Contabilidade Geral e Avançada AFRFB 2012 Aula 09.pdf

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    Contabilidade Geral e Avanada para Auditor Fiscal da Receita FederalTeoria e exerccios comentados

    Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa Aula 09

    Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa www.estrategiaconcursos.com.br 1

    SUMRIO

    CONTINUAO... ............................................................................................................................................. 2DMPL E DLPA ................................................................................................................................................... 3DEMONSTRAO DE LUCROS OU PREJUZOS ACUMULADOS ........................................................... 3SALDO DO INCIO DO PERODO................................................................................................................... 5AJUSTES DE EXERCCIOS ANTERIORES .................................................................................................... 6REVERSO DA RESERVA DE LUCROS ....................................................................................................... 9RESULTADO APURADO NO EXERCCIO .................................................................................................... 9TRANSFERNCIA PARA RESERVA DE LUCROS ..................................................................................... 11DIVIDENDOS .................................................................................................................................................. 11PARCELA DO LUCRO INCORPORADA AO CAPITAL ............................................................................. 12DIVIDENDOS INTERMEDIRIOS ............................................................................................................... 12DEMONSTRAO DAS MUTAES DO PATRIMNIO LQUIDO........................................................ 14GANHOS OU PERDAS DE CAPITAL ........................................................................................................... 19CONCEITO ....................................................................................................................................................... 19ALIENAO DE BENS DO ATIVO IMOBILIZADO................................................................................... 19ALIENAO DE INVESTIMENTOS............................................................................................................. 21ALIENAO DE ATIVOS INTANGVEIS ................................................................................................... 22QUESTES COMENTADAS .......................................................................................................................... 23QUESTES COMENTADAS NESTA AULA ................................................................................................ 39GABARITO DAS QUESTES COMENTADAS NESTA AULA ................................................................. 45

    AULA 09: DEMONSTRAO DAS MUTAES DO PATRIMNIOLQUIDO, DEMONSTRAO DE LUCROS OU PREJUZOSACUMULADOS E GANHOS DE CAPITAL

    http://c/Users/Acer/Desktop/Em%20andamento/Contabilidade%20AFRFB%20-%20Turma%202/Contabilidade%20-%20Receita%20Federal/Aula%2010%20-%20Receita%20Federal.doc%23_Toc316247964http://c/Users/Acer/Desktop/Em%20andamento/Contabilidade%20AFRFB%20-%20Turma%202/Contabilidade%20-%20Receita%20Federal/Aula%2010%20-%20Receita%20Federal.doc%23_Toc316247964http://c/Users/Acer/Desktop/Em%20andamento/Contabilidade%20AFRFB%20-%20Turma%202/Contabilidade%20-%20Receita%20Federal/Aula%2010%20-%20Receita%20Federal.doc%23_Toc316247965http://c/Users/Acer/Desktop/Em%20andamento/Contabilidade%20AFRFB%20-%20Turma%202/Contabilidade%20-%20Receita%20Federal/Aula%2010%20-%20Receita%20Federal.doc%23_Toc316247965http://c/Users/Acer/Desktop/Em%20andamento/Contabilidade%20AFRFB%20-%20Turma%202/Contabilidade%20-%20Receita%20Federal/Aula%2010%20-%20Receita%20Federal.doc%23_Toc316247966http://c/Users/Acer/Desktop/Em%20andamento/Contabilidade%20AFRFB%20-%20Turma%202/Contabilidade%20-%20Receita%20Federal/Aula%2010%20-%20Receita%20Federal.doc%23_Toc316247966http://c/Users/Acer/Desktop/Em%20andamento/Contabilidade%20AFRFB%20-%20Turma%202/Contabilidade%20-%20Receita%20Federal/Aula%2010%20-%20Receita%20Federal.doc%23_Toc316247967http://c/Users/Acer/Desktop/Em%20andamento/Contabilidade%20AFRFB%20-%20Turma%202/Contabilidade%20-%20Receita%20Federal/Aula%2010%20-%20Receita%20Federal.doc%23_Toc316247967http://c/Users/Acer/Desktop/Em%20andamento/Contabilidade%20AFRFB%20-%20Turma%202/Contabilidade%20-%20Receita%20Federal/Aula%2010%20-%20Receita%20Federal.doc%23_Toc316247968http://c/Users/Acer/Desktop/Em%20andamento/Contabilidade%20AFRFB%20-%20Turma%202/Contabilidade%20-%20Receita%20Federal/Aula%2010%20-%20Receita%20Federal.doc%23_Toc316247968http://c/Users/Acer/Desktop/Em%20andamento/Contabilidade%20AFRFB%20-%20Turma%202/Contabilidade%20-%20Receita%20Federal/Aula%2010%20-%20Receita%20Federal.doc%23_Toc316247969http://c/Users/Acer/Desktop/Em%20andamento/Contabilidade%20AFRFB%20-%20Turma%202/Contabilidade%20-%20Receita%20Federal/Aula%2010%20-%20Receita%20Federal.doc%23_Toc316247969http://c/Users/Acer/Desktop/Em%20andamento/Contabilidade%20AFRFB%20-%20Turma%202/Contabilidade%20-%20Receita%20Federal/Aula%2010%20-%20Receita%20Federal.doc%23_Toc316247970http://c/Users/Acer/Desktop/Em%20andamento/Contabilidade%20AFRFB%20-%20Turma%202/Contabilidade%20-%20Receita%20Federal/Aula%2010%20-%20Receita%20Federal.doc%23_Toc316247970http://c/Users/Acer/Desktop/Em%20andamento/Contabilidade%20AFRFB%20-%20Turma%202/Contabilidade%20-%20Receita%20Federal/Aula%2010%20-%20Receita%20Federal.doc%23_Toc316247971http://c/Users/Acer/Desktop/Em%20andamento/Contabilidade%20AFRFB%20-%20Turma%202/Contabilidade%20-%20Receita%20Federal/Aula%2010%20-%20Receita%20Federal.doc%23_Toc316247971http://c/Users/Acer/Desktop/Em%20andamento/Contabilidade%20AFRFB%20-%20Turma%202/Contabilidade%20-%20Receita%20Federal/Aula%2010%20-%20Receita%20Federal.doc%23_Toc316247972http://c/Users/Acer/Desktop/Em%20andamento/Contabilidade%20AFRFB%20-%20Turma%202/Contabilidade%20-%20Receita%20Federal/Aula%2010%20-%20Receita%20Federal.doc%23_Toc316247972http://c/Users/Acer/Desktop/Em%20andamento/Contabilidade%20AFRFB%20-%20Turma%202/Contabilidade%20-%20Receita%20Federal/Aula%2010%20-%20Receita%20Federal.doc%23_Toc316247973http://c/Users/Acer/Desktop/Em%20andamento/Contabilidade%20AFRFB%20-%20Turma%202/Contabilidade%20-%20Receita%20Federal/Aula%2010%20-%20Receita%20Federal.doc%23_Toc316247973http://c/Users/Acer/Desktop/Em%20andamento/Contabilidade%20AFRFB%20-%20Turma%202/Contabilidade%20-%20Receita%20Federal/Aula%2010%20-%20Receita%20Federal.doc%23_Toc316247974http://c/Users/Acer/Desktop/Em%20andamento/Contabilidade%20AFRFB%20-%20Turma%202/Contabilidade%20-%20Receita%20Federal/Aula%2010%20-%20Receita%20Federal.doc%23_Toc316247974http://c/Users/Acer/Desktop/Em%20andamento/Contabilidade%20AFRFB%20-%20Turma%202/Contabilidade%20-%20Receita%20Federal/Aula%2010%20-%20Receita%20Federal.doc%23_Toc316247975http://c/Users/Acer/Desktop/Em%20andamento/Contabilidade%20AFRFB%20-%20Turma%202/Contabilidade%20-%20Receita%20Federal/Aula%2010%20-%20Receita%20Federal.doc%23_Toc316247975http://c/Users/Acer/Desktop/Em%20andamento/Contabilidade%20AFRFB%20-%20Turma%202/Contabilidade%20-%20Receita%20Federal/Aula%2010%20-%20Receita%20Federal.doc%23_Toc316247976http://c/Users/Acer/Desktop/Em%20andamento/Contabilidade%20AFRFB%20-%20Turma%202/Contabilidade%20-%20Receita%20Federal/Aula%2010%20-%20Receita%20Federal.doc%23_Toc316247976http://c/Users/Acer/Desktop/Em%20andamento/Contabilidade%20AFRFB%20-%20Turma%202/Contabilidade%20-%20Receita%20Federal/Aula%2010%20-%20Receita%20Federal.doc%23_Toc316247977http://c/Users/Acer/Desktop/Em%20andamento/Contabilidade%20AFRFB%20-%20Turma%202/Contabilidade%20-%20Receita%20Federal/Aula%2010%20-%20Receita%20Federal.doc%23_Toc316247977http://c/Users/Acer/Desktop/Em%20andamento/Contabilidade%20AFRFB%20-%20Turma%202/Contabilidade%20-%20Receita%20Federal/Aula%2010%20-%20Receita%20Federal.doc%23_Toc316247978http://c/Use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top/Em%20andamento/Contabilidade%20AFRFB%20-%20Turma%202/Contabilidade%20-%20Receita%20Federal/Aula%2010%20-%20Receita%20Federal.doc%23_Toc316247965http://c/Users/Acer/Desktop/Em%20andamento/Contabilidade%20AFRFB%20-%20Turma%202/Contabilidade%20-%20Receita%20Federal/Aula%2010%20-%20Receita%20Federal.doc%23_Toc316247964
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    CONTINUAO...

    Ol, meus amigos. Como esto?! Prazer rev-los novamente em mais uma aula.

