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A N O 3 8 . N º 4 5 2 . J U L H O 2 0 1 2 . R $ 9 , 9 0 Sistema CNDL revista_dirigente_lojista_edicao_452.indd 1 10/07/2012 17:30:10

Revista Dirigente Lojista

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Edicao 452

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Page 1: Revista Dirigente Lojista

ANO

38 . Nº 452 . JULHO 2012 . R$ 9,90

Sistema CNDL

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4 - Dirigente Lojista

pA L AV R A D O p R E S I D E N T E

E sse foi o passo adiante do Brasil e do resto do mundo às promessas feitas – muitas das quais

não cumpridas – 20 anos após a conferência Rio-92. Um movimento de reafirmação de bandeiras e de criação de novos paradigmas para o crescimento econômico inclusivo e sustentável a povos e ecossistemas.

O que se discutiu em 2012 não foi muito diferente do que se buscava duas décadas atrás, mas é importante dizer que foram os pequenos passos dados no passado que permitiram criar uma cultura entre os povos de reduzir o peso do seu progresso sobre o meio ambiente. Nesse processo, a discussão em torno do clorofluorcarbono, o gás CFC, talvez tenha sido o maior dos paradigmas a ser vencido.

Durante os quase 50 anos em que foi comercializado, entre 1918 e 1974, o CFC era a substância mais utilizada na refrigeração de geladeiras, aparelhos de ar-condicionado e desodorantes aerosol. Foi somente em meados de 1980 que o mundo se convenceu que o gás era perigoso ao meio ambiente, após o geofísico Joe Farman demonstrar que o CFC já havia dizimado cerca de 30 milhões km2 da camada de ozônio.

O banimento oficial do gás acabou sendo a consequência natural de tal descoberta, e sua aprovação somente foi sacramentada em 1987. Ainda assim, devido ao impacto da devastação causada, a não utilização do CFC surtiu pouco efeito na recuperação da camada de ozônio. Segundo os cientistas, até 2003, a fenda mapeada era de 28,5 milhões de km2, ou todo o estado de Alagoas.

Durante o mês de junho, o mundo voltou suas atenções ao Brasil. A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, reuniu alguns dos mais respeitados líderes globais, personalidades políticas e celebridades em prol do meio ambiente.

são alternativa a socie dades modernasCidades

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Dirigente Lojista - 5

O valor exorbitante reascende uma outra

pergunta, que ficará para as próximas

gerações responderem: não seria mais barato não ter

poluído?

pA L AV R A D O p R E S I D E N T E

Roque Pellizzaro JuniorPresidente da Confederação Nacional

de Dirigentes Lojistas (CNDL)

Está claro que não é um mo-vimento rápido, porque o que se busca reverter é um quadro de séculos de pouco ou nenhum cui-dado com o meio ambiente, algo que acontecia devido à crença po-pular de que os recursos naturais eram infinitos. Foi somente bem recentemente que a sociedade organizada passou a adotar práti-cas sustentáveis no seu dia a dia.

Como consequência, hoje a maior contribuição ao meio am-biente está partindo exatamente das grandes metrópoles. É o caso de Nova York, que para o escri-tor e jornalista David Owen é a cidade “mais verde” dos Estados Unidos.

Segundo ele, os novaiorquinos moram em espaços pequenos e têm o menor consumo de ener-gia per capita dos EUA. Além dis-so, reforça Owen, as pessoas em Nova York usam prioritariamente as pernas como forma de locomo-ção, além de bicicletas e veículos pouco poluidores, como o metrô.

Esse parece ser um efeito comum em cidades de grande densidade populacional, que te-rão cada vez menos espaços per

capita em uma economia em constante expansão. São Paulo e Rio e Janeiro, no Brasil, ainda engatinham nessa questão, mas é visível a disposição dessas cida-des em reverter pelo menos um século de devastação ambiental e baixo investimento em políticas sustentáveis.

O modelo de alugueis de bicicletas coletivas, uma prática comum nas grandes capitais europeias, visa reduzir o tráfego rodoviário e metroviário nessas cidades, e políticas de despoluição de rios e bacias também tem como objetivo corrigir séculos de más práticas de remanejo de resíduos. Como exemplo, gera muito oti-mismo a despoluição da Bacia de Guanabara, que já consumiu US$ 760,4 milhões, e cujo orçamento ainda deverá consumir outros US$ 640 milhões até 2016, e a des-poluição do Rio Tietê. Este último, infelizmente, parece ser um dos maiores problemas ambientais do Brasil. Conforme estimativas de ambientalistas, a despoluição consumirá até 2020 R$ 8,1 bilhões em dinheiro público.

são alternativa a socie dades modernasverdes

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6 - Dirigente Lojista

452

í n d I c e

52

EDIÇÃO

Artigo

O uso Eficaz deConsultoria Organizacional

Sustentabilidade20

Marketing34

O Desafiode Crescer

E-mailMarketing

Marketing de Varejo54

Empresas Sustentáveise Comunicação Responsável

Marketing

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Dirigente Lojista - 7

20 Varejo em Frases

21 Indicadores

09 Brasil Lojista

SEÇÕES

O setor de franquias sempre foi muito aquecido, porém, atualmente este segmento do mercado está ainda melhor.

Matéria de Capa16

22

26

36

62

CDL Jovem

18 Informe Jurídico

Arquitetura de Loja

Motivação

Lidando com Mudanças

Empreendedorismo

66 Ponto de Vista

ABF FranchisingEXPO 2012

4156 Tecnologia da Informação

Bancos se preparampara novo cenáriomacroeconômico

Tecnologia da Informação

í n d I c e

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Page 8: Revista Dirigente Lojista

8 - Dirigente Lojista

Os conteúdos dos anúncios publicados sãode inteira responsabilidade dos anunciantes.

A responsabilidade pelo conteúdo dos artigos assinadosvincula-se integralmente a seus autores, não refl etindo

necessariamente a opinião da Diretoria da CNDL.

www.midiakitcom.com.brwww.cnld.org.br

O mês de julho assinala o meio do ano. Embora o começo e o final sejam celebrados e lembrados, o meio geralmente passa despercebido. Podemos fazer um balanço do que aprendemos e realizamos até aqui, e nos preparar para fechar o ano com grande motivação e com o sabor do dever cumprido. As perspectivas para o segundo semestre são as melhores possíveis, pelo menos foi o que pudemos constatar na Feira de Franquias promovida pela Associação Brasileira de Franchising (ABF). Considerado um dos melhores eventos de bussines do momento. Esta edição que marcou os 25 anos da entidade, pontuou-se pela internacionalização e com os famosos emprestando seus conhecimentos artísticos ao mundo dos negócios transformando-se em franquias. Sucesso de público e de negócios.

Na seção Brasil Lojista você fica sabendo o que acontece na nação lojista. Leia também as decisões para o varejo que a rede bancária estudou e analisou em mais uma edição do Ciab Febraban. Em termos de empreendedorismo o destaque é para o portal de relacionamento com os lojistas algo inovador.

Você leitor sempre atualizado po-derá ler o artigo sobre sustentabi-lidade: as empresas sustentáveis responsáveis. Mudar e aprender: como dosar. Marketing: o desafio de crescer.

O uso eficaz de uma consulto-ria organizacional, e ainda como se fazer um bom uso de e-mail marketing. Motivação e Jurídico entre outros assuntos, completam esta edição da Dirigente Lojista.

Boa leitura, sucesso sempre!

n e S TA e d I Ç Ã o

Diretor: Ariovaldo [email protected]

Departamento de Arte / Diagramação:Ari Junior [email protected]

Jornalista: Sâmara Espejo [email protected]

Colaboradora: Livia [email protected]

Fotografia: Divulgação / Assessoria de Imprensa.

Sede:São PauloRua Marechal Barbacena 939 - TatuapéFones: 11 - 3368-1752 / 11 - 2814-6669Rodrigo [email protected]

Representantes:Rio de Janeiro (RJ)Triunvirato EmpresarialMilla de SouzaFones: (21) 2611-7996 / [email protected]

Brasília (DF)Ulysses ComunicaçãoUlysses CavaFones: (61) 3367-0180 / [email protected]

Projeto GráficoMídia Kitcom Comunicação

ImpressãoTeixeira Gráfica e Editora

4 l dirigente Lojista l dezembro 2011

DIRETORIA CNDL

PRESIDENTE Roque Pellizzaro Junior1º VICE-PRESIDENTE Vitor Augusto KochVICE-PRESIDENTE Adão Henrique VICE-PRESIDENTE Francisco Honório Pinheiro Alves VICE-PRESIDENTE Geraldo César de AraújoVICE-PRESIDENTE José César da CostaVICE-PRESIDENTE Melchior Luiz Duarte de AbreuDIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO Silvio Antônio de Vasconcelos SouzaDIRETOR DO DASPC Roberto Alfeu Pena GomesDIRETOR CDL Jovem Samuel Torres de VasconcelosDIRETORES Ralph Baraúna Assayag, Maurício Stainoff, Sergio Alexandre Medeiros, Jair Francisco Gomes, Mar-celo Caetano Rosado Maia Batista, Mustafá Morhy Júnior, Paulo Gasparoto, Ilson Xavier Bozi, Maria do Socorro Teixeira Noronha, Antônio Xará, Fernando Luis Palaoro, Francisco Regis Cavalcanti Dias

DIRETORIAS ESPECIAISAdilson SchuenkeEmanuel Silva PereiraCelso Vilela GuimarãesGeovanne TellesValdir Luiz Della GiustinnaMarcelo SalesAntoine Youssef TawilJosé Manoel RamosEgnaldo Pedro da Silva

CONSELHO SUPERIORRomão Tavares da Rocha, Aliomar Luciano dos Santos,

Geruza Lúcia de Nazareth, Francisco Freitas Cordeiro, Álvaro Cordoval de Carvalho

CONSELHO FISCAL Alberto Fontoura Nogueira da Cruz, Eduardo Melo Catão e Marcelino Campos (membros efetivos); Jayme Tas-sinari, Milton Araújo e Divino José Dias (suplentes)

SUPERINTENDENTE André Luiz PellizzaroGERENTE Kleber Sérgio Carvalho SilvaSUPERVISÃO Luiz Santana

CONSELHO DELIBERATIVO DO SPC BRASILPRESIDENTE Itamar José da Silva VICE-PRESIDENTE José César da Costa

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO SPC BRASILPRESIDENTE Roberto Alfeu VICE-PRESIDENTE Melchior L. D. de Abreu Filho DIRETOR FINANCEIRO Silvio Antônio de Vasconcelos Souza VICE-DIRETOR FINANCEIRO Marcelo Salles BarbosaDIRETOR DE COMUNICAÇÃO Dr. Francisco de FreitasSUPERINTENDENTE Nival Martins Júnior

CONSELHO FISCAL DO SPC BRASILLuiz Antônio Kuyava, Maria do Socorro Teixeira Noronha, Antoine Yossef Tawil

A revista Dirigente Lojista é produzida pela Editora Empreendedor

DIRETOR-EDITOR Acari [email protected] DE COMERCIALIZAÇÃO E MARKETING Geraldo Nilson de [email protected]ÇÃO [email protected]ÇÃO-EXECUTIVA Alexsandro VaninREPORTAGEM Ana Paula Meurer, Cléia Schmitz,Mateus Boing e Raquel RezendeEDIÇÃO DE ARTE Gustavo Cabral VazPROJETO GRÁFICO Wilson WilliamsREVISÃO Lu Coelho FOTO DE CAPA ShutterstockEDITORA DO PORTAL DA CNDL Ana Paula MeurerEDITORA DO PORTAL EMPREENDEDOR Carla Kempinski

SEDESSão PauloDIRETOR COMERCIAL Fernando Sant’Anna [email protected] DE CONTAS Gerson Cândido dos Santos e Osmar Escada JuniorRua Sabará, 566 – 9º andar – conjunto 92 – Higienópolis01239-010 – São Paulo – SP – Fone: (11) [email protected]

FlorianópolisEXECUTIVA DE ATENDIMENTO Joana [email protected] Padre Lourenço Rodrigues de Andrade, 496Santo Antônio de Lisboa – 88053-400Florianópolis – SC – Fone: (48) 3371-8666CENTRAL DE COMUNICAÇÃORua Anita Garibaldi, nº 79, sala 601 - CentroFone: (48) 3216-0600E-mail: [email protected]

ESCRITÓRIOS REGIONAISRio de JaneiroRua São José, 40 – 4º andar – Centro20010-020 – Rio de Janeiro – RJFones: (21) 2611-7996 / [email protected]íliaUlysses C. B. CavaCondomínio Ville de Montagne, Q. 01 Casa 81 - Lago Sul - 71680-357 - Brasília - DFFones: (61) 9975-6660 / [email protected] Grande do SulNenê Zimmermann / Renato ZimmermannRua Quintino Bocaiúva, 554 – conjunto 501 Floresta – 90440-051 – Porto Alegre – RSFone: (51) [email protected]@starteronline.com.br.com.brParanáMerconeti Representação de Veículos de Comunicação Ltda / Ricardo TakigutiRua Dep. Atílio Almeida Barbosa, 76 – conjunto 3Boa Vista – 82560-460 – Curitiba – PRFone: (41) 3079-4666 – [email protected] Consultoria em Varejo Ltda / Hamilton MarcondesRua Ribeiro de Brito, 1111 – conjunto 605 – Boa Viagem 51021-310 – Recife – PE – Fone: (81) [email protected] GeraisSBF Representações / Sérgio Bernardes FariaAv. Getúlio Vargas, 1300 – 17º andar – conjunto 170430112-021 – Belo Horizonte – MG Fones: (31) 2125-2900 / [email protected]

PRODUÇÃO GRÁFICA Teixeira Gráfi ca e Editora

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ASSINE A DIRIGENTE LOJISTA(61) 3213 2000 | [email protected] | www.cndl.org.br

SERVIÇO AO [email protected]

NESTA EDIÇÃO

Na edição que brinda o fi m de um ano e o início de outro, a Diri-

gente Lojista presenteia seus leitores com uma lista de tendências de com-portamento e consumo que devem movimentar os mercados no Brasil e no mundo. Alquimia? Bruxaria? Nada disso. Simplesmente o resultado de mapea-mento intensivo e constante desenvol-vido por uma consultoria especializada na área.

Obviamente, as tendências não “sur-gem” simplesmente no dia 1º de janeiro nem terminam no dia 31 de dezembro. Todas as tendências evoluem de modo constante, e aquelas que são apresen-tadas na matéria de capa desta edição estão acontecendo, de um modo ou de outro. Grandes tendências de consumo são mais parecidas com correntes do que com ondas únicas gigantescas. Por isso, atenção, algumas têm ligação direta com fenômenos que ocorrem na economia brasileira nos últimos anos e também com grandes eventos que acontecerão no Brasil, mais especifi camente a Copa do Mundo e as Olimpíadas.

