Upload
internet
View
118
Download
1
Embed Size (px)
Citation preview
AU
LA
7
Gerenciamento pelas Diretrizes, pelos Processos e pela Rotina
O gerenciamento das diretrizes pode ser definido
como um processo de gerenciamento cuja finalidade
é articular uma diretriz e os objetivos associados em:
a) Áreas de atuação
b) Modos de atuação
c) Responsabilidade e recursos
d) Tempos
Gerenciamento pelas Diretrizes
3
4
Componentes de uma diretriz:
a) Direção (o que se deseja conquistar, para onde
se deseja caminhar).
b) Objetivo [Meta] (tanto quantitativo como ao
longo do tempo)
c) Condições de contorno (delimitações e
apoiadores)
d) Linhas mestras (indicação das estratégias de
ação)
5
Uma representação formal de uma diretriz deve
apresentar, de preferência em uma única tabela, a
diretriz que explicita os quatro componentes:
DIREÇÃO OBJETIVO CONDIÇÕES DE CONTORNO
LINHAS MESTRAS
Redução do custo de compra dos materiais
De: Y reaisPara: 0,80 x Y reais
Manter a qualidade do produto entregue pela organizaçãoNão aumentar o estoque de matérias-primas
Avaliar compras a custo globalParcerias com melhores fornecedoresReduzir o número de fornecedores
6
Em essência, o que se busca é dar um direcionamento
para a organização e estabelecer consenso entre suas
diferentes partes.
O gerenciamento das diretrizes pode ser aplicado a
qualquer tipo de objetivo, seja ele relacionado a custo,
produtividade, qualidade, tempo de ciclo de
produção, retorno sobre investimento, a fim de ser
colocado em prática, contando com uma sólida base de
conhecimentos, linhas mestras e condições de contorno.
Finalidade do gerenciamento das diretrizes
7
Conjunto de Etapas que devem constar no Gerenciamento pelas diretrizes:
1.Incentivar a geração de Idéias;
2.Desenvolver iniciativas de melhorias que apresentem resultados
significativos, mesmo a curto prazo;
3.Estabelecer o consenso da organização em relação aos objetivos de
melhoria;
4.Intensificar contatos
5.Assegurar a coerência entre diretrizes e ações a serem executadas;
8
Para sua aplicação é necessário:
1.Comprometimento por parte dos responsáveis pelo
gerenciamento da função ou da área que deve
contribuir para o atendimento/cumprimento da diretriz
2.Completa assimilação da dinâmica e dos objetivos do
ciclo PDCA
3.Conhecimento dos processos de gerenciamento
voltados às atividades de melhoria
9
4. Conhecimento e prática na utilização das
ferramentas para diagnóstico e solução de
problemas
4. Comprovação da existência de recursos para
revisar/mudar o processo
4. Clara disposição e determinação para definir
objetivos
10
As primeiras iniciativas devem ser da direção superior,
a fim de especificar as diretrizes a desdobrar. Para
isso são realizadas medições, auditorias e
pesquisas, que facilitam o desenvolvimento de um
pré-estudo por parte da direção superior para, a
seguir, especificar as diretrizes.
Etapas preliminares
11
Medição da satisfação dos usuários internos e externos
Pré-estudo da direção superior•Situação e tendência
•Áreas críticas e lacunas•Áreas de melhorias sugeridas
Principais processos de
avaliação (Medições atuais
+ Auditorias)
Outras avaliações do sistema da
qualidade(Pesquisas + Auditorias)
12
Com o pré-estudo
realizado, determina-
se onde atuar, o que,
quanto e quando
fazer (plano
estratégico e plano de
gestão) e como fazer
(linhas mestras).
13
Após definidas as Diretrizes é necessário alcançar o
consenso de todas as áreas envolvidas em relação aos
componentes das diretrizes e realizar ainda o
desdobramento dos objetivos e articulação das ações a
serem realizadas.
