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TODOS CONTRA O PLC 30 Sexta, 29, Dia nacional de luta e paralisação A CUT, demais centrais e movimentos sociais convocam a sociedade para cerrar fileiras contra o PLC 30, nome que recebeu no Senado o projeto de lei que escancara a terceirização no país. A CUT convoca os sindicatos filia- dos a mobilizar os trabalhadores de todo país para uma greve geral contra a retirada de direitos e a agenda conser - vadora capitaneada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com claras intenções de favorecer a bancada empresarial do Congresso em detrimento da manutenção das conquistas trabalhistas. A data para a greve geral ainda está indefinida, mas a manifestação do dia 29 é o pontapé inicial para mobilizar o país para uma luta urgente. Ou a gente para agora contra esse projeto, em defesa de direitos e conquistas históricas, ou amanhã seremos todos trabalhadores terceirizados, quartei- rizados, precarizados e submetidos à situação análoga à escravidão. É importante ressaltar que o projeto de terceirização foi arquivado a partir da pressão e mobilização dos traba- lhadores e foi desarquivado e levado à votação em caráter de urgência pelo inimigo número um da classe traba- lhadora: Eduardo Cunha. Não é a toa que Cunha defende o interesse das empresas em detrimento dos trabalhadores, sua campanha foi absolutamente financiada pela elite empresarial. Ele arrecadou R$ 6,8 milhões! Uma fortuna. Agora, tem que retribuir o apoio. O PLC 30 é um retrocesso para a classe trabalhadora. Ao regulamentar a terceirização ampla e irrestrita, põe fim à diferenciação entre atividade fim e atividade meio. Isto é fatal. No setor de telecomunicações, por exemplo, onde a atividade fim foi praticamente toda terceirizada, com a aprovação desse projeto as empresas vão terceirizar o que resta. O mesmo ocorrerá em outros setores. Se você, como nós, é contra o projeto, junte-se a nós no dia 29. Veja abaixo quem é Eduardo Cunha. Numa nova rodada de negociações, nesta segunda-feira, dia 18, com o Sint - tel-Rio/Comissão de trabalhadores, o sindicato patronal (Sinstal) e as empresas elevaram o índice de reajuste de salários e benefícios para 4% e nenhum centavo a mais. Também não fizeram nenhuma proposta para os demais itens da pauta. Enquanto isso, numa negociação em São Paulo, uma semana antes, dias 14 e 15, o Sinstal e as empresas fecharam uma proposta para a Convenção Nacional de 1º de abril, com reajuste de 8,42%, ou seja, o INPC cheio. As empresas fizeram essa mesma proposta para o a Convenção Coletiva de São Paulo. A proposta de 4% das empresas foi no- vamente rejeitada pelo Sindicato. O clima era de absoluta indignação e revolta. Para o Sindicato e a Comissão, as empresas estão pagando pra ver, e verão. Pois o Sindicato vai manter os atos nos locais de trabalho e convocar a categoria para reagir e se mobilizar para adotar formas mais efetivas de pressão. "Se a categoria não se mexer, não se mobilizar para fazer pressão, não avançamos", desabafou Amilton Barros, diretor do Sinttel e membro da comissão de negociação. 9% PARA O PISO - O piso estadual do Rio foi reajustado em 9%, acima da inflação do período. Em São Paulo e para a Convenção Nacional (ver box) as empresas podem pagar 8,42%, então, por que para o Rio de Janeiro só podem dar 4%? É bom lembrar que o Sinttel-Rio também participa da negociação nacional coordenada pela Fenattel. Diante dessas informações e da propos- ta pífia feita aos trabalhadores do Rio de Janeiro, o clima na reunião ficou tenso. A indignação tomou conta dos dirigentes CAMPANHA DA REDE 4% NÃO! INFLAÇÃO SUPERA 8% A proposta das empresas para CCT nacional e para São Paulo . Reajuste Salarial de 8,42%, INPC integral . Reajuste de VR/VA 9% . Tíquete de férias no valor de R$ 100,00 . Pisos: Irla - RS 1.116,00 Cabista - R$ 1. 240,00 Téc. ADSL - R$ 1.463,00 Tec. Fibra Óptica - R$ 1.580,00 Multifunção Metálico - R$ 1.464,00 Multifunção Fibra óptica - R$ 1.590,00 . Auxílio creche de R$ 191,92 . Garantias ao trabalhador que estiver próximo da aposentadoria e com mais de seis anos de empresa, bônus de um salário . O índice oferecido é menos da metade da inflação do período sindicais, inconformados com a cara de pau das empresas. Depois de muita discussão, as empresas propuseram que a comissão e o Sindicato elaborassem uma minuta da Convenção. A proposta do Sindicato consta da Pauta de Reivindicações, que as empresas e o Sinstal insistem em ignorar. A minuta será feita com base na pauta aprovada pelos trabalhadores. Amilton concluiu, chamando os trabalhadores