    Na aula de hoje, trataremos basicamente dos seguintes assuntos:

    36. Demonstrao de Mutaes do Patrimnio Lquido, forma de apresentao econtedo. 12. Ganhos ou perdas de capital: alienao e baixa de itens do ativo.

    Trataremos tambm do tpico seguinte do edital: 30. Apurao do Resultado,incorporao e distribuio do resultado, compensao de prejuzos, tratamentodos dividendos e juros sobre capital prprio, transferncia do lucro lquido parareservas, forma de clculo, utilizao e reverso de Reservas.

    Este ltimo item, qual seja, item 30, representa basicamente (mas no s) asinformaes contidas na demonstrao de lucros ou prejuzos acumulados, queevidencia a distribuio do lucro lquido do exerccio.

    Pedimos que enviem as dvidas existentes ao frum de dvidas do site.

    Nossos e-mails, repetimos, so:

    [email protected]@estrategiaconcursos.com.br

    Pedimos que enviem as dvidas aos dois endereos, a fim de que ambospossamos acompanhar as dvidas, crticas, elogios, ou o que for,adequadamente.

    Vamos aula?! Ento, aos estudos!

    Um abrao.

    Gabriel Rabelo/Luciano Rosa

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]
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    DMPL E DLPA

    O primeiro ponto a destacar que a Demonstrao das Mutaes do Patrimnio

    Lquido no obrigatria, segundo a Lei das S.A.s.

    Confira:

    Lei 6404/76, Art. 176. Ao fim de cada exerccio social, a diretoria far elaborar,com base na escriturao mercantil da companhia, as seguintes demonstraesfinanceiras, que devero exprimir com clareza a situao do patrimnio dacompanhia e as mutaes ocorridas no exerccio:

    II - demonstrao dos lucros ou prejuzos acumulados;

    Assim, a demonstrao obrigatria, segundo a lei das S.A.s, a Demonstraodos Lucros ou Prejuzos Acumulados (DLPA).

    Vamos aproveitar essa aula para uma reviso da DLPA, que a ESAF costumacobrar com mais freqncia que o DMPL.

    DEMONSTRAO DE LUCROS OU PREJUZOS ACUMULADOS

    A DLPA demonstra o dividendo por ao do capital social. Distinga-se da DRE

    que demonstra o lucro ou prejuzo por ao do capital.

    Segundo a Lei 6.404/76:

    Art. 176. Ao fim de cada exerccio social, a diretoria far elaborar, com base naescriturao mercantil da companhia, as seguintes demonstraes financeiras,que devero exprimir com clareza a situao do patrimnio da companhia e asmutaes ocorridas no exerccio:

    (...)

    II - demonstrao dos lucros ou prejuzos acumulados;

    E mais...

    Art. 186. A demonstrao de lucros ou prejuzos acumulados discriminar:

    I - o saldo do incio do perodo, os ajustes de exerccios anteriores e a correomonetria do saldo inicial;II - as reverses de reservas e o lucro lquido do exerccio;

    III - as transferncias para reservas, os dividendos, a parcela dos lucrosincorporada ao capital e o saldo ao fim do perodo.

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    1 Como ajustes de exerccios anteriores sero considerados apenas osdecorrentes de efeitos da mudana de critrio contbil, ou da retificao de erroimputvel a determinado exerccio anterior, e que no possam ser atribudos a

    fatos subseqentes. 2 A demonstrao de lucros ou prejuzos acumulados dever indicar omontante do dividendo por ao do capital social e poder ser includa nademonstrao das mutaes do patrimnio lquido, se elaborada e publicadapela companhia.

    Vamos l! A DLPA pode ser includa na DMLP. Vejam que a lei afirma que o quepode ocorrer a incluso da primeira na segunda e no a substituio de umapor outra. Esta questo recorrente em provas e no podemos errar!

    O CESPE foi categrico ao fazer esta afirmao na prova para Contador do TST,concurso realizado em 2008, com a seguinte redao (item correto): Umaentidade obrigada a elaborar a demonstrao de lucros ou prejuzosacumulados (DLPA) poder suprir essa exigncia incluindo-a na demonstraodas mutaes do patrimnio lquido.

    A estrutura da DLPA hoje, conforme o que foi dito lei, basicamente aseguinte...

    X1 X0Saldo do incio do exerccio (s se for prejuzoacumulado)(+/-) Ajustes de exerccios anteriores(+) Reverso de reservas de lucros do perodo(+) Lucro lquido do exerccio(-) Transferncia para reservas de lucrosa) Reserva Legalb) Reserva Estatutriac) Reservas para contingncias

    d) Reserva de reteno de lucrose) Reserva de lucros a realizarf) Reserva de incentivos fiscaisg) Reserva Especial de dividendo obrigatrio nodistribudoh) Reserva especfica de prmio na emisso dedebntures(-) Dividendos propostos(-) Parcela dos lucros incorporada ao capital social(-) Dividendos intermedirios

    Saldo no fim do perodo

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    Explanemos sobre cada um dos itens a seguir.

    SALDO DO INCIO DO PERODO

    Vimos que a demonstrao que se destina a apurar o lucro ou prejuzo doexerccio a demonstrao do resultado do exerccio. Todavia, esse resultadodo exerccio integra o chamado capital prprio e deve, pois, ser transferido parao patrimnio lquido.

    A transferncia do lucro ou prejuzo do exerccio se d para conta lucro ouprejuzos acumulados do PL. Todavia, vale ressaltar que a entidade, com asmodificaes contbeis recentes, no mais poder reter lucrosinjustificadamente. Repita-se: a conta lucros acumulados no pode maisconstar no Balano Patrimonial, quando do fechamento da demonstrao.

    Ressalve-se, contudo, que a conta prejuzos acumulados, essa sim podesubsistir ao trmino do exerccio, diminui o PL, tendo, assim, saldo devedor.

    Se a empresa teve receitas de R$ 1.500.000,00, despesas de R$ 500.000,00 e,conseqentemente, um lucro lquido do exerccio de R$ 1.000.000,00. Istosignifica dizer que os saldos credores (receitas) suplantaram os saldosdevedores (despesas).

    DEMONSTRAO DO RESULTADODespesas Receitas500.000,00 1.500.000,00

    1.000.000,00(LLEX)

    Para encerrar o resultado, temos de transferir essas contas para o PL. Atransferncia se dar assim.

    D Lucro lquido do exerccio 1.000.000,00C Lucros acumulados 1.000.000,00

    Contudo, este valor dever ser todo distribudo, seja para o aumento do capitalsocial, seja para o pagamento de dividendos, seja para constituio de reservasde lucros.

    Caso, todavia, a situao seja reversa, e as despesas excedam as receitas,temos prejuzo.

    DEMONSTRAO DO RESULTADODespesas Receitas

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    1.500.000,00 500.000,00

    1.000.000,00

    Nesta hiptese, a transferncia se dar do seguinte modo:

    D Prejuzos acumulados (PL) 1.000.000,00C Prejuzo lquido do exerccio 1.000.000,00

    AJUSTES DE EXERCCIOS ANTERIORES

    Segundo a Lei 6.404/76:

    Art. 186. 1 Como ajustes de exerccios anteriores sero considerados apenasos decorrentes de efeitos da mudana de critrio contbil, ou da retificao deerro imputvel a determinado exerccio anterior, e que no possam seratribudos a fatos subseqentes.

    Ademais, tal assunto est tratado no CPC - Polticas Contbeis, Mudana deEstimativa e Retificao de Erro.

    Temos de saber discernir entre as polticas contbeis, estimativas contbeis eretificao de erro. Seno vejamos, de acordo com o CPC 23:

    Polticas contbeisso os princpios, as bases, as convenes, as regras e asprticas especficas aplicados pela entidade na elaborao e na apresentao dedemonstraes contbeis.

    Mudana na estimativa contbil um ajuste nos saldos contbeis de ativoou de passivo, ou nos montantes relativos ao consumo peridico de ativo, quedecorre da avaliao da situao atual e das obrigaes e dos benefcios futurosesperados associados aos ativos e passivos. As alteraes nas estimativascontbeis decorrem de nova informao ou inovaes e, portanto, no so

    retificaes de erros.Erros de perodos anterioresso omisses e incorrees nas demonstraescontbeis da entidade de um ou mais perodos anteriores decorrentes da faltade uso, ou uso incorreto, de informao confivel que:(a) estava disponvel quando da autorizao para divulgao dasdemonstraes contbeis desses perodos; e

    (b) pudesse ter sido razoavelmente obtida e levada em considerao naelaborao e na apresentao dessas demonstraes contbeis.Tais erros incluem os efeitos de erros matemticos, erros na aplicao depolticas contbeis, descuidos ou interpretaes incorretas de fatos e fraudes.

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    As polticas so mais amplas e gerais que as estimativas. Referem-se escolhada base de avaliao, das regras que a entidade ir usar para elaborao dassuas demonstraes contbeis.

    Assim, alterao na poltica contbilconfigura uma mudana na forma deavaliao, em virtude de alterao em princpios, bases, convenes, regrasou prticas especficas aplicadas. Por exemplo, mudar do PEPS para o CustoMdio Ponderado para a avaliao de estoques uma mudana de polticacontbil.

    A mudana na estimativa contbil um ajuste nos saldos contbeisdeativo ou de passivo, ou nos montantes relativos ao consumo peridico de ativo,que decorre da avaliao da situao atual e das obrigaes e dosbenefcios futuros esperados associados aos ativos e passivos.

    Ou seja, a empresa faz uma estimativa baseada na ltima informaodisponvel. Passado algum tempo, novas informaes esto disponveis, maisatualizadas, que podem evidenciar a necessidade de alterar a estimativaanterior. Nesse sentido, uma reviso de estimativa no retificao de erro.No houve erro na estimativa anterior, que foi feita com a melhor informaoento disponvel.

