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PORTO ALEGRE APRESENTA ÔNIBUS MODELO DO SEU BRT Leia também: REVISTA INTERBUSS INTERBUSS REVISTA ANO 4 • Nº 168 27 de Outubro de 2013 Não são apenas os ônibus que afastam os passageiros; Os pontos também são motivo de queixa dos usuários. Faltam conforto e informação OS PRECÁRIOS PONTOS DE ÔNIBUS NO BRASIL OS PRECÁRIOS PONTOS DE ÔNIBUS NO BRASIL

Revista InterBuss - Edição 168 - 27/10/2013

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 168 - 27/10/2013

PORTO ALEGREAPRESENTAÔNIBUS MODELODO SEU BRT

Leia também:REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 4 • Nº 168 27 de Outubro de 2013

Não são apenas os ônibus queafastam os passageiros; Os pontos também sãomotivo de queixa dos usuários. Faltam conforto e informação

OS PRECÁRIOS PONTOS DE ÔNIBUS NO BRASILOS PRECÁRIOS PONTOS DE ÔNIBUS NO BRASIL

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CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

A REVISTA INTERBUSS QUER LHE OUVIR! ENVIE UM E-MAIL [email protected] DÊ SUA OPINIÃO SOBRENOSSAS MATÉRIAS,COLUNISTAS, REPORTAGENS. FAÇA SUGESTÕES E CRÍTICAS. SUA PARTICIPAÇÃO NO NOSSO DIA-A-DIA É MUITO IMPORTANTE PARA NÓS! PARTICIPE CONOSCO E FAÇA UMA REVISTA CADA VEZ MELHOR! AFINAL, ELA É FEITA PARA VOCÊ!

INTERBUSSREVISTA

O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

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Page 4: Revista InterBuss - Edição 168 - 27/10/2013

Página 07

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 32 PÁGINAS

| A Semana em Revista

Divulgada listade vítimas doacidente comônibus da PlumaÔnibus bateu de frente comcaminhão e matou motoristana hora. Vários ficaramferidos gravemente 11

FALTAM INFORMAÇÕESNOS PONTOS DE ÔNIBUS

Desorientação prejudica usuários do transporte público no Brasil

| As Fotos da Semana

Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nasredes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!

As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados

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| A Semana em Revista

Busólogos emmatéria do jornalCruzeiro do Sul,de SorocabaConfiram a íntegra da matériaque foi publicada na semana passada 09

FALTAM INFORMAÇÕESNOS PONTOS DE ÔNIBUS

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AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 28

REDE SOCIALO seu espaço na Revista InterBuss 24

MECÂNICA DE PESADOSRetífica de motor a diesel - Parte 1 22

Página 07

ANO 4 • Nº 168 • DOMINGO, 27 DE OUTUBRO DE 2013 • 1ª EDIÇÃO - 02h34

COLUNISTAS José Euvilásio Sales BezerraA última viagem do 7455 da Cometa 21

EDITORIALNovo retrocesso em BH 6

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 18

Vem aí o especial de final de ano da Revista InterBuss. Não percam!Grandes reportagens e conteúdo exclusivo! Aguardem!

PÔSTERMarcopolo Paradiso G7 16

Thiago Sione

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

COLUNISTAS Marisa Vanessa N. CruzMudanças na Zona Leste / SP 13

COLUNISTAS Adamo BazaniJustiça dá novo ganho de causa à Leblon 26

| Nosso Transporte

São Paulo queracabar com pelomenos 400 linhasde ônibusRedução drástica de itineráriosiria fazer a cidade ter cercade 900 linhas. Confiram nacoluna de Adamo Bazani 26

| Deu na ImprensaVan Hool ganhaprêmio de melhorônibus do anona EuropaEncarroçadora holandesaganhou o prêmio anualpor seu modelo top de linha 19

BRT EM PORTO ALEGREPrefeitura local apresenta ônibus-modelo 14

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Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz,José Euvilásio Sales Bezerra, Adamo Bazani,Luciano de Angelo Roncolato eFábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ail-ton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

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A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

As notícias que mais chamaram a atenção na semana que passou dizem respeito ao sistema BRT da Grande Belo Horizonte, chamado MOVE. O sistema terá carros em operação nos trechos ur-banos e nos metropolitanos da região, integrados em terminais e estações de pré-embarque. Até aí tudo bem, demon-strando que o transporte na região terá um enorme avanço, porém o retrocesso continua chegando cada vez mais perto. A BHTrans, orgão que regulamenta e organiza o transporte coletivo na capi-tal mineira, agora liberou as empresas da obrigatoriedade de comprar ônibus convencionais equipados com ar condi-cionado e suspensão a ar. A alegação é até plausível, mas representa mais um pé atrás no que poderia ser um grande sistema de mobilidade urbana. Para a BHTrans, os veículos com esses equi-pamentos acabariam saindo por quase o mesmo preço que um ônibus de mo-tor traseiro. Oras, se fosse esse o caso, a obrigatoriedade do motor traseiro de-

veria ser mantida, como era previsto no início do sistema. Até o momento, a BHTrans foi a gerenciadora que mais ce-deu à pressão dos empresários do setor de transportes, entre todos os sistemas BRT que estão em implantação no país. Isso é preocupante, pois o gerenciador é quem deve saber o que é melhor para o principal interessado em tudo isso: o passageiro, que vai utilizar os ônibus di-ariamente para seus deslocamentos entre a casa e o trabalho, a escola, passeios, etc. As exigências para um sistema de transporte são muito importantes e deve ser acolhida por quem tem interesse em operá-lo. Agora, com empresários pres-sionando para comprar ônibus mais baratos e muito mais desconfortáveis, é um grande problema e preocupa, pois mostra quem tem o poderio econômico sobre os governantes. O conforto e a agilidade de um sistema de transportes devem ser as grandes prioridades, justamente para atrair mais passageiros e tirar carros

Mais retrocessos noBRT de Belo Horizonte

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial das ruas, porém o que está se vendo em

Belo Horizonte é o contrário. Segundo estimativas, de 400 ônibus que deverão fazer linhas alimentadoras e diametrais, cerca de 200 poderão ser comprados sem os itens de conforto adicionais. Já é sa-bido que os ônibus de motor dianteiro são adaptações feitas em cima de chassis de caminhão, com pouco ou quase ne-nhum conforto, são prejudiciais à saúde dos motoristas e cobradores, pois têm que trabalhar próximo ao motor, geral-mente barulhento e que emitem grande calor, ocasionando pequenas lesões nas pernas desses profissionais que podem ficar até 12 horas ao volante, porém são veículos mais baratos e de fácil revenda, e isso interessa muito aos empresários do transporte. Em São Paulo houve uma mudança desse cenário, com a proibição da compra de veículos desse porte por parte das empresas do sistema estrutural. Por conta disso, a absoluta maioria da frota é composta por veículos com motor traseiro, levando mais conforto a quem depende do transporte coletivo. Esperamos que não haja novos recuos em Belo Horizonte e nem em qualquer outro lugar do país que está implantando sistemas diferenciados e ágeis. Temos que dar o exemplo, afinal, foi aqui que nasceu o BRT.

REVISTAINTERBUSS Expediente

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• Jornal Nacional [email protected] Em quase todas as cidades brasilei-ras quem anda de ônibus reclama de um prob-lema comum: a falta de informação nos pon-tos sobre linhas e itinerários. Uma espécie de totem indica que no local para um ônibus. É isso, e só. “Não fala quais ônibus que param. Então, você está no ponto, mas não adianta nada”, critica Ariane Casian, administradora de empresas. Na dificuldade de encontrar infor-mações, não é difícil encontrar gente perdida entre as 1,3 mil linhas de ônibus da maior ci-dade do país. Uma mulher foi orientada a esperar no Terminal Capelinha, mas a informação es-tava errada. Um ponto de ônibus mais “formal” tem cobertura, lugar para os usuários senta-rem e tem também alguma informação no totem. Ele tem a lista dos ônibus e o dia em que eles passam. Já é algum começo. Mas itinerário e horário das linhas, isso ainda não tem. E ainda tem mais um avisinho que as informações podem ser alteradas sem aviso prévio. “Tem ônibus que não passa aqui mais, e está ali a linha do ônibus”, conta uma mulher. Em Porto Alegre, a reclamação é a mesma. “Acho que falta muita organização, separar quais são os ônibus, informação mel-hor, de onde eles vêm, para onde eles vão”, diz Luciana dos Santos, desempregada. A prefeitura diz que tinha 20 totens explicativos, mas muitos foram destruídos e agora ela nem sabe quantos ainda existem. Em Belém, se você não conhece as linhas, vai sofrer para encontrar o ônibus certo. “Eu quero ir para o terminal

