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GINEAD FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO Unidade 1 - O Empreendedorismo, o Empreendedor e o Intraempreendedor

Fundamentos de Administração Unidade 1

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FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO Unidade 1 - O Empreendedorismo, o Empreendedor e o Intraempreendedor

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Unidade 1O Empreendedorismo,

o Empreendedor e oIntraempreendedor

Unidade 1 O Empreendedorismo,

o Empreendedor e oIntraempreendedor

Todos os direitos reservados.

Prezado(a) aluno(a), este material de estudo é para seu uso pessoal, sendo

vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, venda,

compartilhamento e distribuição.

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Habilidades

• Analisar os conceitos de empreendedorismo e intraempreendedo-rismo.

• Comparar os tipos de empreendedores, bem como suas caracterís-ticas e habilidades.

• Analisar o empreendedorismo no Brasil e no Mundo.

Descritores de desempenho

• Examinar os conceitos de empreendedorismo e intraempreendedo-rismo.

• Analisar os tipos de empreendedor, habilidades e características.

• Compreender as ações empreendedoras no Brasil e no Mundo.

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Apresentação da UnidadeEmpreendedorismo é um dos temas mais importantes do estudo contemporâneo da administração de empresas.

O surgimento de companhias de rápida trajetória de crescimento, normalmente ligadas a temas tecnológicos, inspira pessoas dos mais variados setores a buscarem um caminho de criação do próprio negócio.

Nesta unidade, você aprenderá sobre os diferentes contextos em que se desenvolve o empreendedorismo. Esses novos negócios surgem tanto nos setores econômicos tradicionais com fins lucrativos quanto na área dos negócios sociais, normalmente sem objetivo de lucro. Vamos começar?

1.1 Conceito de empreendedorismoExistem diversas definições acadêmicas para o termo empreendedorismo. De forma geral, pode-se dizer que empreendedor é alguém que inicia uma nova empresa, empreendimento ou ideia e assume para si os riscos inerentes a esse negócio.

Em outras palavras, um empreendedor é alguém que procura uma oportunidade, organiza os recursos necessários para trabalhar nessa oportunidade e a explora. Computadores, televisão, telefones celulares, máquinas de lavar roupa, caixas eletrônicos, cartões de crédito, serviço de correio e alimentos prontos para comer são exemplos de ideias empresariais que foram transformadas em produtos ou serviços.

Figura 1.1: Empreendedorismo

Fonte: Plataforma Deduca (2018).

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Entre as principais definições de empreendedorismo, temos a de autores clássicos, como Schumpeter (1982), que define empreendedor como uma pessoa que inova, gera dinheiro, monta insumos, escolhe gerentes e define a organização, com a habilidade de identificar oportunidades que outros não conseguem identificar.

Já Peter Drucker (2003) define um empreendedor de negócios como aquele que sempre procura uma mudança e aproveita isso como uma oportunidade.

Um empreendedor inova. A inovação é um instrumento específico de sucesso disponível para o empresário. Empreendedores atuam em alocar recursos de áreas de baixa produtividade e rendimento para áreas de maior produtividade e rendimento. Naturalmente, existe risco de que eles não tenham sucesso, mas, quando são moderadamente bem-sucedidos, os retornos devem ser mais que suficientes para compensar o risco que enfrentaram.

Quando um empreendimento é iniciado, pode-se dizer que ele cumpriu um ciclo de várias etapas. Normalmente, o empreendedor de sucesso realiza estudos e planeja com cuidado se sua ideia possui possibilidades e perspectivas ou se ainda são necessários esforços para amadurecer uma ou outra etapa do futuro empreendimento. A construção de um planejamento empreendedor torna-se um desafio, exigindo persistência, comprometimento, criatividade, pesquisa e dedicação. Também representa uma etapa essencial para que as chances de sucesso aumentem (DRUCKER, 2003).

No processo criativo, que envolve desde a fase de ideação de uma nova empresa ou negócio até a implementação dessa ideia, Drucker (2003) destaca que alguns modos de pensar são fundamentais. Entre eles, é citado o modo de pensar inovador, pois a inovação é o instrumento específico dos empreendedores, o meio pelo qual eles exploram a mudança como uma oportunidade para um negócio diferente ou um serviço diferente. Sendo assim, o processo de inovação é uma oportunidade de identificar e explorar novos negócios e também de reinventar negócios que estão funcionando.

