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DIREITO ADMINISTRATIVO – SENADO FEDERAL CONSULTOR LEGISLATIVO PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE Prof. Armando Mercadante www.pontodosconcursos.com.br 470 AULA 8 (05/03/2012) Prezado(a) aluno(a), Nessa oitava e última aula serão abordadas as seguintes matérias: Lei 8.112/99 (regime jurídico único) – 4ª parte: Processo administrativo disciplinar (arts. 143 a 182); Seguridade Social (arts. 183 a 230); Qualquer dúvida utilize-se do fórum disponibilizado pelo Ponto dos Concursos. Grande abraço e ótima aula, Armando Mercadante [email protected]

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Direito Administrativo para Senado Federal.

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AAUULLAA 88 ((0055//0033//22001122))

Prezado(a) aluno(a), Nessa oitava e última aula serão abordadas as seguintes matérias: • Lei 8.112/99 (regime jurídico único) – 4ª parte: � Processo administrativo disciplinar (arts. 143 a 182); � Seguridade Social (arts. 183 a 230); Qualquer dúvida utilize-se do fórum disponibilizado pelo Ponto dos Concursos. Grande abraço e ótima aula, Armando Mercadante [email protected]

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LLEEII 88..111122//9900 ((44ªª ppaarrttee)) PPrroocceessssoo AAddmmiinniissttrraattiivvoo ddiisscciipplliinnaarr

((AArrtt.. 114433 aa 118822))

Nos termos do art. 143, a autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, sob pena de responsabilidade funcional. Sindicância: O prazo para conclusão da sindicância não excederá 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior. São conseqüências da sindicância: • arquivamento do processo;

• aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias;

• instauração de processo disciplinar. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar. Do Afastamento Preventivo Como o objetivo de evitar que o servidor influencie na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração, podendo esse prazo ser prorrogado por igual período. Processo Disciplinar O processo disciplinar é o instrumento destinado a apurar responsabilidade de servidor por infração praticada no exercício de suas atribuições, ou que tenha relação com as atribuições do cargo em que se encontre investido.

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O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de três servidores estáveis designados pela autoridade competente, que indicará, dentre eles, o seu presidente, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado. Atenção para a diferença quanto ao número de membros da comissão no rito sumário: 2 servidores estáveis. O servidor que responder a processo disciplinar só poderá ser exonerado a pedido, ou aposentado voluntariamente, após a conclusão do processo e o cumprimento da penalidade, acaso aplicada. A Comissão terá como secretário servidor designado pelo seu presidente, podendo a indicação recair em um de seus membros. Como decorrência do princípio da impessoalidade, não poderá participar de comissão de sindicância ou de inquérito, cônjuge, companheiro ou parente do acusado, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau. A Comissão exercerá suas atividades com independência e imparcialidade, assegurado o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da administração. As reuniões e as audiências das comissões terão caráter reservado. São fases do processo disciplinar: • instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão; • inquérito administrativo, que compreende instrução, defesa e relatório;

• julgamento. O prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá 60 (sessenta) dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem. Cuidado aqui com a diferença de prazos relativamente ao processo no rito sumário. Enquanto no sumário o prazo é de 30 dias, prorrogável por até 15 dias, aqui são 60 mais 60.

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Vamos analisar cada uma dessas fases ... - Inquérito O inquérito administrativo obedecerá ao princípio do contraditório e da ampla defesa. Na hipótese de o relatório da sindicância concluir que a infração é caracterizada como ilícito penal, a autoridade competente encaminhará cópia dos autos ao Ministério Público. Nessa fase, a comissão promoverá a tomada de depoimentos, acareações, investigações e diligências cabíveis, objetivando a coleta de prova. É assegurado ao servidor o direito de acompanhar o processo pessoalmente ou por intermédio de procurador, arrolar e reinquirir testemunhas, produzir provas e contraprovas e formular quesitos, quando se tratar de prova pericial. As testemunhas serão intimadas a depor mediante mandado expedido pelo presidente da comissão. Se a testemunha for servidor público, a expedição do mandado será imediatamente comunicada ao chefe da repartição onde serve, com a indicação do dia e hora marcados para inquirição. As testemunhas serão inquiridas separadamente. O depoimento será prestado oralmente e reduzido a termo, não sendo lícito à testemunha trazê-lo por escrito. Na hipótese de depoimentos contraditórios ou que se infirmem, proceder-se-á à acareação entre os depoentes. Concluída a inquirição das testemunhas, a comissão promoverá o interrogatório do acusado. No caso de mais de um acusado, cada um deles será ouvido separadamente, e sempre que divergirem em suas declarações sobre fatos ou circunstâncias, será promovida a acareação entre eles. O procurador do acusado poderá assistir ao interrogatório, bem como à inquirição das testemunhas, sendo-lhe vedado interferir nas perguntas e

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respostas, sendo-lhe facultado, porém, reinquiri-las por intermédio do presidente da comissão. Tipificada a infração disciplinar, será formulada a indiciação do servidor, com a especificação dos fatos a ele imputados e das respectivas provas. O indiciado será citado por mandado expedido pelo presidente da comissão para apresentar defesa escrita, no prazo de 10 (dez) dias. Se o indiciado recusar-se a assinar a cópia da citação, o prazo para defesa contar-se-á da data declarada, em termo próprio, pelo membro da comissão que fez a citação, com a assinatura de (2) duas testemunhas. Havendo dois ou mais indiciados, o prazo será comum e de 20 (vinte) dias. O prazo de defesa poderá ser prorrogado pelo dobro, para diligências reputadas indispensáveis. Achando-se o indiciado em lugar incerto e não sabido, será citado por edital, publicado no Diário Oficial da União e em jornal de grande circulação na localidade do último domicílio conhecido, hipótese que o prazo para defesa será de 15 (quinze) dias a partir da última publicação do edital. Considerar-se-á revel o indiciado que, regularmente citado, não apresentar defesa no prazo legal. A revelia será declarada, por termo, nos autos do processo e devolverá o prazo para a defesa. Para defender o indiciado revel, a autoridade instauradora do processo designará um servidor como defensor dativo, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado. Apreciada a defesa, a comissão elaborará relatório concluindo pela inocência ou à responsabilidade do servidor. Reconhecida a responsabilidade do servidor, a comissão indicará o dispositivo legal ou regulamentar transgredido, bem como as circunstâncias agravantes ou atenuantes. O processo disciplinar, com o relatório da comissão, será remetido à autoridade que determinou a sua instauração para julgamento.

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- Julgamento No prazo de 20 (vinte) dias, contados do recebimento do processo, a autoridade julgadora proferirá a sua decisão. O julgamento fora do prazo legal não implica nulidade do processo. Se a penalidade a ser aplicada exceder a alçada da autoridade instauradora do processo, este será encaminhado à autoridade competente, que decidirá em igual prazo. Havendo mais de um indiciado e diversidade de sanções, o julgamento caberá à autoridade competente para a imposição da pena mais grave. Reconhecida pela comissão a inocência do servidor, a autoridade instauradora do processo determinará o seu arquivamento, salvo se flagrantemente contrária à prova dos autos. O julgamento acatará o relatório da comissão, salvo quando contrário às provas dos autos. Quando o relatório da comissão contrariar as provas dos autos, a autoridade julgadora poderá, motivadamente, agravar a penalidade proposta, abrandá-la ou isentar o servidor de responsabilidade. Revisão do Processo - Iniciativa: a pedido ou de ofício. Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo. No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida pelo respectivo curador. - Prazo para o pedido de revisão: a qualquer tempo. - Requisitos: fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada. A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão. - Ônus da prova: cabe ao requerente.

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- Procedimento: o requerimento de revisão do processo será dirigido ao Ministro de Estado ou autoridade equivalente, que, se autorizar a revisão, encaminhará o pedido ao dirigente do órgão ou entidade onde se originou o processo disciplinar. - Prazo para conclusão: a comissão revisora terá 60 (sessenta) dias. - Julgamento: caberá à autoridade que aplicou a penalidade julgar no prazo de 20 (vinte) dias, contados do recebimento do processo, no curso do qual a autoridade julgadora poderá determinar diligências. Julgada procedente a revisão, será declarada sem efeito a penalidade aplicada, restabelecendo-se todos os direitos do servidor, exceto em relação à destituição do cargo em comissão, que será convertida em exoneração. - Reformatio in pejus: ou seja, da decisão da revisão do processo agravar a situação do servidor. Não se admite! Nesse ponto há diferença entre o pedido de revisão, que não admite a reforma para pior, e o recurso administrativo, que admite essa reforma em caso de ilegalidade na decisão recorrida.

SSeegguurriiddaaddee SSoocciiaall ddoo SSeerrvviiddoorr ((aarrtt.. 118833 aa 223300))

A União manterá Plano de Seguridade Social com o objetivo de dar cobertura aos riscos a que estão sujeitos o servidor e sua família. Referido plano compreende um conjunto de benefícios e ações que atendam às seguintes finalidades: • garantir meios de subsistência nos eventos de doença, invalidez, velhice, acidente em serviço, inatividade, falecimento e reclusão;

• proteção à maternidade, à adoção e à paternidade;

• assistência à saúde.

