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A Atento quer implantar aqui no Rio o sistema de “home office”, ou seja, escritório em casa ou trabalho em casa. A quem isso interessa? Somente a empresa. Para os trabalhadores esse sistema é prejuízo certo e o Sinttel já se antecipa e avisa que não aceitará essa prática aqui. Essa é uma das inúmeras e cruéis facetas da tercei- rização, preconizada por Eduardo Cunha no famigerado PLC 30, que nós combatemos. O Sindicato adverte os trabalhadores para não se encantarem com o canto da sereia. Pois as empresas vão tentar vender essa ideia como vantajosa, mas confiem no Sindicato, não há vantagem. Elas oferecem um valor REDE Assembleia hoje em Niterói O Sinttel realiza assembleia hoje, dia 15, às 7h30, na Telemont de Niterói (Praça Vital Brasil), para apreciação da proposta negociada com as empresas e o Sinstal para a Convenção Coletiva de Trabalho 2015-2016 dos trabalhadores com data base em 1° de junho.O Sindicato já realizou assembleias em 16 locais de trabalho - Rio, Grande Rio e Região dos Lagos - quando a maioria dos trabalhadores decidiu pela aprovação da proposta da Convenção. A partir de amanhã, o mapa de votação por local de trabalho estará disponível no portal: www.sinttelrio.org.br. irrisório a título de compensação de perda, mas de cara é só observar o que o trabalhador deixará de receber para concluir que tudo não passa de engodo, e quem se engana com isca é peixe. Com o “home office”, o trabalhador deixa de receber vale transporte, vale refeição, auxílio-creche. Tem que dispor do equipamento, arcar com despesas de manutenção do mesmo, aumento no consumo de energia e telefone. Além disso, em caso de aci- dente, fica mais difícil de provar, uma vez que o trabalhador não está no am- biente de trabalho. Por tudo isso, não aceitamos essa manobra das empresas para sugar ainda mais os trabalhadores e aumentarem seus lucros. TELECOMUNICAÇÕES Receita do setor no Brasil equivale a 4,2% PIB Em 2014, as telecomunicações obtiveram a maior receita operacional bruta da história do setor no Brasil: R$ 234,1 bilhões, ou 4,2% do PIB (Produto Interno Bruto). Os dados estão no relatório da Telebrasil (entidade das empresas de telecomunicações), divulgado em junho passado. Mas isso não se reflete em melhoria dos seus serviços ou queda das tarifas para o consumidor e muito menos em melhoria para os trabalhadores do setor que nos últimos 16 anos amargam sucessivos pre- juízos salariais, demissões e terceirização. Intitulado "O desempenho do setor de telecomunicações no Brasil" o relatório mostra que, comparado com o ano de 2004, quando a receita foi de R$ 114,8 bilhões, o setor mais do que dobrou a sua receita em 10 anos. E os números falam ainda mais alto quan- do se verifica que em 2014 a maior parte da receita - R$ 199,7 bilhões - veio da telefonia fixa, banda larga fixa, do celular, da TV por assinatura. E pasmem. Só com a telefonia fixa e banda larga fixa foram R$ 69 bilhões. Qual o motivo de destacar esses números? Por uma razão muito simples. As conces- sionárias têm afirmado que a receita com telefonia fixa vem declinando ano a ano e que, mesmo assim, a Anatel quer impor no- vas obrigações nos contratos de concessão, principalmente, infraestrutura de banda larga. Isso, na avaliação das operadoras, inviabilizaria os contratos. Ocorre que as mesmas concessionárias, conforme os números citados no relatório apresentado por elas, estão numa situação econômica extremamente confortável. Qual outro setor, em uma década, mais do que dobrou a sua receita? A questão, portanto, não é discutir a telefonia fixa isoladamente dos outros ser - viços. É, sim, constatar que as operadoras