Para desdobrar as diretrizes são utilizados diversas
ferramentas gerenciais da qualidade com o objetivo de
se encontrar a Área de Melhoria, a Área de melhoria
Operacional e os Projetos.
14
O gerenciamento das diretrizes é uma
das principais formas que a direção
das empresas pode usar para
alcançar objetivos estratégicos e
gerenciar suas prioridades do dia-a-
dia.
15
Gerenciamento por Processos
16
• Sequência de atividades organizadas que transformam
as entradas dos fornecedores em saídas para os clientes,
com valor agregado gerado pela unidade
• Conjunto de causas que geram um ou mais efeitos
• Atividade repetitiva ou uma série de atividades que
transformam um conjunto definido de entradas e em saídas
mensuráveis, o qual a empresa tem a necessidade de
gerenciar e medir sua execução
Processo:
17
Modelo de um processo
18
Na gerência por processos o ÓTIMO DE TODOS
PREVALECERÁ SOBRE O ÓTIMO DA PARTE, uma vez
que o mais importante é o resultado do processo e não
apenas da tarefa individual.
Quando o foco é o processo, é necessária a
união de propósitos na busca da meta comum.
19
20
Principais fatores contribuidores para a mudança da estrutura funcional para a gerência por processos:
• Concorrência com empresas internacionais;
•Consumidores conscientes e aumento das redes de cooperação;
• Necessidade de rapidez nas mudanças;
•Desenvolvimento da Informática, que vê as atividades das
empresas como processos;
•Contínua evolução da tecnologia;
• A rede mundial de computadores
21
A gestão do processo é, por definição, uma
metodologia para avaliação contínua,
análise e melhoria do desempenho dos
processos que exercem mais impacto na
satisfação dos clientes.
22
Na gestão por processos, há um amplo
envolvimento de todos os integrantes da
organização, o que tem como consequência
uma maior satisfação no trabalho, uma
descrição mais clara das atividades, um
melhor desenvolvimento de habilidades e um
aumento da autoridade e autonomia individual.
23
A meta da gestão por processos é dotar os processos
das seguintes características:
• Necessidades (requisitos) e indicadores de desempenho
para clientes internos e externos claramente definidos e
contratados.
• Procedimentos simplificados e burocracia reduzida.
• Altos níveis de desempenho no fornecimento de serviços
e produtos que alimentam o processo.
24
•Estabelecimento de consenso na visão,
direcionamento e prioridades dos processos.
• Rompimento de barreiras e regularidade no fluxo de
informações.
A estrutura de direção da gestão por
processos é composta por níveis,
composição e atribuições.
25
Níveis Composição Atribuição
Equipe de GP de 1º nível
• Comitê de direção da organização• Responsáveis pelos processos-chave
• Definição dos objetivos estratégicos.• Seleção dos fatores-chave.• Seleção dos processos prioritários
Coordenador do processo (CP)
• É designado a responder a equipe GP de 1º nível
• Responsável pelo controle e pela melhoria de um processos prioritário• Em conjunto com os membros da equipe de 1º nível remove os gargalos que afetam os processos prioritários
Subprocesso • É designado pela equipe GP de 2º Nível e responde ao coordenador do processo
• Responsável pela melhoria e supervisão de um subprocesso prioritário.
26
A abordagem de processo do ponto de
vista da reengenharia
O Produto não é o foco da empresa. Mas sim o cliente e suas
necessidades.
Michael Hammer e James Champy, em 1994, lançaram o livro
Reengenharia: revolucionando a empresa em função dos clientes, no
qual os autores definem reengenharia como o “reprojeto radical dos
processos de negócio em busca de melhorias drásticas”.
27
Na proposta da reengenharia os principais
conceitos relacionados à gestão por processos
são:
• O foco deve ser o cliente.
• A empresa deve estar orientada para processos e não
para tarefas.
• O trabalho deve agregar valor.
• Uso intensivo de tecnologia de informação.
• Valoriza-se não só a mão-de-obra especializada, mas
também a mão-de-obra generalista e o trabalho em equipe.