Dessa forma, Drucker (2003) apresenta a inovação como uma disciplina de diagnóstico: um exame sistemático das áreas de mudança que tipicamente oferecem oportunidades ao empreendedor e que são inspiradas pela inovação econômica e social, a partir da busca por mudanças e solução de problemas.

Utiliza-se o monitoramento de sete fontes para uma oportunidade inovadora. Tais fontes podem servir de guia para você identificar oportunidades de inovação em sua empresa e em seu ambiente de trabalho. Segundo Drucker, as primeiras quatro fontes são aquelas que estão dentro da empresa ou do negócio. Normalmente são confiáveis e exigem-se pequenos esforços para capturá-las.

• O inesperado: o sucesso, o fracasso e o evento externo.

• A incongruência: entre a realidade como ela é de fato e a realidade como se presume ser ou como deveria ser.

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• A inovação baseada na necessidade do processo.

• Mudanças na estrutura do setor em que o negócio está inserido ou na es-trutura do mercado, que muitas vezes pegam todos desprevenidos.

Em seguida, o autor apresenta as outras três fontes para oportunidades inovadoras, que implicam mudanças fora da empresa ou do negócio em si.

• Mudanças demográficas.

• Mudanças de percepção, disposição e significado.

• Conhecimento novo, tanto científico quanto não científico.

Sendo assim, o empreendedor precisa ter sempre em mente o que pode ser explorado no mercado. É quase como que algumas perguntas perseguissem o empreendedor.

Cabe destacar que algumas soluções buscadas pelos empreendedores podem não ser possíveis por depender de tecnologias ainda em desenvolvimento, ou por falta de soluções técnicas adequadas. Nesses casos, o conhecimento pessoal do empreendedor pode se tornar fundamental para viabilizar a criação de um novo produto ou serviço.

Figura 1.2: Pensando como um empreendedor

Fonte: Plataforma Deduca (2018).

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AtençãoO conceito de empreendedorismo não é fixo, ou seja, não existe uma definição exata amplamente aceita. Um empreendedor pode ser um desenvolvedor de softwares e tecnologias digitais, mas também pode ser um dono de food truck que cria novos pratos e serviços agregados para seus clientes.

1.2 IntraempreendorismoNem sempre o empreendedorismo depende da iniciativa de um indivíduo para criar um novo produto ou serviço. Muitas vezes, melhorias incrementais em processos que já existem podem significar grande avanço para as práticas das organizações, sem necessariamente implicar a criação de algo totalmente novo. Na verdade, as pessoas podem promover o empreendedorismo dentro das próprias organizações em que trabalham. É o chamado intraempreendedorismo.

Intraempreendedor é a tradução do termo em inglês intrapreneur, e significa um empreendedor que atua dentro das fronteiras da organização, ou seja, alguém que empreende a partir de uma estrutura já estabelecida. Esse termo foi inventado por Gifford Pinchot, III (empreendedor, escritor e inventor norte-americano. Primeiro autor a usar o termo intraempreendedorismo em um artigo de 1978 intitulado “Intra-Corporate Entrepreneurship”), na década de 1980, para explicar sobre a iniciativa de funcionários que atuam como inovadores e criadores de negócios dentro das empresas.

Na prática, isso pode ocorrer de várias formas, como a melhoria de processos internos, a defesa de inovações de produtos e serviços da empresa e a criação e implementação de novos caminhos para prover soluções e resolver problemas na empresa.

Figura 1.3: Intraempreendedor

Fonte: Plataforma Deduca (2018).

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Ser um intraempreendedor pode ser uma alternativa às pessoas que querem inovar e melhorar a eficiência de seu trabalho, mas que não estão dispostas a correr todos os riscos inerentes à abertura de uma empresa e ao investimento de tempo e trabalho em algo que não tem retorno garantido.

Algumas empresas são mundialmente conhecidas pela cultura da inovação e do desenvolvimento de tecnologias. Muitas delas têm uma política formal de incentivar o empreendedorismo pelos funcionários. Entre os exemplos mais famosos, estão a 3M, a Sony e o Google.

1.3 Perfil do empreendedor: tipos, características e habilidadesExistem diversos tipos de classificação de perfil de empreendedores segundo critérios de diferentes autores. A própria definição de empreendedorismo pode variar de acordo com quem a estuda.