já ganharam muito desde a privatização. Para se ter uma ideia, de 1998 a 2005 toda a produtividade do setor ficou única e exclusi- vamente com as operadoras que utilizaram, contrariando a Lei Geral de Telecomunica- ções, subsídio cruzado com o valor altíssimo da assinatura básica da telefonia fixa para implantarem redes, segundo elas, privadas de banda larga. Hoje consolidadas, as operadoras con- tinuam ganhando muito. E o que isso tem resultado? Está mais do que na hora de termos um novo modelo de telecomunica- ções, no qual o principal beneficiado seja o cidadão. Temos que garantir que os novos contratos contenham, conforme proposto pela Anatel, a obrigação de levar backhaul (leia-se banda larga) em fibra ótica para todas as localidades que não possuem essa infraestrutura estratégica. Está mais do que na hora de termos a banda larga em regime público, pois se em 1998 a universalização da voz era a meta a ser alcançada (e, para o Instituto Telecom, isto ainda não aconteceu), agora em 2015 a banda larga é que deve ter metas claras de universalização e reversibilidade ao Estado. Leia mais em www.institutotelecom.com.br Atento: home office não! ATO NA VIVO, BARRA Para protestar contra essa manobra e contra o constante desrespeito da empresa e do produto Vivo, que in- siste na prática de assédio moral; em fornecer aos operadores as senhas de outros; em manter o pessoal ocioso dentro da operação, fazendo papel de “boy” para os chefetes; restrições de ida ao banheiro e violação do Anexo II, o Sindicato fará ato surpresa na frente da sede da Vivo na Barra (Av. Ayrton Senna, 2.200). Informações e denúncias com Ricardo (ricardopereira@sinttelrio. org.br), César (cesarfernandes@ sinttelrio.org.br) e Alan (alandias@ sinttelrio.org.br). A data base da categoria é 1º de setembro e o Sinttel-Rio e a Federação já antecipam: não abrirão mão do INPC integral dos últimos 12 meses nem do ganho real de no mínimo 5%, afinal, o setor de telecomunicações é um dos que mais cresce no Brasil e a perspectiva é de mais crescimento, isso aliado às fusões e incorporações resulta em receitas bilionárias. Tá na hora das empresas do setor pararem de chorar e dividirem o bolo com aqueles que, de fato, sovaram a massa e a fizeram crescer, os trabalhadores. (Veja matéria sobre os lucros nesta página). O Sindicato alerta que a conquista de um bom acordo depende principalmente da mobilização da categoria e de seu poder de pressão. A mobilização começa agora com a assembleia para aprovação de pauta. Leve suas propostas à assembleia. Principais itens da Pauta 4 Reajuste Salarial - Reposição de 100% do INPC CAMPANHA DAS OPERADORAS Assembleia na GVT quinta, dia 16 Essa semana será a vez dos trabalhadores da GVT discutirem e definirem em assembleia a sua Pauta de Reivindicações para o Acordo 2015/16. A assembleia do Rio será dia 16, a partir das 8h, no prédio da Rua Jorge Rudge, 73 - Vila Isabel. A participação de todos os trabalhadores é fundamental. nos últimos 12 meses + 5% de aumento real; 4 Anuênio - 1% do salário base para cada ano trabalhado; 4 Piso Salarial - de R$ 1.800,00 a partir de 1º de setembro. Respeito aos pisos técnicos e pisos do estado para os trabalhadores em telecomunicações e piso para os teleatendentes de R$ 1.090,97 . 