O ano de 2012 está aí e reserva muitas oportunidades para quem sou-ber identifi cá-las e aproveitá-las. Para ajudar nosso varejista leitor nesta tare-fa, a matéria de capa deste mês traz 12 tendências de consumo que devem se destacar no mundo e no Brasil nes-te ano, entre outras dicas, como, por exemplo, o que fazer para identifi car tendências entre seu público específi co. Existem ainda outras dezenas de ten-dências de consumo importantes que não foram listadas nesta edição. Mas estas já servem de base para refl exão e inspiração para inovar e aproveitar mo-vimentos importantes do mercado. Ou seja, ganhar dinheiro. Aproveite bem e sucesso nos negócios!

Alexsandro Vanin, editor

[email protected]

A revista Dirigente Lojista é produzidapela Mídia Kitcom Comunicação

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Dirigente Lojista - 9

B R A S I L L O J I S TA

“A palavra chave para o varejo na França é

proximidade. O público exige esta proximidade

com o cliente”, disse o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior,

que participou da missão empresarial.

Grupo liderado pela CNDL e SPC Brasil embarcou no dia 07 de junho para uma missão empresarial na Europa. A

primeira parada foi na sede da Experian, em Londres, quan-do foram recebidos por algumas lideranças da empresa.

Em seguida, o destino foi Paris quando conheceram o Ins-tituto Francês de Merchandise. Os participantes puderam ain-da fazer um tour em lojas de conceitos internacionais acom-panhados por uma especialista em Visual Merchandising.

Durante a viagem, os empresários vivenciaram o conceito mais atual de mercado desses países. Tiveram a oportuni-dade, também, de acompanhar de perto os efeitos da crise econômica no mercado Europeu e traçar um comparativo com o Brasil.

Grupo liderado pelaCNDL e SPC Brasil

participa de Missão Empresarialna Europa

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10 - Dirigente Lojista

B R A S I L L O J I S TA

Opresidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, esteve em Barcelona no início de junho, quando participou do Fórum

Internacional de Executivos de Varejo, FIRAE. O encontro aconteceu em paralelo á conferência europeia do comércio eletrônico, EuroCommerce.

Durante a reunião, representantes de vários países puderam discutir, entre outros assuntos, sobre a questão tributária no e-commerce no mundo. Para os participantes, o que até agora era feito entre o comércio tradicional e a indústria será feito diretamente pelos consumidores, já que o e-commerce viabiliza isto.

Ainda na reunião, o presidente da CNDL apresentou os problemas causados pela regulação legal do e-commerce e os prejuízos para o varejo.

“Pelo que demonstramos aqui na reunião FIRAE Barcelona, e as observações dos demais países, é urgente que tenhamos a padronização da legislação no Brasil”, completou Roque Pellizzaro Junior.

Segundo o presidente, os dados colhidos na reunião do FIRAE serão levados pela CNDL ao Congresso Nacional.

CNDLparticipa da reunião doFórum Internacional de Executivos do Varejo

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Dirigente Lojista - 11

B R A S I L L O J I S TA

Aqualidade dos serviços de in-ternet e telefonia móvel em

Santa Catarina foi debatida em audiência pública recentemen-te na Assembleia Legislativa do estado, com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), as operadoras e os órgãos de defesa do consumidor.A Federação das CDLs (FCDL/SC) esteve represen-tada pelo presidente Sergio Me-deiros que evidenciou as dificul-dades enfrentadas pelo comércio em cumprir suas obrigações dian-te da precariedade e limitação dos serviços oferecidos. O dirigen-te lojista enfatizou a preocupação com a instabilidade da conexão e a falta de cobertura em algumas regiões, sobretudo nos municípios menores.

“Além de só duas empresas ofertarem

serviço de banda larga no estado, em muitas

localidades ele não está disponível. Com isso, a

maioria dos empresários não consegue enviar

a nota fiscal eletrônica exigida pelo governo”,

exemplificou.

FCDL/SCrepresenta classe lojista do Estadoem audiência sobretelefonia móvel e internet

Os prejuízos causados quando a conexão cai e a dificuldade em efetivar as vendas por cartão de crédito também foram apresentados pela FCDL/SC como problemas recorrentes enfrentados pelo varejo estadual. Para Medeiros, a discussão realizada no Legislativo traz uma esperança em relação a melhorias dos serviços prestados. Para isso, ele defende uma pressão maior dos políticos e entidades para que as empresas realizem novos investimentos e ampliem a cobertura. “A preocupação dos deputados e o envolvimento do poder judiciário no assunto são importantes. Resta agora a realização de uma ação mais enérgica para transformar a realidade”, observou.

O presidente da FCDL/SC acredita que sem a intervenção da justiça dificilmente ocorrerão

mudanças concretas. “As empresas estão sozinhas no mercado, sem uma fiscalização efetiva e quem sofre

são os cidadãos. Não vejo uma saída se não forpela via jurídica”, evidenciou.

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12 - Dirigente Lojista

Entre os dias 22 e 24 de junho, Natal sediou o VIII Encontro de

Federações. A reunião aconteceu na cidade que vai receber a 53ª Convenção Nacional do Comércio Lojista. Presidentes de Federações, vindos de todo o país, foram recepcionados na noite do dia 23 de junho pelos presidentes da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, e da FCDL/RN, Marcelo Rosado, durante um jantar de boas vindas. No primeiro dia de reuniões, os presidentes trataram de assuntos referentes ao fortalecimento do Movimento Lojista. No período que será realizado o Encontro, os

presidentes conheceram o local onde vai acontecer a Convenção Nacional e os hotéis que ficarão hospedados no período de 14 a 16 de novembro deste ano.

B R A S I L L O J I S TA

Representantes de todo o país participam doVIII Encontro de Federações

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Em um encontro paralelo, as esposas dos presidentes participaram de reunião,

quando trataramdo Encontro Nacional

da Mulher Empreendedora,que acontecerá durante a53ª Convenção Nacional

do Comércio Lojista.

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Dirigente Lojista - 13

B R A S I L L O J I S TA

Com a presença da imprensa e de presidentes das Federações das Câmaras de Dirigentes Lojistas, foi lançada no dia 22

de junho, em Natal, a 53ª Convenção Nacional do Comércio Lojista. Ao lado dos presidentes da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, e da CDL Natal, Amauri Alves da Fonseca Filho, o presidente da FCDL/RN, Marcelo Rosado, apresentou a logo, estrutura e programação da Convenção Nacional. Foram apresentados também, os palestrantes já confirmados: Flávio Rocha, do grupo Riachuelo; Fernanda Yong, escritora, roteirista e apresentadora; Rogério Mainardes, do Grupo Positivo; o carnavalesco Paulo Barros; Renato Castro, da Baumann Consultoria; e Pedro Lima, do Grupo 3 Corações.

53ª Convenção Nacionaldo Comércio Lojistaé lançada em Natal

CONVENÇÃO NACIONALCONVENÇÃO NACIONALCONVENÇÃO NACIONALCONVENÇÃO NACIONAL

AComissão Organizadora da 53ª Convenção Nacional do Comércio Lojista esteve reunida no dia 21 de junho, na

sede da CDL Natal, no Rio Grande do Norte.Entre os assuntos em pauta, estava a programação técnica, que envolve a grade de palestrantes, os encontros da CDL Jovem e Mulher Empreendedora, além dos encontros paralelos, como o de Comunicação, Jurídico, SPC Brasil e Gestores de Federação. A reunião contou ainda com a participação do presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, e esposa Dhébora Costa Pellizzaro, que foram acompanhar os preparativos para a Convenção Nacional. A Convenção é um evento que reúne empresários de todo o território nacional e conta com um grande número de lojistas inscritos em várias atividades, como palestras, seminários com assuntos específicos, etc.

Comissão Organizadora da 53ª Convenção Nacional se reúneem Natal

Com o tema Craques do Varejo, Campeões na Vida, a 53ª Convenção Nacional do Comércio Lojista vai debater sobre a Copa do Mundo de 2014 e apresentar aos participantes todas as vantagens e benefícios gerados pela realização de um evento de porte internacional.

Todos Juntos vamos!

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14 - Dirigente Lojista

B R A S I L L O J I S TA

Aconteceu na noite do dia 14 de junho, a abertura da 25ª Convenção Estadual do Comércio Lojista do Ceará. O presidente da CNDL, Roque

Pellizzaro Junior, compareceu ao evento e foi recebido pelos presidentes da FCDL/CE, Honório Pinheiro, e da CDL Fortaleza, Francisco Freitas Cordeiro.

Durante discurso, o presidente da FCDL/CE lembrou algumas reivindicações do comércio, como o aumento das linhas de crédito, a regulação do mercado interno e a aprovação do Código do Contribuinte.

Já Francisco Freitas Cordeiro, presidente da CDL Fortaleza, lembrou a impor-tância de o comércio realizar ações voltadas à sustentabilidade, como o incen-

Ceará realiza25ª Convenção Estadual do Comércio Lojista

tivo à utilização de sacolas retornáveis e a suspensão do uso de copos des-cartáveis no dia a dia das empresas.

A 25ª Convenção Estadual do Co-mércio Lojista do Ceará aconteceu até o dia 16 de junho no Hotel Praia Centro e contou com diversos pales-trantes, como o político Ciro Gomes que proferiu palestra sobre o cenário econômico atual do Brasil.

Integrantes do Conselho Deliberativo do SPC Brasil estiveram reunidos nesta quinta-feira, 28, na sede da CNDL, em Brasília. O presidente do Conselho,

Itamar José da Silva, abriu a reunião dando as boas vindas aos presentes.

Conselho Deliberativo do SPC Brasilse reúne em Brasília

Em pauta, os participantes deliberaram assuntos como, Alinhamento Estratégico, Revisão do Orçamento,

Apresentação dos Relatórios de Auditoria e Conselho Fiscal, além da aprovação das contas de 2011, até abril de 2012.

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Dirigente Lojista - 15

B R A S I L L O J I S TA

As Comissões de Finanças e Tributa-ção; e de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, realizaram no dia 03 de julho, audiência conjunta. O ob-jetivo do encontro foi debater sobre a concentração e custos da industria de cartão de crédito no País.

Entre os participantes estava o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, que falou aos parlamentares sobre as características do mercado brasileiro, quando duas bandeiras concentram mais de 90% do mer-cado. Para o presidente da CNDL, há pouca concorrência, o que eleva os custos para os lojistas. “Necessita-mos aumentar a concorrência do setor no País, permitindo novas bandeiras e credenciadoras. Além disso, precisa-mos de uma diferenciação de preços nas vendas com cartão de crédito e, no caso dos cartões de débito, que haja uma alteração na cobrança, passando de taxa para tarifa”, disse.

De acordo com dados da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), apenas 18% das transações com débito no País são utilizadas no comércio. Usando como comparação, nos Estados Unidos, 75% das compras são feitas com o uso do cartão de débito.

O debate foi proposto pelo deputado Guilherme Campos. Para o parlamentar, é preciso avaliar as repercussões da concentração de mercado e discutir providências que os órgãos reguladores precisam adotar.

Presidente da CNDLparticipa de Audiência Pública

na Câmara dos Deputados

Além dos parlamentares, participaram os representantes da CNC, Cacito Esteves; do Banco Central, Mardilson Queiroz; do Conselho Administrativo de Defesa Econômica do Ministério da Justiça, Alexandre Henriksen; da Redecard, Cláudio Yamaguti, da Abecs, Juan Ferres; e da Cielo, Dilson Ribeiro.

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16 - Dirigente Lojista

c d L J o V e m

Na manhã do dia 06 de junho, na praça da Savassi / MG, os empresários da CDL Jovem de Belo Horizonte se reuniram para realizar a varreção

simbólica da região. A iniciativa faz parte do projeto Comércio Sustentável que tem o objetivo de conscientizar a população, em especial os comerciantes da importância da coleta seletiva. Em parceria com a SLU a CDL BH disponibilizou

CDL Jovem de Belo Horizonte realiza ação de sustentabilidade

um material de apoio, informando como realizar a coleta seletiva no comércio.

A coleta seletiva já existia na re-gião da Savassi, mas o horário difi-cultava a participação do comercian-te. O presidente da CDL BH, Bruno Falci, em parceria com a prefeitura conseguiu a alteração do horário da coleta, facilitando a participação do comerciante.

Este projeto tem o apoio da pre-feitura de Belo Horizonte e é o único projeto da iniciativa privada a ser es-tudado para participar do ICLEI (Con-gresso mundial que será realizado pela primeira vez na América Lati-na, entre os dias 14 e 18 de junho, em Belo Horizonte. O evento reunirá mais de 1.200 cidades de diversos países que assumiram um compro-misso sustentável).

Entre os assuntos, os coordenadores presentes falaram sobre o resultado da campanhado Dia da Liberdade de Impostos, que aconteceu no dia 25 de maio.

A Convenção Nacional, que vai acontecer entre os dias 14 e 16 de novembro também foi um dos assuntosda reunião, além de mobilização nas redes sociais e transformação das mesmas em fonte de renda.

Coordenação Nacional

da CDL Jovem reune-se em Caruaru / PE

Todo mundo vai estar conectado. E VOCÊ vai pra onde?www.ecom2012.com.br

20122012

09 de agosto de 2012 – Auditório da CDL Fortaleza – Rua 25 de março, 882 – Fortaleza – Ceará

09/08/2012

CDL Fortaleza

Inscrição

Gratuita

II Seminário NACIONAL de Comércio Eletrônico, Meios de Pagamentos e Negócios na WebI Workshop NACIONAL de Redes & Mídias Sociais

LeFd

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c d L J o V e m

Todo mundo vai estar conectado. E VOCÊ vai pra onde?www.ecom2012.com.br

20122012

09 de agosto de 2012 – Auditório da CDL Fortaleza – Rua 25 de março, 882 – Fortaleza – Ceará

09/08/2012

CDL Fortaleza

Inscrição

Gratuita

II Seminário NACIONAL de Comércio Eletrônico, Meios de Pagamentos e Negócios na WebI Workshop NACIONAL de Redes & Mídias Sociais

LeFd

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ACDL Jovem de Fortaleza criou uma parceira com o interior do Estado do Ceará. A criação da CDL Jovem

de Juazeiro do Norte ocorreu no dia 26 de junho, durante almoço oferecido pela Câmara de Dirigentes Lojistas

CDL Juazeiro do Norteimplanta a 1ª CDL Jovem do interior cearense

de Juazeiro do Norte à empresários da cidade. Como coordenadora da CDL Jovem assumiu Ciléia Silva Callou.

O anfitrião, presidente da CDL de Juazeiro do Norte, Michel Araújo, espera que a mais nova CDL Jovem venha somar na luta pelo fortalecimento da classe, do comércio local e, principalmente, do associativismo.