à luta, “pois só assim, disse, será possível tirar as empresas desse imobilismo, dessa zona de conforto”. Pois, agora, os fatos contradizem o que foi firmado: 24 engenheiros foram demitidos na segunda-feira, dia 18. Além disso, a holding, que agrega a Embratel e a NET, quer nivelar por baixo os benefícios que já constam dos acordos das respectivas empresas. O Sinttel não aceita demissões e nem rebaixamento dos benefícios conquistados! E para protestar contra o golpe contra os trabalhadores e repudiar as demissões realizou ontem, dia 19, ato a partir das 12h, em frente à sede da Claro/Embratel (Av. Presidente Vargas, 1012). Para discutir a campanha salarial do Grupo Claro/Embratel e a unificação efetiva, ou seja, isonomia de benefícios entre os trabalhadores do Grupo em todo o país, foi realizada, nos dias 12 e 13, reunião com a Comissão Nacional da Fenattel, formada por representantes do Sinttel-Rio, Sintetel e demais Sindi- catos filiados. Na ocasião, a Claro S.A apresentou uma proposta de unificar os acordos para baixo, ou seja, a empresa quer retirar benefícios conquistados há anos pelos trabalhadores e nivelar pelo o que há de pior em cada um, pelos menores valores. A Comissão rejeitou enfaticamente a proposta e afirmou que só aceita a unificação se for com isonomia salarial e de benefícios pelos melhores valores praticados, e não admite perda. Hoje, por exemplo, boa parte dos benefícios recebidos pelos trabalhadores da Claro são inferiores aos pagos pela Embratel. O que a Claro S.A quer é reduzir as conquistas da Embratel, o que é absolutamente inaceitável. Um exemplo disso, é o vale refeição. Quando da negociação salarial na data base feita conjuntamente (Claro/ Embratel) as empresas mantiveram o vale da Embratel congelado e se com- prometeram a reabrir negociações em abril para equiparar o vale da Claro aos valores praticados na Embratel. Não negociaram em abril e agora nem fazem proposta nesse sentido. A Comissão afirmou que o reajuste do vale refeição da Claro é ponto fun- damental para o avanço das discussões da próxima reunião, já marcada para o período de 8 a 11 de junho, em São Paulo. Além disso, o Grupo também não apre- sentou proposta para a PPR, que agora passa a ser discutida com a Comissão Nacional e não mais pela comissão de empregados da Embratel; quer acabar com empréstimo de férias, que permite que o trabalhador, na volta das mesmas ao trabalho, não fique zerado, e com o adiantamento quinzenal de salário nos NET: assembleia aprecia pauta dia 21 Na mesma reunião com o grupo Claro/Embratel e a Comissão Nacional, o Sinttel ressaltou que também representa os trabalhadores da NET, já que desde janeiro, as três empresas estão com o mesmo CNPJ. A NET agora é Claro, portanto, os trabalhadores devem ter como referência o Sinttel para negociação coletiva de trabalho. O Sinttel, inclusive, tem sido procurado diariamente por trabalhadores da NET lotados no prédio da Claro, na Rua Voluntários da Pátria. O Grupo já foi notificado de que o Sinttel é o representante dos trabalhadores da NET. Como representante legal desses trabalhadores o Sinttel convoca todos para assembleia que fará dia 21, às 7 horas, na Rua Teodoro da Silva, 506, Vila Isabel, e às 18h, na sede do Sindicato, na Rua Morais e Silva, 94, para apreciação da pauta de reivindicações para a negociação do Acordo Coletivo de Trabalho (ver edital página 2). No decorrer da semana, o Sindicato também fará assembleia com os trabalhadores dos demais prédios. Após aprovada, o Sindicato irá encaminhar a pauta para o Grupo Claro e solici- tará reunião para o dia 29, às 10 horas. O Sinttel quer que todos os trabalhadores da Claro, Embratel e NET estejam sob um único Acordo Coletivo de Trabalho. Grupo Claro/Embratel: começam as demissões Há um ano, durante as negociações com o Sinttel e a Comissão Nacional, a Claro S.A se comprometeu a não fazer demissões, cortar benefícios e achatar salários, após a fusão da empresa com a Embratel. Presidente da Telerj nos anos 90, além de demir, cortar direitos e implantar o terror saiu por pressão do Sindicato e dos trabalhadores. Eduardo Cunha, o inimigo do trabalhador estados onde o mesmo é praticado. A Claro existe há 16 anos no Rio e ao longo deste tempo, o Sinttel defendeu que o acordo fosse unificado nacio- nalmente, mas a empresa se mantinha irredutível e mantendo os acordos por estado, com argumento de que cada região tem as suas pecularidades. Agora, com a fusão da Claro, Embratel e NET, o acordo, enfim, será nacional e unificado. CAMILA PALMARES Ato ontem, na Embratel, complexo de Mackenzie

