Tecnologias da comunicação alternativa - Recursos e procedimentos para alunos com paralisia cerebral na escola.pdf

Embed Size (px)

Citation preview

  • 8/13/2019 Tecnologias da comunicao alternativa - Recursos e procedimentos para alunos com paralisia cerebral na escola.

    1/19

  • 8/13/2019 Tecnologias da comunicao alternativa - Recursos e procedimentos para alunos com paralisia cerebral na escola.

    2/19

    esclarecer e capacitar os familiares e cuidadores dos alunos com deficincia no

    olhar as diferenas frente s habilidades de cada um, mas formar profissionais

    habilidosos no envolvimento com esta diversidade humana, buscando

    caminhos para a garantia ao acesso informao.

    As Tecnologias de Comunicao e Informao, assim com os diferentes

    servios, tcnicas e recursos das tecnologias assistivas tm sido apontados

    como caminhos para as adequaes e favorecimentos ao desenvolvimento da

    criana e jovem com deficincia. Neste contexto de discusso seria possvel

    estabelecer metas fundamentais para o trabalho direcionado criana com

    deficincia, mais especificamente a criana com paralisia cerebral usuria de

    sistemas suplementares e alternativos de comunicao: formao profissional,capacitao de familiares e cuidadores e programas de atuao e interveno

    mais apropriados. Pensar a respeito da formao, capacitao e nos

    programas de interveno para a criana e jovem com deficincia e severa

    complexidade de comunicao direcionar aes para a linguagem humana.

    medida que os profissionais da sade e educao entenderem a

    funo da linguagem quer no contexto da comunicao ou no contexto da

    aprendizagem ser possvel estabelecer metas de atuao mais efetiva,principalmente no que se refere ao uso da tecnologia para a funcionalidade e

    qualidade de vida da pessoa com deficincia.

    Avaliar, selecionar, implementar, acompanhar, reavaliar os diferentes

    recursos, tcnicas e servios utilizados para as crianas e jovens com

    deficincia dever estar vinculado aos programas de atuao que so

    mediados pela funo da linguagem. A linguagem uma funo mental

    superior que faz interface e mediadora com as demais funes mentais ecom a vida (DELIBERATO, 2010).

    A garantia de programas mais adequados diversidade de cada criana

    com pouca ou nenhuma fala funcional poderia garantir o aprendizado da leitura

    e escrita e, assim propiciar uma maior independncia e favorecer a qualidade

    de vida das crianas e jovens com deficincia (SMITH, 2003).

    As pesquisas a respeito da contribuio das tecnologias da comunicao

    suplementar e alternativa na escola ainda so escassas, principalmente como

  • 8/13/2019 Tecnologias da comunicao alternativa - Recursos e procedimentos para alunos com paralisia cerebral na escola.

    3/19

    instrumento de aes inclusivas para os alunos com deficincias, como no

    caso do aprendizado da leitura e escrita. Neste contexto, os objetivos desse

    trabalho foram: Analisar a contribuio do uso das tecnologias de comunicao

    alternativa nas habilidades comunicativas de alunos com deficincia na escola

    e Analisar o uso das tecnologias de comunicao alternativa para o

    aprendizado da leitura e escrita.

    Material e Mtodo

    Participantes

    Inicialmente foram estabelecidos os seguintes critrios para a seleodos participantes: Alunos com paralisia cerebral e severa complexidade de

    comunicao matriculados no ensino regular; participar do setor de

    comunicao alternativa de um centro de atendimento especializado; os

    responsveis pelos alunos com paralisia cerebral estarem de acordo com a

    participao do aluno na pesquisa e as escolas dos alunos participantes

    concordarem com a participao na pesquisam. A partir desses critrios foram

    identificados nove alunos com paralisia cerebral.

    Instrumentos de coleta para a caracterizao dos alunos

    Foram utilizados como material de coleta o instrumento que avalia a

    classificao motora funcional: o GMFCS (Gross Motor Function Measure

    System) que classifica o nvel de funo motora grossa (PALISANO ET al.,

    1997); e o MACS (Manual Ability Classification System for Children WithCerebral Palsy) classifica a habilidade manual de crianas com paralisia

    cerebral (ELIASSON et al., 2006). Estes instrumentos caracterizam-se como

    escalas ordinais de cinco nveis que retratam, em ordem decrescente, o nvel

    de independncia e funcionalidade das crianas.