“É preciso reconhecer no concorrente um possível parceiro. A CDL Jovem vem com esse propósito: o de estimular que

jovens entre 18 e 38 anos, que já estejam ou não à frente de alguma empresa e se interessem pelo movimento lojista”,

explica Michel Araújo.

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18 - Dirigente Lojista

I n f o r m e J u r í d I c o Por André Luiz, assessor jurídico da CNDL Email: [email protected] twitter: @pellizzaroandre

“O melhor minuto que gastamos é o que investimos nas pessoas” Keneth Johnson

Multa extra de 10%do FGTS

AComissão de Constituição e Justiça do Sena-do aprovou o fim da multa extra de 10% do

FGTS nos casos de demissão sem justa causa. Os 10% extras foram criados em 2001 para reequili-brar as contas do Fundo depois que uma decisão judicial determinou a recomposição dos valores do FGTS, prejudicados pelos planos econômicos Verão e Collor. De acordo com o relator do proje-to, senador Romero Jucá, as contas do Fundo fo-ram saneadas em 2012 e não há por que manter a multa extra. Se aprovada pelo plenário do Senado e pelos deputados, a proposta vai para a sanção presidencial. Fonte: Agência Estado

Documento digitalizado

Odocumento digital poderá vir a ter o

mesmo valor probatório do documento original para todos os fins legais. Esse é o objetivo de Pro-jeto de Lei da Câmara com parecer favorável da Comissão de Ciência,

Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informáti-ca. O PCL 11/07 regulamenta a digitalização, o armazenamento em meio eletrônico e a reprodu-ção de documentos públicos e privados. Segundo a proposta, o processo de digitalização, deverá “manter a integridade, a autenticidade e, se neces-sário, a confidencialidade do documento digital, com o emprego de certificado digital emitido no âmbito da Infraestrutura de Chaves Públicas Bra-sileira (ICP Brasil)”. A proposta segue para análise do Plenário. Fonte: Agencia Câmara

Responsabilidadedo Varejista

AJustiça condenou uma rede de supermercados a pagar R$ 90 mil de indenização a uma

mulher que foi ‘atropelada’ por um carrinho de reposição de mercadorias em uma das lojas da rede, em São Paulo. Além da indenização, a Justiça condenou a rede, ainda, a pagar mensalmente R$ 868,00 para custear a manutenção da casa onde ela vive, alimentação e vestimenta e mais R$ 868,00 mensais para custear uma empregada doméstica que a auxilie com as atividades da casa, isto porque a consumidora teve 60% dos movimentos do braço comprometido com o acidente. A decisão cabe recurso. Fonte: Folha de São Paulo

Justiça dividida: Banco e o cheque

sem fundo

ASegunda Câmara de Direito Civil do TJSC, por votação unânime, reconheceu

que o Banco não tem responsabilidade pela reparação de danos morais ou materiais decorrentes da devolução de cheques sem fundos, e sim seu correntista, emitente do título. A decisão mostra uma clara divergência de entendimentos do Tribunal Catarinense. Dias antes, a 3ª Câmara de Direito Civil responsabilizou um Banco pela emissão de um cheque sem previsão de fundos justificando a existência de responsabilidade sobre o comportamento de seus clientes, inclusive com a obrigatoriedade de cobrir cheques emitidos sem provisão de fundos pelos seus correntistas. Fonte: TJSC

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Dirigente Lojista - 19

I n f o r m e J u r í d I c o

Motocicletano Trabalho

Uma empresa foi condenada ao pa-

gamento de indeniza-ção por danos moral,

material, estético e pa-trimonial, no valor de R$ 143 mil, a um empregado que teve sérias le-sões na perna depois de sofrer aci-dente de trabalho quando estava na garupa da motocicleta da em-presa. A empresa alegou que não poderia ser responsabilizada por-que o acidente foi provocado por outro veículo. O TST entendeu que o uso de moto no trânsito expõe o empregado a maior risco que deve ser suportado pela empresa. Fonte: TST

Em BAIXA:a inadimplência

conforme indicadores do SPC Brasil

sinalizando que a capacidade de

consumo das famílias brasileiras continua

comprometida.

Em ALTA:O Encontro de

Federações em Natal reunindo líderes

em prol domovimento lojista.

“Nada Consta”

Um empregador foi proibido de exigir certidão de antece-

dentes criminais dos candidatos aos seus empregos. A sentença que cabe recurso é da 20ª Vara do Trabalho de Brasília na Ação Civil Pública movida pelo Mi-nistério Público do Trabalho que pedia proibição da prática discri-minatória e multa por dano moral coletivo. Além da proibição, a jus-tiça trabalhista fixou multa a R$ 200 mil. Fonte: MPTDF

Taxa de serviçoé opcional

Medida liminar obtida pelo MPSC proibiu

os hotéis, restaurantes, bares e similares de im-porem aos consumido-res o pagamento de “taxa de ser-viço”, a chamada gorjeta, mesmo que esta venha especificada com outra denominação. Fonte: MPSC

Advogados no Simples Nacional

Asenadora Ana Amélia prometeu empenhar-se para que as socieda-des uniprofissionais (dentre elas as sociedades de advogados) es-

tejam entre as beneficiadas com a simplificação de tributos prevista no Projeto de Lei Suplementar n. 467/08 que prevê modificações no Sim-ples Nacional. Para a senadora gaúcha, o pleito, além de ser justo, con-templa a preocupação já manifestada na Casa, de ampliar o universo de categorias profissionais que desejam ser beneficiadas com a simplifica-ção de tributos prevista no Simples. Fonte: Conselho Federal da OAB

Uso racionaldas Redes Sociais

As redes sociais devem ser usadas com responsabili-

dade. Postar fotos do ambiente de trabalho pode resultar em demissão por justa causa, se-gundo decidiu TST. Uma traba-lhadora foi demitida por justa causa depois de publicar fotos na rede social de colegas no seu local de trabalho. Alegando que foi discriminada pedia a desca-racterização da justa causa. O empregador argumentou que as fotos motivaram comentários de mau gosto na rede social, ex-pondo a intimidade de terceiros e da empresa. Fonte: Agência Brasil

Oferta por telefone ou internet

O envio de oferta de produto ou serviço por meio eletrônico ou

telefônico ao consumidor, sem a sua prévia autorização, poderá ser proibido. A medida consta do projeto de lei do

senador Humberto Costa. A proposta (PLS 439/2011) já obteve parecer favorável da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática. O envio não autorizado de oferta será incluído, segundo o projeto, entre as atitudes consideradas práticas abusivas do fornecedor de produtos ou serviços, previstas no artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor (Lei 8078/90). Fonte: Agência Senado

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20 - Dirigente Lojista20 - Dirigente Lojista

o VA r e J o e m f r A S e S

“Natal receberá em Novembro um dos maiores

eventos do Brasil. Sem dúvida, estamos trabalhando forte para que possamos receber os varejistas de todo o país e consigamos fazer um grande evento”

Marcelo Rosado, presidente da FCDL/RN, durante lançamento da 53ª Convenção

Nacional do Comércio Lojista em Natal.

“Parabéns à CDL Jovem de Caruaru, pelos trabalhos desenvolvidos e a bela recepção”

Samuel Vasconcelos,coordenador Nacional

da CDL Jovem pelo facebook.

“A Missão empresarial da CNDL e do SPCBrasil

à Londres e Paris foium sucesso”.

Adjar Soares pelo twitter.

Sérgio Medeiros,presidente da FCDL/SC,

em mensagem aos lojistas do Estado.

“Na essência, todo comerciante é um otimista. Diariamente abre as portas aguardando por clientes, sem a garantia de que

terá receita suficiente para honrar seus compromissos”

“Os homens que edificam sonhos são aqueles que fazem esforços

maiores que eles mesmos, e este é, seguramente, o maior desafio nas novas fronteiras da gestão

pública e privada”Francisco Honório Pinheiro,

presidente da FCDL/CE,em artigo publicado em jornal do Estado.

“Esperamos que no segundo semestre esses valores das vendas sejam aumentados. Vamos trabalhar com crescimento maior”Guido Mantega,Ministro da Fazenda, durante confirmação do IPI menor para linha branca.

“Este convênio com o Sistema CNDL é um marco para a Federação e irá

beneficiar todas as ACEs ligadas ao sistema Faciap, ao agregar mais

segurança e informações de qualidade à Base Centralizadora

do Paraná. Por ser a fiel depositária destas informações,

a Faciap dá segurança e garantia aos empresários paranaenses

de que essa riqueza ficará sob a guarda do sistema associativista”.

Rainer Zielasko – presidente da Faciap

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Dirigente Lojista - 21

I n d I c A d o r e S

Recuperação de créditoOs números de cancelamento de registros, que dão medida ao nível

de recuperação de crédito no varejo, foram negativos em junho, apresentando queda de 1,81% ante o mesmo mês de 2011. Já na

comparação com o mês de maio, sem ajuste sazonal, revelou uma baixa de 1,10% nos cancelamentos de registros no SPC Brasil

SPC Brasil registra queda de 0,27% na inadimplência em junho

A inadimplência do consumidor registrou queda de 0,27% em junho de 2012, na

comparação com o mesmo mês de 2011, segundo dados do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito). Essa é a segunda vez este ano em que houve queda do indicador nessa base de comparação - em março havia recuado 11,95% em relação a março do ano passado. Em relação a maio de 2012, em junho também houve diminuição de 9,44% nas inclusões devido à inadimplência dos consumidores. Como resultado, no acumulado do ano entre janeiro e junho, em comparação com mesmo período de 2011, as inclusões de registros apresentam quase estabilidade, com queda de 0,09%.

Conforme avaliação do SPC Brasil, a baixa na inadimplência é um indicador de que parte das famílias está conseguindo pagar em dia suas contas. Porém, em junho também houve decréscimo nas exclusões dos registros, de 1,1% em relação ao mesmo mês de 2011, o que indica que muitos brasileiros continuam com dificuldades para pagar as dívidas vencidas que levaram a inclusão nos registros do SPC. Ainda assim, o resultado anual é positivo, com a recuperação do crédito elevando-se em 1,55%.

Os resultados de junho mostram uma in-versão em relação ao crescimento da inadim-plência e das exclusões que vinham sendo observados nos últimos meses. Em maio as inclusões haviam subido 4,32% em relação ao mesmo mês de 2011 e, em abril, 4,45% na mesma base de comparação. Já as retiradas de registros haviam aumentado 1,7% e 6% em maio e abril, respectivamente, comparados com os mesmos meses do ano passado.

VendasEm relação às consultas no SPC Brasil, que refletem em certa medida

o nível de atividade no varejo, junho apresentou queda de 2,8% em relação ao sexto mês de 2011. Foi a primeira baixa após 14 elevações se-guidas na mesma base de comparação ano a ano. A última queda havia sido registrada em março de 2011, de 5,17%, em relação a março/2010.

E entre junho e maio foi constatada queda de quase 5,3% nas consul-tas dos comerciantes para efetuar as vendas, reforçando o indicativo de que ocorreu uma inversão da tendência que se apresentou nos últimos meses de crescimento do consumo. E, no resultado do primeiro semes-tre, em comparação com o primeiro semestre de 2011, verifica-se que o indicador de consultas acumula alta de apenas 3,7%.

*Considera-se venda a prazo compras feitas com cheque ou no crediário.

Economista Nelson Barrizzelli,apresentou em coletiva de imprensa os Indicadores CNDL/SPC Brasil

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22 - Dirigente Lojista22 - Dirigente Lojista

S u S T e n TA B I L I d A d e

Empresas sustentáveise comunicação responsávele comunicação responsávele comunicação responsável

Em função da já identificada pre-ferência dos consumidores por

produtos e serviços socioambiental-mente responsáveis, acompanha-mos com grande frequência, uma verdadeira avalanche de produtos querendo se passar por verdes, eco-lógicos ou sustentáveis. Na maioria dos casos, prevalece a falsidade ideológica, pela omissão de fato-res essenciais de julgamento e, até mesmo, a propaganda enganosa. Motivo pelo qual, o CONAR – Con-selho Nacional de Autorregulamen-tação Publicitária regulamentou há quase um ano diretrizes para a pro-

A sustentabilidade empresarial exige posturas éticas, incluindo a comunicação responsável com todos seus públicos de interesse. Afinal, a forma como uma empresa se comunica com o consumidor poderá se traduzir em credibilidade e fidelização, por exemplo

moção de produtos com apelos de sustentabilidade.

Afinal, encontramos empresas com diversos comportamentos: umas aparentando possuir respon-sabilidade socioambiental e ética na sua essência, outras buscando o seu desenvolvimento sustentável de maneira genuína, e, em grande maioria, as que estão aproveitan-do apenas a onda para parecerem verdes, além de inúmeras que não estão nem aí para o tema.

O consumidor está, cada vez mais, cético e confuso em identificar genuinidade na verdadeira sustenta-

bilidade de produtos. Uma empresa, no futuro breve, só terá sua marca admirada e sustentável se tiver pro-dutos sustentáveis e uma comuni-cação ética e responsável com seus consumidores.

A preocupação em passar infor-mações consistentes, completas e transparentes sobre a sustentabi-lidade do produto ou serviço, com credibilidade para o consumidor, é muito importante, especialmente no Brasil, em que as pessoas têm alta disposição de contribuir para um mundo melhor, mesmo pagando mais caro por isso.

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Dirigente Lojista - 23Dirigente Lojista - 23

S u S T e n TA B I L I d A d e

Acompanhando algumas recentes decisões do CONAR, percebe-

se que as empresas pecam na falta das informações que comprovem

as ações de sustentabilidade as quais os anúncios se referem. Não

importa o porte da empresa, nem da agência, há casos de bancos,

empresas do setor petroquímico, indústria de bebidas & alimentos,

indústria de higiene & saúde, indústria automobilística, entre outras.

““

Aos consumidores, pode-se des-tacar a rotulagem de sustentabili-dade, selos como Procel (eletroe-letrônicos), FSC e Cerflor (Madeira), SustentaX (produtos sustentáveis), IBD e Ecocert (orgânicos) que aju-dam a identificar produtos seja pelo consumo de energia, manejo sustentável, qualidade e sustenta-bilidade.

As empresas já perceberam a importância de uma nova postura na comunicação a ponto de a ABA (Associação Brasileira de Anuncian-tes) acabar de lançar um guia es-pecífico “Guia de Recomendações para uma Comunicação Sustentá-vel” para orientar seus membros a comunicarem corretamente suas ações, com ética e transparência. Esse guia teve por base os dois mencionados anteriormente.

Às empresas, além da regulamentação do CONAR, são referências

no tema o “Guia SustentaX de Comunicação Responsável com o

Consumidor”, pioneiro no Brasil, lançado em 2009, disponível em:

www.selosustentax.com.br/pdf/guia_sustentax.pdf

E o Guia “Guia de Comunicação e Sustentabilidade”, de 2010,

do CBDES www.cebds.org.br/cebds/manualdesustentabilidade.pdf

Vale a pena, consultá-los sempre para não ocorrerem possíveis

problemas de imagem.