4 Vale-alimentação - no valor mensal de R$ 420,00 inclusive nas férias; em auxílio doença, em acidente de trabalho e licença maternidade/adoção, enquanto perdurar o afastamento 4 Vale-refeição - no valor de R$ 37,00, sendo 26 vales, independente da quantidade de dias úteis no mês, para os trabalhadores, com jornada igual ou superior a 36h semanais, inclusive férias e licenças maternidade, acidente de trabalho e maternidade/ adoção 4 Adiantamento 13º Salário – o adiantamento da 1º parcela do 13º salário (50%) quando o empregado sair em férias. Quando não forem concedidas férias no período, a 1ª parcela deverá ser paga no mês de janeiro de cada ano, respeitada a opção do empre- gado, e a segunda até dia 15 de dezembro; 4 PPR/PLR - negociar os parâmetros do PPR/2016 até o primeiro trimestre daquele ano; ficando asse- gurado como “target" mínimo de quatro salários nominais de cada trabalhador 4 Reconhecimento de dependente – marido ou dependente da trabalhadora, nas mesmas condi- ções que a mulher ou companheira dependente do trabalhador é reconhecido para concessão de plano de assistência médica/odontológico e auxílio creche. As mesmas condições deverão ser aplicadas na sua integralidade aos casais homoafetivos 4 Empréstimo de férias - de um salário base para o empregado no retorno das férias, devendo o referido empréstimo ser descontado em 10 parcelas iguais sem juros; 4 Licença maternidade – de 180 dias e licença adoção pelo mesmo período para as trabalhadoras, inclusive, nos casos de união homoafetivas 4 Previdência privada – manter/revisar os planos de previdência privada, viabilizando a concessão do benefício a todos os trabalhadores. Aquelas que não concedem, devem viabilizar através da Previtel/ Anapar, Fundo de Pensão instituído pelo Sinttel-Rio e administrado pela Petros; 4 Auxílio creche/babá/pré-escola - de 100% do piso da categoria ao mês, para trabalhadores com filhos até 7 anos de idade, podendo os mesmos optarem pela creche, babá ou pré-escola; 4 Auxílio excepcional – de 100% do piso da categoria ao mês para os trabalhadores que tenham filhos, portadores de necessidades especiais, sem limite de idade 4 Sobreaviso - adicional de 60% sobre a hora normal e 100% quando o trabalho se der fora de sua jornada. As escalas de sobreaviso deverão ser divulgadas com antecedência mínima de 15 dias; 4 Gratificação para dirigir – no valor de R$ 484,00, para veículos pequenos e de R$ 638,00 para caminhões; 4 Vale cultura – conforme estabelecido no Decreto nº 8.084, de 26/08/2013, independente dos incenti- vos fiscais previstos no art. 10 da Lei nº 12.761, de 27/12/2012. Sem ônus aos empregados. E m assembleia realizada dia 9, nos prédios sede da Embratel, complexo de Mackenzie e a Claro na Mena Barreto, em Botafogo, os trabalhadores aprovaram a minuta da Pauta de Re- vindicações, elaborada pelo Sindicato, com alguns acréscimos. A data base dos trabalhadores do Grupo Claro (Embratel e Claro) é 1º de setembro. Na assembleia realizada em Botafogo, os traba- lhadores fizeram muitas reclamações, o clima é de total insatisfação. A empresa reajustou o plano de assistência médica dos trabalhadores em 14% sem qualquer aviso e sem explicação. Na hora de reajus- tar os benefícios, caso do vale refeição, a empresa enrola, mas na hora de penalizá-los, com aumento de descontos, ela é rápida. ASSÉDIO Um grupo de trabalhadores antigos da Claro foi obrigado a migrar para Embratel, e ao fazer isso, perdeu uma premiação que recebia a cada cinco anos Trabalhadores do Grupo Claro aprovam Pauta de trabalho até completar 15 anos. Ao procurar o setor de Recursos Humanos para cobrar o prêmio, os trabalhadores foram humilhados e tratados com desrespeito. Ouviram que não passam de "quebra galho" na Embratel. Para o Sindicato, isso é assédio moral e um abu- so do RH, que ao agir assim descumpre o que foi assegurado pelos representantes do Grupo quando das negociações salariais. Eles afirmaram que os trabalhadores não perderiam nenhuma vantagem com a migração. Vamos exigir que o Grupo cumpra com o prometido. CAMILA PALMARES Assembleia na Embratel, prédio Mackenzie