Jornal do Sinttel do Rio

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Grupo Claro/Embratel: começam as demissões

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TODOS CONTRA O PLC 30

Sexta, 29, Dia nacional de luta e paralisação A CUT, demais centrais e movimentos sociais convocam a sociedade para cerrar fileiras contra o PLC 30, nome que recebeu no Senado o projeto de lei que escancara a terceirização no país.

A CUT convoca os sindicatos filia-dos a mobilizar os trabalhadores de todo país para uma greve geral contra a retirada de direitos e a agenda conser-vadora capitaneada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com claras intenções de favorecer a bancada empresarial do Congresso em detrimento da manutenção das conquistas trabalhistas.

A data para a greve geral ainda está indefinida, mas a manifestação do dia 29 é o pontapé inicial para mobilizar o país para uma luta urgente. Ou a gente para agora contra esse projeto, em defesa de direitos e conquistas históricas, ou amanhã seremos todos trabalhadores terceirizados, quartei-rizados, precarizados e submetidos à situação análoga à escravidão.

É importante ressaltar que o projeto de terceirização foi arquivado a partir da pressão e mobilização dos traba-lhadores e foi desarquivado e levado à votação em caráter de urgência pelo inimigo número um da classe traba-lhadora: Eduardo Cunha.

Não é a toa que Cunha defende o interesse das empresas em detrimento dos trabalhadores, sua campanha foi absolutamente financiada pela elite empresarial. Ele arrecadou R$ 6,8 milhões! Uma fortuna. Agora, tem que retribuir o apoio.

O PLC 30 é um retrocesso para a classe trabalhadora. Ao regulamentar a terceirização ampla e irrestrita, põe fim à diferenciação entre atividade fim e atividade meio. Isto é fatal. No setor de telecomunicações, por exemplo, onde a atividade fim foi praticamente toda terceirizada, com a aprovação desse projeto as empresas vão terceirizar o que resta. O mesmo ocorrerá em outros setores. Se você, como nós, é contra o projeto, junte-se a nós no dia 29. Veja abaixo quem é Eduardo Cunha.

Numa nova rodada de negociações, nesta segunda-feira, dia 18, com o Sint-tel-Rio/Comissão de trabalhadores, o sindicato patronal (Sinstal) e as empresas elevaram o índice de reajuste de salários e benefícios para 4% e nenhum centavo a mais. Também não fizeram nenhuma proposta para os demais itens da pauta. Enquanto isso, numa negociação em São Paulo, uma semana antes, dias 14 e 15, o Sinstal e as empresas fecharam uma proposta para a Convenção Nacional de 1º de abril, com reajuste de 8,42%, ou seja, o INPC cheio. As empresas fizeram essa mesma proposta para o a Convenção Coletiva de São Paulo.