Assim se comunicando as empresas conquistarão

confi ança maior dos consumidores e estarão gerando um diferencial competitivo importante

frente à concorrência

Um dos casos analisados foi de uma peça que afirmava que deter-minado produto “ajuda reduzir o con-sumo de água...” que teve que ser alterada, pois o conselho em votação unânime entendeu que não era veri-ficável a precisão do cálculo.

Os interessados em acompanhar as decisões, encontram no site do CONAR todo o histórico das decisões. É a sociedade, com plena transparência, auto-regulamentando-se. Que belo avanço de cidadania em nosso país!

Há ainda outros exemplos, como distorções ao induzir o consumidor a acreditar que compensações de emissões de carbono, que irão le-var 20 anos para ocorrer por meio do plantio de mudas de árvores, tornam produtos e serviços susten-táveis. Também propagandas de estímulo ao consumo de produtos agressivos à saúde somente por terem a embalagem reciclável têm distorcido e deseducado o consumi-dor brasileiro. Newton Figueiredo

Fundador e presidente do Grupo SustentaX

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24 - Dirigente Lojista

A r Q u I T e T u r A d e L o J A

O assunto que escolhi para este artigo é o primeiro ponto onde os sentidos de um cliente entram em contato com a loja. Cuja atenção é acionada por poucos segundos, durante um percurso ou trajeto, e que tem que lhe despertar o interesse durante um intervalo de tempo igualmente pequeno

A fachada como primeiro conta-to visual do cliente, deve pas-

sar um recado, transmitir a atmos-fera, mas despertar o interesse por entrar na loja. A decisão de com-pra deve ser dentro da loja e não transferida para a calçada ou cor-redor do shopping, onde a aten-ção do cliente esta dividia com transeuntes, concorrentes, baru-lho, calor, poluição e tudo mais. Dentro da loja, toda a atmosfera terá sido pensada para deixá-lo à vontade e estimular o consumo.

A fachada tem papel importan-tíssimo nesta tarefa, pois ela atua também como uma transição físi-ca do exterior caótico onde tudo é concorrência, para o interior agra-dável onde encontraremos tudo de que precisamos.

Este bem-estar proporcionado por esta “transição” é um fenô-meno psicológico amplamente discutido e estudado e que pro-duz além de resultados expressi-vos nas vendas, um grande es-tímulo à lembrança e satisfação dos clientes para com a loja.

A fachada é apenas um dos itens de um projeto de varejo. Para o sucesso do conjunto, o planeja-mento e execução corretos da fa-chada são fundamentais.

A conceituação e o planeja-mento prévio são fundamentais para o equilíbrio e conexão entre interior e fachada de uma loja. E neste ponto a ajuda de um profis-sional especializado é sempre re-comendada.

Ouvir o lojista faz parte do pro-cesso de coleta de informações que levam os profissionais contra-tados a formarem o conceito ideal para um bom projeto de fachada.

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Dirigente Lojista - 25

Neste ponto a arquitetura necessita de um enfoque multidisciplinar, procurando atuar diretamente ligada a questões de marketing (e não somente estéticas). O projeto se tornará uma ferramenta voltada para resultados (vendas). A análise do mix da loja, de questões relativas não só ao público-alvo, mas também ao comportamento do consumidor e das características do ponto, aproximará cada vez mais o projeto da fachada da loja de um bom re$ultado.

A r Q u I T e T u r A d e L o J A

Deve se ter em mente – por parte dos varejistas – que o resultado final do projeto não pode ser fundamentado tão somente em referências estéticas.

Nem sempre o que ele acha bom e bonito para uma loja pode ser para outra

Alguns recursos são utilizados em projetos de fachada para maior efetividade na sua função. Uma delas é a marcação clara da entrada da loja. Este, aliás, é um ponto que deve ser considerado desde o projeto. A definição nítida da entrada da loja permite ao cliente distinguir claramente por onde entrar e estimular esta ação.

Outros artifícios normalmente uti-lizados para isto são: a construção de um elemento físico que atue como um portal; o uso de capachos perso-nalizados ou o emprego de ilumina-ção diferenciada sobre a área da porta, que, aliás, é um eficiente recurso em shoppings centers, onde a seqüência de fachadas de vidro lado a lado é monótona e torna um pouco compli-cada a diferenciação de uma loja para outra, a uma determinada distância.

A escolha dos materiais para um bom projeto pode auxiliar as facha-das a atuarem nas lojas, em certos momentos, como “filtros“ em ou-tros como “lentes“.

Como filtros, por exemplo, utilizan-do os materiais de acabamento exter-nos (granito, aço, vidro, etc) para atuar na percepção da loja pelo cliente, si-nalizando para ele, que o padrão de acabamento da loja reflete o público-alvo para qual ela se destina.

E utilizar determinados pontos de destaque nas vitrines para focar a atenção - ampliar como uma lente de aumento - produtos específicos em que aquela loja é especializada ou outra característica que a diferencie das demais.

Aprofundando mais um pouco nossa reflexão sobre materiais externos, duas considerações

devem ser feitas visando, neste caso, a manutenção futura da

fachada. A primeira em relação aos materiais escolhidos. Devem ser especificados materiais que cumpram a função definida em

projeto e que sejam resistentes ao ambiente urbano, com a exposição

às intempéries, à poluição e infelizmente ao vandalismo.

A segunda refere-se à execução da fachada. Procurar sempre em-presas e profissionais com experi-ência na execução de instalações comerciais, que já estejam habitu-adas ao emprego correto dos ma-teriais e às técnicas de instalação e sua aplicação.

Observadas estas duas ques-tões fundamentais (escolha do ma-terial e execução), a manutenção periódica vai depender de cada caso. Podendo variar desde uma pequena pintura para as fachadas em alvenaria até a troca de peças danificadas no caso de fachadas compostas por peças cerâmicas ou de granito.

No caso das fachadas revesti-das com elementos cerâmicos, uma boa dica é ficar atento ao rejunte das peças. Existem no mercado, produtos que possibilitam a rea-plicação sobre o rejunte existente, dando vida nova aos rejuntes que já estão escurecidos pelo tempo e reavivando o visual da fachada.

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26 - Dirigente Lojista

A r Q u I T e T u r A d e L o J A

O tempo para reforma de uma fachada dependerá

de um planejamento em médio prazo. Em que

devem ser levados em conta o tempo em que a

loja quer renovar o seu visual e o orçamento que vai

programar para isto. Mas é sempre bom ficar atento

para ações preventivas que podem ser diárias,

como retirada de panfletos e propagandas coladas

na fachada, limpeza de pichações, acumulo de

sujeira em marquises, que podem provocar futuras

infiltrações e, no caso de lojas em shoppings, um

detalhe que as vezes é esquecido, é o polimento ou

limpeza do rodapé da fachada, que sofre arranhões e

danos causados pela limpeza mecânica do mall.

Outra desatenção recorrente remete aos letreiros. Alguns problemas, geralmente percebidos, que dificultam a boa leitura dos letreiros são: Posicionamento e proporções inadequadas em relação à frente de loja; Obstrução por outros elementos na fachada da loja (como fios da rede elétrica, placas de sinalização, transformadores, árvores, etc); Escolha de cores que não dão contraste para facilitar a leitura à distância; Nomes e logotipos com fontes de difícil entendimento (lembrando o que comentamos no início sobre a captura da atenção das pessoas que é dada em pouquíssimos segundos); Uso de materiais com baixa resistência a exposição às intempéries, principalmente aos raios UV, que “desbotam” rapidamente, deixando as cores sem vida.

Outra dica importante e que por vezes é esquecida é o cuidado com a iluminação dos letreiros. Estes devem ser pensados não só para a identificação da loja pelos clientes enquanto ela estiver aberta, mas também para o período após o funcionamento.

O letreiro atuará como ferramenta de fixação e lembrança da loja para os clientes.

A busca pelo melhor desempenho do negócio não está livre de certos exageros que devem ser evitados.

Alguns mais recorrentes são:A quantidade excessiva de informação, quer seja efetivamente nas vitrines (com montagens confusas ou excesso de produtos), ou nas partes externas do imóvel, isto é, nas paredes onde não há vitrine, mas muitos comerciantes insistem em usar como forma de exposição de produtos ou promoções.Por vezes o excesso de produtos ou a forma desordenada no posicionamento formam verdadeiras barreiras para visualização da loja, e em muitos casos obstruem ou dificultam o acesso ao interior da loja.

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A r Q u I T e T u r A d e L o J A

Flávio RadamarkerSócio Diretor da Arquitetar – Arquitetura de Varejo

Arquiteto e Urbanista pela UFRJ

Para finalizar, gostaria de alertar e dar algumas dicas paraoutro item das fachadas

(de lojas de rua): as marquises.

As marquises devem ser objeto de atenção constante por parte dos lojistas. A instalação não orientada de aparelhos de ar condicionado, letreiros e grades de segurança, pode colocar em risco a integridade estrutural da marquise. O cuidado com o acumulo de sujeira para evitar infiltrações também deve ser considerado. O esquecimento destas observações do cotidiano tem levado a quedas de rebocos e em alguns casos ao desmoronamento total. No caso dos toldos a manutenção periódica é obrigatória. Destaco alguns pontos

para serem observados no dia-a-dia dos lojistas: Atenção aos dispositivos de operação do toldo para que não atinja os clientes, cuidado com as hastes de sustentação para que fiquem a uma altura segura, atenção na operação dos toldos com as famigeradas manivelas - elas podem atingir além dos clientes os vidros da vitrine - melhor optar por modelos automáticos.

A limpeza periódica das lonas prolonga a vida útil dos toldos. Não causa uma boa impressão uma loja com um toldo esfarrapado ou desbotado, isto transmite desleixo com o cartão de visitas

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28 - Dirigente Lojista

m o T I VA Ç Ã o

o segredo está emmotivar pessoas

O ser humano é movido a estímulos e está comprovado que ele respon-de positivamente em relação às me-tas quando está motivado para tal. É com essa consciência que inúmeras empresas e lojistas estão buscando in-vestir de maneira correta ao vislumbrar melhores resultados. Se a abertura dos mercados, resultado da globalização, aumentou a competitividade entre as empresas, forçando-as a se tornarem mais eficientes e produtivas, é fato que devemos investir no maior capital de um negócio: o capital humano. De fato, a forte concorrência também exi-ge mais competências do que antiga-mente, mais investimentos nos recursos humanos, financeiros e tecnológicos. Contudo, muitas das organizações pre-cisaram passar por processos de rees-truturação e até empreenderam pro-gramas de downsizing e políticas de racionalização do capital humano, o que teve efeito negativo sobre a moti-vação dos empregados

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m o T I VA Ç Ã o

Por outro lado, para fazer frente à crescente insatisfação no tra-

balho e minimizar os altos índices de turnover e absenteísmo, atrasos, baixa produtividade e aumento dos custos com recrutamento, por exem-plo, as organizações americanas passaram investir no marketing de incentivo. No Brasil, esta indústria de incentivo, ainda é pouco conhecida e está em franca expansão, engloba programas de relacionamento, fide-lização, endomarketing, campanhas de incentivo, entre outros.

Hoje, cerca de 15% das empresas brasileiras já desenvolvem interna-

mente programas de incentivo ou já têm dentro da cultura organizacional ações direcionadas visando à moti-vação de equipes. Aliás, pequenas e médias empresas, principalmente do varejo, também podem buscar o marketing de incentivo como uma solução viável e altamente rentá-vel para o negócio. Formalmente, o marketing de incentivo pode ser definido como o conjunto de ações colocadas em prática durante um determinado período de tempo para motivar, por meio de reconhecimen-to ou recompensas financeiras, um indivíduo ou um grupo de indivídu-

os, a atingir um objetivo fixado pela organização.

E por que o incentivo se torna cada vez mais importante na sociedade moderna? Simplesmente porque após a revolução industrial a sociedade e as indústrias perceberam que o maior bem de uma empresa é o ser humano. Se esse é o capital mais importante, ele também é seu principal cliente. Pois, é ele que vende seu produto, que conhece sua marca e que tem condições de ser o diferencial quando no mercado existem dois produtos muito parecidos.

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30 - Dirigente Lojista

m o T I VA Ç Ã o

Se motivar equipes de vendas parece algo novo para sua empresa, é bem provável que o capital humano tenha prioridades menores em relação a outros. A própria indústria automobilística responde por esse cenário. Se você parar para pensar sobre a variedade de carros que estão no mercado com características muito parecidas e com a mesma tecnologia aplicada, perceberá que o responsável pela venda é seu colaborador. O que diferencia empresas são as pessoas, e está nelas a responsabilidade de gerar lucro. Perceba que a ambição de atingir mercados, metas e ultrapassar concorrentes torna a empresa tão cega que os erros aparecem na base, na estrutura, na gestão pessoal. Portanto, quem ainda não percebeu que a estratégia das vendas e do negócio dependem da motivação está perdendo alguma fatia do mercado ou patinando em ações erradas. Pois, o discurso da empresa não está calcado apenas no planejamento e na criação de metas. É preciso incorporar a alma nas ações. Isso quer dizer, mostrar quão nossos talentos são capazes de promover avanços. Portanto, o que estamos fazendo com esse público importantíssimo para nossas empresas? Qualquer organização é composta de pessoas capazes. Algumas são mal gerenciadas, outras nem gerenciadas são. É nessa fluida engrenagem que uma campanha de incentivo às vendas é sustentada e executada. Portanto, senhores do mercado, mãos a obra e olhos voltados à equipe.

Se motivar equipes de vendas parece algo novo para sua empresa, é

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Dirigente Lojista - 31

m o T I VA Ç Ã o

Pois bem, se a motivação é a base da produção e o único estímulo que você dispõe é o salário do funcionário, ele automaticamente vai produ-zir de acordo com o que você paga. O endomarketing está na mesa para trazer resulta-dos, não só para comunicar. A comunicação é fundamen-tal, principalmente aquela direcionada à valorização do quadro efetivo. Mostrar que a equipe também é parte da mensagem é algo genial e hoje em dia é um fator de mu-danças. Não adianta fidelizar apenas o consumidor, isso já descobrimos como fazer. A questão é comprometer o público interno para que a imagem da corporação não tenha ruídos, e todos que lá trabalham sejam realmen-te felizes e produtivos. Ao invés de primeiramente co-brar metas, estimule o em-penho. Motivar, reconhecer e recompensar são três pila-res fundamentais para que uma estratégia dê retorno. Por isso que o endomarke-ting está em alta e responde diretamente pelo aumento das vendas, pela fidelização de clientes, engajamento de equipes, entre outros pontos. Esse é o caminho.