    Em relao ao GMFCS, a classificao feita de acordo com a idade da

    criana (PALISANO et al,. 1997). J o MACS, a classificao no depende da

    idade. Em relao a esses dois instrumentos, as crianas so classificadas da

  • 8/13/2019 Tecnologias da comunicao alternativa - Recursos e procedimentos para alunos com paralisia cerebral na escola.

    4/19

    seguinte forma: Nvel I: so capazes de manipular objetos facilmente; nvel II:

    so aquelas que manipulam objetos com menor qualidade; nvel III: so as

    crianas que manipulam objetos com dificuldade necessitando de ajuda ou

    adaptao da atividade; nvel IV: so crianas que executam atividades

    manuais com xito limitado, necessitando de superviso contnua; e nvel V:

    enquadram-se as crianas severamente comprometidas nas habilidades

    manuais, necessitando de assistncia total (ELIASSON et al., 2006).

    O protocolo para avaliao de habilidades comunicativas em situao

    escolar proposto por Paula (2007) tem como objetivo identificar habilidades

    comunicativas de alunos no falantes em ambiente escolar e, aps essa

    identificao, auxiliar profissionais e professores a adaptarem ou elaboraremrecursos alternativos de comunicao, como tambm auxiliar no planejamento

    de programas de interveno e orientaes aos professores.

    O protocolo de avaliao de vocabulrio proposto por Paura (2009), com

    o objetivo de identificar o vocabulrio relatado por pais e professores durante a

    rotina de crianas e jovens com deficincia no oralizados. Alm da lista de

    palavras, foi feita a avaliao de vocabulrio por meio do Peabody (DUNN;

    DUNN, 1981)A partir dos instrumentos selecionados e informaes dos pronturios,

    os quadros 1 e 2 descrevem os participantes da pesquisa:

    Quadro 1:Identificao dos alunos participantes

    Aluno* Idade Gnero EscolaAtendimentosrealizados

    TempoCSA

    Olivia

    14anos F

    6 srie -

    Escolaregular

    Fonoaudiologia,

    TerapiaOcupacional

    6 anos

    Ivan9 anos M

    3 srie -EscolaRegular

    Fonoaudiologia,Fisioterapia, TerapiaOcupacional

    5a8m

    Olavo13anos M

    5 srie -Escolaregular

    Fonoaudiologia,TerapiaOcupacional

    4a 3m

    Olga

    14

    anosF

    Classe

    especial

    Fonoaudiologia,

    Fisioterapia, Terapia

    5a 9m

  • 8/13/2019 Tecnologias da comunicao alternativa - Recursos e procedimentos para alunos com paralisia cerebral na escola.

    5/19

    Ocupacional

    Iara9 anos F

    2 srie -Escolaregular

    Fonoaudiologia,Fisioterapia, TerapiaOcupacional

    5a 5m

    Marcos10a2m

    MClasseespecial

    Fonoaudiologia2a 9m

    Melissa

    10a3m

    FClasseespecial

    Fonoaudiologia,Fisioterapia, TerapiaOcupacional

    6a 1m

    Mnica10a 1m F

    Classeespecial

    Fonoaudiologia,TerapiaOcupacional

    6a 1m

    Maria

    12anos

    FClasseespecial

    Fonoaudiologia,Fisioterapia, TerapiaOcupacional

    2a10m

    *Nomes dos alunos selecionados so fictcios

    Quadro 2:Caracterizao dos participantesNomeFictcio

    Diagnstico MACS

    GMFMC Peabody

    Olivia P.C. II I Pontuao baixa inferior

    Ivan P.C. IV V Pontuao alta inferiorOlavo P.C. I I Pontuao baixa inferiorOlga P.C. IV V Pontuao baixa inferiorIara P.C. IV V Pontuao baixa inferiorMarcos P.C. I I Pontuao baixa inferiorMelissa P.C. V V Pontuao baixa inferiorMnica P.C. I II Pontuao baixa inferiorMaria P.C. V V Pontuao baixa inferior

    Procedimentos

    A presente pesquisa seguiu o programa proposto por Deliberato (2009).

    O programa descrito por Deliberato (2009) prope trs etapas fundamentais e

    discute a necessidade de estratgias especficas e adaptadas para cada

    escola:

    1 Etapa do programa nas escolas: nesta etapa realizado o contato com a

    escola, ou seja, o vnculo entre os profissionais da sade e educao. um

  • 8/13/2019 Tecnologias da comunicao alternativa - Recursos e procedimentos para alunos com paralisia cerebral na escola.

