrado o montante de R$ 648.800,00 (fl. 579 dos autos).

Essas ocorrências evidenciam total afronta ao disposto no artigo 3º da Lei Complementar nº 202/2000 c/c a Instrução Normativa TC-04/2004 alterada pela Instrução Normativa TC-01/2005, prejudicando a análise das referidas informações.

A.8.2 - Abertura de créditos especiais, no montante de R$

2.713.100,00, sem autorização legislativa específica, em desacordo com o

disposto no artigo 167, VI, da Constituição Federal

O município de São José abriu por meio de decretos, créditos especiais

utilizando para isso os recursos da anulação parcial/total de dotações

orçamentárias, no valor de R$ 2.713.100,00. Contudo, referidos créditos não

foram autorizados pelo Poder Legislativo Municipal, em desacordo com o

disposto no artigo 167, VI, da Constituição Federal de 1988, conforme segue:

Art.167. São vedados:

[...]


V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia

autorização legislativa e sem indicação dos recursos

correspondentes;

Em verificação dos atos de Alteração Orçamentária do Município,

remetidos via Sistema e-Sfinge, evidenciou-se a abertura dos seguintes

créditos especiais sem lei autorizativa durante todo o exercício em questão,

conforme decretos a seguir relacionados:

Créditos Especiais

Decreto Valor

Nº Data Fls. dos autos

30.799 01/09/2009 581 a 582 230.100,00

30.854 23/09/2009 583 a 584 572.000,00

30.977 13/11/2009 585 a 586 21.000,00

29.431 22/01/2009 587 a 588 162.000,00

30.482 10/06/2009 623 a 624 1.728.000,00

TOTAL 2.713.100,00

(Relatório nº 2236/2010 referente à prestação de contas do prefeito do exercício de

2009, item A.1 da Conclusão)

Justificativas do responsável:

A Lei Orgânica do Município dispõe sobre os créditos adicionais

abertos:

Art. 62 – Compete, exclusivamente, ao Prefeito:

[...]

IV – sancionar,promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir

decretos e regulamentos para sua fiel execução.

Com relação à Lei Orçamentária (Lei Municipal 4.735, de

22/12/2008), os dispositivos legais mencionados nas ementas dos

Decretos de abertura dos créditos especiais acima relacionados,

assim estão dispostos:

Art. 16 – O Executivo Municipal está autorizado, nos termos do Art. 7º

da Lei Federal nº 4.320/64 a abrir créditos adicionais suplementares,

até o limite de 5% (cinco por cento), da Receita Estimada para o

Orçamento de cada uma das Unidades Gestoras, utilizando como

fontes de recursos:

I – o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício

anterior;

II – o excesso de arrecadação, observada a tendência do exercício;


III – a anulação de saldos de dotações orçamentárias não

comprometidas, inclusive recursos vinculados;

IV – o produto de operações de crédito autorizadas por lei específica;

V – a celebração de novos convênios, contratos autorizados por lei

específica que não tenham seus respectivos recursos previstos no

orçamento da receita.

Parágrafo único – Excluem-se deste limite, os créditos adicionais

suplementares, decorrentes de leis municipais específicas aprovadas

no decorrer do exercício.

[...]

Art. 21 – Fica o Executivo Municipal autorizado, a efetuar correções

de redação e valores resultantes de erros, omissões ou equívocos,

sem que interfira ou dê conotação diferente à estrutura do projeto, da

atividade, ou do encargo especial, ou altere o valor total, verificados

quando da votação e execução do orçamento para o exercício de

2009.

[...]

Art. 26 – Fica o Chefe do Poder Executivo Municipal, autorizado a

abrir Créditos Adicionais Suplementares, até o limite de 5% (cinco por

cento) do valor total dos encargos com pessoal e obrigações,

previstas nesta lei, para acorrer dotações insuficientes à cobertura de

despesas de pessoal, encargos sociais e demais despesas referentes

a folha de pagamento, usando como fonte de redução, dotações não

comprometidas e/ou aquelas com saldos não mais utilizáveis.

[...]

Art. 29 – Fica o Chefe do Poder executivo, autorizado a efetuar as

transposições, os remanejamentos e as trasnsferências de recursos

de uma categoria de programação para outra ou de um órgão do

Executivo para outro, em até o limite de 5% do valor total das receitas

líquidas efetivamente arrecadadas no transcorrer da execução deste

orçamento.

O procedimento de a Câmara Municipal conceder autorização para

abertura de créditos adicionais, inclusive especiais (embora essa

espécie de crédito adicional tenha sua utilização para a criação de

item de elemento de despesa, como se justificará adiante), tem sido

habitual no atual e nos exercícios precedentes e tem sua justificativa

na interpretação da norma constitucional e da Lei 4.320/64.

Em verdade, para a Prefeitura de São José, a interpretação do

Tribunal de Contas dos conteúdos referentes aos créditos adicionais

com base no texto constitucional é nova, conhecida somente da

análise das contas do exercício de 2009; inclusive, a Lei

Orçamentária para o exercício de 2010 ainda se fundamenta em

procedimentos adotados em épocas pretéritas. Vindo a ser

conhecida, agora, a interpretação do Tribunal de Contas à norma


constitucional, estão sendo adotadas providências para que a

presente Lei Orçamentária se adeque à jurisprudência dessa Corte.

No que tange aos créditos especiais constantes da presente

anotação, cabe esclarecer que o procedimento tem base na Portaria

Interministerial nº 163/2001, a qual, ao orientar a elaboração dos

orçamentos fiscal, da seguridade social e investimentos do Município,

determina:

Art.6° - Na lei orçamentária, a discriminação da despesa, quanto a

sua NATUREZA, far-se-á, no mínimo, por categoria econômica, grupo

de natureza de despesa e modalidade de aplicação.

Significa, que no orçamento, a classificação da despesa deve se

fazer, pelo menos a nível de categoria econômica, grupo de natureza

de despesa e modalidade de aplicação. Essa classificação é a

adotada no orçamento de 2009 do Município de São José.

Dispõe, ainda, a Portaria 163/2001:

Art. 3º - A classificação da Despesa , segundo a sua natureza,

compõe-se de:

I – categoria econômica;

II – grupo de natureza da despesa;

III – elemento de despesa;

[...]

§ 3º - O elemento de despesa tem por finalidade identificar os objetos

de gasto, tais como vencimentos e vantagens fixas, juros, diárias,

material de consumo, serviços de terceiros prestados sob qualquer

forma, subvenções sociais, obras e instalações, equipamentos e

material permanente, auxílios, amortização e outros de que a

administração pública se serve para a consecução de seus fins.

[...]

O elemento de despesa a que se refere o inciso III do art.3° da

Portaria Interministerial n°163/2001, é definido através do Quadro de

Detalhamento da Despesa (Q.D.D.), aprovado por Decreto do Chefe

do Executivo Municipal.

Q.D.D. – Quadro de Detalhamento de Despesas do Município de São

José para o exercício de 2009, detalha, em nível de sub-elemento e

item de despesa, a classificação orçamentária, facilitando a sua

aplicação pelos responsáveis pela execução da despesa.

A criação de elemento de despesa incorporado ao Quadro de

Detalhamento da Despesa (QDD) no transcurso da execução do

orçamento não se caracteriza como abertura de crédito especial,

muito embora os atos tenham este formato. No caso presente, os

decretos de abertura de crédito especial trataram da criação de


elementos e itens de despesa, não sendo, portanto, característicos do

crédito especial.

E porque é assim?

A criação de elemento de despesa no sistema e-Sfinge exige que seja no formato de Crédito Especial, pois se assim não for o sistema rejeita o cadastramento do crédito. Inclusive, a autorização em lei para criar elemento de despesa considera-se desnecessária, uma vez que se trata de inclusão de novo elemento no Quadro de Detalhamento da Despesa (QDD), que para isto o Chefe do Executivo tem plena autonomia, já que este foi aprovado por Decreto. É de praxe a Lei Orçamentária dispor sobre autorização ao Chefe do Executivo para delegar esta competência, como é dado a constatar na Lei n° 13.969/07(Orçamento do Estado): Art. 8º Fica o Chefe do Poder Executivo autorizado a:

[...]

VI - designar o Secretário de Estado do Planejamento, que por sua

vez poderá delegar competência ao Diretor de Orçamento para:

a) movimentar dotações consignadas a um mesmo projeto ou

atividade, desde que não implique em aumento ou diminuição dos

recursos alocados; [...]

No entanto, há que se esclarecer que as movimentações de dotações

autorizadas anotados pela Instrução, se fizeram para adequar as

dotações orçamentárias constantes da Lei Orçamentária 4.735/08,

aos itens de despesa, conforme as disposições do Decreto nº 29.176,

de 6/01/2009, que aprova o Q.D.D. – Quadro de Detalhamento de

Despesas do Município de São José para o exercício de 2009.

Dispõe o Decreto:

Art. 1º - Fica aprovado o Q.D.D. – Quadro de Detalhamento de

Despesas, para a execução dos Orçamentos Fiscais do Município de

São José, para o exercício de 2009, aprovado pela Lei Municipal nº

4.735/08, de 22 de dezembro de 2008.

Art. 2º - Em atendimento as considerações apontadas no Decreto nº

29.175, de 6 de janeiro de 2009, o Q.D.D. – Quadro de Detalhamento

de Despesas aprovado no artigo anterior deste decreto, estará

disponível com limitação de valores correspondentes a 10% (dez por

cento), das dotações totais consignadas com Recursos Próprios a

cada Órgão ou Unidade Gestora.

Art. 3º - O Q.D.D. – Quadro de Detalhamento de despesas de cada

Órgão ou Unidade Gestora poderá ser modificado no decorrer do

exercício, mediante solicitação do seu titular à Secretaria de

Finanças, com posterior aprovação do Prefeito Municipal.


Art. 4º - A solicitação de alteração de metas, obrigatoriamente deverá

constar do formulário padrão, com os campos devidamente

preenchidos, inclusive o da justificativa.

Art. 5º - As alterações propostas, necessariamente estarão sujeitas a

parecer prévio da Secretaria de Finanças.

No caso do Município de São José, a alteração do Q.D.D. é atribuição do Prefeito Municipal e são demonstrados no quadro abaixo:

DEC. SUBELEMENTO E ITEM SUPRIMIDO SUBELEMENTO E ITEM CRIADO

PROJ/ATIV.

ELEM/ITEM VALOR PROJ/ATIV.

ELEM/ITEM VALOR

30.799 1.084 4.4.90.39.080 230.100,00 1.084 4.4.90.51.080 230.100,00

30.854 1.046 4.4.90.51.099 572.000,00 2.031 3.1.90.04.098 572.000,00

30.977 1.060 3.3.50.41.080 21.000,00 2.111 3.3.90.39.080 21.000,00

29.431 2.107 3.3.90.30.080 5.000,00 2.007 3.3.90.30.080 5.000,00

29.431 2.107 3.3.90.34.080 5.000,00 2.007 3.3.90.34.080 5.000,00

29.431 2.107 3.3.90.36.080 2.000,00 2.007 3.3.90.36.080 2.000,00

29.431 2.107 3.3.90.39.080 140.000,00 2.007 3.3.90.39.080 140.000,00

29.431 2.107 4.4.90.52.080 10.000,00 2.007 4.4.90.52.080 10.000,00

30.482 2.039 3.1.90.09.098 38.000,00 2.031 3.1.90.11.098 1.728.000,00

30.482 2.039 3.1.90.04.098 1.360.000,00 - - -

30.482 2039 3.3.90.46.098 330.000,00 - - -

TOTAL 2.713.100,00 TOTAL 2.713.100,00

Comprova-se, portanto, que a abertura de créditos especiais visou a criação ou alteração dos itens de despesa, visando compatibilizar a nomenclatura com o exigido na transmissão dos dados cadastrais do sistema informatizado S-esfinge do Tribunal de Contas, e não verdadeiramente a abertura desses créditos.

Considerações da instrução:

Considerando a similaridade da matéria tratada nos itens A.8.2 e A.8.3 do

corpo do Relatório 2236/2010 (respectivamente itens A.1 e A.2 da Conclusão

do mesmo Relatório), passa-se a discorrer sobre ambos os tópicos nas

considerações da instrução relativa ao item A.8.3 a seguir analisado no

presente Relatório.


A.8.3 - Abertura de Créditos Adicionais Suplementares por conta de

transposição, remanejamento ou transferência de recursos de uma

categoria de programação para outra, no montante de R$ 23.721.361,74,

sem autorização legislativa específica, em desacordo com o disposto no

artigo 167, VI, da Constituição Federal

O município de São José abriu créditos adicionais suplementares,

utilizando para isso os recursos da anulação parcial/total de dotações

orçamentárias, no valor de R$ 23.721.361,74. Contudo, a transposição, o

remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de

programação para outra, não foram autorizadas pelo Poder Legislativo

Municipal, em desacordo com o disposto no artigo 167, VI, da Constituição

Federal de 1988, conforme segue:

“Art. 167 - São vedados:

...............

VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos

de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para

outro, sem prévia autorização legislativa;”

Os decretos emitidos para abertura de créditos suplementares, sem

autorização em Lei específica e estão demonstrados abaixo:

Decreto Valor do decreto Valores Transpostos indevidamente Nº Data Fls. dos autos

29.429 22/01/2009 589 a 590 430.000,00 260.000,00

29.430 22/01/2009 593 a 594 20.000,00 20.000,00

29.433 22/01/2009 595 a 597 26.500 20.000,00

29.964 12/03/2009 598 a 599 8.708,00 8.708,00

29.965 12/03/2009 600 a 603 1.599.008,00 1.550.000,00

30.244 12/05/2009 604 a 606 970.611,00 964.611,00

31.027 04/12/2009 607 a 611 762.920,00 267.920,00

30.285 22/05/2009 612 a 613 197.287,00 53.707,00

30.286 22/05/2009 614 a 616 1.470.000,00 1.440.000,00

30.287 22/05/2009 617 a 618 342.200,00 7.200,00

30.288 22/05/2009 619 a 622 1.704.748,00 24.748,00

30.486 15/06/2009 625 a 626 378.000,00 378.000,00

30.533 02/07/2009 627 a 629 2.036.900,00 2.036.900,00

30.720 31/07/2009 630 a 631 550.000,00 550.000,00

30.536 02/07/2009 632 a 635 2.010.430,00 1.569.000,00

30.721 31/07/2009 638 a 641 172.900,00 166.400,00

30.722 31/07/2009 642 a 645 417.280,00 407.500,00

30.723 31/07/2009 646 a 648 238.500,00 198.500,00

30.724 31/07/2009 649 a 650 80.000,00 80.000,00


30.773 18/08/2009 651 a 653 1.590.000,00 1.540.000,00

30.774 18/08/2009 654 a 655 172.000,00 61.000,00

30.775 18/08/2009 656 a 659 69.810,00 69.810,00

30.777 18/08/2009 660 a 665 661.126,58 643.126,58

30.798 01/09/2009 666 a 671 1.347.768,16 1.347.768,16

30.800 01/09/2009 672 a 676 1.380.300,00 1.035.800,00

30.850 23/09/2009 677 a 681 549.500,00 475.500,00

30.851 23/09/2009 682 a 694 3.472.742,31 2.331.712,31

30.853 23/09/2009 695 a 701 (*) 2.923.000,00 2.560.000,00

30.899 08/10/2009 702 a 703 150.000,00 150.000,00

30.900 08/10/2009 704 a 708 1.575.750,00 1.255.750,00

30.901 08/10/2009 709 a 710 120.620,69 120.620,69

30.903 08/10/2009 711 a 712 30.000,00 30.000,00

30.936 22/10/2009 713 a 714 197.000,00 197.000,00

30.957 03/11/2009 715 a 716 70.000,00 70.000,00

30.958 03/11/2009 717 a 719 368.300,00 68.300,00

30.959 03/11/2009 720 a 722 70.000,00 47.000,00

30.978 13/11/2009 723 a 724 10.000,00 10.000,00

30.979 13/11/2009 725 a 726 420.000,00 420.000,00

30.981 13/11/2009 727 a 728 58.000,00 58.000,00

31.025 04/12/2009 729 a 735 1.674.889 701.860,00

31.026 04/12/2009 736 a 739 713.935,00 247.000,00

31.027 04/12/2009 740 a 744 762.920,00 267.920,00

31.067 29/12/2009 745 a 746 10.000,00 10.000,00

TOTAIS 6.231.414,69 23.721.361,74

(Relatório nº 2236/2010 referente á prestação de contas do prefeito do exercício de 2009,

item A.2 da Conclusão)

Justificativas do responsável:

Considera a Instrução a existência de transposição, remanejamento

ou transferência de recursos de uma categoria de programação para

outra, no montante de R$ 23.721.361,74, sem autorização legislativa

específica, que estaria em desacordo com o disposto no artigo 167,

VI, da Constituição Federal.