Na medida em que as compa-nhias buscam conquistar novas fatias do mercado e gerar estra-tégias mais agressivas para dri-blar a forte concorrência, mais se torna fundamental o marketing de incentivo. Contudo, o amadu-recimento dos negócios também impulsiona altos investimentos e os setores da indústria só têm a ganhar com ações que englobam essa indústria. Onde há pessoas, há soluções de endomarketing. Ou seja, qualquer empresa, de qualquer porte pode investir em ações direcionadas. Para quem tem colaborador e para quem tem um objetivo. Colaborado-res, tanto direto quanto indireto, ou seja, para quem se relaciona com pessoas e para quem têm objetivos a serem alcançados. A regra básica é que a campanha

de incentivo não gere custo al-gum para a empresa, já que ela apresenta uma caraterística au-tossustentável.

Em outras palavras, o custo em premiação deve estar

percentualmente adequado às estimativas de crescimento.

Muitas empresas apostam em premiações como viagens,

bônus e prêmios em geral para quem alcança a meta. Não é

um erro. A questão, não é só entregar o prêmio

ao funcionário. O ideal seria reconhecer pessoalmente cada um que superou suas

metas individuais, já que cada colaborador tem características individuais e vai desenvolver

em níveis diferentes

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32 - Dirigente Lojista

m o T I VA Ç Ã o

A motivação é a base da produção,

busque o endomarketing para trazer

resultados, não só para comunicar

melhor as ambições da empresa,

mas para engajar as pessoas

que fazem com que o resultado

aconteça. Mostrar que a equipe

também é parte da mensagem

e do objetivo é algo genial e

hoje em dia é o grande fator das

mudanças. Nossos colaboradores

são nossos principais clientes e essa

consciência é fundamental

A questão é comprometer o público interno para que a imagem da corporação não tenha ruídos, e todos que lá trabalham sejam realmente felizes e produtivos. Ao invés de primeiramente cobrar metas, estimule o empenho e visualize metas.

Muitas apostam em premiações como viagens, bônus e prêmios em geral para quem alcança a meta. Não é um erro. A questão, não é só entregar o prêmio ao funcionário.

O ideal seria reconhecer pessoalmente cada um que superou suas metas individuais. Essa habilidade do gestor é o que chamamos de corpo a corpo. Isso se faz sem gerar custos à organização.

Um gesto de aperto de mãos, uma salva de palmas, uma placa comemorativa ou uma notinha no jornal interno, custa quanto?

E significa quanto em retorno? Ousar no mercado pode ser um risco, mas ousar internamente buscando o comprometimento do setor pessoal jamais será arriscado.

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Dirigente Lojista - 33

m o T I VA Ç Ã o

O marketing de incentivo, portanto, não está baseado tão somente em premiações em valores, mas também em inter pessoal. É normal encon-trar funcionário que é top de vendas. Ele recebe todo mês o bônus de recompensa. Mas o diretor mal sabe o nome dele. Talvez, com ele valeria trocar o prêmio em papel, pelo abra-ço do chefe diante da equipe, ou um jantar entre colegas. Por isso, ao pensar em geren-ciar o setor de recursos huma-nos, preste atenção nas pes-soas. Estão nelas as chaves do desempenho, o valor da empresa. Os resultados ten-dem a aparecer com as novas técnicas na rotina do RH e do marketing.

Por fim, se analisarmos o mercado de talentos como um todo,

perceberemos que é importante refletir sobre as novas gerações, como

os jovens que estão propondo mudanças constantemente e exigindo

motivação. Eles representam novas linguagens, avanços e influenciam

diretamente nossas empresas, e consequentemente, a idealização das

campanhas de incentivo. Se a nova geração “Y” ou “Millennials” já mudou

a percepção das estratégias comerciais e de mercado, certamente elas

foram afetadas, anteriormente, pelas gerações “X” e Baby Boomer.

Os primeiros a conquistarem o direito da juventude, inventando um novo jeito de viver, vestir e se apresentar foram os Baby Boomers, nascidos após a II Guerra Mundial, entre as décadas de 40 e 50. Eles receberam as chaves da internacionalização das empresas e romperam as barreiras físicas. Deixaram nossos escritórios mais descontraídos e revolucionários. Por causa disso, influenciam ainda hoje as nossas decisões.

Já a geração dos nascidos entre os anos 60 e 70, chegou com os direitos conquistados e promoveram a liberdade de expressão influenciada pelo avanço do marketing e da publicidade. No meio corporativo, trouxeram a competitividade, o que libertou a criatividade que antes era permitida somente nas escolas.

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34 - Dirigente Lojista

No início, pode parecer

duvidoso, mas no final

as grandes perguntas

desses jovens se tornarão

nossas ações, que cada vez

mais estão conscientes e

sustentáveis em todos os

sentidos. Mais do que nunca,

para entender empresas e

pessoas é preciso compreender

o que as motivam, desde

seus clientes, distribuidores,

fornecedores e colaboradores,

que são os catalisadores

das próximas mudanças,

dos resultados e da

realização profissional.

m o T I VA Ç Ã o

Sueli BruscoÉ especialista em comportamento humano e

diretora executiva da SimGroup

E essas transformações continu-am refletindo na nossa forma de gerenciar pessoas, e, por conse-guinte, em como as motivamos e buscamos melhores resultados. De anos para cá, inúmeros fatores re-presentaram mudanças na gestão, nas estruturas hierárquicas e, por-tanto, nas aspirações profissionais de cada indivíduo. O sentimento de desejo que cada um carrega tam-bém não é imune ao progresso. É esse desejo, único e individual, que nos interessa, que instiga escolhas e nos mobiliza a superar desafios.

Atualmente, falamos de equipes interligadas, a primeira juventude completamente globalizada por uma rede que ampliou e aproximou pessoas, lugares e companhias. É o acesso total. Não só o comporta-mento evoluiu, como as relações de negócio já não são as mesmas. Na era indústria, por exemplo, quem tinha o conhecimento, detinha o poder. Hoje, as administrações são participativas, o conhecimento é partilhado, multiplicado, e o poder segue a mesma relação.

Se hoje as mudanças do com-portamento humano são orgânicas, são elas também que determinam o direcionamento das estratégias a serem adotadas nas campanhas de incentivo. Estamos falando de uma era, a mais pluralista da história comportamental, em que reconhe-cer as diferenças e as particularida-des é um gesto natural.

É orgânico, e nos permite mos-trar que onde houver pessoas e objetivos a serem alcançados, uma campanha pode fazer a diferença. O que vai garantir o sucesso delas são o pragmatismo, o realismo e a proximidade da campanha com o Target.

A tendência para setor de in-centivo é um aumento dessa cons-cientização que depende de capaci-tação, motivação e bem-estar das equipes, para que possam desen-volver o melhor de suas performan-ces. Se sua empresa consegue en-tender esses movimentos e tomar parte disso, ela está no caminho certo. Do contrário, a conformidade puxará uma estagnação geral.

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m A r K e T I n G

O desafi o de crescer

Uma das mais difíceis decisões a serem tomadas por uma rede varejista é onde abrir a sua próxima loja. Em um país continental como o nosso,

a dificuldade é ampliada, uma vez que a escolha equivocada de um lugar pode significar uma loja que venda pouco, pois o mercado é

pequeno, ou que não consiga atender toda a demanda. Além disso, as questões ligadas à logística de distribuição e à definição do mix de produtos também podem se transformar em prejuízos irrecuperáveis

36 - Dirigente Lojista

produtos também podem se transformar em prejuízos irrecuperáveis

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Dirigente Lojista - 37

m A r K e T I n G

A inda hoje, o perfil familiar e pouco profissionalizado de

inúmeras empresas varejistas brasileiras faz com que as decisões de expansão sejam tomadas exclusivamente através do faro dos gestores. Poucos possuem astúcia suficiente para definir o tamanho e o perfil de uma loja com apenas uma visita à cidade ou ao terreno, e normalmente o que acontece é uma sucessão de tentativas com erros e acertos e cujos custos nunca são devidamente apurados até que o novo ponto se viabilize.

A melhor forma de planejar a expansão de uma rede de varejo é a utilização de métodos seguros, que misturam pesquisa de mercado com coleta de dados primários junto às fontes, ou então secundários, já produzidos por alguma outra entidade, como o IBGE.

Essas informações podem ser estudadas de forma a gerar um algoritmo, ou seja,

uma combinação de diversas informações

que produzirão um novo dado, um índice, uma escala ou mesmo um ranking que permita auxiliar a decisão do

melhor caminho a trilhar

Os dados primários devem vir de uma pesquisa junto ao público-alvo, buscando compreender quais são as expectativas não atendidas, o real espaço que existe na mente do consumidor para uma nova

bandeira no segmento; as barreiras existentes e que deverão ser superadas; os efeitos esperados da concorrência, etc.

Os dados secundários deverão trazer informações sobre o perfil etário; socioeconômico; de gênero; de outros estabelecimentos exis-tentes; da concorrência estabele-cida direta e indiretamente; sobre os fluxos de pessoas – no caso de cidades centrais que exercem atra-tividade econômica sobre outras ao seu redor –; centros comerciais seja shopping centers ou ruas de comércio; e assim por diante. Essas informações podem, em alguns casos, estar representadas em imagens, naquilo que se conven-cionou chamar de geomarketing e que facilita o entendimento mais amplo do espaço.

Todas essas informações deverão ser consideradas, sendo descartadas aquelas que efetivamente não apre-sentarem correlação significativa para o negócio e assim serem com-postas numa equação que determi-nará, por exemplo, qual o grau de aderência de uma localidade para absorver uma loja.

Percebe-se que essa é uma tarefa complexa e exige muito rigor em sua elaboração. Poucas empresas no Brasil aceitam investir recursos nesse tipo de projeto, mas são aquelas que normalmente não têm de rever o fechamento de lojas depois de um período de prejuízos. O importante é que esses procedimentos sejam incorporados de vez ao planejamento empresarial e que os custos daí decorrentes sejam encarados como minimizadores de impactos negativos, e não como simples despesas

Luiz GoesSócio-sênior da GS&MD

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Page 38: Revista Dirigente Lojista

38 - Dirigente Lojista

L I d A n d o c o m m u d A n Ç A S

Muitas empresas ainda acreditam que “a ordem é a melhor forma de garantir o progresso”... Entretanto, essa crença pode criar, de maneira bastante paradoxal, certa incapacidade das organizações se adaptarem às circunstânciasde mudança

As empresas aos poucos entendem que o melhor remédio para a crise é a auto reinvenção: para permanecerem

competitivas em um ambiente caracterizado por instabilidades, elas precisam mudar a si próprias,

a todo o momento,a qualquer custo.

Estrategicamente, as empre-sas sabem disso – tanto é que

muitas “Visões” e “Valores corpo-rativos” estendem a bandeira da inovação como DNA da marca! En-tretanto, existe uma grande dificul-dade na apropriação desse princípio na prática gerencial – na prática, o que é mudar constantemente? Para onde mudar? E, mais importante, como fazer a mudança?

Em estudos sobre Aprendiza-gem Organizacional, alguns autores afirmam que, para mudar conti-nuamente, as empresas precisam aprender continuamente. A apren-dizagem seria, portanto, o meca-nismo pelo qual a empresa pode superar obstáculos e promover a

mudança organizacional. Existe aqui uma relação muito forte entre aprender e mudar, sendo que para muitos autores esses dois termos são sinônimos.

Mas, antes de falar da aprendi-zagem organizacional, é preciso en-tender como funciona o processo de aprendizagem individual. Qualquer aprendizado individual é, por nature-za, um processo de tensão e conflito, que ocorre por meio da interação do indivíduo com o ambiente, gerando uma permanente revisão de concei-tos. Há vários trabalhos acadêmicos que estudam como o processo de aprendizagem se desenvolve no ser humano no ambiente empresa-rial, mas foi Knowles que levantou

o termo “Andragogia” – extensão da “Pedagogia” – para o entendimento da aprendizagem de adultos. Assim, a partir de diferentes estudos, fo-ram criados formatos específicos para trabalhar adultos e fazê-los aprender.

Um dos trabalhos mais conheci-dos é o de Kolb, que propõe o ci-clo quadrifásico da aprendizagem vivencial (os famosos “experienciar, refletir, pensar e agir”), no qual o adulto aprende por um processo te-órico-prático, cíclico e contínuo.

A aprendizagem em nível orga-nizacional, por sua vez, já foi enten-dida como uma simples soma da aprendizagem individual, mas hoje traz um significado maior que essa simples coletividade. Mesmo depen-dente do indivíduo, a aprendizagem organizacional é dimensionada pe-los intelectuais como o compartilha-mento entre as pessoas na empresa.

Mudar e aprender: como dosar?

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Page 39: Revista Dirigente Lojista

Dirigente Lojista - 39

L I d A n d o c o m m u d A n Ç A S

Segundo Antonello: “À medida que a aprendizagem individual contribui para a organizacional, ocorre uma sinergia, mas o resultado é maior do que a soma das cognições individuais, constituindo-se em um processo de aperfeiçoamento das ações por meio de uma ampliação e socialização do conhecimento”.

A palavra-chave, portanto, é“socialização”!

O sistema de aprendizagem organizacional estaria associado à aprendizagem compartilhada por todos os membros da organização. Para gerar o fluxo principal desse processo, considera-se que os indi-víduos são “agentes” para as orga-nizações de aprendizagem.

Dessa forma, ela poderia acon-tecer em ambientes em que os indivíduos conscientemente intera-gem uns com os outros.

Mas como criar esse ambiente em que a aprendizagem individu-al estimula a aprendizagem orga-nizacional? Não há receita do que fazer e não fazer, mas ambientes de aprendizagem costumam pro-mover a comunicação sem limites, abrindo espaços para o compar-tilhamento de informações entre diferentes níveis organizacionais e abusando de novas tecnologias para estimular a interação entre

seus colaboradores. Políticas, ro-tinas e processos internos, alta-mente desburocratizados, também incentivam a construção da apren-dizagem nas empresas, e os sis-temas de incentivos encorajam os membros da organização a utilizar sua rede social para aprender con-tinuamente.

A aprendizagem individual no contexto organizacional está in-fluenciada, dessa forma, pela pró-pria organização, e tem consequ-ências para a organização.

O indivíduo aprende a contribuir para a aprendizagem organizacio-nal socializando esse aprendizado.

Nessa mesma lógica,a mudança do

comportamento organizacional reflete o resultado do processo

da aprendizagem organizacional.

Daniel MaganhaDiretor de treinamento da GS&MD – Gouvêa de Souza

A organização, criada a partir

da ação dos indivíduos, muda

a partir das pessoas que a

compõem e dos aprendizados

que elas trazem e compartilham

com os outros membros do

ambiente organizacional

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40 - Dirigente Lojista

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Dirigente Lojista - 41

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42 - Dirigente Lojista

[email protected] (61) 3213.2000 - Linha Direta Assinaturas

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Page 43: Revista Dirigente Lojista

Dirigente Lojista - 43Dirigente Lojista - 43

c A PA

ABF FranchisingExpo 2012

A ABFAssociação Brasileira de

Franchising é uma entidade sem fins lucrativos, criada há 25 anos para divulgar, defender e promover o

desenvolvimento técnico e institucional do modelo de negócio batizado como

Franchising/Franquia. Sendo assim, reúne todas as partes

envolvidas na franquia

“franqueadores, franqueados, consultores e prestadores de serviços”

para garantir e disseminara prática do bom

franchising no Brasil

O setor de franquias sempre foi muito aquecido, porém, atualmente este segmento do mercado está ainda melhor.