Dornelas (2016) afirma que o empreendedor do próprio negócio é aquele que detecta uma oportunidade e cria um negócio para capitalizá-lo, assumindo riscos calculados. Ele afirma que, em todas as definições de autores clássicos sobre empreendedorismo, encontram-se, pelo menos, os seguintes aspectos referentes ao empreendedor:

1. Tem iniciativa para criar um novo negócio e uma paixão pelo que faz.

2. Utiliza os recursos disponíveis de forma criativa, transformando o ambien-te social e econômico no qual vive.

3. Aceita assumir os riscos calculados e a possibilidade de fracassar.

Pesquisadores do Founder Institute (fi.co/home), uma empresa especializada na aceleração e no apoio a outras empresas nascentes, definem o perfil de empreendedor em seis grandes categorias: audacioso, inovador, máquina, prodígio, estrategista e visionário. Cada um desses perfis é definido por um conjunto de habilidades e tende a ter sucesso em uma área específica.

Helen Birk, editora do site norte-americano EduBirdie, classifica os empreendedores em quatro categorias: o "que muda o mundo", o sobrevivente, o visionário e o estrategista. Para cada categoria, ela usa o exemplo de algum grande empresário que ficou rico desenvolvendo a própria empresa.

Segundo Scott (2003), existem seis tipos de empreendedores. O primeiro é o dos empreendedores empresariais, que são os indivíduos que concebem uma ideia para um produto ou serviço e fazem um negócio em torno disso – por exemplo, produção e comercialização de canetas.

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O segundo tipo é o dos empreendedores de negociação, aqueles que não produzem algo novo, mas que realizam atividades de negociação. Ele é o indivíduo que identifica o mercado e estimula a demanda por linha de produtos entre os compradores.

Em terceiro, os empreendedores industriais, essencialmente um fabricante de alguma coisa; uma pessoa que identifica a necessidade de um cliente e adapta um produto; os empreendedores industriais que convertem recursos econômicos e recursos tecnológicos em empreendimentos lucrativos, como, por exemplo, a indústria eletrônica.

No quarto tipo, o autor menciona os empreendedores corporativos, um conceito muito parecido ao de intraempreendedor, isto é, uma pessoa que demonstra sua habilidade inovadora na organização e no gerenciamento de empreendimentos corporativos.

Em quinto, o empreendedor de Agricultura. É o que exerce atividades no campo do agronegócio, como levantamento e comercialização de culturas, fertilizantes etc. Como formas de empreendedorismo nesse setor, são exemplos o turismo agrícola e a fabricação e comercialização de fertilizantes.

Por último, existem os empreendedores técnicos, que podem ser considerados artesãos. Eles se concentram mais na produção e menos nas vendas.

Figura 1.4: Empreendimento e planejamento

Fonte: Plataforma Deduca (2018).

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É fato que, independentemente do tipo de empreendedor, algumas características são fundamentais para o sucesso de suas atividades. Empreendedores devem estar dispostos a correr riscos, a perseguir uma ideia em que confiam e a superar quaisquer barreiras que surjam em seus caminhos. Pessoas que não querem enfrentar o desconhecido têm poucas chances de sucesso como empreendedores.

Entre as principais habilidades que um empreendedor deve ter estão a capacidade de resolver problemas, a perseverança em cumprir burocracias, a criatividade para pensar em soluções inovadoras para problemas e a vontade de oferecer algum produto ou serviço que melhore a vida dos consumidores, ou seja, que apresente um valor que possa ser reconhecido pelas pessoas.

ReflitaVocê acha que tem perfil para ser um empreendedor ou prefere um emprego estável em alguma empresa bem-estabelecida ou no serviço público? A escolha do caminho do empreendedorismo – abrir um comér-cio, uma empresa de serviço ou indústria – depen-de de sua habilidade e suas preferências pessoais. Aqueles que estão dispostos a enfrentar riscos para obter maiores recompensas ou que querem resolver problemas de forma criativa por meio de novos negó-cios devem considerar a possibilidade de empreen-der profissionalmente.

1.4 Contexto do Empreendedorismo no Brasil e no MundoSer um empreendedor depende de um conjunto de competências e características pessoais.