Destaque da Semana

PONTO • Geralmente os pontos de ônibus no país são desse jeito: não informa nada

A S E M A N A R E V I S T ADE 20 A 26 DE OUTUBRO DE 2013

REVISTAINTERBUSS • 27/10/13 07

Pontos de parada de ônibus em todo o Brasilnão informam o usuáriode forma correta eadequada

Problema nacional: falta informação nos pontos

rodoviário, estou pedindo informação e não consigo”, revela um homem. Para o Instituto de Defesa do Con-sumidor, a falta de informação fere os direitos dos usuários, além de ser um tiro no pé para quem quer incentivar o uso do transporte co-letivo. “É uma questão básica: sem infor-mar como aquele serviço funciona, não tem como garantir que as pessoas possam acessar aquele serviço”, diz Flavio Siqueira Júnior, advogado do IDEC. Por enquanto, cada um dá seu jeito. Perguntar para o motorista ainda é a saída

mais comum. “Quem tem boca vai a Roma per-guntando”, finaliza uma mulher. A prefeitura de São Paulo diz que até 2015 deve completar a instalação das no-vas paradas de ônibus com informações para os passageiros. A prefeitura de Porto Alegre diz que está prevista a implantação de um sistema rápido de linhas, o BRT, onde o usuário terá informações em todas as estações. E a prefeitura de Belém diz que pre-vê uma licitação para fazer novos abrigos de ônibus, com espaço para as informações.

NE N

otícias

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Funcionários da Itaquera-Brasil protestam em frente à prefeitura

GARANTIAS • Funcionários da Itaquera-Brasil querem garantias de emprego

A S E M A N A R E V I S T ASão Paulo

• Terraa@terra. com.br Funcionários da Viação Itaquera-Brasil, empresa de ônibus descredenciada pela prefeitura de São Paulo para o trans-porte coletivo no início do mês, fecharam totalmente na tarde desta quarta-feira a rua Martins Fontes, no centro da capital. Até as 18h15, a via permanecia trancada por ônibus estacionados no meio da rua. Eles fazem uma manifestação em frente à Delegacia Regional do Trabalho. De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a interdição da via teve início por volta das 15h30. Os cerca de 50 manifestantes pedem que a nova empresa que assumirá as linhas operadas pela Itaquera-Brasil contratem os trabalhadores. A antiga empresa atendia a 24 linhas de transporte coletivo na zona leste da capital. Ela deixou de operar no último dia 14. A prefeitura decidiu descredenciar a empresa devido a “reincidentes falhas na prestação de serviços”. Somente neste ano, a viação recebeu 11.038 multas em função de mau atendimento à população. Do total de autuações emitidas, as principais são por des-cumprimento de intervalos e partidas e por veículos quebrados aguardando socorro no sistema viário. Em 2013, a empresa recebeu 8.030 reclamações de usuários, todas referentes à

qualidade do serviço. A queixa mais frequente é por excesso de intervalo em suas linhas. En-tre os itens mais citados há, também, casos de motoristas que não atendem ao sinal de parada, direção perigosa e descumprimento de partidas. De acordo com o Índice de Quali-

dade de Transporte (IQT), elaborado pela São Paulo Transporte (SPTrans) sobre o serviço prestado, referente ao primeiro semestre de 2013, a empresa teve uma nota de 46,09, a menor no ranking das operadoras na cidade. A média geral das empresas alcançou a aval-iação de 66,1.

27/10/13 • REVISTAINTERBUSS08

• G1 Mogi e [email protected] A ajudante geral, Cássia Carneiro Rizzon, é cadeirante e enfrenta uma mara-tona diária para chegar ao trabalho. O primeiro obstáculo é enfrentar as ruas sem asfalto do bairro onde mora em Mogi das Cruzes, o Jardim Piatã. Para isso, ela conta com a ajuda dos vizinhos, espe-cialmente, na travessia da ponte estreita onde divide o espaço com os carros. Depois o problema é entrar no ônibus que faz a linha Piatã-Estudantes. A dificuldade é o funcionamento correto do

elevador. Para mostrar os transtornos, Cás-sia fez um vídeo. Nas imagens o motorista do coletivo aparece, usando um pedaço de madeira na esperança de fazer o elevador funcionar. “Tem motorista que não liga. Para e diz que o elevador tá quebrado e vai embora. Outros ajudam e se não conseguem ligar o equipamento sobem a cadeira no braço mesmo”, explica a cadeirante. Para Cássia é preciso ter mais manutenção nos elevadores. No início do mês, o Diário TV mostrou a reclamação da mãe de um ca-deirante que mora no bairro do Rodeio que

Cadeirantes têm dificuldades notransporte de Mogi das Cruzes

também tinha dificuldades em entrar no ônibus por conta do mau funcionamento dos elevadores. A Prefeitura de Mogi das Cruzes informou que vai enviar uma equipe na rua por onde Cássia passa para avaliar quais melhorias podem ser feitas. Já a CS Brasil, responsável pelo ônibus, lamentou os transtornos causados e rerforçou que os coletivos são novos e passam por vistorias frequentes. A empresa informou ainda que vai buscar saber o que aconteceu nos casos exibidos na reporta-gem e tomar as medidas possíveis.

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REVISTAINTERBUSS • 27/10/13 09

Busólogos na mídia: confirammatéria no jornal Cruzeiro do Sul• Cruzeiro do [email protected] Eles certamente são menos nu-merosos do que os fãs de carros e motos. Mas os admiradores de ônibus existem e são muitos. Muitos busólogos - além de colecionar informações, fotos, minitauras e tudo que diz respeito aos ônibus - têm uma característica comum, aproveitam essa paixão para colaborar com a melhoria desse serviço público ou mesmo trabalhar direta-mente com esse objeto de desejo. Exemplos de pessoas que trans-formaram a paixão pelos ônibus em forma de ganhar a vida não faltam. Vão desde o menino que criava sua empresa fictícia em forma de desenhos e hoje administra uma de verdade, os que desenvolveram as técni-cas em fazer miniaturas para vender, até os que partiram para criação de pinturas para frotas. Para o administrador Paulo Mendes, 48 anos, da PRM Turismo, o gosto por esse tipo de veículo surgiu na infância, quando sua brincadeira preferida era com ônibus plástico que ele personalizava com nomes de empresas fictícias, fazendo até mesmo letreiros com margens de folhas de caderno. Seu irmão mais velho, Ronaldo Luiz Mendes, 51, também desenhava ôni-bus. Paulo relembra que na adolescência, quando ainda não havia internet, os admi-radores trocavam fotos por meio de cartas, e o grande problema da época é que, como também não havia máquina digital, eram ti-radas muitas fotos repetidas, e a revelação levava uma semana para ficar pronta, “mas por pior que ficasse a foto, já ficávamos fe-lizes em tê-la para guardar”, conta. E por entender que os busólogos são formadores de opinião, podendo, com seus conhecimentos, auxiliar na melhoria desse serviço, a empresa na qual trabalha sempre está aberta para os aficionados por ônibus. Tempos atrás, os busólogos so-friam muito preconceito. Segundo um dos fundadores da Fortalbus (www.fortalbus.com), comunidade que reúne aficiona-dos da capital cearense e tem 1.100 fili-ados, Henrique Barreto, algumas empresas desconfiavam deles. “Eles viam aquela pessoa parada na estrada ou no meio ur-bano pedindo para tirar fotos dos ônibus, e tinham medo, não entendiam que era um

