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Controle Externo Curso Regular p/ Tribunais de Contas Profª. Mariane Patriota – Aula 00 Profª. Mariane Patriota www.3dconcursos.com.br 1 de 100 AULA 00: Visão Geral. Conceito de Controle da Administração Pública. Classificações de Controle: Momento. Natureza/Aspecto. Órgão/Localização: Controle Administrativo; Controle Legislativo ou Parlamentar (Direto e Indireto); Controle Judicial e Controle Social. Origem/Alcance/Extensão/Posicionamento quanto ao órgão Controlador: Interno; Externo e Popular. Amplitude/Âmbito. Iniciativa. SUMÁRIO PÁGINA 1. Apresentação 2 2. Cronograma 3 3. Visão Geral 5 4. Conceito de Controle da Administração Pública. Ad 9 5. Classificações de Controle: Momento. Natureza/Aspecto. 9 6. Órgão/Localização: 13 7. Controle Administrativo 14 8. Controle Legislativo ou Parlamentar (Direto e Indireto) 26 9. Controle Judicial 36 10. Controle Social 41 11. Origem/Alcance/Extensão/Posicionamento quanto ao órgão Controlador: 42 12. Interno 42 13. Externo 43 14. Popular 45 15. Amplitude/Âmbito. Iniciativa. 48 16. NOVA Bateria de questões: apresentadas 51 17. NOVA Bateria de questões: comentadas 62 18. Bateria de questões apresentadas na aula (p/ fixação). 95

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Controle Externo Curso Regular p/ Tribunais de Contas

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AULA 00: Visão Geral. Conceito de Controle da Administração

Pública. Classificações de Controle:

Momento. Natureza/Aspecto.

Órgão/Localização: Controle Administrativo; Controle

Legislativo ou Parlamentar (Direto e Indireto); Controle

Judicial e Controle Social.

Origem/Alcance/Extensão/Posicionamento quanto ao órgão

Controlador: Interno; Externo e Popular.

Amplitude/Âmbito. Iniciativa.

SUMÁRIO PÁGINA

1. Apresentação 2

2. Cronograma 3

3. Visão Geral 5

4. Conceito de Controle da Administração Pública. Ad 9

5. Classificações de Controle: Momento. Natureza/Aspecto. 9

6. Órgão/Localização: 13

7. Controle Administrativo 14

8. Controle Legislativo ou Parlamentar (Direto e Indireto)

26

9. Controle Judicial 36

10. Controle Social 41

11. Origem/Alcance/Extensão/Posicionamento quanto

ao órgão Controlador: 42

12. Interno 42

13. Externo 43

14. Popular 45

15. Amplitude/Âmbito. Iniciativa. 48

16. NOVA Bateria de questões: apresentadas 51

17. NOVA Bateria de questões: comentadas 62

18. Bateria de questões apresentadas na aula (p/

fixação). 95

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1. APRESENTAÇÃO

Olá, amigos, tudo bem? Sejam bem-vindos ao curso regular (parte

geral) de Controle Externo ou (Controle da Administração Pública,

depende do que o seu edital a denominar, isso é o de menos)! Meu nome é

Mariane Patriota e JUNTOS (eu e você concurseiro/concurseira)

destrincharemos tal disciplina voltada para qualquer concurso. Nosso conteúdo é

o mais completo disponível. Dúvida? Eu vou te mostrar.

Mas antes, eu vou me apresentar. Eu me formei em Direito pela

Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) em julho de 2017. Todavia,

desde a metade do curso na faculdade, eu já sabia que eu não queria atuar na

área jurídica e me apaixonei pela área de Controle quando me tornei monitora

de Direito Financeiro, no 6º período da minha faculdade; dali em diante, decidi

que este seria o meu propósito de vida: tornar-me Auditora de Controle Externo,

atuando na área-fim dos Tribunais de Contas.

Iniciei meus estudos para concursos no início de 2016,

concomitantemente com a faculdade e as tarefas complementares (monitoria e

estágio na Justiça Federal).

Após 02 anos de estudos para concursos (2016 e 2017), fui aprovada

no concurso de Auditor(a) de Controle Externo (Agente da Fiscalização)

no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo – TCESP – (com 88,33%

de acertos), em dezembro de 2017.

Após mais 01 ano de estudos (2016, 2017, 2018), também fui

aprovada no concurso de Auditor(a) de Controle Externo (“Analista”) no

Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais – TCEMG, em novembro de

2018.

@marianepatriota

[email protected]

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2. CRONOGRAMA DAS AULAS

A seguir apresento o cronograma das aulas do curso regular (parte

geral) que se fundamenta nos principais editais de Controle Externo (conhecido

também como Controle da Administração Pública):

Aula Tema Data

Limite

00

Visão Geral.

Conceito de Controle da Administração Pública.

Classificações de Controle: Momento. Natureza/Aspecto.

Órgão/Localização: Controle Administrativo; Controle Legislativo ou

Parlamentar (Direto e Indireto); Controle Judicial e Controle Social.

Origem/Alcance/Extensão/Posicionamento quanto ao órgão

Controlador: Interno; Externo e Popular. Amplitude/Âmbito. Iniciativa.

Até

21/10/2019

01

INTOSAI. Declaração de Lima. Entidades Fiscalizadoras (EFS) -

Introdução.

Entidades Fiscalizadoras (EFS) Desdobramentos:

Sistemas de controle Externo no Mundo - classificações (02),

semelhanças e diferenças, países, e EFS independentes.

Sistema de controle Externo adotado no Brasil – classificação e órgão

brasileiro da EFS.

Sistemas de Controle da Administração Pública no Brasil:

Sistema de controle Externo e Sistema de controle Interno.

Até

18/11/2019

02

Tribunais de Contas: abrangência; natureza das fiscalizações –

financeira, orçamentária, contábil, operacional e patrimonial -;

aspectos/tipos/focos; funções, natureza “jurídica” do órgão; natureza

“jurídica” das decisões; eficácia das decisões.

Tribunais de Contas da União, do DF, dos Estados e dos Municípios.

Até

16/12/2019

03

Tribunais de Contas: Competências Constitucionais e Controle de

Constitucionalidade exercido pelos Tribunais de Contas.

Até

15/01/2020

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04

Sistemas de controle jurisdicional da administração pública e sistemas

administrativos: contencioso administrativo

e sistema da jurisdição una. Coisa julgada: tipos.

Controle jurisdicional da administração pública no Direito brasileiro:

inafastabilidade; instrumentos de controle jurisdicional (MS; HC; HD;

Ação Popular; Ação Civil Pública, dentre outros);

relativizações de entendimentos recentes e jurisprudenciais sobre:

legalidade e mérito; controle provocado e de ofício. Competências dos

Supremos e das Cortes Superiores para: apreciar decisões dos

Tribunais de Contas; para julgamento dos membros dos TCs;

processar e julgar ações contra os TCs.

Até

15/02/2020

05 Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/1992 e suas

alterações).

Até

15/03/2020

Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais

(copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida

a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências.

Grupos de rateio e pirataria são ilegais e prejudicam os professores

que elaboram os cursos. Valorize nosso trabalho e adquira nossos cursos

apenas pelo site do 3D CONCURSOS!

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VISÃO GERAL:

O controle externo costuma vir nos editais com a denominação de

“Controle Externo” ou “Controle da Administração Pública” com questões

próprias para cada prova.

Mas o que é essa disciplina? Gostaria de começar “quebrando o gelo”,

mostrando que, provavelmente, você já deve ter tido algum contato com esta

matéria, mesmo que tenha sido de forma indireta.

Isso porque o Controle Externo que será tratado aqui é o resultado do

somatório de alguns tópicos de várias disciplinas. Então, você já deve ter noção

de controle externo e não tinha consciência disso. Nossa querida matéria

abrange tópicos de:

• Direito Constitucional;

• Direito Administrativo;

• Auditoria;

• Legislações Específicas;

• Direito Financeiro e Administração Financeira Orçamentária;

• Direito Processual Civil;

• Direito Penal;

• Administração Pública;

• Economia no Setor Público;

• Finanças Públicas;

• Contabilidade Pública;

• Direito Previdenciário;

• Além de ser alvo das provas discursivas e de jurisprudências.

Ou seja, tudo o que você já estudou, será aproveitado nessa

disciplina! E o que você não estudou, servirá de apoio indispensável nas

outras matérias.

Alguns cursos começam pelas Entidades Fiscalizadoras Superiores (EFS),

pela Declaração de Lima, INTOSAI, dentre outras organizações e pelos Tipos de

Sistemas existentes e o adotado atualmente no Brasil.

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Mas eu não farei isso com você; falaremos desses assuntos na Aula 01,

depois que você se familiarizar com os assuntos da Aula 00, que lhe dará base

para a próxima aula e também plenas condições de acertar questões sobre um

dos assuntos mais cobrados pelas bancas!

Então, vamos lá!

Por fins didáticos, resolvi começar a Aula 00 destrinchando um dos

assuntos queridinhos das bancas: as Classificações de Controle. Com esta

aula, você conseguirá resolver boa parte das questões da matéria nas

provas!

Gostaria de ressaltar o quanto esta aula costuma “passar batida” em

muitos cursos e por muitos alunos, mas não cometa esse erro! A falha está

no fato de que as classificações de controle da administração pública também é

um tópico de Direito Administrativo nos editais; então, aqui vai a Dica da

Mari:

Infelizmente, esse assunto não é explorado, pelos outros cursos no

mercado, de forma detalhada, dentro da nossa disciplina de

Controle Externo, deixando os detalhes para direito administrativo.

O que é uma enorme falha!

E vou te dizer o porquê agora:

Geralmente, os editais de Direito Administrativo são muito extensos e os

alunos têm certa tendência a negligenciar alguns assuntos em prol de outros;

então, você passa “por cima” das Classificações de Controle em Direito

Administrativo e acaba perdendo muitas questões de prova na matéria de

Controle Externo (e, naturalmente, em Direito Administrativo também).

Então, se você der a devida atenção a essa aula, você conseguirá

acertar TODAS as questões sobre este tópico na sua prova, não

importando a disposição delas na sua prova, o que importa é você

acertar tudo!

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Eu fiz uma análise inicial das últimas provas realizadas pelo Cespe:

TCU 2015; TCDF 2014; TCEPE 2017 – as 4 provas; TCEPB 2018; TCMBA 2018 e

TCEMG 2018.

Adivinha quantas questões na matéria Controle você conseguiria acertar,

em cada prova, apenas com os conhecimentos da Aula 00 apresentada a seguir?

(Obs: E sem considerar os acertos “colaterais” em outras matérias das

mesmas provas).

TCDF => 03/10 questões;

TCEPE => 04/12 questões; 05/12 questões; 04/12 questões e

02/12 questões;

TCEPB => 03/12 questões;

TCMBA => 05/10 questões;

TCEMG => 05/20 questões.

De forma análoga, este curso regular (parte geral) de Controle

Externo se baseará, principalmente, em fazer com que você acerte o

máximo de questões possíveis na sua prova e isso significa acertar tanto

as questões de Controle Externo propriamente ditas como também

quaisquer questões em Direito Constitucional, Direito Administrativo,

Auditoria, Administração Pública, AFO, Direito Processual Civil e

qualquer outra que ventile sobre qualquer tópico que tenha a ver com

Controle da Administração Pública, Controle Externo e/ou Tribunais de

Contas, além de te dar plenas condições de acertar questões sobre

Controle Interno também.

A teoria é linda, mas sabemos que o que mais importa é o resultado,

ou seja, você marcar o máximo de bolinhas certas no seu gabarito na hora da

sua prova. E que você tenha conteúdo para destruir qualquer prova discursiva.

Então, é isso que iremos buscar e conseguiremos! Quanto mais simples for

a explicação, melhor a assimilação! E faremos isso contextualizando esta

matéria com todas as outras, para que você a estruture no seu raciocínio de

forma lógica e coerente.

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Guardem esta frase de minha autoria, que “criei” depois de anos

de experiência nos concursos: Os 90% moram nos DETALHES!

(PATRIOTA, Mariane). E, a essa altura do campeonato, você já

deve saber que os cortes das aprovações estão acima de 85% de

acertos.

Vamos começar?

Para esta aula 00, tenha em mãos a Constituição Federal de 1988

e a Lei de Processo Administrativo Federal (Lei nº 9.784/99).

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CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

O Controle da Administração Pública nada mais é do que a prerrogativa

de: examinar, orientar, vigiar e corrigir que um Poder, Órgão ou Autoridade

exerce sobre a conduta funcional de outro. Estamos falando de fiscalização

pública.

➢ ESPÉCIES DE CONTROLE:

O Controle da Administração Pública pode ser subdividido das seguintes formas:

• Quanto a:

1. MOMENTO:

PRÉVIO/

PREVENTIVO/

A PRIORI:

Exercido antes do

ato se consumar.

Ex:

✓ Aprovação prévia, por parte do

Senado Federal, do Presidente e

diretores do Banco Central;

✓ Laudo de Impacto Ambiental;

✓ Autorizações.

CONCOMITANTE/

PARI PASSU:

Durante a execução

do ato,

acompanha a

conduta

administrativa no

momento em que

ela se verifica.

Ex:

✓ Fiscalização de um contrato em

andamento;

✓ auditorias de acompanhamento.

POSTERIOR/

CORRETIVO/

A POSTERIORI:

Exercido sobre os

atos já praticados.

Ex:

✓ Homologações, inclusive de

licitações;

✓ anulação; revogação e

convalidação.

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2. NATUREZA ou ASPECTO da atividade:

LEGALIDADE:

analisa-se a legalidade e a conformidade do ato com as

normas legais.

LEGITIMIDADE:

analisa-se a impessoalidade, a moralidade e o interesse

público do ato.

MÉRITO:

analisa-se a conveniência e a oportunidade do ato.

A partir de agora, a cada bloco de assuntos, iremos colocar a teoria em

prática.

Entenda a nossa metodologia:

1. As questões que trarei dentro do conteúdo da aula, para fixação do

conteúdo (19 questões).

2. As questões no final da aula, NOVA “bateria” (+ 32 questões) e sem

comentários, para você treinar sozinho(a);

3. Em seguida, os comentários da NOVA “bateria”;

4. Adicionalmente, a bateria de questões apresentadas na aula (p/

fixação) sem os comentários, caso também queira treiná-las sozinho(a).

Dica da Mari:

Não deixe para treinar sozinho(a) apenas no final do PDF,

mesmo com dificuldades, tente acertar logo “de cara” até

as questões dentro desta aula, pois isso ativará a sua

memória e melhorará a sua capacidade de retenção do conteúdo!

Depois, você lê cada comentário abaixo delas, e seguindo essa dica, terá

MUITO MAIS ATENÇÃO aos comentários.

Acredite, o seu objetivo é acertar todas que puder na sua prova, então,

comece a treinar isso desde a 1ª. Questão que se deparar (isso vale

para todas as matérias, inclusive). Então, não perca a oportunidade de

começar com o mindset dos melhores candidatos; seja você um deles!

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1. MOMENTO:

1. (CESPE/TCE-MG/Analista de Administração Pública/Direito/2018) Conforme a

classificação das formas de controle administrativo, ao realizar auditoria de

despesas efetuadas pelo Poder Executivo durante a execução do orçamento, o

tribunal de contas exerce controle:

a) externo e posterior.

b) interno e prévio.

c) interno e concomitante.

d) interno e posterior.

e) externo e concomitante.

COMENTÁRIOS:

Veremos adiante que o Tribunal de Contas exerce o controle Externo; e ao

realizar auditorias DURANTE a execução do orçamento, obviamente é um

caso de controle concomitante. Gabarito letra E.

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2. (CESPE/TC-DF/Auditor de Controle Externo/2014) Com relação aos conceitos,

tipos e formas de controles da administração pública, julgue o item a seguir.

O controle pode ser classificado, quanto ao momento do seu exercício, em prévio,

simultâneo ou a posteriori. A exigência de laudos de impacto ambiental, por

exemplo, constitui uma forma de controle simultâneo.

COMENTÁRIOS:

Conforme já visto na aula, os laudos de impacto ambiental são exemplos de

controle PRÉVIO. Lembre-se: tais laudos se tratam de um estudo, via de

regra, exigidos pelos órgãos de controle ambiental em momento anterior à

utilização da área. Errado.

2. NATUREZA/ASPECTO:

3. (Cespe/MPC TCE-PA/Analista Ministerial/2019) A forma de controle cuja

finalidade consiste na verificação da conformidade dos procedimentos

administrativos com as disposições normativas é denominada controle:

a) de mérito.

b) de legalidade.

c) de gestão.

d) prévio ou ex ante.

e) concomitante.

COMENTÁRIOS:

Pela classificação quanto a natureza, denomina-se controle de legalidade

aquela forma de controle cuja finalidade consiste em verificar a

conformidade dos atos e/ ou procedimentos administrativos com as

disposições legais, normativas, regulamentares, etc. Ou seja, nos quais se

verifica a conformidade do ato com a ordem jurídica (leis e princípios).