O quadro dos créditos suplementares abertos no exercício está

demonstrado abaixo, e apresenta algumas diferenças com o

apresentado no Relatório da Instrução. Os decretos estão assim

demonstrados:


Decreto de suplementação Autorização legal

29.429 22/01/2009 430.000,00 Lei

4.735/2008

Art. 16

29.430 22/01/2009 20.000,00 Idem Idem

29.433 22/01/2009 26.500,00 Idem Idem

29.964 12/03/2009 8.708,00 Idem Idem

29.965 12/03/2009 1.599.008,00 Idem Idem

30.244 12/05/2009 970.611,00 Idem Idem

31.027 04/12/2009 762.920,00 Idem Art. 29

30.285 22/05/2009 197.287,00 Idem Idem

30.286 22/05/2009 1.470.000,00 Idem Idem

30.287 22/05/2009 342.200,00 Idem Idem

30.288 22/05/2009 1.704.748,00 Idem Idem

30.486 15/06/2009 378.000,00 Idem Idem

30.533 02/07/2009 2.036.900,00 Idem Idem

30.720 31/07/2009 210.000,00 Idem Idem

30.536 02/07/2009 2.010.430,00 Idem Idem

30.721 31/07/2009 172.900,00 Idem Idem

30.722 31/07/2009 417.280,00 Idem Idem

30.723 31/07/2009 238.500,00 Idem Idem

30.724 31/07/2009 80.000,00 Idem Idem

30.773 18/08/2009 1.590.000,00 Idem Idem

30.774 18/08/2009 172.000,00 Idem Idem

30.775 18/08/2009 69.810,00 Idem Idem

30.777 18/08/2009 661.126,58 Idem Idem

30.798 09/09/2009 1.347.768,16 Idem Idem

30.800 01/09/2009 1.380.300,00 Idem Idem

30.850 23/09/2009 549.500,00 Idem Idem

30.851 23/09/2009 3.472.742,31 Idem Idem


30.853 23/09/2009 2.923.000,00 Idem Idem

30.899 08/10/2009 150.000,00 Idem Art. 29

30.900 08/10/2009 1.575.750,00 Idem Art. 29

30.901 08/10/2009 123.620,69 Idem Art. 29

30.903 08/10/2009 30.000,00 Idem Art. 29

30.936 22/10/2009 197.000,00 Idem Art. 29

30.957 03/11/2009 70.000,00 Idem Art. 29

30.958 03/11/2009 368.300,00 Idem Art. 29

30.959 03/11/2009 70.000,00 Idem Art. 29

30.978 13/11/2009 10.000,00 Idem Art. 29

30.979 13/11/2009 420.000,00 Idem Art. 29

30.981 13/11/2009 58.000,00 Idem Art. 29

31.025 04/12/2009 1.674.889,00 Idem Art. 29

31.026 04/12/2009 713.935,00 Idem Art. 29

31.067 29/12/2009 10.000,00 Idem Art. 29

TOTAL 30.713.733,74

Somatório da coluna Valores dos decretos de R$ 6.231.414,69,

apresentada no Relatório da Instrução, p. 48, diverge do apurado na

soma das parcelas, sendo o correto o valor de R$ 30.713.733,74,

consideradas as retificações abaixo.

Decreto nº 31.027, de 04/12/2009, no valor de R$ 762.920,00 constou

em duplicidade do quadro à p. 48 do Relatório da Instrução.

Decreto nº 30.720, de 31/07/2009, que é apresentado na Relação da

Instrução, pelo valor de R$ 550.000,00, não confere com o respectivo

ato legal, cujo crédito é de R$ 210.000,00 (ver cópia do Decreto em

anexo).

Decreto nº 30.901/2009 apresenta soma de R$ 123.620,29,

divergindo da relação apresentada no Relatório da Instrução, que

totaliza R$ 120.620,69, visto que esta deixou de incluir a

suplementação e redução referida no § 3º, de R$ 3.000,00.

Decreto nº 30.851/09, suplementações contidas no texto legal somam

R$ 3.472.742,31, soma dos elementos, R$ 3.472.777,31, diferença

de R$ 35,00.


Créditos Suplementares

Observadas as retificações acima demonstradas, os créditos

adicionais abertos e as transposições ocorridas apresentam-se no

quadro abaixo:

CRÉDITOS SUPLEMENTARES

SUPLEMENTAÇÃO DE DOTAÇÕES

ORÇAMENTÁRIAS

30.713.733,74

Autorizadas inciso VI art. 167 da CF 7.600.292,00

Anotadas pela Instrução como não autorizadas

inciso VI art. 167 da CF

23.113.441,74

O Município realizou no exercício de 2009, a abertura de créditos

suplementares autorizados nos arts. 16 e 29 da Lei Orçamentária nº

4.735, de 22/12/2008, que dispõe:

Art. 16 – O Executivo Municipal está autorizado, nos termos do Art. 7º

da Lei Federal nº 4.320/64 a abrir créditos adicionais suplementares,

até o limite de 5% (cinco por cento), da Receita Estimada para o

Orçamento de cada uma das Unidades Gestoras, utilizando como

fontes de recursos:

I – o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício

anterior;

II – o excesso de arrecadação, observada a tendência do exercício;

III – a anulação de saldos de dotações orçamentárias não

comprometidas, inclusive recursos vinculados;

IV – o produto de operações de crédito autorizadas por lei específica;

V – a celebração de novos convênios, contratos autorizados por lei

específica que não tenham seus respectivos recursos previstos no

orçamento da receita.

Parágrafo único – Excluem-se deste limite, os créditos adicionais

suplementares, decorrentes de leis municipais específicas aprovadas

no decorrer do exercício.

[...]

Art. 29 – Fica o Chefe do Poder executivo, autorizado a efetuar as

transposições, os remanejamentos e as transferências de recursos de

uma categoria de programação para outra ou de um órgão do



orçamento.


Também a Lei nº 4.851 de 29/10/2009 autoriza suplementação

regulamentada no Decreto nº 30.981/10, para a concessão de auxilio

financeiro ao Grêmio Beneficiente e Recreativo Municipal.

As autorizações legais para a suplementação na Lei Orçamentária

decorrem do mandamento contido no art. 165, § 8º, que diz:

A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão

da receita e „a fixação da despesa, não se incluindo na proibição a

autorização para abertura de créditos suplementares e contratação

de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos

termos da lei.

Igualmente, a Lei 4.320/64, possui igual disposição:

Art. 7º - A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo

para:

I – abrir créditos suplementares até determinada importância,

obedecidas as disposições do artigo 43; [...]

Em comentário a respeito Machado Jr. e Costa Reis6, esclarecem

que, a fim de evitar burocracias, a Lei 4.320, no seu art. 7º, I, e a

Constituição do Brasil, pelo art. 167, § 8º, autorizam a inclusão, na lei

de orçamento, de dispositivo que permite ao Executivo abrir créditos

suplementares até determinado limite. Assim sendo, o Executivo

tem competência legal para abrir créditos suplementares,

através de decretos, sem, entretanto, ouvir necessariamente o

Legislativo, uma vez que a competente autorização já lhe é dada

na própria lei de orçamento.

Quando o limite fixado para a abertura dos créditos suplementes

esgotar-se, o Executivo terá necessidade de pedir nova autorização

ao Legislativo, ou tantas autorizações quantas forem necessárias

para abertura de novos créditos suplementares.

Em síntese, a autorização concedida na lei de orçamento, para a

abertura dos créditos suplementares, é válida até o limite fixado

naquele instrumento, conforme o disposto no art. 7º, inciso I, desta lei.

Ainda, com referência à redação do art. 167, inciso V, da Constituição

Federal, que veda a abertura de crédito suplementar ou especial sem

prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos

correspondentes, afirmam os citados autores:

Desta forma são condições básicas para abrir créditos especiais ou

suplementares:

A prévia autorização legislativa;

A indicação de recursos. A autorização legislativa para abertura de créditos suplementares

pode ser dada, como vimos ao comentar o art. 7º, I, e o art. 42, na

6 A Lei 4.320 Comentada, 29ª edição, p. 96 e 97.


própria lei de orçamento, até determinada importância fixada

diretamente na Lei 4320, pois não podem haver créditos ilimitados. A

fixação pode ser feita em valor absoluto (tanto cruzeiros) ou em

percentual sobre o total do orçamento aprovado ou outro parâmetro

qualquer.

Deixa claro o texto doutrinário, que a autorização legislativa para a

abertura de créditos suplementares pode estar contida na própria lei

orçamentária, nos termos do § 8º art. 165, da Constituição Federal e

inciso I do art. 7º da Lei 4.320/64, até determinada importância e,

esgotado o limite, haverá necessidade de novas autorizações ao

Legislativo, conforme determina o inciso V do art. 167 constitucional.

Na verdade, a autorização legislativa concedida para a abertura dos

créditos suplementares na Lei Orçamentária é procedimento que se

faz há muito tempo no Município de São José e se espelha no

procedimento adotado em outros municípios do Estado, inclusive na

Administração Estadual.

E isso se opera ainda na atualidade: apenas para exemplificar, a

Câmara Municipal de Blumenau, através da Lei nº 7.491, de

17/12/2009, autorizou para o presente exercício de 2010, a abertura

de créditos suplementares pelo Executivo, utilizando, entre outras

fontes de recursos, a anulação de dotações orçamentárias:

Art. 5º - Fica o Poder Executivo autorizado à:

[...]

IV - Abrir crédito adicional suplementar até o limite de 10% (dez por

cento) do total das receitas correntes estimadas nesta Lei e seus

Anexos, nos termos do art. 7º da Lei 4.320/64, para o orçamento de

cada uma das unidades gestoras, utilizando como fonte de recursos:

a) o excesso ou provável excesso de arrecadação, por fonte de

recursos (destinação de recursos), observada a tendência do

exercício;

b) a anulação de saldos de dotações orçamentárias desde que

não comprometidas;

c) superávit financeiro do exercício anterior.

Parágrafo Único - Ficam excluídos do limite a que se refere o inciso

IV deste artigo os créditos adicionais suplementares e especiais

decorrentes de leis municipais específicas aprovadas no exercício.

(Grifamos)

Também a título exemplificativo, a Lei Orçamentária nº 8.107, do

Município de Florianópolis para o exercício de 2010 autoriza a

abertura de créditos suplementares utilizando como fonte de recurso

a anulação de dotações orçamentárias:

Art. 39 - São recursos hábeis para atendimento às autorizações de

aberturas de Créditos Adicionais Suplementares, contidas na


presente Lei: as anulações totais ou parciais de recursos não

mais utilizáveis, o superávit financeiro do exercício anterior, o

excesso e/ou o seu provável excesso de arrecadação, apurado no

exercício, o produto resultante de operações de crédito e de novos

convênios. (Grifamos)

Dentre essas suplementações, destacam-se as contidas nos artigos

seguintes:

Art. 32 - Caberá ao Chefe do Executivo Municipal autorização para

abertura de Crédito Adicional Suplementar, até o limite de cinco por

cento, do valor descrito no artigo 1º desta lei, mediante a geração

adicional de novos recursos ou da anulação parcial de dotações da

mesma origem a que esta sendo adicionada.

Art. 33 - O Chefe do Poder Executivo Municipal, é autorizado a abrir

Créditos Adicionais Suplementares, em atendimento às insuficiências

de dotações orçamentárias dos Orçamentos dos Fundos, Fundações,

das Autarquias e da Empresa de Economia Mista, em até cinco por

cento, do valor disposto no artigo 1º desta lei, usando como fontes de

redução aquelas dispostas no artigo 39 desta lei.

Ainda ilustrando, a Assembléia Legislativa, através da Lei nº 15.032,

de 30/12/2009, que estima a receita e fixa a despesa do Estado para

o exercício de 2010, concedeu autorização para o Chefe do Executivo

proceder a suplementações no decorrer do exercício, nos termos

seguintes:

Art. 8º - Fica o Chefe do Poder Executivo autorizado a:

I – abrir, durante o exercício financeiro, créditos suplementares até o

limite de um quarto das dotações orçamentárias a que se refere o art.

120, inciso I, da Constituição Estadual, observado o disposto no art.

43 da Lei federal nº 4.320, de 17 de março de 1964;

[...]

III – abrir créditos suplementares a conta dos recursos consignados

sob a denominação de Reserva de Contingência, observando o

disposto no inciso III, do art. 5º da Lei Complementar federal nº 101,

de 04 de maio de 2000;

IV – abrir créditos suplementares, durante o exercício financeiro,

exclusivamente para despesas com pessoal ativo e inativo, encargos

sociais, auxílio-alimentação, serviços da dívida, plano de saúde dos

servidores públicos do Estado e precatórios judiciais, mediante a

utilização de recursos provenientes da anulação de dotações

consignadas na mesma ou em outra unidade orçamentária;

V – abrir créditos suplementares a conta dos saldos de dotações

orçamentárias consignadas e não comprometidas no exercício

financeiro de 2010; (Grifamos)

Além dessas citações, anotamos a disposição da Constituição do

Estado a respeito dos créditos suplementares:


Art. 120 – O plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os

orçamentos anuais serão estabelecidos em leis de iniciativa do Poder

Executivo.

§ 8º - A lei orçamentária não poderá conter matéria estranha à

previsão da receita e à fixação da despesa, exceto para autorizar:

I – a abertura de créditos suplementares, até o limite de um quarto do

montante das respectivas dotações orçamentárias.

Observa-se, que as leis orçamentárias das entidades estatais

mencionadas concedem, ao Executivo, autorização para a abertura

de créditos suplementares utilizando a anulação orçamentária como

uma das fontes de recurso. O texto da Constituição Estadual

estabelece a possibilidade da lei orçamentária conter autorização

para a abertura de créditos suplementes, até o limite de 25% (vinte e

cinco por cento) ou um quarto, do montante das respectivas dotações

orçamentárias.

No que tange à transposição, o remanejamento ou transferência de

recursos de categoria de programação para outra ou de um órgão

para outro sem prévia autorização legislativa, como anotado no

Relatório da Instrução, que vem a somar R$ 23.113.441,74, devemos

esclarecer que esse montante contempla a suplementação de

dotações, indistintamente, como se observa do quadro abaixo:

Decreto Suplementação Anulação Transposições

indevidas

29.429/09 2.031 3.3.90.39 170.000,00 2.031 3.3.90.32 170.000,00 170.000,00

2.032 3.3.90.39 170.000,00 3.3.90.39 170.000,00

2.042 3.3.90.30 50.000,00 2.036 3.3.90.32 90.000,00 90.000,00

3.3.90.39 40.000,00

430.000,00 430.000,00 260.000,00

29.430/09 2.062 3.3.90.39 10.000,00 2.167 3.3.50.42 10.000,00 10.000,00

2.066 3.3.90.30 10.000,00 2.168 3.3.50.42 10.000,00 10.000,00

20.000,00 20.000,00 20.000,00

29.433/09 2.046 3.3.90.30 3.000,00 1.077 4.490.51 4.000,00 4.000,00

2.092 3.3.90.30 2.500,00 2.046 3.3.90.20 8.000,00 8.000,00

2.094 3.3.90.39 1.000,00 4.4.90.52 3.000,00

2.411 3.3.90.30 12.000,00 2.092 4.4.90.52 2.500,00

3.3.90.39 8.000,00 2.094 4.4.90.51 1.000,00

2.411 3.3.90.37 4.000,00 4.000,00


2.413 4.4.90.52 4.000,00 4.000,00

26.500,00 26.500,00 20.000,00

29.964/09 2.452 3.3.90.39 8.708,00 1.004 3.3.90.39 8.708,00 8.708,00

8.708,00 8.708,00 8.708,00

29.965/09 2.005 4.4.90.52 14.000,00 2.005 3.3.90.39 14.000,00

2.454 3.3.90.39 3.821,00 2.454 3.3.90.14 900,00

2.031 3.3.90.32 753.000,00 3.3.90.18 1.350,00

2.008 3.3.90.30 31.187,00 3.3.90.33 1.571,00

2.015 3.3.90.39 147.000,00 2.036 3.3.90.32 753.000,00 753.000,00

2.023 3.3.90.30 650.000,00 2.008 3.1.90.04 11.187,00

4.4.90.52 10.000,00

4.4.90.61 10.000,00

1.084 4.4.90.51 797.000,00 797.000,00

1.599.008,00 1.599.008,00 1.550.000,00

30.244/09 2.004 4.4.90.52 26.000,00 1.014 4.4.90.52 20.000,00 20.000,00

2.026 3.3.90.30 460.000,00 2.004 3.3.90.30 6.000,00

2.027 3.3.90.39 105.00,00 1.046 4.4.90.51 915.000,00 915.000,00

3.3.90.30 350.000,00 1.004 3.3.90.39 9.611,00 9.611,00

2.452 3.3.90.30 29.611,00 4.4.90.51 20.000,00 20.000,00

970.611,00 970.611,00 964.611,00

31.027/09 2.018 3.3.90.36 720,00 2.009 3.3.90.39 720,00 720,00

2.131 3.3.90.39 18.500,00 2.452 3.1.90.11 18.500,00 18.500,00

0.077 3.2.90.21 5.000,00 2.463 3.1.90.11 11.000,00 11.000,00

2.075 3.1.90.13 11.000,00 0.077 4.6.90.71 5.000,00

2.426 4.4.50.42 11.460,00 2.403 3.3.90.32 11.460,00 11.460,00

3.3.50.43 11.240,00 3.3.90.32 11.240,00 11.240,00

2.148 3.1.91.13 225.000,00 1.025 4.4.90.51 105.000,00 105.000,00

3.1.90.13 470.000,00 2.148 4.4.90.52 380.000,00

3.3.90.30 110.000,00


2.151 3.3.90.32 100.000,00 100.000,00

4.039 3.3.50.41 10.000,00 2.054 3.1.90.11 10.000,00 10.000,00

762.920,00 762.920,00 267.920,00

30.285/09 2.461 3.3.90.30 30.000,00 2.461 3.3.90.39 70.407,00 53.707,00

3.1.90.30 700,00

2.462 4.4.90.52 135.180,00 3.3.90.36 14.000,00

3.3.90.30 20.000,00 2.462 3.3.90.39 52.880,00

3.3.90.33 11.407,00 3.3.90.36 60.000,00

197.287,00 197.287,00 53.707,00

30.286/09 2.064 3.3.90.14 10.000,00 2.064 3.3.90.36 20.000,00

3.3.90.33 10.000,00 1.024 4.4.90.51 720.000,00 720.000,00

2.020 3.3.90.39 720.000,00 1.083 4.4.90.51 450.000,00 450.000,00

2.022 3.3.90.39 270.000,00 4.038 3.3.90.39 270.000,00 270.000,00

2.023 3.3.90.39 450.000,00 2.065 3.1.90.11 10.000,0

2.065 3.1.90.16 10.000,00

1.470.000,00 1.470.000,00 1.440.000,00

30.287/09 2.016 3.3.90.20 200.000,00 2.016 4.4.90.52 200.000,00

2.021 3.3.90.39 135.000,00 2.021 4.4.90.52 135.000,00

2.063 3.3.90.39 7.200,00 2.497 3.3.90.39 7.200,00 7.200,00

342.200,00 342.200,00 7.200,00

30.288/09 2.013 3.3.90.35 50.000,00 2.013 3.3.90.36 650.000,00

3.3.90.39 600.000,00 2.064 3.3.90.39 23.000,00 23.000,00

2.063 3.3.90.39 23.000,00 1.004 3.3.90.39 1.748,00 1.748,00

2.452 3.3.90.39 1.748,00

2.143 3.3.90.30 180.000,00 2.148 3.1.91.13 350.000,00

2.148 3.3.90.32 100.000,00 3.1.91.13 500.000,00

4.4.90.52 250.000,00 2.143 3.3.90.32 180.000,00

3.3.90.14 10.000,00

3.3.90.32 100.000,00


3.3.90.39 60.000,00

4.4.90.52 50.000,00

3.1.90.16 30.000,00

3.3.90.30 70.000,00

3.3.90.36 160.000,00

3.3.90.47 20.000,00

1.704.748,00 1.704.748,00 24.748,00

30.486/09 2.042 3.3.90.39 80.000,00 1.046 4.4.90.51 230.000,00 230.000,00

2.030 3.3.90.39 150.000,00 1.026 4.4.90.51 148.000,00 148.000,00

2.023 3.3.90.39 148.000,00

378.000,00 378.000,00 378.000,00

30.533/09 2.207 3.3.90.39 124.300,00 1.013 4.4.90.61 124.300,00 124.300,00

2.021 3.3.90.39 1.230.000,00 2.153 3.3.90.36 25.000,00 25.000,00

2.008 3.3.90.39 140.000,00 2.158 4.4.90.52 90.000,00 90.000,00

2.023 3.3.90.39 542.600,00 3.3.90.39 648.000,00 648.000,00

2.009 3.3.90.39 467.000,00 467.000,00

1.540 4.4.90.51 542.600,00 542.600,00

4.4.90.61 140.000,00 140.000,00

2.036.900,00 2.036.900,00 2.036.900,00

30.720/09 2.148 4.4.90.52 170.000,00 2.148 3.3.90.32 170.000,00 170.000,00

2.151 3.3.90.32 40.000,00 2.151 3.3.90.39 40.000,00 40.000,00

210.000,00 210.000,00 210.000,00

30.536/09 2.122 3.3.90.35 75.000,00 2.013 3.3.90.39 75.000,00 75.000,00

2.009 3.3.90.30 200.000,00 2.009 3.3.90.39 200.000,00

2.156 3.3.90.30 11.430,00 2.156 3.3.90.39 11.430,00

2.016 3.3.90.39 60.000,00 2.016 4.4.90.52 230.000,00

4.4.90.51 170.000,00 1.540 4.4.90.61 150.000,00 150.000,00

2.008 3.3.90.39 150.000,00 1.026 750.000,00 750.000,00

2.020 3.3.90.39 668.000,00 1.027 4.4.90.51 315.000,00 315.000,00


2.022 3.3.90.30 266.000,00 1.084 4.4.90.51 279.000,00 279.000,00

2.023 3.3.90.30 410.000,00

2.010.430,00 2.010.430,00 1.569.000,00

30.721/09 2.451 3.3.90.46 400,00 2.031 31.90.04 6.500,00

2.005 3.3.90.46 1.200,00 2.153 3.3.90.36 166.400,00 166.400,00

2.013 3.3.90.46 13.000,00

3.1.90.09 600,00

2.014 3.3.90.46 1.000,00

2.031 3.1.90.09 6.500,00

2.131 3.3.90.46 138.000,00

2.438 3.3.90.46 3.800,00

2.057 3.3.90.46 1.500,00

2.008 3.1.90.16 3.000,00

3.3.90.46 3.200,00

2.065 3.3.90.46 700,00

172.900,00 172.900,00 166.400,00

30.722/09 2.458 3.3.90.14 5.280,00 2.458 3.3.90.36 4.000,00

3.3.90.39 7.000,00 3.3.90.30 5.780,00

2.063 3.3.90.39 30.000,00 4.4.90.52 2.500,00 2.500,00

2.060 3.3.90.39 3.000,00 2.438 3.1.90.04 30.000,00 30.000,00

2.057 3.3.90.39 2.000,00 2.060 4.4.90.52 3.000,00 3.000,00

2.019 3.3.90.39 370.000,00 2.056 3.3.90.39 2.000,00 2.000,00

3.001 4.4.90.51 185.000,00 185.000,00

1.226 4.4.90.51 135.000,00 135.000,00

4.4.90.52 50.000,00 50.000,00

417.280,00 417.280,00 407.500,00

30.723/09 2.107 3.3.90.30 20.000,00 2.062 3.3.90.39 182.000,00 182.000,00

2.498 3.3.90.46 36.000,00 2.461 3.3.90.39 35.000,00 10.000,00

3.3.90.30 10.000,00 2.462 3.3.90.39 15.000,00

3.3.90.39 10.000,00 2.467 3.3.90.39 2.000,00 2.000,00


3.1.90.04 26.000,00 2.468 3.3.90.39 4.500,00 4.500,00

2.066 3.3.90.39 80.000,00

2.461 3.3.90.92 25.000,00

2.462 3.3.90.46 31.500,00

238.500,00 238.500,00 198.500,00

30.724/09 2.055 3.3.50.41 80.000,00 2.404 3.3.90.39 40.000,00 40.000,00

4.039 3.3.50.41 40.000,00 40.000,00

80.000,00 80.000,00 80.000,00

30.773/09 1.063 3.3.90.39 50.000,00 1.063 3.3.90.35 50.000,00

2.031 3.3.90.39 90.000,00 2.032 3.3.90.39 90.000,00 90.000,00

2.010 3.3.90.36 50.000,00 2.153 3.3.90.36 700.000,00 700.000,00

3.3.90.39 250.000,00 1.540 4.4.90.51 300.000,00 300.000,00

2.019 3.3.90.39 1.150.000,00 6.067 4.4.90.92 450.000,00 450.000,00

1.590.000,00 1.590.000,00 1.540.000,00

30.774/09 1.212 4.4.90.51 61.000,00 2.018 3.3.90.92 15.000,00

2.018 4.4.90.52 15.000,00 3.3.90.36 36.000,00

3.3.90.30 36.000,00 2.131 3.1.90.96 60.000,00

2.031 3.3.90.39 60.000,00 1.026 4.4.90.51 61.000,00 61.000,00

172.000,00 172.000,00 61.000,00

30.775/09 2.451 3.3.90.46 560,00 2.310 3.1.90.01 69.810,00 69.810,00

2.005 3.3.90.46 1.350,00

2.014 3.3.90.46 1.350,00

2.064 3.1.90.09 100,00

3.3.90.46 2.800,00

2.202 3.1.90.04 16.150,00

2.203 3.1.90.11 750,00

2.030 3.1.91.13 26.500,00

2.037 3.1.90.09 550,00

2.041 3.1.90.09 50,00


2.063 3.3.90.46 8.950,00

2.060 3.3.90.46 600,00

2.056 3.1.90.16 1.650,00

2.057 3.3.90.46 2.550,00

3.1.90.16 300,00

2.008 3.1.90.16 1.950,00

3.3.90.46 3.650,00

69.810,00 69.810,00 69.810,00

30.777/09 1.062 4.4.90.51 350.000,00 3.038 4.4.90.51 150.000,00

3.054 4.4.90.51 100.000,00

3.055 4.4.90.51 100.000,00

2.002 3.3.90.33 30.000,00 2.458 3.3.90.33 7.000,00 7.000,00

2.005 3.3.90.30 24.410.16 2.064 3.3.90.33 11.000,00

2.013 3.3.90.30 92.573,12 2.153 3.3.90.36 182.000,00 182.000,00

2.014 3.3.90.30 19.664,30 4.4.90.52 66.126,88 66.126,88

2.064 3.3.90.30 41.440,28 2.111 3.3.90.39 20.000,00 20.000,00

2.063 3.3.90.30 37.986,83 1.203 4.4.90.61 13.000,00 13.000,00

2.060 3.3.90.30 18.660,50 2.057 3.3.90.33 3.000,00 3.000,00

2.117 3.3.90.39 33.000,00 2.008 3.3.90.33 7.000,00

2.008 3.3.90.30 13.391,39 2.463 3.3.90.33 2.000,00 2.000,00

661.126,58 661.126,58 643.126,58

30.798/09 2.023 3.3.90.39 697.768,16 4.029 4.4.90.51 10.000,00 10.000,00

2.020 3.3.90.39 650.000,00 3.035 4.4.90.51 5.000,00 5.000,00

3.033 4.4.90.51 15.000,00 15.000,00

1.321 4.4.90.52 5.000,00 5.000,00

3.3.90.30 5.000,00 5.000,00

3.3.90.39 5.000,00 5.000,00

1.091 4.4.90.51 25.000,00 25.000,00

3.3.90.36 5.000,00 5.000,00

4.4.90.61 15.000,00 15.000,00

4.4.90.39 10.000,00 10.000,00


1.089 4.4.90.51 40.000,00 40.000,00

1.087 4.4.90.51 50.000,00 50.000,00

1.084 4.4.90.51 286.869,61 286.869,61

4.4.90.61 80.000,00 80.000,00

1.083 4.4.90.61 40.000,00 40.000,00

4.4.90.39 30.000,00 30.000,00

4.4.90.52 1.500,00 1.500,00

3.046 4.4.90.51 20.000,00 20.000,00

4.028 4.4.90.51 10.000,00 10.000,00

3.042 4.4.90.51 20.000,00 20.000,00

3.044 4.4.90.51 20.000,00 20.000,00

3.045 4.4.90.51 20.000,00 20.000,00

3.043 4.4.90.51 20.000,00 20.000,00

3.036 4.4.90.51 3.000,00 3.000,00

3.034 4.4.90.51 20.000,00 20.000,00

3.030 4.4.90.51 10.000,00 10.000,00

1.090 4.4.90.51 10.000,00 10.000,00

1.088 4.4.90.51 40.000,00 40.000,00

1.086 4.4.90.51 40.000,00 40.000,00

1.026 4.4.90.51 136.398,55 136.398,55

3.053 4.4.90.51 22.200,00 22.200,00

3.018 4.4.90.39 90.000,00 90.000,00

3.017 4.490.39 130.000,00 130.000,00

3.011 4.4.90.39 70.000,00 70.000,00

3.020 4.4.90.39 37.800,00 37.800,00

1.347.768,16 1.347.768,16 1.347.768,16

30.800/09 2.030 3.3.90.39 70.000,00 2.032 3.3.90.39 70.000,00 70.000,00

2.008 3.3.90.39 100.000,00 2.008 3.1.90.11 100.000,00

1.540 4.4.90.51 244.500,00 3.001 4.4.90.51 105.000,00 105.000,00

3.054 4.4.90.51 401.800,00 3.026 4.4.90.51 70.000,00 70.000,00

1.028 4.4.90.39 121.000,00 3.029 4.4.90.51 42.000,00 42.000,00

2.498 3.3.90.30 249.100,00 3.037 4.4.90.51 84.800,00 84.800,00


2.062 3.3.90.39 193.900,00 1.540 4.4.90.39 85.500,00

4.4.90.61 99.000,00

4.4.90.30 60.000,00

3.031 4.4.90.51 40.000,00 40.000,00

3.032 4.4.90.51 50.000,00 50.000,00

3.028 4.4.90.51 10.000,00 10.000,00

1.040 4.4.90.52 121.000,00 121.000,00

3.037 4.4.90.51 65.200,00 65.200,00

3.041 4.490.51 100.000,00 100.000,00

3.039 4.4.90.51 100.000,00 100.000,00

3.040 4.4.90.51 100.000,00 100.000,00

3.053 4.4.90.51 77.800,00 77.800,00

1.380.300,00 1.380.300,00 1.035.800,00

30.850/09 2.495 3.3.90.47 5.000,00 4.008 3.3.50.43 27.000,00 27.000,00

2.403 3.3.90.36 20.000,00 2.403 3.390.32 50.000,00 30.000,00

2.426 3.3.50.43 454.500,00 3.3.90.14 38.000,00 38.000,00

2.420 3.3.90.30 58.000,00 3.3.90.48 100.000,00 100.000,00

3.3.90.36 10.000,00 3.3.90.32 15.000,00 15.000,00

3.3.90.30 2.000,00 2.426 4.4.50.42 12.000,00

4.025 3.3.50.43 13.500,00 13.500,00

4.023 3.350.43 9.000,00 9.000,00

4.021 3.3.50.43 4.500,00 4.500,00

4.019 3.3.50.43 6.750,00 6.750,00

4.017 3.350.43 9.000,00 9.000,00

4.015 3.3.50.43 4.500,00 4.500,00

4.013 3.350.43 36.000,00 36.000,00

4.011 3.350.43 27.000,00 27.000,00

4.009 3.350.43 27.000,00 27.000,00

2.420 3.3.90.14 40.000,00

4.4.90.52 2.000,00

4.026 3.3.50.43 4.500,00 4.500,00

4.024 3.350.43 4.500,00 4.500,00


4.022 3.3.50.43 4.500,00 4.500,00

4.020 3.350.43 6.750,00 6.750,00

4.018 3.3.50.43 9.000,00 9.000,00

4.016 3.3.50.43 31.500,00 31.500,00

4.014 3.350.43 4.500,00 4.500,00

4.012 3.3.50.43 36.000,00 36.000,00

4.010 3.3.50.43 27.000,00 27.000,00

549.500,00 549.500,00 475.500,00

30.851/09 2.002 3.3.90.46 1.231,00 2.002 3.1.90.04 10.000,00

2.451 3.3.90.46 2.250,00 3.1.90.11 100.000,00

2.005 3.1.90.11 51.000,00 2.003 3.1.90.11 180.000,00 180.000,00

3.1.90.16 34.306,00 2.451 3.1.90.11 85.000,00 82.330,00

3.3.90.46 5.100,00 2.454 3.1.90.11 10.000,00

2.454 3.3.90.46 433,00 2.013 3.1.90.16 85.000,00

2.004 3.1.90.11 1.100,00 3.3.90.36 240.000,00

2.013 3.1.90.04 159.800,00 2.014 3.1.90.11 75.000,00

3.1.90.09 1.320,00 3.1.90.16 15.000,00 9.100,00

3.1.90.11 542.400,00 2.064 3.1.90.16 20.000,00

3.3.90.46 66.513,00 3.3.90.36 20.000,00

2.014 3.3.90.46 5.900,00 2.006 3.1.90.11 100.000,00 100.000,00

2.064 3.1.90.09 660,00 3.3.90.46 4.000,00 4.000,00

3.1.90.11 206.200,00 3.1.90.04 240.000,00 240.000,00

3.3.90.46 20.000,00 3.1.90.13 200.000,00 200.000,00

2.030 3.1.90.11 200.000,00 2.037 3.1.90.04 9.000,00

3.3.90.46 102.900,00 2.039 3.1.90.04 150.734,00 150.734,00

3.1.91.13 120.000,00 2.203 3.1.90.04 2.710,00

2.037 3.1.90.09 810,00 2.131 3.1.90.11 350.000,00 350.000,00

3.3.90.46 8.100,00 2.1.90.96 85.000,00 85.000,00

2.039 3.1.91.13 94.400,00 2.063 3.1.90.04 40.000,00

2.041 3.1.90.09 234,00 3.1.90.16 80.000,00

2.042 3.3.90.46 13.760,00 2.056 3.1.90.04 50.000,00 42.100,00

2.201 3.1.90.04 39.630,00 2.057 3.1.90.04 100.000,00 27.150,00


3.3.90.46 12.900,00 2.008 3.1.90.11 250.000,00 250.000,00

2.002 3.1.90.04 64.900,00 2.015 3.1.90.04 60.000,00 60.000,00

3.3.90.46 2.710,00 3.1.90.16 20.000,00 20.000,00

2.203 3.1.90.11 4.000,00 2.020 3.1.90.11 30.000,00

3.3.90.46 2.100,00 3.1.90.16 30.000,00

2.063 3.1.90.09 55,00 2.452 3.1.90.11 100.000,00

3.1.90.11 146.100,00 2.065 3.1.90.11 200.000,00

3.3.90.46 38.260,00 2.463 3.1.90.11 161.919,00 161.919,00

2.048 3.3.90.46 4.900,00 2.462 3.1.90.11 369.379,31 369.379,31

2.060 3.1.90.11 900,00

3.1.90.16 430,00

3.3.90.46 3.200,00

2.056 3.1.90.16 5.000,00

3.3.90.46 2.900,00

2.057 3.1.90.16 65.000,00

3.3.90.46 7.850,00

2.008 3.1.90.04 690,00

3.1.90.16 11.500,00

3.3.90.46 14.000,00

2.015 3.1.90.11 50.270,00

3.3.90.46 5.971,00

2.020 3.1.90.04 384.440,00

3.3.90.46 110.710,00

2.452 3.3.90.46 9.650,00

2.065 3.3.90.46 4.410,00

2.463 3.1.90.09 55,00

2.075 3.1.90.13 197.000,00

3.1.91.13 169.100,00

2.310 3.1.90.01 91.840,00

3.1.90.03 14.510,00

2.461 3.1.90.11 369.379,31

3.472.777,31 3.472.742,31 2.331.712,31


30.853/09 2.002 3.3.90.33 100.000,00 2.002 3.3.90.39 113.000,00

2.451 3.3.90.39 13.000,00 4.001 3.3.50.43 20.000,00 20.000,00

2.013 4.4.90.52 115.000,00 4.002 3.3.50.43 10.000,00 10.000,00

3.3.90.39 615.000,00 4.003 3.3.50.43 10.000,00 10.000,00

1.041 4.4.90.51 540.000,00 4.004 3.3.50.43 10.000,00 10.000,00

4.4.90.51 1.460.000,00 4.005 3.3.50.43 20.000,00 20.000,00

2.016 3.3.90.39 20.000,00 4.006 3.3.50.43 25.000,00 25.000,00

2.063 3.3.90.39 16.000,00 4.007 3.3.50.43 10.000,00 10.000,00