G1

hobby”. Barreto afirma que com o aumento da visibilidade, muitas empresas abrem suas portas e permitem que os admiradores matem a vontade, mas ainda há quem apre-sente resistência. Unindo o útil ao agradável O auxiliar de produção Alexandre Batista, 32 anos, do Grupo Transporte Co-letivo Sorocaba, sabe bem que o precon-ceito ainda existe: “tem empresa que não nos contrata (se referindo aos busólogos) por acharem que olhamos apenas pelo lado subjetivo, pelo olhar da paixão, e muitas vezes nos barram também para que nosso grande conhecimento não ofusque nin-guém”. Como exemplo de que esse hobby pode ajudar a melhoraria do transporte co-letivo, Alexandre afirma que “a linha 307 Interbairros criada pela Urbes, em vigor desde o último dia 1º, ligando a Vila Nova Sorocaba à avenida Três de Março, no Alto da Boa Vista, sem passar pelo centro, foi sugestão do Grupo, mas dificilmente o presidente da Urbes, que inclusive participa dele, admitirá nossa colaboração”. E por nunca ter tido chance de trabalhar perto do que gosta realmente e estar desempregado, o jeito foi unir o útil ao agradável fazendo miniaturas de ônibus para vendê-las. Feitas com papel fotográ-fico, elas custam R$ 8, saindo por R$ 12 apenas quando se trata de miniatura do ônibus do Esporte Clube São Bento, cuja diferença é repassada para o time. Por isso, Alexandre é o único autorizado a fazer min-iatura do ônibus do time local. Além da di-vulgação pela internet, ele também vende as miniaturas em frente a um supermercado do Parque das Paineiras, todas as manhãs de domingo. Suas empresas preferidas são a Viação Cometa e a Consórcio Sorocaba. Quem também consegue conciliar o hobby com o trabalho, é o modelista Pau-lo Sérgio Vieira Filho, 29 anos, que com apenas 5 anos de idade confeccionava ôni-bus de cartolina e caixinhas de chá e depois aprendeu a desenhá-los no computador. Há 13 anos começou a fotografar observando cada vez mais os detalhes de cada modelo. Esse conhecimento é o que lhe deu base para confeccionar e comercializar, já há 11 anos, miniaturas que podem ser vistas pelo site www.maquetedeonibus.com. O custo porém nem sempre é baixo porque al-

guns modelos, como o 321 (monobloco da Mercedes-Benz da década de 50), que é de plástico, importado da Alemanha. Modelos da Irizar também chegam da Inglaterra, Es-tados Unidos e China e os da Marcopollo são produzidos no Brasil. Esses modelos porém são feitos em metal com algumas partes plásticas. Ao custo de R$ 120 a R$ 580, Paulo vende, em média, 15 maquetes por mês, tanto para admiradores como para empresários do setor. Advogado por formação, embora nunca tenha exercido a profissão, Kaio Castro, 60 anos, que sempre gerenciou empresas de transporte, antes de se apo-sentar idealizou, em 2003, uma exposição exclusiva de ônibus antigos, a Viver, Ver e Rever (VVR), que ocorreu no pátio da empresa Redenção, onde trabalhava, em maio de 2004. Para a segunda edição, em 2005, foi criado o Primeiro Clube do Ôni-bus Antigo Brasileiro (www.primeiroclu-bedoonibusantigo.com.br), e desde 2007 a VVR acontece no Memorial da América Latina, em São Paulo. Neste ano, o evento será nos próximos 9 e 10 de novembro, das 9h às 17h. Considerando-se também um busólogo, Kaio Castro entende que eles “se aprofundam cada vez mais nas discussões saudáveis e tiram conclusões, pois são também usuários em potencial, levadas em conta nas audiências públicas e em outras oportunidades. Isso é muito importante, pois participam com conhecimento de cau-sa, de melhorias necessárias à mobilidade urbana e rodoviária”. Embora tenha seguido outro caminho profissional, o professor Flávio Antonio Correa Leite, 41 anos, pastor líder e fundador da igreja Catedral Evangélica de Sorocaba (CES), na infância chegou a desenhar ônibus, criando a “Flávio Tur”, e já adolescente recebia catálogos de mon-tadoras, chegando a visitar as fábricas da Busscar, em Joinville, em Santa Catarina, e uma unidade da Caio, em São Paulo. Em 27 de novembro de 1988 ele foi personagem de uma reportagem do Cruzeiro intitulada “Jovem desenha réplicas de ônibus e faz montagens”. Entre suas paixões estão os Dinossauros da Cometa, que antecederam os Flecha Azul, e de modelos diversos, como os Marcopollo II e III da Marcopol-lo, os monoblocos 355 e 364 da Mercedes Benz, entre outros.

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A S E M A N A R E V I S T A

27/10/13 • REVISTAINTERBUSS10

Justiça mantém indenização a idosa que caiu de ônibus no DF

Centro-Oeste

• G1 [email protected] A 2ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal manteve a sentença que condenou a Viação Viva Brasília a in-denizar uma idosa que caiu do ônibus no mo-mento do desembarque. Pela decisão, a vítima vai receber R$ 20 mil por danos morais e R$ 2.231,50 por danos materiais. O G1 tentou procurou a empresa, mas não conseguiu contato. Na defesa, a Via-ção Brasília alegou que a culpa pela queda foi da passageira, que não tomou as precauções necessárias no momento da descida. A com-panhia também afirmou que a mulher se di-rigiu à porta traseira do ônibus, ao contrário da recomendação para pessoas acima de 60 anos. De acordo com o processo, a vítima foi arremessada para fora do veículo por causa de uma freada brusca, quando a mulher se pre-parava para descer junto com a neta. No mo-mento do acidente, o ônibus trafegava com a porta aberta. A idosa teve fratura na clavícula e escoriações. A vítima disse que entrou em con-tato com a empresa para tentar um acordo amigável, mas que a companhia se negou. A 2ª Turma Cível manteve na íntegra a decisão do juiz da Vara Cível de Planaltina. De acor-

do com o relator do recurso os depoimentos confirmam a versão da passageira. O próprio motorista da viação reconheceu que freou bruscamente e que a porta dianteira estava com defeito. Segundo o relator, no caso foi apli-cada a teoria da responsabilidade objetiva.

“A responsabilidade da empresa prestadora de serviços independe de dolo ou culpa do agente cuja conduta originou o dano. Em out-ras palavras, neste caso, basta que se verifique o nexo causal entre a conduta da concession-ária de serviço público e o dano sofrido pela vítima”, consta na decisão.

VIVA BRASÍLIA • Empresa terá que indenizar idosa que se acidentou ao descer do ônibus

Flogão

Sidrolândia deixa cerca de 600universitários sem transporte• Fátima [email protected]

Cerca de 600 universitários de Sidrolândia podem ficar sem o transporte gra-tuito para Campo Grande e Maracajú nos últi-mos meses de aula. Isso porque o prefeito do município, Ari Basso (PSDB), alega que não tem verba suficiente para pagar a empresa que realiza as viagens diárias até às duas cidades. O benefício deve ser cortado a partir do próximo dia 1º de novembro. Os estudantes foram informados sobre o fim do serviço na quinta-feira (24), pela Vacaria Transportes, an-tes de seguirem viagem para os dois destinos. O proprietário da empresa Vacaria Transporte, Moacir Almeida, disse que se reu-niu na tarde de quarta (23), com o prefeito Ari Basso, que o comunicou sobre a falta de verba para pagar pelo serviço de transporte dos uni-

versitários nos meses de novembro e dezembro. “Ele disse que estava sendo meu ami-go, que estava me informando antes para que eu não realizasse o serviço e depois ficasse sem receber”, conta o proprietário da Vacaria Trans-porte. Fora a falta de verba para pagar as últimas duas parcelas de 2013, a Prefeitura de Sidrolândia ainda possui um débito de R$ 600 mil com a empresa de transporte, para a qual também não tem recursos para pagar e dar con-tinuidade ao serviço. “O direito dos universitários ao trans-porte gratuito é lei municipal. De onde calcu-laram essa verba? Ela já tem que estar estimada, mas eu não posso trabalhar sem receber”, pon-tua Moacir. Os estudantes foram pegos de surpre-sa com a notícia, já que as universidades estão

no final do segundo semestre, período quando são realizadas as últimas aulas e avaliações. Em entrevista a um site de Sidrolân-dia, Moacyr disse que o serviço que presta à Prefeitura inclui 16 ônibus que a empresa co-loca na estrada todos os dias e 25 pessoas en-volvidas. De acordo com a Prefeitura, através de nota oficial, o transporte universitário é ofereci-do gratuitamente aos estudantes de Sidrolândia desde 2005. Atualmente, 16 ônibus compõem a frota, operando nos períodos matutino, vesper-tino e noturno. O transporte beneficia acadêmi-cos que viajam para universidades nos em Cam-po Grande e Maracajú. Ainda em nota, a Prefeitura afirmou que desde o início do ano está cortando gastos, demitindo servidores municipais e fechando secretarias.