T alvez, a maior vantagem do franchising, é o fato de existir uma espécie de ‘receita’ a ser seguida. Alguém já teve a ideia de

abrir aquela determinada empresa, já arriscou, investiu, viu o que dava certo e o que não funcionava. Métodos aprovados, gastos medidos, e pronto.

Obviamente, como em todo empreendimento, deve-se ter cuidado, mas é fato que as coisas se tornam um pouco mais fáceis quando você tem uma ‘orientação’ a seguir.

Alcançando a marca de incríveis R$89 bilhões de faturamento, o setor tende a continuar crescendo, com a expectativa de aumento de 15 % para o ano de 2012.

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Page 44: Revista Dirigente Lojista

44 - Dirigente Lojista44 - Dirigente Lojista

A FeiraO principal objetivo da exposição é oferecer ao

público, grandes oportunidades de investimento em franquia em quase todos os segmentos da economia nacional.

Considerada a maior feira de franquias do mundo, a ABF Franchising Expo acontece em São Paulo há 20 anos, e a cada ano que passa está maior e mais bem sucedida. Os números provam este crescente sucesso, lembrando que no ano de 2009 eram 260 exposito-res e coexpositores, em 2010 eram 320, e assim foi aumentando até os 470 expositores atuais. Da mesma maneira que o número de franquias participantes da exposição subiu, o espaço físico em que o evento foi re-alizado também foi crescente, evoluindo 11 mil metros quadrados de 2009 até 2012.

ABF Franchising Expo 2012Corredores lotados de pessoas inte-

ressadas em fazer um bom negócio. Es-tandes bonitos e muito bem organizados, oferecendo oportunidades incríveis para cada um dos visitantes.

A exposição abrangeu todos os seg-mentos do comércio, como franquias de alimentos, roupas, acessórios, calçados, produtos esportivos, decoração, bebidas, escolas de idiomas, empresas de asses-soria empresarial, entre muitas outras. Além de Bancos, para prestar aos candi-datos à franquia o auxílio necessário.

Visitantes de todo o país e delegações internacionais puderam apreciar o espe-táculo de grandes chances, a feira de franquias deste ano. Utilizando um espa-ço de 31 mil metros quadrados, o evento foi realizado no Expo Center Norte, entre os dias 13 e 16 de junho de 2012.

Em sua 21ª edição, a ABF Franchi-sing Expo, mais uma vez mostrou que o sucesso é consequência de muito tra-balho e dedicação.

Neste ano, a feira contou com marcas nacionais e internacionais que tiveram a oportunidade de mostrar o melhor de

suas franquias, podendo realizar negócios indiscutivelmente lucrativos. Com o total de 71 marcas expondo pela primeira vez, além da partici-pação de 17 franquias estrangeiras. Outras duas novidades deste ano foram o Prêmio Estande Sustentável e o Prêmio Design de Estande. Superando as expectativas que previam 50 mil visitantes ao todo, o evento recebeu 61 mil pessoas interessadas em conhecer as vantagens oferecidas pelas franquias.

Esperando movimentar 400 milhões de reais em negócios, a feira excedeu às estimativas, podendo gerar cerca de R$100 milhões a mais que o previsto. Munidos de muito entusiasmo, Ricardo Bomeny, Presi-dente da ABF e o diretor executivo Ricardo Camargo, pontuaram brilhan-temente sobre Franquias e o evento. Contaram ainda com a participação de Rogério Feijó – gerente de relacionamento da ABF, e Claudio Tieghi, presidente da AFRAS – Associação Franquia Sustentável.

c A PA

Rogério FeijóGerente de Relacionamento da ABF

Claudio Tieghi DiretorPresidente da AFRAS

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Dirigente Lojista - 45Dirigente Lojista - 45

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46 - Dirigente Lojista46 - Dirigente Lojista

Ricardo Bomery comentou a respeito do evento:

“Este ano comemoramos 25 anos de entidade (ABF). Uma entidade que vem se profissionalizando, que vem crescendo muito ao longo do tempo. Já estamos com 1.200 associados, em 2011 um total de 2.030 marcas, é possível esse ano que a gente atinja 2.200 marcas. Mais de 50% das marcas brasileiras são associadas da ABF. O que nos coloca em uma posição muito interessante em termos de entidade comparando com outros países ao redor do mundo. E não é comum que você tenha uma situação dessa (mais de 50 % das marcas são associadas). Isso significa pra gente muita coisa, e uma delas é o que a ABF enquanto entidade esta entregando aos seus associados, e por esse motivos os associados estão espalhando todos esses benefícios, seja na capacitação, seja na organização que a gente tem, a forma como a gente faz a comunicação, os veículos que nós temos. Portanto tem valor ser associado da ABF.”

c A PA

O crescimento do setor de franchising foi pauta constante, e Ricardo Bomeny ex-plicou os dados divulgados.

“Em 2011 nós atingimos 86 bilhões de faturamento, foi quase 17 % de crescimento sobre 2010. Esse ano a nossa expectativa é de um crescimento de 15 % atingindo 100 bi-lhões de faturamento no setor de franchising. Lembrando que será o 10º ano consecutivo de crescimento a 3 dígitos, e não é fácil. Se a gente comparar com o PIB, nós crescemos muito mais do que o PIB comparativamente ao longo desses últimos 10 anos. O que signi-fica que o nosso setor passa a ter um desta-que importante na economia.”

Um estudo da Associação Brasileira de Franchising mostra que o setor cres-ceu acima do previsto, por conta do bom momento da economia brasileira e do au-mento na renda da população.

“O crescimento do setor é sustentável e acompanha a economia do País, apesar de estar crescendo muito acima do PIB”, afirma Ricardo Camargo.

Ricardo Bomeny - Presidente da ABF e Ricardo Camargo - Diretor Executivo da ABF

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Dirigente Lojista - 47Dirigente Lojista - 47

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Informações cedidas pela ABF:O número de redes em operação no Brasil cresceu

9,5% e o número de unidades (franqueadas e próprias) chegou a 93.098, que significa um incremento de 7,8% em relação ao ano anterior. Essa expansão resultou na abertura de mais de 60,5 mil novos postos de trabalho. O setor é responsável hoje por mais de 837 mil empregos diretos. Em 2012, o franchising será responsável por 913 mil empregos.

O crescimento no número de unidades poderia ser ainda maior, de acordo com o levantamento, porém, o alto custo dos imóveis registrado em praticamente todas as regiões do Brasil inibiu a abertura de novos pontos de venda. “As redes de franquia avaliam minuciosamente o ponto comercial, pois nem sempre é possível repassar o custo do aluguel para o preço do produto ou serviço oferecido. No último ano, esse custo aumentou entre 2% e 4%, principalmente, no primeiro semestre”, explica o executivo.

O número de microfranquias, cujo investimento inicial é de até R$ 50 mil, saltou de 213 para 336, em 2011. Elas já representam 17% do total de marcas e 4% do faturamento do setor, ou seja, R$ 3,7 bilhões.

Em 2011, surgiram 176 novas franquias no mercado. Desse total, muitas são marcas já conhecidas do consumidor brasileiro, mas que somente no ano passado adotaram o modelo de franquias como forma de expansão.

O interesse no Brasil continua alto e, por isso, muitas redes internacionais permanecem sondando o mercado nacional. A tendência é de aumento de marcas estrangeiras em operação no Brasil nos próximos anos. Já as redes nacionais, apesar do grande potencial da economia local, não deixaram de pensar na internacionalização. Ao final de 2011, 90 marcas brasileiras já possuíam operações no exterior. Elas estão presentes em 58 países, em todos os continentes, o que representa 4,7% do total das marcas nacionais.

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Crescimento por SetorNo ranking de faturamento, os cinco segmentos

que mais cresceram em 2011 foram: Hotelaria e Turismo (85,9%), Móveis, Decoração e Presentes (35%), Esportes, Saúde, Beleza e Lazer (24,3%), Negócios, Serviços e Outros Varejos (14,9%), Alimentação (14,5%) e Acessórios Pessoais e Calçados (13,15%).

“Os setores que mais cresceram estão relacionados prin-cipalmente com o aumento de renda da população e com o ingresso definitivo das mulheres no mercado de trabalho, o que gera aumento de serviços como alimentação fora do lar, lavanderias, reparos domésticos, além de serviços de beleza, saúde e entretenimento”, explica Ricardo Camargo.

Ainda segundo ele, o faturamento apresentado pelo segmento de Alimentação também teve influ-ência do aumento de preços, que foram repassados aos consumidores. Já o setor de Vestuário não conse-guiu repassar o aumento dos custos para os consumi-dores, devido à alta concorrência.

Crescimento do Faturamento dasFranquias x Crescimento do PIB

O franchising representa 2,3% do PIB brasileiro

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A feira tem importância inigua-lável, pois possibilita ao empresário, ou até mesmo ao cidadão que tem vontade de se tornar dono do seu próprio negócio, apostar em algo com mais segurança, sabendo o que investir, como administrar, e conse-quentemente, tendo mais chances de alcançar o sucesso. Para o fran-queador, é sem dúvida alguma, uma grande chance de expandir ainda mais seu empreendimento.

Ricardo Camargo explica: “A ABF Franchising Expo é um dos

motores da expansão do franchising no Brasil, pois é o momento onde se con-solidam as marcas e aumenta a adesão de novos investidores”.

Oferecendo oportunidades em vários setores, a feira apresenta ao público diversas franquias que podem servir tanto para sua personalidade, quanto para seu bolso, mostrando um portfólio variado de negócios.

No que diz respeito ao projeto de promoção das exportações do setor de franchising, desenvolvido pela ABF em parceria com a Apex-Brasil, abriu-se oportunidade para novas empresas de franquias de outros países. Com o intuito de apresentar o

mercado brasileiro, para que possam levar redes do país para o mercado internacional.

Outro assunto abordado na feira de franquias, foi a sustentabilidade, representada pela AFRAS – Associa-ção Franquia Sustentável.

A organização da ABF Franchising Expo, nos últimos anos, tem mos-trado grande interesse em seguir os princípios de sustentabilidade, e para isso conta com o efetivo apoio da AFRAS.

Foram tomadas atitudes como: Utilização de carpete à base de fibras originadas da reciclagem de garrafas PET; Compensação do CO2 emitido durante a realização do evento e Gestão dos resíduos sólidos em todas as áreas da ABF Franchising Expo.

Ao final do evento os materiais recicláveis foram doados à uma cooperativa pré-selecionada pela entidade.

Além dos expositores, a feira contou com alguns cursos relacio-nados à franquias. Os cursos foram assistidos por cerca de 1.600 pesso-as nos quatro dias de evento.

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A feira também foi marcada pela presença de alguns famosos, que prestigiaram a exposição, e atestaram a credibilidade da ABF.

O rei Pelé,grande incentivador do franchising.

Marcos, ex goleiro do Palmeiras e da Seleção Brasileira, no estante

da Tennis Express.

Sheila Carvalho e o apresentador Luciano Hulktambém estiveram na feira.

O apresentador Celso Portiolli passeou por todo o espaço de exposição, acompanhado

por integrantes da ABF.

Luigi Baricelli,garoto propaganda

da escola de idiomas Yes!.

A ABF Franchising Expo 2012 contou com a presença de inúmeras estrelas, desde os organizadores até as celebridades, mas quem mais brilhou foi o público. Interessados no negócio de franquias receberam como presente este evento inigualável, e que é sem a menor dúvida, de grande importância para a economia brasileira.

Enfim, pontuado com um sucesso extraordinário como de costume, a ABF encerrou a 21ª edição da feira de franquias com número crescente de novos negócios, e previsão animadora para o ano de 2013

Dupla sertaneja Chitãozinho & Xororó, divulgando sua franquia Montana Grill.

Representantes da CNDLmarcam presença na ABF Franchising Expo.

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52 - Dirigente Lojista

ConsultoriaOrganizacional

O uso eficaz de

A contratação de um serviço

de Consultoria Organizacional

requer respostas a algumas questões

prévias para que os resultados

sejam satisfatórios, estabelecendo-se de

início a razão pela qual a empresa quer

contratar o serviço

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Antes de tudo, é importante ve-rificar se, dentro da própria empresa, não existem pessoas capacitadas, informações, tempo e recursos que possam resolver o problema. A Con-sultoria externa é uma ferramenta eficiente, mas, antes de escolher, é importante conhecer o trabalho de algumas empresas do setor, questio-nar clientes anteriores e os resultados obtidos. Aliás, ir além, verificar o por-te, as características e a reputação dos clientes apresentados como referên-cia, inclusive entrando em contato.

É importante ainda, nessa preparação para a escolha, verificar se entre as referências apresentadas, existem empresas do mesmo segmento, o que indica que o consultor tem

experiência no ramo.

No caso de consultores indepen-dentes, é necessário prestar atenção ao tempo de atuação do profissio-nal no mercado, o que permitirá uma melhor análise quanto ao risco desse profissional voltar a trabalhar como empregado novamente, antes do final do projeto.

Consultores em início de carreira podem ser adequados e competentes, mas geralmente têm experiência na área de sua especialidade profissional, sem ainda ter outros requisitos da con-sultoria, como liderança, por exemplo. Nesse caso, essa parte que compõe o escopo de uma Consultoria, talvez, te-nha que ficar sobre a responsabilidade da empresa contratante.

Se necessário, verifique se a empresa e/ou o consultor não trabalha com a concorrência, pois ele pode ter acesso a documentos sigilosos; essa situação pode ser solucionada com um compromisso, por escrito, da não divulgação dos dados.

Embora não seja determinante, a estrutura que a empresa de consultoria possui é um item relevante, já que “estrutura demais” custa caro e pesa no preço dos serviços, enquanto “estrutura de menos” pode não ser adequada ao caso específico. Não se deixe influenciar por uma empresa de consultoria de renome, isto nem sempre é sinal de competência específica para o caso em pauta.

Feita a escolha da empresa ou do profissional consultor, o passo seguinte é a proposta de trabalho. Ler bem os termos e pedir detalhes, levam a um melhor entendimento do problema. Verifique qual é o código de ética que a consultoria segue e estabeleça um elo com o consultor.

Um item importante dos projetos de consultoria que muitas vezes é deixado em segundo plano: a conti-nuidade. Por isso, é necessário exigir garantias de que, após a conclusão do projeto, haverá continuidade com autonomia. Assim, a empresa não dependerá do consultor, tendo con-dição de autossustentação. A meto-dologia para isto deve ser adequada.