    6/19

    momento importante para o estabelecimento da equipe de trabalho. Nessa

    etapa, a equipe deve realizar estratgias de capacitao dos professores a

    respeito da linguagem e das linguagens alternativas, recursos e instrumentos

    adaptados s necessidades das crianas e jovens com deficincia.

    necessrio entender os sistemas de representao para estabelecer o vnculo

    com as atividades pedaggicas e o aprendizado da leitura e escrita. Nesta

    etapa tambm realizada a identificao da proposta pedaggica da escola e

    o planejamento alvo da sala de aula, na qual o aluno com deficincia frequenta

    e a identificao das habilidades dos alunos com deficincia, por meio do uso

    do protocolo das habilidades de comunicao proposto por Paula (2007). Na

    segunda etapa deve ser estabelecida a rotina da sala de aula que o alunofrequenta como descrita por Deliberato (2009).

    Por meio da identificao da rotina seria possvel prever o contedo da

    disciplina a ser desenvolvido: vocabulrio, fonemas alvos, assim como

    identificar os interlocutores e locais da ao. Desta maneira, poder-se-ia

    garantir os materiais mais adequados aos alunos, inclusive o recurso para as

    pranchas de comunicao, quer as pranchas bsicas ou as temticas.

    3 Etapa o momento no qual devem ser elaboradas as adequaes dastarefas pedaggicas nas diferentes disciplinas. A 3 etapa pode ser realizada

    concomitante com as etapas 1 e 2. A etapa de adequao das tarefas deve

    prever o vnculo com o sistema lingustico desenvolvido com os alunos, desta

    forma, os recursos e estratgias devem conter elementos semnticos,

    sintticos, fonolgicos e pragmticos da lngua alvo de trabalho. Deliberato

    (2010) discutiu a importncia do envolvimento dos diferentes profissionais da

    escola e da sade para que se possam garantir o uso dos domnios dos alunoscom deficincia para o aprendizado da leitura e escrita. Os profissionais devem

    estar atentos para a organizao e sistematizao das adequaes para

    atender a diversidade de caractersticas dos alunos.

    Na etapa de elaborao e adaptao de atividades da rotina da escola,

    Deliberato (2009) e Sameshima (2011) destacaram a necessidade de trs

    momentos para os profissionais estarem atentos s tarefas de produo de

    texto:

  • 8/13/2019 Tecnologias da comunicao alternativa - Recursos e procedimentos para alunos com paralisia cerebral na escola.

    7/19

  • 8/13/2019 Tecnologias da comunicao alternativa - Recursos e procedimentos para alunos com paralisia cerebral na escola.

    8/19

    anlise de todo o contedo coletado. Para este fim, foi utilizada a tcnica de

    triangulao de dados proposta por Trivios (1992). Segundo este mesmo

    autor, esta tcnica possibilita o agrupamento de informaes advindas de

    diferentes instrumentos, gerando um documento nico.

    Seguindo esta proposta, a pesquisadora reuniu as informaes

    coletadas por meio da observao, do registro contnuo, das gravaes em

    udio, das filmagens e do caderno de registro, em um nico documento para a

    anlise. Aps a organizao do texto escrito foi feita a anlise de categorias,

    estabelecendo as seguintes categorias vocabulrio (adequao do vocabulrio,

    Caracterizao, Vocabulrio e construo frasal), produo de texto adaptado.

    Nesse momento sero apresentados os resultados relacionados categoria deproduo de textos

    Resultados e discusses

    A produo de texto uma tarefa importante na rotina pedaggica.

    Planejar e organizar o material para o aluno com deficincia de fundamental

    importncia, como pode ser visualizado a seguir:

    Atividade: Histria Cachinhos de Ouro.Objetivo:Permitir que a aluna faa a leitura e compreenda a histria no

    mbito da sala de aula.