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REVISTAINTERBUSS • 27/10/13 11

• Zero Hora [email protected]

Sul

Divulgados nomes de vítimas do acidente com ônibus da Pluma A empresa de ônibus Pluma divulgou a lista com o nome dos passageiros que es-tavam no veículo que fazia a linha São Paulo - Araranguá. O ônibus se envolveu em uma colisão entre uma carreta e um caminhão no Morro dos Cavalos, por volta das 8h30min de quarta-feira no km 235, da BR-101, em Pal-hoça. De acordo com as informações da Polícia Rodoviária Federal, 27 pessoas fi-caram feridas. O motorista do ônibus, Dionir Valério, 48, de Criciúma, morreu no local. O corpo está sendo encaminhado para o Insti-tuto Médico Legal (IML) de Florianópolis. O outro motorista do ônibus, Pedro José de Oliveira, também de Criciúma, foi levado para o Hospital Celso Ramos, junto com out-ras nove vítimas. De acordo com a empresa, a vítima teve fratura de fêmur e na coluna vertebral. Mais dezessete passageiros receberam atendi-mento no Hospital Regional, em São José. Confira a lista de passageiros que em-barcaram no ônibus que partiu à noite de São Paulo com destino a Araranguá, em Santa Cata-rina. A lista está atualizada com o atendimento dos feridos até as 12h30min nos hospitais.

Dionir Valério - motorista - morreu no local

Pedro José de Oliveira - motorista - ferido, in-ternado no hospital Celso Ramos

Terezinha Luciano — recebeu alta do hospital Regional, em São José

Leoni Luciano Duara — em observação no hospital Celso Ramos, em Florianópolis

Ana Paula Rosa — em observação no hospital Regional, em São José

Elisangela Pereira Alves — em atendimento hospital Regional, em São José

Gerusa da Rosa Acordi — em observação no hospital Celso Ramos, em Florianópolis

Joel Urbanozo Bravo — recebeu alta no hospi-tal Celso Ramos, em Florianópolis

Nelson Americo Ribeiro — recebe alta no hos-pital Celso Ramos, em Florianópolis

Loide dos Santos Gimenes — em observação no hospital Celso Ramos, em Florianópolis

Alexandre Santos Gimenes — recebeu alta do hospital Celso Ramos, na cidade de Flori-anópolis

Quiteria Maria Cardoso Madeira — recebeu alta da UPA de Palhoça

Maria L Barros Mezzari — em atendimento no hospital Regional, em São José

Joice M. De Medeiros — em observação na UPA de Palhoça

Terezinha Favarim — recebeu alta do hospital Regional, em São José

Joaquim B. Bragacio — recebeu alta no hospi-tal Regional, em São José

Joey Folmann — recebeu alta no hospital Re-gional, em São José

Viviane Alves de Lima — em observação no hospital Celso Ramos, em Florianópolis

Vanessa S Lazardo — em observação no hos-pital Celso Ramos, em Florianópolis

Jean Shiller — recebeu alta no hospital Re-gional, em São José

Rodrigo Avila — recebeu alta no hospital Re-gional, em São José

Adriano Fernandes Silva — em observação no hospital Celso Ramos, em Florianópolis

Luziana Figueira Caminha — em observação no hospital Celso Ramos, em Florianópolis

Fernanda de Miranda — em observação no hospital Regional, em São José

Luiz Francisco dos Anjos — em atendimento no hospital Regional, em São José

Armando Pugliese — recebeu alta no hospital Regional, em São José

Rafael Rodrigo Mueller — em observação no hospital Regional, em São José

Luis Claudio Soares Silva — em observação no hospital Regional, em São José

Anderson Laudelino dos Santos — em ob-servação no hospital Celso Ramos, em Flori-anópolis

Icaro Henrique M Pereira — em observação no hospital Regional, em São José

Kellen Cristina M Baggio — recebeu alta no hospital Regional, em São José

TRAGÉDIA • Motorista morreu na hora

Zero Hora

• G1 Oeste e Sudoeste do [email protected]

Greve paralisa ônibus em Foz

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27/10/13 • REVISTAINTERBUSS12

A S E M A N A R E V I S T A

BRT da Grande Vitória ficarápronto até 2016, diz governo

ES

• G1 [email protected] O BRT, sistema que vai implantar corredores exclusivos para ônibus na Grande Vitória, deve ser entregue em 2016, segundo anunciado pelo governo do Espírito Santo, na terça-feira (22). O início das obras está previsto para o ano que vem. Para entrar em vigor, o BRT, sigla em inglês para Bus Rapid Transit (Trânsito Rápido de Ônibus, em por-tuguês), deve alterar os cenários urbanos de Vitória, Vila Velha e Cariacica, implantando quatro viadutos, três túneis, duas passarelas, uma ponte, um novo Terminal de Carapina e reformando demais terminais. Uma audiência pública discutiu, na tarde desta terça-feira (22), a realização do projeto, que estabelece a implementação de faixas exclusivas para ônibus nas principais avenidas da Grande Vitória. O projeto execu-tivo fica pronto até dezembro. “Consiste ba-sicamente em trazer o ônibus para uma faixa exclusiva fora do trânsito. Isso estabelece pri-orização para o transporte coletivo”, explicou o secretário Estadual de Transportes e Obras Públicas, Fábio Damasceno.

O BRT será integrado aos sistemas já existentes, como o Transcol e as linhas mu-nicipais, e também ao aquaviário. Com 35km de extensão, o investimento previsto é de R$ 800 milhões para preparar um caminho que começa em Carapina, na Serra, passa pela Reta da Penha, Praça do Cauê e Centro, em Vitória, avança em direção a Jardim América, em Cariacica, e completa o circuito em Vila Velha, atravessando Cobi e a Rodovia Darly Santos, e ainda cruzando a Terceira Ponte.

Mudanças Uma das maiores obras previstas é a construção de um túnel na região da estátua do Índio Arariboia, na Curva do Saldanha, Centro de Vitória. O túnel chegará à Aveni-da Jerônimo Monteiro passando sob a Ave-nida Vitória (parte superior da Curva). Tam-bém haverá um viaduto ligando as avenidas Vitória e Getúlio Vargas, passando sobre a Faculdade de Música do Espírito Santo (Fa-mes), também próxima à Curva do Saldanha.Já na Avenida Jerônimo Monteiro passarão os veículos que vão em direção à Segunda Ponte e ônibus estão vetados de circular na via. Já

os veículos que vêm da Segunda Ponte circu-larão pela Avenida Getúlio Vargas (na frente do Porto de Vitória). Outra grande mudança acontece na Avenida Princesa Isabel. Sem distinção entre rua e calçada, a via será destinada apenas ao trânsito de coletivos, automóveis, motos e bici-cletas. “Com isso, a calçada fica liberada para os pedestres e é criado mais espaço urbano para a circulação das pessoas. Os ônibus ficarão na faixa da esquerda e as estações passam a ser no canteiro central”, disse o secretário. Na Vila Rubim, um viaduto que sai do Porto de Vitória cruzando a Avenida Elias Miguel vai liberar os ônibus do tráfego geral. “Em breve, iniciaremos a demolição de toda área onde era a (loja) Giacomin. Estamos em processo adiantado de desapropriação do lo-cal, hoje utilizado por usuários de crack”, ex-plicou. Lá também haverá uma rua para saída de caminhões do porto com acesso à Segunda, às Cinco e à Quarta pontes, esta última com entrega prevista em 2018. O BRT, inclusive, passará por dentro dos armazéns do Porto de Vitória, já revitalizados.

RJ

Motorista furioso persegue eatira em ônibus após briga• [email protected] O motorista de um veículo de pas-seio atirou três vezes contra um ônibus lotado na noite de quarta-feira (24) em São Conrado, na zona sul do Rio. Ninguém ficou ferido. Os disparos aconteceram em meio a uma briga de trânsito. Segundo testemunhas, o ônibus esbarrou no carro e quebrou um espelho ret-rovisor. O condutor do automóvel sacou a arma e emparelhou com o motorista do cole-tivo, que não atendeu às ordens de parar. Houve perseguição pela autoestrada Lagoa-Barra. Os três tiros atingiram o pneu do ônibus. A confusão só terminou quando o motorista do coletivo parou ao lado de uma cabine da Polícia Militar, em São Conrado. O condutor do carro fugiu. A Polícia Civil vai analisar as câmeras de segurança do ônibus.

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REVISTAINTERBUSS • 27/10/13 13

MUDANÇAS • As mudanças de linhas de ônibus na zona leste de São Paulo

VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. [email protected]

Avisar com cinco dias de antecedência éviável para alterar 46 linhas de ônibus de uma vez?