3.3.90.30 16.000,00 4.033 3.3.50.43 20.000,00 20.000,00

1.084 4.4.90.52 3.000,00 4.034 3.3.50.43 40.000,00 40.000,00

1.040 4.4.90.52 25.000,00 4.035 3.3.50.43 40.000,00 40.000,00

4.036 3.3.50.43 20.000,00 20.000,00

4.037 3.3.50.43 230.000,00 230.000,00

2.013 3.3.90.36 100.000,00

2.064 4.4.90.52 12.000,00 12.000,00

2.031 3.1.90.04 603.000,00 603.000,00

3.1.90.11 350.000,00 350.000,00

3.3.90.39 50.000,00 50.000,00

3.1.90.04 374.000,00 374.000,00

3.3.90.30 300.000,00 223.000,00

4.4.90.52 40.000,00 40.000,00

2.030 3.3.90.30 100.000,00 100.000,00

2.039 3.1.90.04 133.000,00 133.000,00

1.041 4.4.90.61 50.000,00

2.016 4.490.51 20.000,00

1.084 4.4.90.39 3.000,00

2.008 4.4.90.61 10.000,00 10.000,00

4.4.90.52 10.000,00 10.000,00

2.110 4.4.90.52 25.000,00 25.000,00

2.079 3.3.90.47 175.000,00 175.000,00

2.923.000,00 2.923.000,00 2.560.000,00


30.899/09 2.404 3.390.30 65.000,00 2.002 3.3.90.39 150.000,00 150.000,00

3.3.90.39 85.000,00

150.000,00 150.000,00 150.000,00

30.900/09 2.005 3.3.90.14 750,00 2.012 3.3.90.39 20.000,00 20.000,00

2.013 4.4.90.52 10.000,00 1.013 4.490.61 1.000.000,00 1.000.000,00

3.3.90.30 10.000,00 2.064 3.3.90.35 30.000,00

2.064 3.3.90.39 30.000,00 2.016 3.3.90.30 35.000,00

2.016 3.3.90.39 30.000,00 3.3.90.36 8.000,00

4.4.90.52 13.000,00 2.017 3.3.90.39 100.000,00

2.017 4.4.90.52 100.000,00 2.057 4.4.90.52 10.000,00

2.063 3.3.90.39 45.000,00 2.008 3.3.90.39 57.000,00

2.057 3.3.90.39 10.000,00 2.079 3.3.90.47 235.750,00 235.750,00

2.008 3.3.90.35 57.000,00 2.078 4.4.90.91 80.000,00

1.540 4.4.90.51 1.000.000,00

2.015 3.3.90.39 20.000,00

2.078 3.3.90.91 250.000,00

1.575.750,00 1.575.750,00 1.255.750,00

30.901/09 2.461 33.90.39 120.620,69 2.462 3.1.90.11 120.620,69 120.620,69

2.403 3.3.90.39 3.000,00 2.403 3.3.90.30 3.000,00

123.620,69 123.620,69 120.620,69

30.903/09 2.454 3.1.90.96 30.000,00 2.079 3.3.90.47 30.000,00 30.000,00

30.000,00 30.000,00 30.000,00

30.936/09 2.013 3.3.90.39 197.000,00 2.079 3.3.90.47 197.000,00 197.000,00

197.000,00 197.000,00 197.000,00

30.957/09 2.078 3.3.90.91 70.000,00 2.059 3.3.90.39 70.000,00 70.000,00

70.000,00 70.000,00 70.000,00

30.958/09 2.454 3.3.90.46 100,00 2.059 3.3.90.39 68.300,00 68.300,00


2.064 3.1.90.04 4.000,00 2.148 3.1.90.04 300.000,00

2.030 3.1.90.11 31.000,00

2.057 3.1.90.09 200,00

2.056 3.3.90.46 1.000,00

3.1.90.16 1.000,00

2.008 3.1.90.11 28.000,00

3.1.90.16 3.000,00

2.148 3.1.91.13 120.000,00

3.1.90.13 180.000,00

368.300,00 368.300,00 68.300,00

30.959/09 2.015 3.3.90.39 30.000,00 2.059 3.3.90.39 30.000,00 30.000,00

2.461 3.3.90.39 40.000,00 2.461 3.3.90.39 23.000,00

2.462 3.3.90.39 10.000,00 10.000,00

2.467 3.3.90.39 7.000,00 7.000,00

70.000,00 70.000,00 47.000,00

30.978/09 4.037 3.3.50.43 10.000,00 2.110 4.4.90.51 10.000,00 10.000,00

10.000,00 10.000,00 10.000,00

30.979/09 2.013 3.3.90.39 400.000,00 2.059 3.3.90.39 400.000,00 400.000,00

2.068 3.3.90.47 20.000,00 2.079 3.3.90.47 20.000,00 20.000,00

420.000,00 420.000,00 420.000,00

30.981/09 2.076 3.3.50.41 58.000,00 2.079 3.3.90.47 58.000,00 58.000,00

58.000,00 58.000,00 58.000,00

31.025/09 2.451 3.3.90.46 84,00 2.003 3.3.90.46 670,00 670,00

2.005 3.3.90.46 110,00 2.031 3.1.90.13 384.217,00 145.000,00

2.454 3.3.90.46 237,00 2.201 3.3.50.42 70.502,00 68.990,00

2.013 3.1.90.11 70.000,00 2.039 3.3.90.46 220.000,00 75.000,00

2.014 3.3.90.46 239,00 2.042 3.1.90.04 100.000,00 100.000,00

2.064 3.1.90.04 4.740,00 2.015 3.3.90.30 5.300,00


2.031 3.1.90.11 205.353,00 2.148 3.1.90.04 522.000,00

3.1.90.11 33.864,00 3.3.90.30 60.000,00

2.039 3.1.90.11 145.000,00 2.151 3.3.90.32 50.000,00 50.000,00

2.201 3.1.90.11 1.512,00 2.062 3.3.90.39 262.200,00 262.200,00

2.030 3.1.90.11 273.000,00

2.063 3.1.90.11 33.143,00

2.056 3.1.90.16 1.616,00

2.008 3.1.90.16 4.917,00

2.015 3.1.90.11 6.874,00

2.148 3.1.90.11 632.000,00

2.498 3.1.90.11 251.000,00

3.3.90.46 11.200,00

1.674.889,00 1.674.889,00 701.860,00

31.026/09 2.013 3.3.90.39 179.000,00 2.455 3.1.90.11 4.000,00

2.030 3.1.91.13 3.000,00 2.031 3.1.90.13 485.000,00 168.000,00

2.031 3.1.90.04 260.000,00 3.1.90.11 145.535,00

3.1.90.16 25.000,00 2.201 3.3.50.42 79.000,00 79.000,00

3.1.91.13 1.000,00 1.018 3.3.90.37 400,00

2.039 3.1.90.04 200.000,00

2.042 3.1.90.16 35,00

2.201 3.1.90.04 35.000,00

2.202 3.1.90.04 7.000,00

2.018 4.4.90.52 400,00

2.063 3.3.90.14 3.500,00

713.935,00 713.935,00 247.000,00

31.067/09 0.068 3.3.90.47 10.000,00 0.077 4.6.90.71 10.000,00 10.000,00

10.000,00 10.000,00 10.000,00

30.713.768,74 30.713.733,74 23.113.441,74

Observação: Considerou-se na tabela acima, o valor do Decreto 30.720/09, de R$

210.000,00. No que tange às transferências indevidas, que era de R$ 550.000,00, o

presente valor alterado será nulo, eis que foram devidamente transpostos, como

mostra o quadro acima.


(Cópias dos decretos demonstrados no quadro acima, constam

do Anexo B-3, item A.8.1)

Transposições de recursos orçamentários

Dispõe a Constituição Federal:

Art. 167 – São vedados:

[...]

VI – a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos


outro, sem prévia autorização legislativa;

A vedação constitucional de transposição, remanejamento ou

transferência de recursos de uma categoria de programa para outra

ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa,

conduz à questão seguinte: o que se entende por categoria de

programação e órgão.

É sabido que a classificação da despesa no orçamento segue a

seguinte metodologia:

INSTITUCIONAL ÓRGÃO

UNIDADE ORÇAMENTÁRIA

FUNCIONAL-

PROGRAMÁTICA

FUNÇÃO

SUB-FUNÇÃO

PROGRAMA

PROGRAMA

PROJETO

ATIVIDADE

ECONÔMICA CATEGORIA ECONÔMICA

ELEMENTO DE DESPESA

ITEM DE APLICAÇÃO

A referência que faz o inciso VI do art. 167 da Constituição Federal ao

órgão, leva a entender tratar-se da unidade administrativa da

classificação institucional.

O órgão é compreendido no orçamento como designação genérica

atribuída à instituição Câmara Municipal, Prefeitura Municipal (nos

Municípios), ou órgão (Secretarias Municipais), a que se vinculam


unidades orçamentárias com um programa de trabalho definido.

Recebem também essa designação os entes ficcionais (títulos sem

estrutura organizacional correspondente) que se prestam à

sistematização de programações especiais sob a supervisão de

determinadas Secretarias Municipais. É exemplo desse órgão

ficcional, nas leis orçamentárias do Município dos últimos anos o

título: “Encargos Gerais do Município”. O órgão orçamentário constitui

uma das categorias da Classificação Institucional, no âmbito da qual

este é desdobrado por meio de Unidades Orçamentárias.

A categoria de programação seria entendida como o Programa, visto

que esta terminologia se assenta melhor ao que o texto constitucional

refere.

Atualmente, a definição de Programa é a contida na Portaria nº 42, de

14/4/1999 do Ministro de Estado do Orçamento e Gestão, e é assim

descrita:

Programa, o instrumento de organização da ação governamental

visando à concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado

por indicadores estabelecidos no plano plurianual.

Não olvidemos que as definições subseqüentes de Projeto e

Atividade, contidas na mesma Portaria 42/1999, afirmam que estes se

constituem em instrumento de programação para alcançar o objetivo

de um programa.

Caso se parta do entendimento de que seria possível a transposição

de recursos orçamentários dentro da mesma categoria de

programação ou dentro de um mesmo órgão, então as

movimentações ocorridas no exercício de 2009 estariam, em grande

parte, regulares.

Com relação às transposições ocorridas no exercício de 2009, há que

acrescentar que a Lei Orçamentária 4.735/2008 autoriza o Executivo

a realizá-las, ainda que o entendimento jurisprudencial do Tribunal de

Contas dele discorde:

Art. 29 – Fica o Chefe do Poder Executivo, autorizado a efetuar as





orçamento.

Entendemos que a falta de instruções expressas do Tribunal de

Contas a respeito do que deve conter a lei orçamentária no que

respeita a créditos adicionais suplementares e à transposição,

remanejamento ou transferência de recursos orçamentários possíveis

através da dispensa de autorização prévia legislativa, seja

responsável pelas restrições apontadas na presente análise técnica.

Ainda que Prejulgados venham fazendo referência à posição

doutrinária dessa Corte, essas manifestações se cingem mais à

entidade consulente, faltando-lhe a característica de um ato


normativo, que melhor informe e oriente os municípios a proceder em

relação ao conteúdo que deve apresentar a Lei Orçamentária

respeitante aos créditos adicionais e às transposições,

remanejamento e transferências de recursos orçamentários.

No entanto, o procedimento adotado no Município de São José nasce

da interpretação da leitura do texto da Lei 4.320/64 conjugado com os

da Constituição Federal, e esse entendimento é, hoje ainda,

partilhado por grande parte dos municípios do Estado, e inclusive

pelo próprio Governo Estadual.

Em consideração a esses fatos, solicitamos que o Tribunal reveja a

presente anotação e considere regulares as suplementações e

transposições realizadas no exercício de 2009.

Considerações da instrução:

Com relação ao apontado nos itens A.8.2 e A.8.3 deste Relatório:

A justificativa apresentada pelo responsável embasa-se nos ditames

dados pela Lei Municipal 4735/2008 – LOA/2009, que determina em seu artigo

29:

Art. 29 Fica o Chefe do Poder Executivo, autorizado a efetuar as





orçamento.

Chama atenção, portanto, disciplinamento contido na Lei Orçamentária

Municipal, haja vista que a mesma percorre sentido oposto ao mandamento

Constitucional que estabelece em seu art. 167, inciso VI:

“Art. 167,. São vedados:

VI – a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos


outro, sem prévia autorização legislativa. “

O dispositivo constitucional impede o Chefe do Executivo a autorizar

remanejamentos de um órgão para outro, transposições ou transferências de

recurso de uma categoria de programação para outra senão através de lei

específica. Reforça esse entendimento a disposição do art. 165,§ 8º da Carta

Magna, já citado, que veda a inclusão na LOA de matéria estranha à previsão

da receita e à fixação da despesa.

Cumpre esclarecer que remanejamento, transposição e transferência

referem-se a realocações de recursos por necessidade de reprogramação

orçamentária devido a repriorização das ações de governo, diferenciando-se


dos créditos adicionais, que têm como fator determinante a necessidade da

existência de recursos.

A título de informação faz-se o registro dado por FURTADO7, sobre

remanejamento, transposição e transferência:

Remanejamento – são realocações na organização de um ente

público, com destinação de recursos de um órgão para outro.

Transposição – são realocações no âmbito dos programas de

trabalho, dentro do mesmo órgão.

Transferência – são realocações de recursos entre as categorias

econômicas de despesas, dentro do mesmo órgão e do mesmo

programa de trabalho.

A fim de dirimir dúvidas quanto a possíveis interpretações, por categoria

de programação deve-se compreender a função, a subfunção, o programa, o

projeto/atividade/operação especial e as categorias econômicas de despesas –

corrente e capital (Portaria MPOG nº 42,de 14/04/1999) .

Portanto, não há que se confundir os créditos adicionais (arts. 40 a 46 da

Lei nº 4.320/64) com as técnicas de remanejamento, transposição e

transferência de recursos orçamentários (art. 167, VI da CF).

De outro modo, em manifesta transgressão à norma constitucional em

realce (art. 167, inciso VI), verificou-se que o Chefe do Poder Executivo de São

José procedeu remanejamento, transposição e transferência de recursos sem

autorização de lei específica para tanto.

Consoante demonstrado no quadro integrante do item A.8.3 do Relatório

2236/2010 (fls. 840 e 841 dos autos) as realocações de recursos ocorreram

com fundamento na LOA (Lei nº 4735 de 22/12/2008) e em créditos

suplementares, ou seja, em flagrante transgressão ao estabelecido no art. 167,

VI da Constituição Federal.

Tal procedimento provoca importantes distorções no orçamento,

comprometendo os princípios da legalidade, da programação, do planejamento

e, principalmente, prejudica a transparência do processo e o controle da

despesa pública, em oposição ao regime de gestão fiscal responsável

preconizado na Lei Complementar nº 101/2000, art. 1º, § 1º.

Cumpre salientar quanto à possibilidade de abertura de crédito adicional

suplementar, tendo como fonte de recursos a anulação parcial ou total de

7 FURTADO,José de Ribamar Caldas. Créditos adicionais versus transposição, remanejamento

ou transferência de recursos. Jus Navigandi, Teresina, ano 10, nº 896, 16 dez. 2005.


dotação orçamentária (art. 43 da Lei Federal 4320/64, posição deste Tribunal,

firmado em prejulgados é o que segue:

Ementa do Prejulgado 670 (Proc. TC 0449500/80):

É legítima a abertura de créditos suplementares através de decreto

do executivo, desde que a lei orçamentária contenha autorização

para tal.

A anulação de dotações orçamentárias com o objetivo de

suplementar outras insuficientemente dotadas, deve ser sempre

precedida de autorização legislativa específica.

Ementa do Prejulgado 1312 (Proc. Nº 02/04993296):

Os créditos suplementares e especiais necessitam de autorização

legislativa através de iniciativa do Chefe do Poder Executivo, devendo

a abertura se dar através de decreto do Executivo, mediante prévia

exposição justificativa e indicação da origem dos recursos

correspondentes. Pode haver autorização na Lei Orçamentária Anual,

conforme arts. 165, § 8º da Constituição Federal e 7º, I, da Lei federal

4320/64, somente para as hipóteses de superávit financeiro do

exercício anterior, excesso de arrecadação e operações de crédito,

sendo irregulares as autorizações na Lei Orçamentária Anual para as

suplementações cujos recursos sejam resultantes de anulação parcial

ou total de dotações orçamentárias, de que trata o art. 43, III, da Lei

Federal nº 4320/64.

A transposição, o remanejamento ou transferência de recursos de

uma categoria de programação para outra de um órgão para outro, de

que trata o art. 167, VI, da Constituição Federal, devem ocorrer

mediante prévia autorização legislativa específica, sendo incabível

previsão neste sentido na lei orçamentária anual.