A proposta de 4% das empresas foi no-vamente rejeitada pelo Sindicato. O clima era de absoluta indignação e revolta. Para o Sindicato e a Comissão, as empresas estão pagando pra ver, e verão. Pois o Sindicato

vai manter os atos nos locais de trabalho e convocar a categoria para reagir e se mobilizar para adotar formas mais efetivas de pressão. "Se a categoria não se mexer, não se mobilizar para fazer pressão, não avançamos", desabafou Amilton Barros, diretor do Sinttel e membro da comissão de negociação.

9% PARA O PISO - O piso estadual do Rio foi reajustado em 9%, acima da inflação do período. Em São Paulo e para a Convenção Nacional (ver box) as empresas podem pagar 8,42%, então, por que para o Rio de Janeiro só podem dar 4%? É bom lembrar que o Sinttel-Rio também participa da negociação nacional coordenada pela Fenattel.

Diante dessas informações e da propos-ta pífia feita aos trabalhadores do Rio de Janeiro, o clima na reunião ficou tenso. A indignação tomou conta dos dirigentes

CAMPANHA DA REDE

4% NÃO! INFLAÇÃO SUPERA 8%A proposta das empresas para CCT nacional e para São Paulo.Reajuste Salarial de 8,42%, INPC integral.Reajuste de VR/VA 9%.Tíquete de férias no valor de R$ 100,00.Pisos: Irla - RS 1.116,00 Cabista - R$ 1. 240,00 Téc. ADSL - R$ 1.463,00 Tec. Fibra Óptica - R$ 1.580,00 Multifunção Metálico - R$ 1.464,00 Multifunção Fibra óptica - R$ 1.590,00.Auxílio creche de R$ 191,92 .Garantias ao trabalhador que estiver próximo da aposentadoria e com mais de seis anos de empresa, bônus de um salário .O índice oferecido é menos da metade da inflação do período

sindicais, inconformados com a cara de pau das empresas.

Depois de muita discussão, as empresas propuseram que a comissão e o Sindicato elaborassem uma minuta da Convenção. A proposta do Sindicato consta da Pauta de Reivindicações, que as empresas e o

Sinstal insistem em ignorar. A minuta será feita com base na pauta aprovada pelos trabalhadores. Amilton concluiu, chamando os trabalhadores à luta, “pois só assim, disse, será possível tirar as empresas desse imobilismo, dessa zona de conforto”.

Pois, agora, os fatos contradizem o que foi firmado: 24 engenheiros foram demitidos na segunda-feira, dia 18. Além disso, a holding, que agrega a Embratel e a NET, quer nivelar por baixo os benefícios que já constam dos acordos das respectivas empresas. O Sinttel não aceita demissões e nem rebaixamento dos benefícios conquistados! E para protestar contra o golpe contra os trabalhadores e repudiar as demissões realizou ontem, dia 19, ato a partir das 12h, em frente à sede da Claro/Embratel (Av. Presidente Vargas, 1012).

Para discutir a campanha salarial do Grupo Claro/Embratel e a unificação efetiva, ou seja, isonomia de benefícios entre os trabalhadores do Grupo em todo o país, foi realizada, nos dias 12 e 13, reunião com a Comissão Nacional da Fenattel, formada por representantes do Sinttel-Rio, Sintetel e demais Sindi-catos filiados. Na ocasião, a Claro S.A apresentou uma proposta de unificar os acordos para baixo, ou seja, a empresa quer retirar benefícios conquistados há anos pelos trabalhadores e nivelar pelo o que há de pior em cada um, pelos menores valores. A Comissão rejeitou enfaticamente a proposta e afirmou que só aceita a unificação se for com isonomia salarial e de benefícios pelos melhores valores praticados, e não admite perda.

Hoje, por exemplo, boa parte dos benefícios recebidos pelos trabalhadores da Claro são inferiores aos pagos pela Embratel. O que a Claro S.A quer é reduzir as conquistas da Embratel, o

que é absolutamente inaceitável. Um exemplo disso, é o vale refeição.

