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Julho/Agosto Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre 2014 Sementes de Esperança

Sementes de Esperança | Julho-Agosto 2014

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Folha de Oração em comunhão com a Igreja que sofre www.fundacao-ais.pt

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Julho/Agosto

Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre

2014

Sementes��de Esperança

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2 Sementes de Esperança | Julho/Agosto 14

Intenção Geral

Julho | Desporto e humanização

Para que a prática do desporto seja sempre oportunidade de fraternidade e crescimento humano.

> Mesmo aqueles que não praticam desporto se dão conta que ele pode ser um grande bem para a saúde, para o crescimento humano, para o sentido fraterno e para a comunhão entre amigos. Infelizmente em muitos sectores o desporto tornou-se um negócio, uma exploração com a mani-pulação de milhões de euros, de comércio de jogadores, de competições que não ajudam a criar a amizade, a concórdia, o diálogo; mas sim a ganância, a violência, a agressividade, a calúnia, etc. Isto não pode deixar de preocupar o Papa Francisco que nos exorta que rezemos para que a prática do desporto seja sempre oportunidade de fraternidade e crescimento humano. Rezemos, pois, pelos desportistas para que pratiquem o desporto de forma a gerar alegria, bem-estar, saúde, convivên-cia, sentido fraterno, crescimento humano, amizade sincera, optimismo de vida e de esperança.

Dário Pedroso, s.j.Agosto | Acolher os refugiados

Para que os refugiados, obrigados a abandonar as suas casas por causa da violência, sejam acolhidos com generosidade e vejam respeitados os seus direitos.

> Há no mundo de hoje milhões de refugiados em muitos sectores e lugares da humanidade resultado de violência, de ódios tribais, de guerras, de exploração déspota, de vingança criminosa. Milhões de pessoas, e as maiores vítimas são sempre as crianças, as mulheres, os idosos, os doentes, têm que abandonar suas casas e precisam de serem acolhidos com amor, precisam de ver seus direitos respeitados. A sua vida torna-se uma tragédia pois muitos ficam sem casa, sem cultura, sem pão, sem amor, sem meios para tratarem da sua saúde, sem possibilidade de praticar a sua religião, etc. Aumenta a fome, o analfabetismo, a promiscuidade, o roubo, a exploração. A vida de muitos torna--se uma participação do inferno. Rezemos muito, este mês, para que os refugiados sejam acolhidos.

Dário Pedroso, s.j.

Intenção MissionáriaJulho | Missionários leigosPara que o Espírito Santo sustenha o serviço dos leigos que anunciam o Evangelho nos países mais pobres.

Agosto | Cristãos na OceâniaPara que os cristãos na Oceânia anunciem com alegria a fé aos povos do continente.

Intenção NacionalPeçamos ao Senhor, por intercessão de Nossa Senhora, que nos conceda a graça de não nos deixarmos adormecer nesta atmosfera morna e mole em que vivemos, e que não permitamos que nos tirem as nossas referências cristãs, das quais o DOMINGO é uma das mais expressivas.

Intenções de Oração do Santo Padre

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3Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre

Vivemos� hoje,� dizem� os� astrólogos,� na�transição� do� peixe� para� o� aquário,� o� que�traduzindo� significa� que� estamos� a� viver� a�transição� da� era� patriarcal, masculina,� para�a�era�matriarcal, feminina,�a�era�da�transição�do�Cristianismo,�simbolizado�pelo�peixe,�para�a�Nova Era/New Age,�simbolizada�pela�água.�

Seja� o� que� for� que� estas� especulações�astrológicas� possam� significar� para� a� deter-minação� dos� destinos� da� humanidade,� o�que�é�um�facto�é�que�assistimos�hoje�a�uma�planetária�descristianização�e�a�uma�enorme�pressão� sobre� a� Igreja� Católica,� minando�temas� como� o� sacerdócio, o celibato dos Padres, a indissolubilidade do matrimónio, a família, a imposição planetária do feminis-mo e da ideologia do género.�Para�a�men-talidade�dominante�do�pensamento único,�a�Igreja�Católica�é�o�inimigo�a�abater.�Todavia,�o�método�da�perseguição�alterou-se�profun-damente,�pelo�menos�no�Ocidente:�já�não�é�a�perseguição�directa,�mas�sim�a�lenta�asfixia�da�atmosfera,�o�envenenamento�progressivo�da�água�ou�o�seu�aquecimento�lento,�de�tal�modo�que,�sem�se�aperceber,�o�peixe�acaba�cozido,�morto.