28
•O gerenciamento deve ser mais holístico e menos
focado no resultado de um departamento específico.
•Vantagens podem ser obtidas realizando-se
processos simultaneamente.
29
A abordagem de processo do ponto
de vista da ISO 9000:2000
A ISO 9000:2000 é uma norma de Requisitos que
estão baseados em oito Princípios de Gestão da
Qualidade, dos quais se destacam os que enfatizam a
gestão por processos.
30
•Abordagem de processo: um resultado desejado é
alcançado mais eficientemente quando as atividades e
os recursos relacionados são gerenciados como
processo.
• Abordagem sistêmica para a gestão: identificar,
entender e gerenciar os processos inter-relacionados,
como um sistema, são fatores que contribuem para a
eficácia e eficiência da organização no cumprimento dos
seus objetivos.
31
Na gerência por processos, é necessário realizar etapas
operacionais diversas, como: Identificar Processos
Críticos, Selecionar Objetivos Estratégicos,
Selecionar fatores-chave, selecionar processos
prioritários, caracterizar zonas de melhorias, mapear
os processos, etc.
As definições dos processos de uma organização pode não
ser uma tarefa simples. Os processos devem ser analisados
sob a óptica de “gerar valor ao seu cliente” ou então serão
processos que tendem a tornar a empresa pouco competitiva.
32
Gerenciamento da Rotina
33
O Gerenciamento da Rotina é um processo que
pode ser aplicado a qualquer departamento ou
setor de uma organização que tenha como
objetivo a plena satisfação do cliente por meio
de controle sistemático e da melhoria contínua
de cada mircoprocesso (tarefas) em base diária
e progressiva.
34
O Processo de aplicação deve se desenvolver
com a participação e o envolvimento de todo o
pessoal.
O gerenciamento da Rotina é praticado de
modo permanente e contínuo em base diária,
ocorrendo, portanto, “na” e “durante” a
prática de cada microprocesso do
departamento.
35
Condições para aplicação do GR:
• As atividades são repetitivas;
• As atividades estão definidas operacionalmente;
• Há interesse em melhorar os microprocessos;
• Há necessidade de dar um significados a qualidade
também fora do âmbito da manufatura ou das
operações de produção
• Há disposição de criar o hábito de se trabalhar de
forma sistemática;
36
Metodologia de Implantação:
• Orientação para a tarefa ou microprocesso;
•Identificar os microprocessos da unidade que se deve
aplicar gerenciamento da rotina;
• Selecionar os que tem apresentado resultados
insatisfatórios;
•Analisar segundo seu fluxograma de entradas e saídas;
• Caracterizar o microprocesso, formalizando sua
atividade, que linhas mestras e condições de contorno
37
Metodologia de Implantação:
• Orientação para o cliente:
• Identificar os clientes do microprocesso
• Identificar as necessidades, expectativas e exigências
dos clientes do microprocesso
• Definir características mensuráveis;
• Estabelecer indicadores de qualidade que permitam
monitorar e avaliar o alcance;
38
Metodologia de Implantação:
• Orientação para o controle do microprocesso;
• Estabelecer objetivos e limites de controle para os
indicadores da qualidade;
• Definir o sistema de controle para o acompanhamento e
a avaliação da evolução;
• Definir parâmetros de controle;
•Definir métodos de controle;
• Implementar sistema de controle
39
Metodologia de Implantação:
• Orientação para a melhoria
• Verificar os efeitos indesejados para cada um dos
microprocessos que estão comprometendo os
indicadores da qualidade;
• Analisar as causas possíveis responsáveis pelos efeitos
indesejados;
• Propor ações de melhoria para a eliminação das causas
potenciais ;
•Gerenciar à vista a evolução e os resultados decorrentes
da aplicação das ações de melhoria;
40
Fluxograma do
Gerenciamento
da Rotina
41
Estudos de Casos
(Leitura em sala de aula)
1 . Faturamento e Cobrança (Empresa de Consultoria)
2. Demora e Imprecisão (restaurante)