O controle das decisões deve estar sempre na mão da empresa contratante, ou seja, de quem entende do negócio em questão; para isso é importante estabelecer pontos de controle, definir as fases da consultoria e, também, como e quando o serviço termina.

Acompanhar de perto oandamento dos trabalhos e controlar

a metodologia e os resultados obtidos é outra tarefa que deve ser exercida pela empresa contratante.

Não fique aguardando que os consultores façam tudo por você,

isto é fundamental parao sucesso do projeto.

Quando algum tipo de treinamento for necessário, deve-se lembrar que existem métodos diferentes e curso nem sempre é o melhor método. Exija a avaliação da mudança de comportamento pós-evento, além da avaliação de reação.

Não tenha medo de elogiar ou de dizer o que não está bem, seja assertivo. Porém o que

define mesmo resultados efetivos de um serviço de Consultoria

Organizacional é o desejo ou a real necessidade de mudança

da empresa, a mola propulsora para que a empresa busque uma

Consultoria e esteja disposta a ouvir o que ela tem a dizer.

Eduardo Rocha Diretor da dsg Consultoria

Conselheiro do IBCO - Instituto Brasileiro dos Consultores de Organização

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m A r K e T I n G d e VA r e J o

E-mail Marketing Oportunismo ou Oportunidade?

E-mail Marketing Oportunismo ou Oportunidade?

Desde que a internet popularizou-se na década passada, foi natural e gradual a migração de ações de mala-direta, entre outras de marketing direto, do papel para a net. Com esta nova tecnologia novas questões também passaram a circular por entre os usuários do marketing de relacionamento para prospectar, gerir e analisar carteiras de clientes de empresas varejistas, e não varejistas também.

Os disparos de e-mail marketing eram muito mais baratos do que postagens de mala-direta, o que tornava este marketing one-to-one mais viável para as pequenas empresas e mais ágeis para as grandes, que já se beneficiavam desta forma de relacionamento com suas carteiras de clientes.

Mas, mais do que valores de investimento, mudou a

possibilidade de se praticar marketing direto, através de

e-mail marketing, a amplitude de possibilidades de se

relacionar e conhecer melhor sua carteira de clientes. E por que

não tirar proveito disso através de ofertas mais direcionadas e a

prática sadia do Up e Cross Selling quando se maximiza a

ação promocional, através do casamento de interesses

ou ofertas complementares.

Uma ação de e-mail marketing só existe se houver uma base de destinatários, montada ou comprada. Não importa. O interessante é que traz dentro dela várias informações so-bre os destinatários, que se organizadas e analisadas com olhar de Segmentação de Mercado permite ao gestor de marketing conhecer mais sobre seus clientes, seus hábitos, interesses e demandas, o que favorecerá em uma organiza-ção mercadológica do negócio mais próxima da otimização.

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Se estes benefícios não fossem suficientes para a prática do e-mail marketing responsável e eficaz, podemos colocar ainda nesta cesta a possibilidade que o cruzamento de dados de mailings oferece ao serem cruzados com bases de clusters de hábitos de consumo pré-definidos, pelo qual o gestor do marketing pode conhecer as demandas, como falei acima, mas também conhecer os hábitos de consumo de seus destinatários, gerando com isso uma base de dados rica e que traz informações preciosas para a gestão do marketing do negócio. É a tecnologia sendo usada de forma prática para o benefício dos negócios.

m A r K e T I n G d e VA r e J o

Concluindo, temos para campanhas de e-mail marketing

responsáveis e eficazes a possibilidade de crescer os resultados

das vendas, não só através de ofertas, mas também por

possibilitar a uma gestão e análise da carteira de clientes

utilizando-se da Segmentação de Mercado de Prateleira

Luis Vicente Bella FurquimJornalista e Administrador de Marketing,

especialista em Soluções para o Trade Marketing e Inteligência de Mercado

através do [email protected]

Atualmente existem várias regras que regulam os disparos de e-mail marketing e em paralelo a elas, fer-ramentas de disparos eficientes, que propiciam ao gestor de marketing gerir suas campanhas de promoção ou comunicação de forma cada vez mais direta, já que através delas so-licitações de descadastramento de listas ou suspensão de envio de cam-panhas de oferta, são geridas auto-maticamente pela ferramenta, res-peitando o direito de opt-out a que cada um dos destinatários faz jus.

Mas, o mais importante desta “mala direta moderna” e on line, é a possibilidade que se abre aos usuários do e-mail marketing de usá-la como ferramenta de seg-mentação de mercado para gerir sua carteira de clientes.

Possibilitando práticas que chegam a maximizar os recursos de marketing das empresas, aumentando as possibilidades de vendas, o que também é uma vantagem para as empresas, e até uma vantagem para os destinatários das campanhas de e-mail marketing, já que podem optar por cessar ou não a continuidade daquela abordagem, e no caso do interesse no

recebimento da comunicação enviada, ter a possibilidade de passar a receber ofertas e comunicações que sejam de seu interesse. Possibilidade que a tecnologia on line traz através da gestão dos links de cada campanha.

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Bancos se preparam para novo cenário

macroeconômico

O Brasil com suas potencialidades e

vantagens competitivas naturais, pode criar

condições para ampliar ainda mais a penetração do crédito na sociedade,

que ainda é baixa para padrões internacionais,

apesar da rápida expansão que já ocorreu

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macroeconômico

O Brasil com suas potencialidades e

vantagens competitivas naturais, pode criar

condições para ampliar ainda mais a penetração do crédito na sociedade,

que ainda é baixa para padrões internacionais,

apesar da rápida expansão que já ocorreu

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A solenidade teve a presença de Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo, Júlio Semeghini, secretário estadual de Planejamento e

Desenvolvimento Regional de São Paulo, e Luís Antônio Rodrigues, diretor setorial de tecnologia e Automação Bancária da FEBRABAN e presidente da comissão organizadora do Ciab FEBRABAN.

Murilo Portugal lembrou que a partir de 2004, com a redução da relação dívida/PIB e medidas microeconômicas de fomento ao crédito, houve um aumento de 64% no número de contas ativas e uma expansão de 20% ao ano no crédito.

“Esse cenário e os ganhos de eficiência foram indutores da bancarização. Hoje, esse crescimento continua e agora temos a perspectiva de uma

taxa de juros (Selic) de um dígito, que migra para a média internacional”.

Semeghini destacou que o setor bancário tem sido fundamental tanto para o desenvolvimento de novas tecnologias quanto para a formação de público preparado para as inovações. Nesse contexto, o secretário destaca as limitações da infraestrutura de banda larga como o grande gargalo para serviços digitais.

“O setor público se informatiza muito internamente,em locais como escolas ou delegacias. Mas quando o cidadão

chega em casa, falta conexão para utilizar ao máximo os serviços”.

“ Devemos nos preparar para este novo cenário,

promovendo mais investimento nas áreas de tecnologia dos bancos, que é o tema desta conferencia, a qualidade tecnológica e conhecimento técnico dos nossos bancos, ao lado da sua solidez patrimonial, do

alto nível ético e de um relacionamento transparente com os clientes serão ativos

imprescindíveis para a trajetória bem sucedida”,afirmou Murilo Portugal, presidente da FEBRABAN, na sessão de abertura do

Ciab FEBRABAN 2012.

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Visando alcançar cada vez mais melhorias, em ter-mos de qualidade e otimiza-ção na área operacional, os bancos estão apresentando novas atitudes que indicarão os investimentos em tecno-logia. Redução da demanda por crédito, falta de espaço

para incremento de margens e aumento da exigência de capital são os prin-cipais tópicos. As empresas de TI terão que se adaptar às mudanças.

Na palestra “A importância da TI no De-senvolvimento do Sistema Financeiro”, Ro-berto Egydio Setúbal, presidente do Itaú Uni-banco, explicou:

“Para remunerar o crescente capital investido, ou se tem mais receita ou custos menores. A alternativa de elevar o preço, aumentar o spread, é pouco viável neste

momento. Junto a isso, a regulação procura reduzir a exposição a riscos não apenas com

a exigência de capital, mas também com restrições a alguns modelos de negócios.

Nesse contexto, precisamos de uma infraestrutura de TI bem diferente.”

Setúbal também evidenciou, entre as ten-dências tecnológicas, a otimização necessária às bases de dados.

“Com a maior necessidade de capital, as bases de dados têm que ser mais bem

organizadas, para que se ganhe qualidade na concessão de crédito. A consolidação e a confiabilidade dos dados também determinam a eficiência, que não é só

operacional; é saber achar o clientecerto o negócio rentável”.

O novo modelo de negócios dos bancos

Para os líderes de TI dos maiores bancos do Brasil, discutiram o que está reservado para os canais de atendimento e a tecnologia bancária, as agências serão cada vez mais virtuais, causando a diminuição das agências presenciais.

Aurélio Conrado Boni, Chief Information Officer (CIO) do Bradesco, disse que os canais de autoatendimento (caixas eletrônicos) irão cada vez mais perder sua força, pois a tendência é um uso cada vez maior de cartões para transacionar pequenos valores.

“Além disso, também temos que pensar na sustentabilidade e precisamos diminuir o uso de papel moeda, que é mais

comum em pequenos valores”, ressaltou o executivo.

Boni também acredita que as agências bancárias do futuro nunca deixarão de existir, mas deverão ser cada vez mais especializadas na resolução de diversos tipos de problemas.

“Se não tivermos um profissional na agência para resolver um problema específico, vamos ter que oferecer esse serviço

via vídeo conferência para nosso cliente”, afirmou Boni.

De acordo com a pesquisa “O Setor Bancário em Números” da FEBRABAN, 46% dos brasileiros usam a internet para fazer transações financeiras, enquanto que fora do Brasil esse número chega a 54%. Boni explicou que ainda existe uma barreira cultural dos brasileiros em fazer operações financeiras pelo internet banking.

“Esse serviço deveria estar crescendo muito mais no Brasil, pois a maioria dos brasileiros já tem acesso a internet, mas muitos ainda se preocupam com a questão da segurança nas transações pela web e esse serviço não deveria gerar

preocupação, pois é seguro”, disse Boni.

“O gerente da agência bancária vai continuar desempenhando um papel de interface com o cliente doseu banco”, diz Marcelo Zerbinatti, do Santander Brasil.

Para o executivo, é fundamental mudar o perfil das agências, pois aqui elas são muito cheias e grande parte dos clientes vai até a agência para pagar contas, isso poderia ser simplificado com o uso de outros canais.

O Futuro da Tecnologia Bancária

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Ferramenta Gratuita de Consulta a Cheques

O site “Cheque Legal”, como foi batizado, oferece consulta, mostran-do a situação física do cheque, ou seja, se não está bloqueado, furta-do/roubado, sustado ou revogado ainda que em caráter provisório, bloqueado pelo banco, porque o correntista recebeu o talão e ainda não desbloqueou, cancelado, extra-viado ou destruído, ou ainda não é objeto de bloqueio judicial, de conta corrente encerrada, ou de conta cor-rente com compensação encerrada.

"Esse serviço evita que cheques com possíveis problemas sejam aceitos pelo comércio, ou até mesmo por

uma pessoa física que deseja realizar uma transação de compra ou venda",

destacou Walter Tadeu de Faria,o diretor adjunto de Serviços

da FEBRABAN.

Para realizar a consulta do cheque é necessário acessar o site www.chequelegal.com.br e colocar os dados como CPF ou CNPJ e código de barras do cheque (CMC7).

Se o cheque for "legal" vai aparecer na tela uma seta verde indicando que não existem ocorrências para

aquele cheque, caso contrário, aparecerá um X vermelho indicando

as ocorrências do cheque.

O sistema mostrará as informa-ções validadas de acordo com o banco emissor do cheque podendo haver alteração na situação do che-que após a data/hora da consulta.

O sistema não verifica a existên-cia de fundos na conta corrente do emitente do cheque consultado.

“Acessibilidade Digital” palestra de Delfino Natal de Souza – Secretário do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, destacou o trabalho do governo federal para tornar acessível a pessoas com deficiência os seus conteúdos e serviços eletrônicos.

Para isso, o governo tem investido no Modelo de Acessibilidade de Governo Eletrônico (e-MAG).

O secretário enfatizou que “a transparência ativa do governo federal procura priorizar a acessibilidade aos portadores de condições especiais”. Para ilustrar essa necessidade, ele lembrou os dados do Censo IBGE 2010, onde sinaliza serem 45 milhões pessoas com algum tipo de condição especial – o que evidencia a necessidade de sua inclusão social.

Essa ação massiva busca mudar a realidade de que 98% das páginas Internet do governo não são acessíveis.

Delfino Natal de Souza

Walter Tadeu de Faria

Roberto Egydio Setúbal

Elementos de acessibilidade em bancos e governo

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Liliane Viera Moraes, analista em Ciência e Tecnologia do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvi-mento Científico e Tecnológico) e deficiente visual completa. Lembrou os momentos recentes e marcantes da inclusão dos deficientes físicos a partir de legislação específica.

A Lei no. 10.098/00, de 2000, teve como principal objetivo a pes-soa com deficiência ou com mobili-dade reduzida.

O que foi muito importante, por designarem grupos diferentes, ao contrário do que muitos pensam até hoje. “Adotou-se aqui um mo-delo universal de informação para todos”, observa. Essa lei delimitou as barreiras e qualquer tipo de entrave como no trânsito, arquitetura ou Inter-net, sendo mais pontual do que dispo-sitivos legais anteriores.

Já o decreto 5.296/04, de 2004, aprofunda estas questões, como em educação e mercado de traba-lho, explica a analista. Outro aspec-to inovador foi o de incluir todas as instâncias de governo no dever de se interligar, pois o tema é transver-sal a todos os níveis e não apenas de determinados setores dedicados aos deficientes.

Outro passo muito importante no Brasil foi o decreto 6949/09, de 2009, ao aderir à convenção das Nações Unidas. Entre outras medi-das, a obrigação do governo gerar relatórios sobre os resultados al-cançados na quebra de barreiras aos deficientes. Em foco, “pro-mover acesso às pessoas com deficiência às novas tecnologias e Internet”. Finalisou Liliane.

Informaçãopara todos

22ª Edição do Ciab FEBRABAN Congresso e

Exposição de Tecnologia da Informação das Instituições

Bancárias, aproximadamente 1,9 mil congressistas, 81

palestrantes, 5 debatedores, mais de 20 empresas do

segmento.Dias 20, 21 e 22 de junho de 2012,

no Centro de Exposições Transamérica em São Paulo.

