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MOTORISTA IMPEDE CATADOR DE LATINHAS DE EMBARCAR Leia também: REVISTA INTERBUSS INTERBUSS REVISTA ANO 5 • Nº 204 27 de Julho de 2014 MERCEDES-BENZ PREVÊ RETRAÇÃO NAS VENDAS EM 2014 Volvo deverá compensar retração com exportações MERCEDES-BENZ PREVÊ RETRAÇÃO NAS VENDAS EM 2014

Revista InterBuss - Edição 204 - 27/07/2014

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 204 - 27/07/2014

MOTORISTAIMPEDE CATADOR DE LATINHAS DE EMBARCAR

Leia também:REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 5 • Nº 204 27 de Julho de 2014

MERCEDES-BENZPREVÊ RETRAÇÃONAS VENDAS EM 2014

Volvo deverá compensarretração com exportações

MERCEDES-BENZPREVÊ RETRAÇÃONAS VENDAS EM 2014

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O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

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Página 07

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS

| A Semana em Revista

Conheça a linhade chão maislonga da regiãode Porto AlegreItinerário contempla váriostrechos que passam porlocais sem asfalto e com muita precariedade 10

MERCEDES-BENZ PREVÊ QUEDA NAS VENDAS DE ÔNIBUS

| As Fotos da Semana

Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nasredes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!

As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados

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| A Semana em Revista

Empresas deBelém sãosuspensas apósirregularidadesO número de linhas afetadaspela medida do poderlocal chega a nove 08

Retração deverá ficar entre 15 e 18 por cento

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AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 24

REDE SOCIALO seu espaço na Revista InterBuss 20

Página 07

ANO 5 • Nº 204 • DOMINGO, 27 DE JULHO DE 2014 • 1ª EDIÇÃO - 16h47

COLUNISTAS José Euvilásio Sales BezerraTraçado alternativo 26

EDITORIALA polêmica do fim dos cobradores 6

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 16

MERCEDES-BENZ PREVÊ QUEDA NAS VENDAS DE ÔNIBUS

PÔSTERBYD K9 14

Fábio Tanniguchi

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

COLUNISTAS Marisa Vanessa N. CruzO início da Cometa 13

COLUNISTAS Adamo BazaniSuzantur deverá permanecer em Mauá 22| Test-Bus

A precariedade eos perigos dosônibus da ZonaOeste do RJApesar de terem pouca idade,os ônibus que circulam pelaZona Oeste do Rio de Janeiroparecem ser mais velhos 12

| Deu na ImprensaRATP de Parisfaz compra de1000 ônibusmovidos a GNVVeículos vão circular pelacidade de Paris emlinhas urbanas 17

TEST-BUSCaio Apache Vip do Rio de Janeiro 12

Retração deverá ficar entre 15 e 18 por cento

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Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz,José Euvilásio Sales Bezerra, Adamo Bazani,Luciano de Angelo Roncolato eFábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ail-ton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

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A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

A discussão em torno da não aceita-ção de dinheiro para pagamento de tarifa do transporte público é um assunto que ainda dá muito pano pra manga. Em muitos países, a cobrança é feita apenas por cartões ou bil-hetes, enquanto no Brasil ainda se discute a utilidade do cargo de cobrador. A retirada da cobrança em dinheiro dos coletivos, atual-mente, é mais uma questão sindical do que de segurança pública, como é apregoado. A extinção de milhares de postos de trabalho está no ponto central do debate, porém é ne-cessário senso lógico para que seja feita uma análise criteriosa do assunto. Em algumas cidades do Brasil já não se aceita mais dinheiro dentro dos ôni-bus, como é o caso de Goiânia. Em outros, ainda aceita-se, porém com tarifa diferen-ciada: quem paga com cartão, paga uma tarifa menor e ainda tem direito à integra-ção gratuita. Essa é uma saída muito boa para estimular o uso dos bilhetes eletrônic-os de viagem. Porém, apesar de medidas exemplares, ainda existem cidades em que insistem no padrão arcaico de bilhetagem,

com a cobrança de tarifa com dinheiro, ex-pondo a riscos os funcionários das empre-sas e os próprios passageiros. O fim da profissão de cobrador é algo que deverá acontecer mais dia, menos dia, mas ainda há sindicatos com interesses escusos que insistem em tumultuar nego-ciações que em muitas vezes já encontram-se em andamento. Em Campinas, no inte-rior paulista, após a revogação do aumento da tarifa do transporte público, duas medi-das práticas foram colocadas em ação. Uma delas foi o aumento do repasse de subsídios às empresas e cooperados do transporte al-ternativo, e outra foi a redução do número de cobradores, com a extinção do posto em algumas linhas. Após esse processo, houve manifestação contrária, sendo que a medida atingiu linhas com menor demanda e que com maior número de usuários do bilhete único, que dá direito à integração gratuita dentro de duas horas. Muitas linhas estavam registrando déficits por conta do furto de dinheiro do caixa por parte dos cobrador-es, através da autorização do desembarque

O fim dos cobradores e aquestão sindical

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial pela porta de entrada, sem o registro via ca-

traca. A instalação de câmeras de segurança reduziram essa prática, porém a demissão desses maus profissionais acabou compro-metiva por conta da ação corporativista do sindicato local. A ação dos poderes públicos nessa questão é fundamental, e preferencialmente de forma enérgica. O problema no Brasil é que muitos governantes evitam entrar nes-sas questões que envolvem grande núme-ro de trabalhadores e munícipes temendo pela sua popularidade, porém é necessária a ação independente dessa questão, pois deve-se visar o bem estar de todos, ou ao menos da maioria. A extinção do cargo de cobrador é algo iminente e deve ser levada à diante, concomitantemente à retirada da cobrança de tarifa do transporte por meio de dinheiro. Mas também não podemos esquecer de que deve haver uma estrutura grande e altamente acessível para que todos possam fazer a compra ou a recarga de seus bilhetes, pois de nada adianta retirar o cob-rador e o dinheiro de dentro dos ônibus se ainda é precária a rede de atendimento, com poucos lugares para a compra de bilhetes, sobretudo para turistas e visitantes das ci-dades, e com rede fraca de recargas, onde o sistema apresenta problemas constantes. O conjunto de ações é importante para a segu-rança de todos.

REVISTAINTERBUSS Expediente

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• Automotive Business [email protected] A Mercedes-Benz avalia que o se-gundo semestre de 2014 não será capaz de compensar a retração das vendas de ônibus registrada na primeira metade do ano. Entre janeiro e junho o mercado nacional absorveu 13,3 mil unidades, volume 13,7% inferior ao do mesmo intervalo de 2013. Na análise da fabricante, esta queda deve se aprofundar e fi-car entre 15% e 18% no fechamento do ano, com no máximo 27 mil chassis. Ainda assim, Walter Barbosa, dire-tor de vendas e marketing de ônibus, trabalha para que a Mercedes-Benz chegue ao fim de 2014 com retração bem menor nos negócios e aumento de participação no mercado. “Es-pero que a nossa queda chegue, no máximo, a 5%”, detalha. De janeiro a junho a compan-hia reduziu os negócios em 2,2%, para 5,7 mil unidades, segundo dados da Anfavea. A queda foi a menor entre as montadoras com atuação no segmento. Assim a companhia abocanhou 5 pontos porcentuais de participação e respon-deu por 42,6% do total vendido no País. Barbosa aponta que todas as catego-rias de ônibus sofreram queda nas vendas no início do ano, como reflexo do menor número de dias úteis e dos problemas para a liberação de crédito do Finame no início do ano. Alguns segmentos, no entanto, tiveram tombos mais expressivos. Um deles é o de modelos volta-dos ao transporte escolar. Segundo o executivo, houve redução das compras governamentais do programa Caminho da Escola. O programa lançado em 2007 faz licitações para a aquisição de, em mé-dia, 4 a 6 mil unidades por ano desde então. No ano passado esse volume teve pico, chegando a 10 mil veículos. Depois da aceleração, 2014 enfrenta quebra no ritmo, com a aquisição de entre 3 mil e 3,5 mil chassis. O diretor da Mercedes-Benz enfatiza que, ainda que o governo tenha diminuído o ritmo das compras este ano, o Caminho da Escola é responsável por mudar o cenário do mercado de ônibus no País. “Já virou uma política de estado. Estas compras continuarão sendo feitas”, acredita. O executivo calcula que as aquisições de ônibus já somaram 40 mil unidades nos cinco anos do programa e acredita que, em breve, começará a etapa de