É importante que o empreendedor tenha boa tolerância ao risco e às incertezas e que esteja disposto a trabalhar por muitas horas, quase sempre mais do que um empregado com carteira de trabalho assinada e, muitas vezes, sem nenhuma garantia de que seu esforço será recompensado.

No entanto, se pensarmos nos grandes homens de negócios da história, falaremos quase exclusivamente de empreendedores que revolucionaram os mercados em que

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atuavam por meio de novas práticas, produtos mais eficientes e técnicas que ofereciam mais qualidade.

Henry Ford revolucionou a produção industrial por meio da linha de montagem e da divisão do trabalho; Jules Henri Fayol e Frederik Taylor foram estudiosos da eficiência e da inovação na administração industrial e aumentaram drasticamente a capacidade produtiva das indústrias de sua época. Bill Gates e Steve Jobs, entre tantos outros empreendedores de informática, se propuseram a oferecer soluções que facilitassem a vida das pessoas e ficaram extremamente ricos com isso.

Figura 1.5: Henry Ford

Fonte: Plataforma Deduca (2018).

Grandes mudanças acontecem quando uma pessoa, ou um grupo de pessoas, se dispõe a resolver problemas ou abandonar conceitos que considera ultrapassados para oferecer algo melhor ao público.

O Brasil, apesar de extremamente burocrático, é um país em que qualquer pessoa pode se tornar empreendedor. É necessário que o dono de um negócio saiba que terá que enfrentar vários custos e um ambiente institucional pouco amigável.

No mundo, é cada vez mais comum ver jovens dedicando-se ao empreendedorismo. A facilidade gerada pela era digital e pela internet possibilitou grande quantidade de negócios que seriam impossíveis uma década atrás. Empresas muito grandes, como Uber, Airbnb, Facebook e Google, só surgiram porque a internet se popularizou muito.

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A cultura das start-ups também se tornou uma espécie de sonho para jovens que não querem passar a vida em escritórios de empresas convencionais e buscam fazer alguma diferença no mundo.

Figura 1.6: Start-ups

Fonte: Plataforma Deduca (2018).

Start-ups são empresas em fase de constituição e início de atividades. Normalmente, elas começam com recursos próprios e, com o tempo, vão conseguindo investidores, caso comecem a dar lucro.

Praticamente todas as grandes empresas digitais do mundo foram uma start-up em algum momento, desde a Apple e a Microsoft até o Facebook e o Google.

CuriosidadeSegundo dados do Sebrae, aproximadamente meta-de das micros e pequenas empresas abertas entre 2008 e 2012 não sobreviveu por mais de dois anos. Isso mostra que, no Brasil, grande parte dos em-preendedores não tem o preparo necessário para a gestão do negócio que abre. Mais que isso, o país é um dos mais burocráticos do mundo, e a abertura e o fechamento de empresas é um processo lento, cus-toso e cheio de dificuldades impostas pelo governo e órgãos públicos.

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Sobre o contexto do empreendedorismo no mundo, podemos afirmar que se trata de uma tendência global. Segundo dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o número de empresas que iniciam atividades cresce gradualmente e a taxa de mortalidade de empresas está em decréscimo.

Os setores que mais se desenvolvem são os ligados à informática, computação, às soluções digitais, aos softwares e aos serviços financeiros. Empresas que revolucionaram a vida das pessoas, como Google e Microsoft, são obrigadas a investir muito em pesquisa e desenvolvimento, muitas vezes comprando outras empresas, para não serem ultrapassadas por novos desenvolvedores de aplicativos como a Uber e o Trivago.

Figura 1.7: Aplicativos

Fonte: Plataforma Deduca (2018).

Segundo um relatório do Global Entrepreneurship Monitor (GEM) de 2017, feito em conjunto por 4 universidades de diferentes países, a América do Norte é a região mais bem colocada nos índices Regional opportunity motivational levels e no Motivational Index, calculados pelos pesquisadores do próprio relatório, e que medem as motivações pelas quais os empreendedores decidem iniciar novos negócios. América Latina e Caribe são as regiões menos favoráveis. Quanto à inovação, a intensidade da inovação é mais baixa na América Latina e no Caribe (22,9%) e mais alta na América do Norte (39,6%). No entanto, no ranking os níveis mais altos de inovação são encontrados em Luxemburgo, 57,1%, Chile, 54,0% e França com 48,6%.