Quando da negociação salarial na data base feita conjuntamente (Claro/Embratel) as empresas mantiveram o vale da Embratel congelado e se com-prometeram a reabrir negociações em abril para equiparar o vale da Claro aos valores praticados na Embratel. Não negociaram em abril e agora nem fazem proposta nesse sentido.

A Comissão afirmou que o reajuste do vale refeição da Claro é ponto fun-damental para o avanço das discussões da próxima reunião, já marcada para o período de 8 a 11 de junho, em São Paulo. Além disso, o Grupo também não apre-sentou proposta para a PPR, que agora passa a ser discutida com a Comissão Nacional e não mais pela comissão de empregados da Embratel; quer acabar com empréstimo de férias, que permite que o trabalhador, na volta das mesmas ao trabalho, não fique zerado, e com o adiantamento quinzenal de salário nos

NET: assembleia aprecia pauta dia 21Na mesma reunião com o grupo Claro/Embratel e a Comissão Nacional, o

Sinttel ressaltou que também representa os trabalhadores da NET, já que desde janeiro, as três empresas estão com o mesmo CNPJ. A NET agora é Claro, portanto, os trabalhadores devem ter como referência o Sinttel para negociação coletiva de trabalho.

O Sinttel, inclusive, tem sido procurado diariamente por trabalhadores da NET lotados no prédio da Claro, na Rua Voluntários da Pátria. O Grupo já foi notificado de que o Sinttel é o representante dos trabalhadores da NET.

Como representante legal desses trabalhadores o Sinttel convoca todos para assembleia que fará dia 21, às 7 horas, na Rua Teodoro da Silva, 506, Vila Isabel, e às 18h, na sede do Sindicato, na Rua Morais e Silva, 94, para apreciação da pauta de reivindicações para a negociação do Acordo Coletivo de Trabalho (ver edital página 2). No decorrer da semana, o Sindicato também fará assembleia com os trabalhadores dos demais prédios.

Após aprovada, o Sindicato irá encaminhar a pauta para o Grupo Claro e solici-tará reunião para o dia 29, às 10 horas. O Sinttel quer que todos os trabalhadores da Claro, Embratel e NET estejam sob um único Acordo Coletivo de Trabalho.

Grupo Claro/Embratel: começam as demissõesHá um ano, durante as negociações com o Sinttel e a Comissão Nacional, a Claro S.A se comprometeu a não fazer demissões, cortar benefícios e achatar salários, após a fusão da empresa com a Embratel.

Presidente da Telerj nos anos 90, além de demitir, cortar direitos e implantar o terror saiu por pressão do Sindicato e dos trabalhadores.

Eduardo Cunha, o inimigo do trabalhador

estados onde o mesmo é praticado.A Claro existe há 16 anos no Rio e ao

longo deste tempo, o Sinttel defendeu que o acordo fosse unificado nacio-nalmente, mas a empresa se mantinha

irredutível e mantendo os acordos por estado, com argumento de que cada região tem as suas pecularidades. Agora, com a fusão da Claro, Embratel e NET, o acordo, enfim, será nacional e unificado.

CAMILA PALMARES

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EDIÇÃO Socorro Andrade

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REDAÇÃOSocorro Andrade e

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ILUSTRAÇÃO Alexandre Bersot

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DIAGRAMAÇÃOL&B Comunicação Ltda

IMPRESSÃOGráfica do SINTTEL-Rio:Jorge Motta Reg. 17.924 DRT /RJ (prod. gráfica)

Valdir Tedesco (impressor)

CIRCULAÇÃO Semanal

TIRAGEM 12 mil exemplares

A obrigação da Anatel com o Marco Civil

Termina hoje, dia 19, o prazo do que a Anatel chamou de "contribuições para a consulta pública 8/2015 sobre o Marco Civil da Internet (MCI)". Apesar de entender que o processo desencadeado pela agência não é uma consulta pública, o grupo de especialistas do qual fazem parte o Instituto Telecom e o Clube de Engenharia, considerou importante con-tribuir sobre os cinco temas elencados. Encaminhamos as propostas abaixo.