Jornal do Sinttel-Rio nº1.471

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Campanha das operadoras

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Page 1: Jornal do Sinttel-Rio nº1.471

A Atento quer implantar aqui no Rio o sistema de “home office”, ou seja, escritório em casa ou trabalho em casa. A quem isso interessa? Somente a empresa. Para os trabalhadores esse sistema é prejuízo certo e o Sinttel já se antecipa e avisa que não aceitará essa prática aqui. Essa é uma das inúmeras e cruéis facetas da tercei-rização, preconizada por Eduardo Cunha no famigerado PLC 30, que nós combatemos.

O Sindicato adverte os trabalhadores para não se encantarem com o canto da sereia. Pois as empresas vão tentar vender essa ideia como vantajosa, mas confiem no Sindicato, não há vantagem. Elas oferecem um valor

REDE

Assembleia hoje em Niterói

O Sinttel realiza assembleia hoje, dia 15, às 7h30, na Telemont de Niterói (Praça Vital Brasil), para apreciação da proposta negociada com as empresas e o Sinstal para a Convenção Coletiva de Trabalho 2015-2016 dos trabalhadores com data base em 1° de junho.O Sindicato já realizou assembleias em 16 locais de trabalho - Rio, Grande Rio e Região dos Lagos - quando a maioria dos trabalhadores decidiu pela aprovação da proposta da Convenção. A partir de amanhã, o mapa de votação por local de trabalho estará disponível no portal: www.sinttelrio.org.br.

irrisório a título de compensação de perda, mas de cara é só observar o que o trabalhador deixará de receber para concluir que tudo não passa de engodo, e quem se engana com isca é peixe.

Com o “home office”, o trabalhador deixa de receber vale transporte, vale refeição, auxílio-creche. Tem que dispor do equipamento, arcar com despesas de manutenção do mesmo, aumento no consumo de energia e telefone. Além disso, em caso de aci-dente, fica mais difícil de provar, uma vez que o trabalhador não está no am-biente de trabalho. Por tudo isso, não aceitamos essa manobra das empresas para sugar ainda mais os trabalhadores e aumentarem seus lucros.

TELECOMUNICAÇÕES

Receita do setor no Brasil equivale a 4,2% PIB

Em 2014, as telecomunicações obtiveram a maior receita operacional bruta da história do setor no Brasil: R$ 234,1 bilhões, ou 4,2% do PIB (Produto Interno Bruto). Os dados estão no relatório da Telebrasil (entidade das empresas de telecomunicações), divulgado em junho passado. Mas isso não se reflete em melhoria dos seus serviços ou queda das tarifas para o consumidor e muito menos em melhoria para os trabalhadores do setor que nos últimos 16 anos amargam sucessivos pre-juízos salariais, demissões e terceirização.

Intitulado "O desempenho do setor de telecomunicações no Brasil" o relatório mostra que, comparado com o ano de 2004, quando a receita foi de R$ 114,8 bilhões, o setor mais do que dobrou a sua receita em 10 anos.

E os números falam ainda mais alto quan-do se verifica que em 2014 a maior parte da receita - R$ 199,7 bilhões - veio da telefonia fixa, banda larga fixa, do celular, da TV por assinatura. E pasmem. Só com a telefonia fixa e banda larga fixa foram R$ 69 bilhões.

Qual o motivo de destacar esses números? Por uma razão muito simples. As conces-sionárias têm afirmado que a receita com telefonia fixa vem declinando ano a ano e que, mesmo assim, a Anatel quer impor no-vas obrigações nos contratos de concessão, principalmente, infraestrutura de banda larga. Isso, na avaliação das operadoras, inviabilizaria os contratos.

Ocorre que as mesmas concessionárias, conforme os números citados no relatório apresentado por elas, estão numa situação econômica extremamente confortável. Qual outro setor, em uma década, mais do que dobrou a sua receita?

A questão, portanto, não é discutir a telefonia fixa isoladamente dos outros ser-viços. É, sim, constatar que as operadoras já ganharam muito desde a privatização. Para se ter uma ideia, de 1998 a 2005 toda a produtividade do setor ficou única e exclusi-vamente com as operadoras que utilizaram, contrariando a Lei Geral de Telecomunica-ções, subsídio cruzado com o valor altíssimo da assinatura básica da telefonia fixa para implantarem redes, segundo elas, privadas de banda larga.

Hoje consolidadas, as operadoras con-tinuam ganhando muito. E o que isso tem resultado? Está mais do que na hora de termos um novo modelo de telecomunica-ções, no qual o principal beneficiado seja o cidadão. Temos que garantir que os novos contratos contenham, conforme proposto pela Anatel, a obrigação de levar backhaul (leia-se banda larga) em fibra ótica para todas as localidades que não possuem essa infraestrutura estratégica.

Está mais do que na hora de termos a banda larga em regime público, pois se em 1998 a universalização da voz era a meta a ser alcançada (e, para o Instituto Telecom, isto ainda não aconteceu), agora em 2015 a banda larga é que deve ter metas claras de universalização e reversibilidade ao Estado.