    Por exemplo, uma empresa estima que um veculo ter vida til de seis anos,com valor residual de XX. Aps trs anos de uso, a empresa verifica que oveculo est sendo utilizado em condies mais severas, e que ir durar cincoanos, em vez de seis. Trata-se de uma mudana de estimativa, que vale paraaquele veculo em particular.

    E no retificao de erro. A estimativa inicial (feita com as informaes dapoca) no est errada. impossvel acertar exatamente o desgaste de todosos ativos da empresa. Portanto, alteraes posteriores so mudanas deestimativa, e no correo de erros.

    importante ressaltar que sero realizadas apenas as alteraes de estimativas

    que sejam relevantes, que possam afetar a deciso do usurio.

    Erros de perodos anterioresso omisses e incorrees nas demonstraescontbeis da entidade de um ou mais perodos anteriores decorrentes da faltade uso, ou uso incorreto, de informao confivel que estava disponvel que oupoderia ser razoavelmente obtida. Tais erros incluem os efeitos de errosmatemticos, erros na aplicao de polticas contbeis, descuidos ouinterpretaes incorretas de fatos e fraudes.

    Vale ressaltar ainda a diferena entre aplicao retrospectiva e aplicao

    prospectiva.

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    Aplicao retrospectiva a aplicao de nova poltica contbil, como se essapoltica tivesse sido sempre aplicada. Refere-se portanto a ajustes detransaes e eventos passados. Por exemplo, se a empresa muda o mtodo deavaliao de estoques, de PEPS para custo mdio ponderado, deve ajustar o

    estoque inicial, como se j utilizasse o custo mdio ponderado no final doexerccio anterior.

    Aplicao prospectivade mudana em poltica contbil e de reconhecimentodo efeito de mudana em estimativa contbil representa, respectivamente:

    (a) a aplicao da nova poltica contbila transaes, a outros eventos ea condies que ocorram aps a dataem que a poltica alterada; e

    (b) o reconhecimento do efeito da mudana na estimativa contbil nosperodos corrente e futuro afetados pela mudana.

    Podemos adiantar que as alteraes nas Polticas Contbeis devem teraplicao retrospectiva, a no ser que isso seja impraticvel.

    As alteraes nas Estimativas Contbeis devem ser aplicadas de formaprospectiva.

    E quanto correo de erros:

    A) Erros materiais (que podem alterar a deciso dos usurios dasdemonstraes contbeis) devem ser ajustados de forma retrospectiva;

    B) Erros decorrentes de fraudes (material ou imaterial) devem teraplicao retrospectiva.

    Ento, supondo que tenha sido feita erroneamente a contabilizao de umadespesa de juros, cujo valor correto monta a R$ 100.000,00, mas foracontabilizada por R$ 1.000.000,00.

    O lanamento para correo deve ser feito diretamente conta de lucros ou

    prejuzos acumulados.

    Quando do lanamento original (o incorreto):

    D Despesa de juros (resultado) 1.000.000C Juros a pagar (passivo) 1.000.000

    Pela correo do erro, lanaremos:

    D Juros a pagar (passivo) 900.000

    C Lucros ou prejuzos acumulados (PL) 900.000

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    Vejam que os juros no podem ser lanados na DRE no exerccio posterior, poisno fazem parte das despesas daquele perodo. A correo se d diretamentena conta lucros ou prejuzos acumulados.

    REVERSO DA RESERVA DE LUCROSQuando da constituio de uma reserva de lucros, o lanamento :

    D Lucros ou prejuzos acumuladosC Reserva de lucro

    Pela reverso, todavia, o lanamento exatamente o contrrio:

    D Reserva de lucroC Lucros ou prejuzos acumulados

    RESULTADO APURADO NO EXERCCIO

    J dissemos acima que o resultado do exerccio apurada na DRE, podendo serlucro ou prejuzo.

    Caso seja prejuzo, h uma ordem de prioridade para que haja a absoro destedficit no balano, a saber:

    Art. 189. Pargrafo nico. o prejuzo do exerccio ser obrigatoriamenteabsorvido pelos lucros acumulados, pelas reservas de lucros e pela reservalegal, nessa ordem.

    Devemos ainda conjugar esse dispositivo com o seguinte:

    Art. 200. As reservas de capital somente podero ser utilizadas para:

    I - absoro de prejuzos que ultrapassarem os lucros acumulados e as reservasde lucros (artigo 189, pargrafo nico);

    Portanto, o prejuzo do exerccio assim absorvido:

    1 Lucros acumulados;2 Reservas de lucros;3 Reserva legal;4 Reservas de capital (facultativamente).

    A ESAF abordou este tema em uma questo muito interessante, para Contadorda ENAP, nos idos de 2006. Analisemos:

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    (ESAF/Contador/ENAP/2006) A empresa Setas e Cetceos S/A, em primeiro dejaneiro apresentava patrimnio lquido de R$ 105.000,00, constitudo de:

    Capital Social 100.000,00

    Reserva Legal 3.000,00Lucros Acumulados 2.000,00Soma do Patrimnio Lquido 105.000,00

    Ao fim do mesmo exerccio social esse patrimnio lquido somava apenas R$99.000,00, em decorrncia de prejuzo lquido apurado no exerccio. Em face dofato acima citado, o aludido patrimnio lquido deve ser apresentado no balanocomo segue:

    (a) Capital Social 100.000,00

    Reserva Legal 3.000,00Lucros Acumulados 2.000,00Prejuzos (6.000,00)Soma do Patrimnio Lquido 99.000,00

    (b) Capital Social 100.000,00Reserva Legal 3.000,00Prejuzos Acumulados (4.000,00)Soma do Patrimnio Lquido 99.000,00

    (c) Capital Social 100.000,00Lucros Acumulados 2.000,00Prejuzos (3.000,00)Soma do Patrimnio Lquido 99.000,00

    (d) Capital Social 100.000,00Prejuzos Acumulados (1.000,00)Soma do Patrimnio Lquido 99.000,00

    (e) Capital Social 98.000,00Soma do Patrimnio Lquido 98.000,00

    Comentrios

    Primeiro, se esvaem os lucros acumulados, no montante de R$ 2.000,00.Depois, esgotamos a reserva legal, no montante de R$ 3.000,00. Contudo,vejam que ainda temos de reduzir R$ 1.000,00, para se atingir o valor de R$99.000,00 que a questo informou. Assim, este valor ficar registrado contade prejuzos acumulados. No devemos reduzir o capital social.

    O PL ficar assim:

    Capital Social 100.000,00

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    Prejuzos Acumulados (1.000,00)Soma do Patrimnio Lquido 99.000,00

    Gabarito D.

    TRANSFERNCIA PARA RESERVA DE LUCROS

    As reservas de lucros que podem ser constitudas a partir de existncia de lucrono exerccio so:

    a) Reserva Legalb) Reserva Estatutriac) Reservas para contingnciasd) Reserva de reteno de lucros

    e) Reserva de lucros a realizarf) Reserva de incentivos fiscaisg) Reserva Especial de dividendo obrigatrio no distribudoh) Reserva especfica de prmio na emisso de debntures

    Pela constituio:

    D Lucros acumuladosC Reservas de lucros

    DIVIDENDOS

    Segundo a Lei das Sociedades por Aes:

    Art. 202. Os acionistas tm direito de receber como dividendo obrigatrio, emcada exerccio, a parcela dos lucros estabelecida no estatuto (...)

    Portanto, a regra a distribuio de dividendos ao final de cada exerccio social,pelo lanamento seguinte:

    D Lucros acumulados (PL)C Dividendos a pagar (passivo)

    Lembre-se, contudo, que, como todo negcio est sujeito a risco, podeacontecer de a empresa possuir lucro, mas no possuir situao financeira oupatrimonial que permita o pagamento de dividendos, como, por exemplo,quando a empresa tem um volume extraordinrio de emprstimos a seremquitados, ou quando est em recuperao judicial ou extrajudicial. Tal situaoest prevista na Lei da SAs da seguinte forma:

    4 O dividendo previsto neste artigo no ser obrigatrio no exerccio socialem que os rgos da administrao informarem assemblia-geral ordinria

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    ser ele incompatvel com a situao financeira da companhia. O conselho fiscal,se em funcionamento, dever dar parecer sobre essa informao e, nacompanhia aberta, seus administradores encaminharo Comisso de ValoresMobilirios, dentro de 5 (cinco) dias da realizao da assemblia-geral,

    exposio justificativa da informao transmitida assemblia. 5 Os lucros que deixarem de ser distribudos nos termos do 4 seroregistrados como reserva especial e, se no absorvidos por prejuzos emexerccios subseqentes, devero ser pagos como dividendo assim que opermitir a situao financeira da companhia.

    Esse montante no distribudo fica incorporado ao patrimnio lquido emreserva especial, sendo pago quando a situao permitir. No nosso exemplo,com a quitao do emprstimo ou com a extino da recuperao judicial ou

    extrajudicial.Reprise-se, outrossim, a base de clculo para pagamento dos dividendos caso oestatuto seja omisso quanto ao percentual de sua distribuio.

    BASE DE CLCULO PARA ESTATUTO OMISSO:

    Lucro lquido do exerccio- Reserva legal- Reserva para contingncias+ Reverso da reserva de contingncias- Reserva de incentivos fiscais (facultativamente)- Reserva esp. de prmio na emisso de debntures (facultativamente)LUCRO LQUIDO AJUSTADO X 50% = DIVIDENDO DEVIDO

    PARCELA DO LUCRO INCORPORADA AO CAPITAL

    Uma parte do lucro lquido pode ser incorporada ao capital social. O lanamento o que se segue:

    D Lucros acumuladosC Capital Social

    DIVIDENDOS INTERMEDIRIOS

    A companhia que, por fora de lei ou de disposio estatutria, levantar balanosemestral, poder declarar, por deliberao dos rgos de administrao, seautorizados pelo estatuto, dividendo conta do lucro apurado nesse balano(LSA, art. 204).