A partir do disciplinamento ora exposto os créditos adicionais

suplementares, abertos com base na autorização concedida na própria LOA e

com fundamento em aporte de recursos de anulação parcial ou total de

dotações orçamentárias, só podem ocorrer quando se tratar de alocação de

recursos dentro do mesmo órgão e da mesma categoria de programação

(função, subfunçao, programa, projeto/atividade/operação especial e categorias

econômicas de despesa). Por seu turno, remanejamentos de recursos de um

órgão para outro e transposições e transferências de uma categoria de

programação para outra, somente podem ser autorizados através de lei

específica, sob pena de violação da regra constitucional estabelecida no art.

167, VI.

No que toca ao orçamento do Estado, ressaltamos que a análise dos

atos de alterações orçamentárias, no âmbito deste TCE/SC, é realizada pela

Diretoria de Controle da Administração Estadual – DCE, que ao constatar

qualquer desconformidade entre aqueles e a legislação deve dar o tratamento

adequado ao fato.


Sobre o fato de os critérios para anulação e suplementação serem os

mesmos utilizados em exercícios anteriores, esclarecemos que a análise das

alterações orçamentárias, de acordo com os critérios estabelecidos pela

Diretoria de municípios é feita por amostragem, e que o não apontamento no

relatório de análise das contas do Prefeito em exercícios anteriores, não exime

da responsabilidade a Administração Municipal no cumprimento da legislação.

O procedimento utilizado pela instrução para a análise deste item segue

o entendimento deste Tribunal de Contas, manifestado nos prejulgados 1862

em 11/04/2007 e 1312 de 10/03/2003 entre outros.

Portanto é de longa data a orientação desta Corte de Contas no sentido

da correta aplicação do disposto na Constituição Federal, através de

prejulgados do Tribunal Pleno, como também nos materiais produzidos para os

Ciclos de Estudos do Controle Público na Administração Municipal, a exemplo

da V, VIII e XI edições.

Desta forma não procede a administração Municipal alegar

desconhecimento da matéria, e da orientação desta Casa.

Ainda com relação a afirmativa do responsável sobre o sistema e-Sfinge

que exige crédito especial para a inclusão de elemento de despesa no

orçamento, vale esclarecer que, se o orçamento foi aprovado pela Câmara de

Vereadores até o nível de elemento de despesa, sempre que houver

necessidade de incluir novos elementos, será necessário lei específica

mediante abertura de crédito especial em obediência ao art. 167, V da

Constituição Federal e Lei 4.320/64, art. 41, II. Quando o orçamento é

aprovado até a modalidade de aplicação, os elementos de despesas devem ser

detalhados através do Quadro de Detalhamento de Despesa, assim eventuais

alterações nos elementos de despesa não exigem crédito especial, uma vez

que o Poder Legislativo atribuiu a responsabilidade ao Chefe do Poder

Executivo na definição em quais elementos deve ser realizada a despesa.

Assim, com relação ao apontado no item A.8.3, ressalta-se que, o

Decreto 30.720 foi excluído do quadro tendo em vista a pertinente observação

apresentada na justificativa do responsável:

Decreto nº 30.720, de 31/07/2009, que é apresentado na Relação da

Instrução, pelo valor de R$ 550.000,00, não confere com o respectivo

ato legal, cujo crédito é de R$ 210.000,00 (ver cópia do Decreto em

anexo).

De idêntica forma o Decreto 30.981 também foi excluído do cálculo

tendo em vista a existência de Lei específica (Lei Municipal 4.851 de

29/10/2009) que ampara a abertura de crédito adicional suplementar, conforme

transcrição da justificativa original:


Também a Lei nº 4.851 de 29/10/2009 autoriza suplementação

regulamentada no Decreto nº 30.981/09, para a concessão de auxilio

financeiro ao Grêmio Beneficiente e Recreativo Municipal.

Exclui-se do cálculo a duplicidade apontada pelo responsável

relativamente ao Decreto 31.027 no valor de R$ 762.920,00, conforme segue:

Decreto nº 31.027, de 04/12/2009, no valor de R$ 762.920,00 constou

em duplicidade do quadro à p. 48 do Relatório da Instrução.

Na sua justificativa o responsável aponta erro no Decreto 30.851,

conforme transcrição abaixo:

Decreto nº 30.851/09, suplementações contidas no texto legal somam

R$ 3.472.742,31, soma dos elementos, R$ 3.472.777,31, diferença

de R$ 35,00.

Entretanto constatou-se que houve divergência entre o valor

suplementado (soma dos elementos é de R$ 3.103.398,00) e o reduzido (R$

soma dos elementos chega a R$ 3.103.363,00). Para fins de andamento desta

instrução, entende-se pela manutenção dos valores estabelecidos no caput do

artigo 1º e 2 do Decreto 30.851/2009 no valor de R$ 3.103.363,00.

Diante do exposto e das observações apresentadas pelo responsável

em suas justificativas, tem-se a seguinte configuração do quadro apresentado

nas folhas 840 e 841 do Relatório 2236/2010:

Decreto Valor do decreto Valores Transpostos indevidamente Nº Data Fls. dos autos

29.429 22/01/2009 589 a 590 430.000,00 260.000,00

29.430 22/01/2009 593 a 594 20.000,00 20.000,00

29.433 22/01/2009 595 a 597 26.500,00 20.000,00

29.964 12/03/2009 598 a 599 8.708,00 8.708,00

29.965 12/03/2009 600 a 603 1.599.008,00 1.550.000,00

30.244 12/05/2009 604 a 606 970.611,00 964.611,00

31.027 04/12/2009 607 a 611 762.920,00 267.920,00

30.285 22/05/2009 612 a 613 197.287,00 53.707,00

30.286 22/05/2009 614 a 616 1.470.000,00 1.440.000,00

30.287 22/05/2009 617 a 618 342.200,00 7.200,00

30.288 22/05/2009 619 a 622 1.704.748,00 24.748,00

30.486 15/06/2009 625 a 626 378.000,00 378.000,00

30.533 02/07/2009 627 a 629 2.036.900,00 2.036.900,00

30.536 02/07/2009 632 a 635 2.010.430,00 1.569.000,00

30.721 31/07/2009 638 a 641 172.900,00 166.400,00

30.722 31/07/2009 642 a 645 417.280,00 407.500,00

30.723 31/07/2009 646 a 648 238.500,00 198.500,00

30.724 31/07/2009 649 a 650 80.000,00 80.000,00

30.773 18/08/2009 651 a 653 1.590.000,00 1.540.000,00


30.774 18/08/2009 654 a 655 172.000,00 61.000,00

30.775 18/08/2009 656 a 659 69.810,00 69.810,00

30.777 18/08/2009 660 a 665 661.126,58 643.126,58

30.798 01/09/2009 666 a 671 1.347.768,16 1.347.768,16

30.800 01/09/2009 672 a 676 1.380.300,00 1.035.800,00

30.850 23/09/2009 677 a 681 549.500,00 475.500,00

30.851 23/09/2009 682 a 694 3.472.742,31 2.331.712,31

30.853 23/09/2009 695 a 701 2.923.000,00 2.560.000,00

30.899 08/10/2009 702 a 703 150.000,00 150.000,00

30.900 08/10/2009 704 a 708 1.575.750,00 1.255.750,00

30.901 08/10/2009 709 a 710 123.620,69 120.620,69

30.903 08/10/2009 711 a 712 30.000,00 30.000,00

30.936 22/10/2009 713 a 714 197.000,00 197.000,00

30.957 03/11/2009 715 a 716 70.000,00 70.000,00

30.958 03/11/2009 717 a 719 368.300,00 68.300,00

30.959 03/11/2009 720 a 722 70.000,00 47.000,00

30.978 13/11/2009 723 a 724 10.000,00 10.000,00

30.979 13/11/2009 725 a 726 420.000,00 420.000,00

31.025 04/12/2009 729 a 735 1.674.889,00 701.860,00

31.026 04/12/2009 736 a 739 713.935,00 247.000,00

31.067 29/12/2009 745 a 746 10.000,00 10.000,00

30.445.733,74 22.845.441,74

Relativamente ao item A.8.2 que, por similaridade foi constituída na

análise do presente item, decorre do fato que o responsável abriu créditos

especiais no montante de R$ 2.713.100,00 que em verdade são atos que se

configuram como créditos suplementares denominados erroneamente como

especiais que por entendimento da Prefeitura Municipal de São Jose assim

foram chamados, decorrentes da abertura de elemento de despesa em projetos

/atividades inexistentes na LOA.

Constatou-se, entretanto, que apenas o Decreto 30.799 de 01/09/2009

no montante de R$ 230.100,00 deve ser excluído da lista apresentada no item

A.8.2 do Relatório 2236/2010 posto que não se configura como crédito especial

e não altera categoria de programação (mesma função, subfunção, programa,

projeto/atividade/operação especial e categorias econômicas de despesa:

corrente e capital). Conforme consta no próprio corpo do Decreto, houve a

criação de elemento de despesa e redução dos recursos orçamentários dentro

do mesmo projeto/atividade (1084, fls. 1086 e 1087 dos autos).

Ainda com relação ao Decreto 30.799 de 01/09/2009, ficou claramente

evidenciado que a Prefeitura Municipal utilizou-se incorretamente de

nomenclatura imprópria para denominar de especial crédito que se configura

como adicional. A assertiva constante do corpo do Decreto de que foi aberto


crédito especial para atender criação de elemento de despesa não procede,

haja vista que o Projeto 1084 (fls. 1086 e 1087) já constava da peça

orçamentária desde sua origem com os elementos de despesa 51 e 39,

conforme constata-se pelo documento do e-Sfinge em anexo (fl. 1236). Assim

sendo, descabe a abertura de crédito com o nome de especial.

Os demais Decretos de nºs 30.854, 30.977, 29.431 e 30.482 foram

abertos a fim de suplementar dotação orçamentária de um projeto diferente da

fonte de redução, sem lei específica, caracterizando-se como remanejamento/

transposição de recursos orçamentários, cuja vedação encontra respaldo no

art. 167. VI, da Constituição Federal (fls. 1120, 1121, 1158, 1159987, 988, 1020

e 1021 dos autos) totalizando R$ 2.483.000,00.

Desta forma, os Decretos nºs 30.854, 30.977, 29.431 e 30.482 deixam de

integrar o item A.8.2 do Relatório 2236/2010 – “Abertura de créditos

especiais, no montante de R$ 2.713.100,00, sem autorização legislativa

específica, em desacordo com o disposto no artigo 167, VI, da

Constituição Federal”, posto que configuram-se como atos que transgridem o

artigo 167, VI da Constituição Federal, pois tratam de transposição,

remanejamento e transferências de recursos sem autorização legislativa

específica, o quadro acima passa a ter a seguinte configuração:

Anulações/Suplementações de Créditos

Decreto Valor do decreto Valores Transpostos

indevidamente Nº Data Fls. dos autos

29.429 22/01/2009 589 a 590 430.000,00 260.000,00

29.430 22/01/2009 593 a 594 20.000,00 20.000,00

29.433 22/01/2009 595 a 597 26.500,00 20.000,00

29.964 12/03/2009 598 a 599 8.708,00 8.708,00

29.965 12/03/2009 600 a 603 1.599.008,00 1.550.000,00

30.244 12/05/2009 604 a 606 970.611,00 964.611,00

31.027 04/12/2009 607 a 611 762.920,00 267.920,00

30.285 22/05/2009 612 a 613 197.287,00 53.707,00

30.286 22/05/2009 614 a 616 1.470.000,00 1.440.000,00

30.287 22/05/2009 617 a 618 342.200,00 7.200,00

30.288 22/05/2009 619 a 622 1.704.748,00 24.748,00

30.486 15/06/2009 625 a 626 378.000,00 378.000,00

30.533 02/07/2009 627 a 629 2.036.900,00 2.036.900,00

30.536 02/07/2009 632 a 635 2.010.430,00 1.569.000,00

30.721 31/07/2009 638 a 641 172.900,00 166.400,00

30.722 31/07/2009 642 a 645 417.280,00 407.500,00


30.723 31/07/2009 646 a 648 238.500,00 198.500,00

30.724 31/07/2009 649 a 650 80.000,00 80.000,00

30.773 18/08/2009 651 a 653 1.590.000,00 1.540.000,00

30.774 18/08/2009 654 a 655 172.000,00 61.000,00

30.775 18/08/2009 656 a 659 69.810,00 69.810,00

30.777 18/08/2009 660 a 665 661.126,58 643.126,58

30.798 01/09/2009 666 a 671 1.347.768,16 1.347.768,16

30.800 01/09/2009 672 a 676 1.380.300,00 1.035.800,00

30.850 23/09/2009 677 a 681 549.500,00 475.500,00

30.851 23/09/2009 682 a 694 3.472.742,31 2.331.712,31

30.853 23/09/2009 695 a 701 2.923.000,00 2.560.000,00

30.899 08/10/2009 702 a 703 150.000,00 150.000,00

30.900 08/10/2009 704 a 708 1.575.750,00 1.255.750,00

30.901 08/10/2009 709 a 710 123.620,69 120.620,69

30.903 08/10/2009 711 a 712 30.000,00 30.000,00

30.936 22/10/2009 713 a 714 197.000,00 197.000,00

30.957 03/11/2009 715 a 716 70.000,00 70.000,00

30.958 03/11/2009 717 a 719 368.300,00 68.300,00

30.959 03/11/2009 720 a 722 70.000,00 47.000,00

30.978 13/11/2009 723 a 724 10.000,00 10.000,00

30.979 13/11/2009 725 a 726 420.000,00 420.000,00

31.025 04/12/2009 729 a 735 1.674.889,00 701.860,00

31.026 04/12/2009 736 a 739 713.935,00 247.000,00

31.067 29/12/2009 745 a 746 10.000,00 10.000,00

30.854 23/09/2009 583 a 584 572.000,00 572.000,00

30.977 13/11/2009 585 a 586 21.000,00 21.000,00

29.431 22/01/2009 587 a 588 162.000,00 162.000,00

30.482 10/06/2009 623 a 624 1.728.000,00 1.728.000,00

32.928.733,74 25.328.441,74

Diante do exposto fica excluída a restrição A.1 da Conclusão do Relatório

2236/2010 (item A.8.2) e alterada a restrição A.2 da mesma Conclusão (item

A.8.3) para o seguinte teor, renumerando-se a mesma para A.8.2 do corpo do

relatório e A.1 da Conclusão da presente Instrução:

A.8.2 - Abertura de Créditos Adicionais Suplementares por conta de

transposição, remanejamento ou transferência de recursos de uma

categoria de programação para outra, no montante de R$ 25.328.441,74,

sem autorização legislativa específica, em desacordo com o disposto no

artigo 167, VI, da Constituição Federal


A.8.3 - Divergência no valor de R$ 5.157,56 entre a variação do saldo

patrimonial financeiro apurado no Balanço Financeiro (Anexo 13) e o

resultado da execução orçamentária constante do Balanço Orçamentário

(Anexo 12), em desatendimento as normas contidas nos artigos 85, 103 e

104 da Lei nº 4.320/64

Verificou-se divergência de R$ 750.105,37 entre a variação do saldo

patrimonial financeiro (R$ 34.498.656,90) apurado no Balanço Financeiro e a

variação orçamentária constante do Balanço Orçamentário (R$ 33.748.551,53).

Todavia considerando o cancelamento de restos a pagar no total de R$

345.850,58 e o ajuste líquido da provisão para perdas em investimento de R$

409.412,35 a divergência passa a ser de R$ 5.157,56.

A situação apurada evidencia o descumprimento as normas contidas nos

artigos 85,103 e 104 da Lei Federal nº 4.320/64.

A.8.4 – Divergência no valor de R$ 1.846.852,38, entre o saldo

patrimonial demonstrado no Anexo 14 – Balanço Patrimonial (R$

205.738.944,25) e o apurado no Anexo 15 – Demonstração das Variações

Patrimoniais (R$ 203.892.091,87), evidenciando descumprimento as

normas contábeis contidas na Lei Federal nº 4320/64, principalmente com

relação aos artigos 85, 104 e 105

Na análise procedida no Balanço Patrimonial do Município - Anexo 14, e

no Demonstrativo das Variações Patrimonias - Anexo 15 constatou-se uma

divergência de R$ 1.846.852,38, entre o saldo patrimonial demonstrado no

Anexo 14 – Balanço Patrimonial (R$ 205.738.944,25) e o apurado no Anexo 15

– Demonstração das Variações Patrimoniais (R$ 203.892.091,87),

evidenciando descumprimento as normas contábeis contidas na Lei Federal nº

4320/64, principalmente com relação ao artigos 85, 104 e 105.


A.8.5 - Divergência no montante de R$ 20.741,35 entre o saldo da

Dívida Flutuante apurado no Anexo 17 - Demonstração da Dívida

Flutuante e o registrado no Anexo 14 – Balanço Patrimonial, em

contrariedade ao disposto no artigo 85, 92 e 105 da Lei 4.320/64

O Anexo 17 - Demonstração da Dívida Flutuante evidencia como saldo do

exercício anterior o total de R$ 23.342.108,40, registrando ainda inscrição e

baixa nos valores de R$ 52.059.690,75 e R$ 39.863.761,98 respectivamente,

apurando-se o saldo para o exercício seguinte no montante de R$

35.538.037,17

Todavia, o saldo da Dívida Flutuante registrado no Balanço Patrimonial -

Anexo 14 é de R$ 35.558.778,52, denotando uma divergência no total de R$

20.741,35.

A situação apurada denota inconsistência dos registros contábeis, em

contrariedade ao disposto no artigo 85, 92 e 105 da Lei 4.320/64.