A S E M A N A R E V I S T ADE 20 A 26 DE JULHO DE 2014

REVISTAINTERBUSS • 27/07/14 07

Mercedes-Benz prevê queda de 18% nas vendas em 2014

Divulgação

WALTERBARBOSA • Queda de até 18% nas vendas

renovação dessa frota, o que garantirá que a demanda permaneça aquecida. “Estou muito otimista com o segmento de ônibus escolar.” Os veículos com aplicação rodoviária compõe outra categoria que acumulou retração expressiva no primeiro semestre de 2014. Bar-bosa aponta que as vendas do mercado total caíram significativos 26% no período na com-paração com o mesmo intervalo do ano ante-rior. Para o diretor, a baixa é consequência de mudanças feitas no modelo de concessão das linhas de ônibus interestaduais. “Ao invés de vencer licitação as empresas deverão ter agora uma autorização.” O executivo acredita que o novo for-mato vai simplificar os negócios, mas ele de-pende de regulamentação das questões técni-cas que só serão feitas em 2015. Levantamento da Mercedes-Benz indica que a frota brasileira de ônibus interestaduais soma 14,2 mil uni-dades com idade média de 9,2 anos. “O objeti-vo é baixar esse número para cinco anos, o que abre a necessidade de comprar 8 mil veículos nos próximos anos. Isso gera otimismo para o segmento”, explica Barbosa.

PERSPECTIVAS O diretor da área de ônibus da Mer-cedes-Benz admite que não esperava queda tão brusca nas vendas de modelos rodoviários no primeiro semestre. Para ele, o grande desa-fio seria enfrentado no segmento de chassis ur-banos por causa da pressão popular por manter as tarifas baixas. As vendas desta categoria, no entanto, apresentaram a menor queda entre os

ônibus de janeiro a junho, de 3% no mercado total. Com as eleições em outubro, o segundo semestre deve interromper este ritmo. Apesar da retração, Barbosa é oti-mista acerca da expansão do segmento nos próximos anos. “O Brasil é o terceiro mercado de ônibus global e hoje o transporte público é uma vitrine”, explica, destacando o interesse dos governantes em investir no setor.

VOLVO COMPENSA COM EXPORTAÇÃO A divisão de ônibus da Volvo en-frenta a baixa do mercado com um reforço nas exportações. A companhia estima a venda de 800 unidades em outros países este ano, a maior parte deste total para a Colômbia. Com isso a montadora deve manter este ano o mes-mo nível de produção registrado em 2013 na planta de São José dos Pinhais (PR), próximo de 3,2 mil unidades, apesar de ter reduzido a atividade na fábrica para apenas um turno de trabalho desde agosto do ano passado. “No início de 2013 vínhamos pro-duzindo em ritmo acelerado. Quando vimos que o mercado não absorveria tantos veículos tiramos o pé do acelerador”, conta Luis Car-los Pimenta, presidente da Volvo Bus América Latina. Ele admite que a queda brusca das ven-das causou aumento expressivo dos estoques, mas garante que os volume de chassis armaze-nados já voltou ao patamar normal. Segundo o dirigente, tradicionalmente 65% da produção da companhia na fábrica paranaense são des-tinados ao mercado brasileiro e os outros 35% atendem a demanda de outros países.

Destaque

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Quatro empresas de Belém tem nove linhas suspensas

FISCALIZAÇÃO • Nas garagens, ônibus foram lacrados; Abaixo, as linhas suspensas

A S E M A N A R E V I S T A

• G1 Pará@terra. com.br Quatro companhias de transporte coletivo de Belém tiveram serviços suspen-sos nesta quinta-feira (24) após a Secretaria de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) constatar irregularidades na prestação dos serviços. As empresas Expresso Michele, Vi-aje Bem, Alternativa e Via Urbana tem prazo de 60 dias para regularizar suas atividades, ou terão suas concessões cassadas definitiva-mente. A viação Perpétuo Socorro também foi autuada durante a fiscalização, e perdeu o di-reito de operar em três de suas cinco linhas, que passam a ser administradas pela viação Rio Guamá, ou de forma conjunta com a Mon-te Cristo. O Sindicato das Empresas de Trans-porte de Passageiros de Belém (Setransbel) informou que irá se reunir com as empresas envolvidas para discutir o problema. Além delas, outras duas empresas, a Viação Princesa e a VIP, foram fiscalizadas na última quarta-feira (23) e tiveram 29 ôni-bus lacrados. Estas empresas têm prazo de 15 dias para fazer a adequação da frota, ou po-dem ser multadas. Entre os problemas constatados pela fiscalização da secretaria estão dívidas com a prefeitura, erros de documentação, placas adulteradas, excesso de multas e até mesmo veículos com equipamentos defeituosos, como pneus carecas, que não deveriam estar rodando. “São ônibus que não têm condição de trafegabilidade”, define Marcos Bello, co-ordenador de fiscalização da Semob. Segundo a superintendente da Semob, Maísa Tobias, desde 2013 os ônibus de Belém vem sendo fiscalizados através da “Operação Corjuão”, mas esta é a primeira vez que empresas de transporte coletivo per-dem o direito de circular pela cidade. “Nen-huma empresa de Belém havia perdido a con-cessão de uma linha até então, e a população estava cansada de reclamar e não ter suas demandas atendidas. Agora estamos tomando medidas enérgicas, cobrando a melhoria na qualidade do transporte público. E quem não fizer a sua parte vai perder o direito de operar o serviço público de transporte”, disse. De acordo com a Semob, a suspen-são não trará prejuízo para os usuários de transporte coletivo, já que outras companhias deverão assumir as linhas das empresas irregu-lares. Veja, na íntegra, a nota do Setransbel:

27/07/14 • REVISTAINTERBUSS08

Acerca da fiscalização da Superin-tendência de Mobilidade Urbana de Belém (SEMOB), o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém informa os seguintes dados e esclarece que:

· Acerca das empresas suspensas, o Sindi-cato ainda aguarda a notificação da SEMOB;· As empresas associadas atuam de forma incessante e ininterrupta, com a finalidade de prestar o melhor serviço à população, inclu-

sive, no que se refere aos coletivos, o que inclui as condições de trafegabilidade, ma-nutenção, capacitação de seus operadores en-tre outros pré-requisitos.· A frota que trafega na região metropoli-tana tem idade média de 4,5 anos;· Somente na última renovação dos veículos, o montante investido pelas empre-sas associadas ultrapassou a casa dos R$ 45 milhões, o que representou cerca de 10% de novos ônibus na cidade.

Norte

Reprodução de TV

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REVISTAINTERBUSS • 27/07/14 09

Fortaleza faz ações paraestimular uso do transporte A demanda do transporte público de Fortaleza aumentou cerca de 20% nos últimos oito anos. De acordo com a Prefeitura, esse crescimento teve o reforço da implantação do Bilhete Único (que possui 500 mil usuários cadastrados) e da ampliação de integrações no ano passado. O anúncio do funcionamento das faixas prioritárias para ônibus em 16 ave-nidas, até julho de 2015, e a garantia de pelo menos 12% da frota com ar-condicionado a cada ano terão a missão de fazer com que mais motoristas possam virar passageiros. De acordo com o presidente da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), Antônio Ferreira, a média mensal prevista de passageiros pagantes em 2014 é de 30 milhões, enquanto a média do ano pas-sado foi de 27 milhões. “Essas ações, por si só, já aumentaram a demanda por transporte público em Fortaleza”, acrescentou o prefeito Roberto Cláudio (Pros), que destacou a inten-ção de reduzir em até 40% o tempo de viagem das linhas com as novas medidas. Conforme ele, a qualidade e o conforto deverão fazer do ônibus uma opção acessível para quem possui um veículo. “O ar-condicionado será também um passo ousado no sentido de termos uma nova demanda, assim como a ampliação ou reforma dos terminais”. A previsão é de que Fortaleza tenha 122 km de faixas para os ônibus em cerca de um ano. Hoje, apenas a Bezerra de Menezes e o sistema binário das avenidas Santos Du-mont e Dom Luís possuem a delimitação, que somam 15 km. A iniciativa, que faz parte do

• O [email protected]