    A companhia poder, nos termos de disposio estatutria, levantar balano edistribuir dividendos em perodos menores, desde que o total dos dividendos

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    pagos em cada semestre do exerccio social no exceda o montante dasreservas de capital de que trata o 1 do artigo 182 (LSA, art. 204, 1).O estatuto poder autorizar os rgos de administrao a declarar dividendosintermedirios, conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros

    existentes no ltimo balano anual ou semestral (LSA, art. 204, 2).O lanamento o que se segue:

    D Lucros acumulados/dividendos pagos antecipadamente (retificad. PL)C Dividendos a pagar (passivo)

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    A seguir, vamos ver a DMPL.

    DEMONSTRAO DAS MUTAES DO PATRIMNIO LQUIDO

    Ainda de acordo com a Lei 6404/76:Demonstrao de Lucros ou Prejuzos Acumulados

    Art. 186. A demonstrao de lucros ou prejuzos acumulados discriminar:

    I - o saldo do incio do perodo, os ajustes de exerccios anteriores e a correomonetria do saldo inicial;II - as reverses de reservas e o lucro lquido do exerccio;III - as transferncias para reservas, os dividendos, a parcela dos lucrosincorporada ao capital e o saldo ao fim do perodo.

    1 Como ajustes de exerccios anteriores sero considerados apenas osdecorrentes de efeitos da mudana de critrio contbil, ou da retificao de erroimputvel a determinado exerccio anterior, e que no possam ser atribudos afatos subseqentes. 2 A demonstrao de lucros ou prejuzos acumulados dever indicar omontante do dividendo por ao do capital social e poder ser includa nademonstrao das mutaes do patrimnio lquido, se elaborada epublicada pela companhia.

    A Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido (DMPL) mais completaque a DLPA. Esta ltima torna-se apenas uma coluna da DMPL. A Lei 6404/76permite que a DLPA seja includa na DMPL.

    A Instruo CVM n 59/86 tornou a DMPL obrigatria para as companhiasabertas:

    INSTRUO CVM N 59, DE 22 DE DEZEMBRO DE 1986.

    Dispe sobre a obrigatoriedade de elaborao e publicao da demonstraodas mutaes do patrimnio lquido pelas companhias abertas.

    O Presidente da Comisso de Valores Mobilirios - CVMtorna pblico queo colegiado, em reunio em 22.12.86, com fundamento nos artigos 176 4,177, 3 e 186, 2 da LEI N 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e no artigo22, pargrafo nico, incisos II e IV, da LEI N 6.385, de 7 de dezembro de1976, resolveu:

    Art. 1 - As companhias abertas devero elaborar e publicar, como parteintegrante de suas demonstraes financeiras, a demonstrao das

    mutaes do patrimnio lquido, referida ao artigo 186, 2 " in fine" , daLEI N 6.404, de 15 de dezembro de 1976.

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    Com a publicao do CPC 26 Apresentao das demonstraes contbeis,podemos entender que a DMPL passa a fazer parte do conjunto completo dedemonstraes contbeis, passando a ser obrigatria para praticamente todasas empresas e substituindo, de forma definitiva, a DLPA (este o entendimento

    esposado pelo FIPECAFI Livro Manual de Contabilidade Societria, 2010).Prezados alunos, passamos agora a examinar as determinaes doPronunciamento CPC 26 sobre a DMPL. Embora o Edital da Receita faareferncia apenas Lei das Sociedades por Aes, o pronunciamento CPC 26apresenta as instrues e modelos mais recentes sobre tal demonstrao.

    Esse pronunciamento foi alterado em 02.12.2011, atravs da Reviso 01 (R1).Naturalmente, usaremos a verso atualizada.

    Texto do Pronunciamento CPC 26 (R1)

    Conjunto completo de demonstraes contbeis

    10. O conjunto completo de demonstraes contbeis inclui:

    (a) balano patrimonial ao final do perodo;(b1) demonstrao do resultado do perodo;(b2) demonstrao do resultado abrangente do perodo;(c) demonstrao das mutaes do patrimnio lquido do perodo;(d) demonstrao dos fluxos de caixa do perodo;(e) notas explicativas, compreendendo um resumo das polticas contbeissignificativas e outras informaes elucidativas;(f) balano patrimonial do incio do perodo mais antigo, comparativamenteapresentado, quando a entidade aplica uma poltica contbil retrospectivamenteou procede reapresentao retrospectiva de itens das demonstraescontbeis, ou ainda quando procede reclassificao de itens de suasdemonstraes contbeis; e(g) demonstrao do valor adicionado do perodo, conforme PronunciamentoTcnico CPC 09, se exigido legalmente ou por algum rgo regulador ou mesmose apresentada voluntariamente.

    As principais novidades, em relao Lei 6404/76 (compare com o art. 186, napg. 2) so as Demonstraes do Resultado Abrangente; a Demonstrao dasMutaes do Patrimnio Lquido; e a incluso das Notas Explicativas entre asdemonstraes obrigatrias.

    Vamos DMPL:

    Demonstrao das mutaes do patrimnio lquido

    Informao a ser apresentada na demonstrao das mutaes do patrimniolquido

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    106. A entidade deve apresentar a demonstrao das mutaes do patrimniolquido conforme requerido no item 10. A demonstrao das mutaes dopatrimnio lquido inclui as seguintes informaes:

    (a) o resultado abrangente do perodo, apresentando separadamente omontante total atribuvel aos proprietrios da entidade controladora e omontante correspondente participao de no controladores;(b) para cada componente do patrimnio lquido, os efeitos da aplicaoretrospectiva ou da reapresentao retrospectiva, reconhecidos de acordo como Pronunciamento Tcnico CPC 23 Polticas Contbeis, Mudana de Estimativae Retificao de Erro;(c) [eliminado];(d) para cada componente do patrimnio lquido, a conciliao do saldo no incio

    e no final do perodo, demonstrando-se separadamente as mutaesdecorrentes:(i) do resultado lquido;(ii) de cada item dos outros resultados abrangentes; e(iii) de transaes com os proprietrios realizadas na condio de proprietrio,demonstrando separadamente suas integralizaes e as distribuiesrealizadas, bem como modificaes nas participaes em controladas que noimplicaram perda do controle.

    A primeira verso do pronunciamento tcnico CPC 26 permitia que aDemonstrao do Resultado Abrangente (DRA) fosse evidenciado como umademonstrao separada ou que fosse includo na DMPL.

    Na reviso (R1), foi eliminada a possibilidade de incluir a DRA na DMPL. A DRAdeve ser uma demonstrao separada. Mas tambm entra na DMPL, pois ascontas do resultado abrangente ficam no PL.

    Vamos examinar rapidamente o que o Resultado abrangente:

    Conforme o pronunciamento CPC 26:

    Patrimnio Lquido dos Scios da Entidade Controladora.

    Deve tambm ser notado que, conforme a definio dada no incio doPronunciamento:

    Resultado abrangente a mutao que ocorre no patrimnio lquido duranteum perodo que resulta de transaes e outros eventos que no derivados detransaes com os scios na sua qualidade de proprietrios.

    Ou seja, todas as mutaes patrimoniais, que no as transaes de capital com

    os scios, integram a Demonstrao do Resultado Abrangente; ou seja, amutao do patrimnio lquido formada por apenas dois conjuntos de

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    valores: transaes de capital com os scios (na sua qualidade deproprietrios) e resultado abrangente total.E o resultado abrangente total formado, por sua vez, de trs componentes: o resultado lquido do perodo, osoutros resultados abrangentes e o efeito de reclassificaes dos outros

    resultados abrangentes para o resultado do perodo. Veja-se como isso estevidenciado no exemplo.

    A entidade deve apresentar todos os itens de receita e despesa reconhecidos noperodo em duas demonstraes: demonstrao do resultado do perodo edemonstrao do resultado abrangente do perodo; esta ltima comea com oresultado lquido e inclui os outros resultados abrangentes.

    Outros resultados abrangentes compreendem itens de receita e despesa(incluindo ajustes de reclassificao) que no so reconhecidos na

    demonstrao do resultado como requerido ou permitido pelosPronunciamentos, Interpretaes e Orientaes emitidos pelo CPC. Oscomponentes dos outros resultados abrangentes incluem:

    (a) variaes na reserva de reavaliao, quando permitidas legalmente (verPronunciamentos Tcnicos CPC 27 Ativo Imobilizado e CPC 04 AtivoIntangvel);(b) ganhos e perdas atuariaisem planos de penso com benefcio definidoreconhecidos conforme item 93A do Pronunciamento Tcnico CPC 33 Benefcios a Empregados;(c) ganhos e perdas derivados de converso de demonstraescontbeis de operaes no exterior(ver Pronunciamento Tcnico CPC 02 Efeitos das Mudanas nas Taxas de Cmbio e Converso de DemonstraesContbeis);(d) ganhos e perdas na remensurao de ativos financeiros disponveispara venda(ver Pronunciamento Tcnico CPC 38 Instrumentos Financeiros:Reconhecimento e Mensurao);(e) parcela efetiva de ganhos ou perdas advindos de instrumentos dehedgeem operao de hedge de fluxo de caixa (ver Pronunciamento TcnicoCPC 38).