Gabarito letra B.

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4. (CESPE/TCM-BA/ Auditor Estadual/Controle Externo/2018 e mais 1 concurso) O

controle destinado a investigar a atividade administrativa bem como o resultado

alcançado pelo ato praticado de acordo com a conveniência e oportunidade da

administração é denominado controle:

a) administrativo.

b) legislativo.

c) de legalidade.

d) de mérito.

e) interno.

COMENTÁRIOS:

Conveniência e oportunidade é controle de mérito. Gabarito letra D.

Dica da Mari:

O CESPE adora cobrar a classificação a seguir!

3. ÓRGÃO que o exerce ou LOCALIZAÇÃO:

3.1. ADMINISTRATIVO

3.2. LEGISLATIVO/ PARLAMENTAR

3.3. JUDICIAL

3.4. SOCIAL

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Considerando a classificação por Órgão que o exerce ou Localização

surgem os seguintes questionamentos:

1 – O que é controle Administrativo? Compete a toda Administração ou

apenas ao Poder Executivo? Quais são os tipos? Quais são seus

instrumentos?

2 – O controle Legislativo é o mesmo que Parlamentar? O que vem a ser

controle Político? Existe controle Político-Financeiro? Em que se

consiste o controle Técnico-Financeiro? Existe atuação conjunta entre o

Poder Legislativo e os Tribunais de Contas?

3 – Como funciona o controle Judicial? Quais suas limitações? Quais são

seus instrumentos?

4 – No que se consiste o controle Social?

3.1. CONTROLE ADMINISTRATIVO:

1 – O que é controle Administrativo? Compete a toda Administração ou

apenas ao Poder Executivo? Quais são os tipos? Quais são seus

instrumentos?

Segundo José dos Santos Carvalho Filho e Diógenes Gasparini, o controle

administrativo é o exercido com os fins de confirmar, rever ou alterar condutas

internas, tendo em vista aspectos de legalidade ou de conveniência para a

Administração.

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O controle administrativo refere-se à prerrogativa que tem a

Administração de anular seus atos, quando eivados de ilegalidade ou revogá-los

quando não forem mais convenientes ou oportunos.

Vejamos o texto da Lei nº 9.784/99:

“Art. 53. A Administração deve anular seus próprios

atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode

revogá-los por motivo de conveniência ou

oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.”

Súmula 473, STF: A administração pode anular seus próprios

atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não

se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou

oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos

os casos, a apreciação judicial.

ANULAÇÃO: Atos ilegais ou viciados.

(LEGALIDADE).

REVOGAÇÃO: Atos legais, porém

importunos por motivos de conveniência ou

oportunidade (MÉRITO).

Dica da Mari: Eu quero a sua ATENÇÃO MÁXIMA nestas ponderações a

seguir! Isso não cai, DESPENCA! Estou te entregando o

“filé mignon” para você não cair nas pegadinhas tanto do

CESPE quanto de quaisquer outras bancas!

Vamos lá!

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LIMITES: a ANULAÇÃO pela Administração Pública pode ser

realizada a qualquer tempo? Não!

Em face da segurança jurídica, faz-se presente o instituto da

Decadência Administrativa: é a perda (extinção) do DIREITO da

Administração.

Qual é o prazo? 05 anos!

Segundo a Lei 9.784/99, o prazo é de 05 anos para a Administração

anular seus atos perante terceiros de boa-fé.

A decadência administrativa encontra previsão na Lei 9.784/1999,

no seguinte modo:

Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que

decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos,

contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

Só vale para perante terceiros de boa-fé!

Não há prazo previsto legalmente para os que incorreram

com má-fé. Há quem defenda a imprescritibilidade, e os que

defendem o prazo de 10 anos do CC/2002.

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LIMITES: E quanto a REVOGAÇÃO?

Veja de novo a Lei do Processo Administrativo Federal (Lei nº

9.784/99) e a Súmula 473 do STF:

Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de

vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

Súmula 473, STF: A administração pode anular seus próprios atos,

quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade,

respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

1. Na visão do STF, sempre que a revogação incidir sobre direitos individuais, gerando prejuízos, é dever da Administração conferir o contraditório e a ampla defesa.

2. Uma vez gerados direitos adquiridos, o ato se torna IRREVOGÁVEL!

3. Atos IRREVOGÁVEIS: atos vinculados, os que exauriram os seus

efeitos, os meros atos administrativos, e os que geraram direitos

subjetivos. Estes, não podendo ser revogados, tornam-se irretratáveis pela própria Administração, fazendo coisa julgada administrativa. (DI PIETRO,

2002).

É importante ressaltar que tal controle é privativo da Administração,

em lato sensu; mas tome cuidado para não se confundir; pois, afirmar que o

controle administrativo é privativo apenas ao Poder Executivo é errado; haja

vista que tal controle é exercido tanto pelo Executivo quanto pelos órgãos

administrativos do Legislativo e do Judiciário. No Brasil, adotamos a separação

moderada de poderes, ou seja, não é marcada pela exclusividade. Assim, todos

os Poderes, além de suas funções típicas, exercem funções atípicas. Por

exemplo: o Judiciário realiza concursos públicos e a Câmara dos Deputados licita

compras e serviços.

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Controle ADMINISTRATIVO:

É Privativo da Administração.

NÃO CONFUNDA!

Não é Privativo do Poder Executivo.

OBS²: NÃO CONFUNDA!

Controle Administrativo ≠ Contencioso

Administrativo (tal termo será explicado no

tópico de “Sistemas”, em aulas posteriores).

Quais são os tipos de controle administrativo?

A fim de responder a esse questionamento elaborei o Quadro 1 a seguir.

Quadro 1: Relação entre a subdivisão dos tipos de controle administrativo

TIPOS DE CONTROLE ADMINISTRATIVO:

1) AUTOTUTELA:

Possibilidade de rever seus próprios

atos ilegais e/ou inoportunos.

Súmulas 346 e 473, STF.

2) TUTELA ADMINISTRATIVA/

CONTROLE FINALÍSTICO/ SUPERVISÃO MINISTERIAL:

Controle exercido por uma entidade da

Administração Direta sobre uma entidade

da Administração Indireta.

✓ Decorre do Poder Hierárquico;

✓ INDEPENDE DE LEI;

✓ SUBORDINADO.

✓ DENTRO DA MESMA ESFERA.

✓ Legalidade: Anulação de ilegais

✓ Mérito: Revogação

✓ Depende de Expressa Previsão

Legal; só existe dentro dos

limites da lei;

✓ VINCULADO.

✓ Adm. DIRETA -> Adm. INDIRETA

✓ ATENÇÃO: Não há subordinação.

Não decorre do poder hierárquico.

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Tutela ≠ Autotutela!

Tome CUIDADO COM A DIVERGÊNCIA Doutrinária:

Para Maria Sylvia Zanella Di Pietro: Considera a tutela administrativa como controle Externo!

ENTENDIMENTO CESPE: Ambas as espécies de controle Administrativo são do tipo controle INTERNO!

Quais são seus instrumentos?

Dica da Mari: Para dominar o controle administrativo,

você precisa saber a Lei de Processo Administrativo

Federal (Lei nº 9.784/99), mesmo que tal lei não venha

explícita no seu edital!

Dica da Mari: DECORE este quadro 2 a seguir e TODOS OS INSTRUMENTOS DE CONTROLE ADMINISTRATIVO. É A

SUA OBRIGAÇÃO SABÊ-LOS!

Isso também não tem em nenhum material de Controle, aprendi “na raça”, depois de “apanhar muito” e fazer INÚMERAS QUESTÕES! Estou te entregando de novo o

“filé mignon” desse assunto! Então, se você é meu (minha) aluno(a): está PROIBIDO(A) DE ERRAR QUAISQUER QUESTÕES

SOBRE ISSO! E já te adianto: o CESPE AMA cobrar isso, cai em TODAS AS PROVAS! Vamos lá!

Quadro 2: Relação entre a subdivisão dos Instrumentos de controle

administrativo:

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INSTRUMENTOS DE CONTROLE ADMINISTRATIVO:

(Lei nº 9.784/99 e Doutrina)

Representação:

(Direito de Petição)

Meio utilizado para DENUNCIAR IRREGULARIDADES feitas na própria administração.

O direito de petição é uma garantia de natureza

constitucional! (art. 5º, XXXIV, CF/88)

Reclamação

administrativa:

Para Hely Lopes Meirelles: “é a oposição expressa a atos da Administração que afetem direitos ou

interesses legítimos do administrado. O direito de

reclamar é amplo e se estende a toda pessoa física ou jurídica que se sentir lesada ou ameaçada de lesão

pessoal ou patrimonial por atos ou fatos administrativos”

(O CESPE já cobrou este conceito em prova)!

Para Maria Sylvia Zanella Di Pietro: "a reclamação

administrativa é o ato pelo qual o administrado, seja particular ou servidor público, deduz uma pretensão

perante a Administração Pública, visando obter o reconhecimento de um direito ou a correção de um

erro que lhe cause lesão ou ameaça de lesão".

Nos termos do art. 6.º do Decreto 20.910/1932, o direito à reclamação administrativa, que não tiver prazo fixado em

disposição de lei para ser formulada, prescreve em um ano a contar da data do ato ou do fato do qual ela se originar.

Caráter residual (Para chegar ao STF,

necessidade de esgotamento das vias administrativas).

Também é cabível quando da Violação de Súmula Vinculante, quando em ato administrativo*

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RECLAMAÇÃO ADMINISTRATIVA na Lei 9.784/99:

Art. 64-A. Se o recorrente alegar violação de enunciado da súmula vinculante, o órgão competente para decidir o recurso explicitará as razões da aplicabilidade

ou inaplicabilidade da súmula, conforme o caso.

Art. 64-B. Acolhida pelo Supremo Tribunal Federal a reclamação fundada em violação de

enunciado da súmula vinculante, dar-se-á ciência à autoridade prolatora e ao órgão competente para o julgamento do recurso, que deverão adequar as futuras

decisões administrativas em casos semelhantes, sob pena de responsabilização pessoal nas esferas cível,

administrativa e penal.

RECLAMAÇÃO na Constituição Federal:

Dispõe o §3º do art. 103-A da CF: § 3º Do ato administrativo ou decisão judicial

que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal

Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a

aplicação da súmula, conforme o caso.

Por descumprimento de Súmula Vinculante em Ato

Administrativo, é suscetível, igualmente, o cabimento da Reclamação ao STF.

RECLAMAÇÃO ADMINISTRATIVA ≠

RECLAMAÇÃO POR DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL (ADPF)

Pedido de

Reconsideração:

Solicitação de reexame dirigida à MESMA AUTORIDADE

que praticou o ato.

Obs: Para Hely Lopes, “(...) Deferido ou

indeferido total ou parcialmente, não admite novo pedido, nem possibilita nova modificação pela

autoridade que já reapreciou o ato.”

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PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO na Lei:

Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

§ 1o O recurso será dirigido à autoridade que

proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

NÃO CONFUNDA!

PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO≠RECURSO

Recursos Administrativos em

sentido amplo:

São meios hábeis que podem ser utilizados para provocar o reexame do ato administrativo, pela

própria Administração Pública.

Se o Pedido de Reconsideração

(MESMA AUTORIDADE) tiver sido indeferido, ela o encaminhará para AUTORIDADE

HIERARQUICAMENTE SUPERIOR – isso é o Recurso!

Em Regra: o efeito não é suspensivo!

Em Regra: pode agravar a sanção imposta –

“reformatio in pejus” em sede recursal.

RECURSO na Lei:

Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

§ 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu

a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

Art. 64. O órgão competente para decidir o recurso

poderá confirmar, modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão recorrida, se a matéria for de sua competência.

Parágrafo único. Se da aplicação do disposto neste

artigo puder decorrer gravame à situação do recorrente, este deverá ser cientificado para que

formule suas alegações antes da decisão.

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Recurso hierárquico

PRÓPRIO:

Dirigido à autoridade superior ou instância superior do MESMO ÓRGÃO administrativo em que foi praticado o ato;

decorrência lógica da hierarquia.

Acontece dentro do mesmo órgão.

Recurso hierárquico IMPRÓPRIO:

Dirigido à autoridade ou a ÓRGÃO

ESTRANHO/DIFERENTE à repartição que expediu o ato

ocorrido, mas com competência julgadora expressa determinada por lei.

O termo IMPRÓPRIO se deve a relação de Vinculação e de

não hierarquia entre a autoridade ou órgão e o ente da

adm. Indireta, que é alvo do recurso.

Revisão:

Meio oferecido aos processos que resultem sanções, o qual

exige a demonstração de fatos novos ou

circunstâncias relevantes.

Pode ser utilizado a qualquer tempo.

Iniciativa: de ofício ou a pedido.

Em regra: Não pode agravar a sanção – vedada a

“reformation in pejus”.

REVISÃO na Lei:

Art. 65. Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias

relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada.

Parágrafo único. Da revisão do processo não

poderá resultar agravamento da sanção.

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3.1 CONTROLE ADMINISTRATIVO:

5. (CESPE/TC-DF/Auditor de Controle Externo/2014) Com relação aos conceitos,

tipos e formas de controles da administração pública, julgue o item a seguir.

Na esfera federal, o controle administrativo é identificado com a supervisão

ministerial, que, no caso da administração indireta, caracteriza a tutela. A sua

autonomia, estabelecida nas próprias leis instituidoras, deve ser assegurada, sem

prejuízo da fiscalização na aplicação da receita pública e da atenção com a eficiência

e a eficácia no desempenho da administração.

COMENTÁRIOS:

Lembra-se do conceito de tutela/supervisão ministerial/controle finalístico

que acabamos de estudar? É o controle da Administração Direta sobre a

Indireta. Não há relação de hierarquia típica. Nesse caso, a relação

existente entre o órgão supervisor e a entidade supervisionada é de

mera vinculação, com expressa previsão legal. Certo.

6. (CESPE/TCDF/Procurador do Ministério Público junto ao TC-DF/2013) Acerca do

controle da administração pública, julgue o item a seguir.

O controle administrativo é um controle de legalidade e de mérito, exercido

exclusivamente pelo Poder Executivo sobre suas próprias condutas.

COMENTÁRIOS:

Já vimos nesta aula que o controle administrativo não é privativo do Poder

Executivo, e sim da Administração, sendo esta referente não apenas ao

Poder Executivo, mas também aos Poderes Legislativo e Judiciário, quando

no exercício de funções atípicas (administrativas). Errado.

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7. (CESPE/TCE-MG/Analista de Controle Externo/ Administração/2018 e mais 6

concursos) No controle administrativo, o meio utilizado para se expressar oposição

a atos da administração que afetam direitos ou interesses legítimos do interessado

é denominado

a) recurso administrativo.

b) representação.

c) fiscalização hierárquica.

d) pedido de reconsideração.

e) reclamação.

COMENTÁRIOS:

Qual o meio usado para defender direitos e interesses legítimos do

interessado, por oposição expressa? Reclamação Administrativa.

Este é um conceito doutrinário; segundo Hely Lopes Meirelles:

“Reclamação: reclamação administrativa é a oposição expressa a atos da

Administração que afetem direitos ou interesses legítimos do administrado.

O direito de reclamar é amplo e se estende a toda pessoa física ou jurídica

que se sentir lesada ou ameaçada de lesão pessoal ou patrimonial por atos

ou fatos administrativos.” (Direito Administrativo Brasileiro. 42. ed. São

Paulo: Malheiros, 2016, p. 811). Gabarito letra E.

8. (CESPE/TCDF/Procurador do Ministério Público junto ao TC-DF/2013) Em relação

à prescrição administrativa e ao processo de investigação e julgamento de contas,

julgue o item subsequente.

Caso deseje o reexame de decisão relativa a determinado ato administrativo pela

mesma autoridade que a emanou, o interessado deverá realizar um pedido de

reconsideração. Se a autoridade à qual o interessado se dirigir não ocupar cargo na

hierarquia do órgão que emitiu o ato, o recurso interposto será um recurso

hierárquico impróprio.

COMENTÁRIOS:

Vide a explicação sobre Pedido de Reconsideração e sobre Recurso

Hierárquico Impróprio no Quadro 2! Eu avisei para decorá-lo! Certo.

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2 – O controle Legislativo é o mesmo que Parlamentar? O que vem a ser

controle Político?