Os benefícios do Plano de Seguridade Social do servidor compreendem:

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QUANTO AO SERVIDOR QUANTO AO DEPENDENTE • aposentadoria;

• auxílio-natalidade;

• salário-família;

• licença para tratamento de saúde;

• licença à gestante, à adotante e

licença-paternidade;

• licença por acidente em serviço;

• assistência à saúde;

• garantia de condições individuais e ambientais de trabalho satisfatórias;

• pensão vitalícia e temporária;

• auxílio-funeral;

• auxílio-reclusão;

• assistência à saúde.

* O recebimento indevido de benefícios havidos por fraude, dolo ou má-fé, implicará devolução ao Poder Público do total auferido, sem prejuízo da ação penal cabível. O servidor que ocupe exclusivamente cargo em comissão, ou seja, que não possua vínculo com cargo ou emprego efetivo na administração pública direta, autárquica e fundacional, não terá direito aos benefícios do Plano de Seguridade Social, com exceção da assistência à saúde. O servidor afastado ou licenciado do cargo efetivo, sem direito à remuneração, inclusive para servir em organismo oficial internacional do qual o Brasil seja membro efetivo ou com o qual coopere, ainda que contribua para regime de previdência social no exterior, terá suspenso o seu vínculo com o regime do Plano de Seguridade Social do Servidor Público enquanto durar o afastamento ou a licença, não lhes assistindo, neste período, os benefícios do mencionado regime de previdência. Caso o servidor licenciado ou afastado sem remuneração pretenda manter o vínculo com regime do Plano de Seguridade Social do Servidor Público deve proceder o recolhimento mensal da respectiva contribuição, no mesmo percentual devido pelos servidores em atividade, incidente sobre a remuneração total do cargo a que faz jus no exercício de suas atribuições, computando-se, para esse efeito, inclusive, as vantagens pessoais.

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- Aposentadoria: Ao invés de você fazer uma leitura do art. 186 da Lei 8.112/90, estude as modalidades de aposentadoria pelo art. 40 da Constituição Federal. De início, é importante que você faça a seguinte distinção: I) Servidor estatutário: aposentadoria observa as regras do art. 40 da CF (Regime próprio de previdência); II) Empregado público (celetista): aposentadoria observa as regras do art. 201 da CF (Regime geral de previdência). Geralmente esse artigo 201 é mais cobrado em concursos para bacharéis em Direito. Já o art. 40 está presente em todos os concursos cujo programa abranja Direito Administrativo ou Constitucional. Portanto, nosso foco será a aposentadoria dos servidores estatutários, como exemplo, os servidores civis federais vinculados à Lei 8.112/90. Veja o que diz o caput do art. 40:

Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.

Fiz questão de destacar para você negritando e sublinhando quais são os pontos cobrados pelas bancas relativamente a esse dispositivo. Vamos à sua análise... Quanto aos regimes de previdência, você pode separá-los em dois grupos: Previdência Geral (INSS) e Previdências Próprias (em regra, dos servidores estatutários). No que interessa ao nosso estudo, a CF já definiu quais agentes públicos estão vinculados ao regime geral: servidor ocupante exclusivamente de cargo em comissão, temporário e empregado público (art. 40, §13, CF).

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Atenção para o “exclusivamente” ocupante de cargo em comissão. Se você já é servidor estatutário e passa a ocupar um cargo em comissão, permanecerá vinculado ao regime próprio de previdência. Porém, se você não é servidor público e é nomeado para um cargo em comissão, nessa situação você será um ocupante exclusivamente de cargo em comissão. De acordo com a CF, contribuirá para a previdência geral (INSS). Quanto aos servidores vinculados ao regime próprio, veja que o art. 40 faz referência aos titulares de cargos efetivos, ou seja, os concursados estatutários. Além disso, referido dispositivo permite que cada ente federativo (União, Estados, DF e Municípios) tenha a sua previdência própria, que abrangerá suas autarquias (ex. INSS) e fundações públicas de direito público (ex. FUNAI). Contudo, é importante saber que cada ente só poderá gerir uma previdência própria, conforme determina o art. 40 em seu §20: “fica vedada a existência de mais de um regime próprio de previdência social para os servidores titulares de cargos efetivos, e de mais de uma unidade gestora do respectivo regime em cada ente estatal...”. As principais características do regime próprio estão destacadas no artigo: contributivo e solidário. Outra informação importante para a prova é saber quem contribui para a previdência própria. O art. 40 também traz esses dados: respectivo ente público, os servidores ativos e inativos e os pensionistas. No regime próprio de previdência existem três modalidades de aposentadoria (art. 40 CF): invalidez permanente, compulsória e voluntária. Veja o que interessa para a prova sobre cada uma delas: a) Invalidez permanente: A regra é que os proventos sejam proporcionais ao tempo de contribuição (cuidado com pegadinha de prova substituindo a expressão “tempo de contribuição” por “tempo de serviço”), exceto se a invalidez decorreu de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável. b) Compulsoriamente: Quando o servidor completar 70 (setenta) anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição. Já fiz a observação da pegadinha

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da troca de “contribuição” por “serviço”. O tempo de serviço é considerado para fins de disponibilidade (dê uma lida no art. 40, §9º da CF). c) Voluntariamente: Nessa modalidade o servidor poderá aposentar-se por idade ou por idade + tempo de contribuição. Em qualquer das hipóteses, será preciso comprovar tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e de cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria. Para aposentar somente por idade, quando os proventos serão proporcionais ao tempo de contribuição, exige-se, além dos requisitos acima, que o servidor tenha 65 anos e a servidora 60 anos de idade. Já por idade + tempo de contribuição, com proventos integrais (importante destacar que a EC 41/03 pôs fim à aposentadoria integral), veja o quadro:

Idade Contribuição Homem 60 35 Mulher 55 30

Nessa última hipótese, e somente nela, os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em cinco anos para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio.

Idade Contribuição Homem 55 30 Mulher 50 25

É justamente nesse ponto que se manifestou o STF dando ensejo à seguinte questão do CESPE, cuja assertiva está errada: O Supremo Tribunal Federal decidiu no julgamento da ADI 3772/DF (29.10.2008) que “I - a função de magistério não se circunscreve apenas ao trabalho em sala de aula, abrangendo também a preparação de aulas, a correção de provas, o atendimento aos pais e alunos, a coordenação e o assessoramento pedagógico e, ainda, a direção de unidade escolar; II - As funções de direção, coordenação e assessoramento pedagógico integram a carreira do magistério, desde que exercidos, em estabelecimentos de ensino

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básico, por professores de carreira, excluídos os especialistas em educação, fazendo jus aqueles que as desempenham ao regime especial de aposentadoria estabelecido nos arts. 40, § 5º, e 201, § 8º, da Constituição Federal”. Dessa forma, nos termos da jurisprudência do STF, para fins de aposentadoria especial, computa-se o tempo no exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio, bem como nas funções de direção, coordenação e assessoramento pedagógico exercidos por professor de carreira em estabelecimentos de ensino básico. Retomando à Lei 8.112/90 (art. 187 ao 195), extraímos as seguintes regras: • A aposentadoria compulsória será automática, e declarada por ato, com vigência a partir do dia imediato àquele em que o servidor atingir a idade-limite de permanência no serviço ativo.

• A aposentadoria voluntária ou por invalidez vigorará a partir da data da publicação do respectivo ato.

• A aposentadoria por invalidez será precedida de licença para tratamento de saúde, por período não excedente a 24 (vinte e quatro) meses.

• Expirado o período de licença e não estando em condições de reassumir o cargo ou de ser readaptado, o servidor será aposentado.

• O lapso de tempo compreendido entre o término da licença e a publicação do ato da aposentadoria será considerado como de prorrogação da licença.

• A critério da Administração, o servidor em licença para tratamento de saúde ou aposentado por invalidez poderá ser convocado a qualquer momento, para avaliação das condições que ensejaram o afastamento ou a aposentadoria.

• São estendidos aos inativos quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidas aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes de transformação ou reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria.

- Auxílio-natalidade É devido à servidora pelo nascimento de filho em quantia equivalente ao menor vencimento do serviço público, inclusive no caso de natimorto.

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Sendo múltiplo o parto, o valor será acrescido de 50% (cinqüenta por cento), por nascituro. O auxílio será pago ao cônjuge ou companheiro servidor público, quando a parturiente não for servidora. - Salário-Família É devido ao servidor ativo ou ao inativo, por dependente econômico. Consideram-se dependentes econômicos para efeito de percepção do salário-família: • o cônjuge ou companheiro;

• os filhos, inclusive os enteados até 21 (vinte e um) anos de idade ou, se estudante, até 24 (vinte e quatro) anos ou, se inválido, de qualquer idade;

• o menor de 21 (vinte e um) anos que, mediante autorização judicial, viver na companhia e às expensas do servidor, ou do inativo;

• a mãe e o pai sem economia própria. Importante atentar para o fato que não se configura a dependência econômica quando o beneficiário do salário-família receber rendimento do trabalho ou de qualquer outra fonte, inclusive pensão ou provento da aposentadoria, em valor igual ou superior ao salário-mínimo. Quando o pai e mãe forem servidores públicos e viverem em comum, o salário-família será pago a um deles; quando separados, será pago a um e outro, de acordo com a distribuição dos dependentes. Ao pai e à mãe equiparam-se o padrasto, a madrasta e, na falta destes, os representantes legais dos incapazes. O salário-família não está sujeito a qualquer tributo, nem servirá de base para qualquer contribuição, inclusive para a Previdência Social. Se o servidor afastar-se do seu cargo efetivo, sem remuneração, não será suspenso o pagamento do salário-família.