A.8.6 - Divergência no montante de R$ 20.675,66 entre o saldo da

conta restos a pagar registrado no Anexo 14 – Balanço Patrimonial e o

registrado a partir da movimentação apurada no Anexo 13 - Balanço

Financeiro, em contrariedade ao disposto no artigo 85 e 103 da Lei

4.320/64

O Balanço Patrimonial encerrado em 31 de dezembro de 2009 registrou

como saldo da conta de restos a pagar R$ 33.167.939,43 no grupo Passivo

Financeiro.

Entretanto, apura-se no Balanço Financeiro – Anexo 13 o saldo da conta

restos a pagar de R$ 33.147.263,77 (saldo anterior R$ 20.626.180,44, inscrição

R$ 25.240.639,46 e baixa R$ 12.719.556,13), evidenciando uma divergência

de R$ 20.675,66, o que denota discordância com os termos dos arts. 85 e 103

da Lei nº 4.320/64.


A.8.7 - Divergência no montante de R$ 54,81 entre o saldo da conta

DDO - Depósitos de Diversas Origens registrado no Anexo 14 – Balanço

Patrimonial e o registrado a partir da movimentação apurado no Anexo 13

- Balanço Financeiro, em contrariedade ao disposto no artigo 85 e 103 da

Lei 4.320/64

O Balanço Patrimonial encerrado em 31 de dezembro de 2009 registrou

como saldo da conta DDO - Depósitos de Diversas R$ 106.401,62 no grupo

Passivo Financeiro.

Entretanto, apura-se no Balanço Financeiro – Anexo 13 o saldo de DDO -

Depósitos de Diversas de R$ 106.346,81 (saldo anterior R$ 201.246,20,

inscrição R$ 4.569.829,97 e baixa R$ 4.664.729,36), evidenciando uma

divergência de R$ 54,81, o que denota discordância com os termos dos arts.

85 e 103 da Lei nº 4.320/64.

A.8.8 - Divergência entre as transferências financeiras concedidas e

recebidas extraorçamentárias demonstradas no Anexo 13 - Balanço

Financeiro, descumprindo as normas gerais de escrituração contábil

previstas na Lei Federal nº 4320/64, em especial o artigo 85, a Portaria

STN 339/2001 e o artigo 4º da Resolução TC 16/94

Na análise do Balanço Geral Consolidado do Município, verificou-se uma

divergência de R$ 15.891,05 entre o montante das Transferências Financeiras

Recebidas de R$ 31.243,25 e Transferências Financeiras Concedidas, R$

47.134,30, extraorçamentárias, registradas no Balanço Financeiro como

interferências Ativas e Passivas respectivamente.

Em se tratando da consolidação das contas do ente, as respectivas

contas deveriam apresentar-se de forma idêntica nos seus registros, conforme

determina o art. 2º da Portaria STN 339/2001, abaixo apresentado:

“Art. 2º Os saldos das transferências financeiras concedidas e

recebidas deverão ser destacados nas Demonstrações Contábeis de

cada órgão ou entidade, sendo que, em nível consolidado de cada

ente, tais saldos se compensarão, tornando nulos seus efeitos nas

Demonstrações.”


Portanto, considerando que as Unidades que concederam e receberam

transferências financeiras estão consolidadas no Balanço do Município, a

diferença constatada não deveria existir. O procedimento está em desacordo

ao artigo 85 da Lei nº 4.320/64, ao artigo 2º da Portaria STN 339/2001,

demonstrando deficiência no controle interno.

A.8.9 – Ausência de remessa do Parecer do Conselho de Acompanhamento do FUNDEB, em descumprimento ao art. 27, § único da Lei 11.494/2007

Em análise as contas prestadas pelo Município, constatou-se a ausência do Parecer do Conselho de Acompanhamento do FUNDEB, prejudicando a análise quanto aplicação dos recursos do Fundo, desta forma, descumprindo os preceitos legais da Lei 11.494/07, abaixo transcrito:

Art. 27. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios prestarão contas dos recursos dos Fundos conforme os procedimentos adotados pelos Tribunais de Contas competentes, observada a regulamentação aplicável.

Parágrafo único. As prestações de contas serão instruídas com parecer do conselho responsável, que deverá ser apresentado ao Poder Executivo respectivo em até 30 (trinta) dias antes do vencimento do prazo para a apresentação da prestação de contas prevista no caput deste artigo.

CONCLUSÃO

Considerando que a CONSTITUIÇÃO FEDERAL - art. 31, § 1º e § 2º, a

CONSTITUIÇÃO ESTADUAL - art. 113 e a Lei Complementar nº 202/2000, de

15/12/2000 (L.O./TC-SC) - arts. 50 e 59, estabeleceram acerca do controle

externo das contas de municípios e da competência do Tribunal de Contas

para este fim;

Considerando que a apreciação das contas do Prefeito Municipal tomou

por base os dados e informações exigidos pelo art. 22 da Res. TC – 16/94 c/c o

art. 22 da Instrução Normativa n° 02/2001, bem como, a Instrução Normativa n°

04/2004, art. 3°, I, remetidos bimestralmente por meio eletrônico e Balanço

Anual por meio documental, cuja análise foi efetuada por amostragem,

conforme técnicas apropriadas de auditoria, que prevêem inclusive a realização

de inspeção 'in loco', conforme o caso; e que o exame procedido fundamentou-

se em documentação apresentada, de veracidade ideológica apenas


presumida, a qual poderá o Tribunal de Contas - a qualquer época e desde

que venha a ter ciência de ato ou fato que a desabone - reapreciar, reformular

seu entendimento e emitir novo pronunciamento a respeito;

Considerando que o exame das contas em questão não envolve o

resultado de eventuais auditorias oriundas de denúncias, representações e

outras, que devem integrar processos específicos, a serem submetidos a

apreciação deste Tribunal de Contas;

Considerando que o julgamento das contas de gestão do Prefeito

Municipal, pela Colenda Câmara de Vereadores, não envolve exame da

responsabilidade de administradores municipais, inclusive do Prefeito, quanto a

atos de competência do exercício em causa, que devem ser objeto de exame

em processos específicos;

Considerando o exposto e mais o que dos autos consta, a Diretoria de

Controle dos Municípios, por sua Divisão de Contas Municipais respectiva,

entende que - para efeito de emissão de PARECER PRÉVIO a que se refere o

art. 50 da Lei Complementar nº 202/2000 - referente às contas do exercício de

2009 do Município de São José, consubstanciadas nos dados bimestrais

remetidos eletronicamente e no Balanço Geral (da Prefeitura e Consolidado)

remetido documentalmente, à vista do exame procedido, apresenta as

restrições seguintes, todas do Poder Executivo:

A. RESTRIÇÃO DE ORDEM CONSTITUCIONAL:

A.1 - Abertura de Créditos Adicionais Suplementares por conta de

transposição, remanejamento ou transferência de recursos de uma categoria

de programação para outra, no montante de R$ 25.328.441,74, sem

autorização legislativa específica, em desacordo com o disposto no artigo 167,

VI, da Constituição Federal (item A.8.2);

B. RESTRIÇÕES DE ORDEM LEGAL:

B.1 – Não abertura de crédito adicional no 1º trimestre de 2009 e

consequente realização da despesa com o saldo remanescente dos recursos

do FUNDEB do exercício de 2008 (R$ 22.451,69), em descumprimento ao

artigo 21, § 2º da Lei Federal nº 11.494/2007 (item A.5.1.4.1, deste relatório);

B.2 - Remessa com atraso do relatório de Controle Interno relativo ao 1º

bimestre (43 dias), 2º bimestre (11 dias), 3º bimestre (13 dias), 4º bimestre (8

dias), 5º bimestre (22 dias) e 6º bimestre (33 dias), remetidos em 12/05/2009,


10/06/2009, 12/08/2009, 08/10/2009, 22/12/2009 e 04/03/2010,

respectivamente, denotando descumprimento ao disposto no art. 3º da LC

202/00 c/c com o art. 5º, § 3º da Res. nº TC - 16/94, alterada pela Resolução nº

TC - 11/2004 (A.7.1);

B.3 - Remessa irregular das informações relativas às alterações

orçamentárias realizadas no exercício de 2009, por meio do sistema e-Sfinge,

em afronta ao art. 3º da Lei Complementar 202/2000 c/c a Instrução Normativa

TC-04/2004 alterada pela Instrução Normativa TC-01/2005, prejudicando a

análise das referidas informações (item A.8.1);

B.4 - Divergência no valor de R$ 5.157,56 entre a variação do saldo

patrimonial financeiro apurado no Balanço Financeiro (Anexo 13) e o resultado

da execução orçamentária constante do Balanço Orçamentário (Anexo 12), em

desatendimento as normas contidas nos artigos 85, 103 e 104 da Lei nº

4.320/64 (item A.8.3);

B.5 - Divergência no valor de R$ 1.846.852,38, entre o saldo patrimonial

demonstrado no Anexo 14 – Balanço Patrimonial (R$ 205.738.944,25) e o

apurado no Anexo 15 – Demonstração das Variações Patrimoniais (R$

203.892.091,87), evidenciando descumprimento as normas contábeis contidas

na Lei Federal nº 4320/64, principalmente com relação aos artigos 85, 104 e

105 (A.8.4);

B.6 - Divergência no montante de R$ 20.741,35 entre o saldo da Dívida

Flutuante apurado no Anexo 17 - Demonstração da Dívida Flutuante e o

registrado no Anexo 14 – Balanço Patrimonial, em contrariedade ao disposto

no artigo 85, 92 e 105 da Lei 4.320/64 (item A.8.5);

B.7 - Divergência no montante de R$ 20.675,66 entre o saldo da conta

restos a pagar registrado no Anexo 14 – Balanço Patrimonial e o registrado a

partir da movimentação apurada no Anexo 13 - Balanço Financeiro, em

contrariedade ao disposto no artigo 85 e 103 da Lei 4.320/64 (item A.8.6);

B.8 - Divergência no montante de R$ 54,81 entre o saldo da conta DDO

- Depósitos de Diversas Origens registrado no Anexo 14 – Balanço Patrimonial

e o registrado a partir da movimentação apurado no Anexo 13 - Balanço

Financeiro, em contrariedade ao disposto no artigo 85 e 103 da Lei 4.320/64

(item A.8.7);


B.9 - Divergência entre as transferências financeiras concedidas e

recebidas extraorçamentárias demonstradas no Anexo 13 - Balanço Financeiro,

descumprindo as normas gerais de escrituração contábil previstas na Lei

Federal nº 4320/64, em especial o artigo 85, a Portaria STN 339/2001 e o

artigo 4º da Resolução TC 16/94 (item A.8.8);

B.10 - Ausência de remessa do Parecer do Conselho de Acompanhamento do FUNDEB, em descumprimento ao art. 27, § único da Lei 11.494/2007 (item A.8.9).

Diante das restrições evidenciadas, entende esta Diretoria que possa o

Tribunal de Contas, além da emissão do parecer prévio, decidir sobre as

providências que devam ser tomadas a respeito das restrições remanescentes

e, ainda:

I - RECOMENDAR à Câmara de Vereadores anotação e verificação de

acatamento, pelo Poder Executivo, das observações constantes do presente

Relatório;

II - RECOMENDAR a adoção de providências com vistas à correção das

deficiências de natureza contábil constantes dos itens A.8.3, A.8.4, A.8.5,

A.8.6, A.8.7 e A.8.8 do corpo deste Relatório.

III - SOLICITAR à Câmara de Vereadores seja o Tribunal de Contas

comunicado do resultado do julgamento das Contas Anuais em questão, do

Prefeito Municipal, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar nº

202/2000, inclusive com a remessa do ato respectivo e da ata da sessão de

julgamento da Câmara.

IV - RESSALVAR que o processo PCA 10/00359902, relativo à

Prestação de Contas do Presidente da Câmara de Vereadores (gestão 2009),

encontra-se em tramitação neste Tribunal, pendente de decisão final.

É o Relatório.

DMU/DCM 8 em 27/10/2010.

Teresinha de J. B. da Silva Auditora Fiscal de Controle Externo Chefe de Divisão DE ACORDO

Em / /2010

Sonia Endler Auditora Fiscal de Controle Externo Coordenador de Controle Inspetoria 3


ANEXOS


ANEXO 01

1 - Despesas no montante de R$ 571.613,75, excluídas do cálculo do

ensino por não serem consideradas como de Manutenção e

Desenvolvimento do Ensino para fins de apuração do limite

As despesas a seguir relacionadas foram classificadas na Função Educação -

Programas Ensino Infantil, Fundamental e Educação de Jovens e Adultos, quando

na realidade não são consideradas próprias de ensino, em desacordo à Lei Federal

nº 9.394/96, artigo 70.

a) Educação Infantil:

Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de São José

Competência: 01/2009 à 06/2009 descricaoFuncao: 12- Educação

descricaoSubFuncao: 365- Educação Infantil

Fonte

Recurso NE

Data

Empenho Credor

Vl.

Empenh

o (R$)

Vl.

Liquidad

o (R$)

Vl. Pago

(R$) Histórico

0 7028 15/12/2009

INFODIGITAL

INFORMATICA LTDA ME

19.458,00


ESPECIALIZADA PARA A LOCAÇÃO MENSAL DE

SOLUÇÃO DESTINADA NAS UNIDADES DA

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ, PELO PRAZO

DE (TRINTA E SEIS) MESES, COM PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E FORNECIMENTO

DE INSTALAÇÃO, MANUTENÇÃO CORRETIRA E

EVOLUTIVA, CONFIGURAÇÃO,

ASSISTÊNCIA A OPERAÇÃO, SEM COMO OS

EQUIPAMENTOS, SUPRIMENTOS E SOFTWARES AO

FUNCIONAMENTO DA SOLUÇÃO OFERTADA. PP Nº

088/2009

TOTAIS 26.486,00 0,00 0,00



b) Ensino Fundamental:


Competência: 01/2009 à 06/2009

descricaoFuncao: 12- Educação descricaoSubFuncao: 361- Ensino Fundamental

Fonte

Recurso NE

Data

Empenho Credor

Vl.

Empenho

(R$)

Vl.

Liquidado

(R$)

Vl. Pago

(R$) Histórico

0 1369 31/03/2009

A & D LOJA

DE CONVENIÊNC

IAS LTDA

198,60 198,60 198,60


REFERENTE CÓPIAS DO PROCESSO EM TRÂMITE NO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO (TERMO DE AJUSTE

DE CONDUTA Nº 368/2007) EM FACE DO MUNICÍPIO DE SÃO

JOSÉ.

0 5026 23/09/2009 ADILSON COSTA

900,00 900,00 900,00


REFERENTE A PAGAMENTO DE 03 DIÁRIAS COM DESTINO A

BRASILIA DO PERÍODO 22/09/2009 A 24/09/2009,

PARA CAPTAÇÃO DE RECURSOS.

0 4517 24/08/2009

ARTE MÁXIM

A IND. E COMÉRCIO

LTDA - ME

2.160,00 2.160,00 2.160,00

PELA DESPESA EMPENHADA NA CONTRATAÇÃO DE EMPRESA

PARA FORNECIMENTO DE 12 PLACAS DE AÇO FOTOGRAVADO

TAMANHO 15 X 23CM COM ESTOJO DE VELUDO PARA PREMIAÇÃO DOS ALUNOS QUE

PARTICIPARÃO DO PROJETO FUTURUS.

0 995 13/03/2009 FOLHA DE PAGAMENTO

S E OUTROS

180,00 180,00 180,00


DIÁRIA PARA O MOTORIATA MATEU ANTôNIO DA SILVA, PARA CONDUZIR O ÒNIBUS

PLACA MCQ 7798, PARA LEVAR A TORCIDA ORGANIZADA DA

REPRESENTANTE DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ NA

FINAL DO CONCURSO GAROTA VERÃO NA CIDADE DE IÇARA -

PRAIA DO RINCHÃO

0 3019 25/06/2009 FOLHA DE PAGAMENTO

S E OUTROS

180,00 180,00 180,00


REFERENTE DIÁRIA NOS DIAS 23 A 25/06/2009, PARA A

SERVIDORA MARIA SOLANGE COELHO BORGES, PARTICIPAR

DA FORMAÇÃO DE TUTORES PARA O PROGRAMA FORMAÇÃO PELA ESCOLA - 2º ETAPA,

ARTICULADO COM O PDE.

0 5556 09/10/2009 GELSON XAVIER DA SILVA

180,00 180,00 180,00

PELA DESPESA EMPENHADA CONCESSÃO DE 01 DIÁRIA

PARA VIAGEM A JOINVILLE - SC, TRANSPORTAR ALUNOS DO BALLET BOLSHOI.

0 6945 10/12/2009 GELSON XAVIER DA SILVA

180,00 180,00 180,00


CONCESSÃO DE 01 DIÁRIAS PARA VIAGEM A JOENVILE - SC PARA O TRANSPORTE DE

ALUNOS DO BALLET BOLSCHOI NO DIA 05/12/2009.