    Ainda sobre a DRA, o pronunciamento CPC 26 estabelece que a demonstraodo resultado abrangente deve, no mnimo, incluir as seguintes rubricas:

    (a) resultado lquido do perodo;(b) cada item dos outros resultados abrangentes classificados conforme suanatureza (exceto montantes relativos ao item (c);(c) parcela dos outros resultados abrangentes de empresas investidasreconhecida por meio do mtodo de equivalncia patrimonial; e(d) resultado abrangente do perodo

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    O pronunciamento tambm fornece um modelo da DMPL:

    CapitalSocial

    Integralizado

    Reservasde Capital,OpesOutorgadase aes em

    tesouraria

    Reservade

    Lucros

    Lucros ouprejuzos

    acumulados

    OutrosResultados

    Abrangentes

    PatrimnioLiquido dosscios da

    controladora

    Patrimniodos No

    controladores

    PatrimnioLquido

    ConsolidadoSaldo Inicial 1000 80 300 0 270 1650 158 1808

    Aumento de capital 500 -50 -100 350 32 382

    Dividendos -162 -162 -13,2 -175,2Transao de capitalcom os scios 1500 30 200 -162 270 188 18,8 206,8

    Lucro Lquido do Perodo 250 250 22 272

    Ajustes Instrumentos Financeiros -60 -60 -60

    Ajustes de Converso do Perodo 260 260 260

    Outros Resultado Abrangentes 200 0 200

    Resultado Abrangente Total 450 22 472

    Constituio de Reserva 140 -140

    Realizao da Reserva Realizao 52 -52

    Saldos Finais 1500 30 340 0 418 2288 198,8 2486,8

    A elaborao da DMPL comea com os saldos iniciais. Depois, inclumos os aumentos de capital (com reservas ecom integralizao de capital).

    O passo seguinte incluir o lucro do Exerccio (que vai para a conta Lucros Acumulados); incluir os OutrosResultados Abrangentes; e excluir os dividendos.

    O saldo inicial, somado s movimentaes (entradas e sadas) deve bater com o saldo final do PL.

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    GANHOS OU PERDAS DE CAPITAL

    CONCEITOSo ganhos ou perdas de capital os resultados obtidos na alienao, na baixapor perecimento, extino, desgaste, obsolescncia ou exausto, ou naliquidao de bens ou direitos integrantes de Investimentos Permanentes, AtivoImobilizado e Ativo Intangvel.

    Para a legislao do Imposto de Renda, os ganhos ou perdas de capital soconsiderados Resultado No Operacional.

    Para a contabilidade, no h mais a distino entre resultados operacionais eno operacionais. A partir do exerccio de 2008, passa a existir apenas asegregao das atividades continuadas e no continuadas.

    Dessa forma, os ganhos e perdas de capital so atualmente contabilizadoscomo Outras Receitas e Outras Despesas Operacionais, na DRE.

    ALIENAO DE BENS DO ATIVO IMOBILIZADO

    O resultado da alienao de bens do Ativo Imobilizado calculado da seguinteforma:

    Valor da venda valor contbil = resultado da alienao

    O Valor contbil, por sua vez, calculado assim:

    Valor original(-) depreciao acumulada(-) Juste para perdas (teste de recuperabilidade)= Valor contbil

    Por exemplo, suponha que a CIA KLS tenha em seu imobilizado uma mquinacom os seguintes valores:

    Valor original............................10.000Depreciao acumulada.............(6.000)Ajuste para perdas...................... (800)

    A venda dessa mquina por R$ 5.000 reais resultaria no seguinte ganho decapital:

    Valor contbil: 10.000 6.000 800 = 3.200

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    Ganho de Capital:Valor da venda..........................5.000(-) Valor Contbil......................(3.200)

    ------------Ganho de Capital.......................1.800

    A contabilizao fica assim (supondo venda a vista):

    D Caixa (ativo) 5.000D Depreciao acumulada (ativo) 6.000D Ajuste para perdas (Ativo) 800C Imobilizado - Mquina (ativo) 10.000C Outras receitas e despesas operacionais (resultado) 1.800

    Repare que vai para o resultado apenas o valor lquido apurado com a venda.

    A FCC j cobrou a nova classificao contbil:

    (FCC 2010) . A empresa Gira Certo adquiriu, em 01/01/2006, uma mquina porR$ 80.000,00 vista. A vida til econmica estimada da mquina na data deaquisio foi de 8 anos e valor residual de R$ 16.000,00. Em 30/06/2009, aempresa vendeu esta mquina a prazo por R$ 40.000,00. O resultado obtidocom a venda da mquina foi evidenciado na Demonstrao de Resultados, como

    (A) prejuzo no operacional de R$ 12.000,00.(B) prejuzo no operacional de R$ 8.000,00.(C) prejuzo no operacional de R$ 5.000,00.(D) outras despesas operacionais de R$ 12.000,00.(E) outras despesas operacionais de R$ 5.000,00.

    Resoluo:

    Depreciao acumulada:Valor original 80.000

    (-) Valor residual (16.000)------------

    Valor deprecivel 64.000 / 96 meses = 666,67 por ms

    De 01.01.2006 a 30.06.2009 temos 42 meses

    Depreciao acumulada: $ 666,67 x 42 = 28.000

    Valor contbil:Valor original 80.000

    () depreciao acumulada ( 28.000)

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    ----------------= Valor Contbil 52.000

    Resultado na alienao:

    Valor da venda 42.000(-) Valor Contbil (52.000)-------------

    = prejuzo na alienao (12.000)

    O resultado contabilizado na conta outras receitas e outras despesasoperacionais, conforme j explicamos.

    Gabarito D

    ALIENAO DE INVESTIMENTOS

    O ganho ou perda de capital, no caso dos investimentos Permanentes, idntico ao do Imobilizado. apurado pela diferena entre o valor da venda e ovalor contbil. Na contabilizao, damos baixa do investimento, ereconhecemos no resultado, na conta Outras Receitas e Outras DespesasOperacionais.

    Um exemplo: considere que a empresa KLS venda por 20.000 o seguinte

    investimento permanente:Valor patrimonial 15.000Mais Valia 2.000Goodwill 1.000

    Determine o resultado da alienao e a contabilizao.

    Resultado: O valor contbil do investimento de 18.000 (soma do valorpatrimonial + mais valia + goodwill).

    E Resultado da alienao :

    Valor da venda 20.000(-) valor contbil (18.000)

    -------------Resultado 2.000

    Contabilizao (supondo que a venda foi vista):

    Vamos baixar o investimento e reconhecer o resultado lquido:

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    D Caixa 20.000C investimento valor patrimonial 18.000C investimento mais valia 2.000C investimento goodwill 1.000

    C Outras Receitas operacionais (resultado) 2.000ALIENAO DE ATIVOS INTANGVEIS

    A alienao ou a baixa de ativos Intangveis tambm produz ganhos ou perdasde capital. O clculo o mesmo que j mencionamos, valor da venda menos ovalor contbil.

    A contabilizao tambm igual. Damos baixa do Ativo Intangvel alienado ereconhecemos o resultado na conta Outras Receitas e Outras Despesas

    Operacionais, no resultado do exerccio.

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    QUESTES COMENTADAS

    1. (FCC/TRE/RN/Analista Judicirio/2011) Foram extradas as seguintesinformaes da Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido da Cia. Deltarelativa ao exerccio encerrado em 31/12/2009, em R$:

    Ajustes negativos de exerccios anteriores..................................... 25.000,00Aumento de capital integralizado em bens .................................. 130.000,00Lucro lquido de 2009............................................................... 638.000,00Acrscimo reserva legal no exerccio ......................................... 31.900,00

    Acrscimo reserva estatutria................................................. 102.100,00Constituio da reserva de lucros a realizar ................................ 152.700,00Constituio da reserva para contingncias ................................. 178.400,00Constituio de reserva de planos para investimentos .................. 195.300,00Constituio de ajustes positivos de avaliao patrimonial .............. 59.600,00Realizao da reserva de reavaliao constituda antes de31/12/2007.............................................................................. 22.400,00Dividendos Propostos .............................................................. 107.500,00

    Considerando-se apenas essas informaes e sabendo-se que a contrapartidacredora da realizao da reserva de reavaliao foi a conta Lucros ou PrejuzosAcumulados, o patrimnio lquido da entidade em 31/12/2009, relativamente aoexistente em 31/12/2008, aumentou, em R$,

    (A) 117.700,00.(B) 57.100,00.(C) 695.100,00.(D) 802.600,00.(E) 638.000,00.

    Comentrios

    Analisando a questo, temos de procurar fatos que envolvam contas dopatrimnio lquido e contas que no sejam do patrimnio lquido, pois apenasestas tm o escopo de alterar o valor total do PL.

    Assim, por exemplo, a constituio da reserva legal mero fato contbilpermutativo (a dbito de lucros acumulados e a crdito de reserva legal), noalterando o valor total do PL. O mesmo vale para todas as reservasconstitudas.

    Analisemos fato a fato...

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    Ajustes negativos de exerccios anteriores........................... 25.000,00

    No nosso exemplo, o ajuste negativo decorrente de exerccios anteriores, por

    exemplo, caso uma companhia tenha passado do regime de caixa para o regimede competncia, tendo neste hiptese um resultado negativo de R$ 25.000,00.Vamos lanar:D Lucros acumulados 25.000,00C Caixa 25.000,00

    Portanto, este um valor que diminui o PL efetivamente.

    Aumento de capital integralizado em bens .......................... 130.000,00

    O aumento de capital tambm aumenta o PL pelo valor integralizado. No casoconcreto, o montante de R$ 130.000,00.

    D Bens 130.000,00C Capital Social 130.000,00

    Lucro lquido de 2009.......................................................... 638.000,00

    O lucro lquido do exerccio tambm aumenta o PL no montante de R$638.000,00.