No tema relativo à prestação adequada de serviços e aplicações, consideramos ser altamente desejável que haja informa-ções claras e transparentes aos usuários sobre a forma de gerenciamento do trá-fego. Como isso não é suficiente para por fim aos danos, destacamos a necessidade de haver uma fiscalização permanente para inibir e detectar desvios de condutas e abusos por parte dos agentes envolvidos na prestação dos serviços e aplicações.

No que diz respeito ao segundo tema - Relações entre os agentes envolvidos - alertamos para o tratamento de con-dutas anticompetitivas. Para o Instituto Telecom e o Clube de Engenharia, "as ferramentas de tratamento de condutas anticompetitivas, como por exemplo, o PGMC (Plano Geral de Metas de Competição), deve ser usado em todos os estágios dos relacionamentos entre os agentes da internet. O posterior ajuste periódico dessas regras poderia ser rea-lizado na medida da verificação de uma estabilidade do ecossistema".

Quanto ao terceiro tema, Modelo de negócios, não temos nenhuma dúvida de que "a melhor forma de tratar a re-gulamentação para a neutralidade é a prestação do serviço de infraestrutura em regime público, estabelecido para os recursos no atacado. Dada à essen-cialidade da internet estabelecida pelo MCI, e de acordo com a LGT que diz que um serviço essencial não deve ser prestado apenas no regime privado, conclui-se que, tal como a telefonia foi considerada por ocasião da privatização, o provimento dos recursos essenciais a garantia do acesso banda larga à internet deve ser colocado em regime público. Os requisitos de universalização, con-tinuidade, modicidade tarifária, bens reversíveis, possibilidade de utilização dos recursos do Fust, com isso, estariam todos garantidos".

Os temas quatro e cinco nos pareceram óbvios: Tratamento de comunicações de emergência e Bloqueio de conteúdo a pe-dido do usuário. "Não vemos dificuldade em elencar todas as possíveis exceções à neutralidade de rede para serviços de emergência. Os agentes reguladores e fiscalizadores, conhecedores das neces-sidades desses serviços, devem ser os responsáveis pelo estabelecimento das regras para o cumprimento dessa tarefa". E uma vez "satisfeitas algumas regras estritas para determinação de autoria e de responsabilidade, dever-se permitir o bloqueio de conteúdos específicos e lista-dos pelo agente regulador ou autoridades que tenham essa prerrogativa, no sentido da proteção do cidadão ou da sociedade".

Restam ainda duas questões impor-tantíssimas: Como a Anatel vai pesar ou equilibrar as contribuições da sociedade civil com as do empresariado? Qual será o texto final da Anatel? Isso precisa vir a público de forma clara e transparente, daí a urgência de uma real consulta pública que exponha a visão da Anatel. Isso é uma obrigação da agência.

Leia mais em www.institutotelecom.com.br

As Aventuras dos Quimionautas no Planeta Terra

As Aventuras dos Quimionautas no Planeta Terra é um projeto que tem como missão levar de forma lúdica lições de superação, amor e fé para todas as crianças em tratamento quimioterápico no Brasil. O projeto teve início com a autora do livro homô-nimo, Gizella Werneck Doyle, antes do seu falecimento por um câncer raro em 2014, e continua graças à produtora Liara Castro, que o transformou em peça de teatro e pretende realizar um documentário e uma animação. A peça pode ser encenada em hospitais, quartos, salas de quimioterapia e até corredores para crianças doentes, que também recebem o livro. Nele, é contada a história de cinco super-heróis que viajam à Terra, para entregar poções mágicas a crianças doentes .

Cabe a cada um de nós manter esse projeto. Atualmente, há uma campanha na internet para a produção de novos exempla-res, já que restam apenas 400 para distribuição aos pacientes mirins: http://www.kickante.com.br/campanhas/aventuras-dos-quimionautas-no-planetaterra.