Leia mais em www.institutotelecom.com.br

Atento: home office não!ATO NA VIVO, BARRA

Para protestar contra essa manobra e contra o constante desrespeito da empresa e do produto Vivo, que in-siste na prática de assédio moral; em fornecer aos operadores as senhas de outros; em manter o pessoal ocioso dentro da operação, fazendo papel de “boy” para os chefetes; restrições de ida ao banheiro e violação do Anexo II, o Sindicato fará ato surpresa na frente da sede da Vivo na Barra (Av. Ayrton Senna, 2.200).

Informações e denúncias com Ricardo ([email protected]), César ([email protected]) e Alan ([email protected]).

A data base da categoria é 1º de setembro e o Sinttel-Rio e a Federação já antecipam: não abrirão mão do INPC integral dos últimos

12 meses nem do ganho real de no mínimo 5%, afinal, o setor de telecomunicações é um dos que mais cresce no Brasil e a perspectiva é de mais crescimento, isso aliado às fusões e incorporações resulta em receitas bilionárias. Tá na hora das empresas do setor pararem de chorar e dividirem o bolo com aqueles que, de fato, sovaram a massa e a fizeram crescer, os trabalhadores. (Veja matéria sobre os lucros nesta página).

O Sindicato alerta que a conquista de um bom acordo depende principalmente da mobilização da categoria e de seu poder de pressão. A mobilização começa agora com a assembleia para aprovação de pauta. Leve suas propostas à assembleia.

Principais itens da Pauta4Reajuste Salarial - Reposição de 100% do INPC

CAMPANHA DAS OPERADORAS

Assembleia na GVT quinta, dia 16Essa semana será a vez dos trabalhadores da GVT discutirem e definirem em assembleia a sua Pauta de Reivindicações para o Acordo 2015/16. A assembleia do Rio será dia 16, a partir das 8h, no prédio da Rua Jorge Rudge, 73 - Vila Isabel. A participação de todos os trabalhadores é fundamental.

nos últimos 12 meses + 5% de aumento real;4Anuênio - 1% do salário base para cada ano

trabalhado;4Piso Salarial - de R$ 1.800,00 a partir de 1º de

setembro. Respeito aos pisos técnicos e pisos do estado para os trabalhadores em telecomunicações e piso para os teleatendentes de R$ 1.090,97

.4Vale-alimentação - no valor mensal de R$ 420,00 inclusive nas férias; em auxílio doença, em acidente de trabalho e licença maternidade/adoção, enquanto perdurar o afastamento4Vale-refeição - no valor de R$ 37,00, sendo 26

vales, independente da quantidade de dias úteis no mês, para os trabalhadores, com jornada igual ou superior a 36h semanais, inclusive férias e licenças maternidade, acidente de trabalho e maternidade/adoção 4Adiantamento 13º Salário – o adiantamento da

1º parcela do 13º salário (50%) quando o empregado sair em férias. Quando não forem concedidas férias no período, a 1ª parcela deverá ser paga no mês de janeiro de cada ano, respeitada a opção do empre-gado, e a segunda até dia 15 de dezembro; 4PPR/PLR - negociar os parâmetros do PPR/2016

até o primeiro trimestre daquele ano; ficando asse-gurado como “target" mínimo de quatro salários nominais de cada trabalhador4Reconhecimento de dependente – marido ou

dependente da trabalhadora, nas mesmas condi-ções que a mulher ou companheira dependente do trabalhador é reconhecido para concessão de plano de assistência médica/odontológico e auxílio creche. As mesmas condições deverão ser aplicadas na sua

integralidade aos casais homoafetivos4Empréstimo de férias - de um salário base

para o empregado no retorno das férias, devendo o referido empréstimo ser descontado em 10 parcelas iguais sem juros;4Licença maternidade – de 180 dias e licença

adoção pelo mesmo período para as trabalhadoras, inclusive, nos casos de união homoafetivas 4Previdência privada – manter/revisar os planos