0 7029 15/12/2009

INFODIGITAL

INFORMATICA LTDA ME

846,00 0,00 0,00


CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA A LOCAÇÃO MENSAL DE SOLUÇÃO


SÃO JOSÉ, PELO PRAZO DE (TRINTA E SEIS) MESES, COM

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E










FORNECIMENTO DE

INSTALAÇÃO, MANUTENÇÃO CORRETIRA E EVOLUTIVA,

CONFIGURAÇÃO, ASSISTÊNCIA A OPERAÇÃO, SEM COMO OS


FUNCIONAMENTO DA SOLUÇÃO OFERTADA. PP Nº 088/2009

0 6101 09/11/2009

INSTITUTO ESCOLA DO TEATRO

BOLSHOI NO BRASIL

43.320,00 43.320,00 43.320,00

PELA TRANSF. DE RECURSOS FINANCEIROS, REFENTE AO

ENSINO METODOLOGICO E AJUDA DE CUSTO PARA MANUTENÇÃO DE QUATRO

ALUNOS DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ INDICADOS E

CLASSIFICADOS NO CURSO TÉCNICO DE FORMAÇÃO DE

ARTISTAS DE BALLET DO INSTITUTO ESCOLA DO TEATRO

BOLSHOI NO BRASIL NO EXERCIO DE 2009. ENCONTRA-

SE AMPARADO NO TERMO DE CONVÊNIO 0097/2006 DE 28/12/2006 E LEI MUNICIPAL

Nº 4.408 DE 06/12/2005, ARTIGO 24. REFERENTE AOS

MESES DE MARÇO A DEZEMBRO.

0 3238 30/06/2009 LENIN PEREI

RA DAMÁSIO 180,00 180,00 180,00

PELA DESPESA EMPENHADA REFERENTE DIÁRIA DE LENIN

PEREIRA DAMÁSIO, CONDUÇÃO DO ONIBUS RODOVIÁRIO MEC

7348- PARA O 1 ENCONTRO DE ADM'S (ASSOCIAÇÃO DE

DESENVOLVIMENTO DA MICROBACIA)

0 6947 10/12/2009 LENIN PEREI

RA DAMASIO 180,00 180,00 180,00


PARA VIAGEM A GUARAMIRIM - SC PARA TRANSPORTE DA

BANDA DE MÚSICA DA SOCIEDADE MUSICAL UNIÃO JOSEFENSE PARA

REPRESENTAR ESTE MUNICÍPIO NO IV CONCURSO ESTADUAL

DE BANDAS MUSICAIS, NO DIA1 15/11/2009.

0 5557 09/10/2009 LUIZ CESAR

MAXIANO 180,00 180,00 180,00


PARA VIAGEM A GUARAMIRIM - SC, PARA PARTICIPAR DE

REUNIÃO COM ORGANIZADORES DO

CONCURSO ESTADUAL DE BANDAS E FANFARRAS.

0 4962 18/09/2009 NERINTON VALERIO

MARTINS

360,00 360,00 360,00

PELA DESPESA EMPENHADA CONCESSÃO DE 02 DIÁRIAS

PARA VIAGEM A LAGES - SC, PARTICIPAÇÃO EM SEMINÁRIO

DO SISTEMA NACIONAL DE CULTURA, NOS DIAS 17 E 18

DE SETEMBRO DE 2009.

0 3573 08/07/2009 SANDRO OUR

IQUES 180,00 180,00 180,00


REFERENTE VIAGEM DO VEÍCULO PÁLIO PLACA AQO

1939, PARA BUSCAR AS CRIANÇAS QUE ESTUDAM NA

ESCOLA DO TEATRO BOLCHOI NO DIA 11 DE JULHO DE 2009 EM JOINVILLE E LEVÁ-LAS DE

VOLTA NO DIA 02/08/2009

0 6953 10/12/2009 SANDRO OUR

IQUES 250,00 250,00 250,00


PARA VIAGEM A CURITIBA - PR PARA O TRANSPORTE DOS ACADÊMICOS DA UFRGS PARA

A REALIZAÇÃO DO ENADE , NO DIA 08/11/2009.

0 1274 31/03/2009 VITOR MANO 3.494,40 3.494,40 3.494,40 PELA DESPESA EMPENHADA,










EL LUCINDA

ME

REFERENTE A DESPESAS COM A

MANUTENÇÃO PERIÓDICA DO BARCO DA ESCOLA DO MAR DO

MUNICÍPIO.

0 6481 30/11/2009 YELLOW BUREAU DIGITAL

LTDA -EPP

640,00 0,00 0,00


REFERENTE CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA CONFECÇÃO DE

02 BANNERS PARA O PROGRAMA MEXA-SE PARA O

PROGRAMA ELOS.

0 5868 30/10/2009 ANDRE SALES DE

MENDONÇA

1.500,00 1.500,00 1.500,00


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS REALIZADO NO SETOR DE

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS; REFERENTE

ALIMENTAÇÃO DO PROGRAMA DOS EXAMES SUPLETIVOS -

ENSINO FUNDAMNETAL E MÉDIO; BEM COMO RELATÓRIOS COM RESULTADOS

GERAIS E A INCLUSÃO DE NOVOS CAMPOS NO

PROGRAMA.

19 7026 15/12/2009

INFODIGITAL

INFORMATICA LTDA ME

8.460,00 0,00 0,00

PELA DESPESA EMPENHADA, CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA A

LOCAÇÃO MENSAL DE SOLUÇÃO DESTINADA NAS UNIDADES DA

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ, PELO PRAZO DE

(TRINTA E SEIS) MESES, COM PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E

FORNECIMENTO DE INSTALAÇÃO, MANUTENÇÃO CORRETIRA E EVOLUTIVA,

CONFIGURAÇÃO, ASSISTÊNCIA A OPERAÇÃO, SEM COMO OS


FUNCIONAMENTO DA SOLUÇÃO OFERTADA. PP Nº 088/2009

19 7027 15/12/2009

INFODIGITAL

INFORMATICA LTDA ME

16.920,00 0,00 0,00


ESPECIALIZADA PARA A LOCAÇÃO MENSAL DE SOLUÇÃO


SÃO JOSÉ, PELO PRAZO DE (TRINTA E SEIS) MESES, COM PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E

FORNECIMENTO DE INSTALAÇÃO, MANUTENÇÃO

CORRETIRA E EVOLUTIVA, CONFIGURAÇÃO, ASSISTÊNCIA

A OPERAÇÃO, SEM COMO OS EQUIPAMENTOS, SUPRIMENTOS

E SOFTWARES AO FUNCIONAMENTO DA SOLUÇÃO OFERTADA. PP Nº 088/2009

19 1721 23/04/2009 PERES MÜLLE

R LTDA 131.880,00 79.907,14 79.907,14


PARA FORNECIMENTO DE COMBUSTÍVEIS(GASOLINA

COMUM, ÁLCOOL COMUM E ÓLEO DIESEL) PARA ATENDER A FROTA DA PMSJ CONFORME

AUTORIZAÇÃO DE EMPENHO E FORNECIMENTO SMA Nº

047/2009.

0 6250 20/11/2009

EXPRESSÃO I

MAGEM FOTO

ESTUDIO

1.170,00 0,00 0,00


CONTRATAÇÃO DE EMPRESA

PARA COBERTURA DE VÍDEO

PARA EVENTO COMEMORATIVO

AOS 10 ANOS DO PROGRAMA

MEXA-SE QUE SER´REALIZADO

DIA 24/11/2009

TOTAIS 213.539,00 133.530,14 133.530,14








Educação de Jovens e Adultos:


Competência: 01/2009 à 06/2009 codigoFuncaoSubFuncao: 12.366

Fonte

Recurso NE

Data

Empenho Credor

Vl.

Empenho

(R$)

Vl.

Liquidado

(R$)

Vl.

Pago

(R$)

Histórico

0 4084 31/07/2009 GERALDO J. COAN E CIA. LTDA

49.408,00

PELA DESPESA

EMPENHADA, REFERENTE

CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA NO

PREPARO DE ALIMENTAÇÃO

ESCOLAR; COM FORNECIMENTO DE

TODOS OS GÊNEROS ALIMENTÍCIOS E

DEMAIS INSUMOS NECESSÁRIOS PARA O EDUCAÇÃO DE JOVENS

E ADULTOS - EJA DA REDE MUNICIPAL DE

EDUCAÇÃO; AEES Nº 023/2009; TA Nº

059/2009; PR Nº 001/2006; CONTRATO

Nº 025/2006.

0 4085 31/07/2009 GERALDO J. COAN E CIA. LTDA

277.920,00 75.295,89

PELA DESPESA

EMPENHADA, REFERENTE

CONTRATAÇÃO DE EMPRESA

ESPECIALIZADA NO PREPARO DE ALIMENTAÇÃO

ESCOLAR; COM FORNECIMENTO DE

TODOS OS GÊNEROS ALIMENTÍCIOS E

DEMAIS INSUMOS NECESSÁRIOS PARA O

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - EJA DA REDE MUNICIPAL DE

EDUCAÇÃO; AEES Nº 023/2009; TA Nº

059/2009; PR Nº 001/2006; CONTRATO

Nº 025/2006.

0 5470 08/10/2009

STONEPRINT SERIGRAFIA

E SERVIÇOS GRÁFICOS LTDA ME

2.510,75 2.510,75 2.510,75

PARA ATENDER A

CONTRATAÇÃO DE EMPRESAS PARA

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS GRÁFICOS

E SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE

LEITURA ÓPTICA DE CARTÕES RESPOSTAS, REFERENTES AOS

EXAMES SUPLETIVOS DO ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO A REALIZAR-SE

NO SEGUNDO SEMESTRE DE 2009;

PP Nº 76/2009 E AFE Nº 772/2009

0 5475 08/10/2009 STONEPRINT SERIGRAFIA E SERVIÇOS GRÁFICOS

LTDA ME

1.750,00 1.750,00 1.750,00

PELA DESPESA EMPENHADA PARA

ATENDER A CONTRATAÇÃO DE

EMPRESAS PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS GRÁFICOS






E SERVIÇOS

ESPECIALIZADOS DE LEITURA ÓPTICA DE

CARTÕES RESPOSTAS, REFERENTES AOS

EXAMES SUPLETIVOS DO ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO A REALIZAR-SE NO SEGUNDO

SEMESTRE DE 2009; PP Nº 76/2009 ; AFE

Nº 774/2009

TOTAIS 331.588,75 79.556,64 4.260,75


ANEXO 02 1 – Despesa no montante de R$ 399.318,53, realizadas pelo Fundo Municipal

de Saúde, excluída dos cálculos da saúde por não serem consideradas como Ações e Serviços Públicos de Saúde para fins de apuração do limite

As despesas a seguir especificadas, foram classificadas na função Saúde, quando

na realidade deveriam ser apropriadas em outro programa, por não poderem ser enquadradas como despesas desta natureza, tendo em vista o disposto na Lei Federal nº 8080/90 e Resolução CNS nº 322/2003, Diretrizes Quinta e Sexta, não devendo compor os gastos com ações e serviços públicos de saúde.

Unidade Gestora: Fundo Municipal de Saúde de São José

Competência: 01/2009 à 06/2009 descricaoEspecificacaoFonteRecurso: 0- Recursos Ordinários

descricaoFuncao: 10- Saúde descricaoSubFuncao: 301- Atenção Básica

Fonte

Recurso NE

Data

Empenho Credor

Vl.

Empenho

(R$)

Vl.

Liquidado

(R$)

Vl. Pago

(R$) Histórico

0 94 02/02/2009 ADILSON JUVELINO DE SOUZA 2.122,00 2.122,00 2.122,00

EMPENHO QUE SE

EFETUA PARA REALIZAR

DESPESAS COM CONTRATACAO DE

SERVIÇOS DE CONSULTORIA E

ESTUDO DA LEI 101/2000-LRF E LEI 8666/93

LICITACOES PARA O CORPO

ADMINISTRATIVO DA NOVA GESTAO.

0 287 01/04/2009 ALEXANDRO HENRIQUE MARTINS

450,00 450,00 450,00

EMPENHO QUE SE EFETUA PARA

REALIZAR DESPESAS COM

PAGAMENTO DE DIARIA PARA

VIAGEM A VIDEIRA NO PERIODO DE

03/05/2009 A 05/05/2009.

0 822 14/08/2009 ALEXANDRO HENRIQUE MARTINS

750,00 750,00 750,00



PAGAMENTO DE DIARIAS PARA VIAGEM A SAO

PAULO NOS DIAS 19 A 21/08/09,

CONFORME ROTEIRO DE

VIAGEM N. 011/2009.

0 1107 21/10/2009 ALTERNATIVE EVENTOS LTDA 1.770,00 1.770,00 1.770,00








ALUGUEL DE

ESTRUTURA PARA EVENTO NA BEIRA

MAR REF. A COMEMORACAO DO

DIA DAS CRIANCAS.

0 759 04/08/2009 ANNA PAULA HEIDERSCHEIDT 500,00 500,00 500,00

EMPENHO QUE SE


DESPESAS COM PAGAMENTOS DE

DIARIAS PARA VIAGEM A PORTO ALEGRE NO

PERIODO DE 03/08 A 05/08/2009.

0 1092 16/10/2009 ANNA PAULA HEIDERSCHEIDT 250,00 250,00 250,00

EMPENHO QUE SE

EFETUA PARA REALIZAR DESPESAS COM


VIAGEM A CURITIBA-PR EM

20/10/2009 CONFORME

ROTEIRO 050/2009.

0 864 28/08/2009 ASSOCIACAO EMPRESARIAL DE

JARAGUA DO SUL 85,00 85,00 85,00

EMPENHO QUE SE


DESPESAS COM INSCRICAO DA

SERVIDORA FLAVIA MERKLE NO CURSO - O METODO DA

ARVORE DE CAUSAS NA INVESTIGACAO

DE ACIDENTES DE TRABALHO, A SER

REALIZADO EM JARAGUA DO SUL

NOS DIAS 09 E 10/09/2009.

0 386 29/04/2009 AURIO DOS SANTOS 900,00 900,00 900,00


PAGAMENTO DE DIARIAS PARA

VIAGEM A BRASILIA NO PERIODO DE 11/05/2009 A

14/05/2009.

0 1189 11/11/2009 BETO PLOTAGEM/ALBERTO SCHUTZ NETO.

61,00 61,00 61,00


REALIZAR DESPESAS COM AQUISICAO DE

PLOTAGENS PARA O DEPARTAMENTO

JURIDICO.

0 1192 13/11/2009 CHACARA MANANCIAL -

HOSPEDAGEM E EVENTOS LTDA 39.000,00 39.000,00 39.000,00

EMPENHO QUE SE EFETUA PARA REALIZAR


EMPRESA PARA REALIZACAO DE

EVENTO PARA O QUADRO DE

FUNCIONARIOS DA SECRETARIA DE SAUDE DE SAO

JOSE, NOS DIAS 14 E 15/11/2009.

0 289 01/04/2009 CLAUDIA DE LUCCA MATHEUS ROCHA

450,00 450,00 450,00

EMPENHO QUE SE



VIAGEM A VIDEIRA









NO PERIODO DE

03/05/2009 A 05/05/2009.

0 676 15/07/2009 CLAUDIA DE LUCCA MATHEUS

ROCHA 1.250,00 1.250,00 1.250,00




VIAGEM A SAO PAULO PARA

PARTICIPACAO EM CURSO SOBRE LICITACOES E

CONTRATOS.

0 950 11/09/2009 COINTER MATERIAL MEDICO

HOSPITALAR LTDA 44.895,00 44.895,00 44.895,00


REALIZAR DESPESAS COM AQUISICAO

FRALDAS DESCARTAVEIS

PARA O PROGRAMA DE MATERIAIS

ESPECIAIS CONFORME PREGAO

010/2009, PROCESSO 1230/2009 E SMS

663/2009.

0 1171 06/11/2009 COINTER MATERIAL MEDICO

HOSPITALAR LTDA 119.850,00 119.850,00 119.850,00




PARA OS USUARIOS DE MATERIAIS

ESPECIAIS, CONFORME PREGAO

844/2009, PROCESSO 1230/2009 E SMS

844/2009.

0 1204 18/11/2009 COINTER MATERIAL MEDICO HOSPITALAR LTDA

155.345,00 155.345,00 155.345,00




PARA ATENDER AO PROGRAMA DE

MNATERIAIS ESPECIAIS,

CONFORME PREGAO 010/2009, PROCESSO

1230/2009 E SMS 834/2009.

0 365 23/04/2009 DIMACI/SC MATERIAL CIRURGICO LTDA

145,00 145,00 145,00

EMPENHO QUE SE


AQUISICAO DE FRLADAS TAMANHO

ADULTO PARA USO EMERGENCIAL NOS

CENTROS DE SAUDE DO

MUNICIPIO.

0 702 24/07/2009 DOMA TURISMO LTDA ME 917,14 917,14 917,14

EMPENHO QUE SE


DESPESAS COM AQUISICAO DE

PASSAGENS AEREAS PARA O SERVIDOR








AUGUSTO CARLOS

FERNANDES PARTICIPAR DO 3o

CURSO DE CAPACITACAO EM

SAUDE MENTAL E DIREITO NA CIDADE

DE SAO PAULO, NOS DIAS 31/07, 01 E 02/08/2009.

0 729 29/07/2009 DOMA TURISMO LTDA ME 1.792,28 1.792,28 1.792,28

EMPENHO QUE SE


AQUISICAO DE PASSAGENS

AEREAS PARA AS SERVIDORAS

JOSIANE DA SILVEIRA RIBEIRO E

ANNA PAULA HEIDERSCHEIDT

PARA PARTICIPAREM DE CURSO EM PORTO

ALEGRE NOS DIAS 04 E 05/08/2009.

0 1108 21/10/2009 ECOLOGIC COMERCIO E

SERVIÇOS LTDA 200,00 200,00 200,00



CONTRATACAO DE EMPRESA PARA

FORNECER 2 BANHEIROS

QUIMICOS PARA USO NAS

FESTIVIDADES DO DIA DA CRIANCA.

0 656 08/07/2009 EMCATUR VIAGENS E TURISMO

LTDA 648,04 648,04 648,04



PASSAGENS AEREAS PARA

ASERVIDORA CLAUDIA DE LUCCA

MATHEUS ROCHA REALIZAR CURSO

DE CAPACITACAO EM SAO PAULO NO

PERIODO DE 27 A 31/07/2009.