    D Apurao do resultado do exerccio 638.000,00C Lucro acumulados 638.000,00

    Acrscimo reserva legal no exerccio ................................. 31.900,00Acrscimo reserva estatutria.......................................... 102.100,00Constituio da reserva de lucros a realizar ....................... 152.700,00Constituio da reserva para contingncias ........................ 178.400,00Constituio de reserva de planos para investimentos........ 195.300,00

    Todas as constituies de reservas de lucros so fatos permutativos, por isso,

    no precisamos retirar uma a uma, pois, ao mesmo tempo que diminuem,tambm aumentam o PL. Por exemplo, o lanamento para a reserva legal :

    D Lucros acumulados 31.900,00C Reserva legal 31.900,00

    Ambas so do PL. No h alterao no valor total do grupo, repita-se.

    Constituio de ajustes positivos de avaliao patrimonial ... 59.600,00

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    O ajuste positivo de avaliao patrimonial tambm aumenta o PL, em R$59.6000,00.

    Por exemplo, caso tenhamos uma ao disponvel para negociao imediata que

    tenha variao positiva para a empresa, vamos lanar:D Aes disponveis para negociao imediataC Ajuste de avaliao patrimonial

    Realizao da reserva de reavaliao constituda antes de31/12/2007.......................................................................... 22.400,00

    J a realizao da reserva de reavaliao vai diminuir o saldo desta conta.

    Todavia, aumentar o saldo da conta lucros acumulados, o que, por ser fatopermutativo, no afeta o valor total do PL.

    D Reserva de reavaliaoC Lucros acumulados

    Dividendos Propostos ......................................................... 107.500,00

    Os dividendos propostos diminuem o PL, por conta do seguinte lanamentocontbil:

    D Lucros acumulados 107.500,00C Dividendos a pagar 107.500,00

    Em sntese, ficamos assim:- 25.000,00 + 130.000,00 + 638.000,00 + 59.600,00 107.500,00 =695.100,00.

    Gabarito C.

    2. (FCC/AFRE/RO/2010) Considere os dados extrados da Demonstrao dasMutaes do Patrimnio Lquido da empresa A referentes ao exerccio financeirode X1:

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    A variao no total do Patrimnio Lquido foi, em milhares de reais,

    a) 18.640,00 b) 18.920,00 c) 30.720,00 d) 32.640,00 e) 66.440,00

    Comentrios

    A DMPL destina-se a evidenciar as mudanas ocorridas nas contas depatrimnio lquido da entidade. Vejam que trata-se de todas as contas de PL eno apenas da conta Lucros/Prejuzos Acumulados, como a DLPA.

    A questo trouxe um exemplo de DMPL para analisarmos. Bastar vermos quaisafetam o PL, pois representam transaes com outros grupo (ativo e passivo

    exigvel) e quais no afetam, por se tratar de fato permutativo entre contas doPL. Verifiquemos:

    Aumento do CS

    Com Lucros e Reservas........... 13.000,00 (no altera o PL)Por subscrio realizada.......... 17.000,00 (altera o PL para mais)

    Reverso de Reservas

    De Contingncias ................... 3.000,00 (no altera o PL)De Lucros a Realizar ............... 1.080,00 (no altera)

    Aquisio de Aes................. 280,00 (altera para menos)LL do exerccio.......................... 14.000,00 (altera para mais)

    PROPOSTA DA ADMINISTRAO DE DESTINAO DO LUCRO:Transferncias para reservas

    Reserva Legal ..................... 700,00 (no altera)

    Reserva Estatutria ............. 5.150,00 (no altera)Reserva de Lucros a Realizar... 150,00 (no altera)

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    Distribuio de Dividendos .......12.080,00 (altera para menos).

    Assim, somando e subtraindo, teremos:

    Variao total do PL= 18.640Gabarito A.

    3. (FCC/Fiscal ISS SP/2007) transao evidenciada na Demonstrao dasMutaes do Patrimnio Lquido:

    (A) Alienao de bens do ativo permanente com resultado no-operacional nulo.(B) Compra de bens do ativo imobilizado financiada por emprstimo a longo

    prazo.(C) Constituio de reserva de reavaliao de bens imveis.(D) Emprstimos efetuados a empresas coligadas ou controladas.(E) Aquisio de investimentos permanentes com pagamento de gio.

    Comentrios

    (A) Alienao de bens do ativo permanente com resultado no-operacional nulo.

    Como o resultado nulo, no h variao do PL. Supondo a venda de um ativoque valha R$ 10.000,00, com depreciao de R$ 3.000,00, por este R$7.000,00, lanaremos:

    D Depreciao acumulada 7.000,00D Caixa 3.000,00C Ativo imobilizado 10.000,00

    (B) Compra de bens do ativo imobilizado financiada por emprstimo alongo prazo.

    Essa alternativa no altera o PL. Seno vejamos. Compra de um veculo, por R$100.000,00 para pagamento daqui a 3 anos. Lanamento:

    D Veculos 100.000,00C Financiamentos a pagar de LP 100.000,00

    (C) Constituio de reserva de reavaliao de bens imveis.

    Este o nosso gabarito. Atentemo-nos, somente, ao fato de que a reavaliaodo Ativo Imobilizado foi extinta. Entretanto, as empresa que possuam saldo na

    conta Reserva de Reavaliao em 31/12/2008 puderam optar por extinguir a

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    reserva, ou mant-la, e prosseguir com a realizao normal. Assim, apesar daReavaliao estar extinta, a conta Reserva de Reavaliao pode continuaraparecendo nos balanos, at a sua total realizao.

    D Bem (Ativo)C Reserva de reavaliao (PL)

    (D) Emprstimos efetuados a empresas coligadas ou controladas.

    O item est incorreto. O lanamento aqui o seguinte:

    D Emprstimos a coligadas e controladas (ANC RLP)C Bancos conta movimento (AC).

    (E) Aquisio de investimentos permanentes com pagamento de gio.O item tambm est incorreto.

    Quando adquirimos um investimento com gio, vamos efetuar o seguintelanamento:

    D Investimentos permanentes (ANC)D gio a amortizar (ANC)C Caixa (AC)

    Gabarito C.

    4. (ESAF/ACE/MDIC/2002) A empresa DMO Comrcio S/A tinha LucrosAcumulados com saldo anterior de R$ 80.000,00, quando contabilizou aapurao do resultado do exerccio, chegando a um lucro final do exerccio deR$ 120.000,00.

    Na Demonstrao de Lucros ou Prejuzos Acumulados foi listada a distribuiodo lucro na forma seguinte:

    Reserva Legal de 5%;Reserva Estatutria de 10%;Reserva para Contingncias de R$ 15.000,00;Reverso de Reservas de R$ 4.000,00 sendo metade de contingncias e metadeestatutrias;Dividendo mnimo obrigatrio de 25% conforme os Estatutos.

    Com base nas informaes acima, quando da elaborao da referidademonstrao, vamos encontrar o dividendo mnimo obrigatrio, calculado

    segundo a legislao atual, no valor de:

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    a) R$ 22.250,00b) R$ 22.750,00c) R$ 25.250,00

    d) R$ 25.750,00e) R$ 39.750,00

    Comentrios

    O lucro lquido do exerccio de R$ 120.000,00.

    A este valor, devemos subtrair a reserva legal e a reserva de contingncia, novalor de R$ 6.000,00 (5% x 120.000,00) e R$ 15.000,00, respectivamente.Ademais, devemos somar o valor de R$ 2.000,00 relativo metade da reserva

    de contingncia.Ficamos assim:

    Lucro lquido do exerccio 120.000,00(-) Reserva de contingncia (15.000,00)(-) Reserva legal (6.000,00)+ Reverso da reserva 2.000,00Base de clculo dos dividendos 101.000,00X 25% 25.250,00

    Gabarito C.

    5. (ESAF/AFRFB/2002) Em 31 de dezembro de 2001 o Patrimnio Lquido daS/A Empresa Distribuidora apresentava a composio seguinte, em ordemalfabtica:

    Capital a Integralizar R$ 60.000,00Capital Social R$ 548.000,00Lucros Acumulados R$ 17.000,00Outras Reservas de Lucro R$ 80.000,00

    Reservas de Capital R$ 40.000,00Reserva Legal R$ 25.000,00

    No mesmo exerccio a Demonstrao de Lucros ou Prejuzos Acumulados noexerccio de 2001 apresentou os seguintes componentes, exceto a reservalegal:

    Ajuste credor do saldo inicial R$ 2.700,00Dividendos Propostos R$ 30.000,00Lucro Lquido do Exerccio R$ 140.000,00

    Reservas de Contingncias R$ 8.000,00

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    Reservas Estatutrias R$ 4.000,00Reservas de Lucros a Realizar R$ 5.000,00Reverso de Reservas R$ 2.000,00Saldo Inicial Prejuzos Acumulados R$ 77.700,00

    Considerando, exclusivamente, os dados fornecidos, podemos dizer que aparcela de lucro destinada constituio da Reserva Legal no exerccio foi de

    a) R$ 7.000,00b) R$ 4.600,00c) R$ 3.250,00d) R$ 3.115,00e) R$ 3.000,00

    ComentriosVamos l! Montemos a estrutura da DLPA...

    Saldo Inicial Prejuzos Acumulados R$ 77.700,00+ Ajuste credor do saldo inicial R$ 2.700,00+ Lucro Lquido do Exerccio R$ 140.000,00+ Reverso de Reservas R$ 2.000,00- Reserva legal XXX- Dividendos Propostos R$ 30.000,00- Reservas de Contingncias R$ 8.000,00- Reservas Estatutrias R$ 4.000,00- Reservas de Lucros a Realizar R$ 5.000,00Lucros Acumulados R$ 17.000,00

    Logo, a reserva legal ser de - 77.700 + 2.700 + 140.000 + 2.000 X 30.000 8.000 4.000 5.000 = 17.000 20.000 - X: 17.000. Logo, X =3.000,00.

    Gabarito E.