3.2. CONTROLE LEGISLATIVO/PARLAMENTAR:

➔ Parlamentar DIRETO => POLÍTICO – FINANCEIRO:

O controle Legislativo Parlamentar Direto, também conhecido como controle

Político, é exercido diretamente pelo Poder Legislativo, por meio de sua

competência Exclusiva.

a. Congresso Nacional;

b. Casas Legislativas – Câmara dos Deputados, Senado Federal,

Assembleias Legislativas, Câmaras Municipais;

c. Senado Federal - para processar e julgar certas autoridades nos crimes de responsabilidade (art. 52, I e II, CF); fixar, por proposta do presidente da República, limites globais para o montante da dívida

consolidada da União, Estados, DF e Municípios (art. 52, VI, CF).

d. Comissões: Temporárias e Permanentes – inclusive a Comissão Mista

de Orçamentos (CMO) e outras, além da famosa CPI – Comissão

Parlamentar de Inquérito – com competências, dentre outras, de requerer a quebra do sigilo bancário, fiscal e de dados (art. 58 §3º,

CF).

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Vejamos alguns exemplos de controle Político na CF/88:

Art. 49, CF: É de competência exclusiva do Congresso Nacional:

V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que

exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a

execução dos planos de governo; X – fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de

suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;

Art. 51, CF: Compete privativamente à Câmara dos

Deputados:

II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da

sessão legislativa;

Controle LEGISLATIVO/PARLAMENTAR:

A APROVAÇÃO de Emendas Constitucionais –

EC – não se confunde com controle externo!

OBS²: NÃO CONFUNDA!

Emendas Constitucionais ≠ Leis (a aprovação

das Leis é considerada uma forma de controle).

O CESPE já cobrou esse conceito em

prova!

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Existe controle Político-Financeiro?

Sim, existe. Tome cuidado para não vincular controle financeiro apenas ao

controle técnico exercido pelos Tribunais de Contas!

Vejamos as atividades de Controle Financeiro exercidas DIRETAMENTE pelo

Poder Legislativo no exercício do seu controle Parlamentar Direto:

a. Comissão ao fiscalizar e acompanhar a execução orçamentária e

Financeira (art. 166 §1º, II, CF).

b. Sustação de Despesas não autorizadas (art. 72, CF).

O art. 72 da CF que trata de Sustação de Despesas não autorizadas é

exemplo tanto de controle financeiro exercido DIRETAMENTE pelo Poder

Legislativo COMO TAMBÉM é exemplo de atuação CONJUNTA entre o

Poder Legislativo e os Tribunais de Contas, como veremos adiante.

Guarde essa informação!

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Em que se consiste o controle Técnico-Financeiro?

3.2. CONTROLE LEGISLATIVO/PARLAMENTAR:

➔ Parlamentar INDIRETO => TÉCNICO – FINANCEIRO:

O controle Legislativo Parlamentar Indireto, também conhecido como

controle Técnico ou Técnico-Financeiro, é de competência Exclusiva dos

Tribunais de Contas (TCs) e possui caráter contábil-financeiro, cuja finalidade é

garantir que a arrecadação, a guarda, o gerenciamento e a administração dos

recursos públicos esteja em conformidade tanto com a lei quanto com o interesse

público. As atribuições podem ser divididas em: exame das prestações de contas e

atividades de fiscalização.

Funciona como um auxílio técnico ao Poder Legislativo no controle

externo da gestão pública.

Essas competências são privativas (próprias) do TCU, ou seja, só

pertencem a Corte de Contas, não sendo extensíveis ao Congresso Nacional.

Perceba que os Tribunais de Contas são órgãos independentes da estrutura dos

Legislativos, porém auxiliares destes e colaboradores dos Executivos.

Dentre outras competências constitucionais, os Tribunais de Contas

podem:

i. julgar as contas dos administradores,

ii. sustar a execução de atos,

iii. aferir a legalidade dos atos de admissão,

iv. realizar auditorias e inspeções

v. aplicar multa proporcional ao débito.

Veremos todas as demais em aulas posteriores. Neste momento, comece a se

habituar com algumas delas. É importante!

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Vejamos alguns exemplos de controle Técnico na CF/88:

Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da

União, ao qual compete: I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo

Presidente da República, mediante parecer prévio, que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu

recebimento; II - julgar as contas dos administradores e

demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as

fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo poder público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte

prejuízo ao erário público;

III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações

instituídas e mantidas pelo poder público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem

como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;

IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos

Deputados, do Senado Federal, de comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas

unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;

VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de

ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário.

O controle exercido pelos Tribunais de

Contas sobre as Casas Legislativas é

considerado controle Externo!

Os Tcs não fazem parte da estrutura do Poder

Legislativo, são órgãos independentes;

portanto, não se trata de controle dentro do

mesmo Poder.

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Existe atuação conjunta entre o Poder Legislativo e os Tribunais de

Contas?

Sim. O Poder Legislativo e os Tribunais de Contas atuam de forma conjunta:

a. Sustação de Despesas não autorizadas (art. 72, CF).

b. Sustação de Contratos (art. 71, X e §§1º e 2º da CF).

O art. 72 da CF trata de Sustação de Despesas não autorizadas.

Vejamos agora a disposição do art. 72 da CF/1988:

Art. 72. A Comissão mista permanente a que se refere o art. 166, §1º, diante de indícios de despesas não autorizadas, ainda que sob a forma de investimentos não

programados ou de subsídios não aprovados, poderá solicitar à autoridade governamental responsável que, no

prazo de cinco dias, preste os esclarecimentos necessários. § 1º - Não prestados os esclarecimentos, ou

considerados estes insuficientes, a Comissão solicitará ao Tribunal pronunciamento conclusivo sobre a matéria, no

prazo de trinta dias. § 2º - Entendendo o Tribunal irregular a despesa, a

Comissão, se julgar que o gasto possa causar dano irreparável ou grave lesão à economia pública, proporá ao

Congresso Nacional sua sustação.

Entendendo o processo todo: caso a Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional entenda irregular uma despesa, após as

providências do caput do art. 72, pedirá a opinião do TCU, o qual, caso também conclua pela irregularidade da despesa, levará a referida

Comissão a propor ao Congresso a sustação do gasto, no que alguns autores chamam de veto proibitivo. Na doutrina, há quem reconheça que, neste caso, há uma competência concorrente entre o TCU e o

Congresso Nacional.

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Os casos de controle Legislativo sobre o Poder Executivo devem estar dispostos

na Constituição Federal, pois constituem exceções ao princípio constitucional da

Separação de Poderes; razão pela qual não se admite ampliação por

legislação infraconstitucional.

É o famoso sistema de freios de contrapesos ou “checks and balances”,

com previsão direta na CF/88.

3.2. CONTROLE LEGISLATIVO/PARLAMENTAR DIRETO E INDIRETO:

9. (CESPE/TCM-BA/Auditor Estadual Controle Externo/2018 e mais 1 concurso)

O exercício direto do controle parlamentar pode ser exercido:

a) pelo Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas da União

(TCU).

b) pelo Poder Judiciário, com a autorização do Senado.

c) pelo Congresso Nacional, com o auxílio do Ministério Público.

d) pelo Poder Judiciário, com o apoio da Controladoria Geral da República.

e) pelos próprios órgãos do Congresso Nacional, a exemplo das comissões

parlamentares.

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COMENTÁRIOS:

Questão capciosa! Talvez você tenha se sentido tentado(a) a marcar a

letra A como resposta. CUIDADO!

Preste MUITA ATENÇÃO na minha explicação: Tenha sempre

em mente que a banca CESPE sempre tentará te pegar pelos

mínimos detalhes, e, dentro das alternativas, geralmente,

haverá “MAIS DE 1 CORRETA”. MAS VOCÊ NÃO CAIRÁ

NESSA! AGORA VAI O PULO DO GATO, foca na DICA DA MARI: Quando

sentir que, aparentemente, existem 02 respostas corretas, siga os

seguintes passos:

1) Releia o enunciado com muita atenção; 2) marque/circule/coloque

seta, o que você quiser, desde que você DESTAQUE a palavra ou a

expressão-CHAVE, a qual lhe dará a resposta correta pelo GABARITO DA

BANCA!

Veja de novo, agora com as minhas dicas:

(CESPE/TCM-BA/Auditor Estadual Controle Externo/2018 e mais 1 concurso) O

exercício direto do controle parlamentar pode ser exercido:

A palavra-chave é DIRETO! Isso torna a alternativa A errada, já que os

Tribunais de Contas exercem controle parlamentar INDIRETO.

Consequentemente, apenas a alternativa E está correta PARA ESTE

ENUNCIADO, o qual pede apenas sobre o controle DIRETO: ou Político, o

qual já sabemos que é exercido apenas pelo Poder Legislativo –

Congresso Nacional, Casas Legislativas - Câmara e Senado Federal,

Assembleias Legislativas, Câmaras Municipais - e quaisquer tipos de

Comissões, abrangendo tanto as temporárias quanto as permanentes.

Confirmamos, gabarito letra E.

10. (CESPE/TCE-PE/ Analista de Gestão/Administração/2017) A respeito do

conceito, das formas, da classificação e da previsão normativa do controle na

administração pública brasileira, julgue o seguinte item.

Controle externo é uma espécie de controle parlamentar ou legislativo, assim

como a instauração de comissões parlamentares de inquérito e a aprovação de

emendas constitucionais sem necessidade de sanção presidencial.

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COMENTÁRIOS:

Dica da Mari: Questão típica do CESPE – aquela QUASE

certa, quando um detalhe PROPOSITAL invalida TODA A

QUESTÃO!

Controle externo é uma espécie de controle parlamentar ou legislativo,

assim como a instauração de comissões parlamentares de inquérito e a

aprovação de emendas constitucionais sem necessidade de sanção

presidencial.

Vamos lá! De fato, a CPI é forma de controle externo.

Qual é o erro?

Eu chamei a sua atenção para isso durante a explicação da aula: Não confunda a aprovação de Emendas Constitucionais com a aprovação de Leis! Ambas se dão no Poder Legislativo, mas a aprovação de Emendas

Constitucionais não é controle externo! Por quê? Porque não há um controle de um ato de outro poder, é um processo legislativo que corre dentro da própria

Casa. Já na aprovação de Leis, pode acontecer de termos sim o controle externo no

processo legislativo. Veja um exemplo: Quando as leis passam pelo devido processo legislativo, e, depois, são submetidas ao crivo do Poder Executivo.

Caso o Executivo vete, por exemplo, exerce, assim, um típico controle externo da atividade legislativa.

Adicionalmente, vamos relembrar que não há sanção ou veto de emendas à CF. A única possibilidade de participação do Executivo restringe-se à apresentação

do projeto. Gabarito Errado.

11. (CESPE/TC-DF/Auditor de Controle Externo/2014) Com relação aos

conceitos, tipos e formas de controles da administração pública, julgue o item a seguir.

O controle legislativo é tanto político quanto financeiro. O controle financeiro, no

âmbito parlamentar, é exercido por meio de suas casas e respectivas

comissões. Há comissões permanentes e temporárias, entre as quais as CPIs.

No caso do DF, cabe precipuamente à Comissão de Economia, Orçamento e

Finanças da Câmara Legislativa (CLDF) fiscalizar a execução orçamentária e

financeira.

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COMENTÁRIOS:

Lembre-se: o controle financeiro é exercido tanto pelo Poder Legislativo

quanto pelos Tribunais de Contas! Não é exclusividade dos Tribunais de

Contas! Quando falamos sobre isso, destacamos que existe sim controle

Político-Financeiro, e não apenas o Técnico-Financeiro. Sendo um dos

exemplos justamente o citado nesta questão: art. 72, CF! Inclusive o

mesmo artigo que também serviu de exemplo na explicação de atuação

conjunta entre o Poder Legislativo e o Tribunal de Contas.

O art. 72, CF trata da Sustação de Despesas não autorizadas.

Veja novamente a disposição do art. 72 da CF/1988:

Art. 72 A Comissão mista permanente a que se refere o art. 166, §1º, diante de indícios de despesas não autorizadas, ainda que sob a forma de

investimentos não programados ou de subsídios não aprovados, poderá solicitar à autoridade governamental responsável que, no prazo de cinco dias, preste os

esclarecimentos necessários.

§ 1º - Não prestados os esclarecimentos, ou considerados estes insuficientes, a Comissão solicitará ao Tribunal pronunciamento conclusivo sobre a matéria, no

prazo de trinta dias.

§ 2º - Entendendo o Tribunal irregular a despesa, a Comissão, se julgar que o gasto possa causar dano irreparável ou grave lesão à economia pública, proporá

ao Congresso Nacional sua sustação.

A Comissão de Economia, Orçamento e Finanças da Câmara Legislativa

(CLDF) trata-se da comissão permanente constituída na CLDF equivalente à Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) do Congresso Nacional, responsável pelo

acompanhamento e a fiscalização do orçamento público. Gabarito Certo.

INDIRETO:

12. (CESPE/TCU/Auditor Federal de Controle Externo/Controle Externo/2005 e

mais 2 concursos) Considerando que a Agência Nacional de Telecomunicações

(ANATEL) é uma autarquia federal, julgue o item a seguir.

Ato administrativo que nomeie um cidadão brasileiro para cargo comissionado

lotado na ANATEL tem como requisito essencial de validade a sua aprovação

pelo TCU.

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COMENTÁRIOS:

Leia novamente o inciso III do art. 71, da CF/88:

III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de

admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta,

incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo poder público, excetuadas

as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das

concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as

melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;

Encontrou o erro? Agora ficou fácil, né?

As nomeações para cargos em comissão estão excluídas da apreciação

dos Tribunais de Contas para fins de registro, em razão da natureza

temporária deste provimento, como também as melhorias posteriores

dos atos de concessão que não alterem o fundamento legal.

Se não fosse por esse “mero detalhe” típico das questões CESPE (já comentamos sobre esta característica dessa

banca, inclusive), a afirmativa estaria correta acerca da "fiscalização e correção" exercida pelo Judiciário sobre atos

do Poder Executivo ou Judiciário que é, sim, modalidade de controle, e de controle externo, pois exercido por um Poder sobre outro.

No entanto, seguindo o ensinamento de Maria Sylvia Zanella di Pietro: “Enquanto a anulação pode ser feita pelo Judiciário e pela

Administração, a revogação é privativa desta última porque os seus fundamentos - oportunidade e conveniência - são vedados à apreciação

do Poder Judiciário.” Gabarito Errado.

3.3. CONTROLE JUDICIAL:

Neste tópico, iremos apenas

introduzir os conceitos de controle

Judicial, já que faz parte da classificação do órgão. Com isso, você já

terá base para responder algumas questões sobre isso!

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Todavia, iremos detalhar o controle Judicial ou jurisdicional na

aula de “Sistemas de controle jurisdicional da administração pública e sistemas

administrativos: contencioso administrativo e sistema de jurisdição uma.

Controle jurisdicional da administração pública no Direito brasileiro”; uma vez

que os últimos editais vieram cobrando tais tópicos à parte.

Introdução e ressalvas feitas, vamos ao que interessa!

3.3. CONTROLE JUDICIAL:

Restringe-se aos aspectos de Legalidade (art. 5, XXXV, CF) e de

Moralidade (art. 37, caput c/c art. 5, inciso LXXIII, CF).

Os atos administrativos sempre estarão sujeitos a controle pelo Poder

Judiciário. Destarte, em decorrência do princípio da inafastabilidade da

tutela jurisdicional (art. 5º, XXXV, CF/88) o controle poderá ser prévio,

concomitante ou posterior a prática do ato administrativo.

Neste momento, apenas tenha em mente que o princípio da

inafastabilidade da tutela jurisdicional significa que nenhuma lesão ou

ameaça a direito poderá ser afastada do crivo do Poder Judiciário.

Vejamos o art. 5º, XXXV, CF/88:

a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou

ameaça a direito.

Mas ATENÇÃO: já vou adiantá-los que o controle do Judiciário não

é irrestrito. Há reservas do legislador e do administrador que devem ser

observadas. Dentre elas:

▪ É defeso/proibido/VEDADO o controle de mérito* (Regra)!

À princípio, trate esta regra como verdade absoluta nas questões.

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As poucas relativizações, tanto por entendimento

doutrinário, quanto por entendimentos

jurisprudenciais, serão trazidas depois para que

você nunca seja pego(a) de surpresa! Se há

questões recentes que vêm relativizando este

entendimento, eu preciso te deixar a par de tudo.

Lembre-se: O meu papel aqui é tentar

facilitar ao máximo a sua aprovação e para

isso, nosso curso será o mais completo

possível!

▪ Nunca exerce Revogação.

▪ Nunca exerce Convalidação.

▪ Exerce apenas Anulação.

▪ Controle PROVOCADO (Regra)! Depois trarei as raras exceções de

ofício! À princípio, trate esta regra de controle provocado como

verdade absoluta nas questões! Ok?

Calma, teremos a Dica da Mari para esses casos também, mas na

aula específica, na qual trataremos especificamente dessas

relativizações recentíssimas; pois, elas vêm ganhando MUITO

DESTAQUE pelas bancas, principalmente pelo Cespe, nos últimos

editais de 2017, 2018 e 2019.