0 291 01/04/2009 ESCOLA DE GESTAO PUBLICA MUNICIPAL - EGEM

400,00 400,00 400,00


REALIZAR DESPESAS COM PAGAMENTO DE

INSCRICOES PARA O CURSO SOBRE

PLANEJAMENTO ORCAMENTARIO E

LEI DE RESPONSABILIDADE

FISCAL NA CIDA DE VIDEIRA - SC.

0 766 04/08/2009 FERNANDA SUELI ROSA 180,00 180,00 180,00



PAGAMENTO DE DIARIAS PARA VIAGEM A LAGES-

SC EM 31/07/2009.











DIARIA PARA

VIAGEMA A LAGES CONFORME

ROTEIRO 035/2009.


EMPENHO QUE SE


DESPESAS COM PAGAMENTO DE

DIARIAS PARA VIAGEM A LAGES-

SC EM 21/09/2009 CONFORME ROTEIRO 047/2009.

0 866 28/08/2009 FLAVIA MERKLE 360,00 360,00 360,00

EMPENHO QUE SE


DESPESAS COM DIARIAS PARA A SERVIDORA FLAVIA

MERKLE PARA VIAGEM A JARAGUA

DO SUL NOS DIAS 09 E 10/09/2009.

0 675 15/07/2009 FUNDACAO DO MEIO AMBIENTE

- FATMA 55,00 55,00 55,00



PAGAMENTO DE TAXA PARA

LICENCA AMBIENTAL.

0 765 04/08/2009 GERSON QUINT MADSEN. 180,00 180,00 180,00




VIAGEM A LAGES-SC EM 31/07/2009.

0 1028 01/10/2009 GERSON QUINT MADSEN. 90,00 90,00 90,00



PAGAMENTO DE DIARIAS PARA VIAGEM A LAGES-

SC EM 21/09/2009 CONFORME

ROTEIRO 046/2009.

0 388 29/04/2009 ISABEL CRISTINA DOS SANTOS OLIVEIRA

1.250,00 1.250,00 1.250,00

EMPENHO QUE SE

EFETUA PARA PAGAMENTO DE

DIARIAS PARA VIAGEM A

SALVADOR - BA NO PERIODO DE

05/05/2009 A 10/05/2009.

0 1048 07/10/2009 ISABELA APARECIDA KUHNEN MEIRELLES

1.000,00 1.000,00 1.000,00



PAGAMENTO DE DIARIAS PARA VIAGEM A MACEIO-

AL, NO PERIODO DE 18/10/09 A

21/10/09, CONFORME

ROTEIRO DE VIAGEM 039/2009.

0 937 08/09/2009 JACKSON ROBERTO KRETZER 90,00 90,00 90,00




VIAGEMA A LAGES CONFORME










ROTEIRO 036/2009.

0 531 01/06/2009 JOSE RICARDO SOARES 90,00 90,00 90,00

EMPENHO QUE SE



VIAGEM A JOINVILLE EM

01/06/09.


EMPENHO QUE SE




JOINVILLE EM 06/07/2009.




PAGAMENTO DE DIARIA PARA VIAGEM A

JOINVILLE NO DIA 23/07/2009.


EMPENHO QUE SE



VIAGEM A JOINVILLE - SC, EM

13/08/2009 CONFORME

ROTEIRO DE VIAGEM N. 013/2009.


EMPENHO QUE SE


DESPESAS COM PAGAMENTO DE DIARIAS PARA


26/08/2009, CONFORME






VIAGEM A BLUMENAU NO DIA 26/08/09

CONFORME ROTEIRO DE

VIAGEM N. 025/2009.






28/08/2009 CONFORME ROTEIRO DE

VIAGEM N. 027/2009.

0 965 16/09/2009 JOSE RICARDO SOARES 90,00 90,00 90,00 EMPENHO QUE SE










EFETUA PARA




22/09/09 CONFORME ROTEIRO 024/2009.


EMPENHO QUE SE



VIAGEM A JOINVILLE-SC EM

27/10/2009 CONFORME

ROTEIRO 040/2009.


EMPENHO QUE SE



DIARIAS PARA VIAGEM A JOINVILLE-SC EM

08/10/2009 CONFORME

ROTEIRO 041/2009.




DIARIA PARA VIAGEM A

JOINVILLE-SC EM 22/10/2009

CONFORME ROTEIRO 054/2009.




PAGAMENTO DE DIARIA REF. VIAGEM A






PAGAMENTO DE DIARIA REF.




EMPENHO QUE SE


DESPESAS COM PAGAMENTO DE DIARIA PARA


11/11/09 CONFORME

ROTEIRO 063/2009.


EMPENHO QUE SE


DESPESAS COM









PAGAMENTO DE


JOINVILLE EM 17/11/2009,






JOINVILLE - SC, EM 16/12/2009,









EMPENHO QUE SE




15/12/2009 CONFORME

ROTEIRO 074/2009.


EMPENHO QUE SE




JOINVILLE-SC EM 26/11/2009 CONFORME

ROTEIRO 075/2009.











VIAGEM A JOINVILLE-SC, EM 16/12/09,


0 996 29/09/2009 JOSE ROMERO SANTANA FARIAS

360,00 360,00 360,00

EMPENHO QUE SE



VIAGEM A









GRAVATAL - SC EM

30/09/09, CONFORME

ROTEIRO 043/2009.

0 35 14/01/2009 JOSÉ VIANA DOS SANTOS 90,00 90,00 90,00

EMPENHO QUE SE




JOINVILLE- SC.

0 530 01/06/2009 JOSÉ VIANA DOS SANTOS 90,00 90,00 90,00

EMPENHO QUE SE



DIARIA PARA VIAGEM A BLUMENAU EM

04/06/09.

0 760 04/08/2009 JOSIANE DA SILVEIRA RIBEIRO 500,00 500,00 500,00



DIARIAS PARA VIAGEM A PORTO

ALEGRE NOS DIAS 03/08 A

05/08/2009.

0 280 01/04/2009 JOSUE PRIGOLI 90,00 90,00 90,00

EMPENHO QUE SE





0 284 01/04/2009 JOSUE PRIGOLI 180,00 180,00 180,00





0 378 28/04/2009 JOSUE PRIGOLI 90,00 90,00 90,00





28/04/2009.

0 437 11/05/2009 JOSUE PRIGOLI 90,00 90,00 90,00

EMPENHO QUE SE



DIARIA PARA VIAGEM A JOINVILLE-SC, NO

DIA 12/05/2009, CONFORME

ROTEIRO DE VIAGEM EM ANEXO.

0 456 11/05/2009 JOSUE PRIGOLI 90,00 90,00 90,00




VIAGEM A JOINVILLE - SC, NO











ROTEIRO DE

VIAGEM EM ANEXO.

0 511 29/05/2009 JOSUE PRIGOLI 90,00 90,00 90,00




JOINVILLE - SC, EM 04/06/2009.

0 647 06/07/2009 JOSUE PRIGOLI 180,00 180,00 180,00




VIAGEM A JOINVILLE EM 18/06/2009.

0 648 06/07/2009 JOSUE PRIGOLI 90,00 90,00 90,00

EMPENHO QUE SE




26/06/2009.

0 649 06/07/2009 JOSUE PRIGOLI 90,00 90,00 90,00




BLUMENAU EM 02/07/2009.

0 650 06/07/2009 JOSUE PRIGOLI 90,00 90,00 90,00




VIAGEM A JOINVILLE EM 07/07/2009.

0 739 31/07/2009 JOSUE PRIGOLI 360,00 360,00 360,00

EMPENHO QUE SE



VIAGEM A BLUMENAU NOS

DIAS 15 E 16/07/2009 PARA

TRASNPORTAR PACIENTE.

0 821 14/08/2009 JOSUE PRIGOLI 90,00 90,00 90,00




JOINVILLE - SC EM 17/08/2009,

CONFORME ROTEIRO DE

VIAGEM 019/2009.

0 825 14/08/2009 JOSUE PRIGOLI 90,00 90,00 90,00

EMPENHO QUE SE




JOINVILLE - SC, NO DIA 08/09/09,










CONFORME


0 938 08/09/2009 JOSUE PRIGOLI 90,00 90,00 90,00




VIAGEMA A JOINVILLE EM


0 964 16/09/2009 JOSUE PRIGOLI 90,00 90,00 90,00

EMPENHO QUE SE




16/09/09 CONFORME

ROTEIRO 023/2009.

0 977 21/09/2009 JOSUE PRIGOLI 90,00 90,00 90,00

EMPENHO QUE SE




JOINVILLE EM 25/09/09 CONFORME

ROTEIRO 038/2009.

0 1109 21/10/2009 JOSUE PRIGOLI 90,00 90,00 90,00



DIARIA REF. VIAGEM A



0 1112 21/10/2009 JOSUE PRIGOLI 90,00 90,00 90,00



PAGAMENTO DE DIARIA REF.

VIAGEM A JOINVILLE-SC EM 06/11/2009


0 1121 26/10/2009 JOSUE PRIGOLI 90,00 90,00 90,00

EMPENHO QUE SE



VIAGEM A JOINVILLE-SC, NO

DIA 29/10/2009 CONFORME

ROTEIRO 043/2009.

0 1164 03/11/2009 JOSUE PRIGOLI 90,00 90,00 90,00

EMPENHO QUE SE



DIARIA PARA VIAGEM A BLUMENAU NA

DATA DE 26/10/2009,

CONFORME









ROTEIRO N.

062/2009.

0 1173 09/11/2009 JOSUE PRIGOLI 90,00 90,00 90,00



DIARIAS PARA VIAGEMA

BLUMENAU NO DIA 10/11/09


0 1199 17/11/2009 JOSUE PRIGOLI 90,00 90,00 90,00




BLUMENAU EM 18/11/2009,


0 1201 17/11/2009 JOSUE PRIGOLI 90,00 90,00 90,00




VIAGEM A BLUMENAU EM

19/11/2009, CONFORME ROTEIRO 067/2009.

0 1215 20/11/2009 JOSUE PRIGOLI 90,00 90,00 90,00

EMPENHO QUE SE





ROTEIRO 061/2009.

0 387 29/04/2009 MALU YARA MENDONÇA. 1.200,00 1.200,00 1.200,00

EMPENHO QUE SE

EFETUA PARA PAGAMENTO DE

DIARIAS PARA VIAGEM A BRASILIA

NO PERIODO DE 11/05/2009 A

15/05/2009.

0 411 05/05/2009 MARCIA FORTUNATO MATRIE SANCHES

360,00 360,00 360,00

EMPENHO QUE SE



DIARIAS PARA VIAGEM A BALNEARIO

CAMBORIU NO PERIODO DE 06 A

07/05/2009 CONFORME


0 957 11/09/2009 MUNDOCAR EMPREENDIMENTOS

E PARTICIPAÇOES LTDA 7.246,28 7.246,28 7.246,28



RESTITUIÇAÕ DE TAXA DA

VIGILANCIA SANITARIA CONRADA A MAIOR

CONFORME DESPACHO

EXARADO PELO









DIRETOR DA

VIGILANCIA SANITARIA DE SAO

JOSE.

0 751 03/08/2009 ORTOBIG COMERCIO DE EQUIPAMENTOS ORTOPEDICOS

LTDA

135,00 135,00 135,00

EMPENHO QUE SE


DESPESAS COM AQUISICAO DE

MEIA ELASTICA PARA A PACIENTE

APARECIDA DA COSTA, PARA ATENDER AO

PROCESSO JUDICIAL

064.06.016100-4.

0 288 01/04/2009 PAULO ROBERTO BARBATO 450,00 450,00 450,00



DIARIA PARA VIAGEM A VIDEIRA

NO PERIODO DE 03/05/2009 A

05/05/2009.

0 51 19/01/2009 PAULO ROBERTO DE MELLO 90,00 90,00 90,00

EMPENHO QUE SE


DESPESAS COM VIAGEM PARA


0 52 19/01/2009 PAULO SERGIO DE JESUS 90,00 90,00 90,00



VIAGEM PARA JOINVILLE EM 29/01/2009.


EMPENHO QUE SE




14/04/2009.


EMPENHO QUE SE









CURITIBA-PR EM 20/10/2009


0 308 06/04/2009

REDE UNIDA DE DESENV

RECURSOS HUMANOS EM SAUDE

300,00 300,00 300,00



INSCRICAO DA SERVIDORA ISABEL

CRISTINA DOS SANTOS OLIVEIRA,

NO 8 CONGRESSO BRASILEIRO DA










REDE UNIDA EM

SALVADOR/BA NO PERIODO DE 05 A

09 DE MAIO/2009.

0 494 27/05/2009 REGINA CELIA DA LUZ HAUPTLI 550,00 550,00 550,00

EMPENHO QUE SE


DESPESAS COM SERVIÇOS DE

RETIRADA DE PELICULAS DOS

VIDROS DA FARMACIA POPULAR DE CAMPINAS PARA

ENTREGA DO PREDIO.

0 25 06/01/2009 RODRIGO PAES 180,00 180,00 180,00

EMPENHO QUE SE



VIAGEM A JOINVILLE NA DATA

DE 06/01/2009.

0 412 05/05/2009 RODRIGO VIEIRA SALOMON 360,00 360,00 360,00

EMPENHO QUE SE




BALNEARIO CAMBORIU NO PERIODO DE 06 A

07/05/2009 CONFORME


0 824 14/08/2009 SABRINA DA SILVA DE SOUZA 2.500,00 2.500,00 2.500,00




VIAGEM AO RIO DE JANEIRO NOS DIAS

24/08 A 09/10/2009 CONFORME ROTEIRO DE

VIAGEM N. 018/2009.

0 130 10/02/2009 SEBASTIAO ALEXANDRE DE

OLIVEIRA 90,00 90,00 90,00

EMPENHO QUE SE



VIAGEM A JOINVILLE - SC.

0 286 01/04/2009 SEBASTIAO ALEXANDRE DE OLIVEIRA

90,00 90,00 90,00





03/04/2009.

0 1211 20/11/2009 SEBASTIAO ALEXANDRE DE OLIVEIRA

180,00 180,00 180,00

EMPENHO QUE SE



DIARIA PARA VIAGEM A URUSSANGA NO


ROTEIRO 059/2009.









0 34 14/01/2009 SEBASTIAO OLIVEIRA DE SOUZA

90,00 90,00 90,00

EMPENHO QUE SE




JOINVILLE- SC.

0 283 01/04/2009 SEBASTIAO OLIVEIRA DE

SOUZA 90,00 90,00 90,00

EMPENHO QUE SE




15/04/2009.

0 143 12/02/2009 SERGIO PEREIRA 90,00 90,00 90,00




BLUMENAU - SC.

0 1172 09/11/2009 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL-

SENAI

591,79 591,79 591,79

EMPENHO QUE SE



INSCRIÇAO NO CURSO DE PHP AO

SERVIDOR RAFAEL JONAS SARDA NO PERIODO DE

11/11/09 A 11/12/2009.

0 826 14/08/2009 SONIA APARECIDA DE MATOS PROVIN

500,00 500,00 500,00

EMPENHO QUE SE



VIAGEM A JOINVILLE - SC,

NOS DIAS 27 E 28/08/2009,

CONFORME ROTEIRO DE VIAGEM 020/2009.

0 828 14/08/2009 SONIA APARECIDA DE MATOS

PROVIN 500,00 500,00 500,00

EMPENHO QUE SE



VIAGEM A BRASILIA NOS DIAS 25 E


ROTEIRO DE VIGEM N. 022/2009.


100,00 100,00 100,00



COMPLEMENTO DO PAGAMENTO DE

DIARIAS PARA VIAGEM A BRASILIA NOS DIAS 25 E


ROTEIRO DE VIGEM N. 022/2009-A.


PROVIN 500,00 500,00 500,00



PAGAMENTO DE










DIARIAS PARA

VIAGEM A GRAVATAL - SC EM

30/09/09, CONFORME

ROTEIRO 042/2009.


PROVIN 750,00 750,00 750,00

EMPENHO QUE SE



DIARIA PARA VIAGEM A ITÁ - SC, EM 09/12/2009,



1.050,00 1.050,00 1.050,00

EMPENHO QUE SE



VIAGEM AO RIO DE JANEIRO-RJ, EM

29/11/2009 CONFORME

ROTEIRO 070/2009.

0 1062 08/10/2009 TELMA APARECIDA PROBST BECKER - ME

100,00 100,00 100,00

EMPENHO QUE SE



EMPRESA PARA INSTALAR DUAS TENDAS PARA

PROTEÇAO EXTERNA RELATIVO

AO DIA DO IDOSO.

TOTAIS

399.318,53 399.318,53 399.318,53






DIRETORIA DE CONTROLE DOS MUNICÍPIOS – DMU

Rua Bulcão Viana, 90, Centro – Florianópolis – Santa Catarina Fone: (048) 3221 - 3764 Fax: (048) 3221-3730 Home-page: www.tce.sc.gov.br

PROCESSO PCP-10/00065402

UNIDADE Prefeitura Municipal de São José

ASSUNTO Prestação de Contas do Prefeito referente ao ano de 2009.

DESPACHO

Encaminhe-se os autos ao Exmo. Sr. Relator, para que sejam adotadas

as providências cabíveis.

TC/DMU, em / /10.

GERALDO JOSÉ GOMES

Diretor de Controle dos Municípios

http://www.tce.sc.gov.br/

Documents

RELATÓRIO PARA EMISSÃO DO PARECER PRÉVIO CONTAS/2009 …consulta.tce.sc.gov.br/RelatoriosDecisao/... · 2012-11-19 · DMU/Relatório de Contas Anuais do Município de São José/2009