    6. (ESAF/AFRM/RJ/2010) A Sociedade Limtrofe S/A obteve, no ano de 2009,como Resultado Lquido do Exerccio, um lucro no valor de R$ 50.000,00 emandou distribu-lo da seguinte forma:

    5% para constituio de reserva legal;10% para constituio de reserva estatutria;10% para participao estatutria de administradores;25% para proviso para o Imposto de Renda;50% para dividendos obrigatrios; e

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    O restante para reservas de lucro.

    Na destinao de resultados feita na forma citada, pode-se dizer que, paraconstituio da reserva legal, coube a importncia de

    a) R$ 2.500,00.b) R$ 1.875,00.c) R$ 1.687,50.d) R$ 1.500,00.e) R$ 1.375,00.

    Comentrios

    Segundo a lei das S/As:

    Art. 193. Do lucro lquido do exerccio, 5% (cinco por cento) sero aplicados,antes de qualquer outra destinao, na constituio da reserva legal, que noexceder de 20% (vinte por cento) do capital social.

    1 A companhia poder deixar de constituir a reserva legal no exerccio emque o saldo dessa reserva, acrescido do montante das reservas de capital deque trata o 1 do artigo 182, exceder de 30% (trinta por cento) do capitalsocial.

    2 A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social esomente poder ser utilizada para compensar prejuzos ou aumentar o capital.

    Esquematizemos:

    Reserva legal 5% do LLE Limitado a 20% do capital social.

    Trata-se a reserva legal da nica reserva de constituio obrigatria para aempresa.

    Vejam a sua finalidade: manter a integridade do capital social. Veja que deve

    ela ser feita antes de qualquer destinao.

    Saber tambm da sua utilizao tambm extremamente importante paraconcursos: somente poder ser utilizada para compensar prejuzos ou aumentaro capital social.

    Existe tambm um limite facultativo para a constituio da reserva legal, qualseja, quando ela, juntamente das reservas de capital atingirem o montante de30% do capital social. Grave-se!

    Vamos nossa questo:

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    Resultado do exerccio 50.000,00(-) IR 25% (12.500,00)Lucro aps o IR e CSLL 37.500

    (-) Participao dos administradores (3.750,00)Lucro lquido 33.750,00

    Deste valor retiramos 5%, conforme determina o artigo 193, caput, da Lei dasS.As.

    33.750 x 5% = R$ 1.687,50.

    Gabarito C.

    7. (ESAF/AFRFB/2009) A empresa Revendedora S.A. alienou dois veculos desua frota de uso, por R$ 29.000,00, a vista. O primeiro desses carros j era daempresa desde 2005, tendo entrado no balano de 2007 com saldo de R$25.000,00 e depreciao acumulada de 55%. O segundo veculo foi compradoem primeiro de abril de 2008 por R$ 10.000,00, no tendo participado dobalano do referido ano de 2007. A empresa atualiza o desgaste de seus bensde uso em perodos mensais. Em 30 de setembro de 2008, quando essesveculos foram vendidos, a empresa registrou seus ganhos ou perdas de capitalcom o seguinte lanamento de frmula complexa:

    a) Diversosa DiversosCaixa 29.000,00Perdas de Capital 6.000,00 35.000,00a Veculo A 25.000,00a Veculo B 10.000,00 35.000,00

    b) Diversosa Diversos

    Caixa 29.000,00Depreciao Acumulada 18.500,00 47.500,00a Veculos 35.000,00a Ganhos de Capital 12.500,00 47.500,00

    c) Diversosa DiversosCaixa 29.000,00Depreciao Acumulada 17.500,00 46.500,00a Veculos 35.000,00

    a Ganhos de Capital 11.500,00 46.500,00

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    d) Diversosa DiversosCaixa 29.000,00

    Depreciao Acumulada 13.750,00 42.750,00a Veculos 35.000,00a Ganhos de Capital 7.750,00 42.750,00

    e) Diversosa DiversosCaixa 29.000,00Depreciao Acumulada 19.000,00 48.000,00a Veculos 35.000,00a Ganhos de Capital 13.000,00 48.000,00

    Comentrios

    Vamos analisar os veculos, um por um.

    1) Veculo A.Se o veculo A estava com saldo contbil de R$ 25.000 e depreciado em 55%desse valor.

    Assim temos,

    Veculo = 25.000(-) Depreciao Acumulada (55% x 25.000) = 13.750Valor contbil = 11. 250 (Esse o valor contbil ao final de 2007).

    Devemos saber que os veculos so depreciados a uma taxa de 20% ao ano.Logo, em 2008, houve depreciao de 9 meses. Assim, a depreciao de 2008foi de: 9/12 x 20% x 25.000 = 3.750,00.

    Portanto, para achar o valor contbil final, basta subtrairmos do valor contbil

    de 2007 a depreciao relativa ao ano de 2008 11.250 - 3.750 = 7.500.

    2) Veculo B.Foi depreciado em abril, maio, junho, julho, agosto e setembro, ou seja, 6meses. Para acharmos o valor da depreciao faremos: 6/12 x 20% x 10.000 =1.000

    O valor contbil do veculo ser 10.000 1.000 = 9.000.

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    Como a questo fala em ganhos ou perdas de capital e deu o valor total dareceita de venda, vamos somar o valor contbil dos dois veculos: 9.000 +7.500 = R$ 16.500.

    Portanto, da receita de vendas de 29.000 menos o custo de 16.500, teremos olucro com a venda, que de R$ 12.500,00.

    Portanto, em 30 de setembro, no dia da venda, mas sem contabilizar aoperao, tnhamos os seguintes razonetes:

    Veculos Depreciao AcumuladaA 25.000 17500 AB 10.000 1000 B

    Registrando as operaes, temos:

    VeculosDepreciaoAcumulada

    A 25.000 25.000 17.500 17500 AB 10.000 10.000 1.000 1000 B

    CaixaGanho com alienao

    de imobilizado29.000 12.500

    O que resulta, nos seguintes lanamentos:

    Diversosa DiversosCaixa 29.000,00Depreciao Acumulada 18.500,00 47.500,00a Veculos 35.000,00a Ganhos de Capital 12.500,00 47.500,00

    O gabarito, portanto, a letra B.

    Gabarito B.

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    8. (ESAF/AFC/STN/2005) No balano Demonstrao de Lucros ou PrejuzosAcumulados, na linha que indicar os dividendos propostos, deve ser informado omontante, em reais, do dividendo distribudo por ao do capital social.

    A empresa Cia. de Alimentao & Merendas tem capital formado de onzemilhes de aes, das quais, um milho esto em Tesouraria. Dessas aes,dois milhes so preferenciais classe A, com dividendo fixo de R$ 0,06 porao; dois milhes so preferenciais classe B, com dividendo mnimo de R$0,12 por ao; e as restantes so ordinrias, inclusive, as que esto emTesouraria.

    Considerando-se o caso da empresa supracitada, em que o valor total dodividendo proposto foi de R$ 920.000,00, na aludida demonstrao de lucros ou

    prejuzos acumulados, deve constar a seguinte informao:a) Dividendos propostos (R$ 0,084 por ao do capital social) R$ 920.000,00.b) Dividendos propostos (R$ 0,092 por ao do capital social) R$ 920.000,00.c) Dividendos propostos (R$ 0,090 por ao preferencial e R$ 0,093 por aoordinria) R$ 920.000,00.d) Dividendos propostos (R$ 0,060 por ao preferencial classe A; R$ 0,120 porao preferencial classe B; e R$ 0,093 por ao ordinria) R$ 920.000,00.e) Dividendos propostos (R$ 0,060 por ao preferencial classe A; R$ 0,120 porao preferencial classe B; R$ 0,080 por ao em Tesouraria e R$0,080 porao ordinria) R$ 920.000,00.

    Comentrios

    Dividendos preferenciais Classe A: 0,06 x 2 milhes = 120.000,00Dividendos preferenciais Classe B: 0,12 x 2 milhes = 240.000,00

    Temos, ao todo, 7 milhes de aes ordinrias.

    Assim, para essas 7 milhes de aes temos dividendos de 920.000 120.000240.000 = 560.000,00.

    Ressalte-se, contudo, que as aes em tesouraria no recebem dividendos.

    Assim, temos: R$ 560.000,00 para dividir em 6 milhes de aes.

    Logo, o montante por ao do capital social, de aes ordinria, de R$ 0,093.

    Gabarito D.

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    9. (FCC/TRT 2/Analista Judicirio/2008) Considere as informaes abaixo,extradas da contabilidade da Cia. Carandiru, relativas ao exerccio findo em31/12/2007.

    Lucro lquido do exerccio 520.000,00Resultado positivo na equivalncia patrimonial 270.000,00Acrscimo reserva legal 26.000,00Reverso de reservas para contingncias 14.000,00Lucro com realizao financeira a ocorrer em 2009 20.000,00

    O estatuto da companhia omisso com relao ao pagamento de dividendos.De acordo com o disposto nos artigos 197 e 202 da Lei das Sociedades porAes, ela poder constituir, nesse exerccio, reserva de lucros a realizar novalor, em R$, de

    (A) 40.000,00.(B) 36.000,00.(C) 30.000,00.(D) 24.000,00.(E) 18.000,00.

    Comentrios

    No exerccio em que o montante do dividendo obrigatrio, calculado nos termosdo estatuto ou do art. 202 da Lei das S/A,ultrapassar a parcela realizada dolucro lquido do exerccio, a assemblia-geral poder, por proposta dos rgosda administrao, destinar o excesso constituio de reserva de lucros arealizar.

    Desta forma, opo da companhia, poder ser constituda a reserva de lucrosa realizar, mediante destinao dos lucros do exerccio, cujo objetivo evidenciar a parcela de lucros ainda no realizada financeiramente, apesar dereconhecida contabilmente, pela empresa.