Agora a Atento extrapolou. Demitiu na segunda-feira, dia 18, por justa causa uma ope-radora grávida de oito meses, sob a alegação de excesso de faltas. Além de desumana, a demissão por justa causa, devido a faltas, é absurda. As grávidas são protegidas por lei, justamente porque durante esse período sofrem com enjôos e indisposições, o que muitas vezes as impede ir ao trabalho.

A demissão de uma traba-lhadora prestes a dar à luz é, acima de tudo, uma violência contra a mulher. A Atento não mediu as consequências de seu ato que poderia ser prejudicial, não só à gestante, mas também à criança. Já pensou se ela, devido à contrariedade, tivesse um parto prematuro?

EDITAL DE CONVOCAÇÃOASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações, Transmissão de Dados e Correio Eletrônico, Telefonia Móvel Celular, Serviços Troncalizados de Comunicação, Radiochamada, Telemarkenting, Projeto, Construção, Instalação e Operação de Equipamentos e Meios Físicos de Transmissão de Sinal, Similares e Operadores de Mesas Telefônicas no Estado do Rio de Janeiro – SINTTEL-RJ convoca todos os trabalhadores da empresa CLARO S.A. (oriundos da NET SERVIÇOS), sindicalizados ou não, de sua base territorial, para Assembleia Geral Extraordinária que será realizada no dia 21.05.2015, às 07h, em primeira convocação, e às 07h30min, em segunda convocação, na Rua Teodoro da Silva, 506, Vila Isabel, bem como às 18h em primeira convocação, e às 18h30min, em segunda convocação, na Rua Morais e Silva 94, Maracanã, sede do SINTTEL-RJ, para discussão e deliberação acerca da seguinte ordem do dia:

Deliberar sobre a aprovação da Pauta de Rei-vindicação para negociação do Acordo Coletivo de Trabalho com a empresa CLARO S.A. (trabalhadores NET SERVIÇOS).

Outorgar poderes à direção do SINTTEL-RJ para organizar, conduzir e empreender todas as medidas cabíveis a fim de viabilizar a referida negociação, consoante os interesses de seus representados.

Declarar a Assembleia aberta em caráter permanente.

Rio de Janeiro, 15 de maio de 2015.LUIS ANTÔNIO SOUZA DA SILVA

COORDENADOR GERAL – SINTTEL-RIO

O Sindicato vai denunciar o abuso da Atento a outros fóruns sindicais e vai exigir da empresa a revogação dessa demissão. Por outro lado, já adverte que a Atento e demais empresas de teleatendimento estão abusando de demissão por justa causa.

É hora de dar um basta nisso. A demissão por justa causa tem que ter justificativa que a caracteriza. Não nos consta que excesso de falta (que excesso?) seja motivo para justa causa, ainda mais de uma grávida. Chega de justa causa! Para dúvidas e denúncias entre em contato com: Ricardo ([email protected]), Alan ([email protected]) ou César ([email protected]).

O ex-deputado federal (PT) Jor-ge Bittar é o novo presidente da Telebras. A posse aconteceu

no dia 14 e contou com a presença do ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, do senador e ex-ministro da Previdência José Pimentel, dos deputados federais Benedita da Silva (PT-RJ), Givaldo Vieira (PT-ES), Henrique Fontana (PT-RS), Paulo Teixeira (PT-SP), Fabiano Horta (PT-RJ) e Walter Ihoshi (PSD-SP); de representantes do Sindicato dos Engenheiros do Rio de Janeiro, além

Atento demite grávida

de outras autoridades.Em discurso, Bittar prometeu am-

pliar a oferta de serviços da compa-nhia e levar banda larga de qualidade à maioria dos municípios brasileiros, além de ampliar e consolidar a rede de fibra óptica, já presente em todas as regiões do País, para assegurar o atendimento às redes de governo e aos pequenos provedores nas cida-des mais distantes. Entre os novos desafios está o de levar a empresa a participar da revolução na educação promovida pelo governo federal,

Bittar toma posse na Telebras e promete ampliar banda larga

A Comissão Nacional de Nego-ciação da Fenattel, da qual o Sinttel-Rio participa, cobrou

da TIM apresentação dos resultados da empresa no ano passado, os quais determinam o valor da PPR/2014 e, segundo a TIM, a média final dos seus resultados fechou o ano em 106,48%.