Veja� o� que� está� a� acontecer� entre� nós:� o�domingo, o dia do Senhor,� que� é� um� dos�sinais�mais�distintivos�do�Cristianismo,�está�a�ser� lentamente�esquecido.�Sem�nos�aperce-bermos�ou�quase�sem�darmos�por�isso,�tudo�passou� para� o� sábado:� Crismas,� Primeiras-Comunhões,� Missas� da� catequese,� celebra-ções�neo-catecumenais,�tudo�está�a�ser�feito�

ao�sábado.�E�do�domingo,�o�que�resta?�Nada!�As�grandes�superfícies�comerciais�estão�aber-tas;�nas�manhãs�fazem�ginástica�ou�dormem,�na� ressaca� dos� sábados� à� noite;� os� cristãos�mais�esclarecidos�vão�às�vespertinas;�os�neo--catecúmenos�às�vigílias�no�sábado�à�noite.�

Mas�o�terceiro�mandamento�da�lei�de�Deus�diz-nos,� na� sua� versão� cristã,� que� devemos�respeitar� os� domingos� e� festas� de� guarda.�Os� quarenta� e� nove� mártires� da� Abitínia,�uma�cidade�da�África�proconsular,�na�actual�Tunísia,� no� ano� 304,� durante� a� perseguição�de� Diocleciano,� deram� a� vida� porque� não�podiam�viver�sem�o�domingo.�S.� João�Paulo�II� e�Bento�XVI� tanto� insistiram� sobre�a� san-tificação� do� domingo;� e� nós� deixamo-nos�adormecer.�Nas�paróquias�as�novas�gerações�podem� fazer� toda� a� catequese� sem� nunca�irem�à�Missa�ao�domingo,�porque�tudo�é�feito�ao�sábado,�com�a�cumplicidade�da�hierarquia�que�se�deixa�amolecer�como�o�peixe�que�é�cozido�vivo�na�água.

Na� sua� exortação� apostólica� Evangelii Gaudium,�o�Papa�Francisco�exorta-nos�a�que�não�deixemos�que�nos tirem a alegria,�que�não�permitamos�que nos tirem a esperança.�Pois�eu�exorto�a�todos�os�que�ainda�não�se�deixaram� adormecer� a� que� não� deixemos�que�nos�tirem�o�domingo,�o�tempo�que�per-tence�a�Deus�e�que�é�dos�sinais�distintivos�do�Cristianismo,�pois�é�o�DIA DO SENHOR.

��P.�José�Jacinto�Ferreira�de�Farias,�scj

Assistente Espiritual da Fundação AIS

NÃO NOS TIREM O DOMINGO

Reflectir

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4 Sementes de Esperança | Julho/Agosto 14

África do Sul

A África do Sul continua a atrair as atenções. Símbolo da luta contra o apartheid, na figura de Mandela, o país é também a esperança do continente pelas suas riquezas naturais. Mas a “nação do arco-íris” não pode esconder as suas nuvens negras, que são a violência e fosso flagrante entre ricos e pobres. A acção da Igreja aparece, no meio disto, como gotas de água essenciais à estabilidade do país.

ÁFRICA DO SUL gota de água num céu cheio de nuvens

Superfície1.221.037 Km2

CapitalSantiago

População50 milhões de habitantes

Religiões

Católicos: 81,7 %:Ortodoxos: 0,1%

Católicos: 7 %

Protestantes: 31,8 %

Anglicanos: 3,6 %

Outras igrejas: 39,2 %

Animistas: 9,3 %

Agnósticos/ateus: 3,2 %

Muçulmanos: 2,4 %

Hindus: 2,4 %

Outros: 1%

Línguas Oficiais

Inglês, africander, ndébélé, xhosa, zulu, soto do norte, soto do sul, tswana, siswati,venda,tsonga

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5Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre

A�história�da�Igreja�Católica�na�África�Austral�começa�com�a�chegada�do�navegador�por-tuguês�Bartolomeu�Dias,�em�1487,�seguida�de�missionários�do�grupo�de�Vasco�da�Gama.�Infelizmente,� não� existem� nenhuns� vestí-gios�desse�período�e,�a�partir�do�séc.�XVII,�o� Catolicismo� foi� proibido� durante� várias�décadas,� devido� à� regra� da� Companhia�Holandesa�das�Índias�e�depois,�mais�tarde,�sob�o�domínio�britânico.�Em�1818,�sinal�de�esperança,�é�nomeado�por�Pio�VII�o�primei-ro� Vigário� Apostólico� da� cidade� do� Cabo,�que�nunca�lá�chegará,�dada�a�proibição�do�Governo�de�Londres!�Será�preciso�aguardar�pela�nomeação�de�D.�Griffith,�na�qualidade�de�terceiro�Vigário�Apostólico�da�cidade�do�Cabo�e�primeiro�Bispo�da�África�do�Sul,�em�1837,�para�que�a�história�da�Igreja�Católica�comece�de�maneira�visível.

A IGReJA CAtóLICA, MINORIA INfLueNteEntretanto,� tinha� sido� feito� muito� pouco�

pelos� povos� autóctones� e� a� Igreja� Católica�da� África� Austral� foi,� durante� muito� tempo,�considerada� estrangeira� (foi� preciso� chegar�a�1927�para�ver�o�primeiro�seminário�local).�Apesar�de�tudo,�no�decorrer�do�séc.�XX,�deu�sinais� notáveis� de� crescimento� e� ganhou�influência� em� todos� os� sectores� da� socie-dade.� Hoje� actua� essencialmente� em� três�áreas:�saúde,�educação�e�paz�social.�“Diz-se�que� a� Igreja� Católica� é� a� maior� prestadora�de� cuidados� na� África� do� Sul”� afirmava� há�uns�meses�à�AIS,�D.�Ponce�de�Leon,�Vigário�Apostólico� de� Ingwavuma.� De� notar� que� a�“sociedade�sul-africana�é� largamente�cristã,�com�mais�de�81%�de�habitantes,�mas�repar-tida� em�dezasseis� Igrejas� oficiais� diferentes�representando� os� Católicos� uma� minoria.�

África do Sul

O�apartheid�racial�

desapareceu,�

mas�deu�lugar�ao�

apartheid�social.

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6 Sementes de Esperança | Julho/Agosto 14

África do Sul

Em�1952,�a�Conferência�Episcopal� fez�a� sua�primeira�declaração�contra�o�racismo.�E,�cinco�anos�mais�tarde,�condenou�o�apartheid�consi-derando-o� “intrinsecamente� mau”.� Todavia,�“tal� como� a� maioria� das� Igrejas� cristãs,� a�Igreja�Católica�foi�relativamente�lenta�na�sua�oposição�ao�apartheid”,�pode� ler-se�no� site�da� Conferência� Episcopal� da� África� Austral.�Entretanto,� sob� a� influência� do� Concílio�Vaticano� II� e� estimulada� pelos� protestos� do�clero� negro,� a� oposição� católica� começou� a�intensificar-se.�A�revolta�do�Soweto,�de�1976,�levou� a� uma� tomada� de� consciência� ainda�maior�e,�com�o�fim�do�apartheid,�os�Católicos�continuaram�a�intervir�junto�do�Governo�pela�reconciliação�entre�os�povos.�É�o�caso�do�Pe.�Jacques� Amyot� d’Inville,� sacerdote� francês�da�congregação�dos�Padres�Brancos,�que�foi�

presidente� de� um� dos� numerosos� “Comités�de� Paz”.� Como� ele� explica,� o� seu� objectivo�era�“ajudar�a�preparar�um�clima�de�paz�para�as�primeiras�eleições�gerais�abertas�a�todos,�em� Abril� de� 1994”� que� verão� a� vitória� de�Mandela.�Tratava-se�de�abrir�caminhos�para�“encorajar�mais�a�votar�do�que�a�lutar”.�Pouco�tempo� depois,� o� Pe.� Jacques� foi� nomeado�relator�da�comissão�Verdade�e�Reconciliação,�criada� para� investigar� as� violações� dos�Direitos�Humanos�desde�1960.

OraçãoPara que a Igreja Católica na África do Sul continue a ser, corajosamente, a voz dos mais fracos e oprimidos, nós Te pedimos Senhor!