    Recurso: Seria trabalhado na sala a histria da Cachinhos de Ouro, e

    como a aluna no apresenta leitura na forma convencional foi solicitado a

    adaptao do texto. A seguir, um trecho da histria na ntegra:

    Figura 1:Histria Cachinho de ouroAo entrar, se deparou com uma mesa forrada com uma bela toalha

    xadrez e em cima da mesa havia trs tigelinhas de mingau.Como estava com muita fome, e no viu ningum na casa, resolveu

    provar a iguaria.Provou, ento, o mingau da tigela maior, mas achou-o muito quente.Provou o da tigela do meio e achou-o muito frio.Provou o mingau da tigelinha menor e achou-o delicioso, no resistiu e

    comeu-o todo.

    Aps comer o mingau, Cachinhos de Ouro foi em direo sala. L

  • 8/13/2019 Tecnologias da comunicao alternativa - Recursos e procedimentos para alunos com paralisia cerebral na escola.

    9/19

  • 8/13/2019 Tecnologias da comunicao alternativa - Recursos e procedimentos para alunos com paralisia cerebral na escola.

    10/19

  • 8/13/2019 Tecnologias da comunicao alternativa - Recursos e procedimentos para alunos com paralisia cerebral na escola.

    11/19

    Profissionais da Prefeitura iro visitar as casas das famlias para pegar

    os dados pessoais dos moradores para fazer o cadastro do carto Nacional de

    Sade para atendimento no SUS.

    O carto Nacional de Sade serve para ajudar no atendimento e

    melhorar a qualidade da sade.

    Figura 4:Contedo adaptado do texto por meio do sistema PCS

    Estratgia para participante Olivia: Foi realizada a leitura do texto

    adaptado por meio de sistemas suplementares e alternativos de comunicao

    para aluna, logo aps foi feito atividades de interpretao em forma de mltipla

    escolha. A adequao do texto foi feita por meio do sistema Picture

    Communication System (PCS), por ser o sistema de uso da aluna.

    As q uestes eram:

    O que a Prefeitura de Marlia quer saber sobre as pessoas?

    ( ) Famlia ( ) Moradia ( ) Sade

    O que os profissionais da Sade foram pegar na casa das pessoas?

    ( ) Dados pessoais ( ) Carto Nacional de Sade ( ) Doentes

    Figura 5:Questes do texto adaptadas por meio do sistema PCS

    A partir desse texto, tambm foram desenvolvidas atividades de

    Matemtica em forma de problemas (contas de adio e subtrao).

  • 8/13/2019 Tecnologias da comunicao alternativa - Recursos e procedimentos para alunos com paralisia cerebral na escola.

    12/19

    Questes:

    Na casa de Maria tem 3 pessoas e na casa de Fabiana tem 4 pessoas. De

    quantas pessoas os profissionais da sade iro pegar os dados pessoais?

    ( ) 7 ( ) 6 ( ) 8

    Os profissionais da Sade tm 10 cartes Nacionais de Sade. Se eu pegar 6

    cartes Nacionais da Sade. Quantos cartes da Sade sobraram?

    ( ) 6 ( ) 4 ( )5

    Figura 6:Questes de matemtica do texto adaptadas por meio do sistema

    PCS

    A participante demonstrou um bom entendimento em relao ao texto e

    s questes propostas, principalmente frente ao contedo das imagens e da

    construo das estruturas frasais. Deliberato (2009, 2013) discutiu a

    necessidade dos professores utilizarem os sistemas suplementares e

    alternativos de comunicao nas atividades de leitura e escrita para os alunos

    com deficincia que ainda no conquistaram tais habilidades. Por meio dessas

    adaptaes, o aluno com paralisia cerebral poderia participar da rotina de

    atividades pedaggicas.

    Atividade:Atendimento ao Pblico.

    Objetivo:Inserir a aluna em atividades de seu ano curricular.

  • 8/13/2019 Tecnologias da comunicao alternativa - Recursos e procedimentos para alunos com paralisia cerebral na escola.

    13/19

  • 8/13/2019 Tecnologias da comunicao alternativa - Recursos e procedimentos para alunos com paralisia cerebral na escola.

    14/19

    Figura 8:Questes do texto adaptadas por meio do sistema PCS

    Atividade:Intertextualidade.

    Objetivo:Inserir a aluna no contexto curricular de seu ano escolar.

    Recurso: Foi adaptado um texto da disciplina de Portugus de seu ano

    escolar. Eram dois trechos de notcias de jornal que discorriam sobre uma

    catstrofe que ocasionou o desmoronamento de muitas casas. O segundo

    trecho falava sobre o abandono de animais.

