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Substituição tributária De acordo com o art. 20º, nº1 da LGT a substituição tributária verifica-se quando a lei impõe que a prestação seja exigida a pessoa diferente do contribuinte. Podemos verificar a substituição fiscal sempre que a lei imponha a obrigação de imposto ao contribuinte mas sim a uma terceira pessoa, que vem ocupar o lugar de sujeito passivo. O art.20º, nº2 da LGT diz-nos que a substituição tributária é feita através do mecanismo da retenção na fonte fiscal. Existem dois tipos de substituição, a total e a parcial. A substituição total, verifica-se quando abrange quer a obrigação de imposto quer todos os deveres acessórios correspondentes, sendo então o substituto o único sujeito passivo de todos os vínculos obrigacionais que constituem a correspondente relação jurídica fiscal. Na substituição parcial, o substituído fica com a obrigação de cumprir os deveres acessórios correspondentes ou parte da própria obrigação fiscal. Temos de saber distinguir substituição fiscal de repercussão fiscal, pois ambos são considerados contribuintes, o substituído é o contribuinte de direito e o substituto é o contribuinte de facto. De acordo com o art.28º da LGT, temos as importâncias retidas e as importâncias não retidas. Nas importâncias retidas, o substituto é o único responsável, ficando o substituído livre de qualquer responsabilidade pelo pagamento.

Substituição tributária (1)

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Page 1: Substituição tributária (1)

Substituição tributária

De acordo com o art. 20º, nº1 da LGT a substituição tributária verifica-se quando a lei

impõe que a prestação seja exigida a pessoa diferente do contribuinte.

Podemos verificar a substituição fiscal sempre que a lei imponha a obrigação de

imposto ao contribuinte mas sim a uma terceira pessoa, que vem ocupar o lugar de sujeito

passivo.

O art.20º, nº2 da LGT diz-nos que a substituição tributária é feita através do

mecanismo da retenção na fonte fiscal.

Existem dois tipos de substituição, a total e a parcial. A substituição total, verifica-se

quando abrange quer a obrigação de imposto quer todos os deveres acessórios

correspondentes, sendo então o substituto o único sujeito passivo de todos os vínculos

obrigacionais que constituem a correspondente relação jurídica fiscal. Na substituição parcial,

o substituído fica com a obrigação de cumprir os deveres acessórios correspondentes ou parte

da própria obrigação fiscal.

Temos de saber distinguir substituição fiscal de repercussão fiscal, pois ambos são

considerados contribuintes, o substituído é o contribuinte de direito e o substituto é o

contribuinte de facto.

De acordo com o art.28º da LGT, temos as importâncias retidas e as importâncias não

retidas.

Nas importâncias retidas, o substituto é o único responsável, ficando o substituído livre

de qualquer responsabilidade pelo pagamento.

Nas importâncias não retidas, a retenção tem uma natureza definida e o substituto é o

responsável originário, sendo o substituído apenas responsável subsidiariamente pelo

pagamento.

Como exemplo temos um trabalho por conta de outrem quem faz a retenção de fonte

do seu vencimento é a entidade patronal.