▪ Controle ESPECIAL: Nada mais é do que a atuação do Judiciário,

nesses casos, apenas quando ultrapassarem os limites, a ponto de

prejudicar direitos alheios.

Então, qual é a regra? A tese do não controle.

E o que é o controle Especial? Exceção à regra: é o Poder Judiciário

atuando só em último caso! Seguem os exemplos, atuando sobre:

i. Atos Políticos;

ii. Atos Legislativos; e

iii. Atos interna corporis.

✓ O controle Judicial pode incidir sobre atividades administrativas realizadas

em todos os Poderes do Estado. (Súmula 473, STF).

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A Motivação é aspecto de Legalidade! Se a autoridade deixa de motivar ato

de demissão, há vício de FORMA. E vícios são LESÕES. E lesões não podem ser

afastadas da apreciação do Poder Judiciário.

Portanto, não confunda Motivação ≠ Mérito (vedado)!

Já se decidiu, em sede de Repercussão Geral, que os critérios de correções

adotados pela banca examinadora não podem ser objeto de reavaliação pelo

Judiciário => Jurisprudência do STF!

Instrumentos de controle Judicial dos atos da

Administração:

a. Ação Popular (lei 4.4717/65)

b. Mandado de Segurança (Lei 12.016/09)

c. Mandado de Segurança Coletivo (Lei 12.016/09)

d. Ação Civil Pública (Lei 7.347/85)

e. Lei de Improbidade Administrativa (Lei 8.429/92)

f. Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101/2000)

g. Código Penal (Crimes contra a Administração)

Dica da Mari: Não se preocupe com as definições dos

Instrumentos de controle Judicial neste momento. Eu

trarei outro quadro bem detalhado só sobre eles para

você, assim como fiz com os Instrumentos de controle

Administrativo. Tal detalhamento virá depois. Apenas já

se acostume com eles porque SÃO OS QUERIDINHOS DO CESPE!

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3.3. CONTROLE JUDICIAL:

13. (CESPE/TCU/Auditor do Tribunal de Contas da União) Em matéria de controle

da administração pública, julgue o item seguinte.

A possibilidade de o Poder Judiciário anular ou revogar atos administrativos pode

ser considerada modalidade de controle externo.

COMENTÁRIOS:

Onde está o erro? Está no fato de que o Poder Judiciário não pode revogar

atos administrativos.

Reanalise a afirmativa agora: A possibilidade de o Poder Judiciário anular ou revogar atos administrativos pode ser considerada modalidade de controle

externo. Gabarito Errado.

14. (CESPE/TC-DF/Analista de Administração Pública/2014 e mais 7 concursos) No

que se refere ao controle da administração pública, julgue o item que se segue.

O controle judicial dos atos da administração ocorre depois que eles são

produzidos e ingressam no mundo jurídico, não existindo margem, no

ordenamento jurídico brasileiro, para que tal controle se dê a priori.

COMENTÁRIOS:

O controle Judicial, via de regra, atua de forma repressiva/posterior;

todavia, também pode atuar de forma preventiva, como é o caso de

Mandado de Segurança Preventivo e de medidas cautelares. O controle

preventivo/ a priori significa que o tal poder atuará antes que o problema

se concretize. Gabarito Errado.

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15. (CESPE/TCE-PE/Auditoria de Contas Públicas/2017) No que se refere aos

controles parlamentar, judicial e administrativo, julgue o item que se segue

Atos políticos que causem lesão a direitos individuais ou coletivos estão sujeitos ao

controle judicial.

COMENTÁRIOS:

ATOS POLÍTICOS:

REGRA: não se submetem ao Controle Judicial. Independência dos Poderes!

EXCEÇÃO: Porém, se um ato político causar lesão a direitos INDIVIDUAIS ou

COLETIVOS, considerado ILEGAL, estará sujeito ao Controle Judicial! Gabarito

Certo.

3.4. CONTROLE SOCIAL: exercido diretamente pelo cidadão.

Ex:

✓ Ouvidoria dos TCs;

✓ denúncias;

✓ ação popular.

Mais uma vez, vamos prezar pelo cuidado e atenção ao que as

bancas têm solicitado nos últimos editais!

Neste tópico, falaremos sobre a classificação quanto:

Origem/Alcance/Extensão/Posicionamento do órgão Controlador que se

subdivide entre controle: Interno, Externo e Popular. Então, é a sua

obrigação sabê-los!

Assim, vamos iniciar sobre conceitos de controle Interno e

Externo para que você já tenha condições de acertar as questões sobre

isso. Novamente, deparamo-nos com mais um tópico da matéria sendo

cobrado em dois assuntos separados nos últimos editais! Em vista disso,

eu deixei o assunto sobre Sistemas de controle Externo e de controle Interno

para a Aula 01, para que você os entenda melhor depois de passar pela aula 00

com alguns conceitos já familiarizados.

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4. ORIGEM ou ALCANCE ou EXTENSÃO ou quanto ao Posicionamento do

Órgão Controlador:

4.1. INTERNO

4.2. EXTERNO

4.3. POPULAR

Obs: não confunda as classificações!

Posicionamento do órgão controlador

do órgão (propriamente dito).

Tome cuidado com os

enunciados das questões!

4.1. INTERNO: exercido pelo Próprio Poder.

O controle Interno situa-se no âmbito do controle Administrativo e é

exercido em cada Poder, sobre seus próprios órgãos e entidades. É o controle

das chefias sobre seus subordinados dentro de um órgão público.

Vejamos a CF/88:

Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário

manterão, de forma integrada, sistema de controle interno

com a finalidade de:

I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano

plurianual, a execução dos programas de governo e dos

orçamentos da União;

II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto

à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e

patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem

como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito

privado;

III - exercer o controle das operações de crédito, avais e

garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão

institucional.

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O controle Administrativo Interno é cabível apenas em relação as

atividades de natureza administrativa, mesmo quando exercido no âmbito

dos Poderes Legislativo e Judiciário.

ADIANTANDO sobre o controle Interno:

✓ Também é competente para a fiscalização FOCOP, veremos tais

conceitos na aula que abrange a natureza das fiscalizações; apenas

guarde essa sigla desde já).

✓ Autotutela.

✓ Competente para controle de Mérito.

✓ De Ofício ou Provocado: Ex: Recursos Administrativos.

✓ Atos Internos de cada poder (próprio poder), em relação a função

administrativa (matéria) -> que é atípica p/ Legislativo e Judiciário.

✓ Também é controle TÉCNICO.

✓ Integra o controle ADMINISTRATIVO.

4.2. EXTERNO: exercido por um Poder sobre outro Poder, incidindo nos atos

administrativos praticados por aquele.

Em sentido amplo: Ocorre quando o órgão fiscalizador se situa em

Administração DIVERSA daquela de onde a conduta administrativa se originou.

Em sentido estrito: é o controle exercido pelo Legislativo, sendo o

Congresso Nacional, o TITULAR do controle Externo; e o Tribunal de Contas, o

auxiliar deste controle Externo.

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Vejamos o que diz a CF/1988:

Art. 70 A fiscalização contábil, financeira, orçamentária,

operacional e patrimonial da União e das entidades da

administração direta e indireta, quanto à legalidade,

legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e

renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso

Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de

controle interno de cada Poder.

Art. 71 O controle externo, a cargo do Congresso

Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de

Contas da União, ao qual compete:

ENTENDIMENTO CESPE: Controle EXTERNO é qualquer tipo de controle

exercido de um Poder sobre outro Poder. Ex: MP, Social, Judicial. Ou seja,

não o considera privativo do Poder Legislativo. Mas, o titular do controle

Externo continua sendo o CN – Congresso Nacional e simétricos; conforme

dispõe a CF. (Veja a aplicação deste conceito na questão 16 comentada

em aula!)

Todavia, NÃO CONFUNDA o conceito acima de controle Externo com o

da Tutela - que é o controle exercido sob o mesmo Poder, conquanto da

Administração Direta sobre a Indireta.

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Ainda nesse sentido, ENTENDIMENTO CESPE: Ambas as espécies de

controle Administrativo (Tutela e Autotutela) são do tipo controle INTERNO!

Tome CUIDADO COM A DIVERGÊNCIA Doutrinária:

Para Maria Zanella Di Pietro: Considera a Tutela administrativa como controle

Externo!

4.3. POPULAR: exercido pela população.

✓ Das contas dos Municípios.

Vejamos o que diz a CF/1988:

Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder

Legislativo municipal, mediante controle externo, e pelos

sistemas de controle interno do Poder Executivo municipal,

na forma da lei.

§ 3º As contas dos Municípios ficarão, durante

sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer

contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá

questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.

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4. CONTROLE INTERNO, EXTERNO E POPULAR:

16. (CESPE/TCU/Auditor do Tribunal de Contas da União) Quanto ao controle

dos atos administrativos, na órbita federal, julgue o item seguinte.

Pode caracterizar-se a atuação do Ministério Público Federal na fiscalização dos

atos administrativos como a de órgão de controle externo.

COMENTÁRIOS:

ENTENDIMENTO CESPE: O controle externo é realizado por

órgão que não integra a mesma estrutura organizacional do fiscalizado.

Exs: quando:

✓ o Congresso Nacional: julga as contas prestadas pelo Presidente

da República (inc. IX do art. 49 da CF/1988);

✓ um juiz anula um ato do Poder Executivo;

✓ o Ministério Público Federal atua no controle da atividade policial,

por exemplo, o faz como exemplo de controle externo.

Gabarito Certo.

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17. (CESPE/TCE-PE/Analista de Gestão/Administração/2017) A respeito do

conceito, das formas, da classificação e da previsão normativa do controle na

administração pública brasileira, julgue o seguinte item.

Conforme a Constituição Federal de 1988, o sistema de controle interno de cada

Poder deve apoiar o controle externo no exercício de sua função, razão por que

o controle interno é subordinado ao controle externo.

COMENTÁRIOS:

Onde está o erro?

Não há qualquer subordinação do controle interno de cada

Poder ao controle externo do Poder Legislativo. São

instituições distintas, com papéis constitucionalmente

definidos. Não existe relação de subordinação ou hierarquia

entre um e outro.

O que existe é uma relação tanto de cooperação e

complementação: já que ambos são competentes para realizarem

fiscalizações e auditorias (vide Art. 70, CF) quanto de apoio: (vide Art.

74, IV, CF).

Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e

patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia

de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

Gabarito Errado.

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5. AMPLITUDE ou ÂMBITO:

5.1. HIERÁRQUICO ou SUBORDINADO: é o controle de subordinação que a

Administração exerce interinamente sobre seus órgãos. Proveniente da

Autotutela. Subordinado.

5.2. FINALÍSTICO ou VINCULADO: realizado pela Administração Direta sobre

a Administração Indireta, também chamado de Tutela Administrativa.

Vinculado. Depende de expressa previsão legal.

6. INICIATIVA:

6.1. DE OFÍCIO: exercido independentemente de provocação ou solicitação. Goza

de iniciativa própria, obedecendo o princípio da oficialidade.

✓ Ex: Anulação de atos ilegais.

6.2. POR PROVOCAÇÃO: exercido via provocação de outra pessoa ou terceiro

interessado.

✓ Ex: Revisão administrativa;

✓ Recebimento de Denúncias.

6.3. COMPULSÓRIO: exercido em virtude do final de um período determinado

por legislação.

✓ Ex: Prestação Anual de Contas.

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5. AMPLITUDE/ÂMBITO:

18. (CESPE/TCE-PE/Analista de Gestão/Julgamento/2017) No que se refere ao

controle administrativo, julgue o item que se segue.

A fiscalização hierárquica poderá ser realizada a qualquer tempo, desde que

haja provocação da administração ou de órgão a ela vinculado.

COMENTÁRIOS:

Do poder hierárquico, decorre a possibilidade de o administrador

revogar, anular e convalidar seus próprios atos.

Quais são os erros desta questão?

1) A fiscalização hierárquica decorre do poder hierárquico, o qual é

competente para reavaliar seus próprios atos, quanto à iniciativa:

tanto de ofício quanto por provocação, em decorrência do princípio

da Aututela.

2) Não pode ser realizada a qualquer tempo. Em face da segurança

jurídica, faz-se presente o instituto da Decadência Administrativa: o

limite/prazo de 5 anos para a Administração anular seus atos

perante terceiros de boa-fé.

A decadência administrativa encontra previsão na Lei

9.784/1999, no seguinte modo:

Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os

destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

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E para Revogação?

Veja de novo a Lei do Processo Administrativo Federal (Lei nº 9.784/99):

Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

ATENÇÃO!

1. Na visão do STF, sempre que a revogação incidir

sobre direitos individuais, gerando prejuízos, é

dever da Administração conferir o contraditório e a ampla defesa.

2. Uma vez gerados direitos adquiridos, o ato se torna

IRREVOGÁVEL!

Gabarito Errado.

6. INICIATIVA:

19. (CESPE/TCE-PE/Analista de Gestão/Julgamento/2017) No que se refere ao

controle administrativo, julgue o item que se segue.

O controle exercido pela administração sobre seus próprios atos pode ser

realizado de ofício quando a autoridade competente constatar ilegalidade.

COMENTÁRIOS:

O controle interno pode ser realizado tanto por iniciativa de ofício

quanto por provocação. Gabarito Certo.

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NOVA BATERIA DE QUESTÕES: APRESENTADAS

Nada como fazer umas questões enquanto se espera a próxima aula.

Lembre-se de que tais questões a seguir são diferentes daquelas

explicadas em aula! Trata-se de uma nova bateria para você treinar TUDO que

estudamos até agora.

Dica da Mari: tente fazê-las sem olhar o gabarito e

apenas veja os comentários depois de resolvê-las! Mas

veja os comentários mesmo que tenha acertado! Anote

ou grife informações novas ou que ainda não domine. É

muito importante que você tenha autonomia e treine o

MÁXIMO possível, pois são as questões que revelam as

suas dificuldades e ajudam de verdade na fixação dos

conteúdos.

BATERIA CESPE

1. (CESPE/TCM-BA/Auditor Estadual/Controle Externo/2018 e mais 1 concurso)

No que concerne ao controle administrativo, o meio utilizado para denunciar

irregularidades feitas na própria administração é denominado

a) pedido de reconsideração.

b) representação.

c) recurso administrativo.

d) revisão.

e) reclamação administrativa.

2. (Cespe/TCE-TO/2009/Analista de Controle Externo/ e mais 11 concursos) Um

sistema de controle externo se diferencia de um sistema de controle interno na

administração pública, pois:

a) o primeiro se situa em uma instância fora do âmbito do respectivo Poder.

b) correspondem, respectivamente, à auditoria externa e à interna.

c) o primeiro tem função coercitiva e o segundo, orientadora.

d) o primeiro tem caráter punitivo, e o segundo é consultivo.

e) o funcionamento do primeiro deriva de um processo autorizativo, e o segundo

é institucional.

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3. (CESPE/TCM-BA/Auditor Estadual/Controle Externo/2018 e mais 1 concurso)

A Carta Magna, em seu art. 74, determina que o sistema de controle interno

deve ser mantido pelos três poderes de forma integrada, tendo como um dos

seus principais alvos:

a) promover a padronização e a consolidação das contas nacionais.

b) exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias bem como dos

direitos e haveres da União.

c) apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal

na administração direta e indireta.

d) elaborar e executar a programação financeira da União.

e) aplicar, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as

sanções previstas em lei.

4. (CESPE/TCM-BA/Auditor Estadual/Controle Externo/2018 e mais 1 concurso)

O controle exercido pelo TCU

a) é constituído por ações como o levantamento, a auditoria, a inspeção bem

como o julgamento dos atos considerados ilegais.

b) ocorre unicamente por meio de ofício, se executado na fiscalização de editais

de licitação de bens.

c) é complementado pelo controle interno exercido pelos órgãos de fiscalização

próprios.

d) estende-se a todas as atividades realizadas pelas agências reguladoras,

exceto a avaliação dos atos praticados em relação às concessões de serviço

público.

e) E abrange os atos do executivo, se exercido de modo prévio, a fim de

verificar a legalidade de tais atos.

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5. (CESPE/TCE-PB/Auditor de Contas Públicas/Demais Áreas/2018) Sob o

aspecto da iniciativa, a revisão de conduta da administração pública ocorrida em

atenção a requerimento ou recurso dirigido à autoridade administrativa por um

servidor público caracteriza um exemplo de

a) controle por vinculação.

b) controle por subordinação.

c) controle interno.

d) controle de ofício.

e) controle provocado.

6. (CESPE/TCE-PB/Auditor de Contas Públicas/Demais Áreas/2018) Em

determinado estado da Federação, a assembleia legislativa, por meio de decreto

legislativo, sustou ato expedido pelo governo local, que regulamentava lei

estadual para autorizar o Poder Executivo a instituir tratamento excepcional,

mediante concessão de remissão e anistia, cumuladas ou não com

parcelamento, para a liquidação de créditos tributários referentes ao ICMS. A

assembleia legislativa entendeu que o ato administrativo excedia o poder da

administração pública de regulamentar a lei estadual.