FORTALEZA • Mais faixas prioritárias devem ser implantadas até o ano que vemPlano de Ações Imediatas de Trânsito e Trans-porte (Paitt), prevê ainda novo mobiliário em todos os pontos de parada que compõem os trechos das vias por onde passarão faixas e reforço na iluminação. As vias escolhidas são as que apre-sentam mais fluxo de ônibus na Capital e nove delas integram percursos de um dos seis corre-dores de BRT (Bus Rapid Transit) já anuncia-dos pela Prefeitura. As seis primeiras avenidas recebem a faixa prioritária até outubro, como adiantado ontem pelo O POVO com exclusivi-dade. O restante terá suas modificações anun-ciadas trimestralmente. A fiscalização com emissão de multas deverá ocorrer em até 60

dias após a implementação. As distâncias que poderão ser percorridas por veículos particula-res nas faixas, compreendendo estacionamen-tos e conversões, poderão variar entre 100 e 300 metros, a depender da via. Conforme o coordenador do Paitt, Luís Alberto Sabóia, estudos ainda serão fei-tos para definir como será feita a readequa-ção de calçadas e de estacionamentos em escamas. “Vai depender do fluxo da via e do tipo de uso e ocupação do solo em cada espaço”, afirmou. Táxis poderão transitar nas faixas, com ou sem passageiros, ainda con-forme Luís. “O volume de táxis circulando nessas vias é baixo”, justificou.

Nordeste

Motoristas marcam greve para amanhã em Recife• R7om.br Motoristas e cobradores de ônibus da Grande Recife vão entrar em greve a par-tir da 0h da próxima segunda-feira (28), por tempo indeterminado. A previsão é que 2 mil-hões de pessoas sejam afetadas. As catagorias rejeitaram a propos-ta de aumento de 5% do salário, oferecida pelo Urbana/PE (Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Per-nambuco) e pelo Serpe (Sindicato das Empre-sas de Transportes Rodoviários de Passage-iros do Estado de Pernambuco). Os patrões também ofereceram cria-

ção de um banco de horas com validade de um ano, ampliação dos intervalos intrajor-nadas para quatro horas e a revalidação das cláusulas sociais da convenção coletiva de 2013, o que não foi aceito. A greve foi comunicada ao MTE-PE (Ministério Público do Trabalho em Pernam-buco). O procurador-chefe do MPT e me-diador do processo, José Laízio Pinto Júnior, sugeriu 10% de aumento salarial. A circulação mínima da frota ainda não foi definida. Os empregados defendem a manutenção de 30%, enquanto as empresas exigem 100% nos horários de pico (5h30 às

9h e das 17h às 20h) e 50% nos demais. Os trabalhadores chegaram a con-cordar com aumento salarial de 10% e vale-alimentação de R$ 320, além da revisão de algumas cláusulas sociais. Os patrões chega-ram a oferecer aumento de 2,5% aos motoris-tas e cobradores, e chegaram a 5%. Os salários atuais são de R$ 1.605 para motoristas e R$ 861,63 para cobradores. Com o aumento de 10% sugerido pelo MPT, ficaria, em média, R$ 1.765,50 e R$ 861,63, para cada função, respectivamente. Já os fis-cais, que recebem R$ 1.037, passariam para R$1.140,70.

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A S E M A N A R E V I S T A

27/07/14 • REVISTAINTERBUSS10

Conheça a linha mais longa emestrada de chão de Viamão/RS• Diário Gaúcho@terra. com.br Quando a última ponta de asfalto de-saparece na Estrada Acrísio Martins Prates, na localidade de Passo da Areia, em Viamão, é que a viagem do motorista de ônibus Volmir Nunes Jacobsen, 43 anos, começa de verdade. Entre ida e volta, são 92 quilômetros de vias sem asfalto que separam ele e os passageiros da Praia das Pombas, em Itapuã. Na tarde da última quarta-feira, o Diário Gaúcho acompanhou a viagem de Volmir para contar como é andar na linha de coletivo municipal mais longa em estrada de chão entre 11 cidades da Região Metropolitana de Porto Alegre. Motorista e cobrador dos ônibus das linhas rurais de Viamão há 16 anos, Volmir en-frenta diariamente 92 quilômetros de estradas de chão de um total de 102 quilômetros que sepa-ram o Centro da cidade e a Praia das Pombas, em Itapuã. Ele é o responsável pelos horários das 15h10m, do Centro até a Praia das Pombas, e das 17h, no sentido contrário. Na ida, 21 dos 31 pas-sageiros ingressaram nas duas grandes paradas de ônibus da área central da cidade. – Dos quatro motoristas da linha, sou o único que não mora em Itapuã e faz a corrida ao contrário. Os outros puxam da praia para o centro, retornam e ficam com os ônibus em casa. Afinal, tudo é muito distante para ficar indo e voltando à garagem, no Centro – contou. Depois de cinco quilômetros de asfal-to, nada sobrou da paisagem de concreto que a maioria dos colegas de profissão de Volmir está acostumada a lidar diariamente. Pela frente sur-giram vacas, cachorros, paisagens verdes exube-rantes e paradas de ônibus em locais curiosos. Dentro do veículo, que só costuma lo-tar em dias ensolarados, os passageiros contem-plavam a vista ou dormiam – depende da quanti-dade de quilômetros da viagem. – Para facilitar a vida deles, quando chove ou tem sol forte, costumo parar na porteira da casa de cada um ou o mais perto que posso para não caminharem muito. A estrada não é boa. Na tarde da última quarta-feira, chovia fraco há cerca de 12 horas na região. Para a sorte de Volmir e dos passageiros, a chuva que já tinha caído não era capaz de causar a maior dor de ca-beça da viagem: atolar o veículo. – A última vez que atolamos foi há um mês. Choveu a semana inteira e a estrada foi pio-rando. Quando o ônibus atolou, voltávamos de Itapuã e estava noite. Foi preciso fazer baldea-ção para seguirmos viagem – recordou Volmir,

enquanto cuidava para não cair numa cratera ao lado da estreita pista. E, apesar da pouca chuva, a lama no Beco da Quebrada, um trecho de dois quilômet-ros onde o ônibus de Volmir entra e retorna, já começava a causar problemas. Para piorar a situ-ação, uma vala para escoar a água foi aberta ao lado da pista estreita. – Se o motorista não conhece a linha, pode ficar perigoso à noite – disse Volmir. Apesar da paisagem fotográfica do lado de fora do veículo, os buracos da estrada acabam tirando a atenção de quem deseja contemplar o visual. São tantas crateras, uma quase em cima da outra, que o ônibus guiado pelo experiente motorista quase deita em determinados trechos para conseguir vencê-las. É preciso manter as mãos firmes ao volante. Junto com ele, gingam também os passageiros. A velocidade média é de 40km/h, numa troca constante entre a segunda e terceira marchas da embreagem. E o barulho causado pelo atrito do veículo com o terreno cheio de desníveis acaba silenciando quem segue na linha. Para conversar com o colega de poltrona o pas-sageiro precisa falar mais alto, quase gritando. Há dez anos circulando diariamente no mesmo horário, o funcionário público Paulo Ricardo Nunes, 53 anos, morador de Itapuã, já enfrentou atoleiro, ônibus perdendo roda no caminho e até tanque de combustível furado por conta das dificuldades da estrada. Quando surge um novo motorista na linha, ele até torna-se o co-

piloto. – Se uma estradinha está sem condições de passagem, ajudo o motorista a entrar nos des-vios – comentou Paulo. Depois de 1h40min entre trancos e sacolejos, Volmir ganha o maior presente da via-gem: o carinho da mãe, Diva Nunes Jacobsen, 64 anos, moradora há 32 anos da Vila de Itapuã. Todas as tardes, ela o espera na última parada da comunidade com a sacola do lanche fresquinho. No dia em que a reportagem estava no ônibus, Diva tinha preparado bolo com raspas de limão e uma térmica com café com leite quente. – Meu dia ficaria triste se eu não pudesse fazer isso pelo meu filho. Pode estar caindo um temporal que eu venho igual, mesmo ele me ligando antes e pedindo para eu não espe-rar – disse a mãe, antes de entregar a sacola pelo vidro do ônibus. Como boa parte da viagem, o ponto final da linha fica numa área onde predominam a areia e o barro, em frente ao Hospital Colônia Itapuã - distante dez quilômetros da Vila. Como o trajeto, geralmente, leva duas horas, Volmir degusta em segundos os lanches preparados pela mãe. Previsto para retornar às 17h, acabou saindo com 15 minutos de atraso. Na quarta-feira, regressou ao Centro com dois passageiros e muita chuva. – Apesar das dificuldades da estrada, não troco esta aventura diária por nada! – con-cluiu Volmir.