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- Licença para Tratamento de Saúde: Será concedida ao servidor, a pedido ou de ofício, com base em perícia médica oficial, sem prejuízo da remuneração a que fizer jus. Se a licença for inferior a 15 (quinze) dias, dentro de 1 (um) ano, poderá ser dispensada de perícia oficial. Caso a licença exceda o prazo de 120 (cento e vinte) dias no período de 12 (doze) meses a contar do primeiro dia de afastamento, deverá ser concedida mediante avaliação por junta médica oficial. Sempre que necessário, a inspeção médica será realizada na residência do servidor ou no estabelecimento hospitalar onde se encontrar internado. - Licença à gestante: Será concedida licença à servidora gestante por 120 (cento e vinte) dias consecutivos, sem prejuízo da remuneração. O Decreto 6.690/08 permitiu a prorrogação da licença por até 60 dias, que deve ser requerida até o final do primeiro mês após o parto. A licença poderá ter início no primeiro dia do nono mês de gestação, salvo antecipação por prescrição médica. No caso de nascimento prematuro, a licença terá início a partir do parto. No caso de natimorto, decorridos 30 (trinta) dias do evento, a servidora será submetida a exame médico, e se julgada apta, reassumirá o exercício. No caso de aborto atestado por médico oficial, a servidora terá direito a 30 (trinta) dias de repouso remunerado. Para amamentar o próprio filho, até a idade de seis meses, a servidora lactante terá direito, durante a jornada de trabalho, a uma hora de descanso, que poderá ser parcelada em dois períodos de meia hora. - Licença à adotante: À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança serão concedidos:

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Idade da criança

Dias de licença

Prorrogação*

Até 1 ano 90 dias 45 dias Mais de 1 ano 30 dias 15 dias

* Prevista no Decreto 6.690/08 - Licença à paternidade: Pelo nascimento ou adoção de filhos, o servidor terá direito à licença-paternidade de 5 (cinco) dias consecutivos. - Pensão Em que pese o art. 215 da Lei 8.112/90 determinar que a pensão por morte do servidor corresponde à respectiva remuneração ou provento, deve-se aplicar a regra prevista no art. 40, §7º, CF:

§ 7º Lei disporá sobre a concessão do benefício de pensão por morte, que será igual: I - ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso aposentado à data do óbito; ou II - ao valor da totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo em que se deu o falecimento, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso em atividade na data do óbito.

A pensão poderá ser requerida a qualquer tempo, prescrevendo tão-somente as prestações exigíveis há mais de 5 (cinco) anos. Não faz jus à pensão o beneficiário condenado pela prática de crime doloso de que tenha resultado a morte do servidor. As pensões distinguem-se, quanto à natureza, em vitalícias e temporárias.

Pensão vitalícia Pensão temporária É composta de cota ou cotas permanentes, que somente se extinguem ou revertem com a morte de seus beneficiários.

É composta de cota ou cotas que podem se extinguir ou reverter por motivo de morte, cessação de invalidez ou maioridade do beneficiário.

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BENEFICIÁRIOS

• cônjuge;

• pessoa desquitada, separada

judicialmente ou divorciada, com percepção de pensão alimentícia;

• companheiro ou companheira designado que comprove união estável como entidade familiar;

• mãe e pai que comprovem dependência econômica do servidor;

• pessoa designada, maior de 60 (sessenta) anos e a pessoa portadora de deficiência, que vivam sob a dependência econômica do servidor.

• filhos, ou enteados, até 21 (vinte

e um) anos de idade, ou, se inválidos, enquanto durar a invalidez;

• menor sob guarda ou tutela até 21 (vinte e um) anos de idade;

• irmão órfão, até 21 (vinte e um) anos, e o inválido, enquanto durar a invalidez, que comprovem dependência econômica do servidor;

• pessoa designada que viva na dependência econômica do servidor, até 21 (vinte e um) anos, ou, se inválida, enquanto durar a invalidez.

Outras regras também devem ser observadas: • A concessão de pensão vitalícia para cônjuge ou companheiro exclui desse direito os demais beneficiários.

• A concessão da pensão temporária para filhos, ou enteados, até 21 (vinte e um) anos de idade, ou, se inválidos, enquanto durar a invalidez, e menor sob guarda ou tutela até 21 (vinte e um) anos de idade, exclui desse direito os demais beneficiários.

• A pensão será concedida integralmente ao titular da pensão vitalícia, exceto se existirem beneficiários da pensão temporária.

• Ocorrendo habilitação de vários titulares à pensão vitalícia, o seu valor será distribuído em partes iguais entre os beneficiários habilitados.

• Ocorrendo habilitação às pensões vitalícia e temporária, metade do valor caberá ao titular ou titulares da pensão vitalícia, sendo a outra metade rateada em partes iguais, entre os titulares da pensão temporária.

• Ocorrendo habilitação somente à pensão temporária, o valor integral da pensão será rateado, em partes iguais, entre os que se habilitarem.

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Será concedida pensão provisória por morte presumida do servidor, nos seguintes casos:

• declaração de ausência, pela autoridade judiciária competente;

• desaparecimento em desabamento, inundação, incêndio ou acidente não caracterizado como em serviço;

• desaparecimento no desempenho das atribuições do cargo ou em missão de segurança.

A pensão provisória será transformada em vitalícia ou temporária, conforme o caso, decorridos 5 (cinco) anos de sua vigência, ressalvado o eventual reaparecimento do servidor, hipótese em que o benefício será automaticamente cancelado. Acarreta perda da qualidade de beneficiário:

• seu falecimento;

• anulação do casamento, quando a decisão ocorrer após a concessão da pensão ao cônjuge;

• cessação de invalidez, em se tratando de beneficiário inválido;

• maioridade de filho, irmão órfão ou pessoa designada, aos 21 (vinte e um) anos de idade;

• acumulação de pensão na forma do art. 225, cujo texto é “Ressalvado o direito de opção, é vedada a percepção cumulativa de mais de duas pensões”;

• renúncia expressa. Por morte ou perda da qualidade de beneficiário, a respectiva cota reverterá:

• da pensão vitalícia para os remanescentes desta pensão ou para os titulares da pensão temporária, se não houver pensionista remanescente da pensão vitalícia;

• da pensão temporária para os co-beneficiários ou, na falta destes, para o beneficiário da pensão vitalícia.

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As pensões serão automaticamente atualizadas na mesma data e na mesma proporção dos reajustes dos vencimentos dos servidores. - Licença por Acidente em Serviço: O servidor acidentado em serviço fará jus licença com remuneração integral. Configura acidente em serviço o dano físico ou mental sofrido pelo servidor que se relacione, mediata ou imediatamente, com as atribuições do cargo exercido. Equipara-se ao acidente em serviço o dano: • decorrente de agressão sofrida e não provocada pelo servidor no exercício do cargo;

• sofrido no percurso da residência para o trabalho e vice-versa. Se o servidor acidentado em serviço necessitar de tratamento especializado, poderá ser tratado em instituição privada à conta de recursos públicos. A prova do acidente será feita no prazo de 10 (dez) dias, prorrogável quando as circunstâncias o exigirem.

- Auxílio-Funeral: É devido à família do servidor falecido na atividade ou aposentado, em valor equivalente a um mês da remuneração ou provento. No caso de acumulação legal de cargos, o auxílio será pago somente em razão do cargo de maior remuneração. O auxílio será pago no prazo de 48 horas, por meio de procedimento sumaríssimo, à pessoa da família ou terceiro que houver custeado o funeral. Em caso de falecimento de servidor em serviço fora do local de trabalho, inclusive no exterior, as despesas de transporte do corpo correrão à conta de recursos da União, autarquia ou fundação pública.

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- Auxílio-Reclusão É devido à família do servidor ativo: I - dois terços da remuneração, quando afastado por motivo de prisão, em flagrante ou preventiva, determinada pela autoridade competente, enquanto perdurar a prisão. Se o servidor for absolvido, terá direito à integralização da remuneração; II - metade da remuneração, durante o afastamento, em virtude de condenação, por sentença definitiva, a pena que não determine a perda de cargo. O pagamento do auxílio-reclusão cessará a partir do dia imediato àquele em que o servidor for posto em liberdade, ainda que condicional. - Assistência à Saúde: A assistência à saúde do servidor, ativo ou inativo, e de sua família compreende assistência médica, hospitalar, odontológica, psicológica e farmacêutica. Será prestada pelo Sistema Único de Saúde – SUS das seguintes formas: • diretamente pelo órgão ou entidade ao qual estiver vinculado o servidor; • mediante convênio ou contrato; • na forma de auxílio, mediante ressarcimento parcial do valor despendido com planos ou seguros privados de assistência à saúde.

EXERCÍCIOS PARA FIXAÇÃO 01) Da sindicância poderá resultar arquivamento do processo ou aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias. 02) O prazo para conclusão da sindicância não excederá 60 (sessenta) dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior. 03) Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.