de previdência privada, viabilizando a concessão do benefício a todos os trabalhadores. Aquelas que não concedem, devem viabilizar através da Previtel/Anapar, Fundo de Pensão instituído pelo Sinttel-Rio e administrado pela Petros;4Auxílio creche/babá/pré-escola - de 100% do

piso da categoria ao mês, para trabalhadores com filhos até 7 anos de idade, podendo os mesmos optarem pela creche, babá ou pré-escola;4Auxílio excepcional – de 100% do piso da

categoria ao mês para os trabalhadores que tenham filhos, portadores de necessidades especiais, sem limite de idade4Sobreaviso - adicional de 60% sobre a hora

normal e 100% quando o trabalho se der fora de sua jornada. As escalas de sobreaviso deverão ser divulgadas com antecedência mínima de 15 dias;4Gratificação para dirigir – no valor de R$

484,00, para veículos pequenos e de R$ 638,00 para caminhões;4Vale cultura – conforme estabelecido no Decreto

nº 8.084, de 26/08/2013, independente dos incenti-vos fiscais previstos no art. 10 da Lei nº 12.761, de 27/12/2012. Sem ônus aos empregados.

Em assembleia realizada dia 9, nos prédios sede da Embratel, complexo de Mackenzie e a Claro na Mena Barreto, em Botafogo, os

trabalhadores aprovaram a minuta da Pauta de Re-vindicações, elaborada pelo Sindicato, com alguns acréscimos. A data base dos trabalhadores do Grupo Claro (Embratel e Claro) é 1º de setembro.

Na assembleia realizada em Botafogo, os traba-lhadores fizeram muitas reclamações, o clima é de total insatisfação. A empresa reajustou o plano de assistência médica dos trabalhadores em 14% sem qualquer aviso e sem explicação. Na hora de reajus-tar os benefícios, caso do vale refeição, a empresa enrola, mas na hora de penalizá-los, com aumento de descontos, ela é rápida.

ASSÉDIOUm grupo de trabalhadores antigos da Claro foi

obrigado a migrar para Embratel, e ao fazer isso, perdeu uma premiação que recebia a cada cinco anos

Trabalhadores do Grupo Claro aprovam Pauta

de trabalho até completar 15 anos. Ao procurar o setor de Recursos Humanos para cobrar o prêmio, os trabalhadores foram humilhados e tratados com desrespeito. Ouviram que não passam de "quebra galho" na Embratel.

Para o Sindicato, isso é assédio moral e um abu-

so do RH, que ao agir assim descumpre o que foi assegurado pelos representantes do Grupo quando das negociações salariais. Eles afirmaram que os trabalhadores não perderiam nenhuma vantagem com a migração. Vamos exigir que o Grupo cumpra com o prometido.

CAMILA PALMARES

Assembleia na Embratel, prédio Mackenzie

Page 2: Jornal do Sinttel-Rio nº1.471

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1.471

Rua Morais e Silva, 94 - Maracanã - RJ - CEP 20271-030 - Tel.: 2204-9300E-mail Geral [email protected] - Site http://www.sinttelrio.org.br

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DIAGRAMAÇÃOL&B Comunicação Ltda

IMPRESSÃOGráfica do SINTTEL-Rio:Jorge Motta Reg. 17.924 DRT /RJ (prod. gráfica)

Valdir Tedesco (impressor)

CIRCULAÇÃO Semanal

TIRAGEM 12 mil exemplares

Qual a importância de eleger represen-tantes sindicais? Primeiro para fortalecer o Sindicato no local de trabalho, trazê-lo para perto dos trabalhadores e vice versa. O representante sindical é um trabalhador como outro qualquer, conhece o dia a dia da empresa, sabe os problemas cotidianos e quer interagir com o Sindicato para resolvê-los o mais rápido possível. Por estar dentro da empresa está mais perto do trabalhador, é seu companheiro e a comunicação é instantânea.