Nessa situação hipotética, a assembleia legislativa exerceu

a) o poder de fiscalização, para derrogar o ato do Poder Executivo.

b) o poder convocatório, para revogar o ato do Poder Executivo.

c) o controle político, para paralisar o ato do Poder Executivo.

d) o controle financeiro, para anular o ato do Poder Executivo.

e) sua função legiferante, para substituir o ato do Poder Executivo.

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7. (CESPE/TCE-PB/Auditor de Contas Públicas/Demais Áreas/2018)

Um servidor público do estado da Paraíba interpôs recurso administrativo contra

a pontuação que lhe foi atribuída em concurso de remoção interna da instituição

pública na qual ele é lotado.

Acerca dessa situação hipotética e de aspectos gerais relacionados à interposição

de recurso administrativo por servidor da administração pública, julgue os itens

a seguir.

I Na hipótese considerada, será vedado à administração, pelo princípio da non

reformatio in pejus, rever a pontuação do candidato para piorá-la, mesmo que

tal alteração observe estritamente as regras do concurso.

II Pela presunção de legitimidade dos atos administrativos, o recurso

administrativo, como regra, tem efeito apenas devolutivo, ainda que possa o

administrador, mesmo de ofício, conceder efeito suspensivo ao ato.

III O informalismo do processo administrativo permite que o recurso seja

interposto de forma diversa da petição escrita, desde que ele seja devidamente

protocolado na repartição administrativa competente.

IV Na situação considerada, mesmo que o edital do concurso não o previsse

expressamente, o servidor teria o direito de protocolar o recurso em razão do

direito constitucional de petição.

Estão certos apenas os itens

a) I e II.

b) I e III.

c) II e IV.

d) I, III e IV.

e) II, III e IV.

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8. (CESPE/TCE-MG/Analista de Controle Externo/Administração/2018 e mais 6

concursos) Vários estados da Federação enfrentavam problemas relacionados à

entrega de correspondências: o percentual de cartas não entregues havia

dobrado e, conforme o tipo de encomenda, os atrasos tinham quintuplicado. Em

razão disso, um deputado federal apresentou requerimento de convocação do

ministro das Comunicações para que este prestasse esclarecimentos sobre as

principais razões para essa crise dos serviços postais no Brasil. O pedido foi

aprovado pela maioria absoluta do plenário, e foi efetuada a convocação do

ministro.

Nessa situação hipotética, a Câmara Legislativa exerceu o controle

a) interno.

b) prévio.

c) administrativo.

d) parlamentar.

e) judicial.

9. (CESPE/TC-DF/Auditor de Controle Externo/2014) Acerca do processo civil e

do controle dos atos judiciais, julgue o próximo item.

No que se refere ao princípio da separação dos poderes, o controle prévio do ato

administrativo é exclusivo da administração, cabendo ao Poder Judiciário

apreciar lesão ou ameaça de lesão somente após a efetiva entrada em vigor do

ato.

10. (CESPE/Procurador do Ministério Público junto ao TC-DF/2013) Acerca do

controle da administração pública, julgue o item a seguir.

A competência do Senado Federal para fixar, por proposta do presidente da

República, limites globais para o montante da dívida consolidada do DF, é uma

das hipóteses de controle político exercido pelo Poder Legislativo.

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11. (CESPE/TCU/Auditor Federal de Controle Externo/Controle Externo/2004)

Acerca do controle externo no Brasil, julgue os itens a seguir.

Considerando controle externo como aquele realizado por órgão não-pertencente

à estrutura do produtor do ato a ser controlado, é correto afirmar que, no Brasil,

o TCU não é o único componente do poder público encarregado daquela

modalidade de controle.

12. (CESPE/TCU/Auditor Federal de Controle Externo/Controle Externo/Auditoria

Governamental/2007 e mais 8 concursos) Acerca dos sistemas de controle

externo e do controle externo no Brasil, julgue o item subseqüente.

A relevância do controle externo no Brasil não se restringe aos aspectos

concernentes à eficiente gestão das finanças ou à adequada gerência

administrativa do setor público. Envolve também o equilíbrio entre os poderes

na organização do Estado democrático de direito.

13. (CESPE/TCE-MG/Analista de Controle Externo/Administração/2018 e mais 6

concursos) O sistema de controle interno, mantido de forma integrada pelos

Poderes da União, tem, entre suas finalidades, a atribuição de

a) exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos

direitos e haveres da União.

b) promover a consolidação das contas nacionais.

c) elaborar e executar a programação financeira da União.

d) apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal

na administração direta e indireta.

e) sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder

regulamentar ou dos limites de delegação legislativa.

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14. (CESPE/PGE PE/Analista Judiciário de Procuradoria/2019) À luz das normas

pertinentes à administração pública e com relação a atos e contratos

administrativos, serviços públicos, improbidade administrativa e intervenção do

Estado na propriedade, julgue o item seguinte.

A ocorrência da decadência gera a extinção de direito, o que, contudo,

não impede a administração pública de se manifestar a tempo e modo em

processo administrativo.

(CESPE/TCE-PE/Analista de Controle Externo/Auditoria de Contas Públicas/2017)

Com relação aos conceitos, aos tipos e às formas de controle, julgue os itens a

seguir.

15. O controle interno é exercido pela administração pública sobre seus próprios

atos e sobre as atividades de seus órgãos e das entidades descentralizadas a ela

vinculadas.

16. Em se tratando da avaliação da execução dos programas de governo e dos

orçamentos da União, os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão

sistema de controle interno de forma integrada.

(CESPE/EBSERH/Tecnólogo em Gestão Pública/2018) Julgue os itens a seguir, a

respeito de controle externo e interno.

17. O controle externo, em razão do aparato jurídico que o cerca, é

hierarquicamente superior ao sistema de controle interno.

18. O controle interno da administração pública está relacionado à ação exercida

sobre si própria por parte da organização responsável pelo desempenho da

atividade controlada.

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(CESPE/TCE-PE/Auditoria de Contas Públicas/2017) No que se refere aos

controles parlamentar, judicial e administrativo, julgue o item que se segue

19. A competência do Congresso Nacional para sustar atos normativos do Poder

Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação

legislativa configura hipótese de controle político.

20. Compete privativamente à Câmara dos Deputados fiscalizar os atos de

gestão administrativa da administração direta e indireta.

(CESPE/TCE-PE/Analista de Gestão/Julgamento/2017) A respeito de controle na

administração pública, julgue o item a seguir.

21. O controle externo é exercido pelo Poder Legislativo com auxílio dos

tribunais de contas.

22. O controle interno, ao qual compete a fiscalização contábil, financeira,

orçamentária e operacional, bem como o apoio ao controle externo, não se

caracteriza como controle de mérito.

(CESPE/TCE-PE/Analista de Gestão/Administração/2017) A respeito do conceito,

das formas, da classificação e da previsão normativa do controle na

administração pública brasileira, julgue o seguinte item.

23. Embora exerça controle de atos administrativos ao avaliar os limites da

discricionariedade sob os aspectos da legalidade, é vedado ao Poder Judiciário

exercer o controle de mérito de atos administrativos, pois este é privativo da

administração pública.

(CESPE/TCE-PE/Auditor de Controle Externo/Auditoria de Contas Públicas/2017 e

mais 1 concurso) A respeito das formas de controle interno e externo, julgue o

item seguinte.

24. O controle político exercido pelas comissões parlamentares de inquérito é

uma espécie de controle externo de competência do Poder Legislativo.

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25. O controle interno pode, por orientação do órgão controlado, deixar de

avaliar a adequação dos atos da administração pública ao princípio da eficiência.

26. (CESPE/TCE-RO/Auditor de Controle Externo/Direito/2013) Em relação ao

controle externo e interno da administração pública, julgue o próximo item.

O controle interno somente pode ser exercido por iniciativa própria, enquanto o

controle externo pode ser exercido por iniciativa própria ou mediante

provocação.

27. (CESPE/TCE-RN/Assessor Jurídico/Técnico Jurídico/2015 e mais 3 concursos)

Acerca das diretrizes legais e doutrinárias relativas aos tribunais de contas,

julgue o item a seguir.

Todas as competências dos tribunais de contas são compulsoriamente

partilhadas com os demais órgãos integrantes do controle externo.

28. (CESPE/COGE CE/ Auditor de Controle Interno

Auditoria/Governamental/2019 e mais 4 concursos)

O controle e a auditoria governamentais, a depender da posição do órgão

controlador e da sua relação com o auditado, podem ser classificados como

internos ou externos. Nesse sentido, a Constituição Federal de 1988 elencou

como uma das competências dos sistemas de controle interno de cada poder

a) avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução

dos programas de governo e dos orçamentos da União.

b) apreciar as contas prestadas anualmente pelo chefe do Poder Executivo,

mediante parecer prévio.

c) aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade

de contas, as sanções previstas em lei.

d) julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros,

bens e valores públicos da administração direta e indireta.

e) apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal,

a qualquer título, na administração direta e indireta.

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29. (CESPE/TCE-PE/Analista de Gestão/Administração/2017) A respeito do

conceito, das formas, da classificação e da previsão normativa do controle na

administração pública brasileira, julgue o seguinte item.

O controle exercido por ministério sobre empresa pública a ele vinculada

caracteriza-se como controle externo.

30. (CESPE/TCE-MG/Analista de Controle Externo/Administração/2018 (e mais 6

concursos) Um agente público sem aprovação em concurso público foi nomeado,

mediante celebração de contrato de trabalho, para assumir um cargo em

emprego público efetivo, em razão de necessidade de excepcional interesse

público.

O referido ato de nomeação poderá ser

a) anulado, assim como revogados os atos vinculados, os que tenham exaurido

os seus efeitos e os que tenham gerado direitos subjetivos.

b) anulado, devendo o agente nomeado devolver a remuneração recebida pelo

trabalho efetivamente prestado.

c) anulado pelo Poder Judiciário, que invalidará os atos praticados pelo

empregado no desempenho de suas atribuições funcionais.

d) revogado pelo Poder Judiciário, independentemente de provocação pelo

interessado, considerando-se o menosprezo à exigência de aprovação prévia em

concurso público.

e) anulado pela administração pública, de modo que os efeitos da anulação

retroajam às suas origens, invalidando-se as consequências passadas, presentes

e futuras do ato anulado.

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31. (CESPE/TCU/Auditor Federal de Controle Externo/Controle Externo/Auditoria

Governamental/2011 e mais 1 concurso) Julgue o item subsequente, relativo à

organização e ao funcionamento do TCU.

A supervisão exercida sobre as estatais, conforme estabelece o Decreto-lei n.o

200/1967, constitui abordagem do controle que visa, entre outros aspectos, a

garantia da autonomia administrativa, financeira e operacional dessas empresas,

razão por que o seu orçamento é submetido a outros órgãos do Poder Executivo,

e não ao Poder Legislativo.

32. (CESPE/TC-DF/Analista de Administração Pública/Arquivologia/2014 e mais 7

concursos) No que se refere ao controle da administração pública, julgue o item

que se segue.

O Poder Legislativo exerce controle financeiro sobre o Poder Executivo, sobre o

Poder Judiciário e sobre a sua própria administração.

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NOVA BATERIA DE QUESTÕES: COMENTADAS

BATERIA CESPE

1.(CESPE/TCM-BA/Auditor Estadual/Controle Externo/2018 e mais 1 concurso)

No que concerne ao controle administrativo, o meio utilizado para denunciar

irregularidades feitas na própria administração é denominado

a) pedido de reconsideração.

b) representação.

c) recurso administrativo.

d) revisão.

e) reclamação administrativa.

COMENTÁRIOS:

Representação: (Direito de Petição)

Meio utilizado para DENUNCIAR IRREGULARIDADES

feitas na própria administração. O direito de petição é uma garantia de natureza

constitucional! (art. 5º, XXXIV, CF/88)

Para Hely Lopes Meirelles, a representação “é a denúncia formal e assinada de irregularidades internas ou de abuso de poder na prática de atos da Administração feita por quem quer que seja à autoridade competente para

conhecer e coibir a ilegalidade apontada”. O fato peculiar da representação é que ela, muitas vezes, é identificada como um

instrumento a ser usado por alguém que, em razão de seu ofício, toma conhecimento de uma irregularidade. Nesse contexto, a Lei 8.112/1990 estabelece:

“Art. 116. São deveres do servidor: (...)

XII – representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder.” Entretanto, atente-se para o conceito amplo, é este que você deve ter em mente:

a representação (direito de petição) pode ser feita por quem quer que seja que tome conhecimento da

irregularidade. Os trechos destacados são para que se perceba que não necessariamente a representação demanda uma

posição institucional por parte daquele que a realiza.

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➔ Na verdade, o direito de petição, é uma garantia constitucional expressa no art. 5º, inciso XXXIV da CF:

“são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidades ou abuso de poder; b) a obtenção de certidão em repartição pública, para defesa de direitos e

esclarecimento de situações de interesse pessoal.”

Este instituto permite a qualquer pessoa dirigir-se formalmente a qualquer autoridade do Poder Público, com o intuito de levar-lhe uma reivindicação, uma informação, queixa ou mesmo uma simples opinião acerca de algo relevante

para o interesse próprio, de um grupo ou de toda a coletividade.

Ainda sobre o tema, registra-se também a Lei 8.666/1993: “Art. 113. (...) § 1.º Qualquer licitante, contratado ou pessoa física ou jurídica poderá

representar ao Tribunal de Contas ou aos órgãos integrantes do sistema de controle interno contra irregularidades na aplicação desta Lei, para os fins do

disposto neste artigo.” Mais uma vez, agora no caso de processos licitatórios, qualquer pessoa, mesmo

física, pode procedê-la.

Gabarito letra B.

2.(Cespe/TCE-TO/2009/Analista de Controle Externo/ e mais 11 concursos) Um

sistema de controle externo se diferencia de um sistema de controle interno na

administração pública, pois:

a) o primeiro se situa em uma instância fora do âmbito do respectivo Poder.

b) correspondem, respectivamente, à auditoria externa e à interna.

c) o primeiro tem função coercitiva e o segundo, orientadora.

d) o primeiro tem caráter punitivo, e o segundo é consultivo.

e) o funcionamento do primeiro deriva de um processo autorizativo, e o segundo

é institucional.

COMENTÁRIOS:

Como já vimos, o controle Interno se situa na esfera do mesmo Poder, que

pode ser: Executivo, Legislativo ou Judiciário. Já o controle Externo é aquele

exercido por um Poder sobre outro Poder, “se situa em uma instância fora do

âmbito do respectivo Poder.”

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Relembre o Entendimento CESPE:

O controle Externo em sentido amplo: Ocorre quando o

órgão fiscalizador se situa em Administração DIVERSA

daquela de onde a conduta administrativa se originou.

Gabarito letra A.

3. (CESPE/TCM-BA/Auditor Estadual/Controle Externo/2018 e mais 1 concurso)

A Carta Magna, em seu art. 74, determina que o sistema de controle interno

deve ser mantido pelos três poderes de forma integrada, tendo como um dos

seus principais alvos:

a) promover a padronização e a consolidação das contas nacionais.

b) exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias bem como dos

direitos e haveres da União.

c) apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal

na administração direta e indireta.

d) elaborar e executar a programação financeira da União.

e) aplicar, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as

sanções previstas em lei.

COMENTÁRIOS:

Já decorou o artigo 74 da CF/88, né? As Atribuições do sistema de controle interno estão dispostas no art. 74 da CF:

Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de

forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos

programas de governo e dos orçamentos da União;

II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da

gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração

federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como

dos direitos e haveres da União;

IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

§ 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer

irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob

pena de responsabilidade solidária.

§ 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na

forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da

União.

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Gabarito letra B. b) exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias bem

como dos direitos e haveres da União. Demais alternativas incorretas:

a) promover a padronização e a consolidação das contas nacionais.

A padronização e consolidação das contas nacionais não compete ao controle interno, e sim à Secretaria do Tesouro Nacional (STN).

Legislação aplicada: o art. 46 do Anexo I do Decreto nº 7.482/2011, e ainda o art. 51 da Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal).

c) apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de

pessoal na administração direta e indireta. Releia o art. 71 da CF:

Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o

auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

...........

III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de

pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as

fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para

cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias,

reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento

legal do ato concessório;

Portanto, tal apreciação não compete ao Controle Interno, e sim ao Tribunal de Contas da União, competência constitucionalmente lhe outorgada, no exercício

do controle externo.

Já te adianto que por força do Princípio da Simetria, as competências constitucionais atribuídas ao TCU são extensíveis aos demais Tribunais de Contas (Estaduais, Distrital e

Municipais), “no que couber”. Não irei aprofundá-lo agora pois é assunto de outra aula, por

ora, apenas saiba da sua existência!

d) elaborar e executar a programação financeira da União.