LAMA • No Beco da Quebrada, linha passa com dificuldades no trecho de 2 quilômetros

Sul

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Motorista impede catador de latinhas de entrar em ônibus• Brasil Post [email protected] “Ele não tá errado, não. Ele está tra-balhando e vai pagar a passagem. Ficou o dia inteiro catando lata na areia. É desumano o que você está fazendo, pô.” Em uníssono, passageiros de ônibus se revoltaram com a atitude do motorista da linha 474 (Jacaré-Jardim de Alah), da capital fluminense, no domingo (20). Segundo relato no Facebook, ele desligou o veículo depois que um catador de latinhas entrou pela parte de trás do ôni-bus. O rapaz negro tentou pagar a passagem, mas o condutor mandou que ele descesse por estar “transportando lixo”, afirmaram teste-munhas. Todos os usuários da linha se soli-darizaram com o catador, que chamaram de “trabalhador” e “honesto”. Muitos pediram a devolução do dinheiro da passagem, depois que o rapaz preferiu sair do ônibus para não atrapalhar a viagem dos outros cariocas. O Sindicato das Empresas de Ôni-bus (Rio Ônibus) confirmou ao Brasil Post a apuração do caso e considerou um erro a postura do motorista, que é funcionário do

consórcio Intersul. Para o Rio Ônibus, a atitude “total-mente inadequada” do motorista, que tam-bém discutiu com passageiros que defendiam o catador, não seguiu as normas de conduta do transporte público, redigidas coletiva-mente pelos próprios motoristas de ônibus. Por isso, a empresa afastou o fun-cionário, que vai passar por uma reciclagem e novo treinamento. Entretanto, o sindicato pondera que a linha 474 é “complicada” porque liga a zona sul do Rio de Janeiro ao Jacaré, uma área perigosa onde existe uma cracolândia muito grande. O Rio Ônibus acredita que o motor-ista possa ter confundido o passageiro com um usuário de crack – “o que não justificaria essa reação”, acrescenta a assessoria. “O con-sórcio lamenta os transtornos causados aos passageiros e pede desculpas ao usuário que foi desrespeitado pelo motorista”, informa nota enviada à imprensa.

PASSAGEIRO • Mesmo com passagem paga, motorista se recusou a seguirviagem. Outros passageiros se revoltaram

Rio de Janeiro

Ministério das Cidades libera verba para corredor em Goiânia• Jornal Opçãoom.br O Ministério das Cidades divulgou portaria aprovando os projetos para criação de corredores preferenciais de ônibus nas prin-cipais avenidas de Goiânia. O valor que será investido é de R$ 145.323.461 e beneficia as avenidas T-7, T-9, 85, 24 de outubro, Inde-pendência e T-63. Com a análise técnica con-cluída, a administração municipal está apta para iniciar processo junto à Caixa Econômica Fed-eral para iniciar as licitações. A assessoria de imprensa da Prefeitura de Goiânia afirmou que estas obras irão beneficiar cerca de 601.164 usuários e promover a integra-ção de 66 linhas de ônibus. “Essas obras vão per-mitir uma estrutura viária com espaços democráti-cos para pedestres, transporte coletivo, ciclistas e veículos particulares”, disse a presidente da Com-

panhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Patrícia Pereira Veras. A presidente também declarou em nota que a CMTC e a Caixa Econômica Federal já estavam mantendo diálogo antes da aprova-

Centro-Oeste

ção, a fim de adiantar os procedimentos para liberação do recurso. A previsão é que, após este procedimento, a Prefeitura abra concorrên-cia pública no segundo semestre para obras do corredor na Avenida T-7.

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T E S T B U S

A ANÁLISE DE CARROCERIAS E CHASSIS, FEITA POR QUEM USA

CAIO APACHE VIP - FASE IIEXPRESSO PÉGASORIO DE JANEIRO/RJFrota nova, porém muito malconservada e aparentando idade O Rio de Janeiro promoveu uma das maiores revoluções de toda a sua história no setor de transportes. Está construindo uma grande rede de corredores BRT, dos quais metade já está em funcionamento, renovou quase toda a frota de ônibus e está iniciando a implantação de ar condicionado em todos os coletivos, medidas estas visando os Jogos Olímpicos de 2016 e os deslocamentos pela cidade. Apesar de tudo isso, algumas empre-sas insistem em oferecer serviços de péssima qualidade, paralelamente a um bom serviço que é prestado nos sistemas BRT que já op-eram. Um desses exemplos é o Expresso Pé-gaso, empresa que opera linhas na Zona Oeste da cidade. Seus veículos ano 2011 parece que têm mais de dez anos de uso. Vamos nos ater ao modelo Caio

Apache Vip Fase 2, que está maciçamente presente na frota da Pégaso. Em uma opor-tunidade, andamos em um desses veículos e o estado é lastimável, principalmente pela idade que é do início desta década, ou seja, praticamente novo repação a isso. Porém, o veículo está um verdadeiro bagaço. Para começar, a tampa da caixa de itinerários estava praticamente pendurada, com as do-bradiças já quebradas. Haviam assentos com problemas, pois batiam muito quando não ocupados. A impressão deixada é que esse assentos foram soldados ao extremo e estavam com a estrutura comprometida. Na porta do meio, havia falta de peças de metal e o elevador batia muito. Os vidros estavam encardidos e o veículo encontrava-se não tão limpo como deveria.

O péssimo estado do veículo não se limitava à carroceria. O chassi estava em péssimo estado. No eixo traseiro a carroceria estava torta, com um rebaixamento fora do normal. É impressionante o quanto o veí-culo encontrava-se em péssimo estado com tão pouco tempo de uso. Como agravante, esses veículos são retirados de circulaçção com tempo de uso menor que o habitual em outras cidades e há ainda outras empresas que compram veículos e os colocam para circular mais alguns anos, penalizando os passageiros com ônibus já caindo aos peda-ços. Apesar da fiscalização incisiva que ocorre esporadicamente no Rio de Janeiro, com a consequente apreensão de alguns ôni-bus, parece que essas ações não chegam até ao Expresso Pégaso, que continuam a cir-cular em péssimo estado. Há veículos mais novos em circulação porém com o mesmo problema de conservação. A desculpa é de que alguns desses carros circulam 24 horas por dia e por isso não há tempo para fazer a devida manutenção, mas não é bem assim. Há um relaxamento por parte da empresa que não tem interesse em fazer o devido ser-viço de conservação e de manutenção. Os Caio Apache Vip do Expresso Pégaso continuam em péssimo estado e não são recomendados.

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VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. [email protected]

A Viação Cometa nos seus primeiros anos

A Viação Cometa, uma das tradicio-nais empresas rodoviárias do país, foi fundada em 1948. Sua fundação ocorreu após sua em-presa anterior, a Auto Viação Jabaquara, ter perdido todas as suas linhas municipais para a CMTC por questão pública. Sem perspectiva para atuar no trans-porte coletivo, resolveu pegar o dinheiro que investiu e comprar a frota e todas as linhas da Auto Viação São Paulo – Santos. E para poder expandir a frota, com-prou também a Auto Viação Bandeirantes, for-talecendo ainda mais a Viação Cometa, ligan-do também Campinas e Jundiaí e em 1952, até Sorocaba – não esquecendo da principal linha São Paulo – Rio de Janeiro criada em 1951. Só para ter uma ideia, em 1952 a Rodovia Castello Branco ainda não exis-tia, e o tráfego era feito pela antiga e recém-inaugurada Via Bandeirante, trecho que anos depois mudou de nome para Rodovia Raposo Tavares. Inicialmente seus veículos partiam a cada duas horas, até que no ano seguinte, seu