    Evita-se, assim, distribuir dividendo obrigatrio sobre essa parcela de lucros

    que, apesar de existente, no est realizada financeiramente no caixa daempresa.

    Na questo, devemos primeiramente calcular os dividendos. Como o estatuto omisso, deve-se aplicar o percentual de 50% de lucro.

    Base de clculo dividendos = Lucro Lq. do Exer. R. Legal R.Contingncias + Reverso R. Contingncias Reserva de incentivosfiscais Reserva para prmio na emisso de debntures

    BC dividendos = 520.000 26.000 + 14.000 = 508.000

    http://www.normaslegais.com.br/legislacao/contabil/lei6404_1976.htmhttp://www.normaslegais.com.br/legislacao/contabil/lei6404_1976.htm
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    Assim, os dividendos devidos so 50% de 508.000 = 254.000

    A Lei das SAs diz que se consideram lucros no realizados os resultados

    positivos na equivalncia patrimonial e receitas auferidas para recebimento alongo prazo (LSA, art. 197).

    Desta forma, o lucro realizado calculado da seguinte forma:

    Lucro Lq. do Exerc. - Resultado positivo na equivalncia patrimonial - Lucrocom realizao financeira de Longo PrazoLucro realizado = 520.000 270.000 20.000 = 230.000

    Portanto, de acordo com a LSA a companhia poder constituir Reserva

    de Lucros a realizar no valor de R$ 24.000 (R$ 254.000

    R$ 230.000)Gabarito D

    10. (FCC/TRF 4/Analista Judicirio/2010) Dados extrados da Demonstrao deLucros Acumulados da Cia. Pouso Alegre, relativos ao exerccio encerrado em31/12/2009 (em R$):

    Ajuste credor de perodos anteriores ............................................ 10.000,00Dividendos propostos pela administrao..................................... 150.000,00Constituio da Reserva Legal ..................................................... 20.000,00Lucro lquido do Exerccio .......................................................... 400.000,00Reverso da Reserva de Contingncias ......................................... 70.000,00Constituio de outras reservas de lucros .................................... 240.000,00Saldo em 31/12/2009.......................................................................... 0,00

    O saldo inicial em 31/12/2008 correspondia a um prejuzo acumulado, em R$,de

    (A) 50.000,00.

    (B) 30.000,00.(C) 70.000,00.(D) 60.000,00.(E) 80.000,00.

    Comentrios

    Montemos a DLPA:

    Saldo inicial X

    Ajuste positivo de exerccios 10.000

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    anterioresReverso das reservas de lucros 70.000Lucro lquido do exerccio 400.000Constituio da reserva legal -20.000

    Dividendos propostos - 150.000Constituio de outras reservasde lucros

    -240.000

    Saldo final 0

    Agora, s igualar a equao:

    X + 10.000 + 70.000 + 400.000 20.000 240.000 150.000 = 0X = 70.000,00 (Saldo inicial de prejuzos acumulados)

    Gabarito C

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    QUESTES COMENTADAS NESTA AULA

    1. (FCC/TRE/RN/Analista Judicirio/2011) Foram extradas as seguintesinformaes da Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido da Cia. Deltarelativa ao exerccio encerrado em 31/12/2009, em R$:

    Ajustes negativos de exerccios anteriores..................................... 25.000,00Aumento de capital integralizado em bens .................................. 130.000,00Lucro lquido de 2009............................................................... 638.000,00Acrscimo reserva legal no exerccio ......................................... 31.900,00

    Acrscimo reserva estatutria................................................. 102.100,00Constituio da reserva de lucros a realizar ................................ 152.700,00Constituio da reserva para contingncias ................................. 178.400,00Constituio de reserva de planos para investimentos .................. 195.300,00Constituio de ajustes positivos de avaliao patrimonial .............. 59.600,00Realizao da reserva de reavaliao constituda antes de31/12/2007.............................................................................. 22.400,00Dividendos Propostos .............................................................. 107.500,00

    Considerando-se apenas essas informaes e sabendo-se que a contrapartidacredora da realizao da reserva de reavaliao foi a conta Lucros ou PrejuzosAcumulados, o patrimnio lquido da entidade em 31/12/2009, relativamente aoexistente em 31/12/2008, aumentou, em R$,

    (A) 117.700,00.(B) 57.100,00.(C) 695.100,00.(D) 802.600,00.(E) 638.000,00.

    2. (FCC/AFRE/RO/2010) Considere os dados extrados da Demonstrao dasMutaes do Patrimnio Lquido da empresa A referentes ao exerccio financeirode X1:

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    A variao no total do Patrimnio Lquido foi, em milhares de reais,

    a) 18.640,00 b) 18.920,00 c) 30.720,00 d) 32.640,00 e) 66.440,00

    3. (FCC/Fiscal ISS SP/2007) transao evidenciada na Demonstrao dasMutaes do Patrimnio Lquido:

    (A) Alienao de bens do ativo permanente com resultado no-operacional nulo.(B) Compra de bens do ativo imobilizado financiada por emprstimo a longoprazo.(C) Constituio de reserva de reavaliao de bens imveis.

    (D) Emprstimos efetuados a empresas coligadas ou controladas.(E) Aquisio de investimentos permanentes com pagamento de gio.

    4. (ESAF/ACE/MDIC/2002) A empresa DMO Comrcio S/A tinha LucrosAcumulados com saldo anterior de R$ 80.000,00, quando contabilizou aapurao do resultado do exerccio, chegando a um lucro final do exerccio deR$ 120.000,00.

    Na Demonstrao de Lucros ou Prejuzos Acumulados foi listada a distribuiodo lucro na forma seguinte:

    Reserva Legal de 5%;Reserva Estatutria de 10%;Reserva para Contingncias de R$ 15.000,00;Reverso de Reservas de R$ 4.000,00 sendo metade de contingncias e metadeestatutrias;Dividendo mnimo obrigatrio de 25% conforme os Estatutos.

    Com base nas informaes acima, quando da elaborao da referidademonstrao, vamos encontrar o dividendo mnimo obrigatrio, calculado

    segundo a legislao atual, no valor de:

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    a) R$ 22.250,00b) R$ 22.750,00c) R$ 25.250,00d) R$ 25.750,00

    e) R$ 39.750,00

    5. (ESAF/AFRFB/2002) Em 31 de dezembro de 2001 o Patrimnio Lquido daS/A Empresa Distribuidora apresentava a composio seguinte, em ordemalfabtica:

    Capital a Integralizar R$ 60.000,00Capital Social R$ 548.000,00Lucros Acumulados R$ 17.000,00Outras Reservas de Lucro R$ 80.000,00Reservas de Capital R$ 40.000,00Reserva Legal R$ 25.000,00

    No mesmo exerccio a Demonstrao de Lucros ou Prejuzos Acumulados noexerccio de 2001 apresentou os seguintes componentes, exceto a reservalegal:

    Ajuste credor do saldo inicial R$ 2.700,00Dividendos Propostos R$ 30.000,00Lucro Lquido do Exerccio R$ 140.000,00

    Reservas de Contingncias R$ 8.000,00Reservas Estatutrias R$ 4.000,00Reservas de Lucros a Realizar R$ 5.000,00Reverso de Reservas R$ 2.000,00Saldo Inicial Prejuzos Acumulados R$ 77.700,00

    Considerando, exclusivamente, os dados fornecidos, podemos dizer que aparcela de lucro destinada constituio da Reserva Legal no exerccio foi de

    a) R$ 7.000,00

    b) R$ 4.600,00c) R$ 3.250,00d) R$ 3.115,00e) R$ 3.000,00

    6. (ESAF/AFRM/RJ/2010) A Sociedade Limtrofe S/A obteve, no ano de 2009,como Resultado Lquido do Exerccio, um lucro no valor de R$ 50.000,00 emandou distribu-lo da seguinte forma:

    5% para constituio de reserva legal;10% para constituio de reserva estatutria;

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    10% para participao estatutria de administradores;25% para proviso para o Imposto de Renda;50% para dividendos obrigatrios; e

    O restante para reservas de lucro.Na destinao de resultados feita na forma citada, pode-se dizer que, paraconstituio da reserva legal, coube a importncia de

    a) R$ 2.500,00.b) R$ 1.875,00.c) R$ 1.687,50.d) R$ 1.500,00.e) R$ 1.375,00.

    7. (ESAF/AFRFB/2009) A empresa Revendedora S.A. alienou dois veculos desua frota de uso, por R$ 29.000,00, a vista. O primeiro desses carros j era daempresa desde 2005, tendo entrado no balano de 2007 com saldo de R$25.000,00 e depreciao acumulada de 55%. O segundo veculo foi compradoem primeiro de abril de 2008 por R$ 10.000,00, no tendo participado dobalano do referido ano de 2007. A empresa atualiza o desgaste de seus bensde uso em perodos mensais. Em 30 de setembro de 2008, quando essesveculos foram vendidos, a empresa registrou seus ganhos ou perdas de capitalcom o seguinte lanamento de frmula complexa:

    a) Diversosa DiversosCaixa 29.000,00Perdas de Capital 6.000,00 35.000,00a Veculo A 25.000,00a Veculo B 10.000,00 35.000,00

    b) Diversosa DiversosCaixa 29.000,00

    Depreciao Acumulada 18.500,00 47.500,00a Veculos 35.000,00a Ganhos de Capital 12.500,00 47.500,00

    c) Diversosa DiversosCaixa 29.000,00Depreciao Acumulada 17.500,00 46.500,00a Veculos 35.000,00a Ganhos de Capital 11.500,00 46.500,00

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    d) Diversosa DiversosCaixa 29.000,00Depreciao Acumulada 13.750,00 42.750,00

    a Veculos 35.000,00a Ganhos de Capital 7.750,00 42.750,00

    e) Diversosa DiversosCaixa 29.000,00Depreciao Acumulada 19.000,0