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04) Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 30 (trinta) dias, sem prejuízo da remuneração. 05) O processo disciplinar é o instrumento destinado a apurar responsabilidade de servidor por infração praticada exclusivamente no exercício de suas atribuições. 06) O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de três servidores estáveis designados pela autoridade competente. 07) Não poderá participar de comissão de sindicância ou de inquérito, cônjuge, companheiro ou parente do acusado, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o quarto grau. 08) O processo disciplinar se desenvolve nas seguintes fases: I) instauração; II inquérito administrativo, que compreende instrução, defesa e relatório; III - julgamento. 09) O prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá 60 (sessenta) dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo. 10) O inquérito administrativo obedecerá ao princípio do contraditório e da ampla defesa. 11) O indiciado será citado por mandado expedido pelo presidente da comissão para apresentar defesa escrita, no prazo de 15 (quinze) dias. 12) Havendo dois ou mais indiciados, o prazo será comum e de 20 (vinte) dias. 13) O prazo de defesa poderá ser prorrogado pelo dobro, para diligências reputadas indispensáveis. 14) Na hipótese de o indiciado ser citado por edital, o prazo para defesa será de 15 (quinze) dias a partir da última publicação do edital. 15) No prazo de 20 (vinte) dias, contados do recebimento do processo, a autoridade julgadora proferirá a sua decisão. 16) O servidor que responder a processo disciplinar só poderá ser exonerado a pedido ou de ofício, ou aposentado voluntariamente, após a conclusão do processo e o cumprimento da penalidade, acaso aplicada.

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17) O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada. 18) No processo revisional o ônus da prova será da Administração Pública. 19) A comissão revisora terá 60 (sessenta) dias para a conclusão dos trabalhos. 20) No processo de revisão, o prazo para julgamento será de 30 (trinta) dias, contados do recebimento do processo. 21) Julgada procedente a revisão, será declarada sem efeito a penalidade aplicada, restabelecendo-se todos os direitos do servidor, exceto em relação à destituição do cargo em comissão, que será convertida em exoneração. 22) Da revisão do processo não poderá resultar agravamento de penalidade. 23) A União manterá Plano de Seguridade Social para o servidor e sua família. 24) O servidor ocupante de cargo em comissão que não seja, simultaneamente, ocupante de cargo ou emprego efetivo na administração pública direta, autárquica e fundacional não terá direito a nenhum benefício do Plano de Seguridade Social. 25) O servidor afastado ou licenciado do cargo efetivo, sem direito à remuneração, inclusive para servir em organismo oficial internacional do qual o Brasil seja membro efetivo ou com o qual coopere, ainda que contribua para regime de previdência social no exterior, terá cancelado o seu vínculo com o regime do Plano de Seguridade Social do Servidor Público. 26) O Plano de Seguridade Social visa a dar cobertura aos riscos a que estão sujeitos o servidor e sua família, e compreende um conjunto de benefícios e ações que atendam, dentre outras, à seguinte finalidade, garantir meios de subsistência nos eventos de doença, invalidez, velhice, acidente em serviço, inatividade, falecimento e reclusão. 27) Os benefícios do Plano de Seguridade Social do servidor compreendem, quanto ao servidor: a) pensão vitalícia e temporária; b) auxílio-funeral; c) auxílio-reclusão; d) assistência à saúde. 28) O servidor será aposentado compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição.

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29) O servidor será aposentado por invalidez permanente, sendo os proventos integrais. 30) A aposentadoria por invalidez será precedida de licença para tratamento de saúde, por período não excedente a 24 (vinte e quatro) meses. 31) A critério da Administração, o servidor em licença para tratamento de saúde ou aposentado por invalidez poderá ser convocado a qualquer momento, para avaliação das condições que ensejaram o afastamento ou a aposentadoria. 32) O auxílio-natalidade é devido à servidora por motivo de nascimento de filho, em quantia equivalente a 50% do seu vencimento, inclusive no caso de natimorto. 33) Para efeito de percepção de salário família não se configura a dependência econômica quando o beneficiário do salário-família perceber rendimento do trabalho ou de qualquer outra fonte, inclusive pensão ou provento da aposentadoria, em valor igual ou superior ao salário-mínimo. 34) Quando o pai e mãe forem servidores públicos e viverem em comum, o salário-família será pago a um deles; quando separados, será pago a um e outro, de acordo com a distribuição dos dependentes. 35) O afastamento do cargo efetivo, sem remuneração, acarreta a suspensão do pagamento do salário-família. 36) Será concedida ao servidor licença para tratamento de saúde, a pedido ou de ofício, com base em perícia médica, com prejuízo da remuneração a que fizer jus. 37) A licença para tratamento de saúde que exceder o prazo de 120 (cento e vinte) dias no período de 12 (doze) meses a contar do primeiro dia de afastamento será concedida mediante avaliação por junta médica oficial. 38) Será concedida licença à servidora gestante por quatro meses, sem prejuízo da remuneração. 39) A licença poderá ter início no primeiro dia do nono mês de gestação, salvo antecipação por prescrição médica. 40) No caso de nascimento prematuro, a licença terá início a partir do parto. 41) No caso de aborto atestado por médico oficial, a servidora terá direito a 60 (sessenta) dias de repouso remunerado.

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42) Pelo nascimento ou adoção de filhos, o servidor terá direito à licença-paternidade de 10 (dez) dias consecutivos. 43) Para amamentar o próprio filho, até a idade de seis meses, a servidora lactante terá direito, durante a jornada de trabalho, a uma hora de descanso, que poderá ser parcelada em dois períodos de meia hora. 44) À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança até 1 (um) ano de idade, serão concedidos 90 (noventa) dias de licença remunerada. 45) No caso de adoção ou guarda judicial de criança com mais de 1 (um) ano de idade, o prazo de que trata este artigo será de 30 (trinta) dias. 46) Será licenciado, com remuneração integral, o servidor acidentado em serviço. 47) Configura acidente em serviço o dano físico ou mental sofrido pelo servidor, que se relacione, mediata ou imediatamente, com as atribuições do cargo exercido. 48) Equipara-se ao acidente em serviço o dano: I - decorrente de agressão sofrida pelo servidor no exercício do cargo, ainda que por ele provocada; II - sofrido no percurso da residência para o trabalho e vice-versa. 49) A pensão por morte vitalícia é composta de cota ou cotas permanentes, que somente se extinguem ou revertem com a morte de seus beneficiários. 50) A pensão por morte temporária é composta de cota ou cotas que podem se extinguir ou reverter por motivo de morte, cessação de invalidez ou maioridade do beneficiário. 51) A pensão por morte será concedida integralmente ao titular da pensão vitalícia, exceto se existirem beneficiários da pensão temporária. 52) Ocorrendo habilitação de vários titulares à pensão vitalícia, o seu valor será distribuído em partes iguais entre os beneficiários habilitados. 53) Ocorrendo habilitação às pensões vitalícia e temporária, metade do valor caberá ao titular ou titulares da pensão vitalícia, sendo a outra metade rateada em partes iguais, entre os titulares da pensão temporária. 54) Ocorrendo habilitação somente à pensão temporária, o valor integral da pensão será rateado, em partes iguais, entre os que se habilitarem.

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55) A pensão poderá ser requerida a qualquer tempo, não havendo incidência da prescrição. 56) Não faz jus à pensão o beneficiário condenado pela prática de crime de que tenha resultado a morte do servidor. 57) Será concedida pensão provisória por morte presumida do servidor, nos seguintes casos: I - declaração de ausência, pela autoridade judiciária competente; II - desaparecimento em desabamento, inundação, incêndio ou acidente não caracterizado como em serviço; III -desaparecimento no desempenho das atribuições do cargo ou em missão de segurança. 58) A pensão provisória será transformada em vitalícia ou temporária, conforme o caso, decorridos 3 (três) anos de sua vigência, ressalvado o eventual reaparecimento do servidor, hipótese em que o benefício será automaticamente cancelado. 59) O auxílio-funeral é devido à família do servidor falecido na atividade ou aposentado, em valor equivalente a um mês da remuneração ou provento. 60) No caso de acumulação legal de cargos, o auxílio será pago em razão da soma do valor dos cargos. 61) À família do servidor ativo é devido metade da remuneração a título de auxílio-reclusão, durante o afastamento do servidor em virtude de condenação, por sentença definitiva, a pena que não determine a perda de cargo. 62) Após cumprir sua condenação, determinada por sentença definitiva, o servidor terá direito à integralização da remuneração. Gabarito: 01) F, 02) F, 03) V, 04) F, 05) F, 06) V, 07) F, 08) V, 09) V, 10) V, 11) F, 12) V, 13) V, 14) V, 15) V, 16) F,

17) V, 18) F, 19) V, 20) F, 21) V, 22) V, 23) V, 24) F, 25) F, 26) V, 27) F, 28) V, 29) F, 30) V, 31) V, 32) F, 33) V, 34) V, 35) F, 36) F, 37) V, 38) F, 39) V, 40) V, 41) F, 42) F, 43) V, 44) V, 45) V, 46) V, 47) V, 48) F, 49) V, 50) V, 51) V, 52) V, 53) V, 54) V, 55) F, 56) F, 57) V, 58) F, 59) V, 60) F, 61) V, 62) F.

