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A RELAÇÃO DOS ÍNDICES DE RENTABILIDADE E DOS
GASTOS COM SEGURANÇA PÚBLICA COM OS
CUSTOS COM SEGURANÇA PRIVADA: estudo
comparativo entre indústrias salineiras.
Msc. Jandeson Dantas da Silva
Dra. Maria Naiula Monteiro Pessoa
Msc. Wenyka Preston L. B. Costa
Dr. Augusto Cabral
1
INTRODUÇÃO
• Primeiros estudos (1985) constataram que a segurança privada cresceu a ponto de ser um provedor significante da prevenção da criminalidade e serviços de aplicação da lei;
• Seu crescimento é decorrente de inúmeras variáveis (PRENZLE; EARLE E SARRE, 2009)
• Dentre elas;
• A) Elevação dos crimes;
• B) Conscientização da necessidade de “autoproteção”;
• C) Distanciamento da ideia tradicional de dependência do Estado;
• D) Busca pela redução de perdas, conservação de valores de bens tangíveis e intangíveis e evitar cessões de lucros.
2
PROBLEMÁTICA
Qual a relação dos índices de
rentabilidade e dos gastos com
segurança pública, com os custos com
segurança privada, comparando-se
indústrias salineiras?
3
HIPÓTESES
H1 – Há uma relação negativa entre
gastos com segurança pública e custos
com segurança privada.
H2 – Há uma relação positiva entre os
custos com segurança privada e índices
de rentabilidade.
4
OBJETIVO GERAL
Identificar a relação dos índices de
rentabilidade e dos gastos públicos com
segurança com os custos com segurança
privada, comparando-se indústrias
salineiras.
5
OBJETIVOS ESPECIFICOS
1. Evidenciar o comportamento dos custos com segurança privada e dos custos orgânicos nas indústrias salineiras, e identificar seus componentes;
2. Analisar os índices de rentabilidade nas indústrias salineiras;
3. Analisar os gastos públicos com segurança no Estado do Rio Grande do Norte (RN);
4. Avaliar a influência das variáveis, índices de rentabilidade e dos gastos com segurança pública com os custos com segurança privada.
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JUSTIFICATIVA
Existência de poucas pesquisas na área de custos com segurança privada;
Crescimento em faturamento e quantidade de empresas especializadas em segurança privada;
Em relação a escolha do setor industrial para aplicação da pesquisa refere-se ao fato deste setor ser o terceiro que mais investe em segurança privada no Brasil (FENAVIST, 2014);
O parque industrial salineiro do RN é responsável por 95% de produção de sal marinho do Brasil e possui representatividade para a economia local.
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REFERENCIAL
2 GASTOS COM SEGURANÇA PÚBLICA
3 SEGURANÇA ORGÂNICA E PRIVADA
3.1 Segurança orgânica
3.2 Cenários da segurança privada
3.3 Função estratégica dos custos com segurança
privada
4 GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS E DESEMPENHO ORGANIZACIONAL
4.1 Indicadores de desempenho
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METODOLOGIA TIPO DE PESQUISA
Descritiva, quantitativa e documental.
UNIVERSO/AMOSTRA DA PESQUISA
As indústrias salineiras de grande porte do Rio Grande do Norte.
Coleta de dados :
Coleta de documentos como, balanço patrimonial, demonstração do resultado do exercício, balancetes das contas do período de 2004 a 2014. Site do Estado do RN.
Instrumento
Planilha em Excel.
Tratamento
Correlação e regressão linear realizados no software SPSS.
Variável independente - custos com segurança privada
Variável dependente - índices de rentabilidade
Variável independente – Gastos com segurança pública
Variável dependente - Custos com segurança privada
Primeira Relação
Segunda Relação
9
ANÁLISE DOS RESULTADOS
Fonte: Dados da Pesquisa (2015).
Gráfico – 01 Comparativo do comportamento dos custos com segurança orgânica nas
indústrias salineiras (em milhares de reais).
Custos com segurança orgânica
10
ANÁLISE DOS RESULTADOS
Fonte: Dados da Pesquisa (2015).
Tabela 01 - Média, desvio padrão e mediana dos componentes dos custos com
segurança orgânica das indústrias salineiras do período de 2004 a 2014 (em milhares de
reais).
Custos com segurança orgânica
11
ANÁLISE DOS RESULTADOS
Fonte: Dados da pesquisa (2015).
Gráfico 06 – Comparativo dos custos com segurança privada nas indústrias salineiras
(em milhares de reais).
Custos com segurança privada
12
ANÁLISE DOS RESULTADOS
Fonte: Dados da pesquisa (2015).
Análise dos índices de rentabilidade ROA
Gráfico 08 – Comparativo do retorno sobre ativos das indústrias salineiras.
13
ANÁLISE DOS RESULTADOS
Fonte: Dados da pesquisa (2015).
Análise dos índices de rentabilidade ROE
Gráfico 09 – Comparativo do retorno sobre o patrimônio líquido.
14
ANÁLISE DOS RESULTADOS
Fonte: Dados da pesquisa (2015).
Análise dos índices de rentabilidade EBITDA
Gráfico 10 – Comparativo entre os EBITDAs das indústrias salineiras (em milhares de
reais).
15
ANÁLISE DOS RESULTADOS
Fonte: Dados da pesquisa (2015).
Análise dos gastos com segurança pública no estado do RN
Gráfico 11 – Análise dos gastos com segurança pública no estado do RN.
16
Identificar a relação dos índices de rentabilidade e dos gastos públicos com segurança com os custos com segurança privada, comparando-se
indústrias salineiras.
Empresa E Custos com segurança privada
Índices de rentabilidade
Somente a relação com o EBITDA apresentou relação positiva.