intervalo diminuiu, partindo a cada meia hora, entre 5h40 e 21h40. Em 1955, um concorrente apareceu para também fazer a linha São Paulo – Soro-caba: a Expresso Brasileiro, com seus ônibus novos, respondendo à altura da demanda dos passageiros. As duas empresas partiam da Av. Ipiranga, próximo ao número 885, no centro de São Paulo. E na segunda metade da década de 50 a Cometa e a Expresso Brasileiro eram concor-rentes não só da linha de Sorocaba, como tam-bém das linhas de Campinas, do litoral paulista e do Rio de Janeiro. Em 1965, a Cometa fez um salto: tinha 875 ônibus na sua frota, enquanto que a Expresso Brasileiro agonizava, porque na ép-oca a Cometa tinha muita gente influente, in-clusive com grandes autoridades que punham para pôr para fora concorrentes que atrapalha-vam o setor. Por exemplo, a história da possível sabotagem dos ônibus importados retidos no

porto de Santos, alegando falta de documen-tação, e sua liberação durou dois anos com o objetivo de enfraquecer a Expresso Brasileiro. E conseguiu, pois a principal receita da linha São Paulo – Rio foi decaindo ainda mais pela preferência dos passageiros pegarem sempre ônibus mais novos de outras empresas. Em seguida, a Expresso foi vendida para a família Romano, que tinha empresas de ônibus urbanas no ABC e no Ipiranga. E com isso, parte da concorrência foi sumindo e al-gumas linhas voltaram a ter monopólio. Com exceção da linha São Paulo – Rio que era oper-ada pela Única, Cometa e Expresso Brasileiro. A Cometa é um dos exemplos de em-presa rodoviária do país, e que durante mais de 60 anos dominou o estado de São Paulo. Imaginem a receita de sucesso da empresa. Uma pena que, passando déca-das, seus sucessores não conseguiram man-ter o mesmo estilo do major Tito Mascioli e puseram à venda para o grupo JCA. Mas pelo menos o novo grupo está mantendo a estrela.

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REVISTAINTERBUSSFÁBIO TANNIGUCHICAMPINAS/SP • VB TRANSPORTES

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• Do Site da Transpo [email protected]

Transportadora Flecha de Prata compra 40 Iveco Stralis

A transportadora paulista Flecha de Prata Logística, com sede em Piracicaba, investiu na aquisição de 40 caminhões Iveco do modelo

D E U N A I M P R E N S ATranspoOnline

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Um projeto muito importante foi adotado pelo Porto de São Sebastião, no que se refere ao controle de possíveis derrama-mento de óleo no mar. O Plano de Área é um documento que foi aprovado e assinado pelos órgãos ambientais (Cetesb e Ibama), no dia 17 de julho, e que contempla as informações e medidas a serem tomadas em caso de aci-dentes com derramamento de óleo na área do porto organizado, que inclui: o porto público, o Terminal Aquaviário da Transpetro e o Siste-ma de Travessia São Sebastião/Ilhabela da DERSA – Desenvolvimento Rodoviário S.A. Trata-se do primeiro porto a cumprir o Decreto Federal 4.871/2003, alterado pelo Decreto Federal 8.127/2013, que consolida os Planos de Emergência Individuais (PEIs),

Plano de área do porto de S. Sebastião• Do Site da Transpo Online

Stralis Ecoline 6X2 600S44T. Aproximada-mente 1/3 da frota da empresa, formada por 312 veículos, é da montadora italiana e estão operando nas 19 filiais que a Flecha de Prata

possui pelo Brasil. As principais atividades que a transportadora atende estão no transporte de máquinas agrícolas, de construção civil e equipamentos pesados de infraestrutura.

também aprovados pelos órgãos ambientais, das três instalações que funcionam no Canal de São Sebastião. A iniciativa de reunir o planeja-mento das três empresas sob coordenação dos órgãos ambientais e Marinha do Brasil, partiu da Companhia Docas de São Sebastião. “So-mos o segundo porto em qualidade ambiental do país, buscar ações para a prevenção e para soluções rápidas para equacionar incidentes que colocam em risco o meio ambiente é nossa prioridade. Por isso, somamos esforços com a Dersa e a Transpetro e triplicamos a capacid-ade de resposta a vazamentos de óleo no mar na região”, esclarece Casemiro Tercio de Car-valho, presidente da Companhia Docas. A aprovação do Plano de Área do Porto Organizado de São Sebastião (PA POSS) resulta dos investimentos na área de segurança

ambiental realizados no Porto, que criou em 2013 o Centro de Atendimento a Emergências do Porto de São Sebastião (Ceate), formado por uma equipe técnica de 11 profissionais capacitados nas áreas de Aspectos Legais da Gestão Ambiental, Gerenciamento de Crises Ambientais, Brigada de Incêndio, Emergên-cias com Produtos Perigosos e Primeiros So-corros. A base do Ceate foi instalada dentro do porto e dispõe de equipamentos como bar-reiras rígidas para contenção de vazamentos, sistema de bombeamento com moto bombas para recolhimento do óleo, tanques para arma-zenamento do produto, embarcações (botes e barcos). Além disso, o Centro dispõe de cilin-dros de ar, sinalizadores náuticos, rádios VHF, GPS, respiradores e flutuadores, além dos eq-uipamentos de proteção individual.

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• Do Site da Transpo [email protected]

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

RATP de Paris compra1000 ônibus Iveco a GNV A empresa RATP, que atua no trans-porte público de Paris, na França, comprou cerca de 1.000 ônibus urbanos de 12 metros da Iveco Bus, equipados com propulsores Cursor 8 GNV da FPT Industrial. A entrega desses veículos, entretanto, está programada para o prazo entre 2014 a 2017. Ao todo, a FPT já negociou aproximadamente 22.000 motores GNV em todo o planeta. O motor FPT Industrial Cursor 8 GNV possui seis cilindros, de 7,8 litros, e en-trega 286 cavalos de potência e torque máxi-mo de 1.300 Nm. O propulsor conta com um sistema de injeção multipoint de combustível e catalisador de três vias, que trabalham para atender os limites de emissões Euro VI (que exige níveis de emissão próximos a zero). “A FPT Industrial incentiva a utilização do gás como combustível alternativo, porque ele é uma das escolhas mais adequadas para atingirmos a redução de emissões de poluen-tes nas áreas urbanas”, afirmou Helton Lage, diretor de Engenharia da FPT Industrial.

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Detran de SP lança aplicativopara segunda via de CNH• Do Site da Transpo [email protected]

Para facilitar a vida de quem precisa de uma 2ª via da Carteira Nacional de Ha-bilitação (CNH), o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) lançou um aplicativo para tablets e smartphones, permitindo que os condutores contratem este serviço. O App “Detran.SP” está disponível para download gratuito na App Store, An-droid Market e no Google Play. O login é feito com o CPF e a mesma senha cadastrada pelo usuário no portal do Detran.SP. A ferramenta permite outros ser-viços, como a consulta de multas e pontos na CNH, além de débitos e restrições de veículo.

O Detran de São Paulo ainda indica outro aplicativo para que os candidatos à primeira habilitação estudem para a prova teórica por meio de um simulado. “Temos investido fortemente na am-pliação dos serviços eletrônicos para facilitar a vida do cidadão. O novo Detran.SP prima por excelência no atendimento e a tecnologia, sem dúvida, é uma importante aliada nesse processo”, afirma Neiva Aparecida Doretto, diretora-presidente do Detran.SP. O Detran Paulista têm procurado constantemente melhorar os seus serviços, facilitando a vida da população que necessita de seus préstimos, principalmente em questão da renovação de CNH.