A competência para elaborar e executar a programação financeira da União, é compartilhada entre o Órgão Central de Programação Financeira por

meio da Coordenação-Geral de Programação Financeira - COFIN, da Secretaria do Tesouro Nacional – STN, e aos Órgãos Setoriais de Programação

Financeira - OSPF representadas pelas Subsecretarias de Planejamento e Orçamento e unidades equivalentes das Secretarias da Presidência da

República e dos Poderes Legislativo e Judiciário, enquanto que os Órgãos Setoriais são as Unidades Gestoras, sob orientação normativa do Decreto 3.590/2000.

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Dica da Mari: CALMA! Esses conceitos são bem específicos do SCI/PEF – Sistema de Controle Interno do Poder

Executivo Federal! Trata-se de uma Instrução Normativa – IN – SFC 01/2001!

Eu só comentei esta alternativa para te dar uma noção mais ampla da existência deles; mas não compõe esta aula, nem nunca vi tais

conceitos nos materiais que já estudei (apenas em Auditoria Governamental); PORÉM, você está vendo que isso CAI SIM EM PROVAS, NAS QUESTÕES DE CONTROLE; então, talvez eu traga tais conceitos no

tópico de Sistema de Controle Interno, na aula 01, por excesso de cuidado com você!

e) aplicar, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de

contas, as sanções previstas em lei.

Mais uma vez, trata-se de competência constitucionalmente outorgada ao TCU, no exercício do controle externo (art. 71, VII, CF):

Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o

auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

...........

VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou

irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre

outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;

4. (CESPE/TCM-BA/Auditor Estadual/Controle Externo/2018 e mais 1 concurso)

O controle exercido pelo TCU

a) é constituído por ações como o levantamento, a auditoria, a inspeção bem

como o julgamento dos atos considerados ilegais.

b) ocorre unicamente por meio de ofício, se executado na fiscalização de editais

de licitação de bens.

c) é complementado pelo controle interno exercido pelos órgãos de fiscalização

próprios.

d) estende-se a todas as atividades realizadas pelas agências reguladoras,

exceto a avaliação dos atos praticados em relação às concessões de serviço

público.

e) E abrange os atos do executivo, se exercido de modo prévio, a fim de

verificar a legalidade de tais atos.

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COMENTÁRIOS:

O controle externo exercido pelo TCU é complementado pelo controle interno

exercido pelos órgãos de fiscalização próprios. Segundo o art. 74, CF, já sabemos que dentre as finalidades conferidas ao controle Interno está a de

apoiar o controle externo (inciso IV).

Inclusive, fizemos em aula, uma questão cuja explicação é bastante similar (questão 20) a essa alternativa que estou comentando para vocês agora.

Não há qualquer subordinação do controle interno de cada

Poder ao controle externo do Poder Legislativo. São

instituições distintas, com papéis constitucionalmente

definidos. Não existe relação de subordinação ou hierarquia

entre um e outro.

O que existe é uma relação tanto de cooperação e

complementação: já que ambos são competentes para realizarem

fiscalizações e auditorias (vide Art. 70, CF) quanto de apoio: (vide Art.

74, IV, CF).

Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e

patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia

de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

Note que, embora o controle interno deva apoiar o controle externo, não

há hierarquia, mas complementaridade entre eles. Por isso tudo, é

correto dizer que o controle exercido pelo TCU é complementado pelo

controle interno.

Gabarito letra C.

Vamos comentar as demais alternativas para fixação de conteúdo:

a) é constituído por ações como o levantamento, a auditoria, a inspeção bem

como o julgamento dos atos considerados ilegais.

Dica da Mari: Questão típica do CESPE – aquela QUASE certa,

quando um detalhe PROPOSITAL invalida TODA A QUESTÃO!

Qual é o erro desta alternativa?

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O controle exercido pelo TCU é constituído por ações/ Instrumentos de Fiscalização conhecidos pela sigla LAMAI:

1) Levantamento;

2) Auditoria;

3) Monitoramento;

4) Acompanhamento; e

5) Inspeção

O julgamento por parte do TCU ou de qualquer TC

não é uma das “ações”/”Instrumentos de Fiscalização” – LAMAI!

FISCALIZAR ≠ JULGAR

O julgamento é das CONTAS (e não dos atos)! Mas a prática de atos ilegais é um dos fundamentos para

os Tribunais de Contas julgarem tais contas como IRREGULARES. Contudo, esse assunto se trata das funções, da natureza, e da eficácia das DECISÕES dos TCs nos PROCESSOS DE CONTAS! (Que veremos em

aulas posteriores). Ok?

Dica da Mari: 1. RELAXE, só estou adiantando alguns conceitos para

você ir se habituando.

2. CALMA! Esses conceitos são bem específicos dos Instrumentos de Fiscalização do TCU, contidos no

REGIMENTO INTERNO de tal Tribunal!

3. Eu só comentei esta alternativa para te comprovar que tudo está

interligado quando se trata da nossa matéria de Controle Externo, aliás, esse tópico não compõe esta aula, nem nunca vi tais conceitos nos materiais que já estudei na parte geral de Controle Externo! Apenas

estudei tal tópico na parte geral de Auditoria Governamental! ATENÇÃO! MAIS UMA VEZ, você está vendo que isso CAI SIM EM

PROVAS, EM QUESTÕES DE CONTROLE; e, dessa vez, num concurso estadual, cobrando RI do TCU! E conceitos de Auditoria Governamental!

b) ocorre unicamente por meio de ofício, se executado na fiscalização de

editais de licitação de bens.

O erro está na palavra “unicamente”. O controle exercido pelo TCU

ocorre por iniciativa de ofício e por provocação!

Ex: recebimento de denúncias.

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d) estende-se a todas as atividades realizadas pelas agências reguladoras,

exceto a avaliação dos atos praticados em relação às concessões de serviço

público.

O erro está na palavra “exceto”. O controle exercido pelo TCU é exercido

inclusive, na avaliação dos atos praticados em relação às concessões de

serviço público.

e) E abrange os atos do executivo, se exercido de modo prévio, a fim de

verificar a legalidade de tais atos.

O erro está na expressão “se exercido de modo prévio”, dando a ideia de única condição aceita, completamente errado.

O controle externo do TCU sobre os atos praticados pelo Poder Executivo não se dá somente se for exercido de modo prévio (a priori),

mas também concomitante (pari-passu) ou subsequente (a posteriori).

5. (CESPE/TCE-PB/Auditor de Contas Públicas/Demais Áreas/2018) Sob o

aspecto da iniciativa, a revisão de conduta da administração pública ocorrida em

atenção a requerimento ou recurso dirigido à autoridade administrativa por um

servidor público caracteriza um exemplo de

a) controle por vinculação.

b) controle por subordinação.

c) controle interno.

d) controle de ofício.

e) controle provocado.

COMENTÁRIOS:

Observe com BASTANTE ATENÇÃO o enunciado da questão!

Veja: “Sob o aspecto da iniciativa (...)”, de cara, você já descarta as

alternativas a, b, c!

a) e b) -> Amplitude ou Âmbito;

c) -> Origem/ Alcance/ Extensão/ Posicionamento quanto ao Órgão Controlador

Sobraram as alternativas d) e e). Vamos analisá-las!

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Quais são as espécies da classificação por Iniciativa mesmo? Nós já estudamos,

vamos recordar:

Compulsório – nem seria uma preocupação sabê-lo NESTA QUESTÃO, já que

nem trouxe alternativa para tal.

Então, qual é a correta?

Sob o aspecto da iniciativa, a revisão de conduta da administração pública

ocorrida em atenção a requerimento ou recurso dirigido à autoridade

administrativa por um servidor público caracteriza um exemplo de

Análise:

Se a iniciativa se deu em atenção a requerimento ou recurso dirigido à

autoridade administrativa por um servidor público”, estamos falando de

provocação por outro indivíduo interessado que provocou a

Administração! CUIDADO MÁXIMO! Estamos falando de Cespe! Ainda

não sacou a pegadinha?

Vem comigo: a expressão “por um servidor público” poderia te

confundir ou levá-lo(a) a entender que por ter sido por um agente

estatal, seria então de ofício. CUIDADO!!!

De fato, de ofício é o promovido por ato próprio do Estado, ou seja, inclusive por

servidores públicos (teoria do Órgão), só que de ofício, significa agir pelo

princípio da oficialidade, ou seja, não precisam aguardar qualquer demanda de

interessados, agem por impulso oficial, em virtude da sua atribuição funcional.

No caso em questão, a revisão solicitada se deu em atenção a

requerimento do servidor público como um legítimo interessado na

demanda, como pessoa, como se dá com qualquer particular ou terceiro

interessado também.

Gabarito letra E.

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6. (CESPE/TCE-PB/Auditor de Contas Públicas/Demais Áreas/2018) Em

determinado estado da Federação, a assembleia legislativa, por meio de decreto

legislativo, sustou ato expedido pelo governo local, que regulamentava lei

estadual para autorizar o Poder Executivo a instituir tratamento excepcional,

mediante concessão de remissão e anistia, cumuladas ou não com

parcelamento, para a liquidação de créditos tributários referentes ao ICMS. A

assembleia legislativa entendeu que o ato administrativo excedia o poder da

administração pública de regulamentar a lei estadual.

Nessa situação hipotética, a assembleia legislativa exerceu

a) o poder de fiscalização, para derrogar o ato do Poder Executivo.

b) o poder convocatório, para revogar o ato do Poder Executivo.

c) o controle político, para paralisar o ato do Poder Executivo.

d) o controle financeiro, para anular o ato do Poder Executivo.

e) sua função legiferante, para substituir o ato do Poder Executivo.

COMENTÁRIOS:

O enunciado diz: “A assembleia legislativa entendeu que o ato

administrativo excedia o poder da administração pública de

regulamentar a lei estadual.”

O que isso te lembra?

Art. 49, V, CF:

“Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

(...) V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;”

Pelo princípio da simetria, também se aplica ao Poder Legislativo

Estadual (Assembleia Legislativa), e, ao Poder Executivo Estadual

(Governador do Estado).

Ou seja, típica situação de controle POLÍTICO ou Parlamentar Direto,

conforme estudamos em aula. Gabarito letra C.

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7.(CESPE/TCE-PB/Auditor de Contas Públicas/Demais Áreas/2018)

Um servidor público do estado da Paraíba interpôs recurso administrativo contra

a pontuação que lhe foi atribuída em concurso de remoção interna da instituição

pública na qual ele é lotado.

Acerca dessa situação hipotética e de aspectos gerais relacionados à interposição

de recurso administrativo por servidor da administração pública, julgue os itens

a seguir.

I Na hipótese considerada, será vedado à administração, pelo princípio da non

reformatio in pejus, rever a pontuação do candidato para piorá-la, mesmo que

tal alteração observe estritamente as regras do concurso.

II Pela presunção de legitimidade dos atos administrativos, o recurso

administrativo, como regra, tem efeito apenas devolutivo, ainda que possa o

administrador, mesmo de ofício, conceder efeito suspensivo ao ato.

III O informalismo do processo administrativo permite que o recurso seja

interposto de forma diversa da petição escrita, desde que ele seja devidamente

protocolado na repartição administrativa competente.

IV Na situação considerada, mesmo que o edital do concurso não o previsse

expressamente, o servidor teria o direito de protocolar o recurso em razão do

direito constitucional de petição.

Estão certos apenas os itens

a) I e II.

b) I e III.

c) II e IV.

d) I, III e IV.

e) II, III e IV.

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COMENTÁRIOS:

I Na hipótese considerada, será vedado à administração, pelo princípio da non reformatio in pejus, rever a pontuação do candidato para piorá-

la, mesmo que tal alteração observe estritamente as regras do concurso. Errado. Já vimos em aula (Quadro 2) que o Recurso pode SIM ser

agravado! Não confunda com a Revisão: esta, de fato, não pode ser agravada/piorada.

Veja o que diz a Lei nº 9.784/99 quanto a esses 02 institutos:

RECURSO:

Art. 64. O órgão competente para decidir o recurso poderá confirmar, modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão recorrida, se a

matéria for de sua competência.

Parágrafo único. Se da aplicação do disposto neste artigo puder decorrer gravame à situação do recorrente, este deverá ser cientificado

para que formule suas alegações antes da decisão.

REVISÃO:

Art. 65. Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos

ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada.

Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultar

agravamento da sanção.

Só com esta informação, já eliminamos as alternativas: “A”, “B” e “D”.

Ficamos entre “C” e “E”. Fica fácil deduzir que os itens II e

IV são verdadeiros.

Falta descobrirmos sobre o item III. Mas, por fins didáticos, comentarei todos os itens, para que você saiba

responder outras questões similares! E esse assunto é BASTANTE COBRADO pelo CESPE! ATENÇÃO!

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II Pela presunção de legitimidade dos atos administrativos, o recurso administrativo, como regra, tem efeito apenas devolutivo, ainda que possa o administrador, mesmo de ofício, conceder efeito suspensivo ao

ato.

Certo. Veja o que diz a Lei nº 9.784/99 quanto ao efeito do Recurso:

Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo. (Ou seja, a regra é o efeito apenas Devolutivo).

Parágrafo único. Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta

reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso. (Porém, em casos excepcionais – descritos acima – o administrador

realmente pode conceder efeito Suspensivo, inclusive de Ofício).

III O informalismo do processo administrativo permite que o recurso seja interposto de forma diversa da petição escrita, desde que ele seja

devidamente protocolado na repartição administrativa competente.

Errado. Veja o que diz a Lei nº 9.784/99 quanto ao efeito do Recurso:

Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma

determinada senão quando a lei expressamente a exigir. (De fato, vigora o informalismo no processo administrativo; mas, cuidado, desde que a lei

não seja expressa). E, neste caso, a lei é expressa ao determinar que os atos do processo

devem ser produzidos por escrito e isso também se aplica aos recursos, uma vez que, irá compor o processo:

§ 1o Os atos do processo devem ser produzidos por escrito, em vernáculo, com a data e o local de sua realização e a assinatura da autoridade responsável.

E, ainda, no artigo 60, reforça que o recurso se dá por meio de requerimento:

Art. 60. O recurso interpõe-se por meio de requerimento no qual o

recorrente deverá expor os fundamentos do pedido de reexame, podendo juntar

os documentos que julgar convenientes.

Diante disso tudo, resta evidente que não há recursos orais. Todo recurso deve ser escrito. Ainda que admissível, por algumas das legislações, a entrega eletrônica. Mas não deixa de ser escrito.

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IV Na situação considerada, mesmo que o edital do concurso não o previsse expressamente, o servidor teria o direito de protocolar o recurso em razão do direito constitucional de petição.

Certo. O direito de petição, o direito ao contraditório e à ampla defesa é

de natureza constitucional. Qualquer legislação infraconstitucional que tente afastá-los será considerada inconstitucional. E, ainda que omissa,

serão aplicados como decorrência de mandamento maior: a CF/1988. Gabarito letra C.

8. (CESPE/TCE-MG/Analista de Controle Externo/Administração/2018 e mais 6

concursos) Vários estados da Federação enfrentavam problemas relacionados à

entrega de correspondências: o percentual de cartas não entregues havia

dobrado e, conforme o tipo de encomenda, os atrasos tinham quintuplicado. Em

razão disso, um deputado federal apresentou requerimento de convocação do

ministro das Comunicações para que este prestasse esclarecimentos sobre as

principais razões para essa crise dos serviços postais no Brasil. O pedido foi

aprovado pela maioria absoluta do plenário, e foi efetuada a convocação do

ministro.

Nessa situação hipotética, a Câmara Legislativa exerceu o controle

a) interno.

b) prévio.

c) administrativo.

d) parlamentar.

e) judicial.

COMENTÁRIOS:

Se o enunciado mencionou Câmara Legislativa e pediu qual o tipo de

controle por ela exercido, você já poderia associar a alternativa D –

controle Parlamentar.

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Mas vamos detalhá-la:

O comando da questão menciona que um deputado federal

apresentou requerimento de convocação de ministro e este foi aprovado pela

maioria absoluta do plenário.

Temos um exemplo de controle parlamentar, decorrente do art. 50, CF:

Art. 50. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas

Comissões, poderão convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de

órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem,

pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando

crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada.

Gabarito letra D.

9.(CESPE/TC-DF/Auditor de Controle Externo/2014) Acerca do processo civil e

do controle dos atos judiciais, julgue o próximo item.

No que se refere ao princípio da separação dos poderes, o controle prévio do ato

administrativo é exclusivo da administração, cabendo ao Poder Judiciário

apreciar lesão ou ameaça de lesão somente após a efetiva entrada em vigor do

ato.

COMENTÁRIOS:

O Controle Prévio não é exclusivo da Administração; o Poder Judiciário

também é competente para exercer o controle prévio/ preventivo.