Outra constatação é que as empresas empreendedoras planejam contratar mais funcionários nos próximos anos. Ainda de acordo com a Global Entrepreneurship Monitor (GEM) de 2017, 38,6% dos empresários dos EUA esperam criar empregos nos próximos cinco anos. Esse valor era de 16% em 2013.

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Quanto às informações do Brasil, houve uma queda no nível de empreendedorismo, segundo o relatório Global Entrepreneurship Monitor feito especificamente para o país, cuja versão mais recente é a de 2016. O relatório aponta que, em relação a 2015, houve queda na taxa de empreendedorismo nascente, ou seja, o percentual de pessoas entre 18 e 64 anos que empreendem. Ele aponta também que chegou a 50% o número de empreendedores por necessidade, contra 25% de empreendedores por oportunidade. Em 2015, esses números eram de 46% e 36% respectivamente.

A revista norte-americana “Forbes” faz um ranking anual sobre os melhores países para abrir um negócio, e, em 2017, o Brasil ficou apenas em 74º lugar, atrás de vários vizinhos sul-americanos e de vários países emergentes importantes, como China, Índia e África do Sul.

Segundo esse mesmo ranking, os países de legislação menos intervencionista são melhores para negócios, sendo o Reino Unido o melhor de 2017, seguido de Nova Zelândia, Holanda, Suécia e Canadá.

Cada vez mais pessoas se sentem encorajadas para empreender, criar novos negócios e desenvolver ideias para solucionar problemas modernos.

Os avanços tecnológicos permitem que pessoas possam empreender cada vez mais e com menos recursos, o que reduz barreiras de entrada aos mercados.

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Síntese

Chegamos ao fim da Unidade 1. Espero que você esteja inspirado e motivado para se aprofundar no empreendedorismo e, mais do que isso, realizar escolhas profissionais a partir desses conhecimentos.

Entre os tópicos abordados, é importante lembrar:

1. O conceito de empreendedorismo.

2. O que é intraempreendedorismo.

3. As características e habilidades do empreendedor.

4. Como é a situação de um empreendedor no Brasil e no mundo contempo-râneo.

Outro ponto interessante que foi apresentado é a tendência mundial de aumento do empreendedorismo e as novidades decorrentes da informatização e da internet.

Diante disso, você tem vontade de se tornar um empreendedor?

Saiba maisA Fundação Getúlio Vargas de São Paulo tem um Centro de Estudos de Empreendedorismo que publi-ca estudos e eventos na área. No site, você pode ler artigos e revistas como o “Global Entrepreneurship Monitor”, que traz dados sobre empreendedorismo em diversos países. Para mais informações, acesse <http://cenn.fgv.br/>.

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Referências

BIRK, H. The Different Types of Entrepreneurs. BusinessTown. [s.d.] Disponível em: <https://businesstown.com/the-different-types-of-entrepreneurs/>. Acesso em: 8 fev. 2018.

DORNELAS, J. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2016. [Minha Biblioteca].

DRUCKER, F. P. Inovação e espírito empreendedor: prática e princípios. São Paulo: Thomson-Pioneira, 2003.

GLOBAL ENTREPRENEUSHIP MONITOR. Empreendedorismo no Brasil: 2016. Curitiba: IBQP, 2017. Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/GEM%20Nacional%20-%20web.pdf>. Acesso em: 20 mar. 2018.

______. GEM 2017/2018 Report. Disponível em: <http://www.gemconsortium.org/report>. Acesso em: 20 mar. 2018.

PINCHOT, G. Who is the Intrapreneur? In: Intrapreneuring: Why You Don't Have to Leave the Corporation to Become an Entrepreneur. New York: Harper & Row, 1984.

SCHUMPETER, A. J. Teoria do desenvolvimento econômico. São Paulo: Abril Cultural, 1982.

SCOTT, S. A General Theory of Entrepreneurship: the Individual-Opportunity Nexus. United Kingdom: Edward Elgar, 2003.

SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS (SEBRAE). Estudos e Pesquisas. Taxa de sobrevivência das empresas no Brasil. [s.d.]. Disponível em: <https://m.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/estudos_pesquisas/taxa-de-sobrevivencia-das-empresas-no-brasildestaque15,01e9f925817b3410VgnVCM2000003c74010aRCRD>. Acesso em: 8 fev. 2018.