O país é

maioritariamente

cristão, mas com uma

minoria de católicos.

À esquerda, uma

igreja paroquial em

Pretória. À direita,

uma igreja na

cidade do Cabo.

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7Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre

África do Sul

A IGReJA eNvOLvIdA NA veRdAde e ReCONCILIAçãO

A�criação�desta�comissão,�nascida�de�lon-gas�negociações�entre�o�Congresso�Nacional�Africano� (ANC)� de� Nelson� Mandela� e� o�Governo�contribuiu,�sem�sombra�de�dúvida,�para�poupar�um�banho�de�sangue�à�África�do�Sul� liberta�do�apartheid.� Faziam�parte�dela,�por�um�lado,�os�que�tinham�cometido�crimes�e�queriam�obter�uma�amnistia�e,�por�outro�lado,� as� vítimas� que� queriam� obter� uma�indemnização.�O�objectivo:� revelar�a�verda-de� sobre� as� acções� cometidas,� desactivar� o�desejo�de�vingança�e,�pouco�a�pouco,�fazer�a�reconciliação�entre�os�povos.�A�personalidade�de�D.�Desmond�Tutu,�Arcebispo�anglicano�de�Joanesburgo� e� as� noções� cristãs� de� perdão�e� arrependimento� ancoradas� na� sociedade�sul-africana� não� são,� evidentemente,� estra-nhas�ao�êxito�desta�experiência�de�amnistia.�Isto� sem� contar� com� o� carisma� de� Nelson�Mandela�e�o�seu�empenho�na�promoção�da�dignidade�humana�que�lhe�valerá�o�prémio�Nobel�da�Paz.�

OS deSAfIOS dA IGReJA de hOJeSe�a�comissão,� sob�o� impulso�de�Nelson�

Mandela,� teve� êxito� no� plano� da� verdade�(foram�identificadas�22.000�vítimas),�dizem�contudo� alguns� que� não� foi� totalmente�bem� sucedida� no� plano� da� reconciliação.�Continuam� a� pairar� no� país� sentimentos�de� vingança� e� amargura.� É� um� facto� que�o� apartheid� racial� foi� vencido,� mas� alguns�

dizem�que�deu�lugar�a�um�apartheid�social.�A� criminalidade� e� a� violência� persistem� e�não�poupam�ninguém,�apesar�dos�esforços�da� Igreja� e� do� Governo� para� lhes� pôr� ter-mo.� No� dia� 3� de� Novembro� de� 2013,� um�pároco�de�Pretória,�Pe.�Craigh�Laubsher,�foi�hospitalizado,�em�estado� crítico,� após�uma�agressão� brutal.� Em� Joanesburgo� há,� no�mínimo,�cinquenta�assassinatos�por�dia,�só�na� cidade.� O� fosso� entre� ricos� e� pobres� é�gigantesco.� Negros� e� brancos� na� realidade�não�se�misturam.�Cerca�de�80%�das� terras�pertencem� a� proprietários� brancos� e� há� 8�milhões� de� negros� sem� abrigo.� O� desem-prego� atinge� mais� de� 40%� da� população�e� a� Sida� atinge� proporções� igualmente�vertiginosas,�apesar�da�África�do�Sul�ser�um�dos� raros�países�do�hemisfério�sul�a�poder�

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África do Sul

fabricar� anti-retrovirais.� A� corrupção�grassa�a�todos�os�níveis�e�a�unidade�entre�a�popu-lação� com� onze� línguas� oficiais� e� os� seus�numerosos�migrantes�é�um�desafio.�Face�a�esta�dura�realidade,�a�morte�de�Mandela�é�para�alguns�apenas�uma�dolorosa�lembran-ça�cheia�de�nostalgia�e�esvaziada�de�toda�a�esperança.�

OraçãoPara que o Espírito Santo sopre sobre o povo Sul-Africano, a fim de renovar os esforços pela justiça, a igualdade e a harmonia, nós Te pedimos Senhor!