    Texto:

    Trecho A: As chuvas de Santa Catarina deixaram muitas pessoas sem casa.

    As pessoas que perderam suas casas vo morar em prdios pblicos

    ou na igreja.

    Trecho B: Muitas pessoas compram animais.Quando os animais crescem, as pessoas no cuidam deles.

    A veterinria Maria da Conceio Verges diz que as pessoas devem

    cuidar dos animais.

    A veterinria diz: - Os animais sofrem.

    - Os animais ficam doentes.

    - Os animais passam doenas para as pessoas.

    Figura 9:Texto adaptado por meio do sistema PCS

  • 8/13/2019 Tecnologias da comunicao alternativa - Recursos e procedimentos para alunos com paralisia cerebral na escola.

    15/19

  • 8/13/2019 Tecnologias da comunicao alternativa - Recursos e procedimentos para alunos com paralisia cerebral na escola.

    16/19

    Intertextualidade uma conversa que aparece no texto.

    So pedaos de outros textos.

    So falas de outras pessoas.

    Como a aluna est em processo de alfabetizao e por ser uma

    atividade considerada de difcil entendimento, ela demonstrou uma grande

    dificuldade em relao a esse tema. Aps o trmino da atividade, as colamos

    em seu caderno para registrar as atividades realizadas no dia.

    Figura 10: Questes adaptadas do texto por meio do sistema PCS

    Alm das atividades vinculadas ao planejamento das disciplinas

    selecionadas para serem trabalhadas na sala de recursos, foi estabelecido que

    as habilidades comunicativas seriam estimuladas, principalmente para reforar

    a importncia do uso da pasta de comunicao nas diferentes situaes

    dialgicas.

    Concluses

    Por meio dos resultados apresentados foi possvel identificar que:

    a) Os sistemas suplementares e alternativos de comunicao permitiram

    os alunos com paralisia cerebral participar nas atividades pedaggicasprevistas no planejamento do professor.

    b) Os alunos com paralisia cerebral realizaram as tarefas de produo de

    texto de diferentes complexidades.

    c) Os alunos com paralisia cerebral participaram de atividades de

    matemtica e de interpretao de textos.

    d) Os recursos de comunicao alternativa favoreceram as habilidades

    comunicativas dos alunos com paralisia cerebral.

  • 8/13/2019 Tecnologias da comunicao alternativa - Recursos e procedimentos para alunos com paralisia cerebral na escola.

    17/19

    e) As atividades do programa utilizado favoreceu a adequao das

    atividades pedaggicas.

    f) As atividades do programa favoreceram a capacitao de professores.

    Referncias

    DELIBERATO, D. . Comunicao alternativa na escola: possibilidades para oensino do aluno com deficincia. In: Ana Paula Zaboroski, Jima Pinheiro deOliveira. (Org.). Atuao da Fonoaudiologia na escola: reflexes e prticas.1ed.Rio de Janeiro: WAK Editora, 2013, v. , p. 71-90.

    ______.Caracterizao das habilidades expressivas de um aluno usurio de

    comunicao alternativa durante interveno fonoaudiolgica. 2010. 178 f.Tese de Livre-Docncia Faculdade de Filosofia e Cincias, UniversidadeEstadual Paulista, Marlia, 2010.

    _____. Comunicao alternativa na escola: habilidades comunicativas e oensino da leitura e escrita. In: DELIBERATO, D.; GONALVES, M. J.;MACEDO, E. C. (Org.). Comunicao alternativa: teoria, prtica, tecnologias epesquisa.So Paulo: Memnon Edies Cientficas, 2009. p. 235-243.

    DELIBERATO, D. ; MANZINI, E. J. . Identification of the CommunicativeAbilities of Brazilian Children With Cerebral Palsy in the Family Context.

    Communication Disorders Quarterly, v. 33, p. 195-201, 2012.

    DELIBERATO, D.; PONSONI, A. ; MANZINI, M. G. . Conto e Reconto deHistrias por meio da Comunicao Alternativa. In: Sheila Zambello de Pinho,Jos Brs Barreto de Oliveira. (Org.). Ncleos de ensino da Unesp: artigos dosprojetos realizados em 2008. Ncleos de ensino da Unesp: artigos dos projetosrealizados em 2008. So Paulo: Cultura Acadmica Editora, 2011, v. , p. 809-820

    DUNN, L. M.; DUNN, L. M. Peabody Picture Vocabulary Test - Revised.CirclePines, MN: American Guidance Service, 1981.