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D E U N A I M P R E N S A

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• Do Site da Transpo Online / Por Gilberto Leal

[email protected]

Artigo: A artimanha demanipular contra o Arla 32 O Brasil já pode comemorar dois anos e meio de implantação do programa de redução de emissões gasosas dos motores de caminhões e ônibus, denominado Proconve P7, equivalente ao EURO 5 europeu. Deveria estar orgulhoso da decisão, tomada com muita coragem e acerto, de sair do P5 (EURO3) e ir direto ao P7(EURO5) passando por cima do P6(EURO4). Contudo, o brinde será erguido com bebida de sabor amargo. Sim, amargo de desgosto. Parte do que foi feito com esmero e dedicação em respeito às pessoas e ao meio ambiente, está sendo transformado em falsifi-cação para gerar lucro banal e inconsequente. O acerto da decisão brasileira ba-seia-se no fato de que o P7 e P6 tem os mes-mos níveis de emissões de material particu-lado, aquilo que se compara à fumaça, hoje em dia não mais visível, que saia de forma assustadora do tubo de escape dos veículos pesados. Contudo, o P7 reduz o dobro das emissões dos Óxidos de Nitrogênio, ou NOx. E é este poluente que será problema sério no futuro próximo. O material particulado está, e vai ficar, sob controle, mas o NOx, que pode causar irritação aos pulmões e diminuir a resistência a infecções respiratórias em cri-anças, idosos e demais pessoas de grupos de risco, como por exemplo os asmáticos, tende a não permanecer dentro dos limites idealiza-dos de controle. O motivo é simples. Faça uma busca rápida na internet e constate você mesmo. Uma infinidade de aparelhos que burlam eletronicamente a ação do OBD, que é o sistema de diagnóstico a bordo dos veículos que atendem ao P7/EURO 5, e neutralizam a injeção do ARLA 32 no sistema de escape. O motivo da burla é simples. Obrig-atoriamente o NOx é medido e, se não esti-ver dentro dos limites, o veículo pode perder potência para, justamente, forçar a correção do problema. Então, busca-se uma forma de enganar a eletrônica e não permitir perda de desempenho mesmo sem injetar o ARLA 32. O ARLA 32, ou Agente Redutor Liquido de NOx Automotivo, é uma solução de agua e ureia técnica que, em contato com os gases de escape, reduz eficientemente os Óxidos de Nitrogênio e os transforma em

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Nitrogênio puro e vapor de água, coisas que não afetam nem o meio ambiente e nem os seres vivos. Com o uso do ARLA foi possível desenvolver motores mais limpos e mais efi-cientes, que consomem menos combustível e tem menor necessidade de manutenção. Como nada nos é dado de bom grado e sem custo, o ARLA também tem seu preço. Para evitar de pagar por ele, muita gente opta por utilizar os famosos aparelhos “emula-dores de ARLA”. Uma economia frívola, face ao que a sociedade terá que dispender para tratar pessoas afetadas pela poluição decor-rente das elevadas emissões de NOx. Para entender o retrocesso, con-sidere que um motor P7/Euro 5, trabalhando sem a injeção de ARLA 32, pode emitir os mesmos níveis de NOx que um antigo motor P2/EURO 2 emitia, ou seja, vai ficar pior que

um motor P5/EURO 3. Decididamente, isto é inaceitável do ponto de vista de progresso no controle das emissões. Este tipo de burla, por mais que se tenha cuidado ao projetar o sistema original para evitar tal agressão, precisa ser coibido. Sem controle e fiscalização efetiva não há como manter funcionando de forma saudável um sistema que foi projetado para melhorar o ar que estamos respirando hoje e, certamente, queremos continuar a respirar no futuro. As autoridades ambientais brasilei-ras não podem simplesmente “deixar rolar”, precisam não somente estipular os passos do progresso do controle de emissões mas, mais importante que tudo, fazer com que sejam cumpridos por todos.

* Gilberto Leal é Físico e Consultor Automotivo

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• Do Site da Transpo [email protected]

Passagens da TAM já podem ser compradas via PayPal As compras de passagens da TAM Linhas Aéreas, feitas pela internet, agora podem ser pagas via PayPal. O sistema é considerado bastante seguro, além de ser conveniente para o consumidor. A tecnolo-gia é fornecida pela UATP (Universal Air Travel Plan), que também disponibiliza essa solução de pagamentos para companhias aéreas do mundo todo, bem como para out-ros milhares de estabelecimentos para com-pra de passagens aéreas, passagens de trem, hotéis e pacotes de viagem. “Estamos sempre atentos a novas tecnologias, que estão em linha com o nosso espírito de inovação e oferecem mais fac-ilidade e comodidade aos passageiros. Por meio da parceria com o PayPal, os nossos clientes contam com mais uma opção de pagamento que, além de segura, é fácil de usar e reduz o número de passos para com-pra” afirma Marcelo Dezem, diretor de Ven-das Diretas da TAM. “Além disso, com essa novidade, passamos ao seleto grupo de 14

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A Rolls-Royce está fornecendo o recém-lançado motor Trent 7000 para seis novos aviões Airbus A330-800neo, da Hawai-ian Airlines. A companhia aérea já havia en-comendado motores Trent 700 para aeronaves A330 e motores BR715 para os aviões Boeing 717. “Aguardamos o início da operação dos motores Trent 7000 nos novos aviões A330-800neo. A Rolls-Royce e a Hawaiian são parceiras de longa data e estamos muito satisfeitos com o crescimento dessa união”, comemora Mark Dunkerley, presidente e CEO da Hawaiian Airlines. De acordo com a Rolls-Royce, as 68-72.000 libras de empuxo do Trent 7000 trarão benefícios significativos de desempenho em comparação com a versão atual do Trent 700.

Sobretudo, com a redução de 10% no consumo de combustível, além de ter duas vezes mais taxa de derivação e fará metade do ruído.

O Trent 7000 reúne: A experiência do Trent 700 – o motor

escolhido pelo A330; A arquitetura do Trent 1000-TEN – a versão mais recente do motor Trent 1000; A mais recente tecnologia do Trent XWB – o maior e mais eficiente motor civil do mundo.

Airbus da Hawaiian Airlines terão motor Trent 7000• Do Site da Transpo Online

companhias aéreas no mundo que são par-ceiras do PayPal” complementa o executivo. “A TAM Linhas Aéreas é uma em-presa extremamente respeitada e estamos contentes por sermos a tecnologia escolhida para oferecer suporte à sua conexão com o PayPal. Por meio da parceria com a maior companhia aérea do Brasil, a previsão é que o número de passagens adquiridas pelo nosso sistema aumente significativamente”, afirmou Ralph Kaiser, presidente e diretor Executivo do UATP.

Parcelamento mobile – Agora, os clientes da TAM também podem parcelar as suas compras de passagens realizadas através do site da companhia aérea nas plat-aformas mobile dos sistemas IOS, Android, Blackberry e Windows Phone. No caso, as passagens para voos domésticos podem ser divididas em até seis vezes sem juros e cinco vezes para voos internacionais. As transa-ções podem ser feitas com qualquer cartão de crédito aceito pela companhia, ou via PayPal.

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R E D E S O C I A LNovos ônibus para São José dos Campos no Facebook

A Foto da SemanaAQUI PUBLICAMOS A FOTO MAIS BONITA DA SEMANA, PUBLICADA NAS REDES SOCIAIS. A FOTO COLHIDA PODE SERPUBLICADA EM GRUPOS ABERTOS, EM PERFIS PESSOAIS OU EM PÁGINAS OFICIAIS. LINKS PARA OUTRAS PÁGINAS EXTERNAS NÃO SÃO CONSIDERADAS PARA ESTA SONDAGEM

EDUARDO FELIPEComil Doppio Volksbus 17 210 EOD - Auto Viação Três IrmãosPublicada no perfil pessoal do autor

O colecionador Jorge Ciqueira publicou no Facebook excelentes fotos dos novos Marcopolo Torino do Expresso Maringá de São José dosCampos. Os veículos foram apresentados no Dia do Motorista, celebradona última sexta-feira, dia 25.

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1º • A possívelvolta da Busscar

Deu o Que FalarOS ASSUNTOS SOBRE TRANSPORTE MAIS COMENTADOS NAS REDESSOCIAIS NA ÚLTIMA SEMANA

A aproximação de mais uma assembleiade credores, que poderá decidir deuma vez por todas o futuro da catarinense Busscar, que encontra-separalisada desde setembro de 2012 apóso decreto de falência pela justiça, geroufuror nas redes sociais, tanto por partedos admiradores da encarroçadora,tanto pelos que não gostam damarca e torcem para que ela nãovolte mais. Entre fãs e inimigos, aBusscar deverá ter mais um capítulo desua história escrito em breve.

2º • Encontros decolecionadoresNa semana passada foram realizadosalguns encontros de colecionadoresem diversas regiões do país, e issofez com que o hobby fosse um dosassuntos mais comentados nasredes sociais no país. Os encontrosforam organizados por grupos quepreservam e praticam o hobby doônibus em várias cidades.

O SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS

Foto da Galera9º ENCONTRO DO GRUPO OSASBUSBRASIL, REALIZADO EM POÇOSDE CALDAS/MG

Na foto acima, os colecionadores participantes do evento realizado em 20/07/2014, na região de Poços de Caldas. Da esquerda para a direita, estão Fernando Martins Antunes, Wender Silva, Dennis Leite Quinteros, Francisco Junior Amaral e Mateus Vasconcelos.Periodicamente, o grupo realiza encontros em diversas cidades, reunindocolecionadores de várias localidades.