e tOdAvIA...Outros,�pelo�contrário,�vêem�na�partida�de�

Madiba�a�oportunidade�para�o�país�tomar�as�rédeas�na�mão,� fortalecido�por� tudo�o�que�primeiro�presidente�da�África�do�Sul�eleito�democraticamente�transmitiu�e�com�a�força�das�suas�riquezas�naturais,�nomeadamente�no�subsolo�(a�África�do�Sul�é�o�2º�produtor�

mundial�de�ouro,�diamantes�e�prata).�A�sua�entrada� nos� BRIC,� em� 2011� (Brasil� Rússia�Índia�China),�deixa�antever�o�seu�papel�nos�anos�futuros.�Segundo�o�Pe.�Jacques�Amyot�d’Inville:� “É� preciso� viver� o� pós-Mandela�de� modo� positivo.� Deus� continua,� como�sempre,�a� trabalhar�nos� corações�de� todos�os� sul-africanos� de� boa� vontade,� que� são�muitos”.� Um� encorajamento� que� vai� ao�encontro� das� proposições� finais� da� exorta-ção� apostólica� pós-sinodal� Africae Munus,�a�19�de�Novembro�de�2011,�no�Benim,�por�Bento�XVI:�“Possa�a�Igreja�Católica�em�África�ser� sempre�um�dos�pulmões�espirituais�da�humanidade�e�tornar-se�cada�dia�mais�uma�bênção�para�o�nobre�continente�africano�e�para�todo�o�mundo!”�

OraçãoPara que os Católicos sul-africanos sejam o sorriso e a carícia de Deus junto dos seus irmãos mais necessitados, nós Te pedimos Senhor!

As celebrações são

vividas com muita

alegria e cânticos.

Uma Eucaristia

em Pretória.

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9Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre

Oração

Eu, (nome), pecador infiel, renovo e ratifico hoje em vossas mãos as promessas do meu Baptismo.

Renuncio para sempre a Satanás, às suas pompas e às suas obras, e dou-me intei-ramente a Jesus Cristo, Sabedoria Incarnada, para, seguindo-O fielmente, levar com coragem a minha cruz, em todos os dias da vida. E para de futuro ser mais fiel do que tenho sido até hoje, em presença de todos os Santos do céu, eu vos escolho hoje, Maria, por minha Mãe e Senhora.

Eu vos consagro, como escravo, o meu corpo e a minha alma, os meus bens interiores e exteriores, e ainda o valor das minhas boas acções, passadas, presentes e futuras, dando-vos pleno direito de dispores totalmente de mim e de tudo o que me pertence, conforme vos aprouver, para a maior glória de Deus, no tempo e na eternidade.

Consagração ao Imaculado Coração de Maria

S.�Luis�Maria�Grignion�de�Monfort

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10 Sementes de Esperança | Julho/Agosto 14

Meditação

Na Aparição do dia 13 de Julho anunciou Nossa Senhora em Fátima: “Para impe-dir a guerra virei pedir a consagração da Rússia ao meu Imaculado Coração e a Comunhão reparadora nos Primeiros Sábados”.

Esta�última�devoção�veio�pedi-la,�aparecendo�à� Irmã�Lúcia�a�10-12-1925,�em�Pontevedra,�Espanha.�Disse�então:�“Olha, minha filha, o meu coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos me cravam com blasfémias e ingratidões. Tu, ao menos, procura consolar-me e diz que prometo assistir na hora da morte, com todas as graças necessárias para a salvação, a todos os que, no Primeiro Sábado de 5 meses seguidos, se confessarem, receberem a Sagrada Comunhão, rezarem um terço e me fizerem companhia durante 15 minutos, meditando nos 15 mistérios do Rosário com o fim de me desagravar”.

Nossa Senhora mostrou o seu Coração rodeado de espinhos, que significam os nossos peca-dos. Pediu que fizéssemos actos de desagravo para Lhos tirar, com a devoção reparadora dos 5 Primeiros Sábados. Em recompensa, promete-nos “todas as graças necessárias para a salvação”.

Cinco, por quê?São�5�os�Primeiros�Sábados�por,�segundo�revelou�Jesus,�serem�“5�as�espécies�de�ofensas�e�blasfémias�proferidas�contra�o�Imaculado�Coração�de�Maria.