    HERCULIANI, C. E. ; DELIBERATO, D. O uso do software powerpoint comorecurso de comunicao alternativa. In: MANZINI, E.J.; FUJISAWA. D.S..(org.). Jogos e recursos para comunicao e ensino na educao especial.Marlia: ABPEE, 2010, v. p. 161-175.

    JOHNSON, R..Boardmaker: The Picture Communication symbols libraries ondisk - Solana Beach: Mayer Johnson Co, 2004.

    LIGHT, J. C. Development of communicative competence by individuals whouse AAC. In: LIGHT, J. C.; BEUKELMAN, D. R; REICHLE, J. (Org.).

  • 8/13/2019 Tecnologias da comunicao alternativa - Recursos e procedimentos para alunos com paralisia cerebral na escola.

    18/19

    Communicative competence for individuals who use AAC: from research toeffective practice. Baltimore: Paul H. Brookes Publishing, 2003. p. 3-38.

    NUNES; L.R.P. Favorecendo o desenvolvimento da comunicao em crianas

    e jovens com necessidades educacionais especiais. Rio de Janeiro: Dunya,2003.

    PAULA, R. Desenvolvimento de um protocolo para avaliao de habilidadescomunicativas de alunos no-falantes em ambiente escolar. 2007. Dissertao(Mestrado em Educao) Faculdade de Filosofia e Cincias, UniversidadeEstadual Paulista, Marlia, 2007.

    PAURA, A.C Estudo de vocbulos para proposta de instrumento de avaliaodo vocabulrio de crianas no-oralizadas. 2009. . 2007. 136 f. Tese deDoutorado (Tese em Educao) Faculdade de Filosofia e Cincias de Marlia,

    Universidade Estadual Paulista, Marlia, 2009.

    PONSONI, Adriana.Comunicao Suplementar e Alternativa no DiscursoNarrativo do Aluno com Paralisia Cerebral.2010. 178f. Dissertao (Mestrado)- Faculdade de Filosofia e Cincias, Universidade Estadual Paulista, Marlia,2010.

    SAMESHIMA, F. S. Capacitao de professores por meio de sistemas decomunicao suplementar e alternativa. 2011. 180 f. Tese (Doutorado emEducao) Faculdade de Filosofia e Cincias, Universidade EstadualPaulista, Marlia, 2011.

    SORO-CAMATS, E. Uso de ajudas tcnicas para a comunicao, o jogo, amobilidade e o controle do meio: uma abordagem habilitadora. In: ALMIRALL,C. B.; SORO-CAMATS, E.; BULT, C. R. (Org.). Sistemas de sinais e ajudastcnicas para a comunicao alternativa e a escrita: princpios tericos eaplicaes. So Paulo: Livraria Santos Editora, 2003. p. 23-41.

    SOTO, G.; YU, B.; HENNEBERRY, S. Supporting the development of narrativeskills of an eight-year-old child who uses an augmentative and alternativecommunication device. ChildLanguage Teaching and Therapy, v. 23, n. 1, p.27-45, 2007.

    TRIVI OS, A. N. S. Introduo pesquisa em cincias sociais: a pesquisaqualitativa em educao. 3 ed. So Paulo: Atlas, 1992.

    VON TETZCHENER, S. Suporte ao desenvolvimento da comunicaosuplementar e alternativa. In: DELIBERATO, D.; GONALVES, M. J.;MACEDO, E. C. (Org.). Comunicao alternativa: teoria, prtica, tecnologias e

    pesquisa.So Paulo: Memnon Edies Cientficas, 2009. p. 14-27.

  • 8/13/2019 Tecnologias da comunicao alternativa - Recursos e procedimentos para alunos com paralisia cerebral na escola.

    19/19

    VON TETZCHENER, S; BREKKE, K.M., SJOTHUN, B.; GRINDHEIM, G.Incluso de crianas em educao pr-escolar regular utilizando comunicaosuplementar e alternativa. Revista Brasileira de Educao Especial, Marilia, v.

    11, n. 2, p.151-184, maio/ago. 2005.

    VON TETZCHNER, S.; GROVE, N. The development of alternative languagesforms. In: ______. (Ed.). Augmentative and alternative communication:developmentalissues. London: Whurr, 2003. p. 1-27.