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27/07/14 • REVISTAINTERBUSS22

NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

Dia 25 de julho é do Dia do Motoris-ta. Uma oportunidade de homenagear aqueles que receberam um dom especial: transportar vidas, cargas, progresso, histórias e estar pre-sente no cotidiano das pessoas. O motorista acaba virando um ami-go do passageiro e fazendo parte da jornada de trabalhadores, estudantes e daqueles que contam agora com o direito merecido de via-jar, passear e se locomover após uma vida inteira dedicada ao trabalho. O motorista aproxima pessoas e reduz a distância entre o que é produzido pela agricultura e indústria e milhões de lares. Mas homenagear os motoristas tam-bém é discutir os problemas que envolvem a categoria, seja nas modalidades de carga e passageiros, para tentar achar soluções e apresentar condições de trabalho e de vida mais dignas. Uma pesquisa realizada pela SulA-mérica Saúde com dez setores diferentes da economia revela que os trabalhadores em transportes são os que apresentam os piores indicadores de saúde. A pesquisa foi bem extensa e abor-dou, segundo reportagem de Nelson Bortolin, da Revista Carga Pesada, 41 mil 366 profis-sionais dos seguintes setores: indústria da transformação; atividades financeiras ; infor-mação e comunicação; comércio; transporte; saúde; outros serviços; atividades administra-tivas; atividades profissionais; e construção. Somente do setor de transportes foram 2 mil 735 pessoas que trabalham em 240 empresas de diferentes regiões em todo o País. Foram analisados nos profissionais das dez áreas, 15 indicadores de saúde. O setor de transportes recebeu as piores notas em sete deles: Índice de Massa Corpórea (IMC), gli-cemia, colesterol total, tabagismo, consumo de álcool, infarto e acidente vascular cerebral (AVC), e Escore de Framingham (risco de doença cardiovascular ocorrer em 10 anos). Segundo os resultados, 62,4% de to-dos os profissionais pesquisados na área de transportes estão com o Índice de Massa Cor-pórea (IMC) acima do limite aceitável. Já 61,9% dos trabalhadores em transportes sofrem com sedentarismo. O colesterol está acima do normal para 33,5% dos profissionais avaliados. A pressão arterial é problema para 20,6% dos profissionais, sendo que 10,7% sofrem de pressão arterial e 0,5% já tiveram infarto.

Pesquisa revela que profissionais do setor de transportes possuem os piores indicadores de saúde.No entanto, a paixão ainda fala mais alto entre os astros do volante

Dia do Motorista: Muito a homenagear.E para comemorar?

O vício também é um problema recorrente em quem dirige ônibus, camin-hões, táxis, vans ou outros veículos de ma-neira profissional. O índice de tabagismo é de 9% e de alcoolismo é de 4,2%. A pesquisa mostra um universo dos setores de carga e passageiros. São vários os fatores que podem ex-plicar estes números tão negativos. O estresse é um deles. Segundo a Organização Mundial da Saúde, motorista de ônibus urbanos está entre as profissões com maior nível de estres-se no Brasil. Além das situações visíveis, como o trânsito ruim e o relacionamento com os passageiros, há outros fatores geradores de estresse: como altas cargas horárias, pressão para cumprimento de tabelas cada vez mais apertadas, medo da violência (assaltos e até incêndio a ônibus) e a dupla função, pela qual o motorista dirige e cobra a passagem ao mes-mo tempo. No caso dos motoristas de camin-hão, a solidão, falta de apoio e estrutura durante a viagem e a necessidade de fazer muitas viagens para que o serviço financeira-mente possa valer a pena também contribuem para o estresse. O estresse desencadeia outros prob-lemas, como o vício e índices de colesterol e pressão arterial ruins. O Senado Federal aprovou no dia 03 de junho deste ano, o Projeto de Lei da Câmara PLC41/2014 que flexibiliza a lei 12.619/2012 que regulamenta a profissão de motorista. A flexibilização divide opiniões. Ao mesmo tempo que adequa o trabalho do mo-torista, em especial de caminhão, à falta de estrutura nas estradas, como ausência de pon-tos seguro para descanso, permite jornadas mais longas e cansativas com menor tempo de folga entre um turno e outro, o que pode ser perigoso para o profissional, para outros motoristas e passageiros. Pelo projeto de alteração, tempo de jornada poderá ser de 10 horas, sendo oito horas normais e mais duas horas extras. Segundo nota do Senado, “a cada seis horas no volante, o motorista deverá des-cansar 30 minutos, mas esse tempo poderá ser fracionado, assim como o de direção, desde que o tempo dirigindo seja limitado ao máximo de 5,5 horas contínuas. Atualmente, o tempo máximo de direção é de 4 horas con-tínuas”.

O Senado também flexibilizou o tempo entre uma jornada e outra. As onze horas de descanso a cada 24 horas podem ser fracionadas no veículo, durante os períodos de 30 minutos de descanso, mas o primeiro período deve ser de oito horas contínuas. A lei hoje em vigor determina descanso inicial ininterrupto de 9 horas. A Câmara dos Depu-tados aprovou no dia 02 de julho o texto base com estas modificações, que ainda não entra-ram em vigor. Também foi aprovada a obrigato-riedade de exames toxicológicos, para iden-tificar o uso de drogas, antes de o motorista conseguir a carteira profissional, na hora de renovar o documento e na metade do tempo entre a retirada da carteira pela primeira vez e a renovação.

FALTAM MOTORISTAS Atualmente, de acordo com a CNT – Confederação Nacional do Transporte há um déficit de aproximadamente 140 mil motor-istas profissionais em todo País. Os salários da categoria poderiam ser melhores, mas também não estão entre os piores em relação ao outras profissões. O que mais desmotiva os jovens a se tornarem profissionais do vo-lante são as condições de trabalho e a falta de perspectiva de crescimento na carreira. No entanto, vale ressaltar que nem tudo é ruim no setor. A profissão de motorista é um ofício que exige técnica, habilidade e experiência.Mas também é movida pela paixão. A sensa-ção de liberdade num caminhão na estrada ou o contato com diferentes tipos de pessoas nos ônibus urbanos ou rodoviários, o prazer de conduzir vidas e mercadorias fazem com que, apesar de todas as dificuldades, muita gente não troque o volante por nenhum serviço de escritório. Além disso, há ainda famílias cujas várias gerações são de motoristas. E se de-pender dos novos que estão entrando na vida profissional, as famílias ainda terão anos e anos de motoristas pela frente. Também vale destacar que existem empresas, tanto de ônibus como de transporte de carga, que se conscientizaram e investem na qualidade de vida, saúde e bem estar dos profissionais do volante, através de program-as de investimento no trabalhador. Dirigir é acima de tudo cumprir uma função humana e social. Os parabéns de nos-sa reportagem a todos os astros do volante.

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A empresa de ônibus Suzantur, úni-ca habilitada pela prefeitura de Mauá a operar sozinha todas as linhas municipais, no mod-elo de licitação escolhido pelo prefeito Doni-sete Braga, ofereceu como outorga à cidade para poder prestar serviços R$ 6,2 milhões. O valor é R$ 1,2 milhão superior ao mínimo exigido no edital: R$ 5 milhões. A abertura do envelope com a pro-posta foi feita nesta manhã pela prefeitura Agora, a comissão de licitação vai analisar as planilhas da empresa e até segun-da-feira ela deve ser declarada vencedora ofi-cialmente. Depois haverá mais cinco dias como prazo para possíveis recursos. A licitação é polêmica e a Suzantur não teve concorrência nesta fase. Acompanhe: A Suzantur, que foi contratada emer-gencialmente em outubro pela administração Donisete Braga, do PT, está com as mãos na operação de todas as linhas de ônibus de Mauá, na Grande São Paulo. Devido às incertezas jurídicas de todo o processo de licitação e histórico de quebras de contratos por parte da prefeitura, a concorrência atraiu poucas empresas: Ex-press Transportes Urbanos (que opera na Zona Leste de São Paulo), Princesa Turismo Eireli (de Mato Grosso), Viação Diadema (de Baltazar José de Sousa) e a Transportadora Turística Suzano – a Suzantur, que já tem conhecimento da cidade e realizava investi-mentos antes mesmo da licitação como com-pra de ônibus e reformas da garagem Princ-esinha, de Baltazar José de Sousa, no Jardim Zaíra 4, onde também funcionou a empresa Viação Estrela de Mauá, de Baltazar e depois comprada por David Barioni Neto, ex execu-tivo de Constantino de Oliveira, fundador da Gol e que foi parceiro de negócios de em-presários de ônibus do ABC, como o próprio Baltazar José de Sousa e Ronan Maria Pinto, dono de viações na região e do jornal local Diário do Grande ABC. Diferentemente do que normalmente ocorre em outras licitações, as inabilitadas não recorreram deixando o caminho aberto para que a Suzantur assuma o monopólio dos transportes na cidade. A Suzantur é de Claudinei Broglia-to. Ele foi sócio na empresa de Ângelo Roque Garcia, irmão de José Garcia Netto, o Netin-ho, do Banco Caruana, que financiou ônibus para Baltazar e Ronan. Claudinei disse que desde março de 2011, Ângelo não é mais sócio na Suzantur e