1�–�As�blasfémias�contra�a�Imaculada�Conceição;�

2�–�Contra�a�sua�Virgindade;�

3�–�Contra�a�Maternidade�Divina,�recusando�ao�mesmo�tempo�recebê-la�como�Mãe�dos�homens;�

4�–�Os�que�procuram�infundir�nos�corações�das�crianças�a�indiferença,�o�desprezo�e�até�o�ódio�contra�esta�Imaculada�Mãe;�

5�–�Os�que�A�ultrajem�directamente�nas�suas�sagradas�imagens”.

Condições1.�Confissão.�Para�cada�Primeiro�Sábado�é�precisa�uma�confissão�com�intenção�reparadora.�Pode�fazer-se�em�qualquer�dia,�antes�ou�depois�do�Primeiro�Sábado,�contanto�que�se�receba�a�Comunhão�em�estado�de�graça.

2.�A�Comunhão�Reparadora.

3.�O�Terço.

4.�A�meditação,�durante�15�minutos,�de�um�só�mistério,�de�vários�ou�de�todos.�Também�vale�uma�meditação�ou�explicação�de�3�minutos�antes�de�cada�um�dos�5�mistérios�do�terço�que�se�está�a�rezar.

Em�todas�estas�quatro�práticas�deve-se�ter�a�intenção�de�desagravar�o�Imaculado�Coração�de�Maria.

�A�devoção�dos�5�Primeiros�Sábados�foi�aprovada�pelo�Bispo�de�Leiria�a�13-9-1939,�em�Fátima.�

A Devoção dos 5 Primeiros Sábados

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11Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre

Agenda

PEREGRINAÇÃO NACIONAL

A�Fundação AIS�tem�a�honra�de�convidar�todos�os�seus�amigos�e�benfei-tores�a�participarem�na�Peregrinação�Nacional�que� terá� lugar�na�Domus�Carmeli,�em�Fátima,�dia�14�de�Setembro�(Domingo).�

DATA LIMITE DE INSCRIÇÃO E PAGAMENTO: 29 de Agosto de 2014

NOTA:�Para�facilitar�o�pagamento�da�peregrinação,�este�poderá�ser�efectuado�faseadamente�até�à�data�limite�de�inscrição.�De�outra�forma�não�podemos�garantir�o�almoço.

CASO ESTEjA INTERESSADO, POR FAvOR, ENTRE EM CONTACTO CONNOSCO:

Tel.�21�754�40�00�(de�2ª�a�6ª�feira,�das�09h00�às�18h00)�ou�[email protected]

Queremos celebrar consigo. Este convite é extensível aos seus familiares e amigos.

CONTAMOS COM A SUA PRESENÇA NESTE DIA ESPECIAL!

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Destaque

TRua Professor Orlando Ribeiro, 5 D, 1600-796 LISBOAel 21 754 40 00 • Fax 21 754 40 01 • NIF 505 152 304

[email protected] • www.fundacao-ais.pt

JOVENS EM MISSÃO

CD - CAMINhO De VIDA

SEMENTES DE ESPERANÇA - Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre

PROPRIEDADEDIRECTORA

REDACÇÃO E EDIÇÃO

FONTEFOTOS

CAPAPERIODICIDADE

IMPRESSÃOPAGINAÇÃO

DEPÓSITO LEGALISSN

Fundação AIS Catarina Martins de BettencourtP. José Jacinto Ferreira de Farias, scj, Maria de Fátima Silva, Alexandra Ferreira, Ana Vieira e Félix LunguL’Église dans le monde –�AIS�França© Fundação AIS, © Caroline Van Pradelles; © Antoine Soubrier; © Marc Fromager

Foto de crianças sul-africanas11 Edições AnuaisGráfica ArtipolJSDesign352561/122182-3928

Isento de registo na ERC ao abrigo do Dec. Reg. 8/99 de 9/6 art.º 12 n.º 1 A

Caminho de Vida é o nome do grupo de jovens que surgiu na Paróquia do Seixal, Diocese de Setúbal. As músicas e letras que estes jovens foram elaborando e que agora apresentam neste CD são expressão da sua profunda vida de oração pessoal, em grupo e em comunidade. O Caminho de Vida torna-se caminho de esperança igualmente junto de quem espera por eles em Cabo Verde na missão “Cabo Esperança” no mês de Agosto.

Selecção de pensamentos do Papa Emérito Bento XVI para os jovens.

80 páginas

Cód. Mu024€ 10,00

NOVO

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