Gabarito comentado: 01) Da sindicância poderá resultar arquivamento do processo ou aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias. (faltou instauração de processo disciplinar, conforme art. 145) 02) O prazo para conclusão da sindicância não excederá 60 (sessenta) dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior. (trinta dias, conforme art. 145, parágrafo único) 03) Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou

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disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar. (art. 146) 04) Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 30 (trinta) dias, sem prejuízo da remuneração. (sessenta dias – art. 147) 05) O processo disciplinar é o instrumento destinado a apurar responsabilidade de servidor por infração praticada exclusivamente no exercício de suas atribuições. (art. 148) 06) O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de três servidores estáveis designados pela autoridade competente. (art. 149) 07) Não poderá participar de comissão de sindicância ou de inquérito, cônjuge, companheiro ou parente do acusado, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o quarto grau. (terceiro grau – art. 149, §2º) 08) O processo disciplinar se desenvolve nas seguintes fases: I) instauração; II inquérito administrativo, que compreende instrução, defesa e relatório; III - julgamento. (art. 151) 09) O prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá 60 (sessenta) dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo. (art. 152) 10) O inquérito administrativo obedecerá ao princípio do contraditório e da ampla defesa. (art. 153) 11) O indiciado será citado por mandado expedido pelo presidente da comissão para apresentar defesa escrita, no prazo de 15 (quinze) dias. (dez dias – art. 161, §1º) 12) Havendo dois ou mais indiciados, o prazo será comum e de 20 (vinte) dias. (art. 161, §4º) 13) O prazo de defesa poderá ser prorrogado pelo dobro, para diligências reputadas indispensáveis. (art. 161, §3º) 14) Na hipótese de o indiciado ser citado por edital, o prazo para defesa será de 15 (quinze) dias a partir da última publicação do edital. (art. 163, parágrafo único) 15) No prazo de 20 (vinte) dias, contados do recebimento do processo, a autoridade julgadora proferirá a sua decisão. (art. 167) 16) O servidor que responder a processo disciplinar só poderá ser exonerado a pedido ou de ofício, ou aposentado voluntariamente, após a conclusão do processo e o cumprimento da penalidade, acaso aplicada. (art. 172: a vedação não se aplica à exoneração de ofício) 17) O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada. (art. 174) 18) No processo revisional o ônus da prova será da Administração Pública. (caberá ao requerente - art. 175)

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19) A comissão revisora terá 60 (sessenta) dias para a conclusão dos trabalhos. (art. 179) 20) No processo de revisão, o prazo para julgamento será de 30 (trinta) dias, contados do recebimento do processo. (vinte dias – art. 181, parágrafo único) 21) Julgada procedente a revisão, será declarada sem efeito a penalidade aplicada, restabelecendo-se todos os direitos do servidor, exceto em relação à destituição do cargo em comissão, que será convertida em exoneração. (art. 182) 22) Da revisão do processo não poderá resultar agravamento de penalidade. (art. 182, parágrafo único) 23) A União manterá Plano de Seguridade Social para o servidor e sua família. (art. 183) 24) O servidor ocupante de cargo em comissão que não seja, simultaneamente, ocupante de cargo ou emprego efetivo na administração pública direta, autárquica e fundacional não terá direito a nenhum benefício do Plano de Seguridade Social. (art. 183 – com exceção da assistência à saúde) 25) O servidor afastado ou licenciado do cargo efetivo, sem direito à remuneração, inclusive para servir em organismo oficial internacional do qual o Brasil seja membro efetivo ou com o qual coopere, ainda que contribua para regime de previdência social no exterior, terá cancelado o seu vínculo com o regime do Plano de Seguridade Social do Servidor Público. (art. 183, §2º - o vínculo será suspenso) 26) O Plano de Seguridade Social visa a dar cobertura aos riscos a que estão sujeitos o servidor e sua família, e compreende um conjunto de benefícios e ações que atendam, dentre outras, à seguinte finalidade, garantir meios de subsistência nos eventos de doença, invalidez, velhice, acidente em serviço, inatividade, falecimento e reclusão. (art. 184) 27) Os benefícios do Plano de Seguridade Social do servidor compreendem, quanto ao servidor: a) pensão vitalícia e temporária; b) auxílio-funeral; c) auxílio-reclusão; d) assistência à saúde. (art. 185, II – quanto ao dependente) 28) O servidor será aposentado compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição. (art. 40, II, CF) 29) O servidor será aposentado por invalidez permanente, sendo os proventos integrais. (proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei) 30) A aposentadoria por invalidez será precedida de licença para tratamento de saúde, por período não excedente a 24 (vinte e quatro) meses. (art. 188, §1º) 31) A critério da Administração, o servidor em licença para tratamento de saúde ou aposentado por invalidez poderá ser convocado a qualquer momento, para avaliação das condições que ensejaram o afastamento ou a aposentadoria. (art. 188, §5º) 32) O auxílio-natalidade é devido à servidora por motivo de nascimento de filho, em quantia equivalente a 50% do seu vencimento, inclusive no caso de natimorto. (art. 196 – equivalente ao menor vencimento do serviço público) 33) Para efeito de percepção de salário família não se configura a dependência econômica quando o beneficiário do salário-família perceber rendimento do trabalho ou de qualquer outra

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fonte, inclusive pensão ou provento da aposentadoria, em valor igual ou superior ao salário-mínimo. (art. 198) 34) Quando o pai e mãe forem servidores públicos e viverem em comum, o salário-família será pago a um deles; quando separados, será pago a um e outro, de acordo com a distribuição dos dependentes. (art. 199) 35) O afastamento do cargo efetivo, sem remuneração, acarreta a suspensão do pagamento do salário-família. (art. 201 – não acarreta) 36) Será concedida ao servidor licença para tratamento de saúde, a pedido ou de ofício, com base em perícia médica, com prejuízo da remuneração a que fizer jus. (art. 202 – sem prejuízo da remuneração) 37) A licença para tratamento de saúde que exceder o prazo de 120 (cento e vinte) dias no período de 12 (doze) meses a contar do primeiro dia de afastamento será concedida mediante avaliação por junta médica oficial. (art. 203, §4º) 38) Será concedida licença à servidora gestante por quatro meses, sem prejuízo da remuneração. (art. 207 - 120 dias) 39) A licença poderá ter início no primeiro dia do nono mês de gestação, salvo antecipação por prescrição médica. (art. 207, §1º) 40) No caso de nascimento prematuro, a licença terá início a partir do parto. (art. 207, §2º) 41) No caso de aborto atestado por médico oficial, a servidora terá direito a 60 (sessenta) dias de repouso remunerado. (art. 207, §4º - 30 dias) 42) Pelo nascimento ou adoção de filhos, o servidor terá direito à licença-paternidade de 10 (dez) dias consecutivos. (art. 208 – 5 dias consecutivos) 43) Para amamentar o próprio filho, até a idade de seis meses, a servidora lactante terá direito, durante a jornada de trabalho, a uma hora de descanso, que poderá ser parcelada em dois períodos de meia hora. (art. 209) 44) À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança até 1 (um) ano de idade, serão concedidos 90 (noventa) dias de licença remunerada. (art. 210) 45) No caso de adoção ou guarda judicial de criança com mais de 1 (um) ano de idade, o prazo de que trata este artigo será de 30 (trinta) dias. (art. 210, parágrafo único) 46) Será licenciado, com remuneração integral, o servidor acidentado em serviço. (art. 211) 47) Configura acidente em serviço o dano físico ou mental sofrido pelo servidor, que se relacione, mediata ou imediatamente, com as atribuições do cargo exercido. (art. 212) 48) Equipara-se ao acidente em serviço o dano: I - decorrente de agressão sofrida pelo servidor no exercício do cargo, ainda que por ele provocada; II - sofrido no percurso da residência para o trabalho e vice-versa. (art. 212 – decorrente de agressão sofrida e não provocada pelo servidor no exercício do cargo) 49) A pensão por morte vitalícia é composta de cota ou cotas permanentes, que somente se extinguem ou revertem com a morte de seus beneficiários. (art. 216, §1º)

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50) A pensão por morte temporária é composta de cota ou cotas que podem se extinguir ou reverter por motivo de morte, cessação de invalidez ou maioridade do beneficiário. (art. 216, §2º) 51) A pensão por morte será concedida integralmente ao titular da pensão vitalícia, exceto se existirem beneficiários da pensão temporária. (art. 218, caput) 52) Ocorrendo habilitação de vários titulares à pensão vitalícia, o seu valor será distribuído em partes iguais entre os beneficiários habilitados. (art. 218, §1º) 53) Ocorrendo habilitação às pensões vitalícia e temporária, metade do valor caberá ao titular ou titulares da pensão vitalícia, sendo a outra metade rateada em partes iguais, entre os titulares da pensão temporária. (art. 218, §2º) 54) Ocorrendo habilitação somente à pensão temporária, o valor integral da pensão será rateado, em partes iguais, entre os que se habilitarem. (art. 218, §3º) 55) A pensão poderá ser requerida a qualquer tempo, não havendo incidência da prescrição. (art. 219 – prescrevendo tão somente as prestações exigíveis há mais de 5 anos) 56) Não faz jus à pensão o beneficiário condenado pela prática de crime de que tenha resultado a morte do servidor. (art. 220 - crime doloso) 57) Será concedida pensão provisória por morte presumida do servidor, nos seguintes casos: I - declaração de ausência, pela autoridade judiciária competente; II - desaparecimento em desabamento, inundação, incêndio ou acidente não caracterizado como em serviço; III -desaparecimento no desempenho das atribuições do cargo ou em missão de segurança. (art. 221) 58) A pensão provisória será transformada em vitalícia ou temporária, conforme o caso, decorridos 3 (três) anos de sua vigência, ressalvado o eventual reaparecimento do servidor, hipótese em que o benefício será automaticamente cancelado. (art. 221, parágrafo único – decorridos 5 anos) 59) O auxílio-funeral é devido à família do servidor falecido na atividade ou aposentado, em valor equivalente a um mês da remuneração ou provento. (art. 226) 60) No caso de acumulação legal de cargos, o auxílio será pago em razão da soma do valor dos cargos. (art. 226, §1º - em razão do cargo de maior remuneração) 61) À família do servidor ativo é devido metade da remuneração a título de auxílio-reclusão, durante o afastamento do servidor em virtude de condenação, por sentença definitiva, a pena que não determine a perda de cargo. (art. 229, II) 62) Após cumprir sua condenação, determinada por sentença definitiva, o servidor terá direito à integralização da remuneração. (art. 229, §1º - se absolvido, quando afastado por motivo de prisão, em flagrante ou preventiva)