Valor é R$ 1,2 milhão superior ao exigido pelo edital

Proposta de outorga da Suzanturé de R$ 6,2 milhões

que não tem relações com Baltazar, a não ser pelo aluguel da garagem Princesinha. Ônibus que eram da Estrela de Mauá, que tentou operar no lote 02 junto com a Leblon Transporte, são usados pela Suzan-tur e financiados pelo Caruana. A Suzantur vai assumir o monopólio dos transportes de Mauá. Diferentemente do discurso do prefeito Donisete Braga e do ex secretário de mobilidade urbana, Paulo Eugênio Pereira, que hoje se candidata a deputado estadual, a cidade só vai ter um lote para o transporte. Quando a Estrela operou no lote 02, Donisete disse que Mauá deveria ter 3 ou 4 empresas. Na audiência na Câmara, o secre-tário hoje candidato, garantiu dois lotes. A entrada da Leblon Transporte de Passageiros em 2010 quebrou o monopólio que era de Baltazar José de Sousa. A empresa e a Viação Cidade de

Mauá, de Baltazar, foram descredenciadas por supostas consultas não permitidas pela prefeitura de Mauá ao sistema de bilhetagem. Mas a sindicância que apontou para estes supostos atos não foi consenso nem na prefeitura. Em 27 de junho de 2013, a procu-radora do município Thaís de Almeida Miana sugeriu uma nova sindicância mais técnica e menos testemunhal e acatou as argumen-tações da Leblon de que as consultas foram autorizadas, com treinamento da própria pre-feitura. Donisete Braga e Paulo Eugênio Pereira ignoraram a recomendação. O descredenciamento das empre-sas foi apontado como manobra para que o monopólio nos transportes fosse retomado.A prefeitura negava, mas agora diz que o modelo de um lote só é interessante para eco-nomicidade pelo valor da outorga. O paço nega privilégios a empresas.

ÔNIBUS DA SUZANTUR • Proposta da empresa foi de R$ 6,2 milhões. Foto: Thiago de Souza

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27/07/14 • REVISTAINTERBUSS24

A S F O T O S D A S E M A N A

DIVULGUE SUA GALERIA E/OU SITE AQUI!Envie o endereço da sua galeria, juntamente com uma ou duas fotos com a descrição do ônibus fotografado e fazemos a divulgação neste espaço, sem custo algum! Mande um e-mail para [email protected] com os dados e aguarde! Toda edição, são 12 fotos!

RAYLLANDER ALMEIDABusscar Jum Buss 400P Scania K124IB • São Luiz

RAFAEL CALDASComil Svelto MBB OF-1721 E5 • Pioneira

RAFAEL CALDASMarcopolo Paradiso G6 1550LD Scania K124IB • Fabbitur

RAYLLANDER ALMEIDACaio Apache Vip Volksbus 17 230 OD E5 • São José

JOÃO VICTORMarcopolo Paradiso G7 1600LD MBB O-500RSD • Satélite Norte

JOÃO VICTORComil Campione HD Volvo B420R • RA

Sem Fronteiras • www.semfronteirasfotos.com

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SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS PUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

RAFAEL CALDASMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RSD • Planalto

JOÃO VICTORComil Campione 3.65 Volksbus 18.320 EOT • Transpiauí

RAYLLANDER ALMEIDACaio Giro 3400 Volksbus 18.310 OT • Santa Izabel

JOÃO VICTORMarcopolo Paradiso G6 1200 MBB O-500RSD • Águia Branca

RAFAEL CALDASMarcopolo Viale MBB O-500MA • Marechal

JOÃO VICTORMarcopolo Paradiso G6 1200 MBB O-400RSD • Açailândia

Sem Fronteiras • www.semfronteirasfotos.com

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27/07/14 • REVISTAINTERBUSS26

5106/31 atende a uma região pouco servida por linhas de ônibus e é alternativaa linhas que seguem pelo corredor Jabaquara-Domingos de Moraes-Vergueiro

Trajeto alternativo

Há pouco mais de um mês, uma greve de metroviários parou boa parte da cidade de São Paulo. Sem o Metrô, a Pre-feitura liberou o rodízio e esticou o itin-erário de várias linhas de ônibus que termi-navam nas estações de áreas intermediárias para a região central. O resultado não pode-ria ser outro: um congestionamento enorme nos eixos sobrepostos às linhas de Metrô. Nesses dias, quem utilizou as poucas linhas diametrais saiu ganhando. Isso porque es-sas linhas fazem caminhos secundários, o que as livrava dos congestionamentos nas vias sobrepostas ao metrô. Na zona sul, uma dessas poucas opções era a 5106/31 Jardim Selma-Metrô Ana Rosa, operada pela Mobibrasil. Essa linha é antiga. Começou como “Planalto Paulista-Líbero Badaró”, passando por out-ras numerações e denominações. O que não mudou nessas alterações foi o eixo central do trajeto: ela segue por dentro do Plan-alto Paulista (Avs. Indianópolis, Afonso Mariano Fagundes e José Maria Whitaker), Mirandópolis, Vila Clementino (passando próximo ao Hospital São Paulo e da UNIP Luís Gois), seguindo por dentro do bairro da Vila Mariana, entre o Ibirapuera e a região do Metrô Ana Rosa, até chegar nas proximidades do Metrô Paraíso. Hoje, ela termina no Metrô Ana Rosa. Na segunda metade da década de 90, quando se chamava 5102/10 Divisa Diadema-Praça do Patriarca, a linha che-gou a ter um ramal até o Metrô Ana Rosa, o 5102/41 Divisa Diadema-Metrô Ana Rosa. Esse ramal durou pouco mas, por ironia do destino, em 2012, a então 5106/31 Jardim Selma-Terminal Princesa Isabel, sucessora da antiga 5102/10, foi cortada no Metrô Ana Rosa, onde está até hoje. O caminho reto, lógico, é sempre a melhor opção. Mas, em casos extremos, como a greve que ocorreu, ou trânsito to-talmente parado no corredor Av. Jabaquara-Domingos de Morais-Vergueiro, ela acaba tornando-se uma opção muito interessante justamente por escapar do tráfego intenso. O trajeto acompanha o metrô apenas da Estação Jabaquara até as proximidades da Igreja de São Judas. Depois, deriva pela Av. Indianópolis e vai cortando caminho até a Av. Conselheiro Rodrigues Alves, na Vila Mariana, em um trajeto paralelo ao Metrô, seguindo por caminhos secundários. No mais, essa linha atende uma das regiões mais mal servidas de transporte da zona sul. Mirandópolis é uma região res-

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

José Euvilásio Sales Bezerra

ALTERNATIVA • Ônibus da linha 5106/31 Jd. Selma-Metrô Ana Rosa: trajeto alternativo que pode ser uma opção melhor do que as linhas diretas em situações excepcionais

idencial mas por onde passa pouquíssimas linhas. O intervalo da 5106/31, de acordo com a SPTrans, é de 20min para um trajeto de cerca de 100min. Depois que a linha foi reduzida até o Metrô Ana Rosa, houve uma melhora na frequência, que a deixou mais

confiável – embora ainda não seja a ideal. Logo, fica a dica de uma linha que, se não tem um trajeto dos mais rápidos, pode ser uma mão na roda em momentos como a greve dos metroviários, no mês pas-sado.

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