Normalmente, A SPTrans emite um comunicado com oito dias de antecedên-cia, em média, para que toda a população soubesse das alterações de linhas de ônibus com certo tempo, tanto na Internet quanto em pontos finais e no interior dos ônibus. Mas no último dia 21 de outubro à tarde, diversos ‘newsletters’ da SPTrans foram divulgados ao público que pega ônibus nas regiões da zona leste, como Cidade Tira-dentes, São Mateus, Itaquera e Terminal Vila Carrão, na região da área 4 paulistana. Quase em cima da hora para que no sábado suas no-vas linhas poderem funcionar, substituindo as extintas e existentes. Para os funcionários (tanto empresas quanto terminais de ônibus), infelizmente ti-veram um tempo curto de quatro dias para re-solver como deverá incluir novos números de linha nos letreiros de pano, e também como deveria resolver a infraestrutura nos terminais de ônibus, como tótens com informações atu-alizadas. Chegando este sábado no Terminal São Mateus, o que eu vi foi um mero impro-viso. Claro que o Terminal São Mateus não foi o culpado pela organização provisória de dezenas de papéis e fita crepe ao redor das informações do terminal, e o tempo curto de quatro dias não foi um tempo hábil para sub-stituir croquis e tótens instalados ao longo das plataformas desse lugar. Por exemplo, para substituir as anti-gas linhas 3391/10 e 3391/31 por uma 5110/10 era necessário um simples papel tamanho A4, um computador, um software de texto simples e uma impressora. Digite “5110/10 Term. São Mateus - Term. D. Pedro II via Anhaia Mello” em letras maiúsculas e imprima. A pessoa que digitou o informe esqueceu de escrever tam-bém “via Expresso Tiradentes”. Mais uma desinformação aos passageiros que a linha substituída não passará mais pelos caminhos das duas linhas excluídas. Ainda nos painéis informativos, no-tei também nos avisos de plataforma, local-izada no andar superior para pedestres, que a improvisação continua. No painel da platafor-ma C, papéis e fita adesiva em cima das linhas extintas conforme ilustração nesta página. E no painel de outra plataforma, fita crepe em cima das extintas 374T/10 e 374T/21 e nada da substituída 519M escrito naquele outro painel. No local, há a presença de outras empresas como a VIP e a Via Sul, fazendo praticamente todas as linhas troncais deixa-das pela “meia-cassada” Itaquera Brasil.

Disse meia pois somente uma das duas gara-gens deixou de operar por força da prefeitura e essas duas estão fazendo o serviço por meio de contratos emergenciais. Há também ôni-bus que rodaram na VIP M´Boi Mirim que migraram para uma das duas garagens da VIP Leste para fazer linhas de contrato emergen-cial: os ônibus estão na cor vermelha na fr-ente do ônibus e cor vinho nos demais lados. E com prefixo 3 2xxx ou 3 3xxx. Agora eu quero ver as alterações das

linhas de ônibus da outra região, como o cor-redor Pirituba - Lapa - Centro, localizada na região noroeste, área 1. Lá, haverá mais de trinta linhas de ônibus a serem alteradas, po-dendo ser seccionadas ou canceladas, quiçá ‘substituídas’ segundo a SPTrans - canceladas e substituídas não têm o mesmo significado. Estas sim deverão ser informadas ao público com, no mínimo, duas semanas de antecedên-cia, assim como demais alterações de linhas em qualquer outra região da cidade. Vamos ver.

Marisa V

anessa N. Cruz

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• Da Marcopolo

B R T E M P O R T O A L E G R E

A prefeitura da cidade de Porto Alegre fez na semana passada, no Largo Glênio Peres, a apresentação do ônibus pa-drão que será utilizado no sistema BRT (Bus Rapid Transit) para operação no transporte público municipal. O veículo é um ônibus Marcopolo Viale BRT articulado com chassi Mercedes-Benz de 23 metros de comprimen-to e capacidade para transportar 166 passage-iros. O Marcopolo Viale BRT articulado é o modelo mais moderno em produção no Brasil e incorpora, entre outras tecnologias, motorização traseira com baixa emissão de gases poluentes, câmbio automático, piso baixo e segundo eixo traseiro direcional, o que facilita as manobras e curvas em vias es-

PORTO ALEGRE APRESENTA ÔNIBUS-MODELO PARA SEU BRT

treitas, com algumas do centro da cidade. O veículo oferece elevado padrão de conforto e segurança, com sistema de ar-condicionado, câmera de monitoramento interno, acessibi-lidade por rampa pela porta central, box para cadeirante, dois conjuntos de portas duplas

para desembarque e pintura diferenciada. O evento contou com as presenças do prefeito da cidade de Porto Alegre, José Fortunati, e de outros integrantes do governo municipal, além de executivos das empresas operadoras, vereadores e convidados.

PORTO ALEGRE APRESENTA ÔNIBUS-MODELO PARA SEU BRT

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REVISTAINTERBUSS • 27/10/13 15

PORTO ALEGRE APRESENTA ÔNIBUS-MODELO PARA SEU BRTPORTO ALEGRE APRESENTA ÔNIBUS-MODELO PARA SEU BRT

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REVISTAINTERBUSSTHIAGO SIONEAPARECIDA/SP • DANUBIO AZUL

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• Do Site da Transpo [email protected]

Governo do Pará recupera pela primeira vez a PA-150 Além da já anunciada volta dos modelos F-350 e F-4000, a Ford mexeu mais em sua linha leve e apresentou o novo camin-hão Cargo 1119, destinado ao segmento de 10,5 toneladas. Assim como o Cargo 816, o 1119 também tem sua versão VUC – Veículo Urbano de Carga. Parte do pacote Fenatran, os dois modelos mostram outra novidade: a mesma cabine, uma versão da série antiga, mas com um face lift na parte frontal e atual-izações internas. A Ford manteve a cabine antiga, mas aplicou alterações com estilo inspirado no design Kinetic da cabine nova, e as mu-danças incluem grade em formato hexagonal, novos para-lamas, faróis e para-choque dian-teiro recuado, que favorece as manobras. Os piscas instalados no alto do para-lama mel-horam a visibilidade. Os degraus de acesso, antes vinculados ao chassi, agora estão presos à cabine que, ao ser basculhada, aumenta o espaço para manutenção. Isso facilita tam-bém a instalação de cobertura nos degraus. O interior da cabine também ficou mais moderno e confortável. Ganhou novo volante, de ótima empunhadura, e painel com iluminação na cor azul Ice Blue adotada glo-balmente pela Ford, melhorando a visibili-dade em qualquer condição de luz. O banco com suspensão a ar permite múltiplas regu-

D E U N A I M P R E N S ATranspoOnline

Divulgação

lagens e as portas têm laterais revestidas em tecido. Vidros elétricos são um dos itens de série. O novo Cargo 1119, com PBT de 10.510 quilos, oferece maior capacidade de carga e potência para aplicações urbanas e rodoviárias de curta distância. Equipado com motor Cummins ISB 4.5 de quatro cil-indros, com potência de 189 cv (a 2.300 rpm) e torque de 600 Nm (a 1.500 rpm), é indicado para aplicações urbanas e intermunicipais. A transmissão é Eaton de 5 velocidades. Situa-

do numa posição intermediária entre o leve de 8 toneladas e o médio de 13 toneladas, o novo modelo tem como ponto forte a capaci-dade de carga útil de 7.164 kg. O Cargo 816 manteve as mesmas características técnicas. “Trata-se de um chassi totalmente novo e robusto, desenvolvido para essa apli-cação. Ele utiliza longarinas maiores, ancora-gens e furações totalmente novas para maior resistência e durabilidade”, explica Strauss Rossi, engenheiro de Vendas da Ford Camin-hões.

TranspoOnline

Governo compra 2884 MB Atron• Do Site da Transpo [email protected] O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) investiu na compra de 2.884 caminhões do modelo Atron, da Mercedes-Benz. A iniciativa faz parte do PAC-2 (Pro-grama de Aceleração do Crescimento), como forma de estimular as pequenas empresas de agricultura familiar, sendo que as entregas dos veículos já começaram e se estenderão até o final do ano, em zonas rurais de todo o Brasil. “Com cerca de 27 mil caminhões vendidos até agosto deste ano, o Brasil é o mercado mais forte do mundo para a Mer-cedes –Benz. O Brasil vai continuar a des-

empenhar um papel importante para o nosso crescimento global também no futuro”, desta-

ca Stefan Buchner, chefe da Mercedes -Benz Trucks para a Europa e América Latina.

