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Marcas Esportivas no Brasil Um Enfoque Estratégico 2011

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MARCAS ESPORTIVAS NO BRASILUM ENFOQUE ESTRATÉGICO 2011

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Com o intuito de gerar um panorama da presença das marcas esportivas no mercado brasileiro, o estudo MARCAS ESPORTIVAS NO BRASIL: UM ENFOQUE ESTRATÉGICO 2011 contempla uma breve análise das atuações das estratégias, posicionamento e ações dos principais players do segmento.

APRESENTAÇÃO

Produzido e editado por Global Sports Network (GSN)©Frederico Mandelli Guaragna – Gerente de Inteligência de MercadoJUNHO 2011

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Com um posicionamento ousado, a

Adidas pretende aprimorar a

comunicação com o público jovem,

justificando assim sua maior atenção nos

investimentos em mídias sociais.

A Adidas vem apresentando um crescimento médio de

dois dígitos na América Latina e focará suas ações de

marketing na ativação de patrocínio á Copa do Mundo

para incrementar receitas no Brasil. A expectativa do

grupo é aumentar sua participação no mercado

nacional – hoje em 20% - e atingir um faturamento de R$

1,1 bilhão no país até 2014 - o que resultaria em um

elevação de 5% para 8,5% a representatividade do

mercado brasileiro no total da receita global marca

alemã.

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Em contrapartida a Nike também estabelece sua

estratégia de marketing baseada na tendência de

maior consumo do esporte diante dos megaseventos

previstos a acontencer no Brasil. Patrocinadora da

Seleção Brasileira de Futebol, a marca norte-

americana terá uma posição privilegiada na Copa

2014 e já estuda a possibilidade de apóio a algumas

confederações como forma de estar presente nos

Jogos Olímpicos.

Acreditando na potencialidade do mercado

brasileiro – correspondente á 21% das receitas na

América Latina – a Nike aposta em segmentos

promissores como o “running” e esportes radicais

“Nike 6.0” para conquistar a liderança.

NIKE E O PLANEJAMENTO 2014-2016

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Acreditando na potencialidade do

mercado brasileiro – correspondente á

21% das receitas na América Latina – a

Nike aposta em segmentos

promissores como o “running” e

esportes radicais “Nike 6.0” para

conquistar a liderança.

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Após o aprendizado durante start up opercacional, a Pumaconsidera-se solidificada na Brasil. Ocupante do terceiro postona competição global de artigos esportivos, a marca italiana teverápida penetração no mercado brasileiro através de seudiferenciado posicionamento fashionable sportswear.Consolidados os objetivos iniciais, a Puma volta-semercadologicamente com o desafio de tornar-se mais acessívelpara ganhar market share sem pôr em causa os ideais da marca.

PUMA

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Enfraquecidade internacionalmente após sua venda para Adidas, a

Reebok mantém-se forte no Brasil com uma participação de 15%. Esse

fato condiz com sua presença no futebol nacional – atualmente a marca

fornece material apenas para equipes a Liga Inglesa e Australina, porém

o objeitvo deve continuar sendo o público feminino. Já a Umbro,

adquirida pela Nike, lentamente perde visibilidade, focando-se no

desenvolvimento de produtos altamente tecnológicos, principalmente no

segmento do futebol.

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Se as marcas inglesas mantiveram-se em operações

após serem incorporadas por alemães e norte-

americanos, as fabricantes italianas buscam se

reinventar para não terem o mesmo destino.

A Diadora, que já havia pedido concordata e

foi adquirida pela GEOX, continua seu

desafio global de rejuvenescimento de marca

e revisão do portfólio produtos com

indecisões sobre a forma de agregar

tecnologia ao segmento de moda esportiva.

MARCAS ITALIANAS ENFRAQUECIDAS

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Grifes de grande prestígio na Itália, Kappa e Lotto têm dificuldades em acompanhar o

desenvolvimento do mercado brasileiro visto limitações na capacidade financeira que

impede maiores investimentos em marketing, pesquisa e desenvolvimento –

fundamentais para a competitividade local – o que não corre com a também italiana Fila.

A estratégia de qualificar seus produtos e assim aumentar gradualmente os preços vem

dando resultados para o grupo italiano, que comercializa em média mais de 2,2 milhão

de pares de calçados e fatura quase R$ 200 milhões anualmente no Brasil.

FILA QUALIFICA SEU MIX DE PRODUTO

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A inovação em conjunto com um direcionamento de negócio

baseado na atuação mercadológica voltada a atender nichos

específicos pode ser uma alternativa eficaz para consolidação

definitiva de uma marca no setor. Nesse sentido, há exemplos de

sucesso das provenientes de um dos maiores polos tecnológico

mundial, o Japão.

Com uma política de investimento

contínuo em pesquisa e desenvolimento

de produto, as japonesas Mizuno e Asics

conseguiram criar uma identidade

fortemente vinculada ao público do

running através de constantes

lançamentos de artigos de alta

performance.