Após conferir o gabarito, preenche o quadro abaixo e veja seu aproveitamento:

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Data Nº questões Acertos % acerto Data Nº questões Acertos % acerto

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Data Nº questões Acertos % acerto Data Nº questões Acertos % acerto

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Data Nº questões Acertos % acerto Data Nº questões Acertos % acerto

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QUESTÕES DE CONCURSOS COMENTADAS As questões abaixo foram reproduzidas sem os comentários no final na aula. 01) (FGV - 2008 - TCM-RJ – Procurador) No que tange ao processo administrativo disciplinar, analise as assertivas a seguir: I. O processo administrativo disciplinar é composto de fases. Sindicância é a fase do processo administrativo preliminar que determina se o funcionário público sofrerá sanção ou não pelo cometimento de falta funcional. II. A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição. III. No processo administrativo disciplinar, as provas são produzidas durante a fase denominada de inquérito administrativo; tal fase compreende instrução, defesa e relatório. Assinale: a) se todas as assertivas estiverem corretas. b) se somente as assertivas I e II estiverem corretas. c) se somente as assertivas I e III estiverem corretas. d) se somente as assertivas II e III estiverem corretas. e) se nenhuma assertiva estiver correta.

COMENTÁRIOS Item I) Conforme art. 151 da Lei 8.112/90, o processo administrativo disciplinar é composto de três fases: instauração, inquérito administrativo e julgamento. Contudo, a fase da sindicância não é determinante para definir se o servidor será ou não punido. Pode ocorrer, por exemplo, de o fato imputado ao servidor ser passível de demissão, o que implicará, ao final da sindicância, de instauração de processo administrativo disciplinar, e após a tramitação deste o servidor ser absolvido. Assertiva incorreta.

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Item II) A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição. Assertiva correta. Trata-se do enunciado da Súmula Vinculante nº 5 - “A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição”. Item III) No processo administrativo disciplinar, as provas são produzidas durante a fase denominada de inquérito administrativo; tal fase compreende instrução, defesa e relatório. Assertiva correta. O art. 151 dispõe: “o processo disciplinar se desenvolve nas seguintes fases: I – instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão; II – inquérito administrativo, que compreende instrução, defesa e relatório; III – julgamento”. Em seu art. 155 preceitua a Lei 8.112/90 que: “na fase de inquérito, a comissão promoverá a tomada de depoimentos, acareações, investigações e diligências cabíveis, objetivando a coleta de prova, recorrendo, objetivando a coleta de prova, recorrendo, quando necessário, a técnicos e peritos, de modo a permitir a completa elucidação dos fatos”. GABARITO: letra D 02) (FCC - 2010 - TRF - 4ª REGIÃO - Técnico Judiciário - Segurança e Transporte) O prazo para a conclusão da sindicância administrativa disciplinar NÃO excederá a) 15 (quinze) dias, prorrogável uma única vez, a critério da autoridade. b) 45 (quarenta e cinco) dias, improrrogável. c) 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior. d) 20 (vinte) dias úteis, improrrogável. e) 25 (vinte e cinco) dias, podendo ser prorrogado uma única vez, a critério da autoridade.

COMENTÁRIOS Nos termos do art. 145, parágrafo único, o prazo para conclusão da sindicância não excederá 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior. GABARITO: letra C

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03) (FCC - 2011 - TRF - 1ª REGIÃO - Técnico Judiciário - Segurança e Transporte) No que diz respeito à fase de julgamento no processo disciplinar, é correto afirmar: a) O servidor que responder a processo disciplinar poderá ser exonerado a pedido, ou aposentado voluntariamente, antes da conclusão do processo e do cumprimento da penalidade, acaso aplicada. b) Ainda que a penalidade a ser aplicada exceder a alçada da autoridade instauradora do processo, o feito será decidido por esta mesma autoridade, tendo em vista sua vinculação para proferir a decisão. c) Havendo mais de um indiciado e diversidade de sanções, o julgamento será cindido, a fim de que cada autoridade aplique a pena correspondente a sua alçada. d) Verificada a ocorrência de vício insanável, a autoridade que determinou a instauração do processo ou outra de hierarquia superior declarará sua nulidade, total ou parcial, e ordenará, no mesmo ato, a constituição de outra comissão para instauração de novo processo. e) Na extinção da punibilidade pela prescrição, a autoridade julgadora não determinará o registro do fato nos assentamentos individuais do servidor, pois tal julgamento não implica em consequência passível de ser registrada no prontuário do servidor.

COMENTÁRIOS A) O servidor que responder a processo disciplinar poderá ser exonerado a pedido, ou aposentado voluntariamente, antes da conclusão do processo e do cumprimento da penalidade, acaso aplicada. Errada, conforme art. 172; “o servidor que responder a processo disciplinar só poderá ser exonerado a pedido, ou aposentado voluntariamente, após a conclusão do processo e o cumprimento da penalidade, acaso aplicada. Parágrafo único. Ocorrida a exoneração de que trata o parágrafo único, inciso I do art. 34, o ato será convertido em demissão, se for o caso”. B) Ainda que a penalidade a ser aplicada exceder a alçada da autoridade instauradora do processo, o feito será decidido por esta mesma autoridade, tendo em vista sua vinculação para proferir a decisão. Errada, de acordo com o art. 167, §1º: “se a penalidade a ser aplicada exceder a alçada da autoridade instauradora do processo, este será encaminhado à autoridade competente, que decidirá em igual prazo”.

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C) Havendo mais de um indiciado e diversidade de sanções, o julgamento será cindido, a fim de que cada autoridade aplique a pena correspondente a sua alçada. Errada, conforme art. 167, §2º: havendo mais de um indiciado e diversidade de sanções, o julgamento caberá à autoridade competente para a imposição da pena mais grave. D) Verificada a ocorrência de vício insanável, a autoridade que determinou a instauração do processo ou outra de hierarquia superior declarará sua nulidade, total ou parcial, e ordenará, no mesmo ato, a constituição de outra comissão para instauração de novo processo. Correta, sendo reprodução do art. 169 E) Na extinção da punibilidade pela prescrição, a autoridade julgadora não determinará o registro do fato nos assentamentos individuais do servidor, pois tal julgamento não implica em consequência passível de ser registrada no prontuário do servidor. Errada, conforme art. 170: “extinta a punibilidade pela prescrição, a autoridade julgadora determinará o registro do fato nos assentamentos individuais do servidor”. GABARITO: Letra D 04) (FCC - 2011 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Administrativa) Sobre o processo administrativo disciplinar, previsto na Lei nº 8.112/90, é correto afirmar que a) da sindicância poderá resultar aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até sessenta dias. b) o processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando, dentre outras hipóteses, se aduzirem circunstâncias suscetíveis de justificar a inadequação da penalidade aplicada. c) o prazo para conclusão da sindicância não excederá vinte dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior. d) o afastamento preventivo do servidor, para evitar que influa na apuração da irregularidade, poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, salvo se não concluído o processo. e) quando o relatório da Comissão contrariar as provas dos autos, a autoridade julgadora poderá, motivadamente, abrandar a penalidade proposta ou isentar o servidor de responsabilidade, não podendo, todavia, agravar a pena.

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COMENTÁRIOS

A) da sindicância poderá resultar aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até sessenta dias. Conforme art. 145, são conseqüências da sindicância: • arquivamento do processo;

• aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias;

• instauração de processo disciplinar. B) o processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando, dentre outras hipóteses, se aduzirem circunstâncias suscetíveis de justificar a inadequação da penalidade aplicada. Conforme art. 174: “o processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada”. C) o prazo para conclusão da sindicância não excederá vinte dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior. Nos termos do art. 145, parágrafo único, o prazo para conclusão da sindicância não excederá 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior. D) o afastamento preventivo do servidor, para evitar que influa na apuração da irregularidade, poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, salvo se não concluído o processo. De acordo com o art. 147, “como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração. Parágrafo único. O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo”.