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REVISTAINTERBUSS • 27/10/13 19

• Do Site da Transpo [email protected]

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Van Hool ganha prêmio de Ônibus do Ano na Europa

O prêmio de Ônibus do Ano (Grand Award Bus), eleito pela imprensa especial-izada europeia, foi entregue à marca holande-sa Van Hool, com o modelo urbano Equi.City,

TranspoOnline

TranspoOnline

• Do Site da Transpo [email protected] A montadora estadunidense Mack Trucks anunciou o início dos testes de campo com um caminhão Pinnacle movido a gás nat-ural, em operação pela empresa de transporte e logística Pitt Ohio, com sede na cidade de Pittsburgh, na Pensilvânia (EUA). “Nosso veículo movido a GNV oferece a mesma du-rabilidade e confiabilidade dos caminhões Mack Pinnacle, junto com um benefício ambiental e economia de combustível para nossos clientes”, afirmou John Walsh, vice- presidente de Marketing da Mack. O Mack Pinnacle Daycab é equi-pado com um propulsor Cummins Westport ISX12 G, com 400 cavalos de potência e 1.450 mkgf de torque. O motor pode ser con-figurado para operar com GNV, ou gás natu-ral liquefeito (GNL). “A Pitt Ohio e Mack Trucks pos-

suem uma parceria de longa data. Escolher a Mack para trabalhar com o nosso primeiro caminhão movido a gás natural foi uma de-cisão fácil. A nossa empresa se orgulha de ser um provedor de transporte ambientalmente consciente e nós estamos constantemente

procurando maneiras de reduzir as emissões de nossas operações”, destacou Denny Mar-tin, diretor de Manutenção da Pitt Ohio. Além da Pitt Ohio, a UPS encomen-dou recentemente 122 caminhões Mack Pin-nacle movidos a GNL.

Mack testa caminhão a gás nos EUA

um articulado de 23 metros e propulsor híbrido composto da seguinte forma: um motor diesel e outro elétrico ligado a cabos elétricos. Na categoria para os rodoviários (prêmio Grand Award Coach), o vencedor foi o Setra Topclass 517 HDH, projetado pela

Evobus – subsidiária da Daimler. O modelo Van Hool TX16 recebeu prêmios de Design e Ecologia. A chinesa BYD dividiu o prêmio de Ecologia por seus produtos elétricos. Por decisão do júri, o prêmio de mobilidade não foi concedido neste ano.

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Divulgação

27/10/13 • REVISTAINTERBUSS20

D E U N A I M P R E N S A

• Do Site da Transpo [email protected]

Luciano Burti e sua empresa especializada em treinamentos para motoristas de pesados

TranspoOnline

A idéia veio das horas passadas pelo piloto Luciano Burti em um simulador de Fórmula 1. Antes de cada corrida, as equipes fazem seus pilotos gastarem um bom tempo reconhecendo as características de cada cir-cuito, suas curvas, pontos de ultrapassagem e frenagem, áreas de escape e outros detalhes. Agora, influenciado pelos efeitos positivos da experiência virtual e detectando o sério problema da segurança nas estradas e da falta de motoristas, constituiu a empresa Navig, especializada em treinamento e reciclagem para motoristas de caminhões e ônibus, uti-lizando metodologia calcada em simuladores de direção e tecnologia similar à empregada em treinamentos aéreos. Para importação de equipamento, customização da Unidade Móvel de Trein-amento, elaboração de conteúdo e contratação de instrutores, a empresa fez um aporte ini-cial de R$ 3,5 milhões, com projeção para re-torno do investimento em um período de três anos. O equipamento, de origem canadense, funciona dentro de um escritório móvel que será transportado de caminhão. “Esse é um dos principais diferenciais da Navig, já que a Unidade Móvel de Treinamento (UMT) irá até o cliente e ficará à sua disposição o tempo necessário”, diz Luciano Burti. A Unidade Móvel de Treinamen-to é auto-suficente. Basta um espaço para estacioná-la dentro dos perímetros da em-presa. Além de oferecer a Unidade Móvel com o simulador, a empresa disponibiliza dois instrutores que cuidarão do treinamento teórico e prático dos motoristas. “Nos meses seguintes ao treinamento, acompanharemos o resultado desses motoristas em seu dia a dia e ele receberá o Certificado de Quali-ficação da Navig, caso atinja os resultados de acordo com o curso que foi ministrado”, conta Burti. O simulador Navig dispõe de di-versos módulos de treinamento. O carro-chefe é o curso de direção econômica, que leva o motorista a economizar combustível durante o trajeto. “Após preparar-se com esse módulo, o motorista é capaz de diminuir em até 10% a média de consumo de combustível.

Em alguns casos, pode chegar a 15%”, conta. Outro foco do curso é a direção defensiva. Segundo Burti, o simulador também poderá ser utilizado como uma ferramenta para aval-iação de motoristas em processos seletivos.

Simulador O simulador Navig é produzido pela Virage Simulation, empresa canadense que utiliza em seu processo de desenvolvimento o mesmo conceito de simulação aérea. “Os engenheiros da Virage vieram da CAE, que é uma empresa referência em simuladores aéreos. Foram responsáveis pelo desenvolvi-mento de alguns simuladores da Airbus, Bo-ing e da Embraer”, conta Luciano Burti. O conteúdo teórico e prático do cur-so foi desenvolvido em parceria com o CFTC (sigla em francês que significa Centro de Formação de Transporte de Charlesburg), um centro de treinamento para caminhoneiros baseado em Quebec, no Canadá, que conta

com mais de 120 caminhões próprios, 20 cur-sos, sendo a maioria deles associados ao uso de simuladores. “Essa parceria foi essencial para o desenvolvimento dos cursos e métodos de avaliação da nossa empresa. Sabemos que o simulador é a ferramenta principal, porém precisa de uma metodologia apropriada para alcançar seus resultados”, explica Burti. Por enquanto, a empresa possui duas Unidades Móveis de Treinamento para mo-toristas de caminhões pesados e ônibus, além de outra para treinamento de motoristas de carros e VUC (Veículo Urbano de Carga). Um dos simuladores para caminhões pesa-dos já está sendo testado em São Paulo pela Braspress, uma das maiores operadoras de encomendas expressas no Brasil. “A ideia é aumentar o número de simuladores conforme a demanda do mercado”, explica. “Além disso, estamos finalizando a climatização dos softwares para as características do nosso país”, conta Burti.

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...mostrou-nos um detalheque passou desapercebido

A última viagem comercial do 7455...

Na semana que passou, ocorreram as duas últimas viagens comerciais do 7455, o CMA Flecha Azul restaurado pela Viação Cometa para a comemoração de seus 65 anos. Estas foram as viagens 62 e 63 da série de 65 viagens do Flecha. As viagens 64 e 65 foram exclusivas para os vencedores de uma pro-moção da Viação Cometa. As duas últimas viagens comerciais foram a ida (viagem 62) e a volta (viagem 63) de Franca/SP, partindo de São Paulo/SP. Eu já havia viajado no 7455, mas para Santos/SP, também ida e volta, partindo de São Pau-lo. Nesta viagem, por ter sido marcada para um final de semana, praticamente só haviam busólogos e admiradores da Viação Cometa – tanto que as passagens se esgotaram um mês antes da viagem. Já nas viagens para Franca, marcada para um meio de semana, metade dos viajantes eram passageiros de linha que, em sua maioria, não sabiam nada a respeito destas viagens. A ida - A viagem, de um modo ger-al, foi festiva como a de Santos. Na ida para Franca, o 7455 saiu no horário, às 10h00. Os busólogos/cometólogos presentes animaram a viagem e conversaram bastante. Alguns, in-clusive, explicaram um pouco das 65 viagens e disseminaram a história do 7455 para os passageiros que não conheciam o assunto. O ônibus andou bem, com o motor tinindo. Sem querer, descobri que a poltrona 37 – a última que sobrou quando fui comprar – é a melhor para se viajar no carro. Além do janelão para a estrada, também dava para ouvir todo o ron-co do motor Scania. A parada, em Cordeirópolis, foi longa. Durou quase hora. E só mostrou a sensação que é o Flecha. Enquanto a maioria almoçava no restaurante, o carro era fotogra-fado por motoristas e passageiros de outras linhas que estavam no local. Por volta das 12h50, com quase uma hora de parada, o ôni-bus seguiu para Franca, chegando por lá por volta das 16h00 – meia hora além do previsto. A volta – No dia seguinte, ocorreu a volta, a derradeira viagem, a viagem de des-pedida. Por conta de tudo isso, era a viagem foi mais cultuada. Muitos queriam até que a viagem atrasasse só para poder ficar mais um tempo dentro do lendário 7455. Mas isso, é claro, na opinião dos entusiastas... Para o

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

passageiro comum que acabou entrando de gaiato na festa talvez a opinião não fosse a mesma. Face aos festejos da última viagem, o carro deixou a rodoviária de Franca por volta das 10h20 da manhã. Esse atraso, logi-camente, influenciou no restante da viagem. Por volta das 13h00 ocorreu a parada para o almoço. E, como no dia anterior, o carro fez sucesso na baia da parada. O tem-po total de parada foi por volta de 45min e isso desagradou alguns passageiros do ônibus. Uma garota, que precisava estar na USP por volta das 17h30, se queixou de que poderia não chegar a tempo, visto os atrasos que ocorreram. Outra passageira, que estava acompanhada de uma senhora de idade, reclamou que quando da compra da pas-sagem no guichê não foi alertada quanto ao caráter comemorativo da viagem. Se o fosse, talvez tivesse comprado uma passa-gem no carro anterior. Por fim, o 7455 chegou ao Ter-minal Rodoviário do Tietê por volta das

16h30, mais de uma hora depois do pre-visto. Ainda ocorreu uma sessão de fotos de despedida e outras ações não oficiais, estimuladas pelos entusiastas.