A TECNOLOGIA JAPONESA

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O foco permite á Mizuno e Asics ambas manterem-se

como líderes nesse segmento, apesar da mudança para

uma postura competitiva mais agressiva da Nike, Adidas

e Olympikus no running, tendo como alvo principal o

Brasil.

Já a norte-americana Speedo não foge de seu

core business, concentrando suas atividades

apenas nos esportes aquáticos - agora com

uma maior participação da italiana Arena.

FOCO E DIRECIONAMENTO DE MERCADO

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O aquecimento da econômia brasileira

estimula a entrada de novos players

com objetivo de incrementar receitas

e reduzir o impacto negativo que a

crise européia vem afetando seus

negócios. No entanto, a falta de

conhecimento das peculiaridades do

mercado brasileiro – principalmente

no que se refere à logistica de

distribuição - tem se mostrado um

empecilho para os entrantes.

Mesmo presentes na América Latina, Joma e Mitre

não encontraram uma forma eficiente de

operacionalização enquanto Arena, New Balance,

Saucony, Ironman, Babolat, Avia estão no disafio

de sustentabilidade do business no país,

processo superado por Spalding e Wilson na

década passada

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Enquanto o mercado acompanha o

assédio de marcas estrangeiras no país,

as fabricantes brasileiras encontram

formas de garantir competitividade no

segmento se reinventando. Investimento

em tecnologia, desenvolvimento de

produto e mídia são vitais para sustentar

a atuação local.

Não obstante, pressionadas pelos

players internacionais, as marcas

esportivas brasileiras reforçam sua

competitividade no comércio exterior,

principalmente na América Latina,

considerada o segundo maior mercado

do continente.

MARCAS BRASILEIRAS SE REINVENTAM

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Líder isolada no mercado de calçados

esportivos no país, a Olympikus continua a

seguir estrategicamente o planejamento de

aprimoramento tecnológico de sua linha de

produtos para elevar o status da marca na

percepção do consumidor. Investimentos

pesado em patrocínios esportivos, mídia,

publicidade – atualmente a Olympikus é a

maior anunciante de seu segmento – e em

pontos-de-venda complementam o plano de

marketing para tornar a marca brasileira

imponente tanto no Brasil como na América

Latina.

APRIMORAMENTO TECNOLÓGICO

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Desde que essas diretrizes foram traçadas pela Vulcabrás – atual fabricante – o faturamento da

Olympikus vem crescendo em média 12%. Em 2010, a marca atingiu um faturamento de R$ 1,2

bilhão – inclui-se o mercado externo –. O êxito obtido com as inovações de modelos como o

Tub Jet e Zomax, contribuiu para o incremento de 74% do volume de vendas nos últimos

quatros anos – hoje contabilizado em 17 milhões de pares de calçados comercializados

anualmente. O posicionamento centrado em alta tecnologia resulta em um aumento

significativo do preço médio de venda dos calçados Olympikus no varejo.

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Tradicionais no mercado, Topper e Penalty identificaram a

necessidade de uma nova identidade visual como forma de

comunicar um novo posicionamento. Ambas apostam na

expansão da gama de calçados esportivos, equipamentos e

acessórios, ampliando seus portifólios de produtos para

diversas modalidades.

Os investimentos em criativas campanhas cuja proposta

de valorização das marcas “realmente” nacionais visa

estabelecer conexões emocionais com o público e a

política agressiva de preços são estratégias eficientes

adotadas por Topper e Penalty em face de concorrência

acirrada no mercado doméstico.

IDENTIDADE REJUVENESCIDA

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Com pretenções de expansão global - exporta para 80 países - a Topper uniu suas operações no

Mercosul buscando aperfeiçoar recursos e aprimorar a área comerical. Na Argentina, a fabricante é

líder em seu segmento com 32% de market share, enquanto no Brasil, apesar de ser lançada há

36 anos não ultrapassa 7%. Com uma política de investimento preciso em patrocínio esportivo

alinhada com os objetivos estratégicos, a Topper conseguiu incrementar as vendas em 15% na

América Latina no último ano.

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Para a Olympikus, a decisão de explorar o mercado

argentino é um dos passos preparatórios para o

ambicioso planejamento rumo à internacionalização

da marca em solo norte-americano. Em apenas 3

anos de atuação no país vizinho, a Olympikus já tem

5% de market share e assim como Penalty e Topper,

destina grande parte da verba de marketing para

campanhas de ativação no âmbiente esportivo.

Já a Penalty decidiu aumentar sua capacidade fabril

na Argentina e abrir escritório na Espanha diante das

oportunidades do setor. Atualmente a receita

proveniente das exportações para 18 países

corresponde por 27% do faturamento total da marca

pertencente ao grupo Cambuci.

EXPANSÃO PARA AMÉRICA LATINA

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