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E) quando o relatório da Comissão contrariar as provas dos autos, a autoridade julgadora poderá, motivadamente, abrandar a penalidade proposta ou isentar o servidor de responsabilidade, não podendo, todavia, agravar a pena. Conforme art. 168, “o julgamento acatará o relatório da comissão, salvo quando contrário às provas dos autos. Parágrafo único. Quando o relatório da comissão contrariar as provas dos autos, a autoridade julgadora poderá, motivadamente, agravar a penalidade proposta, abrandá-la ou isentar o servidor de responsabilidade”. GABARITO: letra B 05) (FCC - 2011 - TRF - 1ª REGIÃO - Técnico Judiciário - Segurança e Transporte) A revisão do processo disciplinar, a) será dirigida ao Ministro de Estado, exclusivamente, que, se autorizar a revisão, encaminhará o pedido ao dirigente do Tribunal respectivo. b) na hipótese de falecimento do servidor, somente poderá ser requerida pela pessoa da família titular da qualidade de inventariante. c) em sendo julgada procedente, será declarada sem efeito a penalidade aplicada, restabelecendo-se todos os direitos do servidor, exceto em relação à destituição do cargo em comissão, que será convertida em exoneração. d) ao ser julgada, não poderá resultar agravamento de penalidade, valendo destacar que ao longo do processo revisional, o ônus da prova cabe à Administração Pública. e) também é admissível, quando seu fundamento constituir-se na simples alegação de injustiça da penalidade.

COMENTÁRIOS A) será dirigida ao Ministro de Estado, exclusivamente, que, se autorizar a revisão, encaminhará o pedido ao dirigente do Tribunal respectivo. Conforme art. 177, será dirigida ao Ministro de Estado, ou à autoridade equivalente, que, se autorizar a revisão, encaminhará o pedido ao dirigente do órgão ou entidade onde se originou o processo disciplinar. B) na hipótese de falecimento do servidor, somente poderá ser requerida pela pessoa da família titular da qualidade de inventariante. De acordo com o Art. 174, §1º, qualquer pessoa da família pode requerer.

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C) em sendo julgada procedente, será declarada sem efeito a penalidade aplicada, restabelecendo-se todos os direitos do servidor, exceto em relação à destituição do cargo em comissão, que será convertida em exoneração. Conforme art. 182. D) ao ser julgada, não poderá resultar agravamento de penalidade, valendo destacar que ao longo do processo revisional, o ônus da prova cabe à Administração Pública. O ônus cabe ao servidor. E) também é admissível, quando seu fundamento constituir-se na simples alegação de injustiça da penalidade. De acordo com o art. 176: “a simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão, que requer elementos novos, ainda não apreciados no processo originário”. GABARITO: letra C 06) (FCC/2006/DPE-SP/Defensor Público) Um servidor estatutário atinge a idade para a aposentadoria compulsória após 7 (sete) anos de exercício no serviço público. Sabendo-se que ele não possui outros períodos de contribuição ou de tempo de serviço a serem computados, ele a) deverá permanecer em atividade, visto que não atingiu o mínimo de 10 (dez) anos de efetivo exercício no serviço público. b) será aposentado, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, proventos esses que não podem ser inferiores a 1 (um) salário mínimo. c) será aposentado, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, garantida a percepção de 50% (cinqüenta por cento) da última remuneração na atividade. d) será aposentado, com proventos integrais, em razão do critério etário. e) será exonerado, com indenização de 1 (um) salário por ano de efetivo exercício, por não reunir os requisitos para a aposentadoria.

COMENTÁRIOS Quando o servidor completar 70 (setenta) anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição. Já fiz a observação da pegadinha

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da troca de “contribuição” por “serviço”. O tempo de serviço é considerado para fins de disponibilidade (dê uma lida no art. 40, §9º da CF). GABARITO: letra B 07) (FCC/2009/PGE-RJ/Tecnico Assistente de Procuradoria) Em relação ao direito à pensão por morte, é correto afirmar que a) o direito à pensão por morte prescreverá no prazo de 5 (cinco) anos contados da data em que for devida. b) não prescreverão as prestações não reclamadas no prazo de 10 (dez) anos contados da data em que forem devidas. c) integrarão a pensão por morte as parcelas remuneratórias pagas ao servidor falecido, em decorrência de local de trabalho. d) não prescreverão as prestações não reclamadas no prazo quinquenal. e) não prescreverá o direito à pensão por morte.

COMENTÁRIOS

A) o direito à pensão por morte prescreverá no prazo de 5 (cinco) anos contados da data em que for devida. A pensão poderá ser requerida a qualquer tempo, prescrevendo tão-somente as prestações exigíveis há mais de 5 (cinco) anos) B) não prescreverão as prestações não reclamadas no prazo de 10 (dez) anos contados da data em que forem devidas. C) integrarão a pensão por morte as parcelas remuneratórias pagas ao servidor falecido, em decorrência de local de trabalho. Essas parcelas apenas são pagas enquanto durar a periculosidade, insalubridade ou penosidade. Uma vez falecido o servidor, essas não integrarão a pensão. D) não prescreverão as prestações não reclamadas no prazo quinquenal. E) não prescreverá o direito à pensão por morte. Assertiva correta.

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GABARITO: letra E

OUTRAS QUESTÕES DE CONCURSOS

1) (BACEN/PROCURADOR/2009/CESPE) Como medida cautelar e a fim de que o servidor acusado não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do PAD poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até sessenta dias, com prejuízo da remuneração. 2) (TCU/AUDITOR/2007/CESPE) Nos termos da lei federal que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, a apuração da responsabilidade do servidor pela infração praticada no exercício de suas atribuições deve ser feita por meio de processo disciplinar em que sejam garantidos ao servidor o contraditório e a ampla defesa. O processo deve ser conduzido por uma comissão composta de três servidores estáveis designados pela autoridade competente, entre eles, o presidente da comissão, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado. O prazo para conclusão do processo não deve exceder sessenta dias, admitida a sua prorrogação por igual prazo. 3) (FUNIVERSA/2009/PC-DF/DELEGADO DE POLÍCIA) Um delegado de polícia do Distrito Federal aposentado por invalidez permanente, em virtude de ferimentos sofridos em acidente automobilístico durante viagem de férias, tem direito a aposentadoria com proventos integrais. 4) (FUNIVERSA - 2009 - PC-DF - Delegado de Polícia - Objetiva) Diversamente dos servidores públicos em geral, os servidores que exercem atividade policial são compulsoriamente aposentados aos 60 anos de idade, com proventos integrais. 5) (CESPE - 2010 - ABIN - OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA - ÁREA DE DIREITO) Aplica-se à aposentadoria compulsória o requisito de tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público. 6) (FUNIVERSA - 2009 - PC-DF - Delegado de Polícia - Objetiva) A idade mínima para a aposentadoria voluntária de mulheres, com direito a proventos integrais, é de 60 anos de idade. 7) (TRF5/Magistratura/2009/CESPE) As funções de magistério limitam-se ao trabalho em sala de aula, excluindo-se as demais atividades extraclasse, de forma que, para efeitos de aposentadoria especial de professores, não se

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computa o tempo de serviço prestado em atividades como as de coordenação e assessoramento pedagógico. 8) (CESPE/2010/DPU/ANALISTA ADMINISTRATIVO) Servidora pública que tiver parto múltiplo receberá auxílio-natalidade equivalente a um vencimento por nascituro. 9) (CESPE/2010/DPU/ANALISTA ADMINISTRATIVO) Com base em perícia oficial, a administração pode conceder, tanto de ofício quanto a pedido, licença para tratamento de saúde a servidor público. 10) (TRE/MT/Analista/2010/CESPE) Instaurado o processo administrativo disciplinar, o servidor acusado pode ser afastado preventivamente por determinação da autoridade instauradora, por até quarenta dias após o término do processo e sem remuneração. 11) (TRE/BA/Analista/2010/CESPE) O rito sumário do processo administrativo disciplinar aplica-se apenas à apuração das irregularidades de acumulação ilícita de cargos públicos, abandono de cargo e inassiduidade habitual. 12) (TST/Analista/2008/CESPE) Considere que Carlos seja servidor público ocupante de cargo comissionado em um tribunal regional do trabalho (TRT). Caso Carlos e sua esposa adotem uma criança, ele terá direito a licença-paternidade de cinco dias, independentemente da idade da criança adotada. 13) (DPE/PI/Defensor/2009) Os servidores públicos serão aposentados compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos integrais, desde que cumprido tempo mínimo de quinze anos de efetivo exercício no serviço público. 14) (SEFAZ/AC/Auditor/2009) Os proventos do servidor público aposentado por invalidez permanente serão sempre iguais ao da última remuneração recebida. 15) (SEFAZ/AC/Auditor/2009) Conforme as regras atuais de aposentadoria voluntária, não é necessário que o servidor tenha um tempo mínimo de investidura no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria. 16) (SEFAZ/AC/Auditor/2009) Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, poderão exceder a remuneração do respectivo servidor no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão.