* * *

As 65 viagens do 7455 foram, sem dúvida, um gol, em termos de marketing, feito pela Viação Cometa. No entanto, a empresa poderia ter separado as viagens festivas das viagens comerciais. Ou, ao menos, instruir os vendedores para que res-saltassem o caráter comemorativo da via-gem de modo que a festa de uns não virasse o tormento ou o imprevisto de outros. Mas, tirando esse senão, foi sem dúvida uma brilhante iniciativa. Essa promoção foi um estímulo para que out-ras empresas, além da própria Cometa, mantenham preservados alguns veículos que fazem, fizeram ou farão parte de sua história. E mostra que preservá-los pode também resultar em uma boa renda para a empresa.

ÚLTIMAS • Viagens do Flecha 7455: festa para uns... uma viagem normal para outros...

José Euvilásio Sales Bezerra

em breveMAIS uma novidadepara VOCÊ

aguardem!

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27/10/13 • REVISTAINTERBUSS22

M E C Â N I C A D E P E S A D O S

Alto consumo de combustível e óleo lubrificante, excesso de fumaça, redução de potência, superaquecimento e barulhos es-tranhos dentro do motor são os principais indicadores de que o equipamento está com problemas e precisa de uma retífica. Este é um trabalho minucioso, que deve ser efetuado por profissionais qualifica-dos e de acordo com as normas NBR 13032 - Execução de Retífica de Motores - da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Dessa maneira, os componentes danificados podem ser recuperados e o motor volta a de-senvolver suas características originais em relação ao desempenho e economia. Uma retífica especializada deve ser certificada pelo Inmetro e contar com mão-de-obra treinada, ferramentas específicas e equipamentos, como dinamômetro e banco de provas. O processo de usinagem realizado na retífica restaura componentes com eficácia mas deve ser complementado com a reinsta-lação correta do motor no veículo.

Quando fazer a retífica Dentro de um motor em funciona-mento, os componentes estão em constante atrito e trabalham sempre em alta temperatu-ra. Esses fatores contribuem para o desgaste natural das peças e, após um certo tempo de uso, geralmente acima de 300.000 km, é ne-cessário retificar o motor. Uma retífica preventiva é realizada antes do motor fundir e o profissional deve saber identificar o problema com precisão. Os sintomas nesse caso são: redução de com-pressão nos cilindros, aumento do consumo de óleo e redução da pressão do óleo lubrifi-cante, rajadas e ruídos internos e superaquec-imento. Os defeitos devem ser detectados a tempo para que somente as peças necessárias passem pela recuperação. Quando o motor já atingiu um esta-

COMO É A RETÍFICA DE UMMOTOR A DIESEL - PARTE 1Enquanto em ônibus o terceiro eixo direcional é cada vez mais procurado, nos caminhões aprocura maior é pelo segundo eixo direcional. Leia um pouco mais sobre essas adaptações

do avançado de desgaste, pode ocorrer a que-bra da biela e até mesmo do bloco. Quando a biela trava e quebra, o pedaço gira dentro do motor e vai batendo na parede do bloco, com perigo até de causar uma “fratura exposta” (quando a peça atravessa o bloco). Explicar ao cliente a importância da manutenção adequada, nos prazos determi-nados pela montadora, como troca de lubrifi-cantes e filtros, além do uso de produtos de qualidade, essenciais para evitar uma retífica precoce. Vale lembrar que a mistura de óleos de diferentes procedências podem reagir qui-

micamente e danificar o motor. Geralmente o cliente vai à retífica quando o motor já está travado, quer dizer, ele não fica atento aos avisos recebidos antes de chegar nessas condições.

Tabela de Falhas e causas

Defeitos CausasMotor cansado: começa a apresentar os primeiros sintomas

Motor rajando: está batendo biela, engripa-

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COMO É A RETÍFICA DE UMMOTOR A DIESEL - PARTE 1Enquanto em ônibus o terceiro eixo direcional é cada vez mais procurado, nos caminhões aprocura maior é pelo segundo eixo direcional. Leia um pouco mais sobre essas adaptações

mento de pistão – causados pela falta de água ou superaquecimento.

Motor fundido: a biela está próxima a estou-rar, nesse caso o motor emite muita fumaça e apresenta ruídos anormais de pancadas in-ternas.

Motor com fratura exposta: é quando a biela já atravessou a parede do bloco do motor, com o risco até mesmo do bloco ter que ser substituído, o que, evidentemente, custa muito mais caro

As etapas de uma retífica Uma retífica pode ser completa ou parcial. O processo parcial é dividido em parte de baixo e parte de cima do mo-tor. Recuperar a parte de baixo significa restaurar o bloco, que inclui camisas dos cilindros, virabrequim, pistões e bielas. Quando há necessidade de retificar a parte de cima é porque os componentes do ca-beçote estão danificados, ou seja, válvu-las, guias, sedes e comando de válvulas (na maioria dos motores atuais o comando de válvulas trabalha no cabeçote e em out-

ros, no bloco do motor). Depois que identificar onde é o problema, o motor deve ser retirado do carro e desmontado por profissionais qualificados para o trabalho. As peças, então, passam por uma lavagem química para retirar óleo e impurezas. Em seguida, devem ser inspecionadas para saber quais podem ser reaproveitadas. A última etapa da desmontagem é a pulverização dos componentes que serão recuperados com óleo anti-ferrugem. (Continua na próxima edição)

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27/10/13 • REVISTAINTERBUSS24

1º • Flecha AzulRestaurado

Deu o Que FalarOS ASSUNTOS SOBRE TRANSPORTE MAIS COMENTADOS NAS REDES SOCIAIS NA ÚLTIMA SEMANA

As últimas viagens do Flecha Azulrestaurado pela Viação Cometa renderammuitos comentários nas redes sociais.As fotos feitas durante as viagens,aliadas a um trabalho muito forte demarketing da empresa, fizeram com que a ação fosse um enorme sucesso.

R E D E S O C I A LO SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS

O Hobby é mais do que sites - OCD Holding no Facebook

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REVISTAINTERBUSS • 27/10/13 25

OS ASSUNTOS SOBRE TRANSPORTE MAIS COMENTADOS NAS REDES SOCIAIS NA ÚLTIMA SEMANA

2º • Novos ônibusda Viação ItapemirimA entrega de mais um lote de Marcopolo Paradiso G7 para a Viação Itapemirim foimotivo de muitos comentários nas redessociais na semana passada. Com a entregadesse novo lote, o número de carros zeroquilômetro na empresa já chega a 100. As fotos já estão pipocando.

A Foto da SemanaAQUI PUBLICAMOS A FOTO MAIS BONITA DA SEMANA, PUBLICADA NAS REDES SOCIAIS. A FOTO COLHIDA PODE SER PUBLICADA EM GRUPOS ABERTOS, EM PERFIS PESSOAIS OU EM PÁGINAS OFICIAIS. LINKS PARA OUTRAS PÁGINAS EXTERNAS NÃO SÃO CONSIDERADAS PARA ESTA SONDAGEM

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27/10/13 • REVISTAINTERBUSS26

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A 5ª Vara Cível de Mauá, na Grande São Paulo, negou nesta quarta-feira, dia 23 de outubro pedido de reconsideração da pre-feitura de Mauá para que fosse derrubada a liminar que mantém a Leblon Transporte de Passageiros operando na cidade. Com essa decisão, permanecem sus-pensos os efeitos do descredenciamento da empresa de ônibus que entrou na justiça com um mandado de segurança, alegando que não teve direito a ampla defesa no processo administrativo realizado pela Prefeitura de Mauá e que a suspensão dos serviços traria prejuízos aos passageiros. Nas alegações, a Leblon diz que du-rante o período de defesa na sindicância que apontou supostas fraudes no sistema de bil-hetagem eletrônica da cidade, a prefeitura já estava mandando cartas-convite para outras empresas de ônibus para operar em caráter emergencial. A empresa também alega falta de provas consistentes na realização da sin-dicância. Segundo a Prefeitura de Mauá, a Vi-ação Cidade de Mauá e a Leblon Transporte teriam conseguido acesso indevido aos dados do sistema de bilhetagem. Com base nesta sindicância, que ai-nda é contestada na Justiça pelas empresas de ônibus, a administração do prefeito Donisete Braga, do PT, descredenciou na última sex-ta-feira a Viação Cidade de Mauá e a Leb-lon Logo em seguida, no sábado, a empresa emergencial Suzantur começou a operar em

algumas linhas da Viação Cidade de Mauá, o que causou tumulto nos transportes do mu-nicípio. A Leblon continuou operando nor-malmente por causa liminar Quatro ônibus da Suzantur foram queimados e outros três depredados. A polí-cia suspeita que a ação tenha sido realizada por funcionários da Viação Cidade de Mauá

e a vândalos. Passageiros que hoje são atendidos pela Suzantur reclamam da frota insuficiente da empresa. Algumas linhas que eram op-eradas por veículos articulados são atendidas agora por ônibus convencionais, o que tem causado lotação acima do normal. A prefei-tura pode recorrer da decisão.