Colaborou:ABCE Comunicaçãocom texto e fotos

Liliane Viera Moraes

Aurélio Conrado Boni

Luis Antonio Rodrigues

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Anúncio Gráfica

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e m P r e e n d e d o r I S m o

Bonial International Group, rede global de informação de lojas baseada em localização da Axel Springer, um dos maiores grupos de mídia da

Europa, traz para os varejistas e consumidores brasileirosa mesma solução de publicidade on-line para Web,

smartphones e tablets já lançada com sucesso na Alemanha, França, Rússia e Espanha. Serviço é inaugurado com a distribuição on-line de

folhetos promocionais de milhares de lojas em todo Brasil, que já podem ser acessados na Web, no iPhone, no iPad e equipamentos com Android

BONIAL INTERNATIONAL GROUP,

A5 INVESTIMENTOS E FLÁVIO

JANSEN LANÇAM PORTAL GUIATO,

PRIMEIRA PLATAFORMA WEB E

MÓVEL DE GEOLOCALIZAÇÃO

PARA BUSCA DE OFERTAS NO

VAREJO OFF-LINE

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Dirigente Lojista - 63Dirigente Lojista - 63

e m P r e e n d e d o r I S m o

"Ele permite aos consumidores localizarem rapidamente uma

grande diversidade de ofertas de produtos em lojas próximas no exato momento em que estão

dispostos a fazer compras. Bastante amigável, o aplicativo, disponível para iPhone, iPad e smartphones com sistema operacional Android,

já possibilita realizar buscas de produtos específicos, por categoria ou loja, anunciados em folhetos e

catálogos promocionais de milhares de varejistas em todo Brasil".

A expectativa dos investidores com o lançamento da empresa no Brasil é bastante otimista, já que o País conta com uma grande e crescente base de celulares e smartphones, além de uma forte aderência dos consumidores ao uso das novas tecnologias e um público consumidor ávido por encontrar ofertas nas lojas mais próximas.

“De acordo com sua localização geográfica, os consumidores brasi-leiros poderão, com poucos cliques, acessar um grande acervo de ofer-tas, criando assim para os varejis-tas uma imensa oportunidade para incrementar a distribuição dos seus

folhetos e catálogos e, consequen-temente, ampliar o fluxo de clientes para dentro de suas lojas. Estamos muito entusiasmados com a oportu-nidade do mercado brasileiro, já que a economia atravessa um momento muito positivo, o varejo está em fran-co crescimento e a adoção do mobile também é impressionante”, assinala Christian Gaiser. “O Paulo Humberg e o Flávio Jansen têm um profundo co-nhecimento do mercado de Internet no Brasil e reúnem a experiência ne-cessária para levar a Guiato, ao lado do Samuel Artmann, a se tornar uma empresa que irá quebrar paradigmas na publicidade brasileira”, acrescenta.

Christian Gaiser

Da esquerda para a direita, estão:Maximilian Biller, Paulo Huberg

Christian Graiser, Flávio Jansen e Samuel Artmann.

Christian Gaiser, fundador da kaufDA e CEO do Bonial International Group , e dois investidores pioneiros da Internet brasileira, Paulo Hum-berg, CEO da A5 Investimentos , e Flávio Jansen, co-fundador do Sub-marino, anunciam o lançamento da Guiato (www.guiato.com.br), a pri-meira plataforma web e móvel de geolocalização para busca de ofertas no varejo off-line no Brasil. O Bonial International Group é a rede global de informação, presente no merca-do europeu, agora no Brasil.

O modelo de publicidade geo-localizada da Guiato inicia no Bra-sil, depois de ter sido lançado com sucesso na Alemanha com a marca kaufDA, na França como Bonial , na Rússia como Lokata e na Espanha como Ofertia.

O Bonial International Group, com sua marca kaufDA na Alemanha é um modelo mobile que tem o suporte das maiores empresas de mobile da Europa, atingindo uma média de 32 milhões de consumidores, o que mostra o grande potencial da Guiato no mercado brasileiro.

A revista Dirigente Lojista partici-pou deste lançamento e ouviu o Pre-sidente da Guiato, Samuel Artman que explicou o que é este sistema geolocalizador.

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64 - Dirigente Lojista64 - Dirigente Lojista

e m P r e e n d e d o r I S m o

Paulo Humberg

Flávio Jansen

“A Guiato tem como missão melhorar substancialmente o retorno dos

investimentos feitos pelos varejistas com a impressão de folhetos, já que

as propagandas chegam nas mãos de um maior número de consumidores

através de seus celulares, em formato digital, no exato momento em que estão com intenção de comprar.

Além disso, a Guiato não demanda altas verbas de publicidade, o cliente

paga por perfomance e ainda tem um viés sustentável. É, assim, uma estratégia complementar de

marketing on-line para as campanhas de mídia impressa de varejistas sem a necessidade de nenhum esforço

adicional”, completa Paulo Humberg.

Flávio Jansen explica que o modelo da Guiato atraiu seu interesse e da A5 investimentos justamente por ter uma clara fonte de geração de receita e um grande potencial de crescimento. “Para

os consumidores, a Guiato será a parceira ideal para ajudá-los a descobrir as ofertas

que procuram e a fazer economia nas suas compras diárias. Para os varejistas,

será uma estratégia de marketing extremamente eficaz que atingirá os

clientes mais próximos de suas lojas no momento da decisão de compra. Iniciar

este modelo no Brasil em aliança com um player global com a experiência da Bonial nos dá o combustível que precisamos para transformar a Guiato em mais um grande

case da Internet brasileira”, diz.

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Dirigente Lojista - 65Dirigente Lojista - 65

e m P r e e n d e d o r I S m o

A associação da expertise do Bonial International Group em soluções de localização em outros mercados internacionais com a forte experiência de Paulo Humberg e Flávio Jansen na indústria digital brasileira, especialmente no segmento de e-commerce, serão o alicerce para que a Guiato ganhe projeção rapidamente entre os varejistas e os consumidores.

O que é exatamente este sistema?

A Guiato é uma plataforma web e móvel que coloca à disposição dos usuários informações sobre lojas e ofertas locais. O consumidor pode localizar e consultar ofertas de produtos, endereços e horários de funcionamento no momento em que precisam. Para os varejistas, a Guiato oferece um novo canal de difusão que permite dar maior visibilidade aos seus catálogos e folhetos impressos na web e em dispositivos móveis no momento da decisão de compra a qualquer hora do dia.

A Guiato conta com o respaldo e o investimento do Bonial International Group, rede global de informação, líder no mercado europeu, de lojas baseada em localização da Axel Springer (www.axelspringer.com), um dos maiores grupos de mídia da Europa, de Flavio Jansen, pioneiro da web brasileira que foi presidente do Submarino até sua fusão com a Americanas.com, e de Paulo Humberg, CEO da A5 Investimentos, e segue o modelo de negócios das outras empresas do grupo: kaufDA (www.kaufda.de), na Alemanha; Bonial (www.bonial.fr), na França; Lokata (www.lokata.ru), na Rússia; e Ofertia (www.ofertia.com), na Espanha

Lançamento do projeto dia 3 de julho 2012.

Com apoio da FIRSTCOM COMUNICAÇÃO fotos de

Mário Henrique.

“Com a Guiato, os consumidores ‘puxam’ as ofertas que desejam no momento

que estão pesquisando os produtos que desejam adquirir ao invés dos varejistas ‘empurrarem’ folhetos que podem ser descartados. Nossa solução associa o poder da publicidade on-line com a

geolocalização em dispositivos móveis ou nos PCs para levar consumidores com um grande potencial de conversão em vendas para dentro das lojas”, pontua o executivo

alemão Samuel Artmann.

Samuel Artmann

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Nata l/RN

CRAQUES DO VAREJO, CAMPEÕES NA VIDA.

CONVENCAO NACIONALDO COMERCIO LOJISTA53a ˜

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REAREAALALALALR IZAIZAÇAÇÇÇÃÃÃO:Ã PATROCINADORES:ORGANIZAÇÃO: AAGÊNAGÊNNNA NCIA CCIA C OFOOFICOFICFICOOFO IAIAALIALALALL:L:L:

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CRAQUES DO VAREJO, CAMPEÕES NA VIDA.

CONVENCAO NACIONALDO COMERCIO LOJISTA

a ˜˜CACAEEEEEE

Paulo Barros - CarnavalescoPaulo Barros desvenda o mistério do Carnaval polêmico, ousado e inovador com a palestra “Desconstruir é o Segredo”. Brincando com a nossa imaginação, a apresentação da palestra mescla a história do Carnaval e dele próprio, através de imagens e filmes.

Renato Castro - Baumann ConsultoriaSócio-fundador do grupo Baumann. Especializado no segmento de consultoria em comércio exterior. Tem 18 anos de experiência na área comercial e marketing. Consultor credenciado oficial junto ao SEBRAE. Ampla experiência internacional.

Pedro Lima - Grupo 3 CoraçõesMais de 25 anos de experiência dedicados à construção e condução do Grupo Santa Clara, atual Grupo 3 Corações, do qual é presidente. Presidente do Conselho de Acionistas da São Miguel Holding Investimentos. Membro da diretoria da FIERN.

Flávio Rocha - Grupo RiachueloVice-presidente do grupo Guararapes e um dos principais empresários do país. Flávio Rocha é CEO das Lojas Riachuelo, responsável pelas 145 lojas distribuídas por todo o território nacional.

Fernanda Young - Escritora, roteirista e apresentadora.Tem 11 livros publicados, sendo oito romances, um de poesia e dois roteiros. Participa de leituras de textos, palestras e ministra cursos de literatura e roteiro.Trabalhou em projetos de cinema e televisão.

Rogério Mainardes - Grupo PositivoBacharel em Direito e pós-graduado em Administração de Empresas com especialização em Marketing e Propaganda. Professor de Marketing de Serviços. Atualmente é superintendente corporativo de marketing do Grupo Positivo.

FAÇA LOGO A SUA INSCRIÇÃO. WWW.FCDLRN.COM.BR/CONVENCAOINFORMAÇÕES: FCDL/RN (84) 3211.8842. CDL-NATAL: (84) 4009.0000.

INSCRIÇÕESATÉ O DIA 15 DE SETEMBRO DE 2012: R$ 499,00A PARTIR DO DIA 16 DE SETEMBRO DE 2012: R$ 549,00

PALESTRANTES CONFIRMADOS

DE 14 A 16 DE NOVEMBRO DE 2012CENTRO DE CONVENÇÕES DE NATAL

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CRAQUES DO VAREJO, CAMPEÕES NA VIDA.

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CRAQUES DO VAREJO, CAMPEÕES NA VIDA.

CONVENCAO NACIONALDO COMERCIO LOJISTA

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Paulo Barros - CarnavalescoPaulo Barros desvenda o mistério do Carnaval polêmico, ousado e inovador com a palestra “Desconstruir é o Segredo”. Brincando com a nossa imaginação, a apresentação da palestra mescla a história do Carnaval e dele próprio, através de imagens e filmes.

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PALESTRANTES CONFIRMADOS

DE 14 A 16 DE NOVEMBRO DE 2012CENTRO DE CONVENÇÕES DE NATAL

Prof. Adroaldo LamaisonPalestrante sobre vendas, atendimento,

motivação e liderançawww.adroaldolamaison.com.br

p O N T O D E V I S TA

Por que os lojistas não participam dos encontros promovidos pelas CDLs? Vou citar alguns pontos.

VISÃO ERRADA SOBRE CONCORRÊNCIA. Quem é o seu concorrente? O seu concorrente não é o seu colega lojista do lado, mas é a cidade mais próxima onde tem um comércio mais forte, é a internet. Pare de olhar seu vizinho como concorrente e se una a ele para fortalecer o comércio da sua cidade. Você não irá perder, só irá ganhar.

VISÃO INDIVIDUALISTA. Ninguém cresce só. Precisamos do outro para crescer. Não basta sua loja estar bem, é preciso ajudar a criar uma cultura forte na sua cidade. Há problemas que só se resolvem com união. Sobretudo as questões políticas. Juntos somos fortes. Se você é um bom administrador, não tenha medo de participar e ajudar os outros. A cidade crescendo você cresce mais ainda.

CRITICAR E NÃO AJUDAR. Existe lojista que adora jogar pedra e criticar a sua entidade, mas não se dispõe a ajudar a construir. Tem muito mais pessoas para comer o bolo, do que para ajudar fazer o bolo.

DISPOR DE TEMPO. Quem trabalha demais diz o velho ditado, não tem tempo para ganhar dinheiro. As melhores idéias você as obtém fora da loja, num encontro, num congresso, numa palestra, numa caminhada. Se você não pode se ausentar da sua loja nem um minuto é porque algo esta errado. Você é muito centralizador.

Finalizando: VOCÊ É UM LOJISTA QUE PARTICIPA OU SÓ CRITICA?Una-se a seu CDL. Ajude a construir uma entidade atuante na sua cidade que você

só tem a ganhar com isso. LOJISTA UNIDO, COMÉRCIO FORTE. Reflita sobre isso.

Lojista Unido, Comércio ForteVocê participa da sua CDL?

50% das palestras que ministro por esse Brasil são para o comércio varejista. Conversando com os pre-sidentes das CDLs a queixa mais co-mum que escuto é sobre a desunião da classe dos lojistas. É uma grande dificuldade de se reunir os lojistas para um encontro e discutir as ques-tões referentes ao comércio da cida-de. Se não der um jantar gratuito não aparece ninguém. Para muitos, mes-mo com um jantar não aparecem.

Percebo isso também nas pales-tras. A maioria compra os ingressos para a equipe, mas eles não partici-pam. Não participando, não ouvem idéias novas e acabam não aceitando as sugestões que a equipe traz des-sas palestras e muitos nem cobram

da equipe sobre o que foi falado nas palestras. Muitas vezes até ouço dos funcionários que era o dono que de-veria estar nas palestras, pois é ele que tranca as mudanças necessárias para se vender mais.

O tema é que não há como se construir um comércio forte numa cidade, sem a união da classe lo-jista. Problemas como mau atendi-mento, mão de obra, treinamento, inovação, criatividade afetam a to-dos e a solução deve ser construída e adotada por todos. Quando uma loja atende mal, afeta a imagem de todo o comércio da cidade.

Estive a convite da CDL numa cidade de 50 mil habitantes para ministrar uma palestra pela manhã para os lojistas e a noite para os funcionários.

O tema para trabalhar com os lojistas foi a importância do treina-mento das equipes com isso iriamos criar no lojista uma cultura de bom atendimento e fidelização dos clien-tes. A CDL estava lançando um belo programa de treinamento para os lo-jistas e para os vendedores e os lo-jistas deveriam apoiar esse programa e participarem juntos. No encontro para os lojistas estava praticamente vazio, apenas 22 participantes, a noi-te estava lotado... de funcionários. O que me preocupou mais ainda é que essa cidade fica distante 40 km de uma cidade com 700 mil habitantes e o que acontece ?. Tem um comércio muito forte.

Lojistas desunido, comércio fraco e a culpa não é da crise e nem do governo, DOS PRÓPRIOS LOJISTAS

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