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17) (DPE/PI/Defensor/2009) Não é admitida a existência de mais de um regime próprio de previdência social para os servidores titulares de cargos efetivos. 18) (TJ/SE/Magistratura/2008) O regime de previdência do setor público tem como beneficiário as pessoas ocupantes exclusivamente de cargo comissionado. 19) (PGE/PI/Procurador/2008) É vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de previdência dos servidores públicos, ainda que os cargos sejam acumuláveis na atividade. 20) (TRF5/Magistratura/2009) Atividades exercidas por servidores públicos em condições especiais que lhes prejudiquem a saúde podem ensejar a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria, em termos definidos em lei complementar, cuja inexistência pode acarretar a aplicação da legislação própria dos trabalhadores regidos pelo RGPS. Gabarito: 01) F, 02) V, 03) F, 04) F, 05) F, 06) F, 07) F, 08) F, 09) V, 10) F, 11) V, 12) V, 13) F, 14) F, 15) F, 16) F, 17) V, 18) F, 19) F, 20) V

Gabarito: 1) Errada, Como medida cautelar e a fim de que o servidor acusado não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do PAD poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até sessenta dias, com prejuízo da remuneração. (art. 147) 2) Correta, de acordo com art. 143 c/c 149 e 152. 3) Errada, pois os proventos serão proporcionais, conforme art. 186. 4) Errada Diversamente dos servidores públicos em geral, os servidores que exercem atividade policial são compulsoriamente aposentados aos 60 anos de idade, com proventos integrais. 5) Errada Aplica-se à aposentadoria compulsória o requisito de tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público. (apenas 70 anos de idade) 6) Errada, conforme art. 40, III, a, da CF/88 (55 anos de idade e 30 de contribuição, se a servidor ingressou no serviço público até a EC 41, pois a partir dela não há que se falar em

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aposentadoria com proventos integrais). 7) Errada As funções de magistério limitam-se ao trabalho em sala de aula, excluindo-se as demais atividades extraclasse, de forma que, para efeitos de aposentadoria especial de professores, não se computa o tempo de serviço prestado em atividades como as de coordenação e assessoramento pedagógico. (jurisprudência STF: considera-se atividade de direção, coordenação e assessoramente pedagógico) 8) Errada Servidora pública que tiver parto múltiplo receberá auxílio-natalidade equivalente a um vencimento por nascituro. (50%, art. 196, §1º) 9) Correta, de acordo com o art. 202. 10) Errada, pois são 60 dias, prorrogáveis por igual período, com remuneração (art. 147) 11) Correta, conforme art. 133, II, c/c art. 140. 12) Correta, de acordo com o art. 208. 13) Errada Os servidores públicos serão aposentados compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos integrais, desde que cumprido tempo mínimo de quinze anos de efetivo exercício no serviço público. (não há exigência de tempo mínimo na aposentadoria compulsória – art. 40, §1º, II, CF) 14) Errada Os proventos do servidor público aposentado por invalidez permanente serão sempre iguais ao da última remuneração recebida. (em regra, proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei – art. 41, §1º, I, CF) 15) Errada, pois há tempo mínimo de 10 anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria (art. 41, §1º, III, CF). 16) Errada Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, poderão exceder a remuneração do respectivo servidor no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão. (art. 41, §2º, CF) 17) Correta, conforme art. 40, §20, CF/88.

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18) Errada, de acordo com o art. 183, §1º, pois as ocupantes exclusivamente de cargos em comissão estão vinculadas ao regime geral. 19) Errada É vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de previdência dos servidores públicos, ainda que os cargos sejam acumuláveis na atividade. (art. 41, §6º, CF - ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis a forma desta Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de previdência previsto neste artigo) 20) Correta, nos termos do art. 40, §4º.

QUESTÕES COMENTADAS NESSA AULA 01) (FGV - 2008 - TCM-RJ – Procurador) No que tange ao processo administrativo disciplinar, analise as assertivas a seguir: I. O processo administrativo disciplinar é composto de fases. Sindicância é a fase do processo administrativo preliminar que determina se o funcionário público sofrerá sanção ou não pelo cometimento de falta funcional. II. A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição. III. No processo administrativo disciplinar, as provas são produzidas durante a fase denominada de inquérito administrativo; tal fase compreende instrução, defesa e relatório. Assinale: a) se todas as assertivas estiverem corretas. b) se somente as assertivas I e II estiverem corretas. c) se somente as assertivas I e III estiverem corretas. d) se somente as assertivas II e III estiverem corretas. e) se nenhuma assertiva estiver correta. 02) (FCC - 2010 - TRF - 4ª REGIÃO - Técnico Judiciário - Segurança e Transporte) O prazo para a conclusão da sindicância administrativa disciplinar NÃO excederá a) 15 (quinze) dias, prorrogável uma única vez, a critério da autoridade. b) 45 (quarenta e cinco) dias, improrrogável. c) 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior. d) 20 (vinte) dias úteis, improrrogável. e) 25 (vinte e cinco) dias, podendo ser prorrogado uma única vez, a critério da autoridade.

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03) (FCC - 2011 - TRF - 1ª REGIÃO - Técnico Judiciário - Segurança e Transporte) No que diz respeito à fase de julgamento no processo disciplinar, é correto afirmar: a) O servidor que responder a processo disciplinar poderá ser exonerado a pedido, ou aposentado voluntariamente, antes da conclusão do processo e do cumprimento da penalidade, acaso aplicada. b) Ainda que a penalidade a ser aplicada exceder a alçada da autoridade instauradora do processo, o feito será decidido por esta mesma autoridade, tendo em vista sua vinculação para proferir a decisão. c) Havendo mais de um indiciado e diversidade de sanções, o julgamento será cindido, a fim de que cada autoridade aplique a pena correspondente a sua alçada. d) Verificada a ocorrência de vício insanável, a autoridade que determinou a instauração do processo ou outra de hierarquia superior declarará sua nulidade, total ou parcial, e ordenará, no mesmo ato, a constituição de outra comissão para instauração de novo processo. e) Na extinção da punibilidade pela prescrição, a autoridade julgadora não determinará o registro do fato nos assentamentos individuais do servidor, pois tal julgamento não implica em consequência passível de ser registrada no prontuário do servidor. 04) (FCC - 2011 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Administrativa) Sobre o processo administrativo disciplinar, previsto na Lei nº 8.112/90, é correto afirmar que a) da sindicância poderá resultar aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até sessenta dias. b) o processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando, dentre outras hipóteses, se aduzirem circunstâncias suscetíveis de justificar a inadequação da penalidade aplicada. c) o prazo para conclusão da sindicância não excederá vinte dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior. d) o afastamento preventivo do servidor, para evitar que influa na apuração da irregularidade, poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, salvo se não concluído o processo. e) quando o relatório da Comissão contrariar as provas dos autos, a autoridade julgadora poderá, motivadamente, abrandar a penalidade proposta ou isentar o servidor de responsabilidade, não podendo, todavia, agravar a pena. 05) (FCC - 2011 - TRF - 1ª REGIÃO - Técnico Judiciário - Segurança e Transporte) A revisão do processo disciplinar, a) será dirigida ao Ministro de Estado, exclusivamente, que, se autorizar a revisão, encaminhará o pedido ao dirigente do Tribunal respectivo. b) na hipótese de falecimento do servidor, somente poderá ser requerida pela pessoa da família titular da qualidade de inventariante.

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c) em sendo julgada procedente, será declarada sem efeito a penalidade aplicada, restabelecendo-se todos os direitos do servidor, exceto em relação à destituição do cargo em comissão, que será convertida em exoneração. d) ao ser julgada, não poderá resultar agravamento de penalidade, valendo destacar que ao longo do processo revisional, o ônus da prova cabe à Administração Pública. e) também é admissível, quando seu fundamento constituir-se na simples alegação de injustiça da penalidade. 06) (FCC/2006/DPE-SP/Defensor Público) Um servidor estatutário atinge a idade para a aposentadoria compulsória após 7 (sete) anos de exercício no serviço público. Sabendo-se que ele não possui outros períodos de contribuição ou de tempo de serviço a serem computados, ele a) deverá permanecer em atividade, visto que não atingiu o mínimo de 10 (dez) anos de efetivo exercício no serviço público. b) será aposentado, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, proventos esses que não podem ser inferiores a 1 (um) salário mínimo. c) será aposentado, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, garantida a percepção de 50% (cinqüenta por cento) da última remuneração na atividade. d) será aposentado, com proventos integrais, em razão do critério etário. e) será exonerado, com indenização de 1 (um) salário por ano de efetivo exercício, por não reunir os requisitos para a aposentadoria. 07) (FCC/2009/PGE-RJ/Tecnico Assistente de Procuradoria) Em relação ao direito à pensão por morte, é correto afirmar que a) o direito à pensão por morte prescreverá no prazo de 5 (cinco) anos contados da data em que for devida. b) não prescreverão as prestações não reclamadas no prazo de 10 (dez) anos contados da data em que forem devidas. c) integrarão a pensão por morte as parcelas remuneratórias pagas ao servidor falecido, em decorrência de local de trabalho. d) não prescreverão as prestações não reclamadas no prazo quinquenal. e) não prescreverá o direito à pensão por morte.

GABARITO: 01) D, 02) C, 03) D, 04) B, 05) C, 06) B, 07) E. Nesse momento chegamos ao fim do curso. Foi um enorme prazer oferecer a minha pequena contribuição nessa sua caminhada rumo ao serviço público Espero que o curso tenha sido proveitoso para você. Esse foi o meu propósito.

Page 44: Aula 08

DIREITO ADMINISTRATIVO – SENADO FEDERAL CONSULTOR LEGISLATIVO

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Desejo-lhe muita sorte na sua empreitada, ressaltando que o segredo é a dedicação. Dedique-se a esse seu objetivo que você vai conseguir alcançá-lo. Os obstáculos e as dificuldades servirão para dignificar a sua conquista! Continuo à sua disposição no fórum até o prazo limite estipulado pelo curso e após no e-mail [email protected]. Armando Mercadante [email protected]