A base de 100% da PPR seria de 1,9

PPR/2014 Resultado da TIM supera 100%O pagamento da segunda parcela será feito sexta-feira, dia 29 de maio

salários, mas com esse resultado, o va-lor atingiu 2,02 salários. Considerando os aceleradores individuais, o valor das duas parcelas somadas poderá chegar a 2,77 salários.

O Sindicato lembra que em 30/11/2014, quando do fechamento da negociação salarial, foi feita uma antecipação da PPR/14 no valor de 1,5 salário. Outro dado importante é que o pagamento da PPR obedece a crité-rios de elegibilidade, e recebe o valor integral quem cumprir esses critérios.

Confira no quadro os valores a rece-ber na segunda parcela, sem considerar eventuais deduções do IR sobre a tabela vigente. O pagamento será creditado na sexta-feira, dia 29/05/2015.

DEMAIS ÁREAS1,27 superou amplamente as expectativas0,95 superou as expectativas0,74 atendeu às expectativas0,52 não atendeu às expectativas

CALL CENTER1,27 salário nota média maior que 951,06 salário nota média entre 90 e 94,90,84 salário nota média entre 85 e 89,90,74 salário nota média entre 80 e 84,90,52 salário nota média abaixo de 80

A Comissão Nacional de Negociação cobrou da empresa um melhor atendi-mento por parte do setor de Recursos Humanos em cada estado, para tirar

dúvidas dos trabalhadores sobre a PPR. A TIM garantiu que os casos pontuais serão solucionados.

SAÍDOS - A empresa confirmou que os trabalhadores desligados e que fazem jus ao recebimento da PPR serão pagos em 30/06/2015.

Por fim, a comissão cobrou da empre-sa o início da negociação do PPR/2015 e a ampliação de vagas para pessoas com deficiência em todo Brasil. Ela se comprometeu em agendar a próxima reunião para o final de maio e disse que já está interagindo com instituições específicas para possibilitar a inserção destas e de mais deficientes no mercado de trabalho.

Procisa: Sinttel cobra correção de PPR

Após apresentar proposta de PPR de R$828,00, a Procisa pagou valores menores, segundo denúncias de alguns trabalhadores. Os cálculos tiveram como referência uma medição, diferente do negociado com o Sindicato. Além disso, o período de medição deve ser de 1° de janeiro a 31 de dezembro de 2014, porém, alguns trabalhadores se dizem injustiçados, já que os gestores que fizeram as avaliações estão no cargo há pouco mais de três meses.

Questionada pelo Sinttel, a empresa se comprometeu a rever os cálculos e apresentá-los em reunião com o Sin-dicato e a comissão de trabalhadores, a ser marcada na semana de 25 a 29 de maio. A Procisa se comprometeu a refazer os cálculos e corrigir os valores no dia 30 de junho.

Sinttel rejeita proposta de PPR da BTCC

Em reunião com a empresa dia 14, a empresa apresentou proposta de PPR no valor de R$300,00, rejeitada de imediato pelo Sinttel. A BTCC ficou de rever este valor, porém, ontem, dia 19, enviou por email a mesma proposta de PPR rejeitada pelo Sindicato. O Sinttel reforçou sua posição, comunicou que não aceitará este valor para PPR, e quer uma nova rodada de negociação para melhorar esta proposta, só assim, marcará assembleia para apreciação dos trabalhadores.

oferecendo banda larga de qualidade e provendo conteúdo para milhares de escolas brasileiras.

Para isso, a Telebras também parti-cipará do programa Banda Larga para Todos, que a presidente Dilma Rousse-ff anunciará nos próximos dias e que pretende levar internet com velocidade de 25 Mbps a 95% dos domicílios até 2018. Bittar afirmou que a instituição vai cumprir o seu papel de reduzir a desigualdade tecnológica e contribuir para a construção de um Brasil "mais justo, democrático e solidário".

FOTO: PORTAL TELEBRÁS

O novo presidente da Telebrás, Jorge Bittar, o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, e o ex-presidente da empresa, Ziober Filho