Empresa E Gastos públicos com segurança
Custos com segurança privada,
Indústria P Custos com segurança privada
Índices de rentabilidade
Gastos com segurança pública
Custos com segurança privada.
CONCLUSÃO
Não há correlação
significativa
Não há correlação
significativa, positiva
Há correlação
significativa e todas são
positivas
Há correlação
significativa e
positiva
28
Custos com segurança privada
ROA, EBITDA
Custos com segurança privada
ROE
CONCLUSÃO
Não há correlação
significativa, mas
são positivas
Não há correlação
significativa, é
negativa
Duas
empresas
Gastos com segurança pública
Custos com segurança privada
Não há correlação
significativa, é
positiva
29
Evidenciar o comportamento dos custos com segurança privada e dos custos orgânicos
nas indústrias salineiras, e identificar seus componentes.
Foi atingido uma vez que nos resultados os custos com segurança privada e
os custos orgânicos, aumentaram significativamente;
Infere-se que, os principais componentes dos custos com segurança
orgânica consistem em salários, INSS e as horas extras esses itens
correspondem a 77% do montante dos custos;
Os custos com segurança privada são compostos da contratação de
empresa terceirizada e instalação e manutenção de câmeras de
monitoramento.
CONCLUSÃO 30
Analisar os índices de rentabilidade nas indústrias salineiras;
Os índices de rentabilidade, ROA, ROE e EBITDA, da empresa P,
são maiores do que os apresentados pela indústria E, em todo
período da pesquisa, demonstrando melhor eficiência na gestão
dos indicadores;
Porém, é preciso ressaltar que estes indicadores demonstram
uma relevante variabilidade;
Os achados da instituição E, apresentam estes indicadores mais
lineares do que a entidade P, demonstrando melhor eficácia e a
presença de negócios sustentáveis durante longo período de
tempo.
CONCLUSÃO 31
Analisar os gastos públicos com segurança no Estado do Rio Grande
do Norte (RN);
Há elevação constante, poucos anos em que houve diminuição
do volume investido;
Conclui-se que os gastos com segurança pública, apesar de
não serem suficientes para manter os níveis de segurança
desejáveis pela sociedade, houve elevação significativa em
termos quantitativos, chegando a triplicar.
CONCLUSÃO 32
Avaliar a influência das variáveis, índices de rentabilidade e dos gastos com segurança pública com os custos com segurança privada.
CONCLUSÃO
Empresa E
Custos com segurança privada índices de rentabilidade Não revela relação significativa
Gastos com segurança pública Custos com segurança privada
Não houve significância
Empresa P
Custos com segurança privada
índices de rentabilidade As relações são significativas, (EBITDA)
Duas
empresas
Gastos com segurança pública Custos com segurança privada
A relação é significativa, e a capacidade
de influência é elevada
Custos com segurança privada
ROA e EBITDA Há relação significativa, o EBITDA possui maior
coeficiente de determinação Custos com segurança privada
ROE
Gastos com segurança pública
Custos com segurança privada
A relação não é significativa
A relação é significativa e o coeficiente de
determinação é elevado.
33
H-01 - Foi rejeitada, pelas indústrias E, P e na análise do conjunto dos dados,
por ter apresentado sempre relações positivas;
H-02 – Na empresa E, a hipótese foi parcialmente aceita, pois a análise dos
custos com segurança privada e EBITDA apresentou relação positiva, as
demais apresentaram relações negativas;
Na empresa P, a hipótese foi aceita, pois em todas análises as relações são
positivas;
Os dados das duas organizações demonstram que a hipótese foi
parcialmente aceita, pois foi encontrado relação positiva envolvendo os
custos com segurança privada e os índices ROA e EBITDA.
CONCLUSÃO 34
Limitações e Sugestões
Limitação - Às empresas do setor industrial salineiro;
Relevância - É possível estabelecer pontos de partida acerca do entendimento
a respeito das relações que envolvem as variáveis tratadas;
Contribuição - Identificação de outra potencial variável que possa influenciar a
variação do comportamento dos custos com segurança privada, os custos
com segurança orgânica;
Sugestão - Outros setores de atuação, acrescentar maior número de variáveis,
ou elevar o período da pesquisa.
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REFERENCIAS
ALCALDE, Adriano. Efeitos hierárquicos na margem Ebitda: influências do tempo, firma e setor. Dissertação (Mestrado) Universidade de São Paulo. São Paulo, 2010.
ALMEIDA NETO, Francisco Sergio; SIQUEIRA, Elisabete Stradiotto; BINOTTO, Erlaine. EMPREENDEDORISMO FEMININO: O CASO DO SETOR SALINEIRO. MOSSORÓ/RN. Revista de Administração da UNIMEP. v.9, n.2, Maio / Agosto, 2011. ANTHONY, Robert; GOVINDARAJAN, Vijay. Sistemas de Controle Gerencial. São Paulo: Atlas, 2001.
ASSAF NETO, Alexandre; LIMA, Fabiano Guasti. Curso de Administração financeira. 2. ed. São Paulo: Atlas, 836 p. 2011. BAYLEY, D., & SHEARING, C. The new structure of policing: description, conceptualization and research agenda. Washington, D.C.: National Institute of Justice. Report No. 98–IJ–CX–0017, 2001.
BAUMAN, Zygmunt. Globalization: The Human Consequences. New York: Columbia University Press, 1998. BORNIA, a. c. Análise gerencial de custos: aplicação em empresas modernas. 3. ed. são Paulo: atlas, 2010. BOZATE, Miriam. Segurança...Quando tudo vai bem ou quando tudo vai mal? Segurança sempre!
Associação Brasileira de empresas de vigilância e segurança-ABREVIS. ed. 109, p. 3 e 4, set/out, 2012.