O importante é que os trabalhadores

RAFAEL COIMBRA DOS SANTOS – Site Cidade Nova (CDN)Para ser o representante dos trabalhado-res no meu local de trabalho e para agre-gar mais conhecimento pessoal e coletivo

SARAH CRAPANZINI M. CASÉ RAMOSLutar por mais direitos e conquistas para todos os trabalhadores da Contax

REPRESENTANTES SINDICAIS

Eleições dia 20 na Contax, Atento e BTCC. Participe!As eleições acontecerão dia 20 de julho, nos locais de trabalho, nas três empresas, no horário de votação de 8h às 19 horas. O voto será

secreto e haverá urnas em todos os locais onde há candidatos: Contax (prédios de Beneditinos e Mauá), Atento (Madureira, Penha, Cidade Nova e Teleporto) e BTCC (Irajá) A participação de todos é muito importante. Cada um deve escolher entre os candidatos os mais identificados com a luta sindical, com o interesse coletivo e com a organização nos locais de trabalho. O resultado e a relação dos eleitos

por empresa serão divulgados dia 22 de julho, no Portal do Sinttel www.sinttelrio.org.br e no jornal semanal da entidade.identifiquem nos candidatos espírito de luta, capacidade de agregar, se comunicar e, principalmente, a preocupação com os problemas e dificuldades gerais da catego-ria, tais como: melhoria das condições de trabalho, cumprimento do Anexo II da NR 17, constantemente desrespeitado pelas em-presas, fim do assédio moral, etc. Ou seja, que os seus escolhidos se identifiquem com o interesse coletivo e com disposição para mobilizar a categoria na luta por melhores salários e benefícios.

Por fim, o representante sindical deve

agir em total consonância com o Sindicato, pois a este cabe encaminhar negociação para pôr fim aos conflitos. O representante é a ponte, a ligação imediata entre o tra-balhador e o Sindicato. A ele cabe ouvir as denúncias e reclamações da categoria e trazê-las à direção da entidade, para que juntos encontrem uma solução. Escolha o seu candidato com base nesse perfil.O que diz o estatuto da entidade

De acordo com o estatuto da entidade é papel do representante sindical:

I- Representar e defender os interesses

individuais e coletivos da categoria e, em especial, dos associados;

II - Lutar por melhores salários, melho-res condições de vida, trabalho, saúde e bem-estar da categoria;

De acordo com o Estatuto do Sinttel, na estrutura orgânica da diretoria está inclu-ída a figura do representante sindical e no mesmo suas atribuições e ações nos locais de trabalho, conforme os artigos 49 e 50 do estatuto em vigor. Para mais informações, ligue para o setor de atividades sindicais (2204-9305) no horário comercial.

CANDIDATOS ATENTO

CANDIDATOS CONTAX CANDIDATO BTCC

VITOR COUTINHO BRAGA – Site PenhaTenho bom relacionamento com todo o pessoal na empresa. Junto com o sindicato posso buscar melhorias em todas as ope-rações do site. Nenhum de nós é tão bom sozinho quanto todos juntos! Juntos podemos conseguir tudo, sozinhos não vamos conseguir nada!

AILTON VERAS RIBEIRO – Site Telepor-toInteragir com a classe trabalhadora junto com o Sindicato para minimizar ou elimi-nar os problemas que surgirem

CARLA MARIA GUARANY PASTOR – Site MadureiraContribuir para uma melhor atuação do Sindicato junto à empresa. Lutar para me-lhorar as condições de trabalho.Mexeu com você. Mexeu comigo!Lutando para mudar!

CARLOS HENRIQUE DA SILVA DO VALE – Site PenhaPara fazer um sindicato forte dentro do ambiente de trabalho e com a categoria.

FERNANDA AFONSO DA SILVA – Site MadureiraJunto ao Sindicato pretendo desenvolver conhecimento para ajudar os trabalha-dores dentro da empresa. Contribuir da melhor forma para pôr fim aos impasses trabalhistas

JOHNNATAN DE SOUZA RIBEIRO – Site Cidade Nova (CDN)Buscar melhorias para todos e fazer a pon-te entre o Sindicato, os trabalhadores e a empresa.

MARCELO MENDES DE OLIVEIRA - Site MadureiraAcompanhar o cumprimento do Acordo e intermediar as relações entre os trabalha-dores e a empresa junto com o Sindicato. Lutar pelos direitos dos trabalhadores

MICHELE DOS SANTOS SOLANDRA – Site MadureiraNão importa o cargo que você ocupe, o que importa é a forma com que trata as pes-soas na ambiente de trabalho. Por mais liberdade de expressão e trabalho digno sem represália!