O controle Judicial, via de regra, atua de forma repressiva; todavia, nada

o impede de também atuar de forma preventiva, como é o caso de Mandado de Segurança Preventivo e de medidas cautelares. O controle preventivo significa que o tal poder atuará antes que o problema se

concretize. Gabarito Errado.

10. (CESPE/Procurador do Ministério Público junto ao TC-DF/2013) Acerca do

controle da administração pública, julgue o item a seguir.

A competência do Senado Federal para fixar, por proposta do presidente da

República, limites globais para o montante da dívida consolidada do DF, é uma

das hipóteses de controle político exercido pelo Poder Legislativo.

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COMENTÁRIOS:

Já vimos na aula que uma das hipóteses de controle político exercido pelo

Poder Legislativo é a atuação do Senado Federal; que, nesse caso, atua na

fixação, por proposta do presidente da República, dos limites globais para o

montante da dívida consolidada do DF. Gabarito Certo.

11. (CESPE/TCU/Auditor Federal de Controle Externo/Controle Externo/2004)

Acerca do controle externo no Brasil, julgue os itens a seguir.

Considerando controle externo como aquele realizado por órgão não-pertencente

à estrutura do produtor do ato a ser controlado, é correto afirmar que, no Brasil,

o TCU não é o único componente do poder público encarregado daquela

modalidade de controle.

COMENTÁRIOS:

ENTENDIMENTO CESPE: O controle externo é realizado por

órgão que não integra a mesma estrutura organizacional do fiscalizado.

Exs: quando:

✓ o Congresso Nacional: julga as contas prestadas pelo Presidente

da República (inc. IX do art. 49 da CF/1988);

✓ um juiz anula um ato do Poder Executivo;

✓ o Ministério Público Federal atua no controle da atividade policial,

por exemplo, o faz como exemplo de controle externo.

Mas se lembre que apenas o controle exercido sobre a

Administração Pública pelo Poder Legislativo com o auxílio dos Tribunais

de Contas recebe da Constituição e de outras normas legais a

denominação de controle externo.

Gabarito Certo.

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12. (CESPE/TCU/Auditor Federal de Controle Externo/Controle Externo/Auditoria

Governamental/2007 e mais 8 concursos) Acerca dos sistemas de controle

externo e do controle externo no Brasil, julgue o item subseqüente.

A relevância do controle externo no Brasil não se restringe aos aspectos

concernentes à eficiente gestão das finanças ou à adequada gerência

administrativa do setor público. Envolve também o equilíbrio entre os poderes

na organização do Estado democrático de direito.

COMENTÁRIOS:

O Estado brasileiro é regido fundamentalmente por princípios democráticos, em

que todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos da Constituição.

Assim, a verificação do cumprimento do plano de governo para o qual foi eleito o

Presidente da República dá-se mediante avaliação e julgamento político do Parlamento, na medida em que é no Poder Legislativo que se encontram os

representantes do povo, com poderes para procederem a esse tipo de avaliação política.

Por isso, não há qualquer erro no quesito proposto pela organizadora.

O controle externo a cargo do Congresso Nacional sobre as contas do Presidente da República é aplicação direta do sistema de freios e contrapesos (check and balances).

Gabarito Certo.

13. (CESPE/TCE-MG/Analista de Controle Externo/Administração/2018 e mais 6

concursos) O sistema de controle interno, mantido de forma integrada pelos

Poderes da União, tem, entre suas finalidades, a atribuição de

a) exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos

direitos e haveres da União.

b) promover a consolidação das contas nacionais.

c) elaborar e executar a programação financeira da União.

d) apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal

na administração direta e indireta.

e) sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder

regulamentar ou dos limites de delegação legislativa.

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COMENTÁRIOS:

a) exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como

dos direitos e haveres da União. Esta é uma das atribuições do Sistema de Controle Interno:

Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma

integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

Gabarito letra A.

14. (CESPE/PGE PE/Analista Judiciário de Procuradoria/2019) À luz das normas

pertinentes à administração pública e com relação a atos e contratos

administrativos, serviços públicos, improbidade administrativa e intervenção do

Estado na propriedade, julgue o item seguinte.

A ocorrência da decadência gera a extinção de direito, o que, contudo, não

impede a administração pública de se manifestar a tempo e modo em processo

administrativo.

COMENTÁRIOS:

De fato, a decadência administrativa é a perda (extinção) do DIREITO.

Então, diante disso, a Administração perde o direito de exercer algum

ato ou ação. Ou seja, a IMPEDE SIM de se manifestar a tempo e modo

em processo administrativo.

Veja a Decadência Administrativa na Lei 9.784/99 (processo

administrativo federal):

Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de

que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco

anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-

fé.

Gabarito Errado.

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(CESPE/TCE-PE/Analista de Controle Externo/Auditoria de Contas Públicas/2017)

Com relação aos conceitos, aos tipos e às formas de controle, julgue os itens a

seguir.

15. O controle interno é exercido pela administração pública sobre seus próprios

atos e sobre as atividades de seus órgãos e das entidades descentralizadas a ela

vinculadas.

COMENTÁRIOS:

Dica da Mari: ATENÇÃO as minhas anotações quanto

AO ENTENDIMENTO CESPE e À DOUTRINA que eu

mencionei durante a aula!

Vamos recordar?

Ainda nesse sentido, ENTENDIMENTO CESPE: Ambas as espécies de

controle Administrativo (Tutela e Autotutela) são do tipo controle INTERNO!

Esse é um daqueles temas cercados de divergências doutrinárias.

O problema é a classificação dada, pela doutrina, ao controle da Direta

sobre os atos praticados pela Administração Indireta. Ou seja, há divergências

entre as classificações doutrinárias para a Tutela!

Tome CUIDADO COM A DIVERGÊNCIA Doutrinária:

Para Maria Sylvia Zanella Di Pietro: Considera a Tutela administrativa como

controle Externo!

Gabarito Certo.

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16. Em se tratando da avaliação da execução dos programas de governo e dos

orçamentos da União, os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão

sistema de controle interno de forma integrada.

COMENTÁRIOS:

Essa foi moleza! Nada além do famigerado art. 74, CF, que você já sabe

decorado, (né)?

Gabarito Certo.

(Cespe/EBSERH/Tecnólogo em Gestão Pública/2018) Julgue os itens a seguir, a

respeito de controle externo e interno.

17. O controle externo, em razão do aparato jurídico que o cerca, é

hierarquicamente superior ao sistema de controle interno.

COMENTÁRIOS:

O controle externo, que é exercido por um ente não integrante da

estrutura organizacional do órgão fiscalizado (controle externo em

sentido amplo) não é superior ao controle interno, inclusive, já

comentamos muito sobre isso, o que existe entre eles é uma relação de

cooperação, complementação e de apoio, jamais de subordinação nem

de hierarquia! Gabarito Errado.

18. O controle interno da administração pública está relacionado à ação exercida

sobre si própria por parte da organização responsável pelo desempenho da

atividade controlada.

COMENTÁRIOS:

Quanto ao posicionamento do órgão controlador/ origem/ alcance/

extensão, o controle pode ser classificado como externo ou interno. O

interno é exercido por um órgão que pertence à estrutura da unidade

controlada. E de fato o próprio órgão vai ter uma unidade de controle

interno responsável por observar, efetuar ações preventivas, fiscalizar

as ações dele mesmo. Gabarito Certo.

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(CESPE/TCE-PE/Analista de Controle Externo/Auditoria de Contas Públicas/2017)

No que se refere aos controles parlamentar, judicial e administrativo, julgue o

item que se segue

19. A competência do Congresso Nacional para sustar atos normativos do Poder

Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação

legislativa configura hipótese de controle político.

COMENTÁRIOS:

Questão tranquila! Você já sabe que o controle político é aquele exercido

diretamente pelo Poder Legislativo, na esfera federal, pelo Congresso

Nacional (como também pela Câmara e pelo Senado de forma separada)

abrangendo:

tanto a sustação dos atos normativos que exorbitem do Poder Regulamentar do Poder Executivo ou dos limites da delegação legislativa (art. 49, V,

CF), quanto também o de fiscalizar os atos do Poder Executivo (art. 49, X), além da atuação das comissões parlamentares de inquérito (art. 58, § 3º,

CF).

Reveja as disposições constitucionais:

Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar

ou dos limites de delegação legislativa;

X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder

Executivo, incluídos os da administração indireta;

Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e

temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo

regimento ou no ato de que resultar sua criação.

§ 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação

próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das

respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em

conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros,

para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o

caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou

criminal dos infratores.

Gabarito Certo.

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20. Compete privativamente à Câmara dos Deputados fiscalizar os atos de

gestão administrativa da administração direta e indireta.

COMENTÁRIOS:

Pessoal, vamos estudar sobre a diferença entre contas de gestão e contas de

governo em aulas posteriores; mas já adianto que mesmo sem saber os

conceitos propriamente ditos ainda, vocês já têm plenas condições de acertar

esta questão! Porque vocês já sabem que a fiscalização da gestão

administrativa não é competência privativa da Câmara dos Deputados; e

sim competência tanto do Congresso Nacional quanto dos Tribunais de

Contas.

Se ainda tiverem dúvidas, releiam o disposto na Constituição Federal:

Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

.................

X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder

Executivo, incluídos os da administração indireta;

Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o

auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante

parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;

II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e

valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades

instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa

a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a

qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e

mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em

comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões,

ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato

concessório;

IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de

Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira,

orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes

Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;

VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante

convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito

Federal ou a Município;

................

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Aprofundando, só para não lhe restar sequer dúvida, veja também quais são, de fato, as competências privativas da

Câmara dos Deputados, também dispostas na CF/88:

Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o

Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;

II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas

ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;

III - elaborar seu regimento interno;

IV - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou

extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços e fixação da respectiva

remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes

orçamentárias;

V - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.

Gabarito Errado.

(CESPE/TCE-PE/Analista de Gestão/Julgamento/2017) A respeito de controle na

administração pública, julgue o item a seguir.

21. O controle externo é exercido pelo Poder Legislativo com auxílio dos

tribunais de contas.

COMENTÁRIOS:

Perceba como o CESPE cobra tanto o controle externo em sentido amplo (o qual já vimos em várias questões trazidas aqui) como também cobra o controle

externo em sentido estrito, sendo o caso desta questão, que nada mais é do que a própria redação do art. 71, caput, da CF.

Gabarito Certo.

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22. O controle interno, ao qual compete a fiscalização contábil, financeira,

orçamentária e operacional, bem como o apoio ao controle externo, não se

caracteriza como controle de mérito.

COMENTÁRIOS:

Mais uma vez, CESPE sendo CESPE!

Dica da Mari: Questão típica do CESPE – aquela QUASE certa,

quando um detalhe PROPOSITAL invalida TODA A QUESTÃO!

Releia junto comigo agora:

O controle interno, ao qual compete a fiscalização contábil, financeira,

orçamentária e operacional, bem como o apoio ao controle externo, não se

caracteriza como controle de mérito.

Veja o que nos diz a CF/88:

Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e

patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à

legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de

receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo

sistema de controle interno de cada Poder.

Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma

integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

(...)

II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência,

da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da

administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de

direito privado;

(...)

IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

O controle interno tanto exerce a fiscalização FOCOP (por ora, guarde essa sigla)

quanto apoia a missão institucional do controle externo. Logo, a sentença está perfeita nestas partes. Entretanto, o controle interno também exerce o controle

de mérito – aquele que analisa a conveniência e a oportunidade do ato. (Classificação pela Natureza). Perceba pela leitura do inc. II que, além da legalidade, o controle interno avaliará os resultados dos programas

quanto à eficácia e à eficiência. Ou seja, o controle interno também tem competência para analisar o mérito administrativo (além da legalidade também).

APROFUNDANDO: Não se esqueça que o único que não exerce o controle de mérito é o controle judicial (Poder

Judiciário)! Gabarito Errado.

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(CESPE/TCE-PE/Analista de Gestão/Administração/2017) A respeito do conceito,

das formas, da classificação e da previsão normativa do controle na

administração pública brasileira, julgue o seguinte item.

23. Embora exerça controle de atos administrativos ao avaliar os limites da

discricionariedade sob os aspectos da legalidade, é vedado ao Poder Judiciário

exercer o controle de mérito de atos administrativos, pois este é privativo da

administração pública.

COMENTÁRIOS:

O que foi que eu disse nesta aula no tópico acerca de

controle judicial?

▪ É defeso/proibido/VEDADO o controle de

mérito* (Regra)!

À princípio, trate esta regra como verdade absoluta

nas questões.

As poucas relativizações, tanto por entendimento

doutrinário, quanto por entendimentos

jurisprudenciais, serão trazidas em aulas

posteriores, para que você nunca seja pego(a)

de surpresa! Se há questões recentes que vêm

relativizando este entendimento, eu preciso te

deixar a par de tudo. Lembre-se: O meu papel

aqui é tentar facilitar ao máximo a sua

aprovação e para isso, nosso curso será o

mais completo possível!

Portanto, gabarito Certo.

(CESPE/TCE-PE/Auditor de Controle Externo/Auditoria de Contas Públicas/2017 e

mais 1 concurso) A respeito das formas de controle interno e externo, julgue o

item seguinte.

24. O controle político exercido pelas comissões parlamentares de inquérito é

uma espécie de controle externo de competência do Poder Legislativo.

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COMENTÁRIOS:

Quanto a classificação do Órgão ou Localização, o controle Legislativo

Parlamentar Direto, também conhecido como controle Político, é exercido

diretamente pelo Poder Legislativo, por meio de sua competência

Exclusiva. Dentre as ramificações do Poder Legislativo (já vimos em aula), há

as Comissões: Temporárias e Permanentes – inclusive a Comissão Mista de

Orçamentos (CMO) e outras, além da famosa CPI – Comissão Parlamentar de

Inquérito – com competências, dentre outras, de requerer a quebra do sigilo

bancário, fiscal e de dados (art. 58 §3º, CF).

Quanto ao posicionamento do órgão

controlador,/origem/alcance/extensão, o controle pode ser classificado

em externo ou interno. Dentre as ramificações do controle externo,

pode-se afirmar que o controle político é justamente o controle externo

em sentido estrito, aquele disposto expressamente na CF - é o exercido

pelo Poder Legislativo. Um exemplo é o caso das CPIs.

Lembra que eu te pedi para tomar cuidado com os

enunciados das questões? Enfim, eu trouxe novamente o

quadro para chamar a sua atenção!

Obs: não confunda as classificações!

Posicionamento do órgão controlador

do órgão (propriamente dito).

Tome cuidado com os

enunciados das questões!

Gabarito Certo.

25. O controle interno pode, por orientação do órgão controlado, deixar de

avaliar a adequação dos atos da administração pública ao princípio da eficiência.

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COMENTÁRIOS:

CF/88:

“Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e

entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;”

Portanto, é inadmissível o controle interno não ter a eficiência como um de seus critérios de avaliação.

Gabarito Errado.

26. (CESPE/TCE-RO/ Auditor de Controle Externo/Direito/2013) Em relação ao

controle externo e interno da administração pública, julgue o próximo item.

O controle interno somente pode ser exercido por iniciativa própria, enquanto o

controle externo pode ser exercido por iniciativa própria ou mediante

provocação.

COMENTÁRIOS:

O controle interno pode atuar tanto por iniciativa própria/ de ofício

QUANTO POR INICIATIVA VIA PROVOCAÇÃO. Quer um exemplo disso? É

o caso dos Recursos Administrativos.

O erro da questão está na palavra “somente”.

Gabarito Errado.

27. (CESPE/TCE-RN/Assessor Jurídico/Técnico Jurídico/2015 e mais 3 concursos)

Acerca das diretrizes legais e doutrinárias relativas aos tribunais de contas,

julgue o item a seguir.

Todas as competências dos tribunais de contas são compulsoriamente

compartilhadas com os demais órgãos integrantes do controle externo.

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COMENTÁRIOS:

Já sabemos que o art. 71 da CF dispõe sobre competências PRIVATIVAS

do Tribunal de Contas da União (TCU), as quais se estendem APENAS

AOS DEMAIS TRIBUNAIS DE CONTAS (ESTADUAIS E MUNICIPAIS E DOS

MUNICÍPIOS), por força do princípio da simetria (que já comentamos a

respeito, porém, será mais detalhado em aula posterior).

Portanto, tais competências não são compartilhadas com outros órgãos de controle. Gabarito Errado.