Com a decisão, permanecem suspensos os efeitos do descredenciamento da empresa Leblon. Prefeitura ainda pode recorrer. Operação emergencial ainda ocorre em linhas da Viação Cidade de Mauá

Justiça nega pedido de prefeitura de Mauá emantém liminar que garante a Leblon na cidade

ÔNIBUS DA LEBLON • Justiça nega pedido de prefeitura de Mauá para derrubar liminar que mantém Leblon operando na cidade. Assim, empresa continua prestando serviços. Emergencial Suzantur operar apenas em algumas linhas da Viação Cidade de Mauá

Pelo fato de as empresas dele estarem em recuperação judicial, serviços não podem ser suspensos. EMTU tenta a concorrência pública desde 2006. Licitação poderia trazer melhorias para as linhas intermunicipais do ABC Paulista.

Empresário muda o nome das companhias de ônibus constantemente, como apurou reportagem da CBN

Dívidas de Baltazar José de Sousaemperram licitação da Área 5

A licitação da Área 5 da EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urba-nos, que deveria ter sido realizada em 2006, mais uma vez foi emperrada. O motivo agora é a situação jurídi-ca e fiscal das empresas e Baltazar José de Sousa, como EAOSA – Empresa Auto Ôni-bus Santo André, de Mauá, Viação Ribeirão Pires, EUSA – Empresa Urbana Santo An-dré, Viação São Camilo (que fazem linhas intermunicipais) e VCM – Viação Cidade de Mauá, que é municipal.

Determinação do juiz Rosselberto Himenez, da 5ª Vara Cível e de Acidentes de Trabalho, de Manaus, no Amazonas, impede a realização da licitação pelo fato de as em-presas de Baltazar José de Sousa estarem em processo de recuperação judicial. De acordo com a decisão, se fosse realizada a disputa publica, as atividades das empresas seriam suspensas já que elas não podem participar de licitação. No entendimento do juiz, se isso ocorrer, comprometeria as receitas do grupo de Baltazar e consequentemente a recupera-

ção judicial. As empresas de Baltazar podem ter a falência decretada. Os cerca de 900 ônibus de linhas in-termunicipais do ABC, que transportam cerca de 7,5 milhões de passageiros por mês, op-eram de maneira irregular. A Constituição de 1988 determina que serviços públicos presta-dos por empresas particulares, como é o caso dos transportes por ônibus, sejam regidos por contatos realizados depois de concorrência pública, no caso licitação.

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As empresas de Baltazar estão entre as piores de todo o Estado de São Paulo, de acordo com o IQT – Índice de Qualidade de Transporte, da EMTU. Os serviços do ABC são por per-missão precária. Com isso, a EMTU não pode fazer exigências mais rigorosas às empresas de ônibus. O resultado disso: a frota dos intermu-nicipais é uma das mais velhas do Estado, com média de 9 anos de uso, com poucos veículos acessíveis e linhas desatualizadas em relação ao novo perfil de deslocamento da região. O secretário estadual de transportes metropolitanos, Jurandir Fernandes, disse que a Procuradoria do Estado vai tentar der-rubar a decisão. Desde 2006, a EMTU tenta realizar a licitação que estava prevista para este ano. Por quatro vezes, os empresários da região barraram o processo de concorrência pública. Como apontou a rádio CBN, em uma série de reportagens, Baltazar José de Sousa, muda constantemente o nome das em-presas de ônibus. Segundo especialistas, isso é uma manobra para que os empresários continuem atuando ou participando de licitações, mesmo com problemas jurídicos e trabalhistas. Uma nova empresa faz contrato com o poder público, mas os ônibus, as garagens, os funcionários e os administradores contin-uam os mesmos ou a companhia é registrada

em nomes de laranjas, sócios ou parentes. O secretário estadual dos transportes metropolitanos, Jurandir Fernandes, esteve no ABC com o governador Geraldo Alckmin e conversou sobre o assunto com o repórter

Tiago Oliveira, da Rádio ABC.OUÇA A REPORTAGEM:http://radioabc.com.br/noticias/dividas-de-dono-da-eaosa-emperram-licitacao-de-linhas-intermunicipais-do-abc/

EMPERRADO • Ônibus do ABC, em especial do Grupo de Baltazar José de Sousa, estão entre os piores do Estado. Área 5 da EMTU opera sem licitação. Certame pode ser barrado de novo porque empresas estão em recuperação judicial. Foto: Adamo Bazani

Redução seria de 31% e quantidade de ligações cairia de 1305 para aproximadamente 900

SPTrans quer tirar 400 linhasdo sistema da Capital Paulista

Mesmo com as manifestações populares, com a desaprovação da popula-ção e com pedido de explicações elaborado pelo Ministério Público Estadual, a SP-Trans insiste na política de redução, extin-ção ou seccionamento de linhas. Na tarde desta sexta-feira, dia 25 de outubro, a diretora de planejamento da São Paulo Transportes, Ana Odila Paiva Souza, disse que até o final da gestão do prefeito Fernando Haddad, o número de linhas na Capital Paulista será reduzida em 31%, passando das atuais 1 mil 305 linhas para cerca de 900 ligações. Deste total, 380 linhas seriam do sistema estrutural, que fazem trajetos de maiores distância ligando regiões diferen-tes da cidade, passando pelo centro, e 520 seriam linhas bairro a bairro, o que deve au-mentar a atuação de cooperativas no siste-ma. Segundo Ana Odila Paiva Souza, a proposta é baseada em estudos de admin-istrações anteriores que mostram que para

ser mais eficiente e ter menores custos, o sistema municipal de ônibus deve ser ra-cionalizado. Para ela, hoje há muitas so-breposições de linhas e os ônibus perdem tempo em longas filas de coletivos, mesmo nos corredores. A racionalização, de acordo com Odila, facilitaria o embarque e desem-barque e tornaria os corredores de ônibus mais úteis que, em alguns trechos, são “subaproveitados” por linhas que percor-rem apenas partes dos espaços exclusivos. Ela disse que haverá uma rejeição por causa da necessidade de adaptação dos passageiros, mas que o sistema tronco-ali-mentado prova que é mais eficiente e que, mesmo com a troca de ônibus, o tempo de viagem deve diminuir. Para oferecer estrutura ao sistema tronco-alimentado, a prefeitura promete concluir até 2016, 14 terminais de ônibus, que serviriam para as integrações. A SPTrans realiza o quinto estudo para isso somente neste ano. Mesmo com os

estudos em andamento, ao menos 80 linhas de ônibus municipais foram alteradas. Especialistas dizem que não basta levar em conta a simples sobreposição de linhas para fazer cortes. Há linhas sobre-postas em boa parte do itinerário, mas que são necessárias num mesmo corredor por causa do perfil de origem e destino. Além disso, a reorganização do sistema não pode se limitar a corte de linhas. Os ônibus troncais devem ganhar corredores exclusivos de fato, que são mais eficientes que as faixas, para terem mel-hor desempenho. Serão necessárias inter-venções viárias, mesmo que simples como proibição de estacionamentos e alteração em cruzamentos e curvas, para que os ôni-bus ganhem freqüência e confiabilidade. Hoje a periferia apresenta problemas de trânsito tão grandes como nas áreas cen-trais. O simples corte de linhas pode trazer desconforto sem a estrutura básica para os transportes coletivos.

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27/10/13 • REVISTAINTERBUSS28

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