PRISCILA DA SILVA BELEM – Site Pe-nhaCondições de trabalho justas para todos os trabalhadores dentro da empresa.

FRANCISCO JAFFE FREITAS BORGES – Site IrajáPara tirar dúvidas e esclarecer os compa-nheiros sobre as questões trabalhistas e sindicais.

ALEXANDRE CAITANO DA SILVA – Site MackenzieNós, trabalhadores, arrasamos todos os dias. Arrasou!

GEORGE BENIGNO LOPES DE SOUZA – Site BeneditinosLutar pelos direitos dos companheiros, por dias melhores, pela conquista de melhores salários, assistência médico-odontológica, ticket de férias, etc.

MEYRI ELIENE PENNA PARRACHO – Site MauáAquele que não luta pelo futuro que quer, deve aceitar o futuro que vier.

SIDNEY DE ALMEIDA ARAUJO – Site MackenzieFazer valer a voz e o direito da classe dos operadores de telemarketing/teleatendi-mento.

EDITAL DE CONVOCAÇÃOASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

DOS TRABALHADORES DA GLOBAL VILLA-GE TELECOM S.A. (GVT), DIA 16/07/2015

O SINTTEL-RIO - SINDICATO DOS TRABA-LHADORES EM EMPRESAS DE TELECOMUNI-CAÇÕES, TRANSMISSÃO DE DADOS E CORREIO ELETRÔNICO, TELEFONIA MÓVEL CELULAR, SERVIÇOS TRONCALIZADOS DE COMUNICAÇÃO, RADIOCHAMADA, TELEMARKETING, PROJETO, CONSTRUÇÃO, INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E MEIOS FÍSICOS DE TRANS-MISSÃO DE SINAL, SIMILARES E OPERADORES DE MESAS TELEFÔNICAS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - convoca na forma de seu Estatuto, os trabalhadores da GVT, para comparecerem à Assembleia Geral Extraordinária que será realizada no dia 16 de julho de 2015, às 8h, em primeira convocação e às 8h30, em segunda e última convocação, no endereço (Rua Jorge Rudge, 73 - Vila Isabel - Rio de Janeiro/RJ), para deliberarem sobre a seguinte pauta: a) Aprovação, com modificação ou não, da Pauta de Reivindicação previamente elaborada pela diretoria do Sinttel-RJ, para a negociação do Acordo Coletivo de Trabalho 2015/2016; b) Outorga de poderes à diretoria do Sinttel-RJ para negociar e celebrar o Acordo Coletivo de Trabalho 2015/2016; c) Autorizar a direção do Sinttel-RJ, em caso de impasse com a empresa, instaurar dissídio coletivo, decretar greve total ou parcial da categoria e/ou tomar quaisquer outras medidas cabíveis nesta situação; d) Transformar a Assembleia Geral Extraordinária em Assembleia Permanente; e) Discutir e decidir sobre a contribuição assistencial prevista no inciso IV do art. 8º da CF e alínea "e" do art. 513 da CLT.

Rio de Janeiro, 15 de julho de 2015Luís Antônio Souza da SilvaCoordenador Geral – Sinttel-Rio

TV por assinatura: a saída é a greve

Na última negociação com o Sindicato as empresas que prestam serviço de TV por As-sinatura tais como; Petromare, Líder, LGM, GTelecom, JM3, Servilog, entre outras, bem como o Sinstal, sindicato patronal, não apresentaram nenhuma proposta para o Acordo Coletivo dos tra-balhadores de TV por Assinatura que têm data base em 1º de julho. Como se isso não bastasse ainda acenaram com reajuste zero. Para a direção do Sinttel, isso é provocação e desrespeito com os trabalhadores, uma atitude anti sindical. Sem uma resposta até hoje, o Sindicato vai mobilizar os trabalhadores para ir à greve. Só assim as empresas vão negociar.

Vale ressaltar que a maioria dessas empresas prestam serviços para as duas gigantes do setor a NET e Claro TV. É bom que estes contratantes se mexam e pressionem as terceiras a negociar o reajuste da categoria ou corre-rão o risco de terem o serviço interrompido.