28. (CESPE/ COGE CE/Auditor de Controle

Interno/Auditoria/Governamental/2019 e mais 4 concursos)

O controle e a auditoria governamentais, a depender da posição do órgão

controlador e da sua relação com o auditado, podem ser classificados como

internos ou externos. Nesse sentido, a Constituição Federal de 1988 elencou

como uma das competências dos sistemas de controle interno de cada poder

a) avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução

dos programas de governo e dos orçamentos da União.

b) apreciar as contas prestadas anualmente pelo chefe do Poder Executivo,

mediante parecer prévio.

c) aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade

de contas, as sanções previstas em lei.

d) julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros,

bens e valores públicos da administração direta e indireta.

e) apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal,

a qualquer título, na administração direta e indireta.

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COMENTÁRIOS:

A essa altura do campeonato, você já decorou o art. 71 da CF que trata

sobre as finalidades do Sistema de Controle Interno.

Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma

integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução

dos programas de governo e dos orçamentos da União;

Gabarito Letra A: é a única que apresenta uma competência do controle

interno. Todas as demais alternativas dispõem sobre atribuições do controle

externo.

29. (CESPE/TCE-PE/Analista de Gestão/Administração/2017) A respeito do

conceito, das formas, da classificação e da previsão normativa do controle na

administração pública brasileira, julgue o seguinte item.

O controle exercido por ministério sobre empresa pública a ele vinculada

caracteriza-se como controle externo.

COMENTÁRIOS:

ANULADA!

Mari, então por que você trouxe esta questão?

Para te deixar preparado(a) para QUALQUER COISA e para

que você entenda já, DE UMA VEZ POR TODAS, porque eu

chamo TANTO A SUA ATENÇÃO para a banca CESPE!

Definitivamente, não é para amadores!

Reveja comigo a questão que você fez na bateria trazida: (detalhe –

ambas as questões compuseram a MESMA PROVA!)

(CESPE/TCE-PE/Analista de Controle Externo/Auditoria de Contas Públicas/2017)

Com relação aos conceitos, aos tipos e às formas de controle, julgue os itens a

seguir.

15. O controle interno é exercido pela administração pública sobre seus próprios

atos e sobre as atividades de seus órgãos e das entidades descentralizadas a ela

vinculadas.

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Gabarito Certo.

Comparou com a questão que foi ANULADA? Não?

Voltemos então a ela:

O controle exercido por ministério sobre empresa pública a ele

vinculada caracteriza-se como controle externo.

ANULADA, por divergência doutrinária! Isso é CESPE! Gabarito preliminar: Errado. Você já deveria saber o porquê, mas eu trouxe

novamente o ENTENDIMENTO CESPE: Tanto a Autotutela quanto a Tutela são consideradas controle INTERNO.

Dica da Mari: NÃO ESPERE POR ANULAÇÕES! NUNCA CONTE COM ISSO! ACERTE O MÁXIMO POSSÍVEL! Você vai se deparar com muitas questões

controversas nas suas provas, não brigue com a prova, seja mais esperto(a) do que ela! 01 questão já é o suficiente para te reprovar!

Recordando, mas não se acostume, não irei te recordar sempre!

Dica da Mari: ATENÇÃO as minhas anotações quanto

AO ENTENDIMENTO CESPE e À DOUTRINA que eu

mencionei durante a aula!

Vamos recordar?

ENTENDIMENTO CESPE: Ambas as espécies de

controle Administrativo (Tutela e Autotutela) são do tipo controle INTERNO!

Esse é um daqueles temas cercado de divergências

doutrinárias.

O problema é a classificação dada, pela doutrina, ao controle da Direta sobre os

atos praticados pela Administração Indireta. Ou seja, há divergências entre as

classificações doutrinárias para a Tutela!

Tome CUIDADO COM A DIVERGÊNCIA Doutrinária:

Para Maria Sylvia Zanella Di Pietro: Considera a Tutela administrativa como

controle Externo!

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30. CESPE/TCE-MG/Analista de Controle Externo Administração/2018 e mais 6

concursos) Um agente público sem aprovação em concurso público foi nomeado,

mediante celebração de contrato de trabalho, para assumir um cargo em

emprego público efetivo, em razão de necessidade de excepcional interesse

público.

O referido ato de nomeação poderá ser

a) anulado, assim como revogados os atos vinculados, os que tenham exaurido

os seus efeitos e os que tenham gerado direitos subjetivos.

Errado. Os atos vinculados, exauridos e que gerem direitos subjetivos não podem ser revogados.

b) anulado, devendo o agente nomeado devolver a remuneração recebida pelo

trabalho efetivamente prestado.

Errado. O STF entende que não deve haver devolução da remuneração

recebida pelo trabalho efetivamente prestado, sob pena de enriquecimento ilícito da administração.

c) anulado pelo Poder Judiciário, que invalidará os atos praticados pelo

empregado no desempenho de suas atribuições funcionais.

Errado. Nem todos os atos praticados pelo empregado serão invalidados, visto que os atos praticados perante terceiros de boa-fé serão mantidos em decorrência da teoria da imputação e do princípio da

segurança jurídica. Teoria do Órgão ou da Imputação além de substituir as demais é a

adotada pelo atual sistema jurídico, pois segundo essa Teoria todo o poder do agente decorre de previsão legal, logo não precisa de instrumento próprio, pois a lei automaticamente dá poder ao agente

para manifestar a vontade do Estado, que por sua vez sempre o faz via agente.

d) revogado pelo Poder Judiciário, independentemente de provocação pelo

interessado, considerando-se o menosprezo à exigência de aprovação prévia em

concurso público.

Errado. Já sabemos que o Poder Judiciário não é competente para

revogar nem convalidar! Apenas anular! O referido poder poderia anular o ato, desde que provocado.

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e) anulado pela administração pública, de modo que os efeitos da anulação

retroajam às suas origens, invalidando-se as consequências passadas, presentes

e futuras do ato anulado.

Gabarito letra E. A administração pública em decorrência do princípio

da autotutela pode rever seus atos, anulando-os quando eivados de

ilegalidade. Adicionalmente, conforme mencionamos acima, os efeitos

da anulação retroajem às suas origens. Diante disso, invalida os efeitos

passados e presentes, bem como cancela os efeitos futuros.

Adicionalmente, vale ressaltar que a Administração Pública tem a

prerrogativa de anular os seus atos, quando eivados de ilegalidade, e a

anulação terá efeito ex-tunc, ou seja, seus efeitos retroagem.

31. (CESPE/TCU/Auditor Federal de Controle Externo/Controle Externo/Auditoria

Governamental/2011 e mais 1 concurso) Julgue o item subsequente, relativo à

organização e ao funcionamento do TCU.

A supervisão exercida sobre as estatais, conforme estabelece o Decreto-lei n.o

200/1967, constitui abordagem do controle que visa, entre outros aspectos, a

garantia da autonomia administrativa, financeira e operacional dessas empresas,

razão por que o seu orçamento é submetido a outros órgãos do Poder Executivo,

e não ao Poder Legislativo.

COMENTÁRIOS:

A primeira parte da questão está correta “A supervisão exercida sobre as

estatais, conforme estabelece o Decreto-lei n.o 200/1967, constitui abordagem

do controle que visa, entre outros aspectos, a garantia da autonomia

administrativa, financeira e operacional dessas empresas,” já que se refere

justamente à supervisão ministerial, que nos termos do Decreto-Lei 200/67, visa

a assegurar, entre outros objetos, a autonomia administrativa, operacional e

financeira da entidade. O erro da questão está no final “razão por que o seu

orçamento é submetido a outros órgãos do Poder Executivo, e não ao Poder

Legislativo.” o que a torna errada!

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Embora a proposta do orçamento das estatais seja feito por

Departamento do Poder Executivo, o orçamento de investimento das

estatais é parte do orçamento geral da União, então, deve ser remetido

ao Congresso Nacional – Poder Legislativo, para aprovação. Errado.

32. (CESPE/TC-DF/Analista de Administração Pública/Arquivologia/2014 e mais 7

concursos) No que se refere ao controle da administração pública, julgue o item

que se segue.

O Poder Legislativo exerce controle financeiro sobre o Poder Executivo, sobre o

Poder Judiciário e sobre a sua própria administração.

COMENTÁRIOS:

Uma das tarefas principais do Legislativo é o controle externo da Administração

Pública, assim entendido como o controle exercido de um poder sobre outro.

Nesse sentido, estabelece a Constituição Federal:

Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta,

quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

Perceba que a CF determina que o controle feito pelo Congresso Nacional incida sobre toda a Administração, o que envolve todos as instituições públicas, do

próprio Legislativo e dos demais Poderes. Gabarito Certo.

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BATERIA APRESENTADA NA AULA (para fixação):

BATERIA CESPE

1. MOMENTO:

1. (CESPE/TCE-MG/Analista de Administração Pública/Direito/2018) Conforme a

classificação das formas de controle administrativo, ao realizar auditoria de

despesas efetuadas pelo Poder Executivo durante a execução do orçamento, o

tribunal de contas exerce controle:

a) externo e posterior.

b) interno e prévio.

c) interno e concomitante.

d) interno e posterior.

e) externo e concomitante.

2. (CESPE/TC-DF/Auditor de Controle Externo/2014) Com relação aos conceitos,

tipos e formas de controles da administração pública, julgue o item a seguir.

O controle pode ser classificado, quanto ao momento do seu exercício, em

prévio, simultâneo ou a posteriori. A exigência de laudos de impacto ambiental,

por exemplo, constitui uma forma de controle simultâneo.

2. NATUREZA/ASPECTO:

3. (Cespe/MPC TCE-PA/Analista Ministerial/2019) A forma de controle cuja

finalidade consiste na verificação da conformidade dos procedimentos

administrativos com as disposições normativas é denominada controle:

a) de mérito.

b) de legalidade.

c) de gestão.

d) prévio ou ex ante.

e) concomitante.

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4. (CESPE/TCM-BA/ Auditor Estadual/Controle Externo/2018 e mais 1 concurso)

O controle destinado a investigar a atividade administrativa bem como o

resultado alcançado pelo ato praticado de acordo com a conveniência e

oportunidade da administração é denominado controle:

a) administrativo.

b) legislativo.

c) de legalidade.

d) de mérito.

e) interno.

3.1 CONTROLE ADMINISTRATIVO:

5. (CESPE/TC-DF/Auditor de Controle Externo/2014) Com relação aos conceitos,

tipos e formas de controles da administração pública, julgue o item a seguir.

Na esfera federal, o controle administrativo é identificado com a supervisão

ministerial, que, no caso da administração indireta, caracteriza a tutela. A sua

autonomia, estabelecida nas próprias leis instituidoras, deve ser assegurada,

sem prejuízo da fiscalização na aplicação da receita pública e da atenção com a

eficiência e a eficácia no desempenho da administração.

6. (CESPE/TCDF/Procurador do Ministério Público junto ao TC-DF/2013) Acerca

do controle da administração pública, julgue o item a seguir.

O controle administrativo é um controle de legalidade e de mérito, exercido

exclusivamente pelo Poder Executivo sobre suas próprias condutas.

7. (CESPE/TCE-MG/Analista de Controle Externo/ Administração/2018 e mais 6

concursos) No controle administrativo, o meio utilizado para se expressar

oposição a atos da administração que afetam direitos ou interesses legítimos do

interessado é denominado

a) recurso administrativo.

b) representação.

c) fiscalização hierárquica.

d) pedido de reconsideração.

e) reclamação.

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8. (CESPE/TCDF/Procurador do Ministério Público junto ao TC-DF/2013) Em

relação à prescrição administrativa e ao processo de investigação e julgamento

de contas, julgue o item subsequente.

Caso deseje o reexame de decisão relativa a determinado ato administrativo

pela mesma autoridade que a emanou, o interessado deverá realizar um pedido

de reconsideração. Se a autoridade à qual o interessado se dirigir não ocupar

cargo na hierarquia do órgão que emitiu o ato, o recurso interposto será um

recurso hierárquico impróprio.

3.2. CONTROLE LEGISLATIVO/PARLAMENTAR DIRETO E INDIRETO:

9. (CESPE/TCM-BA/Auditor Estadual Controle Externo/2018 e mais 1 concurso)

O exercício direto do controle parlamentar pode ser exercido:

a) pelo Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas da União (TCU).

b) pelo Poder Judiciário, com a autorização do Senado.

c) pelo Congresso Nacional, com o auxílio do Ministério Público.

d) pelo Poder Judiciário, com o apoio da Controladoria Geral da República.

e) pelos próprios órgãos do Congresso Nacional, a exemplo das comissões

parlamentares.

10. (CESPE/TCE-PE/ Analista de Gestão/Administração/2017) A respeito do

conceito, das formas, da classificação e da previsão normativa do controle na

administração pública brasileira, julgue o seguinte item.

Controle externo é uma espécie de controle parlamentar ou legislativo, assim

como a instauração de comissões parlamentares de inquérito e a aprovação de

emendas constitucionais sem necessidade de sanção presidencial.

11. (CESPE/TC-DF/Auditor de Controle Externo/2014) Com relação aos conceitos, tipos e formas de controles da administração pública, julgue o item a

seguir.

O controle legislativo é tanto político quanto financeiro. O controle financeiro, no

âmbito parlamentar, é exercido por meio de suas casas e respectivas comissões.

Há comissões permanentes e temporárias, entre as quais as CPIs. No caso do

DF, cabe precipuamente à Comissão de Economia, Orçamento e Finanças da

Câmara Legislativa (CLDF) fiscalizar a execução orçamentária e financeira.

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INDIRETO:

12. (CESPE/TCU/Auditor Federal de Controle Externo/Controle Externo/2005 e

mais 2 concursos) Considerando que a Agência Nacional de Telecomunicações

(ANATEL) é uma autarquia federal, julgue o item a seguir.

Ato administrativo que nomeie um cidadão brasileiro para cargo comissionado

lotado na ANATEL tem como requisito essencial de validade a sua aprovação

pelo TCU.

3.3. CONTROLE JUDICIAL:

13. (CESPE/TCU/Auditor do Tribunal de Contas da União) Em matéria de controle da administração pública, julgue o item seguinte.

A possibilidade de o Poder Judiciário anular ou revogar atos administrativos pode

ser considerada modalidade de controle externo.

14. (CESPE/TC-DF/Analista de Administração Pública/2014 e mais 7 concursos)

No que se refere ao controle da administração pública, julgue o item que se

segue.

O controle judicial dos atos da administração ocorre depois que eles são

produzidos e ingressam no mundo jurídico, não existindo margem, no

ordenamento jurídico brasileiro, para que tal controle se dê a priori.

15. (CESPE/TCE-PE/Auditoria de Contas Públicas/2017) No que se refere aos

controles parlamentar, judicial e administrativo, julgue o item que se segue

Atos políticos que causem lesão a direitos individuais ou coletivos estão sujeitos

ao controle judicial.

4. CONTROLE INTERNO, EXTERNO E POPULAR:

16. (CESPE/TCU/Auditor do Tribunal de Contas da União) Quanto ao controle dos

atos administrativos, na órbita federal, julgue o item seguinte.

Pode caracterizar-se a atuação do Ministério Público Federal na fiscalização dos

atos administrativos como a de órgão de controle externo.

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17. (CESPE/TCE-PE/Analista de Gestão/Administração/2017) A respeito do

conceito, das formas, da classificação e da previsão normativa do controle na

administração pública brasileira, julgue o seguinte item.

Conforme a Constituição Federal de 1988, o sistema de controle interno de cada

Poder deve apoiar o controle externo no exercício de sua função, razão por que o

controle interno é subordinado ao controle externo.

5. AMPLITUDE/ÂMBITO:

18. (CESPE/TCE-PE/Analista de Gestão/Julgamento/2017) No que se refere ao

controle administrativo, julgue o item que se segue.

A fiscalização hierárquica poderá ser realizada a qualquer tempo, desde que haja

provocação da administração ou de órgão a ela vinculado.

6. INICIATIVA:

19. (CESPE/TCE-PE/Analista de Gestão/Julgamento/2017) No que se refere ao

controle administrativo, julgue o item que se segue.

O controle exercido pela administração sobre seus próprios atos pode ser

realizado de ofício quando a autoridade competente constatar ilegalidade.

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Gabarito da NOVA BATERIA de questões comentadas Cespe:

1-B 2-A 3-B 4-C 5-E

6-C 7-C 8-D 9-Errado 10- Certo

11-Certo 12-Certo 13-A 14-Errado 15-Certo

16-Certo 17-Errado 18-Certo 19-Certo 20-Errado

21-Certo 22-Errado 23-Certo 24-Certo 25-Errado

26-Errado 27-Errado 28-A 29-ANULADA 30-E

31- Errado 32-Certo

Gabarito da bateria apresentada na aula (p/ fixação):

1-E 2-Errado 3-B 4-D 5-Certo

6-Errado 7-E 8-Certo 9-E 10- Errado

11-Certo 12-Errado 13-Errado 14-Errado 15-Certo

16-Certo 17-Errado 18-Errado 19-Certo

Pessoal, o prazer foi meu. Espero de verdade que

tenham gostado. Até a nossa próxima aula!

Profª. Mariane Patriota.

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